Date post: | 11-Nov-2018 |
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FISIOPATOLOGIA DA FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CORONINSUFICIÊNCIA CORONÁÁRIARIA
Prof. Dr.Dalton B.PrProf. Dr.Dalton B.PréécomacomaProf. Adjunto Cardiologia PUCPRProf. Adjunto Cardiologia PUCPR
EvoluEvoluçção da Ateroscleroseão da Aterosclerose
Disfunção EndotelialDesde a 1ª década Desde a 3ª década Desde a 4ª década
Principal crescimento devido a acumulação de lípidesMúsculo lisoe colágeno
Trombosehematoma
Célulasespumosas
Estria degordura
Lesãointermediária
Ateroma Placafibrosa
Lesãocomplicada/ruptura
Adaptado de Stary HC et al. Circulation. 1995,:1355-1374
ProgressãoProgressão da da ateroscleroseaterosclerose
NormalFatty streak
Foam cells
Lipid-rich plaque
Lipid core
Fibrous cap
Thrombus
DistribuiDistribuiççãoão do do SangueSangue no no SistemaSistema CirculatorioCirculatorio
67% 67% VeiasVeias SistSist. /. /VenulasVenulas5% 5% CapilaresCapilares SistêmicosSistêmicos11% 11% ArtArtéériasrias SistêmicasSistêmicas5% 5% VeiasVeias PulmonaresPulmonares3% 3% ArtArtéériasrias PulmonaresPulmonares4% 4% CapilaresCapilares PulmonaresPulmonares5% 5% ÁÁtrios/Ventriculostrios/Ventriculos
Estreitamento coronariano > alterando o suprimento de O2(oferta)
Quando a demanda (consumo)do sangue for maior do que o suprimento, ocasiona a isquemia
Isquemia miocárdica
Vasoconstrição
espasmo
Oferta O2
Consumo O2Disfunçãoendotelial
Fissura/rupturada placa
Ativaçãoplaquetária/trombose
Progressão da aterosclerose
Inflamaçãoinfecção
Consumo OConsumo O22 Oferta OOferta O22=
ContratilidadeContratilidadeVEVE
FCFC
TensãoTensãoParede VEParede VE
FluxoFluxoCoronCoronááriorio
Tensão de O2Transp.02
IsquemiaIsquemia
Pressão VE Vol.VE
Calibre dos vasos
Distribuiçãodo fluxo
epicárdio-endo
Circ.colateral
Pressãoperfusão
FisiopatologiaFisiopatologia da da isquemiaisquemia
Redução do suprimentode O2
Aumento da demandade O2
AterotromboseAterotrombose coronarianacoronariana–– gradual e gradual e progressivaprogressiva–– SSúúbitabita e e ±± oclusivaoclusiva
OutrasOutras causascausas de de fluxofluxo coronarianocoronariano–– espasmoespasmo ativoativo–– perdaperda da da vasodilatavasodilataççãoão
FrioFrioAnemiaAnemiaMonMonóóxidoxido de de CarbonoCarbonoGrandesGrandes altitudesaltitudesEfeitosEfeitos do do fumofumo
AumentoAumento da FCda FC–– ExercExercíícioscios e e estresseestresse–– FumoFumo–– AumentoAumento do do estresseestresse do do
VEVE–– HVE e HVE e hipertensãohipertensão–– EstenoseEstenose AAóórticartica
AlimentaAlimentaççãoãoHipertiroidismoHipertiroidismo
Isquemia de baixo fluxoIsquemia de baixo fluxo = isquemia de suprimento= isquemia de suprimento»» aumento do aumento do tonustonus»» agregaagregaçção plaquetão plaquetááriaria»» formaformaçção de tromboão de trombo
–– alteraaltera: fluxo e pressão de perfusão coronariano: fluxo e pressão de perfusão coronariano–– levaleva: : --aumenta a performance sistaumenta a performance sistóólica VE (efeito lica VE (efeito GreggGregg) ) –– diminui a diminui a distensibilidadedistensibilidade diastdiast. do VE ( . do VE ( efef. . SalisburySalisbury))
–– Isquemia de alto fluxoIsquemia de alto fluxo = isquemia de demanda= isquemia de demanda»» obstruobstruçção coronariana crônicaão coronariana crônica»» exercexercííciocio»» taquicardiataquicardia»» emoemoççõesões
IAM e AI
Angina estável
Fluxo coronário total = média de 225 ml/min ( 4 – 5 % do DC total)
Débito coronário:repouso: 0,8 ml/gr/min.esforço: 4 – 6 ml/gr/min.
Extração de O2: repouso: 75 %esforço : 90 %
Consumo de O2:
repouso: 8-10 ml/100gr/min. Esforço: 50 ml/100gr/min.
Fluxo diastólico = principal Fluxo sístólico= 7 a 45 % do diast.
Fluxo coronário e consumo de oxigênio
Fluxo coronário
Fluxo coronário= Pressão de perfusão/Resistência
Fluxo coronário= PmAO- PmAD
Rep + Rpc + RexPmAO: Pressão média da aorta
PmAD: Pressão do átrio direito
Rep: Resistência das A.Coron.epicárdicas
Rpc: Resistência das A.Coron. De pequeno calibre
Rex: Resistência extravascular
Vasos de condutância = Vasos de condutância = epicepicáárdicosrdicos
Oferece pouca ou nenhuma resistênciaOferece pouca ou nenhuma resistênciaNão apresenta resposta a alteraNão apresenta resposta a alteraçções metabões metabóólicas licas
Influência autonômica :receptores alfa Influência autonômica :receptores alfa »» vasoconstrivasoconstriççãoãoreceptores beta 1 e 2 receptores beta 1 e 2 »» vasodilatavasodilataççãoão
ImportânciaImportância com com obstruobstruççãoão orgânicaorgânica ((ateroatero e e espasmoespasmo))
Aumento da estenose >>> aumenta a resistência
Grau de estenose 0 – 40% 40-70% 71 – 95% > 95% Fluxo de repouso normal normal normal reduzido Fluxo de reserva normal leve a mod. reduzido ausente
reduzido
Fluxo de repouso X Fluxo de reserva
RelaRelaçção fluxo x obstruão fluxo x obstruççãoão
4 _
3 _
2 _
1 _
20% 40% 60% 70% 100%
Exames funcionaisnormais Exames
anormais
CONCEITOS IMPORTANTESCONCEITOS IMPORTANTES
VELOCIDADE = DISTÂNCIA / TEMPOV = D / T
FLUXO = VOLUME / TEMPOQ = VL / T
VELOCIDADE -FLUXO- ÁREA
V = Q / A
LEI DE POISEUILLELEI DE POISEUILLEFluxoFluxo emem TubosTubos CilCilííndricosndricos RigRigíídosdos
(FLUXO)Q =(FLUXO)Q = (Pi (Pi -- Po) r Po) r
DIFERENÇADE PRESSÃO RAIO
88ηηL L
VISCOSIDADE
4
COMPRIMENTO
The longer the straw the more difficult it is to drink (length term)
F = r · ΔPL · η
Pouseuille's equation
Vasos de resistência = endocárdicos
controla a fluxo coronáriopossui tônus vasomotor muito elevadogrande capacidade de adaptaçãorecebe grande influência metabólica »» na isquemia a
adenosina leva a vasodilatação
Coronária sem obstrução
Coronária com obstrução
O controle dos pequenos vasos passa a ser a pressão atingida nos vasos epicárdicos obstruídos
Resistência extravascular
• Compressão dos vasos intramiocárdicosdurante a sístole ventricular
• Compressão dos vasos intramiocárdicosdurante a diástole pelo aumento da pressãodiastólica final do ventrículo
• A resistência extravascular é maior naregião subendocárdica
Determinantes do consumo de O2
• Tensão parietal sistólica
• Estado contrátil ou inotrópico
• Frequência cardíaca
• Metabolismo miocárdico basal
Tensão parietal sistólica
T = P x R
T: tensão parietal sistólica
P: pressão intracavitária
R: raio do ventrículo
H: espessura da parede
2H
Resistência Resistência vascvasc.coronariana .coronariana éé regulada por:regulada por:–– metabolismo metabolismo miocmiocáárdicordico–– controle neuralcontrole neural–– autoauto--regularegulaççãoão–– controle controle miogênicomiogênico–– forforçças compressivas extraas compressivas extra--vascularesvasculares
Tipo de efeito por vaso:Tipo de efeito por vaso:–– arterarterííolasolas pequenas (< 30 micra): vasodilatapequenas (< 30 micra): vasodilataçção ão
metabmetabóólicalica–– arterarterííolasolas modmod ( 30 a 60 micra): regula( 30 a 60 micra): regulaçção ão miogênicamiogênica–– arterarterííolasolas maiores ( > 100 micra): dilatamaiores ( > 100 micra): dilataçção fluxo ão fluxo
mediadomediado
Alterações metabólicas na isquemiamiocárdica
1. Acidose intracelular, com importante redução do pH
2. Acúmulo de ácido lático
3. Alterações iônicas, com perda da homeostase celular
- redução do K+ e do Mg++ intracelular
4. Redução na síntese energética (ATP)
5. Disfunção sisto-diastólica do VE
6. Manutenção destas alterações mesmo na reperfusão
Resistência vascular
Fluxo coronário
Capacidade de transporte de O2
SUPRIMENTO DEMANDA
FC
Contratilidade
Tensão sistólica da parede
Controle neural
fatores humorais
Forças compressivas extravasculares
autoregulação
controle metabólico
fase diastólica
VasomotricidadeVasomotricidade coroncoronááriaria normalnormal
CatecolaminasCatecolaminasProstaglandinasProstaglandinasAdenosinaAdenosinaHistaminaHistaminaCCáálciolcio
AgonistasAgonistas colincolinéérgicosrgicosFatoresFatores de de relaxamentorelaxamentoderivadosderivados do do endotendotééliolioFatoresFatores de de contracontraççãoãoderivadosderivados do do endotendotééliolioserotoninaserotonina
Ex.: angina estável de limiar variável
• Circ colateral bem desenvolvida atenua a isquemia
• Fluxo colateral grau III (pode eliminar a isquemia emrepouso
• Circ colateral é suficiente para manter a viabilidademiocárdica em repouso
• Reserva coronária muito reduzida
Circulação colateral
Causas Não Ateroscleróticas
• Anomalias congênitas das art. Coronárias
• Espasmo coronário
• Embolia coronária
• Trauma
• HVE
• Arterites
• Doenças metabólicas
• Dissecção de aorta e artérias
Causas Não Ateroscleróticas
• Síndrome X ou angina microvascular
• Doença de pequenos vasos
• Proliferação de íntima
• Trombose sem placa, pela disfunção endotelial
• Tóxicos
Moléculas de adesão
Atividade pró-coagulante
Atividade anticoagulante
Moléculas vasoativas
Liberação de citocinas
Fatores de crescimento
Silvestro A, et al. Eur Heart J 2002;4(supplB): B35-B40
DisfunDisfunçção endotelialão endotelial
Estresse oxidativo
Fatores de risco CV Infecções Estresse físico
excessivo
AteroscleroseAterosclerose
Inflamação