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Freeways in the plant: transporters for N, P and S and their regulation 21 Funções dos Nutrientes...

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Freeways in the plant: transporters for N, P and S and their regulation 21 Funções dos Nutrientes no Metabolismo Vegetal - Enfoque para Cultura de Tecidos Prof. Dr. José Lavres Junior CEN 0001 Cultura de Tecidos Vegetais 30 de agosto de 2013
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Freeways in the plant: transporters for N, P and S and their

regulation21Funções dos Nutrientes no

Metabolismo Vegetal - Enfoque para Cultura de Tecidos

Prof. Dr. José Lavres Junior

CEN 0001 Cultura de Tecidos Vegetais

30 de agosto de 2013

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1. Introdução – Critérios de Essencialidade

2. Funções dos Nutrientes no Metabolismo

3. Composições das soluções nutritivas – cultura de tecidos

4. Necessidades de pesquisas – exigências nutricionais, balanço de nutrientes

CONTEXTUALIZAÇÃOCONTEXTUALIZAÇÃO

CEN 0001 - Cultura de Tecidos Vegetais

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Os elementos minerais

Cap. 2 (Malavolta, 2006). Cap. 3 (Epstein & Bloom, 2005).

Cap. 1 (Marschner, 2012)

Literatura sugerida:

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Quais são os elementos necessários a vida da planta?

A análise das plantas não responde a essa pergunta. Aristoteles ““as plantas não têm alma para pensar “. “.

D.I. Arnon (entre 1952 e 1953) postulou: todos os elementos essenciais (necessários) estão presentes na planta, mas nem todos os elementos encontrados na planta são essenciais.

1. Introdução

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Lei do Mínimo – Sprengel & Liebig• Justus von Liebig, geralmente creditado como o "pai da

indústria de fertilizantes", formulou a lei do mínimo: “se um nutriente vegetal está ausente [em baixa disponibilidade] ou deficiente, o crescimento da planta será limitado, mesmo que os outros elementos estejam presentes em abundância.

1803 – 1873.

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Lei de Liebig do mínimo, muitas vezes chamado simplesmente de Lei de Liebig ou a lei do mínimo, é um princípio que desenvolvido em ciências agrícolas por Carl Sprengel (1828) e mais tarde popularizada por Justus von Liebig. Afirma-se que o crescimento não é controlado pela quantidade total de recursos disponíveis, mas pelo recurso mais escasso (fator limitante).

Fonte: A. Finck (1969)

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1860: C, H, O, N, S, P, K, Ca, Mg, Fe

"Classical list of essential elements during the remainder of nineteenth century."

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1860: C, H, O, N, S, P, K, Ca, Mg, Fe

MnMn, Maze (1914), McHargue (1920)BB, Warington (1923)ZnZn, Sommer e Lipman (1926)CuCu, Lipman e McKinney (1931)MoMo, Arnon e Stout (1939)ClCl, Broyer et al. (1954) – toamte, Johnson et al. (1957) demais spp.NiNi, Dixon et al. (1975); Eskew et al. (1983); Shimada e Ando (1980).

1957 – Na Na regereracao do fosfoenolpiruvato Cregereracao do fosfoenolpiruvato C44 e CAM e CAM.

SeSe – 1964, 1961 – CoCo1999 e 2005 – Si (quase essencialquase essencial, Epstein, 1999; Epstein e Bloom, 2005). Arroz com sintomas de def. de Si

Outros elementos: aparentemente não essencial; não comprovada a essencialidade.

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COMPOSIÇÃO MÉDIA DE ELEMENTOS NA PLANTAElemento Vegetal

(média) Peso

atômico No relativo átomos – em relação ao Ni

g kg-1 (MS) O 450 16 30.000.000 C 450 12 40.000.000 H 60 1 60.000.000 N 25 14 1.000.000 K 20 39 250.000 Ca 5 40 125.000 Mg 2 24 80.000 P 2 31 60.000 S 1 32 30.000 Si 1 28 30.000 mg kg-1 (MS) Cl 100 36 3.000 Fe 100 56 2.000 B 20 11 2.000 Mn 50 55 1.000 Na 10 23 400 Zn 20 65 300 Cu 6 64 100 Co 0,2 60 2 Mo 0,1 96 1 Ni 0,2 59 1

COMPOSIÇÃO MÉDIA DOS ELEMENTOS NA PLANTA

Epstein & Bloom (2005)

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2. Critérios de essencialidade (Stout e Arnon, 1939)

Daniel I. Arnon

November 14, 1910 —

December 20, 1994

Photograph by Reinhard Bachofen, University of California at Berkeley, Summer 1988

P.R. Stout

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Os elementos:

1. ESSENCIAIS

2. ÚTEIS: Co, Se, Si e Na

3. TÓXICOS (“O que faz o veneno é a dose” Paracelcius): Al, As, Ba, Cd,Pb, V...

• Essenciais são os elementos minerais da planta, sem os

quais ela não vive.

• C, H e O são considerados como nutrientes orgânicos. N, P,

K, Ca, Mg, S, B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni e Zn.

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Critérios de Essencialidade (Stout & Arnon, 1939)Critérios de Essencialidade (Stout & Arnon, 1939)

1. CRITÉRIO DIRETO

Um elemento (M) é essencial quando faz parte de um

composto, ou quando participa de uma reação sem a qual a

vida da planta é impossível.

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Funções dos nutrientes:

M Estrutural

M Grupo Prostético

M Ativador

Figura – As três funções que o elemento pode desempenhar (Malavolta et al., 1997)

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Estrutural

Figura – esquema ilustrativo das proteínas hemoglobina e clorofila

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Grupo Prostético

Figura – esquema ilustrativo da enzima redutase do nitrato

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Grupo Prostético

Figura – esquema ilustrativo da enzima urease e reação de catálise (hidrólise) da ureia em NH4+.

“Nickel trafficking and urease active site synthesis”

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Figura – esquema ilustrativo da proteína cálcio-calmudolina

Ca

Ca

Ca

Ca

ATIVADOR - A PROTEÍNA DAS “QUATRO ESTAÇÕES” – MENSAGEIRO SECUNDÁRIO

O cálcio liga-se a calmodulina, uma pequena proteína importante na sinalização e

regulação das atividades de muitas enzimas.

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Critérios de Essencialidade (Stout & Arnon, 1939)Critérios de Essencialidade (Stout & Arnon, 1939)

2. CRITÉRIOS INDIRETOS

a) a carência de (M) impede que a planta complete o

ciclo;

b) o elemento tem função específica, sintomas

característicos, e não pode ser substituído por nenhum

outro;

c) o elemento deve estar implicado diretamente.

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Demonstração da essencialidade pelo critério indiretoDemonstração da essencialidade pelo critério indireto

1º PASSO

a) Sua carência impede que a planta complete o seu

ciclo.

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Demonstração da essencialidade pelo critério indiretoDemonstração da essencialidade pelo critério indireto

1º PASSO

a) Sua carência impede que a planta complete o seu

ciclo.b) A planta é cultivada em solução nutritiva na

presença e na ausência do elemento cuja

essencialidade se procura demonstrar; e se ela mostrar

anormalidades visíveis e depois morrer, o primeiro

passo foi dado.

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Demonstração da essencialidade pelo critério indiretoDemonstração da essencialidade pelo critério indireto

1º PASSO

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Demonstração da essencialidade pelo critério indiretoDemonstração da essencialidade pelo critério indireto

2º PASSO

a) O elemento tem função específica.

Sintomas característicos; só o elemento pode corrigi-lo.

b) Se na falta do elemento ((MM)) e, na presença de outros ((XX)) que

apresentam características químicas muito próximas a planta

também morre. Isto significa que ele ((MM)) não pode ser

substituído.

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Demonstração da essencialidade pelo critério indiretoDemonstração da essencialidade pelo critério indireto

2º PASSO

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Demonstração da essencialidade pelo critério indiretoDemonstração da essencialidade pelo critério indireto

3º PASSO

a) O elemento deve estar implicado diretamente.

b) Se o elemento em outro estudo for fornecido às folhas e estiver

ausente da solução nutritiva, e com isso garantir o crescimento

normal do vegetal, fica evidente que participa diretamente da

vida da planta, não estando com a sua presença anulando

condições desfavoráveis presentes nas raízes.

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Demonstração da essencialidade pelo critério indiretoDemonstração da essencialidade pelo critério indireto

3º PASSO

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Concentração dos elementos no tecido vegetal

C, H, O, N, P, K, Ca, Mg e S

B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni e Zn

Macronutrientes (g kg-1)

1,0 a 50 g kg-1

Micronutrientes (mg kg-1)

0,1 a 1000 mg kg-1

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3. Funções dos 3. Funções dos

nutrientes no nutrientes no

metabolismo vegetalmetabolismo vegetal

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Nitrogênio: Nitrogênio: componente de aminoácidos, proteínas, ácidos nucléicos, enzimas,

coenzimas, membranas celulares, pigmentos.

Fósforo: Fósforo: componente de ácidos nucléicos, membranas celulares, coenzimas e

está envolvido na transferência de energia nas células, ATP.

Potássio: Potássio: ativador enzimático, balanço iônico celular, turgidez celular,

distribuição de carboidratos na planta.

Cálcio: Cálcio: constituinte de parede celular e lamela média, estabilização das

membranas celulares; ativador enzimático, mensageiro secundário.

3. FUNÇÕES DOS NUTRIENTES NO METABOLISMO

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Magnésio: Magnésio: componente da molécula de clorofila, co-fator em inúmeros

sistemas enzimáticos.

Enxofre: Enxofre: componente de aminoácidos e todas as proteínas.

Boro: Boro: envolvido no transporte de carboidratos e componente de parede celular

(liga-se polissacarídeos pécticos da parede celular).

Cloro: Cloro: exigido para as reações de fotossíntese – fotólise da água e evolução de

O2 –

reação de Hill .

Cobre: Cobre: componente de várias enzimas – SOD; plastocianina.

3. FUNÇÕES DOS NUTRIENTES NO METABOLISMO3. FUNÇÕES DOS NUTRIENTES NO METABOLISMO

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Ferro: Ferro: componente de citocromos e proteínas envolvidas na fotossíntese

(ferredoxina); fixação biológica do N2 e respiração.

Manganês: Manganês: ativador enzimático; é exigido para a fotólise da água e evolução de

O2 (fotossistema II) – reação de Hill.

Molibdênio: Molibdênio: componente de enzimas envolvidas na fixação biológica do N2 e

redução do NO3-.

Níquel: Níquel: componente da enzima urease – CO(NH2)2 → NH3 e CO2.

Zinco: Zinco: ativador enzimático – anidrase carbônica, SOD.

3. FUNÇÕES DOS NUTRIENTES NO METABOLISMO

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Formas (espécies) químicas na solução absorvidas pelas plantas

Cátions (íons com cargas positivas): amônio (NH4+); Potássio (K+); Cálcio (Ca2+);

Magnésio (Mg2+); Ferro (Fe2+); Manganês (Mn2+); Cobre (Cu2+), Níquel (Ni2+) e Zinco

(Zn2+).

Ânions (íons com cargas negativas): nitrato (NO3-); Fósforo (HPO4

2-; H2PO4-);

Enxofre (SO42-); Boro (H3BO3

-); Molibdênio (MoO42-); Cloro (Cl-).

3. FUNÇÕES DOS NUTRIENTES NO METABOLISMO

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Efeito do pH na disponibilidade dos nutrientes para os vegetais

Malavolta (1979)

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• Em cultivos em condições de campo, a relação NO3- : NH4

+

não exerce efeito no desenvolvimento das plantas, devido aos

contínuos processos de nitrificação que ocorrem nos solos. [?]

• Porém, em condições hidropônicas ou soluções nutritivas

(sem uso do solo) a relação N-NO3- : N-NH4

+ influencia

significantemente o desenvolvimento vegetal.

•Qual a melhor relação para cada espécie vegetal ou genótipo?

• Há relação N : S ideal?

• Em cultivos em condições de campo, a relação NO3- : NH4

+

não exerce efeito no desenvolvimento das plantas, devido aos

contínuos processos de nitrificação que ocorrem nos solos. [?]

• Porém, em condições hidropônicas ou soluções nutritivas

(sem uso do solo) a relação N-NO3- : N-NH4

+ influencia

significantemente o desenvolvimento vegetal.

•Qual a melhor relação para cada espécie vegetal ou genótipo?

• Há relação N : S ideal?

Relação N-NH4+ : N-NO3

- na solução

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• Os vegetais geralmente podem crescer somente com o

suprimento de NO3-, porém vários cuidados devem ser tomados

quando é fonte exclusiva de N. Tendência de aumentar o pH.

Relação N-NH4+ : N-NO3

- na solução

• Excesso de NH4+ na solução pode causar efeito fitotóxico.

Necessidade de conhecer a exigência em N e a melhor relação

NH4+ : NO3

-

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KIM et al. J. Plant Nutr 2002; 497 - 508

Relação N-NH4+ : N-NO3

- na solução

3. FUNÇÕES DOS NUTRIENTES NO METABOLISMO

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Relação N-NH4+ : N-NO3

- na solução

3. FUNÇÕES DOS NUTRIENTES NO METABOLISMO

KIM et al. J. Plant Nutr 2002; 497 - 508

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Relação N-NO3- : N-NH4

+ na rizosfera

3. FUNÇÕES DOS NUTRIENTES NO METABOLISMO

Fig. Efeitos de formas de nitrogênio (NO3- ou NH4

+) nos valores de pH da rizosfera de plantas de trigo com duas semanas de idade. A = escala de cores para pH B = 66 mg N-NO3

-/kg de solo (±200 kg N/ha) e C = 66 mg N-NH4

+/kg de solo (± 200 kg N/ha).

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4. COMPOSIÇÕES DAS SOLUÇÕES NUTRITIVAS – CULTURA DE TECIDOS

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Ramage & Williams (2002): Mineral Nutrition and Plant Morphogenesis

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4. COMPOSIÇÕES DAS SOLUÇÕES NUTRITIVAS – CULTURA DE TECIDOS

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Aranda-Peres et al. (2009)

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Aranda-Peres et al. (2009)

↑s concentrações de N, Fe e Cl no tecido.

↓s concentrações de Mg e Cu no tecido.

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0

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210210210210210210210210210

336336336336336336336336336416416416416416416

181818

363636

545454

181818

363636

545454

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363636

545454

363636363636

Mas

sa d

e m

atér

ia f

resc

a (g

)Y = 3,262 + 0,013N - 0,116Mg - 0,00004N2 + 0,0001NMg + 0,001Mg2 (R2 = 0,35*)

Produção de massa de matéria fresca de V. friburgensis em função das combinações de doses de N e de Mg no meio de cultura

Kievitsbosh (2011)

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Niedz & Evens(2007)

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4. NECESSIDADES DE PESQUISAS – EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS, BALANÇO DE NUTRIENTES

FATORES A SEREM CONSIDERADOS:

• Espécie Vegetal e Genótipos/Cultivares

•Condições Ambientais – temperatura, luminosidade, concentração de CO2.

•Meio de Crescimento – composição química em diferentes fases de desenvolvimento das plantas e interação com compostos orgânicos (vitaminas e hormônios).

•Composição do Substrato – pH (concentração de H+); concentração total de sais (CE ou potencial osmótico); concentrações individuais dos íons; as proporções relativas das concentrações iônicas, principalmente para os MICROS.

Absorção de cátions em excesso = redução do pH Absorção de ânions em excesso = elevação do pH.

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4. NECESSIDADES DE PESQUISAS – EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS, BALANÇO DE NUTRIENTES

FATORES A SEREM CONSIDERADOS:

• MONITORAMENTO DO ESTADO NUTRICIONAL:

Avaliação da diagnose visual

Monitoramento e análises periódicas da soluções?

Análise de tecido – diagnose foliar

Testes Bioquímicos

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Os nutrientes minerais formam um significativo componente dos meios de

cultura, mas muitas vezes são negligenciados como possíveis indutores

morfogênicos.

A combinação de nutrientes para certas espécies de plantas é normalmente

determinada por meio da manipulação empírica de formulações publicadas.

Muitas vezes, apenas um tipo de meio é utilizado durante o período de cultura,

embora esta formulação pode não ser ideal para as diferentes fases de

crescimento e de desenvolvimento do explante.

Além disso, os estudos nutricionais têm focado muitas vezes no crescimento

em vez da morfogénese, com pequeno conhecimento sobre as relações entre os

nutrientes e o papel destes na morfogênese.

Consideração final:

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“Não somos nós que tem tudo a

esperar do futuro; mas o futuro

que tem tudo a esperar de nós.”

Tobias Barreto de Menezes


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