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Comandos Eletropneumticos 2/2006
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PPPUUUCCC---MMMGGG EEEnnngggeeennnhhhaaarrriiiaaa MMMeeecccnnniiicccaaa
Comandos Eletropneumticos
PPrrooff aa.. MMaarraa NNiillzzaa EEssttaanniissllaauu RReeiiss
Comandos Eletropneumticos 2/2006
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PREFCIO
Aos meus (minhas) queridos (as) alunos (as).
O material a seguir o resultado da compilao do contedo de vrios livros,
apostilas, artigos, etc. e da experincia acumulada ao longo dos anos dentro da rea
de COMANDOS ELETROPNEUMTICOS. De maneira alguma, este material busca
esgotar todo o contedo relacionado no programa da disciplina, nem tampouco
fonte nica para o desenvolvimento de atividades futuras, mesmo dentro da
disciplina, mas antes, uma forma de orientar o estudo de tal disciplina fornecendo
um ponto de partida para consultas e direcionamentos. Este material d suporte s
aulas tericas da disciplina COMANDOS ELETROPNEUMTICOS do curso de
Engenharia Mecnica, sendo desenvolvidas e complementadas em sala de aula.
O contedo apresentado nas aulas expositivas deve ser enriquecido nas
prticas de laboratrio, visitas tcnicas e atravs da bibliografia e referncias
recomendadas.
O programa da disciplina acompanha o dinamismo das tecnologias, impondo
revises peridicas para atualizao deste material.
Assim, com a orientao de seu professor, lendo com ateno os textos de
cada captulo, discutindo com seus colegas e procurando realizar as atividades
sugeridas, espero que ao final desse curso esta compilao oferecida a vocs possa
abrir os horizontes dentro da rea de COMANDOS ELETROPNEUMTICOS, em
geral e ajude-os (as) no dia-a-dia profissional de cada um (a).
Atenciosamente,
Prof.a. Mara Nilza Estanislau Reis
Comandos Eletropneumticos 2/2006
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NDICE
1.0 Introduo ........................................................................................................................... pg. 4
2.0 Definio (Segundo DIN 19226) ........................................................................................ pg. 5
2.1 Caractersticas De Diferenciao Comandos.................................................................... pg. 7
2.1.2 Diferenciao Segundo o Processamento dos Sinais..................................................... pg. 8
3.0 Comandos Eletropneumticos .......................................................................................... pg. 11
3.1 Introduo ........................................................................................................................... pg. 11
3.2 Diviso de uma Cadeia de Comando ................................................................................ pg. 12
3.3 Sinais..................................................................................................................................... pg. 14
3.3.1 Sinal Analgicos................................................................................................................ pg. 14
3.3.2 Sinal Discreto.................................................................................................................... pg. 14
3.3.3 Sinal Digital....................................................................................................................... pg. 15
3.3.4 Sinal Binrio..................................................................................................................... pg. 15
3.3.5 Formas de Energia para as partes de Trabalho e Controle......................................... pg. 16
3.4 Conceitos Tecnolgicos .................................................................................................... pg. 18
3.4.1 Elementos Eltricos de Introduo de Sinais................................................................. pg. 19
3.4.2 Elementos Eltricos de Processamento de Sinal............................................................ pg. 35
3.4.3 Equipamentos para a sada de sinais.............................................................................. pg. 47
3.4.4 Conversores de Sinais Eletropneumticos..................................................................... pg. 49
4.0 Esquemas Eltricos e Eletropneumticos Bsicos ........................................................... pg. 49
4.1 Letras de Identificao para Elementos Eltricos........................................................... pg. 50
4.2 Simbologia............................................................................................................................ pg. 54
5.0 Comando Eletropneumticos Bsicos ............................................................................ pg. 64
5.1 Comando de um Circuito de Ao Simples ................................................................... pg. 64
5.2 Comando de um Circuito de Ao Dupla ...................................................................... pg. 65
5.3 Comando Indireto de um Cilindro ................................................................................. pg. 65
5.4 Circuito com Vlvulas de Impulso ................................................................................. pg. 66
5.5 Circuito de Autoreteno na Eletrotcnica .................................................................. pg. 66
5.6 Ligao em Paralelo (Cilindro de Simples e Dupla Ao) ............................................ pg. 69
5.7 Ligao em Srie (Cilindro de Simples e Dupla Ao) ................................................ pg. 69
6.0 Comandos Eletropneumticos Seqenciais ................................................................... pg. 71
6.1 Elaborao Intuitiva de um Esquema de Comando .................................................... pg. 72
6.2 Mtodo de Seqncia Mnima ...................................................................................... pg. 79
6.3 Mtodo de Seqncia Mxima ...................................................................................... pg. 85
7.0 Referncias Bibliogrficas ............................................................................................... pg. 90
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1.0 Introduo muito difcil imaginar a nossa sociedade industrial sem a tcnica de
comando. Sem ela, os processos atuais no estariam neste grau de
desenvolvimento. Nenhuma rea da tcnica poderia existir sem comando.
Para o trabalho conjunto dos diversos especialistas no campo da pneumtica,
hidrulica e eletrnica, absolutamente necessria uma linguagem universal. Isto ,
devem existir definies de conceitos exatas, e deve haver fundamentos bsicos
universais.
Os fundamentos bsicos tratados na tcnica de comando, so vlidos para
todas as reas, independente da energia aplicada e da forma de execuo do
comando.
A energia eltrica utilizada em mquinas e sistemas dos mais variados
tipos. Os elementos eltricos utilizados em comandos tambm so dos mais
variados, desde os rels e contadores, at os modernos microprocessadores
eletrnicos.
Os sistemas hidro pneumticos tambm tem a presena da eletricidade que
contribui eficazmente no aumento da produtividade dos processos de produo.
A alimentao feita por uma fonte que reduz a tenso de alimentao de
entrada, geralmente de 220 V, para 24 V e transformando a corrente alternada para
corrente contnua cuja intensidade est numa faixa de 15 mA.
Perigos da Corrente Eltrica: Correntes acima de 50 mA (0,05 A) so perigosas para o homem, se o percurso da mesma passar pelo corao.
O corpo humano e o corpo dos animais so condutores eltricos. A corrente
pode induzir queimaduras e espasmos musculares. Se a corrente flui atravs do
corao produz a denominda fibrilao do ventrculo. As consequncias disto so,
paralizao do corao e da respirao. Portanto, na prtica necessrio observar
as medidas de proteo afim de evitar acidentes.
COMANDOS ELETROPNEUMTICOS
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FONTE DE ALIMENTAO
2.0 Definio (segundo DIN 19226)
Comando a seqncia em um sistema, na qual uma ou mais grandezas influenciam, como grandezas de entrada, outras grandezas como grandezas de
sada, de acordo com as leis prprias do sistema.
Caracterstica para o comando o transcurso aberto da ao atravs de cada
elemento de transmisso individual ou da cadeia de comando.
Representando-se o sistema inicialmente como um bloco fechado, as
grandezas de entrada que agem sobre este sistema (designadas na figura com Xe),
so combinadas no interior do bloco e saem do mesmo como grandezas de sada
Xa, intervindo em seguida no fluxo de energia ou de massa a comandar.
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Vlvulas de comando so responsveis pela converso, de sinais eltrico para pneumtico, recebendo diretamente da fonte o ar comprimido e sinalizado
lateralmente por um campo magntico (solenide).
Exemplo: Se a vazo de um compressor de ar comanda pelo volume aspirado, a ao de abrir e fechar a vlvula denomina-se processo de comando. A vlvula, cuja
posio atua no volume aspirado, denomina-se elemento de regulagem. A abertura
que a vlvula libera a grandeza de regulagem Y. O volante manual, atravs do
qual acionada a vlvula, o dispositivo de comando.
A carga varivel da rede de ar comprimido, produzida pelo consumidor, atua
como grandeza de perturbao Z no comando. Isto vlido tambm para as
variaes da rotao ou as alteraes do rendimento que se produzem por causa do
compressor.
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No possvel avaliar tais grandezas de perturbao atravs da seqncia do rendimento de um comando.
2.1 Caractersticas de Diferenciao para Comandos 2.1.1 Diferenciao Conforme o Tipo de Informaes
2.1.1.1 Comando Analgico
Um comando que trabalha, no quadro de tratamento de sinais, principalmente
com sinais analgicos.
Observao: O processo dos sinais realiza-se principalmente com elementos
funcionais que atuam permanentemente.
2.1.1.2 Comando Digital um comando que, no quadro de tratamento de sinais trabalha
principalmente com informaes representadas por nmeros.
Observao: O processamento dos sinais realizado principalmente com unidades
digitais de funes, tais como contadores, registros, memrias e unidades
aritmticas e lgicas. As informaes a serem processadas esto representadas, via
de regra, num cdigo binrio.
2.1.1.3 Comando Binrio
Comando
Comando Analgico
Comando Digital
Comando Binrio
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um comando que, dentro do processamento de sinais, trabalha
principalmente com sinais binrios, isto , o domnio das informaes est dividido
em dois conjuntos individuais.
Observao: O comando binrio processa os sinais binrios de entrada,
transformando-os em sinais binrios de sada, mediante elementos de interligao,
em tempo e de memria.
2.1.2 Diferenciao Segundo o Processamento dos Sinais Nesta diferenciao dos comandos, trata-se da forma na qual os sinais de um comando so interligados, influenciados e finalmente processados. A norma DIN
19237 subdivide estes tipos em quatro grupos.
2.1.2.1 Comando Sncrono um comando no qual o processamento de sinais realiza-se sincronicamente
em relao a um sinal do ciclo.
2.1.2.2 Comando Assncrono um comando que trabalha sem sinal do ciclo; neste comando as
modificaes do sinal so produzidas apenas pelas alteraes dos sinais de entrada.
2.1.2.3 Comando de Interligaes
Comando
Comando Sncrono
Comando Assncrono
Comando de Interligao
Comando Seqencial
Comando Seqencial Temporizado
Comando Seqencial Dependente da Operao
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um comando que associa s condies dos sinais de entrada, certas
condies dos sinais de sada no sentido das interligaes tipo Boole.
Esquema lgico
Esquema pneumtico
e 1 O e 2 y e 3 e 4 e 5 O
1 &
>1
&
&
1
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Esquema eltrico
2.1.2.4 Comando Seqencial um comando com seqncia compulsria passo passo, no qual se efetua a seqncia de um passo para o prximo do programa, em dependncia das
condies da seqncia.
Observao: A seqncia dos passos pode estar programada num portador de
programa. Neste caso, a totalidade dos passos limitada pela capacidade do
portador.
2.1.2.4.1 Comando Seqencial Temporizado Um comando seqencial, quando suas condies de seqncia dependem
somente do tempo. Para produzir as condies de seqncia, podem ser utilizados,
por exemplo, elementos de tempos, contadores de tempo, cilindros de comando,
leitores de fita perfurada, programadores de esteira de cames com nmero de
rotaes constante.
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2.1.2.4.2 Comando Seqencial Dependente da Operao um comando seqencial, cujas condies de seqncia dependem somente
de sinais do sistema comandado (operao).
Um comando seqencial dependente da operao trabalha em um circuito
fechado de ao.
3.0 Comandos Eletropneumticos: 3.1 Introduo
A fim de dar uma viso de conjunto e uma introduo tcnica de comando
eltrico e eletromecnico, torna-se necessrio relacionar brevemente os conceitos
fundamentais e prescries mais importantes deste campo, se bem que isto
ultrapassa os limites aqui estabelecidos e no imprescindvel, nesta extenso, para
a compreenso dos comandos simples apresentados.
No se abordar, entretanto, as medidas de proteo e prescries de
segurana. Tambm os elementos e equipamentos disponveis para este campo
sero apresentados e explicados apenas abreviadamente, no havendo pois
integridade do assunto.
Os comandos eletro pneumticos compem-se normalmente de uma parte de
trabalho pneumtica e uma parte de comando eletromecnica, efetuando-se
normalmente a separao do elemento de comando. , porm, possvel estabelecer
parcialmente uma disposio inversa, portanto parte do trabalho eltrico e parte de
comando pneumtico ou tambm parte de trabalho e parte de comandos mistos em
ambas as tcnicas.
Entende-se aqui por comando eletro pneumtico todos os sistemas que
correspondem de alguma forma a ambas as formas de energia.
Comandos pneumticos so construdos principalmente como comandos de
impulso com fundamento tecnolgico, devido existncia da vlvula de impulso.
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Na tcnica de comando eltrico, entretanto, encontrar-se- principalmente
comandos de reteno uma vez que, os principais elementos construtivos,
contatores e rels, so equipamentos com retorno automtico.
3.2 Diviso de uma Cadeia de Comando
A energia eltrica (energia de comando ou trabalho) introduzida, tratada e
transportada por elementos especficos. Devido sua simplicidade, estes elementos
so representados em esquema de comando, atravs de smbolos, facilitando desta
maneira a sua interpretao para montagem e manuteno. Porm no suficiente
entender os smbolos em esquema ou nos prprios elementos utilizados nos
comandos, preciso tambm reconhecer os principais elementos quanto sua
construo, funcionamento e aplicao.
Um comando ou instalao de comando pode ser representado por uma
caixa preta, com entradas e sadas. Este pode ser detalhado, obtendo-se a
seguinte diviso:
Entrada Processamento Sada
de Sinais de Sinais de Sinais
Esta diviso vlida quando se trabalha numa mesma tcnica; (eltrica,
eletrnica, pneumtica e hidrulica). Neste caso o esquema de comando obedece a
este fluxo de sinais.
Uma ampliao desta cadeia deve ser efetuada quando se trabalha num
sistema, com outras combinaes deve ser introduzido mais um bloco que
corresponde ao estgio de transformao dos sinais.
Entrada Processamento Converso Sada
de Sinais de Sinais de Sinais de Sinais
O bloco de transformao denomina-se tambm conversor de sinais. Este
conversor tem a funo de transformar numa outra tcnica, os sinais que chegam da
rea de introduo e tratamento de sinais e que esto destinados para a rea de
sada dos sinais.
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O quadro seguinte mostra a associao dos elementos pneumtica e a
eltrica.
Tcnica:
(de/para)
Entrada de
Sinais
Processamento
de Sinais
Converso de
Sinais
Sada de Sinais
Eltrica/
Eltrica
Botes
Interruptores
Fins de curso
Sensores
Fotoclulas
Rels
Contadores
Rels de tempo
Motores
Eltricos
Resistncias
eltricas
Bobinas
eltricas
Pneumtica/
Pneumtica
Botes
Fins de curso
Sensores de
baixa presso
Vlvulas:
Direcionais
Bloqueio Fluxo
Presso
Temporizadores
Cilindros
pneumticos
Motores
pneumticos
Eltrica/
Pneumtica
Botes
Interruptores
Fins de curso
Sensores
Fotoclulas
Rels
Contatores
Rels de tempo
Vlvulas
Pneumticas
Com
Acionamento
eltrico
Cilindros
pneumticos
Motores
pneumticos
Pneumtica/
Eltrica
Botes
Fins de curso
Sensores de
baixa presso
Vlvulas:
Direcionais
Bloqueio Fluxo
Presso
Temporizadores
Chaves
eltricas, com
acionamento
por presso
Motores
eltricos
Resistncias
eltricas
Bobinas
eltricas
Nos esquemas de comando eletropneumticos, a representao do fluxo de
sinais da parte eltrica de cima para baixo. Isto est explicado no presente
exemplo.
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3.3 Sinais
Sinal a representao de informaes, realizada atravs de um valor ou da
evoluo de valores de uma grandeza fsica.
A representao pode referir-se transferncia, processamento e
memorizao das informaes.
3.3.1 Sinal Analgico um sinal ao qual pertencem, ponto por ponto, diferentes informaes (DIN
19226) dentro de uma faixa contnua de valores.
O contedo de informaes Ip (parmetro de informaes) destes sinais, pode
admitir portanto, qualquer valor dentro de determinados limites.
Exemplo: Multmetro 3.3.2 Sinal Discreto Este um sinal cujo parmetro de informaes Ip, pode admitir somente uma
quantidade finita de valores. Estes valores no esto relacionados entre si. A cada
valor pertence uma determinada informao.
Exemplo: Densidade do trfego conforme as horas do dia.
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3.3.3 Sinal Digital
um sinal cujo parmetro de informaes est dividido em sub parmetros de
valores sendo que a cada um deles, corresponde uma determinada informao.
Exemplo: Multmetro digital
3.3.4 Sinal Binrio O sinal binrio um sinal digital cujo parmetro de informaes est dividido em apenas dois subparmetros. A cada um deles corresponde uma informao, por
exemplo: SIM-NO, Ligado-Desligado, 1-0.
Exemplo:
Ip = parmetro de informaes
Ip
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Dentro dos limites do subparmetro inferior de valores, o sinal pode variar
entre 0-5V, sendo mesmo assim reconhecido como 0. O mesmo ocorre com o
subparmetro superior que neste caso variando entre 10-20V, ser reconhecido
como 1. Entre os subparmetros inferior e superior deve existir uma faixa de valores,
chamada zona livre de segurana, suficientemente ampla e no utilizvel.
Alm de 0 e 1, existem ainda outras designaes para os dois valores de
sinais segundo DIN 40700:
3.3.5 Formas de Energia Para as Partes de Trabalho e Comando
Sinal Binrio H L L H O O f
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Quadro sintico e limitaes A possibilidade de transformar sinais de uma forma de energia em sinais de
uma outra energia, atravs de aparelhos apropriados (conversores de sinais,
conversores de medio), significa para a tcnica de comandos que, dentro de um
sistema de comandos possvel trabalhar em diversas formas de energia. Existe
portanto, a possibilidade de projetar um comando de acordo com pontos de vista
ideais, tanto econmica como tecnicamente.
Porm, na prtica, acertar na escolha do sistema correto nem sempre fcil
nem unvoco. Determinantes so, alm das exigncias estipuladas pela tarefa,
principalmente as condies marginais, tais como o local de montagem, influncias
do meio ambiente, pessoal de manuteno disponvel, etc, as quais freqentemente
esto em contradio com a soluo do problema propriamente dito e que podem
influenciar consideravelmente num projeto. Deve-se acrescentar ainda que, em
dependncia do ramo em que especializado, os tcnicos eletricistas hidrulicos e
pneumticos tendem sempre soluo que utilize sua rea de conhecimento.
Elemento de Trabalho
Conversor E-P
Elementos de Processamento de Sinais
Elementos de Entrada de Sinais
Energia de Energia de Trabalho controle
Conversor P-E
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3.4 Conceitos tecnolgicos
Tambm os comandos eltricos podem ser decompostos segundo a
sistemtica de fluxo de sinais.
Podem dividi-los em:
Entrada de sinais
Processamento de sinais
Sada de sinais / execuo de comandos
sendo de importncia para a parte de comando, a entrada e o processamento de
sinais.
A sada de sinais, como ser aqui abordada, compem-se do elemento de
comando e do elemento de trabalho.
3.4.1 Elementos Eltricos de Introduo de Sinais Boto, Interruptor, Detectores Mecnicos, Sensor. So dispositivos que operam prximos aos atuadores (sensores de posio), ou distantes destes (botes de uso manual) com finalidade de emitir ordens (sinais) de interrupo ou incio de movimento ou partida e parada de emergncia,
respectivamente.
Estes elementos tm a funo de dar ingresso aos sinais eltricos vindo de
vrios pontos de um sistema, a fim de serem processados pelo setor competente do
comando. Se tais elementos, acionarem contatos eltricos, fala-se de elementos de
contato, caso contrrio, trata-se de elementos sem contato ou sensores. Na funo
de elementos de contato distinguem-se os elementos fechador e abridor.
O fechador tem a funo de constituir um caminho para a passagem da
corrente eltrica enquanto que o abridor tem a funo de bloquear a corrente.
Uma construo combinada de elementos abridor e fechador o comutador.
Entre os contatos existe um contato mvel comum aos dois e que, em posio de
repouso est sempre em ligao eltrica com um s contato fixo.
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O acionamento destes elementos pode ser manual, mecnico ou
remotamente atravs de impulsos eltricos ou pneumticos. Cabe aqui tambm, a
distino entre boto e interruptor. O boto assume uma posio ao ser acionado,
ou seja, quando pressionado. Na liberao deste boto, e atravs de molas, ele
retorna a posio inicial.
O interruptor tambm ocupa certa posio ao ser acionado. Para manter esta
posio, o retorno a posio inicial s ser possvel atravs de um novo
acionamento.
3.4.1.1 Elementos de Introduo de Sinais Manuais
Esta relao pretende dar uma superviso sobre os mdulos de entrada de
sinais mais importantes para comandos eltricos.
Conta-se para este grupo de equipamentos todos os tipos de comutadores
que tomam um sinal sem contato fsico, ou que so acionados manual ou
mecanicamente.
sua atribuio converter uma informao ou uma ordem em um sinal
correspondente respectiva forma de energia e entrega-los ao processamento de
sinais.
possvel estabelecer dois grupos principais:
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3.4.1.1.1 Boto
Elemento de comutao acionado manualmente com reposio automtica
aps a retirada da fora de acionamento, com uma posio de repouso, por
exemplo:
- Boto aparente tipo cogumelo
- Pedal
- Boto manual
- Boto travvel (bloqueio contra uso indevido)
A figura mostra as duas possibilidades, como abridor e fechador, de um
elemento de contato. Apertando-se a tecla, o elemento de comando mvel atua
contra a fora da mola, interligando eletricamente conexes (fechador). Por outro
lado no abridor, a mesma ao agora desconecta eletricamente os bornes de
ligao. Em ambos os elementos, uma mola providencia o retorno posio
primitiva.
Nesta outra figura, os dois elementos tanto o fechador, como o abridor, esto
conjugados num nico corpo, unindo um dos bornes do abridor, com um dos bornes
de fechador, constituindo desta maneira, um contato comutador.
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Pressionando-se o boto, o contato do abridor interrompe a ligao entre os
bornes correspondentes; ao mesmo tempo, o contato fechador estabelece uma
conexo entre os bornes respectivos. Ao liberar-se o boto, tem-se novamente a
situao inicial.
A utilizao dos comutadores necessria, nos casos de acionamento
simultneo de equipamentos, ou quando um acionamento permanente necessrio
por motivos de segurana.
3.4.1.1.2 Interruptores
Elemento de comutao acionado manualmente, com pelo menos 2 posies
de comutao, que permanece em cada uma das posies aps o acionamento, por
exemplo:
- Comutador
- Chave Seletora
Neste elemento, tem-se o bloqueio mecnico no primeiro acionamento. No
segundo, o bloqueio eliminado e o interruptor retorna a posio inicial.
A figura seguinte mostra uma soluo construtiva para um interruptor.
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Os botes e os interruptores normalmente so identificados conforme norma
DIN 43605 e possuem certa disposio para montagem.
Convenes:
I Ligado (barra)
O Desligado (crculo)
Tambm podero ser utilizados os sinais Lig/Del, marcadas ao lado do
prprio elemento.
Posies de montagem:
Quando os botes estiverem dispostos um ao lado do outro, o boto de
desligamento ser o do lado esquerdo.
Quando os botes estiverem um acima do outro, o boto de desligamento
ser o de baixo.
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A marcao colorida dos botes no indispensvel. Se porm for utilizada, o
boto de desligamento geralmente o vermelho.
3.4.1.1.3 Smbolos para os elementos de contato (manuais) DIN 40713
3.4.1.2 Detectores de Limite Mecnico (Fim de Curso) Equipamentos que transmitem informaes da instalao ao comando (posies e estados elementos de trabalho): 3.4.1.2.1 Chaves fim de curso com dispositivo apalpador:
A chave fim de curso acionada com a mesma velocidade com a qual
tambm se verifica a seqncia de trabalho. Em caso de velocidades
Interruptor de contato fechador Acionamento manual geral
Interruptor de contato fechador Acionamento manual de apertar
Interruptor de posicionamento com abridor Acionamento manual por puxar
Interruptor de posicionamento com fechador Acionamento manual por virar
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demasiadamente pequenas, ocorrem dificuldades devido comutao lenta
(formao de arcos).
Possibilidades de acionamento:
- Came
- Rolete rgido
- Rolete dobrvel (acionamento em apenas uma direo, conhecido tambm
como rolete escamotevel)
- Alavanca tipo forquilha
3.4.1.2.2 Chaves fim de curso com resposta instantnea:
O funcionamento e o acionamento so como os da chave fim de curso com
dispositivo apalpador, entretanto o tempo de comutao mantido constante por um
dispositivo de impulso que acionado em uma determinada posio.
3.4.1.2.3 Chaves fim de curso sem contato:
Em termos de funcionamento, possuem as mesmas atribuies das demais
chaves fim de curso. Como vantagem cita-se a desnecessidade de fora de
acionamento e que se pode obter altas freqncias de comutao, por exemplo.
- Barreiras fotoeltricas
- Chave de aproximao (eletrnica)
- Chave magntica
Uma outra execuo dos elementos de comando so assim chamadas
sentinelas. So utilizadas para supervisionar determinadas grandezas e processos.
Por exemplo grandezas fsicas como temperatura, claridade e etc, emitindo um sinal
na ultrapassagem de um valor limite e assim acionando um processo de comutao.
Por exemplo:
- Sentinela de temperatura
- Sentinela de presso - Sentinela do nmero de rotaes
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Por meio destes detectores de limite, detetam-se certas posies finais de
partes de mquinas ou outras unidades de trabalho.
Ao escolher tais elementos de introduo de sinais, tem-se em mira, a carga
mecnica, a segurana de acionamento e a preciso do ponto de comando.
Normalmente os elementos fim de curso tm um fechador e um abridor,
sendo possvel uma outra combinao de interruptores na execuo Standard.
Os detectores de limite distinguem-se tambm segundo o acionamento dos
contatos que podero ser proporcionais ou de ao rpida. No proporcional, abrem-
se ou fecham-se os contados mesma velocidade com que se efetua o
acionamento.
No tipo de ao rpida, a velocidade de acionamento no tem importncia,
pois a certo ponto de percurso de acionamento, o contato instantaneamente
acionado.
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O acionamento do detector de limite pode efetuar-se atravs de uma pea
fixa, por exemplo, tucho ou rolete. As instrues do fabricante devem ser observadas
para a montagem e o acionamento dos detectores. O ngulo e o trajeto de
acionamento devem ser mantidos constantes.
3.4.1.2.4 Smbolos para elementos detectores mecnicos.
Comandos Eletropneumticos 2/2006
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3.4.1.3 Detectores de Limite por Aproximao (sem o contato mecnico das partes mveis a serem detectadas)
3.4.1.3.1 Contato Reed (Acionamento magntico)
Estes elementos so especialmente vantajosos quando se necessita alto
nmero de ciclos, quando no h espao suficiente para a montagem de chaves fim
de curso convencional, ou quando so solicitados sob condies ambientais
adversas (poeira, umidade, etc.). Construtivamente trata-se de dois contatos
colocados no interior de uma ampola de vidro preenchida com gs inerte. Esta
ampola colocada num invlucro que posteriormente preenchido com resina
sinttica, servindo assim de base para o conjunto.
Ao aproximar-se um im permanente deste invlucro, o campo magntico
atravessa a ampola, fazendo com que as duas lminas em seu interior se juntem,
Comandos Eletropneumticos 2/2006
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estabelecendo um contato eltrico. Removendo-se o im, o contato imediatamente
desfeito.
A figura ilustra este tipo de detector, utilizado como fim de curso, por exemplo,
em um cilindro pneumtico ou hidrulico. Neste caso o mbolo do cilindro, possui um
anel magntico que ao passar sobre o detector, provoca seu acionamento. Desta
maneira, o fim de curso, pode ser instalado no corpo do cilindro, deixando sua haste
completamente livre para o trabalho que realiza.
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Deve-se observar que estes elementos s podem ser utilizados naqueles
cilindros que possuem anel magntico no mbolo. Cuidado especial dever ser
tomado no local de instalao destes detectores, que no poder conter campos
magnticos alheios, sob risco de acionamento aleatrio dos contatos, por exemplo,
prximo motores, transformadores, solenides, etc.
Estes detectores possuem uma longa vida til e no necessitam manuteno.
Os tempos de comutao so curtos, aproximadamente 0,2 ms, podendo serem
atingidas cerca de 400 comutaes por segundo. A sensibilidade de reao depende
do tipo construtivo.
A seguir so dadas as especificaes mdias dos detectores de acionamento
magntico:
Tipo de acionamento: Magntico
Potncia mxima de operao: Tenso contnua 24W
Tenso alternada 30 VA
3.4.1.3.2 Detector de limite indutivo (Sensor)
Em mquinas ou dispositivos, freqentemente so necessrias a deteco de
partes mveis ou objetos, assim como tarefas de contagem, que no possibilitam o
uso de chaves fim de curso convencionais, por no possurem fora, peso ou dureza
suficiente. Para estes casos, podem ser empregados os detectores indutivos.
O sensor de proximidade indutivo um elemento de introduo de sinal sem
contato fsico.
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Consiste em um circuito oscilador (1), um regenerador (2) e um amplificador
(3). Uma vez aplicada a tenso de alimentao, se forma um campo alternado de
alta freqncia, atravs do oscilador, em torno da parte frontal do sensor. Ao
aproximar um corpo metlico no campo alternado, o circuito oscilador excitado. O
circuito regenerador analisa o sinal do circuito oscilador e dispara, atravs do circuito
amplificador, a sada de comando (4). (Aproximao de trabalho 5mm).
Funcionamento:
O oscilador gera, atravs de uma bobina, um campo magntico alternado de
alta freqncia que sobressai em forma de calota esfrica na face do sensor. Ao ser
introduzido neste campo alternado, um corpo metlico, so produzidas correntes
parasitas neste, absorvendo energia do oscilador. Em virtude disto, a tenso do
oscilador cai, acionando o circuito disparador, que emite sinal; posteriormente este
sinal amplificado para compatibiliz-lo com a carga a ser comandada.
Os sensores indutivos somente reagem na presena de metais.
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31
Conforme o emprego a que se destinam, podem ser encontrados sensores de
corrente alternada ou corrente contnua.
3.4.1.3.2.1 Sensores indutivos de corrente alternada
Neste tipo de sensor, o circuito de sada dispara um TRIAC nele incorporado,
comutando diretamente a carga, dispensado desta maneira rels eletromecnicos.
Desta maneira obtm-se tempos de resposta menores, e maior vida til do
sensor.
Aplicaes: Comutao direta de contatores, rels, cargas resistivas ou indutivas, pequenos motores, etc, desde que respeitadas suas caractersticas.
Dados tcnicos:
Distncia de deteco: 10 mm
Tenses de operao: 42 a 130 VCA
120 a 240 VCA
Carga mxima admissvel: (42 VCA) 12 VA
(220 VCA) 80 VA
Carga mnima: (220 VCA) 8 VA
Repetibilidade: +/- 0,5 mm
Histerese: < 10%
Temperatura de operao: - 10 C a 70 C
Freqncia de comutaes: mx. 500 Hz
Proteo: IP 67
Para o sensor indutivo de corrente alternada, a ligao relativamente
simples, visto que a inverso de conexes no ocasiona qualquer dano.
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3.4.1.3.2.2 Sensores indutivos de corrente contnua
Estes sensores se prestam a faixa de tenses de 10 V at 30 V. A freqncia
de comutaes pode chegar at 2.000 Hz.
Dados tcnicos:
Distncia de deteco: 5 mm
Tenses de operao: 5 Vcc e 24 Vcc
Carga mxima admissvel: 120 mA
Repetibilidade: 0,02 mm
Histerese: < 10%
Temperatura de operao: - 10 a 70 C
Freqncia de comutaes: mx. 2 kHz
Proteo: IP 67
Os sensores indutivos de corrente contnua so disponveis com circuitos de
sada a transistor em montagem tipo coletor aberto nas verses NPN ou PNP, o que
lhe permite comandar diretamente rels ou cargas resistivas. Tambm possvel o
modelo NA (liga com a aproximao de metais) e NF (desliga com a aproximao de
metais).
3.4.1.3.3 Detector de limite capacitivo (sensor)
Consiste de um circuito oscilador (1), um regenerador (2) e um amplificador
(3). Uma vez aplicada a tenso de alimentao, forma-se um campo eltrico em
torno da parte frontal do sensor. Ao aproximar de um corpo, metlico ou no
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metlico, do campo eltrico, excita-se o circuito oscilador. O circuito regenerador
analisa o sinal do circuito oscilador e dispara, atravs do circuito amplificador, a
sada de comando (4). (posicionado a uma distncia de at 10 mm).
Os sensores capacitivos reagem a todos os materiais (mesmo que no sejam
metlicos). O princpio de funcionamento a alterao do dieltrico entre as
armaduras de um condensador, pela proximidade do material. Podem igualmente
detectar lquidos ou granulados; isto significa que esto sujeitos a perturbaes tais
como, poeira, cavacos, respingos, etc.
3.4.1.3.4 Detector de limite ptico (sensor)
O sensor ptico capaz de detectar qualquer material que reflita, absorva ou
desvie a luz de forma que este componente utilizado para detectar qualquer tipo de
material. Por esse motivo, os sensores pticos, esto sendo cada dia mais utilizado
em diferentes segmentos da indstria com grande eficincia e economia.
Princpio de funcionamento do sensor ptico
O sensor de proximidade de limite ptico um elemento de introduo de
sinal sem contato fsico. Consiste de um diodo emissor de luz (LED emissor) e um
fototransistor (receptor) (1), um circuito de sincronizao (2) e um amplificador (3).
Uma vez aplicada a tenso de alimentao o LED gera um comprimento onda
de luz invisvel em torno da parte frontal do sensor. Ao interpor um corpo no raio de
luz, os impulsos luminosos sero repetidos e recebidos pelo fototransistor. O circuito
de sincronizao analisa o sinal recebido e dispara, atravs do circuito amplificador,
a sada de comando (4).
Sensvel a qualquer material exceto a cor escura sem brilho. (Afastamento de
+- 50mm).
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O princpio de funcionamento do sensor ptico baseia-se na existncia de um
emissor e um receptor que so responsveis pela deteco do objeto. O elemento
emissor gera um sinal de luz vermelha ou infravermelha que deve, de alguma forma,
atingir o elemento receptor. Este sinal luminoso convertido em eltrico e
comparado com um valor pr-estabelecido para definir o estado do sensor.
Quando o sensor acionado, o comparador comanda o circuito de sada
executando a comutao da carga a ele conectada.
Sinal luminoso modulado
O sinal de luz gerado pelo emissor do sensor ptico modulado numa
freqncia determinada. Da mesma forma o receptor do sensor acoplado a um
filtro que somente considera vlidos, sinais com a mesma freqncia do emissor.
Este recurso empregado nos sensores pticos para minimizar os efeitos de
possveis interferncias causadas por outras fontes luminosas que no seja a do
emissor.
Vantagens na Utilizao de Sensores
Ausncia de desgastes mecnicos, portanto de grande durabilidade;
No ocorre falhas por sujeira, queima ou fuso de contatos;
Resiste a impactos;
Vida til no afetada pelo nmero de comutao;
Alta freqncia de comutao, at 5000 hz;
Possibilidades de vrias formas de comutao;
Possibilidade de alcance de at 10 mm;
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Aplicaes
Deteco de materiais sem contato direto;
Alta repetibilidade;
Contar;
Posicionar;
Controlar;
Identificar;
Regular;
Direcionar; etc
3.4.2 Elementos Eltricos de Processamento de Sinais Equipamentos Para o Processamento de Sinais
So contados para este grupo principalmente os elementos de comutao
acionados eletricamente, sendo, portanto comandveis indiretamente, como
contatores, rels e seus diversos derivados.
3.4.2 Rels
Elementos de comutao comparveis em termos de funcionamento aos
contatos auxiliares. Sua construo na maioria dos casos menor, sendo equipados
com contatos tipo mola. Para potncias de comutao muito pequenas, com
interrupo simples (valor de reteno at aproximadamente 2 VA)
Na maioria dos comandos, os rels so utilizados para o processamento de
sinais e tambm para o controle remoto de circuitos que transportam correntes
elevadas.
Antigamente o rel era utilizado como uma espcie de amplificador para
sistemas telefnicos e telegrficos. Na realidade o rel nada mais do que um
interruptor acionado eletromagneticamente, para determinadas capacidades de
ligao.
Na prtica um rel deve satisfazer algumas exigncias:
Pouca necessidade de manuteno
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Elevado nmero de manobras
Tempos curtos de manobra
Existem disposio, segundo a necessidade, um elevado nmero de tipos
diferentes de rels, porm o princpio de funcionamento sempre o mesmo.
Ao ser conectada uma tenso na bobina, flui atravs desta, uma corrente,
produzindo um campo magntico; em conseqncia, a armadura atrada pelo
ncleo da bobina, dado o efeito de im que se produz nele. Por outro lado, a
armadura est acoplada mecanicamente a determinados grupos de contatos que
abrem ou fecham, quando da atrao da armadura pelo ncleo.
Enquanto a bobina permanece energizada, os contatos mantm sua posio
de acionamento. Ao ser desconectada a tenso, cessa o campo magntico que
atraa a armadura, esta ento retorna a sua posio inicial por efeito de mola.
Para uma representao simplificada o rel, utilizado smbolos:
O retngulo representa a bobina, cujos terminais de ligao so designados
com A1, A2. Ao lado esto representados os contatos que podero ser fechadores,
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abridores ou comutadores, conforme o tipo de rel. Neste caso, o rel possui dois
fechadores e dois abridores, indicados claramente pelo smbolo; alm disso, existe
tambm a designao numrica.
13 23 31 41
14 24 32 42
O primeiro algarismo forma a numerao seqencial dos contatos. O segundo
algarismo identifica a natureza do contato; ou seja, 3/4 indica que se trata de um
fechador, e 1/2 de um abridor.
O rel possui vrias propriedades positivas que so desejadas na prtica, por
esta razo ele continuar ocupando seu lugar de um elemento de um
processamento na eltrica; tais vantagens so:
Fcil adaptao a diversas tenses de operao.
Ampla independncia trmica em relao ao meio ambiente.
temperaturas desde 40 C at 80C, os rels trabalham com toda
segurana.
Alta resistncia entre contatos desligados.
Podem ser comandados vrios circuitos de corrente, independentes, de
maneira simultnea.
Existe a separao galvnica entre o circuito de corrente de comando e o
circuito principal.
Porm sendo o rel um elemento eletromecnico, apresenta algumas
desvantagens:
Desgaste dos contatos, por centelhamento e tambm por oxidao.
Ocupam muito espao, quando comparados com os transistores.
Seu acionamento produz rudo.
Velocidade limitada das manobras, 3 17ms.
Influncias externas nos contatos, como poeira, etc.
Para escolha de rels, devem ser utilizadas folhas de dados dos fabricantes
nas quais esto indicados especificaes como, nmero de contatos, natureza dos
contatos, tenso nominal da bobina, corrente mxima suportvel pelos contatos,
nmeros de manobras, etc.
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Existem na prtica, rels de corrente contnua e de corrente alternada.
3.4.2.1.1 Rels Polarizados Os rels polarizados so utilizados quando a potncia de comando for
reduzida. A potncia de reao de um rel polarizado de aproximadamente 0,1
0,5 mW.
1 Posio unilateral de repouso
Quando o rel est desernegizado, a armadura mantm fechado sempre o
mesmo contato. Ao ser ligado a corrente, o campo reforado pelos ms
permanentes e a armadura comuta para o outro contato. Ao ser desligada a
corrente, a armadura retorna posio inicial.
2 Posio bilateral de repouso
Na posio desligado, um dos dois contatos est fechado. Ao ser energizada
a bobina, a armadura comuta para o outro contato, assim permanecendo mesmo
que a bobina seja desligada. O retorno ao estado anterior se dar com a
energizao da bobina.
3 Posio central de repouso
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Quando o rel no est ligado, a armadura encontra-se na posio central,
entre os contatos. Conforme a direo da corrente na bobina, a armadura liga um
dos dois contatos. Aps desernegizada, a armadura retorna a posio central.
3.4.2.1.2 Rel de Impulso de Corrente
Equipamentos de comutao com apenas uma entrada e duas posies de
comutao estveis, nas quais a cada entrada, a outra posio de comutao
ocupada, alternadamente.
Neste tipo de rel, ao ser ligada a bobina, a armadura leva os contatos uma
determinada posio. Ao ser desligada a bobina, esta posio mantida graas a
um travamento mecnico. Um segundo impulso de corrente na bobina, leva os
contatos outra posio, que tambm mantida quando cessa o impulso.
Este rel pode ser utilizado, por exemplo, em instalaes eltricas prediais,
quando h a necessidade de comando de iluminao de vrios lugares diferentes,
como escadas; ou ento em comandos que exijam divises de impulsos, j que este
rel tem um comportamento de divisor binrio, isto , a cada dois impulsos dados
na bobina, os contados executam apenas um ciclo.
3.4.2.1.3 Rel de Remanncia (Funcionamento como o dos contatores de remanncia)
O bloqueio sucede magneticamente. Os elementos de sinal mantm o estado
ocupado mesmo aps o desaparecimento da excitao, at a ocorrncia do sinal
contrrio.
Trata-se de um rel especialmente construdo para produzir um elevado
magnetismo residual, isto , aps ter sido comandado, mantm a armadura atrada.
Tambm no caso de queda de energia, ele mantm a posio de ligao. Para que o
rel seja desativado, necessrio um impulso contrrio de corrente.
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Dados tcnicos:
Durao do impulso: Min. 30 ms para magnetizar
Min. 25 ms para desmagnetizar
Limite de temperatura do ncleo: Max. 80 C
3.4.2.1.4 Rel de Tempo (Temporizador)
Dependendo da execuo em questo (retardo de fechamento ou de
abertura) o processo de comutao se verifica com retardo aps a chegada do sinal
de entrada e instantaneamente na retirada do mesmo, ou, instantaneamente na
chegada do sinal e com retardo na retirada do mesmo.
A mecnica dos rels de tempo se assemelha com os de retenes de sinais
acrescido de um sistema de retardo na ligao ou no desligamento. Seus smbolos
representativos somente aparecem nos esquemas eltricos.
O retardo pode se verificar por meios mecnicos (dispositivos de tempo ou
motor sncrono), pneumticos (efeito de estrangulamento), eletrnicos (elementos
RC) ou trmicos (Bimetal).
Este tipo de rel tem por finalidade, ligar ou desligar os contatos num circuito,
aps um determinado tempo regulvel. Os contatos podem ser abridores ou
fechadores. Existem rels temporizadores com retardamento da ligao ou com
retardamento do desligamento.
A figura seguinte mostra o comportamento de um rel com retardamento da
ligao.
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Ao ser ligado o contato S, conectada a tenso entre os bornes A1 e A2 em
conseqncia inicia-se a contagem do tempo ajustado. Uma vez atingido este tempo
a armadura atrada, acionando o contato que coloca em ligao os bornes 15 e 18.
Ao lado pode ser observado o diagrama de comutao para os sinais de entrada e
sada.
Nesta outra figura explicado como se produz este retardo de tempo.
Ao fechar o contato S, a corrente flui atravs da resistncia ajustvel R1. Esta
corrente no tomar o caminho para a bobina mas sim para o condensador C,
atravs do contato abridor de K1, o condensador ir se carregar, e quando for
atingida a tenso de operao de K1, este ser acionado. O tempo em questo ser
Comandos Eletropneumticos 2/2006
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ento o tempo que leva o condensador para se carregar, que depender do valor de
R1 e de C (constante RC). Quando o rel K1 acionado, o contato fechador coloca
agora o condensador C em ligao como resistncia R2, que provoca a sua
descarga, o rel continuar ligado at que o contato S seja desligado, quando ento
o circuito voltar ao estado inicial.
No rel temporizador com retardo no desligamento, surge de imediato um
sinal de sada, ao ser fechado o contato S. Somente quando for desligado este
contato, que se dar incio a contagem de tempo, aps o qual ser desligado o
sinal de sada.
O funcionamento deste temporizador pode ser observado na figura seguinte:
Ao ser ligado o contato S, o rel K1 imediatamente acionado, ligando o
contato fechador, que coloca o condensador C em srie com R1 e ambos em
paralelo com a bobina de K1. Note-se que o condensador C j se encontrava
carregado por estar conectado tenso atravs de R2 e do abridor de K1. Ao ser
efetuada a comutao de K1, o condensador continuar carregado, at que o
contato S desligue, quando ento iniciar sua descarga atravs de R1 e da bobina
Comandos Eletropneumticos 2/2006
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de K1. Quando a tenso cair abaixo do valor de manuteno de K1 acionado, este
se desligar, suprimindo o sinal de sada e retomando o circuito ao estado inicial. O
tempo em questo neste caso ser o de descarga de C.
3.4.2.1.5 Rels de Bloqueio / Rels Alternadores
Neste caso, o bloqueio se d mecanicamente. Estes rels esto equipados
com dois sistemas de acionamento eletromecnicos que podem bloquear-se
alternadamente. O estado alcanado ser mantido tambm aqui at a ocorrncia do
sinal contrrio.
3.4.2.1.6 Rels de Contatos Deslizantes
Equipamentos de comutao para a converso de sinais de durao
indefinida em sinais de comportamento temporizado definido. Esta converso pode
ocorrer no instante de conexo (rel de contato deslizante de conexo) ou na
desconexo (rel de contato deslizante de desconexo) ou tambm em ambas as
comutaes.
3.4.2.1.7 Rels Oscilantes
Elemento de comutao com alternaes rtmicas das posies de comando.
3.4.2.2 Contator
Equipamento de comutao acionado eletromagneticamente e que possui
condies para suportar altos nmeros de ligaes, podendo em dependncia de a
sua construo ser acionado por corrente contnua ou corrente alternada.
Assim como o rel, o contator um interruptor acionado
eletromagneticamente; alis, um limite bem claro entre estes dois componentes, no
pode ser estabelecido; ambos possuem o mesmo funcionamento. Uma melhor
definio pode ser observada no emprego de ambos, ou seja, enquanto o rel
previsto comutao de pequenas potncias, o contator empregado para
potncias elevadas, como ligao de motores, aquecedores, iluminao, etc.
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Tambm o contator construdo em vrias modalidades, com quantidades
diversas de contatos abridores, fechadores ou ambos.
Tipos construtivos:
O smbolo para o contato o mesmo do rel, mudando somente a
designao dos contatos que neste caso recebem uma numerao corrente.
Comandos Eletropneumticos 2/2006
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Algumas caractersticas vantajosas fazem dos contatores, elementos de
grande aplicao na indstria, tais como:
Pequena energia para a comutao de elementos de elevada potncia.
Separao galvnica entre o circuito de corrente de comando e o circuito
de corrente principal.
Pouca necessidade de manuteno.
Pouca influncia de temperatura.
Como no caso dos rels, tambm nos contatores existem certas
desvantagens, como:
desgaste dos contatos.
elevado rudo nas manobras.
grandes dimenses.
limitadas velocidades de ligao: 10 ms 50 ms
Na prtica necessria a correta escolha do contator segundo a potncia a
comandar, categoria de utilizao, nmero de manobras, etc.
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Diviso segundo o campo de aplicao dos contatores 3.4.2.2.1 Contator de potncia:
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Contator para a comutao de potncias elevadas com cmaras de extino
de arco.
utilizado especialmente como elemento de comando, portanto para o
comando de elementos de trabalho como motores eltricos, eletroms e etc.
Muitas vezes estes contatores de potncia esto equipados adicionalmente com
contatos auxiliares, para fins de comando.
3.4.2.2.2 Contator auxiliar (contator de comando)
Contator para a comutao de circuitos auxiliares. Estes contatores esto
equipados apenas com contatos auxiliares, isto , com comutadores que servem
para fins de bloqueio, informao e comando.
No possuem, na maioria dos casos, cmaras de extino de arco especficas
e podem estar equipados com at 10 contatos (valor de reteno at
aproximadamente 10 VA).
3.4.2.2.3 Contator de remanncia:
Contator com bloqueio ou trava magntica. O estado de comutao
alcanado mantido mesmo em caso de falta de abastecimento de energia. O
bloqueio pode ser levantado apenas por magnetizao em sentido contrrio.
3.4.3 Equipamentos para a sada de sinais
Como elemento de comando utiliza-se em comandos puramente eltricos na
maioria das vezes contatores de potncia, enquanto que comandos eletro
pneumticos operam com vlvulas magnticas.
Elementos de trabalho eltricos so entre outros:
- Motores
- Eletroms de elevao
- Acoplamentos
- Vlvulas
- Equipamentos trmicos
Comandos Eletropneumticos 2/2006
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3.4.3.1 Outros elementos
A este grupo pertencem entre outros conversores, amplificadores, disparos,
indicadores.
3.4.3.1.1 Dispositivo de Disparo
Analogamente s sentinelas se aciona um processo de comutao, na
ultrapassagem de um valor limite. Em especial, utiliza-se esta designao para
equipamentos que respondem a corrente, tenso, freqncia, etc.
- Disparo de sobrecorrente/ rel de sobrecorrente.
- Rel de mnima tenso/ rel de tenso
3.4.3.1.2 Equipamentos Indicadores:
Para a indicao de estados da instalao utilizam-se indicadores.
3.4.3.1.2.1 Indicadores visuais: Equipamentos de indicao ticos:
- Lmpadas de sinalizao
- Contadores com indicao
- Rels de sinalizao
- Indicadores eletrnicos (Indicadores digitais eletrnicos etc)
3.4.3.1.2.2 Indicadores acsticos:
Equipamentos acsticos
- Buzinas
- Sirenes
- Campainhas
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3.4.4 Conversores de Sinais Eletropneumticos Em captulos anteriores, foram mostradas as caractersticas das vrias
tcnicas utilizadas em comando. Destas caractersticas algumas se traduziram em
vantagens e outras em desvantagens segundo critrios econmicos e tcnicos.
Alm de se aproveitar as vantagens de cada meio, podem-se efetuar uma
combinao destes, na soluo de um problema de comando. Para que essa
combinao seja possvel, so necessrios elementos de ligao, que faro a
converso dos sinais de uma tcnica para outra.
Em sistemas que utilizam a pneumtica e a eltrica respectivamente para as
partes de trabalho e comando, ou vice-versa, a converso dos sinais realizada
atravs dos conversores eltricos-pneumticos (E-P) e dos conversores pneumtico-
eltricos (P-E).
3.4.4.1 Conversores Eltrico-Pneumticos (E-P)
Nestes sistemas de converso, os elementos utilizados so as vlvulas
solenide, as quais tm a incumbncia de transformar sinais eltricos em sinais
pneumticos. A parte eltrica destas vlvulas constituda por um cabeote no qual
se encontra uma bobina com um ncleo metlico mvel. Ao receber o sinal eltrico,
a bobina produz um campo magntico que movimenta o ncleo, este movimento do
ncleo provoca o acionamento da vlvula pneumtica.
Segundo a aplicao a que se destinam, estas vlvulas podem ser
encontradas em vrias verses.
4.0 Esquemas Eltricos e Eletropneumticos Bsicos
Para um perfeito entendimento de um comando, necessria a correta
interpretao de sua representao grfica que o esquema. Esta representao
deve conter todas as informaes e identificaes para os componentes, assim
como uma disposio que facilite a leitura. Neste captulo sero vistos alguns
detalhes sobre identificao dos elementos, tipos de esquemas, bem como os
comandos eletropneumticos bsicos.
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4.1 Letras de Identificao Para Elementos Eltricos
(DIN 40719 parte 2 junho de 1978)
Letra de Identificao Tipo de Equipamento
A Grupos construtivos; grupos construtivos parciais.
Amplificadores com vlvulas ou transistores;
amplificadores magnticos laser; laser
Combinaes de aparelhos, grupos e subgrupos que
formam uma unidade construtiva, que no podem ser
representados univocamente a outra letra identificao,
tais como: chassi, peas incorporadas de encaixe
(cartes), etc.
B Conversores de grandezas no eltricas para grandezas
eltricas, ou vice-versa:
Sensores termoeltricos; clulas trmicas; clulas
fotoeltricas; dinammetros, conversores piezo-eltricos;
microfones; captadores magnticos a cristal (pick-up);
alto-falantes; emissores de campo giratrio; conversores
de medio; elementos trmicos; sensores de torque e
velocidade; taco-geradores; emissores para presso;
volume; densidade; nvel; etc.
C Condensadores
D Elementos binrios; dispositivos de memria e de retardo:
Linhas de retardo; elementos biestveis e monoestveis;
memrias de ncleo magntico; registros; unidades de fita
magntica e de disco.
Unidades digitais de comando; regulagem e clculo;
elementos de interligao lgica, p. ex: E e OU,
contadores de impulsos, etc.
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E Vrios:
Instalao de iluminao; instalaes de aquecimento;
filtros eltricos; cercas eltricas, etc.
F Dispositivos de proteo:
Fusveis; dispositivos de descarga de sobre tenso; rels
de proteo; disparo bimetlico; disparo magntico;
pressostato; rel Buchholz; disjuntores de baixa corrente.
G Geradores; fornecimento de energia;
Geradores rotativos, conversores rotativos de freqncia,
baterias, osciladores, carregadores, retificadores.
H Instalao de aviso:
Dispositivos pticos e acsticos de aviso; sinaleiros
luminosos; aparelhos registradores de manobras, rels
indicadores.
J Livre:
K Rels; contatores:
Contatores de linha, contatores auxiliares, rels auxiliares,
rels de tempo, rels intermitentes, rels Reed.
L Indutores:
Bobinas de indutncia, filtro passa-faixa.
M Motores
N Amplificadores; reguladores
Reguladores eletrnicos e eletromecnicos, conversores
de impedncia, calculadores analgicos; amplificadores
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operacionais, amplificadores de separao; transdutores,
etc.
P Aparelhos de medio; aparelhos de teste:
Instalaes, indicadores, impressoras, contadoras,
emissores de impulso, relgios, aparelhos de medio, de
indicao e registro, analgicos e digitais; mecanismos de
contagem, oscilgrafos; aparelhos de visualizao de
dados; simuladores; pontos de alimentao; teste e
medio, etc.
Q Aparelhos de ligao de altas correntes:
Interruptores de potncia; chaves disjuntores,
interruptores rpidos; chaves estrela-tringulo;
comutadores de plos, etc.
R Resistncias:
Resistncias regulveis; potencimetros; resistncias
fixas, condutores trmicos, termistores, resistncias de
medio, resistncias shunt, etc.
S Chaves; seletores:
Chaves de comando, botes, chaves de fim de curso;
chaves seletoras; botes luminosos; cilindros de
comando; mecanismos copiadores; chaves codificadoras.
T Transformadores:
Transformadores de tenso; transformadores de corrente.
U Moduladores; conversores de grandezas eltricas a
outras grandezas eltricas.
Discriminadores; demodulares; conversores de
freqncia; codificadores; inversores; conversores
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anlogo-digitais e digitais anlogo; conversores de
corrente contnua, opto acopladores, etc.
V Vlvulas; semicondutores
Vlvulas eletrnicas; vlvulas de descarga de gs; diodos;
transistores; tiristores; triac; etc.
W Percursos de transmisso; condutores tubulares; antenas.
Fios de comando; cabos; trilhos coletores; indutores
tubulares; dipolos; antenas parablicas; condutores de
luz; condutores coaxiais.
X Bornes, plugues, tomadas.
Plugues de teste; barras de bornes; plugues coaxiais,
plugues mltiplos; plugues para cabos; etc.
Y Dispositivos mecnicos acionados eletricamente
Freios, embreagens, vlvulas de presso, dispositivos de
levantamento, variadores de velocidade, ms de
bloqueio; impressores; plotter; registradores grficos; etc.
Z Filtros; dispositivos de compensao.
Filtros de cristal, filtros RC e LC; dispositivos de
supresso de fascas; filtros ativos, filtros de desvio de
freqncia; atenuadores; etc.
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4.2 Simbologia
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5.0 Comando Eletropneumticos Bsicos 5.1 Comando de um Cilindro de Ao Simples
O mbolo de um cilindro de ao simples deve avanar, pelo acionamento de
um boto. Ao soltar-se o boto, o cilindro deve retornar a posio final traseira.
Soluo 1: Mediante o acionamento do boto S1, fecha-se o circuito de corrente pela bobina Y1. O campo magntico formado, atrai o ncleo da bobina que libera a
passagem de ar comprimido de 1 para 2 em direo ao cilindro; este desloca-se at
a posio dianteira.
Soltando-se o boto S1, o circuito de corrente interrompido, o campo
magntico desaparece e em conseqncia a vlvula 3/2 vias retorna a sua posio
de repouso colocando em conexo a sada 2 com o escape 3; o ar do cilindro
aliviado e este volta a sua posio traseira.
Soluo 2: Na segunda soluo, o rel K1 ligado pelo boto S1. A bobina Y1 ligada por um contato fechador de K1 (ligao indireta); aps, segue-se a mesma
seqncia anteriormente descrita.
Esta soluo deve ser utilizada quando a corrente que circula pela bobina for
maior do que a mxima especificada para o boto S1, ou quando a ligao da
bobina deve ser efetuada com uma tenso de 110 ou 220 V. Neste caso, o boto
ligaria o rel com uma tenso baixa, por exemplo, 24V, enquanto que o fechador
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deste, ligaria a bobina com 110 ou 220 V; desta maneira, o operador fica protegido
em caso de falhas na isolao do boto. Alm disso, sero utilizadas ligaes
indiretas, quando forem necessrios intertravamentos no comando.
Nos esquemas seguintes sero indicadas sempre as duas possibilidades.
5.2 Comando de um Cilindro de Ao Dupla O mbolo de um cilindro de dupla ao deve avanar pelo acionamento de
um boto e retornar quando da ligao deste.
O comando pode ser realizado atravs de uma vlvula de 4/2 vias ou de 5/2
vias. Ao ser acionado o boto S 1 , a bobina Y 1 ligada, atuando a vlvula
direcional, que por sua vez provoca o deslocamento do mbolo do cilindro para a
posio dianteira. Ao ser desacionado o boto S 1 , entra em ao a mola de
reposio da vlvula, colocando-a na posio de repouso, fazendo o retorno do
mbolo a posio inicial.
5.3 Comando indireto de um cilindro
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Em geral necessita-se de comando indireto em comandos eletropneumticos,
devido separao entre circuitos de trabalho e de comando e a converso de
energia da resultante.
Existe, como j se mencionou a possibilidade de efetuar o comando
indiretamente, atravs de uma vlvula de impulso ou um circuito de autoreteno.
Em comandos eletropneumticos encontram-se freqentemente ambos os tipos. A
escolha orienta-se nas necessidades e no volume do problema em questo. A
seguir, se possvel, elaborar-se- cada exerccio segundo ambas as maneiras.
5.4 Circuito com vlvulas de impulso
Um impulso atravs dos botes b1 e b2 basta para comutar a vlvula 1.1 e
mant-la na posio comutada at a chegada do sinal contrrio.
5.5 Circuito de autoreteno na eletrotcnica
Em circuitos de autoreteno resultam sempre vrias possibilidades quando
da existncia de dois sinais, LIGAR e DESLIGAR, para o sinal de sada, como se
sabe dos circuitos pneumticos. Dependendo da execuo, pode, por exemplo,
resultar um comportamento dominante de LIGAR ou tambm de DESLIGAR.
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A figura mostra um circuito de autoreteno com comportamento DESLIGAR
dominante. O sinal de DESLIGAR dado aqui atravs no boto b2.
O circuito de autoreteno constitudo pelo contato normalmente aberto do
contator d1, ligado em paralelo com b1, o qual mantm o sistema de acionamento d1
sob corrente mesmo na retirada do sinal do boto b1. Esta reteno pode ser
interrompida atravs de b2.
Na figura o circuito est sendo representado para um comportamento de
LIGAR dominante.
A figura mostra o circuito para um comportamento de DESLIGAR
dominante.
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Infelizmente o circuito aqui mostrado no pode funcionar, uma vez que c1
apenas a bobina da vlvula 1.1, portanto, um sistema de acionamento sem contatos
auxiliares. Deve-se introduzir um elemento de comutao adicional. A figura mostra
este circuito; d1 est instalado como comutador auxiliar adicional.
5.6 comando de retorno automtico de um cilindro de simples ao atravs de chave fim de curso
Utilizando-se no circuito da figura uma chave fim de curso para o elemento de
sinal b2 e instalando esta chave na posio final dianteira do cilindro 1.0.
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A figura mostra esta execuo.
Obviamente existe tambm a possibilidade de constituir este circuito atravs
de uma vlvula de impulso.
5.7 Movimento contnuo de ida e volta de um cilindro de dupla ao com possibilidade de desligamento
Na figura representa-se o comando do cilindro atravs de vlvula de impulso.
O interruptor b3 serve para a conexo e desconexo.
5.8 Ligao em Paralelo (Cilindro de Simples e Dupla Ao)
A posio inicial do cilindro com o mbolo recolhido. O avano do mbolo
deve ser efetuado de dois pontos distintos.
Ao ser acionado o boto S 1 ou S 2 , excita-se a bobina Y 1 , A vlvula direcional
(3/2 ou 4/2 vias) acionada, o mbolo desloca-se para a posio dianteira. Ao ser
desacionado um ou ambos os botes, desaparece o sinal em Y 1 ; a vlvula
comutada e o cilindro retorna posio inicial.
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5.9 Ligao em Srie (Cilindro de Simples e Dupla Ao)
A posio inicial do cilindro com o mbolo recolhido. O avano do mbolo
somente deve ser efetuado quando dois botes estiverem pressionados.
Ao serem acionados os botes S 1 e S 2 , fecha-se o circuito de corrente
atravs de Y 1 . A vlvula direcional (3/2 ou 4/2 vias) atuada, movimentando o
cilindro para a posio dianteira. Ao ser desacionado qualquer um dos botes,
desaparece o sinal em Y 1 ; o cilindro retorna a posio traseira.
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6.0 Comandos Eletropneumticos Seqenciais
Uma seqncia de movimentos realizada atravs de elementos de trabalho
pneumticos pode receber um comando eltrico, que executa a captao dos sinais,
processamento e os envia as unidades de acionamento, segundo uma ordem pr-
estabelecida.
O esquema para este comando pode ser feito de duas maneiras:
1 Mtodo experimental (intuitivo)
2 Mtodos sistemticos de resoluo
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Para ambos os mtodos so necessrios que exista uma organizao do
problema a resolver.
Pelo primeiro mtodo, o problema resolvido de acordo com a intuio ou a
experincia. Este mtodo se aplica bem, para os casos em que a seqncia no
contenha muitos movimentos. No caso de maior complexibilidade, a resoluo desta
maneira exige uma maior experincia e tambm um tempo maior.
O segundo mtodo deve ser utilizado de acordo com determinadas diretrizes
que devero ser conhecidas.
Ambos os mtodos, contudo, devero conduzir a solues que traro
segurana de funcionamento ao comando, sendo que o segundo mtodo sempre
preferencial pela garantia de segurana e pela clareza dos esquemas.
6.1 Elaborao Intuitiva de um Esquema de Comando
A partir de agora, faremos uso de conhecimentos j adquiridos em estudos
anteriores de esquemas eletropneumticos bsicos.
Dispositivo para levantamento de pacotes Pacotes que chegam a um dispositivo atravs de uma esteira transportadora
de rolos devero ser levantados pelo cilindro A. Ao chegar posio superior o
cilindro B dever empurrar o pacote para a segunda esteira. Aps este movimento,
o cilindro A dever retornar e somente quando este alcanar a posio traseira,
dever retornar o cilindro B.
Esboo do dispositivo:
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A soluo deste problema pode ser realizada utilizando-se, para o comando
dos cilindros, vlvulas direcionais com atuao bilateral (memorizao dos sinais na
parte pneumtica) ou com atuao unilateral e reposio a mola (memorizao dos
sinais na parte eltrica).
Soluo 1: (memorizao dos sinais na parte pneumtica) 1 passo: Desenhar os cilindros A e B com as vlvulas de acionamento bilateral.
Marcar as chaves fim de curso eltricas.
2 passo: Desenhar o circuito de corrente de comando e o circuito de corrente principal.
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No circuito de corrente de comando colocado um rel K1 que ligado
atravs do boto S5 (Partida) e do fim de curso de verificao da posio inicial S3.
No circuito de corrente principal, um comando fechador de K1 energiza a
bobina Y1 que comanda o avano do cilindro A. O pacote levantado.
3 passo: Desenhar a 2. a linha de corrente no circuito de comando e no circuito principal
Na posio final dianteira do cilindro A, acionada a chave fim de curso S2.
Atravs desta chave, ligado o rel K2. Um contato fechador do rel K2 energiza a
bobina Y3; a vlvula direcional acionada, fazendo avanar o cilindro B, que
empurra o pacote para a 2 esteira.
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4 passo: Desenhar a 3. a linha de corrente no circuito de comando e no circuito principal.
Aps ter empurrado o pacote, o cilindro B aciona a chave fim de curso S4.
Esta chave liga o rel K3. Atravs de um contato fechador de K3, a bobina Y2
ligada, comutando a vlvula e comandando o retorno do cilindro A que traz de volta
a plataforma de elevao.
5 passo: Desenhar a 4. a linha de comando no circuito de comando e no circuito principal.
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Na posio traseira, o cilindro A aciona a chave fim de curso S1. Esta chave
liga o rel K4, que por sua vez liga, atravs de um fechador, a bobina Y4. O cilindro
B retrocede e aciona ao chegar atrs, a chave fim de curso S3 que possibilita, ao
ser dada uma nova partida atravs de S5, a realizao de uma nova operao.
Soluo 2: (memorizao dos sinais na parte eltrica) 1 passo: Desenhar os cilindros A e B, com as vlvulas direcionais de acionamento unilateral e reposio a mola. Posicionar as chaves fim de curso
eltricas.
2 passo: Desenhar os circuitos eltricos de comando e principal para o rel K1 e para a bobina Y1.
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Ao ser pressionado o boto S5 (partida), e estando acionada a chave fim de
curso S3 (verificao da posio inicial), o rel K1 ligado. Em paralelo com esta
linha de corrente encontra-se ligado um contato fechador de K1. Em virtude disto, ao
ser liberado o boto S5, o rel K1 continua energizado. Atravs de um outro contato
fechador de k1, ligada a bobina Y1, que comuta a vlvula fazendo avanar o
cilindro A.
3 passo: Desenhar os circuitos eltricos de comando e principal para o rel K2 e bobina Y2.
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O cilindro A avana, aciona ao chegar a frente, a chave fim de curso S2;
esta energiza o rel K2 no circuito de comando. Em paralelo ao circuito do rel K2,
encontra-se ligado um contato fechador de K2, que promove a auto-reteno deste.
No circuito de corrente principal, um outro fechador de K2 liga a bobina Y2, fazendo
avanar o cilindro B.
4 passo: Intercalar o circuito de comando do rel K1, uma chave fim de curso S4 para desligar este rel.
A chave fim de curso S4 colocada em srie com a bobina do rel K1, sendo
utilizado seu contato abridor. Ao ser acionada esta chave, no avano do cilindro B,
fica interrompido o circuito de corrente da bobina de K1: a auto-reteno desfeita e
o rel K1 desligado. Isto faz com que, no circuito principal o fechador de K1
desligue a bobina Y1, provocando o retorno do cilindro A.
5 passo: Intercalar no circuito de comando do rel K2, uma chave fim de curso S1 para desligar este rel.
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A chave fim de curso S1 colocada em srie com a bobina do rel K2, sendo
utilizado seu contato abridor. Ao ser acionado o fim de curso S1, interrompido o
circuito do rel K2. suprimida a auto-reteno e o rel K2 desligado.
No circuito principal, desligada atravs do fechador de K2 a bobina Y2, que
provoca o retorno do cilindro B.
Ao chegar a posio traseira, o cilindro B aciona o fim de curso S3 que
possibilita, ao ser pressionada a partida, o incio de um novo ciclo.
6.2 Mtodo de Seqncia Mnima
Neste mtodo analisa-se o diagrama trajeto-passo e faz-se nele a diviso dos
movimentos em grupos, no permitindo que seja efetuado, num mesmo grupo, um
movimento de avano e de retorno para um mesmo cilindro.
Exemplo: Comando de uma fresadora. Numa mquina fresadora devem ser feitos canais em molduras de madeira. A
moldura fixada por um cilindro pneumtico. O avano da mesa feito com uma
unidade hidropneumtica.
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1 Passo: Desenhar o diagrama trajeto-passo
2 Passo: Reconhecimento da situao em que os sinais se contrapem. Na resoluo da seqncia, pelo mtodo intuitivo, teramos o seguinte esquema:
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Observando-se atentamente este esquema, nota-se que surgiro duas
sobreposies de sinais. Uma delas ocorre ao ser pressionado o boto de partida
S5, que teria sua ao anulada pelo cilindro B, permanece acionada, energizando,
atravs do rel K4, a bobina Y2.
A outra sobreposio ocorre quando, no avano do cilindro B, for tocado o
fim de curso S4. Neste instante, o fim de curso S2 se encontra acionado, pois o
cilindro A est avanado. Da mesma maneira, o sinal de S4 fica neutralizado,
impedindo a comutao da vlvula.
Para a correta seqncia, seria necessrio a eliminao dos sinais enviados
por S2 e S3, aps terem executado suas funes. Atravs do mtodo de
desligamento de sinais, este problema pode ser ento contornado, sem a utilizao
de dispositivos mecnicos nos emissores ou elementos temporizadores. Uma outra
possibilidade de se reconhecer a sobreposio de sinais e a representao da
seqncia na forma abreviada.
Para o exemplo teramos ento:
A + B + B - A -
3 Passo: Classificao por grupos: Estes movimentos devem ser separados de tal maneira que, em cada grupo
seja encontrado somente um movimento do cilindro, que pode ser (+) ou ( -).
No caso do exemplo, tal diviso resultaria:
A + B + I B - A -
Grupo 1 I Grupo 2
Os desligamentos se produzem ento aps o movimento B+ e no final aps o
movimento A -.
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Atravs de rels, com circuito de auto-reteno, sero eliminados os sinais
indesejados atravs de linhas auxiliares de corrente que sero energizadas e
desligadas uma a uma por estes rels.
A quantidade de linhas auxiliares necessrias, depender do nmero de
grupos encontrados na diviso.
No caso do exemplo, para a resoluo por este mtodo, so necessrias 2
linhas.
4 Passo: Desenho da parte pneumtica atravs da representao dos elementos de trabalho (cilindros) com as chaves fim de curso posicionadas, assim como das
vlvulas direcionadas com acionamento bilateral.
5 Passo: Desenho da parte eltrica com o circuito de comando e o circuito principal, que aqui aparecer com as linhas auxiliares.
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No circuito principal, surgem as linhas auxiliares 1 e 2. A linha 1 ligada a
linha positiva atravs de um contato fechador do rel K1, enquanto que a linha 2
ligada ao positivo atravs de um contato abridor deste rel.
No circuito de comando o rel K1, com circuito de auto-reteno, ligado
atravs do boto de partida S5 e da chave fim de curso S1, que usada como
confirmao da posio inicial. Ao ser ligado o rel K1, fechado o contato em
paralelo, estabelecendo a auto-reteno de K1 aps a liberao de S5. Ao mesmo
tempo, o contato fechador e o abridor das linhas so acionados, interrompendo a
ligao do positivo da linha 2 e ligando na linha 1.
Diretamente na linha, encontra-se ligada a bobina Y1, que recebe tenso,
comutando a vlvula, provocando o avano do cilindro A.
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No avano do cilindro A, acionado o fim de curso S2. Este fim de curso
dever comandar o incio do prximo movimento da seqncia que B+. A chave
fim de curso S2 colocada entre a linha 1 e a bobina Y3, comutando a vlvula e
provocando o avano do cilindro B.
Ao chegar a posio final dianteira, o cilindro B aciona a chave fim de curso
S4, que deveria agora provocar o movimento B - , porm se fosse ligada diretamente
a bobina Y4 teramos uma situao de sobreposio, pois a bobina Y3 ainda est
energizada atravs do fim de curso S2 que encontra-se acionado.
Nestas condies, deve ser efetuado um desligamento do sinal de Y3 e isto feito
pela colocao do fim de curso S4 em srie com a bobina de K1, sendo utilizada
como abridor; desta maneira ao ser acionado S4 desliga K1, desfazendo a auto-
reteno.
O desacionamento de K1 faz tambm com que a linha 1 seja desligada, o que
suprime o sinal da bobina Y3 e ao mesmo tempo, ligando a linha 2, energiza a
bobina Y4, que comanda o retorno do cilindro B.
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O retorno do cilindro B ocasiona o acionamento do fim de curso S3 que
dever agora comandar o movimento A -. Este fim de curso instalado entre a linha
2 e a bobina Y2, de tal maneira que, ao ser acionado, fecha o circuito desta bobina,
comutando a vlvula 4/2 vias, fazendo retornar o cilindro A, concluindo o ciclo no
acionamento do fim de curso S1 que d condio de um novo acionamento via S5.
Deve ser notado que na descrio de seqncia ocorreu um desligamento de
sinal, quando inicialmente observou-se que seriam dois desligamentos. O segundo
desligamento ocorre justamente no incio do ciclo, quando ao ser dada a partida, o
rel K1 desliga a linha 2, suprimindo o sinal da bobina Y2 que est ligada atravs de
S3 e ligando a linha 1, energiza a bobina Y1.
6.3 Mtodo de Seqncia Mxima A fim de se atingir a segurana mxima possvel, um desligamento efetuado
aps cada passo da seqncia.
Neste caso, o nmero de grupos depender exclusivamente do nmero de
passos do diagrama.
Atravs de um exemplo, ser mostrada esta forma de resoluo.
Exemplo: Furadeira vertical
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Uma furadeira vertical foi automatizada para processar blocos metlicos. O
bloco colocado manualmente, sendo posicionado pelo cilindro A. Somente aps ter
sido posicionado o bloco, que o cilindro B avana fixando-o, e em seguida avana
o cilindro C, que efetua a furaco.
Finalizando a operao, o cilindro C retorna; em seguida retorna o cilindro A,
e aps o cilindro B, liberando o bloco.
Diagrama trajeto-passo: Representao em forma abreviada: A+ I B+ I C+ I C- I A- I B-
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Esquema de comando: Na parte pneumtica, so representados os cilindros, as chaves de fim de
curso e as vlvulas direcionais com acionamento bilateral.
Na parte eltrica, desenha-se o circuito principal e o circuito de comando,
iniciando-se pelo primeiro movimento, A+.
Este movimento realizado atravs do rel K1, em cujo circuito de corrente
encontram-se ligados o boto de partida S7, a chave fim de curso S3 que
encarregada da verificao da posio inicial, um contato fechador do rel K6 que
forma um intertravamento entre o primeiro e o ltimo passo e um contato abridor do
rel K2, que se encarrega de desligar o rel K1.
Estando os elementos na posio inicial, isto , ao trmino de um ciclo, a
chave fim de curso S3 est acionada e o fechador de K6 est acionado, pois o rel
K6 neste instante dever estar ligado. Nestas condies, ao ser pressionado o boto
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S7, o rel K1 recebe corrente, acionando o contato fechador em paralelo que
provoca sua auto-reteno, assim como um contato fechador aciona K1.
Um outro fechador de K1 se encarrega de ligar a bobina Y1, fazendo avanar
o cilindro A.
Mais adiante poder ser observado que, ao ligar K1, um contato abridor
deste, que se encontra no circuito do rel K6, ser acionado, desligando este rel, o
que ocasiona o bloqueio do circuito de K1, impedindo que este volte a ligar, num
acionamento indevido do boto S7 no decorrer do ciclo.
Concluindo o desenho referente ao primeiro movimento nos circuitos de
comando e principal, sero agora introduzidas s ligaes para a realizao do
segundo movimento, B+.
O cilindro A desloca-se para a posio final dianteira e aciona a chave fim de
curso S2; esta chave possibilita a energizao de K2 via contato fechador de K1,
que ainda encontra-se ligado e tambm via contato abridor K3 que se encontra
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desligado. Ao ser ligado K2, um contato fechador deste promove sua auto-reteno;
assim como um fechador opera K2 e o contato abridor de K2 colocado no circuito do
rel K1 acionado, desligando est