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Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas...

Date post: 26-Oct-2020
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SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros MEIRELLES, J. G. Política e cultura no governo de Dom João VI: imprensa, teatros, academias e bibliotecas (1792-1821) [online]. São Bernardo do Campo, SP: Editora UFABC, 2017, pp. I-XIV. ISBN 978-85-68576-87-8. https://doi.org/10.7476/9788568576878. All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0. Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales Juliana Gesuelli Meirelles
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Page 1: Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Inicialesbooks.scielo.org/id/bxsqj/pdf/meirelles-9788568576878-00.pdfMarcelo augusto leigui de oliveira Márcia Helena alvim Margarethe

SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros MEIRELLES, J. G. Política e cultura no governo de Dom João VI: imprensa, teatros, academias e bibliotecas (1792-1821) [online]. São Bernardo do Campo, SP: Editora UFABC, 2017, pp. I-XIV. ISBN 978-85-68576-87-8. https://doi.org/10.7476/9788568576878.

All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license.

Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0.

Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0.

Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales

Juliana Gesuelli Meirelles

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Universidade Federal do aBC

Klaus Werner Capelle - reitordácio roberto Matheus - vice-reitor

Editora da UFABCCoordenaçãoadriana Capuano de oliveira

Conselho Editorialana Claudia Polato e Favaana Paula de Mattos arêas dauandrea Paula dos santos oliveira Kamenskyartur ZimermanChristiane Bertachini lombellodaniel Pansarellidaniel Zanetti de Floriodouglas alves CassianoFernando luiz Cássio silvaJoão rodrigo santos da silvaJúlio Francisco Blumetti Facóluciana PereiraMarcelo augusto leigui de oliveiraMárcia Helena alvimMargarethe Born steinberger-eliasMario alexandre Gazzirorodrigo de alencar Hausensidney Jard da silvasílvia dotta

Equipe TécnicaCleiton Klechennatalia Gea

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imprensa, teatros, academias e bibliotecas (1792-1821)

São Bernardo do Campo – SP2017

Juliana Gesuelli Meirelles

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© Copyright by Editora da Universidade Federal do ABC (EdUFABC)Todos os direitos reservados.

Equipe Técnica sob Coordenação da Gráfica e Editora Copiart

RevisãoSérgio Meira

Projeto Gráfico, Diagramação e CapaRita Motta

ImpressãoGráfica e Editora Copiart

Editora associada

CATALOGAÇÃO NA FONTE SISTEMA DE BIBLIOTECAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

Responsável: Kátia Ellen Chemalle CRB: 8/7720

Meirelles, Juliana Gesuelli Política e cultura no governo de Dom João VI: imprensa, teatros, academias e bibliotecas (1792-1821) / Juliana Gesuelli Meirelles — São Bernardo do Campo, SP : EdUFABC, 2017.

x, 477 p. ISBN: 978-85-68576-68-7 1. Regência de Dom João (1808-1821) – Brasil. 2. Impressão Régia. 3. Teatro

Luso-Brasileiro. 4. Real Biblioteca. 5. Política e administração Luso-Brasileira. I.Título

CDD 22 ed. – 981.033

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[...] onde eu existo, e resido é que necessariamente se deve considerar

a sede, e ponto central do Império.

Príncipe Regente D. João, 1808.

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Lista de abreviaturas e siGLas

BNRJ – Biblioteca Nacional do Rio de JaneiroBNP – Biblioteca Nacional de Portugal ANRJ – Arquivo Nacional do Rio de Janeiro ANTT – Arquivo Nacional da Torre do Tombo AHU – Arquivo Histórico UltramarinoGL – Gazeta de Lisboa GRJ – Gazeta do Rio de Janeiro CB – Correio BrazilienseIP – Investigador Portuguez em Inglaterra

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Prefácio

O chamado “período joanino”, termo utilizado para iden-tificar os anos da permanência da corte portuguesa no Rio de Janeiro, é mais do que um simples recorte cronológico na história do Brasil. O impacto da mudança da sede da monarquia portu-guesa e a consequente administração do império luso-brasileiro, a partir da América, alteraram não apenas o centro das decisões políticas, mas toda uma forma de ser e de pensar da monarquia e de seus súditos. Não é difícil, portanto, entender o interesse e o intenso trabalho dos historiadores sobre o assunto, o que acabou por transformá-lo em um tema de estudo extremamente abran-gente e recorrente na historiografia brasileira, o qual envolve múltiplos aspectos e abordagens.

O livro que agora se apresenta ao público participa dessa tradição historiográfica, plenamente consolidada e, juntamente com outros estudos recentes, oferece uma leitura renovada so-bre a prática política de D. João VI, enfatizando, especialmente, seus aspectos culturais. Este é o ponto original do livro de Julia-na Meirelles, pois aborda a questão a partir da seleção de qua-tro instituições – alvo das atenções do monarca – que tiveram efeito transformador na vida da corte, no Rio de Janeiro, tanto em termos sociais, quanto artísticos e científicos: a Imprensa Ré-gia, a Academia Militar, o Teatro São João e a Biblioteca Real. São as conexões existentes entre esses quatro espaços, os quais

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estimularam a circulação de ideias e a produção do conhecimen-to científico que interessam à autora desvendar. Nesse sentido, Letras, Artes e Ciências se entrecruzam com o complexo mundo da política portuguesa, envolvendo o leitor em suas tramas dos dois lados do Atlântico. De fato, um dos grandes trunfos do li-vro é a perspectiva comparada adotada pela autora. O olhar de Juliana Meirelles cruza constantemente o oceano integrador das diferentes partes do império, a fim de confrontar as instituições culturais fundadas por D João VI, no Rio de Janeiro, com as suas congêneres portuguesas. Mas o faz sem deixar de perceber as di-ferenças e as especificidades. Afinal, a América não era a Europa e o Brasil não era Portugal.

Como o leitor poderá apreciar, trata-se de uma análise cria-tiva e estimulante que tem o mérito de reunir, em um só trabalho, um grande contingente de informações dispersas em diferentes fontes sobre as instituições estudadas, aliada ao diálogo perma-nente com uma vasta historiografia. Um desafio que Juliana en-frenta, manejando com sucesso, suas habilidades de historiadora, conquistadas ao longo dos anos de sua formação, os quais tive o prazer de acompanhar como professora e orientadora.

Embora este livro represente para mim o fim de uma traje-tória de aluna - da graduação em História ao doutorado – signi-fica também a confirmação de uma profissional talentosa, autora de outros estudos sobre o governo e a permanência de D. João no Brasil, pesquisadora e professora profundamente envolvida com seu ofício.

A alegria de prefaciar esse livro, portanto, é dupla. De um lado me deparar com a obra concluída e de outro, apreciar um es-tudo pesquisado com afinco. Este, como verá o leitor, passa longe de uma história institucional e nos apresenta um amplo conjunto

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de agentes históricos que se posicionam frente aos acontecimen-tos políticos, mas despontam também em seu universo cotidiano. São personagens cujas vidas passaram por transformações inten-sas ao se deslocarem da Europa à América em diferentes circuns-tâncias. Guiados pela autora, acompanhamos desde o choque cultural dos recém- chegados, os quais se depararam com uma cidade desconhecida e quase africana, em termos populacionais, para poucos anos depois assistirem ao surgimento de uma vida cultural e artística, reconstruída nos moldes europeus. Tudo isso, porém, se passa absolutamente integrado à paisagem, uma vez que, onde o rei se encontrasse, lá estariam os artefatos (os livros, os panfletos e peças de teatro, a prataria, as carruagens), bem como as pessoas e as instituições necessárias para dar suporte e significado ao exercício da realeza e de sua soberania.

Instituições essas que assumem, na cidade, um sentido pe-dagógico de instrução e de civilização dos costumes, indispen-sáveis à consolidação do espaço no qual a Corte se encontrava, assim como de formação de quadros políticos destinados à admi-nistração do império. Locus de cultura e de saber, nas palavras da autora, as instituições culturais estudadas confirmavam o poder régio no ultramar – não à toa foram intituladas Real biblioteca, Real Academia militar, e assim por diante – e alargavam as bases de sustentação política do império português.

É na perspectiva de uma visão diferenciada de D. João VI e do “período joanino”, que Política e Cultura no governo de D. João VI instiga o leitor e apoia o que há de melhor na historiografia sobre o tema. Contudo, apesar dos esforços de vários historiado-res para desconstruírem as imagens de uma corte nos trópicos pobre e sem brilho, cujos personagens encontram-se marcados por estereótipos profundos, tais imagens persistem ainda hoje

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em muitos livros didáticos e na representação popular. Acredito que a contribuição de Juliana Meirelles é contundente neste sen-tido e espero, sinceramente, que possa contribuir para reverter à situação. Mas esta é já outra história – minha talvez – que gostaria de contar.

Março de 2017

Leila Mezan Algranti

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suMário

INTRODUçãO ............................................................................... 1

1. A IMPRENSA COMO LoCus DE SABER ........................... 25

1.1 Preâmbulo ...................................................................... 25

1.2 Hipólito José da Costa na política cultural joanina .... 28

1.3 o Investigador Portuguez em Inglaterra e a disputa com o Correio Braziliense ............................................ 55

1.4 o Patriota e o observador Lusitano em Paris: dois periódicos pontuais .................................................... 102

2. O TEATRO LUSO-BRASILEIRO NO PERíODO JOANINO E A CIVILIzAçãO DOS COSTUMES ................................... 125

2.1 Preâmbulo ................................................................... 125

2.2 Arte e política no Antigo Regime Português: o Teatro de São Carlos .............................................................. 133

2.3 A particularidade d’O Real Teatro de São João no Porto ............................................................................ 158

2.4 A chegada da Família Real e os usos do espaço artístico no Rio de Janeiro ........................................ 187

2.5 O Real Teatro de S. João no Rio de Janeiro ............. 207

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3. O UNIVERSO MILITAR NA SUSTENTAçãO DO IMPÉRIO PORTUGUêS ............................................................ 247

3.1 Preâmbulo ................................................................... 247

3.2 O Reformismo Ilustrado Português: as instituições militares de D. José I a D. João VI ............................... 250

3.3 A Real Academia Militar e a educação dos súditos ilustrados da Coroa .................................................... 279

4. A REAL BIBLIOTECA E A GRANDEzA DA MONARqUIA LUSO-BRASILEIRA .................................................................... 331

4.1 Preâmbulo ................................................................... 331

4.2 Soberania política e a constituição da Real Biblioteca Pública da Corte ......................................................... 337

4.3 A nova Corte do Rio de Janeiro joanino: a Impressão Régia e o mundo dos livros ....................................... 378

4.4 O governo joanino e o projeto de uma Biblioteca Pública no Rio de Janeiro .......................................... 399

CONSIDERAçõES FINAIS ...................................................... 431

FONTES E BIBLIOGRAFIA ....................................................... 441

ANExOS ...................................................................................... 479


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