+ All Categories
Home > Documents > Governo do Estado de São Paulo - Especiesperifiticasde Navicula...

Governo do Estado de São Paulo - Especiesperifiticasde Navicula...

Date post: 19-Jan-2021
Category:
Upload: others
View: 0 times
Download: 0 times
Share this document with a friend
8
Hoehnea 29( I): 49-56, 40 fig., 2002. Especies perifiticas de Navicula Bory de dois sistemas 16ticos do municipio de Maringa, estado do Parana, Brasil 10simeire Aparecida Leandrinil.3, Hermes Moreira Filh0 1 e Liliana Rodrigues I ABSTRACT - (Periphytic species of Navicllia in two lotic systems of Maringa Municipality, Parana State, Brazil). Samples were collected in four stations, located in Pirap6 River and Sarandi stream, from April 1996to April 1997. Twenty taxa were registered, among these four were new findings for Parana State (Navicllia gibbosa Hustedt, N. capitatomdiata Germain, N. SlIblllillllscllla Manguim and N. tellel/oides Hustedt). Key word: Bacillariophyta, periphylOn, taxonomy RESUMO - (Especies periffticas de Navicllia Bory de dois sistemas 16ticos do municfpio de Maringa, estado do Parana, Brasil). Este eSlUdo foi realizado no rio Pirap6 e c6rrego Sarandi, em quatro de amostragem, no perfodo de abril de 1996 a abril de 1997. Foram registrados vinte taxons; destes, quatro sao considerados novas para 0 eSlado do Parana: Navicllia gibbosa Hustedt, N. capitatomdiata Germain, N. SlIblllillllscllla Manguim e N. tellefloides Husted!. Palavra -chave: Bacillariophyta, periffton, taxonomia Introdm;ao As diatomaceas constituem uma parcela bem repre- sentativa da comunidade de algas periffticas, principal men- te em ambientes loticos (Patrick & Reimer, 1966; Cox, 1987; Lobo, 1997). A correta e de seus taxons e fundamental ao diagnostico e dos ambientes aquaricos. Com 0 dos estudos taxonomicos, novas revis6es e melhor das caracterfsticas diagnosticas de varios taxons vem sendo providenciadas. No caso do genero Navicula Bory, a nova visno taxonomica justificou a de novos generos ou a de taxons mais antigos. Dentro do enquadramento sistematico propos to por Round et al. (J 990), ha especies deste genero caracterizadas por apresentar cellilas solitarias, dois cromatoforos laminares, eixos apicais simetricos, val vas lineares a lanceoladas, extremidades variaveis, estrias unisseriadas em raros casos bisseriadas e areolas alongadas. Para a regiao noroeste do Parana, foram verificados tres trabalhos de cunho taxonomico. Moreira (J 990) reali- lOU 0 estudo dos generos Gomphonel1la Ehr. e Cymbella C. A. Agardh; Train (J 990) fez 0 levantamento das diatomaceas do corrego Moscados e Rodrigues (1991) apresenta dados sobre a famnia Naviculaceae do Horto Florestal Dr. Luiz Teixeira Mendes em Maringa. Oobjetivo central deste trabalho consiste em contribuir para 0 conhecimento e a da diatomonorula perifftica do estado do Parana, especial mente para a regina noroeste. Material e metod os o rio Pirapo e corrego Sarandi localizam-se entre as coordenadas 23° 19'78"S e 51 °50'70"W, a uma altitude de 519 m acima do nfvel do mar. 0 rio Pirapo constitui-se no maior e mais proximo rio da cidade de Maringa, sendo utilizado para 0 abastecimento de agua de varias cidades. Por sua vez, 0 corrego Sarandi representa 0 maior afluente desse rio. Foram estabelecidas quatro de amostragem, duas no rio Pirapo e duas no corrego Sarandi (fig. I A). As coletas foram efetuadas mensalmente, de abril de 1996 a abril de 1997, total izando 65 amostras. Para a coleta das amostras periffticas, foram retirados seixos e partes submersas de gramfneas (Poaceae), que fo- ram acondicionados em camara umida (frasco previamente umedecido com agua destilada). No laboratorio, procedeu-se a do material perifftico dos substratos e 0 acondi- cionamento dos mesmos em frascos de polietileno de 500 ml com formalina4%. Para a de laminas oxidadas seguiu-se a tecnica de Simonsen (1974), modificada por Moreira Filho & Valente-Moreira (1981), lItilizando Hyrax (I.R.=I ,7 J) como meio de inclusao. As fotografias foram obtidas em fotomicroscopio Carl Zeiss Oberkochen, modele Standard 044 -Br, com filmes Imagelink HQ Kodak e Copex Rapid (Agfa), preto e branco. o laminario examinado encontra-se inclufdo no acervo do Herbario da Universidade Federal do Parana, sob os registros UPCB36308 a UPCB36373. I. Universidade Estadual de Maringa - DDl/NUPELlAlPEA, Av. Colombo. 5790. 87020-900 Maringa, PR, I3rasil. 2. Universidade Federal do Parana. Centro Politecnico s.n., Jardim das Americas. Curitiba, PRo I3rasil. 3. AUlor para correspond,;ncia: [email protected]
Transcript
Page 1: Governo do Estado de São Paulo - Especiesperifiticasde Navicula …arquivos.ambiente.sp.gov.br/hoehnea/2015/07/291_T05_20... · 2017. 11. 24. · classificarrao de Round et al. (1990),

Hoehnea 29( I): 49-56, 40 fig., 2002.

Especies perifiticas de Navicula Bory de dois sistemas 16ticos domunicipio de Maringa, estado do Parana, Brasil

10simeire Aparecida Leandrinil.3, Hermes Moreira Filh01 e Liliana Rodrigues I

ABSTRACT - (Periphytic species of Navicllia in two lotic systems of Maringa Municipality, Parana State, Brazil). Samples werecollected in four stations, located in Pirap6 River and Sarandi stream, from April 1996to April 1997. Twenty taxa were registered, amongthese four were new findings for Parana State (Navicllia gibbosa Hustedt, N. capitatomdiata Germain, N. SlIblllillllscllla Manguim andN. tellel/oides Hustedt).Key word: Bacillariophyta, periphylOn, taxonomy

RESUMO - (Especies periffticas de Navicllia Bory de dois sistemas 16ticos do municfpio de Maringa, estado do Parana, Brasil). EsteeSlUdo foi realizado no rio Pirap6 e c6rrego Sarandi, em quatro esta~5es de amostragem, no perfodo de abril de 1996 a abril de 1997. Foramregistrados vinte taxons; destes, quatro sao considerados cita~5es novas para 0eSlado do Parana: Navicllia gibbosa Hustedt, N. capitatomdiataGermain, N. SlIblllillllscllla Manguim e N. tellefloides Husted!.Palavra -chave: Bacillariophyta, periffton, taxonomia

Introdm;ao

As diatomaceas constituem uma parcela bem repre­sentativa da comunidade de algas periffticas, principal men­te em ambientes loticos (Patrick & Reimer, 1966; Cox, 1987;Lobo, 1997). A correta delimita~ao e identifica~ao de seustaxons e fundamental ao diagnostico e caracteriza~ao dosambientes aquaricos.

Com 0 avan~o dos estudos taxonomicos, novasrevis6es e melhor defini~ao das caracterfsticas diagnosticasde varios taxons vem sendo providenciadas. No caso dogenero Navicula Bory, a nova visno taxonomica justificoua proposi~ao de novos generos ou a recupera~no de taxonsmais antigos. Dentro do enquadramento sistematicoproposto por Round et al. (J 990), ha especies deste generocaracterizadas por apresentar cellilas solitarias, doiscromatoforos laminares, eixos apicais simetricos, val vaslineares a lanceoladas, extremidades variaveis, estriasunisseriadas em raros casos bisseriadas e areolas alongadas.

Para a regiao noroeste do Parana, foram verificadostres trabalhos de cunho taxonomico. Moreira (J 990) reali­lOU 0 estudo dos generos Gomphonel1la Ehr. e CymbellaC. A. Agardh; Train (J 990) fez 0 levantamento dasdiatomaceas do corrego Moscados e Rodrigues (1991)apresenta dados sobre a famnia Naviculaceae do HortoFlorestal Dr. Luiz Teixeira Mendes em Maringa. Oobjetivocentral deste trabalho consiste em contribuir para 0

conhecimento e a distribui~ao da diatomonorula periffticado estado do Parana, especial mente para a regina noroeste.

Material e metodos

o rio Pirapo e corrego Sarandi localizam-se entre ascoordenadas 23° 19'78"S e 51°50'70"W, a uma altitude de519 m acima do nfvel do mar. 0 rio Pirapo constitui-se nomaior e mais proximo rio da cidade de Maringa, sendoutilizado para 0 abastecimento de agua de varias cidades.Por sua vez, 0 corrego Sarandi representa 0 maior afluentedesse rio.

Foram estabelecidas quatro esta~6es de amostragem,duas esta~6es no rio Pirapo e duas no corrego Sarandi(fig. IA). As coletas foram efetuadas mensalmente, de abrilde 1996 a abril de 1997, total izando 65 amostras.

Para a coleta das amostras periffticas, foram retiradosseixos e partes submersas de gramfneas (Poaceae), que fo­ram acondicionados em camara umida (frasco previamenteumedecido com agua destilada). No laboratorio, procedeu-searemo~ao do material perifftico dos substratos e 0 acondi­cionamento dos mesmos em frascos de polietileno de 500 mlcom formalina4%.

Para a prepara~ao de laminas oxidadas seguiu-se atecnica de Simonsen (1974), modificada por Moreira Filho& Valente-Moreira (1981), lItilizando Hyrax (I.R.=I ,7 J) comomeio de inclusao. As fotografias foram obtidas emfotomicroscopio Carl Zeiss Oberkochen, modele Standard044 -Br, com filmes Imagelink HQ Kodak e Copex Rapid(Agfa), preto e branco.

o laminario examinado encontra-se inclufdo no acervodo Herbario da Universidade Federal do Parana, sob osregistros UPCB36308 a UPCB36373.

I. Universidade Estadual de Maringa - DDl/NUPELlAlPEA, Av. Colombo. 5790. 87020-900 Maringa, PR, I3rasil.2. Universidade Federal do Parana. Centro Politecnico s.n., Jardim das Americas. Curitiba, PRo I3rasil.3. AUlor para correspond,;ncia: [email protected]

Page 2: Governo do Estado de São Paulo - Especiesperifiticasde Navicula …arquivos.ambiente.sp.gov.br/hoehnea/2015/07/291_T05_20... · 2017. 11. 24. · classificarrao de Round et al. (1990),

50 Hoehnea 2')( I). 2002.

1

~rl"

L-----,!:c--~--------------<:.;,I~~·

Fig. IA: Localiza,<ao das qualro eSla,<oes de coleta no rio Pirap6 ec6n'ego Sarandi, Maringa, Parana.

o enquadramenlo taxonomico e a terminologia em nf­vel o-enerico foram baseados em Round et al. (1990). As

'"principais obras classicas utilizadas foram Schmidt (1874-1959), Hustedt (1961-1966), Pauick & Reimer (1966), Germain(1981), Krammer & Lange-Bertalot (1986). Tambem foram

consultados trabalhos de ambientes tropicais, como as re­vi. 6es realizadas pOI' Schoeman & Archibald (1976-1980).A terminologia em relarrao a morfologia valvaI' seguiuAnonymous (1975) e Ross et al. (1979). A determinarrao docontorno valvaI' e forma das extremidades valvares estaode acordo com Hendey ( 1964).

A atualizarrao da nomenclatura e sinonfmia foi basea­da em trabalhos de revisao generica recente e em caso dedivero-encias nao esclarecida , em Van Landingham (1975).

'"Resultados e Discussao

o genera Nal'icllla, de acordo com 0 sistema de

classificarrao de Round et al. (1990), encontra- e assimenquadrado:

Divisao: BacillariophytaClasse Bacillariophyceae

Sub-c1asse: BacillariophycidaeOrdem: Naviculales Bessey senslI emel/d

Sub-ordem: aviculineae HendeyFamilia: aviculaceae Klitzing

Chave de identi fica~ao para as especies, baseada namorfologia e estrutura da frustula visfveis em microscopia

6ptica comum.

I. Presenrra de ponto isolado na regiao mediana da valva.................................................. Nal'icula aikel/el/sis

I. Ausencia de ponto isolaclo na regiao mediana da valva.................................................................................. 2

2. Val vas lineares, intumescidas na regiao mediana davalva Nal'icllla gibhosa

2. Val vas com outra forma 33. Val vas elfpticas, elfptico-Ianceoladas a rombico-elfpticas

.................................................................................. 43. Valvas lanceoladas a linear-Ianceoladas II

4. Extremidades valvares arredondada , cuneado-obtu-sas 5

4. EXlremidades valvare arredondadas, atenuaclo-arre-dondadas, subrostradas a subcapitadas 6

5. Estrias transapicais racliadas em toda a valva ..................................................... Navicula cil/cla

5. Estrias transapicais radiadas na regiao mediana e para-lelas a convergentes nas extremidades valvares ................................................... Nal'icula mel/isculus

6. Eixo apical superior a 30 pm 76. Eixo apical inferior a 20 pm 9

7. Espessamento silicoso presente na area central .................................. Navicula schroeterii (em parte)

7. Espessamento silicoso ausente na area central 88. Regiao mediana com estrias transapicais encurta-

das irregularmente Navicula rhynchocephala8. Regiao mecliana com estrias tran apicais encurta-

das regularmente Navicula Iril'ialis9. Estrias transapicais inconspfcuas Nal'icula minima9. E. trias transapicais conspfcuas (20-26 em 10 pm) 10

10. Extremidades valvares arredondadas a sub-rostra­das; estrias transapicais paralelas ao longo davalva Nal'icula submil1uscula

10. Extremidades valvares rostradas a subcapiladas;estrias transapicais radiadas ao longo da valva............................ Navicllla droueriana (em parte)

II. Extremidades valvares atenuado-alTedondadas ....... 12II. Extremidades valvares capiladas, subcapitadas. rostradas,

sub-rostraclas e agudo-arreclondadas 14

12. Estrias transapicais radiadas na regiao mediana eparalelas a convergentes no restante da valva

Nal'icula radiosa..................................................

12. Esu-ias u'ansapicais racliadas ao lange da valva .... 13

Page 3: Governo do Estado de São Paulo - Especiesperifiticasde Navicula …arquivos.ambiente.sp.gov.br/hoehnea/2015/07/291_T05_20... · 2017. 11. 24. · classificarrao de Round et al. (1990),

J.A. Leandrini, H. Moreira Filho, L. Rodrigues, Espeeies perifftieas de Navicllia de Maringa, PRo 51

13. Estrias transapicais 20 em 10 flm .. Navicula schwabei13. Estrias transapicais 12-16 em 10 flm .

.................................. Navicula schroeterii (em parte)14. Estrias transapicais levemente radiadas ao lange

da valva Navicula drouetiana (em parte)14. Estrias transapicais radiadas na regina mediana e

paralelas a convergentes no restante da valva ... 1515. Area central com espessamento silici ficado muito evi-

dente 1615. Area central sem espessamento silicificado 18

16. Val vas lanceoladas ......................... Navicula viridula var. rostel/ata

16. Valvas linear-lanceoladas 1717. Eixo apical superior a 44 flm; eixo transapicaI7,6-9,9 flm

................................... Navicula viridula var. viridula17. Eixo apical inferior a 3 I flm; eixo transapicaI5,3-6,3 flm

. Navicula erifuga18. Eixo apical de 14,0-20,8 flm e eixo transapical de

3,9-4,8 flm Navicula tenelloides18. Eixo apical superior a 22 flm e eixo transapical de

5,0-7,9 flm 1919. Area central com estrias regularmente encurtadas ..

.......................................................... Navicula veneta19. Area central com estrias irregularmente encurtadas 20

20. Area central arredondada ....................................... Navicula cryptocephala

20. Area central lanceolada 2121. Ex tremidades val vares de subcapi tadas a capi tadas

........................................... Navicula capitatoradiata21. Extremidades valvares de sub-rostradas a rostrad as

............................................... Navicula cryptotenel/a

Navicula aikenensis Patrick var. aikenensis, Proceedingsof the Academy of Natural Sciences of Philadelphya, Ill:92, pI. 7, fig. 6.1959.(Fig. 1-2)

Valvas linear-Ianceoladas a lanceoladas; extremidadesamplamente rostradas, arredondadas; area axial linear,estreita; area central transversal, pequena; rafe filiforme;estrias transapicais levemente radiadas em toda a extensnovalvaI'; estrias da regiao mediana mais encurtadas eseparadas das demais, com um ponto isolado em um doslados valvares. Eixo apical 17,6-28,6 flm; eixo transapical5,7-7,4 flm; 14-17 estrias transapicais em 10 flm.

Navicula capitatoradiata Germain var. capitatoradiata,Bacillaria, p. 188, pI. 72, fig. 7 e 7 bis. 1981.(Fig. 3-4)

Valvas lanceoladas; extremidades subcapitadas acapitadas; area axial estreita; area centrallanceolada, deli­mitada por estrias irregularmente alTanjadas; rafe filiforme,linear; estrias transapicais areoladas, fortemente radiadasna regiao mediana e convergentes nas extremidades daval va. Eixo apical 28,4-37,4 flm; eixo transapical 7,0-7,9 flm;13-15 estrias transapicais em 10 flm.

Germain (1981) considerou os especimes deNavicula salinanun Grunow, que apresentam extremidadessubcapitadas, e os especimes pertencentes a variedadeinterl71edia KUtzing de N. cryptocephala Grunow como umnovo taxon denominado N. capitatoradiata Germain.

Navicula cincta (Ehrenberg) Ralfs var. cincta Pritch., AHistory of Infusoria, including the Desmidiaceae andDiatomaceae, British and foreig. 4th ed., p. 901. 1861.(Fig. 5)

Valvas estreitamente elfpticas; extremidades cunea­do-obtusas; area axial linear; <lrea central variavel, com en­cUl1amento de I a 3 estrias; rafe reta, excentrica, com extremi­dades distais curvas; estrias transapicais delicadamenteradiadas em toda extensao valvar. Eixo apical 23,7-36,3 flm;eixo transapicaI4,0-6,3 flm; 10-14 estrias transapicais em 10 flm .

De acordo com as observa~5es do material analisadoe a literatura consultada, Cholnoky (1970) e Archibald (1983),Navicula cincta apresenta a forma da area central muitovariavel. Este fato, provavelmente, tenha provocado uma seriede descri~5es, 0 que ampliou a circunscri~ao desta especie.

Navicula cryptocephala KUtzing var. cryptocephala, DieKieselschaligen Baci llarien oder Diatomeen, p. 95, pI. 3, fig.20-26.1844.(Fig. 6-7)

valvas lanceoladas; extremidades rostradas asub-rostradas; area axial linear; area central arredondada,delimitada por estrias irregulares encurtadas; rafe simples,reta; estrias transapicais areoladas, radiadas na regiaomediana e paralelas a convergentes em dire~ao asextremidades. Eixo apical 22,2-38,0 flm; eixo transapical5,3-7,4 flm; 13 a 18 estrias transapicais em 10 flm.

Os especimes de Navicula cryptocephala apresentamgrande variabi lidade morfol6gica, 0 que toma a circunscri~ao

do taxon bastante ampla. N. cryptocephala apresenta grandesemelhan~a com N. cryptotenella Lange-Bertalot e N. venetaKUtzing, devido a sua forma valvar e aspecto das estrias daregiao mediana. Difere, entretanto, de N. cryptotenella poresta apresentar area central lanceolada e de N. veneta pOl'esta apresentar area central delimitada pOl' estrias encurtadasregularmente (Krammer & Lange-Bertalot, 1986).

Navicula cryptotenel/a Lange- Bertalot var. cryptotenella,Krammer & Lange-Bertalot, Bibliotheca Diatomologica, 9:62, pl.l8, fig. 22-3; pI. 19, fig. 1- I0; pI. 27, fig. 1. 1985.(Fig. 8-10)

Val vas lanceoladas, com extremidades sub-rostradasa rostradas; area axial estreita, dilatando-se em dire~ao aregina mediana; area central lanceolada, delimitada por es­tria mediana longa e adjacentes encurtadas irregularmente;rafe simples; estrias radiadas na regino mediana e paralelasno corpo valvar. Eixo apical 22,2-42,3 flm; eixo transapical5,8-7,5 flm; 14 estrias em 10 flm.

Page 4: Governo do Estado de São Paulo - Especiesperifiticasde Navicula …arquivos.ambiente.sp.gov.br/hoehnea/2015/07/291_T05_20... · 2017. 11. 24. · classificarrao de Round et al. (1990),

52 Ilochnca 29( 1), 2002.

]7

10

15

,.

]

6

9

.. ]

14

8

5

]13

4

'.,

2

" .3

11

12

Valvas eliptico-Ianceoladas; extremidades cunea-

Navicula menisculus Schumann var. menisculus, Schmidtet aI., pI. 399, fig. 30-33. 1936.(Fig. 16-1 7)

tral arredondada, acompanhando 0 contorno valvar; rafereta, com extremidades proximais em direyao oposta; estTiastransapicais delicadas, paralelas a levemente radiadas naregiao mediana. Eixo apical 18-33 ~lm; eixo transapical4,6-5,6 ~lm, 12-14 estrias em I0 ~m.

Fig. 1-2: Navicula aikenensis. Fig. 3-4: N. capi/aforadiafa. Fig. 5:N. cinc/a. Fig. 6-7: N. c/yp/ocephala. Fig. 8-10: N. c/YP/olenella.Fig. 11-12: N. drouetiana. Fig. 13-14: N. erijitga. Fig. 15: N. gibbosa(barra = I0 ~1I11).

Navicula gihbosa Hustedt var. gibbosa, Schmidt et aI., pI.402, fig. 57,58. 1936.(Fig. 15)

Valvas linear-Ianceoladas, com extremidades rostradas;area axial estreita; area central fracamente arredondada;n6dulo central evidentemente silicificado e com estriasradiadas na poryao mediana e paralelas a convergentes nasextremidades. Eixo apical 22,9-30,8 ~lm; eixo transapical5,3-6,3 ~m; de 12 a 15 estrias em 10 ~m.

Krammer e Lange-Bertalot (1986) propuseram 0 nomeNavicula eriji/ga para 0 material relacionado com N. cincfaval'. lepfocephala e N. lepfocephala Brebisson ex Grunow.

Esta proposta e seguida neste trabalho, porqueN. lepfOcephala e hom6nimo posterior de N. lepfocephalaRabenhorst e de acordo com 0 C6digo de NomenclaturaBotanica, 0 epipeto especifico lepfocephala tOllla-se inviLiido.

Valvas lineares e intumescidas na regiao mediana; ex­tremidades arredondadas; area axial lanceolada; area cen-

Navicula erifi/ga Lange-Bertalot val'. erifi/ga, BibliothecaDiatomologica, p. 69, pI. 17, fig. I0-12, pI. 29, fig. 3-4, pI. 38,fig. 5-9. 1985.(Fig. 13-14)

Valvas estreitamente elipticas a linear-Ianceoladas,podcndo apresentar tenues ondulayocs; extremidadesrostradas a subcapitadas; area axial estreita, linear; areacentral lanceolada, form ada pelo encurtamento das estriasda regiao mediana; rafe filiforme; estrias transapicais leve­mente radiadas em toda extensao valvar. Eixo apical16,6- I 9,8 ~m; eixo transapical 3,9-5,3 ~lIn; 20-26 estriastransapicais em I0 ~lm.

Os especimes analisados assemelham-se aN. pseudobt)iophyla Hustedt (196 I -1966) por apresentaremvalvas linear-Ianceoladas, extremidades sub-rostradas arostradas, com cixo apical de 18-22 ~m; eixo transapical de4,5-5,5 ~lm; area axial pequena e linear. Entretanto, este autorcita a presenya de 40 estrias em I 0 ~lm enos individuosregistrados para 0 rio Pirap6 foram contadas 20-26 estriasem I 0 ~m, sendo as mesmas encurtadas regularmente naregiao mediana.

Metzeltin & Lange-Bertalot (1998) identificaram estetaxon como Adlafia drouefiana (Patrick) Lange-Bertalot,anteriollllente descrito como Navicula drouefiana Patrick.Entretanto, considera-se ainda serem neces arios estudospopulacionais para que este taxon seja bem delimitado. 0fato de N. drouefiana apresentar certa semelhanya comN. subfi/issima, que por sua vez foi transferida para 0 gene­ro Kobayasia (Lange-Bertalot, 1996), agrupando especiesde Navicula com e trias muito finas e delicadas, tambemdeve ser melhor resolvido.

Navicula drouefiana Patrick var. drouefiana, Boletim Mu­seu Nacional do Rio de Janeiro 2: 4, fig. 4. 1944.(Fig. I 1-12)

Page 5: Governo do Estado de São Paulo - Especiesperifiticasde Navicula …arquivos.ambiente.sp.gov.br/hoehnea/2015/07/291_T05_20... · 2017. 11. 24. · classificarrao de Round et al. (1990),

.J.A. Leandrini. II. Moreira Filho, L. Rodrigues, Especies pcriliticas de .Vopicilia de Maring,i, PRo 53

do-arredondadas; area axial linear estreita; area centralarredondada, pequena, delimitada por estria encurtadasirregularmente; rafe simples; estrias radiadas no centro eparalelas a levemente convergentes nas extremidacles. Eixoapical 28,3-33,8 ~lm; eixo transapical 7,9-8,7 ~lIn, I 1-12 estriastransapicais em 10 flm.

Navicula minima Grunow val'. minima, Synopsis desDiatomees de Belgique, pI. 14, fig. J5. 1880.(Fig. J8)

Navicula schroeterii Meister val'. schroeterii, Kieselalgenaus Asien, pI. 38, fig. 100. J932.(Fig. 22-24)

Valvas estreitamente elipticas a linear-Ianceoladas, ex­tremiclacles atenuado-arredondadas; area axial linear estrei­ta; area central arredondada, assimetrica, delimitada porestrias encurtadas na regiao mediana e com espessamentosilicoso; rafe lateral com extremidades proximais curvadaspara a mesma direyao; estrias transapicais distintamente

.1•24

I

19

23

(J J

.....

0,.. ,..~,

18 I ~

!I!

t

I

\1 ..:]. , J...:;~ .' ~

20 21

J

17

o

J16

Fig. 16-17: Navicula menisculus. Fig. 18: N. minima. Fig. 19-20:N. radioso. Fig. 21: N. 1)l/1chocepholo. Fig. 22-24: N. schroeterii(barra = 10 IlIn).

Navicula radiosa KUtzing val'. radiosa, Die KieselschaligenBacillarien oder Diatomeen, p. 9 J, pI. 4,ftg. 23. 1844.(Fig. 19-20)

Valvas estreitamente elipticas; extremidades an'edon­dadas; area axial linear, estreita; area central retangular, atin­gindo as margens valvares; rafe filiforme; estrias incons­picuas. Eixo apical 8,0-1 0, I ~lm; eixo transapicaI2,7-4,3 flm.

A identificayao de N. minima e dificultada pelo tama­nho diminuto dos especimes que nao permite boa resolu­yao das estrias e area central.

Navicula minima Grunow e semelhante aN. lanlulaHustedt. Entretanto, N. tantula possui valvas elipticas eestrias encurtadas irregularmente, com margens valvaresparalelas, extremidades arredondadas e area central atin­gindo as margens valvares (Archibald, J983).

Outro taxon semelhante a Navicula minima e N.seminulum, c1eviclo principaJmente aforma valvaI'. Archibald(1983) aft1111a que N. minima di fere de N. seminu//um Grunowna sua ultraestrutura, uma vez que esta apresenta estrias comdupla fileira de poros grosseiros, enquanto que N. minimaapresenta uma unica fileira de poros, delicados.

Navicula rhynchocephala Ki.ilzing val'. rhynchocephala,Die Kieselschaligen Bacillarien oder Diatomeen, p. 152, pI.30, fig. 35. 1844.(Fig. 21)

Valvas lanceoladas; extremidacles atenuado-arredon­dadas; area axial linear, estreita, alarganclo-se em direyao aarea central; area central arredondada deviclo ao encurta­mento das estrias transapicais na regiao mediana; rafe comfenda lateral; estrias transapicais radiadas, quase paralelasa convergentes nas extremidades. Eixo apical 56,5-82,4 ~lm;

eixo transapical 8, J-12,5 ~lm; J0-1 I estrias transapicaisem I0 flm.

Valvas elipitico-Ianceoladas, extremidades atenua­do-arredondadas; area axial estreita, alargando-se levementeem direyao a area central; area central arredondada,delimitada por estrias encurtadas e iiTegulal111ente arranjadas;rafe ftliforme, reta; estrias areoladas, radiadas na regiaomediana e paralelas a convergentes nas extremidades. Eixoapical 40,0-48,5 ~lm; eixo transapicaI9,2-1 0,0 ~lm; 10-12 estriastransapicais em 10 flm.

Page 6: Governo do Estado de São Paulo - Especiesperifiticasde Navicula …arquivos.ambiente.sp.gov.br/hoehnea/2015/07/291_T05_20... · 2017. 11. 24. · classificarrao de Round et al. (1990),

54 Ilochilca 29( I), 2002.

areoladas, radiadas ao longo da valva; presenc;:a de estriasencLll1adas na regiao mediana. Eixo apical 30,0-44,5 ~lIn; eixotransapicaI5,8-7,6Ilm; 12-16 estrias em 1°11111.

Navicula schwabei Krasske val'. schwabei, ArchiveHydrobiologia,Bd.35:388,pI.12,fig. 1-2. 1939.(Fig. 25-26)

o tipo de areola que forma as estrias encontradas nes­te taxon e semelhante, em microscopia 6tica, aos individuospertencentes ao genero Luticala (areolas arredondadas) enao aos do genero Navicula (areolas alongadas). Entretan­to, nao foi observado 0 estigllla caracteristico do grupoLuticala.

Valvas largamente lanceoladas; extremidades atenua­do-arredondadas; area axial linear; area central transversal­mente expand ida, arredondada, formada pelo encurtamentoirregular das estrias medianas; rafe lateral; estriastransapicais areoladas, radiadas ao longo das val vas. Eixoapical 54,4 ~lIn; eixo transapical 10,8 ~lIn; 20 estrias em I°11m.

Navicula submil1uscula Manguin val'. submil1l1scula, RevueAlgologique, 12: 139, pI. 2, fig. 39. 1941.(Fig. 27-29)

Valvas elipticas a eliptico-Ianceoladas; extremidadesarredondadas a sub-rostradas; area axial linear; area centralausente; rafe filiforme suavemente arqueada; estrias

33

38

32

]

37

31

28

30

27

J

]

25

36

26

34 35

Fig. 25-26: Navicu/a schwabei. Fig. 27-29: N. sllbminllscu/a. Fig. 30-31: N. tenet/aides. Fig. 32-33: N. trivia/is. Fig. 34-35: N. veneta. Fig.36-37: N. viridu/a val'. viridula, Fig. 38-39: N. viridliia val'. rostel/ata (barra = IO~llll).

Page 7: Governo do Estado de São Paulo - Especiesperifiticasde Navicula …arquivos.ambiente.sp.gov.br/hoehnea/2015/07/291_T05_20... · 2017. 11. 24. · classificarrao de Round et al. (1990),

l.A. Leandrini. H. Moreira Filho. L. Rodrigues. Espeeies perifflieas de Navicula de Maringa. PRo 55

transapicais areoladas, paralelas na regiao mediana a leve­mente radiadas nas extremidades. Eixo apical 9,5-11,7 J1.m;eixo transapical 3,9-5,3 J1.m; 20-22 estrias em 10 J1.m.

Navicula tenelloides Hustedt var. tenelloides, Archiv furHydrobiologie Suppl. 2(15): 269, pI. 19, fig. 13, 1937.(Fig. 30-31)

Val vas estreitamente lanceoladas a linear-lanceoladas,extremidades agudo-arredondadas a sub-rostradas; areaaxial estreita e linear; area central geralmente arredondada,algumas vezes retangular (variar;ao de acordo com 0 nL'ime­ro de estrias encurtadas); rafe filiforme; estrias transapicaisradiadas na regiao mediana, paralelas a convergentes nasextremidades. Eixo apical 14,2-20,8 J1.m; eixo transapical3,9-4,8 J1.m; presenr;a de 15-22 estrias em 10 J1.m.

De acordo com Archibald (1983), este taxon difere deNavicula cincta na densidade das estrias e nas medidas doeixo apical. N. cincta apresenta estrias em menor numero(10-14) e eixo apical maior (23,7-36,3 J1.m).

Navicula trivialis Lange-Bertalot val'. trivialis, Criptogamie:Algologie, p. 21, pI. I, fig. 5-9, pI. 9, fig. 1,2. 1980.(Fig. 32-33)

Val vas elfptico-Ianceoladas; extremidades estreitamen­te atenuado-aITedondadas; area axial linear; area central ar­redondada, limitada pOl' estrias regularmente encurtadas naregiao mediana; rafe filiforme; estrias transapicais radiadasna regiao mediana e convergentes nas extremidadesvalvares. Eixo apical 39,1-42,0 J1.m; eixo transapical9,5-12,2 J1.m; 9- I I estrias em 10 J1.m.

A identificar;ao deste taxon foi baseada em Krammer& Lange-Bertalot (1966) e Germain (1981). Alguns especi­mes apresentaram 0 numero de estrias menor do que 0 ob­servado na literatura consultada.

Navicula veneta Ktitzing val'. veneta, Die KieselschaligenBacillaIien odeI' Diatomeen, p. 95, pI. 30, fig. 76. 1844.(Fig. 34-35)

Val vas lanceoladas; extremidades atenuado-arre­dondadas a sub-rostradas; area axial linear, estreita; areacentral arredondada delimitada pOl' estrias regularmenteencurtadas; rafe filiforme; estrias transapicais indistin­tamente areoladas, radiadas na regiao mediana e para le­las a convergentes nas extremidades. Eixo apical22,0-24,3 J1.m; eixo transapical 5,3-6,3 J1.m; 11- I 3 estriasem lOJ1.m.

Navicula viridula (Ktitzing) Ktitzing emend. Van Heurckvar. viridula, Synopsis des Diatomees de Belgique, pI. 7,fig. 25.1880.(Fig. 36-37)

Valvas linear-Ianceoladas, com extremidadesrostradas; area axial estreita; area central com n6dulo

silicificado; rafe filiforme; estrias transapicais radiadasao longo da valva. Eixo apical 44,0-52,1 J1.m; eixotransapical 7,6-9,5 J1.m; 10-12 estrias transapicais em10J1.m.

Navicula viridula val'. viridula diferencia-se davariedade rostellata (Ktitzing) Cleve pOI' apresentarval vas linear-Ianceoladas e pelo padrao de estriar;ao sermais delicado na variedade tfpica.

Navicula viridula (Ktitzing) Ehrenberg val'. rostellata(Ktitzing) Cleve, Kongliga Svenska Vetenskaps­-Akaddemiens Handlligar., 27(3): 15. 1895.(Fig. 38-39)

Val vas lanceoladas com extremidades rostradas asubcapitadas; area axial estreita; <'irea central arredondadacom espessamento silicificado; estrias transapicais radiadasna porr;ao mediana da valva a convergentes nas extremida­des. Eixo apical 29,2-40,3 J1.m; eixo transapicaI6,3-9,5 J1.m;12-15 estrias transapicais em 10 J1.m.

Agradecimentos

A Companhia de Saneamento do Norte do Parana(SANEPAR) pOl' facilitar 0 acesso aos locais de coleta e aCoordenar;ao de Aperfeir;oamento de Pessoal de Nfvel Su­perior (CAPES), pela concessao de bolsa ao primeiro autor,

no perfodo de marr;o de 1997 ajunho de 1998.

Literatura citada

Anonymous. 1975. Proposals for standardization of diatomterminology and diagnoses. Nova Hedwigia 53: 323-54.

Archibald, R.E.M. 1983. The diatoms of the sundays and greatFisch rivers in the eastern Cape Province of South Africa.Bibliotheca Diatomologica I: 1-360.

Cholnoky, B.J. 1970. Hydrobiologische Untersuchungen inTransvaal III. Die Fischteiche von Marble Hall. BotanicaMarina 13: 5-44.

Cox, E.J. 1987. Studies on fhe diatom Genus Navicula Bory. VI.The identity, structure and ecology of some freshwaterspecies. Diatom Research 2: 159-174.

Germain, H. 198/. Flore des Diatomees. Societe Nouvelle desEditions Boubee, Paris, 444 p.

Hendey, N. I. 1964. An introductory account of the smaller algaeof the Britsh coastal waters: Bacillariophyceae (Diatoms),Part V. Her Majesty's Stationery Office, London, 317 p.

Hustedt, F. 1961-1966. Die Kieselalgen. In: L. Rabenhorst'sKryptogamen-Flora von Deutschland, Osterreich und del'Schweiz Band 7. Akademische Verlagsgesellschaft, Leipzig,816 p.

Krammer, K. & Lange-Bertalot, H. 1986. Bacillariophyceae:Naviculaceae. In: H. Elll, J. Gerloff, H. Heybig & D.Mollenhauer (eds.). SUsswasserflora von Mitteleuropa Band2. Gustav Fischer Verlag, Stuttgart, 876 p.

Lange-Bertalot, H. 1996. Annotated Diatom Micrographs.Iconographia Diatomologica 4: 286.

Lobo, E.A. 1997. Approaches forevaluation of river water pollutionusing epilithic diatom assembleges. Diatom 13: 105-111.

Page 8: Governo do Estado de São Paulo - Especiesperifiticasde Navicula …arquivos.ambiente.sp.gov.br/hoehnea/2015/07/291_T05_20... · 2017. 11. 24. · classificarrao de Round et al. (1990),

56 Hoehnea 29(1), 2002.

Metzeltin, D. & Lange-Bertalot, H. 1998. Tropical Diatoms ofthe South America. Iconographia Diatomologica 5: 1-695.

Moreira, A.L.O.R. 1990. Estudo taxionomico de CYll1bella Agardhe GOll1phonema Ehrenberg da regiao de capta~ao de agua doRio Pirap6, Maringa, Parana, Brasil. Dissel1a~ao de Mestrado,Universidade Federal do Parana, Curitiba, 158 p.

Moreira Filho, H. & Valente-Moreira, J.M. 1981. Avalia~ao

taxonomica e ecol6gica das diatomaceas (Bacillariophyceae)epffitas em algas pluricelulares obtidas nos litorais dos Estadosdo Parana, Santa Catarina e Sao Paulo. Boletim do MuseuBotiinico Municipal 47: 1-17.

Patrick, R & Reimer, C.W. 1966. The Diatoms of the UnitedStates. Monographs of the Academy of Natural Sciences ofPhiladelphia. v. 13, Part I, 688 p.

Rodrigues, L. 1991. Naviculaceae (Bacillariophyceae) nas Lagoasdo Horto Florestal Dr. Luiz Teixeira Mendes, Municipio deMaringa, Parana, Brasil. Revista Unimar 13: 273-298.

Ross, R., Cox, E.J., Karayeva, N.J., Mann, O.G., Paddock,T.B.B., Simonsen, R. & Sims, P.A. 1979. An amendedterminology for the siliceous components of the diatomcell. Nova Hedwigia 64: 513-533.

Aceito para publica~ao em 03.04.2002

Round, F.E., Crawford, R.M. & Mann, D.G. 1990. The diatoms:biology and morphology of the genera. Cambridge UniversityPress, Cambridge, 747 p.

Schmidt, A. 1874-1959. Atlas del' Diatomaceam-Kunde. O.R.Reisland, Leipzig.

Schoeman, F.R & Archibald, RE.M. 1976-1980. The diatoml10ra of Southern Africa. Part 1-6. C SIR Special report,Pretoria, no pagination.

Simonsen, R. 1974.111e diatom plankton oftlle Indian Ocean Expeditionof RN "Meteor", 1964-1965. Meteor Forschungsergebnisse: ser.D-Biologie 19: 1-107.

Train, S. 1990. Diatomol16rula do C6rrego Moscados, mun.Maringa, Est. Parana, Brasil. Disserta~ao de Mestrado,Universidade Federal do Parana, Curitiba. 316 p.

Van Landinghan, S.L. 1975. Catalogue of fossil and recent generaand species of diatom and their synonyms. Part. 5 Navicula.Lehre-Vaduz, pp. 2386-2963.


Recommended