+ All Categories
Home > Documents > GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

Date post: 30-Jul-2015
Category:
Upload: alexandre-fernandes-eiras
View: 342 times
Download: 5 times
Share this document with a friend
Popular Tags:
732
GE Fanuc Automation Computer Numerical Control Products Série 16i/160i/160is-MB, 18i/180i/180is-MB5, 18i/180i/180is-MB Manual de Operação GFZ-63534PO/02, Volume 1 of 2 May 2003
Transcript
Page 1: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

GE Fanuc Automation

Computer Numerical Control Products Série 16i/160i/160is-MB, 18i/180i/180is-MB5, 18i/180i/180is-MB Manual de Operação GFZ-63534PO/02, Volume 1 of 2 May 2003

Page 2: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

GFL-001

Warnings, Cautions, and Notesas Used in this Publication

Warning

Warning notices are used in this publication to emphasize that hazardous voltages, currents,temperatures, or other conditions that could cause personal injury exist in this equipment ormay be associated with its use.

In situations where inattention could cause either personal injury or damage to equipment, aWarning notice is used.

Caution

Caution notices are used where equipment might be damaged if care is not taken.

NoteNotes merely call attention to information that is especially significant to understanding andoperating the equipment.

This document is based on information available at the time of its publication. While effortshave been made to be accurate, the information contained herein does not purport to cover alldetails or variations in hardware or software, nor to provide for every possible contingency inconnection with installation, operation, or maintenance. Features may be described hereinwhich are not present in all hardware and software systems. GE Fanuc Automation assumesno obligation of notice to holders of this document with respect to changes subsequently made.

GE Fanuc Automation makes no representation or warranty, expressed, implied, or statutorywith respect to, and assumes no responsibility for the accuracy, completeness, sufficiency, orusefulness of the information contained herein. No warranties of merchantability or fitness forpurpose shall apply.

©Copyright 2003 GE Fanuc Automation North America, Inc.

All Rights Reserved.

Page 3: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

• Nenhuma parte deste manual pode ser reproduzida por qualquer forma.• Todas as especificações e desenhos estão sujeitos a alterações, sem aviso

prévio.

A exportação deste produto está sujeita a uma autorização oficial do paísexportador.

No presente manual, tentamos descrever todos os temas possíveis, em todasua variedade.No entanto, dado que as possibilidades são inúmeras, não podemos abordartudo aquilo que não é possível ou permitido fazer.Portanto, tudo aquilo que não for expressamente descrito como “possível” nestemanual, deveria ser considerado como “impossível”.

Page 4: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18
Page 5: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

m-1

MEDIDAS DE SEGURANÇA

Esta seção descreve as medidas de segurança relativas à utilização de unidades CNC. É essencial que estasmedidas de precaução sejam observadas pelo usuário, para garantir uma operação segura dasmáquinas equipadascom uma unidade CNC (todas as descrições incluídas nesta seção assumem esta configuração). Ter em atençãoque algumas das precauções se referem apenas a funções específicas, podendo não ser aplicáveis a certas unidadesCNC.Os usuários devem também observar asmedidas de segurança relativas àmáquina, descritas no manual fornecidopelo fabricante da máquina--ferramenta. Antes de tentar operar a máquina ou criar um programa para controlara operação da mesma, o operador terá de familiarizar--se por completo com o conteúdo do presente manual e domanual fornecido pelo respectivo fabricante da máquina--ferramenta.

Índice

1. DEFINIÇÃO DE AVISO, CUIDADO E NOTA m--2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. AVISOS E CUIDADOS GERAIS m--3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS À PROGRAMAÇÃO m--5. . . . . . . . . . . . . . . . . .

4. AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS AO MANUSEAMENTO m--7. . . . . . . . . . . . . . . .

5. AVISOS RELATIVOS À MANUTENÇÃO DIÁRIA m--9. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Page 6: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

MEDIDAS DE SEGURANÇA B--63534PO/02

m-2

1 DEFINIÇÃO DE AVISO, CUIDADO E NOTA

O presente manual inclui medidas de segurança destinadas a proteger o usuário e a evitar danos namáquina. As medidas de precaução são classificadas como Aviso e Cuidado em função do seu graude segurança. Como Nota são classificadas as informações suplementares. Leia atentamente osAvisos, Cuidados e Notas, antes de tentar colocar a máquina em funcionamento.

AVISO

Aplica--se quando há perigo de ferimentos para o usuário e/ou de danificação do equipamento, casoo procedimento prescrito não seja observado.

CUIDADO

Aplica--se quando há perigo de danificação do equipamento, caso o procedimento prescrito não sejaobservado.

NOTA

A Nota serve para indicar informações suplementares, não se tratando, porém, de Avisos nem deCuidados.

` Ler atentamente o presente manual e guardá--lo em um lugar seguro.

Page 7: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

B--63534PO/02 MEDIDAS DE SEGURANÇA

m-3

2 AVISOS E CUIDADOS GERAIS

AVISO

1. Nunca proceder à usinagem de uma peça, sem verificar primeiro o funcionamento da máquina.Antes de iniciar um ciclo de produção, verificar se a máquina está trabalhando corretamente,executando um teste de funcionamento, por exemplo, com a função bloco único, override davelocidade de avanço ou bloqueio damáquina, ou operando amáquina sem qualquer ferramentaou peça montada. Não se controlando o funcionamento correto da máquina, a mesma poderácomportar--se de forma imprevista, podendo eventualmente causar umadanificação dapeçae/ouda própria máquina, ou ferimentos ao usuário.

2. Antes de colocar a máquina em funcionamento, verificar cuidadosamente os dadosintroduzidos.Se a máquina for operada com dados especificados incorretamente, a mesma poderácomportar--se de forma imprevista, podendo eventualmente causar umadanificação dapeçae/ouda própria máquina, ou ferimentos ao usuário.

3. Verificar se a velocidade de avanço especificada é adequada à operação pretendida. Geralmente,cada máquina possui uma velocidade de avanço máxima admissível. A velocidade de avançoapropriada varia em função da operação desejada. A velocidade de avanço máxima admissívelé indicada nomanual fornecido com amáquina. Se amáquina não for operada com a velocidadecorreta, amesmapoderá comportar--se de forma imprevista, podendo eventualmente causar umadanificação da peça e/ou da própria máquina, ou ferimentos ao usuário.

4. Ao usar uma função de compensação da ferramenta, verificar cuidadosamente a direção e aquantia da compensação.Se a máquina for operada com dados especificados incorretamente, a mesma poderácomportar--se de forma imprevista, podendo eventualmente causar umadanificação dapeçae/ouda própria máquina, ou ferimentos ao usuário.

5. Os parâmetros do CNC e do PMC são definidos pelo fabricante, não sendo, normalmente,necessário alterá--los. Sendo, contudo, inevitável alterar algum dos parâmetros, éimprescindível compreender inteiramente a sua função antes de se proceder a qualqueralteração.Se algum dos parâmetros for definido incorretamente, amáquina poderá comportar--se de formaimprevista, podendo eventualmente causar uma danificação da peça e/ou da própria máquina,ou ferimentos ao usuário.

6. Imediatamente após a ligação damáquina, não acionar nenhuma das teclas do painelMDI, antesque a indicação da posição ou a tela de alarme apareça na unidade CNC.Algumas das teclas do painel MDI destinam--se à manutenção ou a outras operações especiais.Pressionando--se alguma dessas teclas, a unidade CNC poderá ser colocada fora de seu estadonormal. Se a máquina for operada nesse estado, a mesma poderá comportar--se de formaimprevista.

7. Os manuais de operação e de programação fornecidos com a unidade CNC incluem umadescrição geral das funções da máquina, bem como de algumas funções opcionais. Ter ematenção que as funções opcionais variam em função do modelo da máquina, de forma quealgumas das funções descritas nos manuais poderão não estar disponíveis em determinadosmodelos. Em caso de dúvida, consultar a descrição da máquina.

Page 8: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

MEDIDAS DE SEGURANÇA B--63534PO/02

m-4

AVISO

8. Algumas das funções podem ter sido implementadas a pedido do fabricante damáquina--ferramenta. Ao usar estas funções, consultar o manual fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta a fim de obter informações mais detalhadas sobre a sua utilização e aseventuais medidas de precaução.

CUIDADO

1. Não remover as peças internas da unidade CNC, incluindo o cartão ATA e o cartão CompactFlash.

NOTA

Os programas, parâmetros e variáveis das macros são armazenados na memória não volátil daunidade CNC, ficando guardados mesmo quando a máquina é desligada. Contudo, esses dadospoderão ser apagados inadvertidamente, ou poderá ser necessário apagar todos os dados damemórianão volátil para proceder à resolução de um erro.Como medida de precaução e para assegurar uma rápida restauração dos dados apagados, érecomendável fazer uma cópia de segurança de todos os dados vitais, guardando--a em lugar seguro.

Page 9: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

B--63534PO/02 MEDIDAS DE SEGURANÇA

m-5

3 AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS À PROGRAMAÇÃO

Esta seção descreve as principais medidas de segurança relacionadas com a programação. Antes deproceder à programação, ler atentamente o manual de operação e o manual de programaçãofornecidos, de forma a ficar inteiramente familiarizado com seus conteúdos.

AVISO

1. Definição de um sistema de coordenadas

Se um sistema de coordenadas for definido incorretamente, a máquina poderá comportar--se deforma imprevista, visto que o programa edita um comando que, de outro modo, seria válido.Essa operação inesperada poderá danificar a ferramenta, a própria máquina ou a peça, ou causarferimentos ao usuário.

2. Posicionamento por interpolação não linear

Ao executar um posicionamento por meio da interpolação não linear (posicionamento atravésde um movimento não linear entre os pontos inicial e final), é necessário verificarcuidadosamente o caminho da ferramenta, antes de se proceder à programação.O posicionamento implica um deslocamento rápido. Uma colisão da ferramenta com a peçapoderá danificar a ferramenta, a própria máquina ou a peça, ou causar ferimentos ao usuário.

3. Funções com um eixo de rotação

Ao programar uma interpolação de coordenada polar ou um controle de direção normal(perpendicular), prestar especial atenção à velocidade do eixo de rotação. Uma programaçãoincorreta pode fazer com que a velocidade do eixo de rotação se torne excessivamente elevada.Se a peça não estiver bem segura, a placa de fixação poderá soltá--la devido à força centrífugaresultante do excesso de velocidade.Um acidente deste tipo poderá danificar a ferramenta, a própria máquina ou a peça, ou causarferimentos ao usuário.

4. Conversão polegadas/unidades métricas

A alternância entre entradas em polegadas e em unidades métricas não converte as unidades demedição dos dados, tais como a correção da origem da peça, os parâmetros e a posição atual. Porisso, antes de ligar a máquina, verificar as unidades de medição que estão sendo usadas. Se amáquina for ligada com dados incorretamente especificados, isso poderá danificar a ferramenta,a própria máquina ou a peça, ou causar ferimentos ao usuário.

5. Controle da velocidade de corte constante

Quando um eixo sujeito a um controle de velocidade de corte constante se aproxima da origemdo sistemade coordenadas da peça, a velocidade do fuso pode tornar--se excessivamente elevada.Por isso, é necessário especificar uma velocidade máxima admissível. Uma especificaçãoincorreta da velocidade máxima admissível poderá causar uma danificação da ferramenta, daprópria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao usuário.

Page 10: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

MEDIDAS DE SEGURANÇA B--63534PO/02

m-6

AVISO

6. Controle de curso

Após a ligação da máquina, executar um retorno manual ao ponto de referência, em caso denecessidade. Não é possível proceder ao controle de curso, antes de ser executado o retornomanual ao ponto de referência. Ter em atenção que quando o controle de curso se encontradesativado, não é acionado nenhum alarmemesmo que o limite de curso seja excedido, podendoisso provocar uma danificação da ferramenta, da própria máquina ou da peça, ou causarferimentos ao usuário.

7. Controle de interferências na unidade porta--ferramenta

O controle de interferências na unidade porta--ferramenta é executado durante a operaçãoautomática, com base nos dados especificados para a ferramenta. Se os dados da ferramenta nãocoincidirem com a ferramenta que está sendo usada, o controle de interferências não pode serexecutado corretamente, podendo provocar uma danificação da ferramenta ou da própriamáquina, ou causar ferimentos ao usuário.Após a ligação da máquina ou após a seleção manual da unidade porta--ferramenta, é necessárioproceder sempre à ativação da operação automática e à especificação do número da ferramentaa ser usada.

8. Modo absoluto/incremental

Se um programa criado com valores absolutos for processado no modo incremental ouvice--versa, a máquina poderá comportar--se de forma inesperada.

9. Seleção de plano

Se for especificado um plano incorreto para a interpolação circular, interpolação helicoidal ouciclo fixo, a máquina poderá comportar--se de forma inesperada. Para obter informações maisdetalhadas, consultar as descrições das respectivas funções.

10.Salto do limite de torque

Quando se pretende executar um salto do limite de torque, é necessário especificar primeiro umvalor para o limite de torque. Especificando--se um salto do limite de torque sem que o limitede torque tenha sido primeiro definido, o respectivo comando demovimento será executado semsalto.

11. Espelhamento programável

Ter em atenção que as operações programadas se alteram consideravelmente quando se ativa umespelhamento programável.

12.Função de compensação

Se um comando baseado no sistema de coordenadas da máquina ou um comando de retorno aoponto de referência for executado no modo de compensação, a função de compensação étemporariamente cancelada, provocando um comportamento imprevisto da máquina.Por isso, cancelar sempre o modo de compensação, antes de executar qualquer dos comandosacima mencionados.

Page 11: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

B--63534PO/02 MEDIDAS DE SEGURANÇA

m-7

4 AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS AO MANUSEAMENTO

Esta seção descreve as medidas de segurança referentes ao manuseamento demáquinas--ferramentas. Antes de colocar a máquina em funcionamento, ler atentamente o manualde operação e omanual de programação fornecidos, de forma a ficar inteiramente familiarizado comseus conteúdos.

AVISO

1. Operação manual

Ao operar a máquina manualmente, controlar a posição atual da ferramenta e da peça, e verificarse o eixo de deslocamento, a direção e a velocidade de avanço foram especificados corretamente.Uma operação incorreta da máquina poderá provocar uma danificação da ferramenta, da própriamáquina ou da peça, ou causar ferimentos ao usuário.

2. Retorno manual ao ponto de referência

Após a ligação da máquina, executar um retorno manual ao ponto de referência, em caso denecessidade. Se a máquina for operada sem que seja primeiro executado o retorno manual aoponto de referência, a máquina poderá comportar--se de forma imprevista. Não é possívelproceder ao controle de curso, antes de ser executado o retorno manual ao ponto de referência.Uma operação imprevista da máquina poderá provocar uma danificação da ferramenta, daprópria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao usuário.

3. Comando numérico manual

Antes de executar um comando numérico manual, controlar a posição atual da ferramenta e dapeça, e verificar se o eixo de deslocamento, a direção e o comando foram corretamenteespecificados, e se os valores introduzidos são válidos.A operação da máquina com comandos incorretamente especificados poderá provocar umadanificação da ferramenta, da própria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao operador.

4. Avanço manual por manivela eletrônica

No processo de avançomanual pormanivela eletrônica, ter em atenção que a ferramenta e amesase movimentam rapidamente quando a manivela é girada com um grande fator de escala, comop. ex. 100. Um manuseamento descuidado da manivela poderá provocar uma danificação daferramenta e/ou da máquina, ou causar ferimentos ao usuário.

5. Override desativado

Se o override for desativado (de acordo com a especificação de uma variável da macro) durantea abertura de roscas, o rosqueamento rígido com macho ou outro tipo de rosqueamento commacho, a velocidade passa a ser imprevista, podendo provocar uma danificação da ferramenta,da própria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao operador.

6. Pré--seleção do ponto de origem

Por princípio, nunca executar uma pré--seleção do ponto de origem sempre que a máquina estejasendo operada sob o controle de um programa. Caso contrário, a máquina poderá comportar--sede forma imprevista, podendo provocar uma danificação da ferramenta, da própria máquina ouda peça, ou causar ferimentos ao usuário.

Page 12: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

MEDIDAS DE SEGURANÇA B--63534PO/02

m-8

AVISO

7. Deslocamento do sistema de coordenadas da peça

Qualquer intervenção manual, bloqueio da máquina ou espelhamento, pode provocar umdeslocamento do sistema de coordenadas da peça. Antes de pôr a máquina a trabalhar sob ocontrole de um programa, verificar cuidadosamente o sistema de coordenadas.Se a máquina for operada sob o controle de um programa, sem que sejam definidas tolerânciaspara um eventual deslocamento do sistema de coordenadas da peça, a máquina poderácomportar--se de forma imprevista, podendo provocar uma danificação da ferramenta, da própriamáquina ou da peça, ou causar ferimentos ao operador.

8. Painel de operação por software e chaves de menu

Usando--se o painel de operação por software e as chaves menu em combinação com o painelMDI, é possível definir operações não suportadas pelo painel de operação damáquina, tais comomudança de modo, alteração dos valores de override e comandos de avanço em modo jog.Ter, contudo, em atenção que se as teclas do painel MDI forem acionadas inadvertidamente, amáquina poderá comportar--se de forma imprevista, podendo provocar uma danificação daferramenta, da própria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao usuário.

9. Intervenção manual

Procedendo--se a uma intervenção manual durante a operação programada da máquina, ocaminho da ferramenta poderá alterar--se quando se reiniciar a máquina. Por isso, antes dereiniciar a máquina, após uma intervenção manual, controlar sempre a configuração das chavesabsoluto manual, dos parâmetros e do modo de comando absoluto/incremental.

10.Bloqueio de avanço, override e bloco único

As funções de bloqueio de avanço, override da velocidade de avanço e bloco único podem serdesativadas utilizando--se a variável #3004 do sistema de macro instrução. Neste caso, terespecial cuidado ao operar a máquina.

11. Teste de funcionamento em vazio

Normalmente, o teste de funcionamento em vazio serve para controlar o funcionamento damáquina. Durante o teste de funcionamento em vazio, a máquina funciona à velocidade de teste,a qual difere da velocidade de avanço programada correspondente. Ter em atenção que avelocidade do teste de funcionamento em vazio poderá ser, ocasionalmente, superior àvelocidade de avanço programada.

12.Compensação da ferramenta de corte e do raio da ponta da ferramenta nomodo MDI

Prestar especial atenção aos caminhos das ferramentas especificados por meio de um comandono modo MDI, uma vez que a compensação da ferramenta de corte ou do raio da ponta daferramenta não é aqui aplicada. Depois de introduzir noMDI um comando para a interrupção daoperação automática no modo de compensação da ferramenta de corte ou do raio da ponta daferramenta, prestar particular atenção ao caminho da ferramenta ao ser retomada,subseqüentemente, a operação automática. Para obter informações mais detalhadas, consultar asdescrições das respectivas funções.

13.Edição de programas

Se a máquina for parada para a edição do programa de usinagem (modificação, introdução ouexclusão), a máquina poderá comportar--se de forma imprevista se a usinagem for retomada sobo controle desse programa. Por princípio, nunca modificar, introduzir ou apagar comandos doprograma de usinagem durante a sua execução.

Page 13: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

B--63534PO/02 MEDIDAS DE SEGURANÇA

m-9

5 AVISOS RELATIVOS À MANUTENÇÃO DIÁRIA

AVISO

1. Substituição das baterias de manutenção da memória

Este trabalho só poderá ser executado por pessoal especializado que possa comprovar terfreqüentado um treinamento sobre segurança e manutenção.Ao substituir as baterias, ter cuidado para não tocar nos circuitos de alta tensão (marcados com

e protegidos com um revestimento isolante).Tocando em circuitos de alta tensão desprotegidos, corre--se o risco de apanhar um choqueelétrico extremamente perigoso.

NOTA

OCNC está equipado com baterias a fim de preservar o conteúdo de suamemória, uma vez que temde guardar dados, tais como programas, correções e parâmetros, mesmo que a tensão de rede estejadesligada.Quando se verifica uma queda da carga das baterias, é visualizado um alarme correspondente nopainel de operação da máquina ou na tela.Quando surgir esse alarme, substituir as baterias no prazo deuma semana.Não o fazendo, oconteúdoda memória do CNC ficará perdido.Para obter informações mais detalhadas sobre o processo de substituição das baterias, consultar aseção referente à manutenção no manual de operação ou no manual de programação.

Page 14: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

MEDIDAS DE SEGURANÇA B--63534PO/02

m-10

AVISO

2. Substituição das baterias dos codificadores de pulsos absolutos

Este trabalho só poderá ser executado por pessoal especializado que possa comprovar terfreqüentado um treinamento sobre segurança e manutenção.Ao substituir as baterias, ter cuidado para não tocar nos circuitos de alta tensão (marcados com

e protegidos com um revestimento isolante).Tocando em circuitos de alta tensão desprotegidos, corre--se o risco de apanhar um choqueelétrico extremamente perigoso.

NOTA

Os codificadores de pulsos absolutos estão equipados com baterias a fim de preservarem a suaposição absoluta.Quando se verifica uma queda da carga das baterias, é visualizado um alarme correspondente nopainel de operação da máquina ou na tela.Quando surgir esse alarme, substituir as baterias no prazo de uma semana. Não o fazendo, os dadosrelativos à posição absoluta, guardados pelo codificador, ficarão perdidos.Para obter informações mais detalhadas sobre o processo de substituição das baterias, consultar omanual de manutenção do AMPLIFICADOR SERVO FANUC da série αi ou o manual demanutenção do AMPLIFICADOR SERVO FANUC da série α.

Page 15: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

B--63534PO/02 MEDIDAS DE SEGURANÇA

m-11

AVISO

3. Substituição de fusíveis

No entanto, antes de se proceder à substituição de um fusível queimado, é necessário localizare eliminar a respectiva causa.Por esse motivo, este trabalho só poderá ser executado por pessoal especializado que possacomprovar ter freqüentado um treinamento sobre segurança e manutenção.Ao substituir os fusíveis com o armário de distribuição aberto, ter cuidado para não tocar noscircuitos de alta tensão (marcados com e protegidos com um revestimento isolante).Tocando em circuitos de alta tensão desprotegidos, corre--se o risco de apanhar um choqueelétrico extremamente perigoso.

Page 16: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ÍndiceB---63534PO/02

i---1

MEDIDAS DE SEGURANÇA m--1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

I. ASPECTOS GERAIS

1. ASPECTOS GERAIS 3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.1 PROCESSO GERAL DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA--FERRAMENTA CNC 7. . . . . . . . . . . . . . . . .

1.2 NOTAS PARA A LEITURA DESTE MANUAL 9. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.3 NOTAS SOBRE VÁRIOS TIPOS DE DADOS 9. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

II. PROGRAMAÇÃO

1. ASPECTOS GERAIS 13. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.1 MOVIMENTO DA FERRAMENTA AO LONGO DOS CONTORNOS DA

PEÇA--INTERPOLAÇÃO 14. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.2 AVANÇO--FUNÇÃO DE AVANÇO 16. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.3 DESENHO DA PEÇA E MOVIMENTO DA FERRAMENTA 17. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.3.1 Ponto de Referência (Posição Específica da Máquina) 17. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.3.2 Sistema de Coordenadas do Desenho da Peça e Sistema de Coordenadas Especificado pelo CNC 18. . . . . . .1.3.3 Como Indicar Dimensões de Comando para Movimentar a Ferramenta -- Comandos Absolutos/

Incrementais 21. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.4 VELOCIDADE DE CORTE -- FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO 22. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.5 SELEÇÃO DA FERRAMENTA PARA AS DIVERSAS FASES DE USINAGEM -- FUNÇÃODA FERRAMENTA 23. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.6 COMANDO PARA OPERAÇÕES DE MÁQUINA -- FUNÇÃO MISCELÂNEA 24. . . . . . . . . . . . . . . .

1.7 CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA 25. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.8 CAMINHO E MOVIMENTO DA FERRAMENTA CONTROLADOS PELO PROGRAMA 28. . . . . . .

1.9 FAIXA DE MOVIMENTO DA FERRAMENTA -- CURSO 29. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. EIXOS CONTROLÁVEIS 30. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.1 EIXOS CONTROLÁVEIS 31. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.2 NOME DO EIXO 32. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.3 SISTEMA INCREMENTAL 33. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.4 CURSO MÁXIMO 34. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G) 35. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 41. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.1 POSICIONAMENTO (G00) 42. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.2 POSICIONAMENTO DE DIREÇÃO ÚNICA (G60) 44. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.3 INTERPOLAÇÃO LINEAR (G01) 46. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.4 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR (G02, G03) 48. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.5 INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL (G02, G03) 52. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.6 INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL B (G02, G03) 53. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.7 INTERPOLAÇÃO ESPIRAL, INTERPOLAÇÃO CÔNICA (G02, G03) 54. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.8 INTERPOLAÇÃO DE COORDENADAS POLARES (G12.1, G13.1) 59. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.9 INTERPOLAÇÃO CILÍNDRICA (G07.1) 63. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.10 INTERPOLAÇÃO EVOLVENTE (G02.2, G03.2) 66. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Page 17: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

B---63534PO/02Índice

i---2

4.11 INTERPOLAÇÃO EXPONENCIAL (G02.3, G03.3) 71. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.12 INTERPOLAÇÃO SUAVE (G05.1) 75. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13 INTERPOLAÇÃO NURBS (G06.2) 79. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.14 INTERPOLAÇÃO DE EIXO HIPOTÉTICO (G07) 84. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.15 ABERTURA DE ROSCAS (G33) 86. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.16 FUNÇÃO DE SALTO (G31) 88. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.17 SALTO MULTI--ETAPAS (G31) 90. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.18 SINAL DE SALTO RÁPIDO (G31) 91. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.19 FUNÇÃO CONTÍNUA DE SALTO RÁPIDO (G31) 92. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5. FUNÇÕES DE AVANÇO 93. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5.1 ASPECTOS GERAIS 94. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2 DESLOCAMENTO RÁPIDO 96. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.3 AVANÇO DE CORTE 97. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4 CONTROLE DA VELOCIDADE DE AVANÇO DE CORTE 102. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5.4.1 Parada exata (G09, G61) Modo de corte (G64) Modo de rosqueamento (G63) 103. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5.4.2 Override Automático de Cantos 104. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4.2.1 Override automático de cantos internos (G62) 104. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4.2.2 Alteração da Velocidade de Avanço de Corte Circular Interno 106. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4.3 Desaceleração automático de Canto 107. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4.3.1 Desaceleração de Canto de Acordo com o Ângulo do Canto 107. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4.3.2 Desaceleração de Canto de Acordo com a Diferença da Velocidade de Avanço entre os Blocos,ao Longo de Cada Eixo 110. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.5 PAUSA (G04) 114. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6. PONTO DE REFERÊNCIA 115. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.1 RETORNO AO PONTO DE REFERÊNCIA 116. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2 RETORNO AO PONTO DE REFERÊNCIA FLUTUANTE (G30.1) 121. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7. SISTEMA DE COORDENADAS 122. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.1 SISTEMA DE COORDENADAS DA MÁQUINA 123. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.2 SISTEMA DE COORDENADAS DA PEÇA 124. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.2.1 Definição do Sistema de Coordenadas da Peça 124. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.2.2 Seleção de um Sistema de Coordenadas da Peça 125. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.2.3 Alteração do Sistema de Coordenadas da Peça 126. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.2.4 Predefinição do Sistema de Coordenadas da Peça (G92.1) 129. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.2.5 Adição de Sistemas de Coordenadas da Peça (G54.1 ou G54) 131. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.3 SISTEMA DE COORDENADAS LOCAL 133. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.4 SELEÇÃO DO PLANO 135. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8. DIMENSÃO E VALOR DAS COORDENADAS 136. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.1 PROGRAMAÇÃO ABSOLUTA E INCREMENTAL (G90, G91) 137. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.2 COMANDO DE COORDENADAS POLARES (G15, G16) 138. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.3 CONVERSÃO POLEGADAS/MILÍMETROS (G20, G21) 141. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.4 PROGRAMAÇÃO DE NÚMEROS DECIMAIS 142. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Page 18: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ÍndiceB---63534PO/02

i---3

9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO (FUNÇÃO S) 143. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.1 ESPECIFICAÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO COM UM CÓDIGO 144. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.2 ESPECIFICAÇÃO DIRETA DO VALOR DA VELOCIDADE DO FUSO(COMANDO S DE 5 DÍGITOS) 144. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.3 CONTROLE DA VELOCIDADE DE CORTE CONSTANTE (G96, G97) 145. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.4 FUNÇÃO DE SUPERVISÃO DA OSCILAÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO (G25, G26) 148. . . . .

10.FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T) 151. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10.1 FUNÇÃO DE SELEÇÃO DA FERRAMENTA 152. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.2 FUNÇÃO DE GESTÃO DA VIDA ÚTIL DAS FERRAMENTAS 153. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10.2.1 Dados de Gestão da Vida Útil das Ferramentas 154. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10.2.2 Registrar, Alterar e Apagar os Dados de Gestão da Vida Útil das Ferramentas 155. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10.2.3 Comando de Gestão da Vida Útil das Ferramentas em um Programa de Usinagem 158. . . . . . . . . . . . . . . . .10.2.4 Vida Útil das Ferramentas 161. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.FUNÇÃO AUXILIAR 162. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.1 FUNÇÃO AUXILIAR (FUNÇÃO M) 163. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.2 VÁRIOS COMANDOS M NO MESMO BLOCO 164. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.3 FUNÇÃO DE VERIFICAÇÃO DO GRUPO DE CÓDIGOS M 165. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.4 FUNÇÕES AUXILIARES SECUNDÁRIAS (CÓDIGOS B) 166. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12.CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA 167. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12.1 OUTRAS COMPONENTES DO PROGRAMA ALÉM DAS SEÇÕES DE PROGRAMA 169. . . . . . . .

12.2 CONFIGURAÇÃO DA SEÇÃO DE PROGRAMA 172. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12.3 SUBPROGRAMA (M98, M99) 178. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12.4 NÚMERO DE PROGRAMA DE 8 DÍGITOS 182. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO 185. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1 CICLO FIXO 186. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.1.1 Ciclo Rápido de Perfuração Profunda (G73) 190. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.2 Ciclo de Rosqueamento à Esquerda (G74) 192. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.3 Ciclo de Mandrilagem Fina (G76) 194. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.4 Ciclo de Perfuração, Perfuração Centrada (G81) 196. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.5 Ciclo de Perfuração, Ciclo de Escareamento (G82) 198. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.6 Ciclo de Perfuração Profunda (G83) 200. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.7 Ciclo de Perfuração Profunda para Pequenos Furos (G83) 202. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.8 Ciclo de Rosqueamento (G84) 206. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.9 Ciclo de Mandrilagem (G85) 208. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.10 Ciclo de Mandrilagem (G86) 210. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.11 Ciclo de Mandrilagem Inversa (G87) 212. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.12 Ciclo de Mandrilagem (G88) 214. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.13 Ciclo de Mandrilagem (G89) 216. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.14 Cancelamento do Ciclo Fixo (G80) 218. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.2 ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO 221. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.2.1 Rosqueamento Rígido com Macho (G84) 222. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.2.2 Ciclo de Rosqueamento Rígido à Esquerda com Macho (G74) 225. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.2.3 Ciclo de Rosqueamento Rígido Profundo com Macho (G84 ou G74) 228. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.2.4 Cancelamento do Ciclo Fixo (G80) 230. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.3 CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO (PARA A RETIFICADORA) 231. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.3.1 Ciclo de Retificação de Perfis (G75) 232. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.3.2 Ciclo Direto de Retificação de Perfis de Dimensão Constante (G77) 234. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Page 19: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

B---63534PO/02Índice

i---4

13.3.3 Ciclo de Retificação de Superfícies de Avanço Contínuo (G78) 236. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.3.4 Ciclo de Retificação de Superfícies de Avanço Intermitente (G79) 238. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.4 COMPENSAÇÃO DO DESGASTE DO REBOLO POR AFIAÇÃO CONTÍNUA(PARA A RETIFICADORA) 240. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.5 COMPENSAÇÃO AUTOMÁTICA DO DIÂMETRO DO REBOLO APÓS A AFIAÇÃO 241. . . . . . . .13.5.1 Checagem do Diâmetro Mínimo do Rebolo (Para a Retificadora) 241. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.6 RETIFICAÇÃO DE PERFIS AO LONGO DOS EIXOS Y E Z, APÓS A OSCILAÇÃO DAMESA (PARA A RETIFICADORA) 242. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.7 FUNÇÕES OPCIONAIS DE CHANFRAGEM DE ÂNGULOS E ARREDONDAMENTODE CANTOS 243. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.8 FUNÇÃO EXTERNA DE MOVIMENTO (G81) 246. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.9 CÓPIA DE CONTORNOS (G72.1, G72.2) 247. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.10 CONVERSÃO TRIDIMENSIONAL DE COORDENADAS (G68, G69) 254. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.11 FUNÇÃO DE INDEXAÇÃO DA MESA DE INDEXAÇÃO 261. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO 264. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.1 CORREÇÃO DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA (G43, G44, G49) 265. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.1.1 Aspectos Gerais 265. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.1.2 Comandos G53, G28, G30 e G30.1 no Modo de Correção do Comprimento da Ferramenta 270. . . . . . . . . .

14.2 MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA (G37) 273. . . . . . . . . . . . . . . .

14.3 CORREÇÃO DA FERRAMENTA (G45--G48) 277. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.4 COMPENSAÇÃO B DA FERRAMENTA (G39--G42) 282. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.4.1 Compensação da Ferramenta à Esquerda (G41) 285. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.4.2 Compensação da Ferramenta à Direita (G42) 287. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.4.3 Interpolação Circular com Correção de Cantos (G39) 289. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.4.4 Cancelamento da Compensação da Ferramenta de Corte (G40) 290. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.4.5 Alternar entre Compensação da Ferramenta à Esquerda e Compensação da Ferramenta à Direita 291. . . . . . .14.4.6 Alteração do valor de compensação da ferramenta 292. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.4.7 Valor Positivo/Negativo de Compensação da Ferramenta e Caminho do Centro da Ferramenta 293. . . . . . . .

14.5 COMPENSAÇÃO C DA FERRAMENTA (G40--G42) 295. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.6 PORMENORES DA COMPENSAÇÃO C DA FERRAMENTA 301. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.6.1 Aspectos gerais 301. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.6.2 Movimento da Ferramenta Aquando da Partida 302. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.6.3 Movimento da Ferramenta no Modo de Correção 306. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.6.4 Movimento da Ferramenta Aquando do Cancelamento do Modo de Correção 320. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.6.5 Verificação de Interferências 326. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.6.6 Corte Excessivo Devido à Compensação da Ferramenta 331. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.6.7 Comando de Entrada Através do Painel MDI 334. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.6.8 Comandos G53, G28, G30, G30.1 e G29 no Modo de Compensação C da Ferramenta 335. . . . . . . . . . . . . .14.6.9 Interpolação Circular de Cantos (G39) 354. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.7 COMPENSAÇÃO TRIDIMENSIONAL DA FERRAMENTA (G40, G41) 356. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.8 VALORES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA, NÚMERO DE VALORES DECOMPENSAÇÃO E ENTRADA DE VALORES A PARTIR DO PROGRAMA (G10) 360. . . . . . . . . .

14.9 ESCALONAMENTO (G50, G51) 362. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.10 ROTAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS (G68, G69) 367. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.11 CONTROLE DA DIREÇÃO NORMAL (G40.1, G41.1, G42.1 OU G150, G151, G152) 373. . . . . . . . .

14.12 ESPELHAMENTO PROGRAMÁVEL (G50.1, G51.1) 378. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.13 COMPENSAÇÃO DO DESGASTE DO REBOLO 380. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.14 CORREÇÃO DO DISPOSITIVO DE FIXAÇÃO DINÂMICO DA MESA ROTATÓRIA 384. . . . . . . .

Page 20: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ÍndiceB---63534PO/02

i---5

15.MACROS DE USUÁRIO 392. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.1 VARIÁVEIS 393. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.2 VARIÁVEIS DO SISTEMA 397. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.3 OPERAÇÃO ARITMÉTICA E LÓGICA 406. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.4 MACROINSTRUÇÕES E INSTRUÇÕES NC 411. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.5 DESVIO E REPETIÇÃO 412. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.5.1 Desvio Incondicional (Instrução GOTO) 412. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.5.2 Desvio Condicional (Instrução IF) 412. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.5.3 Repetição (Instrução WHILE) 413. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.6 CHAMADA DE MACRO 416. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.6.1 Chamada Simples (G65) 417. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.6.2 Chamada Modal (G66) 421. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.6.3 Chamada de Macro Através do Código G 423. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.6.4 Chamada de Macro Através de um Código M 424. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.6.5 Chamada de Subprogramas Através de um Código M 425. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.6.6 Chamada de Subprogramas Através de um Código T 426. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.6.7 Programa Exemplificativo 427. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.7 PROCESSAMENTO DE MACROINSTRUÇÕES 429. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.7.1 Execução de Instruções NC e de Macroinstruções 429. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.7.2 Cuidado ao Usar Variáveis do Sistema 431. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.8 REGISTRO DE PROGRAMAS DE MACROS DE USUÁRIO 434. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.9 LIMITAÇÕES 435. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.10 COMANDOS DE SAÍDA EXTERNOS 436. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.11 MACRO DE USUÁRIO DO TIPO INTERRUPÇÃO 440. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.11.1 Método de Especificação 441. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.11.2 Pormenores das Funções 442. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

16.FUNÇÃO DE ENTRADA DE DADOS PADRÃO 450. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16.1 VISUALIZAÇÃO DO MENU PADRÃO 451. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

16.2 VISUALIZAÇÃO DOS DADOS PADRÃO 455. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

16.3 CARACTERES E CÓDIGOS A USAR NA FUNÇÃO DE ENTRADA DE DADOS PADRÃO 459. . .

17.ENTRADA DE PARÂMETROS PROGRAMÁVEIS (G10) 461. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

18.OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILIZANDO O FORMATO DE FITA FS15 463. . . . . .

19.FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA VELOCIDADE 464. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19.1 CORTE EM CICLO RÁPIDO 465. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

19.2 FIXAÇÃO DA VELOCIDADE DE AVANÇO EM FUNÇÃO DO RAIO DO ARCO 467. . . . . . . . . . . .

19.3 BUFFER EXTERNO RÁPIDO 468. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19.3.1 Buffer Externo Rápido A (G05) 468. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19.3.2 Buffer Externo Rápido B (G05) 471. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

19.4 FUNÇÃO DE MONITORAÇÃO DO FIM DO PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO PARA OCOMANDO DE USINAGEM RÁPIDA (G05) 472. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

19.5 INTERPOLAÇÃO LINEAR RÁPIDA (G05) 473. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

19.6 CONTROLE AVANÇADO POR ANTECIPAÇÃO (G08) 476. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

19.7 FUNÇÃO DE CONTROLE DE CONTORNOS AI/FUNÇÃO DE CONTROLE DECONTORNOS NANO AI 478. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

19.8 CONTROLE DE CONTORNOS DE ALTA PRECISÃO 500. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Page 21: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

B---63534PO/02Índice

i---6

19.9 FUNÇÃO DE ALTERAÇÃO DA CONSTANTE DE TEMPO PARA A ACELERAÇÃO/DESACELERAÇÃO EM FORMA DE SINO, POR ANTECIPAÇÃO, ANTES DAINTERPOLAÇÃO 508. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

19.10 ACELERAÇÃO/DESACELERAÇÃO COM TORQUE ÓTIMO 514. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS 527. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.1 CONTROLE SIMPLES DE SINCRONIZAÇÃO 528. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.2 ROLL--OVER DO EIXO DE ROTAÇÃO 531. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.2.1 Roll--Over do Eixo de Rotação 531. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.2.2 Controle do Eixo de Rotação 532. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.3 RECOLHA E RETORNO DA FERRAMENTA (G10.6) 533. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.4 CONTROLE EM TANDEM 536. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.5 CONTROLE DE UM EIXO ANGULAR/CONTROLE DE UM EIXO

ANGULAR ARBITRÁRIO 537. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.6 FUNÇÃO DE CORTE (G80, G81.1) 539. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.7 FUNÇÃO DA FRESADORA DE ENGRENAGENS (G80, G81) 545. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.8 CAIXA DE TRANSMISSÃO ELETRÔNICA SIMPLES (G80, G81) 551. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.8.1 Caixa de Transmissão Eletrônica Simples (G80, G81) 551. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.8.2 Função de Salto para o Eixo EGB (G31.8) 556. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.8.3 Caixa de Transmissão Eletrônica do Fuso 559. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.8.4 Sincronização Automática de Fases na Caixa de Transmissão Eletrônica 568. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.8.5 Caixa de Transmissão Eletrônica com 2 Pares de Eixos 576. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

21.FUNÇÃO DE CONTROLE DE DOIS CAMINHOS 590. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21.1 ASPECTOS GERAIS 591. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

21.2 SINTONIZAÇÃO DE CAMINHOS 592. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

21.3 MEMÓRIA COMUM A DOIS CAMINHOS 594. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

21.4 CÓPIA DE UM PROGRAMA ENTRE DOIS CAMINHOS 595. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

22.PROCESSADOR RISC 596. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22.1 CONTROLE DE CONTORNOS DE ALTA PRECISÃO AI/CONTROLE DE

CONTORNOS DE ALTA PRECISÃO NANO AI 607. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22.1.1 Aceleração/Desaceleração por Antecipação, Antes da Interpolação 608. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22.1.2 Função de Controle Automático da Velocidade de Avanço 613. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22.1.3 Restrições 622. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22.1.4 Lista de Funções Aplicáveis 625. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

22.2 INTERPOLAÇÃO CILÍNDRICA COM CONTROLE DO PONTO DE CORTE (G07.1) 633. . . . . . . . .

22.3 CONTROLE DO CENTRO DA FERRAMENTA 643. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

22.4 COMPENSAÇÃO DO EIXO DA FERRAMENTA NA DIREÇÃO DO EIXO DA FERRAMENTA 655

22.5 COMPENSAÇÃO TRIDIMENSIONAL DA FERRAMENTA 668. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22.5.1 Compensação Lateral da Ferramenta 668. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22.5.2 Correção do Bordo Dianteiro 682. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22.5.3 Restrições 688. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

22.6 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR TRIDIMENSIONAL 693. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Page 22: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ÍndiceB---63534PO/02

i---7

III. OPERAÇÃO

1. ASPECTOS GERAIS 701. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.1 OPERAÇÃO MANUAL 702. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.2 MOVIMENTO DA FERRAMENTA POR PROGRAMAÇÃO--OPERAÇÃO AUTOMÁTICA 704. . . .

1.3 OPERAÇÃO AUTOMÁTICA 705. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.4 TESTAR UM PROGRAMA 707. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.4.1 Teste durante o Funcionamento da Máquina 707. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.4.2 Como Visualizar a Mudança da Indicação da Posição sem Colocar a Máquina em Funcionamento 708. . . . .

1.5 EDIÇÃO DE UM PROGRAMA DE PEÇAS 709. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.6 VISUALIZAÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE DADOS 710. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.7 VISUALIZAÇÃO 713. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.7.1 Visualização do Programa 713. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.7.2 Indicação da Posição Atual 714. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.7.3 Visualização de Alarmes 714. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.7.4 Indicação da Contagem de Peças, Indicação do Tempo de Execução 715. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.7.5 Visualização de Gráficos 715. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.8 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS 716. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS 717. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.1 UNIDADES DE ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO 718. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.1.1 Unidade de Controle CNC do Tipo Montado em LCD de 7.2“/8.4“ 719. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.1.2 Unidade de Controle CNC do Tipo Montado em LCD de 9.5“/10.4“ 719. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.1.3 Pequena Unidade MDI do Tipo Autónomo 720. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.1.4 Unidade MDI Standard do Tipo Autónomo 721. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.1.5 Unidade MDI de Teclado Completo (61 Teclas) do Tipo Autónomo 722. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.2 EXPLICAÇÃO DO TECLADO 723. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.3 TECLAS DE FUNÇÃO E SOFT KEYS 725. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.3.1 Operações Gerais de Tela 725. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.3.2 Teclas de Função 726. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.3.3 Soft Keys 727. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.3.4 Entrada por Teclas e Buffer de Entrada 743. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.3.5 Mensagens de Aviso 744. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.3.6 Configuração de Soft Keys 745. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.4 DISPOSITIVOS EXTERNOS DE E/S 746. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.4.1 Arquivo Handy FANUC 748. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.5 LIGAR/DESLIGAR 749. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.5.1 Ligar o Equipamento 749. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.5.2 Tela Visualizada ao Energizar 750. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.5.3 Desenergização 751. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. OPERAÇÃO MANUAL 752. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.1 RETORNO MANUAL AO PONTO DE REFERÊNCIA 753. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2 AVANÇO EM MODO JOG 755. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.3 AVANÇO INCREMENTAL 757. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.4 AVANÇO POR MANIVELA 758. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.5 ABSOLUTO MANUAL ON E OFF 761. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.6 AVANÇO POR MANIVELA NO SENTIDO DO EIXO DA FERRAMENTA/ AVANÇO PORMANIVELA NO SENTIDO B DO EIXO DA FERRAMENTA 766. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.6.1 Avanço por Manivela no Sentido do Eixo da Ferramenta 766. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.6.2 Avanço por Manivela no Sentido Normal do Eixo da Ferramenta 769. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Page 23: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

B---63534PO/02Índice

i---8

3.7 INTERPOLAÇÃO LINEAR/CIRCULAR MANUAL 774. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.8 ROSQUEAMENTO RÍGIDO MANUAL COM MACHO 779. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.9 COMANDO NUMÉRICO MANUAL 781. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA 789. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.1 OPERAÇÃO DE MEMÓRIA 790. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.2 OPERAÇÃO MDI 793. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.3 OPERAÇÃO DNC 797. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.4 ENTRADA/SAÍDA SIMULTÂNEA 800. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.5 REINÍCIO DO PROGRAMA 802. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.6 FUNÇÃO DE PLANEJAMENTO 809. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.7 FUNÇÃO DE CHAMADA DE SUBPROGRAMA (M198) 814. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.8 INTERRUPÇÃO POR MANIVELA 816. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.9 ESPELHAMENTO 819. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.10 RECOLHA E RETORNO DA FERRAMENTA 821. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.11 FUNÇÃO DE RETRAÇÃO 827. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.12 INTERVENÇÃO MANUAL E RETORNO 835. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13 OPERAÇÃO DNC COM CARTÃO DE MEMÓRIA 837. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.13.1 Especificação 837. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.13.2 Operações 838. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13.2.1Operação DNC 838. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13.2.2 Chamada de Subprograma (M198) 839. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13.3 Limitação e Notas 840. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.13.4 Parâmetro 840. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.13.5 Ligar o Adaptador do Cartão PCMCIA 841. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13.5.1 Número de Especificação 841. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13.5.2 Montagem 841. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13.6 Cartão de Memória Recomendado 843. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5. OPERAÇÃO DE TESTE 844. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5.1 BLOQUEIO DA MÁQUINA E BLOQUEIO DA FUNÇÃO AUXILIAR 845. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2 CORREÇÃO DA VELOCIDADE DE AVANÇO 847. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.3 CORREÇÃO DO DESLOCAMENTO RÁPIDO 848. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4 TESTE DE FUNCIONAMENTO EM VAZIO 849. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.5 BLOCO ÚNICO 850. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA 852. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.1 PARADA DE EMERGÊNCIA 853. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2 ULTRAPASSAGEM DE CURSO 854. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.3 CONTROLE DO CURSO ARMAZENADO 855. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.4 CONTROLE DE FIM DE CURSO ANTES DO MOVIMENTO DA FERRAMENTA 859. . . . . . . . . . .

7. FUNÇÕES DE ALARME E AUTODIAGNÓSTICO 862. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.1 TELA DE ALARMES 863. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.2 TELA DO HISTÓRICO DE ALARMES 865. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.3 CONTROLE ATRAVÉS DA TELA DE AUTO-DIAGNÓSTICO 866. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Page 24: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ÍndiceB---63534PO/02

i---9

8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS 869. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.1 ARQUIVOS 870. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.2 PESQUISA DE ARQUIVOS 872. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.3 APAGAMENTO DE ARQUIVOS 874. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.4 ENTRADA/SAÍDA DE PROGRAMAS 875. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.4.1 Entrada de um Programa 875. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.4.2 Saída de um Programa 878. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.5 ENTRADA E SAÍDA DE DADOS DE CORREÇÃO 880. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.5.1 Entrada de Dados de Correção 880. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.5.2 Saída de Dados de Correção 881. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.6 ENTRADA E SAÍDA DE PARÂMETROS E DOS DADOS DE COMPENSAÇÃO DE ERRODE PASSO 882. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.6.1 Entrada de Parâmetros 882. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.6.2 Saída de Parâmetros 883. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.6.3 Entrada de Dados de Compensação de Erro de Passo 884. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.6.4 Saída dos Dados de Compensação de Erro de Passo 885. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.7 ENTRADA/SAÍDA DE VARIÁVEIS COMUNS DE MACRO DE USUÁRIO 886. . . . . . . . . . . . . . . . .8.7.1 Entrada de Variáveis Comuns de Macro de Usuário 886. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.7.2 Saída de Variáveis Comuns de Macro de Usuário 887. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.8 VISUALIZAÇÃO DOS DIRETÓRIOS DE UM DISQUETE 888. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.8.1 Visualização do Diretório 889. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.8.2 Leitura de Arquivos 892. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.8.3 Saída de Programas 893. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.8.4 Apagar Arquivos 894. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.9 SAÍDA DE UMA LISTA DE PROGRAMAS PARA UM GRUPO ESPECIFICADO 896. . . . . . . . . . . .

8.10 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS NA TELA TUDO E/S 897. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.10.1 Definição de parâmetros de entrada/saída 898. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.10.2 Entrada e saída de programas 899. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.10.3 Entrada e saída de parâmetros 904. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.10.4 Entrada e Saída de Dados de Correção 906. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.10.5 Saída de variáveis comuns de macros de usuário 908. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.10.6 Entrada e saída de arquivos em disquetes 909. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.11 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS ATRAVÉS DE UM CARTÃO DE MEMÓRIA 914. . . . . . . . . . . . . . .

8.12 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS ATRAVÉS DE ETHERNET INCORPORADA 926. . . . . . . . . . . . . . .8.12.1 Função de Transferência de Arquivo FTP 926. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.12.1.1 Visualização da lista de arquivos host 926. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.12.1.2 Pesquisa de arquivos host 929. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.12.1.3 Eliminação de arquivos host 929. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.12.1.4 Entrada de programas NC 930. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.12.1.5 Saída de programas NC 932. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.12.1.6 Entrada/Saída de vários tipos de dados 933. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.12.1.7 Verificação e alteração do host de conexão 939. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS 942. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.1 INSERIR, ALTERAR E APAGAR PALAVRAS 943. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.1.1 Pesquisa de Palavras 944. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.1.2 Salto para o Início do Programa 946. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.1.3 Inserção de Palavras 947. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.1.4 Alteração de Palavras 948. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.1.5 Apagar Palavras 949. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.2 APAGAR BLOCOS 950. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Page 25: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

B---63534PO/02Índice

i---10

9.2.1 Apagar um Bloco 950. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.2.2 Apagar Vários Blocos 951. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.3 PESQUISA DE NÚMEROS DE PROGRAMAS 952. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.4 PESQUISA DE NÚMEROS DE SEQÜÊNCIA 953. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.5 APAGAR PROGRAMAS 955. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.5.1 Apagar Um Programa 955. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.5.2 Apagar Todos os Programas 955. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.5.3 Apagamento de Mais de um Programa Através da Especificação de Uma Faixa 956. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.6 FUNÇÃO AMPLIADA DE EDIÇÃO DE ROTINAS 957. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.6.1 Copiar um Programa Inteiro 958. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.6.2 Copiar Parte de um Programa 959. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.6.3 Mover Parte de um Programa 960. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.6.4 Intercalar um Programa 961. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.6.5 Explicações Suplementares para as Operações de Copiar, Mover e Intercalar 962. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.6.6 Substituição de Palavras e de Endereços 964. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.7 EDIÇÃO DE MACROS DE USUÁRIO 966. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.8 EDIÇÃO SIMULTÂNEA 967. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.9 FUNÇÃO DE SENHA 968. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.10 COPIAR UM PROGRAMA ENTRE DOIS CAMINHOS DA FERRAMENTA 970. . . . . . . . . . . . . . . .

10.CRIAÇÃO DE PROGRAMAS 975. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10.1 CRIAÇÃO DE PROGRAMAS ATRAVÉS DO PAINEL MDI 976. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.2 INSERÇÃO AUTOMÁTICA DE NÚMEROS DE SEQÜÊNCIA 977. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.3 CRIAÇÃO DE PROGRAMAS NO MODO APRENDER (REPRODUÇÃO) 979. . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.4 PROGRAMAÇÃO VERBAL COM FUNÇÃO GRÁFICA 982. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS 986. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.1 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO 993. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.1.1 Visualização da Posição no Sistema de Coordenadas de Trabalho 994. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.1.2 Tela da Posição no Sistema de Coordenadas Relativas 996. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.1.3 Tela da Posição Global 999. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.1.4 Predefinição do Sistema de Coordenadas da Peça 1001. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.1.5 Tela da Velocidade de Avanço Real 1002. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.1.6 Visualização do Tempo de Trabalho e da Contagem das Peças 1004. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.1.7 Especificação do Ponto de Referência Flutuante 1005. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.1.8 Visualização do Monitor de Operação 1006. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.2 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO

(NO MODO MEMÓRIA OU MODO MDI) 1008. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.2.1 Tela do Conteúdo do Programa 1009. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.2.2 Tela do Bloco Atual 1010. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.2.3 Tela do Bloco Seguinte 1011. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.2.4 Tela de Verificação do Programa 1012. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.2.5 Tela do Programa para a Operação MDI 1015. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.2.6 Registro do Tempo de Usinagem 1016. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.3 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO (NO MODO EDICAO) 1024. . . .

11.3.1 Tela da Memória Usada e Lista de Programas 1024. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.3.2 Visualização de uma Lista de Programas para um Determinado Grupo 1027. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.4 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO 1030. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Page 26: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ÍndiceB---63534PO/02

i---11

11.4.1 Especificação e Visualização do Valor de Correção da Ferramenta 1031. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.2 Medição do Comprimento da Ferramenta 1034. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.3 Visualização e Entrada de Dados de Definição 1036. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.4 Comparação e Parada do Número de Seqüência 1038. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.5 Visualização e Definição do Tempo de Trabalho, Contagem de Peças e Duração 1040. . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.6 Visualização e Definição do Valor de Correção do Ponto de Origem da Peça 1042. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.7 Entrada Direta dos Valores Medidos de Correção do Ponto de Origem da Peça 1043. . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.8 Visualização e Definição de Variáveis Comuns de Macro de Usuário 1045. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.9 Visualização dos Dados Padrão e do Menu Padrão 1046. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.10 Visualização e Definição do Painel de Operação por Software 1048. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.11 Visualização e Definição dos Dados de Gestão da Vida Útil das Ferramentas 1050. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.12 Visualização e Especificação dos Dados de Gestão Ampliada da Vida Útil das Ferramentas 1053. . . . . . . . . .11.4.13 Visualização e Especificação de Dados de Corte 1058. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.14 Medição B do comprimento da ferramenta/origem da peça 1059. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.15 Visualização e Definição da Correção Dinâmica do Dispositivo de Fixação da Mesa Rotatória 1075. . . . . . .

11.5 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO 1077. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.5.1 Visualizar e Especificar Parâmetros 1077. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.5.2 Visualização e Definição dos Dados de Compensação de Erro do Passo 1079. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.6 VISUALIZAÇÃO DO NÚMERO DO PROGRAMA, NÚMERO DE SEQÜÊNCIA E ESTADO,E MENSAGENS DE AVISO PARA A DEFINIÇÃO DE DADOS OU OPERAÇÃO DE

ENTRADA/SAÍDA 1082. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.6.1 Visualização do Número do Programa e do Número de Seqüência 1082. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.6.2 Visualização do Estado e Avisos para a Especificação de Dados ou a Operação de Entrada/Saída 1083. . . . .

11.7 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO 1085. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.7.1 Tela do Histórico de Mensagens Externas do Operador 1085. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.8 ATIVAÇÃO DO PROTETOR DE TELA 1087. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.8.1 Ativação do Protetor de Tela 1087. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.8.2 Ativação Automática do Protetor de Tela 1088. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12.FUNÇÃO GRÁFICA 1090. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12.1 VISUALIZAÇÃO DE GRÁFICOS 1091. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12.2 VISUALIZAÇÃO DINÂMICA DE GRÁFICOS 1097. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12.2.1 Desenho do Caminho 1097. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12.2.2 Gráficos Sólidos 1106. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12.3 DESENHO EM SEGUNDO PLANO 1118. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.FUNÇÃO DE AJUDA 1121. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.HARDCOPY DA TELA 1126. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

IV. MANUTENÇÃO

1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA 1131. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.1 SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA PARA A SÉRIE I DO TIPO INSTALADO EM LCD 1132. . . . . . . . .

1.2 SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA PARA A SÉRIE I DO TIPO AUTÓNOMO 1135. . . . . . . . . . . . . . . . .

1.3 BATERIA NA UNIDADE DE VISUALIZAÇÃO DO CNC COM FUNÇÕES DE PC (3 V DC) 1138. .

1.4 BATERIA PARA CODIFICADORES DE PULSOS ABSOLUTOS INDEPENDENTES (6 V DC) 1140

1.5 BATERIA PARA CODIFICADORES DE PULSOS ABSOLUTOS INTEGRADOS (6 V DC) 1141. . . .1.5.1 Método de Substituição da Bateria do Amplificador Servo da série αi 1141. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.5.2 Método de Substituição da Bateria do Amplificador Servo da série β 1147. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Page 27: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

B---63534PO/02Índice

i---12

ANEXOS

A. LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA 1153. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

B. LISTA DE FUNÇÕES E FORMATO DE FITA 1156. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

C. FAIXAS DO VALOR DE COMANDO 1163. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

D. NOMOGRAMAS 1166. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .D.1 COMPRIMENTO DE ROSCA INCORRETO 1167. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

D.2 CÁLCULO SIMPLES DO COMPRIMENTO DE ROSCA INCORRETO 1169. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

D.3 CAMINHO DA FERRAMENTA NOS CANTOS 1171. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

D.4 ERRO DE DIREÇÃO DO RAIO NO MOVIMENTO CIRCULAR 1174. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

E. ESTADO DURANTE A ENERGIZAÇÃO, A ANULAÇÃO E O RESET 1175. . . . . . . .

F. TABELA DE CORRESPONDÊNCIA CARACTERES--CÓDIGO 1177. . . . . . . . . . . . .

G. LISTA DE ALARMES 1178. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Page 28: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

I. ASPECTOS GERAIS

Page 29: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ASPECTOS GERAISB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

3

1 ASPECTOS GERAIS

Este manual engloba os seguintes capítulos:I. ASPECTOS GERAIS

Descreve a organização dos capítulos, mencionando os modelosaplicáveis, os manuais com eles relacionados, bem como notas paraa leitura deste manual.

II. PROGRAMAÇÃODescreve todas as funções: o formato utilizado para a programação defunções na linguagemNC, características e restrições. Sempre que umprograma seja criado com o auxílio da função de programação auto-mática verbal, consultar o manual referente a esta função (tabela 1).

III. OPERAÇÃODescreve a operaçãomanual e automática da máquina, procedimentospara a entrada e saída de dados, bem como para a edição deprogramas.

IV. MANUTENÇÃODescreve os procedimentos para a substituição de baterias.

ANEXOApresenta uma lista de códigos de fitas perfuradas, de faixas de dadosválidas e de códigos de erro.

Algumas das funções descritas neste manual poderão não ser aplicáveisa certos produtos. Para obter informações mais detalhadas, consultar omanual DESCRIÇÕES (B--63522EN).

Os parâmetros não são descritos detalhadamente nestemanual. Para obterinformações mais detalhadas sobre os parâmetros mencionados nestemanual, consultar o manual referente aos parâmetros (B--63530EN).

O presente manual descreve todas as funções opcionais. As opçõesintegradas em seu sistema podem ser consultadas no manual fornecidopelo fabricante da máquina--ferramenta.

Osmodelos abrangidos por este manual e as respectivas abreviaturas são:

Nome do modelo Abreviatura

FANUC Série 16i--MB 16i--MB Série 16i

FANUC Série 160i--MB 160i--MB Série 160i

FANUC Série 160is--MB 160is--MB Série 160is

FANUC Série 18i--MB5 18i--MB5 Série 18i

FANUC Série 180i--MB5 180i--MB5 Série 180i

FANUC Série 180is--MB5 180is--MB5 Série 180is

FANUC Série 18i--MB 18i--MB Série 18i

Acerca deste manual

Page 30: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ASPECTOS GERAIS1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

4

Nome do modelo Abreviatura

FANUC Série 180i--MB 180i--MB Série 180i

FANUC Série 180is--MB 180is--MB Série 180is

Nota) As séries 18i--MB5, 180i--MB5, 180is--MB5, 18i--MB, 180i--MBe 180is--MB poderão ser designadas coletivamente como 18i/180i/180is--MB.

Este manual utiliza os seguintes símbolos:

: Indica uma combinação de eixos, tal comoX__ Y__ Z (usada na PROGRAMAÇÃO).

: Indica o fim de um bloco. Corresponde, defato, ao código ISO LF ou ao código EIA CR.

A tabela seguinte apresenta uma lista dos manuais relacionados com asérie 16i, série 18i, série 21i, série 160i, série 180i, série 210i, série 160is,série 180is e série 210is, MODELOB. O presentemanual está assinaladocom um asterisco (*).

Manuais afins dasséries 16i/18i/21i/160i/180i/ 210i/160is/180is/210is MODELO B (1/2)

Nome do manual Número deespecificação

DESCRIPTIONS B--63522EN

CONNECTION MANUAL (HARDWARE) B--63523EN

CONNECTION MANUAL (FUNCTION) B--63523EN--1

Series 16i/18i/160i/180i/160is/180is--TBOPERATOR’S MANUAL

B--63524PO

Series 16i/160i/160is--MB, Series 18i/180i/180is--MB5,Series 18i/180i/180is--MB OPERATOR’S MANUAL

B--63534PO *

Series 21i/210i/210is--TB OPERATOR’S MANUAL B--63604PO

Series 21i/210i/210is--MB OPERATOR’S MANUAL B--63614PO

MAINTENANCE MANUAL B--63525EN

Series 16i/18i/160i/180i/160is/180is--MODEL BPARAMETER MANUAL

B--63530EN

Series 21i/210i/210is--MODEL B PARAMETER MANUAL B--63610EN

MANUAL DE PROGRAMAÇÃO

Macro Compiler/Macro Executor

PROGRAMMING MANUAL

B--61803E--1

C Language Executor PROGRAMMING MANUAL B--62443EN--3

FAPT MACRO COMPILER (For Personal Computer)

PROGRAMMING MANUAL

B--66102E

Símbolos especiais

D IP

D ;

Manuais afins das séries16i/18i/21i/160i/180i/210i/160is/180is/210is,MODELO B

Page 31: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ASPECTOS GERAISB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

5

Manuais afins dasséries 16i/18i/21i/160i/180i/ 210i/160is/180is/210is MODELO B (2/2)

Nome do manual Número deespecificação

CAP (série T)

FANUC Super CAPi T OPERATOR’S MANUAL B--63284EN

FANUC Symbol CAPi T OPERATOR’S MANUAL B--63304EN

MANUAL GUIDE For Lathe PROGRAMMING MANUAL B--63343EN

MANUAL GUIDE For Lathe OPERATOR’S MANUAL B--63344EN

CAP (série M)

FANUC Super CAPi M OPERATOR’S MANUAL B--63294EN

MANUAL GUIDE For Milling PROGRAMMING MANUAL B--63423EN

MANUAL GUIDE For Milling OPERATOR’S MANUAL B--63424EN

PMC

PMC Ladder Language PROGRAMMING MANUAL B--61863E

PMC C Language PROGRAMMING MANUAL B--61863E--1

Rede

I/O Link--II OPERATOR’S MANUAL B--62924EN

Profibus--DP Board OPERATOR’S MANUAL B--62924EN

Ethernet Board/DATA SERVER BoardOPERATOR’S MANUAL

B--63354EN

FAST Ethernet Board/FAST DATA SERVER OPERATOR’SMANUAL

B--63644EN

DeviceNet Board OPERATOR’S MANUAL B--63404EN

Funções de PC

Screen Display Function OPERATOR’S MANUAL B--63164EN

A tabela seguinte apresenta uma lista dos manuais relacionados com oMOTOR SERVO da série αi

Nome do manual Número deespecificação

FANUC AC SERVO MOTOR αi seriesDESCRIPTIONS B--65262EN

FANUC AC SERVO MOTOR αi series PARAMETERMANUAL

B--65270EN

FANUC AC SPINDLE MOTOR αi seriesDESCRIPTIONS B--65272EN

FANUC AC SPINDLE MOTOR αi series PARAMETERMANUAL

B--65280EN

FANUC SERVO AMPLIFIER αi seriesDESCRIPTIONS B--65282EN

FANUC SERVO MOTOR αi series MAINTENANCEMANUAL

B--65285EN

Manuais afins doMOTOR SERVOda série αi

Page 32: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ASPECTOS GERAIS1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

6

A tabela seguinte apresenta uma lista dos manuais relacionados com oMOTOR SERVO da série α

Nome do manual Número deespecificação

FANUC AC SERVO MOTOR α seriesDESCRIPTIONS B--65142

FANUC AC SERVO MOTOR α seriesPARAMETER MANUAL

B--65150

FANUC AC SPINDLE MOTOR α seriesDESCRIPTIONS B--65152

FANUC AC SPINDLE MOTOR α seriesPARAMETER MANUAL

B--65160

FANUC SERVO AMPLIFIER α seriesDESCRIPTIONS B--65162

FANUC SERVO MOTOR α seriesMAINTENANCE MANUAL

B--65165

Tanto os motores servo seguidamente indicados como os fusoscorrespondentes podem ser conectados ao controle CNC descrito nopresente manual.

D MOTOR SERVO FANUC Série αi

D MOTOR SERVO FANUC Série α

Este manual parte do princípio de que é utilizado um MOTOR SERVOFANUC da série i. Para obter informações sobre o motor servo e o fuso,consultar osmanuais referentes aomotor servo e ao fuso que se encontramefetivamente instalados.

Manuais afins doMOTOR SERVOda série α

Page 33: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ASPECTOS GERAISB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

7

Para usinar uma peça com uma máquina--ferramenta CNC, prepararprimeiro o programa e operar, em seguida, a máquina por meio doprograma.

1) Primeiro, o programa para operar a máquina--ferramenta CNC épreparado a partir do desenho da peça a trabalhar.O capítulo II. PROGRAMAÇÃOdescreve comopreparar oprograma.

2) Em seguida, o programa terá de ser lido para o sistema CNC. Depois,montar as peças e ferramentas na máquina e operar as ferramentas deacordo com o programa. Por fim, executar a usinagem propriamentedita.O capítulo III. OPERAÇÃO descreve como operar o sistema CNC.

Desenhoda peça

Programaçãoda peça

CAPÍTULO II, PROGRAMAÇÃO CAPÍTULO III, OPERAÇÃO

MÁQUINA--FERRAMENTACNC

Antes de proceder à programação propriamente dita, fazer o plano deusinagem para trabalhar a peça.Plano de usinagem1. Definição da faixa de usinagem das peças2. Método de montagem das peças na máquina--ferramenta3. Seqüência de usinagem em cada uma das fases de usinagem4. Ferramentas de usinagem e usinagemDefinir o método de usinagem para cada uma das fases de usinagem.

Fase de usinagem 1 2 3Fase de usinagem

Processo de usinagemCorte frontal Corte lateral Usinagem

de furos

1. Método de usinagem:GrosseiroSemiAcabamento

2. Ferramentas de usinagem

3. Condições de usinagem:Velocidade de avançoProfundidade de corte

4. Caminho da ferramenta

1.1PROCESSO GERALDE OPERAÇÃODA MÁQUINA--FERRAMENTA CNC

Page 34: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ASPECTOS GERAIS1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

8

Ferramenta

Corte lateral

Corte frontal

Usinagem de furos

Preparar, para cada fase de usinagem, o programa do caminho daferramenta e das condições de usinagem, de acordo com o contorno dapeça.

Page 35: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ASPECTOS GERAISB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

9

CUIDADO1 O funcionamento de uma máquina--ferramenta com

controle CNC depende não só do próprio sistema CNC,mas da combinação da máquina--ferramenta com seuarmário de distribuição magnético, o sistema servo, o CNC,o painel de operação, etc. Seria demasiado complexodescrever aqui o funcionamento, a programação e aoperação referentes a todas as combinações possíveis.Este manual descreve--as, em geral, do ponto de vista dosistema CNC. Assim, para obter informações maisdetalhadas sobre uma determinada máquina--ferramentaCNC, consultar o manual fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta, o qual deveria ter prioridade emrelação a este manual.

2 Os tópicos de leitura situam--se na margem esquerda parafacilitar ao leitor um acesso rápido às informaçõesnecessárias. Para localizar a informação necessária, oleitor poderá economizar tempo procurando--a atravésdestes tópicos.

3 O presente manual descreve o maior número possível devariações para a aplicação do equipamento. É impossível,porém, descrever todas as funções, opções e comandosque não deveriam ser combinados.Em caso de dúvida, é preferível não efetuar combinaçõesde operações que não se encontrem aqui descritas.

CUIDADOOs programas de usinagem, parâmetros, variáveis, etc.,encontram--se armazenadosnamemória interna não volátilda unidadeCNC.Normalmente, o conteúdo destamemórianão se perde ao ligar ou desligar a tensão da máquina.Contudo, poderá ser necessário apagar dadosimportantes, armazenados na memória não volátil, devidoauma operação incorreta ouno decurso de umaeliminaçãode erros. A fim de possibilitar uma rápida restauração dedados nestes casos, é recomendável fazer previamenteuma cópia de segurança destes dados.

1.2NOTAS PARA ALEITURA DESTEMANUAL

1.3NOTAS SOBREVÁRIOS TIPOS DEDADOS

Page 36: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

II. PROGRAMAÇÃO

Page 37: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

13

1 ASPECTOS GERAIS

Page 38: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

14

A ferramenta movimenta--se ao longo de linhas retas e de arcoscorrespondentes aos contornos da peça (ver II--4).

À função de movimentação da ferramenta ao longo de linhas retas e dearcos dá--se o nome de interpolação.

ProgramaG01 X_ _ Y_ _ ;X_ _ ;

Ferramenta

Peça

Fig. 1.1 (a) Movimento da ferramenta ao longo de uma linha reta

ProgramaG03X_ _Y_ _R_ _;

PeçaFerramenta

Fig. 1.1 (b) Movimento da ferramenta ao longo de um arco

1.1MOVIMENTO DAFERRAMENTAAO LONGO DOSCONTORNOS DA PEÇA --INTERPOLAÇÃO

Explicações

D Movimento da ferramentaao longo de uma linha reta

D Movimento da ferramentaao longo de um arco

Page 39: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

15

Os símbolos dos comandos programados G01, G02, ... chamam--sefunção preparatória e especificam o tipo de interpolação executada naunidade de controle.

(a) Movimento ao longo de uma linha reta

G01 Y_ _;X-- --Y-- -- -- --;

(b) Movimento ao longo de um arco

G03X----Y----R----;

Unidade de controle

Eixo X

Eixo Y

Movimentoda ferramenta

Interpolação

a)Movimentoao longo deuma linha reta

b)Movimento aolongo de um arco

Fig. 1.1 (c) Função de interpolação

NOTAAlgumas máquinas movimentam as mesas em vez dasferramentas, mas neste manual parte--se do princípio deque as ferramentas são movimentadas em direção àspeças.

Page 40: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

16

Omovimento da ferramenta a uma velocidade definida para cortar a peça,é designado como avanço.

Ferramenta

Peça

Mesa

F

mm/min

Fig. 1.2 (a) Função de avanço

As velocidades de avanço podem ser especificadas por meio de valoresnuméricos correspondentes. Por exemplo, para avançar a ferramenta auma velocidade de 150 mm/min, especificar no programa o seguintevalor:F150.0À função de especificar a velocidade de avanço dá--se o nome de funçãode avanço (ver II--5).

1.2AVANÇO -- FUNÇÃODE AVANÇO

Page 41: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

17

A máquina--ferramenta CNC possui uma posição fixa. Normalmente, asubstituição da ferramenta e a programação do ponto zero absoluto,posteriormente descritas, são executadas nesta posição. Esta posição édesignada como ponto de referência.

Ponto de referência

Ferra-menta

Peça

Mesa

Fig. 1.3.1 (a) Ponto de referência

A ferramenta pode ser deslocada para o ponto de referência de duasformas:

(1)Retorno manual ao ponto de referência (ver III--3.1)O retornomanual ao ponto de referência é executadomanualmente pormeio de um botão.

(2)Retorno automático ao ponto de referência (ver II--6)Em geral, o retornomanual ao ponto de referência só é executado apósa energização. Depois disso, quando se pretende deslocar a ferramentapara o ponto de referência, a fim de proceder a uma substituição daferramenta, utiliza--se a função de retorno automático ao ponto dereferência.

1.3DESENHO DA PEÇAE MOVIMENTO DAFERRAMENTA

1.3.1Ponto de Referência(Posição Específica daMáquina)

Explicações

Page 42: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

18

Z

Y

X

Desenho da peça

Z

Y

X

Sistema de coordenadas

Z

Y

X

Ferramenta

Peça

Máquina--ferramenta

Programa

Comando

MÁQUINA--FERRAMENTA

Fig. 1.3.2 (a) Sistema de coordenadas

Os dois sistemas de coordenadas seguintes são especificados em locaisdiferentes:(ver II--7)

(1)Sistema de coordenadas do desenho da peçaO sistema de coordenadas é escrito no desenho da peça. Como dadosdo programa, são utilizados os valores de coordenadas deste sistema.

(2)Sistema de coordenadas especificado pelo CNCO sistema de coordenadas é preparado na própria mesa damáquina--ferramenta. Para tal, é programada a distância entre aposição atual da ferramenta e o ponto zero do sistema de coordenadasa ser definido.

230

300Ponto zerodo programa

Distância até o ponto zero do sis-tema de coordenadas a ser definido

Posição atual da ferramenta

Y

X

Fig. 1.3.2 (b) Sistema de coordenadas especificado pelo CNC

1.3.2Sistema deCoordenadas doDesenho da Peça eSistema deCoordenadasEspecificado pelo CNC

Explicações

D Sistema de coordenadas

Page 43: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

19

A relação posicional entre estes dois sistemas de coordenadas é definidano momento em que se coloca uma peça sobre a mesa.

Y Y

Mesa

Peça

X

X

Sistema de coordena-das especificado peloCNC, aplicado na mesa

Sistema de coordenadasdo desenho da peça,aplicado na peça

Fig. 1.3.2 (c) Sistema de coordenadas especificado pelo CNC esistema de coordenadas do desenho da peça

A ferramenta movimenta--se dentro do sistema de coordenadasespecificado pelo CNC, de acordo com o programa de comandoelaborado com base no sistema de coordenadas do desenho da peça, ecorta a peça com o contorno especificado no desenho.Portanto, para que o contorno da peça definido no desenho possa sercorretamente cortado, os dois sistemas de coordenadas têm de serdefinidos na mesma posição.

Para se definir os dois sistemas de coordenadas na mesma posição, sãoutilizados métodos simples, selecionados de acordo com os contornos dapeça e o número de ciclos de usinagem.

(1)Utilização de um plano e de um ponto padrão da peça.

Ponto zerodo programa

Y

X

Ponto padrãoda peça

Distânciadeterminada

Colocar o centro da ferramenta no ponto padrão da peça.Definir nesta posição o sistema de coordenadas especificado pelo CNC.

Distância determinada

D Métodos para definiros dois sistemas decoordenadas namesma posição

Page 44: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

20

(2)Montagem da peça diretamente no dispositivo de fixação

Dispositivo defixação

Ponto zero do programa

Fazer coincidir o centro da ferramenta com o ponto de referência. Definir nestaposição o sistema de coordenadas especificado pelo CNC. (O dispositivo defixação é montado na posição predefinida em relação ao ponto de referência.)

(3)Montagem da peça em um palete emontagem de ambas no dispositivode fixação

Palete

(Montagem do dispositivo de fixação e definição do sistema decoordenadas como no ponto (2)).

Dispositivo defixação

Peça

Page 45: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

21

O comando para o deslocamento da ferramenta pode ser indicado por umcomando absoluto ou por um comando incremental (ver II--8.1).A ferramenta desloca--se para um ponto situado à “distância programadaem relação ao ponto zero do sistema de coordenadas”, isto é, para aposição correspondente aos valores das coordenadas.

B(10.0,30.0,20.0)

Y

X

Ferramenta

A

Comando para o deslocamento doponto A para o ponto B

Z

G90 X10.0 Y30.0 Z20.0 ;

Coordenadas do ponto B

Especificação da distância entre a posição anterior da ferramenta e apróxima posição da ferramenta.

Y

X

Z

A

B

X=40.0

Z=--10.0

G91 X40.0 Y--30.0 Z--10.0 ;

Distância e direção para omovimento ao longo de cada eixo

Ferramenta

Comando para o deslocamento doponto A para o ponto B

Y=--30.0

1.3.3Como Indicar Dimensões deComando para Movimentar aFerramenta -- ComandosAbsolutos/Incrementais

Explicações

D Comando absoluto

D Comando incremental

Page 46: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

22

A velocidade da ferramenta em relação à peça que está sendo cortada,chama--se velocidade de corte.Nas máquinas com controle CNC, a velocidade de corte pode serespecificada através da velocidade do fuso, em rpm.

rpm φ D mm

m/min

Ferramenta

V: Velocidade de corte

Peça

Velocidade N do fuso Diâmetro da ferramenta

<Para usinar uma peça com uma ferramenta de 100 mm dediâmetro, a uma velocidade de corte de 80 m/min.>A velocidade do fuso é de, aproximadamente, 250 rpm e obtém--se apartir deN=1000v/πD. Sendo assim, é necessário o seguinte comando:S250;

Aos comandos referentes à velocidade do fuso, dá--se o nome defunção da velocidade do fuso (ver II--9).

1.4VELOCIDADE DECORTE -- FUNÇÃODA VELOCIDADE DOFUSO

Exemplos

Page 47: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

23

Para perfurar, abrir roscas, mandrilar, fresar ou executar outras operaçõesafins, é necessário selecionar uma ferramenta adequada. A seleção darespectiva ferramenta efetua--se atribuindo um número a cada ferramentae indicando no programa o número desejado.

01

02

Número da ferramenta

Magazine ATC

<Se o nº 01 for atribuído a uma ferramenta de perfurar>Quando a ferramenta é armazenada na posição 01 do magazine ATC, amesma poderá ser selecionada especificando--se T01. A este processodá--se o nome de função da ferramenta (ver II--10).

1.5SELEÇÃO DAFERRAMENTA PARAAS DIVERSAS FASESDE USINAGEM --FUNÇÃO DAFERRAMENTA

Exemplos

Page 48: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

24

Quando se inicia o processo de usinagem, é necessário girar o fuso eintroduzir líquido refrigerante. Para tal, há que controlar as operações deativação/desativação do motor do fuso e da válvula do líquidorefrigerante.

Peça

Ferra-menta

Líquido refrigerante

A função destinada às operações de ativação/desativação de diversoscomponentes da máquina, chama--se função miscelânea. Geralmente,esta função é especificada por meio de um código M (ver II--11).Por exemplo, se for especificado o código M03, o fuso gira no sentidohorário, à velocidade previamente definida.

1.6COMANDO PARAOPERAÇÕES DEMÁQUINA -- FUNÇÃOMISCELÂNEA

Page 49: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

25

A um grupo de comandos introduzidos no CNC para a operação damáquina dá--se o nome de programa. O deslocamento da ferramenta aolongo deuma linha reta ou deumarco, ou a ativação/desativação domotordo fuso, são executados por meio dos comandos especificados.Os comandos são introduzidos no programa na seqüência dosmovimentos efetivos da ferramenta.

Bloco

Programa

Seqüência de movimentosda ferramenta

Bloco

Bloco

Bloco

Bloco

Fig. 1.7 (a) Configuração de um programa

A um grupo de comandos introduzidos para cada um dos passos daseqüência dá--se o nome de bloco. O programa consiste, portanto, em umgrupo de blocos para uma série de ciclos de usinagem. Ao númeroatribuído a cada bloco chama--se número da seqüência e ao númeroatribuído a cada programa chama--se número do programa (ver II--12).

1.7CONFIGURAÇÃODO PROGRAMA

Page 50: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

26

O bloco e o programa possuem a seguinte configuração:

N ffff Gff Xff.f Yfff.f Mff Sff T ff ;

1 bloco

Número deseqüência

Funçãopreparatória

Palavra dedimensão

Funçãomiscelânea

Funçãodo fuso

Funçãodaferra-menta

Fim dobloco

Fig. 1.7 (b) Configuração do bloco

Cada bloco começa com um número de seqüência que o identifica etermina com um código de fim de bloco.Neste manual o código de fim de bloco é representado por um ”;”(LF no código ISO e CR no código EIA).

;Offff;

M30 ;

Número do programa

Bloco

Bloco

Bloco

Fim do programa

Fig. 1.7 (c) Configuração de um programa

Normalmente, o número do programaé especificado após o código de fimde bloco (;), no início do programa, e o código de fim do programa(M02 ou M30) é especificado no final do programa.

Explicações

D Bloco

D Programa

Page 51: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

27

Quando surge o mesmo padrão de usinagem em várias partes de umprograma, é criado um programa para esse padrão, ao qual se dá o nomede subprograma. Por outro lado, ao programa inicial dá--se o nome deprograma principal. Os comandos do subprograma são executadossempre que surge um comando de execução do subprograma, durante aexecução do programa principal. Depois de terminada a execução dosubprograma, a seqüência regressa ao programa principal.

Programa principal

M98P1001

⋅⋅

M98P1002

M98P1001

Subprograma #1

Subprograma #2

O1001

M99

Programa parao furo #1

Programa parao furo #2

O1002

M99

Furo #1

Furo #2

Furo #1

Furo #2

D Programa principal esubprograma

Page 52: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

28

Normalmente, são necessárias várias ferramentas para a usinagem de umapeça.Uma vez que essas ferramentas possuem comprimentos diferentes, seria muitotrabalhoso alterar o programa de acordo com cada uma delas.Por isso, deve medir--se previamente o comprimento de cada uma dasferramentas necessárias. Definindo--se no CNC a diferença entre ocomprimento da ferramenta padrão e o comprimento de cada ferramenta(visualização e especificação de dados: ver III--11), é possível executar ausinagem sem ter de alterar o programa, mesmo que a ferramenta seja trocada.A esta função dá--se o nome de compensação do comprimento da ferramenta.

H1 H2 H3 H4Ferramentapadrão

Peça

Dado que a ferramenta de corte possui um raio, o centro do caminho daferramenta desloca--se à volta da peça com um desvio correspondente ao raioda ferramenta.

Peça

Caminho da ferramenta decorte com compensação daferramenta

Contorno da peçatrabalhada

Ferramentade corte

Se os raios das ferramentas de corte forem memorizados no CNC (visualizaçãoe especificação de dados: ver III--11), a ferramenta pode ser movimentada emfunção do seu próprio raio, independentemente do contorno da peça a trabalhar.A esta função dá--se o nome de compensação da ferramenta de corte.

1.8CAMINHO E MOVIMENTODA FERRAMENTACONTROLADOSPELO PROGRAMA

Explicações

D Usinagem com o fim daferramenta de corte --Função de compensaçãodo comprimento daferramenta (ver II--14.1)

D Usinagem com o lado daferramenta de corte --Função de compensaçãoda ferramenta(ver II--14.4,14.5,14.6)

Page 53: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

29

As extremidades de cada eixo da máquina estão equipadas com chavesfim de curso, a fim de evitar que as ferramentas se desloquem para lá dasextremidades. A faixa dentro da qual se movimentam as ferramentas temo nome de curso.

Motor

Chave fim de curso

Mesa

Ponto zero da máquina

Distâncias a especificar

As ferramentas não podem entrar nesta área. Esta área é definidapor meio de uma memorização de dados ou de um programa.

Além dos cursos definidos com as chaves fim de curso, o operadortambém pode definir uma área em que as ferramentas não podem entrar,servindo--se de um programa ou de uma memorização de dados. A estafunção dá--se o nome de controle do curso (ver III--6.3).

1.9FAIXA DE MOVIMENTODA FERRAMENTA --CURSO

Page 54: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO2. EIXOS CONTROLÁVEIS B--63534PO/02

30

2 EIXOS CONTROLÁVEIS

Page 55: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO 2. EIXOS CONTROLÁVEISB--63534PO/02

31

Elemento 16i--MB, 160i--MB,160is--MB

16i--MB, 160i--MB,160is--MB

(controle de doiscaminhos)

Nº de eixos básicoscontroláveis 3 eixos 3 eixos por cada caminho

(6 eixos, ao todo)

Ampliação dos eixoscontroláveis (total)

8 eixos, no máx.(incluídos no eixo Cs)

No máx., 8 eixos por cadacaminho(incluídos no eixo Cs)

Eixos básicos simulta-neamente controláveis 2 eixos 2 eixos por cada caminho

(4 eixos, ao todo)

Ampliação dos eixossimultaneamente contro-láveis (total)

6 eixos, no máx. No máx., 6 eixos por cadacaminho

NOTAO número de eixos simultaneamente controláveis para oavançomanual emmodo jog, o retorno manual ao ponto dereferência ou o deslocamento rápido manual é de 1 ou 3eixos (1 quando o bit 0 (JAX) do parâmetro 1002 possui ovalor 0 e 3 quando possui o valor 1).

Elemento18i--MB5, 180i--MB5,

180is--MB518i--MB, 180i--MB,

180is--MB

Nº de eixos básicoscontroláveis 3 eixos

Ampliação dos eixoscontroláveis (total) No máx., 6 eixos (incluídos no eixo Cs)

Eixos básicos simulta-neamente controláveis 2 eixos

Ampliação dos eixossimultaneamente contro-láveis (total)

No máx., 5 eixos No máx., 4 eixos

NOTAO número de eixos simultaneamente controláveis para oavançomanual emmodo jog, o retorno manual ao ponto dereferência ou o deslocamento rápido manual é de 1 ou 3eixos (1 quando o bit 0 (JAX) do parâmetro 1002 possui ovalor 0 e 3 quando possui o valor 1).

2.1EIXOSCONTROLÁVEISSérie 16i, série 160i,série 160is

Série 18i, série 180i,série 180is

Page 56: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO2. EIXOS CONTROLÁVEIS B--63534PO/02

32

Os nomes dos três eixos básicos são sempreX,Y, eZ. Onome dequalquereixo adicional pode ser especificado como A, B, C, U, V ou W, atravésdo parâmetro 1020. O parâmetro nº 1020 é utilizado para especificar onome de cada eixo.Se este parâmetro possuir o valor 0 ou se for especificado um caractereincorreto, é atribuído ao eixo um nome de 1 a 8 por omissão.No controle de dois caminhos, os nomes dos três eixos básicos de cadacaminho da ferramenta sãoX, YeZ, enquanto queo nomede umeventualeixo adicional pode ser selecionado entre A, B, C, U, V eW, por meio doparâmetro 1020. Não podem utilizar--se nomes duplos para os eixos domesmo caminho, mas é possível utilizar--se o mesmo nome para eixos dediferentes caminhos.

Quando é utilizado um nome de eixo por omissão (de 1 a 8), o sistemanãopode trabalhar nos modos MEM e MDI.Se no parâmetro for especificado um nome de eixo duplo, a operação sóé ativada no eixo ao qual foi atribuído esse nome em primeiro lugar.

NOTANo controle de dois caminhos, a informação atual sobre oseixos apresentada na tela CRT (como p. ex., a posiçãoatual) pode conter o nome de um eixo com um sufixo queindica o respectivo caminho da ferramenta (X1, X2, etc).Seu objetivo é fornecer ao usuário uma indicação clarasobre o caminho ao qual o eixo pertence. O sufixo nãopode, contudo, ser usado na programação; os nomes doseixos têm de ser aqui especificados como X, Y, Z, U, V, W,A, B ou C.

2.2NOME DO EIXO

Limitações

D Nome de eixo poromissão

D Atribuição dupla denomes de eixos

Page 57: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO 2. EIXOS CONTROLÁVEISB--63534PO/02

33

O sistema incremental é constituído pelo menor incremento de entrada(para a entrada) e pelo menor incremento de comando (para a saída). Omenor incremento de entrada é o incremento menor para a programaçãoda distância percorrida. Omenor incremento de comando é o incrementomenor para o deslocamento da ferramenta na máquina. Ambos osincrementos são representados em mm, polegadas ou graus.O sistema incremental se divide em IS--B e IS--C. Selecione IS--B ou IS--Catravés do bit 1 (ISC) do parâmetro 1004. Se for selecionado o sistemaincremental IS--C, ele será aplicado a todos os eixos, exigindo a opçãosistema incremental 1/10.Nome dosistemaincremental

Menor incrementode entrada

Menorincrementode comando

Curso máximo

IS--B0.001mm0.0001poleg.0.001graus

0.001mm0.0001poleg.0.001graus

99999.999mm9999.9999poleg.99999.999graus

IS--C0.0001mm0.00001poleg.0.0001graus

0.0001mm0.00001poleg.0.0001graus

9999.9999mm999.99999poleg.9999.9999graus

Omenor incremento de comando tanto pode ser indicado em milímetroscomo em polegadas, dependendo da máquina--ferramenta. Defina umvalor em mm ou em polegadas para o parâmetro INM (nº100#0).Para o menor incremento de entrada, a seleção entre milímetros epolegadas é feita por meio de um código G (G20 ou G21) ou de umparâmetro de especificação.

Não é permitido combinar valores do sistema inglês com valores dosistema métrico. Há funções que não podem ser executadas entre eixoscom unidades de sistemas diferentes (interpolação circular, compensaçãoda ferramenta de corte, etc.). Para informações mais detalhadas sobre osistema incremental, consulte o manual fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta.

2.3SISTEMAINCREMENTAL

Page 58: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO2. EIXOS CONTROLÁVEIS B--63534PO/02

34

Curso máximo = Menor incremento de comando× 99999999Ver 2.3 Sistema incremental.

Tabela 2.4 (a) Cursos máximos

Sistema incremental Curso máximo

IS B

Máquina com sistema métrico 99999.999 mm99999.999 graus

IS--BMáquina com sistema inglês 9999.9999 polegadas

99999.999 graus

IS C

Máquina com sistema métrico 9999.9999 mm9999.9999 graus

IS--CMáquina com sistema inglês 999.99999 polegadas

9999.9999 graus

NOTA1 Não é possível especificar um comando que exceda o

curso máximo.2 O curso efetivo depende da máquina--ferramenta.

2.4CURSO MÁXIMO

Page 59: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/023. FUNÇÃO PREPARATÓRIA

(FUNÇÃO G)

35

3 FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G)

O número que se segue ao endereço G especifica o significado docomando para o respectivo bloco.Os códigos G podem subdividir--se em dois tipos.

Tipo Significado

Código G de ação simples O código G só é eficaz no bloco em que foiespecificado.

Código G modal O código G é eficaz até que seja especificadooutro código G do mesmo grupo.

(Exemplo )G01 e G00 são códigos G modais do grupo 01.

G01X ;Z ;X ;

G00Z ;

G01 é eficaz neste intervalo.

Page 60: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA

(FUNÇÃO G) B--63534PO/02

36

1. Se o estado de anulação (bit 6 (CLR) do parâmetro nº 3402) forativado durante a energização ou um reset, os códigos G modaispassam para os seguintes estados:

(1) Os códigosGmodais passampara os estadosmarcados com , comoindicado na tabela 3.

(2) G20 e G21 não são alterados quando o a energização ou um reset.(3) O parâmetro G23 (nº 3402#7) define se, durante a energização, está

ativo G22 ou G23. No entanto, G22 e G23 não são alteradosquando o estado de anulação é ativado durante um reset.

(4) O usuário pode selecionar G00 ou G01, ativando o bit 0 (G01) doparâmetro nº 3402.

(5) O usuário pode selecionar G90 ou G91, ativando o bit 3 (G91) doparâmetro nº 3402.

(6) O usuário pode selecionar G17, G18, ou G19, ativando o bit 1(parâmetro G18) e o bit 2 (parâmetro G19) do parâmetro nº 3402.

2. Todos os códigos G, exceto G10 eG11, são códigos G de ação simples.3. Se for especificado um código G não incluído na lista de códigos G ousem opção correspondente, é activado o alarme P/S nº 010.

4. É possível especificar vários códigos G no mesmo bloco, desdeque cada código G pertença a um grupo diferente. Se forem especi-ficados no mesmo bloco vários códigos G pertencentes ao mesmogrupo, só é válido o último código G especificado.

5. Se for especificado em um ciclo fixo um código G pertencente aogrupo 01, o ciclo fixo é cancelado. Isso significa que é definido omesmo estado, normalmente especificado porG80. Ter em atenção queos códigos G do grupo 01 não são afetados por um código G especi-ficado para um ciclo fixo.

6. Os códigos G são indicados por grupos.7. O grupo de G60 é comutado de acordo com o estado do bit MDL(bit 0 do parâmetro 5431). (Quando o bit MDL possui o valor 0,encontra--se selecionado o grupo 00.Quando o bitMDLpossui o valor1, encontra--se selecionado o grupo 01.)

Explicações

Page 61: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/023. FUNÇÃO PREPARATÓRIA

(FUNÇÃO G)

37

Lista de códigos G para a série M (1/4)

Código G Grupo Função

G00 Posicionamento

G01 Interpolação linear

G02 Interpolação circular/Interpolação helicoidal SH (sentido horário)

G03 01 Interpolação circular/Interpolação helicoidal SAH (sentido anti--horário)

G02.2, G03.2 Interpolação evolvente

G02.3, G03.3 Interpolação exponencial

G02.4, G03.4 Interpolação circular tridimensional

G04 Pausa, parada exata

G05 Usinagem de ciclo rápido

G05.1 00 Controle de contornos AI/Controle de contornos nano AI/Interpolaçãosuave

G05.4 HRV3 on/off

G06.2 01 Interpolação NURBS

G07 Interpolação de eixo hipotético

G07.1 (G107) Interpolação cilíndrica

G08 Controle avançado por antecipação

G09 00 Parada exata

G10 Entrada de dados programável

G10.6 Retração e retorno da ferramenta

G11 Cancelamento do modo de entrada de dados programável

G12.121

Modo de interpolação de coordenadas polares

G13.121

Modo de cancelamento da interpolação de coordenadas polares

G1517

Cancelamento do comando de coordenadas polares

G1617

Comando de coordenadas polares

G17 Seleção do plano XpYp Xp: Eixo X ou eixo paralelo

G18 02 Seleção do plano ZpXp Yp: Eixo Y ou eixo paralelo

G19 Seleção do plano YpZp Zp: Eixo Z ou eixo paralelo

G2006

Entrada em polegadas

G2106

Entrada em mm

G2204

Função de controle do curso armazenado ON

G2304

Função de controle do curso armazenado OFF

G2524

Supervisão da oscilação da velocidade do fuso OFF

G2624

Supervisão da oscilação da velocidade do fuso ON

Page 62: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA

(FUNÇÃO G) B--63534PO/02

38

Lista de códigos G para a série M (2/4)

Código G Grupo Função

G27 Controle do retorno ao ponto de referência

G28 Retorno automático ao ponto de referência

G29 Retorno automático do ponto de referência

G3000

Retorno ao 2º, 3º e 4º ponto de referência

G30.100

Retorno ao ponto de referência flutuante

G31 Função de salto

G31.8 Função de salto EGB

G31.9 Função contínua de salto rápido

G33 01 Abertura de roscas

G3700

Medição automática do comprimento da ferramenta

G3900

Interpolação circular com correção de cantos

G40 Cancelamento da compensação da ferramenta/Cancelamento da com-pensação tridimensional da ferramenta

G41 Compensação da ferramenta à esquerda/Compensação tridimensionalda ferramenta

G41.207

Compensação tridimensional da ferramenta (compensação lateral da ferra-menta) do lado esquerdo

G41.3 Compensação tridimensional da ferramenta (correção do bordo dianteiro)

G42 Compensação da ferramenta à direita

G42.2 Compensação tridimensional da ferramenta (compensação lateral da ferra-menta) do lado direito

G40.1 (G150) Modo de cancelamento do controle da direção normal

G41.1 (G151) 19 Controle da direção normal do lado esquerdo ON

G42.1 (G152) Controle da direção normal do lado direito ON

G4308

Compensação do comprimento da ferramenta, direção +

G4408

Compensação do comprimento da ferramenta, direção --

G45 Aumento da correção da ferramenta

G4600

Redução da correção da ferramenta

G4700

Aumento duplo da correção da ferramenta

G48 Redução dupla da correção da ferramenta

G49 08 Cancelamento da compensação do comprimento da ferramenta

G5011

Cancelamento do escalonamento

G5111

Escalonamento

G50.122

Cancelamento do espelhamento programável

G51.122

Espelhamento programável

Page 63: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/023. FUNÇÃO PREPARATÓRIA

(FUNÇÃO G)

39

Lista de códigos G para a série M (3/4)

Código G Grupo Função

G5200

Especificação do sistema de coordenadas local

G5300

Seleção do sistema de coordenadas da máquina

G5414

Seleção do sistema de coordenadas 1 da peça

G54.114

Seleção do sistema adicional de coordenadas da peça

G54.2 23 Correção do dispositivo de fixação dinâmico da mesa rotatória

G55 Seleção do sistema de coordenadas 2 da peça

G56 Seleção do sistema de coordenadas 3 da peça

G57 14 Seleção do sistema de coordenadas 4 da peça

G58 Seleção do sistema de coordenadas 5 da peça

G59 Seleção do sistema de coordenadas 6 da peça

G60 00 Posicionamento de direção única

G61 Modo de parada exata

G6215

Override automático de cantos

G6315

Modo de rosqueamento

G64 Modo de corte

G65 00 Chamada de macros

G6612

Chamada modal de macros

G6712

Cancelamento da chamada modal de macros

G6816

Rotação de coordenadas/Conversão tridimensional de coordenadas

G6916 Cancelamento da rotação de coordenadas/Cancelamento da conversão

tridimensional de coordenadas

G72.100

Cópia rotativa

G72.200

Cópia linear

G7309

Ciclo de perfuração profunda

G7409

Ciclo de corte vertical

G75 01 Ciclo de retificação de perfis (para a retificadora)

G76 09 Ciclo de mandrilagem fina

G77 Ciclo direto de retificação de perfis de dimensão constante(para a retificadora)

G78 01Ciclo de retificação de superfícies de avanço contínuo(para a retificadora)

G79 Ciclo de retificação de superfícies de avanço intermitente(para a retificadora)

Page 64: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA

(FUNÇÃO G) B--63534PO/02

40

Lista de códigos G para a série M (4/4)

Código G Grupo Função

G80 09 Cancelamento do ciclo fixo/Cancelamento da função de operaçãoexterna

G80.5 24 Início da sincronização da caixa de câmbio eletrônica (EGB)(para a programação de dois eixos)

G81 09 Ciclo de perfuração, ciclo de mandrilagem centrada ou função deoperação externa

G81.1 00 Função de corte

G81.5 24 Início da sincronização da caixa de câmbio eletrônica (EGB)(para a programação de dois eixos)

G82 Ciclo de perfuração ou ciclo de escareamento

G83 Ciclo de perfuração profunda

G84 Ciclo de rosqueamento

G8509

Ciclo de mandrilagem

G8609

Ciclo de mandrilagem

G87 Ciclo de mandrilagem inversa

G88 Ciclo de mandrilagem

G89 Ciclo de mandrilagem

G9003

Comando absoluto

G9103

Comando incremental

G9200

Especificação para o sistema de coordenadas de trabalho ou fixação àvelocidade máxima do fuso

G92.1

00

Predefinição do sistema de coordenadas da peça

G9405

Avanço por minuto

G9505

Avanço por rotação

G9613

Controle da velocidade de corte constante

G9713

Cancelamento do controle da velocidade de corte constante

G9810

Retorno ao ponto inicial no ciclo fixo

G9910

Retorno ao ponto R no ciclo fixo

G16020

Cancelamento da função de controle de avanço (para a retificadora)

G16120

Função de controle de avanço (para a retificadora)

Page 65: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

41

4 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Page 66: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

42

O comando G00 movimenta uma ferramenta a uma velocidade dedeslocamento rápido para a posição do sistema de coordenadas da peça,especificada por meio de um comando absoluto ou incremental.No comando absoluto, é programado o valor das coordenadas do pontofinal.No comando incremental, é programada a distância a ser percorrida pelaferramenta.

_: Para um comando absoluto, as coordenadas da posiçãofinal; para um comando incremental, a distância a serpercorrida pela ferramenta.

G00 _;IP

I P

Cada um dos seguintes caminhos da ferramenta pode ser selecionado deacordo com o bit 1 do parâmetro LRP nº 1401.

D Posicionamento por interpolação não linearA ferramenta é posicionada individualmente, à velocidade dedeslocamento rápido de cada eixo. O caminho da ferramenta énormalmente retilíneo.

D Posicionamento por interpolação linearO caminho da ferramenta é igual ao da interpolação linear (G01).A ferramenta é posicionada no mais curto período de tempopossível, a uma velocidade correspondente à velocidade dedeslocamento rápido de cada eixo.

Posição final Posicionamento por interpolação não linear

Posição inicialPosicionamento por interpolação linear

A velocidade de deslocamento rápido programada através do comandoG00 édefinida individualmente para cada eixo no parâmetro nº 1420, pelofabricante da máquina--ferramenta. No modo de posicionamento ativadopelo comando G00, a ferramenta é acelerada para uma velocidadepredefinida, no início de um bloco, e é desacelerada no fim do bloco. Obloco seguinte é executado, depois de confirmada a posição correta.“Posição correta” significa que o motor de avanço se encontra dentro dafaixa especificada. Esta faixa é determinada pelo fabricante damáquina--ferramenta através da especificação do parâmetro (nº 1826).É possível desativar o controle da posição correta em cada bloco,definindo--se de formacorrespondente o bit 5 (NCI) do parâmetro nº1601.

4.1POSICIONAMENTO(G00)

Formato

Explicações

Page 67: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

43

A velocidade de deslocamento rápido não pode ser especificada noendereço F.Mesmo que o posicionamento por interpolação linear se encontreespecificado, o posicionamento por interpolação não linear é executadonos casos seguidamente indicados. Por isso, preste atenção para que aferramenta não colida com a peça.DQuando G28 especifica um posicionamento entre a posição dereferência e a posição intermediária.DG53

Limitações

Page 68: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

44

Para um posicionamento preciso, sem folga da máquina (solta), estádisponível o posicionamento final de direção única.

Posição inicial

Parada temporáriaPosição final

Overrun

Posição inicial

_: Para um comando absoluto, as coordenadas da posiçãofinal; para um comando incremental, a distância a serpercorrida pela ferramenta.

G60 _;I P

I P

O overrun e a direção de posicionamento são definidos por meio doparâmetro (nº 5440). Mesmo que a direção de posicionamentoprogramada coincida coma direção definida pelo parâmetro, a ferramentapára uma vez antes de chegar ao ponto final.O código G60 de ação simples pode ser usado no grupo 01 como códigoG modal, selecionando--se 1 para o parâmetro (nº 5431, bit 0 MDL).Com esta seleção, torna--se desnecessário especificar um comando G60para cada bloco. As outras especificações são iguais às efetuadas para ocomando G60 de ação simples.Quando se especifica um código G de ação simples no modo deposicionamento de direção única, o comando G de ação simples tem omesmo efeito que os códigos G no grupo 01.

Quando são usados os comandosG60 de ação simples.

G90;G60 X0Y0;G60 X100;G60 Y100;G04 X10;G00 X0Y0;

Quando são usadosos comandos modais G60.

G90G60;X0Y0;X100;Y100;G04X10;G00X0 Y0;

Posicionamentode direção única

Posicionamentode direção única

Cancelamentodo modo deposicionamentode direção única

Início do modo deposicionamento dedireção única

4.2POSICIONAMENTODE DIREÇÃO ÚNICA(G60)

Formato

Explicações

Exemplos

Page 69: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

45

DDurante o ciclo fixo de perfuração, o posicionamento de direçãoúnica não é efetuado no eixo Z.DO posicionamento de direção única não é efetuado em eixos para osquais não tenha sido definido um overrun por meio do respectivoparâmetro.DQuando a distância a percorrer é programada com o valor 0, oposicionamento de direção única não é executado.DA direção definida no parâmetro não é aceite em caso de espelhamento.DO posicionamento de direção única não se aplica ao deslocamentoefetuado nos ciclos fixos de G76 e G87.

Restrições

Page 70: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

46

As ferramentas podem ser deslocadas ao longo de uma linha.

F_: Velocidade de avanço da ferramenta (velocidade de avanço)

_: Para um comando absoluto, as coordenadas do ponto final;para um comando incremental, a distância a ser percorridapela ferramenta.

G01 _F_;IP

I P

As ferramentas deslocam--se ao longo de uma linha para a posiçãoespecificada, à velocidade de avanço definida em F.A velocidade de avanço definida em F é eficaz até que seja especificadoum novo valor. Não é necessário especificá--la individualmente para cadabloco.A velocidade de avanço programada por meio do código F é medida aolongo do caminho da ferramenta. Se o código F não for programado,parte--se do princípio de que a velocidade de avanço é igual a zero.A velocidade de avanço de cada uma das direções dos eixos, calcula--seda seguinte forma:

Fα= αL× f

Fγ=γL× f

Fβ =βL× f

Velocidade de avanço da direção α do eixo :

Fζ =ζL× f

α2+ β2+ γ2+ ζ2

G01α_β_γ_ζ_ Ff ;

Velocidade de avanço da direção γ do eixo :

Velocidade de avanço da direção β do eixo :

Velocidade de avanço da direção ζ do eixo :

L=

A velocidade de avanço do eixo de rotação é programada em graus/min(unidade em representação decimal).

Quando o eixo retilíneo α (tal como X, Y ou Z) e o eixo de rotação β (talcomo A, B ou C) são interpolados linearmente, a velocidade de avançocorresponde à velocidade de avanço tangencial programada por meio deF (mm/min) no sistema de coordenadas cartesianas α e β.Obtenção davelocidadede avanço do eixoβ: Primeiro calcula--se o temponecessário para a distribuição, por meio da fórmula acima indicada; emseguida, altera--se a unidade da velocidade de avanço do eixo β paragraus/min.

4.3INTERPOLAÇÃOLINEAR (G01)

Formato

Explicações

Page 71: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

47

202+ 402300

400.14907

A velocidade de avanço para o eixo C é de

0.14907 (min)≐

268.3 deg∕min≐

Exemplo de um cálculo:G91 G01 X20.0B40.0 F300.0 ;Assim, se altera a unidade do eixo C de 40.0 graus para uma entradamétrica de 40mm. O tempo necessário para a distribuição é calculadoda seguinte forma:

Para o controle simultâneo de 3 eixos, a velocidade de avanço é calculadade forma idêntica à do controle de 2 eixos.

100.0

200.00

(G91) G01X200.0Y100.0F200.0 ;

Eixo Y

(Posição final)

Eixo X(Posição inicial)

90°

(Ponto inicial)

(Ponto final)

A velocidade de avanço é de 300 graus/min

G91G01C--90.0 G300.0 ;velocidade de avanço de 300 graus/min

Exemplos

D Interpolação linear

D Velocidade de avançopara o eixo de rotação

Page 72: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

48

O comando seguinte desloca a ferramenta ao longo de um arco circular.

G17G03

Arco no plano XpYp

Arco no plano ZpXp

G18

Arco no plano YpZp

Xp_Yp_G02

G03

G02

G03G02G19

Xp_ p_

Yp_ Zp_

I_ J_

R_F_ ;

I_ K_R_

F_

J_ K_

R_F_

Tabela 4.4 Descrição do formato dos comandos

Comando Descrição

G17 Especificação de um arco no plano XpYp

G18 Especificação de um arco no plano ZpXp

G19 Especificação de um arco no plano YpZp

G02 Interpolação circular no sentido horário (SH)

G03 Interpolação circular no sentido anti--horário (SAH)

Xp_ Valores de comando do eixo X ou de seu eixo paralelo(especificado através do parâmetro nº 1022)

Yp_ Valores de comando do eixo Y ou de seu eixo paralelo(especificado através do parâmetro nº 1022)

Zp_ Valores de comando do eixo Z ou de seu eixo paralelo(especificado através do parâmetro nº 1022)

I_ Distância do eixo Xp entre o ponto inicial e o centro de umarco com sinal

J_ Distância do eixo Yp entre o ponto inicial e o centro de umarco com sinal

k_ Distância do eixo Zp entre o ponto inicial e o centro de umarco com sinal

R_ Raio do arco (com sinal)

F_ Velocidade de avanço ao longo do arco

4.4INTERPOLAÇÃOCIRCULAR (G02, G03)

Formato

Page 73: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

49

O “sentido horário”(G02) e o “sentido anti--horário”(G03) no planoXpYp(plano ZpXp ou YpZp) são definidos quando o plano XpYp é visto dadireção positiva para a negativa do eixo Zp (eixo Yp ou eixo Xp,respectivamente), no sistema de coordenadas cartesianas. Ver figuraabaixo.

G02

G03

XpG17 G18 G19

G02

G03

G02

G03

Yp Xp Zp

Zp Yp

O ponto final de um arco é especificado por meio do endereço Xp, Yp ouZp, e é expresso como valor absoluto ou incremental, de acordo comG90ouG91. Para o valor incremental, é especificada a distância entre o pontoinicial do arco e o ponto final.

O centro do arco é especificado por meio dos endereços I, J e K para oseixos Xp, Yp, e Zp, respectivamente. O valor numérico que se segue aI, J ou K é, contudo, uma componente vetorial, na qual o centro do arcoé visto em relação ao ponto inicial, sendo sempre especificado comovalorincremental, independentemente de G90 e G91, como se mostra abaixo.I, J e K têm de ser dotados de um sinal de acordo com a direção.

Ponto final (x,y)

Centro

Pontoinicial

Ponto final (z,x) Ponto final (y,z)

Pontoinicial

Pontoinicial

Centro Centro

ix

y xz

k

zy

j

j i k

I0, J0 eK0 podem ser omitidos. QuandoXp,Yp eZp são omitidos (o pontofinal é igual ao ponto inicial) e o centro é especificado com I, J e K,encontra--se definido um arco de 360° (círculo).G021; Comando para um círculoSe a diferença entre o raio do ponto inicial e o raio do ponto finalexceder o valor permitido em um parâmetro (nº 3410), é emitido umalarme P/S (nº 020).

Explicações

D Direção da interpolaçãocircular

D Distância percorrida emum arco

D Distância do pontoinicial ao centro do arco

Page 74: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

50

A distância entre um arco e o centro do círculo que contém esse arco podeser especificada, utilizando--se o raio R do círculo, em vez de I, J e K.Neste caso, considera--se que um arco é inferior a 180° e que o outro ésuperior a 180°. Quando se pretende programar um arco superior a 180°,o raio tem de ser especificado com um valor negativo. Se Xp, Yp e Zpforem omitidos e, além disso, o ponto final for colocado na mesmaposição do ponto inicial e se usar R, programa--se um arco de 0°.G02R ; (A ferramenta não se movimenta.)

r=50mm

Ponto final

Ponto inicial r=50mm

1

2

Para o arco (1)(inferior a 180°)G91 G02 XP60.0 YP20.0 R50.0 F300.0 ;

Para o arco (2)(superior a 180°)G91 G02 XP60.0 YP20.0 R--50.0 F300.0 ;

Y

X

Na interpolação circular, a velocidade de avanço é igual à velocidadeespecificada por meio do código F e a velocidade de avanço ao longo doarco (a velocidade de avanço tangencial do arco) é controlada de formaa corresponder à velocidade de avanço especificada.A divergência entre a velocidade de avanço especificada e a velocidadede avanço real da ferramenta é igual ou inferior a ±2%. Porém, avelocidade de avanço ao longo do arco só é medida depois de aplicada acompensação da ferramenta de corte.

Se os endereços I, J, K e R forem especificados simultaneamente, o arcodefinido pormeio do endereçoR temprioridade e osoutros são ignorados.Se um eixo for programado fora do plano especificado, é emitido umalarme.Por exemplo, se o eixo U for especificado como eixo paralelo ao eixo X,estando definido o plano XY, é emitido um alarme P/S (nº 028).Quando se especifica um arco com um ângulo central deaproximadamente 180°, as coordenadas calculadas para o centro podemconter um erro. Nesse caso, especifique o centro do arco com I, J e K.

D Raio de um arco

D Velocidade de avanço

Restrições

Page 75: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

51

100

60

40

090 120 140 200

60R

50R

Eixo Y

Eixo X

Ocaminhoda ferramentaacima ilustrado, pode serprogramadoda seguinte forma:(1) Em programação absolutaG92X200.0 Y40.0 Z0 ;G90 G03 X140.0 Y100.0R60.0 F300.;G02 X120.0 Y60.0R50.0 ;ouG92X200.0 Y40.0Z0 ;G90 G03 X140.0 Y100.0I---60.0 F300.;G02 X120.0 Y60.0I---50.0 ;(2) Em programação incrementalG91 G03 X---60.0 Y60.0 R60.0 F300.;G02 X---20.0 Y---40.0 R50.0 ;ouG91 G03 X---60.0 Y60.0 I---60.0 F300. ;G02 X---20.0 Y---40.0 I---50.0 ;

Exemplos

Page 76: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

52

A interpolação helicoidal para um movimento executado em espiral éativada através da especificação de, no máximo, mais dois eixos que semovimentam em sincronia com a interpolação circular, por meio decomandos circulares.

G03

Em sincronia com o arco do plano XpYp

Em sincronia com o arco do plano ZpXp

G18

Em sincronia com o arco do plano YpZp

Xp_Yp_G02

G03

G02

G03

G02G19

Xp_Zp_

Yp_Zp_

I_J_R_

α_(β_)F_;

I_K_R_

J_K_R_

G17

α_(β_)F_;

α_(β_)F_;

α,β: Qualquer eixo em que não se encontre aplicada a interpolação circular.Podem ser especificados, no máximo, mais dois eixos.

Este método de comando permite acrescentar simplesmente ouposteriormente um eixo do comando de movimento não pertencente aoseixos de interpolação circular. A velocidade de avanço ao longo de umarco circular é especificada por meio de um comando F. Sendo assim, avelocidade de avanço do eixo linear é a seguinte:

F×Comprimento do eixo linear

Comprimento do arco circular

Defina a velocidade de avanço de forma a que a velocidade de avanço doeixo linear não exceda nenhum dos diversos valores limite. O bit 0 (HFC)do parâmetro nº 1404 pode ser usado para evitar que a velocidade deavanço do eixo linear exceda os diversos valores limite.

Z

Caminho da ferramenta

A velocidade de avanço ao longo da circunferência de dois eixos interpola-dos circularmente corresponde à velocidade de avanço especificada.

YX

⋅ A compensação da ferramenta de corte só pode ser aplicada a um arcocircular.

⋅ A correção da ferramenta e a compensação do comprimento daferramenta não podem ser usadas nos blocos em que se encontreprogramada uma interpolação helicoidal.

4.5INTERPOLAÇÃOHELICOIDAL (G02, G03)Formato

Explicações

Restrições

Page 77: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

53

A interpolação helicoidal B movimenta a ferramenta em espiral. Épossível executar esta interpolação, especificando o comando deinterpolação circular juntamente com, no máximo, quatro eixosadicionais, no modo de controle simples de contornos de alta precisão(ver II--19.7).

G03

Com um arco no plano XpYp

Com um arco no plano ZpXp

G18

Com um arco no plano YpZp

Xp_Yp_G02

G03

G02

G03

G02G19

Xp_Zp_

Yp_Zp_

I_J_R_

α_β_γ_δ_F_;

I_K_R_

J_K_R_

G17

α_β_γ_δ_F_;

α_β_γ_δ_F_;

α, β, γ, δ : Qualquer eixo em que não se encontre aplicada a interpolaçãocircular. Podem ser especificados, no máximo, quatro eixos.

Ocomando pode ser especificado, basicamente, acrescentando dois eixosde movimento a um comando de interpolação helicoidal standard(ver II--4.5). O endereço F deveria ser seguido de uma velocidadetangencial, em cujo cálculo tenha sido também considerado omovimentoao longo dos eixos lineares.

Z

Caminho da ferramenta

A velocidade de avanço é igual à velocidade tangencial, em cujo cálculofoi também considerado o movimento ao longo dos eixos lineares.

YX

⋅ O comando de interpolação helicoidal B só pode ser especificado nomodo de controle de contornos AI.

⋅ A compensação da ferramenta de corte só pode ser aplicada a um arco.⋅ Em blocos que contenham o comando de interpolação helicoidal, nãoé possível especificar o comando de correção da ferramenta ou o decompensação do comprimento da ferramenta.

4.6INTERPOLAÇÃOHELICOIDAL B(G02, G03)

Formato

Explicações

Limitações

Page 78: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

54

A interpolação espiral pode ser ativada especificando o comando deinterpolação circular juntamente com o número de rotações desejado oucom o incremento (decremento) desejado para o raio, por cada rotação.A interpolação cônica pode ser ativada especificando o comando deinterpolação espiral juntamente com um ou dois eixos adicionais demovimento e com o incremento (decremento) desejado para a posição aolongo dos eixos adicionais, por cada rotação em espiral.

G03

Plano XpYp

Plano ZpXp

G18

Plano YpZp

G02

G03

G02

G03

G02G19

X_ Y_ I_ J_ Q_ L_ F_ ;G17

Z_X_K_ I_ Q_ L_ F_ ;

Y_ Z_ J_ K_ Q_ L_ F_ ;

(*1) É possível omitir o número de rotações (L) ou o incremento/decre-mento do raio (Q). Quando L é omitido, o número de rotações écalculado automaticamente com base na distância entre a posi-ção atual e o centro, na posição do ponto final e no incremento oudecremento do raio. Quando Q é omitido, o incremento ou decre-mento do raio é calculado automaticamente com base na distân-cia entre a posição atual e o centro, na posição do ponto final e nonúmero de rotações. Se L e Q forem especificados, mas os seusvalores não forem compatíveis, é válido o valor Q. Geralmente,deveria especificar--se L ou Q. O valor L tem de ser um valor posi-tivo semcasas decimais. Para programar, por exemplo, quatro ro-tações mais 90°, arredonde o número de rotações para cinco e in-troduza L5.

X,Y,Z Coordenadas do ponto final

L Número de rotações (valor positivo sem casas decimais)(*1)

Q Incremento ou decremento do raio por cada rotação emespiral (*1)

I,J,K Distância do ponto inicial ao centro com sinal(igual à distância especificada para a interpolação circular)

F Velocidade de avanço

4.7INTERPOLAÇÃOESPIRAL,INTERPOLAÇÃOCÔNICA (G02, G03)

Formato

D Interpolação espiral

Page 79: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

55

G03

Plano XpYp

Plano ZpXp

G18

Plano YpZp

G02

G03

G02

G03

G02G19

X_ Y_ Z_ I_ J_ K_ Q_ L_ F_ ;G17

Z_ X_ Y_ K_ I_ J_ Q_ L_ F_ ;

Y_ Z_ X_ J_ K_ I_ Q_ L_ F_ ;

(*1) É necessário especificar ou o incremento/decremento da altura (I, J, K)ou o incremento/decremento do raio (Q) ou o número de rotações (L).Especificando um dos valores, os outros dois podem ser omitidos.⋅ Comando exemplificativo para o plano XpYp

Se forem especificados tanto L comoQ,mas os seus valores não foremcompatíveis, é válido o valor Q. Se forem especificados tanto L comoo incremento ou decremento da altura, mas os seus valores não foremcompatíveis, é válido o valor do incremento ou decremento da altura.Se forem especificados tanto Q como o incremento ou decremento daaltura, mas os seus valores não forem compatíveis, é válido o valor Q.O valor L temde ser umvalor positivo semcasas decimais. Para progra-mar, por exemplo, quatro rotações mais 90°, arredonde o número de ro-tações para cinco e introduza L5.

(*2) Se forem especificados dois eixos (de altura) que não sejam eixos deum plano, não é possível especificar o incremento ou decremento da al-tura (I, J, K). Especifique ou o incremento/decremento do raio (Q) pre-tendido ou o número de rotações (L) desejado.

X,Y,Z Coordenadas do ponto final

L Número de rotações (valor positivo sem casas decimais)(*1)

Q Incremento ou decremento do raio por cada rotação em espiral (*1)

I,J,K Dois destes três valores representam um vetor com sinal, entre oponto inicial e o centro. O terceiro valor representa um incremento oudecremento da altura por cada rotação em espiral, em interpolaçãocônica (*1)(*2)Selecionando--se o plano XpYp:Os valores I e J representam um vetor com sinal, entre o pontoinicial e o centro.O valor K representa um incremento ou decremento da alturapor cada rotação em espiral.

Selecionando--se o plano ZpXp:Os valores K e I representam um vetor com sinal, entre o pontoinicial e o centro.O valor J representa um incremento ou decremento da alturapor cada rotação em espiral.

Selecionando--se o plano YpZp:Os valores J e K representam um vetor com sinal, entre o pontoinicial e o centro.O valor I representa um incremento ou decremento da alturapor cada rotação em espiral.

F Velocidade de avanço (calcula--se tomando em consideração o mo-vimento ao longo dos eixos lineares)

G03

G02X_ Y_ I_ J_ Z_ ;G17

K_Q_L_

F_ ;

D Interpolação cônica

Page 80: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

56

A interpolação espiral no plano XY é definida da seguinte forma:(X -- X0)2 + (Y -- Y0)2 = (R + Q’)2

X0 : Coordenada X do centroY0 : Coordenada Y do centroR : Raio no início da interpolação espiralQ’ : Variação do raio

Quando o comando programado é atribuído a esta função, obtém--se aseguinte expressão:

(X -- XS -- I)2 + (Y -- YS -- J)2 = (R+L’+Qθ360

2

sendoXS : Coordenada X do ponto inicialYS : Coordenada Y do ponto inicialI : Coordenada X do vetor entre o ponto inicial e o centroJ : Coordenada Y do vetor entre o ponto inicial e o centroR : Raio no início da interpolação espiralQ : Incremento ou decremento do raio por cada rotação em

espiralL’ : (Número de rotações atual) -- 1θ : Ângulo entre o ponto inicial e a posição atual

(graus)

Só é possível uma sobreposição entre um bloco de interpolaçãoespiral/cônica e outros blocos no modo de controle simples de contornosde alta precisão (ver II--LEERER MERKER). Nos outros modos, omovimento é desacelerado e parado no bloco anterior ao bloco deinterpolação espiral/cônica, sendo a interpolação iniciada em seguida.Depois de finalizado o bloco de interpolação espiral/cônica, omovimentoé desacelerado e parado, sendo o bloco subseqüente executado emseguida.

Para a interpolação cônica podem ser especificados dois eixos de umplano e dois eixos adicionais, isto é, quatro eixos ao todo. Como eixoadicional pode ser especificado um eixo de rotação.

O comando de interpolação espiral ou cônica pode ser programado nomodode compensaçãoCda ferramenta de corte. Nos pontos inicial e finaldo bloco, é traçado um círculo virtual à volta do centro da interpolaçãoespiral. A compensação da ferramenta é executada ao longo do círculovirtual, sendo a interpolação espiral executada em seguida, de acordo como resultado da compensação da ferramenta. Se os pontos inicial e finalse encontrarem ambos no centro, não é possível traçar um círculo virtual.Quando se tenta traçá--lo, é ativado o alarme P/S nº 5124.

Durante a interpolação espiral, encontra--se ativa a função de fixação davelocidade de avanço no raio do arco (parâmetros 1730 a 1732). Avelocidade de avanço poderá diminuir à medida que a ferramenta seaproxima do centro da espiral.

Se o sinal de funcionamento em vazio for invertido de 0 para 1 ou de 1para 0, durante o movimento ao longo de um eixo, o movimento éacelerado ou desacelerado para a velocidade desejada sem que avelocidade seja primeiro reduzida até zero.

ExplicaçõesD Função de interpolaçãoespiral

D Movimento entre blocos

D Eixos controlados

D Compensação C daferramenta

D Fixação da velocidadede avanço no raio doarco

D Teste de funcionamentoem vazio

Page 81: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

57

Na interpolação espiral ou cônica, não é possível indicar R para seespecificar o raio de um arco.

A desaceleração de canto entre o bloco de interpolação espiral/cônica eos outros blocos só pode ser executada no modo de controle simples decontornos de alta precisão.

Não podem ser usadas as funções de avanço por rotação, avanço de tempoinverso, comando F com um dígito e override automático de cantos.

Não é possível reiniciar um programa que inclua uma interpolação espiralou cônica.

Não é possível retroceder um programa que inclua uma interpolaçãoespiral ou cônica.

A interpolação espiral e a interpolação cônica não podem serespecificadas no modo de controle de direção normal.

--120

--100

--80

--60

--40

--20

0

20

40

60

80

100

120

--120 --100 --80 --60 --40 --20 0 20 40 60 80 100 120

20. 20.Eixo Y

Eixo X

O caminho da ferramenta acima ilustrado é programado com valoresabsolutos e incrementais, como se mostra em seguida:Este caminho exemplificativo possui os seguintes valores:

⋅ Ponto inicial : (0, 100.0)⋅ Ponto final (X, Y) : (0, --30.0)⋅ Distância até o centro (I, J) : (0, --100.0)⋅ Incremento ou decremento do raio (Q) : --20.0⋅ Número de rotações (L) : 4.

Limitações

D Raio

D Desaceleração de canto

D Funções de avanço

D Reinício do programa

D Retrocesso

D Controle da direçãonormal

Exemplos

D Interpolação espiral

Page 82: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

58

(1)Com valores absolutos, o caminho da ferramenta é programado daseguinte forma:

G90 G02 X0 Y--30.0 I0 J--100.0 Q--20.0L4 F300;

(2)Com valores incrementais, o caminho da ferramenta é programado daseguinte forma:

G91 G02 X0 Y--130.0 I0 J--100.0 Q--20.0L4 F300;

(Pode ser omitida a especificação do valor Q ou do valor L.)

+Z

+Y

+X--100.0

(0,--37.5,62.5)

25.0 25.0

25.0

25.0

100.0

O caminho exemplificativo acima ilustrado é programado com valoresabsolutos e incrementais, como se mostra em seguida:Este caminho exemplificativo possui os seguintes valores:

⋅ Ponto inicial : (0, 100.0, 0)⋅ Ponto final (X, Y, Z) : (0, --37.5, 62.5)⋅ Distância até o centro (I, J) : (0, --100.0)⋅ Incremento ou decremento do raio (Q) : --25.0⋅ Incremento ou decremento da altura (K) : 25.0⋅ Número de rotações (L) : 3

(1)Com valores absolutos, o caminho da ferramenta é programado daseguinte forma:

G90 G02 X0 Y--37.5 Z62.5 I0 J--100.0K25.0Q--25.0L3

F300;

(2)Com valores incrementais, o caminho da ferramenta é programado daseguinte forma:

G91 G02 X0 Y--137.5 Z62.5 I0 J--100.0K25.0Q--25.0L3

F300;

D Interpolação cônica

Page 83: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

59

A interpolação de coordenadas polares é uma função que executa ocontrole de contornos pormeio da conversão deumcomando programadono sistema de coordenadas cartesianas, no movimento de um eixo linear(movimento de uma ferramenta) e no movimento de um eixo de rotação(rotação de uma peça). Esta função é apropriada para a retificação de umaárvore de cames.

G12.1 ; Inicia o modo de interpolação de coordenadas polares(ativa a interpolação de coordenadas polares)

Cancela o modo de interpolação de coordenadas polares(para que não seja executada a interpolação decoordenadas polares)

G13.1 ;

Especifique uma interpolação linear ou circular, servindo--sedas coordenadas de um sistema de coordenadas cartesianas,composto de um eixo linear e de um eixo de rotação (eixo vir-tual).

Especifique G12.1 e G13.1 em blocos separados.

G12.1 inicia o modo de interpolação de coordenadas polares e selecionaum plano para a execução da interpolação de coordenadas polares(fig. 4.8 (a)). A interpolação de coordenadas polares é executada nesteplano.

Eixo de rotação (eixo virtual)(unidade:mm ou polegadas)

Eixo linear(unidade: mm oupolegadas)

Fig. 4.8 (a) Plano de interpolação de coordenadas polares.

Ponto de origem do sistema de coordenadas locais (comando G52)(ou ponto de origem do sistema de coordenadas da peça)

Quando se liga a máquina ou se reinicializa o sistema, a interpolação decoordenadas polares é cancelada (G13.1).Os eixos linear e de rotação, para a interpolação de coordenadas polares,têm de ser previamente definidos por meio dos parâmetros (nº 5460 e5461).

CUIDADOO plano utilizado antes de se especificar G12.1 (planoselecionado por meio de G17, G18 ou G19) é canceladoe só volta a ser retomado quando G13.1 (cancelamento dainterpolação de coordenadas polares) for especificado.Quando é feito o reset do sistema, a interpolação decoordenadas polares é cancelada e passa a ser utilizado oplano especificado por meio de G17, G18 ou G19.

4.8INTERPOLAÇÃO DECOORDENADASPOLARES (G12.1, G13.1)

Formato

ExplicaçõesD Plano de interpolaçãode coordenadas polares

Page 84: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

60

No modo de interpolação de coordenadas polares, os comandos doprograma são especificados com coordenadas cartesianas no plano deinterpolação de coordenadas polares. O endereço do eixo de rotação éusado como endereço para o segundo eixo (eixo virtual) do plano. Sedeverá ser especificado um diâmetro ou um raio para o primeiro eixo doplano, depende exclusivamente do eixo de rotação.O eixo virtual encontra--se na coordenada 0, imediatamente após aespecificação de G12.1. A interpolação polar é iniciada, assumindo umângulo de 0 para a posição da ferramenta, se G12.1 se encontrarespecificado. Servindo--se de F, especifique a velocidade de avanço comouma velocidade (velocidade relativa entre a peça e a ferramenta)tangencial em relação ao plano de interpolação de coordenadas polares(sistema de coordenadas cartesianas).

G01 Interpolação linear. . . . . . . . . . . .G02, G03 Interpolação circular. . . . . . .G04 Pausa, parada exata. . . . . . . . . . . .G40, G41, G42 Compensação da ferramenta. . .

(A interpolação de coordenadas polares é aplicadaao caminho da ferramenta, após a compensação daferramenta.)

G65, G66, G67 Comando de macro de usuário. . .G90, G91 Comando absoluto, comando incremental. . . . . . .G94, G95 Avanço por minuto, avanço por rotação. . . . . . .

Os endereços para a especificação do raio de um arco para a interpolaçãocircular (G02 ou G03) no plano de interpolação de coordenadas polares,dependem do primeiro eixo do plano (eixo linear).⋅ I e J no plano Xp--Yp, se o eixo linear for o eixo X ou um eixo paraleloao eixo X.

⋅ J e K no plano Yp--Zp, se o eixo linear for o eixo Y ou um eixo paraleloao eixo Y.

⋅ K e I no plano Zp--Xp, se o eixo linear for o eixo Z ou um eixo paraleloao eixo Z.

O raio de um arco também pode ser especificado com um comando R.

A ferramenta movimenta--se normalmente ao longo desses eixos,independentemente da interpolação de coordenadas polares.

São apresentadas as coordenadas atuais. A restante distância a percorrerem um bloco é, porém, apresentada com base nas coordenadas do planode interpolação de coordenadas polares (coordenadas cartesianas).

Antes da especificação de G12.1, é necessário definir um sistema decoordenadas local (ou sistema de coordenadas da peça), no qual o sistemade coordenadas tenha origem no centro do eixo de rotação. No modoG12.1, o sistema de coordenadas não pode ser alterado (G92, G52, G53,reposição das coordenadas relativas, G54 através de G59, etc.).

D Distância percorrida evelocidade de avançopara a interpolação decoordenadas polares

A unidade para ascoordenadas do eixohipotético, é igual à doeixo linear (mm/polegadas)

A unidade para a velocidadede avanço é mm/min oupolegadas/min

D Códigos G que podemser especificados nomodo de interpolação decoordenadas polares

D Interpolação circular noplano de coordenadaspolares

D Movimento ao longo deeixos situados fora doplano de interpolação decoordenadas polares, nomodo de interpolação decoordenadas polares

D Indicação da posiçãoatual no modo deinterpolação decoordenadas polares

Limitações

D Sistema de coordenadaspara a interpolação decoordenadas polares

Page 85: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

61

Omodo de interpolação de coordenadas polares não pode ser ativado nemdesativado (G12.1 ouG13.1) nomodo de correção da ferramenta (G41 ouG42). A especificação deG12.1 ou deG13.1 temde ser efetuada nomodode cancelamento da correção da ferramenta (G40).

A correção do comprimento da ferramenta tem de ser programada nomodo de cancelamento da interpolação de coordenadas polares, antes daespecificação de G12.1. Não é possível programá--la no modo deinterpolação de coordenadas polares. Além disso, não é possível alteraros valores de correção no modo de interpolação de coordenadas polares.

A correção da ferramenta tem de ser programada antes da ativação domodo G12.1. Não é possível alterar uma correção no modo G12.1.

O programa não pode ser reinicializado nos blocos que se encontrem nomodo G12.1.

A interpolação de coordenadas polares converte o movimento daferramenta, definido para uma figura programada em um sistema decoordenadas cartesianas, nomovimento que a ferramenta deverá executarno eixo de rotação (eixo C) e no eixo linear (eixo X). À medida que aferramenta se aproxima do centro da peça, a componente da velocidadede avanço do eixo C aumenta, podendo exceder a velocidade máxima deavanço de corte definida para o eixo C (no parâmetro (nº 1422)). Nessecaso, é ativado um alarme (ver figura abaixo). Para evitar que acomponente do eixo C exceda a velocidade máxima de avanço de cortedefinida para esse eixo, reduza a velocidade de avanço especificadaatravés do endereço F ou crie um programa que impeça que a ferramenta(centro da ferramenta, quando se encontra aplicada a compensação daferramenta de corte) se aproxime do centro da peça.

L :Distância (em mm) entre o centro da ferramenta e o centro da peça, quando o centro da ferramenta estáo mais próximo possível do centro da peça

R :Velocidade máxima de avanço de corte (graus/min) do eixo CAgora, pode ser calculada uma velocidade programável através do endereço F na interpolação de coordena-das polares, com base na fórmula abaixo. Especifique uma velocidade admissível com base na fórmula. Afórmula fornece um valor teórico; na prática poderá ser necessário utilizar um valor ligeiramente inferior aovalor teórico, devido a um eventual erro de cálculo.

L1

L2

L3θ3

θ2

θ1

X∆ Considere as linhas L1, L2 e L3. ∆X é a distância percorrida pela ferramentapor unidade de tempo, a uma velocidade de avanço definida com o ende-reço F no sistema de coordenadas cartesianas. À medida que a ferramentase desloca de L1 para L2 e para L3, o ângulo em que a ferramenta se des-loca por unidade de tempo -- correspondente a ∆X no sistema de coordena-das cartesianas -- aumenta de θ1 para θ2 e para θ3.Por outras palavras, a componente da velocidade de avanço do eixo C au-menta à medida que a ferramenta se aproxima do centro da peça. A compo-nente C da velocidade de avanço poderá exceder a velocidade máxima deavanço de corte definida para o eixo C, dado que o movimento da ferra-menta no sistema de coordenadas cartesianas foi convertido no movimentoda ferramenta para o eixo C e o eixo X.

F < L × R ×180π

(mm/min)

AVISO

D Comando de correção daferramenta

D Comando de correção docomprimento daferramenta

D Comando de correção daferramenta

D Reinício do programa

D Velocidade de avanço decorte para o eixo derotação

Page 86: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

62

Exemplo de um programa de interpolação de coordenadas polares,baseado no eixo X (eixo linear) e no eixo C (eixo de rotação)

C’ (eixo hipotético)

Eixo CCaminho após a compensação daferramenta

Caminho programado

N204

N205

N206

N203

N202 N201

N208

N207

Eixo X

Eixo Z

N200

Ferra-menta

O0001 ;

N010 T0101

N0100 G90 G00 X60.0 C0 Z_ ; Posicionamento na posição inicial

N0200 G12.1 ; Início da interpolação de coordenadas polares

N0201 G42 G01 X20.0 F_ ;

N0202 C10.0 ;

N0203 G03 X10.0 C20.0 R10.0 ;

N0204 G01 X--20.0 ; Programa geométrico

N0205 C--10.0 ; (programa baseado nas coordenadas cartesianas,

N0206 G03 X--10.0 C--20.0 I10.0 J0 ; no plano X--C’)

N0207 G01 X20.0 ;

N0208 C0 ;

N0209 G40 X60.0 ;

N0210 G13.1 ; Cancelamento da interpolação de coordenadas polares

N0300 Z_ ;

N0400 X_ C_ ;

N0900M30 ;

Exemplos

Page 87: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

63

A distância percorrida em um eixo de rotação, programada por meio deum ângulo, é convertida internamente, uma só vez, em uma distância deum eixo linear ao longo da superfície externa, de maneira que ainterpolação linear ou circular possa ser executada com outro eixo. Apóster sido executada a interpolação, essa distância é reconvertida nadistância percorrida no eixo de rotação.A função de interpolação cilíndrica permite desenvolver o lado de umcilindro na programação, facilitando, assim, a criação de programasdestinados, por exemplo, à usinagem cilíndrica de cames.

G07.1 r ; Inicia o modo de interpolação cilíndrica(ativa a interpolação cilíndrica).

G07.1 0 ; Cancela o modo de interpolação cilíndrica.

:::

: Endereço para o eixo de rotaçãor : Raio do cilindro

Especifique G07.1 r ; e G07.1 0; em blocos separados.É possível usar G107 em vez de G07.1.

IP

I P

IP

IP IP

Utilize o parâmetro (nº 1022) para especificar se o eixo de rotação é o eixoX, Y ou Z, ou um eixo paralelo a um desses eixos. Especifique o códigoG para selecionar um plano para o qual o eixo de rotação corresponda aoeixo linear definido.Por exemplo, se o eixo de rotação for umeixo paralelo ao eixoX, G17 teráde especificar um plano Xp--Yp que é um plano definido pelo eixo derotação e pelo eixo Y ou por um eixo paralelo ao eixo Y.Para a interpolação cilíndrica, só é possível definir um eixo de rotação.

A velocidade de avanço especificada no modo de interpolação cilíndricacorresponde à velocidade válida na superfície cilíndrica desenvolvida.

No modo de interpolação cilíndrica, a interpolação circular pode serexecutada com o eixo de rotação e com um outro eixo linear. O raio R éutilizado nos comandos da mesma forma descrita em II--4.4.O raio não é expresso em graus mas em milímetros (para a entrada emmm) ou em polegadas (para a entrada em polegadas).< Exemplo: Interpolação circular entre o eixo Z e o eixo C >Para o eixo C do parâmetro (nº 1022), deve programar--se 5(eixo paralelo ao eixo X). Neste caso, o comando para a interpolaçãocircular é:G18 Z__C__;G02 (G03) Z__C__R__;

Em vez disso, também é possível especificar 6 (eixo paralelo ao eixoY)para o eixo C do parâmetro (nº 1022). Neste caso, porém, ocomando para a interpolação circular é:G19 C__Z__;G02 (G03) Z__C__R__;

4.9INTERPOLAÇÃOCILÍNDRICA (G07.1)

Formato

ExplicaçõesD Seleção do plano(G17, G18, G19)

D Velocidade de avanço

D Interpolação circular(G02,G03)

Page 88: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

64

Para executar a correção da ferramenta no modo de interpolaçãocilíndrica, cancele primeiro qualquer modo de compensação daferramenta de corte que se encontre em curso e ative o modo deinterpolação cilíndrica. Em seguida, inicie e termine a correção daferramenta durante o modo de interpolação cilíndrica.

No modo de interpolação cilíndrica, a distância percorrida em um eixo derotação, programada por meio de um ângulo, é convertida internamente,uma só vez, em uma distância de um eixo linear na superfície externa, demaneira que a interpolação linear ou circular possa ser executada comoutro eixo. Após a interpolação, essa distância é reconvertida em umângulo. Para a conversão, a distância percorrida é arredondada para omenor incremento de entrada. Conseqüentemente, se um cilindro possuirum raio pequeno, a distância real percorrida pode divergir da distânciaespecificada. Este erro não é, contudo, acumulativo.Se no modo de interpolação cilíndrica for executada uma operaçãomanual com ”absoluto manual” ativado, poderá ocorrer um erro pelarazão acima descrita.

:

Valorespecificado

Distância realpercorrida 2×2πR

MOVIMENTO ROT×

MOVIMENTO ROT

MOVIMENTO ROT : Distância percorrida por cada rotação do eixo de rotação(valor especificado no parâmetro nº 1260)

R :

Arredondado para o menor incremento de entrada

Raio da peça

= ×2×2πR

No modo de interpolação cilíndrica, o raio do arco não pode serespecificado com o endereço de palavra I, J ou K.

Se o modo de interpolação cilíndrica for iniciado quando já se encontraaplicada a compensação da ferramenta, a interpolação circular não éexecutada corretamente no modo de interpolação cilíndrica.

No modo de interpolação cilíndrica, não é possível especificar operaçõesde posicionamento (incluindo as operações que produzem os ciclos dedeslocamento rápido, tais como G28, G53, G73, G74, G76, G80 atravésde G89). Antes de se poder especificar o posicionamento, é necessáriocancelar o modo de interpolação cilíndrica. A interpolação cilíndrica(G07.1) não pode ser executada no modo de posicionamento (G00).

Nomodode interpolação cilíndrica, não épossível especificar um sistemade coordenadas da peça (G92, G54 através de G59) nem um sistema decoordenadas local (G52).

No modo de interpolação cilíndrica, não é possível fazer o reset do modode interpolação cilíndrica. É necessário cancelar primeiro o modo deinterpolação cilíndrica, antes de se proceder ao seu reset.

A correção da ferramenta tem de ser programada antes da ativação domodo de interpolação cilíndrica. Os valores de correção não podem seralterados no modo de interpolação cilíndrica.

A interpolação cilíndrica não pode ser especificada enquanto a função deindexação da mesa de indexação estiver sendo utilizada.

D Correção da ferramenta

D Precisão da interpolaçãocilíndrica

LimitaçõesD Especificação do raiodo arco no modo deinterpolação cilíndrica

D Interpolação circulare compensação daferramenta de corte

D Posicionamento

D Definição de um sistemade coordenadas

D Especificação do modode interpolação cilíndrica

D Correção da ferramenta

D Função de indexação damesa de indexação

Page 89: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

65

Exemplo de um Programa de Interpolação Cilíndrica

O0001 (INTERPOLAÇÃO CILÍNDRICA );N01 G00 G90 Z100.0 C0 ;N02 G01 G91 G18 Z0 C0 ;N03 G07.1 C57299 ; (*)N04 G90 G01 G42 Z120.0 D01 F250 ;N05 C30.0 ;N06 G02 Z90.0 C60.0 R30.0 ;N07 G01 Z70.0 ;N08 G03 Z60.0 C70.0 R10.0 ;N09 G01 C150.0 ;N10 G03 Z70.0 C190.0 R75.0 ;N11 G01 Z110.0 C230.0 ;N12 G02 Z120.0 C270.0 R75.0 ;N13 G01 C360.0 ;N14 G40 Z100.0 ;N15 G07.1 C0 ;N16 M30 ;

Exemplos

C

RZ

C2301901500

mm

Z

graus

110

90

70

120

30 60 70 270

N05

N06

N07

N08 N09 N10

N11

N12 N13

360

60

* Também pode ser usado um comando com números decimais.

Page 90: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

66

A interpolação evolvente permite a usinagem de curvas evolventes eassegura uma distribuição de pulsos contínua, mesmo em operações de altavelocidade em pequenos blocos, permitindo, assim, uma usinagem suavee rápida. Além disso, as fitas de usinagem podem ser criadas de formafácil e eficaz, reduzindo o comprimento necessário das fitas perfuradas.

G17 G02.2 X__Y__I__J__R__F__ ;G17 G03.2 X__Y__I__J__R__F__ ;

G18 G02.2 Z__X__K__I__R__F__ ;G18 G03.2 Z__X__K__I__R__F__ ;

G19 G02.2 Y__Z__J__K__R__F__ ;G19 G03.2 Y__Z__J__K__R__F__ ;

SendoG02.2 : Interpolação evolvente (no sentido horário)G03.2 : Interpolação evolvente (no sentido anti--horário)G17/G18/G19 : Seleção do plano X --Y / Z--X / Y--ZX, Y, Z : Coordenada final da curva evolventeI, J, K : Centro do círculo básico para uma curva evolvente

vista do ponto inicialR : Raio do círculo básicoF : Velocidade de avanço de corte

J

Yp Yp

Pe

0 R

Xp

Ps

Pe

Po

Po

R

0

I

I

J

Ps

Xp

Yp

Pe

PsPo

R0

Pe

0

Yp

Ro

I

J J

I

R

Ps

Xp Xp

Interpolação evolvente no plano X--Y

Interpolação evolvente no plano Z--X

Interpolação evolvente no plano Y--Z

Ponto inicial

Ponto final

Círculo básico

Ponto final

Interpolação evolvente no sentido horário (G02.2)

Ponto final

Ponto inicial

Ponto inicial

Ponto final

Interpolação evolvente no sentido anti ---horário (G03.2)

4.10INTERPOLAÇÃOEVOLVENTE(G02.2, G03.2)Formato

Page 91: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

67

Uma curva evolvente no plano X--Y é definida da seguinte forma:X (θ)=R [cos θ+ (θ--θ0 ) sen θ] +X0Y (θ)=R [sen θ-- (θ--θ0 ) cos θ] +Y0

sendoX0, Y0 : Coordenadas do centro de um círculo básicoR : Raio do círculo básicoθ0 : Ângulo do ponto inicial de uma curva evolventeθ : Ângulo do ponto em que uma tangente -- entre a posição

atual e o círculo básico -- toca no círculo básicoX (θ), Y (θ): Posição atual no eixo X e Y

(X,Y)

θ0

(X0,Y0)

R

θ

X

Y

Ponto inicial

Ponto final

Curva evolvente

Círculo básico

Fig. 4.10 (a) Curva evolvente

As curvas evolventes situadas nos planos Z--X e Y--Z são definidas damesma forma que uma curva evolvente no plano X--Y.

O ponto final de uma curva evolvente é definido através do endereço X,Y ou Z. Para especificar um valor X, Y ou Z, se utiliza um valor absolutoou incremental. Se utilizar um valor incremental, especifique ascoordenadas do ponto final em relação ao ponto inicial da curvaevolvente.Se não for especificado um ponto final, é ativado o alarme P/S nº 241.Se o ponto inicial ou o ponto final especificado ficar dentro do círculobásico, é ativado o alarme P/S nº 242. O mesmo alarme é ativado se acompensação C da ferramenta provocar uma entrada do vetor de correçãono círculo básico. Preste particular atenção ao aplicar uma correção aointerior de uma curva evolvente.

O centro de um círculo básico é especificado com I, J e K, de acordo comX, Y e Z. O valor que se segue a I, J ou K é uma componente vetorialdirecionada do ponto inicial de uma curva evolvente para o centro docírculo básico; este valor tem de ser sempre especificado como valorincremental, independentemente da definição de G90/G91. Atribua umsinal a I, J e K, de acordo com a direção.Se I, J e K não forem especificados ou se for especificado I0J0K0, éativado o alarme P/S nº 241 ou nº 242.Se R não for especificado ou se R < 0, é ativado o alarme P/S nº 241 ounº 242.

Explicações

D Curva evolvente

D Ponto inicial e ponto final

D Especificação do círculobásico

Page 92: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

68

Se forem apenas especificados um ponto inicial e os dados I, J e K, épossível criar dois tipos de curvas evolventes. Um dos tipos de curvaevolvente é traçada em direção ao círculo básico e a outra é traçada nadireção oposta ao círculo básico. Se o ponto final especificado ficarmaispróximo do centro do círculo básico do que o ponto inicial, a curvaevolvente é traçada em direção ao círculo básico. No caso contrário, acurva evolvente é traçada na direção oposta ao círculo básico.

A velocidade de avanço de corte especificada por meio de um código Fé utilizada como velocidade de avanço da interpolação evolvente. Avelocidade de avanço ao longo da curva evolvente (velocidade de avançoao longo da tangente da curva evolvente) é controlada de forma acorresponder à velocidade de avanço especificada.

Tal como acontece na interpolação circular, o plano em que se aplica ainterpolação evolvente pode ser selecionado pormeio deG17,G18 eG19.

A compensação C da ferramenta de corte pode ser aplicada à usinagemde curvas evolventes. Tal como acontece na interpolação linear e circular,a compensação da ferramenta é especificada pormeio deG40,G41 eG42.

G40 : Cancelamento da compensação da ferramenta de corteG41 : Compensação da ferramenta à esquerdaG42 : Compensação da ferramenta à direita

A compensação da ferramenta de corte para uma curva evolvente éexecutada da forma seguidamente descrita.Primeiro, próximo do ponto inicial da curva evolvente, é determinado umarco com uma curvatura semelhante à curvatura da curva evolvente. Emseguida, é determinada uma interseção de correção entre o arco e a linhalinear ou o arco do bloco anterior. Do mesmo modo, é determinada umainterseção de correção junto do ponto final. Depois, a curva evolventequepassa através dos dois pontos é utilizada como caminho do centro daferramenta.A compensação da ferramenta de corte não pode ser ativada nemcancelada no modo de interpolação evolvente.

R

Caminho do centro da ferramenta

Caminhoprogramado

Ponto inicialArco com uma cur-vatura semelhante àda curva evolvente,junto do ponto inicial

Ponto final

Arco com uma curvatura seme-lhante à da curva evolvente, juntodo ponto final

D Dois tipos de curvasevolventes

D Velocidade de avanço

D Seleção do plano

D Compensação C daferramenta

Page 93: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

69

No modo de interpolação evolvente é possível programar os seguintescódigos G:G04 : PausaG10 : Especificação dos dadosG17 : Seleção do plano X--YG18 : Seleção do plano Z--XG19 : Seleção do plano Y--ZG65 : Chamada de macrosG66 : Chamada modal de macrosG67 : Cancelamento da chamada modal de macrosG90 : Comando absolutoG91 : Comando incremental

A interpolação evolvente pode ser especificada nos seguintes modos doscódigos G:G41 : Compensação da ferramenta à esquerdaG42 : Compensação da ferramenta à direitaG51 : EscalonamentoG51.1 : Espelhamento programávelG68 : Rotação de coordenadas

Tal como ilustrado na figura seguinte, o ponto final poderá não ficarlocalizado na curva evolvente que passa através do ponto inicial.Se a curva evolvente que passa através do ponto inicial se desviar maisda curva evolvente que passa através do ponto final do que o valordefinido no parâmetro nº 5610, é ativado o alarme P/S nº 243.Quando se verifica um erro de ponto final, a velocidade de avanço não éassegurada.

X

Y

Pe

Ps

Ponto final

Caminho após a correção

Desvio

Pontoinicial

Curva evolvente correta

Fig. 4.10 (b) Erro de ponto final na interpolação evolvente em sentidoanti--horário (G03.2)

D Códigos G programáveis

D Modos que permitem aespecificação de umainterpolação evolvente

D Erro de ponto final

Page 94: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

70

Tanto o ponto inicial como o ponto final têm de ficar a uma distânciamáxima de 100 voltas do ponto em que é iniciada a curva evolvente. Acurva evolvente pode ser programada de forma a fazer umaoumais voltasem cada bloco.Se o ponto inicial ou final especificado ficar a uma distância superior a100 voltas do ponto em que é iniciada a curva evolvente, é ativado oalarme P/S nº 242.

Nomodo de interpolação evolvente, não é possível especificar as funçõesde canto R de chanfro (com um ângulo arbitrário) e de corte helicoidal,nem as funções de escalonamento eixo a eixo.

A interpolação evolvente não pode ser usada nos seguintes modos:G41.1 (G151) : Controle da direção normal à esquerda ONG42.1 (G152) : Controle da direção normal à direita ONG07.1 (G107) : Interpolação cilíndricaG12.1 : Modo de interpolação de coordenadas polaresG16 : Comando de coordenadas polaresG72.1 : Cópia do desenho

Acurvatura de uma curva evolvente altera--se fortemente junto do círculobásico. Nestes pontos é exercida uma carga maior sobre a ferramenta decorte, quando o corte é executado à velocidade de avanço programada;neste caso, a superfície produzida pode apresentar ligeirasirregularidades.

Limitações

D Número de voltas dacurva evolvente

D Funções nãoespecificáveis

D Modos que nãopermitem aespecificação de umainterpolação evolvente

D Precisão de corte

Page 95: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

71

A interpolação exponencial altera exponencialmente a rotação de umapeça em relação ao movimento efetuado no eixo de rotação. Além disso,a interpolação exponencial executa a interpolação linear em relação a umoutro eixo. Isso permite uma usinagem de roscas cônicas com um ângulohelicoidal constante (usinagem cônica helicoidal constante). Esta funçãoé especialmente apropriada para ferramentas de ranhurar e retificar, taiscomo fresas de topo.

Ângulo helicoidalβ1 = β2 = β3

Z

β2 β1β3

A

X

X (eixo linear)

nX

A (eixo de rotação)nA

X__ ; Especifica um ponto final com um valor absoluto ou incremental.

Y__ ; Especifica um ponto final com um valor absoluto ou incremental.

Z__ ; Especifica um ponto final com um valor absoluto ou incremental.

I__ ; Especifica o ângulo I (de1 a89 graus em unidades de 0.001 graus).

J__ ; Especifica o ângulo J (de1 a89 graus em unidades de 0.001 graus).

K__ ; Especifica o valor para dividir o eixo linear para ainterpolação exponencial (margem). Especifica um valor positivo.Não sendo especificado nenhum valor, é utilizado o valorespecificado no parâmetro (nº 5643).

R__ ; Especifica a constante R para a interpolação exponencial.

F__ ; Especifica a velocidade de avanço inicial.Especificado da mesma forma que um código F normal. Especifiqueuma velocidade de avanço composta que inclua a velocidade de avançono eixo de rotação.

Q__ ; Especifica a velocidade de avanço no ponto final.É utilizada a mesma unidade que em F. O CNC executainternamente uma interpolação entre a velocidade de avançoinicial (F) e a velocidade de avanço final (Q), em função da distânciapercorrida no eixo linear.

Rotação positiva (ω=0)

G02. 3 X__ Y__ Z__ I__ J__ K__ R__ F__ Q__ ;Rotação negativa (ω=1)

G03. 3 X__ Y__ Z__ I__ J__ K__ R__ F__ Q__ ;

4.11INTERPOLAÇÃOEXPONENCIAL(G02.3, G03.3)

Formato

Page 96: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

72

As expressões exponenciais relacionais para um eixo linear e um eixo derotação, são definidas da seguinte forma:

tan (I)

X(θ)=R× (e --1)×k

θ

tan (I)1

A(θ)=(--1)ω×360× 2πθ

K =

⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅

⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅

tan (J)

ω=0/1 ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅

R, I e J são constantes e θ representa um ângulo (radiano)

θ(X)=K×ln( +1)R

X×tan (I)

∆θ= K×{ ln ( +1) -- ln ( +1)}R

X2×tan (I)R

X1×tan (I)

Movimento no eixo linear (1)

Movimento no eixo linear (2)

Sendo

Sentido de rotação

Da expressão (1) obtém--se o seguinte:

Sempre que haja um movimento de X1 para X2 no eixo linear,a distância percorrida no eixo de rotação é determinada por:

Especifique as expressões (1) e (2) no formato anteriormente descrito.

nX

nA

X (eixo linear)

A (eixo de rotação)

Mesmo que se encontre selecionado o modo G02.3 ou G03.3, ainterpolação linear é executada nos seguintes casos:S Se o eixo linear especificado no parâmetro (nº 5641) não for pro-gramado ou se a distância percorrida no eixo linear for igual a 0S Se o eixo de rotação especificado no parâmetro (nº 5642) for pro-gramadoS Se o valor para a divisão do eixo linear (margem) for igual a 0

Explicações

D Expressõesexponenciais relacionais

Limitações

D Casos em que éexecutada umainterpolação linear

Page 97: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

73

Nos modos G02.3 e G03.3 não é possível aplicar nem a compensação docomprimento da ferramenta nem a compensação da ferramenta.

CUIDADOO valor para dividir o eixo linear para a interpolaçãoexponencial (margem) afeta a precisão dos contornos. Noentanto, se for definido um valor excessivamente pequeno,a máquina poderá parar durante a interpolação. Tenteespecificar uma margem ideal, adaptada à máquina queestá sendo usada.

r

Z

B

J

I

U

XJ

X

U

X

A

r

Z

I

B

A

X

Usinagem helicoidal constante para a produção de uma figura cônica

Usinagem helicoidal constante para a produção de uma figura cônica inversa

D Compensação docomprimento da ferramenta/compensação da ferramenta

Exemplos

Page 98: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

74

k

θ

tan (I)tan (B)Z (θ) = { --U×tan (I) }×(e --1)× +Z (0) (3)

2r

X (θ) = { --U×tan (I) }×(e --1)× (4)2r

k

θ

tan (I)1

A (θ) = (--1)ω×360× 2πθ

K =tan (I)tan (J)

X (θ), Z (q), A (q) : Valor absoluto do eixo X, do eixo Z e doeixo A em relação ao ponto de origem

r : Diâmetro na extremidade esquerdaU : Comprimento excessivoI : Ângulo cônicoB : Ângulo cônico na base da ranhuraJ : Ângulo helicoidalX : Distância percorrida no eixo linearω : Direção da hélice (0: Positiva, 1: Negativa)θ : Ângulo de rotação da peça

Das expressões (3) e (4) obtém--se o seguinte:Z (θ) = tan (B)× X (θ) + Z (0) (5)

O ângulo cônico na base da ranhura (B) é determinado a partir daposição do ponto final no eixo X e Z, de acordo com a expressão5. A distância percorrida no eixo Z é determinada a partir do ân-gulo cônico na base da ranhura (B) e da posição do eixo X.Das expressões (1) e (4) obtém--se o seguinte:R = r/2 -- U×tan (I) (6)

A constante R é determinada a partir do diâmetro na extremidadeesquerda (r) e do comprimento excessivo (U), de acordo com aexpressão (6). Especifique um ângulo cônico (I) no endereço I eum ângulo helicoidal (J) no endereço J. Tenha, porém, em atençãoque o ângulo cônico (I) tem de ser especificado com um valor ne-gativo para a usinagem helicoidal constante, a fim de produzir umafigura cônica inversa. Selecione a direção da hélice com G02.3 ouG03.3. Desta forma, o usuário pode servir--se da usinagem heli-coidal constante para produzir uma figura cônica ou uma figuracônica inversa.

Expressões relacionais

sendo

⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅

⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅

⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅

⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅

Page 99: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

75

É possível selecionar qualquer um dos dois tipos de usinagem,dependendo do comando do programa.

D Nas seções em que a precisão de contorno é crítica, tal como noscantos, a usinagem é executada exatamente como especificado pelocomando do programa.

D Nas seções com um grande raio de curvatura, nas quais deverá sercriado um contorno suave, os pontos ao longo do caminho deusinagem são interpolados com uma curva suave, calculada a partirdas linhas poligonais especificadas através do comando do programa(interpolação suave).

A interpolação suave pode ser especificada no modo de controle decontornos de alta velocidade (entreG05 P10000 eG05 P0), colocando--seo CDSP (bit 5 do parâmetro nº 8485) em 1. A execução da interpolaçãosuave no modo de controle de contornos de alta velocidade é descritaabaixo. Para informações mais detalhadas sobre o controle de contornosde alta velocidade, consulte a seção 20.5.

Início do modo de interpolação suave

G05.1 Q2X0Y0Z0;

Cancelamento do modo de interpolação suave

G05.1 Q 0;

Para a usinagem de peças com superfícies esculpidas, tais como formasde metal usadas nas peças de automóveis e de aviões, a aproximação dassuperfícies esculpidas é, normalmente, efetuada por uma rotina comínfimos segmentos de linha. Como ilustrado na figura seguinte, umacurva esculpida é, normalmente, aproximada por meio de segmentos delinha com uma tolerância de aproximadamente 10 mm.

Ampliado

10 µm

: Ponto especificado

4.12INTERPOLAÇÃOSUAVE (G05.1)

Formato

Explicações

D Características dainterpolação suave

Page 100: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

76

Quando um programa efetua a aproximação da curva esculpida por meiode segmentos de linha, o comprimento das diferentes seções varia entreas que possuem, principalmente, um pequeno raio de curvatura e as quepossuem, principalmente, um grande raio de curvatura. Nas seções comum pequeno raio de curvatura os segmentos de linha são curtos, enquantoque nas seções com um grande raio de curvatura são longos. O controlede contornos de alta precisão movimenta a ferramenta ao longo de umcaminho programado, possibilitando, assim, uma usinagem de altaprecisão. Isso significa queomovimento da ferramenta segueexatamenteos segmentos de linha usados para aproximar a curva esculpida. Daquipoderá resultar uma curva de usinagem não suave, se o controle foraplicado para usinar uma curva com um grande raio de curvatura que sevai alterando apenas gradualmente. Apesar deste efeito ser causado poruma usinagem de alta precisão que segue exatamente um caminhopré--programado, os cantos irregulares daí resultantes são consideradoscomo insatisfatórios sempre que se requerem superfícies suaves.

Perfil

Seções que possuem,predominantemente,um pequeno raio de

curvatura

Seções que possuem,predominantemente,um grande raio de

curvatura

Exemplo de peçasusinadas

Peças de automóveis Peças decorativas, taiscomo peças laterais dacarroçaria

Comprimento dosegmento de linha

Curto Longo

Superfícies produzidaspor meio do controlede contornos de altaprecisão

Superfície suave,mesmo que a usinagemseja executada exata-mente como especifi-cado pelo programa

Poderão obter--se su-perfícies irregulares sea usinagem for execu-tada exatamente comoespecificado pelo pro-grama

Exemplo de superfícies irregulares (polígono) resultantes de umausinagem que segue exatamente os segmentos de linha.

No modo de interpolação suave, o CNC determina automaticamente, deacordo como comando do programa, se é necessárioumcontornopreciso,tal como nos cantos, ou um contorno suave com um grande raio decurvatura. Se um bloco especificar uma distância percorrida ou umadireção que difira grandemente da do bloco precedente, a interpolaçãosuave não é executada nesse bloco. A interpolação linear é executadaexatamente como especificado pelo comando do programa. Aprogramação é, assim, muito simples.

Page 101: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

77

Interpolado por meio de uma curva suave

Interpolado por meio de uma curva suave

N17

N16

N1

N2

N15 N14 N13 N12N11

N10

N9

N3 N4 N5 N6 N7

N8

Interpolação linear

Interpolação linear

N17

N16

N1

N2

N15 N14 N13 N12N11

N10

N9

N3 N4 N5 N6 N7

N8

A interpolação suave é executada quando tiverem sido satisfeitas ascondições seguintes. Se alguma das seguintes condições não tiver sidosatisfeita em um bloco, esse bloco é executado sem interpolação suave,sendo em seguida verificadas as condições para o bloco seguinte.

(1)O comprimento do espaço de usinagem especificado no bloco é maiscurto do que o comprimento especificado por meio do parâmetro nº8486.

(2)O comprimento do espaço de usinagem é diferente de 0.(3)Os modos são:

G01 : Interpolação linearG13.1 : Cancelamento da interpolação de coordenadas polaresG15 : Cancelamento do comando de coordenadas polaresG40 : Cancelamento da compensação da ferramenta

(exceto para a compensação da ferramenta tridimensional)G64 : Modo de corteG80 : Cancelamento do ciclo fixoG94 : Avanço por minuto

(4)A usinagem só é especificada ao longo dos eixos definidos comG05.1Q2.

(5)O bloco é considerado como inadequado para a interpolação suave,pelo algoritmo interno do CNC.

(1)Funções auxiliares e funções auxiliares secundárias(2)M98, M99 : Chamada do subprograma

M198 : Chamada de um subprograma da memória externa

Exemplos

D Condições para aexecução de umainterpolação suave

D Comandos para ocancelamento dainterpolação suave

Page 102: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

78

A interpolação suave só pode ser especificada para os eixos X, Y eZ, bemcomo nos respectivos eixos paralelos (até três eixos simultâneos).

Os comandos para a ativação e desativação do modo de interpolaçãosuave têm de ser executados no modo de controle de contornos de altaprecisão.

Exemplo de um programa de interpolação suave

Interpolado por meio de uma curva suave

Interpolado por meio de uma curva suave

N17

N16

N1

N2

N15 N14 N13 N12N11

N10

N9

N3 N4 N5 N6 N7

N8

Interpolação linear

G05 P10000 ; N10 X--1000 Z350 ;. N11 X--1000 Z175 ;. N12 X--1000 Z25 ;

G91 ; N13 X--1000 Z-- 50 ;G05. 1 Q2 X0 Y0 Z0 ; N14 X--1000 Z-- 50 ;N01 G01 X1000 Z--300 ; N15 X--1000 Z50 ;N02 X1000 Z--200 ; N16 X--1000 Z200 ;N03 X1000 Z--50 ; N17 X--1000 Z300 ;N04 X1000 Z50 ; G05. 1 Q0 ;N05 X1000 Z50 ; .N06 X1000 Z--25 ; .N07 X1000 Z--175 ; G05 P0 ;N08 X1000 Z--350 ; .N09 Y1000 ; .

Limitações

D Eixos controlados

D Modo de controle decontornos de altaprecisão

Exemplos

Page 103: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

79

Muitos dos sistemas de desenho assistido por computador (CAD) utilizadospara desenhar moldes de metal para automóveis e aviões, servem--se de umacurva base racional não uniforme (NURBS) para expressar uma superfícieesculpida ou uma curva para os moldes de metal.Esta função permite especificar diretamente no CNC uma expressão de curvaNURBS. Assim, torna--se desnecessário efetuar a aproximação da curvaNURBS por meio de ínfimos segmentos de linha, com as seguintes vantagens:1.Ausência de erros causados pela aproximação de uma curvaNURBS por meio de pequenos segmentos de linha

2.Rotina curta3.Ausência de interrupções entre blocos, quando os blocos pequenos são exe-cutados a alta velocidade

4.A transferência instantânea do computador host para o CNC passa a ser des-necessária

Quando se usa esta função, o sistema de usinagem assistida por computador(CAM) cria uma curva NURBS com base na expressão NURBS editada pelosistema CAD, depois de ter procedido à compensação do comprimento do conepostiço, do diâmetro da ferramenta e de outros elementos da ferramenta. Acurva NURBS é programada no formato NC por meio destes três parâmetros dedefinição: Ponto de controle, peso e nó.

CAD (Desenho de um molde de metal)

Criação da superfície de um molde de metal

(superfície ou curva NURBS)

CAM (Criação de uma rotina NC)

Verificação do métodode usinagem, etc.

Arquivo de compensaçãoda ferramenta

Rotina NC após a compensação da ferramenta

(curva NURBS)

Curva NURBS (ponto de controle, peso, nó)

Equipamento CNC Máquina--ferramenta

Fig. 4.13 Rotina NC para a usinagem de um molde de metal de acordocom uma curva NURBS

A interpolação NURBS tem de ser especificada no modo de controle decontornos de alta precisão (entre G05 P10000 e G05 P0). O CNC executa ainterpolaçãoNURBSacelerando e desacelerando suavemente o movimento, demaneira a que a aceleração nos diversos eixos não exceda a aceleração máximaadmissível da máquina. Desta forma, o CNC controla automaticamente avelocidade, a fim de evitar que a máquina seja exposta a um esforço excessivo.Para informações mais detalhadas sobre o controle de contornos de altaprecisão, consulte a seção II--19.8.

4.13INTERPOLAÇÃONURBS (G06.2)

Page 104: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

80

G05 P10000 ; (Início do modo de controle de contornos de alta precisão)

...

G06.2 [P_] K_ X_ Y_ Z_ [R_] [F_] ;K_ X_ Y_ Z_ [R_] ;K_ X_ Y_ Z_ [R_] ;K_ X_ Y_ Z_ [R_] ;...K_ X_ Y_ Z_ [R_] ;K_ ;...K_ ;

G01 ...

...

G05 P0 ; (Fim do modo de controle de contornos de alta precisão)

G06.2 : Início do modo de interpolação NURBS

P_ : Categoria da curva NURBS

X_ Y_ Z_ : Ponto de controle

R_ : Peso

K_ : Nó

F_ : Velocidade de avanço

O modo de interpolação NURBS é selecionado quando se programaG06.2 no modo de controle de contornos de alta precisão. G06.2 é umcódigo G modal do grupo 01. O modo de interpolação NURBS écancelado quando se programa um código G do grupo 01 que não G06.2(G00, G01, G02, G03, etc.). Omodo de interpolação NURBS tem de sercancelado antes de se programar o comando para cancelar o modo decontrole de contornos de alta precisão.

A categoria das curvas NURBS pode ser especificada com o endereço P.A eventual especificação da categoria tem de ser feita no primeiro bloco.Se a especificação da categoria for omitida, assume--se uma categoriaquatro (terceiro grau) para as NURBS. A faixa de dados válida para oendereço P é de 2 a 4. Os valores P possuem os seguintes significados:P2: NURBS com categoria dois (primeiro grau)P3: NURBS com categoria três (segundo grau)P4: NURBS com categoria quatro (terceiro grau) (padrão)Esta categoria é representada por k na expressão de definição indicadaabaixo, na descrição da curva NURBS. Por exemplo, a categoria quatrocorresponde aumacurvaNURBSdo terceiro grau. A curvaNURBSpodeser expressa pelas constantes t3, t2 e t1.

É possível definir o peso de um ponto de controle programado em umbloco único. Quando se omite a especificação do peso, é assumido umpeso de 1.0.

Formato

Explicações

D Modo de interpolaçãoNURBS

D Categoria das curvasNURBS

D Peso

Page 105: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

81

O número de nós especificados tem de ser igual ao número de pontos decontrolemais o valor da categoria. Nos blocos que especificam os pontosde controle, do primeiro até o último, cada um dos pontos de controle éespecificado juntamente com um nó no mesmo bloco. Depois destesblocos, é especificada umaquantidadedeblocos (contendo apenas umnó)correspondente ao valor da categoria. A curva NURBS programada paraa interpolação NURBS tem de ser iniciada no primeiro ponto de controlee terminada no último ponto de controle. Os primeiros nós k (sendo k =categoria) têm de possuir os mesmos valores que os últimos nós k (nósmúltiplos). Se as coordenadas absolutas do ponto inicial da interpolaçãoNURBS não corresponderem à posição do primeiro ponto de controle, éativado o alarme P/S nº 5117. (Para especificar valores incrementais, énecessário programar G06.2 X0 Y0 Z0 K_ .)Com as seguintes variáveis:k : CategoriaPi : Ponto de controleWi : PesoXi : Nó (Xi ≤ Xi + 1)

Vetor do nó [X0, X1, ..., Xm] (m = n + k)t : Parâmetro da curvaA função N, como função básica da curva, pode ser expressa através dafórmula recursiva de ’de Boor--Cox’, como se segue:

Ni,1(t) = 1 (xi≤ t ≤ xi+1)0 (t < xi , xi+1< t)

Ni,k(t) =(t–xi) Ni,k–1(t)xi+k–1 –xi +

(xi+k–t) Ni+1,k–1(t)xi+k–xi+1

A curva NURBS P(t) da interpolação pode ser expressa da seguinteforma:

P(t) =Σn

i=0Ni,k(t)wiP i

Σn

i=0Ni,k(t)wi

(x0≤ t≤ xm)

Um reset durante a interpolaçãoNURBSdáorigemaoestado deanulação.O código modal do grupo 1 ativa o estado especificado no bit G01 (bit 0do parâmetro 3402).

A interpolação NURBS pode ser executada, no máximo, em três eixos.Os eixos da interpolação NURBS têm de ser especificados no primeirobloco. Não épossível especificar umnovo eixo antes do início da próximacurva NURBS ou do término do modo de interpolação NURBS.No modo de interpolação NURBS, não é possível especificar qualqueroutro comando além do comando de interpolação NURBS (funçãomiscelânea e outras).Qualquer tentativa de intervenção manual durante o modo absolutomanual conduz à ativação do alarme P/S nº 5118.A compensação da ferramenta de corte não pode ser executadasimultaneamente. A interpolação NURBS só pode ser especificadadepois de se cancelar a compensação da ferramenta de corte.

D Nó

D Curva NURBS

D Reset

LimitaçõesD Eixos controlados

D Comando no modo deinterpolação NURBS

D Intervenção manual

D Compensação daferramenta de corte

Page 106: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

82

Nº Mensagemexibida Descrição

PS5115 SPL: Erro Foi especificada uma categoria incorreta.

Não foi especificado nenhum nó.

Foi especificado um nó incorreto.

Foram especificados demasiados eixos.

Outro erro de programação.

PS5116 SPL: Erro Um dos blocos de antecipação contém um errode programação.

O nó não aumenta de forma constante.

Foi especificado um modo inadmissível nomodo de interpolação NURBS.

PS5117 SPL: Erro O primeiro ponto de controle NURBS éincorreto.

PS5118 SPL: Erro Tentou retomar--se a interpolação NURBS apósuma intervenção manual no modo absolutomanual.

<Programa exemplificativo da interpolação NURBS>

G05 P10000;G90;...G06.2 K0. X0. Z0.;

K0. X300. Z100.;K0. X700. Z100.;K0. X1300. Z--100.;K0.5 X1700. Z--100.;K0.5 X2000. Z0.;K1.0;K1.0;K1.0;K1.0;

G01 Y0.5;G06.2 K0. X2000. Z0.;

K0. X1700. Z--100.;K0. X1300. Z--100.;K0. X700. Z100.;K0.5 X300. Z100.;K0.5 X0. Z0.;K1.0;K1.0;K1.0;K1.0;

G01 Y0.5;G06.2 ......G01 ...G05P0;

Alarmes

Exemplo

Page 107: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

83

Y

Z

X

1000.

2000.

Page 108: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

84

Na interpolação helicoidal, a interpolação sinusoidal é ativada quando ospulsos são distribuídos pormeio de umdos eixos de interpolação circular,definido como eixo hipotético.Quando um dos eixos de interpolação circular se encontra definido comoeixo hipotético, a distribuição dos pulsos faz com que a velocidade domovimento ao longo do eixo restante se altere de forma sinusoidal. Seo eixo principal de abertura de roscas (eixo ao longo do qual a máquinapercorre a maior distância) for definido como eixo hipotético, é ativadaa abertura de roscas com umpasso fracionado. Oeixo a ser definido comoeixo hipotético é especificado através de G07.

G07 α 1; Cancelamento do eixo hipotético

G07 α 0; Especificação do eixo hipotético

Sendo α qualquer um dos endereços dos eixos controlados.

Oeixoα é assumido como eixo hipotético durante o período de tempoquedecorre entre o comando G07 α 0 e o comando G07 α 1.Supondo que a interpolação sinusoidal é executada durante um ciclo noplano YZ, o eixo hipotético seria, então, o eixo X.

X2 + Y2 = r2 (r é o raio de um arco.)

Y = r SEN (12π Z )

(1 é a distância percorrida ao longo do eixo Z em um ciclo.)

Y

r

0 Z

1

π 2π

O travamento, o limite de curso e a desaceleração externa também podemser aplicados ao eixo hipotético.

Qualquer interrupção ativada por manivela é igualmente eficaz no eixohipotético. Isso significa que é executado o movimento para umainterrupção manual.

4.14INTERPOLAÇÃO DEEIXO HIPOTÉTICO(G07)

Formato

Explicações

D Interpolação sinusoidal

D Travamento, limite decurso e desaceleraçãoexterna

D Interrupção manual

Page 109: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

85

O eixo hipotético só pode ser usado naoperação automática. Naoperaçãomanual não é utilizado, sendo executados movimentos.Especifique a interpolação de eixo hipotético apenas no modoincremental.A rotação de coordenadas não é suportada pela interpolação de eixohipotético.

Y

Z20.00

10.0

N001 G07 X0 ;N002 G91 G17 G03 X--20.2 Y0.0 I--10.0 Z20.0 F100 ;N003 G01 X10.0 ;N004 G07 X1 ;O eixo X é definido como eixo hipotético do bloco N002 ao bloco N003.O bloco N002 especifica o corte helicoidal, sendo o eixo Z o eixo linear.Uma vez que não é efetuado qualquer movimento ao longo do eixo X, omovimento ao longo do eixo Y é executado durante a execução dainterpolação sinusoidal ao longo do eixo Z.No bloco N003 não é efetuado qualquer movimento ao longo do eixo Xe, por isso, amáquina faz umapausa até que a interpolação seja terminada.

(Programa exemplificativo)G07Z0 ; O eixo Z é definido como eixo hipotético.G02X0Z0I10.0F4. ; A velocidade de avanço do eixo X altera--se de

forma sinusoidal.G07Z1 ; A utilização do eixo Z como eixo hipotético

é cancelada.

F

4.0

Xt

LimitaçõesD Operação manual

D Comando de deslocação

D Rotação de coordenadas

ExemplosD Interpolação sinusoidal

D Alteração da velocidadede avanço para formaruma curva sinusoidal

Page 110: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

86

Podem ser abertas roscas retas com um passo constante. O codificadorde posição instalado no fuso lê a velocidade do fuso em tempo real. Avelocidade do fuso lida é convertida na velocidade de avanço daferramenta por minuto.

G33 _ F_ ;PIF : Passo na direção do eixo longo

Peça

Z

X

Em geral, a abertura da rosca é repetida ao longo do mesmo caminho daferramenta, desde o corte grosseiro até o corte de acabamento de umparafuso. Uma vez que a abertura de roscas é iniciada quando ocodificador de posição instalado no fuso transmite um sinal para 1 volta,o processo de abertura de roscas é iniciado em um ponto fixo e o caminhoda ferramenta na peça não é alterado durante as repetidas aberturas deroscas. Ter em atenção que a velocidade do fuso tem de permanecerconstante desde o corte grosseiro até o corte de acabamento. Não sendoassim, o passo da rosca é incorreto.Geralmente, o retardamento do sistema servo, etc., provoca passos derosca ligeiramente incorretos nos pontos inicial e final de uma aberturade rosca. Para compensar esta situação, o comprimento da abertura derosca deveria ser especificado com um valor um pouco maior do que onecessário.A tabela 4.15 (a) apresenta as faixas admissíveis para a especificação dopasso de rosca.

Tabela. 4.15 (a) Faixas de dimensões admissíveis para os passos derosca

Menor incrementode comando

Faixa de valores de comando dopasso

Entrada0.001 mm De F1 a F50000

(de 0.01 a 500.00 mm)Entradaem mm

0.0001 mm De F1 a F50000(de 0.01 a 500.00 mm)

Entradaem pole

0.0001 polegadas De F1 a F99999(de 0.0001 a 9.9999 polegadas)

em pole-gadas 0.00001 polegadas De F1 a F99999

(de 0.0001 a 9.9999 polegadas)

4.15ABERTURA DEROSCAS (G33)

Formato

Explicações

Page 111: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

87

1 A velocidade do fuso é limitada da seguinte forma:

1≦ Velocidade do fuso≦

Velocidade do fuso : rpmPasso de rosca : mm or polegadasVelocidade máxima de avanço : mm/min ou polegadas/min ; velocidade máxima de avançoespecificada por comando para o modo de avanço por minuto ou velocidade máxima deavanço determinada com base em restrições mecânicas, incluindo as que se encontramrelacionadas com os motores; determinante é o valor mais baixo

2 O override da velocidade de avanço de corte não é aplicado em todas as fases de usinagem-- desde o corte grosseiro até o corte de acabamento -- à velocidade de avanço convertida.A velocidade de avanço está fixada em 100%.

3 A velocidade de avanço convertida é limitada pela maior velocidade de avanço especificada.4 O bloqueio de avanço é desativado durante a abertura de roscas. Pressionando--se a tecla

de bloqueio de avanço durante a abertura de roscas, a máquina pára no ponto final do blocoseguinte, após a abertura de roscas (isto é, após terminado o modo G33).

Passo de rosca

Velocidade máxima de avanço

NOTA

Abertura de roscas com um passo de 1.5 mmG33 Z10. F1.5;

Exemplos

Page 112: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

88

A interpolação linear pode ser programada através da especificação deummovimento axial a seguir ao comando G31, tal como G01. Se forintroduzido um sinal de salto externo durante a execução deste comando,a execução do comando é interrompida e o bloco seguinte executado.A função de salto é usadaquando o fimda usinagemnão está programado,mas é especificado por meio de um sinal da máquina, por exemplo,durante a retificação. Esta função também pode ser usada para medir asdimensões de uma peça.

G31 _ ;

G31: Código G de ação simples(eficaz apenas no bloco em que foi especificado)

IP

Quando o sinal de salto está ativo, os valores das coordenadas podem serutilizados em uma macro de usuário, dado que se encontrammemorizados nas variáveis #5061 a #5068 do sistema de macros deusuário, da seguinte forma:#5061 Valor da coordenada do eixo X#5062 Valor da coordenada do eixo Y#5063 Valor da coordenada do eixo Z#5064 Valor da coordenada do 4º eixo#5065 Valor da coordenada do 5º eixo#5066 Valor da coordenada do 6º eixo#5067 Valor da coordenada do 7º eixo#5068 Valor da coordenada do 8º eixo

AVISODesative o override da velocidade de avanço, o teste defuncionamento em vazio e a aceleração/desaceleraçãoautomática (apesar destas funções ficarem disponíveisquando se especifica o valor 1 para o parâmetro SKF nº6200#7), quando for especificada a velocidade de avançopor minuto, para evitar erros na posição da ferramenta aoser introduzido o sinal de salto. Estas funções são ativadasquando se especifica a velocidade de avanço por rotação.

NOTASe o comando G31 for emitido enquanto a compensaçãoCda ferramenta estiver ativa, é ativadoo alarmeP/S nº 035.Cancele a compensação da ferramenta com o comandoG40, antes de especificar o comando G31.

4.16FUNÇÃO DE SALTO(G31)

Formato

Explicações

Page 113: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

89

G31 G91X100.0 F100;Y50.0;

50.0

100.0

O sinal de salto é introduzido aqui

Movimento efetivoMovimento sem sinal de salto

Y

X

Fig. 4.16 (a) O bloco seguinte é um comando incremental

G31 G90X200.00 F100;Y100.0; Y100.0

X200.0

O sinal de salto é introduzido aqui

Movimento efetivo

Movimento sem sinal de salto

Fig. 4.16 (b) O bloco seguinte é um comando absoluto para 1 eixo

(300,100)

Y

X100 200 300

100

G31 G90X200.0 F100;X300.0 Y100.0;

Movimento efetivo

Movimento sem sinal de salto

O sinal de salto é introduzido aqui

Fig 4.16 (c) O bloco seguinte é um comando absoluto para 2 eixos

Exemplos

D O bloco a seguir a G31 éum comando incremental

D O bloco a seguir a G31 éum comando absolutopara 1 eixo

D O bloco a seguir a G31 éum comando absolutopara 2 eixos

Page 114: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

90

Em um bloco que especifica P1 a P4 após G31, a função de saltomulti--etapas memoriza as coordenadas em uma variável de macro deusuário quando o sinal de salto (de 4 ou de 8 pontos; de 8 pontos se forutilizado um sinal de salto rápido) é ativado.Podem utilizar--se os parâmetros nº 6202 a nº 6205 para selecionar umsinal de salto de 4 ou de8 pontos (se for utilizado um sinal de salto rápido).Um sinal de salto pode ser definido de forma a corresponder a vários Pnou Qn (n=1,2,3,4), bem como para corresponder a um Pn ou Qn na basede um para um. Os parâmetros DS1 a DS8 (nº 6206 #0A#7) podemutilizar--se para a pausa.É possível servir--se de um sinal de salto emitido pelo equipamento, talcomo um instrumento de medição de dimensões fixas, para saltar osprogramas que estão sendo executados.Na retificação de perfis, por exemplo, é possível executar auto-maticamente uma série de operações, desde a usinagem grosseira até aretificação fina, aplicando--se um sinal de salto sempre que as operaçõesde usinagem grosseira, usinagem semi--fina, usinagem fina ou deretificação fina sejam terminadas.

Comando de deslocaçãoG31 IP __ F __ P __ ;

G04 X (P)__ (Q__) ;Pausa

_ : Ponto finalF_ : Velocidade de avançoP_ : P1--P4

X(P)_: Tempo de pausaQ_: Q1 -- Q4

IP

I P

O saltomulti--etapas é programado através da especificação de P1, P2, P3ou P4 em um bloco G31. A seleção (de P1, P2, P3 ou P4) é explicada nomanual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.Especificando--se Q1, Q2, Q3 ou Q4 em G04 (comando de pausa), épossível ignorar a pausa, tal como acontece quando se especifica G31.Pode ocorrer um salto, mesmo queQ não seja especificado. A seleção (deQ1, Q2, Q3 ou Q4) é explicada no manual fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta.

Os parâmetros nº 6202 a 6205 podem ser utilizados para definir se seráaplicado um sinal de salto de 4 ou de 8 pontos (se for utilizado um sinalde salto rápido). A especificação não está limitada à correspondência deum a um. É possível especificar que um sinal de salto corresponda a doisou mais Pn ou Qn (n=1, 2, 3, 4). Os bits 0 (DS1) a 7 (DS8) do parâmetronº 6206 também podem ser utilizados para especificar uma pausa.

CUIDADOA pausa não é ignorada se não for especificado Qn edefinidos os parâmetros DS1--DS8 (nº 6206#0--#7).

4.17SALTOMULTI--ETAPAS (G31)

Formato

Explicações

D Correspondência dossinais de salto

Page 115: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

91

A função de salto trabalha com base em um sinal de salto rápido(diretamente ligado ao NC; não via PMC) e não com base em um sinalde salto normal. Neste caso, podem ser introduzidos até oito sinais.O atraso e o erro de entrada do sinal de salto perfazem 0 -- 2 mseg no ladoNC (não considerando os do lado PMC).A função de entrada do sinal de salto rápido mantém este valor igual ouinferior a 0,1 mseg, possibilitando, assim, uma medição de alta precisão.

Para informações mais detalhadas, consulte o manual correspondentefornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

G31 IP _ ;

G31: Código G de ação simples(eficaz apenas no bloco em que foi especificado)

IP

4.18SINAL DE SALTORÁPIDO (G31)

Formato

Page 116: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

92

A função contínua de salto rápido permite fazer a leitura das coordenadasabsolutas por meio do sinal de salto rápido. Assim que o sinal de saltorápido seja introduzido em um bloco G31P90, as coordenadas absolutassão lidas para as variáveis #5061 a #5068 de macro de usuário. Aintrodução de um sinal de salto não interrompe o movimento axial,permitindo, assim, que se faça a leitura das coordenadas de dois ou maispontos.

As curvas crescente e decrescente do sinal de salto rápido podem serutilizadas como acionador, dependendo da especificação do parâmetroBHIS (nº 6201#5).

G31 P90 α__ F__

α__: Ignorar endereço do eixo e distância percorridaSó pode ser especificado um eixo. G31 é um código G deação simples.

Assim que o sinal de salto rápido é introduzido em um bloco G31P90, ascoordenadas absolutas são lidas para as variáveis #5061 a#5068 demacrode usuário. Estas variáveis são imediatamente atualizadas, assim que aferramenta alcance a posição de salto seguinte. Por isso, a velocidade deavanço tem de ser especificada de forma que a ferramenta não alcance aposição de salto seguinte, antes de a aplicação terminar a leitura dasvariáveis. Para informações mais detalhadas sobre a aplicação, consulteo manual correspondente fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

#5061 Coordenada ao longo do primeiro eixo#5062 Coordenada ao longo do segundo eixo#5063 Coordenada ao longo do terceiro eixo⋮

#5068 Coordenada ao longo do oitavo eixo

Esta função só é ativada se for utilizado um sinal de salto rápido.

O sinal de salto rápido a utilizar é selecionado com os bits 0 a 7 doparâmetro nº 6208 (de 9S1 a 9S8).

O bloco G31P90 termina quando a ferramenta alcança o ponto final.

Só pode ser especificado um eixo no bloco destinado à função contínuade salto rápido (G31P90). Se forem especificados dois ou mais eixos, éativado o alarme P/S nº 5068.

4.19FUNÇÃO CONTÍNUADE SALTO RÁPIDO(G31)

Formato

Explicações

D Variáveis de macro deusuário

D Sinal de salto rápido

D Fim do bloco

Limitações

D Eixos controlados

Page 117: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

93

5 FUNÇÕES DE AVANÇO

Page 118: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

94

As funções de avanço controlam a velocidade de avanço da ferramenta.Estão disponíveis as duas funções de avanço seguintes:

1. Deslocamento rápidoQuando é especificado o comando de posicionamento (G00), aferramenta movimenta--se a uma velocidade de avanço rápido,programada no CNC (parâmetro nº 1420).

2. Avanço de corteA ferramenta se move à velocidade de avanço de corte programada.

O override pode ser aplicado à velocidade de deslocamento rápido ou àvelocidade de avanço de corte, pressionando--se o respectivo botão nopainel de operação da máquina.

Para evitar um choque mecânico, a aceleração/desaceleração é aplicadaautomaticamente no momento em que a ferramenta inicia e termina o seumovimento (fig. 5.1 (a)).

FR

Velocidade de deslocamento rápido

Tempo

TR TR

FR : Velocidade dedeslocamentorápido

: Constante de tempode aceleração/des-aceleração para avelocidade de deslo-camento rápido

0

Tempo

Velocidade de avanço

FCFC

0

TC TC

TR

TC

: Velocidade de avanço

: Constante de tempode aceleração/desaceleração paraa velocidade deavanço de corte

Fig. 5.1 (a) Aceleração/desaceleração automática (exemplo)

5.1ASPECTOS GERAIS

D Funções de avanço

D Override

D Aceleração/Desaceleraçãoautomática

Page 119: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

95

Se a direção do movimento for alterada entre os blocos programados,durante o avanço de corte, poderá obter--se um caminho de cantoarredondado (fig. 5.1 (b)).

0

Caminho programado

Caminho efetivo da ferramenta

Y

X

Fig. 5.1 (b) Exemplo do caminho da ferramenta entre dois blocos

Na interpolação circular ocorre um desvio radial (fig. 5.1 (c)).

0

Y

X

r

∆r:Desvio

Caminho programado

Caminho efetivo da ferramenta

Fig. 5.1 (c) Exemplo do desvio radial na interpolação circular

Ocaminho de canto arredondado ilustrado na fig. 5.1 (b) e o desvio radialilustrado na fig. 5.1 (c) dependem da velocidade de avanço. Portanto, énecessário controlar a velocidade de avanço para que a ferramenta semovimente da forma programada.

D Caminho da ferramentano avanço de corte

Page 120: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

96

G00 IP_ ;

G00 : Código G (grupo 01) para o posicionamento (deslocamento rápido)IP_ ; Palavra de dimensão para o ponto final

IP

IP

Ocomando de posicionamento (G00) posiciona a ferramenta pormeio dodeslocamento rápido. No deslocamento rápido, o bloco seguinte éexecutado depois da velocidade de avanço especificada passar para 0 e domotor servo alcançar uma determinada faixa definida pelo fabricante damáquina--ferramenta (controle da posição).A velocidade de deslocamento rápido é definida para cada eixo por meiodo parâmetro nº 1420, não sendo, assim, necessário programar umavelocidade de avanço rápido.Os seguintes overrides podem ser aplicados à velocidade dedeslocamento rápido, pressionando--se o respectivo botão no painel deoperação da máquina: F0, 25, 50, 100%F0: Permite definir uma velocidade de avanço fixa para cada eixo, pormeio do parâmetro nº 1421.Para informações mais detalhadas, consulte o manual correspondentefornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

5.2DESLOCAMENTORÁPIDO

Formato

Explicações

Page 121: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

97

A velocidade de avanço da interpolação linear (G01), interpolaçãocircular (G02, G03), etc., é programada com números após o código F.No avanço de corte, o bloco seguinte é executado de forma a minimizara alteração da velocidade de avanço em relação ao bloco precedente.Estão disponíveis quatro modos de especificação:1. Avanço por minuto (G94)

A seguir a F, especifique o valor de avanço da ferramenta por minuto.2. Avanço por rotação (G95)

A seguir a F, especifique o valor de avanço da ferramenta por rotaçãodo fuso.

3. Avanço de tempo inverso (G93)A seguir a F, especifique o tempo inverso (FRN).

4. Avanço F de um dígitoA seguir a F, especifique um número de um dígito. Logo após, éajustada a velocidade de avanço programada no CNC para essenúmero.

Avanço por minutoG94 ; Código G (grupo 05) para o avanço por minutoF_ ; Comando da velocidade de avanço

(mm/min ou polegadas/min)Avanço por rotação

G95 ; Código G (grupo 05) para o avanço por rotaçãoF_ ; Comando da velocidade de avanço

(mm/rotação ou polegadas/rotação)

Avanço F de um dígitoFn ;n : Número de 1 a 9

Avanço de tempo inverso (G93)G93 ; Comando de avanço de tempo inverso

Código G (grupo 05)F_ ; Comando da velocidade de avanço (1/min)

O avanço de corte é controlado de forma a que a velocidade de avançotangencial corresponda sempre à velocidade de avanço especificada.

X

Ponto finalPontoinicial

X

FF

Centro Ponto finalPontoinicial

Interpolação linear Interpolação circular

Y Y

Fig. 5.3 (a) Velocidade de avanço tangencial (F)

5.3AVANÇO DE CORTE

Formato

ExplicaçõesD Controle da constante davelocidade tangencial

Page 122: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

98

Apósa especificaçãodeG94 (nomodode avanço porminuto), o valor de avançoda ferramenta por minuto tem de ser definido diretamente, introduzindo--se umnúmero depois de F. G94 é um código modal. Depois de selecionado, G94 éválido até que seja especificado G95 (avanço por rotação). Quando se liga amáquina, fica ativo o modo de avanço por minuto. É possível aplicar ao avançopor minuto um override de 0% a 254% (em passos de 1%), por meio dorespectivo botão do painel de operação da máquina. Para informações maisdetalhadas, consulte o manual correspondente fornecido pelo fabricante damáquina-- ferramenta.

Peça

Mesa

Ferramenta

Quantidade de avanço por minuto(mm/min ou pol/min)

Fig. 5.3 (b) Avanço por minuto

AVISONão é possível aplicar um override a alguns dos comandos, comop. ex. à abertura de roscas.

Após a especificação de G95 (no modo de avanço por rotação), o valor deavanço da ferramenta por cada rotação do fuso tem de ser definido diretamente,introduzindo--se um número depois de F. G95 é um código modal. Depois deselecionado, G95 é válido até que seja especificado G94 (avanço por minuto).É possível aplicar ao avanço por rotação um override de 0% a 254% (em passosde 1%), por meio do respectivo botão do painel de operação da máquina. Parainformaçõesmais detalhadas, consulte omanual correspondente fornecido pelofabricante da máquina--ferramenta.

FQuantidade de avançopor rotação do fuso(mm/rot ou pol/rot)

Fig. 5.3 (c) Avanço por rotação

CUIDADOSe o fuso trabalhar a uma velocidade baixa, poderão verificar--seflutuações na velocidade de avanço. Quanto menor for o númerode rotações do fuso, tanto mais freqüentemente ocorrerãoflutuações na velocidade de avanço.

D Avanço por minuto (G94)

D Avanço por rotação(G95)

Page 123: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

99

Quando se seleciona G93, ativa--se o modo de especificação de tempoinverso (modo G93). Especifique o tempo inverso (FRN) com umcódigo F.Pode especificar--se como FRN um valor de 0.001 a 9999.999,independentemente do modo de entrada ser em mm ou em polegadas, oudo sistema incremental ser IS--B ou IS--C.Valor de especificação do código F FRN

F1 0.001

F1 *1 1.000

F1.0 1.000

F9999999 9999.999

F9999 *1 9999.000

F9999.999 9999.999

NOTA*1 Valor especificado no formato de ponto fixo com o bit 0 (DPI) do

parâmetro nº 3401 em 1

Para a interpolação linear (G01)velocidade de avanço

distânciaFRN=

1

tempo (min)=

Velocidade de avanço:mm/min (para a entrada em mm)polega./min (para a entrada em polegadas)Distância: mm (para a entrada em mm)polegadas (para a entrada em polegadas)

- Para terminar um bloco em 1 (min)

FRN =1

=1

1 (min)(1)

tempo (min)Especifique F1.0.

- Para terminar um bloco em 10 (seg)

FRN =1

tempo (seg) / 60=

110/60 (seg)

= 6 Especifique F6.0.

- Para determinar o tempo demovimento necessário, quando F0.5 seencontra especificado

1FRN

=10.5

= 2Tempo (min) = São necessários 2 (min).

- Para determinar o tempo de movimento necessário, quando F10.0se encontra especificado

Tempo (seg) =1×60FRN

= 6010

= 6 São necessários 6 (seg).

Para a interpolação circular (G01)

FRN=1

=tempo (min)

velocidade de avanço

raio do arco

Velocidade de avanço: mm/min (para a entrada em mm)polegadas/min (para a entrada em polegadas)

Raio do arco: mm (para a entrada em mm)polegadas (para entrada em polegadas)

NOTANo caso da interpolação circular, a velocidade de avanço écalculada com base no raio do arco e não na distânciaefetivamente percorrida no bloco.

D Avanço de tempoinverso (G93)

Explicações

Page 124: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

100

G93 é um código G modal e pertence ao grupo 05 (engloba G95 (avançopor rotação) e G94 (avanço por minuto)).

Se for especificado um valor F no modo G93 e a velocidade de avançoexceder a velocidade máxima de avanço de corte, a velocidade de avançoé limitada à velocidade máxima de avanço de corte.

No caso da interpolação circular, a velocidade de avanço é calculada combase no raio do arco e não na distância efetivamente percorrida no bloco.Isso significa queo tempodeusinagemefetivo émais longo quando o raiodo arco é superior à distância do arco e mais curto quando o raio do arcoé inferior à distância do arco. O avanço de tempo inverso também podeser aplicado ao avanço de corte em ciclos fixos. Notas

NOTA1 No modo G93, o código F não é tratado como um código modal,

sendo, portanto, necessário especificá--lo em todos os blocos. Seo códigoF não for especificado, é ativadooalarmeP/S (nº 11 (paraindicar que falta a especificação da velocidade de avanço decorte)).

2 Se F0 for especificado no modo G93, é ativado o alarme P/S (nº11 (para indicar que falta a especificação da velocidade de avançode corte)).

3 O avanço de tempo inverso não pode ser utilizado se o controlede eixos PMC estiver ativo.

4 Se a velocidade de avanço de corte calculada for inferior ao valoradmissível, é ativado o alarme P/S (nº 11 (para indicar que faltaa especificação da velocidade de avanço de corte)).

Page 125: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

101

Quando se especifica um número de 1 a 9 depois de F, ativa--se avelocidade de avanço programada para esse número em um parâmetro(nº 1451 a 1459). Quando se especifica F0, á ativada a velocidade dedeslocamento rápido.A velocidade de avanço correspondente ao número atualmenteselecionado, pode ser aumentada ou reduzida ligando--se o botãodestinado à alteração da velocidade de avanço F de um dígito, nopainel de operação da máquina, e girando, em seguida, o gerador depulsos manual.O incremento/decremento ∆F da velocidade de avanço por cada traçoda escala do gerador de pulsos manual, é o seguinte:

F= Fmax100X

Fmax : Limite superior da velocidade de avanço para F1--F4, definidoatravés do parâmetro (nº 1460), ou limite superior da velocidadede avanço para F5--F9, definido através do parâmetro (nº 1461)

X : Qualquer valor de 1--127, definido através do parâmetro(nº 1450)A velocidade de avanço programada ou alterada é mantida,mesmo que a tensão esteja desligada. A velocidade de avançoatual é apresentada na tela CRT.

É possível definir um limite superior comum para a velocidade de avançode corte em todos os eixos, através do parâmetro nº 1422. Se a velocidadeefetiva de avanço de corte (com um override aplicado) exceder o limitesuperior especificado, a mesma será fixada de acordo com o limitesuperior.Através do parâmetro nº 1430 só é possível especificar a velocidademáxima de avanço de corte de cada eixo para a interpolação linear ecircular. Se a velocidade de avanço de corte ao longo de um eixo excedera velocidade máxima de avanço desse eixo, devido à interpolação, avelocidade de avanço de corte é fixada de acordo com a velocidademáxima de avanço.

NOTAO limite superior é especificado em mm/min ou empolegadas/min. O cálculo do CNC poderá implicar um errode ±2% na velocidade de avanço, relativamente ao valorespecificado. Esse erro não é válido, contudo, para aaceleração/desaceleração.Mais precisamente, esse erro éprovocado pela medição do tempo de que a ferramentanecessita para se deslocar 500 mm ou mais, durante oestado estável:

Para informaçõesmais detalhadas sobre a faixa de valores de comando davelocidade de avanço, consulte o Anexo C.

D Avanço com um códigoF de um dígito

D Fixação da velocidadede avanço de corte

Referência

Page 126: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

102

A velocidade de avanço de corte pode ser controlada da forma indicadana tabela 5.4 (a).

Tabela 5.4 (a) Controle da velocidade de avanço de corte

Nome da função Código G Validade do código G Descrição

Parada exata G09 Esta função só é válida para osblocos especificados.

A ferramenta é desacelerada no pontofinal de um bloco, sendo executado, emseguida, um controle da posição. Depoisdisso, é executado o bloco seguinte.

Modo de parada exata G61Depois de programada, estafunção é válida até que sejaespecificado G62, G63 ou G64.

A ferramenta é desacelerada no pontofinal de um bloco, sendo executado, emseguida, um controle da posição. Depoisdisso, é executado o bloco seguinte.

Modo de corte G64Depois de programada, estafunção é válida até que sejaespecificado G61, G62 ou G63.

A ferramenta não é desacelerada noponto final de um bloco, mas o blocoseguinte é executado.

Modo de rosqueamento G63Depois de programada, estafunção é válida até que sejaespecificado G61, G62 ou G64.

A ferramenta não é desacelerada noponto final de um bloco, sendo executadoo bloco seguinte.Quando G63 é especificado, o overrideda velocidade de avanço e o bloqueiode avanço perdem a sua validade.

Over-rideauto-mático decan-

Override automáticode cantos internos G62

Depois de programada, estafunção é válida até que sejaespecificado G61, G63 ou G64.

Quando a ferramenta se movimentaao longo de um canto interno, durante acompensação da ferramenta de corte, ooverride é aplicado à velocidade deavanço de corte a fim de reprimir a quan-tidade de corte por unidade de tempo, deforma a obter--se um bom acabamento desuperfícies.

tosAlteração da veloci-dade de avanço decorte circular interno

_Esta função é válida no modode compensação da ferramenta,independentemente do código G.

A velocidade de avanço de corte circularinterno é alterada.

NOTA1 O objetivo do controle da posição é verificar se o motor

servo alcançou a faixa especificada (definida através deumparâmetro pelo fabricante da máquina--ferramenta).O controle da posição não é executado se o bit 5 (NCI) doparâmetro nº 1601 possuir o valor 1.

2 Ângulo do canto interno θ: 2°< θ≦ α≦ 178°(α é um valor especificado)

5.4CONTROLE DAVELOCIDADE DEAVANÇO DE CORTE

θ

Peça

Ferramenta

Page 127: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

103

Parada exata G09 I P_ ;Modo de parada exata G61 ;

Modo de corte G64 ;

Modo de rosqueamento G63 ;

Override automático de cantos G62 ;

IP

Os caminhos percorridos pela ferramenta entre os blocos, nos modos deparada exata, de corte e de rosqueamento, são diferentes (fig. 5.4.1 (a)).

0

Y

(1)

(2) Controle da posição

Caminho da ferramenta no modo deparada exata

Caminho da ferramenta no modode corte ou de rosqueamento

X

Fig. 5.4.1 (a) Exemplo dos caminhos da ferramenta do bloco (1)ao bloco (2)

CUIDADOOmodo de corte (modo G64) é ativado quando se procedeà ligação da máquina ou à reposição do sistema.

Formato

5.4.1Parada exata(G09, G61) Modo decorte (G64) Modo derosqueamento (G63)Explicações

Page 128: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

104

Durante a execução da compensação da ferramenta, o movimento daferramenta é automaticamente desacelerado nos cantos internos e nasáreas circulares internas. Esta medida permite reduzir o esforço daferramenta de corte e obter uma superfície de usinagem suave.

Quando G62 se encontra especificado e o caminho da ferramentadescreve um canto interno, com a compensação da ferramenta aplicada,dá--se um override automático da velocidade de avanço em ambas asextremidades do canto.Há quatro tipos de cantos internos (fig. 5.4.2.1 (a)).2≦θ≦θp≦178, na fig. 5.4.2.1 (a)θp é um valor definido através do parâmetro nº 1711. Quando θ éaproximadamente igual a θp, o canto interno é determinado com umamargem de erro igual ou inferior a 0.001.

θ

:Caminho do centro da ferramenta de corte

:Ferramenta

:Caminho programado

θ

θ

θ

1. Linha reta--linha reta 2. Linha reta--arco

3. Arco--linha reta 4. Arco--arco

Fig. 5.4.2.1 (a) Canto interno

5.4.2Override Automáticode Cantos

5.4.2.1Override automático decantos internos (G62)

ExplicaçõesD Condições para ooverride

Page 129: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

105

Quando um canto é definido como canto interno, é aplicado um overrideda velocidade de avanço antes e depois do canto interno. As distâncias Lse Le, nas quais é aplicado o override da velocidade de avanço, sãodistâncias entre os pontos do caminho do centro da ferramenta de cortee o canto (fig. 5.4.2.1 (b), fig. 5.4.2.1 (c), fig. 5.4.2.1 (d)). Ls e Le sãoespecificadas através dos parâmetros nº 1713 e 1714.

Caminho programado

Lea b

Ls

Caminho do centro daferramenta de corte

O override da velocidade de avanço é aplicado do ponto a ao ponto b.

Fig. 5.4.2.1 (b) Faixa de override (de linha reta a linha reta)

Quando o caminho programado é formado por dois arcos, o override davelocidade de avanço só é aplicado se os pontos inicial e final ficarem nomesmo quadrante ou em quadrantes adjacentes (fig. 5.4.2.1 (c)).

a

Le

Ls

b

Caminho programado

O override da velocidade de avanço é aplicado do ponto a ao ponto b.

Caminho do centro daferramenta de corte

Fig. 5.4.2.1 (c) Faixa de override (de arco a arco)

No programa (2) de um arco, o override da velocidade de avanço éaplicado do ponto a ao ponto b e do ponto c ao ponto d (fig. 5.4.2.1 (d)).

c

d a

LsLe

b

Ls Le

(2)

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta de corteFerramenta

Fig. 5.4.2.1 (d) Faixa de override (da linha reta ao arco e do arco àlinha reta)

Faixa de override

Page 130: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

106

O valor de override é especificado através do parâmetro nº 1712 e éválidotanto para o teste de funcionamento em vazio como para a especificaçãoF de um dígito. No modo de avanço por minuto, a velocidade efetiva deavanço é a seguinte:F × (override automáticoa de cantos internos) × (override da velocidadede avanço)

O override de cantos internos é desativado durante a aceleração/desaceleração, antes da interpolação.

O override de cantos internos é desativado se o canto for precedido de umbloco de partida ou seguido de um bloco que contenha G41 ou G42.O override de cantos internos não é executado se o valor de correção forigual a zero.

Para o corte circular com correção interna, a velocidade de avanço em umcaminho programado é fixada para uma velocidade de avançoespecificada (F), definindo--se a velocidade de avanço de corte circularem relação a F, como indicado abaixo (fig. 5.4.2.2). Esta função é válidano modo de compensação da ferramenta, independentemente do códigoG62.

F× RcRp

Rc : Raio do caminho do centro da ferramenta de corteRp : Raio programado

Esta função é válida também para o teste de funcionamento em vazio epara o comando F de um dígito.

Rc

Rp

Caminho programado

Caminho docentro daferramentade corte

Fig. 5.4.2.2 Alteração da velocidade de avanço de corte circular interno

Se Rc for muito inferior a Rp, Rc/Rp≐0; a ferramenta pára. Deveespecificar--se uma razão mínima de desaceleração (MDR) através doparâmetro nº 1710. Se Rc/Rp≦MDR, a velocidade de avanço daferramenta é de (F×MDR).

NOTASe for necessário executar o corte circular interno juntamente com um override de cantosinternos, a velocidade de avanço da ferramenta é a seguinte:

(override para cantos internos)×(override da velocidade de avanço)F× RcRp×

Valor de override

Limitações

D Aceleração/desaceleração antes da interpolação

D Partida/G41, G42

D Correção

5.4.2.2Alteração da Velocidadede Avanço de CorteCircular Interno

Page 131: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

107

Esta função controla automaticamente a velocidade de avanço nos cantos,de acordo com o ângulo do canto entre os blocos de usinagem ou com adiferença da velocidade de avanço entre os blocos ao longo de cada eixo.Esta função é ativada quando o ACD (bit 6 do parâmetro nº 1601) possuio valor 1, o sistema se encontra no modo G64 (modo de usinagem) e obloco de avanço de corte (bloco A) é seguido de outro bloco de avançode corte (bloco B).A velocidade de avanço entre os blocos de usinagem é controlada deacordo com o ângulo do canto entre os blocos ou com a diferença davelocidade de avanço entre os blocos, ao longo de cada eixo. Estes doismétodos podem ser comutados com o CSD (bit 4 do parâmetro nº 1602).

Esta função desacelera a velocidade de avanço quando o ângulo entre osblocos A e B, no plano selecionado, é inferior ao ângulo especificado noparâmetro nº 1740. A função executa o bloco B quando as velocidades deavanço ao longo do primeiro e do segundo eixo são inferiores àvelocidadede avanço especificada no parâmetro nº 1741. Neste caso, a funçãodetermina que o número de pulsos acumulados é igual a zero.

Abaixo é apresentado o fluxograma do controle da velocidade deavanço.

INÍCIO

Sim

Sim

FIM

Não

Não

O ângulo do canto é menor doque o ângulo especificado noparâmetro (nº 1740)?

As velocidades de avançoao longo dos eixos X e Y sãoinferiores à velocidade especifi-cada no parâmetro (nº 1741)?

A velocidade de avançono bloco A continua aser desacelerada.

O número de pulsos acumuladosé determinado como sendo zeroe o bloco B é executado

5.4.3Desaceleraçãoautomático de Canto

5.4.3.1Desaceleração de Cantode Acordo com o Ângulodo Canto

Explicações

D Fluxograma do controleda velocidade de avanço

Page 132: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

108

Quando o ângulo do canto é inferior ao ângulo especificado noparâmetro, a relação entre a velocidade de avanço e o tempo é comoabaixo ilustrada. Apesar dos pulsos acumulados, equivalentes à áreatracejada, permanecerem no tempo t, o bloco seguinte é executadoporque a velocidade de avanço do circuito de aceleração/desaceleraçãoautomática é inferior ao valor especificado no parâmetro. Esta funçãosó é eficaz para movimentos executados no plano selecionado.

t

Velocidade de avanço V

Bloco A Bloco B

Velocidade deavanço especificadano parâmetro

Tempo t

Quando se encontra ativa a aceleração/desaceleração antes dainterpolação, a relação entre a velocidade de avanço e o tempo é comoabaixo indicada. Quando o ângulo entre os blocos A e B do planoselecionado é inferior ao ângulo especificado no parâmetro (nº 1740) e asvelocidades de avanço especificadas nos blocos A e B são superiores àvelocidade especificada no parâmetro (nº 1777), a velocidade de avançoé desacelerada para o valor definido no parâmetro do blocoA, e aceleradade forma a corresponder à velocidade de avanço especificada no bloco B.A aceleração depende do parâmetro para a aceleração/desaceleração antesda interpolação.

Velocidade de avanço

Bloco A Bloco B

Velocidade de avançoespecificada noparâmetro (nº 1777)

Tempo

O ângulo entre dois blocos (blocos A e B) é considerado como sendo oângulo θ, como abaixo ilustrado.

1. Entre movimentos lineares

θ

θ

θ

θ

2. Entre movimentos lineares e circulares(ângulo entre o movimento linear e atangente do movimento circular)

3. Entre movimentos circulares(ângulo entre as tangentes dosmovimentos circulares)

D Velocidade de avanço etempo

D Aceleração/desaceleraçãoantes da interpolação

D Ângulo entre dois blocos

Page 133: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

109

O ângulo de usinagem é comparado com o ângulo especificado noparâmetro (nº 1740) para os movimentos executados no planoselecionado. As velocidades de avanço da usinagem são comparadas coma velocidade especificada no parâmetro (nº 1741) para os movimentosexecutados apenas ao longo do primeiro e do segundo eixo do planoselecionado. Quer dizer, quando são executados movimentos ao longo detrês ou mais eixos, só são considerados os movimentos executados aolongo do primeiro e do segundo eixo do plano selecionado.

A redondeza dos cantos é determinada pelo ângulo e pela velocidadede avanço especificados no parâmetro (nº 1740 e 1741). Para obtersempre cantos angulosos, defina o ângulo com zero e a velocidade deavanço com 180000 (equivalente a 180 graus).

Quando se especifica G90 (parada exata), a parada exata é executadaindependentemente do ângulo e da velocidade de avanço definidos nosparâmetros (nº 1740 e 1741).

Os parâmetros relacionados com a desaceleração automática de canto, nomodo de controle por antecipação, são indicados abaixo.

Descrição dos parâmetros Modonormal

Modo decontrole porantecipação

Comutação dos métodos de desaceleraçãoautomática de canto

Nº 1602#4 ←

Limite inferior da velocidade de avanço nadesaceleração automática de canto em funçãodo ângulo

Nº 1777 Nº 1778

Ângulo limite na desaceleração de canto emfunção do ângulo

Nº 1740 Nº 1779

Esta função não pode ser ativada para um bloco único ou durante o testede funcionamento em vazio.

D Plano selecionado

D Redondeza dos cantos

D Parada exata

D Controle por antecipação

Limitações

Page 134: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

110

Esta função desacelera a velocidade de avanço quando a diferença entre asvelocidades de avanço no ponto final do bloco A e no ponto inicial do bloco B,ao longo de cada eixo, é superior ao valor especificado no parâmetro nº 1781.A função executa o blocoB quando as velocidades de avanço, ao longo de todosos eixos, são inferiores à velocidade de avanço especificada no parâmetro nº1741. Neste caso, a função determina que o número de pulsos acumulados éigual a zero.

Abaixo é apresentado o fluxograma do controle da velocidade de avanço.

INÍCIO

Sim

Sim

FIM

Não

Não

A diferença da velocidade de avançoentre os blocos, ao longo de cadaeixo, é superior ao valor especificadono parâmetro (nº 1781)?

As velocidades de avanço ao longode todos os eixos são inferiores à ve-locidade especificada no parâmetro(nº 1741)? A velocidade de

avanço no bloco Acontinua a serdesacelerada.

O número de pulsos acumulados édeterminado como sendo igual azero e o bloco B é executado.

Quando a diferença da velocidade de avanço entre os blocos, ao longo de cadaeixo, é superior ao valor especificado no parâmetro nº 1781, a relação entre avelocidade de avanço e o tempo é como abaixo indicada. Apesar dos pulsosacumulados, equivalentes à área tracejada, permanecerem no tempo t, o blocoseguinte é executado porque a velocidade de avanço do circuito deaceleração/desaceleração automática é inferior ao valor especificado noparâmetro nº 1741.

t

Velocidade de avanço V

Bloco A Bloco B

Velocidade de avanço

especificada no parâmetro

Tempo t

5.4.3.2Desaceleração de Cantode Acordo com aDiferença da Velocidadede Avanço entre osBlocos, ao Longo deCada EixoExplicações

D Fluxograma do controleda velocidade de avanço

D Velocidade de avanço etempo

Page 135: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

111

Quando se encontra ativa a aceleração/desaceleração antes dainterpolação, a relação entre a velocidade de avanço e o tempo é comoabaixo indicada.Quando a diferença da velocidade de avanço entre os blocos A e B, aolongo de cada eixo, é superior ao valor especificado no parâmetro nº 1780,a velocidade de avanço é desacelerada de forma a corresponder àvelocidade de avanço nos cantos, calculada com base na diferença davelocidade de avanço ao longo de cada eixo.Supondo que F é a velocidade de avanço, compare a diferença davelocidade de avanço ao longo de cada eixo (Vc[X], Vc[Y], ...) com ovalor Vmax especificado no parâmetro nº 1780. Se a diferença forsuperior a Vmax, calcule R da seguinte forma:

R=VmaxVc

Fc=F ¢Rmax

1

N1

N2 N1 G01 G91 X80. Y20. F3000 ;N2 X20. Y80. ;

Rmax=Vmax

Vc [X(Y)]

F ¢Rmax1

Determine o valor máximo de R a partir dos valores calculados para oseixos. Supondo que esse valor é Rmax, a velocidade de avanço noscantos pode obter--se da seguinte forma:

(Exemplo)

A figura mostra que as diferenças das velocidades de avanço ao longodos eixos X e Y (Vc[X] e Vc[Y]) são superiores aVmax. Calcule Rmaxpara obter Fc. Quando avelocidadede avançoédesaceleradaparaFcnoscantos, a diferença da velocidade de avanço ao longo de cada eixo nãoé superior a Vmax.

A figura seguinte mostra a velocidade de avanço ao longo de cadaeixo, quando este movimento é especificado.

D Aceleração/desaceleraçãoantes da interpolação

Page 136: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

112

N1 N2 t

F ¢Rmax1

Vc [Y]Vmax

Vc [X] Vmax

Vmax

Velocidade deavanço ao longodo eixo X

Sem desaceleração de canto

Com desaceleração de canto

Velocidade deavanço ao longodo eixo Y

Velocidade deavanço ao longoda tangentedo canto

A diferença admissível da velocidade de avanço pode ser especificada,para cada eixo, no parâmetro nº 1783.

A diferença da velocidade de avanço também é controlada durante o testede funcionamento em vazio ou durante a desaceleração ativada por umsinal externo, por meio dos comandos da velocidade de avançoespecificados em um programa.

Quando se especifica G90 (parada exata), a parada exata é executadaindependentemente dos valores definidos nos parâmetros.

Se o override for alterado durante o funcionamento, a diferença davelocidade de avanço não é controlada corretamente.

D Especificação dadiferença admissível davelocidade de avanço aolongo de cada eixo

D Controle da diferença davelocidade de avanço

D Parada exata

D Override

Page 137: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

113

Abaixo são indicados os parâmetros relacionados com a desaceleraçãoautomática de canto, no modo de controle de antecipação.

Descrição dos parâmetros Modo normal

Modo decontrolede ante-cipação

Comutação dos métodos de desacelera-ção automática de canto Nº 1602#4 Nº 1602#4

Diferença admissível da velocidade deavanço (para todos os eixos) na desacele-ração automática de canto em função dadi-ferença da velocidade de avanço

Nº 1780 Nº 1780

Diferença admissível da velocidade deavanço (para cada eixo) na desaceleraçãoautomática de canto em função da dife-rença da velocidade de avanço

Nº 1783 Nº 1783

Esta função não é eficaz nos comandos de avanço por rotação, comandoscom endereço F de um dígito, rosqueamento commacho e para um blocoúnico.

D Controle por antecipação

Limitações

Page 138: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

114

Pausa G04 X_ ; or G04 P_ ;X_ : Especificar um tempo ou a velocidade do fuso

(números decimais permitidos)P_ : Especificar um tempo ou a velocidade do fuso

(números decimais não permitidos)

Quando se especifica uma pausa, a execução do bloco seguinte é adiadapelo tempo especificado. Alémdisso, pode especificar--se uma pausa paraefetuar um controle exato no modo de corte (modo G64).Não se especificando nem P nem X, é executa uma parada exata.O bit 1 (DWL) do parâmetro nº 3405 pode definir uma pausa para cadarotação no modo de avanço por rotação (G95).

Tabela 5.5 (a) Faixa de valores de comando do tempo de pausa(comando X)

Sistema incremental Faixa de valores decomando

Unidade dotempo de pausa

IS--B de 0.001 a 99999.999s ou rot

IS--C de 0.0001 a 9999.9999s ou rot.

Tabela 5.5 (b) Faixa de valores de comando do tempo de pausa(comando P)

Sistema incremental Faixa de valores de co-mando

Unidade dotempo de pausa

IS--B de 1 a 99999999 0.001 s ou rot.

IS--C de 1 a 99999999 0.0001 s ou rot.

5.5PAUSA (G04)

Formato

Explicações

Page 139: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 6. PONTO DE REFERÊNCIA

115

6 PONTO DE REFERÊNCIA

Qualquermáquina--ferramentaCNCpossui umaposição especial naqual,normalmente, a ferramenta é substituída ou o sistema de coordenadasdefinido, como se descreve mais tarde. Essa posição é designada comoponto de referência.

Page 140: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO6. PONTO DE REFERÊNCIA B--63534PO/02

116

O ponto de referência é uma posição fixa na máquina--ferramenta, para aqual a ferramenta pode ser facilmente deslocada por meio da função deretorno ao ponto de referência.Oponto de referência é utilizado, por exemplo, como umaposição naqualas ferramentas são substituídas automaticamente. É possível especificarum total de quatro pontos de referência, definindo--se coordenadas nosistema de coordenadas da máquina, através dos parâmetros (nº 1240 a1243).

Ponto de referência

Ponto zero da máquina

3º ponto de referência

2º ponto de referência

4º ponto dereferência

Fig. 6.1 (a) Ponto zero da máquina e pontos de referência

Y

X

6.1RETORNO AOPONTO DEREFERÊNCIAAspectos gerais

D Ponto de referência

Page 141: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 6. PONTO DE REFERÊNCIA

117

As ferramentas são deslocadas automaticamente para o ponto dereferência passando por uma posição intermediária ao longo de um eixoespecificado ou são deslocadas automaticamente do ponto de referênciapara uma posição definida, passando por uma posição intermediária aolongo de um eixo especificado. Quando o retorno ao ponto de referênciaestá concluído, acende--se a lâmpada que indica que o retorno foiconcluído.

A (posição inicial para oretorno ao ponto de referência)

B (posiçãointermediária)

C (destino em caso de retorno doponto de referência)

R (ponto de referência)Retorno ao ponto de referência A→B→RRetorno do ponto de referência R→B→C

Fig. 6.1 (b) Retorno ao ponto de referência e retorno do ponto dereferência

A função de controle do retorno ao ponto de referência (G27) verifica sea ferramenta regressou corretamente ao ponto de referência, comoespecificado no programa. Se a ferramenta tiver regressado corretamenteao ponto de referência ao longo do eixo especificado, acende--se alâmpada do respectivo eixo.

G28 _ ;PI

G30 P2 _ ;

Retorno ao ponto de referência

Retorno ao 3º ponto de referência

Retorno ao 4º ponto de referência

Retorno ao 2º ponto de referência

PI : Comando que especifica a posição intermediária(comando absoluto/incremental)

G30 P3 _ ;

G30 P4 _ ;

(P2 podeser omitido.)

PI

PI

PI

G29 _ ;

PI : Comando que especifica o destino em caso de retorno doponto de referência (comando absoluto/incremental)

PI

G27 _ ;

PI : Comando que especifica o ponto de referência(comando absoluto/incremental)

PI

D Retorno ao ponto dereferência e movimentode saída do ponto dereferência

D Controle do retorno aoponto de referência

FormatoD Retorno ao ponto dereferência

D Retorno do ponto dereferência

D Controle do retorno aoponto de referência

Page 142: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO6. PONTO DE REFERÊNCIA B--63534PO/02

118

O deslocamento para a posição intermediária ou para os pontos dereferência é executado à velocidade de deslocamento rápido de cada eixo.Por isso, a compensação da ferramenta de corte e a compensação docomprimento da ferramenta deveriam ser canceladas antes da execuçãodeste comando, por motivos de segurança.No CNC só são memorizadas as coordenadas da posição intermediáriados eixos para os quais foi especificado um valor em um bloco G28. Paraos outros eixos são utilizadas as coordenadas anteriormenteespecificadas.Exemplo N1 G28 X40.0 ; Posição intermediária (X40.0)

N2 G28 Y60.0 ; Posição intermediária (X40.0, Y60.0)

Em sistemas sem um detector de posição absoluta, só é possível utilizaras funções de retorno ao segundo, terceiro e quarto ponto de referênciadepois de se efetuar o retorno ao ponto de referência (G28) ou o retornomanual ao ponto de referência (ver III--3.1). Normalmente, o comandoG30 só é utilizado se a posição do dispositivo automático de substituiçãoda ferramenta (ATC) diferir do ponto de referência.

Geralmente, esta função é programada imediatamente a seguir aocomando G28 ou G30. Para uma programação incremental, o valor docomando especifica o valor incremental do ponto intermediário.O deslocamento para os pontos intermediário ou de referência éexecutado à velocidade de deslocamento rápido de cada eixo.Quando o sistema de coordenadas da peça é alterado depois da ferramentachegar ao ponto de referência, passando pelo ponto intermediário, pormeio do comando G28, o ponto intermediário também é transferido parao novo sistema de coordenadas. Se G29 for, então, ativado, a ferramentadesloca--se para a posição programada, passando pelo pontointermediário que foi transferido para o novo sistema de coordenadas.O mesmo acontece com os comandos G30.

O comando G27 posiciona a ferramenta à velocidade de deslocamentorápido. Quando a ferramenta alcança o ponto de referência, a lâmpada deretorno ao ponto de referência acende--se.No entanto, se a posição alcançada pela ferramenta não corresponder aoponto de referência, é ativado um alarme (nº 092).

Antes do sistema de coordenadas da máquina ser estabelecido com oprimeiro retorno ao ponto de referência, após a energização, asvelocidades de avanço do retorno manual e automático ao ponto dereferência, bem como a velocidade de deslocamento rápido automático,correspondem ao valor especificado para cada eixo no parâmetro nº 1428.Mesmo depois do sistema de coordenadas da máquina ter sidoestabelecido, após a conclusão do retorno ao ponto de referência, avelocidade de avanço do retorno manual ao ponto de referênciacorresponde ao valor especificado no parâmetro.

Explicações

D Retorno ao ponto dereferência (G28)

D Retorno ao 2º, 3º e 4ºponto de referência (G30)

D Retorno do ponto dereferência (G29)

D Controle do retorno aoponto de referência(G27)

D Especificação davelocidade de avançopara o retorno ao pontode referência

Page 143: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 6. PONTO DE REFERÊNCIA

119

NOTA1 A esta velocidade de avanço é aplicado um override de deslo-

camento rápido (F0, 25, 50, 100%) com uma especificação de100%.

2 Depois do sistema de coordenadas da máquina ter sido estabe-lecido, após a conclusão do retorno aoponto de referência, a velo-cidade de avanço do retorno automático ao ponto de referênciacorresponde à velocidade de deslocamento rápido normal.

3 Paraa velocidadededeslocamento rápidomanual usadaantes dosistema de coordenadas da máquina ser estabelecido, após aconclusãodo retornoao ponto de referência, é possível selecionaruma velocidade de avanço em modo jog ou uma velocidade dedeslocamento rápidomanual por meio deRPD (bit 0 doparâmetronº 1401).

Antes do sistema decoordenadas serestabelecido

Depois do sistema decoordenadas serestabelecido

Retorno automático aoponto de referência (G28)

Nº 1428 Nº 1420

Deslocamento rápidoautomático (G00)

Nº 1428 Nº 1420

Retorno manual ao pontode referência

Nº 1428 Nº 1428

Velocidade de desloca-mento rápido manual

Nº 1423 *1 Nº 1424

NOTAQuando o parâmetro nº 1428 possui o valor 0, as velocidades deavanço correspondem às especificações de parâmetrosseguidamente apresentadas.

Antes do sistema decoordenadas serestabelecido

Depois do sistema decoordenadas serestabelecido

Retorno automático aoponto de referência (G28)

Nº 1420 Nº 1420

Deslocamento rápidoautomático (G00)

Nº 1420 Nº 1420

Retorno manual ao pontode referência

Nº 1424 Nº 1424

Velocidade de desloca-mento rápido manual

Nº 1423 *1 Nº 1424

1420 : Velocidade de deslocamento rápido1423 : Velocidade de avanço em modo jog1424 : Velocidade de deslocamento rápido manual*1 Especificação do parâmetro nº 1424 quando RPD (bit 0 do parâmetro

nº 1401) possui o valor 1.

Page 144: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO6. PONTO DE REFERÊNCIA B--63534PO/02

120

A lâmpada que indica a conclusão do retorno não se acende se o bloqueioda máquina estiver ligado, mesmo que a ferramenta tenha regressadoautomaticamente ao ponto de referência. Neste caso, não é efetuado ocontrole de retorno da ferramenta ao ponto de referência, mesmo que sejaespecificado um comando G27.

Se o comando G28 for especificado sem que o retorno manual ao pontode referência tenha sido executado após a energização, o movimento apartir do ponto intermediário é igual ao do retorno manual ao ponto dereferência.Neste caso, a ferramenta desloca--se na direção especificada no parâmetroZMIx (bit 5 do parâmetro nº 1006) para o retorno ao ponto de referência.A posição intermediária tem, portanto, de ser especificada de forma apossibilitar o retorno ao ponto de referência.

No modo de correção, a posição a ser alcançada pela ferramenta com ocomando G27 é obtida adicionando o valor de correção à posiçãoespecificada. Assim, se a posição definida através da adição do valor decorreção não corresponder ao ponto de referência, a lâmpada não seacende mas é ativado um alarme. Normalmente, as correções têm de sercanceladas antes de se ativar o comando G27.

Se o sistema damáquina--ferramenta for um sistema inglês em que foramfeitas entradas emmilímetros, a lâmpadade retorno aoponto de referênciapoderá acender--se mesmo que a posição programada tenha sidodeslocada do ponto de referência pelo menor incremento especificado.Isso deve--se ao fato do menor incremento especificado do sistema damáquina--ferramenta ser inferior ao seu menor incremento de comando.

Ver III--3.1.

G28G90X1000.0Y500.0 ; (Programa o movimento de A para B)T1111 ; (Troca a ferramenta no ponto de referência)G29X1300.0Y200.0 ; (Programa o movimento de B para C)

A

B

C

RPonto dereferência

200

300

500

200 1000 1300

Y

X

A ferramenta é substituída no pontode referência

Fig. 6.1 (c) Retorno ao ponto de referência e retorno do ponto dereferência

Restrições

D Bloqueio da máquinaligado

D Primeiro retorno aoponto de referência apósa energização (sem umdetector de posiçãoabsoluta)

D Controle do retorno aoponto de referência nomodo de correção

D Lâmpada acesa quandoa posição programadanão corresponde aoponto de referência

ReferênciaRetorno manual ao pontode referência

Exemplos

Page 145: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 6. PONTO DE REFERÊNCIA

121

Permite que as ferramentas regressem ao ponto de referência flutuante.O ponto de referência flutuante é uma posição da máquina--ferramenta queserve de ponto de referência às operações executadas pelamáquina--ferramenta.O ponto de referência flutuante não tem de ser necessariamente um ponto fixo,podendo ser deslocado conforme necessário.

_ ;G30.1

Comando que define a posição intermediária para oponto de referência flutuante(comando absoluto/incremental)

_ :

IP

IP

Geralmente, em qualquer centro de usinagem ou fresadora, as ferramentas decorte só podem ser substituídas em posições específicas. A posição em que asferramentas podem ser substituídas são definidas como segundo ou terceiroponto de referência. Com G30 as ferramentas de corte podem ser facilmentedeslocadas para esses pontos. Em algumas máquinas--ferramentas, asferramentas de corte podem ser substituídas em qualquer posição, a não ser queinterfiram com a peça.Nestas máquinas, as ferramentas de corte deveriam ser substituídas em umaposição tão próxima da peça quanto possível, para minimizar o tempo do ciclode usinagem. Para tal, a posição de substituição da ferramenta terá de seralterada de acordo com o contorno da peça. Esta operação pode ser facilmenteexecutada com esta função. A posição de substituição da ferramenta apropriadapara a peça é memorizada como ponto de referência flutuante. Em seguida, aferramenta pode ser facilmente deslocada para a posição de substituição como comando G30. 1. O ponto de referência flutuante é memorizado como umaposição nas coordenadas da máquina, pressionando a soft key [SET FRP] natela de posições atuais (ver III--11.1.7). O bloco G30.1 posiciona primeiro aferramenta no ponto intermediário, ao longo dos eixos especificados, a umavelocidade de deslocamento rápido, e desloca, depois, a ferramenta do pontointermediário para o ponto de referência flutuante, também a uma velocidadede deslocamento rápido. Antes de ativar G30.1, cancele a compensação daferramenta de corte e a compensação do comprimento da ferramenta. O pontode referência flutuante fica memorizado mesmo que a máquina seja desligada.A função de retorno do ponto de referência (G29) pode ser utilizada paradeslocar a ferramenta do ponto de referência flutuante (ver II--6.1).

Y

X

Peça

Posição intermediária (50,40)

Ponto de referênciaflutuante

G30.1 G90 X50.0 Y40.0 ;

6.2RETORNO AOPONTO DEREFERÊNCIAFLUTUANTE (G30.1)

Formato

Explicações

Exemplos

Page 146: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO7. SISTEMA DE COORDENADAS B--63534PO/02

122

7 SISTEMA DE COORDENADAS

A ferramenta pode ser deslocada para a posição pretendida, introduzindoessa posição no CNC. Essa posição da ferramenta é representada em umsistema de coordenadas. As coordenadas são especificadas por meio doseixos do programa.Se forem utilizados os três eixos do programa, isto é, os eixos X, Y e Z,as coordenadas são especificadas da seguinte forma:X_Y_Z_A este comando dá--se o nome de palavra de dimensão.

Z

Y

X

40.0

50.0

25.0

Fig. 7 Posição da ferramenta especificada com X40.0Y50.0Z25.0

As coordenadas são especificadas em um dos três sistemas decoordenadas seguintes:

(1)Sistema de coordenadas da máquina(2)Sistema de coordenadas da peça(3)Sistema de coordenadas local

O número de eixos de um sistema de coordenadas varia de máquina paramáquina. Sendo assim, as palavras de dimensão são representadas, nestemanual, com IP_.

Page 147: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 7. SISTEMA DE COORDENADAS

123

O ponto específico de uma máquina, que funciona como referência damesma, é designado como ponto zero da máquina. O ponto zero de cadamáquina é programado pelo respectivo fabricante da máquina--ferramenta. A um sistema de coordenadas, cujo ponto de origem coincidecom o ponto zero da máquina, dá--se o nome de sistema de coordenadasdamáquina. O sistemade coordenadas damáquina é determinado quandose executa o retorno manual ao ponto de referência, após a energização(ver III--3.1). Uma vez determinado, o sistema de coordenadas damáquina não é alterado até que a máquina seja desligada.

(G90)G53 IP _ ;IP _; Palavra de dimensão absoluta

IPIP

Quando um comando especifica uma posição em um sistema decoordenadas da máquina, a ferramenta desloca--se para essa posição auma velocidade de deslocamento rápido. G53, utilizado para selecionaro sistema de coordenadas da máquina, é um código G de ação simples;isso significa que é válido apenas no bloco em que se encontraespecificado para ativar o sistema de coordenadas da máquina.Especifique um comando absoluto (G90) para G53, dado que, quando seespecifica um comando incremental (G91), o comando G53 é ignorado.Se pretender deslocar a ferramenta para uma posição específica damáquina, como p. ex. a posição de substituição da ferramenta, programeo movimento no sistema de coordenadas da máquina ativado com G53.

Sempre que especificar o comando G53, cancele a compensação daferramenta de corte, a correção do comprimento da ferramenta e acorreção da ferramenta.Uma vez que o sistema de coordenadas da máquina tem de ser definidoantes de se especificar o comandoG53, é necessário executar, pelomenos,um retorno manual ou automático ao ponto de referência através docomando G28, imediatamente após a energização. Não será necessáriofazê--lo, caso se encontre instalado um detector de posição absoluta.Quando se executa um retorno manual ao ponto de referência após aenergização, o sistema de coordenadas da máquina é definido de formaque o ponto de referência corresponda aos valores de coordenadas (α, β)especificados por meio do parâmetro nº 1240.

β

Ponto zeroda máquina

α

Sistema de coordenadas da máquina

Ponto de referência

7.1SISTEMA DECOORDENADASDA MÁQUINA

Formato

ExplicaçõesD Seleção do sistema decoordenadas damáquina (G53)

RestriçõesD Cancelamento da funçãode compensação

D Especificação de G53imediatamente após aenergização

Referência

Page 148: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO7. SISTEMA DE COORDENADAS B--63534PO/02

124

O sistema de coordenadas utilizado para a usinagem de uma peça é designadocomo sistema de coordenadas da peça. O sistema de coordenadas da peça temde ser previamente definido através do CNC (definição de um sistema decoordenadas da peça). O sistema de coordenadas da peça é definido pelo pro-grama de usinagem utilizado (seleção de um sistema de coordenadas da peça).É possível alterar um sistema de coordenadas da peça já definido, deslocandoo seu ponto de origem (alteração do sistema de coordenadas da peça).

O sistema de coordenadas da peça pode ser definido por meio de três métodos:(1) Método G92

O sistema de coordenadas da peça é definido, no programa, através daespecificação de um valor a seguir a G92.

(2) Definição automáticaSe o bit 0 do parâmetro SPR nº 1201 for previamente ativado, o sistema decoordenadas da peça é definido automaticamente quandoo retornomanualao ponto de referência é executado (ver seção III--3.1.).

(3) Método G54 a G59É possível definir previamente seis sistemas de coordenadas da peçaatravés do CRT/painel MDI (ver seção III--11.4.6.).Se utilizar um comando absoluto, defina o sistema de coordenadas da peçaatravés de um dos métodos acima referidos.

(G90) G92 IP_IP

O sistema de coordenadas da peça é definido de forma a que um determinadoponto da ferramenta, como p. ex. a ponta da ferramenta, fique situado nascoordenadas especificadas. Se o sistema de coordenadas for definido por meiode G92, durante a correção do comprimento da ferramenta, será definido umsistema de coordenadas, no qual a posição anterior à correção corresponda àposição especificada em G92.G92 cancela temporariamente a compensação da ferramenta de corte.

25.2 X

Z

23.0

0 X

Z

600.0

1200.0Se for utilizado um comandoabsoluto, o ponto básico des-loca--se para a posição pro-gramada. Para se deslocar aponta da ferramenta para aposição programada, a dife-rença entre a ponta da ferra-menta e o ponto básico é com-pensada pela correção docomprimento da ferramenta.

Definição do sistema de coordenadas atravésdo comando G92X25.2Z23.0;(A ponta da ferramenta é o ponto inicial para oprograma.)

Definição do sistema de coordenadas através do comandoG92X600.0Z1200.0;(O ponto básico do porta--ferramentas é o ponto inicial para o pro-grama.) Ponto básico

Exemplo 1 Exemplo 2

0

7.2SISTEMA DECOORDENADASDA PEÇA

7.2.1Definição do Sistemade Coordenadas daPeça

Formato

D Definição de um sistemade coordenadas da peçapor meio de G92

Explicações

Exemplos

Page 149: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 7. SISTEMA DE COORDENADAS

125

Estão à disposição os sistemas de coordenadas da peça abaixo descritos.(Para informaçõesmais detalhadas sobre osmétodos, consulte a seção II--7.2.1.)(1)Uma vez selecionado um sistema de coordenadas da peça por meio de

G92 ou da definição automática do sistema de coordenadas da peça,os comandos absolutos trabalham com o sistema selecionado.

(2)Seleção de um dos seis sistemas de coordenadas da peça definidosatravés do painel MDIEspecificando um código G compreendido entre G54 e G59, épossível selecionar um dos sistemas de coordenadas 1 a 6.G54 Sistema 1 de coordenadas da peçaG55 Sistema 2 de coordenadas da peçaG56 Sistema 3 de coordenadas da peçaG57 Sistema 4 de coordenadas da peçaG58 Sistema 5 de coordenadas da peçaG59 Sistema 6 de coordenadas da peçaOs sistemas 1 a 6 de coordenadas da peça são definidos depois doretorno ao ponto de referência, após a energização. Quando se procedeà energização, é selecionado o sistema de coordenadas G54.

X

Y

100.0

40.0

Neste exemplo, o posicionamento refe-re--se às posições (X=40.0, Y=100.0) dosistema 2 de coordenadas da peça.

G90 G55 G00 X40.0 Y100.0 ;

Sistema 2 de coordenadas da peça (G55)

Fig. 7.2.2

7.2.2Seleção de um Sistemade Coordenadas da Peça

Exemplos

Page 150: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO7. SISTEMA DE COORDENADAS B--63534PO/02

126

É possível alterar os seis sistemas de coordenadas da peçaespecificados com G54 a G59, alterando--se um valor externo decorreção do ponto zero da peça ou o valor de correção do ponto zeroda peça.Existem trêsmétodos para alterar o valor externo decorreção do pontozero da peça ou o valor de correção do ponto zero da peça.(1) Introdução através do painel MDI (ver III--11.4.6)(2) Programação através de G10 ou G92(3) Por meio da função de entrada externa de dados

O valor externo de correção do ponto zero da peça pode seralterado através do envio de um sinal de entrada ao CNC. Parainformações mais detalhadas, consulte o manual fornecido pelofabricante da máquina--ferramenta.

ZOFS2 ZOFS3ZOFS4

ZOFS5

ZOFS1

ZOFS6

EXOFS : Valor externo de correção do ponto zero da peçaZOFS1 a ZOFS6 : Valor de correção do ponto zero da peça

EXOFS

Sistema 1de coordenadasda peça (G54)

Sistema 2de coordenadasda peça (G55)

Sistema 3de coordenadasda peça (G56)

Sistema 4de coordenadasda peça (G57)

Sistema 5de coordenadasda peça (G58)

Sistema 6de coordenadasda peça (G59)

Ponto zero da máquina

Fig. 7.2.3 Alteração do valor externo de correção do ponto zero da peça ou do valor de correção do ponto zero dapeça

G10 L2 Pp I _;p=0 : Valor externo de correção do ponto zero da peçap=1 a 6 : Valor de correção do ponto zero da peça correspondente aos

sistemas 1 a 6 de coordenadas da peçaIP : Para um comando absoluto (G90), a correção do ponto zero

da peça em cada eixo.Para um comando incremental (G91), o valor a ser adicionado àcorreção programada para o ponto zero da peça em cada eixo(o resultado da adição passa a ser a nova correção do ponto zeroda peça).

IP

IP

G92 IP _;IP

7.2.3Alteração do Sistema deCoordenadas da Peça

Formato

D Alteração por meio de G10

D Alteração por meio de G92

Page 151: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 7. SISTEMA DE COORDENADAS

127

Com o comando G10, é possível alterar cada um dos sistemas decoordenadas da peça individualmente.

Especificando--se G92IP_;, o sistema de coordenadas da peça(selecionado com um código de G54 a G59) é deslocado para um novosistema de coordenadas da peça de forma a que a posição atual daferramenta corresponda às coordenadas especificadas ( IP_).Em seguida, o valor de deslocamento do sistema de coordenadas éadicionado a todos os valores de correção do ponto zero da peça. Issosignifica que todos os sistemas de coordenadas da peça são submetidosa um deslocamento igual.

AVISOQuando se define um sistema de coordenadas com G92,depois de especificado um valor externo de correção doponto zero da peça, este valor não exerce qualquer efeitosobre o sistema de coordenadas. Quando se especificaG92X100.0Z80.0;, por exemplo, é definido um sistema decoordenadas com o ponto de referência atual daferramenta em X = 100.0 e Z = 80.0.

Explicações

D Alteração por meio de G10

D Alteração por meio de G92

Page 152: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO7. SISTEMA DE COORDENADAS B--63534PO/02

128

X

X′

Y′Y

A

160 100

100

100

200

Se G92X100Y100; for programado quando aferramenta se encontra posicionada em (200,160), no modo G54, será criado o sistema 1 decoordenadas da peça (X’ -- Y’) deslocado emfunção do vetor A.

60

Sistema de coordenadas da peça G54

Posição da ferramenta

Novo sistema de coordenadas da peça

Sistema original de coordenadas da peça

1200.0

Z

Z

X′

X600.0

600.0

1200.0

Z’

Z′

X

X

X’ -- Z’ Novo sistema de coordenadas da peçaX -- Z Sistema original de coordenadas da peçaA : Valor de correção criado por G92B : Valor de correção do ponto zero da peça em G54C : Valor de correção do ponto zero da peça em G55

A

B

C

A

Sistema de coordenadasda peça G54

Sistema de coordenadasda peça G55

Suponha que foi especificado um sis-tema de coordenadas da peça G54.Será possível, então, definir, por meiodo seguinte comando, um sistema decoordenadas da peça G55 com o cír-culo preto da ferramenta (figura à es-querda) em (600.0,12000.0), desdeque a relação relativa entre os sistemasde coordenadas da peça G54 eG55 te-nha sido corretamente definida:G92X600.0Z1200.0;Suponha tambémque as palletes são carregadas emduas posições diferentes. Se a relaçãorelativa entre os sistemas de coordena-das das palletes, nas duas posições, ti-ver sido correctamente definida, tra-tando os sistemas de coordenadascomo sistemade coordenadas da peçaG54 e sistema de coordenadas dapeça G55, o deslocamento do sistemade coordenadas em uma das palletes,com G92, provoca o mesmo desloca-mento do sistema de coordenadas nooutro palete. Isso significa que as pe-ças dos dois paletes podem ser usina-das com o mesmo programa, especifi-cando apenas G54 ou G55.

Exemplos

Page 153: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 7. SISTEMA DE COORDENADAS

129

A função de predefinição do sistema de coordenadas da peça serve paradefinir previamente um sistema de coordenadas da peça deslocado, porintervenção manual, para o sistema de coordenadas da peça previamentedeslocado. O último sistema é deslocado do ponto zero da máquina porum valor de correção do ponto zero da peça.A função de predefinição do sistema de coordenadas da peça pode serutilizada de duas maneiras. Um dos métodos serve--se de um comandoprogramado (G92.1). O outro serve--se das operações MDI nas telas devisualização da posição absoluta, de visualização da posição relativa e devisualização da posição global (III--11.1.4).

G92.1 IP 0 ;IP 0 ; Especifica os endereços dos eixos que serão submetidos à

predefinição do sistema de coordenadas da peça. Os eixos quenão forem especificados, não serão submetidos à operação depredefinição.

IP

IP

Quando se executa um retorno manual ao ponto de referência no estadode reset, o sistema de coordenadas da peça é deslocado do ponto zero dosistema de coordenadas da máquina em função do valor de correção doponto zero da peça. Suponha que o retorno manual ao ponto de referênciaé executado quando o sistema de coordenadas da peça é selecionado comG54. Neste caso, é definido automaticamente um sistema de coordenadasda peça, cujo ponto zero se encontra deslocado do ponto zero da máquinaem função do valor de correção do ponto zero da peça emG54; a distânciaentre o ponto zero do sistema de coordenadas da peça e o ponto dereferência representa a posição atual no sistema de coordenadas da peça.

Sistemade coordenadas da peçaG54

Ponto de referência

Retorno manual ao ponto de referência

Ponto de referência

Valor de correção doponto zero da peça G54

Se estiver instalado um detector de posição absoluta, o ponto zero dosistema de coordenadas da peça definido automaticamente após aenergização, encontra--se deslocado do ponto zero damáquina em funçãodo valor de correção do ponto zero da peça em G54. A posição damáquina, no momento da energização, é lida pelo detector de posiçãoabsoluta e a posição atual, no sistema de coordenadas da peça, é definidasubtraindo da posição da máquina o valor de correção do ponto zero dapeça emG54. O sistema de coordenadas da peça definido por meio destasoperações é deslocado do sistema de coordenadas damáquina através doscomandos e operações apresentados na página seguinte.

7.2.4Predefinição do Sistemade Coordenadas da Peça(G92.1)

Formato

Explicações

Page 154: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO7. SISTEMA DE COORDENADAS B--63534PO/02

130

(a) Intervenção manual executada com o sinal absoluto manual desligado(b) Comando de deslocamento executado no estado de bloqueio da máquina(c) Movimento com interrupção por manivela(d) Operação com a função de espelhamento(e) Definição do sistema de coordenadas local com G52 ou deslocamento

do sistema de coordenadas da peça com G92No caso (a), o sistema de coordenadas da peça é deslocado em função dadistância percorrida durante a intervenção manual.

Po

Pn

WZn

WZo

Sistema de coordenadasda peça G54, antes daintervenção manual

Valor de correçãodo ponto zeroda peça

Sistema de coordenadas dapeça G54, após a intervenção manual

Distância percorridadurante a intervençãomanual

Ponto zero da má quina

Na operação acima, um sistema de coordenadas da peça já deslocado,pode ser predefinido, através de um código G ou da operaçãoMDI, comoum sistema de coordenadas da peça deslocado do ponto zero da máquinaem função do valor de correção do ponto zerodapeça.Obtém--se omesmoresultado, quando o retornomanual ao ponto de referência é executado emum sistema de coordenadas da peça que já foi deslocado. Neste exemplo,a especificação de um código G ou a operação MDI faz com que o pontozero WZn do sistema de coordenadas da peça retorne ao ponto zerooriginal WZo, servindo a distância entre WZo e Pn para representar aposição atual no sistema de coordenadas da peça.O bit 3 (PPD) do parâmetro nº 3104 especifica se deverão ser predefinidascoordenadas relativas (RELATIVE), assim como coordenadas absolutas.Não sendo selecionada nenhuma das opções do sistema de coordenadasda peça (de G54 a G59), o sistema de coordenadas da peça é predefinidoem função do sistema de coordenadas criado através da definiçãoautomática do sistema de coordenadas da peça. Se a definição automáticado sistema de coordenadas da peça não for selecionada, o sistema decoordenadas da peça é predefinido com seu ponto zero situado no pontode referência.

Para usar a função de predefinição do sistema de coordenadas da peça,cancele osmodos de compensação: Compensação da ferramenta de corte,compensação do comprimento da ferramenta e correção da ferramenta. Sea função for executada sem cancelar primeiro estes modos, os vetores decompensação são cancelados temporariamente.A função de predefinição do sistema de coordenadas da peça não éexecutada durante o reinício do programa.Não utilize a função de predefinição do sistema de coordenadas da peçaquando se encontram ativos os modos de escalonamento, rotação dosistema de coordenadas, imagem programável ou cópia do desenho.

LimitaçõesD Compensação da ferramentade corte, compensação docomprimento da ferramenta,correção da ferramenta

D Reinício do programa

D Modos proibidos

Page 155: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 7. SISTEMA DE COORDENADAS

131

Além dos seis sistemas de coordenadas da peça (sistemas padrão decoordenadas da peça) selecionáveis com G54 a G59, estão ainda àdisposição 48 sistemas adicionais de coordenadas da peça (sistemasadicionais de coordenadas da peça). Como alternativa, podem utilizar--seum total de 300 sistemas adicionais de coordenadas da peça.

G54.1Pn ; ou G54Pn ;

Pn : Códigos para os sistemas adicionais de coordenadas da peçan : De 1 a 48 ou de 1 a 300

G10L20 Pn IP _;

Pn : Códigos que especificam o sistema de coordenadas da peçapara a definição do valor de correção do ponto zero da peça

n : De 1 a 48 ou de 1 a 300IP_ : Endereços dos eixos e um valor especificado como correção

do ponto zero da peça

IP

IP

Quando se especifica um código P juntamente com G54.1 (G54), éselecionado o sistema de coordenadas correspondente dos sistemasadicionais de coordenadas da peça (de 1 a 48 ou de 1 a 300).Uma vez selecionado, o sistema de coordenadas da peça é válido até queseja selecionado outro sistema de coordenadas da peça. No momento daenergização, encontra--se selecionado o sistema padrão 1 de coordenadasda peça (selecionável com G54).G54.1 P1 Sistema adicional 1 de coordenadas da peçaG54.1 P2 Sistema adicional 2 de coordenadas da peça

G54.1 P48 Sistema adicional 48 de coordenadas da peça

G54.1 P300 Sistema adicional 300 de coordenadas da peça

Quando se especifica um valor absoluto de correção do ponto zero dapeça, o valor especificado passa a ser o novo valor de correção. Quandose especifica um valor incremental de correção do ponto zero da peça, ovalor especificado é adicionado ao valor de correção atual para se obterum novo valor de correção.Tal como nos sistemas padrão de coordenadas da peça, as seguintesoperações relativas à correção do ponto zero da peça também podem serexecutadas nos sistemas adicionais de coordenadas da peça:(1)Coma tecla de funçãoCORREÇÃO, é possível visualizar e especificar

o valor de correção do ponto zero da peça.(2)A função G10 permite programar o valor de correção do ponto zero da

peça (ver II--7.2.3).

7.2.5Adição de Sistemas deCoordenadas da Peça(G54.1 ou G54)

Formato

D Seleção dos sistemasadicionais decoordenadas da peça

D Especificação do valorde correção do pontozero da peça nossistemas adicionais decoordenadas da peça

ExplicaçõesD Seleção dos sistemasadicionais decoordenadas da peça

D Especificação do valorde correção do pontozero da peça nossistemas adicionais decoordenadas da peça

Page 156: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO7. SISTEMA DE COORDENADAS B--63534PO/02

132

(3)Com uma macro de usuário é possível tratar o valor de correção doponto zero da peça como uma variável do sistema.

(4)Os dados de correção do ponto zero da peça podem ser introduzidosou editados como dados externos.

(5)A função de janela do PMC permite que os dados de correção do pontozero da peça sejam lidos como dados modais de comando doprograma.

Se a correção do ponto de origem da peça for especificada com um valorabsoluto, o valor especificado passa a ser o novo valor de correção doponto de origem da peça. Se for especificada com um valor incremental,o valor especificado é adicionado ao valor de correção atual para se obterum novo valor de correção.

É necessário especificar um código P após G54.1 (G54). SeG54.1 não forseguido de um código P no mesmo bloco, será assumido o sistemaadicional 1 de coordenadas da peça (G54.1P1).Se no código P for especificado um valor fora da faixa admissível, éativado um alarme P/S (nº 030).Em um bloco G54.1 (G54), só podem ser especificados códigos P para osvalores de correção da peça.Exemplo) G54.1 (G54) G04 P1000 ;

D Especificação dacorreção do ponto deorigem da peça nosistema de coordenadasda peça adicionada(G10)

LimitaçõesD Especificação decódigos P

Page 157: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 7. SISTEMA DE COORDENADAS

133

Quando se cria um programa em um sistema de coordenadas da peça,podedefinir--se um sistemaderivado de coordenadas da peça para facilitara programação. A esse sistema de coordenadas derivado dá--se o nome desistema de coordenadas local.

G52 IP _; Definição do sistema de coordenadas local

G52 IP 0 ; Cancelamento do sistema de coordenadas local

IP _ : Origem do sistema de coordenadas local

......IP

IP

IP

Especificando G52 IP_;, é possível definir um sistema de coordenadaslocal em todos os sistemas de coordenadas da peça (de G54 a G59). Aorigem de cada um dos sistemas de coordenadas local é definida naposição especificada com IP_, no sistema de coordenadas da peça.Quando se define um sistema de coordenadas local, os comandos dedeslocamento no modo absoluto (G90) -- que será ativadosubseqüentemente -- referem--se aos valores de coordenadas do sistemade coordenadas local. O sistema de coordenadas local pode ser alterado,especificando--se o comando G52 com o ponto zero de um novo sistemade coordenadas local no sistema de coordenadas da peça.Para cancelar o sistema de coordenadas local e especificar o valor decoordenadas no sistema de coordenadas da peça, é necessário fazercoincidir o ponto zero do sistema de coordenadas local com o do sistemade coordenadas da peça.

IP_

IP_

(G59 : Sistema 6 de coordenadas da peça)

(G54 : Sistema 1 de coordenadas da peça)

G55G56 G57

G58

Ponto de referência

Origem do sistema de coordenadas da máquina

(Sistema de coordenadas da máquina)

(Sistema de coordenadas local)

(Sistema de coordenadas local)

IP

IP

Fig. 7.3 Definição do sistema de coordenadas local

7.3SISTEMA DECOORDENADASLOCAL

Formato

Explicações

Page 158: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO7. SISTEMA DE COORDENADAS B--63534PO/02

134

AVISO1 Quando um eixo regressa ao ponto de referência por meio da função de retorno manual ao

ponto de referência, o ponto zero do sistema de coordenadas local desse eixo coincide como do sistema de coordenadas de trabalho. O mesmo acontece quando é ativado o seguintecomando:

G52α0;α: Eixo que regressa ao ponto de referência

2 A definição do sistema de coordenadas local não altera os sistemas de coordenadas da peçanem da máquina.

3 O cancelamento do sistema de coordenadas local emcaso de reset depende da especificaçãodos parâmetros. O sistema de coordenadas local é cancelado se o CLR (bit 6 do parâmetronº 3402) ou o RLC (bit 3 do parâmetro nº 1202) possuirem o valor 1.

4 Se, ao definir um sistema de coordenadas da peça com o comando G92, não foremespecificados valores de coordenadaspara todosos eixos, os sistemasde coordenadas locaisdos eixos, cujos valores de coordenadas não foram especificados, não são cancelados, mastambém não são alterados.

5 G52 cancela temporariamente a correção na compensação da ferramenta de corte.6 Os comandos de deslocamento ativados imediatamente após o bloco G52 têm de ser

comandos absolutos.

Page 159: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 7. SISTEMA DE COORDENADAS

135

Selecione os planos destinados à interpolação circular, à compensação daferramenta de corte e à perfuração, por meio de um código G.A tabela seguinte apresenta uma lista de códigos G e dos planoscorrespondentes.

Tabela 7.4 Códigos G e planos correspondentes

Código G Planoselecionado Xp Yp Zp

G17 Plano Xp YpEixo X ou um Eixo Y ou um Eixo Z ou um

G18 Plano Zp XpEixo X ou umeixo paralelo

Eixo Y ou umeixo paralelo

Eixo Z ou umeixo paralelo

G19 Plano Yp Zp

Xp, Yp, Zp são determinados pelo endereço do eixo existente no bloco emque se encontra programado G17, G18 ou G19.Seno blocoG17,G18 ouG19 for omitido o endereço deumeixo, parte--sedo princípio de que são omitidos os endereços dos três eixos básicos.Através do parâmetro nº 1022 pode especificar--se um eixo paraleloopcional para cada um dos eixos X, Y e Z, correspondentes aos três eixosbásicos.O plano não é alterado nos blocos em que não se encontre programadoG17, G18 ou G19.Quando se liga a máquina ou se procede ao reset do CNC, é selecionadoG17 (plano XY), G18 (plano ZX) ou G19 (plano YZ) através dos bits 1(G18) e 2 (G19) do parâmetro 3402.A instrução de movimento é irrelevante para a seleção de planos.

Seleção do plano quando o eixo X é paralelo ao eixo U.G17X_Y_ Plano XYG17U_Y_ Plano UYG18X_Z_ Plano ZX

X_Y_ Plano inalterado (plano ZX)G17 Plano XYG18 Plano ZXG17 U_ Plano UYG18Y_ ; Plano ZX, o eixoY se movimenta independentemente

do plano.

7.4SELEÇÃO DO PLANO

Explicações

Exemplos

Page 160: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO8. DIMENSÃO E VALOR

DAS COORDENADAS B--63534PO/02

136

8 DIMENSÃO E VALOR DAS COORDENADAS

Este capítulo contém os seguintes tópicos.

8.1 PROGRAMAÇÃO ABSOLUTA E INCREMENTAL (G90, G91)8.2 COMANDO DE COORDENADAS POLARES (G15, G16)8.3 CONVERSÃO POLEGADAS/MILÍMETROS (G20, G21)8.4 PROGRAMAÇÃO DE NÚMEROS DECIMAIS

Page 161: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/028. DIMENSÃO E VALORDAS COORDENADAS

137

Há duas maneiras de comandar o deslocamento da ferramenta: Ocomando absoluto e o comando incremental. Para o comando absoluto,é programado o valor de coordenada da posição final; para o comandoincremental, é programada a distância a percorrer até essa posição. Oscomandos absoluto e incremental são programados, respectivamente, pormeio de G90 e G91.

Comando absoluto

Comando incremental

G90 _ ;

G91 _ ;

IP

IP

Comando absoluto

Comando incremental

G90 X40.0 Y70.0 ;

G91 X--60.0 Y40.0 ;

Y

X

70.0

30.0

40.0 100.0

Posição final

Posição inicial

8.1PROGRAMAÇÃOABSOLUTA EINCREMENTAL(G90, G91)

Formato

Exemplos

Page 162: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO8. DIMENSÃO E VALOR

DAS COORDENADAS B--63534PO/02

138

O valor de coordenada do ponto final pode ser introduzido comocoordenada polar (raio e ângulo).A direção positiva do ângulo é percorrida no sentido anti--horário dadireção+ do primeiro eixo do plano selecionado, e a direção negativa épercorrida no sentido horário.Tanto o raio como o ângulo podem ser programados quer com umcomando absoluto quer com um incremental (G90, G91).

_

Gjj Gff G16 ;

_ ;

G15 ;

G16 Comando de coordenadas polares

G15

Gjj

Gff

Início do comando de coordenadas polares (modode coordenadas polares)

Comando de coordenadas polares

Cancelamento do comando de coordenadas polares (modode coordenadas polares)

Cancelamento do comando de coordenadas polares

Seleção do plano do comando de coordenadas polares(G17, G18 ou G19)

G90 define o ponto zero do sistema de coordenadas detrabalho como origem do sistema de coordenadas polares,a partir do qual é medido o raio.G91 define a posição atual como origem do sistema de coor-denadas polares, a partir do qual é medido o raio.

Especificação dos endereços dos eixos que constituem oplano selecionado para o sistema de coordenadas polares, edos seus valoresPrimeiro eixo : Raio da coordenada polarSegundo eixo : Ângulo da coordenada polar

Gff IP

IP

Especifique o raio (a distância entre o ponto zero e o ponto a serprogramado) com um comando absoluto. O ponto zero do sistema decoordenadas de trabalho é definido como origem do sistema decoordenadas polares.Se for utilizado um sistema de coordenadas local (G52), o ponto deorigem do sistema de coordenadas local passa a ser o centro dascoordenadas polares.

RaioPosição de comando

Posição atualÂngulo

Raio

Ângulo

Posição de comando

Posição atual

Quando o ângulo é especificadocom um comando absoluto

Quando o ângulo é especificadocom um comando incremental

8.2COMANDO DECOORDENADASPOLARES (G15, G16)

Formato

D Definição do ponto zerodo sistema decoordenadas da peçacomo ponto de origemdo sistema decoordenadas polares

Page 163: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/028. DIMENSÃO E VALORDAS COORDENADAS

139

Especifique o raio (a distância entre a posição atual e o ponto a ser programado)com um comando incremental. A posição atual é definida como origem dosistema de coordenadas polares.

Raio

Posição de comando

Posição atual

Ângulo

Quando o ângulo é especificadocom um comando absoluto

Quando o ângulo é especificadocom um comando incremental

Posição de comando

Posição atual

ÂnguloRaio

Círculo do furo

Y

150°

30°

100mm

270°X

-- O ponto zero do sistema de coordenadasde trabalho é definido como origem dosistema de coordenadas polares.

-- É selecionado o plano XY.

N1 G17 G90 G16 ;Especificação do comando de coordenadas polares e seleção do plano XY;definição do ponto zero do sistema de coordenadas de trabalho como pontode origem do sistema de coordenadas polares

N2 G81 X100.0 Y30.0 Z--20.0 R--5.0 F200.0 ;Especificação de uma distância de 100 mm e de um ângulo de 30 graus

N3 Y150.0 ;Especificação de uma distância de 100 mm e de um ângulo de 150 graus

N4 Y270.0 ;Especificação de uma distância de 100 mm e de um ângulo de 270 graus

N5 G15 G80 ;Cancelamento do comando de coordenadas polares

N1 G17 G90 G16;Especificação do comando de coordenadas polares e seleção do plano XY;definição do ponto zero do sistema de coordenadas de trabalho como pontode origem do sistema de coordenadas polaresN2 G81 X100.0 Y30.0 Z---20.0 R---5.0 F200.0 ;Especificação de uma distância de 100 mm e de um ângulo de 30 graus

N3 G91 Y120.0 ;Especificação de uma distância de 100 mm e de um ângulo de +120 graus

N4 Y120.0 ;Especificação de uma distância de 100 mm e de um ângulo de +120 graus

N5 G15 G80 ;Cancelamento do comando de coordenadas polares

D Definição da posiçãoatual como ponto deorigem do sistema decoordenadas polares

Exemplos

D Especificação deângulos e do raio comcomandos absolutos

D Especificação deângulos com comandosincrementais e do raiocom comandosabsolutos

Page 164: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO8. DIMENSÃO E VALOR

DAS COORDENADAS B--63534PO/02

140

Nomodo de coordenadas polares, o raio destinado à interpolação circularou ao corte helicoidal (G02, G03) terá de ser especificado com R.

Os eixos especificados para os comandos seguintes não são consideradoscomo fazendo parte do comando de coordenadas polares:

-- Pausa (G04)-- Entrada de dados programáveis (G10)-- Definição do sistema de coordenadas local (G52)-- Conversão do sistema de coordenadas da peça (G92)-- Seleção do sistema de coordenadas da máquina (G53)-- Controle do curso armazenado (G22)-- Rotação do sistema de coordenadas (G68)-- Escalonamento (G51)

A chanfragem de um ângulo arbitrário e o arredondamento de cantos nãopodem ser especificados no modo de coordenadas polares.

Limitações

D Especificação de um raiono modo decoordenadas polares

D Eixos que não sãoconsiderados comofazendo parte docomando decoordenadas polares nomodo de coordenadaspolares

D Chanfragem de umângulo arbitrário earredondamento decantos

Page 165: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/028. DIMENSÃO E VALORDAS COORDENADAS

141

Com o código G correspondente, pode selecionar--se uma entrada empolegadas ou em milímetros.

G20 ;

G21 ;

Entrada em polegadas

Entrada em mm

Este código G tem de ser especificado em um bloco separado, antes dadefinição do sistema de coordenadas no início do programa. Depois deespecificado o código G para a conversão polegadas/milímetros, aunidade da entrada de dados é comutada para o menor incremento deentrada em milímetros ou em polegadas do sistema incremental IS--B ouIS--C (II--2.3). A unidade de entrada de dados para os graus não é alterada.Os sistemas de unidades para os valores seguintes são alterados após aconversão polegadas/milímetros:-- velocidade de avanço comandada por um código F-- comando de posicionamento-- valor de correção do ponto zero de trabalho-- valor de compensação da ferramenta-- unidade de escalonamento para o gerador de pulsos manual-- curso em avanço incremental-- Alguns parâmetrosQuando a tensão de serviço é ligada, o códigoG é igual ao que havia antesde a desligar.

AVISO1 G20 e G21 não podem ser comutados durante a execução do programa.2 Quando se comuta da entrada em polegadas (G20) para a entrada em milímetros (G21) e

vice--versa, é necessário proceder a um reset do valor de compensação da ferramenta deacordo com o menor incremento de entrada.No entanto, se o bit 0 (OIM) do parâmetro 5006 possuir o valor 1, os valores de compensaçãoda ferramenta são convertidos automaticamente, não sendo necessário proceder a um reset.

CUIDADOPara o primeiro comando G28, após a comutação da entrada em polegadas para a entradaem milímetros ou vice--versa, a operação a partir do ponto intermediário é igual à do retornomanual ao ponto de referência. Do ponto intermediário, a ferramenta desloca--se na direçãode retorno ao ponto de referência, como especificado através do bit 5 (ZMI) do parâmetro nº1006.

NOTA1 Se o sistema do menor incremento de entrada não for igual ao do menor incremento de

comando, o erro máximo corresponde a metade do menor incremento de comando. Este erronão é acumulativo.

2 A comutação entre a entrada em polegadas e a entrada em milímetros também pode serefetuada por meio de especificações (ver III--11.4.3).

8.3CONVERSÃOPOLEGADAS/MILÍMETROS (G20, G21)

Formato

Page 166: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO8. DIMENSÃO E VALOR

DAS COORDENADAS B--63534PO/02

142

Os valores numéricos podem ser introduzidos com casas decimais. Osnúmeros decimais podem ser utilizados para introduzir uma distância, umtempo ou uma velocidade, podendo ser especificados com os seguintesendereços:X, Y, Z, U, V, W, A, B, C, I, J, K, Q, R e F.Há dois tipos de notação decimal: A notação tipo calculadora e a notaçãopadrão.Quando se utiliza a notação decimal tipo calculadora, parte--se doprincípio que os valores sem casas decimais são especificados emmilímetros, polegadas ou graus. Quando se utiliza a notação decimalpadrão, parte--se do princípio que esses valores são especificados comomenor incremento de entrada. Os dois tipos de notação decimal sãoselecionados através do bit DPI (bit 0 do parâmetro 3401). Dentro domesmo programa, é possível especificar valores com e sem casasdecimais.

Comando do programa

Programação denúmeros decimais,tipo calculadora de

bolso

Programação de númerosdecimais, tipo padrão

X1000Valor de comandosem casas decimais

1000mmUnidade : mm

1mm

Unidade : Menorincremento de entrada(0.001 mm)

X1000.0Valor de comando comcasas decimais

1000mmUnidade : mm

1000mmUnidade : mm

AVISOO códigoG tem de ser especificado nomesmo bloco, antes de se introduzir um valor. A posição do pontodecimal poderá depender do comando.Exemplos:G20 ; Entrada em polegadasX1.0 G04; X1.0 é considerado como sendo uma distância e processado como X10000. Este

comando é equivalente a G04 X10000. A ferramenta faz uma pausa de 10 segundos.G04 X1.0; Equivalente a G04 X1000. A ferramenta faz uma pausa de um segundo.

NOTA1 As frações inferiores ao menor incremento de entrada são truncadas.Exemplos:X1.23456; Arredondado para X1.234, se o menor incremento de entrada for de 0.001 mm.

Processado comoX1.2345, se omenor incremento de entrada for de 0.0001 polegadas.2 Se forem especificados mais de oito dígitos, é ativado um alarme. Quando se introduz um valor comcasas decimais, o número de dígitos é também verificado após a conversão para um número inteiro, emfunção do menor incremento de entrada.Exemplos:X1.23456789; O alarme P/S 0.003 é ativado por terem sido especificados mais de oito dígitos.X123456.7; Se omenor incremento de entrada for de 0.001 mm, o valor é convertido para o número

inteiro 123456700. Visto que este número inteiro possui mais de oito dígitos, é ativadoum alarme.

8.4PROGRAMAÇÃO DENÚMEROS DECIMAIS

Explicações

Exemplos

Page 167: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/029. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

(FUNÇÃO S)

143

9 FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO (FUNÇÃO S)

A velocidade do fuso pode ser controlada especificando um valor após oendereço S.Este capítulo contém os seguintes tópicos.

9.1 ESPECIFICAÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO COM UMCÓDIGO

9.2 ESPECIFICAÇÃO DIRETA DO VALOR DA VELOCIDADE DOFUSO (COMANDO S DE 5 DÍGITOS)

9.3 CONTROLE DA VELOCIDADE DE CORTE CONSTANTE(G96, G97)

9.4 FUNÇÃO DE SUPERVISÃO DA OSCILAÇÃO DA VELOCIDADEDO FUSO (G25, G26)

Page 168: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

(FUNÇÃO S) B--63534PO/02

144

Quando é especificado um valor após o endereço S, são enviados àmáquina um sinal de código e um sinal de strobe para controlar avelocidade de rotação do fuso.Um bloco só pode incluir um código S. Consulte o manualcorrespondente fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta, paraobter informações mais detalhadas, tal como o número de dígitos de umcódigo S ou a ordem de execução quando se encontram no mesmo blocoum comando de movimento e um comando com código S.

A velocidade do fuso pode ser especificada diretamente através doendereço S seguido de um valor máximo de cinco dígitos (rpm). Aunidade para a especificação da velocidade do fuso pode variar em funçãodo fabricante damáquina--ferramenta. Para informaçõesmais detalhadas,consulte o manual correspondente fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta.

9.1ESPECIFICAÇÃO DAVELOCIDADE DOFUSO COM UMCÓDIGO

9.2ESPECIFICAÇÃODIRETA DO VALORDA VELOCIDADE DOFUSO (COMANDO SDE 5 DÍGITOS)

Page 169: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/029. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

(FUNÇÃO S)

145

A velocidade de corte (velocidade relativa entre a ferramenta e a peça) éespecificada a seguir a S. A velocidade do fuso é controlada de forma quea velocidade de corte permaneça constante, independentemente daposição da ferramenta.

G96 Sfffff ;

↑ Velocidade de corte (m/min ou pés/min)

Nota : A unidade da velocidade de corte pode variar de acordo com aespecificação do fabricante da máquina--ferramenta.

G97 Sfffff ;

↑ Velocidade do fuso (rpm)

Nota : A unidade da velocidade de corte pode variar de acordo com aespecificação do fabricante da máquina--ferramenta.

G96 Pα ; P0 : Eixo especificado no parâmetro (nº 3770)P1 : Eixo X, P2 : Eixo Y, P3 : Eixo Z, P4 : 4º eixoP5 : 5º eixo, P6 : 6º eixo, P7 : 7º eixo, P8 : 8º eixo

G92 S_ ; A velocidade máxima do fuso (rpm) é especificada a seguir a S.

9.3CONTROLEDA VELOCIDADE DECORTE CONSTANTE(G96, G97)

Formato

D Comando de controle davelocidade de corteconstante

D Comando decancelamento docontrole da velocidadede corte constante

D Comando de controleda velocidade de corteconstante para os eixoscontrolados

D Fixação da velocidademáxima do fuso

Page 170: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

(FUNÇÃO S) B--63534PO/02

146

G96 (comando de controle da velocidade de corte constante) é um códigoGmodal. Depois de especificado um comando G96, o programa entra nomodo de controle da velocidade de corte constante (modo G96) e osvalores S especificados são adotados como velocidade de corte. Ocomando G96 tem de especificar o eixo ao longo do qual é aplicado ocontrole da velocidade de corte constante. O modo G96 é cancelado porum comando G97. Quando o controle da velocidade de corte constante seencontra ativo, qualquer velocidade do fuso superior ao valorespecificado em G92S_; (velocidade máxima do fuso) é limitada para avelocidade máxima do fuso. No momento da energização, a velocidademáxima do fuso não se encontra ainda especificada e a velocidade não élimitada. No modo G96, os comandos S (velocidade de corte) sãoadotados como S = 0 (a velocidade de corte é igual 0) até que surja noprogramaM03 (rotação do fuso na direção positiva) ou M04 (rotação dofuso na direção negativa).

Fig. 9.3 (a) Relação entre o raio da peça, a velocidade do fuso ea velocidade de corte

A velocidade do fuso (rpm) é quaseigual à velocidade de corte (m/min) aaprox. 160 mm (raio).

Velocidade de corte

S é igual a 600 m/min.

Raio (mm)

Velocidade do fuso (rpm)

Para que o controle da velocidade de corte constante possa ser executado,é necessário definir o sistema de coordenadas de trabalho de forma a queo valor de coordenada no centro do eixo de rotação -- por exemplo, eixoZ (eixo a que será aplicado o controle da velocidade de corte constante)-- passe a ser zero.

X

Z

0

Fig. 9.3 (b) Exemplo de um sistema de coordenadas da peçapara o controle da velocidade de corte constante

ExplicaçõesD Comando de controle davelocidade de corteconstante (G96)

D Definição do sistema decoordenadas da peçapara o controle davelocidade de corteconstante

Page 171: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/029. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

(FUNÇÃO S)

147

Modo G96 Modo G97

Especificação da velocidade de corteem m/min (ou pés/min)

Comando G97

Memorização da velocidade decorte em m/min (ou pés/min)

Comandopara a veloci-dade do fuso

Especificado

É aplicadaa velocidadedo fuso

especificada (rpm)

Não especificado

A velocidade de corte (m/min oupés/min) é convertida em veloci-dade do fuso (rpm)

Outros comandos que não G96

Comando G96

A velocidadede corte es-pecificada éaplicada

Comando paraa velocidade de

corte

A velocidade de corte memorizada (m/minou pés/min) é aplicada. Se não tiver sidomemorizada uma velocidade de corte, éadotado o valor 0.

Especificado

Não especificado

O controle da velocidade de corte constante também é eficaz durante aabertura de roscas. Por isso, é recomendável desativar o controle davelocidade de corte constante com o comando G97, antes de se iniciar aabertura de rosca em espiral e a abertura de rosca cônica, visto quequalquer traso na resposta do sistema servo resultante da alteração davelocidade do fuso poderá não ser considerado.

Em um bloco de deslocamento rápido especificado através de G00, ocontrole da velocidade de corte constante não é efetuado calculando--sea velocidade de corte para uma alteração transitória da posição daferramenta, mas calculando--se a velocidade de corte com base naposiçãoda ferramenta no ponto final do bloco de deslocamento rápido, sob acondição de não ser executada qualquer usinagem durante odeslocamento rápido.

D Velocidade de corteespecificada no modoG96

Restrições

D Controle da velocidadede corte constante paraabertura de roscas

D Controle da velocidadede corte constante parao deslocamento rápido(G00)

Page 172: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

(FUNÇÃO S) B--63534PO/02

148

Com esta função é ativado um alarme de sobreaquecimento (nº 704),sempre que a velocidade do fuso divirja da velocidade especificada,devido às condições de usinagem.Esta função é útil, por exemplo, para evitar o emperramento da bucha deguia.

G26 ativa a supervisão da oscilação da velocidade do fuso.G25 desativa a supervisão da oscilação da velocidade do fuso.

G26 Pp Qq Rr ;

G25 ;

Supervisão da oscilação do fuso ON

Supervisão da oscilação do fuso OFF

p : Tempo (em ms) entre a emissão de um novo comando de rotação dofuso (comando S) e o início da supervisão da velocidade do fuso paraverificar se é tão elevada que possa dar origem a umsobreaquecimento.A supervisão é iniciada quando a velocidade especificada é alcançadadentro do período de tempo P.

q : Tolerância (%) da velocidade do fuso especificada

q= 1− Velocidade real do fusoVelocidade nominal do fuso

× 100

Se a velocidade do fuso especificada se encontrar dentro desta faixa,considera--se que foi alcançado o valor especificado. Em seguida, éiniciada a supervisão da velocidade efetiva do fuso.

r : Oscilação da velocidade do fuso (%) na qual a velocidade efetiva dofuso é tão elevada que poderá dar origem a um sobreaquecimento.

r= 1− Velocidade que poderá causar um sobreaquecimentoVelocidade nominal do fuso

× 100

A função de supervisão da oscilação da velocidade do fuso é ativadapor G26 e desativada por G25.Mesmo que G25 tenha sido especificado, p, q e r não são anulados.

9.4FUNÇÃO DESUPERVISÃO DAOSCILAÇÃO DAVELOCIDADE DOFUSO (G25, G26)

Formato

Page 173: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/029. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

(FUNÇÃO S)

149

A oscilação da velocidade do fuso é detectada da seguinte forma:1. Quando é ativado um alarme depois de alcançada a velocidade dofuso especificadaVelocidade do fuso

Controle ControleSemcontrole

r

r

q

q d

d

Especificação deoutra velocidade

Início do controle AlarmeTempo

Velocidadeespecificada

Velocidade efetiva

2. Quando é ativado um alarme antes de ser alcançada a velocidadedo fuso especificada

r

r

d

d

Con-trole

p

Sem controleControle

q

q

Velocidade do fuso

Especificação deoutra velocidade

Início do controle AlarmaTempo

Velocidadeespecificada

Velocidade efetiva

Velocidade especificada :(velocidade especificada pelo endereço S e um valor de cinco dígitos)×(override do fuso)

Velocidade efetiva : Velocidade detectada por um codificador de posiçãop : Tempo decorrido entre a alteração da velocidade especificada e o início da

supervisão.q : (Tolerância porcentual para o início da supervisão)×

(velocidade especificada)r : (Oscilação porcentual detectada como estado de alarme)×

(velocidade especificada)d : Oscilação detectada como alarme (especificada no parâmetro (nº 4913))

O alarme é ativado se a diferença entre a velocidade especificada e a velocidadeefetiva for superior a r e d.

Explicações

Page 174: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

(FUNÇÃO S) B--63534PO/02

150

NOTA1 Quando é ativado um alarme durante a operação

automática, ocorre uma parada de bloco a bloco. O alarmede sobreaquecimento do fuso é indicado na tela e é emitidoo sinal de alarme “SPAL” (com o valor 1 em caso depresença de um alarme). Este sinal é anulado durante oreset.

2 Mesmo que se execute um reset após aativação doalarme,o alarme voltará a ser ativado se a causa não tiver sidoeliminada.

3 A supervisão não é efetuada durante o estado de paradado fuso (*SSTP = 0).

4 Através do parâmetro (nº 4913), é possível definir uma faixaadmissível de oscilação da velocidade de forma a suprimira ativação de um alarme. Contudo, o alarme será ativadoum segundo mais tarde se for medida uma velocidadeefetiva de 0 rpm.

Page 175: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0210. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T)

151

10 FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T)

Estão disponíveis duas funções da ferramenta. Uma é a função de seleçãoda ferramenta e a outra é a função de gestão da vida útil das ferramentas.

Aspectos gerais

Page 176: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T) B--63534PO/02

152

As ferramentas podem ser selecionadas na máquina, especificando umvalor numérico com um máximo de 8 dígitos após o endereço T.Só pode ser programado um código T por cada bloco. Consulte o manualfornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta para obter informaçõesmais detalhadas sobre o número de dígitos programáveis com o endereçoT e sobre a correspondência entre os códigos T e as operações damáquina.Quando um comando de movimento e um código T se encontramespecificados no mesmo bloco, os comandos são executados de umadestas formas:

(i) Execução simultânea do comando de movimento e dos comandos dafunção T.

(ii)Execução dos comandos da função T imediatamente após terminadaa execução do comando de movimento.A seleção de (i) ou (ii) depende das especificações do fabricante damáquina--ferramenta. Para informações mais detalhadas, consulte omanual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

10.1FUNÇÃO DESELEÇÃO DAFERRAMENTA

Page 177: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0210. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T)

153

As ferramentas são classificadas emvários grupos, sendo especificada emcada grupo a vida útil da ferramenta (tempo ou freqüência de utilização).À função de somar a vida útil da ferramenta em cada grupo utilizado e deselecionar e utilizar a próxima ferramenta domesmo grupo, dá--se o nomede função de gestão da vida útil das ferramentas.

Número m do grupo de ferramentas

Vida útilda ferra-menta

Númeroda ferra-menta

Códigos para osvalores de com-pensação da fer-ramenta

1

n

Dados de gestão davida útil da primeiraferramenta

Dados de gestão davida útil da enésimaferramenta

Fig.10.2(a) Dados de gestão da vida útil das ferramentas(para n ferramentas)

É possível gerir a vida útil da ferramenta, selecionando--a de um grupo deferramentas especificado por meio de um programa de usinagem.

Dados de gestão da vidaútil das ferramentasGrupo de ferramentasnúmero 1

Comando para seleçãodo grupo m de ferramentas

Comando de substituiçãoda ferramenta (M06)

Programa de usinagem

Máquina CNC

Seleçãoda ferra-menta

Operações da máquina e do CNC

Número m do grupode ferramentas

Grupo de ferramentasnúmero p

Colocação da fer-ramenta selecio-nada no estadode esperaFixação daferramenta emestado deespera no fuso(substituição daferramenta).

Seleção automática de umaferramenta cuja vida útil nãotenha ainda expirado, do grupom de ferramentas.

Início da contagem da vida útilda ferramenta fixada no fuso.l

Fig. 10.2(b) Seleção de ferramentas através do programa de usinagem

Para o controle de dois caminhos, a gestão da vida útil das ferramentas éaplicada separadamente emcada caminho.Os dados de gestão da vida útildas ferramentas também são definidos individualmente para cadacaminho.

10.2FUNÇÃO DE GESTÃODA VIDA ÚTIL DASFERRAMENTAS

Page 178: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T) B--63534PO/02

154

Os dados de gestão da vida útil das ferramentas consistem nos númerosdos grupos de ferramentas, números das ferramentas, códigos para osvalores de compensação da ferramenta e valor da vida útil da ferramenta.

O número máximo de grupos e o número de ferramentas por grupo queé possível registrar são especificados através de parâmetros (GS1, GS2 nº6800#0, #1) (tabela 10.2.1 (a)).

Tabela 10.2.1 (a) Número máximo de grupos e de ferramentas registável

GS1(nº 6800#0)

GS2(nº 6800#1)

Número máx. de grupos e deferramentas sem função opcionalpara 512 pares de ferramentas

Número máx. de grupos e deferramentas com função opcionalpara 512 pares de ferramentas

(nº 6800#0) (nº 6800#1)Número do grupo Número da

ferramentaNúmero do grupo Número da

ferramenta

0 0 16 16 64 32

0 1 32 8 128 16

1 0 64 4 256 8

1 1 128 2 512 4

AVISOSe o bit 0 ou 1 dos parâmetros GS1, GS2 nº 6800 foralterado, registre novamente os dados de gestão da vidaútil das ferramentas com o comando G10L3 (para registroe apagamento dos dados de todos os grupos), casocontrário não será possível especificar novos pares dedados.

Especifique um número de quatro dígitos após T.

Os códigos para a especificação dos valores de correção da ferramenta sãoclassificados como códigos H (correção do comprimento da ferramenta)e códigos D (compensação da ferramenta). O númeromáximo de códigosregistáveis para o valor de compensação da ferramenta é de 255, havendo400 valores de compensação da ferramenta (mesmo que seja suportada aopção para 512 registros da gestão davida útil das ferramentas). Onúmeromáximo é de 32, 64, 99, 200, 499 ou 999, havendo 32, 64, 99, 200, 499ou 999 valores de compensação da ferramenta.

NOTASe os códigos de especificação dos valores de correção daferramenta não foremutilizados, nãoé necessário procedera um registro.

Consulte II-- 10.2.2 e II--10.2.4.

10.2.1Dados de Gestão da VidaÚtil das Ferramentas

Explicações

D Número do grupo deferramentas

D Número da ferramenta

D Códigos para os valoresde compensação daferramenta

D Valor da vida útil daferramenta

Page 179: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0210. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T)

155

Em qualquer programa é possível registrar os dados de gestão da vida útildas ferramentas na unidade CNC, bem como alterar e apagar os dados degestão da vida útil das ferramentas registrados.

Para cada um dos quatro tipos de operações abaixo descritos é utilizadoum programa de formato diferente.

Depois de apagados os dados de gestão da vida útil das ferramentasregistrados, são registrados os dados de gestão da vida útil dasferramentas programados.

Os dados de gestão da vida útil das ferramentas programados paraum grupo podem ser acrescentados ou alterados.

Os dados de gestão da vida útil das ferramentas programados para umgrupo podem ser apagados.

Os tipos de contagem (tempo ou freqüência de utilização) podem serregistrados individualmente para cada grupo.

O parâmetro LTM (nº 6800 #2) determina se a vida útil da ferramentadeverá ser indicada como tempo de utilização (minutos) ou comofreqüência de utilização.O valor máximo da vida útil da ferramenta é o seguinte:Tempo de utilização :4300 (minutos)Freqüência de utilização : 9999 (vezes)

10.2.2Registrar, Alterar eApagar os Dados deGestão da Vida Útil dasFerramentas

Explicações

D Registro comapagamento de todos osgrupos

D Adição e alteração dosdados de gestão da vidaútil das ferramentas

D Apagamento dos dadosde gestão da vida útildas ferramentas

D Registro do tipo decontagem da vida útil daferramenta

D Valor de vida útil

Page 180: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T) B--63534PO/02

156

G10L3 ;P_L_ ;T_H_D_ ;T_H_D_ ;

P_L_ ;T_H_D_ ;T_H_D_ ;

G11 ;M02 (M30) ;

G10L3 :Registro com apagamento de todos os gruposP_ :Número do grupoL_ :Valor de vida útilT_ :Número da ferramentaH_ :Código para o valor de correção da ferramenta

(código H)D_ :Código para o valor de correção da ferramenta

(código D)G11 :Fim do registro

Significado do comandoFormatoD Registro comapagamento detodos os grupos

G10L3P1 ;P_L_ ;T_H_D_ ;T_H_D_ ;

P_L_ ;T_H_D_ ;T_H_D_ ;

G11 ;M02 (M30) ;

G10L3P1 :Adição e alteração do grupoP_ :Número do grupoL_ :Valor de vida útilT_ :Número da ferramentaH_ :Código para o valor de correção da

ferramenta (código H)D_ :Código para o valor de correção da

ferramenta (código D)G11 :Fim da adição e alteração do grupo

D Adição e alteração dosdados de gestão da vidaútil das ferramentas

Significado do comandoFormato

G10L3P2 ;P_ ;P_ ;P_ ;P_ ;

G11 ;M02 (M30) ;

G10L3P2 :Apagamento do grupoP_ :Número do grupoG11 :Fim do apagamento do grupo

Significado do comandoFormatoD Apagamento dos dadosde gestão da vida útildas ferramentas

Formato

Page 181: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0210. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T)

157

G10L3ouG10L3P1);P_L_Q_ ;T_H_D_ ;T_H_D_ ;

P_L_Q_ ;T_H_D_ ;T_H_D_ ;

G11 ;M02 (M30) ;

Q_ : Tipo de contagem da vida útil(1:Freqüência de utilização, 2:Tempo de utilização)

Significado do comandoFormatoD Definição de um tipo decontagem da vida útil daferramenta para osgrupos

CUIDADO1 Se o comando Q for omitido, o valor especificado no bit 7

(LTM) do parâmetro nº 6800 é adotado como tipo decontagem da vida útil.

2 G10L3P1 e G10L3P2 só podem ser especificados, quandoa função de gestão ampliada da vida útil das ferramentasestá ativa.(Parâmetro EXT (nº 6801#6) = 1)

Page 182: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T) B--63534PO/02

158

Para a gestão da vida útil das ferramentas é utilizado o seguinte comando:Toooo; Indica o número do grupo de ferramentas.

A função de gestão da vida útil das ferramentas seleciona, de umgrupoespecificado, uma ferramenta cuja vida útil não tenha ainda expiradoe transmite o seu código T. Em oooo, especifique um númerocalculado através da adição de um número de grupo ao número decancelamento da gestão da vida útil das ferramentas, definido noparâmetro 6810. Por exemplo, para definir o grupo de ferramentas 1quando o número de cancelamento da gestão da vida útil dasferramentas é 100, especifique T101;.

NOTASe oooo for inferior ao número de cancelamento dagestão da vida útil das ferramentas, o código T é tratadocomo um código T normal.

M06; Cancela a gestão da vida útil das ferramentas anteriormenteusadas e inicia a contagemdavida útil das novas ferramentasselecionadas com o código T.

AVISOSe estiver selecionada uma opção para a especificação devários códigos M, especifique este código em um blocoseparado ou como primeiro código M.

H99; Seleciona o código H dos dados de gestão da vida útil dasferramentas para a ferramenta que está sendo usada.

H00; Cancela a correção do comprimento da ferramentaD99; Seleciona o código D dos dados de gestão da vida útil das

ferramentas para a ferramenta que está sendo usada.D00; Cancela a compensação da ferramenta

AVISOH99 ou D99 têm de ser especificados após o comandoM06. Se for especificado um código diferente de H99 ouD99 após o comando M06, os códigos H e D dos dados degestão da vida útil das ferramentas não são selecionados.

10.2.3Comando de Gestão da VidaÚtil das Ferramentas em umPrograma de Usinagem

Explicações

D Comando

Page 183: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0210. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T)

159

Para a gestão da vida útil das ferramentas, estão disponíveis os quatro tipos desubstituição da ferramenta abaixo indicados. O tipo utilizado varia de máquinapara máquina. Para informações mais detalhadas, consulte o manual fornecidopelo respectivo fabricante da máquina--ferramenta.

Tabela 10.2.3: Tipo de substituição da ferramentaTipo de

substituiçãoda ferramenta

A B C D

Número dogrupo de ferra-mentas especi-ficado nomesmo blocodo comando desubstituição daferramenta(M06)

Ferramentasanteriormenteutilizadas

Ferramentas a serem utilizadas em seguida

Temporizaçãoda contagem davida útil da fer-ramenta

Contagem da vida útil de uma ferramenta do grupoespecificado, assim que M06 for novamente espe-cificado.

Contagem davida útil quandoa ferramenta dogrupo especifi-cado é indicadano mesmobloco que M06.

Observações Normalmente, quando o númerodo grupo de ferramentas é espe-cificado por si próprio, é utilizadoo tipo B. No entanto, não seráacionado nenhum alarmemesmo que o número do grupode ferramentas seja especifi-cado por si próprio como tipo C.

Se for especifi-cado apenasM06, é acio-nado o alarmeP/S nº 153.

Parâmetro Nº 6800#7(M6T)=0Nº 6801#7(M6E)=0

Nº 6800#7 (M6T)=1Nº 6801#7 (M6E)=0

Nº 6801#7(M6E)=1

NOTAQuando é especificado o número do grupo de ferramentas eselecionada uma nova ferramenta, é emitido o sinal de seleção danova ferramenta.

Suponha que o número de cancelamento da gestão da vida útil dasferramentas é 100.T101; Do grupo 1 é selecionada uma ferramenta cuja vida útil não tenha

ainda expirado. (Suponha que foi selecionada a ferramenta número010.)

M06; Contagem da vida útil da ferramenta do grupo 1.(A vida útil da ferramenta número 010 é contada.)

T102; Do grupo 2 é selecionada uma ferramenta cuja vida útil não tenhaainda expirado. (Suponha que foi selecionada a ferramenta número100.)

M06T101; Contagem da vida útil da ferramenta do grupo 2.(A vida útil da ferramenta número 100 é contada.)O número da ferramenta que está sendo usada (do grupo 1) éeditado com um sinal de código T. (O número da ferramenta010 é editado.)

D Tipos

ExemplosD Substituição daferramenta, tipo A

Page 184: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T) B--63534PO/02

160

Suponha que o número de cancelamento da gestão da vida útil dasferramentas é 100.

T101; Do grupo 1 é selecionada uma ferramenta cuja vida útil nãotenha ainda expirado.(Suponha que foi selecionada a ferramenta número 010.)

M06T102; Contagem da vida útil da ferramenta do grupo 1.(A vida útil da ferramenta número 010 é contada.)Do grupo 2 é selecionada uma ferramenta cuja vida útil nãotenha ainda expirado.(Suponha que foi selecionada a ferramenta número 100.)

M06T103; Contagem da vida útil da ferramenta do grupo 2.(A vida útil da ferramenta número 100 é contada.)Do grupo 3 é selecionada uma ferramenta cuja vida útil nãotenha ainda expirado. (Suponha que foi selecionada aferramenta número 200.)

Suponha que o número de cancelamento da gestão da vida útil dasferramentas é 100.

T101M06; Do grupo 1 é selecionada uma ferramenta cuja vida útil nãotenha ainda expirado.(Suponha que foi selecionada a ferramenta número 010.)Contagem da vida útil da ferramenta do grupo 1.

T102M06; Do grupo 2 é selecionada uma ferramenta cuja vida útil nãotenha ainda expirado.(Suponha que foi selecionada a ferramenta número 100.)Contagem da vida útil da ferramenta do grupo 2.(A vida útil da ferramenta número 100 é contada.)

D Substituição daferramenta, tipo B e C

D Substituição daferramenta, tipo D

Page 185: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0210. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T)

161

A vida útil de uma ferramenta é especificada pela freqüência de utilização(contagem) ou pelo tempo de utilização (em minutos).

A contagem da freqüência de utilização é aumentada 1 unidade por cada ferramentausada em um programa. Por outras palavras, a contagem da freqüência de utilizaçãosó é aumentada 1 unidade se o primeiro número do grupo de ferramentas e o comandode substituição da ferramenta forem especificados depois da unidade CNC entrar noestado de operação automática a seguir ao estado de reset.

CUIDADOAinda que o mesmo número do grupo de ferramentas seja especificado

várias vezes em um programa, a contagem da freqüência de utilização só

é aumentada 1 unidade e não são selecionadas novas ferramentas.

Quando a substituição da ferramenta é especificada (M06), a gestão da vidaútil das ferramentas é iniciada para as ferramentas especificadas pelo número dogrupo de ferramentas. Na gestão da vida útil das ferramentas, o período detempo durante o qual a ferramenta é utilizada no modo de corte é contado emincremen- tos de quatro segundos. Se o grupo de ferramentas for alterado antesde expirado o tempo incremental de quatro segundos, o tempo não será contado.O tempo de utilização da ferramenta durante a parada de bloco a bloco, bloqueiode avanço, deslocamento rápido, pausa, bloqueio da máquina e travamento, nãoé contado.

NOTA1 Se a ferramenta for selecionada entre as ferramentas disponíveis, a

busca de uma ferramenta cuja vida útil não tenha ainda expirado éefetuada, começando na ferramenta que está sendo utilizada e indo atéa última ferramenta. Quando é alcançada a última ferramenta, a busca érecomeçada a partir da primeira ferramenta. Se não for encontradanenhuma ferramenta cuja vida útil não tenha ainda expirado, éselecionada a última ferramenta.Se a ferramenta queestá sendoutilizadafor substituída devido a umsinalde saltoda ferramenta,a nova ferramentaé selecionada da forma aqui descrita.

2 Se a vida útil da ferramenta for contada em função do tempo, a contagemda vida útil pode ser ultrapassada através do sinal de override dacontagem da vida útil da ferramenta. Pode ser aplicado um override entre0 e 99.9. Sendo especificado 0, o tempo não é contado. Antes de seaplicar o override, é necessário ativar o bit 2 do parâmetro LFV nº 6801.

3 Se a contagem da vida útil da ferramenta indicar que a vida útil da últimaferramenta de um grupo expirou, é emitido o sinal de substituição daferramenta. Se a vida útil da ferramenta for gerida em função do tempo,o sinal é emitido quando a vida útil da última ferramenta de um grupo tiverexpirado. Se a vida útil da ferramenta for gerida em função da freqüênciade utilização (contagem), o sinal é emitido quando é executado um resetda unidade CNC ou quando é especificado o código M para o reinício dacontagem da vida útil da ferramenta.

10.2.4Vida Útil dasFerramentas

ExplicaçõesD Contagem da freqüênciade utilização

D Tempo de utilização

Page 186: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO11. FUNÇÃO AUXILIAR B--63534PO/02

162

11 FUNÇÃO AUXILIAR

Há dois tipos de funções auxiliares: a função miscelânea (códigoM) paraa especificação da inicialização do fuso, parada do fuso, fim do programa,etc., e a função auxiliar secundária (código B) para a especificação doposicionamento da mesa de indexação.Quando um comando demovimento e a função miscelânea se encontramespecificados no mesmo bloco, os comandos são executados de umadestas formas:

i) Execução simultânea do comando de movimento e dos comandos defunção miscelânea.

ii) Execução dos comandos de função miscelânea após terminada aexecução do comando de movimento.

A seleção de uma ou de outra seqüência depende das especificações dofabricante da máquina--ferramenta. Para informações mais detalhadas,consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

ASPECTOS GERAIS

Page 187: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 11. FUNÇÃO AUXILIAR

163

Quando é especificado um valor numérico após o endereço M, são enviadospara a máquina um sinal de código e um sinal de strobe. Amáquina utiliza essessinais para ativar e desativar as suas funções.Normalmente, só pode ser especificado um códigoMem cada bloco. Emalgunscasos, é possível, contudo, especificar até três códigos M para certos tipos demáquinas--ferramentas. A atribuição dos códigos M às diferentes funções damáquina é da responsabilidade do fabricante da máquina--ferramenta. Amáquina processa todas as operações especificadas através dos códigos M,exceto as que são especificadas por M98, M99, M198, por um subprogramachamado (parâmetros nº 6071 a 6079) ou por uma macro de usuário chamada(parâmetros nº 6080 a 6089). Para informações mais detalhadas, consulte omanual de instruções fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

Os códigos M apresentados em seguida têm significados especiais.

Indica o fim do programa principal. A operação automática é interrompida e éexecutado um reset no CNC. Isso varia conforme o fabricante damáquina--ferramenta. Após a execução de um bloco que especifica o fim doprograma, a unidade de controle volta ao início do programa. O bit 5 doparâmetro 3404 (M02) ou o bit 4 do parâmetro 3404 (M30) pode ser utilizadopara impedir que M02, M30 ativem o regresso da unidade de controle ao iníciodo programa.

A operação automática é interrompida após a execução de um bloco que incluaM00. Quando o programa é interrompido, todas as informações modaispermanecem inalteradas. A operação automática pode ser reiniciada, ativandoa operação cíclica. Isso varia conforme o fabricante da máquina--ferramenta.

Tal como acontece com M00, a operação automática é interrompida após aexecução de um bloco que incluaM01. Este código sóproduz efeito se tiver sidopressionado o botão de parada opcional no painel de operação da máquina.

Este código serve para chamar um subprograma. Os sinais de código e de strobenão são transmitidos. Para informações mais detalhadas, consulte a seçãoII-- 12.3 ”Subprograma”.

Este código indica o fim de um subprograma.Através da execução de M99, a unidade de controle regressa ao programaprincipal. Os sinais de código e de strobe não são transmitidos. Para informaçõesmais detalhadas, consulte a seção 12.3 ”Subprograma”.

Este código serve para chamar um subprograma de um arquivo, na função deentrada/saída externa. Para informações mais detalhadas, consulte a descriçãoda função de chamada de subprograma (III--4.7).

NOTAOblocoque se segueaM00,M01,M02ouM30não épreviamentelido (memorizado temporariamente). Através dos parâmetros (nº3411 a 3420), é possível especificar, do mesmo modo, mais dezcódigos M que impedem que o bloco subseqüente seja lido parao buffer. Para informações mais detalhadas sobre estes códigosM, consulte o manual de instruções fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta.

11.1FUNÇÃO AUXILIAR(FUNÇÃO M)

Explicações

D M02,M03(Fim do programa)

D M00(Parada do programa)

D M01(Parada opcional)

D M98(Chamada desubprograma)

D M99(Fim do subprograma)

D M198 (Chamada de umsubprograma)

Page 188: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO11. FUNÇÃO AUXILIAR B--63534PO/02

164

Geralmente, só pode ser especificado um código M em cada bloco. Noentanto, é possível especificar um total de três códigos M em um únicobloco, colocando o bit 7 (M3B)do parâmetro nº3404 em1.Assim, podemser transmitidos simultaneamente para amáquina um total de três códigosMespecificados nomesmobloco. Isso significa que, em comparação comométodo convencional de um único comando M por cada bloco, se podeobter uma usinagem com um tempo de ciclo mais curto.

O CNC permite programar um total de três códigos M no mesmobloco. Contudo, há alguns códigos M que não podem ser especificadossimultaneamente, devido a restrições de ordem mecânica. Parainformações mais detalhadas sobre as restrições de ordem mecânicainerentes à especificação simultânea de vários códigos M no mesmobloco, consulte o manual fornecido pelo respectivo fabricante damáquina--ferramenta.M00, M01, M02, M30, M98, M99 ou M198 não podem serespecificados juntamente com outro código M.Além de M00, M01, M02, M30, M98, M99 e M198,existem ainda alguns códigos M que não podem ser especificadosjuntamente com outros códigos M; cada um deles terá de serespecificado em um bloco separado.Estes códigos M incluem os que levam o CNC a executar operaçõesinternas, além de transmitir os próprios códigos M para a máquina.Mais precisamente, trata--se de códigos M para chamar os números deprograma 9001 a 9009 e de códigos M para desativar a leitura prévia(memorização temporária) dos blocos subseqüentes. Portanto, sópodem ser especificados simultaneamente no mesmo bloco os códigosM que levem o CNC unicamente a transmitir os próprios códigos Mpara a máquina (sem executar operações internas).

Um comando Mpor cada bloco

Vários comandos Mno mesmo bloco

M40 ;M50 ;M60 ;G28G91X0Y0Z0 ;

:::

M40M50M60 ;G28G91X0Y0Z0 ;

:::::

11.2VÁRIOS COMANDOSM NO MESMOBLOCO

Explicações

Exemplos

Page 189: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 11. FUNÇÃO AUXILIAR

165

A função de verificação do grupo de códigos M serve para controlar se acombinação dos vários códigos M (no máximo, três códigos M) contidosno mesmo bloco está correta.Esta função tem dois objetivos. Um deles é detectar se algum dos códigosM especificados no mesmo bloco é um código M que tenha de serespecificado individualmente. O outro é detectar se algum dos códigosMespecificados no mesmo bloco é um código M pertencente ao mesmogrupo. Em ambos os casos, é acionado o alarme P/S nº 5016.Para informações mais detalhadas sobre a especificação de dados degrupo, consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

É possível especificar um total de 500 códigos M. Geralmente, sãosempre especificados os códigos M0 a M99. Os códigos M a partir deM100 são opcionais.

Os números de grupo podem ser atribuídos de 0 a 127. Tenha, contudo,em atenção que os números 0 e 1 possuem significados especiais. Onúmero 0 representa os códigos M que não têm de ser verificados. Onúmero 1 representa os códigos M que têm de ser especificadosseparadamente.

11.3FUNÇÃO DEVERIFICAÇÃODO GRUPODE CÓDIGOS M

Explicações

D Especificação decódigos M

D Números de grupo

Page 190: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO11. FUNÇÃO AUXILIAR B--63534PO/02

166

A indexação da mesa é executada através do endereço B e de um númerosubseqüente de 8 dígitos. A relação entre os códigos B e a indexaçãocorrespondente varia conforme o fabricante da máquina--ferramenta.Para informações mais detalhadas, consulte o manual fornecido pelofabricante da máquina--ferramenta.

De 0 a 99999999

1. Para ativar a utilização de números decimais, coloque o bit 0(AUP) do parâmetro nº 3450 em 1.

Comando Valor de saídaB10. 10000B10 10

2. Especifique através do bit 0 (DPI) do parâmetro nº 3401, seo aumento para a saída de B deverá ser×1000 ou×1, caso seomita o ponto decimal.

Comando Valor de saídaDPI=1 B1 1000DPI=0 B1 1

3. Especifique através do bit 0 (AUX) do parâmetro nº 3405, seo aumento para a saída de B deverá ser×1000 ou×10000,caso se omita o ponto decimal para a entrada em polegadas(só se DPI=1).

Comando Valor de saídaAUX=1 B1 10000AUX=0 B1 1000

Os endereços utilizados para as funções auxiliares secundárias (endereçosespecificados com B ou com o parâmetro nº 3460) não podem serutilizados como nomes de eixos constrolados (parâmetro nº 1020).

11.4FUNÇÕESAUXILIARESSECUNDÁRIAS(CÓDIGOS B)

Explicações

D Faixa de dados válida

D Especificação

Restrições

Page 191: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

167

12 CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

Há dois tipos de programa: O programa principal e o subprograma.Normalmente, o CNC trabalha de acordo com o programa principal.Contudo, se o programa principal incluir um comando de chamada de umsubprograma, a unidade de controle passa para o subprograma. Quandoaparece no subprograma um comando que especifica o regresso aoprograma principal, a unidade de controle passa novamente para oprograma principal.

Seguir as instruçõesdo subprograma

Programa principal Subprograma

Instrução 1

Instrução 2

Instrução n

Instrução 1′

Instrução 2′

Instrução n+1

Regresso ao programaprincipal

Fig. 12 (a) Programa principal e subprograma

Amemória doCNCpode armazenar um total de400 programasprincipaise subprogramas (63 dos quais como programas padrão). Dos programasprincipais memorizados, pode selecionar--se um para operar a máquina.Consulte os capítulos III--9.3 ou III--10 na seção de ”OPERAÇÃO”, paraobter informaçõesmais detalhadas sobre osmétodos de registro e seleçãode programas.

Aspectos gerais

D Programa principal esubprograma

Page 192: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

168

Um programa é constituído pelas seguintes componentes:

Tabela 12 Componentes de um programa

Componentes Descrição

Início da fita Símbolo que indica o início de um arquivo doprograma

Seção inicial Utilizada para o título de um arquivo do programa,etc.

Início do programa Símbolo que indica o início de um programa

Seção de programa Comandos para a usinagem

Seção de comentários Comentários ou instruções para o operador

Fim da fita Símbolo que indica o fim de um arquivo doprograma

Início da fita % TÍTULO ;

O0001 ;

M30 ;

%

(COMENTÁRIO)Seção de programa

Seção inicial

Início do programa

Seção decomentários

Fim da fita

Fig. 12 (b) Configuração de um programa

Uma seção de programa é composta de vários blocos, começando com onúmero do programa e terminando com um código de fim do programa.

Configuração da Seção de programaseção de programaNúmero do programa O0001 ;Bloco 1 N1 G91 G00 X120.0 Y80.0 ;Bloco 2 N2 G43 Z--32.0 H01 ;: :

Bloco n Nn Z0 ;Fim do programa M30 ;

Um bloco contém informações necessárias para a usinagem, tais comocomandos de movimento ou comandos de ativação/desativação dolíquido refrigerante. Especificando--se um valor após uma barra (/), noinício de um bloco, é possível desativar a execução de alguns blocos (ver“salto opcional de blocos” na seção II--12.2).

D Componentes doprograma

D Configuração da seçãode programa

Page 193: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

169

Aqui são descritas as outras componentes do programa que não as seçõesde programa. Para informações sobre as seções de programa, consultarII--12.2.

% TÍTULO ;

O0001 ;

M30 ;

%

(COMENTÁRIO)

Início da fita

Seção de programa

Seção inicial

Início do programa

Seção decomentários

Fim da fita

Fig. 12.1 (a) Configuração do programa

A expressão ’início da fita’ indica o início de um arquivo que contémprogramas NC.Esta indicação torna--se desnecessária, se os programas forem lidosatravés do SISTEMA P ou de PCs normais. A indicação não aparece natela. No entanto, se o arquivo for editado, a indicação é automaticamenteeditada no início do arquivo.

Tabela 12.1 (a) Código de início da fita

Nome Código ISO Código EIA Notação neste manual

Início da fita % ER %

A seção inicial é constituída pelos dados introduzidos no arquivo antesdos programas.Quando ausinagemé iniciada, encontra--se, normalmente, ativo o”estadode ignorar rótulo identificativo” que é ativado através da ligação damáquina ou do reset do sistema. No estado de ignorar rótuloidentificativo, são ignoradas todas as informações até que seja lido ocódigo de fim de bloco. Quando um arquivo é lido para a unidade CNCpor meio de um dispositivo de E/S, a função de ignorar rótuloidentificativo permite que as seções iniciais sejam ignoradas.Geralmente, as informações contidas nas seções iniciais são, p. ex., oscabeçalhos dos arquivos. Quando a seção inicial é ignorada, o controle deparidade não é realizado. Sendo assim, a seção inicial pode conterqualquer código exceto o código EOB.O código de início do programa tem de ser introduzido imediatamenteapós a seção inicial, isto é, imediatamente antes da seção de programa.Este código indica o início de um programa e é sempre necessário paradesativar a função de ignorar o rótulo identificattivo.No SISTEMA P ou em PCs normais, este código pode ser introduzidopressionando a tecla de return.

Tabela 12.1 (b) Código de início do programa

Nome Código ISO Código EIA Notação neste manual

Início do programa LF CR ;

12.1OUTRASCOMPONENTES DOPROGRAMA ALÉMDAS SEÇÕES DEPROGRAMA

ExplicaçõesD Início da fita

D Seção inicial

D Início do programa

Page 194: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

170

NOTASe um arquivo contiver vários programas, o código EOBpara a operação de ignorar o rótulo identificativo não podesurgir antes do segundo número do programa ou donúmero do programa subseqüente.

Todas as informações incluídas entre os códigos de controle--out econtrole--in são consideradas como comentários.Na seção de comentários, o usuário poderá introduzir um cabeçalho,comentários, instruções para o operador, etc.

Tabela 12.1 (c) Códigos de controle--in e de controle--out

NomeCó-digoISO

Có-digoEIA

Notação nestemanual Significado

Controle--out ( 2--4--5 ( Início da seção decomentários

Controle--in ) 2--4--7 ) Fim da seção decomentários

Quando um programa é lido para operações de memória, as eventuaisseções de comentários não são ignoradas, mas lidas também para amemória. Tenha, contudo, em atenção que os códigos que não seencontram incluídos na tabela de códigos do anexo A são ignorados, nãosendo, portanto, lidos para a memória.Se os dados da memória forem editados para um dispositivo de E/Sexterno (ver III--8), as seções de comentários são também editadas.Se o programa for apresentado na tela, suas seções de comentários sãotambém apresentadas. Os códigos que tiverem sido ignorados durante aleitura para a memória não são, porém, editados nem apresentados.Durante as operações de memória ou as operações DNC, são ignoradastodas as seções de comentários.A função de controle TV pode ser utilizada para seções de comentários,definindo--se o parâmetro CTV (bit 1 do parâmetro nº 0100) de formacorrespondente.

CUIDADOSe nomeio de uma seçãode programaaparecer uma longaseção de comentários, o movimento ao longo de um eixopoderá ser suspendido por um período de tempo maisprolongado, devido a essa seção de comentários.Conseqüentemente, as seções de comentários devem sersempre introduzidas em pontos que permitam a ocorrênciade uma suspensão do movimento ou que não impliquemmovimentos.

NOTA1 Se for lido um código de controle--in sem um código de

controle--out correspondente, o primeiro é ignorado.2 O código EOB não pode ser utilizado em comentários.

D Seção de comentários

Page 195: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

171

O código de fim da fita tem de ser introduzido no final do arquivo deprogramas NC.Se os programas forem introduzidos pormeio do sistema deprogramaçãoautomática, não é necessário introduzir esta indicação.A indicação não aparece na tela. No entanto, se o arquivo for editado, aindicação é automaticamente editada no fim do arquivo.Quando se tenta executar% semqueM02ouM03 se encontremdispostosno final do programa, é acionado um alarme P/S (nº 5010).

Tabela 12.1 (d) Código de fim da fita

Nome Código ISO Código EIA Notação neste manual

Fim da fita % ER %

D Fim da fita

Page 196: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

172

Aqui são descritos os elementos de uma seção de programa. Parainformações sobre as outras componentes do programa, consultarII--12.1.

%

(COMENTÁRIO)

% TÍTULO;

O0001 ;N1 … ;

M30 ;

Seção de programa Seção decomentários

Número do programa

Número de seqüência

Fim do programa

Fig. 12.2 (a) Configuração de um programa

A cada programa registrado inicialmente na memória é atribuído umnúmero de programa constituído pelo endereço O seguido de um númerode quatro dígitos, para o identificar.No código ISO, podem utilizar--se dois pontos ( : ) em vez de O.Se não for especificado nenhum número de programa no início doprograma, o número de seqüência (N....) que se encontra no início domesmo é adotado como número do programa. Se forem utilizadosnúmeros de seqüência de quatro dígitos, os quatro dígitosmais baixos sãoregistrados como número do programa. Se os quatro dígitos mais baixosforem todos 0, é registrado como número do programa o número deprograma imediatamente anterior acrescentado de 1. Tenha, contudo, ematenção que N0 não pode ser utilizado em números de programa.Caso não haja nenhum número de programa nem de seqüência no iníciodo programa, o número do programa terá de ser especificado através dopainelMDI, nomomento emqueo programaé arquivadonamemória (verIII--8.4 ou III--10.1).

NOTAOs números de programa entre 8000 e 9999 poderão serreservados pelo fabricante da máquina--ferramenta, nãopodendo, portanto, ser utilizados pelo usuário.

12.2CONFIGURAÇÃODA SEÇÃO DEPROGRAMA

D Número do programa

Page 197: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

173

Um programa é composto de vários comandos. A uma unidade decomando dá--se o nome de bloco. Um bloco é separado de outro pormeiode um código EOB (código de fim do bloco).

Tabela 12.2 (a) Código EOB

Nome Código ISO Código EIA Notação neste manual

Fim do bloco(EOB)

LF CR ;

No cabeçalho de um bloco pode introduzir--se um número de seqüênciaconstituído por um endereço N seguido de um número de, no máximo,cinco dígitos (de 1 a 99999). Os números de seqüência podem serespecificados pela ordem desejada, sendo possível saltar quaisquernúmeros. Os números de seqüência podem ser atribuídos a todos osblocos do programa ou apenas aos blocos desejados. No entanto,geralmente é conveniente atribuir os números de seqüência por ordemcrescente, em sintonia com os passos de usinagem (por exemplo, quandoé necessário substituir uma ferramenta por outra e a usinagem passa parauma nova superfície com indexação da mesa).

N300 X200.0 Z300.0 ; O número de seqüência está sublinhado.

Fig. 12.2 (b) Número de seqüência e bloco (exemplo)

NOTANão é possível utilizar N0 por motivos de compatibilidadedo arquivo com outros sistemas CNC.0 não pode ser utilizado como número de programa, nãopodendo, portanto, ser incluído em um número deseqüência que deva ser registrado como número deprograma.

Os blocos de uma fita de entrada são submetidos a um controle deparidade vertical. Se algum dos blocos possuir um número ímpar decaracteres (começando no código imediatamente a seguir ao EOB eterminando no EOB seguinte), é acionado um alarmeP/S (nº 002). Só nãosão submetidas ao controleTV as áreas que são ignoradas devido à funçãode ignorar rótulo identificativo. Através do bit 1 (CTV) do parâmetro nº0100, é possível especificar se os comentários entre parênteses deverãoser contados como caracteres durante o controle TV. A função de controleTVpode ser ativada e desativada através da unidadeMDI (ver III--11.4.3).

D Número de seqüência ebloco

D Controle TV (controle daparidade vertical aolongo da fita)

Page 198: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

174

Um bloco consiste em uma ou mais palavras. Uma palavra consiste emum endereço seguido de um número de vários dígitos. (Um número podeser precedido de um sinal de mais (+) ou de menos (--).)Palavra = Endereço + Número (exemplo: X--1000)Para o endereço, se utiliza uma letra (de A a Z); o endereço define osignificado do número que se lhe segue. A tabela 12.2 (b) apresenta osendereços mais freqüentes e seus significados.O mesmo endereço poderá ter significados diferentes, dependendo daespecificação da função preparatória.

Tabela 12.2 (b) Funções e endereços principais

Função Endereço Significado

Número do programa O (*1) Número do programa

Número de seqüência N Número de seqüência

Função preparatória G Especifica um modo dedeslocamento (linear, arco, etc.)

Palavra de dimensão X, Y, Z, U,V, W, A, B,C

Comando de movimento do eixo decoordenadas

I, J, K Coordenada do centro do arco

R Raio do arco

Função de avanço F Velocidade de avanço por minuto,Velocidade de avanço por rotação

Função da velocidadedo fuso

S Velocidade do fuso

Função da ferramenta T Número da ferramenta

Função auxiliar M Controle ON/OFF da máquina--ferramenta

B Indexação da mesa, etc.

Número de correção D, H Número de correção

Pausa P, X Tempo de pausa

Designação donúmero de umprograma

P Número do subprograma

Número derepetições

P Número de repetições dosubprograma

Parâmetro P, Q Parâmetros do ciclo fixo

NOTA(*1) No código ISO, os dois pontos ( : ) também podem ser

utilizados como endereço de um número de programa.

N_ G_ X_ Y_ F_ S_ T_ M_ ;

Funçãopreparatória

Fig. 12.2 (c) 1 bloco (exemplo)

Palavra dedimensão

Funçãode avanço

Função davelocidadedo fuso

Funçãoda ferra-menta

Funçãomiscelânea

Número deseqüência

D Configuração do bloco(palavra e endereço)

Page 199: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

175

Os endereços principais e as faixas dos valores especificados para os endereçossão apresentados abaixo. Tenha em atenção que estes números representamvalores limites no ladoCNC, os quais são completamente diferentes dos valoreslimites no lado da máquina--ferramenta. O CNC permite, por exemplo, que aferramenta se desloque, ao todo, 100 m (entrada em milímetros) ao longo doeixo X. Contudo, o curso efetivo ao longo do eixo X poderá ser limitado a 2 mem certas máquinas--ferramentas. Do mesmo modo, o CNC pode permitir umavelocidade de corte até 240 m/min, mas a máquina ferramenta poderá nãopermitir mais de 3 m/min. Para elaborar os programas, o usuário deveria leratentamente osmanuais damáquina--ferramenta, assim como este manual, paratomar conhecimento das restrições da programação.Tabela 12.2 (c) Endereços principais e faixas dos valores de comando

Função Ende-reço

Entrada em mm Entrada empolegadas

Número do programa O (*1) 1--9999 1--9999

Número de seqüência N 1--99999 1--99999

Função preparatória G 0--99 0--99

Palavrade di-mensão

SistemaincrementalIS--B

X, Y, Z,U, V, W,A, B, C,

¦99999.999 mm ¦9999.9999polegadas

SistemaincrementalIS--C

, , ,I, J, K, R, ¦9999.9999 mm ¦999.99999

polegadas

Avançoporminuto

SistemaincrementalIS--B

F 1--240000 mm/min 0.01--9600.00pol/min

SistemaincrementalIS--C

1--100000 mm/min 0.01--4000.00pol/min

Avanço por rotação F 0.001--500.00mm/rot.

0.0001--9.9999pol/rot.

Função da velocidadedo fuso

S 0--20000 0--20000

Função da ferramenta T 0--99999999 0--99999999

Função auxiliar M 0--99999999 0--99999999ç

B 0--99999999 0--99999999

Número de correção H, D 0--400 0--400

Pausa SistemaincrementalIS--B

X, P 0--99999.999s 0--99999.999s

SistemaincrementalIS--C

0--9999.9999s 0--9999.9999s

Designação do númerode um programa

P 1--9999 1--9999

Número de repetiçõesdo subprograma

P 1--999 1--999

NOTA(*1) No código ISO, os dois pontos ( : ) também podem ser

utilizados como endereço de um número de programa.

D Endereços principais efaixas dos valores decomando

Page 200: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

176

Se no cabeçalho de um bloco for especificada uma barra seguida de umnúmero (/n (n=1 a 9)) e a chave n (para o salto opcional de blocos) estiverna posição ON, no painel de operação da máquina, a informação contidano bloco em que foi especificado /n -- correspondente à chave número n-- é ignorada nas operações DNC ou de memória.Se a chave n para o salto opcional de blocos, estiver na posição OFF, ainformação contida no bloco em que foi especificado /n é válida. Issosignifica que o operador poderá decidir se o bloco em que /n foiespecificado deverá ou não ser ignorado.É possível omitir o número 1 para /1, a não ser que sejam utilizadas nomesmo bloco duas ou mais chaves de salto opcional de blocos.Exemplo)(Errado) (Certo)//3 G00X10.0; /1/3 G00X10.0;

Esta função é ignorada, quando os programas são carregados para amemória. Os blocos com /n também são arquivados na memória,independentemente da posição da chave de salto opcional de blocos.Os programas arquivados na memória podem ser editados,independentemente da posição das chaves de salto opcional de blocos.A função de salto opcional de blocos também é eficaz durante a operaçãode procura de números de seqüência.Dependendo da máquina--ferramenta, poderá não ser possível utilizartodas as chaves (de 1 a 9) de salto opcional de blocos. Consulte o manualdo fabricante da máquina--ferramenta para informações mais detalhadasa este respeito.

AVISO1 Posição da barra

A barra (/) tem de ser introduzida no início do bloco. Se abarra for introduzida em outra posição, a informaçãocontida entre a barra e o código EOB é ignorada.

2 Desativação de uma chave de salto opcional de blocosA operação de salto opcional de blocos é executada nomomento em que os blocos são lidos da memória ou da fitapara o buffer.Mesmo quealguma daschaves seja colocadana posição ON, após a leitura dos blocos para o buffer, osblocos já lidos não são ignorados.

NOTAControle TV e THQuando uma chave de salto opcional de blocos seencontrana posição ON, as seções ignoradas são submetidas aoscontroles TH e TV, tal como acontece quando a chave seencontra na posição OFF.

D Salto opcional de blocos

Page 201: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

177

O fim de um programa é indicado, programando um dos seguintescódigos no final do programa:

Tabela 12.2 (d) Código de fim do programa

Código Significado

M02 Para o programa principal

M30

M99 Para o subprograma

Se um dos códigos de fim do programa for lido durante a execução doprograma, o CNC termina a execução do programa e passa para o estadode reset. Se for lido o código de fim do subprograma, o controle regressaao programa em que foi chamado o subprograma.

AVISOOs blocos que contenham um código de salto opcional deblocos do tipo /M02 ; , /M30 ; ou /M99 ; , não sãoconsiderados como blocos de fim do programa, se a chavede salto opcional de blocos da máquina se encontrar naposição ON.(Ver “Salto opcional de blocos”.)

D Fim do programa

Page 202: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

178

Se um programa contiver uma seqüência fixa ou padrões freqüentementerepetidos, essa seqüência ou padrão pode ser arquivado namemória comosubprograma, para simplificar o programa.O subprograma pode ser chamado a partir do programa principal.O subprograma chamado também pode, por sua vez, chamar outrossubprogramas.

O jjjj ;

M99 ;

Número do subprograma(ou dois pontos (:), opcionalmente, no caso docódigo ISO)

Fim do programa

Um subprograma

Como abaixo indicado, M99 não tem de formar um bloco separado.Exemplo) X100.0 Y100.0 M99 ;

M98 P fff ffff ;↑Número do subprograma

↑Número de vezes que osubprograma deverá serchamado repetidamente

Se não for indicado o número de repetições, o subprograma é chamadoapenas uma vez.

Quando o programa principal chama um subprograma, esta operação éconsiderada como chamada de subprogramas do nível um. Ossubprogramas podem ser incluídos, ao todo, em quatro níveis, comoseguidamente ilustrado.

O0001 ;

M98P1000 ;

M30 ;

Programa principal

O3000 ;

M99 ;

O1000 ;

M98P2000 ;

M99 ;

O2000 ;

M98P3000 ;

M99 ;

Subprograma

(Inclusão de nível um) (Inclusão de nível dois) (Inclusão de nível três)

Subprograma Subprograma

O4000 ;

M99 ;

(Inclusão de nível quatro)

Subprograma

M98P4000 ;

Um subprograma pode ser chamado repetidamente 999 vezes, nomáximo, através de um único comando de chamada. Por uma questão decompatibilidade com os sistemas de programação automática, podeutilizar--se Nxxxx, no primeiro bloco, em vez de um número desubprograma a seguir a O (ou :). O número de seqüência após N éregistrado como número do subprograma.

12.3SUBPROGRAMA(M98, M99)

FormatoD Configuração de umsubprograma

D Chamada desubprogramas

Explicações

Page 203: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

179

Consultar III--10 para mais informações sobre os métodos de registro desubprogramas.

NOTA1 Os sinais de código M98 e M99 e o sinal de strobe não são

transmitidos para a máquina--ferramenta.2 Não sendo possível encontrar o número do subprograma

especificado pelo endereço P, é acionado um alarme (nº078).

l M98 P51002 ;

l X1000.0 M98 P1200 ;

l Seqüência de execução de subprogramas chamados por um programaprincipal

Um subprograma pode chamar outro subprograma, da mesma forma queum programa principal chama um subprograma.

Este comando especifica a instrução ”Chamar o subprograma (número1002) cinco vezes consecutivas.” O comando de chamada de subpro-grama (M98P_) pode ser especificado no mesmo bloco de um comandode movimento.

Neste exemplo, o subprograma (número 1200) é chamado após ummovi-mento do eixo X.

1 2 3Programa principal

N0010 … ;

N0020 … ;N0030 M98 P21010 ;

N0040 … ;N0050 M98 P1010 ;

N0060 … ;

Subprograma

O1010 … ;

N1020 … ;

N1030 … ;

N1040 … ;

N1050 … ;

N1060 M99 … ;

D Referência

Exemplos

Page 204: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

180

Se P for utilizado para especificar um número de seqüência no final de umsubprograma, a unidade de controle não regressa ao bloco a seguir aobloco de chamada, mas ao bloco como número de seqüência especificadoem P. Tenha, contudo, em atenção que P é ignorado, sempre que oprograma principal não esteja operando no modo de operação dememória.Este método é muitomais demorado do que o método de regresso normalao programa principal.

Subprograma

O0010 … ;

N1020 … ;

N1030 … ;

N1040 … ;

N1050 … ;

N1060 M99 P0060 ;

Programa principal

N0010 … ;

N0020 … ;

N0030 M98 P1010 ;

N0040 … ;

N0050 … ;

N0060 … ;

SeM99 for executado no programaprincipal, o controle regressa ao iníciodo programa principal. M99 pode ser executado, por exemplo,introduzindo /M99 ; em um ponto adequado do programa principal edesativando a função de salto opcional de blocos, durante a execução doprograma principal. Após a execução de M99, o controle regressa aoinício do programa principal e a execução é repetida desde o início doprograma.A execução é repetida enquanto a função de salto opcional de blocosestiver desativada. Se esta função for ativada, o bloco /M99 ; é ignoradoe o controle prossegue a execução, passando para o bloco seguinte.Se for especificado /M99Pn ; , o controle não regressa ao início doprogramaprincipal, mas ao número de seqüência n. Neste caso, o regressoao número de seqüência n leva mais tempo.

N0010 … ;

N0020 … ;

N0030 … ;

N0040 … ;

N0050 … ;

N0060 M99 P0030 ;

N0070 … ;

N0080 M02 ;

/ Salto opcionalde blocosON

Salto opcionalde blocosOFF

Utilização especial

D Especificação donúmero de seqüênciapara o destino de retornoao programa principal

D Usando M99 noprograma principal

Page 205: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

181

Um subprograma pode ser executado tal como um programa principal,localizando--se o seu início através do MDI.(Consultar III--9.3 para mais informações sobre a operação de pesquisa.)Neste caso, se for executado um bloco que contenha M99, o controleregressa ao início do subprograma para uma execução repetida. Se forexecutado um bloco que contenha M99Pn, o controle regressa ao blocodo subprograma com o número de seqüência n, para uma execuçãorepetida. Para terminar este programa, é necessário introduzir, no pontoapropriado, um bloco que contenha /M02 ; ou /M30 ; e colocar a chavede salto opcional de blocos na posição OFF. Esta chave terá de sercolocada primeiro na posição ON.

N1010 … ;

N1020 … ;

N1030 … ;

N1040 M02 ;

N1050 M99 P1020 ;

/ Salto opcionalde blocosON

D Usando apenas umsubprograma

Page 206: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

182

A função de número de programa de 8 dígitos permite especificarnúmeros de programas de oito dígitos após o endereço O (de O00000001a O99999999).

A edição dos subprogramas O00008000 a O00008999, O00009000 aO00009999,O80000000 aO89999999 eO90000000 aO99999999, podeser desativada.

Parâmetro Números dos programas cuja edição deverá serdesativada

NE8(nº 3202#0) de O00008000 a O00008999

NE9(nº 3202#4) de O00009000 a O00009999

PRG8E(nº 3204#3) de O80000000 a O89999999

PRG9E(nº 3204#4) de O90000000 a O99999999

NOTASe for introduzida uma senha errada para a função de senha (verIII--9.9), não é possível alterar as especificações de NE9 (bit 3 doparâmetro nº 3202) e PRG9E (bit 4 do parâmetro nº 3204).

Para a transmissão de programas com especificação de uma faixa, sãoatribuídos aos arquivos os seguintes nomes:Transmissão com a especificação de O00000001 e O00123456:“O00000001--G”Transmissão com a especificação de O12345678 e O45678900:“O12345678--G”Quando está sendo aplicado o controle de 2 caminhos, o nome do arquivopara o primeiro caminho é provido do sufixo “--1” e para o segundocaminho do sufixo “--2”.

Os números dos subprogramas especiais podem ser alterados através dobit 5 (SPR) do parâmetro nº 3204.

1) Chamada de macro com o código G

Parâmetro utilizadopara especificar o

Número do programapara especificar o

código G Se SPR = 0 Se SPR = 1

Nº 6050

Nº 6051

Nº 6052

Nº 6053

Nº 6054

Nº 6055

Nº 6056

Nº 6057

Nº 6058

Nº 6059

O00009010

O00009011

O00009012

O00009013

O00009014

O00009015

O00009016

O00009017

O00009018

O00009019

O90009010

O90009011

O90009012

O90009013

O90009014

O90009015

O90009016

O90009017

O90009018

O90009019

12.4NÚMERO DEPROGRAMA DE 8DÍGITOSExplicaçõesD Desativação da ediçãode programas

D Nome do arquivo

D Programas especiais

Page 207: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

183

2) Chamada de macro com o código M

Parâmetro utilizadopara especificar o

Número do programapara especificar o

código M Se SPR = 0 Se SPR = 1

Nº 6080

Nº 6081

Nº 6082

Nº 6083

Nº 6084

Nº 6085

Nº 6086

Nº 6087

Nº 6088

Nº 6089

O00009020

O00009021

O00009022

O00009023

O00009024

O00009025

O00009026

O00009027

O00009028

O00009029

O90009020

O90009021

O90009022

O90009023

O90009024

O90009025

O90009026

O90009027

O90009028

O90009029

3) Chamada de subprogramas com o código M

Parâmetro utilizadopara especificar o

Número do programapara especificar o

código M Se SPR = 0 Se SPR = 1

Nº 6071

Nº 6072

Nº 6073

Nº 6074

Nº 6075

Nº 6076

Nº 6077

Nº 6078

Nº 6079

O00009001

O00009002

O00009003

O00009004

O00009005

O00009006

O00009007

O00009008

O00009009

O90009001

O90009002

O90009003

O90009004

O90009005

O90009006

O90009007

O90009008

O90009009

4) Chamada de macro com o código T

Parâmetro utilizadopara especificar o

Número do programapara especificar o

código T Se SPR = 0 Se SPR = 1

TCS(nº 6001#5) O00009000 O90009000

5) Chamada de macro com o código ASCII

Parâmetro utilizadopara especificar o

Número do programapara especificar ocódigo ASCII Se SPR = 0 Se SPR = 1

Nº 6090

Nº 6091

O00009004

O00009005

O90009004

O90009005

Page 208: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

184

6) Função de dados padrão

Número do programa

Se SPR = 0 Se SPR = 1

O00009500

O00009501

O00009502

O00009503

O00009504

O00009505

O00009506

O00009507

O00009508

O00009509

O00009510

O90009500

O90009501

O90009502

O90009503

O90009504

O90009505

O90009506

O90009507

O90009508

O90009509

O90009510

Os sinais externos de entrada podem ser utilizados para procurar onúmerode um programa. Qualquer programa arquivado na memória CNC podeser selecionado através da introdução externa de um número de programaentre 1 e 99999999. Para informaçõesmais detalhadas, consulte omanualcorrespondente fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

Esta função desativa a chamada de subprogramas, caso não seja utilizadoo formato de fita FS15 (ver II--18. Esta restrição também se aplica àchamada de programas em dispositivos externos de E/S (M198).

(Exemplo)

M98 P12345678 ;

Só o número do subprograma, sem contagem

das repetições.

O número de programa de oito dígitos não pode ser utilizado em DNC1,DNC2, Ethernet, servidor de dados, CNC aberto e funções deconversação gráfica.

D Procura externa denúmero do programa

Limitações

D Chamada desubprogramas

D DNC

Page 209: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

185

13 FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO

Este capítulo aborda os seguintes temas:

13.1 CICLO FIXO13.2 ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO13.3 CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO (PARA A RETIFICADORA)13.4 COMPENSAÇÃO DO DESGASTE DO REBOLO POR

AFIAÇÃO CONTÍNUA (PARA A RETIFICADORA)13.5 COMPENSAÇÃO AUTOMÁTICA DO DIÂMETRO

DO REBOLO APÓS A AFIAÇÃO13.6 RETIFICAÇÃO DE PERFIS AO LONGO DOS EIXOS Y E Z,

APÓS A OSCILAÇÃO DA MESA (PARA A RETIFICADORA)13.7 FUNÇÕES OPCIONAIS DE CHANFRAGEM DE ÂNGULOS E

ARREDONDAMENTO DE CANTOS13.8 FUNÇÃO EXTERNA DE MOVIMENTO13.9 CÓPIA DE CONTORNOS (G72.1, G72.2)13.10 CONVERSÃO TRIDIMENSIONAL DE COORDENADAS

(G68, G69)13.11 FUNÇÃO DE INDEXAÇÃO DA MESA DE INDEXAÇÃO

Aspectos gerais

Page 210: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

186

Os ciclos fixos facilitam ao programador a tarefa de criação deprogramas.Com um ciclo fixo, é possível especificar em um bloco único, com umafunção G, uma operação de usinagem freqüentemente utilizada; sem osciclos fixos, são normalmente necessários vários blocos. Além disso, autilização de ciclos fixos torna os programas mais curtos, poupando,assim, espaço de memória.A tabela 13.1 (a) apresenta uma lista de ciclos fixos.

Tabela 13.1 (a) Ciclos fixos

CódigoG

Perfuração(em sentido --Z)

Operação na basede um furo Retração (em sentido +Z) Aplicação

G73 Avanço intermitente -- Deslocamento rápido Ciclo rápido de perfuraçãoprofunda

G74 Avanço Pausa→Fuso SH Avanço Ciclo de rosqueamento àesquerda

G76 Avanço Parada orientadado fuso

Deslocamento rápido Ciclo de mandrilagem fina

G80 -- -- -- Cancelar

G81 Avanço -- Deslocamento rápido Ciclo de perfuração, ciclo deperfuração centrada

G82 Avanço Pausa Deslocamento rápido Ciclo de perfuração, ciclo deescareamento

G83 Avanço intermitente -- Deslocamento rápido Ciclo de perfuração profunda

G84 Avanço Pausa→Fuso SAH Avanço Ciclo de rosqueamento

G85 Avanço -- Avanço Ciclo de mandrilagem

G86 Avanço Parada do fuso Deslocamento rápido Ciclo de mandrilagem

G87 Avanço Fuso SH Deslocamento rápido Ciclo de mandrilagem inversa

G88 Avanço Pausa→Parada dofuso

Manual Ciclo de mandrilagem

G89 Avanço Pausa Avanço Ciclo de mandrilagem

13.1CICLO FIXO

Page 211: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

187

Um ciclo fixo consiste em uma seqüência de seis operações (fig. 13.1 (a))Operação 1 Posicionamento dos eixos X e Y(incluindo mais outro eixo)

Operação 2 Deslocamento rápido até o nível do ponto ROperação 3 Usinagem de furosOperação 4 Operação na base de um furoOperação 5 Retração até o nível do ponto ROperação 6 Deslocamento rápido até o ponto inicial

Operação 1

Operação 2

Operação 3

Operação 4

Operação 5

Operação 6

Deslocamento rápidoAvanço

Nível inicial

Nível do ponto R

Fig. 13.1 Seqüência de operações de um ciclo fixoO plano de posicionamento é determinado através do código de seleçãode planoG17,G18 ouG19. Oeixo deposicionamento é um eixo diferentedo eixo de perfuração.Apesar de os ciclos fixos incluirem tanto ciclos de rosqueamento comode mandrilagem e de perfuração, neste capítulo será utilizado apenas otermo ”perfuração” para designar as operações executadas nos ciclosfixos. O eixo de perfuração é um eixo básico (X, Y ou Z) que não poderáser utilizado para definir o plano de posicionamento, nem qualquer outroeixo paralelo ao eixo básico.O eixo (básico ou paralelo) utilizado como eixo de perfuração édeterminado de acordo com o endereço do eixo especificado em umblocoatravés dos códigos G73 a G89.Não sendo especificado qualquer endereço para o eixo de perfuração, oeixo básico é adotado como eixo de perfuração.

Tabela 13.1 (b) Plano de posicionamento e eixo de perfuração

Código G Planode posicionamento

Eixo de perfuração

G17 Plano Xp--Yp Zp

G18 Plano Zp--Xp Yp

G19 Plano Yp--Zp Xp

Xp : Eixo X ou um eixo paralelo ao eixo XYp : Eixo Y ou um eixo paralelo ao eixo YZp : Eixo Z ou um eixo paralelo ao eixo Z

Explicações

D Plano deposicionamento

D Eixo de perfuração

Page 212: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

188

Suponha que os eixos U, V e W são paralelos aos eixos X, Y e Z,respectivamente. Esta condição é especificada através do parâmetro nº1022.

G17 G81 ………Z _ _ : O eixo Z é utilizado para a perfuração.G17 G81 ………W_ _ : O eixo W é utilizado para a perfuração.G18 G81 ………Y _ _ : O eixo Y é utilizado para a perfuração.G18 G81 ………V _ _ : O eixo V é utilizado para a perfuração.G19 G81 ………X _ _ : O eixo X é utilizado para a perfuração.G19 G81 ………U _ _ : O eixo U é utilizado para a perfuração.

G17 a G19 podem ser especificados em um bloco que não inclua nenhumdos códigos G73 a G89.

AVISOMude o eixo de perfuração, depois de ter cancelado o ciclofixo.

NOTAAtravés do parâmetro FXY (nº 6200 #0), é possíveldeterminar que o eixo Z seja sempre utilizado como eixo deperfuração. Se FXY=0, o eixo Z será sempre adotado comoeixo de perfuração.

Adistância percorrida ao longo do eixo de perfuração é diferente paraG90e G91:

Z=0

R

Z

G90 (comando absoluto)

R

Z

G91 (comando incremental)

Ponto R

Ponto Z

Ponto R

Ponto Z

G73, G74, G76 e G81 a G89 são códigos G modais e permanecem ativosaté que sejam cancelados. Enquanto estiverem ativos, o estado atual é omodo de perfuração.Os dados de perfuração especificados no modo de perfuração, sãoguardados até que sejam alterados ou cancelados.Especifique todos os dados de perfuração necessários no início dos ciclosfixos; durante a execução dos ciclos fixos, só é possível proceder à suaalteração.

Exemplos

D Distância percorrida aolongo do eixo deperfuração, G90/G91

D Modo de perfuração

Page 213: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

189

Quando a ferramenta alcança a base de um furo, ela poderá ser novamentedeslocada para o ponto R ou para o nível inicial. Estas operações sãoespecificadas com G98 e G99. A figura seguinte ilustra o movimento daferramenta especificado através de G98 ou G99. Geralmente, G99 éutilizado para a primeira operação de perfuração e G98 para a últimaoperação de perfuração. O nível inicial não é alterado, mesmo que aperfuração seja executada no modo G99.

G98(Retorno ao nível inicial) G99(Retorno ao nível do ponto R)

Nível inicial

Nível do ponto R

Para repetir o processo de perfuração de forma a obter furos dispostos aintervalos regulares, especifique o número de repetições em K_. K só éeficaz no bloco em que dor especificado. Especifique a posição doprimeiro furo no modo incremental (G91). Sendo especificada no modoabsoluto (G90), a perfuração é repetida na mesma posição.

Número de repetições K Valor máximo de comando = 9999

Quando se especifica K0, os dados de perfuração são arquivados, mas aperfuração não é executada.Para cancelar um ciclo fixo, utilize G80 ou um código G do grupo 01.Códigos G do grupo 01G00 : Posicionamento (deslocamento rápido)G01 : Interpolação linearG02 : Interpolação circular ou interpolação helicoidal

(no sentido horário)G03 : Interpolação circular ou interpolação helicoidal

(no sentido anti--horário)G60 : Posicionamento de direção única

(quando o bit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possui o valor 1)Nas seções seguintes são descritos os diversos ciclos fixos. As figurasinseridas nestas explicações incluem os seguintes símbolos:

PausaP

OSS

Posicionamento (deslocamento rápido G00)

Avanço de corte (interpolação linear G01)

Avanço manual

Deslocamento (deslocamento rápido G00)

Parada orientada do fuso(o fuso pára em uma posição fixa de rotação)

D Nível do ponto deretorno G98/G99

D Repetição

D Cancelar

D Símbolos usados nasfiguras

Page 214: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

190

Este ciclo executa umaperfuração profunda a alta velocidade. Eleexecutaum avanço de corte intermitente até a base do furo, removendosimultaneamente as aparas do furo.

G73 (G98) G73 (G99)

G73 X_ Y_ Z_ R_ Q_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RQ_ : Profundidade de corte por cada avanço de corteF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

Nível inicial

q

q

q

d

d

q

q

q

d

d

Ponto R Nível do ponto RPonto R

Ponto Z Ponto Z

13.1.1Ciclo Rápido dePerfuração Profunda(G73)

Formato

Page 215: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

191

O ciclo rápido de perfuração profunda executa um avanço intermitente aolongo do eixo Z. Quando se utiliza este ciclo, as aparas podem serfacilmente removidas do furo, sendo possível especificar um valorinferior para a retração. Isso permite que a perfuração seja executada commaior eficiência. Defina a distância d no parâmetro 5114.A ferramenta é retraída à velocidade de deslocamento rápido.Antes de especificar G73, coloque o fuso em rotação por meio de umafunção miscelânea (código M).Se o código G73 e um código M forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

EspecifiqueQ em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G73 no mesmobloco, visto que se o fizer, G73 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

M3 S2000 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G73 X300. Y--250. Z--150. R--100. Q15. F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Explicações

Limitações

D Mudança do eixo

D Perfuração

D Q

D Cancelar

D Correção da ferramenta

Exemplos

Page 216: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

192

Neste ciclo é executado um rosqueamento à esquerda. No ciclo derosqueamento à esquerda, quando a base do furo é alcançada, o fuso giraem sentido horário.

G74 (G98) G74 (G99)

G74 X_ Y_ Z_ R_P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RP_ : Tempo de pausaF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

P

P

P

P

Nível inicial

Ponto R

Ponto Z

FusoSAH

FusoSAH

Nível doponto R

Fuso SHFuso SH

Ponto Z

Ponto R

O rosqueamento é executado através da rotação do fuso em sentidoanti--horário. Quando a base do furo é alcançada, o fuso gira em sentidohorário para a retração, produzindo uma rosca inversa.Os overrides da velocidade de avanço são ignorados durante orosqueamento à esquerda.Mesmo que o botão de bloqueio de avanço sejaacionado, a máquina não pára antes que a operação de retorno tenha sidoconcluída.Antes de especificar G74, coloque o fuso em rotação, em sentidoanti--horário, com o auxílio de uma função miscelânea (código M).Se o comando G74 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

13.1.2Ciclo deRosqueamento àEsquerda (G74)Formato

Explicações

Page 217: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

193

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

Especifique P em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G74 no mesmobloco, visto que se o fizer, G74 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

M4 S100 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G74 X300. Y--250. Z--150. R--120. F120. ;

Posicionar, rosquear o furo 1, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, rosquear o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, rosquear o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, rosquear o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, rosquear o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, rosquear o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Limitações

D Mudança do eixo

D Perfuração

D P

D Cancelar

D Correção da ferramenta

D Chamada desubprograma

Exemplos

Page 218: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

194

O ciclo de mandrilagem fina serve para fazer furos de precisão. Quandoa base do furo é alcançada, o fuso pára e a ferramenta é afastada dasuperfície usinada da peça e retraída.

G76 (G98) G76 (G99)

G76 X_ Y_ Z_ R_ Q_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RQ_ : Quantidade de deslocamento na base do furoP_ : Tempo de pausa na base do furoF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

qq

Quantidadede desloca-mento q

Parada orientada do fuso

Ferramenta

OSS OSS

Nível doponto R

Ponto R

Ponto Z

Fuso SHNível inicial

Ponto Z

Ponto R

Fuso SH

PP

AVISOQ (deslocamento nabase do furo) é umvalormodal que ficamemorizado durante os ciclos fixos. Tem de serespecificado cuidadosamente, uma vez que também éutilizado para definir a profundidade de corte em G73 eG83.

13.1.3Ciclo de MandrilagemFina (G76)

Formato

Page 219: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

195

Quando a base do furo é alcançada, o fuso pára na posição fixa de rotação,a ferramenta é deslocada em sentido oposto ao da ponta da ferramenta eretraída. Impede--se, assim, que a superfície usinada seja danificada,permitindo uma mandrilagem precisa e eficaz.Antes de especificarG76, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (código M).Se o comando G76 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A mandrilagem não é executada nos blocos que não incluam os eixos X,Y, Z, R ou outros eixos adicionais.

Especifique Q com um valor positivo, dado que, se for especificado comum valor negativo, o sinal será ignorado. Defina o sentido dedeslocamento nos bits 4 (RD1) e 5 (RD2) do parâmetro 5101. EspecifiqueP e Q em blocos destinados à execução da mandrilagem, pois se foremespecificados em blocos que não executem a mandrilagem, não poderãoser arquivados como dados modais.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G76 no mesmobloco, visto que se o fizer, G76 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

M3 S500 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G76 X300. Y--250.Posicionar, mandrilar o furo 1, regressar ao

ponto R.Z--150. R--120. Q5. Orientação na base do furo, deslocamento

de 5 mm.P1000 F120. ; Parar na base do furo por 1 s.Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar ao

ponto R.Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar ao

ponto R.X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar ao

ponto R.Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar ao

ponto R.G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar ao

nível inicial.G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Explicações

LimitaçõesD Mudança do eixo

D Mandrilagem

D P/Q

D Cancelar

D Correção da ferramenta

D Chamada desubprograma

Exemplos

Page 220: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

196

Este ciclo é utilizado para perfuração normal. O avanço de corte éexecutado até a base do furo. A ferramenta é, depois, retraída da base dofuro à velocidade de deslocamento rápido.

G81 (G98) G81 (G99)

G81 X_ Y_ Z_ R_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

Ponto R

Nível inicial

Ponto Z

Ponto R

Ponto Z

Nível doponto R

Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, é executado odeslocamento rápido da ferramenta para o ponto R.O processo de perfuração é executado do ponto R para o ponto Z.A ferramenta é, depois, retraída à velocidade de deslocamento rápido.Antes de especificarG81, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (código M).Se o comando G81 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

13.1.4Ciclo de Perfuração,Perfuração Centrada(G81)

Formato

Explicações

Page 221: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

197

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G81 no mesmobloco, visto que se o fizer, G81 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

M3 S2000 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G81 X300. Y--250. Z--150. R--100. F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Restrições

D Mudança do eixo

D Perfuração

D Cancelar

D Correção da ferramenta

Exemplos

Page 222: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

198

Este ciclo é utilizado para perfuração normal.O avanço de corte é executado até a base do furo. Na base do furo, éefetuada uma pausa e, em seguida, a ferramenta é retraída à velocidade dedeslocamento rápido.Este ciclo serve para fazer furos mais precisos, relativamente àprofundidade.

G82 (G98) G82 (G99)

G82 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RP_ : Tempo de pausa na base do furoF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

PP

Ponto R

Nível inicial

Ponto Z

Ponto R

Ponto Z

Nível do ponto R

Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, é executado odeslocamento rápido da ferramenta para o ponto R.Em seguida, o processo de perfuração é executado do ponto R para oponto Z.Quando a base do furo é alcançada, é efetuada uma pausa. A ferramentaé, depois, retraída à velocidade de deslocamento rápido.Antes de especificarG82, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (código M).Se o comando G82 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

13.1.5Ciclo de Perfuração,Ciclo de Escareamento(G82)

Formato

Explicações

Page 223: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

199

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

Especifique P em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G81 no mesmobloco, visto que se o fizer, G81 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

M3 S2000 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G82 X300. Y--250. Z--150. R--100. P1000 F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 2, fazer umapausa de 1 s na base do furo, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Restrições

D Mudança do eixo

D Perfuração

D P

D Cancelar

D Correção da ferramenta

D Chamada desubprograma

Exemplos

Page 224: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

200

Este ciclo serve para executar uma perfuração profunda.Ele executa um avanço de corte intermitente até a base do furo,removendo simultaneamente as aparas do furo.

G83 (G98) G83 (G99)

G83 X_ Y_ Z_ R_ Q_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RQ_ : Profundidade de corte por cada avanço de corteF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

dq

dq

q

dq

dq

q

Nível inicial

Ponto R

Ponto Z

Nível doponto RPonto R

Ponto Z

Q representa a profundidade de corte por cada avanço de corte, tendo deser sempre especificado como valor incremental.A partir do segundo avanço de corte, o deslocamento rápido é executadoaté o ponto d, situado imediatamente antes do ponto final da últimaperfuração, e o avanço de corte é novamente executado. d é definidoatravés do parâmetro (nº 5115).Especifique Q com um valor positivo, dado que os valores negativos sãoignorados. Antes de especificar G83, coloque o fuso em rotação com oauxílio de uma função miscelânea (código M).Se o comando G83 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

13.1.6Ciclo de PerfuraçãoProfunda (G83)Formato

Explicações

Page 225: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

201

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

EspecifiqueQ em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G82 no mesmobloco, visto que se o fizer, G82 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

M3 S2000 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G83 X300. Y--250. Z--150. R--100. Q15. F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Limitações

D Mudança do eixo

D Perfuração

D Q

D Cancelar

D Correção da ferramenta

Exemplos

Page 226: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

202

Aqui é utilizada uma árvore com a função de detecção de torque desobrecarga, para que a ferramenta seja retraída quando é detectado o sinalde torque de sobrecarga (sinal de salto), durante a perfuração. Aperfuração é retomada após a alteração da velocidade do fuso e davelocidadede avanço de corte. Estes passos são sempre repetidos ao longodo ciclo de perfuração profunda.O modo para o ciclo de perfuração profunda de pequenos furos éselecionado através da especificação do código M no parâmetro 5163. Ociclo é iniciado, especificando G83 neste modo. Este modo é canceladoatravés da especificação de G80 ou da execução de um reset.

G83(G98) G83(G99)

G83 X_ Y_ Z_ R_ Q_ F_ I_ K_ P_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RQ_ : Profundidade de cada corteF_ : Velocidade de avanço de corteI_ : Velocidade de deslocamento para a frente ou para trás

(o mesmo formato que F, acima) (Se esta indicação for omitida,são adotados os valores dos parâmetros nº 5172 e nº 5173 comopadrão.)

K_ : Número de repetições (se necessário)P_ : Tempo de pausa na base do furo

(Se esta indicação for omitida, é adotado P0 como padrão.)

Q∆

Q

∆ : Distância inicial quando a ferramenta é retraída para o ponto R edistância da base do furo na segunda perfuração ou nas perfuraçõessubseqüentes (parâmetro 5174)

Q : Profundidade de cada corte

( )

Nível inicial

Ponto R Ponto R

Torque de sobrecarga Torque de sobrecargaPonto Z Ponto Z

Pausa Pausa

Caminho percorrido pela ferramenta à velocidade de desloca-mento rápidoCaminho percorrido pela ferramenta (para a frente ou para trás) àvelocidade de deslocamento rápido, durante o ciclo especificadopelos parâmetrosCaminho percorrido pela ferramenta à velocidade de avanço decorte programada

13.1.7Ciclo de PerfuraçãoProfunda paraPequenos Furos (G83)

Formato

Page 227: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

203

*Posicionamento ao longo dos eixos X e Y*Posicionamento no ponto R, ao longo do eixo Z*Perfuração ao longo do eixo Z (primera perfuração, profundidade de corteQ, incremental)

Retração (base do furo → pequena distância ∆, incremental)Retração (base do furo → ponto R)Avanço (ponto R → ponto a uma distância ∆ da base do furo)Perfuração (segunda perfuração ou perfurações subseqüentes,profundidade de corte Q + ∆ , incremental)

*Pausa*Retorno ao ponto R (ou ao nível inicial) ao longo do eixo Z, fim do ciclo

Durante o avanço e a retração, a aceleração/desaceleração é controlada deacordo com a constante de tempo de aceleração/desaceleração do avançode corte. Quando a retração é executada, a posição é verificada no pontoR.

Quando se especifica um código M no parâmetro 5163, o sistema passapara o modo do ciclo de perfuração profunda de pequenos furos.Este código M não espera por FIN. É preciso ter cuidado, quando estecódigo M é especificado com outro código M no mesmo bloco.

(Exemplo) Mjj M03 ; → Espera por FIN.M03 Mjj ; → Não espera por FIN.

O ciclo é iniciado, quando G83 é especificado no modo do ciclo deperfuração profunda de pequenos furos.Este código G de ação contínua não é alterado até que seja especificadooutro ciclo fixo ou o código G para o cancelamento do ciclo fixo. Assim,torna--se desnecessário especificar os dados de perfuração em cada bloco,quando se pretende repetir uma perfuração idêntica.

Neste ciclo, o sinal que indica que o ciclo de perfuração profunda depequenos furos está em curso é emitido após o posicionamento daferramenta na posição de perfuração ao longo dos eixos não utilizadospara a perfuração. O sinal continua a ser emitido durante oposicionamento no ponto R, ao longo do eixo de perfuração, e terminaapós o regresso ao ponto R ou ao nível inicial. Para informações maisdetalhadas, consulte o manual de instruções fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta.

Como sinal de torque de sobrecarga é utilizado um sinal de salto. O sinalde salto encontra--se ativo enquanto a ferramenta está avançando ouperfurando e a ponta da ferramenta se encontra entre os pontos R e Z. (Osinal provoca uma retração da ferramenta). Para informações maisdetalhadas, consulte o manual de instruções fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta.

Explicações

D Operações constituintesdo ciclo

D Especificação de umcódigo M

D Especificação de umcódigo G

D Sinal de ciclo em curso

D Sinal de torque desobrecarga

Page 228: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

204

Em um ciclo G83, as condições de perfuração se alteram em cadaoperação de perfuração (avanço → perfuração → retração). Os bits 1 e 2dos parâmetros OLS, NOL nº 5160 podem ser definidos de forma aimpedir a alteração das condições de perfuração.

1. Alteração da velocidade de avanço de corteAvelocidadede avanço de corte programada como códigoF é alteradaem todas as operações de perfuração, a partir da segunda. Especifique,nos parâmetros nº 5166 e nº 5167, os respectivos valores de alteraçãoda velocidade a serem aplicados, caso o sinal de salto seja ou nãodetectado na operação de perfuração anterior.

Velocidade de avanço de corte =F×α

<Primeira perfuração>α=1.0<Segunda perfuração ou perfurações subseqüentes> α=α×β÷100,sendo β o valor de alteração para cada operação de perfuração

Se o sinal de salto for detectado durante a operaçãode perfuraçãoanterior:β=b1%(parâmetro nº 5166)Se o sinal de salto não for detectado durante a operação de perfuraçãoanterior:β=b2%(parâmetro nº 5167)

Se o valor de alteração da velocidade de avanço de corte for inferiorao valor especificado no parâmetro 5168, a velocidade de avanço decorte não é alterada.A velocidade de avanço de corte pode ser aumentada até a velocidademáxima de avanço de corte.

2. Alteração da velocidade do fusoA velocidade do fuso programada com o código S é alterada em todosos avanços, a partir do segundo. Especifique, nos parâmetros 5164 e5165, os valores de alteração da velocidade a serem aplicados, caso osinal de salto seja ou não detectado na operação de perfuração anterior.

Velocidade do fuso =S×γ

<Primeira perfuração> γ=1.0<Segunda perfuração ou perfurações subseqüentes> γ=γ×δ÷100,sendo δ o valor de alteração para cada operação de perfuração

Se o sinal de salto for detectado durante a operação de perfuraçãoanterior: β=b1%(parâmetro nº 5164)Se o sinal de salto não for detectado durante a operação de perfuraçãoanterior:β=b2%(parâmetro nº 5165)

Se a velocidade de avanço de corte atingir o valor mínimo, avelocidade do fuso não é alterada. A velocidade do fuso pode seraumentada até o valor correspondente ao valor máximo dos dadosanalógicos S.

O avanço e retração da ferramenta não são executados de formasemelhante ao posicionamento em deslocamento rápido. Tal como oavanço de corte, as duas operações são executadas como operaçõesinterpoladas. A velocidade é submetida a umaaceleração/desaceleração exponencial. Tenha em atenção que afunção de gestão da vida útil das ferramentas não inclui os movimentosde avanço e retração no cálculo da vida útil da ferramenta.

D Alteração das condiçõesde perfuração

D Avanço e retração

Page 229: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

205

A velocidade do deslocamento para a frente e para trás pode serespecificada com o endereço I, no mesmo formato do endereço F, daseguinte maneira:G83 I1000 ; (sem o ponto decimal)G83 I1000. ; (com o ponto decimal)

Ambos os comandos indicam uma velocidade de 1000 mm/min.

O endereço I, especificado comG83 no modo de ação contínua, continuaa ser válido até que G80 seja especificado ou até que seja executado umreset.

Neste modo de ciclo fixo, podem ser especificadas as seguintes funções:⋅ Posição do furo nos eixos X, Y e nos eixos adicionais⋅ Operação e desvio através de macros de usuário⋅ Chamada de subprogramas (grupo de posição do furo, etc.)⋅ Comutação entre os modos absoluto e incremental⋅ Rotação do sistema de coordenadas⋅ Escalonamento (este comando não afeta a profundidade de corte Qnem a distância d1.)

⋅ Teste de funcionamento em vazio⋅ Avanço bloqueado

Quando a operação bloco a bloco é ativada, a perfuração é interrompidadepois de cada retração.

A função de override da velocidade de avanço está ativa no ciclo, duranteo corte, a retração e o avanço.

O número de retrações efetuadas durante o corte e o número de retraçõesefetuadas como resposta ao sinal de sobrecarga recebido durante o corte,podem ser editados nas variáveis comuns de macro de usuário (de #100a #149) especificadas nos parâmetros nº 5170 e nº 5171. Nos parâmetrosnº 5170 e nº 5171, é possível especificar números de variáveis dentro dafaixa de #100 a #149.

Parâmetro nº 5170 : Especifica o número da variável comum para aqual é editado o número de retrações efetuadasdurante o corte.

Parâmetro nº 5171: Especifica o número da variável comum para aqual é editado o número de retrações efetuadasem resposta ao sinal de sobrecarga, recebidodurante o corte.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

D Especificação doendereço I

D Funções especificáveis

D Bloco único

D Override da velocidadede avanço

D Interface de macro deusuário

Restrições

D Chamada desubprograma

Page 230: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

206

N01M03 S___ ;N02Mjj ;N03G83 X_ Y_ Z_ R_ Q_ F_ I_ K_ P_ ;N04X_ Y_ ;::

N10G80 ;

<Descrição de cada bloco>N01: Especifica a rotação do fuso para a frente e a velocidade do fuso.N02: Especifica o código M para a execução de G83 como ciclo de perfuração

profunda de pequenos furos. O código M é especificado no parâmetronº 5163.

N03: Especifica o ciclo de perfuração profunda de pequenos furos. Os dados deperfuração (exceto K e P) são armazenados e a perfuração é iniciada.

N04: Para a perfuração profunda de um pequeno furo em outra posição, comos mesmos dados de perfuração de N03.

N10: Cancela o ciclo de perfuração profunda de pequenos furos. O código Mespecificado em N02 também é cancelado.

Este ciclo serve para executar o rosqueamento.Neste ciclo de rosqueamento, o fuso é girado em sentido inverso quandoa base do furo é alcançada.

G84 (G98) G84 (G99)

G84 X_ Y_ Z_ R_P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RP_ : Tempo de pausaF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

P

P P

P

Ponto R

Fuso SH

Nível inicial

Nível doponto R

Ponto Z

Ponto R

Ponto Z

Fuso SAHFuso SAH

Fuso SH

Exemplos

13.1.8Ciclo de Rosqueamento(G84)

Formato

Page 231: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

207

O rosqueamento é executado através da rotação do fuso em sentidohorário. Quando a base do furo é alcançada, o fuso é girado no sentidoinverso para a retração. Esta operação produz roscas.Os overrides da velocidade de avanço são ignorados durante orosqueamento. Mesmo que o botão de bloqueio de avanço seja acionado,a máquina não pára antes que a operação de retorno tenha sido concluída.Antes de especificarG84, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (código M).Se o comando G84 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

Especifique P em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G84 no mesmobloco, visto que se o fizer, G84 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

M3 S100 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G84 X300. Y--250. Z--150. R--120. P300 F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Explicações

Limitações

D Mudança do eixo

D Perfuração

D P

D Cancelar

D Correção da ferramenta

D Chamada desubprograma

Exemplos

Page 232: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

208

Este ciclo serve para mandrilar um furo.

G85 (G98) G85 (G99)

G85 X_ Y_ Z_ R_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

Ponto R

Nível inicial

Nível do ponto R

Ponto Z Ponto Z

Ponto R

Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, é executado odeslocamento rápido da ferramenta para o ponto R.O processo de perfuração é executado do ponto R para o ponto Z.Quando o ponto Z é alcançado, é executado um avanço de corte pararegressar ao ponto R.Antes de especificarG85, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (código M).Se o comando G85 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

13.1.9Ciclo de Mandrilagem(G85)

Formato

Explicações

Page 233: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

209

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G85 no mesmobloco, visto que se o fizer, G85 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

M3 S100 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G85 X300. Y--250. Z--150. R--120. F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Limitações

D Mudança do eixo

D Perfuração

D Cancelar

D Correção da ferramenta

Exemplos

Page 234: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

210

Este ciclo serve para mandrilar um furo.

G86 (G98) G86 (G99)

G86 X_ Y_ Z_ R_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

Ponto R

Nível inicial

Nível doponto R

Ponto Z

Parada do fuso

Fuso SH

Fuso SH

Ponto R

Ponto Z

Parada do fuso

Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, é executado umdeslocamento rápido para o ponto R.A perfuração é executada do ponto R para o ponto Z.Quando o fuso pára na base do furo, a ferramenta é retraída à velocidadede deslocamento rápido.Antes de especificarG86, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (código M).Se o comando G86 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento.Em seguida, o sistema passa para a operação de perfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

13.1.10Ciclo de Mandrilagem(G86)

Formato

Explicações

Page 235: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

211

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G86 no mesmobloco, visto que se o fizer, G86 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

M3 S2000 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G86 X300. Y--250. Z--150. R--100. F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Limitações

D Mudança do eixo

D Perfuração

D Cancelar

D Correção da ferramenta

Exemplos

Page 236: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

212

Este ciclo serve para executar uma mandrilagem de precisão.

G87 (G98) G87 (G99)

G87 X_ Y_ Z_ R_ Q_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre a base do furo e o ponto ZR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R

(base do furo)Q_ : Quantidade de deslocamento da ferramentaP_ : Tempo de pausaF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

q

OSS

OSS

P

Ponto R

Não utilizado

Ponto Z

Fuso SH

Fuso SH

Parada orientada do fuso

Ferramenta

Quantidade dedeslocamento q

AVISOQ (deslocamento nabase do furo) é umvalormodal que ficamemorizado durante os ciclos fixos. Tem de serespecificado cuidadosamente, uma vez que também éutilizado para definir a profundidade de corte em G73 eG83.

13.1.11Ciclo de MandrilagemInversa (G87)

Formato

Page 237: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

213

Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, o fuso pára na posiçãofixa de rotação. A ferramenta é deslocada no sentido oposto ao da pontada ferramenta e é posicionada (em deslocamento rápido) na base do furo(ponto R). A ferramenta é, depois, deslocada em direção à ponta daferramenta e o fuso é girado em sentido horário. A mandrilagem éexecutada no sentido positivo ao longo do eixo Z, até que o ponto Z sejaalcançado. No ponto Z, o fuso é parado novamente na posição fixa derotação, a ferramenta é deslocada no sentido oposto ao da ponta daferramenta e a ferramenta regressa ao nível inicial. A ferramenta é, depois,deslocada em direção à ponta da ferramenta e o fuso é girado em sentidohorário para passar à operação do bloco seguinte.Antes de especificarG87, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (códigoM). Se o comando G87 e um código M foremespecificados no mesmo bloco, o código M é executado no momento daprimeira operação de posicionamento. Em seguida, o sistema passa paraa operação de perfuração seguinte. Se o número de repetições forespecificado através deK, o códigoMsó é executado parao primeiro furo,não sendo executado para o segundo furo, nem para os furossubseqüentes. Se for especificada uma correção do comprimento daferramenta (G43,G44 ouG49) no ciclo fixo, a correção é aplicada duranteo posicionamento no ponto R.

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A mandrilagem não é executada nos blocos que não incluam os eixos X,Y, Z, R ou outros eixos adicionais.

Especifique Q com um valor positivo, dado que, se for especificado comum valor negativo, o sinal será ignorado. Defina o sentido dedeslocamento nos bits 4 (RD1) e 5 (RD2) do parâmetro nº 5101.Especifique P eQ em blocos destinados à execução damandrilagem, poisse forem especificados em blocos que não executem a mandrilagem, nãopoderão ser arquivados como dados modais.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G87 no mesmobloco, visto que se o fizer, G87 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

M3 S500 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G87 X300. Y--250. Posicionar, mandrilar o furo 1.Z--120. R--150. Q5. Orientação no nível inicial, deslocamento

de 5 mm.P1000 F120. ; Parar no ponto Z por 1 s.Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2.Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3.X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4.Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5.Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6.G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Explicações

RestriçõesD Mudança do eixo

D Mandrilagem

D P/Q

D Cancelar

D Correção da ferramenta

D Chamada desubprograma

Exemplos

Page 238: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

214

Este ciclo serve para mandrilar um furo.

G88 (G98) G88 (G99)

G88 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RP_ : Tempo de pausa na base do furoF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

P P

Ponto R

Nível inicial

Nível doponto R

Ponto Z

Parada do fuso após a pausa

Fuso SH

Fuso SH

Ponto Z

Ponto R

Parada do fuso após a pausa

Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, é executado umdeslocamento rápido para o ponto R. A mandrilagem é executada doponto R para o ponto Z. Depois de concluída a mandrilagem, é efetuadauma pausa e, em seguida, o fuso pára. A ferramenta é retraídamanualmente da base do furo (pontoZ) para o pontoR.NopontoR, o fusoé girado em sentido horário e deslocado à velocidade de deslocamentorápido para o nível inicial.Antes de especificarG88, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (código M).Se o comando G88 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

13.1.12Ciclo de Mandrilagem(G88)

Formato

Explicações

Page 239: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

215

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

Especifique P em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G88 no mesmobloco, visto que se o fizer, G88 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

M3 S2000 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G88 X300. Y--250. Z--150. R--100. P1000 F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar aoponto R, parar na base do furo por 1 s.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Limitações

D Mudança do eixo

D Perfuração

D P

D Cancelar

D Correção da ferramenta

D Chamada desubprograma

Exemplos

Page 240: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

216

Este ciclo serve para mandrilar um furo.

G89 (G98) G89 (G99)

G89 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RP_ : Tempo de pausa na base do furoF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

P P

Ponto R

Nível inicial

Nível do ponto R

Ponto Z

Ponto R

Ponto Z

Este ciclo é muito semelhante a G85. A diferença é que neste ciclo éefetuada uma pausa na base do furo.Antes de especificarG89, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (código M).Se o comando G89 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

13.1.13Ciclo de Mandrilagem(G89)

Formato

Explicações

Page 241: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

217

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

Especifique P em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G89 no mesmobloco, visto que se o fizer, G89 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

M3 S100 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G89 X300. Y--250. Z--150. R--120. P1000 F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar aoponto R, parar na base do furo por 1 s.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Limitações

D Mudança do eixo

D Perfuração

D P

D Cancelar

D Correção da ferramenta

D Chamada desubprograma

Exemplos

Page 242: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

218

G80 cancela os ciclos fixos.

G80 ;

Todos os ciclos fixos são cancelados para se passar à execução daoperação normal. O ponto R e o ponto Z são anulados. isto é, R = 0 e Z= 0 no modo incremental. Todos os outros dados de perfuração sãotambém cancelados (anulados).

M3 S100 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G88 X300. Y--250. Z--150. R--120. F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar ao ponto R.Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar ao ponto R.Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar ao ponto R.X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar ao ponto R.Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar ao ponto R.G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar ao nível inicial.G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ;

Retorno ao ponto de referência,cancelamento do ciclo fixo.

M5 ; Parar a rotação do fuso.

13.1.14Cancelamento do CicloFixo (G80)

Formato

Explicações

Exemplos

Page 243: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

219

400 150 250 250 150

Y

X

X

Z

T 11 T 15 T 31

#1 #11

#7

#3

#2

#8

#13

#12

#10

#9

#6

#5

#4

# 11 a 16 Perfuração de um furo de 10 mm de diâmetro# 17 a 10 Perfuração de um furo de 20 mm de diâmetro# 11 a 13 Mandrilagem de um furo de 95 mm de diâmetro

(50 mm de profundidade)

190200 150

250

100

100

100

100

350

200

Ponto de referência

Posição de retração

Nível inicial

50503020

Exemplo de um programa com correção do comprimento da ferramenta e ciclos fixos

Page 244: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

220

O valor de correção +200.0 é especificado na correção nº 11, +190.0 na correção nº 15 e +150.0 na correção nº 31

Programa exemplificativo

;N001 G92X0Y0Z0; Especificação de coordenadas no ponto de referênciaN002 G90 G00 Z250.0 T11 M6; Substituição da ferramentaN003 G43 Z0 H11; Nível inicial, correção do comprimento da ferramentaN004 S30 M3 Início do funcionamento do fusoN005 G99 G81X400.0 R Y--350.0

Z--153,0R--97.0 F120; Posicionamento, perfuração #1N006 Y--550.0; Posicionamento, perfuração #2, regresso ao nível do ponto RN007 G98Y--750.0; Posicionamento, perfuração #3, regresso ao nível inicialN008 G99X1200.0; Posicionamento, perfuração #4, regresso ao nível do ponto RN009 Y--550.0; Posicionamento, perfuração #5, regresso ao nível do ponto RN010 G98Y--350.0; Posicionamento, perfuração #6, regresso ao nível inicialN011 G00X0Y0M5; Retorno ao ponto de referência, parada do fusoN012 G49Z250.0T15M6; Cancelamento da correção do comprimento da ferramenta, substituição

da ferramentaN013 G43Z0H15; Nível inicial, correção do comprimento da ferramentaN014 S20M3; Início do funcionamento do fusoN015 G99G82X550.0Y--450.0 Posicionamento, perfuração #7, regresso ao nível do ponto R

Z--130.0R--97.0P300F70;N016 G98Y--650.0; Posicionamento, perfuração #8, regresso ao nível inicialN017 G99X1050.0; Posicionamento, perfuração #9, regresso ao nível do ponto RN018 G98Y--450.0; Posicionamento, perfuração #10, regresso ao nível inicialN019 G00X0Y0M5; Retorno ao ponto de referência, parada do fusoN020 G49Z250.0T31M6; Cancelamento da correção do comprimento da ferramenta, substituição

da ferramentaN021 G43Z0H31; Nível inicial, correção do comprimento da ferramentaN022 S10M3; Início do funcionamento do fusoN023 G85G99X800.0Y--350.0 Posicionamento, perfuração #11, regresso ao nível do ponto R

Z--153.0R47.0F50;N024 G91Y--200.0K2; Posicionamento, perfuração #12, 13. Regresso ao nível do ponto RN025 G28X0Y0M5; Retorno ao ponto de referência, parada do fusoN026 G49Z0; Cancelamento da correção do comprimento da ferramentaN027 M0; Parada do programa

Page 245: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

221

O ciclo de rosqueamento (G84) e o ciclo de rosqueamento à esquerda(G74) podem ser executados no modo padrão ou no modo derosqueamento rígido com macho.No modo padrão, o fuso é girado e parado com um movimento ao longodo eixo de rosqueamento, através das funções miscelânea M03 (rotaçãodo fuso em sentido horário), M04 (rotação do fuso em sentidoanti--horário) e M05 (parada do fuso), para a execução do rosqueamento.No modo de rosqueamento rígido, o rosqueamento é executado,controlando o motor do fuso como um motor servo e interpolando entreo eixo de rosqueamento e o fuso.Quando o rosqueamento é executado no modo de rosqueamento rígido,o fuso gira uma vez por cada avanço (passo de rosca) ao longo do eixo derosqueamento. Esta operação é executada,mesmodurante a aceleração oudesaceleração.No modo de rosqueamento rígido, torna--se desnecessário utilizar ummacho deslocável, necessário no modo de rosqueamento padrão,obtendo--se, assim, um rosqueamento mais rápido e de maior precisão.

13.2ROSQUEAMENTORÍGIDO COM MACHO

Page 246: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

222

Quando o motor do fuso é controlado como ummotor servo, no modo derosqueamento rígido, o ciclo de rosqueamento pode ser acelerado.

G84(G98) G84(G99)

G84 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furo e

posição da base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RP_ : Tempo de pausa na base do furo e no ponto R, sempre

que é efetuado um retornoF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (só se for necessário repetir)

P P

Nível doponto R

Ponto Z

Fuso SH

Ponto R Ponto R

Parada dofuso

Fuso SAH Fuso SAHParada do fusoParada do fuso

Ponto Z

Parada do fuso

Parada do fusoNível inicial

Operação 5

Operação 4

Operação 3

Operação 1

Operação 2Operação 6

Paradado fuso

Fuso SHP P

G84.2 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ L_ ; (Formato FS15)

L_ : Número de repetições (só se for necessário repetir)

Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, é executado umdeslocamento rápido para o ponto R. O rosqueamento é executado doponto R para o ponto Z. Depois de concluído o rosqueamento, o fuso párae é efetuada uma pausa. Em seguida, o fuso é girado em sentido inverso,a ferramenta é retraída para o ponto R e o fuso pára. Por fim, é executadoum deslocamento rápido para o nível inicial. Durante a execução dorosqueamento, é aplicado um override de 100% à velocidade de avançoe ao fuso.No entanto, poderá ser aplicado um override de até 2000% à velocidadede retração (operação 5), dependendo da especificação do bit 4 (DOV) doparâmetro nº 5200 e do bit 3 (OVU) dos parâmetros nº 5201 e nº 5211.

Omodo de rosqueamento rígido pode ser especificado através de um dosseguintes métodos:⋅Especifique M29 S***** antes do comando de rosqueamento.⋅Especifique M29 S***** em um bloco que contenha um comando

de rosqueamento.⋅Especifique G84 para o rosqueamento rígido com macho(parâmetro G84 nº 5200 #0 em 1).

13.2.1Rosqueamento Rígidocom Macho (G84)

Formato

Explicações

D Modo de rosqueamentorígido

Page 247: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

223

No modo de avanço por minuto, o passo de rosca se obtém a partir daexpressão: Velocidade de avanço × Velocidade do fuso. No modo deavanço por rotação, o passo de rosca é igual à velocidade de avanço.Se for especificada uma compensação do comprimento da ferramenta(G43, G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.O rosqueamento rígido com macho pode ser executado através decomandos no formato FS15. Para o rosqueamento rígido com macho(incluindo a transferência de dados para e do PMC), a seqüência, asrestrições e semelhantes são iguais às descritas para as séries 16i/18i.

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo. Se o eixo de perfuração for mudado no modo derosqueamento rígido, é acionado um alarme P/S (nº 206).D Se for especificada uma velocidade superior à velocidade máxima da

engrenagem que está sendo usada, é acionado um alarme P/S (nº 200).D Quando o ciclo fixo de rosqueamento rígido com macho é cancelado,

o comando S usado para o rosqueamento rígido com macho é repostoem S0.

Para um circuito analógico de controle do fuso:Especificando um comando de velocidade que necessite de mais de 4096pulsos, em unidades de detecção, dentro de um período de tempo de 8ms,é acionado um alarme P/S (nº 202), dado que o resultado de uma taloperação é imprevisível.

Para um fuso serial:Especificando umcomando develocidadequenecessite demais de 32767pulsos, em unidades de detecção, dentro de um período de tempo de 8ms,é acionado um alarme P/S (nº 202), dado que o resultado de uma taloperação é imprevisível.Se for especificado um valor que exceda o limite superior da velocidadede avanço de corte, é acionado um alarme P/S (nº 011).

Entrada emmm

Entrada empolegadas

Observações

G94 1 mm/min 0.01 pol./min É permitida a programaçãode números decimais

G95 0.01 mm/rot. 0.0001 pol./rot. É permitida a programaçãode números decimais

Se entreM29 eG84 forem especificados um comando S e ummovimentodo eixo, é acionado um alarme P/S (nº 203). Se M29 for especificado emum ciclo de rosqueamento, é acionado um alarme P/S (nº 204).Especifique P em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G84 no mesmobloco, visto que se o fizer, G84 será cancelado.No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.Durante o rosqueamento rígido com macho, não é possível reiniciar oprograma.

D Passo de rosca

D Compensação docomprimento daferramenta

D Comandos no formatoFS15

LimitaçõesD Mudança do eixo

D Comando S

D Valor de distribuiçãopara o fuso

D Comando F

D Unidade do comando F

D M29

D P

D Cancelamento

D Correção da ferramentaD Reinício do programa

Page 248: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

224

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

Velocidade de avanço Eixo Z 1000 mm/minVelocidade do fuso 1000 rpmPasso de rosca 1.0 mm<Programação do avanço por minuto>G94 ; Especificaçãode umcomando deavanço

por minutoG00 X120.0 Y100.0 ; PosicionamentoM29 S1000 ; Especificação domodo de rosqueamento

rígidoG84 Z--100.0 R--20.0 F1000 ; Rosqueamento rígido com macho<Programação do avanço por rotação>G95 ; Especificaçãode umcomando deavanço

por rotaçãoG00 X120.0 Y100.0 ; PosicionamentoM29 S1000 ; Especificação domodo de rosqueamento

rígidoG84 Z--100.0 R--20.0 F1.0 ; Rosqueamento rígido com macho

D Chamada desubprograma

Exemplos

Page 249: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

225

Quando o motor do fuso é controlado como ummotor servo, no modo derosqueamento rígido, os ciclos de rosqueamento podem ser acelerados.

G74 (G98) G74 (G99)

G74 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furo e

posição da base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RP_ : Tempo de pausa na base do furo e no ponto R, sempre

que é efetuado um retornoF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (só se for necessário repetir)

P PPonto Z

Nível do ponto R

FusoSAH

Parada dofuso

Parada do fuso

Nível inicial

Operação 5

Operação 4

Operação 3

Operação 1

Operação 2 Operação 6Paradado fuso

Fuso SHParada dofuso Fuso SH

Nível doponto R

Ponto Z

FusoSAH

Ponto R Ponto R

Parada do fuso

P P

Paradado fuso

G84.3 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ L_ ; (Formato FS15)L_ : Número de repetições (só se for necessário repetir)

Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, é executado umdeslocamento rápido para o ponto R.O rosqueamento é executado do ponto R para o ponto Z. Depois deconcluído o rosqueamento, o fuso pára e é efetuada uma pausa. Emseguida, o fuso é girado em sentido normal, a ferramenta é retraída parao ponto R e o fuso pára. Por fim, é executado um deslocamento rápidopara o nível inicial. Durante a execução do rosqueamento, é aplicado umaoverride de 100% à velocidade de avanço e ao fuso.No entanto, poderá ser aplicado um override de até 2000% à velocidadede retração (operação 5), dependendo da especificação do bit 4 (DOV) doparâmetro nº 5200 e do bit 3 (OVU) dos parâmetros nº 5201 e nº 5211.Omodo de rosqueamento rígido pode ser especificado através de um dosseguintes métodos:⋅ Especifique M29 S***** antes do comando de rosqueamento.⋅ Especifique M29 S***** em um bloco que contenha um

comando de rosqueamento.⋅ Especifique G84 para o rosqueamento rígido com macho.(Parâmetro G84 nº 5200#0 em 1).

13.2.2Ciclo de RosqueamentoRígido à Esquerda comMacho (G74)Formato

Explicações

D Modo de rosqueamentorígido

Page 250: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

226

No modo de avanço por minuto, o passo de rosca se obtém a partir daexpressão: Velocidade de avanço × Velocidade do fuso. No modo deavanço por rotação, o passo de rosca é igual à velocidade de avanço.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.O rosqueamento rígido com macho pode ser executado através decomandos no formato FS15. Para o rosqueamento rígido com macho(incluindo a transferência de dados para e do PMC), a seqüência, asrestrições e semelhantes são iguais às descritas para as séries 16i/18i.

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo. Se o eixo de perfuração for mudado no modo derosqueamento rígido, é acionado um alarme P/S (nº 206).D Se for especificada umavelocidadede rotação que exceda avelocidade

máxima da engrenagem que está sendo usada, é acionado o alarmeP/S(nº 200).

D Quando o ciclo fixo de rosqueamento rígido com macho é cancelado,o comando S usado para o rosqueamento rígido com macho é repostoem S0.

Para um circuito analógico de controle do fuso:Especificando um comando de velocidade que necessite de mais de 4096pulsos, em unidades de detecção, dentro de um período de tempo de 8ms,é acionado um alarme P/S (nº 202), dado que o resultado de uma taloperação é imprevisível.

Para um fuso serial:Especificando umcomando develocidadequenecessite demais de 32767pulsos, em unidades de detecção, dentro de um período de tempo de 8ms,é acionado um alarme P/S (nº 202), dado que o resultado de uma taloperação é imprevisível.Se for especificado um valor que exceda o limite superior da velocidadede avanço de corte, é acionado um alarme P/S (nº 011).

Entrada emmm

Entrada empolegadas

Observações

G94 1 mm/min 0.01 pol./min É permitida a programaçãode números decimais

G95 0.01 mm/rot. 0.0001 pol./rot. É permitida a programaçãode números decimais

Se entre M29 e G74 for especificado um comando S ou um movimentodo eixo, é acionado um alarme P/S (nº 203). Se M29 for especificado emum ciclo de rosqueamento, é acionado um alarme P/S (nº 204).Especifique P em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G74 no mesmobloco, visto que se o fizer, G74 será cancelado.No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

D Passo de rosca

D Compensação do compri-mento da ferramenta

D Comandos no formatoFS15

LimitaçõesD Mudança do eixo

D Comando S

D Valor de distribuiçãopara o fuso

D Comando F

D Unidade do comando F

D M29

D P

D Cancelamento

D Correção da ferramentaD Chamada desubprograma

Page 251: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

227

Velocidade de avanço Eixo Z 1000 mm/minVelocidade do fuso 1000 min-1

Passo de rosca 1.0 mm<Programação do avanço por minuto>G94 ; Especificaçãode umcomando deavanço

por minutoG00 X120.0 Y100.0 ; PosicionamentoM29 S1000 ; Especificação domodo de rosqueamento

rígidoG84 Z--100.0 R--20.0 F1000 ; Rosqueamento rígido com macho<Programação do avanço por rotação>G95 ; Especificaçãode umcomando deavanço

por rotaçãoG00 X120.0 Y100.0 ; PosicionamentoM29 S1000 ; Especificação domodo de rosqueamento

rígidoG74 Z--100.0 R--20.0 F1.0 ; Rosqueamento rígido com macho

Exemplos

Page 252: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

228

A execução do rosqueamento de furos profundos, no modo de rosqueamentorígido com macho, poderá ser dificultada pelas aparas que ficam presas àferramenta ou pelo aumento da resistência de corte. Nestes casos, é convenienteutilizar o ciclo de rosqueamento rígido profundo com macho. Neste ciclo, ocorte é executado gradualmente até chegar à base do furo. Estão disponíveisdois ciclos diferentes de rosqueamento profundo: Ciclo rápido de rosqueamentoprofundo e ciclo de rosqueamento profundo padrão. Estes ciclos sãoselecionados através do bit PCP (bit 5) do parâmetro 5200.

G84, G74 (G98) G84, G74 (G99)

G84 (or G74) X_ Y_ Z_ R_ P_ Q_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furo e

posição da base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RP_ : Tempo de pausa na base do furo e no ponto R, sempre

que é efetuado um retornoQ_ : Profundidade de corte por cada avanço de corteF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

⋅Ciclo rápido de rosqueamento profundo(parâmetro PCP (nº 5200#5=0))

dq

q

q

d

(1)(2) d

q

q

q

d

(1)(2)

dq

q

q

d

(1)(2)

⋅Ciclo de rosqueamento profundo(parâmetro PCP (nº 5200#5=1))

(3)

dq

q

q

d

(1)(2)

(3)

(1) A ferramenta trabalha a umavelocidade de avanço de cortenormal. É utilizada a constantede tempo normal.

(2) Pode ser aplicado um override àretração. É utilizada a constantede tempo de retração.

(1) A ferramenta trabalha a umavelocidade de avanço de cortenormal. É utilizada a constante detempo normal.

(2) Pode ser aplicado um override àretração. É utilizada a constantede tempo de retração.

(3) Pode ser aplicado um override àretração. É utilizada a constantede tempo normal.

Ponto Z

Nível inicial

Ponto R

Ponto Z

Ponto RNível doponto R

d=distância de retração

Nível doponto R

d=distância do início de corte

Nível inicial

Ponto R

Ponto Z Ponto Z

Ponto RNível doponto R

Nível doponto R

Durante o ciclo de rosqueamento rígidocom macho, é executado um controlede posição no final de cada operaçãoreferida em (1) e (2), no ciclo de ros-queamento profundo.

13.2.3Ciclo deRosqueamento RígidoProfundo com Macho(G84 ou G74)

Formato

Page 253: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

229

Após o posicionamento ao longo dos eixosX eY, é executado um deslocamentorápido para o ponto R. A partir do ponto R, o corte é executado com aprofundidadeQ (profundidade de corte por cada avanço de corte) e, em seguida,a ferramenta é retraída no correspondente à distância d. O bit DOV (bit 4) doparâmetro 5200 especifica se é possível ou não aplicar um override à retração.Quando o ponto Z é alcançado, o fuso pára e é, em seguida, girado em sentidoinverso para a retração. Especifique a distância de retração dno parâmetro 5213.Após o posicionamento ao longo dos eixosX eY, é executado um deslocamentorápido para o nível do ponto R. A partir do ponto R, o corte é executado coma profundidade Q (profundidade de corte por cada avanço de corte) e, emseguida, é executado um retorno ao ponto R. O bit DOV (bit 4) do parâmetro5200 especifica se é possível ou não aplicar um override à. O deslocamento àvelocidade de avanço de corte F é executado do ponto R para uma posiçãosituada à distância d do ponto final do último corte, a qual corresponde ao pontoemque será recomeçadoo corte. Para este deslocamento à velocidade de avançode corte F, é válida também a indicação do bit DOV (bit 4) do parâmetro 5200.Quando o ponto Z é alcançado, o fuso pára e é, em seguida, girado em sentidoinverso para a retração. Especifique d (distância até o ponto em que o corte éiniciado) no parâmetro 5213.

Antes de proceder à mudança do eixo de perfuração, é necessário cancelar ociclo fixo. Se o eixode perfuração formudadonomodode rosqueamento rígido,é acionado um alarme P/S (nº 206).D Se for especificada uma velocidade de rotação que exceda a velocidade

máxima da engrenagem que está sendo usada, é acionado o alarme P/S(nº 200).

D Quando o ciclo fixo de rosqueamento rígido com macho é cancelado, ocomando S usado para o rosqueamento rígido com macho é reposto em S0.

Para um circuito analógico de controle do fuso:Especificando um comando de velocidade que necessite de mais de 4096pulsos, em unidades de detecção, dentro de um período de tempo de 8 ms, éacionado um alarme P/S (nº 202), dado que o resultado de uma tal operação éimprevisível.

Para um fuso serial:Especificando um comando de velocidade que necessite de mais de 32767pulsos, em unidades de detecção, dentro de um período de tempo de 8 ms, éacionado um alarme P/S (nº 202), dado que o resultado de uma tal operação éimprevisível.Se for especificado um valor que exceda o limite superior da velocidade deavanço de corte, é acionado um alarme P/S (nº 011).

Entrada emmm

Entrada empolegadas

Observações

G94 1 mm/min 0.01 pol./min É permitida a programaçãode números decimais

G95 0.01 mm/rot. 0.0001 pol./rot. É permitida a programaçãode números decimais

Se entre M29 e G84 forem especificados um comando S ou um movimento doeixo, é acionado um alarme P/S (nº 203). Se M29 for especificado em um ciclode rosqueamento, é acionado um alarme P/S (nº 204).

ExplicaçõesD Ciclo rápido derosqueamento profundo

D Ciclo de rosqueamentoprofundo

LimitaçõesD Mudança do eixo

D Comando S

D Valor de distribuiçãopara o fuso

D Comando F

D Unidade do comando F

D M29

Page 254: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

230

Especifique P e Q em blocos destinados à execução da perfuração, poisse forem especificados em blocos que não executem a perfuração, nãopoderão ser arquivados como dados modais. Se for especificado Q0, ociclo de rosqueamento rígido profundo com macho não é executado.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03) e G73 nomesmo bloco, pois se forem especificados em conjunto, G73 serácancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

O ciclo fixo de rosqueamento rígido com macho é cancelado. Para maisinformações sobre o cancelamento deste ciclo, consulte II--13.1.14.

NOTAQuando o ciclo fixo de rosqueamento rígido com macho écancelado, o valor S usado para o rosqueamento rígidocom macho também é reposto a zero (como se fosseespecificado S0).Conseqüentemente, o comando S especificado para orosqueamento rígido commacho não poderá ser usado emnenhuma seção subseqüente do programa, após ocancelamento do ciclo fixo de rosqueamento rígido commacho.Portanto, depois de cancelar o ciclo fixo de rosqueamentorígido com macho, especifique um novo comando Sapropriado.

D P/Q

D Cancelamento

D Correção da ferramenta

D Chamada desubprograma

13.2.4Cancelamento do CicloFixo (G80)

Page 255: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

231

Os ciclos fixos de retificação facilitam a criação de programas comoperações de retificação. Com um ciclo fixo de retificação, é possívelespecificar em um só bloco, com uma função G, operações de retificaçãofreqüentemente utilizadas; sem os ciclos fixos de retificação, sãonormalmente necessários vários blocos. Alémdisso, a utilização de ciclosfixos de retificação torna os programas mais curtos, poupando, assim,espaço de memória. Estão à disposição quatro ciclos fixos de retificação:⋅Ciclo de retificação de perfis (G75)⋅Ciclo direto de retificação de perfis de dimensão constante (G77)⋅Ciclo de retificação de superfícies de avanço contínuo (G78)⋅Ciclo de retificação de superfícies de avanço intermitente (G79)

13.3CICLO FIXO DERETIFICAÇÃO(PARA ARETIFICADORA)

Page 256: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

232

É executado um ciclo de retificação de perfis.

G75

G75 I_ J_ K_ X(Z)_ R_ F_ P_ L_ ;

I_ : Profundidade de corte 1 (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

J_ : Profundidade de corte 2 (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

K_ : Profundidade total de corte (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

X(Z)_ : Faixa de retificação (o sentido de retificação é especificadopelo sinal contido no comando)

R_ : Velocidade de avanço para I e JF_ : Velocidade de avanço para X (Z)P_ : Tempo de pausaL_ : Compensação do desgaste do rebolo (só para afiação contínua)

I

J

X(Z)

(1) (R)

(2) P

(3) (F)

(5) P

X(Z)

Y

(6) (F)

(4) (R)

O ciclo de retificação de perfis consiste em seis seqüências de operação.As operações (1) a (6) são repetidas até que a profundidade correspondaao valor da profundidade total de corte especificado no endereço K. Nomodo de parada de bloco único, as operações (1) a (6) são executadassempre que o ciclo é iniciado.

(1)O corte é executado ao longo do eixo Y, no modo de avanço de corte,de acordo com o valor especificado por I (profundidade de corte 1). Avelocidade de avanço é especificada por R.

(2)A pausa é efetuada pelo período de tempo especificado por P.

(3)O avanço de corte corresponde ao valor especificado por X (ou Z). Avelocidade de avanço é especificada por F.

(4)O corte é executado ao longo do eixo Y, no modo de avanço de corte,de acordo com o valor especificado por J (profundidade de corte 2). Avelocidade de avanço é especificada por R.

(5)A pausa é efetuada pelo período de tempo especificado por P.

(6)O avanço é executado em sentido inverso de acordo com o valorespecificado por X (ou Z), à velocidade de avanço especificada por F.

13.3.1Ciclo de Retificação dePerfis (G75)Formato

Explicações

D Corte com rebolo

D Pausa

D Retificação

D Corte com rebolo

D PausaD Retificação(sentido de retorno)

Page 257: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

233

X, (Z), I, J e K têm de ser especificados no modo incremental.

I, J, X e Z são dados modais comuns a G75, G77, G78 e G79, nos ciclosfixos, e são válidos até que sejam especificados novos dados. Eles sãoanulados se for especificado um código G do grupo 00, exceto G04, ouum código G do grupo 01, exceto G75, G77, G78 e G79.

Quando a profundidade total de corte é alcançada durante o corteespecificado em I e J, as seqüências de operações subseqüentes (até¥)são executadas e o ciclo é terminado. Neste caso, não são executadasmaisnenhumas operações de corte, depois de alcançada a profundidade totalde corte.

D Fluxograma em que a profundidade total de corte é alcançadaatravésdo corte especificado em I e J:

I

JK

IK

¡

©

¢

£

¤

¡

© ¢

¥

¤

¥

D Fluxogramaemque aprofundidade total de corte é alcançadaduranteo corte especificado em I e J:

I

JK

IK

¡ ©¤

¥

¡

©

¢£

¤¥

¢

Limitações

D X(Z), I, J, K

D Anulação

D Operação executadaquando a profundidadetotal de corte éalcançada

Page 258: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

234

É executado um ciclo direto de retificação de perfis de dimensãoconstante.

G77

G77 I_ J_ K_ X(Z)_ R_ F_ P_ L_ ;

I_ : Profundidade de corte 1 (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

J_ : Profundidade de corte 2 (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

K_ : Profundidade total de corte (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

X(Z)_ : Faixa de retificação (o sentido de retificação é especificadopelo sinal contido no comando)

R_ : Velocidade de avanço para I e JF_ : Velocidade de avanço para X (Z)P_ : Tempo de pausaL_ : Compensação do desgaste do rebolo (só para afiação

contínua)

I

J

X(Z)

(R)

P

(F)

P

X(Z)

Y

(F)

(R)

¡

©

¢

£

¤¥

O ciclo de retificação de perfis de dimensão constante consiste em seisseqüências de operações. As operações¡ a¥ são repetidas até que aprofundidade corresponda ao valor de profundidade total de corteespecificado no endereço K.¡ O corte é executado ao longo do eixo Y, no modo de avanço de corte,

de acordo com o valor especificado por I (profundidade de corte 1). Avelocidade de avanço é especificada por R.

© A pausa é efetuada pelo período de tempo especificado por P.¢ O avanço de corte corresponde ao valor especificado por X (ou Z). A

velocidade de avanço é especificada por F.£ O corte é executado ao longo do eixo Y, no modo de avanço de corte,

de acordo com o valor especificado por J (profundidade de corte 2). Avelocidade de avanço é especificada por R.

¤ A pausa é efetuada pelo período de tempo especificado por P.¥ O avanço é executado em sentido inverso de acordo com o valor

especificado por X (ou Z), à velocidade de avanço especificada por F.

13.3.2Ciclo Direto deRetificação de Perfisde DimensãoConstante (G77)

Formato

Explicações

D Corte com rebolo

D PausaD Retificação

D Corte com rebolo

D PausaD Retificação(sentido de retorno)

Page 259: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

235

Se o ciclo for executado com G77, é possível introduzir um sinal de saltopara terminar o ciclo. Quando se introduz um sinal de salto, a seqüênciade operações em curso é interrompida ou concluída e o ciclo é terminado,em seguida.Seguidamente, demonstra--se a forma como o sistema reage quando osinal de salto é acionado durante as diversas seqüências de operações.

D Quando o sinal de salto é acionadodurante a seqüência deoperações1 ou 4 (avanço de corte especificado por I ou J), o corte é interrompidoimediatamente e a ferramenta regressa à coordenada X (Z), na qualo ciclo foi iniciado.

Sinal de salto

Sinal de salto(Fim)

(Fim)

D Quando o sinal de salto é acionadodurante a seqüência deoperações2 ou 5 (pausa), a pausa é imediatamente interrompida e a ferramentaregressa à coordenada X (Z), na qual o ciclo foi iniciado.

D Quando o sinal de salto é acionadodurante a seqüência deoperações3 ou 6 (movimento), a ferramenta regressa à coordenada X (Z), naqual o ciclo foi iniciado, após o término domovimento especificadoporX (Z).

Sinal de salto(Fim)

(Fim)

Sinal de salto

X, (Z), I, J e K têm de ser especificados no modo incremental.

I, J, X e Z são dados modais comuns a G75, G77, G78 e G79, nos ciclosfixos, e são válidos até que sejam especificados novos dados. Eles sãoanulados se for especificado um código G do grupo 00, exceto G04, ouum código G do grupo 01, exceto G75, G77, G78 e G79.

D Sinal de salto

Limitações

D X(Z), I, J, K

D Anulação

Page 260: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

236

É executado um ciclo de retificação de superfícies de avanço contínuo.

G78

G78 I_ (J_) K_ X_ F_ P_ L_ ;

I

I(J)

X

P(Pausa)(F)

P(Pausa)(F)

X

Z

I_ : Profundidade de corte 1 (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

J_ : Profundidade de corte 2 (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

K_ : Profundidade total de corte (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

X_ : Faixa de retificação (o sentido de retificação é especificadopelo sinal contido no comando)

F_ : Velocidade de avançoP_ : Tempo de pausaL_ : Compensação do desgaste do rebolo (só para afiação

contínua)

£

¡©

¢

O ciclo de retificação de superfícies de avanço contínuo consiste emquatro seqüências de operações. As operações ¡ a£ são repetidasaté que a profundidade corresponda ao valor de profundidade total decorte especificado no endereço K. No modo de parada de bloco único, asoperações ¡ a£ são executadas sempre que o ciclo é iniciado.¡ Pausa© Retificação¢ Pausa£ Retificação (em sentido inverso)

13.3.3Ciclo de Retificação deSuperfícies de AvançoContínuo (G78)

Formato

Explicações

Page 261: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

237

Se J for omitido, é adotado o valor 1. J só é eficaz no bloco em que forespecificado.

X, I, J e K têm de ser especificados no modo incremental.

I, J, X e Z são dados modais comuns a G75, G77, G78 e G79, nos ciclosfixos, e são válidos até que sejam especificados novos dados. Eles sãoanulados se for especificado um código G do grupo 00, exceto G04, ouum código G do grupo 01, exceto G75, G77, G78 e G79.

Quando a profundidade total de corte é alcançada durante o corteespecificado em I e J, as seqüências de operações subseqüentes (até£)são executadas e o ciclo é terminado. Neste caso, não são executadasmaisnenhumas operações de corte, depois de alcançada a profundidade totalde corte.

D Fluxograma em que a profundidade total de corte é alcançadaatravésdo corte especificado em I e J:

I

J

K

I

K

£

¡©

¢

¡©

¢

£

D Fluxogramaemque aprofundidade total de corte é alcançadaduranteo corte especificado em I e J:

I

J

K

I

K

£

¡©

¢

£

¡©

¢

Restrições

D J

D I, J, K, X

D Anulação

D Operação executadaquando a profundidadetotal de corte éalcançada

Page 262: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

238

É executado umciclo de retificação de superfícies de avanço intermitente.

G79

G79 I_ J_ K_ X_ R_ F_ P_ L_ ;

I

J

X

(R)

P

(F)

¤ P

X

Z

¥ (F)

(R)

I_ : Profundidade de corte 1 (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

J_ : Profundidade de corte 2 (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

K_ : Profundidade total de corte (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

X_ : Faixa de retificação (o sentido de retificação é especificadopelo sinal contido no comando)

R_ : Velocidade de avanço para I e JF_ : Velocidade de avanço para XP_ : Tempo de pausaL_ : Compensação do desgaste do rebolo (só para afiação contínua)

£

©

¢¡

O ciclo de retificação de superfícies de avanço intermitente consiste emseis seqüências de operações. As operações¡ a¥ são repetidas até quea profundidade corresponda ao valor de profundidade total de corteespecificado no endereço K. No modo de parada de bloco único, asoperações¡ a¥ são executadas sempre que o ciclo é iniciado.¡ O corte é executado ao longo do eixo Z, no modo de avanço de corte,

de acordo com o valor especificado por I (profundidade de corte 1). Avelocidade de avanço é especificada por R.

© A pausa é efetuada pelo período de tempo especificado por P.¢ O avanço de corte corresponde ao valor especificado por X. A

velocidade de avanço é especificada por F.£ O corte é executado ao longo do eixo Z, no modo de avanço de corte,

de acordo com o valor especificado por J (profundidade de corte 2). Avelocidade de avanço é especificada por R.

¤ A pausa é efetuada pelo período de tempo especificado por P.¥ O avanço é executado em sentido inverso de acordo com o valor

especificado por X, à velocidade de avanço especificada por F.

13.3.4Ciclo de Retificação deSuperfícies de AvançoIntermitente (G79)Formato

Explicações

D Corte com rebolo

D PausaD Retificação

D Corte com rebolo

D PausaD Retificação(sentido de retorno)

Page 263: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

239

X, I, J e K têm de ser especificados no modo incremental.

I, J, X e Z são dados modais comuns a G75, G77, G78 e G79, nos ciclosfixos, e são válidos até que sejam especificados novos dados. Eles sãoanulados se for especificado um código G do grupo 00, exceto G04, ouum código G do grupo 01, exceto G75, G77, G78 e G79.

Restrições

D X, I, J, K

D Anulação

Page 264: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

240

Esta função possibilita uma afiação contínua.Quando é especificado G75, G77, G78 ou G79, o corte com rebolo e aafiação são compensados continuamente, de acordo com o valor deafiação contínua durante a retificação.

Especifique um número de correção (número de compensação dodesgaste do rebolo) no endereço L, no bloco que contém G75. O valor decompensação definido na área de memória dos valores de correção, sobo número especificado, é utilizado como valor de afiação.Podem ser especificados, ao todo, 400 números de correção (de L1 aL400). Os valores de compensação têm de ser atribuídos previamente aosnúmeros de correção correspondentes, na área de memória dos valores decorreção, através do painel MDI.Quando se omite L ou se especifica L0 em um bloco do ciclo fixo deretificação de superfícies, a compensação não é executada.

A compensação é executada em todas as operações de retificação (todososmovimentos ao longo do eixoX) incluídas nas seqüências deoperaçõesde um ciclo fixo de retificação. Enquanto a ferramenta se movimenta aolongo do eixo X, a compensação é executada ao longo do eixo Y (cortecom rebolo) e do eixo V (afiação), com interpolação simultânea de trêseixos.A distância percorrida (valor de compensação) ao longo do eixoY é igualao valor de afiação especificado e a distância percorrida ao longo do eixoV é duas vezes maior (diâmetro).

13.4COMPENSAÇÃODO DESGASTEDO REBOLOPOR AFIAÇÃOCONTÍNUA (PARA ARETIFICADORA)

Explicações

D Especificação

D Compensação

Page 265: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

241

Os valores de compensação especificados na área dememória dos valoresde correção podem ser alterados através da função externa decompensação da ferramenta ou por meio de programação (alterando ascorreções por meio das variáveis de macro de usuário).Com estas funções, é possível alterar o valor de compensação para odiâmetro do rebolo afiado.Se, no momento em que é executada a compensação programada (comG43 ou G44), o valor de compensação, que se encontra associado aonúmero de correção especificado no código H, for inferior ao diâmetromínimo do rebolo especificado no parâmetro 5030, é enviado um sinal aoPMC.

X

Peça

2a

aX

YV

Ferramenta de afiar

Rebolo

a : Valor de afiação

13.5COMPENSAÇÃOAUTOMÁTICA DODIÂMETRO DOREBOLO APÓS AAFIAÇÃO

13.5.1Checagem do DiâmetroMínimo do Rebolo(Para a Retificadora)

Page 266: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

242

Sempre que dê entrada um sinal externo, o corte é executado com umvalor fixo correspondente ao perfil programado no plano Y--Zespecificado.

G161 R_ ;

G160 ;

Programa de perfis

Especifique o início de ummododeusinagemedeumprogramadeperfis.Especifique também a profundidade de corte em R.

Programeo contorno dapeça no planoY--Z com interpolação linear (G01)e/ou interpolação circular (G02 ou G03). Podem ser especificados um oumais blocos.

Cancele o modo de usinagem (fim do programa de perfis).

No programa de perfis, só podem ser especificados os códigos G01, G02e G03.

70.0 70.080.0

N1

N2

N3

R=67.000

α

Z

Y

O0001 ;:

N0 G161 R10.0 ;N1 G91 G01 Z--70.0 F100 ;N2 G19 G02 Z--80.0 R67.0 ;N3 G01 Z--70.0 ;N4 G160 ;:

No programa acima, sempre que o sinal de iniciação do corte de perfis éintroduzido, a ferramenta é deslocada no correspondente a um valor de10.000, ao longo do perfil de usinagem. α= distância percorrida por cadaentrada do sinal de iniciação do corte de perfisA velocidade de avanço é programada com um código F.

13.6RETIFICAÇÃO DEPERFIS AO LONGODOS EIXOS Y E Z,APÓS A OSCILAÇÃODA MESA (PARA ARETIFICADORA)

Formato

ExplicaçõesD G161 R_

D Programa de perfis

D G160

RestriçõesD Programa de perfis

Exemplos

Page 267: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

243

Os blocos de chanfragem e de arredondamento de cantos podem serinseridos automaticamente entre os seguintes blocos:⋅Entre dois blocos de interpolação linear⋅Entre os blocos de interpolação linear e circular⋅Entre os blocos de interpolação circular e linear⋅Entre dois blocos de interpolação circular

, C_

, R_

Chanfragem

Canto R

Quando se introduz uma das especificações acima mencionadas no fimde um bloco de interpolação linear (G01) ou circular (G02 ou G03), éinserido um bloco de chanfragem ou de arredondamento de cantos.Os blocos de chanfragem e de arredondamento de cantos podem serespecificados consecutivamente.

Após C, especifique a distância entre o ponto virtual do canto e os pontosinicial e final. O ponto virtual do canto é o ponto que existiria no cantose a chanfragem não fosse executada.

C

C

Ponto de interseção hipotético

Bloco de chanfragem inserido

(1) G91 G01 X100.0 ,C10.0 ;(2) X100.0 Y100.0 ;

Após R, especifique o raio para o arredondamento de cantos.

(1) G91 G01 X100.0 ,R10.0 ;(2) X100.0 Y100.0 ;

Centro de um círculo com raio R

R

13.7FUNÇÕES OPCIONAISDE CHANFRAGEM DEÂNGULOS EARREDONDAMENTODE CANTOS

Formato

Explicações

D Chanfragem

D Canto R

Page 268: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

244

N001 G92 G90 X0 Y0 ;N002 G00 X10.0 Y10.0 ;N003 G01 X50.0 F10.0 ,C5.0 ;N004 Y25.0 ,R8.0 ;N005 G03 X80.0 Y50.0 R30.0 ,R8.0 ;N006 G01 X50.0 ,R8.0 ;N007 Y70.0 ,C5.0 ;N008 X10.0 ,C5.0 ;N009 Y10.0 ;N010 G00 X0 Y0 ;N011 M0 ;

010.0 20.0 30.0 40.0 50.0 80.070.060.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

70.0

Y

XN001

N002N003

N005

N004

N006

N007

N008

N009

N010N011

Exemplos

Page 269: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

245

A chanfragem e o arredondamento de cantos só podem ser executados no planoespecificado através da seleção de planos (G17, G18ouG19). Estas funçõesnãopodem ser executadas em eixos paralelos.O bloco de chanfragem ou de arredondamento de cantos tem de ser seguido deum bloco que especifique um comando de movimento por interpolação linear(G01) ou circular (G02 ou G03). Se o bloco seguinte não contiver estasespecificações, é acionado o alarme P/S nº 052.O bloco de chanfragem ou de arredondamento de cantos só pode ser inseridopara comandos de movimento executados no mesmo plano. No blocoimediatamente a seguir à mudança de plano (com G17, G18 ou G19especificado), não é possível especificar nem a chanfragem nem oarredondamento de cantos.Se a ferramenta puder exceder o curso de interpolação original, devido ao blocode chanfragem ou de arredondamento de cantos inserido, é acionado o alarmeP/S nº 055.

CC

G91 G01 X30.0 ;G03 X7.5 Y16.0 R37.0 ,C28.0 ;G03 X67.0 Y--27.0 R55.0 ;

A linha contínua indicao caminho da ferramentasem chanfragem.

Bloco de chanfragema ser inserido

No bloco imediatamente a seguir à mudança do sistema de coordenadas (G92ou G52 a G59) ou a um retorno ao ponto de referência (G28 a G30), não épossível especificar nem a chanfragem nem o arredondamento de cantos.Quando são executadas duas operações de interpolação linear, é aplicada umadistância a percorrer igual a zero aos blocos de chanfragem ou de arredondamentode cantos, sempre que o ângulo entre as duas linhas retas seja igual a1_. Quandosão executadas operações de interpolação linear e circular, é aplicada umadistânciaa percorrer igual a zero ao bloco de arredondamento de cantos, sempre que, noponto de interseção, o ângulo entre a linha reta e a tangente do arco seja igual a1_. Quando são executadas duas operações de interpolação circular, é aplicadauma distância a percorrer igual a zero ao bloco de arredondamento de cantos,sempre que, no ponto de interseção, o ângulo entre as tangentes dos arcos seja iguala1_.Os códigos G seguidamente apresentados não podem ser utilizados em blocosque especifiquem a chanfragem ou o arredondamento de cantos, não podendotambém ser utilizados entre os blocos de chanfragem e de arredondamento decantos que definam um contorno contínuo.⋅Códigos G do grupo 00 (exceto G04)⋅G68 do grupo 16O arredondamento de cantos não pode ser especificado em blocos de aberturade roscas.A chanfragem de um ângulo arbitrário e arredondamento de cantos não podemser ativados para a operação DNC.

RestriçõesD Seleção de plano

D Bloco seguinte

D Mudança de plano

D Quando o curso éexcedido

D Sistema de coordenadas

D Distância a percorrerigual 0

D Códigos G nãoaplicáveis

D Abertura de rosca

D Operação DNC

Page 270: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

246

Após concluído o posicionamento em cada bloco do programa, é possívelemitir um sinal externo de função de operação para que a máquina possaexecutar operações específicas.Para informações mais detalhadas sobre o assunto, consulte o manualfornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

G81 IP_ ; ( IP_ Comando de movimento do eixo )IPIP

Sempre que seja concluído o posicionamento para o comando demovimento IP_ , o CNC envia à máquina um sinal externo de função deoperação. É emitido um sinal de operação externo para cada operação deposicionamento, até queomesmo seja cancelado através deG80ou deumcódigo G do grupo 01.

Durante a execução de blocos que não incluamXnemY, não são emitidossinais de operação externos.

G81 também pode ser utilizado para ciclos fixos de perfuração(II--13.1.4). Se G81 deverá ser utilizado para uma função externa demovimento ou para um ciclo fixo de perfuração, é especificado em EXC,bit 1 do parâmetro nº 5101.

13.8FUNÇÃO EXTERNADE MOVIMENTO(G81)

Formato

Explicações

Restrições

D Bloco sem eixo X ou Y

D Relação com o ciclo fixoG81

Page 271: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

247

A usinagem pode ser repetida depois do contorno ser movimentado ougirado por meio de um subprograma.

D Cópia rotativa Plano Xp--Yp (especificado com G17) : G72.1 P_ L_ Xp_ Yp_ R_Plano Zp--Xp (especificado com G18) : G72.1 P_ L_ Zp_ Xp_ R_Plano Yp--Zp (especificado com G19) : G72.1 P_ L_ Yp_ Zp_ R ;_

P :Número do subprogramaL :Número de repetiçõesXp :Centro de rotação no eixo Xp

(Xp :Eixo X ou um eixo paralelo ao eixo X)Yp :Centro de rotação no eixo Yp

(Yp: Eixo Y ou um eixo paralelo ao eixo Y)Zp :Centro de rotação no eixo Zp

(Zp: Eixo Z ou um eixo paralelo ao eixo Z)R :Ângulo de rotação

(Um valor positivo indica um ângulo de rotação em sentido anti--horárioEspecifique um valor incremental.)

Especifique um comando de seleção de plano (G17,G18 ouG19) para sele-cionar o plano em que será feita a cópia rotativa.

D Cópia linear Plano Xp--Yp (especificado com G17) : G72.2 P_ L_ I_ J_ ;Plano Zp--Xp (especificado com G18) : G72.2 P_ L_ K_ I_ ;Plano Yp--Zp (especificado com G19) : G72.2 P_ L_ J_ K_;

P :Número do subprogramaL :Número de repetiçõesI :Deslocamento ao longo do eixo XpJ :Deslocamento ao longo do eixo YpK :Deslocamento ao longo do eixo Zp

Especifique um comando de seleção de plano (G17, G18 ou G19) paraselecionar o plano em que será feita a cópia linear.

Especifique sempre um comando demovimento no primeiro bloco de umsubprograma destinado à execução de uma cópia rotativa ou linear. Se oprimeiro bloco incluir apenas o número doprograma, comop. ex.O1234;,sem um comando de movimento, o movimento poderá parar no pontoinicial do contorno reproduzido pela enésima (n = 1, 2, 3, ...) vez.Especifique o primeiro comando de movimento no modo absoluto.

(Exemplo de um programa incorreto)O1234 ;G00 G90 X100.0 Y200.0 ;⋅⋅⋅⋅ ;⋅⋅⋅⋅ ;M99 ;

13.9CÓPIA DE CONTORNOS(G72.1, G72.2)

Formato

Explicações

D Primeiro bloco dosubprograma

Page 272: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

248

(Exemplo de um programa correto)O1000 G00 G90 X100.0 Y200.0 ;⋅⋅⋅⋅ ;⋅⋅⋅⋅ ;M99 ;

O comando de cópia linear pode ser especificado em um subprograma decópia rotativa, tal comoo comando decópia rotativapode serespecificadoem um subprograma de cópia linear.

Em um subprograma de cópia rotativa ou linear, é possível especificarM98 para chamar outro subprograma ou G65 para chamar uma macro.

O centro de rotação especificado com G72.1 é processado como posiçãoabsoluta, mesmo no modo incremental.

Em um bloco com G72.1, são ignorados todos os endereços, exceto P, L,Xp, Yp, Zp ou R. É necessário especificar o número do subprograma (P),as coordenadas do centro de rotação (Xp, Yp, Zp) e o ângulo de rotação(R).Em um bloco com G72.2, são ignorados todos os endereços, exceto P, L,I, J ou K. É necessário especificar o número do subprograma (P) e odeslocamento (I, J, K).

Não sendo possível encontrar o número do subprograma especificadopelo endereço P, é acionado o alarme P/S nº 078. Se P não forespecificado, é acionado o alarme P/S nº 076.

Se L for omitido, a freqüência de repetição é de 1 e o subprograma échamado apenas uma vez.

Em um bloco com G72.1, qualquer incremento do ângulo de rotação éespecificado com o endereço R. O ângulo de rotação do contornoreproduzido pela enésima rotação é calculado da seguinte forma: R x(n -- 1).Em um bloco com G72.2, qualquer incremento do deslocamento éespecificado com os endereços I, J e K. O deslocamento do contornoreproduzido pelo enésimo movimento é calculado da seguinte forma:(deslocamento programado) x (n -- 1).

Se um subprograma for chamado através de G72.1 ou G72.2, o nível deaninhamento é aumentado de um, tal como acontece quando se especificaM98.

As coordenadas do contorno deslocado rotativa ou linearmente (posiçãode fim de bloco) podem ser lidas a partir das variáveis do sistema #5001e subseqüentes, pertencentes à macro de usuário da cópia rotativa oulinear.

Se o ponto final do contorno efetuado pela enésima cópia nãocorresponder ao ponto inicial do contorno a ser efetuado pela cópiaseguinte (n + 1), o contorno é deslocado do ponto final para o ponto iniciale a cópia é iniciada, em seguida. (Este desacordo ocorre, geralmente,quando é especificado um ângulo de rotação ou um deslocamentoincorreto.)

D Combinação das cópiasrotativa e linear

D Chamada dosubprograma

D Especificação do centrode rotação

D Especificação doendereço

D Endereço P

D Endereço L

D Incremento no ângulo derotação oudeslocamento

D Nível de aninhamento deum subprograma

D Posição de fim de bloco

D Desacordo entre o pontofinal e o ponto inicial

Page 273: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

249

Y

90P0

P1 P2

P3

P4 P5

P6 P7

X

Ponto final da primeira cópia

Ponto inicial da segunda cópia

Ponto inicialD

D D D

D D

D D D

O1000 ;N10 G92 X--20.0 Y0 ;N20 G00 G90 X0 Y0 ;N30 G01 G17 G41 X20. Y0 D01F10 ; (P0)N40 Y20. ; (P1)N50 X30. ; (P2)N60 G72.2 P2000 L3 I90. J0 ;

O2000 G90 G01 X40. ; (P3)N100 Y40. ; (P4)N200 G01 X80. ; (P5)N300 G01 Y20. ; (P6)N400 X100. ; (P7)N500 M99;

Programa principal

Apesar de ser necessário umdeslocamento de70mm, foi especificado I90.0 em vez de I70.0. Umavez que foi especificado um deslocamento incor-reto, o ponto final do contorno efetuado pela ené-sima cópia não corresponde ao ponto inicial docontorno a ser efetuado pela cópia seguinte(n + 1).Subprograma

G72.1 não pode ser especificado mais de uma vez em um subprogramadestinado à execução deumacópia rotativa. (Se isso acontecer, éacionadoo alarme P/S nº 160). G72.2 não pode ser especificado mais de uma vezem um subprograma destinado à execução de uma cópia linear. (Se issoacontecer, é acionado o alarme P/S nº 161).

Dentro de um programa destinado à execução de uma cópia rotativa oulinear, não é possível especificar os seguintes comandos:⋅Comando para alteração do plano selecionado (de G17 a G19)⋅Comando para especificação de coordenadas polares⋅Comando de retorno ao ponto de referência⋅Rotação do sistema de coordenadas, escalonamento, espelhamentoprogramávelO comando para a cópia rotativa ou linear pode ser especificado após aexecução dos comandos de rotação do sistema de coordenadas,escalonamento ou espelhamento programável.

Limitações

D Especificação de dois oumais comandos paracopiar um contorno

D Comandos que nãopodem ser especificados

Page 274: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

250

A cópia de contornos não pode ser executada durante a chanfragem, oarredondamento de cantos ou a correção da ferramenta.

Os dois eixos do plano em que é executada a cópia do contorno têm depossuir um sistema de unidades idêntico.

As paradas de bloco único não são executadas nos blocos que incluamG721.1 ou G72.2.

Em subprogramas destinados à cópia de contornos, não é possível alteraro códigoGpara a compensaçãoBouCda ferramentade corte, nemovalorde compensação (código H ou D). G92 e G54 a G59 não podem tambémser alterados. Estes códigos têm de ser especificados antes de ser iniciadaa cópia de contornos.

120

Y

P3

P0

P1 XP6

P5

P4

P2

D Cópia rotativa

O1000 ;N10 G92 X40.0 Y50.0 ;N20 G00 G90 X_ Y_ ; (P0)N30 G01 G17 G41 X_ Y_ D01 F10 ; (P1)N40 G72.1 P2000 L3 X0 Y0 R120.0 ;N50 G40 G01 X_ Y_ I_ J_ ; (P0)N60 G00 X40.0 Y50.0 ;N70 M30 ;

O2000 G03 X_ Y_ R30.0 ; (P2)N100 G01 X_ Y_ ; (P3)N200 G03 X_ Y_ R10.0 ; (P4)N300 G01 X_ Y_ ; (P5)N400 G03 X_ Y_ R30.0 ; (P6)N500 M99;

Programa principal

Subprograma

Ponto inicial

D Modos que não podemser selecionados

D Sistema de unidades

D Bloco único

D Especificação dacompensação daferramenta de corte e dosistema de coordenadasda peça

Exemplos

Page 275: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

251

D Cópia rotativa(mandrilagemcentrada)

O3000 ;N10 G92 G17 X80.0 Y50.0 ; (P0)N20 G72.1 P4000 L6 X0 Y0 R60.0 ;N30 G80 G00 X80.0 Y50.0 ; (P0)N40 M30 ;

O4000 N100 G90 G81 X_ Y_ R_ Z_ F_ ; (P1)N200 M99 ;

Y

P1P0

60°

X

Ponto inicial

Programa principal

Subprograma

Page 276: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

252

D Cópia linear

O1000 ;N10 G92 X--20.0 Y0 ;N20 G00 G90 X0 Y0 ;N30 G01 G17 G41 X_ Y_ D01 F10 ; (P0)N40 Y_ ; (P1)N50 X_ ; (P2)N60 G72.2 P2000 L3 I70.0 J0 ;N70 X_ Y_ ; (P8)N80 X0 ;N90 G00 G40 X--20.0 Y0 ;N100 M30 ;

O2000 G90 G01 X_ ; (P3)N100 Y_ ; (P4)N200 G02 X_ I_ ; (P5)N300 G01 Y_ ; (P6)N400 X_ ; (P7)N500 M99 ;

P8P0

P1

P2

P4

P370 70 70

X

P5

P7

Y

P6

Ponto inicial

Programa principal

Subprograma

Page 277: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

253

D Combinação da cópiarotativa com a cópialinear (círculo de furos)

O1000 ;N10 G92 G17 X100.0 Y80.0 ; (P0)N20 G72.1 P2000 X0 Y0 L8 R45.0 ;N30 G80 G00 X100.0 Y80.0 ; (P0)N40 M30 ;

O2000 N100 G72.2 P3000 I0 J_ L3 ;N200 M99 ;

Y

X

45°

P1

P0

O3000 N110 G90 G81 X_ Y_ R_ Z_ F_ ; (P1)N210 M99 ;

Ponto inicial

Programa principal

Subprograma (cópia rotativa)

Subprograma (cópia linear)

Page 278: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

254

É possível efetuar a conversão de coordenadas à volta de um eixo,especificando o centro de rotação, o sentido do eixo de rotação e o ângulode rotação. Esta função é muito útil para a usinagem tridimensional emmáquinas de gravar matrizes ou emmáquinas semelhantes. Por exemplo,se um programa com a usinagem especificada no plano XYfor convertido através da função de conversão tridimensional decoordenadas, é possível executar uma usinagem idêntica em qualquerplano selecionado no espaço tridimensional.

X

Y

Z

Z Y

X

Conversão tridimensional de coordenadas

G68 Xp x1 Yp y1 Zp z1 I i1 J j1 K k1 R α ; Início da conversãotridimensional de coorde-

nadas⋅⋅⋅⋅

G69 ;

Modo de conversão tridi-mensional de coordenadas

Cancelamento da conversãotridimensional de coordenadas

Xp, Yp, Zp: Centro de rotação (coordenadas absolutas) nos eixos X, Y e Zou nos eixos paralelos

I, J, K : Sentido do eixo de rotaçãoR : Ângulo de rotação

N1 G68 Xp x1 Yp y1 Zp z1 I i1 J j1 K k1 R α ;N2 G68 Xp x2 Yp y2 Zp z2 I i2 J j2 K k2 R β ;A conversão tridimensional de coordenadas pode ser executada duasvezes.

No blocoN1, especifique o centro, o sentido do eixo de rotação e o ângulode rotação da primeira rotação. Quando este bloco é executado, o centrodo sistema de coordenadas original é deslocado para (x1, y1, z1) e giradoà volta do vetor (i1, j1, k1) com o ângulo de rotação α. O novo sistema decoordenadas se chama X’Y’Z’. No bloco N2, especifique o centro, osentido do eixo de rotação e o ângulo de rotação da segunda rotação. Nobloco N2, as coordenadas e o ângulo são especificados em Xp, Yp, Zp,I, J, K e R com os valores referentes ao sistema de coordenadas formadoapós a execução do bloco N1. Quando o bloco N2 é executado, o sistema

13.10CONVERSÃOTRIDIMENSIONAL DECOORDENADAS(G68, G69)

Formato

Explicações

D Comando para a conversãotridimensional decoordenadas (sistema decoordenadas do programa)

Page 279: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

255

de coordenadas X’Y’Z’ é deslocado para (x2, y2, z2) e girado à volta dovetor (i2, j2, k2) com o ângulo de rotação β . Agora, o novo sistema decoordenadas se chama X’’Y’’Z’’. No bloco N3 subseqüente, ascoordenadas do sistema de coordenadas X’’Y’’Z’’ são especificadas comXp, Yp e Zp. Ao sistema de coordenadas X’’Y’’Z’’ dá--se o nome desistema de coordenadas do programa.

Se (Xp, Yp, Zp) não for especificado no bloco N2, é adotado (Xp, Yp, Zp)do blocoN1 como centro da segunda rotação (os blocos N1 eN2possuemum centro de rotação comum). Quando se pretende girar o sistema decoordenadas apenas uma vez, não é necessário especificar o bloco N2.

y

Exemplo) G68 Xx0 Yy0 Zz0 I0 J0 K1 Rα ;G68 I1 J0 K0 Rβ ;

Z

Y

X

O (x0, y0, z0)

Z”Z’

Y”

Y’

α

P (x, y, z)z

β

β

X, Y, Z : Sistema de coordenadas da peçaX’, Y’, Z’ : Sistema de coordenadas formado após a primeira

conversãoX”, Y”, Z” : Sistema de coordenadas formado após a segunda

conversãoα : Ângulo de rotação da primeira rotaçãoβ : Ângulo de rotação da segunda rotaçãoO (x0, y0, z0): Centro de rotaçãoP (x, y, z) : Coordenadas do sistema de coordenadas X’’Y’’Z’’

(sistema de coordenadas do programa)

x

α

Se for detectado um dos seguintes erros de formato, é acionado o alarmeP/S nº 5044:

1. Se I, J ou K não for especificado em um bloco comG68 (um dos parâmetros da rotação do sistema de coordenadas nãoestá especificado)

2. Se I, J e K possuirem o valor 0 em um bloco com G68

3. Se R não for especificado em um bloco com G68

No bloco G68, especifique as coordenadas absolutas com Xp, Yp e Zp.

D Erro de formato

D Centro de rotação

Page 280: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

256

A equação seguinte expressa a relação geral entre (x, y, z) do sistema decoordenadas do programa e (X, Y, Z) do sistema de coordenadas original(sistema de coordenadas da peça).

XYZ

= M1

xyz

+

x1y1z1

XYZ

= M1

xyz

+

x2y2z2

M2 +

x1y1z1

M1

X, Y, Z : Coordenadas do sistema de coordenadas original(sistema de coordenadas da peça)

x, y, z : Valor programado(coordenadas do sistema de coordenadas do programa)

x1, y1, z1 : Centro de rotação da primeira conversãox2, y2, z2 : Centro de rotação da segunda conversão

(coordenadas do sistema de coordenadas formado apósa primeira conversão)

M1 : Matriz da primeira conversãoM2 : Matriz da segunda conversão

n12+(1--n12) cosθ n1n2 (1--cosθ)--n3senθ n1n3 (1--cosθ)+n2senθ

n1 n2 (1--cosθ)+n3 senθ n22+(1--n22) cosθ n2 n3 (1--cosθ)--n1 senθ

n1 n3 (1--cosθ)--n2 senθ n2 n3 (1--cosθ)+n1 senθ n32+(1--n32) cosθ

n1 : Co--seno do ângulo formado pelo eixo de rotação e peloeixo X p

i

pn2 : Co--seno do ângulo formado pelo eixo de rotação e peloeixo Y

j

n3 : Co--seno do ângulo formado pelo eixo de rotação e peloeixo Z

pk

θ : Ângulo de rotação

p = i2+j2+k2

(1) Conversão de coordenadas no plano XY

M=cosθ --senθ 0senθ cosθ 00 0 1

M=1 0 00 cosθ --senθ0 senθ cosθ

(3) Conversão de coordenadas no plano ZX

M=cosθ 0 senθ0 1 0

--senθ 0 cosθ

Quando a conversão é efetuada duas vezes, a relação é expressa da seguinteforma:

M1 e M2 são matrizes de conversão determinadas por um ângulo de rotação epor um eixo de rotação. Geralmente, as matrizes são expressas da seguinteforma:

O valor p obtém--se da seguinte forma:

Matrizes de conversão para a rotação em planos bidimensionais:

(2) Conversão de coordenadas no plano YZ

D Equação para aconversãotridimensional decoordenadas

Page 281: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

257

A conversão tridimensional de coordenadas pode ser aplicada a qualquercombinação de três eixos selecionados entre os três eixos básicos (X, Y,Z) e seus eixos paralelos. O sistemade coordenadas tridimensional sujeitoà conversão tridimensional de coordenadas é determinado pelosendereços dos eixos especificados no bloco G68. Se não for especificadoXp, Yp ou Zp, é adotado X, Y ou Z dos três eixos básicos. Contudo, seos três eixos básicos não forem especificados no parâmetro 1022, éacionado o alarme P/S nº 048.O eixo básico e o eixo paralelo não podem ser especificados no mesmobloco G68. Se tentar fazê--lo, é acionado o alarme P/S nº 047.(Exemplo)Se os eixos U, V e W forem paralelos aos eixos X, Y e Z, respectivamente:G68 X_ I_ J_ K_ R_ ; Sistema de coordenadas XYZG68 U_V_ Z_ I_ J_ K_ R_ ; Sistema de coordenadas UVZG68 W_ I_ J_ K_ R_ ; Sistema de coordenadas XYW

A conversão tridimensional de coordenadas pode ser executada duasvezes. O centro de rotação da segunda conversão tem de ser definido comos endereços dos eixos especificados para a primeira conversão. Se osendereços dos eixos da segunda conversão forem diferentes dos daprimeira conversão, os endereços diferentes são ignorados. Quando setenta executar a conversão tridimensional de coordenadas três vezes oumais, é acionado o alarme P/S nº 5043.

Um ângulo de rotação R positivo indica uma rotação em sentido horárioao longo do eixo de rotação. Especifique o ângulo de rotação R em 0.001graus, dentro da faixa de --360000 a 360000.

No modo de conversão tridimensional de coordenadas podem serespecificados os seguintes códigos G:G00 PosicionamentoG01 Interpolação linearG02 Interpolação circular (em sentido horário)G03 Interpolação circular (em sentido anti--horário)G04 PausaG10 Especificação de dadosG17 Seleção do plano (XY)G18 Seleção do plano (ZX)G19 Seleção do plano (YZ)G28 Retorno ao ponto de referênciaG29 Retorno do ponto de referênciaG30 Retorno ao segundo, terceiro ou quarto ponto de referênciaG40 Cancelamento da compensação da ferramentaG41 Compensação da ferramenta à esquerdaG42 Compensação da ferramenta à direitaG43 Aumento da compensação do comprimento da ferramentaG44 Diminuição da compensação do comprimento da ferramentaG45 Aumento da correção da ferramentaG46 Diminuição da correção da ferramentaG47 Dobro do valor de correção da ferramentaG48 Metade do valor de correção da ferramentaG49 Cancelamento da compensação do comprimento da ferramentaG50.1 Cancelamento do espelhamento programávelG51.1 Espelhamento programável

D Três eixos básicos eseus eixos paralelos

D Especificação dasegunda conversão

D Ângulo de rotação R

D Códigos G que podemser especificados

Page 282: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

258

G53 Seleção do sistema de coordenadas da máquinaG65 Chamada de macro de usuárioG66 Chamada contínua de macro de usuárioG67 Cancelamento da chamada contínua de macro de usuárioG73 Ciclo fixo (ciclo de perfuração profunda)G74 Ciclo fixo (ciclo de rosqueamento à esquerda)G76 Ciclo fixo (ciclo de mandrilagem fina)G80 Cancelamento do ciclo fixoG81 a G89 Ciclo fixoG90 Modo absolutoG91 Modo incrementalG94 Avanço por minutoG95 Avanço por rotaçãoG98 Ciclo fixo (retorno ao nível inicial)G99 Ciclo fixo (retorno ao nível do ponto R)

No modo de conversão tridimensional de coordenadas, a velocidade dedeslocamento rápido, durante a perfuração em um ciclo fixo, é igual àvelocidade máxima de avanço de corte.

Se a compensação do comprimento da ferramenta, a compensação daferramenta de corte ou a correção da ferramenta for especificadajuntamente com a conversão tridimensional de coordenadas, primeiro éexecutada a compensação e, em seguida, a conversão tridimensional decoordenadas.

A conversão tridimensional e bidimensional decoordenadas trabalhacomos mesmos códigos G (G68 e G69). Um código G especificado com I, Je K, é processado como comando para a conversão tridimensional decoordenadas. Um código G que não seja especificado com I, J e K, éprocessado como comando para a conversão bidimensional decoordenadas.

As coordenadas do sistema de coordenadas da peça são atribuídas àsvariáveis do sistema #5041 a #5048 (posição atual em cada eixo).

Se for executado um reset durante o modo de conversão tridimensionalde coordenadas, o modo é cancelado e o código G de ação contínua éalterado para G69.

As coordenadas absolutas baseadas no sistemade coordenadas da peça oudo programa podem ser mostradas no modo de conversão tridimensionalde coordenadas. Especifique o sistema de coordenadas desejado no bitDAK (bit 6 do parâmetro 3106).

Quando se especifica o comando de rosqueamento rígido com macho nomodo de conversão tridimensional de coordenadas, o rosqueamento podeser executado no sentido do ângulo programado pelo comando deconversão tridimensional de coordenadas.Nomodode conversão tridimensional de coordenadas, o ”Erro dePosiçãoZ” do eixo de rosqueamento longitudinal, mostrado na tela de ajuste dofuso, é obtido após a conversão tridimensional.O posicionamento no modo de conversão tridimensional de coordenadastem de ser um posicionamento por interpolação linear (o bit LRP (bit 1do parâmetro 1401) possui o valor 1).O rosqueamento rígido tridimensional com macho não pode serexecutado em eixos que se encontrem sob um controle síncrono simples.

D Velocidade de deslo-camento rápido durantea perfuração em ciclo fixo

D Funções decompensação

D Relação entre a conver-são tridimensional ebidimensional decoordenadas (G68, G69)

D Variáveis do sistema demacros de usuário

D Reset

D Indicação da posiçãoabsoluta

D Rosqueamento rígidotridimensional commacho

Page 283: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

259

A conversão tridimensional de coordenadas não exerce qualquerinfluência sobre a eficácia da intervenção manual ou da interrupção pormanivela eletrônica.

A conversão tridimensional de coordenadas não exerce qualquerinfluência sobre o posicionamento no sistemade coordenadas damáquina(especificado, p. ex., com G28, G30 ou G53).

Especifique um deslocamento linear rápido para a execução da conversãotridimensional de coordenadas. (Coloque o bit LRP, bit 1 do parâmetronº 1401, em 1.)

Nos blocos comG68 ouG69 não podem ser especificados outros códigosG. G68 tem de ser especificado com I, J e K.

É possível especificar o espelhamento programável, mas não oespelhamento externo (espelhamento através do sinal de espelhamento ouatravés de especificação). A conversão tridimensional de coordenadas éefetuada após a execução da função de espelhamento programável.

Para que a posição absoluta possa ser mostrada durante a execução daconversão tridimensional de coordenadas, coloque os bits 4 a 7 doparâmetro DRL, DRC, DAL e DAC, nº 3104, em 0.

Os ciclos fixos G41, G42 e G51.1 têm de ser aninhados entre G68 e G69.

G68 X100. Y100. Z100. I0. J0. K1. R45. ;

G41 D01 ;

G40 ;

G69 ;

(Exemplo)

Limitações

D Intervenção manual

D Posicionamento nosistema de coordenadasda máquina

D Especificação dodeslocamento rápido

D Bloco com G68 ou G69

D Espelhamento

D Indicação da posição ecompensação

D Conversãotridimensional decoordenadas e outroscomandos contínuos

Page 284: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

260

N1 G90 X0 Y0 Z0 ; Posicionamento no ponto zero H.N2 G68 X10. Y0 Z0 I0 J1 K0 R30. ; Criação de um novo sistema de

coordenadas X’Y’Z’.N3 G68 X0 Y--10. Z0 I0 J0 K1 R--90. ; Criação de outro sistema de coordenadas

X’’Y’’Z’’. O ponto de origem correspondea (0, --10, 0) no sistema de coordenadasX’Y’Z’.

N4 G90 X0 Y0 Z0 ; Posicionamento no ponto zero H’’, nosistema de coordenadas X’’Y’’Z’’.

N5 X10. Y10. Z0 ; Posicionamento em (10, 10, 0), nosistema de coordenadas X’’Y’’Z’’.

Y Y’

H

Z

N4

H’

X’

X

Y”

N5

X”

Z”

Z’

H”

(10, 10, 0)

10

--10

30°

30°

Exemplos

Page 285: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

261

A mesa de indexação do centro de usinagem pode ser indexada,especificando posições de indexação (ângulos) para o eixo de indexação(eixo de rotação A, B ou C).Antes e depois da indexação, a mesa de indexação é desbloqueada oubloqueada automaticamente.

Especifique uma posição de indexação com o endereço A, B ou C(definido no bit 0 do parâmetro ROTx nº 1006).A posição de indexação é especificada por um dos seguintes valores(dependendo do bit 4 do parâmetro G90 nº 5500):

1. Só valor absoluto2. Valor absoluto ou incremental, de acordo com o código G

especificado:G90 ou G91

Um valor positivo indica uma posição de indexação em sentidoanti--horário. Um valor negativo indica uma posição de indexação emsentido horário.O ângulo mínimo de indexação da mesa de indexação corresponde aovalor definido no parâmetro 5512. Como ângulo de indexação, só podemser especificados números múltiplos do menor incremento de entrada.Sendo especificado qualquer outro valor, é acionado um alarme P/S (nº135). Também podem ser introduzidas frações decimais. Quando éintroduzida uma fração decimal, o dígito 1 corresponde a unidades emgraus.

0°--45°

+60°G90 B--45.0 ; ouG91 B--105.0;

A Valor especificado para a rotação de Apara B (caso 2 acima descrito)

B

O sentido de rotação e o ângulo de rotação são determinados por meio deum dos métodos seguidamente descritos. Para informações maisdetalhadas sobre o assunto, consulte o manual fornecido pelo fabricanteda máquina--ferramenta.1. Utilizando a função miscelânea especificada no parâmetro nº 5511

(Endereço) (Posição de indexação) (Função miscelânea);Rotação em sentido negativo(Endereço) (Posição de indexação);Rotação em sentido positivo (Não foi especificada nenhuma funçãomiscelânea.)Qualquer ângulo de rotação superior a 360° é arredondado para oângulo de rotação correspondente, dentro do limite de 360°, se o bit 2do parâmetro ABS nº 5500 especificar essa opção.Por exemplo, quandoG90B400.0 (funçãomiscelânea); é especificadona posição 0, a mesa é girada 40° em sentido negativo.

13.11FUNÇÃO DEINDEXAÇÃO DAMESA DE INDEXAÇÃO

ExplicaçõesD Posição de indexação

D Sentido e valor darotação

Page 286: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

262

2. Não utilizando as funções miscelâneaDefinindo os bits 2, 3 e 4 do parâmetro ABS, INC, G90 nº 5500, aoperação pode ser selecionada de uma das seguintes opções.Para informações mais detalhadas sobre a seleção da operação,consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.(1)Rotação no sentido em que o ângulo de rotação é mais curto

Válido apenas no modo absoluto. Um ângulo de rotação superiora 360° é arredondado para o ângulo de rotação correspondente,dentro do limite de 360° , se o bit 2 do parâmetro ABS nº 5500especificar essa opção.Por exemplo, quando G90 B400.0; é especificado na posição 0, amesa é girada 40° em sentido positivo.

(2)Rotação no sentido especificadoNo modo absoluto, o valor definido no bit 2 do parâmetro ABS nº5500 determina se um ângulo de rotação superior a 360° deverá serarredondado para o ângulo de rotação correspondente, dentro dolimite de 360°.No modo incremental, o ângulo de rotação não é arredondado.Por exemplo, quando G90 B720.0; é especificado na posição 0, oângulo de rotação não é arredondado e a mesa é girada duas vezesem sentido positivo.

A mesa é sempre girada à volta do eixo de indexação, no modo dedeslocamento rápido.Não é possível executar um teste de funcionamento em vazio no eixo deindexação.

AVISOSe for efetuado um reset durante a indexação da mesa deindexação, é necessário executar um retorno ao ponto dereferência antes de cada indexação subseqüente damesa.

NOTA1 Especifique o comando de indexação em um bloco

separado. Se o comando for especificado emumbloco queinclua outro eixo controlado, é acionado o alarme P/S(nº 136).

2 O estado de espera, no qual se aguarda o término dobloqueio ou desbloqueio damesa de indexação, é indicadona tela de diagnóstico 12.

3 A funçãomiscelânea para o sentido negativo é processadano CNC.O sinal de código M e o sinal de término necessários sãotransmitidos entre o CNC e a máquina.

4 Se for executado um reset enquanto se aguarda o términodo bloqueio ou desbloqueio damesa, o sinal de bloqueio oudesbloqueio é anulado e o CNC sai do estado de espera.

D Velocidade de avanço

Page 287: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

263

Tabela13.11 (a) Função de indexação e outras funções

Item Explicação

Indicação da posição relativa Este valor é arredondado se o bit 1 do parâmetro REL nº 5500especificar essa opção.

Indicação da posição absoluta Este valor é arredondado se o bit 2 do parâmetro ABS nº 5500especificar essa opção.

Retorno automático do ponto de referência (G29)2º retorno ao ponto de referência (G30) Retorno impossível

Movimento no sistema de coordenadas damáquina

Movimento impossível

Posicionamento para direção única Especificação impossível

2ª. função auxiliar (código B) Possível com qualquer endereço, exceto o endereço B do eixo deindexação.

Operações durante o movimento do eixo deindexação

Desde que não sejam processados de outra forma pela máquina, épossível executar o bloqueio de avanço, o travamento e a paradade emergência. O bloqueio da máquina pode ser executado depoisde concluída a indexação.

Sinal SERVO OFFDesativadoNormalmente, o eixo de indexação encontra--se no estado SERVOOFF.

Comandos incrementais para a indexação damesa de indexação

O sistema de coordenadas da peça e o sistema de coordenadasda máquina têm de ser sempre concordantes entre si no eixo deindexação (o valor de correção do ponto zero da peça é igual azero).

Operações para a indexação da mesa deindexação

A operação manual é desativada no modo JOG, INC ou MANIV(manivela eletrônica).É possível executar um retorno manual ao ponto de referência. Seo sinal de seleção do eixo for colocado a zero durante o retornomanual ao ponto de referência, o movimento é interrompido e ocomando de bloqueio não é executado.

D Função de indexação eoutras funções

Page 288: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

264

14 FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Este capítulo descreve as seguintes funções de compensação:

14.1 CORREÇÃO DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA(G43, G44, G49)

14.2 MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DO COMPRIMENTO DAFERRAMENTA (G37)

14.3 CORREÇÃO DA FERRAMENTA (G45--G48)14.4 COMPENSAÇÃO B DA FERRAMENTA (G39--G42)14.5 COMPENSAÇÃO C DA FERRAMENTA (G40--G42)14.6 PORMENORES DA COMPENSAÇÃO C DA FERRAMENTA14.7 COMPENSAÇÃO TRIDIMENSIONAL DA FERRAMENTA

(G40, G41)14.8 VALORES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA,

NÚMERO DE VALORES DE COMPENSAÇÃO E ENTRADA DEVALORES A PARTIR DO PROGRAMA (G10)

14.9 ESCALONAMENTO (G50, G51)14.10 ROTAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS (G68, G69)14.11 CONTROLE DA DIREÇÃO NORMAL

(G40.1, G41.1, G42.1 OU G150, G151, G152)14.12 ESPELHAMENTO PROGRAMÁVEL (G50.1, G51.1)14.13 COMPENSAÇÃO DO DESGASTE DO REBOLO14.14 CORREÇÃO DO DISPOSITIVO DE FIXAÇÃO DINÂMICO DA

MESA ROTATÓRIA

Aspectos gerais

Page 289: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

265

Esta função pode ser usada, especificando na memória dos valores decorreção a diferença entre o comprimento da ferramenta adotado naprogramação e o comprimento real da ferramenta utilizada. É possívelcompensar a diferença sem mudar o programa.Especifique o sentido de correção com G43 ou G44. Selecione um valorde correção do comprimento da ferramenta na memória dos valoresde correção, introduzindo o endereço e o número correspondentes(código H).

Ferramenta pre-vista durante aprogramação

Ferramentaefetivamenteutilizada

Especifique esta dis-tância como o valorde correção do com-primento da ferra-menta.

Fig. 14.1 Correção do comprimento da ferramenta

Para a correção do comprimento da ferramenta podem ser usados os trêsmétodos seguintes, dependendo do eixo ao longo do qual é possívelefetuar a correção.⋅Correção A do comprimento da ferramentaCompensa a diferença de comprimento da ferramenta ao longo doeixo Z.

⋅Correção B do comprimento da ferramentaCompensa a diferença de comprimento da ferramenta ao longodo eixo X, Y ou Z.

⋅Correção C do comprimento da ferramentaCompensa a diferença de comprimento da ferramenta ao longo de umeixo especificado.

G43 Z_ H_ ;

G44 Z_ H_ ;

Correção A do compri-mento da ferramenta

G17 G43 Z_ H_ ;

G17 G44 Z_ H_ ;

G18 G43 Y_ H_ ;

G18 G44 Y_ H_ ;

G19 G43 X_ H_ ;

Correção B do compri-mento da ferramenta

G43 α_ H_ ;

G44 α_ H_ ;

Correção C do compri-mento da ferramenta

G49 ; ou H0 ;Cancelamento dacorreção do compri-mento da ferramenta

G43 : Correção positivaG44 : Correção negativaG17 : Seleção do plano XYG18 : Seleção do plano ZXG19 : Seleção do plano YZα : Endereço do eixo

especificadoH : Endereço para a

especificação do valor decorreção do comprimentoda ferramenta

Explicação de cada endereço

G19 G44 X_ H_ ;

14.1CORREÇÃO DOCOMPRIMENTO DAFERRAMENTA(G43, G44, G49)

14.1.1Aspectos Gerais

Formato

Page 290: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

266

Selecione a correçãoA, B ouC do comprimento da ferramenta, definindoos bits 0 e 1 do parâmetro TLC,TLB nº 5001.

Ao especificar G43, o valor de correção do comprimento da ferramenta(armazenado na memória dos valores de correção) especificado com ocódigo H, é acrescentado às coordenadas da posição final especificadaspor um comando no programa. Ao especificar G44, o mesmo valor ésubtraído das coordenadas da posição final. As coordenadas resultantesindicam a posição final após a compensação, independentemente daseleção do modo absoluto ou do modo incremental.Se não for especificado nenhum movimento ao longo de um eixo, osistema assume que foi especificado um comando que não executanenhum movimento. Ao se especificar um valor positivo para correçãodo comprimento da ferramenta com G43, a ferramenta é movida emsentido positivo. Ao se especificar um valor positivo com G44, aferramenta é movida em sentido negativo. Ao se especificar um valornegativo, a ferramenta é movida no sentido oposto.G43 e G44 são códigos G modais. Estes são válidos até que outro códigoG pertencente ao mesmo grupo seja utilizado.

O valor de correção do comprimento da ferramenta atribuído ao número(de correção) especificado no código H é selecionado da memória decorreção e acrescentado ou subtraído do comando de movimento noprograma.

(1) Correção A/B do comprimento da ferramentaQuando se especificam ou modificam os números de correção para acorreção A/B do comprimento da ferramenta, a ordem de validação dosnúmeros de correção varia -- dependendo da condição -- como descritoabaixo.

O××××;H01 ;:

G43Z_ ; (1):

G44Z_H02 ; (2):

H03 ; (3):

(1) O nº de correção H01 é válido.(2) O nº de correção H02 é válido.(3) O nº de correção H03 é válido.

O××××;H01 ;:

G43Z_ ; (1):

G44Z_H02 ; (2):

H03 ; (3):

(1) O nº de correção H00 é válido.(2) O nº de correção H02 é válido.(3) O nº de correção H02 é válido.

Explicações

D Seleção da correção docomprimento daferramenta

D Sentido de correção

D Especificação do valorde correção docomprimento daferramenta

D Quando OFH (bit 2 doparâmetro nº 5001) = 0

D Quando OFH (bit 2 doparâmetro nº 5001) = 1

Page 291: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

267

(2) Compensação C da ferramenta

Quando os números de correção para a compensação C da ferramenta sãoespecificados ou modificados, a ordem de validação do número decompensação varia -- dependendo da condição -- como descrito abaixo.

O××××;H01 ;:

G43P_ ; (1):

G44P_H02 ; (2):

H03 ; (3):

(1)O nº de correção H01 é válido.(2)O nº de correção H02 é válido.(3)O nº de correção H03 é válido apenas

para o eixo no qual a compensaçãofoi aplicada por último.

O××××;H01 ;

:G43P_ ; (1)

:G44P_H02 ; (2)

:H03 ; (3)

:

(1) O nº de correção H00 é válido.(2) O nº de correção H02 é válido.(3) O nº de correção H02 é válido.

(No entanto, o número H mostradoé mudado para 03.)

O valor de correção do comprimento da ferramenta poderá ser definidona memória dos valores de correção através do painel CRT/MDI.A faixa de valores que pode ser definida para o valor de correção docomprimento da ferramenta é a seguinte.

Entrada em mm Entrada empolegadas

Valor de correção do compri-mento da ferramenta

0 a ±999,999mm 0 a ±99,9999pol.

AVISOQuando o valor de correção do comprimento da ferramentaé modificado devido a uma alteração do número decorreção, o valor de correção muda para o novo valor decorreção do comprimento da ferramenta, o qual não éacrescentado ao antigo valor de correção do comprimentoda ferramenta.H1 : Valor de correção do comprimento da ferramenta 20.0H2 : Valor de correção do comprimento da ferramenta 30.0G90 G43 Z100.0 H1 ; Z se move para 120.0G90 G43 Z100.0 H2 ; Z se move para 130.0

CUIDADOQuando é utilizada a correção do comprimento daferramenta e definido um parâmetro OFH (n� 5001#2) com0, especifique a correção do comprimento da ferramentacom um código H e a compensação da ferramenta com umcódigo D.

D Quando OFH (bit 2 doparâmetro nº 5001) = 0

D Quando OFH (bit 2 doparâmetro nº 5001) = 1

Page 292: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

268

NOTAO valor de correção do comprimento da ferramentacorrespondente ao número de correção 0 (ou seja, H0)sempre significa 0. É impossível definir qualquer outro valorde correção do comprimento da ferramenta para H0.

Acorreção B do comprimento da ferramenta pode ser executada ao longode dois oumais eixos, quando os eixos são especificados em dois oumaisblocos.

Correção nos eixos X e Y.G19 G43 H _ ; Correção no eixo XG18 G43 H _ ; Correção no eixo Y(São realizadas correções nos eixos X e Y)

Se o bit TAL (bit 3 do parâmetro nº 5001) for definido com 1, não seráacionado um alarme, mesmo que se execute simultaneamente a correçãoC do comprimento da ferramenta ao longo de dois ou mais eixos.

Para cancelar a correção do comprimento da ferramenta, especifiqueG49ou H0. Após a especificação de G49 ou H0, o sistema cancelaimediatamente o modo de correção.

NOTAS Após a execução da correção B do comprimento da

ferramenta ao longo de dois ou mais eixos, a correção aolongo de todos os eixos é cancelada especificandoG49. SeH0 for especificado, somente se cancela a correção aolongo de um eixo perpendicular ao plano especificado.

S No caso de uma correção feita em três ou mais eixos, se acorreção for cancelada pelo código G49, será ativado oalarme P/S 015. Cancele a correção utilizando G49 e H0.

D Execução da correçãodo comprimento daferramenta ao longo dedois ou mais eixos

D Cancelamento dacorreção docomprimento daferramenta

Page 293: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

269

Posição real

Posiçãoprogramada

Valor decorreçãoε=4 mm

t1

20

30

30

120

t3

t2

+Y

+X

30 50 +Z

335

3018 22

8

Correção do comprimento da ferramenta (nos furos nº 1, 2 e 3)

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

(7) (8)

(9)(13)

(10)

(11)

(12)

⋅ProgramaH1=--4.0 (Valor de correção do comprimento da ferramenta)N1 G91 G00 X120.0 Y80.0 ; (1)N2 G43 Z--32.0 H1 ; (2)N3 G01 Z--21.0 F1000 ; (3)N4 G04 P2000 ; (4)N5 G00 Z21.0 ; (5)N6 X30.0 Y--50.0 ; (6)N7 G01 Z--41.0 ; (7)N8 G00 Z41.0 ; (8)N9 X50.0 Y30.0 ; (9)N10 G01 Z--25.0 ; (10)N11 G04 P2000 ; (11)N12 G00 Z57.0 H0 ; (12)N13 X--200.0 Y--60.0 ; (13)N14 M2 ;

Exemplos

Page 294: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

270

Esta seção descreve o cancelamento e a restauração da correção docomprimento da ferramenta, executados quando se especifica G53, G28, G30ouG31nomodode correçãodo comprimento da ferramenta. Também édescritaa temporização da correção do comprimento da ferramenta.

(1) Cancelamento e restauração do vetor de correção do comprimento daferramenta, executados quando se especifica G53, G28, G30 ou G30.1 nomodo de correção do comprimento da ferramenta

(2) Especificação do comando G43/G44 para a correção A/B/C docomprimento da ferramenta e especificação independente do comando H

Quando se especifica G53, G28, G30 ou G30.1 no modo de correção docomprimento da ferramenta, os vetores de correção do comprimento daferramenta são cancelados da forma abaixo indicada. Contudo, o código Gmodal previamente especificado continua a ser mostrado; a visualização docódigo modal não é mudada para G49.

(1) Quando se especifica G53

Comando Eixo especificado Comum aos tipos A/B/C

G53P_; Eixo da correçãodo comprimento daferramenta

Cancelado assim que é execu-tado um movimento de acordocom um valor especificado

Eixo diferente dode correção docomprimento daferramenta

Não cancelado

NOTAQuando a correção do comprimento da ferramenta é aplicada amúltiplos eixos, todos os eixos especificados ficam sujeitos acancelamento.

Quando se aplica simultaneamente o cancelamento da correção docomprimento da ferramenta, o cancelamento do vetor de correção docomprimento da ferramenta é realizado da forma descrita abaixo.

Comando Eixo especificado Comum aos tipos A/B/C

G49G53P_;Eixo da correçãodo comprimento daferramenta

Cancelado assim que é execu-tado um movimento de acordocom um valor especificado

Eixo diferente dode correção docomprimento daferramenta

Cancelado assim que é execu-tado um movimento de acordocom um valor especificado

(2) Ao se especificar G28, G30 ou G30.1

Comando Eixo especificado Comum aos tipos A/B/C

G28P_; Eixo da correçãodo comprimento daferramenta

Cancelado assim que é execu-tado um movimento para umponto de referência.

Eixo diferente dode correção docomprimento daferramenta

Não cancelado

14.1.2Comandos G53, G28,G30 e G30.1 no Modode Correção doComprimento daFerramenta

ExplicaçõesD Cancelamento do vetorde correção docomprimento daferramenta

Page 295: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

271

NOTAQuando a correção do comprimento da ferramenta éaplicada a vários eixos, todos os eixos especificados,envolvidos no retorno ao ponto de referência, ficamsujeitosao cancelamento.

Quando se especifica, simultaneamente, o cancelamento da correção docomprimento da ferramenta, o cancelamento do vetor de correção docomprimento da ferramenta é realizado da forma descrita abaixo.

Comando Eixo especificado Comum aos tipos A/B/C

G49G28P_;Eixo da correçãodo comprimento daferramenta

Cancelado assim que é execu-tado um movimento para umaposição intermediária

Eixo diferente dode correção docomprimento daferramenta

Cancelado assim que é execu-tado um movimento para umaposição intermediária

Os vetores de correção do comprimento da ferramenta, cancelados pelaespecificação de G53, G28, G30 ou G30.1 no modo de correção docomprimento da ferramenta, são restaurados da forma abaixo descrita.

(1) Quando OFH (bit 2 do parâmetro nº 5001) = 0

Tipo EVO (bit 6 do pa-râmetro nº 5001)

Bloco de restauração

A/B

1 Próximo bloco a transferir para obuffer

A/B0 Bloco contendo um comando H

ou um comando G43/44

CIgnorado Bloco contendo um comando H

Bloco contendo um comandoG43P_/G44P_

(2) Quando OFH (bit 2 do parâmetro nº 5001) = 1Em outro modo que não o modo de correção do comprimento daferramenta

Tipo EVO (bit 6 do pa-râmetro nº 5001)

Bloco de restauração

A/B

1 Bloco a transferir em seguidapara o buffer

A/B0 Bloco contendo um comando H

ou um comando G43/44

CIgnorado Bloco contendo um comando H

Bloco contendo um comandoG43P_/G44P_

D Restauração do vetor decorreção docomprimento daferramenta

Page 296: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

272

No modo de correção do comprimento da ferramenta

Tipo EVO (bit 6 do pa-râmetro nº 5001)

Bloco de restauração

A/B

1 Bloco contendo um comandoG43/G44

A/B0 Bloco contendo um comando H e

um comando G43/44

C Ignorado Bloco contendo um comandoG43P_H_/G44P_H_

AVISOQuando a correção do comprimento da ferramenta éaplicada a vários eixos, ficam sujeitos a cancelamentotodos os eixos para os quais G53, G28, G30 e G30.1 foramespecificados. A restauração, no entanto, é executadaapenas para o eixo em que a correção do comprimento daferramenta foi aplicada por último; a restauração não érealizada em mais nenhum eixo.

NOTAO vetor de correção do comprimento da ferramenta não érestaurado em nenhum bloco que contenha G40, G41 ouG42.

Page 297: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

273

Depois da ativação do comando G37, a ferramenta começa amovimentar--se para a posição de medição e continua o seu percurso atéque o sinal final de aproximação seja emitido pelo dispositivo demedição. O movimento da ferramenta é interrompido quando a ponta daferramenta atinge a posição de medição.A diferença entre o valor das coordenadas, quando a ferramenta atinge aposição de medição, e o valor das coordenadas geradas por G37, éacrescentada ao valor de correção do comprimento da ferramentaatualmente em uso.

Z

X0

Deslocamentorápido

Velocidade deavançode medição

A (posição inicial)Posição de medição programadacom G37

B (posição de desaceleração)

C (posição de medição)A ferramenta pára quando o sinalfinal de aproximação é emitido.

Valor de compensação = (Valor de compensação atual) + [(Coordenadasdo ponto em que a ferramenta pára) -- (Coordenadas da posição de mediçãoprogramada)]

Fig. 14.2 (a) Medição automática do comprimento da ferramenta

G92 _ ; Define o sistema de coordenadas da peça (com G54 a G59;ver capítulo 7, “Sistema de coordenadas”).

Hff; Especifica um número para a correção do comprimento daferramenta.

G90 G37 _ ; Comando absolutoO comando G37 é válido somente no bloco em que forespecificado. _ indica o eixo X, Y, Z ou o quarto eixo.

IP

IP

I P

Defina o sistema de coordenadas da peça de modo que a medição possaser feita depois de deslocar a ferramenta para a posição de medição. Paraefeitos de programação, o sistema de coordenadas deve ser o mesmo dosistema de coordenadas da peça.

Especifique as coordenadas absolutas da posição de medição correta.A execução deste comando movimenta a ferramenta para a posição demedição à velocidade de deslocamento rápido, reduz a velocidade deavanço a meio do percurso e, depois, continua a movimentá--la até odispositivo de medição emitir o sinal final de aproximação. Quando aponta da ferramenta alcança a posição de medição, o instrumento demedição envia um sinal final de aproximação ao CNC, que pára aferramenta.

14.2MEDIÇÃOAUTOMÁTICA DOCOMPRIMENTO DAFERRAMENTA (G37)

Formato

Explicações

D Definição do sistema decoordenadas da peça

D Definição de G37

Page 298: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

274

A diferença entre as coordenadas da posição de medição da ferramenta eas coordenadas especificadas pelo comando G37 é acrescentada ao valoratual de correção do comprimento da ferramenta.Valor de correção =(Valor de compensação atual) + [(Coordenadas da posição alcançada pelaferramenta para a medição) -- (Coordenadas especificadas por G37)]Estes valores de correção podem ser alterados manualmente através dopainel MDI.

Quando a medição automática do comprimento da ferramenta éexecutada, a ferramenta se move como mostrado na Fig. 14.2 (b). Se osinal final de aproximação for emitido enquanto a ferramenta semovimenta do ponto B para o ponto C, será ativado um alarme. Omesmoalarme será ativado se o sinal final de aproximação não for emitido antesque a ferramenta alcance o ponto F. O número do alarme P/S é 080.

Posiçãoinicial

Desloca-mentorápido Sinal final de aproximação ON

Posição definida pelocomando G37

Faixa permitida para o sinal final de aproximação

A B D E F

Velocidade deavanço desacele-rada (velocidade deavanço de medição)

C

Fig. 14.2 (b) Movimento da ferramenta até a posição de medição

D Alteração do valor decorreção

D Alarme

Page 299: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

275

AVISOSe um movimento manual for inserido em um movimentoexecutado a uma velocidade de avanço de medição,recoloque a ferramenta na posição (!) anterior aomovimento manual inserido, para o reinício.

NOTA1 Um alarme é ativado quando um código H é especificado

no mesmo bloco do comando G37. Especifique o código Hantes do bloco (!) que contém o comando G37.

2 A velocidade demedição (parâmetro nº 6241), a posiçãodedesaceleração (parâmetro nº 6251) e a faixa permitida parao sinal final de aproximação (parâmetro nº 6254) sãoespecificadas pelo fabricante da máquina--ferramenta.

3 Quando é utilizada a área de memória A dos valores decorreção, o valor de correção é alterado.Quando é utilizada a área de memória B dos valores decorreção, o valor de compensação do desgaste daferramenta é alterado.Quando é utilizada a área de memória C dos valores decorreção, é alterado o valor de compensação do desgasteda ferramenta para o código H.

4 O sinal final de aproximação é normalmente monitorado acada 2 ms. É gerado o seguinte erro de medição:ERRmax. : Fm×1/60×TS/1000 sendo

TS : Período de amostragem para os 2 (ms)normais

ERRmáx. : Erro de medição máximo (mm)Fm : Velocidade de avanço de medição

(mm/min.)Por exemplo, se Fm = 1000 mm/min., ERRmáx. = 0,003m

5 Omais tardar, 16 ms depois de o sinal final de aproximaçãoter sido detectado, a ferramenta pára. No entanto, paradeterminar o valor de correção, é utilizado o valor daposição (!) em que o sinal final de aproximaçãofoi detectado (e não o valor da posição emque a ferramentapára). O valor de overrun para 16 ms é:

Qmáx. = Fm × 1/60 ×16/1000Qmáx.: Overrun máximo (mm)Fm : Velocidade de avanço de medição

(mm/min.)

Page 300: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

276

G92 Z760.0 X1100.0 ; Define um sistema de coordenadas da peçacom base no ponto zero absoluto programado.

G00 G90 X850.0 ; Move a ferramenta para X850.0.A ferramenta é deslocada para uma posiçãoque se encontra à distância especificada daposição de medição, ao longo do eixo Z.

H01 ; Especifica o número de correção 1.G37 Z200.0 ; Move a ferramenta para a posição de medição.G00 Z204.0 ; Efetua uma pequena retração da ferramenta ao

longo do eixo Z.

Por exemplo, se a ferramenta atingir a posição de medição com Z198.0;,o valor de compensação terá de ser corrigido. Como a posição demediçãocorreta corresponde a uma distância de 200 mm, o valor de compensaçãoé reduzido cerca de 2,0 mm (198,0 -- 200,0 = --2,0).

200

760

850 1100 X

Z

Posição de mediçãoao longo do eixo Z

0

Exemplos

Page 301: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

277

A distância programada para o percurso da ferramenta pode seraumentada ou diminuída pelo valor de correção da ferramentaespecificado ou pelo dobro do valor de correção.A função de correção da ferramenta pode também ser aplicada a um eixoadicional.

Caminhoprogramado

Caminho docentro da ferramentaFerramenta

Peça

: Comando de movimento da ferramenta

G45 _D_ ; Aumenta a distância percorrida no correspondente aovalor de correção da ferramentaDiminui a distância percorrida no correspondente ao valorde correção da ferramentaAumenta a distância percorrida no correspondente aodobro do valor de correção da ferramentaDiminui a distância percorrida no correspondente aodobro do valor de correção da ferramenta

D : Código para especificação do valor de correção da ferramenta

G45 a G48 : Código G de ação simples para aumentar ou diminuir adistância percorrida

G46 _D_ ;

G47 _D_ ;

G48 _D_ ;

IP

IP

IP

IP

IP

14.3CORREÇÃO DAFERRAMENTA(G45--G48)

Formato

Page 302: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

278

Comomostrado na Tabela 14.3(a), a distância percorrida pela ferramentaé aumentada ou diminuída pelo valor de correção da ferramentaespecificado. No modo absoluto, a distância percorrida é aumentada oudiminuída à medida que a ferramenta é deslocada da posição final dobloco anterior para a posição especificada pelo bloco que contém oscomandos G45 a G48.

Código GQuando é especificado umvalor de correção da ferramentapositivo

Quando é especificadoum valor de correção daferramenta negativo

Posição inicial Posição final

G45

G46

G47

G48

Curso programadoValor de correção da ferramentaPosição de movimento real

Tabela 14.3 (a) Aumento e diminuição da distância percorrida pelaferramenta

Posição inicial Posição final

Posição inicial Posição finalPosição inicial Posição final

Posição inicial Posição final Posição inicial Posição final

Posição inicial Posição final Posição inicialPosição final

Se nomodo de comando incremental (G91) for especificado umcomandode movimento com uma distância a percorrer igual a zero, o percurso daferramenta corresponde ao valor de correção especificado.A ferramenta não é movimentada, se no modo de comando absoluto(G90) for especificado um comando de movimento com uma distância apercorrer igual a zero.Uma vez selecionado pelo código D, o valor de correção da ferramentapermanece inalterado até a seleção de um outro valor de correção daferramenta.Os valores de correção da ferramenta podem ser selecionados dentro dosseguintes limites:

Tabela14.3 (b) Faixa dos valores de correção da ferramenta

Entrada em mm Entrada em polegadas

Valor de correção daferramenta

0 a ±999.999 mm 0 a ±99.9999 pol.ferramenta

0 a ±999.999 graus 0 a ±999.999 graus

D0 indica sempre um valor de correção da ferramenta igual a zero.

ExplicaçõesD Aumento e diminuição

D Valor de correção daferramenta

Page 303: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

279

AVISO1 Quando G45 a G48 são especificados simultaneamente para n eixos (n=1--6) em um bloco de

movimento, a correção é aplicada a todos os eixos n.Se, durante o ciclo de corte cônico, a correção da ferramenta de corte for aplicada apenas aoraio ou ao diâmetro da ferramenta, poderá ser executado um corte excessivo ou insuficiente.

Por este motivo, utilize a compensação da ferramenta (G40 ou G42) descrita em II--14.4 ou14.5.

2 Os comandos G45 a G48 (correção da ferramenta) não podem ser utilizados no modo G41ou G42 (compensação da ferramenta).

Contorno real

Contorno nominal

Corteexcessivo

Eixo Y

Corteinsuficiente

G01 X_ F_ ;G47 X_ Y_ D_ ;

Y_ ;

G01 G45 X_ F_ D_;X_ Y_ ;

G45 Y_ ;

Eixo X

Contorno nominal

Contorno real

Eixo Y

Eixo X

Page 304: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

280

NOTA1 Quando a direção especificada é invertida por diminuição, como ilustrado na figura abaixo, a

ferramenta se move no sentido oposto.

2 A correção da ferramenta pode ser aplicada à interpolação circular (G02, G03) com oscomandos G45 a G48 apenas para círculos de 1/4 e 3/4 usando endereços I, J e K naespecificação de parâmetros, desde que a rotação de coordenadasnão seja simultaneamenteespecificada. Esta função é fornecida para fins de compatibilidade com a fita CNCconvencional sem qualquer compensação da ferramenta. A função não deve ser usadaquando um novo programa CNC estiver sendo preparado.

3 No modo de correção da ferramenta (G45 a G48), deveria utilizar--se o código D. No entanto,por questões de compatibilidade com o formato da fita CNC convencional, também é possívelutilizar o códigoH, especificando, para isso, o parâmetro TPH(nº 5001#5).O códigoH sópodeser utilizado após o cancelamento da correção do comprimento da ferramenta (G49).

4 Os comandos G45 a G48 são ignorados no modo de ciclo fixo. Execute a correção daferramenta especificando G45 a G48 antes de entrar no modo de ciclo fixo, e cancele acorreção após liberar o modo de ciclo fixo.

G46 X2.50 ;Valor de correção daferramenta+3.70

Comando equivalenteX--1.20 ;

Movimento daferramenta

Comando do programaPosiçãoinicial Posição

final

Valor de correção da ferramenta

Exemplo

N1

N2

N3N4

Programa

N1 G46 G00 X_ Y_ D_ ;N2 G45 G01 Y_ F_ ;N3 G45 G03 X_ Y_ I_ ;N4 G01 X_ ;

Correção da ferramenta para interpolação circular

Caminho programado paraa ferramenta

Caminho real da ferramenta

Page 305: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

281

Diâmetro da ferramenta : 20φNº de correção : 01Valor de correção da ferramenta : +10.0

80 50

40

50

40

30R

N1 N2

N3

N4

N5

N6 N7

N8

N9N10

N11

N12

N13

N1430 3040

Eixo X

Eixo Y

Programa utilizando a correção da ferramenta

Origem

30R

Programa

N1 G91 G46 G00 X80.0 Y50.0 D01 ;N2 G47 G01 X50.0 F120.0 ;N3 Y40.0 ;N4 G48 X40.0 ;N5 Y--40.0 ;N6 G45 X30.0 ;N7 G45 G03 X30.0 Y30.0 J30.0 ;N8 G45 G01 Y20.0 ;N9 G46 X0 ; Diminuição em sentido positivo, para uma quanti-

dade de movimento igual a “0”. A ferramenta semove na direção --X, de acordo com o valor decorreção.

N10 G46 G02 X--30.0 Y30.0 J30.0 ;N11 G45 G01 Y0 ; Aumento emsentido positivo, para umaquantidade

demovimento igual a “0”. A ferramenta se move nadireção +Y, de acordo com o valor de correção.

N12 G47 X--120.0 ;N13 G47 Y--80.0 ;N14 G46 G00 X80.0 Y--50.0 ;

Exemplos

Page 306: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

282

Quando a ferramenta é movimentada, o caminho da ferramenta pode serdeslocado em função do raio da ferramenta (Fig. 14.4).Para fazer uma correção igual ao raio da ferramenta, crie primeiro umvetor de correção com um comprimento igual ao raio da ferramenta(partida). O vetor de correção é perpendicular ao caminho da ferramenta.A parte posterior do vetor se encontra do lado da peça e sua parte anterioraponta para o centro da ferramenta.Se, após a partida, for especificado um comando de interpolação linear,de correção de cantos ou de interpolação circular, o caminho daferramenta pode ser deslocado durante a usinagem, em função docomprimento do vetor de correção.Para retornar a ferramenta ao ponto inicial no final da usinagem, canceleo modo de compensação da ferramenta.

Correção de cantos

Interpolaçãocircular

Partida

Interpolaçãolinear

Interpolação linear

Correção de cantosInterpolação circular

Interpolaçãocircular

R2

R1

Eixo Y

Eixo X

Fig. 14.4 Esboço da compensação B da ferramenta

Posição inicial

Vetor decorreção

Cancelamentoda compensaçãoda ferramenta Caminho do centro

da ferramenta

Caminho programado

Interpolaçãolinear

Interpolaçãocircular

14.4COMPENSAÇÃO BDA FERRAMENTA(G39--G42)

Page 307: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

283

G39 (ou ) ;

D Partida(início da compensaçãoda ferramenta)

G00 (ou G01) G41 (ou G42) H_ ;

G41

G42

R_I

_

H_

: Comando para o movimento do eixo

: Compensação da ferramenta à esquerda (grupo 07): Compensação da ferramenta à direita (grupo 07)

: Valor incremental da posição final. Perpendicular ao vetor decorreção na posição final.: Código para a especificação do valor de compensação da ferra-menta (1 a 3 dígitos)

D Interpolação circularcom correção decantos

P_ R_I

G39 : Interpolação circular com correção de cantos (grupo 00)

: Valor incremental da posição final. Perpendicular aovetorde correção na posição final.

D Cancelamento dacompensação daferramenta

G40 P_ ;

G40 : Cancelamento da compensação da ferramenta (grupo 07)P_ : Comando para o movimento do eixo

D Seleção do plano decorreção

Plano de correção

XpYp

ZpXp

YpZp

Comando de seleção de plano

G17 ;

G18 ;

G19 ;

_

Xp_Yp_

Xp_Zp_

Yp_Zp_

R_I

I_J_

I_K_

J_K_

P_ (ou) R_I

R_IIP_

IP

IP

IP

IP

IP

I P

Especifique o número atribuído aumvalor de compensação da ferramentacom um número de 1 a 3 dígitos depois do endereço H (código H) noprograma. O código H pode ser especificado em qualquer posição antesde comutar o modo de cancelamento da correção para o modo decompensação da ferramenta. O código H deverá ser especificadonovamente apenas se o valor de compensação da ferramenta precisar seralterado. Atribua valores de compensação da ferramenta aos códigos Hno painel de operaçãoMDI. Para mais informações sobre a especificaçãodo valor de compensação da ferramenta, ver III--11.4.1 na seção relativaà operação.A tabela abaixo mostra as faixas em que os valores decompensação da ferramenta podem ser especificados.

Tabela 14.4 Faixa admissível dos valores de compensação da ferra-menta

Entrada em mm Entrada empolegadas

Valor de compensação daferramenta

0 a ±999.999 mm 0 a ±99.9999 pol.

NOTAO valor de compensação da ferramenta correspondente aonº de correção 0, ou seja, H0, é sempre 0. Não é possíveldefinir H0 para qualquer outro valor de compensação daferramenta.

Formato

ExplicaçõesD Código H

Page 308: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

284

A compensação da ferramenta é efetuada no plano determinado por G17,G18 eG19 (códigos G para a seleção de plano.). Este plano édenominadode plano de correção. Se o plano de correção não for especificado,assume--se que G17 está programado.A compensação não é executada para as coordenadas de uma posição quenão está no plano especificado. Os valores programados são usados talcomo estão definidos.Discutir--se--á na seqüência que vetor é criado e que cálculo da correçãoé efetuado por um comando de correção, considerando--se que um planoXY encontra--se selecionado. Essa discussão também se aplica quandooutro plano é selecionado.O vetor de correção é apagado durante o reset.Após ligar amáquina, o comprimento do vetor de correção é definido parazero e é selecionado o modo de cancelamento da compensação daferramenta.

NOTANomomento em que omodo de cancelamento da correçãoé comutado para o modo de compensação da ferramenta,o modo de comando de movimento ativo é oposicionamento (G00) ou a interpolação linear (G01). Ainterpolação circular (G02, G03) não pode ser utilizada.

D Seleção do plano decorreção e vetor decorreção

Notas

D Transição do modo decancelamento dacorreção para o modo decompensação daferramenta (partida)

Page 309: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

285

G41 corrige a ferramenta em direção ao lado esquerdo da peça, comopode--se observar quando se olha na mesma direção em que é executadoo movimento da ferramenta de corte.

G41 X_ Y_ I_ J_ H_ ;especifica um novo vetor a ser criado perpendicularmente à direção de(I, J) no ponto final. O centro da ferramenta é deslocado da ponta do vetorantigo, no ponto inicial, para a ponta do novo vector.(I, J) são expressosatravés de um valor incremental relativo ao ponto final, sendo apenasimportantes na qualidadede indicadores de direção. Seu valor é arbitrário.

Caminho docentro da ferramenta

Caminho programado

Vetor novoVetor antigo

(X, Y) (I, J)Posição inicial

Se o vetor antigo for igual a 0, este comando especifica o equipamento aativar do modo de cancelamento para o modo de compensação daferramenta. Nesta altura, o número de correção é especificado pelo códigoH.

(X, Y) (I, J)

Caminho docentro da ferramenta

Caminho programado

Vetor novo

Vetor antigo=0

Posição inicial

Amenos que especificado de outra forma, se assume que (I, J) são iguaisa (X, Y). Quando o comando abaixo é especificado, é criado um vetorperpendicular à linha que liga a posição inicial à posição (X, Y).G41 X_ Y_ ;Se, no entanto, for especificado G00, ambos os eixos se movemindependentemente um do outro, à velocidade de deslocamento rápido.

(X, Y)

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Vetor novoVetor antigo

Posição inicial

14.4.1Compensação daFerramenta à Esquerda(G41)

Explicações

D G00 (posicionamento) ouG01 (interpolação linear)

Page 310: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

286

G41… ;:

G02 (ou G03) X_ Y_ R_ ;Com o comando acima é criado um novo vetor à esquerda, visto nadireção em que o arco avança em uma linha que liga o centro do arco aoponto final do arco, e o centro da ferramenta é movido ao longo do arcodescrito entre a ponta do vetor antigo, no ponto inicial do arco, e a pontado novo vetor. Para isso, porém, é necessário queo vetor antigo tenha sidocriado corretamente.O vetor de correção é criado em direção ao centro do arco ou na direçãooposta.

R

(X, Y)

R

(X, Y)

Caminho do centro da ferramenta

Vetor novo

Vetor antigo

Caminho programado

Posição inicial

Vetor novo

Caminhodo centro daferramenta

Vetor antigo

Posição inicial

Caminhoprogramado

D G02, G03(interpolação circular)

Page 311: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

287

Ao contrário do comando G41, o G42 especifica uma ferramenta a sercorrigida para a direita da peça, virada na direção em que a ferramentaavança.G42 tem a mesma função de G41, mas as direções dos vetores criadospelos comandos são opostas.

G42 X_ Y_ I_ J_ H_ ;

Caminho docentro da ferramenta

Caminho programado

Vetor novoVetor antigo

(X, Y)

(I, J)

Posição inicial

G42 X_ Y_ ;

(X, Y)

Caminho docentro da ferramenta

Caminho programado

Vetor novoVetor antigo

Posição inicial

No entanto, no caso do comando G00, ambos os eixos se movemindependentemente um do outro, à velocidade de deslocamento rápido.

14.4.2Compensação daFerramenta à Direita(G42)

Explicações

D G00 (posicionamento) ouG01 (interpolação linear)

Page 312: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

288

G42… ;:

G02 (ou G03) X_ Y_ R_;

R

R

(X, Y)

(X, Y)

Caminhodo centro daferramenta

Vetor novo

Vetor antigo

Caminho programado

Posição inicial

Vetor novo

Vetor antigo

Posição inicial

Caminho programado

Caminhodo centro daferramenta

D G02 ou G03(interpolação circular)

Page 313: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

289

Quando o comando abaixo é especificado no modo G01, G02 ou G03, ainterpolação circular com correção de cantos pode ser executada emrelação ao raio da ferramenta.

No modo de correção

ou

;X_Y_X_Z_Y_Z_

G39

;I_J_I_K_J_K_

G39

Um novo vetor é criado à esquerda (G41) ou à direita (G42) na direçãode (X, Y), a partir do ponto final e a ângulos retos com este, e a ferramentamove--se ao longo do arco, do ponto do vetor antigo para o novo vetor.(X, Y, Z) é expresso em um valor de acordo com o G90/G91,respectivamente. (I, J, K) é expresso em um valor incremental a partir doponto final.

(X, Y) ou (I, J)

(X, Y) ou (I, J)

Caso do G41

Caso do G42

Caminho do centroda ferramenta

Vetor novoVetor antigo

Caminho programado

Vetor antigoVetor novo

Caminho docentro daferramenta

Caminho programado

Este comando pode ser dado nomododecorreção, ou seja, apenasquandoG41ouG42 já tiver sido especificado. G41 ouG42definem seo arco devegirar no sentido sentido horário ou sentido anti--horário, respectivamente.Este comando não é modal e executa a interpolação circular,independentemente da função G do grupo 01. A função G do grupo 01permanece ativa, mesmo quando este comando é especificado.

14.4.3Interpolação Circularcom Correção deCantos (G39)

Formato

Page 314: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

290

Quando o comando abaixo é especificado no modo G00 ou G01, aferramenta se move da ponta inicial do vetor antigo, na posição inicial,até a posição final (X, Y). No modo G01, a ferramenta se movelinearmente. No modo G00, o deslocamento rápido é realizado ao longode cada eixo.G40 X_ Y_ ;

(X, Y)

Caminho do centroda ferramenta

Posição inicialVetor antigo

Caminho programado

Este comando comuta o equipamento do modo de compensação daferramenta para o modo de cancelamento.Quando se especifica apenas G40; e X _ Y _ não são especificados, aferramenta se move na direção oposta, de acordo com o valor do vetorantigo.

NOTAA compensação da ferramenta não pode ser cancelada nomodo de interpolação circular (G02, G03).

14.4.4Cancelamento daCompensação daFerramenta de Corte(G40)

Page 315: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

291

Geralmente, o sentido da correção é comutado da esquerda para a direitaou da direita para a esquerda através do modo de cancelamento dacorreção, mas não se estiver ativo o modo de posicionamento (G00) oude interpolação linear (G01). Neste caso, o caminho da ferramenta é comoilustrado na Fig. 14.4.5.

G41……… ;G00 G42 X_ Y_ ;

G42……… ;G00 G41 X_ Y_ ( or I_ J_) F_ ;

Caminho do centroda ferramenta(normalmente não é retilíneo)

(X, Y)ou(I, J)

(X, Y)Vetor antigo

Caminho programado

Vetornovo

Vetor antigo

Caminho programado

Vetornovo

Caminho do centroda ferramenta

Fig. 14.4.5 Mudança da direção da compensação da ferramenta

14.4.5Alternar entreCompensação daFerramenta à Esquerdae Compensação daFerramenta à Direita

Page 316: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

292

Geralmente, o valor de correção é alterado quando a ferramenta é trocadano modo de cancelamento da correção, mas só pode ser alterado nomodode correção se omodo de posicionamento (G00) ou de interpolação linear(G01) estiver ativo.Programa como descrito abaixo:G00 (ou G01) X_ Y_ H_ ; (H_ indica o número do novo valor decompensação da ferramenta.)A Fig. 14.4.6 mostra o movimento da ferramenta quando se especifica aalteração da compensação.

(X, Y)

(X, Y)

Fig. 14.4.6 Alteração do valor de compensação da ferramenta no modode correção

Vetor novoVetor antigo

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Posição inicial

Posição inicial Caminho programado

Vetor antigoVetor novo

14.4.6Alteração do valor decompensação daferramenta

Page 317: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

293

Se o valor de compensação da ferramenta for alterado para um valornegativo (--), G41 e G42 são substituídos um pelo outro na folha doprocesso. Conseqüentemente, se o centro da ferramenta estavacontornando, anteriormente, o exterior da bancada, irá contornar agora oseu interior, e vice--versa.A Fig. 14.4.7 mostra um exemplo. De modo geral, o valor decompensação da ferramenta deveria ser programado com um valorpositivo (+). Quando o caminho da ferramenta é programado comoilustrado em (1), se o valor de compensação da ferramenta for alteradopara umvalor negativo (--), o centro da ferramenta semove como ilustradoem (2).Se o valor de compensação da ferramenta for alterado para um valornegativo na programação do caminho da ferramenta (2), ilustrado na Fig.14.4.7, a ferramenta se move ao longo do caminho da ferramenta (1),como mostra a mesma figura.

(1) (2)

Caminho programado

Caminho docentro daferramenta

Fig. 14.4.7 Caminhos do centro da ferramenta quando sãoespecificados valores de compensação da ferramenta positivos

e negativos

Em geral, para um contorno com cantos (envolvido na interpolaçãocircular de cantos), o valor de compensação da ferramenta não pode,naturalmente, ser alterado para negativo (--) para cortar o interior. Paracortar o canto interior de um contorno com cantos, é necessário introduzirum arco com um raio adequado, para que o corte seja realizado dehomogeneamente.

AVISOSe a correção do comprimento da ferramenta forcomandada durante a compensação da ferramenta, seconsidera que o valor de correção da compensação daferramenta foi também alterado.

14.4.7Valor Positivo/Negativode Compensação daFerramenta e Caminhodo Centro daFerramenta

Page 318: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

294

N1

N2

N3

N4

N5

N6

N7

N8

N9N10

N11

R2=20.0

R1=40.0

Eixo Y

Eixo X20.0

20.0

40.0

40.0

20.0

20.0

Unidade : mm

N1 G91 G17 G00 G41 J1 X20.0 Y20.0 H08 ;N2 G01 Z--25.0 F100 ;N3 Y40.0 F250 ;N4 G39 I40.0 J20.0 ;N5 X40.0 Y20.0 ;N6 G39 I40.0 ;N7 G02 X40.0 Y--40.0 R40.0 ;N8 X--20.0 Y--20.0 R20.0 ;N9 G01 X--60.0 ;N10 G00 Z25.0 ;N11 G40 X--20.0 Y--20.0 M02 ;(H08 é um número de correção da ferramenta e o valor do raio da ferramentadeveria ser armazenado na memória sob este número).

Exemplos

Page 319: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

295

Quando a ferramenta é movimentada, o caminho da ferramenta pode serdeslocado em função do raio da ferramenta (Fig. 14.5 (a)).Para fazer uma correção igual ao raio da ferramenta, crie primeiro umvetor de correção com um comprimento igual ao raio da ferramenta(partida). O vetor de correção é perpendicular ao caminho da ferramenta.A parte posterior do vetor se encontra do lado da peça e sua parte anterioraponta para o centro da ferramenta.Se, após a partida, for especificado um comando de interpolação linear oucircular, o caminho da ferramenta pode ser deslocado durante a usinagem,em função do comprimento do vetor de correção.Para retornar a ferramenta ao ponto inicial no final da usinagem, canceleo modo de compensação da ferramenta.

Partida

Cancelamentoda compensaçãoda ferramenta

Fig. 14.5 (a) Esboço da compensação C da ferramenta

14.5COMPENSAÇÃO CDA FERRAMENTA(G40--G42)

Page 320: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

296

D Partida(início da compensaçãoda ferramenta)

G00(ou G01)G41(ou G42) P_ D_ ;

G41

G42P_

D_

: Compensação da ferramenta à esquerda (grupo 07)

: Compensação da ferramenta à direita (grupo 07)

: Comando para o movimento do eixo: Código de especificação do valor de compensação daferramenta (1--3 dígitos) (código D)

D Cancelamento dacompensação daferramenta(cancelamento do modode correção)

G40 ;

G40 : Cancelamento da compensação da ferramenta (grupo 07)(cancelamento do modo de correção)

: Comando para o movimento do eixo

D Seleção do plano decorreção

Plano de correção

XpYp

ZpXp

YpZp

Comando para a seleção de plano

G17 ;

G18 ;

G19 ;

_

Xp_Yp_

Xp_Zp_

Yp_Zp_

IP

IP

P_IP

I P

Quando o equipamento é ligado no início, a unidade de controle seencontra no modo de cancelamento. No modo de cancelamento, o vetoré sempre 0 e o caminho do centro da ferramenta coincide com o caminhoprogramado.

Quando um comando de compensação da ferramenta (G41 ou G42,palavras de dimensão diferentes de zero no plano de correção e código Ddiferente de D0) é especificado no modo de cancelamento da correção, oCNC ativa o modo de correção.À movimentação da ferramenta com este comando se dá o nome departida.Especifique o posicionamento (G00) ou a interpolação linear (G01) paraa partida. Se for especificada a interpolação circular (G02, G03), o alarmeP/S 34 é ativado.Ao processar o bloco de partida e os blocos subseqüentes, o CNC efetuaa pré--leitura de dois blocos.

No modo de correção, a compensação é realizada através doposicionamento (G00), da interpolação linear (G01) ou da interpolaçãocircular (G02, G03). Se, nomodo de correção, forem processados dois oumais blocos sem comando de movimento (função miscelânea, pausa,etc.), a ferramenta executará um corte excessivo ou insuficiente. Se oplano de correção for acionado no modo de correção, o alarme P/S 37 éativado e a ferramenta pára.

Formato

Explicações

D Modo de cancelamentoda correção

D Partida

D Modo de correção

Page 321: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

297

Quando é executado um bloco que satisfaça todas as condições abaixoindicadas, no modo de correção, o CNC ativa o modo de cancelamentoda correção. À ação desse bloco se dá o nome de cancelamento dacorreção.1. O comando G40 foi programado.2. 0 foi programado como número de correção para a compensação

da ferramenta de corte.Os comandos de arco circular (G02 e G03) não estão disponíveis durantea execução de um cancelamento da correção. Se for programado um arcocircular, o alarme P/S (nº 034) é acionado e a ferramenta pára.Quando é executado o cancelamento da correção, a unidade de controleexecuta as instruções daquele bloco e do bloco do buffer de compensaçãoda ferramenta. Nomodode bloco único, a unidade de controle executa umbloco, depois de o ler, e pára. Pressionando novamente o botão de iníciode ciclo, é executado um bloco sem que se efetue a leitura do blocoseguinte.Agora, a unidade de controle está no modo de cancelamento. O próximobloco a ser executado é normalmente armazenado no registro do buffer eo bloco seguinte não é lido para o buffer, para fins de compensação daferramenta.

Modo decancelamentoda correção

Modo decorreção

Partida

Cancelamento domodo de correção

(G41/G42)

(G40/D0)

Fig. 14.5 (b) Alteração do modo de correção

Em geral, o valor de compensação da ferramenta é alterado no modo decancelamento, durante a troca das ferramentas. Se o valor decompensação da ferramenta for alterado nomodo de correção, é calculadoo vetor no ponto final do bloco para o novo valor de compensação daferramenta.

Calculado a partir do valor decompensação da ferramentano bloco N6

Calculado a partir do valor decompensação da ferramenta nobloco N7

N7

N6N8

Fig. 14.5 (c) Alteração do valor de compensação da ferramenta

Caminho programado

D Cancelamento do modode correção

D Alteração do valor decompensação daferramenta

Page 322: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

298

Se o valor de correção for negativo (--), a distribuição é feita para umcontorno em que os comandos G41 e G42 são substituídos entre si noprograma. Conseqüentemente, se o centro da ferramenta estavacontornando, anteriormente, o exterior da peça, irá contornar agora o seuinterior, e vice--versa.A figura abaixo mostra um exemplo. Normalmente, o valor de correçãoé programado com um valor positivo (+).Se o caminho da ferramenta for programado como em ((1)) e o valor decorreção for negativo (--), o centro da ferramenta se move como em ((2))e vice--versa. Conseqüentemente, a mesma fita permite o corte decontornos macho e fêmea, e qualquer folga entre eles pode ser ajustadaatravés da seleção do valor de correção. Isto é aplicável se a partida e ocancelamento forem do tipo A. (Ver II-- 14.6.2 e 14.6.4)

Fig. 14.5 (d) Caminhos do centro da ferramenta quando sãoespecificados valores de compensação da ferramenta positivos e nega-

(1) (2)

Caminho programado

Caminho docentro daferramenta

Atribua valores de compensação da ferramenta aos códigos D no painelde operação MDI. A tabela abaixo mostra a faixa em que os valores decompensação da ferramenta podem ser especificados.

Entrada em mm Entrada empolegadas

Valor de compensação daferramenta

0 a ±999.999 mm 0 a ±99.9999 pol.

NOTA1 O valor de compensação da ferramenta correspondente ao

número de correção 0 (ou seja, D0) sempre significa 0. Éimpossível definir D0 para qualquer outro valor de correção.

2 A compensaçãoC da ferramenta pode ser especificada porum código H, com o parâmetro OFH (nº 5001 #2) em 1.

O vetor de correção é o vetor bidimensional que é igual ao valor decompensação da ferramenta atribuído pelo código D. Ele é calculado naunidade de controle e sua direção é atualizada de acordo com o avanço daferramenta em cada bloco.O vetor de correção é apagado pelo reset.

D Valor positivo/negativode compensação daferramenta e caminho docentro da ferramenta

D Especificação do valorde compensação daferramenta

D Vetor de correção

Page 323: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

299

Especifique um valor de compensação da ferramenta com o número quelhe foi atribuído. O número é composto por 1 a 3 dígitos após o endereçoD (código D). O código D é válido até que outro código D sejaespecificado. O código D é utilizado para especificar o valor de correçãoda ferramenta e o valor de compensação da ferramenta.

O cálculo da correção é feito no plano determinado por G17, G18 e G19(códigos G de seleção de plano). Este plano é denominado de plano decorreção.A compensação não é executada para a coordenada de uma posição quenão esteja no plano especificado. Os valores programados são usados talcomo estão definidos.O caminho da ferramenta projetado no plano de correção é compensadoem simultâneo nos 3 eixos de controle.O plano de correção é alterado durante o modo de cancelamento dacorreção. Se tal alteração ocorrer durante o modo de correção, o alarmeP/S (nº 37) é visualizado e a máquina pára.

D Especificação de umvalor de compensaçãoda ferramenta

D Seleção de plano e vetor

Page 324: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

300

Eixo Y

Eixo X Unidade : mm

N1

Posição inicial

650R

C2 (1550,1550)

650R

C3 (--150,1150)

250R

C1(700,1300)

P4(500,1150) P5(900,1150)

P6(950,900)

P9(700,650)P8

(1150,550)

P7(1150,900)

P1(250,550)

P3(450,900)P2(250,900)

N2

N3

N4

N5

N6

N7

N8

N9N10

N11

G92 X0 Y0 Z0 ; Especifica as coordenadas absolutas.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A ferramenta é posicionada na posição inicial (X0, Y0, Z0).

N1 G90 G17 G00 G41 D07 X250.0 Y550.0 ; Inicia a compensação da ferramenta (partida). A ferramenta édeslocada para a esquerda do caminho programado, de acordocom a distância especificada em D07. Por outras palavras, ocaminho da ferramenta é deslocado em função do raio daferramenta (modo de correção), dado que D07 foi previamenteespecificado com o valor 15 (o raio da ferramenta é de 15 mm).

N2 G01 Y900.0 F150 ; Especifica a usinagem de P1 a P2.. . . . . . . . . . . . . . . . . .N3 X450.0 ; Especifica a usinagem de P2 a P3.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .N4 G03 X500.0 Y1150.0 R650.0 : Especifica a usinagem de P3 a P4.. . . . . . . . .N5 G02 X900.0 R--250.0 ; Especifica a usinagem de P4 a P5.. . . . . . . . . . . . . . .N6 G03 X950.0 Y900.0 R650.0 ; Especifica a usinagem de P5 a P6.. . . . . . . . . .N7 G01 X1150.0 ; Especifica a usinagem de P6 a P7.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .N8 Y550.0 ; Especifica a usinagem de P7 a P8.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .N9 X700.0 Y650.0 ; Especifica a usinagem de P8 a P9.. . . . . . . . . . . . . . . . . .N10 X250.0 Y550.0 ; Especifica a usinagem de P9 a P1.. . . . . . . . . . . . . . . . .N11 G00 G40 X0 Y0 ; Cancela o modo de correção.. . . . . . . . . . . . . . . .

A ferramenta regressa à posição inicial (X0, Y0, Z0).

Exemplos

Page 325: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

301

Esta seção explica de forma pormenorizada o movimento da ferramentapara a compensação C descrita na seção 14.5.Esta seção é composta pelas seguintes subseções:

14.6.1 Aspectos gerais14.6.2 Movimento da ferramenta aquando da partida14.6.3 Movimento da ferramenta no modo de correção14.6.4 Movimento da ferramenta aquando do cancelamento do

modo de correção14.6.5 Verificação de interferências14.6.6 Corte excessivo devido à compensação da ferramenta14.6.7 Comando de entrada através do painel MDI14.6.8 Comandos G53, G28, G30 e G29 no modo

de compensação C da ferramenta14.6.9 Interpolação circular de cantos (G39)

Quando o ângulo de interseção criado pelos caminhos da ferramenta,especificados com comandos de movimento para dois blocos, é superiora 180°, é denominado ”lado interno”. Quando o ângulo se situa entre 0°e 180°, é denominado ”lado externo”.

αPeçaα

Caminho programado

Lado interno

180°≦α 0°≦α<180°

Lado externo

Peça

Caminho programado

Os símbolos seguintes são usados nas figuras subseqüentes:-- S indica uma posição na qual um bloco único é executado uma só vez.-- SS indica uma posição na qual um bloco único é executado duas vezes.-- SSS indica uma posição na qual um bloco único é executado três vezes.-- L indica que a ferramenta se move ao longo de uma linha reta.-- C indica que a ferramenta se move ao longo de um arco.-- r indica o valor de compensação da ferramenta.-- Uma interseção é uma posição na qual os caminhos programadosde dois blocos se intersetam, depois de terem sido deslocados de acordocom o valor r.

-- indica o centro da ferramenta.

14.6PORMENORES DACOMPENSAÇÃO CDA FERRAMENTA

14.6.1Aspectos gerais

D Lado interno e ladoexterno

D Significado dos símbolos

Page 326: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

302

Quando se muda do modo de cancelamento da correção para o modo decorreção, a ferramenta se move como ilustrado abaixo (partida):

α

L

S

G42r

L

α

S

r

LC

G42

Caminho do centro da ferramentaPosição inicial

Caminho programado

Peça

Linear→Circular

Posição inicial

Peça

Caminho do centro da ferramenta

Linear→Linear

14.6.2Movimento daFerramenta Aquandoda Partida

Explicações

D Movimento da ferramentaem torno de um cantointerno (180°≦α)

Page 327: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

303

O caminho da ferramenta aquando da partida pode ser do tipo A ou B,sendo estes selecionados através do parâmetro SUP (nº 5003#0).

Linear→Linear

α

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

L

S

G42

r

L

Linear→Circular

r

TipoA

TipoB

α

LS

G42

L

Peça

Posição inicial

r

L

Linear→Linear

Linear→Circular

Peça

Posição inicial

Posição inicial

Peça

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Caminho do centro da ferramenta

Interseção

Interseção

Peça

Caminho programado

Posição inicial

C

G42

L

r

S

α

Caminho do centro da ferramenta

L

L

α

S

C

G42

r

L

r

Caminho programado

Peça

D Movimento da ferramentaem torno do exterior deum canto, em um ânguloobtuso (90°≦α<180°)

Page 328: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

304

O caminho da ferramenta aquando da partida pode ser do tipo A ou B,sendo estes selecionados através do parâmetro SUP (nº 5003#0).

α

L

S

G42

r

L

S C

TipoA

TipoB

r

G42L

G42

L

L

L

L

S

r

r

G42

L

L

L

S

r

r

C

L

L

Linear→Linear

Linear→Circular

Linear→Linear

Linear→Circular

Peça

Peça

Peça

Peça

Posição inicial

Posição inicial

Posição inicial

Posição inicial

Caminho programado

Caminho programado

Caminho programado

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Caminho do centroda ferramenta

Caminho do centro da ferramenta

Caminho do centroda ferramenta

α

α

α

r

G41

G41

L

L

S

Posição inicial

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

Inferior a 1 grau

D Movimento da ferramentaem torno do exterior deum ângulo agudo(α<90°)

D Movimento da ferramentalinear→linear, em torno dolado externo de um ânguloagudo inferior a 1 grau(α<1°)

Page 329: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

305

Se o comando for especificado aquando da partida, o vetor de correçãonão será criado.

S

N9

N6

N7

N8

SS

G91 G40 … ;:

N6 X100.0 Y100.0 ;N7 G41 X0 ;N8 Y--100.0 ;N9 Y--100.0 X100.0 ;

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

r

NOTAPara a definição de blocos que não contêm comandos demovimento, ver II--14.6.3.

D Bloco sem comando demovimento da ferramentaaquando da partida

Page 330: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

306

No modo de correção, a ferramenta se move como abaixo ilustrado:

α

L

L

α

C

S

L

S

C

L

S

CSC

Linear→Circular

Linear→Linear

Caminho programado

InterseçãoCaminho do centroda ferramenta

Peça

Peça

Caminho do centroda ferramenta

Interseção

Caminho programado

Peça

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Interseção

Circular→Linear

Circular→Circular

Peça

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Interseção

α

α

14.6.3Movimento da Ferramentano Modo de Correção

Explicações

D Movimento da ferramentaem torno do interior de umcanto (180°≦α)

Page 331: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

307

r

rS

r

Interseção

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Interseção

Deveria adotar--se o mesmo procedimento no caso de arco -- linha reta,linha reta -- arco e arco -- arco.

D Movimento da ferramentaem torno do lado interno(α<1°) com um vetorextremamente longo,linear → linear

Page 332: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

308

α

L

r

C

S

L

S

CLS

L

L

r

L

LL

S

rr

Linear→Linear

Linear→Circular

Caminho programado

Caminho do centro da ferramentaInterseção

Peça

Circular→Linear

Circular→Circular

Interseção

Caminho do centro da ferramentaCaminho programado

Peça

InterseçãoCaminho do centro da ferramenta

Caminho programado

Peça

PeçaCaminho programado

Interseção

Caminho do centro daferramenta

α

α

α

C

C

D Movimento da ferramentaem torno do canto externode um ângulo obtuso(90°≦α<180°)

Page 333: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

309

α

L

L L

L

S r

r

L

L

r

r

C

L

L

L

L L

L

r

r

L

S

L

S

r

r

L

C

CL

Linear→Linear

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Peça

Linear→Circular

Circular→Linear

Circular→Circular

Caminho programado

Peça

Caminho do centroda ferramenta

Peça

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Peça

Caminho do centro da ferramenta Caminho programado

α

α

α

S

C

D Movimento da ferramentaem torno do canto externode um ângulo agudo(α<90°)

Page 334: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

310

Se o fim de uma linha conducente a um arco for programado, por engano, comoo fim desse arco, como mostra a figura abaixo, o sistema presume que acompensação da ferramenta foi executada com base em um círculo imaginário,cujo centro é o mesmo do arco, e ultrapassa a posição final especificada. Combase nessa suposição, o sistema cria um vetor e executa a compensação. Ocaminho do centro da ferramenta daí resultante é diferente daquele criado pelaaplicação da compensação da ferramenta ao caminho programado, no qual alinha conducente ao arco é considerada como sendo uma linha reta.

rr

Centro do arco

Círculo imaginário

Linha conducente ao arco Fim do arco

L

LL

r CS

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Peça

Amesma descrição se aplica ao movimento da ferramenta entre dois caminhoscirculares.

Se o valor de compensação da ferramenta for suficientemente pequeno, os doiscaminhos circulares do centro da ferramenta feitos após a compensação, secruzam em uma posição (P). A interseção P pode não ocorrer, se forespecificado um valor excessivamente grande para a compensação daferramenta. Quando esta situação é prevista, o alarme P/S nº 033 é ativado nofinal do bloco anterior e a ferramenta pára. No exemplo mostrado abaixo, oscaminhos do centro da ferramenta ao longo dos arcos A e B se cruzam em P,quando é especificado um valor suficientemente pequeno para a compensaçãoda ferramenta. Esta interseção não ocorre, se for especificado um valorexcessivamente grande.

Quando o valor de compensaçãoda ferramenta é grande

Arco BP

Quando o valor de compensa-ção da ferramenta é pequeno

O alarme (nº 033) é ativado e a ferramenta pára

Caminho programado

Centro do arco B Centro do arco A

Arco A

r r

D ExceçõesA posição final do arco nãoé sobre o arco

Não existe interseção interna

Page 335: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

311

Se o centro do arco for idêntico à posição inicial ou ao ponto final, oalarme P/S (nº 038) é visualizado e a ferramenta pára na posição final dobloco anterior.

N5 N6

N7

r

O alarme (nº 038) é ativado e a ferramentapára (G41)

N5 G01 X100.0 ;N6 G02 X100.0 I0 J0 ;N7 G03 Y--100.0 J--100.0 ;Caminho do

centro daferramenta

Caminho programado

O sentido da correção é determinado pelos códigos G (G41 e G42) parao raio da ferramenta, e pelo sinal do valor de compensação da ferramenta,como indicado abaixo.

Sinal do valor decorreção

Código G+ --

G41 Correção do ladoesquerdo

Correção do ladodireito

G42 Correção do ladodireito

Correção do ladoesquerdo

O sentido da correção pode ser alteradonomodode correção. Se o sentidoda correção for alterado em um bloco, é gerado um vetor na interseção docaminho do centro da ferramenta desse bloco e no caminho do centro daferramenta do bloco anterior. Não é possível, contudo, realizar a alteraçãono bloco de partida e no bloco que se lhe segue.

O centro do arco é idêntico àposição inicial ou à posiçãofinal

D Alteração do sentido decorreção no modo decorreção

Page 336: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

312

L

L

L

S

r r

G42

G41

G41G42

r

r

S

C

r

r

LC

S

S

G41

G41

G42

G42

C

C

r

r

Linear→Linear

Linear→Circular

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Peça

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Peça

Peça

Peça

Peça

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Circular→Linear

Circular→Circular

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Peça

Peça

Peça

Caminho do centro daferramenta com interseção

Page 337: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

313

Ao alterar o sentido de correção do bloco A para o bloco B com oscomandos G41 e G42, se não for necessária uma interseção com ocaminho da correção, o vetor normal do bloco B é criado no ponto inicialdo bloco B.

G41(G42) (G42)

L

L

L

A B

r

r

S

G42

G41

L S

L

S

(G41) G42

A

B

L

S

r

L L

G41

C

C

r

r r

(G42)

S

S

Centro

(G42)

Linear→Linear

Linear→Circular

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Peça

Peça

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Circular→Circular

Um arco cuja posiçãofinal não está no arco

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta Centro

C

(G41)

Caminho do centro daferramenta sem interseção

Page 338: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

314

Normalmente, é praticamente impossível gerar esta situação. No entanto,ela poderá ocorrer quando G41 e G42 são trocados ou quando G40 éprogramado com o endereço I, J e K.No caso ilustrado na figura, a compensação da ferramenta é apenasexecutada com uma circunferência de um círculo: Como ilustrado, éformado um arco de P1 para P2. Dependendo das circunstâncias, poderáser visualizado um alarme devido à ”Verificação de interferências”descrita mais à frente. Para executar um círculo com mais de umacircunferência, é necessário especificar o círculo em segmentos.

N5

N6

N7

P1 P2

(G42)

N5 G01 G91 X500.0 Y--700.0 ;

N6 G41 G02 J--500.0 ;

N7 G42 G01 X500.0 Y700.0 ;

Caminho programadoCaminho do centro daferramenta

O comprimento do caminhodo centro da ferramenta ésuperior à circunferênciado círculo

Page 339: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

315

Se o comando subseqüente for especificado nomodo de correção, omodode correção é temporariamente cancelado, sendo depois automaticamenterestaurado. O modo de correção pode ser cancelado e iniciado comodescrito em II--15.6.2 e 15.6.4.

Se G28 for especificado no modo de correção, o modo de correção écancelado em uma posição intermediária. Se o vetor ainda existir depoisdo retorno da ferramenta ao ponto de referência, as componentes do vetorsão repostas a zero, relativamente a cada eixo ao longo do qual foiexecutado o retorno ao ponto de referência.

(G42 G00)S

S

S

S

G28

G00 rr

Posição intermediária

Ponto de referência

Se G29 for programado no modo de correção, a correção será canceladaem um ponto intermediário e o modo de correção será restauradoautomaticamente a partir do bloco seguinte.G29 especificado imediatamente após G28

(G42 G00)S

S

S

G28

G00r

r

(G42 G00)

S

SG00r

r

S

S

G29

G29

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Ponto dereferência

Posição intermediária

Posição intermediária

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

G29 não especificado imediatamente após G28

G29

D Cancelamento temporárioda compensação daferramenta

Especificação de G28(retorno automático aoponto de referência) nomodo de correção

Especificação de G29(retorno automáticodo ponto de referência)no modo de correção

Page 340: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

316

O vetor de correção pode ser definido de modo a formar um ângulo retono sentido de deslocação bloco anterior, independentemente de se usinaro lado interno ou externo, através da programação autônoma do códigoG, de compensação de corte (G41,G42) nomodode correção. Se o códigofor especificado em um comando circular, não se obterá o movimentocircular correto.Se for de prever que o sentido de correção venha a ser alterado pelocomando do código G de compensação da ferramenta (G41, G42),consulte a subseção 15.6.3.Linear→Linear

r

Um bloco especificado por G42Modo G42

r

CInterseção

SL

L

S

L

Circular→Linear

Um bloco especificadopor G42

Interseção

Caminho programado

Modo G42

Caminho do centro da ferramenta

Se G92 (programação do ponto zero absoluto) for programado durante omodo de correção, o vetor de correção é cancelado temporariamente e, emseguida, o modo de correção é restaurado automaticamente.Neste caso, sem omovimento de cancelamento da correção, a ferramentase move diretamente do ponto de interseção para o ponto programado,onde o vetor de correção é cancelado. Quando o modo de correção érestaurado, a ferramenta se move também diretamente para o ponto deinterseção.

S

LL L

L

S

SN5 N6

N7

N8

Bloco G92(G41)N5 G91 G01 X300.0 Y700.0 ;N6 X--300.0 Y600.0 ;N7 G92 X100.0 Y200.0 ;N8 G90 G01 X400.0 Y800.0 ;

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

D Código G de compensaçãoda ferramenta no modo decorreção

D Comando para cancelartemporariamente o vetorde correção

Page 341: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

317

Os blocos seguintes não produzem qualquer movimento da ferramenta.Nestes blocos, a ferramenta não se movimenta, mesmo que acompensação da ferramenta seja ativada.M05 ; Saída do código M. . . . . . . . . . . . . .S21 ; Saída do código S. . . . . . . . . . . . . .G04 X10.0 ; Pausa. . . . . . . . .G10 L11 P01 R10.0 ; Especificação do valor de

compensação da ferramenta(G17) Z200.0 ; Comando de movimento fora. . . . . .

do plano de correção.G90 ; Somente código G. . . . . . . . . . . . . .G91 X0 ; Distância a percorrer igual a zero.. . . . . . . . . . .

Os comandos(1) a (6) não sãode movimento

Quando é especificado um bloco único semmovimento da ferramenta, nomodo de correção, o vetor e o caminho do centro da ferramenta são iguaisaos existentes quando o bloco não é programado. Este bloco é executadono ponto de parada de bloco a bloco.

L

N6

N7 N8

L

SS

N6 G91 X100.0 Y100.0 ;N7 G04 X100.0 ;N8 X100.0 ;

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

O bloco N7 é executado aqui.

No entanto, quando a distância a percorrer é zero mesmo que o bloco sejaprogramado isoladamente, omovimento da ferramenta torna--se omesmode quando é feita a programação demais de um bloco sem movimento daferramenta. Esta situação será descrita mais adiante.

L

N6

N7 N8

LSS

N6 G91 X100.0 Y100.0 ;N7 X0 ;N8 X100.0 ;

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Não se deve programar sucessivamente dois blocos sem movimento daferramenta. Se isso acontecer, será criado um vetor cujo comprimento éigual ao valor de correção, na direção normal do movimento daferramenta no bloco anterior, podendo dar origem a um corte excessivo.

L

N6

N7 N8

LSSS

N6 G91 X100.0 Y100.0 ;N7 S21 ;N8 G04 X10.0 ;N9 X100.0 ;

Os blocos N7 e N8 são executados aqui.

N9Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

D Bloco sem movimentoda ferramenta

Bloco sem especificação domovimento da ferramenta nomodo de correção

Page 342: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

318

Quando são gerados dois ou mais vetores no fim de um bloco, aferramenta se move linearmente de um vetor para outro. A estemovimento se dá o nome de movimento de canto.Se esses vetores forem quase coincidentes entre si, omovimento de cantonão é executado e o último vetor é ignorado.

r

nVx

nVY

Este vetor é ignorado, se∆Vx≦limite ∆V e∆VY≦limite ∆V

r

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Se ∆Vx≦limite ∆V e ∆Vy≦limite ∆V, o último vetor é ignorado. Olimite ∆V é especificado previamente no parâmetro (nº 5010).Se esses vetores não coincidirem, é gerado um movimento em torno docanto. Este movimento pertence ao último bloco.

Este movimento pertence ao bloco N7 e, portanto,a velocidade de avanço é igual à do bloco N7.Se o bloco N7 estiver no modo G00, a ferramentaé movimentada no modo G00; se estiver no modoG01, G02 ou G03, a ferramenta é movimentada nomodo G01.

S

N6 N7

No entanto, se o caminho do bloco seguinte for semicircular ou maior, afunção acima não é executada.Isso acontece pela seguinte razão:

D Movimento de canto

Page 343: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

319

N4 G41 G91 G01 X150.0 Y200.0 ;N5 X150.0 Y200.0 ;N6 G02 J--600.0 ;N7 G01 X150.0 Y--200.0 ;N8 G40 X150.0 Y--200.0 ; P1

P2 P3 P4P5

P6

N5

N6

N4

N7

N8

Caminho programadoCaminho do centroda ferramenta

Se o vetor não for ignorado, o caminho da ferramenta é o seguinte:P1 → P2 → P3 → (Círculo) → P4 → P5 → P6Mas se a distância entre P2 e P3 for insignificante, o ponto P3 é ignorado.Neste caso, o caminho da ferramenta será o seguinte:P2 → P4O movimento circular comandado pelo bloco N6 é ignorado.

Para a operação manual durante a compensação da ferramenta, consultea seção III--3.5, “ Absoluto manual LIGADO e DESLIGADO”.

D Interrupção da operaçãomanual

Page 344: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

320

α

S

r

LC

α

L S

G40r

L

Peça

G40

L

Caminho programado

Caminho programado Caminho do centro da ferramenta

Caminho do centro da ferramenta

Peça

Linear→Linear

Circular→Linear

14.6.4Movimento da FerramentaAquando do Cancelamentodo Modo de Correção

Explicações

D Movimento da ferramentaem torno de um cantointerno (180°≦α)

Page 345: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

321

O caminho da ferramenta pode ser do tipo A ou B, sendo estesselecionados através do parâmetro SUP (nº 5003#0).

α

L S

G40

r

L

α

S

r

C

TipoA

TipoB

α

LS

G40

L

Interseção

r

α

SC

rr

LL

G40

L

G40

L

Caminho programado

Peça

Caminho do centro da ferramenta

Linear→Linear

Circular→Linear

Linear→Linear

Peça

Caminho programado Caminho do centro da ferramenta

Peça

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Circular→Linear

Peça

Caminho programado Caminho do centro da ferramentaInterseção

D Movimento da ferramentaem torno do canto externode um ângulo obtuso(90°≦α<180°)

Page 346: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

322

O caminho da ferramenta pode ser do tipo A ou B, sendo estesselecionados pelo parâmetro SUP (nº 5003#0).

α

L S

G40

r

L

SC

TipoA

TipoB

r

α

G40L

LL

Lr

r

L

L

S

r

r

C

L

L

G42

αG40

L

G42

L

α

S

Linear→Linear

Circular→Linear

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Peça

Peça

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Linear→Linear

Circular→Linear

Peça

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programadoCaminho do centroda ferramenta

Peça

D Movimento da ferramentaem torno do canto externode um ângulo agudo(α<90°)

Page 347: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

323

Posição inicial

r

G40

(G42)

L

L

S

1°ou menor

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Quando um bloco sem movimento da ferramenta é programadojuntamente com um cancelamento da correção, é gerado um vetor cujocomprimento é igual ao valor de correção, na direção normalrelativamente ao movimento da ferramenta do bloco anterior. O vetor écancelado no comando de deslocação seguinte.

L

N6

N7 N8

LSS

N6 G91 X100.0 Y100.0 ;N7 G40 ;N8 X100.0 Z0 ;

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

D Movimento da ferramentalinear→linear, em tornodo lado externo de umângulo agudo inferior a 1grau (α<1°)

D Bloco sem movimentoda ferramenta especi-ficado juntamente como cancelamento dacorreção

Page 348: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

324

Se um bloco com G41 ou G42 preceder um bloco em que sãoespecificados G40 e I_, J_, K_, o sistema presume que o caminho foiprogramado como decorrendo entre a posição final, determinada pelobloco anterior, e um vetor determinado por (I,J), (I,K) ou (J,K). O sentidoda compensação é igual ao do bloco anterior.

E(a, b)

r

N1 (modo G42) ;N2 G40 Xa Yb I_ J_ ;

(I, J)

r

X

S

N2

N1

(G42)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

No bloco N1, o centro da ferramenta se move para X.No bloco N2, a ferramenta se move para E.

G40

Neste caso, tenha em atenção que o CNC consegue uma interseção docaminho da ferramenta, independentemente de a usinagem especificadaser interna ou externa.

r

X

S

(G42)

E

G40

r

(I, J)

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Quando não se pode obter uma interseção, a ferramenta vai para a posiçãonormal, no final do bloco anterior.

E

(I, J)

r

S

G40X

r

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado(G42)

D Bloco com G40 e I_J_K_

Bloco anterior com G41 ouG42

Page 349: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

325

No exemplo mostrado abaixo, a ferramenta não traça o círculo mais deuma vez. Ela se move ao longo do arco, de P1 para P2. A função deverificação de interferências descrita em II--15.6.5 poderá ativar umalarme.

(I, J)

N5

N6

N7

P1

P2

(G41)N5 G01 G91 X100.0 ;N6 G02 J--60.0 ;N7 G40 G01 X50.0 Y50.0 I--10.0 J--10.0 ;

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

Para que a ferramenta trace um círculo mais de uma vez, programe doisou mais arcos.

O comprimento do caminhodo centro da ferramenta ésuperior à circunferênciade um círculo

Page 350: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

326

O corte excessivo executado pela ferramenta é chamado de interferência.A função de verificação de interferências verifica com antecedência apossibilidade de execução de um corte excessivo. Todavia, nem todas asinterferências podem ser verficadas por esta função. A verificação deinterferências é executada mesmo que não seja executado um corteexcessivo.

(1) A direção do caminho da ferramenta é diferente da direção docaminho programado (de 90 nº a 270nº entre esses caminhos).

Caminho do centroda ferramenta Caminho programado

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

As direções destesdois caminhos sãodiferentes (180°).

As direções destes doiscaminhos são diferentes (180°).

14.6.5Verificação deInterferências

Explicações

D Critérios para a detecçãode interferências

Page 351: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

327

(2) Além da condição (1), na usinagem circular o ângulo entre o pontoinicial e o ponto final do caminho do centro da ferramenta diferebastante do ângulo entre o ponto inicial e o ponto final do caminhoprogramado (mais de 180�).

Centro

N5N6

N7

r1r2Caminho do centro

da ferramenta

Caminho programado

(G41)N5 G01 G91 X800.0 Y200.0 D1 ;N6 G02 X320.0 Y--160.0 I--200.0 J--800.0 D2 ;N7 G01 X200.0 Y--500.0 ;(Valor de compensação da ferramenta correspondente a D1 : r1 = 200.0)(Valor de compensação da ferramenta correspondente a D2 : r2 = 600.0)

No exemplo acima, o arco do bloco N6 fica situado em um quadrante.Contudo, após a compensação da ferramenta, o arco fica situado nosquatro quadrantes.

Page 352: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

328

(1) Eliminação do vetor que causa a interferênciaQuando a compensação da ferramenta é executada nos blocos A, B eC, e são gerados os vetores V1, V2, V3 e V4 entre os blocos A e B,assim como V5, V6, V7 e V8 entre B e C, os vetores mais próximossão os primeiros a seremverificados. Se ocorrer alguma interferência,são ignorados. Mas se os vetores a ignorar devido à interferênciaforem os últimos vetores do canto, não será possível ignorá--los.Verificação entre os vetores V4 e V5Interferência ------ V4 e V5 são ignorados.

Verificação entre V3 e V6Interferência ------ V3 e V6 são ignorados

Verificação entre V2 e V7Interferência ------ V2 e V7 são ignorados

Verificação entre V1 e V8Interferência ---------- V1 e V8 não podem ser ignorados

Se for detectado um vetor sem interferência, durante a verificação, osvetores subseqüentes não são verificados. Se o bloco B for ummovimento circular, será gerado um movimento linear em caso deinterferências nos vetores.

(Exemplo 1) A ferramenta se move linearmente de V1 para V8

Caminho docentro da ferramenta

C

C

C

r r

V1 V2

V3

V4V5

V6

V7V8

A

O1 O2

B

Caminhoprogramado

V4, V5 : InterferênciaV3, V6 : InterferênciaV2, V7 : InterferênciaV1, V8 : Sem interferência

D Correção antecipada deinterferências

Page 353: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

329

(Exemplo 2) A ferramenta se move linearmente de V1, V2, V7 para V8

V6 V3

V5

CC

C

r r

V1V2

V4

V7V8

A

O1 O2

B

V4, V5 : InterferênciaV3, V6 : InterferênciaV2, V7 : Sem interferência

Caminho programado

Caminho docentro daferramenta

(2) Se a interferência ocorrer após a correção (1), a ferramenta é paradacom um alarme.Se a interferência ocorrer após a correção (1) ou se existir apenas umpar de vetores desde o início da verificação e os vetores tivereminterferências, o alarme P/S (nº 41) é visualizado e a ferramenta páraimediatamente após a execução do bloco precedente. Se o bloco forexecutado por meio da operação bloco a bloco, a ferramenta pára nofim do bloco.

C

V6

A

B

V5 V2

V1

Ferramentadaparada

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

Após ignorar os vetores V2 e V5 devido a uma interferência, tambémocorre uma interferência entre os vetores V1 e V6. O alarme évisualizado e a ferramenta pára.

Page 354: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

330

(1) Depressão menor que o valor de compensação da ferramenta

Caminho do centro da ferramenta

AB

C

Ferramentadaparada

Caminho programado

Não há qualquer interferência real, mas uma vez que a direçãoprogramada no bloco B é oposta à do caminho após a compensação daferramenta, a ferramenta pára e é visualizado um alarme.

(2) Ranhura menor que o valor de compensação da ferramenta

A B C

Caminho programado Caminho do centro da ferramenta

Ferramentadaparada

Assim como em (1), o alarme P/S é ativado devido à interferência, poisa direção é inversa no bloco B.

D Quando se presume aexistência de interferência,embora esta não ocorra

Page 355: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

331

Quando o raio de um canto émenor do que o raio da ferramenta, é ativadoum alarme e o CNC pára no início do bloco, porque a correção interna daferramenta de corte levaria à execução de um corte excessivo. Naoperação bloco a bloco, o corte excessivo é gerado devido à parada daferramenta após a execução do bloco.

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

Peça

É acionado umalarme e a operaçãoé interrompida

É acionado um alarme ea operação é interrompidaaqui, na operação bloco abloco

Se o CNC não parar, éexecutado um corteexcessivo

Como a compensação da ferramenta força o caminho do centro daferramenta a se mover no sentido inverso da direção programada, seráexecutado um corte excessivo. Neste caso, é ativado um alarme e o CNCpára no início do bloco.

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Peça

É ativado um alarme e a operação é interrompida.

Corte excessivo se a operação não fosse interrompida

14.6.6Corte Excessivo Devido àCompensação daFerramenta

Explicações

D Usinagem de um cantointerno com um raioinferior ao da ferramenta

D Usinagem de umaranhura inferior aoraio da ferramenta

Page 356: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

332

Quando a usinagem do passo é programada por meio da usinagemcircular, no caso de um programa contendo um passomenor do que o raioda ferramenta, o caminho do centro da ferramenta com a correção normaltorna--se inverso à direção programada. Neste caso, o primeiro vetor éignorado e a ferramenta se move linearmente à posição do segundo vetor.A operação bloco a bloco é interrompida neste ponto. Se a usinagem nãoestiver no modo bloco a bloco, a operação do ciclo continua. Se o passofor linear, não será acionado nenhum alarme e o corte será feitocorretamente. No entanto, permanecerá um resto por cortar.

SO primeiro vetor é ignorado

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

Peça

Centro da usinagemcircular

Se o primeiro vetor não for ignorado, será executado um corte excessivo.Contudo, a ferramenta se move linearmente.

Movimento linearPosição de parada após aexecução de um único bloco

Normalmente, se utiliza um método que permita que a ferramenta semova ao longo do eixo Z, após a compensação da ferramenta ser aplicadaa uma determinada distância da peça, no início da usinagem. Neste caso,siga o exemplo a seguir, se desejar dividir o movimento ao longo do eixoZ em deslocamento rápido e avanço de corte.

Peça

N1

N1 G91 G00 G41 X500.0 Y500.0 D1 ;N3 G01 Z--300.0 F100 ;N6 Y1000.0 F200 ;

N6

(500, 500)N3:Comando de movimento no eixo Z

Após a compensação

No programa exemplificativo acima, os blocos N3 e N6 são tambémintroduzidos na memória temporária durante a execução do bloco N1, ea compensação correta é executada através da relação entre eles, tal comoilustrado na figura acima. Depois, se o blocoN3 (comando demovimentono eixo Z) for dividido da seguinte forma, acontece o seguinte:Como há dois blocos de comando de movimento não incluídos no planoselecionado e o bloco N6 não pode ser introduzido na memóriatemporária, o caminho do centro da ferramenta para o contorno acima écalculado com base na informação de N1. Isto é, o vetor de correção nãoé calculado aquando da partida e, portanto, poderá ser executado umcorteexcessivo.

D Usinagem de um passoinferior ao raio daferramenta

D Início da compensaçãoe do corte ao longo doeixo Z

Page 357: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

333

O exemplo acima deve ser modificado como indicado abaixo:

N1

N1 G91 G00 G41 X500.0 Y500.0 D1 ;N3 G01 Z--250.0 ;N5 G01 Z--50.0 F100 ;N6 Y1000.0 F200 ;

N6

(500, 500)

N3, N5:Comando de movimentopara o eixo Z

Após a compensação

Peça

O comando de movimento deve ser programado na mesma direção docomando a seguir ao movimento no eixo Z .

N1

N1 G91 G00 G41 X500.0 Y400.0 D1 ;N2 Y100.0 ;N3 Z--250.0 ;N5 G01 Z--50.0 F100 ;N6 Y1000.0 F200 ;

N6

N2

Peça

Após a compensação

N3, N5 : Comando de movimentopara o eixo Z (2 blocos)(500, 500)

Como o bloco com o número de seqüência N2 tem o comando demovimento na mesma direção do bloco com o número de seqüência N6,é executada a compensação correta.

Page 358: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

334

A compensação C da ferramenta não é executada, quando os comandossão introduzidos através do painel MDI.No entanto, se a operação automática com comandos absolutos forinterrompida temporariamente pela função bloco a bloco, a operaçãoexecutada através do painel MDI e, em seguida, a operação automáticanovamente iniciada, o caminho da ferramenta é o seguinte:Os vetores são convertidos, na posição inicial do bloco seguinte, e os doisblocos subseqüentes geram outros vetores. Assim, a compensação C daferramenta é executada com precisão a partir do segundo blocosubseqüente.

VB2

VB1

VC1’

VC1

VC2

VB1’

VB2’

PB

PA

PB’

PC

PD

Comandopara o MDI

Quando as posições PA, PB e PC são programadas com um comandoabsoluto, a ferramenta é parada pela função bloco a bloco, após executaro bloco de PA a PB, e é movimentada através do painal MDI. Os vetoresVB1 e VB2 são convertidos para VB1’ e VB2’ e os vetores de correção sãorecalculados para VC1 e VC2, entre o bloco PB--PC e PC--PD.Todavia, como o vetor VB2 não é calculado novamente, a compensaçãoé executada com precisão a partir da posição PC.

14.6.7Comando de EntradaAtravés do Painel MDI

Page 359: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

335

Foi acrescentada uma função que efetua o posicionamento, cancelandoautomaticamente o vetor de compensação da ferramenta quando G53 éespecificado no modo de compensação C da ferramenta, restaurandoautomaticamente o vetor de compensação da ferramenta com a execuçãodo comando de movimento seguinte.O modo de restauração do vetor de compensação da ferramenta é do tipoFS16 quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definido com 0; é dotipo FS15 quando o CCN é definido com 1.

Quando G28, G30 ou G30.1 é especificado no modo de compensação Cda ferramenta, o retorno automático ao ponto de referência é realizadoatravés do cancelamento automático do vetor de compensação daferramenta, que será restaurado quando da execução do comando demovimento seguinte. Neste caso, a temporização e o formato docancelamento/restauração do vetor de compensação da ferramenta,realizados quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definido com 1,são alterados para o tipo FS15.Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definido com 0, aespecificação convencional permanece aplicável.

Quando G29 é especificado no modo de compensação C da ferramenta,o vetor de compensação da ferramenta é cancelado/restauradoautomaticamente. Neste caso, a temporização e o formato docancelamento/restauração do vetor de compensação da ferramenta,realizados quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definido com 1,são alterados para o tipo FS15.Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definido com 0, aespecificação convencional permanece aplicável.

Quando G53 é especificado no modo de compensação C da ferramenta,o bloco anterior gera um vetor perpendicular à direção de movimento eque tem a mesma magnitude do valor de correção. A seguir, o vetor decorreção é cancelado quando omovimento para uma posição especificadaé realizado no sistema de coordenadas da máquina. O modo de correçãoé retomado automaticamente no bloco seguinte.

Tenha em atenção que a restauração do vetor de compensação daferramenta é iniciada quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) édefinido com 0; quando o CCN é definido com 1, é gerado um vetor deinterseção (tipo FS15).

14.6.8Comandos G53, G28, G30,G30.1 e G29 no Modo deCompensação C daFerramenta

Explicações

D Comando G53 no modode compensação C daferramenta

Page 360: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

336

(1)G53 especificado no modo de correçãoQuando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

Oxxxx;G90G41_ _;

G53X_Y_;

G00

[Tipo A] Partida

rr

s s(G41G00)G53

s

G00

[Tipo B]

Partida

rr

s sG53

s

G00

G00

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G00

[Tipo FS15]

r

s s(G41G00)

G53

s

G00

(2)G53 incremental especificado no modo de correçãoQuando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _;

G53X_Y_;

G90G00

[Tipo A] Partida

rr

ss

(G91G41G00)G53

G00

G90G00

[Tipo B]

rr

ss

(G91G41G00)G53

G00

rPartida

Page 361: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

337

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G90G00

[Tipo FS15]

r

s

s

(G91G41G00)G53

G00

(3)G53 especificado no modo de correção, sem comando de movimentoQuando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

Oxxxx;G90G41_ _;

G00X20.Y20. ;G53X20.Y20. ;

G00

[Tipo A]

Partidar

r

s

s(G41G00)G53

G00

G00

[Tipo B]

r

rs

s

(G41G00)G53

G00

Partida

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G00

[Tipo FS15]

rs

s

(G41G00)G53

G00

Page 362: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

338

AVISO1 Quando o modo de compensação C da ferramenta é definido e o bloqueio de todos os eixos

é aplicado, o comando G53 não realiza o posicionamento ao longo dos eixos bloqueados. Ovetor é, contudo, preservado. Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definido com 0,o vetor é cancelado. (Note que mesmo que o tipo FS15 seja utilizado, o vetor é canceladoquando é aplicado o bloqueio de todos os eixos da máquina.)

Exemplo 1: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0,o tipo A é usado e o bloqueio é aplicado a todos os eixos da máquina

Exemplo 2: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1e o bloqueio é aplicado a todos os eixos da máquina [Tipo FS15]

Exemplo 3: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1e o bloqueio é aplicado aos eixos especificados [Tipo FS15]

2 Quando o G53 é especificado para um eixo de compensação no modo de compensação daferramenta, são também cancelados os vetores ao longo dos outros eixos. (O que também seaplica quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definido com 1. Quando é usado o tipoFS15, é cancelado apenas o vetor ao longo deumeixo especificado. Note que o cancelamentodo tipo FS15 é diferente da especificação de FS15 neste ponto.)

Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1 [Tipo FS 15]

G53

(G41G00)

r

sG00

s

r

G00

G53

(G41G00)

r

sG00

s

r

G00

G53

(G41G00)

r

s G00

s

r

G00

G53Z_

(G41X_Z_)r

s

G00

s

G00s

Page 363: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

339

NOTA1 Quando um comando G53 especifica um eixo que não está no plano da compensação C da

ferramenta, é gerado um vetor perpendicular no ponto final do bloco anterior e a ferramentanão semove. No bloco seguinte, omodode correçãoé retomadoautomaticamente (domesmomodo que quando dois ou mais blocos contínuos não especificam qualquer comando demovimento).

Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0 e o tipo A é usado

2 Quando um bloco G53 é especificado para se tornar um bloco de partida, o bloco seguintetorna--se na verdade o bloco de partida. Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definidocom 1, é gerado um vetor de interseção.

Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0 e o tipo A é usado

s

G53Z_

G00

(G41G00X_Y_)

r

r

s

sG00

G00

Partida

s

G00

G41G53r

s

sG00

G00Partida

Page 364: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

340

Quando G28, G30 ou G30.1 é especificado no modo de compensação Cda ferramenta, é executada uma operação do tipo FS15 desde que o CCN(bit 2 do parâmetro nº 5003) esteja definido com 1.

Isto significa que é gerado um vetor de interseção no bloco anterior e queum vetor perpendicular é gerado em uma posição intermediária. Ocancelamento do vetor de correção ocorre quando é executado ummovimento da posição intermediária para o ponto de referência. Comoparte da restauração, é gerado um vetor de interseção entre dois blocosconsecutivos.

(1)G28, G30 ou G30.1 especificado no modo de correção (commovimento para a posição intermediária e para o ponto de referência)

(a) Retorno com G29Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

Oxxxx;G91G41_ _ _;

G28X40.Y0 ;G29X45.Y15. ;

G29

[Tipo A] Posição intermediáriaG28/30/30.1

r

rs(G42G01)

G01ss Posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

G29

[Tipo B]Posição intermediáriaG28/30/30.1

s(G42G01)

G01ss

s

s

r

Posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G29

[Tipo FS15]Posição intermediáriaG28/30/30.1

s

(G42G01)G01

ss

r

s

Posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

D Comando G28, G30 ouG30.1 no modo decompensação C daferramenta

D Comando G29 no modode compensação C daferramenta

Page 365: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

341

(b) Retorno com G00Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

G00

[Tipo A]

(G42G01)

G01s

rr

s

s

Oxxxx;G91G41_ _ _;

G28X40.Y0 ;

G00

[Tipo B]

s

(G42G01)

G01s

rr

s

s

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

s

Posição intermediáriaG28/30/30.1

Posição intermediáriaG28/30/30.1

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G00

[Tipo FS15]

s

(G42G01)

G01s

rr

s

s

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Posição intermediáriaG28/30/30.1

(2)G28, G30 ou G30.1 especificado no modo de correção (semmovimento para a posição intermediária)(a) Retorno com G29

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G28X0Y0 ;G29X0Y0 ;

G29

[Tipo A]

r

s(G42G01) G01

G29

[Tipo B]

G28/30/30.1

s(G42G01) G01 s

s

s

G28/30/30.1G01

r

s

G01

Posição intermediária = posição de retorno

Posição intermediária = posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Page 366: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

342

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G29

[Tipo FS15]

G28/30/30.1

s(G42G01) G01 s

r

s

G01

Posição intermediária = posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

(b)Retorno com G00Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

Oxxxx;G91G41_ _ _;

G28X0Y0 ;

G00

[Tipo A]

rs(G42G01)

[Tipo B]

G28/30/30.1

s(G42G01)

s

s

s

G28/30/30.1

G01

r

s G01

r

Partida

G00

r

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Posiçãointermediária

Posiçãointermediária

Partida

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G00

[Tipo FS15]

G28/30/30.1

s

(G41G01) G01s

r

s

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Posiçãointermediária

Page 367: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

343

(3)G28, G30 ou G30.1 especificado no modo de correção(sem movimento para o ponto de referência)(a) Retorno com G29

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

Oxxxx;G91G41_ _ _;

G28X40.Y--40.;G29X40.Y40.;

G29

[Tipo A]

rs(G42G01)

[Tipo B]

G28/30/30.1

s

(G42G01) s

s

sG28/30/30.1

G01

rs G01

r

rG29

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Posição de retorno

Posição de retorno

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G29

[Tipo FS15]

G28/30/30.1s(G42G01) G01

rs

sPosição de retorno

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

(b)Retorno com G00Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

Oxxxx;G91G41_ _ _;

G28X40.Y--40.;G00

[Tipo A]

rs(G41G01)

[Tipo B]

G28/30/30.1 s

(G41G01) s

ss

G28/30/30.1

G01

r

s G01

r

Partida

r

G00

Partida

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G00

[Tipo FS15]

G28/30/30.1s(G41G01) G01

rs

s

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Page 368: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

344

(4)G28, G30 ou G30.1 especificado no modo de correção (semmovimento)

(a) Retorno com G29Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G28X0Y0;G29X0Y0;

[Tipo A]

r

s(G41G01)

[Tipo B]G28/30/30.1/G29

(G41G01)

G28/30/30.1/G29

G01

r

s G01

G01

G01

Ponto de referência ou pontode referência flutuante=Posição intermediária=Posição de retorno

Vetor de interseção

Ponto de referência ou pontode referência flutuante=Posição intermediária=Posição de retorno

Vetor de interseção

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G01

[Tipo FS15]G28/30/30.1/G29

s

(G42G01) r

G01Ponto de referência ou pontode referência flutuante=Posição intermediária=Posição de retorno

Vetor de interseção

(b)Retorno com G00Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G28X0Y0;G00

[Tipo A]

rs

(G41G01)

[Tipo B]

G28/30/30.1

(G41G01)s

s

G28/30/30.1

G01

rs

G01

Partida

rG00

Partida

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Page 369: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

345

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G00

[Tipo FS15]

G28/30/30.1

(G41G01)

G01

r

sPonto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

AVISO1 Quando umcomandoG28,G30 ouG30.1 é especificado durante o bloqueio de todos os eixos,

é aplicado um vetor de correção perpendicular na posição intermediária e o movimento até oponto de referência não é executado; o vetor é conservado. Tenha, contudo, em atenção quemesmo que se use o tipo FS15, o vetor é cancelado apenas quando é aplicado o bloqueio detodos os eixos da máquina.(O tipo FS15 conserva o vetor, mesmo que seja aplicado o bloqueio individual dos eixos damáquina.)

Exemplo 1: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1e o bloqueio é aplicado a todos os eixos da máquina

Exemplo 2: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1e o bloqueio é aplicado individualmente aos eixos da máquina

2 Quando G28, G30 ou G30.1 é especificado para um eixo de compensação no modo decompensação da ferramenta, são também cancelados os vetores ao longo dos outros eixos.(O que tambémse aplica quando oCCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definido com 1.Quandoé usado o tipo FS15, é cancelado apenas o vetor ao longo de um eixo especificado. Note queo cancelamento do tipo FS15 é diferente da especificação de FS15 neste ponto.)

Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G28

(G42G01)r

s

G01

s G01

[Tipo FS15]

s

r

sPonto de referência ou pontode referência flutuantePosição intermediária

G28Z_

s s

s

r

G00

G00(G41G00X_Z_)

Posição intermediáriaPonto de referência ou pontode referência flutuante

(G42G01)

r

s

s

[Tipo FS15]

s

G01

G01G28s

Ponto de referência ou pontode referência flutuantePosição intermediária

Page 370: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

346

NOTA1 Quando um comando G28, G30 ou G30.1 estabelece um eixo que não está no plano da

compensação C da ferramenta, é gerado um vetor perpendicular é gerado no ponto final dobloco anterior e a ferramenta não semove. No bloco seguinte, omodo de correção é retomadoautomaticamente (do mesmo modo que quando dois ou mais blocos contínuos nãoespecificam qualquer comando de movimento).

Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

2 Quando um bloco G28, G30 ou G30.1 é especificado de tal modo que se torna um bloco departida, é gerado um vetor perpendicular à direção de movimento em uma posiçãointermediária, sendo subseqüentemente cancelado no ponto de referência. No bloco seguinteé gerado um vetor de interseção.

Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

s

G28(G30/30.1)Z__

G01(G41G01X_Y_)

r

s

s

[Tipo FS15]

G01

[Tipo FS15] G01

r

s

G42G28

s

s G01

G01

s

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Posição intermediária

Page 371: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

347

Quando G29 é especificado no modo de compensação C da ferramenta,uma operação do tipo FS15 é realizada se o CCN (bit 2 do parâmetro nº5003) for definido com 1.

Isto significa que um vetor de interseção é gerado no bloco anterior, e ocancelamento do vetor é realizado quando é executado um movimentopara uma posição intermediária. Quando ocorre o movimento da posiçãointermediária para a posição de retorno, o vetor é restaurado; um vetor deinterseção é gerado entre um bloco e o bloco seguinte.

(1)G29 especificado no modo de correção (sem movimento para aposição intermediária e para o ponto de referência)(a) Para uma especificação feita imediatamente após o retorno

automático ao ponto de referênciaQuando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G28X40.Y0;G29X45.Y15.;

G29

[Tipo A]

r

s

(G42G01)

G01

G29

[Tipo B]

G28/30/30.1

s

(G42G01)

G01s

s

sG28/30/30.1

ss

s

Posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Posição intermediária

Posição de retornoPosiçãointermediária

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G29

[Tipo FS15]

G28/30/30.1

(G42G01)

G01

s

rss

s

Posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Posiçãointermediária

D Comando G29 no modode compensação C daferramenta

Page 372: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

348

(b)Para uma especificação feita em qualquer altura, excetoimediatamente após o retorno automático ao ponto de referência.

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G29X40.Y40.;

[Tipo A]

G29

[Tipo B]

(G42G01)G01

s

sr

ss

ssr

(G42G01)r

r

G01

Posição de retorno

Posiçãointermediária

G29

Posiçãointermediária

Posição de retorno

Partida

Partida

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G29

[Tipo FS15]

(G42G01) G01s

ss

Posiçãointermediária

Posição de retorno

(2)G29 especificado no modo de correção (sem movimento para aposição intermediária)

(a) Para uma especificação feita imediatamente após o retornoautomático ao ponto de referência

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G28X40.Y--40.;G29X40.Y40.;

[Tipo A]

(G42G01)

G29

[Tipo B]

s

(G42G01)

sG28/30/30.1 r

s

r

sG28/30/30.1

sG29

srG01

G01

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Posição de retorno

Posição de retorno

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Page 373: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

349

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G29

[Tipo FS15]

G28/30/30.1(G42G01) G01s

rs

sPosição de re-torno

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

(b)Para uma especificação feita em qualquer altura, excetoimediatamente após o retorno automático ao ponto de referência.Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G29X40.Y--40.;

[Tipo A]

(G42G01)

G29

[Tipo B]

s

(G42G01)

s

rs

rG01

G01

sr

G29 G01

sr r

s G01

Posição intermediária

Posição de retorno

Posição intermediária

Posição de retorno

Partida

Partida

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G29

[Tipo FS15]

(G42G01)

G01

sr

s

s G01

Posição de retorno

Posição intermediária

Page 374: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

350

(3)G29 especificado no modo de correção (sem movimento para o pontode referência)(a) Para uma especificação feita imediatamente após o retorno

automático ao ponto de referênciaQuando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G28X0Y0;G29X0Y0;

[Tipo A]

(G42G01)

G29

s s

G28/30/30.1

s

r

[Tipo B]

(G42G01)

G29

s s

G28/30/30.1

s

r G01

G01

G01

G01

Posição intermediária=Posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Posição intermediária=Posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G29

[Tipo FS15]

G28/30/30.1

(G42G01) G01 s

r

s

s

G01

Posição intermediária=Posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Page 375: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

351

(b)Para uma especificação feita em qualquer altura, excetoimediatamente após o retorno automático ao ponto de referência.

O××××;G91G41_ _ _;

G29X0Y0;

[Tipo A]

(G42G01)

G29

[Tipo B]

s

(G42G01)

s

s

r

s

s

G29

s G01

G01

G01

G01

Posição intermediária=Posição de retorno

Posição intermediária=Posição de retorno

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

[Tipo FS15]

(G42G01)s

s

G29

s G01

G01

Posição intermediária=Posição de retorno

Page 376: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

352

(4)G29 especificado no modo de correção (sem movimento para aposição intermediária e para a posição de referência)(a) Para uma especificação feita imediatamente após o retorno

automático ao ponto de referênciaQuando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G28X0Y0;G29X0Y0;

[Tipo A]

(G41G01)

s

s

G28/30/30.1,G29

r

[Tipo B]

(G41G01)

s s

r

G01

G01G01

G01

s

G28/30/30.1,G29

Ponto de referência ou pontode referência flutuante=Posição intermediária=Posição de retorno

Vetor de interseção

Vetor de interseção

Ponto de referência ou pontode referência flutuante=Posição intermediária=Posição de retorno

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

[Tipo FS15]

G28/30/30.1,G29

(G42G01)G01

r

s sG01

Vetor de interseção

Ponto de referência ou pontode referência flutuante=Posição intermediária=Posição de retorno

Page 377: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

353

(b)Para uma especificação feita em qualquer altura, excetoimediatamente após o retorno automático ao ponto de referência.Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G29X0Y0;

[Tipo A]

(G41G01)

s

r

[Tipo B]

(G41G01)s

sr G01

G01 G01

G01

sG29

G29

Posição intermediária=Posição de retorno

Posição intermediária=Posição de retorno

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

[Tipo FS15]

(G41G01)G01r

s

s

G01G29

Posição intermediária=Posição de retorno

NOTAQuando um comandoG29 é especificado para um eixo quenão se encontra no plano de compensação C daferramenta, no modo de compensação C da ferramenta, égerado um vetor perpendicular no ponto final do blocoanterior e a ferramenta não se move. No bloco seguinte, égerado um vetor de interseção (tal como acontece quandodois ou mais blocos contínuos não especificam qualquercomando de movimento).

sG29Z__

(G41G01X_Y_)

r

s

G01G01

Page 378: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

354

A especificação de G39 no modo de correção durante a compensação Cda ferramenta, permite a interpolação circular de cantos. O raio dainterpolação circular de cantos é igual ao valor de compensação.

No modo de correção

ou

G39 ;

;I_J_I_K_J_K_

G39

Quando o comando indicado acima é especificado, pode ser realizada ainterpolação circular de cantos, na qual o raio é igual ao valor decompensação. G41 ou G42 precedendo o comando determina se o arcoé horário ou anti--horário. G39 é um código G de ação simples.

Quando G39 é programado, o arco no canto é formado de modo que ovetor no ponto final do arco seja perpendicular ao ponto inicial do blocoseguinte.

Quando G39 é especificado com I, J e K, o arco no canto é formado demodo que o vetor no ponto final do arco seja perpendicular ao vetordefinido pelos valores I, J e K.

Em um bloco que contenha G39, não é permitido especificar qualquercomando de movimento.

Não é permitido especificar dois ou mais blocos consecutivos semcomandos de movimento, após um bloco que contenha G39 sem I, J ouK. (Um único bloco com uma distância a percorrer igual a zero, éconsiderado como sendo equivalente a dois ou mais blocos consecutivossem comandos de movimento.) Se forem especificados blocos semcomandos demovimento, o vetor de correção é temporariamente perdido.Depois, o modo de correção é restaurado automaticamente.

14.6.9Interpolação Circularde Cantos (G39)

Formato

Explicações

D Interpolação circular decantos

D G39 sem I, J ou K

D G39 com I, J e K

Limitações

D Comandos demovimento

D Comandos de nãomovimento

Page 379: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

355

Eixo X

Eixo Y

(0.0, 10.0)

(--10.0, 10.0)

Bloco N1 Vetor de correção

Bloco N2

Bloco N3

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

(no modo offset)N1 Y10.0 ;N2 G39 ;N3 X-10.0 ;

.

.

.

.

.

.

.

.

Eixo X

Eixo Y

(no modo de correção)N1 Y10.0 ;N2 G39 I--1.0 J2.0 ;N3 X-10.0 Y20.0 ;

.

.

.

.

.

.

.

.

Bloco N1 Vetor de correçãoBloco N2

Bloco N3

Caminhoprogramado

Caminho docentro daferramenta

(I=---1.0, J=2.0)

(0.0, 10.0)

(--10.0, 20.0)

Exemplos

D G39 sem I, J ou K

D G39 com I, J e K

Page 380: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

356

Na compensação C da ferramenta, é executada uma correçãobidimensional em um plano selecionado. A compensação tridimensionalda ferramenta permite deslocar a ferramenta tridimensionalmente,programando um sentido de correção tridimensional.

D Partida(início da compensaçãotridimensional daferramenta)

Xp : Eixo X ou um eixo paraleloYp : Eixo Y ou um eixo paraleloZp : Eixo Z ou um eixo paraleloIJ Ver “Explicação”.KD : Código para a especificação do valor de compensação

da ferramenta (1 a 3 dígitos) (código D)

G41 Xp_ Yp_ Zp_ I_ J_ K_ D_ ;

Quando o comando abaixo é executado no modo de cancelamentoda compensação da ferramenta, o modo de compensação tridimensional daferramenta é definido:

D Cancelamento dacompensaçãotridimensional daferramenta

Quando o comando abaixo é executado no modo de compensação tridi-mensional da ferramenta, o modo de cancelamento de compensação daferramenta é definido:

⋅Cancelando simultaneamente o modo de compensaçãotridimensional da ferramenta e o movimento da ferramenta

G40 Xp_ Yp_ Zp_ ;

ou

Xp_ Yp_ Zp_ D00 ;

⋅Cancelando apenas o vetorG40;

ou

D00;

D Seleção do espaço decorreção

O espaço tridimensional, onde a compensação tridimensional da ferra-menta irá ser executada, é determinado pelos endereços dos eixos especi-ficados no bloco de partida que contém o comando G41. Se Xp, Yp ou Zpfor omitido, é adotado o eixo correspondente, ou seja, o eixo X, Y ou Z (ostrês eixos básicos).(Exemplo)Quando o eixo U é paralelo ao eixo X, o eixo V é paralelo ao eixo Ye o eixo W é paralelo ao eixo Z

G41 X_I_J_K_D_; Espaço XYZG41 U_V_Z_I_J_K_D_; Espaço UVZG41 W_I_J_K_D_; Espaço XYW

14.7COMPENSAÇÃOTRIDIMENSIONALDA FERRAMENTA(G40, G41)

Formato

Page 381: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

357

No modo de compensação tridimensional da ferramenta, é gerado oseguinte vetor de compensação tridimensional no final de cada bloco:

Vx =pi ⋅ r

Vy =pj ⋅ r

Vz =pk ⋅ r

p= i2 + j2 + k2

p= i2 + j2 + k2

G41

G40

Caminho programado

Caminho após a compensaçãotridimensional da ferramenta

Vetor de compensaçãotridimendional da ferramenta

O vetor de compensação tridimendional da ferramenta é obtido atravésdas seguintes expressões:

(Componente vetorial ao longo do eixo Xp)

(Componente vetorial ao longo do eixo Yp)

(Componente vetorial ao longo do eixo Zp)

Nas expressões acima, i, j e k são os valores especificados nos endereçosI, J e K do bloco. r é o valor de correção correspondente ao número decorreção especificado. p é o valor obtido a partir da seguinte expressão:

Quando se pretende programar a magnitude de um vetor decompensação tridimendional da ferramenta e a respectiva direção, ovalor de p, nas expressões de Vx, Vy e Vz, pode ser definido como umaconstante no parâmetro (nº 5011). Porém, se o parâmetro for definidocom 0, p é determinado da seguinte forma:

Correção docomprimento daferramenta

o caminho especificado é deslocado pela compensação tri-dimensional da ferramenta e o caminho subseqüente é des-locado pela correção do comprimento da ferramenta.

Correção daferramenta

Quando a correção da ferramenta é especificada no modode compensação tridimensional da ferramenta, é ativadoum alarme (alarme P/S nº 042).

Compensação Cda ferramenta

Quando os endereços I, J e K são especificados aquandoda partida, é definido o modo de compensação tridimensio-nal da ferramenta. Se nem todos os endereços forem espe-cificados, é definida a compensação C da ferramenta decorte. Portanto, a compensação C da ferramenta não podeser especificada no modo de compensação tridimensionalda ferramenta e a compensação tridimensional da ferra-menta não pode ser especificada no modo de compensa-ção C da ferramenta.

Explicações

D Vetor de compensaçãotridimendional daferramenta

D Relação entre acompensaçãotridimensional daferramenta e outrasfunções decompensação

Page 382: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

358

Para se iniciar a compensação tridimensional da ferramenta, é necessárioespecificar os endereços I, J e K. A compensação C bidimensional daferramenta é ativada mesmo que se omite apenas um desses endereços.Quando um bloco especificado no modo de compensação tridimensionalda ferramenta não contém nenhum dos endereços I, J e K, no final dobloco é gerado um vetor igual ao do bloco anterior.

Geralmente, G41 é especificado para iniciar a compensaçãotridimensional da ferramenta. G42 pode ser especificado aquando dapartida em vez de G41. Com G42,a compensação tridimensional da ferramenta é executada na direçãooposta.

Quando se especifica a interpolação circular, a interpolação helicoidal(ambas especificadas comG02, G03) ou a interpolação evolvente (G02.2,G03.2), mantém--se o vetor gerado no bloco anterior.

Vetor gerado no bloco anterior a um arco

É gerado o mesmo vetor.

Caminho programadoCaminho após a compensaçãotridimensional da ferramenta

Vetor de compensação tridimendional da ferramenta

Antes de especificar o controle do retorno ao ponto de referência (G27),cancele a compensação tridimensional da ferramenta. No modo decompensação, G27 coloca a ferramenta numa posição deslocada pelocorretor. Se a posição da ferramenta não for a do ponto de referência, oLED de retorno ao ponto de referência não acende (o alarme P/S nº 092é ativado).

Quando é especificado o retorno ao ponto de referência (G28), aosegundo, terceiro ou quarto ponto de referência (G30), ou ao ponto dereferência flutuante (G30.1), o vetor é apagado em um ponto central.

Se uma das condições seguintes estiver presente aquando dapartida da compensação tridimensional da ferramenta, é acionado umalarme:

D Dois ou mais eixos foram especificados na mesma direção(alarme P/S nº 047)

D Apesar de Xp, Yp ou Zp ter sido omitido, os três eixos básicos não sãodefinidos (alarme P/S nº 048)

Seumdos seguintes códigosG for especificado nomodo de compensaçãotridimensional da ferramenta, é acionado um alarme:G05 Usinagem de ciclo rápido (alarme P/S 178)G31 Função de salto (alarme P/S 036)G51 Escalonamento (alarme P/S 141)

D Especificação de I, J e K

D G42

D Vetor de correção nainterpolação

D Controle do retorno aoponto de referência(G27)

D Retorno a um ponto dereferência (G28, G30,G30.1)

D Alarme ativado aquandoda partida

D Alarme durante acompensaçãotridimensional daferramenta

Page 383: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

359

Quando um dos seguintes códigos G é especificado no modo decompensação tridimensional da ferramenta, o vetor é apagado:G73 Ciclo de perfuração profundaG74 Ciclo de rosqueamento à esquerdaG76 Mandrilagem finaG80 Cancelamento do ciclo fixoG81 Ciclo de mandrilagem, mandrilagem centradaG82 Ciclo de mandrilagem, escareamentoG83 Ciclo de perfuração profundaG84 Ciclo de rosqueamentoG85 Ciclo de mandrilagemG86 Ciclo de mandrilagemG87 Ciclo de mandrilagem inversaG88 Ciclo de mandrilagemG89 Ciclo de mandrilagemG53 Seleção do sistema de coordenadas da máquina

Quando um dos seguintes códigos G é especificado no modo decompensação tridimensional da ferramenta, o mesmo vetor do blocoanterior é gerado no ponto final do movimento seguinte:G02 Interpolação circular ou helicoidal (no sentido horário)G03 Interpolação circular ou helicoidal (no sentido anti--horário)G02.2 Interpolação evolvente (no sentido horário)G03.2 Interpolação evolvente (no sentido anti--horário)G04 PausaG10 Especificação de dadosG22 Função de controle do curso armazenado ON

D Comandos que apagamo vetor

D Comandos que geramum vetor igual ao dobloco precedente

Page 384: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

360

Os valores de compensação da ferramenta incluem os valoresde compensação da geometria da ferramenta e de compensação dodesgaste da ferramenta (Fig. 14.8 (a)).

VCG

VCDVCG:Valor de compensação da geometria

VCD:Valor de compensação do desgaste

Ponto de referência

Fig. 14.8 (a) Compensação da geometria e compensação do desgaste

Os valores de compensação da ferramenta podem ser introduzidos namemória do CNC através do painel de operação CRT/MDI (ver seçãoIII--11.4.1) ou a partir de um programa.O valor de compensação da ferramenta é selecionado da memória doCNC, quando o código correspondente é especificado em um programa,após o endereço H ou D.O valor é utilizado para a compensação do comprimento da ferramenta,para a compensação da ferramenta ou para a correção da ferramenta.

A Tabela 14.8(a) mostra a faixa admissível de entrada para os valores decompensação da ferramenta.

Tabela 14.8 (a) A faixa admissível de entrada de valores de compensaçãoda ferramenta

Sis-temain-

Valor de compensação dageometria

Valor de compensação dodesgaste

cre-men-tal

Entrada emmm

Entrada empolegadas

Entrada emmm

Entrada empolegadas

IS--B 999.999 mm 99.9999 pol. 99.999 mm 9.9999 pol.

IS--C 999.9999 mm 99.99999 pol. 99.9999 mm 9.99999 pol.

A memória pode suportar 32, 64, 99, 200, 400, 499 ou 999 valores decompensação da ferramenta (opção).No programa, se usa o endereco D ou H. O endereço usado depende dequal das seguintes funções é utilizada: Compensação do comprimento daferramenta (ver II--14.1), correção da ferramenta (ver II--14.3),compensação B da ferramenta (ver II-- 14.4) ou compensação C daferramenta (ver II--14.6).A faixa do número especificado após o endereço (D ou H) depende donúmero de valores de compensação da ferramenta: 0 a 32, 0 a 64, 0 a 99,0 a 200, 0 a 400, 0 a 499 ou 0 a 999.

14.8VALORES DECOMPENSAÇÃO DAFERRAMENTA,NÚMERO DEVALORES DECOMPENSAÇÃO EENTRADA DEVALORES A PARTIRDO PROGRAMA(G10)

Explicações

D Faixa admissível dosvalores de compensaçãoda ferramenta

D Número de valores decompensação daferramenta e endereçosa especificar

Page 385: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

361

Se pode utilizar a memória A, B ou C de compensação da ferramenta.A memória de compensação da ferramenta determina os valores decompensação da ferramenta a serem introduzidos (definidos) (Tabela14.8 (b)).

Tabela 14.8 (b) Especificação do conteúdo da memória de compensação da ferramenta e do valor decompensação da ferramenta

Valor de compensação daferramenta

Memória A de compensaçãoda ferramenta

Memória B de compensaçãoda ferramenta

Memória C de compensa-ção da ferramenta

Valor de compensação dageometria da ferramentapara o endereço D

Definir os valores de com-pensação da geometria + dodesgaste da ferramenta paraos endereços D e H (os valo-

Definir os valores de com-pensação da geometria daferramenta para os endere-ços D e H (os valores podem

Definir

Valor de compensação dageometria da ferramentapara o endereço H

os endereços D e H (os valo-res podem ser especificadosatravés de qualquer um dosendereços)

ços D e H (os valores podemser especificados através dequalquer um dos endere-ços).

Definir

Valor de compensação dodesgaste da ferramenta parao endereço D

Definir os valores de com-pensação do desgaste daferramenta para os endere-

D H ( l d

Definir

Valor de compensação dodesgaste da ferramenta parao endereço H

ços D e H (os valores podemser especificados através dequalquer um dos endereços)

Definir

O formato da programação depende da memória de compensação daferramenta utilizada.

Tabela 14.8 (c) Faixa de definição da memória de compensação daferramenta e do valor de compensação da ferramenta

Variedade da memória de compensação da ferramenta Formato

AValor de compensação da ferramenta(valor de compensação da geometria +valor de compensação do desgaste)

G10L11P_R_;

BValor de compensação da geometria G10L10P_R_;

BValor de compensação do desgaste G10L11P_R_;

Valor de compensação da geometria para ocódigo H

G10L10P_R_;

C

Valor de compensação da geometria para ocódigo D

G10L12P_R_;

CValor de compensação do desgaste para ocódigo H

G10L11P_R_;

Valor de compensação do desgaste para ocódigo D

G10L13P_R_;

P : Número da compensação da ferramentaR : Valor de compensação da ferramenta no modo de comando absoluto

(G90). Valor a ser adicionado ao valor de compensação daferramenta especificado, no modo de comando incremental(G91) (a soma é também um valor de compensação da ferramenta.)

NOTAPara permitir a compatibilidade com o formato das versõesanteriores dos programas CNC, o sistema permite aespecificação de L1 em vez de L11.

D Memória de compensaçãoda ferramenta e valor decompensação da ferramentaa introduzir

Formato

D Entrada do valor decompensação daferramenta atravésde programação

Page 386: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

362

Qualquer contorno programado pode ser ampliado ou reduzido(escalonamento). As dimensões especificadas com X_, Y_ e Z_ podemser aumentadas ou diminuídas através de fatores de escalonamento iguaisou diferentes. O fator de escalonamento pode ser especificado noprograma. Não sendo especificado no programa, é aplicado o fator deescalonamento estabelecido no parâmetro.

Y

X

P4

P4’

P1

P1’

P3’

P2’

P2

P3

P0

P0: Centro do escalonamento0

Fig. 14.9 (a) Escalonamento (P1 P2 P3 P4→P1’P2’P3’P4’)

G51X_Y_Z_P_ ; Início do escalonamento

Ecalonamento ativo(modo de escalonamento)

Formato Significado do comando

X_Y_Z _ : Comando absoluto parao valor das coordenadasdo centro do escalona-mento

P_ : Fator de escalonamentoG50 ; Cancelamento do escalonamento

AMPLIAÇÃO OU REDUÇÃO AO LONGO DE TODOS OS EIXOSCOM O MESMO FATOR DE ESCALONAMENTO

G51_X_Y_Z_I_J_K_; Início doescalonamento

X_Y_Z_ Comando absoluto parao valor das coordenadasdo centro do escalonamento

I_J_K_ Fator de escalonamento parao eixo X, o eixo Y e o eixo Z,respectivamenteG50 Cancelamento do escalonamento

Formato Significado do comando

Ecalonamento ativo(modo de escalonamento)

Ampliação ou redução ao longo de cada eixo,com um fator de escalonamento diferente (espelhamento)

AVISOEspecifique G51 em umbloco separado. Após a ampliaçãoou redução da figura, especifique G50 para cancelar omodo de escalonamento.

14.9ESCALONAMENTO(G50, G51)

Formato

Page 387: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

363

O menor incremento de entrada do fator de escalonamento é: 0.001 ou0.00001. O valor selecionado depende do parâmetro SCR (nº 5400#7).Defina em seguida o parâmetro SCLx (nº 5401#0) para ativar oescalonamento ao longo de cada eixo. Se o escalonamento de P não forespecificado no bloco de escalonamento (G51X_Y_Z_P_ ;), aplica--se ofator de escalonamento definido no parâmetro (nº 5411). SeX,YeZforemomitidos, a posição da ferramenta, onde o comandoG51 foi especificado,é adotada como centro do escalonamento.

Cada eixo pode ser escalonado com diferentes fatores. O espelhamentoé aplicado, quando se especifica um fator negativo. Em primeiro lugar,defina um parâmetro XSC (nº 5400#6) que valide o escalonamento decada eixo (espelhamento).Defina, em seguida, um parâmetro SCLx (nº 5401#0) para ativar oescalonamento ao longo de cada eixo.O menor incremento de entrada do fator de escalonamento de cada eixo(I, J, K) é 0.001 ou 0.00001 (definir o parâmetro SCR (nº 5400#7)).O fator de escalonamento é especificado no parâmetro 5421, dentro dafaixa de +0.00001 a +9.99999 ou de +0.001 a +999.999Se for especificado um valor negativo, será aplicado o espelhamento.Se o fator de escalonamento I, J ou K não for programado, é aplicado ovalor de escalonamento definido no parâmetro (nº 5421). Todavia, tem deser definido um valor diferente de 0 no parâmetro.

NOTAA programação de números decimais não pode ser usadapara especificar o fator de escalonamento (I, J, K).

Eixo Y

Eixo X

b

a

d

a/b : Fator de escalonamento do eixo Xc/d : Fator de escalonamento do eixo Y0 : Centro do escalonamento

Contornoprogramado

Contornoescalonado

0c

Fig. 14.9 (b) Escalonamento de cada eixo

Explicações

D Ampliação ou reduçãoao longo de todos oseixos, com o mesmofator de escalonamento

D Escalonamento decada eixo, espel-hamento programável(escalonamento negativo)

Page 388: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

364

Mesmo que sejam aplicados fatores de escalonamento diferentes em cadaeixo, na interpolação circular, a ferramenta não traça uma elipse.Quando são aplicados fatores de escalonamento diferentes nos eixos e ainterpolação circular é especificada com o raio R, é criada a figura abaixo14.9 (c) (no exemplo abaixo, é aplicado um fator de escalonamento de 2à componente X e de 1 à componente Y).

G90 G00 X0.0 Y100.0 ;G51 X0.0 Y0.0 Z0.0 I2000 J1000;G02 X100.0 Y0.0 R100.0 F500 ;

Os comandos acima são equivalentes ao seguinte comando:

G90 G00 X0.0 Y100.0 Z0.0 ;G02 X200.0 Y0.0 R200.0 F500 ;

O fator de escalonamento do raio R depende de I ou J, dependendodaquele que for maior.

(0, 0) (100.0) (200.0)

Y

X

Contorno escalonado

Fig. 14.9 (c) Escalonamento da interpolação circular 1

Quando se aplicam diferentes fatores de escalonamento aos eixos e seespecifica uma interpolação circular com I, J e K, é criado o seguintecontorno 14.9 (d) (No exemplo mostrado abaixo, é aplicado um fator deescalonamento de 2 ao componente X e um fator de escalonamento de 1ao componente Y).

G90 G00 X0.0 Y0.0 ;G51 X0.0 Y0.0 I2000 J1000;G02 X100.0 Y0.0 I0.0 J--100.0 F500 ;

Os comandos acima são equivalentes aos comandos seguintes:

G90 G00 X0.0 Y100.0;G02 X200.0 Y0.0 I0.0 J--100.0 F500 ;

Neste caso, o ponto final não ultrapassa o raio, sendo incluída umaseção linear.

(0, 0) (100.0) (200.0)

Y

X

Contorno escalonado

(100.0)

(200.0)

Fig. 14.9 (d) Escalonamento da interpolação circular 2

D Escalonamento dainterpolação circular

Page 389: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

365

Este escalonamento não é aplicável aos valores de compensação daferramenta, aos valores de correção do comprimento da ferramenta e aosvalores de correção da ferramenta (Fig. 14.9 (e) ).

Os valores de compensação da ferramenta não são escalonados.

Contorno programado

Contorno escalonado

Fig. 14.9 (e) Escalonamento durante a compensação da ferramenta

O escalonamento não é aplicável ao movimento do eixo Z, nos seguintesciclos fixos:⋅Valor de avanço Q e valor de retração d do ciclo de perfuração profunda(G83, G73).

⋅Ciclo de mandrilagem fina (G76)⋅Valor de deslocamento Q dos eixos X e Y no ciclo de mandrilageminversa (G87).Na operação manual, a distância percorrida não pode ser aumentada nemdiminuída através da função de escalonamento.

Nomodo de escalonamento, não é possível especificar G28, G30, nem oscomandos relativos ao sistema de coordenadas (G52 a G59). Se fornecessário algum desses códigos G, especifique--o após o cancelamentodo modo de escalonamento.

AVISO1 Se um valor de especificação de parâmetro for utilizado como fator de escalonamento sem

especificar P, o valor de especificação do comando G51 é utilizado como fator deescalonamento e qualquer eventual (!)alteração desse valor não é eficaz.

2 Antes de especificar o código G para o retorno ao ponto de referência (G27, G28, G29, G30)ou (!)o sistema de coordenadas (G92), cancele o modo de escalonamento.

3 Se os resultados do escalonamento forem arredondados calculando--se frações de 5 esuperiores como uma unidade e desconsiderando--se o resto, a distância percorrida pode serzero. Neste caso, o bloco é (!)considerado como um bloco sem movimento e, desse modo,pode afetar o movimento da ferramenta através da (!)compensação C da ferramenta. Ver adescrição de blocos que não movem a ferramenta em II--14.6.3.

D Compensação daferramenta

D Escalonamento inválido

D Comandos relativos aoretorno ao ponto dereferência e ao sistemade coordenadas

Page 390: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

366

NOTA1 A indicação da posição representa o valor de coordenada após o escalonamento.2 Quando se aplica um espelhamento a um eixo do plano estabelecido, obtém--se o (!)seguinte:

(1)Comando circular O sentido de rotação é invertido.(2)Compensação C da ferramenta O sentido de correção é invertido.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(3)Rotação do sistema de coordenadas O ângulo de rotação é invertido.. . . . . . . . . . . . . . . . .(4)Compensação B da ferramenta O sentido de correção é invertido (incluindo G39).. . . . . .

Exemplo de um programa de espelhamentoSubprogramaO9000 ;G00 G90 X60.0 Y60.0;G01 X100.0 F100;G01 Y100.0;G01 X60.0 Y60.0;M99;Programa principalN10 G00 G90;N20M98P9000;N30 G51 X50.0 Y50.0 I--1000 J1000;N40 M98 P9000;N50 G51 X50.0 Y50.0 I--1000 J--1000;N60 M98 P9000;N70 G51 X50.0 Y50.0 I1000 J--1000N80 M98 P9000;N90 G50;

6050

100

50 60 100

Y

X

40

400

Fig. 14.9 (f) Exemplo de um programa de espelhamento

Exemplos

Page 391: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

367

O contorno programado pode ser girado. A utilização desta funçãopermite, por exemplo, modificar um programa usando um comando derotação, se a peça tiver sido posicionada com algum ângulo que sofreurotação em relação à posição programada na máquina. Além disso, sehouver um padrão que inclua vários contornos idênticos nas posições quesofreram rotação relativamente ao contorno de base, o tempo necessáriopara a programação e o comprimento do programa podem ser reduzidospreparando--se um subprograma do contorno e chamando--o após arotação.

Ângulo de rotação

Centro de rotação

Y

X0

Fig. 14.10 (a) Rotação do sistema de coordenadas

G68 α_β_R_ ; Rotação inicial de um sistema de coordenadas.

G17 (G18 ou G19) : Selecione o plano que contém o contorno a ser girado.α_β_ Comando absoluto para dois dos eixos x_, y_ e Z_ que

correspondam ao plano atual selecionado por umcomando (G17, G18 ou G19). O comando estabelece ascoordenadas do centro de rotação para os valoresespecificados após G68.

R_ O ângulo de rotação com um valor positivo indica umarotação no sentido anti--horário. O bit 0 do parâmetro5400 determina se o ângulo de rotação estabelecido ésempre considerado como um valor absoluto ou se éconsiderado como um valor absoluto ou incremental,em função do código G especificado (G90 ou G91).

Menor incremento de entrada : 0.001 grausFaixa de dados admissível : --360,000 A360,000

Modo de rotação do sistema de coordenadas(o sistema de coordenadas é girado)

G69 ; Comando de cancelamento da rotação do sistema decoordenadas

Formato

Significado do comando

G17G18G19

14.10ROTAÇÃO DOSISTEMA DECOORDENADAS(G68, G69)

Formato

Page 392: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

368

(α, β)

X

Z

Centro derotação

Ângulo de rotação R (valor incremental)Ângulo de rotação (valor absoluto)

Fig. 14.10 (b) Rotação do sistema de coordenadas

NOTAQuando se usa uma fração decimal para especificar umângulo de rotação (R_), o dígito 1 corresponde às unidadesde graus.

O código G para selecionar um plano (G17,G18 ou G19) pode serespecificado antes do bloco contendo o códigoGpara a rotação dosistemade coordenadas (G68). G17, G18 ou G19 não podem ser designados nomodo de rotação do sistema de cooordenadas.

O centro de rotação para umcomando incremental programado apósG68,mas antes de um comando absoluto, é a posição da ferramenta quando daprogramação de G68 (Fig. 14.10 (c)).

Quando α_β_ não é programado, a posição da ferramenta aquando daprogramação de G68 é considerada como o centro de rotação.

Quando R_ não é especificado, o valor estabelecido no parâmetro 5410é considerado como o ângulo de rotação.

O código G usado para cancelar a rotação do sistema de coordenadas(G69) pode ser especificado em um bloco em que outro comando foiespecificado.

A compensação da ferramenta, a compensação do comprimento daferramenta, a correção da ferramenta e outras operações de compensaçãosão executadas após a rotação do sistema de coordenadas.

Tanto a rotação do sistema de coordenadas como a conversãotridimensional de coordenadas usam os mesmos códigos G: G68 e G69.O códigoGcom I, J eK éprocessado comoum comando para a conversãotridimensional de coordenadas. O código G sem I, J e K é processadocomo um comando para a rotação do sistema de coordenadasbidimensional.

Explicações

D Código G para a seleçãode um plano: G17, G18ou G19

D Comando incremental nomodo de rotação dosistema de coordenadas

D Centro de rotação

D Ângulo de rotação

D Comando de cancelamentoda rotação do sistema decoordenadas

D Compensação daferramenta

D Relação com a conversãotridimensional decoordenadas (G68, G69)

Page 393: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

369

No modo de rotação do sistema de coordenadas, não é permitidoespecificar os códigos G relativos ao retorno ao ponto de referência (G27,G28, G29, G30, etc.), nem os que servem para alterar o sistema decoordenadas (G52 a G59, G92, etc.). Se qualquer desses códigos G fornecessário, especifique--o apenas após o cancelamento do modo derotação do sistema de coordenadas.

O primeiro comando demovimento após o comando de cancelamento darotação do sistema de coordenadas (G69) tem de ser especificado comvalores absolutos. Se for especificado um comando de movimentoincremental, não será executado um movimento correto.

N1 G92 X−5000 Y−5000 G69 G17 ;N2 G68 X7000 Y3000 R60000 ;N3 G90 G01 X0 Y0 F200 ;(G91X5000Y5000)

N4 G91 X10000 ;N5 G02 Y10000 R10000 ;N6 G03 X−10000 I−5000 J−5000 ;N7 G01 Y−10000 ;N8 G69 G90 X−5000 Y−5000 M02 ;

Caminho da ferramenta quando ocomando incremental é designadono bloco N3 (entre parênteses)

Caminho da ferramentainicialmente programado

Centro de rotação(7000,3000)

Caminho da ferramenta após a rotação

60,

(--500.0,--500.0)

(0,0)

Fig. 14.10 (c) Comando absoluto/incremental durantea rotação do sistema de coordenadas

Limitações

D Comandos relacionadoscom o retorno ao pontode referência e o sistemade coordenadas

D Comando incremental

Explicações

Comandosabsolutos/incrementais

Page 394: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

370

N1 G92 X0 Y0 G69 G01 ;N2 G42 G90 X1000 Y1000 F1000 D01 ;N3 G68 R−30000 ;N4 G91 X2000 ;N5 G03 Y1000 R1000 J500 ;N6 G01 X−2000 ;N7 Y−1000 ;N8 G69 G40 G90 X0 Y0 M30 ;

É possível especificar G68 e G69 no modo de compensação C daferramenta. O plano de rotação tem de coincidir com o plano da com-pensação C da ferramenta.

Contorno programado antes darotação do sistema de coordenadas

Contorno programadoapós a rotação dosistema de coordenadas

Caminho daferramenta

30°

(0, 0)

Fig. 14.10 (d) Compensação C da ferramenta e rotação do sistema decoordenadas

Se um comando de rotação do sistema de coordenadas for executado nomodo de escalonamento (modo G51), o valor das coordenadas (α,β,) docentro de rotação também será escalonado, mas não o ângulo de rotação(R). Quando ocorre um comando de movimento, primeiro é aplicado oescalonamento e, depois, é executada a rotação das coordenadas.No modo de escalonamento (G51), o comando de rotação do sistema decoordenadas (G68) não deveria ser especificado no modo decompensação C da ferramenta (G41, G42). O comando de rotação dosistema de coordenadas deve ser sempre especificado antes do modo decompensação C da ferramenta.

1. Quando o sistema não está no modo de compensação C da ferramenta,especifique os comandos pela seguinte ordem:G51 ; Início do modo de escalonamentoG68 ; Início do modo de rotação do sistema de coordenadas

G69 ; Cancelamento do modo de rotação do sistema decoordenadas

G50 ; Cancelamento do modo de escalonamento

Exemplos

D Compensação C daferramenta e rotação dosistema de coordenadas

D Escalonamento erotação do sistema decoordenadas

Page 395: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

371

2. Quando o sistema está no modo de compensação C da ferramenta,especifique os comandos pela seguinte ordem (Fig.14.10(e)) :(Cancelamento da compensação C da ferramenta)G51 ; Início do modo de escalonamentoG68 ; Início da rotação do sistema de coordenadas:

G41 ;Início do modo de compensação C da ferramenta:

Quando se aplica apenasa rotação do sistema decoordenadas

Quando são aplicados o es-calonamento e a rotação dosistema de coordenadas

Quando seaplica apenas oescalonamento

Programa de corte

0

100.0

200.0

200.0 400.0X

Y

G92 X0 Y0 ;G51 X300.0 Y150.0 P500 ;G68 X200.0 Y100.0 R45.0 ;G01 X400.0 Y100.0 ;Y100.0 ;X--200.0 ;Y--100.0 ;X200.0 ;

Fig. 14.10 (e) Escalonamento e rotação do sistema decoordenadas no modo de compensação C da ferramenta

Page 396: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

372

É possível armazenar um programa como subprograma e chamar esteúltimo através da mudança do ângulo.

Caminho programado

Quando é aplicadaa correção(0, --10.0)

Subprograma

(0, 0)

Programa exemplificativo para situações em que o bit RIN (bit 0 doparâmetro 5400) é definido com 1.O ângulo de rotação especificado é tratado como um valor absolutoou incremental, dependendo do código G especificado (G90 ou G91).

G92 X0 Y0 G69 G17;G01 F200 H01 ;M98 P2100 ;M98 P072200 ;G00 G90 X0 Y0 M30 ;

O 2200 G68 X0 Y0 G91 R45.0 ;G90 M98 P2100 ;M99 ;

O 2100 G90 G01 G42 X0 Y--10.0 ;X4.142 ;X7.071 Y--7.071 ;G40 ;M99 ;

Fig. 14.10 (f) Comando de rotação do sistema de coordenadas

D Comandos repetidospara a rotação dosistema de coordenadas

Page 397: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

373

Quando uma ferramenta com um eixo de rotação (eixo C) é movida noplano XY durante o corte, a função de controle de direção normal podecontrolar a ferramenta de modo que o eixo C permaneça sempreperpendicular ao caminho da ferramenta (Fig. 14.11 (a)).

Ferramenta

Ferramenta

Caminho programado da ferramenta

Direção normal(na qual a ferramenta se move)

Eixo C

Eixo C

Fig. 14.11 (a) Exemplo do movimento da ferramenta

Código G Função Explicação

G41.1 ouG151

Controle da direção nor-malpara a esquerda

Se a peça estiver colocada à di-reita do caminho da ferramenta,virada na direção do avanço daferramenta, é especificada a fun-ção de controle da direção normal

d (G G )

G42.1 ouG152

Controle da direçãonormal para a direita

ç çpara a esquerda (G41.1 ouG151).

Depois de G41.1 (ou G151) ouG42.1 (ou G152) ser especifi-cado, é ativada a função de con-

G40.1 ouG150

Cancelamento docontrole da direção nor-mal

cado, é ativada a função de con-trole da direção normal (modo decontrole da direção normal).Quando G40.1 (ou G150) é espe-cificada, o modo de controle da di-reção normal é cancelado.

14.11CONTROLE DADIREÇÃO NORMAL(G40.1, G41.1, G42.1OU G150, G151, G152)

Formato

Page 398: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

374

Centro do arco

Fig. 14.11 (c) Controle da direção normal para a direita(G42.1)

Caminho programado

Caminho central da ferramenta de corte

Fig. 14.11 (b) Controle da direção normal para aesquerda (G41.1)

Caminho central daferramenta de corte

Caminho programado

Quando visualizado a partir do centro de rotação do eixo C, o ângulo derotação do eixo C é determinado como mostra a Fig.14.11 (d). O ladopositivo do eixo X deve ser 0, o lado positivo do eixo Y é 90°, o ladonegativo do eixo X é 180° e o lado negativo do eixo Y é 270°.

Centro de rotação

+Y

180° +X

270°

90°

Fig. 14.11 (d) Ângulo do eixo C

Quando o modo de cancelamento é comutado para o modo de controle dadireção normal, o eixo C torna--se perpendicular ao caminho daferramenta no início do bloco que contém G41.1 ou G42.1.Na interface entre blocos, no modo de controle da direção normal, umcomando para mover a ferramenta é inserido automaticamente, de modoque o eixo C se torne perpendicular ao caminho da ferramenta no iníciode cada bloco. A ferramenta é primeiramente orientada de modo que oeixo C se torne perpendicular ao caminho da ferramenta especificado pelocomando de movimento, sendo movida a seguir ao longo dos eixos X eY. No modo de compensação da ferramenta, a ferramenta é orientada demodo que o eixo C se torne perpendicular ao caminho da ferramentacriado após a compensação.Na operação bloco a bloco, a ferramenta não pára entre um comando derotação da ferramenta e um comando de movimento ao longo dos eixosX e Y. Uma parada de bloco único ocorre sempre após a deslocação daferramenta ao longo dos eixos X e Y.

ExplicaçõesD Ângulo do eixo C

D Controle da direçãonormal do eixo C

Page 399: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

375

S

N1

N2

S

N3

S

Caminho programado

S : Ponto de parada debloco único

Caminho central da ferramenta de corte

Fig. 14.11 (e) Ponto em que Ocorre uma Parada de Bloco Únicono Modo de Controle da Direção Normal

Antes de ser iniciada a interpolação circular, o eixo C gira de forma acolocar--se emumaposição normal relativamente ao arcono ponto inicial.Durante a interpolação circular, a ferramenta é controlada de modo queo eixo C fique sempre perpendicular ao caminho da ferramentadeterminado pela interpolação circular.

Centro do arcoCaminho programado

Caminho docentro da fer-ramenta

A ferramenta é controlada de modoque o eixo C fique sempre em umaposição normal relativamente ao ca-minho da ferramenta determinadopela interpolação circular.

É introduzido um comando de ro-tação, de modo que o eixo C fiquenuma posição normal relativa-mente ao arco no ponto inicial.

Fig. 14.11 (f) Controle da direção normal da interpolação circular

NOTADurante o controle da direção normal, o eixo C é sempregirado com um ângulo inferior a 180 graus, isto é, é giradona direção que proporcionar o caminho mais curto.

Page 400: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

376

O movimento da ferramenta introduzido no início de cada bloco éexecutado de acordo com a velocidade de avanço definida no parâmetro5481. Se o modo de funcionamento em vazio estiver então ativo, éaplicada a velocidade do mesmo. Se a ferramenta estiver para ser movidaao longo dos eixos X e Y no modo de deslocamento rápido (G00), éaplicada a velocidade de avanço rápido.

A velocidade de avanço do eixo C durante a interpolação circular édefinida através da fórmula seguinte.

Distância percorrida pelo eixo C (graus)

Comprimento do arco (mm ou pol.)(graus/min)F×

F : Velocidade de avanço (mm/min ou polegadas/min) especificadapelo bloco correspondente do arco

Distância percorrida pelo eixo C : Diferença entre os ângulos noinício e no fim do bloco.

NOTASe a velocidade de avanço do eixo C exceder a velocidadede corte máxima do eixo C especificada no parâmetro nº1422, a velocidade de avanço de cada um dos outros eixosé fixada de modo a manter a velocidade de avanço do eixoC abaixo da velocidade de corte máxima do mesmo eixo.

Um eixo C ao qual se aplica um controle da direção normal pode seratribuído a qualquer eixo com parâmetro nº 5480.

Quando o ângulo de rotação a ser introduzido, e que foi calculado pelocontrole da direção normal, é menor do que o valor definido com oparâmetro nº 5482, não é feita a introdução do bloco de rotaçãocorrespondente ao eixo no qual é aplicado o controle da direção normal.Esse ângulo de rotação ignorado é adicionado ao ângulo de rotação a serintroduzido a seguir, estando o ângulo total sujeito à mesma verificaçãono bloco seguinte.Se for especificado um ângulo de 360˚ ou superior, o bloco de rotaçãocorrespondente não é inserido.Se for especificado um ângulo de 180˚ ou superior em um bloco diferentedo especificado para a interpolação circular com um ângulo de rotação de180˚ ou superior, o bloco de rotação correspondente não é inserido.

D Velocidade de avanço aolongo do eixo C

D Eixo de controle dadireção normal

D Ângulo em que éignorada a inserçãoda figura

Page 401: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

377

Especifique a distância máxima para a qual a usinagem é executada coma mesma direção normal do bloco anterior.

D Linear movementQuando a distância N2, mostrada abaixo, é menor do que o valordefinido, a usinagemdoblocoN2 é executada comuma direção normaligual à do bloco N1.

N1

N2

N3

Caminho do centro da ferramenta

Distância

Caminho programado

D Movimento circularQuando o diâmetro do bloco N2, mostrado abaixo, é menor do que ovalor definido, a usinagem do bloco N2 é executada com uma direçãonormal igual à do bloco N1. A orientação do eixo ao qual é aplicadoo controle da direção normal, em relação àdireção normal do blocoN2,não se altera à medida que a usinagem prossegue ao longo do arco.

N1

N2

N3

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programadoDiâmetro

NOTA1 Não especifique nenhum comando para o eixo C durante

o controle da direção normal. Qualquer comandoespecificado nesta altura será ignorado.

2 Antes de iniciar o processamento, é necessáriocorrelacionar a coordenada da peça do eixo C com aposição atual do eixo C na máquina, usando a definição dosistema de coordenadas (G92) ou algo semelhante.

3 A opção de corte helicoidal é necessária para usar estafunção. O corte helicoidal não pode ser especificado nomodo de controle da direção normal.

4 O controle da direção normal não pode ser executado pelocomando de movimento G53.

5 O eixo C deve ser um eixo de rotação.

D Movimento para o qual éignorada a inserção deum arco

Page 402: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

378

É possível criar o espelhamento de um comando programado em relaçãoa um eixo de simetria programado (Fig. 14.12 (a)).

Y

10060

50

50 X

60

100(1)(2)

(3) (4)

(1) Imagem original de um comando programado

Eixo de simetria (X=50)

Eixo de simetria(Y=50)

(2) Contorno espelhado simetricamente em uma linha paralela aoeixo Y, que cruza o eixo X no ponto 50

(3) Contorno espelhado simetricamente no ponto (50, 50)

(4) Contorno espelhado simetricamente em uma linha paralela aoeixo X, que cruza o eixo Y no ponto 50

40

0

400

Fig. 14.12 (a) Espelhamento Programável

G51.1 _ ; Especificação de uma imagem programável

O espelhamento de um comando especificado emestesblocos é gerado relativamente ao eixo desimetria especificado por G51.1 _;.

G50.1 _ ; Cancelamento do espelhamento programável

_ : Ponto (posição) e eixo de simetria para gerar umespelhamento, quando especificado com G51.1.Eixo de simetria para gerar um espelhamento, quandoespecificado com G50.1. O ponto de simetria não éespecificado.

IP

IP

IP

IP

14.12ESPELHAMENTOPROGRAMÁVEL(G50.1, G51.1)

Formato

Page 403: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

379

Se a função de espelhamento programável for especificada quando ocomando para a criação do espelhamento é selecionado por um botãoCNC externo ou por uma especificação CNC (ver III--4.9), a função deespelhamento programável é executada em primeiro lugar.

A aplicação deumespelhamento a umdos eixos de um plano especificadoaltera os comandos abaixo da seguinte forma:

Comando Explicação

Comando circular G02 e G03 são trocados entre si.

Compensação daferramenta de corte

G41 e G42 são trocados entre si.

Rotação decoordenadas

SH e SAH (sentidos de rotação) são trocados entre si.

O processamento ocorre a partir do espelhamento do programa até oescalonamento e a rotação de coordenadas, pela ordem indicada. Oscomandos devem ser especificados nesta ordem. Para o cancelamento,utilize a ordem inversa. Não especifique G50.1 ou G51.1 durante oescalonamento ou o modo de rotação de coordenadas.

No modo de espelhamento programável, não é permitido especificar oscódigos G relativos ao retorno ao ponto de referência (G27, G28, G29,G30, etc.), nem os que servem para alterar o sistema de coordenadas (G52a G59, G92, etc.). Se qualquer desses códigos G for necessário,especifique--o apenas depois de cancelar o modo de espelhamentoprogramável.

Explicações

D Espelhamento naespecificação

D Espelhamento em umúnico eixo de um planoespecificado

Limitações

D Escalonamento/Rotaçãodo sistema decoordenadas

D Comandos relativos aoretorno ao ponto dereferência e ao sistemade coordenadas

Page 404: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

380

A função de compensação do rebolo cria um vetor de compensação,aumentando a linha entre o centro de compensação especificado e o pontofinal especificado, no plano de compensação especificado.

Vetor de compensação

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Centro decompensação

G41 Pn (n=1, 2, 3);G41 P1; Selecione o primeiro centro de compensação

G41 P2; Selecione o segundo centro de compensação

G41 P3; Selecione o terceiro centro de compensação

D_; Código D diferente de D0

D0;

G40;

D Seleção do centro decompensação

D Partida

D Cancelamento do modode compensação

D Manutenção do vetorde compensação

Podem ser especificados três centros de compensação, especificando suascoordenadas centrais com os parâmetros nº 5081 a 5086. O comandoG41Pn (n = 1, 2 ou 3) é usado para especificar o centro de compensaçãoa utilizar.

G41 P1 ; Selecione o primeiro centro de compensação.. . . . .G41 P2 ; Selecione o segundo centro de compensação.. . . . .G41 P3 ; Selecione o terceiro centro de compensação.. . . . .

Ao selecionar o centro de compensação, especifique P1, P2 ou P3juntamente com G41. Se G41 tiver sido especificado sem um comandoP ou com um comando P diferente de P1, P2 e P3, o alarme P/S 5069 seráativado.

Use as coordenadas da peça ao especificar o centro de compensação comos parâmetros.

Para entrar no modo de compensação, especifique o centro decompensação e, em seguida, um código D diferente de D0. É criado umvetor de compensação e a ferramenta move--se de acordo com esse vetor,mesmo que o bloco no qual o código D foi especificado não contenha umcomando de movimento.

14.13COMPENSAÇÃODO DESGASTE DOREBOLO

Formato

ExplicaçõesD Especificação e seleçãodo centro decompensação

D Partida

Page 405: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

381

Um vetor de compensação é criado através do aumento da linha entre ocentro de compensação e o ponto final especificado. O comprimento dovetor de compensação é igual ao valor de correção correspondente aonúmero de correção especificado com o código D.

Quando o valor de correção é positivo, o vetor de compensação éacrescentado ao ponto final especificado. Quando o valor de correção énegativo, o vetor de compensação é subtraído do ponto final especificado.

+Z

Y+

Centro decompensação

Vetor decompensação (+)

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Valor de correção (+)

+Z

Y+

Vetor de com-pensação (--)

Centro decompensação

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Valor de correção (--)

A especificação de D0 cancela o modo de compensação, desativandodesse modo a criação de um vetor de compensação.

A especificação de G40 seleciona um modo para manter o vetor decompensação atual. Neste modo, o ponto final especificado é deslocadode acordo com o mesmo comprimento de vetor até que um modo decompensação diferente seja especificado.

A especificação de D0 nomodo demanutenção do vetor de compensaçãoapaga o vetor de compensação e cancela o modo de compensação.

D Vetor de compensação

D Cancelamento do modode compensação

D Manutenção do vetor decompensação

Page 406: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

382

A compensação do desgaste do rebolo pode também ser aplicada àinterpolação circular e à interpolação helicoidal. Se o raio no ponto inicialfor diferente do do ponto final, a figura não se torna um arco, mas umahélice.

Vetor de compensação

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Centro de compensação

Centro do arco

Os valores compensados continuam sujeitos à verificação do limite dodesvio do raio do arco (parâmetro nº 3410).

A especificação de um comando de arco no modo G40 leva o centro doarco a ser deslocado de acordo com o comprimento do vetor, criando,desse modo, um arco e não uma hélice.

Centro programadodo arco Vetor mantido

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

A compensação do desgaste do rebolo pode também ser aplicada àinterpolação exponencial. A interpolação exponencial é executada para asposições compensadas.

Um vetor de compensação é criado apenas no plano (plano decompensação) correspondente aos eixos especificados comos parâmetrosnº 5071 e 5072 (eixos de compensação).

No modo de compensação (incluindo o modo de manutenção do vetor decompensação), o vetor de compensação é criado sempre no plano decompensação especificado com os parâmetros (nº 5071 e 5072),independentemente do plano selecionado com o comando G17, G18 ouG19. Por exemplo, a compensação pode ser executada usando o planoYZcomo plano de compensação, enquanto que a interpolação circular éexecutada no plano XY (G17).

Se um comando de movimento tiver sido especificado para qualquer umdos eixos de compensação, no modo de compensação, o componentevetorial de compensação do outro eixo pode ser alterado durante a criaçãodo vetor de compensação, causando, desse modo, o movimento daferramenta ao longo daquele eixo.

D Interpolação circular ehelicoidal

D Interpolação circular nomodo G40

D Interpolação exponencial

D Plano de compensação eseleção de plano comG17/G18/G19

Page 407: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

383

(Exemplo 1) Quando os eixos de compensação são os eixos Y e Z e ainterpolação linear é executada para os eixos X e YCaminho programado: a → b, caminho compensado:a’ → b’

+Y

a

a’ Vay

Vbyb’

b

X+

Caminhos no plano XY

+Y

Vay a’

a

Vby b’b

Vbz

Vb

Vaz

Va

Centro de com-pensação

Caminhos no plano YZ

Z+

(Exemplo 2) Quando os eixos de compensação são os eixos Y e Z e ainterpolação circular é executada para os eixos X e YCaminho programado: a → b, caminho compensado:a’ → b’

+Y

a

a’

b’

b

X+

Caminhos no plano XY

+Y

Caminhos no plano YZ

Z+

Centro do arco

Vay a’

a

Vby b’b

Vbz

Vb

Vaz

Va

Centro de com-pensação

O modo de cancelamento da compensação é selecionado imediatamenteapós a energização ou após o reset.

Cancele o modo de compensação antes de tentar modificar o sistema decoordenadas.

Cancele o modo de compensação antes de tentar retornar ao ponto dereferência (G28 ou G30).

Os eixos de compensação só podem ser alterados no modo decancelamento da compensação.

A compensação da ferramenta e a compensação tridimensional daferramenta não podem ser usadas quando a compensação do desgaste dorebolo está ativa. A correção do comprimento da ferramenta e as funçõesde correção da posição da ferramenta podem ser usadas com acompensação do desgaste do rebolo.

As coordenadas do centro de compensação não estão sujeitas aoespelhamento programável, ao escalonamento ou à rotação decoordenadas.

D Modo de cancelamentoda compensação

D Alteração do sistema decoordenadas

D Retorno ao pontode referência (G28, G30)

LimitaçõesD Alteração doseixos de compensação

D Relação com outrasfunções de correção

D Relação com a função dealteração decoordenadas

Page 408: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

384

A função de correção do dispositivo de fixação dinâmico da mesarotatória poupa ao operador o trabalho de redefenir o sistema decoordenadas da peça, sempre que a mesa rotatória gire antes do corte seriniciado. Com esta função o operador simplesmente define umadeterminada posição da peça sobre amesa rotatória, como referência paraa correção do dispositivo de fixação. Quando a mesa rotatória gira, osistema calcula automaticamente uma correção atual do dispositivo defixação, com base no ângulo de rotação da mesa rotatória, e cria umsistema de coordenadas da peça adequado. Depois de definida a correçãode referência para o dispositivo de fixação, o sistema de coordenadas dapeça é ajustado dinamicamente, onde quer que a mesa rotatória estejaposicionada.

O ponto zero do sistema de coordenadas da peça é obtido adicionando acorreção do dispositivo de fixação à correção do ponto de referência dapeça.

X

Y

X

Y

X

Y

F0F

θ0θ

Z

W

Ponto de origem dosistema de coorde-nadas da máquina

W : Valor de correção do ponto de origem da peçaθ0 : Ângulo de referênciaF0 : Valor da correção de referência do dispositivo

de fixaçãoθ : Ângulo do eixo de rotaçãoF : Valor de correção do dispositivo de fixação

C

Centro do eixode rotação

Fig.14.14 (a) Correção do dispositivo de fixação

G54.2 Pn ;n : Número do valor da correção de referência do

dispositivo de fixação (de 1 a 8)

G54.2 P0 ;

14.14CORREÇÃO DODISPOSITIVO DEFIXAÇÃO DINÂMICODA MESAROTATÓRIA

Formato

D Comando de correção dodispositivo de fixação

D Comando de cancelamentoda correção do dispositivode fixação

Page 409: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

385

Quando, no modo G54.2, é especificado um comando para movimentara ferramenta em torno de um eixo de rotação com correção do dispositivode fixação, no fim do bloco as coordenadas em torno do eixo de rotaçãosão utilizadas para calcular um vetor. A ferramenta é movida para aposição especificada, no sistema de coordenadas da peça que é indicadopelo vetor.

Se a correção do dispositivo de fixação é ou não cancelada quando seefetua um reset, depende da definição do bit 6 (CLR) do parâmetro nº3402 e do bit 7 (C23) do parâmetro nº 3408.Se o CLR for definido com 0 ou se o CLR e o C23 forem definidos com1, o vetor existente antes do reset é mantido.Se o CLR for definido com 1 e o C23 for definido com 0, o vetor éapagado. Contudo, independentemente da definição do bit 0 (FTP) doparâmetro nº 7570, a máquina não é movimentada em função do vetorapagado.

(1) Definição de um grupo de três parâmetros que especifique um eixode rotação e dois eixos lineares para o plano de rotação(Parâmetro nº 7580 a 7588)Especifique, em cada grupo, o número do eixo de rotação comoprimeiro parâmetro e os números dos eixos lineares como segundo eterceiro parâmetros. A rotação em direção normal, em torno do eixode rotação, deve corresponder à rotação efectuada do lado positivo doeixo linear especificado no segundo parâmetro, para o lado positivodo eixo linear especificado no terceiro parâmetro.

Exemplo) Suponha que a máquina tem quatro eixos: X, Y, Z e C. Oseixos X, Y e Z formam um sistema de coordenadas à direita.O eixo C é o eixo de rotação. Vista do lado positivo do eixoZ, a rotação em direção normal, em torno do eixo C,corresponde a uma rotação em sentido anti--horário, em tornodo eixo Z.Para esta máquina, especifique os parâmetros da seguinteforma:

Primeiro parâmetro : 4 (eixo C)Segundo parâmetro : 1 (eixo X)Terceiro parâmetro : 2 (eixo Y)

Podem ser definidos, no máximo, três grupos de parâmetros.Ao ser efetuado o cálculo da correção do dispositivo defixação, os dados do eixo de rotação especificado no primeirogrupo são calculados em primeiro lugar. Em seguida, sãocalculados os dados do segundo e do terceiro grupo.Se a máquina tiver dois ou mais eixos de rotação e o plano derotação depender da rotação em torno de outro eixo derotação, o plano de rotação é definido quando o ângulo derotação em torno do eixo de rotação for igual a 0 .

(2) Definição do ângulo de referência do eixo de rotação e da correção dereferência correspondente para o dispositivo de fixaçãoDefina o ângulo de referência do eixo de rotação e a correção dereferência correspondente ao ângulo de referência.

Explicações

D Quando é especificadoum comando demovimento para o eixode rotação, no modoG54.2

D Procedimento em casode reset

D Especificação de dados

Page 410: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

386

Y

F

X

CW

W : Valor de correção do ponto de origem da peçaF: Correção do dispositivo de fixação correspondente

ao ângulo de referência

Especifique os dados na tela de correção do dispositivo de fixação(ver III--11.4). Podem ser especificados oito grupos de elementos dedados.

(3) Especificação de um parâmetro para ativar ou desativar a correção dodispositivo de fixação individualmente em cada eixo (bit 0 (FAX) doparâmetro 7575)Para os eixos em que deverá ser ativada a correção do dispositivo defixação, defina o parâmetro com 1. Não é necessário especificá--lopara o eixo de rotação.

(4) Definição do tipo de correção do dispositivo de fixação (bit 1 (FTP)do parâmetro 6004)Especifique aqui se deverá ou não ser executado um movimentocorrespondente ao incremento ou decremento do vetor de correção dodispositivo de fixação, quando o vetor é alterado (se for especificadoG54.2 ou se for executado ummovimento do eixo de rotação nomodoG54.2). Especificando o valor 0, o movimento é executado. (Aposição atual no sistema de coordenadas da peça não é alterada, masé alterada a posição no sistema de coordenadas da máquina.)Especificando o valor 1, o movimento não é executado. (A posiçãoatual no sistema de coordenadas da peça é alterada, mas não é alteradaa posição no sistema de coordenadas da máquina.)

A entrada e saída dos dados de um programa e dos dados externos podemser efetuadas como abaixo descrito:(1) Especificação da correção de referência do dispositivo de fixação

com G10G10 L21 Pn IP ;n : Número de correção do dispositivo de fixaçãoIP : Correção de referência do dispositivo de fixação ou ângulo de

referência de cada eixoEste comando aplica em um programa a correção de referência dodispositivo de fixação ou o ângulo de referência. Quando o comandoé executado no modo G90, o valor especificado é aplicadodiretamente. Quando o comando é executado no modo G91, o valorespecificado é adicionado a um valor aplicado antes da execução.

D Entrada e saída dacorreção do dispositivode fixação

Page 411: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

387

NOTAÉ necessária a função de entrada de dados programáveis(G10).

(2) Leitura e escrita de dados por meio de uma variável do sistema demacros de usuárioNúmero da variável do sistema = 5500 + 20:n + mO seguinte número da variável do sistema pode ser utilizado para lere escrever a correção de referência do dispositivo de fixação ou oângulo de referência. Contudo, não é possível escrever quaisquerdados na faixa (de 5500 a 5508) da variável do sistema com n = 0.n : Número de correção do dispositivo de fixação (de 1 a 8)

Se n for igual a 0, é indicada a correção atual.m : Número do eixo (de 1 até o número correspondente à quantidade

de eixos controlados)A variável do sistema 5500 pode ser utilizada para ler o número decorreção selecionado.

NOTAÉ necessária a função de macro de usuário.

(3) Leitura e escrita de dados através da janela PMC ou CNC abertoA função de janela pode ser usada para ler e escrever na variável dosistema de macros de usuário indicada em (2).

NOTASão necessárias a função de janela NC e a função demacro de usuário.

(4) Saída de dados em um dispositivo externoSelecionando <ENVIO> na tela de correção do dispositivo defixação, a saída de dados pode ser encaminhada para um disquete,cartão de memória ou para outro dispositivo externo, através dainterface RS--232C.Os dados são editados em formatoG10 sem umnúmero deprograma.

NOTASão necessárias a função de interface de leitura/envio e afunção de entrada de dados programáveis (G10).

(5) Entrada a partir de um dispositivo externoRegistre a saída de dados do ponto (4) como programa, na memóriaCNC, e execute o programa para proceder à entrada de dados.

NOTASão necessárias a função de interface de leitura/envio e afunção de entrada de dados programáveis (G10).

Page 412: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

388

(1) Relação entre o eixo de rotação e os eixos linearesPrimeiro grupo : 5 (eixo B), 1 (eixo X) , 3 (eixo Z)Segundo grupo : 4 (eixo A) , 3 (eixo Z) , 2 (eixo Y)Terceiro grupo : 0, 0, 0

(2) Ângulo de referência e correção de referência do dispositivo defixaçãoX : F0X

Y : F0Y

Z : F0Z

A : φ0

B : θ0

Método de cálculo quando os dados são especificados como acima:O : Centro da mesa rotatóriaW : Valor de correção do ponto de origem da peçaF0 : Valor de correção do dispositivo de fixação, se A = φ0e B = θ0FA : Valor de correção do dispositivo de fixação, se A = 0e B = 0F1 : Valor de correção do dispositivo de fixação, se A = 0e B = θF : Valor de correção do dispositivo de fixação, se A = φ e B = θ

FF1

FA F0

O

XY

Z

FA = (FAX, FAY, FAY)F1 = (F1X, F1Y, F1Z)F = (FX, FY, FZ)Em seguida, se utiliza a seguinte a expressão para calcular a correção dodispositivo de fixação.

FAX=FAY=FAZ=

cos(− θ0)0

sin(− θ0)

010

− sin(− θ0)0

− cos(− θ0)100

0cos(Ô0)sin(Ô0)

0− sin(Ô0)cos(Ô0)

F0XF0YF0Z

F1X=F1Y=F1Z=cos(θ)0

sin(θ)

010

− sin(θ)0

cos(θ)

F0XF0YF0Z

FX=FY=FZ=

100

0cos(− Ô)sin(− Ô)

0− sin(− Ô0)cos(− Ô0)

F1XF1YF1Z

D Cálculo da correção dodispositivo de fixação

Page 413: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

389

No modo G54.2, as alterações efetuadas na definição do parâmetro nº7580 a 7588 ou na correção de referência do dispositivo de fixação sãoaplicadas quando é especificado o próximo comando G54.2Pn.

Se a alteração do vetor de correção do dispositivo de fixação irá ativar ounão ummovimento, depende do código de ação contínua do grupo 01 quese encontra atualmente ativo. Se o sistema se encontrar em um mododiferente de G00 ou G01 (G02, G03, etc.), o movimento é executadotemporariamente no modo G01.

Quando a operação automática é interrompida com a função de paradaSBK, durante o modo G54.2, e é executado um movimento manual emtorno do eixo de rotação, o vetor de correção do dispositivo de fixação nãoé alterado. O vetor é calculado quando é especificado um comando doeixo de rotação ou G54.2 para a operação automática ou para a operaçãoMDI.Porém, se a chave absoluto manual estiver ligada durante a intervençãomanual e o eixo de rotação for especificado no modo incremental (G91),o vetor é calculado com base nas coordenadas em que se refletiu aintervenção manual. Esta operação não é uma especificação de FS15.Se o bit ABS (bit 3 do parâmetro 2409) for definido com0 ouomodoG90estiver selecionado quando N3 é especificado, o cálculo é efetuadoconsiderando que a coordenada do eixo C é 40.0 (30.0+10.0), o quecorresponde ao valor especificado.

No cálculo da correção do dispositivo de fixação, é usada a coordenadado eixo de rotação no sistemade coordenadas da peça. Se for aplicada umacorreção da ferramenta ou outra correção, é usada a coordenada existenteantes da correção.

Se os seguintes comandos forem especificados para o eixo de rotação nomodo G54.2, o vetor de correção do dispositivo de fixação não écalculado:Comando relativo ao sistema de coordenadas da máquina : G53Comando relativo à alteração do sistema de coordenadasda peça : G54 a G59, G54.1, G92, G52Comando relativo ao retorno ao ponto dereferência : G27, G28, G29, G30, G30.1

O eixo de rotação usado para a interpolação de coordenadas polares(G12.1) não pode ser definido como eixo de rotação para a correção dodispositivo de fixação.

Quando utilizar a função roll--over do eixo de rotação, especifique sempre360 graus para a distância a percorrer por cada rotação do eixo de rotação.

No modo G54.2, as funções listadas abaixo não podem ser especificadas.

D Função de reinício do programaD Função de espelhamentoD Função de escalonamentoD Função de rotação do sistema de coordenadasD Função de controle de contornos de alta velocidade e função de

controle de contornos AI/nano AID Função de cópia de contornos

Limitação

D Quando os dados sãomodificados no modoG54.2

D Movimento devido àalteração do vetor decorreção do dispositivode fixação

D Quando um eixo derotação é ajustadomanualmente

D Quando a compensaçãoé aplicada a um eixo derotação

D Comando para suprimiro cálculo da correção dodispositivo de fixação

D Eixo de rotação usadopara a correção dodispositivo de fixação

D Roll--over do eixo derotação

D Funções que não podemser especificadas

Page 414: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

390

Parâmetro

Parâmetro 7580 = 4 (eixo C)Parâmetro 7581 = 1 (eixo X)Parâmetro 7582 = 2 (eixo Y)Parâmetro 7583 a 7588 = 0Parâmetro 7575#0(X) = 1 (a correção é válida para o eixo X)7575#0(Y) = 1 (a correção é válida para o eixo Y)7570#0 = 0 (quando o bit 0 do parâmetro 7570 está definido com 1,são calculados os valores entre parênteses retos ([ ]))

Dados da correção do dispositivo de fixação 1 (n = 1)

C = 180.0 (ângulo de referência)X = --10.0Y = 0.0

Quando estes parâmetros e dados são definidos, a máquina opera daseguinte forma:

Tabela 14.14 Exemplo da correção do dispositivo de fixaçãoCoordenadas Posição no sistema

de coordenadas dapeça (ABSOLUTAS)

Posição no sistemade coordenadas damáquina (MÁQUINA)

Correção dodispositivo de

fixaçãoPrograma X Y C X Y C X Y CN1 G90 G00 X0 Y0 C90. ; 0.0 0.0 90.0 0.0 0.0 90.0 0.0 0.0 0.0

N2 G54.2 P1 ; 0.0

[0.0

0.0

--10.0

90.0

90.0]

0.0

[0.0

10.0

0.0

90.0

90.0]

0.0

[0.0

10.0

10.0

0.0

0.0]

N3 G01 X10. Y2. F100. ; 10.0 2.0 90.0 10.0 12.0 90.0 0.0 10.0 0.0

N4 G02 X2. Y10. R10. ; 2.0 10.0 90.0 2.0 20.0 90.0 0.0 10.0 0.0

N5 G01 X0 Y0 ; 0.0 0.0 90.0 0.0 10.0 90.0 0.0 10.0 0.0

:

Os valores entre parênteses retos ([ ]) são aplicados quando o bit 0 (FTP)do parâmetro nº 7570 está definido com 1.

Exemplo

Page 415: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

391

N2

Y

X

PONTO zero do sistema decoordenadas da máquina

[N3]

N3

N5

N4

C = 180k

C = 90_

C

Fig. 14.14 (b) Exemplo da correção do dispositivo de fixação

Ovetor de correção do dispositivo de fixação (0, 10.0) é calculado quandoG54.2 P1 é especificado no bloco N2. O vetor é tratado da mesma formaque a correção do ponto de referência da peça. A posição atual no sistemade coordenadas da peça é (0, --10.0).Se o bit 0 (FTP) do parâmetro 7570 estiver definido com 0, a ferramentaé movida de acordo com o vetor. Conseqüentemente, a nova posição nosistema de coordenadas da peça é (0, 0) e corresponde, portanto, à posiçãoexistente antes da especificação do comando.

Page 416: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

392

15 MACROS DE USUÁRIO

Apesar de os subprogramas serem úteis na repetição da mesma operação,a função de macro de usuário também permite o uso de variáveis,operações aritméticas e lógicas e desvios condicionais para umdesenvolvimento simples de programas gerais, como fresagem de bolsase ciclos fixos definidos pelo usuário. Um programa de usinagem podechamar uma macro de usuário com um simples comando, exatamentecomo um subprograma.

O0001 ;:::

G65 P9010 R50.0 L2 ;::

M30 ;

Programa de usinagem Macro de usuário

O9010 ;#1=#18/2 ;G01 G42 X#1 Y#1 F300 ;G02 X#1 Y--#1 R#1 ;:::

M99 ;

Page 417: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

393

Um programa de usinagem comum especifica diretamente um código Geadistância a percorrer através de umvalor numérico; por exemplo,G100e X100.0. As macros de usuário permitem a especificação de valoresnuméricos de forma direta ou através de um número de variável. Quandoum número de variável é usado, o valor da variável pode ser alterado porum programa ou através do painel de operação MDI.

#1=#2+100 ;

G01 X#1 F300 ;

Ao especificar uma variável, introduza uma cerquilha (#) seguida por umnúmero de variável. As linguagens genéricas de programação permitemque um nome seja atribuído a uma variável, mas esta capacidade não estádisponível para macros de usuário.Exemplo: #1Pode--se usar uma expressão para especificar um número de variável.Neste caso, a expressão deve ser especificada entre colchetes.Exemplo: #[#1+#2--12]As variáveis são classificadas em quatro tipos, de acordo com o númeroda variável.

Tabela 15.1 Tipos de variáveis

Númeroda variável

Tipo devariável

Função

#0 Semprezero

Esta variável tem sempre o valor zero.Não se pode atribuir nenhum outro valora esta variável.

#1 -- #33 Variáveislocais

As variáveis locais apenas podem serusadas dentro do escopo de uma macropara reter dados, como os dos resulta-dos das operações. Quando o equipa-mento é desligado, as variáveis locaissão inicializadas com o valor zero.Quando uma macro é chamada, sãoatribuídos argumentos às variáveislocais.

#100 -- #149 (#199)#500 -- #531 (#999)

Variáveiscomuns

As variáveis comuns podem ser compar-tilhadas entre os diferentes programasde macros. Quando o equipamento édesligado, as variáveis de #100 a #149são inicializadas com zero. As variáveisde #500 a #531 retêm os dados, mesmoquando o equipamento é desligado. Op-cionalmente, as variáveis globais #150 a#199 e #532 a #999 estão também dis-poníveis, mas somente quando são usa-dos estes valores.

#1000 -- Variáveisdo sistema

As variáveis do sistema são usadaspara ler e gravar uma variedade de ele-mentos de dados NC, tais como a posi-ção atual e os valores de compensaçãoda ferramenta.

NOTAAs variáveis comuns #150 a #199 e #532 a #999 sãoopcionais.

15.1VARIÁVEIS

ExplicaçãoD Representação davariável

D Tipos de variáveis

Page 418: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

394

As variáveis locais e comuns podem ter o valor 0 ou um valor dentro dasseguintes faixas:de --1047 a --10--290de 10--29 a 1047Se o resultado do cálculo for inválido, será ativado o alarme P/S nº 111.

Ao definir uma variável em um programa, podem omitir--se as casasdecimais.

Exemplo:Quando se define #1=123;, o valor real da variável #1 é 123.000.

Para chamar o valor de uma variável em um programa, especifique umendereço de palavra seguido pelo número da variável. Quando umaexpressão é usada para especificar uma variável, coloque--a entrecolchetes.

Exemplo: G01X[#1+#2]F#3;

Um valor de variável chamado é automaticamente arredondado de acordocom o menor incremento de entrada do endereço.

Exemplo:Quando G00X#1 é executado em um CNC 1/1000--mm com 12.3456atribuído à variável #1, o comando é interpretado comoG00X12.346;.

Para inverter o sinal do valor de uma variável chamada, introduza o sinalmenos (--) antes de #.

Exemplo: G00X--#1;

Quando é chamada uma variável não definida, a variável é ignorada atéa próxima palavra de endereço.

Exemplo:Quando o valor da variável #1 é 0 e o valor da variável #2 também ézero, a execução de G00X#1Y#2; resulta em G00X0;.

São fornecidas variáveis de macro para cada caminho do controle de doiscaminhos. Contudo, especificando os parâmetros nº 6036 e6037 de formacorrespondente, é possível usar algumas variáveis comuns para ambos oscaminhos.

Quando o valor de uma variável não é definido, essa variável é referidacomoumavariável ”nula”. Avariável #0 é sempre umavariável nula. Nãose lhe pode atribuir nenhum valor, mas pode ser lida.

(a) CitaçãoQuando se faz referência, em um programa, a uma variável indefinida,o endereço propriamente dito também é ignorado.

Quando #1 = < vazio > Quando #1 = 0

G90 X100 Y#1#G90 X100

G90 X100 Y#1#G90 X100 Y0

D Faixa de valores dasvariáveis

D Omissão do pontodecimal

D Chamada de variáveis

D Variáveis comuns demacro de usuário paradois caminhos (controlede dois caminhos)

D Variável indefinida

Page 419: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

395

(b)Operação< vazio > éomesmoque 0, exceto quando é substituído por < vazio>

Quando #1 = < vazio > Quando #1 = 0

#2 = #1##2 = < vazio >

#2 = #1##2 = 0

#2 = #1*5##2 = 0

#2 = #1*5##2 = 0

#2 = #1+#1##2 = 0

#2 = #1 + #1##2 = 0

(c) Expressões condicionais< vazio > só é diferente de 0 para EQ e NE.

Quando #1 = < vazio > Quando #1 = 0

#1 EQ #0#Especificado

#1 EQ #0#Não especificado

#1 NE 0#Especificado

#1 NE 0#Não especificado

#1 GE #0#Especificado

#1 GE #0#Especificado

#1 GT 0#Não especificado

#1 GT 0#Não especificado

Com o controle de dois caminhos, são fornecidas variáveis de macro paracada unidade porta--ferramenta. A especificação dos parâmetros nº 6036e 6037 permite que algumas variáveis comuns sejam utilizadas para todasas unidades porta--ferramenta.

VARIÁVEL O1234 N12345Nº DADOS Nº DADOS100 123.456 108101 0.000 109102 110103 111104 112105 113106 114107 115

POSIÇÃO REAL (RELATIVA)X 0.000 Y 0.000Z 0.000 B 0.000

MEM **** *** *** 18:42:15[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [ (OPRC) ]

D Variáveis comuns de macrode usuário para unidadesporta--ferramenta (controlede dois caminhos)

D Visualização dos valoresdas variáveis

Page 420: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

396

D Quando o valor de uma variável não é definido, a variável é nula.D A marca ******** indica um estouro positivo (quando o valor

absoluto de uma variável é maior que 99999999) ou um estouronegativo (quando o valor absoluto de uma variável é menor que0,0000001).

Os números de programas, números de seqüências e números de saltos debloco não podem ser chamados por meio de variáveis.

Exemplo:As variáveis não podem ser usadas das seguintes maneiras:O#1;/#2G00X100.0;N#3Y200.0;

Limitações

Page 421: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

397

As variáveis do sistema podem ser usadas para ler e gravar dados NCinternos, tais como os valores de compensação da ferramenta e os dadosda posição atual. Tenha, todavia, em atenção que algumas variáveis dosistemapodem ser apenas lidas. As variáveis do sistema são fundamentaispara a automatização e desenvolvimento de programas de uso geral.

Os sinais podem ser trocados entre o controlador programável (PMC) eas macros de usuário.

Tabela 15.2 (a) Variáveis do sistema para os sinais de interface

Númeroda variável Função

#1000--#1015#1032

Um sinal de 16 bits pode ser enviado do PMC a uma macrode usuário. As variáveis de #1000 a #1015 são usadaspara ler um sinal bit a bit. A variável #1032 é usada para lersimultaneamente todos os 16 bits de um sinal.

#1100--#1115#1132

Um sinal de 16 bits pode ser enviado de uma macro deusuário ao PMC. As variáveis de #1100 a #1115 são usa-das para gravar um sinal bit a bit. A variável #1132 é usadapara gravar simultaneamente todos os 16 bits de um sinal.

#1133 A variável #1133 é usada para escrever simultaneamentetodos os 32 bits de um sinal enviado de uma macro deusuário ao PMC.Tenha em atenção que os valores de --99999999 a+99999999 podem ser usados para #1133.

Para mais informações, consulte o manual de conexão (B--63523EN--1).

Os valores de compensação da ferramenta podem ser lidos e gravadosatravés das variáveis do sistema. Os números das variáveis que podem serutilizadas dependem do número de pares de compensação, do fato deexistir uma diferenciação entre compensação da geometria ecompensação do desgaste, e entre compensação do comprimento daferramenta e compensação da ferramenta. Se o número dos pares decompensação não for maior do que 200, as variáveis de #2001 a #2400podem ser usadas.

Tabela 15.2 (b) Variáveis do sistema para a memória A decompensação da ferramenta

Número de compensação Variável do sistema

1:

200:

999

#10001 (#2001):

#10200 (#2200):

#10999

Table 15.2 (c) Variáveis do sistema para a memória B decompensação da ferramenta

Número decompensação

Compensação dageometria

Compensação dodesgaste

1:

200:

999

#11001 (#2201):

#11200 (#2400):

#11999

#10001 (#2001):

#10200 (#2200):

#10999

15.2VARIÁVEIS DOSISTEMA

ExplicaçõesD Sinais de interface

D Valores de compensaçãoda ferramenta

Page 422: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

398

Tabela 15.2 (d) Variáveis do sistema para a memória C de compensaçãoda ferramenta

Número de

Compensação do compri-mento da ferramenta (H)

Compensação daferramenta (D)

Número decompensação Compensação

da geometriaCompensaçãodo desgaste

Compen-sação dageometria

Compen-sação dodesgaste

1:

200:

999

#11001(#2201):

#11201(#2400):

#11999

#10001(#2001):

#10201(#2200):

#10999

#13001:

:#13999

#12001:

:#12999

Tabela 15.2 (e) Variável do sistema para alarmes de macro

Númeroda variável Função

#3000 Quando um valor entre 0 e 200 é atribuído à variável #3000,o CNC pára com a ativação de um alarme. Após umaexpressão, é possível descrever uma mensagem de alarmede até 26 caracteres. A tela do CRT mostra os números dealarme, acrescentando 3000 ao valor da variável #3000,juntamente com uma mensagem de alarme.

Exemplo:#3000=1(FERRAMENTA NÃO ENCONTRADA);→ A tela de alarme apresenta ”3001 FERRAMENTA NÃOENCONTRADA.”

Aexecução do programapode ser parada e, em seguida, é visualizada umamessage.

Númeroda variável Função

#3006 Quando se programa na macro o comando “#3006=1 (MEN-SAGEM);”, o programa executa os blocos até o bloco imedia-tamente anterior e, depois, pára.

Quando se programa no mesmo bloco uma mensagem de,no máximo, 26 caracteres, cercada por um caractere de con-trole--in (“(”) e por um caractere de controle--out (“)”), a men-sagem é visualizada na tela de mensagens externa do ope-rador.

D Alarmes de macro

D Parada com mensagem

Page 423: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

399

É possível ler e gravar informação sobre tempo.

Tabela 15.2 (f) Variáveis do sistema para informação sobre o tempo

Númeroda variável Função

#3001 Esta variável funciona como um temporizador que conta emincrementos de 1 milésimo de segundo. Quando o equipa-mento é ligado, o valor desta variável é colocado a 0. Quandose atinge 2147483648 milésimos de segundos, o valor do tem-porizador é recolocado a 0.

#3002 Esta variável funciona como um temporizador que conta emincrementos de 1 hora quando a lâmpada de início do cicloestá acesa. Este temporizador conserva seu valor, mesmoquando o equipamento é desligado. Quando atinge9544,371767 horas, o valor desse temporizador é recolocadoa 0.

#3011 Esta variável pode ser usada para ler a data atual (ano/mês/dia). A informação de ano/mês/dia é convertida em um númerodecimal fictício. Por exemplo: 28 de setembro de 2001, érepresentado como 20010928.

#3012 Esta variável pode ser usada para a leitura da hora atual(horas/minutos/segundos). A informação de horas/minutos/se-gundos é convertida em um número decimal fictício. Por exem-plo: 15 horas, 34 minutos e 56 segundos, é representadocomo 153456.

O estado de controle de operação automática pode ser alterado.

Tabela 15.2 (g) Variável do sistema (#3003) para controle de operaçãoautomática

#3003 Bloco único Término de uma funçãoauxiliar

0 Ativado Em espera

1 Desativado Em espera

2 Ativado Não prevista

3 Desativado Não prevista

S Quando a máquina é ligada, o valor da variável é 0.

S Quando a parada de bloco a bloco é desativada, a operação de paradade bloco a bloco não é executada mesmo que a chave de bloco a blocoesteja colocada na posição ON.

S Quando não se especifica uma espera para o término de funçõesauxiliares (funções M, S e T), a execução do programa prossegue como bloco seguinte antes da conclusão das funções auxiliares. O sinalDEN de término da distribuição também não é emitido.

D Informação sobre o tempo

D Controle de operaçãoautomática

Page 424: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

400

Tabela 15.2 (h) Variável do sistema (#3004) para o controle de operaçãoautomática

#3004 Bloqueio deavanço

Override da velo-cidade de avanço

Parada exata

0 Ativado Ativado Ativado

1 Desativado Ativado Ativado

2 Ativado Desativado Ativado

3 Desativado Desativado Ativado

4 Ativado Ativado Desativado

5 Desativado Ativado Desativado

6 Ativado Desativado Desativado

7 Desativado Desativado Desativado

S Quando a máquina é ligada, o valor da variável é 0.

S Quando o bloqueio de avanço é desativado:

(1) Quando o botão de bloqueio de avanço é pressionado, a máquina párano modo de parada de bloco a bloco. No entanto, a operação de paradade bloco a bloco não é realizada quando o modo de bloco a bloco édesativado através da variável #3003.

(2) Quando o botão de bloqueio de avanço é pressionado e liberado, alâmpada de bloqueio de avanço acende, mas a máquina não pára; aexecução do programa continua e a máquina pára no primeiro blocoonde o bloqueio de avanço é ativado.

S Quando o override da velocidade de avanço é desativado, é sempreaplicado umoverride de100%, independentemente do estado dobotãode override da velocidade de avanço no painel de operação damáquina.

S Quando a verificação de parada exata é desativada, não é feitanenhuma verificação de parada exata (verificação da posição) nosblocos, incluindo aqueles onde não é efetuada qualquer operação decorte.

O0001 ;N1 G00 G91 X#24 Y#25 ;N2 Z#18 ;G04 ;

N3 #3003=3 ;N4 #3004=7 ;N5 G01 Z#26 F#9 ;N6 M04 ;N7 G01Z--[ROUND[#18]+ROUND[#26]] ;G04 ;

N8 #3004=0 ;N9 #3003=0 ;N10M03 ;M99 ;

Fig. 15.2 (a) Exemplo da utilização da variável #3004 em um ciclode rosqueamento

N1

N2

N3, N4

N6

N7

N8, N9,N10

N5

Page 425: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

401

As especificações podem ser lidas e gravadas. Os valores binários sãoconvertidos em decimais.

#9 (FCV) : Para usar a capacidade de conversão do formato de fita FS15#5 (SEQ) : Para inserir automaticamente os números de seqüência#2 (INI) : Entrada em milímetros ou entrada em polegadas#1 (ISO) : Para usar o código de saída EIA ou ISO#0 (TVC) : Opção de verificação TV

#15 #14 #13 #12 #11 #10 #9 #8

FCVDefinição

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0

SEQ INI ISO TVCDefinição

#3005

O estado do espelhamento para cada eixo definido através de uma chaveexterna ou operação de especificação pode ser lido através do sinal desaída (sinal de verificação do espelhamento). É possível verificar, assim,o estado atual do espelhamento. (Ver III--4.9)O valor binário obtido é convertido em decimal.

#7 #6 #5 #4 #3 #2 #1 #0

8º eixo 7º eixoDefinição

#3007

6º eixo 5º eixo 4º eixo 3º eixo 2º eixo 1º eixo

Para cada bit,0 (função de espelhamento desativada)

ou1 (função de espelhamento ativada)

é indicado.

Exemplo : Se #3007 é 3, a função de espelhamento é ativada para o primeiro e segundo eixos.

S Quando a função de espelhamento é definida para um certo eixo pelosinal e pela especificação do espelhamento, é feita a combinaçãológica do valor do sinal e do valor de especificação através da funçãoE, e depois são emitidos.

S Quando os sinais de espelhamento destinados para eixos que não oseixos controlados são ativados, eles continuama ser lidos pelavariáveldo sistema #3007.

S Avariável do sistema#3007 éumavariável protegida contragravação.Se ocorrer uma tentativa de atribuição de dados à variável, é acionadoo alarme P/S 116 “ESCRITA DE VARIAVEL PROTEGIDA”.

D Especificações

D Espelhamento

Page 426: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

402

O número (número alvo) das peças necessárias e o número (número real)de peças usinadas pode ser lido e gravado.

Tabela 15.2 (i) Número de variáveis para o número de peças necessáriase para o número de peças usinadas.

Número da variável Função

#3901 Número de peças usinadas (número real)

#3902 Número de peças necessárias (número alvo)

NOTANão substitua um valor negativo.

É possível ler a informação modal especificada nos blocos, até a blocoimediatamente anterior.

Tabela 15.2 (j) Variáveis do sistema para informação modal

Número davariável

Função

#4001#4002#4003#4004#4005#4006#4007#4008#4009#4010#4011#4012#4013#4014#4015#4016:#4022#4102#4107#4109#4111#4113#4114#4115#4119#4120#4130

G00, G01, G02, G03, G33 (Grupo 01)G17, G18, G19 (Grupo 02)G90, G91 (Grupo 03)

(Grupo 04)G94, G95 (Grupo 05)G20, G21 (Grupo 06)G40, G41, G42 (Grupo 07)G43, G44, G49 (Grupo 08)G73, G74, G76, G80--G89 (Grupo 09)G98, G99 (Grupo 10)G50, G51 (Grupo 11)G65, G66, G67 (Grupo 12)G96,G97 (Grupo 13)G54--G59 (Grupo 14)G61--G64 (Grupo 15)G68, G69 (Grupo 16)

: :(Grupo 22)

Código BCódigo DCódigo FCódigo HCódigo MNúmero de seqüênciaNúmero do programaCódigo SCódigo TCódigo P (número do sistema adicional de coor-denadas da peça, atualmente selecionado)

Exemplo:Quando #1=#4001; é executado, o valor resultante em #1 é 0, 1, 2, 3ou 33.Se a variável do sistema, especificada para a leitura da informaçãomodal, corresponder a umgrupo de códigosGquenãopossa serusado,é acionado um alarme P/S.

D Número de peçasusinadas

D Informação modal

Page 427: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

403

A informação sobre posição não pode ser escrita mas pode ser lida.

Tabela 15.2 (f) Variáveis do sistema para informação sobre a posição

Número davariável

Informaçãosobre posição

Sistema decoordena-

das

Valorde com-pensaçãoda ferra-menta

Operaçãode leituradurante omovimento

#5001--#5008 Posição de fim debloco

Sistema decoordena-das dapeça

Nãoincluído

Ativado

#5021--#5028 Posição atual Sistema decoordena-das damáquina

Incluído Desativado

#5041--#5048 Posição atual Sistema decoordena-

#5061--#5068 Posição do sinalde salto

coordena-das dapeça

Ativado

#5081--#5088 Valor de correçãodo comprimento daferramenta

Desativado

#5101--#5108 Posição deservo desviada

S O primeiro dígito (de 1 a 8) representa o número de um eixo.S Nas variáveis de #5081 a 5088 está contido o valor de correção do

comprimento da ferramenta atualmente utilizado na execução e não ovalor de correção da ferramenta imediatamente anterior.

S A posição da ferramenta na qual o sinal de salto é ativado durante umbloco G31 (função de salto) está contida nas variáveis de #5061 a#5068. Se o sinal de salto não for ativado em um bloco G31, o pontofinal do bloco especificado é mantido nestas variáveis.

S Quando a leitura é ”desativada” durante o movimento, isto significaque os valores previstos não podem ser lidos devido à função dearmazenamento (leitura prévia).

D Posição atual

Page 428: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

404

Os valores de correção do ponto zero da peça podem ser lidos e gravados.

Tabela 15.2 (l) Variáveis do sistema para os valores de correção doponto zero da peça

Númeroda variável Função

#5201:

#5208

Valor externo de correção do ponto zero da peça do primeiroeixo

:Valor externo de correção do ponto zero da peça do oitavoeixo

#5221:

#5228

Valor de correção do ponto zero da peça G54, do primeiroeixo

:Valor de correção do ponto zero da peça G54, do oitavo eixo

#5241:

#5248

Valor de correção do ponto zero da peça G55, do primeiroeixo

:Valor de correção do ponto zero da peça G55, do oitavo eixo

#5261:

#5268

Valor de correção do ponto zero da peça G56, do primeiroeixo

:Valor de correção do ponto zero da peça G56, do oitavo eixo

#5281:

#5288

Valor de correção do ponto zero da peça G57, do primeiroeixo

:Valor de correção do ponto zero da peça G57, do oitavo eixo

#5301:

#5308

Valor de correção do ponto zero da peça G58, do primeiroeixo

:Valor de correção do ponto zero da peça G58, do oitavo eixo

#5321:

#5328

Valor de correção do ponto zero da peça G59, do primeiroeixo

:Valor de correção do ponto zero da peça G59, do oitavo eixo

#7001:

#7008

Valor de correção do ponto zero da peça (G54.1 P1), do pri-meiro eixo

:Valor de correção do ponto zero da peça do oitavo eixo

#7021:

#7028

Valor de correção do ponto zero da peça (G54.1 P2), do pri-meiro eixo

:Valor de correção do ponto zero da peça do oitavo eixo

: :

#7941:

#7948

Valor de correção do ponto zero da peça (G54.1 P48), do pri-meiro eixo

:Valor de correção do ponto zero da peça do oitavo eixo

#14001:

#14008

Valor de correção do ponto zero da peça (G54.1 P1), do pri-meiro eixo

:Valor de correção do ponto zero da peça do oitavo eixo

#14021:

#14028

Valor de correção do ponto zero da peça (G54.1 P2), do pri-meiro eixo

:Valor de correção do ponto zero da peça do oitavo eixo

: :

#19980:

#19988

Valor de correção do ponto zero da peça (G54.1 P300), doprimeiro eixo

:Valor de correção do ponto zero da peça do oitavo eixo

D Valores de compensaçãodo sistema decoordenadas da peça(valores de correção doponto zero da peça)

Page 429: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

405

As seguintes variáveis também podem ser usadas:

Eixo Função Número da variável

Primeiroeixo

Correção externa do ponto zero da peça

Correção do ponto zero da peça G54

Correção do ponto zero da peça G55

Correção do ponto zero da peça G56

Correção do ponto zero da peça G57

Correção do ponto zero da peça G58

Correção do ponto zero da peça G59

#2500

#2501

#2502

#2503

#2504

#2505

#2506

#5201

#5221

#5241

#5261

#5281

#5301

#5321

Segundoeixo

Correção externa do ponto zero da peça

Correção do ponto zero da peça G54

Correção do ponto zero da peça G55

Correção do ponto zero da peça G56

Correção do ponto zero da peça G57

Correção do ponto zero da peça G58

Correção do ponto zero da peça G59

#2600

#2601

#2602

#2603

#2604

#2605

#2606

#5202

#5222

#5242

#5262

#5282

#5302

#5322

Terceiroeixo

Correção externa do ponto zero da peça

Correção do ponto zero da peça G54

Correção do ponto zero da peça G55

Correção do ponto zero da peça G56

Correção do ponto zero da peça G57

Correção do ponto zero da peça G58

Correção do ponto zero da peça G59

#2700

#2701

#2702

#2703

#2704

#2705

#2706

#5203

#5223

#5243

#5263

#5283

#5303

#5323

Quartoeixo

Correção externa do ponto zero da peça

Correção do ponto zero da peça G54

Correção do ponto zero da peça G55

Correção do ponto zero da peça G56

Correção do ponto zero da peça G57

Correção do ponto zero da peça G58

Correção do ponto zero da peça G59

#2800

#2801

#2802

#2803

#2804

#2805

#2806

#5204

#5224

#5244

#5264

#5284

#5304

#5324

NOTAPara poder usar as variáveis #2500 a #2806 e #5201 a#5328, são necessárias as variáveis opcionais para osistema de coordenadas da peça.As variáveis #7001 a #7948 (G54.1 P1 a G54.1 P48) sãovariáveis opcionais para os 48 sistemas adicionais decoordenadas da peça.As variáveis #14001 a #19988 (G54.1 P1 a G54.1 P300)são variáveis opcionais para os 300 sistemas adicionais decoordenadas da peça. As variáveis #7001 a #7948 tambémpodem ser usadas com essas variáveis.

Page 430: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

406

As operações listadas na Tabela 15.3(a) podem ser executadas comvariáveis. A expressão à direita do operador pode conter constantes e/ouvariáveis combinadas por uma função ou operador. As variáveis #j e #Kde uma expressão podem ser substituídas por umaconstante. As variáveisà esquerda também podem ser substituídas por uma expressão.

Tabela 15.3 (a) Operação aritmética e lógica

Função Formato Observações

Definição #i=#j

SomaDiferençaProdutoQuociente

#i=#j+#k;#i=#j--#k;#i=#j*#k;#i=#j/#k;

SenoArco senoCo--senoArco co--senoTangenteArco tangente

#i=SEN[#j];#i=ASEN[#j];#i=COS[#j];#i=ACOS[#j];#i=TAN[#j];#i=ATAN[#j]/[#k];

Os ângulos são especifica-dos em graus. 90 graus e30 minutos é representadocomo 90.5 graus.

Raiz quadradaValor absolutoArredondarArredondar para baixoArredondar para cimaLogaritmo naturalFunção exponencial

#i=SQRT[#j];#i=ABS[#j];#i=ROUND[#j];#i=FIX[#j];#i=FUP[#j];#i=LN[#j];#i=EXP[#j];

OUXOUE

#i=#j OR #k;#i=#j XOR #k;#i=#j AND #k;

As operações lógicas sãorealizadas nos númerosbinários, bit a bit.

Conversão de BCD para BINConversão de BIN para BCD

#i=BIN[#j];#i=BCD[#j];

Utilizada na troca de sinaiscom o PMC

As unidades usadas com as funções SEN, COS, ASEN, ACOS, TAN eATAN para os ângulos, são graus. Por exemplo, 90 graus e 30 minutos érepresentado como 90.5 graus.

S As faixas de soluções são indicadas abaixo:Quando o bit NAT (bit 0 do parâmetro 6004) é definido com 0:de 270_ a 90_Quando o bit NAT (bit 0 do parâmetro 6004) é definido com 1:de --90_ a 90_

S Quando #j se encontra fora da faixa de --1 a 1, o alarme P/S nº 111 éacionado.

S Pode--se usar uma constante em vez da variável #j.

S A faixa de soluções é de 180° a 0°.

S Quando #j se encontra fora da faixa de --1 a 1, o alarme P/S nº 111 éacionado.

S Pode--se usar uma constante em vez da variável #j.

15.3OPERAÇÃOARITMÉTICAE LÓGICA

Explicações

D Unidades dos ângulos

D ARCSEN #i = ASIN[#j];

D ARCCOS #i = ACOS[#j];

Page 431: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

407

S Especifica os comprimentos de dois lados, separados por uma barradiagonal (/).

S As faixas de soluções são indicadas abaixo:

Quando o bit NAT (bit 0 do parâmetro 6004) é definido com 0:de 0_ a 360_

[Exemplo] Quando é especificado #1 = ATAN[--1]/[--1], #1 é 225.0.

Quando o bit NAT (bit 0 do parâmetro 6004) é definido com 1:de --180_ a 180_

[Exemplo] Quando é especificado #1 = ATAN[--1]/[--1];, #1 é--135.0.0.

S Pode--se usar uma constante em vez da variável #j.

S Tenha em atenção que o desvio relativo pode vir a ser 10--8 ou maior.

S Quando o antilogarítmo (#j) é zero ou menor que zero, o alarme P/Snº 111 é acionado.

S Pode--se usar uma constante em vez da variável #j.

S Tenha em atenção que o desvio relativo pode vir a ser 10--8 ou maior.

S Quando o resultado da operação excede 3.65X 1047 (j é cerca de 110),ocorre um estouro e o alarme P/S nº 111 é acionado.

S Pode--se usar uma constante em vez da variável #j.

S Quando a função ROUND (ARREDONDAR) é incluída em umcomando de operação aritmética ou lógica, ou em uma instrução IF(SE) ou WHILE (ENQUANTO), a função ROUND arredonda oresultado na primeira casa decimal.

Exemplo:Quando a instrução #1=ROUND[#2] é executada, onde #2 é igual a1.2345, o valor da variável #1 é 1.0.

S Quando a função ROUND é usada nos endereços de instruções NC,a função ROUND arredonda o valor especificado de acordo com omenor incremento de entrada do endereço.

Exemplo:Criação de um programa de perfuração que trabalhe de acordo com osvalores das variáveis #1 e #2 e que retorne, depois, à posição original.Supondo que o sistema incremental é de 1/1000 mm, que a variável#1 possui o valor 1.2345 e a variável #2 o valor 2.3456, então,G00 G91 X--#1; executa um movimento de 1.235 mm.G01 X--#2 F300; executa um movimento de 2.346 mm.G00 X[#1+#2]; Dado que 1.2345 + 2.3456 = 3.5801, a distância a

percorrer é de 3.580, não sendo suficiente para re-tornar a ferramenta à posição original.

Esta diferença resulta do fato de a adição ser realizada antes ou depoisdo arredondamento. É necessário especificar G00X--[ROUND[#1]+ROUND[#2]] para que a ferramenta regresse à posiçãooriginal.

D ARCTAN #i =ATAN[#j]/[#k];

D Logaritmo natural#i = LN[#j];

D Função exponencial#i = EXP[#j];

D Função ROUND(ARREDONDAR)

Page 432: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

408

No CNC, quando o valor absoluto do número inteiro resultante de umaoperação efetuada em umnúmero émaior queo valor absoluto do númerooriginal, tal operação é denominada de arredondamento para o valorinteiro superior. Inversamente, quando o valor absoluto do número inteiroresultante de uma operação efetuada em um número é menor que o valorabsoluto do número original, tal operação é denominada dearredondamento para o valor inteiro inferior. Seja especialmentecuidadoso ao manusear números negativos.

Exemplo:Suponha que #1=1.2 e #2=--1.2.Quando #3=FUP[#1] é executado, 2.0 é atribuído a #3.Quando #3=FIX[#1] é executado, 1.0 é atribuído a #3.Quando #3=FUP[#2] é executado, --2.0 é atribuído a #3.Quando #3=FIX[#2] é executado, --1.0 é atribuído a #3.

Quando uma função é especificada em um programa, os dois primeiroscaracteres do nome da função podem ser usados para especificar a função(ver III--9.7).

Exemplo:ROUND → ROFIX → FI

¡ Funções© Operações como a multiplicação e a divisão (*, /, AND)¢ Operações como a adição e a subtração (+, --, OR, XOR)

Exemplo) #1=#2+#3*SEN[#4];

e ¢ indicam a ordem das operações.

¢

©

¡

¡ ©,

Os colchetes são usados para modificar a ordem das operações. Oscolchetes podem ser usados, no máximo, em até cinco níveis, incluindoos que são usados para delimitar uma função. Se o limite de cinco níveisfor excedido, o alarme P/S nº 118 é acionado.Exemplo) #1=SEN [ [ [#2+#3] *#4 +#5] *#6] ;

¡ a¤ indicam a ordem das operações.¤

¡

©

¢

£

D Arredondar para cima epara baixo

D Abreviaturas doscomandos de operaçõesaritméticas e lógicas

D Prioridade dasoperações

D Inclusão de colchetes

Page 433: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

409

Os colchetes ([, ]) são usados para delimitar uma expressão. Tenha ematenção que os parênteses são usados para comentários.

Podem ocorrer erros durante a execução das operações.

Tabela 15.3 (b) Erros envolvidos em operações

Operação Erromédio

Erromáximo Tipo de erro

a = b*c 1.55×10--10 4.66×10--10

a = b / c 4.66×10--10 1.88×10--9

1.24×10--9 3.73×10--9

a = b + ca = b -- c

2.33×10--10 5.32×10--10

a = SEN [ b ]a = COS [ b ]

5.0×10--9 1.0×10--8

a = ATAN [ b ] / [ c ](*4)

1.8×10--6 3.6×10--6

NOTA1 O erro relativo depende do resultado da operação.2 É utilizado o menor dos dois tipos de erros.3 O erro absoluto é constante, independentemente do

resultado da operação.4 A função TAN executa SEN/COS.5 Se o resultado da operação efetuada pela função SEN,

COS ou TAN for menor que 1.0 x 10--8 ou não for igual a 0devido à precisão da operação, o resultado da operaçãopoderá ser normalizado para 0, definindo o bit 1 (MFZ) doparâmetro nº 6004 com 1.

S A precisão dos valores das variáveis é de cerca de 8 dígitos decimais.Quando são utilizados números muito grandes em adições ousubtrações, podem não ser obtidos os resultados esperados.

Exemplo:Quando se tenta atribuir os valores abaixo às variáveis #1 e #2:#1=9876543210123.456#2=9876543277777.777

os valores das variáveis passam a ser:#1=9876543200000.000#2=9876543300000.000

Neste caso, quando se calcula #3=#2--#1;, se obtém #3=100000.000.(O resultado real deste cálculo é ligeiramente diferente, pois trata--sede um cálculo binário.)

Limitações

D Colchetes

D Erro de operação

εa

a= b

Desvio relativo(*1)

εb

Minεc”

(*2)

ε

Desvio absoluto(*3)

graus

Page 434: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

410

S Esteja também atento em relação aos erros que podem resultar dasexpressões condicionais que utilizam EQ, NE, GE, GT, LE e LT.

Exemplo:IF[#1 EQ #2] é afetado por erros existentes em #1 e #2, levandopossivelmente a uma decisão incorreta.Por isso, use IF[ABS[#1--#2]LT0.001] para determinar a diferençaentre as duas variáveis.Agora, se pode partir do princípio de que os valores das duas variáveissão iguais, se a diferença não exceder o limite permitido (0.001, nestecaso).

S Seja também cuidadoso ao arredondar um valor para baixo.Exemplo:

Quando #2=#1*1000; é calculado, onde #1=0.002, o valor resultanteda variável #2 não é exatamente 2, mas 1.99999997.Assim, quando #3=FIX[#2] é especificado, o valor resultante davariável #1 não é2.0,mas 1.0. Neste caso, arredondeovalor parabaixoapós corrigir o erro, de modo que o resultado seja maior do que onúmero esperado ou arredonde--o da seguinta forma:#3=FIX[#2+0.001]#3=ROUND[#2]

Quando é especificad um divisor de zeroo em uma divisão ou TAN[90],o alarme P/S nº 112 é acionado.

D Divisor

Page 435: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

411

Os blocos seguintes são referidos como macroinstruções:S Blocos com uma operação aritmética ou lógica (=)S Blocos com uma instrução de controle (como GOTO, DO, END)S Blocos comumcomando de chamada demacro (como as chamadasde macro através de G65, G66, G67, outros códigos G ou códigosM)A qualquer bloco que não seja uma macroinstrução, se dá o nome deinstrução NC.

S Mesmo quando o modo bloco a bloco está ativado, a máquina nãopára. Tenha, contudo, em atenção que a máquina pára no modo blocoa bloco, quando o bit 5 do parâmetro SBM nº 6000 é 1.

S Nomodo de compensação da ferramenta, os blocos demacros não sãoconsiderados como blocos sem movimento (ver II--15.7).

S As instruções NC que incluem um comando de chamada desubprograma (como as chamadas de subprograma através de M98 oude outros códigos M ou de códigos T) e não incluem outros endereçosde comandos, à exceção de um endereço O, N ou L, têm as mesmaspropriedades que as macroinstruções.

S Os blocos que não incluem outros endereços de comandos, à exceçãode um endereço O, N, P ou L, têm as mesmas propriedades que asmacroinstruções.

15.4MACROINSTRUÇÕESE INSTRUÇÕES NC

Explicações

D Diferenças em relaçãoàs instruções NC

D Instruções NC com asmesmas característicasdas macroinstruções

Page 436: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

412

Em um programa, o fluxo de controle pode ser alterado através dainstrução GOTO e da instrução IF. São usados três tipos de operações dedesvio e repetição:

Desvio e repetição Instrução GOTO (desvio incondicional)

Instrução IF (desvio condicional: se ..., então...)

Instrução WHILE (repetição, enquanto ...)

Ocorre um desvio no número de seqüência n. Quando um número deseqüência fora da faixa de 1 a 99999 é especificado, o alarme P/S nº 128é acionado. Pode--se também usar uma expressão para especificar umnúmero de seqüência.

GOTO n ; n: Número de seqüência (1 a 99999)

Exemplo:GOTO1;GOTO#10;

Especifique uma expressão condicional após o IF.

Se a expressão condicional for satisfeita, ocorre um desvio para umnúmero de seqüência n. Se a condição especificada não for satisfeita, éexecutado o bloco seguinte.

IF [#1 GT 10] GOTO 2 ;

N2 G00 G91 X10.0 ;:

Se o valor da variável #1 for maior do que 10, ocorre um desvio para onúmero de seqüência N2.

Se a condi-ção não forsatisfeita Processamento Se a condição for satisfeita

Se a expressão condicional especificada for satisfeita, é executada umamacroinstrução predeterminada. É executada apenas uma macro-instrução.

IF [#1 EQ #2] THEN#3=0 ;

Se os valores de #1 e #2 forem idênticos, atribui--se 0 a #3.

Uma expressão condicional deve incluir um operador inserido entre duasvariáveis ou entre umavariável e umaconstante, e deve estar contidoentrecolchetes ([, ]) Uma expressão pode ser usada em vez de uma variável.

15.5DESVIO EREPETIÇÃO

15.5.1Desvio Incondicional(Instrução GOTO)

15.5.2Desvio Condicional(Instrução IF)

IF[<conditionalexpression>]GOTOn

IF[<conditionalexpression>]THEN

ExplicaçõesD Expressão condicional

Page 437: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

413

Cada operador é composto por duas letras e é usado na comparação dedois valores para determinar se são iguais ou se umvalor émenor oumaiordo que o outro. Tenha em atenção que não se pode usar o sinal dedesigualdade.

Tabela 15.5.2 Operadores

Operador Significado

EQ Igual a (=)

NE Diferente de (≠)

GT Maior do que (>)

GE Maior ou igual a (≧)

LT Menor do que (<)

LE Menor ou igual a (≦)

O programa exemplificativo abaixo calcula a soma dos números 1 a 10.

O9500;#1=0; Valor inicial da variável para armazenar a soma. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .#2=1; Valor inicial da variável como adendo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .N1 IF[#2 GT 10] GOTO 2; Desvio para N2, quando o adendo é maior. . .

que 10#1=#1+#2; Cálculo para obter a soma. . . . . . . . . . . . . . .#2=#2+1; Adendo seguinte. . . . . . . . . . . . . . . .GOTO 1; Desvio para N1. . . . . . . . . . . . . . . . .N2 M30; Fim do programa. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Especifique uma expressão condicional após WHILE. Enquanto acondição especificada for satisfeita, é executado o programa de DO aEND. Se a condição especificada não for satisfeita, a execução doprograma continua no bloco depois de END.

WHILE [expressão condicional] DO m ; (m=1,2,3)

END m ;:

ProcessamentoSe a condi-ção não forsatisfeita

Se a condiçãofor satisfeita

Enquanto a condição especificada for satisfeita, é executado o programade DO a END. Se a condição especificada não for satisfeita, a execuçãodo programa continua no bloco depois de END. Aplica--se aqui o mesmoformato das instruções IF. Os números existentes após DO e END sãonúmeros de identificação que especificam a faixa de execução. Pode--seutilizar os números 1, 2 e 3. Quando se usa um número diferente de 1, 2e 3, o alarme P/S nº 126 é acionado.

D Operadores

Programaexemplificativo

15.5.3Repetição(Instrução WHILE)

Explicações

Page 438: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

414

Os números de identificação (1 a 3) em um loop DO--END podem serusados tantas vezes quantas necessárias. Tenha, contudo, em atenção queo alarme P/S nº 124 é acionado quando um programa inclui loops derepetição cruzados (blocos DO sobrepostos).

1.Os números de identificação(1 a 3) podem ser usados tantasvezes quanto necessário.

WHILE [ … ] DO 1 ;

END 1 ;:

WHILE [ … ] DO 1 ;

END 1 ;

WHILE [ … ] DO 1 ;

END 1 ;:

WHILE [ … ] DO 2 ;

END 2 ;

WHILE [ … ] DO 1 ;

WHILE [ … ] DO 2 ;:

WHILE [ … ] DO 3 ;:

END 3 ;:

END 2 ;:

END 1 ;

WHILE [ … ] DO 1 ;

END 1 ;

IF [ … ] GOTO n ;

Nn

WHILE [ … ] DO 1 ;

END 1 ;

IF [ … ] GOTO n ;

Nn … ;

:

2. As faixas DO não podem se sobrepor

Processamento

Processamento

Processamento

Processamento

Processamento

3.Os loops DO podem ser aninha-dos até uma profundidade máximade três níveis.

4.O controle pode ser transferidopara fora de um loop.

5.Não é possível fazer desviospara o interior de um loop.

Quando se especifica DO m sem se especificar a instrução WHILE,gera--se um loop infinito entre DO e END.

Quando ocorre um desvio para o número de seqüência especificado emuma instruçãoGOTO, é feita a pesquisa do número de seqüência. Por estemotivo, o processamento na direção inversa é mais lento do que oprocessamento para adiante. O uso da instrução WHILE para fins derepetição reduz o tempo de processamento.

Em umaexpressão condicional que utilizaEQ ouNE, um<vacant> e zeroproduzem resultados diferentes. Em outros tipos de expressõescondicionais, o <vacant> é considerado como zero.

D Aninhamento

Limitações

D Loops infinitos

D Tempo deprocessamento

D Variável indefinida

Page 439: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

415

Oprogramaexemplificativo abaixo calcula a somados números de1 a10.

O0001;#1=0;#2=1;WHILE[#2 LE 10]DO 1;#1=#1+#2;#2=#2+1;END 1;M30;

Programaexemplificativo

Page 440: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

416

Um programa de macros pode ser chamado através dos seguintesmétodos:

Chamada de macro Chamada simples (G65)Chamada modal (G66, G67)Chamada de macro com código GChamada de macro com código MChamada de subprograma com código MChamada de subprograma com código T

A chamada de macro (G65) difere da chamada de subprograma (M98)como descrito abaixo.

S Pode--se especificar um argumento (dados transferidos para umamacro) com G65. M98 não tem esta capacidade.

S Quando um bloco M98 contém um outro comando NC (por exemplo,G01 X100.0 M98Pp), o subprograma é chamado após a execução docomando. Por outro lado, G65 chama sempre uma macro.

S Quando um bloco M98 contém um outro comando NC (por exemplo,G01 X100.0 M98Pp), a máquina pára no modo bloco a bloco. Poroutro lado, G65 não pára a máquina.

S Onível das variáveis locais é alterado comG65.M98 não altera o níveldas variáveis locais.

15.6CHAMADA DE MACRO

Limitações

D Diferenças entre aschamadas de macroe as chamadas desubprograma

Page 441: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

417

Quando se especifica G65, é chamada amacro de usuário especificada noendereço P. Os dados (argumentos) podem ser transferidos para oprograma de macros de usuário.

G65 P p L×ℓ <especificação do argumento> ;

P : Número do programa a ser chamadoℓ : Contagem da freqüência de repetição (1 predefinido)Argumento : Dados transferidos para a macro

O0001 ;:

G65 P9010 L2 A1.0 B2.0 ;:

M30 ;

O9010 ;#3=#1+#2 ;IF [#3 GT 360] GOTO 9 ;G00 G91 X#3 ;N9 M99 ;

S ApósG65, especifique no endereçoP o número do programa damacrode usuário a chamar.

S Quando é necessário um número de repetições, especifique umnúmero de 1 a 9999 após o endereço L. Se L for omitido, é adotado ovalor 1.

S Os valores são atribuídos às variáveis locais correspondentes, pormeio da especificação de argumentos.

Existem dois tipos de especificação de argumentos. A especificação deargumentos I usa letras diferentes de G, L, O, N e P, uma vez cada. Aespecificação de argumentos II usa A, B eC, uma vez cada, e também usaI, J e K um máximo de dez vezes. O tipo de especificação de argumentosé determinado automaticamente de acordo com as letras usadas.

Especificação de argumentos I

ABCDEFH

#1#2#3#7#8#9#11

IJKMQRS

#4#5#6#13#17#18#19

TUVWXYZ

#20#21#22#23#24#25#26

Endereço Endereço EndereçoNúmeroda variável

Númeroda variável

Númeroda variável

S Os endereços G, L, N, O e P não podem ser usados em argumentos.S Os endereços que não necessitam ser especificados podem ser

omitidos. As variáveis locais correspondentes a um endereço omitidosão definidas com valores nulos.

S Os endereços não têm de ser especificados alfabeticamente. Eles sãoconformes ao formato dos endereços de palavra.I, J e K têm de ser, porém, especificados alfabeticamente.

ExemploB_A_D_ … J_K_ CorretoB_A_D_ … J_I_ Incorreto

15.6.1Chamada Simples(G65)

Explicações

D Chamada

D Especificação deargumentos

Page 442: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

418

Especificação de argumentos IIA especificação de argumentos II usa A, B e C, uma vez cada, e usa I, Je K um máximo de dez vezes. A especificação de argumentos II é usadapara transferir valores, tais como coordenadas tridimensionais, sob aforma de argumentos.

ABCI1J1K1I2J2K2I3J3

#1#2#3#4#5#6#7#8#9#10#11

K3I4J4K4I5J5K5I6J6K6I7

#12#13#14#15#16#17#18#19#20#21#22

J7K7I8J8K8I9J9K9I10J10K10

#23#24#25#26#27#28#29#30#31#32#33

Endereço Númeroda variável

Endereço Númeroda variável

Endereço Númeroda variável

S Os subíndices de I, J e K indicando a ordem da especificação deargumentos não são escritos no programa.

G65 tem de ser especificado antes de qualquer argumento.

O CNC identifica internamente a especificação de argumentos I e aespecificação de argumentos II. Se for especificada uma combinação daespecificação de argumentos I e II, o tipo de especificação de argumentospor último especificado tem precedência.

Exemplo

G65 A1.0 B2.0 I--3.0 I4.0 D5.0 P1000;

<Variáveis>#1:1.0#2:2.0#3:#4:--3.0#5:#6:#7:4.0

Quando os argumentos I4.0 e D5.0 são ambos programados para avariável #7, como neste exemplo, é válido o último, ou seja, D5.0.

5.0

As unidades usadas nos dados de argumentos transferidos sem um pontodecimal correspondem aomenor incremento de entrada de cada endereço.O valor de um argumento transferido sem um ponto decimal pode variarde acordo com a configuração do sistema da máquina. Recomenda--se ouso de pontos decimais em argumentos de chamada de macros a fim demanter a compatibilidade com o programa.

As chamadas podem ser aninhadas até uma profundidade de quatroníveis, incluindo chamadas simples (G65) e chamadas modais (G66), oque não inclui chamadas de subprogramas (M98).

LimitaçõesD Formato

D Combinação dasespecificações deargumentos I e II

D Colocação do pontodecimal

D Aninhamento dechamadas

Page 443: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

419

S As variáveis locais de nível 0 a 4 estão disponíveis para aninhamento.

S O nível do programa principal é 0.S Cada vez que uma macro é chamada (com G65 ou G66), o nível da

variável local sofre um incremento de um. Os valores das variáveislocais no nível anterior são salvas no CNC.

S Quando M99 é executado em um programa de macros, o controleretorna ao programa que originou a chamada. Nessa altura, o nível davariável local sofre um decremento de um, e os valores das variáveislocais salvas quando a macro foi chamada são restaurados.

O0001 ;:

#1=1 ;G65 P2 A2 ;

::

M30 ;

O0002 ;:

#1=2;G65 P3 A3 ;

::

M99 ;

O0003 ;:

#1=3;G65 P4 A4 ;

::

M99 ;

O0004 ;:

#1=4;G65 P5 A5 ;

::

M99 ;

O0005 ;:

#1=5;:::

M99 ;

#1 1

::

#33

#1 2

::

#33

#1 3

::

#33

#1 4

::

#33

#1 5

::

#33

#100--, #500--

Programaprincipal(nível 0)

Macro(nível 1)

Macro(nível 2)

Macro(nível 3)

Macro(nível 4)

Variáveis locais(nível 0) (nível 1) (nível 2) (nível 3) (nível 4)

Variáveis comuns

Variáveis que podem ser lidas e escritas atravésde macros em diferentes níveis

D Níveis de variáveislocais

Page 444: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

420

É criada uma macro que faz os orifícios H em intervalos de B graus apósum ângulo de início de A graus, ao longo da periferia de um círculo comum raio I.O centro do círculo é (X,Y). Os comandos podem ser especificados nomodo absoluto ou nomodo incremental. Para perfurar no sentido horário,especifique um valor negativo para B.

H=3

H=4

H=2H=1

A

BB

Centro (X,Y)Raio I

G65 P9100 X x Y y Z z R r F f I i A a B b H h ;

X: Coordenada X do centro do círculo(especificação absoluta ou incremental) (#24)

Y: Coordenada Y do centro do círculo(especificação absoluta ou incremental) (#25)

Z : Profundidade do furo (#26)R: Coordenadas de um ponto de aproximação (#18)F : Velocidade de avanço de corte (#9)I : Raio do círculo (#4)A: Ângulo inicial da perfuração (#1)B: Ângulo incremental (em sentido horário,

quando é especificado um valor negativo) (#2)H: Número de furos (#11)

O0002;G90 G92 X0 Y0 Z100.0;G65 P9100 X100.0 Y50.0 R30.0 Z--50.0 F500 I100.0 A0 B45.0 H5;M30;

Programaexemplificativo(círculo de furos)

D Formato de chamada

D Programa que chama umprograma de macros

Page 445: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

421

O9100;#3=#4003; Armazena o código G do grupo 3.G81 Z#26 R#18 F#9 K0; (Nota) Ciclo de perfuração

Nota: L0 também pode ser usado.IF[#3 EQ 90]GOTO 1; Desvio para N1 no modo G90.. . . . . . . .#24=#5001+#24; Calcula a coordenada X do centro.. . . . . . . . . . . . .#25=#5002+#25; Calcula a coordenada Y do centro.. . . . . . . . . . . . .

N1 WHILE[#11 GT 0]DO 1;Até que o número de furos restantes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .seja igual a 0

#5=#24+#4*COS[#1]; Calcula a posição de perfuração no. . . . . . . .eixo X.

#6=#25+#4*SEN[#1]; Calcula a posição de perfuração no. . . . . . . . .eixo Y.

G90 X#5 Y#6; Executa a perfuração depois de. . . . . . . . . . . . . . .alcançar a posição de destino.

#1=#1+#2; Atualiza o ângulo.. . . . . . . . . . . . . . . . . .#11=#11--1; Diminui o número de furos.. . . . . . . . . . . . . . . . . .END 1;G#3 G80; Retorna o código G ao estado original.. . . . . . . . . . . . . . . .M99;

Significado das variáveis:

#3: Armazena o código G do grupo 3.#5: Coordenada X do próximo furo a perfurar#6: Coordenada Y do próximo furo a perfurar

QuandoG66 é acionado para especificar umachamadamodal, umamacroé chamada após um bloco, especificando um movimento ao longo doseixos. Esta ação continua até que G67 ocorra, para cancelar uma chamadamodal.

O0001 ;:

G66 P9100 L2 A1.0 B2.0 ;G00 G90 X100.0 ;Y200.0 ;X150.0 Y300.0 ;G67 ;

:M30 ;

O9100 ;:

G00 Z--#1 ;G01 Z--#2 F300 ;

::::

M99 ;

G66 P p L×ℓ <especificação de argumentos> ;

P : Número do programa a ser chamadoℓ : Contagem da freqüência de repetição (1 predefinido)Argumento : Dados transferidos para a macro

D Programa de macros(programa chamado)

15.6.2Chamada Modal (G66)

Page 446: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

422

S Depois de G66, especifique no endereço P um número de programasujeito a uma chamada modal.

S Quando é necessário um número de repetições, pode ser especificadoum número de 1 a 9999 no endereço L.

S Tal como acontece com uma chamada simples (G65), os dadostransferidos para um programa de macros são especificados emargumentos.

Quando umcódigoG67 é especificado, as chamadas demacromodaisnãosão mais executadas nos blocos seguintes.

As chamadas podem ser aninhadas até uma profundidade de quatroníveis, incluindo chamadas simples (G65) e chamadas modais (G66), oque não inclui chamadas de subprogramas (M98).

As chamadasmodais podem ser aninhadas pela especificação de umoutrocódigo G66 durante uma chamada modal.

S Nenhuma macro pode ser chamada em um bloco G66.

S G66 precisa ser especificado antes de quaisquer argumentos.

S Nenhuma macro pode ser chamada em um bloco que contenha umcódigo tal como uma função miscelânea que não envolva movimentoao longo de um eixo.

S As variáveis locais (argumentos) podem apenas ser definidas emblocos G66. Tenha em atenção que as variáveis locais não sãodefinidas sempre que é executada uma chamada modal.

A mesma operação do ciclo fixo de perfuração G81 é criada através deuma macro de usuário, sendo o programa de usinagem responsável poruma chamada de macro modal. Para não sobrecarregardesnecessariamente o programa, todos os dados sobre perfuração sãoespecificados por meio de valores absolutos.

Z=0

R

Z

O ciclo fixo é composto pelas seguintesoperações básicas:

Operação 1:Posicionamento ao longo do eixo X edo eixo Y

Operação 2:Deslocamento rápido até o ponto R

Operação 3:Avanço de corte até o ponto Z

Operação 4:Deslocamento rápido até o ponto R ou I

Deslocamento rápido

Avanço de corte

Operação 1: Posição I

Operação 2: Operação 4:

Posição R

Operação 3

Posição Z

Explicações

D Chamada

D Cancelamento

D Aninhamento dechamadas

D Aninhamento dechamadas modais

Limitações

Programaexemplificativo

Page 447: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

423

G65 P9110 X x Y y Z z R r F f L l ;

X: Coordenada X do furo (somente especificação absoluta) (#24). .Y: Coordenada Y do furo (somente especificação absoluta) (#25). .Z : Coordenadas da posição Z (somente especificação absoluta) (#26)R: Coordenadas da posição R (somente especificação absoluta) (#18)F : Velocidade de avanço de corte (#9). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .L : Contagem da freqüência de repetiçãoO0001;G28 G91 X0 Y0 Z0;G92 X0 Y0 Z50.0;G00 G90 X100.0 Y50.0;G66 P9110 Z--20.0 R5.0 F500;G90 X20.0 Y20.0;X50.0;Y50.0;X70.0 Y80.0;G67;M30;O9110;#1=#4001; Armazena G00/G01.. . . . . . . . . . . . . .#3=#4003; Armazena G90/G91.. . . . . . . . . . . . . .#4=#4109; Armazena a velocidade de avanço de corte.. . . . . . . . . . . . . .#5=#5003; Armazena a coordenada Z no início da. . . . . . . . . . . . . .

perfuração.G00 G90 Z#18; Posicionamento no ponto R. . . . . . . .G01 Z#26 F#9; Avanço de corte até a posição Z. . . . . . . . .IF[#4010 EQ 98]GOTO 1; Retorno ao ponto IG00 Z#18; Posicionamento no ponto R. . . . . . . . . . . . .GOTO 2;

N1 G00 Z#5; Posicionamento no ponto I. . . . . . . . . . . . .N2 G#1 G#3 F#4; Restaura a informação modal.. . . . . . . .M99;

A definição de um número de código G para chamada de um programade macros, em um parâmetro, permite chamar o programa de macros domesmo modo que uma chamada simples (G65).

O0001 ;:

G81 X10.0 Y20.0 Z--10.0 ;:

M30 ;

O9010 ;:::

N9 M99 ;Parâmetro nº 6050 = 81

A definição de um código G entre 1 e 9999, usado para chamar umprograma de macros de usuário (O9010 a O9019) no parâmetrocorrespondente (nº 6050 a nº 6059) permite chamar o programa demacrosdo mesmo modo que G65.Por exemplo, quando um parâmetro é definido de modo que o programade macros O9010 possa ser chamado com G81, é possível chamar umciclo específico do usuário, através de uma macro de usuário, semmodificar o programa de usinagem.

D Formato de chamada

D Programa que chama umprograma de macros

D Programa de macros(programa chamado)

15.6.3Chamada de MacroAtravés do Código G

Explicações

Page 448: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

424

O9010O9011O9012O9013O9014O9015O9016O9017O9018O9019

6050605160526053605460556056605760586059

Número do programa Número do parâmetro

Tal como acontece em uma chamada simples, é possível especificar umnúmero de repetições entre 1 e 9999 no endereço L.

Tal como acontece com uma chamada simples, existem dois tipos deespecificação de argumentos: Especificação de argumentos I eespecificação de argumentos II. O tipo de especificação de argumentos édeterminado automaticamente de acordo com os endereços utilizados.

Nenhuma macro pode ser chamada com um código G em um programachamado com um código G. Nesse tipo de programa, um código G étratado como um código G comum. Não é possível chamar macros comum código G em um programa chamado como subprograma com umcódigoM ou T. Nesse tipo de programa, um código G é tratado como umcódigo G comum.

A definição de um número de código M para chamada de um programade macros, em um parâmetro, permite chamar o programa de macros domesmo modo que uma chamada simples (G65).

O0001 ;:

M50 A1.0 B2.0 ;:

M30 ;

O9020 ;:::

M99 ;

Parâmetro nº 6080 = 50

A definição de um código M entre 1 e 99999999, usado para chamar umprograma de macros de usuário (9020 a 9029) no parâmetrocorrespondente (nº 6080 a nº 6089), permite chamar o programa demacros do mesmo modo que G65.

D Correspondência entrenúmeros de parâmetrose números de programas

D Repetição

D Especificação deargumentos

Limitações

D Aninhamento dechamadas através decódigos G

15.6.4Chamada de MacroAtravés de um Código M

Explicações

Page 449: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

425

O9020O9021O9022O9023O9024O9025O9026O9027O9028O9029

6080608160826083608460856086608760886089

Número do programa Número do parâmetro

Tal como acontece em uma chamada simples, é possível especificar umnúmero de repetições entre 1 e 9999 no endereço L.

Tal como acontece com uma chamada simples, existem dois tipos deespecificação de argumentos: Especificação de argumentos I eespecificação de argumentos II. O tipo de especificação de argumentos édeterminado automaticamente de acordo com os endereços utilizados.

S O código M usado para chamar um programa de macros tem de serespecificado no início do bloco.S Em uma macro chamada com um código G ou em um programachamado como um subprograma com um código M ou T, nenhumamacro pode ser chamada com um código M. Nesse tipo de macros oude programas, o código M é tratado como um código M comum.

Adefinição deumnúmero de códigoMpara chamadadeumsubprograma(programa de macros), em um parâmetro, permite chamar o programa demacros do mesmo modo que uma chamada simples (M98).

O0001 ;:

M03 ;:

M30 ;

O9001 ;:::

M99 ;

Parâmetro nº 6071 = 03

A definição de um número de código M entre 1 e 99999999, usado parachamar um subprograma em um parâmetro (nº 6071 a nº 6079), permitechamar o programa de macros correspondente (O9001 a O9009) domesmo modo que M98.

D Correspondência entrenúmeros de parâmetrose números de programas

D Repetição

D Especificação deargumentos

Limitações

15.6.5Chamada deSubprogramasAtravés de umCódigo M

Explicações

Page 450: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

426

O9001O9002O9003O9004O9005O9006O9007O9008O9009

607160726073607460756076607760786079

Número do programa Número do parâmetro

Tal como acontece em uma chamada simples, é possível especificar umnúmero de repetições entre 1 e 9999 no endereço L.

A especificação de argumentos não é permitida.

Um código M em um programa de macros que foi chamado é tratadocomo um código M comum.

Em umamacro chamada com um código G ou em um programa chamadocom um código M ou T, não é possível chamar qualquer subprogramaatravés de um código M. Nesse tipo de programa, o código M é tratadocomo um código M comum.

A chamada de suprogramas (programas de macro) com um código T emum parâmetro, permite chamar um programa de macros cada vez que ocódigo T é especificado no programa de usinagem.

O0001 ;:

T23 ;:

M30 ;

O9000 ;:::

M99 ;

Bit 5 do parâmetro 6001 = 1

A definição do bit 5 do parâmetro TCS nº 6001 com 1, permite chamaro programa de macros O9000 quando um código T é especificado noprograma de usinagem. Um código T especificado em um programa deusinagem é atribuído à variável comum #149.

Em umamacro chamada com um código G ou em um programa chamadocom um código M ou T, não é possível chamar qualquer subprogramaatravés de um código M. Nesse tipo de programa, um código T é tratadocomo um código T comum.

D Correspondência entrenúmeros de parâmetrose números de programas

D Repetição

D Especificação deargumentos

D Código M

Limitações

15.6.6Chamada deSubprogramas Atravésde um Código T

Explicações

D Chamada

Limitações

Page 451: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

427

Ao usar a função de chamada de subprograma que utiliza códigos M, émedido o tempo de uso acumulativo de cada ferramenta.

S É medido o tempo de uso acumulativo de cada uma das ferramentasde T01 a T05. Não é feita qualquer medição nas ferramentas cujosnúmeros são maiores que T05.

S As variáveis seguintes são usadas para armazenar os números dasferramentas e os tempos medidos:

#501

#502

#503

#504

#505

Tempo de uso acumulativo da ferramenta número 1

Tempo de uso acumulativo da ferramenta número 2

Tempo de uso acumulativo da ferramenta número 3

Tempo de uso acumulativo da ferramenta número 4

Tempo de uso acumulativo da ferramenta número 5

S O tempo de uso começa a ser contado quando o comando M03 éespecificado epára com aespecificação deM05. Avariável do sistema#3002 éusadaparamedir o tempo durante o qual o indicador luminosode início de ciclo permanece aceso. O tempo durante o qual ofuncionamento da máquina é interrompido pelo bloqueio de avanço epela operação de parada de bloco a bloco não é contado. No entanto,o tempo gasto na troca de ferramentas e paletes é incluído.

Defina 3 no parâmetro nº 6071 e 05 no parâmetro nº 6072.

Defina 0 nas variáveis de #501 a #505.

O0001;T01 M06;M03;

M05; Altera #501. . . . . . . . . . . . . . . . . . .T02 M06;M03;

M05; Altera #502. . . . . . . . . . . . . . . . . . .T03 M06;M03;

M05; Altera #503. . . . . . . . . . . . . . . . . . .T04 M06;M03;

M05; Altera #504. . . . . . . . . . . . . . . . . . .T05 M06;M03;

M05; Altera #505. . . . . . . . . . . . . . . . . . .M30;

15.6.7Programa Exemplificativo

Condições

Verificação da operaçãoD Especificação deparâmetros

D Especificação do valordas variáveis

D Programa que chama umprograma de macros

Page 452: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

428

O9001(M03); Macro para iniciar a contagem. . . . . . . . . . . . . . . . . .M01;IF[#4120 EQ 0]GOTO 9; Nenhuma ferramenta especifi-. . . . . . . . .

cadaIF[#4120 GT 5]GOTO 9; Número da ferramenta fora da. . . . . . . . .

faixa permitida#3002=0; Coloca o temporizador a zero. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

N9 M03; Gira o fuso no sentido de avanço. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .M99;

O9002(M05); Macro para terminar a contagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .M01;IF[#4120 EQ 0]GOTO 9; Nenhuma ferramenta especifi-. . . . . . . . .

cadaIF[#4120 GT 5]GOTO 9; Número da ferramenta fora da. . . . . . . . .

faixa permitida#[500+#4120]=#3002+#[500+#4120]; Calcula o tempo acumulativo.

N9 M05; Pára o fuso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .M99;

Programa de macros(programa chamado)

Page 453: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

429

Para uma usinagem sem problemas, o CNC faz a leitura prévia dainstrução NC a ser executada em seguida. Essa operação é denominadaarmazenamento em memória temporária. Durante o modo de controle decontornos AI ou o modo de controle de contornos nano AI, o CNC faz aleitura prévia não só do bloco seguinte, mas também dos vários blocosseguintes. No modo de compensação da ferramenta (G41, G42), o CNCfaz a leitura prévia das instruções NC dois ou três blocos antes, a fim dedetectar eventuais interseções, mesmo que não se encontre nem nomodode controle de contornos AI, nem no modo de controle de contornos nanoAI. As macroinstruções destinadas a operações aritméticas e desvioscondicionais são processadas imediatamente após sua leitura para obuffer. Por isso, a temporização da execução das macroinstruções nemsempre corresponde à ordem especificada.Nos blocos com M00, M01, M02 ou M30, nos blocos com códigos M,para os quais foi suprimido o armazenamento no buffer através dadefinição dos respectivos parâmetros (nº 3411 a 3432), e nos blocos quecontenhamcódigosGpara impedir o armazenamento no buffer (tais comoG53), o CNC pára de fazer a leitura prévia das instruções NC. Se garante,desta forma, que a execução das macroinstruções seja retida até que aexecução desses códigos M ou G seja concluída.

N1 G31 X100.0 ;N2 #100=1

:

>

> :Bloco em execução

Execução deinstrução NC

Execução de macroinstrução

Buffer

N1

N2

NOTASe for necessário executar a macroinstrução após aconclusão do bloco imediatamente anterior a ela,especifique um código M ou G que não seja armazenadono buffer, imediatamente antes da macroinstrução.Especialmente ao ser efetuada a leitura / escrita devariáveis do sistema para sinais de controle, coordenadas,valores de correção, etc., poderão surgir dados diferentespara as variáveis do sistema, dependendo domomento emque é executada a instrução NC. Para evitar estefenômeno, especifique esse tipo de códigos M ou G antesda macroinstrução, em caso de necessidade.

15.7PROCESSAMENTODE MACRO-INSTRUÇÕES

15.7.1Execução deInstruções NC e deMacroinstruções

D Quando o bloco seguintenão é armazenado no buffer(códigos M que não sãoarmazenados no buffer,G53, G31, etc.)

Page 454: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

430

N1 X100.0 ;>

> : Bloco em execuçãoj : Bloco lido para o buffer

Execução deinstrução NC

Execução demacroinstrução

Buffer

N1

N2 N3

N4

N2 #1=100 ;N3 #2=200 ;N4 Y200.0 ;

:

N4

QuandoN1 está sendo executado, a instruçãoNC seguinte (N4)é lidaparao buffer. As macroinstruções (N2, N3) entre N1 e N4 são processadasdurante a execução de N1.

N1 G01 G41 G91 X50.0 Y30.0 F100 Dd ;>

> : Bloco em execuçãoj : Blocos lidos para o buffer

Execução deinstrução NC

Execução demacroinstrução

Buffer

N1

N2

N3

N2 #1=100 ;N3 X100.0 ;N4 #2=200 ;N5 Y50.0 ;

:

N4

N5

N3

Quando N1 está sendo executado, as instruções NC nos dois blocosseguintes (até N5) são lidas para o buffer. As macroinstruções (N2, N4)entre N1 e N5 são processadas durante a execução de N1.

D Armazenamento dobloco seguinte no buffer,exceto no modo decompensação daferramenta (G41, G42)(normalmente, comleitura prévia de umbloco)

D Armazenamento do blocoseguinte no buffer, nomodo de compensaçãoda ferramenta(G41, G42)

Page 455: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

431

N1 G01 G41 X100.0 G100 Dd ;>

> : Bloco em execuçãoj : Blocos lidos para o buffer

N1

N2

N3

N2 #1=100 ;N3 Y100.0 ;N4 #2=200 ;N5 M08 ;N6 #3=300 ;N7 X200.0 ;

:

N4

N3

N5

N6

N7

Execução deinstrução NC

Execução demacroinstrução

Buffer

Quando N1 está sendo executado, as instruções NC dos dois blocosseguintes (até N5) são lidas para o buffer. Como N5 é um bloco que nãoenvolve movimento, não se pode calcular uma intersecção. Neste caso,são lidas as instruções NC nos três blocos seguintes (até N7). Asmacroinstruções (N2, N4 e N6) entre N1 e N7 são processadas durante aexecução de N1.

No caso de usar as seguintes variáveis do sistema em ummacroprogramae de precisar executá--lo após o término da execução do blocoimediatamente anterior ao macroprograma, é necessário programar umcódigo M capaz de impedir o armazenamento no buffer (parâmetro nº3411 a 3432) ou um bloco com o comando G53, imediatamente antes domacroprograma.

Significado LeituraEscrita

Número davariável

Nota(caso não programeum código M capazde impedir o arma-zenamento no buf-fer, ou um bloco

G53)

Sinais de interface Leitura #1000 -- #1015 ,#1032

Os dados são lidosdurante o armazena-mento do macropro-grama no buffer.

Escrita #1100 -- #1115 ,#1132

Os dados são escritosdurante o armazena-mento do macropro-grama no buffer.

Valores de compen-sação da ferramenta

Escrita #10001 -- Os dados são escritosdurante o armazena-mento do macropro-grama no buffer.

Alarmes de macro Escrita #3000 O alarme de macro éativado, no máximo, 2blocos antes do ma-croprograma.

D Quando o bloco seguintenão involve qualquermovimento no modo decompensação C daferramenta (G41, G42)

15.7.2Cuidado ao UsarVariáveis do Sistema

Page 456: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

432

Significado

Nota(caso não programeum código M capazde impedir o arma-zenamento no buf-fer, ou um bloco

G53)

Número davariável

LeituraEscrita

Parada do programacom mensagem

Escrita #3006 O programa pára, nomáximo, 2 blocosantes do macropro-grama.

Informação sobre otempo

Leitura

Escrita

#3001,#3002 Os dados são lidos/escritos durante oarmazenamento domacroprograma nobuffer.

Leitura #3011,#3012 Os dados são lidosdurante o armazena-mento do macropro-grama no buffer.

Controle da opera-ção automática

Escrita #3003, #3004 Os dados especifica-dos estão disponí-veis, no máximo, 2blocos antes do ma-croprograma.

Especificações Escrita #3005 Os dados são escritosdurante o armazena-mento do macropro-grama no buffer.

Espelhamento Leitura #3007 Os dados são lidosdurante o armazena-mento do macropro-grama no buffer.

Sistema adicional decoordenadas dapeça atualmenteselecionado

Leitura #4130(P)

#4014(G54 -- G59)

Os dados são lidos,no máximo, 3 blocosantes do macropro-grama.

Posição atual(sistema de coorde-nadas da máquina)

Leitura #5021--#5028 É lida uma posiçãoincerta domovimento.

Posição atual(sistema de coorde-nadas da peça)

Leitura #5041--#5048 É lida uma posiçãoincerta domovimento.

Valor de correçãodo comprimento daferramenta

Leitura #5081--#5088 É lido o valor de corre-ção do bloco de exe-cução atual.

Posição de servodesviada

Leitura #5101--#5108 É lido um desvioincerto domovimento.

Valor de correçãodo ponto zero dapeça

Escrita #5201 -- #5328

#7001 -- #7948

#14001 --#19988

Os dados são escritosdurante o armazena-mento do macropro-grama no buffer.

Page 457: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

433

Exemplo)

O0001 O2000N1 X10.Y10.; (Mxx ;) Especifique um código M capaz de impedir

o armazenamento no buffer ou G53N2 M98P2000; N100 #1=#5041;(Leitura da posição atual do eixoX)N3 Y200.0; N101 #2=#5042;(Leitura da posição atual do eixoY): :

M99;

No exemplo acima, o bloco N2 é armazenado no buffer e omacroprograma deO2000 é lido e executado durante a execução do blocoN1 do programa principal O1000. Dado que a leitura das posições atuaisé feita durante osmovimentos dos eixos no blocoN1, os dados deposiçãolidos em #1 e #2 são incertos. Neste caso, se for especificado um códigoM (Mxx ;) que impeça o armazenamento no buffer (ou G53 ;),imediatamente antes do bloco N100 de O2000, os dados de posição sóserão lidos para as variáveis #1 e #2 após o término da execução do blocoN1, porque O2000 só é executado após o término da execução do blocoN1 de O0001.

NOTAG53 não pode ser especificado durante omodo de ciclo fixo(caso contrário, será ativado o alarme 44). Portanto, paraimpedir o armazenamento no buffer durante o modo deciclo fixo, especifique um código M capaz de impedir oarmazenamento no buffer.

Page 458: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

434

Os programas de macros de usuário são semelhantes aos subprogramas.Podem ser registrados e editados do mesmo modo que os subprogramas.A capacidade de armazenamento é determinada pelo comprimento totalda fita usada para armazenar as macros de usuário e subprogramas.

15.8REGISTRO DEPROGRAMAS DEMACROS DEUSUÁRIO

Page 459: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

435

O comando de chamada demacro pode ser especificadonomodoMDI. Durantea operação automática, contudo, não é possível fazer a comutaçãodomodoMDIpara uma chamada de programa de macros.

Em um programa de macros de usuário não é possível pesquisar números deseqüência.

Mesmo quando um programa de macros está em execução, os blocos podem serparados no modo bloco a bloco.Um bloco contendo um comando de chamada de macro (G65, G66 ou G67) nãoé interrompidomesmo quando omodo bloco a bloco está ativado.Os blocosquecontêm comandos de operação aritmética e comandos de controle podem serinterrompidos no modo de bloco a bloco, colocando SBM (bit 5 do parâmetro6000) em1.Aoperaçãode parada de bloco a bloco é usada para testar programasdemacrosde usuário. Tenha ematençãoque quandoocorre umaparada de blocoa bloco em umamacroinstrução, no modo de compensação C da ferramenta, sepressupõe que a instrução é um bloco que não envolve movimento e, em algunscasos, não é possível fazer uma compensação adequada. (Falando maisprecisamente, o bloco é considerado como especificando um movimento comuma distância a percorrer igual a 0.)

A existência de um / no meio de uma <expression> (entre colchetes [ ], do ladodireito de uma expressão aritmética) é considerado como um operador dedivisão; não é interpretado como o especificador de um códigode salto opcionalde bloco.

Ao definir NE8 (bit 0 do parâmetro 3202) e NE9 (bit 4 do parâmetro 3202) com1, as funções de eliminação e edição são desativadas para os programas demacros de usuário e subprogramas com os números de 8000 a 8999 e de 9000a 9999. Isso evita que os programas de macros de usuário e subprogramasregistrados sejam destruídos acidentalmente. Quando todo o conteúdo da

memória é eliminado (pressionando as teclas e simultaneamente

para ligar o equipamento), o conteúdo da memória, tais como programas demacros de usuário, é apagado.

Com uma operação de reset, são atribuídos valores nulos às variáveis locais eglobais de #100 a #149. Pode--se evitar seu apagamento, definindo--se CLV eCCV (bit 7 e 6 do parâmetro 6001). As variáveis do sistema de #1000 a #1133não são apagadas.Uma operação de reset apaga qualquer estado dos programas de macros deusuário e subprogramas, bem como todos os estados DO, e devolve o controleao programa principal.

Tal como acontece com M98, não são mostrados os códigos M e T usados naschamadas de subprogramas.

Quando é ativado um bloqueio de avanço durante a execução de umamacroinstrução, amáquina pára após a execução damacroinstrução. Amáquinatambém pára em caso de reset ou de ativação de um alarme.

+0.0000001 a +99999999--99999999 a --0.0000001Os dígitos significantes são 8 (decimal). Se esta faixa não for respeitada, éacionado o alarme P/S nº 003.

15.9LIMITAÇÕESD Operação MDI

D Pesquisa de números deseqüência

D Bloco único

D Salto opcional de bloco

D Operação no modoEDICAO

D Reset

D Visualização deREINÍCIO DOPROGRAMA

D Bloqueio de avanço

D Valores constantes quepodem ser usados em<expressão>

Page 460: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

436

Além dos comandos padrão das macros de usuário, estão aindadisponíveis os seguintes macrocomandos. São denominados decomandos de saída externos.-- BPRNT-- DPRNT-- POPEN-- PCLOSEstes comandos permitem encaminhar a saída de valores das variáveis ede caracteres para a interface de leitura/envio.

Especifique esses comandos na seguinte ordem:

Comando de abertura: POPENAntes de especificar uma seqüência de comandos de saída de dados,especifique este comando para estabelecer a conexão com um dispositivoexterno de entrada/saída.

Comando de saída de dados: BPRNT ou DPRNTEspecifique os dados que devem sair.

Comando de encerramento: PCLOSDepois de concluídos todos os comandos de saída de dados, especifiquePCLOS para terminar a conexão com o dispositivo externo deentrada/saída.

POPENPOPEN estabelece a conexão com um dispositivo externo deentrada/saída. Deve ser especificado antes de umaseqüência decomandosde saída de dados. O CNC transmite um código de controle DC2.

BPRNT [ a #b [ c ] … ]

Número de casas decimais significativasVariávelCaractere

O comando BPRNT executa a saída de caracteres e valores de variáveisem formato binário.

(i) Os caracteres especificados são convertidos para códigoscorrespondentes à especificação de dados (ISO) enviada nessemomento.Os caracteres especificáveis são os seguintes:-- Letras (de A a Z)-- Números-- Caracteres especiais (*, /, +, --, etc.)O asterisco (*) é editado por um código de espaço.

(ii) Todas as variáveis são armazenadas com um ponto decimal.Especifique uma variável seguida pelo número de casas decimaissignificativas entre colchetes. Um valor de variável é tratado comoum dado de 2 palavras (32 bits), incluindo os dígitos decimais. Éenviado como dado em formato binário, começando pelo byte maisalto.

(iii) Depois da saída dos dados especificados, é criado um código EOBcorrespondente ao código de especificação (ISO).

(iv) As variáveis nulas têm o valor 0.

15.10COMANDOS DESAÍDA EXTERNOS

Explicações

D Comando de aberturaPOPEN

D Comando de saída dedados BPRNT

Page 461: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

437

Exemplo)

LF12 (0000000C)M

--1638400(FFE70000)

Y410 (0000019A)XEspaçoC

BPRNT [ C** X#100 [3] Y#101 [3] M#10 [0] ]Valor da variável#100=0.40956#101=--1638.4#10=12.34

DPRNT [ a #b [ c d ] … ]

Número de casas decimais significativas

Número de dígitos significativos na parteinteiraVariávelCaractere

O comando DPRNT envia caracteres e cada um dos dígitos contidos novalor de uma variável, de acordo com o código definido nasespecificações (ISO).(i) Para mais informações sobre o comando DPRNT, consulte os itens

(i), (iii), e (iv) sobre o comando BPRNT.(ii) Ao transmitir uma variável, especifique # seguido pelo número da

variável, especificando a seguir o número de dígitos da parte inteirae o número de casas decimais entre colchetes. É enviado um códigopara cada um dos números de dígitos especificados, começando pelodígito mais alto. Para cada dígito é enviado um códigocorrespondente às especificações (ISO). O ponto decimal também éenviado através de um código definido nas especificações (ISO).Cada variável tem de ser um valor numérico com ummáximo de oitodígitos. Quando os dígitos de mais alta ordem são zeros, esses zerosnão são enviados se PRT (bit 1 do parâmetro 6001) for 1. Se oparâmetro PRT for 0, é enviado um código de espaço cada vez quefor encontrado um zero. Quando o número de casas decimais não ézero, os dígitos decimais são sempre enviados. Se o número de casasdecimais for zero, não é enviado nenhum ponto decimal.Quando PRT (bit 1 do parâmetro 6001) é 0, é enviado um código deespaço para indicar um número positivo em vez do sinal +; se oparâmetro PRT for 1, não é enviado qualquer código.

D Comando de saída dedados DPRNT

Page 462: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

438

Exemplo)

sp

spspsp

sp

sp

DPRNT [ X#2 [53] Y#5 [53] T#30 [20] ]Valor da variável#2=128.47398#5=--91.2#30=123.456

(1) Parâmetro PRT(nº 6001#1)=0

L F

T

Y --

X

91200

128474

23

sp

LF

T23

Y--91.200

X128.474

(2) Parâmetro PRT(nº 6001#1)=0

PCLOS ;O comando PCLOS termina a conexão com um dispositivo externo deentrada/saída. Especifique este comando quando todos os comandos desaída de dados tiverem sido concluídos. O código de controle DC4 éenviado a partir do CNC.Especifique o canal a ser usado, na especificação de dados (canal de E/S).De acordo com a especificação desses dados, defina os itens de dados (talcomo a taxa de bauds) para a interface de leitura/envio.Canal 0 de E/S : Parâmetros (nº 101, nº 102 e nº 103)Canal 1 de E/S : Parâmetros (nº 111, nº 112 e nº 113)Canal 2 de E/S : Parâmetros (nº 112, nº 122 e nº 123)Para a transmissão, nunca especifique a cassete ou o disquete FANUCcomo dispositivo de saída. Ao especificar um comando DPRNT para asaída de dados, especifique se os zeros à esquerda deverão ou não serenviados como espaços (especificando PRT (bit 1 do parâmetro 6001)com 1 ou 0). Para indicar o fim de uma linha de dados no código ISO,especifique se pretendeutilizar apenas umLF (CROdo bit 4 do parâmetro6001 definido com 0) ou um LF e CR (CRO do bit 4 do parâmetro 6001definido com 1).

D Comando deencerramento PCLOS

D Especificaçãonecessária

Page 463: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

439

NOTA1 Não é necessário especificar sempre o comando de

abertura (POPEN), o comando de saída de dados (BPRNT,DPRNT) e o comando de encerramento (PCLOS) emsimultâneo. Assim que um comando de abertura tiver sidoespecificado no início de um programa, não precisa serespecificado novamente após um comando deencerramento.

2 Certifique--se de que especifica comandos de abertura e deencerramento aos pares. Especifique o comando deencerramento no final do programa. Todavia, nãoespecifique umcomando de encerramento senão tiver sidoespecificado qualquer comando de abertura.

3 Quando uma operação de reset é realizada enquanto oscomandos estão sendo enviadospor umcomando de saídade dados, a saída é interrompida e os dados subsqüentesapagados. Por isso, quando uma operação de reset éexecutada por um código, tal como M30, no final de umprograma que executa a saída de dados, especifique umcomando de encerramento no final do programa, de modoque não seja executado nenhum processamentosemelhante ao deM30 até que todos os dados tenhamsidoenviados.

4 As palavras de macros abreviadas entre colchetes [ ]permanecem inalteradas. Tenha, contudo, em atenção quequando os caracteres entre colchetes são divididos eintroduzidos várias vezes, tanto a segunda abreviaçãocomo as subseqüentes são convertidas e introduzidas.

5 Opode serespecificado entre colchetes [ ]. Tenha, contudo,em atenção que quando os caracteres entre colchetes [ ]são divididos e introduzidos várias vezes, O é omitido tantona segunda entrada como nas subseqüentes.

Page 464: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

440

Quando um programa está sendo executado, pode ser chamado outro programapela introdução de um sinal de interrupção (UINT) através da máquina. Essafunção é denominada como função de macro de usuário do tipo interrupção.Programe um comando de interrupção no seguinte formato:

M96 Pffff ;

M97 ;

Ativa uma macro de usuário do tipo interrupção

Desativa uma macro de usuário do tipo interrupção

O uso da função de macro de usuário do tipo interrupção permite ao usuáriochamar um programa durante a execução de um bloco arbitrário de um outroprograma. Dessa forma, é possível operar os programas de acordo com asdiversas situações.(1) Quando é detectada uma anomalia da ferramenta, o processo de tratamento

da anomalia é iniciado por um sinal externo.(2) Uma seqüência de operaçõesde usinagemé interrompida por outra operação

de usinagem sem cancelamento da operação atual.(3) Informações sobre as operações em curso são lidas a intervalos regulares.

Acima são dados alguns exemplos, tais como as aplicações de controleadaptativas da função de macro de usuário do tipo interrupção.

Sinal de interrupção(UINT)*

Sinal de interrupção(UINT)*

Sinal de interrupção(UINT)*

M96Pxxxx;

Nffff;

M97 ;

M99 (Pffff);

O xxxx;

Fig. 15.11 Função de macro de usuário do tipo interrupção

Quando M96Pxxxx é especificado em um programa, a operação do programaseguinte pode ser interrompida por um sinal de interrupção (UINT), introduzidopara executar o programa especificado por Pxxxx.

CUIDADOQuandoo sinal de interrupção (UINT,marcado com* naFig.15.11) é introduzido depois de M97 ter sido especificado,ele é ignorado.Além disso, o sinal de interrupção não pode ser introduzidodurante a execução do programa de interrupção.

15.11MACRO DEUSUÁRIO DO TIPOINTERRUPÇÃO

Formato

Explicações

Page 465: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

441

Umamacro de usuário do tipo interrupção está disponível apenas durantea execução do programa, sendo ativada sob as seguintes condições:-- Quando está selecionada a operação de memória ou a operaçãoMDI

-- Quando STL (lâmpada de início) está acesa-- Quando não está sendo processada uma macro de usuário dotipo interrupção

Geralmente, a função de macro de usuário do tipo interrupção é usadaatravés da especificação deM96 para ativar o sinal de interrupção (UINT)e de M97 para desativá--lo. Após a especificação de M96, a macro deusuário do tipo interrupção pode ser iniciada através da introdução dosinal de interrupção (UINT), até queM97 seja especificado ou executadoum reset do NC. Depois da especificação deM97 ou do reset do NC, nãoé possível iniciar nenhuma macro de usuário do tipo interrupção, mesmoque o sinal de interrupção seja introduzido (UINT). O sinal de interrupção(UINT) é ignorado até que outro comando M96 seja especificado.

10

M96 M97 M96

Sinal de interrupção(UINT)

Sinal de entradade interrupçãoacionado Quando UINT permanece ativo

O sinal de interrupção (UINT) torna--se válido depois de M96 ter sidoespecificado. O sinal é ignorado mesmo quando é introduzido no modoM97. Quando a entrada do sinal permanece ativa no modo M97 até aespecificação de M96, a macro de usuário do tipo interrupção é iniciadalogo que M96 seja especificado (apenas quando se utiliza o esquema decontrole de estado); quando é usado o esquema de controle de flanco, amacro de usuário do tipo interrupção não é iniciada, nem mesmo após aespecificação de M96.

NOTASobre os esquemas de controle de estado e de flanco,consulte a seção “Sinal de interrupção demacro de usuário(UINT)” em II-- 15.11.2.

15.11.1Método de Especificação

Explicações

D Condições deinterrupção

D Especificação

Page 466: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

442

Há dois tipos de interrupção de macros de usuário: Interrupções tiposubprogramas e interrupções tipo macro. O tipo de interrupção usada éselecionado por MSB (bit 5 do parâmetro 6003).

(a) Interrupção tipo subprogramaOprogramade interrupção é chamado comoum subprograma. Isto significa queos níveis das variáveis locais permanecem inalterados antes e depois dainterrupção. Esta interrupção não é incluída no nível de aninhamento daschamadas de subprogramas.

(b) Interrupção tipo macroO programa de interrupção é chamado como uma macro de usuário. Istosignifica que os níveis das variáveis locais alteram--se antes e depois dainterrupção. A interrupção não é incluída no nível de aninhamento daschamadas demacros de usuário. Quando uma chamada de subprograma ou umachamada de uma macro de usuário é executada dentro do programa deinterrupção, esta chamada é incluída no nível de aninhamento das chamadas desubprogramas ou das chamadas demacro de usuário. Os argumentos nãopodemser transferidos do programa atual, mesmo que a macro de usuário do tipointerrupção seja uma interrupção do tipo macro.

Em geral, as macros de usuário do tipo interrupção são controladas por M96 eM97. Todavia, esses códigos M podem já estar sendo utilizados para outrospropósitos (como uma função M ou um código M de chamada de macro) poralguns fabricantes de máquinas--ferramentas. Por esse motivo, MPR (bit 4 doparâmetro 6003) é fornecido para definir códigos M para controle de macro deusuário do tipo interrupção. Ao especificar este parâmetro para usar os códigosM de controle de macro de usuário do tipo interrupção, defina os parâmetros6033 e 6034 da seguinte forma: Defina o código M para ativar as interrupçõesde macros de usuário no parâmetro 6033 e defina o código M para desativar asinterrupções de macros de usuário no parâmetro 6034. Ao especificar estadefinição de parâmetros, os códigos M não são usados eM96 eM97 são usadoscomo códigos M de controle de macro de usuário, independentemente dasespecificações dos parâmetros 6033 e 6034. Os códigos M usados para ocontrole de macro de usuário do tipo interrupção são processados internamente(eles não são enviados para unidades externas). No entanto, em termos decompatibilidade de programa, não é desejável usar códigos M além de M96 eM97 para controlar interrupções de macros de usuário.

Ao realizar uma macro de usuário do tipo interrupção, o usuário pode quererinterromper a instrução NC em execução ou pode não desejar realizar ainterrupção até que a execução do bloco atual esteja concluída. MIN (bit 2 doparâmetro 6003) é usado para escolher quando realizar interrupções: no meioou no final de um bloco.

(i) Quando o sinal de interrupção (UINT) é introduzido, qualquer movimentoou pausa é interrompido imediatamente e o programa de interrupção éexecutado.

(ii) Se o programa de interrupção contiver instruçõesNC, perde--se o comandono bloco interrompido e a instrução NC do programa de interrupção éexecutada. Quando o controle é devolvido ao programa interrompido, oprograma é reiniciado a partir do bloco seguinte ao bloco interrompido.

15.11.2Pormenores das FunçõesExplicaçõesD Interrupção tiposubprograma einterrupção tipo macro

D Códigos M para o controlede interrupções de macrode usuário

D Interrupções de macrode usuário e instruçõesNC

Tipo I(quando uma interrupçãoé executada mesmo nomeio do bloco)

Page 467: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

443

(iii) Se o programa de interrupção não contiver qualquer instrução NC,o controle é devolvido ao programa interrompido através de M99,sendo o programa então reiniciado a partir do comando no blocointerrompido.

Execução emprogresso

Programa normal

Interrompido por interrupção de macro

Execução emprogresso

Entrada de sinal de interrupção(UINT)

Reinício de comando CNC;quando não há nenhumainstrução NC no programade interrupção

Macro de usuário dotipo interrupção

(i) Se o bloco em execução não é um bloco composto de váriasoperações de ciclo, como ciclo fixo de perfuração e retornoautomático ao ponto de referência (G28), a interrupção é realizada daseguinte maneira:Quando um sinal de interrupção (UINT) é introduzido, asmacroinstruções do programa de interrupção são executadasimediatamente, a menos que seja encontrada uma instrução NC noprograma de interrupção. As instruções NC não são executadas atéque o bloco atual esteja concluído.

(ii) Se o bloco em execução for composto por diversas operações deciclo, a interrupção é executada da seguinte maneira:Quando o último movimento é iniciado nas operações de ciclo, asmacroinstruções do programa de interrupção são executadas, amenos que seja encontrada uma instrução NC. As instruções NC sãoexecutadas após a conclusão de todas as operações de ciclo.

Execução emprogresso

Programa normal

Execução emprogresso

Entrada do sinal de interrupção (UINT)

Macro de usuário dotipo interrupção

Instrução NC no pro-grama de interrupção

Tipo II(quando uma interrupçãoé executada no fim dobloco)

Page 468: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

444

O sinal de interrupção torna--se válido após o início da execução de umbloco que contémM96, para ativar as interrupções de macros de usuário.O sinal torna--se inválido quando se inicia a execução de um bloco quecontém M97.O sinal de interrupção torna--se inválido durante a execução de umprograma de interrupção. O sinal torna--se válido quando é iniciada aexecução do bloco imediatamente após o bloco interrompido noprograma principal, assim que o controle retorna do programa deinterrupção. No tipo I, se o programa de interrupção é composto apenaspor macroinstruções, o sinal de interrupção torna--se válido quando aexecução do bloco interrompido é iniciada após o retorno do controle doprograma de interrupção.

O movimento é interrompido e o programa de interrupção é executadomesmo durante o decurso de uma operação de ciclo. Se o programa deinterrupção não contiver instruções NC, a operação de ciclo é reiniciadadepois do controle ter sido devolvido ao programa interrompido. Casohaja instruções NC, as operações restantes no ciclo interrompido sãodescartadas e o bloco seguinte é executado.

As macroinstruções do programa de interrupção são executadas quandoé iniciado o último movimento da operação de ciclo, a menos que sejaencontrada uma instrução NC. As instruções NC são executadas após aconclusão da operação de ciclo.

D Condições para ativar edesativar o sinal deinterrupção de macro deusuário

D Interrupção de macro deusuário durante aexecução de um blocoque envolve umaoperação cíclica

Para o tipo I

Para o tipo II

Page 469: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

445

Há dois esquemas para a entrada do sinal de interrupção de macro deusuário (UINT):Oesquemade controle de estado e o esquema de controlede flanco. Quando é usado o esquema de controle de estado, o sinal éválido quando é ativado.Quando o esquemade controle de flanco éusado,o sinal torna--se válido no flanco crescente, ao passar do estado dedesativado para o de ativado.Um dos dois esquemas é selecionado comTSE (bit 3 do parâmetro 6003).Quando o esquema de controle de estado é selecionado através desteparâmetro, é gerada uma macro de usuário do tipo interrupção se o sinalde interrupção (UINT) estiver ativo no momento em que o sinal se tornaválido. Se o sinal de interrupção (UINT) se mantiver ativo, o programade interrupção pode ser executado repetidamente.Quando é selecionado o esquema de controle de flanco, o sinal deinterrupção (UINT) torna--se válido apenas em seu flanco crescente.Assim, o programa de interrupção é executado apenas temporariamente(nos casos em que o programa é composto apenas por macroinstruções)O esquema de controle de flanco é útil quando o esquema de controle deestado é inadequado ou quando umamacro de usuário do tipo interrupçãoestá para ser executada apenas uma vez para todo o programa (neste caso,o sinal de interrupção pode permanecer ativo).O uso de qualquer dos esquemas tem o mesmo efeito, exceto nasaplicações mencionadas acima. O tempo decorrido entre a entrada dosinal e a execução damacro de usuário do tipo interrupção não varia entreos dois esquemas.

1

0

Sinal de interrupção(UINT)

Execução dainterrupção

Execução dainterrupção

Execução dainterrupção

Execução dainterrupção

Execução dainterrupção

Esquema decontrole de estado

Esquema decontrole de flanco

No exemplo acima, uma interrupção é executada quatro vezes quando oesquema de controle de estado é usado; quando o esquema de controle deflanco é usado, a interrupção é executada apenas uma vez.

D Sinal de interrupção demacro de usuário (UINT)

Page 470: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

446

Especifique M99 para retirar o controle de uma interrupção de macro deusuário e devolvê--lo ao programa interrompido. Com o endereço P épossível especificar também um número de seqüência no programainterrompido. Sendo especificado, o número de seqüência é procurado noprograma, começando pelo início. O controle é devolvido ao primeironúmero de seqüência encontrado.Não são geradas interrupções quando um programa de interrupção demacros de usuário está em execução. Execute M99 para ativar uma outrainterrupção. Quando M99 é especificado sozinho, é executado antes daconclusão dos comandos anteriores. Assim, umamacro deusuário do tipointerrupção é ativada para o último comando do programa de interrupção.Se for inconveniente, as interrupções de macros de usuário devem sercontroladas através da especificação de M96 e M97 no programa.Quando uma macro de usuário do tipo interrupção está sendo executada,não é gerada nenhuma outra; quando uma interrupção é gerada, asinterrupções adicionais são inibidas automaticamente. A execução deM99 possibilita a ocorrência de uma outra interrupção de macro deusuário. M99 especificado sozinho em um bloco é executado antes queo bloco anterior seja concluído. No exemplo seguinte, uma interrupçãoé ativada para o bloco Gxx de O1234. Quando o sinal é introduzido,O1234 é executado novamente. O5678 é controlado por M96 e M97.Neste caso, uma interrupção não é ativada para O5678 (ativada depois docontrole ter sido devolvido a O1000).

M99;

GxxXxxx;

O1234

O1000;

M96P1234;

M96P5678

M97

O5678

GxxXxxx;M96;M99;

M97

Interrupção

Interrupção

Interrupção

Interrupção

D Retorno de umainterrupção de macro deusuário

Page 471: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

447

NOTAQuando um bloco M99 é composto apenas pelo endereçoO, N, P, L ouM, este bloco é considerado como pertencenteao bloco anterior do programa. Assim, umaparada debloconão é possível para esse bloco. Em termos deprogramação, ¡ e © são basicamente iguais. (Adiferença reside no fato de Gff ser executado, antes deM99 ser reconhecido.)¡ Gff Xfff ;

M99 ;© Gff Xfff M99 ;

Uma macro de usuário do tipo interrupção é diferente de uma chamadanormal de programa. É iniciada por um sinal de interrupção (UINT)durante a execução do programa. Em geral, qualquer alteração deinformação modal feita pelo programa de interrupção não deve afetar oprograma interrompido.Por essa razão, a informação modal antes da interrupção é restauradaquando o controle é devolvido por M99 ao programa interrompido,mesmo quando uma informação modal é modificada pelo programa deinterrupção.Quando o controle é devolvido do programa de interrupção para oprograma interrompido através deM99 Pxxxx, a informação modal podeser novamente controlada pelo programa. Neste caso, a nova informaçãocontínua, modificada pelo programa de interrupção, é transferida para oprograma interrompido. A restauração da informação modal existenteantes da interrupção não é desejável. Isto deve--se ao fato de algunsprogramas poderem operar de modo diferente após o controle serdevolvido, consoante a informação modal existente antes da interrupção.Neste caso, aplicam--se as seguintes medidas:

(1)O programa de interrupção fornece informaçãomodal a ser usada apóso controle ter sido devolvido para o programa interrompido.

D Macro de usuário do tipointerrupção e informaçãomodal

Page 472: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO15. MACROS DE USUÁRIO B--63534PO/02

448

(2)Depois do retorno do controle ao programa interrompido, ainformação modal é especificada novamente, conforme o necessário.

O∆∆∆∆

M96Pxxx

Nffff;

M99(Pffff);

Oxxx;

Sinal de interrupção (UINT)

(Sem a especificação de P)

Altere a informação modal

A informaçãomodal permaneceinalterada antes eapós a interrupção.

(Com especificação de P)

Nova informação modal modificada pelo programa de interrupção.

A informação modal existente antes da interrupção torna--se válida. Anova informação modal modificada pelo programa de interrupçãotorna--se inválida.A nova informação modal modificada pelo programa de interrupçãopermanece válida mesmo após a devolução do controle. A antigainformação modal, que era válida no bloco interrompido, pode ser lidaatravés das variáveis do sistema de macros de usuário #4001 a #4120.Tenha em atenção que quando a informação modal é modificada peloprograma de interrupção, as variáveis do sistema #4001 a #4120 nãosofrem alteração.S As coordenadas do ponto A podem ser lidas usando as variáveis do

sistema #5001 e até que a primeira instrução NC seja encontrada.S As coordenadas do ponto A’ podem ser lidas após uma instrução NC

sem especificações de movimento.S As coordenadas da máquina e as coordenadas da peça do ponto B’

podem ser lidas usando as variáveis do sistema #5021 e superior e#5041 e superior.

B’

B

A’

A

Interrupção geradaCaminho do centro da ferramenta

Vetor de correção

Caminho programado da ferramenta

Informação modalquando o controle édevolvido por M99Informação modalquando o controle édevolvido por M99Pffff

D Variáveis do sistema(valores de informaçãosobre posição) para oprograma de interrupção

Page 473: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 15. MACROS DE USUÁRIO

449

Quando o sinal de interrupção (UINT) é introduzido e um programa deinterrupção é chamado, a chamadamodal demacro deusuário é cancelada(G67). Todavia, quando G66 é especificado no programa de interrupção,a chamadamodal demacro de usuário torna--se válida. Quando o controleé devolvido pelo programa de interrupção, através de M99, a chamadamodal é restaurada ao estado anterior à interrupção. Quando o controle édevolvido através de M99Pxxxx;, a chamada modal do programa deinterrupção permanece válida.

Quando o sinal de interrupção (UINT) é introduzido durante a execuçãode uma operação de retorno no modo de funcionamento em vazio, apósa operação de pesquisa para o início do programa, o programa deinterrupção é chamado depois da conclusão da operação de reinício paratodos os eixos. Isto significa que a interrupção do tipo II é usadaindependentemente da especificação dos parâmetros.

A “macro de usuário do tipo interrupção” não pode ser executada durantea operação DNC, nem durante a execução de um programa com umdispositivo externo de entrada/saída.

D Interrupção de macro deusuário e chamadamodal de macro deusuário

D Interrupção de macro deusuário e reinício doprograma

D Operação DNC e macrode usuário do tipointerrupção

Page 474: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO16. FUNÇÃO DE ENTRADA DE

DADOS PADRÃO B--63534PO/02

450

16 FUNÇÃO DE ENTRADA DE DADOS PADRÃO

Esta função possibilita aos usuários fazer a programação demodo simplesatravés da extração de dados numéricos (dados padrão) de um desenho eda especificação de valores numéricos a partir do painel MDI.Isso elimina a necessidadede programação através de uma linguagemNCdisponível.

Com o auxílio dessa função, o fabricante da máquina--ferramenta podepreparar o programa de um ciclo de usinagem de furos (como um ciclode mandrilagem ou um ciclo de rosqueamento) através da função demacro de usuário, podendo armazená--lo na memória do programa.Atribuem--se a esse ciclo nomes padrão, como BOR1, TAP3 e DRL2.O operador pode selecionar um padrão a partir do menu de nomes padrãomostrado na tela.

Os dados (dados padrão) a serem especificados pelo operador devem sercriados comantecedência, através de variáveis emumciclo deperfuração.O operador pode identificar essas variáveis através de nomes comoPROFUNDIDADE, RETORNO, ALÍVIO, AVANÇO, MATERIAL ououtros nomes padronizados de dados. O operador atribui valores (dadospadrão) a esses nomes.

Page 475: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0216. FUNÇÃO DE ENTRADA DE

DADOS PADRÃO

451

Ao pressionar a tecla e , o [MENU] aparece na tela seguinte do

menu padrão.

1. ROSQUEAMENTO2. PERFURAÇÃO3. MANDRILAGEM4. BOLSA5. FURO6. ÂNGULO DA LINHA7. GRADE8. PROFUNDA9. PADRAO DE TESTE10. INVERSA

MENU : PADRÃO DE FURO O0000 N00000

> _MDI **** *** *** 16:05:59[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [(OPRC)]

PADRÃO DE FURO : É o título do menu. Permite especificar umaseqüência de caracteres arbitrária com ummáximo de 12 caracteres.

FURO : É o nome padrão. Permite especificar umaseqüência de caracteres arbitrária com ummáximo de 10 caracteres, incluindo katakana.

O fabricante da máquina--ferramenta deve especificar as seqüências decaracteres para o título do menu e para o nome padrão, usando a macrode usuário, e carregá--las como um subprograma, na memória doprograma nº 9500.

16.1VISUALIZAÇÃO DOMENU PADRÃO

Page 476: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO16. FUNÇÃO DE ENTRADA DE

DADOS PADRÃO B--63534PO/02

452

Título do menu : C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9C10 C11 C12C1,C2, ,C12 : Caracteres do título do menu (12 caracteres)

MacroinstruçãoG65 H90 Pp Qq Rr Ii Jj Kk :H90: Especifica o título do menup : Supondo que a1 e a2 são os códigos dos caracteres C1 e C2, então

Pfff fff

Código a2 do caractere C2

Código a1 do caractere C1

q : Supondo que a3 e a4 são os códigos dos caracteres C3 e C4, entãoq=a3 103+a4

r : Supondo que a5 e a6 são os códigos dos caracteres C5 e C6, entãor=a5 103+a6

i : Supondo que a7 e a8 são os códigos dos caracteres C7 e C8, entãoi=a7 103+a8

j : Supondo que a9 e a10 são os códigos dos caracteres C9 e C10, entãoj=a9 103+a10

k : Supondo que a11 e a12 são os códigos dos caracteres C11 e C12, entãok=a11 103+a12

Exemplo) Se o título do menu for ”HOLE PATTERN” (”PADRÃODEFURO”), amacroinstrução é a seguinte (exemplo com o títulodo menu em inglês):

G65 H90 P072079 Q076069 R032080HO LE P

I065084 J084069 K082078;AT TE RN

Para obter os códigos correspondentes a estes caracteres,consulte a tabela em II--16.3.

D Macrocomandos queespecificam o título domenu

Page 477: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0216. FUNÇÃO DE ENTRADA DE

DADOS PADRÃO

453

Nome padrão: C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9C10C1, C2, ,C10: Caracteres do nome padrão (10 caracteres)

MacroinstruçãoG65 H91 Pn Qq Rr Ii Jj Kk ;H91: Especifica o título do menun : Especifica o nº do menu do nome padrãon=1 a 10

q : Supondo que a1 e a2 são os códigos dos caracteres C1 e C2, entãoq=a1×103+a2

r : Supondo que a3 e a4 são os códigos dos caracteres C3 e C4, entãor=a3×103+a4

i : Supondo que a5 e a6 são os códigos dos caracteres C5 e C6, entãoi=a5×103+a6

j : Supondo que a7 e a8 são os códigos dos caracteres C7 e C8, entãoj=a7×103+a8

k : Supondo que a9 e a10 são os códigos dos caracteres C9 e C10, entãok=a9×103+a10

Exemplo) Se o nome padrão do menu nº 1 for ”BOLT HOLE”(”FURO”), a macroinstrução é a seguinte (exemplo com onome padrão em inglês):

G65 H91 P1 Q066079 R076084 I032072 J079076 K069032 ;BO LT H OL E

Para selecionar um padrão a partir da tela de menus padrão, introduza onº correspondente. Segue--se um exemplo.

1O nº do padrão selecionado é atribuído à variável do sistema #5900. Amacro de usuário do padrão selecionado pode ser iniciada através doacionamento de um programa fixo (pesquisa do número do programaexterno) com um sinal externo e, em seguida, referindo--se à variável dosistema #5900 do programa.

NOTASe cada caractere de P, Q, R, I, J e K não for especificadona macroinstrução, são atribuídos dois espaços a cadacaractere omitido.

D Macroinstrução quedescreve o nome padrão

D Seleção do nº padrão

Page 478: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO16. FUNÇÃO DE ENTRADA DE

DADOS PADRÃO B--63534PO/02

454

Macros de usuário para o título do menu e para os nomes dos padrões dosfuros.

1. ROSQUEAMENTO2. PERFURAÇÃO3. MANDRILAGEM4. BOLSA5. FURO6. ÂNGULO DA LINHA7. GRADE8. PROFUNDA9. PADRAO DE TESTE10. INVERSA

MENU : PADRÃO DE FURO O0000 N00000

> _MDI **** *** *** 16:05:59[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [ (OPRC) ]

O9500 ;

N1G65 H90 P072 079 Q076 069 R032 080 I 065 084 J 084 069 K082 078 ; PADRÃO DE FURO

N2G65 H91 P1 Q066 079 R076 084 I 032 072 J 079 076 K069 032 ; 1.FURO

N3G65 H91 P2 Q071 082 R073 068 ; 2.GRADE

N4G65 H91 P3 Q076 073 R078 069 I 032 065 J 078071 K076069 ; 3.ÂNGULO DA LINHA

N5G65 H91 P4 Q084 065 R080 080 I 073 078 J 071 032 ; 4.ROSQUEAMENTO

N6G65 H91 P5 Q068 082 R073 076 I 076 073 J 078 071 ; 5.PERFURAÇÃO

N7G65 H91 P6 Q066079 R082073 I 078 071 ; 6.MANDRILAGEM

N8G65 H91 P7 Q080 079 R067 075 I 069 084 ; 7.BOLSA

N9G65 H91 P8 Q080069 R067075 ; 8.PROFUNDA

N10G65 H91 P9 Q084 069 R083 084 I032 080 J065 084 K082 078 ; 9.PADRAO DE TESTE

N11G65 H91 P10 Q066 065 R067 0750 ; 10.INVERSA

N12M99 ;

Exemplo

Page 479: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0216. FUNÇÃO DE ENTRADA DE

DADOS PADRÃO

455

Quando é selecionado um menu padrão, são exibido os dados padrãonecessárioss.

Nº NOME DADOS COMENTÁRIO500 FERRAMENTA 0.000501 STANDARD X 0.000 *FURO502 STANDARD Y 0.000 CÍRCULO*503 RAIO 0.000 DEFINIR PADRÃO504 S.ÂNGL 0.000 DADOS PARA VAR.505 Nº FUROS 0.000 Nº 500-505.506 0.000507 0.000

POSIÇÃO ATUAL (RELATIVA)X 0.000 Y 0.000Z 0.000

VAR. : FURO O0001 N00000

> _MDI **** *** *** 16:05:59[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [(OPRC)]

FURO : É o título dos dados padrão. Permiteespecificar uma seqüência de caracteresarbitrária com ummáximo de 12 caracteres.

FERRAMENTA : É o nome da variável. Permite especificaruma seqüência de caracteres arbitrária comum máximo de 10 caracteres.

*CÍRCULO DE FUROS* : É uma instrução de comentário. Permitevisualizar uma seqüência de caracterescom um máximo de 8 linhas e de 12caracteres por linha.

(É permitido usar katakana em uma seqüência de caracteres ou em umalinha.)O fabricante da máquina--ferramenta deve programar as seqüências decaracteres do título dos dados padrão, o nomepadrãoe onomedavariável,usando a macro de usuário, e carregá--las na memória do programa comoum subprograma cujo nº é 9500 mais o nº do padrão (O9501 a O9510).

16.2VISUALIZAÇÃO DOSDADOS PADRÃO

Page 480: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO16. FUNÇÃO DE ENTRADA DE

DADOS PADRÃO B--63534PO/02

456

Título do menu : C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9C10C11C12C1 ,C2,…, C12 : Caracteres do título do menu (12 caracteres)

MacroinstruçãoG65 H92 Pp Qq Rr Ii Jj Kk ;H92 : Especifica o nome padrãop : Supondo que a1 e a2 são os códigos dos caracteres C1 e C2, então

p=a1×103+a2Ver 16.3 para obter os códigos dos caracteres.

q : Supondo que a3 e a4 são os códigos dos caracteres C3 e C4, entãoq=a3×103+a4

r : Supondo que a5 e a6 são os códigos dos caracteres C5 e C6, entãor=a5×103+a6

i : Supondo que a7 e a8 são os códigos dos caracteres C7 e C8,entãoi=a7×103+a8

j : Supondo que a9 e a10 são os códigos dos caracteres C9 e C10, entãoj=a9×103+a10

k : Supondo que a11 e a12 são os códigos dos caracteres C11 e C12, entãok=a11×103+a12

Exemplo) Supondo que o título dos dados padrão é ”BOLT HOLE(”FURO”), a macroinstrução é a seguinte (exemplo com otítulo em inglês):

G65 H92 P066079 Q076084 R032072 I079076 J069032;BO LT H OL E

Nome da variável :C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9C10C1, C2,…, C10 : Caracteres do nome da variável (10 caracteres)

MacroinstruçãoG65 H93 Pp Qq Rr Ii Jj Kk ;H93 : Especifica o nome da variávelp : Especifica o nº do menu do nome da variável

p=100 a 149 (199), 500 a 531 (999)q : Supondo que a1 e a2 são os códigos dos caracteres C1 e C2, então

q=a1×103+a2r : Supondo que a3 e a4 são os códigos dos caracteres C3 e C4, então

r=a3×103+a4i : Supondo que a5 e a6 são os códigos dos caracteres C5 e C6, então

i=a5×103+a6j : Supondo que a7 e a8 são os códigos dos caracteres C7 e C8, então

j=a7×103+a8k : Supondo que a9 e a10 são os códigos dos caracteres C9 e C10, então

k=a9×103a+a10Exemplo) Supondo que o nome da variável nº 503 é “RADIUS”

(”RAIO”), a macroinstrução é a seguinte (exemplo com onome da variável em inglês):

G65 H93 P503 Q082065 R068073 I085083 ;RA IO O

Macroinstrução queespecifica o título dosdados padrão(o título do menu)

D Macroinstruçãoque especifica o nomeda variável

Page 481: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0216. FUNÇÃO DE ENTRADA DE

DADOS PADRÃO

457

Uma linha de comentário: C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 C11 C12C1, C2,…, C12 : Seqüência de caracteres em uma linha de comentário

(12 caracteres)MacroinstruçãoG65 H94 Pp Qq Rr Ii Jj Kk ;H94 : Especifica o comentáriop : Supondo que a1 e a2 são os códigos dos caracteres C1 e C2, então

p=a1×103+a2Consulte 17.7 para obter os códigos dos caracteres.

q : Supondo que a3 e a4 são os códigos dos caracteres C3 e C4, entãoq=a3×103+a4

r : Supondo que a5 e a6 são os códigos dos caracteres C5 e C6, entãor=a5×103+a6

i : Supondo que a7 e a8 são os códigos dos caracteres C7 e C8, entãoi=a7×103+a8

j : Supondo que a9 e a10 são os códigos dos caracteres C9 e C10, entãoj=a9×103+a10

k : Supondo que a11 e a12 são os códigos dos caracteres C11 e C12,entãok=a11×103+a12

O comentário pode ser visualizado em um máximo de oito linhas. Ocomentário é composto da primeira até a oitava linha da seqüênciaprogramada de G65 H94 para cada linha.Exemplo) Supondo que o comentário é “BOLT HOLE” (”FURO”), a

macroinstrução é a seguinte (exemplo com o comentário eminglês):

G65 H94 P042066 Q079076 R084032 I072079 J076069;*B OL T HO LE

D Macroinstrução paradescrever umcomentário

Page 482: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO16. FUNÇÃO DE ENTRADA DE

DADOS PADRÃO B--63534PO/02

458

Macroinstrução para descrever o título de um parâmetro, o nome davariável e um comentário

Nº^ NOME DADOS COMENTÁRIO500 FERRAMENTA 0.000501 STANDARD X 0.000 *FURO502 STANDARD Y 0.000 CÍRCULO*503 RAIO 0.000 DEFINIR PADRÃO504 S.ÂNGL 0.000 DADOS PARA VAR.505 Nº FUROS 0.000 Nº 500-505.506 0.000507 0.000

POSIÇÃO ATUAL (RELATIVA)X 0.000 Y 0.000Z 0.000

VAR. : FURO O0001 N00000

> _MDI **** *** *** 16:05:59[ MACRO ] [ MENU ] [ OPR ] [ ] [(OPRC)]

O9501 ;N1G65 H92 P066 079 Q076 084 R032 072 I 079 076 J069 032 ; VAR : FURO

N2G65 H93 P500 Q084 079 R079076 ; #500 FERRAMENTA

N3G65 H93 P501 Q075 073 R074 085 I078 032 J088 032 ; #501 KIJUN X

N4G65 H93 P502 Q075 073 R074 085 I 078 032 J089 032 ; #502 KIJUN Y

N5G65 H93 P503 Q082 065 R068 073 I 085 083 ; #503 RAIO

N6G65 H93 P504 Q083 046 R032 065 I 078 071 J 076 032 ; #504 S.ANGL

N7G65 H93 P505 Q072 079 R076 069 I 083 032 J078 079 K046 032 ; #505 NO FUROS

N8G65 H94 ; Comentário

N9G65 H94 P042 066 Q079 076 R084 032 I072 079 J076 069 ; *FURO

N10G65 H94 R032 067 I073 082 J067 076 K069 042 ; CÍRCULO*

N11G65 H94 P083 069 Q084 032 080 065 I084 084 J069 082 K078 032 ; DEF PADRAO

N12G65 H94 P068 065 Q084 065 R032 084 I079 032 J086 065 K082046 ; DADOS PARA VAR.

N13G65 H94 P078 079 Q046 053 R048 048 I045 053 J048 053 K046 032; Nº 500--505

N14M99 ;

Exemplos

Page 483: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0216. FUNÇÃO DE ENTRADA DE

DADOS PADRÃO

459

Tabela 16.3 (a) Caracteres e códigos a usar na funçãode entrada de dados padrão

Cara-cere Código Comen-

tárioCarac-tere Código Comentário

A 065 6 054B 066 7 055C 067 8 056D 068 9 057E 069 032 EspaçoF 070 ! 033 Ponto de excla-

maçãoG 071 ” 034 AspasH 072 # 035 CerquilhaI 073 $ 036 Sinal de dólarJ 074 % 037 PorcentagemK 075 & 038 E comercialL 076 ’ 039 ApóstrofeM 077 ( 040 Parêntese

esquerdoN 078 ) 041 Parêntese

direitoO 079 * 042 AsteriscoP 080 + 043 Sinal de maisQ 081 , 044 VírgulaR 082 -- 045 Sinal de menosS 083 . 046 PontoT 084 / 047 BarraU 085 : 058 Dois pontosV 086 ; 059 Ponto e vírgulaW 087 < 060 Sinal de menor

queX 088 = 061 Sinal de igualY 089 > 062 Sinal de maior

queZ 090 ? 063 Ponto de

interrogação0 048 @ 064 Sinal de arroba1 049 [ 091 Colchete

esquerdo2 050 ^ 0923 051 ¥ 093 Sinal de Yen4 052 ] 094 Colchete

direito5 053 _ 095 Sublinha

NOTANão se podem usar os parênteses esquerdo e direito.

16.3CARACTERES ECÓDIGOS A USARNA FUNÇÃO DEENTRADA DEDADOS PADRÃO

Page 484: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO16. FUNÇÃO DE ENTRADA DE

DADOS PADRÃO B--63534PO/02

460

Tabela16.3 (b) Números de subprogramas utilizados na função de entrada de dados padrão

Nº dosubprograma

Função

O9500 Especifica as seqüências de caracteres exibidas no menu de dados padrão.

O9501 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que correspondeao padrão nº 1

O9502 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que correspondeao padrão nº 2

O9503 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que correspondeao padrão nº 3

O9504 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que correspondeao padrão nº 4

O9505 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que correspondeao padrão nº 5

O9506 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que correspondeao padrão nº 6

O9507 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que correspondeao padrão nº 7

O9508 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que correspondeao padrão nº 8

O9509 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que correspondeao padrão nº 9

O9510 Especifica uma seqüência de caracteres dos dados padrão que correspondeao padrão nº 10

Tabela 16.3 (c) Macros de usuário usadas na função de entrada de dados padrão

Código G Código H Função

G65 H90 Especifica o título do menu

G65 H91 H92 : Especifica o nome padrão

G65 H92 H92 : Especifica o título dos dados padrão

G65 G93 H92 : Especifica o nome da variável

G65 H94 H94 : Especifica o comentário

Tabela 16.3 (d) Variáveis do sistema utilizadas na função de entrada dedados padrão

Variável do sistema Função

#5900 Nº padrão selecionado pelo usuário.

Page 485: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0217. ENTRADA DE PARÂMETROS

PROGRAMÁVEIS (G10)

461

17 ENTRADA DE PARÂMETROS PROGRAMÁVEIS (G10)

Os valores dos parâmetros podem ser introduzidos emum programa. Estafunção é usada na definição dos dados de compensação de erros de passo,quando são trocados agregados ou quando a velocidade máxima deavanço de corte ou as constantes de tempo de corte são alteradas paraatender às diferentes condições de usinagem.

G10L50; Especificação do modo de entrada de parâmetrosN_R_; Para parâmetros, exceto os dos eixosN_P_R_; Para os parâmetros dos eixos

G11; Cancelamento do modo de entrada de parâmetros

N_: Nº do parâmetro (4 dígitos) ou nº da posição de compensação, para-compensação de erros de passo +10,000 (5 dígitos)

R_: Valor de especificação do parâmetro (os zeros à esquerda podemser omitidos)

P_: Nº do eixo de 1 a 8 (usado para introduzir parâmetros dos eixos)

Significado do comando

Formato

Não use um ponto decimal em um valor definido em um parâmetro (R_).O ponto decimal também não pode ser usado em variáveis de macro deusuário para R_.Especifique o número do eixo (P_) de 1 a 8 (até oito eixos) para umparâmetro dos eixos. Os eixos de controle são numerados pela ordem emque são mostrados na tela do CNC.Por exemplo, especifique P2 para o eixo de controle exibido em segundolugar.

AVISO1 Não se esqueça de executar manualmente o retorno ao

ponto de referência após a alteração dos dados decompensação de erro do passo ou dos dados decompensação da folga. Sem isso, a máquina podedesviar--se da posição correta.

2 O modo de ciclo fixo tem de ser cancelado antes daintrodução dos parâmetros. Sem o cancelamento, pode serativado um movimento de perfuração.

NOTANão é possível especificar outras instruções NC no modode entrada de parâmetros.

ASPECTOS GERAIS

Formato

ExplicaçõesD Valor de especificaçãodo parâmetro (R_)

D Nº do eixo(P_)

Page 486: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO17. ENTRADA DE PARÂMETROS

PROGRAMÁVEIS (G10) B--63534PO/02

462

1. Defina o bit 2 (SBP) do parâmetro de tipo bit nº 3404

G10L50 ; Modo de entrada de parâmetrosN3404 R 00000100 ; Especificação de SBPG11 ; Cancelamento do modo de entrada de parâmetros

2. Altere os valores para o eixo Z (3º eixo) e o eixo A (4º eixo) noparâmetro de tipo eixo nº 1322 (coordenadas do fim de cursoarmazenado 2 na direção positiva de cada eixo).

G10L50 ; Modo de entrada de parâmetrosN1322P3R4500 ; Modificação do eixo ZN1322P4R12000 ; Modificação do eixo AG11 ; Cancelamento do modo de entradad â t

Exemplos

Page 487: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0218. OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILZANDO

O FORMATO DE FITA FS15

463

18 OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILIZANDO O FORMATODE FITA FS15

Aoperação dememória do programa registrado pelo formato de fita FS15é possível através da definição do parâmetro de especificação(nº 0001#1).

Os formatos dos dados para a compensação da ferramenta, para achamadado subprograma e para os ciclo fixos diferem de acordo com as séries S16/18 e a série 15. Os formatos de dados da série 15 podem serprocessados para a operação de memória. Os formatos de dados restantesdevem ser compatíveis com a série 16/18. Quando um valor é registradofora da faixa especificada para a série 16/18, é acionado um alarme. Asfunções não disponíveis na série 16/18 não podem ser registradas ouusadas para a operação de memória.

Na série 15, os números de correção são especificados pelo endereço D.Quando um número de correção é especificado pelo endereço D, o valormodal especificado pelo endereço H é substituído pelo número decorreção especificado pelo endereço D.

Se for especificado um número do subprograma com mais de quatrodígitos, os quatro dígitos de ordem inferior são considerados como onúmero do subprograma. Se não for especificada nenhuma contagem derepetição, o programa assume o valor 1.

Tabela 18 (a) Formato de dados de chamada do subprograma

MÁQUINA--FERRAMENTA

Formato dos dados

Série 15 M98 Pfffff Lffff ;P : Número do subprogramaL : Contagem de repetição (de 1 a 9999)

Série 16/18 M98 Pffff jjjj ;

Contagem de repetição Número do(de 1 a 9999) subprograma

As séries 15 e 16/18 usam endereços diferentes para a contagem derepetição dos ciclos fixos, como listado na tabela 18 (b).

Tabela 18 (b) Endereço para as repetições do ciclo fixo

MÁQUINA--FERRAMENTA Endereço

Série 15 L

Série 16/18 K

Aspectos gerais

Explicações

D Endereço para o númerode correção dacompensação daferramenta

D Chamada desubprograma

D Endereço para a contagemda repetição do ciclo fixo

Page 488: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

464

19 FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA VELOCIDADE

Page 489: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

465

Esta função pode converter o perfil de usinagem para um grupo de dadosque pode ser distribuído como pulsos rápidos pelo compilador de macrose pelo programa de execução de macros. A função também pode chamare executar o grupo de dados como um ciclo de usinagem através de umcomando CNC (comando G05).

G05 P10fff Lfff ;

P10fff é o número do ciclo de usinagem a ser chamado em primeiro lugar:P10001 a P10999

Lfff é a contagem de repetição do ciclo de usinagem(L1 é aplicado quando este parâmetro é omitido) :L1 a L999

Chame e execute os dados do ciclo de corte de alta velocidadeespecificados pelo compilador demacros e pelo programade execução demacros usando o comando acima.Os dados de ciclo podem ser preparados para um máximo de 999 ciclos.Selecione o ciclo de usinagem através do endereço P. É possível chamare executar mais de um ciclo em série através dos dados de conexão deciclos do cabeçalho.Com o endereço L, especifique a contagem de repetição do ciclo deusinagem chamado. No cabeçalho, é possível especificar a contagem derepetição para cada ciclo.A conexão dos ciclos e suas respectivas contagens de repetição sãoexplicadas abaixo, através de um exemplo.

Exemplo) Supondo o seguinte:Ciclo 1 Dados de conexão de ciclos 2 Contagem de repetição 1Ciclo 2 Dados de conexão de ciclos 3 Contagem de repetição 3Ciclo 3 Dados de conexão de ciclos 0 Contagem de repetição 1G05 P10001 L2 ;Os seguintes ciclos são executados consecutivamente:Ciclos 1, 2, 2, 2, 3, 1, 2, 2, 2 e 3

NOTA1 Um alarme é acionado se a função for executada no modo

G41/G42.2 As operações de parada de bloco a bloco, de

funcionamento em vazio/override da velocidade deavanço, de aceleração/desaceleração automática e deinterrupção por manivela são desativadas durante ausinagem de ciclo rápido.

19.1CORTE EM CICLORÁPIDO

Aspectos Gerais

Formato

Page 490: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

466

Númerodo alarme Descrições

115 O conteúdo do cabeçalho é inválido. Este alarme é acionadonos seguintes casos:

1. O cabeçalho correspondente ao número do ciclo de usina-gem chamado não foi encontrado.

2. Um valor de dados de ligação de ciclos não se encontra nafaixa de dados admissível (0 a 999).

3. O número dos elementos de dados no cabeçalho não seencontra na faixa de dados admissível (1 a 32767).

4. O nº da primeira variável para o armazenamento dos dadosno formato executável não está na faixade dadosadmissível(#20000 a #85535).

5. O último nº de variável para armazenamento de dados noformato executável excede o limite (#85535).

6. O nº da primeira variável dos dados de partida dados no for-mato executável sobrepõe--se ao nº da variável usado nocabeçalho.

178 A usinagem de ciclo rápido foi especificada no modo G41/G42.

179 O número de eixos de controle especificados no parâmetro7510 excede o número máximo.

Alarmes

Page 491: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

467

Quando um arco é cortado a alta velocidade emuma interpolação circular,ocorre um desvio radial entre o caminho real da ferramenta e o arcoprogramado. Pode--se obter uma aproximação desse desvio através daseguinte expressão:

0

Y

X

r

∆r:Desvio

∆r : Desvio radial máximo (mm)v : Velocidade de avanço (mm/s)r : Raio do arco (mm)T1 : Constante de tempo (s) para a aceleração/desaceleração

exponencial do avanço de corteT2 : Constante de tempo do motor servo (s)

∆r= (T12+T22)21

rv2

Caminho programado

Caminho real da ferramenta

Durante a usinagem, são dados o raio r do arco a ser usinado e o desvioDr permitido. Em seguida, a velocidade de avanço máxima admissívelv (mm/min) é determinada através da expressão acima.

A função de fixação da velocidade de avanço pelo raio do arco fixaautomaticamente a velocidade de avanço de corte do arco para o valordefinido em um parâmetro. Esta função é acionada quando a velocidadede avanço especificada pode causar o desvio radial para um arco comum raio programado para exceder o grau permitido do desvio.

Para mais informações, consulte o manual correspondente publicadopelo fabricante da máquina--ferramenta.

19.2FIXAÇÃO DAVELOCIDADE DEAVANÇO EMFUNÇÃO DO RAIODO ARCO

Page 492: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

468

Um buffer remoto é capaz de fornecer ao CNC um grande volume dedados de forma contínua e a alta velocidade, quando conectado aocomputador host através de uma interface serial.

MÁQUINA--FERRAMENTA

RS--232--C / RS--422Bufferremoto

Computadorhost

Equipamentode entrada/saída

Quando o buffer remoto está conectado on--line ao computador host, épossível obter uma operação rápida e confiável do DNC.A função de armazenamento remoto inclui o buffer externo rápido A e obuffer externo rápido B para a usinagem rápida. O buffer externo rápidoA utiliza dados binários. O buffer externo rápido B usa linguagem NC.Para mais informações sobre especificações de buffers remotos, consulteo “Suplemento sobre Buffers Remotos” (B--61802E--1).

Somente especifiqueG05 emumbloco usando o formato de comandoNCnormal. Em seguida, especifique os dados de movimento no formatoespecial descrito abaixo. Ao especificar zero como a distância a percorrerao longo de todos os eixos, é possível usar novamente o formato decomando NC normal para a especificação dos comandos subseqüentes.

CNC

RS--232--C / RS--422Computador host

Buffer remoto

19.3BUFFER EXTERNORÁPIDO

19.3.1Buffer Externo Rápido A(G05)

Page 493: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

469

Operação de entrada VBinária ativada : G05;Operação de entrada VBinária desativada: A distância a percorrer

ao longo de todos oseixos é colocada a zero.

Formato VDados para a operação de entrada binária

Seqüênciade dados

1º eixo

2º eixo

Enésimo eixo

Byte de verificação

Byte

Byte alto

Byte alto

Byte alto

Byte baixo

Byte baixo

Byte baixo

No formato de dados da operação de entrada binária, especifica--sea distância a percorrer ao longo de cada eixo (2 bytes) por unidadede tempo. As distâncias a percorrer ao longo de todos os eixos sãodispostas seqüencialmente a partir do primeiro eixo, sendo segui-das por um byte de verificação. (O comprimento de dados para umbloco é de [2 x N + 1] bytes).Todos os dados devem ser especificados em formato binário.

A unidade de tempo (em ms) pode ser selecionada através daespecificação dos bits 4, 5 e 6 do parâmetro IT0,IT1,IT2 nº 7501.

A unidade seguinte é usada para especificar a distância a percorrer aolongo de cada eixo. (As distâncias negativas a percorrer são indicadas nocomplemento 2.)

Sistema incremental IS--B IS--C Unidade

Máquina com sistemaem milímetros

0,001 0,0001 mm

Máquina com sistemade polegadas

0,0001 0,00001 polegadas

O formato de dados da distância a percorrer é comomostrado a seguir. Osbits assinalados com * são usados para especificar a distância a percorrerpor unidade de tempo.

Formato

Explicações

D Seleção da unidade detempo

D Dados da distância apercorrer

Page 494: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

470

* * * * * * * * * * * * * *

15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

00

00 000 00 0 001 1 1 11 1

Exemplo: Quando a distância a percorrer é de 700 µm por unidade de tempo(máquina de milímetros com sistema incremental IS--B)

15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

Todos os bytes do bloco, à exceção do byte de verificação ([2*N] bytes),são somados, e todos os bits acima do 8º bit são descartados.

O CNC lê os dados de byte (2 x N + 1) (onde N é o número de eixos) paracada unidade de tempo definida no parâmetro. Para permitir que o CNCcontinue a usinagem sem interrupção, é necessário definir a seguinte taxade bauds mínima para a transferência de dados entre o computador hoste o buffer remoto:

(2×N+1) × × 1000 baud (T : Unidade de tempo)T

11

Se G05 for especificado no modo de compensação da ferramenta, oalarme P/S 178 é acionado.

O bloqueio de avanço e o interbloqueio estão acionados.

A função de espelhamento (espelhamento programável e especificaçãodoespelhamento) não pode ser ativada ou desativada no modo G05.

No modo de operação de entrada binária, quando o movimento daferramenta inicia e pára no modo de avanço de corte, é realizada aaceleração/desaceleração exponencial (é usada a constante de tempo deaceleração/desaceleração definida no parâmetro nº 1622).

No modo de operação de entrada binária, é executada apenas ainterpolação linear como especificada no formato de dados definido(equivalente ao comando incremental da interpolação linear).

Não são ativadas as funções bloco a bloco, override da velocidade deavanço e fixação da velocidade máxima de avanço de corte. As funçõesde reinício do programa, de reinício de bloco e de usinagem rápida nãopodem ser utilizadas. Além disso, as funçõesmiscelânea não podem ser executadas em operação binária.

Nenhum dado pode ser armazenado na memória.

D Byte de verificação

D Velocidade detransferência

D Compensação daferramenta

D Bloqueio de avanço einterbloqueio

D Espelhamento

D Tipo aceleração/desaceleração

Limitações

D Comando modal

D Funções inválidas

D Registro em memória

Page 495: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

471

O buffer externo rápido A utiliza dados binários. Por outro lado, o bufferexterno rápido B pode usar diretamente a linguagem NC codificada comequipamentos, tais como uma unidade de programação automática paraexecutar a usinagem rápida.

G05P01 ; Início da usinagem rápidaG05P00 ; Fim da usinagem rápida

O1234 ;

G05P01 ; ← Início da usinagem rápidaX_ Y_ Z_ ;

G05P00 ; ← Fim da usinagem rápida

M02 ;

Exemplo :

Os dados seguintes podem ser especificados durante a usinagem rápida:

Endereço Dados

X Distância a percorrer ao longo do eixo X

Y Distância a percorrer ao longo do eixo Y

Z Distância a percorrer ao longo do eixo Z

F Velocidade de avanço de corte

Não é possível especificar dados diferentes dos acima mencionados.

Certifique--se de definir 3 como o número de eixos controlados noparâmetro nº 7510.

Os comandos de movimento apenas podem ser especificados no modoincremental.

As compensações B e C da ferramenta não podem ser especificadas. Nãoé possível aplicar um override à velocidade de avanço.

A função de fixação da velocidade máxima de avanço de corteencontra--se desativada.

O formato do buffer externo rápido A também pode ser usado para obuffer externo rápido B. Este formato não pode, contudo, ser usadojuntamente com a linguagem NC, dentro do mesmo programa.

19.3.2Buffer Externo Rápido B(G05)

Formato

Explicações

D Dados especificados

D Número de eixoscontrolados

Limitações

D Comando incremental

D Funções que não podemser especificadas

D Fixação da velocidadede avanço

D Formato binário dedados

Page 496: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

472

Durante a usinagem rápida é feita a monitoração do estado doprocessamento de distribuição. Quando o processamento da distribuiçãoé concluído, o alarme P/S nº 000 e o alarme P/S nº 179 são acionados apóso término do comando deusinagem rápida (de acordo comaespecificaçãodo ITPDL (bit 7 do parâmetro nº 7501)).

Esses alarmes P/S só podem ser cancelados desligando o CNC.

Usinagem rápida usando a função do buffer externo rápido A, a funçãodo buffer externo rápido B e a função de ciclo rápido baseada no comandoG05

Falha na execução do processamento da distribuição normal porque oprocesso de distribuição necessário para a usinagem rápida excedeu acapacidade de processamento do CNC, ou porque os dados dedistribuição enviados do host sofreram um atraso, por alguma razão,durante a utilização do buffer externo rápido A ou da função G.

ALARME

Nº doalarme

Mensagem Conteúdo

000 DESLIGUE OEQUIPA-MENTO

O processamento da distribuição foi concluídodurante a usinagem rápida.Parâmetros relacionados:Taxa de bauds de transferência do buffer

179 PÂRAM.(PRM Nº7510)ERRO DEESPECIFI-CAÇÃO

Taxa de bauds de transferência do bufferexterno (parâmetro nº 133)Número de eixos controlados na usinagemrápida (parâmetro nº 7150)Seleção do eixo de alta velocidade durante ausinagem rápida (bit 0 do parâmetro nº 7510)

19.4FUNÇÃO DEMONITORAÇÃO DOFIM DO PROCESSODE DISTRIBUIÇÃOPARA O COMANDODE USINAGEMRÁPIDA (G05)

Explicações

D Comando de usinagemrápida

D Fim do processo dedistribuição

Page 497: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

473

A função de interpolação linear rápida processa um comando demovimento relacionado com um eixo controlado, não por interpolaçãolinear normal, mas por interpolação linear rápida. A função ativa aexecução em alta velocidade de um programaNC incluindo uma série dedeslocamentos mínimos.

G05 P2 ; Início da interpolação linear rápida

G05 P0 ; Fim da interpolação linear rápida

O bloco que especificar G05 não pode conter qualquer outro comando.

O comando de início de interpolação linear rápida G05 P2; coloca osistema no modo de interpolação linear rápida, no qual é executada umainterpolação linear rápida é executada. O comando de cancelamento dainterpolação linear rápidaG05 P0; coloca o sistema nomodo de operaçãodo programa NC padrão.Ao ligar o equipamento ou após um reset do NC, o sistema ativa o modode operação do programa NC padrão.

Os comandos quepodem ser programados nomodode interpolação linearrápida são:O comando de distância a percorrer incremental do eixo X/Y/Z/C, ocomando de velocidade de avanço de corte e o comando de cancelamentoda interpolação linear rápida.No modo de interpolação linear rápida, é ignorado qualquer endereçodiferente dos listados na tabela a seguir.

Endereço Descrição

X------.-- ---- Distância incremental a percorrer no eixo X

Y------.-- ---- Distância incremental a percorrer no eixo Y

Z------.-- ---- Distância incremental a percorrer no eixo Z

C------.-- ---- Distância incremental a percorrer no eixo C

G05 P0 ; Comando de cancelamento da interpolaçãolinear rápida

Adistância a percorrer especificada nomodode interpolação linear rápidaé considerada como uma distância incremental, independentemente daespecificação do modo G90/G91.

Especifique uma velocidade de avanço de corte no modo de interpolaçãolinear rápida. Se nenhuma velocidade de avanço de corte for especificada,é assumido o valor modal F.

Velocidademáxima de avanço

Período deinterpolação: 8 ms

Período deinterpolação: 4 ms

(IS--B, entrada em mm) 122,848 mm/min 245,696 mm/min

(IS--B, entrada empolegadas) 12,284.8 polegada/min 24,569.6 polegada/min

(IS--C, entrada em mm) 12,284 mm/min 24,569 mm/min

(IS--C, entrada empolegadas) 1,228.48 polegada/min 2,456.96 polegada/min

19.5INTERPOLAÇÃOLINEAR RÁPIDA(G05)

Formato

ExplicaçõesD Modo de interpolaçãolinear rápida

D Comandos no modo deinterpolação linearrápida

D Distância incremental apercorrer no eixo X/Y/Z/C

D Velocidade de avanço decorte

Page 498: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

474

(Velocidade máxima de avanço) =

122,848× (Período de interpolação)8

(IS--B, entrada em mm)

Velocidademínima de avanço

Período de interpola-ção: 8 ms

Período de interpola-ção: 4 ms

(IS--B, entrada em mm) 4 mm/min 8 mm/min

(IS--B, entrada empolegadas) 0.38 poleg/min 0.76 poleg/min

(IS--C, entrada em mm) 4 mm/min 8 mm/min

(IS--C, entrada empolegadas) 0.38 poleg/min 0.76 poleg/min

(Velocidade mínima de avanço) = 4 ×(Período de interpolação)

8

(IS--B, entrada em mm)

No modo de interpolação linear rápida, o período de interpolação NCpode ser alterado. À medida que o período de interpolação diminui, avelocidade de usinagem e a precisão aumentam.Bits IT2, IT1 e IT0 (bits 6, 5 e 4 do parâmetro 7501)

IT2 IT1 IT0 Período de interpolação

0

0

0

0

1

0

1

0

1

1

0

0

1

1

1

8 ms no modo de interpolação linear rápida

4 ms no modo de interpolação linear rápida

2 ms no modo de interpolação linear rápida

1 ms no modo de interpolação linear rápida

0,5 ms no modo de interpolação linear rápida

Podem ser controlados até quatro eixos. Os nomes dos eixos controladossão X, Y, Z e C. Qualquer outro nome é ignorado. Defina X, Y, Z e C noparâmetro de especificação de nomes dos eixos 1020.

Apenas a função de interpolação linear pode ser executada. Ainterpolação circular e outras funções de interpolação não podem serexecutadas.

O movimento não pode ser especificado através de valores absolutos.Uma distância especificada é sempre considerada como uma distânciaincremental, independentemente da especificação do modo G90/G91.

O comando de avanço por rotação não pode ser especificado. Assume--sesempre o avanço por minuto, independentemente da especificação domodo G94/G95.

Os comandos de interpolação linear rápida não podem ser especificadosno modo de compensação da ferramenta (G41/G42). Se o comando deinício de interpolação linear rápida for especificado no modo decompensação da ferramenta, o alarme P/S nº 178 é acionado.

Os comandos de interpolação rápida não podem ser especificados nomodo de interpolação de coordenadas polares (G12.1), no modo deescalonamento (G51) ou no modo de rotação do sistema de coordenadas.

D Período de interpolação

Limitações

D Eixos controlados

D Interpolação ativada

D Comando absoluto

D Avanço por rotação

D Compensação daferramenta

D Modos relacionados como sistema decoordenadas

Page 499: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

475

A operação bloco a bloco é desativada no modo de interpolação linearrápida.

:G05 P2 ;X10 Z20 F1000 ;:::

Y30 ;G05 P0 ;:

Tratado como bloco único

O bloqueio de avanço é ativado no modo de interpolação linear rápida.

A função de override do avanço de corte está ativa. Devido ao bufferintermediário entre o processamento da interpolação linear rápida e oprocessamento do comando demovimento do eixo, o override é aplicadosomente após o decurso de um pequeno atraso depois da comutação dosinal de override.

A velocidademáxima de avanço de corte para cada eixo (parâmetro 1430)é inválida no modo de interpolação linear rápida. A velocidade máximade avanço de corte para todos os eixos (parâmetro 1422) torna--se válida.

Não é possível usar variáveis de macro ou macros de usuário no modo deinterpolação linear rápida. Se for feita tentativa nesse sentido, o alarmeP/S nº 009 é acionado. Quando um símbolo de salto opcional de bloco /é especificado, o alarme P/S nº 009 é também acionado.

Não se pode especificar qualquer comentário.

Se um código G diferente de G05 P0 for especificado no modo deinterpolação linear rápida, o alarme P/S nº 010 é acionado.

<Programa exemplificativo>

Programa NCO0001 ;G00 X0 Y0 Z0 ;:::

G05 P2 ;X10 Y20 F1000 ;X5 Y6 Z7 ;:::

G05 P0 ;G00 DDD ;:::

M02 ;%

Modo de operação padrão

Comando de início de interpola-ção linear rápidaModo de interpolação linearrápida (interpolação linearrápida)

Comando de cancelamento dainterpolação linear rápida

Modo de operação padrão

D Operação bloco a bloco

D Bloqueio de avanço

D Override do avanço decorte

D Velocidade máxima deavanço de corte paracada eixo

D Macro de usuário/saltoopcional de bloco

D Comentário

D Códigos G

Exemplo

Page 500: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

476

Esta função foi criada para a usinagem precisa de alta velocidade. Comesta função, podem ser eliminados os atrasos devido aaceleração/desaceleração e o atraso no sistema servo, que aumentam àmedida que a velocidade de avanço se torna maior.A ferramenta pode, então, seguir com precisão os valores especificadose os erros no perfil de usinagem podem ser reduzidos.Esta função é acionada quando o modo de controle avançado porantecipação é selecionado.Para mais informações, consulte o manual correspondente, publicadopelo fabricante da máquina--ferramenta.

P1 : Ativação do modo de controle avançado por antecipação.P0 : Desativação do modo de controle avançado por antecipação.

G08 P_

No modo de controle avançado por antecipação, estão disponíveis asseguintes funções:(1) aceleração/desaceleração linear antes da interpolação(2) Função de desaceleração automática de cantoPara mais informações sobre as funções acima mencionadas, consulte asdescrições das mesmas. Existem parâmetros específicos para cadafunção.

Omodo de controle avançado por antecipação é cancelado através de umreset.

Especifique o código G08 apenas em um bloco.

No modo de controle avançado por antecipação, podem ser especificadasas funções opcionais listadas abaixo.

NOTAPara usar uma função diferente das funções opcionaisindicadas abaixo, desative o modo de controle avançadopor antecipação, especifique a função desejada e, emseguida, ative novamente o modo.

19.6CONTROLEAVANÇADO PORANTECIPAÇÃO (G08)

Formato

Explicações

D Funções disponíveis

D Reset

Limitações

D Comando G08

D Funções especificáveis

Page 501: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

477

⋅ Avanço de tempo inverso⋅ Controle de contornos de alta precisão⋅ Controle dos eixos através do PMC(Os bits 4 (G8R) e 3 (G8C) do parâmetro nº 8004 podem ser definidos,a fim de usar também esta função no modo de controle porantecipação.)

⋅ Posicionamento em sentido único⋅ Comando de coordenadas polares⋅ Interpolação helicoidal⋅ Rosqueamento rígido com macho(O bit 5 (G8S) do parâmetro nº 1602 pode ser definido, a fim de usartambém esta função no modo de controle por antecipação. Énecessário definir também os parâmetros do fuso serial.)

⋅ Reinício do programa⋅ Desaceleração externa⋅ Controle simples de sincronização⋅ Comparação do número de seqüência e parada⋅ Botão de posição(O bit 3 (PSF) do parâmetro nº 6901 pode ser definido, a fim de usartambém esta função no modo de controle por antecipação.)

⋅ Controle de contornos Cs(O bit 5 (G8S) do parâmetro nº 1602 pode ser definido, a fim de usartambém esta função no modo de controle por antecipação. Énecessário definir também os parâmetros do fuso serial.)

⋅ Controle da velocidade de corte constante⋅ Supervisão da oscilação da velocidade do fuso⋅ Controle sincronizado do fuso⋅ Sincronização simples do fuso⋅ Macro de usuário B⋅ Chanfragem de ângulos/arredondamento de cantos opcionais⋅ Conversão polegadas/unidades métricas⋅ Espelhamento programável⋅ Ciclo fixo⋅ Override automático de cantos(Somente é válida aalteraçãoda velocidadedeavançode corte circularinterno.)

⋅ Escalonamento⋅ Rotação do sistema de coordenadas⋅ Conversão tridimensional de coordenadas⋅ Sistema de coordenadas da peça⋅ Cópia de contornos⋅ Predefinição do sistema de coordenadas da peça⋅ Compensação B da ferramenta⋅ Compensação C da ferramenta⋅ Interpolação circular de cantos⋅ Correção da ferramenta⋅ Gestão da vida útil das ferramentas⋅ Medição do comprimento da ferramenta⋅ Visualização de gráficos⋅ Visualização dinâmica de gráficos⋅ Avanço por rotação

Page 502: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

478

A função de controle de contornos AI/controle de contornos nano AI foiconcebida para uma usinagem de alta precisão, a alta velocidade. Estafunção permite suprimir os atrasos de aceleração/desaceleração e dosistema servo, que se tornam maiores à medida que a velocidade deavanço aumenta, bem como reduzir os erros no perfil de usinagem.Ela ativa uma aceleração/desaceleração por antecipação, antes dainterpolação, em um máximo de 40 blocos no modo de controle decontornos AI, e em um máximo de 180 blocos no modo de controle decontornos nano AI. Isto permite uma aceleração/desaceleraçãoespecialmente eficiente e uma usinagem a alta velocidade, ao longo demúltiplos blocos.A função de controle de contornos nano AI calcula o comando de posição-- que será enviado ao servo digital -- em nanometros (nm) comnano--interpolação, de forma a poder movimentar a máquina suavementee a aumentar a precisão de usinagem.

Esta função é ativada através da especificação do modo de controle decontornos AI ou de controle de contornos nano AI.

G05.1 Q _ ;Q1 : Modo de controle de contornos AI/controle de contornos nano AI ONQ0 : Modo de controle de contornos AI/controle de contornos nano AI OFF

NOTA1 Especifique sempre G05.1 em um bloco separado.2 O modo de controle de contornos AI/controle de contornos

nano AI também é cancelado através de um reset.3 Depois de ser instalada a opção de controle de contornos

nano AI, o bit 0 (NAN) do parâmetro nº 7053 terá de serdefinido com 1 para selecionar o modo de controle decontornos AI.

19.7FUNÇÃO DECONTROLE DECONTORNOSAI/FUNÇÃO DECONTROLE DECONTORNOS NANO AI

Apresentação geral

Explicação

D Formato

Page 503: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

479

As funções listadas abaixo podem ser executadas no modo de controle decontornos AI/controle de contornos nano AI:

⋅ Nano--interpolação (somente no modo de controle de contornos nanoAI)

⋅ Aceleração/desaceleração linear por antecipação, antes da interpolação⋅ Aceleração/desaceleração em forma de sino, por antecipação, antes dainterpolação(É necessária a opção de aceleração/desaceleração em formade sino, por antecipação, antes da interpolação.)

⋅ Desaceleração automática de canto⋅ Fixação da velocidade de avanço em função da aceleração⋅ Fixação da velocidade de avanço em função do raio do arco⋅ Sobreposição de blocos (até cinco blocos)⋅ Antecipação avançada do movimento de avanço para a frente

Para um programa convencional (comando IS--B ou IS--C), anano--interpolação calcula o comando de posição que será enviado parao servo digital em nanometros (nm). Com base nos resultados do cálculo,é enviado para o servo um comando de posição suave que permitemovimentar a máquina suavemente, aumentando, assim, a precisão deusinagem.

Em combinação com ocontrole HRV, o con-trole de seqüência éainda melhorado.

Cálculo precisoda posição

Programa convencional

Programa NCNano--

interpolação Controle servode alta precisão

Motor servo

NOTAA precisão de posicionamento depende da unidade dedetecção.

Para um comando de avanço de corte no modo de avanço por minuto, épossível aplicar a aceleração/desaceleração linear antes da interpolação,isto é, a velocidade de avanço especificada é lida antecipadamente em ummáximo de 40 blocos (no modo de controle de contornos AI) ou de 180blocos (no modo de controle de contornos nano AI). Se aaceleração/desaceleração for aplicada após a interpolação, os dadosinterpolados se alteram, visto que a aceleração/desaceleração é aplicadaa esses dados. Se a aceleração/desaceleração for aplicada antes dainterpolação, os dados interpolados não poderão ser alterados pelaaceleração/desaceleração, visto que a mesma é aplicada aos dados davelocidade de avanço antes da interpolação. Por este motivo, os dadosinterpolados podem ser sempre aplicados à linha reta ou à curvaespecificada, a fim de eliminar os erros causados no perfil de usinagempelos atrasos da aceleração/desaceleração.

D Funções permitidas nomodo de controle decontornos AI/controle decontornos nano AI

D Nano--interpolação(somente no modo decontrole de contornosnano AI)

D Aceleração/desaceleração linear por antecipação,antes da interpolação

Page 504: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

480

Interpolação linear,interpolação circular, etc.

Pulso dedistribuição

Velocidadede avançoespecificada

Aceleração/desaceleraçãolinear antes dainterpolação

Cálculo davelocidade de

avanço

Controleservo

Aceleração/desaceleração

após ainterpolação

Cálculo dainterpolação

(Exemplo de desaceleração)A desaceleração é iniciada em um bloco anterior, para que a velocidadede avanço especificada para o bloco em causa seja alcançada antes daexecução.

Velocidade de avanço

N1

F2

F1

Ponto 1

Ponto 2

Velocidade de avançoespecificadaVelocidade de avançodeterminada pelaaceleração/desaceleraçãoantes da interpolação

F3

N2Tempo

Para desacelerar da velocidade de avanço F3 para a F2, a desaceleração teráde ser iniciada no ponto 1.Para desacelerar da velocidade de avanço F2 para a F1, a desaceleração teráde ser iniciada no ponto 2.Para que a desaceleração possa ser executada gradualmente ao longo devários blocos, é feita a leitura antecipada de múltiplos blocos.(Exemplo de aceleração)Aaceleração é realizada de formaque avelocidadede avançoespecificadapara o bloco em causa seja alcançada até o momento da execução.

Tempo

Velocidade de avançodeterminada pelaaceleração/desaceleraçãoantes da interpolação

Velocidade de avanço

N1

F3

F2

F1N2

Velocidade de avançoespecificada

Page 505: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

481

A aceleração/desaceleração do avanço de corte, antes da interpolação, nomodo de controle de contornos AI/controle de contornos nano AI,também pode ser efetuada em forma de sino, em vez de linearmente. Aaceleração/desaceleração em forma de sino, antes da interpolação,permite aplicar à velocidade de avanço de corte uma aceleração/desaceleração suave, a fim de reduzir a sobrecarga da máquina devido àsflutuações de aceleração provocadas pelas alterações da velocidade deavanço de corte.Para usar esta função, é necessária a opção de aceleração/desaceleraçãoem forma de sino, por antecipação, antes da interpolação.

Tempo

Aceleração

tbtb

tbtb

ta ta

tc tc

tbtbtbtb

tata

tctc

Velocidade de avanço

Tempo

Aceleração/desaceleração linear

Aceleração/desaceleraçãoem forma de sino

ta Depende da aceleração linear.tb Constante de tempo para a aceleração/

desaceleração em forma de sinotc Tempo da aceleração/desaceleração

em forma de sino

tc = ta + tbta não é constante e depende davelocidade de avanço especificada.

ta =Velocidade de avanço especificada

Aceleração lineartb é constante.

tc = ta + tb12.

Aceleração/desaceleração linear

Aceleração/desaceleraçãoem forma de sino

ta Depende da aceleração linear.tb Constante de tempo para a

aceleração/desaceleração emforma de sino

tc Tempo da aceleração/desaceleração em forma de sino

D Aceleração/desaceleração em forma de sino, porantecipação, antes dainterpolação

Page 506: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

482

Quando a velocidade de avanço é alterada, a desaceleração e aceleraçãosão executadas da seguinte forma:

Desaceleração: A desaceleração em forma de sino é iniciada no blocoprecedente, para que a desaceleração seja terminada até o início dobloco em que a velocidade de avanço é alterada.Aceleração: A aceleração em forma de sino é iniciada após o iníciodo bloco em que a velocidade de avanço é alterada.

Desaceleração

Fa

Fb

TempoN2N1

Aceleração

Velocidade de avanço

Fb

Fa

TempoN2N1

Entre dois blocos contíguos, a diferença da velocidade de avanço de umeixo poderá exceder o valor especificado (parâmetro nº 1783). Neste caso,a velocidade de avanço no canto é calculada com base no eixo para o quala proporção entre a diferença real da velocidade de avanço e a diferençapermitida da velocidade de avanço for maior, como abaixo descrito. Adesaceleração é realizada de forma que a velocidade de avanço calculadaseja alcançada na interface dos blocos.Durante o movimento à velocidade de avanço F especificada, a alteraçãoda velocidade de avanço é comparada em cada eixo (Vx, Vy, ...) com ovalor definido no parâmetro nº 1783 (Vprm--x,Vprm--y, ...). Se aalteraçãoda velocidade de avanço exceder em algum dos eixos o valor definido noparâmetro, é usada a seguinte expressão:

Rmax= max VxVprm− x ,

VyVprm− y , , ,

A velocidade de avanço (Fc) requerida para a desaceleração no canto éobtida da seguinte forma:

Fc= F× 1Rmax

Supondo, por exemplo, que o sentido de deslocamento da ferramenta éalterado 90 graus entre o movimento ao longo do eixo X e o movimentoao longo do eixo Y, que a velocidade de avanço especificada é de 1000mm/min e que a diferença permitida da velocidade de avanço (parâmetronº 1783) é de 500 mm/min, então a desaceleração é executada comoilustrado na figura abaixo:

D Desaceleraçãoautomática de canto

Page 507: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

483

Velocidadede

avanço

aolongodo

eixo

X

N1

N2

N2N1

F1000

F500

F1000

F500

F1000

F500

N2

N1

Caminho da ferramenta quando adesaceleração não é executadano canto

Caminho da ferramenta quando adesaceleração é executada no canto

N1 G01 G91 X100. F1000 ;N2 Y100. ;

Velocidade de avanço

Velocidade de avanço

Velocidade de avanço

Quando a desaceleração não éexecutada no canto

Quando a desaceleração éexecutada no canto

Tempo

Tempo

Tempo

Velocidadede

avanço

aolongodo

eixo

YVelocidadede

avanço

tangencial

Page 508: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

484

Quando uma curva é constituída por ínfimas linhas retas contínuas (comoilustrado no exemplo da figura abaixo), a diferença da velocidade deavanço no canto de cada eixo não é muito grande. Por isso, aqui adesaceleração em função da diferença da velocidade de avanço não éeficaz. No entanto, pequenas diferenças contínuas da velocidade deavanço levam, ao todo, a uma grande aceleração.

Neste caso, a desaceleração é executada a fim de evitar a sobrecarga damáquina e de suprimir erros de usinagem causados por uma aceleraçãodemasiado grande. A velocidade de avanço é reduzida de forma que aaceleração em cada eixo (obtida através da expressão abaixo) não excedaa aceleração permitida, definida para todos os eixos.

A aceleração permitida é definida com base na velocidade máxima deavanço de corte (parâmetro nº 1432) e no tempo requerido para a alcançar(parâmetro nº 1785).

Aceleração em cada eixo =Diferença da velocidade de avanço no canto de cada eixo

maxDistância a percorrer no bloco precedenteF , Distância a percorrer no bloco subseqüenteF

A velocidade de avanço reduzida é calculada para cada canto. Dasvelocidades de avanço reduzidas, obtidas no ponto inicial e final de umbloco, é usada como velocidade de avanço real a que for menor.

(Exemplo) No exemplo abaixo, é executada uma desaceleração porquea aceleração (gradiente de cada linha ponteadanos gráficos davelocidade de avanço) de N2 para N4 e de N6 para N8 édemasiado grande.

N9

N5

N1

N2N3

N4

N6

N7

N8

D Fixação da velocidadede avanço em função daaceleração

Page 509: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

485

N9N5N1N9N5N1

A velocidade de avanço máxima permitida v especificada em umprograma para um arco de raio r, é calculada com base no raio R do arcoe na velocidade de avanço máxima permitida V (definição de umparâmetro) para o raio, de forma que a aceleração no bloco do arco nãoexceda o valor permitido. Se a velocidade de avanço especificada excedera velocidade de avanço v, ela é automaticamente fixada com o valor davelocidade de avanço v.

Velocidade de avanço máx. permitida= V2

RR : Raio do arco V : Velocidade de avanço para

o raio R do arcoAgora, a velocidade de avanço máxima permitida v para um arco de raior pode ser obtida através da seguinte expressão:

v= (r∕R)× V

NOTAA velocidade de avanço máxima permitida v diminui àmedida que o raio do arco especificado se torna menor. Sea velocidade de avanço máxima permitida v for inferior aovalor especificado no parâmetro nº 1732 (limite inferior davelocidade para a fixação da velocidade de avanço emfunção do raio do arco), se pressupõe que ela correspondeà definição do parâmetro, a fim de evitar que a velocidadede avanço máxima permitida se torne demasiado baixa.

D Fixação da velocidadede avanço em função doraio do arco

Page 510: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

486

É possível selecionar o tipo de interpolação linear ou não linear definindoo parâmetro correspondente. (Nomodo de controle de contornos nanoAI,não é possível selecionar o tipo de interpolação não linear.)Qunado é selecionado o tipo de interpolação linear, a aceleração/desaceleração é executada antes da interpolação linear e ao movimento éaplicado o posicionamento da interpolação linear. Para a aceleração/desaceleração, é possível selecionar o tipo de aceleração/desaceleraçãolinear ou em forma de sino definindo o parâmetro correspondente. (Paraselecionar a aceleração/desaceleração em forma de sino, é necessária aopção de aceleração/desaceleração em forma de sino para o deslocamentorápido.)Para a aceleração/desaceleração antes da interpolação, a velocidade deavanço durante o movimento e a aceleração é obtida da seguinte forma:

(1) Velocidade de avanço durante o movimento

O valor mínimo obtido através da expressão abaixo para cada eixo aolongo do qual o movimento é executado, é usado como velocidade deavanço durante o movimento:

Velocidade de deslocamento rápido para cada eixo

(parâmetro nº 1420) =Distância a percorrer no bloco

Distância a percorrer em cada eixo

(2) Aceleração para a aceleração/desaceleração antes da interpolação

D Para a aceleração/desaceleração linear

O valor mínimo obtido através da expressão abaixo para cada eixo aolongo do qual o movimento é executado, é usado, durante o movimento,como valor de aceleração para a aceleração/desaceleração linear antes dainterpolação:

Velocidade de deslocamento rápido para cada eixo (parâmetro nº 1420)Constante de tempo de cada eixo (parâmetro nº 1620)

× Distância a percorrer no blocoDistância a percorrer em cada eixo

D Para a aceleração/desaceleração em forma de sino

A constante de tempo definida no parâmetro nº 1621 (constante de tempopara a aceleração/desaceleração em forma de sino para o deslocamentorápido em cada eixo) para o eixo para o qual foi obtido o valor mínimoatravés da expressão acima, é aplicada à velocidade de avanço calculadacom base na aceleração acima.

D Deslocamento rápido

Page 511: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

487

tbtbtbtb

tata

tctc

Velocidade de avanço

Tempo

Aceleração/desaceleração linear

Aceleração/desaceleração emforma de sino

ta Depende da aceleração linear.tb Constante de tempo para a

aceleração/desaceleração em forma de sinotc Tempo da aceleração/

desaceleração em forma de sino

tc = ta + tbta

tb

Page 512: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

488

Se a velocidade de avanço durante o movimento for F, a aceleração paraa aceleração/desaceleração linear for A e a constante de tempo para aaceleração/desaceleração em forma de sino for T, o tempo requerido paraa aceleração/desaceleração se obtém da seguinte forma:

Tempo requerido para a aceleração/desaceleração= F/A (aceleração/desaceleração linear)= F/A+T (aceleração/desaceleração em forma de sino)

Velocidade de avanço

F

TempoT/2T/2 F/A

TT

F/A : Tempo requerido para a aceleração linear

T : Tempo requerido para contornar o canto

Quando é selecionado o tipo de interpolação não linear, o movimento éexecutado à velocidade de avanço definida no parâmetro nº 1420, com aaceleração/desaceleração definida no parâmetro nº 1620. Para selecionara aceleração/desaceleração em forma de sino, o valor correspondente podeser definido no parâmetro nº 1621. (Para selecionar a aceleração/desaceleração em forma de sino, é necessária a opção deaceleração/desaceleração em forma de sino para o deslocamento rápido.)

NOTAA sobreposição de blocos em deslocamento rápido estádesativada.Para usar a aceleração/desaceleração em forma de sino,é necessária a opção de aceleração/desaceleração emforma de sino para o deslocamento rápido.No modo de controle de contornos nano AI, não é possívelselecionar o tipo de interpolação não linear.

Page 513: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

489

Durante a interpolação evolvente, os seguintes overrides são aplicados àvelocidade de avanço de corte especificada. Esta função permite obterbons resultados de usinagem com uma maior precisão.

(1)Override para a compensação da ferramenta com correçãointerna

(2)Override próximo do círculo básico

(1) Override para a compensação da ferramenta com correção interna

Quando a compensação C da ferramenta é aplicada à interpolaçãoevolvente, a velocidade é controlada na interpolação evolvente normal deforma que a velocidade de avanço tangencial, no caminho do centro daferramenta, corresponda sempre à velocidade de avanço especificada. Avelocidade real de avanço de corte (velocidade de avanço em torno doperímetro da ferramenta (ponto de corte) no caminho especificado noprograma) se altera, porque a curvatura da curva evolvente se alteraconstantemente. Se a correção da ferramenta for efetuada para o interiorda curva evolvente, a velocidade real de avanço de corte se torna superiorà velocidade de avanço especificada quando a ferramenta se aproxima docírculo básico.

Para uma usinagem suave, é importante que a velocidade real de avançode corte corresponda sempre à velocidade de avanço especificada. Estafunção calcula o override proporcionalmente à curvatura da curvaevolvente, que se altera constantemente na interpolação evolvente e, emparticular, com a correção interna. Além disso, esta função controlatambém a velocidade real de avanço de corte (velocidade de avançotangencial no ponto de corte) de forma que ela corresponda sempre àvelocidade de avanço especificada.

Caminho especificado no programa

Círculobásico

Caminho do centro da ferramenta

Ponto de corteRcp

Rofs

O override é calculado da seguinte forma:

OVRa= RcpRcp+ Rofs× 100

Rcp : Raio de curvatura da curva evolvente quepassa através do centro da ferramenta

Rofs : Raio da ferramenta de corte

D Interpolação evolvente(somente no modo decontrole de contornosAI)

Page 514: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

490

(2) Override próximo do círculo básico

Próximo do círculo básico a alteração da curvatura da curva evolvente érelativamente acentuada e a usinagem à velocidade de avançoespecificada no programa poderá sobrecarregar de tal forma a ferramentade corte, que dê origem a uma superfície grosseiramente trabalhada. Estafunção desacelera automaticamente o movimento da ferramenta quandoa mesma se aproxima do círculo básico, de acordo com os valoresespecificados nos respectivos parâmetros, a fim de reduzir o esforçoexercido sobre a ferramenta de corte e dar origem a uma superfíciefinamente trabalhada.

Se o raio de curvatura no ponto de corte alcançar um valor dentro da faixaespecificada nos parâmetros (Rlmt1) a (Rlmt5), é aplicado um dosseguintes overrides:

Quando Rlmt1 > RcpRofs≧Rlmt2:

OVRb= 100− OVR2Rlmt1− Rlmt2× (Rcp Rofs− Rlmt2)+ OVR2

Quando Rlmt2 > RcpRofs≧Rlmt3:

OVRb= OVR2− OVR3Rlmt2− Rlmt3 × (Rcp Rofs− Rlmt3)+ OVR3

Quando Rlmt3 > RcpRofs≧Rlmt4:

OVRb= OVR3− OVR4Rlmt3− Rlmt4 × (Rcp Rofs− Rlmt4)+ OVR4

Quando Rlmt4 > RcpRofs≧Rlmt5:

OVRb= OVR4− OVR5Rlmt4− Rlmt5

× (Rcp Rofs− Rlmt5)+ OVR5

Defina Rlmt1 a Rlmt5 e OVR2 a OVR5 nos parâmetros nº 5611 a 5615e 5616 a 5619, respectivamente. Rcp +/-- Rofs significa Rcp + Rofs nacorreção interna e Rcp -- Rofs na correção externa.

Rlmt2Rlmt5 Rlmt1Rlmt3Rlmt4

OVRlo

100

OVR2

OVR3

OVR4

OVR5

Se o override calculado for menor que o limite inferior especificado noparâmetro correspondente, será fixado com o valor do limite inferior.

Page 515: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

491

NOTA1 Quando o override próximo do círculo básico é ativado, o

override para a compensação da ferramenta com correçãointerna é desativado. Estes overrides não podem serativados simultaneamente.

2 Quando a distância entre o centro do círculo básico e oponto inicial é igual à distância entre o centro do círculobásico e o ponto final, como em um círculo, é usada ainterpolação circular. Por isso, não é aplicado um overrideautomático.

3 Quando se verifica um erro de ponto final, a velocidade deavanço não é assegurada.

4 Quando se verifica um erro de ponto final, a distânciarestante, necessária para a aceleração/desaceleraçãoantes da interpolação, poderá não ser exatamente obtida.Neste caso, é ativado o alarme 242.

5 Para mais informações sobre outras restrições, consulte omanual de operação.

6 No modo de controle de contornos nano AI, não é possívelespecificar a interpolação evolvente.

Nas tabelas seguintes, a designação ”controle AI” se refere tanto ao modo decontrole de contornos AI, como ao modo de controle de contornos nano AI.(1) Parâmetros para a aceleração/desaceleração linear antes da interpolação

Número do parâmetro

ParâmetroNormal

Controleavançadopor anteci-pação

ControleAI

Aceleração/desaceleração do tipo (A ou B) FWB/1602#0 Nenhum

Parâmetro 1 para a aceleração 1630 1770

Parâmetro 2 para a aceleração 1631 1771

Velocidade de avanço à qual é ativado umalarme de ultrapassagem de curso

1784

(2) Parâmetros para a desaceleração automática de canto

Número do parâmetro

ParâmetroNormal

Controleavançadopor anteci-pação

ControleAI

Método para determinar se a desaceleraçãoautomática de canto deverá ser ou não execu-tada (ângulo/diferença da velocidade de avanço)

CSD/1602#4 Nenhum

Limite inferior da velocidade de avanço (controleem função do ângulo)

1778 1777 Nenhum

Ângulo em que é executada a desaceleraçãoautomática de canto (controle em função doângulo)

1740 1779 Nenhum

Diferença permitida da velocidade de avançopara todos os eixos (controle em função da dife-rença da velocidade de avanço)

1780 Nenhum

Diferença permitida da velocidade de avançopara cada eixo (controle em função da diferençada velocidade de avanço)

1783

Aceleração/desaceleração (tipo A/tipo B) FWB/1602#0 Nenhum

D Números de parâmetroscorrespondentes nomodo normal, modo decontrole avançado porantecipação e modo decontrole de contornosAI/controle de contornosnano AI

Page 516: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

492

(3) Parâmetros para a fixação da velocidade de avanço em função daaceleração

Número do parâmetro

ParâmetroNormal

Controleavançadopor anteci-pação

ControleAI

Parâmetro para determinar a aceleraçãopermitida

Nenhum 1785

(4)Parâmetros para a fixação da velocidade de avanço em função do raiodo arco

Número do parâmetro

ParâmetroNormal

Controleavançadopor anteci-pação

ControleAI

Raio do arco correspondente ao limitesuperior da velocidade de avanço

1731

Limite superior da velocidade de avançopara o raio R do arco

1730

Limite inferior da velocidade de avançofixada

1732

(5)Parâmetros para a interpolação evolvente (somente no modo decontrole de contornos AI)(*1)

Número do parâmetro

ParâmetroNormal

Controleavançadopor anteci-pação

ControleAI

Limite de erros para o ângulo inicial 5610Override próximo do círculo básico: Raiode curvatura

Nenhum 5611 a5615

Override próximo do círculo básico: Over-ride

Nenhum 5616 a5619

Limite inferior do override Nenhum 5620

(6)Outros parâmetros

Número do parâmetro

ParâmetroNormal

Controleavançadopor anteci-pação

ControleAI

Precisão de erros radiais na interpolaçãocircular

PCIR1/3403#0 Nenhum

Velocidade máxima de avanço de corte(comum a todos os eixos)

1422 1431 1422

Velocidade máxima de avanço de corte(para cada eixo)

1430 1432

Tipo de movimento em deslocamentorápido*

LRP/1401#1 AIR/7054#1LRP/1401#1

Constante de tempo para aceleração/des-aceleração em forma de sino, em desloca-mento rápido

1621

Page 517: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

493

Parâmetro

Número do parâmetro

Parâmetro ControleAI

Controleavançadopor anteci-pação

Normal

Raio do arco correspondente ao limitesuperior da velocidade de avanço

1731

* Para o controle de contornos nano AI, o tipo de movimento em desloca-mento rápido não é definido com um parâmetro. O posicionamento é sem-pre executado por interpolação linear.

Número Mensagem Descrição

5110 CODIGO G INVÁLIDO

(MODO G05.1 Q1)

No modo de controle de contornos AI/controle de contornos nano AI foi especi-ficado um código G inválido.

5111 CÓDIGO G MODALINVÁLIDO

(G05.1 Q1)

Foi encontrado um código G modal nãodisponível, quando se especificou omodo de controle de contornos AI/con-trole de contornos nano AI.

5112 G08 NÃO PODE SERPROGRAMADO

(G05.1 Q1)

O comando de controle por antecipação(G08) foi especificado no modo de con-trole de contornos AI/controle de contor-nos nano AI.

5114 IMPOSSÍVEL ERRONO MODO MDI

(G05.1 Q1)

Durante a execução do comando G28,G30, G30.1 ou G53 (tipo de interpolaçãolinear), no modo de controle de contornosAI, foi feita um intervenção manual e, emseguida, a operação automática foi reto-mada em uma posição diferente da posi-ção de parada.

5156 OPERACAO DOEIXO INVALIDA

(AICC)

No modo de controle de contornos AI/controle de contornos nano AI, o sinal deseleção do eixo controlado (controle deeixos PMC) se alterou.

No modo de controle de contornos AI/controle de contornos nano AI, o sinal deseleção do eixo para a sincronizaçãosimples se alterou.

5157 PARÂMETRO 0

(AICC)

A definição do parâmetro para especificara velocidade máxima de avanço de corte(nº 1422, 1432 ou 1420) é 0.

A definição do parâmetro para especificara aceleração/desaceleração antes dainterpolação (nº 1770 ou 1771) é 0.

1) Esta função requere a opção ”função de controle de contornos AI” ou”função de controle de contornos nano AI”.Quando a opção ”função de controle de contornos AI” está instalada,a função de controle por antecipação (G08P1) também pode serespecificada. Quando a opção ”função de controle de contornos nanoAI” está instalada, as funções de controle de contornosAI e de controlepor antecipação (G08P1) também podem ser especificadas.

Alarmes

Notas

Page 518: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

494

2) A desaceleração é iniciada quando a distância total dos blocos lidosantecipadamente perfaz a distância correta para proceder àdesaceleração da velocidade de avanço atual. Quando a operação porantecipação prossegue e a distância total dos blocos aumenta devidoà desaceleração, a aceleração é novamente iniciada. Se forespecificada uma série de blocos com uma pequena distância apercorrer, a desaceleração e aceleração poderão ser alternadas, o queimpede que a velocidade de avanço seja constante. Neste caso,especifique uma velocidade de avanço mais baixa.

3) Se o sinal de funcionamento em vazio for invertido de ”0” para ”1” oude ”1” para ”0”, durante o movimento ao longo de um eixo, aaceleração/desaceleração é executada à velocidade de avançoespecificada sem desacelerar primeiro para a velocidade de avanço 0.

4) Se no modo de controle de contornos AI/controle de contornos nanoAI for encontrado um bloco sem movimento ou um código G de açãosimples, como o G04, o movimento é desacelerado e paradotemporariamente no bloco precedente.

5) Para a aceleração/desaceleração após a interpolação, use aaceleração/desaceleração linear ou em forma de sino. Não é possívelusar a aceleração/desaceleração exponencial.

Controle dos eixos f : Pode ser especificada.× : Não pode ser especificada.

Nome FunçãoNúmero de eixos controlados 3 a 8

Para usar quatro a oito eixos, é necessária outra opção.

Número de eixos simultaneamente con-troláveis

Até 6Para usar três ou mais eixos simultaneamente controlá-veis, é necessária outra opção.

Nome do eixo Os três eixos básicos são sempre X, Y e Z.Outros eixos podem ser U, V, W, A, B e C.

Menor incremento de entrada 0.001 mm, 0.001 graus, 0.0001 polegadas

Incremento de entrada de um décimo 0.0001 mm, 0.0001 graus, 0.00001 polegadasNão é possível usar um incremento de entrada de umdécimo para cada eixo.

Controle simples de sincronização f No entanto, se a opção de controle de contornosAI/controle de contornos nano AI estiver instalada,não é possível comutar entre a operação de sin-cronização e a operação normal durante a opera-ção automática (quando o sinal de operação auto-mática (OP) possui o valor 1), independentementede o modo de controle de contornos AI/controle decontornos nano AI ter sido ou não especificado.Neste caso, a comutação ativa o alarme PS213.

Mesa dupla ×Eixo angular/controle de um eixo angu-lar arbitrário

×

Controle em tandem f Não é possível, contudo, um pré--carregamentocompleto.

Corte ×Função de fresadora de engrenagens ×Caixa de câmbio elétrica simples ×Controle de aprendizagem ×Controle de repetição por previsão ×Conversão polegadas/milímetros(G20, G21)

f (*1)

Interbloqueio f

Interbloqueio para cada eixo f O movimento é parado ao longo de todos os eixos.Para parar o movimento somente ao longo do eixode interbloqueio, durante o posicionamento eminterpolação não linear, no modo de controle decontornos AI, defina o bit 5 (AIL) do parâmetro nº7054 com 1 e o bit 4 (XIK) do parâmetro nº 1002com 0.

D Especificações

Page 519: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

495

Nome FunçãoBloqueio da máquina f Quando o sinal de bloqueio da máquina para cada

eixo (MLK1 a MLK8) é ativado ou desativado, aaceleração/desaceleração não é aplicada ao eixoem que é executado o bloqueio da máquina.

Controle de curso antes do movimento ×Espelhamento f

Compensação de erros de passo arma-zenados

f

Compensação de gradientes f

Compensação de alinhamento f

Botão de posição f Defina o bit 3 (PSF) do parâmetro nº 6901 com 1.Quando este parâmetro está definido com 1, atemporização da saída do sinal se altera.

Detecção de carga anormal f

Interrupção por manivela f (Controle de contornos AI) A interrupção por mani-vela está desativada durante a comutação para omodo de controle de contornos AI.

× (Controle de contornos nano AI)

Sincronização externa de pulsos ×

Sincronização flexível ×

Funções de interpolação f : Pode ser especificada.× : Não pode ser especificada.

Nome FunçãoPosicionamento (G00) f

Posicionamento em sentido único(G60)

f Para executar um posicionamento em sentido únicono modo de controle de contornos AI/controle decontornos nano AI, defina o bit 4 (ADP) do parâmetronº 7055 com 1.

Parada exata (G09) f

Modo de parada exata (G61) f

Modo de rosqueamento (G63) f

Interpolação linear (G01) f

Interpolação circular (G02,G03) f (Está ativada a interpolação circular para quadrantesmúltiplos.)

Interpolação exponencial(G02.3, G03.3)

×

Pausa (G04) f (Pausa com especificação do tempo em segundosou da velocidade.) Para uma pausa em função davelocidade, é necessária a opção correspondente.

Interpolação de coordenadas polares(G12.1, G13.1)

×

Interpolação cilíndrica (G07.1) ×Interpolação helicoidal (G02, G03) f (Interpolação circular + interpolação linear para um

máximo de quatro eixos.) Quando está instalada aopção de interpolação helicoidal, é possível executara interpolação linear para um máximo de dois eixos.Quando está instalada a opção de interpolação heli-coidal B, é possível executar a interpolação linearpara um máximo de quatro eixos. Especifique a velo-cidade de avanço e o eixo helicoidal, no comando davelocidade de avanço.

Interpolação evolvente(G02.2, G03.2)

f

Interpolação de eixo hipotético (G07) ×Interpolação espiral e interpolação f (Controle de contornos AI)p ç p p çcônica (G02, G03) × (Controle de contornos nano AI)

Interpolação suave (G05.1) ×Abertura de rosca e avanço sincroni-zado (G33)

×

Page 520: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

496

Nome FunçãoFunção de salto (G31) f (*1)

Função de salto rápido (G31) f (*1)

Salto rápido contínuo (G31) ×

Função de salto multi--etapas(G31 Px)

f (*1)

Retorno ao ponto de referência (G28) f (*1)

Para executar G28 sem que o ponto de referênciatenha sido especificado, defina o bit 2 (ALZ) do parâ-metro nº 7055 com 1.

Controle do retorno ao ponto de refe-rência (G27)

f (*1)

Retorno ao 2º, 3º e 4º ponto de refe-rência (G30)

f (*1)

Retorno ao ponto de referência flu-tuante (G30.1)

f (*1)

Controle da direção normal(G41.1, G42.1)

f (Controle de contornos AI) Defina o bit 2 (ANM) doparâmetro nº 5484 com 1.

× (Controle de contornos nano AI)

Controle da direção normal com curvasuave

×

Afiação contínua ×Controle do avanço (G161) ×Indexação da mesa de indexação f (*1)

Para especificar um controle de seqüência para oeixo de indexação da mesa de indexação (quartoeixo), defina o bit 7 (NAH4) do parâmetro nº 1819 e obit 0 (NMI4) do parâmetro nº 7052 com 1.

Corte em ciclo rápido (G05) ×

Interpolação linear rápida (G05P2) ×

Funções de avanço f : Pode ser especificada.× : Não pode ser especificada.

Nome FunçãoVelocidade de deslocamento rápido Até 240 m/min (0.001 mm)p

Até 100 m/min (0.0001 mm)

Override da velocidade de desloca-mento rápido

F0, 25, 50, 100 %

Override da velocidade de desloca-mento rápido em incrementos de 1%

De 0% a 100%

Avanço por minuto (G94) f

Avanço por rotação (G95) ×

Fixação da velocidade de avanço decorte

f

Aceleração/desaceleração em formade sino para o deslocamento rápido

f

Posicionamento em função da acele-ração ótima

×

Aceleração/desaceleração linear apósa interpolação em avanço de corte

f

Aceleração/desaceleração em formade sino após a interpolação emavanço de corte

f

Aceleração/desaceleração linearantes da interpolação em avanço decorte

f (No modo de controle de contornos AI, são lidos até40 blocos antecipadamente.)(No modo de controle de contornos nano AI, sãolidos até 180 blocos antecipadamente.)

Override da velocidade de avanço De 0% a 254%

Segundo override da velocidade deavanço

×

Avanço com um código F de um dígito f Para ativar a alteração da velocidade de avançoatravés de uma manivela, defina o bit 1 (AF1) doparâmetro nº 7055 com 1.

Page 521: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

497

Nome FunçãoAvanço de tempo inverso (G93) f

Cancelamento do override f

Desaceleração externa f

Aceleração/desaceleração em formade sino, por antecipação, antes dainterpolação

f

Controle de contornos de alta preci-são (G05P10000)

f

Interpolação NURBS (G06.2) ×

Entrada no programa f : Pode ser especificada.× : Não pode ser especificada.

Nome Função

Comando de controle--in/controle--out ()

f

Comando de salto opcional de bloco(/n: n é um número.)

f

Comando absoluto (G90)/comando incremental (G91)

f

Programação de números decimais/programação de ponto decimal tipocalculadora de bolso

f

Unidade de entrada décupla f

Seleção de plano (G17,G18,G19) f

Especificação do eixo de rotação f

Roll--over do eixo de rotação f

Comando de coordenadas polares(G16)

×

Sistema de coordenadas locais (G52) f (*1)

Sistema de coordenadas da máquina(G53)

f (*1)

Sistema de coordenadas da peça(G54 a G59) (G54.1Pxx)

f

Sistema de coordenadas da peça(G92)

f (*1)

Predefinição do sistema de coordena-das da peça (G92.1)

f (*1)

Chanfragem de um ângulo arbitrário/arredondamento de cantos

×

Entrada de dados programáveis (G10) f (*1)

Só podem ser alterados o valor de correção da ferra-menta, a correção do ponto de origem da peça e osparâmetros.

Macro de usuário B f Ver a descrição nas ”Notas sobre a utilização demacros de usuário”.

Adição de variáveis comuns demacros de usuário

f

Entrada de dados padrão ×

Macro de usuário do tipo interrupção ×

Ciclo fixo (G73 a G89) f (*1)

Regresso ao nível inicial (G98)/Regresso ao nível do ponto R (G99)

f (*1)

Ciclo de perfuração profunda parapequenos furos (G83)

×

Programação do raio R do arco f

Override automático de cantos (G62) f Defina o bit 0 (ACO) do parâmetro nº 7055 com 1.

Desaceleração automática de canto f

Fixação da velocidade de avanço emfunção do raio do arco

f

Escalonamento (G51) f

Page 522: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

498

Nome Função

Rotação do sistema de coordenadas(G68)

f

Conversão tridimensional de coorde-nadas (G68)

×

Espelhamento programável (G51.1) f

Cópia de contornos (G72.1, G72.2) ×

Retrocesso ×

Formato de fita F15 f

Funções auxiliares/funções da velocidade do fusof : Pode ser especificada.× : Não pode ser especificada.

Nome FunçãoFunção miscelânea (Mxxxx) f São emitidos apenas o sinal de código de função e o

sinal de strobe de função.

Segunda função auxiliar (Bxxxx) f São emitidos apenas o sinal de código de função e osinal de strobe de função.

Interface M/S/T/B de alta velocidade f

Especificação de múltiplas funçõesmiscelânea

f

Verificação do grupo de códigos M f

Função da velocidade do fuso (Sxxxx) f

Controle sincronizado do fuso f

Controle simples de sincronização dofuso

f

Rosqueamento rígido com macho f (*1)

Defina o bit 5 (G8S) do parâmetro nº 1602 ou o bit 3(ACR) do parâmetro nº 7051 com 1. (Controle decontornos AI)

f (*1)

Defina o bit 3 (ACR) do parâmetro nº 7051 com 1.(Controle de contornos nano AI)

Rosqueamento rígido tridimensionalcom macho

×

Funções de compensação da ferramentaf : Pode ser especificada.× : Não pode ser especificada.

Nome FunçãoFunção da ferramenta (Txxxx) f São emitidos apenas o sinal de código de função e o

sinal de strobe de função.

Memória B de correção da ferramenta f

Memória C de correção da ferramenta f

Compensação do comprimento da fer-ramenta (G43, G44, G49)

f

Correção da ferramenta (G45 a G48) ×

Compensação B da ferramenta(G39 a G42)

×

Compensação C da ferramenta(G40, G41, G42)

f

Compensação tridimensional da ferra-menta

×

Gestão da vida útil das ferramentas ×Medição automática do comprimentoda ferramenta

×

Medição B do comprimento da ferra-menta/ponto de origem da peça

×

Compensação do desgaste do rebolo ×

Page 523: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

499

Outras funções f : Pode ser especificada.× : Não pode ser especificada.

Nome FunçãoInício de ciclo/bloqueio de avanço f

Funcionamento em vazio f

Bloco a bloco f

Comparação do número deseqüência e parada

f

Reinício do programa f Os seguintes parâmetros se destinam a deter-minar a constante de tempo para a aceleração/desaceleração, durante o movimento para aposição de reinício: Quando é usada a acelera-ção/desaceleração exponencial: Os parâme-tros nº 1624 e 1625Quando é usada a aceleração/desaceleraçãolinear/em forma de sino: Os parâmetros nº1622Para definir o tipo de aceleração/desacelera-ção, use os bits 0 e 1 do parâmetro nº 1610.

Retração e recuperação da ferra-menta

×

Retorno do rosqueamento rígidocom macho

×

Executor de macros(macro de execução)

×

Operação MDI f

Intervenção manual f

NOTAAs tabelas acima incluem algumas funções que requeremoutra opção para poderem ser especificadas.

1 Não são lidos antecipadamente vários blocos.

Quando G05.1 Q1 está especificado, os códigos G modais têm de serdefinidos como abaixo indicado. Se for satisfeita alguma destascondições, é ativado o alarme PS5111.

Código(s) G DescriçãoG00G01G02G03

PosicionamentoInterpolação linearInterpolação circular (SH)Interpolação circular (SAH)

G13.1 Modo de cancelamento da interpolação de coordenadas polares

G15 Cancelamento do comando de coordenadas polares.

G25 Supervisão da oscilação da velocidade do fuso desligada

G40 Cancelamento da compensação da ferramenta

G40.1 Modo de cancelamento do controle da direção normal

G49 Cancelamento da compensação do comprimento da ferramenta

G50 Cancelamento do escalonamento

G50.1 Cancelamento do espelhamento programável

G64 Modo de corte

G67 Cancelamento da chamada modal de macros

G69 Cancelamento da rotação do sistema de coordenadas

G80 Cancelamento do ciclo fixo

G94 Avanço por minuto

G97 Cancelamento do controle da velocidade de corte constante

G160 Cancelamento da função de controle de avanço

D Condições para aespecificação do modode controle de contornosAI/controle de contornosnano AI

Page 524: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

500

Alguns erros de usinagem são devidos ao CNC. Esses erros incluemerrosde usinagemcausados pela aceleração/desaceleração após a interpolação.Para eliminar esses erros, são executadas as seguintes funções a altavelocidade por um processador RISC. Essas funções são chamadasfunções de controle de contornos de alta precisão.(1)Função de aceleração/desaceleração de antecipação de vários blocos

antes da interpolação. Esta função elimina erros de usinagem devidosa aceleração/desaceleração.

(2)Função de controle automático de velocidade que permite aceleração/desaceleração suave, considerando alterações na figura e velocidadee aceleração permitida para a máquina. É realizada através da leituraantecipada de vários blocos.

Para mais informações sobre o controle de contornos de alta precisãousando o RISC, consulte o manual correspondente publicado pelofabricante da máquina--ferramenta.

G05P10000 ; Início do modo HPCC

G05P0 ; Fim do modo HPCC

O modo utilizado para executar o controle de contornos de alta precisãocom o RISC, é chamado de modo HPCC.Para iniciar o modo HPCC em um determinado bloco, especifiqueG05P10000 antes do bloco pretendido. Para terminar o modo HPCC,especifique G05P0 no ponto em que pretende terminar o modo.

Os seguintes dados podem ser especificados no modo HPCC:G00 : Posicionamento (nota)G01 : Interpolação linearG02 : Interpolação circular ou helicoidal (SH)G02.2 : Interpolação evolvente (SH)G03 : Interpolação circular ou helicoidal (SAH)G03.2 : Interpolação evolvente (SAH)G17 : Seleção de plano (plano XpYp)

sendo Xp o eixo X ou um eixo paralelo;G18 : Seleção de plano (plano ZpXp)

sendo Yp o eixo Y ou um eixo paralelo;G19 : Seleção de plano (plano YpZp)

sendo Zp o eixo Z ou um eixo paralelo.G38 : Compensação C da ferramenta com vetor armazenadoG40 : Cancelamento da compensação da ferramenta de corteG41 : Compensação da ferramenta à esquerdaG42 : Compensação da ferramenta à direitaG50 : Cancelamento do escalonamentoG51 : Início do escalonamentoG68 : Início da rotação do sistema de coordenadasG69 : Cancelamento da rotação do sistema de coordenadas

19.8CONTROLE DECONTORNOS DEALTA PRECISÃO

Formato

Explicações

D Modo HPCC

D Dados que podem serespecificados

Page 525: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

501

G73, G74, G76, G81 a G89: Ciclo fixo, rosqueamento rígido com macho

G80 : Cancelamento do ciclo fixoG90 : Comando absolutoG91 : Comando incrementalDxxx : Especificação de um código DFxxxxx : Especificação de um código FNxxxxx : Especificação de um número de seqüênciaG05P10000 : Início do modo HPCCG05P0 : Cancelamento do modo HPCCI, J, K, R : I, J, K e R para a interpolação circularDados para o movimento ao longo de um eixo :

Dados paramover a ferramenta ao longodoeixo especificado no parâmetro nº 1020(qualquer um dos eixos X, Y, Z, U, V,W, A,Be C)

( ) : Comandos de controle--in e controle--out(especificação de comentário)

/n : Comando de salto opcional de bloco (n é um número.)Mxxxx : Função auxiliar (nota)Sxxxx : Função auxiliar (nota)Txxxx : Função auxiliar (nota)Bxxxx : Função auxiliar (nota)M98, M198, etc. : Chamada de subprograma

NOTA1 G00, as funções auxiliares, a chamada de subprograma (M98,

M198) e os códigos M e T de chamada de macro podem serespecificados no modo HPCC apenas se o bit 1 do parâmetroMSU nº 8403 estiver em 1. Se esses códigos forem especificadosquando o MSU não está em 1, é acionado um alarme.(Alarme nº 5012 paraG00 ealarme nº 9 para as funções auxiliarese a chamada de subprograma)

2 Para especificar as seguintes funções no modo HPCC, sãonecessários os parâmetros abaixo indicados. A especificação dasfunções abaixo sem a definição do parâmetro correspondenteativa um alarme.Interpolação helicoidal : Parâmetro G02 (nº 8485*)(Alarme correspondente: Nº 28)Interpolação evolvente : Parâmetro INV (nº 8485)(Alarme correspondente: Nº 10)Escalonamento, rotação de coordenadas:

Parâmetro G51 (nº 8485)(Alarme correspondente: Nº 10)Ciclo fixo, rosqueamento rígido com macho:

Parâmetro G81 (nº 8485)(Alarme correspondente: Nº 5000)

Page 526: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

502

No modo HPCC, a introdução de dados não especificáveis gera o alarmenº 5000. Para especificar um programa que contenha dados nãoespecificáveis, especifique G05P0 para sair do modo HPCC antes deespecificar o programa.

< Programa exemplificativo >

O0001 ;G05P10000 ; HPCC ONG00X100.Y200. ;G91G01X100Y200Z300F2000 ;X200Y300Z400 ;X300Y400Z500 ;X400Y500Z600 ;X300Y400Z500 ;M98P0002 ; SUBPROGRAMAX10. ;G05P0 ; HPCC OFFG90G51X0Y0Z0 ;X500Y400Z300 ;X600Y500Z400 ;G50 ;G05 P10000 ; HPCC ONX100Y200 ;X200Y400 ;G05P0 ; HPCC OFFG04X3. ;M30 ;

O0002 ;G00X50.Y50. ;M11 ;G02I20.F3000 ;G01X100. ;G03I80. ;G01X--50. ;G02I100.F5000 ;

G01X200.Y300.F1500 ;X50.Y100.Z150. ;T24 ;M99 ;

Programa principal Subprograma

Nota) Quando o bit 1 do parâmetroMSU nº 8403 possui o valor 1

Quando a opção de compensação C da ferramenta está disponível, esta éativada mesmo no modo HPCC. A operação no modo de correção é amesma que ocorreria se o modo HPCC não fosse definido, com asseguintes exceções:S Quando o ponto final de um arco não fica situado no arco

Nomodo HPCC, quando o ponto final de um arco não fica situado noarco, o ponto inicial e o ponto final são conectados através de umacurva suave; não é criada uma linha principal do arco. Neste caso, osistema se serve de um círculo imaginário para executar acompensação C da ferramenta. O centro do círculo imaginário é omesmo que o centro do arco, só que o círculo imaginário passa peloponto final. Partindo do princípio de que a compensação da ferramentafoi realizada relativamente ao círculo imaginário, o sistema cria umvetor e executa a compensação.

LL

S

r

L

r

Círculo imaginário

Caminho programado

Posição finaldo arco

Centro

D Quando são introduzidosdados não especificáveis

D Compensação C daferramenta

Page 527: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

503

S Quando o modo de correção é cancelado temporariamenteNo modo HPCC, não é possível especificar o retorno automático aoponto de referência (G28) nem o retorno automático do ponto dereferência (G29). Portanto, os comandos destinados a cancelar omodode correção temporariamente não podem ser especificados.

Ao utilizar a compensação C da ferramenta no modo HPCC, tenha ematenção os seguintes pontos:

(1)Quando G05 P10000 e G05 P0, e G41/G42 e G40 devem serespecificados juntos, G41/G42 aG40deverão ser aninhados entreG05P10000 e G05 P0. Isto significa que o modo HPCC não pode seriniciado ou cancelado no modo de compensação da ferramenta(G41/G42). Se este tipo de especificação for feita, será acionado oalarme P/S nº 0178 ou o alarme P/S nº 5013.

G05 P10000 ;

G41 X__ Y__ D01 ;

G40 X__ Y__ ;

G42 X__ Y__ D02 ;

G40 X__ Y__ ;

G05 P0 ;

⋮(Exemplo de um programa correto)

Modo de compensaçãoda ferramenta (G41)

Modo de compensaçãoda ferramenta (G42)

Modo HPCC

G41 X__ Y__ D01 ;

G05 P10000 ;

G05 P10000 ;

G41 X__ Y__ D01 ;

G05 P0 ;

(Exemplo de um programa incorreto (1))

Quando o início do modo HPCC é especi-ficado no modo de compensação da ferra-menta, o alarme P/S nº 0178 é acionado.

(Exemplo de um programa incorreto (2))

Quando o cancelamento do modo HPCC éespecificado no modo de compensação daferramenta, o alarme P/S nº 5013 é acionado.

Page 528: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

504

(2)Quando um bloco sem nenhuma operação de movimento éprogramado juntamente com um código de cancelamento dacompensação da ferramenta (G40), é gerado um vetor cujocomprimento é igual ao do valor de correção em uma direçãoperpendicular à direção da movimentação do bloco anterior. O modode compensação da ferramenta é cancelado enquanto este vetorpermanecer ativo. O vetor é cancelado quando o movimento seguintefor executado.

N6

N7 N8

N6 G91 X100. Z100. ;N7 G40 ;N8 X100. ;⋮

N6 G91 X100. Z100. ;N7 G40 ;N8 G05 P0 ;

Se o modo de compensação da ferramenta for cancelado enquantoum vetor permanece ativo e se o modo HPCC for cancelado antes deum comando de movimento ser especificado, o alarme P/S nº 5013é acionado.

O alarme P/S nº 5013 é acionado.

(3)Quando um valor de correção é alterado durante a compensação C daferramenta no modo HPCC, o novo valor de correção não é usado atéque apareça um bloco que especifique um código D.

Page 529: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

505

Quando o bit 1 do parâmetro MSU nº 8403 é definido com 1, os códigosG00, M, S, T e B podem ser especificados mesmo no modo HPCC. Aoespecificar estes códigos no modo HPCC, observe o seguinte:(1)Quando um código G00, M, S, T ou B é especificado no modo de

compensação da ferramenta, o vetor de correção criado no blocoanterior é mantido.(Exemplo 1) Quando o programa seguinte é executado para a

usinagem com valor de correção D1 definido com 10mm, o ponto inicial de N6 é determinado pelo vetorcriado entre N3 e N4:

N1 N2N3 N4

N5 N6

N7

N8

O0001 ;G92 G90 X--10. Y20. ;G05 P10000 ;N1 G01 G42 X0 D1 F1000 ;N2 X20. ;N3 X40. Y0 ;N4 X60. Y20 ;N5 M01 ;N6 X80. ;N7 X90. Y--20. ;N8 G40 Y--50. ;G05 P0 ;M30

Este vetor é usado como o vetorentre N4 e N6.

Caminho programadoCaminho da ferramenta

Nesta faixa, é usado umvalor de correção incorreto.

(Exemplo 2) Quando o programa abaixo é executado para ausinagem com o valor de correção D1 definido com10mm, o ponto inicial deN5 édeterminado pelovetorcriado entre N3 e N4. Se a função de execuçãosimplificada G00 estiver ativada (colocando em 1 obit 7 do parâmetro SG0 nº 8403), é possível obter umvetor correto na interseção de N4 e N5.

N1 N2N3 N4

N5

N6

N7O0001 ;G92 G90 X--10. Y20. ;G05 P10000 ;N1 G01 G42 X0 D1 F1000 ;N2 X20. ;N3 X40. Y0 ;N4 X60. Y20 ;N5 G00 X80. ;N6 G01 X90. Y--20. ;N7 G40. Y--50. ;G05 P0 ;M30

Este vetor é usado como o vetor entreN4 e N5 e entre N5 e N6.

Caminho programadoCaminho da ferramentaNesta faixa, é usado umvalor de correção incorreto.

D Posicionamento efunções auxiliares

Page 530: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

506

(2) Quando G00 é especificado com o bit 7 do parâmetro SG0 nº 8403 em1, deve--se observar os seguintes pontos:⋅Como o comando G00 é substituído pelo comandoG01, a ferramentase move à velocidade de avanço definida no parâmetro nº 8481,mesmo quando os dados são especificados para dois eixos.Exemplo) Se os itens abaixo forem especificados quando o

parâmetro nº 8481 está definido com 1000 mm/min,F1000 é usado em vez de F1414 G00 X100. Y100. ;

D Como o comandoG00 é substituído pelo comandoG01, o overridedo deslocamento rápido é desativado e o override do avanço decorte é ativado.

D Para a aceleração/desaceleração após a interpolação, é selecionadaa constante de tempo usada na aceleração/desaceleração do avançode corte após a interpolação.

D No modo HPCC, é ativada a aceleração/desaceleração linear e emforma de sino, antes da interpolação .

D Não é realizado qualquer controle da posição.D É realizado o posicionamento de tipo de interpolação linear.

Quando G05P10000 é especificado, “HPCC” começa a piscar nolado inferior direito da tela. Enquanto ”HPCC” está piscando, o sistemaexecuta a operação automática no modo HPCC.

O1234 N00010

MEM INIC MVT * * * 01 : 23 : 45 HPCC

PRGRM

G05 P10000 ; Bloco executadoN10 X10. Y10. Z10. ; Bloco em execuçãoN20 X10. Y10. Z10. ;/ N30 X10. Y10. Z10. ;/2 N40 X10. Y10. Z10. ;N50 X10. Y10. Z10. ;N60 X10. Y10. Z10. ;N70 (FANUC Série 16) ;N80 X10. Y10. Z10. ;N90 X10. Y10. Z10. ;N100 X10. Y10. Z10. ;N110 X10. Y10. Z10. ;G05 P0 ;

PROGRAMA(MEMORIA)

Exemplo de tela visualizada quando o sistema está no modo HPCC(Tela do programa)

(OPRC)PROX

D Indicação do estado

Page 531: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

507

Antes que G05P10000 possa ser especificado, devem ser definidos osvaloresmodais a seguir. Se não forem especificados, o alarmeP/S nº 5012é acionado.

Código G Significado

G13.1 Cancela a interpolação de coordenadas polares.

G15 Cancela um comando de coordenadas polares.

G40 Cancela a compensação da ferramenta (série M).

G40.1 Cancela o controle da direção normal (somente para asérie M).

G50 Cancela o escalonamento.

G50.1 Cancela a função de espelhamento programável.

G64 Modo de corte

G69 Cancela a conversão de coordenadas.

G80 Cancela os ciclos fixos.

G94 Avanço por minuto

G97 Cancela o controle da velocidade de corte constante.

M97 Cancela as macros de tipo interrupção.

O bloco G05P10000 não pode ser executado no modo bloco a bloco.

O segundo override da velocidadede avanço e as funções de salto debloconão podem ser usadas no modoHPCC, amenos que estas opções estejamdisponíveis.

São ignorados os comandos de desaceleração, de avanço no endereço Fde um dígito e de override automático de cantos, solicitadosexternamente.

A mudança para o modo MDI não pode ser executada no modo HPCC.Além disso, a operação MDI não é possível.

O interbloqueio (para cada eixo e em cada direção) é desativado no modoHPCC.

NomodoHPCC, jamais altere o sinal externo de espelhamento (sinalDI),o espelhamento definido por parâmetros e o bloqueio damáquina emcadaeixo.

No modo HPCC, a entrada do tipo calculadora (quando o bit 0 doparâmetro DPI nº 3401 é 1) é ignorada.

Não é possível reinicializar um programa contendo G05P10000.

Não pode ser especificada qualquer macro de usuário no modo HPCC:

No escalonamento de eixos individuais, não é possível usar umescalonamento negativo para criar um espelhamento.

Limitações

D Modos que podem serespecificados

D Bloco único

D Segundo override davelocidade de avanço esalto opcional de bloco

D Comando inválido

D Operação MDI

D Interbloqueio

D Espelhamento ebloqueio da máquina

D Entrada do tipocalculadora

D Reset do programa

D Macro de usuário

D Escalonamento

Page 532: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

508

Nomodo de aceleração/desaceleração em forma de sino, por antecipação,antes da interpolação, a velocidade durante a aceleração/desaceleração secomporta como ilustrado na figura abaixo.

Velocidadenominal

VelocidadeAceleração/desaceleraçãonão linear

Aceleração/desaceleraçãonão linear

Aceleração/desaceleraçãolinear

T1

T2 T2

Tempo

T1: Tempo determinado pela velocidade nominal e pela aceleração nominalAceleração nominal:Para o controle de contornos AI (AICC) e o controle de contornosnano AI (AI--nanoCC)

Parâmetro nº 1770/Parâmetro nº 1771Para o controle de contornos de alta precisão AI (AI--HPCC) e o controlede contornos de alta precisão nano AI (AI--nanoHPCC)

Parâmetro nº 8400/Parâmetro nº 8401 (ou nº 19510)T2: Tempo de aceleração

Para o AICC e o AI--nanoCC: Parâmetro nº 1772Para o AI--HPCC e o AI--nanoHPCC: Parâmetro nº 8416

Fig. 19.9 (a)

O período de tempo T1 varia em função da velocidade especificada. Sea velocidade especificada for baixa, a velocidade se comporta comoilustrado abaixo, fazendo com que a aceleração/desaceleração linear nãoalcance a aceleração nominal.

19.9FUNÇÃO DE ALTERAÇÃODA CONSTANTE DETEMPO PARA AACELERAÇÃO/DESACELERAÇÃO EM FORMA DESINO, POR ANTE-CIPAÇÃO, ANTES DAINTERPOLAÇÃO

Aspectos gerais

Page 533: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

509

Aceleração/desaceleração linear, na qual a aceleração/desaceleração nominal não é alcançada

Velocidadenominal

Velocidade

Tempo

T1T1

T2

Fig. 19.9 (b)

Se a aceleração/desaceleração linear, na qual a aceleração nominal não éalcançada (como ilustrado acima), ocorrer nos modos de controle decontornos AI (AICC), controle de contornos nano AI (AI--nanoCC),controle de contornos de alta precisão AI (AI--HPCC) ou controle decontornos de alta precisão nano AI (AI--nanoHPCC), esta função encurtao tempo de aceleração/desaceleração alterando, por um lado, a aceleraçãointerna para a aceleração/desaceleração antes da interpolação e, por outro,a constante de tempo em forma de sino, a fim de gerar um padrão deaceleração/desaceleração tão próximo quanto possível de uma ótimaaceleração/desaceleração em forma de sino antes da interpolação, com avelocidade especificada.A ”ótima aceleração/desaceleração em forma de sino antes dainterpolação” aqui mencionada, é uma aceleração/desaceleração emforma de sino antes da interpolação, na qualT1 e T2 são alterados para T1’ e T2’, se T2 > T1 (como ilustrado na figuraabaixo), de forma a impedir que ocorra uma aceleração/desaceleraçãolinear, na qual a aceleração/desaceleração nominal não seja alcançada.Esta função pode ser aplicada para a aceleração/desaceleração porantecipação, antes da interpolação, nos modos de controle de contornosAI, controle de contornos nano AI, controle de contornos de alta precisãoAI ou controle de contornos de alta precisão nano AI.

Page 534: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

510

Aceleração/desaceleração não linear

Velocidade nominal

Velocidade

T1’

T2’ T2’

Tempo

Fig. 19.9 (c)

Avelocidade de referência para a aceleração/desaceleração é a velocidadede avanço usada como referência para o cálculo da aceleração ótima. NaFig.19.9 (c), ela é equivalente à velocidade nominal usada paradeterminar T1’ e T2’.Há três métodos para especificar a velocidade de referência para aaceleração/desaceleração.

(1) Especificação da velocidade através de um comando F, em um blocoG05.1 Q1 (AICC ou AI--nanoCC) ou em um bloco G05 P10000(AI--HPCC ou AI--nanoHPCC)

(2) Programação da velocidade através de parâmetros

(3) Adoção da velocidade especificada com o comando F no início dausinagem, como velocidade de referência

NOTAEsta função é ativada quando o BCG (nº 7055, bit 3) estádefinido com 1 no modo de controle de contornos AI ou decontrole de contornos nano AI , ou quando o BCG (nº19501#6) está definido com 1 no modo de controle decontornos de alta precisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI.

Descrição

D Métodos de especificaçãoda velocidade dereferência para aaceleração/desaceleração

Page 535: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

511

Quando se usa um comando F em um bloco G05.1 Q1 (AICC ouAI--nanoCC) ou G05 P10000 (AI--HPCC ou AI--nanoHPCC), avelocidade especificada com o comando F é adotada como velocidade dereferência para a aceleração/desaceleração.Após um reset ou o desligamento da energia, esta velocidade de referênciapara a aceleração/desaceleração é apagada. Depois disso, é usada avelocidade de referência para aceleração/desaceleração especificado noparâmetro nº 7066 (AICC ou AI--nanoCC) ou nº 19520 (AI--HPCC ouAI--nanoHPCC). (Método (2), descrito mais à frente.)Se a velocidade de referência para aceleração/desaceleração especificadano parâmetro for igual a 0, a velocidade de avanço aplicada no início dausinagem será adotada como velocidade de referência para aaceleração/desaceleração. (Método (3), descrito mais à frente.)

(Programa exemplificativo)

G05.1 Q1 F5000 ; ··· Programa uma velocidade de referência de 5000 mm/min.

O comando F programado no bloco G05.1 é usadopara especificar a velocidade de referência para a ace-leração/desaceleração e também como um comandoF normal.

Mesmo que a velocidade de avanço seja alterada durante a execução doprograma de usinagem, a velocidade de referência para a aceleração/desaceleração, especificada com o comando acima, permanece válida. Noentanto, quando isso acontece, o tempo de usinagem poderá tornar--semais longo, porque a usinagem é executada a uma velocidade de avançodiferente da velocidade de referência para a aceleração/desaceleração.Por esta razão, quando especificada com o comando acima, a velocidadede referência para a aceleração/desaceleração deveria divergir o menospossível da velocidade de usinagem real.

NOTAOs comandos G05.1Q1Fxxxx e G05P10000Fxxxx têm deser programados no modo de avanço por minuto (G94).Se o comando for programado em outro modo, avelocidade especificada com este comando ativará umalarme (PS5111).

A velocidade de referência para a aceleração/desaceleração é programadacom o parâmetro nº 7066 (AICC ouAI--nanoCC) ou nº 19520 (AI--HPCCou AI--nanoHPCC).Dado que estes parâmetros têm de ser indicados em unidades de entrada,sempre que a unidade de entrada seja alterada, os parâmetros terão de sertambém alterados.

Estemétodo é aplicado sempre que o blocoG05.1Q1 ouG05 P10000 nãocontenha uma comando F.

(1) Especificação davelocidade em umbloco G05.1 Q1 ouG05 P10000

(2) Programação davelocidade através deparâmetros

Page 536: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

512

Avelocidadeque foi especificada como comandoFprogramado no iníciode um grupo de blocos de usinagem (tais como G01 e G02), é adotadacomo velocidade de referência para a aceleração/desaceleração.Estemétodo é aplicado sempre que o blocoG05.1Q1 ouG05 P10000 nãocontenha um comando F e que o parâmetro da velocidade de referênciapara a aceleração/desaceleração esteja definido com 0.

(G00)G01 X------ Y------ Z------ F*** ;X------ Y------ Z------X------ Y------ Z------X------ Y------ Z------G00 ;

Grupo de blocos de usinagem

Mesmo que o comando F seja programado antes do grupo de blocos deusinagem e seja eficaz nesse grupo apenas modalmente, a velocidadeespecificada com esse comando modal e que se torna eficaz no início dausinagem, será adotada como velocidade de referência para aaceleração/desaceleração.

A ”ótima aceleração/desaceleração em forma de sino antes dainterpolação” aqui mencionada, é uma aceleração/desaceleração emforma de sino antes da interpolação, na qual se impede que ocorra umaaceleração/desaceleração linear em que a aceleração/desaceleraçãonominal não seja alcançada, sempre que T2 > T1. O cálculo é efetuadocomo abaixo descrito.

(1) Cálculo da constante de tempo T2’ para a aceleração/desaceleraçãoem forma de sino, antes da interpolação, sob a condição de que aaceleração/desaceleração em forma de sino, antes da interpolação,não deverá incluir nenhuma seção linear:

AF2T

2T*

=’

T2: Tempo de aceleração especificado para a aceleração/desaceleração em forma de sino, antes da interpolação

F: Velocidade de referência para a aceleração/desaceleraçãoA: Aceleração para a aceleração/desaceleração antes da interpolação

(3) Adoção da velocidadeespecificada com ocomando F no inícioda usinagem, comovelocidade dereferência

D Método de cálculo doparâmetro de aceleração/desaceleração

Page 537: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

513

(2) Aaceleração édeterminada corretamente, se a alteração da aceleraçãocorresponder aproximadamente ao valor predefinido, de forma queeventuais alterações do parâmetro não provoquem uma sobrecargaconsiderável da máquina, ou seja:

Aceleração após a alteração Aceleração antes da alteração=

Tempo de aceleração Tempo de aceleraçãoapós a alteração antes da alteração

O tempo de aceleração é considerado como sendo a soma do tempode aceleração da aceleração/desaceleração em forma de sino e daconstante de tempo da aceleração/desaceleração após a interpolação.A aceleração A’ para a aceleração/desaceleração antes dainterpolação, é determinada da seguinte forma:

TcTTcT

AA++

*=2’2

A: Aceleração para a aceleração/desaceleração antes da interpolaçãoTc:Constante de tempo da aceleração/desaceleração após a

interpolação

A aceleração/desaceleração é executada com os valores T2’ e A’,determinados da forma acima descrita.

Page 538: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

514

Esta função possibilita uma aceleração/desaceleração de acordo com ascaracterísticas do torque do motor e com as características da máquina,resultantes da fricção e da força da gravidade, permitindo, assim, executarum posicionamento linear com uma ótima aceleração/desaceleração,durante o modo de controle de contornos de alta precisão AI ou decontrole de contornos de alta precisão nano AI.Normalmente, devido à fricção da máquina, à força da gravidade, àscaracterísticas do torque do motor e a outros fatores, o desempenho daaceleração/desaceleração (torque da aceleração/desaceleração) diverge emfunção do sentido do movimento e também do próprio fato de se tratar deuma aceleração ou desaceleração. Com esta função, o padrão de aceleraçãoem deslocamento rápido pode ser definido em parâmetros para as diferentessituações, isto é, movimento em sentido positivo e aceleração, movimentoem sentido positivo e desaceleração, movimento em sentido negativo eaceleração e movimento em sentido negativo e desaceleração, tendo emconta o torque da aceleração/desaceleração para cada situação. Aaceleração/desaceleração pode ser, então, executada de acordo com adefinição destes parâmetros, permitindo, assim, o aproveitamento dascapacidades do motor e uma redução do tempo de posicionamento.

Velocidade

O padrão de aceleração/desaceleração é idêntico em todos os casos.

Aceleração

Aceleraçãoe

movimento+

Desaceleraçãoe

movimento+

Desaceleraçãoe

movimento--

Aceleraçãoe

movimento--

Tempo

Tempo

Fig. 19.10 (a) Aceleração/desaceleração convencional

19.10ACELERAÇÃO/DESACELERAÇÃO COMTORQUE ÓTIMO

Aspectos gerais

Page 539: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

515

Velocidade

O padrão de aceleração/desaceleração pode ser alterado em cada caso.

Aceleração

Aceleraçãoe

movimento+

Desaceleraçãoe

movimento+

Aceleraçãoe

movimento--

Desaceleraçãoe

movimento--

Tempo

Tempo

Fig. 19.10 (b) Aceleração/desaceleração com esta função

A função de aceleração/desaceleração com torque ótimo seleciona o padrãode aceleração (definido nos parâmetros) com base no sentido axial domovimento e no estado de aceleração/desaceleração, determina a aceleraçãopara cada eixo a partir da velocidade atual e controla aaceleração/desaceleração tangencial para o deslocamento rápido, no modode controle de contornos de alta precisão AI e de controle de contornos dealta precisão nano AI.

A aceleração de referência é a aceleração standard usada para definir opadrão de aceleração, sendo, normalmente, idêntica à aceleraçãoselecionada para o deslocamento rápido do motor.

Aceleração de referência[mm/seg2] =Nº 1773¢60 (constante de tempo de acel./desacel.

em deslocamento rápido)

Nº 1420¢1000 (velocidade de deslocamento rápido)

Definindo o parâmetro FAP, bit 0 do parâmetro nº 19540, e o parâmetro FRP,bit 5 do parâmetro nº 19501, com 1 e programando os parâmetros dedeterminação da aceleração de referência (nº 1420 e nº 1773 ) como descritoabaixo, a aceleração/desaceleração em deslocamento rápido, no modocontrole de contornos de alta precisão AI e de controle de contornos de altaprecisão nano AI, será executada com um torque ótimo. Quando aaceleração/desaceleração com torque ótimo está ativa, é selecionadoautomaticamente o posicionamento linear em deslocamento rápido, nomodo de controle de contornos de alta precisão AI e de controle de contornosde alta precisão nano AI, mesmo que o parâmetro LRP, bit 1 do parâmetronº 1401, esteja definido com 0 (posicionamento não linear). Se odeslocamento rápido for submetido a uma aceleração/desaceleração comtorque ótimo, não é possível aplicar a aceleração/desaceleração após ainterpolação ao deslocamento rápido.

Descrição

D Cálculo da aceleração dereferência

D Programação daaceleração/desaceleração com torque ótimo

Page 540: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

516

Tabela 19.10 (a) Aceleração/desaceleração com torque ótimo

FAP19540#0

FRP19501#5

Aceleraçãode referên-

cia

Tempo de ace-leração para aaceleração emforma de sino

Padrão deaceleração

1 1Aceleração/desaceleração antes dainterpolação,

emdeslocamento rápido

Nº 1420&

Nº 1773

Nº 1774 Ver “Especifica-ção dos dadosdo padrão deaceleração”

Para ativar a aceleração/desaceleração em forma de sino juntamente coma aceleração/desaceleração de torque ótimo, defina o parâmetro HRB (bit0 do parâmetro nº 19504) com1 eo tempode aceleração, para a aceleraçãoem forma de sino, com o parâmetro nº 1774.Quando a aceleração/desaceleração com torque ótimo está desativada, aaceleração/desaceleração em deslocamento rápido é executada após ainterpolação ou antes da interpolação.Quando é programado um comando com a restrição abaixo indicada, aaceleração/desaceleração com torque ótimo é desativada.(Restrição)A aceleração/desaceleração com torque ótimo é desativada após umcomando com a restrição ”o modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornos de alta precisão nano AI écancelado automaticamente uma vez e o armazenamento no buffer éinibido”. Esta restrição é descrita no manual de especificação do modo decontrole de contornos de alta precisão AI ou de controle de contornos dealta precisão nano AI.Por exemplo, a aceleração/desaceleração com torque ótimo é desativadaapós os seguintes comandos que contêm um código M, S, T ou B:

1. G00×100.M13; (G00 com código M)2. G00×100.S1000; (G00 com código S)3. G00×100.T01; (G00 com código T)4. G00×100.B20; (G00 com código B)

Aceleração

Velocidade

FbFa

Aa

P0P1

P2

P3

P4 P5Ab

Padrão de aceleração

Fig. 19.10 (c) Especificação do padrão de aceleração

D Casos em que aaceleração/desaceleração com torque ótimo estádesativada

D Especificação dos dadosdo padrão de aceleração

Page 541: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

517

Especifique, para cada um dos pontos de aceleração P0 a P5, a velocidadee a aceleração para cada situação -- isto é, movimento em sentido positivoe aceleração, movimento em sentido positivo e desaceleração,movimento em sentido negativo e aceleração e movimento em sentidonegativo e desaceleração -- e para cada eixo.A linha que une os pontos de aceleração constitui o padrão de aceleração.

Na figura acima, por exemplo, enquanto a velocidade corresponde a umvalor entre Fa e Fb, a aceleração é calculada com Aa e Ab. A aceleraçãotangencial é controlada de formaanão exceder aaceleração calculadaparacada eixo.

Tabela 19.10 (b) Parâmetros para o padrão de aceleração

Ponto Parâmetros Parâmetros de aceleraçãode

aceleração

develocidade

Durante a aceleração Durante adesaceleração

çãoDurante omoviment

o emsentidopositivo

Durante omoviment

o emsentidonegativo

Durante omoviment

o emsentidopositivo

Durante omoviment

o emsentidonegativo

P0 (Velocidade 0) Nº 19545 Nº 19551 Nº 19557 Nº 19563

P1 Nº 19541 Nº 19546 Nº 19552 Nº 19558 Nº 19564

P2 Nº 19542 Nº 19547 Nº 19553 Nº 19559 Nº 19565

P3 Nº 19543 Nº 19548 Nº 19554 Nº 19560 Nº 19566

P4 Nº 19544 Nº 19549 Nº 19555 Nº 19561 Nº 19567

P5 Nº 1420 Nº 19550 Nº 19556 Nº 19562 Nº 19568

Em P0 a velocidade é igual a 0 e em P5 corresponde à velocidade dedeslocamento rápido especificada no parâmetro (nº 1420). Asvelocidades dos pontos P1 a P4 são especificadas nos parâmetros develocidade nº 19541 a 19544, relativamente à velocidade dedeslocamento rápido (parâmetro nº 1420).Qualquer ponto de aceleração, cujo parâmetro de velocidade (um dosparâmetros nº 19541 a 19544) tenha sido definido com 0, será ignoradoe somente os pontos, cujos parâmetros de velocidade tenham sidodefinidos com um valor diferente de zero, serão somados para obter opadrão de aceleração.As acelerações dos pontos P0 a P5 são especificadas nos parâmetros deaceleração nº 19545 a 19568, relativamente à aceleração de referência. Sealgum dos parâmetros de aceleração nº 19545 a 19568 estiver definidocom 0, é adotada uma aceleração de 100% (aceleração de referência). Nospontos de aceleração, cujos parâmetros de velocidade estão definidos com0, os parâmetros de aceleração também deveriam ser definidos com 0.Se esta função estiver ativada e ambos os parâmetros nº 1773 e nº 1620estiverem definidos com 0 para um dos eixos, os seguintes valores serãoadotados como aceleração de referência para o eixo em causa:

1000.0 mm/seg/seg, 100.0 polegadas/seg/seg, 100.0 graus/seg/seg

Page 542: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

518

Neste exemplo, a máquina está equipada com um motor aM30/4000i.A velocidade do motor em deslocamento rápido é de 3000 (rpm).

0

50

100

150

0 1000 2000 3000 4000

Velocidade (rpm)

Torque

(Nm)

Fig. 19.10 (d) Características da velocidade/do torque no modeloα30/4000i

Dados técnicos do motor de modelo a30/4000iInércia do rotor : 0.0099 (Kgm2)Torque máximo : 100 (Nm) Velocidade : de 0 a 2000 (rpm)Torque emdeslocamento rápido : 79 (Nm) Velocidade : 3000 (rpm)Torque mínimo : 58 (Nm) Velocidade : 4000 (rpm)

Supondo que o torque de fricção é de 10 (Nm), se obtém o torque deaceleração/desaceleração ilustrado na figura abaixo.Dado que o torque de fricção varia demáquina paramáquina, é necessáriolevar em conta o torque real da respectiva máquina.Torque máximo :90 (= 100 -- 10) (Nm) Velocidade: de 0 a 2000 (rpm)Torque em deslocamento rápido :69 (= 79 -- 10) (Nm) Velocidade: 3000 (rpm)Torque mínimo :48 (= 58 -- 10) (Nm) Velocidade: 4000 (rpm)

020406080100

0 1000 2000 3000 4000

Velocidade (rpm)

Torque

(Nm)

Fig. 19.10 (e) Torque da aceleração/desaceleração considerando a fricção

D Exemplo daespecificação dos dadosdo padrão de aceleração

Page 543: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

519

Supondo que o torque é x (Nm), a inércia é y(Kgm2) e o passo do fusode rótula é p (mm), a aceleração A é calculada da seguinte forma:

A= x[N ⋅m]y[kg ⋅m2]

× p2π [mm]=

x([kg ⋅m∕sec2][m])y[kg ⋅m2]

× p2π [mm]

ĂĂ= x× p2π× y [mm∕sec

2]

Se pressupõe que os dados da máquina são os seguintes:Passo do fuso de rótula : 6 (mm)Inércia : A inércia da máquina deve ser o dobro da do

rotor.(Inércia do rotor: 0.0099 (Kgm2))

A aceleração com torque máximo é de

90× 162π× 3.0× 0.0099= 7717[mm∕sec2]

A aceleração em deslocamento rápido é de

69× 162π× 3.0× 0.0099= 5916[mm∕sec2]

A tabela abaixo contém os parâmetros para o padrão de aceleração,obtidos através dos cálculos acima.No exemplo, se pressupõe que a aceleração é sempre igual,independentemente do fato de estar em curso uma aceleração oudesaceleração, ou de o movimento ser executado em sentido positivo ounegativo.

Tabela 19.10 (c) Exemplo da especificação de parâmetros para opadrão de aceleração (1/2)

Parâmetro nº Especi-ficação

Uni-dade

Observações

Velocidadede desloca-mentorápido

1420 48000. mm/min

Supondo que o passo do fuso derótula é de 16 mm, então a velocidadede deslocamento rápido é de 48000mm/min, a uma velocidade máxima de3000 (rpm).

Aceleraçãode referên-cia

1773 194 ms A aceleração de referência é de

= 4124 (mm/seg2)48000/60

194/1000

Velocidadeem P1

19541 6666 0.01% Se atribui o valor de 66.66% a P1, por-que o torque de 90 (Nm) é constanteaté 2000 (rpm) (32000mm/min).0.6666 = 32000/48000

Velocida-des em P2a P4

19542 a19544

0 0.01% Os valores de P2 a P4 são ignorados,porque o torque cai quase linearmenteentre a velocidade de 2000 (rpm) e ade 3000 (rpm).

Aceleraçãoem P0

19545, 1955119557, 19563

18712 0.01% Em P0, pode usar--se o valor de 90(Nm) para a aceleração/desacelera-ção, se obtendo, então, uma relaçãode 7717 (mm/seg2) para 4124 (mm/seg2). 1.8712 = 7717/4124

Page 544: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

520

Tabela 19.10 (c) Exemplo da especificação de parâmetros para opadrão de aceleração (2/2)

Parâmetro nº Especi-ficação

Uni-dade

Observações

Aceleraçãoem P1

19546, 1955219558, 19564

18712 0.01% Em P1, pode usar--se o valor de 90(Nm) para a aceleração/desacelera-ção, se obtendo, então, uma relaçãode 7717 (mm/seg2) para 4124 (mm/seg2). 1.8712 = 7717/4124

Aceleraçãoem P2 aP4

19547--1954919553--1955519559--1956119565--19567

0 0.01% Se especifica o valor 0, porque ospontos P2 a P4 são ignorados.

Aceleraçãoem P5

19550, 1955619562, 19568

14345 0.01% Em P5, pode usar--se o valor de 69(Nm) para a aceleração/desacelera-ção, se obtendo, então, uma relaçãode 5916 (mm/seg2) para 4124 (mm/seg2). 1.4345 = 5916/4124

Da especificação de parâmetros acima, se obtém o padrão de aceleraçãoilustrado na figura abaixo. Até uma velocidade de 32000 (mm/min), aaceleração é de 7716 (mm/seg2); para velocidades entre 32000 (mm/min)e 48000 (mm/min), a aceleração é calculada como ilustrado na figuraabaixo.

P1P0

0100020003000400050006000700080009000

0 16000 32000 48000

Velocidade mm/min

P5

Aceleraçãomm/seg/seg

Fig. 19.10 (f) Padrão de aceleração considerando a fricção

NOTAOs valores indicados no diagrama de características davelocidade/do torque para o modelo a30/4000i são apenasum exemplo. Os valores dependem sempre do software doservo digital, dos parâmetros, da tensãode redee deoutrosfatores.A aceleração ótima varia, portanto, em função dascaracterísticas da máquina.

Page 545: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

521

Devido à ação da força da gravidade e da fricção, o torque daaceleração/desaceleração varia em função das condições, isto é, depende dofato de se tratar de um movimento de aceleração ou desaceleração, ou de ummovimento em sentido positivo (ascendente) ou negativo (descendente).O exemplo abaixo se refere a um eixo vertical, sendo usados os seguintesvalores para a força da gravidade e o torque de fricção:

Torque de gravidade: 20 (Nm)Torque de fricção: 10 (Nm)

Dado que estes valores variam de máquina para máquina, é necessárioconsiderar o torque real da máquina em causa, para determinar o padrão deaceleração.As condições são as mesmas do exemplo anterior.

Velocidade do motor em deslocamento rápido : 3000 (rpm)Passo do fuso de rótula : 16 (mm)Inércia : A inércia da máqu-

ina deve ser o dobroda do rotor.

Inércia do rotor : 0.0099 (Kgm2)Torque máximo : 100 (Nm) Velocidade: de 0 a 2000 (rpm)Torque em deslocamento rápido :

79 (Nm) Velocidade: 3000 (rpm)Torque mínimo : 58 (Nm) Velocidade: 4000 (rpm)

(1) Movimento em sentido positivo (ascendente) e aceleração

Visto que o torque de gravidade e de fricção trabalham contrariamente aotorque produzido pelo motor, o torque para a aceleração/desaceleração éo seguinte:

Torque máximo : 70 (= 100 -- 20 -- 10) (Nm)Velocidade: de 0 a 2000 (rpm)

Torque em deslocamento rápido : 49 (= 79 -- 20 -- 10) (Nm)Velocidade: 3000 (rpm)

Torque mínimo : 28 (= 58 -- 20 -- 10) (Nm)Velocidade: 4000 (rpm)

0

20

40

60

80

0 1000 2000 3000 4000

Velocidade (rpm)

P0 P1

P5

Torque

(Nm)

Fig. 19.10 (g) Torque de aceleração/desaceleração para um movimento+ eaceleração

D Exemplos deespecificação paracasos em que o padrãode aceleração dependedo tipo (aceleração oudesaceleração) e dosentido (negativo oupositivo) do movimento

Page 546: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

522

A especificação dos parâmetros é a seguinte:

Parâmetro nº Especi-ficação

Uni-dade

Observações

Acelera-ção emP0

19545 14554 0.01% Em P0, pode usar--se o valorde 70 (Nm) para a aceleração/desaceleração, se obtendo,então, uma relação de 6002(mm/seg2) para 4124 (mm/seg2). 1.4554 = 6002/4124

Acelera-ção emP1

19546 14554 0.01% Em P1, pode usar--se o valorde 70 (Nm) para a aceleração/desaceleração, se obtendo,então, uma relação de 6002(mm/seg2) para 4124 (mm/seg2). 1.4554 = 6002/4124

Acelera-ção emP2 a P4

19547--19549 0 0.01% Se especifica o valor 0, por-que os pontos P2 a P4 sãoignorados.

Acelera-ção emP5

19550 10187 0.01% Em P5, pode usar--se o valorde 49 (Nm) para a aceleração/desaceleração, se obtendo,então, uma relação de 4201(mm/seg2) para 4124 (mm/seg2). 1.0187 = 4201/4124

P1P0

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

0 16000 32000 48000

Velocidade (mm/min)

P5

Aceleração(mm/seg

)2

Fig. 19.10 (h) Padrão de aceleração para um movimento+ e aceleração

(2) Movimento em sentido positivo (ascendente) e desaceleração

Visto que o torque de gravidade e de fricção trabalham a favor do torqueproduzido pelo motor, o torque para a aceleração/desaceleração é oseguinte:

Torque máximo : 130 (= 100 + 20 + 10) (Nm)Velocidade: de 0 a 2000 (rpm)

Torque em deslocamento rápido : 109 (= 79 + 20 + 10) (Nm)Velocidade: 3000 (rpm)

Torque mínimo : 88 (= 58 + 20 + 10) (Nm)Velocidade: 4000 (rpm)

Page 547: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

523

0

50

100

150

0 1000 2000 3000 4000

Velocidade (rpm)

P0 P1

P5

Torque

(Nm)

Fig. 19.10 (i) Torque de aceleração/desaceleração para um movimento+ edesaceleração

A especificação dos parâmetros é a seguinte:Parâmetro nº Especi-

ficaçãoUni-dade

Observações

Acelera-ção emP0

19557 27027 0.01% Em P0, pode usar--se o valorde 130 (Nm) para a acelera-ção/desaceleração, seobtendo, então, uma relaçãode 11146 (mm/seg2) para 4124(mm/seg2). 2.7027 =11146/4124

Acelera-ção emP1

19558 27027 0.01% Em P1, 130(Nm) pode usar--seo valor de 130 (Nm) para aaceleração/desaceleração, seobtendo, então, uma relaçãode 11146 (mm/seg2) para 4124(mm/seg2). 2.7027 =11146/4124

Acelera-ção emP2 a P4

19559--19561 0 0.01% Se especifica o valor 0, porqueos pontos P2 a P4 são ignora-dos.

Acelera-ção emP5

19562 22662 0.01% Em P5, pode usar--se o valorde 109 (Nm) para a acelera-ção/desaceleração, seobtendo, então, uma relaçãode 9346 (mm/seg2) para 4124(mm/seg2). 2.2662 =9346/4124

P1P0

8000

8500

9000

9500

10000

10500

11000

11500

0 16000 32000 48000

Velocidade (mm/min)

P5

Aceleração(mm/seg

)2

Fig. 19.10 (j) Padrão de aceleração para um movimento+ e desaceleração

Page 548: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

524

(3) Movimento em sentido negativo (descendente) e aceleraçãoVisto que o torque de gravidade trabalha a favor do torque produzido pelomotor e o torque de fricção trabalha contrariamente a ele, o torque paraa aceleração/desaceleração é o seguinte:

Torque máximo : 110 (= 100 + 20 -- 10) (Nm)Velocidade: de 0 a 2000 (rpm)

Torque em deslocamento rápido : 89 (= 79 + 20 -- 10) (Nm)Velocidade: 3000 (rpm)

Torque mínimo : 68 (= 58 + 20 -- 10) (Nm)Velocidade: 4000 (rpm)

0

50

100

150

0 1000 2000 3000 4000

Velocidade (rpm)

P0 P1

P5

Torque

(Nm)

Fig. 19.10 (k) Torque de aceleração/desaceleração para um movimento-- eaceleração

A especificação dos parâmetros é a seguinte:Parâmetro nº Especifi-

caçãoUni-dade

Observações

Acelera-ção em P0

19551 22869 0.01% Em P0, pode usar--se o valor de 110(Nm) para a aceleração/desacelera-ção, se obtendo, então, uma relaçãode 9431 (mm/seg2) para 4124 (mm/seg2). 2.2869 = 9431/4124

Acelera-ção em P1

19552 22869 0.01% Em P1, pode usar--se o valor de 110(Nm) para a aceleração/desacelera-ção, se obtendo, então, uma relaçãode 9431 (mm/seg2) para 4124 (mm/seg2). 2.2869 = 9431/4124

Acelera-ção em P2a P4

19553--19555 0 0.01% Se especifica o valor 0, porque ospontos P2 a P4 são ignorados.

Acelera-ção em P5

19556 18504 0.01% Em P5, pode usar--se o valor de 89(Nm) para a aceleração/desacelera-ção, se obtendo, então, uma relaçãode 7631 (mm/seg2) para 4124 (mm/seg2). 1.8504 = 7631/4124

P1P0

010002000300040005000600070008000900010000

0 16000 32000 48000

Velocidade (mm/min)

P5

Aceleração(mm/seg

)2

Fig. 19.10 (l) Padrão de aceleração para um movimento-- e aceleração

Page 549: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0219. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE

525

(4) Movimento em sentido negativo (descendente) e desaceleração

Visto que o torque de gravidade trabalha contrariamente ao torqueproduzido pelo motor e o torque de fricção trabalha a favor dele, o torquepara a aceleração/desaceleração é o seguinte:

Torque máximo : 90 (= 100 -- 20 + 10) (Nm)Velocidade: de 0 a 2000 (rpm)

Torque em deslocamento rápido : 69 (= 79 -- 20 + 10) (Nm)Velocidade: 3000 (rpm)

Torque mínimo : 48 (= 58 -- 20 + 10) (Nm)Velocidade: 4000 (rpm)

020406080100

0 1000 2000 3000 4000

Velocidade (rpm)

P0 P1P5

Torque

(Nm)

Fig. 19.10(m) Torque de aceleração/desaceleração para um movimento-- edesaceleração

A especificação dos parâmetros é a seguinte:

Parâmetro nº Especi-ficação

Uni-dade

Observações

Acelera-ção emP0

19563 18712 0.01% Em P0, pode usar--se o valorde 90 (Nm) para a aceleração/desaceleração, se obtendo,então, uma relação de 7717(mm/seg2) para 4124 (mm/seg2). 1.8712 = 7717/4124

Acelera-ção emP1

19564 18712 0.01% Em P1, pode usar--se o valorde 90 (Nm) para a aceleração/desaceleração, se obtendo,então, uma relação de 7717(mm/seg2) para 4124 (mm/seg2). 1.8712 = 7717/4124

Acelera-ção emP2 a P4

19565--19567 0 0.01% Se especifica o valor 0, porqueos pontos P2 a P4 são ignora-dos.

Acelera-ção emP5

19568 14345 0.01% Em P5, pode usar--se o valorde 69 (Nm) para a aceleração/desaceleração, se obtendo,então, uma relação de 5916(mm/seg2) para 4124 (mm/seg2). 1.4345 = 5916/4124

Page 550: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO19. FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA

VELOCIDADE B--63534PO/02

526

P1P0

0100020003000400050006000700080009000

0 16000 32000 48000

Velocidade (mm/min)

P5

Aceleração(mm/seg

)2Fig. 19.10 (n) Padrão de aceleração para um movimento--

e desaceleração

Quando a aceleração/desaceleração com torque ótimo está ativa, éselecionado automaticamente o posicionamento linear em deslocamentorápido, nomodode controle de contornos de alta precisãoAI e de controlede contornos de alta precisão nano AI, mesmo que o parâmetro LRP, bit1 do parâmetro nº 1401, esteja definido com 0 (posicionamento nãolinear).

A aceleração/desaceleração com torque ótimo é liberada quando estáativado omodode controle de contornos de altaprecisãoAIou decontrolede contornos de alta precisão nano AI, e satisfeitas as condições quepermitem a aplicação do modo de controle de contornos de alta precisãoAI e de controle de contornos de alta precisão nano AI.

A aceleração/desaceleração com torque ótimo pode ser executada noseixos selecionados com o parâmetro nº 7510.

Para movimentos executados no mesmo sentido, o valor de aceleraçãopara o processo de desaceleração terá de ser especificado pelo menos comum 1/3 do valor de uma aceleração para o processo de aceleração.Além disso, os dados do padrão de aceleração terão de ser especificadosde forma que o tempo necessário para a desaceleração da velocidade dedeslocamento rápido até uma velocidade igual a 0, não exceda os 4000(ms). Aqui não está incluído o tempo de aceleração para aaceleração/desaceleração em forma de sino.Se a relação entre a desaceleração e a aceleração ou o tempo necessáriopara a desaceleração até uma velocidade igual a 0 exceder o limite acimaindicado, será ativado um alarme P/S (P/S5455) no momento em quedeveria ser executado o deslocamento rápido.Há um pequeno desvio entre a aceleração nominal e a aceleração real.

A aceleração/desaceleração com torque ótimo é desativada no modo decontrole do centro da ferramenta (exceto no bloco de partida e decancelamento). Se isso acontecer, a aceleração/desaceleração emdeslocamento rápido corresponde à aceleração de referência.

Limitações

D Posicionamento linear

D Modos e condições

D Eixos de destino

D Padrão de aceleração

D Controle do centro daferramenta

Page 551: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

527

20 FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

Page 552: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

528

É possível alterar omodo deoperação dedois oumais eixos especificadospara operação síncrona ou operação normal, por meio de um sinal deentrada proveniente da máquina.O controle de sincronização pode ser executado com um máximo dequatro pares de eixos, na série 16i/160i/160is, ou com ummáximo de trêspares de eixos, na série 18i/180i/180is, de acordo com a especificação doparâmetro (nº 8311).Os modos de operação seguintes são aplicáveis a máquinas que possuamduas mesas acionadas independentemente por eixos de controleseparados. Segue--se o exemplo de uma máquina com duas mesasacionadas independentemente pelos eixos Y eV. Se os nomes e conjuntosde eixos efetivamente usados forem diferentes dos do exemplo, substituaos nomes mostrados abaixo pelos nomes reais dos eixos.

V

X

Y

Z

Fig. 20 (a) Exemplo da configuração dos eixos em uma máquina operadapor um controle simples de sincronização

Este modo é usado, por exemplo, para usinar peças grandes que ocupamduas mesas.Ao operar um eixo com um comando de movimento, é possível mover ooutro eixo sincronicamente. No modo síncrono, o eixo onde se aplica ocomando de movimento é chamado de eixo principal, e o eixo que semove em sincronia com o eixo principal é chamado de eixo secundário.Neste exemplo, se pressupõe que o eixo Y é o eixo principal e o eixo Vé o eixo secundário. Neste caso, o eixo Y e o eixo V se movemsincronicamente, de acordo com o comando Yyyyy do programa,transmitido para o eixo Y (eixo principal).É possível realizar a operação síncrona durante a operação automática, oavanço em modo jog, o avanço por manivela com o gerador de pulsosmanual, e o avanço incremental, mas não durante o retorno manual aoponto de referência.

20.1CONTROLE SIMPLESDE SINCRONIZAÇÃO

Explicações

D Operação síncrona

Page 553: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

529

Este modo de operação é usado na usinagem de peças diferentes em cadamesa. A operação é a mesma que ocorre no controle CNC normal, ondeo movimento do eixo principal e do eixo secundário é controlado peloendereço de eixo independente (Y e V). É possível emitir os comandosde movimentação para os eixos principal e secundário no mesmo bloco.

(1) O eixo Y semove normalmente, de acordo com o comando Yyyyy doprograma, enviado para o eixo principal.

(2) O eixo V semove normalmente, de acordo com o comando Vvvvv doprograma, enviado para o eixo secundário.

(3) Os eixosYeVsemovem simultaneamente, de acordo com o comandoYyyyyVvvvv do programa.As operações manual e automática são iguais às do controle CNCnormal.

Para mais informações sobre como alternar entre os modos de operaçãosíncrona e de operação normal, consulte o manual publicado pelofabricante da máquina--ferramenta.

Se o comando de retorno automático ao ponto de referência (G28) e ocomando de retorno ao 2º, 3º e 4º pontos de referência (G30) forememitidos durante a operação síncrona, o eixo V segue o mesmomovimento queo eixoY quando este retorna ao ponto de referência. Apóso término do movimento de retorno, o indicador luminoso de término doretorno ao ponto de referência do eixo V acende quando o do eixo Yacende.Como regra, os comandos G28 e G30 devem ser emitidos no modo deoperação normal.

Quando o comando de controle do retorno automático ao ponto dereferência (G27) é emitido durante a operação síncrona, os eixos V e Ysão movidos em tandem. Se tanto o eixo Y como o V tiverem atingido osrespectivos pontos de referência após o término do movimento, osindicadores luminosos de término do retorno ao ponto de referênciaacendem. Se nenhum dos eixos estiver no ponto de referência, é emitidoum alarme. Como regra, o comando G27 deve ser emitido no modo deoperação normal.

Quando um comando de movimento é enviado para o eixo secundáriodurante a operação síncrona, é acionado um alarme P/S (nº 213).

O eixo a ser usado como eixo principal é definido no parâmetro nº 8311.O eixo secundário é selecionado através de um sinal externo.

A definição do bit 7 (SMF) do parâmetro nº 3105 com 1 suspende aexibição da velocidade real dos eixos secundários.

D Operação normal

D Alternar entre aoperação síncrona e aoperação normal

D Retorno automático aoponto de referência

D Controle do retornoautomático ao ponto dereferência

D Especificação do eixosecundário

D Eixo principal e eixosecundário

D Visualização davelocidade real apenaspara o eixo principal

Page 554: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

530

No controle síncrono de eixos, os comandos que não necessitam demovimento dos eixos, tais como o comando de configuração do sistemade coordenadas da peça (G92) e o comando de configuração do sistemade coordenadas local (G52), são especificados para o eixo Y através docomando Yyyyy enviado para o eixo principal.

No modo de operação síncrona, os sinais externos, tais comodesaceleração, interbloqueio e bloqueio da máquina, são válidos apenasquando enviados para o eixo principal. Os sinais enviados para outroseixos são ignorados.

Os erros de passo e de folga são compensados independentemente parao eixo principal e para o eixo secundário.

Ligue a chave absoluto manual durante a operação síncrona. Se estiverdesligada, o eixo secundário poderá não se mover corretamente.

As diferenças de posição do servo entre o eixo principal e o secundáriosão constantementemonitoradas. Se a diferença exceder o limite definidono parâmetro, o alarme P/S (nº 213) é acionado.

As diferenças entre as coordenadas da máquina do eixo principal e dosecundário são constantemente monitoradas. Se a diferença exceder olimite definidono parâmetro, o alarme P/S (nº 407) é acionado.

Quando o equipamento é ligado, os pulsos de compensação são emitidospara o eixo secundário, para fazer corresponder a posição do eixoprincipal com a do eixo secundário da máquina. (Isto acontece apenasquando é usada a função de detecção da posição absoluta.)

A compensação de erros de sincronização (onde as diferenças de posiçãodo servo entre os eixos principal e secundário são continuamentemonitoradas e o motor servo do eixo secundário é compensado para asreduzir) não é executada.

Quando a máquina é retornada manualmente ao ponto de referênciadurante a operação síncrona, o eixo principal e o secundário se movemsincronicamente até o término do movimento de aceleração. No entanto,a detecção de grade subseqüente é realizada individualmente.

Limitações

D Especificação de umsistema de coordenadas

D Desaceleração,interbloqueio e bloqueioda máquina solicitadosexternamente

D Compensação de errosde passo

D Absoluto manual

D Verificação de erros desincronização através deerros de posição

D Verificação de erros desincronização atravésdas coordenadas damáquina

D Sincronização

D Compensação de errosde sincronização

D Retorno manual aoponto de referência

Page 555: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

531

A função roll--over impede um estouro das coordenadas do eixo derotação. Esta função é ativada colocando em 1 o bit 0 do parâmetroROAx1008.

Para um comando incremental, a ferramenta se desloca ao longo doângulo especificado no comando. Para um comando absoluto, ascoordenadas após a movimentação da ferramenta correspondem aosvalores definidos no parâmetro nº 1260, arredondados pelo ângulocorrespondente a uma rotação. A ferramenta se move na direção em queas coordenadas finais estão mais próximas, quando o bit 1 do parâmetroRABx nº 1008 está colocado em 0. Os valores exibidos para ascoordenadas relativas são também arredondados pelo ângulocorrespondente a uma rotação, quando o bit 2 do parâmetroRRLx nº 1008está colocado em 1.

Suponha que o eixo A é o eixo de rotação e que a distância a percorrer porrotação é de 360.000 (parâmetro nº 1260 = 360000). Quando o programaseguinte é executado usando a função roll--over do eixo de rotação, o eixose move como ilustrado abaixo.

G90 A0 ; Número deseqüência

Valor domovimento

real

Valor das coordenadasabsolutas após o tér-mino do movimento

N1 G90 A--150.0 ; N1 --150 210

N2 G90 A540.0 ; N2 --30 180

N3 G90 A--620.0 ; N3 --80 100

N4 G91 A380.0 ; N4 +380 120

N5 G91 A--840.0 ; N5 --840 0

Valor dascoordenadasrelativas

--720°

--0°

--360°

--0° --0°

--0° 360°

--0°

N1

N2

N3

N4

N5

210°(Absoluto)

180°

100°

120°

Valor dascoordenadasabsolutas

NOTAEsta função não pode ser usada juntamente com a funçãode indexação da mesa de indexação.

20.2ROLL--OVER DOEIXO DE ROTAÇÃO

20.2.1Roll--Over do Eixo deRotação

Explicações

Exemplos

Page 556: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

532

Esta função serve para controlar um eixo de rotação através de comandosabsolutos. Com esta função, o sinal que precede o valor especificado nocomando designa o sentido de rotação e o valor absoluto designa ascoordenadas da posição final.

Esta função pode ser aplicada quando a função roll--over do eixo derotação está ativa (bit ROAx (bit 0 do parâmetro 1008) colocado em 1).

Se o bit RAAx (bit 3 do parâmetro 1008) estiver colocado em 1, ocomando absoluto especificado para o eixo de rotação em roll--over, éinterpretado da seguinte forma: O sinal e o valor absoluto do valorespecificado no comando, representam, respectivamente, o sentido derotação e a posição final do movimento.

Se o bit RAAx (bit 3 do parâmetro 1008) estiver colocado em 0, é válidaa definição do bit RABx (bit 1 do parâmetro 1008).

NOTA1 Esta função pode ser usada somente quando a opção

correspondente está disponível.2 Esta função é válida para um eixo de rotação em roll--over.3 SeobitRAAx (bit 3 doparâmetro 1008)estiver colocadoem

1, o bit RABx (bit 1 do parâmetro 1008) é ignorado. Paraselecionar um movimento rotatório com uma distância apercorrer mais curta, coloque os bits RAAx e RABx em 0.

4 Esta função não é suportada quando está selecionado osistema de coordenadas damáquina da função de controlede eixos PMC.

20.2.2Controle do Eixo deRotação

Explicações

Notas

Page 557: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

533

Para substituir uma ferramenta danificada durante a usinagem ou paraverificar o estado deusinagem, a ferramenta podeser afastadadapeça.Emseguida, a ferramenta pode ser novamente avançada para reiniciar ausinagem de uma forma eficaz.A operação de recolha e retorno da ferramenta é composta de quatro fases:⋅ RetraçãoA ferramenta é retraída para uma posição predefinida, através da chave deRECOLHA DA FERRAMENTA.

⋅ RecolhaA ferramenta é movida manualmente para a posição de substituição daferramenta.

⋅ RetornoA ferramenta retorna à posição de retração.

⋅ ReposicionamentoA ferramenta retorna à posição em que a usinagem foi interrompida.

Para mais informações sobre as operações de recolha e retorno daferramenta, consulte III--4.10.

X

Y

Z

: Posição em que foi ligada a chave deRECOLHA DA FERRAMENTA: Posição programada

: Posição para a qual a ferramenta é retraída manualmente

: Caminho de retração

: Operação manual (caminho de recolha)

: Caminho de retorno

: Reposicionamento

Especifique o eixo e a distância de retração no seguinte formato:

G10.6 _ ;_ : No modo incremental, distância de retração da posição

em que foi emitido o sinal de retração.No modo absoluto, distância de retração para uma posição absoluta.O valor de retração especificado é válido até a próxima execuçãode G10.6. Para cancelar a retração, especifique o seguinte:

Especifique o valor de retração usando G10.6.

G10.6 ; (como bloco único, sem outros comandos)

IPI P

20.3RECOLHA ERETORNO DAFERRAMENTA(G10.6)

Formato

Page 558: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

534

Quando a chave de RECOLHA DA FERRAMENTA do painel deoperação da máquina é ligada durante a operação automática ou duranteuma parada ou suspensão da operação automática, a ferramenta é retraídaao longo da distância de retração programada. A esta operação se dá onome de retração. A posição onde a retração é terminada, se chamaposição de retração. Após o término da retração, o LEDda POSIÇÃODERETRAÇÃO acende no painel de operação da máquina.Quando a chave de RECOLHA DA FERRAMENTA é ligada, naoperação automática, durante a execução de um bloco, a execução dobloco é interrompida imediatamente e a ferramenta é retraída. Após otérmino da retração, o sistema entra no estado de suspensão da operaçãoautomática. Se a distância e o sentido de retração não foremprogramados,a retração não é executada. Neste estado, a ferramenta pode ser recolhidae retornada. Quando a chave deRECOLHADAFERRAMENTAé ligadano modo de parada ou suspensão da operação automática, a ferramenta éretraída e, em seguida, o sistema entra novamente no modo de parada oususpensão da operação automática.Quando a chave de RECOLHADAFERRAMENTAé ligada, o modo derecolha da ferramenta é liberado. Quando o modo de recolha daferramenta é liberado, o LED FERRAMENTA SENDO RECOLHIDAacende no painel de operação da máquina.

No modo manual, a ferramenta pode ser movida manualmente (avançomanual contínuo ou avanço por manivela eletrônica) para substituir aferramenta ou medir uma peça usinada. Esta operação é chamada derecolha. O caminho de recolha da ferramenta é memorizadoautomaticamente pelo CNC.

Quando o sistema retorna ao modo de operação automática e a chave deRETORNO DA FERRAMENTA é desligada no painel de operação damáquina, o CNC move automaticamente a ferramenta para a posição deretração, traçando em sentido inverso o caminho da ferramenta movidamanualmente. Esta operação é chamadade retorno. Após o término deumretorno à posição de retração, o LED da POSIÇÃO DE RETRAÇÃOacende.

Quando o botão de início de ciclo é pressionado enquanto a ferramentaestá na posição de retração, a ferramenta se move para a posição onde achave de RECOLHA DA FERRAMENTA foi ligada. Esta operaçãochama--se reposicionamento. Após o término de um reposicionamento,o LED FERRAMENTA SENDORECOLHIDA se apaga, indicando queomodo de recolha da ferramenta terminou. A operação após o término doreposicionamento depende do estado da operação automática, quando omodo de recolha da ferramenta está ativo.

(1) Quando omodo de recolha da ferramenta é ativado durante a operaçãoautomática, a operação é retomada após o término doreposicionamento.

(2) Quando o modo de recolha da ferramenta é ativado durante asuspensão ou parada da operação automática, o estado original desuspensão ou parada da operação automática é ativado após o términodo reposicionamento. A operação automática é retomada quando obotão de início de ciclo é novamente pressionado.

ExplicaçõesD Retração

D Recolha

D Retorno

D Reposicionamento

Page 559: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

535

Se o ponto de origem, o ajuste prévio ou o valor de correção do ponto deorigem da peça (ou o valor externo de correção do ponto de origem dapeça) for alterado após a especificação da retração com G10.6 no modoabsoluto, a alteração não se reflete na posição de retração. Depois dessasmudanças, a posição de retração tem de ser novamente especificada comG10.6.Quando a ferramenta é danificada, a operação automática pode serinterrompida com uma operação de recolha e retorno da ferramenta paraa substituir. Tenha em atenção que se o valor de correção da ferramentafor alterado após a substituição da ferramenta, a alteração é ignoradaquando a operação automática é retomada a partir do ponto inicial ou deoutro ponto do bloco interrompido.

Ao recolher a ferramenta manualmente no modo de recolha daferramenta, jamais faça uso da função de bloqueio da máquina, deespelhamento ou de escalonamento.

A operação de recolha e retorno da ferramenta não pode ser realizadadurante a abertura de roscas.

A operação de recolha e retorno da ferramenta não pode ser realizadadurante o ciclo fixo de perfuração.

Os dados de retração especificados em G10.6 são apagados após o reset,tendo de ser novamente especificados.

A função de recolha e retorno da ferramenta também pode ser ativada,mesmo que o comando de retração não seja especificado. Neste caso, aretração e o reposicionamento não são executados.

AVISOO eixo e a distância de retração especificados em G10.6devem ser alterados em um bloco apropriado, de acordocom o contorno que está sendo usinadoa. Seja extrema-mente cuidadoso ao especificar a distância de retração;uma distância de retração incorreta pode danificar a peça,a máquina ou a ferramenta.

Limitações

D Correção

D Bloqueio da máquina,espelhamento eescalonamento

D Abertura de roscas

D Ciclo fixo de perfuração

D Reset

D Comando de retração

Page 560: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

536

Se um só motor não produzir torque suficiente para acionar um mesagrande, podem usar--se dois motores para o movimento ao longo de umsó eixo.O posicionamento é realizado apenas pelo motor principal. O motorauxiliar é usado apenas para produzir o torque. A função de controle emtandem permite duplicar o torque produzido.

Mesa

Fuso de rótula

Motorprincipal

Motorauxiliar

Fig. 20.4 (a) Exemplo de operação

Em geral, o NC considera o controle em tandem como sendo executadoemumsó eixo. No entanto, para o gerenciamento dos parâmetros do servoe a monitoração do alarme servo, o controle em tandem é consideradocomo sendo executado em dois eixos.Paramais informações, consulte omanual correspondente publicado pelofabricante da máquina--ferramenta.

20.4CONTROLE EMTANDEM

Page 561: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

537

Se o eixo angular formar um ângulo diferente de 90° com o eixoperpendicular, a função de controle do eixo angular controla a distânciaa percorrer ao longo de cada eixo, de acordo com o ângulo de inclinação.Para a função normal de controle do eixo angular, o eixo angular é sempreo eixoY e o eixo perpendicular é sempre o eixo Z. Para o controle do eixoangular B, no entanto, podem ser especificados eixos arbitrários para oeixo angular e perpendicular, através dos respectivos parâmetros. Quandose cria um programa, parte--se do princípio de que os eixos angular eperpendicular formam um ângulo reto. Todavia, a distância realpercorrida é controlada de acordo com um ângulo de inclinação.

+Y

+Y Sistema de coordenadas em uso(eixo angular)

Sistema de coordenadas do programa

+Z (eixo perpendicular)

θ

θ : Ângulo de inclinação

Quando o eixo angular é o eixo Y e o eixo perpendicular é o eixo Z, adistância a percorrer ao longo de cada eixo é controlada de acordo comas fórmulas mostradas abaixo.A distância a percorrer ao longo do eixo Y é determinada pela seguintefórmula:Ya=Yp/cosθ

A distância precorrida ao longo do eixo Z é corrigida em função dainclinação do eixo Y e determinada através da seguinte fórmula:Za=Zp--Yp*tanθ

A componente de velocidade ao longo do eixo Y é determinada pelaseguinte fórmula:Fa=Fp/cosθYa, Za, Fa : Velocidade e distância reaisYp, Zp, Fp : Velocidade e distância programadas

Os eixos angular e perpendicular, nos quais deverá ser aplicado o controledo eixo angular, devem ser especificados antecipadamente com osparâmetros (nº 8211 e 8212).O parâmetro AAC (nº 8200#0) ativa ou desativa a função de controle doeixo angular. Se a função for ativada, a distância a percorrer ao longo decada eixo é controlada de acordo com um parâmetro do ângulo deinclinação (nº 8210).O parâmetro AZR (nº 8200#2) ativa o retorno manual ao ponto dereferência somente com a distância a percorrer ao longo do eixo angular.

Ao colocar em 1 o sinal NOZAGC para desativar o controle do eixonormal/eixo angular, o controle do eixo angular fica disponível apenaspara o eixo angular.Neste caso, os eixos angulares são convertidos para os eixos ao longo dosistema de coordenadas de inclinação, sem afetar os comandos do eixonormal.

20.5CONTROLE DE UMEIXO ANGULAR/CONTROLE DE UMEIXO ANGULARARBITRÁRIO

Explicações

D Aplicação

D Invalidade do eixonormal

Page 562: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

538

São indicadas uma posição absoluta e uma posição relativa no sistema decoordenadas cartesianas programado.

É fornecida uma indicação da posição da máquina no sistema decoordenadas da máquina, onde está sendo realizado um movimento deacordo com um ângulo de inclinação. No entanto, quando é realizada aconversão de polegadas em milímetros, é indicada uma posição queintegra a conversão de polegadas em milímetros aplicada aos resultadosda operação do ângulo de inclinação.

AVISO1 Após a especificação de parâmetros do controle do eixo

angular, certifique--se de que executa a operação deretorno manual ao ponto de referência.

2 Se for executado um retornomanual ao ponto de referênciaao longo do eixo angular, deverá executar--se também umretorno manual ao ponto de referência ao longo do eixoperpendicular.O alarme P/S nº 090 é ativado, caso se tente executar umretorno manual ao ponto de referência ao longo do eixoperpendicular, apesar de o eixo angular não se encontrarno ponto de referência.

3 O retorno manual ao ponto de referência tem de serexecutado assim que a ferramenta tiver sido movida aolongo do eixo angular e o sinal NOZAGCde desativação docontrole do eixo perpendicular/angular tiver sido colocadoem 1.

4 Antes de tentar movermanualmente a ferramenta ao longodos eixos angular e perpendicular simultaneamente,coloque em 1 o sinal NOZAGC de desativação do controledo eixo perpendicular/angular.

NOTA1 Se, no controle de um eixo angular arbitrário B, tiver sido

especificado o mesmo número de eixo em ambos osparâmetro nº 8211 e 8212, ou se em um dos parâmetrostiver sido especificado um valor fora da faixa de dadospermitida, os eixos angular e perpendicular se comportamda seguinte forma:Eixo angular: Segundo eixoEixo perpendicular: Terceiro eixo

2 Se for definido um ângulo de inclinação próximo de 0° oude ±90°, poderá ocorrer um erro. (Deve utilizar--se umafaixa entre ±20° e ±60°.)

3 Antes de poder fazer uma verificação do retorno ao pontode referência no eixo perpendicular (G27), é precisoconcluir a operação de retorno ao ponto de referência noeixo angular.

D Indicação da posiçãoabsoluta e relativa

D Indicação da posição damáquina

Page 563: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

539

Quando a retificação de contornos é executada, a função de corte pode serusada para retificar a face lateral de uma peça. Por meio dessa função,enquanto o eixo de retificação (o eixo com o rebolo) se moveverticalmente, um programa de perfis pode ser executado para ativar omovimento ao longo dos outros eixos.

Além disso, é suportada uma função de compensação do atraso do servopara operações de corte. Quando o eixo de retificação é movidoverticalmente a alta velocidade, ocorre um atraso do servo e daaceleração/desaceleração. Esses atrasos evitam que a ferramenta alcancerealmente a posição especificada. A função de compensação do atraso doservo compensa qualquer deslocamento através do aumento davelocidade de avanço. Dessemodo, a retificação pode ser realizada quaseaté a posição especificada.

Há dois tipos de funções de corte: as especificadas pela programação eaquelas ativadas pela entrada do sinal. Para mais informações sobre afunção de corte ativada pela entrada de sinal, consulte omanual fornecidopelo fabricante da máquina--ferramenta.

G81.1 Z__ Q__ R__ F__ ;

Z : Ponto morto superior(Para um eixo diferente do eixo Z, especifique o endereço do eixo).

Q : Distância entre o ponto morto superior e o ponto morto inferior(Especifique a distância como valor incremental, em relação aoponto morto superior.)

R : Distância entre o ponto morto superior e o ponto R(Especifique a distância como valor incremental, em relação aoponto morto superior.)

F : Velocidade de avanço durante o corte

G80; Cancela o corte

Antes de poder iniciar o corte, deve--se definir o eixo de corte, o ponto dereferência, o ponto morto superior, o ponto morto inferior e a velocidadede avanço de corte na tela de parâmetros (ou na tela de corte).

Para mais informações, consulte o manual fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta.

Do início do corte até o ponto R, a ferramenta se move à velocidade dedeslocamento rápido (especificada pelo parâmetro nº 1420).

A função de override pode ser usada para a velocidade de deslocamentorápido normal ou para a velocidade de avanço de corte, uma das quaispode ser selecionada através da definição de CPRPD (bit 0 do parâmetronº 8360).

Quando é aplicado um override à velocidade de avanço de corte, asespecificações entre 110% e 150% são fixadas a 100%.

Entre o ponto R, alcançado após o início do corte, e o ponto onde o corteé cancelado, a ferramenta move--se na velocidade de avanço de corte(especificado pelo parâmetro nº 8374).

20.6FUNÇÃO DE CORTE(G80, G81.1)

Formato

Explicações

D Corte ativado pelaentrada de sinal

D Velocidade de avanço decorte (velocidade deavanço do movimentoaté o ponto R)

D Velocidade de avanço decorte (velocidade demovimento a partir doponto R)

Page 564: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

540

Se a velocidade de avanço especificada for superior à velocidade deavanço de corte máxima, a velocidade de avanço de corte é equiparada àvelocidade de avanço de corte máxima (definida com o parâmetro nº8375).É possível aplicar um override de 0% a 150% à velocidade de avanço decorte, ativando o sinal de override da velocidade de avanço de corte.Defina os seguintes dados de corte:D Eixo de corte: Parâmetro nº 8370D Ponto de referência (ponto R): Parâmetro nº 8371D Ponto morto superior: Parâmetro nº 8372D Ponto morto inferior: Parâmetro nº 8373D Velocidade de avanço de corte: Parâmetro nº 8374D Velocidade de avanço de corte máxima: Parâmetro nº 8375Todos os elementos de dados não relacionados com o eixo de corte e coma velocidade de avanço de corte máxima podem ser definidos na tela decorte.Para mais informações sobre como definir os dados de corte na tela decorte, consulte III 11.4.13 Visualização e Especificação de Dados deCorte.Quando o ponto morto superior ou o ponto morto inferior é alteradodurante a execução do corte, a ferramenta se move para a posiçãoespecificada pelos dados antigos. A seguir, o corte prossegue com osdados novos.Durante a execução do corte, os dados podem ser alterados apenas na telade corte. A alteração dos dados na tela de parâmetros não tem nenhumefeito na operação de corte atual.Ao iniciar o movimento de acordo com os novos dados, a função decompensação do atraso do servo pára a compensação de atraso do servopara os dados antigos e inicia a compensação do atraso do servo para osnovos dados.A seguir são descritas as operações realizadas após a alteração dos dados.(1)Quando o ponto morto superior é alterado durante o movimento entre

o ponto morto superior e o ponto morto inferior

Novo ponto morto superior

Ponto morto superior anterior

Ponto morto inferior anterior

A ferramenta move--se primeiro para o ponto morto inferior e depoispara o novo ponto morto superior.Assim que o movimento até o ponto morto inferior tiver sidoconcluído, a compensação anterior do atraso do servo é comutada para0 e a compensação do atraso do servo é executada com base nos novosdados.

D Especificação de dadosde corte

D O corte depois do pontomorto superior ou doponto morto inferior foialterado

Page 565: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

541

(2) Quando o pontomorto inferior é alterado durante omovimento entre o pontomorto superior e o ponto morto inferior

Ponto morto superior anterior

Novo ponto morto inferior

Ponto morto inferior anterior

A ferramenta move--se primeiro para o ponto morto inferior anterior, depoispara o ponto morto superior e, finalmente, para o novo ponto morto inferior.Assim que o movimento até o ponto morto superior tiver sido concluído, acompensação anterior do atraso do servo é definida com 0 e a compensaçãodo atraso do servo é executada com base nos novos dados.

(3) Quando o ponto morto superior é alterado durante o movimento entre oponto morto inferior e o ponto morto superior

Novo ponto morto superior

Ponto morto superior anterior

Ponto morto inferior anterior

A ferramentamove--se primeiro para opontomorto superior anterior, depoispara o ponto morto inferior e, finalmente, para o novo ponto morto superior.Assim que o movimento até o ponto morto inferior tiver sido concluído, acompensação anterior do atraso do servo é comutada para 0 e a compensaçãodo atraso do servo é executada com base nos novos dados.

(4) Quando o pontomorto inferior é alterado durante omovimento entre o pontomorto inferior e o ponto morto superior

Ponto morto superior anterior

Ponto morto inferior anterior

Novo ponto morto inferior

A ferramenta move--se primeiro para o ponto morto superior e depois parao novo ponto morto inferior. Assim que o movimento até o ponto mortosuperior tiver sido concluído, a compensação anterior do atraso do servo édefinida com 0 e a compensação do atraso do servo é executada com basenos novos dados.

Page 566: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

542

Quando é executado o corte de alta velocidade com o eixo de retificação,surge um atraso do servo e da aceleração/desaceleração. Esses atrasosevitam que a ferramenta alcance realmente a posição especificada. Aunidade de controle mede a diferença entre a posição especificada e aposição real da ferramenta e compensa automaticamente o deslocamentoda ferramenta.Para compensar este deslocamento, é especificada uma distância igual àdistância entre o ponto morto superior e o ponto morto inferior, acrescidade um valor para a compensação. Quando é especificado um comando decorte, a velocidade de avanço é determinada de modo que a contagem decorte por unidade de tempo seja igual à contagem especificada. Quandoa diferença entre o deslocamento da ferramenta a partir do ponto mortosuperior e o deslocamento da ferramenta a partir do ponto morto inferiorse tornarmenor do que a especificação do parâmetro nº 8377, após o iníciodo corte, a unidade de controle realiza a compensação.Quando a compensação é aplicada, o eixo de corte se move para além doponto morto superior e do ponto morto inferior especificados e avelocidade de avanço de corte aumenta gradualmente.Quando a diferença entre a posição real da máquina e a posição nominalé inferior à especificação da área efetiva (parâmetro nº 1826), a unidadede controle não aplica mais a compensação, permitindo à ferramentacontinuar seu movimento na velocidade atual de avanço.No parâmetro nº 8376, pode especificar--se um coeficiente para o valor decompensação do deslocamento gerado pelo atraso do servo durante ocorte e pelo atraso durante a aceleração/desaceleração.

Ponto R

Ponto morto superiorL2 L4 L6

L1 L3 L5Ponto morto inferior

Tempo

Deslocamento entre a ferramenta e o ponto morto superior: L2, L4, L6Deslocamento entre a ferramenta e o ponto morto inferior: L1, L3, L5

A compensação é iniciada quando:

| L3 -- L2 | < (parâmetro nº 8377)

Quando a condição seguinte é satisfeita, a compensação já não é maisaplicada e a ferramenta continua seu movimento à velocidade atual deavanço:

| L6 | < definição da área efetiva (parâmetro nº 1826)

D Função de compensaçãodo atraso do servo

Page 567: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

543

Seomodo for alterado durante o corte, o corte nãopára. Nomodomanual,o eixo de corte não pode ser movido manualmente. Ele pode, todavia, sermovido manualmente por meio de interrupção manual.

Quando um reset é realizado durante o corte, a ferramenta se moveimediatamente para o ponto R, após o que o modo de corte é cancelado.

Se ocorrer uma parada de emergência ou se um alarme servo for acionadodurante o corte, o modo é cancelado e a ferramenta pára imediatamente.

A tabela seguinte lista as operações e comandos que podem ser usadospara interromper o corte, as posições em que o corte pára e as operaçõesrealizadas após a interrupção do corte:

Operação/comando Posição de parada Operação após aparada do corte

G80 Ponto R Cancelado

CHPST: “0” A ferramenta move--se parao ponto morto inferior edepois para o ponto R.

Cancelado

*CHLD: “0” Ponto R Reset depois de*CHLD ir para ”1”

Reset Ponto R Cancelado

Parada de emergência A ferramenta pára imediata-mente.

Cancelado

Alarme servo A ferramenta pára imediata-mente.

Cancelado

Alarme P/S A ferramenta move--se parao ponto morto inferior edepois para o ponto R.

Cancelado

Alarme OT A ferramenta move--se doponto morto inferior ousuperior para o ponto R.

Cancelado

Quando for acionado um alarme ou um alarme de bateria durante a ediçãosimultânea, a ferramenta não pára no ponto R.

O corte é realizado mesmo que seja introduzido um sinal bloco a blocoSBK durante o corte.

Durante a execução do corte, não altere o sistema de coordenadas da peçapara o eixo de corte.

Quando o eixo de corte é selecionado como o eixo PMC, o corte não éiniciado.

Durante a execução do corte, jamais tente aplicar a função deespelhamento perto do eixo de corte.

Se um comando de movimento for especificado para o eixo de cortedurante a realização do corte, é acionado um alarme P/S 5050.

Esta função não suporta a função de controle avançado por antecipação.

D Mudança de mododurante o corte

D Reset durante o corte

D Parada de corte

D Edição simultânea

D Sinal bloco a bloco

LimitaçõesD Sistema de coordenadasda peça

D Eixo PMC

D Espelhamento

D Comando de movimentodurante o corte

D Controle avançado porantecipação

Page 568: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

544

Quando um programa contém códigos G para iniciar (G81.1) e parar(G80) o corte, uma tentativa de reinício desse programa provoca oacionamento de um alarme P/S 5050.

Quando um programa que não inclui o eixo de corte é reiniciado duranteo corte, as coordenadas e a distância definida para o eixo de corte não sãoafetadas após o reinício do programa.

G90 G81.1 Z100. Q--25. R10. F3000 ;

D Execute o deslocamento rápido para colocar a ferramenta em Z110.(ponto R).

D Em seguida, realize o movimento recíproco ao longo do eixo Z entreZ100 (ponto morto superior) e Z75 (ponto morto inferior) a 3000mm/min. O override de corte é ativado.

Ponto R

Ponto morto superior

Ponto morto inferior

Tempo(Z75. )

(Z100. )

(Z110. )

Para cancelar o corte, especifique o comando seguinte:

G80 ;

D A ferramenta pára no ponto R.

D Reinício do programa

Exemplos

Page 569: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

545

As engrenagens podem ser cortadas girando--se a peça (eixo C) emsincronia com a rotação do fuso (eixo da fresa) conectado a uma fresadorade engrenagens.Também pode ser cortada uma engrenagem helicoidal, girando--se a peça(eixo C) em sincronia com omovimento do eixo Z (eixo de avanço axial).

Fuso

Eixo C

Material da engrenagem

Fresa geradora

Engrenagem helicoidal

G81 T_ L_ Q_ P_ ;

T : Número de dentes (faixa permitida: de 1 a 5000)L : Número de roscas da fresa (faixa permitida: de 1 a 20 com um sinal)

⋅ O sinal de L especifica o sentido de rotação do eixo C.⋅ Se L for positivo, o eixo C gira em sentido positivo (+).⋅ Se L for negativo, o eixo C gira em sentido negativo (--).

Q: Módulo ou passo diametralPara a entrada em mm, especifique um módulo.(Unidade: 0.00001 mm, Faixa permitida: de 0,01 a 25,0 mm)Para a entrada em polegadas, especifique um passo diametral.(Unidade: 0.00001 mm--1, Faixa permitida: de 0.01 a 250.0 polegadas--1)

P : Ângulo da hélice da engrenagem(Unidade: 0.0001 graus, Faixa permitida: de --90.0 a +90.0 graus)

P e Q devem ser especificados quando estiver para ser cortada umaengrenagem helicoidal.

G80; Cancela a sincronização entre o eixo de fresagem e o eixo C.

O eixo C (peça) é normalmente o quarto eixo. Todavia, qualquer eixopode ser definido como eixo C ao se especificar adequadamente oparâmetro correspondente (parâmetro nº 7710).

O estado de sincronização é mantido contanto que:

⋅ o sinal de interbloqueio para o eixo C esteja ligado;⋅ exista o estado de bloqueio de avanço.

20.7FUNÇÃO DAFRESA- DORA DEENGRENAGENS(G80, G81)

Formato

Explicações

D Especificação do eixo C

D Mantendo o estado desincronização

Page 570: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

546

A sincronização entre o eixo da fresa e o eixo C pode também sercancelada quando:

⋅ o equipamento é desligado;⋅ ocorre uma parada de emergência ou o alarme servo é acionado;⋅ é ativado um reset (sinal de reset externo, sinal de reset &

rebobinamento ou tecla de reset no painel de operação MDI).

A definição do bit 0 (HBR) do parâmetro nº 7700 permite suprimir aliberação de um estado de sincronização por meio de um reset.

Quando uma engrenagem helicoidal estiver para ser cortada, é necessáriaa compensação do eixo C de acordo com a distância a percorrer ao longodo eixo Z (terceiro eixo) (avanço axial) e do ângulo de hélice daengrenagem.A compensação da engrenagem helicoidal é realizada acrescentando--sepulsos de compensação, calculados através da fórmula abaixo para o eixoC, que é sincronizado com o eixo da fresa:

Ângulo de compensação =π×T×Q

Z×sen (P)× 360 (para entrada emmm)

ou

Ângulo de compensação =π×T

Z×Q×sen (P)× 360 (para entrada em

polegadas)sendo

Ângulo de compensação : Valor absoluto com sinal (graus)Z : Distância a percorrer ao longo do eixo Z, após

a especificação de G81 (mm ou polegadas)Distância total a percorrer ao longo do eixo Znos modos automático e manual

P : Ângulo da hélice da engrenagem com sinal(graus)

T : Número de dentesQ : Módulo (mm) ou passo diametral

(polegadas--1)

Os valores de P, T e Q têm de ser programados.

D Liberação do estado desincronização

D Compensação daengrenagem helicoidal

Page 571: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

547

1 Quando o bit 2 (HDR) do parâmetro nº 7700 = 1

(a)+Z +C

--Z

(b)+Z +C

--Z

(c)+Z +C

--Z

(d)+Z +C

--Z

C : +Z : +P : +

Direção decompensação : +

(e)+Z --C

--Z

(f)+Z --C

--Z

(g)+Z --C

--Z

(h)+Z --C

--Z

C : +Z : +P : --

Direção decompensação : --

C : +Z : --P : +

Direção decompensação : --

C : +Z : --P : --

Direção decompensação : +

C : --Z : +P : +

Direção decompensação : --

C : --Z : +P : --

Direção decompensação : +

C : --Z : --P : +

Direção decompensação : +

C : --Z : --P : --

Direção decompensação : --

2 Quando o bit 2 (HDR) do parâmetro nº 7700 = 0 (os itens (a) a (d) sãoos mesmos que em 1)

(e)+Z --C

--Z

(f)+Z --C

--Z

(g)+Z --C

--Z

(h)+Z --C

--Z

C : --Z : +P : +

Direção decompensação : +

C : --Z : +P : --

Direção decompensação : --

C : --Z : --P : +

Direção decompensação : --

C : --Z : --P : --

Direção decompensação : +

D Direção de compensaçãoda engrenagem helicoidal

Page 572: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

548

O eixo Z (eixo de avanço axial) é normalmente o terceiro eixo. Todavia,qualquer eixo pode ser definido como o eixo Z ao se especificaradequadamente o parâmetro correspondente (parâmetro nº 7709).

O atraso do servo é proporcional à velocidade do eixo da fresa. Por isso,é necessária uma compensação para o atraso do servo em um ciclo ondea usinagem grosseira e a usinagem de acabamento são realizadas adiferentes velocidades do eixo da fresa.O atraso do servo é calculado da seguinte forma:

E= {(60

Fc)× (

Ks

1+C:M+L) +Sup}× N

sendo

E : Compensação do atraso do servo no eixo C (graus). . .Fc : Velocidade do eixo C quando G83 é especificado

(graus/min). . .Ks : Ganho do loop do servo (LPGIN do parâmetro nº 1825)

(seg--1). . .C : Atraso ocorrido no CNC (seg). . .M : Ampliação 1 da compensação do atraso no CNC

(SVCMP1 do parâmetro nº 7715)L : Atraso ocorrido na suavização, como especificada pelo

parâmetro nº 7701 (seg). . .Sup : Erro de pulso residual causado pela aceleração/

desaceleração (graus). . .N : Ampliação 2 da compensação do atraso do servo no eixo C

(SVCMP2 do parâmetro nº 7714)

Quando a velocidade do eixo da fresa é alterada, é feita a compensaçãode atraso do servo no eixo C usando os seguintes métodos:

S A compensação C é especificada antes e depois da alteração davelocidade. Cada vez que G83 é especificado, é aplicada acompensação para o atraso naquela altura.

S O atraso do servo é registrado antes da alteração da velocidade.Após a alteração da velocidade, é realizada a compensação para adiferença entre o atraso registrado e aquele observado quando daespecificação do comando.

O último método, onde a compensação antes da alteração da velocidadeé gravada, pode ser usado colocando em 1 o bit 5 (DLY) do parâmetro nº7701. Em comparação com o método onde o montante de compensaçãonão é registrado, este oferece a vantagem de possibilitar o processamentoa velocidades mais altas.

D Especificação do eixo deavanço axial daengrenagem helicoidal

D Compensação do atrasodo servo no eixo C (G82,G83, G84)

Page 573: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

549

⋅ Método em que é realizada a compensação do atraso quando éespecificado um comando (G82, G83)G82: Cancela a compensação do atraso do servo no eixo C.G83: Executa a compensação do atraso do servo no eixo C.(Exemplo)G81 T__ L__ ; · · · Inicia a sincronização.M03 S100 ; · · · Gira o eixo de fresagem.G04 P2000 ; · · · Pausa para assegurar uma rotação

constante do eixo da fresa.G01 G83 F__ ; · · · Realiza a compensação do atraso no eixo C.G01 X__ F__ ;

··

G82 ; · · · Cancela a compensação do atraso do servono eixo C

S200 ; · · · Altera a velocidade.G04 P2000 ; · · · Pausa para assegurar uma rotação constante

do eixo da fresa.G01 G83 F__ ; · · · Realiza a compensação do atraso no eixo C.

⋅ Método no qual é registrado o atraso antes da alteração(G82, G83, G84)G82: Cancela a compensação do atraso do servo no eixo C.G83: Executa a compensação da diferença entre o atraso do servo

no eixo C, observado quando G83 é especificado, e oatraso registrado com G84.

G84: Registra o atraso do servo no eixo C, observado quando G84 éespecificado. (O valor registrado não é alterado até que sejaespecificado G81 ou outro G84.)

(Exemplo)G81 T__ L__ ; · · · Inicia a sincronização.M03 S100 ; · · · Gira o eixo da fresa.G04 P2000 ; · · · Pausa para assegurar uma rotação

constante do eixo da fresa.G84 ; · · · Registra o atraso do servo no eixo C

à velocidade atual.G01 X__ F__ ;

···

S200 ; · · · Altera a velocidade.G04 P2000 ; · · · Pausa para assegurar uma rotação constante

do eixo da fresa.G01 G83 F__; · · · Realiza a compensação do atraso do servo

no eixo C.⋅ NotasS Especifique o bloco G83 no modo G01. Especifique também uma

velocidade de avanço usando o código F.S Depois da especificação de G83 não pode ser especificado outro

comando G83 até o cancelamento da compensação (especificaçãode G82) ou o cancelamento da sincronização do eixo C.

Page 574: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

550

S Especifique G83 assim que for alcançada uma velocidade derotação constante do eixo da fresa.

S Na compensação do atraso do servo no eixo C (G83), acompensação não é aplicada à parte inteira do passo daengrenagem. A direção de compensação é inversa à da rotação doeixo C.

S Interrupção do eixo C através da manivelaDurante a sincronização entre o eixo da fresa e o eixo C, é possívelrealizar a interrupção por manivela eletrônica no eixo C. O eixo C édeslocado pela magnitude da interrupção por manivela.Para mais informações sobre estas interrupções, consulte o manualcorrespondente publicado pelo fabricante da máquina--ferramenta.

S Deslocamento síncrono através de programaçãoDurante a sincronização entre o eixo da fresa e o eixo C, o eixo C podeser interrompido com G01. Neste caso, seja cuidadoso para nãoexceder a velocidade máxima de corte.Exemplo: Deslocamento da fresa geradora durante a sincronizaçãoG01 Y__ C__ F__ ;

Quando a rotação do codificador de posição é interrompida, a posição dosinal de uma rotação é deslocada no CNC como se o sinal de uma rotaçãotivesse sido emitido com o codificador de posição na posição atual.Paramais informações, consulte omanual correspondente publicado pelofabricante da máquina--ferramenta.

Tanto no modo automático quanto no manual, o movimento de retraçãopode ser feito pela distância especificada no parâmetro nº 7741, ao longodo eixo definido no bit 0 (RTRx) do parâmetro nº 7730.Paramais informações, consulte omanual correspondente publicado pelofabricante da máquina--ferramenta.

Defina um eixo de rotação como o eixo C (eixo da peça). (Bit 0 (RoTx)do parâmetro nº 1006 = 1)

Coloque o parâmetro nº 7700#5 em 0 e defina a relação de transmissãoentre o fuso e o codificador de posição no parâmetro nº 7711.

D Deslocamento síncronodo eixo C

D Especificação manual dosinal de uma rotação

D Função de retração

Limitações

D Especificação do eixo derotação

D Relação de transmissãoentre o fuso e ocodificador de posição

Page 575: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

551

Tal como sucede com a função da fresadora de engrenagens, para usinar(retificar/cortar) uma engrenagem, a rotação do eixo da peça conectada aomotor servo é sincronizada com a rotação do eixo da ferramenta(rebolo/fresa geradora) conectada ao motor do fuso. Para sincronizar oeixo da ferramenta com o eixo da peça é usada a função da caixa detransmissão eletrônica (EGB) para o controle direto com um sistemaservo digital. Com a função EGB, o eixo da peça pode traçar as variaçõesda velocidade do eixo da peça sem causar um erro, executando assim ausinagem de engrenagens com grande precisão.

Algumas condições devem ser atendidas na definição do eixo da peça edo eixo da ferramenta. Para mais detalhes, consulte o respectivo manualfornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

G81 T _ L _ Q _ P _ ; Inicia a sincronização.S_ M03 (ou M04) ; Inicia a rotação do eixo da

ferramenta.M05 ; Interrompe a rotação do eixo da

ferramenta.G80 ; Cancela a sincronização.

T : Número de dentes (Faixa especificada: 1 a 1000)L : Número de roscas da fresa:

Faixa permitida: --21 a +21 não incluindo 0)Q : Módulo ou passo diametral

Especifique um módulo para a entrada em mm.(Unidade: 0,00001 mm, Faixa permitida: de 0.01 a 25.0 mm)Especifique um passo diametral para a entrada em polegadas.(Unidade: 0.00001 polegadas--1, Faixa permitida: de 0.01 a 25.0

polegadas--1)P : Ângulo da hélice da engrenagem

(Unidade: 0,0001 graus, Faixa especificada: --90,0 a 90,0 graus)* É possível usar casas decimais ao especificar Q e P.

20.8CAIXA DETRANSMISSÃOELETRÔNICASIMPLES(G80, G81)

20.8.1Caixa de TransmissãoEletrônica Simples(G80, G81)

Formato

Page 576: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

552

1 Início da sincronização

Quando o modo de sincronização é definido com G81, a chave desincronização da função EGB é fechada e a sincronização entre o eixoda ferramenta e o da peça é iniciada. O sinal domodo de sincronizaçãoSYNMOD é ligado simultaneamente. Durante a sincronização, arotação do eixo da ferramenta e do eixo da peça é controlada de modoque a relação entre T (número de dentes) e L (número de roscas dafresa) possa ser mantida. Além disso, a relação síncrona é mantida,independentemente de a operação durante a sincronização serautomática ou manual.

G81 não pode ser especificado novamente durante a sincronização.Além disso, a especificação de T, L, Q e P não pode ser modificadadurante a sincronização.

2 Início da rotação do eixo da ferramenta

Quando a rotação do eixo da ferramenta começa, a rotação da peça éativada de forma que a relação síncrona especificada no bloco G81possa ser mantida.

O sentido de rotação do eixo da peça depende do sentido de rotaçãodo eixo da ferramenta. Ou seja, quando o sentido de rotação do eixoda ferramenta é positivo, o sentido de rotação do eixo da peça tambémé positivo; quando o sentido de rotação do eixo da ferramenta énegativo, o sentido de rotação do eixo da peça é também negativo.Todavia, a especificação de um valor negativo para L permite que osentido de rotação do eixo dapeça se torneoposto ao sentido de rotaçãodo eixo da ferramenta.

Durante a sincronização, as coordenadas da máquina do eixo da peçae do eixo EGB são atualizadas à medida que o movimento síncronoprossegue. Por outro lado, um comando de movimento síncrono nãotem efeito algum nas coordenadas absolutas e relativas.

3 Fim da rotação do eixo da ferramenta

O eixo da peça é desacelerado e parado em sincronia com a paradagradual do eixo da ferramenta. Ao especificar o comando abaixodepois da parada do fuso, a sincronização é cancelada e a chave desincronização EGB é aberta. O sinal do modo de sincronização(SYNMOD) é desligado simultaneamente.

4 Cancelamento da sincronização

A posição do eixo da peça após o deslocamento durante asincronização reflete--se nas coordenadas absolutas quando asincronização é cancelada; a partir deste ponto, a programação decomando absoluto é ativada para o eixo da peça. A sincronizaçãotambém pode ser cancelada através do reset, se o bit 0 (HOBRST) doparâmetro nº 7700 for colocado em 0.

* O modo de sincronização é cancelado por um alarme servo, peloalarme PS000 ou por uma parada de emergência.

Explicações

D Controle desincronização

Page 577: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

553

Quando é necessário produzir uma engrenagem helicoidal, acompensação da rotação do eixo da peça deve estar de acordo com adistância a percorrer no eixo Z (avanço axial).

A compensação da engrenagem helicoidal é realizada acrescentando--sepulsos de compensação calculados através da fórmula abaixo para o eixoda peça:

Ângulo de compensação =Z× sen (P)

p× T× Q× 360 (para entrada emmm)

ou

Ângulo de compensação =Z× Q×sen (P)

p× T× 360 (para entrada em

polegadas)

sendoÂngulo de compensação: Valor absoluto com sinal (graus)Z : Distância a percorrer no eixo Z depois da especificação de G81

(mm ou polegadas)P : Ângulo da hélice da engrenagem com sinal (graus)T : Número de dentesQ: Módulo (mm) ou passo diametral (polegadas--1)

Os valores de P, T e Q devem ser programados.

D Compensação daengrenagem helicoidal

Page 578: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

554

1 Quando o bit 2 (HDR) do parâmetro nº 7700 = 1

(a)

C : +Z : +P : +

Direção decompensação: +

+C+Z

--Z

(b)

+C+Z

--Z

(c)

+C+Z

--Z

(d)

+C+Z

--Z

C : +Z : +P : --

Direção decompensação: --

C : +Z : --P : +

Direção decompensação: --

C : +Z : --P : --

Direção decompensação: +

(e)

--C+Z

--Z

(f)

--C+Z

--Z

(g)

--C+Z

--Z

(h)

--C+Z

--Z

C : --Z : +P : +

Direção decompensação: --

C : --Z : +P : --

Direção decompensação: +

C : --Z : --P : +

Direção decompensação: +

C : --Z : --P : --

Direção decompensação: --

2 Quando o bit 2 (HDR) do parâmetro nº 7700 = 0 (os elementos (a)a (d) são os mesmos de 1.)

(e)

--C+Z

--Z

(f)

--C+Z

--Z

(g)

--C+Z

--Z

(h)

--C+Z

--Z

C : --Z : +P : +

Direção decompensação: +

C : --Z : +P : --

Direção decompensação: --

C : --Z : --P : +

Direção decompensação: --

C : --Z : --P : --

Direção decompensação: +

D Direção de compensaçãoda engrenagem helicoidal

Page 579: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

555

Na compensação helicoidal, as coordenadas damáquina e as coordenadasabsolutas do eixo da peça (4º eixo) são atualizadas pela magnitude dacompensação helicoidal.Ao ligar o sinal de retração RTRCT (em um flanco de elevação) nosmodos de operação automática oumanual, omovimento de retração podeser realizado no percurso especificado no parâmetro nº 7741 do eixodefinido no bit 0 (RTRx) do parâmetro nº 7730. Após o término daoperação de retração, é emitido o sinal de término da retração RTRCTF.Para a operação de retração, é usada a velocidade de avanço especificadano parâmetro nº 7740. Durante a operação de retração, a capacidade deoverride da velocidade de avanço é desativada.Quando o sinal de retração é ligado na operação automática, é realizadaa operação de retração e a operação automática é simultaneamenteinterrompida.Um coeficiente de sincronização é representado internamente por umafração (K2/K1) para eliminar um erro. A fórmula abaixo é utilizada parao cálculo. (a, b : Número de pulsos do detector por rotação do eixo daferramenta e número de pulsos do detector por rotação do eixo da peça(parâmetros n� 7772 e 7773, respectivamente)

Coeficiente de sincronização =K2

K1=

L

β

α

Na fórmula acima, K2/K1 é obtido através da redução do lado direito paraseus valores mínimos, mas K1 e K2 devem atender à seguinte restrição:

--2147483648 ≦ K2 ≦ --21474836471 ≦ K1 ≦ 65535

Quando esta restrição não é satisfeita, o alarme PS181 é acionado quandoda especificação de G81.Durante a sincronização, pode--se usar a interrupção por manivelaeletrônica para o eixo da peça e para outros eixos do servo.Durante a sincronização, um comando de movimento pode serprogramado para o eixo da peça e para os eixos do servo. Tenha, contudo,em atenção que, para especificar um comando de movimento do eixo dapeça, tem de ser usada a programação de comando incremental para oavanço de corte.

A função de bloqueio de avanço não está disponível para o movimentode retração.

Esta função não inclui uma função de retração usada quando um alarmeé acionado.No modo de sincronização, é possível especificar uma velocidade deavanço de corte para o eixo da peça (4º eixo). O deslocamento rápido nãopode ser especificado com G00.As velocidades máximas do eixo da ferramenta e do eixo da peçadependem dos detectores usados.Durante a sincronização, G00, G28, G27, G29, G30, G53, G20 eG21 nãopodem ser especificados.Quando esta função éusada, o ciclo fixo deperfuração não pode serusado.

D Coordenadas nacompensação helicoidal

D Retração

D Velocidade de avanço naretração

D Retração durante aoperação automática

D Coeficiente desincronização

D Interrupção por manivelaeletrônica

D Comando de movimentodurante a sincronização

LimitaçõesD Bloqueio de avançodurante a retração

D Retração quando oalarme é acionado

D Deslocamento rápidodurante a sincronização

D Velocidade máxima

D Comando do código Gdurante a sincronização

D Ciclo fixo de perfuração

Page 580: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

556

O1000 ;N0010 M19 ; Executa a orientação do eixo daferramenta.N0020 G28 G91 C0 ; Executa a operação de retorno ao

ponto de referência no eixo da peça.N0030 G81 T20 L1 ; Inicia a sincronização entre o eixo da

ferramenta e o eixo da peça.(O eixo da peça gira 18°, quandoo eixo da ferramenta faz uma rotação.)

N0040 S300 M03 ; Gira o eixo da ferramenta a 300 rpm.N0050 G01 X F ; Executa o movimento no eixo X

(para o corte).N0060 G01 Z F ; Executa o movimento no eixo Z

(para a usinagem).-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- ;-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- ;N0100 G01 X F ; Executa o movimento no eixo X

(para a retração).N0110 M05 ; Pára o eixo da ferramenta.N0120 G80 ; Cancela a sincronização entre o

eixo da ferramenta e o eixo da peça.N0130 M30 ;

Esta função possibilita a programação da função de salto ou da função desalto rápido no eixo da peça, no modo de sincronização EGB (ElectronicGear Box = caixa de transmissão eletrônica).

As características são as seguintes:

-- O bloco que ativa esta função no programa não é interrompido até queo número total de entradas do sinal de salto atinja o valor especificadono mesmo bloco.

-- A sincronização realizada pela caixa EGB não é interrompida pornenhuma das entradas do sinal de salto.

-- Sempre que entra um sinal de salto, a posição das coordenadas damáquina do eixo EGB (eixo da peça) é armazenada em uma dasvariáveis consecutivas de macro de usuário. O primeiro número dasvariáveis é especificado no bloco.

-- O número total de entradas é armazenado em outra variávelespecificada.

A função EGB é descrita no capítulo “1.14 Caixa de TransmissãoEletrônica Simples” do Manual de Conexão (funções) B--63523EN--1.

Exemplos

20.8.2Função de Salto para oEixo EGB (G31.8)

Page 581: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

557

G81 T_ L_ ; (Modo EGB ativado)G31.8 G91 a0 P_ Q_ R_ ; (Comando de salto EGB)

α : Eixo EGB (eixo da peça)

P : O primeiro número das variáveis consecutivas de macro deusuário, nas quais são armazenadas as posições das coordenadasda máquina do eixo EGB (eixo da peça), quando entram os sinais desalto.

Q : O número máximo permitido de entradas do sinal de salto.(Faixa do valor de comando: 1 -- 200)

R : O número da variável de macro de usuário, na qual éarmazenado o número total de entradas.

Este valor corresponde, normalmente, ao valor especificadoem Q e só precisa ser especificado, quando se pretendeconfirmar o número total.

G31.8 é um código G de ação simples.

Sempre que entra um sinal de salto, durante a execução do bloco G31.8,as posições das coordenadas da máquina do eixo EGB (eixo da peça) sãoarmazenadas nas variáveis consecutivas de macro de usuário. Para isso,o primeiro número das variáveis é especificado em P e o númeromáximopermitido de entradas do sinal de salto é especificado em Q.

O número total de entradas do sinal de salto (isto é, o mesmo valorespecificado em Q) é armazenado na variável especificada em R.

G81 T200 L2 ; (Modo EGB ativado)X_ ;Z_ ;G31.8 G91 C0 P500 Q200 R1 ; (Comando de salto EGB)

Após 200 entradas do sinal de salto, nas variáveis consecutivas de macrode usuário #500 -- #699 estão armazenadas, respectivamente, 200posições das coordenadas da máquina do eixo C.O número total de entradas do sinal de salto (isto é, 200) está armazenadona variável de macro de usuário #1.

Formato

Explicações

Exemplos

Page 582: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

558

NOTA1 No bloco G31.8, só deve ser programado o eixo EGB (eixo

da peça). Se for programado outro eixo, é ativado o alarmeP/S (nº 5068).

2 Se P não for especificado no bloco G31.8, é ativado oalarme P/S (nº 5068).

3 Se R não for especificado no bloco G31.8, o número totalde entradas do sinal de salto não é armazenado narespectiva variável de macro de usuário.

4 Os números das variáveis de macro de usuárioespecificados em P e R, têm de corresponder às variáveisexistentes. Se forem especificadas variáveis inexistentes,é ativado o alarme P/S (nº 115).Se as variáveis especificadas em P e Q não existirem,também é ativado o alarme P/S (nº 115).

5 É possível selecionar o tipo das funções de salto (função desalto normal ou função de salto rápido) através doparâmetro HSS (nº 6200#4).Se for selecionada a função de salto rápido, é possívelselecionar tambémo sinal válido para o salto rápido atravésdos parâmetros 9S1 a 9S8 (nº 6208#0 a #7).

6 Os parâmetros nº 6201#0 e #1 não fazem efeito na funçãoG31.8.As posições das coordenadas da máquina, armazenadasnas variáveis de macro, não incluem qualquer valor decompensação para erros de posição e para a constante detempo do servo (ganho do loop).

Número Mensagem Conteúdo

5068 ERRO DEFORMATO EMG31.8

Quando a função de salto é especificada parao eixo EGB (G31.8), é ativado um alarmepara os seguintes erros de programação:-- Especificação de um comando demovimento para o eixo EGB (eixo da peça).

-- Especificação de mais de um eixo-- P não especificado no bloco G31.8.

-- Q especificado fora da faixa.

Alarmes

Page 583: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

559

Uma engrenagem pode ser usinada (retificação/corte) sincronizando arotação do eixo da peça com a rotação do eixo da ferramenta (eixo deretificação/fresagem), com o auxílio de dois fusos usados como o eixo daferramenta e o eixo da peça. Para sincronizar estes dois eixos, se usa acaixa de transmissão eletrônica (EGB).Na caixa de transmissão eletrônica do fuso, o pulso de realimentação dodetector de posição -- que se encontra acopladoao eixoda ferramenta (eixoprincipal) no controle do motor -- produz um pulso de sincronização quefaz com que o eixo da peça (eixo secundário) gire. O pulso derealimentação é transmitido do mestre (eixo principal) para o escravo(eixo secundário) por meio da comunicação entre os amplificadores dosfusos.

Os dados a serem especificados para o controle da caixa de transmissãoeletrônica do fuso são os seguintes:

1) A sincronização da caixa de transmissão eletrônica do fuso é iniciadaespecificando um comando T (número de dentes) e um comando L(número de roscas da fresa) em um bloco G81. Esses dois comandosdeterminam, em conjunto, a relação de sincronização. Asincronização da caixa de transmissão eletrônica do fuso é canceladaatravés de G80.

2) A relação de sincronização é calculada com base nos comandos T eL do bloco G81 e no número de pulsos do detector de posição porrotação em torno dos eixos da ferramenta e da peça (definição deparâmetros).

3) Tal como a função de fresagem de engrenagens, esta função dispõede uma função de retração.

4) Para usinar uma engrenagem helicoidal, os comandos Q (módulo oupasso diametral) e P (ângulo da hélice da engrenagem) sãoespecificados no bloco G81.

5) A sincronização da caixa de transmissão eletrônica do fuso émantida,independentemente de a operação ser automática ou manual.

20.8.3Caixa de TransmissãoEletrônica do Fuso

Aspectos gerais

Page 584: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

560

--+ Controle

da veloci-dade (PI)

Controleda posição

Ganho de posiçãoComandoCs

CNC 2º fuso (escravo)

1º fuso (mestre)

Realimentação da posiçãoRealimentação da velocidade

Modo EGB

K2/K1 : Relação de sincronizaçãoα : Relação de avanço

Peça(engrena-gem)

Motorintegrado &detector

Ferramenta(fresa

geradora)

K2K1

+

+

α s

Controle davelocidade

(PI)

Controleda posição

Ganho de posição

Motorintegrado &detector

+

+

--

Realimentação da posição

Realimentação da velocidade

+

--

+

--

ComandoCs

* O eixo principal pode usar o comando de rotação do modo do fuso.

Fig. 20.8.3 (a) Diagrama de bloco do controle da caixa de transmissão eletrônica do fuso

G81 T _ L _ Q _ P _ ; Inicia a sincronização.G80; Cancela a sincronização.

T : Número de dentes (faixa permitida: de 1 a 1000)

L : Número de roscas da fresa (faixa permitida: de --200 a 200,exceto 0)

Q : Módulo ou passo diametralEspecifique um módulo para a entrada em mm.(Unidade: 0.00001 mm, Faixa permitida: de 0.01 a 25.0 mm)Especifique um passo diametral para a entrada em polegadas.(Unidade: 0.00001 polegadas--1, Faixa permitida: de 0.01 a 25.0polegadas--1)

P : Ângulo da hélice da engrenagem(Unidade: 0.0001 graus, Faixa permitida: de --90.0 a 90.0 graus)

Explicações

Formato

Page 585: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

561

NOTAEspecifique G81 e G80 em um bloco próprio, sem outroscomandos.

Para o controle da caixa de transmissão eletrônica do fuso, devem serespecificados os seguintes parâmetros:

(1) Número do eixo principal (parâmetro nº 7771) * Somente para o eixocom controle de contornos Cs

(2) Número do eixo secundário (parâmetro nº 7710)

(3) Número depulsos do detector de posição por rotação em torno doeixoprincipal (parâmetro nº 7772)

(4) Número depulsos do detector de posição por rotação em torno doeixosecundário (parâmetro nº 7773)

(5) Ativação do eixo principal para a caixa de transmissão eletrônica dofuso (parâmetro nº 4352#7)

(6) Ativação do eixo secundário para a caixa de transmissão eletrônicado fuso (parâmetro nº 4352#6)

(7) Número deondas sinusoidais do detector de posição do fuso principal(parâmetro nº 4386)

NOTAOnúmero do eixo principal deveria sermenor que onúmerodo eixo secundário.

Quando a rotação do eixo da ferramenta (eixo principal) é iniciada como comando G81, a sincronização da caixa de transmissão eletrônica éativada com a relação de sincronização especificada no bloco G81,iniciando, desta forma, a rotação do eixo da peça (eixo secundário).Quando a sincronização da caixa de transmissão eletrônica é iniciada, osinal do modo de sincronização SYNMOD<F65#6> comuta para “1”.Quando a rotação do eixo da ferramenta pára, o eixo da peça párasincronicamente. A sincronização da caixa de transmissão eletrônica écancelada pelo comando G80. Quando a sincronização da caixa detransmissão eletrônica é cancelada, o sinal do modo de sincronizaçãoSYNMOD<F65#6> comuta para “0”.G81 não pode ser novamente especificado durante a sincronização dacaixa de transmissão eletrônica. Além disso, a especificação de T, L, Qe P não pode ser modificada durante a sincronização. A sincronização sópode ser iniciada e cancelada com o eixo da ferramenta (eixo principal)parado.

D Especificação deparâmetros

D Início/cancelamento dasincronização

Page 586: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

562

Comando de início dasincronização (G81)

Modo de sincronização

Sinal do modo de sincronizaçãoSYNMOD<F65#6>

Comando de rotação doeixo da ferramenta

Comando de parada doeixo da ferramenta

Velocidade de rotação doeixo da ferramenta

Velocidade de rotação doeixo da peça

Comando de cancelamentoda sincronização (G80)

Fig. 20.8.3 (b) Exemplo de temporização para o início/cancelamento da sincronização

O1000 ;N00010 G80 ;N00020 G28 G91 B0 C0 ; Executa a operação de retorno ao ponto

de referência, no eixo da ferramenta e dapeça.

N00030 G81 T20 L1 ; Inicia a sincronização.N00040 Mxx ; Gira o eixo da ferramenta com o

comando de velocidade do controle deeixos PMC.

N00050 G04 X1000 ; Espera até que a rotação do eixo daferramenta seja constante.

N00060 G01 X_ F_ ; Executa o movimento no eixo X(para o corte).

N00070 G01 Z_ F_ ; Executa o movimento no eixo Z(para a usinagem).

-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- ;-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- ;

Programaexemplificativo

Page 587: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

563

N00100 G01 X_ F_ ; Executa o movimento no eixo X(para a retração).

N00110 Myy ; Pára o eixo da ferramenta.N00120 G80 ; Cancela a sincronização.N00130 M30 ;

Quando é necessário produzir uma engrenagem helicoidal, acompensação da rotação do eixo da peça deve corresponder à distância apercorrer no eixo Z (eixo de avanço axial: especificação do parâmetro nº7709). A compensação para a engrenagem helicoidal é efetuadaacrescentando ao eixo da peça os pulsos de compensação calculadosatravés da fórmula abaixo:

Ângulo de compensação =Z× sin(P)π× T×Q× 360 (para a entrada em mm)

ou

Ângulo de compensação = Z×Q× sin(P)π× T × 360 (para a entrada em

polegadas)

sendoÂngulo de compensação: Valor absoluto com sinal (graus)Z : Distância a percorrer no eixo Z após G81 (mm ou polegadas)P : Ângulo da hélice da engrenagem com sinal (graus)T : Número de dentesQ: Módulo (mm) ou passo diametral (polegadas--1)Os valores de P, T e Q devem ser programados.

Para a compensação engrenagem helicoidal, as coordenadas da máquinae as coordenadas absolutas do eixo da peça são atualizadas em função dovalor de compensação. Se os comandos P eQ não forem especificados nobloco G81, a compensação da engrenagem helicoidal não é executada.

A direção de compensação da engrenagem helicoidal é determinada pelobit 2 (HDR) do parâmetro nº 7700 (normalmente definido com 1). Adireção de compensação é ilustrada na figura 2.4.

Compensação daengrenagem helicoidal

Page 588: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

564

(1) Quando o bit 2 (HDR) do parâmetro nº 7700 está colocado em 1.

(a)+Z +C

--Z

(b)+Z +C

--Z

(c)+Z +C

--Z

(d)+Z +C

--Z

C : +Z : +P : +

Direção decompensação: +

C : +Z : +P : --

Direção decompensação: --

C : +Z : --P : +

Direção decompensação: --

C : +Z : --P : --

Direção decompensação: +

(e)+Z --C

--Z

(f)+Z --C

--Z

(g)+Z --C

--Z

(h)+Z --C

--Z

C : --Z : +P : +

Direção decompensação: --

C : --Z : +P : --

Direção decompensação: +

C : --Z : --P : +

Direção decompensação: +

C : --Z : --P : --

Direção decompensação: --

(2) Quando o bit 2 (HDR) do parâmetro nº 7700 está colocado em 0. (Oselementos (a) a (d) são os mesmos que em (1))

(e)+Z --C

--Z

(f)+Z --C

--Z

(g)+Z --C

--Z

(h)+Z --C

--Z

C : --Z : +P : +

Direção decompensação: +

C : --Z : +P : --

Direção decompensação: --

C : --Z : --P : +

Direção decompensação: --

C : --Z : --P : --

Direção decompensação: +

Fig. 20.8.3 (c) Direção de compensação da engrenagem helicoidal

Page 589: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

565

A relação de sincronização do controle da caixa de transmissão eletrônicado fuso é representada internamente por uma fração. A fração é calculadacom base nos comandos T e L do bloco G81 e no número de pulsos dodetector de posição por rotação em torno dos eixos da ferramenta e dapeça(definição de parâmetros).

Relação de sincronização: K2K1=

LT×

βα

L : Número de roscas da fresaT : Número de dentes a trabalharα : Número de pulsos do detector de posição por rotação em

torno do eixo da ferramenta (parâmetro nº 7772)β : Número de pulsos do detector de posição por rotação em

torno do eixo da peça (parâmetro nº 7773)

Esta relação de sincronização é reduzida para o valor mínimo e possui osseguintes limites:

--32767 < K2 < 327671 < K1 < 65535

Se K2 ou K1 estiver fora da faixa, é ativado o alarme P/S (nº 181).

Os valores de K2 e K1 são definidos automaticamente nos parâmetros nº4387 e nº 4388, quando G81 é especificado. Se T não for especificado nobloco G81, é ativado o alarme P/S (nº 181). Se L não for especificado nobloco G81, a relação de sincronização é calculada com L = 1.

Exemplo)Quando os pulsos para uma rotação (360000) são atribuídos aoeixo da ferramenta (eixo principal) sob as condições seguintes, os pulsospara o controle de posição são distribuídos como ilustrado na Fig.20.8.3(d).

Número de roscas da fresa L : 10Número de dentes a trabalhar T : 100Número de pulsos por rotação do detector de posição no eixo daferramenta α : 360000Número de pulsos por rotação do detector de posição no eixo da peçaβ : 360000

Relação de sincronização: K2K1=

LT×

βα=

10100×

360000360000

= 110

D Relação desincronização

Page 590: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

566

Realimentação da posição

--

+

36000

0

0

36000

360000

360000

+

+ --Comando Cs parao eixo principal

EGB

Comando Cs parao eixo secundário

360000

*K2/K1(*1/10)

*CMR(*1) Motor Peça Detector

K2/K1: Relação de sincronização

*CMR(*1) Motor

Eixo daferramenta

Detector

Fig. 20.8.3 (d) Distribuição dos pulsos

Se, como na Fig. 20.8.3 (d), forem especificados 360000 pulsos (númerode pulsos por rotação do eixo principal), os pulsos produzidos pela EGBpara o eixo secundário correspondem ao valor obtido através damultiplicação do número de pulsos por rotação do eixo secundário pelarelação do número de roscas da fresa e do número de dentes (relação derotação entre o eixo principal e o eixo secundário).

360000× 1/10 = 36000

Quando o sinal de retração RTRCT<G66#4> é comutado para “1” nomodo automático (MEM, MDI, etc.) ou manual (HNDL, JOG, etc.), oeixo definido no bit 0 (RTR) do parâmetro nº 7730 se retrai de acordo como valor especificado no parâmetro nº 7741.

NOTA1 A velocidade de avanço para a retração é especificada no

parâmetro nº 7740. O override da velocidade de avançonão é aplicável.

2 Durante o movimento de retração, o bloqueio de avançonão é aplicável.

3 Se o sinal de retração comutar para “1” no modoautomático, o movimento do modo automático éinterrompido e o movimento de retração é executado.

1) A sincronização da caixa de transmissão eletrônica não é canceladapor um RESET, se o bit 0 (HBR) do parâmetro nº 7700 estivercolocado em 1. Normalmente, este parâmetro está definido com 1.

2) A sincronização da caixa de transmissão eletrônica é executadamesmo sob as seguintes condições de operação do eixo secundário:

D Função de retração

Limitações

Page 591: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

567

-- Interbloqueio-- Bloqueio de avanço-- Bloqueio da máquina

3) A sincronização da caixa de transmissão eletrônica só pode seriniciada e cancelada comos eixos principal e secundário parados. Issosignifica que a rotação do eixo da ferramenta (eixo principal) deveriaser iniciada, enquanto o sinal do modo de sincronizaçãoSYNMOD<F65#6> está em “1” (ver a Fig. 2.3 Exemplo detemporização para o início/cancelamento da sincronização). Se o eixoda ferramenta (eixo principal) começar a girar antes de o sinal domodo de sincronização SYNMOD<F65#6> estar em “1”, asincronização não é executada corretamente.

4) O retorno ao ponto de referência do eixo de controle de contornos Cspara os eixos principal e secundário, deveria ser executado antes deG81. Nomodo de sincronização, não é possível executar o retorno aoponto de referência. Portanto, não comute para o modo de retorno aoponto de referência, durante o modo de sincronização.

5) Se os parâmetros de definição dos eixos (nº 7710, 7771, 4352) nãoestiverem especificados corretamente no momento da execução deG81, o alarme P/S (No.010) é ativado.

6) Se G28/G27/G29G30/G30.1/G53 for especificado no modo desincronização, o alarme P/S (nº 184) é ativado.G28/G27/G29/G30/G30.1/G53 não devem ser especificados nomodo de sincronização.

7) Esta função não está disponível no modo HPCC com RISC, duranteo corte em ciclo rápido, a interpolação linear rápida, a operaçãoDNCcom o buffer externo rápidoAou o buffer externo rápido B e nomodode controle de contornos AI.

8) A indicação da posição do eixo secundário é atualizada pelos pulsosde sincronização da seguinte maneira:-- A indicação da posição da máquina é atualizada.-- A indicação da posição absoluta e a indicação da posição relativanão são atualizadas. Quando a sincronização é cancelada, ospulsos de sincronização são adicionados à indicação da posiçãoabsoluta do eixo secundário.

9) O sentido de rotação do eixo da peça depende do sentido de rotaçãodo eixo da ferramenta. Ou seja, quando o sentido de rotação do eixoda ferramenta é positivo, o sentido de rotação do eixo da peça tambémé positivo; quando o sentido de rotação do eixo da ferramenta énegativo, o sentido de rotação do eixo dapeça é também negativo. Noentanto, a especificação de um valor negativo em L permite que osentido de rotação do eixo da peça se torne oposto ao sentido derotação do eixo da ferramenta.

10)Durante a sincronização, pode ser programado um comando demovimento para o eixo da peça. Tenha, contudo, em atenção que paraespecificar um comando demovimento no eixo da peça, é necessárioprogramar o avanço de corte no modo incremental.

11)O modo de sincronização é cancelado por alarmes do servo, alarmesdo fuso, alarme P/S (nº 000) ou parada de emergência.

12)No estado ”servo off” do eixo secundário, a sincronização não émantida.

13)Quando a função EGB é usada, o ciclo fixo de perfuração não podeser usado.

14)A velocidade real de avanço é indicada sem os pulsos desincronização flexíveis.

Page 592: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

568

Número Mensagem Conteúdo

010 CÓDIGO G INCOR-RETO

Os parâmetros de definição dos eixosnão foram especificados corretamentepara G81. (Parâmetros nº 7710, 7771,4352 ou definição do eixo Cs.)Verifique a especificação dos parâme-tros.

181 ERRO DE FORMATONO BLOCO G81

Erro de formato no bloco G811)T (número de dentes) não foiespecificado.

2)Foram especificados dados fora dafaixa de comando em T, L, Q ou P.

3)Estouro no cálculo da relação de sin-cronização.

Modifique o programa.

184 COMANDO INVALIDOEM G81

Foi especificado um comando não per-mitido durante a sincronização.1)O eixo secundário foi especificadocom G00, G28, G27, G29, G30.

2)A conversão polegadas/milímetros foiespecificada com G20, G21.

3)O modo de controle de contornos Csnão foi especificado.

186 ERRO NA ESPECIF.DE PARAMETROS

Especificação de parâmetros erradospara G811)O eixo C não foi definido como eixode rotação.

Quando o comando para iniciar ou cancelar a sincronização da caixa detransmissão eletrônica (EGB) é emitido, a sincronização não é iniciada oucancelada imediatamente,sendo primeiro executada uma aceleração/desaceleração. Por estemotivo, a sincronização pode ser iniciada ou cancelada enquanto o fusoestá girando. Além disso, a relação de sincronização também pode seralterada enquanto o fuso está girando.No início da sincronização, é executada uma sincronização automática defases de forma que a posição do eixo da peça corresponda à posiçãoemitida pelo sinal de 1 rotação do fuso. Com este tipo de sincronização,é executada uma operação idêntica à do início da sincronização ativadopelo sinal de 1 rotação, quando se usa a função de sincronização para afresadora de engrenagens.O fuso corresponde ao eixo principal daEGBeo eixo dapeçacorrespondeao eixo secundário da EGB (eixo servo ou eixo de controle de contornosCs).

Alarmes

20.8.4SincronizaçãoAutomática de Fasesna Caixa deTransmissãoEletrônica

Page 593: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

569

Comando de cancelamentoda sincronizaçãoComando de início da sincronização

Velocidadedo eixo da

peça

Estado desincronizaçãoAceleração Desaceleração

Velocidadedo fuso

Sincronizaçãoautomáticade fases

Comando de início da sincronização

Velocidadedo eixo dapeça

Velocidadedo fuso

Comando de cancelamentoda sincronização

Estado desincroniza-

çãoAceleração Desa-

celeração

G81 T_ L_ R1; Início da sincronizaçãoG80 R1; Fim da sincronização

T : Número de dentes (faixa permitida: 1--1000)

L : Número de roscas da fresa (faixa permitida: de --21 a +21,exceto 0)Se L for positivo, o sentido de rotação do eixo da peça épositivo (sentido+).Se L for negativo, o sentido de rotação do eixo da peça énegativo (sentido--).

D Aceleração/desaceleração

D Aceleração/desaceleração com sincronizaçãoautomática de fases

Formato

D Aceleração/desaceleração

Page 594: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

570

G81 T_ L_ R2; Início da sincronizaçãoG80 R2; Fim da sincronização

T : Número de dentes (faixa permitida: 1--1000)L : Número de roscas da fresa (faixa permitida: de --21 a +21,

exceto 0)Se L for positivo, o sentido de rotação do eixo da peça épositivo (sentido+).Se L for negativo, o sentido de rotação do eixo da peça énegativo (sentido--).

Comando de cancelamentoda sincronizaçãoComando de início da sincronização

Velocidadedo eixo da

peça

Estado desincronizaçãoAceleração Desaceleração

Velocidadedo fuso

Execução do comandoG81R1

Aceleração

Modo de sincronizaçãoSYNMOD

Desaceleração

Execução do comando G80R1

1. Especifique G81R1 para iniciar a sincronização.Após G81R1, a aceleração é executada no eixo da peça (eixosecundário) de acordo com a taxa de aceleração especificada noparâmetro (nº 2135, 2136 ou nº 4384, 4385). Assim que a velocidade desincronização é alcançada, o sinal do modo de sincronizaçãoSYNMOD<F65#6> comuta para 1 e o bloco G81R1 é terminado.

2. Para cancelar a sincronização, especifique G80R1 no momento emque a ferramenta se encontra afastada da peça.

D Aceleração/desaceleração com sincronizaçãoautomática de fases

Explicações

D Aceleração/desaceleração

Page 595: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

571

3. Após G80R1, o sinal de verificação do modo EGB comuta para 0 e adesaceleração é iniciada imediatamente, de acordo com a taxa deaceleração especificada no parâmetro (nº 2135, 2136 ou nº 4384,4385). O blocoG80R1 é terminado, assim que avelocidade é reduzidapara 0.

CUIDADO1 A aceleração/desaceleração aplicada ao início/

cancelamento da sincronização é de tipo linear.2 Quando a sincronização é cancelada automaticamente por

um reset ou um alarme P/S (nº 000), a desaceleração éexecutada apesar de a sincronização ser cancelada.

Sincronizaçãoautomáticade fases

Comando de início da sincronização

Velocidadedo eixo da

peça

Velocidadedo fuso

Comando de cancelamentoda sincronização

Estado desincroniza-

çãoAceleração Desa-

celeração

Sinal domodo de sincronizaçãoSYNMOD

Desaceleração

Execução do comandoG81R2

Aceleração

Sincronização automática de fases

Execução do comando G80R2

1. Mova o eixo da peça para a posição correspondente à do sinal de 1rotação do fuso.

D Aceleração/desaceleração com sincronizaçãoautomática de fases

Page 596: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

572

2. Especifique G81R2 para iniciar a sincronização.Após G81R2, o eixo da peça é acelerado de acordo com a taxa deaceleração especificada no parâmetro (nº 2135, 2136 ou nº 4384, 4385).Assim que a velocidade de sincronização é alcançada, a sincronização defases é executada automaticamente. Após o término da sincronização defases, o sinal do modo de sincronização SYNMOD<F65#6> comutapara 1 e o bloco G81R2 é terminado.

3. Para cancelar a sincronização, especifique G80R2 no momento emque a ferramenta se encontra afastada da peça.

4. Após G80R2, o sinal do modo de sincronização comuta para 0 e adesaceleração é iniciada imediatamente, de acordo com a taxa deaceleração especificada no parâmetro (nº 2135, 2136 ou nº 4384,4385). O blocoG80R2 é terminado, assim que avelocidade é reduzidapara 0.

Page 597: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

573

CUIDADO1 Para a sincronização automática de fases, especifique a velocidade no parâmetro nº 7776 e

o sentido do movimento no parâmetro PHD, bit 7 do nº 7702.Durante a sincronização de fases, é executada uma aceleração/desaceleração linear emdeslocamento rápido (com a constante de tempo especificada no parâmetro nº 1620).A velocidade do eixo da peça se obtém sobrepondo a velocidade de sincronização automáticade fases à velocidade de rotação do fuso.Considerandoesta sobreposição, especifiqueum limite para odesvio deposição noparâmetronº 1828.

2 O sinal de 1 rotação usado para a sincronização automática de fases não é emitido pelocodificador de posição do fuso, mas por um codificador de pulsos separado que se encontraconectado ao fuso e se destina a receber as informações de realimentação da EGB. Issosignifica que a posição de orientação resultante do sinal de 1 rotação emitido pelo codificadorde posição do fuso, não corresponde à posição de referência usada para o eixo da peça aoestabelecer a sincronização de fases para a sincronização automática de fases após G81R2.Alémdisso, o sinal de 1 rotação do codificador de pulsos separado temde ser ligado para cadarotação do fuso.

3 Com o parâmetro nº 7777, a posição, na qual se obtém uma correspondência com a fase doeixo da peça, pode ser deslocada da posição obtida com o sinal de 1 rotação nacorrespondência automática de fases.

4 Se, na sincronização automática de fases, for novamente emitido um comando desincronização durante o estado de sincronização, o movimento em torno do eixo da peça éexecutado de forma que a posição correspondente ao sinal de 1 rotação do fuso coincida coma posição do eixo da peça, que já tinha sido especificada no comando de início dasincronização G81R2.

5 Durante a sincronização automática de fases, o movimento em torno do eixo da peça éexecutado da posição atual para a posição de fase mais próxima, na direção do movimentode sincronização de fases especificado no respectivo parâmetro.

6 A aceleração/desaceleração aplicada ao início/cancelamento da sincronização é de tipolinear.

7 A aceleração/desaceleração com sincronização automática de fases pode ser executadaatravés do parâmetro PHS, bit 6 do nº 7702, sem que seja necessário especificar umcomandoR2 em um bloco G81 ou G80.

8 Quando a sincronização é cancelada automaticamente por um reset ou um alarme P/S (nº000), a desaceleração é executada apesar de a sincronização ser cancelada.

9 Item respeitante à caixa de transmissão eletrônica do fuso:Se o modo de controle da velocidade for aplicado ao eixo principal, é necessário proceder àorientação do codificador de posição antes de iniciar a sincronização automática de fases.Para isso, o RFCHK3 (PRM4016#7) do eixo principal terá de ser colocado em “0”, para quea posição do fuso correspondente ao sinal de 1 rotação possa ser memorizada no modo decontrole da velocidade.

10 Item respeitante à caixa de transmissão eletrônica do fuso:Se o modo de controle de contornos Cs for aplicado ao eixo principal, é necessário executaro retorno ao ponto de referência antes de iniciar a sincronização automática de fases.

11 A taxa de aceleração especificada no parâmetro (nº 2135, 2136 ou nº 4384, 4385) não podeser alterada no modo de sincronização.

12 Quando se usa esta função, o modo síncrono não pode ser cancelado através de um reset.(O parâmetro nº 7700#0 HBR deve ser colocado em “1”.)

Page 598: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

574

M03 ; Comando de rotação do fuso em sentido horárioG81 T_ L_ R1 ; Comando de início da sincronizaçãoG00 X_ ; Posiciona a peça na posição de usinagem.

Usinagem no estado síncrono

G00 X_ ; Retrai a peça da ferramenta.G81 T_ L_ R1 ; Alteração da relação de sincronização.G00 X_ ; Posiciona a peça na posição de usinagem.

Usinagem no estado síncrono

G00 X_ ; Retrai a peça da ferramenta.G80 R1 ; Comando de cancelamento da sincronização

M03 ; Comando de rotação do fuso em sentido horárioG00 G90 C_ ; Posicionamento do eixo cG81 T_ L_ R2 ; Comando de início da sincronizaçãoG00 X_ ; Posiciona a peça na posição de usinagem.

Usinagem no estado síncrono

G00 X_ ; Retrai a peça da ferramenta.G81 T_ L_ R2 ; Alteração da relação de sincronização.G00 X_ ; Posiciona a peça na posição de usinagem.

Usinagem no estado síncrono

G00 X_ ; Retrai a peça da ferramenta.G80 R2 ; Comando de cancelamento da sincronização

Exemplos

D Aceleração/desaceleração

D Aceleração/desaceleração com sincronizaçãoautomática de fases

Page 599: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

575

A sincronização automática de fases da caixa de transmissão eletrônicaé executada pressupondo que o sentido de rotação do eixo secundário éigual ao do eixo principal. Consulte o diagrama abaixo.

Comando+

Realimentação+

Kp/S

Kp/S

Motor

+

--Realimentação+

Comando+ da EGB

+

--

Sentido+

Sentido+

a/A

[Eixo principal]

[Eixo secundário]

Sensor Fuso

MotorSensor Fuso

Quando se usa esta função, não é possível usar a função SFR/SRV nomodo de controle de contornos Cs (*). Para alterar o sentido de rotaçãodo eixo principal, é necessário alterar o sinal do comando do eixoprincipal.

(*)A função SFR/SRV no modo de controle de contornos CsO sinal SFR/SRV é um sinal de controle do fuso serial, que determinao sentido de rotação do fuso no modo de controle de contornos Cs.

Número Mensagem Conteúdo

181 ERRO DE FORMATONA SINC. AUTOFASES EGB

Erro de formato em um bloco com G80ou G81 e EGB com sincronização auto-mática de fases(1) Valor de R fora da faixa permitida.

(2) O fuso principal não foi retornadoao ponto de referência, antes docomando G81R2 (no caso da caixade transmissão eletrônica do fuso)

D Sentido de rotação(item respeitante à caixade transmissãoeletrônica do fuso)

Alarmes

Page 600: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

576

A função da caixa de transmissão eletrônica permite girar uma peça em sincroniacom uma ferramenta em rotação oumovimentar uma ferramenta em sincronia comuma peça em rotação. Esta função possibilita a usinagem de alta precisão deengrenagens, roscas e semelhantes. É possível programar a relação desincronização desejada. A caixa de transmissão eletrônica com dois pares de eixospermite sincronizar 2 pares de eixos. É possível controlar, por exemplo, umaretificadora de engrenagens de forma que um eixo seja usado para girar a peça emsincronia com a ferramenta e o outro eixo para executar a afiação em sincronia coma ferramenta.Nas descrições que se seguem, a caixa de transmissão eletrônica é tambémdenominada de ”função EGB”.

Fuso : Eixo principal da EGB, usado como eixo da ferramentaPrimeiro eixo : XSegundo eixo : YTerceiro eixo : Eixo C (eixo secundário da EGB, usado como eixo da peça)Quarto eixo : EixoC (eixo fictício da EGB, que não pode ser usado comoum

eixo controlado normal)Quinto eixo : Eixo V (eixo secundário da EGB, usado como eixo de afiação)Sexto eixo : EixoV (eixo fictício da EGB, que nãopode ser usado comoum

eixo controlado normal)

Quinto eixo

+

--

CNCAmplificadordo fuso MotorFuso (eixo principal)

Primeiro eixo X (omitido)Segundo eixo Y (omitido)

Eixo da ferramenta

Terceiro eixoEixo se-cundário

Quarto eixoEixo fictícioControle deseqüência

EGBC

--

+

+

--

+

K1 : Fator de sincronização

K2 : Fator de sincronização

Eixosecundário

EGB

V

--

+ +Eixo de afiação

K1

Contador de erros

Chave de sincro-nização

Detector

Controle develocidade/corrente

Amplificadorservo

Controlede posição

K2

Detector

Eixo V

Eixo da peça

Eixo C

Fuso

Sexto eixo

Controle develocidade/corrente

Controlede posição

Contador de erros

Chave de sincro-nização

Amplificadorservo

Motor

Motor

Detector

Controle deseqüência

Eixo fictício

20.8.5Caixa de TransmissãoEletrônica com 2 Paresde Eixos

Aspectos gerais

D Exemplos deconfiguração dos eixoscontrolados

Page 601: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

577

Fig.20.8.5

NOTAÀ leitura dos pulsos de realimentação do eixo principal, éaplicado um período de amostragem de 1ms.Os pulsos desincronização para o eixo secundário são calculados como coeficiente de sincronização K, sendo, depois, usadospara o controle de posição do mesmo eixo.

A sincronização é iniciada, depois de ter sido determinada a relação entreo curso do eixo principal e o curso do eixo secundário.

G81.5

Curso do eixo principal Curso do eixo secundário

Especifique o curso do eixo principal de uma das seguintes maneiras:1. Velocidade do eixo principal

T t : Velocidade do eixo principal (1≤ t≤ 1000)2. Número de pulsos do eixo principal

P p : Número de pulsos do eixo principal (1≤ p≤ 999999999)Especifique um número de pulsos, considerando quequatro pulsos correspondem a um período, nas fases A e B.

Especifique o curso do eixo secundário de uma das seguintes maneiras:1. Curso do eixo secundário

βj β : Endereço do eixo secundárioj : Curso do eixo secundário, indicado em unidades dos

menores incrementos de curso(é válida a faixa permitida para o movimentonormal dos eixos)Se j = 0, o comando especificado é consideradocomo sendo um comando de velocidade para oeixo secundário, como abaixo descrito. Neste caso, se Lnão for especificado, é ativado um alarme.

2. Velocidade do eixo secundárioβ 0 Ll β : Endereço do eixo secundário

l : Velocidade do eixo secundário (1≤ l≤ 21)

T t

P p

β jβ 0 L l

;

CUIDADO1 Durante a sincronização, o programa pode emitir

comandos de movimento para o eixo secundário ou paraoutros eixos. Estes comandos terão de ser, porém,comandos incrementais.

2 No modo de sincronização, não é possível especificar oscomandos G00, G27, G28, G29, G30, G30.1,G33 e G53para o eixo secundário.

3 Não é possível aplicar o ”desacoplamento de eixoscontrolados” ao eixo principal ou ao eixo secundário.

Explicações

D Início da sincronização

Formato

Page 602: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

578

NOTA1 Durante a sincronização, é possível efetuar uma

interrupção por manivela no eixo secundário ou em outroseixos.

2 A velocidade máxima de avanço do eixo principal e do eixosecundário são limitadas pelos detectores de posiçãousados.

3 No modo de sincronização, não é possível especificarcomandos de conversão polegadas/unidades métricas(G20 ou G21).

4 No modo de sincronização, as coordenadas da máquinapara o eixo secundário/fictício são atualizadas.

A sincronização é cancelada com o comando G80.5 β 0.β é o endereço do eixo secundário.

1. Cancelamento da sincronização em cada eixo por meio de umcomandoA sincronização dos eixos secundários pode ser canceladaindividualmente.O comando de cancelamento tem de ser especificado em um blocoseparado para cada eixo.Se b 0 não for especificado, a sincronização é cancelada em todos oseixos atualmente sincronizados.Quando o comando de cancelamento da sincronização é emitido, ascoordenadas absolutas do eixo secundário são atualizadas de acordocom a distância a percorrer durante a sincronização. Quando se tratade um eixo de rotação, é adicionado às coordenadas absolutas o valorobtido pelo arredondar da distância a percorrer durante a sincronizaçãopara os 360 graus mais próximos.

2. Cancelamento da sincronização por um resetPara que a sincronização de um eixo possa ser cancelada por um reset,é necessário que o respectivo parâmetro HBR, bit 0 do nº 7700, estejacolocado em 0. Se o sinal absoluto manual estiver ligado, ascoordenadas absolutas são atualizadas.

3. OutrosA sincronização é cancelada automaticamente sob as seguintescondições:(1) Parada de emergência(2) Alarme servo(3) Alarme P/S nº 000 (indica que se deveria desligar a corrente)

Os comandos compatíveis comos da fresadora de engrenagens podem serusados como comandos de sincronização.Estes comandos não podem ser usados em combinação com a opção deciclo fixo. Os eixos, nos quais a sincronização é iniciada com um destescomandos, são especificados no parâmetro nº 7710.(1) Início da sincronização

A sincronização do eixo do fuso e do eixo C é iniciada com o seguintecomando:

D Fim da sincronizaçãoFormato

D Comandos compatíveiscom os da fresadora deengrenagens

Page 603: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

579

G81 T_(L_)(Q_P_);

T : Número de dentes (faixa permitida: de 1 a 1000)

L : Número de roscas da fresa (faixa permitida: de --21 a +21,exceto 0)O sinal de L determina o sentido de rotaçãodo eixo da peça.Se L for positivo, o sentido de rotação do eixo da peça épositivo (sentido+).Se L for negativo, o sentido de rotação do eixo da peça énegativo (sentido--).Se L não for especificado, se pressupõe que o número de roscasda fresa é igual a 1.

Q : Módulo ou passo diametralEspecifique um módulo para a entrada em mm(Unidade: 0.00001 mm, Faixa permitida: de 0.1 a 25.0 mm).Especifique um passo diametral para a entrada em polegadas(Unidade: 0.00001 [1/polegada], Faixa permitida: de 0.1 a 254.0[1/polegada])

P : Ângulo de hélice da engrenagem(Unidade: 0.00001 graus, Faixa permitida: de --90.0 a 90.0 graus)

Especifique P e Q para usar a compensação da engrenagem helicoidal.Neste caso, se for especificado apenas P ou Q, é ativado um alarme (P/S181).Q e P podem ser programados com um ponto decimal.Quando é emitido um comando G81 para mudar para o modo desincronização, o sinal de confirmação do modo EGB no eixo da peçacomuta para “1” e a sincronização é iniciada entre o fuso e o eixo da peça.Durante a sincronização, o controle é executado de forma que a relaçãoentre a velocidade do fuso e a velocidade do eixo da peça seja equivalenteà relação entre T (número de dentes) e L (número de roscas da fresa).Se for emitido novamente um comandoG81 durante a sincronização, semque a mesma tenha sido cancelada, é ativado um alarme (P/S 181).(2)Fim da sincronização

A sincronização é cancelada com o seguinte comando.

G80 ;

A sincronização é cancelada em todos os eixos sincronizados.Quando o comando de cancelamento da sincronização é emitido, ascoordenadas absolutas do eixo secundário são atualizadas de acordocom a distância a percorrer durante a sincronização.Quando se trata de um eixo de rotação, é adicionado às coordenadasabsolutas o valor obtido pelo arredondar da distância a percorrerdurante a sincronização para os 360 graus mais próximos.Em um bloco G80, só podem ser especificados os endereços O ou N.

(3)Compensação da engrenagem helicoidalPara a produção de uma engrenagem helicoidal, é aplicada ao eixo dapeça uma compensação do movimento ao longo do eixo Z (eixo deavanço axial), de acordo com o ângulo de hélice da engrenagem.A compensação da engrenagem helicoidal é executada com osseguintes dados:

Ângulo de compensação =Z× sin(P)π× T×Q× 360 (entrada em mm)

Page 604: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

580

Ângulo de compensação = Z×Q× sin(P)π× T × 360 (entrada em

polegadas)SendoÂngulo de compensação : Valor absoluto com sinal (graus)Z : Distância a percorrer ao longo do eixo Z,

após um comando G81 (mm ou polegadas)P : Ângulo de hélice da engrenagem com

sinal (graus)π : Relação entre a circunferência de um

círculo e seu diâmetroT : Número de dentesQ : Módulo (mm) ou passo diametral

(1/polegada)Especifique P, T e Q no bloco G81.

Parâmetro HDR (bit 2 do nº 7700)

C : +, Z : +, P : +Direção de compensação: +

Quando o bit HDR está colocado em 1

+C(a)

--Z

+Z

Quando o bit HDR está colocado em 0 ((a), (b), (c) e (d) são iguais aos do bit HDR colocado em 1)

(c) (d)(b)+C +C +C

C : +, Z : +, P : +Direção de compensação: --

C : +, Z : --, P : +Direção de compensação: --

C : +, Z : --, P : --Direção de compensação: +

C : --, Z : +, P : +Direção de compensação: --

--C(e)

--Z

+Z(g) (h)(f)

--C --C --C

C : --, Z : +, P : --Direção de compensação: +

C : --, Z : --, P : +Direção de compensação: +

C : --, Z : --, P : --Direção de compensação: --

C : --, Z : +, P : +Direção de compensação: +

--C(e)

--Z

+Z(g) (h)(f)

--C --C --C

C : --, Z : +, P : --Direção de compensação: +

C : --, Z : --, P : --Direção de compensação: --

C : --, Z : --, P : --Direção de compensação: +

D Direção de compensaçãoda engrenagem helicoidal

Page 605: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

581

(1) Quando o eixo principal é o fuso e o eixo secundário é o eixo C1. G81.5 T10 C0 L1 ;

Quando a sincronização entre o eixo principal e o eixo C é iniciada,uma rotação do eixo C corresponde a dez rotações do eixoprincipal.

2. G81.5 T10 C0 L--1 ;

Quando a sincronização entre o eixo principal e o eixo C é iniciada,uma rotação do eixo C corresponde a dez rotações do eixoprincipal.Neste caso, porém, a rotação é efetuada no sentido oposto ao doponto 1. acima.

3. G81.5 T1 C3.26 ;

Quando a sincronização entre o eixo principal e o eixo C é iniciada,uma rotação de 3.26 graus do eixo C corresponde a uma rotação doeixo principal.

4. G81.5 P10000 C--0.214 ;

Quando a sincronização entre o eixo principal e o eixo C é iniciada,uma rotação de --0.214 graus do eixo C corresponde a 10,000pulsos de realimentação do codificador de pulsos do eixo principal.

(2) Quando o eixo principal é o fuso, o eixo secundário é o eixo V (eixolinear) e é executada a conversão polegadas/unidades métricas1. Para uma máquina com sistema de milímetros e entrada métrica

G81.5 T1 V1.0 ;

Quando a sincronização entre o eixo principal e o eixoV é iniciada,ummovimento de 1.00 mm ao longo do eixo V corresponde a umarotação do eixo principal.

2. Para uma máquina com sistema de milímetros e entrada empolegadasG81.5 T1 V1.0 ;

Quando a sincronização entre o eixo principal e o eixoV é iniciada,um movimento de 1.0 polegada (25.4 mm) ao longo do eixo Vcorresponde a uma rotação do eixo principal.

(3) Quando dois grupos de eixos são sincronizados simultaneamenteCom base na configuração dos eixos controlados ilustrada naFig.20.8.5, o programa exemplificativo abaixo sincroniza o fuso como eixo V, ao mesmo tempo que o fuso é sincronizado com o eixo C.

Exemplos

Page 606: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

582

Executa a orientação do fuso.Posiciona o eixo C.Inicia a sincronização de forma queuma rotação do eixo C correspondaa dez rotações do fuso.Gira o fuso.Executa os movimentos de retificação.

Pára o fuso.

Posiciona o eixo de afiação.Inicia a sincronização de forma que ummovimento de 0.5 mm ao longo do eixo Vcorresponda a 12,000 pulsos do fuso.Gira o fuso.Chamada de um subprograma de afiação.

Pára o fuso.

Cancela a sincronização do eixo V.

Gira o fuso.Executa os movimentos de retificação.

Pára o fuso.Cancela a sincronização do eixo C.

O0100 ;...............N01 Mxx ;N02 G00 G90 C... ;

N03 G81.5 T10 C0 L1 ;

N04 Myy S300;N05 G01 G91 X... Y... F... ;.......N06 Mzz ;.......N10 G00 G90 V... ;N11 G81.5 P12000 V0.5 ;

N12 Myy S300;N20 M98 P9500 ;

N21 Mzz ;

N30 G80.5 V0 ;..............N31 Myy S300 ;N32 G01 G91 X... Y... F... ;..............

N40 Mzz ;N41 G80.5 C0 ;

Modo de sincronização do eixo V

Modo de sincronização do eixo C

Retificação

Afiação

Retificação

Desta forma, a sincronização de dois grupos pode ser iniciada ecancelada independentemente uma da outra.

(4) Especificação de comandos para fresadoras de engrenagensCom base na configuração dos eixos controlados ilustrada naFig.20.8.5, o programa exemplificativo abaixo define o eixo C (noparâmetro 7710) para o início da sincronização com o fuso, de acordocom o método de especificação de comandos para fresadoras deengrenagens.

Page 607: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

583

O1234 ;......................N01 G81 T20 L1 ; Inicia a sincronização entre o fuso e o

eixo C de forma que 1/20 de rotação doeixo C corresponda a uma rotação do fuso.

N02 Mxx S300 ; Gira o fuso com 300 rpm.N03 X... F... ; Executa o movimento ao longo do eixo X

(para o corte).N04 Y... F... ; Executa o movimento ao longo do eixo Y

(para a retificação). Os eixos C, X e Y podemser especificados como for necessário.N05 X... F... ; Executa o movimento ao longo do eixo X

(para a retração).N06 Mzz ; Pára o fuso.N07 G80 ; Cancela a sincronização entre o

fuso e o eixo C.

A relação programada (relação de sincronização) entre os movimentos aolongo do eixo secundário e os movimentos ao longo do eixo principal, éconvertida internamente no NC em uma relação entre as unidades dedetecção. Se os dados convertidos (relação entre as unidades de detecção)excederem a faixa dedados permitidos noNC, a sincronização não poderáser executada corretamente, pelo que será ativado um alarme (P/S 181).Mesmo que os movimentos programados para o eixo principal e para oeixo secundário se encontremdentro das faixas permitidas, a relação entreas unidades de detecção, obtida pela conversão, poderá exceder essa faixa,ativando, assim, um alarme.Suponhamos que K é a relação de sincronização. Os dados internoscorrespondentes a K são a distância a percorrer no eixo secundário (Kn),representada pela unidade de detecção, dividida pela distância a percorrerno eixo principal (Kd), representada pela respectiva unidade de detecção.Esta fração é representada por Kn/Kd (reduzidos para seus valoresmínimos), como indicado abaixo.

K= KnKd= Distância a percorrer no eixo secundário, representada na unidade de detecção

Distância a percorrer no eixo principal, representada na unidade de detecção

Kn e Kd têm de encontrar--se dentro das seguintes faixas:

--2147483648 ≤ Kn ≤ 21474836471≤ Kd ≤ 65535

Se Kn ou Kd exceder a respectiva faixa permitida acima indicada, éativado um alarme.Se, para a conversão em unidades de detecção, o CMR (multiplicação decomandos: parâmetro 1820) for uma fração ou se for usada a conversãopolegadas/unidades métricas, a fração é convertida diretamente semmodificação, não permitindo, assim, a ocorrência de erros no processo deconversão dos valores de movimento especificados.Para a conversão, a distância a percorrer é multiplicada por 254/100 paraa entrada em polegadas em máquinas com sistema de milímetros, e por100/254 para a entrada em mm em máquinas com sistema de polegadas.Os valores obtidos para Kn e Kd podem ser, portanto, números muitograndes. Se a relação de sincronização não puder ser reduzida para seusvalores mínimos, é muito provável que seja ativado um alarme.

D Faixa de especificaçãoda relação desincronização

Page 608: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

584

Com base na configuração dos eixos controlados ilustrada na Fig.20.8.5,suponhamos que os dados do fuso e do eixo V são os seguintes:

Codificador de pulsos do fuso : 72000 pulsos/rot.(4 pulsos por cadaciclo da fase A/B)

Menor incremento de comando do eixo C : 0.001 grausCMR do eixo C : 5Menor incremento de comando do eixo V : 0.001mmCMR do eixo V : 5

A unidade de detecção do eixo C é, então, 0.0002 graus e a unidade dedetecção do eixo V é 0.0002 mm. Neste caso, a relação de sincronização(Kn, Kd) depende de um comando, como indicado abaixo. Aqui, Pm e Pssão, respectivamente, os valores de movimento em unidades de detecçãopara o eixo principal e o eixo secundário que foram especificados nocomando de início da sincronização.(1)Quando o eixo principal é o fuso e o eixo secundário é o eixo C

(a) Comando : G81.5 T10 C0 L1 ;Operação : A sincronização entre o fuso e o eixo C é iniciada

de forma que uma rotação do eixo C correspondaa dez rotações do fuso.

Pm : (Número de pulsos por rotação do fuso)×10rotações → 72000×10

Ps : (Distância a percorrer por rotaçãodo eixo C)×

CMR×(uma rotação) → 360000×5×1

KnKd= 360000× 5× 1

72000× 10 = 52

Tanto Kn como Kd se encontram dentro da faixa permitida. Nãoserá ativado qualquer alarme.

(b) Comando : G81.5 T10 C0 L--1 ;Operação : A sincronização entre o fuso e o eixo C é iniciada

de forma que uma rotação do eixo C correspondaa dez rotações do fuso.Neste caso, porém, a rotação é efetuada nosentido oposto ao de (a) acima.

Pm : (Número de pulsos por rotação do fuso)×10rotações → 72000×10

Ps : (Distância a percorrer por rotaçãodo eixo C)×

CMR×(uma rotação) → --360000×5×1KnKd=− 360000× 5× 1

72000× 10 =− 52

Tanto Kn como Kd se encontram dentro da faixa permitida. Nãoserá ativado qualquer alarme.

(c) Comando : G81.5 T1 C3.263 ;Operação : A sincronização entre o fuso e o eixo C é iniciada

de forma que uma rotação de 3.263 graus do eixoC corresponda a uma rotação do fuso.

Pm : (Número de pulsos por rotação do fuso)×1 rotação→ 72000×1

Ps : (Distância a percorrer no eixo C)×CMR → 3263× 5

KnKd= 3263× 5

72000× 1=326314400

D Exemplo 1)

Page 609: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

585

Tanto Kn como Kd se encontram dentro da faixa permitida. Nãoserá ativado qualquer alarme.Neste programa exemplificativo, se T1 for especificado para oeixo principal, a relação de sincronização (fração) entre o CMRdo eixo C e o denominador Kd pode ser sempre reduzida para ovalor mínimo, para que Kd fique dentro da faixa permitida.Assim, a faixa permitida para C é a seguinte:

--99999999≤ C≤ 99999999

(d) Comando : G81.5 T10 C3.263 ;Operação : A sincronização entre o fuso e o eixo C é iniciada

de forma que uma rotação de 3.263 graus do eixoC corresponda a dez rotações do fuso.

Pm : (Número de pulsos por rotação do fuso)×10rotações → 72000×10

Ps : (Distância a percorrer no eixo C)×CMR →3263×5

KnKd= 3263× 5

72000× 10=326314400

Neste caso, será ativado um alarme porque Kd excede a faixapermitida.

(e) Comando : G81.5 P10000 C--0.214 ;Operação : A sincronização entre o fuso e o eixo C é iniciada

de forma que uma rotação de --0.214 graus do eixoC corresponda a 10,000 pulsos de realimentação docodificador de pulsos do fuso.

Pm : (Número de pulsos de realimentação especificadopara o codificador de pulsos do fuso) → 10000

Ps : (Distância a percorrer no eixo C)×CMR → --214×5

KnKd=− 214× 5

10000 =− 1071000

Tanto Kn como Kd se encontram dentro da faixa permitida. Nãoserá ativado qualquer alarme.

(2)Quando o eixo principal é o fuso, o eixo secundário é o eixo V (eixolinear) e é executada a conversão polegadas/unidades métricas

(a) Para uma máquina com sistema de milímetros e entrada métricaComando : G81.5 T1 V1.0 ;Operação : A sincronização entre o fuso e o eixo V é iniciada

de forma que um movimento de 1.00 mm ao longodo eixo V corresponda a uma rotação do fuso.

Pm : (Número de pulsos por rotação do fuso)×1rotação → 72000×1

Ps : (Distância a percorrer no eixo V)×CMR → 1000×5

KnKd= 1000× 5

72000 = 572

Tanto Kn como Kd se encontram dentro da faixa permitida. Nãoserá ativado qualquer alarme.

(b) Para uma máquina com sistema de milímetros e entrada empolegadasComando : G81.5 T1 V1.0 ;Operação : A sincronização entre o fuso e o eixo V é iniciada

de forma que um movimento de 1.0 polegada(25.4 mm) ao longo do eixo V corresponda a umarotação do fuso.

Page 610: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

586

Pm : (Número de pulsos por rotação do fuso)×1rotação → 72000×1

Ps : (Distância a percorrer no eixo V)×CMR×254÷100 → 10000×5×254÷ 100

KnKd= 10000× 5× 254

72000× 100 = 12772

Tanto Kn como Kd se encontram dentro da faixa permitida. Nãoserá ativado qualquer alarme.

(c) Para uma máquina com sistema de milímetros e entrada empolegadasComando : G81.5 T1 V0.0013 ;Operação : A sincronização entre o fuso e o eixo V é iniciada

de forma que um movimento de 0.0013 polegadas(0.03302 mm) ao longo do eixo V corresponda auma rotação do fuso.

Pm : (Número de pulsos por rotação do fuso)×1rotação → 72000×1

Ps : (Distância a percorrer no eixo V)×CMR×254÷100 → 13×5×254÷ 100

KnKd= 13× 5× 254

72000× 100 =1651720000

Neste caso, será ativado um alarme porque Kd excede a faixapermitida.

Com base na configuração dos eixos controlados ilustrada na Fig.20.8.5,suponhamos que os dados do fuso e do eixo V são os seguintes:

Codificador de pulsos do fuso : 72000 pulsos/rot.(4 pulsos por cadaciclo da fase A/B)

Menor incremento de comando do eixo C : 0.001 grausCMR do eixo C : 1/2Menor incremento de comando do eixo V : 0.001 mmCMR do eixo V : 1/2

A unidade de detecção do eixo C é, então, 0.002 graus e a unidade dedetecção do eixoVé 0.002mm. Neste caso, a relação de sincronização(Kn, Kd) depende de um comando, como indicado abaixo. Aqui, Pme Ps são, respectivamente, os valores de movimento em unidades dedetecção para o eixo principal e o eixo secundário que foramespecificados no comando de início da sincronização.

(1)Quando o eixo principal é o fuso e o eixo secundário é o eixo C(a) Comando : G81.5 T1 C3.263 ;

Operação : A sincronização entre o fuso e o eixo C é iniciadade forma que uma rotação de 3.263 graus do eixoC corresponda a uma rotação do fuso.

Pm : (Número de pulsos por rotação do fuso)×1rotação → 72000×1

Ps : (Distância a percorrer no eixo C)×CMR → 3263×1÷ 2

KnKd= 3263× 1

72000× 2=1637200

Neste caso, será ativado um alarme porque Kd excede a faixapermitida.

(b) Comando : G81.5 T1 C3.26 ;Operação : A sincronização entre o fuso e o eixo C é iniciada

de forma que uma rotação de 3.26 graus do eixo Ccorresponda a uma rotação do fuso.

Pm : (Número de pulsos por rotação do fuso)×1 rotação → 72000×1

D Exemplo 2)

Page 611: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

587

Ps : (Distância a percorrer no eixo C)×CMR→ 3260 ¢ 1÷ 2

KnKd= 3260× 1

72000× 2=1637200

(a) ativa um alarme, porque os valores não podem ser reduzidos.(b) não ativa qualquer alarme, porque a relação das distâncias apercorrer pode ser reduzida para uma relação simples.

Quando o sinal de retração RTRCT está colocado em 1 (no flancocrescente do sinal), a retração é executada de acordo com o valor deretração especificado no parâmetro nº 7741 e a velocidade de avançoespecificada no parâmetro nº 7740.A ferramenta não se movimenta ao longo de um eixo, cujo valor deretração seja 0.Após a retração, é emitido o sinal de término da retração RTRCTF.

CUIDADO1 A operação de retração é executada à velocidade de

avanço especificada no parâmetro nº 7740.2 O bloqueio de avanço não pode ser aplicado à retração.3 Não é possível executar o override da velocidade de

avanço.

NOTA1 Quando o sinal de retração é ligado durante a operação

automática, a operação de retração é executada e aoperação automática é interrompida.

2 A operação automática não pode ser executada durante aretração.

Ao especificar os parâmetro para a caixa de transmissão eletrônica, tenhaem atenção os seguintes pontos:

1. Disponha os eixos controlados de forma que o eixo secundário surjaantes do eixo fictício.

(Exemplo)

Exemplo de especificaçãoincorreta

Exemplo de especificaçãocorreta

Nome do eixoNúmero doeixo servo(nº 1023)

Nome do eixoNúmero doeixo servo(nº 1023)

X 1 X 1

Y 2 Y 2

C (eixo fictício) 3 C (eixo secundário) 3

C (eixo secundário) 4 C (eixo fictício) 4

2. Não use nenhum nome que normalmente não possa ser usado comoendereço de eixo, tal como D.

D Função de retração

D Notas sobre a especificaçãode parâmetros

Page 612: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS B--63534PO/02

588

3. Especifique os mesmos valores para o eixo secundário da EGB e parao eixo fictício da EGB, nos seguintes parâmetros:

1004#7 O décuplo do menor incremento de entrada1001#0 Comutação entre polegadas/unidades métricas (eixo de

rotação/eixo linear)1006#1 Formato do sistema de coordenadas da máquina (eixo de

rotação/eixo linear)1006#2 Formato do sistema de coordenadas da máquina para

a compensação de erros de passo (eixo de rotação/eixolinear)

1420 Velocidade de deslocamento rápido1421 Override do deslocamento rápido F01820 Multiplicação de comandos

4. Para um eixo secundário, especifique a distância a percorrer porrotação do eixo de rotação no parâmetro nº 1260.

5. Para um eixo fictício, faça a especificação da seguinte forma:1815#1 Indica se devem ser usados detectores separados.Mesmo

que o eixo fictício da EGB use a interface de um detectorseparado, estes parâmetros têm de ser colocados em 0.

6. Se os seguintes parâmetros não forem especificados, é ativado umalarme (SV 417, parâmetro servo inválido). Nesse caso, faça aespecificação como descrito abaixo.

20XX Especifique o mesmo valor para o eixo secundário epara o eixo fictício.

2084, 2085 Transmissão de avanço variávelColoque os parâmetro nº 2084 e 2085 em 1 para oeixo fictício.

7. Especifique um coeficiente de avanço tão grande quanto possível, afim de reduzir os erros de sincronização. Para mais informações sobrea especificação deparâmetros, consulte as seções ”Especificação do valorde avanço” e ”Função de supressão de erros geométricos” no Manual deParametrização do MOTOR SERVO AC FANUC da série αi(B--65270EN) ou no Manual de Parametrização do MOTOR SERVOAC FANUC da série α (B--65150EN).

Page 613: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 20. FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS

589

Número Mensagem Conteúdo

P/S 181 ERRO DE FORMATONO BLOCO G81

Erro de formato no bloco em que aEGB foi especificada(1) G81.5 foi novamente especificado

para o eixo já sincronizado com afunção EGB.

(2) O eixo U foi especificado emG81.5/G80.5 com controle do eixoU.

(3) Erro de formato no bloco em queG81.5/G80.5 foi especificado.⋅ Dados especificados para maisde 2 eixos secundários em umbloco ou nenhuns dados especifi-cados para o eixo secundário.

⋅ Os dados especificados para oeixo secundário não correspon-den a ‘b0 Lxx’ nem a ‘bxx’.

⋅ Dados especificados para maisde 2 eixos principais em umbloco.

⋅ Dados especificados para umeixo que não é o eixo principalnem o secundário.

⋅ Um dos códigos T, P ou outrocódigo foram especificados deforma redundante.

⋅ Dados especificados fora dafaixa em um dos códigos T ou L.

⋅ Estouro durante o cálculo do coe-ficiente de sincronização.

P/S 184 COMANDO INVALIDOEM G81

Foi emitida uma instrução incorretadurante a sincronização com a EGB.

(1) O eixo secundário foi especificadoum dos códigos G G00, G27, G28,G29 ou G30.

(2) A conversão polegadas/milímetrosfoi especificada com um dos códi-gos G G20 ou G21.

P/S 186 ERRO NA ESPECIF.DE PARAMETROS

Especificação incorreta dos parâme-tros da EGBO número de pulsos por rotação (parâ-metros nº 7782, 7783) não foi especifi-cado.

Alarmes

Page 614: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO21. FUNÇÃO DE CONTROLE

DE DOIS CAMINHOS B--63534PO/02

590

21 FUNÇÃO DE CONTROLE DE DOIS CAMINHOS

Page 615: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0221. FUNÇÃO DE CONTROLE

DE DOIS CAMINHOS

591

A função de controle de dois caminhos é concebida para uso em umcentrode usinagem onde dois sistemas são utilizados de forma independentepara realizar simultaneamente operações de corte.

As operações dos dois caminhos são programadas independentementeuma da outra, e ambos os programas são armazenados na memória deprogramas de cada caminho. Quando é necessário efetuar a operaçãoautomática, cada caminho da ferramenta é ativado após a seleção dorespectivo programa de usinagem, de entre os programas armazenados namemória. Em seguida, os programas selecionados para os caminhos sãoexecutados independentemente e ao mesmo tempo. Quando é necessárioque o caminho 1 e o caminho 2 esperem um pelo outro durante ausinagem, se aplica a função de espera (seção 21.2).Só existe um painel MDI para a operação dos dois caminhos. Antes daoperação e exibição no MDI, o sinal de seleção de caminho é usado paracomutar entre os dois caminhos.

CNC

Linha de transferência

Dispositivo de transporteCentro de usinagem(esquerdo)

Centro de usinagem(direito)

Controle de dois caminhos

AVISOA operação simultânea dos dois caminhos ou a operaçãode apenas uma unidade porta--ferramenta pode serselecionadapressionando uma tecla nopainel de operaçãoda máquina. Para mais informações, consulte o manualfornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

21.1ASPECTOS GERAIS

D Controle independente esimultâneo de doiscaminhos

Page 616: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO21. FUNÇÃO DE CONTROLE

DE DOIS CAMINHOS B--63534PO/02

592

O controle com base nos códigos M é usado para fazer com que umcaminho da ferramenta espere pelo outro durante a usinagem. Através daespecificação de um código M em um programa de corte para cadacaminho, os dois caminhos podem esperar um pelo outro em um blocoespecificado. Se for especificado um código M de sintonia em um blocode um dos caminhos durante a operação automática, o outro caminhoespera que seja especificado o mesmo código M antes do início daexecução do bloco seguinte. Esta função chama--se função desintonização de caminhos (função de espera).Deve--se definir antecipadamente uma faixa de códigos M, para seremusados como códigos M de sintonia, nos parâmetros (nº 8110 e 8111).

Os códigos M100 a M103 são usados como códigos M de sintonia.Especificação de parâmetros: n� 8110 = 100(Código M de sintonia mínimo: M100)

Nº 8111 = 103(Código M de sintonia máximo: M103)

N1300 ;G00 X Z T0505 ;

N1399 ;M103 ;

01357 ;G50 X Z ;G00 X Z T0101 ;S1000 M03 ;M100 ;

N1100 G01 X Z F ;

N1199 ;M101 ;M102 ;

Programa do caminho 1

02468 ;G50 X Z ;G00 X Z T0202 ;S2000 M03 ;M100 ;

N2100 G01 X Z F ;

N2199 ;M101 ;

Programa do caminho 2

Operação simultânea eindependente docaminho 1 (N1100 aN1199) e do caminho 2(N2100 a N2199)

N2200 S3000 ;G00 X Z T0202 ;

N2299 ;M102 ;

N2300 ;G00 X Z T0707 ;

N2399 ;M103 ;

M30 ;M30 ;

Operação do caminho2 (N2200 a N2299),apenas

Operação simultânea eindependente docaminho 1 (N1300 aN1399) e do caminho 2(N2300 a N2399)

Espera

Espera

Espera

EsperaFim do programa

<Espera (M102)>

<Espera (M101)>

21.2SINTONIZAÇÃO DECAMINHOSExplicações

Exemplo

Page 617: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0221. FUNÇÃO DE CONTROLE

DE DOIS CAMINHOS

593

NOTA1 O código M de sintonia deve ser sempre especificado em um bloco individual.2 Se um caminho ficar esperando por ter sido especificado um código M de sintonia e se tiver

sido especificado umcódigoMde sintonia diferente para o outro caminho, é ativado umalarmeP/S (nº 160). Neste caso, ambos os caminhos param de trabalhar.

3 Interface PMC--CNCAo contrário de outros códigos M, os códigos M de sintonia não são enviados para o PMC.

4 Operação de um único caminhoSe for necessária a operação de um só caminho, não é necessário apagar o código M desintonia. O código M de um programa de usinagem pode ser ignorado através da utilizaçãodo sinal NOWT (G0063, #1). Para mais informações, consulte o manual fornecido pelofabricante da máquina--ferramenta.

Page 618: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO21. FUNÇÃO DE CONTROLE

DE DOIS CAMINHOS B--63534PO/02

594

Uma máquina com dois caminhos tem diferentes variáveis comuns demacros de usuário e áreas dememória de compensação da ferramenta paraos caminhos 1 e2. Os caminhos 1 e 2 podem partilhar as variáveis comunsdas macros de usuário e as áreas de memória de compensação daferramenta, desde que sejam especificados determinados parâmetros.

Os caminhos 1 e 2 podem partilhar todas ou parte das variáveis comunsdas macros de usuário #100 a #149 e #500 a #531, desde que sejamespecificados os parâmetros 6036 e 6037. (Os dados para as variáveiscompartilhadas podem ser escritos ou lidos em ambos os caminhos).Consulte a seção 15.1 da parte II.

21.3MEMÓRIA COMUM ADOIS CAMINHOS

Explicações

D Variáveis comuns dasmacros de usuário

Page 619: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0221. FUNÇÃO DE CONTROLE

DE DOIS CAMINHOS

595

Em um CNC que suporta o controle de dois caminhos, os programas decorte especificados podem ser copiados entre os dois caminhos, definindocom 1 o bit 0 (PCP) do parâmetro nº 3206. A operação de cópia pode serrealizada através da especificação de um único programa ou de umconjunto deles. Para mais informações sobre as operações, consulte aseção 9.10 na Parte III.

Número de origem da cópia : 0001Número de destino da cópia : Não especificado

Origem da cópia Destino da cópia

Número de origem da cópia : 0001Destino da cópia : 0010

O0001 O0001

Origem da cópia Destino da cópia

O0001 O0010

Número de origem da cópia : 0001 a 0100Número de destino da cópia : Não especificado

Origem da cópia Destino da cópia

O0001

O0010

O0100

O1000

O2000

O0001

O0010

O0100

Número de origem da cópia : 0001 a 0100Destino da cópia : 1000

Origem da cópia Destino da cópia

O0001

O0010

O0100

O1000

O2000

O1000

O1001

O1002

21.4CÓPIA DE UMPROGRAMA ENTREDOIS CAMINHOS

Explicações

D Cópia de programasisolados

D Cópia de uma faixaespecificada

Page 620: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

596

22 PROCESSADOR RISC

O processador RISC suporta uma usinagem a alta velocidade com asseguintes funções:D Controle de contornos de alta precisão AID Controle de contornos de alta precisão nano AID Interpolação cilíndrica com controle do ponto de corteD Controle do centro da ferramentaD Compensação do eixo da ferramenta na direção do eixo da ferramentaD Compensação tridimensional da ferramentaD Interpolação circular tridimensionalA especificação do parâmetro (nº 19600#0--#5) expande as seguintes funçõespara a sua execução com o processador RISC:

Modo de controle de 5 eixos Função

Modo ON Modo OFF

G51 G50 Escalonamento

G51.1 G50.1 Espelhamento programável

G54.2 Pn(n=1--8)

G54.2 P0 Correção do dispositivo de fixaçãodinâmico da mesa rotatória

G68 G69 Rotação do sistema de coordenadas

G68 I_J_K_ G69 Conversão tridimensional do sistemade coordenadas

G41,G42 G40 Compensação C da ferramenta

Quando as funções acimamencionadas são programadaspara seremexecutadascom o processador RISC, é possível executar o controle de contornos de altaprecisão AI, controle de contornos de alta precisão nano AI, controle do centroda ferramenta, compensação do eixo da ferramenta na direção do eixo daferramenta, compensação tridimensional da ferramenta e interpolação circulartridimensional, sempre que o modo dessas funções esteja ativado.Para informações sobre as restrições existentes, consulte mais abaixo o ponto”Restrições”.Quando as funções acimamencionadas são programadaspara seremexecutadascom o CNC, é necessário cancelar os respectivos modos, para que o controle decontornos de alta precisão AI, controle de contornos de alta precisão nano AI,controle do centro da ferramenta, compensação do eixo da ferramenta nadireção do eixo da ferramenta, compensação tridimensional da ferramenta einterpolação circular tridimensional possam ser executados.Se o controle de contornos de alta precisão AI, controle de contornos de altaprecisão nano AI, controle do centro da ferramenta, compensação do eixo daferramenta na direção do eixo da ferramenta, compensação tridimensional daferramenta e interpolação circular tridimensional forem usados antes docancelamento dos modos das funções acima mencionadas, o alarme (P/S5012)será ativado.

Aspectos gerais

Expansão do comandoRISC

Page 621: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

597

O estado em que são executadas as funções de controle de contornos dealta precisão AI, controle de contornos de alta precisão nano AI, controledo centro da ferramenta, compensação do eixo da ferramenta na direçãodo eixo da ferramenta, compensação tridimensional da ferramenta einterpolação circular tridimensional, é designado, genericamente, como”modo de controle de cinco eixos”.

O ”modo de controle de cinco eixos” inclui também, naturalmente, asfunções especificadas na expansão do comando RISC.

No modo de controle de contornos de alta precisão AI ou de controle decontornos de alta precisão nano AI, não é possível usar os comandosabaixo indicados. Se for usado algum deles, será ativado um alarme.

S Macro de usuárioS Interpolação exponencial --G02.3,G03.3S Pausa --G04S Função de corte de alta velocidade --G05

(Exceto G05P10000 e G05P0)S Controle de contornos AI --G05.1Q1,G5.1Q0S Interpolação de eixo hipotético --G07S Controle avançado por antecipação --G08

(Use, em vez disso, o controle de contornos de alta precisão AI)S Interpolação de coordenadas polares --G12.1,G13.1S Comando de coordenadas polares --G15,G16S Controle do retorno ao ponto de referência --G27S Retorno ao ponto de referência --G28S Retorno ao 2º ponto de referência --G30S Retorno ao 3º/4º ponto de referência --G30S Salto --G31S Abertura de roscas --G33S Medição automática do comprimento

da ferramenta --G37S Controle da direção normal --G40.1,G41.1,G42.1S Compensação B da ferramenta --G41,G42,G39

(A ”compensação C da ferramenta” está disponível)S Compensação tridimensional da ferramenta --G41S Compensação do desgaste do rebolo --G41S Correção da ferramenta --G45,G46,G47,G48S Sistema de coordenadas locais --G52S Sistema de coordenadas da máquina --G53S Posicionamento de sentido único --G60S Override automático de cantos --G62S Modo de rosqueamento --G63S Chamada de macro --G65,G66,G67

(A ”chamada de subprograma” está disponível)S Cópia de contornos --G72.1,G72.2

Modo de controle de 5eixos

Restrição 1

Page 622: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

598

S Caixa de transmissão eletrônica simples --G80,G81S Funções para a fresadora de engrenagens --G80,G81S Função de operação externa --G81S Função de corte --G81.1S Definição de um sistema de coordenadas da peça --G92S Predefinição do sistema de coordenadas da peça --G92.1S Avanço por rotação --G95S Controle da velocidade de corte constante --G96,G97S Controle de avanço --G160,G161As seguintes funções não podem ser usadas nos modos de controle decontornos de alta precisão AI, de controle de contornos de alta precisãonano AI, nem de controle de 5 eixos.S Controle de sincronização flexívelS Comparação do número de seqüência e parada

Nos modos de controle de contornos de alta precisão AI, decontrole de contornos de alta precisão nano AI e de controle de5 eixos não é possível executar uma parada em um determinadonúmero de seqüência.

S Indexação da mesa de indexaçãoS Função de retrocesso

Não use a função de retrocesso em programas que contenham omodo de controle de contornos de alta precisão AI, de controlede contornos de alta precisão nano AI ou de controle de 5 eixos.

S Controle do eixo de rotaçãoS Controle da direção normal com curva suaveS Gestão da vida útil das ferramentas

O valor da vida útil da ferramenta é contado também no modo decontrole de contornos de alta precisão AI ou de controle decontornos de alta precisão nano AI, não sendo, contudo,permitido especificar qualquer comando relacionado com afunção de gestão da vida útil das ferramentas.

S Executor de macros (macro de execução)S Interrupção por manivelaS Alteração da velocidade de avanço com o avanço F de um dígito e o

gerador de pulsos manualS Desaceleração externa (a desaceleração externa não está disponível)No modo de controle de 5 eixos, não é possível usar os comandos abaixoindicados. Se for usado algum deles, será ativado um alarme.-- Função M, S, T e B com comando de movimento-- Interpolação NURBS --G06.2-- Sistema de coordenadas da peça --G54--G59, G54.1-- Ciclo fixo --G73 a G79,

G80 a G89,G98,G99-- Operação de interrupção manual-- Retração e recuperação da ferramentaNo modo de controle de 5 eixos, não é possível usar as funções abaixoindicadas. Se alguma delas for usada, será visualizada umamensagem deerro na tela :-- Intervenção MDIQuando se usam as seguintes funções, não é possível usar as funções aserem executadas com o processador RISC:

Restrição 2

Restrição 3

Restrição 4

Restrição 5

Page 623: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

599

S Controle de um eixo angular

S Controle de um eixo angular arbitrário

Se for executado um reset no modo de controle de contornos de altaprecisão AI, de controle de contornos de alta precisão nano AI ou decontrole de 5 eixos, os seguintes códigos G modais são anulados:

[Estado modal] [Estado de anulação]

-- Interpolação circular --G02.4/G03.4 --G00 ou G01tridimensional

-- Interpolação NURBS --G06.2 --G00 ou G01

-- Compensação C daferramenta --G41/G42 --G40

-- Compensação --G41.2,G42.2,G41.3--G40tridimensional daferramenta

-- Compensação do eixoda ferramenta na direçãodo eixo da ferramenta --G43.1 --G49

-- Controle do centro daferramenta --G43.4 --G49

-- Escalonamento --G51 --G50

-- Espelhamento --G51.1 --G50.1programável

-- Correção do dispositivo --G54.2Pn --G54.2P0de fixação dinâmico damesa rotatória

-- Rotação do sistema --G68 --G69de coordenadas

-- Conversão tridimen- --G68 --G69sional de coordenadas

(Se o parâmetro D3R (nº 5400#2) estiver colocado em 1 quando setenta reiniciar o programa após um reset, no modo de conversãotridimensional do sistema de coordenadas, o alarme (P/S5453) éativado.O alarme pode ser cancelado, pressionando simultaneamente as teclas<RESET> e <CAN>.)

Oalarme (P/S5000) é ativado se, em algumdos seguintesmodos, se tentaremitir um comando que inicie o modo de controle de 5 eixos (controle docentro da ferramenta, compensação do eixo da ferramenta na direção doeixo da ferramenta, compensação tridimensional da ferramenta,interpolação circular tridimensional ou uma função expandidacomosbits0 a 5 do parâmetro nº 19600, para ser executada no processador RISC).

S Controle avançado por antecipação

S Controle de contornos AI

S Controle de contornos nano AI

Certas restrições poderão ser originadas, ocasionalmente, pelacombinação de determinadas instruções NC. Consulte, a este propósito,a descrição das diversas funções.

Restrição 6

Restrição 7

Restrição 8

Page 624: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

600

Item Especificações Nota

Controle dos eixos

Eixos controlados 3 eixos

Caminhos controlados 1 caminho

Eixos simultaneamente controláveis 2 eixos

Expansão dos eixos controláveis Até 8 eixos

Expansão dos eixos simultanea-mente controláveis

Até 6 eixos

Controle dos eixos pelo PMC Qualquer eixo que seja usado no modo decontrole de contornos de alta precisão AIou de controle de contornos de alta preci-são nano AI, não poderá ser usado comoeixo de controle do controle de eixos PMC,no modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI.

Controle de contornos Cs A ”nano--interpolação” e a ”função avan-çada de controle do avanço por antecipa-ção” são canceladas, se for emitido algumcomando para o eixo Cs no modo de con-trole de contornos de alta precisão AI oude controle de contornos de alta precisãonano AI.

Nome dos eixos 3 eixos básicos: X, Y, Z; Eixos adi-cionais: U, V, W, A, B e C

Controle da mesa dupla No modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI, não é possívelcomutar entre a operação sincronizada, aoperação individual e a operação normal.Todos os eixos de controle da mesa dupladevem ser incluídos no número máximode eixos de controle (parâmetro nº 7510)do processador RISC.

Controle simples de sincronização No modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI, não é possívelcomutar entre a operação sincronizada, aoperação individual e a operação normal.Todos os eixos do controle simples de sin-cronização devem ser incluídos nonúmero máximo de eixos de controle(parâmetro nº 7510) do processador RISC.

Menor incremento de entrada 0,001 mm, 0,001 graus, 0,0001poleg.

Sistema incremental 1/10 0,0001 mm, 0,0001 graua, 0,00001poleg.

Conversão polegadas/unidadesmétricas

No modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI, não é possívelcomutar entre polegadas e unidades métri-cas.

Lista de funçõesaplicáveis

Page 625: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

601

NotaEspecificaçõesItem

Controle dos eixos

Interbloqueio Todos os eixos/eixos individuais

Bloqueio da máquina Todos os eixos/eixos individuais

Parada de emergência

Controle do curso armazenado 1 No modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornos dealta precisão nano AI, o limite de curso nãopode ser definido pelo sinal externo de defi-nição do limite de curso. O limite de tolerân-cia não é ultrapassado em ambos osmodos.

Controle do curso armazenado 2 O modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI é cancelado auto-maticamente e o armazenamento no buf-fer impedido, se G22 ou G23 for usado emum desses modos.

Espelhamento No modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI, o sinal não podeser alterado.

Compensação da folga para deslo-camento rápido e avanço de corte

Operação

Operação automática

Operação MDI O modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI é cancelado auto-maticamente e o armazenamento no buf-fer impedido, se a operação MDI for usadaem um desses modos. G05P10000 ouG05P0 não podem ser usados na opera-ção MDI.

Início de ciclo/Bloqueio de avanço

Parada do programa/Fim do pro-grama

Reset

Reinício do programa A função de reinício do programa é execu-tada com as seguintes funções: Interpola-ção NURBS e interpolação cilíndrica

Funcionamento em vazio

Bloco único

Page 626: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

602

Item Especificações Nota

Funções de interpolação

Posicionamento G00 A função de controle de contornos de altaprecisão AI e de controle de contornos dealta precisão nano AI passam a ser inváli-das, com exceção da função avançada decontrole do avanço por antecipação, dafunção multibuffer e da nano--interpolação.

Modo de corte G64

Interpolação linear G01

Interpolação circular G02,G03

Interpolação helicoidal (Interpolação circular) + (Interpola-ção linear para um máximo de 2eixos)

Interpolação helicoidal B (Interpolação circular) + (Interpola-ção linear para um máximo de 4eixos)

Interpolação evolvente G02.2, G03.2

Interpolação circular tridimensional G02.4,G03.4 A posição é controlada no ponto final dobloco que cancela a interpolação circulartridimensional ou no ponto final do blocoanterior à interpolação circular tridimensio-nal, se a mesma for usada em qualqueroutro modo que não o modo de controlede contornos de alta precisão AI ou decontrole de contornos de alta precisãonano AI.

Interpolação suave G05.1 Esta função pode ser usada no modo decontrole de contornos de alta precisão AIou de controle de contornos de alta preci-são nano AI.

Interpolação NURBS G06.2 Esta função pode ser usada no modo decontrole de contornos de alta precisão AIou de controle de contornos de alta preci-são nano AI.

Interpolação cilíndrica G07.1 Esta função pode ser usada no modo decontrole de contornos de alta precisão AIou de controle de contornos de alta preci-são nano AI.

Interpolação cilíndrica com controledo ponto de corte

G07.1 Esta função pode ser usada no modo decontrole de contornos de alta precisão AIou de controle de contornos de alta preci-são nano AI.

Interpolação espiral/cônica G02,G03

Funções de avanço

Avanço por minuto G94

Fixação da velocidade de avançode corte

Aceleração/desaceleração linear davelocidade de avanço de corte,após a interpolação

Page 627: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

603

NotaEspecificaçõesItem

Funções de avanço

Aceleração/desaceleração emforma de sino da velocidade deavanço de corte, após a interpola-ção

Override da velocidade de avanço de 0 a 254% (passos de 1%)

2º override da velocidade de avanço de 0 a 254% (passos de 1%)

Avanço F de um dígito A velocidade de avanço não pode ser alte-rada com o gerador de pulsos manual.

Avanço de tempo inverso G93

Aceleração/desaceleração linear,por antecipação, antes da interpola-ção

Aceleração/desaceleração emforma de sino, por antecipação,antes da interpolação

Com constante de tempo de altera-ção da aceleração

Controle de contornos de alta preci-são AI

Controle de contornos de alta preci-são nano AI

Entrada de programa

Código da fita perfurada Detecção automática de EIA/ISO

Formato do programa Formato do endereço de palavra

Controle in/out

Salto opcional de bloco

Programação absoluta/incremental G90/G91

Multiplicação da unidade de entradapor 10

Seleção de plano G17, G18, G19

Roll--over do eixo de rotação

Seleção do sistema de coordenadasda peça

G54 a G59 O modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI é cancelado auto-maticamente e o armazenamento no buf-fer impedido, se esta função for usada emum desses modos.

Adição de pares de sistemas decoordenadas da peça

48 grupos / 300 grupos O modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI é cancelado auto-maticamente e o armazenamento no buf-fer impedido, se esta função for usada emum desses modos.

Absoluto manual ON/OFF

Page 628: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

604

NotaEspecificaçõesItem

Entrada de programa

Entrada de parâmetros programá-veis

G10 O modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI é cancelado auto-maticamente e o armazenamento no buf-fer impedido, se esta função for usada emum desses modos.

Função de memória externa e dechamada de subprograma

M198

Chamada de subprograma M98

Interpolação circular com programa-ção de R

Escalonamento G50, G51 Através da especificação do respectivoparâmetro, o modo de controle de contor-nos de alta precisão AI ou de controle decontornos de alta precisão nano AI podeser comutado para ON ou OFF no modode escalonamento.Se o modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de contor-nos de alta precisão nano AI for comutadopara ON ou OFF no modo de escalona-mento (G51), sem que o parâmetro tenhasido especificado, o alarme (P/S5012)será ativado.Não é possível executar o espelhamentocom um escalonamento negativo.

Rotação do sistema de coordena-das

G68, G69 Através da especificação do respectivoparâmetro, o modo de controle de contor-nos de alta precisão AI ou de controle decontornos de alta precisão nano AI podeser comutado para ON ou OFF no modode rotação do sistema de coordenadas.Se o modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de contor-nos de alta precisão nano AI for comutadopara ON ou OFF no modo de rotação dosistema de coordenadas (G51), sem que oparâmetro tenha sido especificado, oalarme (P/S5012) será ativado.

Conversão tridimensional do sis-tema de coordenadas

G68, G69 Através da especificação do respectivoparâmetro, o modo de controle de contor-nos de alta precisão AI ou de controle decontornos de alta precisão nano AI podeser comutado para ON ou OFF no modode conversão tridimensional do sistema decoordenadas. Se o modo de controle decontornos de alta precisão AI ou de con-trole de contornos de alta precisão nano AIfor comutado para ON ou OFF no modode conversão tridimensional do sistema decoordenadas, sem que o parâmetro tenhasido especificado, o alarme (P/S5012)será ativado.

Page 629: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

605

NotaEspecificaçõesItem

Funções miscelânea/do fuso

Função miscelânea O modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI é cancelado auto-maticamente e o armazenamento no buf-fer impedido, se esta função for usada emum desses modos.

2ª função auxiliar O modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI é cancelado auto-maticamente e o armazenamento no buf-fer impedido, se esta função for usada emum desses modos.

Vários comandos M no mesmobloco

O modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI é cancelado auto-maticamente e o armazenamento no buf-fer impedido, se esta função for usada emum desses modos.É possível especificar, no máximo, 3comandos M.

Função da velocidade do fuso O modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI é cancelado auto-maticamente e o armazenamento no buf-fer impedido, se esta função for usada emum desses modos.

Funções da ferramenta

Função da ferramenta (código T de8 dígitos)

O modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI é cancelado auto-maticamente e o armazenamento no buf-fer impedido, se esta função for usada emum desses modos.

Compensação do comprimento daferramenta

G43

Compensação da ferramenta decorte

G38,G39,G40,G41,G42 Quando são usados comandos comoestes, que cancelam automaticamente omodo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornosde alta precisão nano AI, o armazena-mento no buffer também é impedido.Desta forma, o vetor de correção da ferra-menta é conservado.

Compensação tridimensional da fer-ramenta

G41.2,G42.2G41.3

Não é possível usar os comandos quecancelam automaticamente o modo decontrole de contornos de alta precisão AIou de controle de contornos de alta preci-são nano AI.No entanto, podem ser usados os coman-dos M, S, T e B sem comando de movi-mento para os eixos. Neste caso, o vetorde correção é conservado, porque o arma-zenamento no buffer é impedido.

Page 630: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

606

NotaEspecificaçõesItem

Funções da ferramenta

Compensação do comprimento daferramenta na direção do eixo daferramenta

G43.1 Não é possível usar os comandos quecancelam automaticamente o modo decontrole de contornos de alta precisão AIou de controle de contornos de alta preci-são nano AI.No entanto, podem ser usados os coman-dos M, S, T e B sem comando de movi-mento para os eixos. Neste caso, o vetorde correção é conservado, porque o arma-zenamento no buffer é impedido.

Controle do centro da ferramenta G43.4,G43.5 Não é possível usar os comandos quecancelam automaticamente o modo decontrole de contornos de alta precisão AIou de controle de contornos de alta preci-são nano AI.No entanto, podem ser usados os coman-dos M, S, T e B sem comando de movi-mento para os eixos. Neste caso, o vetorde correção é conservado, porque o arma-zenamento no buffer é impedido.

Correção do dispositivo de fixaçãodinâmico da mesa rotatória

G54.2 Através da especificação do respectivoparâmetro, o modo de controle de contor-nos de alta precisão AI ou de controle decontornos de alta precisão nano AI podeser comutado para ON ou OFF no modode correção do dispositivo de fixação dinâ-mico da mesa rotatória. Se o modo decontrole de contornos de alta precisão AIou de controle de contornos de alta preci-são nano AI for comutado para ON ouOFF no modo de correção do dispositivode fixação dinâmico da mesa rotatória,sem que o parâmetro tenha sido especifi-cado, o alarme (P/S5012) será ativado.

Page 631: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

607

Esta função foi concebida para conseguir uma usinagem de alta precisãoa alta velocidade, com um programa composto por uma seqüência deínfimas linhas retas e curvas NURBS, como as que são usadas para ausinagem de moldes de metal. Com ela, são suprimidos os atrasos dosistema servo, assim como os atrasos causados pela aceleração/desaceleração, que aumentam à medida que se vai aplicando umavelocidade de avanço maior. O uso desta função permite assegurar que aferramenta cumpra estritamente os valores especificados, minimizando,assim, os erros no perfil de usinagem e garantindo uma usinagem de altaprecisão a alta velocidade. HPCC é a abreviatura de ”high precisioncontour control” (controle de contornos de alta precisão). No modo decontrole de contornos de alta precisão AI, a aceleração/desaceleração éexecutada com maior precisão do que no modo HPCC convencional,permitindo, assim, aumentar a velocidade de corte.No modo de controle de contornos de alta precisão nano AI, é possívelusar a nano--interpolação com todas as funções do controle de contornosde alta precisão AI. A transmissão dos valores do NC para o servo é feita,normalmente, em unidades de detecção. Esta função possibilita que atransmissão seja feita em milésimos de unidades de detecção,aumentando decisivamente a precisão de usinagem. O acabamento dassuperfícies é, assim, nitidamente melhorado.Tenha em atenção que a precisão de posicionamento depende dascondições da máquina, tais como a resolução do detector.Excetuando a possibilidade de usar a nano--interpolação, ascaracterísticas do controle de contornos de alta precisão nano AI sãoiguais às do controle de contornos de alta precisão AI.Por isso, nas explicações que se seguem, será descrito apenas o controlede contornos de alta precisão AI.Os comandos abaixo servem para ligar e desligar o modo de controle decontornos de alta precisão AI. No modo de controle de contornos de altaprecisão AI, a indicação ”AI HPCC” fica piscando no canto inferiordireito da tela. No modo de controle de contornos de alta precisão nanoAI, fica piscando a indicação ”NANO HP”.

G05 P10000 : Modo de controle de contornos de alta precisão AI ON

G05 P0 : Modo de controle de contornos de alta precisão AI OFF

G05 tem de ser especificado sozinho, em um bloco separado.

No modo de controle de contornos de alta precisão AI, são ativadas asfunções abaixo indicadas.Se assegura que a ferramenta cumpra estritamente os valoresespecificados, minimizando, assim, os erros no perfil de usinagem, comvista a uma usinagem de maior precisão a uma maior velocidade.

22.1CONTROLE DECONTORNOS DE ALTAPRECISÃO AI/CONTROLEDE CONTORNOS DE ALTAPRECISÃO NANO AIASPECTOS GERAIS

Formato

Funções ativadas

Page 632: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

608

(1) Aceleração/desaceleração linear antes da interpolação ouaceleração/desaceleração em forma de sino, antes da interpolação(com constante de tempo de alteração da aceleração)

(2) Função de desaceleração com base na diferença da velocidade deavanço nos cantos

(3) Função avançada de controle do avanço(4) Determinação da velocidade de avanço com base na aceleração de

cada eixo(5) Função de desaceleração com base no ângulo de queda do eixo Z(6) Função multibuffer para 200 blocos

Há dois tipos de aceleração/desaceleração: a aceleração/desaceleraçãolinear e a aceleração/desaceleração em forma de sino. Quando o bit 7(BDO) e o bit 1 (NBL) do parâmetro nº 8402 estão colocados em 1 ou obit 3 (RSB) do parâmetro nº 1603 está colocado em 1, é aplicada aaceleração/desaceleração em forma de sino. A aceleração/desaceleraçãoem forma de sino produz uma aceleração/desaceleração mais suave.

A desaceleração é iniciada antecipadamente de forma que a velocidade deavanço especificada para um determinado bloco, seja alcançada até omomento em que esse bloco é executado.

Velocidade programadaVelocidade de avanço obtida pelaaceleração/desaceleraçãoantes da interpolaçãoP1

P2

N2N1F1

F2

F3

Velocidade de avanço

Tempo

A fim de reduzir a velocidade de avanço de F3 para F2, a desaceleraçãotem de ser iniciada em P1.A fim de reduzir a velocidade de avanço de F2 para F1, a desaceleraçãotem de ser iniciada em P2.Uma vez que é feita a leitura antecipada de vários blocos, a desaceleraçãopode ser executada ao longo de todos esses blocos.

22.1.1Aceleração/Desaceleração por Antecipação,Antes da InterpolaçãoTipos de aceleração/desaceleração

Aceleração/desaceleração linear, por antecipação,antes da interpolação

D Exemplo dedesaceleração

Page 633: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

609

A aceleração é executada de forma que a velocidade de avançoespecificada para um determinado bloco, seja alcançada até o momentoem que esse bloco é executado.

N2N1F1

F2

F3

Tempo

Velocidade programada

Velocidade de avanço obtida pelaaceleração/desaceleraçãoantes da interpolação

Velocidade de avanço

Colocando em “1” o bit 7 (BDO) e o bit 1 (NBL) do parâmetro nº 8402ou o bit 3 (RSB) do parâmetro nº 1603, é aplicado o tipo deaceleração/desaceleração em forma de sino, antes da interpolação.

O valor de aceleração permitido para a aceleração/desaceleração linear decada eixo é especificado no parâmetro 19510. O tempo de alteração daaceleração (B) (período de transição entre a fase de velocidade constante(A) e a fase de aceleração/desaceleração constante (C)) é especificado noparâmetro 8416 (comum a todos os eixos). Na fase deaceleração/desaceleração constante (C), a aceleração/desaceleração éexecutada com a aceleração tangencial máxima, não excedendo aaceleração permitida de cada eixo, especificada no parâmetro 19510.O tempo de alteração da aceleração, especificado no parâmetro 8416, émantido constante, independentemente da aceleração tangencial.

Velocidade de avanço tangencial

O gradiente ótimo é calculadoautomaticamente com base novalor especificado no parâmetro19510.

Tempo especificado no parâmetro 8416

(A) (B) (B) (B) (B)(A) (A)(C) (C)

D Exemplo de aceleração

Aceleração/desaceleração em forma de sino, porantecipação, antes dainterpolação

D Especificação daaceleração

Page 634: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

610

A aceleração/desaceleração é executada com a maior aceleração/desaceleração tangencial possível, que não exceda a aceleraçãoprogramada para cada eixo.

(Exemplo)Aceleração permitida no eixo X: 1000 mm/seg2

Aceleração permitida no eixo Y: 1200 mm/seg2

Tempo de alteração da aceleração: 20 ms

Programa:N1 G01 G91 X20. F6000 Movimento no eixo X.G04 X0.01N2 Y20. Movimento no eixo Y.G04 X0.01N3 X20. Y20. Movimento no sentidoXY(aos 45graus).

A aceleração emN3éde1414mm/seg2. Neste ponto, a aceleração no eixoX é igual ao valor especificado (1000 mm/seg2).

20ms

20ms20ms 20ms

Gradiente de1000 mm/seg2

Velocidade de avanço tangencial

Gradiente de1200 mm/seg2

Gradiente de1414 mm/seg2

A aceleração é executada de forma que a velocidade de avançoprogramada para um determinado bloco, seja alcançada até o momentoem que esse bloco é iniciado.

Controle da velocidade através daaceleração/desaceleração em formade sino, antes da interpolação

Velocidade programada

N2N1

Velocidade de avanço

TempoN4N3 N5

D Cálculo da aceleraçãotangencial

D Aceleração

Page 635: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

611

A desaceleração é iniciada antecipadamente de forma que a velocidade deavanço programada para um determinado bloco, seja alcançada até omomento em que esse bloco é iniciado.Desta forma, a desaceleração é executada ao longo de vários blocos.

Tempo

Ponto inicial dadesaceleração

Ponto inicial dadesaceleração

Controle da velocidade atravésda aceleração/desaceleraçãoem forma de sino, antes dainterpolação

Velocidade programada

Velocidade deavanço

A desaceleração é iniciada, assim que a distância total dos blocos lidosantecipadamente for menor ou igual à distância de desaceleraçãocalculada com base na velocidade de avanço atual.Se a distância total dos blocos lidos antecipadamente, durante adesaceleração, aumentar em relação à distância de desaceleraçãocalculada, será executada uma aceleração.Se forem especificados vários blocos sucessivos com uma pequenadistância a percorrer, a desaceleração e aceleração poderão ser executadasalternadamente, impedindo que a velocidade de avanço seja constante.Para o evitar, é necessário reduzir a velocidade de avanço programada.Se um comando de bloco único for executado durante o controle comaceleração/desaceleração em forma de sino, por antecipação, seráaplicado o seguinte controle:(1) Execução do comando de bloco único quando a aceleração/

desaceleração está em curso(a) Se A + B≤ distância restante a percorrer no bloco que está em

curso quando o comando de bloco único é executadoOmovimento é desacelerado e parado, de formaque avelocidadede avanço seja igual a zero no final do bloco que estava em cursoquando o comando de bloco único foi executado.

B

Velocidade de avanço

Tempo

A

Comando de bloco único

A: Distância a percorrer até o ponto em que a velocidade dedestino é alcançada e a aceleração/desaceleração atualtermina

D Desaceleração

D Desaceleração emfunção da distância

D Comandos de blocoúnico durante aaceleração/desaceleração em forma de sino, porantecipação, antes dainterpolação

Page 636: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

612

B : Distância a percorrer durante a desaceleração davelocidade de avanço alcançada no final da aceleração/desaceleração até 0

(b) Se A + B > distância restante a percorrer no bloco que está emcurso quando o comando de bloco único é executadoO processo de parada poderá estender--se ao longo de váriosblocos.A parada é efetuada como descrito mais tarde.

Tempo

BA

Processo de parada ao longode vários blocos

Velocidade de avanço

Comando de bloco único

A: Distância a percorrer até o ponto em que a velocidade dedestino é alcançada e a aceleração/desaceleração atualtermina

B : Distância a percorrer durante a desaceleração davelocidade de avanço alcançada no final da aceleração/desaceleração até 0

(2) Execução do comando de bloco único quando a aceleração/desaceleração não está em curso

(a) A≤ distância restante a percorrer no bloco que está em cursoquando o comando de bloco único é executadoOmovimento é desacelerado e parado, de formaque avelocidadede avanço seja igual a zero no final do bloco que estava em cursoquando o comando de bloco único foi executado.

A

Velocidade de avanço

Comando de bloco único

Tempo

A: Distância a percorrer durante a desaceleração davelocidade de avanço atual até 0

Page 637: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

613

(b) If A > distância restante a percorrer no bloco que está em cursoquando o comando de bloco único é executadoO processo de parada poderá estender--se ao longo de váriosblocos.A parada é efetuada como descrito mais tarde.

A

Velocidade de avanço

Comando de bloco único

Tempo

Processo de parada ao longo de vários blocos

A: Distância a percorrer durante a desaceleração davelocidade de avanço atual até 0

(3) Processo de parada de um movimento ao longo de vários blocosA aceleração/desaceleração é executada ao longo de vários blocos, afim de desacelerar a velocidade de avanço até zero.

Velocidade de avanço

Comando de bloco único

Tempo

No modo de controle de contornos de alta precisão AI, a velocidade deavanço é controlada automaticamente pela leitura antecipada dos blocos.A velocidade de avanço é calculada com base nas condições abaixoindicadas. Se a velocidade de avanço programada exceder a velocidadede avanço calculada, será executada uma aceleração/desaceleração antesda interpolação, para que a velocidade de avanço calculada possa seralcançada.

(1) Alteração da velocidade de avanço no canto de cada eixo e alteraçãopermitida que foi programada para a velocidade de avanço

(2) Aceleração prevista em cada eixo e aceleração permitida que foiprogramada

22.1.2Função de ControleAutomático daVelocidade de Avanço

Page 638: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

614

(3) Esforço de corte previsto na direção do movimento no eixo Z

Caminho progra-mado da ferramenta

Caminho da ferramentaquando é aplicado ocontrole de contornos dealta precisão Al

O erro de usinagem é reduzidodevido à desaceleração execu-tada com base na diferença davelocidade de avanço.

O erro de usinagem éreduzido devido àdesaceleração e aceleração.

Caminho da ferramentaquando não é aplicado ocontrole de contornos dealta precisão Al

Fig. 22.1.2 (a)

Para ativar esta função, especifique os valores desejados para os seguintesparâmetros:Parâmetro nº 8410:

Diferença permitida da velocidade de avanço, usada quando avelocidade de avanço deve ser calculada com base na diferençada velocidade de avanço em um canto

Parâmetro nº 8470:

Aceleração permitida, usada quando a velocidadede avanço deveser calculada com base na aceleração

Para informações mais detalhadas, ver a explicação destes parâmetros.

No modo de controle automático da velocidade de avanço, a velocidadede avanço é controlada da seguinte forma:

(a) A velocidade de avanço nos cantos é calculada com base nadiferença da velocidade de avanço no canto de cada eixo, sendo,em seguida, executada uma desaceleração para que a velocidadede avanço seja alcançada nos cantos.

N2N1

F

N3 t

N1

N2

N3

Y

X

(Exemplo)Programado

(b) A velocidade de avanço no bloco é calculada com base naaceleração no canto de cada eixo, nos pontos inicial e final decadabloco, sendo, em seguida, executada umadesaceleração de formaque a velocidade de avanço no bloco seja igual ou menor que avelocidade de avanço calculada.

N2 N3 N6 N7N1

Velocidade deavanço especifi-cada

N8 t

N1N2N3

Y

X N7N6

N4

N5N8

(Exemplo)

D Condições de controleda velocidade de avanço

Page 639: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

615

(c) Dado que o esforço de corte aumenta durante o movimentodescendente no eixo Z, é aplicado um override de acordo com oângulo de inclinação do eixo Z.

N2N1 N3 t

N1 N2

N3

Z

X

Velocidadede avançoespecificada

(Exemplo)

A aceleração/desaceleração por antecipação, antes da interpolação,permite alterar suavemente a velocidade de avanço tangencial. Destaforma, se evitam desvios no caminho da ferramenta devido a atrasosresultantes da aceleração/desaceleração. No entanto, com este tipo deaceleração/desaceleração, o processo de aceleração/desaceleração não éexecutado para todas as alterações da velocidade de avanço em qualquereixo, resultantes de uma alteração da direção do movimento.Com a função de desaceleração com base na diferença da velocidade deavanço nos cantos, se ocorrer uma alteração da velocidade de avanço nocanto de um eixo, a velocidade de avanço é calculada de forma que nãopossa ser excedida a diferença permitida da velocidade de avanço,programada para esse eixo no parâmetro nº 8410, sendo executadaautomaticamente uma desaceleração.

Desaceleração com basena diferença davelocidade de avançonos cantos

Page 640: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

616

ProgramaN1 G01 G91 X100. F5000N2 Y100.

N1

N2

Velocidade deavanço tangencial

Velocidade deavanço do eixo X

Velocidade deavanço do eixo Y

É aplicada a desace-leração com base nadiferença da veloci-dade de avanço.

Velocidade deavanço tangencial

Velocidade deavanço do eixoX

Velocidade deavanço do eixo Y

A diferença da velocidade deavanço se torna menor e a veloci-dade de avanço de cada eixo setorna mais suave.

A velocidade de avançotangencial é suave, masnão a velocidade deavanço de cada eixo.

(Exemplo)

O método de desaceleração com base na diferença da velocidade deavanço varia em função da definição do parâmetro FNW (bit 6 do nº19500).Se o parâmetro for definido com “0”, a maior velocidade de avanço quenão exceda a diferença permitida da velocidade de avanço, especificadano parâmetro nº 8410, é aplicada como velocidade de desaceleração. Avelocidade de desaceleração, por seu lado, varia em função da direção domovimento, mesmo que o contorno seja o mesmo.

Page 641: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

617

Desaceleração para500 mm/min

Desaceleração para354 mm/min

(Exemplo)Se o parâmetro FNW (bit 6 do nº 19500) = 0 e adiferença permitida da velocidade de avanço = 500 mm/min(em todos os eixos)

Se o parâmetro for definido com “1”, a velocidade de avanço é determinada nãosó sob a condição de que a diferença permitida da velocidade de avanço e aaceleração permitida em cada eixo não sejam excedidas, mas também de quea velocidade de desaceleração seja constante, independentemente da direção domovimento, desde que o contorno seja o mesmo. Quando este parâmetro édefinido com 1, a velocidade de desaceleração calculada com base na diferençada velocidade de avanço ou na aceleração, poderá ser até 30%maisbaixa doquea que é calculada quando o parâmetro é definido com 0.

Desaceleração para354 mm/min

(Exemplo)Se o parâmetro FNW (bit 6 do nº 19500) = 1 e adiferença permitida da velocidade de avanço = 500 mm/min (em todos os eixos)

Desaceleração para354 mm/min

Quando uma curva é formada por pequenas linhas consecutivas, como noexemplo ilustrado na figura abaixo, as diferenças da velocidade de avanço emcada canto dos diversos eixos não são muito grandes. Por isso, a desaceleraçãoem função da diferença da velocidade de avanço não é eficaz. No entanto,pequenas diferenças consecutivas da velocidade de avanço dãoorigem, ao todo,a uma grande aceleração em cada eixo.Em casos deste tipo, é possível executar uma desacelaração, a fim de reduzir oimpacto na máquina e os erros de usinagem, causados por uma aceleraçãodemasiado grande. A velocidade de desaceleração é calculada como sendo avelocidade de avanço com a qual a aceleração em cada eixo não excede aaceleração permitida, especificada no parâmetro nº 8470.A velocidade de desaceleração é calculada para cada canto. A velocidade realde avanço corresponde àmenor das velocidades de desaceleração determinadasno ponto inicial e no ponto final do bloco.

No exemplo abaixo, é executada uma desaceleração porque a aceleração(gradiente da linha ponteada no gráfico da velocidade de avanço) de N2para N4 e de N6 para N8 é demasiado grande nos cantos.

Exemplo de cálculo davelocidade de avançocom base na aceleraçãoem cada eixo

D Exemplo

Page 642: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

618

Velocidade deavanço do eixo X

N1

N2

Y

XN3

N4

N6N7

N8

Velocidade de avançotangencial

N1 N5 N9 N1 N5 N9

N9

N5

Velocidade de avançodo eixo Y

Fig. 22.1.2 (b) Exemplo de cálculo da velocidade de avanço com base na aceleração

O método de cálculo da velocidade de avanço com base na aceleraçãovaria em função da definição do parâmetro FNW (bit 6 do nº 19500).Se o parâmetro for definido com “0”, a velocidade de desaceleraçãoaplicada corresponde à maior velocidade de avanço que não exceda aaceleração permitida, especificada no parâmetro nº 8470. Neste caso, avelocidade de desaceleração varia de acordo com a direção domovimento, mesmo que o contorno seja o mesmo, como ilustrado nafigura abaixo.

(Exemplo)Contorno circular com um raio de 10 mm, especifi-cado em blocos de pequenas linhas

A velocidade deavanço é maiornestas direções.

Velocidade de avanço tangencial

Tempo

F6000

Parâmetro FNW (bit 6 do nº 19500) = 0Aceleração permitida = 1000 mm/s2 (em todos os eixos)

Page 643: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

619

Se o parâmetro for definido com “1”, a velocidade de avanço édeterminada não só sob a condição de que a aceleração permitida em cadaeixo não seja excedida, mas também deque avelocidade dedesaceleraçãoseja constante, independentemente da direção do movimento, desde queo contorno seja o mesmo.Quando este parâmetro é definido com 1, a velocidade de desaceleraçãocalculada com base na diferença da velocidade de avanço ou naaceleração, poderá ser até 30%mais baixa do queaqueé calculadaquandoo parâmetro é definido com 0.

A velocidade deavanço tangen-cial é constante.

Velocidade de avanço tangencial

Tempo

F6000

(Exemplo)Contorno circular com um raio de 10 mm, especifi-cado em blocos de pequenas linhas

Parâmetro FNW (bit 6 do nº 19500) = 1,raio = 10 mm, aceleração permitida = 1000 mm/s2 (em todos os eixos)

NOTANa interpolação circular, a velocidade de avanço tangencialé sempre constante, independentemente da definição doparâmetro.

Esta função é ativada, quando o parâmetro ZAG (bit 4 do nº 8451) estácolocado em 1.

Fig. 22.1.2 (c) Durante o movimento ascendente no eixo Z

θ

Fig. 22.1.2 (d) Durante o movimento descendente no eixo Z

Exemplo de cálculo davelocidade de avançocom base no esforço decorte

Page 644: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

620

Normalmente, a resistância de corte é maior quando a usinagem éexecutada com a ponta da ferramenta (como ilustrado na Fig. 22.1.2 (c)),do que quando a usinagem é executada com o lado da ferramenta (comoilustrado na Fig. 22.1.2 (d)). Por isso, é necessário executar umadesaceleração. No modo de controle de contornos de alta precisão AI, adireção do movimento da ferramenta no eixo Z é uma das condiçõesbásicas para o cálculo da velocidade de avanço da usinagem.Durante o movimento descendente no eixo Z, o ângulo de inclinação(ângulo formado pelo plano XY e pelo caminho do centro da ferramenta)é como ilustrado na Fig. 22.1.2 (d). O ângulo de inclinação está divididoem quatro áreas e os valores de override de cada uma delas sãoespecificados nos seguintes parâmetros:

Parâmetro nº 8456 para a área 2

Parâmetro nº 8457 para a área 3

Parâmetro nº 8458 para a área 4

Para a área 1 não há um parâmetro disponível, sendo sempre aplicado umoverride de 100%. A velocidade de avanço obtida por meio de outrocontrole da velocidade de avanço, é multiplicada pelo valor de overrideda área a que pertence o ângulo de inclinação.

Área 1 0° ≤ θ <30°

Área 2 30°≤ θ <45°

Área 3 45°≤ θ <60°

Área 4 60°≤ θ≤90°

30°

45°

Plano XY

Z

60°

90°

Área 1

Área 2Área 3

Área 4

Page 645: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

621

CUIDADO1 A função de cálculo da velocidade de avanço com base no

avanço de corte só é eficaz quando a ferramenta seencontra paralela ao eixo Z. Por isso, conforme a estruturadamáquina emcausa, poderá não ser possível aplicar estafunção.

2 Na função de cálculo da velocidade de avanço com baseno avanço de corte, a direção do movimento no eixo Z édeterminada com um comando NC apropriado. Por isso, sefor executada uma intervenção manual no eixo Z com omodo absoluto manual ligado ou se for aplicado umespelhamento no eixo Z, a direção não poderá ser maisdeterminada. Estas funções não devem, portanto, serusadas, quando se aplica a função de cálculo davelocidade de avanço com base no esforço de corte.

3 Quando a conversão tridimensional de coordenadas éexecutada, deve usar--se o sistema de coordenadasconvertido para calcular o ângulo de inclinação no eixo Z.

Nos blocos em que é ativado o controle automático da velocidade deavanço, é possível ignorar todos os comandos de avanço (comandos F)definindo o parâmetro NOF (bit 7 do nº 8451). O termo ”comandos deavanço” abrange os seguintes comandos:(1) Comandos F modais antes do bloco em que é ativado o controle

automático da velocidade de avanço(2) Comandos F e comandos F modais no bloco em que é ativado o

controle automático da velocidade de avançoQuando os comandos F são ignorados, é aplicado o limite superior davelocidade de avanço, especificado no parâmetro nº 8465.Tenha, contudo, em atenção que todos os comandos F e comandos Fmodais emitidos, são armazenados no CNC.Isso significa que, a partir do bloco em que o controle automático davelocidade de avanço é desativado, os valores modais dos comandos Facima mencionados em 1 e 2, são aplicados como comandos F modais,e não os valores modais dos comandos F calculados pelo controleautomático da velocidade de avanço.Em seguida são apresentadas as especificações para o override de umavelocidade de avanço calculada através das funções ”desaceleração combase na diferença da velocidade de avanço, no modo deaceleração/desaceleração por antecipação, antes da interpolação” e”desaceleração com base na taxa de aceleração, no modo de controle decontornos de alta precisão AI”.-- Quando o bit 3 (OVR) do parâmetro nº 8459 = 0

São aplicadas as especificações convencionais.O override é inválido para as funções de desaceleração, tais como”desaceleração com base na diferença da velocidade de avanço” e”desaceleração com base na taxa de aceleração”.

-- Quando o bit 3 (OVR) do parâmetro nº 8459 = 1O override é válido para as funções de desaceleração, tais como”desaceleração com base na diferença da velocidade de avanço” e”desaceleração com base na taxa de aceleração”.

Ignorar comandos decódigo F

Override da velocidadede avanço calculada

Page 646: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

622

Quando o bit 3 (OVR) do parâmetro nº 8459 está colocado em 1, épossível aplicar um override às seguintes velocidades de avanço:-- Velocidade de avanço desacelerada através de uma desaceleração com

base na diferença da velocidade de avanço, no modo deaceleração/desaceleração por antecipação, antes da interpolação

-- Velocidade de avanço desacelerada através de uma desaceleração combase na taxa de aceleração, no modo de controle de contornos de altaprecisão AI.

-- Velocidade de avanço desacelerada através de uma desaceleração combase na taxa de aceleração, no modo de interpolação circular

-- Velocidade de avanço desacelerada através da fixação da aceleração,no modo de interpolação evolvente.

-- Velocidade mínima de avanço para a desaceleração com base na taxade aceleração, no modo de controle de contornos de alta precisão AIe de interpolação circular.

-- Velocidade máxima de avanço, no modo de controle de contornos dealta precisão AI.

Mesmo que seja aplicado um override à velocidade de avanço, avelocidade de avanço resultante não excede a velocidade máxima deavanço de corte (parâmetro nº 1422 ou nº 1430 ou nº 1432).Se a velocidade de avanço calculada exceder ou o limite superior(parâmetro nº 8465) da velocidade para o controle automático davelocidade de avanço ou a velocidade de avanço especificada com umcomando F, ela é fixada com a menor dessas duas velocidades.Se a velocidade de avanço calculada através da ”função de desaceleraçãocom base na aceleração” for menor que o limite inferior da velocidade deavanço para a ”função de desaceleração com base na aceleração, nomodode controle de contornos de alta precisão AI”, especificado no parâmetronº 19511, o limite inferior será usado como velocidade de avanço. Noentanto, se a velocidade de avanço nominal for menor que o limiteinferior, será usada a velocidade de avanço nominal.No modo de controle de contornos de alta precisão AI ou de controle decontornos de alta precisão nano AI, é possível executar a conversãotridimensional de coordenadas, a rotação do sistema de coordenadas, oescalonamento e a correção do dispositivo de fixação dinâmico da mesarotatória.No modos das funções de conversão tridimensional de coordenadas, derotação do sistema de coordenadas, de escalonamento e de correção dodispositivo de fixação dinâmico da mesa rotatória, é possível ligar edesligar o modo de controle de contornos de alta precisão AI ou decontrole de contornos de alta precisão nano AI, especificandoconvenientemente os respectivos parâmetros.

Para mais informações sobre as funções aplicáveis e as limitações nomodo de controle de contornos de alta precisão AI e de controle decontornos de alta precisão nano AI, consulte a “Lista de funçõesaplicáveis” e as “Restrições”.As seguintes funções podem ser usadas nomodo de controle de contornosde alta precisão AI ou de controle de contornos de alta precisão nano AI,mas o respectivo estado não pode ser alterado.S Conversão polegadas/unidades métricas (o alarme (P/S5000) é

ativado, quando se tenta alterar o estado com G20 ou G21)

Outro exemplo decálculo da velocidade deavanço

Diversos

22.1.3Restrições

D Restrição 1

Page 647: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

623

S Espelhamento (não altere o estado do sinal).S Avanço F de um dígito (a velocidade de avanço não pode ser alterada

com o gerador de pulsos manual.)

O modo de controle de contornos de alta precisão AI ou de controle decontornos de alta precisão nano AI é cancelado automaticamente e oarmazenamento no buffer impedido, se as seguintes funções foremusadasem um desses modos:

S Operação MDIS Seleção do sistema de coordenadas da peça (G54 a G59)S Entrada de parâmetros programáveis (G10)S Função miscelâneaS 2ª função auxiliarS Vários comandos M no mesmo blocoS Função da velocidade do fusoS Função da ferramentaS Ciclo fixo (G73,G74,G76,G80 a G89,G98,G99)

(Especifique com o parâmetro (nº 5200#0=1) que o modo derosqueamento rígido com macho não é especificado com um códigoM)

No modo de controle de contornos de alta precisão AI ou de controle decontornos de alta precisão nano AI, não é possível usar os comandosabaixo indicados. Se for usado algum deles, será ativado um alarme.

S Macro de usuárioS Interpolação exponencial --G02.3,G03.3S Pausa --G04S Função de corte de alta velocidade--G05

(Exceto G05P10000 e G05P0)S Controle de contornos AI --G05.1Q1,G5.1Q0S Interpolação de eixo hipotético --G07S Controle avançado por antecipação --G08

(Use, em vez disso, o controle de contornos de alta precisão AI)S Interpolação de coordenadas polares --G12.1,G13.1S Comando de coordenadas polares --G15,G16S Controle do retorno ao ponto de referência --G27S Retorno ao ponto de referência --G28S Retorno ao 2º ponto de referência --G30S Retorno ao 3º/4º ponto de referência --G30S Salto --G31S Abertura de roscas --G33S Medição automática do comprimento da ferramenta --G37S Controle da direção normal --G40.1,G41.1,G42.1S Compensação B da ferramenta --G41,G42,G39

(A ”compensação C da ferramenta” está disponível)

D Restrição 2

D Restrição 3

Page 648: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

624

S Compensação tridimensional da ferramenta --G41S Compensação do desgaste do rebolo --G41S Correção da ferramenta --G45,G46,G47,G48

S Sistema de coordenadas locais --G52S Sistema de coordenadas da máquina --G53S Posicionamento de sentido único --G60S Override automático de cantos --G62S Modo de rosqueamento --G63S Chamada de macro --G65,G66,G67

(A ”chamada de subprograma” está disponível)S Cópia de contornos --G72.1,G72.2S Caixa de transmissão eletrônica simples --G80,G81S Funções para a fresadora de engrenagens --G80,G81S Função de operação externa --G81S Função de corte --G81.1S Definição de um sistema de coordenadas da --G92

peçaS Predefinição do sistema de coordenadas da --G92.1

peçaS Avanço por rotação --G95S Controle da velocidade de corte constante --G96,G97S Controle de avanço --G160,G161

As seguintes funções não podem ser usadas no modo de controle decontornos de alta precisãoAI ou de controle de contornos de alta precisãonano AI:

S Controle de sincronização flexívelS Comparação do número de seqüência e parada

No modo de controle de contornos de alta precisão AI ou decontrole de contornos de alta precisão nano AI, não é possívelexecutar uma parada em um determinado número de seqüência.

S Indexação da mesa de indexaçãoS Função de retrocesso

Não use a função de retrocesso em programas que contenham omodo de controle de contornos de alta precisão AI ou de controlede contornos de alta precisão nano AI.

S Controle do eixo de rotaçãoS Controle da direção normal com curva suaveS Gestão da vida útil das ferramentas

O valor da vida útil da ferramenta é contado também no modo decontrole de contornos de alta precisão AI ou de controle decontornos de alta precisão nano AI, não sendo, contudo,permitido especificar qualquer comando relacionado com afunção de gestão da vida útil das ferramentas.

S Executor de macros (macro de execução)S Interrupção por manivela

D Restrição 4

Page 649: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

625

Quando se usam as seguintes funções, não é possível usar o controle decontornos de alta precisão AI, nem o controle de contornos de altaprecisão nano AI.

S Controle de um eixo angularS Controle de um eixo angular arbitrário

Certas restrições poderão ser originadas, ocasionalmente, pelacombinação de determinadas instruções NC.Consulte, a este propósito, a descrição das diversas funções.

NOTA1 Se a aceleração permitida, programada para um eixo, for duas ou

três vezes maior do que a que foi programada para outro eixo, avelocidade de avanço poderá diminuir temporariamente noscantos em que a direção do movimento é alterada abruptamente.

2 Se o sinal de bloqueio da máquina for ligado durante a execuçãodo movimento no modo de aceleração/desaceleração porantecipação, antes da interpolação, amáquina entra no estado debloqueio após o término da desaceleração.

3 Se houver um bloco sem movimento ou com um comando decódigo G de ação simples, como p. ex. G04, no modo deaceleração/desaceleração por antecipação, antes dainterpolação, a desaceleração é executada de forma a originaruma parada no bloco precedente.

4 Se o sinal de funcionamento em vazio comutar de ”0” para ”1” ou de”1” para ”0”, durante o movimento ao longo de um eixo, aaceleração/desaceleração é executada de forma que a velocidadede avanço prescrita seja alcançada sem desacelerar para avelocidade de avanço 0.A função de desaceleração com base na diferença da velocidadede avanço nos cantos, está ativa também durante ofuncionamento em vazio.

Item Especificações Nota

Controle dos eixos

Eixos controlados 3 eixos

Caminhos controlados 1 caminho

Eixos controlados simultaneamente 2 eixos

Expansão dos eixos controláveis Até 8 eixos

Expansão dos eixos simultaneamentecontroláveis

Até 6 eixos

D Restrição 5

D Restrição 6

22.1.4Lista de FunçõesAplicáveis

Page 650: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

626

NotaEspecificaçõesItem

Controle dos eixos

Controle dos eixos pelo PMC Qualquer eixo que seja usado nomodo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contor-nos de alta precisão nano AI, nãopoderá ser usado como eixo de con-trole do controle de eixos PMC, nomodo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contor-nos de alta precisão nano AI.

Controle de contornos Cs A ”nano--interpolação” e a ”funçãoavançada de controle do avanço porantecipação” são canceladas, se foremitido algum comando para o eixo Csno modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI.

Nome dos eixos 3 eixos básicos: X, Y, Z; Eixos adicio-nais: U, V, W, A, B e C

Controle da mesa dupla No modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI, não épossível comutar entre a operação sin-cronizada, a operação individual e aoperação normal. Todos os eixos decontrole da mesa dupla devem serincluídos no número máximo de eixosde controle (parâmetro nº 7510) doprocessador RISC.

Controle simples de sincronização No modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI, não épossível comutar entre a operação sin-cronizada, a operação individual e aoperação normal. Todos os eixos docontrole simples de sincronizaçãodevem ser incluídos no númeromáximo de eixos de controle (parâme-tro nº 7510) do processador RISC.

Menor incremento de entrada 0,001 mm, 0,001 graus, 0,0001 pole-gadas

Sistema incremental 1/10 0,0001 mm, 0,0001 graus, 0,00001polegadas

Conversão polegadas/unidades métri-cas

No modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI, não épossível comutar entre polegadas eunidades métricas.

Interbloqueio Todos os eixos/eixos individuais

Bloqueio da máquina Todos os eixos/eixos individuais

Parada de emergência

Controle do curso armazenado 1 No modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI, olimite de curso não pode ser definidopelo sinal externo de definição dolimite de curso. O limite de tolerâncianão é ultrapassado em ambos osmodos.

Page 651: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

627

NotaEspecificaçõesItem

Controle dos eixos

Controle do curso armazenado 2 O modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI é can-celado automaticamente e o armaze-namento no buffer impedido, se G22ou G23 for usado em um dessesmodos.

Espelhamento No modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI, o sinalnão pode ser alterado.

Compensação da folga para desloca-mento rápido e avanço de corte

Operação

Operação automática

Operação MDI O modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI é can-celado automaticamente e o armaze-namento no buffer impedido, se a ope-ração MDI for usada em um dessesmodos. G05P10000 ou G05P0 nãopodem ser usados na operação MDI.

Início de ciclo/Bloqueio de avanço

Parada do programa/Fim do programa

Reset

Reinício do programa A função de reinício do programa nãopode ser usada em combinação comas funções de interpolação NURBS,interpolação suave e interpolação cilín-drica.

Funcionamento em vazio

Bloco único

Funções de interpolação

Posicionamento G00 A função de controle de contornos dealta precisão AI e de controle de con-tornos de alta precisão nano AI pas-sam a ser inválidas, com exceção dafunção avançada de controle do avançopor antecipação,da função multibuffer e da nano--inter-polação.

Modo de parada exata G61

Parada exata G09

Modo de corte G64

Page 652: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

628

NotaEspecificaçõesItem

Funções de interpolação

Interpolação linear G01

Interpolação circular G02,G03

Interpolação helicoidal (Interpolação circular) + (Interpolaçãolinear para um máximo de 2 eixos)

Interpolação helicoidal B (Interpolação circular) + (Interpolaçãolinear para um máximo de 4 eixos)

Interpolação evolvente G02.2, G03.2

Interpolação circular tridimensional G02.4,G03.4 A posição é controlada no ponto finaldo bloco que cancela a interpolaçãocircular tridimensional ou no ponto finaldo bloco anterior à interpolação circu-lar tridimensional, se a mesma forusada em qualquer outro modo quenão o modo de controle de contornosde alta precisão AI ou de controle decontornos de alta precisão nano AI.

Interpolação suave G05.1 Esta função pode ser usada no modode controle de contornos de alta preci-são AI ou de controle de contornos dealta precisão nano AI.

Interpolação NURBS G06.2 Esta função pode ser usada no modode controle de contornos de alta preci-são AI ou de controle de contornos dealta precisão nano AI.

Interpolação cilíndrica G07.1 Esta função pode ser usada no modode controle de contornos de alta preci-são AI ou de controle de contornos dealta precisão nano AI.

Interpolação cilíndrica com controle doponto de corte

G07.1 Esta função pode ser usada no modode controle de contornos de alta preci-são AI ou de controle de contornos dealta precisão nano AI.

Interpolação espiral/cônica G02,G03

Funções de avanço

Avanço por minuto G94

Fixação da velocidade de avanço decorte

Aceleração/desaceleração linear davelocidade de avanço de corte, após ainterpolação

Aceleração/desaceleração em formade sino da velocidade de avanço decorte, após a interpolação

Override da velocidade de avanço de 0 a 254% (passos de 1%)

2º override da velocidade de avanço de 0 a 254% (passos de 1%)

Page 653: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

629

NotaEspecificaçõesItem

Funções de avanço

Avanço F de um dígito A velocidade de avanço não pode seralterada com o gerador de pulsosmanual.

Avanço de tempo inverso G93 Desaceleração externa

Desaceleração externa

Aceleração/desaceleração linear, porantecipação, antes da interpolação

Aceleração/desaceleração em formade sino, por antecipação, antes dainterpolação

Com constante de tempo de alteraçãoda aceleração

Entrada de programa

Código da fita perfurada Detecção automática de EIA/ISO

Formato do programa Formato do endereço de palavra

Controle in/out

Salto opcional de bloco

Programação absoluta/incremental G90/G91

Multiplicação da unidade de entradapor 10

Seleção de plano G17, G18, G19

Roll--over do eixo de rotação

Seleção do sistema de coordenadasda peça

G54 a G59 O modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI é can-celado automaticamente e o armaze-namento no buffer impedido, se estafunção for usada em um dessesmodos.

Adição de pares de sistemas de coor-denadas da peça

48 grupos / 300 grupos O modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI é can-celado automaticamente e o armaze-namento no buffer impedido, se estafunção for usada em um dessesmodos.

Absoluto manual ON/OFF

Entrada de parâmetros programáveis G10 O modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI é can-celado automaticamente e o armaze-namento no buffer impedido, se estafunção for usada em um dessesmodos.

Page 654: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

630

NotaEspecificaçõesItem

Entrada de programa

Função de memória externa e de cha-mada de subprograma

M198

Chamada de subprograma M98

Interpolação circular com programa-ção de R

Escalonamento G50, G51 Através da especificação do respec-tivo parâmetro, o modo de controle decontornos de alta precisão AI ou decontrole de contornos de alta precisãonano AI pode ser comutado para ONou OFF no modo de escalonamento.Se o modo de controle de contornosde alta precisão AI ou de controle decontornos de alta precisão nano AI forcomutado para ON ou OFF no modode escalonamento (G51), sem que oparâmetro tenha sido especificado, oalarme (P/S5012) será ativado. Não épossível executar o espelhamentocom um escalonamento negativo.

Rotação do sistema de coordenadas G68, G69 Através da especificação do respec-tivo parâmetro, o modo de controle decontornos de alta precisão AI ou decontrole de contornos de alta precisãonano AI pode ser comutado para ONou OFF no modo de rotação do sis-tema de coordenadas.Se o modo de controle de contornosde alta precisão AI ou de controle decontornos de alta precisão nano AI forcomutado para ON ou OFF no modode rotação do sistema de coordenadas(G51), sem que o parâmetro tenhasido especificado, o alarme (P/S5012)será ativado.

Conversão tridimensional do sistemade coordenadas

G68, G69 Através da especificação do respec-tivo parâmetro, o modo de controle decontornos de alta precisão AI ou decontrole de contornos de alta precisãonano AI pode ser comutado para ONou OFF no modo de conversão tridi-mensional do sistema de coordena-das. Se o modo de controle de contor-nos de alta precisão AI ou de controlede contornos de alta precisão nano AIfor comutado para ON ou OFF nomodo de conversão tridimensional dosistema de coordenadas, sem que oparâmetro tenha sido especificado, oalarme (P/S5012) será ativado.

Funções miscelânea/do fuso

Função miscelânea O modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI é can-celado automaticamente e o armaze-namento no buffer impedido, se estafunção for usada em um dessesmodos.

Page 655: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

631

NotaEspecificaçõesItem

Funções miscelânea/do fuso

2ª função auxiliar O modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI é can-celado automaticamente e o armaze-namento no buffer impedido, se estafunção for usada em um dessesmodos.

Vários comandos M no mesmo bloco O modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI é can-celado automaticamente e o armaze-namento no buffer impedido, se estafunção for usada em um dessesmodos.É possível especificar, no máximo, 3comandos M.

Função da velocidade do fuso O modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI é can-celado automaticamente e o armaze-namento no buffer impedido, se estafunção for usada em um dessesmodos.

Funções da ferramenta

Função da ferramenta (código T de 8dígitos)

O modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI é can-celado automaticamente e o armaze-namento no buffer impedido, se estafunção for usada em um dessesmodos.

Retração e recuperação da ferramenta G10.6 O comando G10.6 tem de ser especifi-cado antes do comando G05 P10000,com o qual o sistema entra no modode controle de contornos de alta preci-são AI ou de controle de contornosnano AI. Se o comando G10.6 forespecificado neste modo, será ativadoo alarme (P/S 5000).

Compensação do comprimento da fer-ramenta

G43

Compensação C da ferramenta G38,G39,G40,G41,G42 Quando são usados comandos comoestes, que cancelam automaticamenteo modo de controle de contornos dealta precisão AI ou de controle de con-tornos de alta precisão nano AI, oarmazenamento no buffer também éimpedido.Desta forma, o vetor de correção daferramenta é conservado.

Page 656: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

632

NotaEspecificaçõesItem

Funções da ferramenta

Compensação tridimensional da ferra-menta

G41.2,G42.2G41.3

Não é possível usar os comandos quecancelam automaticamente o modo decontrole de contornos de alta precisãoAI ou de controle de contornos de altaprecisão nano AI.No entanto, podem ser usados oscomandos M, S, T e B sem comandode movimento para os eixos. Nestecaso, o vetor de correção é conser-vado, porque o armazenamento nobuffer é impedido.

Compensação do comprimento da fer-ramenta na direção do eixo da ferra-menta

G43.1 Não é possível usar os comandos quecancelam automaticamente o modo decontrole de contornos de alta precisãoAI ou de controle de contornos de altaprecisão nano AI.No entanto, podem ser usados oscomandos M, S, T e B sem comandode movimento para os eixos. Nestecaso, o vetor de correção é conser-vado, porque o armazenamento nobuffer é impedido.

Controle do centro da ferramenta G43.4,G43.5 Não é possível usar os comandos quecancelam automaticamente o modo decontrole de contornos de alta precisãoAI ou de controle de contornos de altaprecisão nano AI.No entanto, podem ser usados oscomandos M, S, T e B sem comandode movimento para os eixos. Nestecaso, o vetor de correção é conser-vado, porque o armazenamento nobuffer é impedido.

Correção do dispositivo de fixaçãodinâmico da mesa rotatória

G54.2 Através da especificação do respec-tivo parâmetro, o modo de controle decontornos de alta precisão AI ou decontrole de contornos de alta precisãonano AI pode ser comutado para ONou OFF no modo de correção do dis-positivo de fixação dinâmico da mesarotatória. Se o modo de controle decontornos de alta precisão AI ou decontrole de contornos de alta precisãonano AI for comutado para ON ou OFFno modo de correção do dispositivo defixação dinâmico da mesa rotatória,sem que o parâmetro tenha sido espe-cificado, o alarme (P/S5012) será ati-vado.

Page 657: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

633

A função convencional de interpolação cilíndrica controla o centro daferramenta de formaque o eixo da ferramenta semovimente sempre sobrea superfície cilíndrica, ao longo do caminho especificado, em direção aoeixo de rotação (eixo cilíndrico) da peça. Esta função, porém, controla aferramenta de forma que as tangentes da ferramenta e da superfície decorte do contorno passem pelo centro de rotação da peça.Como ilustrado na Fig.22.2 (a), o controle é efetuado na direção do eixode correção (eixo Y) que é perpendicular à ferramenta, ao eixo do centroda ferramenta e ao eixo do centro de rotação da peça. Desta forma, ocontorno feito no lado de corte pode ser considerado como sendo sempreigual, independentemente do valor de compensação da ferramenta.Esta função pode ser usada no modo de controle de contornos de altaprecisão AI ou de controle de contornos de alta precisão nano AI.

PeçaRotação Rotação

Ferramenta

Centro daferramenta

O contorno feito no lado de corte éalterado em função do valor decompensação da ferramenta, dado queo eixo de rotação é movimentado a fimde compensar o caminho da ferramenta.

Eixo Y

Peça

O contorno feito no lado de cortenão depende do valor de compensaçãoda ferramenta quando o eixo Y émovimentado. O lado de corte é semprevertical ao cilindro.

Lado de corteLado decorte

Lado decorte Lado de corte

Eixo Y

Posição decomando

Posição decomando

Posição de comando

Posição de comando

Rotação Rotação

Interpolação cilíndricaconvencional

Interpolação cilíndrica comesta função

Se o valor de compensação daferramenta for alto

Fig. 22.2 (a) Comparação com a interpolação convencional

22.2INTERPOLAÇÃOCILÍNDRICA COMCONTROLE DOPONTO DE CORTE(G07.1)ASPECTOS GERAIS

Page 658: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

634

G05 P10000 ; Inicia o modo de controle de contornos de alta: precisão AI.

G07.1 IPr ; Inicia o modo de interpolação cilíndrica.:

..G41(G42).. Inicia o modo de compensação da ferramenta.:

..G40.. Cancela o modo de compensação da ferramenta.:

G07.1 IP0 ; Cancela o modo de interpolação cilíndrica.

G05 P0 ; Cancela o modo de controle de contornos dealta precisão AI.

IP : Um endereço do eixo de rotaçãor : Raio do cilindro do eixo de rotaçãoEspecifique G07.1 IPr; e G07.1 IP0; individualmente, em blocosseparados.

(1) Compensação do ponto de corte entre blocosComo ilustrado na Fig. 22.2 (b), a compensação do ponto de corte seobtém através do movimento entre os blocos N1 e N2.1) Suponhamos que C1 e C2 são as pontas dos vetores normais deN1

e N2 e que têm origem em S1, que é a interseção dos caminhos docentro da ferramenta dos blocos N1 e N2

2) Depois de a ferramenta semover para S1 de acordo com o comandode N1, ela se move ao longo do eixo C de acordo com V, comoresultado da compensação do ponto de corte, e, em seguida, deacordo com –V× π

180× r ao longo do eixo Y.

: Superfície de corte do bloco N2

Eixo Z

Eixo C nasuperfície cilíndricaEixo Y

S1

C1

C2

N1

N2V

Superfície de corte dobloco N2

Caminho programado

V : Componente do eixo C de C1 -- C2

C1 : Superfície de corte do bloco N1

C2

Fig. 22.2 (b) Compensação do ponto de corte entre blocos(2) Compensação do ponto de corte em um bloco de comando circular

Como ilustrado naFig. 22.2 (c), o movimento necessário para a compensação do pontode corte é executado simultaneamente com a interpolação circular, nobloco N1.

Formato

ExplicaçõesD Compensação do pontode corte

Page 659: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

635

1) Suponhamos que C0 é a ponta do vetor normal de N1 e que temorigem em S0, que é a posição do centro da ferramenta no pontoinicial do bloco circularN1. Suponhamos tambémqueC1 é apontado vetor correspondente no ponto final.

2) Quando a ferramenta se move de S0 para S1, é executado ummovimento sobreposto de acordo com a componente do eixo C de(C1 -- C2) (V na figura) ao longo do eixo C, e um movimentosobreposto de acordo com –V× π

180× r ao longo do eixo Y. Istoé, são válidas as seguintes expressões. Enquanto o movimento éexecutado de acordo com L, como ilustrado naFig. 22.2 (c), os movimentos sobrepostos são executados no eixoC e no eixo Y da seguinte forma:

∆C= ∆V∆Y=− π

180 (∆V)rnV : Valor de compensação do ponto de corte (nV2 -- nV1)

para o movimento de nLnV1 : Componente do eixo C do vetor normal de N1, com

origem no centro da ferramenta do ponto inicial de nLnV2 : Componente do eixo C do vetor normal de N1, com

origem no centro da ferramenta do ponto final de nLR : Raio do arco

C0

N1

O

C1

V

Caminho do centro daferramenta

Caminho programadoR

S0

nV1

C0S1

: Superfície de corte no ponto finaldo bloco N1

Eixo Z

Eixo C nasuperfície cilíndricaEixo Y

V : Componente do eixo C de C1 -- C0C0 : Superfície de corte no ponto

inicial do bloco N1C1

nV2

nL

Fig. 22.2 (c) Compensação do ponto de corte em um bloco de comandocircular

(3) Quando a compensação do ponto de corte não é aplicada entre blocosComo ilustrado na Fig. 22.2 (d) e na Fig. 22.2 (e), quando o valor decompensação do ponto de corte (V nas figuras) é inferior ao valorespecificado no parâmetro nº 6112, é executada uma das seguintesoperações (a operação que será executada depende da definição do bit6 (CYS) do parâmetro nº 6004):1) Quando o bit 6 (CYS) do parâmetro nº 6004 está colocado em 1

Acompensação do ponto de corte não é aplicada entre os blocosN1e N2, mas durante a execução do bloco N2.

Page 660: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

636

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

S2

C2

C2

V

S1

C1

N1N2

N3

: Superfície de corte após otérmino do bloco N1

Eixo Z

Eixo C nasuperfície cilíndricaEixo Y

V : Componente do eixo C de C2 -- C1

C1 : Superfície de corte do bloco N1

C2

Fig. 22.2 (d) Bit 6 (CYS) do parâmetro nº 6004 colocado em 1

2) Quando o bit 6 (CYS) do parâmetro nº 6004 está colocado em 0A compensação do ponto de corte não é executada entre os blocosN1 e N2. Se a compensação do ponto de corte será ou não aplicadaentre os blocos N2 e N3, depende do valor de compensação doponto de corte entre os blocos N2 e N3 (V1 na figura).

Caminho do cen-tro da ferramenta

Caminho programado

S2

C1C2

V

S1

C1

N1N2

N3

: Superfície de corte no fimdo bloco N3

Eixo Z

Eixo C nasuperfície cilíndricaEixo Y

V : Componente do eixo C de C2 -- C1

C1 : Superfície de corte dos blocosN1 e N2

C2

Fig. 22.2 (e) Bit 6 (CYS) do parâmetro nº 6004 colocado em 0

Page 661: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

637

3) Quando a distância a percorrer (L1) no blocoN2 é inferior ao valorespecificado no parâmetro nº 6113 (como ilustrado na Fig. 22.2(f)), a compensaçãodo ponto de corte não é aplicada entre os blocosN1 eN2. Emvezdisso, o blocoN2 é executadocomacompensaçãodo ponto de corte do bloco precedente. Quando a distância apercorrer (L2) no bloco N3 é superior ao valor especificado noparâmetro nº 6113, a compensação do ponto de corte é aplicadaentre os blocos N2 e N3.

C2 : Superfície de corte no fim do bloco N3

V : Componente do eixo C de C2 -- C1

C1 : Superfície de corte dos blocos N1 e N2

Eixo Z

Eixo Y

C1C2

V

C1

N1

N2

N3

L1

L2

Caminho do cen-tro da ferramenta

Caminho programado

Eixo C nasuperfície cilíndrica

Fig. 22.2 (f) A distância a percorrer (L1) no bloco N2 é inferior ao valor doparâmetro

4) Como ilustrado na Fig. 22.2 (g), quando o diâmetro do arco (R nafigura) é inferior ao valor especificado no parâmetro nº 6113, acompensação do ponto de corte não é aplicada simultaneamentecom a interpolação circular.

Page 662: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

638

: Superfície de corte do bloco N3

V : Compensação do ponto de corte entreos blocos N2 e N3

C1 : Superfície de corte dos blocos N1 e N2

C2

C1C2

V

C1

N1

N2

N3

L1

S2S1

R

Eixo Z

Eixo Y

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Eixo C nasuperfície cilíndrica

Fig. 22.2 (g) O diâmetro do arco é inferior ao valor do parâmetro

(1) Enquanto a compensação do ponto de corte está sendo aplicada entreos blocos, a ferramenta se move à velocidade de avanço especificada.

(2) A velocidade real e a velocidade de avanço, durante a interpolaçãocircular, são como abaixo descrito.Velocidade realA componente de velocidade de cada eixo, após a compensação doponto de corte e em qualquer momento durante a interpolaçãocircular, é como se segue:Fz’=Fz -- -- -- Componente de velocidade do eixo

linearFc’=Fc+(Vce--Vcs) -- -- -- Componente de velocidade do eixo de

rotação

Fy’=--(Vce--Vcs)180rπ

-- -- -- Componente de velocidade do eixo de

correçãoFz : Componente de velocidade do eixo linear da interpolação

cilíndrica, antes da compensação do ponto de corteFc : Componente de velocidade do eixo de rotação da interpola-

ção cilíndrica, antes da compensação do ponto de corteVcs: Componente do eixo de rotação de umvetor do ponto de con-

tato da ferramenta (Vs na figura) no ponto inicial, emqualquer momento

Vce: Componente do eixo de rotação de umvetor do ponto de con-tato da ferramenta (Ve na figura) no ponto final, em qualquermomento

r : Raio do cilindro de um eixo de rotaçãoSendo assim, a velocidade real durante a interpolaçãocircular é superior ao valor nominal, quando |Fc’| > |Fc|(correção interior do arco). Inversamente, a velocidade realdurante a interpolação circular é inferior ao valor nominal,quando |Fc’| < |Fc| (correção exterior do arco).

D Velocidade de avançodurante a compensaçãodo ponto de corte

Page 663: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

639

Vs

Fc

Vce

Ve

Vcs

Ferramenta

Fz = Fz’

Fc’

Eixo Z

Eixo Y

Caminho programado

Eixo C

Caminho do centroda ferramenta

Fig. 22.2 (h) Velocidade real durante a interpolação circular

(1) A interpolação cilíndrica com compensação do ponto de corte podeser especificada em todos os modos programados com os seguintescódigos G:G17, G18, G19 : Seleção de planoG22 : Função de controle do curso armazenado ONG64 : Modo de corteG90,G91 : Programação de comandos absolutos,

programação de comandos incrementaisG94 : Avanço por minuto

(2) Todos os códigos G abaixo indicados podem ser especificados nomodo de interpolação cilíndrica com compensação do ponto de corte:G01,G02,G03 : Interpolação linear, interpolação circularG04 : PausaG40,G41,G42 : Compensação da ferramentaG40.1--G42. : Controle da direção normalG64 : Modo de corteG65--G67 : Chamada de macroG90,G91 : Programação de comandos absolutos,

programação de comandos incrementais

Para usar esta função, coloque o parâmetro CYA (nº 19530#5)em 1.

Teoricamente, quando a área interior de um canto é cortada com ainterpolação linear (como ilustrado na Fig. 22.2 (i)), esta função executaum corte ligeiramente excessivo nas paredes interiores do canto. Estecorte excessivo pode ser evitado, especificando R com um valorligeiramente maior que o do raio da ferramenta no canto.

D Códigos G aplicáveis

D Parâmetro

Limitação

D Corte excessivo duranteo corte de cantosinternos

Page 664: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

640

Ferramenta Ferramenta

Seção de sobrecorte

Fig. 22.2 (i) Corte excessivo

Para a execução da interpolação cilíndrica, omenor incremento deentradaespecificado para o eixo de correção deve ser igual ao do eixo linear.

Ao especificar o raio da peça, deve usar--se para o eixo linear o menorincremento de entrada (sem ponto decimal) usado na interpolaçãocilíndrica.

Se a função roll--over for aplicada ao eixo de rotação já especificado comoeixo de rotação para a interpolação cilíndrica, a função roll--over serádesativada no modo de interpolação cilíndrica. A função roll--over éautomaticamente ativada, quando o modo de interpolação cilíndrica écancelado.

Durante o reinício do programa, não é possível especificar G07.1 para omodo de interpolação cilíndrica. Se G07.1 for especificado, será ativadoo alarme PS/0175.

O programa exemplificativo apresentado abaixo, mostra a relação entrea posição da peça e a posição da ferramenta.O0001(INTERPOLAÇÃO CILÍNDRICA1) ;N01 G00 G90 Z100.0 C0 ;N02 G01 G91 G19 Z0 C0 ;N03 G07.1 C57299 ;N04 G01 G42 G90 Z120.0 D01 F250. ; -- -- -- (1)N05 C20.0 ; -- -- -- (2)N06 G02 Z110.0 C60.0 R10.0 ; -- -- -- (3)N07 G01 Z100.0 ; -- -- -- (4)N08 G03 Z60.0 C70.0 R40.0 ; -- -- -- (5):M30 ;

D Especificação do menorincremento de entradapara um eixo decorreção (eixo Y)

D Especificação do raio dapeça

D Função roll--over do eixode rotação

D Reinício do programa

Exemplos

D Exemplo de interpolaçãocilíndrica comcompensação do pontode corte

Page 665: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

641

Caminho do centroda ferramenta

Eixo C nasuperfíciecilíndrica

Ferramenta

20 30 60 70 (graus)

30

60708090

120

(mm)

Ferramenta

(1) (2) (3)(4)

(5)

Caminho programado

Eixo Z Eixo Z

Eixo C na superfície cilíndrica

Fig. 22.2 (j) Caminho da ferramenta no programa exemplificativo dainterpolação cilíndrica com compensação do ponto de corte

Rotação Rotação

Ferramenta

Centro daferramenta

Eixo Y

Relação entre a posição da peça e aposição da ferramenta em (1)

Relação entre a posição da peçae a posição da ferramenta em (2)

Superfície de corte 20°0°0°

PeçaRotação Rotação

Relação entre a posição da peça e aposição da ferramenta em (3) e (4)

Relação entre a posição da peça ea posição da ferramenta em (5)

70°60°60°20°

Superfíciede corte

Ferramenta

Centro daferramenta

Eixo Y

Eixo YEixo Y

Peça

Fig. 22.2 (k) Relação entre a posição da peça e a posição da ferramentano programa exemplificativo

As superfícies de corte na direção do eixo de rotação são as mesmasem (3) e (4), mesmo que a compensação da ferramenta seja diferente.

Page 666: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

642

Número Mensagem Conteúdo

0015 EXCESSO DE EIXOS PROGRAMA-DOS

Foi especificado um comando de movimento para ummaior número de eixos do que os que podem ser controla-dos pelo controle simultâneo dos eixos.Ou ativar a opção de extensão do controle simultâneo doseixos, ou dividir o número de eixos de movimento progra-mados por dois blocos.

0175 COMANDO G107 INVALIDO Foi especificado um eixo, com o qual não é possível exe-cutar a interpolação cilíndrica.Foi especificado mais de um eixo em um bloco G07.1. Ten-tou--se cancelar a interpolação cilíndrica em um eixo quenão se encontrava no modo de interpolação cilíndrica.Para o eixo de interpolação cilíndrica não se deve especifi-car “0”, mas 5, 6 ou 7 (especificação dos eixos paralelos)no parâmetro nº 1022, para que o arco seja comandadocom o eixo de rotação em ON (parâmetro ROT nº 1006#1colocado em “1” e parâmetro nº 1260 ativado).

0176 CODIGO G INVALIDO EM G107 Foi especificado um código G que não pode ser especifi-cado no modo de interpolação cilíndrica.Este alarme também é ativado se tiver sido especificadoum código G do grupo 01 no modo G00 ou o código G00.O modo de interpolação cilíndrica deve ser cancelado,antes do código G00.

Alarmes

Page 667: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

643

Em uma máquina de cinco eixos com dois eixos de rotação da ferramenta, acompensação do comprimento da ferramenta pode ser executadamomentaneamente, mesmo no meio de um bloco.Esta compensação do comprimento da ferramenta é classificada em dois tipos,com base no método de programação. Na descrição desta função, os dois eixosde rotação são os eixos B e C.

(1) Tipo 1A posição dos eixos de rotação (B, C) é programada.O CNC aplica a compensação do comprimento da ferramenta de acordocom o valor de compensação ao longo do eixo da ferramenta, cujaorientação é calculada com base na posição que foi programada para oseixos de rotação. Isso significa que a compensação é executada, movendoos três eixos lineares.

(2) Tipo 2A orientação do eixo da ferramenta (I, J, K) é programada.O CNC controla os dois eixos de rotação de forma que a ferramenta sejaorientada como programado e executa a compensação do comprimento daferramenta na direção do eixo da ferramenta, de acordo com o valor decompensação. Isso significa que a compensação é executada, movendo osdois eixos de rotação e os três eixos lineares.

O controle do centro da ferramenta (tipo 1) difere da compensação docomprimento da ferramenta na direçãodo eixoda ferramenta da seguinte forma:

Compensação do comprimento da ferramenta com centro de rotação (tipo 1)

O caminho do centro da ponta da ferramenta é linear, como programado.

Compensação do comprimento da ferramenta ao longo do eixo da ferramenta

O caminho do centro da ponta da ferramenta não é linear.

Centro de rotaçãoda ferramenta= caminho dainterpolação(não linear)

Caminho docentro da pontada ferramenta(linear)

Centro de rotaçãoda ferramenta= caminho da inter-polação (linear)

Caminho do centroda ponta da ferra-menta (não linear)

Fig. 22.3 (a) Diferença entre o controle do centro da ferramenta e acompensação do comprimento da ferramenta na direção do eixo da

ferramenta

22.3CONTROLE DO CENTRODA FERRAMENTAASPECTOS GERAIS

Page 668: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

644

NOTAA distância entre a ponta da ferramenta e o centro derotação da ferramenta tem de ser igual à soma do valor dacompensação do comprimento da ferramenta e do valor decorreção do porta--ferramentas.

H : Número de correçãoG43.4 H_;

I, J, K : Orientação do eixo da ferramentaH : Número de correçãoQ : Ângulo de inclinação da ferramenta (graus)

G43.5 I_ J_ K_ H_ Q_;

NOTA1 Se I, J e K forem todos omitidos no bloco, é aplicado o vetor

de compensação do bloco precedente.2 Se for omitido apenas um dos valores I, J ou K, o valor

omitido é considerado como sendo igual a 0.3 O movimento dos eixos de rotação é sujeito a um contole

direto, para que adistância a percorrer nãoexceda os180_.

G49 ;

O vetor de compensação da ferramenta se altera nos seguintes casos:Tipo 1 : Alteração do valor de correção ou especificação da

posição dos eixos de rotação (B, C).Tipo 2 : Alteração do valor de correção ou especificação da

orientação do eixo da ferramenta (I, J, K).

Quando o vetor de compensação da ferramenta é alterado, o movimentoé executado ao longo dos eixos X, Y e Z de acordo com um valorcorrespondente à alteração. Momento em que o vetor de compensação daferramenta é calculado:

Formato

D Especificação docontrole do centro daferramenta (tipo 1)

D Especificação docontrole do centro daferramenta (tipo 2)

D Cancelamento do controledo centro da ferramenta

Descrição

D Especificação docontrole do centro daferramenta

Page 669: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

645

Controle do centro da ferramenta: Calculado momentaneamente,mesmo no meio de um bloco.Compensação do comprimento da ferramenta na direção do eixo daferramenta: Calculado somente no ponto final de um bloco.

Se nomodo de controle do centro da ferramenta do tipo 1 for especificadasomente a posição dos eixos de rotação, e no modo do tipo 2 foremespecificados somente I, J eK, a posição do centro da ponta da ferramentapermanece inalterada antes e depois da especificação. (Durante omovimento dos eixos de rotação, o centro da ponta da ferramenta não semove.)

Para o controle do centro da ferramenta do tipo 2, o ângulo de inclinaçãoda ferramenta pode ser especificado com o endereço Q do bloco G43.5.O ângulo de inclinação da ferramenta é a diferença angular entre aorientação da ferramenta programada com (I, J, K) e a orientação daferramenta especificada para a usinagem efetiva.

Se a orientação da ferramenta programada com (I, J, K) corresponder àorientação da ferramenta especificada para a usinagem efetiva, não énecessário especificar Q.

Orientação da ferramenta progra-mada com (I,J,K)

Orientação da ferramenta durante a usina-gem efetiva

Sentido de usinagem

Ângulo de inclinação daferramenta

Exemplo: Para a usinagem com a ferramenta inclinada 2 graus no sentidode usinagem, especifique o seguinte:

G43.5 I_ J_ K_ H_ Q2.0

Na programação, é especificada a posição da ponta da ferramenta.

Fresa de topo esférico

Caminhoprogramado

Centro daponta daferramenta

D Inclinação da ferramenta

D Ponto programado

Page 670: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

646

Fresa de topo plano

Caminhoprogramado

Centro da pontada ferramenta

Fresa de topo de cantos arredondados

Caminhoprogramado

Centro da pontada ferramenta

Quando a interpolação linear (G01) é especificada no modo de controledo centro da ferramenta, a velocidadede avanço é controlada de formaqueo centro da ponta da ferramenta se movimente à velocidade de avançonominal.

(1)Tipo 1Quando são especificados apenas os eixos de rotação no modo decontrole do centro da ferramenta do tipo 1, a velocidade de avanço doseixos de rotação corresponde à velocidade máxima de avanço de corte(parâmetro nº 1422 ou nº 1430 ou nº 1432).

(2)Tipo 2Nomodo de controle do centro da ferramenta do tipo 2, não é possívelespecificar os eixos de rotação. Se os eixos de rotação foremespecificados, será ativado o alarme (5421).

D Interpolação linear (G01)

D Especificação dos eixosde rotação

Page 671: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

647

NOTA1 Defina os seguintes parâmetros:

(1)Bit 1 (LRP) do parâmetro nº 1401 = 1: Deslocamentorápido de tipo linear

(2)Bit 5 (FRP) do parâmetro nº 19501 = 1: Deslocamentorápido com aceleração/desaceleração antes da inter-polação

(3)Parâmetro nº 1620: Constante de tempo para aceleração/desaceleração em deslocamento rápido

(4)Parâmetro nº 1621: Constante de tempo T2 paraaceleração/desaceleração em forma de sino, emdeslocamento rápido

2 Se as especificações acima não forem feitas ou se aaceleração/desaceleração por antecipação, antes dainterpolação, não puder ser aplicada, o movimento doseixos poderá ser executado a uma velocidade de avançosuperior à velocidade de deslocamento rápido.

(1)Tipo 1

Quando o controle do centro da ferramenta do tipo 1 é iniciado(G43.4H_) e cancelado (G49), o CNC calcula o vetor de compensaçãosomente no fim do bloco.

(2)Tipo 2

Quando o controle do centro da ferramenta do tipo 2 é iniciado(G43.5H_) e cancelado (G49), o CNC calcula o vetor de compensaçãosomente no fim do bloco.

Os pontos abaixo são os mesmos da compensação do comprimento daferramenta na direção do eixo da ferramenta:

-- Exemplo de configuração da máquina e equação para o cálculo doseixos de rotação

-- Correção do porta--ferramentas

-- Especificação do ângulo de rotação em um parâmetro

-- Compensação do ponto zero para os eixos de rotação

-- Correção dos eixos de rotação

O ponto abaixo é o mesmo da compensação do comprimento daferramenta na direção do eixo da ferramenta:

-- Correção do porta--ferramentas

O posicionamento (G00) e a interpolação linear (G01) são executadossimultaneamente nos cinco eixos, na posição (x, y, z, b, c) calculada comoilustrado abaixo.

D Posicionamento (G00)

D Operação ao iniciar ecancelar o modo

D Operação com ocontrole do centro daferramenta do tipo 1

D Operação com ocontrole do centro daferramenta do tipo 2

Page 672: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

648

IJ

c

K

JIb

KJI

KlZz

KJI

JlYy

KJI

IlXx

1

221

222

222

222

tan

tan

=

+=

+++=

+++=

+++=

zyx ,, : Posição do centro da ferramentacb, : Posição dos eixos de rotação

ZYX ,, : Posição da ponta da ferramenta(posição programada)

KJI ,, : Direção do eixo da ferramental : Valor de correção da ferramenta

Todas as posições são representadas porcoordenadas absolutas.

),,( ZYX

),,( zyx

),,( KJI

l

(1)Quando os eixos de rotação são os eixos A e C e o eixo da ferramentaé o eixo Z

CA

Z

X

Y

CA

Peça

I2+ J2K

a= tan−1

c= tan−1 I–J

D Exemplo de configuração damáquina e expressão para ocálculo dos eixos de rotação

Page 673: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

649

(2)Quando os eixos de rotação são os eixos B e C e o eixo da ferramentaé o eixo Z

CB

Z

Y

X

CB

Peça

I2+ J2K

b= tan−1

c= tan−1 JI

(3)Quando os eixos de rotação são os eixos A e B e o eixo da ferramentaé o eixo X

B

A

Z

Y

X

A

B

Peça

a= tan−1 J–K

J2+ K2

I

b= tan−1

Page 674: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

650

(4)Quando os eixos de rotação são os eixos A e B e o eixo da ferramentaé o eixo Z (eixo principal: eixo B)

B

A

Z

YX

Peça

B

A

a= tan−1 − JI2+ K2

b= tan−1 IK

(5)Quando os eixos de rotação são os eixos A e B e o eixo da ferramentaé o eixo Z (eixo principal: eixo A)

PeçaB

A

Z

X

Y

A

B

a= tan−1 –JK

b= tan−1 IJ2+ K2

Quando se usa a gestão da vida útil das ferramentas, o valor decompensação do comprimento da ferramenta que está sendo usada, éaplicado ao controle do centro da ferramenta.

D Gestão da vida útil dasferramentas

Page 675: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

651

O controle do centro da ferramenta e a compensação tridimensional daferramenta podem ser usados simultaneamente.

A compensação tridimensional da ferramenta é aplicada a um pontoespecífico da ponta da ferramenta, não sendo executada, contudo,momentaneamente no meio do bloco, mas somente no fim do bloco.

Quando o controle do centro da ferramenta do tipo 2 é usado durante aconversão tridimensional de coordenadas, a orientação do eixo daferramenta (I, J, K) também é submetida a uma conversão tridimensionalde coordenadas.

NOTASempre que esteja usando o controle do centro daferramenta do tipo 2, coloque o bit 2 (ROAx) do parâmetronº 1008 em 1 para executar o roll--over do eixo de rotação.

Sempre que use o controle do centro da ferramenta, use também aaceleração/ desaceleração por antecipação, antes da interpolação. Se nãousar a aceleração/desaceleração por antecipação, antes da interpolação, avelocidade de avanço poderá exceder a velocidade máxima de avanço decorte devido ao controle do centro da ferramenta, o que levará à ativaçãodo alarme P/S5422.

Exemplo:

Caminho dainterpolação

Caminho docentro da pontada ferramenta

No exemplo acima, a velocidade de avanço é controlada de forma que ocentro da ponta da ferramenta se mova à velocidade de avanço nominal.Como resultado, no caminho da interpolação é detectada uma velocidadede avanço efetivamentemais alta do que a velocidade de avanço nominal.Neste caso, se for usada a aceleração/desaceleração por antecipação, antesda interpolação, a velocidade de avanço é fixada de forma a não excedera velocidade máxima de avanço de corte, no caminho da interpolação. Senão for usada a aceleração/desaceleração por antecipação, antes dainterpolação, a velocidade de avanço poderá exceder a velocidademáxima de avanço de corte, levando à ativação do alarme P/S5422.

D Compensaçãotridimensional daferramenta

D Conversãotridimensional decoordenadas

D Roll--over do eixo derotação

Restrições

D Aceleração/desaceleração por antecipação, antesda interpolação

Page 676: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

652

Quando as funções abaixo listadas são usadas no modo de controle docentro da ferramenta, elas dão origem a uma operação igual à dacompensação do comprimento da ferramenta na direção do eixo daferramenta:-- Especificação de um eixo não integrado no controle do centro da

ferramenta-- As seguintes funções G do grupo 01:

Interpolação circular, interpolação helicoidal (G02, G03)Interpolação evolvente (G2.2, G3.2)Interpolação circular tridimensional (G2.4, G3.4)

-- Avanço de tempo inverso (G93)As seguintes funções podem ser usadas no modo de controle do centro daferramenta, mas seu estado não pode ser alterado:S Conversão polegadas/unidades métricas (o alarme (P/S5000) é

ativado, quando se tenta alterar o estado com G20 ou G21)S Espelhamento (não altere o estado do sinal)S Função de gestão da vida útil das ferramentas

A compensação do comprimento da ferramenta usa o valorespecificado pela função de gestão da vida útil das ferramentas. Porisso, o comando da função de gestão da vida útil das ferramentas temde ser programado antes do modo de compensação do comprimentoda ferramenta na direção do eixo da ferramenta.

S Avanço F de um dígito (a velocidade de avanço não pode ser alteradacom o gerador de pulsos manual)

No modo de controle do centro da ferramenta, não é possível usar oscomandos abaixo indicados. Se for usado algum deles, será ativado umalarme.S Macro de usuárioS Interpolação exponencial --G02.3,G03.3S Pausa --G04S Função de corte de alta velocidade --G05

(Exceto G05P10000 e G05P0)S Controle de contornos AI --G05.1Q1,G5.1Q0S Interpolação de eixo hipotético --G07S Interpolação cilíndrica --G07.1S Controle avançado por antecipação --G08

(Use, em vez disso, o controle de contornos de alta precisãoAI)S Interpolação de coordenadas polares --G12.1,G13.1S Comando de coordenadas polares --G15,G16S Controle do retorno ao ponto de referência --G27S Retorno ao ponto de referência --G28S Retorno ao 2º ponto de referência --G30S Retorno ao 3º/4º ponto de referência --G30S Salto --G31S Abertura de roscas --G33S Medição automática do comprimento da

ferramenta --G37S Controle da direção normal --G40.1,G41.1,G42.1S Compensação B da ferramenta --G41,G42,G39

(A ”compensação C da ferramenta” está disponível)

D Funções com o mesmoefeito da compensaçãodo comprimento daferramenta na direção doeixo da ferramenta

D Restrições doscomandos

D Comandos nãoaplicáveis

Page 677: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

653

S Compensação tridimensional da ferramenta --G41S Compensação do desgaste do rebolo --G41S Correção da ferramenta --G45,G46,G47,G48S Espelhamento programável --G50.1,G51.1S Sistema de coordenadas locais --G52S Sistema de coordenadas da máquina --G53S Posicionamento de sentido único --G60S Override automático de cantos --G62S Modo de rosqueamento --G63S Chamada de macro --G65,G66,G67

(A ”chamada de subprograma” está disponível)S Cópia de contornos --G72.1,G72.2S Ciclo fixo --G73--G70,G80,G81

--G89, G98, G99S Caixa de transmissão eletrônica simples --G80,G81S Funções para a fresadora de engrenagens --G80,G81S Função de operação externa --G81S Função de corte --G81.1S Ciclo de perfuração profunda para

pequenos furos --G83

S Definição de um sistema de --G92coordenadas da peça

S Predefinição do sistema de --G92.1coordenadas da peça

S Avanço por rotação --G95S Controle da velocidade de corte constante --G96,G97S Controle de avanço --G160,G161S Seleção do sistema de --G54 a G59, G54.1

coordenadas da peçaS Funções M, S, T e B com comando de movimentoS Interpolação espiral/cônica

No modo de controle do centro da ferramenta, não é possível usar asfunções listadas abaixo.

Se estas funções forem usadas, será aplicado o vetor de compensação dobloco precedente, sem alteração.

-- As seguintes funções G do grupo 01:S Interpolação ”spline” (G06.1)S Interpolação suave (G05.1 Q2)S Interpolação NURBS (G06.2)

As funções abaixo indicadas não podem ser usadas nomodo desta função.Na tela é visualizada umamensagemde erro, quando se usam as seguintesfunções :

S Operação MDI

D Funções não aplicáveis

Page 678: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

654

As funções abaixo indicadas não podem ser usadas nomodo desta função.O alarme (P/S5196) é ativado, quando se usam as seguintes funções :

-- Operação de interrupção manual-- Retração e recuperação da ferramenta

No modo de controle do centro da ferramenta, não é possível usar asseguintes funções:

S Controle de sincronização flexívelS Comparação do número de seqüência e parada

No modo de controle do centro da ferramenta, não é possívelexecutar uma parada em um determinado número de seqüência.

S Indexação da mesa de indexaçãoS Função de retrocesso

Não use a função de retrocesso em programas que contenham omodo de controle do centro da ferramenta.

S Controle do eixo de rotaçãoS Controle da direção normal com curva suaveS Gestão da vida útil das ferramentas

O valor da vida útil da ferramenta é contado também no modo decontrole do centro da ferramenta, não sendo, contudo, permitidoespecificar qualquer comando relacionado com a função de gestãoda vida útil das ferramentas.

S Executor de macros (macro de execução)S Interrupção por manivelaS Desaceleração externa (a desaceleração externa não está

disponível)

O controle do centro da ferramenta não pode ser usado juntamente comas seguintes funções:

S Controle de um eixo angularS Controle de um eixo angular arbitrário

Certas restrições poderão ser originadas, ocasionalmente, pelacombinação de determinadas instruções NC.Consulte, a este propósito, a descrição das diversas funções.

Número Mensagem Descrição

5425 CORRETOR INVALIDO Número de correção incorreto.

5420 PARAMETRO INVA-LIDO EM G43.4/G43.5

Há um parâmetro incorreto para o con-trole do centro da ferramenta.

5421 COMANDO INVALIDOEM G43.4/G43.5

Foram especificados os eixos de rota-ção no modo de controle do centro daferramenta do tipo 2.

5422 EXCESSO DE VELOCI-DADE EM G43.4/G43.5

Como resultado do controle do centroda ferramenta, a velocidade de avançoao longo de um eixo excede a veloci-dade máxima de avanço de corte.

D Outras restrições

Alarmes

Page 679: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

655

Nas máquinas de 5 eixos que possuem dois eixos para girar a ferramenta,a compensação do comprimento da ferramenta pode ser executada em umeixo de rotação, na direção programadapara o eixo da ferramenta.Quandoo eixo de rotação é especificado no modo de ”compensação docomprimento da ferramenta na direção do eixo da ferramenta”, acompensação do comprimento da ferramenta é aplicada no eixo derotação, na direção programada para o eixo da ferramenta, de acordo como valor de compensação especificado no código H. Isto é, o movimentoé executado ao longo dos três eixos lineares (Xp, Yp, Zp).

Na descrição desta função, os dois eixos de rotação são o eixo B e o eixoC, salvo indicações em contrário.

CB

Z

Y

X

CB

Direção do eixo da ferramenta

Peça

Fig. 22.4 (a) Compensação do comprimento da ferramenta na direção doeixo da ferramenta

G43.1 Hn ;n : Número de correção

G49 ;

22.4COMPENSAÇÃO DOEIXO DA FERRAMENTANA DIREÇÃO DO EIXODA FERRAMENTAAspectos gerais

Formato

D Comando para iniciar acompensação docomprimento daferramenta na direção doeixo da ferramenta

D Comando para cancelara compensação docomprimento daferramenta na direção doeixo da ferramenta

Page 680: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

656

O vetor de compensação da ferramenta se altera quando o valor decorreção é alterado ou quando é executado ummovimento em um eixo derotação. Quando o vetor de compensação da ferramenta se altera, omovimento é executado ao longo dos eixosX,YeZde acordocomovalorcorrespondente à alteração.Quando o comando somente especifica um movimento em um eixo derotação, a posição da ponta da ferramenta é a mesma antes e depois daexecução do comando. (No entanto, a ponta da ferramenta se movedurante o movimento no eixo de rotação.)

Suponhamos queVx, Vy, Vz, Lc, a, b e c são definidos da seguinte forma:

Vx,Vy,Vz : Vetores de compensação da ferramenta ao longodos eixos X, Y e Z

Lc : Valor de correçãoa,b,c : Coordenadas absolutas nos eixos A, B e C

Abaixo é indicado o vetor de compensação da ferramenta em cada eixo,para cada configuração da máquina.

(1)Eixo A e eixo C, sendo o eixo da ferramenta o eixo Z

CA

Z

X

Y

CA

Peça

Vx = Lc * sen(a) * sen(c)Vy = --Lc * sen(a) * cos(c)Vz = Lc * cos(a)

Explicações

D Comando para iniciar acompensação docomprimento daferramenta na direção doeixo da ferramenta

D Exemplos deconfiguração damáquina e formatos parao cálculo do eixo derotação

Page 681: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

657

(2)Eixo B e eixo C, sendo o eixo da ferramenta o eixo Z

CB

Z

Y

X

CB

Peça

Vx = Lc * sen(b) * cos(c)Vy = Lc * sen(b) * sen(c)Vz = Lc * cos(b)

(3)Eixo A e eixo B, sendo o eixo da ferramenta o eixo X

B

A

Z

Y

X

A

B

Peça

Vx = Lc * cos(b)Vy = Lc * sen(b) * sen(a)Vz = --Lc * sen(b) * cos(a)

Page 682: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

658

(4)EixoA e eixo B, sendo o eixo da ferramenta o eixo Z e o eixo principalo eixo B

B

A

Z

YX

Peça

B

A

Vx = Lc * cos(a) * sen(b)Vy = --Lc * sen(a)Vz = Lc * cos(a) * cos(b)

(5)EixoA e eixo B, sendo o eixo da ferramenta o eixo Z e o eixo principalo eixo A

PeçaB

A

Z

X

Y

A

B

Vx = Lc * sen(b)Vy = --Lc * sen(a) * cos(b)Vz = Lc * cos(a) * cos(b)

Page 683: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

659

Àdistância específica damáquina entre o centro de rotação dos eixos de rotaçãoda ferramenta (eixos A e B, eixos A e C, eixos B e C) e a posição de montagemda ferramenta, se dá o nome de correção do porta--ferramentas. Ao contrário dovalor de correção do comprimento da ferramenta, o valor de correção doporta--ferramentas é especificado no parâmetro nº 19666. Quando a”compensação do comprimento da ferramenta na direção do eixo daferramenta” é aplicada, a soma da correção do porta--ferramentas e da correçãodo comprimento da ferramenta é tratada como sendo o comprimento daferramenta para o cálculo da compensação.

Correção do compri-mento da ferramenta

Correção do porta--ferramentas

Centro derotação

Compri-mentoda ferra-menta

Fig. 22.4 (b) Correção do porta--ferramentasO vetor de compensação da ferramenta é formado a partir das coordenadas doseixos de rotação que controlam a direção do eixo da ferramenta. Certasmáquinapossuem, porém, uma configuração na qual o eixoda ferramenta é inclinadopormeio de um dispositivo fixo. Neste caso, os ângulos de rotação dos eixos derotação podem ser definidos através de parâmetros.Para isso, coloque o bit 1 (RAP) do parâmetro nº 19650 em 1 e defina ascoordenadas no parâmetro nº 19658.Esta função compensa um ligeiro deslocamento do ponto de origem do eixo derotação, causado, por exemplo, pela temperatura. Especifique o valor decompensação no parâmetro nº 19660.Se o eixo da ferramenta for o eixo Z e os eixos de rotação forem os eixos B eC, o vetor de compensação é calculado da seguinte forma:

Xp = Lc * sen(B--Bz) * cos(C--Cz)Yp = Lc * sen(B--Bz) * sen(C--Cz)Zp = Lc * cos(B--Bz)Xp,Yp,Zp : Pulso de compensação em cada eixo, após a compensação

do deslocamento do ponto de origemLc : Valor de correçãoB,C : Posição da máquina nos eixos B e CBz,Cz : Valor de compensação do ponto de origem nos eixos B e C

As correções para os ângulos de rotação dos eixos de rotação são especificadasno parâmetro nº 19659. A fórmula de cálculo do vetor de compensação é igualà que é usada para a compensação do ponto de origem do eixo de rotação, coma única diferença de que Bp e Cp são substituídos, aqui, pelas correções doseixos de rotação.Se a compensação do ponto de origemdo eixode rotação e a correção da rotaçãoforem ativadas simultaneamente, ambas as compensações são executadas.Se o eixo da ferramenta for o eixo Z e os eixos de rotação forem os eixos B eC, o vetor de compensação é calculado da seguinte forma:

D Correção doporta--ferramentas

D Especificação do ângulode rotação por meio deparâmetros

D Compensação do pontode origem do eixo derotação

D Correção dos eixos derotação

Page 684: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

660

Xp = Lc * sen(B--(Bz+Bo)) * cos(C--(Cz+Co))Yp = Lc * sen(B--(Bz+Bo)) * sen(C--(Cz+Co))Zp = Lc * cos(B--(Bz+Bo))Bz,Cz : Valores de compensação do ponto de origem do eixo B

e do eixo CBo,Co : Valores de correção dos eixos de rotação B e C

Normalmente, o ponto de controle da ”compensação do comprimento daferramenta na direção do eixo da ferramenta” é o ponto de interseção doscentros de dois eixos de rotação. As coordenadas da máquina também sereferem a este ponto de controle.A seção seguinte explica como é executada a compensação quando nãohá uma interseção entre os centros dos dois eixos de rotação, e tambémcomo posicionar o ponto de controle em uma posição conveniente damáquina.

Quando os centros de rotação de dois eixos de rotação não se cruzam, éexecutada uma compensação.A distância entre a posição de montagem da ferramenta e o centro doprimeiro eixo de rotação, é definida no parâmetro nº 19666 como valorde correção do porta--ferramentas.O vetor entre o centro do primeiro eixo de rotação e o centro do segundoeixo de rotação, é definido no parâmetro nº 19661 como vetor decompensação do centro de rotação. Uma vez que o parâmetro nº 19661é um dos parâmetros dos eixos, é possível programar com ele o valor decompensação para três eixos (X, Y e Z).

Peça

Valor de compensação docomprimento da ferramenta

Correção do porta--ferramentas

Vetor de com-pensação docentro de rotação

Centro do eixo A

Centro do eixo B

B

A

Z

YX

B

A

Fig. 22.4 (c) Compensação dos centros de rotação de dois eixos derotação

D Compensação do pontode controle dacompensação docomprimento daferramenta na direção doeixo da ferramenta

Explicação

D Compensação doscentros de rotação dedois eixos de rotação

Page 685: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

661

Especifique os valores listados na tabela seguinte, de acordo com o tipoda máquina:

Tabela 22.4 (a) Especificação da correção do porta--ferramentas e dovetor de compensação do centro de rotação

Tipo da máquina Correção do porta--ferramentas

Parâmetro nº 19666

Vetor de compensaçãodo centro de rotaçãoParâmetro nº 19661

(1)Eixos A e C. Oeixo da ferra-menta é o eixo Z.

Distância entre a posiçãode montagem da ferra-menta e o centro do eixoA

Vetor entre o centro doeixo A e o centro do eixoC

(2)Eixos B e C. Oeixo da ferra-menta é o eixo Z.

Distância entre a posiçãode montagem da ferra-menta e o centro do eixoB

Vetor entre o centro doeixo B e o centro do eixoC

(3)Eixos A e B. Oeixo daferramenta é oeixo X.

Distância entre a posiçãode montagem daferramenta e o centro doeixo B

Vetor entre o centro doeixo B e o centro do eixoA

(4)Eixos A e B. Oeixo da ferra-menta é o eixo Z.O eixo B é o eixoprincipal.

Distância entre a posiçãode montagem da ferra-menta e o centro do eixoA

Vetor entre o centro doeixo A e o centro do eixoB

(5)Eixos A e B. Oeixo daferramenta é oeixo Z.O eixo A é o eixoprincipal.

Distância entre a posiçãode montagem daferramenta e o centro doeixo B

Vetor entre o centro doeixo B e o centro do eixoA

NOTAQuando usar a compensação do centro do fuso abaixodescrita, defina a distância entre a posição de montagemda ferramenta e o centro do fuso como correção doporta--ferramentas.

É executada uma compensação do centro do fuso. O valor decompensação do centro do fuso é programado no parâmetro nº 19662.Uma vez que o parâmetro nº 19662 é um dos parâmetros dos eixos, épossível programar com ele o valor de compensação para três eixos (X,Y e Z).

D Compensação do centrodo fuso

Page 686: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

662

Ponta da ferramenta(ponto programado)

Valor de compensação docomprimento da ferramenta

Centro do segundo eixo derotação (ponto de controle)

Vetor de compensação do centrode rotação, parâmetro nº 19661

Centro do primeiro eixo de rotação

Correção do porta--ferramentas,parâmetro nº 19666

Posição de montagem daferramenta

Centro do fuso

Vetor de compensação do cen-tro do fuso, parâmetro nº 19662

Ponto de origem das coordenadas da máquina

Ponto de origem das coordenadas da peça

Fig. 22.4 (d) Compensação do centro do fuso

O centro de um eixo de rotação era usado, convencionalmente, comoponto de controle. Agora, o ponto de controle pode ser deslocado comoilustrado na figura abaixo.Também no modo de compensação do comprimento da ferramenta nadireção do eixo da ferramenta (G43.1), quando o eixo de rotação está naposição de 0 graus, o ponto de controle pode ser definido na mesmaposição que é usada para a compensação normal do comprimento daferramenta (G43).Aqui, o ponto de controle é indicado com as coordenadas da máquina.Por exemplo, quando a interpolação linear é especificada, este ponto decontrole se move linearmente.

Deslocamento do pontode controle

Page 687: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

663

Vetor dedesloca-mento

Compensação normal do com-primento da ferramenta (G43)

Compensação do comprimento daferramenta na direção do eixo daferramenta (G43.1): Quando a ferramentanão está inclinada

Ponto decontrole

Ponto de con-trole antes dodeslocamento

Ponto decontrole

Compensação do comprimento da fer-ramenta na direção do eixo da ferra-menta (G43.1):Quando a ferramenta está inclinada

Ponto de origem das coordenadas da máquina

Ponto de origem das coordenadas da peça

Vetor de com-pensação docomprimentoda ferramenta

Fig. 22.4 (e) Deslocamento do ponto de controle

O método de deslocamento do ponto de controle pode ser selecionadoatravés dos seguintes parâmetros:

Tabela 22.4 (b) Métodos de deslocamento do ponto de controle

Bit 5 (SVC) doparâmetro nº 19665

Bit 4 (SPR) doparâmetro nº 19665

Deslocamento do ponto de controle

0 -- Como no método convencional, o ponto de controle não é deslocado.

1 0 O ponto de controle é deslocado e o vetor de deslocamento é calcu-lado automaticamente da seguinte forma:-- (Vetor de compensação do centro de rotação (parâmetro nº 19661))+ Vetor de compensação do centro do fuso (parâmetro nº 19662))+ Correção do porta--ferramentas ao longo do eixo da ferramenta(parâmetro nº 19666))

1 1 O ponto de controle é deslocado e o vetor de deslocamento é o vetordefinido no parâmetro nº 19667.

Vx, Vy, Vz : Vetor de compensação do comprimento da ferra-menta

A, B, C : Coordenadas absolutas dos eixos A, B e CTo : Valor de correção da ferramentaHo : Valor de correção do porta--ferramentasJx, Jy, Jz : Vetor de compensação do centro de rotaçãoCx, Cy, Cz : Vetor de compensação do centro do fusoSx, Sy, Sz : Vetor de deslocamento

D Equação para cada tipode máquina

Page 688: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

664

Adotando os dados acima indicados, o vetor de compensação docomprimento da ferramenta em cada eixo, é calculado de acordo com otipo de máquina, da seguinte forma:(1)Eixos A e C. O eixo da ferramenta é o eixo Z.

VxVyVz= cosCsinC

0

− sinCcosC0

001

100

0cosAsinA

0− sinAcosA Cx

CyTo+ Ho+ Cz+JxJy

Jz+

SxSySz

(2)Eixos B e C. O eixo da ferramenta é o eixo Z.

VxVyVz= cosCsinC

0

− sinCcosC0

001

cosB0

− sin B

010

sinB0

cosB Cx

CyTo+ Ho+ Cz+JxJy

Jz+

SxSySz

(3)Eixos A e B. O eixo da ferramenta é o eixo X.

VxVyVz= 10

0

0cosAsin A

0− sinAcosA

cosB0

− sin B

010

sinB0

cosBTo+ Ho+ Cx

CyCz+JxJy

Jz+

SxSySz

(4)Eixos A eB. O eixo da ferramenta é o eixo Z e o eixo principal é o eixoB.

VxVyVz= cosB0

− sinB

010

sinB0

cosB

100

0cosAsinA

0− sinAcosA Cx

CyTo+ Ho+ Cz+JxJy

Jz+

SxSySz

(5)Eixos A eB. O eixo da ferramenta é o eixo Z e o eixo principal é o eixoA.

VxVyVz= 10

0

0cosAsin A

0− sinAcosA

cosB0

− sin B

010

sinB0

cosB Cx

CyTo+ Ho+ Cz+JxJy

Jz+

SxSySz

O vetor de deslocamento (Sx, Sy, Sz) é calculado da seguinte forma:(A) Se o bit 5 (SVC) do parâmetro nº 19665 = 0, o vetor é colocado em

0.(B) Se o bit 5 (SVC) do parâmetro nº 19665 = 1 e o bit 4 (SPR) do

parâmetro nº 19665 = 0:Se o tipo de máquina não corresponder ao do ponto (3)

SxSySz= − Cx+ Jx

Cy+ JyCz+ Jz+Ho

Se o tipo de máquina corresponder ao do ponto (3)

SxSySz= −Cx+ Jx+Ho

Cy+ JyCz+ Jz

(C) Se o bit 5 (SVC) do parâmetro nº 19665 = 1 e o bit 4 (SPR) doparâmetro nº 19665 = 1, é aplicado o vetor especificado no parâmetronº 19667.

No modo desta função, é possível usar as funções abaixo indicadas, maso estado de cada função não pode ser alterado:-- Conversão polegadas/unidades métricas

Se o estado for alterado com o comando G20 ou G21, é ativado umalarme.

RestriçãoD Limitação de funções

Page 689: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

665

-- EspelhamentoNão é possível alterar o estado do sinal DI.

-- Função de gestão da vida útil das ferramentasA compensação do comprimento da ferramenta usa o valorespecificado pela função de gestão da vida útil das ferramentas. Porisso, o comando da função de gestão da vida útil das ferramentas temde ser programado antes do modo de compensação do comprimentoda ferramenta na direção do eixo da ferramenta.

-- Avanço com um código F de um dígitoA velocidade de avanço não pode ser alterada com o gerador de pulsosmanual.

Nomododesta função, não épossível usar os comandos abaixo indicados.Se for usado algum deles, será ativado um alarme :-- Macro de usuário B-- Interpolação exponencial --G02.3,G03.3-- Pausa --G04-- Funções de usinagem a alta --G05

velocidade(Exceto G05P10000 e 05P0)

-- Controle de precisão AI --G05.1Q1,G5.1Q0-- Interpolação de eixo hipotético --G07-- Interpolação cilíndrica --G07.1-- Controle avançado por antecipação --G08

(Use, em vez disso, a função AI HPCC)-- Interpolação de coordenadas polares --G12.1,G13.1-- Comando de coordenadas polares --G15,G16-- Controle do retorno ao ponto de referência --G27-- Retorno ao ponto de referência --G28-- Retorno ao 2º ponto de referência --G30-- Retorno ao 3º/4º ponto de referência --G30-- Salto --G31-- Abertura de roscas --G33-- Medição automática do comprimento da --G37

ferramenta-- Controle da direção normal --G40.1,G41.1,G42.1-- Compensação B da ferramenta --G41,G42,G39

(A ”compensação C da ferramenta” está disponível)-- Compensação tridimensional da ferramenta --G41-- Compensação do desgaste do rebolo --G41-- Correção da ferramenta --G45,G46,G47,G48-- Espelhamento programável --G50.1,G51.1-- Sistema de coordenadas locais --G52-- Sistema de coordenadas da máquina --G53-- Posicionamento de sentido único --G60-- Override automático de cantos --G62-- Modo de rosqueamento --G63-- Chamada de macro --G65,G66,G67

(A ”chamada de subprograma” está disponível)-- Cópia de contornos --G72.1,G72.2

D Comandos que nãopodem ser especificados

Page 690: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

666

-- Ciclos fixos --G73--G79,G80,G81--G89, G98, G99

-- Caixa de transmissão eletrônica --G80,G81-- Função para a fresadora de engrenagens --G80,G81-- Função externa de movimento --G81-- Corte --G81.1-- Ciclo de perfuração profunda para --G83

pequenos furos-- Alteração do sistema de coordenadas --G92

da peça-- Predefinição do sistema de coordenadas --G92.1

da peça--G92.1-- Avanço por rotação --G95-- Controle da velocidade de corte constante --G96,G97-- Controle de avanço --G160,G161-- Interpolação NURBS --G06.2-- Sistema de coordenadas da peça --G54,G54.1,G55,G56,

G57, G58,G59-- Funções M, S, T e B com comando de movimentoAs funções abaixo indicadas não podem ser usadas nomodo desta função.Na tela é visualizada umamensagemde erro, quando se usam as seguintesfunções :-- Intervenção MDIAs funções abaixo indicadas não podem ser usadas nomodo desta função.O alarme (P/S5196) é ativado, quando se usam as seguintes funções :-- Operação de interrupção manual-- Retração e recuperação da ferramentaTambém não é possível usar as seguintes funções:-- Controle de sincronização flexível-- Comparação do número de seqüência e parada

(Nomodo de compensação do comprimento da ferramenta na direçãodo eixo da ferramenta, não é possível executar uma parada em umdeterminado número de seqüência.)

-- Indexação da mesa de indexação-- Função de retrocesso

A função de retrocesso não pode ser aplicada em programas que usema compensação do comprimento da ferramenta na direção do eixo daferramenta.

-- Controle do eixo de rotação-- Controle suave da direção normal-- Comando da função de gestão da vida útil das ferramentas

(O tempo de vida útil das ferramentas também é contado neste modo,mas o comando da função de gestão da vida útil das ferramentas nãopode ser usado.)

-- Executor de macros (macro de execução)-- Operação de interrupção por manivela-- Desaceleração externa

A desaceleração externa não está disponível neste modo.

D Funções que não podemser especificadas

Page 691: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

667

A ”função de compensação do comprimento da ferramenta na direção doeixo da ferramenta” não pode ser usada juntamente com as seguintesfunções:

-- Controle de um eixo angular-- Controle de um eixo angular arbitrário

Certas restrições poderão ser originadas, ocasionalmente, pelacombinação de determinadas instruções NC.Para mais informações sobre este assunto, consulte a descrição dasrespectivas funções.

Número Mensagem Conteúdo

5196 OPERACAO DO EIXOINVALIDA

Foi programada uma função que nãopode ser usada durante a execução dafunção HPCC ou da função de controlede 5 eixos.

5435 PARÂMETRO FORADA FAIXA (TLAC)

Especificação incorreta de parâmetros.(O valor especificado está fora da faixapermitida.)

5436 ERRO NA ESPECIFI-CAÇÃO DE PARÂME-TROS -- 1 (TLAC)

Especificação incorreta de parâmetros(especificação do eixo de rotação).

5437 ERRO NA ESPECIFI-CAÇÃO DE PARÂME-TROS -- 2 (TLAC)

Especificação incorreta de parâmetros(especificação do eixo da ferramenta).

D Outras

Alarmes

Page 692: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

668

A função de compensação tridimensional da ferramenta é usada emmáquinas capazes de controlar a direção do movimento do eixo daferramenta por meio dos eixos de rotação (tais como os eixos B e C). Estafunção executa a compensação da ferramenta calculando, primeiro, ovetor da ferramenta combase nas posições dos eixos de rotação, e, depois,um vetor de compensação em um plano (plano de compensação)perpendicular ao vetor da ferramenta.Há dois tipos de compensação da ferramenta: a compensação lateral daferramenta e a compensação do bordo dianteiro. O tipo de usinagemdetermina qual das duas será usada.

A compensação lateral da ferramenta executa uma compensaçãotridimensional em um plano (plano de compensação) perpendicular aovetor da direção da ferramenta.

Plano de compensação

YZ

X

Vetor da ferramenta

Valor decompensação da ferramenta

Caminho docentro da ferra-menta (após acompensação)

Caminho programado da ferra-menta (antes da compensação)

Vetor de compensa-ção da ferramenta

Fig. 22.5.1 (a) Compensação lateral da ferramenta

G41.2 X_ Y_ Z_ D_ ;Se, aquando da partida, estiver selecionado o tipo de cancelamentoC, nunca especifique um comando de movimento, tal comoX_Y_Z_, no bloco G41.2.

G42.2 X_ Y_ Z_ D_ ;Se, aquando da partida, estiver selecionado o tipo de cancelamentoC, nunca especifique um comando de movimento, tal comoX_Y_Z_, no bloco G42.2.

G40 X_ Y_ Z_ ;

22.5COMPENSAÇÃOTRIDIMENSIONAL DAFERRAMENTA

22.5.1Compensação Lateralda Ferramenta

Formato

D Compensação lateral daferramenta (à esquerda)

D Compensação lateral daferramenta (à direita)

D Cancelamento dacorreção lateral daferramenta

Page 693: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

669

(1) Tipo AA operação do tipo A é semelhante à compensação da ferramenta,como ilustrado abaixo:

Ferramenta

G41.2 G40

:Caminho do centro da ferramenta

:Caminho programado da ferramenta

Operação no modo de interpolação linear

:Caminho do centro da ferramenta

Ferramenta

G42.2

G40

Operação no modo de interpolação circular

:Caminho programado da ferramenta

Fig. 22.5.1 (b) Operação durante o início e o cancelamento dacompensação (tipo A)

(2) Tipo BA operação do tipo B é semelhante à compensação da ferramenta,como ilustrado abaixo:

Ferramenta

G41.2 G40

:Caminho do centro da ferramenta

:Caminho programado da ferramenta

Operação no modo de interpolação linear

Explicações

D Operação durante oinício e o cancelamentoda compensação

Page 694: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

670

:Caminho do centro da ferramenta

Ferramenta

G42.2

G40

Operação no modo de interpolação circular

:Caminho programado da ferramenta

Fig. 22.5.1 (c) Operação durante o início e o cancelamento dacompensação (tipo B)

(3) Tipo CComo ilustrado nas figuras abaixo, após G41.2, G42.2 ou G40 éinserido um bloco que movimenta a ferramenta perpendicularmenteà direção do movimento especificada no bloco seguinte, e de acordocom a distância do raio da ferramenta.

Ferramenta

G41.2G40

:Caminho do centro da ferramenta

:Caminho programado da ferramenta

Operação no modo de interpolação linear

:Caminho do centro da ferramenta

FerramentaG42.2.

G40

Operação no modo de interpolação circular

:Caminho programado da ferramenta

Fig. 22.5.1 (d) Operação durante o início e o cancelamento dacompensação (tipo C)

Page 695: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

671

NOTAPara a operação do tipo C, é obrigatório satisfazer ascondições seguintes, quando a compensação lateral daferramenta é iniciada ou cancelada:1 O bloco que contém G40, G41.2 ou G42.2 tem de ser

executado no modo G00 ou G01.2 O bloco que contémG40, G41.2 ou G42.2 não pode incluir

nenhum comando de movimento.3 O bloco subseqüente ao bloco que contémG41.2 ouG42.2

tem de conter um comando de movimento G00, G01, G02ou G03.

A alteração dos sentidos de correção e dos valores de correção, amanutenção de vetores, as verificações de interferências, etc., sãoefetuadas damesmamaneira que para a compensação da ferramenta. G39(contorno de cantos) não pode ser especificado. Portanto, tenha ematenção o seguinte:

(1) Quando o caminho do centro da ferramenta é percorrido por fora docaminho programado para a ferramenta no canto, em vez de umblocodemovimento emarco, é inserido umbloco demovimento linear paramovimentar a ferramenta em torno do canto. Quando o caminho docentro da ferramenta é percorrido por dentro do caminho programadopara a ferramenta, não é inserido nenhum bloco.

:Caminho programado daferramenta

:Caminho do centro da ferramenta

Exemplo (1)--1 Movimento em torno doexterior de um canto comum ângulo agudo

Exemplo (1)--2 Movimento em torno dointerior de um canto comum ângulo agudo

É inserido um bloco de movimento linear

Ferra-menta

FerramentaPeça

Peça:Valor de correção daferramenta

Não é inseridonenhum bloco

Fig. 22.5.1 (e) Operação no modo de compensação (1)--1, 2

Nos exemplos acima, o termo “interior” significa que o caminho docentro da ferramenta é posicionado no interior do caminhoprogramado para a ferramenta no canto, e “exterior” significa que ocaminho do centro da ferramenta é posicionado no exterior docaminho programado para a ferramenta. No exemplo (1)--3, a relaçãoentre o caminho do centro da ferramenta e o caminho programado paraa ferramenta é a mesma que no exemplo (1)--1: o caminho do centroda ferramenta é posicionado no exterior do caminho programado paraa ferramenta. No exemplo (1)--4, a relação é a mesma que no exemplo(1)--2: o caminho do centro da ferramenta é posicionado no interior docaminho programado para a ferramenta.

D Operação no modo decompensação

Page 696: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

672

:Caminho do centro da ferramenta

:Caminho programado da ferramenta

Exemplo (1)--3 Exemplo (1)--4

Ferramentareal

Ferramenta dereferência

Ferramenta real

Ferramenta dereferência

Peça

Peça

:Valor de correção da ferramenta

Fig. 22.5.1 (f) Operação no modo de compensação (1)--3, 4

(2) Durante o movimento em torno de um canto, a ferramenta émovimentada à velocidade de avanço do bloco precedente, se o cantoficar posicionado antes de um ponto de parada de bloco único; se ocanto ficar posicionado após um ponto de parada de bloco único, aferramenta é movimentada à velocidade de avanço do blocosubseqüente.

:Caminho do centro da ferramenta

:Caminho programado da ferramenta

Exemplo (2)--1

F100

Ferra-menta

Programa (2)--1:N1 G90G41.2 Xp Yp Zp Bp Cp D1 ;N2G01Xq Yq ZqF100 ;N3 Xr Yr Zr F200 ;:

N2 N3

P’ P

Q1’

R’R

Q

Q2’ (ponto de parada de bloco único)

Fig. 22.5.1 (g) Operação no modo de compensação (2)

Nos exemplos acima, Q2’ é o ponto de parada de bloco único de N2e, portanto, as velocidades de avanço ao longo dos caminhos P’--Q1’e Q1’--Q2’ são as mesmas, isto é, F100.

(3) Quando é especificado um comando para que a ferramenta retrocedao caminho percorrido no bloco precedente, o caminho da ferramentapoderá ser igual ao do bloco precedente, se o código G for alteradoa fimde inverter o sentido da correção. Se o códigoGnão for alterado,a operação é executada como no exemplo (3)--2:

Page 697: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

673

:Caminho do centro da ferramenta

:Caminho programado da ferramenta

Exemplo (3)--1 Movimento da ferramentaquando G41.2 é alterado paraG42.2

(Modo G41.2)G91 G01 X100.0G42.2 X--100.0

Exemplo (3)--2 Movimento da ferramentaquando o código G não éalterado

(Modo G41.2)G91 G01 X100.0X--100.0

Fig. 22.5.1 (h) Operação no modo de compensação (3)(4) Mesmo que o movimento da ferramenta mude de linear para circular

(helicoidal), de circular (helicoidal) para linear ou de circular(helicoidal) para circular (helicoidal), os pontos incial, final e centralde um movimento circular (helicoidal) são projetados no plano decompensação que é perpendicular ao eixo da ferramenta, o vetor decompensação é calculado para o plano e, em seguida, o vetor ésomado à posição originalmente especificada, a fim de obter aposição de comando. Em seguida, a ferramenta émovida linearmenteou circularmente (em espiral) para a posição de comando obtida.Neste caso, a ferramenta semove circularmente (em espiral) no planoatualmente selecionado. No plano de compensação, a ferramenta nãopode mover--se circularmente (em espiral). Portanto, quando acompensação da ferramenta se destina a um movimento circular, oplano de compensação tem de ser obrigatoriamente o plano XY, YZou ZX.

Z

X

Y

Ferramenta

Eixo da ferramenta

Ponto inicial Ponto final

Caminho real do centroda ferramenta

Caminho do centro da ferramentacriado no plano de compensação(Plano de compensação = Plano XY)

Vetor de correção criadono plano de compensa-ção

Vetor real de correção

Comando demovimento

Projetado

Fig. 22.5.1 (i) Operação no modo de compensação (4)

Page 698: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

674

Y

Z

X

P

R

e2

e1=VT

VD

Q

e3

Fig. 22.5.1 (j) Cálculo do vetor de compensação

Na figura acima, o vetor de compensação da ferramenta VD, no ponto Q,é calculado da seguinte maneira:

(1) Cálculo do vetor da ferramenta (VT)

(2) Cálculo da matriz de conversão das coordenadas (M)Os sistemas de coordenadas são definidos da seguinte forma:-- Sistema de coordenadas C1 : {O; X, Y, Z}

Sistema de coordenadas cartesianas, cujos vetores fundamentaissão os seguintes vetores de unidades ao longo dos eixos X, Y e Z:

(1, 0, 0)(0, 1, 0)(0, 0, 1)

-- Sistema de coordenadas C2 : {O; e2, e3, e1}

Sistema de coordenadas cartesianas, cujos vetores fundamentaissão os seguintes vetores de unidades:

e2e3e1

Sendo e2, e3 e e1 definidos da seguinte forma:e1 = VTe2 = b2 / |b2| , b2 = a2 -- (a2,e1)-- e1e3 = b3 / |b3| , b3 = a3 -- (a3,e1)-- e1 -- (a3,e2)-- e2a2 é um vetor arbitrário, linearmente independente de e1, ea3 é um vetor arbitrário, linearmente independente de e2 e dee1.

A matriz M de conversão do sistema de coordenadas C1 para C2 e amatriz M--1 de conversão do sistema de coordenadas C2 para C1, sãoexpressas como:

M= e2e3e1 , M–1 = (te2 te3 te1)

D Cálculo do vetor decompensação

Page 699: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

675

(3) Conversão das coordenadas do sistema de coordenadas C1 para osistema de coordenadas C2As coordenadas dos pontos inicial e final P e Q de um bloco e ascoordenadas do ponto final R do bloco seguinte, no sistema decoordenadas C1, são convertidas nas coordenadas P’, Q’ e R’ nosistema de coordenadas C2, respectivamente, através das seguintesexpressões:

P′ = MPQ′ = QPR′ = MR

(4) Cálculo do vetor de interseção (VD’) no plano de compensação {O;e2, e3}Das coordenadas pertencentes ao sistema de coordenadas C2 obtidoem (3), são usadas duas componentes (a componente e1 da direção daferramenta é excluída) para calcular o vetor de interseção VD’ noplano de compensação.

e3

e2

P’

Q’

R’

VD’

Fig. 22.5.1 (k) Cálculo do vetor de compensação

À componente e1 de VD’ é sempre aplicado o valor 0. O cálculo ésemelhante ao cálculo da compensaçãoC da ferramenta. Embora nesteexemplo se obtenha apenas um vetor, é possível calcular, ao todo,quatro vetores.Se, ao calcular o vetor de interseção, a diferença entre as componentese2 e e3 (no plano de compensação), entre dois pontos, for menor doque o valor especificado no parâmetro nº 6114, se pressupõe que setrata de um bloco semmovimento. Neste caso, o cálculo da interseçãoé feito com base nas coordenadas do bloco anterior.

(5) Conversão do vetor de interseção do sistema de coordenadas C2 parao sistema de coordenadas C1O vetor VD’ do sistema de coordenadas C2 é convertido no vetor VDdo sistema de coordenadas C1, através da seguinte expressão:

VD= M–1VD′

O vetor VD é o vetor de compensação no sistema de coordenadasoriginal XYZ.

Page 700: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

676

(1) Eixo de rotação e eixo linear especificados simultaneamenteQuando um eixo de rotação e um eixo linear são especificados nomesmo bloco, no modo G41.2 ou G42.2 (o plano de compensação éalterado frequentemente), o vetor de compensação da ferramenta écalculado com base nas coordenadas do eixo de rotação, em cadaponto em que o vetor é obtido.

<Exemplo>

G90 G00 X0 Y0 Z0 B0 C0 ;G01 F1000 ;N1 G42.2 Xp Yp Zp Bp Cp D1 ;N2 Xq Yq Zq Bq Cq ;N3 Xr Yr Zr Br Cr ;N4 Xs Ys Zs Bs Cs ;:

Cálculo do vetor no ponto final (Q) do bloco N2

-- O vetor da ferramenta (VT) e a matriz de conversão das coordenadas(M) são calculados com base nas coordenadas (Bq, Cq) do eixo derotação no ponto Q.

-- O vetor de compensação da ferramenta é calculado com base nascoordenadas obtidas pela conversão dos três pontos P, Q e R com amatriz M.

O

P

N1

N2

QN3

R

N4

SS’

P’

Q’

R’

Fig. 22.5.1 (l) Eixo de rotação e eixo linear especificadossimultaneamente

(2) Eixo de rotação especificado separadamenteQuando um eixo de rotação é especificado separadamente no modoG41.2 ou G42.2 (o plano de compensação se altera), o vetor decompensação da ferramenta é calculado da seguinte forma:

<Exemplo>

G90 G00 X0 Y0 Z0 B0 C0 ;G01 F1000 ;N1 G42.2 Xp Yp Zp D1 ;N2 Xq Yq Zq ;N3 Br Cr ;N4 Xs Ys Zs ;:

D Cálculo quando o planode compensação éalterado

Page 701: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

677

Cálculo do vetor no ponto final (Q) do bloco N2

-- O vetor da ferramenta (VT) e a matriz de conversão das coordenadas(MN2) são calculados com base nas coordenadas (B = 0, C = 0) do eixode rotação no ponto Q.

-- Ovetor de compensação da ferramenta (VN2) é calculado com base nascoordenadas obtidas pela conversão dos três pontos P, Q e S com amatriz MN2.

Cálculo do vetor no ponto final do bloco N3

-- A matriz de conversão das coordenadas (MN3) é calculada com basenas coordenadas (Br, Cr) do eixo de rotação no ponto R.

-- O vetor de compensação da ferramenta (VN3) é calculado através daseguinte expressão:

VN3 = MN3--1(MN2--VN2)

O

P

N1

N2

Q=R(N3)

N4S

P’

Q’=R’S’

VN2=V3

Fig. 22.5.1 (m) Eixo de rotação especificado separadamente

Quando o plano de compensação (plano perpendicular ao vetor da direçãoda ferramenta) se altera, é executada uma verificação de interferências.

<Exemplo>

Se o programa abaixo for executado, o alarme PS0272 (corteexcessivo devido à correção) é ativado no bloco N4.

O100 F3000

N1 G90 G00 X0 Y0 Z0 A--46 C180

N2 G41.2 D1

N3 G01 X100

N4 Y--200 Z--200

N5 A45

N6 Y--400 Z0

N7 X0

N8 Y--200 Z--200

N9 A--46

N10 Y0 Z0

N11 G40

30M

D Verificação deinterferências quando oplano de compensação éalterado

Page 702: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

678

X

Y

Z

N3

N4

N6

N5

N7

N8

N10

N9

Fig. 22.5.1 (n) Diagrama conceptual

Y

Z

VaVb

46°45°

Va: Vetor da direção da ferramenta, quando A = --46

Vb: Vetor da direção da ferramenta, quando A=45

A : Ponto final de N3

B : Ponto final de N4

C : Ponto final de N6

A

B

C

Fig. 22.5.1 (o) Vetor da direção da ferramenta

e3

e2

A’

V1

V2

A’ : Ponto A projetado no plano de compensação

B’ : Ponto B projetado no plano de compensação

C’ : Ponto C projetado no plano de compensação

B’ C’

Fig. 22.5.1 (p) Vetor de compensação no ponto final (ponto B) de N4(no plano de compensação)

Page 703: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

679

A direção do movimento de A’B’ é a oposta à de B’C’, sendo criados doisvetores de compensação, V1 e V2, no ponto B’ (ponto final de N4). Vistoque poderá ser executado um corte excessivo, o alarme (PS0272) éativado no bloco N4.

(1) Condições para a ativação do alarme de interferênciaSuponha que o vetor da direção da ferramenta se alteraconsideravelmente de um bloco para o outro, devido a um comandodemovimento para o eixo de rotação. Neste caso, é ativado umalarmede interferência, porque se pressupõe que os vetores de compensaçãoforam criados nas direções erradas, quando a diferença de ângulo docaminho da ferramenta no plano de compensação é grande, mesmoque a diferença de ângulo das direções dos vetores de compensaçãoa serem gerados por estes blocos, seja pequena.Aqui, o plano de compensação é perpendicular à direção daferramenta (Va na Fig. 14.14.1(q)) do primeiro dos dois blocos.A ativação do alarme é causada, principalmente, pelas seguintescondições:

Ua : Vetor AB

Ub : Vetor BC

Va : Vetor da direção da ferramenta entre A e B

Vb : Vetor da direção da ferramenta entre B e C

Wa: Va× Ua

Wb: Vb× Ub

(Aqui,× representa um operador de produto exterior.)

Y

Z

Va

A

B

C

X

WaWb

Ub

VbUa

Fig. 22.5.1 (q) Diagrama conceptual

Page 704: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

680

A’ : Ponto A projetado no plano de compensação

B’ : Ponto B projetado no plano de compensação

C’ : Ponto C projetado no plano de compensação

Ra : Vetor A’B’

Rb : Vetor B’C’

e3

e2

A’C’B’

Ra

Rb

Fig. 22.5.1 (r) Caminho programado (no plano de compensação) antes edepois do ponto final (ponto B) de N4

Quando todas as condições seguintes são satisfeitas, é ativado oalarme (PS0272).(a) O vetor da direção da ferramenta se altera notoriamente.

α : Ângulo crítico especificado no parâmetro nº 6261 (o valorpredefinido é 45°).

(Va,Vb) ≤ cos(a)(Aqui, (Va,Vb) representam um produtointerior.)

(b)Pequena diferença entre as direções dos vetores de compensação aserem gerados.Wa : Direção do vetor de compensação a ser gerado pelo bloco

AB.Wb: Direção do vetor de compensação a ser gerado pelo bloco

BC.Wa = Va× UaWb = Vb× Ub(Wa,Wb)≥ 0

(c) Grande diferença de ângulo do caminho da ferramenta no plano decompensação.(Ra,Rb) < 0

(2) Supressão da ativação do alarme com um comando QInserindo um comando Q no bloco que ativa o alarme, é possívelsuprimir sua ativação.(a) Comando Q1

Inserindo um comando Q1, é criado um vetor vertical.Exemplo) N4 Y--200 Z--200 Q1

Page 705: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

681

No ponto B’, é criado um vetor (V) perpendicular a A’B’.

e3

e2

A’C’B’

V

Fig. 22.5.1 (s) Comando Q1

O vetor vertical também pode ser criado através da especificaçãode G41.2 ou G42.1 no bloco posterior, como indicado no exemploabaixo.Exemplo) N6 G41.2 Y--400 Z0

(b)Comando Q2Com um programa que especifique uma conexão linear--linear,podem ser criados, ao todo, dois vetores de compensação. Nestecaso, o segundo vetor é apagado quando se insere um comandoQ2.O comando Q2 não produz efeito na interpolação circular.Exemplo) N4 Y--200 Z--200 Q2

O segundo vector (V2) é apagado e somente V1 é usado como vetor de compensação.

e3

e2

A’C’B’

V1

Fig. 22.5.1 (t) Comando Q2

(c) Comando Q3Inserindo um comando Q3, é possível suprimir a ativação do alarme.Exemplo) N4 Y--200 Z--200 Q3

Os dois vetores (V1 e V2) não são apagados.

e3

e2

A’C’B’

V1

V2

Fig. 22.5.1 (u) Comando Q3

Page 706: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

682

A correção do bordo dianteiro é um tipo de compensação da ferramentaque se usa quando a peça é usinada com o bordo da ferramenta. Aferramenta é automaticamente deslocada -- de acordo com o valor decompensação da ferramenta especificado -- na linha em que o planoformado pelo vetor da direção da ferramenta e pela direção domovimentoda ferramenta cruza o plano perpendicular à direção do eixo daferramenta.

Ferramenta usadaFerramen-ta de refe-rência

Vetor de compen-sação da ferra-menta

Valor de compensa-ção da ferramenta

Caminho do centroda ferramenta(após acompensação)

Caminho progra-mado da ferra-menta

Vetor da ferramenta

Fig. 22.5.2 (a) Correção do bordo dianteiro

G41.3 D_ ;

G40;

NOTA1 G41.3 só pode ser especificado no modo G00 ou G01. Em

um bloco que contenha G41.3 ou G40, só podem serespecificados os endereços D, O e N.

2 Obloco posterior ao bloco que contémum comandoG41.3,tem de incluir obrigatoriamente um comando demovimento. Porém, neste bloco não é possível especificarummovimento da ferramenta namesma direção do eixo daferramenta, nem na direção oposta.

3 Nomodo G41.3, não é possível especificar nenhum códigoG de ação contínua que pertença ao mesmo grupo de G00e G01.

Ao contrário do que acontece na compensação lateral da ferramenta, aoperação executada ao iniciar e cancelar a compensação do bordodianteiro não varia. Quand G41.3 é especificado, a ferramenta se movede acordo com ovalor de compensação (VC), no plano formado pelo vetorde movimento (VM) do bloco posterior ao bloco G41.3 e o vetor daferramenta (VT) obtido no momento em que G41.3 foi emitido. Omovimento da ferramenta é perpendicular ao vetorda ferramenta.QuandoG40 é emitido, a ferramenta se move para cancelar VC. As figurasseguintes ilustram como a compensação é executada.

22.5.2Correção do BordoDianteiro

FormatoD Correção do bordodianteiro

D Cancelamento dacorreção do bordodianteiro

ExplicaçõesD Operação durante oinício e o cancelamentoda compensação

Page 707: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

683

(1) Vetor da ferramenta inclinado na direção do movimento daferramenta:

Ferramenta

Vetor da ferramenta (VT)

VMG41.3 (VC) G40

:Caminho do centro da ferramenta:Caminho programado da ferramenta

Fig. 22.5.2 (b) Vetor da ferramenta inclinado na direção do movimento daferramenta

(2) Vetor da ferramenta inclinado na direção oposta à do movimento daferramenta:

Ferramenta

G40

:Caminho do centro da ferramenta

:Caminho programado da ferramenta

Vetor da ferramenta (VT)

VMG41.3 (VC)

Fig. 22.5.2 (c) Vetor da ferramenta inclinado na direção oposta à domovimento da ferramenta

O centro da ferramenta se move de forma que o vetor de compensação(VC) perpendicular ao vetor da ferramenta (VT) seja criado no planoformado pelo vetor da ferramenta (VT) no ponto final de cadabloco epelovetor de movimento (VM) do bloco seguinte.

VMn: Vetor de movimento do bloco nVTn : Vetor da ferramenta no fim do bloco nVCn: Vetor de compensação do bloco n (situado no plano VTn-- VMn+1 e

perpendicular a VTn)

Caminho do centro da ferramenta (após a compensação)

Caminho programadoda ferramenta VM1 VM2

VT1

VC1 VC2

VT2

VM3

Fig. 22.5.2 (d) Operação no modo de compensação

Se, no modo de compensação, for especificado um código G ou M quesuprima o armazenamento no buffer, o vetor de compensação criadoimediatamente antes do código é mantido, apesar disso.

Quando é especificado um bloco sem movimento (incluindo os blocosque contêm apenas um comando de movimento para o eixo de rotação),é usado o vetor de movimento do bloco posterior ao bloco semmovimento para criar o vetor de compensação, como ilustrado abaixo.

D Operação no modo decompensação

Page 708: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

684

Caminhoprogramado

VC1

Há um blocosem movimento.

Caminho do centro da ferramenta (após a compensação)VT1

VT2

VM1 VM2VM4

VC2 = VC3

Fig. 22.5.2 (e) Um bloco sem movimento

Se o bloco 3 não incluir qualquer movimento, o vetor de compensação dobloco 2 (VC2) é criado de forma a ser perpendicular aVT2 e a ficar situadono plano formado pelo vetor de movimento (VM4) do bloco 4 e pelo vetorda ferramenta (VT2) no ponto final do bloco 2.

NOTASe dois ou mais blocos sucessivos não incluirem qualquermovimento, o vetor de compensação criado anteriormenteé mantido. No entanto, esta constelação deveria serevitada.

No bloco imediatamente antes do comando de cancelamento dacompensação (G40), o vetor de compensação é criado com base no vetorde movimento desse bloco e no vetor da ferramenta no ponto final dobloco, como ilustrado abaixo:

Caminhoprogramado

G40

Caminho do centro da ferramenta (após a compensação)

VT1VT2

VM1 VM2

VC1 VC2

Fig. 22.5.2 (f) Bloco imediatamente antes de G40

O vetor de compensação (VC2) do bloco 2 é criado de forma a serperpendicular a VT2 e a ficar situado no plano formado pelo vetor daferramenta (VT2) no ponto final do bloco 2 e pelo vetor de movimento(VM2) do bloco 2.

No modo de compensação do bordo dianteiro, o vetor de compensação écalculado da seguinte forma:

(1) Vetor da ferramenta

(2) Vetor de movimentoO vetor de movimento (VMn+1) do bloco n+1 é obtido através daseguinte expressão:

Xn : Valor das coordenadas absolutas doeixo X no ponto final do bloco n

VMn+1 =Xn+1−Xn

Yn+1−Yn

Zn+1− Zn Yn : Valor das coordenadas absolutas do

eixo Y no ponto final do bloco n

Zn : Valor das coordenadas absolutas doeixo Z no ponto final do bloco n

(3) Vetor de compensaçãoA direção do vetor de compensação (VCn) do bloco n é definida daseguinte forma:

(a) (VMn+1, VTn) > 0 (0 graus < q < 90 graus)

D Bloco imediatamenteantes do comando decancelamento dacorreção (G40)

D Método de cálculo dovetor de compensação

Page 709: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

685

VCn θ

θ

Direção de VCn

q representa o ângulo incluídoentre VMn+1 e VTn.

(0°≤ q≤ 180°)

VCn

VTn

VTn

VMn+1

VMn+1

(VMn+1× VTn)× VTn

Fig. 22.5.2 (g) Direção do vetor de compensação (1)

(b) (VMn+1,VTn) < 0 (90 graus < θ < 180 graus)

θ

θ

VCnDireção de VC1

VCn

VTn

VTn

VMn+1

VMn+1

-- (VMn+1× VTn)× VTn

Fig. 22.5.2 (h) Direção do vetor de compensação (2)

O vetor de compensação (VCn) do bloco n é calculado com base emVTn e VMn+1, como abaixo descrito:

R=Valor de corre-ção

V=VTXVTY

VTZ

VMn+1 =VMX

VMYVMZ

V=VXVY

VZ= (VMn+1× VTn)× VTn

=VTZ (VMZVTX− VMXVTZ)− VTY (VMXVTY− VMYVTX)VTX (VMXVTY− VMYVTX)− VTZ (VMYVTZ− VMZVTY)VTY (VMYVTZ− VMZVTY)− VTX (VMZVTX− VMXVTZ)

Então,

(a) se (VMn+1, VTn) > 0 (0 graus < θ < 90 graus)

VCn =R

Vx2+ V

r2+ V

z2VXVYVZ

(b) se (VMn+1, VTn) < 0 (90 graus < θ < 180 graus)

VCn =− R

Vx2+ V

r2+ V

z2VXVYVZ

Page 710: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

686

Quando se pressupõe que o ângulo q incluído entre VMn+1 e VTn éaproximadamente igual a 0 graus, 180 graus ou 90 graus, o vetor decompensação é criado de uma forma diferente. Portanto, ao criar umprograma NC, tenha em atenção os seguintes pontos:(1) Definição de uma faixa de tolerância para q = 0 graus, 180 graus ou

90 grausQuando o ângulo (q) incluído entre o vetor da ferramenta (VT) e ovetor demovimento (VM) vier a ser aproximadamente igual a 0 graus,180 graus ou 90 graus, o sistema define q como sendo igual a 0 graus,180 graus ou 90 graus e cria, depois, um vetor de compensaçãodiferente do vetor de compensação normal. A faixa de tolerância quepermite considerar q como sendo igual a 0 graus, 180 graus ou 90graus, é definida no parâmetro 6115.Por exemplo, supondo que o ângulo especificado no parâmetro 6115é Dq:(a) Se 0≤ θ ≤ ∆θ, θ é considerado como sendo igual a 0 graus.

θ

∆θVTn

VMn+1

Fig. 22.5.2 (i) Determinação de θ = 0 graus(b)Se (180--∆θ)≤ θ≤180, θ é considerado como sendo igual a 180

graus.

∆θθ

VTn

VMn+1

Fig. 22.5.2 (j) Determinação de θ = 180 graus(c) Se (90--∆θ)≤ θ ≤(90+∆θ), θ é considerado como sendo igual a 90

graus.

∆θ

VTn

θ θ

VTn

VMn+1 VMn+1

∆θ

Fig. 22.5.2 (k) Determinação de θ = 90 graus(2) Vetor de compensação quando q = 0 graus ou 180 graus

Se q for considerado como sendo igual a 0 graus ou 180 graus, nomomento em que G41.3 for emitido para iniciar a compensação dobordo dianteiro, é ativado o alarme PS998. Isso significa que o vetorda ferramenta do bloco atual e o vetor de movimento do bloco

D Compensação quando θé aprox. igual a 0 graus,90 graus ou 180 graus

Page 711: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

687

seguinte não podem apontar na mesma direção ou em direçõesopostas, aquando da partida.O vetor de compensação criado anteriormente é mantido sempre,exceto aquando da partida.Se os ângulos incluídos entreVT2 eVM3, VT3 eVM4, VT4 e VM4, VT4e VM5 forem considerados como sendo iguais a 05, o vetor decompensação VC1 do bloco 1 é mantido como vetor de compensaçãoVC2, VC3 e VC4 dos blocos 2, 3 e 4, respectivamente.

VM3VM2

VM1VC2VC1

Caminho do centro da ferramenta(após a compensação)

Caminhoprogramado

VT1

VT2 VT3 VT4

VT5

VC3 VC4VC5

VM4 VM5VM6

Fig. 22.5.2 (l) Quando θ = 0 graus

Se os ângulos incluídos entreVT2 eVM3, VT3eVM4, VT4 eVM5 foremconsiderados como sendo iguais a 180 graus, o vetor de compensaçãoVC1 do bloco 1 émantido comovetor de compensaçãoVC2, VC3 eVC4dos blocos 2, 3 e 4, respectivamente.

VM6VM5VM4

VM3VM2

VM1VC5VC4

VC3VC1

VT5

VT4

VT3VT2

VT1

Caminhoprogramado

Caminho do centro da ferramenta(após a compensação)

VC2

Fig. 22.5.2 (m) Quando θ = 180 graus

(3) Vetor de compensação quando θ = 90 grausSeo vetor de compensação anterior (VCn--1) apontar na direção oposta((VMn× VTn--1)× direção VTn--1) a VMn relativamente a VTn--1, ovetor de compensação atual (VCn) é criado de forma a apontar nadireção (VMn+1× VTn)× VTn.

VM6VM4VM3

VM2VM1

VC1

Caminhoprogramado

Caminho do centro da ferramenta(após a compensação)

VT5

VT4VT3VT2

VT1

VC5VC4VC3VC2

VM5

Fig. 22.5.2 (n) Quando θ = 90 graus (1)

Se o vetor de compensação anterior (VCn--1) apontar na mesma direção( --(VMn × VTn--1)× direção VTn--1) de VMn relativamente a VTn--1, ovetor de compensação atual (VCn) é criado de forma a apontar na direção--(VMn+1 ( VTn)× VTn.

Page 712: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

688

VM6VM5VM4VM3

VM2VM1

VC5VC1

VT2

VT1

Caminhoprogramado

Caminho do centro da ferramenta(após a compensação)

VT5

VT4VT3

VC4VC3VC2

Fig. 22.5.2 (o) Quando θ = 90 graus (2)

G41.2, G42.2, G41.3 e G40 são código G de ação contínua pertencentesao mesmo grupo. Por isso, os modos G41.2, G42.2 e G41.3 não podemexistir ao mesmo tempo.

Especifique um comando de ciclo fixo no modo de cancelamento dacompensação (G40).

No modo de compensação, nunca especifique sucessivamente dois oumais blocos sem movimento. Dos blocos sem movimento fazem parte:-- M05 ; Saída do código M-- S21; Saída do código S-- G04X1000; Pausa-- G22X100000; Definição da faixa de usinagem-- G10P01R100; Definição do valor de correção-- (G17)Z2000; Movimento fora do plano de correção (movimento

na direção do eixo da ferramenta)-- G90;,O10;,N20; Blocos sem comandos de movimento-- Blocos considerados como não contendo movimento, de acordo com

o parâmetro 6114 (somente para a compensação lateral da ferramenta)

A execução de um reset do sistema no modo de compensação (G41.2,G42.2 ou G41.3), leva sempre à ativação do modo de cancelamento(G40).

No modo desta função, é possível usar as funções abaixo indicadas, maso estado de cada função não pode ser alterado:-- Conversão polegadas/unidades métricas

Se o estado for alterado com o comando G20 ou G21, é ativado umalarme.

-- EspelhamentoNão é possível alterar o estado do sinal DI.

-- Função de gestão da vida útil das ferramentasA compensação do comprimento da ferramenta usa o valorespecificado pela função de gestão da vida útil das ferramentas. Porisso, o comando da função de gestão da vida útil das ferramentas temde ser programado antes do modo de compensação tridimensional daferramenta.

22.5.3Restrições

D Modos G41.2, G42.2 eG41.3

D comando de ciclo fixo

D Comandos que nãopodem ser especificadosem dois ou mais blocossucessivos

D Reset

D Limitações das funções

Page 713: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

689

-- Avanço com um código F de um dígitoA velocidade de avanço não pode ser alterada com o gerador de pulsosmanual.

Nomododesta função, não épossível usar os comandos abaixo indicados.Se for usado algum deles, será ativado um alarme :-- Macro de usuário B-- Interpolação exponencial --G02.3,G03.3-- Pausa --G04-- Funções de usinagem a alta --G05

velocidade(Exceto G05P10000 e 05P0)

-- Controle de precisão AI --G05.1Q1,G5.1Q0-- Interpolação de eixo hipotético --G07-- Interpolação cilíndrica --G07.1-- Controle avançado por antecipação --G08

(Use, em vez disso, a função AI HPCC)-- Interpolação de coordenadas polares --G12.1,G13.1-- Comando de coordenadas polares --G15,G16-- Controle do retorno ao ponto de referência --G27-- Retorno ao ponto de referência --G28-- Retorno ao 2º ponto de referência --G30-- Retorno ao 3�/4� ponto de referência --G30-- Salto --G31-- Abertura de roscas --G33-- Medição automática do comprimento --G37

da ferramenta-- Controle da direção normal --G40.1,G41.1,G42.1-- Compensação B, C da ferramenta --G41,G42,G39-- Compensação tridimensional da ferramenta --G41-- Compensação do desgaste do rebolo --G41-- Correção da ferramenta --G45,G46,G47,G48-- Espelhamento programável --G50.1,G51.1-- Sistema de coordenadas locais --G52-- Sistema de coordenadas da máquina --G53-- Posicionamento de sentido único --G60-- Override automático de cantos --G62-- Modo de rosqueamento --G63-- Chamada de macro --G65,G66,G67

(A ”chamada de subprograma” está disponível)-- Cópia de contornos --G72.1,G72.2-- Ciclos fixos --G73--G79,G80,G81--

G89, G98, G99-- Caixa de transmissão eletrônica --G80,G81-- Função para a fresadora de engrenagens --G80,G81-- Função externa de movimento --G81

D Comandos que nãopodem ser especificados

Page 714: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

690

-- Corte --G81.1-- Ciclo de perfuração profunda para --G83

pequenos furos-- Alteração do sistema de coordenadas da peça --G92-- Predefinição do sistema de coordenadas da peça--G92.1-- Avanço por rotação --G95-- Controle da velocidade de corte constante --G96,G97-- Controle de avanço --G160,G161-- Interpolação NURBS --G06.2-- Sistema de coordenadas da peça --G54,G54.1,G55,

G56,G57, G58,G59

-- Funções M, S, T e B com comando de movimentoAs funções abaixo indicadas não podem ser usadas nomodo desta função.Na tela é visualizada umamensagemde erro, quando se usam as seguintesfunções :-- Intervenção MDIAs funções abaixo indicadas não podem ser usadas no modo desta função.O alarme (P/S5196) é ativado, quando se usam as seguintes funções :-- Operação de interrupção manual-- Retração e recuperação da ferramentaTambém não é possível usar as seguintes funções:-- Controle de sincronização flexível-- Comparação do número de seqüência e parada

(No modo de compensação tridimensional da ferramenta, não épossível executar uma parada em um determinado número deseqüência.)

-- Indexação da mesa de indexação-- Função de retrocesso

A função de retrocesso não pode ser aplicada em programas que usema compensação tridimensional da ferramenta.

-- Controle do eixo de rotação-- Controle suave da direção normal-- Comando da função de gestão da vida útil das ferramentas

(O tempo de vida útil das ferramentas também é contado neste modo,mas o comando da função de gestão da vida útil das ferramentas nãopode ser usado.)

-- Executor de macros (macro de execução)-- Operação de interrupção por manivela-- Desaceleração externa

A desaceleração externa não está disponível neste modo.A função de compensação tridimensional da ferramenta não pode serusada juntamente com as seguintes funções:-- Controle de um eixo angular-- Controle de um eixo angular arbitrárioCertas restrições poderão ser originadas, ocasionalmente, pelacombinação de determinadas instruções NC.Para mais informações sobre este assunto, consulte a descrição dasrespectivas funções.

D Funções que não podemser especificadas

D Outras

Page 715: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

691

Número Mensagem Conteúdo

0037 CRC:ALTERAÇÃO DOPLANO

Tentou--se efetuar uma alteração doplano no modo de compensação da fer-ramenta.Para alterar o plano, cancele o modo decompensação da ferramenta.

0041 CRC:INTERFERÊNCIA A profundidade do corte é demasiadogrande durante a compensação da fer-ramenta. Verifique o programa.

Os critérios de avaliação de interferên-cias são os seguintes:

(1) A direção do movimento no blocoprogramado é diferente da direçãodo movimento no bloco correspon-dente do caminho do centro da fer-ramenta em 90° ou mais ou em270° ou menos. Neste caso, a verifi-cação pode ser desativada colo-cando o parâmetro CNC nº 6001#1em “1”.

(2) No caso de um arco, a diferença deângulo entre os pontos inicial e finaldo bloco programado difere 180° oumais da diferença de ângulo entreos pontos inicial e final do bloco cor-respondente do caminho do centroda ferramenta.

0033 CRC:NÃO HÁ INTER-SEÇÃO

Não há um ponto de interseção docaminho compensado do centro da fer-ramenta, durante a compensação daferramenta.

5196 OPERACAO DO EIXOINVALIDA

Foi programada uma função que nãopode ser usada durante a execução dafunção HPCC ou da função de controlede 5 eixos.

5405 PARAMETRO INVA-LIDO EM G41.2/G42.2

Especificação incorreta dos parâmetros(parâmetros nº 19610 a 19619) paradeterminar a relação entre o eixo derotação e o plano de rotação.

5406 ERRO DE FORMATOEM G41.3/G40

(1) Foi especificada uma instrução demovimento em um bloco que con-tém o código G41.3 ou G40.

(2) Foi especificado um código G ou Mde supressão do armazenamentono buffer, em um bloco que contémo código G41.3.

5407 COMANDO INVALIDOEM G41.3

(1) No modo G41.3, foi especificado umcódigo G diferente de G00 ou G01do grupo 01.

(2) No modo G41.3, foi especificadauma correção (código G do grupo07).

(3) O bloco posterior ao bloco em queG41.3 (início) foi especificado, nãocontém um comando de movimento.

Alarmes

Page 716: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

692

Número ConteúdoMensagem

5408 INICIO INVALIDO EMG41.3

(1) O código G41.3 (início) foi especifi-cado em um modo do grupo 01difente de G00 e G01.

(2) O ângulo formado pelo vetor dadireção da ferramenta e pelo vetorda direção do movimento era de 0°ou de 180° graus aquando do início.

5409 PARAMETRO INVA-LIDO EM G41.3

Especificação incorreta dos parâmetros(parâmetros nº 19610 a 19619) paradeterminar a relação entre o eixo derotação e o plano de rotação.

Page 717: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

693

A especificação de um ponto intermediário e final em um arco, permiteexecutar a interpolação circular em um espaço tridimensional.

O formato do comando é o seguinte:G02.4XX1 YY1 ZZ1 αα1 ββ1 ; Primeiro bloco (ponto intermediário do arco)

XX1 YY1 ZZ1 αα1 ββ1 ; Segundo bloco (ponto final do arco)

OuG03.4XX1 YY1 ZZ1 αα1 ββ1 ; Primeiro bloco (ponto intermediário do arco)

XX1 YY1 ZZ1 αα1 ββ1 ; Segundo bloco (ponto final do arco)

α,β : Eixos arbitrários, não usados na interpolação circulartridimensional (até dois eixos)

G02.4 e G03.4 são códigos G modais do grupo 01. Por isso, elespermanecem eficazes até que seja especificado outro código G do grupo01.

Um arco em um espaço tridimensional é unicamente definido por seuponto inicial (posição atual), por um ponto intermediário especificado epelo ponto final, como ilustrado abaixo. São necessários dois blocos decomando para definir este arco. O primeiro bloco de comando especificao caminho da ferramenta entre o ponto inicial e o ponto intermediário. Osegundo bloco de comando especifica o caminho da ferramenta entre oponto intermediário e o ponto final.

22.6INTERPOLAÇÃOCIRCULARTRIDIMENSIONAL

Aspectos gerais

Formato

Explicações

D Grupo do código G

D Ponto inicial, pontointermediário e pontofinal

Page 718: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

694

X

Y

Z

Ponto inicial

Ponto intermediário

(X1,Y1,Z1)

Ponto final

(X2,Y2,Z2)

Fig. 22.6 Pontos inicial, intermediário e final

Se o código modal for alterado através da especificação de um código,como p. ex. G01, e o ponto final não tiver sido especificado, o arco nãopoderá ser obtido e o alarme PS5432 é ativado. Durante a operaçãoMDI,o alarme PS5432 também é ativado se, no início de ciclo estiver apenasespecificado o ponto intermediário.Além do eixo da interpolação circular tridimensional (X/Y/Z), podem serespecificados, aomesmo tempo, mais dois eixos arbitrários (α/β). Seα/βforem omitidos no primeiro bloco (especificação do ponto intermediário)e forem especificados apenas no segundo bloco (especificação do pontofinal), a ferramenta se move ao longo dos eixos α/β para o pontoespecificado, durante o movimento do ponto intermediário para o pontofinal do arco. Se α/β forem omitidos no segundo bloco (especificação doponto final) e forem especificados apenas no primeiro bloco(especificação do ponto intermediário), a ferramenta se move ao longodos eixos α/β para o ponto especificado, durante o movimento do pontoinicial para o ponto intermediário do arco.Quando se usa um comando incremental, a posição do pontointermediário relativamente ao ponto inicial tem de ser especificada noprimeiro bloco, assim como a posição do ponto final relativamente aoponto intermediário tem de ser especificada no segundo bloco.O sentido de rotação não pode ser especificado. Omovimento é omesmo,independentemente de ter sido especificado G02.4 ou G03.4.Quando é executada uma operação de bloco único, um início de cicloproduz um movimento do ponto inicial para o ponto final. Não éexecutada uma parada de bloco único entre o primeiro bloco(especificação do ponto intermediário) e o segundo bloco (especificaçãodo ponto final).Se forem especificadas várias interpolações circulares tridimensionaisconsecutivas, o ponto final de uma interpolação é adotado como pontoinicial da interpolação seguinte.

Especifique uma velocidade tangencial ao longo de um arco, no espaçotridimensional.Exceto no modo de controle de contornos de alta precisão AI ou decontrole de contornos de alta precisão nanoAI, a desaceleração é aplicadano ponto final do bloco imediatamente anterior ao bloco que contém ocomando de interpolação circular tridimensional, ou no ponto final destebloco. Em seguida, é executado um controle de posição.

D Movimento ao longo deeixos não envolvidos nainterpolação circulartridimensional

D Comandos incrementais

D Sentido de rotação

D Bloco único

D Ponto inicial no caso devárias interpolaçõescirculares tridimensionaisconsecutivas

D Comando de velocidade

D Desaceleração

Page 719: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

695

D Se os pontos inicial, intermediário e final ficarem situados na mesmalinha, é executada um interpolação linear.

D Se o ponto inicial coincidir com o ponto intermediário, o pontointermediário coincidir com o ponto final ou o ponto final coincidircom o ponto inicial, a interpolação linear é executada até o ponto final.

D Se os pontos inicial, intermediário e final ficarem situados na mesmalinha e o ponto final ficar entre o ponto inicial e o ponto intermediário,a ferramenta se move, primeiro, do ponto inicial para o pontointermediário com a interpolação linear e, em seguida, retorna doponto intermediário ao ponto final também com a interpolação linear.Assim, a ferramenta passa sempre pelo ponto especificado.

Ponto inicial Ponto intermediárioPonto final

Não é possível especificar um círculo inteiro (arco de 360 graus). (Istocorresponde aos casos em que é executada uma interpolação linear, comoacima descrito.)

Antes de usar esta função, cancele as funções de compensação do grupo07, como p. ex. a compensação do raio da ferramenta.

Enquanto esta função estiver sendo usada, não é possível efetuar umaintervenção manual com a chave absoluto manual na posição ON. Se forefetuada uma intervenção manual, o alarme PS0713 é ativado quando aoperação é reiniciada.

Esta função não pode ser usada juntamente com a função de ”gráfico defundo”.

No modo desta função, é possível usar as funções abaixo indicadas, maso estado de cada função não pode ser alterado:

-- Conversão polegadas/unidades métricasSe o estado for alterado com o comando G20 ou G21, é ativado umalarme.

-- EspelhamentoNão é possível alterar o estado do sinal DI.

-- Função de gestão da vida útil das ferramentasA compensação do comprimento da ferramenta usa o valorespecificado pela função de gestão da vida útil das ferramentas. Porisso, o comando da função de gestão da vida útil das ferramentas temde ser programado antes do modo de compensação tridimensional daferramenta.

-- Avanço com um código F de um dígitoA velocidade de avanço não pode ser alterada com o gerador de pulsosmanual.

Limitação

D Casos em que éexecutada umainterpolação linear

D Círculos inteiros

D Funções decompensação

D Absoluto manual

D Gráfico de fundo

D Limitações das funções

Page 720: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

696

Nomododesta função, não épossível usar os comandos abaixo indicados.Se for usado algum deles, será ativado um alarme :

-- Macro de usuário B-- Interpolação exponencial --G02.3,G03.3-- Pausa --G04-- Funções de usinagem a alta velocidade --G05

(Exceto G05P10000 e 05P0)-- Controle de precisão AI --G05.1Q1,G5.1Q0-- Interpolação de eixo hipotético --G07-- Interpolação cilíndrica --G07.1-- Controle avançado por antecipação --G08

(Use, em vez disso, a função AI HPCC)-- Interpolação de coordenadas polares --G12.1,G13.1-- Comando de coordenadas polares --G15,G16-- Controle do retorno ao ponto de referência --G27-- Retorno ao ponto de referência --G28-- Retorno ao 2º ponto de referência --G30-- Retorno ao 3�/4� ponto de referência --G30-- Salto --G31-- Abertura de roscas --G33-- Medição automática do comprimento da --G37

ferramenta-- Controle da direção normal --G40.1,G41.1,

G42.1

-- Compensação B, C da ferramenta --G41,G42,G39-- Compensação tridimensional da ferramenta --G41-- Compensação do desgaste do rebolo --G41-- Correção da ferramenta --G45,G46,G47,

G48-- Espelhamento programável --G50.1,G51.1-- Sistema de coordenadas locais --G52-- Sistema de coordenadas da máquina --G53-- Posicionamento de sentido único --G60-- Override automático de cantos --G62-- Modo de rosqueamento --G63-- Chamada de macro --G65,G66,G67

(A ”chamada de subprograma” está disponível)-- Cópia de contornos --G72.1,G72.2-- Ciclos fixos --G73--G79,G80,

G81--G89, G98,G99

-- Caixa de transmissão eletrônica --G80,G81-- Função para a fresadora de engrenagens --G80,G81-- Função externa de movimento --G81

D Comandos que nãopodem ser especificados

Page 721: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 22. PROCESSADOR RISC

697

-- Corte --G81.1-- Ciclo de perfuração profunda para pequenos --G83

furos-- Alteração do sistema de coordenadas da peça --G92-- Predefinição do sistema de coordenadas da peça--G92.1-- Avanço por rotação --G95-- Controle da velocidade de corte constante --G96,G97-- Controle de avanço --G160,G161-- Interpolação NURBS --G06.2-- Sistema de coordenadas da peça --G54,G54.1,

G55,G56,G57,G58,G59

-- Conversão tridimensional de coordenadas --G68-- Rotação do sistema de coordenadas --G68-- Escalonamento -G50, G51-- Espelhamento programável --G50.1, G51.1-- Modo de parada exata --G61-- Compensação da ferramenta de corte --G40, G41, G42-- Compensação tridimensional da ferramenta --G40, G41.2, G41.3,

G42.2-- Especificação de dados --G10-- Parada exata --G09-- Função miscelânea-- Função auxiliar secundária-- Função do fuso-- Função da ferramenta

As funções abaixo indicadas não podem ser usadas nomodo desta função.Na tela é visualizada umamensagemde erro, quando se usam as seguintesfunções :

-- Intervenção MDI

As funções abaixo indicadas não podem ser usadas no modo desta função.O alarme (P/S5196) é ativado, quando se usam as seguintes funções :

-- Operação de interrupção manual-- Retração e recuperação da ferramenta

Também não é possível usar as seguintes funções:

-- Controle de sincronização flexível-- Comparação do número de seqüência e parada

(No modo de compensação tridimensional da ferramenta, não épossível executar uma parada em um determinado número deseqüência.)

-- Indexação da mesa de indexação-- Função de retrocesso

A função de retrocesso não pode ser aplicada em programas que usema compensação tridimensional da ferramenta.

D Funções que não podemser especificadas

Page 722: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO22. PROCESSADOR RISC B--63534PO/02

698

-- Controle do eixo de rotação-- Controle suave da direção normal-- Comando da função de gestão da vida útil das ferramentas

(O tempo de vida útil das ferramentas também é contado neste modo,mas o comando da função de gestão da vida útil das ferramentas nãopode ser usado.)

-- Executor de macros (macro de execução)-- Operação de interrupção por manivela-- Desaceleração externa

A desaceleração externa não está disponível neste modo.-- Chanfragem de um ângulo arbitrário/arredondamento de cantos

A função de compensação tridimensional da ferramenta não pode serusada juntamente com as seguintes funções:

-- Controle de um eixo angular-- Controle de um eixo angular arbitrário

Certas restrições poderão ser originadas, ocasionalmente, pelacombinação de determinadas instruções NC.Para mais informações sobre este assunto, consulte a descrição dasrespectivas funções.

Número Mensagem Conteúdo

0710 COMANDO INVALIDOEM 3--D CIR

Tentou--se executar uma interpolaçãocircular tridimensional (G02.4 ou G03.4)em um modo que não permite este tipode interpolação.

Foi emitido um código inválido duranteo interpolação circular tridimensional.Isso acontece quando:

S Um código M, S, T ou B é emitidoenquanto está sendo executado umcomando que cancela a interpolaçãocircular tridimensional (este comandode cancelamento é outro código G dogrupo 01).

S O comando especificado não é umdos que cancelam a interpolação cir-cular tridimensional e incluemG05P10000 ou G05P0.

0712 ERRO DE FORMATOEM G02.4/G03.4

Comando de interpolação circular tridi-mensional (G02.4 ou G03.4) incorreto.

0713 INTERVENÇÃOMANUAL EMG02.4/G03.4 (ABS ON)

Foi executada uma operação manualcom a chave absoluto manual ligada,durante o modo de interpolação circulartridimensional (G02.4 ou G03.4) .

D Outras

ALARME

Page 723: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

Índice de TópicosB--63534PO/02

i-1

[A]Abertura de roscas (G33), 86

Absoluto Manual On e Off, 761

Aceleração/desaceleração por antecipação, antes dainterpolação, 608

Adição de sistemas de coordenadas da peça(G54.1 ou G54), 131

Alteração da velocidade de avanço de corte circularinterno, 106

Alteração de Palavras, 948

Alteração do sistema de coordenadas da peça, 126

Alteração do valor de compensação da ferramenta,292

Alternar entre compensação da ferramenta à esquerdae compensação da ferramenta à direita, 291

Apagamento de Arquivos, 874

Apagamento de Mais de Um Programa Através daEspecificação de Uma Faixa, 956

Apagar Arquivos, 894

Apagar Blocos, 950

Apagar Palavras, 949

Apagar Programas, 955

Apagar Todos os Programas, 955

Apagar um Bloco, 950

Apagar Um Programa, 955

Apagar Vários Blocos, 951

Arquivo handy FANUC, 748

Arquivos, 870

Ativação automática do protetor de tela, 1088

Ativação do Protetor de Tela, 1087

Ativação do protetor de tela, 1087

Avanço -- Função de avanço, 16

Avanço de corte, 97

Avanço em Modo Jog, 755

Avanço Incremental, 757

Avanço por Manivela, 758

Avanço por Manivela no Sentido do Eixo daFerramenta, 766

Avanço por Manivela no Sentido do Eixo daFerramenta/Avanço por Manivela no Sentido Bdo Eixo da Ferramenta, 766

Avanço por Manivela no Sentido Normal do Eixo daFerramenta, 769

[B]Bateria na Unidade de Visualização do CNC comFunções de PC (3 V DC), 1138

Bateria para Codificadores de Pulsos AbsolutosIndependentes (6 V DC), 1140

Bateria para Codificadores de Pulsos AbsolutosIntegrados (6 V DC), 1141

Bloco Único, 850

Bloqueio da Máquina e Bloqueio da Função Auxiliar,845

Buffer externo rápido, 468

Buffer externo rápido A (G05), 468

Buffer externo rápido B (G05), 471

[C]Caixa de transmissão eletrônica com 2 pares de eixos,576

Caixa de transmissão eletrônica do fuso, 559

Caixa de transmissão eletrônica simples (G80, G81),551

Cálculo Simples do Comprimento de Rosca Incorreto,1169

Caminho da Ferramenta nos Cantos, 1171

Caminho e movimento da ferramenta controlados peloprograma, 28

Cancelamento da compensação da ferramenta de corte(G40), 290

Cancelamento do ciclo fixo (G80), 218, 230

Caracteres e códigos a usar na função de entrada dedados padrão, 459

Cartão de Memória Recomendado, 843

Chamada de macro, 416

Chamada de macro através de um código M, 424

Chamada de macro através do código G, 423

Chamada de Subprograma (M198), 839

Chamada de subprogramas através de um código M,425

Chamada de subprogramas através de um código T,426

Chamada modal (G66), 421

Chamada simples (G65), 417

Checagem do diâmetro mínimo do rebolo(para a retificadora), 241

Ciclo de mandrilagem (G85), 208

Ciclo de mandrilagem (G86), 210

Ciclo de mandrilagem (G88), 214

Ciclo de mandrilagem (G89), 216

Ciclo de mandrilagem fina (G76), 194

Page 724: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

Índice de Tópicos B--63534PO/02

i-2

Ciclo de mandrilagem inversa (G87), 212

Ciclo de perfuração profunda (G83), 200

Ciclo de perfuração profunda para pequenos furos(G83), 202

Ciclo de perfuração, ciclo de escareamento (G82), 198

Ciclo de perfuração, perfuração centrada (G81), 196

Ciclo de retificação de perfis (G75), 232

Ciclo de retificação de superfícies de avanço contínuo(G78), 236

Ciclo de retificação de superfícies de avançointermitente (G79), 238

Ciclo de rosqueamento (G84), 206

Ciclo de rosqueamento à esquerda (G74), 192

Ciclo de rosqueamento rígido à esquerda com macho(G74), 225

Ciclo de rosqueamento rígido profundo com macho(G84 ou G74), 228

Ciclo direto de retificação de perfis de dimensãoconstante (G77), 234

Ciclo fixo, 186

Ciclo fixo de retificação (para a retificadora), 231

Ciclo rápido de perfuração profunda (G73), 190

Comando de coordenadas polares (G15, G16), 138

Comando de entrada através do painel MDI, 334

Comando de gestão da vida útil das ferramentas emum programa de usinagem, 158

Comando Numérico Manual, 781

Comando para operações de máquina -- Funçãomiscelânea, 24

Comandos de saída externos, 436

Comandos G53, G28, G30 e G30.1 no modo decorreção do comprimento da ferramenta, 270

Comandos G53, G28, G30, G30.1 e G29 no modo decompensação C da ferramenta, 335

Como indicar dimensões de comando paramovimentar a ferramenta -- comandos absolutos /incrementais, 21

Como Visualizar a Mudança da Indicação da Posiçãosem Colocar a Máquina em Funcionamento, 708

Comparação e Parada do Número de Seqüência, 1038

Compensação automática do diâmetro do rebolo apósa afiação, 241

Compensação B da ferramenta (G39--G42), 282

Compensação C da ferramenta (G40--G42), 295

Compensação da ferramenta à direita (G42), 287

Compensação da ferramenta à esquerda (G41), 285

Compensação do desgaste do rebolo, 380

Compensação do desgaste do rebolo por afiaçãocontínua (para a retificadora), 240

Compensação do eixo da ferramenta na direção doeixo da ferramenta, 655

Compensação lateral da ferramenta, 668

Compensação tridimensional da ferramenta, 668

Compensação tridimensional da ferramenta(G40, G41), 356

Comprimento de Rosca Incorreto, 1167

Configuração da seção de programa, 172

Configuração de Soft Keys, 745

Configuração do programa, 25, 167

Controle Através da Tela de Autodiagnóstico, 866

Controle avançado por antecipação (G08), 476

Controle da direção normal (G40.1, G41.1, G42.1 ouG150, G151, G152), 373

Controle da velocidade de avanço de corte, 102

Controle da velocidade de corte constante (G96, G97),145

Controle de contornos de alta precisão, 500

Controle de contornos de alta precisão AI/Controle decontornos de alta precisão nano AI, 607

Controle de Fim de Curso Antes do Movimento daFerramenta, 859

Controle de um eixo angular/Controle de um eixoangular arbitrário, 537

Controle do centro da ferramenta, 643

Controle do Curso Armazenado, 855

Controle do eixo de rotação, 532

Controle em tandem, 536

Controle simples de sincronização, 528

Conversão polegadas/milímetros (G20, G21), 141

Conversão tridimensional de coordenadas (G68, G69),254

Cópia de contornos (G72.1, G72.2), 247

Cópia de um Programa entre Dois Caminhos, 595

Copiar Parte de um Programa, 959

Copiar um Programa entre Dois Caminhos daFerramenta, 970

Copiar um Programa Inteiro, 958

Correção da ferramenta (G45--G48), 277

Correção da Velocidade de Avanço, 847

Correção do bordo dianteiro, 682

Correção do comprimento da ferramenta(G43, G44, G49), 265

Correção do Deslocamento Rápido, 848

Correção do dispositivo de fixação dinâmico da mesarotatória, 384

Corte em ciclo rápido, 465

Corte excessivo devido à compensação da ferramenta,331

Page 725: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

B--63534PO/02 Índice de Tópicos

i-3

Criação de Programas, 975

Criação de Programas Através do Painel MDI, 976

Criação de Programas no modo APRENDER(Reprodução), 979

Cuidado ao Usar Variáveis do Sistema, 431

Curso máximo, 34

[D]Dados de gestão da vida útil das ferramentas, 154

Definição de parâmetros de entrada/saída, 898

Definição do sistema de coordenadas da peça, 124

Desaceleração automática de canto, 107

Desaceleração de canto de acordo com a diferença davelocidade de avanço entre os blocos, ao longo decada eixo, 110

Desaceleração de canto de acordo com o ângulo docanto, 107

Desenergização, 751

Desenho da peça e movimento da ferramenta, 17

Desenho do Caminho, 1097

Desenho em Segundo Plano, 1118

Deslocamento rápido, 96

Desvio condicional (instrução IF), 412

Desvio e repetição, 412

Desvio incondicional (instrução GOTO), 412

Dimensão e valor das coordenadas, 136

Dispositivos Externos de E/S, 746

Dispositivos Operacionais, 717

[E]Edição de Macros de Usuário, 966

Edição de Programas, 942

Edição de um Programa de Peças, 709

Edição Simultânea, 967

Eixos controláveis, 30, 31

Entrada de Dados de Compensação de Erro de Passo,884

Entrada de Dados de Correção, 880

Entrada de Parâmetros, 882

Entrada de parâmetros programáveis (G10), 461

Entrada de um Programa, 875

Entrada de Variáveis Comuns de Macro de Usuário,886

Entrada Direta dos Valores Medidos de Correção doPonto de Origem da Peça, 1043

Entrada e saída de arquivos em disquetes, 909

Entrada e Saída de Dados de Correção, 880, 906

Entrada e saída de parâmetros, 904

Entrada e Saída de Parâmetros e dos Dados deCompensação de Erro de Passo, 882

Entrada e saída de programas, 899

Entrada por Teclas e Buffer de Entrada, 743

Entrada/Saída de Dados, 716, 869

Entrada/Saída de Dados através de um Cartão deMemória, 914

Entrada/Saída de Dados na tela TUDO E/S, 897

Entrada/Saída de Programas, 875

Entrada/Saída de Variáveis Comuns de Macro deUsuário, 886

Entrada/Saída Simultânea, 800

Erro de Direção do Raio no Movimento Circular, 1174

Escalonamento (G50, G51), 362

Especificação, 837

Especificação da velocidade do fuso com um código,144

Especificação direta do valor da velocidade do fuso(comando S de 5 dígitos), 144

Especificação do Ponto de Referência Flutuante, 1005

Especificação e Visualização de Dados, 986

Especificação e Visualização do Valor de Correção daFerramenta, 1031

Espelhamento, 819

Espelhamento programável (G50.1, G51.1), 378

Estado durante a Energização, a Anulação e o Reset,1175

Execução de instruções NC e de macroinstruções, 429

Explicação do Teclado, 723

Explicações Suplementares para as Operações deCopiar, Mover e Intercalar, 962

[F]Faixa de movimento da ferramenta -- Curso, 29

Faixas do Valor de Comando, 1163

Fixação da velocidade de avanço em função do raiodo arco, 467

Função Ampliada de Edição de Rotinas, 957

Função auxiliar, 162

Função auxiliar (função M), 163

Função contínua de salto rápido (G31), 92

Função da ferramenta (função T), 151

Page 726: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

Índice de Tópicos B--63534PO/02

i-4

Função da fresadora de engrenagens (G80, G81), 545

Função da velocidade do fuso (função S), 143

Função de Ajuda, 1121

Função de Chamada de Subprograma (M198), 814

Função de compensação, 264

Função de controle automático da velocidade deavanço, 613

Função de controle de contornos AI/Função decontrole de contornos nano AI, 478

Função de controle de dois caminhos, 590

Função de corte (G80, G81.1), 539

Função de entrada de dados padrão, 450

Função de gestão da vida útil das ferramentas, 153

Função de indexação da mesa de indexação, 261

Função de monitoração do fim do processo dedistribuição para o comando de usinagem rápida(G05), 472

Função de Planejamento, 809

Função de Retração, 827

Função de salto (G31), 88

Função de salto para o eixo EGB (G31.8), 556

Função de seleção da ferramenta, 152

Função de Senha, 968

Função de supervisão da oscilação da velocidade dofuso (G25, G26), 148

Função de verificação do grupo de códigos M, 165

Função externa de movimento (G81), 246

Função Gráfica, 1090

Função preparatória (função G), 35

Funções auxiliares secundárias (códigos B), 166

Funções de Alarme e Autodiagnóstico, 862

Funções de avanço, 93

Funções de controle dos eixos, 527

Funções de corte de alta velocidade, 464

Funções de interpolação, 41

Funções de Segurança, 852

Funções opcionais de chanfragem de ângulos earredondamento de cantos, 243

Funções para simplificar a programação, 185

[G]Gráficos Sólidos, 1106

[H]Hardcopy da Tela, 1126

[I]Indicação da Contagem de Peças, Indicação do Tempode Execução, 715

Indicação da Posição Atual, 714

Inserção Automática de Números de Seqüência, 977

Inserção de Palavras, 947

Inserir, Alterar e Apagar Palavras, 943

Intercalar um Programa, 961

Interpolação cilíndrica (G07.1), 63

Interpolação cilíndrica com controle do ponto de corte(G07.1), 633

Interpolação circular (G02, G03), 48

Interpolação circular com correção de cantos (G39),289

Interpolação Circular de Cantos (G39), 354

Interpolação circular tridimensional, 693

Interpolação de coordenadas polares (G12.1, G13.1),59

Interpolação de eixo hipotético (G07), 84

Interpolação espiral, interpolação cônica (G02, G03),54

Interpolação evolvente (G02.2, G03.2), 66

Interpolação exponencial (G02.3, G03.3), 71

Interpolação helicoidal (G02, G03), 52

Interpolação helicoidal B (G02, G03), 53

Interpolação linear (G01), 46

Interpolação linear rápida (G05), 473

Interpolação Linear/Circular Manual, 774

Interpolação nurbs (G06.2), 79

Interpolação suave (G05.1), 75

Interrupção por Manivela, 816

Intervenção Manual e Retorno, 835

[L]Leitura de Arquivos, 892

Ligar o Adaptador do Cartão PCMCIA, 841

Ligar o Equipamento, 749

Ligar/Desligar, 749

Limitação e Notas, 840

Limitações, 435

Lista de Alarmes, 1178

Page 727: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

B--63534PO/02 Índice de Tópicos

i-5

Lista de funções aplicáveis, 625

Lista de Funções e Formato de Fita, 1156

Lista dos Códigos da Fita, 1153

[M]Macro de usuário do tipo interrupção, 440

Macroinstruções e instruções NC, 411

Macros de usuário, 392

Medição automática do comprimento da ferramenta(G37), 273

Medição B do comprimento da ferramenta/origem dapeça, 1059

Medição do Comprimento da Ferramenta, 1034

Memória comum a dois caminhos, 594

Mensagens de Aviso, 744

Método de especificação, 441

Método de Substituição da Bateria, 1131

Montagem, 841

Mover Parte de um Programa, 960

Movimento da ferramenta ao longo dos contornos dapeça -- Interpolação, 14

Movimento da ferramenta aquando da partida, 302

Movimento da ferramenta aquando do cancelamentodo modo de correção, 320

Movimento da ferramenta no modo de correção, 306

Movimento da Ferramenta por Programação --Operação Automática, 704

[N]Nome do eixo, 32

Nomogramas, 1166

Notas para a leitura deste manual, 9

Notas sobre vários tipos de dados, 9

Número de Especificação, 841

Número de programa de 8 dígitos, 182

[O]Operação aritmética e lógica, 406

Operação Automática, 789

Operação automática, 705

Operação de Memória, 790

Operação de memória utilizando o formato de fitaFS15, 463

Operação de Teste, 844

Operação DNC, 797, 838

Operação DNC com Cartão de Memória, 837

Operação Manual, 702, 752

Operação MDI, 793

Operações, 838

Operações Gerais de Tela, 725

Outras componentes do programa além das seções deprograma, 169

Override automático de cantos, 104

Override automático de cantos internos (G62), 104

[P]Parada de Emergência, 853

Parada exata (G09, G61) Modo de corte (G64) Modode rosqueamento (G63), 103

Parâmetro, 840

Pausa (G04), 114

Pequena Unidade MDI do Tipo Autónomo, 720

Pesquisa de Arquivos, 872

Pesquisa de Números de Programas, 952

Pesquisa de Números de Seqüência, 953

Pesquisa de Palavras, 944

Ponto de referência, 115

Ponto de referência (posição específica da máquina),17

Pormenores da compensação C da ferramenta, 301

Pormenores das funções, 442

Posicionamento (G00), 42

Posicionamento de direção única (G60), 44

Predefinição do Sistema de Coordenadas da Peça,1001

Predefinição do sistema de coordenadas da peça(G92.1), 129

Processador RISC, 596

Processamento de macroinstruções, 429

Processo geral de operação da máquina--ferramentaCNC, 7

Programa exemplificativo, 427

Programação absoluta e incremental (G90, G91), 137

Programação de números decimais, 142

Programação Verbal com Função Gráfica, 982

Page 728: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

Índice de Tópicos B--63534PO/02

i-6

[R]Recolha e Retorno da Ferramenta, 821

Recolha e retorno da ferramenta (G10.6), 533

Registrar, alterar e apagar os dados de gestão da vidaútil das ferramentas, 155

Registro de programas de macros de usuário, 434

Registro do Tempo de Usinagem, 1016

Reinício do Programa, 802

Repetição (instrução WHILE), 413

Restrições, 622, 688

Retificação de perfis ao longo dos eixos Y e Z, após aoscilação da mesa (para a retificadora), 242

Retorno ao ponto de referência, 116

Retorno ao ponto de referência flutuante (G30.1), 121

Retorno Manual ao Ponto de Referência, 753

Roll--over do eixo de rotação, 531

Rosqueamento rígido com macho, 221

Rosqueamento rígido com macho (G84), 222

Rosqueamento Rígido Manual com Macho, 779

Rotação do sistema de coordenadas (G68, G69), 367

[S]Saída de Dados de Correção, 881

Saída de Parâmetros, 883

Saída de Programas, 893

Saída de um Programa, 878

Saída de uma Lista de Programas para um Grupo Es-pecificado , 896

Saída de Variáveis Comuns de Macro de Usuário, 887

Saída de variáveis comuns de macros de usuário, 908

Saída dos Dados de Compensação de Erro de Passo,885

Salto multi--etapas (G31), 90

Salto para o Início do Programa, 946

Seleção da ferramenta para as diversas fases deusinagem -- Função da ferramenta, 23

Seleção de um sistema de coordenadas da peça, 125

Seleção do plano, 135

Sinal de salto rápido (G31), 91

Sincronização automática de fases na caixa detransmissão eletrônica, 568

Sintonização de caminhos, 592

Sistema de coordenadas, 122

Sistema de coordenadas da máquina, 123

Sistema de coordenadas da peça, 124Sistema de coordenadas do desenho da peça e sistemade coordenadas especificado pelo CNC, 18

Sistema de coordenadas local, 133

Sistema incremental, 33

Soft Keys, 727Subprograma (M98, M99), 178

Substituição da Bateria para a Série i do TipoAutónomo, 1135

Substituição da Bateria para a Série i do TipoInstalado em LCD, 1132

Substituição de Palavras e de Endereços, 964

[T]Tabela de Correspondência Caractere--Código, 1177

Teclas de Função, 726

Teclas de Função e Soft Keys, 725Tela da Memória Usada e Lista de Programas, 1024

Tela da Posição Global, 999

Tela da Posição no Sistema de Coordenadas Relativas,996

Tela da Velocidade de Avanço Real, 1002Tela de Alarmes, 863

Tela de Verificação do Programa, 1012

Tela do Bloco Atual, 1010Tela do Bloco Seguinte, 1011

Tela do Conteúdo do Programa, 1009

Tela do Histórico de Alarmes, 865Tela do Histórico de Mensagens Externas doOperador, 1085

Tela do Programa para a Operação MDI, 1015

Tela Visualizada ao Energizar, 750

Telas Mostradas Através da Tecla de Função ,

1085

Telas Mostradas Através da Tecla de Função ,

1030

Telas Mostradas Através da Tecla de Função ,

993

Telas Mostradas Através da Tecla de Função

(no modo EDICAO), 1024

Telas Mostradas Através da Tecla de Função

(no Modo Memória ou Modo MDI), 1008

Telas Mostradas Através da Tecla de Função ,

1077

Page 729: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

B--63534PO/02 Índice de Tópicos

i-7

Testar um Programa, 707

Teste de Funcionamento em Vazio, 849

Teste durante o Funcionamento da Máquina, 707

[U]Ultrapassagem de curso, 854

Unidade de Controle CNC do Tipo Montado em LCDde 7.2”/8.4”, 719

Unidade de Controle CNC do Tipo Montado em LCDde 9.5”/10.4”, 719

Unidade MDI de Teclado Completo (61 Teclas) doTipo Autónomo, 722

Unidade MDI Standard do Tipo Autónomo, 721

Unidades de Especificação e Visualização, 718

[V]Valor positivo/negativo de compensação daferramenta e caminho do centro da ferramenta, 293

Valores de compensação da ferramenta, número devalores de compensação e introdução de valores apartir do programa (G10), 360

Variáveis, 393

Variáveis do sistema, 397

Vários comandos M no mesmo bloco, 164

Velocidade de corte -- Função da velocidade do fuso,22

Verificação de interferências, 326

Vida útil das ferramentas, 161

Visualização, 713

Visualização da Posição no Sistema de Coordenadasde Trabalho, 994

Visualização de Alarmes, 714

Visualização de Gráficos, 715, 1091

Visualização de uma Lista de Programas para umDeterminado Grupo, 1027

Visualização Dinâmica de Gráficos, 1097

Visualização do Diretório, 889

Visualização do Estado e Avisos para a Especificaçãode Dados ou a Operação de Entrada/Saída, 1083

Visualização do menu padrão, 451

Visualização do Monitor de Operação, 1006

Visualização do Número do Programa e do Número deSeqüência, 1082

Visualização do Número do Programa, Número deSeqüência e Estado, e Mensagens de Aviso para aDefinição de Dados ou Operação de Entrada/Saída,1082

Visualização do Programa, 713

Visualização do Tempo de Trabalho e da Contagemdas Peças, 1004

Visualização dos dados padrão, 455

Visualização dos Dados Padrão e do Menu Padrão,1046

Visualização dos Diretórios de um Disquete, 888

Visualização e Definição da Correção Dinâmica doDispositivo de Fixação da Mesa Rotatória, 1075

Visualização e Definição de Variáveis Comuns deMacro de Usuário, 1045

Visualização e Definição do Painel de Operação porSoftware, 1048

Visualização e Definição do Tempo de Trabalho,Contagem de Peças e Duração, 1040

Visualização e Definição do Valor de Correção doPonto de Origem da Peça, 1042

Visualização e Definição dos Dados de Compensaçãode Erro do Passo, 1079

Visualização e Definição dos Dados de Gestão daVida Útil das Ferramentas, 1050

Visualização e Entrada de Dados de Definição, 1036

Visualização e Especificação de Dados, 710

Visualização e Especificação de Dados de Corte, 1058

Visualização e Especificação dos Dados de GestãoAmpliada da Vida Útil das Ferramentas, 1053

Visualizar e Especificar Parâmetros, 1077

Page 730: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

TabeladeRevisão

FANUC

Série

16i/160i/160is--M

B,18i/180i/180is--M

B5,18i/180i/180is--M

BMANUALDEOPERAÇÃO(B--63534PO)

02Out.,2001

AdiçãodasSéries160is--M

B,18i--M

B5,180i--M

B5,

180is--M

B5e180is--M

B

Adiçãode

funções

01Junhode

2001

Edição

Data

Conteúdo

Edição

Data

Conteúdo

Page 731: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18
Page 732: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

• No part of this manual may bereproduced in any form.

• All specifications and designsare subject to change withoutnotice.


Recommended