Fao Eucaliptus

7/27/2019 Fao Eucaliptus

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E S T U D I O F A OM O N T E Sf e c t o s e c o l g i c o sd e l o s e u c a l i p t o s 5 9

p o rM . E . D . P o o r eyC . F r i e s

O R G A N I Z A C I O ND E L A SN A C I O N E S U N I D A SP A R A L AA G R I C U L T U R AY L AA L I I V I E N T A C I O NR o m a , 1 9 8 7

Efectos ecolgicosde los eucaliptos

porM.E.D. PooreyC. Fries

ESTUDIO FAOMONTES59

ORGANIZACJONDE LASNACIONES UNIDAS

PARA LAAGRICULTURA

YlAAllMENTACIONRoma, 1987:


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L a s d e n o m i n a c i o n e s e m p l e a d a s e n e s t a p u b l i c a c i n y l af o r m a e n q u e a p a r e c e n p r e s e n t a d o s l o s d a t o s q u ec o n t i e n e n o i m p l i c a n . , d e p a r t e d e l a O r g a n i z a c i n d e l a sN a c i o n e s U n i d a s p a r a l a A g r i c u l t u r a y l a A l i m e n t a c i n ,j u i c i o a l g u n o s o b r e l a c o n d i c i n i u r i d i c a d e p a i s e s ,t e r r i t o r i o s , c i u d a d e s o z o n a s , o d e s u s a u t o r i d a d e s , n ir e s p e c t o d e l a d e l i m i t a c i n d e s u s f r o n t e r a s o l i m i t e s .

M - 3 2I S B N 9 2 - 5 - 3 0 2 2 8 6 - 8

R e s e r v a d o s t o d o s l o s d e r e c h o s . N o s e p o d r r e p r o d u c i r n i n g u n a p a r t e d e e s t a p u b l i c a c i n , n ia l m a c e n a r l a e n u n s i s t e m a d e r e c u p e r a c i n d e d a t o s o t r a n s m i t i r l a e n c u a l q u i e r f o r m a o p o rc u a l q u i e r p r o c e d i m i e n t o ( e l e c t r n i c o , m e c n i c o , f o t o c o p i a , e t c . ) , s i n a u t o r i z a c i n p r e v i a d e l t i t u l a rd e l o s d e r e c h o s d e a u t o r . L a s p e t i c i o n e s p a r a o b t e n e r t a l a u t o r i z a c i n , e s p e c i f i c a n d o l a e x t e n s i nd e l o q u e s e d e s e a r e p r o d u c i r y e l p r o p s i t o q u e c o n e l l o s e p e r s i g u e , d e b e r n e n v i a r s e a lD i r e c t o r d e P u b l i c a c i o n e s , O r g a n i z a c i n d e l a s N a c i o n e s U n i d a s p a r a l a A g r i c u l t u r a y l a A l i m e n -t a c i n . V i a d e l l e T e r m e d i C a r a c a l l a , 0 0 1 0 0 R o m a , I t a l i a .

@ F A O 1 9 8 7

Las denominaCiones empleadas en esta publicacin y laforma en que aparecen presentados los datos quecontiene no Implican., de parte de la Organizacin de lasNaciones Unidas para la Agricultura y la Alimentacin,IUlclo alguno sobre la condicin juridica de paises ,temtorlos. ciudades o zonas, o de sus autoridades. nirespecto de la delimitaCin de sus fronteras o limites.

M-32ISBN 92-5-302286-8

Reservados tod os los derechos. No se pOdr reproducir ninguna parte de esta publicacin . nia lmacenarla en un sistema de recuper ac in de datos o tran smitir la en cualquier forma o porcua lqUier procedimie nto (electrnico. mecnico, foto cop ia , etc.). sin autorizacin previa del titularde los derechos de autor . Las peticiones para obtener tal autorizacin, especificando la extensinde lO que se desea reprod uci r y el propsito que con ello se persigue. debern enviarse alDlfector de Publicacio nes, Organizacin de las Naciones Un idas para la Agricultura y la Allmen -taclon . Vla delle Terme di Caracalla, 00100 Roma . Ital ia .

FAO 1987


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P R E F A C I O

L o s b o s q u e s d e l m u n d o s e e s t n c o r t a n d o a c t u a l m e n t e a u n r i t m o m u ys u p e r i o r a l d e s u s u s t i t u c i n . E n l o s p a s e s , c o m o p r o m e d i o , s l o s e

p l a n t a u n a h a m i e n t r a s s e d e s m o n t a n 1 0 h a s d e b o s q u e s n a t u r a l e s . H a yg r a n d e s y c r e c i e n t e s d e m a n d a s d e m a d e r a p a r a u s o i n d u s t r i a l y p a r a a t e n d e rl a s n e c e s i d a d e s d e c o m b u s t i b l e , e s p e c i a l m e n t e e n l o s p a s e s e n d e s a r r o l l od e l a s z o n a s t r o p i c a l e s , c o n s u s p o b l a c i o n e s e n a u m e n t o . P a r a r e s p o n d e r ae s t a s i t u a c i n s e s u e l e a d o p t a r l a s o l u c i n d e p l a n t a r e s p e c i e s a r b r e a se x t i c a s d e c r e c i m i e n t o r p i d o y d e g r a n u s o . U n g r u p o d e t a l e s e x t i c a ss e e n c u e n t r a e n l a s m s d e 6 0 0 e s p e c i e s d e l g n e r o E u c a l y p t u s , c u y a p o p u l a r i d a dc o m o e s p e c i e s d e p l a n t a c i n p u e d e a t r i b u i r s e a q u e s o n g e n e r a l m e n t e m u y

a d a p t a b l e s , d e c r e c i m i e n t o r p i d o y c o n u n a a m p l i a v a r i e d a d d e u s o s , d e s d em a d e r a a s e r r a d a y p r o d u c t o s e l a b o r a d o s d e l a m a d e r a h a s t a c o m b u s t i b l e d eg r a n v a l o r c a l o r f i c o , y t a m b i n p a r a u n a s e r i e d e u s o s a m b i e n t a l e s yo r n a m e n t a l e s . E s t a p o p u l a r i d a d p u e d e j u z g a r s e d e l h e c h o d e q u e m s d e8 0 p a s e s h a n m o s t r a d o i n t e r s p o r l o s e u c a l i p t o s y h a n p l a n t a d o m s d e4 m i l l o n e s d e h a s e n t o d o e l m u n d o , f u e r a d e l m b i t o n a t u r a l d e A u s t r a l i a ,S u d e s t e d e A s i a y e l P a c i f i c o .

S i n e m b a r g o , e n m e d i o d e e s t a p o p u l a r i d a d , s e h a p r o d u c i d o u n e s t a d oc r e c i e n t e d e o p i n i n q u e s o s t i e n e q u e l o s e u c a l i p t o s o c a s i o n a n u n a s e r i ed e m a l e s a c o r t o o l a r g o p l a z o , e m p o b r e c i e n d o e l a m b i e n t e , e n c u a n t o a l o ss u e l o s , l a d i s p o n i b i l i d a d d e a g u a y l a v i d a s i l v e s t r e , i n c l u s o c u a n d o l a s

p l a n t a c i o n e s s e h a n e s t a b l e c i d o e n t i e r r a s b a l d a s , d e s p r o v i s t a s d e c u b i e r t aa r b o l a d a . A l g u n o s p a i s e s h a n p r o h i b i d o i n c l u s o l a p l a n t a c i n d e e u c a l i p t o s .

D e b i d o , p o r u n a p a r t e , a e s t a c r t i c a c r e c i e n t e y p o r o t r a , a l o s g r a n d e sb e n e f i c i o s p o t e n c i a l e s q u e l o s e u c a l i p t o s p u e d e n a p o r t a r a l o s p r o g r a m a sf o r e s t a l e s d e l o s p a s e s e n d e s a r r o l l o , l a F A O d e c i d i a c e p t a r e l o f r e c i m i e n t oh e c h o p o r l a A g e n c i a I n t e r n a c i o n a l S u e c a p a r a e l D e s a r r o l l o ( S I D A ) p a r al l e v a r a c a b o e s t e e s t u d i o . L a f i n a l i d a d d e l m i s m o e s a n a l i z a r l o m sd e s a p a s i o n a d a y o b j e t i v a m e n t e p o s i b l e , l a i n f o r m a c i n d i s p o n i b l e s o b r el o s e f e c t o s e c o l g i c o s d e l o s e u c a l i p t o s y p r e s e n t a r l o s r e s u l t a d o s e n

f o r m a c o n d e n s a d a .L a F A O e x p r e s a s u r e c o n o c i m i e n t o a l P r o f e s o r D . P o o r e y a l S r . C . F r i e s ,

c o n s u l t o r e s q u e i n v e s t i g a r o n y r e d a c t a r o n e l e s t u d i o y a l o s S r e s . G u t i r r e zd e l a L a m a ( E s p a a a ) , W . d e P . L i m a ( B r a s i l ) y C . M a l v o s ( F r a n c i a ) q u ep r o p o r c i o n a r o n s u m u y v a l i o s o a s e s o r a m i e n t o c o m o e s p e c i a l i s t a s ; y t a m b i n ,p o r s u i n e s t i m a b l e a y u d a e n m a t e r i a b i b l i o g r f i c a , a l D i r e c t o r , e lB i b l i o t e c a r i o y e l P e r s o n a l d e l C o m m o n w e a l t h F o r e s t r y I n s t i t u t e ( C F I , R U )y a l D i r e c t o r y a l P e r s o n a l d e l C e n t r e T e c h n i q u e F o r e s t i e r T r o p i c a l ( C T F T , F r a n c i a ) .

S e e s p e r a q u e e s t e e s t u d i o s i r v a a l o s f o r e s t a l e s y o t r o s p l a n i f i c a d o r e sy a d m i n i s t r a d o r e s d e l u s o d e l a s t i e r r a s p a r a c o n o c e r m e j o r l a s r e l a c i o n e se n t r e l o s e u c a l i p t o s y s u a m b i e n t e e c o l g i c o , d a n d o l a a d e c u a d a d i m e n s i na a q u e l l a s a f i r m a c i o n e s d e m a s i a d o t a j a n t e s , e n f a v o r o e n c o n t r a d e l o se u c a l i p t o s .

J . P . L yD . e c t o r

D i r e c c i n d e R e c u r s o s FD e p a r t a m e n t o d e M

r e s t a l e st e s

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PREFACIO

Los bosques del mundo se es tn cor tando actualmen te a un r i tmo muysuper ior de su s u s t i t u c i n . En los pa se s , como promedio, slo seplan ta una ha mient ras se desmontan 10 has de bosques na tu r a l e s . Haygrandes y c r ec i en te s demandas de madera para uso i ndus t r i a l y para atenderla s neces idades de combust ible, especialmente en los pa ses en desar rol lode l a s zonas t r o p i c a l e s , con sus poblaciones en aumento. Para responder aes ta s i tuac in se sue le adoptar la solucin de p l a n t a r especies arbreasex t i c a s de crecimiento r p ido y de gran uso. Un grupo de t a l e s ex t icasse encuent ra en las ms de 60 0 espec ies del gnero Eucalyptus , cuya popular idadcomo espec ies de plantac in puede a t r ibu i r se a qu e son genera lmente muyad ap t ab l e s , de crec imien to rpido y con una amplia var iedad de usos , desdemadera aser rada y productos elaborados de la madera hasta combust ible degran valor c a l o r f i c o , y tambin para una se r i e de usos ambientales yornamentales . Esta popularidad puede juzgars e del hecho de qu e ms de80 pases han mostrado in t ers por los euca l ip tos y han plan tado ms de4 mil lones de has en todo e l mundo, fuera del mbito na tu r a l de Aus t r a l i a ,Sudes te de Asia y e l Pac f ico .

Sin embargo, en medio de es ta popularid ad , se ha producido un es tadocrec ien te de opinin qu e sos t iene qu e los euca l i ptos ocas ionan un a se r iede males a cor to o l a rgo p lazo , empobreciendo e l amb i en te , en cuanto a lossue los , la d i spon ib i l i dad de agua y la vida s i l v e s t r e , incluso c uando l asplan tac iones se han es tab l ecido en t i e r r a s ba ld as , despr o v i s t as de cubier taarbo lada . Algunos pases han prohibido inc luso la plan tac in de e uc a l i p t o s .

Debido, por una p a r t e , a es t a c r t i ca crec ien te y por o t r a , a los grandesbenef ic ios potenc ia les que los e uca l ip tos pueden apor t a r a lo s prog ramasf o r e s t a l e s de los pases en desar ro l lo , la FAO decid i acep tar e l of rec i mientohecho por l a Agencia I n t e r nac iona l Sueca para e l Desar ro l lo (SIDA) parall evar a cabo es t e es tudio . La f ina l idad del mismo es ana l i za r lo msdesapasionada y obje t ivamente pos ib l e , la informacin disponibl e sobrelos efec tos eco lg icos de lo s e uca l ip tos y pr e sen ta r los resu l t ados e nforma condensada.

La FAO expresa su reconocimiento a l Profesor D. Poore y a l Sr. C. Fr ie s ,cons u l to res que inves t igaron y redac taron e l es tud io y a lo s Sres . Gu t i r r ezde la Lama (Espaa) , W. de P. Lima ( Br a s i l ) y C. Malvos (Francia) qu eproporc ionaron su muy val ioso asesoramiento como espec ia l i s t a s ; y tambin,por su ines t imable ayuda en mater ia b i b l i o g r f i c a , a l Direc to r , e lBib l io tecar io y e l Personal del Commonwealth Fores t ry I n s t i t u t e (CFI, RU)y a l Direc to r y a l Personal del Centre Techniqu e Fores t i e r Tropical (CTFT, Franc ia ) .

Se espera qu e es te e s tudio s i r va a los f o r e s t a l e s y ot ros plani f icadoresy a dmin i s t radores de l uso de las t i e r r a s para conocer mejor la s r e la c io nese n tr e los euca l ip tos y su ambiente ecolgico, dando la adecuada dimensina aq u e l l a s af i rmaciones demasiado t a j an tes , e n favor o en con t ra de loseuca l ip to s .

Direccin de Recursos r e s t a l es' Departame n to de M te s


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C O N T E N I D O

P g i n aI N T R O D U C C I O NE L P R O B L E M AE N F O Q U E D E L P R O B L E M A 3

C A P I T U L O P R I M E R OI N F L U E N C I A S O B R E E L C I C L O D E L A G U A 5I n t r o d u c c i n 5

E l C i c l o d e l A g u a 5E f e c t o s E c o l g i c o s 1 1

C l i m a 1 2M i c r o c l i m a 1 2i n t e r c e p t a c i n 1 2

P r e c i p i t a c i n a T r a v s y F l u j o d e T a l l o 1 6R e c a r g a d e l a H u m e d a d d e l S u e l o 1 6

E s c o r r e n t a S u p e r f i c i a l 1 7C o r r i e n t e s d e A g u a 1 8A g u a s S u b t e r r g n e a s 1 9C i n t u r o n e s P r o t e c t o r e s y C o m b i n a c i o n e s A g r o f o r e s t a l e s 2 0

C u e n c a s E x p e r i m e n t a l e s 2 0E f e c t o s N o c i v o s d e l a R e m o c i n d e u n B o s q u e d e E u c a l i p t o 2 1

D i s c u s i n y C o n c l u s i o n e s 2 2C o n c l u s i o n e s G e n e r a l e s y G u a s d e A c c i n 2 5

C A P I T U L O S E G U N D OE R O S I O N 2 7E r o s i n H d r i c a 2 7C i n t u r o n e s P r o t e c t o r e s y E r o s i n E l i c a 2 8

C A P I T U L O T E R C E R ON U T R I M E N T O S 2 9I n t r o d u c c i n 2 9

P o s i b l e s E f e c t o s d e l o s E u c a l i p t o s S o b r e e l B a l a n c e d e N u t r i m e n t o s 3 3E f e c t o S o b r e l o s A p o r t e s 3 5E f e c t o S o b r e l a s P r d i d a s 3 5

E f e c t o s d e l o s E u c a l i p t o s S o b r e l a C a l i d a d d e l S u e l o - S i n A p r o v e c h a m i e n t o 3 7E u c a l i p t o s S o b r e S i t i o s s i n P r e v i a C o b e r t u r a B o s c o s a 4 0C o m p a r a c i n c o n P l a n t a c i o n e s y B o s q u e s O r d e n a d o s d e S a l ( S h o r e a r o b u s t a ) 4 1C o m p a r a c i n c o n l o s P i n o s 4 1E u c a l i p t o s S o b r e T u r b e r a s 4 2C o n c l u s i n 4 2

E f e c t o s d e l o s E u c a l i p t o s S o b r e l a C a l i d a d d e l S u e l o - C o n A p r o v e c h a m i e n t o 4 3E f e c t o s D i r e c t o s d e l a R e m o c i n d e l a B i o m a s a 4 3

INTRODUCCIONEL PROBLEMAENFOQUE DEL PROBLEMA

CAPITULO PRIMEROINFLUENCIA SOBRE EL CICLO DEL AGUAIn t roducci6n

El Ciclo de l AguaEfectos Ecolgicos

ClimaMicroclimaInte rceptac in

iii

CONTENIDO

Precipi tacin a Travs y Flujo de Tal loRecarga de l a Humedad del SueloEscor rent a Supe r f i c i a lCorr i en tes de AguaAguas Subterraneas

Cinturones Protec tores y Combinaciones Agroforesta lesCuencas Exper imentalesEfectos Nocivos de la Remocin de un Bosque de Eucal ip toDiscusin y Conclus ionesConclusiones Generales y Guas de Accin

CAPITULO SEGUNDOEROS IONErosin Hdr icaCinturones Protec tores y Erosin El ica

CAPITULO TERCERO

Pagina113

555

1112121216161718192020212225

272728

NUTRIMENTOS 29In t roduccin 29Posibles Efectos de los Eucal ip tos Sobre e l Balance de Nutrimentos 33

Efecto Sobre lo s Aportes 35Efecto Sobre la s Prdidas 35Efectos de los Eucal ip tos Sobre la Calidad del Suelo - Sin Aprovechamiento 37

Eucal ip tos Sobre Si t ios s in Previa Cober tura Boscosa 40Comparacin co n Plantac iones y Bosques Ordenados de Sal (Shorea robusta) 41Comparacin con los Pinos 41Eucal ip tos Sobre Turberas 42Conclusin 42

Efectos de los Eucal ip tos Sobre la Calidad del Suelo - Con Aprovechamiento 43Efectos Directos de l a Remocin de l a Biomasa 43


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- i v -

P a g i n aE f e c t o s I n d i r e c t o s d e l A p r o v e c h a m i e n t o 4 4C a r c t e r d e l a s I n v e s t i g a c i o n e s 4 5C o m p a r a c i n d e l a E x t r a c c i n d e N u t r i m e n t o s c o n l a s R e s e r v a s d e l S u e l o 4 7

G a s t o N u t r i c i o n a l y C o n c l u s i o n e s 5 1G u a s d e A c c i n 5 2C A P I T U L O C U A R T OC O M P E T E N C I A Y S U S T I T U C I O N 5 3I n t r o d u c c i n 5 3E f e c t o s d e C o m p e t e n c i a 5 3

E f e c t o s d e S u s t i t u c i n 5 4L o s E u c a l i p t o s y e l S o t o b o s q u e 5 5L o s E u c a l i p t o s y l o s C u l t i v o s A g r c o l a s V e c i n o s 5 6E f e c t o s A l e l o p t i c o s 5 7L o s E u c a l i p t o s y l a F a u n a 5 8C o m p a r a c i n d e B o s q u e s N a t i v o s ( s i n E u c a l i p t o s ) c o n P l a n t a c i o n e s d e

E u c a l i p t o s y d e A r a u c a r i a 5 9C o m p a r a c i n e n t r e l o s B o s q u e s N a t i v o s y l a s P l a n t a c i o n e s d e E u c a l i p t o s 6 0C o m p a r a c i n d e l o s B o s q u e s N a t i v o s d e E u c a l i p t o y l o s B o s q u e s d e P i n u sr a d i a t a 6 0

C o n c l u s i o n e s 6 1C A P I T U L O Q U I N T OA L G U N A S C O N S I D E R A C I O N E S S O C I A L E S 6 2

C A P I T U L O S R X T OC O N C L U S I O N E S 6 4

E f e c t o s E c o l g i c o s 6 4C a r c t e r d e l a I n v e s t i g a c i n 6 4

N a t u r a l e z a d e l o s E f e c t o s E c o l g i c o s 6 5C o n c l u s i n 6 8

B I B L I O G R A F I A 6 9

iv

PaginaEfectos Indirec tos del Aprovechamiento 44Caracter de la s Invest igaciones 45Comparacin de la Extraccin de Nutrimentos co n la s Reservas del Suelo 47Gasto Nutriciona1 y Conclusiones 51Guas de Accin 52

CAPITULO CUARTOCOI1PETENCIA y SUSTITUCION 53Introduccin 53Efectos de Competencia 53Efectos de Sus t i tuc in 54Los Eucaliptos y e l Sotobosque SSLos Eucaliptos y los Cultivos Agrcolas Vecinos 56Efectos Alelopat icos 57Los Eucaliptos y la Fauna 58Comparacin de Bosques Nativos (s in Eucal iptos) con Plantaciones deEucaliptos y de Araucaria 59

Comparacin ent re los Bosques Nativos y la s Plantaciones de Eucal iptos 60Comparacin de los Bosques Nativos de Eucal ipto y los Bosques de Pinusr ad ia ta 60

Conclusiones 61

CAPITULO QUINTOALGUNAS CONSIDERACIONES SOCIALES

CAPITULO SEXTOCONCLUSIONESEfectos EcolgicosCaracter de la Invest igacinNaturaleza de los Efectos EcolgicosConclusin

BIBLIOGRAFIA

62

6464646568

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I N T R O D U C C I O NE L P R O B L E M A

L a s P l a n t a c i o n e s d e E u c a l y p t u s s i e m p r e h a n d e s p e r t a d o f u e r t e s c o n t r o v e r s i a s e n p r oy e n c o n t r a , p e r o l o s a r g u m e n t o s e s g r i m i d o s t a n t o p o r q u i e n e s s e o p o n e n c o m o p o rq u i e n e s l a s f a v o r e c e n , s e h a n f u n d a m e n t a d o m s e n p r e j u i c i o s q u e e n c o n s i d e r a c i o n e sp o n d e r a d a s d e l o s h e c h o s . L o s e u c a l i p t o s s e h a n c o n v e r t i d o e n u n g n e r o f c i l p a r as u i n t r o d u c c i n , e s p e c i a l m e n t e e n l a s r e g i o n e s m s c l i d a s d e l m u n d o , a c a u s a d e s u

r p i d o c r e c i m i e n t o y d e l a m p l i o r a n g o d e c o n d i c i o n e s e n l a s c u a l e s l a s d i f e r e n t e se s p e c i e s p r o s p e r a n . E n a l g u n o s s i t i o s s i n e m b a r g o , e s t a s p l a n t a c i o n e s s e h a n c r i t ic a d o a c e r b a m e n t e p o r q u e s e a f i r m a q u e c a u s a n e f e c t o s a d v e r s o s s o b r e l o s s u e l o s ( e mp o b r e c i m i e n t o y e s t m u l o a l a e r o s i n ) , s o b r e l o s r e c u r s o s h d r i c o s ( d e s e c a m i e n t od e a c u f e r o s ) , y p o r q u e b r i n d a n u n h a b i t a t r e l a t i v a m e n t e p o b r e p a r a l a v i d a s i l v e st r e .

E s t a s c r t i c a s s o n m u y d i v e r s a s . A l g u n a s d e e l l a s p o d r a n i g u a l m e n t e a p l i c a r s e ao t r o s t i p o s d e p l a n t a c i o n e s , p u e s t o d o s l o s m o n o c u l t i v o s s o n m s p r o p e n s o s q u e l o sb o s q u e s m i x t o s a l a t a q u e d e p l a g a s y e n f e r m e d a d e s . A l g u n o s s e p a r a n l o s e u c a l i p t o sd e o t r a s e s p e c i e s a r b r e a s y s o s t i e n e n q u e a q u e l l o s s o n m s p e r j u d i c i a l e s . O t r a sc r t i c a s i n c l u s i v e , s o n a p l i c a b l e s a t o d a s l a s e s p e c i e s i n t r o d u c i d a s o e x t i c a s , e nr a z n a q u e n o s o n p a l a t a b l e s p a r a l o s a n i m a l e s n a t i v o s y q u e i n t r o d u c e n u n a n o t ad i s c o r d a n t e e n e l p a i s a j e .

S i g u i e n d o e s t e o r d e n d e i d e a s , e s q u i z s d i g n o s e a l a r e l d o b l e p a t r n d e m o r a l q u ep a r e c e h a b e r s i d o e s t a b l e c i d o , p a r a j u z g a r e n e l p a s a d o l o s c u l t i v o s f o r e s t a l e s e nc o m p a r a c i n c o n m u c h o s c u l t i v o s a g r c o l a s . N a d i e s e s o r p r e n d e q u e l o s l t i m o s s e a na m e n u d o d e e s p e c i e s i n t r o d u c i d a s ; p u e s s i n l u g a r a d u d a s , l a m a y o r a d e l o s c u l t iv o s e n m u c h a s p a r t e s d e l m u n d o s o n d e o r i g e n e x t i c o ( t r i g o , m a r z , a r r o z , p a p a , y uc a , c a u c h o , p a l m a d e a c e i t e , c o c o y m u c h o s o t r o s ) . N a d i e , i n c l u s o , s e s o r p r e n d eq u e l o s s u e l o s a g r c o l a s p u e d a n l l e g a r a a g o t a r s e n , s i s e m a n t i e n e n c o n c u l t i v o sp e r m a n e n t e s s i n a d i c i n d e f e r t i l i z a n t e s . S i n e m b a r g o , a m b a s s i t u a c i o n e s s e c o n s id e r a n s u f i c i e n t e s p a r a b a s a r l a s c r t i c a s d e l o s c u l t i v o s f o r e s t a l e s . U n p r e j u i c i os i m i l a r e s t c o m e n z a n d o a a p a r e c e r , a l c o n s i d e r a r l a s u s t i t u c i n d e s a b a n a s d e p a st o s n a t i v o s p o r p o t r e r o s c o n e s p e c i e s d e p a s t o s y l e g u m i n o s a s i n t r o d u c i d a s ; a u n q u el a s c r t i c a s n o p a r e c e n s e r t a n f u e r t e s , c o m o e n e l c a s o d e l a s p l a n t a c i o n e s d e rb o l e s e x t i c o s p a r a l a p r o d u c c i n d e m a d e r a . E s e x t r a o e i l g i c o a d e m s , a c e p t a rq u e l o s r b o l e s p l a n t a d o s j u n t o c o n c u l t i v o s a g r c o l a s o c o m o o r n a m e n t a l e s , a p a r e nt e m e n t e s o n i n m u n e s a e s t e t i p o d e c r t i c a s .

P o d r a r e c o r d a r s e t a m b i n , a l e v a l u a r l o s e f e c t o s e c o l g i c o s d e l o s e u c a l i p t o s , q u ee s t e g n e r o e s m u y n u m e r o s o , c o n m s d e 6 0 0 e s p e c i e s ( e l n m e r o e x a c t o d e p e n d e d e lp u n t o d e v i s t a i n d i v i d u a l , a m p l i o o e s t r e c h o , d e l o q u e c o n s t i t u y e u n a e s p e c i e ) ; d el o s c u a l e s , a l m e n o s 4 0 s e h a n p l a n t a d o a m p l i a m e n t e f u e r a d e s u m e d i o g e o g r f i c o n at u r a l . C u a n d o s e t i e n e e n c u e n t a q u e s t a s s e h a n p l a n t a d o d e s d e l o s t r p i c o s e c u at o n a l e s , a t r a v s d e l o s s u b t r p i c o s , h a s t a l a s r e g i o n e s r i d a s , m e d i t e r r n e a s yt e m p l a d a s c l i d a s ; d e s d e e l n i v e l d e l m a r h a s t a a l r e d e d o r d e l o s 4 . 0 0 0 m e t r o s d e a lt u r a e n l o s A n d e s ; y s o b r e u n a a m p l i a g a m a d e s i t i o s y d e s u e l o s ; d e b e a c e p t a r s e q u e

11 N T R O D U C C ION

EL PROBLEMA

La s Plantaciones de Eucalyptus siempre han despertado fuer tes controversias en proy en contra, pero los argumentos esgrimidos tanto por quienes se oponen como porquienes las favorecen, se ha n fundamentado ms en prejuicios qu e en consideracionesponderadas de lo s hechos. Los eucaliptos se han convertido en un genero fc i l parasu introduccin, especialmente en la s regiones ms clidas del mundo, a causa de surpido crecimiento y del amplio rango de condiciones en las cuales las diferentesespecies prosperan. En algunos s i t ios sin embargo, estas plantaciones se han c r i t icado acerbamente porque se afirma que causan efectos adversos sobre los suelos (empobrecimiento y estmulo a la erosin) , sobre lo s recursos hdr icos (desecamientode acuferos) , y porque brindan un habi t a t relat ivamente pobre para la vida s i lvestreo

Estas cr t icas so n muy diversas. Algunas de e l las podran igualmente apl icarse aotros t ipos de plantaciones, pues todos los monocultivos so n ms propensos que losbosques mixtos a l ataque de plagas y enfermedades. Algunos separan los eucaliptosde otras especies arbreas y sost ienen que aquellos so n ms per judiciales . Otrascr t icas inclusive, so n apl icables a todas las especies introducidas o exticas, enrazn a que no so n pala tables para los animales nativos y qu e introducen una notadiscordante en e l paisa je .

Siguiendo es te orden de ideas, es qUlzas digno sealar e l doble patrn de moral queparece haber sido establecido, para juzgar en e l pasado los cul t ivos forestales encomparacin con muchos cul t ivos agr colas . Nadie se sorprende que lo s ltimos seana menudo de especies introducidas; pues s in lugar a dudas, la mayora de los cu l t ivos en muchas partes del mundo so n de origen extico ( t r igo , maz, arroz, papa, yuca, caucho, palma de ace i t e , coco y muchos otros) . Nadie, incluso, se sorprendeque lo s suelos agrcolas puedan l legar a agotarsen, s i se mantienen co n cul t ivospermanentes sin adicin de fe r t i l izan tes . Sin embargo, ambas situaciones se consideran suf icientes para basar la s cr t i cas de los cul t ivos forestales . Un preju ic ios imilar est comenzando a aparecer , a l considerar la sust i tucin de sabanas de pastos nativos por potreros con especies de pastos y leguminosas introducidas; aunquela s cr t icas no parecen ser tan fuer tes , como en e l caso de las plantaciones de rboles exticos para la produccin de madera. Es extrao e i lgico adems, aceptarque los rboles plantados junto co n cult ivos agrcolas o como ornamentales, aparentemente son inmunes a este t ipo de c r t i c a s .

Podra recordarse tambin, a l evaluar los efectos ecolgicos de lo s eucaliptos, quees te gnero es muy numeroso, con ms de 600 especies (e l nmero exacto depende delpunto de vis ta individual, amplio o estrecho, de lo qu e consti tuye una especie); delos cuales, a l menos 40 se han plantado ampliamente fuera de su medio geogrfico natural . Cuando se t iene en cuenta que s tas se han plantado desde los trpicos ecuato r ia les , a travs de lo s subtrpicos, hasta la s regiones r idas, mediterrneas ytempladas cl idas ; desde e l nivel del mar hasta alrededor de los 4.000 metros de a ltura en los Andes; y sobre una amplia gama de s i t ios y de suelos; debe aceptarse que


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s o n m u y g r a n d e s l a s d i f i c u l t a d e s p a r a h a c e r g e n e r a l i z a c i o n e s v l i d a s .

A d e m s , a l g u n a s c r t i c a s s e h a n m o t i v a d o m g s p o r l a s f a l s a s e x p e c t a t i v a s c r e a d a s ,q u e p o r l o s e f e c t o s e c o l g i c o s n o c i v o s . L o s e u c a l i p t o s s e d i f u n d e n a m e n u d o c o m o e sp e c i e s m a r a v i l l o s a s , c a p a c e s d e t r a e r s o l u c i o n e s i n m e d i a t a s p a r a l o s p r o b l e m a s l o c al e s d e s u m i n i s t r o d e m a d e r a y d e c o n t r o l d e l a e r o s i n . C u a n d o d e s p u s d e l o a n t e

r i o r , o c u r r e n f r a c a s o s e n l a s p l a n t a c i o n e s , d e b i d o a q u e m u y f r e c u e n t e m e n t e s e u t i l iz a n e s p e c i e s y s i t i o s e q u i v o c a d o s , l a s c o m u n i d a d e s l o c a l e s p u e d e n q u e d a r a l m e n o s

a b a s t e c i d a s c o n v e g e t a c i n , q u e a u n q u e p o c a , e s d e t o d a s m a n e r a s m e j o r q u e l a e x i st e n t e a n t e r i o r m e n t e . L a c u l p a r e c a e e n t o n c e s a m e n u d o e n l o s e u c a l i p t o s y n o s o b r el a s m a l a s p r c t i c a s f o r e s t a l e s , q u e s o n l a s v e r d a d e r a s c u l p a b l e s .

U n a d e l a s p r i n c i p a l e s r a z o n e s p a r a p l a n t a r e u c a l i p t o s , e s s u m s r p i d o c r e c i m i e nt o c o m p a r a d o c o n o t r a s e s p e c i e s p a r a l a m i s m a l o c a l i d a d ; e s t e a c e l e r a d o c r e c i m i e n t os e a s o c i a n e c e s a r i a m e n t e c o n u n m a y o r c o n s u m o d e a g u a . L a p r e g u n t a s u r g e e n t o n c e s :

q u e s m s i m p o r t a n t e e n d e t e r m i n a d a s c i r c u n s t a n c i a s , l a m a d e r a o e l a g u a ?

E s t e e s t u d i o s e p r o p o n e p r e s e n t a r u n a n l i s i s i m p a r c i a l d e l a i n f o r m a c i n d i s p o n ib l e s o b r e l o s e f e c t o s e c o l g i c o s d e l o s e u c a l i p t o s . S e e s p e r a q u e s e a r i t i l p a r a a q u el l a s p e r s o n a s r e s p o n s a b l e s d e e v a l u a r a l t e r n a t i v a s d e d e s a r r o l l o y d e u s o d e l a s t i er r a s , p a r a l o s m a n e j a d o r e s d e b o s q u e s y d e t i e r r a s a g r c o l a s , y p a r a o t r a s p e r s o n a si n t e r e s a d a s . S e e s p e r a a d e m s , q u e a l d i s i p a r a l g u n a s m a l a s i n t e r p r e t a c i o n e s r e l a

c i o n a d a s c o n l a m a t e r i a , s e d e l u g a r a d e c i s i o n e s m s j u s t a s y m s a m p l i a m e n t e a c e pt a b l e s s o b r e e l u s o d e t i e r r a s .

E n e l e s t u d i o s e i n c l u y e u n a b i b l i o g r a f a c o m e n t a d a . C a d a r e f e r e n c i a s e c l a s i f i c ad e a c u e r d o c o n l a m a t e r i a c o n t e n i d a , i n d i c a n d o l a u t i l i d a d d e c a d a d o c u m e n t o c o n r el a c i n a l o b j e t i v o d e e s t e e s t u d i o . D e b e t e n e r s e e n c u e n t a q u e n o e s t n i n c l u d a st o d a s l a s r e f e r e n c i a s r e l a c i o n a d a s c o n e l c u l t i v o d e e u c a l i p t o s , s i n o s l o a q u e l l a s

q u e t i e n e n a l g u n a r e l e v a n c i a c o n l o s e f e c t o s e c o l g i c o s . A d e m s , m u c h o s d e l o s e st u d i o s s e d i s e a a r o n p a r a r e s o l v e r o t r o s p r o b l e m a s y l a " c l a s i f i c a c i n p o r a f i n i d a d "

n o n e c e s a r i a m e n t e r e f l e j a l a a p l i c a b i l i d a d d e l d o c u m e n t o .

N o o b s t a n t e , d e b e e n f a t i z a r c e q u e m u y p o c o s e s t u d i a s p r e s e n t a r o n d a t o s c o n f i a b l e s y. e s t a d s t i c a m e n t e v l i d o s p a r a i n f e r i r c o n c l u s i o n e s s e g u r a s . M u c h o s t r a t a r o n s l o

p a r c i a l m e n t e e l p r o c e s o o n o f u e r o n c o n c e b i d o s c o n s u f i c i e n t e r i g u r o s i d a d . I n c l u s iv e , l o s p o c o s e s t u d i o s c o m p l e t o s s o b r e c u e n c a s m o s t r a r o n r e s u l t a d o s d e m u y v a r i a d an a t u r a l e z a , l o s c u a l e s n o p u d i e r o n e x t r a p o l a r s e a o t r a s c u e n c a s c o n c a r a c t e r s t i c a sc l i m t i c a s e h i d r o l g i c a s d i f e r e n t e s . E n t r m i n o s g e n e r a l e s , l a d o c u m e n t a c i n m s

u t i l f u a q u e l l a q u e a n a l i z l o s p r o c e s o s g e n e r a l e s d e l o s s i s t e m a s e s t u d i a d o s . L oa n t e r i o r t i e n e e n t o n c e s , i m p o r t a n t e s i m p l i c a c i o n e s p a r a l a p l a n i f i c a c i n d e l f u t u r ot r a b a j o d e i n v e s t i g a c i n e n e s t e c a m p o .

E l e s t u d i o s e l i m i t n a t u r a l m e n t e a a q u e l l a s m a t e r i a s y r e g i o n e s p a r a l a s c u a l e se x i s t e i n f o r m a c i n d i s p o n i b l e . D e h e c h o , l a m a y o r a d e l t r a b a j o f u r e a l i z a d o e n p oc o s p a s e s , p r i n c i p a l m e n t e A u s t r a l i a , B r a s i l , a l g u n o s p a s e s M e d i t e r r n e o s y l aI n d i a . C a s i t o d o s e r e f i e r e a p l a n t a c i o n e s e n b l o q u e s p u e s e x i s t e p o c o s o b r e p l a n

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son muy grandes las dif icul tades para hacer general izaciones validas.

Adems, algunas cr t icas se han motivado mas por las fa lsas expectat ivas creadas,que por lo s efectos ecolgicos nocivos . Los eucal iptos se difunden a menudo como especies maravil losas , capaces de t raer soluciones inmediatas para los problemas locale s de suministro de madera y de control de la erosin. Cuando despus de lo anter io r , ocurren fracasos en la s plantaciones, debido a que muy frecuentemente se u t i l izan especies y s i t ios equivocados, l as comunidades locales pueden quedar a l menosabastecidas con vegetacin, que aunque poca, es de todas maneras mejor que la existente anteriormente. La culpa recae entonces a menudo en los eucaliptos y no sobrela s malas prct icas fores tales , que so n la s verdaderas culpables.

Una de las 'principales razones para plantar eucal ip tos , es su mas rpido crecimiento comparado co n otras especies para la misma localidad; este acelerado creClmlentose asocia necesariamente con un mayor consumo de agua. La pregunta surge entonces:qu es mas importante en determinadas circunstancias, la madera o e l agua?

Este estudio se propone presentar un ana l i s i s imparcial de la informacin disponible sobre los efectos ecologicos de los eucaliptos. Se espera que sea t i l para aquel l as p e r s o n a ~ responsables de evaluar a l t e rna t ivas de desarrollo y de uso de las t ier ras , para los manejadores de bosques y de t ie r ras agrcolas, y para otras personasinteresadas. Se espera ademas, que al dis ipar algunas malas interpretaciones relacionadas co n la materia, se de lugar a decisiones mas jus tas y mas ampliamente aceptables sobre e l uso de t ier ras .

En e l estudio se incluye una bibl iograf a comentada. Cada referencia se clasif icade acuerdo con la materia contenida, indicando l a ut i l idad de cada documento con relacin a l objetivo de es te estudio. Debe tenerse en cuenta que no estn includastodas las referencias relacionadas con e l cul t ivo de eucaliptos, sino slo aquellasque t ienen alguna relevancia con los efectos ecologicos. Ademas, muchos de los estudios se disearon para resolver otros problemas y la "clas i f icacion por afinidad"no necesariamente re f le ja la apl icabi l idad del documento.

No obstante, debe enfat izarce que muy pocos e s t u d i ~ s presentaron datos confiables y, estads t icamente validos para in fe r i r conclusones seguras. Muchos t ra taron sloparcialmente e l proceso o no fueron concebidos con suficiente rigurosidad. Inclusive, los pocos estudios completos sobre cuencas mostraron resultados de muy variadanaturaleza, los cuales no pudieron extrapolarse a otras cuencas con caracter s t icasclimticas e hidrologicas diferentes . En trminos generales, la documentacion mas t i l fu aquella qu e analiz los procesos generales de los sistemas estudiados. Loanter ior t iene entonces, importantes implicaciones para la planificacin del futurot rabajo de investigacin en este campo.

El estudio se l imito naturalmente 'a aquellas materias y regiones para las cualesexis te informacion disponible. De hecho, la mayora del trabajo fu realizado en pocos pases , principalmente Austra l ia , Bras i l , algunos pases Mediterrneos y laIndia. Casi todo se re f ie re a plantaciones en bloques pues existe poco sobre plan


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t a c i o n e s e n l n e a s , c i n t u r o n e s p r o t e c t o r e s o a g r o f o r e s t e r a . P e r o s i s e j u z g a p o rl o s r e s u l t a d o s d e l a p r e s e n t e r e v i s i n d e l i t e r a t u r a , s e p o d r a e s p e r a r q u e l o sp r i n c i p i o s g e n e r a l e s q u e c o n t r o l a n l o s e f e c t o s e c o l g i c o s d e l o s c i n t u r o n e s p r o t e ct o r e s y d e l o s r b o l e s p a r a e l s o m b r o d e c u l t i v o s , s e a p l i c a n t a m b i n a l o s e u c al i p t o s , m o d i f i c a d o s p o r e l e f e c t o e s p e c i a l q u e p r o d u c i r a , c u a l q u i e r c a r a c t e r s t i c ac o n o c i d a d e l a f i s i o l o g a d e l a e s p e c i e d e e u c a l i p t o u t i l i z a d a .

E N F O Q U E D E L P R O B L E M A

E s t e d o c u m e n t o t r a t a s o b r e l o s e f e c t o s e c o l g i c o s d e l a s p l a n t a c i o n e s d e e u c a l i p t o s .L o s e f e c t o s e c o l g i c o s d e c u a l q u i e r a c c i n e n c u r s o ( t a l c o m o l a p l a n t a c i n d e e u c al i p t o s ) , s l o p u e d e j u z g a r s e r e a l m e n t e p o r c o m p a r a c i n d e l o s r e s u l t a d o s d e e s t a

a c c i n c o n t r a o t r a ( t a l c o m o u n s i t i o s i n p l a n t a c i n o u n a p l a n t a c i n d e p i n o s ) . E sm u y i m p o r t a n t e e n c o n s e c u e n c i a , t o m a r c u a l q u i e r o b s e r v a c i n o r e s u l t a d o e x p e r i m e n t a le n s u m s a m p l i o c o n t e x t o .

L o s t i p o s d e e f e c t o s q u e p u e d e n e s p e r a r s e a l s u s t i t u i r u n r e a d e b o s q u e h i l m e d o c l im a x p o r u n a p l a n t a c i n d e e u c a l i p t o s ( t a l c o m o e l E u c a l i p t u s d e g l u p t a e n e l b o s q u eh m e d o d e M i n d a n a o , e n l a s F i l i p i n a s ) , s e r n c o m p l e t a m e n t e d i f e r e n t e s a l o s d e l ap l a n t a c i n d e l a m i s m a e s p e c i e d e e u c a l i p t o , s o b r e t e r r e n o s d e f o r e s t a d o s y e r o s i o n ad o s , t a l e s c o m o l a s c o l i n a s y e s f e r a s d e C h i p r e o l a s e r o s i o n a d a s s i e r r a s p e r u a n a s .L a p r i m e r a a c c i n d e b e c o n s i d e r a r s e c o m o d e g r a d a c i n e c o l g i c a y l a s d o s n t i m a s c om o r e h a b i l i t a c i n d e t i e r r a s . S i n e m b a r g o , e s t a a p r e c i a c i n t o d a v a c o n t i e n e u n j u ic i o d e v a l o r e s r e l a t i v o s .

E x i s t e n d i v e r s a s s i t u a c i o n e s e c o l g i c a s d e n t r o d e l a s c u a l e s p u e d e n p l a n t a r s e l o se u c a l i p t o s ; e n t r e e l l a s e s t n l a s s i g u i e n t e s : e n l u g a r d e u n b o s q u e d e n s o e x i s t e n t e ;e n l u g a r d e o t r a v e g e t a c i n n a t u r a l d e t i p o s a b a n a , r a s t r o j o o p o t r e r o s ; s o b r e t i er r a s d e d e s e c h o o d e g r a d a d a s , y a s e a c o m o u n c u l t i v o p o t e n c i a l o p a r a a y u d a r a l c o nt r o l d e l a e r o s i n ; d e n t r o d e t e r r e n o s a g r c o l a s , e n c i n t u r o n e s p r o t e c t o r e s , h a c e nd o p a r t e d e s i s t e m a s a g r o f o r e s t a l e s , o c o m o u n c u l t i v o d e m a n e j o i n t e n s i v o p a r a l ap r o d u c c i n d e m a d e r a . E s m u y i m p o r t a n t e c o m p r e n d e r e s t a s c i r c u n s t a n c i a s , c u a n d o s ed e s e a e v a l u a r c o n c i e n t e m e n t e s u s e f e c t o s . E n c o n s e c u e n c i a , l a d e g r a d a c i n o m e j o r a

m i e n t o d e l s u e l o b a j o u n a p l a n t a c i n d e e u c a l i p t o , s l o p u e d e e v a l u a r s e s a t i s f a c t or i a m e n t e c u a n d o s e t i e n e n e n c u e n t a l a s c o n d i c i o n e s e x i s t e n t e s e n e l s i t i o a n t e s d el a r e p o b l a c i n .

E s t e e s t u d i o a n a l i z a l o s e f e c t o s s o b r e l a s c o n d i c i o n e s f s i c a s y b i o l g i c a s ( s o b r ee l m i c r o c l i m a y e l c l i m a e n g e n e r a l , s o b r e l o s s u e l o s , e l a g u a y l a s p o b l a c i o n e s d ef l o r a y f a u n a ) ; e x a m i n a t a m b i n - l o s e f e c t o s d e s u s t i t u c i n , t a l c o m o l a r e d u c c i n

d e l r e a d e o t r o s e c o s i s t e m a s a l s e r r e e m p l a z a d o s p o r l o s e u c a l i p t o s . N o t r a t a e nd e t a l l e l o s e f e c t o s s o c i a l e s y e c o n m i c o s , a u n q u e s t o s s e a n a l i z a n l i g e r a m e n t e e n e lC a p i t u l o V .

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taciones en l neas , cinturones protectores o agroforester a . Pero s i se juzga porlos resultados de la presente revisin de l i te ra tura , se podra esperar que losprincipios generales que controlan los efectos ecolgicos de los cinturones protectares y de los rb01es para e l sombro de cult ivos , se apl ican tambin a los eucal ip tos , modificados por e l efecto especial que producira, cualquier caracter s t icaconocida de la f is iologa de la especie de eucal ipto ut i l izada.

ENFOQUE DEL PROBLEMA

Este documento t ra ta sobre los efctos ecolgicos de la s plantaciones de eucaliptos .Los efectos ecolgicos de cualquier accin en curso ( ta l como la plantacin de eucal i p tos ) , slo puede juzgarse realmente por comparacin de los resul tados de estaaccin contra otra ( ta l como un s i t io sin plantacin o una plantacin de pinos). Esmuy importante en consecuencia, tomar cualquier observacin o resultado experimentalen su mas amplio contexto.

Los t ipos de efectos que pueden esperarse a l sus t i tu r un rea de bosque hmedo c l imax por una plantacin de eucaliptos ( ta l como e l Eucaliptus deglupta en e l b?squehmedo de Mindanao, en las Fil ipinas) , seran completamente diferentes a los de laplantacin de la misma especie de eucalipto, sobre terrenos deforestados y erosionados, ta les como la s col inas yesferas de Chipre o la s erosionadas s ier ras peruanas.La primera accin debe considerarse como degradacin ecolgica y las do s lt imas camo rehabil i tacin de t ie r ras . Sin embargo, esta apreciacin todava contiene un ju icio de valores re la t ivos .

Existen diversas s i tuaciones ecolgicas dentro de la s cuales pueden plantarse loseucaliptos ; entre el las estan las siguientes: en lugar de un bosque denso existente;en lugar de otra vegetacin natura l de t ipo sabana, rastrojo o potreros; sobre t ier ras de desecho o degradadas, ya sea como un cult ivo potencia l o para ayudar a l cont ro l de la erosin; dentro de terrenos agrcolas , en cinturones protectores , haciendo parte de sistemas agrofores ta les , o como un cul t ivo de manejo intensivo para laproduccin de madera. Es muy importante comprender estas circunstancias, cuando sedesea evaluar concientemente sus efectos . En consecuencia, la degradacin o mejoramiento del suelo bajo una plantacin de eucalipto , slo puede evaluarse sat i s factoriamente cuando se t ienen en cuenta las condiciones existentes en e l s i t io antes dela repoblacin.

Este estudio analiza los efectos sobre las condiciones f s icas y biolgicas (sobree l microclima y el clima en general , sobre los suelos, e l agua y la s poblaciones def lora y fauna); examina tambin" lo s efectos de sust i tucin, ta l como la reduccindel area de otros ecosistemas a l ser reemplazados por los eucaliptos. No t ra ta endeta l le los efectos sociales y econmicos, aunque stos se analizan l igeramente en e lCaptulo V .


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S i n e m b a r g o , e n u n c o n t e x t o m s a m p l i o e s t a d i s t i n c i n e s m e r a m e n t e a r t i f i c i a l . L am a y o r p a r t e d e l o s e f e c t o s e c o l g i c o s s l o p u e d e n e v a l u a r s e c o n r e l a c i n a l a s n e n es i d a d e s d e l a p o b l a c i n . P o r e j e m p l o : e s m g s i m p o r t a n t e l a m a d e r a o e l a g u a p a r a u ns i t i o d e t e r m i n a d o , 6 e s l a m a d e r a m s i m p o r t a n t e q u e l o s p a s t o s f o r r a j e r o s ? S i e l p r o

p s i t o d e l a p l a n t a c i n e s l a d e s e c a c i n d e u n p a n t a n o , e l a l t o c o n s u m o d e a g u a e su n a c o n d i c i n q u e d e b e v a l o r a r s e ; p e r o a l a v e z d e b e c o n s i d e r a r s e p e r j u d i c i a l y q u i z sc r i t i c a r s e c o n r a z n , s i v a a r e d u c i r e l n i v e l f r e g t i c o e n u n r e a d o n d e e x i s t e u n

p r e c a r i o a b a s t e c i m i e n t o d e a g u a , o d o n d e l a m i s m a p o d r a u s a r s e p a r a l a i r r i g a c i n d ec u l t i v o s d e a l t o r e n d i m i e n t o .

S i s e a d m i t e q u e l a i m p o r t a n c i a c u l m i n a n t e d e l o s e f e c t o s e c o l g i c o s s e f u n d a m e n t a e ns u s c o n s e c u e n c i a s s o c i a l e s , e s m u y f c i l e n t o n c e s a c e p t a r c o m o c r i t e r i o q u e s l o e s

p o s i b l e e v a l u a r c o n c i e n t e m e n t e l a s p l a n t a c i o n e s d e e u c a l i p t o s , c u a n d o s e t i e n e n e n c u e nt a t o d o s l o s c o s t o s y b e n e f i c i o s , i n c l u y e n d o d e n t r o d e s t o s l o s e f e c t o s e c o l g i c o s .

P o d r a h a c e r s e s i n e m b a r g o u n a d i s t i n c i n , e n t r e l o s e f e c t o s e c o l g i c o s r e v e r s i b l e sy a q u e l l o s i r r e v e r s i b l e s o q u e s l o s e p u e d e n r e c o b r a r a u n g r a n c o s t o . S i u n c u l t i v oa g o t a l o s n u t r i m e n t o s d e l s u e l o , s t o s p u e d e n r e e m p l a z a r c e c o n l a a d i c i n d e f e r t i l iz a n t e s y s u r g e e n t o n c e s u n p r o b l e m a d e r e n t a b i l i d a d . P e r o l a p r d i d a d e l s u e l o p o r

e r o s i n s u p e r f i c i a l o d e c r c a v a s , e s a l c o n t r a r i o d e l a a n t e r i o r , u n a s i t u a c i ni r r e v e r s i b l e q u e r e q u i e r e u n t r a t a m i e n t o m g s e s p e c i a l .

M u c h a s d e l a s e x p e r i e n c i a s q u e s e d e s c r i b e n m s a d e l a n t e , f u e r o n l l e v a d a s a c a b o c o nu n o b j e t i v o e s p e c f i c o o l i m i t a d o , y e n t a l v i r t u d , d e b e t e n e r s e u n a g r a n p r u d e n c i aa l e x t r a p o l a r s u s r e s u l t a d o s a o t r a s s i t u a c i o n e s . L a s c o n c l u s i o n e s r e l a c i o n a d a s c o nl o s e f e c t o s h i d r o l g i c o s d e e x p e r i e n c i a s o b t e n i d a s e n r e g i o n e s r i d a s , m u y p r o b a b l e

m e n t e c a r e c e n e n s u m a y o r a d e v a l i d e z p a r a r e g i o n e s c o n a l t a p r e c i p i t a c i n . I g u a l m e nt e , m u c h o s r e s u l t a d o s s e r e f i e r e n e x c l u s i v a m e n t e a u n t e m a p a r t i c u l a r d e n t r o d e u np r o c e s o e c o l g i c o m g s a m p l i o . P o r e j e m p l o , e l t r a b a j o p u e d e c u b r i r e l e f e c t o d e l f o l l aj e d e u n r b o l p a r a i n t e r c e p t a r l a l l u v i a , p e r o e s t a s m e d i c i o n e s s o l o t e n d r a n a l g nv a l o r s i g n i f i c a t i v o , s i s e d i m e n s i o n a n e n e l c o n t e x t o d e t o d o e l c i c l o h i d r o l g i c o .

E n c a d a u n a d e l a s p r i n c i p a l e s s e c c i o n e s q u e s i g u e n a c o n t i n u a c i n , l o s a u t o r e s c om i e n z a n e n c o n s e c u e n c i a , c o n u n a e x p l i c a c i n e n s i m p l e s p a l a b r a s d e l o s p r o c e s o st r a t a d o s e n c a d a u n a d e e l l a s , d e m a n e r a q u e s e p u e d a n a p r e c i a r e n t o d o s u c o n t e x t oy q u e e l l e c t o r l o g r e e v a l u a r a p r o p i a d a m e n t e l a u t i l i d a d d e l o s r e s u l t a d o s .

E l c o n t e n i d o p r i n c i p a l d e e s t e d o c u m e n t o d e s c r i b e l o s e f e c t o s e c o l g i c o s e n c u a t r oC a p t u l o s : E l p r i m e r o t r a t a l o s e u c a l i p t o s y e l a g u a ; e l s e g u n d o , l a e r o s i n d e l s u el o ; e l t e r c e r o , l a f e r t i l i d a d d e l s u e l o , y e l c u a r t o , l a i n t e r a c c i n d e l o s e u c a l i p t o sc o n o t r o s o r g a n i s m o s v i v o s - l o s e f e c t o s q u e p u e d e n p r o d u c i r l o s e u c a l i p t o s a l c o m p e t i rc o n e l l o s o a l d e s p l a z a r l o s . A c o n t i n u a c i n d e e s t o s C a p t u l o s s e h a c e u n a b r e v ed i s c u s i n s o b r e l a s i m p l i c a c i o n e s s o c i o e c o n m i c a s d e l a s p l a n t a c i o n e s d e e u c a l i p t o s ,y f i n a l m e n t e e l d o c u m e n t o i n c l u y e u n C a p t u l o q u e r e s u m e l a s p r i n c i p a l e s c o n c l u s i o n e s .

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Sin embargo, en un contexto ms amplio esta dis t incin es meramente ar t i f i c i a l . Lamayor parte de los efectos ecolgicos slo pueden evaluarse con relacin a las necesidades de la poblacin. Por ejemplo: es ms importante la madera o e l agua para uns i t io determinado, es la madera ms importante que los pastos forrajeros? Si e l propsito de la plantacin es la desecacin de un pantano, e l alto consumo de agua esuna condicin que debe valorarse ; pero a la vez debe considerarse perjudicial y quiz scr i t icarse con razn, s i va a reducir el nivel fretico en un rea donde existe unprecario abastecimiento de agua o donde la misma podra usarse para la i r r igacin decul t ivos de al to rendimiento.

Si se admite que la importancia culminante de los efectos ecolgicos se fundamenta ensus consecuencias socia les , es muy fc i l entonces aceptar como cr i te r io que slo esposible evaluar concientemente las plantaciones de eucalip tos, cuando se t ienen en cuenta todos los costos y bene f icios , incluyendo dentro de s t os los efectos ecolgicos .

Podra hacerse s in embargo una dist incin, entre los efectos eco16gicos reversiblesy aquellos i r revers ib les o que slo se pueden recobrar a un gran co-sto. Si un cul t ivoagota los nutrimentos del suelo, stos pueden re emplazarce con la adicin de f e r t i l izantes y surge entonces un problema de rentabi l idad. Pero la prdida del suelo porerosin superf i cia l o de crcavas, es a l contrario de la anter ior , una situacini r revers ible que requiere un tratamiento ms especial .

Muchas de la s experiencias que se describen ms adelante , fueron l levadas a cabo conun objetivo especfico o l imitado, y en ta l vi r tud , debe tenerse una gran prudenciaa l extrapolar sus resultados a ot ras si tuaciones. La s conclu siones relacionadas co nl os efectos hidrolgicos de experiencias obtenidas en regiones ridas, muy probablemente carecen en su mayor a de validez para regiones con al ta precipi tac in. Igualmente , muchos resul tados se refieren exclusivamente a un tema par t icu lar dentro de unproceso ecolgico ms amplio. Por ejemplo, e l trabajo puede cubrir e l efecto del fol laje de un rbol para in te rceptar la l luvia , pero estas mediciones solo tendran algnvalor s ignif ica t ivo, s i se dimensionan en e l contexto de todo el ciclo hidrolgico.

En cada una de las pr incipales secciones que siguen a cont inuacin , los autores comienzan en consecuencia, con una explicacin en simples palabras de los procesost ra tados en cada una de e l l a s , de manera que se puedan apreciar en todo su contextoy que e l lector logre evaluar apropiadamente la uti l idad de los resultados.

El contenido principal de este documento describe los efectos ecolgicos en cuatroCap tulos: El primero t ra ta los eucaliptos y e l agua; e l segundo, la erosin del suelo ; e l tercero, la fer t i l idad del suelo, y e l cuarto, la interaccin de los eucaliptoscon otros organismos vivos - los efectos que pueden producir lo s eucal iptos a l competircon e l los o a l desplazarlos. A continuacin de estos Captulos se hace una brevediscusin sobre las implicaciones socioeconomlcas de las plantaciones de eucalip tos,y finalmente e l documento incluye un Captulo que resume las principales conclus iones.


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C A P I T U L O

I N F L U E N C I A S O B R E E L C I C L O D E L A G U A

I n t r o d u c c i n

L a s p r i n c i p a l e s c r t i c a s p r o p a g a d a s c o n t r a l a s p l a n t a c i o n e s d e E u c a l y p t u s , e n r e l ac i n c o n e l p r o p s i t o d e l e s t u d i o , s e b a s a e n q u e e l l o s a g o t a n l o s a b a s t e c i m i e n t o s

d e a g u a y e n q u e n o r e g u l a n e l f l u j o d e l a g u a t a n b i e n c o m o l o h a c e l a v e g e t a c i nn a t u r a l , e n l a s c u e n c a s c o n r e l i e v e q u e b r a d o . A l g u n a s d e e s t a s a f i L m a c i o n e s s e r i a ni g u a l m e n t e a p l i c a b l e s a c i n t u r o n e s a r b o l a d o s y a r b o l e s a i s l a d o s o d i s p e r s o s .

E n e s t a s e c c i n s e e x a m i n a r g l a e v i d e n c i a e n f a v o r y e n c o n t r a d e e s t o s p u n t o s d ev i s t a . P e r o a n t e s d e h a c e r l o , e s i n d i s p e n s a b l e d e s c r i b i r a l g u n a s d e l a s p r i n c i p a l e sc a r a c t e r s t i c a s d e l a c i r c u l a c i n d e l a g u a e n l a a t m s f e r a , e n e l b o s q u e ( 6 e n e l r b o l ) , y e n e l s u e l o .

E l C i c l o d e l A g u a

L a s r e l a c i o n e s e n t r e l a s p l a n t a s , e l s u e l o y e l a g u a s o n c o m p l e j a s , p e r o e s i m p o r t a nt e t e n e r a l g n c o n o c i m i e n t o d e e l l a s , p a r a e s t i m a r l o s p o s i b l e s e f e c t o s d e l o s e u c al i p t o s ( o d e c u a l q u i e r o t r o r b o l ) s o b r e l a h i d r o l o g a l o c a l . L a s m i s m a s s e d e s c r i

b e n e n f o r m a d i a g r a m t i c a e n l a F i g . 1 .

C u a n d o u n a c i e r t a c a n t i d a d d e l l u v i a ( A ) c a e s o b r e u n r e a c u b i e r t a c o n r b o l e s , a l g un a p a r t e ( B ) l l e g a a l s u e l o d i r e c t a m e n t e o p a s a p o r g o t e o a t r a v s d e l f o l l a j e , m i e nt r a s q u e o t r a p a r t e ( C ) , e s i n t e r c e p t a d a p o r e l d o s e l d e l a s c o p a s . D e e s t a l t i m ac a n t i d a d , u n a p o r c i n ( D ) s e e v a p o r a y s e p i e r d e y l a p a r t e r e m a n e n t e ( E ) , f i n a l m e n t el l e g a a l s u e l o r e s b a l a n d o a t r a v s d e l o s t r o n c o s d e l o s g r b o l e s ( f l u j o d e t a l l o ) .

P a r a d e t e r m i n a r e s t a s d i f e r e n t e s c a n t i d a d e s , e s i m p o r t a n t e c o n o c e r l a d e n s i d a d d el o s r b o l e s , l a n a t u r a l e z a d e l f o l l a j e y e l c a r g c t e r d e l t r o n c o y l a c o r t e z a .I g u a l m e n t e s e d e b e n c o n s i d e r a r f a c t o r e s c l i m t i c o s , t a l e s c o m o : L a i n t e n s i d a d d e l a sl l u v i a s , l a t e m p e r a t u r a , l o s v i e n t o s ( q u e p r o d u c i r a n m s e v a p o r a c i n ) , y l a s n i e b l a s( q u e f a v o r e c e r a n m a y o r i n t e r c e p t a c i n y p o r c o n s i g u i e n t e m a y o r g o t e o y f l u j o d e

t a l l o ) .

C u a n d o l a l l u v i a l l e g a a l s u e l o , u n a p a r t e ( F ) p u e d e f l u i r s o b r e l a s u p e r f i c i e d e ls u e l o ( e s c o r r e n t a s u p e r f i c i a l ) , c o n v i r t i n d o s e e n l a c a u s a p r i n c i p a l d e l a e r o s i n

5CAP 1 TUL 01

INFLUENCIA SOBRE EL CICLO DEL AGUA

Introduccin

Las principales cr t icas propagadas contra la s plantaciones de Eucalyptus, en relacin con e l propsito del estudio, se basa en que el los agotan los abastecimientosde agua y en que no regulan e l f lu jo del agua tan bien como lo hace la vegetacinnatura l , en la s cuencas con rel ieve quebrado. Algunas de estas afirmaciones seranigualmente aplicables a cinturones arbolados y a arboles aislados o dispersos,

En es ta seccin se examinara la evidencia en favor y en contra de estos puntos devis ta . Pero antes de hacerlo, es indispensable describir algunas de las principalescaracter s t icas de la circulacin del agua en la atmsfera, en e l bosque ( en e larbol) , y en e l suelo.

El Ciclo del Agua

Las relaciones entre las plantas , e l suelo y e l agua son complejas, pero es importante tener algn conocimiento de el las , para estimar los posibles efectos de los eucal ip tos (o de cualquier otro arbol) sobre la hidrologa local . Las mismas se describen en forma diagramatica en la Fig . 1 .

Cuando una cier ta cantidad de l luvia (A) cae sobre un area cubierta con arboles , alguna par te (B) l lega al suelo directamente o pasa por goteo a t ravs del fol la je , mient ras que otra parte (C), es interceptada por e l dosel de las copas. De esta lt imacantidad, una porcin (D) se evapora y se pierde y la parte remanente (E), finalmentel lega a l suelo resbalando a travs de los troncos de los arboles (f lujo de t a l lo ) .

Para determinar es tas diferentes cantidades, es importante conocer la densidad delos arboles, la naturaleza del follaje y e l caracter del tronco y la corteza .Igualmente se deben considera r factores climaticos, ta les como: La intensidad de la sl luvias, la temperatura, los vientos (que produciran mas evaporacin), y las nieblas(que favoreceran mayor in terceptacin y por consiguiente mayor goteo y f lujo deta l lo) .

Cuando la l luvia l lega a l suelo, una parte (F ) puede f lu i r sobre la superf icie delsuelo (escorrenta super f ic ia l ) , convirtindose en la causa principal de la erosin


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d e l s u e l o p o r e l a g u a . A l g u n a p a r t e ( G ) p u e d e e v a p o r a r s e d i r e c t a m e n t e h a c i a l aa t m s f e r a , m i e n t r a s q u e e l r e s t o p e n e t r a e n e l s u e l o .

L a c a n t i d a d d e e s c o r r e n t a s u p e r f i c i a l ( F ) y s u m a n e r a d e c o m p o r t a r s e s o b r e l a s u p e rf i c i e d e l s u e l o , d e p e n d e d e v a r i o s f a c t o r e s : L a i n t e n s i d a d d e l a s l l u v i a s ( a m a y o rc o n c e n t r a c i n d e l a p r e c i p i t a c i n m a y o r e s c o r r e n t a ) ; l a p e n d i e n t e e i r r e g u l a r i d a d d e lt e r r e n o ; l a p r e s e n c i a o a u s e n c i a d e u n a c u b i e r t a p r o t e c t o r a y a s e a d e h o j a r a s c a o d ep i e d r a s , p a r a a m i n o r a r e l i m p a c t o d e l a s g o t a s d e l l u v i a o r e d u c i r l a f u e r z a d e la g u a e n s u m o v i m i e n t o p e n d i e n t e a b a j o ; l a n a t u r a l e z a d e l a s u p e r f i c i e d e l s u e l o , y e np a r t i c u l a r , s i s t a p e r m i t e o n l a i n f i l t r a c i n ( H ) f c i l y r p i d a d e l a g u a .

B a j o c o n d i c i o n e s i d e a l e s , t o d a e l a g u a s e i n f i l t r a r y n o s e p r o d u c i r e s c o r r e n t a .B a j o c o n d i c i o n e s m e n o s f a v o r a b l e s , e l a g u a c o r r e r p o r t o d a l a s u p e r f i c i e h a s t a a lc a n z a r l a s c o r r i e n t e s d e a g u a y e l e v a r s u s p i c o s d e c r e c i e n t e . E s t a e s c o r r e n t a p u e d et r a n s p o r t a r s u e l o e n s u s p e n s i n ( e r o s i n l a m i n a r ) y c u a n d o s e c o n c e n t r a ( d e b i d o a r b o l e s , a g r u p a c i o n e s d e p a s t o s o r o c a s ) , p u e d e f o r m a r c r c a v a s y g e n e r a r u n a m a y o r

p r d i d a d e s u e l o . E l a g u a q u e e s c u r r e d e e s t a m a n e r a , s e p i e r d e p a r a e l u s o d e l a sp l a n t a s e n t e r r e n o s p e n d i e n t e s , y e n r a z n a q u e n o s e i n f i l t r a e n e l s u e l o , n oc o n t r i b u y e a r e c a r g a r e l " f l u j o b a s e " ( e l f l u j o e s t a b l e y p e r m a n e n t e ) d e l a s c o r r i e nt e s q u e d r e n a n e l ' r e a .

D e o t r o l a d o , e l m o v i m i e n t o d e l a g u a u n a v e z q u e h a p e n e t r a d o e n e l s u e l o , e s a f e c t ad o e n b u e n a m e d i d a p o r e l c l i m a . E n c l i m a s o e s t a c i o n e s s e c a s ( c u a n d o l a e v a p o t r a n sp i r a c i n p o t e n c i a l e s m a y o r q u e l a p r e c i p i t a c i n ) o c u r r e u n m o v i m i e n t o n e t o d e l a g u ah a c i a l a s u p e r f i c i e ; a l c o n t r a r i o , e n c l i m a s o e s t a c i o n e s h i l m e d a s e l m o v i m i e n t o e sh a c i a a b a j o .

E x i s t e p o c o m o v i m i e n t o a s c e n d e n t e d e l a g u a e n s u e l o s g r a v i l l o s o s o a r e n o s o s , p e r oe n s u e l o s d e t e x t u r a s f i n a s , h a y u n m o v i m i e n t o h a c i a l a s u p e r f i c i e m e d i a n t e l a a c c i nc a p i l a r . P o r e s t a r a z n , e n c l i m a s r i d o s , d o n d e e l m o v i m i e n t o n e t o d e l a g u a d e ls u e l o e s h a c i a a r r i b a , l o s s u e l o s a r c i l l o s o s s e s e c a n m s r p i d a m e n t e y s o n r e g u l a rm e n t e m s s e c o s q u e l o s s u e l o s a r e n o s o s ; u n c o m p o r t a m i e n t o o p u e s t o o c u r r e e n c l i m a sh m e d o s , d o n d e e l m o v i m i e n t o n e t o d e l a g u a e s h a c i a a b a j o .

C u a n d o p e n e t r a s u f i c i e n t e a g u a d e n t r o d e l s u e l o , e s t e p u e d e r e t e n e r u n a c i e r t a c a n t id a d ( I ) c o n t r a l a s f u e r z a s g r a v i t a c i o n a l e s , c o n o c i d a c o m o l a " c a p a c i d a d d e c a m p o " .E l a g u a s o b r a n t e ( K ) p e r c o l a h a s t a l a c a p a f r a t i c a ( z o n a e n l a c u a l e l s u e l o p e r m a n ec e s a t u r a d o ) y d e a q u p a s a a a l i m e n t a r l a s c o r r i e n t e s , l o s r o s y l o s p r o f u n d o sa c u f e r o s s u b t e r r n e o s . L a c a n t i d a d d e a g u a r e t e n i d a p o r e l s u e l o e s e n t o n c e s a f e c t ad a p o r e l v o l u m e n d e l m i s m o , p o r s u t e x t u r a , y p o r l a m a t e r i a o r g n i c a p r e s e n t e . D ee s t a m a n e r a , l a e r o s i n d e l s u e l o r e d u c e l a c a n t i d a d d e a g u a d i s p o n i b l e p a r a l a sp l a n t a s p o r d i s m i n u c i n d e l v o l u m e n d e s u e l o ; y a s m i s m o s u e l o s l i m o s o s r e t i e n e nm a y o r h u m e d a d q u e l o s a r e n o s o s y g r a v i l l o s o s .

E l s i s t e m a r a d i c u l a r d e l a s p l a n t a s e n e s t e v o l u m e n d e s u e l o , p o d r a a b s o r b e r c a s it o d a e l a g u a a l a l c a n c e d e l a s r a c e s . L a s p l a n t a s i n c o r p o r a n u n a c a n t i d a d m u y p e q u e

f i a e n s u s t e j i d o s v i v o s y t r a n s p i r a n e l r e s t o ( L ) a l a a t m s f e r a . E l t o t a l d e a g u au t i l i z a d a d e p e n d e d e l c l i m a , d e l a d i s t r i b u c i n d e l a s r a c e s , y d e l v o l u m e n

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del suelo por e l agua. Alguna parte (G) puede evaporarse directamente hacia laatmsfera, mientras que el resto penetra en e l suelo.

La cantidad de escorrenta super f ic ia l (F) y su manera de comportarse sobre la superf ic ie del suelo, depende de varios factores: La intensidad de las l luvias (a mayorconcentracin de la precipitac in mayor escorrent a) ; la pendiente e i rregularidad de lterreno; la presencia o ausencia de una cubier ta protectora ya sea de hojarasca o depiedras, para aminorar el impacto de las gotas de l luvia o reducir la fuerza delagua en su movimiento pendiente abajo; la naturaleza de la superfic ie del suelo, y enpar t icular , s i esta permite o n la inf i l t rac in (H) faci1 y rpida del agua.

Bajo condiciones ideales , toda e l agua se i n f i l t r a ra y no se producira escorrenta .Bajo condiciones menos favorables, e l agua carrera por toda la superf icie hasta a lcanzar la s corrientes de agua y elevar sus picos de creciente . Esta escorrenta puedet ransportar suelo en suspensin (erosin laminar) y cuando se concentra (debido aarboles, agrupaciones de pastos o rocas) , puede formar carcavas y generar una mayorperdida de suelo. El agua que escurre de es ta manera, se pierde para e l uso de lasplantas en terrenos pendientes, y en razn a que no se in f i l t ra en e l suelo, nocontribuye a recargar e l "flujo base" (e l f lujo estable y permanente) de las corrientes que drenan e l rea . . .

De otro lado, e l movimiento del agua una vez que ha penetrado en e l suelo, es afectado en buena medida por e l clima. En climas o estaciones secas (cuando la evapotranspiracin potencial es mayor que la precipitac in) ocurre un movimiento neto del aguahacia la superf icie; a l contrario , en climas o estaciones hmedas e l movimiento eshacia abajo.

Existe poco movimiento ascendente del agua en suelos gravi l la sos o arenosos, peroen suelos de texturas f inas , hay un movimiento hacia la superfic ie mediante la accincapilar . Por esta razn, en climas ridos, donde e l movimiento neto del agua delsuelo es hacia arr iba , los suelos arc i l losos se secan ms rapidamente y son regularmente mas secos que los suelos arenosos; un comportamiento opuesto ocurre en climashmedos, donde e l movimiento neto del agua es hacia abajo.

Cuando penetra suficiente agua dentro del suelo, este puede re tener una cier ta cant idad (1 ) contra las fuerzas gravitaciona1es, conocida como la "capacidad de campo".El agua sobrante (K) percola hasta la capa f rea t ica (zona en la cual e l suelo permanece saturado) y de aqu pasa a alimentar la s corr ientes , los r os y los profundosacuferos subterrneos. La cantidad de agua re tenida por e l suelo es entonces afectada por e l volumen del mismo, por su textura, y por la materia orgnica presente . Deesta manera, la erosin del suelo reduce la cantidad de agua disponible para la splantas por disminucin del volumen de suelo; y as mismo suelos limosos retienenmayor humedad que los arenoso s y gravil losos .

El sistema radicular de la s plantas en este volumen de suelo, podra absorber casitoda e l agua al alcance de la s races. Las plantas incorporan una cantidad muy pequea en sus te j idos vivos y t ranspiran e l res t o (L) a la atmsfera. El to ta l de aguaut i l izada depende del cl ima, de la dist r ibucin de las ra ces , y del volumen


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d e s u e l o o c u p a d o p o r e l l a s .

S i e x i s t e s u f i c i e n t e a g u a , l a e v a p o t r a n s p i r a c i n t o t a l ( e v a p o r a c i n d e l p i s o m st r a n s p i r a c i n d e l a s p l a n t a s ) d e p e n d e r e n g r a n m e d i d a d e l a r a d i a c i n q u e l l e g a a l

P i s o o a l a c u b i e r t a v e g e t a l . E n o t r a s p a l a b r a s , e s t a c a n t i d a d e s t d e t e r m i n a d a p o re l b a l a n c e d e e n e r g a d e c u a l q u i e r s i t i o e n p a r t i c u l a r , m s q u e p o r e l t i p o d e v e g e t ac i n . E n e s t e s e n t i d o , l a e v a p o t r a n s p i r a c i n e s a p r o x i m a d a m e n t e i g u a l s o b r e l a g o s ,p a s t i z a l e s o b o s q u e s p a r a u n a m i s m a u n i d a d d e " r e a . E s t a e s u n a c a r a c t e r s t i c a d e lc i c l o d e l a g u a q u e a m e n u d o s e d e s c o n o c e .

L a s i t u a c i n e s d i f e r e n t e c u a n d o e l a b a s t e c i m i e n t o d e a g u a e s b a j o ; l a s p l a n t a s e nt o n c e s g e n e r a n a l g n t i p o d e p r o t e c c i n c o n t r a e l d e s p i l f a r r o d e a g u a ( p e r d i e n d o s u s

h o j a s , c e r r a n d o l o s e s t o m a s d e l a s h o j a s , e t c . ) . E x i s t e n t a m b i n m e c a n i s m o s d e d e f e ns a e n e l s u e l o ; u n a c a p a s u p e r f i c i a l d e h o j a r a s c a o d e g r a v i l l a , p u e d e r e t a r d a r oe v i t a r l a p r d i d a d e h u m e d a d . B a j o e s t a s c i r c u n s t a n c i a s , l a e v a p o t r a n s p i r a c i n

r e a l p u e d e s e r m u c h o m e n o r q u e l a p o t e n c i a l ( e s d e c i r , l a q u e p u d i e r a p e r d e r s e s ih u b i e s e d i s p o n i b i l i d a d d e h u m e d a d ) .

E l e f e c t o d e l o s r b o l e s s o b r e l a h i d r o l o g a d e u n a c u e n c a , y e l f u n c i o n a m i e n t o d el o s r b o l e s e n s , e s t m u y i n f l u e n c i a d o p o r s u a c c e s i b i l i d a d a f u e n t e s s u b t e r r n e a s

p e r m a n e n t e s , o p o r s u d e p e n d e n c i a d e l v o l u m e n d e h u m e d a d a l m a c e n a d o e n e l s u e l o , e lc u a l s l o s e r e a b a s t e c e c o n p r e c i p i t a c i n l o c a l . S i l a s r a c e s d e l o s r b o l e s t i e n e na c c e s o a l a s a g u a s s u b t e r r n e a s , l o s r b o l e s n o s u f r i r n p o r f a l t a d e a g u a , i n c l u s oe n c l i m a s s e c o s , y u t i l i z a r n t a n t a a g u a c o m o r e q u i e r a n c a n t i d a d q u e e s t a m p l i a m e n t e d e t e r m i n a d a p o r l a r a d i a c i n q u e l l e g a y p o r e l v i e n t o . S i p o r e l c o n t r ar o , e l l o s d e p e n d e n d e l a s l l u v i a s y d e l r e a b a s t e c i m i e n t o d e h u m e d a d q u e s t a s p r o v e e na l s u e l o , e l a g u a d i s p o n i b l e p a r a l o s r b o l e s s e r i n f l u e n c i a d o p o r e l c l i m a y e np a r t i c u l a r , p o r l a s f l u c t u a c i o n e s e s t a c i o n a l e s d e l a p r o p o r c i n e n t r e p r e c i p i t a c i ny e v a p o t r a n s p i r a c i n p o t e n c i a l ( P / E ) .

C u a n d o l o s r b o l e s b o t a n s u s h o j a s o c i e r r a n s u s e s t o m a s , s e d e t i e n e l a f o t o s n t e s i sy e l c r e c i m i e n t o . L a p r d i d a d e h u m e d a d e s u n p r e c i o q u e l a s p l a n t a s d e b e n p a g a r p o rs u d e s a r r o l l o ; y e l r i t m o d e c r e c i m i e n t o d e l o s r b o l e s e s a m p l i a m e n t e p r o p o r c i o n a la l a c a n t i d a d d e a g u a q u e u t i l i z a n . E n c o n s e c u e n c i a , s i e l o b j e t i v o d e l a p l a n t a c i n

e s p r o d u c i r u n g r a n v o l u m e n d e m a d e r a , d e b e e s p e r a r s e q u e l o s r b o l e s c o n s u m i r ni n m e n s a s c a n t i d a d e s d e a g u a . C o m o a m e n u d o l o s e u c a l i p t o s s e e s c o g e n p r e c i s a m e n t e

p o r s u m a y o r c r e c i m i e n t o e n r e l a c i n c o n o t r a s e s p e c i e s , s l o c a b e e s p e r a r q u e h a b r u n m a y o r c o n s u m o d e a g u a .

C u a n d o e l s u e l o s e h a s e c a d o h a s t a u n c i e r t o g r a d o , c o n o c i d o c o m o " p u n t o d e m a r c h i t am i e n t o " , l a s p l a n t a s n o p u e d e n e x t r a e r m s h u m e d a d d e l m i s m o ; p e r o s i l a s p l a n t a sp o s e e n r a c e s q u e a l c a n z a n l a c a p a f r e t i c a , s e g u i r n t r a n s p i r a n d o c o p i o s a m e n t e , a u nq u e e l s u e l o s u p e r f i c i a l e s t d e m a s i a d o s e c o p a r a s o s t e n e r e l c r e c i m i e n t o d e l a v e g et a c i n . E s t o s e e v i d e n c i a p o r l a o b s e r v a c i n d e r b o l e s y a r b u s t o s , q u e p e L m a n e c e nc r e c i e n d o s o b r e l e c h o s p e d r e g o s o s d e c a u c e s s e c o s e n l a s r e g i o n e s r i d a s .

C u a n d o P > E , p o d r q u e d a r a g u a s o b r a n t e d e s p u s d e q u e l o s r b o l e s h a n s a t i s f e

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de suelo ocupado por e l la s .

Si existe suf iciente agua, la evapotranspiracin t o t a l (evaporacin del piso mast ranspiracin de las plantas) depender en gran medida de la radiacin que l lega a lpiso o a la cubier ta vegetal . En otras palabras, es ta cantidad es t determinada pore l balance de energa de cualquier s i t io en par t icu lar , mas que por e l t ipo de vegetacin. En este sent ido, la evapotranspiracin es aproximadamente igual sobre lagos,past izales o bosques para una misma unidad de area. Esta es una caracter s t ica delcic lo del agua que a menudo se desconoce.

La si tuacin es diferente cuando e l abastecimiento de agua es bajo; las plantas entonces generan algn t ipo de proteccin contra e l despilfarro de agua (perdiendo sushojas, cerrando los estomas de las hojas , e t c . ) . Existen tambin mecanismos de defensa en e l suelo; una capa superf icial de hojarasca o de grav i l la , puede retardar oevi tar la perdida de humedad. Bajo estas circunstancias, la evapotranspiracinrea l puede ser mucho menor que la potencial Ces decir , la que pudiera perderse s ihubiese disponibi l idad de hillledad).

El efecto de los arboles sobre la hidrologa de una cuenca, y e l funcionamiento delos rboles en s , esta muy influenciado por su accesibilidad a fuentes subterrneaspermanentes, o por su dependencia del volumen de humedad almacenado en e l suelo, e lcual slo se reabastece con precipi tac in local . Si las ra ces de los rboles t ienenacceso a la s aguas subterrneas, los rboles no sufr i rn por fa l ta de agua, inclusoen climas secos, y ut i l izaran tanta agua como requieran cantidad que es tampliamente determinada por la radiacin que l lega y por e l viento. Si por e l contrar io , e l los dependen de las l luvias y del reabastecimiento de humedad que estas proveena l suelo, e l agua disponible para los rboles ser influenciado por el clima y enpar t icular , por la s fluctuaciones estacionales de la proporcin entre precipi tac iny evapotranspiracin potencial (PiE).

Cuando los rboles botan sus hojas o cierran sus estomas, se detiene la fo tos n tes isy e l crecimiento. La perdida de humedad es un precio que la s plantas deben pagar porsu desarrol lo ; y el ritmo de crecimiento de los rboles es ampliamente proporcionala la cantidad de agua que ut i l i zan . En consecuencia, s i e l objetivo de la plantaci6nes producir un gran volumen de madera, debe esperarse que los rboles consumiraninmensas cantidades de agua. Como a menudo los eucal iptos se escogen precisamentepor su mayor crecmiento en re lac in con ot ras especies, slo cabe esperar que habraun mayor consumo de agua.

Cuando e l suelo se ha secado hasta un cierto grado, conocido como "punto de marchitamiento", la s plantas no pueden extraer mas humedad del mismo; pero s i las plantasposeen ra ces que alcanzan la capa f reat ica , seguirn transpirando copiosamente, aunque e l suelo superf ic ia l este demasiado seco para sostener el crecimiento de la vegetacin. Esto se evidencia por la observacin de rboles y arbustos, que permanecencreciendo sobre lechos pedregosos de cauces secos en la s regiones ridas.

Cuando P > E, podra quedar agua sobrante despus de que los rboles ha n sa t is fe


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F . 2- 1 00

FIQ.2

1 2

3 4

Hay drenaje a la capa fritlca---=:==-=--=:--=:---= -= =- ~ == -=--:--=.=-- =-= - -=-::-----

-- --


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E l c l i m a e s r i d o , P < E ; l a c a p a f r e t i c a p e r m a n e c e b a j o l a s u p e r f i c i e d e ls u e l o y e x i s t e p o c a o n i n g u n a e v a p o r a c i n e n a u s e n c i a d e v e g e t a c i n ; l a s r a c e s d e l o s r b o l e s t i e n e n a c c e s o a l a g u a s u b t e r r n e a y e n t a l v i r t u d t r a n s p ir a n v i g o r o s a m e n t e y c r e c e n r p i d o .B a j o e s t a s c i r c u n s t a n c i a s t o d o s l o s r b o l e s ( s i n d u d a t o d o t i p o d e v e g e t a c i n )t i e n e n u n e f e c t o s u s t a n c i a l s o b r e e l a c u f e r o , t a n t o e n e l s i t i o c o m o a g u a s

a b a j o . C o n s u m i r n m s a g u a l o s E u c a l y p t u s q u e o t r a s e s p e c i e s e n c o n d i c i o n e ss i m i l a r e s ?

L a s c i r c u n s t a n c i a s s o n l a s m i s m a s q u e e n e l c a s o ( 1 ) , e x c e p t o q u e P ) > E y e la g u a s o b r a n t e d r e n a a l a c a p a f r e t i c a . L o s d i f e r e n t e s t i p o s d e v e g e t a c i n p u ed e n s e r m s o m e n o s e f i c a c e s e n l a u t i l i z a c i n d e l a h u m e d a d d e l s u e l o , i m p id i e n d o a s s u p e r c o l a c i n h a s t a l a c a p a f r e t i c a . U n a g a n a n c i a e n e l c r e c i m i e nt o d e l a v e g e t a c i n t r a e r a c o m o c o s t o u n a p r d i d a p a r a e l a c u f e r o . C m os e c o m p o r t a n l o s E u c a l y p t u s c o m p a r a d o s c o n o t r o s t i p o s d e v e g e t a c i n ?

L a s c i r c u n s t a n c i a s s o n s i m i l a r e s a ( 2 ) , a e x c e p c i n d e q u e e l n i v e l f r e t i c of l u c t i l a d e s d e c e r c a h a s t a p o r e n c i m a d e l a s u p e r f i c i e d e l s u e l o . L o s r b o l e s

y l a o t r a v e g e t a c i n a l c o n s u m i r a g u a , e j e r c e n u n e f e c t o s o b r e e s t o s n i v e l e s .C m o s e c o m p o r t a n l o s E u c a l y p t u s c o m p a r a d o s c o n l a o t r a v e g e t a c i n ?

S e v e r q u e e n t o d a s e s t a s c i r c u n s t a n c i a s , l o s e u c a l i p t o s t e n d r n a l g 5 n e f e c t o s o b r el a s r e l a c i o n e s h i d r o l g i c a s , t a n t o l o c a l m e n t e c o m o a g u a s a b a j o d e l l u g a r . N i n g u n o d el o s e f e c t o s s o n i n t r n s e c a m e n t e b u e n o s o m a l o s , e x c e p t o q u i z s l a e r o s i n , s i n o q u ed e p e n d e r n d e l a r e l a t i v a i m p o r t a n c i a q u e s e l e d e n c a d a l u g a r a l a b a s t e c i m i e n t od e a g u a , a l d r e n a j e , a l c o n t r o l d e l a e r o s i n , a l s u m i n i s t r o d e m a d e r a , e t c .

E f e c t o s E c o l g i c o s

L o s p o s i b l e s e f e c t o s e c o l g i c o s d e l a s p l a n t a c i o n e s d e e u c a l i p t o s ( o d e l a s p l a n t ac i o n e s d e c u a l q u i e r o t r a e s p e c i e a r b r e a ) s o b r e e l c i c l o d e l a g u a , s e m u e s t r a n e n e ll a d o d e r e c h o d e l a F i g . 1 . E s t o s p u e d e n s e r s o b r e : e l c l i m a l o c a l o r e g i o n a l , e l

m i c r o c l i m a d e n t r o d e l b o s q u e , l a e s c o r r e n t a s u p e r f i c i a l ( p u d i e n d o a f e c t a r l a c a l i d a dd e l a g u a y e l v o l u m e n d e e r o s i n ) , e l c o n t e n i d o d e h u m e d a d d e l s u e l o , y e l r e a p r o v is i o n a m i e n t o d e l o s a c u f e r o s . L a s p l a n t a c i o n e s d e e u c a l i p t o s p u e d e n a f e c t a r e n p r i nc i p i o c u a l q u i e r a d e e s t o s , a l a l t e r a r l o s v a l o r e s ( A ) - ( K ) . E l b e n e f i c i o o p e r j u i c i or e s u l t a n t e a l c o n s i d e r a r e s t o s c a m b i o s , d e p e n d e r d e l p r o p s i t o d e l a s p l a n t a c i o n e sy d e l a c o m p a r a c i n d e l o s d i f e r e n t e s c o s t o s y b e n e f i c i o s e n c a d a c a s o .

11 (2) El clima es rido, P < E; la capa fret ica perman ec e bajo la superfic ie delsuelo y existe poca o ninguna evaporacin en ausencia de vegetacin; las ra ces de los rboles t ienen acceso a l agua subterrnea y en ta l virtud t ranspiran vigorosamente y crecen rpido.

Bajo es tas circunstancias todos los rboles (sin duda todo t ipo de vegetacin)t ienen un efecto sustancia l sobre e l acufero, tanto en e l Slt lo como ag uasabajo. Consumirn ms agua los Eucalyptus que otras especies en condicionessimilares?

(3 ) Las circunstancias son las mismas que en e l caso (1), excepto que P > E Y e lagua sobrante drena a -la capa f re t ica . Los diferentes t ipos de vegetacin pueden ser mas o menos eficaces en la uti l izacin de la humedad del suelo, impidiendo as su percolacin hasta la capa freat ica . Una ganancia en e l crecimiento de la vegetacin t raer a como costo una perdida para e l acufero. Cmose comportan los Eucalyptus comparados con otros t ipos de vegetacin?

(4 ) Las circunstancias son s imilares a (2), a excepCl0n de que e l nivel fret icof lucta desde cerca hasta por encima de la superfic ie del suelo. Los rbolesy la otra vegetacin a l consumir agua, ejercen un efecto sobre estos niveles .Cmo se comportan los Eucalyptus comparados con la otra vegetacin?

Se ver que en todas estas circunstancias , los eucal iptos tendrn algn efecto sobrelas relaciones hidrolgicas, tanto localmente como aguas abajo del lugar . Ninguno delos efectos son intr nsecamente buenos o malos, excepto quizs la erosin, sino quedependern de l a re la t iva importancia que se le de en cada lugar a l abastecimientode agua, a l drenaje, a l control de la erosin, a l suministro de madera, etc.

Efectos Ecolgicos

Los posibles efectos ecolgicos de las plantaciones de eucaliptos (o de las plantaciones de cualquier otra especie arbrea) sobre e l cic lo del agua, se muestran en e llado derecho de la Fig. 1. Estos pueden ser sobre: e l clima local o r egional , e lmicroclima dentro del bosque, la escorrent a superf icial (pudiendo afectar la calidaddel agua y e l volumen de erosin), e l contenido de humedad del suelo , y e l reaprovisionamiento de los acuferos. Las plantaciones de eucaliptos pueden afectar ,en principio cualquiera de estos, a l a l t e ra r los valores (A)-(K). El beneficio o perjuicioresul tante a l considerar estos cambios, depender del proposito de las plantacionesy de la comparacin de los diferentes costos y benefic ios en cada caso .


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C l i m a

E l e f e c t o d e l b o s q u e s o b r e e l c l i m a e s o b j e t o d e m u c h a c o n t r o v e r s i a , y p o r t a l r a z nn o e s p o s i b l e t r a t a r l o c o n d e t a l l e e n e s t e e s t u d i o . N o e x i s t e n i n g u n a e v i d e n c i a s ob r e l a s p l a n t a c i o n e s d e e u c a l i p t o s e n p a r t i c u l a r .

C u a n d o l o s b o s q u e s s e e s t a b l e c e n e x i t o s a m e n t e s o b r e l u g a r e s c l i d o s y s e c o s , c a r e nt e s d e v e g e t a c i n a n t e c e d e n t e ( c o m o p o r e j e m p l o e n u n t e r r e n o a r e n o s o d e s c u b i e r t o ,c o n u n a c a p a f r e t i c a a c c e s i b l e a l a s r a c e s d e l o s r b o l e s ) , s e a l t e r a r l a r e f l e

x i n d e l a t i e r r a ( a l b e d o ) y p o r c o n s i g u i e n t e s e c a m b i a r e l b a l a n c e d e e n e r g a ; l o sb o s q u e s r e d u c i r n l a t u r b u l e n c i a d e l a i r e c e r c a a l p i s o y c o m o c o n s e c u e n c i a r e b a j a r ns u c o n t e n i d o d e p o l v o e n s u s p e n s i n . C o m o r e s u l t a d o d e l o a n t e r i o r , s e p o d r a a u m e nt a r l a h u m e d a d d e l a i r e y r e d u c i r l a s t e m p e r a t u r a s l o c a l m e n t e . B a j o e s t a s c o n d i c i o

n e s , l a s p l a n t a c i o n e s d e e u c a l i p t o s ( a l i g u a l q u e l o s b o s q u e s n a t u r a l e s , o l a s p l a nt a c i o n e s d e c u a l q u i e r o t r a e s p e c i e d e r b o l e s ) p o d r a n e j e r c e r a l g u n a i n f l u e n c i a s ob r e e l c l i m a l o c a l . S i n e m b a r g o h a c e n f a l t a e v i d e n c i a s c o n f i a b l e s .

M i c r o c l i m a

E l c l i m a d e n t r o d e u n a p l a n t a c i n d e e u c a l i p t o s s e r m s m o d e r a d o e n c o m p a r a c i n c o nt e r r e n o s d e s c u b i e r t o s a l e x t e r i o r d e l b o s q u e . L o a n t e r i o r s e c o n o c e s u f i c i e n t e m e n t ed e e s t u d i o s g e n e r a l e s s o b r e e l m i c r o c l i m a . E l e f e c t o d e l a s p l a n t a c i o n e s d e e u c a l i pt o s s e r e n t o n c e s s i m i l a r a l a d e o t r a s p l a n t a c i o n e s , a u n q u e p u e d e n e x i s t i r d i f e r e nc a s s u t i l e s . P o r e j e m p l o , l o s e u c a l i p t o s u s u a l m e n t e p r o d u c e n m e n o s s o m b r a q u e o t r o s r b o l e s d e h o j a a n c h a , d e b i d o a q u e l a s h o j a s d e l o s e u c a l i p t o s a m e n u d o s u e l e n a d h er i r s e v e r t i c a l m e n t e s o b r e l a s r a m a s . E s t o s e f e c t o s

Date post:	02-Apr-2018
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Fao Eucaliptus

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