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Ensinar à Maneira do Salvador

Date post: 07-Jan-2017
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Ensinar o Evangelho à Maneira do Salvador Um Guia para Vinde a Mim: Recursos de Aprendizado para os Jovens
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Ensinar o Evangelho à Maneira do Salvador

Um Guia para Vinde a Mim: Recursos de Aprendizado para os Jovens

Este guia pertence a

© 2012 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados. Aprovação do inglês: 8/12. Aprovação da tradução: 8/12. Tradução de Teaching the Gospel in the Savior’s Way: A Guide to Come, Follow Me. Portuguese. PD50035334 059.

Ao estudar e ponderar, talvez você queira registrar os pensamentos e as impressões sobre os jovens de seu quórum ou sua classe, os princípios que você está aprendendo e como seguir o exemplo do Salvador. Consultar sempre este

livreto vai ajudá-lo(a) a continuar a aprender e crescer em seu chamado.

PENSAMENTOS E IMPRESSÕES

Bem-Vindo 2

Seu Propósito 3

Ensinar à Maneira do Salvador 4

Princípios para Ensinar os Jovens 6Fortalecer a Família 6Preparação Espiritual 6Aconselhar-se Mutuamente 6Ministrar aos Jovens 7Ensinar o Evangelho 7

Determinar o Que Ensinar 8

Esboços de Aprendizado 9

Aumentar Sua Eficácia 9

Como Usar o Esboço de Aprendizado 10

Os Propósitos de Cada Organização e Auxiliar 12Famílias 12Sacerdócio Aarônico 12Moças 12Escola Dominical 13Seminário 13

Uniformidade e Adaptação 13

Princípios Doutrinários Básicos 14

Ensinar o Evangelho à Maneira do SalvadorUm Guia para Vinde a Mim: Recursos de Aprendizado para os Jovens

Sumário

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BEM-VINDO

Vocês foram chamados pelo Senhor para ajudar os jovens a converterem-se ao evangelho. Que bênção maravilhosa! Vocês têm a oportunidade de estabele-cer relacionamentos que durarão por toda a vida com os jovens preciosos que o Senhor confiou aos seus cuidados. Ao entender as necessidades e os desejos deles, serão capazes de ajudá-los a vivenciar por si mesmos as bênçãos de aprender e viver o evangelho todos os dias.

A parte mais importante de seu serviço será sua própria preparação espiritual, incluindo a oração, o estudo das escrituras e a obediência aos mandamen-tos. Incentivamos vocês a dedicarem-se à aplicação prática do evangelho com maior propósito do que antes. Ao fazerem isso, compreenderão melhor como ajudar os jovens a aprender o evangelho pelo estudo pessoal e pela fé, a descobrir a veracidade do evan-gelho por eles mesmos e a fortalecer sua família e as outras pessoas ao compartilhar suas experiências pessoais, seus pontos de vista e seu testemunho.

À medida que amarem mais cada jovem, terão o desejo de ajudá-los a estabelecer um padrão pessoal de oração, estudo das escrituras e obediência que os conduzirá à conversão. Orem pelos jovens todos os dias e aconselhem-se com os pais, líderes e outros professores para coordenar seu trabalho. Você será ricamente recompensado(a) ao incentivar, orientar e apoiar os jovens em todas as oportunidades.

Este livreto foi preparado para servir de guia e registro pessoal das impressões que receber ao cumprir com sua sagrada responsabilidade de ensinar os jovens. Incentivamos vocês a estudá-lo e a seguir os princípios nele contidos. Todo santo dos últimos dias digno é capaz de ensinar o evangelho à maneira do Salvador. Ao seguirem Seu exemplo, o Espírito Santo vai ajudá-los a saber o que fazer. Seu próprio testemunho vai crescer, sua conversão vai se aprofundar e vocês serão fortalecidos para enfrentar os desafios da vida.

Que nosso Pai Celestial os abençoe em seu ser-viço a Seus amados jovens.

A Primeira Presidência

Amados Pais, Professores, Consultores e Líderes dos Jovens,

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Seu Propósito

A Primeira Presidência ensinou que seu pro-pósito como professor(a) dos jovens é ajudá-los a converterem-se ao evangelho de Jesus Cristo.

O caminho para a conversão é pessoal. A conver-são não acontece somente em uma reunião, aula ou atividade. Por fim, os jovens são convertidos ao viver diligentemente o evangelho todos os dias: orar, estu-dar as escrituras, guardar os mandamentos, cumprir os deveres do sacerdócio e outros deveres, frequentar o templo, servir à família e a outras pessoas e compar-tilhar o evangelho. Ao fazer essas coisas, os desejos, as atitudes e ações deles começam a alinhar-se com a vontade do Pai Celestial. Eles tornam-se felizes e con-fiantes e deleitam-se em “[agir] (…) e não [em rece-ber] a ação” (2 Néfi 2:26). Esforçam-se para obedecer aos sussurros do Espírito Santo, resistir às tentações e “fazer muitas coisas [boas] de sua livre e espontâ-nea vontade” (D&C 58:27). Tornam-se “santo[s] pela Expiação de Cristo” (Mosias 3:19).

Todos nós somos convertidos à medida que aprendemos a trilhar o caminho do evangelho por nós

mesmos. Em seu papel de professor(a), o modo pelo qual você faz amizade, incentiva e apoia os jovens na devoção espiritual e pessoal deles, e a maneira pela qual ensina e aprende com eles nas reuniões formais ou informais, vai ajudá-los a manterem-se no cami-nho e a progredirem rumo a uma conversão pessoal por toda a vida.

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ENSINAR À MANEIRA DO SALVADOR

Reflita por um momento sobre o que sabe a respeito do Salvador. Consegue visualizá-Lo men-talmente, com os discípulos reunidos em volta Dele? Consegue vê-Lo ensinando as multidões junto ao mar da Galileia ou conversando pessoalmente com a mulher junto ao poço? O que você percebe a respeito de Seu modo de ensinar e liderar? Como Ele ajudou as pessoas a aprender, a crescer espiritualmente e a ser convertidas a Seu evangelho?

Ele as amou, orou por elas e as serviu continua-mente. Ele encontrou oportunidades de estar com elas e de expressar Seu amor. Ele conhecia seus interesses, suas esperanças e seus desejos, bem como o que acon-tecia em sua vida.

Ele as conhecia e sabia o que poderiam tornar-se. Ele encontrou formas específicas de ajudá-las a apren-der e crescer — formas específicas para cada pessoa. Quando tinham dificuldades, Ele não desistia delas, mas continuava a amá-las e a ministrar-lhes.

Em Sua preparação para ensinar, Ele buscou a solidão para orar e jejuar. Diariamente, nos momentos que passava sozinho, Ele procurava a orientação do Pai Celestial.

Ele usou as escrituras para ensinar e para dar testemunho de Sua missão. Ensinou as pessoas a ponderar as escrituras por si mesmas e a usá-las a fim de encontrar respostas para suas próprias dúvidas. O coração dessas pessoas ardia quando Ele ensinava a palavra de Deus com poder e autoridade, e sabiam por si mesmas que as escrituras eram verdadeiras.

Contou histórias, parábolas e exemplos simples da vida real que faziam sentido para elas. Ajudava-as a descobrir lições do evangelho em sua própria experiên-cia de vida no mundo a sua volta. Falava de pescaria, de parto e do trabalho nos campos. Para ensiná-las a velar umas pelas outras, contou-lhes histórias sobre o resgate de ovelhas perdidas. Para ensinar Seus discípu-los a confiar na proteção do Pai Celestial, exortou-os a “considerar os lírios do campo”.

Fez perguntas que os faziam pensar e refletir profundamente. Interessava-Se sinceramente por suas respostas e alegrava-Se com suas expressões de fé.

Dava-lhes oportunidades de fazer suas próprias perguntas e dizer o que pensavam, respondia-lhes as perguntas e ouvia suas experiências. Por causa de Seu amor, eles sentiam segurança para dizer o que pensavam e falar do que sentiam.

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Ele os convidava a testificar, e quando eles o faziam, o Espírito tocava-lhes o coração. “E vós, quem dizeis que eu sou?”, perguntou Ele. Quando Pedro respondeu, seu testemunho foi fortalecido: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.

O Salvador confiava neles; Ele preparou-os e deu-lhes a importante responsabilidade de ensinar, abençoar e servir a outras pessoas. “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”, foi o encargo que lhes deu. Seu propósito era o de ajudá-los a converterem-se por meio do serviço ao próximo.

Convidou-os a agir com fé e a viver as verdades que Ele ensinou. Sempre que ensinava, concentrava-se em ajudar Seus seguidores a viverem o evangelho de todo o coração. Para isso, procurava proporcionar-lhes oportunidades de apren-der por meio de experiências marcantes. Quando apareceu aos nefitas, convidou-os a aproximarem-se Dele um por um, para que O vissem, tocas-sem e viessem a conhecê-Lo por si mesmos. Quando percebeu que não

haviam compreendido plenamente Sua mensagem, disse-lhes que fossem para casa e se preparassem para voltar e aprender mais.

Em todas as ocasiões, Ele era seu exemplo e mentor. Ensinou-os a orar, orando com eles. Ensi-nou-os a amar e a servir pelo modo como os amou e os serviu. Ensinou-lhes a maneira de pregar Seu evangelho pelo modo como pregava.

Sem dúvida, o modo de ensinar do Salvador é diferente do modo que o mundo ensina.

Este, portanto, é seu chamado sagrado: ensinar como o Salvador ensinava. Ao fazer isso, os jovens

darão lugar no coração deles para que a semente do evangelho seja plantada, cresça e se desenvolva.

Isso os levará à conversão, que é a meta final de seu ensino. Ao ajudar os jovens a conver-ter-se, você os ajuda a preparar-se para seguir o Salvador por toda a vida: para frequentar o templo dignamente, receber o Sacerdócio de

Melquisedeque, servir missão, fazer convênios sagrados, criar uma família em retidão e edificar

o reino de Deus em todo o mundo. Quão grande será sua alegria!

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Princípios para Ensinar os JovensComo você coloca em prática os princípios da maneira de ensinar do Salvador? Eis algumas sugestões simples. Para mais informações, ver Manual 2: Administração da Igreja (2010), 1.4, 3.2.

Fortalecer a Família

O lugar ideal para os jovens aprenderem e vive-rem o evangelho é o lar, sob a orientação amorosa de pais justos. Um lar centralizado em Cristo proporciona aos jovens uma melhor preparação para receber as ordenanças sagradas do evangelho. (Ver Ensino, Não Há Maior Chamado, pp. 127–143.)

Por esse motivo, as auxiliares, as atividades e os programas da Igreja (inclusive os livretos Dever para com Deus e Progresso Pessoal, Para o Vigor da Juventude e os materiais curriculares dos jovens) existem para apoiar os pais na tarefa de ajudar seus filhos e suas filhas a converterem-se ao evangelho de Jesus Cristo.

Preparação Espiritual

O Senhor ordenou: “Primeiro procura obter minha palavra” (D&C 11:21). Estudar sozinho a dou-trina que vai ensinar é parte da preparação espiritual. O Espírito vai orientá-lo(a) a ensinar o que será mais relevante e útil para os jovens. Então, ao esforçar-se para viver o que ensina, você poderá prestar teste-munho da veracidade do evangelho por meio de sua própria experiência. (Ver Ensino, Não Há Maior Cha-mado, pp. 12–20.)

Aconselhar-se Mutuamente

Ajudar os jovens a converterem-se exige os esforços combinados dos pais, líderes, consultores e professores, inclusive dos professores do seminário. Aconselhem-se sobre as necessidades dos jovens. Descubra os assuntos que estão aprendendo em casa, na Igreja e no seminário para que possa reforçá-los quando os ensinar. Com a participação de todos, você poderá criar uma experiência de aprendizado muito mais vigorosa para os jovens do que conseguiria sepa-radamente.

Há muitas oportunidades para os pais, professo-res, consultores e líderes se aconselharem. Aqui vão alguns exemplos:

• Reuniões de liderança, tais como o conselho da ala ou as reuniões do comitê da juventude do bispado.

• Reuniões breves e informais, antes ou depois das reuniões regulares da Igreja.

• Comunicar-se por telefone ou e-mail.

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Ministrar aos Jovens

Ensinar os jovens significa mais do que apenas transmitir informações. O ensino cristão envolve orien-tação e incentivo aos jovens em seu esforço pessoal de viver o evangelho na vida diária. Isso pode significar que precisarão de ajuda em outros momentos além das atividades agendadas, aulas e reuniões regulares.

Tente amar os jovens como o Pai Celestial os ama. Ele vê o que há de melhor neles; Ele é paciente à medida que crescem. Ele os incentiva, mesmo quando se esfor-çam para fazer o que é certo, e Ele nunca desiste. (Ver Ensino, Não Há Maior Chamado, pp. 31–39.)

Ensinar o Evangelho

Em todo o ensino do evangelho, o Espírito é o ver-dadeiro professor. Se buscar a Sua orientação, Ele vai tocar seu coração e inspirar seus alunos.

Uma das melhores maneiras de convidar o Espí-rito é envolver os jovens no debate sobre as escrituras e os mais recentes ensinamentos dos profetas vivos. Os esboços de aprendizado online vão ajudá-lo(a) a encontrar os recursos mais importantes.

Muitas vezes os jovens têm suas próprias expe-riências espirituais e pontos de vista para comparti-lhar. Eles podem fazer isso na noite familiar, nas aulas ou nas reuniões do quórum, nas atividades da Mutual, como convidados na Primária, ou em muitas outras ocasiões formais e informais. Quando compartilham seu testemunho uns com os outros, o Espírito presta testemunho, e todos são edificados. (Ver Ensino, Não Há Maior Chamado, pp. 50–59.)

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Determinar o Que Ensinar

Vinde a Mim: Recursos de Aprendizado para os Jovens foi organizado em unidades, com base nos princípios do evangelho restaurado de Jesus Cristo (para uma visão geral de alguns desses princípios, ver as páginas 14–16 deste guia). Cada unidade inclui vários esboços de aprendizado e os consultores e professores podem usá-los para preparar-se para as reuniões de quórum do Sacerdócio Aarônico e as classes das Moças e da Escola Dominical. Os pais também são convidados e incentivados a usá-los com sua família.

As unidades foram organizadas em um crono-grama mensal para ajudar a coordenar as experiências de aprendizado do evangelho dos jovens em toda a Igreja. Há normalmente mais esboços de aprendizado em uma unidade do que pode ser ensinado em um mês. Os líderes da ala e os professores dos jovens devem aconselhar-se para determinar quais esboços de aprendizado podem ensinar em cada unidade. Se

você for consultor(a) no Sacerdócio Aarônico ou nas Moças, aconselhe-se com sua presidência de quórum ou de classe para selecionar os esboços de aprendi-zado. Você também pode convidar os membros do quórum ou da classe a trocarem ideias sobre o que querem ou precisam aprender.

Ao planejar o que ensinar, pense, em espírito de oração, a respeito dos seus jovens. Por quais experiên-cias eles estão passando? Quais são os desafios ou as tentações que eles enfrentam? Que perguntas eles têm? Qual doutrina vão precisar entender para preparar-se para o futuro? Pode ser que seja necessário tornar seu plano flexível o suficiente para que possa adaptá-lo à medida que surgirem novas necessidades ou pergun-tas. Por exemplo, pode ser que os jovens precisem de mais de uma semana para discutir um assunto. Deixe que as necessidades dos jovens e não um cronograma predeterminado oriente o ensino.

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Esboços de Aprendizado

Cada esboço de aprendizado centraliza-se nas perguntas dos jovens e na doutrina que pode ajudá-los a encontrar respostas para essas perguntas. Os esboços de aprendizado não são feitos para determinar tudo o que você vai dizer e fazer ao ensinar. Seu propósito é ajudá-lo(a) a aprender a doutrina por si mesmo(a) e a preparar-se para envolver os jovens em vigorosas experiências de aprendizado. Adapte essas experiên-cias aos interesses e às necessidades deles. Pense em maneiras pelas quais você pode inspirá-los a agir por si mesmos ao procurar, encontrar e compartilhar as respostas às perguntas deles sobre o evangelho.

Cada esboço inclui referências e links para os ensinamentos recentes dos profetas vivos e de outros líderes da Igreja, principalmente os que foram dados na Conferência Geral e na reunião geral das Moças. Esses ensinamentos são continuamente atualizados de modo que você pode ajudar os jovens a aprender e viver os conselhos dos profetas vivos logo depois de serem ensinados. Recorra a esses esboços com frequên-cia para encontrar os ensinamentos mais recentes dos líderes da Igreja.

Para mais informações, ver as páginas 10–11.

Aumentar Sua Eficácia

Os esboços de aprendizado também incluem links para breves vídeos sobre ajudar os jovens a converterem-se. Além disso, vídeos de treinamento para o Sacerdócio Aarônico, as Moças e a Escola Dominical estão disponíveis na Biblioteca de Treinamento de Liderança.

Todos esses vídeos oferecem exemplos da vida real de líderes e professores que ajudam os jovens a tornarem-se convertidos ao evangelho. Você pode estudá-los individualmente ou com outros professores para entender melhor a natureza interativa do ensino e aprendizado com os jovens.

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Escolher um esboçoOs líderes e professores selecionam

os esboços, com base nos interesses e nas necessidades dos jovens. O que é importante na vida deles? O que o Pai

Celestial quer que eles descubram hoje?

Recapitular as doutrinas

Leia os resumos das doutrinas e os princípios ensinados neste esboço.

Prepare a mente e o coração

Em espírito de oração, considere como as doutrinas e os

princípios se aplicam em sua vida e na vida dos jovens.

Estude recursos atualizados

Encontre as mensagens mais recentes e relevantes dos

profetas vivos dirigidas aos jovens, ou use outros recursos

aprovados pela Igreja.

Ensinar Como o SalvadorPense em como o Salvador ensina

e siga Seu exemplo ao ensinar.

COMO USAR O ESBOÇO DE APRENDIZADO

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Incentivar a conversão pessoalApoiar os jovens em seu esforço pessoal de aprender e viver o evangelho.

Melhorar o ensino e o aprendizadoEncontre links com exemplos da vida real sobre o ensino para a conversão. Os links incluem testemunhos, ilustrações e experiências de membros que, tal como você, ensinam os jovens.

Começar pelos jovensAjude os jovens a se envolver no aprendizado ativo, fornecendo-lhes a oportunidade de fazer perguntas e discutir o que estão aprendendo e vivenciando.

Criar experiências de aprendizadoEnvolva os jovens para que pesquisem as escrituras, compartilhem exemplos pessoais, e ensinem, sirvam e fortaleçam uns aos outros.

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Os Propósitos de Cada Organização e AuxiliarAs famílias, os quóruns do Sacerdócio Aarônico, as Moças, a Escola Dominical e as aulas do seminário têm propósi-tos específicos para ajudar os jovens a converterem-se ao evangelho. Saber sobre esses propósitos pode ajudá-lo(a) a entender as experiências que os jovens estão tendo ao aprender o evangelho de Jesus Cristo.

Famílias

O Pai Celestial estabeleceu a família como uma parte essencial de seu plano para ajudar seus filhos a aprender o evangelho em uma atmosfera de amor e preparar-se para a vida eterna. A responsabilidade principal dos pais é a de ensinar seus filhos (ver D&C 68:25–28); isso inclui prepará-los para receber as orde-nanças de exaltação. Ninguém pode tomar o lugar dos pais nessa responsabilidade dada por Deus. Os quóruns do sacerdócio, as organizações auxiliares e os programas da Igreja existem para apoiar e fortalecer as famílias.

Sacerdócio Aarônico

Os portadores do Sacerdócio Aarô-nico devem converter-se, cumprir

seus deveres sagrados do sacer-dócio, ser “ministros locais”

(D&C 84:111), preparar-se para receber o Sacerdócio

de Melquisedeque e as ordenanças do templo e tornar-se missionários, maridos e pais dignos. Eles frequentam uma reunião dominical do quórum, que é mais que simplesmente uma classe. Cada reu-nião é planejada em

espírito de oração pela presidência do quó-

rum com o auxílio dos consultores, mas sempre

sob a direção do presidente do quórum, que possui as

chaves do sacerdócio. Con-forme instruído em Doutrina e

Convênios, o presidente do quórum preside a reunião do quórum, senta-se

em conselho com os membros do quórum e ensina-lhes seus deveres (ver D&C 107:85-87, 99-

100). As reuniões de quórum também fornecem uma

oportunidade de conduzir os assuntos do quórum. Realizar e fazer o acompanhamento de tarefas, fazer relatórios, estabelecer a comunicação entre os membros e coordenar as ati-vidades são alguns desses assun-tos. Essas reuniões também proporcionam aos rapazes a oportunidade de incentivar e apoiar uns aos outros ao trabalharem no livreto Dever para com Deus, especialmente quando compartilham o que estão aprendendo.

Moças

As classes domi-nicais das Moças oferecem experiên-cias de aprendizado únicas que ajudam as Moças a tornarem-se dignas de entrar no tem-plo e a prepararem-se para seu papel eterno de mulher, esposa e mãe no convênio. Cada lição começa com o Tema das Moças e enfatiza sobre o Livro de Mórmon e os ensinamentos dos profetas vivos. As lições também oferecem oportunida-des para aprender e viver os Valores das Moças e os padrões de Para o Vigor da Juventude. À medida que as Moças exercem o arbítrio que têm para envolver-se em experiências de aprendizado que convidem o Espírito Santo, elas são esclarecidas, motivadas e fortalecidas para viver o evangelho individualmente e na família. As atividades do Progresso Pessoal e da Mutual têm um papel fundamental no processo de conversão na medida em que as Moças praticam o que estão apren-dendo. Para assegurar que cada moça tenha oportu-nidade suficiente de aceitar a doutrina e agir, pode-se usar várias semanas para abordar um mesmo tópico de uma lição.

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Uniformidade e Adaptação

Muitas sugestões deste guia podem ser adaptadas para funcionar em circunstâncias locais. À medida que os professores e líderes compreenderem o propósito dessas sugestões, serão inspirados a encontrar alternativas que atendam às necessidades de seus jovens. Os seguintes princípios não devem ser alterados:

• Os líderes e professores selecionam e pre-param as lições da unidade recomendada para o mês. As necessidades dos jovens servem como base para selecionar o que vão ensinar.

• Sempre que possível, os professores (inclusive os professores do seminário) coordenam as atividades e reforçam o trabalho uns dos outros.

• Os consultores e professores procuram sinceramente ensinar como o Salvador ensinou: envolvendo os jovens para que descubram o evangelho por meio de par-ticipação nas atividades de aprendizado. Isso pode incluir coisas como examinar as escrituras juntos, debater ideias, com-partilhar experiências e pontos de vista pessoais e prestar testemunho.

• Os jovens são incentivados a compartilhar com seus familiares e outras pessoas o que aprenderam. Devem ser-lhes dadas oportunidades para ensinar nas reuniões e atividades da Igreja.

• Todo aprendizado na Igreja deve incen-tivar, edificar e conduzir a experiências espirituais próprias na oração pessoal, no estudo das escrituras, na reflexão, na aplicação prática do evangelho na vida diária e no serviço ao próximo. No final, esse esforço pessoal é o ponto-chave para a conversão.

Escola Dominical

A Escola Dominical fortalece a fé no Pai Celestial e em Jesus Cristo ao oferecer oportunidades para os rapazes, as moças e seus professores de aprender e ensinar as doutrinas do evangelho juntos e fortale-cer uns aos outros ao viver essas doutrinas. A Escola Dominical oferece uma oportunidade especial e essen-cial para os jovens estabelecerem uma conexão entre o

que aprendem em seu próprio estudo e oração e em suas experiências pessoais no lar, no semi-

nário, em outras reuniões e aulas da Igreja e na vida diária. Na Escola Dominical,

dá-se especial ênfase ao empenho de ajudar os jovens a desenvolver

habilidades e confiança para tornarem-se aprendizes e pro-

fessores semelhantes a Cristo. Os membros da presidência da Escola Dominical da ala servem como especialistas em esforços para melhorar o ensino e o aprendizado na ala (ver Manual 2: Administra-ção da Igreja, 2010, 12.5).

Seminário

O seminário oferece edu-cação religiosa para os jovens

nos dias de semana. Seu propósito é ajudar os jovens a entender os

ensinamentos e a Expiação de Jesus Cristo e a confiarem nessas coisas, a

qualificar-se para as bênçãos do templo e a preparar a si próprios, suas famílias e a outras

pessoas para a vida eterna com o Pai Celestial. Os professores e os alunos estudam e são incentivados a aplicar as doutrinas e os princípios do evangelho, con-forme encontrados nas escrituras e nas palavras dos profetas. Eles buscam ensinar e aprender pelo Espírito em uma atmosfera de amor, respeito e propósito, e de um modo que leve ao entendimento e à edificação. Os alunos devem ter um papel ativo no processo de aprendizado e recebem oportunidades de explicar, compartilhar e testificar sobre os princípios e a dou-trina do evangelho. Eles são incentivados a estudar as escrituras diariamente, ler a designação de escrituras do curso e dominar as passagens de escrituras-chave e os princípios doutrinários básicos.

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Princípios Doutrinários Básicos

1. A Trindade

Há três pessoas distintas na Trindade: Deus, o Pai Eterno, Seu Filho Jesus Cristo e o Espírito Santo (ver Regras de Fé 1:1; Atos 7:55–56). O Pai e o Filho têm um corpo tangível de carne e ossos, mas o Espí-rito Santo é um personagem de espírito (ver D&C 130:22–23). Embora os membros da Trindade sejam seres distintos e tenham funções diferentes, eles são um em propósito. Eles estão perfeitamente unidos no propósito de levar a efeito o divino plano de salvação do Pai Celestial.

Referências correlatas: Gálatas 5:22–23; D&C 76:22–24

2. O Plano de Salvação

Na existência pré-mortal, o Pai Celestial apre-sentou um plano para permitir que nos tornássemos semelhantes a Ele e alcançássemos a imortalidade e a vida eterna (ver Moisés 1:39). As escrituras chamam esse plano de plano de salvação, o grande plano de felicidade, o plano de redenção e o plano de mise-ricórdia (ver Alma 42:5, 8, 11, 15). O plano inclui a Criação, a Queda, a Expiação de Jesus Cristo, a Res-surreição, o Julgamento Final e todas as leis, ordenan-ças, doutrinas e os mandamentos dados por Deus. O arbítrio moral, a capacidade de escolher e agir por nós mesmos, também é essencial ao plano do Pai Celes-tial. O Espírito Santo existe para guiar-nos em nossas escolhas.

Por causa do plano de salvação, podemos ser aperfeiçoados por meio da Expiação, receber a ple-nitude da alegria e viver para sempre na presença de Deus. Nossos relacionamentos familiares podem durar por toda a eternidade.

Referências correlatas: Gênesis 1:26–27; 2 Néfi 2:25; 31:19–20; Moisés 6:52–62; Abraão 3:22–26; “A Família: Proclamação ao Mundo”

3. A Expiação de Jesus Cristo

Jesus Cristo era o único capaz de realizar uma Expiação perfeita. Sua Expiação incluiu Seu sofrimento por nossos pecados no Jardim do Getsêmani, Sua morte na cruz e Sua Ressurreição do sepulcro. Além de sofrer por nossos pecados, Ele também tomou sobre Si nossas dores, enfermidades e doenças (ver Alma 7:11–13). Jesus

Cristo venceu a morte física e a espiritual. Graças a Sua Expiação, todos serão ressuscitados (ver I Corín-tios 15:20–22). Os que se arrependem, obedecem aos mandamentos, recebem as ordenanças de salvação e guardam seus convênios receberão a dádiva da vida eterna (ver Regras de Fé 1:3).

Referências correlatas: Isaías 53:3–5; Lucas 24:36–39; 2 Néfi 2:27; 25:23, 26; Jacó 4:11; D&C 18:10–11 ; 19:16–19; 76:40–41; “O Cristo Vivo: O Testemunho dos Apóstolos”

4. Dispensação, Apostasia e Restauração

Uma dispensação é um período de tempo em que o Senhor revela as doutrinas e ordenanças do Seu evangelho e o sacerdócio. É um período de tempo em que o Senhor tem pelo menos um servo autorizado na Terra que possua o santo sacerdócio e suas chaves e tenha o encargo divino de propagar o evangelho aos habitantes da Terra. Estamos vivendo hoje na última dispensação: a dispensação da plenitude dos tempos (ver Efésios 1:10).

A apostasia acontece quando o povo se afasta dos princípios do evangelho e deixa de ter as chaves do sacerdócio (ver II Tessalonicenses 2:1–3). Ocorreram períodos de apostasia geral ao longo da história do mundo, geralmente seguidos de uma nova dispensa-ção em que o Senhor restaura Suas doutrinas, orde-nanças e Seu sacerdócio (ver Atos 3:19–21).

A restauração refere-se a quando Deus restabelece as verdades e ordenanças de Seu evangelho entre os homens na Terra. A última e mais recente restauração (geralmente chamada de “a Restauração”) começou em 1820 quando Deus, o Pai, e Seu Filho Jesus Cristo apareceram a Joseph Smith em resposta a suas orações (ver Joseph Smith—História 1:15–20). A plenitude do evangelho foi restaurada, e A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é “a única igreja verdadeira e viva na face de toda a Terra” (D&C 1:30).

Referências correlatas: Isaías 29:13–14; Daniel 2:44–45; Apocalipse 14:6–7

5. Profetas e Revelação

Um profeta é uma pessoa chamada por Deus para falar em Seu nome (ver Amós 3:7). Os profetas testificam de Jesus Cristo e ensinam Seu evangelho. Manifestam a vontade e o verdadeiro caráter de Deus.

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Às vezes, profetizam acontecimentos futuros. Deus chamou profetas para falar em nome Dele em nossos dias (ver D&C 1:38).

As revelações acontecem quando Deus Se comunica com Seus filhos. Quando o Senhor revela Sua vontade à Igreja, Ele fala por intermédio de Seu profeta. As escrituras — a Bíblia, o Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios e a Pérola de Grande Valor — contêm revelações dadas por intermédio de profetas antigos e modernos. O Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é o profeta de Deus na Terra atualmente.

As pessoas podem receber revelação individual para ajudá-las em suas necessidades, responsabili-dades e dúvidas específicas e para fortalecer seu tes-temunho. A maioria das revelações dadas a líderes e membros da Igreja vem por meio de impressões e pensamentos concedidos pelo Espírito Santo. O Espírito Santo fala à mente e ao coração com uma voz mansa e delicada (ver D&C 8:2–3). A revelação também pode acontecer por meio de visões, sonhos e visitação de anjos.

Referências correlatas: Salmos 119:105; Efésios 4:11–14; D&C 21:4–6

6. O Sacerdócio e as Chaves do Sacerdócio

O sacerdócio é a autoridade e o poder que Deus concedeu aos homens para agir em nome Dele na Terra. Há dois sacerdócios na Igreja: o Aarônico e o de Melquisedeque (ver D&C 107:1, 6). As chaves do sacerdócio são concedidas aos homens para dirigir o reino de Deus na Terra. Os portadores do sacerdócio podem ser autorizados a pregar o evangelho, minis-trar as ordenanças de salvação e governar o reino de Deus na Terra. Todos os que servem na Igreja são chamados sob a direção de alguém que possua as cha-ves do sacerdócio. Assim, eles têm o direito ao poder necessário para servir e cumprir as responsabilidades de seu chamado.

Por meio do sacerdócio, Deus criou e governa os céus e a Terra. Por meio desse poder, Ele redime e exalta Seus filhos. Deus concede a autoridade do sacerdócio aos homens que são membros da Igreja para que possam agir em Seu nome para a salvação de Seus filhos. As bênçãos do sacerdócio estão ao alcance de todos: homens, mulheres e crianças.

Referências correlatas: Mateus 16:19; D&C 13; 50:26–27; 84:19–20, 33; 107:8; 121:36, 41–42

7. Ordenanças e Convênios

Uma ordenança é um ato sagrado e formal que tem significado espiritual. Toda ordenança ensina verdades espirituais. As ordenanças são realizadas pela autoridade do sacerdócio e sob a direção daque-les que possuem as chaves do sacerdócio. Algumas ordenanças são essenciais para ganharmos a vida eterna e são chamadas de ordenanças de salvação. Elas incluem o batismo (ver João 3:5; renovado pela ordenança do Sacramento), confirmação (ver Atos 2:36–38) e, para os homens, a ordenação ao Sacerdó-cio de Melquisedeque (ver D&C 84:33–34). Outras ordenanças de salvação — a investidura e o sela-mento do casamento — são realizadas somente no templo. O templo é um dos lugares mais sagrados da Terra. É a casa do Senhor. Todas as ordenanças de sal-vação podem ser realizadas vicariamente no templo em favor dos mortos. As ordenanças vicárias entram em vigor somente quando as pessoas falecidas as aceitam no mundo espiritual e honram os convênios correspondentes (ver D&C 138:32–34, 58).

Todas as ordenanças salvadoras do sacerdócio são acompanhadas de convênios. Um convênio é um acordo sagrado entre Deus e uma pessoa. Deus estipula as condições do convênio, e concordamos em fazer o que Ele nos pede. Então, Deus nos promete certas bênçãos pela nossa obediência. O sacramento permite-nos renovar os convênios que fizemos com o Senhor.

Outras ordenanças, como a administração aos enfermos e a bênção que dá o nome a crianças, tam-bém são importantes para nosso desenvolvimento espiritual.

Referências correlatas: Êxodo 19:5–6; Ezequiel 11:20; I Coríntios 15:29; Alma 30:3; 42:78 D&C; 82:10; 136:4; Regras de Fé 1:3, 4

8. Casamento e Família

O casamento entre homem e mulher foi ordenado por Deus e a família é essencial ao Seu plano de sal-vação e felicidade (ver Gênesis 2:24). Os pais devem multiplicar-se e encher a Terra, criar seus filhos com amor e retidão, e atender a suas necessidades físicas e espirituais. O marido e a mulher têm a solene respon-sabilidade de amar-se mutuamente e amar os filhos. A felicidade na vida familiar é mais provável de ser alcançada quando fundamentada nos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo, tais como a fé, a oração, o

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arrependimento, o perdão, o respeito, o amor, a com-paixão, o trabalho e atividades recreativas salutares. (Ver “A Família: Proclamação ao Mundo”.)

Referências correlatas: Salmos 127:3; D&C 131:1–4; 132:15–20

9. Os Mandamentos

Os mandamentos são leis e exigências que Deus dá à humanidade. Quando guardamos os manda-mentos, manifestamos nosso amor pelo Senhor e recebemos bênçãos Dele (ver Levítico 26:3–12; João 14:15; Mosias 2:41). Recebemos o mandamento de amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o pensamento e de amar as pessoas como Cristo as amou (ver Mateus 22:36–39; João 13:34–35).

Os Dez Mandamentos foram revelados a Moi-sés no passado e ainda são válidos hoje (ver Êxodo 20:3–17). Eles incluem santificar o Dia do Senhor (ver

Êxodo 20:8–11; Isaías 58:13–14; D&C 59:9–13), guardar a lei da castidade (ver Êxodo 20:14; Gênesis 39:7–9; Alma 39:9) e ser honesto (ver Êxodo 20:16). Outros exemplos de mandamentos incluem o pagamento de um dízimo integral (ver Malaquias 3:8–10), o jejum (ver Isaías 58:6–7), a oração (ver 3 Néfi 18:15, 20–21; D&C 10:5) e o cumprimento da Palavra de Sabedoria (ver D&C 89:18–21).

Também recebemos o mandamento de nos tornar como o Pai Celestial e Seu Filho Jesus Cristo, em nos-sos desejos, pensamentos, palavras e ações (ver 3 Néfi 12:48). O Senhor nos deu verdades eternas, ou prin-cípios, que ajudam a reger nossas decisões e ações. Esses princípios nos levam a viver como o Salvador viveu e a receber Suas bênçãos prometidas.

Referências correlatas: Tiago 1:5–6; 2 Néfi 32:8–9; Mosias 4:3; Alma 37:35; D&C 82:8–10; 105:5; 121:36; 130:18–19; 138:4

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