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FORTISSIMO Nº 17 / 2019...sua herança religiosa e espiritual. Já Berlioz, de quem celebramos 150...

Date post: 27-Feb-2020
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19 20 SET Allegro Vivace FORTISSIMO Nº 17 / 2019
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19 20

SET

Allegro

Vivace

F O R T I S S I M O N º 1 7 / 2 0 1 9

Page 2: FORTISSIMO Nº 17 / 2019...sua herança religiosa e espiritual. Já Berlioz, de quem celebramos 150 anos de morte, mostra a trajetória penitente de um típico herói român-tico,

P R O G R A M A

GEORGES BIZETRoma Andante tranquillo – Allegro agitato

(Uma caçada na floresta de Ostia)

Allegretto vivace

Andante molto (Uma procissão)

Allegro vivacissimo (Carnaval)

I N T E R VA L O

HECTOR BERLIOZ Haroldo na Itália, op. 16 Adagio – Allegro (Haroldo nas montanhas – cenas

de melancolia, felicidade e alegria)

Allegretto (Marcha dos peregrinos cantando a oração da noite)

Allegro assai (Serenata de um montanhês de Abruzos

para sua amada)

Allegro frenetico (Orgia dos bandidos)

Ministério da Cidadania eGoverno de Minas GeraisA P R E S E N TA M

1 9 / 0 9

2 0 / 0 9

Allegro

Vivace

FA B I O M E C H E T T I , R E G E N T E

R A FA E L A LT I N O , V I O L A

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Diretor Artístico e Regente Titular

da Orquestra Filarmônica de Minas

Gerais desde sua criação, em 2008,

Fabio Mechetti posicionou a orques-

tra mineira no cenário mundial da

música erudita. Além dos prêmios

conquistados, levou a Filarmônica

a quinze capitais brasileiras, a uma

turnê pela Argentina e Uruguai e

realizou a gravação de nove álbuns,

sendo quatro para o selo interna-

cional Naxos. Natural de São Paulo,

Mechetti serviu recentemente como

Regente Principal da Filarmônica

da Malásia, tornando-se o primeiro

regente brasileiro a ser titular de

uma orquestra asiática.

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve

quatorze anos à frente da Orquestra

Sinfônica de Jacksonville e, atual-

mente, é seu Regente Titular Emérito.

Foi também Regente Titular das

sinfônicas de Syracuse e de Spokane,

da qual hoje é Regente Emérito.

Regente Associado de Mstislav

Rostropovich na Orquestra Sinfônica

Nacional de Washington, com ela

dirigiu concertos no Kennedy Center

e no Capitólio. Da Sinfônica de San

Diego, foi Regente Residente. Fez

sua estreia no Carnegie Hall de Nova

York conduzindo a Sinfônica de Nova

Jersey. Continua dirigindo inúmeras

orquestras norte-americanas e é

convidado frequente dos festivais

de verão norte-americanos, entre

eles os de Grant Park em Chicago

e Chautauqua em Nova York.

Igualmente aclamado como regente

de ópera, estreou nos Estados Unidos

dirigindo a Ópera de Washington. No

seu repertório destacam-se produções

de Tosca, Turandot, Carmem, Don

Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,

Madame Butterfly, O barbeiro de

Sevilha, La Traviata e Otello.

Suas apresentações se estendem

ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca,

Escócia, Espanha, Finlândia, Itá-

lia, Japão, México, Nova Zelândia,

Suécia e Venezuela. No Brasil ,

regeu todas as importantes orques-

tras brasileiras.

Fabio Mechetti é Mestre em Regência

e em Composição pela Juil l iard

School de Nova York e vencedor do

Concurso Internacional de Regência

Nicolai Malko, da Dinamarca.

FOTO

: ALE

XAN

DRE

REZ

END

E

CAROS AMIGOS E AMIGAS,

FABIO MECHETTI

A Itália sempre serviu de fonte ines-

gotável de inspiração para artistas

– sua geografia, sua arte, história,

sua cultura e seu povo.

Nesta noite vivenciaremos a influência

desses estímulos sobre dois com-

positores franceses. Bizet, primor-

dialmente um compositor de óperas,

tem na suíte orquestral Roma uma

de suas obras mais expressivas no

campo sinfônico. Nela perceberemos

o lirismo, a vibração e a alegria con-

tagiante daquela cidade, assim como

sua herança religiosa e espiritual.

Já Berlioz, de quem celebramos 150

anos de morte, mostra a trajetória

penitente de um típico herói român-

tico, em seu poema sinfônico-sinfo-

nia-concerto Haroldo na Itália. Essa

obra singular, híbrida, revolucionária,

retrata uma viagem emocional que vai

da inquietude sem rumo que define o

herói a momentos de grande arroubo e

euforia. Escrita para o célebre Paganini,

a obra associa o personagem principal

à viola solista e, através dela e da sua

interação com a massa orquestral,

seguimos a estória.

Um dos músicos brasileiros mais

importantes de sua geração, Rafael

Altino, é o solista convidado desta noite.

Bom concerto a todos,

FAB IO MECHET T I

D I R E T O R A R T Í S T I C O

E R E G E N T E T I T U L A R

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Um violista completo, Rafael Altino

sente-se à vontade como recitalista,

camerista, solista ou membro de orques-

tra. Violista principal da Orquestra

Sinfônica de Odense, Dinamarca, há

21 temporadas, Rafael começou os

estudos musicais aos nove anos com

o pai, Rafael Garcia, em seu país natal,

Brasil. É Bacharel pelo New England

Conservatory of Music e Mestre pela

Juilliard School of Music, Estados

Unidos, onde estudou com Marylou

Speaker Churchill, Burton Fine, Louis

Krasner, Samuel Rhodes e Joel Sachs.

Na Alemanha, foi aluno de Rainer Moog

na Musikhochshulle Köln e de Nobuko

Imai na Musikakademie em Detmold.

Rafael é convidado frequente de fes-

tivais nas Américas, Europa e Ásia.

Na música de câmara, colabora com

Nikolaj Znaider, Benjamin Schmid, Ilya

Gringolts, Antonio Meneses, Andreas

Brantelid, Torleif Thedéen, Roland

Pöntinen, Marianna Shirinyan e com

os quartetos Henschel e Miró.

Foi membro do Arild String Quartet

e com o grupo gravou obras de CPE

Horneman e Asger Hamerik. Alexander

Vedernikov, Michael Schønwandt, Tho-

mas Søndegard, Mathias Bamert, Fabio

Mechetti, Christian Lindberg e Vladimir

Jurovsky são alguns dos maestros com

quem Rafael foi solista em concertos

de Bartók, Walton, Hindemith, Paganini,

Strauss e Berlioz, bem como aqueles

escritos para ele por Karsten Fundal,

Søren Nils Eichberg e Christian Lindberg.

Gravou o CD Viola a Rafael e o Concerto

Steppenwolf de Lindberg. Encomendou

obras para viola a Poul Ruders, Bent

Sørensen, Anders Koppel, Søren Nils

Eichberg, Niels Rosing-Schow, Karsten

Fundal, Danilo Guanais, Henrique Vaz,

Nelson Almeida, Marcilio Almeida e

Eli-Eri Moura.

Rafael Altino leciona na Carl Nielsen

Academia de Música de Odense e na

Academia de Música de Malmö, Suécia.

Ele toca em uma viola do final de 1700,

de autor francês desconhecido, com

um arco James Tubbs gentilmente

cedidos pelo Instrumentfonden da

Orquestra Sinfônica de Odense.

RAFAEL ALTINO

FOTO

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RA

ND

ÃO

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BIZETPA R I S , F R A N Ç A , 1 8 3 8 B O U G I VA L , F R A N Ç A , 1 875

Georges

INSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés,

corne inglês, 2 clarinetes,

2 fagotes, 4 trompas, 2

trompetes, 3 trombones,

tímpanos, harpa, cordas.

ED ITORA

Kalmus

PARA OUV IR

CD Bizet – Symphony in

C; Jeux D’Enfants; Roma –

Orchestre de Paris – Paavo

Järvi, regente – Erato Disques

– 2010

PARA ASS IST IR

RTVE Symphony

Orchestra – Francisco

Valero-Terribas, regente.

Acesse: fil.mg/broma

PARA LER

Attila Csampai; Dietmar

Holland – Guia básico dos

concertos: música orquestral

de 1700 até os nossos dias –

Civilização Brasileira – 1995

Hugh Macdonald – Bizet

– Master Musician Series –

Oxford University Press – 2014

Alexandre-César-Léopold Bizet, conhecido por Georges em

homenagem ao padrinho, nasceu em Paris. Seu catálogo de

composições compreende 25 obras sinfônicas, dezesseis

peças para piano e dezesseis óperas, das quais somente a

última – Carmem – lhe proporcionou a tão almejada fama.

No entanto, a má receptividade inicial de Carmem deixara

o compositor em um estado de depressão aguda – e isso

contribuiu para os dois ataques cardíacos que o vitimaram

na noite de 3 de junho de 1875, data na qual Carmem com-

pletava três meses de estreia e finalmente fazia sucesso.

Bizet nasceu em um lar musical: o pai lecionava canto e a

mãe tocava piano. Aos seis anos já sabia tocar piano, aos

nove ingressou no Conservatório de Paris, aos dezessete

terminou sua Primeira Sinfonia e, com apenas dezenove

anos, granjeou o cobiçado Prix de Rome, cuja premiação

financiou seus estudos na Academia Francesa de Roma,

onde permaneceu até 1860.

No ano de 1859, em Rimini, Itália, Bizet planejou compor

uma sinfonia em quatro movimentos, cada qual dedicado

a uma cidade italiana, projeto que durou doze anos para

ser concluído. Os movimentos sofreram revisões, e a obra

surgiu fragmentada e com diferentes títulos, como Segunda

Sinfonia, Fantasia Sinfônica, Lembranças de Roma e Terceira

Suíte de Concerto. A sinfonia Roma, como é atualmente

conhecida, foi executada em diferentes ocasiões, contudo,

a versão integral teve sua estreia somente cinco anos após

a morte de Bizet, a 31 de outubro de 1880.

O movimento de abertura, concluído

em 1866 e dedicado à cidade de Roma,

possuía originalmente a forma tema com

variações. Bizet, insatisfeito, começou a

empreender uma revisão total, estrutu-

rando-o em duas partes. O movimento

fora batizado pelo autor como Uma

caçada na floresta de Ostia e relacio-

na-se com a peça para piano A caçada

fantástica, assim como com a abertura

A Caça Ossiana, infelizmente perdida.

Em 1860 Bizet compôs o Allegretto

vivace, dedicado à cidade de Florença,

não raro considerado o melhor movi-

mento da Sinfonia. Nele, o autor exibe

sua soberba técnica de orquestração. O

terceiro movimento, Andante molto, foi

concebido como um retrato de Veneza.

A versão inicial da sinfonia Roma continha

uma Marcha Fúnebre, substituída poste-

riormente pelo amoroso Andante molto.

Essa Marcha Fúnebre, nunca publicada,

serviu de base para uma cena do terceiro

ato da ópera Os pescadores de pérolas. O

quarto movimento, Allegro vivacissimo,

que se costuma executar separadamente

sob o título Carnaval em Roma, de fato

representa Nápoles e a dança típica

mais famosa da sua região: a tarantella.

A sinfonia Roma, composta de muitas

reelaborações, tornou-se uma obra

robusta e bem escrita, descortinando

nova faceta imaginativa de Bizet. Roma

é lembrada por ter sido uma das obras

escolhidas pelo exigente compositor e

maestro Gustav Mahler para apresentar

na temporada de 1898 da Filarmônica

de Viena e em sua turnê norte-ame-

ricana de 1910, frente à Filarmônica

de Nova York.

MARCELO CORRÊA

Pianista, Mestre em Piano pela

Universidade Federal de Minas Gerais,

professor na Universidade do Estado

de Minas Gerais.

1 8 68 , R E V I SÃO 1 87 1 3 3 M I N U TO S

Roma Primeira apresentação

com a Filarmônica

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INSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne

inglês, 2 clarinetes, 4 fagotes,

4 trompas, 4 trompetes, 3

trombones, tuba, tímpanos,

percussão, harpa, cordas.

ED ITORA

Breitkopf & Härtel

PARA OUV IR

CD Great Violists – Primrose –

Berlioz: Harold in Italy; Walton:

Viola Concerto; Casadesus:

Viola Concerto in the style of

Handel – Boston Symphony

Orchestra – Serge Koussevitzky,

regente – William Primrose,

viola – Naxos – 2005

PARA ASS IST IR

Moscow Radio SO – Yuri

Vladimir Fedoseyev, regente –

Yuri Bashmet, viola.

Acesse: fil.mg/bharoldovf

hr-Sinfonieorchester-Frankfurt

Radio Symphony – Eliahu

Inbal, regente –

Antoine Tamestit, viola

Acesse: fil.mg/bharoldoat

PARA LER

Claude Ballif – Berlioz – Solfèges

– Éditions du Seuil – 1968

Inconformista e impetuoso, Berlioz foi criticado e ridicularizado

pela maioria de seus contemporâneos. A posteridade, porém,

o proclamou um arauto do modernismo. Grande renovador do

timbre orquestral, ele desenvolveu a ideia da sinfonia progra-

mática, cuja ordenação do discurso sonoro se faz pela lógica

motriz de ideias, fatos ou imagens extramusicais, verdadeira

colagem de recordações e reflexões pessoais. Entretanto, por

mais deliberadamente ilustrativa que seja em sua gênese,

a obra de Berlioz impõe-se por qualidades especificamente

musicais. Sua proposta – uma assimilação muito particular

da forma sonata clássica – representou uma alternativa para

o gênero Sinfonia, após a morte de Beethoven.

Sob o aspecto formal, Haroldo na Itália ainda causa divergên-

cias. Originalmente, seria um Concerto para viola e orquestra

(escrito a pedido de Paganini) – mas o solista atua de forma

concertante, não possui cadências e seu papel no último

movimento é muito reduzido. Para muitos, trata-se de um

longo poema sinfônico em quatro partes – como sugerem

seus subtítulos. Porém, a denominação do compositor remete

à estrutura de uma sinfonia cíclica, com os movimentos unidos

pela idée-fixe evocativa do personagem central:

1 – Haroldo nas montanhas (Adagio, Allegro). Apresenta

o contraste entre o tema sombrio, lento e sonhador da viola

(Haroldo) e o Allegro repleto de felicidade (a Itália). No decorrer

da obra, a viola representará a subjetividade do protago-

nista romântico, enquanto a orquestra desenha a paisagem,

as montanhas, a estrada, a procissão

com os sinos e as balas que matarão o

viajante solitário.

2 – Marcha dos peregrinos cantando a

oração da noite (Allegreto). Evoca uma

procissão de peregrinos no campo – os

passos se aproximam, chegam ao primeiro

plano e se afastam. Após suaves harmo-

nias das trompas e madeiras, a Marcha

aparece nas cordas. Cada repetição desse

canto faz-se acompanhar do toque de

dois sinos, efeito particularmente belo.

O sino menor soa no flautim, no oboé e

na harpa. O segundo, maior e profundo,

ressoa dissonante nas trompas.

3 – Serenata de um montanhês de

Abruzos para sua amada (Allegro assai).

Estruturalmente, substitui o scherzo

sinfônico. Oboé e flautim imitam as

pequenas flautas dos camponeses e,

na parte intermediária do movimento, o

corne inglês faz sua serenata em longa

melodia. Certamente, Berlioz inspirou-se

em recordações de sua viagem a essa

região da Itália, em 1833.

4 – Orgia dos bandidos (Allegro fre-

netico). Tremendos efeitos orquestrais

e colisões rítmicas caracterizadores

da festa dos salteadores antecedem a

recapitulação dos movimentos anteriores.

No final, dois violinos e um violoncelo,

nos bastidores, evocam a Marcha dos

peregrinos. A viola canta ainda, com sua

voz melancólica, até ser silenciada pela

conclusiva fúria orquestral.

A obra de Berlioz é o correspondente

musical dos romances e dos poemas de

Victor Hugo e da pintura de Delacroix.

Aliando prodigiosa fantasia ao mais rude

realismo, tornou-se o grande músico do

Romantismo francês.

PAULO SÉRG IO

MALHE IROS DOS SANTOS

Pianista, Doutor em Letras, professor na

UEMG, autor dos livros Músico, doce

músico e O grão perfumado – Mário

de Andrade e a arte do inacabado.

Apresenta o programa semanal Recitais

Brasileiros, pela Rádio Inconfidência.

Última apresentação:

29 de julho/2010

Fabio Mechetti, regente

Roberto Díaz, viola

1 8 34 4 3 M I N U TO S

BERLIOZL A C ÔT E SA I N T-A N D R É , F R A N Ç A , 1 8 03 PA R I S , F R A N Ç A , 1 8 69

Hector

Haroldo na Itália, op. 16

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CONSELHO ADMINISTRATIVOPresidente Emérito

Jacques Schwartzman

Presidente

Roberto Mário

Gonçalves Soares Filho

Conselheiros

Angela Gutierrez

Arquimedes Brandão

Berenice Menegale

Bruno Volpini

Celina Szrvinsk

Fernando de Almeida

Ítalo Gaetani

Marco Antônio Pepino

Mauricio Freire

Octávio Elísio

Sérgio Pena

DIRETORIA EXECUTIVADiretor Presidente

Diomar Silveira

Diretor

Administrativo-

financeiro

Joaquim Barreto

Diretor de

Comunicação

Agenor Carvalho

Diretora de

Marketing e Projetos

Zilka Caribé

Diretor de Operações

Ivar Siewers

EQUIPE TÉCNICAGerente de

Comunicação

Merrina Godinho

Delgado

Gerente de

Produção Musical

Claudia da Silva

Guimarães

Assessora de

Programação Musical

Gabriela de Souza

Produtor

Luis Otávio Rezende

Analistas de

Comunicação

Carolina Moraes Santana

Fernando Dornas

Lívia Aguiar

Renata Gibson

Renata Romeiro

Analistas de

Marketing

Eventos — Lívia Brito

Projetos — Lilian Sette

Relacionamento —

Itamara Kelly

Assistente de

Marketing e

Relacionamento

Henrique Campos

Assistente

de Produção

Rildo Lopez

Auxiliar

de Produção

Jeferson Silva

EQUIPE ADMINISTRATIVAGerente

Administrativo-

financeira

Ana Lúcia Carvalho

Gerente Contábil

Graziela Coelho

Gerente de

Recursos Humanos

Quézia Macedo Silva

Analistas

Administrativos

João Paulo de Oliveira

Letícia Cabral

Secretária Executiva

Flaviana Mendes

Assistente

Administrativa

Cristiane Reis

Assistente de

Recursos Humanos

Jessica Nascimento

Recepcionistas

Meire Gonçalves

Vivian Figueiredo

Auxiliar Contábil

Pedro Almeida

Auxiliar

Administrativa

Geovana Benicio

Auxiliares de

Serviços Gerais

Ailda Conceição

Rose Mary de Castro

Mensageiro

Douglas Conrado

Jovem Aprendiz

Sunamita Souza

SALA MINAS GERAISGerente de

Infraestrutura

Renato Bretas

Gerente de Operações

Jorge Correia

Técnicos de Áudio

e de Iluminação

Daniel Hazan

Diano Carvalho

Assistente Operacional

Rodrigo Brandão

PRIMEIROS VIOLINOS Rommel Fernandes –

Spalla associado

Ara Harutyunyan –

Spalla assistente

Ana Paula Schmidt

Ana Zivkovic

Arthur Vieira Terto

Joanna Bello

Laura von Atzingen

Luis Andrés Moncada

Roberta Arruda

Rodrigo Bustamante

Rodrigo M. Braga

Rodrigo de Oliveira

Wesley Prates

SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *

Hyu-Kyung Jung ***

Gideôni Loamir

Jovana Trifunovic

Luka Milanovic

Martha de Moura

Pacífico

Matheus Braga

Radmila Bocev

Rodolfo Toffolo

Tiago Ellwanger

Valentina Gostilovitch

VIOLASJoão Carlos Ferreira *

Roberto Papi ***

Flávia Motta

Gerry Varona

Gilberto Paganini

Katarzyna Druzd

Luciano Gatelli

Marcelo Nébias

Mikhail Bugaev

Nathan Medina

VIOLONCELOSPhilip Hansen *

Robson Fonseca ***

Camila Pacífico

Camilla Ribeiro

Eduardo Swerts

Emília Neves

Lina Radovanovic

Lucas Barros

William Neres

CONTRABAIXOSNilson Bellotto *

André Geiger ***

Marcelo Cunha

Marcos Lemes

Pablo Guiñez

Rossini Parucci

Walace Mariano

FLAUTASCássia Lima *

Renata Xavier ***

Alexandre Braga

Elena Suchkova

OBOÉSAlexandre Barros *

Públio Silva ***

Israel Muniz

Maria Fernanda Gonçalves

CLARINETESMarcus Julius Lander *

Jonatas Bueno ***

Ney Franco

Alexandre Silva

FAGOTESCatherine Carignan *

Victor Morais ***

Francisco Silva

Pedro Paulo

Parreiras ****

TROMPASAlma Maria Liebrecht *

Evgueni Gerassimov ***

Gustavo Garcia

Trindade

José Francisco dos

Santos

Lucas Filho

Fabio Ogata

TROMPETESMarlon Humphreys *

Érico Fonseca **

Daniel Leal ***

Tássio Furtado

TROMBONESMark John Mulley *

Diego Ribeiro **

Wagner Mayer ***

Renato Lisboa

TUBASEleilton Cruz *

Rafael Mendes ****

TÍMPANOSPatricio Hernández

Pradenas *

PERCUSSÃORafael Alberto *

Daniel Lemos ***

Sérgio Aluotto

Werner Silveira

HARPAClémence Boinot *

TECLADOSAyumi Shigeta *

GERENTE

Jussan Fernandes

INSPETORAKarolina Lima

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO Risbleiz Aguiar

ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi

ASSISTENTESClaudio Starlino

Jônatas Reis

SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro

MONTADORESHélio Sardinha

Klênio Carvalho

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

INSTITUTO CULTURAL FILARMÔNICA

Regente Associado

MARCOS ARAKAKI

Diretor Artístico e Regente Titular

FABIO MECHETTIOscip — Organização da Sociedade Civil de Interesse Público

Lei 14.870 / Dez 2003

OS — Organização Social

Lei 23.081 / Ago 2018

FORTISSIMO Setembro nº 17 / 2019

ISSN 2357-7258

Editora Merrina

Godinho Delgado

Edição de texto

Berenice Menegale

Capa Detalhe de A

Peregrinação de Childe

Haroldo – Itália, pintura

de William Turner, 1823.

O Fortissimo está

indexado aos sistemas

nacionais e internacionais

de pesquisa. Você pode

acessá-lo também

em nosso site.

Este programa foi

impresso em papel doado

pela Resma Papéis.* principal ** principal associado *** principal assistente **** musicista convidado

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Seja pontual.Cuide da Sala Minas Gerais.

Desligue o celular (som e luz).

Deixe para aplaudir ao fim de cada obra.

Traga seu ingresso ou cartão de assinante.

Não coma ou beba.

Não fotografe ou grave em áudio / vídeo.

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Se puder, devolva seu programa de concerto.

Faça silêncio e evite tossir.

Evite trazer crianças menores de 8 anos.

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Tel: 3227-7764

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Tel: 3292-6221

R. Rio Grande do Sul, 1236

Santo Agostinho

Tel: 2515-6092

Rua Curitiba, 2244

Lourdes

Tel: 3291-1447

26 set, 20h30 L A B O R AT Ó R I O D E R E G Ê N C I A

29 set, 11h C O N C E R T O S PA R A A J U V E N T U D E

5 out, 18h F O R A D E S É R I E

10 e 11 out, 20h30 P R E ST O E V E LO C E

17 e 18 out, 20h30 A L L E G R O E V I VA C E

31 out e 1 nov, 20h30 A L L E G R O E V I VA C E

FO

TO

: B

RU

NA

BR

AN

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Conheça e veja como é fácil:FILARMONICA.ART.BR/AMIGOS 3219-9029

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/ F I L A R M O N I C A M G

Sala Minas Gerais

www.filarmonica.art.br

R UA T E N E N T E B R I TO M E LO , 1 . 0 9 0 — B A R R O P R E TO

C E P 3 0 .1 8 0 - 0 7 0 | B E LO H O R I Z O N T E – M G

T E L : ( 3 1 ) 3 2 1 9.9 0 0 0 | FA X : ( 3 1 ) 3 2 1 9.9 0 3 0

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