UNIVERSIDADE FEDERAL E PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE
CURSO DE DESIGN
ILUMINAÇÃO NATURAL PARA RESIDÊNCIA POPULAR
SISTEMA NATILUM
Gustavo Adolfo Vasconcelos de Melo
CARUARU
2015
GUSTAVO ADOLFO VASCONCELOS DE MELO
ILUMINAÇÃO NATURAL PARA RESIDÊNCIA POPULAR
SISTEMA NATILUM
Monografia apresentada à Universidade
Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico do
Agreste como parte dos requisitos para a
obtenção do título de bacharel em Design.
Orientador: Prof. MSc. Sílvio Diniz de
Lourenço Junior
CARUARU
2015
Catalogação na fonte: Bibliotecária - Simone Xavier CRB/4-1242
M528i Melo, Gustavo Adolfo Vasconcelos de.
Iluminação natural para residência popular: Sistema Natilum. / Gustavo Adolfo Vasconcelos de Melo. - 2015.
121f. il. ; 30 cm. Orientador: Sílvio Diniz de Lourenço Júnior Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) – Universidade Federal de
Pernambuco, CAA, Design, 2015. Inclui referências bibliográficas 1. Sustentabilidade. 2. Iluminação natural. 3. Projetos. 4. Estratégia. 5. Energia –
Eficiência. I. Lourenço Júnior, Sílvio Diniz (Orientador). II. Título.
740 CDD (23. ed.) UFPE (CAA 2015-305)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE
NÚCLEO DE DESIGN
PARECER DE COMISSÃO EXAMINADORA
DE DEFESA DE PROJETO DE
GRADUAÇÃO EM DESIGN DE
GUSTAVO ADOLFO VASCONCELOS DE MELO
Iluminação natural para residência popular - Sistema Natilum
A comissão examinadora, composta pelos membros abaixo, sob a presidência
do primeiro, considera o aluno GUSTAVO ADOLPHO VASCONCELOS DE MELO
APROVADA(O).
Caruaru, 16 de dezembro de 2015.
Professor MSc. Silvio Diniz de Lourenço Junior
Professor Dr. Danilo Émmerson Nascimento Silva
Professor MSc. Antônio Luís de Oliveira Filho
Dedicatória
Dedico este projeto de graduação
em design a todos nós habitantes de
um planeta que aparentemente é
infinito, porém quando olhamos o
nosso entorno, vemos a infinidade do
espaço que nos mostra a nossa
finidade.
Agradecimentos
“Quem agradece estende ao outro um atestado de carinho, respeito por ter sido
fruto de uma boa intenção”.
Agradeço aos meus pais, José Rodrigues e Maria Iolanda, que tanto me apoiam
nos meus objetivos, incentivando a continuar essa nova jornada profissional.
A minha esposa Magdala pela sua paciência e carinho, ao filho Valdeci e minha
nora Adriana e a netinha querida Heloísa, que era minha companheira nos testes com o
modelo desenvolvido realizados em sua residência.
A minha sogra dona Marly que diz ter vontade em fazer Design, porém ia deixa
para a próxima vida. Aos meus cunhados e cunhadas, incentivando e confiando no
projeto novo de vida. A Mestra em Linguista Maria José Pereira e ao Dr. João Paulo,
que auxiliaram nas correções do projeto.
Aos amigos do trabalho, em especial dona Maria José Lira Pereira, Laura Leite,
Josenildo Henrique, Silvinha, Rosangela, entre outro, que ajudaram quando precisava
me ausentar para cumprir com as tarefas do curso.
Aos colegas de aula, que são amigos para sempre. Gente boa, companheiros,
sempre apoiando e despejando o carinho que só os amigos têm um pelo outro.
Aos professores do Campus do Agreste, que alguns, muitos mais jovens que eu,
tiveram a paciência de me auxiliar nesse novo curso, que para mim é uma mudança de
180° na profissão, pois estou me aposentando e não quero ficar parado. À banca,
composta pelos professores Doutor Danilo Émmerson Nascimento Silva, e Mestres
Antônio Luís de Oliveira Filho e orientador Sílvio Diniz de Loureço Junior que se
tornou um amigo ao longo desses anos de estudos prazerosos, e que possamos continuar
a realizar projetos inovadores valorizando essa Universidade tão importante para todos
nós brasileiros.
A lista de agradecimento é grande, não daria para enumerar todos que me
auxiliaram nessa empreitada, porém não se sintam esquecidos, todos vocês foram
fundamentais para que eu pudesse concluir esse projeto de vida.
E finalmente agradeço aquele que é a Inteligência Suprema Causa primeira de
todas as coisas, pois nada acontece sem Ele.
Epígrafe
É triste pensar que a
natureza fala e que o gênero
humano não a ouve...
Victor Hugo
RESUMO
Com a crescente sinalização de degradações dos ecossistemas planetário, que aponta
para possível mudança ligada à vida de forma geral, discutida no âmbito
científico/econômico e exposto a sociedade por meio de conferências, artigos
científicos, seminários, entre outros, os riscos de continuar a destruição desses habitats
pelo mau uso das riquezas naturais, objetivou o estudo e o desenvolvimento de um
produto dentro do sistema de iluminação natural para residência popular, aproveitando a
luz natural e que tenha baixo custo de produção e manutenção. Foi utilizada a
metodologia Funcionalista e Estruturalista para fazer o recorte na sociedade e analisar as
que estão situadas na base da pirâmide social, e a metodologia de Lourenço Jr, para
desenvolver o modelo funcional do Sistema de Iluminação Natural, usando componente
baixo custo e encontrados no mercado local. A Norma da ABNT NBR 5413/92
estabelece que os cômodos de uma residência necessitem de 100 lx a 200 lx, durante o
período de testes que foi de março a setembro, os resultados das medições com o
luxímetro foram satisfatórios, pois no período de inverno onde há menor intensidade de
luz, foram coletados 100 lx com cobertura de nuvens e no período com pouca ou
nenhuma cobertura de nuvens atingiu o valor de 3880 lx. A partir dos resultados
exposto acima, o objetivo de atender as faixas de baixa renda com um produto
satisfatório economicamente pela economia de energia através do uso da luz natural nos
ambientes residencial e também pelo baixo custo de produção e manutenção, foi
alcançado.
PALAVRAS CHAVES: Sustentabilidade; Luz natural; Eficiência energética;
Estratégia de projeto.
ABSTRACT
With increasing signal degradation of the planetary ecosystem, which points to possible
changes linked to life in general, discussed in the scientific / economic context and
exposed to society through conferences, scientific articles, seminars, among others, the
risks of continuing to destruction of these habitats for the misuse of natural resources,
aimed to study and development of a product within the daylighting system for popular
residence, taking advantage of natural light and has low production cost and
maintenance. The Functionalist and structuralist approach to the cutout in the
community and to examine those located at the base of the social pyramid was used,
and the method of Lawrence Jr, to develop the working model of the Natural Lighting
System, using component inexpensive and found at local market. The ABNT NBR
5413/92 states that the rooms of a residence require 100 lx 200 lx during the test period
which was from March to September, the measurement results with the light meter were
satisfactory, as in the winter period where there is less light intensity, they collected 100
lx with cloud cover and the period with little or no cloud cover amounted to 3880 lx.
From the results above, in order to meet the low-income groups with a satisfactory
product cost through electricity savings through the use of natural light in residential
environments and also by the low cost of production and maintenance, it has been
achieved.
KEYWORDS: Sustainability; Natural light; Energy efficiency; Strategy project.
LISTA DE FIGURA
Figura 1: Evolução ergonômica - primeiros caminhões. ............................................................................ 26
Figura 2: Evolução ergonômica - caminhões atuais. .................................................................................. 27
Figura 3: Projeto padrão de casa popular - Caixa Econômica Federal. ...................................................... 29
Figura 4: Classificação dos municípios no IDHM 2013. ............................................................................ 31
Figura 5: Projeto de casa popular de plástico e aço. Ambiente externo e interno. ..................................... 32
Figura 6: Projeto de casa popular eficiente. Desenvolvido no Centro de Tecnologia da UFSM. ............... 32
Figura 7: Projeto de casa popular com componentes modulares. Vistas externas e internas. .................... 33
Figura 8: Solstício e equinócio para os hemisférios Norte e Sul. ............................................................... 36
Figura 9: Distribuição da luz solar entre a linha do equador e trópico de capricórnio. .............................. 36
Figura 10: Atlas Solarimétrico do Brasil 2000. .......................................................................................... 37
Figura 11: Lei de reflexão e refração da luz. .............................................................................................. 38
Figura 12: Lente divergente bicôncava. ..................................................................................................... 39
Figura 13: Representação de um espelho divergente .................................................................................. 39
Figura 14: Espelho convergente. ................................................................................................................ 40
Figura 15: Representação de um espelho convergente. .............................................................................. 40
Figura 16: Sistema Himawari. .................................................................................................................... 46
Figura 17: Representação do funcionamento do Sistema Himawari. ......................................................... 46
Figura 18: Sistema Himawari com seis lentes. ........................................................................................... 47
Figura 19: Sistema Himawari com cento e oito lentes. .............................................................................. 47
Figura 20: Representação do Sistema Parans - Demonstração do funcionamento. .................................... 48
Figura 21: Sistema Parans. ......................................................................................................................... 48
Figura 22: Sistema Sunlight. ...................................................................................................................... 49
Figura 23: Sistema Solartube. ..................................................................................................................... 49
Figura 24: Detalhe da luz dispersa no ambiente. ........................................................................................ 50
Figura 25: Módulos do Sistema Solartube.................................................................................................. 50
Figura 26: Sistema Daylightig - Iluminação do ambiente interno. ............................................................. 51
Figura 27: Sistema Daylighting com exaustor. ........................................................................................... 51
Figura 28: Sistema Velux - Tubo flexível. ................................................................................................. 52
Figura 29: Representação do Sistema Velux - Equipamento instalado. ..................................................... 52
Figura 30: Sistema Velux - detalhe do difusor da luz solar. ....................................................................... 53
Figura 31: Sistema Light Pipe - Sistema computacional de captação da luz solar. .................................... 54
Figura 32: Camada externa de tecido de fibra tensionada. ......................................................................... 54
Figura 33: Vista superior do tubo com hastes radial. ................................................................................. 54
Figura 34: Vista do tubo dentro do edifício. ............................................................................................... 55
Figura 35: Modelo do coletor solar A. ....................................................................................................... 71
Figura 36: Modelo do coletor solar B. Vista isométrica. ............................................................................ 71
Figura 37: Modelo do coletor solar B - Vista do topo. ............................................................................... 71
Figura 38: Modelo do coletor solar C. ........................................................................................................ 72
Figura 39: Modelo do coletor solar D. ....................................................................................................... 73
Figura 40: Modelo do coletor solar E. Vista lateral. ................................................................................... 73
Figura 41: Modelo do coletor solar E. Vista superior. ................................................................................ 73
Figura 42: Prisma simples. ......................................................................................................................... 74
Figura 43: Prisma duplo. ............................................................................................................................ 74
Figura 44: Garrafa PET. ............................................................................................................................. 74
Figura 45: Curva de PVC 45°. .................................................................................................................... 75
Figura 46: Modelo 01 do suporte do coletor solar. ..................................................................................... 75
Figura 47: Modelo 02 do suporte coletor solar. .......................................................................................... 75
Figura 48: Modelo 01. ................................................................................................................................ 82
Figura 49: Modelo 01 - Vista do topo. ....................................................................................................... 82
Figura 50: Modelo 02 - junção dupla de 75mm em PVC. .......................................................................... 82
Figura 51: Modelo 03 - tubo de 75mm em PVC. ....................................................................................... 83
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Figura 52: Modelo 04 - tubo de 150mm em PVC com aberturas hexagonais. ........................................... 90
Figura 53: Modelo 04 - Vista de topo. ........................................................................................................ 90
Figura 54: Modelo 05 com duas junções dupla de 75mm em PVC com tinta metálica prata. ................... 90
Figura 55: Modelo 06 com tubo de 150mm em PVC e aberturas de 75mm em PVC. ............................... 91
Figura 56: Vista dos modelos sendo testados. ............................................................................................ 91
Figura 57: Revestimento interno com emborrachado e papel alumínio. .................................................... 93
Figura 58: Revestimento interno com TNT metálico. ................................................................................ 93
Figura 59: Revestimento metálico com fita adesiva B.O.P.P. .................................................................... 94
Figura 60: Luminária plafon – Modelo 01 . ............................................................................................... 95
Figura 61: Modelo plafon - Modelo 02. ..................................................................................................... 95
Figura 62: Luminária artesanal em PET. .................................................................................................... 95
Figura 63: Modelo definitivo do Sistema Natilum. ................................................................................... 97
Figura 64: Representação do Sistema Nátilum. .......................................................................................... 98
Figura 65: Representação explodida do Sistema Natilum. ......................................................................... 99
Figura 66: Suporte metálico da luminária Plafon modificado. ................................................................. 100
Figura 67: Sequencia Fibonace................................................................................................................. 100
Figura 68: Refletor - Entradas laterais da cúpula. .................................................................................... 101
Figura 69: Representação em 3D do Sistema Natilum. ............................................................................ 104
file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813201file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813202file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813203file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813204file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813205file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813206file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813207file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813208file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813209file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813210file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813211file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813212file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813213file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813214file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813215file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813216file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813217file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813218
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Dados da radiação solar diária, médias mensais para diversas localidades do mundo. .............. 21
Tabela 2: Classificação dos municípios no IDHM 2013. ........................................................................... 30
Tabela 3: Pontuação referente a análise dos sistemas de iluminação natural do mercado. ......................... 56
Tabela 4: Módulo de captação da luz. ........................................................................................................ 61
Tabela 5: Módulo de condução da luz solar. .............................................................................................. 62
Tabela 6: Módulo de dispersão da luz solar. .............................................................................................. 63
Tabela 7: Módulo de acessórios. ................................................................................................................ 64
Tabela 8: Avaliação dos componentes do módulo de captação da luz solar. ............................................. 65
Tabela 9: Avaliação dos componentes do módulo de condução da luz solar. ............................................ 65
Tabela 10: Avaliação dos componentes do módulo de dispersão da luz solar. .......................................... 66
Tabela 11: Avaliação dos componentes do módulo de acessórios. ............................................................ 66
Tabela 12: Avaliação dos materiais do módulo de captação da luz solar. .................................................. 68
Tabela 13: Avaliação dos materiais do módulo de condução da luz solar.................................................. 69
Tabela 14: Avaliação dos materiais do módulo de dispersão da luz solar. ................................................. 69
Tabela 15: Avaliação dos materiais do módulo acessórios. ....................................................................... 69
Tabela 16: Avaliação dos modelos de captação da luz solar. ..................................................................... 92
Tabela 17: Avaliação do condutor de luz solar........................................................................................... 94
Tabela 18: Avaliação do difusor da luz solar. ............................................................................................ 96
LISTA DE GRAFICO
Gráfico 1: Crescimento do volume dos oceanos devido ao aquecimento global. ....................................... 17
Gráfico 2: Déficit habitacional brasileiro. .................................................................................................. 28
Gráfico 3: Identificação do gênero do usuário. .......................................................................................... 42
Gráfico 4: Estado civil do usuário. ............................................................................................................. 42
Gráfico 5: Faixa etária do usuário. ............................................................................................................. 43
Gráfico 6: Escolaridade do usuário. ........................................................................................................... 43
Gráfico 7: Ocupação do usuário. ................................................................................................................ 43
Gráfico 8: Nível econômico do usuário. ..................................................................................................... 44
Gráfico 9: Profissão do usuário. ................................................................................................................. 44
Gráfico 10: Religião do usuário.................................................................................................................. 44
Gráfico 11: Tecnologia conhecida pelo usuário. ........................................................................................ 45
Gráfico 12: Parâmetros de avaliação dos sistemas de iluminação natural do mercado. ............................. 56
Gráfico 13: Medição 1 do ambiente em 12/07/2014. ................................................................................. 76
Gráfico 14: Medição 1 saída do tubo em 12/07/2014. ................................................................................ 76
Gráfico 15: Medição 2 do ambiente em 12/07/2014. ................................................................................. 77
Gráfico 16: Medição 2 saída do tubo em 12/07/2014. ................................................................................ 77
Gráfico 17: Medição 3 do ambiente em 12/07/2014. ................................................................................. 77
Gráfico 18: Medição 3 saída do tubo em 12/07/2014. ................................................................................ 78
Gráfico 19: Medição 4 do ambiente em 12/07/2014. ................................................................................. 78
Gráfico 20: Medição 4 saída do tubo em 12/07/2014. ................................................................................ 78
Gráfico 21: Medição 5 do ambiente em 12/07/2014. ................................................................................. 79
Gráfico 22: Medição 5 saída do tubo em 12/07/2014. ................................................................................ 79
Gráfico 23: Medição 6 do ambiente em 12/07/2014. ................................................................................. 79
Gráfico 24: Medição 6 saída do tubo em 12/07/2014. ................................................................................ 80
Gráfico 25: Medição 7 do ambiente em 12/07/2014. ................................................................................. 80
Gráfico 26: Medição 7 saída do tubo em 12/07/2014. ................................................................................ 80
Gráfico 27: Medição 8 do ambiente em 12/07/2014. ................................................................................. 81
Gráfico 28: Medição 8 saída do tubo em 12/07/2014. ................................................................................ 81
Gráfico 29: Medição 1 do ambiente em 01/03/2015. ................................................................................. 84
Gráfico 30: Medição 1 saída do tubo em 01/03/2015 ................................................................................. 84
Gráfico 31: Medição 2 do ambiente em 01/03/2015. ................................................................................. 85
Gráfico 32: Medição 2 saída do tubo em 01/03/2015. ................................................................................ 85
Gráfico 33: Medição 3 do ambiente em 01/03/2015. ................................................................................. 86
Gráfico 34: Medição 3 saída do tubo em 01/03/2015. ................................................................................ 86
Gráfico 35: Medição 4 do ambiente em 01/03/2015. ................................................................................. 87
Gráfico 36: Medição 4 saída do tubo em 01/03/2015. ................................................................................ 87
Gráfico 37: Medição 5 do ambiente em 01/03/2015. ................................................................................. 88
Gráfico 38: Medição 5 saída do tubo em 01/03/2015. ................................................................................ 88
Gráfico 39: Medição 6 do ambiente em 01/03/2015. ................................................................................. 89
Gráfico 40: Medição 6 saída do tubo em 01/03/2015. ................................................................................ 89
Gráfico 41: Normas ABNT-NBR 5413-92 para iluminação de interiores. .............................................. 101
Gráfico 42: Resultado das medições em lux no ambiente. ....................................................................... 103
Gráfico 43: Resultados das medições em lux na saída do Sistema Natilum. ............................................ 103
file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813020file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813021file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813022file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813023file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813024file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813025file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813026file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813027file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813028file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813029file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813030file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813031file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813032file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813033file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813034file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813035file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813036file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813037file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813038file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813039file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813040file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813041file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813042file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813043file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813044file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813045file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813046file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813047file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813048file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813049file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813050file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813051file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813052file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813053file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813054file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813055file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813056file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813057file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813058file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813059file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813060file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813061file:///D:/gustavo/Documents/8º%20Período_Design/DEZ_2014_projeto/Pranchas/Depósito%20na%20biblioteca%20CAA/Natilum_PósDefesa_Depósito.docx%23_Toc445813062
Sumário
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 16
1.1 Objetivos.......................................................................................................................................... 18
1.1.1 Geral ......................................................................................................................................... 18
1.1.3 Específicos ................................................................................................................................. 18
1.2 Objeto de estudo ............................................................................................................................... 18
1.3 Justificativa ....................................................................................................................................... 18
1.4 Metodologia ...................................................................................................................................... 19
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................................................................... 21
2.1 Conceito de Sustentabilidade ............................................................................................................ 22
2.2 Conceito de Usabilidade ................................................................................................................... 26
2.3 Habitações Populares ........................................................................................................................ 28
2.4 Cores e o Psicodinamismo na Comunicação ........................................................................................ 33
2.5 Trajetória do Sol na Região Nordeste do Brasil .......................................................................... 35
2.6 Refração e Reflexão da Luz em Espelhos Côncavos e Convexos, Espelhos Planos e Lentes .......... 38
3 ELABORAÇÃO DO PROJETO - ESTRATÉGIA ................................................................................. 40
3.1 Identificação dos Usuários................................................................................................................ 41
4 REQUISITOS .......................................................................................................................................... 45
4.1 Análise de Similares ......................................................................................................................... 45
4.2 Sistema Himawari ............................................................................................................................ 45
4.3 O sistema Sunlight Direct ................................................................................................................. 48
4.4 Solartube ........................................................................................................................................... 49
4.5 Velux ................................................................................................................................................ 52
4.6 Solar Light Pipe ................................................................................................................................ 53
4.7 Comparação dos Similares ............................................................................................................ 55
4.8 Diretrizes Gerais ............................................................................................................................... 56
4.9 Conhecimento do Mercado ............................................................................................................... 57
4.10 Escopo ............................................................................................................................................ 59
a) Especificações funcionais ................................................................................................................... 59
b) Conteúdos Necessários ....................................................................................................................... 59
5 ESTRUTURA ......................................................................................................................................... 60
5.1 Modularização .................................................................................................................................. 60
5.2 Componentes .................................................................................................................................... 60
5.3 Pesquisas de Componentes ............................................................................................................... 61
a) Módulo de Captação da Luz Solar ................................................................................................. 61
5.4 Avaliação dos Componentes ............................................................................................................ 65
5.5 Materiais ........................................................................................................................................... 67
a) Modulo de Captação da Luz Solar ............................................................................................ 67
b) Modulo de Condução da Luz Solar ........................................................................................... 67
c) Módulo de Dispersão da Luz Solar ................................................................................................ 67
c) Módulo de Acessórios ............................................................................................................... 68
5.6 Avaliação dos Materiais ................................................................................................................... 68
6 ESQUELETO .......................................................................................................................................... 69
6.1 Geração de Alternativas Captação da Luz Solar .............................................................................. 70
6.1.1 Modelo de captação da luz solar A ........................................................................................... 70
6.1.2 Modelo de Captação da Luz Solar B ......................................................................................... 71
6.1.3 Modelo de Captação da Luz Solar C ......................................................................................... 72
6.1.4 Modelo de Captação da Luz Solar D ......................................................................................... 72
6.1.5 Modelo de Captação da Luz Solar E ......................................................................................... 73
6.1.6 Anexos: ...................................................................................................................................... 74
6.2 Comparativo dos Modelos do Sistema de Iluminação Natural – Captação da Luz Solar ................. 75
6.3 Imagens dos Modelos ....................................................................................................................... 81
6.4 Comparativo dos Modelos do Sistema de Iluminação Natural – Captação da Luz Solar ................. 83
6.5 Imagens dos Modelos ....................................................................................................................... 89
6.6 Avaliação da Captação da Luz Solar ................................................................................................ 92
6.7 Geração de alternativas condutor de luz – Ø75mm e Ø150mm ....................................................... 92
6.7.1 Modelo com revestimento de papel alumínio ............................................................................ 92
6.7.2 Modelo com revestimento de TNT metálico prata .................................................................... 93
6.7.3 Modelo com revestimento de tinta metálica prata ..................................................................... 93
6.7.4 Avaliação da bitola do tubo e seu revestimento......................................................................... 94
6.8 Geração de Alternativas Difusor da Luz ...................................................................................... 95
6.8.1 Modelo tipo plafon ................................................................................................................... 95
6.8.2 Modelo com utilização de garrafa PET ..................................................................................... 95
6.8.3 Avaliação do difusor da luz solar .............................................................................................. 96
A luminária de PET apresenta uma dificuldade em encontra-lo no mercado, pois é um produto artesanal,
não existindo no comércio com abrangência. ............................................................................................. 96
7 SUPERFÍCIE .......................................................................................................................................... 96
7.1 Seleção de alternativas ..................................................................................................................... 96
7.2 Avaliação e Performance do Produto ............................................................................................. 101
7.2.1 Medição em 11 de julho de 2015 ............................................................................................. 102
7.2.2 Medição em 14 de agosto de 2015 .......................................................................................... 102
7.2.3 Medição em 02 de setembro de 2015 ...................................................................................... 102
7.2.4 Medição em 20 de setembro de 2015 ...................................................................................... 102
8 CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 104
REFERENCIAS ....................................................................................................................................... 106
ANEXOS .................................................................................................................................................. 109
16
1 INTRODUÇÃO
O campo da pesquisa acadêmica, como fonte geradora de tecnologia de ponta,
vem assumindo um papel de relevância no desenvolvimento do “conhecimento verde”.
Esse destaque vem da conscientização das mudanças nos ecossistemas do Planeta o qual
foi apontado nos encontros de cúpula ocorridos a partir da década de 1970, iniciado na
cidade de Estocolmo, Suécia em 1972.
Nos encontros1 seguintes, na Convenção de Viena para Proteção da Camada de
Ozônio Viena em 1985, o Protocolo de Montreal, 1987, na Conferência das Nações
Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento – ECO’92, Rio de Janeiro, 1992, na
Conferência das Nações Unidas em Istambul, 1996, no Japão, o Protocolo de Kyoto em
1997, o conceito de sustentabilidade foi sendo construído na perspectiva de se chegar
aos seres humanos e estes, por sua vez, pudesse assumir como premissa na defesa da
vida do planeta terra, caso contrário, à própria humanidade pereceria, e o planeta
continua ajustando-se, como sempre fez ao longo dos seus 4,5 bilhões de anos.
Na atualidade, a visão sobre sustentabilidade é bem mais ampla. Segundo
Manzini (2008) “A sustentabilidade ambiental é um objetivo a ser atingido e não, como
hoje muitas vezes é entendido, uma direção a ser seguida”. Para que de fato algo
represente a sustentabilidade é necessário apresentar em seu desenvolvimento e
aplicação, processos que garantam a economia de energia, o cuidado com o descarte, o
uso dos recursos naturais de forma que a natureza consiga repô-los ao ambiente, e que
as classes sociais não consumam as riquezas naturais além de seus limites, evitando
assim, que as sociedades futuras não percam suas riquezas naturais, e não tenham o
direito de transmiti-las para seus descendentes.
Um dos problemas identificados pela comunidade científica é a utilização de
energia a partir de uma matriz energética que se baseia, atualmente, em combustíveis
fósseis, geradores do efeito estufa, aumentando assim, a temperatura do planeta, além
dos parâmetros estabelecidos pela natureza.
Nesse sentido, com a elevação da temperatura no planeta, decorrente do aumento dos
gases do efeito estufa, ocorre o derretimento das calotas de gelo por todo o planeta,
provocando o crescimento do nível do mar, gerando, dessa forma, várias consequências
e, uma delas, é a inundação de cidades costeiras.
1 Fonte: www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Meio-Ambiente/declaracao-estocolmo-sobre-o-
ambiente-humano.html
17
O gráfico 01 a seguir demonstra que, desde 1910, o nível do mar vem se
elevando e, este, por sua vez, não parou.
Para Manzini (2008) “é importante, portanto, introduzir e integrar as questões e
os requisitos ambientais desde o início do processo de desenvolvimento de um produto
ou de serviço”. Essa tomada de decisão no foco da sustentabilidade, por parte do
designer, deve ser considerada como a premissa mais relevante.
O Projeto da Casa Popular Sustentável desenvolvido pelo Laboratório Sendes
da Universidade Federal de Pernambuco/Centro Acadêmico do Agreste, na cidade de
Caruaru, Pernambuco tem, como um de seus propósitos, o de contribuir para o
progresso de uma sociedade saudável introduzindo as questões ambientais no
desenvolvimento projetual.
Esse projeto de pesquisa traz, como problema prático, o desenvolvimento de
um sistema de captação e iluminação para casas populares, uma vez que, os recursos
tecnológicos existentes, atualmente no mercado, são inacessíveis, tanto financeira
quanto tecnologicamente para as classes populares de baixa renda.
O problema apresentado nessa pesquisa direciona a um questionamento
considerado relevante: como projetar produtos dentro de um sistema de iluminação
natural, com baixo custo, uma vez que, a iluminação natural aproveita a luz provinda do
sol com o objetivo de iluminar os ambientes internos de edificações? Nessa perspectiva,
a redução no consumo de energia elétrica contribuirá para que o conceito de
sustentabilidade venha fazer parte das famílias de baixa renda, e essas, por sua vez,
possam usufruir também, de produtos que, por ventura, venham ajudá-las no que se
refere às questões socioeconômicas.
Fonte: wwwp.fc.unesp.br/~lavarda/procie/dez14/luciana
Gráfico 1: Crescimento do volume dos oceanos devido ao aquecimento
global.
18
1.1 Objetivos
1.1.1 Geral
Desenvolver um produto dentro do sistema de iluminação para residências
populares, aproveitando a luz natural e que tenha baixo custo de produção e
manutenção.
1.1.3 Específicos
1. Mapear sistemas de iluminação natural;
2. Identificar requisitos para o desenvolvimento de um sistema de iluminação
natural de baixo custo de produção e manutenção;
3. Descrever projetos de residências populares para auxiliar durante o
desenvolvimento dos produtos do sistema de iluminação natural;
1.2 Objeto de estudo
Produtos para sistema de iluminação natural, em especial, um produto que
colete a luz, em seguida transfira-a para o ambiente, fazendo com que este a receba de
forma igual e bem distribuída.
1.3 Justificativa
O presente trabalho tem como proposta desenvolver um sistema relacionado à
utilização de energias alternativas, o qual é um tema recorrente na mídia internacional,
motivado pelas notícias sobre o desequilíbrio ecológico, destacando-se o conceito da
iluminação natural de ambientes residenciais. Escolheu-se esse tema, uma vez que pode
contribuir tanto na aprendizagem como profissional do Design, tanto quanto na
utilização do conceito iluminação natural e nas técnicas de desenvolvimento de
produtos.
Outro aspecto motivador no desenvolvimento desse projeto é a sua aplicação
para atender a uma população em pleno crescimento, a classe C, a qual entre 1992 e
2009, saiu dos 32,5% para 50,5%, representando mais da metade da população
brasileira, de acordo com a divulgação realizada pela Fundação Getúlio Vargas com
base nos dados da Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio do IBGE (2010).
Colaborando assim com meios para que essa população contribua na redução desses
19
efeitos destruidores da natureza e auxiliando-os na economia de energia pela
substituição parcial da iluminação artificial pela natural.
Após realizar uma pesquisa sincrônica, há no mercado vários modelos de
sistemas de iluminação natural, tais como: i) A Velux com sede no norte de
Copenhague, EU; ii) A Solartube que tem sede nos Estados Unidos da América e
comercializado aqui no Brasil pela empresa Naturalux no Rio de Janeiro; iii) A
SunDolier com sede em Boulder, Colorado, EUA. Verifica-se que todos esses produtos
não são produzidos aqui no Brasil e por isso os custos de aquisição dos mesmos se torna
inviável para atender a uma população de baixa renda a qual o projeto se propõe a
atingir. O desenvolvimento de produtos que tenha produção local vem contribuir na
utilização de sistemas de iluminação natural pelas classes sociais de baixa renda.
Assim, desenvolver equipamentos capazes de captar esse manancial gratuito
provindo do sol e utilizá-lo como fonte de iluminação em ambientes residenciais e
comerciais é e será uma das inúmeras atribuições dos Designers. Tais produtos devem
ser acessíveis para todas as classes sociais, mantendo qualidade e funcionalidade,
justificando-se o presente estudo para desenvolver produtos que proporciona baixo
impacto na vida do planeta.
1.4 Metodologia
Essa pesquisa está baseada, segundo Marconi e Lakatos (2010), no método
funcionalista que considera a sociedade formada por partes compostas por grupos
diferenciados, inter-relacionados e interdependentes, com funções específicas de seus
componentes e grupos. Desse modo, estuda como funcionam os grupos na sociedade.
Este método auxilia o recorte realizado na pesquisa, que direciona o desenvolvimento
de produtos para as classes sociais de baixa renda avaliando qual a interferência das
ações desses grupos no funcionamento da sociedade. De mesmo modo também se
enquadra como método estruturalista, pois este é realizado a partir da investigação de
um fenômeno concreto para, assim, fazer-se a abstração pela construção de modelos
representativos do objeto de estudo e, em seguida, aplicar o modelo desenvolvido com
base na nova realidade em que se fundamenta a pesquisa. Para o desenvolvimento dos
modelos funcionais, foi utilizada a metodologia de Lourenço Jr. (2008), a qual consiste
em cinco etapas: a primeira conhecida por estratégia, onde é apresentado o projeto a ser
desenvolvido, e consiste na pesquisa de várias informações de produtos, similares que
20
auxiliem na fundamentação no desenvolvimento da outas etapas do projeto; a segunda
denomina-se requisitos, momento em que o designer transforma as informações
coletadas na etapa anterior em requisitos projetuais servindo de diretrizes fundamentais
para o projeto; a terceira etapa chama-se estrutura. E nesse ponto ocorre à busca de
informações técnicas das diversas partes dos componentes existentes no projeto; a
quarta etapa, esqueleto, a qual consiste no desenvolvimento formal do projeto e suas
especificações e, por fim, a quinta etapa, superfície, onde se realiza o desenvolvimento
das pranchas de apresentação do produto final e o modelo funcional. Com os dados
obtidos, foi feita uma investigação na região onde se aplicou o projeto, a partir de
análises sincrônicas e diacrônicas dos produtos existentes no mercado. Dados foram
coletados, analisados e tomaram-se as decisões, por parte da equipe técnica, como
também a definição do objeto de estudo. Iniciou-se, assim, o desenvolvimento dos
produtos de iluminação natural em residências populares.Foi aplicado um questionário
de múltipla escolha na comunidade do Projeto Minha Casa Minha Vida, na cidade da
Vitória de Santo Antão em Pernambuco. A coleta dos dados proporciona informações
sobre o sexo, faixa etária, estado civil, bem como nível social (Escolaridade, ocupação),
o nível econômico, a profissão. Questiona também sobre estilo de vida, personalidade,
religião e preferência esportiva. Finaliza com tecnologia conhecida sobre o tema do
projeto e se há alguma experiência no uso de algum produto relacionado e a expectativa
no desenvolvimento do projeto. A partir da aplicação do questionário foi possível
estabelecer algumas diretrizes para o desenvolvimento do modelo funcional.
Em momento posterior foi realizado o Focus Groups que foi dividido em duas
partes, onde a primeira foi realizada uma dinâmica que tem por objetivo relaxar as
pessoas e desloca-las do seu dia-a-dia. Na segunda parte ouve dois grupos de perguntas,
o primeiro relacionado a questões gerais de uma residência ideal e na segunda, as
questões foram específica sobre a iluminação dos ambientes residencial, o consumo de
energia elétrica para iluminá-la e sugerindo a utilização de iluminação natural. Nesse
momento os dados trouxeram informações mais pontuais sobre a expectativa de se
utilizar um produto que atenda as necessidades de iluminação e reduza os custos do
consumo de energia elétrica.
A humanidade parou numa bifurcação, mostrando dois caminhos possíveis de
serem seguidos, que são: o uso desenfreado dos bens naturais e o aproveitamento desses
bens de forma sustentável. É uma escolha individual e também coletiva, pois não basta
conscientizar-se é preciso atitude. Se escolher o abuso das riquezas naturais, as
21
previsões tendem a levar os seres humano a um futuro bem próximo de grandes
dificuldades para sobreviver. Se for ao contrário, a utilização coerente dos bens
advindos da Natureza, respeitando a resiliência dos ecossistemas, o futuro será menos
sombrio e com maior expectativa de uma vida melhor para todas as pessoas,
independente de sua posição social.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O Nordeste brasileiro é a região que recebe ao longo do ano mais irradiação
provinda do Sol.
Segundo estudos realizados pelo professor e pesquisador Chigueru Tiba do
Grupo Fontes Alternativas de Energia (FAE), do Departamento de Energia Nuclear da
Universidade Federal de Pernambuco, a região nordeste brasileiro é comparável às
melhores localidades no mundo como: Dongola, localizado no deserto arábico, no
Sudão, e a região de Dagget fica no deserto de Mojav, Califórnia, Estados Unidos da
América. De acordo com a tabela 1 coletada do Atlas Solarimétrico do Brasil (2000)
verifica-se que os índices de radiações solares em MJ/m² (Megajoule por metro
quadrado – unidade de medida de energia, usada para aferir a incidência de radiação
solar) são semelhantes. Outro aspecto conclusivo desse estudo diz respeito à pouca
variação sazonal de cobertura das nuvens no nordeste, mantendo a região mais expostas
aos raios solares. Destacaram-se as médias anuais de ambas as regiões em vermelhos.
Tabela 1: Dados da radiação solar diária, médias mensais para diversas localidades do mundo.
Localidade Latitude Hh(mínimo)
MJ/m2
Hh(máximo)
MJ/m2
Hh(anual)
MJ/m2
Hh(max)/Hh(min)
Dongola-Sudão 19º10’ 19,1(Dez) 27,7(Mai) 23,8 1,4
Dagget - USA 34º52’ 7,8 (Dez) 31,3(Jun) 20,9 4,0
Belém–PA-BR 1º27’ 14,2 (Dez) 19,9 (Ago) 17,5 1,4
Floriano- PI- BR 6º46’ 17,0 (Fev) 22,5(Set) 19,7 1,3
Petrolin- PE- BR 9°23’ 16,2(Jun) 22,7 (Out) 19,7 1,4
B. J. da Lapa – BA 13°15’ 15,9 (Jun) 21,1 (Out) 19,7 1,3
Cuiabá- MT- BR 15°33’ 14,7(Jun) 20,2 (Out) 18,0 1,4
B. Horizonte-MG-
Brasil 19°56’ 13,8(Jun) 18,6(Out) 16,4 1,3
Curitiba-PR-BR 25°26’ 9,7(Jun) 19,4(Jan) 14,2 2,0
P. Alegre-RS- Brasil 30°1’ 8,3(Jun) 22,1(Dez) 15,0 2,7
Fonte: Atlas Solarimétrico do
Brasil (2000)
22
Nas regiões Norte, Centro-oeste, Sudeste e Sul ocorrem períodos maiores de
cobertura por nuvens, devido à influência da selva amazônica no Centro-oeste e Sudeste
e no Sul pelas frentes frias.
Na região Nordeste como foi exposto acima há um grande potencial de
utilização de um sistema de iluminação natural praticamente o ano todo aproveitando a
luz diurna e assim economizando energia a qual pode ser utilizada nas indústrias, no
comércio e serviços, mesmo no trimestre que vai de maio a julho que é o período na
região que ocorrem maior cobertura de nuvens que fica entre 14 a 18 MJ/m² de acordo
com as cartas 3,5 de abril, 3,6 de maio 3,7 de junho e 3,8 de julho, consecutivamente
nas páginas 41, 43, 45 e 47 do Atlas Solarimétrico dos Brasil (2000). Mede a radiação
solar global diária, média mensal.
Outro aspecto que se destaca na utilização de um sistema de iluminação natural
são os benefícios trazidos pelos raios UV à saúde humana.
Na I Conferência Latino-América de Construção Sustentável e X Encontro Sustentável
de Tecnologia do Ambiente Construído (2004), foi destacado o principal benefício da
exposição da luz natural, ou seja, a produção da Vitamina D, pois em decorrência da
falta dessa substância no organismo, o cálcio não é devidamente absorvido pelo
organismo.
No entanto, a professora Dra. Cláudia Naves David Amorim alerta quanto à
exposição da luz natural nos ambientes residenciais, afirmando que:
A disponibilidade da luz natural na região tropical é muito grande, e esta
deve ser usada de forma criteriosa. O desafio, portanto, é equilibrar
sabiamente o ingresso da luz difusa, bloqueando o calor gerado pela luz solar
direta, evitando problemas de conforto térmico. (I Conferência Latino-
Americana de Construção Sustentável e X Encontro Sustentável de
Tecnologia do Ambiente Construído, 2004).
Nesse sentido, a exposição direta poderá levar ao surgimento de doenças
relacionadas com a pele que é o maior órgão do nosso corpo e o de maior exposição ao
sol.
2.1 Conceito de Sustentabilidade
A vida para se estabelecer em um determinado habitat realiza trocas com esse
mesmo habitat, garantindo sua permanência e prosperidade. É a lei estabelecida pela
23
Natureza: todos os seres buscam adaptar-se no seu nicho para assim extrair o melhor do
ambiente.
A história da influência do homem na Terra, remonta há muitos milênios atrás.
Ela traduz a interferência gradual e progressiva aos ambientes ecológicos ao redor de
todo o planeta. Tem inicio há pelo menos seis milhões de anos. O registro fóssil da
presença do homem no planeta se dá a partir da descoberta de fragmentos de um crânio
denominado “Crânio Toumai” no deserto de Chade, na África.
Este espécime, como boa parte dos seres vivos, eram extrativistas,
sobrevivendo do que encontravam. Porém os hominídeos trazia em seus genes um
potencial que o diferenciava de todas as outras, os germes da inteligência e do
raciocínio lógico. Fazendo deles ao longo da evolução o ser mais poderoso entre todos
os outros, capaz de modificar todo o Planeta e até mesmo o destruí-lo.
Seguem-se os milênios capacitando-os através das tentativas, mostrando os
erros e acertos, e chegamos a um período das descobertas ou grades navegações
realizadas pelos europeus no período que compreende os séculos XV a XVII dC. Agora
os locais de exploração expandem-se para além das fronteiras conhecidas por essa
humanidade jovem e pouco sábia quanto às relações existentes entre si e a natureza.
Como exemplo temos os nossos patrícios, os Portugueses. No ano de 1.500 da Era
Cristã descobrem as terras ao qual mais tarde torna-se a Nação Brasileira, o então
escrivão Pero Vaz de Caminha, faz uma descrição daquilo que ele via, representando as
riquezas infinitas em uma carta ao Rei de Portugal com o seguinte destaque:
“Esta terra, Senhor, parece-me que, da ponta que mais contra o sul vimos, até
à outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista,
será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas de costa.
Traz ao longo do mar em algumas partes grandes barreiras, umas vermelhas,
e outras brancas; e a terra de cima toda chã e muito cheia de grandes
arvoredos. De ponta a ponta é toda praia [...] muito chã e muito formosa. Pelo
sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande; porque a estender olhos, não
podíamos ver senão terra e arvoredos terra que nos parecia muito extensa.
Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de
metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares
frescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo
d'agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em
tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por
causa das águas que tem!”
(Fonte:http://educaterra.terra.com.br/voltaire/500br/carta_caminha.html)
Havia ai um grande potencial de exploração das riquezas naturais justificando
o projeto das grandes navegações que foram planejadas.
24
Porém, os dois períodos mais significativos com relação à interferência
humana ao meio ambiente, os quais aceleraram as modificações dos habitats terráqueos,
se deram a partir da Revolução Industrial do Século 18, na Inglaterra, devido as grandes
reservas de carvão mineral, um combustível impulsionador das máquinas; e, o outro,
que se relaciona com as duas grandes Guerras Mundiais: de 1914 a 1918 (1ª Guerra); e,
de 1939 a 1945 (2ª Guerra). Foram nesses momentos que o intelecto humano
estimulado pelas circunstâncias que cada momento estabeleceu, elaborou diversos
produtos para atender aos anseios humanos. O mundo passou a ser globalizado, as
máquinas de transporte encurtavam as distâncias e todo o planeta passou a ser explorado
cada vez mais, sem nenhuma preocupação com a diversidade da vida.
Foi quando em 1968, numa pequena vila na cidade de Roma, na Itália,
políticos, físicos, empresários e cientistas, juntaram-se para tratar do desenvolvimento
sustentável do planeta. Quatro anos mais tarde levantaram para a Humanidade, com a
assistência do Instituto de Tecnologia de Massachusetts – M I T, um alerta que se a
população mundial continuasse a consumir no ritmo acelerado que estava os recursos
naturais se esgotariam em menos de 100 anos.
Com esse alerta foram gerados vários encontros dos representantes mundiais e
a ONU promoveu na sua 21ª Reunião Planetária uma discursão sobre o tema
sustentabilidade.
Na 21º Reunião Planetária a 16 de junho de 1972, em Estocolmo, na Suécia,
patrocinada pela ONU, a Conferência com o tema sobre o Meio Ambiente, atenta à
necessidade de aplicar critérios e de princípios comuns a fim de oferecer aos povos do
planeta guia comum para preservar e melhorar o meio ambiente humano. Destacam-se
dois trechos transcritos a seguir, que são o item 03 e o princípio 02 da Declaração de
Estocolmo sobre o Ambiente Humano, como indicativo de haver uma preocupação com
a interferência humana e suas possíveis consequências danosas à vida como um todo:
“O homem deve fazer constante avaliação de sua experiência e continuar
descobrindo, inventando, criando e progredindo. Hoje em dia, a capacidade
do homem de transformar o que o cerca, utilizada com discernimento, pode
levar a todos os povos os benefícios do desenvolvimento e oferecer-lhes a
oportunidade de enobrecer sua existência. Aplicado errônea e
imprudentemente, o mesmo poder pode causar danos incalculáveis ao ser
humano e a seu meio ambiente.
Os recursos naturais da terra incluídos o ar, a água, a terra, a flora e a fauna e
especialmente amostras representativas dos ecossistemas naturais devem ser
preservados em benefício das gerações presentes e futuras, mediante uma
25
cuidadosa planificação ou ordenamento. Item 03 e princípio 02 – Declaração
de Estocolmo. (Fonte:http://www.direitoshumano.usp.br/index.php/Meio-
Ambiente/declaracao-de-estocolmo-sobre-o-ambiente-humano.html)
Dessa forma, verifica-se que os ecossistemas já estavam sendo tão devastados
que acendeu a luz de alerta para as potências mundiais em reverem seu modo de atuar
na Natureza, uma vez que não era tão infinita como disse Pero Vaz de Caminha em sua
carta ao Rei D. Manuel de Portugal em 1.500 d.C. sobre as Terras de Vera Cruz.
Em 1992 no Brasil, a Eco-92 realizada na cidade do Rio de Janeiro, resultou
em um marco na relação Humanidade e o Planeta, pois nela a comunidade política
internacional admitiu claramente que era preciso conciliar o desenvolvimento
socioeconômico com a utilização dos recursos da natureza.
Assim, a indústria teve que repensar o seu modo produtivo, e rever seus
requisitos do desenvolvimento de seus produtos. No dizer de Manzini (2008) há três
princípios importantes para garantir a sustentabilidade ambiental, os quais são: 1 - A
resiliência dos ecossistemas planetários, a capacidade de regenerar-se após interferência
destruidora; 2 - O não empobrecimento do capital natural, os quais serão transmitidos às
gerações futuras; 3 - O último de caráter ético é a equidade, onde cada pessoa tem
direito ao mesmo espaço ambiental, significando a mesma disponibilidade dos recursos
naturais da Terra.
Ainda mais, que a sustentabilidade ambiental é um objetivo a ser atingido e não
uma direção a ser seguida. Dentro desse conceito “sustentabilidade ambiental” muitas
indústrias maquiam seus produtos e modos operacionais para apresentar-se como
indústria verde amiga da Natureza. Aquelas que aplicam o conceito de sustentabilidade
em seus produtos e serviços estabelecem requisitos baseados em certificações
internacionais, tais como a “Certificação LEED, Certificação Pharos” entre outras.
Segundo Bonsiepe (2011) é necessário usar o conceito humanismo nos projetos
de forma a interpretar as necessidades e os anseios de populações economicamente
menos favorecidas com propostas acessíveis a esse recorte da sociedade, também fosse
emancipadora reduzindo o domínio das ditas classes sociais economicamente altas. É
necessário que se tenha autonomia para decidir sobre seu futuro, dessa forma os
designers devem enfrentar através de sua produção esse conflito social, proporcionando
soluções que atendam a sociedade como um todo.
26
A Humanidade não tem mais tempo para saber se vai ou não cuidar de seu
planeta, não há mais tempo para essas discursões. Ou se torna cooperadora da Natureza
ou será extinta, pois o planeta irá continuar. A premissa agora é desenvolver produtos
que atenda ao conceito de sustentabilidade.
Outro aspecto importante abordado a seguir refere-se à usabilidade.
2.2 Conceito de Usabilidade
A indústria desenvolvia seus projetos de produtos e lançava-os no mercado
com o foco nos aspectos técnicos e funcionais. Tal proposta gerava insatisfação nos
consumidores que os utilizavam causando desconforto e até mesmo lesões no
organismo. Segundo Iida (2005) [...] “usabilidade significa facilidade e comodidade no
uso dos produtos, tanto no ambiente doméstico como no profissional”. Essa facilidade
decorre de um projeto que tem além dos aspectos técnicos e funcionais outros dois tão
importantes quanto os anteriores os quais são a ergonomia e o design.
A Ergonomia, segundo a Associação Internacional de Ergonomia (IEA), é o
estudo que promove o entendimento das interações entre os seres humanos e outros
elementos ou sistemas e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a
fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema. O Design como
sendo uma atividade projetual, abordando os aspectos, funcionais, estéticos e simbólicos
coordena, integra e articula todos os aspectos acima citados, de uma maneira ou de
outra, participam no processo constitutivo da forma do produto.
Atualmente, verifica-se essa aplicação nos produtos de grandes marcas, por
exemplo, nos automóveis e nos veículos de trabalho, como mostra as figuras 1 e 2.
Fonte: http://chong.zxq.net/ancestry/prt1/FamilyChong_Plow.htm. Acesso
em 30 de janeiro de 2014.
Figura 1: Evolução ergonômica - primeiros caminhões.
http://chong.zxq.net/ancestry/prt1/FamilyChong_Plow.htm
27
De acordo com a nona reportagem “Por que é legal ser motorista” veiculada no
site da Agência CNT de Notícias, em 15 de maio de 20142, um dos pontos indicados na
matéria é o fato de que a cabine é muito mais que isso, ou seja, ela é a casa e o escritório
do motorista. É justamente por essa razão que, cada vez mais, os novos modelos trazem
uma boleia extremamente equipada com diversos instrumentos, softwares e estruturas
buscando garantir mais conforto e possibilidades de trabalho com mais qualidade de
vida.
Quem vivenciou dirigir um caminhão no passado, como mostra a figura 1,
onde só havia comandos e indicadores essenciais para dirigir o veículo, pode perceber
hoje que, pela evolução das tecnologias, os caminhões possuem computadores
demonstrando o desempenho durante a viagem, programas de desempenho para o
percurso, piloto automático e sistemas de comunicação global por meio de smartphones
ou rádio, facilitando a dirigibilidade e o bem estar do condutor.
Outra preocupação apontada na reportagem anterior mencionada com a
ergonomia mostra a preocupação com a qualidade de vida do motorista, isto é, melhor
qualidade na execução de suas funções ao transportar os produtos de um ponto ao outro,
pois, conforme a matéria, segundo alguns fabricantes, outras prioridades centram-se no
conforto ergonômico e no aumento da segurança, pois estas permitem que o foco do
condutor seja única e exclusivamente, a estrada.
Comparando as duas cabines apresentadas nas figuras 1 e 2, vê-se o quanto
evoluiu o conceito de usabilidade. A avaliação de usabilidade dever ser criteriosa,
aplicando-se alguns princípios que.
Segundo Iida (2005):
2 Fonte: http://www.cnt.org.br/Paginas/Agencia_Noticia.aspx?noticia=tecnologia-caminhoes-conforto-
gps-qualificacao-atualizacao-economia-15052014.
Fonte: http://blogdocaminhoneiro.com/2013/08/daf-apresenta-a-evolucao-
das-suas-operacoes-na-expofenabrave/. Acesso em 30 de janeiro de 2014.
Figura 2: Evolução ergonômica - caminhões atuais.
28
[...] o produto deve evidenciar claramente a sua função [...], como sendo, as
operações semelhantes devem ser realizadas de mesma forma, garantindo
uma transferência positiva da experiência anterior, respeitando também os
limites de capacidade do usuário quando operando o produto, além do mais,
deve ser compatível com os conhecimentos cultural do consumidor para
executar determinados comandos, por exemplo: as cores verde, amarelo e
vermelho como sinal de livre para o verde, atenção para o amarelo e cuidado
para o vermelho; os produtos devem prever os erros de seu manuseio; e
informar ao usuário os resultados de sua ação, caso erre mostrar o erro e
direcionar a prática correta, evitando desperdício de tempo e desgaste do
próprio produto.
Produtos classificados como artefatos instrumentais ou artefatos semióticos
sem o emprego da usabilidade no desenvolvimento dos mesmos, poderá por parte do
consumidor ser desprezado devido a não facilidade de uso, com consequência a falta de
interação.
2.3 Habitações Populares
Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o déficit
habitacional no Brasil reduziu 12% desde quando foram iniciadas a sua verificação
conforme observado no gráfico 02.
Essa redução ocorreu pelo fato das autoridades públicas federais
implementarem programas de residências populares, financiados pelo OGU (Orçamento
Geral da União). Segundo a Gerência de Apoio ao Desenvolvimento Urbano da Caixa
Econômica Federal (2007), essas habitações devem ter custo baixo de produção para
atender, principalmente, as classes sociais de baixa renda, sem esse tipo de programa
não teriam condições de adquirir, pelo sistema bancário, financiamento, devido às
exigências do mercado brasileiro.
Fonte:
http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_cont
ent&view=article&id=18179. Acesso em 30 de janeiro de
2014.
Gráfico 2: Déficit h