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House Form and Culture

Date post: 23-Feb-2016
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Seminário PA4 - House Form and Culture Apresentado pelas alunas Christianne Quintino e Rebeca Pierre
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79
House Form and Culture Amos Rapoport Christianne Quintino . Rebeca Pierre
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Page 1: House Form and Culture

House Form and Culture

Amos Rapoport

Christianne Quintino . Rebeca Pierre

Page 2: House Form and Culture

“As casas dos vários povos do mundo

refletem as condições físicas do meio,

suas preferências culturais e suas

potencialidades”

Phillip L. Wagner

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Page 3: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

arquitetura

folk

primitive

vernacular

grand

design

Page 4: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

arquitetura folk

pouca especialização, o conhecimento é

coletivo

trabalho manual e cooperativo

funcionalismo, sem pretensões estéticas

tradição

Acrópole de Atenas

Antiga cidade egípcia

Tikal, cidade maia

Page 5: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Capadócia, Turquia

Page 6: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

tradição – o modo de construir é resultado da colaboração de vários gerações

ao longo do tempo

expressa as necessidades, os desejos e as características culturais de um

povo, sem interferência estética consciente

existência de um modelo aceito, com poucas inovações significativas, resulta

em uma forte permanência formal

Orthahisar - Turquia

Page 7: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

maior diferenciação

– grande variedade

de tipologias

mudanças nos valores

e visões de mundo

valorização da

originalidade e do

gênio arquitetônico

diminuição da

importância do fator

tradição, não há mais

a aceitação de normas

predeterminadas

Page 8: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

a casa passa a ser uma expressão do

indivíduo, não mais de uma sociedade ou

de um povo

o usuário não participa do processo

construtivo

Page 9: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

CLIMA

MATERIAIS

E

TECNOLOGIA

DEFESA

RELIGIÃO

ECONOMIA

SÍTIO

Page 10: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

zonas climáticas x formas habitacionais

Page 11: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Habitações Athabascan, Alaska Habitações Eskimos, Canadá

Page 12: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Sepik, Papua Nova Guiné Vila Kaprak, Papua Nova Guiné

Aibom, Papua Nova Guiné Highland, Papua Nova Guiné

Page 13: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Tribo itangapuque, Rio Madeira, Amazonas

Page 14: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

“materiais, métodos construtivos e tecnologia são

melhor classificados como agentes modificadores que

como agentes determinantes da forma (...)

Frequentemente os mesmos materiais podem resultar em

diferentes formas”

Page 15: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Peru, Lago Titicaca Sul do Iraque, fronteira com o Irã

habitações de junco

Page 16: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

habitações de barro

Aleppo, Síria Novo México, Estados Unidos

Page 17: House Form and Culture

tendas portáteis de varas e tecido

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Tenda árabe Yurt mongol

Page 18: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

sítios muitos similares podem apresentar

diferentes formas habitacionais, assim como

sítios diferentes podem utilizar uma mesma

solução formal

Page 19: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Annam Mountains, Vietnã Parintins, Amazonas

Page 20: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Inlè Lake, Mianma

Highlands, Sri Lanka Yagna, Peru

Page 21: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

“construir uma casa é um fenômeno cultural – sua

forma e organização são fortemente influenciadas

pela sociedade a qual pertence”

aspectos socioculturais são fatores primários

para a determinação da forma. os aspectos físicos

mencionados são fatores secundários ou

modificadores

Page 22: House Form and Culture

clima

economia

tecnologia

materiais

rigoroso favorável

subsistência abundância

habilidades e capacidades básicas habilidades e capacidades máximas

um único material local disponível opções diversas

mesmo quando as restrições mais severas de clima, economia, materiais e

tecnologia operaram, ainda encontramos grandes variações, a escolha, a

falta de determinismo e a influência clara de fatores culturais

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Page 23: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

CRENÇAS RELIGIOSAS

ESTRUTURA FAMILIAR

ORGANIZAÇÃO SOCIAL

MODO DE VIDA

RELAÇÕES SOCIAIS ENTRE INDIVÍDUOS

Page 24: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

civilização Dogon, Mali

vila – universo em escala reduzida

campos cultivados em espiral

Page 25: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

tribo Hottentot, África do Sul

círculo – forma perfeita,

traz para a terra as

bênçãos do céu

Page 26: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Page 27: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Mykonos, Grécia

Los Angeles, Estados Unidos

Page 28: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

“embora eu tenha sugerido que o determinismo

climático não alcança a amplitude e a diversidade

das formas de habitação, o clima é, no entanto, um

aspecto importante da geração da forma”

Page 29: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

“nossas soluções modernas para

problemas climáticos muitas

vezes não funcionam, e as nossas

casas são feitas por meio de

engenhosos aparelhos mecânicos,

cujo custo por vezes excede o da

construção do edifício”

“o fraco desempenho térmico de

muitos de nossos edifícios,

apesar da grande variedade de

equipamentos mecânicos, indica

que não se pode ignorar o

ambiente físico, e que nós

subestimamos o efeito contínuo em

nossas cidades e edifícios”

Page 30: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

temperatura - quente (seco e úmido) e frio

umidade - baixa ou alta

vento - desejável ou indesejável, e, portanto, se deve

ser encorajado ou desencorajado

chuva - principalmente em questão da construção, pois

envolve o clima, mais precisamente da necessidade de se

manter fora da chuva, mantendo a ventilação,

especialmente em áreas quentes, húmidas

radiação e luz natural - desejável ou indesejável, e,

portanto, se deve ser encorajado ou desencorajado

Page 31: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

temperatura

1. quente e seco

elevadas temperaturas

diurnas e as noturnas

desconfortavelmente

baixas

solução:

“atrasar” a entrada de

calor o quanto

possível, de modo que

só irá alcançar o

interior quando for

necessário

Goulmima - Morocos

Page 32: House Form and Culture

volumetria compacta e

com o mínimo de área

exposta ao exterior

geometria que que

proporciona o máximo

de sombreamento e

reduz as áreas

expostas ao sol

cozinha fora da

edificação

janelas reduzidas em

número e tamanho

pátios internos

mínimo de ventilação

possível

uso do subsolo

Atlas Mountains - Morocos

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Page 33: House Form and Culture

Edificação em Matmata, Tunisia

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Page 34: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Punjab, Índia

Page 35: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

pátio interno

área de estar ao ar livre

proteção contra

tempestades de areia;

uso de vegetação e

espelhos água;

área sombreada;

modifica o micro-clima,

baixando as temperaturas

do solo e da radiação e

por evaporação;

efeito calmante e de

arrefecimento

Palais el Bahia - Marrocos

Page 36: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Medersa Ben Youssef - Marrocos

Page 37: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

técnicas e materiais

de construção

paredes grossas feita de

adobe, lama, pedra, e

várias combinações destes

(baixa absorção de calor),

troncos de palmeiras

telhado de lama

uso da cor branca para

aumentar a reflexão de

calor

Page 38: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

ashanti huts

uso de paredes

pesados de lama grossa por razões climáticas

empregam uma

armação de

esqueleto de

madeira

uso de um telhado

de galhos, para

além do outro que

de barro batido com

finalidade de

controle climático

Page 39: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

telhado duplo

palha derrama água e protege a lama no período chuvoso

a palha protege o telhado de barro da insolação direta, reduzindo o

acúmulo de calor e, consequentemente, o aquecimento da casa

o espaço aéreo proporciona isolamento adicional durante os dias

quentes, enquanto que a lama mantém baixas as temperaturas do dia

a lama conserva o calor para as noites frias, e a palha ajuda a

conservar o calor por um longo período da noite, reduzindo a perda de calor para o frio do céu

Page 40: House Form and Culture

temperatura

2. quente e úmido

fortes chuvas,

alta humidade,

temperaturas

relativamente

moderadas com

variação diária

ou sazonal,

radiação intensa

solução:

sombra máxima e

mínima absorção

de calor

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

diagrama mostrando a longa e estreita

geometria, e amplo espaço de captação

de ventos, típico de um clima quente e

úmido

Page 41: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

não há necessidade de armazenar calor no interior

construção pesada irá dificultar a ventilação cruzada

- principal requisito para o conforte térmico

formas articuladas amplamente separados

necessidade de abertura cria problemas de privacidade

- isolamento acústico

Page 42: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Texas, Estados Unidos Louisiana, Estados Unidos

Page 43: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

edificações elevadas - permite que o ar flua por baixo e protege

contra inundações, insetos e animais

uso frequente de redes para dormir e facilitam o fluxo de ar

casas do tipo são mais confortáveis do que ás de tijolo, madeira,

ou de pedra com telhados de zinco.

“abrigo mínimo”, Colômbia

Page 44: House Form and Culture

Amazônia Gonave, Haiti

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Page 45: House Form and Culture

Yagua, Peru Orinoco River, Venezuela

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Page 46: House Form and Culture

técnicas e materiais

de construção

edificações com ou sem

paredes, possuem uma tela

suspensa de folhas de

coqueiro, ou paredes

abertas verticalmente

espaçados com folhas

paredes de espessura

mínima

uso de pisos de bambu

longos beirais oferecem

proteção contra o sol e a

chuva, e permitem a

ventilação durante a chuva

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Page 47: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Yagna, Peru “El torro village”, Venezuela

Page 48: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

técnicas e materiais

de construção

teto como elemento

dominante:

funciona como um grande

guarda-sol

oferece proteção contra

as chuvas torrenciais

opaco à radiação solar

Detalhe do sistema construtivo do telhado

Yagna, Peru

Page 49: House Form and Culture

temperatura

3. frio

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

diferentes graus de

intesidade e duração

do frio

mesmos princípios de

construção em relação

ao clima quente e seco

- fonte de calor no

interior

Page 50: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

evita-se a perda de calor através da utilização de:

plano compacto, com o mínimo de área exposta para

o exterior;

materiais pesados de boa capacidade de isolamento de prevenção de correntes de ar e fugas de ar

habitações subterrâneas ou semisubterrâneas são encontrados

com freqüência - necessidade de abrigo contra o vento e

reduzir a área de superfície exposta ao frio

durante o verão, habitações semi-subterrâneas com um plano

semelhante ao do Igloo são usados

Page 51: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Igloo, Eskimós Cabana de inverno, Sibéria

Page 52: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

igloos

uso de fogões

grandes no centro da

casa, para usar o

calor do cozimento

para aquecer o

ambiente

uso de lâmpada de

óleo, fonte pontual

de radiação térmica,

que aquece o centro

do hemisfério igloo

Page 53: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

técnicas e materiais

de construção

uso de cores escuras para maior retenção de calor

hemisfério do Igloo - maior resistência ao vento e menos área

de superfície exposta

paredes de pedra com 0,15m de espessura e com 1,50m de altura

entrada estreita e subterrâneo e o piso da habitação é a um

nível superior do que a entrada

vigas de costelas de baleia ou troncos são cobertos por uma

camada dupla de pele de foca com musgo

neve em camadas espessas nos telhados e afeta a forma, tamanho

e força de telhados

Page 54: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

esquimós Groenlândia e Alasca – usam casas de inverno feitas de pedra e

grama durante o dia, e usam o igloo somente durante a noite como abrigo

Page 55: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Yakut Siberia, Madeira e Grama

Page 56: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

habitações de pedra na

Irlanda também são uma boa

solução para este tipo de

clima já que possuem um

desenho similiar ao do

igloo

camponeses na Suíça criam o

seu gado dentro casa, de

modo que fornecem um calor

adicional, assim como fica

mais fácil para eles chegar

até os animais em tempos de

frio e com neve sem ter que

sair de casa

Page 57: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

umidade

em termos de conforto, umidade e temperatura operam

juntos

alta umidade ou baixa umidade são considerados de

acordo com os tipos de calor correspondentes

alta umidade - pouco pode ser feito para reduzi-la por

meio não-mecânico

baixa umidade - água e vegetação podem ser usados para

aumentá-la, ou uso de dispositivos de umidificação

Page 58: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

vento

também relacionado com a temperatura quando usado para

medir o conforto

a necessidade de conforto leva ou para encorajar ou

desencorajar vento

clima frio ou seco: torna-se indesejável

clima quente e úmido: o vento é essencial

Page 59: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

estudos do vento sobre os igloos

Page 60: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

precipitação

clima quente e secoeco: captação da água das chuvas e

protegê-las da evaporação

clima quente e úmido: uso de beirais largos ou varandas

permitindo que se deixe aberto janelas para ventilação

Page 61: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

radiação solar e

luz natural

indesejáveis em áreas quentes e desejáveis nas áreas frias

áreas frias: grandes aberturas podem causar problemas de perda

de calor; esquimós usam janela de gelo ou de pele de frente

para o qualquer que seja a direção do sol

áreas quentes e secos: é evitado de várias formas e cada

cultura lida com o problema na sua própria maneira

radiação do solo (clima quente e seco)

aberturas no alto da edificação

arcadas sombreadas ao redor da casa

uso de vegetação: transpiração, evaporação, sombra e reflexo

uso de espelhos d’água

Page 62: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

“para criar qualquer tipo de local, o espaço deve

ser levado em consideração.

a razão pela qual a construção (que, naturalmente,

envolve tecnologia) e os materiais são considerados

como factores modificadores, é que, apesar da sua

natureza fundamental, eles não determinam forma.

Eles apenas fazem as formas possíveis, que foram

selecionados em um outro momento, eles fazem certas

formas ‘impossíveis’, e, agindo como uma ferramenta,

eles modificam as formas”

Page 63: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

povos primitivos - habitações como casas dos chefes construídos

por comerciantes enquanto a maioria das casas são construídas por

seus habitantes

cebuan, filipinas - construção cooperativa das habitações, onde

certas técnicas complexas ou difíceis e as formas se tornam

possíveis

construção da casa envolve duas fases distintas:

1.preparação, quando o local é selecionado, e os

materiais recolhidos e trazidos para o local;

2.construção, quando a casa está realmente

concluída

como na maioria das culturas primitivas e camponesas, a

construção tem importante ritual e aspectos religiosos; ação

técnica está associado à ação mística

Page 64: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

mesmos materiais que podem produzir formas muito diferentes

a escolha dos materiais é determinada pela tendência do uso de

materiais sólidos, como a pedra, para edifícios de culto e

túmulos, enquanto as casas são construídas de materiais mais

perecíveis

há também muitas áreas onde não se pode presumir que apenas

materiais locais serão usados

proscrições religiosas também podem afetar o uso dos materiais

tijolos e telhas foram proibidos de casas em algumas

áreas da Índia, enquanto que para os templos de

madeira foi proibido, exceto para a porta

materiais

Page 65: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

c

c

Page 66: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

portabilidade

problemas na locomoção, afetado pela carência dos meios de

transporte

tenda ficou maior com a descoberta do cavalo para ajudar no

transporte

Page 67: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

Page 68: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

forças laterais

resistência a forças laterais (vento ou terremotos) exige uma

amarração rígida, como treliças, armações de espaço, ou

contrafortes, ou paredes de corte

uso de telhados simples e apoiados sobre colunas enterrados agindo

como uma estrutura rígida, embora a flexibilidade dos próprios

membros assegura uma certa flexibilidade

Page 69: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

impacto ambiental

impacto ambiental e o uso adequado de materiais tem sido muitas

vezes negligenciada em edifícios modernos

grande variedade de materiais “libertou” os construtores de certas

limitações - resultado imediato ao impacto ambiental dos edifícios

novos materiais usados irregularmente, sem a devida atenção às suas características

no congo, uso de uma camada de folhas para proteger a palha de

secar e rachar ao sol, uma vez que não há vantagem climática para

o uso do telhado duplo

Page 70: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

gravidade

estrutura das edificações

habitações circulares

habitações retangulares

Page 71: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

estrutura das edificações

telhandos circulares são mais

fáceis de construir do que os

retangulares

problema na construção dos

telhados é o vão

para vãos pequenos, tanto formas

circulares ou rectangulares tem

o mesmo desempenho

para aumentar o vão 2 processos

são possíveis:

1. introdução de

suportes internos

2. uso da treliça

uso de materiais resistentes à

tração – madeira

Page 72: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

habitações circulares

uso de

nervuras

presas no

topo,

formando um

esqueleto

coberto por

palha

paredes tecidas

como uma cesta

tapetes podem ser

movidos seguindo as

mudanças de vento

uso de reforços

independentes

para apoiar a

estrutura do

telhado

uso de um

suporte

central

quando ocorre

a ampliação

da habitação

tenda de índios

norte-

americanos,

utiliza uma

membrana

elástica feito

de couros de

búfalo, que é

apertado e

puxado atrelado

ao solo

o mais simples

estrutura -

série de aros

cobertas com

folhas

Page 73: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

habitações retangulares uso de arcos dispostos em

linha para produzir um plano

rectangular – “saco de

dormir" da área do Rio Sepik

de Nova Guiné

Marsh Arabs

constitui uma série

de aros cobertos

com materiais leves

tais como tapetes,

bambu, folhas,

canas, ou palha;

altura - limitado

pela altura das

nervuras, uma vez

que não é possível

ter uma pressão

muito lateral.

Page 74: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

a look at the present

Page 75: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

características dominantes das edificações primitivas e

vernáculos começaram a desaparecer com a globalização

homem moderno salienta a mudança e novidade como sendo uma

situação essencialmente diferente

ele perdeu a orientação mitológica e cosmológica, que foi

importante para o homem primitivo, ou que tenha substituído novas

mitologias no lugar do velho

perdeu também a imagem da vida boa e os seus valores

ele ainda pode ter seus próprios mitos e suas próprias formas de

habitações, embora muito diferentes em suas especificidades das

do passado

Page 76: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

países desenvolvidos

características países desenvolvidos:

“discriminação das artes populares”, que

deixaram de ter valor simbólico

problema hoje é vasta alternativas de escolha

“queda” da arte popular devido ao vasto

vocabulário e a escolha se torna muito

difícil

arte popular vista não como o resultado de

algo misteriosamente bom, mas como resultado

de um aprendizado de como escolher entre um

número limitado de alternativas aprovadas

contraste entre as escolhas de artefatos

tradicionais e novos no Japão, entre tecidos

tradicionais e novos, no México, ou a música

tradicional eo novo na Índia.

Page 77: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

conclusão

pode-se fazer muito mais do que era possível no passado,

e a criticidade é menor do que nunca

o problema de hoje é o resultado da:

1. múltipla escolha

2. dificuldade de escolher

3. dificuldades surgidas naturalmente no

passado e que são necessários para a criação de

forma de casa

Page 78: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

“a grande liberdade na escolha, e o fato de que a

forma da casa agora passa a ser do domínio estético,

faz surgir o conceito de criticidade e dá-se a sua

primazia sobre fatores socioculturais que implicam

sobre o entendimento da forma de casa, bem como a

sua escolha”

Page 79: House Form and Culture

INTRODUÇÃO PARTE1 PARTE2 PARTE3 PARTE4 PARTE5

todas as habitações necessitam alcançar quatro

objetivos, a fim de serem bem sucedidos:

1. precisam ser socialmente e culturalmente válido

2. deve ser suficientemente econômico para garantir o

pagamaneto por um número maior de pessoas

3. devem assegurar a saúde dos seus ocupantes

4. devem haver um mínimo de manutenção ao longo da

vida do edifício


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