Date post: | 07-Apr-2016 |
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FIRST-TRIMESTER ULTRASOUND:FIRST-TRIMESTER ULTRASOUND:CURRENT USES AND APPLICATIONSCURRENT USES AND APPLICATIONS
Antonette T. Dulay, MD, and Joshua A. Copel, MDAntonette T. Dulay, MD, and Joshua A. Copel, MDSeminars in Ultrasound CT MRI 29:121-131 © 2008Seminars in Ultrasound CT MRI 29:121-131 © 2008
THAÍS LANCETTA DAFLON – R3 G.O.THAÍS LANCETTA DAFLON – R3 G.O.MEDICINA FETAL - HUPEMEDICINA FETAL - HUPE
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
1° Trimestre = 2 sem antes da DUM e 12 sem após
Momento crucial no desenvolvimento
Avanços tecnológicos permitem uso da USG com múltiplos objetivos neste período da gestação
EMBRIOLOGIA BÁSICAEMBRIOLOGIA BÁSICA
4 Períodos ovariano concepção embrionário fetal
EMBRIOLOGIA BÁSICAEMBRIOLOGIA BÁSICA
Corpo lúteo = forma cística irregular dentro do ovário com “anel de fogo” ao doppler
GESTAÇÃO NORMALGESTAÇÃO NORMAL
TV preferencial no 1°tri Grande acurácia na visualização embrionária e fetal através deste
método No mínimo:
– Localizar SG– Localizar vv– Identificar embrião– Medir CCN– Av. n° de fetos– Av. atividade cardíaca– Av adicional de útero e anexos
SACO GESTACIONALSACO GESTACIONAL
1° marco da gestação
Visível com 5 sem
Cuidado!!! Coleção fluida endometrial- pseudo- saco- acompanha a gestação ectópica
SG verdadeiro = redondo, na porção média do útero ou próximo ao fundo, bordas ecogênicas, sinal decidual duplo - 2 linhas concêntricas ecogênicas circundando o SG
VESÍCULA VITELINAVESÍCULA VITELINA
1° marco dentro do SG
Quando SG>1 cm, vv tem que ser visualizada
TV- 5,5 sem
Redonda, menor que 6mm, periferia ecogênica bem definida
Sua presença descarta a suspeita de pseudo-saco
Importante documentar o n° de vesículas para gestação múltipla (2 não ocorrem em monozigóticos)
Não é mais detectável ao término do 1° tri
VESÍCULA VITELINAVESÍCULA VITELINA
EMBRIÃOEMBRIÃO Espessamento focal na periferia da vv
SG>1.8cm (TV) ou >2.5cm (abd/pélvica) - embrião tem que ser visualizado
+/- 7 sem
ATIVIDADE CARDÍACA
Embrião com 5mm= BCE+ =7 sem
Varia entre 100bpm com 6 sem até 170bpm com 8 sem
MEMBRANAS E PLACENTAMEMBRANAS E PLACENTA
Corion frondoso- anel ecogênico espesso que envolve o SG e depois desenvolve uma área focal de espessamento- desenvolverá a palcenta
Inserção placentária do cordão - 8 sem Av. da corionicidade de gestações múltiplas
IDADE GESTACIONALIDADE GESTACIONAL
Aumenta a acurácia na av. da IG
Importante precisar data em gestação de alto risco
DUM isoladamente - margem de erro de1-2 sem
DUM e USG concordantes – diferença de até 7 dias
Até 8 sem - pode ser usado o diâmetro médio do saco gestacional = média das medidas do SG em 3 planos ortogonais
CCN:– melhor avaliado a partir de 8 sem– descreve a maior medida visível do embrião – Método mais seguro de cálculo da IG
DIÂMETRO MÉDIO DO SGDIÂMETRO MÉDIO DO SG
CCNCCN
AVALIAÇÃO DE ÚTERO E ANEXOSAVALIAÇÃO DE ÚTERO E ANEXOS
Observar presença de anomalias uterinas
Presença ou não de massas anexiais suspeitas (principalmente quando dor abdominal +)
ACHADOS USG ANORMAISACHADOS USG ANORMAIS
AE= complicação + comum no 1° tri
20% dos abortos - antes de 20 sem
80% desses - antes de 12 sem
Achados USG anormais em pacientes hemodinamicamente estáveis = repetir USG em 1 a 2 sem
Clínica de ameaça de aborto( sto, dor abdominal) e pouco achado USG para IG = suspeitar de ectópica
IRREGULARIDADES DO SG E DA VVIRREGULARIDADES DO SG E DA VV
Formato irregular
Vesícula calcificada
Reação trofoblástica heterogênea
SG de localização baixa no útero
Crescimento lento do SG - 0.7mm/ d (N- 1.13mm/d)
Não visualizar VV com SG > 1cm
ACHADOS EMBRIONÁRIOS ANORMAISACHADOS EMBRIONÁRIOS ANORMAIS
Não distinguir embrião após 7 sem
Ausência de atividade cardíaca com embrião>5mm
Bradicardia(<100bpm)
Crescimento embrionário lento
O DMS deve ser no mínimo 10mm maior que o CCN( maior tx de perda quando a diferença entre o tamanho do SG e o CCN
<4mm)
SANGRAMENTO IUSANGRAMENTO IU
Penetração do córion frondoso na decídua basal
Implantação
Sangramento subcoriônico
Sto sintomático no 1° tri= 2a 3x mais AE
Hematoma subcoriônico- prognóstico varia com tamanho– Coleções menores- resolução espontânea– Coleção que ocupa 25% do SG - risco de AE de 19%
HCG E DESENVOLVIMENTO DO EMBRIÃOHCG E DESENVOLVIMENTO DO EMBRIÃO
A medida sérica do B-HCG tem correlação com o desenvolvimento embrionário
Importante para determinar gestação IU ou Ectópica
Se tópica, B-HCG decaindo- mau prognóstico
RASTREAMENTO DE ANEUPLOIDIASRASTREAMENTO DE ANEUPLOIDIAS
Período ideal
Inclui análise da TN em conjunto com marcadores séricos
Trissomia do 21 associada com HCG e subunidade B livre + PAPP-A.
Análise conjunta da PAPPA-A, BHCG livre e TN- melhor em predizer aneuploidias (85,82 e 87% de detecção da trissomia do 21 nas 11,12 e13ª sem, respectivamente)
Rastreamento deve ser feito entre 10sem+3d e 13sem e 6d ou CCN entre 38 e 84mm ( 45 e 79mm)
TRANSLUSCÊNCIA NUCALTRANSLUSCÊNCIA NUCAL
Refere-se a um espaço subcutâneo fluido entre a parte posterior do pescoço fetal e a pele
Causa desconhecida
Definição- máxima espessura entre o eco linear da pele e a borda dorsal do pescoço fetal em corte sagital
Maior prev de aneuploidias, pp Down, com valor>3mm
>4mm- não há vantagem em aguardar marcadores séricos para oferecer dx invasivo
Associada ainda com trissomia do 18 e cardiopatia congênita
TRANSLUSCÊNCIA NUCALTRANSLUSCÊNCIA NUCAL
TN alterada - pode ser oferecido método dx invasivo no 1 ou 2° tri, pesquisa anatômica direcionada e eco fetal no 2° tri
Em gestação múltipla:
– Uso viável da TN– gêmeos dicoriônicos- rastreamento com desempenho semelhante à
gestação simples– Monocoriônicos- maior prev de TN > percentil 95 em comparação à
di– Mono - qdo têm TN diferentes, fazer a média das medidas, pois o
risco de aneuploidias é igual
HIGROMA CÍSTICOHIGROMA CÍSTICO
Um ou múltiplos cistos congênitos do sist. linfático com ou sem septações internas
Mais comumente dentro dos tecidos moles da região cervical do feto Desenv atrasado ou ausente dos linf. Jugulares que drenam v jugular
interna Obstrução completa- hidropsia fetal não imune fatal Sobreviventes podem possuir um pescoço alado ou pele redundante
na região do pescoço Pode ser associado à Síndrome de Turner, e outras Deve ter diagnóstico pré-natal invasivo à disposição
HIGROMA CÍSTICOHIGROMA CÍSTICO
OSSO NASALOSSO NASAL
Avaliação do osso nasal no 1° tri envolve a determinação da sua presença ou ausência
Estudos recentes têm mostrado que a ausência do osso nasal é um marcador altamente sensível e específico para Trissomia 21
Ausência tb foi aasociada a Tri do 13 e18 e Turner
Dados se aplicam a populações de alto risco (>35 a)
Uso em população de baixo risco não é bem definido
Necessita de operadores bem qualificados
OSSO NASALOSSO NASAL
DUCTO VENOSO E DOPPLER DA DUCTO VENOSO E DOPPLER DA TRICÚSPIDETRICÚSPIDE
Av de feto com tri 21- grande associação com regurgitação tricúspide e fluxo reverso no ducto venoso
Operadores altamente qualificados são necessários paraprecisão
DIAGNÓSTICO INVASIVODIAGNÓSTICO INVASIVO
Amniocentese ou biopsia de vilo
Amniocentese:
– Após 16sem– Antes14 sem- risco de morte fetal– Antes de 10 sem – redução do LA e pé torto
Biopsia de vilo:
– Transvaginal e transabdominal- entre 11e 13 semanas – Antes está associado com defeitos nos membros – Complicações- perda fetal(3%), hemorragia, infecção,
ruptura de membranas, alfa-fetoproteína no 2°tri, e sensibilização Rh
ANÁLISE ANATÔMICA DIRECIONADAANÁLISE ANATÔMICA DIRECIONADA
Malformações maiores podem ser detectadas no 1° tri
2° tri- período ideal para identificação de anomalias fetais
Atentar para situações normais que podem simular anomalias
– 7a 9 sem- desenv do robencefalo - cisto posterior no crânio = Dandy-Walker ou hidrocefalia
– 8 a 11sem- hérnia intestinal fisiológica= Def da parede anterior
Malformações detectadas no 1° tri:– Acrania– Holoprosencefalia– Ventrículo único– Anomalias renais maiores
ACRANIAACRANIA
ECO FETAL NO 1° TRIECO FETAL NO 1° TRI
Um TN mostrou associação com cardiopatias em populações de baixo e alto risco- indicação para o eco fetal no 2° tri
Pode ser possível detectar cardiopatia congênita no primeiro trimestre Anomalias estruturais foram diagnosticadas já na 10ª sem
DOPPLER DAS UTERINAS NO DOPPLER DAS UTERINAS NO RASTREAMENTO DE EVENTOS ADVERSOSRASTREAMENTO DE EVENTOS ADVERSOS
Pode auxiliar na identificação de uma parcela da população em risco de pré-eclâmpsia grave ou restrição de crescimento
A impedância do fluxo nas artérias uterinas com o da IG
Mal funcionamento da placenta = elevada resistência vascular é mantida Doppler anormal da uterina = desenv.de doenças obstétricas como PE
DOPPLER DAS UTERINAS NO DOPPLER DAS UTERINAS NO RASTREAMENTO DE EVENTOS ADVERSOSRASTREAMENTO DE EVENTOS ADVERSOS
11a 14 semanas - elevado índice de pulsatilidade e incisura bilateral
Com avançar da gestação, há no índice de pulsatilidade média da uterina e na prev.de incisura
2° tri- 80 a 90% em predizer PE grave; 1° tri tem detecção menor
Mulheres com índices de resistência da artéria uterina > percentil 75 no 1° tri = 5,5 x risco para CIUR
DOPPLER DAS UTERINAS DOPPLER DAS UTERINAS
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
Com o avanço na tecnologia e o uso preferencial da via TV, proporcionou a melhor caracterização da viabilidade da gestação
O desenvolvimento dos métodos de rastreio no 1° tri, permite suspeita e diagnóstico invasivo de aneuploidias, favorecendo ainda a detecção de outras anomalias