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FILOSOFIA CONTEMPORANEA

Date post: 07-Sep-2015
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FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
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FILOSOFIA CONTEMPORNEAKant (1724-1804)Filosofia moderna: razo, fonte de conhecimento seguro sem ajuda externa (religio) e progresso social (avano tcnico-cientfico)

Fases do pensamento Kantiano: Fase pr-crtica: racionalismo dogmtico, concepes metafsicas.Leitura de Hume: despertar do sono dogmtico e postura crtica.

3. Postura crtica kantiana: o que exatamente e quais os limites da razo?

4. Revoluo copernicana de Kant: coloca-se, no a realidade, mas a prpria razo no centro do interesse da filosofia, no o objeto que determina como o sujeito ir conhec-lo, mas o sujeito que determina o objeto.

Crtica da Razo Pura1. Superao da dicotomia: racionalismo cartesiano vs. empirismo baconiano,

2. Hume: todo conhecimento deriva da experincia (Fim da Filosofia?) Kant: toda experincia deve corresponder ao conhecimento

3. Formas de Conhecimento tipos de juzo da razo:

a. Juzo Analtico: a priori, lgico, dedutivo, o predicado est contigo no prprio sujeito, universais e necessrios, no produzem conhecimento.Todo quadrado tem lados iguais. b. Juzo Sinttico: a posteriori, depende da experincia, o predicado no est contido no sujeito, contingente, amplia o conhecimentoA neve branca

c. Juzo sinttico a priori: independe da experincia, mas est relacionado a ela, condies de possibilidade do conhecimento, sujeito do conhecimento no est separado do objeto, Esto numa situao relacional.2 + 3 = 5

Crtica da Razo Pura4. Categorias de Entendimento: funcionam independente da experincia; ossatura da inteligncia, doze categorias

4. Fenmeno e Nmeno: s podemos analisar os objetos na medida em que eles se apresentam

Fenmeno: apresenta-se ao sujeito na experincia, estruturado pelo sujeito com as formas do espao e do tempo (sensibilidade) e com as categorias de entendimentoNmeno: coisa em si, no dado sensibilidade nem ao entendimento, no pode ser conhecido. Deus, etc.

5. No existe a coisa em si, mas a estrutura que permite e concebe os fenmenos.

Crtica da Razo Prtica1. Filosofia Moral tica Kantiana

2. Valores que levam a viver bem

3. tica do Dever e no da felicidade.necessria e universal.destituda de opinio pessoal e influncia da poca.dever: obedincia a um princpio tico a priori, determinado pela razo prtica.

4. Imperativos Categricos, princpios a priori de toda ao moral, como as categorias do entendimento, alicerces da moralidade,mximas que guiam a ao

Agir de tal forma que sua ao seja como norma universal.

Tomar a humanidade como fim e no como meio.

Crtica da Razo Prtica 5. Poltica e Sociedade: liberdade limitada pelas condies materiais

6. Indivduo e Sociedade: na sociedade ele se torna um homem moralizado, atraves das leis vs parte egosta, particularista.

7. As leis no se transformam por revolues, mas por reformas sucessivas, mediante o exerccio pblico da critica

8 .Banimento da guerra, paz perpetua, sociedade de naes, regulados pelo direito internacional;

Hegel (1770-1831)ltimo a compor um modelo de um grande sistema de explicao sobre o universo (tica, metafisica, esttica etc.)

Crtica a Kant: estuda os limites da razo, mas desvia-se do objetivo da filosofia que a busca pela verdade, a compreenso do ser.

Critica a Kant: instrumentaliza a filosofia com o prprio pensamento, usa a razo para entender a prpria razo, estuda o pensamento imerso no pensamento.

Crtica a Kant: separao razo puraXrazo prtica, a conscincia apenas uma s.

Propsito da Filosofia: estudar uma fenomenologia do espirito, ou seja, entender como a conscincia observa os fenmenos ao nosso redor.

Fenomenologia do EspritoEstgios da ConscinciaEla se torna conscincia na relao com o outro, com a natureza e com a linguagem.

Conscincia sensvel: experincia cotidiana com os objetos, cria o mundo conceitual pelo entendimento.

Conscincia infeliz: o entendimento conceitual da experincia leva a autoconscincia de que s existe aquilo que est na nossa conscincia, conscincia separada do mundo. Solido.

Conscincia em si e para si (Espirito Absoluto): autoconscincia elevada, aproxima-se do mundo para atuar nele, conscincia coincidente com o objeto, necessidade da ao, primazia da prtica, possibilidade da ao transformadora sobre o mundo.

Quando o sujeito toma conscincia do seu tempo, compreende tambm seu lugar no processo histrico e vai aprender a lei interna desse mesmo processo. A verdade, portanto, no um ponto fixo, mas o prprio processo de conhecimento.

Dialtica hegelianaDialtica: tese X anttese snteseRetomada do mtodo dialtico

SenhorXServoburgusXproletrio

O Ser movimento, devirA realidade processo histrico

Diltica do senhor e do Escravo

Dialtica do serO ser e o nada um e o mesmo

Dialtica da essnciaA essncia o ser enquanto aparecer em si mesmo

Dialtica do conceitoO conceito a unidade entre o ser e a essncia

Histria e ConscinciaFilosofia: historia da formao da conscincia

Histria: passado visto de forma compreensiva

Ao: verdade na ao prtica que a conscincia exerce sobre o mundo

A filosofia a ave de Minerva que ala seu vo ao cair da tarde

O que quer que acontea, cada indivduo sempre filho de sua poca; portanto, a filosofia a sua poca tal como apreendida pelo pensamento. to absurdo imaginar que a filosofia pode transcender sua realidade contempornea quanto imaginar que um indivduo pode superar seu tempo, salta sobre Rodes

Romantismo1.Crtica tradio racionalista modernaRazo: conhecimento seguro e progresso social Descartes, Iluministas, Kant e Hegel

2. Romantismo: ruptura com o racionalismo moderno

Tempestade e mpeto: intuio, sonhos, paixes, desordem, desequilbrio, irracionalismo so fonte de conhecimento da realidade, a razo apenas parte da realidade.

mpeto e desejo, comunho com a natureza, emergncia da interioridade atravs dos sonhos para se descobrir a verdade

3. Schelling e Fichte: idealismo alemo, ressaltam o papel da intuio e da arteArte: forma de compreenso da realidade.

Schopenhauer (1788-1860)Crtica a Hegel: vontade no lugar da razo como fundamento da realidade

Vontade: mpeto cego, violento, acima das vontades individuais, que no promove a ordenao, o equilbrio, nem a plenitude.

Ser humano no tem uma condio especial no universo

Sofrimento humano: no h previsibilidade, tudo transitrio, no h plenitude no h felicidade plena, tampouco tristeza plena

Niilismo, aceitao, conformismo.

Arte, surge como consolao, possibilidade de criao, libertao do caos

Imaginemos, por um instante, que a humanidade fosse transportada a um pas utpico, onde os pombos voem j assados, onde todo o alimento cresa do solo espontaneamente, onde cada homem encontre sua amada ideal e a conquiste sem qualquer dificuldade [...] Ora, nesse pas, muitos homens morreriam de tdio ou se enforcariam nos galhos das rvores, enquanto outros se dedicariam a lutar entre si, a se estrangular, a se assassinar uns aos outros,

Kierkegaard1. Crtica objetividade e universalidade do conhecimento cientfico: a verdade reside na subjetividade, na existncia particular.

2. Condio do homem: fazer escolhas, no h critrios racionais para decidir. Uma escolha elimina as outras possibilidades. Angustia. 3. Trs Sujeitos:.Sujeito esttico: foge das escolhas por medo, sofre,Sujeito tico: tem conscincia dos outros possveis caminhos, mas faz a escolha e vai at o fim, sofre.Sujeito religioso: salto de f, escolhe, cumpre sem se preocupar com as consequencias, no se preocupa com os outros caminhos.

NietzscheCrtica modernidade.

Mito Filosofia (razo): algo se perde, ou seja, proximidade com as natureza e as foras vitais. Contestao da superioridade da razo.

Dualidade do esprito humano: se perde quando Scrates decreta a vitria do esprito apolno.

Esprito Apolneo (razo, equilbrio, ordem, lgica, luz, serenidade)Esprito Dionsaco (fora vital, alegria, excesso, paixo, desmesura, caos)

Racionalidade: negao dos aspectos vitais (o acaso, o incontrolvel)5.1. Moral dos fracos (moral do rebanho): cria valores por no suportar a vida como ela se apresenta, no se responsabiliza pelos atos, se esconde atrs da moral de um grupo, se acovarda.5.2 Moral dos fortes: aceita a vida em toda sua brutalidade.

Nietzsche6. Filosofia do Martelo: identifica os pressupostos morais para destru-lo, desconstroi. Razo, lgica: fico til

7. Vontade de verdade: verdade produzida, no absoluta.

8. Niilismo: Religio, Cincia, Arte, Estado baseados em conceitos de salvao, verdade, beleza, ordem e justia, que so conceitos criados, que no existem em nenhum lugar, so valores humanos baseados no nada.

Escola de Frankfurt1. Guerras e fascismo: desencanto com a razo.

2. Instituto para Pesquisa Social-Universidade de Frankfurt

3. Influncia de Nietzsche: crtica ao excesso de racionalidade

4. T. Adorno, E. Horkheimer, W. Benjamim, J. Habermas

3.Questo: ascenso dos regimes totalitrios no mundo capitalista.

4. Origem do nazismo: Lukacs: irracionalismo X Adorno:lgica prpria do racionalismo.

Escola de Frankfurt5. Dialtica do Esclarecimento: Aufklarung (Esclarecimento, Iluminismo)5.1. Fruto de um excesso de racionalidade5.2. Razo instrumental, tcnica: dominao, manipulao, clculo, utilidade; submete o homem.

5.3. Dominao atravs da tcnica em larga escala: tcnica de administrao, tcnica da morte, etc.

5.4. Tcnica sem tica: brbarie e no humanizao

5.5. Razo: cria e mata.

Escola de Frankfurt6. Industria Cultural.Cultura submetida a lgica do capital, vira mercadoria.Finalidade dada pela lgica capitalista.Produo em massas de imagens: cinema hollywoodiano.Colonizao do inconsciente

.Caractersticas: 6.1 Produo em massa6.2 Padronizao (baixo nvel esttico), 6.3 Domesticao do estilo6.4 Alienao do artista em relao a arte (arte como produto vendvel) 6.5 Cultura como entretenimento, (lazer=consumo)6.6 Massificao de atitudes, conceitos e ideias6.7 Banalizao do sofrimento (imprensa marrom)6.8 Manuteno da ordem (aliana com o poder poltico)6.8 Reprodutibilidade (faz a arte perder a aura)

Andy Wahol, MarilynExistencialismo1.Fenomenologia: Anlise das coisas mesmas, da relao conscincia/objeto, da experincia anterior a qualquer teorizao.

2. Jean Paul Sartre: ativismo poltico

3. O Ser e o Nada : a existncia precede a essncia..O sujeito no possui uma essncia dentro de si. .O que ele vier a ser depende da sua existncia..O modo como ele vive determina sua existncia .Deus no existe.O homem livre.

4. Liberdade radical: o ser humano esta condenado a liberdade.O homem deve criar a razo para sua vida..Angstia: conscincia da liberdade.O homem escolhe ser algo: seu vir a ser.. Ao e situao: a situao leva o homem ao. Escolhas: responsabilidade do sujeito


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