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GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

Date post: 30-Jul-2015
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GE Fanuc Automation Computer Numerical Control Products Série 16i/160i/160is-MB, 18i/180i/180is-MB5, 18i/180i/180is-MB Manual de Operação GFZ-63534PO/02, Volume 1 of 2 May 2003
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GE Fanuc Automation

Computer Numerical Control Products Série 16i/160i/160is-MB, 18i/180i/180is-MB5, 18i/180i/180is-MB Manual de Operação GFZ-63534PO/02, Volume 1 of 2 May 2003

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GFL-001

Warnings, Cautions, and Notesas Used in this Publication

Warning

Warning notices are used in this publication to emphasize that hazardous voltages, currents,temperatures, or other conditions that could cause personal injury exist in this equipment ormay be associated with its use.

In situations where inattention could cause either personal injury or damage to equipment, aWarning notice is used.

Caution

Caution notices are used where equipment might be damaged if care is not taken.

NoteNotes merely call attention to information that is especially significant to understanding andoperating the equipment.

This document is based on information available at the time of its publication. While effortshave been made to be accurate, the information contained herein does not purport to cover alldetails or variations in hardware or software, nor to provide for every possible contingency inconnection with installation, operation, or maintenance. Features may be described hereinwhich are not present in all hardware and software systems. GE Fanuc Automation assumesno obligation of notice to holders of this document with respect to changes subsequently made.

GE Fanuc Automation makes no representation or warranty, expressed, implied, or statutorywith respect to, and assumes no responsibility for the accuracy, completeness, sufficiency, orusefulness of the information contained herein. No warranties of merchantability or fitness forpurpose shall apply.

©Copyright 2003 GE Fanuc Automation North America, Inc.

All Rights Reserved.

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• Nenhuma parte deste manual pode ser reproduzida por qualquer forma.• Todas as especificações e desenhos estão sujeitos a alterações, sem aviso

prévio.

A exportação deste produto está sujeita a uma autorização oficial do paísexportador.

No presente manual, tentamos descrever todos os temas possíveis, em todasua variedade.No entanto, dado que as possibilidades são inúmeras, não podemos abordartudo aquilo que não é possível ou permitido fazer.Portanto, tudo aquilo que não for expressamente descrito como “possível” nestemanual, deveria ser considerado como “impossível”.

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m-1

MEDIDAS DE SEGURANÇA

Esta seção descreve as medidas de segurança relativas à utilização de unidades CNC. É essencial que estasmedidas de precaução sejam observadas pelo usuário, para garantir uma operação segura dasmáquinas equipadascom uma unidade CNC (todas as descrições incluídas nesta seção assumem esta configuração). Ter em atençãoque algumas das precauções se referem apenas a funções específicas, podendo não ser aplicáveis a certas unidadesCNC.Os usuários devem também observar asmedidas de segurança relativas àmáquina, descritas no manual fornecidopelo fabricante da máquina--ferramenta. Antes de tentar operar a máquina ou criar um programa para controlara operação da mesma, o operador terá de familiarizar--se por completo com o conteúdo do presente manual e domanual fornecido pelo respectivo fabricante da máquina--ferramenta.

Índice

1. DEFINIÇÃO DE AVISO, CUIDADO E NOTA m--2. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. AVISOS E CUIDADOS GERAIS m--3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS À PROGRAMAÇÃO m--5. . . . . . . . . . . . . . . . . .

4. AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS AO MANUSEAMENTO m--7. . . . . . . . . . . . . . . .

5. AVISOS RELATIVOS À MANUTENÇÃO DIÁRIA m--9. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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MEDIDAS DE SEGURANÇA B--63534PO/02

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1 DEFINIÇÃO DE AVISO, CUIDADO E NOTA

O presente manual inclui medidas de segurança destinadas a proteger o usuário e a evitar danos namáquina. As medidas de precaução são classificadas como Aviso e Cuidado em função do seu graude segurança. Como Nota são classificadas as informações suplementares. Leia atentamente osAvisos, Cuidados e Notas, antes de tentar colocar a máquina em funcionamento.

AVISO

Aplica--se quando há perigo de ferimentos para o usuário e/ou de danificação do equipamento, casoo procedimento prescrito não seja observado.

CUIDADO

Aplica--se quando há perigo de danificação do equipamento, caso o procedimento prescrito não sejaobservado.

NOTA

A Nota serve para indicar informações suplementares, não se tratando, porém, de Avisos nem deCuidados.

` Ler atentamente o presente manual e guardá--lo em um lugar seguro.

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B--63534PO/02 MEDIDAS DE SEGURANÇA

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2 AVISOS E CUIDADOS GERAIS

AVISO

1. Nunca proceder à usinagem de uma peça, sem verificar primeiro o funcionamento da máquina.Antes de iniciar um ciclo de produção, verificar se a máquina está trabalhando corretamente,executando um teste de funcionamento, por exemplo, com a função bloco único, override davelocidade de avanço ou bloqueio damáquina, ou operando amáquina sem qualquer ferramentaou peça montada. Não se controlando o funcionamento correto da máquina, a mesma poderácomportar--se de forma imprevista, podendo eventualmente causar umadanificação dapeçae/ouda própria máquina, ou ferimentos ao usuário.

2. Antes de colocar a máquina em funcionamento, verificar cuidadosamente os dadosintroduzidos.Se a máquina for operada com dados especificados incorretamente, a mesma poderácomportar--se de forma imprevista, podendo eventualmente causar umadanificação dapeçae/ouda própria máquina, ou ferimentos ao usuário.

3. Verificar se a velocidade de avanço especificada é adequada à operação pretendida. Geralmente,cada máquina possui uma velocidade de avanço máxima admissível. A velocidade de avançoapropriada varia em função da operação desejada. A velocidade de avanço máxima admissívelé indicada nomanual fornecido com amáquina. Se amáquina não for operada com a velocidadecorreta, amesmapoderá comportar--se de forma imprevista, podendo eventualmente causar umadanificação da peça e/ou da própria máquina, ou ferimentos ao usuário.

4. Ao usar uma função de compensação da ferramenta, verificar cuidadosamente a direção e aquantia da compensação.Se a máquina for operada com dados especificados incorretamente, a mesma poderácomportar--se de forma imprevista, podendo eventualmente causar umadanificação dapeçae/ouda própria máquina, ou ferimentos ao usuário.

5. Os parâmetros do CNC e do PMC são definidos pelo fabricante, não sendo, normalmente,necessário alterá--los. Sendo, contudo, inevitável alterar algum dos parâmetros, éimprescindível compreender inteiramente a sua função antes de se proceder a qualqueralteração.Se algum dos parâmetros for definido incorretamente, amáquina poderá comportar--se de formaimprevista, podendo eventualmente causar uma danificação da peça e/ou da própria máquina,ou ferimentos ao usuário.

6. Imediatamente após a ligação damáquina, não acionar nenhuma das teclas do painelMDI, antesque a indicação da posição ou a tela de alarme apareça na unidade CNC.Algumas das teclas do painel MDI destinam--se à manutenção ou a outras operações especiais.Pressionando--se alguma dessas teclas, a unidade CNC poderá ser colocada fora de seu estadonormal. Se a máquina for operada nesse estado, a mesma poderá comportar--se de formaimprevista.

7. Os manuais de operação e de programação fornecidos com a unidade CNC incluem umadescrição geral das funções da máquina, bem como de algumas funções opcionais. Ter ematenção que as funções opcionais variam em função do modelo da máquina, de forma quealgumas das funções descritas nos manuais poderão não estar disponíveis em determinadosmodelos. Em caso de dúvida, consultar a descrição da máquina.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA B--63534PO/02

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AVISO

8. Algumas das funções podem ter sido implementadas a pedido do fabricante damáquina--ferramenta. Ao usar estas funções, consultar o manual fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta a fim de obter informações mais detalhadas sobre a sua utilização e aseventuais medidas de precaução.

CUIDADO

1. Não remover as peças internas da unidade CNC, incluindo o cartão ATA e o cartão CompactFlash.

NOTA

Os programas, parâmetros e variáveis das macros são armazenados na memória não volátil daunidade CNC, ficando guardados mesmo quando a máquina é desligada. Contudo, esses dadospoderão ser apagados inadvertidamente, ou poderá ser necessário apagar todos os dados damemórianão volátil para proceder à resolução de um erro.Como medida de precaução e para assegurar uma rápida restauração dos dados apagados, érecomendável fazer uma cópia de segurança de todos os dados vitais, guardando--a em lugar seguro.

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3 AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS À PROGRAMAÇÃO

Esta seção descreve as principais medidas de segurança relacionadas com a programação. Antes deproceder à programação, ler atentamente o manual de operação e o manual de programaçãofornecidos, de forma a ficar inteiramente familiarizado com seus conteúdos.

AVISO

1. Definição de um sistema de coordenadas

Se um sistema de coordenadas for definido incorretamente, a máquina poderá comportar--se deforma imprevista, visto que o programa edita um comando que, de outro modo, seria válido.Essa operação inesperada poderá danificar a ferramenta, a própria máquina ou a peça, ou causarferimentos ao usuário.

2. Posicionamento por interpolação não linear

Ao executar um posicionamento por meio da interpolação não linear (posicionamento atravésde um movimento não linear entre os pontos inicial e final), é necessário verificarcuidadosamente o caminho da ferramenta, antes de se proceder à programação.O posicionamento implica um deslocamento rápido. Uma colisão da ferramenta com a peçapoderá danificar a ferramenta, a própria máquina ou a peça, ou causar ferimentos ao usuário.

3. Funções com um eixo de rotação

Ao programar uma interpolação de coordenada polar ou um controle de direção normal(perpendicular), prestar especial atenção à velocidade do eixo de rotação. Uma programaçãoincorreta pode fazer com que a velocidade do eixo de rotação se torne excessivamente elevada.Se a peça não estiver bem segura, a placa de fixação poderá soltá--la devido à força centrífugaresultante do excesso de velocidade.Um acidente deste tipo poderá danificar a ferramenta, a própria máquina ou a peça, ou causarferimentos ao usuário.

4. Conversão polegadas/unidades métricas

A alternância entre entradas em polegadas e em unidades métricas não converte as unidades demedição dos dados, tais como a correção da origem da peça, os parâmetros e a posição atual. Porisso, antes de ligar a máquina, verificar as unidades de medição que estão sendo usadas. Se amáquina for ligada com dados incorretamente especificados, isso poderá danificar a ferramenta,a própria máquina ou a peça, ou causar ferimentos ao usuário.

5. Controle da velocidade de corte constante

Quando um eixo sujeito a um controle de velocidade de corte constante se aproxima da origemdo sistemade coordenadas da peça, a velocidade do fuso pode tornar--se excessivamente elevada.Por isso, é necessário especificar uma velocidade máxima admissível. Uma especificaçãoincorreta da velocidade máxima admissível poderá causar uma danificação da ferramenta, daprópria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao usuário.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA B--63534PO/02

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AVISO

6. Controle de curso

Após a ligação da máquina, executar um retorno manual ao ponto de referência, em caso denecessidade. Não é possível proceder ao controle de curso, antes de ser executado o retornomanual ao ponto de referência. Ter em atenção que quando o controle de curso se encontradesativado, não é acionado nenhum alarmemesmo que o limite de curso seja excedido, podendoisso provocar uma danificação da ferramenta, da própria máquina ou da peça, ou causarferimentos ao usuário.

7. Controle de interferências na unidade porta--ferramenta

O controle de interferências na unidade porta--ferramenta é executado durante a operaçãoautomática, com base nos dados especificados para a ferramenta. Se os dados da ferramenta nãocoincidirem com a ferramenta que está sendo usada, o controle de interferências não pode serexecutado corretamente, podendo provocar uma danificação da ferramenta ou da própriamáquina, ou causar ferimentos ao usuário.Após a ligação da máquina ou após a seleção manual da unidade porta--ferramenta, é necessárioproceder sempre à ativação da operação automática e à especificação do número da ferramentaa ser usada.

8. Modo absoluto/incremental

Se um programa criado com valores absolutos for processado no modo incremental ouvice--versa, a máquina poderá comportar--se de forma inesperada.

9. Seleção de plano

Se for especificado um plano incorreto para a interpolação circular, interpolação helicoidal ouciclo fixo, a máquina poderá comportar--se de forma inesperada. Para obter informações maisdetalhadas, consultar as descrições das respectivas funções.

10.Salto do limite de torque

Quando se pretende executar um salto do limite de torque, é necessário especificar primeiro umvalor para o limite de torque. Especificando--se um salto do limite de torque sem que o limitede torque tenha sido primeiro definido, o respectivo comando demovimento será executado semsalto.

11. Espelhamento programável

Ter em atenção que as operações programadas se alteram consideravelmente quando se ativa umespelhamento programável.

12.Função de compensação

Se um comando baseado no sistema de coordenadas da máquina ou um comando de retorno aoponto de referência for executado no modo de compensação, a função de compensação étemporariamente cancelada, provocando um comportamento imprevisto da máquina.Por isso, cancelar sempre o modo de compensação, antes de executar qualquer dos comandosacima mencionados.

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4 AVISOS E CUIDADOS RELATIVOS AO MANUSEAMENTO

Esta seção descreve as medidas de segurança referentes ao manuseamento demáquinas--ferramentas. Antes de colocar a máquina em funcionamento, ler atentamente o manualde operação e omanual de programação fornecidos, de forma a ficar inteiramente familiarizado comseus conteúdos.

AVISO

1. Operação manual

Ao operar a máquina manualmente, controlar a posição atual da ferramenta e da peça, e verificarse o eixo de deslocamento, a direção e a velocidade de avanço foram especificados corretamente.Uma operação incorreta da máquina poderá provocar uma danificação da ferramenta, da própriamáquina ou da peça, ou causar ferimentos ao usuário.

2. Retorno manual ao ponto de referência

Após a ligação da máquina, executar um retorno manual ao ponto de referência, em caso denecessidade. Se a máquina for operada sem que seja primeiro executado o retorno manual aoponto de referência, a máquina poderá comportar--se de forma imprevista. Não é possívelproceder ao controle de curso, antes de ser executado o retorno manual ao ponto de referência.Uma operação imprevista da máquina poderá provocar uma danificação da ferramenta, daprópria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao usuário.

3. Comando numérico manual

Antes de executar um comando numérico manual, controlar a posição atual da ferramenta e dapeça, e verificar se o eixo de deslocamento, a direção e o comando foram corretamenteespecificados, e se os valores introduzidos são válidos.A operação da máquina com comandos incorretamente especificados poderá provocar umadanificação da ferramenta, da própria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao operador.

4. Avanço manual por manivela eletrônica

No processo de avançomanual pormanivela eletrônica, ter em atenção que a ferramenta e amesase movimentam rapidamente quando a manivela é girada com um grande fator de escala, comop. ex. 100. Um manuseamento descuidado da manivela poderá provocar uma danificação daferramenta e/ou da máquina, ou causar ferimentos ao usuário.

5. Override desativado

Se o override for desativado (de acordo com a especificação de uma variável da macro) durantea abertura de roscas, o rosqueamento rígido com macho ou outro tipo de rosqueamento commacho, a velocidade passa a ser imprevista, podendo provocar uma danificação da ferramenta,da própria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao operador.

6. Pré--seleção do ponto de origem

Por princípio, nunca executar uma pré--seleção do ponto de origem sempre que a máquina estejasendo operada sob o controle de um programa. Caso contrário, a máquina poderá comportar--sede forma imprevista, podendo provocar uma danificação da ferramenta, da própria máquina ouda peça, ou causar ferimentos ao usuário.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA B--63534PO/02

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AVISO

7. Deslocamento do sistema de coordenadas da peça

Qualquer intervenção manual, bloqueio da máquina ou espelhamento, pode provocar umdeslocamento do sistema de coordenadas da peça. Antes de pôr a máquina a trabalhar sob ocontrole de um programa, verificar cuidadosamente o sistema de coordenadas.Se a máquina for operada sob o controle de um programa, sem que sejam definidas tolerânciaspara um eventual deslocamento do sistema de coordenadas da peça, a máquina poderácomportar--se de forma imprevista, podendo provocar uma danificação da ferramenta, da própriamáquina ou da peça, ou causar ferimentos ao operador.

8. Painel de operação por software e chaves de menu

Usando--se o painel de operação por software e as chaves menu em combinação com o painelMDI, é possível definir operações não suportadas pelo painel de operação damáquina, tais comomudança de modo, alteração dos valores de override e comandos de avanço em modo jog.Ter, contudo, em atenção que se as teclas do painel MDI forem acionadas inadvertidamente, amáquina poderá comportar--se de forma imprevista, podendo provocar uma danificação daferramenta, da própria máquina ou da peça, ou causar ferimentos ao usuário.

9. Intervenção manual

Procedendo--se a uma intervenção manual durante a operação programada da máquina, ocaminho da ferramenta poderá alterar--se quando se reiniciar a máquina. Por isso, antes dereiniciar a máquina, após uma intervenção manual, controlar sempre a configuração das chavesabsoluto manual, dos parâmetros e do modo de comando absoluto/incremental.

10.Bloqueio de avanço, override e bloco único

As funções de bloqueio de avanço, override da velocidade de avanço e bloco único podem serdesativadas utilizando--se a variável #3004 do sistema de macro instrução. Neste caso, terespecial cuidado ao operar a máquina.

11. Teste de funcionamento em vazio

Normalmente, o teste de funcionamento em vazio serve para controlar o funcionamento damáquina. Durante o teste de funcionamento em vazio, a máquina funciona à velocidade de teste,a qual difere da velocidade de avanço programada correspondente. Ter em atenção que avelocidade do teste de funcionamento em vazio poderá ser, ocasionalmente, superior àvelocidade de avanço programada.

12.Compensação da ferramenta de corte e do raio da ponta da ferramenta nomodo MDI

Prestar especial atenção aos caminhos das ferramentas especificados por meio de um comandono modo MDI, uma vez que a compensação da ferramenta de corte ou do raio da ponta daferramenta não é aqui aplicada. Depois de introduzir noMDI um comando para a interrupção daoperação automática no modo de compensação da ferramenta de corte ou do raio da ponta daferramenta, prestar particular atenção ao caminho da ferramenta ao ser retomada,subseqüentemente, a operação automática. Para obter informações mais detalhadas, consultar asdescrições das respectivas funções.

13.Edição de programas

Se a máquina for parada para a edição do programa de usinagem (modificação, introdução ouexclusão), a máquina poderá comportar--se de forma imprevista se a usinagem for retomada sobo controle desse programa. Por princípio, nunca modificar, introduzir ou apagar comandos doprograma de usinagem durante a sua execução.

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5 AVISOS RELATIVOS À MANUTENÇÃO DIÁRIA

AVISO

1. Substituição das baterias de manutenção da memória

Este trabalho só poderá ser executado por pessoal especializado que possa comprovar terfreqüentado um treinamento sobre segurança e manutenção.Ao substituir as baterias, ter cuidado para não tocar nos circuitos de alta tensão (marcados com

e protegidos com um revestimento isolante).Tocando em circuitos de alta tensão desprotegidos, corre--se o risco de apanhar um choqueelétrico extremamente perigoso.

NOTA

OCNC está equipado com baterias a fim de preservar o conteúdo de suamemória, uma vez que temde guardar dados, tais como programas, correções e parâmetros, mesmo que a tensão de rede estejadesligada.Quando se verifica uma queda da carga das baterias, é visualizado um alarme correspondente nopainel de operação da máquina ou na tela.Quando surgir esse alarme, substituir as baterias no prazo deuma semana.Não o fazendo, oconteúdoda memória do CNC ficará perdido.Para obter informações mais detalhadas sobre o processo de substituição das baterias, consultar aseção referente à manutenção no manual de operação ou no manual de programação.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA B--63534PO/02

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AVISO

2. Substituição das baterias dos codificadores de pulsos absolutos

Este trabalho só poderá ser executado por pessoal especializado que possa comprovar terfreqüentado um treinamento sobre segurança e manutenção.Ao substituir as baterias, ter cuidado para não tocar nos circuitos de alta tensão (marcados com

e protegidos com um revestimento isolante).Tocando em circuitos de alta tensão desprotegidos, corre--se o risco de apanhar um choqueelétrico extremamente perigoso.

NOTA

Os codificadores de pulsos absolutos estão equipados com baterias a fim de preservarem a suaposição absoluta.Quando se verifica uma queda da carga das baterias, é visualizado um alarme correspondente nopainel de operação da máquina ou na tela.Quando surgir esse alarme, substituir as baterias no prazo de uma semana. Não o fazendo, os dadosrelativos à posição absoluta, guardados pelo codificador, ficarão perdidos.Para obter informações mais detalhadas sobre o processo de substituição das baterias, consultar omanual de manutenção do AMPLIFICADOR SERVO FANUC da série αi ou o manual demanutenção do AMPLIFICADOR SERVO FANUC da série α.

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AVISO

3. Substituição de fusíveis

No entanto, antes de se proceder à substituição de um fusível queimado, é necessário localizare eliminar a respectiva causa.Por esse motivo, este trabalho só poderá ser executado por pessoal especializado que possacomprovar ter freqüentado um treinamento sobre segurança e manutenção.Ao substituir os fusíveis com o armário de distribuição aberto, ter cuidado para não tocar noscircuitos de alta tensão (marcados com e protegidos com um revestimento isolante).Tocando em circuitos de alta tensão desprotegidos, corre--se o risco de apanhar um choqueelétrico extremamente perigoso.

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ÍndiceB---63534PO/02

i---1

MEDIDAS DE SEGURANÇA m--1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

I. ASPECTOS GERAIS

1. ASPECTOS GERAIS 3. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.1 PROCESSO GERAL DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA--FERRAMENTA CNC 7. . . . . . . . . . . . . . . . .

1.2 NOTAS PARA A LEITURA DESTE MANUAL 9. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.3 NOTAS SOBRE VÁRIOS TIPOS DE DADOS 9. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

II. PROGRAMAÇÃO

1. ASPECTOS GERAIS 13. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.1 MOVIMENTO DA FERRAMENTA AO LONGO DOS CONTORNOS DA

PEÇA--INTERPOLAÇÃO 14. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.2 AVANÇO--FUNÇÃO DE AVANÇO 16. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.3 DESENHO DA PEÇA E MOVIMENTO DA FERRAMENTA 17. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.3.1 Ponto de Referência (Posição Específica da Máquina) 17. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.3.2 Sistema de Coordenadas do Desenho da Peça e Sistema de Coordenadas Especificado pelo CNC 18. . . . . . .1.3.3 Como Indicar Dimensões de Comando para Movimentar a Ferramenta -- Comandos Absolutos/

Incrementais 21. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.4 VELOCIDADE DE CORTE -- FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO 22. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.5 SELEÇÃO DA FERRAMENTA PARA AS DIVERSAS FASES DE USINAGEM -- FUNÇÃODA FERRAMENTA 23. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.6 COMANDO PARA OPERAÇÕES DE MÁQUINA -- FUNÇÃO MISCELÂNEA 24. . . . . . . . . . . . . . . .

1.7 CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA 25. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.8 CAMINHO E MOVIMENTO DA FERRAMENTA CONTROLADOS PELO PROGRAMA 28. . . . . . .

1.9 FAIXA DE MOVIMENTO DA FERRAMENTA -- CURSO 29. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. EIXOS CONTROLÁVEIS 30. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.1 EIXOS CONTROLÁVEIS 31. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.2 NOME DO EIXO 32. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.3 SISTEMA INCREMENTAL 33. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.4 CURSO MÁXIMO 34. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G) 35. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO 41. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.1 POSICIONAMENTO (G00) 42. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.2 POSICIONAMENTO DE DIREÇÃO ÚNICA (G60) 44. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.3 INTERPOLAÇÃO LINEAR (G01) 46. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.4 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR (G02, G03) 48. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.5 INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL (G02, G03) 52. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.6 INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL B (G02, G03) 53. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.7 INTERPOLAÇÃO ESPIRAL, INTERPOLAÇÃO CÔNICA (G02, G03) 54. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.8 INTERPOLAÇÃO DE COORDENADAS POLARES (G12.1, G13.1) 59. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.9 INTERPOLAÇÃO CILÍNDRICA (G07.1) 63. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.10 INTERPOLAÇÃO EVOLVENTE (G02.2, G03.2) 66. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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4.11 INTERPOLAÇÃO EXPONENCIAL (G02.3, G03.3) 71. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.12 INTERPOLAÇÃO SUAVE (G05.1) 75. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13 INTERPOLAÇÃO NURBS (G06.2) 79. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.14 INTERPOLAÇÃO DE EIXO HIPOTÉTICO (G07) 84. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.15 ABERTURA DE ROSCAS (G33) 86. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.16 FUNÇÃO DE SALTO (G31) 88. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.17 SALTO MULTI--ETAPAS (G31) 90. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.18 SINAL DE SALTO RÁPIDO (G31) 91. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.19 FUNÇÃO CONTÍNUA DE SALTO RÁPIDO (G31) 92. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5. FUNÇÕES DE AVANÇO 93. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5.1 ASPECTOS GERAIS 94. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2 DESLOCAMENTO RÁPIDO 96. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.3 AVANÇO DE CORTE 97. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4 CONTROLE DA VELOCIDADE DE AVANÇO DE CORTE 102. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5.4.1 Parada exata (G09, G61) Modo de corte (G64) Modo de rosqueamento (G63) 103. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5.4.2 Override Automático de Cantos 104. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4.2.1 Override automático de cantos internos (G62) 104. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4.2.2 Alteração da Velocidade de Avanço de Corte Circular Interno 106. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4.3 Desaceleração automático de Canto 107. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4.3.1 Desaceleração de Canto de Acordo com o Ângulo do Canto 107. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4.3.2 Desaceleração de Canto de Acordo com a Diferença da Velocidade de Avanço entre os Blocos,ao Longo de Cada Eixo 110. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.5 PAUSA (G04) 114. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6. PONTO DE REFERÊNCIA 115. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.1 RETORNO AO PONTO DE REFERÊNCIA 116. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2 RETORNO AO PONTO DE REFERÊNCIA FLUTUANTE (G30.1) 121. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7. SISTEMA DE COORDENADAS 122. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.1 SISTEMA DE COORDENADAS DA MÁQUINA 123. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.2 SISTEMA DE COORDENADAS DA PEÇA 124. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.2.1 Definição do Sistema de Coordenadas da Peça 124. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.2.2 Seleção de um Sistema de Coordenadas da Peça 125. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.2.3 Alteração do Sistema de Coordenadas da Peça 126. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.2.4 Predefinição do Sistema de Coordenadas da Peça (G92.1) 129. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.2.5 Adição de Sistemas de Coordenadas da Peça (G54.1 ou G54) 131. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.3 SISTEMA DE COORDENADAS LOCAL 133. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.4 SELEÇÃO DO PLANO 135. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8. DIMENSÃO E VALOR DAS COORDENADAS 136. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.1 PROGRAMAÇÃO ABSOLUTA E INCREMENTAL (G90, G91) 137. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.2 COMANDO DE COORDENADAS POLARES (G15, G16) 138. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.3 CONVERSÃO POLEGADAS/MILÍMETROS (G20, G21) 141. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.4 PROGRAMAÇÃO DE NÚMEROS DECIMAIS 142. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO (FUNÇÃO S) 143. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.1 ESPECIFICAÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO COM UM CÓDIGO 144. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.2 ESPECIFICAÇÃO DIRETA DO VALOR DA VELOCIDADE DO FUSO(COMANDO S DE 5 DÍGITOS) 144. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.3 CONTROLE DA VELOCIDADE DE CORTE CONSTANTE (G96, G97) 145. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.4 FUNÇÃO DE SUPERVISÃO DA OSCILAÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO (G25, G26) 148. . . . .

10.FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T) 151. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10.1 FUNÇÃO DE SELEÇÃO DA FERRAMENTA 152. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.2 FUNÇÃO DE GESTÃO DA VIDA ÚTIL DAS FERRAMENTAS 153. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10.2.1 Dados de Gestão da Vida Útil das Ferramentas 154. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10.2.2 Registrar, Alterar e Apagar os Dados de Gestão da Vida Útil das Ferramentas 155. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10.2.3 Comando de Gestão da Vida Útil das Ferramentas em um Programa de Usinagem 158. . . . . . . . . . . . . . . . .10.2.4 Vida Útil das Ferramentas 161. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.FUNÇÃO AUXILIAR 162. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.1 FUNÇÃO AUXILIAR (FUNÇÃO M) 163. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.2 VÁRIOS COMANDOS M NO MESMO BLOCO 164. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.3 FUNÇÃO DE VERIFICAÇÃO DO GRUPO DE CÓDIGOS M 165. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.4 FUNÇÕES AUXILIARES SECUNDÁRIAS (CÓDIGOS B) 166. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12.CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA 167. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12.1 OUTRAS COMPONENTES DO PROGRAMA ALÉM DAS SEÇÕES DE PROGRAMA 169. . . . . . . .

12.2 CONFIGURAÇÃO DA SEÇÃO DE PROGRAMA 172. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12.3 SUBPROGRAMA (M98, M99) 178. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12.4 NÚMERO DE PROGRAMA DE 8 DÍGITOS 182. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO 185. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1 CICLO FIXO 186. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.1.1 Ciclo Rápido de Perfuração Profunda (G73) 190. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.2 Ciclo de Rosqueamento à Esquerda (G74) 192. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.3 Ciclo de Mandrilagem Fina (G76) 194. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.4 Ciclo de Perfuração, Perfuração Centrada (G81) 196. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.5 Ciclo de Perfuração, Ciclo de Escareamento (G82) 198. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.6 Ciclo de Perfuração Profunda (G83) 200. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.7 Ciclo de Perfuração Profunda para Pequenos Furos (G83) 202. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.8 Ciclo de Rosqueamento (G84) 206. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.9 Ciclo de Mandrilagem (G85) 208. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.10 Ciclo de Mandrilagem (G86) 210. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.11 Ciclo de Mandrilagem Inversa (G87) 212. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.12 Ciclo de Mandrilagem (G88) 214. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.13 Ciclo de Mandrilagem (G89) 216. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.1.14 Cancelamento do Ciclo Fixo (G80) 218. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.2 ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO 221. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.2.1 Rosqueamento Rígido com Macho (G84) 222. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.2.2 Ciclo de Rosqueamento Rígido à Esquerda com Macho (G74) 225. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.2.3 Ciclo de Rosqueamento Rígido Profundo com Macho (G84 ou G74) 228. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.2.4 Cancelamento do Ciclo Fixo (G80) 230. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.3 CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO (PARA A RETIFICADORA) 231. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.3.1 Ciclo de Retificação de Perfis (G75) 232. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.3.2 Ciclo Direto de Retificação de Perfis de Dimensão Constante (G77) 234. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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13.3.3 Ciclo de Retificação de Superfícies de Avanço Contínuo (G78) 236. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.3.4 Ciclo de Retificação de Superfícies de Avanço Intermitente (G79) 238. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.4 COMPENSAÇÃO DO DESGASTE DO REBOLO POR AFIAÇÃO CONTÍNUA(PARA A RETIFICADORA) 240. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.5 COMPENSAÇÃO AUTOMÁTICA DO DIÂMETRO DO REBOLO APÓS A AFIAÇÃO 241. . . . . . . .13.5.1 Checagem do Diâmetro Mínimo do Rebolo (Para a Retificadora) 241. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.6 RETIFICAÇÃO DE PERFIS AO LONGO DOS EIXOS Y E Z, APÓS A OSCILAÇÃO DAMESA (PARA A RETIFICADORA) 242. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.7 FUNÇÕES OPCIONAIS DE CHANFRAGEM DE ÂNGULOS E ARREDONDAMENTODE CANTOS 243. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.8 FUNÇÃO EXTERNA DE MOVIMENTO (G81) 246. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.9 CÓPIA DE CONTORNOS (G72.1, G72.2) 247. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.10 CONVERSÃO TRIDIMENSIONAL DE COORDENADAS (G68, G69) 254. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.11 FUNÇÃO DE INDEXAÇÃO DA MESA DE INDEXAÇÃO 261. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO 264. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.1 CORREÇÃO DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA (G43, G44, G49) 265. . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.1.1 Aspectos Gerais 265. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.1.2 Comandos G53, G28, G30 e G30.1 no Modo de Correção do Comprimento da Ferramenta 270. . . . . . . . . .

14.2 MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA (G37) 273. . . . . . . . . . . . . . . .

14.3 CORREÇÃO DA FERRAMENTA (G45--G48) 277. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.4 COMPENSAÇÃO B DA FERRAMENTA (G39--G42) 282. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.4.1 Compensação da Ferramenta à Esquerda (G41) 285. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.4.2 Compensação da Ferramenta à Direita (G42) 287. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.4.3 Interpolação Circular com Correção de Cantos (G39) 289. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.4.4 Cancelamento da Compensação da Ferramenta de Corte (G40) 290. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.4.5 Alternar entre Compensação da Ferramenta à Esquerda e Compensação da Ferramenta à Direita 291. . . . . . .14.4.6 Alteração do valor de compensação da ferramenta 292. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.4.7 Valor Positivo/Negativo de Compensação da Ferramenta e Caminho do Centro da Ferramenta 293. . . . . . . .

14.5 COMPENSAÇÃO C DA FERRAMENTA (G40--G42) 295. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.6 PORMENORES DA COMPENSAÇÃO C DA FERRAMENTA 301. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.6.1 Aspectos gerais 301. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.6.2 Movimento da Ferramenta Aquando da Partida 302. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.6.3 Movimento da Ferramenta no Modo de Correção 306. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.6.4 Movimento da Ferramenta Aquando do Cancelamento do Modo de Correção 320. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.6.5 Verificação de Interferências 326. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.6.6 Corte Excessivo Devido à Compensação da Ferramenta 331. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.6.7 Comando de Entrada Através do Painel MDI 334. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14.6.8 Comandos G53, G28, G30, G30.1 e G29 no Modo de Compensação C da Ferramenta 335. . . . . . . . . . . . . .14.6.9 Interpolação Circular de Cantos (G39) 354. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.7 COMPENSAÇÃO TRIDIMENSIONAL DA FERRAMENTA (G40, G41) 356. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.8 VALORES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA, NÚMERO DE VALORES DECOMPENSAÇÃO E ENTRADA DE VALORES A PARTIR DO PROGRAMA (G10) 360. . . . . . . . . .

14.9 ESCALONAMENTO (G50, G51) 362. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.10 ROTAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS (G68, G69) 367. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.11 CONTROLE DA DIREÇÃO NORMAL (G40.1, G41.1, G42.1 OU G150, G151, G152) 373. . . . . . . . .

14.12 ESPELHAMENTO PROGRAMÁVEL (G50.1, G51.1) 378. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.13 COMPENSAÇÃO DO DESGASTE DO REBOLO 380. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.14 CORREÇÃO DO DISPOSITIVO DE FIXAÇÃO DINÂMICO DA MESA ROTATÓRIA 384. . . . . . . .

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15.MACROS DE USUÁRIO 392. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.1 VARIÁVEIS 393. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.2 VARIÁVEIS DO SISTEMA 397. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.3 OPERAÇÃO ARITMÉTICA E LÓGICA 406. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.4 MACROINSTRUÇÕES E INSTRUÇÕES NC 411. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.5 DESVIO E REPETIÇÃO 412. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.5.1 Desvio Incondicional (Instrução GOTO) 412. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.5.2 Desvio Condicional (Instrução IF) 412. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.5.3 Repetição (Instrução WHILE) 413. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.6 CHAMADA DE MACRO 416. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.6.1 Chamada Simples (G65) 417. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.6.2 Chamada Modal (G66) 421. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.6.3 Chamada de Macro Através do Código G 423. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.6.4 Chamada de Macro Através de um Código M 424. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.6.5 Chamada de Subprogramas Através de um Código M 425. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.6.6 Chamada de Subprogramas Através de um Código T 426. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.6.7 Programa Exemplificativo 427. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.7 PROCESSAMENTO DE MACROINSTRUÇÕES 429. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.7.1 Execução de Instruções NC e de Macroinstruções 429. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.7.2 Cuidado ao Usar Variáveis do Sistema 431. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.8 REGISTRO DE PROGRAMAS DE MACROS DE USUÁRIO 434. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.9 LIMITAÇÕES 435. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.10 COMANDOS DE SAÍDA EXTERNOS 436. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15.11 MACRO DE USUÁRIO DO TIPO INTERRUPÇÃO 440. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.11.1 Método de Especificação 441. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15.11.2 Pormenores das Funções 442. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

16.FUNÇÃO DE ENTRADA DE DADOS PADRÃO 450. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16.1 VISUALIZAÇÃO DO MENU PADRÃO 451. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

16.2 VISUALIZAÇÃO DOS DADOS PADRÃO 455. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

16.3 CARACTERES E CÓDIGOS A USAR NA FUNÇÃO DE ENTRADA DE DADOS PADRÃO 459. . .

17.ENTRADA DE PARÂMETROS PROGRAMÁVEIS (G10) 461. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

18.OPERAÇÃO DE MEMÓRIA UTILIZANDO O FORMATO DE FITA FS15 463. . . . . .

19.FUNÇÕES DE CORTE DE ALTA VELOCIDADE 464. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19.1 CORTE EM CICLO RÁPIDO 465. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

19.2 FIXAÇÃO DA VELOCIDADE DE AVANÇO EM FUNÇÃO DO RAIO DO ARCO 467. . . . . . . . . . . .

19.3 BUFFER EXTERNO RÁPIDO 468. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19.3.1 Buffer Externo Rápido A (G05) 468. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19.3.2 Buffer Externo Rápido B (G05) 471. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

19.4 FUNÇÃO DE MONITORAÇÃO DO FIM DO PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO PARA OCOMANDO DE USINAGEM RÁPIDA (G05) 472. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

19.5 INTERPOLAÇÃO LINEAR RÁPIDA (G05) 473. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

19.6 CONTROLE AVANÇADO POR ANTECIPAÇÃO (G08) 476. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

19.7 FUNÇÃO DE CONTROLE DE CONTORNOS AI/FUNÇÃO DE CONTROLE DECONTORNOS NANO AI 478. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

19.8 CONTROLE DE CONTORNOS DE ALTA PRECISÃO 500. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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19.9 FUNÇÃO DE ALTERAÇÃO DA CONSTANTE DE TEMPO PARA A ACELERAÇÃO/DESACELERAÇÃO EM FORMA DE SINO, POR ANTECIPAÇÃO, ANTES DAINTERPOLAÇÃO 508. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

19.10 ACELERAÇÃO/DESACELERAÇÃO COM TORQUE ÓTIMO 514. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.FUNÇÕES DE CONTROLE DOS EIXOS 527. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.1 CONTROLE SIMPLES DE SINCRONIZAÇÃO 528. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.2 ROLL--OVER DO EIXO DE ROTAÇÃO 531. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.2.1 Roll--Over do Eixo de Rotação 531. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.2.2 Controle do Eixo de Rotação 532. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.3 RECOLHA E RETORNO DA FERRAMENTA (G10.6) 533. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.4 CONTROLE EM TANDEM 536. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.5 CONTROLE DE UM EIXO ANGULAR/CONTROLE DE UM EIXO

ANGULAR ARBITRÁRIO 537. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.6 FUNÇÃO DE CORTE (G80, G81.1) 539. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.7 FUNÇÃO DA FRESADORA DE ENGRENAGENS (G80, G81) 545. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

20.8 CAIXA DE TRANSMISSÃO ELETRÔNICA SIMPLES (G80, G81) 551. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.8.1 Caixa de Transmissão Eletrônica Simples (G80, G81) 551. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.8.2 Função de Salto para o Eixo EGB (G31.8) 556. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.8.3 Caixa de Transmissão Eletrônica do Fuso 559. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.8.4 Sincronização Automática de Fases na Caixa de Transmissão Eletrônica 568. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20.8.5 Caixa de Transmissão Eletrônica com 2 Pares de Eixos 576. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

21.FUNÇÃO DE CONTROLE DE DOIS CAMINHOS 590. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21.1 ASPECTOS GERAIS 591. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

21.2 SINTONIZAÇÃO DE CAMINHOS 592. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

21.3 MEMÓRIA COMUM A DOIS CAMINHOS 594. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

21.4 CÓPIA DE UM PROGRAMA ENTRE DOIS CAMINHOS 595. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

22.PROCESSADOR RISC 596. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22.1 CONTROLE DE CONTORNOS DE ALTA PRECISÃO AI/CONTROLE DE

CONTORNOS DE ALTA PRECISÃO NANO AI 607. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22.1.1 Aceleração/Desaceleração por Antecipação, Antes da Interpolação 608. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22.1.2 Função de Controle Automático da Velocidade de Avanço 613. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22.1.3 Restrições 622. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22.1.4 Lista de Funções Aplicáveis 625. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

22.2 INTERPOLAÇÃO CILÍNDRICA COM CONTROLE DO PONTO DE CORTE (G07.1) 633. . . . . . . . .

22.3 CONTROLE DO CENTRO DA FERRAMENTA 643. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

22.4 COMPENSAÇÃO DO EIXO DA FERRAMENTA NA DIREÇÃO DO EIXO DA FERRAMENTA 655

22.5 COMPENSAÇÃO TRIDIMENSIONAL DA FERRAMENTA 668. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22.5.1 Compensação Lateral da Ferramenta 668. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22.5.2 Correção do Bordo Dianteiro 682. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22.5.3 Restrições 688. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

22.6 INTERPOLAÇÃO CIRCULAR TRIDIMENSIONAL 693. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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III. OPERAÇÃO

1. ASPECTOS GERAIS 701. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.1 OPERAÇÃO MANUAL 702. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.2 MOVIMENTO DA FERRAMENTA POR PROGRAMAÇÃO--OPERAÇÃO AUTOMÁTICA 704. . . .

1.3 OPERAÇÃO AUTOMÁTICA 705. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.4 TESTAR UM PROGRAMA 707. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.4.1 Teste durante o Funcionamento da Máquina 707. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.4.2 Como Visualizar a Mudança da Indicação da Posição sem Colocar a Máquina em Funcionamento 708. . . . .

1.5 EDIÇÃO DE UM PROGRAMA DE PEÇAS 709. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.6 VISUALIZAÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE DADOS 710. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.7 VISUALIZAÇÃO 713. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.7.1 Visualização do Programa 713. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.7.2 Indicação da Posição Atual 714. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.7.3 Visualização de Alarmes 714. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.7.4 Indicação da Contagem de Peças, Indicação do Tempo de Execução 715. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.7.5 Visualização de Gráficos 715. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.8 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS 716. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. DISPOSITIVOS OPERACIONAIS 717. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.1 UNIDADES DE ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO 718. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.1.1 Unidade de Controle CNC do Tipo Montado em LCD de 7.2“/8.4“ 719. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.1.2 Unidade de Controle CNC do Tipo Montado em LCD de 9.5“/10.4“ 719. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.1.3 Pequena Unidade MDI do Tipo Autónomo 720. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.1.4 Unidade MDI Standard do Tipo Autónomo 721. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.1.5 Unidade MDI de Teclado Completo (61 Teclas) do Tipo Autónomo 722. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.2 EXPLICAÇÃO DO TECLADO 723. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.3 TECLAS DE FUNÇÃO E SOFT KEYS 725. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.3.1 Operações Gerais de Tela 725. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.3.2 Teclas de Função 726. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.3.3 Soft Keys 727. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.3.4 Entrada por Teclas e Buffer de Entrada 743. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.3.5 Mensagens de Aviso 744. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.3.6 Configuração de Soft Keys 745. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.4 DISPOSITIVOS EXTERNOS DE E/S 746. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.4.1 Arquivo Handy FANUC 748. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.5 LIGAR/DESLIGAR 749. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.5.1 Ligar o Equipamento 749. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.5.2 Tela Visualizada ao Energizar 750. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.5.3 Desenergização 751. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. OPERAÇÃO MANUAL 752. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.1 RETORNO MANUAL AO PONTO DE REFERÊNCIA 753. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2 AVANÇO EM MODO JOG 755. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.3 AVANÇO INCREMENTAL 757. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.4 AVANÇO POR MANIVELA 758. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.5 ABSOLUTO MANUAL ON E OFF 761. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.6 AVANÇO POR MANIVELA NO SENTIDO DO EIXO DA FERRAMENTA/ AVANÇO PORMANIVELA NO SENTIDO B DO EIXO DA FERRAMENTA 766. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.6.1 Avanço por Manivela no Sentido do Eixo da Ferramenta 766. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.6.2 Avanço por Manivela no Sentido Normal do Eixo da Ferramenta 769. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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3.7 INTERPOLAÇÃO LINEAR/CIRCULAR MANUAL 774. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.8 ROSQUEAMENTO RÍGIDO MANUAL COM MACHO 779. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.9 COMANDO NUMÉRICO MANUAL 781. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4. OPERAÇÃO AUTOMÁTICA 789. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.1 OPERAÇÃO DE MEMÓRIA 790. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.2 OPERAÇÃO MDI 793. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.3 OPERAÇÃO DNC 797. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.4 ENTRADA/SAÍDA SIMULTÂNEA 800. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.5 REINÍCIO DO PROGRAMA 802. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.6 FUNÇÃO DE PLANEJAMENTO 809. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.7 FUNÇÃO DE CHAMADA DE SUBPROGRAMA (M198) 814. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.8 INTERRUPÇÃO POR MANIVELA 816. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.9 ESPELHAMENTO 819. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.10 RECOLHA E RETORNO DA FERRAMENTA 821. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.11 FUNÇÃO DE RETRAÇÃO 827. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.12 INTERVENÇÃO MANUAL E RETORNO 835. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13 OPERAÇÃO DNC COM CARTÃO DE MEMÓRIA 837. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.13.1 Especificação 837. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.13.2 Operações 838. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13.2.1Operação DNC 838. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13.2.2 Chamada de Subprograma (M198) 839. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13.3 Limitação e Notas 840. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.13.4 Parâmetro 840. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.13.5 Ligar o Adaptador do Cartão PCMCIA 841. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13.5.1 Número de Especificação 841. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13.5.2 Montagem 841. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13.6 Cartão de Memória Recomendado 843. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5. OPERAÇÃO DE TESTE 844. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5.1 BLOQUEIO DA MÁQUINA E BLOQUEIO DA FUNÇÃO AUXILIAR 845. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2 CORREÇÃO DA VELOCIDADE DE AVANÇO 847. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.3 CORREÇÃO DO DESLOCAMENTO RÁPIDO 848. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.4 TESTE DE FUNCIONAMENTO EM VAZIO 849. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.5 BLOCO ÚNICO 850. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6. FUNÇÕES DE SEGURANÇA 852. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.1 PARADA DE EMERGÊNCIA 853. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2 ULTRAPASSAGEM DE CURSO 854. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.3 CONTROLE DO CURSO ARMAZENADO 855. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.4 CONTROLE DE FIM DE CURSO ANTES DO MOVIMENTO DA FERRAMENTA 859. . . . . . . . . . .

7. FUNÇÕES DE ALARME E AUTODIAGNÓSTICO 862. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.1 TELA DE ALARMES 863. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.2 TELA DO HISTÓRICO DE ALARMES 865. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7.3 CONTROLE ATRAVÉS DA TELA DE AUTO-DIAGNÓSTICO 866. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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8. ENTRADA/SAÍDA DE DADOS 869. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.1 ARQUIVOS 870. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.2 PESQUISA DE ARQUIVOS 872. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.3 APAGAMENTO DE ARQUIVOS 874. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.4 ENTRADA/SAÍDA DE PROGRAMAS 875. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.4.1 Entrada de um Programa 875. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.4.2 Saída de um Programa 878. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.5 ENTRADA E SAÍDA DE DADOS DE CORREÇÃO 880. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.5.1 Entrada de Dados de Correção 880. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.5.2 Saída de Dados de Correção 881. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.6 ENTRADA E SAÍDA DE PARÂMETROS E DOS DADOS DE COMPENSAÇÃO DE ERRODE PASSO 882. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.6.1 Entrada de Parâmetros 882. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.6.2 Saída de Parâmetros 883. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.6.3 Entrada de Dados de Compensação de Erro de Passo 884. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.6.4 Saída dos Dados de Compensação de Erro de Passo 885. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.7 ENTRADA/SAÍDA DE VARIÁVEIS COMUNS DE MACRO DE USUÁRIO 886. . . . . . . . . . . . . . . . .8.7.1 Entrada de Variáveis Comuns de Macro de Usuário 886. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.7.2 Saída de Variáveis Comuns de Macro de Usuário 887. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.8 VISUALIZAÇÃO DOS DIRETÓRIOS DE UM DISQUETE 888. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.8.1 Visualização do Diretório 889. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.8.2 Leitura de Arquivos 892. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.8.3 Saída de Programas 893. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.8.4 Apagar Arquivos 894. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.9 SAÍDA DE UMA LISTA DE PROGRAMAS PARA UM GRUPO ESPECIFICADO 896. . . . . . . . . . . .

8.10 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS NA TELA TUDO E/S 897. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.10.1 Definição de parâmetros de entrada/saída 898. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.10.2 Entrada e saída de programas 899. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.10.3 Entrada e saída de parâmetros 904. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.10.4 Entrada e Saída de Dados de Correção 906. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.10.5 Saída de variáveis comuns de macros de usuário 908. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.10.6 Entrada e saída de arquivos em disquetes 909. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.11 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS ATRAVÉS DE UM CARTÃO DE MEMÓRIA 914. . . . . . . . . . . . . . .

8.12 ENTRADA/SAÍDA DE DADOS ATRAVÉS DE ETHERNET INCORPORADA 926. . . . . . . . . . . . . . .8.12.1 Função de Transferência de Arquivo FTP 926. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.12.1.1 Visualização da lista de arquivos host 926. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.12.1.2 Pesquisa de arquivos host 929. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.12.1.3 Eliminação de arquivos host 929. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.12.1.4 Entrada de programas NC 930. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.12.1.5 Saída de programas NC 932. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.12.1.6 Entrada/Saída de vários tipos de dados 933. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8.12.1.7 Verificação e alteração do host de conexão 939. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9. EDIÇÃO DE PROGRAMAS 942. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.1 INSERIR, ALTERAR E APAGAR PALAVRAS 943. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.1.1 Pesquisa de Palavras 944. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.1.2 Salto para o Início do Programa 946. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.1.3 Inserção de Palavras 947. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.1.4 Alteração de Palavras 948. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.1.5 Apagar Palavras 949. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.2 APAGAR BLOCOS 950. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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B---63534PO/02Índice

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9.2.1 Apagar um Bloco 950. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.2.2 Apagar Vários Blocos 951. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.3 PESQUISA DE NÚMEROS DE PROGRAMAS 952. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.4 PESQUISA DE NÚMEROS DE SEQÜÊNCIA 953. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.5 APAGAR PROGRAMAS 955. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.5.1 Apagar Um Programa 955. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.5.2 Apagar Todos os Programas 955. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.5.3 Apagamento de Mais de um Programa Através da Especificação de Uma Faixa 956. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.6 FUNÇÃO AMPLIADA DE EDIÇÃO DE ROTINAS 957. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.6.1 Copiar um Programa Inteiro 958. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.6.2 Copiar Parte de um Programa 959. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.6.3 Mover Parte de um Programa 960. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.6.4 Intercalar um Programa 961. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.6.5 Explicações Suplementares para as Operações de Copiar, Mover e Intercalar 962. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9.6.6 Substituição de Palavras e de Endereços 964. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.7 EDIÇÃO DE MACROS DE USUÁRIO 966. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.8 EDIÇÃO SIMULTÂNEA 967. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.9 FUNÇÃO DE SENHA 968. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

9.10 COPIAR UM PROGRAMA ENTRE DOIS CAMINHOS DA FERRAMENTA 970. . . . . . . . . . . . . . . .

10.CRIAÇÃO DE PROGRAMAS 975. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10.1 CRIAÇÃO DE PROGRAMAS ATRAVÉS DO PAINEL MDI 976. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.2 INSERÇÃO AUTOMÁTICA DE NÚMEROS DE SEQÜÊNCIA 977. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.3 CRIAÇÃO DE PROGRAMAS NO MODO APRENDER (REPRODUÇÃO) 979. . . . . . . . . . . . . . . . . .

10.4 PROGRAMAÇÃO VERBAL COM FUNÇÃO GRÁFICA 982. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.ESPECIFICAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DE DADOS 986. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.1 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO 993. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.1.1 Visualização da Posição no Sistema de Coordenadas de Trabalho 994. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.1.2 Tela da Posição no Sistema de Coordenadas Relativas 996. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.1.3 Tela da Posição Global 999. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.1.4 Predefinição do Sistema de Coordenadas da Peça 1001. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.1.5 Tela da Velocidade de Avanço Real 1002. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.1.6 Visualização do Tempo de Trabalho e da Contagem das Peças 1004. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.1.7 Especificação do Ponto de Referência Flutuante 1005. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.1.8 Visualização do Monitor de Operação 1006. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.2 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO

(NO MODO MEMÓRIA OU MODO MDI) 1008. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.2.1 Tela do Conteúdo do Programa 1009. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.2.2 Tela do Bloco Atual 1010. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.2.3 Tela do Bloco Seguinte 1011. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.2.4 Tela de Verificação do Programa 1012. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.2.5 Tela do Programa para a Operação MDI 1015. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.2.6 Registro do Tempo de Usinagem 1016. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.3 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO (NO MODO EDICAO) 1024. . . .

11.3.1 Tela da Memória Usada e Lista de Programas 1024. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.3.2 Visualização de uma Lista de Programas para um Determinado Grupo 1027. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.4 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO 1030. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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ÍndiceB---63534PO/02

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11.4.1 Especificação e Visualização do Valor de Correção da Ferramenta 1031. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.2 Medição do Comprimento da Ferramenta 1034. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.3 Visualização e Entrada de Dados de Definição 1036. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.4 Comparação e Parada do Número de Seqüência 1038. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.5 Visualização e Definição do Tempo de Trabalho, Contagem de Peças e Duração 1040. . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.6 Visualização e Definição do Valor de Correção do Ponto de Origem da Peça 1042. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.7 Entrada Direta dos Valores Medidos de Correção do Ponto de Origem da Peça 1043. . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.8 Visualização e Definição de Variáveis Comuns de Macro de Usuário 1045. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.9 Visualização dos Dados Padrão e do Menu Padrão 1046. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.10 Visualização e Definição do Painel de Operação por Software 1048. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.11 Visualização e Definição dos Dados de Gestão da Vida Útil das Ferramentas 1050. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.12 Visualização e Especificação dos Dados de Gestão Ampliada da Vida Útil das Ferramentas 1053. . . . . . . . . .11.4.13 Visualização e Especificação de Dados de Corte 1058. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.14 Medição B do comprimento da ferramenta/origem da peça 1059. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.4.15 Visualização e Definição da Correção Dinâmica do Dispositivo de Fixação da Mesa Rotatória 1075. . . . . . .

11.5 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO 1077. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.5.1 Visualizar e Especificar Parâmetros 1077. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.5.2 Visualização e Definição dos Dados de Compensação de Erro do Passo 1079. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.6 VISUALIZAÇÃO DO NÚMERO DO PROGRAMA, NÚMERO DE SEQÜÊNCIA E ESTADO,E MENSAGENS DE AVISO PARA A DEFINIÇÃO DE DADOS OU OPERAÇÃO DE

ENTRADA/SAÍDA 1082. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.6.1 Visualização do Número do Programa e do Número de Seqüência 1082. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.6.2 Visualização do Estado e Avisos para a Especificação de Dados ou a Operação de Entrada/Saída 1083. . . . .

11.7 TELAS MOSTRADAS ATRAVÉS DA TECLA DE FUNÇÃO 1085. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.7.1 Tela do Histórico de Mensagens Externas do Operador 1085. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.8 ATIVAÇÃO DO PROTETOR DE TELA 1087. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.8.1 Ativação do Protetor de Tela 1087. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11.8.2 Ativação Automática do Protetor de Tela 1088. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12.FUNÇÃO GRÁFICA 1090. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12.1 VISUALIZAÇÃO DE GRÁFICOS 1091. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12.2 VISUALIZAÇÃO DINÂMICA DE GRÁFICOS 1097. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12.2.1 Desenho do Caminho 1097. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12.2.2 Gráficos Sólidos 1106. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12.3 DESENHO EM SEGUNDO PLANO 1118. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

13.FUNÇÃO DE AJUDA 1121. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

14.HARDCOPY DA TELA 1126. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

IV. MANUTENÇÃO

1. MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA 1131. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.1 SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA PARA A SÉRIE I DO TIPO INSTALADO EM LCD 1132. . . . . . . . .

1.2 SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA PARA A SÉRIE I DO TIPO AUTÓNOMO 1135. . . . . . . . . . . . . . . . .

1.3 BATERIA NA UNIDADE DE VISUALIZAÇÃO DO CNC COM FUNÇÕES DE PC (3 V DC) 1138. .

1.4 BATERIA PARA CODIFICADORES DE PULSOS ABSOLUTOS INDEPENDENTES (6 V DC) 1140

1.5 BATERIA PARA CODIFICADORES DE PULSOS ABSOLUTOS INTEGRADOS (6 V DC) 1141. . . .1.5.1 Método de Substituição da Bateria do Amplificador Servo da série αi 1141. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.5.2 Método de Substituição da Bateria do Amplificador Servo da série β 1147. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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B---63534PO/02Índice

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ANEXOS

A. LISTA DOS CÓDIGOS DA FITA 1153. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

B. LISTA DE FUNÇÕES E FORMATO DE FITA 1156. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

C. FAIXAS DO VALOR DE COMANDO 1163. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

D. NOMOGRAMAS 1166. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .D.1 COMPRIMENTO DE ROSCA INCORRETO 1167. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

D.2 CÁLCULO SIMPLES DO COMPRIMENTO DE ROSCA INCORRETO 1169. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

D.3 CAMINHO DA FERRAMENTA NOS CANTOS 1171. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

D.4 ERRO DE DIREÇÃO DO RAIO NO MOVIMENTO CIRCULAR 1174. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

E. ESTADO DURANTE A ENERGIZAÇÃO, A ANULAÇÃO E O RESET 1175. . . . . . . .

F. TABELA DE CORRESPONDÊNCIA CARACTERES--CÓDIGO 1177. . . . . . . . . . . . .

G. LISTA DE ALARMES 1178. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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I. ASPECTOS GERAIS

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ASPECTOS GERAISB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

3

1 ASPECTOS GERAIS

Este manual engloba os seguintes capítulos:I. ASPECTOS GERAIS

Descreve a organização dos capítulos, mencionando os modelosaplicáveis, os manuais com eles relacionados, bem como notas paraa leitura deste manual.

II. PROGRAMAÇÃODescreve todas as funções: o formato utilizado para a programação defunções na linguagemNC, características e restrições. Sempre que umprograma seja criado com o auxílio da função de programação auto-mática verbal, consultar o manual referente a esta função (tabela 1).

III. OPERAÇÃODescreve a operaçãomanual e automática da máquina, procedimentospara a entrada e saída de dados, bem como para a edição deprogramas.

IV. MANUTENÇÃODescreve os procedimentos para a substituição de baterias.

ANEXOApresenta uma lista de códigos de fitas perfuradas, de faixas de dadosválidas e de códigos de erro.

Algumas das funções descritas neste manual poderão não ser aplicáveisa certos produtos. Para obter informações mais detalhadas, consultar omanual DESCRIÇÕES (B--63522EN).

Os parâmetros não são descritos detalhadamente nestemanual. Para obterinformações mais detalhadas sobre os parâmetros mencionados nestemanual, consultar o manual referente aos parâmetros (B--63530EN).

O presente manual descreve todas as funções opcionais. As opçõesintegradas em seu sistema podem ser consultadas no manual fornecidopelo fabricante da máquina--ferramenta.

Osmodelos abrangidos por este manual e as respectivas abreviaturas são:

Nome do modelo Abreviatura

FANUC Série 16i--MB 16i--MB Série 16i

FANUC Série 160i--MB 160i--MB Série 160i

FANUC Série 160is--MB 160is--MB Série 160is

FANUC Série 18i--MB5 18i--MB5 Série 18i

FANUC Série 180i--MB5 180i--MB5 Série 180i

FANUC Série 180is--MB5 180is--MB5 Série 180is

FANUC Série 18i--MB 18i--MB Série 18i

Acerca deste manual

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ASPECTOS GERAIS1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

4

Nome do modelo Abreviatura

FANUC Série 180i--MB 180i--MB Série 180i

FANUC Série 180is--MB 180is--MB Série 180is

Nota) As séries 18i--MB5, 180i--MB5, 180is--MB5, 18i--MB, 180i--MBe 180is--MB poderão ser designadas coletivamente como 18i/180i/180is--MB.

Este manual utiliza os seguintes símbolos:

: Indica uma combinação de eixos, tal comoX__ Y__ Z (usada na PROGRAMAÇÃO).

: Indica o fim de um bloco. Corresponde, defato, ao código ISO LF ou ao código EIA CR.

A tabela seguinte apresenta uma lista dos manuais relacionados com asérie 16i, série 18i, série 21i, série 160i, série 180i, série 210i, série 160is,série 180is e série 210is, MODELOB. O presentemanual está assinaladocom um asterisco (*).

Manuais afins dasséries 16i/18i/21i/160i/180i/ 210i/160is/180is/210is MODELO B (1/2)

Nome do manual Número deespecificação

DESCRIPTIONS B--63522EN

CONNECTION MANUAL (HARDWARE) B--63523EN

CONNECTION MANUAL (FUNCTION) B--63523EN--1

Series 16i/18i/160i/180i/160is/180is--TBOPERATOR’S MANUAL

B--63524PO

Series 16i/160i/160is--MB, Series 18i/180i/180is--MB5,Series 18i/180i/180is--MB OPERATOR’S MANUAL

B--63534PO *

Series 21i/210i/210is--TB OPERATOR’S MANUAL B--63604PO

Series 21i/210i/210is--MB OPERATOR’S MANUAL B--63614PO

MAINTENANCE MANUAL B--63525EN

Series 16i/18i/160i/180i/160is/180is--MODEL BPARAMETER MANUAL

B--63530EN

Series 21i/210i/210is--MODEL B PARAMETER MANUAL B--63610EN

MANUAL DE PROGRAMAÇÃO

Macro Compiler/Macro Executor

PROGRAMMING MANUAL

B--61803E--1

C Language Executor PROGRAMMING MANUAL B--62443EN--3

FAPT MACRO COMPILER (For Personal Computer)

PROGRAMMING MANUAL

B--66102E

Símbolos especiais

D IP

D ;

Manuais afins das séries16i/18i/21i/160i/180i/210i/160is/180is/210is,MODELO B

Page 31: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ASPECTOS GERAISB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

5

Manuais afins dasséries 16i/18i/21i/160i/180i/ 210i/160is/180is/210is MODELO B (2/2)

Nome do manual Número deespecificação

CAP (série T)

FANUC Super CAPi T OPERATOR’S MANUAL B--63284EN

FANUC Symbol CAPi T OPERATOR’S MANUAL B--63304EN

MANUAL GUIDE For Lathe PROGRAMMING MANUAL B--63343EN

MANUAL GUIDE For Lathe OPERATOR’S MANUAL B--63344EN

CAP (série M)

FANUC Super CAPi M OPERATOR’S MANUAL B--63294EN

MANUAL GUIDE For Milling PROGRAMMING MANUAL B--63423EN

MANUAL GUIDE For Milling OPERATOR’S MANUAL B--63424EN

PMC

PMC Ladder Language PROGRAMMING MANUAL B--61863E

PMC C Language PROGRAMMING MANUAL B--61863E--1

Rede

I/O Link--II OPERATOR’S MANUAL B--62924EN

Profibus--DP Board OPERATOR’S MANUAL B--62924EN

Ethernet Board/DATA SERVER BoardOPERATOR’S MANUAL

B--63354EN

FAST Ethernet Board/FAST DATA SERVER OPERATOR’SMANUAL

B--63644EN

DeviceNet Board OPERATOR’S MANUAL B--63404EN

Funções de PC

Screen Display Function OPERATOR’S MANUAL B--63164EN

A tabela seguinte apresenta uma lista dos manuais relacionados com oMOTOR SERVO da série αi

Nome do manual Número deespecificação

FANUC AC SERVO MOTOR αi seriesDESCRIPTIONS B--65262EN

FANUC AC SERVO MOTOR αi series PARAMETERMANUAL

B--65270EN

FANUC AC SPINDLE MOTOR αi seriesDESCRIPTIONS B--65272EN

FANUC AC SPINDLE MOTOR αi series PARAMETERMANUAL

B--65280EN

FANUC SERVO AMPLIFIER αi seriesDESCRIPTIONS B--65282EN

FANUC SERVO MOTOR αi series MAINTENANCEMANUAL

B--65285EN

Manuais afins doMOTOR SERVOda série αi

Page 32: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ASPECTOS GERAIS1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

6

A tabela seguinte apresenta uma lista dos manuais relacionados com oMOTOR SERVO da série α

Nome do manual Número deespecificação

FANUC AC SERVO MOTOR α seriesDESCRIPTIONS B--65142

FANUC AC SERVO MOTOR α seriesPARAMETER MANUAL

B--65150

FANUC AC SPINDLE MOTOR α seriesDESCRIPTIONS B--65152

FANUC AC SPINDLE MOTOR α seriesPARAMETER MANUAL

B--65160

FANUC SERVO AMPLIFIER α seriesDESCRIPTIONS B--65162

FANUC SERVO MOTOR α seriesMAINTENANCE MANUAL

B--65165

Tanto os motores servo seguidamente indicados como os fusoscorrespondentes podem ser conectados ao controle CNC descrito nopresente manual.

D MOTOR SERVO FANUC Série αi

D MOTOR SERVO FANUC Série α

Este manual parte do princípio de que é utilizado um MOTOR SERVOFANUC da série i. Para obter informações sobre o motor servo e o fuso,consultar osmanuais referentes aomotor servo e ao fuso que se encontramefetivamente instalados.

Manuais afins doMOTOR SERVOda série α

Page 33: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ASPECTOS GERAISB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

7

Para usinar uma peça com uma máquina--ferramenta CNC, prepararprimeiro o programa e operar, em seguida, a máquina por meio doprograma.

1) Primeiro, o programa para operar a máquina--ferramenta CNC épreparado a partir do desenho da peça a trabalhar.O capítulo II. PROGRAMAÇÃOdescreve comopreparar oprograma.

2) Em seguida, o programa terá de ser lido para o sistema CNC. Depois,montar as peças e ferramentas na máquina e operar as ferramentas deacordo com o programa. Por fim, executar a usinagem propriamentedita.O capítulo III. OPERAÇÃO descreve como operar o sistema CNC.

Desenhoda peça

Programaçãoda peça

CAPÍTULO II, PROGRAMAÇÃO CAPÍTULO III, OPERAÇÃO

MÁQUINA--FERRAMENTACNC

Antes de proceder à programação propriamente dita, fazer o plano deusinagem para trabalhar a peça.Plano de usinagem1. Definição da faixa de usinagem das peças2. Método de montagem das peças na máquina--ferramenta3. Seqüência de usinagem em cada uma das fases de usinagem4. Ferramentas de usinagem e usinagemDefinir o método de usinagem para cada uma das fases de usinagem.

Fase de usinagem 1 2 3Fase de usinagem

Processo de usinagemCorte frontal Corte lateral Usinagem

de furos

1. Método de usinagem:GrosseiroSemiAcabamento

2. Ferramentas de usinagem

3. Condições de usinagem:Velocidade de avançoProfundidade de corte

4. Caminho da ferramenta

1.1PROCESSO GERALDE OPERAÇÃODA MÁQUINA--FERRAMENTA CNC

Page 34: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ASPECTOS GERAIS1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

8

Ferramenta

Corte lateral

Corte frontal

Usinagem de furos

Preparar, para cada fase de usinagem, o programa do caminho daferramenta e das condições de usinagem, de acordo com o contorno dapeça.

Page 35: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

ASPECTOS GERAISB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

9

CUIDADO1 O funcionamento de uma máquina--ferramenta com

controle CNC depende não só do próprio sistema CNC,mas da combinação da máquina--ferramenta com seuarmário de distribuição magnético, o sistema servo, o CNC,o painel de operação, etc. Seria demasiado complexodescrever aqui o funcionamento, a programação e aoperação referentes a todas as combinações possíveis.Este manual descreve--as, em geral, do ponto de vista dosistema CNC. Assim, para obter informações maisdetalhadas sobre uma determinada máquina--ferramentaCNC, consultar o manual fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta, o qual deveria ter prioridade emrelação a este manual.

2 Os tópicos de leitura situam--se na margem esquerda parafacilitar ao leitor um acesso rápido às informaçõesnecessárias. Para localizar a informação necessária, oleitor poderá economizar tempo procurando--a atravésdestes tópicos.

3 O presente manual descreve o maior número possível devariações para a aplicação do equipamento. É impossível,porém, descrever todas as funções, opções e comandosque não deveriam ser combinados.Em caso de dúvida, é preferível não efetuar combinaçõesde operações que não se encontrem aqui descritas.

CUIDADOOs programas de usinagem, parâmetros, variáveis, etc.,encontram--se armazenadosnamemória interna não volátilda unidadeCNC.Normalmente, o conteúdo destamemórianão se perde ao ligar ou desligar a tensão da máquina.Contudo, poderá ser necessário apagar dadosimportantes, armazenados na memória não volátil, devidoauma operação incorreta ouno decurso de umaeliminaçãode erros. A fim de possibilitar uma rápida restauração dedados nestes casos, é recomendável fazer previamenteuma cópia de segurança destes dados.

1.2NOTAS PARA ALEITURA DESTEMANUAL

1.3NOTAS SOBREVÁRIOS TIPOS DEDADOS

Page 36: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

II. PROGRAMAÇÃO

Page 37: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

13

1 ASPECTOS GERAIS

Page 38: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

14

A ferramenta movimenta--se ao longo de linhas retas e de arcoscorrespondentes aos contornos da peça (ver II--4).

À função de movimentação da ferramenta ao longo de linhas retas e dearcos dá--se o nome de interpolação.

ProgramaG01 X_ _ Y_ _ ;X_ _ ;

Ferramenta

Peça

Fig. 1.1 (a) Movimento da ferramenta ao longo de uma linha reta

ProgramaG03X_ _Y_ _R_ _;

PeçaFerramenta

Fig. 1.1 (b) Movimento da ferramenta ao longo de um arco

1.1MOVIMENTO DAFERRAMENTAAO LONGO DOSCONTORNOS DA PEÇA --INTERPOLAÇÃO

Explicações

D Movimento da ferramentaao longo de uma linha reta

D Movimento da ferramentaao longo de um arco

Page 39: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

15

Os símbolos dos comandos programados G01, G02, ... chamam--sefunção preparatória e especificam o tipo de interpolação executada naunidade de controle.

(a) Movimento ao longo de uma linha reta

G01 Y_ _;X-- --Y-- -- -- --;

(b) Movimento ao longo de um arco

G03X----Y----R----;

Unidade de controle

Eixo X

Eixo Y

Movimentoda ferramenta

Interpolação

a)Movimentoao longo deuma linha reta

b)Movimento aolongo de um arco

Fig. 1.1 (c) Função de interpolação

NOTAAlgumas máquinas movimentam as mesas em vez dasferramentas, mas neste manual parte--se do princípio deque as ferramentas são movimentadas em direção àspeças.

Page 40: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

16

Omovimento da ferramenta a uma velocidade definida para cortar a peça,é designado como avanço.

Ferramenta

Peça

Mesa

F

mm/min

Fig. 1.2 (a) Função de avanço

As velocidades de avanço podem ser especificadas por meio de valoresnuméricos correspondentes. Por exemplo, para avançar a ferramenta auma velocidade de 150 mm/min, especificar no programa o seguintevalor:F150.0À função de especificar a velocidade de avanço dá--se o nome de funçãode avanço (ver II--5).

1.2AVANÇO -- FUNÇÃODE AVANÇO

Page 41: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

17

A máquina--ferramenta CNC possui uma posição fixa. Normalmente, asubstituição da ferramenta e a programação do ponto zero absoluto,posteriormente descritas, são executadas nesta posição. Esta posição édesignada como ponto de referência.

Ponto de referência

Ferra-menta

Peça

Mesa

Fig. 1.3.1 (a) Ponto de referência

A ferramenta pode ser deslocada para o ponto de referência de duasformas:

(1)Retorno manual ao ponto de referência (ver III--3.1)O retornomanual ao ponto de referência é executadomanualmente pormeio de um botão.

(2)Retorno automático ao ponto de referência (ver II--6)Em geral, o retornomanual ao ponto de referência só é executado apósa energização. Depois disso, quando se pretende deslocar a ferramentapara o ponto de referência, a fim de proceder a uma substituição daferramenta, utiliza--se a função de retorno automático ao ponto dereferência.

1.3DESENHO DA PEÇAE MOVIMENTO DAFERRAMENTA

1.3.1Ponto de Referência(Posição Específica daMáquina)

Explicações

Page 42: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

18

Z

Y

X

Desenho da peça

Z

Y

X

Sistema de coordenadas

Z

Y

X

Ferramenta

Peça

Máquina--ferramenta

Programa

Comando

MÁQUINA--FERRAMENTA

Fig. 1.3.2 (a) Sistema de coordenadas

Os dois sistemas de coordenadas seguintes são especificados em locaisdiferentes:(ver II--7)

(1)Sistema de coordenadas do desenho da peçaO sistema de coordenadas é escrito no desenho da peça. Como dadosdo programa, são utilizados os valores de coordenadas deste sistema.

(2)Sistema de coordenadas especificado pelo CNCO sistema de coordenadas é preparado na própria mesa damáquina--ferramenta. Para tal, é programada a distância entre aposição atual da ferramenta e o ponto zero do sistema de coordenadasa ser definido.

230

300Ponto zerodo programa

Distância até o ponto zero do sis-tema de coordenadas a ser definido

Posição atual da ferramenta

Y

X

Fig. 1.3.2 (b) Sistema de coordenadas especificado pelo CNC

1.3.2Sistema deCoordenadas doDesenho da Peça eSistema deCoordenadasEspecificado pelo CNC

Explicações

D Sistema de coordenadas

Page 43: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

19

A relação posicional entre estes dois sistemas de coordenadas é definidano momento em que se coloca uma peça sobre a mesa.

Y Y

Mesa

Peça

X

X

Sistema de coordena-das especificado peloCNC, aplicado na mesa

Sistema de coordenadasdo desenho da peça,aplicado na peça

Fig. 1.3.2 (c) Sistema de coordenadas especificado pelo CNC esistema de coordenadas do desenho da peça

A ferramenta movimenta--se dentro do sistema de coordenadasespecificado pelo CNC, de acordo com o programa de comandoelaborado com base no sistema de coordenadas do desenho da peça, ecorta a peça com o contorno especificado no desenho.Portanto, para que o contorno da peça definido no desenho possa sercorretamente cortado, os dois sistemas de coordenadas têm de serdefinidos na mesma posição.

Para se definir os dois sistemas de coordenadas na mesma posição, sãoutilizados métodos simples, selecionados de acordo com os contornos dapeça e o número de ciclos de usinagem.

(1)Utilização de um plano e de um ponto padrão da peça.

Ponto zerodo programa

Y

X

Ponto padrãoda peça

Distânciadeterminada

Colocar o centro da ferramenta no ponto padrão da peça.Definir nesta posição o sistema de coordenadas especificado pelo CNC.

Distância determinada

D Métodos para definiros dois sistemas decoordenadas namesma posição

Page 44: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

20

(2)Montagem da peça diretamente no dispositivo de fixação

Dispositivo defixação

Ponto zero do programa

Fazer coincidir o centro da ferramenta com o ponto de referência. Definir nestaposição o sistema de coordenadas especificado pelo CNC. (O dispositivo defixação é montado na posição predefinida em relação ao ponto de referência.)

(3)Montagem da peça em um palete emontagem de ambas no dispositivode fixação

Palete

(Montagem do dispositivo de fixação e definição do sistema decoordenadas como no ponto (2)).

Dispositivo defixação

Peça

Page 45: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

21

O comando para o deslocamento da ferramenta pode ser indicado por umcomando absoluto ou por um comando incremental (ver II--8.1).A ferramenta desloca--se para um ponto situado à “distância programadaem relação ao ponto zero do sistema de coordenadas”, isto é, para aposição correspondente aos valores das coordenadas.

B(10.0,30.0,20.0)

Y

X

Ferramenta

A

Comando para o deslocamento doponto A para o ponto B

Z

G90 X10.0 Y30.0 Z20.0 ;

Coordenadas do ponto B

Especificação da distância entre a posição anterior da ferramenta e apróxima posição da ferramenta.

Y

X

Z

A

B

X=40.0

Z=--10.0

G91 X40.0 Y--30.0 Z--10.0 ;

Distância e direção para omovimento ao longo de cada eixo

Ferramenta

Comando para o deslocamento doponto A para o ponto B

Y=--30.0

1.3.3Como Indicar Dimensões deComando para Movimentar aFerramenta -- ComandosAbsolutos/Incrementais

Explicações

D Comando absoluto

D Comando incremental

Page 46: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

22

A velocidade da ferramenta em relação à peça que está sendo cortada,chama--se velocidade de corte.Nas máquinas com controle CNC, a velocidade de corte pode serespecificada através da velocidade do fuso, em rpm.

rpm φ D mm

m/min

Ferramenta

V: Velocidade de corte

Peça

Velocidade N do fuso Diâmetro da ferramenta

<Para usinar uma peça com uma ferramenta de 100 mm dediâmetro, a uma velocidade de corte de 80 m/min.>A velocidade do fuso é de, aproximadamente, 250 rpm e obtém--se apartir deN=1000v/πD. Sendo assim, é necessário o seguinte comando:S250;

Aos comandos referentes à velocidade do fuso, dá--se o nome defunção da velocidade do fuso (ver II--9).

1.4VELOCIDADE DECORTE -- FUNÇÃODA VELOCIDADE DOFUSO

Exemplos

Page 47: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

23

Para perfurar, abrir roscas, mandrilar, fresar ou executar outras operaçõesafins, é necessário selecionar uma ferramenta adequada. A seleção darespectiva ferramenta efetua--se atribuindo um número a cada ferramentae indicando no programa o número desejado.

01

02

Número da ferramenta

Magazine ATC

<Se o nº 01 for atribuído a uma ferramenta de perfurar>Quando a ferramenta é armazenada na posição 01 do magazine ATC, amesma poderá ser selecionada especificando--se T01. A este processodá--se o nome de função da ferramenta (ver II--10).

1.5SELEÇÃO DAFERRAMENTA PARAAS DIVERSAS FASESDE USINAGEM --FUNÇÃO DAFERRAMENTA

Exemplos

Page 48: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

24

Quando se inicia o processo de usinagem, é necessário girar o fuso eintroduzir líquido refrigerante. Para tal, há que controlar as operações deativação/desativação do motor do fuso e da válvula do líquidorefrigerante.

Peça

Ferra-menta

Líquido refrigerante

A função destinada às operações de ativação/desativação de diversoscomponentes da máquina, chama--se função miscelânea. Geralmente,esta função é especificada por meio de um código M (ver II--11).Por exemplo, se for especificado o código M03, o fuso gira no sentidohorário, à velocidade previamente definida.

1.6COMANDO PARAOPERAÇÕES DEMÁQUINA -- FUNÇÃOMISCELÂNEA

Page 49: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

25

A um grupo de comandos introduzidos no CNC para a operação damáquina dá--se o nome de programa. O deslocamento da ferramenta aolongo deuma linha reta ou deumarco, ou a ativação/desativação domotordo fuso, são executados por meio dos comandos especificados.Os comandos são introduzidos no programa na seqüência dosmovimentos efetivos da ferramenta.

Bloco

Programa

Seqüência de movimentosda ferramenta

Bloco

Bloco

Bloco

Bloco

Fig. 1.7 (a) Configuração de um programa

A um grupo de comandos introduzidos para cada um dos passos daseqüência dá--se o nome de bloco. O programa consiste, portanto, em umgrupo de blocos para uma série de ciclos de usinagem. Ao númeroatribuído a cada bloco chama--se número da seqüência e ao númeroatribuído a cada programa chama--se número do programa (ver II--12).

1.7CONFIGURAÇÃODO PROGRAMA

Page 50: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

26

O bloco e o programa possuem a seguinte configuração:

N ffff Gff Xff.f Yfff.f Mff Sff T ff ;

1 bloco

Número deseqüência

Funçãopreparatória

Palavra dedimensão

Funçãomiscelânea

Funçãodo fuso

Funçãodaferra-menta

Fim dobloco

Fig. 1.7 (b) Configuração do bloco

Cada bloco começa com um número de seqüência que o identifica etermina com um código de fim de bloco.Neste manual o código de fim de bloco é representado por um ”;”(LF no código ISO e CR no código EIA).

;Offff;

M30 ;

Número do programa

Bloco

Bloco

Bloco

Fim do programa

Fig. 1.7 (c) Configuração de um programa

Normalmente, o número do programaé especificado após o código de fimde bloco (;), no início do programa, e o código de fim do programa(M02 ou M30) é especificado no final do programa.

Explicações

D Bloco

D Programa

Page 51: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

27

Quando surge o mesmo padrão de usinagem em várias partes de umprograma, é criado um programa para esse padrão, ao qual se dá o nomede subprograma. Por outro lado, ao programa inicial dá--se o nome deprograma principal. Os comandos do subprograma são executadossempre que surge um comando de execução do subprograma, durante aexecução do programa principal. Depois de terminada a execução dosubprograma, a seqüência regressa ao programa principal.

Programa principal

M98P1001

⋅⋅

M98P1002

M98P1001

Subprograma #1

Subprograma #2

O1001

M99

Programa parao furo #1

Programa parao furo #2

O1002

M99

Furo #1

Furo #2

Furo #1

Furo #2

D Programa principal esubprograma

Page 52: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO1. ASPECTOS GERAIS B--63534PO/02

28

Normalmente, são necessárias várias ferramentas para a usinagem de umapeça.Uma vez que essas ferramentas possuem comprimentos diferentes, seria muitotrabalhoso alterar o programa de acordo com cada uma delas.Por isso, deve medir--se previamente o comprimento de cada uma dasferramentas necessárias. Definindo--se no CNC a diferença entre ocomprimento da ferramenta padrão e o comprimento de cada ferramenta(visualização e especificação de dados: ver III--11), é possível executar ausinagem sem ter de alterar o programa, mesmo que a ferramenta seja trocada.A esta função dá--se o nome de compensação do comprimento da ferramenta.

H1 H2 H3 H4Ferramentapadrão

Peça

Dado que a ferramenta de corte possui um raio, o centro do caminho daferramenta desloca--se à volta da peça com um desvio correspondente ao raioda ferramenta.

Peça

Caminho da ferramenta decorte com compensação daferramenta

Contorno da peçatrabalhada

Ferramentade corte

Se os raios das ferramentas de corte forem memorizados no CNC (visualizaçãoe especificação de dados: ver III--11), a ferramenta pode ser movimentada emfunção do seu próprio raio, independentemente do contorno da peça a trabalhar.A esta função dá--se o nome de compensação da ferramenta de corte.

1.8CAMINHO E MOVIMENTODA FERRAMENTACONTROLADOSPELO PROGRAMA

Explicações

D Usinagem com o fim daferramenta de corte --Função de compensaçãodo comprimento daferramenta (ver II--14.1)

D Usinagem com o lado daferramenta de corte --Função de compensaçãoda ferramenta(ver II--14.4,14.5,14.6)

Page 53: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 1. ASPECTOS GERAIS

29

As extremidades de cada eixo da máquina estão equipadas com chavesfim de curso, a fim de evitar que as ferramentas se desloquem para lá dasextremidades. A faixa dentro da qual se movimentam as ferramentas temo nome de curso.

Motor

Chave fim de curso

Mesa

Ponto zero da máquina

Distâncias a especificar

As ferramentas não podem entrar nesta área. Esta área é definidapor meio de uma memorização de dados ou de um programa.

Além dos cursos definidos com as chaves fim de curso, o operadortambém pode definir uma área em que as ferramentas não podem entrar,servindo--se de um programa ou de uma memorização de dados. A estafunção dá--se o nome de controle do curso (ver III--6.3).

1.9FAIXA DE MOVIMENTODA FERRAMENTA --CURSO

Page 54: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO2. EIXOS CONTROLÁVEIS B--63534PO/02

30

2 EIXOS CONTROLÁVEIS

Page 55: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO 2. EIXOS CONTROLÁVEISB--63534PO/02

31

Elemento 16i--MB, 160i--MB,160is--MB

16i--MB, 160i--MB,160is--MB

(controle de doiscaminhos)

Nº de eixos básicoscontroláveis 3 eixos 3 eixos por cada caminho

(6 eixos, ao todo)

Ampliação dos eixoscontroláveis (total)

8 eixos, no máx.(incluídos no eixo Cs)

No máx., 8 eixos por cadacaminho(incluídos no eixo Cs)

Eixos básicos simulta-neamente controláveis 2 eixos 2 eixos por cada caminho

(4 eixos, ao todo)

Ampliação dos eixossimultaneamente contro-láveis (total)

6 eixos, no máx. No máx., 6 eixos por cadacaminho

NOTAO número de eixos simultaneamente controláveis para oavançomanual emmodo jog, o retorno manual ao ponto dereferência ou o deslocamento rápido manual é de 1 ou 3eixos (1 quando o bit 0 (JAX) do parâmetro 1002 possui ovalor 0 e 3 quando possui o valor 1).

Elemento18i--MB5, 180i--MB5,

180is--MB518i--MB, 180i--MB,

180is--MB

Nº de eixos básicoscontroláveis 3 eixos

Ampliação dos eixoscontroláveis (total) No máx., 6 eixos (incluídos no eixo Cs)

Eixos básicos simulta-neamente controláveis 2 eixos

Ampliação dos eixossimultaneamente contro-láveis (total)

No máx., 5 eixos No máx., 4 eixos

NOTAO número de eixos simultaneamente controláveis para oavançomanual emmodo jog, o retorno manual ao ponto dereferência ou o deslocamento rápido manual é de 1 ou 3eixos (1 quando o bit 0 (JAX) do parâmetro 1002 possui ovalor 0 e 3 quando possui o valor 1).

2.1EIXOSCONTROLÁVEISSérie 16i, série 160i,série 160is

Série 18i, série 180i,série 180is

Page 56: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO2. EIXOS CONTROLÁVEIS B--63534PO/02

32

Os nomes dos três eixos básicos são sempreX,Y, eZ. Onome dequalquereixo adicional pode ser especificado como A, B, C, U, V ou W, atravésdo parâmetro 1020. O parâmetro nº 1020 é utilizado para especificar onome de cada eixo.Se este parâmetro possuir o valor 0 ou se for especificado um caractereincorreto, é atribuído ao eixo um nome de 1 a 8 por omissão.No controle de dois caminhos, os nomes dos três eixos básicos de cadacaminho da ferramenta sãoX, YeZ, enquanto queo nomede umeventualeixo adicional pode ser selecionado entre A, B, C, U, V eW, por meio doparâmetro 1020. Não podem utilizar--se nomes duplos para os eixos domesmo caminho, mas é possível utilizar--se o mesmo nome para eixos dediferentes caminhos.

Quando é utilizado um nome de eixo por omissão (de 1 a 8), o sistemanãopode trabalhar nos modos MEM e MDI.Se no parâmetro for especificado um nome de eixo duplo, a operação sóé ativada no eixo ao qual foi atribuído esse nome em primeiro lugar.

NOTANo controle de dois caminhos, a informação atual sobre oseixos apresentada na tela CRT (como p. ex., a posiçãoatual) pode conter o nome de um eixo com um sufixo queindica o respectivo caminho da ferramenta (X1, X2, etc).Seu objetivo é fornecer ao usuário uma indicação clarasobre o caminho ao qual o eixo pertence. O sufixo nãopode, contudo, ser usado na programação; os nomes doseixos têm de ser aqui especificados como X, Y, Z, U, V, W,A, B ou C.

2.2NOME DO EIXO

Limitações

D Nome de eixo poromissão

D Atribuição dupla denomes de eixos

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PROGRAMAÇÃO 2. EIXOS CONTROLÁVEISB--63534PO/02

33

O sistema incremental é constituído pelo menor incremento de entrada(para a entrada) e pelo menor incremento de comando (para a saída). Omenor incremento de entrada é o incremento menor para a programaçãoda distância percorrida. Omenor incremento de comando é o incrementomenor para o deslocamento da ferramenta na máquina. Ambos osincrementos são representados em mm, polegadas ou graus.O sistema incremental se divide em IS--B e IS--C. Selecione IS--B ou IS--Catravés do bit 1 (ISC) do parâmetro 1004. Se for selecionado o sistemaincremental IS--C, ele será aplicado a todos os eixos, exigindo a opçãosistema incremental 1/10.Nome dosistemaincremental

Menor incrementode entrada

Menorincrementode comando

Curso máximo

IS--B0.001mm0.0001poleg.0.001graus

0.001mm0.0001poleg.0.001graus

99999.999mm9999.9999poleg.99999.999graus

IS--C0.0001mm0.00001poleg.0.0001graus

0.0001mm0.00001poleg.0.0001graus

9999.9999mm999.99999poleg.9999.9999graus

Omenor incremento de comando tanto pode ser indicado em milímetroscomo em polegadas, dependendo da máquina--ferramenta. Defina umvalor em mm ou em polegadas para o parâmetro INM (nº100#0).Para o menor incremento de entrada, a seleção entre milímetros epolegadas é feita por meio de um código G (G20 ou G21) ou de umparâmetro de especificação.

Não é permitido combinar valores do sistema inglês com valores dosistema métrico. Há funções que não podem ser executadas entre eixoscom unidades de sistemas diferentes (interpolação circular, compensaçãoda ferramenta de corte, etc.). Para informações mais detalhadas sobre osistema incremental, consulte o manual fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta.

2.3SISTEMAINCREMENTAL

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PROGRAMAÇÃO2. EIXOS CONTROLÁVEIS B--63534PO/02

34

Curso máximo = Menor incremento de comando× 99999999Ver 2.3 Sistema incremental.

Tabela 2.4 (a) Cursos máximos

Sistema incremental Curso máximo

IS B

Máquina com sistema métrico 99999.999 mm99999.999 graus

IS--BMáquina com sistema inglês 9999.9999 polegadas

99999.999 graus

IS C

Máquina com sistema métrico 9999.9999 mm9999.9999 graus

IS--CMáquina com sistema inglês 999.99999 polegadas

9999.9999 graus

NOTA1 Não é possível especificar um comando que exceda o

curso máximo.2 O curso efetivo depende da máquina--ferramenta.

2.4CURSO MÁXIMO

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/023. FUNÇÃO PREPARATÓRIA

(FUNÇÃO G)

35

3 FUNÇÃO PREPARATÓRIA (FUNÇÃO G)

O número que se segue ao endereço G especifica o significado docomando para o respectivo bloco.Os códigos G podem subdividir--se em dois tipos.

Tipo Significado

Código G de ação simples O código G só é eficaz no bloco em que foiespecificado.

Código G modal O código G é eficaz até que seja especificadooutro código G do mesmo grupo.

(Exemplo )G01 e G00 são códigos G modais do grupo 01.

G01X ;Z ;X ;

G00Z ;

G01 é eficaz neste intervalo.

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PROGRAMAÇÃO3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA

(FUNÇÃO G) B--63534PO/02

36

1. Se o estado de anulação (bit 6 (CLR) do parâmetro nº 3402) forativado durante a energização ou um reset, os códigos G modaispassam para os seguintes estados:

(1) Os códigosGmodais passampara os estadosmarcados com , comoindicado na tabela 3.

(2) G20 e G21 não são alterados quando o a energização ou um reset.(3) O parâmetro G23 (nº 3402#7) define se, durante a energização, está

ativo G22 ou G23. No entanto, G22 e G23 não são alteradosquando o estado de anulação é ativado durante um reset.

(4) O usuário pode selecionar G00 ou G01, ativando o bit 0 (G01) doparâmetro nº 3402.

(5) O usuário pode selecionar G90 ou G91, ativando o bit 3 (G91) doparâmetro nº 3402.

(6) O usuário pode selecionar G17, G18, ou G19, ativando o bit 1(parâmetro G18) e o bit 2 (parâmetro G19) do parâmetro nº 3402.

2. Todos os códigos G, exceto G10 eG11, são códigos G de ação simples.3. Se for especificado um código G não incluído na lista de códigos G ousem opção correspondente, é activado o alarme P/S nº 010.

4. É possível especificar vários códigos G no mesmo bloco, desdeque cada código G pertença a um grupo diferente. Se forem especi-ficados no mesmo bloco vários códigos G pertencentes ao mesmogrupo, só é válido o último código G especificado.

5. Se for especificado em um ciclo fixo um código G pertencente aogrupo 01, o ciclo fixo é cancelado. Isso significa que é definido omesmo estado, normalmente especificado porG80. Ter em atenção queos códigos G do grupo 01 não são afetados por um código G especi-ficado para um ciclo fixo.

6. Os códigos G são indicados por grupos.7. O grupo de G60 é comutado de acordo com o estado do bit MDL(bit 0 do parâmetro 5431). (Quando o bit MDL possui o valor 0,encontra--se selecionado o grupo 00.Quando o bitMDLpossui o valor1, encontra--se selecionado o grupo 01.)

Explicações

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/023. FUNÇÃO PREPARATÓRIA

(FUNÇÃO G)

37

Lista de códigos G para a série M (1/4)

Código G Grupo Função

G00 Posicionamento

G01 Interpolação linear

G02 Interpolação circular/Interpolação helicoidal SH (sentido horário)

G03 01 Interpolação circular/Interpolação helicoidal SAH (sentido anti--horário)

G02.2, G03.2 Interpolação evolvente

G02.3, G03.3 Interpolação exponencial

G02.4, G03.4 Interpolação circular tridimensional

G04 Pausa, parada exata

G05 Usinagem de ciclo rápido

G05.1 00 Controle de contornos AI/Controle de contornos nano AI/Interpolaçãosuave

G05.4 HRV3 on/off

G06.2 01 Interpolação NURBS

G07 Interpolação de eixo hipotético

G07.1 (G107) Interpolação cilíndrica

G08 Controle avançado por antecipação

G09 00 Parada exata

G10 Entrada de dados programável

G10.6 Retração e retorno da ferramenta

G11 Cancelamento do modo de entrada de dados programável

G12.121

Modo de interpolação de coordenadas polares

G13.121

Modo de cancelamento da interpolação de coordenadas polares

G1517

Cancelamento do comando de coordenadas polares

G1617

Comando de coordenadas polares

G17 Seleção do plano XpYp Xp: Eixo X ou eixo paralelo

G18 02 Seleção do plano ZpXp Yp: Eixo Y ou eixo paralelo

G19 Seleção do plano YpZp Zp: Eixo Z ou eixo paralelo

G2006

Entrada em polegadas

G2106

Entrada em mm

G2204

Função de controle do curso armazenado ON

G2304

Função de controle do curso armazenado OFF

G2524

Supervisão da oscilação da velocidade do fuso OFF

G2624

Supervisão da oscilação da velocidade do fuso ON

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PROGRAMAÇÃO3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA

(FUNÇÃO G) B--63534PO/02

38

Lista de códigos G para a série M (2/4)

Código G Grupo Função

G27 Controle do retorno ao ponto de referência

G28 Retorno automático ao ponto de referência

G29 Retorno automático do ponto de referência

G3000

Retorno ao 2º, 3º e 4º ponto de referência

G30.100

Retorno ao ponto de referência flutuante

G31 Função de salto

G31.8 Função de salto EGB

G31.9 Função contínua de salto rápido

G33 01 Abertura de roscas

G3700

Medição automática do comprimento da ferramenta

G3900

Interpolação circular com correção de cantos

G40 Cancelamento da compensação da ferramenta/Cancelamento da com-pensação tridimensional da ferramenta

G41 Compensação da ferramenta à esquerda/Compensação tridimensionalda ferramenta

G41.207

Compensação tridimensional da ferramenta (compensação lateral da ferra-menta) do lado esquerdo

G41.3 Compensação tridimensional da ferramenta (correção do bordo dianteiro)

G42 Compensação da ferramenta à direita

G42.2 Compensação tridimensional da ferramenta (compensação lateral da ferra-menta) do lado direito

G40.1 (G150) Modo de cancelamento do controle da direção normal

G41.1 (G151) 19 Controle da direção normal do lado esquerdo ON

G42.1 (G152) Controle da direção normal do lado direito ON

G4308

Compensação do comprimento da ferramenta, direção +

G4408

Compensação do comprimento da ferramenta, direção --

G45 Aumento da correção da ferramenta

G4600

Redução da correção da ferramenta

G4700

Aumento duplo da correção da ferramenta

G48 Redução dupla da correção da ferramenta

G49 08 Cancelamento da compensação do comprimento da ferramenta

G5011

Cancelamento do escalonamento

G5111

Escalonamento

G50.122

Cancelamento do espelhamento programável

G51.122

Espelhamento programável

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/023. FUNÇÃO PREPARATÓRIA

(FUNÇÃO G)

39

Lista de códigos G para a série M (3/4)

Código G Grupo Função

G5200

Especificação do sistema de coordenadas local

G5300

Seleção do sistema de coordenadas da máquina

G5414

Seleção do sistema de coordenadas 1 da peça

G54.114

Seleção do sistema adicional de coordenadas da peça

G54.2 23 Correção do dispositivo de fixação dinâmico da mesa rotatória

G55 Seleção do sistema de coordenadas 2 da peça

G56 Seleção do sistema de coordenadas 3 da peça

G57 14 Seleção do sistema de coordenadas 4 da peça

G58 Seleção do sistema de coordenadas 5 da peça

G59 Seleção do sistema de coordenadas 6 da peça

G60 00 Posicionamento de direção única

G61 Modo de parada exata

G6215

Override automático de cantos

G6315

Modo de rosqueamento

G64 Modo de corte

G65 00 Chamada de macros

G6612

Chamada modal de macros

G6712

Cancelamento da chamada modal de macros

G6816

Rotação de coordenadas/Conversão tridimensional de coordenadas

G6916 Cancelamento da rotação de coordenadas/Cancelamento da conversão

tridimensional de coordenadas

G72.100

Cópia rotativa

G72.200

Cópia linear

G7309

Ciclo de perfuração profunda

G7409

Ciclo de corte vertical

G75 01 Ciclo de retificação de perfis (para a retificadora)

G76 09 Ciclo de mandrilagem fina

G77 Ciclo direto de retificação de perfis de dimensão constante(para a retificadora)

G78 01Ciclo de retificação de superfícies de avanço contínuo(para a retificadora)

G79 Ciclo de retificação de superfícies de avanço intermitente(para a retificadora)

Page 64: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO3. FUNÇÃO PREPARATÓRIA

(FUNÇÃO G) B--63534PO/02

40

Lista de códigos G para a série M (4/4)

Código G Grupo Função

G80 09 Cancelamento do ciclo fixo/Cancelamento da função de operaçãoexterna

G80.5 24 Início da sincronização da caixa de câmbio eletrônica (EGB)(para a programação de dois eixos)

G81 09 Ciclo de perfuração, ciclo de mandrilagem centrada ou função deoperação externa

G81.1 00 Função de corte

G81.5 24 Início da sincronização da caixa de câmbio eletrônica (EGB)(para a programação de dois eixos)

G82 Ciclo de perfuração ou ciclo de escareamento

G83 Ciclo de perfuração profunda

G84 Ciclo de rosqueamento

G8509

Ciclo de mandrilagem

G8609

Ciclo de mandrilagem

G87 Ciclo de mandrilagem inversa

G88 Ciclo de mandrilagem

G89 Ciclo de mandrilagem

G9003

Comando absoluto

G9103

Comando incremental

G9200

Especificação para o sistema de coordenadas de trabalho ou fixação àvelocidade máxima do fuso

G92.1

00

Predefinição do sistema de coordenadas da peça

G9405

Avanço por minuto

G9505

Avanço por rotação

G9613

Controle da velocidade de corte constante

G9713

Cancelamento do controle da velocidade de corte constante

G9810

Retorno ao ponto inicial no ciclo fixo

G9910

Retorno ao ponto R no ciclo fixo

G16020

Cancelamento da função de controle de avanço (para a retificadora)

G16120

Função de controle de avanço (para a retificadora)

Page 65: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

41

4 FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

Page 66: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

42

O comando G00 movimenta uma ferramenta a uma velocidade dedeslocamento rápido para a posição do sistema de coordenadas da peça,especificada por meio de um comando absoluto ou incremental.No comando absoluto, é programado o valor das coordenadas do pontofinal.No comando incremental, é programada a distância a ser percorrida pelaferramenta.

_: Para um comando absoluto, as coordenadas da posiçãofinal; para um comando incremental, a distância a serpercorrida pela ferramenta.

G00 _;IP

I P

Cada um dos seguintes caminhos da ferramenta pode ser selecionado deacordo com o bit 1 do parâmetro LRP nº 1401.

D Posicionamento por interpolação não linearA ferramenta é posicionada individualmente, à velocidade dedeslocamento rápido de cada eixo. O caminho da ferramenta énormalmente retilíneo.

D Posicionamento por interpolação linearO caminho da ferramenta é igual ao da interpolação linear (G01).A ferramenta é posicionada no mais curto período de tempopossível, a uma velocidade correspondente à velocidade dedeslocamento rápido de cada eixo.

Posição final Posicionamento por interpolação não linear

Posição inicialPosicionamento por interpolação linear

A velocidade de deslocamento rápido programada através do comandoG00 édefinida individualmente para cada eixo no parâmetro nº 1420, pelofabricante da máquina--ferramenta. No modo de posicionamento ativadopelo comando G00, a ferramenta é acelerada para uma velocidadepredefinida, no início de um bloco, e é desacelerada no fim do bloco. Obloco seguinte é executado, depois de confirmada a posição correta.“Posição correta” significa que o motor de avanço se encontra dentro dafaixa especificada. Esta faixa é determinada pelo fabricante damáquina--ferramenta através da especificação do parâmetro (nº 1826).É possível desativar o controle da posição correta em cada bloco,definindo--se de formacorrespondente o bit 5 (NCI) do parâmetro nº1601.

4.1POSICIONAMENTO(G00)

Formato

Explicações

Page 67: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

43

A velocidade de deslocamento rápido não pode ser especificada noendereço F.Mesmo que o posicionamento por interpolação linear se encontreespecificado, o posicionamento por interpolação não linear é executadonos casos seguidamente indicados. Por isso, preste atenção para que aferramenta não colida com a peça.DQuando G28 especifica um posicionamento entre a posição dereferência e a posição intermediária.DG53

Limitações

Page 68: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

44

Para um posicionamento preciso, sem folga da máquina (solta), estádisponível o posicionamento final de direção única.

Posição inicial

Parada temporáriaPosição final

Overrun

Posição inicial

_: Para um comando absoluto, as coordenadas da posiçãofinal; para um comando incremental, a distância a serpercorrida pela ferramenta.

G60 _;I P

I P

O overrun e a direção de posicionamento são definidos por meio doparâmetro (nº 5440). Mesmo que a direção de posicionamentoprogramada coincida coma direção definida pelo parâmetro, a ferramentapára uma vez antes de chegar ao ponto final.O código G60 de ação simples pode ser usado no grupo 01 como códigoG modal, selecionando--se 1 para o parâmetro (nº 5431, bit 0 MDL).Com esta seleção, torna--se desnecessário especificar um comando G60para cada bloco. As outras especificações são iguais às efetuadas para ocomando G60 de ação simples.Quando se especifica um código G de ação simples no modo deposicionamento de direção única, o comando G de ação simples tem omesmo efeito que os códigos G no grupo 01.

Quando são usados os comandosG60 de ação simples.

G90;G60 X0Y0;G60 X100;G60 Y100;G04 X10;G00 X0Y0;

Quando são usadosos comandos modais G60.

G90G60;X0Y0;X100;Y100;G04X10;G00X0 Y0;

Posicionamentode direção única

Posicionamentode direção única

Cancelamentodo modo deposicionamentode direção única

Início do modo deposicionamento dedireção única

4.2POSICIONAMENTODE DIREÇÃO ÚNICA(G60)

Formato

Explicações

Exemplos

Page 69: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

45

DDurante o ciclo fixo de perfuração, o posicionamento de direçãoúnica não é efetuado no eixo Z.DO posicionamento de direção única não é efetuado em eixos para osquais não tenha sido definido um overrun por meio do respectivoparâmetro.DQuando a distância a percorrer é programada com o valor 0, oposicionamento de direção única não é executado.DA direção definida no parâmetro não é aceite em caso de espelhamento.DO posicionamento de direção única não se aplica ao deslocamentoefetuado nos ciclos fixos de G76 e G87.

Restrições

Page 70: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

46

As ferramentas podem ser deslocadas ao longo de uma linha.

F_: Velocidade de avanço da ferramenta (velocidade de avanço)

_: Para um comando absoluto, as coordenadas do ponto final;para um comando incremental, a distância a ser percorridapela ferramenta.

G01 _F_;IP

I P

As ferramentas deslocam--se ao longo de uma linha para a posiçãoespecificada, à velocidade de avanço definida em F.A velocidade de avanço definida em F é eficaz até que seja especificadoum novo valor. Não é necessário especificá--la individualmente para cadabloco.A velocidade de avanço programada por meio do código F é medida aolongo do caminho da ferramenta. Se o código F não for programado,parte--se do princípio de que a velocidade de avanço é igual a zero.A velocidade de avanço de cada uma das direções dos eixos, calcula--seda seguinte forma:

Fα= αL× f

Fγ=γL× f

Fβ =βL× f

Velocidade de avanço da direção α do eixo :

Fζ =ζL× f

α2+ β2+ γ2+ ζ2

G01α_β_γ_ζ_ Ff ;

Velocidade de avanço da direção γ do eixo :

Velocidade de avanço da direção β do eixo :

Velocidade de avanço da direção ζ do eixo :

L=

A velocidade de avanço do eixo de rotação é programada em graus/min(unidade em representação decimal).

Quando o eixo retilíneo α (tal como X, Y ou Z) e o eixo de rotação β (talcomo A, B ou C) são interpolados linearmente, a velocidade de avançocorresponde à velocidade de avanço tangencial programada por meio deF (mm/min) no sistema de coordenadas cartesianas α e β.Obtenção davelocidadede avanço do eixoβ: Primeiro calcula--se o temponecessário para a distribuição, por meio da fórmula acima indicada; emseguida, altera--se a unidade da velocidade de avanço do eixo β paragraus/min.

4.3INTERPOLAÇÃOLINEAR (G01)

Formato

Explicações

Page 71: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

47

202+ 402300

400.14907

A velocidade de avanço para o eixo C é de

0.14907 (min)≐

268.3 deg∕min≐

Exemplo de um cálculo:G91 G01 X20.0B40.0 F300.0 ;Assim, se altera a unidade do eixo C de 40.0 graus para uma entradamétrica de 40mm. O tempo necessário para a distribuição é calculadoda seguinte forma:

Para o controle simultâneo de 3 eixos, a velocidade de avanço é calculadade forma idêntica à do controle de 2 eixos.

100.0

200.00

(G91) G01X200.0Y100.0F200.0 ;

Eixo Y

(Posição final)

Eixo X(Posição inicial)

90°

(Ponto inicial)

(Ponto final)

A velocidade de avanço é de 300 graus/min

G91G01C--90.0 G300.0 ;velocidade de avanço de 300 graus/min

Exemplos

D Interpolação linear

D Velocidade de avançopara o eixo de rotação

Page 72: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

48

O comando seguinte desloca a ferramenta ao longo de um arco circular.

G17G03

Arco no plano XpYp

Arco no plano ZpXp

G18

Arco no plano YpZp

Xp_Yp_G02

G03

G02

G03G02G19

Xp_ p_

Yp_ Zp_

I_ J_

R_F_ ;

I_ K_R_

F_

J_ K_

R_F_

Tabela 4.4 Descrição do formato dos comandos

Comando Descrição

G17 Especificação de um arco no plano XpYp

G18 Especificação de um arco no plano ZpXp

G19 Especificação de um arco no plano YpZp

G02 Interpolação circular no sentido horário (SH)

G03 Interpolação circular no sentido anti--horário (SAH)

Xp_ Valores de comando do eixo X ou de seu eixo paralelo(especificado através do parâmetro nº 1022)

Yp_ Valores de comando do eixo Y ou de seu eixo paralelo(especificado através do parâmetro nº 1022)

Zp_ Valores de comando do eixo Z ou de seu eixo paralelo(especificado através do parâmetro nº 1022)

I_ Distância do eixo Xp entre o ponto inicial e o centro de umarco com sinal

J_ Distância do eixo Yp entre o ponto inicial e o centro de umarco com sinal

k_ Distância do eixo Zp entre o ponto inicial e o centro de umarco com sinal

R_ Raio do arco (com sinal)

F_ Velocidade de avanço ao longo do arco

4.4INTERPOLAÇÃOCIRCULAR (G02, G03)

Formato

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

49

O “sentido horário”(G02) e o “sentido anti--horário”(G03) no planoXpYp(plano ZpXp ou YpZp) são definidos quando o plano XpYp é visto dadireção positiva para a negativa do eixo Zp (eixo Yp ou eixo Xp,respectivamente), no sistema de coordenadas cartesianas. Ver figuraabaixo.

G02

G03

XpG17 G18 G19

G02

G03

G02

G03

Yp Xp Zp

Zp Yp

O ponto final de um arco é especificado por meio do endereço Xp, Yp ouZp, e é expresso como valor absoluto ou incremental, de acordo comG90ouG91. Para o valor incremental, é especificada a distância entre o pontoinicial do arco e o ponto final.

O centro do arco é especificado por meio dos endereços I, J e K para oseixos Xp, Yp, e Zp, respectivamente. O valor numérico que se segue aI, J ou K é, contudo, uma componente vetorial, na qual o centro do arcoé visto em relação ao ponto inicial, sendo sempre especificado comovalorincremental, independentemente de G90 e G91, como se mostra abaixo.I, J e K têm de ser dotados de um sinal de acordo com a direção.

Ponto final (x,y)

Centro

Pontoinicial

Ponto final (z,x) Ponto final (y,z)

Pontoinicial

Pontoinicial

Centro Centro

ix

y xz

k

zy

j

j i k

I0, J0 eK0 podem ser omitidos. QuandoXp,Yp eZp são omitidos (o pontofinal é igual ao ponto inicial) e o centro é especificado com I, J e K,encontra--se definido um arco de 360° (círculo).G021; Comando para um círculoSe a diferença entre o raio do ponto inicial e o raio do ponto finalexceder o valor permitido em um parâmetro (nº 3410), é emitido umalarme P/S (nº 020).

Explicações

D Direção da interpolaçãocircular

D Distância percorrida emum arco

D Distância do pontoinicial ao centro do arco

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

50

A distância entre um arco e o centro do círculo que contém esse arco podeser especificada, utilizando--se o raio R do círculo, em vez de I, J e K.Neste caso, considera--se que um arco é inferior a 180° e que o outro ésuperior a 180°. Quando se pretende programar um arco superior a 180°,o raio tem de ser especificado com um valor negativo. Se Xp, Yp e Zpforem omitidos e, além disso, o ponto final for colocado na mesmaposição do ponto inicial e se usar R, programa--se um arco de 0°.G02R ; (A ferramenta não se movimenta.)

r=50mm

Ponto final

Ponto inicial r=50mm

1

2

Para o arco (1)(inferior a 180°)G91 G02 XP60.0 YP20.0 R50.0 F300.0 ;

Para o arco (2)(superior a 180°)G91 G02 XP60.0 YP20.0 R--50.0 F300.0 ;

Y

X

Na interpolação circular, a velocidade de avanço é igual à velocidadeespecificada por meio do código F e a velocidade de avanço ao longo doarco (a velocidade de avanço tangencial do arco) é controlada de formaa corresponder à velocidade de avanço especificada.A divergência entre a velocidade de avanço especificada e a velocidadede avanço real da ferramenta é igual ou inferior a ±2%. Porém, avelocidade de avanço ao longo do arco só é medida depois de aplicada acompensação da ferramenta de corte.

Se os endereços I, J, K e R forem especificados simultaneamente, o arcodefinido pormeio do endereçoR temprioridade e osoutros são ignorados.Se um eixo for programado fora do plano especificado, é emitido umalarme.Por exemplo, se o eixo U for especificado como eixo paralelo ao eixo X,estando definido o plano XY, é emitido um alarme P/S (nº 028).Quando se especifica um arco com um ângulo central deaproximadamente 180°, as coordenadas calculadas para o centro podemconter um erro. Nesse caso, especifique o centro do arco com I, J e K.

D Raio de um arco

D Velocidade de avanço

Restrições

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

51

100

60

40

090 120 140 200

60R

50R

Eixo Y

Eixo X

Ocaminhoda ferramentaacima ilustrado, pode serprogramadoda seguinte forma:(1) Em programação absolutaG92X200.0 Y40.0 Z0 ;G90 G03 X140.0 Y100.0R60.0 F300.;G02 X120.0 Y60.0R50.0 ;ouG92X200.0 Y40.0Z0 ;G90 G03 X140.0 Y100.0I---60.0 F300.;G02 X120.0 Y60.0I---50.0 ;(2) Em programação incrementalG91 G03 X---60.0 Y60.0 R60.0 F300.;G02 X---20.0 Y---40.0 R50.0 ;ouG91 G03 X---60.0 Y60.0 I---60.0 F300. ;G02 X---20.0 Y---40.0 I---50.0 ;

Exemplos

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

52

A interpolação helicoidal para um movimento executado em espiral éativada através da especificação de, no máximo, mais dois eixos que semovimentam em sincronia com a interpolação circular, por meio decomandos circulares.

G03

Em sincronia com o arco do plano XpYp

Em sincronia com o arco do plano ZpXp

G18

Em sincronia com o arco do plano YpZp

Xp_Yp_G02

G03

G02

G03

G02G19

Xp_Zp_

Yp_Zp_

I_J_R_

α_(β_)F_;

I_K_R_

J_K_R_

G17

α_(β_)F_;

α_(β_)F_;

α,β: Qualquer eixo em que não se encontre aplicada a interpolação circular.Podem ser especificados, no máximo, mais dois eixos.

Este método de comando permite acrescentar simplesmente ouposteriormente um eixo do comando de movimento não pertencente aoseixos de interpolação circular. A velocidade de avanço ao longo de umarco circular é especificada por meio de um comando F. Sendo assim, avelocidade de avanço do eixo linear é a seguinte:

F×Comprimento do eixo linear

Comprimento do arco circular

Defina a velocidade de avanço de forma a que a velocidade de avanço doeixo linear não exceda nenhum dos diversos valores limite. O bit 0 (HFC)do parâmetro nº 1404 pode ser usado para evitar que a velocidade deavanço do eixo linear exceda os diversos valores limite.

Z

Caminho da ferramenta

A velocidade de avanço ao longo da circunferência de dois eixos interpola-dos circularmente corresponde à velocidade de avanço especificada.

YX

⋅ A compensação da ferramenta de corte só pode ser aplicada a um arcocircular.

⋅ A correção da ferramenta e a compensação do comprimento daferramenta não podem ser usadas nos blocos em que se encontreprogramada uma interpolação helicoidal.

4.5INTERPOLAÇÃOHELICOIDAL (G02, G03)Formato

Explicações

Restrições

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

53

A interpolação helicoidal B movimenta a ferramenta em espiral. Épossível executar esta interpolação, especificando o comando deinterpolação circular juntamente com, no máximo, quatro eixosadicionais, no modo de controle simples de contornos de alta precisão(ver II--19.7).

G03

Com um arco no plano XpYp

Com um arco no plano ZpXp

G18

Com um arco no plano YpZp

Xp_Yp_G02

G03

G02

G03

G02G19

Xp_Zp_

Yp_Zp_

I_J_R_

α_β_γ_δ_F_;

I_K_R_

J_K_R_

G17

α_β_γ_δ_F_;

α_β_γ_δ_F_;

α, β, γ, δ : Qualquer eixo em que não se encontre aplicada a interpolaçãocircular. Podem ser especificados, no máximo, quatro eixos.

Ocomando pode ser especificado, basicamente, acrescentando dois eixosde movimento a um comando de interpolação helicoidal standard(ver II--4.5). O endereço F deveria ser seguido de uma velocidadetangencial, em cujo cálculo tenha sido também considerado omovimentoao longo dos eixos lineares.

Z

Caminho da ferramenta

A velocidade de avanço é igual à velocidade tangencial, em cujo cálculofoi também considerado o movimento ao longo dos eixos lineares.

YX

⋅ O comando de interpolação helicoidal B só pode ser especificado nomodo de controle de contornos AI.

⋅ A compensação da ferramenta de corte só pode ser aplicada a um arco.⋅ Em blocos que contenham o comando de interpolação helicoidal, nãoé possível especificar o comando de correção da ferramenta ou o decompensação do comprimento da ferramenta.

4.6INTERPOLAÇÃOHELICOIDAL B(G02, G03)

Formato

Explicações

Limitações

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

54

A interpolação espiral pode ser ativada especificando o comando deinterpolação circular juntamente com o número de rotações desejado oucom o incremento (decremento) desejado para o raio, por cada rotação.A interpolação cônica pode ser ativada especificando o comando deinterpolação espiral juntamente com um ou dois eixos adicionais demovimento e com o incremento (decremento) desejado para a posição aolongo dos eixos adicionais, por cada rotação em espiral.

G03

Plano XpYp

Plano ZpXp

G18

Plano YpZp

G02

G03

G02

G03

G02G19

X_ Y_ I_ J_ Q_ L_ F_ ;G17

Z_X_K_ I_ Q_ L_ F_ ;

Y_ Z_ J_ K_ Q_ L_ F_ ;

(*1) É possível omitir o número de rotações (L) ou o incremento/decre-mento do raio (Q). Quando L é omitido, o número de rotações écalculado automaticamente com base na distância entre a posi-ção atual e o centro, na posição do ponto final e no incremento oudecremento do raio. Quando Q é omitido, o incremento ou decre-mento do raio é calculado automaticamente com base na distân-cia entre a posição atual e o centro, na posição do ponto final e nonúmero de rotações. Se L e Q forem especificados, mas os seusvalores não forem compatíveis, é válido o valor Q. Geralmente,deveria especificar--se L ou Q. O valor L tem de ser um valor posi-tivo semcasas decimais. Para programar, por exemplo, quatro ro-tações mais 90°, arredonde o número de rotações para cinco e in-troduza L5.

X,Y,Z Coordenadas do ponto final

L Número de rotações (valor positivo sem casas decimais)(*1)

Q Incremento ou decremento do raio por cada rotação emespiral (*1)

I,J,K Distância do ponto inicial ao centro com sinal(igual à distância especificada para a interpolação circular)

F Velocidade de avanço

4.7INTERPOLAÇÃOESPIRAL,INTERPOLAÇÃOCÔNICA (G02, G03)

Formato

D Interpolação espiral

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

55

G03

Plano XpYp

Plano ZpXp

G18

Plano YpZp

G02

G03

G02

G03

G02G19

X_ Y_ Z_ I_ J_ K_ Q_ L_ F_ ;G17

Z_ X_ Y_ K_ I_ J_ Q_ L_ F_ ;

Y_ Z_ X_ J_ K_ I_ Q_ L_ F_ ;

(*1) É necessário especificar ou o incremento/decremento da altura (I, J, K)ou o incremento/decremento do raio (Q) ou o número de rotações (L).Especificando um dos valores, os outros dois podem ser omitidos.⋅ Comando exemplificativo para o plano XpYp

Se forem especificados tanto L comoQ,mas os seus valores não foremcompatíveis, é válido o valor Q. Se forem especificados tanto L comoo incremento ou decremento da altura, mas os seus valores não foremcompatíveis, é válido o valor do incremento ou decremento da altura.Se forem especificados tanto Q como o incremento ou decremento daaltura, mas os seus valores não forem compatíveis, é válido o valor Q.O valor L temde ser umvalor positivo semcasas decimais. Para progra-mar, por exemplo, quatro rotações mais 90°, arredonde o número de ro-tações para cinco e introduza L5.

(*2) Se forem especificados dois eixos (de altura) que não sejam eixos deum plano, não é possível especificar o incremento ou decremento da al-tura (I, J, K). Especifique ou o incremento/decremento do raio (Q) pre-tendido ou o número de rotações (L) desejado.

X,Y,Z Coordenadas do ponto final

L Número de rotações (valor positivo sem casas decimais)(*1)

Q Incremento ou decremento do raio por cada rotação em espiral (*1)

I,J,K Dois destes três valores representam um vetor com sinal, entre oponto inicial e o centro. O terceiro valor representa um incremento oudecremento da altura por cada rotação em espiral, em interpolaçãocônica (*1)(*2)Selecionando--se o plano XpYp:Os valores I e J representam um vetor com sinal, entre o pontoinicial e o centro.O valor K representa um incremento ou decremento da alturapor cada rotação em espiral.

Selecionando--se o plano ZpXp:Os valores K e I representam um vetor com sinal, entre o pontoinicial e o centro.O valor J representa um incremento ou decremento da alturapor cada rotação em espiral.

Selecionando--se o plano YpZp:Os valores J e K representam um vetor com sinal, entre o pontoinicial e o centro.O valor I representa um incremento ou decremento da alturapor cada rotação em espiral.

F Velocidade de avanço (calcula--se tomando em consideração o mo-vimento ao longo dos eixos lineares)

G03

G02X_ Y_ I_ J_ Z_ ;G17

K_Q_L_

F_ ;

D Interpolação cônica

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

56

A interpolação espiral no plano XY é definida da seguinte forma:(X -- X0)2 + (Y -- Y0)2 = (R + Q’)2

X0 : Coordenada X do centroY0 : Coordenada Y do centroR : Raio no início da interpolação espiralQ’ : Variação do raio

Quando o comando programado é atribuído a esta função, obtém--se aseguinte expressão:

(X -- XS -- I)2 + (Y -- YS -- J)2 = (R+L’+Qθ360

2

sendoXS : Coordenada X do ponto inicialYS : Coordenada Y do ponto inicialI : Coordenada X do vetor entre o ponto inicial e o centroJ : Coordenada Y do vetor entre o ponto inicial e o centroR : Raio no início da interpolação espiralQ : Incremento ou decremento do raio por cada rotação em

espiralL’ : (Número de rotações atual) -- 1θ : Ângulo entre o ponto inicial e a posição atual

(graus)

Só é possível uma sobreposição entre um bloco de interpolaçãoespiral/cônica e outros blocos no modo de controle simples de contornosde alta precisão (ver II--LEERER MERKER). Nos outros modos, omovimento é desacelerado e parado no bloco anterior ao bloco deinterpolação espiral/cônica, sendo a interpolação iniciada em seguida.Depois de finalizado o bloco de interpolação espiral/cônica, omovimentoé desacelerado e parado, sendo o bloco subseqüente executado emseguida.

Para a interpolação cônica podem ser especificados dois eixos de umplano e dois eixos adicionais, isto é, quatro eixos ao todo. Como eixoadicional pode ser especificado um eixo de rotação.

O comando de interpolação espiral ou cônica pode ser programado nomodode compensaçãoCda ferramenta de corte. Nos pontos inicial e finaldo bloco, é traçado um círculo virtual à volta do centro da interpolaçãoespiral. A compensação da ferramenta é executada ao longo do círculovirtual, sendo a interpolação espiral executada em seguida, de acordo como resultado da compensação da ferramenta. Se os pontos inicial e finalse encontrarem ambos no centro, não é possível traçar um círculo virtual.Quando se tenta traçá--lo, é ativado o alarme P/S nº 5124.

Durante a interpolação espiral, encontra--se ativa a função de fixação davelocidade de avanço no raio do arco (parâmetros 1730 a 1732). Avelocidade de avanço poderá diminuir à medida que a ferramenta seaproxima do centro da espiral.

Se o sinal de funcionamento em vazio for invertido de 0 para 1 ou de 1para 0, durante o movimento ao longo de um eixo, o movimento éacelerado ou desacelerado para a velocidade desejada sem que avelocidade seja primeiro reduzida até zero.

ExplicaçõesD Função de interpolaçãoespiral

D Movimento entre blocos

D Eixos controlados

D Compensação C daferramenta

D Fixação da velocidadede avanço no raio doarco

D Teste de funcionamentoem vazio

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

57

Na interpolação espiral ou cônica, não é possível indicar R para seespecificar o raio de um arco.

A desaceleração de canto entre o bloco de interpolação espiral/cônica eos outros blocos só pode ser executada no modo de controle simples decontornos de alta precisão.

Não podem ser usadas as funções de avanço por rotação, avanço de tempoinverso, comando F com um dígito e override automático de cantos.

Não é possível reiniciar um programa que inclua uma interpolação espiralou cônica.

Não é possível retroceder um programa que inclua uma interpolaçãoespiral ou cônica.

A interpolação espiral e a interpolação cônica não podem serespecificadas no modo de controle de direção normal.

--120

--100

--80

--60

--40

--20

0

20

40

60

80

100

120

--120 --100 --80 --60 --40 --20 0 20 40 60 80 100 120

20. 20.Eixo Y

Eixo X

O caminho da ferramenta acima ilustrado é programado com valoresabsolutos e incrementais, como se mostra em seguida:Este caminho exemplificativo possui os seguintes valores:

⋅ Ponto inicial : (0, 100.0)⋅ Ponto final (X, Y) : (0, --30.0)⋅ Distância até o centro (I, J) : (0, --100.0)⋅ Incremento ou decremento do raio (Q) : --20.0⋅ Número de rotações (L) : 4.

Limitações

D Raio

D Desaceleração de canto

D Funções de avanço

D Reinício do programa

D Retrocesso

D Controle da direçãonormal

Exemplos

D Interpolação espiral

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

58

(1)Com valores absolutos, o caminho da ferramenta é programado daseguinte forma:

G90 G02 X0 Y--30.0 I0 J--100.0 Q--20.0L4 F300;

(2)Com valores incrementais, o caminho da ferramenta é programado daseguinte forma:

G91 G02 X0 Y--130.0 I0 J--100.0 Q--20.0L4 F300;

(Pode ser omitida a especificação do valor Q ou do valor L.)

+Z

+Y

+X--100.0

(0,--37.5,62.5)

25.0 25.0

25.0

25.0

100.0

O caminho exemplificativo acima ilustrado é programado com valoresabsolutos e incrementais, como se mostra em seguida:Este caminho exemplificativo possui os seguintes valores:

⋅ Ponto inicial : (0, 100.0, 0)⋅ Ponto final (X, Y, Z) : (0, --37.5, 62.5)⋅ Distância até o centro (I, J) : (0, --100.0)⋅ Incremento ou decremento do raio (Q) : --25.0⋅ Incremento ou decremento da altura (K) : 25.0⋅ Número de rotações (L) : 3

(1)Com valores absolutos, o caminho da ferramenta é programado daseguinte forma:

G90 G02 X0 Y--37.5 Z62.5 I0 J--100.0K25.0Q--25.0L3

F300;

(2)Com valores incrementais, o caminho da ferramenta é programado daseguinte forma:

G91 G02 X0 Y--137.5 Z62.5 I0 J--100.0K25.0Q--25.0L3

F300;

D Interpolação cônica

Page 83: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

59

A interpolação de coordenadas polares é uma função que executa ocontrole de contornos pormeio da conversão deumcomando programadono sistema de coordenadas cartesianas, no movimento de um eixo linear(movimento de uma ferramenta) e no movimento de um eixo de rotação(rotação de uma peça). Esta função é apropriada para a retificação de umaárvore de cames.

G12.1 ; Inicia o modo de interpolação de coordenadas polares(ativa a interpolação de coordenadas polares)

Cancela o modo de interpolação de coordenadas polares(para que não seja executada a interpolação decoordenadas polares)

G13.1 ;

Especifique uma interpolação linear ou circular, servindo--sedas coordenadas de um sistema de coordenadas cartesianas,composto de um eixo linear e de um eixo de rotação (eixo vir-tual).

Especifique G12.1 e G13.1 em blocos separados.

G12.1 inicia o modo de interpolação de coordenadas polares e selecionaum plano para a execução da interpolação de coordenadas polares(fig. 4.8 (a)). A interpolação de coordenadas polares é executada nesteplano.

Eixo de rotação (eixo virtual)(unidade:mm ou polegadas)

Eixo linear(unidade: mm oupolegadas)

Fig. 4.8 (a) Plano de interpolação de coordenadas polares.

Ponto de origem do sistema de coordenadas locais (comando G52)(ou ponto de origem do sistema de coordenadas da peça)

Quando se liga a máquina ou se reinicializa o sistema, a interpolação decoordenadas polares é cancelada (G13.1).Os eixos linear e de rotação, para a interpolação de coordenadas polares,têm de ser previamente definidos por meio dos parâmetros (nº 5460 e5461).

CUIDADOO plano utilizado antes de se especificar G12.1 (planoselecionado por meio de G17, G18 ou G19) é canceladoe só volta a ser retomado quando G13.1 (cancelamento dainterpolação de coordenadas polares) for especificado.Quando é feito o reset do sistema, a interpolação decoordenadas polares é cancelada e passa a ser utilizado oplano especificado por meio de G17, G18 ou G19.

4.8INTERPOLAÇÃO DECOORDENADASPOLARES (G12.1, G13.1)

Formato

ExplicaçõesD Plano de interpolaçãode coordenadas polares

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

60

No modo de interpolação de coordenadas polares, os comandos doprograma são especificados com coordenadas cartesianas no plano deinterpolação de coordenadas polares. O endereço do eixo de rotação éusado como endereço para o segundo eixo (eixo virtual) do plano. Sedeverá ser especificado um diâmetro ou um raio para o primeiro eixo doplano, depende exclusivamente do eixo de rotação.O eixo virtual encontra--se na coordenada 0, imediatamente após aespecificação de G12.1. A interpolação polar é iniciada, assumindo umângulo de 0 para a posição da ferramenta, se G12.1 se encontrarespecificado. Servindo--se de F, especifique a velocidade de avanço comouma velocidade (velocidade relativa entre a peça e a ferramenta)tangencial em relação ao plano de interpolação de coordenadas polares(sistema de coordenadas cartesianas).

G01 Interpolação linear. . . . . . . . . . . .G02, G03 Interpolação circular. . . . . . .G04 Pausa, parada exata. . . . . . . . . . . .G40, G41, G42 Compensação da ferramenta. . .

(A interpolação de coordenadas polares é aplicadaao caminho da ferramenta, após a compensação daferramenta.)

G65, G66, G67 Comando de macro de usuário. . .G90, G91 Comando absoluto, comando incremental. . . . . . .G94, G95 Avanço por minuto, avanço por rotação. . . . . . .

Os endereços para a especificação do raio de um arco para a interpolaçãocircular (G02 ou G03) no plano de interpolação de coordenadas polares,dependem do primeiro eixo do plano (eixo linear).⋅ I e J no plano Xp--Yp, se o eixo linear for o eixo X ou um eixo paraleloao eixo X.

⋅ J e K no plano Yp--Zp, se o eixo linear for o eixo Y ou um eixo paraleloao eixo Y.

⋅ K e I no plano Zp--Xp, se o eixo linear for o eixo Z ou um eixo paraleloao eixo Z.

O raio de um arco também pode ser especificado com um comando R.

A ferramenta movimenta--se normalmente ao longo desses eixos,independentemente da interpolação de coordenadas polares.

São apresentadas as coordenadas atuais. A restante distância a percorrerem um bloco é, porém, apresentada com base nas coordenadas do planode interpolação de coordenadas polares (coordenadas cartesianas).

Antes da especificação de G12.1, é necessário definir um sistema decoordenadas local (ou sistema de coordenadas da peça), no qual o sistemade coordenadas tenha origem no centro do eixo de rotação. No modoG12.1, o sistema de coordenadas não pode ser alterado (G92, G52, G53,reposição das coordenadas relativas, G54 através de G59, etc.).

D Distância percorrida evelocidade de avançopara a interpolação decoordenadas polares

A unidade para ascoordenadas do eixohipotético, é igual à doeixo linear (mm/polegadas)

A unidade para a velocidadede avanço é mm/min oupolegadas/min

D Códigos G que podemser especificados nomodo de interpolação decoordenadas polares

D Interpolação circular noplano de coordenadaspolares

D Movimento ao longo deeixos situados fora doplano de interpolação decoordenadas polares, nomodo de interpolação decoordenadas polares

D Indicação da posiçãoatual no modo deinterpolação decoordenadas polares

Limitações

D Sistema de coordenadaspara a interpolação decoordenadas polares

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

61

Omodo de interpolação de coordenadas polares não pode ser ativado nemdesativado (G12.1 ouG13.1) nomodo de correção da ferramenta (G41 ouG42). A especificação deG12.1 ou deG13.1 temde ser efetuada nomodode cancelamento da correção da ferramenta (G40).

A correção do comprimento da ferramenta tem de ser programada nomodo de cancelamento da interpolação de coordenadas polares, antes daespecificação de G12.1. Não é possível programá--la no modo deinterpolação de coordenadas polares. Além disso, não é possível alteraros valores de correção no modo de interpolação de coordenadas polares.

A correção da ferramenta tem de ser programada antes da ativação domodo G12.1. Não é possível alterar uma correção no modo G12.1.

O programa não pode ser reinicializado nos blocos que se encontrem nomodo G12.1.

A interpolação de coordenadas polares converte o movimento daferramenta, definido para uma figura programada em um sistema decoordenadas cartesianas, nomovimento que a ferramenta deverá executarno eixo de rotação (eixo C) e no eixo linear (eixo X). À medida que aferramenta se aproxima do centro da peça, a componente da velocidadede avanço do eixo C aumenta, podendo exceder a velocidade máxima deavanço de corte definida para o eixo C (no parâmetro (nº 1422)). Nessecaso, é ativado um alarme (ver figura abaixo). Para evitar que acomponente do eixo C exceda a velocidade máxima de avanço de cortedefinida para esse eixo, reduza a velocidade de avanço especificadaatravés do endereço F ou crie um programa que impeça que a ferramenta(centro da ferramenta, quando se encontra aplicada a compensação daferramenta de corte) se aproxime do centro da peça.

L :Distância (em mm) entre o centro da ferramenta e o centro da peça, quando o centro da ferramenta estáo mais próximo possível do centro da peça

R :Velocidade máxima de avanço de corte (graus/min) do eixo CAgora, pode ser calculada uma velocidade programável através do endereço F na interpolação de coordena-das polares, com base na fórmula abaixo. Especifique uma velocidade admissível com base na fórmula. Afórmula fornece um valor teórico; na prática poderá ser necessário utilizar um valor ligeiramente inferior aovalor teórico, devido a um eventual erro de cálculo.

L1

L2

L3θ3

θ2

θ1

X∆ Considere as linhas L1, L2 e L3. ∆X é a distância percorrida pela ferramentapor unidade de tempo, a uma velocidade de avanço definida com o ende-reço F no sistema de coordenadas cartesianas. À medida que a ferramentase desloca de L1 para L2 e para L3, o ângulo em que a ferramenta se des-loca por unidade de tempo -- correspondente a ∆X no sistema de coordena-das cartesianas -- aumenta de θ1 para θ2 e para θ3.Por outras palavras, a componente da velocidade de avanço do eixo C au-menta à medida que a ferramenta se aproxima do centro da peça. A compo-nente C da velocidade de avanço poderá exceder a velocidade máxima deavanço de corte definida para o eixo C, dado que o movimento da ferra-menta no sistema de coordenadas cartesianas foi convertido no movimentoda ferramenta para o eixo C e o eixo X.

F < L × R ×180π

(mm/min)

AVISO

D Comando de correção daferramenta

D Comando de correção docomprimento daferramenta

D Comando de correção daferramenta

D Reinício do programa

D Velocidade de avanço decorte para o eixo derotação

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

62

Exemplo de um programa de interpolação de coordenadas polares,baseado no eixo X (eixo linear) e no eixo C (eixo de rotação)

C’ (eixo hipotético)

Eixo CCaminho após a compensação daferramenta

Caminho programado

N204

N205

N206

N203

N202 N201

N208

N207

Eixo X

Eixo Z

N200

Ferra-menta

O0001 ;

N010 T0101

N0100 G90 G00 X60.0 C0 Z_ ; Posicionamento na posição inicial

N0200 G12.1 ; Início da interpolação de coordenadas polares

N0201 G42 G01 X20.0 F_ ;

N0202 C10.0 ;

N0203 G03 X10.0 C20.0 R10.0 ;

N0204 G01 X--20.0 ; Programa geométrico

N0205 C--10.0 ; (programa baseado nas coordenadas cartesianas,

N0206 G03 X--10.0 C--20.0 I10.0 J0 ; no plano X--C’)

N0207 G01 X20.0 ;

N0208 C0 ;

N0209 G40 X60.0 ;

N0210 G13.1 ; Cancelamento da interpolação de coordenadas polares

N0300 Z_ ;

N0400 X_ C_ ;

N0900M30 ;

Exemplos

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

63

A distância percorrida em um eixo de rotação, programada por meio deum ângulo, é convertida internamente, uma só vez, em uma distância deum eixo linear ao longo da superfície externa, de maneira que ainterpolação linear ou circular possa ser executada com outro eixo. Apóster sido executada a interpolação, essa distância é reconvertida nadistância percorrida no eixo de rotação.A função de interpolação cilíndrica permite desenvolver o lado de umcilindro na programação, facilitando, assim, a criação de programasdestinados, por exemplo, à usinagem cilíndrica de cames.

G07.1 r ; Inicia o modo de interpolação cilíndrica(ativa a interpolação cilíndrica).

G07.1 0 ; Cancela o modo de interpolação cilíndrica.

:::

: Endereço para o eixo de rotaçãor : Raio do cilindro

Especifique G07.1 r ; e G07.1 0; em blocos separados.É possível usar G107 em vez de G07.1.

IP

I P

IP

IP IP

Utilize o parâmetro (nº 1022) para especificar se o eixo de rotação é o eixoX, Y ou Z, ou um eixo paralelo a um desses eixos. Especifique o códigoG para selecionar um plano para o qual o eixo de rotação corresponda aoeixo linear definido.Por exemplo, se o eixo de rotação for umeixo paralelo ao eixoX, G17 teráde especificar um plano Xp--Yp que é um plano definido pelo eixo derotação e pelo eixo Y ou por um eixo paralelo ao eixo Y.Para a interpolação cilíndrica, só é possível definir um eixo de rotação.

A velocidade de avanço especificada no modo de interpolação cilíndricacorresponde à velocidade válida na superfície cilíndrica desenvolvida.

No modo de interpolação cilíndrica, a interpolação circular pode serexecutada com o eixo de rotação e com um outro eixo linear. O raio R éutilizado nos comandos da mesma forma descrita em II--4.4.O raio não é expresso em graus mas em milímetros (para a entrada emmm) ou em polegadas (para a entrada em polegadas).< Exemplo: Interpolação circular entre o eixo Z e o eixo C >Para o eixo C do parâmetro (nº 1022), deve programar--se 5(eixo paralelo ao eixo X). Neste caso, o comando para a interpolaçãocircular é:G18 Z__C__;G02 (G03) Z__C__R__;

Em vez disso, também é possível especificar 6 (eixo paralelo ao eixoY)para o eixo C do parâmetro (nº 1022). Neste caso, porém, ocomando para a interpolação circular é:G19 C__Z__;G02 (G03) Z__C__R__;

4.9INTERPOLAÇÃOCILÍNDRICA (G07.1)

Formato

ExplicaçõesD Seleção do plano(G17, G18, G19)

D Velocidade de avanço

D Interpolação circular(G02,G03)

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

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Para executar a correção da ferramenta no modo de interpolaçãocilíndrica, cancele primeiro qualquer modo de compensação daferramenta de corte que se encontre em curso e ative o modo deinterpolação cilíndrica. Em seguida, inicie e termine a correção daferramenta durante o modo de interpolação cilíndrica.

No modo de interpolação cilíndrica, a distância percorrida em um eixo derotação, programada por meio de um ângulo, é convertida internamente,uma só vez, em uma distância de um eixo linear na superfície externa, demaneira que a interpolação linear ou circular possa ser executada comoutro eixo. Após a interpolação, essa distância é reconvertida em umângulo. Para a conversão, a distância percorrida é arredondada para omenor incremento de entrada. Conseqüentemente, se um cilindro possuirum raio pequeno, a distância real percorrida pode divergir da distânciaespecificada. Este erro não é, contudo, acumulativo.Se no modo de interpolação cilíndrica for executada uma operaçãomanual com ”absoluto manual” ativado, poderá ocorrer um erro pelarazão acima descrita.

:

Valorespecificado

Distância realpercorrida 2×2πR

MOVIMENTO ROT×

MOVIMENTO ROT

MOVIMENTO ROT : Distância percorrida por cada rotação do eixo de rotação(valor especificado no parâmetro nº 1260)

R :

Arredondado para o menor incremento de entrada

Raio da peça

= ×2×2πR

No modo de interpolação cilíndrica, o raio do arco não pode serespecificado com o endereço de palavra I, J ou K.

Se o modo de interpolação cilíndrica for iniciado quando já se encontraaplicada a compensação da ferramenta, a interpolação circular não éexecutada corretamente no modo de interpolação cilíndrica.

No modo de interpolação cilíndrica, não é possível especificar operaçõesde posicionamento (incluindo as operações que produzem os ciclos dedeslocamento rápido, tais como G28, G53, G73, G74, G76, G80 atravésde G89). Antes de se poder especificar o posicionamento, é necessáriocancelar o modo de interpolação cilíndrica. A interpolação cilíndrica(G07.1) não pode ser executada no modo de posicionamento (G00).

Nomodode interpolação cilíndrica, não épossível especificar um sistemade coordenadas da peça (G92, G54 através de G59) nem um sistema decoordenadas local (G52).

No modo de interpolação cilíndrica, não é possível fazer o reset do modode interpolação cilíndrica. É necessário cancelar primeiro o modo deinterpolação cilíndrica, antes de se proceder ao seu reset.

A correção da ferramenta tem de ser programada antes da ativação domodo de interpolação cilíndrica. Os valores de correção não podem seralterados no modo de interpolação cilíndrica.

A interpolação cilíndrica não pode ser especificada enquanto a função deindexação da mesa de indexação estiver sendo utilizada.

D Correção da ferramenta

D Precisão da interpolaçãocilíndrica

LimitaçõesD Especificação do raiodo arco no modo deinterpolação cilíndrica

D Interpolação circulare compensação daferramenta de corte

D Posicionamento

D Definição de um sistemade coordenadas

D Especificação do modode interpolação cilíndrica

D Correção da ferramenta

D Função de indexação damesa de indexação

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

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Exemplo de um Programa de Interpolação Cilíndrica

O0001 (INTERPOLAÇÃO CILÍNDRICA );N01 G00 G90 Z100.0 C0 ;N02 G01 G91 G18 Z0 C0 ;N03 G07.1 C57299 ; (*)N04 G90 G01 G42 Z120.0 D01 F250 ;N05 C30.0 ;N06 G02 Z90.0 C60.0 R30.0 ;N07 G01 Z70.0 ;N08 G03 Z60.0 C70.0 R10.0 ;N09 G01 C150.0 ;N10 G03 Z70.0 C190.0 R75.0 ;N11 G01 Z110.0 C230.0 ;N12 G02 Z120.0 C270.0 R75.0 ;N13 G01 C360.0 ;N14 G40 Z100.0 ;N15 G07.1 C0 ;N16 M30 ;

Exemplos

C

RZ

C2301901500

mm

Z

graus

110

90

70

120

30 60 70 270

N05

N06

N07

N08 N09 N10

N11

N12 N13

360

60

* Também pode ser usado um comando com números decimais.

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

66

A interpolação evolvente permite a usinagem de curvas evolventes eassegura uma distribuição de pulsos contínua, mesmo em operações de altavelocidade em pequenos blocos, permitindo, assim, uma usinagem suavee rápida. Além disso, as fitas de usinagem podem ser criadas de formafácil e eficaz, reduzindo o comprimento necessário das fitas perfuradas.

G17 G02.2 X__Y__I__J__R__F__ ;G17 G03.2 X__Y__I__J__R__F__ ;

G18 G02.2 Z__X__K__I__R__F__ ;G18 G03.2 Z__X__K__I__R__F__ ;

G19 G02.2 Y__Z__J__K__R__F__ ;G19 G03.2 Y__Z__J__K__R__F__ ;

SendoG02.2 : Interpolação evolvente (no sentido horário)G03.2 : Interpolação evolvente (no sentido anti--horário)G17/G18/G19 : Seleção do plano X --Y / Z--X / Y--ZX, Y, Z : Coordenada final da curva evolventeI, J, K : Centro do círculo básico para uma curva evolvente

vista do ponto inicialR : Raio do círculo básicoF : Velocidade de avanço de corte

J

Yp Yp

Pe

0 R

Xp

Ps

Pe

Po

Po

R

0

I

I

J

Ps

Xp

Yp

Pe

PsPo

R0

Pe

0

Yp

Ro

I

J J

I

R

Ps

Xp Xp

Interpolação evolvente no plano X--Y

Interpolação evolvente no plano Z--X

Interpolação evolvente no plano Y--Z

Ponto inicial

Ponto final

Círculo básico

Ponto final

Interpolação evolvente no sentido horário (G02.2)

Ponto final

Ponto inicial

Ponto inicial

Ponto final

Interpolação evolvente no sentido anti ---horário (G03.2)

4.10INTERPOLAÇÃOEVOLVENTE(G02.2, G03.2)Formato

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

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Uma curva evolvente no plano X--Y é definida da seguinte forma:X (θ)=R [cos θ+ (θ--θ0 ) sen θ] +X0Y (θ)=R [sen θ-- (θ--θ0 ) cos θ] +Y0

sendoX0, Y0 : Coordenadas do centro de um círculo básicoR : Raio do círculo básicoθ0 : Ângulo do ponto inicial de uma curva evolventeθ : Ângulo do ponto em que uma tangente -- entre a posição

atual e o círculo básico -- toca no círculo básicoX (θ), Y (θ): Posição atual no eixo X e Y

(X,Y)

θ0

(X0,Y0)

R

θ

X

Y

Ponto inicial

Ponto final

Curva evolvente

Círculo básico

Fig. 4.10 (a) Curva evolvente

As curvas evolventes situadas nos planos Z--X e Y--Z são definidas damesma forma que uma curva evolvente no plano X--Y.

O ponto final de uma curva evolvente é definido através do endereço X,Y ou Z. Para especificar um valor X, Y ou Z, se utiliza um valor absolutoou incremental. Se utilizar um valor incremental, especifique ascoordenadas do ponto final em relação ao ponto inicial da curvaevolvente.Se não for especificado um ponto final, é ativado o alarme P/S nº 241.Se o ponto inicial ou o ponto final especificado ficar dentro do círculobásico, é ativado o alarme P/S nº 242. O mesmo alarme é ativado se acompensação C da ferramenta provocar uma entrada do vetor de correçãono círculo básico. Preste particular atenção ao aplicar uma correção aointerior de uma curva evolvente.

O centro de um círculo básico é especificado com I, J e K, de acordo comX, Y e Z. O valor que se segue a I, J ou K é uma componente vetorialdirecionada do ponto inicial de uma curva evolvente para o centro docírculo básico; este valor tem de ser sempre especificado como valorincremental, independentemente da definição de G90/G91. Atribua umsinal a I, J e K, de acordo com a direção.Se I, J e K não forem especificados ou se for especificado I0J0K0, éativado o alarme P/S nº 241 ou nº 242.Se R não for especificado ou se R < 0, é ativado o alarme P/S nº 241 ounº 242.

Explicações

D Curva evolvente

D Ponto inicial e ponto final

D Especificação do círculobásico

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

68

Se forem apenas especificados um ponto inicial e os dados I, J e K, épossível criar dois tipos de curvas evolventes. Um dos tipos de curvaevolvente é traçada em direção ao círculo básico e a outra é traçada nadireção oposta ao círculo básico. Se o ponto final especificado ficarmaispróximo do centro do círculo básico do que o ponto inicial, a curvaevolvente é traçada em direção ao círculo básico. No caso contrário, acurva evolvente é traçada na direção oposta ao círculo básico.

A velocidade de avanço de corte especificada por meio de um código Fé utilizada como velocidade de avanço da interpolação evolvente. Avelocidade de avanço ao longo da curva evolvente (velocidade de avançoao longo da tangente da curva evolvente) é controlada de forma acorresponder à velocidade de avanço especificada.

Tal como acontece na interpolação circular, o plano em que se aplica ainterpolação evolvente pode ser selecionado pormeio deG17,G18 eG19.

A compensação C da ferramenta de corte pode ser aplicada à usinagemde curvas evolventes. Tal como acontece na interpolação linear e circular,a compensação da ferramenta é especificada pormeio deG40,G41 eG42.

G40 : Cancelamento da compensação da ferramenta de corteG41 : Compensação da ferramenta à esquerdaG42 : Compensação da ferramenta à direita

A compensação da ferramenta de corte para uma curva evolvente éexecutada da forma seguidamente descrita.Primeiro, próximo do ponto inicial da curva evolvente, é determinado umarco com uma curvatura semelhante à curvatura da curva evolvente. Emseguida, é determinada uma interseção de correção entre o arco e a linhalinear ou o arco do bloco anterior. Do mesmo modo, é determinada umainterseção de correção junto do ponto final. Depois, a curva evolventequepassa através dos dois pontos é utilizada como caminho do centro daferramenta.A compensação da ferramenta de corte não pode ser ativada nemcancelada no modo de interpolação evolvente.

R

Caminho do centro da ferramenta

Caminhoprogramado

Ponto inicialArco com uma cur-vatura semelhante àda curva evolvente,junto do ponto inicial

Ponto final

Arco com uma curvatura seme-lhante à da curva evolvente, juntodo ponto final

D Dois tipos de curvasevolventes

D Velocidade de avanço

D Seleção do plano

D Compensação C daferramenta

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

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No modo de interpolação evolvente é possível programar os seguintescódigos G:G04 : PausaG10 : Especificação dos dadosG17 : Seleção do plano X--YG18 : Seleção do plano Z--XG19 : Seleção do plano Y--ZG65 : Chamada de macrosG66 : Chamada modal de macrosG67 : Cancelamento da chamada modal de macrosG90 : Comando absolutoG91 : Comando incremental

A interpolação evolvente pode ser especificada nos seguintes modos doscódigos G:G41 : Compensação da ferramenta à esquerdaG42 : Compensação da ferramenta à direitaG51 : EscalonamentoG51.1 : Espelhamento programávelG68 : Rotação de coordenadas

Tal como ilustrado na figura seguinte, o ponto final poderá não ficarlocalizado na curva evolvente que passa através do ponto inicial.Se a curva evolvente que passa através do ponto inicial se desviar maisda curva evolvente que passa através do ponto final do que o valordefinido no parâmetro nº 5610, é ativado o alarme P/S nº 243.Quando se verifica um erro de ponto final, a velocidade de avanço não éassegurada.

X

Y

Pe

Ps

Ponto final

Caminho após a correção

Desvio

Pontoinicial

Curva evolvente correta

Fig. 4.10 (b) Erro de ponto final na interpolação evolvente em sentidoanti--horário (G03.2)

D Códigos G programáveis

D Modos que permitem aespecificação de umainterpolação evolvente

D Erro de ponto final

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

70

Tanto o ponto inicial como o ponto final têm de ficar a uma distânciamáxima de 100 voltas do ponto em que é iniciada a curva evolvente. Acurva evolvente pode ser programada de forma a fazer umaoumais voltasem cada bloco.Se o ponto inicial ou final especificado ficar a uma distância superior a100 voltas do ponto em que é iniciada a curva evolvente, é ativado oalarme P/S nº 242.

Nomodo de interpolação evolvente, não é possível especificar as funçõesde canto R de chanfro (com um ângulo arbitrário) e de corte helicoidal,nem as funções de escalonamento eixo a eixo.

A interpolação evolvente não pode ser usada nos seguintes modos:G41.1 (G151) : Controle da direção normal à esquerda ONG42.1 (G152) : Controle da direção normal à direita ONG07.1 (G107) : Interpolação cilíndricaG12.1 : Modo de interpolação de coordenadas polaresG16 : Comando de coordenadas polaresG72.1 : Cópia do desenho

Acurvatura de uma curva evolvente altera--se fortemente junto do círculobásico. Nestes pontos é exercida uma carga maior sobre a ferramenta decorte, quando o corte é executado à velocidade de avanço programada;neste caso, a superfície produzida pode apresentar ligeirasirregularidades.

Limitações

D Número de voltas dacurva evolvente

D Funções nãoespecificáveis

D Modos que nãopermitem aespecificação de umainterpolação evolvente

D Precisão de corte

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

71

A interpolação exponencial altera exponencialmente a rotação de umapeça em relação ao movimento efetuado no eixo de rotação. Além disso,a interpolação exponencial executa a interpolação linear em relação a umoutro eixo. Isso permite uma usinagem de roscas cônicas com um ângulohelicoidal constante (usinagem cônica helicoidal constante). Esta funçãoé especialmente apropriada para ferramentas de ranhurar e retificar, taiscomo fresas de topo.

Ângulo helicoidalβ1 = β2 = β3

Z

β2 β1β3

A

X

X (eixo linear)

nX

A (eixo de rotação)nA

X__ ; Especifica um ponto final com um valor absoluto ou incremental.

Y__ ; Especifica um ponto final com um valor absoluto ou incremental.

Z__ ; Especifica um ponto final com um valor absoluto ou incremental.

I__ ; Especifica o ângulo I (de1 a89 graus em unidades de 0.001 graus).

J__ ; Especifica o ângulo J (de1 a89 graus em unidades de 0.001 graus).

K__ ; Especifica o valor para dividir o eixo linear para ainterpolação exponencial (margem). Especifica um valor positivo.Não sendo especificado nenhum valor, é utilizado o valorespecificado no parâmetro (nº 5643).

R__ ; Especifica a constante R para a interpolação exponencial.

F__ ; Especifica a velocidade de avanço inicial.Especificado da mesma forma que um código F normal. Especifiqueuma velocidade de avanço composta que inclua a velocidade de avançono eixo de rotação.

Q__ ; Especifica a velocidade de avanço no ponto final.É utilizada a mesma unidade que em F. O CNC executainternamente uma interpolação entre a velocidade de avançoinicial (F) e a velocidade de avanço final (Q), em função da distânciapercorrida no eixo linear.

Rotação positiva (ω=0)

G02. 3 X__ Y__ Z__ I__ J__ K__ R__ F__ Q__ ;Rotação negativa (ω=1)

G03. 3 X__ Y__ Z__ I__ J__ K__ R__ F__ Q__ ;

4.11INTERPOLAÇÃOEXPONENCIAL(G02.3, G03.3)

Formato

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

72

As expressões exponenciais relacionais para um eixo linear e um eixo derotação, são definidas da seguinte forma:

tan (I)

X(θ)=R× (e --1)×k

θ

tan (I)1

A(θ)=(--1)ω×360× 2πθ

K =

⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅

⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅

tan (J)

ω=0/1 ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅

R, I e J são constantes e θ representa um ângulo (radiano)

θ(X)=K×ln( +1)R

X×tan (I)

∆θ= K×{ ln ( +1) -- ln ( +1)}R

X2×tan (I)R

X1×tan (I)

Movimento no eixo linear (1)

Movimento no eixo linear (2)

Sendo

Sentido de rotação

Da expressão (1) obtém--se o seguinte:

Sempre que haja um movimento de X1 para X2 no eixo linear,a distância percorrida no eixo de rotação é determinada por:

Especifique as expressões (1) e (2) no formato anteriormente descrito.

nX

nA

X (eixo linear)

A (eixo de rotação)

Mesmo que se encontre selecionado o modo G02.3 ou G03.3, ainterpolação linear é executada nos seguintes casos:S Se o eixo linear especificado no parâmetro (nº 5641) não for pro-gramado ou se a distância percorrida no eixo linear for igual a 0S Se o eixo de rotação especificado no parâmetro (nº 5642) for pro-gramadoS Se o valor para a divisão do eixo linear (margem) for igual a 0

Explicações

D Expressõesexponenciais relacionais

Limitações

D Casos em que éexecutada umainterpolação linear

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

73

Nos modos G02.3 e G03.3 não é possível aplicar nem a compensação docomprimento da ferramenta nem a compensação da ferramenta.

CUIDADOO valor para dividir o eixo linear para a interpolaçãoexponencial (margem) afeta a precisão dos contornos. Noentanto, se for definido um valor excessivamente pequeno,a máquina poderá parar durante a interpolação. Tenteespecificar uma margem ideal, adaptada à máquina queestá sendo usada.

r

Z

B

J

I

U

XJ

X

U

X

A

r

Z

I

B

A

X

Usinagem helicoidal constante para a produção de uma figura cônica

Usinagem helicoidal constante para a produção de uma figura cônica inversa

D Compensação docomprimento da ferramenta/compensação da ferramenta

Exemplos

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

74

k

θ

tan (I)tan (B)Z (θ) = { --U×tan (I) }×(e --1)× +Z (0) (3)

2r

X (θ) = { --U×tan (I) }×(e --1)× (4)2r

k

θ

tan (I)1

A (θ) = (--1)ω×360× 2πθ

K =tan (I)tan (J)

X (θ), Z (q), A (q) : Valor absoluto do eixo X, do eixo Z e doeixo A em relação ao ponto de origem

r : Diâmetro na extremidade esquerdaU : Comprimento excessivoI : Ângulo cônicoB : Ângulo cônico na base da ranhuraJ : Ângulo helicoidalX : Distância percorrida no eixo linearω : Direção da hélice (0: Positiva, 1: Negativa)θ : Ângulo de rotação da peça

Das expressões (3) e (4) obtém--se o seguinte:Z (θ) = tan (B)× X (θ) + Z (0) (5)

O ângulo cônico na base da ranhura (B) é determinado a partir daposição do ponto final no eixo X e Z, de acordo com a expressão5. A distância percorrida no eixo Z é determinada a partir do ân-gulo cônico na base da ranhura (B) e da posição do eixo X.Das expressões (1) e (4) obtém--se o seguinte:R = r/2 -- U×tan (I) (6)

A constante R é determinada a partir do diâmetro na extremidadeesquerda (r) e do comprimento excessivo (U), de acordo com aexpressão (6). Especifique um ângulo cônico (I) no endereço I eum ângulo helicoidal (J) no endereço J. Tenha, porém, em atençãoque o ângulo cônico (I) tem de ser especificado com um valor ne-gativo para a usinagem helicoidal constante, a fim de produzir umafigura cônica inversa. Selecione a direção da hélice com G02.3 ouG03.3. Desta forma, o usuário pode servir--se da usinagem heli-coidal constante para produzir uma figura cônica ou uma figuracônica inversa.

Expressões relacionais

sendo

⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅

⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅

⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅

⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

75

É possível selecionar qualquer um dos dois tipos de usinagem,dependendo do comando do programa.

D Nas seções em que a precisão de contorno é crítica, tal como noscantos, a usinagem é executada exatamente como especificado pelocomando do programa.

D Nas seções com um grande raio de curvatura, nas quais deverá sercriado um contorno suave, os pontos ao longo do caminho deusinagem são interpolados com uma curva suave, calculada a partirdas linhas poligonais especificadas através do comando do programa(interpolação suave).

A interpolação suave pode ser especificada no modo de controle decontornos de alta velocidade (entreG05 P10000 eG05 P0), colocando--seo CDSP (bit 5 do parâmetro nº 8485) em 1. A execução da interpolaçãosuave no modo de controle de contornos de alta velocidade é descritaabaixo. Para informações mais detalhadas sobre o controle de contornosde alta velocidade, consulte a seção 20.5.

Início do modo de interpolação suave

G05.1 Q2X0Y0Z0;

Cancelamento do modo de interpolação suave

G05.1 Q 0;

Para a usinagem de peças com superfícies esculpidas, tais como formasde metal usadas nas peças de automóveis e de aviões, a aproximação dassuperfícies esculpidas é, normalmente, efetuada por uma rotina comínfimos segmentos de linha. Como ilustrado na figura seguinte, umacurva esculpida é, normalmente, aproximada por meio de segmentos delinha com uma tolerância de aproximadamente 10 mm.

Ampliado

10 µm

: Ponto especificado

4.12INTERPOLAÇÃOSUAVE (G05.1)

Formato

Explicações

D Características dainterpolação suave

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

76

Quando um programa efetua a aproximação da curva esculpida por meiode segmentos de linha, o comprimento das diferentes seções varia entreas que possuem, principalmente, um pequeno raio de curvatura e as quepossuem, principalmente, um grande raio de curvatura. Nas seções comum pequeno raio de curvatura os segmentos de linha são curtos, enquantoque nas seções com um grande raio de curvatura são longos. O controlede contornos de alta precisão movimenta a ferramenta ao longo de umcaminho programado, possibilitando, assim, uma usinagem de altaprecisão. Isso significa queomovimento da ferramenta segueexatamenteos segmentos de linha usados para aproximar a curva esculpida. Daquipoderá resultar uma curva de usinagem não suave, se o controle foraplicado para usinar uma curva com um grande raio de curvatura que sevai alterando apenas gradualmente. Apesar deste efeito ser causado poruma usinagem de alta precisão que segue exatamente um caminhopré--programado, os cantos irregulares daí resultantes são consideradoscomo insatisfatórios sempre que se requerem superfícies suaves.

Perfil

Seções que possuem,predominantemente,um pequeno raio de

curvatura

Seções que possuem,predominantemente,um grande raio de

curvatura

Exemplo de peçasusinadas

Peças de automóveis Peças decorativas, taiscomo peças laterais dacarroçaria

Comprimento dosegmento de linha

Curto Longo

Superfícies produzidaspor meio do controlede contornos de altaprecisão

Superfície suave,mesmo que a usinagemseja executada exata-mente como especifi-cado pelo programa

Poderão obter--se su-perfícies irregulares sea usinagem for execu-tada exatamente comoespecificado pelo pro-grama

Exemplo de superfícies irregulares (polígono) resultantes de umausinagem que segue exatamente os segmentos de linha.

No modo de interpolação suave, o CNC determina automaticamente, deacordo como comando do programa, se é necessárioumcontornopreciso,tal como nos cantos, ou um contorno suave com um grande raio decurvatura. Se um bloco especificar uma distância percorrida ou umadireção que difira grandemente da do bloco precedente, a interpolaçãosuave não é executada nesse bloco. A interpolação linear é executadaexatamente como especificado pelo comando do programa. Aprogramação é, assim, muito simples.

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

77

Interpolado por meio de uma curva suave

Interpolado por meio de uma curva suave

N17

N16

N1

N2

N15 N14 N13 N12N11

N10

N9

N3 N4 N5 N6 N7

N8

Interpolação linear

Interpolação linear

N17

N16

N1

N2

N15 N14 N13 N12N11

N10

N9

N3 N4 N5 N6 N7

N8

A interpolação suave é executada quando tiverem sido satisfeitas ascondições seguintes. Se alguma das seguintes condições não tiver sidosatisfeita em um bloco, esse bloco é executado sem interpolação suave,sendo em seguida verificadas as condições para o bloco seguinte.

(1)O comprimento do espaço de usinagem especificado no bloco é maiscurto do que o comprimento especificado por meio do parâmetro nº8486.

(2)O comprimento do espaço de usinagem é diferente de 0.(3)Os modos são:

G01 : Interpolação linearG13.1 : Cancelamento da interpolação de coordenadas polaresG15 : Cancelamento do comando de coordenadas polaresG40 : Cancelamento da compensação da ferramenta

(exceto para a compensação da ferramenta tridimensional)G64 : Modo de corteG80 : Cancelamento do ciclo fixoG94 : Avanço por minuto

(4)A usinagem só é especificada ao longo dos eixos definidos comG05.1Q2.

(5)O bloco é considerado como inadequado para a interpolação suave,pelo algoritmo interno do CNC.

(1)Funções auxiliares e funções auxiliares secundárias(2)M98, M99 : Chamada do subprograma

M198 : Chamada de um subprograma da memória externa

Exemplos

D Condições para aexecução de umainterpolação suave

D Comandos para ocancelamento dainterpolação suave

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

78

A interpolação suave só pode ser especificada para os eixos X, Y eZ, bemcomo nos respectivos eixos paralelos (até três eixos simultâneos).

Os comandos para a ativação e desativação do modo de interpolaçãosuave têm de ser executados no modo de controle de contornos de altaprecisão.

Exemplo de um programa de interpolação suave

Interpolado por meio de uma curva suave

Interpolado por meio de uma curva suave

N17

N16

N1

N2

N15 N14 N13 N12N11

N10

N9

N3 N4 N5 N6 N7

N8

Interpolação linear

G05 P10000 ; N10 X--1000 Z350 ;. N11 X--1000 Z175 ;. N12 X--1000 Z25 ;

G91 ; N13 X--1000 Z-- 50 ;G05. 1 Q2 X0 Y0 Z0 ; N14 X--1000 Z-- 50 ;N01 G01 X1000 Z--300 ; N15 X--1000 Z50 ;N02 X1000 Z--200 ; N16 X--1000 Z200 ;N03 X1000 Z--50 ; N17 X--1000 Z300 ;N04 X1000 Z50 ; G05. 1 Q0 ;N05 X1000 Z50 ; .N06 X1000 Z--25 ; .N07 X1000 Z--175 ; G05 P0 ;N08 X1000 Z--350 ; .N09 Y1000 ; .

Limitações

D Eixos controlados

D Modo de controle decontornos de altaprecisão

Exemplos

Page 103: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

79

Muitos dos sistemas de desenho assistido por computador (CAD) utilizadospara desenhar moldes de metal para automóveis e aviões, servem--se de umacurva base racional não uniforme (NURBS) para expressar uma superfícieesculpida ou uma curva para os moldes de metal.Esta função permite especificar diretamente no CNC uma expressão de curvaNURBS. Assim, torna--se desnecessário efetuar a aproximação da curvaNURBS por meio de ínfimos segmentos de linha, com as seguintes vantagens:1.Ausência de erros causados pela aproximação de uma curvaNURBS por meio de pequenos segmentos de linha

2.Rotina curta3.Ausência de interrupções entre blocos, quando os blocos pequenos são exe-cutados a alta velocidade

4.A transferência instantânea do computador host para o CNC passa a ser des-necessária

Quando se usa esta função, o sistema de usinagem assistida por computador(CAM) cria uma curva NURBS com base na expressão NURBS editada pelosistema CAD, depois de ter procedido à compensação do comprimento do conepostiço, do diâmetro da ferramenta e de outros elementos da ferramenta. Acurva NURBS é programada no formato NC por meio destes três parâmetros dedefinição: Ponto de controle, peso e nó.

CAD (Desenho de um molde de metal)

Criação da superfície de um molde de metal

(superfície ou curva NURBS)

CAM (Criação de uma rotina NC)

Verificação do métodode usinagem, etc.

Arquivo de compensaçãoda ferramenta

Rotina NC após a compensação da ferramenta

(curva NURBS)

Curva NURBS (ponto de controle, peso, nó)

Equipamento CNC Máquina--ferramenta

Fig. 4.13 Rotina NC para a usinagem de um molde de metal de acordocom uma curva NURBS

A interpolação NURBS tem de ser especificada no modo de controle decontornos de alta precisão (entre G05 P10000 e G05 P0). O CNC executa ainterpolaçãoNURBSacelerando e desacelerando suavemente o movimento, demaneira a que a aceleração nos diversos eixos não exceda a aceleração máximaadmissível da máquina. Desta forma, o CNC controla automaticamente avelocidade, a fim de evitar que a máquina seja exposta a um esforço excessivo.Para informações mais detalhadas sobre o controle de contornos de altaprecisão, consulte a seção II--19.8.

4.13INTERPOLAÇÃONURBS (G06.2)

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

80

G05 P10000 ; (Início do modo de controle de contornos de alta precisão)

...

G06.2 [P_] K_ X_ Y_ Z_ [R_] [F_] ;K_ X_ Y_ Z_ [R_] ;K_ X_ Y_ Z_ [R_] ;K_ X_ Y_ Z_ [R_] ;...K_ X_ Y_ Z_ [R_] ;K_ ;...K_ ;

G01 ...

...

G05 P0 ; (Fim do modo de controle de contornos de alta precisão)

G06.2 : Início do modo de interpolação NURBS

P_ : Categoria da curva NURBS

X_ Y_ Z_ : Ponto de controle

R_ : Peso

K_ : Nó

F_ : Velocidade de avanço

O modo de interpolação NURBS é selecionado quando se programaG06.2 no modo de controle de contornos de alta precisão. G06.2 é umcódigo G modal do grupo 01. O modo de interpolação NURBS écancelado quando se programa um código G do grupo 01 que não G06.2(G00, G01, G02, G03, etc.). Omodo de interpolação NURBS tem de sercancelado antes de se programar o comando para cancelar o modo decontrole de contornos de alta precisão.

A categoria das curvas NURBS pode ser especificada com o endereço P.A eventual especificação da categoria tem de ser feita no primeiro bloco.Se a especificação da categoria for omitida, assume--se uma categoriaquatro (terceiro grau) para as NURBS. A faixa de dados válida para oendereço P é de 2 a 4. Os valores P possuem os seguintes significados:P2: NURBS com categoria dois (primeiro grau)P3: NURBS com categoria três (segundo grau)P4: NURBS com categoria quatro (terceiro grau) (padrão)Esta categoria é representada por k na expressão de definição indicadaabaixo, na descrição da curva NURBS. Por exemplo, a categoria quatrocorresponde aumacurvaNURBSdo terceiro grau. A curvaNURBSpodeser expressa pelas constantes t3, t2 e t1.

É possível definir o peso de um ponto de controle programado em umbloco único. Quando se omite a especificação do peso, é assumido umpeso de 1.0.

Formato

Explicações

D Modo de interpolaçãoNURBS

D Categoria das curvasNURBS

D Peso

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

81

O número de nós especificados tem de ser igual ao número de pontos decontrolemais o valor da categoria. Nos blocos que especificam os pontosde controle, do primeiro até o último, cada um dos pontos de controle éespecificado juntamente com um nó no mesmo bloco. Depois destesblocos, é especificada umaquantidadedeblocos (contendo apenas umnó)correspondente ao valor da categoria. A curva NURBS programada paraa interpolação NURBS tem de ser iniciada no primeiro ponto de controlee terminada no último ponto de controle. Os primeiros nós k (sendo k =categoria) têm de possuir os mesmos valores que os últimos nós k (nósmúltiplos). Se as coordenadas absolutas do ponto inicial da interpolaçãoNURBS não corresponderem à posição do primeiro ponto de controle, éativado o alarme P/S nº 5117. (Para especificar valores incrementais, énecessário programar G06.2 X0 Y0 Z0 K_ .)Com as seguintes variáveis:k : CategoriaPi : Ponto de controleWi : PesoXi : Nó (Xi ≤ Xi + 1)

Vetor do nó [X0, X1, ..., Xm] (m = n + k)t : Parâmetro da curvaA função N, como função básica da curva, pode ser expressa através dafórmula recursiva de ’de Boor--Cox’, como se segue:

Ni,1(t) = 1 (xi≤ t ≤ xi+1)0 (t < xi , xi+1< t)

Ni,k(t) =(t–xi) Ni,k–1(t)xi+k–1 –xi +

(xi+k–t) Ni+1,k–1(t)xi+k–xi+1

A curva NURBS P(t) da interpolação pode ser expressa da seguinteforma:

P(t) =Σn

i=0Ni,k(t)wiP i

Σn

i=0Ni,k(t)wi

(x0≤ t≤ xm)

Um reset durante a interpolaçãoNURBSdáorigemaoestado deanulação.O código modal do grupo 1 ativa o estado especificado no bit G01 (bit 0do parâmetro 3402).

A interpolação NURBS pode ser executada, no máximo, em três eixos.Os eixos da interpolação NURBS têm de ser especificados no primeirobloco. Não épossível especificar umnovo eixo antes do início da próximacurva NURBS ou do término do modo de interpolação NURBS.No modo de interpolação NURBS, não é possível especificar qualqueroutro comando além do comando de interpolação NURBS (funçãomiscelânea e outras).Qualquer tentativa de intervenção manual durante o modo absolutomanual conduz à ativação do alarme P/S nº 5118.A compensação da ferramenta de corte não pode ser executadasimultaneamente. A interpolação NURBS só pode ser especificadadepois de se cancelar a compensação da ferramenta de corte.

D Nó

D Curva NURBS

D Reset

LimitaçõesD Eixos controlados

D Comando no modo deinterpolação NURBS

D Intervenção manual

D Compensação daferramenta de corte

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

82

Nº Mensagemexibida Descrição

PS5115 SPL: Erro Foi especificada uma categoria incorreta.

Não foi especificado nenhum nó.

Foi especificado um nó incorreto.

Foram especificados demasiados eixos.

Outro erro de programação.

PS5116 SPL: Erro Um dos blocos de antecipação contém um errode programação.

O nó não aumenta de forma constante.

Foi especificado um modo inadmissível nomodo de interpolação NURBS.

PS5117 SPL: Erro O primeiro ponto de controle NURBS éincorreto.

PS5118 SPL: Erro Tentou retomar--se a interpolação NURBS apósuma intervenção manual no modo absolutomanual.

<Programa exemplificativo da interpolação NURBS>

G05 P10000;G90;...G06.2 K0. X0. Z0.;

K0. X300. Z100.;K0. X700. Z100.;K0. X1300. Z--100.;K0.5 X1700. Z--100.;K0.5 X2000. Z0.;K1.0;K1.0;K1.0;K1.0;

G01 Y0.5;G06.2 K0. X2000. Z0.;

K0. X1700. Z--100.;K0. X1300. Z--100.;K0. X700. Z100.;K0.5 X300. Z100.;K0.5 X0. Z0.;K1.0;K1.0;K1.0;K1.0;

G01 Y0.5;G06.2 ......G01 ...G05P0;

Alarmes

Exemplo

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

83

Y

Z

X

1000.

2000.

Page 108: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

84

Na interpolação helicoidal, a interpolação sinusoidal é ativada quando ospulsos são distribuídos pormeio de umdos eixos de interpolação circular,definido como eixo hipotético.Quando um dos eixos de interpolação circular se encontra definido comoeixo hipotético, a distribuição dos pulsos faz com que a velocidade domovimento ao longo do eixo restante se altere de forma sinusoidal. Seo eixo principal de abertura de roscas (eixo ao longo do qual a máquinapercorre a maior distância) for definido como eixo hipotético, é ativadaa abertura de roscas com umpasso fracionado. Oeixo a ser definido comoeixo hipotético é especificado através de G07.

G07 α 1; Cancelamento do eixo hipotético

G07 α 0; Especificação do eixo hipotético

Sendo α qualquer um dos endereços dos eixos controlados.

Oeixoα é assumido como eixo hipotético durante o período de tempoquedecorre entre o comando G07 α 0 e o comando G07 α 1.Supondo que a interpolação sinusoidal é executada durante um ciclo noplano YZ, o eixo hipotético seria, então, o eixo X.

X2 + Y2 = r2 (r é o raio de um arco.)

Y = r SEN (12π Z )

(1 é a distância percorrida ao longo do eixo Z em um ciclo.)

Y

r

0 Z

1

π 2π

O travamento, o limite de curso e a desaceleração externa também podemser aplicados ao eixo hipotético.

Qualquer interrupção ativada por manivela é igualmente eficaz no eixohipotético. Isso significa que é executado o movimento para umainterrupção manual.

4.14INTERPOLAÇÃO DEEIXO HIPOTÉTICO(G07)

Formato

Explicações

D Interpolação sinusoidal

D Travamento, limite decurso e desaceleraçãoexterna

D Interrupção manual

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

85

O eixo hipotético só pode ser usado naoperação automática. Naoperaçãomanual não é utilizado, sendo executados movimentos.Especifique a interpolação de eixo hipotético apenas no modoincremental.A rotação de coordenadas não é suportada pela interpolação de eixohipotético.

Y

Z20.00

10.0

N001 G07 X0 ;N002 G91 G17 G03 X--20.2 Y0.0 I--10.0 Z20.0 F100 ;N003 G01 X10.0 ;N004 G07 X1 ;O eixo X é definido como eixo hipotético do bloco N002 ao bloco N003.O bloco N002 especifica o corte helicoidal, sendo o eixo Z o eixo linear.Uma vez que não é efetuado qualquer movimento ao longo do eixo X, omovimento ao longo do eixo Y é executado durante a execução dainterpolação sinusoidal ao longo do eixo Z.No bloco N003 não é efetuado qualquer movimento ao longo do eixo Xe, por isso, amáquina faz umapausa até que a interpolação seja terminada.

(Programa exemplificativo)G07Z0 ; O eixo Z é definido como eixo hipotético.G02X0Z0I10.0F4. ; A velocidade de avanço do eixo X altera--se de

forma sinusoidal.G07Z1 ; A utilização do eixo Z como eixo hipotético

é cancelada.

F

4.0

Xt

LimitaçõesD Operação manual

D Comando de deslocação

D Rotação de coordenadas

ExemplosD Interpolação sinusoidal

D Alteração da velocidadede avanço para formaruma curva sinusoidal

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

86

Podem ser abertas roscas retas com um passo constante. O codificadorde posição instalado no fuso lê a velocidade do fuso em tempo real. Avelocidade do fuso lida é convertida na velocidade de avanço daferramenta por minuto.

G33 _ F_ ;PIF : Passo na direção do eixo longo

Peça

Z

X

Em geral, a abertura da rosca é repetida ao longo do mesmo caminho daferramenta, desde o corte grosseiro até o corte de acabamento de umparafuso. Uma vez que a abertura de roscas é iniciada quando ocodificador de posição instalado no fuso transmite um sinal para 1 volta,o processo de abertura de roscas é iniciado em um ponto fixo e o caminhoda ferramenta na peça não é alterado durante as repetidas aberturas deroscas. Ter em atenção que a velocidade do fuso tem de permanecerconstante desde o corte grosseiro até o corte de acabamento. Não sendoassim, o passo da rosca é incorreto.Geralmente, o retardamento do sistema servo, etc., provoca passos derosca ligeiramente incorretos nos pontos inicial e final de uma aberturade rosca. Para compensar esta situação, o comprimento da abertura derosca deveria ser especificado com um valor um pouco maior do que onecessário.A tabela 4.15 (a) apresenta as faixas admissíveis para a especificação dopasso de rosca.

Tabela. 4.15 (a) Faixas de dimensões admissíveis para os passos derosca

Menor incrementode comando

Faixa de valores de comando dopasso

Entrada0.001 mm De F1 a F50000

(de 0.01 a 500.00 mm)Entradaem mm

0.0001 mm De F1 a F50000(de 0.01 a 500.00 mm)

Entradaem pole

0.0001 polegadas De F1 a F99999(de 0.0001 a 9.9999 polegadas)

em pole-gadas 0.00001 polegadas De F1 a F99999

(de 0.0001 a 9.9999 polegadas)

4.15ABERTURA DEROSCAS (G33)

Formato

Explicações

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

87

1 A velocidade do fuso é limitada da seguinte forma:

1≦ Velocidade do fuso≦

Velocidade do fuso : rpmPasso de rosca : mm or polegadasVelocidade máxima de avanço : mm/min ou polegadas/min ; velocidade máxima de avançoespecificada por comando para o modo de avanço por minuto ou velocidade máxima deavanço determinada com base em restrições mecânicas, incluindo as que se encontramrelacionadas com os motores; determinante é o valor mais baixo

2 O override da velocidade de avanço de corte não é aplicado em todas as fases de usinagem-- desde o corte grosseiro até o corte de acabamento -- à velocidade de avanço convertida.A velocidade de avanço está fixada em 100%.

3 A velocidade de avanço convertida é limitada pela maior velocidade de avanço especificada.4 O bloqueio de avanço é desativado durante a abertura de roscas. Pressionando--se a tecla

de bloqueio de avanço durante a abertura de roscas, a máquina pára no ponto final do blocoseguinte, após a abertura de roscas (isto é, após terminado o modo G33).

Passo de rosca

Velocidade máxima de avanço

NOTA

Abertura de roscas com um passo de 1.5 mmG33 Z10. F1.5;

Exemplos

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

88

A interpolação linear pode ser programada através da especificação deummovimento axial a seguir ao comando G31, tal como G01. Se forintroduzido um sinal de salto externo durante a execução deste comando,a execução do comando é interrompida e o bloco seguinte executado.A função de salto é usadaquando o fimda usinagemnão está programado,mas é especificado por meio de um sinal da máquina, por exemplo,durante a retificação. Esta função também pode ser usada para medir asdimensões de uma peça.

G31 _ ;

G31: Código G de ação simples(eficaz apenas no bloco em que foi especificado)

IP

Quando o sinal de salto está ativo, os valores das coordenadas podem serutilizados em uma macro de usuário, dado que se encontrammemorizados nas variáveis #5061 a #5068 do sistema de macros deusuário, da seguinte forma:#5061 Valor da coordenada do eixo X#5062 Valor da coordenada do eixo Y#5063 Valor da coordenada do eixo Z#5064 Valor da coordenada do 4º eixo#5065 Valor da coordenada do 5º eixo#5066 Valor da coordenada do 6º eixo#5067 Valor da coordenada do 7º eixo#5068 Valor da coordenada do 8º eixo

AVISODesative o override da velocidade de avanço, o teste defuncionamento em vazio e a aceleração/desaceleraçãoautomática (apesar destas funções ficarem disponíveisquando se especifica o valor 1 para o parâmetro SKF nº6200#7), quando for especificada a velocidade de avançopor minuto, para evitar erros na posição da ferramenta aoser introduzido o sinal de salto. Estas funções são ativadasquando se especifica a velocidade de avanço por rotação.

NOTASe o comando G31 for emitido enquanto a compensaçãoCda ferramenta estiver ativa, é ativadoo alarmeP/S nº 035.Cancele a compensação da ferramenta com o comandoG40, antes de especificar o comando G31.

4.16FUNÇÃO DE SALTO(G31)

Formato

Explicações

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

89

G31 G91X100.0 F100;Y50.0;

50.0

100.0

O sinal de salto é introduzido aqui

Movimento efetivoMovimento sem sinal de salto

Y

X

Fig. 4.16 (a) O bloco seguinte é um comando incremental

G31 G90X200.00 F100;Y100.0; Y100.0

X200.0

O sinal de salto é introduzido aqui

Movimento efetivo

Movimento sem sinal de salto

Fig. 4.16 (b) O bloco seguinte é um comando absoluto para 1 eixo

(300,100)

Y

X100 200 300

100

G31 G90X200.0 F100;X300.0 Y100.0;

Movimento efetivo

Movimento sem sinal de salto

O sinal de salto é introduzido aqui

Fig 4.16 (c) O bloco seguinte é um comando absoluto para 2 eixos

Exemplos

D O bloco a seguir a G31 éum comando incremental

D O bloco a seguir a G31 éum comando absolutopara 1 eixo

D O bloco a seguir a G31 éum comando absolutopara 2 eixos

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

90

Em um bloco que especifica P1 a P4 após G31, a função de saltomulti--etapas memoriza as coordenadas em uma variável de macro deusuário quando o sinal de salto (de 4 ou de 8 pontos; de 8 pontos se forutilizado um sinal de salto rápido) é ativado.Podem utilizar--se os parâmetros nº 6202 a nº 6205 para selecionar umsinal de salto de 4 ou de8 pontos (se for utilizado um sinal de salto rápido).Um sinal de salto pode ser definido de forma a corresponder a vários Pnou Qn (n=1,2,3,4), bem como para corresponder a um Pn ou Qn na basede um para um. Os parâmetros DS1 a DS8 (nº 6206 #0A#7) podemutilizar--se para a pausa.É possível servir--se de um sinal de salto emitido pelo equipamento, talcomo um instrumento de medição de dimensões fixas, para saltar osprogramas que estão sendo executados.Na retificação de perfis, por exemplo, é possível executar auto-maticamente uma série de operações, desde a usinagem grosseira até aretificação fina, aplicando--se um sinal de salto sempre que as operaçõesde usinagem grosseira, usinagem semi--fina, usinagem fina ou deretificação fina sejam terminadas.

Comando de deslocaçãoG31 IP __ F __ P __ ;

G04 X (P)__ (Q__) ;Pausa

_ : Ponto finalF_ : Velocidade de avançoP_ : P1--P4

X(P)_: Tempo de pausaQ_: Q1 -- Q4

IP

I P

O saltomulti--etapas é programado através da especificação de P1, P2, P3ou P4 em um bloco G31. A seleção (de P1, P2, P3 ou P4) é explicada nomanual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.Especificando--se Q1, Q2, Q3 ou Q4 em G04 (comando de pausa), épossível ignorar a pausa, tal como acontece quando se especifica G31.Pode ocorrer um salto, mesmo queQ não seja especificado. A seleção (deQ1, Q2, Q3 ou Q4) é explicada no manual fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta.

Os parâmetros nº 6202 a 6205 podem ser utilizados para definir se seráaplicado um sinal de salto de 4 ou de 8 pontos (se for utilizado um sinalde salto rápido). A especificação não está limitada à correspondência deum a um. É possível especificar que um sinal de salto corresponda a doisou mais Pn ou Qn (n=1, 2, 3, 4). Os bits 0 (DS1) a 7 (DS8) do parâmetronº 6206 também podem ser utilizados para especificar uma pausa.

CUIDADOA pausa não é ignorada se não for especificado Qn edefinidos os parâmetros DS1--DS8 (nº 6206#0--#7).

4.17SALTOMULTI--ETAPAS (G31)

Formato

Explicações

D Correspondência dossinais de salto

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO

91

A função de salto trabalha com base em um sinal de salto rápido(diretamente ligado ao NC; não via PMC) e não com base em um sinalde salto normal. Neste caso, podem ser introduzidos até oito sinais.O atraso e o erro de entrada do sinal de salto perfazem 0 -- 2 mseg no ladoNC (não considerando os do lado PMC).A função de entrada do sinal de salto rápido mantém este valor igual ouinferior a 0,1 mseg, possibilitando, assim, uma medição de alta precisão.

Para informações mais detalhadas, consulte o manual correspondentefornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

G31 IP _ ;

G31: Código G de ação simples(eficaz apenas no bloco em que foi especificado)

IP

4.18SINAL DE SALTORÁPIDO (G31)

Formato

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PROGRAMAÇÃO4. FUNÇÕES DE INTERPOLAÇÃO B--63534PO/02

92

A função contínua de salto rápido permite fazer a leitura das coordenadasabsolutas por meio do sinal de salto rápido. Assim que o sinal de saltorápido seja introduzido em um bloco G31P90, as coordenadas absolutassão lidas para as variáveis #5061 a #5068 de macro de usuário. Aintrodução de um sinal de salto não interrompe o movimento axial,permitindo, assim, que se faça a leitura das coordenadas de dois ou maispontos.

As curvas crescente e decrescente do sinal de salto rápido podem serutilizadas como acionador, dependendo da especificação do parâmetroBHIS (nº 6201#5).

G31 P90 α__ F__

α__: Ignorar endereço do eixo e distância percorridaSó pode ser especificado um eixo. G31 é um código G deação simples.

Assim que o sinal de salto rápido é introduzido em um bloco G31P90, ascoordenadas absolutas são lidas para as variáveis #5061 a#5068 demacrode usuário. Estas variáveis são imediatamente atualizadas, assim que aferramenta alcance a posição de salto seguinte. Por isso, a velocidade deavanço tem de ser especificada de forma que a ferramenta não alcance aposição de salto seguinte, antes de a aplicação terminar a leitura dasvariáveis. Para informações mais detalhadas sobre a aplicação, consulteo manual correspondente fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

#5061 Coordenada ao longo do primeiro eixo#5062 Coordenada ao longo do segundo eixo#5063 Coordenada ao longo do terceiro eixo⋮

#5068 Coordenada ao longo do oitavo eixo

Esta função só é ativada se for utilizado um sinal de salto rápido.

O sinal de salto rápido a utilizar é selecionado com os bits 0 a 7 doparâmetro nº 6208 (de 9S1 a 9S8).

O bloco G31P90 termina quando a ferramenta alcança o ponto final.

Só pode ser especificado um eixo no bloco destinado à função contínuade salto rápido (G31P90). Se forem especificados dois ou mais eixos, éativado o alarme P/S nº 5068.

4.19FUNÇÃO CONTÍNUADE SALTO RÁPIDO(G31)

Formato

Explicações

D Variáveis de macro deusuário

D Sinal de salto rápido

D Fim do bloco

Limitações

D Eixos controlados

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

93

5 FUNÇÕES DE AVANÇO

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PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

94

As funções de avanço controlam a velocidade de avanço da ferramenta.Estão disponíveis as duas funções de avanço seguintes:

1. Deslocamento rápidoQuando é especificado o comando de posicionamento (G00), aferramenta movimenta--se a uma velocidade de avanço rápido,programada no CNC (parâmetro nº 1420).

2. Avanço de corteA ferramenta se move à velocidade de avanço de corte programada.

O override pode ser aplicado à velocidade de deslocamento rápido ou àvelocidade de avanço de corte, pressionando--se o respectivo botão nopainel de operação da máquina.

Para evitar um choque mecânico, a aceleração/desaceleração é aplicadaautomaticamente no momento em que a ferramenta inicia e termina o seumovimento (fig. 5.1 (a)).

FR

Velocidade de deslocamento rápido

Tempo

TR TR

FR : Velocidade dedeslocamentorápido

: Constante de tempode aceleração/des-aceleração para avelocidade de deslo-camento rápido

0

Tempo

Velocidade de avanço

FCFC

0

TC TC

TR

TC

: Velocidade de avanço

: Constante de tempode aceleração/desaceleração paraa velocidade deavanço de corte

Fig. 5.1 (a) Aceleração/desaceleração automática (exemplo)

5.1ASPECTOS GERAIS

D Funções de avanço

D Override

D Aceleração/Desaceleraçãoautomática

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

95

Se a direção do movimento for alterada entre os blocos programados,durante o avanço de corte, poderá obter--se um caminho de cantoarredondado (fig. 5.1 (b)).

0

Caminho programado

Caminho efetivo da ferramenta

Y

X

Fig. 5.1 (b) Exemplo do caminho da ferramenta entre dois blocos

Na interpolação circular ocorre um desvio radial (fig. 5.1 (c)).

0

Y

X

r

∆r:Desvio

Caminho programado

Caminho efetivo da ferramenta

Fig. 5.1 (c) Exemplo do desvio radial na interpolação circular

Ocaminho de canto arredondado ilustrado na fig. 5.1 (b) e o desvio radialilustrado na fig. 5.1 (c) dependem da velocidade de avanço. Portanto, énecessário controlar a velocidade de avanço para que a ferramenta semovimente da forma programada.

D Caminho da ferramentano avanço de corte

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PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

96

G00 IP_ ;

G00 : Código G (grupo 01) para o posicionamento (deslocamento rápido)IP_ ; Palavra de dimensão para o ponto final

IP

IP

Ocomando de posicionamento (G00) posiciona a ferramenta pormeio dodeslocamento rápido. No deslocamento rápido, o bloco seguinte éexecutado depois da velocidade de avanço especificada passar para 0 e domotor servo alcançar uma determinada faixa definida pelo fabricante damáquina--ferramenta (controle da posição).A velocidade de deslocamento rápido é definida para cada eixo por meiodo parâmetro nº 1420, não sendo, assim, necessário programar umavelocidade de avanço rápido.Os seguintes overrides podem ser aplicados à velocidade dedeslocamento rápido, pressionando--se o respectivo botão no painel deoperação da máquina: F0, 25, 50, 100%F0: Permite definir uma velocidade de avanço fixa para cada eixo, pormeio do parâmetro nº 1421.Para informações mais detalhadas, consulte o manual correspondentefornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

5.2DESLOCAMENTORÁPIDO

Formato

Explicações

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

97

A velocidade de avanço da interpolação linear (G01), interpolaçãocircular (G02, G03), etc., é programada com números após o código F.No avanço de corte, o bloco seguinte é executado de forma a minimizara alteração da velocidade de avanço em relação ao bloco precedente.Estão disponíveis quatro modos de especificação:1. Avanço por minuto (G94)

A seguir a F, especifique o valor de avanço da ferramenta por minuto.2. Avanço por rotação (G95)

A seguir a F, especifique o valor de avanço da ferramenta por rotaçãodo fuso.

3. Avanço de tempo inverso (G93)A seguir a F, especifique o tempo inverso (FRN).

4. Avanço F de um dígitoA seguir a F, especifique um número de um dígito. Logo após, éajustada a velocidade de avanço programada no CNC para essenúmero.

Avanço por minutoG94 ; Código G (grupo 05) para o avanço por minutoF_ ; Comando da velocidade de avanço

(mm/min ou polegadas/min)Avanço por rotação

G95 ; Código G (grupo 05) para o avanço por rotaçãoF_ ; Comando da velocidade de avanço

(mm/rotação ou polegadas/rotação)

Avanço F de um dígitoFn ;n : Número de 1 a 9

Avanço de tempo inverso (G93)G93 ; Comando de avanço de tempo inverso

Código G (grupo 05)F_ ; Comando da velocidade de avanço (1/min)

O avanço de corte é controlado de forma a que a velocidade de avançotangencial corresponda sempre à velocidade de avanço especificada.

X

Ponto finalPontoinicial

X

FF

Centro Ponto finalPontoinicial

Interpolação linear Interpolação circular

Y Y

Fig. 5.3 (a) Velocidade de avanço tangencial (F)

5.3AVANÇO DE CORTE

Formato

ExplicaçõesD Controle da constante davelocidade tangencial

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PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

98

Apósa especificaçãodeG94 (nomodode avanço porminuto), o valor de avançoda ferramenta por minuto tem de ser definido diretamente, introduzindo--se umnúmero depois de F. G94 é um código modal. Depois de selecionado, G94 éválido até que seja especificado G95 (avanço por rotação). Quando se liga amáquina, fica ativo o modo de avanço por minuto. É possível aplicar ao avançopor minuto um override de 0% a 254% (em passos de 1%), por meio dorespectivo botão do painel de operação da máquina. Para informações maisdetalhadas, consulte o manual correspondente fornecido pelo fabricante damáquina-- ferramenta.

Peça

Mesa

Ferramenta

Quantidade de avanço por minuto(mm/min ou pol/min)

Fig. 5.3 (b) Avanço por minuto

AVISONão é possível aplicar um override a alguns dos comandos, comop. ex. à abertura de roscas.

Após a especificação de G95 (no modo de avanço por rotação), o valor deavanço da ferramenta por cada rotação do fuso tem de ser definido diretamente,introduzindo--se um número depois de F. G95 é um código modal. Depois deselecionado, G95 é válido até que seja especificado G94 (avanço por minuto).É possível aplicar ao avanço por rotação um override de 0% a 254% (em passosde 1%), por meio do respectivo botão do painel de operação da máquina. Parainformaçõesmais detalhadas, consulte omanual correspondente fornecido pelofabricante da máquina--ferramenta.

FQuantidade de avançopor rotação do fuso(mm/rot ou pol/rot)

Fig. 5.3 (c) Avanço por rotação

CUIDADOSe o fuso trabalhar a uma velocidade baixa, poderão verificar--seflutuações na velocidade de avanço. Quanto menor for o númerode rotações do fuso, tanto mais freqüentemente ocorrerãoflutuações na velocidade de avanço.

D Avanço por minuto (G94)

D Avanço por rotação(G95)

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

99

Quando se seleciona G93, ativa--se o modo de especificação de tempoinverso (modo G93). Especifique o tempo inverso (FRN) com umcódigo F.Pode especificar--se como FRN um valor de 0.001 a 9999.999,independentemente do modo de entrada ser em mm ou em polegadas, oudo sistema incremental ser IS--B ou IS--C.Valor de especificação do código F FRN

F1 0.001

F1 *1 1.000

F1.0 1.000

F9999999 9999.999

F9999 *1 9999.000

F9999.999 9999.999

NOTA*1 Valor especificado no formato de ponto fixo com o bit 0 (DPI) do

parâmetro nº 3401 em 1

Para a interpolação linear (G01)velocidade de avanço

distânciaFRN=

1

tempo (min)=

Velocidade de avanço:mm/min (para a entrada em mm)polega./min (para a entrada em polegadas)Distância: mm (para a entrada em mm)polegadas (para a entrada em polegadas)

- Para terminar um bloco em 1 (min)

FRN =1

=1

1 (min)(1)

tempo (min)Especifique F1.0.

- Para terminar um bloco em 10 (seg)

FRN =1

tempo (seg) / 60=

110/60 (seg)

= 6 Especifique F6.0.

- Para determinar o tempo demovimento necessário, quando F0.5 seencontra especificado

1FRN

=10.5

= 2Tempo (min) = São necessários 2 (min).

- Para determinar o tempo de movimento necessário, quando F10.0se encontra especificado

Tempo (seg) =1×60FRN

= 6010

= 6 São necessários 6 (seg).

Para a interpolação circular (G01)

FRN=1

=tempo (min)

velocidade de avanço

raio do arco

Velocidade de avanço: mm/min (para a entrada em mm)polegadas/min (para a entrada em polegadas)

Raio do arco: mm (para a entrada em mm)polegadas (para entrada em polegadas)

NOTANo caso da interpolação circular, a velocidade de avanço écalculada com base no raio do arco e não na distânciaefetivamente percorrida no bloco.

D Avanço de tempoinverso (G93)

Explicações

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PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

100

G93 é um código G modal e pertence ao grupo 05 (engloba G95 (avançopor rotação) e G94 (avanço por minuto)).

Se for especificado um valor F no modo G93 e a velocidade de avançoexceder a velocidade máxima de avanço de corte, a velocidade de avançoé limitada à velocidade máxima de avanço de corte.

No caso da interpolação circular, a velocidade de avanço é calculada combase no raio do arco e não na distância efetivamente percorrida no bloco.Isso significa queo tempodeusinagemefetivo émais longo quando o raiodo arco é superior à distância do arco e mais curto quando o raio do arcoé inferior à distância do arco. O avanço de tempo inverso também podeser aplicado ao avanço de corte em ciclos fixos. Notas

NOTA1 No modo G93, o código F não é tratado como um código modal,

sendo, portanto, necessário especificá--lo em todos os blocos. Seo códigoF não for especificado, é ativadooalarmeP/S (nº 11 (paraindicar que falta a especificação da velocidade de avanço decorte)).

2 Se F0 for especificado no modo G93, é ativado o alarme P/S (nº11 (para indicar que falta a especificação da velocidade de avançode corte)).

3 O avanço de tempo inverso não pode ser utilizado se o controlede eixos PMC estiver ativo.

4 Se a velocidade de avanço de corte calculada for inferior ao valoradmissível, é ativado o alarme P/S (nº 11 (para indicar que faltaa especificação da velocidade de avanço de corte)).

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

101

Quando se especifica um número de 1 a 9 depois de F, ativa--se avelocidade de avanço programada para esse número em um parâmetro(nº 1451 a 1459). Quando se especifica F0, á ativada a velocidade dedeslocamento rápido.A velocidade de avanço correspondente ao número atualmenteselecionado, pode ser aumentada ou reduzida ligando--se o botãodestinado à alteração da velocidade de avanço F de um dígito, nopainel de operação da máquina, e girando, em seguida, o gerador depulsos manual.O incremento/decremento ∆F da velocidade de avanço por cada traçoda escala do gerador de pulsos manual, é o seguinte:

F= Fmax100X

Fmax : Limite superior da velocidade de avanço para F1--F4, definidoatravés do parâmetro (nº 1460), ou limite superior da velocidadede avanço para F5--F9, definido através do parâmetro (nº 1461)

X : Qualquer valor de 1--127, definido através do parâmetro(nº 1450)A velocidade de avanço programada ou alterada é mantida,mesmo que a tensão esteja desligada. A velocidade de avançoatual é apresentada na tela CRT.

É possível definir um limite superior comum para a velocidade de avançode corte em todos os eixos, através do parâmetro nº 1422. Se a velocidadeefetiva de avanço de corte (com um override aplicado) exceder o limitesuperior especificado, a mesma será fixada de acordo com o limitesuperior.Através do parâmetro nº 1430 só é possível especificar a velocidademáxima de avanço de corte de cada eixo para a interpolação linear ecircular. Se a velocidade de avanço de corte ao longo de um eixo excedera velocidade máxima de avanço desse eixo, devido à interpolação, avelocidade de avanço de corte é fixada de acordo com a velocidademáxima de avanço.

NOTAO limite superior é especificado em mm/min ou empolegadas/min. O cálculo do CNC poderá implicar um errode ±2% na velocidade de avanço, relativamente ao valorespecificado. Esse erro não é válido, contudo, para aaceleração/desaceleração.Mais precisamente, esse erro éprovocado pela medição do tempo de que a ferramentanecessita para se deslocar 500 mm ou mais, durante oestado estável:

Para informaçõesmais detalhadas sobre a faixa de valores de comando davelocidade de avanço, consulte o Anexo C.

D Avanço com um códigoF de um dígito

D Fixação da velocidadede avanço de corte

Referência

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PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

102

A velocidade de avanço de corte pode ser controlada da forma indicadana tabela 5.4 (a).

Tabela 5.4 (a) Controle da velocidade de avanço de corte

Nome da função Código G Validade do código G Descrição

Parada exata G09 Esta função só é válida para osblocos especificados.

A ferramenta é desacelerada no pontofinal de um bloco, sendo executado, emseguida, um controle da posição. Depoisdisso, é executado o bloco seguinte.

Modo de parada exata G61Depois de programada, estafunção é válida até que sejaespecificado G62, G63 ou G64.

A ferramenta é desacelerada no pontofinal de um bloco, sendo executado, emseguida, um controle da posição. Depoisdisso, é executado o bloco seguinte.

Modo de corte G64Depois de programada, estafunção é válida até que sejaespecificado G61, G62 ou G63.

A ferramenta não é desacelerada noponto final de um bloco, mas o blocoseguinte é executado.

Modo de rosqueamento G63Depois de programada, estafunção é válida até que sejaespecificado G61, G62 ou G64.

A ferramenta não é desacelerada noponto final de um bloco, sendo executadoo bloco seguinte.Quando G63 é especificado, o overrideda velocidade de avanço e o bloqueiode avanço perdem a sua validade.

Over-rideauto-mático decan-

Override automáticode cantos internos G62

Depois de programada, estafunção é válida até que sejaespecificado G61, G63 ou G64.

Quando a ferramenta se movimentaao longo de um canto interno, durante acompensação da ferramenta de corte, ooverride é aplicado à velocidade deavanço de corte a fim de reprimir a quan-tidade de corte por unidade de tempo, deforma a obter--se um bom acabamento desuperfícies.

tosAlteração da veloci-dade de avanço decorte circular interno

_Esta função é válida no modode compensação da ferramenta,independentemente do código G.

A velocidade de avanço de corte circularinterno é alterada.

NOTA1 O objetivo do controle da posição é verificar se o motor

servo alcançou a faixa especificada (definida através deumparâmetro pelo fabricante da máquina--ferramenta).O controle da posição não é executado se o bit 5 (NCI) doparâmetro nº 1601 possuir o valor 1.

2 Ângulo do canto interno θ: 2°< θ≦ α≦ 178°(α é um valor especificado)

5.4CONTROLE DAVELOCIDADE DEAVANÇO DE CORTE

θ

Peça

Ferramenta

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

103

Parada exata G09 I P_ ;Modo de parada exata G61 ;

Modo de corte G64 ;

Modo de rosqueamento G63 ;

Override automático de cantos G62 ;

IP

Os caminhos percorridos pela ferramenta entre os blocos, nos modos deparada exata, de corte e de rosqueamento, são diferentes (fig. 5.4.1 (a)).

0

Y

(1)

(2) Controle da posição

Caminho da ferramenta no modo deparada exata

Caminho da ferramenta no modode corte ou de rosqueamento

X

Fig. 5.4.1 (a) Exemplo dos caminhos da ferramenta do bloco (1)ao bloco (2)

CUIDADOOmodo de corte (modo G64) é ativado quando se procedeà ligação da máquina ou à reposição do sistema.

Formato

5.4.1Parada exata(G09, G61) Modo decorte (G64) Modo derosqueamento (G63)Explicações

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PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

104

Durante a execução da compensação da ferramenta, o movimento daferramenta é automaticamente desacelerado nos cantos internos e nasáreas circulares internas. Esta medida permite reduzir o esforço daferramenta de corte e obter uma superfície de usinagem suave.

Quando G62 se encontra especificado e o caminho da ferramentadescreve um canto interno, com a compensação da ferramenta aplicada,dá--se um override automático da velocidade de avanço em ambas asextremidades do canto.Há quatro tipos de cantos internos (fig. 5.4.2.1 (a)).2≦θ≦θp≦178, na fig. 5.4.2.1 (a)θp é um valor definido através do parâmetro nº 1711. Quando θ éaproximadamente igual a θp, o canto interno é determinado com umamargem de erro igual ou inferior a 0.001.

θ

:Caminho do centro da ferramenta de corte

:Ferramenta

:Caminho programado

θ

θ

θ

1. Linha reta--linha reta 2. Linha reta--arco

3. Arco--linha reta 4. Arco--arco

Fig. 5.4.2.1 (a) Canto interno

5.4.2Override Automáticode Cantos

5.4.2.1Override automático decantos internos (G62)

ExplicaçõesD Condições para ooverride

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

105

Quando um canto é definido como canto interno, é aplicado um overrideda velocidade de avanço antes e depois do canto interno. As distâncias Lse Le, nas quais é aplicado o override da velocidade de avanço, sãodistâncias entre os pontos do caminho do centro da ferramenta de cortee o canto (fig. 5.4.2.1 (b), fig. 5.4.2.1 (c), fig. 5.4.2.1 (d)). Ls e Le sãoespecificadas através dos parâmetros nº 1713 e 1714.

Caminho programado

Lea b

Ls

Caminho do centro daferramenta de corte

O override da velocidade de avanço é aplicado do ponto a ao ponto b.

Fig. 5.4.2.1 (b) Faixa de override (de linha reta a linha reta)

Quando o caminho programado é formado por dois arcos, o override davelocidade de avanço só é aplicado se os pontos inicial e final ficarem nomesmo quadrante ou em quadrantes adjacentes (fig. 5.4.2.1 (c)).

a

Le

Ls

b

Caminho programado

O override da velocidade de avanço é aplicado do ponto a ao ponto b.

Caminho do centro daferramenta de corte

Fig. 5.4.2.1 (c) Faixa de override (de arco a arco)

No programa (2) de um arco, o override da velocidade de avanço éaplicado do ponto a ao ponto b e do ponto c ao ponto d (fig. 5.4.2.1 (d)).

c

d a

LsLe

b

Ls Le

(2)

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta de corteFerramenta

Fig. 5.4.2.1 (d) Faixa de override (da linha reta ao arco e do arco àlinha reta)

Faixa de override

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PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

106

O valor de override é especificado através do parâmetro nº 1712 e éválidotanto para o teste de funcionamento em vazio como para a especificaçãoF de um dígito. No modo de avanço por minuto, a velocidade efetiva deavanço é a seguinte:F × (override automáticoa de cantos internos) × (override da velocidadede avanço)

O override de cantos internos é desativado durante a aceleração/desaceleração, antes da interpolação.

O override de cantos internos é desativado se o canto for precedido de umbloco de partida ou seguido de um bloco que contenha G41 ou G42.O override de cantos internos não é executado se o valor de correção forigual a zero.

Para o corte circular com correção interna, a velocidade de avanço em umcaminho programado é fixada para uma velocidade de avançoespecificada (F), definindo--se a velocidade de avanço de corte circularem relação a F, como indicado abaixo (fig. 5.4.2.2). Esta função é válidano modo de compensação da ferramenta, independentemente do códigoG62.

F× RcRp

Rc : Raio do caminho do centro da ferramenta de corteRp : Raio programado

Esta função é válida também para o teste de funcionamento em vazio epara o comando F de um dígito.

Rc

Rp

Caminho programado

Caminho docentro daferramentade corte

Fig. 5.4.2.2 Alteração da velocidade de avanço de corte circular interno

Se Rc for muito inferior a Rp, Rc/Rp≐0; a ferramenta pára. Deveespecificar--se uma razão mínima de desaceleração (MDR) através doparâmetro nº 1710. Se Rc/Rp≦MDR, a velocidade de avanço daferramenta é de (F×MDR).

NOTASe for necessário executar o corte circular interno juntamente com um override de cantosinternos, a velocidade de avanço da ferramenta é a seguinte:

(override para cantos internos)×(override da velocidade de avanço)F× RcRp×

Valor de override

Limitações

D Aceleração/desaceleração antes da interpolação

D Partida/G41, G42

D Correção

5.4.2.2Alteração da Velocidadede Avanço de CorteCircular Interno

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

107

Esta função controla automaticamente a velocidade de avanço nos cantos,de acordo com o ângulo do canto entre os blocos de usinagem ou com adiferença da velocidade de avanço entre os blocos ao longo de cada eixo.Esta função é ativada quando o ACD (bit 6 do parâmetro nº 1601) possuio valor 1, o sistema se encontra no modo G64 (modo de usinagem) e obloco de avanço de corte (bloco A) é seguido de outro bloco de avançode corte (bloco B).A velocidade de avanço entre os blocos de usinagem é controlada deacordo com o ângulo do canto entre os blocos ou com a diferença davelocidade de avanço entre os blocos, ao longo de cada eixo. Estes doismétodos podem ser comutados com o CSD (bit 4 do parâmetro nº 1602).

Esta função desacelera a velocidade de avanço quando o ângulo entre osblocos A e B, no plano selecionado, é inferior ao ângulo especificado noparâmetro nº 1740. A função executa o bloco B quando as velocidades deavanço ao longo do primeiro e do segundo eixo são inferiores àvelocidadede avanço especificada no parâmetro nº 1741. Neste caso, a funçãodetermina que o número de pulsos acumulados é igual a zero.

Abaixo é apresentado o fluxograma do controle da velocidade deavanço.

INÍCIO

Sim

Sim

FIM

Não

Não

O ângulo do canto é menor doque o ângulo especificado noparâmetro (nº 1740)?

As velocidades de avançoao longo dos eixos X e Y sãoinferiores à velocidade especifi-cada no parâmetro (nº 1741)?

A velocidade de avançono bloco A continua aser desacelerada.

O número de pulsos acumuladosé determinado como sendo zeroe o bloco B é executado

5.4.3Desaceleraçãoautomático de Canto

5.4.3.1Desaceleração de Cantode Acordo com o Ângulodo Canto

Explicações

D Fluxograma do controleda velocidade de avanço

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PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

108

Quando o ângulo do canto é inferior ao ângulo especificado noparâmetro, a relação entre a velocidade de avanço e o tempo é comoabaixo ilustrada. Apesar dos pulsos acumulados, equivalentes à áreatracejada, permanecerem no tempo t, o bloco seguinte é executadoporque a velocidade de avanço do circuito de aceleração/desaceleraçãoautomática é inferior ao valor especificado no parâmetro. Esta funçãosó é eficaz para movimentos executados no plano selecionado.

t

Velocidade de avanço V

Bloco A Bloco B

Velocidade deavanço especificadano parâmetro

Tempo t

Quando se encontra ativa a aceleração/desaceleração antes dainterpolação, a relação entre a velocidade de avanço e o tempo é comoabaixo indicada. Quando o ângulo entre os blocos A e B do planoselecionado é inferior ao ângulo especificado no parâmetro (nº 1740) e asvelocidades de avanço especificadas nos blocos A e B são superiores àvelocidade especificada no parâmetro (nº 1777), a velocidade de avançoé desacelerada para o valor definido no parâmetro do blocoA, e aceleradade forma a corresponder à velocidade de avanço especificada no bloco B.A aceleração depende do parâmetro para a aceleração/desaceleração antesda interpolação.

Velocidade de avanço

Bloco A Bloco B

Velocidade de avançoespecificada noparâmetro (nº 1777)

Tempo

O ângulo entre dois blocos (blocos A e B) é considerado como sendo oângulo θ, como abaixo ilustrado.

1. Entre movimentos lineares

θ

θ

θ

θ

2. Entre movimentos lineares e circulares(ângulo entre o movimento linear e atangente do movimento circular)

3. Entre movimentos circulares(ângulo entre as tangentes dosmovimentos circulares)

D Velocidade de avanço etempo

D Aceleração/desaceleraçãoantes da interpolação

D Ângulo entre dois blocos

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

109

O ângulo de usinagem é comparado com o ângulo especificado noparâmetro (nº 1740) para os movimentos executados no planoselecionado. As velocidades de avanço da usinagem são comparadas coma velocidade especificada no parâmetro (nº 1741) para os movimentosexecutados apenas ao longo do primeiro e do segundo eixo do planoselecionado. Quer dizer, quando são executados movimentos ao longo detrês ou mais eixos, só são considerados os movimentos executados aolongo do primeiro e do segundo eixo do plano selecionado.

A redondeza dos cantos é determinada pelo ângulo e pela velocidadede avanço especificados no parâmetro (nº 1740 e 1741). Para obtersempre cantos angulosos, defina o ângulo com zero e a velocidade deavanço com 180000 (equivalente a 180 graus).

Quando se especifica G90 (parada exata), a parada exata é executadaindependentemente do ângulo e da velocidade de avanço definidos nosparâmetros (nº 1740 e 1741).

Os parâmetros relacionados com a desaceleração automática de canto, nomodo de controle por antecipação, são indicados abaixo.

Descrição dos parâmetros Modonormal

Modo decontrole porantecipação

Comutação dos métodos de desaceleraçãoautomática de canto

Nº 1602#4 ←

Limite inferior da velocidade de avanço nadesaceleração automática de canto em funçãodo ângulo

Nº 1777 Nº 1778

Ângulo limite na desaceleração de canto emfunção do ângulo

Nº 1740 Nº 1779

Esta função não pode ser ativada para um bloco único ou durante o testede funcionamento em vazio.

D Plano selecionado

D Redondeza dos cantos

D Parada exata

D Controle por antecipação

Limitações

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PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

110

Esta função desacelera a velocidade de avanço quando a diferença entre asvelocidades de avanço no ponto final do bloco A e no ponto inicial do bloco B,ao longo de cada eixo, é superior ao valor especificado no parâmetro nº 1781.A função executa o blocoB quando as velocidades de avanço, ao longo de todosos eixos, são inferiores à velocidade de avanço especificada no parâmetro nº1741. Neste caso, a função determina que o número de pulsos acumulados éigual a zero.

Abaixo é apresentado o fluxograma do controle da velocidade de avanço.

INÍCIO

Sim

Sim

FIM

Não

Não

A diferença da velocidade de avançoentre os blocos, ao longo de cadaeixo, é superior ao valor especificadono parâmetro (nº 1781)?

As velocidades de avanço ao longode todos os eixos são inferiores à ve-locidade especificada no parâmetro(nº 1741)? A velocidade de

avanço no bloco Acontinua a serdesacelerada.

O número de pulsos acumulados édeterminado como sendo igual azero e o bloco B é executado.

Quando a diferença da velocidade de avanço entre os blocos, ao longo de cadaeixo, é superior ao valor especificado no parâmetro nº 1781, a relação entre avelocidade de avanço e o tempo é como abaixo indicada. Apesar dos pulsosacumulados, equivalentes à área tracejada, permanecerem no tempo t, o blocoseguinte é executado porque a velocidade de avanço do circuito deaceleração/desaceleração automática é inferior ao valor especificado noparâmetro nº 1741.

t

Velocidade de avanço V

Bloco A Bloco B

Velocidade de avanço

especificada no parâmetro

Tempo t

5.4.3.2Desaceleração de Cantode Acordo com aDiferença da Velocidadede Avanço entre osBlocos, ao Longo deCada EixoExplicações

D Fluxograma do controleda velocidade de avanço

D Velocidade de avanço etempo

Page 135: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

111

Quando se encontra ativa a aceleração/desaceleração antes dainterpolação, a relação entre a velocidade de avanço e o tempo é comoabaixo indicada.Quando a diferença da velocidade de avanço entre os blocos A e B, aolongo de cada eixo, é superior ao valor especificado no parâmetro nº 1780,a velocidade de avanço é desacelerada de forma a corresponder àvelocidade de avanço nos cantos, calculada com base na diferença davelocidade de avanço ao longo de cada eixo.Supondo que F é a velocidade de avanço, compare a diferença davelocidade de avanço ao longo de cada eixo (Vc[X], Vc[Y], ...) com ovalor Vmax especificado no parâmetro nº 1780. Se a diferença forsuperior a Vmax, calcule R da seguinte forma:

R=VmaxVc

Fc=F ¢Rmax

1

N1

N2 N1 G01 G91 X80. Y20. F3000 ;N2 X20. Y80. ;

Rmax=Vmax

Vc [X(Y)]

F ¢Rmax1

Determine o valor máximo de R a partir dos valores calculados para oseixos. Supondo que esse valor é Rmax, a velocidade de avanço noscantos pode obter--se da seguinte forma:

(Exemplo)

A figura mostra que as diferenças das velocidades de avanço ao longodos eixos X e Y (Vc[X] e Vc[Y]) são superiores aVmax. Calcule Rmaxpara obter Fc. Quando avelocidadede avançoédesaceleradaparaFcnoscantos, a diferença da velocidade de avanço ao longo de cada eixo nãoé superior a Vmax.

A figura seguinte mostra a velocidade de avanço ao longo de cadaeixo, quando este movimento é especificado.

D Aceleração/desaceleraçãoantes da interpolação

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PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

112

N1 N2 t

F ¢Rmax1

Vc [Y]Vmax

Vc [X] Vmax

Vmax

Velocidade deavanço ao longodo eixo X

Sem desaceleração de canto

Com desaceleração de canto

Velocidade deavanço ao longodo eixo Y

Velocidade deavanço ao longoda tangentedo canto

A diferença admissível da velocidade de avanço pode ser especificada,para cada eixo, no parâmetro nº 1783.

A diferença da velocidade de avanço também é controlada durante o testede funcionamento em vazio ou durante a desaceleração ativada por umsinal externo, por meio dos comandos da velocidade de avançoespecificados em um programa.

Quando se especifica G90 (parada exata), a parada exata é executadaindependentemente dos valores definidos nos parâmetros.

Se o override for alterado durante o funcionamento, a diferença davelocidade de avanço não é controlada corretamente.

D Especificação dadiferença admissível davelocidade de avanço aolongo de cada eixo

D Controle da diferença davelocidade de avanço

D Parada exata

D Override

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 5. FUNÇÕES DE AVANÇO

113

Abaixo são indicados os parâmetros relacionados com a desaceleraçãoautomática de canto, no modo de controle de antecipação.

Descrição dos parâmetros Modo normal

Modo decontrolede ante-cipação

Comutação dos métodos de desacelera-ção automática de canto Nº 1602#4 Nº 1602#4

Diferença admissível da velocidade deavanço (para todos os eixos) na desacele-ração automática de canto em função dadi-ferença da velocidade de avanço

Nº 1780 Nº 1780

Diferença admissível da velocidade deavanço (para cada eixo) na desaceleraçãoautomática de canto em função da dife-rença da velocidade de avanço

Nº 1783 Nº 1783

Esta função não é eficaz nos comandos de avanço por rotação, comandoscom endereço F de um dígito, rosqueamento commacho e para um blocoúnico.

D Controle por antecipação

Limitações

Page 138: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO5. FUNÇÕES DE AVANÇO B--63534PO/02

114

Pausa G04 X_ ; or G04 P_ ;X_ : Especificar um tempo ou a velocidade do fuso

(números decimais permitidos)P_ : Especificar um tempo ou a velocidade do fuso

(números decimais não permitidos)

Quando se especifica uma pausa, a execução do bloco seguinte é adiadapelo tempo especificado. Alémdisso, pode especificar--se uma pausa paraefetuar um controle exato no modo de corte (modo G64).Não se especificando nem P nem X, é executa uma parada exata.O bit 1 (DWL) do parâmetro nº 3405 pode definir uma pausa para cadarotação no modo de avanço por rotação (G95).

Tabela 5.5 (a) Faixa de valores de comando do tempo de pausa(comando X)

Sistema incremental Faixa de valores decomando

Unidade dotempo de pausa

IS--B de 0.001 a 99999.999s ou rot

IS--C de 0.0001 a 9999.9999s ou rot.

Tabela 5.5 (b) Faixa de valores de comando do tempo de pausa(comando P)

Sistema incremental Faixa de valores de co-mando

Unidade dotempo de pausa

IS--B de 1 a 99999999 0.001 s ou rot.

IS--C de 1 a 99999999 0.0001 s ou rot.

5.5PAUSA (G04)

Formato

Explicações

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 6. PONTO DE REFERÊNCIA

115

6 PONTO DE REFERÊNCIA

Qualquermáquina--ferramentaCNCpossui umaposição especial naqual,normalmente, a ferramenta é substituída ou o sistema de coordenadasdefinido, como se descreve mais tarde. Essa posição é designada comoponto de referência.

Page 140: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO6. PONTO DE REFERÊNCIA B--63534PO/02

116

O ponto de referência é uma posição fixa na máquina--ferramenta, para aqual a ferramenta pode ser facilmente deslocada por meio da função deretorno ao ponto de referência.Oponto de referência é utilizado, por exemplo, como umaposição naqualas ferramentas são substituídas automaticamente. É possível especificarum total de quatro pontos de referência, definindo--se coordenadas nosistema de coordenadas da máquina, através dos parâmetros (nº 1240 a1243).

Ponto de referência

Ponto zero da máquina

3º ponto de referência

2º ponto de referência

4º ponto dereferência

Fig. 6.1 (a) Ponto zero da máquina e pontos de referência

Y

X

6.1RETORNO AOPONTO DEREFERÊNCIAAspectos gerais

D Ponto de referência

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 6. PONTO DE REFERÊNCIA

117

As ferramentas são deslocadas automaticamente para o ponto dereferência passando por uma posição intermediária ao longo de um eixoespecificado ou são deslocadas automaticamente do ponto de referênciapara uma posição definida, passando por uma posição intermediária aolongo de um eixo especificado. Quando o retorno ao ponto de referênciaestá concluído, acende--se a lâmpada que indica que o retorno foiconcluído.

A (posição inicial para oretorno ao ponto de referência)

B (posiçãointermediária)

C (destino em caso de retorno doponto de referência)

R (ponto de referência)Retorno ao ponto de referência A→B→RRetorno do ponto de referência R→B→C

Fig. 6.1 (b) Retorno ao ponto de referência e retorno do ponto dereferência

A função de controle do retorno ao ponto de referência (G27) verifica sea ferramenta regressou corretamente ao ponto de referência, comoespecificado no programa. Se a ferramenta tiver regressado corretamenteao ponto de referência ao longo do eixo especificado, acende--se alâmpada do respectivo eixo.

G28 _ ;PI

G30 P2 _ ;

Retorno ao ponto de referência

Retorno ao 3º ponto de referência

Retorno ao 4º ponto de referência

Retorno ao 2º ponto de referência

PI : Comando que especifica a posição intermediária(comando absoluto/incremental)

G30 P3 _ ;

G30 P4 _ ;

(P2 podeser omitido.)

PI

PI

PI

G29 _ ;

PI : Comando que especifica o destino em caso de retorno doponto de referência (comando absoluto/incremental)

PI

G27 _ ;

PI : Comando que especifica o ponto de referência(comando absoluto/incremental)

PI

D Retorno ao ponto dereferência e movimentode saída do ponto dereferência

D Controle do retorno aoponto de referência

FormatoD Retorno ao ponto dereferência

D Retorno do ponto dereferência

D Controle do retorno aoponto de referência

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PROGRAMAÇÃO6. PONTO DE REFERÊNCIA B--63534PO/02

118

O deslocamento para a posição intermediária ou para os pontos dereferência é executado à velocidade de deslocamento rápido de cada eixo.Por isso, a compensação da ferramenta de corte e a compensação docomprimento da ferramenta deveriam ser canceladas antes da execuçãodeste comando, por motivos de segurança.No CNC só são memorizadas as coordenadas da posição intermediáriados eixos para os quais foi especificado um valor em um bloco G28. Paraos outros eixos são utilizadas as coordenadas anteriormenteespecificadas.Exemplo N1 G28 X40.0 ; Posição intermediária (X40.0)

N2 G28 Y60.0 ; Posição intermediária (X40.0, Y60.0)

Em sistemas sem um detector de posição absoluta, só é possível utilizaras funções de retorno ao segundo, terceiro e quarto ponto de referênciadepois de se efetuar o retorno ao ponto de referência (G28) ou o retornomanual ao ponto de referência (ver III--3.1). Normalmente, o comandoG30 só é utilizado se a posição do dispositivo automático de substituiçãoda ferramenta (ATC) diferir do ponto de referência.

Geralmente, esta função é programada imediatamente a seguir aocomando G28 ou G30. Para uma programação incremental, o valor docomando especifica o valor incremental do ponto intermediário.O deslocamento para os pontos intermediário ou de referência éexecutado à velocidade de deslocamento rápido de cada eixo.Quando o sistema de coordenadas da peça é alterado depois da ferramentachegar ao ponto de referência, passando pelo ponto intermediário, pormeio do comando G28, o ponto intermediário também é transferido parao novo sistema de coordenadas. Se G29 for, então, ativado, a ferramentadesloca--se para a posição programada, passando pelo pontointermediário que foi transferido para o novo sistema de coordenadas.O mesmo acontece com os comandos G30.

O comando G27 posiciona a ferramenta à velocidade de deslocamentorápido. Quando a ferramenta alcança o ponto de referência, a lâmpada deretorno ao ponto de referência acende--se.No entanto, se a posição alcançada pela ferramenta não corresponder aoponto de referência, é ativado um alarme (nº 092).

Antes do sistema de coordenadas da máquina ser estabelecido com oprimeiro retorno ao ponto de referência, após a energização, asvelocidades de avanço do retorno manual e automático ao ponto dereferência, bem como a velocidade de deslocamento rápido automático,correspondem ao valor especificado para cada eixo no parâmetro nº 1428.Mesmo depois do sistema de coordenadas da máquina ter sidoestabelecido, após a conclusão do retorno ao ponto de referência, avelocidade de avanço do retorno manual ao ponto de referênciacorresponde ao valor especificado no parâmetro.

Explicações

D Retorno ao ponto dereferência (G28)

D Retorno ao 2º, 3º e 4ºponto de referência (G30)

D Retorno do ponto dereferência (G29)

D Controle do retorno aoponto de referência(G27)

D Especificação davelocidade de avançopara o retorno ao pontode referência

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 6. PONTO DE REFERÊNCIA

119

NOTA1 A esta velocidade de avanço é aplicado um override de deslo-

camento rápido (F0, 25, 50, 100%) com uma especificação de100%.

2 Depois do sistema de coordenadas da máquina ter sido estabe-lecido, após a conclusão do retorno aoponto de referência, a velo-cidade de avanço do retorno automático ao ponto de referênciacorresponde à velocidade de deslocamento rápido normal.

3 Paraa velocidadededeslocamento rápidomanual usadaantes dosistema de coordenadas da máquina ser estabelecido, após aconclusãodo retornoao ponto de referência, é possível selecionaruma velocidade de avanço em modo jog ou uma velocidade dedeslocamento rápidomanual por meio deRPD (bit 0 doparâmetronº 1401).

Antes do sistema decoordenadas serestabelecido

Depois do sistema decoordenadas serestabelecido

Retorno automático aoponto de referência (G28)

Nº 1428 Nº 1420

Deslocamento rápidoautomático (G00)

Nº 1428 Nº 1420

Retorno manual ao pontode referência

Nº 1428 Nº 1428

Velocidade de desloca-mento rápido manual

Nº 1423 *1 Nº 1424

NOTAQuando o parâmetro nº 1428 possui o valor 0, as velocidades deavanço correspondem às especificações de parâmetrosseguidamente apresentadas.

Antes do sistema decoordenadas serestabelecido

Depois do sistema decoordenadas serestabelecido

Retorno automático aoponto de referência (G28)

Nº 1420 Nº 1420

Deslocamento rápidoautomático (G00)

Nº 1420 Nº 1420

Retorno manual ao pontode referência

Nº 1424 Nº 1424

Velocidade de desloca-mento rápido manual

Nº 1423 *1 Nº 1424

1420 : Velocidade de deslocamento rápido1423 : Velocidade de avanço em modo jog1424 : Velocidade de deslocamento rápido manual*1 Especificação do parâmetro nº 1424 quando RPD (bit 0 do parâmetro

nº 1401) possui o valor 1.

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PROGRAMAÇÃO6. PONTO DE REFERÊNCIA B--63534PO/02

120

A lâmpada que indica a conclusão do retorno não se acende se o bloqueioda máquina estiver ligado, mesmo que a ferramenta tenha regressadoautomaticamente ao ponto de referência. Neste caso, não é efetuado ocontrole de retorno da ferramenta ao ponto de referência, mesmo que sejaespecificado um comando G27.

Se o comando G28 for especificado sem que o retorno manual ao pontode referência tenha sido executado após a energização, o movimento apartir do ponto intermediário é igual ao do retorno manual ao ponto dereferência.Neste caso, a ferramenta desloca--se na direção especificada no parâmetroZMIx (bit 5 do parâmetro nº 1006) para o retorno ao ponto de referência.A posição intermediária tem, portanto, de ser especificada de forma apossibilitar o retorno ao ponto de referência.

No modo de correção, a posição a ser alcançada pela ferramenta com ocomando G27 é obtida adicionando o valor de correção à posiçãoespecificada. Assim, se a posição definida através da adição do valor decorreção não corresponder ao ponto de referência, a lâmpada não seacende mas é ativado um alarme. Normalmente, as correções têm de sercanceladas antes de se ativar o comando G27.

Se o sistema damáquina--ferramenta for um sistema inglês em que foramfeitas entradas emmilímetros, a lâmpadade retorno aoponto de referênciapoderá acender--se mesmo que a posição programada tenha sidodeslocada do ponto de referência pelo menor incremento especificado.Isso deve--se ao fato do menor incremento especificado do sistema damáquina--ferramenta ser inferior ao seu menor incremento de comando.

Ver III--3.1.

G28G90X1000.0Y500.0 ; (Programa o movimento de A para B)T1111 ; (Troca a ferramenta no ponto de referência)G29X1300.0Y200.0 ; (Programa o movimento de B para C)

A

B

C

RPonto dereferência

200

300

500

200 1000 1300

Y

X

A ferramenta é substituída no pontode referência

Fig. 6.1 (c) Retorno ao ponto de referência e retorno do ponto dereferência

Restrições

D Bloqueio da máquinaligado

D Primeiro retorno aoponto de referência apósa energização (sem umdetector de posiçãoabsoluta)

D Controle do retorno aoponto de referência nomodo de correção

D Lâmpada acesa quandoa posição programadanão corresponde aoponto de referência

ReferênciaRetorno manual ao pontode referência

Exemplos

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 6. PONTO DE REFERÊNCIA

121

Permite que as ferramentas regressem ao ponto de referência flutuante.O ponto de referência flutuante é uma posição da máquina--ferramenta queserve de ponto de referência às operações executadas pelamáquina--ferramenta.O ponto de referência flutuante não tem de ser necessariamente um ponto fixo,podendo ser deslocado conforme necessário.

_ ;G30.1

Comando que define a posição intermediária para oponto de referência flutuante(comando absoluto/incremental)

_ :

IP

IP

Geralmente, em qualquer centro de usinagem ou fresadora, as ferramentas decorte só podem ser substituídas em posições específicas. A posição em que asferramentas podem ser substituídas são definidas como segundo ou terceiroponto de referência. Com G30 as ferramentas de corte podem ser facilmentedeslocadas para esses pontos. Em algumas máquinas--ferramentas, asferramentas de corte podem ser substituídas em qualquer posição, a não ser queinterfiram com a peça.Nestas máquinas, as ferramentas de corte deveriam ser substituídas em umaposição tão próxima da peça quanto possível, para minimizar o tempo do ciclode usinagem. Para tal, a posição de substituição da ferramenta terá de seralterada de acordo com o contorno da peça. Esta operação pode ser facilmenteexecutada com esta função. A posição de substituição da ferramenta apropriadapara a peça é memorizada como ponto de referência flutuante. Em seguida, aferramenta pode ser facilmente deslocada para a posição de substituição como comando G30. 1. O ponto de referência flutuante é memorizado como umaposição nas coordenadas da máquina, pressionando a soft key [SET FRP] natela de posições atuais (ver III--11.1.7). O bloco G30.1 posiciona primeiro aferramenta no ponto intermediário, ao longo dos eixos especificados, a umavelocidade de deslocamento rápido, e desloca, depois, a ferramenta do pontointermediário para o ponto de referência flutuante, também a uma velocidadede deslocamento rápido. Antes de ativar G30.1, cancele a compensação daferramenta de corte e a compensação do comprimento da ferramenta. O pontode referência flutuante fica memorizado mesmo que a máquina seja desligada.A função de retorno do ponto de referência (G29) pode ser utilizada paradeslocar a ferramenta do ponto de referência flutuante (ver II--6.1).

Y

X

Peça

Posição intermediária (50,40)

Ponto de referênciaflutuante

G30.1 G90 X50.0 Y40.0 ;

6.2RETORNO AOPONTO DEREFERÊNCIAFLUTUANTE (G30.1)

Formato

Explicações

Exemplos

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PROGRAMAÇÃO7. SISTEMA DE COORDENADAS B--63534PO/02

122

7 SISTEMA DE COORDENADAS

A ferramenta pode ser deslocada para a posição pretendida, introduzindoessa posição no CNC. Essa posição da ferramenta é representada em umsistema de coordenadas. As coordenadas são especificadas por meio doseixos do programa.Se forem utilizados os três eixos do programa, isto é, os eixos X, Y e Z,as coordenadas são especificadas da seguinte forma:X_Y_Z_A este comando dá--se o nome de palavra de dimensão.

Z

Y

X

40.0

50.0

25.0

Fig. 7 Posição da ferramenta especificada com X40.0Y50.0Z25.0

As coordenadas são especificadas em um dos três sistemas decoordenadas seguintes:

(1)Sistema de coordenadas da máquina(2)Sistema de coordenadas da peça(3)Sistema de coordenadas local

O número de eixos de um sistema de coordenadas varia de máquina paramáquina. Sendo assim, as palavras de dimensão são representadas, nestemanual, com IP_.

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 7. SISTEMA DE COORDENADAS

123

O ponto específico de uma máquina, que funciona como referência damesma, é designado como ponto zero da máquina. O ponto zero de cadamáquina é programado pelo respectivo fabricante da máquina--ferramenta. A um sistema de coordenadas, cujo ponto de origem coincidecom o ponto zero da máquina, dá--se o nome de sistema de coordenadasdamáquina. O sistemade coordenadas damáquina é determinado quandose executa o retorno manual ao ponto de referência, após a energização(ver III--3.1). Uma vez determinado, o sistema de coordenadas damáquina não é alterado até que a máquina seja desligada.

(G90)G53 IP _ ;IP _; Palavra de dimensão absoluta

IPIP

Quando um comando especifica uma posição em um sistema decoordenadas da máquina, a ferramenta desloca--se para essa posição auma velocidade de deslocamento rápido. G53, utilizado para selecionaro sistema de coordenadas da máquina, é um código G de ação simples;isso significa que é válido apenas no bloco em que se encontraespecificado para ativar o sistema de coordenadas da máquina.Especifique um comando absoluto (G90) para G53, dado que, quando seespecifica um comando incremental (G91), o comando G53 é ignorado.Se pretender deslocar a ferramenta para uma posição específica damáquina, como p. ex. a posição de substituição da ferramenta, programeo movimento no sistema de coordenadas da máquina ativado com G53.

Sempre que especificar o comando G53, cancele a compensação daferramenta de corte, a correção do comprimento da ferramenta e acorreção da ferramenta.Uma vez que o sistema de coordenadas da máquina tem de ser definidoantes de se especificar o comandoG53, é necessário executar, pelomenos,um retorno manual ou automático ao ponto de referência através docomando G28, imediatamente após a energização. Não será necessáriofazê--lo, caso se encontre instalado um detector de posição absoluta.Quando se executa um retorno manual ao ponto de referência após aenergização, o sistema de coordenadas da máquina é definido de formaque o ponto de referência corresponda aos valores de coordenadas (α, β)especificados por meio do parâmetro nº 1240.

β

Ponto zeroda máquina

α

Sistema de coordenadas da máquina

Ponto de referência

7.1SISTEMA DECOORDENADASDA MÁQUINA

Formato

ExplicaçõesD Seleção do sistema decoordenadas damáquina (G53)

RestriçõesD Cancelamento da funçãode compensação

D Especificação de G53imediatamente após aenergização

Referência

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PROGRAMAÇÃO7. SISTEMA DE COORDENADAS B--63534PO/02

124

O sistema de coordenadas utilizado para a usinagem de uma peça é designadocomo sistema de coordenadas da peça. O sistema de coordenadas da peça temde ser previamente definido através do CNC (definição de um sistema decoordenadas da peça). O sistema de coordenadas da peça é definido pelo pro-grama de usinagem utilizado (seleção de um sistema de coordenadas da peça).É possível alterar um sistema de coordenadas da peça já definido, deslocandoo seu ponto de origem (alteração do sistema de coordenadas da peça).

O sistema de coordenadas da peça pode ser definido por meio de três métodos:(1) Método G92

O sistema de coordenadas da peça é definido, no programa, através daespecificação de um valor a seguir a G92.

(2) Definição automáticaSe o bit 0 do parâmetro SPR nº 1201 for previamente ativado, o sistema decoordenadas da peça é definido automaticamente quandoo retornomanualao ponto de referência é executado (ver seção III--3.1.).

(3) Método G54 a G59É possível definir previamente seis sistemas de coordenadas da peçaatravés do CRT/painel MDI (ver seção III--11.4.6.).Se utilizar um comando absoluto, defina o sistema de coordenadas da peçaatravés de um dos métodos acima referidos.

(G90) G92 IP_IP

O sistema de coordenadas da peça é definido de forma a que um determinadoponto da ferramenta, como p. ex. a ponta da ferramenta, fique situado nascoordenadas especificadas. Se o sistema de coordenadas for definido por meiode G92, durante a correção do comprimento da ferramenta, será definido umsistema de coordenadas, no qual a posição anterior à correção corresponda àposição especificada em G92.G92 cancela temporariamente a compensação da ferramenta de corte.

25.2 X

Z

23.0

0 X

Z

600.0

1200.0Se for utilizado um comandoabsoluto, o ponto básico des-loca--se para a posição pro-gramada. Para se deslocar aponta da ferramenta para aposição programada, a dife-rença entre a ponta da ferra-menta e o ponto básico é com-pensada pela correção docomprimento da ferramenta.

Definição do sistema de coordenadas atravésdo comando G92X25.2Z23.0;(A ponta da ferramenta é o ponto inicial para oprograma.)

Definição do sistema de coordenadas através do comandoG92X600.0Z1200.0;(O ponto básico do porta--ferramentas é o ponto inicial para o pro-grama.) Ponto básico

Exemplo 1 Exemplo 2

0

7.2SISTEMA DECOORDENADASDA PEÇA

7.2.1Definição do Sistemade Coordenadas daPeça

Formato

D Definição de um sistemade coordenadas da peçapor meio de G92

Explicações

Exemplos

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 7. SISTEMA DE COORDENADAS

125

Estão à disposição os sistemas de coordenadas da peça abaixo descritos.(Para informaçõesmais detalhadas sobre osmétodos, consulte a seção II--7.2.1.)(1)Uma vez selecionado um sistema de coordenadas da peça por meio de

G92 ou da definição automática do sistema de coordenadas da peça,os comandos absolutos trabalham com o sistema selecionado.

(2)Seleção de um dos seis sistemas de coordenadas da peça definidosatravés do painel MDIEspecificando um código G compreendido entre G54 e G59, épossível selecionar um dos sistemas de coordenadas 1 a 6.G54 Sistema 1 de coordenadas da peçaG55 Sistema 2 de coordenadas da peçaG56 Sistema 3 de coordenadas da peçaG57 Sistema 4 de coordenadas da peçaG58 Sistema 5 de coordenadas da peçaG59 Sistema 6 de coordenadas da peçaOs sistemas 1 a 6 de coordenadas da peça são definidos depois doretorno ao ponto de referência, após a energização. Quando se procedeà energização, é selecionado o sistema de coordenadas G54.

X

Y

100.0

40.0

Neste exemplo, o posicionamento refe-re--se às posições (X=40.0, Y=100.0) dosistema 2 de coordenadas da peça.

G90 G55 G00 X40.0 Y100.0 ;

Sistema 2 de coordenadas da peça (G55)

Fig. 7.2.2

7.2.2Seleção de um Sistemade Coordenadas da Peça

Exemplos

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PROGRAMAÇÃO7. SISTEMA DE COORDENADAS B--63534PO/02

126

É possível alterar os seis sistemas de coordenadas da peçaespecificados com G54 a G59, alterando--se um valor externo decorreção do ponto zero da peça ou o valor de correção do ponto zeroda peça.Existem trêsmétodos para alterar o valor externo decorreção do pontozero da peça ou o valor de correção do ponto zero da peça.(1) Introdução através do painel MDI (ver III--11.4.6)(2) Programação através de G10 ou G92(3) Por meio da função de entrada externa de dados

O valor externo de correção do ponto zero da peça pode seralterado através do envio de um sinal de entrada ao CNC. Parainformações mais detalhadas, consulte o manual fornecido pelofabricante da máquina--ferramenta.

ZOFS2 ZOFS3ZOFS4

ZOFS5

ZOFS1

ZOFS6

EXOFS : Valor externo de correção do ponto zero da peçaZOFS1 a ZOFS6 : Valor de correção do ponto zero da peça

EXOFS

Sistema 1de coordenadasda peça (G54)

Sistema 2de coordenadasda peça (G55)

Sistema 3de coordenadasda peça (G56)

Sistema 4de coordenadasda peça (G57)

Sistema 5de coordenadasda peça (G58)

Sistema 6de coordenadasda peça (G59)

Ponto zero da máquina

Fig. 7.2.3 Alteração do valor externo de correção do ponto zero da peça ou do valor de correção do ponto zero dapeça

G10 L2 Pp I _;p=0 : Valor externo de correção do ponto zero da peçap=1 a 6 : Valor de correção do ponto zero da peça correspondente aos

sistemas 1 a 6 de coordenadas da peçaIP : Para um comando absoluto (G90), a correção do ponto zero

da peça em cada eixo.Para um comando incremental (G91), o valor a ser adicionado àcorreção programada para o ponto zero da peça em cada eixo(o resultado da adição passa a ser a nova correção do ponto zeroda peça).

IP

IP

G92 IP _;IP

7.2.3Alteração do Sistema deCoordenadas da Peça

Formato

D Alteração por meio de G10

D Alteração por meio de G92

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 7. SISTEMA DE COORDENADAS

127

Com o comando G10, é possível alterar cada um dos sistemas decoordenadas da peça individualmente.

Especificando--se G92IP_;, o sistema de coordenadas da peça(selecionado com um código de G54 a G59) é deslocado para um novosistema de coordenadas da peça de forma a que a posição atual daferramenta corresponda às coordenadas especificadas ( IP_).Em seguida, o valor de deslocamento do sistema de coordenadas éadicionado a todos os valores de correção do ponto zero da peça. Issosignifica que todos os sistemas de coordenadas da peça são submetidosa um deslocamento igual.

AVISOQuando se define um sistema de coordenadas com G92,depois de especificado um valor externo de correção doponto zero da peça, este valor não exerce qualquer efeitosobre o sistema de coordenadas. Quando se especificaG92X100.0Z80.0;, por exemplo, é definido um sistema decoordenadas com o ponto de referência atual daferramenta em X = 100.0 e Z = 80.0.

Explicações

D Alteração por meio de G10

D Alteração por meio de G92

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PROGRAMAÇÃO7. SISTEMA DE COORDENADAS B--63534PO/02

128

X

X′

Y′Y

A

160 100

100

100

200

Se G92X100Y100; for programado quando aferramenta se encontra posicionada em (200,160), no modo G54, será criado o sistema 1 decoordenadas da peça (X’ -- Y’) deslocado emfunção do vetor A.

60

Sistema de coordenadas da peça G54

Posição da ferramenta

Novo sistema de coordenadas da peça

Sistema original de coordenadas da peça

1200.0

Z

Z

X′

X600.0

600.0

1200.0

Z’

Z′

X

X

X’ -- Z’ Novo sistema de coordenadas da peçaX -- Z Sistema original de coordenadas da peçaA : Valor de correção criado por G92B : Valor de correção do ponto zero da peça em G54C : Valor de correção do ponto zero da peça em G55

A

B

C

A

Sistema de coordenadasda peça G54

Sistema de coordenadasda peça G55

Suponha que foi especificado um sis-tema de coordenadas da peça G54.Será possível, então, definir, por meiodo seguinte comando, um sistema decoordenadas da peça G55 com o cír-culo preto da ferramenta (figura à es-querda) em (600.0,12000.0), desdeque a relação relativa entre os sistemasde coordenadas da peça G54 eG55 te-nha sido corretamente definida:G92X600.0Z1200.0;Suponha tambémque as palletes são carregadas emduas posições diferentes. Se a relaçãorelativa entre os sistemas de coordena-das das palletes, nas duas posições, ti-ver sido correctamente definida, tra-tando os sistemas de coordenadascomo sistemade coordenadas da peçaG54 e sistema de coordenadas dapeça G55, o deslocamento do sistemade coordenadas em uma das palletes,com G92, provoca o mesmo desloca-mento do sistema de coordenadas nooutro palete. Isso significa que as pe-ças dos dois paletes podem ser usina-das com o mesmo programa, especifi-cando apenas G54 ou G55.

Exemplos

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 7. SISTEMA DE COORDENADAS

129

A função de predefinição do sistema de coordenadas da peça serve paradefinir previamente um sistema de coordenadas da peça deslocado, porintervenção manual, para o sistema de coordenadas da peça previamentedeslocado. O último sistema é deslocado do ponto zero da máquina porum valor de correção do ponto zero da peça.A função de predefinição do sistema de coordenadas da peça pode serutilizada de duas maneiras. Um dos métodos serve--se de um comandoprogramado (G92.1). O outro serve--se das operações MDI nas telas devisualização da posição absoluta, de visualização da posição relativa e devisualização da posição global (III--11.1.4).

G92.1 IP 0 ;IP 0 ; Especifica os endereços dos eixos que serão submetidos à

predefinição do sistema de coordenadas da peça. Os eixos quenão forem especificados, não serão submetidos à operação depredefinição.

IP

IP

Quando se executa um retorno manual ao ponto de referência no estadode reset, o sistema de coordenadas da peça é deslocado do ponto zero dosistema de coordenadas da máquina em função do valor de correção doponto zero da peça. Suponha que o retorno manual ao ponto de referênciaé executado quando o sistema de coordenadas da peça é selecionado comG54. Neste caso, é definido automaticamente um sistema de coordenadasda peça, cujo ponto zero se encontra deslocado do ponto zero da máquinaem função do valor de correção do ponto zero da peça emG54; a distânciaentre o ponto zero do sistema de coordenadas da peça e o ponto dereferência representa a posição atual no sistema de coordenadas da peça.

Sistemade coordenadas da peçaG54

Ponto de referência

Retorno manual ao ponto de referência

Ponto de referência

Valor de correção doponto zero da peça G54

Se estiver instalado um detector de posição absoluta, o ponto zero dosistema de coordenadas da peça definido automaticamente após aenergização, encontra--se deslocado do ponto zero damáquina em funçãodo valor de correção do ponto zero da peça em G54. A posição damáquina, no momento da energização, é lida pelo detector de posiçãoabsoluta e a posição atual, no sistema de coordenadas da peça, é definidasubtraindo da posição da máquina o valor de correção do ponto zero dapeça emG54. O sistema de coordenadas da peça definido por meio destasoperações é deslocado do sistema de coordenadas damáquina através doscomandos e operações apresentados na página seguinte.

7.2.4Predefinição do Sistemade Coordenadas da Peça(G92.1)

Formato

Explicações

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PROGRAMAÇÃO7. SISTEMA DE COORDENADAS B--63534PO/02

130

(a) Intervenção manual executada com o sinal absoluto manual desligado(b) Comando de deslocamento executado no estado de bloqueio da máquina(c) Movimento com interrupção por manivela(d) Operação com a função de espelhamento(e) Definição do sistema de coordenadas local com G52 ou deslocamento

do sistema de coordenadas da peça com G92No caso (a), o sistema de coordenadas da peça é deslocado em função dadistância percorrida durante a intervenção manual.

Po

Pn

WZn

WZo

Sistema de coordenadasda peça G54, antes daintervenção manual

Valor de correçãodo ponto zeroda peça

Sistema de coordenadas dapeça G54, após a intervenção manual

Distância percorridadurante a intervençãomanual

Ponto zero da má quina

Na operação acima, um sistema de coordenadas da peça já deslocado,pode ser predefinido, através de um código G ou da operaçãoMDI, comoum sistema de coordenadas da peça deslocado do ponto zero da máquinaem função do valor de correção do ponto zerodapeça.Obtém--se omesmoresultado, quando o retornomanual ao ponto de referência é executado emum sistema de coordenadas da peça que já foi deslocado. Neste exemplo,a especificação de um código G ou a operação MDI faz com que o pontozero WZn do sistema de coordenadas da peça retorne ao ponto zerooriginal WZo, servindo a distância entre WZo e Pn para representar aposição atual no sistema de coordenadas da peça.O bit 3 (PPD) do parâmetro nº 3104 especifica se deverão ser predefinidascoordenadas relativas (RELATIVE), assim como coordenadas absolutas.Não sendo selecionada nenhuma das opções do sistema de coordenadasda peça (de G54 a G59), o sistema de coordenadas da peça é predefinidoem função do sistema de coordenadas criado através da definiçãoautomática do sistema de coordenadas da peça. Se a definição automáticado sistema de coordenadas da peça não for selecionada, o sistema decoordenadas da peça é predefinido com seu ponto zero situado no pontode referência.

Para usar a função de predefinição do sistema de coordenadas da peça,cancele osmodos de compensação: Compensação da ferramenta de corte,compensação do comprimento da ferramenta e correção da ferramenta. Sea função for executada sem cancelar primeiro estes modos, os vetores decompensação são cancelados temporariamente.A função de predefinição do sistema de coordenadas da peça não éexecutada durante o reinício do programa.Não utilize a função de predefinição do sistema de coordenadas da peçaquando se encontram ativos os modos de escalonamento, rotação dosistema de coordenadas, imagem programável ou cópia do desenho.

LimitaçõesD Compensação da ferramentade corte, compensação docomprimento da ferramenta,correção da ferramenta

D Reinício do programa

D Modos proibidos

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 7. SISTEMA DE COORDENADAS

131

Além dos seis sistemas de coordenadas da peça (sistemas padrão decoordenadas da peça) selecionáveis com G54 a G59, estão ainda àdisposição 48 sistemas adicionais de coordenadas da peça (sistemasadicionais de coordenadas da peça). Como alternativa, podem utilizar--seum total de 300 sistemas adicionais de coordenadas da peça.

G54.1Pn ; ou G54Pn ;

Pn : Códigos para os sistemas adicionais de coordenadas da peçan : De 1 a 48 ou de 1 a 300

G10L20 Pn IP _;

Pn : Códigos que especificam o sistema de coordenadas da peçapara a definição do valor de correção do ponto zero da peça

n : De 1 a 48 ou de 1 a 300IP_ : Endereços dos eixos e um valor especificado como correção

do ponto zero da peça

IP

IP

Quando se especifica um código P juntamente com G54.1 (G54), éselecionado o sistema de coordenadas correspondente dos sistemasadicionais de coordenadas da peça (de 1 a 48 ou de 1 a 300).Uma vez selecionado, o sistema de coordenadas da peça é válido até queseja selecionado outro sistema de coordenadas da peça. No momento daenergização, encontra--se selecionado o sistema padrão 1 de coordenadasda peça (selecionável com G54).G54.1 P1 Sistema adicional 1 de coordenadas da peçaG54.1 P2 Sistema adicional 2 de coordenadas da peça

G54.1 P48 Sistema adicional 48 de coordenadas da peça

G54.1 P300 Sistema adicional 300 de coordenadas da peça

Quando se especifica um valor absoluto de correção do ponto zero dapeça, o valor especificado passa a ser o novo valor de correção. Quandose especifica um valor incremental de correção do ponto zero da peça, ovalor especificado é adicionado ao valor de correção atual para se obterum novo valor de correção.Tal como nos sistemas padrão de coordenadas da peça, as seguintesoperações relativas à correção do ponto zero da peça também podem serexecutadas nos sistemas adicionais de coordenadas da peça:(1)Coma tecla de funçãoCORREÇÃO, é possível visualizar e especificar

o valor de correção do ponto zero da peça.(2)A função G10 permite programar o valor de correção do ponto zero da

peça (ver II--7.2.3).

7.2.5Adição de Sistemas deCoordenadas da Peça(G54.1 ou G54)

Formato

D Seleção dos sistemasadicionais decoordenadas da peça

D Especificação do valorde correção do pontozero da peça nossistemas adicionais decoordenadas da peça

ExplicaçõesD Seleção dos sistemasadicionais decoordenadas da peça

D Especificação do valorde correção do pontozero da peça nossistemas adicionais decoordenadas da peça

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PROGRAMAÇÃO7. SISTEMA DE COORDENADAS B--63534PO/02

132

(3)Com uma macro de usuário é possível tratar o valor de correção doponto zero da peça como uma variável do sistema.

(4)Os dados de correção do ponto zero da peça podem ser introduzidosou editados como dados externos.

(5)A função de janela do PMC permite que os dados de correção do pontozero da peça sejam lidos como dados modais de comando doprograma.

Se a correção do ponto de origem da peça for especificada com um valorabsoluto, o valor especificado passa a ser o novo valor de correção doponto de origem da peça. Se for especificada com um valor incremental,o valor especificado é adicionado ao valor de correção atual para se obterum novo valor de correção.

É necessário especificar um código P após G54.1 (G54). SeG54.1 não forseguido de um código P no mesmo bloco, será assumido o sistemaadicional 1 de coordenadas da peça (G54.1P1).Se no código P for especificado um valor fora da faixa admissível, éativado um alarme P/S (nº 030).Em um bloco G54.1 (G54), só podem ser especificados códigos P para osvalores de correção da peça.Exemplo) G54.1 (G54) G04 P1000 ;

D Especificação dacorreção do ponto deorigem da peça nosistema de coordenadasda peça adicionada(G10)

LimitaçõesD Especificação decódigos P

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 7. SISTEMA DE COORDENADAS

133

Quando se cria um programa em um sistema de coordenadas da peça,podedefinir--se um sistemaderivado de coordenadas da peça para facilitara programação. A esse sistema de coordenadas derivado dá--se o nome desistema de coordenadas local.

G52 IP _; Definição do sistema de coordenadas local

G52 IP 0 ; Cancelamento do sistema de coordenadas local

IP _ : Origem do sistema de coordenadas local

......IP

IP

IP

Especificando G52 IP_;, é possível definir um sistema de coordenadaslocal em todos os sistemas de coordenadas da peça (de G54 a G59). Aorigem de cada um dos sistemas de coordenadas local é definida naposição especificada com IP_, no sistema de coordenadas da peça.Quando se define um sistema de coordenadas local, os comandos dedeslocamento no modo absoluto (G90) -- que será ativadosubseqüentemente -- referem--se aos valores de coordenadas do sistemade coordenadas local. O sistema de coordenadas local pode ser alterado,especificando--se o comando G52 com o ponto zero de um novo sistemade coordenadas local no sistema de coordenadas da peça.Para cancelar o sistema de coordenadas local e especificar o valor decoordenadas no sistema de coordenadas da peça, é necessário fazercoincidir o ponto zero do sistema de coordenadas local com o do sistemade coordenadas da peça.

IP_

IP_

(G59 : Sistema 6 de coordenadas da peça)

(G54 : Sistema 1 de coordenadas da peça)

G55G56 G57

G58

Ponto de referência

Origem do sistema de coordenadas da máquina

(Sistema de coordenadas da máquina)

(Sistema de coordenadas local)

(Sistema de coordenadas local)

IP

IP

Fig. 7.3 Definição do sistema de coordenadas local

7.3SISTEMA DECOORDENADASLOCAL

Formato

Explicações

Page 158: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO7. SISTEMA DE COORDENADAS B--63534PO/02

134

AVISO1 Quando um eixo regressa ao ponto de referência por meio da função de retorno manual ao

ponto de referência, o ponto zero do sistema de coordenadas local desse eixo coincide como do sistema de coordenadas de trabalho. O mesmo acontece quando é ativado o seguintecomando:

G52α0;α: Eixo que regressa ao ponto de referência

2 A definição do sistema de coordenadas local não altera os sistemas de coordenadas da peçanem da máquina.

3 O cancelamento do sistema de coordenadas local emcaso de reset depende da especificaçãodos parâmetros. O sistema de coordenadas local é cancelado se o CLR (bit 6 do parâmetronº 3402) ou o RLC (bit 3 do parâmetro nº 1202) possuirem o valor 1.

4 Se, ao definir um sistema de coordenadas da peça com o comando G92, não foremespecificados valores de coordenadaspara todosos eixos, os sistemasde coordenadas locaisdos eixos, cujos valores de coordenadas não foram especificados, não são cancelados, mastambém não são alterados.

5 G52 cancela temporariamente a correção na compensação da ferramenta de corte.6 Os comandos de deslocamento ativados imediatamente após o bloco G52 têm de ser

comandos absolutos.

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 7. SISTEMA DE COORDENADAS

135

Selecione os planos destinados à interpolação circular, à compensação daferramenta de corte e à perfuração, por meio de um código G.A tabela seguinte apresenta uma lista de códigos G e dos planoscorrespondentes.

Tabela 7.4 Códigos G e planos correspondentes

Código G Planoselecionado Xp Yp Zp

G17 Plano Xp YpEixo X ou um Eixo Y ou um Eixo Z ou um

G18 Plano Zp XpEixo X ou umeixo paralelo

Eixo Y ou umeixo paralelo

Eixo Z ou umeixo paralelo

G19 Plano Yp Zp

Xp, Yp, Zp são determinados pelo endereço do eixo existente no bloco emque se encontra programado G17, G18 ou G19.Seno blocoG17,G18 ouG19 for omitido o endereço deumeixo, parte--sedo princípio de que são omitidos os endereços dos três eixos básicos.Através do parâmetro nº 1022 pode especificar--se um eixo paraleloopcional para cada um dos eixos X, Y e Z, correspondentes aos três eixosbásicos.O plano não é alterado nos blocos em que não se encontre programadoG17, G18 ou G19.Quando se liga a máquina ou se procede ao reset do CNC, é selecionadoG17 (plano XY), G18 (plano ZX) ou G19 (plano YZ) através dos bits 1(G18) e 2 (G19) do parâmetro 3402.A instrução de movimento é irrelevante para a seleção de planos.

Seleção do plano quando o eixo X é paralelo ao eixo U.G17X_Y_ Plano XYG17U_Y_ Plano UYG18X_Z_ Plano ZX

X_Y_ Plano inalterado (plano ZX)G17 Plano XYG18 Plano ZXG17 U_ Plano UYG18Y_ ; Plano ZX, o eixoY se movimenta independentemente

do plano.

7.4SELEÇÃO DO PLANO

Explicações

Exemplos

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PROGRAMAÇÃO8. DIMENSÃO E VALOR

DAS COORDENADAS B--63534PO/02

136

8 DIMENSÃO E VALOR DAS COORDENADAS

Este capítulo contém os seguintes tópicos.

8.1 PROGRAMAÇÃO ABSOLUTA E INCREMENTAL (G90, G91)8.2 COMANDO DE COORDENADAS POLARES (G15, G16)8.3 CONVERSÃO POLEGADAS/MILÍMETROS (G20, G21)8.4 PROGRAMAÇÃO DE NÚMEROS DECIMAIS

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/028. DIMENSÃO E VALORDAS COORDENADAS

137

Há duas maneiras de comandar o deslocamento da ferramenta: Ocomando absoluto e o comando incremental. Para o comando absoluto,é programado o valor de coordenada da posição final; para o comandoincremental, é programada a distância a percorrer até essa posição. Oscomandos absoluto e incremental são programados, respectivamente, pormeio de G90 e G91.

Comando absoluto

Comando incremental

G90 _ ;

G91 _ ;

IP

IP

Comando absoluto

Comando incremental

G90 X40.0 Y70.0 ;

G91 X--60.0 Y40.0 ;

Y

X

70.0

30.0

40.0 100.0

Posição final

Posição inicial

8.1PROGRAMAÇÃOABSOLUTA EINCREMENTAL(G90, G91)

Formato

Exemplos

Page 162: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO8. DIMENSÃO E VALOR

DAS COORDENADAS B--63534PO/02

138

O valor de coordenada do ponto final pode ser introduzido comocoordenada polar (raio e ângulo).A direção positiva do ângulo é percorrida no sentido anti--horário dadireção+ do primeiro eixo do plano selecionado, e a direção negativa épercorrida no sentido horário.Tanto o raio como o ângulo podem ser programados quer com umcomando absoluto quer com um incremental (G90, G91).

_

Gjj Gff G16 ;

_ ;

G15 ;

G16 Comando de coordenadas polares

G15

Gjj

Gff

Início do comando de coordenadas polares (modode coordenadas polares)

Comando de coordenadas polares

Cancelamento do comando de coordenadas polares (modode coordenadas polares)

Cancelamento do comando de coordenadas polares

Seleção do plano do comando de coordenadas polares(G17, G18 ou G19)

G90 define o ponto zero do sistema de coordenadas detrabalho como origem do sistema de coordenadas polares,a partir do qual é medido o raio.G91 define a posição atual como origem do sistema de coor-denadas polares, a partir do qual é medido o raio.

Especificação dos endereços dos eixos que constituem oplano selecionado para o sistema de coordenadas polares, edos seus valoresPrimeiro eixo : Raio da coordenada polarSegundo eixo : Ângulo da coordenada polar

Gff IP

IP

Especifique o raio (a distância entre o ponto zero e o ponto a serprogramado) com um comando absoluto. O ponto zero do sistema decoordenadas de trabalho é definido como origem do sistema decoordenadas polares.Se for utilizado um sistema de coordenadas local (G52), o ponto deorigem do sistema de coordenadas local passa a ser o centro dascoordenadas polares.

RaioPosição de comando

Posição atualÂngulo

Raio

Ângulo

Posição de comando

Posição atual

Quando o ângulo é especificadocom um comando absoluto

Quando o ângulo é especificadocom um comando incremental

8.2COMANDO DECOORDENADASPOLARES (G15, G16)

Formato

D Definição do ponto zerodo sistema decoordenadas da peçacomo ponto de origemdo sistema decoordenadas polares

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/028. DIMENSÃO E VALORDAS COORDENADAS

139

Especifique o raio (a distância entre a posição atual e o ponto a ser programado)com um comando incremental. A posição atual é definida como origem dosistema de coordenadas polares.

Raio

Posição de comando

Posição atual

Ângulo

Quando o ângulo é especificadocom um comando absoluto

Quando o ângulo é especificadocom um comando incremental

Posição de comando

Posição atual

ÂnguloRaio

Círculo do furo

Y

150°

30°

100mm

270°X

-- O ponto zero do sistema de coordenadasde trabalho é definido como origem dosistema de coordenadas polares.

-- É selecionado o plano XY.

N1 G17 G90 G16 ;Especificação do comando de coordenadas polares e seleção do plano XY;definição do ponto zero do sistema de coordenadas de trabalho como pontode origem do sistema de coordenadas polares

N2 G81 X100.0 Y30.0 Z--20.0 R--5.0 F200.0 ;Especificação de uma distância de 100 mm e de um ângulo de 30 graus

N3 Y150.0 ;Especificação de uma distância de 100 mm e de um ângulo de 150 graus

N4 Y270.0 ;Especificação de uma distância de 100 mm e de um ângulo de 270 graus

N5 G15 G80 ;Cancelamento do comando de coordenadas polares

N1 G17 G90 G16;Especificação do comando de coordenadas polares e seleção do plano XY;definição do ponto zero do sistema de coordenadas de trabalho como pontode origem do sistema de coordenadas polaresN2 G81 X100.0 Y30.0 Z---20.0 R---5.0 F200.0 ;Especificação de uma distância de 100 mm e de um ângulo de 30 graus

N3 G91 Y120.0 ;Especificação de uma distância de 100 mm e de um ângulo de +120 graus

N4 Y120.0 ;Especificação de uma distância de 100 mm e de um ângulo de +120 graus

N5 G15 G80 ;Cancelamento do comando de coordenadas polares

D Definição da posiçãoatual como ponto deorigem do sistema decoordenadas polares

Exemplos

D Especificação deângulos e do raio comcomandos absolutos

D Especificação deângulos com comandosincrementais e do raiocom comandosabsolutos

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PROGRAMAÇÃO8. DIMENSÃO E VALOR

DAS COORDENADAS B--63534PO/02

140

Nomodo de coordenadas polares, o raio destinado à interpolação circularou ao corte helicoidal (G02, G03) terá de ser especificado com R.

Os eixos especificados para os comandos seguintes não são consideradoscomo fazendo parte do comando de coordenadas polares:

-- Pausa (G04)-- Entrada de dados programáveis (G10)-- Definição do sistema de coordenadas local (G52)-- Conversão do sistema de coordenadas da peça (G92)-- Seleção do sistema de coordenadas da máquina (G53)-- Controle do curso armazenado (G22)-- Rotação do sistema de coordenadas (G68)-- Escalonamento (G51)

A chanfragem de um ângulo arbitrário e o arredondamento de cantos nãopodem ser especificados no modo de coordenadas polares.

Limitações

D Especificação de um raiono modo decoordenadas polares

D Eixos que não sãoconsiderados comofazendo parte docomando decoordenadas polares nomodo de coordenadaspolares

D Chanfragem de umângulo arbitrário earredondamento decantos

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/028. DIMENSÃO E VALORDAS COORDENADAS

141

Com o código G correspondente, pode selecionar--se uma entrada empolegadas ou em milímetros.

G20 ;

G21 ;

Entrada em polegadas

Entrada em mm

Este código G tem de ser especificado em um bloco separado, antes dadefinição do sistema de coordenadas no início do programa. Depois deespecificado o código G para a conversão polegadas/milímetros, aunidade da entrada de dados é comutada para o menor incremento deentrada em milímetros ou em polegadas do sistema incremental IS--B ouIS--C (II--2.3). A unidade de entrada de dados para os graus não é alterada.Os sistemas de unidades para os valores seguintes são alterados após aconversão polegadas/milímetros:-- velocidade de avanço comandada por um código F-- comando de posicionamento-- valor de correção do ponto zero de trabalho-- valor de compensação da ferramenta-- unidade de escalonamento para o gerador de pulsos manual-- curso em avanço incremental-- Alguns parâmetrosQuando a tensão de serviço é ligada, o códigoG é igual ao que havia antesde a desligar.

AVISO1 G20 e G21 não podem ser comutados durante a execução do programa.2 Quando se comuta da entrada em polegadas (G20) para a entrada em milímetros (G21) e

vice--versa, é necessário proceder a um reset do valor de compensação da ferramenta deacordo com o menor incremento de entrada.No entanto, se o bit 0 (OIM) do parâmetro 5006 possuir o valor 1, os valores de compensaçãoda ferramenta são convertidos automaticamente, não sendo necessário proceder a um reset.

CUIDADOPara o primeiro comando G28, após a comutação da entrada em polegadas para a entradaem milímetros ou vice--versa, a operação a partir do ponto intermediário é igual à do retornomanual ao ponto de referência. Do ponto intermediário, a ferramenta desloca--se na direçãode retorno ao ponto de referência, como especificado através do bit 5 (ZMI) do parâmetro nº1006.

NOTA1 Se o sistema do menor incremento de entrada não for igual ao do menor incremento de

comando, o erro máximo corresponde a metade do menor incremento de comando. Este erronão é acumulativo.

2 A comutação entre a entrada em polegadas e a entrada em milímetros também pode serefetuada por meio de especificações (ver III--11.4.3).

8.3CONVERSÃOPOLEGADAS/MILÍMETROS (G20, G21)

Formato

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PROGRAMAÇÃO8. DIMENSÃO E VALOR

DAS COORDENADAS B--63534PO/02

142

Os valores numéricos podem ser introduzidos com casas decimais. Osnúmeros decimais podem ser utilizados para introduzir uma distância, umtempo ou uma velocidade, podendo ser especificados com os seguintesendereços:X, Y, Z, U, V, W, A, B, C, I, J, K, Q, R e F.Há dois tipos de notação decimal: A notação tipo calculadora e a notaçãopadrão.Quando se utiliza a notação decimal tipo calculadora, parte--se doprincípio que os valores sem casas decimais são especificados emmilímetros, polegadas ou graus. Quando se utiliza a notação decimalpadrão, parte--se do princípio que esses valores são especificados comomenor incremento de entrada. Os dois tipos de notação decimal sãoselecionados através do bit DPI (bit 0 do parâmetro 3401). Dentro domesmo programa, é possível especificar valores com e sem casasdecimais.

Comando do programa

Programação denúmeros decimais,tipo calculadora de

bolso

Programação de númerosdecimais, tipo padrão

X1000Valor de comandosem casas decimais

1000mmUnidade : mm

1mm

Unidade : Menorincremento de entrada(0.001 mm)

X1000.0Valor de comando comcasas decimais

1000mmUnidade : mm

1000mmUnidade : mm

AVISOO códigoG tem de ser especificado nomesmo bloco, antes de se introduzir um valor. A posição do pontodecimal poderá depender do comando.Exemplos:G20 ; Entrada em polegadasX1.0 G04; X1.0 é considerado como sendo uma distância e processado como X10000. Este

comando é equivalente a G04 X10000. A ferramenta faz uma pausa de 10 segundos.G04 X1.0; Equivalente a G04 X1000. A ferramenta faz uma pausa de um segundo.

NOTA1 As frações inferiores ao menor incremento de entrada são truncadas.Exemplos:X1.23456; Arredondado para X1.234, se o menor incremento de entrada for de 0.001 mm.

Processado comoX1.2345, se omenor incremento de entrada for de 0.0001 polegadas.2 Se forem especificados mais de oito dígitos, é ativado um alarme. Quando se introduz um valor comcasas decimais, o número de dígitos é também verificado após a conversão para um número inteiro, emfunção do menor incremento de entrada.Exemplos:X1.23456789; O alarme P/S 0.003 é ativado por terem sido especificados mais de oito dígitos.X123456.7; Se omenor incremento de entrada for de 0.001 mm, o valor é convertido para o número

inteiro 123456700. Visto que este número inteiro possui mais de oito dígitos, é ativadoum alarme.

8.4PROGRAMAÇÃO DENÚMEROS DECIMAIS

Explicações

Exemplos

Page 167: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/029. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

(FUNÇÃO S)

143

9 FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO (FUNÇÃO S)

A velocidade do fuso pode ser controlada especificando um valor após oendereço S.Este capítulo contém os seguintes tópicos.

9.1 ESPECIFICAÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO COM UMCÓDIGO

9.2 ESPECIFICAÇÃO DIRETA DO VALOR DA VELOCIDADE DOFUSO (COMANDO S DE 5 DÍGITOS)

9.3 CONTROLE DA VELOCIDADE DE CORTE CONSTANTE(G96, G97)

9.4 FUNÇÃO DE SUPERVISÃO DA OSCILAÇÃO DA VELOCIDADEDO FUSO (G25, G26)

Page 168: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

(FUNÇÃO S) B--63534PO/02

144

Quando é especificado um valor após o endereço S, são enviados àmáquina um sinal de código e um sinal de strobe para controlar avelocidade de rotação do fuso.Um bloco só pode incluir um código S. Consulte o manualcorrespondente fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta, paraobter informações mais detalhadas, tal como o número de dígitos de umcódigo S ou a ordem de execução quando se encontram no mesmo blocoum comando de movimento e um comando com código S.

A velocidade do fuso pode ser especificada diretamente através doendereço S seguido de um valor máximo de cinco dígitos (rpm). Aunidade para a especificação da velocidade do fuso pode variar em funçãodo fabricante damáquina--ferramenta. Para informaçõesmais detalhadas,consulte o manual correspondente fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta.

9.1ESPECIFICAÇÃO DAVELOCIDADE DOFUSO COM UMCÓDIGO

9.2ESPECIFICAÇÃODIRETA DO VALORDA VELOCIDADE DOFUSO (COMANDO SDE 5 DÍGITOS)

Page 169: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/029. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

(FUNÇÃO S)

145

A velocidade de corte (velocidade relativa entre a ferramenta e a peça) éespecificada a seguir a S. A velocidade do fuso é controlada de forma quea velocidade de corte permaneça constante, independentemente daposição da ferramenta.

G96 Sfffff ;

↑ Velocidade de corte (m/min ou pés/min)

Nota : A unidade da velocidade de corte pode variar de acordo com aespecificação do fabricante da máquina--ferramenta.

G97 Sfffff ;

↑ Velocidade do fuso (rpm)

Nota : A unidade da velocidade de corte pode variar de acordo com aespecificação do fabricante da máquina--ferramenta.

G96 Pα ; P0 : Eixo especificado no parâmetro (nº 3770)P1 : Eixo X, P2 : Eixo Y, P3 : Eixo Z, P4 : 4º eixoP5 : 5º eixo, P6 : 6º eixo, P7 : 7º eixo, P8 : 8º eixo

G92 S_ ; A velocidade máxima do fuso (rpm) é especificada a seguir a S.

9.3CONTROLEDA VELOCIDADE DECORTE CONSTANTE(G96, G97)

Formato

D Comando de controle davelocidade de corteconstante

D Comando decancelamento docontrole da velocidadede corte constante

D Comando de controleda velocidade de corteconstante para os eixoscontrolados

D Fixação da velocidademáxima do fuso

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PROGRAMAÇÃO9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

(FUNÇÃO S) B--63534PO/02

146

G96 (comando de controle da velocidade de corte constante) é um códigoGmodal. Depois de especificado um comando G96, o programa entra nomodo de controle da velocidade de corte constante (modo G96) e osvalores S especificados são adotados como velocidade de corte. Ocomando G96 tem de especificar o eixo ao longo do qual é aplicado ocontrole da velocidade de corte constante. O modo G96 é cancelado porum comando G97. Quando o controle da velocidade de corte constante seencontra ativo, qualquer velocidade do fuso superior ao valorespecificado em G92S_; (velocidade máxima do fuso) é limitada para avelocidade máxima do fuso. No momento da energização, a velocidademáxima do fuso não se encontra ainda especificada e a velocidade não élimitada. No modo G96, os comandos S (velocidade de corte) sãoadotados como S = 0 (a velocidade de corte é igual 0) até que surja noprogramaM03 (rotação do fuso na direção positiva) ou M04 (rotação dofuso na direção negativa).

Fig. 9.3 (a) Relação entre o raio da peça, a velocidade do fuso ea velocidade de corte

A velocidade do fuso (rpm) é quaseigual à velocidade de corte (m/min) aaprox. 160 mm (raio).

Velocidade de corte

S é igual a 600 m/min.

Raio (mm)

Velocidade do fuso (rpm)

Para que o controle da velocidade de corte constante possa ser executado,é necessário definir o sistema de coordenadas de trabalho de forma a queo valor de coordenada no centro do eixo de rotação -- por exemplo, eixoZ (eixo a que será aplicado o controle da velocidade de corte constante)-- passe a ser zero.

X

Z

0

Fig. 9.3 (b) Exemplo de um sistema de coordenadas da peçapara o controle da velocidade de corte constante

ExplicaçõesD Comando de controle davelocidade de corteconstante (G96)

D Definição do sistema decoordenadas da peçapara o controle davelocidade de corteconstante

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/029. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

(FUNÇÃO S)

147

Modo G96 Modo G97

Especificação da velocidade de corteem m/min (ou pés/min)

Comando G97

Memorização da velocidade decorte em m/min (ou pés/min)

Comandopara a veloci-dade do fuso

Especificado

É aplicadaa velocidadedo fuso

especificada (rpm)

Não especificado

A velocidade de corte (m/min oupés/min) é convertida em veloci-dade do fuso (rpm)

Outros comandos que não G96

Comando G96

A velocidadede corte es-pecificada éaplicada

Comando paraa velocidade de

corte

A velocidade de corte memorizada (m/minou pés/min) é aplicada. Se não tiver sidomemorizada uma velocidade de corte, éadotado o valor 0.

Especificado

Não especificado

O controle da velocidade de corte constante também é eficaz durante aabertura de roscas. Por isso, é recomendável desativar o controle davelocidade de corte constante com o comando G97, antes de se iniciar aabertura de rosca em espiral e a abertura de rosca cônica, visto quequalquer traso na resposta do sistema servo resultante da alteração davelocidade do fuso poderá não ser considerado.

Em um bloco de deslocamento rápido especificado através de G00, ocontrole da velocidade de corte constante não é efetuado calculando--sea velocidade de corte para uma alteração transitória da posição daferramenta, mas calculando--se a velocidade de corte com base naposiçãoda ferramenta no ponto final do bloco de deslocamento rápido, sob acondição de não ser executada qualquer usinagem durante odeslocamento rápido.

D Velocidade de corteespecificada no modoG96

Restrições

D Controle da velocidadede corte constante paraabertura de roscas

D Controle da velocidadede corte constante parao deslocamento rápido(G00)

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PROGRAMAÇÃO9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

(FUNÇÃO S) B--63534PO/02

148

Com esta função é ativado um alarme de sobreaquecimento (nº 704),sempre que a velocidade do fuso divirja da velocidade especificada,devido às condições de usinagem.Esta função é útil, por exemplo, para evitar o emperramento da bucha deguia.

G26 ativa a supervisão da oscilação da velocidade do fuso.G25 desativa a supervisão da oscilação da velocidade do fuso.

G26 Pp Qq Rr ;

G25 ;

Supervisão da oscilação do fuso ON

Supervisão da oscilação do fuso OFF

p : Tempo (em ms) entre a emissão de um novo comando de rotação dofuso (comando S) e o início da supervisão da velocidade do fuso paraverificar se é tão elevada que possa dar origem a umsobreaquecimento.A supervisão é iniciada quando a velocidade especificada é alcançadadentro do período de tempo P.

q : Tolerância (%) da velocidade do fuso especificada

q= 1− Velocidade real do fusoVelocidade nominal do fuso

× 100

Se a velocidade do fuso especificada se encontrar dentro desta faixa,considera--se que foi alcançado o valor especificado. Em seguida, éiniciada a supervisão da velocidade efetiva do fuso.

r : Oscilação da velocidade do fuso (%) na qual a velocidade efetiva dofuso é tão elevada que poderá dar origem a um sobreaquecimento.

r= 1− Velocidade que poderá causar um sobreaquecimentoVelocidade nominal do fuso

× 100

A função de supervisão da oscilação da velocidade do fuso é ativadapor G26 e desativada por G25.Mesmo que G25 tenha sido especificado, p, q e r não são anulados.

9.4FUNÇÃO DESUPERVISÃO DAOSCILAÇÃO DAVELOCIDADE DOFUSO (G25, G26)

Formato

Page 173: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/029. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

(FUNÇÃO S)

149

A oscilação da velocidade do fuso é detectada da seguinte forma:1. Quando é ativado um alarme depois de alcançada a velocidade dofuso especificadaVelocidade do fuso

Controle ControleSemcontrole

r

r

q

q d

d

Especificação deoutra velocidade

Início do controle AlarmeTempo

Velocidadeespecificada

Velocidade efetiva

2. Quando é ativado um alarme antes de ser alcançada a velocidadedo fuso especificada

r

r

d

d

Con-trole

p

Sem controleControle

q

q

Velocidade do fuso

Especificação deoutra velocidade

Início do controle AlarmaTempo

Velocidadeespecificada

Velocidade efetiva

Velocidade especificada :(velocidade especificada pelo endereço S e um valor de cinco dígitos)×(override do fuso)

Velocidade efetiva : Velocidade detectada por um codificador de posiçãop : Tempo decorrido entre a alteração da velocidade especificada e o início da

supervisão.q : (Tolerância porcentual para o início da supervisão)×

(velocidade especificada)r : (Oscilação porcentual detectada como estado de alarme)×

(velocidade especificada)d : Oscilação detectada como alarme (especificada no parâmetro (nº 4913))

O alarme é ativado se a diferença entre a velocidade especificada e a velocidadeefetiva for superior a r e d.

Explicações

Page 174: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO9. FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO FUSO

(FUNÇÃO S) B--63534PO/02

150

NOTA1 Quando é ativado um alarme durante a operação

automática, ocorre uma parada de bloco a bloco. O alarmede sobreaquecimento do fuso é indicado na tela e é emitidoo sinal de alarme “SPAL” (com o valor 1 em caso depresença de um alarme). Este sinal é anulado durante oreset.

2 Mesmo que se execute um reset após aativação doalarme,o alarme voltará a ser ativado se a causa não tiver sidoeliminada.

3 A supervisão não é efetuada durante o estado de paradado fuso (*SSTP = 0).

4 Através do parâmetro (nº 4913), é possível definir uma faixaadmissível de oscilação da velocidade de forma a suprimira ativação de um alarme. Contudo, o alarme será ativadoum segundo mais tarde se for medida uma velocidadeefetiva de 0 rpm.

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0210. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T)

151

10 FUNÇÃO DA FERRAMENTA (FUNÇÃO T)

Estão disponíveis duas funções da ferramenta. Uma é a função de seleçãoda ferramenta e a outra é a função de gestão da vida útil das ferramentas.

Aspectos gerais

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PROGRAMAÇÃO10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T) B--63534PO/02

152

As ferramentas podem ser selecionadas na máquina, especificando umvalor numérico com um máximo de 8 dígitos após o endereço T.Só pode ser programado um código T por cada bloco. Consulte o manualfornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta para obter informaçõesmais detalhadas sobre o número de dígitos programáveis com o endereçoT e sobre a correspondência entre os códigos T e as operações damáquina.Quando um comando de movimento e um código T se encontramespecificados no mesmo bloco, os comandos são executados de umadestas formas:

(i) Execução simultânea do comando de movimento e dos comandos dafunção T.

(ii)Execução dos comandos da função T imediatamente após terminadaa execução do comando de movimento.A seleção de (i) ou (ii) depende das especificações do fabricante damáquina--ferramenta. Para informações mais detalhadas, consulte omanual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

10.1FUNÇÃO DESELEÇÃO DAFERRAMENTA

Page 177: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0210. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T)

153

As ferramentas são classificadas emvários grupos, sendo especificada emcada grupo a vida útil da ferramenta (tempo ou freqüência de utilização).À função de somar a vida útil da ferramenta em cada grupo utilizado e deselecionar e utilizar a próxima ferramenta domesmo grupo, dá--se o nomede função de gestão da vida útil das ferramentas.

Número m do grupo de ferramentas

Vida útilda ferra-menta

Númeroda ferra-menta

Códigos para osvalores de com-pensação da fer-ramenta

1

n

Dados de gestão davida útil da primeiraferramenta

Dados de gestão davida útil da enésimaferramenta

Fig.10.2(a) Dados de gestão da vida útil das ferramentas(para n ferramentas)

É possível gerir a vida útil da ferramenta, selecionando--a de um grupo deferramentas especificado por meio de um programa de usinagem.

Dados de gestão da vidaútil das ferramentasGrupo de ferramentasnúmero 1

Comando para seleçãodo grupo m de ferramentas

Comando de substituiçãoda ferramenta (M06)

Programa de usinagem

Máquina CNC

Seleçãoda ferra-menta

Operações da máquina e do CNC

Número m do grupode ferramentas

Grupo de ferramentasnúmero p

Colocação da fer-ramenta selecio-nada no estadode esperaFixação daferramenta emestado deespera no fuso(substituição daferramenta).

Seleção automática de umaferramenta cuja vida útil nãotenha ainda expirado, do grupom de ferramentas.

Início da contagem da vida útilda ferramenta fixada no fuso.l

Fig. 10.2(b) Seleção de ferramentas através do programa de usinagem

Para o controle de dois caminhos, a gestão da vida útil das ferramentas éaplicada separadamente emcada caminho.Os dados de gestão da vida útildas ferramentas também são definidos individualmente para cadacaminho.

10.2FUNÇÃO DE GESTÃODA VIDA ÚTIL DASFERRAMENTAS

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PROGRAMAÇÃO10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T) B--63534PO/02

154

Os dados de gestão da vida útil das ferramentas consistem nos númerosdos grupos de ferramentas, números das ferramentas, códigos para osvalores de compensação da ferramenta e valor da vida útil da ferramenta.

O número máximo de grupos e o número de ferramentas por grupo queé possível registrar são especificados através de parâmetros (GS1, GS2 nº6800#0, #1) (tabela 10.2.1 (a)).

Tabela 10.2.1 (a) Número máximo de grupos e de ferramentas registável

GS1(nº 6800#0)

GS2(nº 6800#1)

Número máx. de grupos e deferramentas sem função opcionalpara 512 pares de ferramentas

Número máx. de grupos e deferramentas com função opcionalpara 512 pares de ferramentas

(nº 6800#0) (nº 6800#1)Número do grupo Número da

ferramentaNúmero do grupo Número da

ferramenta

0 0 16 16 64 32

0 1 32 8 128 16

1 0 64 4 256 8

1 1 128 2 512 4

AVISOSe o bit 0 ou 1 dos parâmetros GS1, GS2 nº 6800 foralterado, registre novamente os dados de gestão da vidaútil das ferramentas com o comando G10L3 (para registroe apagamento dos dados de todos os grupos), casocontrário não será possível especificar novos pares dedados.

Especifique um número de quatro dígitos após T.

Os códigos para a especificação dos valores de correção da ferramenta sãoclassificados como códigos H (correção do comprimento da ferramenta)e códigos D (compensação da ferramenta). O númeromáximo de códigosregistáveis para o valor de compensação da ferramenta é de 255, havendo400 valores de compensação da ferramenta (mesmo que seja suportada aopção para 512 registros da gestão davida útil das ferramentas). Onúmeromáximo é de 32, 64, 99, 200, 499 ou 999, havendo 32, 64, 99, 200, 499ou 999 valores de compensação da ferramenta.

NOTASe os códigos de especificação dos valores de correção daferramenta não foremutilizados, nãoé necessário procedera um registro.

Consulte II-- 10.2.2 e II--10.2.4.

10.2.1Dados de Gestão da VidaÚtil das Ferramentas

Explicações

D Número do grupo deferramentas

D Número da ferramenta

D Códigos para os valoresde compensação daferramenta

D Valor da vida útil daferramenta

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0210. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T)

155

Em qualquer programa é possível registrar os dados de gestão da vida útildas ferramentas na unidade CNC, bem como alterar e apagar os dados degestão da vida útil das ferramentas registrados.

Para cada um dos quatro tipos de operações abaixo descritos é utilizadoum programa de formato diferente.

Depois de apagados os dados de gestão da vida útil das ferramentasregistrados, são registrados os dados de gestão da vida útil dasferramentas programados.

Os dados de gestão da vida útil das ferramentas programados paraum grupo podem ser acrescentados ou alterados.

Os dados de gestão da vida útil das ferramentas programados para umgrupo podem ser apagados.

Os tipos de contagem (tempo ou freqüência de utilização) podem serregistrados individualmente para cada grupo.

O parâmetro LTM (nº 6800 #2) determina se a vida útil da ferramentadeverá ser indicada como tempo de utilização (minutos) ou comofreqüência de utilização.O valor máximo da vida útil da ferramenta é o seguinte:Tempo de utilização :4300 (minutos)Freqüência de utilização : 9999 (vezes)

10.2.2Registrar, Alterar eApagar os Dados deGestão da Vida Útil dasFerramentas

Explicações

D Registro comapagamento de todos osgrupos

D Adição e alteração dosdados de gestão da vidaútil das ferramentas

D Apagamento dos dadosde gestão da vida útildas ferramentas

D Registro do tipo decontagem da vida útil daferramenta

D Valor de vida útil

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PROGRAMAÇÃO10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T) B--63534PO/02

156

G10L3 ;P_L_ ;T_H_D_ ;T_H_D_ ;

P_L_ ;T_H_D_ ;T_H_D_ ;

G11 ;M02 (M30) ;

G10L3 :Registro com apagamento de todos os gruposP_ :Número do grupoL_ :Valor de vida útilT_ :Número da ferramentaH_ :Código para o valor de correção da ferramenta

(código H)D_ :Código para o valor de correção da ferramenta

(código D)G11 :Fim do registro

Significado do comandoFormatoD Registro comapagamento detodos os grupos

G10L3P1 ;P_L_ ;T_H_D_ ;T_H_D_ ;

P_L_ ;T_H_D_ ;T_H_D_ ;

G11 ;M02 (M30) ;

G10L3P1 :Adição e alteração do grupoP_ :Número do grupoL_ :Valor de vida útilT_ :Número da ferramentaH_ :Código para o valor de correção da

ferramenta (código H)D_ :Código para o valor de correção da

ferramenta (código D)G11 :Fim da adição e alteração do grupo

D Adição e alteração dosdados de gestão da vidaútil das ferramentas

Significado do comandoFormato

G10L3P2 ;P_ ;P_ ;P_ ;P_ ;

G11 ;M02 (M30) ;

G10L3P2 :Apagamento do grupoP_ :Número do grupoG11 :Fim do apagamento do grupo

Significado do comandoFormatoD Apagamento dos dadosde gestão da vida útildas ferramentas

Formato

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0210. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T)

157

G10L3ouG10L3P1);P_L_Q_ ;T_H_D_ ;T_H_D_ ;

P_L_Q_ ;T_H_D_ ;T_H_D_ ;

G11 ;M02 (M30) ;

Q_ : Tipo de contagem da vida útil(1:Freqüência de utilização, 2:Tempo de utilização)

Significado do comandoFormatoD Definição de um tipo decontagem da vida útil daferramenta para osgrupos

CUIDADO1 Se o comando Q for omitido, o valor especificado no bit 7

(LTM) do parâmetro nº 6800 é adotado como tipo decontagem da vida útil.

2 G10L3P1 e G10L3P2 só podem ser especificados, quandoa função de gestão ampliada da vida útil das ferramentasestá ativa.(Parâmetro EXT (nº 6801#6) = 1)

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PROGRAMAÇÃO10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T) B--63534PO/02

158

Para a gestão da vida útil das ferramentas é utilizado o seguinte comando:Toooo; Indica o número do grupo de ferramentas.

A função de gestão da vida útil das ferramentas seleciona, de umgrupoespecificado, uma ferramenta cuja vida útil não tenha ainda expiradoe transmite o seu código T. Em oooo, especifique um númerocalculado através da adição de um número de grupo ao número decancelamento da gestão da vida útil das ferramentas, definido noparâmetro 6810. Por exemplo, para definir o grupo de ferramentas 1quando o número de cancelamento da gestão da vida útil dasferramentas é 100, especifique T101;.

NOTASe oooo for inferior ao número de cancelamento dagestão da vida útil das ferramentas, o código T é tratadocomo um código T normal.

M06; Cancela a gestão da vida útil das ferramentas anteriormenteusadas e inicia a contagemdavida útil das novas ferramentasselecionadas com o código T.

AVISOSe estiver selecionada uma opção para a especificação devários códigos M, especifique este código em um blocoseparado ou como primeiro código M.

H99; Seleciona o código H dos dados de gestão da vida útil dasferramentas para a ferramenta que está sendo usada.

H00; Cancela a correção do comprimento da ferramentaD99; Seleciona o código D dos dados de gestão da vida útil das

ferramentas para a ferramenta que está sendo usada.D00; Cancela a compensação da ferramenta

AVISOH99 ou D99 têm de ser especificados após o comandoM06. Se for especificado um código diferente de H99 ouD99 após o comando M06, os códigos H e D dos dados degestão da vida útil das ferramentas não são selecionados.

10.2.3Comando de Gestão da VidaÚtil das Ferramentas em umPrograma de Usinagem

Explicações

D Comando

Page 183: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0210. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T)

159

Para a gestão da vida útil das ferramentas, estão disponíveis os quatro tipos desubstituição da ferramenta abaixo indicados. O tipo utilizado varia de máquinapara máquina. Para informações mais detalhadas, consulte o manual fornecidopelo respectivo fabricante da máquina--ferramenta.

Tabela 10.2.3: Tipo de substituição da ferramentaTipo de

substituiçãoda ferramenta

A B C D

Número dogrupo de ferra-mentas especi-ficado nomesmo blocodo comando desubstituição daferramenta(M06)

Ferramentasanteriormenteutilizadas

Ferramentas a serem utilizadas em seguida

Temporizaçãoda contagem davida útil da fer-ramenta

Contagem da vida útil de uma ferramenta do grupoespecificado, assim que M06 for novamente espe-cificado.

Contagem davida útil quandoa ferramenta dogrupo especifi-cado é indicadano mesmobloco que M06.

Observações Normalmente, quando o númerodo grupo de ferramentas é espe-cificado por si próprio, é utilizadoo tipo B. No entanto, não seráacionado nenhum alarmemesmo que o número do grupode ferramentas seja especifi-cado por si próprio como tipo C.

Se for especifi-cado apenasM06, é acio-nado o alarmeP/S nº 153.

Parâmetro Nº 6800#7(M6T)=0Nº 6801#7(M6E)=0

Nº 6800#7 (M6T)=1Nº 6801#7 (M6E)=0

Nº 6801#7(M6E)=1

NOTAQuando é especificado o número do grupo de ferramentas eselecionada uma nova ferramenta, é emitido o sinal de seleção danova ferramenta.

Suponha que o número de cancelamento da gestão da vida útil dasferramentas é 100.T101; Do grupo 1 é selecionada uma ferramenta cuja vida útil não tenha

ainda expirado. (Suponha que foi selecionada a ferramenta número010.)

M06; Contagem da vida útil da ferramenta do grupo 1.(A vida útil da ferramenta número 010 é contada.)

T102; Do grupo 2 é selecionada uma ferramenta cuja vida útil não tenhaainda expirado. (Suponha que foi selecionada a ferramenta número100.)

M06T101; Contagem da vida útil da ferramenta do grupo 2.(A vida útil da ferramenta número 100 é contada.)O número da ferramenta que está sendo usada (do grupo 1) éeditado com um sinal de código T. (O número da ferramenta010 é editado.)

D Tipos

ExemplosD Substituição daferramenta, tipo A

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PROGRAMAÇÃO10. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T) B--63534PO/02

160

Suponha que o número de cancelamento da gestão da vida útil dasferramentas é 100.

T101; Do grupo 1 é selecionada uma ferramenta cuja vida útil nãotenha ainda expirado.(Suponha que foi selecionada a ferramenta número 010.)

M06T102; Contagem da vida útil da ferramenta do grupo 1.(A vida útil da ferramenta número 010 é contada.)Do grupo 2 é selecionada uma ferramenta cuja vida útil nãotenha ainda expirado.(Suponha que foi selecionada a ferramenta número 100.)

M06T103; Contagem da vida útil da ferramenta do grupo 2.(A vida útil da ferramenta número 100 é contada.)Do grupo 3 é selecionada uma ferramenta cuja vida útil nãotenha ainda expirado. (Suponha que foi selecionada aferramenta número 200.)

Suponha que o número de cancelamento da gestão da vida útil dasferramentas é 100.

T101M06; Do grupo 1 é selecionada uma ferramenta cuja vida útil nãotenha ainda expirado.(Suponha que foi selecionada a ferramenta número 010.)Contagem da vida útil da ferramenta do grupo 1.

T102M06; Do grupo 2 é selecionada uma ferramenta cuja vida útil nãotenha ainda expirado.(Suponha que foi selecionada a ferramenta número 100.)Contagem da vida útil da ferramenta do grupo 2.(A vida útil da ferramenta número 100 é contada.)

D Substituição daferramenta, tipo B e C

D Substituição daferramenta, tipo D

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0210. FUNÇÃO DA FERRAMENTA

(FUNÇÃO T)

161

A vida útil de uma ferramenta é especificada pela freqüência de utilização(contagem) ou pelo tempo de utilização (em minutos).

A contagem da freqüência de utilização é aumentada 1 unidade por cada ferramentausada em um programa. Por outras palavras, a contagem da freqüência de utilizaçãosó é aumentada 1 unidade se o primeiro número do grupo de ferramentas e o comandode substituição da ferramenta forem especificados depois da unidade CNC entrar noestado de operação automática a seguir ao estado de reset.

CUIDADOAinda que o mesmo número do grupo de ferramentas seja especificado

várias vezes em um programa, a contagem da freqüência de utilização só

é aumentada 1 unidade e não são selecionadas novas ferramentas.

Quando a substituição da ferramenta é especificada (M06), a gestão da vidaútil das ferramentas é iniciada para as ferramentas especificadas pelo número dogrupo de ferramentas. Na gestão da vida útil das ferramentas, o período detempo durante o qual a ferramenta é utilizada no modo de corte é contado emincremen- tos de quatro segundos. Se o grupo de ferramentas for alterado antesde expirado o tempo incremental de quatro segundos, o tempo não será contado.O tempo de utilização da ferramenta durante a parada de bloco a bloco, bloqueiode avanço, deslocamento rápido, pausa, bloqueio da máquina e travamento, nãoé contado.

NOTA1 Se a ferramenta for selecionada entre as ferramentas disponíveis, a

busca de uma ferramenta cuja vida útil não tenha ainda expirado éefetuada, começando na ferramenta que está sendo utilizada e indo atéa última ferramenta. Quando é alcançada a última ferramenta, a busca érecomeçada a partir da primeira ferramenta. Se não for encontradanenhuma ferramenta cuja vida útil não tenha ainda expirado, éselecionada a última ferramenta.Se a ferramenta queestá sendoutilizadafor substituída devido a umsinalde saltoda ferramenta,a nova ferramentaé selecionada da forma aqui descrita.

2 Se a vida útil da ferramenta for contada em função do tempo, a contagemda vida útil pode ser ultrapassada através do sinal de override dacontagem da vida útil da ferramenta. Pode ser aplicado um override entre0 e 99.9. Sendo especificado 0, o tempo não é contado. Antes de seaplicar o override, é necessário ativar o bit 2 do parâmetro LFV nº 6801.

3 Se a contagem da vida útil da ferramenta indicar que a vida útil da últimaferramenta de um grupo expirou, é emitido o sinal de substituição daferramenta. Se a vida útil da ferramenta for gerida em função do tempo,o sinal é emitido quando a vida útil da última ferramenta de um grupo tiverexpirado. Se a vida útil da ferramenta for gerida em função da freqüênciade utilização (contagem), o sinal é emitido quando é executado um resetda unidade CNC ou quando é especificado o código M para o reinício dacontagem da vida útil da ferramenta.

10.2.4Vida Útil dasFerramentas

ExplicaçõesD Contagem da freqüênciade utilização

D Tempo de utilização

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PROGRAMAÇÃO11. FUNÇÃO AUXILIAR B--63534PO/02

162

11 FUNÇÃO AUXILIAR

Há dois tipos de funções auxiliares: a função miscelânea (códigoM) paraa especificação da inicialização do fuso, parada do fuso, fim do programa,etc., e a função auxiliar secundária (código B) para a especificação doposicionamento da mesa de indexação.Quando um comando demovimento e a função miscelânea se encontramespecificados no mesmo bloco, os comandos são executados de umadestas formas:

i) Execução simultânea do comando de movimento e dos comandos defunção miscelânea.

ii) Execução dos comandos de função miscelânea após terminada aexecução do comando de movimento.

A seleção de uma ou de outra seqüência depende das especificações dofabricante da máquina--ferramenta. Para informações mais detalhadas,consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

ASPECTOS GERAIS

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 11. FUNÇÃO AUXILIAR

163

Quando é especificado um valor numérico após o endereço M, são enviadospara a máquina um sinal de código e um sinal de strobe. Amáquina utiliza essessinais para ativar e desativar as suas funções.Normalmente, só pode ser especificado um códigoMem cada bloco. Emalgunscasos, é possível, contudo, especificar até três códigos M para certos tipos demáquinas--ferramentas. A atribuição dos códigos M às diferentes funções damáquina é da responsabilidade do fabricante da máquina--ferramenta. Amáquina processa todas as operações especificadas através dos códigos M,exceto as que são especificadas por M98, M99, M198, por um subprogramachamado (parâmetros nº 6071 a 6079) ou por uma macro de usuário chamada(parâmetros nº 6080 a 6089). Para informações mais detalhadas, consulte omanual de instruções fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

Os códigos M apresentados em seguida têm significados especiais.

Indica o fim do programa principal. A operação automática é interrompida e éexecutado um reset no CNC. Isso varia conforme o fabricante damáquina--ferramenta. Após a execução de um bloco que especifica o fim doprograma, a unidade de controle volta ao início do programa. O bit 5 doparâmetro 3404 (M02) ou o bit 4 do parâmetro 3404 (M30) pode ser utilizadopara impedir que M02, M30 ativem o regresso da unidade de controle ao iníciodo programa.

A operação automática é interrompida após a execução de um bloco que incluaM00. Quando o programa é interrompido, todas as informações modaispermanecem inalteradas. A operação automática pode ser reiniciada, ativandoa operação cíclica. Isso varia conforme o fabricante da máquina--ferramenta.

Tal como acontece com M00, a operação automática é interrompida após aexecução de um bloco que incluaM01. Este código sóproduz efeito se tiver sidopressionado o botão de parada opcional no painel de operação da máquina.

Este código serve para chamar um subprograma. Os sinais de código e de strobenão são transmitidos. Para informações mais detalhadas, consulte a seçãoII-- 12.3 ”Subprograma”.

Este código indica o fim de um subprograma.Através da execução de M99, a unidade de controle regressa ao programaprincipal. Os sinais de código e de strobe não são transmitidos. Para informaçõesmais detalhadas, consulte a seção 12.3 ”Subprograma”.

Este código serve para chamar um subprograma de um arquivo, na função deentrada/saída externa. Para informações mais detalhadas, consulte a descriçãoda função de chamada de subprograma (III--4.7).

NOTAOblocoque se segueaM00,M01,M02ouM30não épreviamentelido (memorizado temporariamente). Através dos parâmetros (nº3411 a 3420), é possível especificar, do mesmo modo, mais dezcódigos M que impedem que o bloco subseqüente seja lido parao buffer. Para informações mais detalhadas sobre estes códigosM, consulte o manual de instruções fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta.

11.1FUNÇÃO AUXILIAR(FUNÇÃO M)

Explicações

D M02,M03(Fim do programa)

D M00(Parada do programa)

D M01(Parada opcional)

D M98(Chamada desubprograma)

D M99(Fim do subprograma)

D M198 (Chamada de umsubprograma)

Page 188: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO11. FUNÇÃO AUXILIAR B--63534PO/02

164

Geralmente, só pode ser especificado um código M em cada bloco. Noentanto, é possível especificar um total de três códigos M em um únicobloco, colocando o bit 7 (M3B)do parâmetro nº3404 em1.Assim, podemser transmitidos simultaneamente para amáquina um total de três códigosMespecificados nomesmobloco. Isso significa que, em comparação comométodo convencional de um único comando M por cada bloco, se podeobter uma usinagem com um tempo de ciclo mais curto.

O CNC permite programar um total de três códigos M no mesmobloco. Contudo, há alguns códigos M que não podem ser especificadossimultaneamente, devido a restrições de ordem mecânica. Parainformações mais detalhadas sobre as restrições de ordem mecânicainerentes à especificação simultânea de vários códigos M no mesmobloco, consulte o manual fornecido pelo respectivo fabricante damáquina--ferramenta.M00, M01, M02, M30, M98, M99 ou M198 não podem serespecificados juntamente com outro código M.Além de M00, M01, M02, M30, M98, M99 e M198,existem ainda alguns códigos M que não podem ser especificadosjuntamente com outros códigos M; cada um deles terá de serespecificado em um bloco separado.Estes códigos M incluem os que levam o CNC a executar operaçõesinternas, além de transmitir os próprios códigos M para a máquina.Mais precisamente, trata--se de códigos M para chamar os números deprograma 9001 a 9009 e de códigos M para desativar a leitura prévia(memorização temporária) dos blocos subseqüentes. Portanto, sópodem ser especificados simultaneamente no mesmo bloco os códigosM que levem o CNC unicamente a transmitir os próprios códigos Mpara a máquina (sem executar operações internas).

Um comando Mpor cada bloco

Vários comandos Mno mesmo bloco

M40 ;M50 ;M60 ;G28G91X0Y0Z0 ;

:::

M40M50M60 ;G28G91X0Y0Z0 ;

:::::

11.2VÁRIOS COMANDOSM NO MESMOBLOCO

Explicações

Exemplos

Page 189: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 11. FUNÇÃO AUXILIAR

165

A função de verificação do grupo de códigos M serve para controlar se acombinação dos vários códigos M (no máximo, três códigos M) contidosno mesmo bloco está correta.Esta função tem dois objetivos. Um deles é detectar se algum dos códigosM especificados no mesmo bloco é um código M que tenha de serespecificado individualmente. O outro é detectar se algum dos códigosMespecificados no mesmo bloco é um código M pertencente ao mesmogrupo. Em ambos os casos, é acionado o alarme P/S nº 5016.Para informações mais detalhadas sobre a especificação de dados degrupo, consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

É possível especificar um total de 500 códigos M. Geralmente, sãosempre especificados os códigos M0 a M99. Os códigos M a partir deM100 são opcionais.

Os números de grupo podem ser atribuídos de 0 a 127. Tenha, contudo,em atenção que os números 0 e 1 possuem significados especiais. Onúmero 0 representa os códigos M que não têm de ser verificados. Onúmero 1 representa os códigos M que têm de ser especificadosseparadamente.

11.3FUNÇÃO DEVERIFICAÇÃODO GRUPODE CÓDIGOS M

Explicações

D Especificação decódigos M

D Números de grupo

Page 190: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO11. FUNÇÃO AUXILIAR B--63534PO/02

166

A indexação da mesa é executada através do endereço B e de um númerosubseqüente de 8 dígitos. A relação entre os códigos B e a indexaçãocorrespondente varia conforme o fabricante da máquina--ferramenta.Para informações mais detalhadas, consulte o manual fornecido pelofabricante da máquina--ferramenta.

De 0 a 99999999

1. Para ativar a utilização de números decimais, coloque o bit 0(AUP) do parâmetro nº 3450 em 1.

Comando Valor de saídaB10. 10000B10 10

2. Especifique através do bit 0 (DPI) do parâmetro nº 3401, seo aumento para a saída de B deverá ser×1000 ou×1, caso seomita o ponto decimal.

Comando Valor de saídaDPI=1 B1 1000DPI=0 B1 1

3. Especifique através do bit 0 (AUX) do parâmetro nº 3405, seo aumento para a saída de B deverá ser×1000 ou×10000,caso se omita o ponto decimal para a entrada em polegadas(só se DPI=1).

Comando Valor de saídaAUX=1 B1 10000AUX=0 B1 1000

Os endereços utilizados para as funções auxiliares secundárias (endereçosespecificados com B ou com o parâmetro nº 3460) não podem serutilizados como nomes de eixos constrolados (parâmetro nº 1020).

11.4FUNÇÕESAUXILIARESSECUNDÁRIAS(CÓDIGOS B)

Explicações

D Faixa de dados válida

D Especificação

Restrições

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

167

12 CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

Há dois tipos de programa: O programa principal e o subprograma.Normalmente, o CNC trabalha de acordo com o programa principal.Contudo, se o programa principal incluir um comando de chamada de umsubprograma, a unidade de controle passa para o subprograma. Quandoaparece no subprograma um comando que especifica o regresso aoprograma principal, a unidade de controle passa novamente para oprograma principal.

Seguir as instruçõesdo subprograma

Programa principal Subprograma

Instrução 1

Instrução 2

Instrução n

Instrução 1′

Instrução 2′

Instrução n+1

Regresso ao programaprincipal

Fig. 12 (a) Programa principal e subprograma

Amemória doCNCpode armazenar um total de400 programasprincipaise subprogramas (63 dos quais como programas padrão). Dos programasprincipais memorizados, pode selecionar--se um para operar a máquina.Consulte os capítulos III--9.3 ou III--10 na seção de ”OPERAÇÃO”, paraobter informaçõesmais detalhadas sobre osmétodos de registro e seleçãode programas.

Aspectos gerais

D Programa principal esubprograma

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PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

168

Um programa é constituído pelas seguintes componentes:

Tabela 12 Componentes de um programa

Componentes Descrição

Início da fita Símbolo que indica o início de um arquivo doprograma

Seção inicial Utilizada para o título de um arquivo do programa,etc.

Início do programa Símbolo que indica o início de um programa

Seção de programa Comandos para a usinagem

Seção de comentários Comentários ou instruções para o operador

Fim da fita Símbolo que indica o fim de um arquivo doprograma

Início da fita % TÍTULO ;

O0001 ;

M30 ;

%

(COMENTÁRIO)Seção de programa

Seção inicial

Início do programa

Seção decomentários

Fim da fita

Fig. 12 (b) Configuração de um programa

Uma seção de programa é composta de vários blocos, começando com onúmero do programa e terminando com um código de fim do programa.

Configuração da Seção de programaseção de programaNúmero do programa O0001 ;Bloco 1 N1 G91 G00 X120.0 Y80.0 ;Bloco 2 N2 G43 Z--32.0 H01 ;: :

Bloco n Nn Z0 ;Fim do programa M30 ;

Um bloco contém informações necessárias para a usinagem, tais comocomandos de movimento ou comandos de ativação/desativação dolíquido refrigerante. Especificando--se um valor após uma barra (/), noinício de um bloco, é possível desativar a execução de alguns blocos (ver“salto opcional de blocos” na seção II--12.2).

D Componentes doprograma

D Configuração da seçãode programa

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

169

Aqui são descritas as outras componentes do programa que não as seçõesde programa. Para informações sobre as seções de programa, consultarII--12.2.

% TÍTULO ;

O0001 ;

M30 ;

%

(COMENTÁRIO)

Início da fita

Seção de programa

Seção inicial

Início do programa

Seção decomentários

Fim da fita

Fig. 12.1 (a) Configuração do programa

A expressão ’início da fita’ indica o início de um arquivo que contémprogramas NC.Esta indicação torna--se desnecessária, se os programas forem lidosatravés do SISTEMA P ou de PCs normais. A indicação não aparece natela. No entanto, se o arquivo for editado, a indicação é automaticamenteeditada no início do arquivo.

Tabela 12.1 (a) Código de início da fita

Nome Código ISO Código EIA Notação neste manual

Início da fita % ER %

A seção inicial é constituída pelos dados introduzidos no arquivo antesdos programas.Quando ausinagemé iniciada, encontra--se, normalmente, ativo o”estadode ignorar rótulo identificativo” que é ativado através da ligação damáquina ou do reset do sistema. No estado de ignorar rótuloidentificativo, são ignoradas todas as informações até que seja lido ocódigo de fim de bloco. Quando um arquivo é lido para a unidade CNCpor meio de um dispositivo de E/S, a função de ignorar rótuloidentificativo permite que as seções iniciais sejam ignoradas.Geralmente, as informações contidas nas seções iniciais são, p. ex., oscabeçalhos dos arquivos. Quando a seção inicial é ignorada, o controle deparidade não é realizado. Sendo assim, a seção inicial pode conterqualquer código exceto o código EOB.O código de início do programa tem de ser introduzido imediatamenteapós a seção inicial, isto é, imediatamente antes da seção de programa.Este código indica o início de um programa e é sempre necessário paradesativar a função de ignorar o rótulo identificattivo.No SISTEMA P ou em PCs normais, este código pode ser introduzidopressionando a tecla de return.

Tabela 12.1 (b) Código de início do programa

Nome Código ISO Código EIA Notação neste manual

Início do programa LF CR ;

12.1OUTRASCOMPONENTES DOPROGRAMA ALÉMDAS SEÇÕES DEPROGRAMA

ExplicaçõesD Início da fita

D Seção inicial

D Início do programa

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PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

170

NOTASe um arquivo contiver vários programas, o código EOBpara a operação de ignorar o rótulo identificativo não podesurgir antes do segundo número do programa ou donúmero do programa subseqüente.

Todas as informações incluídas entre os códigos de controle--out econtrole--in são consideradas como comentários.Na seção de comentários, o usuário poderá introduzir um cabeçalho,comentários, instruções para o operador, etc.

Tabela 12.1 (c) Códigos de controle--in e de controle--out

NomeCó-digoISO

Có-digoEIA

Notação nestemanual Significado

Controle--out ( 2--4--5 ( Início da seção decomentários

Controle--in ) 2--4--7 ) Fim da seção decomentários

Quando um programa é lido para operações de memória, as eventuaisseções de comentários não são ignoradas, mas lidas também para amemória. Tenha, contudo, em atenção que os códigos que não seencontram incluídos na tabela de códigos do anexo A são ignorados, nãosendo, portanto, lidos para a memória.Se os dados da memória forem editados para um dispositivo de E/Sexterno (ver III--8), as seções de comentários são também editadas.Se o programa for apresentado na tela, suas seções de comentários sãotambém apresentadas. Os códigos que tiverem sido ignorados durante aleitura para a memória não são, porém, editados nem apresentados.Durante as operações de memória ou as operações DNC, são ignoradastodas as seções de comentários.A função de controle TV pode ser utilizada para seções de comentários,definindo--se o parâmetro CTV (bit 1 do parâmetro nº 0100) de formacorrespondente.

CUIDADOSe nomeio de uma seçãode programaaparecer uma longaseção de comentários, o movimento ao longo de um eixopoderá ser suspendido por um período de tempo maisprolongado, devido a essa seção de comentários.Conseqüentemente, as seções de comentários devem sersempre introduzidas em pontos que permitam a ocorrênciade uma suspensão do movimento ou que não impliquemmovimentos.

NOTA1 Se for lido um código de controle--in sem um código de

controle--out correspondente, o primeiro é ignorado.2 O código EOB não pode ser utilizado em comentários.

D Seção de comentários

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

171

O código de fim da fita tem de ser introduzido no final do arquivo deprogramas NC.Se os programas forem introduzidos pormeio do sistema deprogramaçãoautomática, não é necessário introduzir esta indicação.A indicação não aparece na tela. No entanto, se o arquivo for editado, aindicação é automaticamente editada no fim do arquivo.Quando se tenta executar% semqueM02ouM03 se encontremdispostosno final do programa, é acionado um alarme P/S (nº 5010).

Tabela 12.1 (d) Código de fim da fita

Nome Código ISO Código EIA Notação neste manual

Fim da fita % ER %

D Fim da fita

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PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

172

Aqui são descritos os elementos de uma seção de programa. Parainformações sobre as outras componentes do programa, consultarII--12.1.

%

(COMENTÁRIO)

% TÍTULO;

O0001 ;N1 … ;

M30 ;

Seção de programa Seção decomentários

Número do programa

Número de seqüência

Fim do programa

Fig. 12.2 (a) Configuração de um programa

A cada programa registrado inicialmente na memória é atribuído umnúmero de programa constituído pelo endereço O seguido de um númerode quatro dígitos, para o identificar.No código ISO, podem utilizar--se dois pontos ( : ) em vez de O.Se não for especificado nenhum número de programa no início doprograma, o número de seqüência (N....) que se encontra no início domesmo é adotado como número do programa. Se forem utilizadosnúmeros de seqüência de quatro dígitos, os quatro dígitosmais baixos sãoregistrados como número do programa. Se os quatro dígitos mais baixosforem todos 0, é registrado como número do programa o número deprograma imediatamente anterior acrescentado de 1. Tenha, contudo, ematenção que N0 não pode ser utilizado em números de programa.Caso não haja nenhum número de programa nem de seqüência no iníciodo programa, o número do programa terá de ser especificado através dopainelMDI, nomomento emqueo programaé arquivadonamemória (verIII--8.4 ou III--10.1).

NOTAOs números de programa entre 8000 e 9999 poderão serreservados pelo fabricante da máquina--ferramenta, nãopodendo, portanto, ser utilizados pelo usuário.

12.2CONFIGURAÇÃODA SEÇÃO DEPROGRAMA

D Número do programa

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

173

Um programa é composto de vários comandos. A uma unidade decomando dá--se o nome de bloco. Um bloco é separado de outro pormeiode um código EOB (código de fim do bloco).

Tabela 12.2 (a) Código EOB

Nome Código ISO Código EIA Notação neste manual

Fim do bloco(EOB)

LF CR ;

No cabeçalho de um bloco pode introduzir--se um número de seqüênciaconstituído por um endereço N seguido de um número de, no máximo,cinco dígitos (de 1 a 99999). Os números de seqüência podem serespecificados pela ordem desejada, sendo possível saltar quaisquernúmeros. Os números de seqüência podem ser atribuídos a todos osblocos do programa ou apenas aos blocos desejados. No entanto,geralmente é conveniente atribuir os números de seqüência por ordemcrescente, em sintonia com os passos de usinagem (por exemplo, quandoé necessário substituir uma ferramenta por outra e a usinagem passa parauma nova superfície com indexação da mesa).

N300 X200.0 Z300.0 ; O número de seqüência está sublinhado.

Fig. 12.2 (b) Número de seqüência e bloco (exemplo)

NOTANão é possível utilizar N0 por motivos de compatibilidadedo arquivo com outros sistemas CNC.0 não pode ser utilizado como número de programa, nãopodendo, portanto, ser incluído em um número deseqüência que deva ser registrado como número deprograma.

Os blocos de uma fita de entrada são submetidos a um controle deparidade vertical. Se algum dos blocos possuir um número ímpar decaracteres (começando no código imediatamente a seguir ao EOB eterminando no EOB seguinte), é acionado um alarmeP/S (nº 002). Só nãosão submetidas ao controleTV as áreas que são ignoradas devido à funçãode ignorar rótulo identificativo. Através do bit 1 (CTV) do parâmetro nº0100, é possível especificar se os comentários entre parênteses deverãoser contados como caracteres durante o controle TV. A função de controleTVpode ser ativada e desativada através da unidadeMDI (ver III--11.4.3).

D Número de seqüência ebloco

D Controle TV (controle daparidade vertical aolongo da fita)

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PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

174

Um bloco consiste em uma ou mais palavras. Uma palavra consiste emum endereço seguido de um número de vários dígitos. (Um número podeser precedido de um sinal de mais (+) ou de menos (--).)Palavra = Endereço + Número (exemplo: X--1000)Para o endereço, se utiliza uma letra (de A a Z); o endereço define osignificado do número que se lhe segue. A tabela 12.2 (b) apresenta osendereços mais freqüentes e seus significados.O mesmo endereço poderá ter significados diferentes, dependendo daespecificação da função preparatória.

Tabela 12.2 (b) Funções e endereços principais

Função Endereço Significado

Número do programa O (*1) Número do programa

Número de seqüência N Número de seqüência

Função preparatória G Especifica um modo dedeslocamento (linear, arco, etc.)

Palavra de dimensão X, Y, Z, U,V, W, A, B,C

Comando de movimento do eixo decoordenadas

I, J, K Coordenada do centro do arco

R Raio do arco

Função de avanço F Velocidade de avanço por minuto,Velocidade de avanço por rotação

Função da velocidadedo fuso

S Velocidade do fuso

Função da ferramenta T Número da ferramenta

Função auxiliar M Controle ON/OFF da máquina--ferramenta

B Indexação da mesa, etc.

Número de correção D, H Número de correção

Pausa P, X Tempo de pausa

Designação donúmero de umprograma

P Número do subprograma

Número derepetições

P Número de repetições dosubprograma

Parâmetro P, Q Parâmetros do ciclo fixo

NOTA(*1) No código ISO, os dois pontos ( : ) também podem ser

utilizados como endereço de um número de programa.

N_ G_ X_ Y_ F_ S_ T_ M_ ;

Funçãopreparatória

Fig. 12.2 (c) 1 bloco (exemplo)

Palavra dedimensão

Funçãode avanço

Função davelocidadedo fuso

Funçãoda ferra-menta

Funçãomiscelânea

Número deseqüência

D Configuração do bloco(palavra e endereço)

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

175

Os endereços principais e as faixas dos valores especificados para os endereçossão apresentados abaixo. Tenha em atenção que estes números representamvalores limites no ladoCNC, os quais são completamente diferentes dos valoreslimites no lado da máquina--ferramenta. O CNC permite, por exemplo, que aferramenta se desloque, ao todo, 100 m (entrada em milímetros) ao longo doeixo X. Contudo, o curso efetivo ao longo do eixo X poderá ser limitado a 2 mem certas máquinas--ferramentas. Do mesmo modo, o CNC pode permitir umavelocidade de corte até 240 m/min, mas a máquina ferramenta poderá nãopermitir mais de 3 m/min. Para elaborar os programas, o usuário deveria leratentamente osmanuais damáquina--ferramenta, assim como este manual, paratomar conhecimento das restrições da programação.Tabela 12.2 (c) Endereços principais e faixas dos valores de comando

Função Ende-reço

Entrada em mm Entrada empolegadas

Número do programa O (*1) 1--9999 1--9999

Número de seqüência N 1--99999 1--99999

Função preparatória G 0--99 0--99

Palavrade di-mensão

SistemaincrementalIS--B

X, Y, Z,U, V, W,A, B, C,

¦99999.999 mm ¦9999.9999polegadas

SistemaincrementalIS--C

, , ,I, J, K, R, ¦9999.9999 mm ¦999.99999

polegadas

Avançoporminuto

SistemaincrementalIS--B

F 1--240000 mm/min 0.01--9600.00pol/min

SistemaincrementalIS--C

1--100000 mm/min 0.01--4000.00pol/min

Avanço por rotação F 0.001--500.00mm/rot.

0.0001--9.9999pol/rot.

Função da velocidadedo fuso

S 0--20000 0--20000

Função da ferramenta T 0--99999999 0--99999999

Função auxiliar M 0--99999999 0--99999999ç

B 0--99999999 0--99999999

Número de correção H, D 0--400 0--400

Pausa SistemaincrementalIS--B

X, P 0--99999.999s 0--99999.999s

SistemaincrementalIS--C

0--9999.9999s 0--9999.9999s

Designação do númerode um programa

P 1--9999 1--9999

Número de repetiçõesdo subprograma

P 1--999 1--999

NOTA(*1) No código ISO, os dois pontos ( : ) também podem ser

utilizados como endereço de um número de programa.

D Endereços principais efaixas dos valores decomando

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PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

176

Se no cabeçalho de um bloco for especificada uma barra seguida de umnúmero (/n (n=1 a 9)) e a chave n (para o salto opcional de blocos) estiverna posição ON, no painel de operação da máquina, a informação contidano bloco em que foi especificado /n -- correspondente à chave número n-- é ignorada nas operações DNC ou de memória.Se a chave n para o salto opcional de blocos, estiver na posição OFF, ainformação contida no bloco em que foi especificado /n é válida. Issosignifica que o operador poderá decidir se o bloco em que /n foiespecificado deverá ou não ser ignorado.É possível omitir o número 1 para /1, a não ser que sejam utilizadas nomesmo bloco duas ou mais chaves de salto opcional de blocos.Exemplo)(Errado) (Certo)//3 G00X10.0; /1/3 G00X10.0;

Esta função é ignorada, quando os programas são carregados para amemória. Os blocos com /n também são arquivados na memória,independentemente da posição da chave de salto opcional de blocos.Os programas arquivados na memória podem ser editados,independentemente da posição das chaves de salto opcional de blocos.A função de salto opcional de blocos também é eficaz durante a operaçãode procura de números de seqüência.Dependendo da máquina--ferramenta, poderá não ser possível utilizartodas as chaves (de 1 a 9) de salto opcional de blocos. Consulte o manualdo fabricante da máquina--ferramenta para informações mais detalhadasa este respeito.

AVISO1 Posição da barra

A barra (/) tem de ser introduzida no início do bloco. Se abarra for introduzida em outra posição, a informaçãocontida entre a barra e o código EOB é ignorada.

2 Desativação de uma chave de salto opcional de blocosA operação de salto opcional de blocos é executada nomomento em que os blocos são lidos da memória ou da fitapara o buffer.Mesmo quealguma daschaves seja colocadana posição ON, após a leitura dos blocos para o buffer, osblocos já lidos não são ignorados.

NOTAControle TV e THQuando uma chave de salto opcional de blocos seencontrana posição ON, as seções ignoradas são submetidas aoscontroles TH e TV, tal como acontece quando a chave seencontra na posição OFF.

D Salto opcional de blocos

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

177

O fim de um programa é indicado, programando um dos seguintescódigos no final do programa:

Tabela 12.2 (d) Código de fim do programa

Código Significado

M02 Para o programa principal

M30

M99 Para o subprograma

Se um dos códigos de fim do programa for lido durante a execução doprograma, o CNC termina a execução do programa e passa para o estadode reset. Se for lido o código de fim do subprograma, o controle regressaao programa em que foi chamado o subprograma.

AVISOOs blocos que contenham um código de salto opcional deblocos do tipo /M02 ; , /M30 ; ou /M99 ; , não sãoconsiderados como blocos de fim do programa, se a chavede salto opcional de blocos da máquina se encontrar naposição ON.(Ver “Salto opcional de blocos”.)

D Fim do programa

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PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

178

Se um programa contiver uma seqüência fixa ou padrões freqüentementerepetidos, essa seqüência ou padrão pode ser arquivado namemória comosubprograma, para simplificar o programa.O subprograma pode ser chamado a partir do programa principal.O subprograma chamado também pode, por sua vez, chamar outrossubprogramas.

O jjjj ;

M99 ;

Número do subprograma(ou dois pontos (:), opcionalmente, no caso docódigo ISO)

Fim do programa

Um subprograma

Como abaixo indicado, M99 não tem de formar um bloco separado.Exemplo) X100.0 Y100.0 M99 ;

M98 P fff ffff ;↑Número do subprograma

↑Número de vezes que osubprograma deverá serchamado repetidamente

Se não for indicado o número de repetições, o subprograma é chamadoapenas uma vez.

Quando o programa principal chama um subprograma, esta operação éconsiderada como chamada de subprogramas do nível um. Ossubprogramas podem ser incluídos, ao todo, em quatro níveis, comoseguidamente ilustrado.

O0001 ;

M98P1000 ;

M30 ;

Programa principal

O3000 ;

M99 ;

O1000 ;

M98P2000 ;

M99 ;

O2000 ;

M98P3000 ;

M99 ;

Subprograma

(Inclusão de nível um) (Inclusão de nível dois) (Inclusão de nível três)

Subprograma Subprograma

O4000 ;

M99 ;

(Inclusão de nível quatro)

Subprograma

M98P4000 ;

Um subprograma pode ser chamado repetidamente 999 vezes, nomáximo, através de um único comando de chamada. Por uma questão decompatibilidade com os sistemas de programação automática, podeutilizar--se Nxxxx, no primeiro bloco, em vez de um número desubprograma a seguir a O (ou :). O número de seqüência após N éregistrado como número do subprograma.

12.3SUBPROGRAMA(M98, M99)

FormatoD Configuração de umsubprograma

D Chamada desubprogramas

Explicações

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

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Consultar III--10 para mais informações sobre os métodos de registro desubprogramas.

NOTA1 Os sinais de código M98 e M99 e o sinal de strobe não são

transmitidos para a máquina--ferramenta.2 Não sendo possível encontrar o número do subprograma

especificado pelo endereço P, é acionado um alarme (nº078).

l M98 P51002 ;

l X1000.0 M98 P1200 ;

l Seqüência de execução de subprogramas chamados por um programaprincipal

Um subprograma pode chamar outro subprograma, da mesma forma queum programa principal chama um subprograma.

Este comando especifica a instrução ”Chamar o subprograma (número1002) cinco vezes consecutivas.” O comando de chamada de subpro-grama (M98P_) pode ser especificado no mesmo bloco de um comandode movimento.

Neste exemplo, o subprograma (número 1200) é chamado após ummovi-mento do eixo X.

1 2 3Programa principal

N0010 … ;

N0020 … ;N0030 M98 P21010 ;

N0040 … ;N0050 M98 P1010 ;

N0060 … ;

Subprograma

O1010 … ;

N1020 … ;

N1030 … ;

N1040 … ;

N1050 … ;

N1060 M99 … ;

D Referência

Exemplos

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PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

180

Se P for utilizado para especificar um número de seqüência no final de umsubprograma, a unidade de controle não regressa ao bloco a seguir aobloco de chamada, mas ao bloco como número de seqüência especificadoem P. Tenha, contudo, em atenção que P é ignorado, sempre que oprograma principal não esteja operando no modo de operação dememória.Este método é muitomais demorado do que o método de regresso normalao programa principal.

Subprograma

O0010 … ;

N1020 … ;

N1030 … ;

N1040 … ;

N1050 … ;

N1060 M99 P0060 ;

Programa principal

N0010 … ;

N0020 … ;

N0030 M98 P1010 ;

N0040 … ;

N0050 … ;

N0060 … ;

SeM99 for executado no programaprincipal, o controle regressa ao iníciodo programa principal. M99 pode ser executado, por exemplo,introduzindo /M99 ; em um ponto adequado do programa principal edesativando a função de salto opcional de blocos, durante a execução doprograma principal. Após a execução de M99, o controle regressa aoinício do programa principal e a execução é repetida desde o início doprograma.A execução é repetida enquanto a função de salto opcional de blocosestiver desativada. Se esta função for ativada, o bloco /M99 ; é ignoradoe o controle prossegue a execução, passando para o bloco seguinte.Se for especificado /M99Pn ; , o controle não regressa ao início doprogramaprincipal, mas ao número de seqüência n. Neste caso, o regressoao número de seqüência n leva mais tempo.

N0010 … ;

N0020 … ;

N0030 … ;

N0040 … ;

N0050 … ;

N0060 M99 P0030 ;

N0070 … ;

N0080 M02 ;

/ Salto opcionalde blocosON

Salto opcionalde blocosOFF

Utilização especial

D Especificação donúmero de seqüênciapara o destino de retornoao programa principal

D Usando M99 noprograma principal

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

181

Um subprograma pode ser executado tal como um programa principal,localizando--se o seu início através do MDI.(Consultar III--9.3 para mais informações sobre a operação de pesquisa.)Neste caso, se for executado um bloco que contenha M99, o controleregressa ao início do subprograma para uma execução repetida. Se forexecutado um bloco que contenha M99Pn, o controle regressa ao blocodo subprograma com o número de seqüência n, para uma execuçãorepetida. Para terminar este programa, é necessário introduzir, no pontoapropriado, um bloco que contenha /M02 ; ou /M30 ; e colocar a chavede salto opcional de blocos na posição OFF. Esta chave terá de sercolocada primeiro na posição ON.

N1010 … ;

N1020 … ;

N1030 … ;

N1040 M02 ;

N1050 M99 P1020 ;

/ Salto opcionalde blocosON

D Usando apenas umsubprograma

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PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

182

A função de número de programa de 8 dígitos permite especificarnúmeros de programas de oito dígitos após o endereço O (de O00000001a O99999999).

A edição dos subprogramas O00008000 a O00008999, O00009000 aO00009999,O80000000 aO89999999 eO90000000 aO99999999, podeser desativada.

Parâmetro Números dos programas cuja edição deverá serdesativada

NE8(nº 3202#0) de O00008000 a O00008999

NE9(nº 3202#4) de O00009000 a O00009999

PRG8E(nº 3204#3) de O80000000 a O89999999

PRG9E(nº 3204#4) de O90000000 a O99999999

NOTASe for introduzida uma senha errada para a função de senha (verIII--9.9), não é possível alterar as especificações de NE9 (bit 3 doparâmetro nº 3202) e PRG9E (bit 4 do parâmetro nº 3204).

Para a transmissão de programas com especificação de uma faixa, sãoatribuídos aos arquivos os seguintes nomes:Transmissão com a especificação de O00000001 e O00123456:“O00000001--G”Transmissão com a especificação de O12345678 e O45678900:“O12345678--G”Quando está sendo aplicado o controle de 2 caminhos, o nome do arquivopara o primeiro caminho é provido do sufixo “--1” e para o segundocaminho do sufixo “--2”.

Os números dos subprogramas especiais podem ser alterados através dobit 5 (SPR) do parâmetro nº 3204.

1) Chamada de macro com o código G

Parâmetro utilizadopara especificar o

Número do programapara especificar o

código G Se SPR = 0 Se SPR = 1

Nº 6050

Nº 6051

Nº 6052

Nº 6053

Nº 6054

Nº 6055

Nº 6056

Nº 6057

Nº 6058

Nº 6059

O00009010

O00009011

O00009012

O00009013

O00009014

O00009015

O00009016

O00009017

O00009018

O00009019

O90009010

O90009011

O90009012

O90009013

O90009014

O90009015

O90009016

O90009017

O90009018

O90009019

12.4NÚMERO DEPROGRAMA DE 8DÍGITOSExplicaçõesD Desativação da ediçãode programas

D Nome do arquivo

D Programas especiais

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA

183

2) Chamada de macro com o código M

Parâmetro utilizadopara especificar o

Número do programapara especificar o

código M Se SPR = 0 Se SPR = 1

Nº 6080

Nº 6081

Nº 6082

Nº 6083

Nº 6084

Nº 6085

Nº 6086

Nº 6087

Nº 6088

Nº 6089

O00009020

O00009021

O00009022

O00009023

O00009024

O00009025

O00009026

O00009027

O00009028

O00009029

O90009020

O90009021

O90009022

O90009023

O90009024

O90009025

O90009026

O90009027

O90009028

O90009029

3) Chamada de subprogramas com o código M

Parâmetro utilizadopara especificar o

Número do programapara especificar o

código M Se SPR = 0 Se SPR = 1

Nº 6071

Nº 6072

Nº 6073

Nº 6074

Nº 6075

Nº 6076

Nº 6077

Nº 6078

Nº 6079

O00009001

O00009002

O00009003

O00009004

O00009005

O00009006

O00009007

O00009008

O00009009

O90009001

O90009002

O90009003

O90009004

O90009005

O90009006

O90009007

O90009008

O90009009

4) Chamada de macro com o código T

Parâmetro utilizadopara especificar o

Número do programapara especificar o

código T Se SPR = 0 Se SPR = 1

TCS(nº 6001#5) O00009000 O90009000

5) Chamada de macro com o código ASCII

Parâmetro utilizadopara especificar o

Número do programapara especificar ocódigo ASCII Se SPR = 0 Se SPR = 1

Nº 6090

Nº 6091

O00009004

O00009005

O90009004

O90009005

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PROGRAMAÇÃO12. CONFIGURAÇÃO DO PROGRAMA B--63534PO/02

184

6) Função de dados padrão

Número do programa

Se SPR = 0 Se SPR = 1

O00009500

O00009501

O00009502

O00009503

O00009504

O00009505

O00009506

O00009507

O00009508

O00009509

O00009510

O90009500

O90009501

O90009502

O90009503

O90009504

O90009505

O90009506

O90009507

O90009508

O90009509

O90009510

Os sinais externos de entrada podem ser utilizados para procurar onúmerode um programa. Qualquer programa arquivado na memória CNC podeser selecionado através da introdução externa de um número de programaentre 1 e 99999999. Para informaçõesmais detalhadas, consulte omanualcorrespondente fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

Esta função desativa a chamada de subprogramas, caso não seja utilizadoo formato de fita FS15 (ver II--18. Esta restrição também se aplica àchamada de programas em dispositivos externos de E/S (M198).

(Exemplo)

M98 P12345678 ;

Só o número do subprograma, sem contagem

das repetições.

O número de programa de oito dígitos não pode ser utilizado em DNC1,DNC2, Ethernet, servidor de dados, CNC aberto e funções deconversação gráfica.

D Procura externa denúmero do programa

Limitações

D Chamada desubprogramas

D DNC

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

185

13 FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAÇÃO

Este capítulo aborda os seguintes temas:

13.1 CICLO FIXO13.2 ROSQUEAMENTO RÍGIDO COM MACHO13.3 CICLO FIXO DE RETIFICAÇÃO (PARA A RETIFICADORA)13.4 COMPENSAÇÃO DO DESGASTE DO REBOLO POR

AFIAÇÃO CONTÍNUA (PARA A RETIFICADORA)13.5 COMPENSAÇÃO AUTOMÁTICA DO DIÂMETRO

DO REBOLO APÓS A AFIAÇÃO13.6 RETIFICAÇÃO DE PERFIS AO LONGO DOS EIXOS Y E Z,

APÓS A OSCILAÇÃO DA MESA (PARA A RETIFICADORA)13.7 FUNÇÕES OPCIONAIS DE CHANFRAGEM DE ÂNGULOS E

ARREDONDAMENTO DE CANTOS13.8 FUNÇÃO EXTERNA DE MOVIMENTO13.9 CÓPIA DE CONTORNOS (G72.1, G72.2)13.10 CONVERSÃO TRIDIMENSIONAL DE COORDENADAS

(G68, G69)13.11 FUNÇÃO DE INDEXAÇÃO DA MESA DE INDEXAÇÃO

Aspectos gerais

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

186

Os ciclos fixos facilitam ao programador a tarefa de criação deprogramas.Com um ciclo fixo, é possível especificar em um bloco único, com umafunção G, uma operação de usinagem freqüentemente utilizada; sem osciclos fixos, são normalmente necessários vários blocos. Além disso, autilização de ciclos fixos torna os programas mais curtos, poupando,assim, espaço de memória.A tabela 13.1 (a) apresenta uma lista de ciclos fixos.

Tabela 13.1 (a) Ciclos fixos

CódigoG

Perfuração(em sentido --Z)

Operação na basede um furo Retração (em sentido +Z) Aplicação

G73 Avanço intermitente -- Deslocamento rápido Ciclo rápido de perfuraçãoprofunda

G74 Avanço Pausa→Fuso SH Avanço Ciclo de rosqueamento àesquerda

G76 Avanço Parada orientadado fuso

Deslocamento rápido Ciclo de mandrilagem fina

G80 -- -- -- Cancelar

G81 Avanço -- Deslocamento rápido Ciclo de perfuração, ciclo deperfuração centrada

G82 Avanço Pausa Deslocamento rápido Ciclo de perfuração, ciclo deescareamento

G83 Avanço intermitente -- Deslocamento rápido Ciclo de perfuração profunda

G84 Avanço Pausa→Fuso SAH Avanço Ciclo de rosqueamento

G85 Avanço -- Avanço Ciclo de mandrilagem

G86 Avanço Parada do fuso Deslocamento rápido Ciclo de mandrilagem

G87 Avanço Fuso SH Deslocamento rápido Ciclo de mandrilagem inversa

G88 Avanço Pausa→Parada dofuso

Manual Ciclo de mandrilagem

G89 Avanço Pausa Avanço Ciclo de mandrilagem

13.1CICLO FIXO

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

187

Um ciclo fixo consiste em uma seqüência de seis operações (fig. 13.1 (a))Operação 1 Posicionamento dos eixos X e Y(incluindo mais outro eixo)

Operação 2 Deslocamento rápido até o nível do ponto ROperação 3 Usinagem de furosOperação 4 Operação na base de um furoOperação 5 Retração até o nível do ponto ROperação 6 Deslocamento rápido até o ponto inicial

Operação 1

Operação 2

Operação 3

Operação 4

Operação 5

Operação 6

Deslocamento rápidoAvanço

Nível inicial

Nível do ponto R

Fig. 13.1 Seqüência de operações de um ciclo fixoO plano de posicionamento é determinado através do código de seleçãode planoG17,G18 ouG19. Oeixo deposicionamento é um eixo diferentedo eixo de perfuração.Apesar de os ciclos fixos incluirem tanto ciclos de rosqueamento comode mandrilagem e de perfuração, neste capítulo será utilizado apenas otermo ”perfuração” para designar as operações executadas nos ciclosfixos. O eixo de perfuração é um eixo básico (X, Y ou Z) que não poderáser utilizado para definir o plano de posicionamento, nem qualquer outroeixo paralelo ao eixo básico.O eixo (básico ou paralelo) utilizado como eixo de perfuração édeterminado de acordo com o endereço do eixo especificado em umblocoatravés dos códigos G73 a G89.Não sendo especificado qualquer endereço para o eixo de perfuração, oeixo básico é adotado como eixo de perfuração.

Tabela 13.1 (b) Plano de posicionamento e eixo de perfuração

Código G Planode posicionamento

Eixo de perfuração

G17 Plano Xp--Yp Zp

G18 Plano Zp--Xp Yp

G19 Plano Yp--Zp Xp

Xp : Eixo X ou um eixo paralelo ao eixo XYp : Eixo Y ou um eixo paralelo ao eixo YZp : Eixo Z ou um eixo paralelo ao eixo Z

Explicações

D Plano deposicionamento

D Eixo de perfuração

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

188

Suponha que os eixos U, V e W são paralelos aos eixos X, Y e Z,respectivamente. Esta condição é especificada através do parâmetro nº1022.

G17 G81 ………Z _ _ : O eixo Z é utilizado para a perfuração.G17 G81 ………W_ _ : O eixo W é utilizado para a perfuração.G18 G81 ………Y _ _ : O eixo Y é utilizado para a perfuração.G18 G81 ………V _ _ : O eixo V é utilizado para a perfuração.G19 G81 ………X _ _ : O eixo X é utilizado para a perfuração.G19 G81 ………U _ _ : O eixo U é utilizado para a perfuração.

G17 a G19 podem ser especificados em um bloco que não inclua nenhumdos códigos G73 a G89.

AVISOMude o eixo de perfuração, depois de ter cancelado o ciclofixo.

NOTAAtravés do parâmetro FXY (nº 6200 #0), é possíveldeterminar que o eixo Z seja sempre utilizado como eixo deperfuração. Se FXY=0, o eixo Z será sempre adotado comoeixo de perfuração.

Adistância percorrida ao longo do eixo de perfuração é diferente paraG90e G91:

Z=0

R

Z

G90 (comando absoluto)

R

Z

G91 (comando incremental)

Ponto R

Ponto Z

Ponto R

Ponto Z

G73, G74, G76 e G81 a G89 são códigos G modais e permanecem ativosaté que sejam cancelados. Enquanto estiverem ativos, o estado atual é omodo de perfuração.Os dados de perfuração especificados no modo de perfuração, sãoguardados até que sejam alterados ou cancelados.Especifique todos os dados de perfuração necessários no início dos ciclosfixos; durante a execução dos ciclos fixos, só é possível proceder à suaalteração.

Exemplos

D Distância percorrida aolongo do eixo deperfuração, G90/G91

D Modo de perfuração

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

189

Quando a ferramenta alcança a base de um furo, ela poderá ser novamentedeslocada para o ponto R ou para o nível inicial. Estas operações sãoespecificadas com G98 e G99. A figura seguinte ilustra o movimento daferramenta especificado através de G98 ou G99. Geralmente, G99 éutilizado para a primeira operação de perfuração e G98 para a últimaoperação de perfuração. O nível inicial não é alterado, mesmo que aperfuração seja executada no modo G99.

G98(Retorno ao nível inicial) G99(Retorno ao nível do ponto R)

Nível inicial

Nível do ponto R

Para repetir o processo de perfuração de forma a obter furos dispostos aintervalos regulares, especifique o número de repetições em K_. K só éeficaz no bloco em que dor especificado. Especifique a posição doprimeiro furo no modo incremental (G91). Sendo especificada no modoabsoluto (G90), a perfuração é repetida na mesma posição.

Número de repetições K Valor máximo de comando = 9999

Quando se especifica K0, os dados de perfuração são arquivados, mas aperfuração não é executada.Para cancelar um ciclo fixo, utilize G80 ou um código G do grupo 01.Códigos G do grupo 01G00 : Posicionamento (deslocamento rápido)G01 : Interpolação linearG02 : Interpolação circular ou interpolação helicoidal

(no sentido horário)G03 : Interpolação circular ou interpolação helicoidal

(no sentido anti--horário)G60 : Posicionamento de direção única

(quando o bit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possui o valor 1)Nas seções seguintes são descritos os diversos ciclos fixos. As figurasinseridas nestas explicações incluem os seguintes símbolos:

PausaP

OSS

Posicionamento (deslocamento rápido G00)

Avanço de corte (interpolação linear G01)

Avanço manual

Deslocamento (deslocamento rápido G00)

Parada orientada do fuso(o fuso pára em uma posição fixa de rotação)

D Nível do ponto deretorno G98/G99

D Repetição

D Cancelar

D Símbolos usados nasfiguras

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

190

Este ciclo executa umaperfuração profunda a alta velocidade. Eleexecutaum avanço de corte intermitente até a base do furo, removendosimultaneamente as aparas do furo.

G73 (G98) G73 (G99)

G73 X_ Y_ Z_ R_ Q_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RQ_ : Profundidade de corte por cada avanço de corteF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

Nível inicial

q

q

q

d

d

q

q

q

d

d

Ponto R Nível do ponto RPonto R

Ponto Z Ponto Z

13.1.1Ciclo Rápido dePerfuração Profunda(G73)

Formato

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

191

O ciclo rápido de perfuração profunda executa um avanço intermitente aolongo do eixo Z. Quando se utiliza este ciclo, as aparas podem serfacilmente removidas do furo, sendo possível especificar um valorinferior para a retração. Isso permite que a perfuração seja executada commaior eficiência. Defina a distância d no parâmetro 5114.A ferramenta é retraída à velocidade de deslocamento rápido.Antes de especificar G73, coloque o fuso em rotação por meio de umafunção miscelânea (código M).Se o código G73 e um código M forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

EspecifiqueQ em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G73 no mesmobloco, visto que se o fizer, G73 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

M3 S2000 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G73 X300. Y--250. Z--150. R--100. Q15. F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Explicações

Limitações

D Mudança do eixo

D Perfuração

D Q

D Cancelar

D Correção da ferramenta

Exemplos

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

192

Neste ciclo é executado um rosqueamento à esquerda. No ciclo derosqueamento à esquerda, quando a base do furo é alcançada, o fuso giraem sentido horário.

G74 (G98) G74 (G99)

G74 X_ Y_ Z_ R_P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RP_ : Tempo de pausaF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

P

P

P

P

Nível inicial

Ponto R

Ponto Z

FusoSAH

FusoSAH

Nível doponto R

Fuso SHFuso SH

Ponto Z

Ponto R

O rosqueamento é executado através da rotação do fuso em sentidoanti--horário. Quando a base do furo é alcançada, o fuso gira em sentidohorário para a retração, produzindo uma rosca inversa.Os overrides da velocidade de avanço são ignorados durante orosqueamento à esquerda.Mesmo que o botão de bloqueio de avanço sejaacionado, a máquina não pára antes que a operação de retorno tenha sidoconcluída.Antes de especificar G74, coloque o fuso em rotação, em sentidoanti--horário, com o auxílio de uma função miscelânea (código M).Se o comando G74 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

13.1.2Ciclo deRosqueamento àEsquerda (G74)Formato

Explicações

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

193

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

Especifique P em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G74 no mesmobloco, visto que se o fizer, G74 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

M4 S100 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G74 X300. Y--250. Z--150. R--120. F120. ;

Posicionar, rosquear o furo 1, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, rosquear o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, rosquear o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, rosquear o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, rosquear o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, rosquear o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Limitações

D Mudança do eixo

D Perfuração

D P

D Cancelar

D Correção da ferramenta

D Chamada desubprograma

Exemplos

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

194

O ciclo de mandrilagem fina serve para fazer furos de precisão. Quandoa base do furo é alcançada, o fuso pára e a ferramenta é afastada dasuperfície usinada da peça e retraída.

G76 (G98) G76 (G99)

G76 X_ Y_ Z_ R_ Q_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RQ_ : Quantidade de deslocamento na base do furoP_ : Tempo de pausa na base do furoF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

qq

Quantidadede desloca-mento q

Parada orientada do fuso

Ferramenta

OSS OSS

Nível doponto R

Ponto R

Ponto Z

Fuso SHNível inicial

Ponto Z

Ponto R

Fuso SH

PP

AVISOQ (deslocamento nabase do furo) é umvalormodal que ficamemorizado durante os ciclos fixos. Tem de serespecificado cuidadosamente, uma vez que também éutilizado para definir a profundidade de corte em G73 eG83.

13.1.3Ciclo de MandrilagemFina (G76)

Formato

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

195

Quando a base do furo é alcançada, o fuso pára na posição fixa de rotação,a ferramenta é deslocada em sentido oposto ao da ponta da ferramenta eretraída. Impede--se, assim, que a superfície usinada seja danificada,permitindo uma mandrilagem precisa e eficaz.Antes de especificarG76, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (código M).Se o comando G76 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A mandrilagem não é executada nos blocos que não incluam os eixos X,Y, Z, R ou outros eixos adicionais.

Especifique Q com um valor positivo, dado que, se for especificado comum valor negativo, o sinal será ignorado. Defina o sentido dedeslocamento nos bits 4 (RD1) e 5 (RD2) do parâmetro 5101. EspecifiqueP e Q em blocos destinados à execução da mandrilagem, pois se foremespecificados em blocos que não executem a mandrilagem, não poderãoser arquivados como dados modais.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G76 no mesmobloco, visto que se o fizer, G76 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

M3 S500 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G76 X300. Y--250.Posicionar, mandrilar o furo 1, regressar ao

ponto R.Z--150. R--120. Q5. Orientação na base do furo, deslocamento

de 5 mm.P1000 F120. ; Parar na base do furo por 1 s.Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar ao

ponto R.Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar ao

ponto R.X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar ao

ponto R.Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar ao

ponto R.G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar ao

nível inicial.G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Explicações

LimitaçõesD Mudança do eixo

D Mandrilagem

D P/Q

D Cancelar

D Correção da ferramenta

D Chamada desubprograma

Exemplos

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

196

Este ciclo é utilizado para perfuração normal. O avanço de corte éexecutado até a base do furo. A ferramenta é, depois, retraída da base dofuro à velocidade de deslocamento rápido.

G81 (G98) G81 (G99)

G81 X_ Y_ Z_ R_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

Ponto R

Nível inicial

Ponto Z

Ponto R

Ponto Z

Nível doponto R

Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, é executado odeslocamento rápido da ferramenta para o ponto R.O processo de perfuração é executado do ponto R para o ponto Z.A ferramenta é, depois, retraída à velocidade de deslocamento rápido.Antes de especificarG81, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (código M).Se o comando G81 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

13.1.4Ciclo de Perfuração,Perfuração Centrada(G81)

Formato

Explicações

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

197

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G81 no mesmobloco, visto que se o fizer, G81 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

M3 S2000 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G81 X300. Y--250. Z--150. R--100. F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Restrições

D Mudança do eixo

D Perfuração

D Cancelar

D Correção da ferramenta

Exemplos

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

198

Este ciclo é utilizado para perfuração normal.O avanço de corte é executado até a base do furo. Na base do furo, éefetuada uma pausa e, em seguida, a ferramenta é retraída à velocidade dedeslocamento rápido.Este ciclo serve para fazer furos mais precisos, relativamente àprofundidade.

G82 (G98) G82 (G99)

G82 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RP_ : Tempo de pausa na base do furoF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

PP

Ponto R

Nível inicial

Ponto Z

Ponto R

Ponto Z

Nível do ponto R

Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, é executado odeslocamento rápido da ferramenta para o ponto R.Em seguida, o processo de perfuração é executado do ponto R para oponto Z.Quando a base do furo é alcançada, é efetuada uma pausa. A ferramentaé, depois, retraída à velocidade de deslocamento rápido.Antes de especificarG82, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (código M).Se o comando G82 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

13.1.5Ciclo de Perfuração,Ciclo de Escareamento(G82)

Formato

Explicações

Page 223: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

199

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

Especifique P em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G81 no mesmobloco, visto que se o fizer, G81 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

M3 S2000 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G82 X300. Y--250. Z--150. R--100. P1000 F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 2, fazer umapausa de 1 s na base do furo, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Restrições

D Mudança do eixo

D Perfuração

D P

D Cancelar

D Correção da ferramenta

D Chamada desubprograma

Exemplos

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

200

Este ciclo serve para executar uma perfuração profunda.Ele executa um avanço de corte intermitente até a base do furo,removendo simultaneamente as aparas do furo.

G83 (G98) G83 (G99)

G83 X_ Y_ Z_ R_ Q_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RQ_ : Profundidade de corte por cada avanço de corteF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

dq

dq

q

dq

dq

q

Nível inicial

Ponto R

Ponto Z

Nível doponto RPonto R

Ponto Z

Q representa a profundidade de corte por cada avanço de corte, tendo deser sempre especificado como valor incremental.A partir do segundo avanço de corte, o deslocamento rápido é executadoaté o ponto d, situado imediatamente antes do ponto final da últimaperfuração, e o avanço de corte é novamente executado. d é definidoatravés do parâmetro (nº 5115).Especifique Q com um valor positivo, dado que os valores negativos sãoignorados. Antes de especificar G83, coloque o fuso em rotação com oauxílio de uma função miscelânea (código M).Se o comando G83 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

13.1.6Ciclo de PerfuraçãoProfunda (G83)Formato

Explicações

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

201

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

EspecifiqueQ em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G82 no mesmobloco, visto que se o fizer, G82 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

M3 S2000 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G83 X300. Y--250. Z--150. R--100. Q15. F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Limitações

D Mudança do eixo

D Perfuração

D Q

D Cancelar

D Correção da ferramenta

Exemplos

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

202

Aqui é utilizada uma árvore com a função de detecção de torque desobrecarga, para que a ferramenta seja retraída quando é detectado o sinalde torque de sobrecarga (sinal de salto), durante a perfuração. Aperfuração é retomada após a alteração da velocidade do fuso e davelocidadede avanço de corte. Estes passos são sempre repetidos ao longodo ciclo de perfuração profunda.O modo para o ciclo de perfuração profunda de pequenos furos éselecionado através da especificação do código M no parâmetro 5163. Ociclo é iniciado, especificando G83 neste modo. Este modo é canceladoatravés da especificação de G80 ou da execução de um reset.

G83(G98) G83(G99)

G83 X_ Y_ Z_ R_ Q_ F_ I_ K_ P_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RQ_ : Profundidade de cada corteF_ : Velocidade de avanço de corteI_ : Velocidade de deslocamento para a frente ou para trás

(o mesmo formato que F, acima) (Se esta indicação for omitida,são adotados os valores dos parâmetros nº 5172 e nº 5173 comopadrão.)

K_ : Número de repetições (se necessário)P_ : Tempo de pausa na base do furo

(Se esta indicação for omitida, é adotado P0 como padrão.)

Q∆

Q

∆ : Distância inicial quando a ferramenta é retraída para o ponto R edistância da base do furo na segunda perfuração ou nas perfuraçõessubseqüentes (parâmetro 5174)

Q : Profundidade de cada corte

( )

Nível inicial

Ponto R Ponto R

Torque de sobrecarga Torque de sobrecargaPonto Z Ponto Z

Pausa Pausa

Caminho percorrido pela ferramenta à velocidade de desloca-mento rápidoCaminho percorrido pela ferramenta (para a frente ou para trás) àvelocidade de deslocamento rápido, durante o ciclo especificadopelos parâmetrosCaminho percorrido pela ferramenta à velocidade de avanço decorte programada

13.1.7Ciclo de PerfuraçãoProfunda paraPequenos Furos (G83)

Formato

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

203

*Posicionamento ao longo dos eixos X e Y*Posicionamento no ponto R, ao longo do eixo Z*Perfuração ao longo do eixo Z (primera perfuração, profundidade de corteQ, incremental)

Retração (base do furo → pequena distância ∆, incremental)Retração (base do furo → ponto R)Avanço (ponto R → ponto a uma distância ∆ da base do furo)Perfuração (segunda perfuração ou perfurações subseqüentes,profundidade de corte Q + ∆ , incremental)

*Pausa*Retorno ao ponto R (ou ao nível inicial) ao longo do eixo Z, fim do ciclo

Durante o avanço e a retração, a aceleração/desaceleração é controlada deacordo com a constante de tempo de aceleração/desaceleração do avançode corte. Quando a retração é executada, a posição é verificada no pontoR.

Quando se especifica um código M no parâmetro 5163, o sistema passapara o modo do ciclo de perfuração profunda de pequenos furos.Este código M não espera por FIN. É preciso ter cuidado, quando estecódigo M é especificado com outro código M no mesmo bloco.

(Exemplo) Mjj M03 ; → Espera por FIN.M03 Mjj ; → Não espera por FIN.

O ciclo é iniciado, quando G83 é especificado no modo do ciclo deperfuração profunda de pequenos furos.Este código G de ação contínua não é alterado até que seja especificadooutro ciclo fixo ou o código G para o cancelamento do ciclo fixo. Assim,torna--se desnecessário especificar os dados de perfuração em cada bloco,quando se pretende repetir uma perfuração idêntica.

Neste ciclo, o sinal que indica que o ciclo de perfuração profunda depequenos furos está em curso é emitido após o posicionamento daferramenta na posição de perfuração ao longo dos eixos não utilizadospara a perfuração. O sinal continua a ser emitido durante oposicionamento no ponto R, ao longo do eixo de perfuração, e terminaapós o regresso ao ponto R ou ao nível inicial. Para informações maisdetalhadas, consulte o manual de instruções fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta.

Como sinal de torque de sobrecarga é utilizado um sinal de salto. O sinalde salto encontra--se ativo enquanto a ferramenta está avançando ouperfurando e a ponta da ferramenta se encontra entre os pontos R e Z. (Osinal provoca uma retração da ferramenta). Para informações maisdetalhadas, consulte o manual de instruções fornecido pelo fabricante damáquina--ferramenta.

Explicações

D Operações constituintesdo ciclo

D Especificação de umcódigo M

D Especificação de umcódigo G

D Sinal de ciclo em curso

D Sinal de torque desobrecarga

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

204

Em um ciclo G83, as condições de perfuração se alteram em cadaoperação de perfuração (avanço → perfuração → retração). Os bits 1 e 2dos parâmetros OLS, NOL nº 5160 podem ser definidos de forma aimpedir a alteração das condições de perfuração.

1. Alteração da velocidade de avanço de corteAvelocidadede avanço de corte programada como códigoF é alteradaem todas as operações de perfuração, a partir da segunda. Especifique,nos parâmetros nº 5166 e nº 5167, os respectivos valores de alteraçãoda velocidade a serem aplicados, caso o sinal de salto seja ou nãodetectado na operação de perfuração anterior.

Velocidade de avanço de corte =F×α

<Primeira perfuração>α=1.0<Segunda perfuração ou perfurações subseqüentes> α=α×β÷100,sendo β o valor de alteração para cada operação de perfuração

Se o sinal de salto for detectado durante a operaçãode perfuraçãoanterior:β=b1%(parâmetro nº 5166)Se o sinal de salto não for detectado durante a operação de perfuraçãoanterior:β=b2%(parâmetro nº 5167)

Se o valor de alteração da velocidade de avanço de corte for inferiorao valor especificado no parâmetro 5168, a velocidade de avanço decorte não é alterada.A velocidade de avanço de corte pode ser aumentada até a velocidademáxima de avanço de corte.

2. Alteração da velocidade do fusoA velocidade do fuso programada com o código S é alterada em todosos avanços, a partir do segundo. Especifique, nos parâmetros 5164 e5165, os valores de alteração da velocidade a serem aplicados, caso osinal de salto seja ou não detectado na operação de perfuração anterior.

Velocidade do fuso =S×γ

<Primeira perfuração> γ=1.0<Segunda perfuração ou perfurações subseqüentes> γ=γ×δ÷100,sendo δ o valor de alteração para cada operação de perfuração

Se o sinal de salto for detectado durante a operação de perfuraçãoanterior: β=b1%(parâmetro nº 5164)Se o sinal de salto não for detectado durante a operação de perfuraçãoanterior:β=b2%(parâmetro nº 5165)

Se a velocidade de avanço de corte atingir o valor mínimo, avelocidade do fuso não é alterada. A velocidade do fuso pode seraumentada até o valor correspondente ao valor máximo dos dadosanalógicos S.

O avanço e retração da ferramenta não são executados de formasemelhante ao posicionamento em deslocamento rápido. Tal como oavanço de corte, as duas operações são executadas como operaçõesinterpoladas. A velocidade é submetida a umaaceleração/desaceleração exponencial. Tenha em atenção que afunção de gestão da vida útil das ferramentas não inclui os movimentosde avanço e retração no cálculo da vida útil da ferramenta.

D Alteração das condiçõesde perfuração

D Avanço e retração

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

205

A velocidade do deslocamento para a frente e para trás pode serespecificada com o endereço I, no mesmo formato do endereço F, daseguinte maneira:G83 I1000 ; (sem o ponto decimal)G83 I1000. ; (com o ponto decimal)

Ambos os comandos indicam uma velocidade de 1000 mm/min.

O endereço I, especificado comG83 no modo de ação contínua, continuaa ser válido até que G80 seja especificado ou até que seja executado umreset.

Neste modo de ciclo fixo, podem ser especificadas as seguintes funções:⋅ Posição do furo nos eixos X, Y e nos eixos adicionais⋅ Operação e desvio através de macros de usuário⋅ Chamada de subprogramas (grupo de posição do furo, etc.)⋅ Comutação entre os modos absoluto e incremental⋅ Rotação do sistema de coordenadas⋅ Escalonamento (este comando não afeta a profundidade de corte Qnem a distância d1.)

⋅ Teste de funcionamento em vazio⋅ Avanço bloqueado

Quando a operação bloco a bloco é ativada, a perfuração é interrompidadepois de cada retração.

A função de override da velocidade de avanço está ativa no ciclo, duranteo corte, a retração e o avanço.

O número de retrações efetuadas durante o corte e o número de retraçõesefetuadas como resposta ao sinal de sobrecarga recebido durante o corte,podem ser editados nas variáveis comuns de macro de usuário (de #100a #149) especificadas nos parâmetros nº 5170 e nº 5171. Nos parâmetrosnº 5170 e nº 5171, é possível especificar números de variáveis dentro dafaixa de #100 a #149.

Parâmetro nº 5170 : Especifica o número da variável comum para aqual é editado o número de retrações efetuadasdurante o corte.

Parâmetro nº 5171: Especifica o número da variável comum para aqual é editado o número de retrações efetuadasem resposta ao sinal de sobrecarga, recebidodurante o corte.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

D Especificação doendereço I

D Funções especificáveis

D Bloco único

D Override da velocidadede avanço

D Interface de macro deusuário

Restrições

D Chamada desubprograma

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

206

N01M03 S___ ;N02Mjj ;N03G83 X_ Y_ Z_ R_ Q_ F_ I_ K_ P_ ;N04X_ Y_ ;::

N10G80 ;

<Descrição de cada bloco>N01: Especifica a rotação do fuso para a frente e a velocidade do fuso.N02: Especifica o código M para a execução de G83 como ciclo de perfuração

profunda de pequenos furos. O código M é especificado no parâmetronº 5163.

N03: Especifica o ciclo de perfuração profunda de pequenos furos. Os dados deperfuração (exceto K e P) são armazenados e a perfuração é iniciada.

N04: Para a perfuração profunda de um pequeno furo em outra posição, comos mesmos dados de perfuração de N03.

N10: Cancela o ciclo de perfuração profunda de pequenos furos. O código Mespecificado em N02 também é cancelado.

Este ciclo serve para executar o rosqueamento.Neste ciclo de rosqueamento, o fuso é girado em sentido inverso quandoa base do furo é alcançada.

G84 (G98) G84 (G99)

G84 X_ Y_ Z_ R_P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RP_ : Tempo de pausaF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

P

P P

P

Ponto R

Fuso SH

Nível inicial

Nível doponto R

Ponto Z

Ponto R

Ponto Z

Fuso SAHFuso SAH

Fuso SH

Exemplos

13.1.8Ciclo de Rosqueamento(G84)

Formato

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

207

O rosqueamento é executado através da rotação do fuso em sentidohorário. Quando a base do furo é alcançada, o fuso é girado no sentidoinverso para a retração. Esta operação produz roscas.Os overrides da velocidade de avanço são ignorados durante orosqueamento. Mesmo que o botão de bloqueio de avanço seja acionado,a máquina não pára antes que a operação de retorno tenha sido concluída.Antes de especificarG84, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (código M).Se o comando G84 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

Especifique P em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G84 no mesmobloco, visto que se o fizer, G84 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

M3 S100 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G84 X300. Y--250. Z--150. R--120. P300 F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Explicações

Limitações

D Mudança do eixo

D Perfuração

D P

D Cancelar

D Correção da ferramenta

D Chamada desubprograma

Exemplos

Page 232: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

208

Este ciclo serve para mandrilar um furo.

G85 (G98) G85 (G99)

G85 X_ Y_ Z_ R_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

Ponto R

Nível inicial

Nível do ponto R

Ponto Z Ponto Z

Ponto R

Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, é executado odeslocamento rápido da ferramenta para o ponto R.O processo de perfuração é executado do ponto R para o ponto Z.Quando o ponto Z é alcançado, é executado um avanço de corte pararegressar ao ponto R.Antes de especificarG85, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (código M).Se o comando G85 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

13.1.9Ciclo de Mandrilagem(G85)

Formato

Explicações

Page 233: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

209

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G85 no mesmobloco, visto que se o fizer, G85 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

M3 S100 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G85 X300. Y--250. Z--150. R--120. F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Limitações

D Mudança do eixo

D Perfuração

D Cancelar

D Correção da ferramenta

Exemplos

Page 234: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

210

Este ciclo serve para mandrilar um furo.

G86 (G98) G86 (G99)

G86 X_ Y_ Z_ R_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

Ponto R

Nível inicial

Nível doponto R

Ponto Z

Parada do fuso

Fuso SH

Fuso SH

Ponto R

Ponto Z

Parada do fuso

Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, é executado umdeslocamento rápido para o ponto R.A perfuração é executada do ponto R para o ponto Z.Quando o fuso pára na base do furo, a ferramenta é retraída à velocidadede deslocamento rápido.Antes de especificarG86, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (código M).Se o comando G86 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento.Em seguida, o sistema passa para a operação de perfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

13.1.10Ciclo de Mandrilagem(G86)

Formato

Explicações

Page 235: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

211

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G86 no mesmobloco, visto que se o fizer, G86 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

M3 S2000 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G86 X300. Y--250. Z--150. R--100. F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Limitações

D Mudança do eixo

D Perfuração

D Cancelar

D Correção da ferramenta

Exemplos

Page 236: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

212

Este ciclo serve para executar uma mandrilagem de precisão.

G87 (G98) G87 (G99)

G87 X_ Y_ Z_ R_ Q_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre a base do furo e o ponto ZR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto R

(base do furo)Q_ : Quantidade de deslocamento da ferramentaP_ : Tempo de pausaF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

q

OSS

OSS

P

Ponto R

Não utilizado

Ponto Z

Fuso SH

Fuso SH

Parada orientada do fuso

Ferramenta

Quantidade dedeslocamento q

AVISOQ (deslocamento nabase do furo) é umvalormodal que ficamemorizado durante os ciclos fixos. Tem de serespecificado cuidadosamente, uma vez que também éutilizado para definir a profundidade de corte em G73 eG83.

13.1.11Ciclo de MandrilagemInversa (G87)

Formato

Page 237: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

213

Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, o fuso pára na posiçãofixa de rotação. A ferramenta é deslocada no sentido oposto ao da pontada ferramenta e é posicionada (em deslocamento rápido) na base do furo(ponto R). A ferramenta é, depois, deslocada em direção à ponta daferramenta e o fuso é girado em sentido horário. A mandrilagem éexecutada no sentido positivo ao longo do eixo Z, até que o ponto Z sejaalcançado. No ponto Z, o fuso é parado novamente na posição fixa derotação, a ferramenta é deslocada no sentido oposto ao da ponta daferramenta e a ferramenta regressa ao nível inicial. A ferramenta é, depois,deslocada em direção à ponta da ferramenta e o fuso é girado em sentidohorário para passar à operação do bloco seguinte.Antes de especificarG87, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (códigoM). Se o comando G87 e um código M foremespecificados no mesmo bloco, o código M é executado no momento daprimeira operação de posicionamento. Em seguida, o sistema passa paraa operação de perfuração seguinte. Se o número de repetições forespecificado através deK, o códigoMsó é executado parao primeiro furo,não sendo executado para o segundo furo, nem para os furossubseqüentes. Se for especificada uma correção do comprimento daferramenta (G43,G44 ouG49) no ciclo fixo, a correção é aplicada duranteo posicionamento no ponto R.

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A mandrilagem não é executada nos blocos que não incluam os eixos X,Y, Z, R ou outros eixos adicionais.

Especifique Q com um valor positivo, dado que, se for especificado comum valor negativo, o sinal será ignorado. Defina o sentido dedeslocamento nos bits 4 (RD1) e 5 (RD2) do parâmetro nº 5101.Especifique P eQ em blocos destinados à execução damandrilagem, poisse forem especificados em blocos que não executem a mandrilagem, nãopoderão ser arquivados como dados modais.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G87 no mesmobloco, visto que se o fizer, G87 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

M3 S500 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G87 X300. Y--250. Posicionar, mandrilar o furo 1.Z--120. R--150. Q5. Orientação no nível inicial, deslocamento

de 5 mm.P1000 F120. ; Parar no ponto Z por 1 s.Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2.Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3.X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4.Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5.Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6.G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Explicações

RestriçõesD Mudança do eixo

D Mandrilagem

D P/Q

D Cancelar

D Correção da ferramenta

D Chamada desubprograma

Exemplos

Page 238: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

214

Este ciclo serve para mandrilar um furo.

G88 (G98) G88 (G99)

G88 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RP_ : Tempo de pausa na base do furoF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

P P

Ponto R

Nível inicial

Nível doponto R

Ponto Z

Parada do fuso após a pausa

Fuso SH

Fuso SH

Ponto Z

Ponto R

Parada do fuso após a pausa

Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, é executado umdeslocamento rápido para o ponto R. A mandrilagem é executada doponto R para o ponto Z. Depois de concluída a mandrilagem, é efetuadauma pausa e, em seguida, o fuso pára. A ferramenta é retraídamanualmente da base do furo (pontoZ) para o pontoR.NopontoR, o fusoé girado em sentido horário e deslocado à velocidade de deslocamentorápido para o nível inicial.Antes de especificarG88, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (código M).Se o comando G88 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

13.1.12Ciclo de Mandrilagem(G88)

Formato

Explicações

Page 239: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

215

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

Especifique P em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G88 no mesmobloco, visto que se o fizer, G88 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

M3 S2000 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G88 X300. Y--250. Z--150. R--100. P1000 F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar aoponto R, parar na base do furo por 1 s.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Limitações

D Mudança do eixo

D Perfuração

D P

D Cancelar

D Correção da ferramenta

D Chamada desubprograma

Exemplos

Page 240: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

216

Este ciclo serve para mandrilar um furo.

G89 (G98) G89 (G99)

G89 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RP_ : Tempo de pausa na base do furoF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

P P

Ponto R

Nível inicial

Nível do ponto R

Ponto Z

Ponto R

Ponto Z

Este ciclo é muito semelhante a G85. A diferença é que neste ciclo éefetuada uma pausa na base do furo.Antes de especificarG89, coloqueo fuso em rotação comoauxílio deumafunção miscelânea (código M).Se o comando G89 e um códigoM forem especificados no mesmo bloco,o código M é executado no momento da primeira operação deposicionamento. Em seguida, o sistema passa para a operação deperfuração seguinte.Se o número de repetições for especificado através de K, o código M sóé executado para o primeiro furo, não sendo executado para o segundofuro, nem para os furos subseqüentes.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.

13.1.13Ciclo de Mandrilagem(G89)

Formato

Explicações

Page 241: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

217

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo.

A perfuração não é executada nos blocos que não incluam os eixos X, Y,Z, R ou outros eixos.

Especifique P em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G89 no mesmobloco, visto que se o fizer, G89 será cancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

M3 S100 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G89 X300. Y--250. Z--150. R--120. P1000 F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar aoponto R, parar na base do furo por 1 s.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar aoponto R.

Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar aoponto R.

X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar aoponto R.

Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar aoponto R.

G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar aonível inicial.

G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ; Retorno ao ponto de referência.M5 ; Parar a rotação do fuso.

Limitações

D Mudança do eixo

D Perfuração

D P

D Cancelar

D Correção da ferramenta

D Chamada desubprograma

Exemplos

Page 242: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

218

G80 cancela os ciclos fixos.

G80 ;

Todos os ciclos fixos são cancelados para se passar à execução daoperação normal. O ponto R e o ponto Z são anulados. isto é, R = 0 e Z= 0 no modo incremental. Todos os outros dados de perfuração sãotambém cancelados (anulados).

M3 S100 ; Iniciar a rotação do fuso.G90 G99 G88 X300. Y--250. Z--150. R--120. F120. ;

Posicionar, perfurar o furo 1, regressar ao ponto R.Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 2, regressar ao ponto R.Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 3, regressar ao ponto R.X1000. ; Posicionar, perfurar o furo 4, regressar ao ponto R.Y--550. ; Posicionar, perfurar o furo 5, regressar ao ponto R.G98 Y--750. ; Posicionar, perfurar o furo 6, regressar ao nível inicial.G80 G28 G91 X0 Y0 Z0 ;

Retorno ao ponto de referência,cancelamento do ciclo fixo.

M5 ; Parar a rotação do fuso.

13.1.14Cancelamento do CicloFixo (G80)

Formato

Explicações

Exemplos

Page 243: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

219

400 150 250 250 150

Y

X

X

Z

T 11 T 15 T 31

#1 #11

#7

#3

#2

#8

#13

#12

#10

#9

#6

#5

#4

# 11 a 16 Perfuração de um furo de 10 mm de diâmetro# 17 a 10 Perfuração de um furo de 20 mm de diâmetro# 11 a 13 Mandrilagem de um furo de 95 mm de diâmetro

(50 mm de profundidade)

190200 150

250

100

100

100

100

350

200

Ponto de referência

Posição de retração

Nível inicial

50503020

Exemplo de um programa com correção do comprimento da ferramenta e ciclos fixos

Page 244: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

220

O valor de correção +200.0 é especificado na correção nº 11, +190.0 na correção nº 15 e +150.0 na correção nº 31

Programa exemplificativo

;N001 G92X0Y0Z0; Especificação de coordenadas no ponto de referênciaN002 G90 G00 Z250.0 T11 M6; Substituição da ferramentaN003 G43 Z0 H11; Nível inicial, correção do comprimento da ferramentaN004 S30 M3 Início do funcionamento do fusoN005 G99 G81X400.0 R Y--350.0

Z--153,0R--97.0 F120; Posicionamento, perfuração #1N006 Y--550.0; Posicionamento, perfuração #2, regresso ao nível do ponto RN007 G98Y--750.0; Posicionamento, perfuração #3, regresso ao nível inicialN008 G99X1200.0; Posicionamento, perfuração #4, regresso ao nível do ponto RN009 Y--550.0; Posicionamento, perfuração #5, regresso ao nível do ponto RN010 G98Y--350.0; Posicionamento, perfuração #6, regresso ao nível inicialN011 G00X0Y0M5; Retorno ao ponto de referência, parada do fusoN012 G49Z250.0T15M6; Cancelamento da correção do comprimento da ferramenta, substituição

da ferramentaN013 G43Z0H15; Nível inicial, correção do comprimento da ferramentaN014 S20M3; Início do funcionamento do fusoN015 G99G82X550.0Y--450.0 Posicionamento, perfuração #7, regresso ao nível do ponto R

Z--130.0R--97.0P300F70;N016 G98Y--650.0; Posicionamento, perfuração #8, regresso ao nível inicialN017 G99X1050.0; Posicionamento, perfuração #9, regresso ao nível do ponto RN018 G98Y--450.0; Posicionamento, perfuração #10, regresso ao nível inicialN019 G00X0Y0M5; Retorno ao ponto de referência, parada do fusoN020 G49Z250.0T31M6; Cancelamento da correção do comprimento da ferramenta, substituição

da ferramentaN021 G43Z0H31; Nível inicial, correção do comprimento da ferramentaN022 S10M3; Início do funcionamento do fusoN023 G85G99X800.0Y--350.0 Posicionamento, perfuração #11, regresso ao nível do ponto R

Z--153.0R47.0F50;N024 G91Y--200.0K2; Posicionamento, perfuração #12, 13. Regresso ao nível do ponto RN025 G28X0Y0M5; Retorno ao ponto de referência, parada do fusoN026 G49Z0; Cancelamento da correção do comprimento da ferramentaN027 M0; Parada do programa

Page 245: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

221

O ciclo de rosqueamento (G84) e o ciclo de rosqueamento à esquerda(G74) podem ser executados no modo padrão ou no modo derosqueamento rígido com macho.No modo padrão, o fuso é girado e parado com um movimento ao longodo eixo de rosqueamento, através das funções miscelânea M03 (rotaçãodo fuso em sentido horário), M04 (rotação do fuso em sentidoanti--horário) e M05 (parada do fuso), para a execução do rosqueamento.No modo de rosqueamento rígido, o rosqueamento é executado,controlando o motor do fuso como um motor servo e interpolando entreo eixo de rosqueamento e o fuso.Quando o rosqueamento é executado no modo de rosqueamento rígido,o fuso gira uma vez por cada avanço (passo de rosca) ao longo do eixo derosqueamento. Esta operação é executada,mesmodurante a aceleração oudesaceleração.No modo de rosqueamento rígido, torna--se desnecessário utilizar ummacho deslocável, necessário no modo de rosqueamento padrão,obtendo--se, assim, um rosqueamento mais rápido e de maior precisão.

13.2ROSQUEAMENTORÍGIDO COM MACHO

Page 246: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

222

Quando o motor do fuso é controlado como ummotor servo, no modo derosqueamento rígido, o ciclo de rosqueamento pode ser acelerado.

G84(G98) G84(G99)

G84 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furo e

posição da base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RP_ : Tempo de pausa na base do furo e no ponto R, sempre

que é efetuado um retornoF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (só se for necessário repetir)

P P

Nível doponto R

Ponto Z

Fuso SH

Ponto R Ponto R

Parada dofuso

Fuso SAH Fuso SAHParada do fusoParada do fuso

Ponto Z

Parada do fuso

Parada do fusoNível inicial

Operação 5

Operação 4

Operação 3

Operação 1

Operação 2Operação 6

Paradado fuso

Fuso SHP P

G84.2 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ L_ ; (Formato FS15)

L_ : Número de repetições (só se for necessário repetir)

Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, é executado umdeslocamento rápido para o ponto R. O rosqueamento é executado doponto R para o ponto Z. Depois de concluído o rosqueamento, o fuso párae é efetuada uma pausa. Em seguida, o fuso é girado em sentido inverso,a ferramenta é retraída para o ponto R e o fuso pára. Por fim, é executadoum deslocamento rápido para o nível inicial. Durante a execução dorosqueamento, é aplicado um override de 100% à velocidade de avançoe ao fuso.No entanto, poderá ser aplicado um override de até 2000% à velocidadede retração (operação 5), dependendo da especificação do bit 4 (DOV) doparâmetro nº 5200 e do bit 3 (OVU) dos parâmetros nº 5201 e nº 5211.

Omodo de rosqueamento rígido pode ser especificado através de um dosseguintes métodos:⋅Especifique M29 S***** antes do comando de rosqueamento.⋅Especifique M29 S***** em um bloco que contenha um comando

de rosqueamento.⋅Especifique G84 para o rosqueamento rígido com macho(parâmetro G84 nº 5200 #0 em 1).

13.2.1Rosqueamento Rígidocom Macho (G84)

Formato

Explicações

D Modo de rosqueamentorígido

Page 247: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

223

No modo de avanço por minuto, o passo de rosca se obtém a partir daexpressão: Velocidade de avanço × Velocidade do fuso. No modo deavanço por rotação, o passo de rosca é igual à velocidade de avanço.Se for especificada uma compensação do comprimento da ferramenta(G43, G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.O rosqueamento rígido com macho pode ser executado através decomandos no formato FS15. Para o rosqueamento rígido com macho(incluindo a transferência de dados para e do PMC), a seqüência, asrestrições e semelhantes são iguais às descritas para as séries 16i/18i.

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo. Se o eixo de perfuração for mudado no modo derosqueamento rígido, é acionado um alarme P/S (nº 206).D Se for especificada uma velocidade superior à velocidade máxima da

engrenagem que está sendo usada, é acionado um alarme P/S (nº 200).D Quando o ciclo fixo de rosqueamento rígido com macho é cancelado,

o comando S usado para o rosqueamento rígido com macho é repostoem S0.

Para um circuito analógico de controle do fuso:Especificando um comando de velocidade que necessite de mais de 4096pulsos, em unidades de detecção, dentro de um período de tempo de 8ms,é acionado um alarme P/S (nº 202), dado que o resultado de uma taloperação é imprevisível.

Para um fuso serial:Especificando umcomando develocidadequenecessite demais de 32767pulsos, em unidades de detecção, dentro de um período de tempo de 8ms,é acionado um alarme P/S (nº 202), dado que o resultado de uma taloperação é imprevisível.Se for especificado um valor que exceda o limite superior da velocidadede avanço de corte, é acionado um alarme P/S (nº 011).

Entrada emmm

Entrada empolegadas

Observações

G94 1 mm/min 0.01 pol./min É permitida a programaçãode números decimais

G95 0.01 mm/rot. 0.0001 pol./rot. É permitida a programaçãode números decimais

Se entreM29 eG84 forem especificados um comando S e ummovimentodo eixo, é acionado um alarme P/S (nº 203). Se M29 for especificado emum ciclo de rosqueamento, é acionado um alarme P/S (nº 204).Especifique P em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G84 no mesmobloco, visto que se o fizer, G84 será cancelado.No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.Durante o rosqueamento rígido com macho, não é possível reiniciar oprograma.

D Passo de rosca

D Compensação docomprimento daferramenta

D Comandos no formatoFS15

LimitaçõesD Mudança do eixo

D Comando S

D Valor de distribuiçãopara o fuso

D Comando F

D Unidade do comando F

D M29

D P

D Cancelamento

D Correção da ferramentaD Reinício do programa

Page 248: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

224

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

Velocidade de avanço Eixo Z 1000 mm/minVelocidade do fuso 1000 rpmPasso de rosca 1.0 mm<Programação do avanço por minuto>G94 ; Especificaçãode umcomando deavanço

por minutoG00 X120.0 Y100.0 ; PosicionamentoM29 S1000 ; Especificação domodo de rosqueamento

rígidoG84 Z--100.0 R--20.0 F1000 ; Rosqueamento rígido com macho<Programação do avanço por rotação>G95 ; Especificaçãode umcomando deavanço

por rotaçãoG00 X120.0 Y100.0 ; PosicionamentoM29 S1000 ; Especificação domodo de rosqueamento

rígidoG84 Z--100.0 R--20.0 F1.0 ; Rosqueamento rígido com macho

D Chamada desubprograma

Exemplos

Page 249: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

225

Quando o motor do fuso é controlado como ummotor servo, no modo derosqueamento rígido, os ciclos de rosqueamento podem ser acelerados.

G74 (G98) G74 (G99)

G74 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furo e

posição da base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RP_ : Tempo de pausa na base do furo e no ponto R, sempre

que é efetuado um retornoF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (só se for necessário repetir)

P PPonto Z

Nível do ponto R

FusoSAH

Parada dofuso

Parada do fuso

Nível inicial

Operação 5

Operação 4

Operação 3

Operação 1

Operação 2 Operação 6Paradado fuso

Fuso SHParada dofuso Fuso SH

Nível doponto R

Ponto Z

FusoSAH

Ponto R Ponto R

Parada do fuso

P P

Paradado fuso

G84.3 X_ Y_ Z_ R_ P_ F_ L_ ; (Formato FS15)L_ : Número de repetições (só se for necessário repetir)

Após o posicionamento ao longo dos eixos X e Y, é executado umdeslocamento rápido para o ponto R.O rosqueamento é executado do ponto R para o ponto Z. Depois deconcluído o rosqueamento, o fuso pára e é efetuada uma pausa. Emseguida, o fuso é girado em sentido normal, a ferramenta é retraída parao ponto R e o fuso pára. Por fim, é executado um deslocamento rápidopara o nível inicial. Durante a execução do rosqueamento, é aplicado umaoverride de 100% à velocidade de avanço e ao fuso.No entanto, poderá ser aplicado um override de até 2000% à velocidadede retração (operação 5), dependendo da especificação do bit 4 (DOV) doparâmetro nº 5200 e do bit 3 (OVU) dos parâmetros nº 5201 e nº 5211.Omodo de rosqueamento rígido pode ser especificado através de um dosseguintes métodos:⋅ Especifique M29 S***** antes do comando de rosqueamento.⋅ Especifique M29 S***** em um bloco que contenha um

comando de rosqueamento.⋅ Especifique G84 para o rosqueamento rígido com macho.(Parâmetro G84 nº 5200#0 em 1).

13.2.2Ciclo de RosqueamentoRígido à Esquerda comMacho (G74)Formato

Explicações

D Modo de rosqueamentorígido

Page 250: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

226

No modo de avanço por minuto, o passo de rosca se obtém a partir daexpressão: Velocidade de avanço × Velocidade do fuso. No modo deavanço por rotação, o passo de rosca é igual à velocidade de avanço.Se for especificada uma correção do comprimento da ferramenta (G43,G44 ou G49) no ciclo fixo, a correção é aplicada durante oposicionamento no ponto R.O rosqueamento rígido com macho pode ser executado através decomandos no formato FS15. Para o rosqueamento rígido com macho(incluindo a transferência de dados para e do PMC), a seqüência, asrestrições e semelhantes são iguais às descritas para as séries 16i/18i.

Antes de proceder àmudança do eixo de perfuração, é necessário cancelaro ciclo fixo. Se o eixo de perfuração for mudado no modo derosqueamento rígido, é acionado um alarme P/S (nº 206).D Se for especificada umavelocidadede rotação que exceda avelocidade

máxima da engrenagem que está sendo usada, é acionado o alarmeP/S(nº 200).

D Quando o ciclo fixo de rosqueamento rígido com macho é cancelado,o comando S usado para o rosqueamento rígido com macho é repostoem S0.

Para um circuito analógico de controle do fuso:Especificando um comando de velocidade que necessite de mais de 4096pulsos, em unidades de detecção, dentro de um período de tempo de 8ms,é acionado um alarme P/S (nº 202), dado que o resultado de uma taloperação é imprevisível.

Para um fuso serial:Especificando umcomando develocidadequenecessite demais de 32767pulsos, em unidades de detecção, dentro de um período de tempo de 8ms,é acionado um alarme P/S (nº 202), dado que o resultado de uma taloperação é imprevisível.Se for especificado um valor que exceda o limite superior da velocidadede avanço de corte, é acionado um alarme P/S (nº 011).

Entrada emmm

Entrada empolegadas

Observações

G94 1 mm/min 0.01 pol./min É permitida a programaçãode números decimais

G95 0.01 mm/rot. 0.0001 pol./rot. É permitida a programaçãode números decimais

Se entre M29 e G74 for especificado um comando S ou um movimentodo eixo, é acionado um alarme P/S (nº 203). Se M29 for especificado emum ciclo de rosqueamento, é acionado um alarme P/S (nº 204).Especifique P em blocos destinados à execução da perfuração, pois se forespecificado em blocos que não executem a perfuração, não poderá serarquivado como valor modal.Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03 ou G60 (se obit MDL (bit 0 do parâmetro 5431) possuir o valor 1)) e G74 no mesmobloco, visto que se o fizer, G74 será cancelado.No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

D Passo de rosca

D Compensação do compri-mento da ferramenta

D Comandos no formatoFS15

LimitaçõesD Mudança do eixo

D Comando S

D Valor de distribuiçãopara o fuso

D Comando F

D Unidade do comando F

D M29

D P

D Cancelamento

D Correção da ferramentaD Chamada desubprograma

Page 251: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

227

Velocidade de avanço Eixo Z 1000 mm/minVelocidade do fuso 1000 min-1

Passo de rosca 1.0 mm<Programação do avanço por minuto>G94 ; Especificaçãode umcomando deavanço

por minutoG00 X120.0 Y100.0 ; PosicionamentoM29 S1000 ; Especificação domodo de rosqueamento

rígidoG84 Z--100.0 R--20.0 F1000 ; Rosqueamento rígido com macho<Programação do avanço por rotação>G95 ; Especificaçãode umcomando deavanço

por rotaçãoG00 X120.0 Y100.0 ; PosicionamentoM29 S1000 ; Especificação domodo de rosqueamento

rígidoG74 Z--100.0 R--20.0 F1.0 ; Rosqueamento rígido com macho

Exemplos

Page 252: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

228

A execução do rosqueamento de furos profundos, no modo de rosqueamentorígido com macho, poderá ser dificultada pelas aparas que ficam presas àferramenta ou pelo aumento da resistência de corte. Nestes casos, é convenienteutilizar o ciclo de rosqueamento rígido profundo com macho. Neste ciclo, ocorte é executado gradualmente até chegar à base do furo. Estão disponíveisdois ciclos diferentes de rosqueamento profundo: Ciclo rápido de rosqueamentoprofundo e ciclo de rosqueamento profundo padrão. Estes ciclos sãoselecionados através do bit PCP (bit 5) do parâmetro 5200.

G84, G74 (G98) G84, G74 (G99)

G84 (or G74) X_ Y_ Z_ R_ P_ Q_ F_ K_ ;

X_ Y_: Dados sobre a posição do furoZ_ : Distância entre o ponto R e a base do furo e

posição da base do furoR_ : Distância entre o nível inicial e o nível do ponto RP_ : Tempo de pausa na base do furo e no ponto R, sempre

que é efetuado um retornoQ_ : Profundidade de corte por cada avanço de corteF_ : Velocidade de avanço de corteK_ : Número de repetições (se necessário)

⋅Ciclo rápido de rosqueamento profundo(parâmetro PCP (nº 5200#5=0))

dq

q

q

d

(1)(2) d

q

q

q

d

(1)(2)

dq

q

q

d

(1)(2)

⋅Ciclo de rosqueamento profundo(parâmetro PCP (nº 5200#5=1))

(3)

dq

q

q

d

(1)(2)

(3)

(1) A ferramenta trabalha a umavelocidade de avanço de cortenormal. É utilizada a constantede tempo normal.

(2) Pode ser aplicado um override àretração. É utilizada a constantede tempo de retração.

(1) A ferramenta trabalha a umavelocidade de avanço de cortenormal. É utilizada a constante detempo normal.

(2) Pode ser aplicado um override àretração. É utilizada a constantede tempo de retração.

(3) Pode ser aplicado um override àretração. É utilizada a constantede tempo normal.

Ponto Z

Nível inicial

Ponto R

Ponto Z

Ponto RNível doponto R

d=distância de retração

Nível doponto R

d=distância do início de corte

Nível inicial

Ponto R

Ponto Z Ponto Z

Ponto RNível doponto R

Nível doponto R

Durante o ciclo de rosqueamento rígidocom macho, é executado um controlede posição no final de cada operaçãoreferida em (1) e (2), no ciclo de ros-queamento profundo.

13.2.3Ciclo deRosqueamento RígidoProfundo com Macho(G84 ou G74)

Formato

Page 253: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

229

Após o posicionamento ao longo dos eixosX eY, é executado um deslocamentorápido para o ponto R. A partir do ponto R, o corte é executado com aprofundidadeQ (profundidade de corte por cada avanço de corte) e, em seguida,a ferramenta é retraída no correspondente à distância d. O bit DOV (bit 4) doparâmetro 5200 especifica se é possível ou não aplicar um override à retração.Quando o ponto Z é alcançado, o fuso pára e é, em seguida, girado em sentidoinverso para a retração. Especifique a distância de retração dno parâmetro 5213.Após o posicionamento ao longo dos eixosX eY, é executado um deslocamentorápido para o nível do ponto R. A partir do ponto R, o corte é executado coma profundidade Q (profundidade de corte por cada avanço de corte) e, emseguida, é executado um retorno ao ponto R. O bit DOV (bit 4) do parâmetro5200 especifica se é possível ou não aplicar um override à. O deslocamento àvelocidade de avanço de corte F é executado do ponto R para uma posiçãosituada à distância d do ponto final do último corte, a qual corresponde ao pontoemque será recomeçadoo corte. Para este deslocamento à velocidade de avançode corte F, é válida também a indicação do bit DOV (bit 4) do parâmetro 5200.Quando o ponto Z é alcançado, o fuso pára e é, em seguida, girado em sentidoinverso para a retração. Especifique d (distância até o ponto em que o corte éiniciado) no parâmetro 5213.

Antes de proceder à mudança do eixo de perfuração, é necessário cancelar ociclo fixo. Se o eixode perfuração formudadonomodode rosqueamento rígido,é acionado um alarme P/S (nº 206).D Se for especificada uma velocidade de rotação que exceda a velocidade

máxima da engrenagem que está sendo usada, é acionado o alarme P/S(nº 200).

D Quando o ciclo fixo de rosqueamento rígido com macho é cancelado, ocomando S usado para o rosqueamento rígido com macho é reposto em S0.

Para um circuito analógico de controle do fuso:Especificando um comando de velocidade que necessite de mais de 4096pulsos, em unidades de detecção, dentro de um período de tempo de 8 ms, éacionado um alarme P/S (nº 202), dado que o resultado de uma tal operação éimprevisível.

Para um fuso serial:Especificando um comando de velocidade que necessite de mais de 32767pulsos, em unidades de detecção, dentro de um período de tempo de 8 ms, éacionado um alarme P/S (nº 202), dado que o resultado de uma tal operação éimprevisível.Se for especificado um valor que exceda o limite superior da velocidade deavanço de corte, é acionado um alarme P/S (nº 011).

Entrada emmm

Entrada empolegadas

Observações

G94 1 mm/min 0.01 pol./min É permitida a programaçãode números decimais

G95 0.01 mm/rot. 0.0001 pol./rot. É permitida a programaçãode números decimais

Se entre M29 e G84 forem especificados um comando S ou um movimento doeixo, é acionado um alarme P/S (nº 203). Se M29 for especificado em um ciclode rosqueamento, é acionado um alarme P/S (nº 204).

ExplicaçõesD Ciclo rápido derosqueamento profundo

D Ciclo de rosqueamentoprofundo

LimitaçõesD Mudança do eixo

D Comando S

D Valor de distribuiçãopara o fuso

D Comando F

D Unidade do comando F

D M29

Page 254: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

230

Especifique P e Q em blocos destinados à execução da perfuração, poisse forem especificados em blocos que não executem a perfuração, nãopoderão ser arquivados como dados modais. Se for especificado Q0, ociclo de rosqueamento rígido profundo com macho não é executado.

Não especifique um código G do grupo 01 (de G00 a G03) e G73 nomesmo bloco, pois se forem especificados em conjunto, G73 serácancelado.

No modo de ciclo fixo, as correções das ferramentas são ignoradas.

No modo de ciclo fixo, especifique o comando de chamada desubprograma M98P_ em um bloco separado.

O ciclo fixo de rosqueamento rígido com macho é cancelado. Para maisinformações sobre o cancelamento deste ciclo, consulte II--13.1.14.

NOTAQuando o ciclo fixo de rosqueamento rígido com macho écancelado, o valor S usado para o rosqueamento rígidocom macho também é reposto a zero (como se fosseespecificado S0).Conseqüentemente, o comando S especificado para orosqueamento rígido commacho não poderá ser usado emnenhuma seção subseqüente do programa, após ocancelamento do ciclo fixo de rosqueamento rígido commacho.Portanto, depois de cancelar o ciclo fixo de rosqueamentorígido com macho, especifique um novo comando Sapropriado.

D P/Q

D Cancelamento

D Correção da ferramenta

D Chamada desubprograma

13.2.4Cancelamento do CicloFixo (G80)

Page 255: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

231

Os ciclos fixos de retificação facilitam a criação de programas comoperações de retificação. Com um ciclo fixo de retificação, é possívelespecificar em um só bloco, com uma função G, operações de retificaçãofreqüentemente utilizadas; sem os ciclos fixos de retificação, sãonormalmente necessários vários blocos. Alémdisso, a utilização de ciclosfixos de retificação torna os programas mais curtos, poupando, assim,espaço de memória. Estão à disposição quatro ciclos fixos de retificação:⋅Ciclo de retificação de perfis (G75)⋅Ciclo direto de retificação de perfis de dimensão constante (G77)⋅Ciclo de retificação de superfícies de avanço contínuo (G78)⋅Ciclo de retificação de superfícies de avanço intermitente (G79)

13.3CICLO FIXO DERETIFICAÇÃO(PARA ARETIFICADORA)

Page 256: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

232

É executado um ciclo de retificação de perfis.

G75

G75 I_ J_ K_ X(Z)_ R_ F_ P_ L_ ;

I_ : Profundidade de corte 1 (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

J_ : Profundidade de corte 2 (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

K_ : Profundidade total de corte (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

X(Z)_ : Faixa de retificação (o sentido de retificação é especificadopelo sinal contido no comando)

R_ : Velocidade de avanço para I e JF_ : Velocidade de avanço para X (Z)P_ : Tempo de pausaL_ : Compensação do desgaste do rebolo (só para afiação contínua)

I

J

X(Z)

(1) (R)

(2) P

(3) (F)

(5) P

X(Z)

Y

(6) (F)

(4) (R)

O ciclo de retificação de perfis consiste em seis seqüências de operação.As operações (1) a (6) são repetidas até que a profundidade correspondaao valor da profundidade total de corte especificado no endereço K. Nomodo de parada de bloco único, as operações (1) a (6) são executadassempre que o ciclo é iniciado.

(1)O corte é executado ao longo do eixo Y, no modo de avanço de corte,de acordo com o valor especificado por I (profundidade de corte 1). Avelocidade de avanço é especificada por R.

(2)A pausa é efetuada pelo período de tempo especificado por P.

(3)O avanço de corte corresponde ao valor especificado por X (ou Z). Avelocidade de avanço é especificada por F.

(4)O corte é executado ao longo do eixo Y, no modo de avanço de corte,de acordo com o valor especificado por J (profundidade de corte 2). Avelocidade de avanço é especificada por R.

(5)A pausa é efetuada pelo período de tempo especificado por P.

(6)O avanço é executado em sentido inverso de acordo com o valorespecificado por X (ou Z), à velocidade de avanço especificada por F.

13.3.1Ciclo de Retificação dePerfis (G75)Formato

Explicações

D Corte com rebolo

D Pausa

D Retificação

D Corte com rebolo

D PausaD Retificação(sentido de retorno)

Page 257: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

233

X, (Z), I, J e K têm de ser especificados no modo incremental.

I, J, X e Z são dados modais comuns a G75, G77, G78 e G79, nos ciclosfixos, e são válidos até que sejam especificados novos dados. Eles sãoanulados se for especificado um código G do grupo 00, exceto G04, ouum código G do grupo 01, exceto G75, G77, G78 e G79.

Quando a profundidade total de corte é alcançada durante o corteespecificado em I e J, as seqüências de operações subseqüentes (até¥)são executadas e o ciclo é terminado. Neste caso, não são executadasmaisnenhumas operações de corte, depois de alcançada a profundidade totalde corte.

D Fluxograma em que a profundidade total de corte é alcançadaatravésdo corte especificado em I e J:

I

JK

IK

¡

©

¢

£

¤

¡

© ¢

¥

¤

¥

D Fluxogramaemque aprofundidade total de corte é alcançadaduranteo corte especificado em I e J:

I

JK

IK

¡ ©¤

¥

¡

©

¢£

¤¥

¢

Limitações

D X(Z), I, J, K

D Anulação

D Operação executadaquando a profundidadetotal de corte éalcançada

Page 258: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

234

É executado um ciclo direto de retificação de perfis de dimensãoconstante.

G77

G77 I_ J_ K_ X(Z)_ R_ F_ P_ L_ ;

I_ : Profundidade de corte 1 (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

J_ : Profundidade de corte 2 (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

K_ : Profundidade total de corte (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

X(Z)_ : Faixa de retificação (o sentido de retificação é especificadopelo sinal contido no comando)

R_ : Velocidade de avanço para I e JF_ : Velocidade de avanço para X (Z)P_ : Tempo de pausaL_ : Compensação do desgaste do rebolo (só para afiação

contínua)

I

J

X(Z)

(R)

P

(F)

P

X(Z)

Y

(F)

(R)

¡

©

¢

£

¤¥

O ciclo de retificação de perfis de dimensão constante consiste em seisseqüências de operações. As operações¡ a¥ são repetidas até que aprofundidade corresponda ao valor de profundidade total de corteespecificado no endereço K.¡ O corte é executado ao longo do eixo Y, no modo de avanço de corte,

de acordo com o valor especificado por I (profundidade de corte 1). Avelocidade de avanço é especificada por R.

© A pausa é efetuada pelo período de tempo especificado por P.¢ O avanço de corte corresponde ao valor especificado por X (ou Z). A

velocidade de avanço é especificada por F.£ O corte é executado ao longo do eixo Y, no modo de avanço de corte,

de acordo com o valor especificado por J (profundidade de corte 2). Avelocidade de avanço é especificada por R.

¤ A pausa é efetuada pelo período de tempo especificado por P.¥ O avanço é executado em sentido inverso de acordo com o valor

especificado por X (ou Z), à velocidade de avanço especificada por F.

13.3.2Ciclo Direto deRetificação de Perfisde DimensãoConstante (G77)

Formato

Explicações

D Corte com rebolo

D PausaD Retificação

D Corte com rebolo

D PausaD Retificação(sentido de retorno)

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

235

Se o ciclo for executado com G77, é possível introduzir um sinal de saltopara terminar o ciclo. Quando se introduz um sinal de salto, a seqüênciade operações em curso é interrompida ou concluída e o ciclo é terminado,em seguida.Seguidamente, demonstra--se a forma como o sistema reage quando osinal de salto é acionado durante as diversas seqüências de operações.

D Quando o sinal de salto é acionadodurante a seqüência deoperações1 ou 4 (avanço de corte especificado por I ou J), o corte é interrompidoimediatamente e a ferramenta regressa à coordenada X (Z), na qualo ciclo foi iniciado.

Sinal de salto

Sinal de salto(Fim)

(Fim)

D Quando o sinal de salto é acionadodurante a seqüência deoperações2 ou 5 (pausa), a pausa é imediatamente interrompida e a ferramentaregressa à coordenada X (Z), na qual o ciclo foi iniciado.

D Quando o sinal de salto é acionadodurante a seqüência deoperações3 ou 6 (movimento), a ferramenta regressa à coordenada X (Z), naqual o ciclo foi iniciado, após o término domovimento especificadoporX (Z).

Sinal de salto(Fim)

(Fim)

Sinal de salto

X, (Z), I, J e K têm de ser especificados no modo incremental.

I, J, X e Z são dados modais comuns a G75, G77, G78 e G79, nos ciclosfixos, e são válidos até que sejam especificados novos dados. Eles sãoanulados se for especificado um código G do grupo 00, exceto G04, ouum código G do grupo 01, exceto G75, G77, G78 e G79.

D Sinal de salto

Limitações

D X(Z), I, J, K

D Anulação

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

236

É executado um ciclo de retificação de superfícies de avanço contínuo.

G78

G78 I_ (J_) K_ X_ F_ P_ L_ ;

I

I(J)

X

P(Pausa)(F)

P(Pausa)(F)

X

Z

I_ : Profundidade de corte 1 (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

J_ : Profundidade de corte 2 (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

K_ : Profundidade total de corte (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

X_ : Faixa de retificação (o sentido de retificação é especificadopelo sinal contido no comando)

F_ : Velocidade de avançoP_ : Tempo de pausaL_ : Compensação do desgaste do rebolo (só para afiação

contínua)

£

¡©

¢

O ciclo de retificação de superfícies de avanço contínuo consiste emquatro seqüências de operações. As operações ¡ a£ são repetidasaté que a profundidade corresponda ao valor de profundidade total decorte especificado no endereço K. No modo de parada de bloco único, asoperações ¡ a£ são executadas sempre que o ciclo é iniciado.¡ Pausa© Retificação¢ Pausa£ Retificação (em sentido inverso)

13.3.3Ciclo de Retificação deSuperfícies de AvançoContínuo (G78)

Formato

Explicações

Page 261: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

237

Se J for omitido, é adotado o valor 1. J só é eficaz no bloco em que forespecificado.

X, I, J e K têm de ser especificados no modo incremental.

I, J, X e Z são dados modais comuns a G75, G77, G78 e G79, nos ciclosfixos, e são válidos até que sejam especificados novos dados. Eles sãoanulados se for especificado um código G do grupo 00, exceto G04, ouum código G do grupo 01, exceto G75, G77, G78 e G79.

Quando a profundidade total de corte é alcançada durante o corteespecificado em I e J, as seqüências de operações subseqüentes (até£)são executadas e o ciclo é terminado. Neste caso, não são executadasmaisnenhumas operações de corte, depois de alcançada a profundidade totalde corte.

D Fluxograma em que a profundidade total de corte é alcançadaatravésdo corte especificado em I e J:

I

J

K

I

K

£

¡©

¢

¡©

¢

£

D Fluxogramaemque aprofundidade total de corte é alcançadaduranteo corte especificado em I e J:

I

J

K

I

K

£

¡©

¢

£

¡©

¢

Restrições

D J

D I, J, K, X

D Anulação

D Operação executadaquando a profundidadetotal de corte éalcançada

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

238

É executado umciclo de retificação de superfícies de avanço intermitente.

G79

G79 I_ J_ K_ X_ R_ F_ P_ L_ ;

I

J

X

(R)

P

(F)

¤ P

X

Z

¥ (F)

(R)

I_ : Profundidade de corte 1 (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

J_ : Profundidade de corte 2 (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

K_ : Profundidade total de corte (o sentido de corte é especificadopelo sinal contido no comando)

X_ : Faixa de retificação (o sentido de retificação é especificadopelo sinal contido no comando)

R_ : Velocidade de avanço para I e JF_ : Velocidade de avanço para XP_ : Tempo de pausaL_ : Compensação do desgaste do rebolo (só para afiação contínua)

£

©

¢¡

O ciclo de retificação de superfícies de avanço intermitente consiste emseis seqüências de operações. As operações¡ a¥ são repetidas até quea profundidade corresponda ao valor de profundidade total de corteespecificado no endereço K. No modo de parada de bloco único, asoperações¡ a¥ são executadas sempre que o ciclo é iniciado.¡ O corte é executado ao longo do eixo Z, no modo de avanço de corte,

de acordo com o valor especificado por I (profundidade de corte 1). Avelocidade de avanço é especificada por R.

© A pausa é efetuada pelo período de tempo especificado por P.¢ O avanço de corte corresponde ao valor especificado por X. A

velocidade de avanço é especificada por F.£ O corte é executado ao longo do eixo Z, no modo de avanço de corte,

de acordo com o valor especificado por J (profundidade de corte 2). Avelocidade de avanço é especificada por R.

¤ A pausa é efetuada pelo período de tempo especificado por P.¥ O avanço é executado em sentido inverso de acordo com o valor

especificado por X, à velocidade de avanço especificada por F.

13.3.4Ciclo de Retificação deSuperfícies de AvançoIntermitente (G79)Formato

Explicações

D Corte com rebolo

D PausaD Retificação

D Corte com rebolo

D PausaD Retificação(sentido de retorno)

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

239

X, I, J e K têm de ser especificados no modo incremental.

I, J, X e Z são dados modais comuns a G75, G77, G78 e G79, nos ciclosfixos, e são válidos até que sejam especificados novos dados. Eles sãoanulados se for especificado um código G do grupo 00, exceto G04, ouum código G do grupo 01, exceto G75, G77, G78 e G79.

Restrições

D X, I, J, K

D Anulação

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

240

Esta função possibilita uma afiação contínua.Quando é especificado G75, G77, G78 ou G79, o corte com rebolo e aafiação são compensados continuamente, de acordo com o valor deafiação contínua durante a retificação.

Especifique um número de correção (número de compensação dodesgaste do rebolo) no endereço L, no bloco que contém G75. O valor decompensação definido na área de memória dos valores de correção, sobo número especificado, é utilizado como valor de afiação.Podem ser especificados, ao todo, 400 números de correção (de L1 aL400). Os valores de compensação têm de ser atribuídos previamente aosnúmeros de correção correspondentes, na área de memória dos valores decorreção, através do painel MDI.Quando se omite L ou se especifica L0 em um bloco do ciclo fixo deretificação de superfícies, a compensação não é executada.

A compensação é executada em todas as operações de retificação (todososmovimentos ao longo do eixoX) incluídas nas seqüências deoperaçõesde um ciclo fixo de retificação. Enquanto a ferramenta se movimenta aolongo do eixo X, a compensação é executada ao longo do eixo Y (cortecom rebolo) e do eixo V (afiação), com interpolação simultânea de trêseixos.A distância percorrida (valor de compensação) ao longo do eixoY é igualao valor de afiação especificado e a distância percorrida ao longo do eixoV é duas vezes maior (diâmetro).

13.4COMPENSAÇÃODO DESGASTEDO REBOLOPOR AFIAÇÃOCONTÍNUA (PARA ARETIFICADORA)

Explicações

D Especificação

D Compensação

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

241

Os valores de compensação especificados na área dememória dos valoresde correção podem ser alterados através da função externa decompensação da ferramenta ou por meio de programação (alterando ascorreções por meio das variáveis de macro de usuário).Com estas funções, é possível alterar o valor de compensação para odiâmetro do rebolo afiado.Se, no momento em que é executada a compensação programada (comG43 ou G44), o valor de compensação, que se encontra associado aonúmero de correção especificado no código H, for inferior ao diâmetromínimo do rebolo especificado no parâmetro 5030, é enviado um sinal aoPMC.

X

Peça

2a

aX

YV

Ferramenta de afiar

Rebolo

a : Valor de afiação

13.5COMPENSAÇÃOAUTOMÁTICA DODIÂMETRO DOREBOLO APÓS AAFIAÇÃO

13.5.1Checagem do DiâmetroMínimo do Rebolo(Para a Retificadora)

Page 266: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

242

Sempre que dê entrada um sinal externo, o corte é executado com umvalor fixo correspondente ao perfil programado no plano Y--Zespecificado.

G161 R_ ;

G160 ;

Programa de perfis

Especifique o início de ummododeusinagemedeumprogramadeperfis.Especifique também a profundidade de corte em R.

Programeo contorno dapeça no planoY--Z com interpolação linear (G01)e/ou interpolação circular (G02 ou G03). Podem ser especificados um oumais blocos.

Cancele o modo de usinagem (fim do programa de perfis).

No programa de perfis, só podem ser especificados os códigos G01, G02e G03.

70.0 70.080.0

N1

N2

N3

R=67.000

α

Z

Y

O0001 ;:

N0 G161 R10.0 ;N1 G91 G01 Z--70.0 F100 ;N2 G19 G02 Z--80.0 R67.0 ;N3 G01 Z--70.0 ;N4 G160 ;:

No programa acima, sempre que o sinal de iniciação do corte de perfis éintroduzido, a ferramenta é deslocada no correspondente a um valor de10.000, ao longo do perfil de usinagem. α= distância percorrida por cadaentrada do sinal de iniciação do corte de perfisA velocidade de avanço é programada com um código F.

13.6RETIFICAÇÃO DEPERFIS AO LONGODOS EIXOS Y E Z,APÓS A OSCILAÇÃODA MESA (PARA ARETIFICADORA)

Formato

ExplicaçõesD G161 R_

D Programa de perfis

D G160

RestriçõesD Programa de perfis

Exemplos

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

243

Os blocos de chanfragem e de arredondamento de cantos podem serinseridos automaticamente entre os seguintes blocos:⋅Entre dois blocos de interpolação linear⋅Entre os blocos de interpolação linear e circular⋅Entre os blocos de interpolação circular e linear⋅Entre dois blocos de interpolação circular

, C_

, R_

Chanfragem

Canto R

Quando se introduz uma das especificações acima mencionadas no fimde um bloco de interpolação linear (G01) ou circular (G02 ou G03), éinserido um bloco de chanfragem ou de arredondamento de cantos.Os blocos de chanfragem e de arredondamento de cantos podem serespecificados consecutivamente.

Após C, especifique a distância entre o ponto virtual do canto e os pontosinicial e final. O ponto virtual do canto é o ponto que existiria no cantose a chanfragem não fosse executada.

C

C

Ponto de interseção hipotético

Bloco de chanfragem inserido

(1) G91 G01 X100.0 ,C10.0 ;(2) X100.0 Y100.0 ;

Após R, especifique o raio para o arredondamento de cantos.

(1) G91 G01 X100.0 ,R10.0 ;(2) X100.0 Y100.0 ;

Centro de um círculo com raio R

R

13.7FUNÇÕES OPCIONAISDE CHANFRAGEM DEÂNGULOS EARREDONDAMENTODE CANTOS

Formato

Explicações

D Chanfragem

D Canto R

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

244

N001 G92 G90 X0 Y0 ;N002 G00 X10.0 Y10.0 ;N003 G01 X50.0 F10.0 ,C5.0 ;N004 Y25.0 ,R8.0 ;N005 G03 X80.0 Y50.0 R30.0 ,R8.0 ;N006 G01 X50.0 ,R8.0 ;N007 Y70.0 ,C5.0 ;N008 X10.0 ,C5.0 ;N009 Y10.0 ;N010 G00 X0 Y0 ;N011 M0 ;

010.0 20.0 30.0 40.0 50.0 80.070.060.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

70.0

Y

XN001

N002N003

N005

N004

N006

N007

N008

N009

N010N011

Exemplos

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

245

A chanfragem e o arredondamento de cantos só podem ser executados no planoespecificado através da seleção de planos (G17, G18ouG19). Estas funçõesnãopodem ser executadas em eixos paralelos.O bloco de chanfragem ou de arredondamento de cantos tem de ser seguido deum bloco que especifique um comando de movimento por interpolação linear(G01) ou circular (G02 ou G03). Se o bloco seguinte não contiver estasespecificações, é acionado o alarme P/S nº 052.O bloco de chanfragem ou de arredondamento de cantos só pode ser inseridopara comandos de movimento executados no mesmo plano. No blocoimediatamente a seguir à mudança de plano (com G17, G18 ou G19especificado), não é possível especificar nem a chanfragem nem oarredondamento de cantos.Se a ferramenta puder exceder o curso de interpolação original, devido ao blocode chanfragem ou de arredondamento de cantos inserido, é acionado o alarmeP/S nº 055.

CC

G91 G01 X30.0 ;G03 X7.5 Y16.0 R37.0 ,C28.0 ;G03 X67.0 Y--27.0 R55.0 ;

A linha contínua indicao caminho da ferramentasem chanfragem.

Bloco de chanfragema ser inserido

No bloco imediatamente a seguir à mudança do sistema de coordenadas (G92ou G52 a G59) ou a um retorno ao ponto de referência (G28 a G30), não épossível especificar nem a chanfragem nem o arredondamento de cantos.Quando são executadas duas operações de interpolação linear, é aplicada umadistância a percorrer igual a zero aos blocos de chanfragem ou de arredondamentode cantos, sempre que o ângulo entre as duas linhas retas seja igual a1_. Quandosão executadas operações de interpolação linear e circular, é aplicada umadistânciaa percorrer igual a zero ao bloco de arredondamento de cantos, sempre que, noponto de interseção, o ângulo entre a linha reta e a tangente do arco seja igual a1_. Quando são executadas duas operações de interpolação circular, é aplicadauma distância a percorrer igual a zero ao bloco de arredondamento de cantos,sempre que, no ponto de interseção, o ângulo entre as tangentes dos arcos seja iguala1_.Os códigos G seguidamente apresentados não podem ser utilizados em blocosque especifiquem a chanfragem ou o arredondamento de cantos, não podendotambém ser utilizados entre os blocos de chanfragem e de arredondamento decantos que definam um contorno contínuo.⋅Códigos G do grupo 00 (exceto G04)⋅G68 do grupo 16O arredondamento de cantos não pode ser especificado em blocos de aberturade roscas.A chanfragem de um ângulo arbitrário e arredondamento de cantos não podemser ativados para a operação DNC.

RestriçõesD Seleção de plano

D Bloco seguinte

D Mudança de plano

D Quando o curso éexcedido

D Sistema de coordenadas

D Distância a percorrerigual 0

D Códigos G nãoaplicáveis

D Abertura de rosca

D Operação DNC

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

246

Após concluído o posicionamento em cada bloco do programa, é possívelemitir um sinal externo de função de operação para que a máquina possaexecutar operações específicas.Para informações mais detalhadas sobre o assunto, consulte o manualfornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.

G81 IP_ ; ( IP_ Comando de movimento do eixo )IPIP

Sempre que seja concluído o posicionamento para o comando demovimento IP_ , o CNC envia à máquina um sinal externo de função deoperação. É emitido um sinal de operação externo para cada operação deposicionamento, até queomesmo seja cancelado através deG80ou deumcódigo G do grupo 01.

Durante a execução de blocos que não incluamXnemY, não são emitidossinais de operação externos.

G81 também pode ser utilizado para ciclos fixos de perfuração(II--13.1.4). Se G81 deverá ser utilizado para uma função externa demovimento ou para um ciclo fixo de perfuração, é especificado em EXC,bit 1 do parâmetro nº 5101.

13.8FUNÇÃO EXTERNADE MOVIMENTO(G81)

Formato

Explicações

Restrições

D Bloco sem eixo X ou Y

D Relação com o ciclo fixoG81

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

247

A usinagem pode ser repetida depois do contorno ser movimentado ougirado por meio de um subprograma.

D Cópia rotativa Plano Xp--Yp (especificado com G17) : G72.1 P_ L_ Xp_ Yp_ R_Plano Zp--Xp (especificado com G18) : G72.1 P_ L_ Zp_ Xp_ R_Plano Yp--Zp (especificado com G19) : G72.1 P_ L_ Yp_ Zp_ R ;_

P :Número do subprogramaL :Número de repetiçõesXp :Centro de rotação no eixo Xp

(Xp :Eixo X ou um eixo paralelo ao eixo X)Yp :Centro de rotação no eixo Yp

(Yp: Eixo Y ou um eixo paralelo ao eixo Y)Zp :Centro de rotação no eixo Zp

(Zp: Eixo Z ou um eixo paralelo ao eixo Z)R :Ângulo de rotação

(Um valor positivo indica um ângulo de rotação em sentido anti--horárioEspecifique um valor incremental.)

Especifique um comando de seleção de plano (G17,G18 ouG19) para sele-cionar o plano em que será feita a cópia rotativa.

D Cópia linear Plano Xp--Yp (especificado com G17) : G72.2 P_ L_ I_ J_ ;Plano Zp--Xp (especificado com G18) : G72.2 P_ L_ K_ I_ ;Plano Yp--Zp (especificado com G19) : G72.2 P_ L_ J_ K_;

P :Número do subprogramaL :Número de repetiçõesI :Deslocamento ao longo do eixo XpJ :Deslocamento ao longo do eixo YpK :Deslocamento ao longo do eixo Zp

Especifique um comando de seleção de plano (G17, G18 ou G19) paraselecionar o plano em que será feita a cópia linear.

Especifique sempre um comando demovimento no primeiro bloco de umsubprograma destinado à execução de uma cópia rotativa ou linear. Se oprimeiro bloco incluir apenas o número doprograma, comop. ex.O1234;,sem um comando de movimento, o movimento poderá parar no pontoinicial do contorno reproduzido pela enésima (n = 1, 2, 3, ...) vez.Especifique o primeiro comando de movimento no modo absoluto.

(Exemplo de um programa incorreto)O1234 ;G00 G90 X100.0 Y200.0 ;⋅⋅⋅⋅ ;⋅⋅⋅⋅ ;M99 ;

13.9CÓPIA DE CONTORNOS(G72.1, G72.2)

Formato

Explicações

D Primeiro bloco dosubprograma

Page 272: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

248

(Exemplo de um programa correto)O1000 G00 G90 X100.0 Y200.0 ;⋅⋅⋅⋅ ;⋅⋅⋅⋅ ;M99 ;

O comando de cópia linear pode ser especificado em um subprograma decópia rotativa, tal comoo comando decópia rotativapode serespecificadoem um subprograma de cópia linear.

Em um subprograma de cópia rotativa ou linear, é possível especificarM98 para chamar outro subprograma ou G65 para chamar uma macro.

O centro de rotação especificado com G72.1 é processado como posiçãoabsoluta, mesmo no modo incremental.

Em um bloco com G72.1, são ignorados todos os endereços, exceto P, L,Xp, Yp, Zp ou R. É necessário especificar o número do subprograma (P),as coordenadas do centro de rotação (Xp, Yp, Zp) e o ângulo de rotação(R).Em um bloco com G72.2, são ignorados todos os endereços, exceto P, L,I, J ou K. É necessário especificar o número do subprograma (P) e odeslocamento (I, J, K).

Não sendo possível encontrar o número do subprograma especificadopelo endereço P, é acionado o alarme P/S nº 078. Se P não forespecificado, é acionado o alarme P/S nº 076.

Se L for omitido, a freqüência de repetição é de 1 e o subprograma échamado apenas uma vez.

Em um bloco com G72.1, qualquer incremento do ângulo de rotação éespecificado com o endereço R. O ângulo de rotação do contornoreproduzido pela enésima rotação é calculado da seguinte forma: R x(n -- 1).Em um bloco com G72.2, qualquer incremento do deslocamento éespecificado com os endereços I, J e K. O deslocamento do contornoreproduzido pelo enésimo movimento é calculado da seguinte forma:(deslocamento programado) x (n -- 1).

Se um subprograma for chamado através de G72.1 ou G72.2, o nível deaninhamento é aumentado de um, tal como acontece quando se especificaM98.

As coordenadas do contorno deslocado rotativa ou linearmente (posiçãode fim de bloco) podem ser lidas a partir das variáveis do sistema #5001e subseqüentes, pertencentes à macro de usuário da cópia rotativa oulinear.

Se o ponto final do contorno efetuado pela enésima cópia nãocorresponder ao ponto inicial do contorno a ser efetuado pela cópiaseguinte (n + 1), o contorno é deslocado do ponto final para o ponto iniciale a cópia é iniciada, em seguida. (Este desacordo ocorre, geralmente,quando é especificado um ângulo de rotação ou um deslocamentoincorreto.)

D Combinação das cópiasrotativa e linear

D Chamada dosubprograma

D Especificação do centrode rotação

D Especificação doendereço

D Endereço P

D Endereço L

D Incremento no ângulo derotação oudeslocamento

D Nível de aninhamento deum subprograma

D Posição de fim de bloco

D Desacordo entre o pontofinal e o ponto inicial

Page 273: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

249

Y

90P0

P1 P2

P3

P4 P5

P6 P7

X

Ponto final da primeira cópia

Ponto inicial da segunda cópia

Ponto inicialD

D D D

D D

D D D

O1000 ;N10 G92 X--20.0 Y0 ;N20 G00 G90 X0 Y0 ;N30 G01 G17 G41 X20. Y0 D01F10 ; (P0)N40 Y20. ; (P1)N50 X30. ; (P2)N60 G72.2 P2000 L3 I90. J0 ;

O2000 G90 G01 X40. ; (P3)N100 Y40. ; (P4)N200 G01 X80. ; (P5)N300 G01 Y20. ; (P6)N400 X100. ; (P7)N500 M99;

Programa principal

Apesar de ser necessário umdeslocamento de70mm, foi especificado I90.0 em vez de I70.0. Umavez que foi especificado um deslocamento incor-reto, o ponto final do contorno efetuado pela ené-sima cópia não corresponde ao ponto inicial docontorno a ser efetuado pela cópia seguinte(n + 1).Subprograma

G72.1 não pode ser especificado mais de uma vez em um subprogramadestinado à execução deumacópia rotativa. (Se isso acontecer, éacionadoo alarme P/S nº 160). G72.2 não pode ser especificado mais de uma vezem um subprograma destinado à execução de uma cópia linear. (Se issoacontecer, é acionado o alarme P/S nº 161).

Dentro de um programa destinado à execução de uma cópia rotativa oulinear, não é possível especificar os seguintes comandos:⋅Comando para alteração do plano selecionado (de G17 a G19)⋅Comando para especificação de coordenadas polares⋅Comando de retorno ao ponto de referência⋅Rotação do sistema de coordenadas, escalonamento, espelhamentoprogramávelO comando para a cópia rotativa ou linear pode ser especificado após aexecução dos comandos de rotação do sistema de coordenadas,escalonamento ou espelhamento programável.

Limitações

D Especificação de dois oumais comandos paracopiar um contorno

D Comandos que nãopodem ser especificados

Page 274: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

250

A cópia de contornos não pode ser executada durante a chanfragem, oarredondamento de cantos ou a correção da ferramenta.

Os dois eixos do plano em que é executada a cópia do contorno têm depossuir um sistema de unidades idêntico.

As paradas de bloco único não são executadas nos blocos que incluamG721.1 ou G72.2.

Em subprogramas destinados à cópia de contornos, não é possível alteraro códigoGpara a compensaçãoBouCda ferramentade corte, nemovalorde compensação (código H ou D). G92 e G54 a G59 não podem tambémser alterados. Estes códigos têm de ser especificados antes de ser iniciadaa cópia de contornos.

120

Y

P3

P0

P1 XP6

P5

P4

P2

D Cópia rotativa

O1000 ;N10 G92 X40.0 Y50.0 ;N20 G00 G90 X_ Y_ ; (P0)N30 G01 G17 G41 X_ Y_ D01 F10 ; (P1)N40 G72.1 P2000 L3 X0 Y0 R120.0 ;N50 G40 G01 X_ Y_ I_ J_ ; (P0)N60 G00 X40.0 Y50.0 ;N70 M30 ;

O2000 G03 X_ Y_ R30.0 ; (P2)N100 G01 X_ Y_ ; (P3)N200 G03 X_ Y_ R10.0 ; (P4)N300 G01 X_ Y_ ; (P5)N400 G03 X_ Y_ R30.0 ; (P6)N500 M99;

Programa principal

Subprograma

Ponto inicial

D Modos que não podemser selecionados

D Sistema de unidades

D Bloco único

D Especificação dacompensação daferramenta de corte e dosistema de coordenadasda peça

Exemplos

Page 275: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

251

D Cópia rotativa(mandrilagemcentrada)

O3000 ;N10 G92 G17 X80.0 Y50.0 ; (P0)N20 G72.1 P4000 L6 X0 Y0 R60.0 ;N30 G80 G00 X80.0 Y50.0 ; (P0)N40 M30 ;

O4000 N100 G90 G81 X_ Y_ R_ Z_ F_ ; (P1)N200 M99 ;

Y

P1P0

60°

X

Ponto inicial

Programa principal

Subprograma

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

252

D Cópia linear

O1000 ;N10 G92 X--20.0 Y0 ;N20 G00 G90 X0 Y0 ;N30 G01 G17 G41 X_ Y_ D01 F10 ; (P0)N40 Y_ ; (P1)N50 X_ ; (P2)N60 G72.2 P2000 L3 I70.0 J0 ;N70 X_ Y_ ; (P8)N80 X0 ;N90 G00 G40 X--20.0 Y0 ;N100 M30 ;

O2000 G90 G01 X_ ; (P3)N100 Y_ ; (P4)N200 G02 X_ I_ ; (P5)N300 G01 Y_ ; (P6)N400 X_ ; (P7)N500 M99 ;

P8P0

P1

P2

P4

P370 70 70

X

P5

P7

Y

P6

Ponto inicial

Programa principal

Subprograma

Page 277: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

253

D Combinação da cópiarotativa com a cópialinear (círculo de furos)

O1000 ;N10 G92 G17 X100.0 Y80.0 ; (P0)N20 G72.1 P2000 X0 Y0 L8 R45.0 ;N30 G80 G00 X100.0 Y80.0 ; (P0)N40 M30 ;

O2000 N100 G72.2 P3000 I0 J_ L3 ;N200 M99 ;

Y

X

45°

P1

P0

O3000 N110 G90 G81 X_ Y_ R_ Z_ F_ ; (P1)N210 M99 ;

Ponto inicial

Programa principal

Subprograma (cópia rotativa)

Subprograma (cópia linear)

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

254

É possível efetuar a conversão de coordenadas à volta de um eixo,especificando o centro de rotação, o sentido do eixo de rotação e o ângulode rotação. Esta função é muito útil para a usinagem tridimensional emmáquinas de gravar matrizes ou emmáquinas semelhantes. Por exemplo,se um programa com a usinagem especificada no plano XYfor convertido através da função de conversão tridimensional decoordenadas, é possível executar uma usinagem idêntica em qualquerplano selecionado no espaço tridimensional.

X

Y

Z

Z Y

X

Conversão tridimensional de coordenadas

G68 Xp x1 Yp y1 Zp z1 I i1 J j1 K k1 R α ; Início da conversãotridimensional de coorde-

nadas⋅⋅⋅⋅

G69 ;

Modo de conversão tridi-mensional de coordenadas

Cancelamento da conversãotridimensional de coordenadas

Xp, Yp, Zp: Centro de rotação (coordenadas absolutas) nos eixos X, Y e Zou nos eixos paralelos

I, J, K : Sentido do eixo de rotaçãoR : Ângulo de rotação

N1 G68 Xp x1 Yp y1 Zp z1 I i1 J j1 K k1 R α ;N2 G68 Xp x2 Yp y2 Zp z2 I i2 J j2 K k2 R β ;A conversão tridimensional de coordenadas pode ser executada duasvezes.

No blocoN1, especifique o centro, o sentido do eixo de rotação e o ângulode rotação da primeira rotação. Quando este bloco é executado, o centrodo sistema de coordenadas original é deslocado para (x1, y1, z1) e giradoà volta do vetor (i1, j1, k1) com o ângulo de rotação α. O novo sistema decoordenadas se chama X’Y’Z’. No bloco N2, especifique o centro, osentido do eixo de rotação e o ângulo de rotação da segunda rotação. Nobloco N2, as coordenadas e o ângulo são especificados em Xp, Yp, Zp,I, J, K e R com os valores referentes ao sistema de coordenadas formadoapós a execução do bloco N1. Quando o bloco N2 é executado, o sistema

13.10CONVERSÃOTRIDIMENSIONAL DECOORDENADAS(G68, G69)

Formato

Explicações

D Comando para a conversãotridimensional decoordenadas (sistema decoordenadas do programa)

Page 279: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

255

de coordenadas X’Y’Z’ é deslocado para (x2, y2, z2) e girado à volta dovetor (i2, j2, k2) com o ângulo de rotação β . Agora, o novo sistema decoordenadas se chama X’’Y’’Z’’. No bloco N3 subseqüente, ascoordenadas do sistema de coordenadas X’’Y’’Z’’ são especificadas comXp, Yp e Zp. Ao sistema de coordenadas X’’Y’’Z’’ dá--se o nome desistema de coordenadas do programa.

Se (Xp, Yp, Zp) não for especificado no bloco N2, é adotado (Xp, Yp, Zp)do blocoN1 como centro da segunda rotação (os blocos N1 eN2possuemum centro de rotação comum). Quando se pretende girar o sistema decoordenadas apenas uma vez, não é necessário especificar o bloco N2.

y

Exemplo) G68 Xx0 Yy0 Zz0 I0 J0 K1 Rα ;G68 I1 J0 K0 Rβ ;

Z

Y

X

O (x0, y0, z0)

Z”Z’

Y”

Y’

α

P (x, y, z)z

β

β

X, Y, Z : Sistema de coordenadas da peçaX’, Y’, Z’ : Sistema de coordenadas formado após a primeira

conversãoX”, Y”, Z” : Sistema de coordenadas formado após a segunda

conversãoα : Ângulo de rotação da primeira rotaçãoβ : Ângulo de rotação da segunda rotaçãoO (x0, y0, z0): Centro de rotaçãoP (x, y, z) : Coordenadas do sistema de coordenadas X’’Y’’Z’’

(sistema de coordenadas do programa)

x

α

Se for detectado um dos seguintes erros de formato, é acionado o alarmeP/S nº 5044:

1. Se I, J ou K não for especificado em um bloco comG68 (um dos parâmetros da rotação do sistema de coordenadas nãoestá especificado)

2. Se I, J e K possuirem o valor 0 em um bloco com G68

3. Se R não for especificado em um bloco com G68

No bloco G68, especifique as coordenadas absolutas com Xp, Yp e Zp.

D Erro de formato

D Centro de rotação

Page 280: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

256

A equação seguinte expressa a relação geral entre (x, y, z) do sistema decoordenadas do programa e (X, Y, Z) do sistema de coordenadas original(sistema de coordenadas da peça).

XYZ

= M1

xyz

+

x1y1z1

XYZ

= M1

xyz

+

x2y2z2

M2 +

x1y1z1

M1

X, Y, Z : Coordenadas do sistema de coordenadas original(sistema de coordenadas da peça)

x, y, z : Valor programado(coordenadas do sistema de coordenadas do programa)

x1, y1, z1 : Centro de rotação da primeira conversãox2, y2, z2 : Centro de rotação da segunda conversão

(coordenadas do sistema de coordenadas formado apósa primeira conversão)

M1 : Matriz da primeira conversãoM2 : Matriz da segunda conversão

n12+(1--n12) cosθ n1n2 (1--cosθ)--n3senθ n1n3 (1--cosθ)+n2senθ

n1 n2 (1--cosθ)+n3 senθ n22+(1--n22) cosθ n2 n3 (1--cosθ)--n1 senθ

n1 n3 (1--cosθ)--n2 senθ n2 n3 (1--cosθ)+n1 senθ n32+(1--n32) cosθ

n1 : Co--seno do ângulo formado pelo eixo de rotação e peloeixo X p

i

pn2 : Co--seno do ângulo formado pelo eixo de rotação e peloeixo Y

j

n3 : Co--seno do ângulo formado pelo eixo de rotação e peloeixo Z

pk

θ : Ângulo de rotação

p = i2+j2+k2

(1) Conversão de coordenadas no plano XY

M=cosθ --senθ 0senθ cosθ 00 0 1

M=1 0 00 cosθ --senθ0 senθ cosθ

(3) Conversão de coordenadas no plano ZX

M=cosθ 0 senθ0 1 0

--senθ 0 cosθ

Quando a conversão é efetuada duas vezes, a relação é expressa da seguinteforma:

M1 e M2 são matrizes de conversão determinadas por um ângulo de rotação epor um eixo de rotação. Geralmente, as matrizes são expressas da seguinteforma:

O valor p obtém--se da seguinte forma:

Matrizes de conversão para a rotação em planos bidimensionais:

(2) Conversão de coordenadas no plano YZ

D Equação para aconversãotridimensional decoordenadas

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

257

A conversão tridimensional de coordenadas pode ser aplicada a qualquercombinação de três eixos selecionados entre os três eixos básicos (X, Y,Z) e seus eixos paralelos. O sistemade coordenadas tridimensional sujeitoà conversão tridimensional de coordenadas é determinado pelosendereços dos eixos especificados no bloco G68. Se não for especificadoXp, Yp ou Zp, é adotado X, Y ou Z dos três eixos básicos. Contudo, seos três eixos básicos não forem especificados no parâmetro 1022, éacionado o alarme P/S nº 048.O eixo básico e o eixo paralelo não podem ser especificados no mesmobloco G68. Se tentar fazê--lo, é acionado o alarme P/S nº 047.(Exemplo)Se os eixos U, V e W forem paralelos aos eixos X, Y e Z, respectivamente:G68 X_ I_ J_ K_ R_ ; Sistema de coordenadas XYZG68 U_V_ Z_ I_ J_ K_ R_ ; Sistema de coordenadas UVZG68 W_ I_ J_ K_ R_ ; Sistema de coordenadas XYW

A conversão tridimensional de coordenadas pode ser executada duasvezes. O centro de rotação da segunda conversão tem de ser definido comos endereços dos eixos especificados para a primeira conversão. Se osendereços dos eixos da segunda conversão forem diferentes dos daprimeira conversão, os endereços diferentes são ignorados. Quando setenta executar a conversão tridimensional de coordenadas três vezes oumais, é acionado o alarme P/S nº 5043.

Um ângulo de rotação R positivo indica uma rotação em sentido horárioao longo do eixo de rotação. Especifique o ângulo de rotação R em 0.001graus, dentro da faixa de --360000 a 360000.

No modo de conversão tridimensional de coordenadas podem serespecificados os seguintes códigos G:G00 PosicionamentoG01 Interpolação linearG02 Interpolação circular (em sentido horário)G03 Interpolação circular (em sentido anti--horário)G04 PausaG10 Especificação de dadosG17 Seleção do plano (XY)G18 Seleção do plano (ZX)G19 Seleção do plano (YZ)G28 Retorno ao ponto de referênciaG29 Retorno do ponto de referênciaG30 Retorno ao segundo, terceiro ou quarto ponto de referênciaG40 Cancelamento da compensação da ferramentaG41 Compensação da ferramenta à esquerdaG42 Compensação da ferramenta à direitaG43 Aumento da compensação do comprimento da ferramentaG44 Diminuição da compensação do comprimento da ferramentaG45 Aumento da correção da ferramentaG46 Diminuição da correção da ferramentaG47 Dobro do valor de correção da ferramentaG48 Metade do valor de correção da ferramentaG49 Cancelamento da compensação do comprimento da ferramentaG50.1 Cancelamento do espelhamento programávelG51.1 Espelhamento programável

D Três eixos básicos eseus eixos paralelos

D Especificação dasegunda conversão

D Ângulo de rotação R

D Códigos G que podemser especificados

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

258

G53 Seleção do sistema de coordenadas da máquinaG65 Chamada de macro de usuárioG66 Chamada contínua de macro de usuárioG67 Cancelamento da chamada contínua de macro de usuárioG73 Ciclo fixo (ciclo de perfuração profunda)G74 Ciclo fixo (ciclo de rosqueamento à esquerda)G76 Ciclo fixo (ciclo de mandrilagem fina)G80 Cancelamento do ciclo fixoG81 a G89 Ciclo fixoG90 Modo absolutoG91 Modo incrementalG94 Avanço por minutoG95 Avanço por rotaçãoG98 Ciclo fixo (retorno ao nível inicial)G99 Ciclo fixo (retorno ao nível do ponto R)

No modo de conversão tridimensional de coordenadas, a velocidade dedeslocamento rápido, durante a perfuração em um ciclo fixo, é igual àvelocidade máxima de avanço de corte.

Se a compensação do comprimento da ferramenta, a compensação daferramenta de corte ou a correção da ferramenta for especificadajuntamente com a conversão tridimensional de coordenadas, primeiro éexecutada a compensação e, em seguida, a conversão tridimensional decoordenadas.

A conversão tridimensional e bidimensional decoordenadas trabalhacomos mesmos códigos G (G68 e G69). Um código G especificado com I, Je K, é processado como comando para a conversão tridimensional decoordenadas. Um código G que não seja especificado com I, J e K, éprocessado como comando para a conversão bidimensional decoordenadas.

As coordenadas do sistema de coordenadas da peça são atribuídas àsvariáveis do sistema #5041 a #5048 (posição atual em cada eixo).

Se for executado um reset durante o modo de conversão tridimensionalde coordenadas, o modo é cancelado e o código G de ação contínua éalterado para G69.

As coordenadas absolutas baseadas no sistemade coordenadas da peça oudo programa podem ser mostradas no modo de conversão tridimensionalde coordenadas. Especifique o sistema de coordenadas desejado no bitDAK (bit 6 do parâmetro 3106).

Quando se especifica o comando de rosqueamento rígido com macho nomodo de conversão tridimensional de coordenadas, o rosqueamento podeser executado no sentido do ângulo programado pelo comando deconversão tridimensional de coordenadas.Nomodode conversão tridimensional de coordenadas, o ”Erro dePosiçãoZ” do eixo de rosqueamento longitudinal, mostrado na tela de ajuste dofuso, é obtido após a conversão tridimensional.O posicionamento no modo de conversão tridimensional de coordenadastem de ser um posicionamento por interpolação linear (o bit LRP (bit 1do parâmetro 1401) possui o valor 1).O rosqueamento rígido tridimensional com macho não pode serexecutado em eixos que se encontrem sob um controle síncrono simples.

D Velocidade de deslo-camento rápido durantea perfuração em ciclo fixo

D Funções decompensação

D Relação entre a conver-são tridimensional ebidimensional decoordenadas (G68, G69)

D Variáveis do sistema demacros de usuário

D Reset

D Indicação da posiçãoabsoluta

D Rosqueamento rígidotridimensional commacho

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

259

A conversão tridimensional de coordenadas não exerce qualquerinfluência sobre a eficácia da intervenção manual ou da interrupção pormanivela eletrônica.

A conversão tridimensional de coordenadas não exerce qualquerinfluência sobre o posicionamento no sistemade coordenadas damáquina(especificado, p. ex., com G28, G30 ou G53).

Especifique um deslocamento linear rápido para a execução da conversãotridimensional de coordenadas. (Coloque o bit LRP, bit 1 do parâmetronº 1401, em 1.)

Nos blocos comG68 ouG69 não podem ser especificados outros códigosG. G68 tem de ser especificado com I, J e K.

É possível especificar o espelhamento programável, mas não oespelhamento externo (espelhamento através do sinal de espelhamento ouatravés de especificação). A conversão tridimensional de coordenadas éefetuada após a execução da função de espelhamento programável.

Para que a posição absoluta possa ser mostrada durante a execução daconversão tridimensional de coordenadas, coloque os bits 4 a 7 doparâmetro DRL, DRC, DAL e DAC, nº 3104, em 0.

Os ciclos fixos G41, G42 e G51.1 têm de ser aninhados entre G68 e G69.

G68 X100. Y100. Z100. I0. J0. K1. R45. ;

G41 D01 ;

G40 ;

G69 ;

(Exemplo)

Limitações

D Intervenção manual

D Posicionamento nosistema de coordenadasda máquina

D Especificação dodeslocamento rápido

D Bloco com G68 ou G69

D Espelhamento

D Indicação da posição ecompensação

D Conversãotridimensional decoordenadas e outroscomandos contínuos

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

260

N1 G90 X0 Y0 Z0 ; Posicionamento no ponto zero H.N2 G68 X10. Y0 Z0 I0 J1 K0 R30. ; Criação de um novo sistema de

coordenadas X’Y’Z’.N3 G68 X0 Y--10. Z0 I0 J0 K1 R--90. ; Criação de outro sistema de coordenadas

X’’Y’’Z’’. O ponto de origem correspondea (0, --10, 0) no sistema de coordenadasX’Y’Z’.

N4 G90 X0 Y0 Z0 ; Posicionamento no ponto zero H’’, nosistema de coordenadas X’’Y’’Z’’.

N5 X10. Y10. Z0 ; Posicionamento em (10, 10, 0), nosistema de coordenadas X’’Y’’Z’’.

Y Y’

H

Z

N4

H’

X’

X

Y”

N5

X”

Z”

Z’

H”

(10, 10, 0)

10

--10

30°

30°

Exemplos

Page 285: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

261

A mesa de indexação do centro de usinagem pode ser indexada,especificando posições de indexação (ângulos) para o eixo de indexação(eixo de rotação A, B ou C).Antes e depois da indexação, a mesa de indexação é desbloqueada oubloqueada automaticamente.

Especifique uma posição de indexação com o endereço A, B ou C(definido no bit 0 do parâmetro ROTx nº 1006).A posição de indexação é especificada por um dos seguintes valores(dependendo do bit 4 do parâmetro G90 nº 5500):

1. Só valor absoluto2. Valor absoluto ou incremental, de acordo com o código G

especificado:G90 ou G91

Um valor positivo indica uma posição de indexação em sentidoanti--horário. Um valor negativo indica uma posição de indexação emsentido horário.O ângulo mínimo de indexação da mesa de indexação corresponde aovalor definido no parâmetro 5512. Como ângulo de indexação, só podemser especificados números múltiplos do menor incremento de entrada.Sendo especificado qualquer outro valor, é acionado um alarme P/S (nº135). Também podem ser introduzidas frações decimais. Quando éintroduzida uma fração decimal, o dígito 1 corresponde a unidades emgraus.

0°--45°

+60°G90 B--45.0 ; ouG91 B--105.0;

A Valor especificado para a rotação de Apara B (caso 2 acima descrito)

B

O sentido de rotação e o ângulo de rotação são determinados por meio deum dos métodos seguidamente descritos. Para informações maisdetalhadas sobre o assunto, consulte o manual fornecido pelo fabricanteda máquina--ferramenta.1. Utilizando a função miscelânea especificada no parâmetro nº 5511

(Endereço) (Posição de indexação) (Função miscelânea);Rotação em sentido negativo(Endereço) (Posição de indexação);Rotação em sentido positivo (Não foi especificada nenhuma funçãomiscelânea.)Qualquer ângulo de rotação superior a 360° é arredondado para oângulo de rotação correspondente, dentro do limite de 360°, se o bit 2do parâmetro ABS nº 5500 especificar essa opção.Por exemplo, quandoG90B400.0 (funçãomiscelânea); é especificadona posição 0, a mesa é girada 40° em sentido negativo.

13.11FUNÇÃO DEINDEXAÇÃO DAMESA DE INDEXAÇÃO

ExplicaçõesD Posição de indexação

D Sentido e valor darotação

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PROGRAMAÇÃO13. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO B--63534PO/02

262

2. Não utilizando as funções miscelâneaDefinindo os bits 2, 3 e 4 do parâmetro ABS, INC, G90 nº 5500, aoperação pode ser selecionada de uma das seguintes opções.Para informações mais detalhadas sobre a seleção da operação,consulte o manual fornecido pelo fabricante da máquina--ferramenta.(1)Rotação no sentido em que o ângulo de rotação é mais curto

Válido apenas no modo absoluto. Um ângulo de rotação superiora 360° é arredondado para o ângulo de rotação correspondente,dentro do limite de 360° , se o bit 2 do parâmetro ABS nº 5500especificar essa opção.Por exemplo, quando G90 B400.0; é especificado na posição 0, amesa é girada 40° em sentido positivo.

(2)Rotação no sentido especificadoNo modo absoluto, o valor definido no bit 2 do parâmetro ABS nº5500 determina se um ângulo de rotação superior a 360° deverá serarredondado para o ângulo de rotação correspondente, dentro dolimite de 360°.No modo incremental, o ângulo de rotação não é arredondado.Por exemplo, quando G90 B720.0; é especificado na posição 0, oângulo de rotação não é arredondado e a mesa é girada duas vezesem sentido positivo.

A mesa é sempre girada à volta do eixo de indexação, no modo dedeslocamento rápido.Não é possível executar um teste de funcionamento em vazio no eixo deindexação.

AVISOSe for efetuado um reset durante a indexação da mesa deindexação, é necessário executar um retorno ao ponto dereferência antes de cada indexação subseqüente damesa.

NOTA1 Especifique o comando de indexação em um bloco

separado. Se o comando for especificado emumbloco queinclua outro eixo controlado, é acionado o alarme P/S(nº 136).

2 O estado de espera, no qual se aguarda o término dobloqueio ou desbloqueio damesa de indexação, é indicadona tela de diagnóstico 12.

3 A funçãomiscelânea para o sentido negativo é processadano CNC.O sinal de código M e o sinal de término necessários sãotransmitidos entre o CNC e a máquina.

4 Se for executado um reset enquanto se aguarda o términodo bloqueio ou desbloqueio damesa, o sinal de bloqueio oudesbloqueio é anulado e o CNC sai do estado de espera.

D Velocidade de avanço

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/0213. FUNÇÕES PARA SIMPLIFICAR

A PROGRAMAÇÃO

263

Tabela13.11 (a) Função de indexação e outras funções

Item Explicação

Indicação da posição relativa Este valor é arredondado se o bit 1 do parâmetro REL nº 5500especificar essa opção.

Indicação da posição absoluta Este valor é arredondado se o bit 2 do parâmetro ABS nº 5500especificar essa opção.

Retorno automático do ponto de referência (G29)2º retorno ao ponto de referência (G30) Retorno impossível

Movimento no sistema de coordenadas damáquina

Movimento impossível

Posicionamento para direção única Especificação impossível

2ª. função auxiliar (código B) Possível com qualquer endereço, exceto o endereço B do eixo deindexação.

Operações durante o movimento do eixo deindexação

Desde que não sejam processados de outra forma pela máquina, épossível executar o bloqueio de avanço, o travamento e a paradade emergência. O bloqueio da máquina pode ser executado depoisde concluída a indexação.

Sinal SERVO OFFDesativadoNormalmente, o eixo de indexação encontra--se no estado SERVOOFF.

Comandos incrementais para a indexação damesa de indexação

O sistema de coordenadas da peça e o sistema de coordenadasda máquina têm de ser sempre concordantes entre si no eixo deindexação (o valor de correção do ponto zero da peça é igual azero).

Operações para a indexação da mesa deindexação

A operação manual é desativada no modo JOG, INC ou MANIV(manivela eletrônica).É possível executar um retorno manual ao ponto de referência. Seo sinal de seleção do eixo for colocado a zero durante o retornomanual ao ponto de referência, o movimento é interrompido e ocomando de bloqueio não é executado.

D Função de indexação eoutras funções

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

264

14 FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

Este capítulo descreve as seguintes funções de compensação:

14.1 CORREÇÃO DO COMPRIMENTO DA FERRAMENTA(G43, G44, G49)

14.2 MEDIÇÃO AUTOMÁTICA DO COMPRIMENTO DAFERRAMENTA (G37)

14.3 CORREÇÃO DA FERRAMENTA (G45--G48)14.4 COMPENSAÇÃO B DA FERRAMENTA (G39--G42)14.5 COMPENSAÇÃO C DA FERRAMENTA (G40--G42)14.6 PORMENORES DA COMPENSAÇÃO C DA FERRAMENTA14.7 COMPENSAÇÃO TRIDIMENSIONAL DA FERRAMENTA

(G40, G41)14.8 VALORES DE COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA,

NÚMERO DE VALORES DE COMPENSAÇÃO E ENTRADA DEVALORES A PARTIR DO PROGRAMA (G10)

14.9 ESCALONAMENTO (G50, G51)14.10 ROTAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS (G68, G69)14.11 CONTROLE DA DIREÇÃO NORMAL

(G40.1, G41.1, G42.1 OU G150, G151, G152)14.12 ESPELHAMENTO PROGRAMÁVEL (G50.1, G51.1)14.13 COMPENSAÇÃO DO DESGASTE DO REBOLO14.14 CORREÇÃO DO DISPOSITIVO DE FIXAÇÃO DINÂMICO DA

MESA ROTATÓRIA

Aspectos gerais

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

265

Esta função pode ser usada, especificando na memória dos valores decorreção a diferença entre o comprimento da ferramenta adotado naprogramação e o comprimento real da ferramenta utilizada. É possívelcompensar a diferença sem mudar o programa.Especifique o sentido de correção com G43 ou G44. Selecione um valorde correção do comprimento da ferramenta na memória dos valoresde correção, introduzindo o endereço e o número correspondentes(código H).

Ferramenta pre-vista durante aprogramação

Ferramentaefetivamenteutilizada

Especifique esta dis-tância como o valorde correção do com-primento da ferra-menta.

Fig. 14.1 Correção do comprimento da ferramenta

Para a correção do comprimento da ferramenta podem ser usados os trêsmétodos seguintes, dependendo do eixo ao longo do qual é possívelefetuar a correção.⋅Correção A do comprimento da ferramentaCompensa a diferença de comprimento da ferramenta ao longo doeixo Z.

⋅Correção B do comprimento da ferramentaCompensa a diferença de comprimento da ferramenta ao longodo eixo X, Y ou Z.

⋅Correção C do comprimento da ferramentaCompensa a diferença de comprimento da ferramenta ao longo de umeixo especificado.

G43 Z_ H_ ;

G44 Z_ H_ ;

Correção A do compri-mento da ferramenta

G17 G43 Z_ H_ ;

G17 G44 Z_ H_ ;

G18 G43 Y_ H_ ;

G18 G44 Y_ H_ ;

G19 G43 X_ H_ ;

Correção B do compri-mento da ferramenta

G43 α_ H_ ;

G44 α_ H_ ;

Correção C do compri-mento da ferramenta

G49 ; ou H0 ;Cancelamento dacorreção do compri-mento da ferramenta

G43 : Correção positivaG44 : Correção negativaG17 : Seleção do plano XYG18 : Seleção do plano ZXG19 : Seleção do plano YZα : Endereço do eixo

especificadoH : Endereço para a

especificação do valor decorreção do comprimentoda ferramenta

Explicação de cada endereço

G19 G44 X_ H_ ;

14.1CORREÇÃO DOCOMPRIMENTO DAFERRAMENTA(G43, G44, G49)

14.1.1Aspectos Gerais

Formato

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

266

Selecione a correçãoA, B ouC do comprimento da ferramenta, definindoos bits 0 e 1 do parâmetro TLC,TLB nº 5001.

Ao especificar G43, o valor de correção do comprimento da ferramenta(armazenado na memória dos valores de correção) especificado com ocódigo H, é acrescentado às coordenadas da posição final especificadaspor um comando no programa. Ao especificar G44, o mesmo valor ésubtraído das coordenadas da posição final. As coordenadas resultantesindicam a posição final após a compensação, independentemente daseleção do modo absoluto ou do modo incremental.Se não for especificado nenhum movimento ao longo de um eixo, osistema assume que foi especificado um comando que não executanenhum movimento. Ao se especificar um valor positivo para correçãodo comprimento da ferramenta com G43, a ferramenta é movida emsentido positivo. Ao se especificar um valor positivo com G44, aferramenta é movida em sentido negativo. Ao se especificar um valornegativo, a ferramenta é movida no sentido oposto.G43 e G44 são códigos G modais. Estes são válidos até que outro códigoG pertencente ao mesmo grupo seja utilizado.

O valor de correção do comprimento da ferramenta atribuído ao número(de correção) especificado no código H é selecionado da memória decorreção e acrescentado ou subtraído do comando de movimento noprograma.

(1) Correção A/B do comprimento da ferramentaQuando se especificam ou modificam os números de correção para acorreção A/B do comprimento da ferramenta, a ordem de validação dosnúmeros de correção varia -- dependendo da condição -- como descritoabaixo.

O××××;H01 ;:

G43Z_ ; (1):

G44Z_H02 ; (2):

H03 ; (3):

(1) O nº de correção H01 é válido.(2) O nº de correção H02 é válido.(3) O nº de correção H03 é válido.

O××××;H01 ;:

G43Z_ ; (1):

G44Z_H02 ; (2):

H03 ; (3):

(1) O nº de correção H00 é válido.(2) O nº de correção H02 é válido.(3) O nº de correção H02 é válido.

Explicações

D Seleção da correção docomprimento daferramenta

D Sentido de correção

D Especificação do valorde correção docomprimento daferramenta

D Quando OFH (bit 2 doparâmetro nº 5001) = 0

D Quando OFH (bit 2 doparâmetro nº 5001) = 1

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

267

(2) Compensação C da ferramenta

Quando os números de correção para a compensação C da ferramenta sãoespecificados ou modificados, a ordem de validação do número decompensação varia -- dependendo da condição -- como descrito abaixo.

O××××;H01 ;:

G43P_ ; (1):

G44P_H02 ; (2):

H03 ; (3):

(1)O nº de correção H01 é válido.(2)O nº de correção H02 é válido.(3)O nº de correção H03 é válido apenas

para o eixo no qual a compensaçãofoi aplicada por último.

O××××;H01 ;

:G43P_ ; (1)

:G44P_H02 ; (2)

:H03 ; (3)

:

(1) O nº de correção H00 é válido.(2) O nº de correção H02 é válido.(3) O nº de correção H02 é válido.

(No entanto, o número H mostradoé mudado para 03.)

O valor de correção do comprimento da ferramenta poderá ser definidona memória dos valores de correção através do painel CRT/MDI.A faixa de valores que pode ser definida para o valor de correção docomprimento da ferramenta é a seguinte.

Entrada em mm Entrada empolegadas

Valor de correção do compri-mento da ferramenta

0 a ±999,999mm 0 a ±99,9999pol.

AVISOQuando o valor de correção do comprimento da ferramentaé modificado devido a uma alteração do número decorreção, o valor de correção muda para o novo valor decorreção do comprimento da ferramenta, o qual não éacrescentado ao antigo valor de correção do comprimentoda ferramenta.H1 : Valor de correção do comprimento da ferramenta 20.0H2 : Valor de correção do comprimento da ferramenta 30.0G90 G43 Z100.0 H1 ; Z se move para 120.0G90 G43 Z100.0 H2 ; Z se move para 130.0

CUIDADOQuando é utilizada a correção do comprimento daferramenta e definido um parâmetro OFH (n� 5001#2) com0, especifique a correção do comprimento da ferramentacom um código H e a compensação da ferramenta com umcódigo D.

D Quando OFH (bit 2 doparâmetro nº 5001) = 0

D Quando OFH (bit 2 doparâmetro nº 5001) = 1

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

268

NOTAO valor de correção do comprimento da ferramentacorrespondente ao número de correção 0 (ou seja, H0)sempre significa 0. É impossível definir qualquer outro valorde correção do comprimento da ferramenta para H0.

Acorreção B do comprimento da ferramenta pode ser executada ao longode dois oumais eixos, quando os eixos são especificados em dois oumaisblocos.

Correção nos eixos X e Y.G19 G43 H _ ; Correção no eixo XG18 G43 H _ ; Correção no eixo Y(São realizadas correções nos eixos X e Y)

Se o bit TAL (bit 3 do parâmetro nº 5001) for definido com 1, não seráacionado um alarme, mesmo que se execute simultaneamente a correçãoC do comprimento da ferramenta ao longo de dois ou mais eixos.

Para cancelar a correção do comprimento da ferramenta, especifiqueG49ou H0. Após a especificação de G49 ou H0, o sistema cancelaimediatamente o modo de correção.

NOTAS Após a execução da correção B do comprimento da

ferramenta ao longo de dois ou mais eixos, a correção aolongo de todos os eixos é cancelada especificandoG49. SeH0 for especificado, somente se cancela a correção aolongo de um eixo perpendicular ao plano especificado.

S No caso de uma correção feita em três ou mais eixos, se acorreção for cancelada pelo código G49, será ativado oalarme P/S 015. Cancele a correção utilizando G49 e H0.

D Execução da correçãodo comprimento daferramenta ao longo dedois ou mais eixos

D Cancelamento dacorreção docomprimento daferramenta

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

269

Posição real

Posiçãoprogramada

Valor decorreçãoε=4 mm

t1

20

30

30

120

t3

t2

+Y

+X

30 50 +Z

335

3018 22

8

Correção do comprimento da ferramenta (nos furos nº 1, 2 e 3)

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

(7) (8)

(9)(13)

(10)

(11)

(12)

⋅ProgramaH1=--4.0 (Valor de correção do comprimento da ferramenta)N1 G91 G00 X120.0 Y80.0 ; (1)N2 G43 Z--32.0 H1 ; (2)N3 G01 Z--21.0 F1000 ; (3)N4 G04 P2000 ; (4)N5 G00 Z21.0 ; (5)N6 X30.0 Y--50.0 ; (6)N7 G01 Z--41.0 ; (7)N8 G00 Z41.0 ; (8)N9 X50.0 Y30.0 ; (9)N10 G01 Z--25.0 ; (10)N11 G04 P2000 ; (11)N12 G00 Z57.0 H0 ; (12)N13 X--200.0 Y--60.0 ; (13)N14 M2 ;

Exemplos

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

270

Esta seção descreve o cancelamento e a restauração da correção docomprimento da ferramenta, executados quando se especifica G53, G28, G30ouG31nomodode correçãodo comprimento da ferramenta. Também édescritaa temporização da correção do comprimento da ferramenta.

(1) Cancelamento e restauração do vetor de correção do comprimento daferramenta, executados quando se especifica G53, G28, G30 ou G30.1 nomodo de correção do comprimento da ferramenta

(2) Especificação do comando G43/G44 para a correção A/B/C docomprimento da ferramenta e especificação independente do comando H

Quando se especifica G53, G28, G30 ou G30.1 no modo de correção docomprimento da ferramenta, os vetores de correção do comprimento daferramenta são cancelados da forma abaixo indicada. Contudo, o código Gmodal previamente especificado continua a ser mostrado; a visualização docódigo modal não é mudada para G49.

(1) Quando se especifica G53

Comando Eixo especificado Comum aos tipos A/B/C

G53P_; Eixo da correçãodo comprimento daferramenta

Cancelado assim que é execu-tado um movimento de acordocom um valor especificado

Eixo diferente dode correção docomprimento daferramenta

Não cancelado

NOTAQuando a correção do comprimento da ferramenta é aplicada amúltiplos eixos, todos os eixos especificados ficam sujeitos acancelamento.

Quando se aplica simultaneamente o cancelamento da correção docomprimento da ferramenta, o cancelamento do vetor de correção docomprimento da ferramenta é realizado da forma descrita abaixo.

Comando Eixo especificado Comum aos tipos A/B/C

G49G53P_;Eixo da correçãodo comprimento daferramenta

Cancelado assim que é execu-tado um movimento de acordocom um valor especificado

Eixo diferente dode correção docomprimento daferramenta

Cancelado assim que é execu-tado um movimento de acordocom um valor especificado

(2) Ao se especificar G28, G30 ou G30.1

Comando Eixo especificado Comum aos tipos A/B/C

G28P_; Eixo da correçãodo comprimento daferramenta

Cancelado assim que é execu-tado um movimento para umponto de referência.

Eixo diferente dode correção docomprimento daferramenta

Não cancelado

14.1.2Comandos G53, G28,G30 e G30.1 no Modode Correção doComprimento daFerramenta

ExplicaçõesD Cancelamento do vetorde correção docomprimento daferramenta

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

271

NOTAQuando a correção do comprimento da ferramenta éaplicada a vários eixos, todos os eixos especificados,envolvidos no retorno ao ponto de referência, ficamsujeitosao cancelamento.

Quando se especifica, simultaneamente, o cancelamento da correção docomprimento da ferramenta, o cancelamento do vetor de correção docomprimento da ferramenta é realizado da forma descrita abaixo.

Comando Eixo especificado Comum aos tipos A/B/C

G49G28P_;Eixo da correçãodo comprimento daferramenta

Cancelado assim que é execu-tado um movimento para umaposição intermediária

Eixo diferente dode correção docomprimento daferramenta

Cancelado assim que é execu-tado um movimento para umaposição intermediária

Os vetores de correção do comprimento da ferramenta, cancelados pelaespecificação de G53, G28, G30 ou G30.1 no modo de correção docomprimento da ferramenta, são restaurados da forma abaixo descrita.

(1) Quando OFH (bit 2 do parâmetro nº 5001) = 0

Tipo EVO (bit 6 do pa-râmetro nº 5001)

Bloco de restauração

A/B

1 Próximo bloco a transferir para obuffer

A/B0 Bloco contendo um comando H

ou um comando G43/44

CIgnorado Bloco contendo um comando H

Bloco contendo um comandoG43P_/G44P_

(2) Quando OFH (bit 2 do parâmetro nº 5001) = 1Em outro modo que não o modo de correção do comprimento daferramenta

Tipo EVO (bit 6 do pa-râmetro nº 5001)

Bloco de restauração

A/B

1 Bloco a transferir em seguidapara o buffer

A/B0 Bloco contendo um comando H

ou um comando G43/44

CIgnorado Bloco contendo um comando H

Bloco contendo um comandoG43P_/G44P_

D Restauração do vetor decorreção docomprimento daferramenta

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

272

No modo de correção do comprimento da ferramenta

Tipo EVO (bit 6 do pa-râmetro nº 5001)

Bloco de restauração

A/B

1 Bloco contendo um comandoG43/G44

A/B0 Bloco contendo um comando H e

um comando G43/44

C Ignorado Bloco contendo um comandoG43P_H_/G44P_H_

AVISOQuando a correção do comprimento da ferramenta éaplicada a vários eixos, ficam sujeitos a cancelamentotodos os eixos para os quais G53, G28, G30 e G30.1 foramespecificados. A restauração, no entanto, é executadaapenas para o eixo em que a correção do comprimento daferramenta foi aplicada por último; a restauração não érealizada em mais nenhum eixo.

NOTAO vetor de correção do comprimento da ferramenta não érestaurado em nenhum bloco que contenha G40, G41 ouG42.

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

273

Depois da ativação do comando G37, a ferramenta começa amovimentar--se para a posição de medição e continua o seu percurso atéque o sinal final de aproximação seja emitido pelo dispositivo demedição. O movimento da ferramenta é interrompido quando a ponta daferramenta atinge a posição de medição.A diferença entre o valor das coordenadas, quando a ferramenta atinge aposição de medição, e o valor das coordenadas geradas por G37, éacrescentada ao valor de correção do comprimento da ferramentaatualmente em uso.

Z

X0

Deslocamentorápido

Velocidade deavançode medição

A (posição inicial)Posição de medição programadacom G37

B (posição de desaceleração)

C (posição de medição)A ferramenta pára quando o sinalfinal de aproximação é emitido.

Valor de compensação = (Valor de compensação atual) + [(Coordenadasdo ponto em que a ferramenta pára) -- (Coordenadas da posição de mediçãoprogramada)]

Fig. 14.2 (a) Medição automática do comprimento da ferramenta

G92 _ ; Define o sistema de coordenadas da peça (com G54 a G59;ver capítulo 7, “Sistema de coordenadas”).

Hff; Especifica um número para a correção do comprimento daferramenta.

G90 G37 _ ; Comando absolutoO comando G37 é válido somente no bloco em que forespecificado. _ indica o eixo X, Y, Z ou o quarto eixo.

IP

IP

I P

Defina o sistema de coordenadas da peça de modo que a medição possaser feita depois de deslocar a ferramenta para a posição de medição. Paraefeitos de programação, o sistema de coordenadas deve ser o mesmo dosistema de coordenadas da peça.

Especifique as coordenadas absolutas da posição de medição correta.A execução deste comando movimenta a ferramenta para a posição demedição à velocidade de deslocamento rápido, reduz a velocidade deavanço a meio do percurso e, depois, continua a movimentá--la até odispositivo de medição emitir o sinal final de aproximação. Quando aponta da ferramenta alcança a posição de medição, o instrumento demedição envia um sinal final de aproximação ao CNC, que pára aferramenta.

14.2MEDIÇÃOAUTOMÁTICA DOCOMPRIMENTO DAFERRAMENTA (G37)

Formato

Explicações

D Definição do sistema decoordenadas da peça

D Definição de G37

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

274

A diferença entre as coordenadas da posição de medição da ferramenta eas coordenadas especificadas pelo comando G37 é acrescentada ao valoratual de correção do comprimento da ferramenta.Valor de correção =(Valor de compensação atual) + [(Coordenadas da posição alcançada pelaferramenta para a medição) -- (Coordenadas especificadas por G37)]Estes valores de correção podem ser alterados manualmente através dopainel MDI.

Quando a medição automática do comprimento da ferramenta éexecutada, a ferramenta se move como mostrado na Fig. 14.2 (b). Se osinal final de aproximação for emitido enquanto a ferramenta semovimenta do ponto B para o ponto C, será ativado um alarme. Omesmoalarme será ativado se o sinal final de aproximação não for emitido antesque a ferramenta alcance o ponto F. O número do alarme P/S é 080.

Posiçãoinicial

Desloca-mentorápido Sinal final de aproximação ON

Posição definida pelocomando G37

Faixa permitida para o sinal final de aproximação

A B D E F

Velocidade deavanço desacele-rada (velocidade deavanço de medição)

C

Fig. 14.2 (b) Movimento da ferramenta até a posição de medição

D Alteração do valor decorreção

D Alarme

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

275

AVISOSe um movimento manual for inserido em um movimentoexecutado a uma velocidade de avanço de medição,recoloque a ferramenta na posição (!) anterior aomovimento manual inserido, para o reinício.

NOTA1 Um alarme é ativado quando um código H é especificado

no mesmo bloco do comando G37. Especifique o código Hantes do bloco (!) que contém o comando G37.

2 A velocidade demedição (parâmetro nº 6241), a posiçãodedesaceleração (parâmetro nº 6251) e a faixa permitida parao sinal final de aproximação (parâmetro nº 6254) sãoespecificadas pelo fabricante da máquina--ferramenta.

3 Quando é utilizada a área de memória A dos valores decorreção, o valor de correção é alterado.Quando é utilizada a área de memória B dos valores decorreção, o valor de compensação do desgaste daferramenta é alterado.Quando é utilizada a área de memória C dos valores decorreção, é alterado o valor de compensação do desgasteda ferramenta para o código H.

4 O sinal final de aproximação é normalmente monitorado acada 2 ms. É gerado o seguinte erro de medição:ERRmax. : Fm×1/60×TS/1000 sendo

TS : Período de amostragem para os 2 (ms)normais

ERRmáx. : Erro de medição máximo (mm)Fm : Velocidade de avanço de medição

(mm/min.)Por exemplo, se Fm = 1000 mm/min., ERRmáx. = 0,003m

5 Omais tardar, 16 ms depois de o sinal final de aproximaçãoter sido detectado, a ferramenta pára. No entanto, paradeterminar o valor de correção, é utilizado o valor daposição (!) em que o sinal final de aproximaçãofoi detectado (e não o valor da posição emque a ferramentapára). O valor de overrun para 16 ms é:

Qmáx. = Fm × 1/60 ×16/1000Qmáx.: Overrun máximo (mm)Fm : Velocidade de avanço de medição

(mm/min.)

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

276

G92 Z760.0 X1100.0 ; Define um sistema de coordenadas da peçacom base no ponto zero absoluto programado.

G00 G90 X850.0 ; Move a ferramenta para X850.0.A ferramenta é deslocada para uma posiçãoque se encontra à distância especificada daposição de medição, ao longo do eixo Z.

H01 ; Especifica o número de correção 1.G37 Z200.0 ; Move a ferramenta para a posição de medição.G00 Z204.0 ; Efetua uma pequena retração da ferramenta ao

longo do eixo Z.

Por exemplo, se a ferramenta atingir a posição de medição com Z198.0;,o valor de compensação terá de ser corrigido. Como a posição demediçãocorreta corresponde a uma distância de 200 mm, o valor de compensaçãoé reduzido cerca de 2,0 mm (198,0 -- 200,0 = --2,0).

200

760

850 1100 X

Z

Posição de mediçãoao longo do eixo Z

0

Exemplos

Page 301: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

277

A distância programada para o percurso da ferramenta pode seraumentada ou diminuída pelo valor de correção da ferramentaespecificado ou pelo dobro do valor de correção.A função de correção da ferramenta pode também ser aplicada a um eixoadicional.

Caminhoprogramado

Caminho docentro da ferramentaFerramenta

Peça

: Comando de movimento da ferramenta

G45 _D_ ; Aumenta a distância percorrida no correspondente aovalor de correção da ferramentaDiminui a distância percorrida no correspondente ao valorde correção da ferramentaAumenta a distância percorrida no correspondente aodobro do valor de correção da ferramentaDiminui a distância percorrida no correspondente aodobro do valor de correção da ferramenta

D : Código para especificação do valor de correção da ferramenta

G45 a G48 : Código G de ação simples para aumentar ou diminuir adistância percorrida

G46 _D_ ;

G47 _D_ ;

G48 _D_ ;

IP

IP

IP

IP

IP

14.3CORREÇÃO DAFERRAMENTA(G45--G48)

Formato

Page 302: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

278

Comomostrado na Tabela 14.3(a), a distância percorrida pela ferramentaé aumentada ou diminuída pelo valor de correção da ferramentaespecificado. No modo absoluto, a distância percorrida é aumentada oudiminuída à medida que a ferramenta é deslocada da posição final dobloco anterior para a posição especificada pelo bloco que contém oscomandos G45 a G48.

Código GQuando é especificado umvalor de correção da ferramentapositivo

Quando é especificadoum valor de correção daferramenta negativo

Posição inicial Posição final

G45

G46

G47

G48

Curso programadoValor de correção da ferramentaPosição de movimento real

Tabela 14.3 (a) Aumento e diminuição da distância percorrida pelaferramenta

Posição inicial Posição final

Posição inicial Posição finalPosição inicial Posição final

Posição inicial Posição final Posição inicial Posição final

Posição inicial Posição final Posição inicialPosição final

Se nomodo de comando incremental (G91) for especificado umcomandode movimento com uma distância a percorrer igual a zero, o percurso daferramenta corresponde ao valor de correção especificado.A ferramenta não é movimentada, se no modo de comando absoluto(G90) for especificado um comando de movimento com uma distância apercorrer igual a zero.Uma vez selecionado pelo código D, o valor de correção da ferramentapermanece inalterado até a seleção de um outro valor de correção daferramenta.Os valores de correção da ferramenta podem ser selecionados dentro dosseguintes limites:

Tabela14.3 (b) Faixa dos valores de correção da ferramenta

Entrada em mm Entrada em polegadas

Valor de correção daferramenta

0 a ±999.999 mm 0 a ±99.9999 pol.ferramenta

0 a ±999.999 graus 0 a ±999.999 graus

D0 indica sempre um valor de correção da ferramenta igual a zero.

ExplicaçõesD Aumento e diminuição

D Valor de correção daferramenta

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

279

AVISO1 Quando G45 a G48 são especificados simultaneamente para n eixos (n=1--6) em um bloco de

movimento, a correção é aplicada a todos os eixos n.Se, durante o ciclo de corte cônico, a correção da ferramenta de corte for aplicada apenas aoraio ou ao diâmetro da ferramenta, poderá ser executado um corte excessivo ou insuficiente.

Por este motivo, utilize a compensação da ferramenta (G40 ou G42) descrita em II--14.4 ou14.5.

2 Os comandos G45 a G48 (correção da ferramenta) não podem ser utilizados no modo G41ou G42 (compensação da ferramenta).

Contorno real

Contorno nominal

Corteexcessivo

Eixo Y

Corteinsuficiente

G01 X_ F_ ;G47 X_ Y_ D_ ;

Y_ ;

G01 G45 X_ F_ D_;X_ Y_ ;

G45 Y_ ;

Eixo X

Contorno nominal

Contorno real

Eixo Y

Eixo X

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

280

NOTA1 Quando a direção especificada é invertida por diminuição, como ilustrado na figura abaixo, a

ferramenta se move no sentido oposto.

2 A correção da ferramenta pode ser aplicada à interpolação circular (G02, G03) com oscomandos G45 a G48 apenas para círculos de 1/4 e 3/4 usando endereços I, J e K naespecificação de parâmetros, desde que a rotação de coordenadasnão seja simultaneamenteespecificada. Esta função é fornecida para fins de compatibilidade com a fita CNCconvencional sem qualquer compensação da ferramenta. A função não deve ser usadaquando um novo programa CNC estiver sendo preparado.

3 No modo de correção da ferramenta (G45 a G48), deveria utilizar--se o código D. No entanto,por questões de compatibilidade com o formato da fita CNC convencional, também é possívelutilizar o códigoH, especificando, para isso, o parâmetro TPH(nº 5001#5).O códigoH sópodeser utilizado após o cancelamento da correção do comprimento da ferramenta (G49).

4 Os comandos G45 a G48 são ignorados no modo de ciclo fixo. Execute a correção daferramenta especificando G45 a G48 antes de entrar no modo de ciclo fixo, e cancele acorreção após liberar o modo de ciclo fixo.

G46 X2.50 ;Valor de correção daferramenta+3.70

Comando equivalenteX--1.20 ;

Movimento daferramenta

Comando do programaPosiçãoinicial Posição

final

Valor de correção da ferramenta

Exemplo

N1

N2

N3N4

Programa

N1 G46 G00 X_ Y_ D_ ;N2 G45 G01 Y_ F_ ;N3 G45 G03 X_ Y_ I_ ;N4 G01 X_ ;

Correção da ferramenta para interpolação circular

Caminho programado paraa ferramenta

Caminho real da ferramenta

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

281

Diâmetro da ferramenta : 20φNº de correção : 01Valor de correção da ferramenta : +10.0

80 50

40

50

40

30R

N1 N2

N3

N4

N5

N6 N7

N8

N9N10

N11

N12

N13

N1430 3040

Eixo X

Eixo Y

Programa utilizando a correção da ferramenta

Origem

30R

Programa

N1 G91 G46 G00 X80.0 Y50.0 D01 ;N2 G47 G01 X50.0 F120.0 ;N3 Y40.0 ;N4 G48 X40.0 ;N5 Y--40.0 ;N6 G45 X30.0 ;N7 G45 G03 X30.0 Y30.0 J30.0 ;N8 G45 G01 Y20.0 ;N9 G46 X0 ; Diminuição em sentido positivo, para uma quanti-

dade de movimento igual a “0”. A ferramenta semove na direção --X, de acordo com o valor decorreção.

N10 G46 G02 X--30.0 Y30.0 J30.0 ;N11 G45 G01 Y0 ; Aumento emsentido positivo, para umaquantidade

demovimento igual a “0”. A ferramenta se move nadireção +Y, de acordo com o valor de correção.

N12 G47 X--120.0 ;N13 G47 Y--80.0 ;N14 G46 G00 X80.0 Y--50.0 ;

Exemplos

Page 306: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

282

Quando a ferramenta é movimentada, o caminho da ferramenta pode serdeslocado em função do raio da ferramenta (Fig. 14.4).Para fazer uma correção igual ao raio da ferramenta, crie primeiro umvetor de correção com um comprimento igual ao raio da ferramenta(partida). O vetor de correção é perpendicular ao caminho da ferramenta.A parte posterior do vetor se encontra do lado da peça e sua parte anterioraponta para o centro da ferramenta.Se, após a partida, for especificado um comando de interpolação linear,de correção de cantos ou de interpolação circular, o caminho daferramenta pode ser deslocado durante a usinagem, em função docomprimento do vetor de correção.Para retornar a ferramenta ao ponto inicial no final da usinagem, canceleo modo de compensação da ferramenta.

Correção de cantos

Interpolaçãocircular

Partida

Interpolaçãolinear

Interpolação linear

Correção de cantosInterpolação circular

Interpolaçãocircular

R2

R1

Eixo Y

Eixo X

Fig. 14.4 Esboço da compensação B da ferramenta

Posição inicial

Vetor decorreção

Cancelamentoda compensaçãoda ferramenta Caminho do centro

da ferramenta

Caminho programado

Interpolaçãolinear

Interpolaçãocircular

14.4COMPENSAÇÃO BDA FERRAMENTA(G39--G42)

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

283

G39 (ou ) ;

D Partida(início da compensaçãoda ferramenta)

G00 (ou G01) G41 (ou G42) H_ ;

G41

G42

R_I

_

H_

: Comando para o movimento do eixo

: Compensação da ferramenta à esquerda (grupo 07): Compensação da ferramenta à direita (grupo 07)

: Valor incremental da posição final. Perpendicular ao vetor decorreção na posição final.: Código para a especificação do valor de compensação da ferra-menta (1 a 3 dígitos)

D Interpolação circularcom correção decantos

P_ R_I

G39 : Interpolação circular com correção de cantos (grupo 00)

: Valor incremental da posição final. Perpendicular aovetorde correção na posição final.

D Cancelamento dacompensação daferramenta

G40 P_ ;

G40 : Cancelamento da compensação da ferramenta (grupo 07)P_ : Comando para o movimento do eixo

D Seleção do plano decorreção

Plano de correção

XpYp

ZpXp

YpZp

Comando de seleção de plano

G17 ;

G18 ;

G19 ;

_

Xp_Yp_

Xp_Zp_

Yp_Zp_

R_I

I_J_

I_K_

J_K_

P_ (ou) R_I

R_IIP_

IP

IP

IP

IP

IP

I P

Especifique o número atribuído aumvalor de compensação da ferramentacom um número de 1 a 3 dígitos depois do endereço H (código H) noprograma. O código H pode ser especificado em qualquer posição antesde comutar o modo de cancelamento da correção para o modo decompensação da ferramenta. O código H deverá ser especificadonovamente apenas se o valor de compensação da ferramenta precisar seralterado. Atribua valores de compensação da ferramenta aos códigos Hno painel de operaçãoMDI. Para mais informações sobre a especificaçãodo valor de compensação da ferramenta, ver III--11.4.1 na seção relativaà operação.A tabela abaixo mostra as faixas em que os valores decompensação da ferramenta podem ser especificados.

Tabela 14.4 Faixa admissível dos valores de compensação da ferra-menta

Entrada em mm Entrada empolegadas

Valor de compensação daferramenta

0 a ±999.999 mm 0 a ±99.9999 pol.

NOTAO valor de compensação da ferramenta correspondente aonº de correção 0, ou seja, H0, é sempre 0. Não é possíveldefinir H0 para qualquer outro valor de compensação daferramenta.

Formato

ExplicaçõesD Código H

Page 308: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

284

A compensação da ferramenta é efetuada no plano determinado por G17,G18 eG19 (códigos G para a seleção de plano.). Este plano édenominadode plano de correção. Se o plano de correção não for especificado,assume--se que G17 está programado.A compensação não é executada para as coordenadas de uma posição quenão está no plano especificado. Os valores programados são usados talcomo estão definidos.Discutir--se--á na seqüência que vetor é criado e que cálculo da correçãoé efetuado por um comando de correção, considerando--se que um planoXY encontra--se selecionado. Essa discussão também se aplica quandooutro plano é selecionado.O vetor de correção é apagado durante o reset.Após ligar amáquina, o comprimento do vetor de correção é definido parazero e é selecionado o modo de cancelamento da compensação daferramenta.

NOTANomomento em que omodo de cancelamento da correçãoé comutado para o modo de compensação da ferramenta,o modo de comando de movimento ativo é oposicionamento (G00) ou a interpolação linear (G01). Ainterpolação circular (G02, G03) não pode ser utilizada.

D Seleção do plano decorreção e vetor decorreção

Notas

D Transição do modo decancelamento dacorreção para o modo decompensação daferramenta (partida)

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

285

G41 corrige a ferramenta em direção ao lado esquerdo da peça, comopode--se observar quando se olha na mesma direção em que é executadoo movimento da ferramenta de corte.

G41 X_ Y_ I_ J_ H_ ;especifica um novo vetor a ser criado perpendicularmente à direção de(I, J) no ponto final. O centro da ferramenta é deslocado da ponta do vetorantigo, no ponto inicial, para a ponta do novo vector.(I, J) são expressosatravés de um valor incremental relativo ao ponto final, sendo apenasimportantes na qualidadede indicadores de direção. Seu valor é arbitrário.

Caminho docentro da ferramenta

Caminho programado

Vetor novoVetor antigo

(X, Y) (I, J)Posição inicial

Se o vetor antigo for igual a 0, este comando especifica o equipamento aativar do modo de cancelamento para o modo de compensação daferramenta. Nesta altura, o número de correção é especificado pelo códigoH.

(X, Y) (I, J)

Caminho docentro da ferramenta

Caminho programado

Vetor novo

Vetor antigo=0

Posição inicial

Amenos que especificado de outra forma, se assume que (I, J) são iguaisa (X, Y). Quando o comando abaixo é especificado, é criado um vetorperpendicular à linha que liga a posição inicial à posição (X, Y).G41 X_ Y_ ;Se, no entanto, for especificado G00, ambos os eixos se movemindependentemente um do outro, à velocidade de deslocamento rápido.

(X, Y)

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Vetor novoVetor antigo

Posição inicial

14.4.1Compensação daFerramenta à Esquerda(G41)

Explicações

D G00 (posicionamento) ouG01 (interpolação linear)

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

286

G41… ;:

G02 (ou G03) X_ Y_ R_ ;Com o comando acima é criado um novo vetor à esquerda, visto nadireção em que o arco avança em uma linha que liga o centro do arco aoponto final do arco, e o centro da ferramenta é movido ao longo do arcodescrito entre a ponta do vetor antigo, no ponto inicial do arco, e a pontado novo vetor. Para isso, porém, é necessário queo vetor antigo tenha sidocriado corretamente.O vetor de correção é criado em direção ao centro do arco ou na direçãooposta.

R

(X, Y)

R

(X, Y)

Caminho do centro da ferramenta

Vetor novo

Vetor antigo

Caminho programado

Posição inicial

Vetor novo

Caminhodo centro daferramenta

Vetor antigo

Posição inicial

Caminhoprogramado

D G02, G03(interpolação circular)

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

287

Ao contrário do comando G41, o G42 especifica uma ferramenta a sercorrigida para a direita da peça, virada na direção em que a ferramentaavança.G42 tem a mesma função de G41, mas as direções dos vetores criadospelos comandos são opostas.

G42 X_ Y_ I_ J_ H_ ;

Caminho docentro da ferramenta

Caminho programado

Vetor novoVetor antigo

(X, Y)

(I, J)

Posição inicial

G42 X_ Y_ ;

(X, Y)

Caminho docentro da ferramenta

Caminho programado

Vetor novoVetor antigo

Posição inicial

No entanto, no caso do comando G00, ambos os eixos se movemindependentemente um do outro, à velocidade de deslocamento rápido.

14.4.2Compensação daFerramenta à Direita(G42)

Explicações

D G00 (posicionamento) ouG01 (interpolação linear)

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

288

G42… ;:

G02 (ou G03) X_ Y_ R_;

R

R

(X, Y)

(X, Y)

Caminhodo centro daferramenta

Vetor novo

Vetor antigo

Caminho programado

Posição inicial

Vetor novo

Vetor antigo

Posição inicial

Caminho programado

Caminhodo centro daferramenta

D G02 ou G03(interpolação circular)

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

289

Quando o comando abaixo é especificado no modo G01, G02 ou G03, ainterpolação circular com correção de cantos pode ser executada emrelação ao raio da ferramenta.

No modo de correção

ou

;X_Y_X_Z_Y_Z_

G39

;I_J_I_K_J_K_

G39

Um novo vetor é criado à esquerda (G41) ou à direita (G42) na direçãode (X, Y), a partir do ponto final e a ângulos retos com este, e a ferramentamove--se ao longo do arco, do ponto do vetor antigo para o novo vetor.(X, Y, Z) é expresso em um valor de acordo com o G90/G91,respectivamente. (I, J, K) é expresso em um valor incremental a partir doponto final.

(X, Y) ou (I, J)

(X, Y) ou (I, J)

Caso do G41

Caso do G42

Caminho do centroda ferramenta

Vetor novoVetor antigo

Caminho programado

Vetor antigoVetor novo

Caminho docentro daferramenta

Caminho programado

Este comando pode ser dado nomododecorreção, ou seja, apenasquandoG41ouG42 já tiver sido especificado. G41 ouG42definem seo arco devegirar no sentido sentido horário ou sentido anti--horário, respectivamente.Este comando não é modal e executa a interpolação circular,independentemente da função G do grupo 01. A função G do grupo 01permanece ativa, mesmo quando este comando é especificado.

14.4.3Interpolação Circularcom Correção deCantos (G39)

Formato

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

290

Quando o comando abaixo é especificado no modo G00 ou G01, aferramenta se move da ponta inicial do vetor antigo, na posição inicial,até a posição final (X, Y). No modo G01, a ferramenta se movelinearmente. No modo G00, o deslocamento rápido é realizado ao longode cada eixo.G40 X_ Y_ ;

(X, Y)

Caminho do centroda ferramenta

Posição inicialVetor antigo

Caminho programado

Este comando comuta o equipamento do modo de compensação daferramenta para o modo de cancelamento.Quando se especifica apenas G40; e X _ Y _ não são especificados, aferramenta se move na direção oposta, de acordo com o valor do vetorantigo.

NOTAA compensação da ferramenta não pode ser cancelada nomodo de interpolação circular (G02, G03).

14.4.4Cancelamento daCompensação daFerramenta de Corte(G40)

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

291

Geralmente, o sentido da correção é comutado da esquerda para a direitaou da direita para a esquerda através do modo de cancelamento dacorreção, mas não se estiver ativo o modo de posicionamento (G00) oude interpolação linear (G01). Neste caso, o caminho da ferramenta é comoilustrado na Fig. 14.4.5.

G41……… ;G00 G42 X_ Y_ ;

G42……… ;G00 G41 X_ Y_ ( or I_ J_) F_ ;

Caminho do centroda ferramenta(normalmente não é retilíneo)

(X, Y)ou(I, J)

(X, Y)Vetor antigo

Caminho programado

Vetornovo

Vetor antigo

Caminho programado

Vetornovo

Caminho do centroda ferramenta

Fig. 14.4.5 Mudança da direção da compensação da ferramenta

14.4.5Alternar entreCompensação daFerramenta à Esquerdae Compensação daFerramenta à Direita

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

292

Geralmente, o valor de correção é alterado quando a ferramenta é trocadano modo de cancelamento da correção, mas só pode ser alterado nomodode correção se omodo de posicionamento (G00) ou de interpolação linear(G01) estiver ativo.Programa como descrito abaixo:G00 (ou G01) X_ Y_ H_ ; (H_ indica o número do novo valor decompensação da ferramenta.)A Fig. 14.4.6 mostra o movimento da ferramenta quando se especifica aalteração da compensação.

(X, Y)

(X, Y)

Fig. 14.4.6 Alteração do valor de compensação da ferramenta no modode correção

Vetor novoVetor antigo

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Posição inicial

Posição inicial Caminho programado

Vetor antigoVetor novo

14.4.6Alteração do valor decompensação daferramenta

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

293

Se o valor de compensação da ferramenta for alterado para um valornegativo (--), G41 e G42 são substituídos um pelo outro na folha doprocesso. Conseqüentemente, se o centro da ferramenta estavacontornando, anteriormente, o exterior da bancada, irá contornar agora oseu interior, e vice--versa.A Fig. 14.4.7 mostra um exemplo. De modo geral, o valor decompensação da ferramenta deveria ser programado com um valorpositivo (+). Quando o caminho da ferramenta é programado comoilustrado em (1), se o valor de compensação da ferramenta for alteradopara umvalor negativo (--), o centro da ferramenta semove como ilustradoem (2).Se o valor de compensação da ferramenta for alterado para um valornegativo na programação do caminho da ferramenta (2), ilustrado na Fig.14.4.7, a ferramenta se move ao longo do caminho da ferramenta (1),como mostra a mesma figura.

(1) (2)

Caminho programado

Caminho docentro daferramenta

Fig. 14.4.7 Caminhos do centro da ferramenta quando sãoespecificados valores de compensação da ferramenta positivos

e negativos

Em geral, para um contorno com cantos (envolvido na interpolaçãocircular de cantos), o valor de compensação da ferramenta não pode,naturalmente, ser alterado para negativo (--) para cortar o interior. Paracortar o canto interior de um contorno com cantos, é necessário introduzirum arco com um raio adequado, para que o corte seja realizado dehomogeneamente.

AVISOSe a correção do comprimento da ferramenta forcomandada durante a compensação da ferramenta, seconsidera que o valor de correção da compensação daferramenta foi também alterado.

14.4.7Valor Positivo/Negativode Compensação daFerramenta e Caminhodo Centro daFerramenta

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

294

N1

N2

N3

N4

N5

N6

N7

N8

N9N10

N11

R2=20.0

R1=40.0

Eixo Y

Eixo X20.0

20.0

40.0

40.0

20.0

20.0

Unidade : mm

N1 G91 G17 G00 G41 J1 X20.0 Y20.0 H08 ;N2 G01 Z--25.0 F100 ;N3 Y40.0 F250 ;N4 G39 I40.0 J20.0 ;N5 X40.0 Y20.0 ;N6 G39 I40.0 ;N7 G02 X40.0 Y--40.0 R40.0 ;N8 X--20.0 Y--20.0 R20.0 ;N9 G01 X--60.0 ;N10 G00 Z25.0 ;N11 G40 X--20.0 Y--20.0 M02 ;(H08 é um número de correção da ferramenta e o valor do raio da ferramentadeveria ser armazenado na memória sob este número).

Exemplos

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

295

Quando a ferramenta é movimentada, o caminho da ferramenta pode serdeslocado em função do raio da ferramenta (Fig. 14.5 (a)).Para fazer uma correção igual ao raio da ferramenta, crie primeiro umvetor de correção com um comprimento igual ao raio da ferramenta(partida). O vetor de correção é perpendicular ao caminho da ferramenta.A parte posterior do vetor se encontra do lado da peça e sua parte anterioraponta para o centro da ferramenta.Se, após a partida, for especificado um comando de interpolação linear oucircular, o caminho da ferramenta pode ser deslocado durante a usinagem,em função do comprimento do vetor de correção.Para retornar a ferramenta ao ponto inicial no final da usinagem, canceleo modo de compensação da ferramenta.

Partida

Cancelamentoda compensaçãoda ferramenta

Fig. 14.5 (a) Esboço da compensação C da ferramenta

14.5COMPENSAÇÃO CDA FERRAMENTA(G40--G42)

Page 320: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

296

D Partida(início da compensaçãoda ferramenta)

G00(ou G01)G41(ou G42) P_ D_ ;

G41

G42P_

D_

: Compensação da ferramenta à esquerda (grupo 07)

: Compensação da ferramenta à direita (grupo 07)

: Comando para o movimento do eixo: Código de especificação do valor de compensação daferramenta (1--3 dígitos) (código D)

D Cancelamento dacompensação daferramenta(cancelamento do modode correção)

G40 ;

G40 : Cancelamento da compensação da ferramenta (grupo 07)(cancelamento do modo de correção)

: Comando para o movimento do eixo

D Seleção do plano decorreção

Plano de correção

XpYp

ZpXp

YpZp

Comando para a seleção de plano

G17 ;

G18 ;

G19 ;

_

Xp_Yp_

Xp_Zp_

Yp_Zp_

IP

IP

P_IP

I P

Quando o equipamento é ligado no início, a unidade de controle seencontra no modo de cancelamento. No modo de cancelamento, o vetoré sempre 0 e o caminho do centro da ferramenta coincide com o caminhoprogramado.

Quando um comando de compensação da ferramenta (G41 ou G42,palavras de dimensão diferentes de zero no plano de correção e código Ddiferente de D0) é especificado no modo de cancelamento da correção, oCNC ativa o modo de correção.À movimentação da ferramenta com este comando se dá o nome departida.Especifique o posicionamento (G00) ou a interpolação linear (G01) paraa partida. Se for especificada a interpolação circular (G02, G03), o alarmeP/S 34 é ativado.Ao processar o bloco de partida e os blocos subseqüentes, o CNC efetuaa pré--leitura de dois blocos.

No modo de correção, a compensação é realizada através doposicionamento (G00), da interpolação linear (G01) ou da interpolaçãocircular (G02, G03). Se, nomodo de correção, forem processados dois oumais blocos sem comando de movimento (função miscelânea, pausa,etc.), a ferramenta executará um corte excessivo ou insuficiente. Se oplano de correção for acionado no modo de correção, o alarme P/S 37 éativado e a ferramenta pára.

Formato

Explicações

D Modo de cancelamentoda correção

D Partida

D Modo de correção

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

297

Quando é executado um bloco que satisfaça todas as condições abaixoindicadas, no modo de correção, o CNC ativa o modo de cancelamentoda correção. À ação desse bloco se dá o nome de cancelamento dacorreção.1. O comando G40 foi programado.2. 0 foi programado como número de correção para a compensação

da ferramenta de corte.Os comandos de arco circular (G02 e G03) não estão disponíveis durantea execução de um cancelamento da correção. Se for programado um arcocircular, o alarme P/S (nº 034) é acionado e a ferramenta pára.Quando é executado o cancelamento da correção, a unidade de controleexecuta as instruções daquele bloco e do bloco do buffer de compensaçãoda ferramenta. Nomodode bloco único, a unidade de controle executa umbloco, depois de o ler, e pára. Pressionando novamente o botão de iníciode ciclo, é executado um bloco sem que se efetue a leitura do blocoseguinte.Agora, a unidade de controle está no modo de cancelamento. O próximobloco a ser executado é normalmente armazenado no registro do buffer eo bloco seguinte não é lido para o buffer, para fins de compensação daferramenta.

Modo decancelamentoda correção

Modo decorreção

Partida

Cancelamento domodo de correção

(G41/G42)

(G40/D0)

Fig. 14.5 (b) Alteração do modo de correção

Em geral, o valor de compensação da ferramenta é alterado no modo decancelamento, durante a troca das ferramentas. Se o valor decompensação da ferramenta for alterado nomodo de correção, é calculadoo vetor no ponto final do bloco para o novo valor de compensação daferramenta.

Calculado a partir do valor decompensação da ferramentano bloco N6

Calculado a partir do valor decompensação da ferramenta nobloco N7

N7

N6N8

Fig. 14.5 (c) Alteração do valor de compensação da ferramenta

Caminho programado

D Cancelamento do modode correção

D Alteração do valor decompensação daferramenta

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

298

Se o valor de correção for negativo (--), a distribuição é feita para umcontorno em que os comandos G41 e G42 são substituídos entre si noprograma. Conseqüentemente, se o centro da ferramenta estavacontornando, anteriormente, o exterior da peça, irá contornar agora o seuinterior, e vice--versa.A figura abaixo mostra um exemplo. Normalmente, o valor de correçãoé programado com um valor positivo (+).Se o caminho da ferramenta for programado como em ((1)) e o valor decorreção for negativo (--), o centro da ferramenta se move como em ((2))e vice--versa. Conseqüentemente, a mesma fita permite o corte decontornos macho e fêmea, e qualquer folga entre eles pode ser ajustadaatravés da seleção do valor de correção. Isto é aplicável se a partida e ocancelamento forem do tipo A. (Ver II-- 14.6.2 e 14.6.4)

Fig. 14.5 (d) Caminhos do centro da ferramenta quando sãoespecificados valores de compensação da ferramenta positivos e nega-

(1) (2)

Caminho programado

Caminho docentro daferramenta

Atribua valores de compensação da ferramenta aos códigos D no painelde operação MDI. A tabela abaixo mostra a faixa em que os valores decompensação da ferramenta podem ser especificados.

Entrada em mm Entrada empolegadas

Valor de compensação daferramenta

0 a ±999.999 mm 0 a ±99.9999 pol.

NOTA1 O valor de compensação da ferramenta correspondente ao

número de correção 0 (ou seja, D0) sempre significa 0. Éimpossível definir D0 para qualquer outro valor de correção.

2 A compensaçãoC da ferramenta pode ser especificada porum código H, com o parâmetro OFH (nº 5001 #2) em 1.

O vetor de correção é o vetor bidimensional que é igual ao valor decompensação da ferramenta atribuído pelo código D. Ele é calculado naunidade de controle e sua direção é atualizada de acordo com o avanço daferramenta em cada bloco.O vetor de correção é apagado pelo reset.

D Valor positivo/negativode compensação daferramenta e caminho docentro da ferramenta

D Especificação do valorde compensação daferramenta

D Vetor de correção

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

299

Especifique um valor de compensação da ferramenta com o número quelhe foi atribuído. O número é composto por 1 a 3 dígitos após o endereçoD (código D). O código D é válido até que outro código D sejaespecificado. O código D é utilizado para especificar o valor de correçãoda ferramenta e o valor de compensação da ferramenta.

O cálculo da correção é feito no plano determinado por G17, G18 e G19(códigos G de seleção de plano). Este plano é denominado de plano decorreção.A compensação não é executada para a coordenada de uma posição quenão esteja no plano especificado. Os valores programados são usados talcomo estão definidos.O caminho da ferramenta projetado no plano de correção é compensadoem simultâneo nos 3 eixos de controle.O plano de correção é alterado durante o modo de cancelamento dacorreção. Se tal alteração ocorrer durante o modo de correção, o alarmeP/S (nº 37) é visualizado e a máquina pára.

D Especificação de umvalor de compensaçãoda ferramenta

D Seleção de plano e vetor

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

300

Eixo Y

Eixo X Unidade : mm

N1

Posição inicial

650R

C2 (1550,1550)

650R

C3 (--150,1150)

250R

C1(700,1300)

P4(500,1150) P5(900,1150)

P6(950,900)

P9(700,650)P8

(1150,550)

P7(1150,900)

P1(250,550)

P3(450,900)P2(250,900)

N2

N3

N4

N5

N6

N7

N8

N9N10

N11

G92 X0 Y0 Z0 ; Especifica as coordenadas absolutas.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A ferramenta é posicionada na posição inicial (X0, Y0, Z0).

N1 G90 G17 G00 G41 D07 X250.0 Y550.0 ; Inicia a compensação da ferramenta (partida). A ferramenta édeslocada para a esquerda do caminho programado, de acordocom a distância especificada em D07. Por outras palavras, ocaminho da ferramenta é deslocado em função do raio daferramenta (modo de correção), dado que D07 foi previamenteespecificado com o valor 15 (o raio da ferramenta é de 15 mm).

N2 G01 Y900.0 F150 ; Especifica a usinagem de P1 a P2.. . . . . . . . . . . . . . . . . .N3 X450.0 ; Especifica a usinagem de P2 a P3.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .N4 G03 X500.0 Y1150.0 R650.0 : Especifica a usinagem de P3 a P4.. . . . . . . . .N5 G02 X900.0 R--250.0 ; Especifica a usinagem de P4 a P5.. . . . . . . . . . . . . . .N6 G03 X950.0 Y900.0 R650.0 ; Especifica a usinagem de P5 a P6.. . . . . . . . . .N7 G01 X1150.0 ; Especifica a usinagem de P6 a P7.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .N8 Y550.0 ; Especifica a usinagem de P7 a P8.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .N9 X700.0 Y650.0 ; Especifica a usinagem de P8 a P9.. . . . . . . . . . . . . . . . . .N10 X250.0 Y550.0 ; Especifica a usinagem de P9 a P1.. . . . . . . . . . . . . . . . .N11 G00 G40 X0 Y0 ; Cancela o modo de correção.. . . . . . . . . . . . . . . .

A ferramenta regressa à posição inicial (X0, Y0, Z0).

Exemplos

Page 325: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

301

Esta seção explica de forma pormenorizada o movimento da ferramentapara a compensação C descrita na seção 14.5.Esta seção é composta pelas seguintes subseções:

14.6.1 Aspectos gerais14.6.2 Movimento da ferramenta aquando da partida14.6.3 Movimento da ferramenta no modo de correção14.6.4 Movimento da ferramenta aquando do cancelamento do

modo de correção14.6.5 Verificação de interferências14.6.6 Corte excessivo devido à compensação da ferramenta14.6.7 Comando de entrada através do painel MDI14.6.8 Comandos G53, G28, G30 e G29 no modo

de compensação C da ferramenta14.6.9 Interpolação circular de cantos (G39)

Quando o ângulo de interseção criado pelos caminhos da ferramenta,especificados com comandos de movimento para dois blocos, é superiora 180°, é denominado ”lado interno”. Quando o ângulo se situa entre 0°e 180°, é denominado ”lado externo”.

αPeçaα

Caminho programado

Lado interno

180°≦α 0°≦α<180°

Lado externo

Peça

Caminho programado

Os símbolos seguintes são usados nas figuras subseqüentes:-- S indica uma posição na qual um bloco único é executado uma só vez.-- SS indica uma posição na qual um bloco único é executado duas vezes.-- SSS indica uma posição na qual um bloco único é executado três vezes.-- L indica que a ferramenta se move ao longo de uma linha reta.-- C indica que a ferramenta se move ao longo de um arco.-- r indica o valor de compensação da ferramenta.-- Uma interseção é uma posição na qual os caminhos programadosde dois blocos se intersetam, depois de terem sido deslocados de acordocom o valor r.

-- indica o centro da ferramenta.

14.6PORMENORES DACOMPENSAÇÃO CDA FERRAMENTA

14.6.1Aspectos gerais

D Lado interno e ladoexterno

D Significado dos símbolos

Page 326: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

302

Quando se muda do modo de cancelamento da correção para o modo decorreção, a ferramenta se move como ilustrado abaixo (partida):

α

L

S

G42r

L

α

S

r

LC

G42

Caminho do centro da ferramentaPosição inicial

Caminho programado

Peça

Linear→Circular

Posição inicial

Peça

Caminho do centro da ferramenta

Linear→Linear

14.6.2Movimento daFerramenta Aquandoda Partida

Explicações

D Movimento da ferramentaem torno de um cantointerno (180°≦α)

Page 327: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

303

O caminho da ferramenta aquando da partida pode ser do tipo A ou B,sendo estes selecionados através do parâmetro SUP (nº 5003#0).

Linear→Linear

α

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

L

S

G42

r

L

Linear→Circular

r

TipoA

TipoB

α

LS

G42

L

Peça

Posição inicial

r

L

Linear→Linear

Linear→Circular

Peça

Posição inicial

Posição inicial

Peça

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Caminho do centro da ferramenta

Interseção

Interseção

Peça

Caminho programado

Posição inicial

C

G42

L

r

S

α

Caminho do centro da ferramenta

L

L

α

S

C

G42

r

L

r

Caminho programado

Peça

D Movimento da ferramentaem torno do exterior deum canto, em um ânguloobtuso (90°≦α<180°)

Page 328: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

304

O caminho da ferramenta aquando da partida pode ser do tipo A ou B,sendo estes selecionados através do parâmetro SUP (nº 5003#0).

α

L

S

G42

r

L

S C

TipoA

TipoB

r

G42L

G42

L

L

L

L

S

r

r

G42

L

L

L

S

r

r

C

L

L

Linear→Linear

Linear→Circular

Linear→Linear

Linear→Circular

Peça

Peça

Peça

Peça

Posição inicial

Posição inicial

Posição inicial

Posição inicial

Caminho programado

Caminho programado

Caminho programado

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Caminho do centroda ferramenta

Caminho do centro da ferramenta

Caminho do centroda ferramenta

α

α

α

r

G41

G41

L

L

S

Posição inicial

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

Inferior a 1 grau

D Movimento da ferramentaem torno do exterior deum ângulo agudo(α<90°)

D Movimento da ferramentalinear→linear, em torno dolado externo de um ânguloagudo inferior a 1 grau(α<1°)

Page 329: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

305

Se o comando for especificado aquando da partida, o vetor de correçãonão será criado.

S

N9

N6

N7

N8

SS

G91 G40 … ;:

N6 X100.0 Y100.0 ;N7 G41 X0 ;N8 Y--100.0 ;N9 Y--100.0 X100.0 ;

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

r

NOTAPara a definição de blocos que não contêm comandos demovimento, ver II--14.6.3.

D Bloco sem comando demovimento da ferramentaaquando da partida

Page 330: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

306

No modo de correção, a ferramenta se move como abaixo ilustrado:

α

L

L

α

C

S

L

S

C

L

S

CSC

Linear→Circular

Linear→Linear

Caminho programado

InterseçãoCaminho do centroda ferramenta

Peça

Peça

Caminho do centroda ferramenta

Interseção

Caminho programado

Peça

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Interseção

Circular→Linear

Circular→Circular

Peça

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Interseção

α

α

14.6.3Movimento da Ferramentano Modo de Correção

Explicações

D Movimento da ferramentaem torno do interior de umcanto (180°≦α)

Page 331: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

307

r

rS

r

Interseção

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Interseção

Deveria adotar--se o mesmo procedimento no caso de arco -- linha reta,linha reta -- arco e arco -- arco.

D Movimento da ferramentaem torno do lado interno(α<1°) com um vetorextremamente longo,linear → linear

Page 332: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

308

α

L

r

C

S

L

S

CLS

L

L

r

L

LL

S

rr

Linear→Linear

Linear→Circular

Caminho programado

Caminho do centro da ferramentaInterseção

Peça

Circular→Linear

Circular→Circular

Interseção

Caminho do centro da ferramentaCaminho programado

Peça

InterseçãoCaminho do centro da ferramenta

Caminho programado

Peça

PeçaCaminho programado

Interseção

Caminho do centro daferramenta

α

α

α

C

C

D Movimento da ferramentaem torno do canto externode um ângulo obtuso(90°≦α<180°)

Page 333: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

309

α

L

L L

L

S r

r

L

L

r

r

C

L

L

L

L L

L

r

r

L

S

L

S

r

r

L

C

CL

Linear→Linear

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Peça

Linear→Circular

Circular→Linear

Circular→Circular

Caminho programado

Peça

Caminho do centroda ferramenta

Peça

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Peça

Caminho do centro da ferramenta Caminho programado

α

α

α

S

C

D Movimento da ferramentaem torno do canto externode um ângulo agudo(α<90°)

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

310

Se o fim de uma linha conducente a um arco for programado, por engano, comoo fim desse arco, como mostra a figura abaixo, o sistema presume que acompensação da ferramenta foi executada com base em um círculo imaginário,cujo centro é o mesmo do arco, e ultrapassa a posição final especificada. Combase nessa suposição, o sistema cria um vetor e executa a compensação. Ocaminho do centro da ferramenta daí resultante é diferente daquele criado pelaaplicação da compensação da ferramenta ao caminho programado, no qual alinha conducente ao arco é considerada como sendo uma linha reta.

rr

Centro do arco

Círculo imaginário

Linha conducente ao arco Fim do arco

L

LL

r CS

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Peça

Amesma descrição se aplica ao movimento da ferramenta entre dois caminhoscirculares.

Se o valor de compensação da ferramenta for suficientemente pequeno, os doiscaminhos circulares do centro da ferramenta feitos após a compensação, secruzam em uma posição (P). A interseção P pode não ocorrer, se forespecificado um valor excessivamente grande para a compensação daferramenta. Quando esta situação é prevista, o alarme P/S nº 033 é ativado nofinal do bloco anterior e a ferramenta pára. No exemplo mostrado abaixo, oscaminhos do centro da ferramenta ao longo dos arcos A e B se cruzam em P,quando é especificado um valor suficientemente pequeno para a compensaçãoda ferramenta. Esta interseção não ocorre, se for especificado um valorexcessivamente grande.

Quando o valor de compensaçãoda ferramenta é grande

Arco BP

Quando o valor de compensa-ção da ferramenta é pequeno

O alarme (nº 033) é ativado e a ferramenta pára

Caminho programado

Centro do arco B Centro do arco A

Arco A

r r

D ExceçõesA posição final do arco nãoé sobre o arco

Não existe interseção interna

Page 335: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

311

Se o centro do arco for idêntico à posição inicial ou ao ponto final, oalarme P/S (nº 038) é visualizado e a ferramenta pára na posição final dobloco anterior.

N5 N6

N7

r

O alarme (nº 038) é ativado e a ferramentapára (G41)

N5 G01 X100.0 ;N6 G02 X100.0 I0 J0 ;N7 G03 Y--100.0 J--100.0 ;Caminho do

centro daferramenta

Caminho programado

O sentido da correção é determinado pelos códigos G (G41 e G42) parao raio da ferramenta, e pelo sinal do valor de compensação da ferramenta,como indicado abaixo.

Sinal do valor decorreção

Código G+ --

G41 Correção do ladoesquerdo

Correção do ladodireito

G42 Correção do ladodireito

Correção do ladoesquerdo

O sentido da correção pode ser alteradonomodode correção. Se o sentidoda correção for alterado em um bloco, é gerado um vetor na interseção docaminho do centro da ferramenta desse bloco e no caminho do centro daferramenta do bloco anterior. Não é possível, contudo, realizar a alteraçãono bloco de partida e no bloco que se lhe segue.

O centro do arco é idêntico àposição inicial ou à posiçãofinal

D Alteração do sentido decorreção no modo decorreção

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

312

L

L

L

S

r r

G42

G41

G41G42

r

r

S

C

r

r

LC

S

S

G41

G41

G42

G42

C

C

r

r

Linear→Linear

Linear→Circular

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Peça

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Peça

Peça

Peça

Peça

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Circular→Linear

Circular→Circular

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Peça

Peça

Peça

Caminho do centro daferramenta com interseção

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

313

Ao alterar o sentido de correção do bloco A para o bloco B com oscomandos G41 e G42, se não for necessária uma interseção com ocaminho da correção, o vetor normal do bloco B é criado no ponto inicialdo bloco B.

G41(G42) (G42)

L

L

L

A B

r

r

S

G42

G41

L S

L

S

(G41) G42

A

B

L

S

r

L L

G41

C

C

r

r r

(G42)

S

S

Centro

(G42)

Linear→Linear

Linear→Circular

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Peça

Peça

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Circular→Circular

Um arco cuja posiçãofinal não está no arco

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta Centro

C

(G41)

Caminho do centro daferramenta sem interseção

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

314

Normalmente, é praticamente impossível gerar esta situação. No entanto,ela poderá ocorrer quando G41 e G42 são trocados ou quando G40 éprogramado com o endereço I, J e K.No caso ilustrado na figura, a compensação da ferramenta é apenasexecutada com uma circunferência de um círculo: Como ilustrado, éformado um arco de P1 para P2. Dependendo das circunstâncias, poderáser visualizado um alarme devido à ”Verificação de interferências”descrita mais à frente. Para executar um círculo com mais de umacircunferência, é necessário especificar o círculo em segmentos.

N5

N6

N7

P1 P2

(G42)

N5 G01 G91 X500.0 Y--700.0 ;

N6 G41 G02 J--500.0 ;

N7 G42 G01 X500.0 Y700.0 ;

Caminho programadoCaminho do centro daferramenta

O comprimento do caminhodo centro da ferramenta ésuperior à circunferênciado círculo

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

315

Se o comando subseqüente for especificado nomodo de correção, omodode correção é temporariamente cancelado, sendo depois automaticamenterestaurado. O modo de correção pode ser cancelado e iniciado comodescrito em II--15.6.2 e 15.6.4.

Se G28 for especificado no modo de correção, o modo de correção écancelado em uma posição intermediária. Se o vetor ainda existir depoisdo retorno da ferramenta ao ponto de referência, as componentes do vetorsão repostas a zero, relativamente a cada eixo ao longo do qual foiexecutado o retorno ao ponto de referência.

(G42 G00)S

S

S

S

G28

G00 rr

Posição intermediária

Ponto de referência

Se G29 for programado no modo de correção, a correção será canceladaem um ponto intermediário e o modo de correção será restauradoautomaticamente a partir do bloco seguinte.G29 especificado imediatamente após G28

(G42 G00)S

S

S

G28

G00r

r

(G42 G00)

S

SG00r

r

S

S

G29

G29

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Ponto dereferência

Posição intermediária

Posição intermediária

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

G29 não especificado imediatamente após G28

G29

D Cancelamento temporárioda compensação daferramenta

Especificação de G28(retorno automático aoponto de referência) nomodo de correção

Especificação de G29(retorno automáticodo ponto de referência)no modo de correção

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

316

O vetor de correção pode ser definido de modo a formar um ângulo retono sentido de deslocação bloco anterior, independentemente de se usinaro lado interno ou externo, através da programação autônoma do códigoG, de compensação de corte (G41,G42) nomodode correção. Se o códigofor especificado em um comando circular, não se obterá o movimentocircular correto.Se for de prever que o sentido de correção venha a ser alterado pelocomando do código G de compensação da ferramenta (G41, G42),consulte a subseção 15.6.3.Linear→Linear

r

Um bloco especificado por G42Modo G42

r

CInterseção

SL

L

S

L

Circular→Linear

Um bloco especificadopor G42

Interseção

Caminho programado

Modo G42

Caminho do centro da ferramenta

Se G92 (programação do ponto zero absoluto) for programado durante omodo de correção, o vetor de correção é cancelado temporariamente e, emseguida, o modo de correção é restaurado automaticamente.Neste caso, sem omovimento de cancelamento da correção, a ferramentase move diretamente do ponto de interseção para o ponto programado,onde o vetor de correção é cancelado. Quando o modo de correção érestaurado, a ferramenta se move também diretamente para o ponto deinterseção.

S

LL L

L

S

SN5 N6

N7

N8

Bloco G92(G41)N5 G91 G01 X300.0 Y700.0 ;N6 X--300.0 Y600.0 ;N7 G92 X100.0 Y200.0 ;N8 G90 G01 X400.0 Y800.0 ;

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

D Código G de compensaçãoda ferramenta no modo decorreção

D Comando para cancelartemporariamente o vetorde correção

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

317

Os blocos seguintes não produzem qualquer movimento da ferramenta.Nestes blocos, a ferramenta não se movimenta, mesmo que acompensação da ferramenta seja ativada.M05 ; Saída do código M. . . . . . . . . . . . . .S21 ; Saída do código S. . . . . . . . . . . . . .G04 X10.0 ; Pausa. . . . . . . . .G10 L11 P01 R10.0 ; Especificação do valor de

compensação da ferramenta(G17) Z200.0 ; Comando de movimento fora. . . . . .

do plano de correção.G90 ; Somente código G. . . . . . . . . . . . . .G91 X0 ; Distância a percorrer igual a zero.. . . . . . . . . . .

Os comandos(1) a (6) não sãode movimento

Quando é especificado um bloco único semmovimento da ferramenta, nomodo de correção, o vetor e o caminho do centro da ferramenta são iguaisaos existentes quando o bloco não é programado. Este bloco é executadono ponto de parada de bloco a bloco.

L

N6

N7 N8

L

SS

N6 G91 X100.0 Y100.0 ;N7 G04 X100.0 ;N8 X100.0 ;

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

O bloco N7 é executado aqui.

No entanto, quando a distância a percorrer é zero mesmo que o bloco sejaprogramado isoladamente, omovimento da ferramenta torna--se omesmode quando é feita a programação demais de um bloco sem movimento daferramenta. Esta situação será descrita mais adiante.

L

N6

N7 N8

LSS

N6 G91 X100.0 Y100.0 ;N7 X0 ;N8 X100.0 ;

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Não se deve programar sucessivamente dois blocos sem movimento daferramenta. Se isso acontecer, será criado um vetor cujo comprimento éigual ao valor de correção, na direção normal do movimento daferramenta no bloco anterior, podendo dar origem a um corte excessivo.

L

N6

N7 N8

LSSS

N6 G91 X100.0 Y100.0 ;N7 S21 ;N8 G04 X10.0 ;N9 X100.0 ;

Os blocos N7 e N8 são executados aqui.

N9Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

D Bloco sem movimentoda ferramenta

Bloco sem especificação domovimento da ferramenta nomodo de correção

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

318

Quando são gerados dois ou mais vetores no fim de um bloco, aferramenta se move linearmente de um vetor para outro. A estemovimento se dá o nome de movimento de canto.Se esses vetores forem quase coincidentes entre si, omovimento de cantonão é executado e o último vetor é ignorado.

r

nVx

nVY

Este vetor é ignorado, se∆Vx≦limite ∆V e∆VY≦limite ∆V

r

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

Se ∆Vx≦limite ∆V e ∆Vy≦limite ∆V, o último vetor é ignorado. Olimite ∆V é especificado previamente no parâmetro (nº 5010).Se esses vetores não coincidirem, é gerado um movimento em torno docanto. Este movimento pertence ao último bloco.

Este movimento pertence ao bloco N7 e, portanto,a velocidade de avanço é igual à do bloco N7.Se o bloco N7 estiver no modo G00, a ferramentaé movimentada no modo G00; se estiver no modoG01, G02 ou G03, a ferramenta é movimentada nomodo G01.

S

N6 N7

No entanto, se o caminho do bloco seguinte for semicircular ou maior, afunção acima não é executada.Isso acontece pela seguinte razão:

D Movimento de canto

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

319

N4 G41 G91 G01 X150.0 Y200.0 ;N5 X150.0 Y200.0 ;N6 G02 J--600.0 ;N7 G01 X150.0 Y--200.0 ;N8 G40 X150.0 Y--200.0 ; P1

P2 P3 P4P5

P6

N5

N6

N4

N7

N8

Caminho programadoCaminho do centroda ferramenta

Se o vetor não for ignorado, o caminho da ferramenta é o seguinte:P1 → P2 → P3 → (Círculo) → P4 → P5 → P6Mas se a distância entre P2 e P3 for insignificante, o ponto P3 é ignorado.Neste caso, o caminho da ferramenta será o seguinte:P2 → P4O movimento circular comandado pelo bloco N6 é ignorado.

Para a operação manual durante a compensação da ferramenta, consultea seção III--3.5, “ Absoluto manual LIGADO e DESLIGADO”.

D Interrupção da operaçãomanual

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

320

α

S

r

LC

α

L S

G40r

L

Peça

G40

L

Caminho programado

Caminho programado Caminho do centro da ferramenta

Caminho do centro da ferramenta

Peça

Linear→Linear

Circular→Linear

14.6.4Movimento da FerramentaAquando do Cancelamentodo Modo de Correção

Explicações

D Movimento da ferramentaem torno de um cantointerno (180°≦α)

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

321

O caminho da ferramenta pode ser do tipo A ou B, sendo estesselecionados através do parâmetro SUP (nº 5003#0).

α

L S

G40

r

L

α

S

r

C

TipoA

TipoB

α

LS

G40

L

Interseção

r

α

SC

rr

LL

G40

L

G40

L

Caminho programado

Peça

Caminho do centro da ferramenta

Linear→Linear

Circular→Linear

Linear→Linear

Peça

Caminho programado Caminho do centro da ferramenta

Peça

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Circular→Linear

Peça

Caminho programado Caminho do centro da ferramentaInterseção

D Movimento da ferramentaem torno do canto externode um ângulo obtuso(90°≦α<180°)

Page 346: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

322

O caminho da ferramenta pode ser do tipo A ou B, sendo estesselecionados pelo parâmetro SUP (nº 5003#0).

α

L S

G40

r

L

SC

TipoA

TipoB

r

α

G40L

LL

Lr

r

L

L

S

r

r

C

L

L

G42

αG40

L

G42

L

α

S

Linear→Linear

Circular→Linear

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Peça

Peça

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Linear→Linear

Circular→Linear

Peça

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programadoCaminho do centroda ferramenta

Peça

D Movimento da ferramentaem torno do canto externode um ângulo agudo(α<90°)

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

323

Posição inicial

r

G40

(G42)

L

L

S

1°ou menor

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

Quando um bloco sem movimento da ferramenta é programadojuntamente com um cancelamento da correção, é gerado um vetor cujocomprimento é igual ao valor de correção, na direção normalrelativamente ao movimento da ferramenta do bloco anterior. O vetor écancelado no comando de deslocação seguinte.

L

N6

N7 N8

LSS

N6 G91 X100.0 Y100.0 ;N7 G40 ;N8 X100.0 Z0 ;

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

D Movimento da ferramentalinear→linear, em tornodo lado externo de umângulo agudo inferior a 1grau (α<1°)

D Bloco sem movimentoda ferramenta especi-ficado juntamente como cancelamento dacorreção

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

324

Se um bloco com G41 ou G42 preceder um bloco em que sãoespecificados G40 e I_, J_, K_, o sistema presume que o caminho foiprogramado como decorrendo entre a posição final, determinada pelobloco anterior, e um vetor determinado por (I,J), (I,K) ou (J,K). O sentidoda compensação é igual ao do bloco anterior.

E(a, b)

r

N1 (modo G42) ;N2 G40 Xa Yb I_ J_ ;

(I, J)

r

X

S

N2

N1

(G42)

Peça

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

No bloco N1, o centro da ferramenta se move para X.No bloco N2, a ferramenta se move para E.

G40

Neste caso, tenha em atenção que o CNC consegue uma interseção docaminho da ferramenta, independentemente de a usinagem especificadaser interna ou externa.

r

X

S

(G42)

E

G40

r

(I, J)

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Quando não se pode obter uma interseção, a ferramenta vai para a posiçãonormal, no final do bloco anterior.

E

(I, J)

r

S

G40X

r

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado(G42)

D Bloco com G40 e I_J_K_

Bloco anterior com G41 ouG42

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

325

No exemplo mostrado abaixo, a ferramenta não traça o círculo mais deuma vez. Ela se move ao longo do arco, de P1 para P2. A função deverificação de interferências descrita em II--15.6.5 poderá ativar umalarme.

(I, J)

N5

N6

N7

P1

P2

(G41)N5 G01 G91 X100.0 ;N6 G02 J--60.0 ;N7 G40 G01 X50.0 Y50.0 I--10.0 J--10.0 ;

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

Para que a ferramenta trace um círculo mais de uma vez, programe doisou mais arcos.

O comprimento do caminhodo centro da ferramenta ésuperior à circunferênciade um círculo

Page 350: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

326

O corte excessivo executado pela ferramenta é chamado de interferência.A função de verificação de interferências verifica com antecedência apossibilidade de execução de um corte excessivo. Todavia, nem todas asinterferências podem ser verficadas por esta função. A verificação deinterferências é executada mesmo que não seja executado um corteexcessivo.

(1) A direção do caminho da ferramenta é diferente da direção docaminho programado (de 90 nº a 270nº entre esses caminhos).

Caminho do centroda ferramenta Caminho programado

Caminho programado

Caminho do centro da ferramenta

As direções destesdois caminhos sãodiferentes (180°).

As direções destes doiscaminhos são diferentes (180°).

14.6.5Verificação deInterferências

Explicações

D Critérios para a detecçãode interferências

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

327

(2) Além da condição (1), na usinagem circular o ângulo entre o pontoinicial e o ponto final do caminho do centro da ferramenta diferebastante do ângulo entre o ponto inicial e o ponto final do caminhoprogramado (mais de 180�).

Centro

N5N6

N7

r1r2Caminho do centro

da ferramenta

Caminho programado

(G41)N5 G01 G91 X800.0 Y200.0 D1 ;N6 G02 X320.0 Y--160.0 I--200.0 J--800.0 D2 ;N7 G01 X200.0 Y--500.0 ;(Valor de compensação da ferramenta correspondente a D1 : r1 = 200.0)(Valor de compensação da ferramenta correspondente a D2 : r2 = 600.0)

No exemplo acima, o arco do bloco N6 fica situado em um quadrante.Contudo, após a compensação da ferramenta, o arco fica situado nosquatro quadrantes.

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

328

(1) Eliminação do vetor que causa a interferênciaQuando a compensação da ferramenta é executada nos blocos A, B eC, e são gerados os vetores V1, V2, V3 e V4 entre os blocos A e B,assim como V5, V6, V7 e V8 entre B e C, os vetores mais próximossão os primeiros a seremverificados. Se ocorrer alguma interferência,são ignorados. Mas se os vetores a ignorar devido à interferênciaforem os últimos vetores do canto, não será possível ignorá--los.Verificação entre os vetores V4 e V5Interferência ------ V4 e V5 são ignorados.

Verificação entre V3 e V6Interferência ------ V3 e V6 são ignorados

Verificação entre V2 e V7Interferência ------ V2 e V7 são ignorados

Verificação entre V1 e V8Interferência ---------- V1 e V8 não podem ser ignorados

Se for detectado um vetor sem interferência, durante a verificação, osvetores subseqüentes não são verificados. Se o bloco B for ummovimento circular, será gerado um movimento linear em caso deinterferências nos vetores.

(Exemplo 1) A ferramenta se move linearmente de V1 para V8

Caminho docentro da ferramenta

C

C

C

r r

V1 V2

V3

V4V5

V6

V7V8

A

O1 O2

B

Caminhoprogramado

V4, V5 : InterferênciaV3, V6 : InterferênciaV2, V7 : InterferênciaV1, V8 : Sem interferência

D Correção antecipada deinterferências

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

329

(Exemplo 2) A ferramenta se move linearmente de V1, V2, V7 para V8

V6 V3

V5

CC

C

r r

V1V2

V4

V7V8

A

O1 O2

B

V4, V5 : InterferênciaV3, V6 : InterferênciaV2, V7 : Sem interferência

Caminho programado

Caminho docentro daferramenta

(2) Se a interferência ocorrer após a correção (1), a ferramenta é paradacom um alarme.Se a interferência ocorrer após a correção (1) ou se existir apenas umpar de vetores desde o início da verificação e os vetores tivereminterferências, o alarme P/S (nº 41) é visualizado e a ferramenta páraimediatamente após a execução do bloco precedente. Se o bloco forexecutado por meio da operação bloco a bloco, a ferramenta pára nofim do bloco.

C

V6

A

B

V5 V2

V1

Ferramentadaparada

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

Após ignorar os vetores V2 e V5 devido a uma interferência, tambémocorre uma interferência entre os vetores V1 e V6. O alarme évisualizado e a ferramenta pára.

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

330

(1) Depressão menor que o valor de compensação da ferramenta

Caminho do centro da ferramenta

AB

C

Ferramentadaparada

Caminho programado

Não há qualquer interferência real, mas uma vez que a direçãoprogramada no bloco B é oposta à do caminho após a compensação daferramenta, a ferramenta pára e é visualizado um alarme.

(2) Ranhura menor que o valor de compensação da ferramenta

A B C

Caminho programado Caminho do centro da ferramenta

Ferramentadaparada

Assim como em (1), o alarme P/S é ativado devido à interferência, poisa direção é inversa no bloco B.

D Quando se presume aexistência de interferência,embora esta não ocorra

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

331

Quando o raio de um canto émenor do que o raio da ferramenta, é ativadoum alarme e o CNC pára no início do bloco, porque a correção interna daferramenta de corte levaria à execução de um corte excessivo. Naoperação bloco a bloco, o corte excessivo é gerado devido à parada daferramenta após a execução do bloco.

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

Peça

É acionado umalarme e a operaçãoé interrompida

É acionado um alarme ea operação é interrompidaaqui, na operação bloco abloco

Se o CNC não parar, éexecutado um corteexcessivo

Como a compensação da ferramenta força o caminho do centro daferramenta a se mover no sentido inverso da direção programada, seráexecutado um corte excessivo. Neste caso, é ativado um alarme e o CNCpára no início do bloco.

Caminho do centroda ferramenta

Caminho programado

Peça

É ativado um alarme e a operação é interrompida.

Corte excessivo se a operação não fosse interrompida

14.6.6Corte Excessivo Devido àCompensação daFerramenta

Explicações

D Usinagem de um cantointerno com um raioinferior ao da ferramenta

D Usinagem de umaranhura inferior aoraio da ferramenta

Page 356: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

332

Quando a usinagem do passo é programada por meio da usinagemcircular, no caso de um programa contendo um passomenor do que o raioda ferramenta, o caminho do centro da ferramenta com a correção normaltorna--se inverso à direção programada. Neste caso, o primeiro vetor éignorado e a ferramenta se move linearmente à posição do segundo vetor.A operação bloco a bloco é interrompida neste ponto. Se a usinagem nãoestiver no modo bloco a bloco, a operação do ciclo continua. Se o passofor linear, não será acionado nenhum alarme e o corte será feitocorretamente. No entanto, permanecerá um resto por cortar.

SO primeiro vetor é ignorado

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programado

Peça

Centro da usinagemcircular

Se o primeiro vetor não for ignorado, será executado um corte excessivo.Contudo, a ferramenta se move linearmente.

Movimento linearPosição de parada após aexecução de um único bloco

Normalmente, se utiliza um método que permita que a ferramenta semova ao longo do eixo Z, após a compensação da ferramenta ser aplicadaa uma determinada distância da peça, no início da usinagem. Neste caso,siga o exemplo a seguir, se desejar dividir o movimento ao longo do eixoZ em deslocamento rápido e avanço de corte.

Peça

N1

N1 G91 G00 G41 X500.0 Y500.0 D1 ;N3 G01 Z--300.0 F100 ;N6 Y1000.0 F200 ;

N6

(500, 500)N3:Comando de movimento no eixo Z

Após a compensação

No programa exemplificativo acima, os blocos N3 e N6 são tambémintroduzidos na memória temporária durante a execução do bloco N1, ea compensação correta é executada através da relação entre eles, tal comoilustrado na figura acima. Depois, se o blocoN3 (comando demovimentono eixo Z) for dividido da seguinte forma, acontece o seguinte:Como há dois blocos de comando de movimento não incluídos no planoselecionado e o bloco N6 não pode ser introduzido na memóriatemporária, o caminho do centro da ferramenta para o contorno acima écalculado com base na informação de N1. Isto é, o vetor de correção nãoé calculado aquando da partida e, portanto, poderá ser executado umcorteexcessivo.

D Usinagem de um passoinferior ao raio daferramenta

D Início da compensaçãoe do corte ao longo doeixo Z

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

333

O exemplo acima deve ser modificado como indicado abaixo:

N1

N1 G91 G00 G41 X500.0 Y500.0 D1 ;N3 G01 Z--250.0 ;N5 G01 Z--50.0 F100 ;N6 Y1000.0 F200 ;

N6

(500, 500)

N3, N5:Comando de movimentopara o eixo Z

Após a compensação

Peça

O comando de movimento deve ser programado na mesma direção docomando a seguir ao movimento no eixo Z .

N1

N1 G91 G00 G41 X500.0 Y400.0 D1 ;N2 Y100.0 ;N3 Z--250.0 ;N5 G01 Z--50.0 F100 ;N6 Y1000.0 F200 ;

N6

N2

Peça

Após a compensação

N3, N5 : Comando de movimentopara o eixo Z (2 blocos)(500, 500)

Como o bloco com o número de seqüência N2 tem o comando demovimento na mesma direção do bloco com o número de seqüência N6,é executada a compensação correta.

Page 358: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

334

A compensação C da ferramenta não é executada, quando os comandossão introduzidos através do painel MDI.No entanto, se a operação automática com comandos absolutos forinterrompida temporariamente pela função bloco a bloco, a operaçãoexecutada através do painel MDI e, em seguida, a operação automáticanovamente iniciada, o caminho da ferramenta é o seguinte:Os vetores são convertidos, na posição inicial do bloco seguinte, e os doisblocos subseqüentes geram outros vetores. Assim, a compensação C daferramenta é executada com precisão a partir do segundo blocosubseqüente.

VB2

VB1

VC1’

VC1

VC2

VB1’

VB2’

PB

PA

PB’

PC

PD

Comandopara o MDI

Quando as posições PA, PB e PC são programadas com um comandoabsoluto, a ferramenta é parada pela função bloco a bloco, após executaro bloco de PA a PB, e é movimentada através do painal MDI. Os vetoresVB1 e VB2 são convertidos para VB1’ e VB2’ e os vetores de correção sãorecalculados para VC1 e VC2, entre o bloco PB--PC e PC--PD.Todavia, como o vetor VB2 não é calculado novamente, a compensaçãoé executada com precisão a partir da posição PC.

14.6.7Comando de EntradaAtravés do Painel MDI

Page 359: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

335

Foi acrescentada uma função que efetua o posicionamento, cancelandoautomaticamente o vetor de compensação da ferramenta quando G53 éespecificado no modo de compensação C da ferramenta, restaurandoautomaticamente o vetor de compensação da ferramenta com a execuçãodo comando de movimento seguinte.O modo de restauração do vetor de compensação da ferramenta é do tipoFS16 quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definido com 0; é dotipo FS15 quando o CCN é definido com 1.

Quando G28, G30 ou G30.1 é especificado no modo de compensação Cda ferramenta, o retorno automático ao ponto de referência é realizadoatravés do cancelamento automático do vetor de compensação daferramenta, que será restaurado quando da execução do comando demovimento seguinte. Neste caso, a temporização e o formato docancelamento/restauração do vetor de compensação da ferramenta,realizados quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definido com 1,são alterados para o tipo FS15.Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definido com 0, aespecificação convencional permanece aplicável.

Quando G29 é especificado no modo de compensação C da ferramenta,o vetor de compensação da ferramenta é cancelado/restauradoautomaticamente. Neste caso, a temporização e o formato docancelamento/restauração do vetor de compensação da ferramenta,realizados quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definido com 1,são alterados para o tipo FS15.Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definido com 0, aespecificação convencional permanece aplicável.

Quando G53 é especificado no modo de compensação C da ferramenta,o bloco anterior gera um vetor perpendicular à direção de movimento eque tem a mesma magnitude do valor de correção. A seguir, o vetor decorreção é cancelado quando omovimento para uma posição especificadaé realizado no sistema de coordenadas da máquina. O modo de correçãoé retomado automaticamente no bloco seguinte.

Tenha em atenção que a restauração do vetor de compensação daferramenta é iniciada quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) édefinido com 0; quando o CCN é definido com 1, é gerado um vetor deinterseção (tipo FS15).

14.6.8Comandos G53, G28, G30,G30.1 e G29 no Modo deCompensação C daFerramenta

Explicações

D Comando G53 no modode compensação C daferramenta

Page 360: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

336

(1)G53 especificado no modo de correçãoQuando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

Oxxxx;G90G41_ _;

G53X_Y_;

G00

[Tipo A] Partida

rr

s s(G41G00)G53

s

G00

[Tipo B]

Partida

rr

s sG53

s

G00

G00

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G00

[Tipo FS15]

r

s s(G41G00)

G53

s

G00

(2)G53 incremental especificado no modo de correçãoQuando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _;

G53X_Y_;

G90G00

[Tipo A] Partida

rr

ss

(G91G41G00)G53

G00

G90G00

[Tipo B]

rr

ss

(G91G41G00)G53

G00

rPartida

Page 361: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

337

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G90G00

[Tipo FS15]

r

s

s

(G91G41G00)G53

G00

(3)G53 especificado no modo de correção, sem comando de movimentoQuando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

Oxxxx;G90G41_ _;

G00X20.Y20. ;G53X20.Y20. ;

G00

[Tipo A]

Partidar

r

s

s(G41G00)G53

G00

G00

[Tipo B]

r

rs

s

(G41G00)G53

G00

Partida

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G00

[Tipo FS15]

rs

s

(G41G00)G53

G00

Page 362: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

338

AVISO1 Quando o modo de compensação C da ferramenta é definido e o bloqueio de todos os eixos

é aplicado, o comando G53 não realiza o posicionamento ao longo dos eixos bloqueados. Ovetor é, contudo, preservado. Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definido com 0,o vetor é cancelado. (Note que mesmo que o tipo FS15 seja utilizado, o vetor é canceladoquando é aplicado o bloqueio de todos os eixos da máquina.)

Exemplo 1: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0,o tipo A é usado e o bloqueio é aplicado a todos os eixos da máquina

Exemplo 2: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1e o bloqueio é aplicado a todos os eixos da máquina [Tipo FS15]

Exemplo 3: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1e o bloqueio é aplicado aos eixos especificados [Tipo FS15]

2 Quando o G53 é especificado para um eixo de compensação no modo de compensação daferramenta, são também cancelados os vetores ao longo dos outros eixos. (O que também seaplica quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definido com 1. Quando é usado o tipoFS15, é cancelado apenas o vetor ao longo deumeixo especificado. Note que o cancelamentodo tipo FS15 é diferente da especificação de FS15 neste ponto.)

Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1 [Tipo FS 15]

G53

(G41G00)

r

sG00

s

r

G00

G53

(G41G00)

r

sG00

s

r

G00

G53

(G41G00)

r

s G00

s

r

G00

G53Z_

(G41X_Z_)r

s

G00

s

G00s

Page 363: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

339

NOTA1 Quando um comando G53 especifica um eixo que não está no plano da compensação C da

ferramenta, é gerado um vetor perpendicular no ponto final do bloco anterior e a ferramentanão semove. No bloco seguinte, omodode correçãoé retomadoautomaticamente (domesmomodo que quando dois ou mais blocos contínuos não especificam qualquer comando demovimento).

Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0 e o tipo A é usado

2 Quando um bloco G53 é especificado para se tornar um bloco de partida, o bloco seguintetorna--se na verdade o bloco de partida. Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definidocom 1, é gerado um vetor de interseção.

Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0 e o tipo A é usado

s

G53Z_

G00

(G41G00X_Y_)

r

r

s

sG00

G00

Partida

s

G00

G41G53r

s

sG00

G00Partida

Page 364: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

340

Quando G28, G30 ou G30.1 é especificado no modo de compensação Cda ferramenta, é executada uma operação do tipo FS15 desde que o CCN(bit 2 do parâmetro nº 5003) esteja definido com 1.

Isto significa que é gerado um vetor de interseção no bloco anterior e queum vetor perpendicular é gerado em uma posição intermediária. Ocancelamento do vetor de correção ocorre quando é executado ummovimento da posição intermediária para o ponto de referência. Comoparte da restauração, é gerado um vetor de interseção entre dois blocosconsecutivos.

(1)G28, G30 ou G30.1 especificado no modo de correção (commovimento para a posição intermediária e para o ponto de referência)

(a) Retorno com G29Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

Oxxxx;G91G41_ _ _;

G28X40.Y0 ;G29X45.Y15. ;

G29

[Tipo A] Posição intermediáriaG28/30/30.1

r

rs(G42G01)

G01ss Posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

G29

[Tipo B]Posição intermediáriaG28/30/30.1

s(G42G01)

G01ss

s

s

r

Posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G29

[Tipo FS15]Posição intermediáriaG28/30/30.1

s

(G42G01)G01

ss

r

s

Posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

D Comando G28, G30 ouG30.1 no modo decompensação C daferramenta

D Comando G29 no modode compensação C daferramenta

Page 365: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

341

(b) Retorno com G00Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

G00

[Tipo A]

(G42G01)

G01s

rr

s

s

Oxxxx;G91G41_ _ _;

G28X40.Y0 ;

G00

[Tipo B]

s

(G42G01)

G01s

rr

s

s

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

s

Posição intermediáriaG28/30/30.1

Posição intermediáriaG28/30/30.1

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G00

[Tipo FS15]

s

(G42G01)

G01s

rr

s

s

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Posição intermediáriaG28/30/30.1

(2)G28, G30 ou G30.1 especificado no modo de correção (semmovimento para a posição intermediária)(a) Retorno com G29

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G28X0Y0 ;G29X0Y0 ;

G29

[Tipo A]

r

s(G42G01) G01

G29

[Tipo B]

G28/30/30.1

s(G42G01) G01 s

s

s

G28/30/30.1G01

r

s

G01

Posição intermediária = posição de retorno

Posição intermediária = posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Page 366: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

342

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G29

[Tipo FS15]

G28/30/30.1

s(G42G01) G01 s

r

s

G01

Posição intermediária = posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

(b)Retorno com G00Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

Oxxxx;G91G41_ _ _;

G28X0Y0 ;

G00

[Tipo A]

rs(G42G01)

[Tipo B]

G28/30/30.1

s(G42G01)

s

s

s

G28/30/30.1

G01

r

s G01

r

Partida

G00

r

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Posiçãointermediária

Posiçãointermediária

Partida

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G00

[Tipo FS15]

G28/30/30.1

s

(G41G01) G01s

r

s

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Posiçãointermediária

Page 367: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

343

(3)G28, G30 ou G30.1 especificado no modo de correção(sem movimento para o ponto de referência)(a) Retorno com G29

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

Oxxxx;G91G41_ _ _;

G28X40.Y--40.;G29X40.Y40.;

G29

[Tipo A]

rs(G42G01)

[Tipo B]

G28/30/30.1

s

(G42G01) s

s

sG28/30/30.1

G01

rs G01

r

rG29

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Posição de retorno

Posição de retorno

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G29

[Tipo FS15]

G28/30/30.1s(G42G01) G01

rs

sPosição de retorno

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

(b)Retorno com G00Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

Oxxxx;G91G41_ _ _;

G28X40.Y--40.;G00

[Tipo A]

rs(G41G01)

[Tipo B]

G28/30/30.1 s

(G41G01) s

ss

G28/30/30.1

G01

r

s G01

r

Partida

r

G00

Partida

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G00

[Tipo FS15]

G28/30/30.1s(G41G01) G01

rs

s

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Page 368: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

344

(4)G28, G30 ou G30.1 especificado no modo de correção (semmovimento)

(a) Retorno com G29Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G28X0Y0;G29X0Y0;

[Tipo A]

r

s(G41G01)

[Tipo B]G28/30/30.1/G29

(G41G01)

G28/30/30.1/G29

G01

r

s G01

G01

G01

Ponto de referência ou pontode referência flutuante=Posição intermediária=Posição de retorno

Vetor de interseção

Ponto de referência ou pontode referência flutuante=Posição intermediária=Posição de retorno

Vetor de interseção

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G01

[Tipo FS15]G28/30/30.1/G29

s

(G42G01) r

G01Ponto de referência ou pontode referência flutuante=Posição intermediária=Posição de retorno

Vetor de interseção

(b)Retorno com G00Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G28X0Y0;G00

[Tipo A]

rs

(G41G01)

[Tipo B]

G28/30/30.1

(G41G01)s

s

G28/30/30.1

G01

rs

G01

Partida

rG00

Partida

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Page 369: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

345

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G00

[Tipo FS15]

G28/30/30.1

(G41G01)

G01

r

sPonto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

AVISO1 Quando umcomandoG28,G30 ouG30.1 é especificado durante o bloqueio de todos os eixos,

é aplicado um vetor de correção perpendicular na posição intermediária e o movimento até oponto de referência não é executado; o vetor é conservado. Tenha, contudo, em atenção quemesmo que se use o tipo FS15, o vetor é cancelado apenas quando é aplicado o bloqueio detodos os eixos da máquina.(O tipo FS15 conserva o vetor, mesmo que seja aplicado o bloqueio individual dos eixos damáquina.)

Exemplo 1: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1e o bloqueio é aplicado a todos os eixos da máquina

Exemplo 2: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1e o bloqueio é aplicado individualmente aos eixos da máquina

2 Quando G28, G30 ou G30.1 é especificado para um eixo de compensação no modo decompensação da ferramenta, são também cancelados os vetores ao longo dos outros eixos.(O que tambémse aplica quando oCCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) é definido com 1.Quandoé usado o tipo FS15, é cancelado apenas o vetor ao longo de um eixo especificado. Note queo cancelamento do tipo FS15 é diferente da especificação de FS15 neste ponto.)

Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G28

(G42G01)r

s

G01

s G01

[Tipo FS15]

s

r

sPonto de referência ou pontode referência flutuantePosição intermediária

G28Z_

s s

s

r

G00

G00(G41G00X_Z_)

Posição intermediáriaPonto de referência ou pontode referência flutuante

(G42G01)

r

s

s

[Tipo FS15]

s

G01

G01G28s

Ponto de referência ou pontode referência flutuantePosição intermediária

Page 370: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

346

NOTA1 Quando um comando G28, G30 ou G30.1 estabelece um eixo que não está no plano da

compensação C da ferramenta, é gerado um vetor perpendicular é gerado no ponto final dobloco anterior e a ferramenta não semove. No bloco seguinte, omodo de correção é retomadoautomaticamente (do mesmo modo que quando dois ou mais blocos contínuos nãoespecificam qualquer comando de movimento).

Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

2 Quando um bloco G28, G30 ou G30.1 é especificado de tal modo que se torna um bloco departida, é gerado um vetor perpendicular à direção de movimento em uma posiçãointermediária, sendo subseqüentemente cancelado no ponto de referência. No bloco seguinteé gerado um vetor de interseção.

Exemplo: Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

s

G28(G30/30.1)Z__

G01(G41G01X_Y_)

r

s

s

[Tipo FS15]

G01

[Tipo FS15] G01

r

s

G42G28

s

s G01

G01

s

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Posição intermediária

Page 371: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

347

Quando G29 é especificado no modo de compensação C da ferramenta,uma operação do tipo FS15 é realizada se o CCN (bit 2 do parâmetro nº5003) for definido com 1.

Isto significa que um vetor de interseção é gerado no bloco anterior, e ocancelamento do vetor é realizado quando é executado um movimentopara uma posição intermediária. Quando ocorre o movimento da posiçãointermediária para a posição de retorno, o vetor é restaurado; um vetor deinterseção é gerado entre um bloco e o bloco seguinte.

(1)G29 especificado no modo de correção (sem movimento para aposição intermediária e para o ponto de referência)(a) Para uma especificação feita imediatamente após o retorno

automático ao ponto de referênciaQuando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G28X40.Y0;G29X45.Y15.;

G29

[Tipo A]

r

s

(G42G01)

G01

G29

[Tipo B]

G28/30/30.1

s

(G42G01)

G01s

s

sG28/30/30.1

ss

s

Posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Posição intermediária

Posição de retornoPosiçãointermediária

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G29

[Tipo FS15]

G28/30/30.1

(G42G01)

G01

s

rss

s

Posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Posiçãointermediária

D Comando G29 no modode compensação C daferramenta

Page 372: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

348

(b)Para uma especificação feita em qualquer altura, excetoimediatamente após o retorno automático ao ponto de referência.

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G29X40.Y40.;

[Tipo A]

G29

[Tipo B]

(G42G01)G01

s

sr

ss

ssr

(G42G01)r

r

G01

Posição de retorno

Posiçãointermediária

G29

Posiçãointermediária

Posição de retorno

Partida

Partida

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G29

[Tipo FS15]

(G42G01) G01s

ss

Posiçãointermediária

Posição de retorno

(2)G29 especificado no modo de correção (sem movimento para aposição intermediária)

(a) Para uma especificação feita imediatamente após o retornoautomático ao ponto de referência

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G28X40.Y--40.;G29X40.Y40.;

[Tipo A]

(G42G01)

G29

[Tipo B]

s

(G42G01)

sG28/30/30.1 r

s

r

sG28/30/30.1

sG29

srG01

G01

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Posição de retorno

Posição de retorno

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

Page 373: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

349

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G29

[Tipo FS15]

G28/30/30.1(G42G01) G01s

rs

sPosição de re-torno

Ponto de referência ouponto de referência flutuante=Posição intermediária

(b)Para uma especificação feita em qualquer altura, excetoimediatamente após o retorno automático ao ponto de referência.Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G29X40.Y--40.;

[Tipo A]

(G42G01)

G29

[Tipo B]

s

(G42G01)

s

rs

rG01

G01

sr

G29 G01

sr r

s G01

Posição intermediária

Posição de retorno

Posição intermediária

Posição de retorno

Partida

Partida

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G29

[Tipo FS15]

(G42G01)

G01

sr

s

s G01

Posição de retorno

Posição intermediária

Page 374: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

350

(3)G29 especificado no modo de correção (sem movimento para o pontode referência)(a) Para uma especificação feita imediatamente após o retorno

automático ao ponto de referênciaQuando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G28X0Y0;G29X0Y0;

[Tipo A]

(G42G01)

G29

s s

G28/30/30.1

s

r

[Tipo B]

(G42G01)

G29

s s

G28/30/30.1

s

r G01

G01

G01

G01

Posição intermediária=Posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Posição intermediária=Posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

G29

[Tipo FS15]

G28/30/30.1

(G42G01) G01 s

r

s

s

G01

Posição intermediária=Posição de retorno

Ponto de referência ou pontode referência flutuante

Page 375: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

351

(b)Para uma especificação feita em qualquer altura, excetoimediatamente após o retorno automático ao ponto de referência.

O××××;G91G41_ _ _;

G29X0Y0;

[Tipo A]

(G42G01)

G29

[Tipo B]

s

(G42G01)

s

s

r

s

s

G29

s G01

G01

G01

G01

Posição intermediária=Posição de retorno

Posição intermediária=Posição de retorno

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

[Tipo FS15]

(G42G01)s

s

G29

s G01

G01

Posição intermediária=Posição de retorno

Page 376: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

352

(4)G29 especificado no modo de correção (sem movimento para aposição intermediária e para a posição de referência)(a) Para uma especificação feita imediatamente após o retorno

automático ao ponto de referênciaQuando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G28X0Y0;G29X0Y0;

[Tipo A]

(G41G01)

s

s

G28/30/30.1,G29

r

[Tipo B]

(G41G01)

s s

r

G01

G01G01

G01

s

G28/30/30.1,G29

Ponto de referência ou pontode referência flutuante=Posição intermediária=Posição de retorno

Vetor de interseção

Vetor de interseção

Ponto de referência ou pontode referência flutuante=Posição intermediária=Posição de retorno

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

[Tipo FS15]

G28/30/30.1,G29

(G42G01)G01

r

s sG01

Vetor de interseção

Ponto de referência ou pontode referência flutuante=Posição intermediária=Posição de retorno

Page 377: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

353

(b)Para uma especificação feita em qualquer altura, excetoimediatamente após o retorno automático ao ponto de referência.Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 0

O××××;G91G41_ _ _;

G29X0Y0;

[Tipo A]

(G41G01)

s

r

[Tipo B]

(G41G01)s

sr G01

G01 G01

G01

sG29

G29

Posição intermediária=Posição de retorno

Posição intermediária=Posição de retorno

Quando o CCN (bit 2 do parâmetro nº 5003) = 1

[Tipo FS15]

(G41G01)G01r

s

s

G01G29

Posição intermediária=Posição de retorno

NOTAQuando um comandoG29 é especificado para um eixo quenão se encontra no plano de compensação C daferramenta, no modo de compensação C da ferramenta, égerado um vetor perpendicular no ponto final do blocoanterior e a ferramenta não se move. No bloco seguinte, égerado um vetor de interseção (tal como acontece quandodois ou mais blocos contínuos não especificam qualquercomando de movimento).

sG29Z__

(G41G01X_Y_)

r

s

G01G01

Page 378: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

354

A especificação de G39 no modo de correção durante a compensação Cda ferramenta, permite a interpolação circular de cantos. O raio dainterpolação circular de cantos é igual ao valor de compensação.

No modo de correção

ou

G39 ;

;I_J_I_K_J_K_

G39

Quando o comando indicado acima é especificado, pode ser realizada ainterpolação circular de cantos, na qual o raio é igual ao valor decompensação. G41 ou G42 precedendo o comando determina se o arcoé horário ou anti--horário. G39 é um código G de ação simples.

Quando G39 é programado, o arco no canto é formado de modo que ovetor no ponto final do arco seja perpendicular ao ponto inicial do blocoseguinte.

Quando G39 é especificado com I, J e K, o arco no canto é formado demodo que o vetor no ponto final do arco seja perpendicular ao vetordefinido pelos valores I, J e K.

Em um bloco que contenha G39, não é permitido especificar qualquercomando de movimento.

Não é permitido especificar dois ou mais blocos consecutivos semcomandos de movimento, após um bloco que contenha G39 sem I, J ouK. (Um único bloco com uma distância a percorrer igual a zero, éconsiderado como sendo equivalente a dois ou mais blocos consecutivossem comandos de movimento.) Se forem especificados blocos semcomandos demovimento, o vetor de correção é temporariamente perdido.Depois, o modo de correção é restaurado automaticamente.

14.6.9Interpolação Circularde Cantos (G39)

Formato

Explicações

D Interpolação circular decantos

D G39 sem I, J ou K

D G39 com I, J e K

Limitações

D Comandos demovimento

D Comandos de nãomovimento

Page 379: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

355

Eixo X

Eixo Y

(0.0, 10.0)

(--10.0, 10.0)

Bloco N1 Vetor de correção

Bloco N2

Bloco N3

Caminho programado

Caminho do centroda ferramenta

(no modo offset)N1 Y10.0 ;N2 G39 ;N3 X-10.0 ;

.

.

.

.

.

.

.

.

Eixo X

Eixo Y

(no modo de correção)N1 Y10.0 ;N2 G39 I--1.0 J2.0 ;N3 X-10.0 Y20.0 ;

.

.

.

.

.

.

.

.

Bloco N1 Vetor de correçãoBloco N2

Bloco N3

Caminhoprogramado

Caminho docentro daferramenta

(I=---1.0, J=2.0)

(0.0, 10.0)

(--10.0, 20.0)

Exemplos

D G39 sem I, J ou K

D G39 com I, J e K

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

356

Na compensação C da ferramenta, é executada uma correçãobidimensional em um plano selecionado. A compensação tridimensionalda ferramenta permite deslocar a ferramenta tridimensionalmente,programando um sentido de correção tridimensional.

D Partida(início da compensaçãotridimensional daferramenta)

Xp : Eixo X ou um eixo paraleloYp : Eixo Y ou um eixo paraleloZp : Eixo Z ou um eixo paraleloIJ Ver “Explicação”.KD : Código para a especificação do valor de compensação

da ferramenta (1 a 3 dígitos) (código D)

G41 Xp_ Yp_ Zp_ I_ J_ K_ D_ ;

Quando o comando abaixo é executado no modo de cancelamentoda compensação da ferramenta, o modo de compensação tridimensional daferramenta é definido:

D Cancelamento dacompensaçãotridimensional daferramenta

Quando o comando abaixo é executado no modo de compensação tridi-mensional da ferramenta, o modo de cancelamento de compensação daferramenta é definido:

⋅Cancelando simultaneamente o modo de compensaçãotridimensional da ferramenta e o movimento da ferramenta

G40 Xp_ Yp_ Zp_ ;

ou

Xp_ Yp_ Zp_ D00 ;

⋅Cancelando apenas o vetorG40;

ou

D00;

D Seleção do espaço decorreção

O espaço tridimensional, onde a compensação tridimensional da ferra-menta irá ser executada, é determinado pelos endereços dos eixos especi-ficados no bloco de partida que contém o comando G41. Se Xp, Yp ou Zpfor omitido, é adotado o eixo correspondente, ou seja, o eixo X, Y ou Z (ostrês eixos básicos).(Exemplo)Quando o eixo U é paralelo ao eixo X, o eixo V é paralelo ao eixo Ye o eixo W é paralelo ao eixo Z

G41 X_I_J_K_D_; Espaço XYZG41 U_V_Z_I_J_K_D_; Espaço UVZG41 W_I_J_K_D_; Espaço XYW

14.7COMPENSAÇÃOTRIDIMENSIONALDA FERRAMENTA(G40, G41)

Formato

Page 381: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

357

No modo de compensação tridimensional da ferramenta, é gerado oseguinte vetor de compensação tridimensional no final de cada bloco:

Vx =pi ⋅ r

Vy =pj ⋅ r

Vz =pk ⋅ r

p= i2 + j2 + k2

p= i2 + j2 + k2

G41

G40

Caminho programado

Caminho após a compensaçãotridimensional da ferramenta

Vetor de compensaçãotridimendional da ferramenta

O vetor de compensação tridimendional da ferramenta é obtido atravésdas seguintes expressões:

(Componente vetorial ao longo do eixo Xp)

(Componente vetorial ao longo do eixo Yp)

(Componente vetorial ao longo do eixo Zp)

Nas expressões acima, i, j e k são os valores especificados nos endereçosI, J e K do bloco. r é o valor de correção correspondente ao número decorreção especificado. p é o valor obtido a partir da seguinte expressão:

Quando se pretende programar a magnitude de um vetor decompensação tridimendional da ferramenta e a respectiva direção, ovalor de p, nas expressões de Vx, Vy e Vz, pode ser definido como umaconstante no parâmetro (nº 5011). Porém, se o parâmetro for definidocom 0, p é determinado da seguinte forma:

Correção docomprimento daferramenta

o caminho especificado é deslocado pela compensação tri-dimensional da ferramenta e o caminho subseqüente é des-locado pela correção do comprimento da ferramenta.

Correção daferramenta

Quando a correção da ferramenta é especificada no modode compensação tridimensional da ferramenta, é ativadoum alarme (alarme P/S nº 042).

Compensação Cda ferramenta

Quando os endereços I, J e K são especificados aquandoda partida, é definido o modo de compensação tridimensio-nal da ferramenta. Se nem todos os endereços forem espe-cificados, é definida a compensação C da ferramenta decorte. Portanto, a compensação C da ferramenta não podeser especificada no modo de compensação tridimensionalda ferramenta e a compensação tridimensional da ferra-menta não pode ser especificada no modo de compensa-ção C da ferramenta.

Explicações

D Vetor de compensaçãotridimendional daferramenta

D Relação entre acompensaçãotridimensional daferramenta e outrasfunções decompensação

Page 382: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

358

Para se iniciar a compensação tridimensional da ferramenta, é necessárioespecificar os endereços I, J e K. A compensação C bidimensional daferramenta é ativada mesmo que se omite apenas um desses endereços.Quando um bloco especificado no modo de compensação tridimensionalda ferramenta não contém nenhum dos endereços I, J e K, no final dobloco é gerado um vetor igual ao do bloco anterior.

Geralmente, G41 é especificado para iniciar a compensaçãotridimensional da ferramenta. G42 pode ser especificado aquando dapartida em vez de G41. Com G42,a compensação tridimensional da ferramenta é executada na direçãooposta.

Quando se especifica a interpolação circular, a interpolação helicoidal(ambas especificadas comG02, G03) ou a interpolação evolvente (G02.2,G03.2), mantém--se o vetor gerado no bloco anterior.

Vetor gerado no bloco anterior a um arco

É gerado o mesmo vetor.

Caminho programadoCaminho após a compensaçãotridimensional da ferramenta

Vetor de compensação tridimendional da ferramenta

Antes de especificar o controle do retorno ao ponto de referência (G27),cancele a compensação tridimensional da ferramenta. No modo decompensação, G27 coloca a ferramenta numa posição deslocada pelocorretor. Se a posição da ferramenta não for a do ponto de referência, oLED de retorno ao ponto de referência não acende (o alarme P/S nº 092é ativado).

Quando é especificado o retorno ao ponto de referência (G28), aosegundo, terceiro ou quarto ponto de referência (G30), ou ao ponto dereferência flutuante (G30.1), o vetor é apagado em um ponto central.

Se uma das condições seguintes estiver presente aquando dapartida da compensação tridimensional da ferramenta, é acionado umalarme:

D Dois ou mais eixos foram especificados na mesma direção(alarme P/S nº 047)

D Apesar de Xp, Yp ou Zp ter sido omitido, os três eixos básicos não sãodefinidos (alarme P/S nº 048)

Seumdos seguintes códigosG for especificado nomodo de compensaçãotridimensional da ferramenta, é acionado um alarme:G05 Usinagem de ciclo rápido (alarme P/S 178)G31 Função de salto (alarme P/S 036)G51 Escalonamento (alarme P/S 141)

D Especificação de I, J e K

D G42

D Vetor de correção nainterpolação

D Controle do retorno aoponto de referência(G27)

D Retorno a um ponto dereferência (G28, G30,G30.1)

D Alarme ativado aquandoda partida

D Alarme durante acompensaçãotridimensional daferramenta

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

359

Quando um dos seguintes códigos G é especificado no modo decompensação tridimensional da ferramenta, o vetor é apagado:G73 Ciclo de perfuração profundaG74 Ciclo de rosqueamento à esquerdaG76 Mandrilagem finaG80 Cancelamento do ciclo fixoG81 Ciclo de mandrilagem, mandrilagem centradaG82 Ciclo de mandrilagem, escareamentoG83 Ciclo de perfuração profundaG84 Ciclo de rosqueamentoG85 Ciclo de mandrilagemG86 Ciclo de mandrilagemG87 Ciclo de mandrilagem inversaG88 Ciclo de mandrilagemG89 Ciclo de mandrilagemG53 Seleção do sistema de coordenadas da máquina

Quando um dos seguintes códigos G é especificado no modo decompensação tridimensional da ferramenta, o mesmo vetor do blocoanterior é gerado no ponto final do movimento seguinte:G02 Interpolação circular ou helicoidal (no sentido horário)G03 Interpolação circular ou helicoidal (no sentido anti--horário)G02.2 Interpolação evolvente (no sentido horário)G03.2 Interpolação evolvente (no sentido anti--horário)G04 PausaG10 Especificação de dadosG22 Função de controle do curso armazenado ON

D Comandos que apagamo vetor

D Comandos que geramum vetor igual ao dobloco precedente

Page 384: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

360

Os valores de compensação da ferramenta incluem os valoresde compensação da geometria da ferramenta e de compensação dodesgaste da ferramenta (Fig. 14.8 (a)).

VCG

VCDVCG:Valor de compensação da geometria

VCD:Valor de compensação do desgaste

Ponto de referência

Fig. 14.8 (a) Compensação da geometria e compensação do desgaste

Os valores de compensação da ferramenta podem ser introduzidos namemória do CNC através do painel de operação CRT/MDI (ver seçãoIII--11.4.1) ou a partir de um programa.O valor de compensação da ferramenta é selecionado da memória doCNC, quando o código correspondente é especificado em um programa,após o endereço H ou D.O valor é utilizado para a compensação do comprimento da ferramenta,para a compensação da ferramenta ou para a correção da ferramenta.

A Tabela 14.8(a) mostra a faixa admissível de entrada para os valores decompensação da ferramenta.

Tabela 14.8 (a) A faixa admissível de entrada de valores de compensaçãoda ferramenta

Sis-temain-

Valor de compensação dageometria

Valor de compensação dodesgaste

cre-men-tal

Entrada emmm

Entrada empolegadas

Entrada emmm

Entrada empolegadas

IS--B 999.999 mm 99.9999 pol. 99.999 mm 9.9999 pol.

IS--C 999.9999 mm 99.99999 pol. 99.9999 mm 9.99999 pol.

A memória pode suportar 32, 64, 99, 200, 400, 499 ou 999 valores decompensação da ferramenta (opção).No programa, se usa o endereco D ou H. O endereço usado depende dequal das seguintes funções é utilizada: Compensação do comprimento daferramenta (ver II--14.1), correção da ferramenta (ver II--14.3),compensação B da ferramenta (ver II-- 14.4) ou compensação C daferramenta (ver II--14.6).A faixa do número especificado após o endereço (D ou H) depende donúmero de valores de compensação da ferramenta: 0 a 32, 0 a 64, 0 a 99,0 a 200, 0 a 400, 0 a 499 ou 0 a 999.

14.8VALORES DECOMPENSAÇÃO DAFERRAMENTA,NÚMERO DEVALORES DECOMPENSAÇÃO EENTRADA DEVALORES A PARTIRDO PROGRAMA(G10)

Explicações

D Faixa admissível dosvalores de compensaçãoda ferramenta

D Número de valores decompensação daferramenta e endereçosa especificar

Page 385: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

361

Se pode utilizar a memória A, B ou C de compensação da ferramenta.A memória de compensação da ferramenta determina os valores decompensação da ferramenta a serem introduzidos (definidos) (Tabela14.8 (b)).

Tabela 14.8 (b) Especificação do conteúdo da memória de compensação da ferramenta e do valor decompensação da ferramenta

Valor de compensação daferramenta

Memória A de compensaçãoda ferramenta

Memória B de compensaçãoda ferramenta

Memória C de compensa-ção da ferramenta

Valor de compensação dageometria da ferramentapara o endereço D

Definir os valores de com-pensação da geometria + dodesgaste da ferramenta paraos endereços D e H (os valo-

Definir os valores de com-pensação da geometria daferramenta para os endere-ços D e H (os valores podem

Definir

Valor de compensação dageometria da ferramentapara o endereço H

os endereços D e H (os valo-res podem ser especificadosatravés de qualquer um dosendereços)

ços D e H (os valores podemser especificados através dequalquer um dos endere-ços).

Definir

Valor de compensação dodesgaste da ferramenta parao endereço D

Definir os valores de com-pensação do desgaste daferramenta para os endere-

D H ( l d

Definir

Valor de compensação dodesgaste da ferramenta parao endereço H

ços D e H (os valores podemser especificados através dequalquer um dos endereços)

Definir

O formato da programação depende da memória de compensação daferramenta utilizada.

Tabela 14.8 (c) Faixa de definição da memória de compensação daferramenta e do valor de compensação da ferramenta

Variedade da memória de compensação da ferramenta Formato

AValor de compensação da ferramenta(valor de compensação da geometria +valor de compensação do desgaste)

G10L11P_R_;

BValor de compensação da geometria G10L10P_R_;

BValor de compensação do desgaste G10L11P_R_;

Valor de compensação da geometria para ocódigo H

G10L10P_R_;

C

Valor de compensação da geometria para ocódigo D

G10L12P_R_;

CValor de compensação do desgaste para ocódigo H

G10L11P_R_;

Valor de compensação do desgaste para ocódigo D

G10L13P_R_;

P : Número da compensação da ferramentaR : Valor de compensação da ferramenta no modo de comando absoluto

(G90). Valor a ser adicionado ao valor de compensação daferramenta especificado, no modo de comando incremental(G91) (a soma é também um valor de compensação da ferramenta.)

NOTAPara permitir a compatibilidade com o formato das versõesanteriores dos programas CNC, o sistema permite aespecificação de L1 em vez de L11.

D Memória de compensaçãoda ferramenta e valor decompensação da ferramentaa introduzir

Formato

D Entrada do valor decompensação daferramenta atravésde programação

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

362

Qualquer contorno programado pode ser ampliado ou reduzido(escalonamento). As dimensões especificadas com X_, Y_ e Z_ podemser aumentadas ou diminuídas através de fatores de escalonamento iguaisou diferentes. O fator de escalonamento pode ser especificado noprograma. Não sendo especificado no programa, é aplicado o fator deescalonamento estabelecido no parâmetro.

Y

X

P4

P4’

P1

P1’

P3’

P2’

P2

P3

P0

P0: Centro do escalonamento0

Fig. 14.9 (a) Escalonamento (P1 P2 P3 P4→P1’P2’P3’P4’)

G51X_Y_Z_P_ ; Início do escalonamento

Ecalonamento ativo(modo de escalonamento)

Formato Significado do comando

X_Y_Z _ : Comando absoluto parao valor das coordenadasdo centro do escalona-mento

P_ : Fator de escalonamentoG50 ; Cancelamento do escalonamento

AMPLIAÇÃO OU REDUÇÃO AO LONGO DE TODOS OS EIXOSCOM O MESMO FATOR DE ESCALONAMENTO

G51_X_Y_Z_I_J_K_; Início doescalonamento

X_Y_Z_ Comando absoluto parao valor das coordenadasdo centro do escalonamento

I_J_K_ Fator de escalonamento parao eixo X, o eixo Y e o eixo Z,respectivamenteG50 Cancelamento do escalonamento

Formato Significado do comando

Ecalonamento ativo(modo de escalonamento)

Ampliação ou redução ao longo de cada eixo,com um fator de escalonamento diferente (espelhamento)

AVISOEspecifique G51 em umbloco separado. Após a ampliaçãoou redução da figura, especifique G50 para cancelar omodo de escalonamento.

14.9ESCALONAMENTO(G50, G51)

Formato

Page 387: GFZ-63534PO-02 V1 Manual Operação 16i-160i-160is_18i-180i-18

PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

363

O menor incremento de entrada do fator de escalonamento é: 0.001 ou0.00001. O valor selecionado depende do parâmetro SCR (nº 5400#7).Defina em seguida o parâmetro SCLx (nº 5401#0) para ativar oescalonamento ao longo de cada eixo. Se o escalonamento de P não forespecificado no bloco de escalonamento (G51X_Y_Z_P_ ;), aplica--se ofator de escalonamento definido no parâmetro (nº 5411). SeX,YeZforemomitidos, a posição da ferramenta, onde o comandoG51 foi especificado,é adotada como centro do escalonamento.

Cada eixo pode ser escalonado com diferentes fatores. O espelhamentoé aplicado, quando se especifica um fator negativo. Em primeiro lugar,defina um parâmetro XSC (nº 5400#6) que valide o escalonamento decada eixo (espelhamento).Defina, em seguida, um parâmetro SCLx (nº 5401#0) para ativar oescalonamento ao longo de cada eixo.O menor incremento de entrada do fator de escalonamento de cada eixo(I, J, K) é 0.001 ou 0.00001 (definir o parâmetro SCR (nº 5400#7)).O fator de escalonamento é especificado no parâmetro 5421, dentro dafaixa de +0.00001 a +9.99999 ou de +0.001 a +999.999Se for especificado um valor negativo, será aplicado o espelhamento.Se o fator de escalonamento I, J ou K não for programado, é aplicado ovalor de escalonamento definido no parâmetro (nº 5421). Todavia, tem deser definido um valor diferente de 0 no parâmetro.

NOTAA programação de números decimais não pode ser usadapara especificar o fator de escalonamento (I, J, K).

Eixo Y

Eixo X

b

a

d

a/b : Fator de escalonamento do eixo Xc/d : Fator de escalonamento do eixo Y0 : Centro do escalonamento

Contornoprogramado

Contornoescalonado

0c

Fig. 14.9 (b) Escalonamento de cada eixo

Explicações

D Ampliação ou reduçãoao longo de todos oseixos, com o mesmofator de escalonamento

D Escalonamento decada eixo, espel-hamento programável(escalonamento negativo)

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

364

Mesmo que sejam aplicados fatores de escalonamento diferentes em cadaeixo, na interpolação circular, a ferramenta não traça uma elipse.Quando são aplicados fatores de escalonamento diferentes nos eixos e ainterpolação circular é especificada com o raio R, é criada a figura abaixo14.9 (c) (no exemplo abaixo, é aplicado um fator de escalonamento de 2à componente X e de 1 à componente Y).

G90 G00 X0.0 Y100.0 ;G51 X0.0 Y0.0 Z0.0 I2000 J1000;G02 X100.0 Y0.0 R100.0 F500 ;

Os comandos acima são equivalentes ao seguinte comando:

G90 G00 X0.0 Y100.0 Z0.0 ;G02 X200.0 Y0.0 R200.0 F500 ;

O fator de escalonamento do raio R depende de I ou J, dependendodaquele que for maior.

(0, 0) (100.0) (200.0)

Y

X

Contorno escalonado

Fig. 14.9 (c) Escalonamento da interpolação circular 1

Quando se aplicam diferentes fatores de escalonamento aos eixos e seespecifica uma interpolação circular com I, J e K, é criado o seguintecontorno 14.9 (d) (No exemplo mostrado abaixo, é aplicado um fator deescalonamento de 2 ao componente X e um fator de escalonamento de 1ao componente Y).

G90 G00 X0.0 Y0.0 ;G51 X0.0 Y0.0 I2000 J1000;G02 X100.0 Y0.0 I0.0 J--100.0 F500 ;

Os comandos acima são equivalentes aos comandos seguintes:

G90 G00 X0.0 Y100.0;G02 X200.0 Y0.0 I0.0 J--100.0 F500 ;

Neste caso, o ponto final não ultrapassa o raio, sendo incluída umaseção linear.

(0, 0) (100.0) (200.0)

Y

X

Contorno escalonado

(100.0)

(200.0)

Fig. 14.9 (d) Escalonamento da interpolação circular 2

D Escalonamento dainterpolação circular

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

365

Este escalonamento não é aplicável aos valores de compensação daferramenta, aos valores de correção do comprimento da ferramenta e aosvalores de correção da ferramenta (Fig. 14.9 (e) ).

Os valores de compensação da ferramenta não são escalonados.

Contorno programado

Contorno escalonado

Fig. 14.9 (e) Escalonamento durante a compensação da ferramenta

O escalonamento não é aplicável ao movimento do eixo Z, nos seguintesciclos fixos:⋅Valor de avanço Q e valor de retração d do ciclo de perfuração profunda(G83, G73).

⋅Ciclo de mandrilagem fina (G76)⋅Valor de deslocamento Q dos eixos X e Y no ciclo de mandrilageminversa (G87).Na operação manual, a distância percorrida não pode ser aumentada nemdiminuída através da função de escalonamento.

Nomodo de escalonamento, não é possível especificar G28, G30, nem oscomandos relativos ao sistema de coordenadas (G52 a G59). Se fornecessário algum desses códigos G, especifique--o após o cancelamentodo modo de escalonamento.

AVISO1 Se um valor de especificação de parâmetro for utilizado como fator de escalonamento sem

especificar P, o valor de especificação do comando G51 é utilizado como fator deescalonamento e qualquer eventual (!)alteração desse valor não é eficaz.

2 Antes de especificar o código G para o retorno ao ponto de referência (G27, G28, G29, G30)ou (!)o sistema de coordenadas (G92), cancele o modo de escalonamento.

3 Se os resultados do escalonamento forem arredondados calculando--se frações de 5 esuperiores como uma unidade e desconsiderando--se o resto, a distância percorrida pode serzero. Neste caso, o bloco é (!)considerado como um bloco sem movimento e, desse modo,pode afetar o movimento da ferramenta através da (!)compensação C da ferramenta. Ver adescrição de blocos que não movem a ferramenta em II--14.6.3.

D Compensação daferramenta

D Escalonamento inválido

D Comandos relativos aoretorno ao ponto dereferência e ao sistemade coordenadas

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

366

NOTA1 A indicação da posição representa o valor de coordenada após o escalonamento.2 Quando se aplica um espelhamento a um eixo do plano estabelecido, obtém--se o (!)seguinte:

(1)Comando circular O sentido de rotação é invertido.(2)Compensação C da ferramenta O sentido de correção é invertido.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(3)Rotação do sistema de coordenadas O ângulo de rotação é invertido.. . . . . . . . . . . . . . . . .(4)Compensação B da ferramenta O sentido de correção é invertido (incluindo G39).. . . . . .

Exemplo de um programa de espelhamentoSubprogramaO9000 ;G00 G90 X60.0 Y60.0;G01 X100.0 F100;G01 Y100.0;G01 X60.0 Y60.0;M99;Programa principalN10 G00 G90;N20M98P9000;N30 G51 X50.0 Y50.0 I--1000 J1000;N40 M98 P9000;N50 G51 X50.0 Y50.0 I--1000 J--1000;N60 M98 P9000;N70 G51 X50.0 Y50.0 I1000 J--1000N80 M98 P9000;N90 G50;

6050

100

50 60 100

Y

X

40

400

Fig. 14.9 (f) Exemplo de um programa de espelhamento

Exemplos

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

367

O contorno programado pode ser girado. A utilização desta funçãopermite, por exemplo, modificar um programa usando um comando derotação, se a peça tiver sido posicionada com algum ângulo que sofreurotação em relação à posição programada na máquina. Além disso, sehouver um padrão que inclua vários contornos idênticos nas posições quesofreram rotação relativamente ao contorno de base, o tempo necessáriopara a programação e o comprimento do programa podem ser reduzidospreparando--se um subprograma do contorno e chamando--o após arotação.

Ângulo de rotação

Centro de rotação

Y

X0

Fig. 14.10 (a) Rotação do sistema de coordenadas

G68 α_β_R_ ; Rotação inicial de um sistema de coordenadas.

G17 (G18 ou G19) : Selecione o plano que contém o contorno a ser girado.α_β_ Comando absoluto para dois dos eixos x_, y_ e Z_ que

correspondam ao plano atual selecionado por umcomando (G17, G18 ou G19). O comando estabelece ascoordenadas do centro de rotação para os valoresespecificados após G68.

R_ O ângulo de rotação com um valor positivo indica umarotação no sentido anti--horário. O bit 0 do parâmetro5400 determina se o ângulo de rotação estabelecido ésempre considerado como um valor absoluto ou se éconsiderado como um valor absoluto ou incremental,em função do código G especificado (G90 ou G91).

Menor incremento de entrada : 0.001 grausFaixa de dados admissível : --360,000 A360,000

Modo de rotação do sistema de coordenadas(o sistema de coordenadas é girado)

G69 ; Comando de cancelamento da rotação do sistema decoordenadas

Formato

Significado do comando

G17G18G19

14.10ROTAÇÃO DOSISTEMA DECOORDENADAS(G68, G69)

Formato

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

368

(α, β)

X

Z

Centro derotação

Ângulo de rotação R (valor incremental)Ângulo de rotação (valor absoluto)

Fig. 14.10 (b) Rotação do sistema de coordenadas

NOTAQuando se usa uma fração decimal para especificar umângulo de rotação (R_), o dígito 1 corresponde às unidadesde graus.

O código G para selecionar um plano (G17,G18 ou G19) pode serespecificado antes do bloco contendo o códigoGpara a rotação dosistemade coordenadas (G68). G17, G18 ou G19 não podem ser designados nomodo de rotação do sistema de cooordenadas.

O centro de rotação para umcomando incremental programado apósG68,mas antes de um comando absoluto, é a posição da ferramenta quando daprogramação de G68 (Fig. 14.10 (c)).

Quando α_β_ não é programado, a posição da ferramenta aquando daprogramação de G68 é considerada como o centro de rotação.

Quando R_ não é especificado, o valor estabelecido no parâmetro 5410é considerado como o ângulo de rotação.

O código G usado para cancelar a rotação do sistema de coordenadas(G69) pode ser especificado em um bloco em que outro comando foiespecificado.

A compensação da ferramenta, a compensação do comprimento daferramenta, a correção da ferramenta e outras operações de compensaçãosão executadas após a rotação do sistema de coordenadas.

Tanto a rotação do sistema de coordenadas como a conversãotridimensional de coordenadas usam os mesmos códigos G: G68 e G69.O códigoGcom I, J eK éprocessado comoum comando para a conversãotridimensional de coordenadas. O código G sem I, J e K é processadocomo um comando para a rotação do sistema de coordenadasbidimensional.

Explicações

D Código G para a seleçãode um plano: G17, G18ou G19

D Comando incremental nomodo de rotação dosistema de coordenadas

D Centro de rotação

D Ângulo de rotação

D Comando de cancelamentoda rotação do sistema decoordenadas

D Compensação daferramenta

D Relação com a conversãotridimensional decoordenadas (G68, G69)

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

369

No modo de rotação do sistema de coordenadas, não é permitidoespecificar os códigos G relativos ao retorno ao ponto de referência (G27,G28, G29, G30, etc.), nem os que servem para alterar o sistema decoordenadas (G52 a G59, G92, etc.). Se qualquer desses códigos G fornecessário, especifique--o apenas após o cancelamento do modo derotação do sistema de coordenadas.

O primeiro comando demovimento após o comando de cancelamento darotação do sistema de coordenadas (G69) tem de ser especificado comvalores absolutos. Se for especificado um comando de movimentoincremental, não será executado um movimento correto.

N1 G92 X−5000 Y−5000 G69 G17 ;N2 G68 X7000 Y3000 R60000 ;N3 G90 G01 X0 Y0 F200 ;(G91X5000Y5000)

N4 G91 X10000 ;N5 G02 Y10000 R10000 ;N6 G03 X−10000 I−5000 J−5000 ;N7 G01 Y−10000 ;N8 G69 G90 X−5000 Y−5000 M02 ;

Caminho da ferramenta quando ocomando incremental é designadono bloco N3 (entre parênteses)

Caminho da ferramentainicialmente programado

Centro de rotação(7000,3000)

Caminho da ferramenta após a rotação

60,

(--500.0,--500.0)

(0,0)

Fig. 14.10 (c) Comando absoluto/incremental durantea rotação do sistema de coordenadas

Limitações

D Comandos relacionadoscom o retorno ao pontode referência e o sistemade coordenadas

D Comando incremental

Explicações

Comandosabsolutos/incrementais

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

370

N1 G92 X0 Y0 G69 G01 ;N2 G42 G90 X1000 Y1000 F1000 D01 ;N3 G68 R−30000 ;N4 G91 X2000 ;N5 G03 Y1000 R1000 J500 ;N6 G01 X−2000 ;N7 Y−1000 ;N8 G69 G40 G90 X0 Y0 M30 ;

É possível especificar G68 e G69 no modo de compensação C daferramenta. O plano de rotação tem de coincidir com o plano da com-pensação C da ferramenta.

Contorno programado antes darotação do sistema de coordenadas

Contorno programadoapós a rotação dosistema de coordenadas

Caminho daferramenta

30°

(0, 0)

Fig. 14.10 (d) Compensação C da ferramenta e rotação do sistema decoordenadas

Se um comando de rotação do sistema de coordenadas for executado nomodo de escalonamento (modo G51), o valor das coordenadas (α,β,) docentro de rotação também será escalonado, mas não o ângulo de rotação(R). Quando ocorre um comando de movimento, primeiro é aplicado oescalonamento e, depois, é executada a rotação das coordenadas.No modo de escalonamento (G51), o comando de rotação do sistema decoordenadas (G68) não deveria ser especificado no modo decompensação C da ferramenta (G41, G42). O comando de rotação dosistema de coordenadas deve ser sempre especificado antes do modo decompensação C da ferramenta.

1. Quando o sistema não está no modo de compensação C da ferramenta,especifique os comandos pela seguinte ordem:G51 ; Início do modo de escalonamentoG68 ; Início do modo de rotação do sistema de coordenadas

G69 ; Cancelamento do modo de rotação do sistema decoordenadas

G50 ; Cancelamento do modo de escalonamento

Exemplos

D Compensação C daferramenta e rotação dosistema de coordenadas

D Escalonamento erotação do sistema decoordenadas

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

371

2. Quando o sistema está no modo de compensação C da ferramenta,especifique os comandos pela seguinte ordem (Fig.14.10(e)) :(Cancelamento da compensação C da ferramenta)G51 ; Início do modo de escalonamentoG68 ; Início da rotação do sistema de coordenadas:

G41 ;Início do modo de compensação C da ferramenta:

Quando se aplica apenasa rotação do sistema decoordenadas

Quando são aplicados o es-calonamento e a rotação dosistema de coordenadas

Quando seaplica apenas oescalonamento

Programa de corte

0

100.0

200.0

200.0 400.0X

Y

G92 X0 Y0 ;G51 X300.0 Y150.0 P500 ;G68 X200.0 Y100.0 R45.0 ;G01 X400.0 Y100.0 ;Y100.0 ;X--200.0 ;Y--100.0 ;X200.0 ;

Fig. 14.10 (e) Escalonamento e rotação do sistema decoordenadas no modo de compensação C da ferramenta

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

372

É possível armazenar um programa como subprograma e chamar esteúltimo através da mudança do ângulo.

Caminho programado

Quando é aplicadaa correção(0, --10.0)

Subprograma

(0, 0)

Programa exemplificativo para situações em que o bit RIN (bit 0 doparâmetro 5400) é definido com 1.O ângulo de rotação especificado é tratado como um valor absolutoou incremental, dependendo do código G especificado (G90 ou G91).

G92 X0 Y0 G69 G17;G01 F200 H01 ;M98 P2100 ;M98 P072200 ;G00 G90 X0 Y0 M30 ;

O 2200 G68 X0 Y0 G91 R45.0 ;G90 M98 P2100 ;M99 ;

O 2100 G90 G01 G42 X0 Y--10.0 ;X4.142 ;X7.071 Y--7.071 ;G40 ;M99 ;

Fig. 14.10 (f) Comando de rotação do sistema de coordenadas

D Comandos repetidospara a rotação dosistema de coordenadas

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

373

Quando uma ferramenta com um eixo de rotação (eixo C) é movida noplano XY durante o corte, a função de controle de direção normal podecontrolar a ferramenta de modo que o eixo C permaneça sempreperpendicular ao caminho da ferramenta (Fig. 14.11 (a)).

Ferramenta

Ferramenta

Caminho programado da ferramenta

Direção normal(na qual a ferramenta se move)

Eixo C

Eixo C

Fig. 14.11 (a) Exemplo do movimento da ferramenta

Código G Função Explicação

G41.1 ouG151

Controle da direção nor-malpara a esquerda

Se a peça estiver colocada à di-reita do caminho da ferramenta,virada na direção do avanço daferramenta, é especificada a fun-ção de controle da direção normal

d (G G )

G42.1 ouG152

Controle da direçãonormal para a direita

ç çpara a esquerda (G41.1 ouG151).

Depois de G41.1 (ou G151) ouG42.1 (ou G152) ser especifi-cado, é ativada a função de con-

G40.1 ouG150

Cancelamento docontrole da direção nor-mal

cado, é ativada a função de con-trole da direção normal (modo decontrole da direção normal).Quando G40.1 (ou G150) é espe-cificada, o modo de controle da di-reção normal é cancelado.

14.11CONTROLE DADIREÇÃO NORMAL(G40.1, G41.1, G42.1OU G150, G151, G152)

Formato

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

374

Centro do arco

Fig. 14.11 (c) Controle da direção normal para a direita(G42.1)

Caminho programado

Caminho central da ferramenta de corte

Fig. 14.11 (b) Controle da direção normal para aesquerda (G41.1)

Caminho central daferramenta de corte

Caminho programado

Quando visualizado a partir do centro de rotação do eixo C, o ângulo derotação do eixo C é determinado como mostra a Fig.14.11 (d). O ladopositivo do eixo X deve ser 0, o lado positivo do eixo Y é 90°, o ladonegativo do eixo X é 180° e o lado negativo do eixo Y é 270°.

Centro de rotação

+Y

180° +X

270°

90°

Fig. 14.11 (d) Ângulo do eixo C

Quando o modo de cancelamento é comutado para o modo de controle dadireção normal, o eixo C torna--se perpendicular ao caminho daferramenta no início do bloco que contém G41.1 ou G42.1.Na interface entre blocos, no modo de controle da direção normal, umcomando para mover a ferramenta é inserido automaticamente, de modoque o eixo C se torne perpendicular ao caminho da ferramenta no iníciode cada bloco. A ferramenta é primeiramente orientada de modo que oeixo C se torne perpendicular ao caminho da ferramenta especificado pelocomando de movimento, sendo movida a seguir ao longo dos eixos X eY. No modo de compensação da ferramenta, a ferramenta é orientada demodo que o eixo C se torne perpendicular ao caminho da ferramentacriado após a compensação.Na operação bloco a bloco, a ferramenta não pára entre um comando derotação da ferramenta e um comando de movimento ao longo dos eixosX e Y. Uma parada de bloco único ocorre sempre após a deslocação daferramenta ao longo dos eixos X e Y.

ExplicaçõesD Ângulo do eixo C

D Controle da direçãonormal do eixo C

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

375

S

N1

N2

S

N3

S

Caminho programado

S : Ponto de parada debloco único

Caminho central da ferramenta de corte

Fig. 14.11 (e) Ponto em que Ocorre uma Parada de Bloco Únicono Modo de Controle da Direção Normal

Antes de ser iniciada a interpolação circular, o eixo C gira de forma acolocar--se emumaposição normal relativamente ao arcono ponto inicial.Durante a interpolação circular, a ferramenta é controlada de modo queo eixo C fique sempre perpendicular ao caminho da ferramentadeterminado pela interpolação circular.

Centro do arcoCaminho programado

Caminho docentro da fer-ramenta

A ferramenta é controlada de modoque o eixo C fique sempre em umaposição normal relativamente ao ca-minho da ferramenta determinadopela interpolação circular.

É introduzido um comando de ro-tação, de modo que o eixo C fiquenuma posição normal relativa-mente ao arco no ponto inicial.

Fig. 14.11 (f) Controle da direção normal da interpolação circular

NOTADurante o controle da direção normal, o eixo C é sempregirado com um ângulo inferior a 180 graus, isto é, é giradona direção que proporcionar o caminho mais curto.

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

376

O movimento da ferramenta introduzido no início de cada bloco éexecutado de acordo com a velocidade de avanço definida no parâmetro5481. Se o modo de funcionamento em vazio estiver então ativo, éaplicada a velocidade do mesmo. Se a ferramenta estiver para ser movidaao longo dos eixos X e Y no modo de deslocamento rápido (G00), éaplicada a velocidade de avanço rápido.

A velocidade de avanço do eixo C durante a interpolação circular édefinida através da fórmula seguinte.

Distância percorrida pelo eixo C (graus)

Comprimento do arco (mm ou pol.)(graus/min)F×

F : Velocidade de avanço (mm/min ou polegadas/min) especificadapelo bloco correspondente do arco

Distância percorrida pelo eixo C : Diferença entre os ângulos noinício e no fim do bloco.

NOTASe a velocidade de avanço do eixo C exceder a velocidadede corte máxima do eixo C especificada no parâmetro nº1422, a velocidade de avanço de cada um dos outros eixosé fixada de modo a manter a velocidade de avanço do eixoC abaixo da velocidade de corte máxima do mesmo eixo.

Um eixo C ao qual se aplica um controle da direção normal pode seratribuído a qualquer eixo com parâmetro nº 5480.

Quando o ângulo de rotação a ser introduzido, e que foi calculado pelocontrole da direção normal, é menor do que o valor definido com oparâmetro nº 5482, não é feita a introdução do bloco de rotaçãocorrespondente ao eixo no qual é aplicado o controle da direção normal.Esse ângulo de rotação ignorado é adicionado ao ângulo de rotação a serintroduzido a seguir, estando o ângulo total sujeito à mesma verificaçãono bloco seguinte.Se for especificado um ângulo de 360˚ ou superior, o bloco de rotaçãocorrespondente não é inserido.Se for especificado um ângulo de 180˚ ou superior em um bloco diferentedo especificado para a interpolação circular com um ângulo de rotação de180˚ ou superior, o bloco de rotação correspondente não é inserido.

D Velocidade de avanço aolongo do eixo C

D Eixo de controle dadireção normal

D Ângulo em que éignorada a inserçãoda figura

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

377

Especifique a distância máxima para a qual a usinagem é executada coma mesma direção normal do bloco anterior.

D Linear movementQuando a distância N2, mostrada abaixo, é menor do que o valordefinido, a usinagemdoblocoN2 é executada comuma direção normaligual à do bloco N1.

N1

N2

N3

Caminho do centro da ferramenta

Distância

Caminho programado

D Movimento circularQuando o diâmetro do bloco N2, mostrado abaixo, é menor do que ovalor definido, a usinagem do bloco N2 é executada com uma direçãonormal igual à do bloco N1. A orientação do eixo ao qual é aplicadoo controle da direção normal, em relação àdireção normal do blocoN2,não se altera à medida que a usinagem prossegue ao longo do arco.

N1

N2

N3

Caminho do centro da ferramenta

Caminho programadoDiâmetro

NOTA1 Não especifique nenhum comando para o eixo C durante

o controle da direção normal. Qualquer comandoespecificado nesta altura será ignorado.

2 Antes de iniciar o processamento, é necessáriocorrelacionar a coordenada da peça do eixo C com aposição atual do eixo C na máquina, usando a definição dosistema de coordenadas (G92) ou algo semelhante.

3 A opção de corte helicoidal é necessária para usar estafunção. O corte helicoidal não pode ser especificado nomodo de controle da direção normal.

4 O controle da direção normal não pode ser executado pelocomando de movimento G53.

5 O eixo C deve ser um eixo de rotação.

D Movimento para o qual éignorada a inserção deum arco

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PROGRAMAÇÃO14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO B--63534PO/02

378

É possível criar o espelhamento de um comando programado em relaçãoa um eixo de simetria programado (Fig. 14.12 (a)).

Y

10060

50

50 X

60

100(1)(2)

(3) (4)

(1) Imagem original de um comando programado

Eixo de simetria (X=50)

Eixo de simetria(Y=50)

(2) Contorno espelhado simetricamente em uma linha paralela aoeixo Y, que cruza o eixo X no ponto 50

(3) Contorno espelhado simetricamente no ponto (50, 50)

(4) Contorno espelhado simetricamente em uma linha paralela aoeixo X, que cruza o eixo Y no ponto 50

40

0

400

Fig. 14.12 (a) Espelhamento Programável

G51.1 _ ; Especificação de uma imagem programável

O espelhamento de um comando especificado emestesblocos é gerado relativamente ao eixo desimetria especificado por G51.1 _;.

G50.1 _ ; Cancelamento do espelhamento programável

_ : Ponto (posição) e eixo de simetria para gerar umespelhamento, quando especificado com G51.1.Eixo de simetria para gerar um espelhamento, quandoespecificado com G50.1. O ponto de simetria não éespecificado.

IP

IP

IP

IP

14.12ESPELHAMENTOPROGRAMÁVEL(G50.1, G51.1)

Formato

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PROGRAMAÇÃOB--63534PO/02 14. FUNÇÃO DE COMPENSAÇÃO

379

Se a função de espelhamento programável for especificada quando ocomando para a criação do espelhamento é selecionado por um botãoCNC externo ou por uma especificação CNC (ver III--4.9), a função deespelhamento programável é executada em primeiro lugar.

A aplicação deumespelhamento a umdos eixos de um plano especificadoaltera os comandos abaixo da seguinte forma:

Comando Explicação

Comando circular G02 e G03 são trocados entre si.

Compensação daferramenta de corte

G41 e G42 são trocados entr