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GUIA ProjeFin

Date post: 05-Jan-2016
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economia
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GUIA DE CONSULTA RÁPIDA DO PROJEFIN – Série Instruções de Uso PROJEFIN – Projeções e Avaliações Financeiras de Projetos Econômicos de Investimento 1 1 SISTEMA DE PROJEÇÕES E AVALIAÇÕES FINANCEIRAS DE PROJETOS ECONÔMICOS DE INVESTIMENTO. GUIA DE CONSULTA RÁPIDA DO SISTEMA PROJEFIN APLICATIVO DESENVOLVIDO EM EXCEL E VBA, COMPLETAMENTE AUTOMATIZADO, CONTENDO ESQUEMA AMIGÁVEL DE ALIMENTAÇÃO DA ENTRADA DE DADOS, PROCESSAMENTO, CÁLCULO, ARMAZENAMENTO, RECUPERAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE DADOS COM VISTA À SUA PERPETUIDADE COMO BANCO DE DADOS E PESQUISA SETORIAL. ELEMENTOS INSTRUCIONAIS, CONCEITOS, E SOLUÇÕES PRÁTICAS NA FORMA DE USO DO SISTEMA PROJEFIN Contendo os critérios, premissas e fundamentos conceituais – além de práticas contábeis, econômicas e financeiras que nortearam a base estrutural de criação e plataforma do Sistema. Instrutora Titular: Angélica Ferreira da Cunha – Contadora – BNDES Coordenação: José Eugenio de Araujo – Contador/ aposentado – BNDES Autor do Case: José Eugenio de Araujo – Contador/ aposentado – BNDES
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GUIA DE CONSULTA RÁPIDA DO PROJEFIN – Série Instruç ões de Uso PROJJEEFFIINN –– PPrroojjeeççõõeess ee AAvvaalliiaaççõõeess FFiinnaanncceeiirraass ddee PPrroojjeettooss EEccoonnôômmiiccooss ddee IInnvveessttiimmeennttoo

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SISTEMA DE PROJEÇÕES E AVALIAÇÕES FINANCEIRAS

DE PROJETOS ECONÔMICOS DE INVESTIMENTO.

GUIA DE CONSULTA RÁPIDA DO SISTEMA PROJEFIN

APLICATIVO DESENVOLVIDO EM EXCEL E VBA, COMPLETAMENTE AUTOMATIZADO, CONTENDO

ESQUEMA AMIGÁVEL DE ALIMENTAÇÃO DA ENTRADA DE DADOS, PROCESSAMENTO, CÁLCULO,

ARMAZENAMENTO, RECUPERAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE DADOS COM VISTA À SUA PERPETUIDADE COMO

BANCO DE DADOS E PESQUISA SETORIAL.

ELEMENTOS INSTRUCIONAIS, CONCEITOS, E SOLUÇÕES PRÁTICAS NA FORMA DE USO DO SISTEMA PROJEFIN

Contendo os critérios, premissas e fundamentos conceituais – além de práticas contábeis, econômicas e financeiras que nortearam a base estrutural de criação

e plataforma do Sistema.

Instrutora Titular: Angélica Ferreira da Cunha – Contadora – BNDES Coordenação: José Eugenio de Araujo – Contador/ aposentado – BNDES Autor do Case: José Eugenio de Araujo – Contador/ aposentado – BNDES

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PROJEFIN - SISTEMA AUTOMATIZADO DE PROJEÇÕES FINANCEIRAS DE

PROJETOS ECONÔMICOS DE INVESTIMENTO - PROGAMADO EM EXCEL E VBA

Í N D I C E

1. CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS ..................... ..................................................... 4

2. CONFIGURANDO O EXCEL XP/ 2003 DO SEU PC......... ............................................. 5

3. A TELA DE ABERTURA.............................. ................................................................... 6

4. O BANCO DE DADOS DO SISTEMA ..................... ....................................................... 8

4.1. O MENÚ DA OPÇÃO CADASTRO ...................... .............................................................10

4.2. CADASTRANDO EMPRESAS E/ OU CENÁRIOS........... .................................................10

4.2.1. OPÇÃO NOVO ...............................................................................................................10

4.2.2. OPÇÃO ARMAZENAR............................. ......................................................................11

4.2.3. OPÇÃO ARMAZENAR COMO........................ ...............................................................11

4.2.4. OPÇÃO ABRIR ................................. .............................................................................12

4.2.5. OPÇÃO DELETAR............................... ..........................................................................13

4.2.6. SAIR DA OPÇÃO CADASTRO ...................... ................................................................14

5. ANÁLISE FINANCEIRA PROSPECTIVA – USANDO O PROJEF IN ........................... 14

5.1. ENTRADA DE DADOS.............................. ........................................................................14

5.1.1. Navegador – apresentação e uso. ............. ..................................................................15

5.1.1.1. (1) Tela Inicial: Dados: Cadastro, Base de preços, Start-up do Projeto..... 16

5.1.1.2. (2) Produção Vendida e Preços Unitários de Venda ................................. 16

5.1.1.3. (3) Custos Industriais Variáveis Unitários .................................................. 17

5.1.1.4. (4) - Depreciação e Despesas Operac. - Ver dados do quadro abaixo ..... 20

5.1.1.5. (5) Parâmetros e Variáveis do Capital de Giro e Outros............................ 21

5.1.1.5. (5.1) Informações relativas às vendas ............................................... 22 5.1.1.6. (6) USOS E FONTES DO PROJETO ................................................ 24 5.1.1.6.1. (6.1) Comentários dos usos............................................................ 24 5.1.1.6.2. (6.2) Comentários das Fontes......................................................... 25 5.1.1.7. (7) Dados Retrospectivos - BALANÇO DE PARTIDA........................ 26 5.1.1.8. (8) Outros Dados Retrospectivos....................................................... 26

6. AVALIAÇÃO DO INVESTIMENTO - VER (5) CAPITAL DE G IRO – BL. INFERIOR... 29

7. CHECK-LIST – PARA FINS DE SIMPLES CONFERÊNCIA... ..................................... 30

8. ANÁLISE FINANCEIRA PROSPECTIVA – USANDO O PROJEF IN ........................... 30

8.1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................30

8.2. CRITÉRIOS E PREMISSAS ADOTADOS................ .........................................................31

8.3. RESUMO DE VARIÁVEIS E INDICADORES SELECIONADOS .......................................31

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8.4. COMENTÁRIOS................................................................................................................32

8.5. Conclusão da Prospectiva ...................... ........................................................................32

8.6. Méritos e Riscos da Operação .................. ......................................................................33

9. CONCLUSÃO E PROPOSTA............................ ........................................................... 33

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1. CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS

Em razão de nossa experiência de alguns pares de anos com treinamento em análise financeira, com o uso de microinformática, bem como a dificuldade enfrentada pelos usuários na adoção de procedimentos adequados para a iniciação correta do uso dos nossos aplicativos financeiros, houvemos por bem, nesta sucinta Guia de Instrução Rápida, relatar e solucionar, passo-a-passo , os aparentes entraves e/ ou erros que os aplicativos ProjeFin e SisaFin suscitam a usuários novos – fatos estes que chegam, até mesmo, a provocar o desinteresse definitivo dos técnicos que pretendem a utilização plena destas ferramentas de trabalho. Quando o usuário faz downloads dos dois aplicativos não toma quaisquer providências relativas à providencial leitura dos manuais correspondentes. O seu interesse é fazer uso imediato dos sistemas; e pronto. Todavia, faz-se necessário destacar que a própria Microsoft Excel (nas versões XP e 2003) impede o uso de arquivos que contenham macros, editadas em Visual Basic (VBA), sem que se tome alguma providência relacionada à segurança. Isto acontece para que se evite a contaminação por vírus que estejam, eventualmente, infiltrados no bojo de tais macros. Ora, os nossos aplicativos financeiros possuem um nível elevado de automação - para facilidade do usuário e aumento na velocidade de processamento dos trabalhos efetuados. Assim, quando o usuário no afã de fazer o uso imediato, por exemplo, do ProjeFin, para a solução do Estudo de Caso proposto neste site, sem que, antes, tome a providência de configurar o Excel do seu PC para um dos dois níveis de segurança de macros médio ou baixo , após o clique no arquivo projefin.xls surgirá, então, na tela do seu computador, a primeira aparente inconsistência; evidenciada com o aviso da figura que se segue. O que fazer?

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2. CONFIGURANDO O EXCEL XP/ 2003 DO SEU PC No rodapé da “Apresentação do Projefin” está o aviso que repetimos a seguir. ATENÇÃO! Configure o seu Excel XP e/ou 2003 conforme instruções a seguir: após fazer os downloads dos aplicativos, carregue o Excel - sem que nenhum arquivo esteja aberto na memória RAM. Vá até a opção Ferramentas, em seguida marque as opções Macros e, depois, Segurança. Posteriormente, clique no botão Nível de Segurança, marque o Médio, e clique OK. Dúvidas contatar o autor. Com este procedimento, você ficará com a seguinte configuração: FFIIGGUURRAA 22

Entretanto, costuma-se cometer um último erro adicional antes que estejamos prontos para começar os trabalhos. É que alguns usuários, no ato de carregamento do arquivo, esquecem-se, simplesmente, de habilitar seus macros do sistema conforme sugere a Figura 3, a seguir.

FIGURA 3

O usuário ao defrontar-se com os botões desta caixa de diálogo, ou aviso, deve clicar a opção Habilitar Macros – sem o que o sistema ficará inoperante.

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Por mais estranho que possa parecer a alguns profissionais com experiência em Excel, o desconhecimento dos procedimentos elencados acima são muito comuns. A maior parte das centenas de e-mails e telefonemas que recebemos, de todos os lugares do país, com o intuito de dirimir dúvidas, deve-se a busca de esclarecimentos para a eliminação de dúvidas a respeito da configuração do Excel XP/ 2003.

3. A TELA DE ABERTURA

Com a adoção dos procedimentos relatados a Tela de Abertura do Projefin apresentar-se-á, normalmente, conforme o configurado no gráfico seguinte.

FIGURA 4

Observe o leitor que a Tela de Abertura contém três regiões distintas, cujas especificidades e funções começamos a comentar:

• Bloco Superior - Composto de quatro grandes guias ou botões em forma de losango, tarjados em cores individuais, que se destinam ao deslocamento rápido, através mero clique, entre as planilhas mais solicitadas no âmbito das tarefas rotineiras do analista: Entrada de Dados ( azul), Check-List ( cinza), Memória de Cálculo ( vermelho) e Relatórios de Saída ( branco).

• Bloco do Meio – Consiste basicamente em duas faixas, uma tarjada em branco, comandos rápidos, auto-explicativos e exclusivamente de Excel, e outra, tarjada em cinza, contendo botões que representam comandos terminativos (com exceção de Cadastro – que merecerá capítulo à parte), que, da esquerda para a direita, seguem a ordem da figura seguinte: “Sair, Salvar Sistema, Cadastro e Imprimir” .

FIGURA 5

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• Bloco Inferior – Se o leitor acionar o comando Ctrl + E, constatará que a barra de exibição de planilhas, Figura 6, apresentará ao usuário os nomes de todas as planilhas de que o Sistema dispõe – com destaque para Menu , que está ativa.

FIGURA 6

A partir da configuração acima, basta clicar na planilha desejada, por exemplo, Entrada , que esta surgirá, de imediato, sob a forma ativa , na tela do seu PC: Figura 7.

FIGURA 7

Entretanto não se deve perder de vista que o Status default do ProjeFin é justamente este que está espelhado na Figura 8, seguinte, ou seja, com a barra de planilhas exibindo apenas a planilha com o nome Menu . Se, entretanto, o usuário, em qualquer estágio da navegação ou de desenvolvimento dos trabalhos, clicar na opção Menu , vai, com esta ação, trazer para a Memória RAM do seu PC, a Tela de Abertura (já comentado).

FIGURA 8

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Ainda sobre o Bloco de Comandos Rápidos , da faixa do meio da Tela de Abertura, todos representando comandos que envolvem procedimentos terminativos, e que encerram em si, um ou mais estágios de trabalhos desenvolvidos pelo analista daremos destaque apenas ao comando de Imprimir , pois, este, é um procedimento programado de forma amigável com o propósito de propiciar ao usuário, diversas e sucessivas formas personalizadas de impressão – conforme o detalhado na Figura 9 .

FIGURA 9

4. O BANCO DE DADOS DO SISTEMA

O aplicativo ProjeFin começou a ser considerado como um Sistema, a partir do momento em que pudemos agregar no seu bojo, um Gerenciador de Cadastros (ou Banco de Dados) que possibilitasse a guarda (e/ou armazenamento) de dados de uma empresa/ projeto, um cenário/ ou versão - dando-lhes nomes ou palavras chave -, bem como a recuperação dos dados da empresa armazenada no âmbito desse Banco de Dados, a alteração de dados e do seu nome-chave quando aprouver ao usuário. Outrossim, um mecanismo de administração de dados que possibilitasse a abertura de novas áreas de dados (projetos, empresas/ cenários), e, por último, a deletação de todos e quaisquer dados cadastrais listados neste Banco de Dados. O Banco de Dados é acionado via a ação de um clique na palavra Cadastro da Tela de Abertura. Ao ser acionado o ProjeFin oferece ao usuário uma figura ou tela contendo uma série de procedimentos a serem adotados pelo mesmo, caso seja este o seu desejo; não o sendo o seu desejo, basta clicar na opção Fechar. O ProjeFin possibilita o armazenamento de 256 empresas/ projetos e/ou cenários de Análise de Sensibilidade no seu bojo. Esta propriedade permite ao técnico usuário uma gama de alternativas saudáveis de administração setorial de carteiras, de projetos/

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empresas, superintendências, chefias departamentos, gerências, etc. A qualquer tempo, os trabalhos ou projetos feitos, por exemplo, há dezenas de anos, podem ser recuperados pelo sistema e, os dados contidos na versão recuperada, sendo o caso, poderão servir, perfeitamente, de base referencial de dados para o começo de uma nova análise similar e/ ou comparativa. Enfim, ter-se à nossa disposição um Banco de Dados de projetos e empresas pode ser considerado um fator de desdobramentos positivamente incontáveis. Graficamente, o Gerenciador de Cadastros, pode ser espelhado na Figura 10. Vamos ao seu uso.

FIGURA 10

Quando acionamos a opção Cadastro é esta a Figura 9 que nos é apresentada. Observe o leitor que, para o seu conforto, as empresas ou cadastros estão dispostos em ordem alfabética. Doravante a Figura 9 será chamada por EC (editor de cadastros), com vista à facilidade redacional desta instrução rápida de procedimentos.

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4.1. O MENÚ DA OPÇÃO CADASTRO Os botões, ou guias, que representam o conjunto de comandos de procedimentos, da barra inferior da tela default, da opção Cadastro, estão dispostos na Figura 11, abaixo, cujas opções gráficas passaremos a distinguir: (da esquerda para a direita).

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4.2. CADASTRANDO EMPRESAS E/ OU CENÁRIOS. Acionar a Planilha Menu e clicar Cadastro. 4.2.1. OPÇÃO NOVO

Acionar a Planilha Menu , clicar Cadastro e marcar a opção: Novo . Posteriormente, indique ao sistema se deseja permanecer com os dados presentes na Tela da Área de Trabalho da Entrada de Dados, ou se deseja deletá-las, conforme Figura 12.

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A pergunta disposta na Figura 12 é pertinente, em razão de que, muitas das vezes, o analista apenas quer transformar uma versão com Recursos Totais, para uma outra com Recursos Próprios, ou ainda, uma outra contendo alguma alteração ou correção de dados, Assim, não tem porque imaginar-se a possibilidade de que todos os dados (edições e quantitativos) devam ser alimentados novamente.

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4.2.2. OPÇÃO ARMAZENAR

Desejando armazenar um estágio qualquer de alimentação de dados de uma empresa em uso, clique na opção Cadastro e posteriormente na opção Armazenar .

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4.2.3. OPÇÃO ARMAZENAR COMO

A Figura 14 é essencialmente auto-explicativa e o aviso nele contido é perfeitamente pertinente ao comando ali expressado. Suponhamos que estivávamos trabalhando na versão de Recursos Totais do nosso Estudo de Caso. O que desejamos, agora, é fazer a versão com Recursos Próprios. Temos, por isso, de alimentar todos dados novamente? Não. Basta acionar a opção Armazenar Como . Imediatamente, o sistema ProjeFin pedirá ao analista, que indique o novo nome da versão ou cenário a ser trabalhado.

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4.2.4. OPÇÃO ABRIR Se você desejar abrir ou trazer uma empresa da lista do Banco de Dados do ProjeFin para Tela da Área de Trabalho e não fizer a devida escolha, ou marcação, a ação não vai ter a devida eficácia. O Sistema simplesmente lembrará ao usuário, que falta escolher a empresa desejada, conforme a Figura 15.

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Após fazer a escolha corretamente, o ProjeFin ainda lhe fará uma última pergunta antes de substituir os dados contidos na Tela da Área de Trabalho de forma definitiva. Ver Figura 16, a seguir.

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4.2.5. OPÇÃO DELETAR Da mesma forma que se insere alguma empresa, projeto e/ ou cenário no Gerenciador de Cadastros ou Banco de Dados, podemos também elimina-la. Para tanto basta marcar na lista da Figura 17 a empresa que você deseja abrir mão, e clicar na opção deletar .

FFIIGGUURRAA 1177 A exemplo do que acontece em comandos de natureza terminativa o Sistema, antes de eliminar em definitivo o projeto e/ ou empresa da lista do Banco de Dados, pede ao usuário que confirme a decisão, ver novamente Figura 17. Isto acontece porque o ser humano é passível de falhas e pode ser abatido por cansaço. Após a confirmação da opção deletar por parte do usuário, o sistema confirma a retirada da empresa marcada com o aviso configurado no gráfico da Figura 18.

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4.2.6. SAIR DA OPÇÃO CADASTRO Basta o usuário clicar na opção Fechar . 5. ANÁLISE FINANCEIRA PROSPECTIVA – USANDO O PROJEF IN As projeções financeiras do projeto Madplac serão elaboradas em bases correntes nos dois primeiros exercícios e, a preços constantes, nos anos seguintes – para um horizonte equivalente ao ciclo de vida útil da unidade industrial (12 anos). Assim, geram-se duas versões básicas: a primeira com recursos totais – com vista à determinação da capacidade de pagamento do empreendimento e, a segunda, exclusivamente com recursos próprios - para a apuração da rentabilidade do projeto: TIR, VPL e Payback. 5.1. ENTRADA DE DADOS O ProjeFin, desde o seu início, foi concebido por seus desenvolvedores (isto, há exatamente 20 anos) de maneira a permitir que o simples preenchimento correto da campos do arquivo referente à Entrada de Dados, um usuário comum, com conhecimentos básicos de Economia, Contabilidade, Custos e Finanças realize, com esta ferramenta de trabalho, quase todos os procedimentos de projeções e avaliações financeiras de projetos e empresas (com os objetivos diversos possíveis: financiamentos, recuperação de créditos, reescalonamento de crédito, expansões, relocalização e desgargalamento de plantas industriais, privatizações etc.) sem que o técnico precise fazer uso de consultorias externas que, no mais das vezes, utilizam linguagens técnicas estranhas àquelas utilizadas pelos profissionais de projetos de investimento. Este Estudo de Caso foi planejado e desenvolvido com técnica de instrução programada, para que o leitor, usuário, mesmo aquele que está em rincões distantes do Brasil (e exterior que utilizem a nossa língua portuguesa), aprenda sozinho e, posteriormente, possa dirimir todas as suas dúvidas e adquirir a desenvoltura, com literatura específica de seu agrado, a começar pelo nosso Manual do ProjeFin. .

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5.1.1. Navegador – apresentação e uso.

Os resultados das projeções estão nos Relatórios de Saída do Sistema ProjeFin, sendo que os principais critérios e premissas utilizados, estão elencados, na sua Tela de Abertura , numa planilha denominada Entrada de Dados . Para acioná-la, basta clicar no botão de nome Entrada de Dados (o primeiro dos quatro, que aparecem nessa Tela de Abertura do ProjeFin), que o Sistema, apresentará, automaticamente, um quadro de navegação, cuja finalidade principal é a de fazer com que, dentro do possível, o usuário desloque-se com maior rapidez, conforto e segurança na extensa Tela Principal da Área de Trabalho (cuja ordem e disposição física dos quadros de dados, correspondem aos botões opcionais de navegação). O navegador está, portanto, apresentado na Figura 1 a seguir:

Figura 19

Obs.: A principal vantagem da utilização do ProjeFin, vis-a-vis outros aplicativos existentes no país, é a de que, neste aplicativo, o analista só alimenta dados no arquivo de Entrada (os Relatórios de Saída são intocáveis). O restante do trabalho é feito, automaticamente, pelo Sistema.

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55..11..11..11.. ((11)) TTeell aa IInn ii cc ii aall :: DDaaddooss :: CCaaddaass tt rr oo ,, BBaass ee ddee pp rreeçç ooss ,, SSttaarr tt --uu pp ddoo PPrroo jj eettoo ..

Figura 20

55..11..11..22.. ((22)) PPrroodduuçç ããoo VVeenndd ii ddaa ee PPrreeçç ooss UUnn ii tt áárr ii ooss ddee VVeennddaa

Figura 21

A produção total do projeto destina-se aos mercados interno e externo. No primeiro ano de funcionamento a fábrica vai operar somente a partir de julho de 2003, com 50% da capacidade instalada, e com apenas 30% da produção alocada para o mercado externo. O volume de produção na versão básica, leva em conta que, até o ano de 2003, os níveis de produção serão ascendentes, permanecendo constantes de 2004 em diante. A partir do levantamento feito em diferentes associações moveleiras, produtores de MDF e painéis de madeira, bem como em função do mercado regional (potencial consumidor), o GA, conservadoramente, estabeleceu na projeção financeira o preço médio unitário de venda em R$ 500,00 p/m³ (no mercador externo o preço unitário adotado foi de R$ 450,00), a ser adotado na

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presente projeção financeira – valor, este, menor que o preço médio unitário praticado nos mercados de São Paulo e Paraná: mínimo de R$ 520,00 e máximo de R$ 616,00 p/m³. Informações de moveleiros tradicionais da região sudeste dão conta de que o produto atinge o patamar de até R$ 900,00/m³. Obs.: Os preços unitários de venda, no mercado interno, já incluem os impostos s/ Vendas – PIS; Cofins e ICMS. No mercado externo os preços estão expurgados de impostos s/ vendas, haja vista não se exportar impostos, sob pena de perder-se a competitividade junto aos concorrentes internacionais.

55..11..11..33.. ((33)) CCuuss ttooss IInndduuss tt rr ii aaii ss VVaarr ii áávveeii ss UUnn ii tt áárr ii ooss Custos Industriais Os custos industriais projetados estão divididos em variáveis e fixos, conforme a descrição que se segue, bem como as tabelas correspondentes aos itens 3 e 4 do navegador da Entrada de Dados do ProjeFin – a conferir.

• Variáveis

O custo variável unitário foi estimado a partir do total dos insumos proporcionais aplicados diretamente ao produto final – MDF. Após identificar os consumos (índices técnicos) dos itens de insumo, em relação ao metro cúbico de MDF a ser produzido, bem como os preços dos mesmos, os analistas calcularam os valores unitários dos diversos itens de insumos variáveis (o ProjeFin efetua, automaticamente, a multiplicação do preço de aquisição pelo índice de consumo de cada insumo). O somatório do produto dos diversos itens da listagem apresentada no quadro a seguir, perfaz o total do custo variável unitário que, por sua vez, será multiplicado pelo total da produção a ser vendida do período, já apresentada.

Figura 22

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Observa-se que os itens de insumos de maior peso relativo - 32% cada um - na formação do custo variável unitário do produto são, respectivamente: Madeira e Resinas, matérias-primas, sobre as quais o Grupo de Análise (doravante apenas tratado por GA) oferece as considerações a seguir:

Madeira – O principal insumo de uma planta industrial de produção de MDF é a madeira - representando aproximadamente 32,5% do custo variável de produção. A madeira utilizada no processo fabril, não precisa ser necessariamente fornecida sob a forma de toras. Assim, é de se ressaltar que uma das grandes vantagens do processo produtivo do MDF é a possibilidade de utilização desta matéria-prima sob a forma de resíduos e rejeitos – tais como serragem, partes menos nobres, finos ou refugos das árvores. Dessa forma, ao se produzir painéis de MDF o desperdício de madeira é de apenas 20%; contra 65% na produção de chapas de compensado e 80% no caso da madeira maciça.

A intenção da MADPLAC é abastecer a sua planta industrial através de 3 formas: 1) árvores cortadas, 2) resíduos florestais e, 3) cavacos. Levantamentos feitos pela Empresa apontam que a utilização de resíduos florestais, bem como refugos de serrarias circunvizinhas, propiciará uma redução de cerca de 20% no custo deste item de insumo.

Resinas – Dentre os insumos produtivos do MDF, outro de grande relevância é a resina - Uréia Formaldeído. No Brasil, três empresas produzem este produto: a Dyno, a Alba Química e a Synteko. Após pesquisa de preço junto a cada uma destas empresas, a MADPLAC comprovou que os preços de fornecimento, neste mercado, são bastante alinhados. Abaixo, elencamos as propostas de fornecimento (já incluído impostos) de cada uma das empresas:

DDyynnoo : R$709,00 a tonelada; AAllbbaa QQuuíímmiiccaa RR$$771155,,0000 aa ttoonneellaaddaa;; SSyynntteekkoo:: RR$$771199,,0000 aa ttoonneellaaddaa..

A Madplac ainda não fechou contrato firme de fornecimento com nenhuma das três fornecedoras, mas a opção pela proposta da Alba já foi tomada. A Uréia Formaldeído é um derivado de petróleo tendo, portanto, o seu custo de produção atrelado à variação dos custos internacionais do petróleo. O preço de fornecimento de todas as empresas produtoras tem cláusula de reajuste mensal vinculada à variação do preço desta commodity. Em 2001, a variação do preço da resina foi de apenas 3%, justamente em função da variação do preço do petróleo. A base do contrato de fornecimento de resina, com previsão de assinatura nos próximos meses entre a Madplac e uma das três empresas produtoras, será anual; e preverá um volume de fornecimento firme para suportar a operação de produção de 180.000 m3 de MDF por ano.

• Fixos

Como custos fixos da produção industrial, foram considerados todos os gastos periódicos identificados e relacionados com o processo produtivo, inclusive os gastos incorridos com mão-de-obra (direta e indireta) e seus correspondentes encargos sociais.

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1199

A depreciação industrial foi estimada a partir da fixação de um tempo médio - 12 anos - para a obsolescência integral da unidade fabril, respeitando-se, assim, o valor/ ano que a Empresa pretende considerar como custo econômico - a ser alocado no CPV, no DRE.

Figura 23

Faturamento do Projeto MADPLAC Decorre diretamente do programa de produção, da estimativa de preços de venda adotados para o mercado interno e externo, bem como do câmbio admitido na data base da projeção. O usuário, a partir da versão básica, poderá promover as mais variadas versões de hipóteses de cenários de produção, variação nos preços e evolução do câmbio ao longo do período projetado (a este conjunto de simulações dá-se o nome de Análise de Sensibilidade ).

Deduções sobre Vendas e Outros Impostos - (3) do Na vegador/ bloco inferior

Considerou-se neste item os impostos tradicionais – PIS, COFINS e ICMS - correspondentes ao setor. Não foi descontada a parcela de incentivo fiscal relativa ao ICMS. Nesse mister cumpre destacar que o Governo do RS concedeu à empresa um financiamento de 60% sobre o saldo ou parcela de ICMS a recolher, com vista ao incremento de capital de giro e o aumento da competitividade da empresa. O empréstimo estadual terá 5 anos de carência, 8 anos para amortização e o custo anual será de 2%, mais 60% da variação do IGPM (o grupo de análise, por conservadorismo não levou em consideração tais benesses).

Figura 24

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2200

55..11..11..44.. ((44)) -- DDeepp rreecc ii aaçç ããoo ee DDeess ppeess aass OOppeerraacc .. -- VVeerr ddaaddooss ddoo qquuaadd rroo aabbaaii xx oo

Figura 25

Depreciação – conforme já dissemos acima a depreciação total será completada em 12 anos. O que corresponde a 8,33% do investimento total inicial. A Depreciação Administrativa foi estimada em 5% do valor/ ano da depreciação total.

Comerciais Foi estabelecido um percentual de 3% sobre a receita líquida a título de despesas comerciais com vendas.

Administrativas O projeto Madplac incorre em gastos administrativos anuais de R$ 343 mil, em valores absolutos, ao longo do horizonte da análise.

Financeiras

Foram estimadas despesas financeiras de curto prazo por descontos de duplicatas e adiantamento de câmbio. Os demais dados inclusos na figura a seguir, são auto-explicativos.

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2211

Depreciação Administrativa

O GA. atribuiu parcela estimada em 5% sobre o total da depreciação total do período, a ser rateada como gasto administrativo.

Amortização do Diferido

Estimou-se em 5 anos o período para a alocação no grupamento de despesas, dos gastos pré-operacionais ativados no grupo do ativo permanente, quando da implementação do projeto.

Dividendos

O GA. estabeleceu um percentual de 25% a ser aplicado sobre o LLAIR a título da remuneração dos acionistas, de acordo com o disposto na Lei das S/A’s. 55..11..11..55.. ((55)) PPaarrââmmeett rr ooss ee VVaarr ii áávveeii ss ddoo CCaapp ii tt aall ddee GGii rr oo ee OOuu tt rr ooss

Figura 26

O GA considerou ao longo de todo o período analisado, para fins de levantamento do balanço patrimonial projetado e fluxos de caixa patrimonial do projeto, os valores correspondentes às variações de capital de giro resultantes da combinação de prazos e práticas operacionais, bem como o aumento do nível de ocupação da Companhia. Os prazos operacionais a serem praticados foram dispostos no quadro a acima.

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2222

No Projefin, conforme manda a boa prática financeira, pelo lado do quadro das Necessidades de Giro, três dos quatro principais itens que o compõem, usaram os valores de custos industrial e total com bases de cálculo para suas estimativas: 1) Custo Industrial para o cálculo do item Estoques, nos seus diversos itens (naturalmente líquido da depreciação industrial), 2) Custo Total (por sua vez líquido da depreciação total e amortização do diferido) para estimar-se o valor de Contas a Receber e do Caixa Mínimo. O último item do grupo das Necessidades de Giro denomina-se “Outros Valores Operacionais”. Ele é calculado a partir da aplicação de um valor percentual sobre o total do imobilizado, isto até o 5º ano (que varia caso a caso, em função do tamanho e atividade da empresa analisada). A partir do 6º ano em diante, conforme pode ser visto no bloco inferior do quadro, é aplicado um outro percentual, este de valor bem maior, normalmente acima de 20%, a ser aplicado sobre o valor das Necessidades de Giro do Ano do ano anterior. Obs1: Alguém pode perfeitamente nos perguntar: Prof essor por qual a razão você escolheu o item imobilizada para o cálculo de Outros Valores Operac ionais do bloco das Necessidades, não um outro item como Estoques, por exemplo? Provavelmente responderíamos que a razão principal reside num item do ativo circulante, chamado material de reposição, que fica alocado na rubrica Almoxarifado; mas que, na hora da reclassificação, para fins de estimativa do Capital de Giro tem, obrigatoriamente, de ser classificado no item Outros Valores Operacionais (ativos) – por compreender recursos financeiros imobilizados em itens de investimentos circulantes, destinados à reposição e manutenção de imobilizado, tipo: “materiais e peças de usos diversos, bombas rotores , lubrificantes especiais sintéticos, motores, engrenagens, ferramentas dos mais variados tipos e valores etc.. Eventualmente, nesta rubrica aparecem, também, outras aplicações tais como Impos tos a Recuperar, Adiantamentos a Fornecedores, Adiantamentos/ Empréstimos a Empregad os, Antecipação de Férias e 13º salários etc,”. Focados que estamos principalmente nos usuários que se iniciam em especialidade de tal magnitude da finança empresarial, e, também, por razões didáticas, vamos repetir o bloco superior da figura relativa ao item (5)-, acima, ainda objeto de comentários adicionais.

5.1.1.5. (5.1) Informações relativas às vendas

Figura 27

Observe o leitor que no bloco acima existem quatro informações preciosas. No 1º e 2º itens do quadro o projeto informa que a totalidade das vendas, internas e/ou externas, será realizada a prazo. No 3º e 4º itens da lista do quadro acima, somos, também, informados que da totalidade das vendas a prazo, a empresa manterá em carteira patamares percentuais de 60 e 30%, para os créditos decorrentes dos mercados interno e externo, respectivamente. O conjunto destas informações, aliadas ao valor do Custo Total Diário (obviamente líquido da depreciação total e da amortização do diferido – como já foi dito) revelar-se-á um dos fatores mais importantes para que se chegar ao valor de Contas a Receber – a custo de caixa – do quadro das Necessidades de Giro.

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2233

Enquanto os itens do bloco das Necessidades de Giro, que têm como bases de cálculo o número de dias, combinadas com os valores das variáveis de custos (industrial e total), o bloco de Recursos Tradicionais, que financiam, espontaneamente, parte das Necessidades Giro, também, estão definidos no Projefin em quatro itens, a saber: 1) Fornecedores – que estão diretamente vinculados ao consumo/dia das matérias-primas proporcionais, 2) - Descontos de Duplicatas e Adiantamentos Câmbio – que possuem como segunda finalidade definir o quantum de recursos financeiros advirão de suas receitas operacionais próprias (já previamente definidas no quadro imediatamente acima), 3) - Impostos não Cumulativos a Recolher, e, 4) - Outros Valores Operacionais (passivos) - este item envolve todas as outras rubricas que guardem identidade com atividade operacional da empresa, de onde podemos destacar: “para fins de ajuste, esta rubrica recebe as demais obrigações vencíveis em até 365 dias do exercício social seguinte que guardam, na sua origem, identidade com a operação da empresa, tais como: Adiantamentos de Clientes, Arrendamento Mercantil a Pagar, Salários, Encargos e Obrigações Sociais a Pagar, Juros sobre Financiamentos a Pagar, Provisão para Férias, Provisão para 13º, Comissões a Pagar, Outras Provisões Operacionais etc.”.

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2244

5.1.1.6. (6) USOS E FONTES DO PROJETO

Figura 28

5.1.1.6.1. (6.1) Comentários dos usos Os acionistas controladores já aportaram, até o dia 31 de dezembro 2001, o equivalente a R$ 14.093 mil. Deste total, a quantia de R$ 7.742 mil, corresponde à remessa de 20% do total do equipamento importado, recurso este aportado pelo acionista controlador da MADPLAC. Esta providência foi da maior importância para o grupo empreendedor que, a partir da confirmação da remessa, recebeu a maior parte dos desenhos dos equipamentos e da planta básica do projeto e pôde, assim, dar curso acelerado às obras de construção civil.

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2255

Faz-se importante destacar que os acionistas pertencem a um grupo de empreendedores regionais, o Pinheiral, que engloba outras empresas, atuantes nas mais variadas atividades econômicas, sobretudo algumas que reúnem experiência e tradição em obras de construção civil de grande porte. Desta forma, o projeto de obra civil será feito pelo grupo Pinheiral - quase que na sua totalidade. Isto, na prática, vai representar, na opinião dos atuais administradores, uma economia de custos de implantação da ordem de 20% do total dos gastos estimados, aproximadamente. As encomendas de materiais e equipamentos nacionais já estão providenciadas. É intenção dos administradores de projeto, que o mesmo entre em operação em 1º de julho de 2003. 5.1.1.6.2. (6.2) Comentários das Fontes A Empresa, na data de 31/12/2001, não possuía débitos de financiamento de curto e/ou longo prazos vinculados ao projeto. Na verdade, o consórcio de bancos já se encontra em fase adiantada de negociação, definindo os recursos, os quantuns de cada um dos participantes que comporão o funding do projeto que financiará os outros itens de investimentos fixos nacionais relacionados à construção civil, materiais, equipamentos e, finalmente, do capital de giro próprio do empreendimento.

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5.1.1.7. (7) Dados Retrospectivos - BALANÇO DE PART IDA O investimento realizado do Projeto tem de ter os seus diversos itens de investimentos fixos realizados, obrigatoriamente, alocados no balanço de partida conforme a figura seguinte:

Figura 29

5.1.1.8. (8) Outros Dados Retrospectivos

Figura 30

Na região acima o usuário alocará os valores anuais de reposição corretiva que usualmente ocorrem nas plantas industriais. Para o caso da Madplac, estabeleceu-se que a empresa incorrerá em reinvestimentos correntes de ativo fixo por força de desgastes ou obsolescência de componentes do imobilizado, da ordem de 20% do valor da depreciação anual.

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5.9.1.9. (9) FINANCIAMENTOS/ PARÂMETROS DE CONTRATA ÇÃO

Figura 31

Figura 32

As condições contratuais de cada financiamento serão alocadas nas regiões específicas do primeiro conjunto de quadros acima. As 7 (sete) primeiras regiões (ou tranches) de acolhimento de parâmetros das condições de contratos de financiamentos, estão destinados a linhas do mercado interno. Da oitava tranche em diante, ou as três restantes, são destinadas a empréstimos externos. Tudo está bastante auto-explicativo, apesar de precisarmos destacar que para se estabelecer o valor da taxa de juros, o usuário não precisará colocar a notação percentual (%) depois de definir o seu valor absoluto. Por exemplo, para informar ao sistema que a taxa anual é de doze por cento, o usuário só precisa digitar o número absoluto 12 – sem, portanto, acrescentar a notação percentual.

Quando o usuário preenche os parâmetros solicitados para cada linha de financiamento, e, complementarmente, os quadros que estabelecem as liberações de recursos dos respectivos financiamentos, o sistema completa, automaticamente, o quadro de Usos e Fontes, isto, ainda, na fase de entrada de dados que, todavia, constarão em células

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protegidas, sem que o usuário possa alimentar as mesmas. Ver a 2ª figura da página anterior, em R$ mil: 5.9.1.9.1. (9.1) Esquema de Liberação das Parcelas de Financiamentos

Figura 33

O ProjeFin possui um horizonte de acolhimento de parcelas de financiamentos que podem se estender até 6 (seis) anos sucessivos de liberações contratuais, correlacionadas à implantação de projetos. Entendemos ser o alcance desejável para este sistema, vis-a-vis a realidade dos projetos do país.

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Dado a significativa participação de capitais de terceiros de longo prazo no investimento, o GA considerou pertinente o cálculo do ponto de equilíbrio financeiro do projeto Madplac (montante mínimo de receita – a partir do preço médio unitário de venda de R$ 568,00/m3 de MDF e a capacidade produtiva nominal do empreendimento) - necessário ao pagamento:

1. das despesas totais de operação; e 2. das amortizações dos financiamentos contratados.

Para tanto, o GA. valeu-se da equação do ponto de equilíbrio, bem como das variáveis de despesas e custos do ano base de 2005 (ano onde começa a ocorrer um maior volume de amortizações) na forma que se segue:

a) no numerador – custos fixos de produção e operação deduzidos da depreciação e amortização do diferido, mais o valor anual das amortizações de financiamentos; e, b) no denominador - o percentual representativo da margem de contribuição - lucro variável dividido pela receita bruta, conforme o aquilo que é feito automaticamente pelo sistema.

O Grupo de Análise levantou os dados dos diversos itens listados e você é o analista financeiro da equipe de trabalho. Com base nos dados fornecidos, pede-se que elabore as projeções financeiras do projeto econômico de investimento utilizando o Aplicativo microinformatizado de projeção financeira ProjeFin.

A versão básica 1 será feita com recursos totais – próprios e de terceiros com vista à determinação da Capacidade de Pagamento do empreendimento.

A versão básica 2 será elaborada unicamente com recursos próprios, com vista à apuração da TIR, VPL e Payback. Ver parâmetros para a avaliação do investimento. 6. AVALIAÇÃO DO INVESTIMENTO - Ver (5) Capital de G iro – Bl. Inferior

Figura 34

Obs.: Bloco Inferior do item (5) do Navegador de En trada

Pede-se também, para efetuar os testes de sensibilidade, simulando os cenários solicitados que o seu bom senso sugerir. A resposta básica, na versão equity, encontra-se disposta na figura seguinte.

Figura 35

Boa Sorte!!!

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3300

7. CHECK-LIST – PARA FINS DE SIMPLES CONFERÊNCIA

Para simples conferência estamos fornecendo em anexo o check-list da projeção na versão com recursos totais, que, aliás, será a primeira que o aluno vai fazer.

Figura 36

8. ANÁLISE FINANCEIRA PROSPECTIVA – USANDO O PROJEF IN 8.1. INTRODUÇÃO

Custo do Investimento Total - O projeto da Madplac apresenta um custo unitário de implantação de R$ 551 mil para cada m3 anual de capacidade de produção, custo esse inferior aos dos projetos de Placas do ALFA (R$643 mil/m3), BETA (R$1.040 mil/m3) e GAMA (R$ 1.056 mil /m3). Deve-se destacar que as obras gerais de construção civil foram implementadas por construtoras do grupo Pinheiral, o que concorreu significativamente para se obter uma economia de custos de investimento, vis-a-vis outros concorrentes que não contaram com estas prerrogativas, e, que, de alguma maneira, pagaram um custo de aprendizado na implantação deste tipo de planta industrial no Brasil.

As projeções financeiras do projeto Madplac foram elaboradas em bases correntes nos dois primeiros exercícios e, a preços constantes, nos anos seguintes – isto, para um horizonte equivalente ao ciclo provável de vida útil da unidade industrial (estimado pelo GA em12 anos).

Assim, geraram-se, no ProjeFin, duas versões básicas: sendo a primeira com recursos totais – com vista à determinação da Capacidade de Pagamento do empreendimento e, a segunda, exclusivamente com recursos próprios (ou equity ) - para a apuração da rentabilidade do projeto: TIR, VPL e Payback Discounted.

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8.2. CRITÉRIOS E PREMISSAS ADOTADOS Para que não se torne repetitivo e cansativo para o usuário, leitor, pedimos que considere este item como redigido, pois é o próprio escopo daquilo que consta no exercício proposto. Sua repetição, aqui, só serviria para tornar este arquivo mais pesado para navegação. Face ás peculiaridades próprias do mercado de placas de MDF, houve por bem ao GA desenvolver testes de sensibilidade com diversos cenários de produção e vendas, levando em conta as seguintes situações: mercado com super-oferta – onde se presumiu uma baixa de preços dado a alta competitividade e operação com capacidade ociosa, entre outros fatores. 8.3. RESUMO DE VARIÁVEIS E INDICADORES SELECIONADOS Dos relatórios da projeção financeira o GA selecionou rubricas e indicadores que subentendidos como relevantes e os coligiu no quadro seguinte, retirado diretamente do próprio ProjeFin, através comando: marcar origem (parte do próprio quadro de indicadores), copiar e, depois, Colar Especial e Bitmap, no destino.

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8.4. COMENTÁRIOS

O projeto de investimento, com base nos parâmetros estabelecidos e atualizados pela Empresa, em dezembro de 2001, acusa uma TIR de 20,47% aa. O VPL de R$ 31.913 mil resultou da aplicação de uma taxa de desconto de 12% ao ano, para um horizonte de 12 anos. O tempo de pagamento do investimento é de 4,47 anos.

Os resultados das projeções econômico-financeiras demonstram que a Empresa poderá arcar com as amortizações e os juros dos financiamentos pleiteados, apresentando saldos de caixa satisfatórios, tanto na versão básica, quanto nas versões com cenários adversos.

No que tange a nível de produção, o cenário mais adverso que empresa pode alcançar sem descurar do cumprimento de suas obrigações financeiras foi analisado pelo GA, e onde a empresa opera ao nível de ocupação do seu PE financeiro: 60,56%. O GA entende como remota esta possibilidade, pois a potencialidade de mercado regional suplanta 80% da capacidade nominal da empresa.

No que se refere ao preço unitário do m3 da placa de MDF, em nenhuma hipótese a empresa poderá praticar, continuamente, vendas a preços unitários inferiores a 75% do preço médio unitário adotado nas projeções financeiras: R$ 500,00/m3. Ou seja, a empresa operando a plena capacidade, com preço igual ou abaixo de R$ 375,00 não propiciará capacidade de pagamento para honrar as suas obrigações com instituições financeiras.

O nível de ocupação no PE financeiro considerado confortável, pois evolui de 35% em 2003, atingindo o seu patamar máximo em 2006, 70%, e, a partir desse exercício, declina de maneira lenta e segura até alcançar o nível de 51%, em 2009 e 34% em 2010.

O Agente financeiro (BIB) efetuou 42 simulações de cenários, considerando, além de variações nos preços e nível de ocupação da planta industrial, flutuações nos custos dos insumos, salários e outros custos, taxas de juros das vendas, prazos de compra, pagamento de dividendos e, finalmente, custos e prazos das linhas de crédito principais.

Suas conclusões indicam pela forte influência dos preços e nível de ocupação nos resultados e finalizam com a declaração de que o projeto: “se mostra altamente viável operacional e financeiramente”. 8.5. Conclusão da Prospectiva

Os indicadores econômico-financeiros selecionados da versão básica bem como os cenários sensibilizados pelo GA, conduzem ao entendimento que o investimento é financeiramente viável, propiciando uma capacidade de pagamento num nível bastante confortável. Dispensamo-nos, aqui, de apresentar o resumo dos diversos cenários dos testes de sensibilidade efetuados pelo grupo de análise em razão ser este um dos objetivos deste Estudo de Caso. O próprio usuário –aluno e leitor – encarregar-se-á de formular hipóteses passíveis de ocorrer com a microeconomia do projeto.

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A Tempo: O projeto de MDF foi coroado de êxito e, a quem interessar possa, é preciso que se saiba que a decisão fulcral sobre a viabilidade ou não da implantação desse projeto, deve muito à utilização da ferramenta de trabalho ProjeFin, que ora lhes é oferecida com a gratidão dos desenvolvedores. O Autor. 8.6. Méritos e Riscos da Operação

OPERAÇÃO Méritos Riscos

• Possibilidade de oferta de MDF ao mercado rio-grandense a preços mais competitivos dando, com isso, melhores possibilidades aos moveleiros pequenos e médios da região do extremo sul do país.

• Proximidade a um forte e crescente mercado consumidor: o moveleiro de Bento Gonçalves e serra gaúcha

• Baixo custo de investimento fixo inicial, comparativamente aos concorrentes.

• Mercado ofertante, trabalhando com 30% de capacidade ociosa.

• Guerra de preços junto aos concorrentes já estabelecidos.

• Matéria-prima: oferta de madeira ainda em negociação.

9. CONCLUSÃO E PROPOSTA O projeto da Madplac apresenta-se viável, econômica e financeiramente, sob 3 condições alternativas:

1) Caso o nível de ociosidade do setor se mantenha elevado ao longo de todo o horizonte da projeção, os preços manter-se-iam nos níveis atuais ou;

2) Caso os preços dos produtos sejam reduzidos e, desse de modo, o MDF poderá

ganhar parcelas significativas de mercado em razão de um ritmo mais acelerado de substituição do aglomerado.

3) Capacidade de pagamento confortável em todos os cenários sensibilizados.


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