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Espo Don to 224567

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    ASSOCIAO BR SILEIR DE ODONTOLOGIESCOL DE APERFEIOAMENTO PROFISSION L

    CURSO DE ESPECIALIZAO EM DENTSTICA RESTAURADOURA

    INTER RELAODENTiSTICA RESTAURADOURA PERIODONTIA

    NTERF CE ALVOLOLO RESTAURAOIAR

    Fernando Vilain de Melo

    lorianpolis SC)2004

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    1 1 1 3 3 CMibltoseca3

    SSOCI O BRASILEIRA DE ODONTO LOGIAESCOLA DE PERFEIO MENTO PROFISSIONAL

    CURSO DE ESPECI LIZ O EM DENTiSTIC REST UR DOUR

    INTER RELAODENTISTICA RESTAURADOURA / PERIODONT1A

    INTERFACE ALVOLOLO RESTAURAOIAR

    Fernando Vilain de MeloMonografia apresentada para aconcluso do urso deespecializao em DentisticaRestauradora, sob a orientaodo professor Sylvio MonteiroJnior.

    Florianpolis SC)2004

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    R SUMO

    A inter-relao entre odontologia restauradora e a periodontia 6 sem dvida apratica mais freqente no dia-a-dia dos consultrios odontolgicos. Muitoscasos so facilmente tratados porm outros necessitam de intervenes maiorese mais delicadas. A cirurgia de aumento de coroa clinica est indicada quandoocorre invaso das distancias biolgicas. 0 tratamento da interface alvolo-restaurao uma manobra fcil e deve ser realizada durante o procedimentocirrgico periodontal. Todos os procedimentos periodontais viso a diminuiodo acmulo de placa e a facilidade de higienizao por parte do paciente. Acorreta Adaptao das restauraes mesmo como seu perfil de emergncia condio indispensvel para a proservao da homeostasia do periodonto e amanuteno da sade gengival

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    sum l o

    1 Introduo2. Reviso da literatura 9

    2 1 Histofisiologia do periodonto2 2 Distncias biolgicas2.3 Invaso do espao biolgico 12.4 Resposta periodonto ao insulto 62.5 Gengiva ceratinizada 82.6 Procedimentos cirrgicos para aumento de coroa clinica 12.7 Indicaes para aumento de coroa clinica 42.8 Tcnicas de aumento de coroa clinica IAR) 52.9 Intervalo de tempo entre a cirurgia periodontal e o tratamento restaurador ... 422.10 Localizao das margens das restauraes 32.11 Aspectos restauradores com efeito no periodonto 7

    3. Concluso 14. Referncias bibliogrficas 2

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    te bu 1 4rt

    C

    Introduo

    A inter-relao odontologia restauradora com a periodontia dinmica, alm de ser um dos temas mais discutidos na area odontolgica. Anecessidade da devoluo de tecidos perdidos e a restaurao da funo,principalmente com a esttica dental sendo fator decisivo, sem que ocorra uma

    modificao dos tecidos periodontais, um dos dilemas mais encontrados naclinica diria.

    A presena de restauraes subgengivais, excessos ou falta demateriais restauradores so fatores que facilitam o acmulo de placa, sendofatores locais para o inicio da doena periodontal. Desde Ltie 1965), vem sendodemonstrado que a placa fortemente relacionada com o inicio progresso dadoena periodontal.

    Muitos pesquisadores consideraram por muito tempo que urnafaixa minima de gengiva queratinizada necessria para a sade gengival.Porm, quando da presena restauraes ou prteses no limite gengival ou

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    subgengivalmente muitas vezes no podemos pensar somente em gengivaqueratinizada e sim na devoluo das distncias biolgicas. Procedimentos queinvadam as distncias biolgicas causaram mudanas no periodonto tais comosangramento e inflamao constante recesses gengivais alm de perdas deinsero e do nvel sseo.

    A quantidade de gengiva queratinizada a devoluo dasdistncias biolgicas a localizao da margem da restaurao em relaomargem gengival e a espessura de material restaurador que poder ficarsubgengivalmente sem ocorrer uma modificao do periodonto so questessempre presentes na literatura. Nesta reviso tentaremos responder estasquestes e mostrar quais os limites entre a odontologia restauradora e s deperiodontal.

    conhecimento do efeito de cada trabalho restaurador sobre asestruturas periodontais essencial para prevenir a invaso de reas criticassanidade do periodonto e que muitas vezes acabam respondendo com adestruio do m esmo.

    Um periodonto sem sade pode resultar em desconfortocomprom etimento de funo podendo chegar at a perda do elemento dental.

    Para que a manuteno da sade periodontal seja alcanada asrestauraes devem ser confeccionadas dentro de princpios biolgicos

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    As doenas periodontais so causadas pela ao demicrorganismos orais em pessoas nas quais as defesas no so suficientementecapazes de controlar o seu avano. Nestas pessoas os microrganismosusualmente bactrias invadem e causam o rompimento da hemostasia fadiga dafibra colgena que liga a raiz ao osso alveolar com extenso para apical dosulco periodontal ou bolsa.

    Para que os trabalhos restauradores realizem suas funesdeve-se antes de execut-los certificar acerca da sade dos tecidos periodontaispois isto decisivo tanto para a preservao da dentio natural assim comopara o sucesso dos procedimentos restauradores.

    relacionamento das margens gengivais com relaoextenso dos preparos tem sido objeto de pesquisa de vrios autores tendo emvista que o desrespeito ao periodonto de proteo causa danos irreparveis eprejudiciais aos tecidos de sustentao do elemento dental. Desta formarestauraes dentrias e sade periodontal esto intimamente relacionadas.Adaptao das margens contorno de restauraes relao interproximal lisurasuperficial e foras oclusais possuem impacto biolgico critico sobre a gengivae os tecidos periodon tais.

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    A reeducao do paciente quanto importncia do controle deplaca assim como a eliminao de fatores que contribuem para o seu acmulo de fundamental importncia na preveno e manuteno das patologiasperiodo ntai s.

    Este trabalho revisa conceitos de distncias biolgicas ainfluncia da odontologia restauradora em seus diversos aspectos sobre asestruturas periodontais. Aponta aspectos a serem considerados para um maiorsucesso no tratamento restaurador/periodontal dando nfase para o tratamentoda Interface Alvolo-Restaurao como uma medida til e necessria durante acirurgia periodontal de aumento de coroa clinica atravs da apresentao dedois casos clnicos.

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    2 REVISO DA LITERATURA

    2 1 HISTOFISIOLOGIA O P E R I O O N T O

    O periodonto pode ser didaticamente dividido em periodonto deproteo (tecido gengival supracrestal) periodonto de sustentao (cemento,ligamento periodontal e poro fasciculada da cortical alveolar), conformedetermina NOVAES JUNIOR 1999).

    Periodonto de proteo possui a funo de vedar o meiointerno (tecido conjuntivo gengiva ) permitindo, a manuteno da sadeperiodontal frente a agresso da placa bacteriana.

    Nesta resistncia dois elementos so essenciais: a mucosaqueratinizada (gengiva marginal e gengiva inserida) e as distancias biolgicas(sulco gengiva l, epitlio juncional e insero conjuntiva).

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    Ainda de acordo com NOVAES JNIOR 1999) a mucosaqueratinizada possui caractersticas de impermeabilidade e imobilidade, queauxiliam na hemostasia dos tecidos marginais. A superficie da mucosaceratinizada revestida por epitlio pavimentoso estratificado. A camada deceratina, somada ao alto nmero de desmossomos, confere ao epitlio damucosa ce ratinizada a importante particularidade de ter impe rme abilidade.

    A imobilidade proveniente do alto contedo de coldgeno dotecido, responsvel pela capacidade da mucosa de resistir as foras que tendema desloc-la do contato com o dente, mantendo-a justaposta a ele, facilitandocom isso a sade periodontal, pela perpetuao de um sulco gengival raso eestreito.

    Periodonto de sustentao em sua funo primria a desuporte, mas tambm age na formao de tecidos, na nutrio e inervao doperiodonto. Tres clulas especializadas esto associadas a esta funo:cementoblastos osteoblastos e fibroblastos.

    Segundo LISTGARTEN GOLDMAN e TERRANOVA 1997)o aparelho de insero serve como mecanismo de suspenso para o dente, comoo pericemento para a manuteno do revestimento da raiz, e como peristeopara o osso alveolar.

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    2.2 ISTNCIAS BIOLGICAS

    NOVAES JNIOR 1999) afirma, como regra, que ao terminar opreparo dental para prtese, a margem da gengiva deve ficar no mnimo a umadistncia de 3,0 mm da margem ssea; porm o assunto merece ser mais bemdiscutido para ser melhor compreendido.

    Essa regra justificada pelo fato dos tecidos periodontais precisaremdesse espao para que possam localizar sobre a superfcie dental o sulco gengival oepitlio juncional e as fibras gengivais que se inserem no dente a inseroconjuntiva). Se o preparo do dente invadir essa area, diminuindo esse espao,presena da prtese provocar uma reao inflamatria que resultar em formao debolsa e reabsoro da margem ssea. Essa reabsoro poderia ser imaginada comouma providncia orgnica para restabelecer aquela distncia biolgica.

    Segundo LACAZ NETTO et al 1992) foi Cohen quemprimeiro definiu o espao biolgico. Descreveu este espao como sendo adimenso compreendida entre o topo da crista ssea alveolar e a poro maiscoronria do epitlio juncional.

    GARGIULO et al 1961) em seus estudos, notaram umaconstncia nas dim enses dos vrios com ponentes:

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    A m dia da profundidade de sulco 0,69mm 0,61 0,80mm);

    A mdia do epitlio juncional 0,97mm 0,71 1,35mm);

    A mdia supra-alveolar a insero conjuntiva 1,07mm (1,06 1,08mm).

    Determinaram, tambm, que a dimenso combinada da inseroconjuntiva e epitlio juncional tem em mdia 2,04mm.

    SACHS (1985), TRISTA0 (1992), REEVES (1991), WALL eCASTELLUCCI (1993) tambm definiram o espao biolgico como sendo adistncia compreendida entre a crista ssea alveolar e a base do sulcohistolgico.

    MAYNARD e WILSON (1979) afirmam que as medidas destadimenso variam de dente para dente e de superfcie para superfcie, no mesmodente, contudo, ela constante em um nico aspecto, que a sua presena emtodos os dentes .

    Do mesmo modo SACHS (1985) afirma que, assim como amorfologia periodontal, a dimenso da rea subsulcular tida comobiologicamente determinada.

    J MAYNARD WILSON (1979) definiram as dimenses

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    fisiolgicas fundamentais para a manuteno da sade do periodonto,classificando-as em:

    Dimenso fisiolgica superficial: da juno mucogengival margemgengival. Compon entes: gengiva inserida e gengiva livre;

    Dimenso fisiolgica crevicular ou sulcular: da margem gengival livreao epitlio juncional, que varia de zero a trs ou quatro milmetros;

    Dimenso fisiolgica sub-crevicular ou subsulcular: distncia da basedo sulco gengiva crista ssea alveolar. Componentes: epitliojuncional e fibras do tecido conjuntivo supra-alveolar.

    REEVES (1991, 734) afirma que o epitlio juncional e ainsero conjuntiva formam um selamento biolgico ao redor do colo do dente,que como uma barreira, ajuda a prevenir a migrao de microrganismos e seusprodutos para dentro do tecido conjuntivo gengival subjacente, que suportadopelo osso alveolar .

    BECKER, OCHSENBEIN e BECKER (1998) defiram que "aposio da margem gengival e a juno epitelial no so estticas, elas mudamdurante a erupo dental e de acordo com a idade". Tambm alertam que oespao biolgico deve ser respeitado durante os procedimentos restauradores,

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    para que haja m anuteno da sade periodontal.TRISTO em 1922 estudou por meio de histometria o espao

    biolgico em periodonto clinicamente normal de humanos, a fim de conferir osachados de GARGIULO e colaboradores 1961), j que estes usaram materialde necropsia e isso poderia dar diferena em u m estudo in vivo

    A mdia das medidas referentes distncia do topo da margemgengival ao topo da crista ssea alveolar foi 2,75mm, com variaes entre 2,16a 3,34 mm. Esses resultados foram semelhantes ao de GARGIULO ecolaboradores 1961) confirmando que tambm in vivo o valor mdio de 3,0mm poderia ser usado como referncia nos trabalhos clnicos.

    Todo o sulco gengival deve estar includo dentro das dimensesdo que se chama distancia biolgica, pois nos trabalhos clnicos no se podeignorar o espao que ele ocupa, principalmente por ser essa a medida maisvarivel. Concluindo, distncia biolgica distncia que vai da margem dagengiva marginal normal, ao topo da crista ssea alveolar. Se considerar queesta rea varivel e sempre para mais, julga-se prudente que para a distnciabiolgica distncia de 3 0 a 3 5 m m seja a m ais recomendvel.

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    INTERFACE RESTAURAO CRISTA SSEAo se discutir espao biolgico, fica claro que em prtese

    periodontal e em cirurgia com finalidade prottica, o que mais se leva em conta a extenso da superficie dental que vai ficar entre a m argem d a restaurao e amargem ssea Interface Alvolo Restaurao - JAR). Isso porque esta ser area de ao do periodontista, conforme ensinamentos de NOVAES JNIOR1999).

    Pode-se que considerar que, na grande maioria das vezes, amargem da restaurao localiza-se dentro do sulco gengival, ou seja,ligeiramente abaixo da margem, mas sem atingir o fundo do sulco gengival.Portanto, pode-se concluir que a superfcie dental referida JAR) pode serconsiderada, como sendo ligeiramente maior que a extenso ocupada peloepitlio juncional mais rea de insero das fibras gengivais at a crista sseaalveolar.

    EPITLIO OR L

    Segundo NOVAES JNIOR 1999) o epitlio gengival oralesta voltado para a cavidade bucal formado por um tpico epitlio escamosoestratificado composto das quatro clssicas camadas: basal, espinhosa,

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    granulosa e cornea. um tecido de revestimento e proteo, entendendo-se quequanto maior a sua espessura nmero de camadas de clulas) e rea de contatocom o conjuntivo extenso da membrana basal com projees epiteliais),melhor ser a proteo que aquela regio da gengiva receber.

    Destaca, tambm, que algumas regies da gengiva gengivamarginal, sulco gengiva , gengiva inserida e mucosa alveolar possuem funesdiferentes e logicamente o epitlio da rea esta adaptado a ela apresentandovariaes e m suas caractersticas.

    Se considerar que cada uma das camadas do epitlio tem umaatuao especifica na formao total deste, entender-se- que a mudanamorfolgica em cada Area da gengiva estar relacionada com sua funo. Acamada basal representa a capacidade de multiplicao celular responsvel pelarenovao das clulas do epitlio e, portanto, tem que estar presente em todas asregies. Tambm a camada supra basal, chamada espinhosa, esta presente emtodas as Areas, com pouqussimas excees Area apical do epitlio juncional)porque tem caractersticas intermediarias entre a camada basal e as maisexternas. As camadas de clulas mais externas apresentam um nmero maior dedesmossomos maior resistncia da unido entre as clulas), menores espaoentre as clulas diminuio da circulao dos nutrientes vindos dos vasos dotecido conjuntivo e diminuio da atividade do ncleo.

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    NOVAES JNIOR 1999) destaca que a camada granulosa jtem aumentada sua fora de unido entre clulas e caracterizada pela formaode grnulos no seu interior mostrando inicio da fase decorneificao/queratinizao da superficie do epitlio, representando umaumento em sua capacidade protetora.

    A parte mais superficial do epitlio apresenta-se como umacamada corneificada devido queratinizao, passando a sofrer descamaes.Pode-se entender esta camada externa como um reforo na resistncia doepitlio e uma impermeabilizao superficial, protegendo da invaso deelementos nocivos.

    Resumindo, pode-se considerar a diferenciao das camadas,conforme suas clulas migram a partir da mais interna basal) para a maisexterna queratinizada) na seguinte seqncia: 1 ) clulas responsveis peladiviso celular comeam a perder esta capacidade; 2) aumenta a resistncia daunio entre as clulas e comea a formao de grnulos de protena queratina)3) formao de camada corneificada devido queratinizao intracelular: 4)descarnao superficial aps a desintegrao dos desmossomos.

    ps estas consideraes, o profissional deve interpretar aimportncia clinica de cada rea da gengiva, levando em conta o aspecto do

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    epitlio que ali se apresenta, o que te dar indcios de qual sua permeabilidade,resistncia capacidad e de d iviso celular.

    PITLIO SULCULAR

    O epitlio sulcular uma extenso do epitlio oral que contornaa margem da gengiva penetra no sulco gengival, de acordo com MAYNARDWILLSON 1979). Portanto seu limite coronrio o ponto mais alto da gengivalivre e o limite apical o inicio do epitlio juncional. No epitlio sulcular,segundo NOVAES JNIOR 1999), todas as quatro camadas de clulas doepitlio esto presentes, mas no se forma na sua superficie a camadacorneificada, ou sej a, no e queratinizado. Admite-se que esta falta dequeratinizao torna esta regio vulnervel aos ataques de microrganismospatognicos seus produtos.

    Em condies experimentais como escovao intensa intra-sulcular, segundo NOVAES JUNIOR 1999), pode ocorrer sinais dequeratinizao, mas este fato pode ser interpretado como reao pato lgica nosendo considerado cond izente com a sade gengival.

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    EPITLIO JUNCION L

    Conforme determina NOVAES JNIOR 1999) o epitliojuncional uma continuao do epitlio do sulco que por sua vez, acontinuao do epitlio oral, contudo a nica parte do epitlio que tem umaunio com a superficie dental e, portanto, participa da juno da gengiva aodente. 0 epitlio oral e o epitlio sulcular tm estruturas semelhantes, mas oepitlio juncional morfologicamente diferente.

    Acrescenta o autor que no fundo do sulco, onde comea oepitlio juncional, ele tem sua maior espessura 15-20 camadas de clulas) e vaitornando-se mais estreito apicalmente, podendo, at mesmo, chegar a ter umafileira nica de clulas.

    As diferenas que o epitlio juncional apresenta sorelacionadas com a sua localizao a funo que exerce, alerta NOVAESJNIOR 1999). Possui apenas a camada basal as primeiras supra-basais,mantendo, portanto, s a capacidade de reproduo e migrao celular. Suasclulas mais superficiais so achatadas localizam se paralelamente a superficiedental, mantendo com a mesma, uma interface semelhante a uma membranabasal, onde encontramos hemi-desmossomos. Em comparao com as demaisclulas as da camada juncional so mais volumosas, o espao intercelular largo e o nmero de desmossomos entre elas menor. Portanto, sugerindo que

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    devido a sua funo o epitlio juncional mais dinmico, contudo por terpoucas camadas de clulas mais permevel e menos resistente. 0 epitliojuncional responsvel pela unio do epitlio superficie do dente e pode estarlocalizado tanto na coroa como na raiz. Ele pode estar em qualquer superfcie,seja ela esmalte, cemento ou dentina, dependendo se o periodonto normal ouno jovem ou no, ou se foi realizada terapia de qualquer tipo. No estudo deGARGIULO e colaboradores 1961), a distncia ocupada pelo epitlio juncional6 em media de 0,97mm.

    INS RO DE FIBR S G NGI V IS

    NOVAES JNIOR 1999) alerta que, imediatamente apical altima clula do epitlio juncional, comea a insero de fibras gengivais queiro ocupar toda a extenso de superfcie dental at a crista ssea e entrada doligamento periodontal. Essa rea descrita como tecido conjuntivo supra-alveolar e corresponde, no estudo de GARGIULO e colaboradores 1961), adistncia mdia de 1,07mm.

    Os grupos de fibras denominadas dentogengivais,dentoperiosteais e transeptais iniciam-se nos mais diversos locais da gengiva ese inserem nessa Area. formada, ento, por um denso conjunto de fibras,

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    firmemente ligado superficie dental por sua insero no cemento radicular,segundo NO VAES JNIOR (1999).

    Afirma o autor que essa distncia, ocupada pela insero defibras e sempre mantida com esse mnimo, de em media 1,07mm. Em qualquersituao clinica, se esse espao for invadido, seja pelo aprofundamento de umabolsa periodontal, seja por uma carie ou mesmo por um preparo de cavidade oucoroa, o organismo por meio de uma reabsoro ssea (patologia) ou operiodontista cirurgicamente, po er recuperar o espao invadido,restabelecendo a distncia entre a crista ssea e a ltima clula do epitliojunc ional.

    2.3 NVASO DO ESPAO BIOLGICO

    ROSENBERG et al (1996) dizem que a restaurao de umdente sem considerar o espao biolgico, pode resultar em resposta gengivalpobre se tecido conjuntivo e insero epitelial forem violados .

    SACHS (1985) fala que, uma invaso do espao biolgicopromove uma resposta inflamatria, quando o periodonto tenta se remodelar

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    para restabelecer sua distancia biolgica entre o objeto estranho (arestaurao) e a crista ssea.

    DAVARPANAH et al (1998) citam que a invaso do espaobiolgico durante a preparao dental, pode resultar numa inflamao crnica,diminuir a quantidade de osso alveolar causar a recesso gengival e a formaode bolsa periodontal. Reafirma tambm que a inflamao crnica resultante dainvaso do espao biolgico co mprom ete a esttica e a sade periodontal .

    TRISTA0 (1992, p.8) afirma que alteraes patolgicas dosulco, ou formao de bolsas, podem resultar no aparecimento do epitlio fino,muitas vezes ulcerado e permevel, o epitlio da bolsa. Este ltimo somente observado no sulco alterado patologicamente, no sendo constituinte do sulcogengival normal .

    Destaca REEVES (1991) que a extenso apical at a base dosulco histolgico, violar as distancias biolgicas e quebrar o selamentobiolgico. Esta violao permitir que bactrias e seus produtos penetrem notecido conjuntivo subjacente resultando em inflamao .

    SACHS (1998) afirma situaes clinicas que podem resultar nainvaso do espao subsulcular:

    Necessidade de extenso apical de uma restaurao intra-sulcular

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    existentes devido a cries recorrentes;

    Extenso de margem de coroa para selar alm de uma restauraointra-sulcular existente ou cries;

    Extenso excessiva do preparo do dente numa tentativa de se ganharcomprimento retentor, no caso de uma coroa clinica pequena, fraturasubgengival, ou carie abaixo da margem gengival;

    Preparo excessivo de linhas de acabamento proximal, especialmentesobre os dentes anteriores num periodonto altamente recortado. 0preparo deve seguir a subida descida da margem gengival e agengiva inserida de vestibular at interproximal e lingual, e o fracassoem se seguir esta subida interproximal, com preciso levar a umpreparo excessivo interproximalmente, a uma invaso do espaosubsulcular ao dano para o periodonto;

    Afastamento gengival para procedimento de moldagem atravs deeletrocirurgia e afastamento com cordo.

    SMUCKER e CHAIBI 1997) dizem que clinicamente orompimento do epitlio juncional pode ser causado por colocao de margenssubgengivais muito apicais, exagero de perfil emergente, manipulaoimprudente dos tecidos durante o preparo e moldagem dos dentes.

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    De acordo com ROSENBERG et al 1996) se a margem de umarestaurao invade o espao biolgico, pode tornar-se um fator heterognicoiniciar a inflamao gengival marginal com reabsoro ssea resultante.

    Segundo WALL e CASTELLUCCI 1993), na invaso deespao biolgico, no haver mais uma condio de sade, no entanto podero correr uma das quatro alterao p atolgicas:

    Perda da crista ssea alveolar com bolsa infra-ssea localizada e umcolapso period ontal progressivo;

    Recesso gengival perda ssea localizada, sendo essa recesso maissusceptivel na tbua ssea mais fina;

    Hiperplasia gengival localizada com minima perda de osso,representando o melhor prognostico para longevidade do dente, apesarda aparncia esttica d esagrad vel ao paciente;

    Combinao das alteraes acima descritas.

    Resistncia individual do hospedeiro pode tambm ser um fatorem limitar a reao p atolgica para os tecido s gengivais mo les.

    De acordo com BECKER, OCHSENBEIN E BECKER 1998),o uso d e instrumentos ro tatrios, curetagem, uso do fio retrato r, eletrocirurgias

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    hthomio Ivop4 a i

    IrlP1 5

    preparo dos dentes, podem contribuir para o aparecimento de lesesperiodontais, criando severas injrias no epitlio sulcular e ao redor dasconexes teciduais.

    ROSENBERG et al 1996) relacionam atividade bacteriana naagresso as estruturas de suporte, e nos afirmam que substncias bacterianas,incluindo endotoxinas, tm acesso ao tecido conjuntivo da gengiva marginal einiciam alteraes patolgicas teciduais, atravs de vrias vias: deslocamento doepitlio juncional da superfcie dentria, que pode ocorrer como resultado deao enzimtica; leucotoxinas produzidas por bactrias podem impedir ofuncionamento normal do mecanismo de defesa, tais como fagcitos eleuccitos.

    A periodontite caracterizada pela converso do epitliojuncional em epitlio ulcerado da bolsa, formando um denso infiltrado declulas inflamatrias reduo na quantidade de colgeno no tecido conjuntivogengival lateral parede da bolsa, destruio das inverses de tecido conjuntivoda superfcie radicular e uma reabsoro cclica e varivel de osso alveolar.

    WALL e CASTELLUCCI 1993) citam que as respostas doperiodonto, frente a invases do espao b iolgico, podem ser influenciadas:

    Pelo nmero, compactao e direo das fibras do tecido conjuntivo

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    interdentais coronal a crista ssea;

    Densidade do trabeculado natural do osso proxim al;

    Localizao dos vasos sanguneos proximais, especialmente referindo-se a emergn cia da crista ssea;

    Interao imunolgica da bactria/hospedeiro individual.

    SACHS 1985) relaciona as possveis conseqncias da invasodo espao subsulcular durante os procedimen tos restauradores:

    Inflamao g engival persistente na presena de bom controle de placa;

    Sensibilidade gengival a estimulo mecnico;

    Recesso a uma resposta remodeladora em periodonto fino e biselado;

    Formao de bolsa, uma resposta remodeladora em um periodontoespesso e plano.

    2.4 RESPOSTA DO PERIODONTO AO INSULTO

    BECKER, OCHSENBEIN e BECKER 1998) afirmam que a

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    anatomia gengival est relacionada com o contorno sseo. Quando houver umcontorno sseo adequado, o contorno gengival, provavelmente, estar emharmonia com o mesmo.

    Para SACI- IS 1985) e SCHLUGER 1991) as caractersticasmorfolgicas do periodonto relacionam-se forma dos dentes. No periodontofino, como a forma do dente afinada, sua margem recortada e as Areas decontato so pequenas e prximas A. coroa den tal. A resposta deste periodonto aoinsulto a recesso.

    O periodonto, com tecidos mais densos e zonas de gengivaaderida mais amplas achatado e grosso e, quando atacado, responde form andobolsa periodontal. S ACH S 1985).

    Outro tipo de reao ao infiltrado inflamatrio a hiperplasia.Este infiltrado destri fibras, clulas e substncia fundamental amorfa, faz comque a nutrio seja dificultada. Este epitlio tende a crescer no sentido da suanutrio e aumentar a superficie de contato com o tecido conjuntivo. CAMPOSJUNIOR 1986).

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    2 5 ENGIVA CERATINIZA D A

    BECKER, OCHSENBEIN, BECKER 1998) afirmam que apresena de tecido queratinizada essencial para a manuteno da sadeperiodontal, antes, durante e aps o aumento de coroa clinica e a dentisticarestauradora. Afirmam, tambm, que 5 mm de tecido queratinizado 2 mmgengiva livre, 3 mm de gengiva inserida) recomendado para os procedimentosrestauradores.

    Segundo DAVARPANAII et al 1998) afirmam que quando ostecidos so finos e translcidos, uma de suas camadas podem ser incorporadacirurgicamente no aumento de coroa clinica para obter espessura de tecidosuficiente. Demandas de esttica podem necessitar de trminos intrasulculares aespessura gengival deve ser avaliada colocando uma sonda periodontal no sulco.Se o metal sera colocado margem, uma restaurao esttica no ser possvelse a sonda visvel pelo tecido gengival, urn enxe rto para ganho de gengivainserida poder ser utilizado.

    A combinao de uma coroa subgengival associada com umaestreita zona de tecido queratinizado, versus restaurao similar associada comampla zona, deduz uma maior resposta gengival inflamatria. STETLER EBISSADA 1986) .

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    GENCO et al 1996) reafirmam que se houver ausncia damucosa mastigatria ou esta no est aderida ao dente a interao tecido mole ecoroa esta comprometida pr recesso ou inflamao. Quando h pequenaporo de gengiva inserida na margem da coroa planejada, pode ser utilizado aetapa do provisrio, para deciso da necessidade cirrgica para o ganho degengiva

    LANG e LOE 1972) verificaram atravs de um estudo, quemesmo livres de placa clinicamente as gengivas de dentes com Areas inferiores

    2 mm isso significa menos de 1 mm de gengiva inserida), permaneciaminflamadas

    De acordo com SCHLUGER ET ALII 1991), por serceratinizada e firmemente aderida ao osso alveolar, a presena de unia faixaadequada de gengiva inserida, suporta mais positivamente eventuais traumasassociados aos atos operatrios do que a gengiva pobre em quantidade equalidade e protege margem livre das tenses das inseres musculares e freiosREEVES 1991) tambm admite que urna faixa minima de gengiva inseridadeva estar presente para minimizar o impacto adverso de uma restaurao commargem subgengival

    Em contrapartida, WENNSTRON et al 1981) concluram que,na ausncia de placa bacteriana, todos os tecidos adjacentes do dente

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    independente da qualidade quantidade de gengiva inserida e comprimento deunio epitelial) estavam isentos de sinais inflamatrios. No entanto, nodeterminaram se, na presena de placa, uma boa unidade dento gengivalceratinizada proporciona uma barreira melhor contra a infeco do que o tecidopobre em queratina.

    SCHLUGER et al 1991) afirmam que, antes de se iniciar umtratamento restaurador, quantidade e qualidade de gengiva inserida devem serobservadas e requerem:

    Demarcao ntid da margem gengival e iseno de sinaisinflamatrios;

    Deve ser firmemente inserida ceratinizada rugosa;

    Gengiva inserida deve ser nitidamente distinguida da mucosa alveolar,sendo esta mais escura e aquela mais clara.

    Segundo ROSENBERG et al 1996) quando os problemasmucogengivais existem, tais como, recesso gengival ou zonas inadequadas degengiva inserida, enxertos autgenos de gengiva livre ou outros procedimentosmucogengivais, deveriam ser executados para estabelecer zonas adequadas degengiva inserida.

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    0 estabelecimento de uma zona adequada de gengiva inseridanos dentes pilares e cristas edntulas, nas quais pnticos ou aparelhosremovveis sero colocados, evitaro a recesso gengival e subseqenteexposio das ma rgens das restauraes.

    2.6 PRO EDIMENTOS CIRRGICOS PARA AUMENTO DECORO CLNICA

    Conforme ensinamentos de PALOMO e PEDEN 1976) osprocedimentos cirrgicos periodontais, muitas vezes so necessrios para oaumento de coroa clinica. Estes procedimentos permitem uma exposiocoronal, conseguindo com isso uma maior reteno mecnica, exposio decries e ou fraturas prevenindo margens subgengivais.

    PALOMO e KOPCZYK 1978) afirmam que um EspaoBiolgico mnimo de 1,5mm entre a crista ssea alveolar e a base do sulcogengival, deve ser criado cirurgicamente. Alm disso a esta medida, 1 a 2 mmtambm devem ser criados para permitir a regenerao do sulco gengival. 0aumento de coroa possibilita a localizao das margens subgengivais quando

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    necessrias) dentro do sulco, sem que haja prejuzo insero do tecido mole aodente.

    Quando determinado que uma restaurao precise entrar noespao subsulcular, um procedimento de aumento de coroa clinica indicado,segundo SACH S 1985).

    ROSENBERG et al 1996) afirmam que quando o aumentocirrgico de coroa clinica necessrio, para fornecer estrutura dentriasaudvel, suficiente para restaurao do dente sem violar o espao biolgico,uma dimenso minima de 3mm coronria crista ssea alveolar se tornanecessria.

    Para WOLFFE et al 1994, p.81) a finalidade do aumento decoroa clinica, independente da tcnica utilizada, estabelecer um complexodentogengival estvel e saudvel. E ainda, oferecer adequadas condies paracolocar as margens da restaurao supragengivalmente.

    Segundo ROSENBERG et al 1996) a modalidade mais comumusada para aumentar o comprimento clinico, o posicionamento apical doretalho em conjuno com a cirurgia de resseco ssea. A aplicao destasformas cirrgicas combinadas com o aumento do comprimento da coroa clinica,elimina bolsas profundas, mantm a existncia de zona de gengiva inseridaqueratinizada e permite a reorganizao de novo comp lexo dentogengival.

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    De acordo com LLEN (1993), ntes de se execut r umcirurgia, o estabelecimen to da s de periodontal ir prover um tecido gengivalestvel e permitir uma previso d posio da margem gengival ps-cirurgia. Aavaliao clinica pr-cirrgica deve determinar:

    A extenso apical da fratura o u crie;

    nvel da crista ssea alveolar;

    Comprimento e forma da raiz;

    A pro fundidade do sulco;

    A sade gengiva ; envolvimento pulpar;

    A perda do espao msio-distal;

    Exame radiogrf ico para com plementar a avaliao.

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    2 7 NDICAE S P R UMENTO DE CORO CLNICA

    Os autores BECKER, OSCHSENBEIN e BECKER (1998)propem indicaes para o aumento de coroa clinica, quais sejam:

    entes com cries alm da margem gengiva ;

    Na realizao de coroas com funo esttica;

    Dentes fraturados com adequado remanescente periodontal;

    Dentes com inadequados espaos interoclusais, para que se consigaadequado procedimento restaurador.

    Para BARKMEIER E WILLIAMS (1978) as vantagens daretrao cirrgica so:

    Minimizar o dano 6. gengiva, pois reduz o trauma durante osprocedimentos restauradores;

    Ocorre menos hemorragia gengiva , pois no rasga ou fora a retraogengiva ;

    Facilita a colocao do dique de borracha;

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    Permite um acesso a um campo operatrio limpo e seco;Possibilita uma restaurao harmoniosa com o periodonto.

    2 8 TCNICAS DE AUMENTO DE COROA CLINIC

    Mtodos de aumento de coroa clinica segundo ROSEN ERG eta l 1996):

    Re duo tecidual; Gengivectomia; Pos ic ion amen to ap ica l dos r e ta lhos ;

    Cirurgia ssea;

    Induo da erupo dental tracionamento).

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    RETALHO APICALMENTE POSICIONADO

    ROSENBERG et al 1996) e LACAZ NETTO et al 1992)afirmam que o retalho posicionado apicalmente apresenta as seguintesvantagens:

    Obteno de uma bolsa periodontal de profundidade minima apscirurgia;

    Minima perda ssea ps-operatria, sendo o osso adequadamentecoberto;

    Posio da margem gengival controlada e manuteno do complexomuco-gengival.

    Quando se deseja aumento de gengiva inserida, o retalho podeser posicionado apicalmente na crista ssea, conforme dispem os autoresKALD AHL et al, 1984); HAG GE e RECTOR, 1993)

    RETALHO PARA ACESSO RESTAURADOR

    De acordo com KALDAHL, 1984) quando se estiver diante dedefeitos que se localizam nas superficies proximais, o retalho rebatido deve sero de expe ssura total/espessu ra parcial e deve ser reposicionado apicalmente.

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    Uma cunha interproximal est indicada quando as papilasvestibulares e linguais esto separadas formando uma cratera; da mesma formaest indicada em casos de hiperplasias, o que comum em cries profundas.Cunha distal est indicada para a regio retro molar, superior e inferior e, namaioria dos casos, remove apenas tecido mole, conforme LACAZ NETTO et al.

    1992).Retalhos rebatidos com osteotomia so indicados, de acordo

    com SIVERS e JOHNSON 1985) quando houver menos de 3mm de estruturadental sadia coronal ao osso e na presena de defeitos sseos.

    Segundo PALOMO e KOPCZYK 1978) para o procedimentode aumento de coroa clinica, torna-se necessria a observao de aspectos quepodem inviabilizar o procedimento:

    Fraturas dentais estendidas at o tero mdio da raiz pois, necessitarode excessiva reduo ssea sobre a raiz fraturada e acabamento docontorno sseo nos dentes adjacentes, podendo resultar em mobilidadeou envolvimento de furca, ou ainda no aumento de profundidade debolsa;

    Prognstico ruim;

    Inadequada propo ro co roa/ raiz aps cirurgia);

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    Resultado esttico insatisfatrio (aps cirurgia .

    INTERFACE ALVOLO RESTAURAO I.A.R.).Esta tcnica foi descrita por ROSS & GARGIULO (1982) e

    tem, de acordo com CARNEVALLE e cols. (1983), os seguintes objetivos:

    A Eliminar irregularidades e microlacunas provocadas pela doenaperiodontal na superficie radicular no cemento exposto.

    FRANCISCHETTO (1995) estudou em dentes extrados,prevalncia das microlacunas resultantes da doena periodontal avanada. Dos30 dentes analisados por microscopia ptica, 73,4 apresentavammicrolacunas. Aps meticulosa raspagem e alisamento radicular, apenas umtero das lacunas foram removidas. Estas lacunas servem de nicho para a placabacteriana e se no forem removidas pelos procedimentos de alisamentoradicular, permitiro uma recolonizao da superficie radicular a partir dasbactrias nas lacunas, causando a reincidncia da doen a periodontal.

    A superficie radicular quando exposta doe na periodontal ficaalterada, podendo estar hipermineralizada ou desmineralizada. Fica impregnadapor endotoxinas, podendo inclusive ocorrer penetrao de bactrias no cemento

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    e ate nos tbulos dentindrios. MORRIS (1953) j dem onstrava que p ara ocorrerreinsero dos tecidos periodontais seria fundamental remover o que elechamava de cemento necrtico.

    B liminar concavidades anatmicas da superfcie radicular

    Concavidades anatmicas nas superficies proximais ou livresfavorecem o acmulo de placa e formao de clculo, tornando dificil suaremoo, devido dificuldade de acesso principalmente na sua poro maisapical. As concavidades tambm favorecem a re-colonizao bacteriana,principalmente aps a colocao da prtese. R O S E N B E R G e cols. (1988)docum entaram a presena dessas concavidades em 40,0 de pr-molaresunirradiculares superiores e 55,0 quando eram birradiculares. GHER &D U N L A P (1985), SVARDSTROM & WENNS-TROM (1988) e LU (1992),estudaram a presena incidncia e caractersticas dessas concavidades emm olares. Portanto a eliminao ou a re uo das concavidades fundamentalpara reduzir o risco de reincidncia da doena periodontal.

    Concavidades presentes nas raizes dos dentes principalmentenas faces proximais, Podem ser encontradas em alta prevalncia em todos osdentes mas so m ais com uns nas d istais de incisivos laterais inferiores mesiaisde m olares inferiores e superiores e mesiais de pr-molares superiores segundoGHER & D U N L A P (1985), Estas concavidades podem atuar como iniciadores e

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    perpetuadores da doena periodontal e comumente esto associadas a grandesdefeitos sseos pois so Areas que favorecem o acmulo de placa e dificilmenteso alcanadas pelos mtodos de higienizao.

    C liminar leses de furca lasse I

    problema de lees de furca Classe similar ao problemadas concavidades e sua eliminao tem a mesma importncia.

    D Corrigir Area de proximidades radieular

    KRAMER (1987) analisa bem o problema da proximidadeentre raizes, mostrando que a situao modifica a anatomia da papila gengiva ,que passa da forma de pico a forma de cratera com picos vestibular e lingual,conectados na base por tecido conjuntivo inflamado e exposto devidodegradao do epitlio. A proximidade entre as raizes favorece o acmulo deplaca e impede a higienizao, causando a inflamao gengival papilar. Quandoa proximidade de raizes e associada a preparo do dente invadindo espaobiol6gico, a formao de crateras com dois picos acentuados ser o resultado.

    Na proximidade radicular o septo sseo subjacente e estreito composto, quase que totalmente, de osso compacto, ao contrrio do septoencontrado em reas onde no ha proximidade radicular e que apresentam reas

    medulares recobertas por cortical ssea. 0 osso delgado e compacto facilmente

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    reabsorvido e no apresenta potencial algum de regenerao devido A ausnciade A reas medulares. A reduo da proximidade entre as coroas importante, poisaumenta o espao interproximal melhorando a anatomia da papila deixando aArea mais fcil para higienizao e portanto impedindo a formao do processoinflamatrio que iria reabsorver o septo sseo.

    E Correo d diferena do dimetro entre coro e raiz

    Geralmente, o dimetro dos dentes na cervical maior do que aporo coronria preparada para prtese e das raizes que vo afinandoapicalmente. 0 dente fica, portanto com forma de pio. Aps a colocao daprtese uma espcie de marquise se forma na cervical logo acima da papila.Essa situao tambm favorece o depsito de placa e dificulta sua remoo. Seconseguirmos deixar as paredes paralelas entre si eliminando a forma de pioestaremos facilitando o controle de placa e conseqentemente a sadeperiodontal.

    F Idealizao da relao raiz-alvolo em dentes inclinados

    Dentes inclinados tambm criam Areas de reteno de placa ese no for possvel correo ortodiintica da inclinao seria importanteremover por meio de odontoplastia a Area de reteno pelos motivos discutidosanteriormente.

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    Em concluso, o objetivo do IAR o de eliminar areas dereteno de placa de criar uma situao que facilite a higienizao, a fim dereduzir o risco de reincidncia da doena periodontal e por conseqncia maiorlongevidade ao tratamento prottico

    2 9 INTERVALO DE TEMPO ENTRE A CIRURGIA PERIODONTAL

    TRATAMENTO RESTAURADOR

    Segundo HAGGE e RECTOR 1993) o intervalo de tempoentre a cirurgia e o tratamento restaurador possibilita a maturao do coldgeno,no tecido conjuntivo e o estabelecimento final da altura da crista gengival

    W A A L e CASTELLUCCI 1993) recomendam um intervaloentre a cirurgia a restaurao de 8 a 10 semanas, para assegurar oestabelecimento da exata localizao do epitlio juncional.

    Afirmam ROSENBERG et al 1996) que o sulco gengivalamadurece num perodo superior a 3 a 4 meses quando a margem gengival livrepode deslizar, coronariamente, para cobrir a margem da reabilitao. Se amargem for extremamente bem adaptada, propriamente contornada, uma zonade gengiva inserida est presente. Esta conduta proporciona resultados estticos

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    timos e tratamento atraumtico do meio intrasulcular. Tambm citam que opreparo final do dente deve ser executado, aproximadamente, de 8 a 10 semanasaps procedimento cirrgico, isto permitindo tempo para cicatrizaomaturao da insero do tecido conjuntivo insero epitelial e sulco gengival.

    2 10 LOCALIZAO DAS MARGENS DAS REST UR ES

    W ALL CASTELUCCI 1993) afirmam, que o critrioprincipal da localizao da margem restauradora, pode ser uma rea queminimiza o acmulo de placa, e que possa ser satisfatoriamente mantida pelopaciente e o profissional.

    De acordo com PARKINSON 1976) os sucessos dasrestauraes dependem de fatores me cnicos e biolgicos. A microbiota daplaca adjacente aos tecidos gengivais o fator etiologic primrio dapatognese, severidade e prevalncia de bolsas periodontais e crie.Clinicamente a reteno de placa maior nas reas interproximais, linguais esuperficies cervicais dos dentes. Este fator requer a criao de contornos decoroas artificiais adequados para que no haja reteno de nichos de placa.

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    Segundo ROSENBERG et. al. 1996) a adaptao marginalinadequada de uma coroa e uma restaurao contornada impropriam ente poderiniciar inflamao gengival e patologia recorrente e progressiva.

    PALOMO e KOPCZYK 1978) colocam que margenssubgengivais, com deficincias marginais ou sobre-contornos, tm um efeitodeletrio porm margens bem adaptadas tambm possuem.

    No trabalho realizado por RICHTER e UENO 1973), ondecoroas foram confeccionadas com metade da margem facial subgengival, eacompanhada a quantidade de inflamao gengival por perodo de trs anos; noconseguiram demonstrar uma relao estatisticamente significante entre posiomarginal e inflamao gengival.

    DAVARPANAH et al. 1998) afirmam que a expectativa dopaciente e a linha do sorriso, so fatores import antes a serem analisados paradeterminao da margem.

    M RGENS SUPR G NGI V IS

    Segundo WAAL e CASTELLUCCI 1993), desejvel que asmargens das restauraes sejam colocadas em local que facilitem as seguintesexigncias:

    preparo do dente e o trmino da margem;

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    ua S 54 11 Iter

    41111 140

    Duplicao das margens com moldagens;

    Adaptao, trmino das restauraes e remoo do excesso de material;

    Verificao da integridade marginal das restauraes.

    M RGENS SUB G NGI V IS

    ARMITAGE 1993) enumera situaes em que a colocao demargens supra no possvel:

    Cries ou outros defeitos como abraso cervical;

    Restauraes pr-existente j tem margens subgengivais;

    Esttica;

    Coroa clinica muito curta para reteno mecnica da restaurao;

    Fraturas subgengivais.

    Porm alerta que margens colocadas abaixo da gengiva so,para todos os objetivos prticos, pouco acessveis para acabamento e polimento.

    De acordo com SILVERS e JOHNSON 1985) as margenssubgengivais que no so adequadamente mantidas, podem contribuir para

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    problemas periodontais crnicos.

    GRASSO et al. 1985) mostraram que srios problemas ocorremnas margens de restauraes que tenham sido colocadas subgengivalmente, asvrias interfaces deste relacionamento artificial criam um problema dereabsoro de placa. Em coroas metalo-cermica este problema maisacentuado, porque ocorre oxidao da fina linha de metal, e tem-se a presenade linha de cimentao.

    SACKS 1985) afirma que uma restaurao colocadaintrasulcular pode ser pensada como nicho de reteno de placa, tendo comoconseqncia a reao do hospedeiro

    Segundo PAGE e HALPERN 1993) o ambiente subgengivalalterado benfico ao crescimento da microbiota agressiva

    WALL E CASTELLUCCI 1993) reafirmam que a inflamaomarginal associada com restauraes subgengivais de longe maior, e que umadequado trmino de restauraes, que podem ser melhor obtidossupragengivalmente, tem um significado positivo na sade gengival. PormGRASSO 1985) et.al mostraram que embora a presena e qualidade dasrestauraes so fatores significantes no desenvolvimento das gengivites eperiodontites, a quantidade de placa acumulada ainda o fator mais importante

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    De acordo com ROSENBERG et. al (1996) os contornos dacoroa apropriados para o espao correto, permitem espao suficiente para otecido mole, residir permitindo tambm a limpeza interproximal, porm nodever ser to amplo a po nto de causar dano esttico e fontico ou que permitamimpaco alimentar lateral excessiva.

    BECKER, OSCHSENBEIN e BECKER 1998) afirmam ser degrande importncia avaliar a relao do preparo com a juno cemento esmalte,perfil gengival e anatomia ssea. WALL e CASTELL UCCI (1993) reafirmamque a margem no necessita ser colocada no mesmo nvel ao redor de toda acircunferncia do dente.

    2 11 ASPECTOS RESTAURADORES COM EFEITO NOPERIODONTO

    SACHS (1985) afirma que Nenhuma face do dente est toafastada do periodo nto de modo a no ter influncia na sade do mesm o .

    Com relao ao sobre-contorno de restauraes, SACKS(1985) atribui a proteo da placa bacteriana por impedir a remoo mecnicada mesma. Contudo, PAGE e HALPERN (1993) complementa dizendo que a

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    melhor adaptao da coroa ou material restaurador provavelmente ter o menornicho para o crescimento de microrganismos e que restauraes com sobrecontornos aumentam os nveis de periodontite. PALOMO 1976) cita que ocontorno interproximal determina o formato das papilas e que o excesso dematerial desloca a papila gengival tornando os tecidos gengivais inflamados ecom perda de tnus.

    Conforme descries feitas por PAGE e HALPERN 1993) oexcesso de prudncia no desgaste dentrio o fator causal mais comum dosobre-contorno final da restaurao. RICHTER e UENO 1973) concluem quecoroas que tm excelente ajuste marginal e contorno so mnimas as mudanasno tecido marginal.

    Com relao a textura superficial das restauraes, PALOMO1976) define que a perda de estrutura dental deve ser reposta com um material

    que seja bem tolerado pelos tecidos gengivais e que no contribuam com ainflamao gengival. A inflamao tem sido relacionadas a restauraessubgengivais no polidas. JEFFCOAT e HOWELL 1980) citam que asreabsores sseas nos sobre-contornos, no so devidas a irritao mecnicados materiais e sim ao favorecimento de nichos de acmulo de placa.

    BECKER e KALDAHL 1981), colocam que quando hdiminuio dos espaos das ameias, reduz o espaos para as papilas,

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    aumentando com isso as reas de col , causando compresso e irritao daspapilas. Area de col aumentada resultante de um contato bucolingual grande,que por sua vez uma rea no queratinizada sendo assim mais susceptvel aplaca.

    GENCO 1996) descreve a resposta inflamatria resultante, que evidenciada aps colocao de restaurao defeituosa ocorre atravs deulcerao e sangramento sulcular, hiperplasia gengival, descolamento doepitlio juncional, formao de bolsas e radiograficamente pela dissoluo dalamina dura. 0 restabelecimento da integridade marginal com contatosinterproximais normais e espaos de ameias apropriados facilitaro a higienebucal, evitaro o acmulo de placa e criaro condies de sade bucal.

    SACKS (1985) fala da importncia do ponto de contato e definea impaco alimentar como uma potente cunha para dentro do espaointerproximal. A presso mecnica exercida pode, entretanto, causar isquemia,resposta infamatria e potencial necrose.

    BECKER e KALDAHL (1981) indicam que em areas deexposio de furcas o contorno das coroas no seguem as caractersticasoriginais, e sim o contorno das raizes expostas.

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    Descrevem PAGE e HALPERN 1993); BECKER eKALDAHL 1981) algumas diretrizes para realizar uma odontologiarestauradora compatvel com o periodonto:

    As argens as estauraes o elhor olocadassupragengivalmente;

    Contornos linguais e bucais planos

    Espaos entre am eias deveriam ser abertos;

    Con tatos interproximais altos (tero incisal);

    Sade periodontal exige acesso as margens da restaurao; Sobre-contorno pode ser mantido na parte oclusal e incisal se o espao

    interproximal for mantido;

    Desenho de escolha para o pntico o de colo de cume ;

    Ocluso atraumtica importante para o conforto e funo, assimcomo, para a sade periodontal.

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    ONCLUSO

    De acordo com a reviso bibliogrfica conclui-se que a sadeperiodontal prvia requisito essencial para o sucesso do tratamentorestaurador.

    Considerando que o selamento biolgico existente ao redor docolo do dente formado pelo epitlio juncional e insero conjuntiva deve serrespeitado ou restabelecido durante os procedimentos restauradores. A suaintegridade condio essencial para que se obtenha manuteno da sadeperiodontal.

    Verificamos tambm que o principal critrio na colocao dasmargens das restauraes selecionar Areas que minimizem o acmulo deplaca e que possam ser mantidas pelo profissional e paciente.

    A correta adaptao e contorno das restauraes so maisdecisivas na sade periodontal que o posicionamento das margensrestauradoras.

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