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INTERNATIONAL PLANT PRODUCTION SYMPOSIUM ENCONTRO … · ENCONTRO DE PÓS-GRADUANDOS DA...

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INTERNATIONAL PLANT PRODUCTION SYMPOSIUM ENCONTRO DE PÓS-GRADUANDOS DA UNESP-JABOTICABAL Centro de Convenções Ivaldo Melito FCAV/UNESP Jaboticabal, SP, 18 e 19 de outubro de 2016 i Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP Jaboticabal - ISSN 2525-9113 - TRABALHOS APRESENTADOS 1. AÇÃO INSETICIDA DO EXTRATO DE Lippia sidoides Cham. PARA Plutella xylostella (LINNAEUS, 1758) (LEPIDOPTERA: PLUTELLIDAE) ................................................................. 1 2. ÁCIDO CÍTRICO E QUITOSANA DE MÉDIO PESO MOLECULAR NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE LICHIAS ‘BENGAL’ ...................................................................................... 2 3. ACLIMATIZAÇÃO DE Arundina graminifolia EM DIFERENTES SUBSTRATOS E CONDIÇÕES DE LUMINOSIDADE ................................................................................................. 3 4. ACÚMULO DE MATÉRIA SECA EM PORTA-ENXERTO DE CARAMBOLEIRA ADUBADO COM BORO ................................................................................................................... 4 5. ACÚMULO DE MACRONUTRIENTES EM MUDAS PRÉ-BROTADAS DE CANA-DE- AÇÚCAR INOCULADAS COM BACTÉRIAS DIAZOTRÓFICAS ................................................ 5 6. ADIÇÃO DE LIPO-QUITO-OLIGOSSACARÍDEOS EM SEMENTES DE MILHO ASSOCIADO À ADUBAÇÃO DE BASE .......................................................................................... 6 7. ALIMENTAÇÃO DE SPODOPTERA FRUGIPERDA SOB DIFERENTES EVENTOS TRANSGÊNICOS EM MILHO .......................................................................................................... 7 8. ALTURA E PRODUTIVIDADE DE GIRASSOL SOB TRATAMENTO DE SEMENTES COM PACLOBUTRAZOL ................................................................................................................. 8 9. A MISTURA DE IMIDACLOPRIDO COM ÓLEOS AFETA A CARACTERÍSTICA DAS CALDAS E O ESPALHAMENTO DE GOTAS EM FOLHAS DE CITROS?.................................. 9 10. ANÁLISE DE CRESCIMENTO DE MANJERICÃO (Ocimum basilicum L.) COM E SEM RESTRIÇÃO HÍDRICA .................................................................................................................... 10 11. ANÁLISE DE ÍNDICE DE CONTEÚDO DE CLOROFILA E COMPONENTES DE PRODUÇÃO EM CULTIVARES DE MILHO POR MEIO DE ANÁLISES MULTIVARIADAS 11 12. ANÁLISE DISCRIMINANTE DA COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DE VARIEDADES DE LARANJEIRA ................................................................................................................................... 12 13. ANÁLISE DISCRIMINANTE DE COORDENADAS CND-ilr PARA VARIEDADES DE MILHO-DOCE NO ESTADO DE SÃO PAULO ............................................................................. 13 14. ANÁLISE MULTIVARIADA DOS ATRIBUTOS DA PRODUTIVIDADE DE BRACHIARIA COLHIDA NO OUTONO-INVERNO COM DUAS ALTURAS E FERTIRRIGADA COM ÁGUA RESIDUÁRIA E FERTILIZANTE MINERAL ........................... 15 15. APLICAÇÃO DA TERMOMETRIA AO INFRAVERMELHO EM CANA-DE-AÇÚCAR SOB DÉFICT HÍDRICO ................................................................................................................... 16
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INTERNATIONAL PLANT PRODUCTION SYMPOSIUM

ENCONTRO DE PÓS-GRADUANDOS DA UNESP-JABOTICABAL

Centro de Convenções Ivaldo Melito – FCAV/UNESP

Jaboticabal, SP, 18 e 19 de outubro de 2016

i Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

- ISSN 2525-9113 -

TRABALHOS APRESENTADOS 1. AÇÃO INSETICIDA DO EXTRATO DE Lippia sidoides Cham. PARA Plutella xylostella

(LINNAEUS, 1758) (LEPIDOPTERA: PLUTELLIDAE) ................................................................. 1

2. ÁCIDO CÍTRICO E QUITOSANA DE MÉDIO PESO MOLECULAR NA CONSERVAÇÃO

PÓS-COLHEITA DE LICHIAS ‘BENGAL’ ...................................................................................... 2

3. ACLIMATIZAÇÃO DE Arundina graminifolia EM DIFERENTES SUBSTRATOS E

CONDIÇÕES DE LUMINOSIDADE ................................................................................................. 3

4. ACÚMULO DE MATÉRIA SECA EM PORTA-ENXERTO DE CARAMBOLEIRA

ADUBADO COM BORO ................................................................................................................... 4

5. ACÚMULO DE MACRONUTRIENTES EM MUDAS PRÉ-BROTADAS DE CANA-DE-

AÇÚCAR INOCULADAS COM BACTÉRIAS DIAZOTRÓFICAS ................................................ 5

6. ADIÇÃO DE LIPO-QUITO-OLIGOSSACARÍDEOS EM SEMENTES DE MILHO

ASSOCIADO À ADUBAÇÃO DE BASE .......................................................................................... 6

7. ALIMENTAÇÃO DE SPODOPTERA FRUGIPERDA SOB DIFERENTES EVENTOS

TRANSGÊNICOS EM MILHO .......................................................................................................... 7

8. ALTURA E PRODUTIVIDADE DE GIRASSOL SOB TRATAMENTO DE SEMENTES

COM PACLOBUTRAZOL ................................................................................................................. 8

9. A MISTURA DE IMIDACLOPRIDO COM ÓLEOS AFETA A CARACTERÍSTICA DAS

CALDAS E O ESPALHAMENTO DE GOTAS EM FOLHAS DE CITROS? .................................. 9

10. ANÁLISE DE CRESCIMENTO DE MANJERICÃO (Ocimum basilicum L.) COM E SEM

RESTRIÇÃO HÍDRICA .................................................................................................................... 10

11. ANÁLISE DE ÍNDICE DE CONTEÚDO DE CLOROFILA E COMPONENTES DE

PRODUÇÃO EM CULTIVARES DE MILHO POR MEIO DE ANÁLISES MULTIVARIADAS 11

12. ANÁLISE DISCRIMINANTE DA COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DE VARIEDADES DE

LARANJEIRA ................................................................................................................................... 12

13. ANÁLISE DISCRIMINANTE DE COORDENADAS CND-ilr PARA VARIEDADES DE

MILHO-DOCE NO ESTADO DE SÃO PAULO ............................................................................. 13

14. ANÁLISE MULTIVARIADA DOS ATRIBUTOS DA PRODUTIVIDADE DE

BRACHIARIA COLHIDA NO OUTONO-INVERNO COM DUAS ALTURAS E

FERTIRRIGADA COM ÁGUA RESIDUÁRIA E FERTILIZANTE MINERAL ........................... 15

15. APLICAÇÃO DA TERMOMETRIA AO INFRAVERMELHO EM CANA-DE-AÇÚCAR

SOB DÉFICT HÍDRICO ................................................................................................................... 16

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ENCONTRO DE PÓS-GRADUANDOS DA UNESP-JABOTICABAL

Centro de Convenções Ivaldo Melito – FCAV/UNESP

Jaboticabal, SP, 18 e 19 de outubro de 2016

ii Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

- ISSN 2525-9113 -

16. APLICAÇÃO FOLIAR DE FONTES E DOSES DE SILÍCIO EM SORGO ........................ 17

17. APLICAÇÃO FOLIAR DE SILÍCIO PROMOVE INCREMENTOS NOS COMPONENTES

DE PRODUÇÃO DA SOJA .............................................................................................................. 18

18. APLICAÇÃO DE RECOBRIMENTOS NATURAIS NA PÓS-COLHEITA DE LIMAS

ÁCIDAS ‘TAHITI’ ............................................................................................................................ 19

19. ASPECTOS BIOLÓGICOS DE Podisus nigrispinus ALIMENTADO COM LARVAS DE

QUARTO ESTÁDIO E PUPAS DE Plutella xylostella .................................................................... 20

20. ASSOCIAÇÃO DE CERA DE CARNAÚBA E PRÓPOLIS NO CONTROLE DA

ANTRACNOSE EM GOIABAS ‘PEDRO SATO’ ........................................................................... 21

21. ATIVIDADE DE ARISULFATASES EM ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO

EM FASE DE RECUPERAÇÃO NA FLORESTA NACIONAL DO JAMARI/RO ....................... 22

22. ATIVIDADE PROTEOLÍTICA DO GRAVATÁ (Bromelia antiacantha) COM

DIFERENTES SUBSTRATOS ......................................................................................................... 23

23. ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO APÓS APLICAÇÃO DE DOSES CRESCENTES DE

ESTERCO BOVINO. I – POROSIDADE DO SOLO ...................................................................... 24

24. ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO APÓS APLICAÇÃO DE DOSES CRESCENTES DE

ESTERCO BOVINO. II - ÍNDICE DE ESTABILIDADE DE AGREGADOS DO SOLO EM ÁGUA

25

25. AVALIAÇÃO DA MORFOLOGIA INTERNA DE SEMENTES DE ARROZ POR MEIO

DE ANÁLISE DE IMAGENS ........................................................................................................... 26

26. AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE GENÓTIPOS DE SORGO SACARINO A

NEMATOIDES DAS LESÕES RADICULARES. ........................................................................... 27

27. AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DE CANA-SOCA EM

RESPOSTA A DIFERENTES DOSAGENS E FONTES DE NITROGÊNIO ................................. 28

28. AVALIAÇÃO DE ATRATIVOS ALIMENTARES PARA O MONITORAMENTO DE

MOSCA-DAS-FRUTAS (DIPTERA: TEPHRITIDAE) EM POMAR ORGÂNICO DE MANGA . 29

29. AVALIAÇÃO DE LINHAGENS PARCIALMENTE ENDOGÂMICAS QUANTO A

PRODUTIVIDADE DE GRÃOS ...................................................................................................... 30

30. AVALIAÇÃO DE TEMPERATURAS E TEMPOS DE SECAGEM SOBRE O TEOR DE

ÓLEO ESSENCIAL EM CAPIM-SANTO ....................................................................................... 31

31. AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DO TOMATEIRO RASTEIRO PELO

MÉTODO DA RELAÇÃO LOG CENTRALIZADA ....................................................................... 32

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ENCONTRO DE PÓS-GRADUANDOS DA UNESP-JABOTICABAL

Centro de Convenções Ivaldo Melito – FCAV/UNESP

Jaboticabal, SP, 18 e 19 de outubro de 2016

iii Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

- ISSN 2525-9113 -

32. AVALIAÇÃO DO VIGOR DO CULTIVAR SORGO BRS 330, SUBMETIDO Á

APLICAÇÃO DE DIFERENTES DIÂMETROS DE PELLETS DE BIOCHAR ............................ 33

33. AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DE DIFERENTES CULTIVARES DE GIRASSOL

(Helianthus annus L.) NA REGIÃO DE JABOTICABAL ............................................................... 34

34. AVALIAÇÃO ECONÔMICA DAS PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DE

QUATRO CULTIVARES PRECOCES DE CANA-DE-AÇÚCAR................................................. 35

35. AVALIAÇÃO E COMPARAÇÃO DE DADOS DE TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO

PROVENIENTES DE MODELOS DE CIRCULAÇÃO GLOBAL (ECMWF E NASA) ............... 36

36. AVALIAÇÃO ECONOMICA DAS PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DE

QUATRO CULTIVARES TÁRDIOS DE CANA-DE-AÇÚCAR ................................................... 37

37. BÁRIO, CÁDMIO E CROMO EM LATOSSOLO E PLANTAS DE MILHO NO DÉCIMO

OITAVO ANO DE APLICAÇÃO DE LODO DE ESGOTO ........................................................... 38

38. BIOESTIMULANTE NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MILHO .... 39

39. BIOMASSA DE MILHO PROVENIENTE DE SEMENTES TRATADAS COM LIPO-

QUITO-OLIGOSACARÍDEOS E NÍVEIS DE ADUBAÇÃO DE BASE ....................................... 40

40. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS E PRODUTIVIDADE DO MILHO SOLTEIRO E

CONSORCIADO NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO .............................................................. 41

41. CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DE FRUTOS DE LIMA ÁCIDA TAHITI SOBRE

DIFERENTES PORTA-ENXERTOS ............................................................................................... 42

42. BROTAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR PROVENIENTE DE MUDAS PRÉ-BROTADAS

EM SUBSTRATOS DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS ........................................................... 43

43. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS E PRODUTIVIDADE PARA O FEIJOEIRO

CULTIVADO EM SUCESSÃO DE CULTURAS ........................................................................... 44

44. CARACTERIZAÇÃO DE BROTOS DE PALMA DE DIFERENTES VARIEDADES ...... 45

45. CERA DE CARNAÚBA NO CONTROLE DA ANTRACNOSE EM GOIABAS ............... 46

46. CLOROFILA EM MILHO SOB EFEITO DE Azospirillim brasilense ASSOCIADO A

ADUBAÇÃO NITROGENADA ....................................................................................................... 47

47. COMPARATIVO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA E VARIEDADES DE

CANA-DE-AÇÚCAR PARA PRODUÇÃO DE CACHAÇA .......................................................... 48

48. COMPARING TIME SERIES MODELS AND REGRESSION MODELS TO MAXIMUM

MONTHLY AVERAGE TEMPERATURE ..................................................................................... 49

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Centro de Convenções Ivaldo Melito – FCAV/UNESP

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iv Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

- ISSN 2525-9113 -

49. COMPATIBILIDADE DE ENXERTIA DE CANDIDATOS À PORTA-ENXERTOS COM

QUIABEIRO ...................................................................................................................................... 50

50. COMPORTAMENTO DO PLANTIO DE CANA-DE-AÇÚCAR EM SISTEMA DE

PLANTIO SEMI MECANIZADO E MECANIZADO ..................................................................... 51

51. CONCENTRAÇÃO DE CLOROFILA A, B E TOTAL EM FOLHAS DE ARROZ

SUBMETIDO A DOSES DE BIOESTIMULANTE CONTENDO SILICATO DE POTÁSSIO E

ZINCO ............................................................................................................................................... 52

52. CONCENTRAÇÕES DE NITROGÊNIO E POTÁSSIO NA SOLUÇÃO NUTRITIVA DO

PIMENTÃO CULTIVADO EM SUBSTRATO SEM DRENAGEM E SEU EFEITO NA

CONDUTIVIDADE ELÉTRICA ...................................................................................................... 54

53. CONCENTRAÇÕES DE NITROGÊNIO E POTÁSSIO NA SOLUÇÃO NUTRITIVA DO

PIMENTÃO CULTIVADO EM SUBSTRATO SEM DRENAGEM E SEU EFEITO NA

PRODUÇÃO DE FRUTOS ............................................................................................................... 55

54. CONDICIONADORES DE SOLO E SADDLER/TIODICARBE NO CONTROLE DE

Pratylenchus zeae EM CANA-DE-AÇÚCAR .................................................................................. 56

55. CONTROLE BIOLÓGICO CONSERVATIVO: EFEITO DE PLANTAS HERBÁCEAS E

ESPONTANEAS NA DIVERSIDADE, ABUNDÂNCIA E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE

COCCINELLIDAE EM ALGODOEIRO COLORIDO .................................................................... 57

56. CONTROLE BIOLÓGICO CONSERVATIVO: EFEITO DE VEGETAÇÃO ADJACENTE

NA DIVERSIDADE, ABUNDÂNCIA E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE CARABIDAE E

STAPHYLINIDAE EM ALGODOEIRO COLORIDO .................................................................... 58

57. CONTROLE DA MACROFITA EMERSA Hedychiumcoronarium COM HERBICIDA 2,4-

D 59

58. CONTROLE DA MACRÓFITA Myriophyllum aquaticum COM ADIÇÃO DE

ADJUVANTE NA CALDA DE PULVERIZAÇÃO ........................................................................ 60

59. CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO APLICADO NO PREPARO DO SOLO NA

CULTURA DE CANA-DE-AÇÚCAR ............................................................................................. 61

60. CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE MILHO POR MEIO DE

ARRANJOS ESPACIAIS .................................................................................................................. 62

61. CONTROLE QUIMICO DA MACRÓFITA AQUÁTICA Hedychium coronarium ............ 63

62. CONTROLE QUÍMICO DA MACRÓFITA AQUÁTICA SUBMERSA Ceratophyllum

demersum COM O CLORO ............................................................................................................... 64

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v Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

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63. CRESCIMENTO INICIAL DE CLONES DE EUCALYPTUS UROGRANDIS COM LODO

DE ESGOTO...................................................................................................................................... 65

64. CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS DE SERINGUEIRA EM TELADO AGRÍCOLA

COM USO DE DIFERENTES SUBSTRATOS ................................................................................ 66

65. CRESCIMENTO DE PORTA-ENXERTO DE CARAMBOLEIRA ADUBADO COM BORO

67

66. CURVA DE ACÚMULO DE NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO PELO REPOLHO

‘FÊNIX’ ............................................................................................................................................. 68

67. DANOS A SOQUEIRA NA COLHEITA MECANIZADA CANA DE AÇÚCAR EM

ESPAÇAMENTO COMBINADO E CANA “BISADA” ................................................................. 69

68. DESEMPENHO AGRONÔMICO DE ALFACE CRESPA FERTILIZADA COM DOSES DE

NITROGÊNIO E POSTÁSSIO EM AMBIENTE PROTEGIDO ..................................................... 70

69. DESEMPENHO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE ALFACE EM TRÊS

MODALIDADES DE CULTIVO ..................................................................................................... 71

70. DESEMPENHO DE ADITIVO DE UREIA NA CULTURA DO SORGO GRANÍFERO

(Sorghum bicolor (L.) Moench) ......................................................................................................... 72

71. DESEMPENHO DE TRATOR AGRÍCOLA EM FUNÇÃO DO BIODIESEL DE BABAÇU

E DIESEL .......................................................................................................................................... 73

72. DESENVOLVIMENTO DE PROTÓTIPO DE MUFLA PARA OBTENÇÃO DE

BIOCARVÃO ATRAVÉS DA PIRÓLISE ....................................................................................... 74

73. DESENVOLVIMENTO INICIAL DE QUIABEIRO ENXERTADO EM TRÊS ESPÉCIES

DE VINAGREIRA ............................................................................................................................ 75

74. DETERMINAÇÃO DE PIGMENTOS EM FOLHAS DE ACEROLA E DE DIFERENTES

ESPÉCIES DE MARACUJÁ ............................................................................................................ 76

75. DEZOITO APLICAÇÕES ANUAIS DE LODO DE ESGOTO EM LATOSSOLO: EFEITO

SOBRE A PRODUTIVIDADE E MATÉRIA SECA DE PLANTAS DE MILHO.......................... 77

76. DIAGNÓSTICO DA FERTILIDADE DO SOLO E MANEJO ADOTADO EM ÁREA

CULTIVADA COM CITRUS ........................................................................................................... 78

77. DIAS PARA O PARTO E SEU IMPACTO ECONÔMICO EM BOVINOS DA RAÇA

NELORE ............................................................................................................................................ 79

78. DINÂMICA DO BANCO DE SEMENTES DE PLANTAS DANINHAS DO SOLO DE UM

SISTEMA DE CULTIVO EM ALEIAS COM LEUCENA (Leucaena leucocephala). .................... 80

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79. DISTRIBUIÇÃO DE PALHA NA COLHEITA MECANIZADA DE SOJA EM FUNÇÃO

DE VELOCIDADES E PERÍODOS DE COLHEITA ...................................................................... 81

80. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE NINFAS DE Piezodorus guildinii (Westwood, 1837)

(HEMIPTERA: PENTATOMIDAE) NA CULTURA DA SOJA ..................................................... 82

81. DOSES CRESCENTES DE ENXOFRE NA PRODUÇÃO DE ARROZ IRRIGADO ......... 83

82. DOSES DE BIOZYME TF VIA TRATAMENTO DE SEMENTES DE ALGODÃO ......... 84

83. DOSES DE BIOZYME TF® VIA TRATAMENTO DE SEMENTES DE BRAQUIÁRIA . 85

84. DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA PARA O FEIJOEIRO CULTIVADO EM

SUCESSÃO AO CONSÓRCIO MILHO E CROTALÁRIA ............................................................ 86

85. EFEITO DA ADUBAÇÃO FOSFATADA NOS TEORES DE ENXOFRE SOB A

QUALIDADE PÓS-COLHEITA EM CULTIVARES DE CEBOLA .............................................. 87

86. EFEITO DA QUANTIDADE DE CAFÉ E DA VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO NAS

EFICIÊNCIAS DE RECOLHIMENTO E LIMPEZA DA RECOLHEDORA ................................. 88

87. EFEITO DE DOSES DE Azospirillum brasilense E NITROGÊNIO NA CULTURA DO

MILHO............................................................................................................................................... 90

88. EFEITOS DA APLICAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE, COMPOSTO ORGÂNICO E URÉIA

NA PRODUÇÃO DE FORRAGEM IRRIGADA ............................................................................. 91

89. EFEITOS DE DIFERENTES PH E P2O5 NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

DO LÚPULO ..................................................................................................................................... 92

90. EFICÁCIA DO HIDRÓXIDO DE COBRE NO CONTROLE DA MACRÓFITA

SUBMERSA Hydrilla verticillata ..................................................................................................... 93

91. EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DA CO-INOCULAÇÃO EM SOJA CULTIVADA EM

COLINA-SP ....................................................................................................................................... 94

92. EFICIÊNCIA DA ADUBAÇÃO FOSFATADA A LANÇO NA CULTURA DO REPOLHO

95

93. EFICIÊNCIA DE USO DE NITROGÊNIO EM CULTIVARES PRECOCES DE FEIJOEIRO

COMUM ............................................................................................................................................ 96

94. EMERGÊNCIA DE MILHO SOB TRATAMENTO DE SEMENTE E PROFUNDIDADES

DE SEMEADURA ............................................................................................................................ 97

95. EMISSÃO DE CO2 DO SOLO EM ÁREA DE PLANTIO DIRETO COM SUCESSÕES DE

CULTURAS DE VERÃO E INVERNO ........................................................................................... 98

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96. EMISSÃO DE CO2 E SUA RELAÇÃO COM MACROPOROSIDADE,

MICROPOROSIDADE E DENSIDADE DO SOLO APÓS PREPARO SOLO EM ÁREA SOB

CULTIVO DE MILHO ...................................................................................................................... 99

97. ESPÉCIES ARBÓREAS PRESENTES NO REMANESCENTE FLORESTAL DA ÁGUA

DO CAIXÃO, BANDEIRANTES/PR ............................................................................................. 100

98. ESTABELECIMENTO DE NORMAS DRIS PARA O MANEJO FERTILIZANTES NA

FAZENDA CITROPAR - PA .......................................................................................................... 101

99. ESTIMAÇÃO E VERIFICAÇÃO DE EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO PELO

MODELO ECMWF NA AMAZONIA LEGAL UTILIZANDO MÉTODO DE K-MEANS E

ANÁLISE DE FOURIER ................................................................................................................ 102

100. ESTOQUE DE CARBONO POR ESPÉCIES ARBÓREAS EM SISTEMA

AGROFLORESTAL ........................................................................................................................ 103

101. ESTUDO DA INTERAÇÃO CULTIVARES, TIPOS DE BACTÉRIAS E

MICRONUTRIENTES NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SOJA POR MEIO DE

ANÁLISES MULTIVARIADAS .................................................................................................... 104

102. ESTUDO EXPERIMENTAL DOS LIMITES DE INFLAMABILIDADE EM MISTURA

ETANOL-AR-DILUENTE PARA PRESSÕES REDUZIDAS ...................................................... 105

103. EXCESSO DE AMÔNIO NO CRESCIMENTO DE PLANTAS DE ARROZ ................... 106

104. FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS EMPREGADAS NO MONITORAMENTO DA

QUALIDADE DA SEMEADURA DE MILHO ............................................................................. 107

105. FOSFATO NATURAL, TORTA DE FILTRO E BIOFERTILIZANTE EM MUDAS DE

NONI 108

106. FRACIONAMENTO SEQUENCIAL DE CHUMBO EM UM LATOSSOLO AMARELO

109

107. GASTOS COM COMBÚSTIVEL EM DUAS TÉCNICAS DE MANOBRA DE MÁQUINAS

SOB DECLIVIDADES DO TERRENO NA COLHEITA DE CANA-DE-AÇÚCAR .................. 110

108. GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE FACHEIRO DA CAATINGA

PARAIBANA EM DIFERENTES SUBSTRATOS E TEMPERATURAS.................................... 111

109. HIDROCONDICIONAMENTO COM DIFERENTES QUALIDADES DE LUZ EM

SEMENTES DE TOMATEIRO ...................................................................................................... 112

110. IBNm E PRODUTIVIDADE NA AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DA CANA-

DE-AÇÚCAR PELO MÉTODO CND ............................................................................................ 113

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111. IMPORTÂNCIA DO ÍNDICE DE EFICIÊNCIA BIOECONÔMICA EM BOVINOS DE

CORTE............................................................................................................................................. 114

112. ÍNDICE DE CLOROFILA ASSOCIADO À ADIÇÃO DE LIPO-QUITO-

OLIGOSSACARÍDEOS EM SEMENTES DE MILHO E ADUBAÇÃO DE BASE .................... 115

113. ÍNDICES DE ÁREA VERDE E COBERTURA VEGETAL PARA AS PRAÇAS DO

MUNICÍPIO DE JABOTICABAL, SÃO PAULO.......................................................................... 116

114. ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO APLICADOS AO OPERADOR DE

MICROTRATOR AGRÍCOLA ....................................................................................................... 117

115. ÍNDICE SPAD EM PASTOS DE BRACHIARIA BRIZANTHA CV. XARAÉS MANEJADOS

SOB NÍVEIS DO BIORREGULADOR STIMULATE® ................................................................ 118

116. INFLUÊNCIA DA APLICAÇÃO DE BIOESTIMULANTE CONTENDO SILÍCIO E

MOLIBDÊNIO NA CONCENTRAÇÃO DE CLOROFILAS A, B E TOTAL EM FOLHAS DE

ARROZ ............................................................................................................................................ 119

117. INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO NITROGENADA E DA SALINIDADE NA QUALIDADE

DE FRUTOS DE BERINJELA ....................................................................................................... 120

118. INFLUÊNCIA DA SAZONALIDADE SOBRE O TEOR RELATIVO DE CLOROFILA DE

Erythroxylum simonis Plowman NO BREJO DE AREIA-PB ......................................................... 121

119. INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS CLIMÁTICAS SOBRE O CRESCIMENTO DE

DIFERENTES ESPÉCIES DE EUCALIPTO ................................................................................. 122

120. INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE TRABALHO E DECLIVIDADE DO TERRENO NA

OCORRÊNCIA DE ESPAÇAMENTOS FALHOS E DUPLOS DE UMA SEMEADORA ......... 123

121. INOCULAÇÃO DAS BACTÉRIAS Burkholderia cepacia E Azospirillum brasilense EM

MILHO EM CONDIÇÕES DE CAMPO ........................................................................................ 124

122. INFLUÊNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE PH E ADUBAÇÃO FOSFATADA NA

ABSORÇÃO DE MACRONUTRIENTES NO LÚPULO .............................................................. 125

123. INSTALAÇÃO E CALIBRAÇÃO DE LISÍMETROS DE PESAGEM PARA MEDIDAS DE

EVAPORAÇÃO .............................................................................................................................. 126

124. INTERFERÊNCIA DA PRODUTIVIDADE NA QUALIDADE DO RECOLHIMENTO DE

AMENDOIM ................................................................................................................................... 127

125. MANEJO CULTURAL DA GOIABEIRA NO CONTEXTO DO CONTROLE DE

DOENÇAS DE PRÉ E PÓS-COLHEITA ....................................................................................... 128

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126. MATÉRIA SECA DE CRAMBE CULTIVADO EM SUCESSÃO AO MILHO EM SOLO

ADUBADO COM LODO DE ESGOTO ........................................................................................ 129

127. MAXIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE MILHO POR MEIO ARRANJOS ESPACIAIS 129

128. METODOLOGIA DE CRIAÇÃO PARA MULTIPLICAÇÃO DO PREDADOR Xylocoris

afer (REUTER, 1884) (HEMIPTERA: ANTHOCORIDAE) EM LABORATÓRIO ..................... 131

129. MODELOS AGROMETEOROLÓGICOS DE ESTIMAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE

MANDIOCA DE MESA ................................................................................................................. 132

130. MODELOS DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DIÁRIA PARA A REGIÃO

DE JANAÚBA, MG ........................................................................................................................ 133

131. MICROTERRAÇOS: ALTERNATIVAS PARA MECANIZAÇÃO NA CAFEEICULTURA

DE MONTANHA ............................................................................................................................ 134

132. MODALIDADES E PERSPECTIVAS DOS SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-

PECUÁRIA-FLORESTA (iLPF) .................................................................................................... 135

133. MUDANÇA DO USO DO SOLO NO PERÍODO DE 2004 A 2014 NO ESTADO DO PARÁ,

BRASIL ........................................................................................................................................... 136

134. NITROGÊNIO EM LATOSSOLO APÓS APLICAÇÃO DE LODO DE ESGOTO POR

DEZOITO ANOS CONSECUTIVOS ............................................................................................. 137

135. NÍVEIS DE ÁGUA E SUBSTRATOS NA EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DE Bauhinia

scandens L. ....................................................................................................................................... 138

136. OCORRÊNCIA DE MOSCA-DAS-FRUTAS (DIPTERA: TEPHRITIDAE) EM FRUTOS

DE DIFERENTES ACESSOS DE GOIABEIRA ........................................................................... 139

137. ÓLEOS ESSENCIAIS NO CONTROLE in vitro DE Colletotrichum gloeosporioides,

AGENTE ETIOLÓGICO DA ANTRACNOSE DE MANGAS ‘PALMER’ ................................. 140

138. OPACIDADE DA FUMAÇA DO TRATOR AGRÍCOLA COM BIODIESEL DE BABAÇU

X DIESEL B S1800 EM HORÁRIOS DO DIA .............................................................................. 141

139. OPACIDADE DA FUMAÇA DO TRATOR AGRÍCOLA COM BIODIESEL DE DENDÊ,

MAMONA E TUCUMÃ EM PROPORÇÕES COM DIESEL....................................................... 142

140. OPACIDADE DA FUMAÇA DE TRATOR AGRÍCOLA UTILIZANDO DIESEL B S1800

E DIESEL B S10 EM HORARIOS DO DIA .................................................................................. 143

141. PAPEL DA AUXINA E ETILENO NA ABSORÇÃO E ACUMULO DE NUTRIENTES 144

142. PARÂMETROS FITOTÉCNICOS DO MILHO EM FUNÇÃO DA POPULAÇÃO E DO

CONSÓRCIO COM FORRAGEIRAS DO GÊNERO Uroclhoa .................................................... 145

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143. PARCELAMENTO DO NITROGÊNIO NOS ATRIBUTOS PRODUTIVOS DO FEIJOEIRO

EM SUCESSÃO A Urochola ruziziensis ........................................................................................ 146

144. PASTOS DE CAPIM-XARAÉS MANEJADOS SOB ÍNDICES DE ÁREA FOLIAR E O

IMPACTO SOBRE A ATIVIDADE DA CELULASE NO SOLO ................................................ 147

145. PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DE QUATRO CULTIVARES PRECOCES DE

CANA-DE-AÇÚCAR ...................................................................................................................... 148

146. PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DE CANA DE AÇÚCAR EM ESPAÇAMENTO

COMBINADO ................................................................................................................................. 149

147. PERDAS NA VARRIÇÃO E RECOLHIMENTO MECANIZADO DO CAFÉ EM QUATRO

MANEJOS DO SOLO ..................................................................................................................... 151

148. PRODUÇÃO DE FITOMASSA DE MILHO E BRAQUIARIA EXCLUSIVO E EM

CONSORCIO................................................................................................................................... 152

149. PRODUÇÃO DE PALHADA EM SISTEMAS DE CULTIVO DE MILHO CONSORCIADO

COM CROTALÁRIA E BRAQUIÁRIA ........................................................................................ 153

150. PRODUTIVIDADE DE MILHO DOCE EM FUNÇÃO DE DOSES DE MOLIBDÊNIO EM

DIFERENTES ÉPOCAS ................................................................................................................. 154

151. PRODUTIVIDADE DE MILHO SUPERDOCE EM FUNÇÃO DE DOSESDE

NITROGÊNIO E MOLIBDÊNIO ................................................................................................... 155

152. PRODUTIVIDADE DA SOJA SOB ADUBAÇÃO POTÁSSICA E SUA CORRELAÇÃO

COM A CONDUTIVIDADE ELÉTRICA ...................................................................................... 156

153. PROLIFICIDADE DAS VAGENS DO FEIJOEIRO EM FUNÇÃO DO PARCELAMENTO

DA ADUBAÇÃO NITROGEADA ................................................................................................. 157

154. PROTEÍNA, FIBRA E ENERGIA EM SILAGENS DE MILHO SEGUNDA SAFRA E

ADENSADAS, EM DIFERENTES MOMENTOS DE CORTE .................................................... 158

155. QUALIDADE DA LEITURA DO SENSOR ÓPTICO ATIVO NA CULTURA DO MILHO

159

156. QUALIDADE DA SEMEADURA MECANIZADA DE AMENDOIM EM FUNÇÃO DOS

TEORES DE ÁGUA E CLASSES TEXTURAIS DO SOLO ......................................................... 160

157. QUALIDADE DE FRUTOS DE LIMA-ÁCIDA TAHITI SOBRE DIFERENTES PORTA-

ENXERTOS ..................................................................................................................................... 161

158. QUALIDADE DE MUDAS DE CANA-DE-AÇÚCAR CULTIVADAS EM SUBSTRATO

CONTENDO RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS .......................................................................... 162

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159. QUALIDADE DE SISTEMAS DE PLANTIO EM LATOSSOLO VERMELHO

DISTRÓFICO .................................................................................................................................. 163

160. QUALIDADE DO MILHO CONSORCIADO COM Uroclhoa ruziziensis E MILHO

SOLTEIRO EM DOIS ESPAÇAMENTOS .................................................................................... 164

161. QUALIDADE EM SISTEMAS DE PLANTIO EM DUAS VARIEDADES DE CANA-DE-

AÇÚCAR ......................................................................................................................................... 165

162. QUALIDADE NA OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE PLANTIO DE DIFERENTES

VARIEDADES DE CANA DE AÇÚCAR QUANTO À FALHA NA DEPOSIÇÃO DE MUDAS

166

163. QUALIDADE NO PLANTIO CONVENCIONAL E MECANIZADO DE CANA-DE-

AÇÚCAR ......................................................................................................................................... 167

164. QUALIDADE NO RECOLHIMENTO DE AMENDOIM EM FUNÇÃO DO TEOR DE

ÁGUA NA LEIRA........................................................................................................................... 168

165. REAÇÃO DE GENÓTIPOS SELECIONADOS DE ALGODOEIRO A Meloidogyne

incognita RAÇA 3 ........................................................................................................................... 169

166. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS POR MINERAÇÃO NA FLORESTA

NACIONAL DO JAMARI, RO: CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DE FERTILIDADE .......... 170

167. RELAÇÃO DO ATAQUE DE BROCA-DA-CANA-DE-AÇÚCAR COM O SISTEMA DE

MUDAS PRÉ-BROTADAS ............................................................................................................ 171

168. RESISTÊNCIA DE CULTIVARES DE FEIJOEIRO A NEMATOIDES DE GALHA ...... 172

169. RESISTÊNCIA MECÂNICA DO SOLO À PENETRAÇÃO EM SISTEMAS DE USO E

MANEJO DE SOLO NO CERRADO MARANHENSE ................................................................ 173

170. SELEÇÃO DE ACESSOS DE TOMATE Solanum spp. RESISTENTES À Helicoverpa

armigera (HÜBNER) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) ............................................................... 174

171. SILÍCIO E AMÔNIO NA NUTRIÇÃO E NO CRESCIMENTO DE BRÁSSICAS........... 175

172. SILÍCIO E ÁCIDO SALICÍLICO NA CULTURA DO MILHO: EFEITO NA

PRODUTIVIDADE ......................................................................................................................... 176

173. SILÍCIO EM EUCALIPTO: EFEITO NA BIOMETRIA E NO ACÚMULO DE Si EM

MUDAS ........................................................................................................................................... 177

174. SILÍCIO EM EUCALIPTO: EFEITO NA PRODUÇÃO DE MASSA SECA E

CAPACIDADE FOTOSSINTÉTICA DE MUDAS ........................................................................ 178

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175. SIMULAÇÃO DA INTERFERÊNCIA DE DIFERENTES NÍVEIS DE PALHADA NA

PRODUTIVIDADE E NO BALANÇO DE NITROGÊNIO NA CULTURA DA CANA-DE-

AÇÚCAR ......................................................................................................................................... 179

176. SIMULAÇÃO DO RENDIMENTO DO MILHO SAFRINHA IRRIGADO VIA

GOTEJAMENTO EM FUNÇÃO DE DOSES DE NITROGÊNIO UTILIZANDO O MODELO

CERES-MAIZE ............................................................................................................................... 180

177. SISTEMA PLANTIO DIRETO: UM MODELO CONSERVACIONISTA ........................ 181

178. SPATIAL INTERPOLATION METHODS APPLIED TO PRECIPITATION DATA FOR

THE PARANAPANEMA RIVER BASIN...................................................................................... 182

179. SPBL:01, A RAÇA DE Bremia lactucae MAIS IMPORTANTE EM ALFACE NO ESTADO

DE SÃO PAULO ............................................................................................................................. 183

180. TAXA DE CRESCIMENTO NO TOMATEIRO RASTEIRO SUBMETIDO A DOSES DE

NITROGÊNIO E POTÁSSIO ......................................................................................................... 184

181. TAXA DE CRESCIMENTO RELATIVO E ABSOLUTO, ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR DE

TOMATEIRO RASTEIRO SUBMETIDO A DOSES DE NITROGÊNIO E POTÁSSIO ............ 185

182. TEOR DE N FOLIAR E ÍNDICE SPAD EM CULTIVARES DE FEIJOEIRO EM FUNÇÃO

DA ADUBAÇÃO NITROGENADA EM COBERTURA .............................................................. 186

183. TEOR DE N FOLIAR EM FUNÇÃO DE DOSES DE N EM COBERTURA NO FEIJOEIRO

EM PLANTIO DIRETO .................................................................................................................. 187

184. TEMPOS E MOVIMENTOS NO ARRANQUIO MECANIZADO DO AMENDOIM EM

TRÊS FORMATOS DE TALHÕES................................................................................................ 188

185. TESTES DE VIGOR PARA AVALIAÇÃO DE SEMENTES DE RÚCULA (Eruca sativa

Mill.) 189

186. TROCAS GASOSAS E ÁREA FOLIAR DO TOMATE RASTEIRO EM FUNÇÃO DE

DOSES DE NITROGÊNIO ............................................................................................................. 190

187. UNIFORMIDADE DE APLICAÇÃO DE GOTEJADORES NÃO AUTOCOMPENSANTES

USANDO EFLUENTE DE TRATAMENTO DE ESGOTO .......................................................... 191

188. USO DE DIFERENTES SUBSTANCIAS NO TRATAMENTO DE SEMENTE DE

SERINGUEIRA ............................................................................................................................... 192

189. USO DE MUTANTE EM ETILENO NA ENXERTIA DE TOMATEIRO PARA ESTUDAR

A SINALIZAÇÃO DESSE HORMÔNIO DURANTE O DÉFICIT HÍDRICO ............................. 193

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190. USO DE SUBSTRATOS NA PRODUÇÃO DE MUDAS PRÉ-BROTADAS DE CANA-DE-

AÇÚCAR ......................................................................................................................................... 194

191. USO DO HERBICIDA 2,4-D NO CONTROLE DA MACRÓFITA AQUÁTICA EMERSA

Myriophyllum aquaticum ................................................................................................................. 195

192. USO DO HIDRÓXIDO DE COBRE NO CONTROLE DE ALGA FILAMENTOSA ....... 196

193. UTILIZAÇÃO DO ALGICIDA CLORO NO CONTROLE DA ALGA FILAMENTOSA

Pithophora kewesis .......................................................................................................................... 197

194. VARIABILIDADE DAS PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DE SOJA EM

FUNÇÃO DO FLUXO DE GRÃOS ............................................................................................... 198

195. VARIABILIDADE ESPACIAL DAS PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DO

ALGODÃO NO CERRADO MATOGROSSENSE ....................................................................... 199

196. VARIABILIDADE ESPACIAL DE ALTURA INDIVÍDUOS DE POVOAMENTOS DE

PINUS NA FLORESTA ESTADUAL DE BATATAIS-SP ........................................................... 200

197. VARIABILIDADE TEMPORAL DA EMISSÃO DE CO2 APÓS PREPARO DO SOLO EM

ÁREA SOB CULTIVO DE MILHO ............................................................................................... 201

198. VARIABILIDADE TEMPORAL DA EMISSÃO DE CO2 APÓS PREPARO DO SOLO EM

ÁREA SOB CULTIVO DE MILHO ............................................................................................... 202

199. VARIABILIDADE TEMPORAL DA EMISSÃO DE CO2 APÓS PREPARO DO SOLO EM

ÁREA SOB CULTIVO DE MILHO ............................................................................................... 203

200. VOLÁTEIS DE AROMA IDENTIFICADOS EM TRATAMENTO PÓS-COLHEITA COM

METIL JASMONATO EM MAMÕES (Carica papaya L. cv ‘Golden’) ..................................... 204

201. VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E HISTÓRICO DE DESASTRES

NATURAIS NA ÁREA URBANA DE CARAGUATATUBA SP, PERÍODO DE 2000 A 2015. 205

202. ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO PARA A CULTURA DO URUCUM (BIXA

ORELLANA L.) NO ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL ................................................... 206

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1 Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

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1. AÇÃO INSETICIDA DO EXTRATO DE Lippia sidoides Cham. PARA Plutella xylostella (LINNAEUS, 1758) (LEPIDOPTERA: PLUTELLIDAE)

Caio Cesar Truzi1; Natalia Fernanda Vieira2; Alessandra Marieli Vacari3; Ubirajara Cláudio Pavanelli Mascaro4;

Sergio Antonio De Bortoli5 A traça-das-crucíferas, Plutella xylostella, destaca-se como uma das pragas mais importantes do cultivo de brássicas em todo o mundo. Seu controle é realizado principalmente através do uso de inseticidas químicos, que vem provocando vários casos de resistência. Compostos oriundos do metabolismo secundário de plantas, extratos de plantas ou suas combinações ativas isoladas, podem ter ação inseticida nos organismos-alvo. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ação inseticida do extrato hidroalcoólico de Lippia sidoides (Alecrim-pimenta) a lagartas de P. xylostella, em condições de laboratório. Foram utilizados 5 concentrações do extrato, sendo: 5,0%, 3,3%, 2,5%, 2,0% e 1,7% (v v-1), além de um tratamento com água destilada (controle). Discos de folha de couve (6,0 cm de diâmetro) foram imersos nas caldas por 5 segundos, secos sobre papel filtro em temperatura ambiente e colocados individualmente em placas de Petri (9,0 cm diâmetro x 1,5 cm altura) contendo cinco lagartas de 2° ínstar, sendo posteriormente mantidas em sala climatizada (T = 25 ± 1°C, UR = 70 ± 10% e fotofase de 12 horas). Cada placa de Petri foi considerada uma repetição, com 10 repetições por tratamento. Registrou-se a mortalidade de lagartas 2, 4 e 7 dias após o início da alimentação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com os dados comparados pelo teste de Kruskal-Wallis. A concentração de 2,5% provocou maior mortalidade após 2 dias (64%). Com 4 dias, os melhores tratamentos foram a concentração de 2,5%, 1,7% e 2,0%, com 100%, 88% e 84% de mortalidade, respectivamente. Após a última avaliação (7 dias), a mortalidade foi semelhante entre todas as concentrações testadas, variando entre 96 e 100%, enquanto que o tratamento controle apresentou 30% de mortalidade. O extrato hidroalcoólico de L. sidoides nas concentrações utilizadas apresenta ação inseticida em lagartas de P. xylostella. Palavras-chave: inseticida, traça-das-crucíferas, MIP, Brassicaceae. Agradecimentos: CAPES e Prospecplan. 1Mestrando em Agronomia (Entomologia Agrícola), Universidade Estadual Paulista FCAV/UNESP, Departamento de Fitossanidade, Jaboticabal, SP, Brasil. E-mail: [email protected]. 2Mestre em Agronomia (Entomologia Agrícola), Universidade Estadual Paulista FCAV/UNESP, Departamento de Fitossanidade, Jaboticabal, SP, Brasil. 3Pós-doutoranda, Universidade Estadual Paulista FCAV/UNESP, Departamento de Fitossanidade, Jaboticabal, SP, Brasil. 4Biólogo, Presidente da Prospecplan, Jaboticabal, SP, Brasil. 5Professor Titular, Universidade Estadual Paulista FCAV/UNESP, Departamento de Fitossanidade, Jaboticabal, SP, Brasil.

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2. ÁCIDO CÍTRICO E QUITOSANA DE MÉDIO PESO MOLECULAR NA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE LICHIAS ‘BENGAL’

João Emmanuel Ribeiro Guimarães1,2; Deborah Oliveira De Fusco3; Vanessa Cury Galati4; Joana Rosa Diniz

Fernandes4; Cristiane Ascari Morgado4; Ben-Hur Mattiuz4.

A lichia possui grandes problemas pós-colheita, devido ao seu rápido escurecimento e perda da coloração vermelha intensa da casca, o que limita sua comercialização. O objetivo foi avaliar a aplicação de ácido cítrico em duas concentrações, associadas ou não à quitosana de médio peso molecular, na manutenção da qualidade de lichias ‘Bengal’. Foram utilizadas lichias, no estádio de maturação maduro. Após a seleção, foram imersos por um minuto nas seguintes soluções de ácido cítrico e de quitosana de médio peso molecular: [1] Testemunha - sem imersão; [2] ácido cítrico a 300 g L-1, [3] ácido cítrico a 300 g L-1 + 0,3% quitosana, [4] ácido cítrico a 300 g L-1 + 0,6% quitosana, [5] ácido cítrico a 600 g L-1, [6] ácido cítrico a 600 g L-1 + 0,3% quitosana, [7] ácido cítrico a 600 g L-1 + 0,6% quitosana. Após a imersão, os frutos foram colocados em gôndolas para escorrer o excesso de solução. Em seguida, armazenados em câmara fria, previamente higienizada, a 5 °C, durante 20 dias. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, esquema fatorial composto por sete soluções de recobrimento e cinco datas de amostragem. A cada cinco dias foram avaliadas perda de massa; coloração (luminosidade, cromaticidade, ângulo Hue e aparência), antocianinas e a atividade das enzimas polifenoloxidase e peroxidase da casca. Não foram constatadas diferenças para as concentrações de quitosana de médio peso molecular. Os frutos tratados com 600 g L-1 de ácido cítrico, foram mais eficientes na manutenção da coloração de lichias ‘Bengal’ armazenadas por 20 dias a 5 ºC. Palavras-chave: Litchi chinensis Sonn., escurecimento, armazenamento, durabilidade. 1Faculdades ITES. 2Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro Victório Cardassi. E-mail: [email protected]

3Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”. Faculdade de Ciências Farmacêuticas. Departamento de Alimentos e Nutrição. Rod. Araraquara-Jaú, Km 1. Araraquara, SP, Brasil. 4Depto. de Tecnologia da FCAV-UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP. email: [email protected]

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3. ACLIMATIZAÇÃO DE Arundina graminifolia EM DIFERENTES SUBSTRATOS E CONDIÇÕES DE LUMINOSIDADE

Carla Rafaele Xavier Costa1; Muriel Figueiredo Maia1; Gilberto Rostirolla Batista de Souza1; Renata Bachin

Mazzini-Guedes1; Kathia Fernandes Lopes Pivetta1; Renata Gimenes1. A espécie Arundina graminifolia (D. Don) Hochr., popularmente conhecida como orquídea-bambu, é a mais utilizada no paisagismo brasileiro. A maioria das mudas comerciais de orquídeas são obtidas por meio de germinação de sementes in vitro ou micropropagação, e, em ambos os processos, as plântulas passam pela aclimatização, considerado um período crítico, que é influenciado por vários fatores, entre eles o substrato e a luminosidade. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento de plântulas de Arundina graminifolia (D. Don) Hochr. em diferentes substratos e condições de luminosidade durante a aclimatização. Foram realizados dois experimentos. Para estudar o efeito do substrato foram utilizados cinco tratamentos: 1) casca de pínus no 1; 2) substrato comercial Plantmax®; 3) fibra de coco; 4) esfagno; e 5) vermiculita de textura média, instalado no Orquidário da UNESP/FCAV. Para o estudo do efeito da luminosidade, foram cinco tratamentos: T1) tela preta com 30% de sombreamento; T2) tela preta com 50% de sombreamento; T3) tela preta com 70% de sombreamento; T4) tela vermelha com 70% de sombreamento; e T5) tela azul com 70% de sombreamento, instalado no Horto Experimental da UNESP/FCAV. Foram analisados os dados referentes à sobrevivência, número de brotos, comprimento da parte aérea, número de folhas, número de raízes, comprimento da maior raiz, diâmetro da maior raiz, e massa seca total (parte aérea e sistema radicular) por plântula. Em ambos o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Concluiu-se que, para aclimatização de plântulas de Arundina graminifolia, o substrato comercial Plantmax® foi o mais indicado, seguido da casca de pinus e todas as condições de proporcionaram alta taxa de sobrevivência (70 a 80%), no entanto, a qualidade das mudas foi prejudicada quando cultivadas sob a tela preta com 30% de sombreamento.

Palavras-chave: Orquídea-bambu, substrato, luminosidade 1Discente do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Produção Vegetal), FCAV/UNESP. [email protected] 1 Discente do Curso de Agronomia, FCAV/UNESP 1 Discente do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Produção Vegetal), FCAV/UNESP 1 Docente do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná (UFPR) 1 Docente do Departamento de Produção Vegetal, FCAV/UNESP 1 Docente do Centro Universitário de Rio Preto (UNIRP)

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4 Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

- ISSN 2525-9113 -

4. ACÚMULO DE MATÉRIA SECA EM PORTA-ENXERTO DE CARAMBOLEIRA ADUBADO COM BORO

Clariana Valadares Xavier1; William Natale2. Para que as plantas tenham um bom desenvolvimento e boa produtividade é importante o fornecimento dos nutrientes necessários para suprir as exigências das culturas e com isso manter o equilíbrio nutricional. Diante do exposto, o trabalho avaliou o efeito de diferentes doses de boro sobre o acúmulo de matéria seca em porta-enxerto experimental de caramboleira. As mudas de caramboleira utilizadas no experimento tinham um ano e dois meses de idade. Antes da aplicação dos tratamentos, duas caramboleiras do mesmo lote foram coletadas de forma aleatória, as plantas apresentaram as seguintes características: matéria seca da parte aérea (4,9 ± 0,5 g) e matéria seca das raízes (7,8 ± 1,1 g). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos, quatro repetições e três plantas por parcela, totalizando 60 caramboleiras, sendo um porta-enxerto por recipiente de 2 dm3. Os tratamentos foram doses de boro (B), na forma de ácido bórico (17% de B), tendo como referência a dose de 0,5 mg dm-3 de B sugerida por Malavolta (1980), para experimentos em vasos. As doses utilizadas foram: zero; 1; 2; 3 e 4 mg dm-3 de B que correspondem a: zero; 11,76; 23,53; 35,29 e 47,06 mg de ácido bórico (H3BO3) por unidade experimental, aplicadas na forma sólida na superfície do substrato em cada saco. Aos 170 dias após a aplicação dos tratamentos, 590 dias após a semeadura, época recomendada para a enxertia, os porta-enxertos foram separados em parte aérea e raízes, lavadas, secas em estufa e posteriormente pesadas para a obtenção da matéria seca da parte aérea, raízes e total. O uso do boro não influenciou o acúmulo de matéria seca dos diversos órgãos do porta-enxerto. O aporte de B oriundo do substrato e nos tecidos das plantas foram suficientes para o desenvolvimento adequado das plantas até o estágio de avaliação. Palavras-chave: adubação boratada, Averrhoa carambola L., micronutriente. Apoio financeiro: CAPES. 1Engenheira-Agrônoma, Mestre em Agronomia. Departamento de Solos e Adubos, UNESP/Jaboticabal, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, 14884-900, Jaboticabal, São Paulo, Brasil. [email protected] 2Engenheiro-Agrônomo, Professor Adjunto. Departamento de Solos e Adubos, UNESP/Jaboticabal, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, 14884-900, Jaboticabal, São Paulo, Brasil.

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5 Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

- ISSN 2525-9113 -

5. ACÚMULO DE MACRONUTRIENTES EM MUDAS PRÉ-BROTADAS DE CANA-DE-AÇÚCAR INOCULADAS COM BACTÉRIAS DIAZOTRÓFICAS

Lucas Augusto da Silva Gírio1; Fábio Luís Ferreira Dias2; Roberta Souto Carlos3; Patricia Candida de

Menezes4; Franciele Morlin Carneiro5; Rouverson Pereira da Silva6

O uso de bactérias diazotróficas em cana-de-açúcar é apontado por alguns autores como uma alternativa muito valiosa, visto que é uma cultura muito exigente em nitrogênio. Entretanto, alguns estudos têm gerado controvérsias quanto a sua praticidade na inoculação e sobre os efeitos na cultura, apontados como fisiológicos. Com o advindo do sistema de mudas pré-brotadas (MPB), a inoculação pode se tornar mais viável e ser favorecida pela maior superfície de exposição do colmo. Sendo assim, objetivou-se avaliar o efeito das bactérias diazotróficas sobre o acúmulo de macronutrientes primários, produção de matéria seca e crescimento radicular em mudas pré-brotadas de cana-de-açúcar. O experimento foi desenvolvido nas dependências da APTA Polo Centro Sul, em Piracicaba, SP, em vasos de 100 L a campo. Foram utilizadas MPB da cultivar RB86 7515. As mudas foram inoculadas por uma mistura de cinco estirpes fornecidas pela Embrapa Agrobiologia. As variáveis analisadas foram acúmulo de N, P e K, matéria seca total e comprimento radicular analisado pelo programa Safira. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com seis repetições, em arranjo fatorial 2x2, com ou sem inoculante e com ou sem nitrogênio (50 kg ha-1), avaliados aos 180 dias. Os dados foram submetidos à análise de variância, e, no caso de significância dos tratamentos, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Para todas as variáveis analisadas, acúmulo de N, P e K, matéria seca total e comprimento radicular, as bactérias diazotróficas proporcionaram incrementos, mas somente quando combinadas a um aporte inicial de nitrogênio, indicando que houve efeito predominante fisiológico do que de fixação de N. O nitrogênio proporcionou médias superiores para todas as variáveis analisadas quando comparados aos tratamentos sem sua aplicação. Conclui-se que as bactérias diazotróficas possuem efeito benéficos sobre a cana-de-açúcar, porém, apenas quando combinadas ao nitrogênio. Palavras-chave: fixação biológica, Saccharum spp., bactérias promotoras 1 Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal), FCAV/UNESP, [email protected] 2 Pesquisador Científico, Doutor, APTA Polo Centro Sul, [email protected] 3 Mestranda em Agronomia (Ciência do Solo), FCAV/UNESP, [email protected] 4 Professora IFRO, Doutoranda em Agronomia (Ciência do Solo), FCAV/UNESP, patrí[email protected] 5 Doutoranda em Agronomia (Produção Vegetal), FCAV/UNESP, [email protected]

6 Professor Adjunto, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, [email protected]

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6. ADIÇÃO DE LIPO-QUITO-OLIGOSSACARÍDEOS EM SEMENTES DE MILHO ASSOCIADO À ADUBAÇÃO DE BASE

Gabriel Luiz Piati1; Eduardo Denadai Neves1; Aguinaldo José Freitas Leal1; Sebastião Ferreira de Lima1; Osvaldir Feliciano dos Santos1; Christian Rones Wruck de Souza Osorio1 Constantemente surgem tecnologias para adubação e nutrição das plantas de milho que devem ser estudadas em diferentes condições. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade de grãos de milho que recebeu a adição de lipo-quito-oligossacarídeos (LCO) no tratamento de sementes associado a doses de fertilizantes na adubação de base (NPK). O experimento foi conduzido na segunda safra, em sistema semeadura direta no município de Chapadão do Sul-MS, sobre um Latossolo vermelho distrófico de textura argilosa. Os tratamentos consistiram da adição ou não de LCO ao tratamento de sementes (0,33 mL kg-1) e três níveis de adubação de base com NPK (testemunha: sem adubação; 50% da recomendação: 50-40-30; 100% da recomendação: 100-80-60 kg ha-1), em esquema fatorial 2x3, distribuído em blocos casualisados com 6 repetições. Avaliaram-se a produtividade de grãos da cultura do milho (PROD) e características da espiga, sendo: número de fileiras (NF), grãos por fileira (NGF) e número de grãos por espiga (NGE). Não houve interação significativa entre os fatores estudados. Somente a PROD obteve resultados significativos com os tratamentos. A adição do LCO propicia maior PROD (7.561 kg ha-1) independente do nível de adubação adotado, com 416 kg a mais em relação ao tratamento sem o uso de LCO. Com o aumento dos níveis de adubação, foi maior a PROD alcançada, com 7.834 kg ha-1 a 100%, 7.312 kg ha-1 a 50% de recomendação e 6.913 kg ha-1 no tratamento testemunha. Concluiu-se que tanto a aplicação LCO no tratamento de sementes de milho, como a utilização de 100% da recomendação de adubação aumentam significativamente a produtividade de grãos desta cultura. Palavras-chave: Zea mays, nutrição, produtividade de grãos. 1UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Chapadão do Sul. Rod MS 306, Km 105, CXP 112, Chapadão do Sul, MS, [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected].

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7. ALIMENTAÇÃO DE SPODOPTERA FRUGIPERDA SOB DIFERENTES EVENTOS TRANSGÊNICOS EM MILHO

Domingos da Costa Ferreira Júnior1; Diego Queiroz Alegria de Almeida2.

A expressão de proteínas inseticidas de Bacillus thuringiensis (Bt) por transgenia é uma ferramenta no manejo integrado de pragas na cultura do milho. Todavia, a aquisição de resistência a estas toxinas por algumas pragas, destacando-se Spodoptera frugiperda, é uma preocupação crescente. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de eventos transgênicos comerciais na alimentação de S. frugiperda. Avaliaram-se quatro híbridos de milho transgênicos expressando proteínas Bt (Cry1Ab; Vip3Aa20; Cry1AB + VIP3Aa20; Cry1F; Cry1A.105 + Cry2Ab2 + Cry1F) e um convencional. A semeadura ocorreu em março de 2014, em parcelas de seis linhas de um metro de comprimento e espaçadas em 0,4 metros, mediante blocos casualizados. Quatorze dias após a emergência, uma planta de cada parcela teve a última folha completamente desenvolvida destacada, cortada em segmentos de 4 x 2 cm e inserida em placas de Petri contendo papel filtro umedecido. Em cada repetição, inoculou-se uma lagarta neonata de S. frugiperda. Cinco dias após a inoculação, a severidade do ataque das lagartas foi avaliada através da porcentagem de área foliar consumida. Os dados foram submetidos a teste F e suas médias comparadas pelo Teste de Tukey (p<0,05). O maior dano ocorreu no híbrido convencional (21,77%), seguido pelos transgênicos expressando Cry1F e Cry1Ab (14,80 e 14,63%, respectivamente), indicando resistência a estas toxinas pela praga. A expressão de Cry1A.105 + Cry2Ab2 + Cry1F resultou em dano de 8,90%, apontando efeito benéfico de proteínas da família Cry2. Os híbridos contendo as proteínas Vip3Aa20 e Cry1AB + VIP3Aa20 apresentaram os menores danos (3,63% e 1,85%, respectivamente), indicando maior toxicidade de proteínas Vip para S.frugiperda, relacionada a seu mecanismo de ação diferente das proteínas Cry. Os eventos transgênicos avaliados possuem eficácia distinta contra S. frugiperda devido a diferenças na toxicidade e mecanismo de ação, o que deve ser considerado no manejo de resistência de pragas. Palavras-chave: transgenia; Zea mays; fitossanidade. 1Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal), Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”, Campus Jaboticabal, Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária, Jaboticabal-SP. Email: [email protected] ² Msc. (Ecologia aplicada), Syngenta Proteção de Cultivos, Uberlândia – MG. Email: [email protected]

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8. ALTURA E PRODUTIVIDADE DE GIRASSOL SOB TRATAMENTO DE SEMENTES COM PACLOBUTRAZOL

Domingos da Costa Ferreira Júnior1; Gilmar da Silveira Sousa Júnior1; Águila Silva Santos1; Jorge Luiz

Gonçalves Machado²; Reginaldo de Camargo3. O girassol é uma das principais culturas oleaginosas em todo o mundo. Entretanto, aspectos de sua arquitetura, como altura e peso de capítulo elevados, favorecem a ocorrência de tombamento de plantas com consequente perdas de produtividade na colheita. Dessa forma, são necessárias estratégias de controle do porte das plantas, como o uso de reguladores de crescimento. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos do biorregulador paclobutrazol em tratamento de sementes sobre a altura de plantas e produtividade de grãos. Foram avaliadas cinco doses de paclobutrazol (0; 50; 100; 150; 200 mL ha-1) em tratamento de sementes de dois híbridos de girassol. A semeadura foi realizada em março de 2015 no município de Uberlândia - MG, em parcelas de quatro linhas de 6 m de comprimento, espaçadas em 0,7 m. O delineamento foi o de blocos casualizados, com 5 repetições por tratamento. Os dados foram submetidos ao teste F e posterior análise da regressão. A interação entre os fatores híbridos e doses de paclobutrazol não foi significativa. A altura de plantas (m) foi reduzida com o uso de paclobutrazol (y = -7.10-6x – 0,0024x + 1,8824; r² = 0,9638), o que pode ser atribuído à ação antagonista do paclobutrazol na síntese de giberelinas, classe de hormônios vinculada ao alongamento caulinar. Já a produtividade de grãos não foi afetada pelas doses de paclobutrazol estudadas. O uso de paclobutrazol em tratamento de sementes de girassol, ao reduzir a altura de plantas sem interferir na produtividade, mostra-se como uma prática promissora para regiões suscetíveis à ocorrência de tombamento de plantas. Palavras-chave: Helianthus annuus; biorregulador; inibidor de crescimento. 1Mestrandos em Agronomia (Produção Vegetal), Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho, Campus Jaboticabal, Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária, Jaboticabal-SP. Email: [email protected]; [email protected]; [email protected] ³Engenheiro Agrônomo, Stoller do Brasil. Email: [email protected] 4Docente, Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais. Email: [email protected]

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9. A MISTURA DE IMIDACLOPRIDO COM ÓLEOS AFETA A CARACTERÍSTICA DAS CALDAS E O ESPALHAMENTO DE GOTAS EM FOLHAS DE CITROS?

Jaqueline Franciosi Della Vechia1; Renata Thaysa da Silva Santos2; Marcelo da Costa Ferreira3.

As características físicas das caldas fitossanitárias influenciam na formação de gotas e na eficiência de controle sobre um determinado alvo. Essas características podem ser alteradas de diversas formas, a adição de óleos mineral ou vegetal pode ser uma delas. Os óleos minerais e vegetais proporcionam a diminuição do ângulo de contato em folhas cerosas, por exemplo as folhas de citros, melhorando o espalhamento e consequentemente a cobertura do alvo. Diante disto, objetivou-se avaliar as características físicas do inseticida imidacloprido associado aos óleos mineral e vegetal quanto a tensão superficial da gota e ângulo de contato formado com a superfície foliar de laranja (Citrus sinensis). Portanto, foram preparadas três caldas fitossanitárias compostas pelo inseticida imidacloprido, comumente utilizado em citros para o controle de insetos pragas e dois óleos, um mineral e um vegetal, nas concentrações de 0,5% v/v. Gotas pendentes formadas a partir dessas misturas foram medidas quanto a tensão superficial. Aplicaram-se gotas sobre a superfície de folhas de citros para medir o ângulo de contato formado pela gota. As avaliações da tensão e ângulo foram realizadas durante 60 segundos, porém, para comparação, considerou-se cinco, 15 e 25 segundos. As medições destes parâmetros foram realizadas por meio do tensiômetro automático, modelo OCA15 Plus, da Dataphysics Germany. O imidacloprido associado aos óleos mineral e vegetal apresentaram menores valores de tensão superficial e ângulo de contato formado com a folha de laranja nos três momentos avaliados comparado ao tratamento sem óleo, porém não diferiram entre si. Quanto menor a tensão superficial, maior é o espalhamento sobre a superfície e assim menor será o valor de ângulo de contato obtido. Portanto, conclui-se que a adição de óleo mineral e vegetal ao inseticida imidacloprido afetam positivamente as características físicas da calda, melhorando o espalhamento da gota pulverizada sobre folha de citros. Palavras-chave: adjuvante, ângulo de contato, tensão superficial, inseticida.

1Mestranda em Entomologia Agrícola, 2Mestranda em Produção Vegetal, 3Professor adjunto do Departamento de Fitossanidade, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Jaboticabal, SP, Brasil. E-mail: [email protected].

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10. ANÁLISE DE CRESCIMENTO DE MANJERICÃO (Ocimum basilicum L.) COM E SEM RESTRIÇÃO HÍDRICA

Izabela Paiva Martins¹; João A. Fischer Filho²; Miquéias G. dos Santos³; Alexia M. da Silva Cascaldi4; Rogério

Texeira de Faria5; Luís Fabiano Palaretti6. Plantas aromáticas, como o manjericão, ou as substâncias voláteis delas extraídas têm sido usadas como flavorizantes, aromatizantes e terapêuticos nas indústrias alimentícias, farmacêutica e cosmética. Em vista ao avanço no amplo mercado e a escassez de informações sobre a cultura do manjericão (Ocimum basiluicum L.), objetivou-se analisar o crescimento da cultura sob irrigação total e de déficit. O experimento foi conduzido em ambiente protegido, cultivado em vasos espaçados de 0,6 m, e em campo, espaçamento de 0,3 m, com reposição total (controle) e de 50% (estresse) da média da ETc, medida diariamente por dois lisímetros de pesagem. Foram realizadas cinco avaliações com intervalo de sete dias para analisar altura, massa seca foliar (MSF), da qual é extraída os óleos essenciais, área foliar da planta (AF), índice de área foliar (IAF), duração da área foliar (DAF) e taxa de crescimento absoluto (TCA). O tratamento controle obteve melhores resultados em todos os parâmetros analisados, sendo que em ambiente protegido foram maiores os valores. Os resultados de IAF e AF mostraram que o espaçamento entre plantas interfere no desenvolvimento foliar, sendo os valores de AF muito superiores em ambiente protegido em relação ao campo. Observou-se também, com os resultados de IAF, que a cultura pode ser cultivada como perene, não apresentando senescência em um ciclo. A TCA mostrou que a cultura teve um crescimento regular em campo, diferente do que aconteceu em ambiente protegido, onde, mesmo ao final do ciclo a TCA tendo maiores valores, o crescimento semanal foi irregular. A MSF foi semelhante para os dois ambientes, mas, com maiores valores no tratamento controle. Conclui-se que o espaçamento afeta o desenvolvimento foliar da cultura; e o estresse hídrico afeta a quantidade de MSF, que é extremamente importante para comercialização. Palavras-chave: irrigação, plantas aromáticas, lisímetros. ¹ Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Ciência do Solo), UNESP, Campus Jaboticabal. Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] ² Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Ciência do Solo), UNESP, Câmpus de Jaboticabal. Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] ³ Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Ciência do Solo), UNESP, Câmpus de Jaboticabal. Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] 4 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Ciência do Solo), UNESP, Campus Jaboticabal. Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] 5 Professor Doutor do Departamento de Engenharia Rural, UNESP, Campus Jaboticabal. Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] 6 Professor Doutor do Departamento de Engenharia Rural, UNESP, Campus Jaboticabal. Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected]

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11. ANÁLISE DE ÍNDICE DE CONTEÚDO DE CLOROFILA E COMPONENTES DE PRODUÇÃO EM CULTIVARES DE MILHO POR MEIO DE ANÁLISES MULTIVARIADAS

Fabiana Mota da Silva1; Ivana Marino Bárbaro-Torneli2; Maria Gabriela Anunciação3; Fernando Bergantini

Miguel4; Fábio Olivieri de Nóbile5; Paloma Helena da Silva Libório6.

O nitrogênio é um nutriente de grande importância para a cultura do milho, destacando-se na síntese de proteínas e clorofila. Deste modo, o crescimento e vigor da planta estão intimamente ligados ao teor de nitrogênio absorvido pelo vegetal. O objetivo foi avaliar à estimativa do índice de conteúdo de clorofila (ICC) em clorofilômetro e os componentes de produção de 32 cultivares de milho, por meio de análises multivariadas. Utilizou-se o ensaio de desempenho agronômico de cultivares no sistema IAC/APTA/CATI/EMPRESAS, instalado no Pólo Regional da Alta Mogiana - APTA, Colina-SP, na safra 2015/16. O delineamento foi o de blocos ao acaso com 4 repetições, totalizando 128 parcelas experimentais, sendo a parcela composta por 4 linhas de cinco metros, com espaçamento entrelinhas de 0,8 m. De acordo, com a análise do solo na adubação de base foram adicionados 400 kg ha-1 da fórmula 8-28-16 (NPK) e, posteriormente, 250 kg ha-1 de uréia e da fórmula 20-05-20 (NPK) em cobertura. Foram avaliados os caracteres de rendimento de produção e o índice de conteúdo de clorofila. O clorofilômetro utilizado consistiu no modelo CCM-200 (Opti-Scienses, Inc). Foi amostrada a terceira folha totalmente expandida contada a partir do ápice, em duas plantas por parcela, aos 51 dias após a emergência. Foram realizadas as análises multivariadas de componentes principais e o método de agrupamento hierárquico. Pela análise de componentes principais, verificou-se que três componentes explicaram 82,20% da variância. Os caracteres de maior contribuição na discriminação das cultivares foram o índice de conteúdo de clorofila, produtividade de grãos, número de fileiras de grãos por espiga, altura média da planta e espiga e largura da espiga. O método hierárquico de Ward formou sete grupos, sendo os grupos 3 e 4 com maiores valores de ICC e componentes de produtividade. Conclui-se que o ICC permite identificar grupos de cultivares.

Palavras-chave: Zea mays L, produtividade de grãos, nitrogênio, componentes principais, dendograma Financiamento: Pólo Regional da Alta Mogiana – APTA, Colina-SP 1 Pós-doutoranda em Genética e Melhoramento de Plantas do Departamento de Produção Vegetal da FCAV – Unesp, Jaboticabal. E-mail: [email protected]; 2,4 Pesquisadores Científicos da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – APTA - Avenida Rui Barbosa, s/n – Zona Rural – Colina - SP; 3,6 Aluna regular do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB, curso de Agronomia; Avenida Professor Roberto Frade Monte, 389 - Aeroporto, Barretos - SP; 5 Prof. Dr. do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB, Avenida Professor Roberto Frade Monte, 389 - Aeroporto, Barretos - SP;

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12. ANÁLISE DISCRIMINANTE DA COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DE VARIEDADES DE LARANJEIRA

Danilo Ricardo Yamane1; Danilo Eduardo Rozane2; William Natale3; Arthur Bernardes Cecílio Filho4; Rodrigo Hiyoshi Dalmazzo Nowaki1; Natália Barreto Meneses1. A avaliação do estado nutricional e o manejo da adubação nos pomares de laranja são realizados com base em informações de experimentos conduzidos com número limitado de variedades. As informações obtidas nessas pesquisas são transferidas para as demais variedades, não se considerando, porém, eventuais especificidades inerentes ao genótipo, as quais podem condicionar a necessidade da adoção de manejos diferenciais. O presente trabalho objetivou definir grupos com base na análise discriminante da composição nutricional de variedades de laranjeira, utilizando-se balanços da relação log-isométrica (CND-ilr). O banco de dados foi constituído de 481 amostras, incluindo os teores foliares de 11 nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Zn, Mn e Fe), provenientes de talhões de pomares comerciais não irrigados, cultivados com as seguintes variedades de laranja: Valência (n=285), Hamlin (n=107) e Pêra (n=89), em fase de produção, localizados no Estado de São Paulo. O balanço nutricional foi composto por 11 partições binárias. Os grupos definidos diferiram entre si em relação à composição nutricional (p<0,01). Houve distinção principalmente entre as variedades Valência e Pêra, indicando diferenças genotípicas ou ajustes fenotípicos de cada espécie a fatores locais. A variedade Hamlin não apresentou perfil nutricional específico. As variáveis mais importantes para a discriminação dos grupos foram os balanços nutricionais [Zn/Cu] e [Cu, Zn/Mn]. Os resultados obtidos sugerem a necessidade do desenvolvimento de normas específicas para a avaliação do estado nutricional da laranjeira Valência e Pêra, bem como o estabelecimento de pesquisas que possibilitem a adoção de estratégias diferenciais no manejo da fertilidade do solo e da nutrição dessas plantas para os nutrientes que definem a discriminação dos grupos. Palavras-chave: citrus, nutrição, relação log isométrica, multivariada. 1Doutorandos no Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Produção Vegetal na UNESP-FCAV. Universidade Estadual Paulista, Departamento de Produção Vegetal, Avenida Professor Paulo Donato Castellane s/n, CEP: 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil. [email protected]; [email protected]; [email protected]. 2Professor Dr. na UNESP, Campus Registro, Unidade Vila Tupi: Av. Nelson Brihi Badur, 430, Registro, SP, Brasil. [email protected] 3Professor Dr. na Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias: Av. Mister Hull, 2977, Fortaleza, CE, Brasil. [email protected] 4Professor Dr. na UNESP-FCAV. Universidade Estadual Paulista, Departamento de Produção Vegetal, Avenida Professor Paulo Donato Castellane s/n, CEP: 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil. [email protected]

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13 Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

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13. ANÁLISE DISCRIMINANTE DE COORDENADAS CND-ilr PARA VARIEDADES DE MILHO-DOCE NO ESTADO DE SÃO PAULO

Natália Barreto Meneses1; Arthur Bernardes Cecílio Filho2; Danilo Eduardo Rozane3; Rodrigo Hiyoshi Dalmazzo Nowaki1; Danilo Ricardo Yamane1 O estabelecimento de padrões nutricionais específicos é importante, pois torna a avaliação do estado nutricional de plantas mais confiável quando comparado a teores críticos não específicos. Desta forma, tais informações contribuem para a melhora do manejo das adubações. Com o objetivo de aprimorar o diagnóstico nutricional na cultura do milho-doce (Zea mays convar. saccharata var. rugosa) para o processamento industrial, foi determinado a proximidade entre grupos de diferentes variedades, através da análise discriminante da composição nutricional de variedades de milho-doce. Foram coletadas amostras em 169 talhões comerciais, sendo 83 ‘Tropical Plus’, 52 ‘GSS 41243’ e 34 ‘GSS Thunder’, no estado de São Paulo. Baseado nos teores dos nutrientes (N, K, P, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn) presentes no tecido foliar da folha diagnose do milho-doce foram estabelecidos os balanços da relação log-isométrica e posteriormente as coordenadas CND-ilr, e a esse conjunto de dados, aplicou-se a análise discriminante multivaridada. Os grupos definidos diferiram entre si em relação à composição nutricional (p<0,01). Houve efeito do genótipo no equilibrio nutricional das variedades avaliadas. Assim, para a cultura do milho-doce, observa-se que a variação no balanço nutricional relaciona-se em função de diferentes variedades da mesma espécie, o que sugere a necessidade do desenvolvimento de normas de padrão de nutrientes específicas para a avaliação do estado nutricional. Palavras-chave: Diagnose da Composição Nutricional, balanço nutricional, multivariada. 1Doutorandos no Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Produção Vegetal na UNESP-FCAV. Universidade Estadual Paulista, Departamento de Produção Vegetal, Avenida Professor Paulo Donato Castellane s/n, CEP: 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil. [email protected]; [email protected]; [email protected] 2Professor Dr. na UNESP-FCAV. Universidade Estadual Paulista, Departamento de Produção Vegetal, Avenida Professor Paulo Donato Castellane s/n, CEP: 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil. [email protected] 3Professor Dr. na UNESP, Campus Registro, Unidade Vila Tupi: Av. Nelson Brihi Badur, 430, Registro, SP, Brasil. [email protected]

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14 Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

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ANÁLISE MULTIVARIADA DE PERDAS E CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS E DA FIBRA DO ALGODÃO EM VELOCIDADES DE COLHEITA MECANIZADA

Elizabeth Haruna Kazama1; Mailson Oliveira2; Leonardo Bernache2; Luan Pereira de Oliveira2; Matheus

Anaan de Paula Borba3; Aline Spaggiari Alcântara3.

As características da fibra de algodão e as perdas na colheita são influenciados por fatores genéticos e ambientais, tais como manejo, clima, maturação e de forma significativa, as condições de colheita. O objetivo deste estudo foi analisar as perdas na colheita em conjunto com variáveis fisiológicas e as características da fibra de algodão,), em cinco velocidades de colheita (5, 6, 7, 8 e 9 km h-1), utilizando métodos estatísticos multivariados. Experimento foi conduzido em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, no delineamento em blocos casualizados (DBC), com quatro repetições. A análise de agrupamentos hierárquicos e os componentes principais não se diferenciaram entre as velocidades, demonstrando que a velocidade de colheita não interfere entre as variáveis analisadas. As análises multivariadas demonstraram que a produtividade está relacionada à altura de planta, ao comprimento do fio e ao número de capulhos por planta. A consistência de fiação possui relação com a uniformidade dos fios e à resistência. As perdas no terço inferior da planta associa-se com o alongamento da fibra, à massa do capulho e a altura de inserção do primeiro reprodutivo. Em um segundo grande grupo, formado pelo dendrograma, observa-se que as perdas pré colheita estão relacionadas com as perdas no terço médio da planta, à maturidade da fibra, perdas no solo e ao índice de fibras curtas e as perdas no terço superior. A análise multivariada demonstrou a relação das perdas com as características da fibra, assim como à variáveis fisiológicas da planta, uma vez que a cultura do algodão é bastante complexa e dinâmica à condições ambientais e genéticas, sobrepujando ao efeito da velocidade de deslocamento, uma vez que a colhedora apresenta tecnologias apropriadas e bom desempenho de colheita. Palavras-chave: Gossypium hirsutum, mecanização, componentes principais, dendrograma, qualidade da fibra. 1 Engenheira agrícola e ambiental, doutoranda em Agronomia (Produção Vegetal), LAMMA, Departamento de Engenharia Rural, [email protected] 2 Engenheiro agrônomo, mestrando em Agronomia (Produção Vegetal), LAMMA, Departamento de Engenharia Rural; 3 Engenheiro agrônomo, mestrando em Agronomia (Ciência do Solo), LAMMA, Departamento de Engenharia Rural.

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14. ANÁLISE MULTIVARIADA DOS ATRIBUTOS DA PRODUTIVIDADE DE BRACHIARIA COLHIDA NO OUTONO-INVERNO COM DUAS ALTURAS E FERTIRRIGADA COM ÁGUA RESIDUÁRIA E

FERTILIZANTE MINERAL

Geffson de Figueredo Dantas¹; Rogério Teixeira de Faria²; Elienai Ferreira da Silva¹; Miquéias Gomes dos

Santos¹; Natã Rodrigues Costa² Alexandre B. Dalri¹. A estacionalidade da produção das forrageiras tropicais é comprometida no período mais seco do ano. Uma das formas de mitigar a queda de produção é a utilização de irrigação. A utilização de efluente de estação de tratamento de esgotos (EETE) tem sido altamente promissor como fonte hídrica para a irrigação de pastagens, por suprir sua demanda hídrica e a necessidade nutricional da forrageira, além de mitigar o impacto ambiental. Objetivou-se avaliar os acréscimos nos atributos de produtividade (seus componentes e características morfogênicas e estruturais) da Brachiaria brizantha em função da altura de corte e dose de nitrogênio (fertirrigação de EETE + nitrogênio mineral), afim de identificar os atributos da produtividade desejáveis, empregando análise multivariada. O experimento foi conduzido na FCAV-Unesp, em Jaboticabal, SP, de março a outubro de 2015. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em faixas com parcela subdividida, com doses na parcela e altura de corte na subparcela, com quatro blocos. As seis doses estudadas foram D0 - irrigação com água potável e adição de 267,3 kg ha-1 de nitrogênio via fertilizante mineral (NM); D1, D2, D3, D4 e D5 - fertirrigação + irrigação, foram definidas em função das concentrações do EETE em água, correspondentes às doses 32,7; 92,3; 178,6; 258,9 e 297,6 kg ha-1 de nitrogênio via EETE e acrescida suplementação mineral (ureia) de 88,7 kg ha-1 para cada dose de EETE. As alturas de corte foram 30 cm (C1) e 40 cm (C2). As análises de agrupamento e componentes principais apresentaram elevado potencial na utilização de diferenciação dos atributos de produtividade assim como as características morfogênicas e estruturais da Brachiaria brizantha em função dos fatores estudados. Os tratamentos que tiveram os melhores resultados no desenvolvimento de massa e características morfogênicas e estruturais foram atribuídos com dosagem D5 sub C1 e C2. Palavras-chave: análise de componentes principais, características morfogênicas, reúso de água. 1Licenciado em Ciências Agrárias, Doutorando em Agronomia (Ciência do Solo), Departamento de Engenharia Rural, FCAV-UNESP/Jaboticabal - SP, [email protected]; 2Engº Agrônomo, Prof. Doutor, Departamento de Engenharia Rural, FCAV-UNESP/Jaboticabal - SP, [email protected]; 3 [email protected]; 4Engº Agrônomo, Doutorando em Agronomia (Ciência do Solo), Departamento de Engenharia Rural, FCAV-UNESP/Jaboticabal - SP, [email protected]; 5Graduando em Engº Agronômica, Departamento de Engenharia Rural, FCAV-UNESP/Jaboticabal – SP; 6Engº Agrícola, Prof. Doutor, Departamento de Engenharia Rural, FCAV-UNESP/Jaboticabal - SP, [email protected]

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15. APLICAÇÃO DA TERMOMETRIA AO INFRAVERMELHO EM CANA-DE-AÇÚCAR SOB DÉFICT HÍDRICO

Rodrigo Garcia Brunini1; Willian de Melo Magnabosco1; José Eduardo Pitelli Turco1.

O Brasil encontra-se atualmente no ranking mundial de maior produtor de cana-de-açúcar, com expectativa de aumento para 12,2 milhões de hectares na safra de 2015/2016. Devido as variações climáticas nestas novas áreas produtivas, a produção poderá ser afetada pela limitação hídrica, fator limitante ao desenvolvimento fisiológico das plantas e que afeta a produtividade final. Sendo o monitoramento efetivo no uso da tecnologia de irrigação para cultura essencial em sua produção, especialmente na tomada de decisões das quais maximizam a produtividade de açúcar e álcool. Objetivou-se com este trabalho investigar os efeitos do déficit hídrico na cultura de cana-de-açúcar, sob avaliação dos parâmetros de área foliar e resposta da temperatura do dossel das plantas e massa de matéria seca das folhas, ao regime hídrico realizado. A pesquisa foi desenvolvida em uma área experimental da Universidade Estadual Paulista, onde foram utilizados dois tratamentos caracterizados como: C – irrigada (cana-de-açúcar irrigada) e C – Não irrigada (cana-de-açúcar não irrigada, condição de déficit hídrico). No tratamento irrigado utilizou-se sistema de irrigação por gotejamento pelo método de Penman-Monteith. Para avaliar a temperatura da cobertura vegetal em cada superfície, foram feitas medições diárias, entre 11 e 13 horas, com o uso do termômetro de infravermelho, portátil. Pode-se concluir que o tratamento C – Não irrigado sob déficit hídrico apresentou os maiores valores da temperatura do dossel (48°C) e menores de área foliar (191,0 g) ao longo do desenvolvimento da cultura, assim como, a massa de matéria seca, cerca de 8% menor que no tratamento irrigado. Os resultados desta pesquisa apontam que o déficit hídrico na cultura de cana-de-açúcar afetam diretamente as reações metabólicas e fisiológicas das plantas, tendo como consequências o aumento significativo da temperatura do dossel vegetativo, a diminuição do crescimento vegetativo e o desenvolvimento foliar. Sendo o infravermelho uma ferramenta importante no diagnóstico de plantas estressadas. Palavras-chave: Saccharum officinarum, termometria a infravermelho, irrigação, desenvolvimento 1 Doutorando em Agronomia (Ciência do Solo), FCAV/UNESP, [email protected]; 1 Graduando em Agronomia, FCAV/UNESP; 1 Prof. Adjunto III, FCAV/UNESP

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16. APLICAÇÃO FOLIAR DE FONTES E DOSES DE SILÍCIO EM SORGO

Raimundo Leonardo Lima de Oliveira1; Renato de Mello Prado2; Guilherme Felisberto3; Gilmara Pereira da Silva4.

O sorgo é uma espécie acumuladora de silício (Si) e estudar essa cultura a partir da aplicação foliar de fontes e doses de Si se torna relevante. Objetivou-se com o presente trabalho estudar a aplicação foliar de Si em sorgo granífero. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da UNESP de Jaboticabal em delineamento de blocos casualizados com três repetições. Os tratamentos consistiram em um fatorial 4x4, caracterizado pelas fontes de Si: Silicato Alcalino (SiAl) com 114,91 g L-1 de Si, Nanosílica (Nano) com 165,00 g L-1 de Si, Silicato Ácido (SiÁc) com 14,04 g L-1 de Si e Silicato de Potássio (SiK) com 128, 00 g L-1 de Si; e doses 0; 0,5; 1,0 e 1,5 g L-1 de Si aplicado via foliar. Determinou-se a massa seca de parte aérea (MSPA), área foliar, acúmulo de Si e produção de grãos. Os dados obtidos foram submetidos ao teste F, e quando pertinentes ao teste Tukey e análise de regressão a 5 % de probabilidade. A Nano proporcionou maior acúmulo de Si (142 mg por planta de Si) na dose de 1,34 g L-1. Na MSPA a Nano e o SiÁc proporcionaram ajuste linear e o SiK e SiAl promoveram um aumento com ajuste quadrático. A área foliar foi influenciada apenas pelas fontes SiÁc e nano. Na produção de grãos as fontes e doses de Si não apresentaram interação. O SiK e SiAl nas doses 1,05 e 0,95 g L-1 de Si, foram responsáveis por promover um aumento na produção de 44 e 32%, quando comparado a testemunha. As fontes e doses de Si influenciaram no acúmulo de Si, MSPA, área foliar e produção de grãos. Palavras-chave: gramínea, nutrição silicatada, nanosílica, Sorghum bicolor L.

(1)Mestrando em Agronomia (Ciência do solo), UNESP/FCAV, e-mail: [email protected]; (2)Professor Adjunto III, UNESP/FCAV; (3)Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal, UNESP/FCAV; (4)Doutoranda em Agronomia (Ciência do solo), UNESP/FCAV.

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17. APLICAÇÃO FOLIAR DE SILÍCIO PROMOVE INCREMENTOS NOS COMPONENTES DE PRODUÇÃO DA SOJA

Guilherme Felisberto1; Renato de Mello Prado1; Raimundo Leonardo Lima de Oliveira1; Rita de Cássia Félix Alvarez1; Angélica Cristina Fernandes Deus4. A absorção radicular de silício é pouco eficiente em algumas espécies, como por exemplo, a soja. Dessa forma, a aplicação foliar desse elemento surge como alternativa à essa restrição, sendo seu sucesso dependente da fonte e concentração adequada. Objetivou-se avaliar o efeito de fontes e concentrações de silício via foliar em plantas de soja. O experimento foi instalado em sistema semi-hidropônico de cultivo em vasos com plantas de soja (Pioneer 98Y30). O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial duplo com quatro fontes (nanosílica, ácido silícico estabilizado, silicato de sódio e potássio estabilizado e silicato de potássio), e quatro concentrações de Si (0; 0,5; 1,0; 1,5 g L-1), aplicados via pulverização foliar nos estádios V4, R1, R3 e R5.1. Em R8 foram determinados o número de vagens e o número de grãos por vagens bem como a produção de grãos por planta, corrigindo-se o teor de água para 130 g kg-1. As fontes não diferiram entre si quanto ao número de vagens e número de grãos por vagens. As concentrações aumentaram o número de vagens e o número de grãos por vagens de soja. O maior número de vagens (31,22) foi obtido com a aplicação de 1,5 g L-1 do silicato de sódio e potássio estabilizado, seguido da nanosílica, ácido silícico estabilizado e silicato de potássio. A nanosílica proporcionou o maior número de grãos por vagem (2,09) com a dose de 1,5 g L-1. No entanto, valores bem próximos (2,0) foram obtidos com o emprego de apenas 0,5 g L-1 de Si tanto do silicato de sódio e potássio estabilizado quanto do silicato de potássio. A produção de grãos foi maior (29 g por planta) na dose de 0,9 g L-1 de Si, utilizando-se o silicato de sódio e potássio estabilizado. Palavras-chave: ácido monosilícico, Glycine max, nanopartículas de silício, sílica nanoparticulada. 1Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal, Departamento de Solos e Adubos, UNESP/FCAV; 1Professor Adjunto, Departamento de Solos e Adubos, UNESP/FCAV, e-mail: [email protected]; 1Mestrando em Agronomia (Ciência do Solo), Departamento de Solos e Adubos, UNESP/FCAV; 1Pós-Doutoranda, Departamento de Solos e Adubos, UNESP/FCAV.

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18. APLICAÇÃO DE RECOBRIMENTOS NATURAIS NA PÓS-COLHEITA DE LIMAS ÁCIDAS ‘TAHITI’

Emmanuel Moreira Pereira1, José Sidnaldo Pinsetta Junior1; Ariadne Kaleda Marino2; Taciana Seixas2;

Juliana Marques Pereira3; Ben-Hur Mattiuz4. O Brasil é o maior produtor de lima ácida ‘Tahiti’, exportando apenas 5% do total produzido. Isso se deve a falta de qualidade desses frutos, principalmente à perda de turgescência. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação de quitosana na conservação pós-colheita de limas ácidas ‘Tahiti’ destinadas a exportação. Os frutos foram imersos em cinco tratamentos: [1] Água destilada (cont. negativo); [2] Quitosana 1%; [3] Quitosana a 2%; [4] Quitosana 3%; [5] Cera Formesa Waterwax EU (cont. positivo) e avaliou-se a perda de massa fresca (PMF), acidez titulável (AT), ácido ascórbico (AA), sólidos solúveis (SS) e clorofila total (CT), durante 20 dias de conservação a 20 °C e 80% UR. Para a PMF constatou-se uma perda média acumulada de massa de 23,4% durante ao período de conservação, sendo que o tratamento de cera ou quitosana foi o que apresentou menor perda. O teor de AT não variou entre os tratamentos e se manteve estável ao longo do período de armazenamento para todos os revestimentos, com valor médio de 6,35 % de ácido cítrico. O teor de SS, AA e CT não variaram entre os tratamentos, apresentando médias de 7,7 °Brix para o SS, 32 mg de AA 100 g-1 de polpa e 13 mg de CT 100 g-1 de polpa. Essas mudanças podem ser atribuídas ao consumo e produção destes compostos por reações bioquímicas ao longo do período de armazenamento a fim de retardar a senescência do vegetal. Palavras-chave: cera, quitosana, qualidade comercial. 1 Pós-graduando em Agronomia (Produção Vegetal), FCAV-UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] 2 Engenheira Agrônoma pela FCAV-UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP. 3 Graduanda em Agronomia, FCAV-UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP. 4 Prof. Adjunto, Departamento de Tecnologia, FCAV-UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP, e-mail: [email protected]

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19. ASPECTOS BIOLÓGICOS DE Podisus nigrispinus ALIMENTADO COM LARVAS DE QUARTO ESTÁDIO E PUPAS DE Plutella xylostella

Natalia Fernanda Vieira1; Caio Cesar Truzi2; Alessandra Marieli Vacari3; Sergio Antonio De Bortoli4.

O objetivo desse trabalho foi avaliar características biológicas de Podisus nigrispinus (Hem.: Pentatomidae) predando larvas e pupas de Plutella xylostella (Lep.: Plutellidae). Utilizou-se 48 insetos adultos (12 repetições) no experimento, e estes foram provenientes da criação massal do Laboratório de Biologia e Criação de Insetos (LBCI) do Departamento de Fitossanidade da FCAV/UNESP. Esses adultos foram mantidas em sala climatizada a 25±1°C, fotofase de 12 horas e UR de 70±10%, sendo acondicionadas em recipientes (2 casais por recipiente) plásticos transparentes de 1000 mL. Foram utilizadas larvas quarto estádio e pupas de P. xylostella para alimentação dos predadores. As presas foram repostas diariamente quando também se fazia a assepsia dos recipientes. O fornecimento de água foi realizado por meio de um tubo anestésico (odontológico) fixado na tampa do recipiente. Foram avaliados os aspectos biológicos: longevidade de machos e fêmeas, consumo diário e consumo total médio por adultos. Não foram observadas diferenças significativas para a longevidade de fêmeas de P. nigrispinus; a longevidade de machos foi, em média, 29,4 dias maior quando alimentados com larvas. O consumo diário de larvas e pupas de P. xylostella por adultos de P. nigrispinus foi maior para os predadores alimentados com larvas (9,1 larvas e 4,7 pupas), assim como o consumo total durante toda a fase adulta (346,0 e 200,4). Podisus nigrispinus obteve melhor desenvolvimento quando alimentados com larvas de P. xylostella. Desse modo conclui-se que, os dados biológicos obtidos indicam que larvas e pupas de P. xylostella são presas adequadas para P. nigrispinus, otimizando a criação massal desse predador. Palavras-chave: controle biológico, percevejo predador, biologia de insetos.

1Mestre em Agronomia (Entomologia Agrícola), Universidade Estadual Paulista FCAV/UNESP, Departamento

de Fitossanidade, Jaboticabal, SP, Brasil. E-mail: [email protected]

2Mestrando em Agronomia (Entomologia Agrícola), Universidade Estadual Paulista FCAV/UNESP,

Departamento de Fitossanidade, Jaboticabal, SP, Brasil.

3Pós-doutoranda, Universidade Estadual Paulista FCAV/UNESP, Departamento de Fitossanidade,

Jaboticabal, SP, Brasil.

4Professor Titular, Universidade Estadual Paulista FCAV/UNESP, Departamento de Fitossanidade,

Jaboticabal, SP, Brasil.

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20. ASSOCIAÇÃO DE CERA DE CARNAÚBA E PRÓPOLIS NO CONTROLE DA ANTRACNOSE EM GOIABAS ‘PEDRO SATO’

José Sidnaldo Pinsetta Junior1; Emmanuel Moreira Pereira1; Ariadne Kaleda Marino2; Juliana Marques

Pereira3; Ben-Hur Mattiuz4. A antracnose é uma doença causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides (Penz) e causa grandes prejuízos econômicos na fruticultura. Em goiabas, os sintomas se manifestam por lesões arredondadas, grandes e necróticas até podridão mole, inviabilizando a comercialização. O uso da cera de carnaúba mostra-se uma alternativa eficaz em reduzir o metabolismo de goiabas na pós-colheita. O própolis apresenta ação fungicida e pode ser associado a revestimentos comestíveis, aumentando a eficácia na conservação de frutas. O objetivo deste trabalho foi controlar a antracnose em goiabas da cv. Pedro Sato por meio da associação de cera de carnaúba e própolis. Goiabas no estádio de maturação “de vez” colhidas em área de produção localizada em Vista Alegre do Alto-SP foram encaminhadas para o Laboratório de Tecnologia de Pós-Colheita da FCAV-UNESP. Após inoculação com o fungo C. gloeosporioides (104 esporos mL-¹), as goiabas foram tratadas com cera de carnaúba a 12% associada ou não a extrato alcoólico de própolis nas concentrações de 0,5%, 1% e 1,5%. As frutas foram armazenadas a 14°C por 10 dias. As análises foram realizadas aos 0, 7 e 10 dias de estocagem. Foram avaliados a matéria fresca, a firmeza, a evolução da coloração interna e externa, o teor de sólidos solúveis, a acidez titulável, o teor de ácido ascórbico e a área lesionada pela antracnose. Os melhores resultados foram obtidos nos tratamentos com cera de carnaúba a 12% associada a 1% e 1,5% de própolis, que permitiram reduzir o processo de maturação dos frutos e retardar a infecção dos frutos por C. gloeosporioides. Palavras-chave: revestimento, goiaba, pós-colheita. 1 Pós-graduando em Agronomia (Produção Vegetal), Unesp-Jaboticabal, e-mail: [email protected] 2 Engenheira agrônoma FCAV/ Unesp campus de Jaboticabal. 3 Graduanda em agronomia - FCAV/ Unesp campus de Jaboticabal. 4 Prof. Adjunto, Departamento de Tecnologia, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Câmpus

de Jaboticabal-SP, e-mail: [email protected]

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21. ATIVIDADE DE ARISULFATASES EM ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO EM FASE DE RECUPERAÇÃO NA FLORESTA NACIONAL DO JAMARI/RO

Denise de Lima Dias Delarica1; Suelen Cristina Nunes Alves2; Danilo Olandino de Souza2; Wanderley José de

Melo3; Gabriel Maurício Peruca de Melo4; Regina Márcia Longo 5. A obtenção de indicadores para avaliação da recuperação de áreas mineradas é essencial para verificar a eficiência dos projetos de recuperação de áreas degradadas, e a atividade enzimática pode ser um dos atributos de avaliação. O presente trabalho utilizou o atributo bioquímico atividade de arisulfatases para monitorar a evolução da recuperação da mina Potosi, degradada pela mineração de cassiterita, localizada na Floresta Nacional do Jamari/RO, cujo programa de recuperação teve início em 2011 As amostras de solo foram coletadas na camada 0-20 cm em áreas com diferentes substratos (RC1, PL1, RC2, GR, RS1, PL2, RS2, RS3, RS4, RC3, RS5, PL3) em áreas de mata nativa (Mata) e de Capoeira, localizadas no entorno. No ano de 2013 no tratamento PL2 ocorreu aumento significativo da atividade da enzima em relação ás demais áreas em recuperação (44,77 mg PNF/kg SS hora), resultado similar aos encontrados nas áreas de referência. Para este mesmo ano, a área RC3 foi a que apresentou menor atividade da enzima (1,75 mg PNF/kg SS hora). Em 2015, não se detectou diferença entre as áreas em recuperação e os valores variaram de 4,17 a 11,80 mg PNF/kg SS hora. Nos dois anos avaliados, ocorreu decréscimo na atividade nos tratamentos GR1 (19,87 - 5,38 mg PNF/kg SS hora), PL2 (44,77 – 9,8 mg PNF/kg SS hora) e RS2 (20,54 - 4,17 mg PNF/kg SS hora), como também na Mata (57,84 – 38,53 mg PNF/kg SS hora). A atividade das arisulfatases apresentou respostas diferenciadas em relação aos níveis de recuperação das áreas degradadas e em áreas de mata e capoeira para os dois períodos avaliados, sendo que somente em PL2, no ano de 2013, foi encontrado resultado próximo à área sob Mata, fato este que não se repetiu em 2015. Palavras-chave: bioquímica do solo, cassiterita, estanho, enzimas do solo, Região Amazônica. 1 Doutoranda em Agronomia, FCAV, Unesp, Jaboticabal, [email protected] 2 Pós-graduandos em Agronomia, FCAV, Unesp, Jaboticabal, [email protected], [email protected]. 3 Prof. Titular do Dep. De Tecnologia da FCAV-Unesp, Jaboticabal, [email protected] 4 UNICASTELO - Universidade Camilo Castelo Branco, Campus de Descalvado, SP, [email protected] 5 Pontifícia Universidade Católica, Campinas, São Paulo, Brasil.

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22. ATIVIDADE PROTEOLÍTICA DO GRAVATÁ (Bromelia antiacantha) COM DIFERENTES SUBSTRATOS

João Paixão dos Santos Neto1; Cindy Emanuely Pereira Miranda1; Pedro Henrique Ferreira Tomé1.

A Bromelia antiacantha Bertol. conhecida popularmente como caraguatá, bananinha do mato ou gravatá é uma espécie que faz parte da família Bromeliaceae nativa. Considerando o potencial medicinal e alimentar, busca-se através desse estudo averiguar a atividade de enzimas proteolíticas no gravatá em diferentes estádios de maturação com diferentes substratos. Os materiais vegetais foram colhidas em uma propriedade do município de Uberlândia-MG (18° 55' 08" S 48° 16' 37" O), posteriormente conduzidos ao laboratório de Bromatologia do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, campus Uberlândia-MG. A determinação da atividade proteolítica da bromelina foi realizada pelo método de biureto. Foi utilizado tanto a caseína como a albumina do soro bovino (BSA) em experimentos independentes, como método de digestão. A análise estatística foi feita pelo delineamento inteiramente casualizado (DIC) com 7 repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) utilizando o software SISVAR. Os resultados foram comparados pelo teste de Bonferroni à nível de 5% de probabilidade. A análise da atividade de proteases por digestão de caseína pode-se perceber que houve diferença significativa entre os frutos verdes (53,4001 U mL-1) e maduros (53, 7591 U mL-1). Utilizando o método de digestão de albumina detectou-se maior atividade nos frutos verdes (34,6406 U mL-1). Conclui-se que a presença de bromelina no gravatá o torna importante para aplicação na indústria alimentícia, seja para isolamento de enzimas ou processamento do fruto. Outro ponto de relevância observado foi a influência do substrato de digestão, tendo demonstrado maior atividade proteolítica quanto utilizada a caseína. Palavras-chave: antioxidante, funcional, bioativos. 1 Doutorando em Produção Vegetal – UNESP, Campus Jaboticabal. E-mail: [email protected] 1 Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos – IFTM, Campus Uberaba. 1 Professor Doutor – IFTM, Campus Uberlândia.

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23. ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO APÓS APLICAÇÃO DE DOSES CRESCENTES DE ESTERCO BOVINO. I – POROSIDADE DO SOLO

Ludmila Magalhães1; Carolina Fernandes2

A matéria orgânica, por ser um agente cimentante, pode proporcionar melhorias na porosidade do solo. Neste sentido, realizou-se o experimento com o objetivo de analisar a influência da adubação orgânica com esterco bovino na porosidade do solo. O experimento foi realizado na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNESP, Câmpus de Jaboticabal, em um Latossolo Vermelho eutroférrico argiloso (548 g kg-1 de argila, 259 g kg-1 de silte e 193 g kg-1 de areia), sob cultivo de milho. O delineamento foi em blocos casualizados, constando de seis doses de esterco bovino (5, 10, 15, 30, 45, 60 Mg ha-1) e duas camadas de amostragem (0-0,10 m e 0,10-0,20 m), com quatro blocos. Foram coletadas três amostras indeformadas para cada camada, por parcela, para determinação da porosidade total, macroporosidade e microporosidade. Foi realizada a análise de variância e aplicado teste de Tukey a 5%, para comparação das médias entre as camadas, e análise de regressão polinomial para as doses, quando as fontes de variação foram significativas. Quando analisada a influência da camada obteve-se diferença significativa para a porosidade total e microporosidade, para a primeira camada, apresentaram os valores 0,53 cm3 cm-3 e 0,43 cm3 cm-3, respectivamente, para porosidade total e microporosidade, e para a segunda camada 0,52 cm3 cm-3 0,40 cm3 cm-3, respectivamente, para porosidade total e microporosidade. As diferentes doses de esterco causaram efeito significativo para a porosidade total, sendo melhor representadas por um modelo linear crescente em relação ao aumento das doses, sendo assim o maior valor para porosidade total foi de 0,55 cm3 cm-3 obtido na dose de 60 Mg ha-1 para a camada de 0-0,10 m. Desta forma as doses de esterco bovino proporcionaram melhoria na porosidade do solo, principalmente na camada de 0-0,10 cm, possivelmente devido ao incremento de matéria orgânica ao solo. Palavras-chave: esterco bovino, macroporosidade, microporosidade. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Ciência do Solo), UNESP, Câmpus de

Jaboticabal. Bolsista CAPES. E-mail: [email protected]

Professora Assistente Doutora do Departamento de Solos e Adubos, UNESP, Câmpus Jaboticabal.

E-mail: [email protected]

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24. ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO APÓS APLICAÇÃO DE DOSES CRESCENTES DE ESTERCO BOVINO. II - ÍNDICE DE ESTABILIDADE DE AGREGADOS DO SOLO EM ÁGUA

Ludmila Magalhães1; Carolina Fernandes2

A matéria orgânica é um dos principais agentes de formação e estabilização dos agregados do solo. Sendo assim, o experimento foi realizado com o objetivo de analisar a influência da adubação orgânica, com esterco bovino, na estabilidade de agregados do solo, em água. O experimento foi realizado na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNESP, Câmpus de Jaboticabal, em um Latossolo Vermelho eutroférrico argiloso (548 g kg-1 de argila, 259 g kg-1 de silte e 193 g kg-1 de areia), sob cultivo de milho, no ano agrícola 2015/2016. Para tal, foi montado um delineamento em blocos casualizados, constando de seis doses de esterco bovino (5, 10, 15, 30, 45, 60 Mg ha-1) e duas camadas de amostragem (0-0,10 m e 0,10-0,20 m), com quatro blocos. Foram coletadas três amostras simples para cada camada, por parcela, para formar uma amostra composta. As amostras foram preparadas e utilizadas para a determinação do índice de estabilidade de agregados do solo em água (IEA). Para a interpretação dos resultados, foi realizada a análise de variância e aplicado teste de Tukey a 5%, para comparação das médias entre as camadas, e análise de regressão polinomial para as doses, quando as fontes de variação foram significativas. O IEA apresentou significância para as camadas. Na camada de 0-0,10 m obteve-se maior IEA, quando comparado com a camada de 0,10-0,20 m, sendo o valor médio obtido de 89,99%, já na camada de 0,10-0,20 m obteve-se o valor médio de 87,97%. Possivelmente isso ocorreu devido a maior concentração de matéria orgânica na camada superior, o que proporcionou melhor agregação do solo. Palavras-chave: esterco bovino, IEA, manejo do solo.

1Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Ciência do Solo), UNESP, Câmpus de

Jaboticabal. Bolsista CAPES. E-mail: [email protected]

2 Professora Assistente Doutora do Departamento de Solos e Adubos, UNESP, Câmpus Jaboticabal.

E-mail: [email protected]

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25. AVALIAÇÃO DA MORFOLOGIA INTERNA DE SEMENTES DE ARROZ POR MEIO DE ANÁLISE DE IMAGENS

Francisco Elder Carlos Bezerra Pereira1; Plínio Duarte Corrêa2; José Guilherme Victorelli Scanavini3; Sílvio Moure Cícero4; Francisco Guilhien Gomes Junior4; Cibele Chalita Martins5.

O arroz é um dos cereais mais produzidos e consumidos no mundo, para isso é imprescindível que a semente utilizada seja de alta qualidade, para garantir alta produtividade. Atualmente, técnicas de análise computadorizada de imagens estão sendo utilizadas para avaliação da morfologia interna de sementes de várias espécies. Essas análises são objetivas, rápidas e diminuem a subjetividade dos analistas, e, permitem armazenamento das imagens, caso seja necessário novas avaliações. Estas técnicas de imagens são vantajosas por não comprometerem a viabilidade das sementes, devido à baixa radiação utilizada, possibilitando outros testes com as mesmas sementes. Uma das variações morfológicas associadas ao desempenho da semente é o grau de desenvolvimento embrionário em relação ao espaço disponível na cavidade interna da semente. O software Tomato Analyzer, criado pela Ohio State University, teve sua primeira utilização com sucesso para sementes de pepino. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a morfologia interna de sementes de arroz pelo teste de raios X e verificar a sua relação com a germinação. A pesquisa foi desenvolvida nos Laboratórios de Análise de Sementes da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Jaboticabal, SP e de Análise de Imagens do Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Piracicaba, SP. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, utilizando-se 4 lotes de sementes de arroz da cultivar SCS 118. Realizaram-se os seguintes testes: Teor de água, germinação, avaliação da morfologia interna e avaliação do espaço interno livre. Os lotes apresentaram mesmo desempenho no teste de germinação. A análise de raios X nas sementes de arroz identificou a ocorrência de danos mecânicos e por deterioração. Verificou-se pelo Tomato Analyzer que o lote 32 foi o que obteve o menor espaço livre interno. O teste de raios X mostrou-se eficiente para identificar danos em sementes de arroz. Palavras-chave: Oryza sativa L., germinação, raios X. 1Doutorando em Produção Vegetal, Departamento de Produção Vegetal – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Jaboticabal-SP. [email protected] 2Mestrando em Fitotecnia, Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Universidade de São Paulo, Piracicaba-SP. [email protected] 3Tecnologia e Inovação, Monsanto Company, Rolândia-PR. [email protected] 4Professor, Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Universidade de São Paulo, Piracicaba-SP. [email protected]. [email protected] 5Professor, Departamento de Produção Vegetal – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Jaboticabal-SP. [email protected]

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26. AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE GENÓTIPOS DE SORGO SACARINO A NEMATOIDES DAS LESÕES RADICULARES.

Fernando Mauri Marcos1;Vinícius Fernandes de Souza2; Letícia Bernabé Santos3; Amanda Caivano Xavier Pereira4; Ana Luíza Pereira da Silva5; Pedro Luiz Martins Soares6

Dentre as táticas de controle de nematoides, a rotação ou sucessão de culturas vem sendo a opção mais eficiente. Portanto este trabalho objetivou a avaliação de resistência de genótipos de sorgo sacarino [Sorghum bicolor (L.) Moench] por ser considerado uma cultura com potencial energético e por poder ser utilizada na entressafra da cana-de-açúcar, a Pratylenchus zeae e Pratylenchus brachyurus. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do LabNema em vasos de 6 litros contendo substrato autoclavado (areia e solo 2:1), com o delineamento inteiramente casualizado tendo 6 repetições para os referidos nematoides avaliados. A inoculação das espécies de nematoide foi feita 19 dias após a semeadura logo em seguida ao transplantios das mudas, com uma suspensão de 3 mL contendo 900 ovos de P. zeae e P. brachyurus, inoculados em vasos separados. Passados 87 dias da inoculação as plantas de sorgo sacarino foram removidas dos vasos, sendo as raízes aproveitadas para a realização da extração e posterior estimativa da população dos nematoides. Em seguida, foi determinado o fator de reprodução (FR), a partir do quociente da população final e a população inicial. Genótipos que apresentaram FR menor que 1,0 foram considerados resistentes e aqueles com FR maior ou igual a 1,0 foram suscetíveis. Como padrão de suscetibilidade foi utilizado do milho ‘DKB 390’, o qual comprovou a viabilidade do inóculo para o P. zeae e P. brachyurus sendo foi possível observar um FR de 7,1 e 3,9, respectivamente. Dentre os genótipos de sorgo sacarino avaliados, BRS 500, BRS 501, BRS 503, BRS 505, BRS 506, BRS 508, BRS 509, BRS 511, CVSW 80007 e CVSW 80147, apenas o BRS 511 foi suscetível à P. brachyurus. Todavia para o P. zeae os genótipos suscetíveis foram CVSW 80007, BRS 508, CVSW 80147 e BRS 509. Palavras-chave: Sorghum bicolor, Pratylenchus brachyurus, Pratylenchus zeae

1Eng° Agrônomo, Graduado, LabNema, Departamento de Fitossanidade, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP. 2Eng° Agrônomo, Graduando, LabNema, Departamento de Fitossanidade, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP. [email protected] 3EngaAgrônoma, Graduanda, LabNema, Departamento de Fitossanidade, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP. [email protected] 4EngaAgrônoma, Graduando, ApecoLab, Departamento de Fitossanidade, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP. [email protected] 5EngaAgrônoma, Graduanda, Laboratório de Microbiologia do Solo, Departamento de Microbiologia, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP. [email protected]

6Eng°Agrônomo, Prof. Assistente Doutor, Nematologista, LabNema, Departamento de Fitossanidade, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP. [email protected]

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27. AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DE CANA-SOCA EM RESPOSTA A DIFERENTES DOSAGENS E FONTES DE NITROGÊNIO

Gilmar da Silveira Sousa Junior1; Águila Silva Santos1; Domingos da Costa Ferreira Júnior1; Fábio Luis

Ferreira Dias² A cana-de-açúcar (Saccharum sp.) é uma cultura que vêm se expandindo ao longo dos anos, principalmente no Brasil, em detrimento da alta atividade açucareira. A presente atividade vem sendo destinada, especialmente, para a produção de biocombustível e açúcar. Assim, a cultura demonstra seu valor econômico em relação as indústrias açucareiras, bem como o papel social que esta desempenha na geração de renda e criação de empregos por meio das usinas nos estados brasileiros. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo avaliar as características tecnológicas da cana-soca em resposta a diferentes dosagens e fontes de nitrogênio. Sendo estas fontes obtidas por meio da utilização de manejos nitrogenados, fixação nitrogênio e reciclagem a partir de resíduos de cultivo. Por conseguinte, o experimento foi realizado em blocos ao acaso, com 20 tratamentos e 4 repetições. Utilizou-se quatro fontes nutritivas, sendo estas distribuídas em dosagens únicas e parceladas. As fontes analisadas foram uran, nitrato de amônio e uréia. Na dosagem única, foram adotadas as respectivas concentrações de 60, 120 e 180 kg.ha-1. Posteriormente, nas doses parceladas, foram adotadas concentrações nutritivas de 60, 90 e 180 kg.ha-1, respectivamente para cada fonte. Além disso, foram utilizados mais dois tratamentos controles, o que consistiu no não uso de adubação nitrogenada e o outro com aplicação de 120 kg.ha-1 de sulfato de amônio. As parcelas foram constituídas por seis linhas plantadas de cana com 1,5 m x 20 m de espaçamento. As análises tecnológicas e a produção foram realizadas nas duas linhas centrais. Portanto, pode-se afirmar que o Uran demonstrou uma resposta satisfatória até uma dosagem de 180 kg.ha-1 com a aplicação do manejo em doses parceladas. Sendo que, as demais fontes nitrogenadas e uréia tiveram resposta até a dose de 120 kg.ha-1 em manejo de dose única. Palavras-chave: adubação nitrogenada, produtividade, cana-de-açúcar. 1 Pós-graduandos em Agronomia (Produção Vegetal), FCAV/UNESP, Jaboticabal/SP. e-mail:, [email protected] [email protected], [email protected] 2 Diretor Dr. da APTA Polo Centro Sul – Piracicaba/SP. e-mail: [email protected].

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28. AVALIAÇÃO DE ATRATIVOS ALIMENTARES PARA O MONITORAMENTO DE MOSCA-DAS-FRUTAS (DIPTERA: TEPHRITIDAE) EM POMAR ORGÂNICO DE MANGA

Juliana Altafin Galli 1; Marcos Doniseti Michelotto1; Maria Beatriz Bernardes Soares1; Ivan Herman Fischer1.

As moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) são as principais pragas da fruticultura no mundo. Devido a grande importância dos tefritídeos, torna-se necessário estimular a adoção de práticas de manejo para esta praga, através do monitoramento com armadilhas e atraentes de alimentação, que possam contribuir com os produtores para uso racional de inseticidas e a preservação do ambiente. O presente trabalho teve como objetivo medir a eficiência dos atrativos alimentares para monitoramento de moscas-das-frutas, em pomar de mangas cultivadas em sistema orgânico. O experimento foi conduzido no pomar do banco de germoplasma de mangueiras da Apta. Foram instaladas 30 armadilhas MacPhail na altura mediana das plantas, com 300 ml de solução atrativa por armadilha. Os tratamentos constituíram de quatro concentrações de proteína hidrolisada Bioanastrepha® (3, 5, 7 e 9%), atrativo alimentar Torula® e suco de manga concentrado a 30%. Os atrativos foram substituídos semanalmente, durante a condução do experimento. O experimento foi conduzido em blocos ao acaso, com seis tratamentos e cinco repetições, sendo cada repetição uma armadilha. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias comparadas entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. As moscas-das-frutas do gênero Anastrepha ssp. foram encontradas com maior frequência do que Ceratitis capitata. O atrativo alimentar proteína hidrolisada Bio Anastrepha foi superior à levedura Torula e ao suco de manga a 30% de concentração; a concentração de 3% de Bio Anastrepha não diferiu das concentrações maiores, devendo ser utilizada por proporcionar economia de produto. Palavras-chave: Mangifera indica, Anastrepha spp., Ceratitis capitata. 1 Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios/ APTA Polo Regional Centro Norte, Rodovia Washington Luiz, Km 372, CEP 15830-000, Pindorama-SP, Brasil. Caixa Postal 24. E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected] 1 APTA Polo Regional Centro Oeste, Av. Rodrigues Alves, 40-40, Horto Florestal, CEP 17030-000, Bauru-SP, Brasil. E-mail: [email protected]

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29. AVALIAÇÃO DE LINHAGENS PARCIALMENTE ENDOGÂMICAS QUANTO A PRODUTIVIDADE DE GRÃOS

Sâmela Beutinger Cavalheiro1; Luiz Roberto Terra França Filho2; Nerison Luís Poersch3; Gustavo Henrique

Miguel da Cruz4; Andressa Schirmann Pereira5; Rickiel Rodrigues Franklin da Silva6. Para o desenvolvimento de híbridos de milho mais produtivos têm-se usado linhagens parcialmente endogâmicas a partir de híbridos simples comerciais, pois estes carregam alelos favoráveis. Portanto, o objetivo foi analisar os caracteres de produtividade em linhagens S0 geradas a partir de três híbridos simples comerciais por intermédio de autofecundação em campo. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, contendo 90 linhagens S0 (30 DKB177, 30 R9110 e 30 P3250), com três repetições. Foram avaliados: altura da planta e da espiga; diâmetro do colmo; diâmetro e comprimento da espiga empalhada e despalhada; e rendimento total de grãos. As linhagens da DKB177 apresentaram maior agrupamento de médias altas para a maioria das características, exceto para a altura da espiga e comprimento de espiga empalhada, em relação às demais populações. A média mais alta para altura da planta correspondeu a 1,87m (DKB177) e a menor (R9110) com 1,40m. Para a produção, o diâmetro do colmo apresentou média alta para as linhagens DKB177. No que tange o rendimento total de grãos, teve destaque a linhagem 3 proveniente da DKB177 com os grãos mais pesados 10372,96 kg.ha-1 e a linhagem 13 da R9110 com o menor de 5272,16 kg.ha-1. Já a altura da espiga e o comprimento da espiga empalhada foram maiores para as linhagens P3250. Assim, os menores valores da maioria dos caracteres, exceto para o diâmetro do colmo e rendimento total de grãos, foram encontrados na população R9110. Levando em conta os dados ressaltados, as linhagens obtidas da população DKB177 tornam-se propícias para futuros cruzamentos devido à reduzida depressão por endogamia. Palavras-chave: melhoramento, avaliação de linhagens, endogamia. 1 Mestranda em Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Chapadão do Sul, Programa de Pós-graduação em Agronomia, [email protected] 2 Acadêmico em Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Chapadão do Sul, [email protected] 3 Doutor, Professor Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Chapadão do Sul, [email protected] 4 Acadêmico em Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Chapadão do Sul, [email protected] 5 Acadêmica em Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Chapadão do Sul, [email protected] 6 Mestrando em Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Chapadão do Sul, Programa de Pós-graduação em Agronomia, [email protected]

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30. AVALIAÇÃO DE TEMPERATURAS E TEMPOS DE SECAGEM SOBRE O TEOR DE ÓLEO ESSENCIAL EM CAPIM-SANTO

Kerolainny Cristina Gonçalves Pereira1; Valdilene Coutinho Miranda1; Prínscilla Pâmela Nunes Chaves2;

Valdirene Coutinho Miranda1; Tiago Alves Ferreira1; Tarcísio Castro Alves de Barros Leal1. As plantas produtoras de óleos essenciais sofrem influências de vários fatores que podem afetar na quantidade e na composição química do óleo. O óleo essencial de Cymbopogon citratus conhecido popularmente como capim santo é bastante procurado pela indústria de cosméticos, perfumarias e de fármacos, sendo que cada espécie possui uma temperatura ideal de secagem. Diante do exposto o objetivo do trabalho foi avaliar diferentes temperaturas e tempos de secagem sobre o teor do óleo essencial de capim-santo. O experimento foi realizado na Universidade Federal do Tocantins - Campus de Gurupi, em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. A estatística foi composta em esquema fatorial 4x4, caracterizado por quatro níveis de temperaturas (30,40,50 e 60 °C) e quatro tempos de secagem (0, 24, 48 e 72 horas). Após avaliação, os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O peso médio das amostras das folhas diminui conforme aumenta o tempo de secagem, fato observado para todas as temperaturas. O teor de óleo essencial foi maior quando submetido a temperatura de 40°C, o que pode ser explicado em função desta temperatura ter mantido o óleo armazenado nos tecidos, evaporando a água total, facilitando a passagem do óleo durante a extração, e em razão disso, o teor do óleo essencial foi mais elevado em relação as demais temperaturas analisadas. Palavras-chave: Cymbopogon citratus, plantas medicinais, rendimento. 1 UFT – Universidade Federal do Tocantins. Rua Badejós, Lote 7, Chácaras 69/72, Zona Rural, 77402-970. Gurupi - TO, 2 UNESP – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Ciências Agronômicas. Rua José Barbosa Barros, 1780, 18610307, Botucatu - SP. [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]

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31. AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DO TOMATEIRO RASTEIRO PELO MÉTODO DA RELAÇÃO LOG CENTRALIZADA

Rodrigo Hiyoshi Dalmazzo Nowaki1; Arthur Bernardes Cecílio Filho2; Natália Barreto Meneses1; Danilo

Ricardo Yamane1; Danilo Eduardo Rozane3.

Para avaliação do estado nutricional das culturas, tem crescido a utilização da análise química foliar. Contudo, para a sua interpretação, comumente são utilizados os métodos do nível crítico e faixa de suficiência, os quais não levam em consideração as interações entre os nutrientes (antagonismo e sinergismo) que ocorrem na planta. O método da Diagnose da Composição Nutricional (CND), abordagem da relação log centralizada (clr), emprega a análise multinutrientes, incluindo todos os elementos ao mesmo tempo, considerando todas as possíveis interações entre nutrientes. O presente trabalho objetivou obter a população de referência para o tomateiro rasteiro, fazendo uso da metodologia CND-clr. A coleta das informações foi realizada em 65 talhões (unidades amostrais) comerciais de tomateiro rasteiro, nos municípios produtores do Estado de São Paulo, incluindo os teores foliares dos nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn) e a produtividade de frutos. Os outliers foram descartados ao nível de 0.01 e a população de referência determinada utilizando-se uma função de variância cumulativa cúbica. O ponto de inflexão, que definiu a população de alta (referência) e de baixa produtividade, foi de 95,5 t ha-1. O coeficiente de determinação (R2) entre o índice de desequilíbrio nutricional (CND-r2) e a distância de Mahalanobis (D2) na população de referência foi 0,59, indicando que conforme a distância aumenta, o desequilíbrio nutricional é maior. Palavras-chave: multivariada, diagnose da composição nutricional, equilíbrio nutricional. 1Doutorandos no Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Produção Vegetal na UNESP-FCAV. Universidade Estadual Paulista, Departamento de Produção Vegetal, Avenida Professor Paulo Donato Castellane s/n, CEP: 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil. [email protected]; [email protected]; [email protected] 2Professor Dr. na UNESP-FCAV. Universidade Estadual Paulista, Departamento de Produção Vegetal, Avenida Professor Paulo Donato Castellane s/n, CEP: 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil. [email protected] 3Professor Dr. na UNESP, Campus Registro, Unidade Vila Tupi: Av. Nelson Brihi Badur, 430, Registro, SP, Brasil. [email protected]

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32. AVALIAÇÃO DO VIGOR DO CULTIVAR SORGO BRS 330, SUBMETIDO Á APLICAÇÃO DE DIFERENTES DIÂMETROS DE PELLETS DE BIOCHAR

1Ubajara Cesare Mozart Proença ;1Gilberto Aparecido Rodrigues;1Wanderley José de Melo ; 1Rodolfo Lizcano Toledo .

A evidente fertilidade encontrada nos solos da Amazônia, “Terra preta de Índio (TPI), direciona

esforços em pesquisas para alcançar um método de converter solos comuns em solos mais férteis. Considerando o caráter antropogênico da formação deste solo por adições de materiais pirolisados conhecidos hoje por “biochar”, são averiguados diferentes resultados agronômicos com chars de diferentes composições, temperatura de pirólise e diâmetros. O cultivar sorgo BRS 330 foi implantado em casa de vegetação em vasos com capacidade de 10 kilos de solo, Latossolo Vermelho eutroférrico, nitrogênio, fósforo e Potássio (NPK) e micronutrientes nas quantidades usuais, consorciado com pellets de biochar de lodo de esgoto de diferentes diâmetros, sendo utilizados 50 gamas por vaso. Os diâmetros utilizados foram 0,3; 0,5; 0,7 e 0,9 mm, tendo sido pirolisados a 450°C. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 1 x 4 com 4 repetições. A avaliação do resultado foi pelo método fuzzy, utilizando 3 dados, que são produção de sementes, comprimento das raízes e peso da massa seca como fatores de entrada e vigor da planta como fator de saída. A fuzificação dos dados, direciona para o uso de biochar de 0,7 mm como sendo o que promoveu um melhor aporte nutricional para a planta, produzindo um maior vigor, seguidos com proximidade de resultados pelos chars de diâmetro 0,5; 0,9 e 0,3. O uso de biochar de 0,7 mm proporcionou em relação a testemunha uma média de 15% a mais em todos os itens relacionados. Em todos os tratamentos, o uso de biochar se mostrou eficiente como um aporte nutricional para a planta, observa-se que existe uma variação de resultados quando se utiliza diâmetros diferentes, isso motiva novos estudos. Palavras-chave: Biochar, fuzzy, pellets e diâmetro. 1 Mestrando em Agronomia, FCAV, Unesp, Jaboticabal, [email protected] 1 Prof. Dr do Curso de Agronegócio, Fatec-Tq, [email protected] 1 Prof. Dr da FCAV, Unesp, Jaboticabal, [email protected] 1 Mestrando em Agronomia, FCAV, Unesp, Jaboticabal, [email protected]

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33. AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DE DIFERENTES CULTIVARES DE GIRASSOL (Helianthus annus L.) NA REGIÃO DE JABOTICABAL

Letícia Bernabé Santos¹; Vinícius Fernandes de Souza²; Ana Luiza Pereira da Silva³; Amanda Caivano Xavier

Pereira4; Leonardo Bernache5 ; Luiz Fabiano Palaretti6 . Além de ser uma potencial fonte para a produção de biocombustíveis, o girassol (Helianthus anuus L.) é considerado uma opção para sistemas de rotação de culturas ou sucessão, pois possui caracteríscas como resistência à seca, ao frio e ao calor. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de oito cultivares nas condições edafoclimáticas de Jaboticabal. O experimento foi conduzido na área experimental da UNESP - FCAV, Câmpus de Jaboticabal e foi semeado em março de 2015. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, constituído de quatro repetições e, as cultivares utilizados foram BRS G47, BRS G35, M734 (T), MULTISSOL, SYN 045 (T), BRS G48, Embrapa 122(T), caracterizando oito tratamentos. Cada parcela experimental possuía quatro linhas de 6,5 m de comprimento, com espaçamento de 0,9 m entre linhas. As avaliações fenológicas foram realizadas a cada dois dias a partir do início do estádio reprodutivo para determinar o início da floração e maturação fisiológica. Após a colheita, fez-se a análise de rendimento de grãos. Todos os dados foram submetidos à análise da variância para comparação de médias, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O genótipo SYN 045 (T) floresceu tardiamente em relação aos outros cultivares, com 44 dias depois da emergência. Além disso, a cultivar Embrapa 122(T) mostrou-se mais precoce e diferencia-se de todas as outras. Porém a data de floração e de maturação não interferiram no rendimento de grãos. Palavras chave: Produtividade; Embrapa; Região edafoclimática. 1Eng° Agrônoma, Graduação, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP. [email protected] 2Eng° Agrônomo, Graduação, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP. [email protected]. 3Eng° Agrônoma, Graduação, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP. [email protected] 4Eng° Agrônoma, Graduação, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP. [email protected] 5Eng° Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), Laboratório de Máquinas e Mecanização Agrícola (LAMMA), Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal - SP [email protected]. 6Eng° Agrônomo, Prof. Assistente Doutor, Depto. De Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP. [email protected].

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34. AVALIAÇÃO ECONÔMICA DAS PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DE QUATRO CULTIVARES PRECOCES DE CANA-DE-AÇÚCAR

Amanda Caivano Xavier Pereira; Leonardo Bernache²; Vinícius Fernandes de Souza³; Letícia Bernabé

dos Santos4; Ana Luiza Pereira da Silva5. A colheita mecanizada de cana-de-açúcar originou alguns problemas ao setor sucroenegético, como o aumento na quantidade de perdas de matéria-prima, gerando prejuízos financeiros ao produtor. Dessa forma o objetivo deste trabalho foi quantificar as perdas econômicas de quatro cultivares de cana-de-açúcar de ciclo de maturação precoce. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com 4 tratamentos (cultivares) e 3 repetições. O experimento foi realizado em março de 2013 na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNESP- Jaboticabal. As cultivares avaliadas foram RB855453, RB966928, CTC 9 e CTC 17. As avaliações foram feitas em uma área amostral de aproximadamente 10 m² (3,0 m x 3, 33 m), as amostras foram pesadas para posteriormente serem extrapoladas para hectare. Previamente foi realizada uma análise tecnológica do caldo para a realização do calculo do ATR (açúcar total recuperável, expressos em kg t-1) e com a quantificação das perdas foram calculadas as perdas econômicas em R$/ha. Os dados foram submetidos à análise de variância e quando procedente empregou-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade. A cultivar CTC 17 apresentou o maior valor de perdas econômicas (R$ 349,48 ha-1), influenciado pelos altos valores de perdas totais (4,85 t ha-1). Em contrapartida, o cultivar RB855453 apresentou a menor perda total (1,33 t ha-1) e maior ATR (160,53 kg ha -1) resultando em uma menor perda econômica (R$ 98,42 ha-1). Concluímos que o cultivar CTC 17 não é indicado para o sistema atual de colheita, sendo o cultivar RB855453 o de maior potencial produtivo. Comprovando nossa hipótese, a seleção das cultivares é um favor preponderante nos sistemas atuais de colheita de cana-de-açúcar. Palavras-chave: colhedora, Saccharum spp, variedades, perda econômica. 1Eng. Agrônoma, Graduanda, APECOLAB (Laboratório de Ecologia Aplicada), Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal - SP [email protected]

2Eng. Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), LAMMA,FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 3Eng. Agrônomo, Graduando, LABNEMA ,FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP. [email protected] 4Eng. Agrônoma, Graduanda, LABNEMA,FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP. [email protected]

5Eng.Agrônoma, Graduanda, Laboratório de Microbiologia do solo, LAMMA,FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]

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35. AVALIAÇÃO E COMPARAÇÃO DE DADOS DE TEMPERATURA E PRECIPITAÇÃO PROVENIENTES DE MODELOS DE CIRCULAÇÃO GLOBAL (ECMWF E NASA)

Taynara Tuany Borges Valeriano1*; Glauco de Souza Rolim2; Victor Brunini Moreto3; Lucas Eduardo de

O. Aparecido3; José Reinaldo da S. C. de Moraes1, João T. Esteves1. A baixa densidade de estações meteorológicas assim como a defasagem de tempo ocorre em maioria dos lugares ao redor do mundo tornando difícil para os tomadores de decisão fazer conclusões significativas em gestão de recursos naturais. O objetivo do presente estudo foi comparar os dados decendiais de temperatura média (T), e precipitação (P) provenientes dos modelos de circulação global do ECMWF e NASA, para regiões cafeeiras de São Paulo e Minas Gerais. A acurácia e a precisão foram determinadas utilizando o Índice de concordância de Wilmont (d) e R2, respectivamente. De forma geral os modelos superestimaram os dados de superfície, uma vez que os coeficientes lineares foram positivos. As estimativas de T tanto do modelo ECMWF quanto da NASA foram satisfatórias, com índice R2 (d) mínimo de 0,61 e 0,86, respectivamente, em relação aos dados de superfície. As estimativas de P tiveram um R2 e um (d) mínimo de 0,48 e 0,79, respectivamente. Estes resultados comprovam que dados de T de ambos os modelos podem ser utilizados quando os dados da mesma, provenientes de estações meteorológicas estiverem com limitações. Entretanto para a estimativa de P, são necessárias mais pesquisas, para a melhoria da acurácia e precisão. Palavras-chave: Temperatura média, big data, atmosfera, GCM, sensoriamento remoto. 1 Engenheira Agrônoma, mestranda em Produção Vegetal – Agrometeorologia; Dep. Ciências Exatas, FCAV/UNESP – Jaboticabal; [email protected] 2 Professor Doutor em Agrometeorologia; Dep. Ciências Exatas, FCAV/UNESP – Jaboticabal 3 Engenheiro Agrônomo, doutorando em Produção Vegetal – Agrometeorologia; Dep. Ciências Exatas, FCAV/UNESP – Jaboticabal.

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36. AVALIAÇÃO ECONOMICA DAS PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DE QUATRO CULTIVARES TÁRDIOS DE CANA-DE-AÇÚCAR

Leonardo Bernache¹; Matheus Anaan de Paula Borba²; Luan Pereira de Oliveira3; Rafael de Graaf Corrêa4;

Elizabeth Haruna Kazama5; Rouverson Pereira da Silva6.

Com o aumento da colheita mecanizada de cana-de-açúcar no setor canavieiro surgiram alguns problemas como o aumento na quantidade de perdas de matéria-prima. As perdas geram prejuízo financeiro aos produtores, devido a matéria prima que fica no campo e não chega até a industria. Dessa forma o objetivo deste trabalho foi quantificar as perdas econômicas de quatro cultivares de cana-de-açúcar de ciclo de maturação tardio. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com 4 tratamentos (cultivares) e 3 repetições. O experimento foi realizado em março de 2013 na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNESP- Jaboticabal. As cultivares avaliadas foram SP83-2847, IACSP95-5000, RB855536 e RB867515. As avaliações de perdas foram feitas em uma área amostral de aproximadamente 10 m² (3,0 m x 3, 33 m), onde as amostras contendo as perdas foram classificadas e pesadas. Previamente foi realizada uma análise tecnológica do caldo para a realização do calculo do ATR (açúcar total recuperável, expressos em kg t-1) e com a quantificação das perdas foram calculadas as perdas econômicas em R$/ha. Os dados foram submetidos à análise de variância e quando procedente empregou-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade. A cultivar RB867515 apresentou o menor valor de perdas econômicas (R$ 102,98 ha-1), os demais cultivares apresentaram perdas significativamente semelhantes. Concluímos que o cultivar RB867515 é pouco mais indicado para o sistema atual de colheita, por apresentar as menores perdas econômicas, caracterizando que a seleção das cultivares é um favor preponderante nos sistemas atuais de produção de açúcar e etanol. Palavras-chave: colhedora, Saccharum spp, variedades, perda econômica. 1Eng° Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), Laboratório de Máquinas e Mecanização Agrícola (LAMMA), Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal - SP [email protected]. 2Eng°Agrônomo, Mestrando (Ciência do Solo), LAMMA,FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 3Eng°Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), LAMMA,FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP. [email protected]

4Eng°Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), LAMMA,FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP. [email protected]

5Eng°Agrônomo, Doutorando (Produção Vegetal), LAMMA,FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]

6Eng°Agrícola, Prof. Livre Docente, Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected].

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37. BÁRIO, CÁDMIO E CROMO EM LATOSSOLO E PLANTAS DE MILHO NO DÉCIMO OITAVO ANO DE APLICAÇÃO DE LODO DE ESGOTO

Riviane Maria Albuquerque Donha¹; Antonio Márcio Souza Rocha2; Denise de Lima Dias Delarica3; Wanderley

José de Melo4 Letícia Fernanda Lavezzo5; Gabriel Maurício Peruca de Melo6 A presença de elementos traço no lodo de esgoto (LE) é uma das restrições quanto ao seu uso em áreas agrícolas. Neste sentido, objetivou-se avaliar os efeitos da aplicação LE em LVef e LVd sobre a concentração pseudototal e disponível de Ba, Cd e Cr na profundidade de 0 - 0,2 m e na parte aérea de plantas de milho. O experimento foi desenvolvido em condições de campo, utilizando-se o delineamento experimental em blocos casualizados com 4 tratamentos e 5 repetições. Os tratamentos foram: 0 Mg ha-1 controle (sem lodo de esgoto e com fertilização mineral), 5; 10 e 20 Mg ha-1 de LE, base seca. Os teores pseudototais e disponíveis de Ba nos dois tipos de solo, não foram influenciados pelas doses de LE. Desta forma, foi registrado uma concentração pseudototal e disponível, média, de 32,09 e 5,43 mg kg-1 para o LVef, respectivamente. A concentração média de Cd pseudototal no LVef foi aproximadamente 1,784 mg kg-1, enquanto que o teor de Cr foi maior na dose de 20 Mg ha-1 quando comparado com o tratamento controle. As doses de LE de 10 e 20 Mg ha-1, proporcionaram maiores concentrações de Cd e Cr disponível em LVef e Lvd. Os teores de Ba, Cd e Cr em plantas de milho não foram incrementados pelas doses LE no décimo oitavo ano de aplicação. A aplicação de doses anuais de lodo de esgoto, aos dezoito anos, pode incrementar os elementos traço Ba, Cd e Cr em solo cultivado com milho, todavia esse incremento está em função do tipo de solo. Doses de LE não incrementam o acúmulo Ba, Cd e Cr em plantas de milho na decima oitava aplicação anual. Palavras-chave: resíduo orgânico, sustentabilidade na agricultura, elementos traço

1 Doutoranda em Agronomia, FCAV, Unesp, Jaboticabal, [email protected] 2 Doutorando em Agronomia, FCAV, Unesp, Jaboticabal; 3 Doutorando em Agronomia, FCAV, Unesp, Jaboticabal; 4 Prof. Dr da FCAV-Unesp, Jaboticabal; 5 Doutoranda em Agronomia, FCAV, Unesp, Jaboticabal; 6 Prof. Dr da Unicastelo, Descalvado.

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38. BIOESTIMULANTE NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MILHO

Leandra Matos Barrozo1; Joel Cabral dos Santos1; Dayza Silva Cavalcante 1; Teresinha de Jesus Feitosa Costa1; Renato Pereira Lima1, Rogério Falleiros Carvalho1. O surgimento de novos produtos para a incorporação de aditivos às sementes aumenta a cada ano. No entanto, pouco se sabe sobre o real efeito desses produtos a base de hormônios, micronutrientes, aminoácidos e vitaminas na qualidade fisiológica das sementes e na produtividade das culturas. Os bioestimulantes são complexos que geram o equilíbrio hormonal das plantas, que favorecem a expressão do seu potencial genético, estimulando o desenvolvimento do sistema radicular. Esses produtos agem na degradação de substâncias de reserva das sementes, na distinção, divisão e extensão celular. Objetivou-se avaliar a eficiência do enraizador e bioestimulante em diferentes dosagens na germinação e vigor de sementes de milho. O experimento foi conduzido em uma área na Rua Coelho Neto em Balsas –MA e no Laboratório de Solos no Centro de Estudo Superior de Balsas - CESBA utilizou-se a cultivar AL Bandeirante. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 2 x 5 (Bioestimulante e enraizador e as dosagens respectivas: 480, 490, 500, 510, 520 ml ; 730, 740, 750, 760, 770 ml para 100kg de sementes) com quatro repetições cada. As variáveis analisadas foram: emergência, índice de velocidade de emergência, massa seca da raiz e parte aéreas. O Stimulate® obteve efeito significativo quando aplicado a dosagens baixas e a recomenda de 500 ml kg-1. Formaiz seed também teve causou efeito quando aplicado na dosagem de 456 ml.

Palavras-chave: reguladores vegetais, vigor, Zea mays L. 1Professora Adjunta. Centro de Estudos Superiores de Balsas, Universidade Estadual do Maranhão. [email protected]. 1 Doutorando em Agronomia/Produção Vegetal - Departamento de Biologia Aplicada a Agropecuária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista. [email protected]. 1Engenheira Agrônoma - Centro de Estudos Superiores de Balsas, Universidade Estadual do Maranhão. [email protected]. 4 Engenheira Agrônoma - Centro de Estudos Superiores de Balsas, Universidade Estadual do Maranhão. [email protected] 1 Doutorando em Agronomia - Departamento de Ciências Fundamentais e Sociais, Universidade Federal da Paraíba. [email protected]. 1 Professor Assistente Dr. - Departamento de Biologia Aplicada a Agropecuária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista. [email protected]

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39. BIOMASSA DE MILHO PROVENIENTE DE SEMENTES TRATADAS COM LIPO-QUITO-OLIGOSACARÍDEOS E NÍVEIS DE ADUBAÇÃO DE BASE

Gabriel Luiz Piati1; Christian Rones Wruck de Souza Osorio1; Aguinaldo José Freitas Leal1; Sebastião Ferreira de Lima1; Eduardo Denadai Neves1; Osvaldir Feliciano dos Santos1 Estudos em condições controladas mostram os benefícios da aplicação de lipo-quito-oligosacarídeos (LCO) em sementes sobre o crescimento de plantas, porém pouco se sabe sobre o seu comportamento a campo associado a diferentes níveis de adubação. Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação de LCO em tratamento de sementes de milho cultivado em diferentes níveis de adubação de base na biomassa das plantas. O experimento foi conduzido no município de Chapadão do Sul-MS na segunda safra em sistema de plantio direto sobre um Latossolo vermelho distrófico de textura argilosa. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2x3 com 6 repetições, envolvendo a presença e ausência do LCO no tratamento das sementes (0,33 mL kg-1) e três níveis de adubação de base com NPK (testemunha: sem adubação; 50% da recomendação: 50-40-30; 100% da recomendação: 100-80-60 kg ha-1). Aos 40 dias após a emergência das plantas foi avaliada a massa verde (MV) e a massa seca (MS) da parte aérea das plantas de milho. Os fatores estudados não apresentaram interação significativa. Plantas que receberam o tratamento das sementes com LCO apresentaram MV (40.748,44 kg ha-1) e MS (10.798,33 kg ha-

1) significativamente maiores do que as demais (sem LCO), que obtiveram 36.461,99 e 9.662,46 kg ha -1 para MV e MS, respectivamente. Todos os níveis de adubação foram responsivos a MV e MS, sendo que quanto maior a quantidade de adubo utilizada mais as plantas cresceram vegetativamente chegando a 39.818,32 kg ha-1 de MV e 10.511,81 kg ha-1 de MS com a aplicação de 100% da recomendação da adubação de base. Portanto, concluiu-se que o tratamento de sementes com LCO e o aumento dos níveis de adubação de base na cultura do milho promove o crescimento vegetativo das plantas. Palavras-chave: Zea mays, nutrição do milho, tecnologias do milho. 1UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Chapadão do Sul. Rod MS 306, Km 105,

CXP 112, Chapadão do Sul, MS, [email protected], [email protected],

[email protected], [email protected], [email protected],

[email protected].

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40. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS E PRODUTIVIDADE DO MILHO SOLTEIRO E CONSORCIADO NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO

Pedro Afonso Couto Junior1; Victor D’Amico Damião1; Stefany Silva de Souza1; Hugo Dias Nunes1; Fábio Luíz

Checchio Mingotte1; Leandro Borges Lemos1.

Visando a produção a partir da combinação lógica e ordenada de um conjunto de atividades e operações, o cultivo do milho possui não só no agronegócio brasileiro, mas também mundialmente, diversas pesquisas no intuito de aumentar a produtividade não só da cultura em si, mas de todo o sistema de produção empregado. Desta forma, pesquisadores e agricultores vem buscando técnicas de manejo, para melhorar o desempenho das culturas. Os consórcios e o sistema de plantio direto (SPD) vêm sendo umas das alternativas para o sucesso no incremento das produtividades. Sendo assim, objetivou-se avaliar as características agronômicas e a produtividade do cultivo de milho solteiro (MS), consorciado com Urochloa ruziziensis (MCUR) e consorciado com Crotalaria spectabilis (MCCS) no SPD de longo prazo. A pesquisa foi desenvolvida na safra de 2014/2015, no câmpus da UNESP em Jaboticabal, onde a mesma está sob o cultivo do SPD desde o verão de 2008. O milho foi semeado no espaçamento de 0.90 metros e os consórcios com a semeadura de duas linhas na entre linha do milho. Utilizaram-se três sistemas de cultivos e foram coletados 40 pontos por sistemas para amostragem dos dados. Fez-se comparação das médias entre os três sistemas de cultivo pelo Teste de T Student a 5% de significância. O MS comparado com os consorciados, não obteve diferenças significativas quanto às características agronômicas avaliadas, porém observou-se que em consórcio a produtividade do milho foi inferior, provavelmente devido à competição interespecífica entre as espécies. Já a comparação entre os consórcios, obteve-se diferenças significativas quanto o comprimento e número de fileiras da espiga, sendo que o MCCS obteve melhores respostas. Concluiu-se que o emprego dos consórcios na cultura do milho não interfere significativamente nas características agronômicas, porém a produtividade foi afetada pela interação entre as culturas consorciadas. Palavras-chave: Zea Mays, Urochloa ruziziensis, Crotalaria spectabilis. 1 Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP - Univ Estadual Paulista, Câmpus Jaboticabal, Departamento de Produção Vegetal, Laboratório de Agricultura II

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41. CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DE FRUTOS DE LIMA ÁCIDA TAHITI SOBRE DIFERENTES PORTA-ENXERTOS

Bruna Aparecida Bettini1; Maria Beatriz Bernardes Soares2; Juliana Altafin Galli2; Mariângela Cristofani-Yaly3;

Andreia de Haro Moreno4; Maria Teresa Nogueira Vilela Abdo2. A lima ácida Tahiti destaca-se como um dos frutos cítricos de grande importância comercial para o Brasil, bastante apreciada pelos consumidores. Sendo assim o objetivo do presente estudo foi de caracterizar fisicamente os frutos de lima-ácida Tahiti cultivada sobre 29 genótipos de porta-enxertos. O trabalho foi conduzido no Polo Regional Centro Norte, da APTA, na cidade de Pindorama-SP. Os frutos foram oriundos de plantas formadas por um clone nucelar de Tahiti, denominado IAC-5, enxertado em 26 citrandarins (híbridos de tangerina Sunki x Poncirus trifoliata), juntamente com o limão Cravo, o trifoliata Flying Dragon e a tangerina Sunki. O plantio das mudas foi realizado em março de 2013. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com 9 repetições, sendo cada fruto uma repetição. Foram avaliadas as características dos frutos: Diâmetro longitudinal (DL), diâmetro transversal (DT), formato (relação DL/DT), massa do fruto (g) e teor de suco. Em relação ao formato, os frutos de lima ácida Tahiti (LAT) sobre limão cravo (LC), tangerina Sunki (TS) e 16 citrandarins foram considerados arredondados, e os frutos sobre trifoliata Flying Dragon (FD) e 10 citrandarins foram considerados alongados. Em relação ao diâmetro transversal (DT), todos os frutos obtiveram classificação B pelo CEAGESP, apesar de diferenciarem-se em dois grupos de DT significativamente diferentes: 55,7 mm (LC e 14 citrandarins) e 53,0 mm (FD, TS e 12 citrandarins). Quanto à massa, os frutos dividiram-se em dois grupos: 97,4g (9 citrandarins ) e 84,26g (LC, FD,TS e 17 citrandarins). Teor de suco: 53,97% (5 citrandarins), 48,83% (FD, TS e 8 citrandarins), 44,36% (LC e 9 citrandarins) e 39,63% (4 citrandarins). Os frutos de LAT sobre o citrandarins 121 destacaram-se em todas as características avaliadas, demonstrando a potencialidade do híbrido para uso como porta-enxerto. Palavras-chave: limão, Citrus latifolia, diâmetro do fruto; massa do fruto 1 Graduanda em Agronomia – UNIRP – Centro Universitário de Rio Preto. [email protected] 2 Pesquisadoras na APTA Centro Norte. Caixa Postal 24. CEP:15830-000. Pindorama-SP, Brasil. 3 Pesquisadora IAC – Centro de Citricultura Sylvio Moreira – Cordeirópolis. 4. Docente do Curso de Biomedicina, Laboratório Multidisciplinar das Faculdades Integradas Padre Albino – FIPA.

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42. BROTAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR PROVENIENTE DE MUDAS PRÉ-BROTADAS EM SUBSTRATOS DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS

Osvaldir Feliciano dos Santos1; Hugo Manoel de Souza1; Leticia Vieira da Silva1; Sebastião Ferreira de Lima1;

Rita de Cássia Félix Alvarez1; Gabriel Luiz Piati1.

A brotação é tida como uma das características mais importantes no cultivo da cana-de-açúcar, pois pode garantir bom estande inicial de mudas e influenciar na produtividade final. Levando em consideração o emprego de novas tecnologias para aumentar a produtividade da cultura, como é o caso das mudas pré-brotadas (MPB), a qualidade do substrato é primordial para um bom desenvolvimento da planta, pois muitos sãos os fatores que podem influenciar a brotação da cana, sendo eles, ambientais, genéticos, fisiológicos e fitotécnicos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de substratos oriundos de resíduos agroindustriais sob as características de brotação da cana-de-açúcar. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quinze tratamentos (arranjos realizados com misturas dos produtos torta, fuligem, bagaço e solo) e quatro repetições. O experimento foi instalado em casa de vegetação entre abril e junho de 2015, utilizando a variedade de cana-de-açúcar RB 966928, contendo uma gema para cada tubete. Foram avaliados a porcentagem de brotação (BR) e o índice de velocidade de brotação (IVB). O potencial fisiológico de brotação da cultivar sofreu grandes variações relacionadas à composição do substrato utilizado, sendo que o substrato contendo 16,7% de torta, 33,3% de fuligem, 16,7% de bagaço e 33,3% de solo atingiu 100% de brotação. Para o IVB, verificou-se que o substrato contendo 33,3% de torta, 16,7% de fuligem, 16,7% de bagaço e 33,3% de solo apresentou os maiores valores. Logo a composição destes dois substratos foram o que obtiveram melhores resultados para brotação de gemas em cana-de-açúcar. A definição do substrato é fundamental porque a usina pode reduzir custos em função da disponibilidade dos materiais que participarão da composição do substrato. Concluiu-se que a composição do substrato interfere na brotação da cana-de-açúcar e as características avaliadas são favorecidas por diferentes composições. Palavras-chave: Saccharum officinarum, subprodutos, viveiro. 1UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Chapadão do Sul. Rod MS 306, Km 105, CXP 112, Chapadão do Sul, MS, [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected].

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43. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS E PRODUTIVIDADE PARA O FEIJOEIRO CULTIVADO EM SUCESSÃO DE CULTURAS

Stefany Silva de Souza1; Hugo Dias Nunes2; Pedro Afonso Couto Júnior3; Jordana de Araujo Flôres4; Fábio Luíz Checchio Mingotte5; Leandro Borges Lemos6. A rentabilidade agrícola na produção do feijoeiro (Phaseolus vulgaris) ocorre através da utilização de manejos adequados e sistemas de produção sustentáveis. Para esta finalidade, ressalta-se o cultivo em sistema plantio direto (SPD), que se fundamenta no mínimo revolvimento do solo, uso de plantas de cobertura e rotação ou sucessão de culturas. Porém, as culturas utilizadas no esquema de rotação ou sucessão podem interferir na resposta do feijoeiro. O objetivo do trabalho foi avaliar as características agronômicas e a produtividade do feijoeiro, cultivar IAC Alvorada, cultivado em sucessão de culturas, no SPD. O delineamento experimental foi em blocos casualizados. Os tratamentos foram os sistemas de cultivo de milho exclusivo, em consórcio com braquiária (Urochloa ruziziensis) e com crotalária (Crotalaria spectabilis), antecedente ao feijoeiro de inverno. As variáveis analisadas foram número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de 100 grãos e produtividade de grãos. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F, e as médias comparadas pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade. Houve efeito significativo para as variáveis número de vagens por planta e produtividade, sendo os maiores valores obtidos para o feijoeiro em sucessão ao milho consorciado com crotalária. Palavras-chave: Crotalaria spectabilis, Phaseolus vulgaris, Urochloa ruziziensis, Zea mays, consórcio de culturas 1 Doutoranda em Agronomia (Produção Vegetal). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Univ. Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCAV/UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Departamento de Produção Vegetal. [email protected] 2 Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Univ. Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCAV/UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Departamento de Produção Vegetal. [email protected] 3 Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Univ. Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCAV/UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Departamento de Produção Vegetal. [email protected] 4 Doutoranda em Agronomia (Produção Vegetal). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Univ. Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCAV/UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Departamento de Produção Vegetal. [email protected] 5 Doutor em Agronomia (Produção Vegetal). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Univ. Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCAV/UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Departamento de Produção Vegetal. [email protected] 6 Professor Doutor da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Univ. Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCAV/UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Departamento de Produção Vegetal. [email protected]

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44. CARACTERIZAÇÃO DE BROTOS DE PALMA DE DIFERENTES VARIEDADES

Daniel Pereira Lima1; Emmanuel Moreira Pereira2, Nathan José Pereira da Silva3; Welliton Barros de Magalhães4; Ricardo da Silva Henrique1; Ben-Hur Mattiuz5. A palma pertencente à família das cactáceas, e é de origem mexicana. No Nordeste brasileiro, o broto de palma faz parte da dieta alimentar da população de alguns municípios. Portanto, caracterizou-se os brotos de palma de diferentes variedades produzidas na região do brejo paraibano, quanto às características químicas. O trabalho foi desenvolvido no Centro de Ciências e Humanas Sociais e Agrárias – CCHSA, Bananeiras-PB, pertencente à Universidade Federal da Paraíba. Foram utilizados brotos das variedades Gigante (Opuntia ficus indica Mill.), Redonda (Opuntia ficus indica L.), Orelha de Elefante (Opuntia tuna (L.) Mill.) e Miúda (Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck). Os brotos foram colhidos em propriedades rurais às 6h e transportados ao laboratório, onde foram eliminados os acúleos e lavados. Realizou-se as análises em triplicata dos teores de ácido ascórbico (AA), de acidez titulável (AT) e de sólidos solúveis (SS). Respectivamente, os brotos de palma das var. Gigante, Miúda, Orelha de Elefante e Redonda, apresentaram teores de 5,7, 4,3, 2,7 e 1,6 mg de AA 100g-1 de polpa; 0,79, 1,58, 1,08, 0,47 % de ácido málico (AT) e SS de 3,70, 2,73, 4,27, 2,57. Conclui-se que os brotos de palma da variedade Gigante foram os que apresentaram as melhores características, atribuído ao maior conteúdo de ácido ascórbico e ao melhor equilíbrio entre os açúcares (SS) e os ácidos (AT). Palavras-chave: qualidade, cactácea, broto. 1 Técnico em Agropecuária-Colégio Agrícola Vidal de Negreiros CCHSA/UFPB, email:[email protected] 2 Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal), UNESP-FCAV, Câmpus de Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] 3 Graduando em Agroindústria, CCHSA/UFPB, e-mail: [email protected] 4 Eng. Agrônomo, CCHSA/UFPB, e-mail: [email protected] 5 Prof. Adjunto, Departamento de Tecnologia, FCAV-UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP, e-mail: [email protected]

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45. CERA DE CARNAÚBA NO CONTROLE DA ANTRACNOSE EM GOIABAS

José Sidnaldo Pinsetta Junior1; Emmanuel Moreira Pereira1; Ariadne Kaleda Marino2; Juliana Marques

Pereira3; Ben-Hur Mattiuz4. A goiaba (Psidium guajava L.) é um fruto climatérico originário de regiões tropicais sendo que uma das principais causas de perdas na pós-colheita é causada pela doença conhecida como antracnose. O objetivo deste trabalho foi estudar um revestimento comestível para aplicação pós-colheita para controlar a antracnose em goiabas. Foram utilizadas goiabas da cv. ‘Pedro Sato’, colhidas em área de produção comercial de Vista Alegre do Alto-SP, no estádio de maturação “verde”. No Laboratório de Pós-Colheita da FCAV-UNESP, os frutos foram padronizados em relação ao calibre e ausência de danos, lavados e secos em temperatura ambiente. Testou-se um revestimento a base de cera de carnaúba nas concentrações de 3%, 6% e 12% sobre as goiabas previamente inoculadas com o fungo causador da antracnose (C. gloeosporioides) na concentração de 104 esporos mL-¹. As goiabas foram armazenadas durante 10 dias a 14°C + 3 dias a 22°C. Os melhores resultados tanto para a área lesionada pelo fungo quanto para a preservação da qualidade dos frutos foram obtidos com concentração de 12% de cera, que permitiu uma redução no processo de maturação dos frutos e retardou a evolução do patógeno. O tratamento com 12% de cera possibilitou a menor perda de matéria fresca, manteve a firmeza, os teores de sólidos solúveis, a coloração mais verde da casca e menos avermelhada da polpa, aumentando a vida pós-colheita de goiabas. Palavras-chave: revestimento, goiaba, pós-colheita. 1 Pós-graduando em Agronomia (Produção Vegetal), Unesp-Jaboticabal, e-mail: [email protected] 2 Engenheira agrônoma FCAV/ Unesp campus de Jaboticabal. 3 Graduanda em agronomia - FCAV/ Unesp campus de Jaboticabal. 4 Prof. Adjunto, Departamento de Tecnologia, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Câmpus

de Jaboticabal-SP, e-mail: [email protected]

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46. CLOROFILA EM MILHO SOB EFEITO DE Azospirillim brasilense ASSOCIADO A ADUBAÇÃO NITROGENADA

Jamile Benetão1; Rita de Cassia Félix Alvarez2; Sebastião Ferreira de Lima3; Arthur Ribeiro Ximenes1.

A produtividade nacional de grãos de milho é considerada baixa, mesmo observando o alto potencial produtivo dessa cultura. O manejo inadequado da adubação ainda é um dos principais fatores da baixa produtividade, sendo necessárias grandes quantidades de adubo nitrogenado, para a obtenção de altas produtividades. O uso de bactérias diazotróficas pode contribuir para a redução do uso de adubo nitrogenado em função de sua capacidade de fixação biológica e como promotora de crescimento. O trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos do manejo do nitrogênio associado a aplicação de Azospirillum brasilense no teor de clorofila de folhas de milho. O experimento foi instalado na área experimental da Universidade de Mato Grosso do Sul, em Chapadão do Sul – MS. Para realização do experimento, estabeleceu-se 19 tratamentos com três repetições, distribuídos em blocos ao acaso compostos da combinação entre formas de inoculação de Azospirillum brasilense associado a adubação nitrogenada. Foi avaliado teores de clorofila a e b em folhas de milho. Não houve diferença estatística para a clorofila b. O maior valor para clorofila a (1,26) foi observado para o tratamento com aplicação de A. brasilense no sulco de plantio com dose de 450 mL p.c. ha-1 associado com 10 kg ha-1 de N na semeadura + 50 kg ha-1 de N em cobertura. A menor média (0,79) foi alcançada com a inoculação na semente sem aplicação de adubação nitrogenada. Maiores teores de clorofila podem indicar plantas com maior potencial de altas produtividade, em função da participação da clorofila na produção de fotoassimilados na planta. Concluiu-se que o milho responde a aplicação de A. brasilense e adubação nitrogenada na formação de clorofila. Palavras-chave: bactérias diazotróficas, inoculação de milho, fisiologia do milho Agradecimentos: CNPq 1Aluno do Curso de Agronomia da UFMS, bolsista de Iniciação Científica CNPq – PIBIC 2013/2014 2Professor da UFMS, Campus de Chapadão do Sul – Curso Agronomia; e-mail: [email protected] 3Professor da UFMS, Campus de Chapadão do Sul – Curso Agronomia.

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47. COMPARATIVO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA E VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR PARA PRODUÇÃO DE CACHAÇA

Ricardo Coeli Simões Coelho1; João Paulo Apolari2; Luiz Antônio Correia Margarido3; Hélio Jose Castilho4; Regina Teresa Rosim Monteiro5; João Bosco Faria6. A qualidade da cachaça depende basicamente de dois grupos de fatores. Os relacionados à produção agrícola, como variedade de cana-de-açúcar e processos agrícolas. E os relacionados à fatores industriais, como fermentação e destilação. O propósito desta pesquisa foi determinar o rendimento agrícola e industrial de três variedades de cana-de-açúcar para a produção de cachaça, produzidas sob manejo orgânico e convencional. Foram avaliados, utilizando o programa Teste Duncan da Assistat® os seguintes parâmetros: os custos de produção, a cobertura do solo, o rendimento agronômico e os rendimentos industriais de fabricação de cachaça. A implantação da área experimental e o processamento industrial foram realizados junto ao Laboratório de Alimentos Orgânicos da UFSCar/CCA. Não houve diferenças significativas quanto aos custos entre os sistemas de produção. Houve diferenças na velocidade de cobertura do solo entre o tratamento RB867515 orgânico, superior ao tratamento RB986928 convencional, não houve diferenças entre os demais tratamentos. Houve diferenças entre a produtividade agrícola, o tratamento RB867516 convencional foi superior ao tratamento RB855453 orgânico. Não houve diferenças entre os demais tratamentos. Não houve diferenças entre os parâmetros industriais analisados. O custo do plantio foi semelhante entre os sistemas orgânico e convencional. Os tipos de cultivo e a variedade interferem na cobertura do solo e na produtividade agrícola. Palavras-chave: cachaça, cana-de-açúcar, rendimento agrícola. 1. Aluno doutorando, UNESP/FCFAR, Departamento de Alimentos e Nutrição, [email protected] 2. Prof. Dr. Prefeitura Municipal de Araras, Secretaria da Educação; 3. Prof. Dr. UFSCar/CCA, DTAiSeR-Ar ;mailto:[email protected] 4. Prof. Dr. UFSCar/CCA, DTAiSeR-Ar ;mailto:[email protected] 5. Profa. Dra. USP/ESALQ, CENA; 6. Prof. Dr. UNESP/FCFAR, Departamento de Alimentos e Nutrição. Agradecimento a CAPES pelo apoio financeiro

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48. COMPARING TIME SERIES MODELS AND REGRESSION MODELS TO MAXIMUM MONTHLY AVERAGE TEMPERATURE

Manoel Ivanildo Silvestre Bezerra1 Miriam Rodrigues Silvestre2.

The Intergovernmental Panel on Climate Change, known by the acronym IPCC (the English term Intergovernmental Panel on Climate Change), has been guiding the discussions on climate change and global warming, since its creation in 1988. Currently has published five reports, the last in 2014 (CLIMATE CHANGE 2014), which indicated an increase in temperature. Climate studies are conducted in various ways through data series records collected from meteorological stations, radar images and satellite and other means. This work is a study of the maximum monthly average temperature (Tmax) series of the meteorological station at Presidente Prudente (SP). The main objective was to develop statistical models to assess the existence of increase in temperature trends and also make predictions for the following months. For adjustment we used 50 years of data from January 1961 to December 2010 and compared four statistical models on observed data from January 2011 to December 2014. Two time series models were constructed: a SARIMA (1,0,0)(1,1,1) 12 and a SARIMA (1,0,1)(1,1,1)12; and two regression models, a temporal decomposition model with linear trend and seasonality and a harmonic model with linear trend and harmonic components. The models were constructed with the monthly data and were compared with the statistics. An Information Criterium (AIC). The regression model with harmonic components were considered the best because it had the smaller AIC among the four models. After it was constructed forecasts to 2011-2014 and this model got the smallest MAE and RMSE measures of accuracy of the forecasts. This model indicated a significant upward trend in the average maximum temperature. Keywords: time series, maximum temperature, harmonic regression model, temporal decomposition regression model, SARIMA model. 1 Dr. Eng. Elétrica, Prof. UNESP, Campus de Presidente Prudente, Dep. Estatística, [email protected] 2 Dra. Geografia, Profa. UNESP, Campus de Presidente Prudente, Dep. Estatística, [email protected]

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49. COMPATIBILIDADE DE ENXERTIA DE CANDIDATOS À PORTA-ENXERTOS COM QUIABEIRO

Edgard Henrique Costa Silva¹; Heloísa Oliveira Borges²; Renato Silva Soares³; Marcus Vinícius Marin²;

Carolina Andrade Franco³; Leila Trevisan Braz4. Os nematoides de galhas (Meloidogyne spp.) constituem problema majoritário para o quiabeiro. Não se tem relatos de resistência genética a esses fitoparasitas dentro de Abelmoschus. Grupos taxonômicos próximos podem servir como pool gênico para fornecimento de genes de interesse que podem ser utilizados para hibridação intergenérica ou porta-enxertos. Neste sentido, objetivou-se com este trabalho verificar a compatibilidade de enxertia de acessos de algodoeiro e de espécies de vinagreira resistentes à M. incognita raça 3, M. javanica e M. enterolobii com quiabeiro ‘Santa Cruz 47’. O experimento foi conduzido no Setor de Olericultura e Plantas Aromático-Medicinais da UNESP-FCAV, Câmpus de Jaboticabal. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizados, em esquema fatorial 17x4, com dez repetições, sendo o primeiro fator candidatos à porta-enxerto e o segundo, intervalos de semeadura entre enxerto e porta-enxerto (porta-enxerto semeado 5 dias antes, 5 e 10 dias depois do enxerto e semeadura simultânea). Como porta-enxerto, avaliaram-se as vinagreiras roxa (Hibiscus cannabinus), flor-de-veludo (H. acetosella) e comum (H. sabdariffa) e os acessos de algodoeiro Nou-Pal RR, BJ3128, IAPAR, PA04-158, AP0460, Wild Mexican Jack Jones, CS8601, LD99011213, TMG43WS, IAC20-233, Dunn224, IAC25 e Acala22. Como padrão de compatibilidade, realizou-se a autoenxertia do quiabeiro ‘Santa Cruz 47’. As mudas foram enxertadas 15 dias após a semeadura pelo método de garfagem em fenda cheia. Após a enxertia, as mudas foram acondicionadas em câmara úmida do tipo floating, onde, após 20 dias, aferiu-se o comprimento e o número de folhas do enxerto. Os acessos de algodoeiro não proporcionaram desenvolvimento de novas folhas e adequado crescimento do enxerto. Verifica-se para as três espécies de vinagreira comportamento semelhante à autoenxertia, indicando compatibilidade. Verificou-se melhor desempenho quando o porta-enxerto foi semeado com cinco dias de antecedência do enxerto. As vinagreiras roxa, flor-de-veludo e comum são potenciais porta-enxertos que devem ser avaliados quanto ao desempenho agronômico do enxerto. Palavras-chave: Abelmoschus esculentus; nematoide de galhas; resistência genética; manejo. Agradecimentos: Dr. Nuno Rodrigo Madeira (Embrapa Hortaliças). ¹Pós-graduando em Agronomia (Produção Vegetal) pela UNESP-FCAV; ²Graduando em Engenharia Agronômica pela UNESP-FCAV; ³Pós-graduando em Agronomia (Genética e Melhoramento de Plantas) pela UNESP-FCAV; 4Docente do Departamento de Produção Vegetal da UNESP-FCAV. E-mail de contato: [email protected]

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50. COMPORTAMENTO DO PLANTIO DE CANA-DE-AÇÚCAR EM SISTEMA DE PLANTIO SEMI MECANIZADO E MECANIZADO

Tais Pereira de Oliveira Carneiro1, Franciele Morlin Carneiro2, Aline Spaggiari Alcântara3; Lígia Negri Corrêa 4;

Carlos Eduardo Angeli Furlani5 A cultura de cana-de-açúcar apesar de sua relevância na economia brasileira, ainda precisa de melhorias em relação ao plantio mecanizado. Portanto, objetiva-se analisar o comportamento dos dados da operação do plantio convencional (semimecanizado) e mecanizado da cana-de-açúcar por meio da análise descritiva. O experimento foi realizado na Usina São Carlos, no município de Monte Alto (SP), área de 12 ha para sistema convencional e 29 ha para o sistema mecanizado, sendo coletados 40 amostras em cada tratamento, totalizando 80 amostras, sendo que cada uma possuía 10 metros de avaliação. Os dados foram submetidos à estatística descritiva, para permitir a visualização geral do comportamento dos dados, permitindo analisá-los como independentes entre si, sem considerar a influência do local de amostragem e posições respectivas. As variáveis analisadas foram: número total de gemas, número de gemas viáveis, porcentagem de gemas viáveis, profundidade de sulcação, altura de cobrição, paralelismo entre linhas de plantio, perfilhamento aos 30 e 60 dias após a brotação. Para os dois sistemas, as variáveis apresentaram distribuições assimétricas de probabilidade, apresentando coeficientes de assimetria (positivos) e de curtose (positivos), caracterizando curvas de distribuições mais alongadas à direita e com maiores afilamentos, respectivamente, podendo ser denominada como leptocúrtica, em relação à curva normal. Palavras–chave: Mecanização agrícola, Análise descritiva, Controle estatístico do processo 1 Engenheira agrônoma, Mestre em Agronomia, Unicastelo-SP, [email protected] 2 Engenheira agrônoma, doutoranda, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/Unesp Jaboticabal-SP, [email protected] 3 Engenheira Agrônoma, mestranda, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/Unesp Jaboticabal-SP, [email protected] 4 Engenheiro Agrônoma, FCAV/Unesp Jaboticabal-SP, [email protected] 5 Professor Titular, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/ Unesp Jaboticabal-SP, [email protected]

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51. CONCENTRAÇÃO DE CLOROFILA A, B E TOTAL EM FOLHAS DE ARROZ SUBMETIDO A DOSES DE BIOESTIMULANTE CONTENDO SILICATO DE POTÁSSIO E ZINCO1

Ana Carolina Pereira de Vasconcelos1; Thiago Prudente Siqueira2; Angélica Cristina de Oliveira Silva3; Diego Tolentino de Lima4; Hamilton Seron Pereira5; Gaspar Henrique Korndörfer6 Introdução: Os bioestimulantes promovem o equilíbrio hormonal das plantas, podendo favorecer a expressão de seu potencial genético, assim, aplicados às plantas, causam modificação ou alteração de processos metabólicos e fisiológicos específicos, como estímulo da síntese de clorofila e da fotossíntese. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de uma fonte bioestimulante na concentração de clorofila na cultura do arroz, utilizando-se como parâmetro o índice SPAD, que fornece leituras que se correlacionam com o teor de clorofila presente na folha. Material e Métodos: O experimento (teste biológico) foi realizado em casa de vegetação pertencente à Universidade Federal de Uberlândia. Foram utilizados vasos de 5 kg, com solo classificado como Neossolo Quartzarênico. Utilizou-se a cultivar BRS Primavera (sequeiro). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de sete doses (0; 0,75; 1,50; 2,25; 3,00; 4,50; 6,00 L ha-1) de uma fonte bioestimulante contendo silicato de potássio e zinco, aplicadas via foliar. Foram avaliados os valores (leitura SPAD) de clorofilas A, B e Total, aos 35 DAE. Foram testadas as pressuposições dos dados obtidos, os quais foram submetidos à análise de regressão, a 0,05 de significância. Resultados e Discussão: Não houve diferenças significativas (p>0,05) nos valores das clorofilas A, B e Total em função das diferentes doses de bioestimulante, avaliados aos 35 DAE. Conclusão: A aplicação da fonte bioestimulante contendo silicato de potássio + zinco não altera os valores das clorofilas A, B e Total aos 35 DAE, em função das diferentes doses de bioestimulante, em condições de casa de vegetação. Palavras-chave: Agroquímicos de regulação hormonal; adubação foliar; Oryza sativa; silicato de potássio; teste biológico. Agradecimentos: À CAPES pela concessão de bolsa durante todo o período de realização do projeto e à Timac Agro, pelo apoio, incentivo e colaboração nesse projeto. 1 Doutoranda em Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Agrárias, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. [email protected]. 2 Mestrando em Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Agrárias, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. [email protected]. 3 Engenheira Agrônoma, UDI Pesquisa & Desenvolvimento, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. [email protected]. 4 Doutorando em Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Agrárias, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. [email protected]. 5 Professor adjunto, Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Agrárias, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. [email protected]. 6 Professor titular, Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Agrárias, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. [email protected].

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52. CONCENTRAÇÕES DE NITROGÊNIO E POTÁSSIO NA SOLUÇÃO NUTRITIVA DO PIMENTÃO CULTIVADO EM SUBSTRATO SEM DRENAGEM E SEU EFEITO NA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA

Camila Seno Nascimento 1; Anderson Fernando Wamser 2; Arthur Bernardes Cecílio Filho 3; Carolina Seno

Nascimento 4.

A drenagem da solução nutritiva é um importante fator do manejo do cultivo de hortaliças em substrato; pois, tem a função de lixiviar nutrientes evitando que atinjam altas concentrações desencadeando salinidade e, ou, toxicidade. Por outro lado, a solução drenada é um potencial impactante do ambiente. O trabalho objetivou avaliar o cultivo do pimentão, em substrato da fibra da casca de coco, em função de concentrações de N e K da solução nutritiva fertirrigada, sem drenagem, e o efeito desse manejo na condutividade elétrica (CE) da solução do substrato. O experimento foi realizado em casa de vegetação na UNESP, campus de Jaboticabal, SP. O delineamento experimental foi o de blocos completos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 4, com três repetições. Os tratamentos corresponderam a combinação de quatro concentrações de N (6, 9, 12 e 15 mmol L-1) e quatro concentrações de K (3, 5, 7 e 9 mmol L-1). Foi utilizado o híbrido Eppo no espaçamento de 1,25x0,4m. A CE foi avaliada aos 88, 155 e 252 dias após o plantio (DAP). Em todos os períodos avaliados, houve aumento da CE do substrato com o aumento das concentrações de N e de K na solução nutritiva, visto que mais intensamente para as maiores concentrações. A maior CE (2,46 dS m-1) foi observada aos 252 DAP, nas concentrações de 13,3 e 8 mmol L-1 de N e K, respectivamente. Esse valor foi 106,7% maior que a mínima CE (1,19 dS m-1) estimada com 6 e 3 mmol L-1 de N e K no mesmo período. Portanto, o cultivo sem a realização da drenagem da solução nutritiva aumentou a CE do substrato ao longo do ciclo, acima do limite adequado de 1,5 dS m-1, sendo esse limite atingido entre os 88 e 155 DAP. Palavras-chave: cultivo sem solo, fertirrigação, Capsicum annuum, cultivo protegido, fibra da casca de coco. Agradecimento à FAPESP (2011/17524-7) 1 Pós-graduanda do Programa Agronomia (Produção Vegetal), Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP - Câmpus de Jaboticabal, Via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, 14.884-900 Jaboticabal-SP; E-mail: [email protected]; 2 Pesquisador, Doutor, EPAGRI - Estação Experimental de Caçador; 3 Professor, Doutor, UNESP - Câmpus de Jaboticabal, Depto. de Produção Vegetal; 4 Pós-graduanda do Programa Agronomia (Ciências do Solo) da UNESP - Câmpus de Jaboticabal.

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53. CONCENTRAÇÕES DE NITROGÊNIO E POTÁSSIO NA SOLUÇÃO NUTRITIVA DO PIMENTÃO CULTIVADO EM SUBSTRATO SEM DRENAGEM E SEU EFEITO NA PRODUÇÃO DE FRUTOS

Carolina Seno Nascimento 1; Anderson Fernando Wamser 2; Arthur Bernardes Cecílio Filho3; Camila Seno Nascimento 4. A fertirrigação apresenta grande importância no cultivo em ambiente protegido para a cultura do pimentão, destacando-se como uma das formas de adubação mais eficientes, por garantir aumento de produção e qualidade dos frutos colhidos. O potássio (K) e o nitrogênio (N) são os nutrientes demandados em maiores quantidades pela cultura, portanto determinar as concentrações destes nutrientes na solução nutritiva utilizada na fertirrigacao tem grande relevância. O trabalho teve como objetivo avaliar o cultivo do pimentão, em substrato da fibra da casca de coco, em função de concentrações de N e K da solução nutritiva fertirrigada, sem drenagem, e o efeito desse na produção de frutos comercializáveis. O experimento foi realizado em casa de vegetação na UNESP, campus de Jaboticabal, SP. O delineamento experimental foi o de blocos completos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 4, com três repetições. Os tratamentos corresponderam a combinação de quatro concentrações de N (6, 9, 12 e 15 mmol L-1) e quatro concentrações de K (3, 5, 7 e 9 mmol L-1). Foi utilizado o híbrido Eppo no espaçamento de 1,25x0,4m, e avaliou-se a produtividade de frutos comercializáveis (PCOM). A concentração de N na solução nutritiva influenciou a PCOM de forma mais expressiva que a concentração de K. Houve aumento de PCOM com o incremento da concentração de N na solução nutritiva até, aproximadamente, 11 mmol L-1 de N, e redução com maiores concentrações. O efeito do K só ficou evidente nas concentrações intermediárias de N na solução nutritiva, observando-se pequeno aumento na produção de frutos com a diminuição da sua concentração. Assim, a PCOM (4,54 kg planta-1) foi estimada nas concentrações de 10,5 e 3 mmol L-1 de N e K, respectivamente. Palavras-chave: cultivo sem solo, fertirrigação, Capsicum annuum, cultivo protegido, fibra da casca de coco. Agradecimento à FAPESP (2011/17524-7) (1) Pós-graduanda do Programa Agronomia (Ciência do Solo), Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP - Câmpus de Jaboticabal, Via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, 14.884-900 Jaboticabal-SP; E-mail: [email protected]; (2) Pesquisador, Doutor, EPAGRI - Estação Experimental de Caçador; (3) Professor, Doutor, UNESP - Câmpus de Jaboticabal, Depto. de Produção Vegetal; (4) Pós-graduanda do Programa Agronomia (Produção Vegetal) da UNESP - Câmpus de Jaboticabal.

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54. CONDICIONADORES DE SOLO E SADDLER/TIODICARBE NO CONTROLE DE Pratylenchus zeae EM CANA-DE-AÇÚCAR

Guarnieri, C.C.O.1,2; Kajihara, L.H.2; Prado, C.A.2; Paes Junior, R.2; Soares, P.L.M3

Nematoides causam perdas consideráveis na cultura de cana-de-açúcar. O controle dos mesmos é feito, principalmente, através da aplicação de nematicidas químicos no sulco de plantio da cultura. Atualmente poucas moléculas são utilizadas na maioria dos canaviais brasileiros. Com isso, o objetivo deste trabalho foi checar a eficiência do uso de Tiodicarbe (nematicida), RN001 e Maskio (condicionadores de solo) no controle de Pratylenchus zeae na cana-de-açúcar e seu reflexo na produção da cultura. O ensaio foi conduzido em vasos de 80 litros, preenchidos com areia e solo, onde foram inoculados 2000 diferentes estádios de desenvolvimento de P. zeae em seguida plantados os toletes de cana, e então foram aplicadas as caldas de tratamento no sulco sobre os mesmos no volume de 100 L/ha. Os tratamentos foram: 1) RN001 (2,0 L/ha); 2) RN001 (3,0 L/ha); 3) Maskio (2,0 L/ha); 4) Maskio (3,0 L/ha); 5) Saddler/Tiodicarbe (2,5 L/ha); 6) Saddler/Tiodicarbe (2,0 L/ha) + Maskio (2,0 L/ha); 7) Benfuracarbe (5,0 L/ha); 8) Carbofurano (6,0 L/ha); 9) Testemunha sem nematoides e 10) Testemunha com nematoides. Foram utilizadas 4 repetições para cada tratamento. Aos 245 dias após o plantio, foram feitas as avaliações, pesando-se a parte aérea total por vaso, além da quantificação de nematoides nas raízes das plantas. Os resultados mostraram que os tratamentos com RN001, Maskio e Saddler/Tiodicarbe apresentaram os maiores pesos por vaso, diferindo estatisticamente da testemunha com nematoides e dos tratamentos padrões (Benfuracarbe e Carbofurano). Os tratamentos com Maskio (3,0 L/ha) e Saddler/Tiodicarbe (2,5 L/ha), embora não diferiram estatisticamente dos tratamentos 1, 2, 3, 6 e 9, foram os que evidenciaram uma maior tendência de incrementar a produção, aumentando o peso em 28 e 24 %, respectivamente, em relação à testemunha com nematoides. O tratamento com Saddler /Tiodicarbe + Maskio (2,0 + 2,0 L/ha) apresentou o menor número de nematoides nas raízes diferindo dos demais tratamentos, com uma redução de 81 % de P. zeae quando comparado à testemunha. Palavras chave: nematoides das lesões radiculares, Saccharum spp., tiodicarbe/Saddler

1Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal – Nematologia), FCAV/UNESP – Jaboticabal/SP. 2Rotam do Brasil Agroquímica Ltda, Campinas, SP; E-mail: [email protected]. 3Professor Assistente, Nematologista, FCAV/UNESP – Jaboticabal – SP. Apoio: Rotam do Brasil Agroquímica Ltda.

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55. CONTROLE BIOLÓGICO CONSERVATIVO: EFEITO DE PLANTAS HERBÁCEAS E ESPONTANEAS NA DIVERSIDADE, ABUNDÂNCIA E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE COCCINELLIDAE EM ALGODOEIRO

COLORIDO

Karen Pereira da Silva1; Danilo Henrique da Matta2; Terezinha Monteiro dos Santos Cividanes3; Francisco

Jorge Cividanes4; Alessandra Karina Otuka5; Sidnéia Terezinha Soares de Matos6. A criação de faixas de plantas herbáceas nas adjacências de cultivos agrícolas proporciona áreas de refúgio e proteção para inimigos naturais, contribuindo para a rápida colonização das culturas por esses organismos. No presente estudo avaliou-se o efeito de plantas herbáceas floríferas e plantas espontâneas sobre Coccinellidae em algodoeiro colorido. O experimento foi conduzido em área com algodoeiro, Gossypium hirsutum L., cultivar BRS verde, distribuído em cinco blocos de 1.600 m2 cada, contendo bordas com plantas herbáceas floríferas (1x10 m2): flor-de-mel (Lobularia maritima (L.) (Brassicaceae)), cravo-de-defunto (Tagetes erecta L. (Asteraceae)), trigo sarraceno (Fagopyrum esculentum Moench (Polygonaceae)) e plantas espontâneas (PE): Caruru - Amaranthus retroflexus L., Apaga-fogo - Alternanthera tenella Colla, Caruru-de-porco - Amaranthus spinosus L. (Amaranthaceae); Guanxuma - Sida spinosa L. (Malvaceae), Capim-amargoso - Digitaria insularis (L.), Capim pé-de-galinha - Eleusine indica (L.) Gaer, Capim carrapicho - Cenchrus echinatus L. (Poaceae), Carrapicho-de-carneiro - Acanthospermum hispidum DC. (Asteraceae), Beldroega - Portulaca oleracea L. (Portulacaceae), Erva-botão - Richardia brasiliensis Gomes (Rubiaceae), Leiteira - Euphorbia heterophylla L., Erva andorinha - Chamaesyce hyssopifolia (L.) Small (Euphorbiaceae), Trapoeraba - Commelina benghalensis L. (Commelinaceae), Anileira - Indigofera hirsuta L. (Fabaceae), Corda-de-viola - Ipomea grandifolia (Dammer) O'Donell (Convolvulaceae). As amostragens foram quinzenais utilizando-se armadilhas tipo alçapão, totalizando 204 armadilhas, durante o período de outubro/2011 a maio/2013. Os dados obtidos foram submetidos às análises de fauna, variância e distribuição espacial. O total de 148 indivíduos e 8 espécies de Coccinellidae foram capturados no algodoeiro colorido e plantas herbáceas e espontaneas. Os coccinelídeos predominantes foram: Harmonia axyridis (Pallas, 1773) e Hippodamia convergens (Guérin-Menéville, 1842) e a maior diversidade de espécies de coccinelídeos ocorreu em L. maritima (H’= 1,696). Os coccinelídeos apresentaram distribuição espacial agregada. As plantas herbáceas e espontâneas favorece a diversidade e abundância de coccinelídeos no algodoeiro colorido. Palavras-Chave: análise faunística, Gossypium hirsutum, inimigos naturais, joaninhas 1 Engenheira Agrônoma, Estagiária do Laboratório de Ecologia de Insetos (Entomologia Agrícola), Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal, Departamento de Fitossanidade. E-mail: [email protected] 2 Pós-graduação em Agronomia (Entomologia Agrícola) - Doutorado, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal, Departamento de Fitossanidade. E-mail: [email protected] 3 Pesquisadora, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). E-mail: [email protected] 4 Professor Adjunto, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal, Departamento de Fitossanidade. E-mail: [email protected] 5 Pós-graduação em Agronomia (Entomologia Agrícola) - Doutorado, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal, Departamento de Fitossanidade. E-mail: [email protected] 6 Pós-graduação em Agronomia (Entomologia Agrícola) - Mestrado, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal, Departamento de Fitossanidade. E-mail: [email protected]

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56. CONTROLE BIOLÓGICO CONSERVATIVO: EFEITO DE VEGETAÇÃO ADJACENTE NA DIVERSIDADE, ABUNDÂNCIA E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE CARABIDAE E STAPHYLINIDAE EM ALGODOEIRO

COLORIDO

Danilo Henrique da Matta1; Francisco Jorge Cividanes2; Alessandra Karina Otuka3; Sidnéia Terezinha Soares

de Matos4; Karen Pereira da Silva5; Terezinha Monteiro dos Santos Cividanes6. O controle biológico conservativo é uma técnica que visa conservar e aumentar o número de inimigos naturais nos agroecossistemas e é importante para a sustentabilidade na agricultura. No presente estudo avaliou-se o efeito de plantas herbáceas floríferas e plantas espontâneas sobre Carabidae e Staphylinidae em algodoeiro colorido. O experimento foi conduzido em área com algodoeiro, Gossypium hirsutum, cultivar BRS verde, distribuído em cinco blocos de 1.600 m2 cada, contendo bordas com plantas herbáceas floríferas (1x10 m2): flor-de-mel (Lobularia maritima), cravo-de-defunto (Tagetes erecta), trigo sarraceno (Fagopyrum esculentum) e plantas espontâneas: Caruru (Amaranthus retroflexus), Apaga-fogo (Alternanthera tenella), Caruru-de-porco (Amaranthus spinosus), Guanxuma (Sida spinosa), Capim-amargoso (Digitaria insularis), Capim pé-de-galinha (Eleusine indica), Capim carrapicho (Cenchrus echinatus), Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum), Beldroega (Portulaca oleracea), Erva-botão (Richardia brasiliensis), Leiteira (Euphorbia heterophylla), Erva andorinha (Chamaesyce hyssopifolia), Trapoeraba (Commelina benghalensis), Anileira (Indigofera hirsuta), Corda-de-viola (Ipomea grandifolia). As amostragens foram quinzenais utilizando-se armadilhas tipo alçapão, totalizando 204 armadilhas, durante o período de outubro/2011 a maio/2013. Os dados obtidos foram submetidos às análises de fauna, variância e distribuição espacial. O total de 13.648 indivíduos e 50 espécies de carabídeos e 139 indivíduos e 14 espécies de estafilinídeos foram capturados no algodoeiro colorido e plantas herbáceas e espontâneas. Os carabídeos predominantes foram: Selenophorus alternans Dejean, 1829, Selenophorus discopunctatus Dejean, 1829, Notiobia cupripennis (Germar, 1824), Galerita brasiliensis Dejean, 1826, Selenophorus sp.1, Selenophorus sp.4 e Selenophorus sp.3. Entre os estafilinídeos, a espécie Eulissus chalibaeus Mannerheim, 1830 foi predominante. A maior diversidade de espécies de carabídeos ocorreu em T. erecta (H’=2,605) e de estafilinídeos em algodoeiro (H’=1,943). O maior número de indivíduos de carabídeos e estafilinídeos ocorreu em plantas espontâneas e L. maritima. Os carabídeos e estafilinídeos apresentaram distribuição espacial agregada. As plantas herbáceas e espontâneas influenciaram positivamente esses besouros predadores, aumentando sua diversidade e abundância. Palavras-Chave: análise faunística, Gossypium hirsutum, predadores, plantas espontâneas, 1Pós-graduação em Agronomia (Entomologia Agrícola) - Doutorado, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal, Departamento de Fitossanidade. E-mail: [email protected] 2Professor Adjunto, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal, Departamento de Fitossanidade. E-mail: [email protected] 3Pós-graduação em Agronomia (Entomologia Agrícola) - Doutorado, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal, Departamento de Fitossanidade. E-mail: [email protected] 4Pós-graduação em Agronomia (Entomologia Agrícola) - Mestrado, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal, Departamento de Fitossanidade. E-mail: [email protected] 5Engenheira Agrônoma, Estagiária do Laboratório de Ecologia de Insetos (Entomologia Agrícola), Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal, Departamento de Fitossanidade. E-mail: [email protected] 6Pesquisadora, Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). E-mail: [email protected]

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59 Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

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57. CONTROLE DA MACROFITA EMERSA Hedychiumcoronarium COM HERBICIDA 2,4-D

Wilson Roberto Cerveira Júnior1; João Henrique Corte Cervoni2;Nathalia Garlich3 Adilson Ferreira da Silva3;

Sâmela Generoso da Silva2; Claudinei da Cruz4

O Hedychium coronarium uma macrófita aquática emersa da família Zingiberaceae e apresenta rápido crescimento vegetativo causando prejuízos aos corpos hídricos e aos usos múltiplos da água. Para o controle das macrófitas a utilização de herbicidas é uma ferramenta viável sendo autorizado pela portaria do CONAMA nº 467. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do herbicida 2,4-D no controle de Hedychium coronariu. Os tubérculos de H. coranarium foram transplantados para vasos com capacidade de cinco litros contendo uma mistura de areia grossa, substrato orgânico e solo (1:1:1) (v/v). Os vasos foram mantidos em estufa até as plantas atingirem altura de 50 cm. As concentrações testadas foram: 0,5; 1,5; 2,5; 3,5 e 4,5 mg L-1 e um controle, com dez repetições. A aplicação foi realizada com pulverizador costal pressurizado, pressão de 25 p.s.i.; consumo de calda 200 L ha-1, com barra munida de quatro pontas tipo jato plano DG 11002 VS espaçamento de 0,5 m. As avaliações foram realizadas em 3, 7, 15, 21, 30, 45 e 60 dias após a aplicação (DAA) por meio de notas que representam de 0 a 100% de controle e ao final do experimento foi quantificada a biomassa seca da raiz e da parte aérea das plantas (g). A partir de 15 DAA, na dose de 0,5 mg L-1o herbicida apresentou controle moderado, de 60 a 70%, mantendo essa proporção aos 21 DAA. Em 60 DAA a eficácia do herbicida variou de 99 a 100% em todas doses avaliadas, ocorrendo rebrota nas concentrações de 0,5 e 4,5 mg L -1. A biomassa seca da parte aérea e da raiz reduziram 67% e 55% em 0,5 mg L-1, respectivamente e nas demais concentrações a redução foi superior a 89%.Dessa forma o 2,4D é eficaz para o controle de H. coranarium a partir de 0,5 mg L-1. Palavras-chave: planta aquática, manejo, controle químico. 1Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal) da UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil; 2Núcleode Estudos e Pesquisas Ambientais em matologia (NEPEAM) daUNESP, Jaboticabal, SP, Brasil; 3Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal) da UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil; 4Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, Barretos, SP, Brasil. E-mail de contato: [email protected]

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58. CONTROLE DA MACRÓFITA Myriophyllum aquaticum COM ADIÇÃO DE ADJUVANTE NA CALDA DE PULVERIZAÇÃO

Wilson Roberto Cerveira Júnior1,2; João Henrique Corte Cervoni1; Adilson Ferreira da Silva1,3; Claudinei da Cruz4; Dagoberto Martins5; Robinson Antônio Pitelli6

Para minimizar os prejuízos causados pelas macrófitas aquáticas são necessárias medidas de controle, dentre as opções de manejo pode ser utilizado o controle químico que tem sido amplamente estudado devido à elevada eficácia, benefício/custo e ao sucesso histórico do uso em outros países. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do herbicida glifosato (Rodeo®), misturado ao adjuvante Aterbane® BR e Veget Oil® para controle do Myriophyllum aquaticum. Para tanto, foram transplantados 3 ponteiros do M. aquaticum (7 cm) para caixas plásticas com capacidade de 2,5 L contendo substrato composto por areia, adubo orgânico e latossolo vermelho (1:1:2 vv-1). Após 15 dias de plantio foi realizada a aplicação do herbicida glifosato isolado e em mistura com Aterbane® BR e Veget Oil® a 0,5% nas concentrações: 1,5; 3,5; 5,5 e 7,5 L ha-1 mais um controle com sete repetições. As aplicações foram realizadas com pulverizador costal manual de precisão a pressão constante de CO2 de 35 p.s.i. com ponta XR 110.02 e consumo de calda de 200 L ha-1. Após a aplicação, as plantas foram mantidas em casa de vegetação e as avaliações visuais de controle foram realizadas em 3, 7, 15, 21, 30, 45 e 60 dias após aplicação (DAA). O glifosato em mistura com o adjuvante Aterbane® BR promoveu controle de 100% nas concentrações de 5,5 e 7,5 L ha-1 a partir de 15 DAA. O glifosato com Veget Oil® apresentou controle (90%) apenas na dose 7,5 L ha-1 e em 60 DAA. Conclui-se que a utilização do adjuvante Aterbane® BR misturado ao herbicida glifosato promoveu o melhor controle da macrófita M. aquaticum. Palavras-chave: controle químico, planta daninha, manejo 1Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais em matologia (NEPEAM) da Unesp, Jaboticabal, SP, Brasil;

2Mestrando em Agronomia da Produção Vegetal da Unesp, Jaboticabal, SP, Brasil; 3Doutorando em Agronomia da Produção Vegetal da Unesp, Jaboticabal, SP, Brasil; 4Fundação Educacional de Barretos, SP, Brasil; 5Unesp, Jaboticabal, SP, Brasil; 6Ecosafe, e mail de contato: [email protected]

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59. CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO APLICADO NO PREPARO DO SOLO NA CULTURA DE CANA-DE-AÇÚCAR

André Ferreira Damasceno1; Aline Spaggiari Alcântara2; Mailson Freire de Oliveira3; Lígia Negri Correa4; Elizabeth Haruna Kazama5; Carlos Eduardo Angeli Furlani6.

O consumo de combustível em operações agrícolas pode chegar a 45% do custo de um equipamento e por isso deve-se estar atento ao gerenciamento de tais operações, visando aumentar a eficiência de operações, buscando um melhor aproveitamento energético do conjunto mecanizado, diminuindo os custos de operação e assim elevando os lucros, tornando a safra economicamente rentável. Esses fatores de gerenciamento são, por exemplo: o equilíbrio operacional, tipo de pneu, pressão nos pneus, tipo de solo e tipo de cultura anterior. Portanto, como o custo do combustível pode ser entendido como um ponto de gargalo econômico da operação, com este trabalho objetivou-se avaliar a qualidade da operação na cultura da cana-de-açúcar, empregando o consumo de combustível como um indicador de qualidade, buscando uma operação mais estável, identificando pontos de desperdício e valores discrepantes. O experimento foi realizado na região de Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo, em uma unidade produtiva sucroenergética. Foram analisados o consumo de combustível na subsolagem, em dois tipos de gradagem (pesada e intermediária) e reboque de carretas, somando três amostras diárias durante 30 dias. O delineamento utilizado foi de acordo com as premissas do Controle Estatístico de Processo, utilizando a ferramenta de cartas de controle de valores individuais e amplitude móvel, analisando o comportamento dos dados individualmente das operações agrícolas, utilizando-os como método de avaliação da qualidade das operações, sendo realizado também uma análise de capabilidade do processo. As operações foram consideradas estáveis, exceto para gradagem intermediária, pois foram identificados valores acima do limite superior de controle, indicando que uma causa especial pode ter influenciado durante o trabalho, prejudicando a qualidade da operação. A alta variabilidade das operações de gradagem intermediária e reboque podem levar a um desequilíbrio no consumo, quando se analisa em um maior tempo, podendo causar desperdícios que podem ser evitados. Palavras-chave: consumo de combustível; eficiência energética; gradagem; reboque; subsolagem. 1Engenheiro Mecânico, Mestrando em Agronomia (Ciência do Solo), Departamento de Engenharia Rural, Unesp/FCAV, [email protected]; 2Engenheira Agrônoma, Mestranda em Agronomia (Ciência do Solo), Departamento de Engenharia Rural, Unesp/FCAV; 3Engenheiro Agrônomo, Mestrando em Agronomia (Ciência do Solo), Departamento de Engenharia Rural, Unesp/FCAV; 4Engenheira Agrônoma, Unesp/FCAV; 5Engenheira Agrícola e Ambiental, Doutoranda em Agronomia (Produção Vegetal), Departamento de Engenharia Rural, Unesp/FCAV; 6Professor Titular, Departamento de Engenharia Rural, Unesp/FCAV.

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60. CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE MILHO POR MEIO DE ARRANJOS ESPACIAIS

Antonio Tassio Santana Ormond1; Rafael Henrique de Freitas Noronha2; Renata Fernandes de Queiroz2; Bruno Rocca de Oliveira3; Gabriel Victoriano de Oliveira4; Carlos Eduardo Angeli Furlani5 A otimização dos recursos disponíveis na produção do milho, é possível por meio dos arranjos entre as plantas em conjunto com a cultivar, ambiente e o manejo da cultura. As linhas gêmeas é uma forma de diminuir a competição entre as plantas na linha de semeadura. Objetivou-se, avaliar as variáveis produtivas da cultura do milho nos arranjos espaciais com dois espaçamentos e três populações de milho. O experimento foi conduzido em Jaboticabal-SP em um Latossolo Vermelho Eutroférrico, com delineamento em blocos casualizados, em fatorial 2x3 por meio de espaçamento padrão (EP) e linhas gêmeas (LG), com as populações de 55000, 60000 e 65000 plantas ha-1, com 4 repetições. As variáveis produtivas foram produtividade (PROD), Massa de 100 grãos (M100), Número de Fileiras na espiga (NFIL), grãos na fileira da espiga (NGRA), Altura da espiga (ALTE), espaçamento entre plantas (ESPP) na linha de semeadura do milho. Em geral, nota-se que houve maior instabilidade no processo quanto as populações de 55000 plantas ha-1 para todas as variáveis e maior controle do processo nas populações de 65000 plantas por hectare, além de apresentar média 10194,38 kg ha -1, com acréscimo de 18,79% em relação a média das populações de 55000 plantas ha-1. Especificamente, o tratamento de LG65000 ocorreu maior estabilidade do processo apresentado pela menor amplitude dos dados apresentando maior qualidade das informações no processo de produção de milho por meio de combinações de arranjos espaciais. Palavras-chave: linhas gêmeas, qualidade, cartas de controle. 1 Doutorando Agronomia– Ciência do Solo, Universidade Estadual Paulista - FCAV/UNESP, Fone: (16)3209-7289, e-mail: [email protected]. 2 Doutorando Agronomia– Produção Vegetal, - FCAV/UNESP, Fone: (16)3209-7289. 3 Graduando em Agronomia, Faculdade Doutor Francisco Maeda – FAFRAM. 4 Graduando em Agronomia, Faculdades ITES- Taquaritinga. 5 Professor Doutor, Universidade Estadual Paulista -FCAV/UNESP, Fone: (16)3209-7487,

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61. CONTROLE QUIMICO DA MACRÓFITA AQUÁTICA Hedychium coronarium

Wilson Roberto Cerveira Júnior1,2; Nathalia Garlich3; João Henrique Corte Cervoni3; Claudinei da Cruz4; Dagoberto Martins5; Robinson Antônio Pitelli6 Algumas macrófitas se destacam como problemáticas devido seu crescimento excessivo, decorrente das ações antrópicas, assim o manejo químico pode ser uma forma viável de controle. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do herbicida glyphosate no controle do Hedychium coronarium, em casa de vegetação. Para tanto, foi utilizado 1 tubérculo de H. coronarium por recipientes de 5 L contendo substrato areia, adubo orgânico e solo (1:1:1 vv-1) e mantidos em casa de vegetação até crescimento vigoroso. As concentrações testadas foram 0,5; 1,5; 3,5; 5,5; 7,5 e 9,0 L p.c. ha-1 e um controle sem adição do herbicida, com dez repetições. A aplicação foi realizada com pulverizador costal pressurizado (CO2), pressão de 25 p.s.i.; consumo de calda 200 L ha-1, com barra munida de duas pontas tipo jato plano DG 11002VS espaçamento de 0,5 m. As avaliações foram realizadas em 3, 7, 15, 21, 30, 45 e 60 dias após a aplicação (DAA) por meio de notas de controle (0 a 100%). A biomassa seca (g) da raiz e parte aérea das plantas foram mensuradas em 60 DAA. O glyphosate em 45 DAA observou controle de 52,5 a 60,0% nas doses 5,5 e 7,5 L ha-1, em 60 DAA observou um controle considerado satisfatório (81 a 100%) nas doses de 5,5 e 7,5 L ha-1, respectivamente, na dose de 9,0 L ha-1 o controle foi excelente (92%) com necrose completa da parte aérea e do tubérculo. O H. coronarium com 0,5 e 3,5 L ha-1 promoveu 67,74% e 27,31% da matéria seca da parte aérea, respectivamente. Porém, com 5,5 L ha-

1 foi de 32,20%; 7,5 L ha-1, 29,49% e com 9,0 L ha-1, 28,29%. Conclui-se que o glyphosate foi eficaz para o controle de H. coronarium na dose de 9,0 L p.c. ha-1. Palavras-chave: controle químico, eficácia, planta daninha

1Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais em matologia (NEPEAM) da Unesp, Jaboticabal, SP, Brasil;

2Mestrando em Agronomia da Produção Vegetal da Unesp, Jaboticabal, SP, Brasil; 3Doutorando em Agronomia da Produção Vegetal da Unesp, Jaboticabal, SP, Brasil; 4Fundação Educacional de Barretos, SP, Brasil; 5Unesp, Jaboticabal, SP, Brasil; 6Ecosafe; e mail para contato: [email protected]

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62. CONTROLE QUÍMICO DA MACRÓFITA AQUÁTICA SUBMERSA Ceratophyllum demersum COM O CLORO

Adilson Ferreira da Silva1; João Henrique Corte Cervoni2; Wilson Roberto Cerveira Júnior3; Sâmela Generoso da Silva2; Dagoberto Martins4; Robinson Antonio Pitelli5 Dentre as plantas que colonizam os corpos hídricos, a macrófita Ceratophyllum demersum se destaca pela rápida invasão de novas áreas, por reduzir o fluxo de água, causando desequilíbrio na oxigenação dos ambientes aquáticos o que acarreta na diminuição da riqueza de espécie e mortalidade de peixes. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do cloro no controle do C. demersum. Para tanto, os frascos plásticos com as plantas foram mantidos por 24 horas para aclimatação em sala de bioensaio com temperatura de 25,0 ± 2,0 ºC, e fotoperíodo de 12hs a 1000 lux, logo após foi realizado a aplicação do cloro nas concentrações 2,5; 5,0; 10,0; 20,0; 40,0; 60,0 e 80,0 mg L-1, e um controle com 6 repetições. A avaliação de eficácia foi realizada em 60 dias após a aplicação em que foi mensurado o comprimento (cm) e a biomassa fresca (g) dos ponteiros e o efeito de controle foi calculado pela equação proposta por Henderson e Tilton (1955). O cloro promoveu aumento da biomassa (-14,91%) e redução no comprimento (3,02%) em 2,5 mg L-1; em 5,0 mg L-1 ocorreu 31,84% de controle da biomassa e 1,06% no comprimento; em 10,0 mg L-1, 61,05% e 7,46%; em 20,0 mg L-1, 73,50% e 16,71%; em 40,0 mg L-1, 95,12% e 39,04%; em 60,0 mg L-1, 97,97% e 40,45% e em 80,0 mg L-1 ocorreu 94,15% e 50,54%. O controle na biomassa (%) em 2,5 e 5,0 mg L-1 foi classificado como baixo, em 10 mg L-1 (moderado) e em 20,0; 40,0; 60,0 e 80,0 mg L-1 como satisfatório. E para o comprimento (%) em 2,5; 5,0; 10,0; 20,0; 40,0 e 60,0 mg L-1 foi baixo controle e em 80,0 mg L-1 foi moderado. Assim, conclui-se que o cloro foi eficaz no controle da macrófita submersa C. demersum. Palavras-chave: manejo químico; algicida; eutrofização.

1Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal) da UNESP, Jaboticabal, SP; 2Brasil; Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais em Matologia (NEPEAM) da UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil; 3 Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal) da UNESP, Jabotical, SP; 4Professor da FCAV UNESPESP, Jaboticabal, SP, Brasil; 5Ecosafe, Jaboticabal, SP, Brasil. E-mail de contato: [email protected]

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63. CRESCIMENTO INICIAL DE CLONES DE EUCALYPTUS UROGRANDIS COM LODO DE ESGOTO

Domingos da Costa Ferreira Júnior1; Sergio Manuel Rugeles Reyes2; Reginaldo de Camargo³. O lodo de esgoto ou biossólido possui consideráveis percentuais de matéria orgânica e elementos essenciais, sendo seu potencial uso como fertilizante uma alternativa sustentável para disposição final deste resíduo. Pela possibilidade de presença de elementos tóxicos, ele é mais estudado para espécies não alimentares, como essências florestais. Almejou-se com este trabalho avaliar o crescimento inicial de dois clones de Eucalyptus urograndis em função de doses crescentes de biossólido na composição do substrato. O delineamento foi o de blocos casualizados, seguindo esquema 5 x 2, consistindo em cinco proporções de biossólido no substrato (0; 5; 10; 15 e 20%) e dois clones de E. urograndis (I144 e GG100). O biossólido foi obtido da Estação de Tratamento de Esgoto Aclimação do Departamento Municipal de Água e Esgoto de Uberlândia – MG. Aos 120 dias após a semeadura, foram realizadas medições de altura de plantas e diâmetro de caule. Os dados foram submetidos ao teste F e posterior análise da regressão. A interação entre os fatores clones e doses de biossólido foi significativa. O clone I144 teve maior incremento em altura em função do biossólido (y = 1,3562x + 22,191; r²=0,9296) do que GG100 (y = 0,5046x + 32,02; r² = 0,9177). O mesmo foi observado para diâmetro de caule, com I144 ( y = 0,0829x + 1,713; r² = 0,9447) sendo mais responsivo que GG100 ( y = 0,0467x + 2,5285; r² = 0,9688), o que pode ser relacionado à variabilidade intraespecífica da cultura. O biossólido contribui para maior crescimento inicial da cultura, porém os resultados podem ser variáveis conforme o clone escolhido. Palavras-chave: adubação orgânica; eucalipto; mudas. 1Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal), Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”, Campus Jaboticabal, Jaboticabal-SP. ² Mestrando em Agronomia (Ciência do Solo), Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”, Campus Jaboticabal, Jaboticabal-SP. Email: [email protected] ³ Docente, Universidade Federal de Uberlândia, Campus Uberlândia – MG.

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64. CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS DE SERINGUEIRA EM TELADO AGRÍCOLA COM USO DE DIFERENTES SUBSTRATOS

Abimael Gomes da Silva1 Edilson Costa2; Flávio Ferreira da Silva Binotti2; Talita Cristina Campos Pereira3; Amanda Fernandes Duarte3; Erivaldo José Scaloppi Júnior.4

A heveicultura exige mudas de porta-enxerto de elevada qualidade. O objetivo foi avaliar o crescimento inicial das mudas de porta-enxerto de Hevea brasiliensis, clone GT1, em 13 substratos. O experimento foi realizado na UEMS, em Cassilândia – MS, em ambiente com tela preta de 50% de sombreamento. Foram testados os substratos oriundos de combinações de esterco bovino (E), solo de barranco (S), vermiculita média (M), vermiculita superfina (F) e areia (A), sendo : S1 = 50%E + 30%S + 10%M + 10%F + 00%A; S2 = 40%E + 30%S + 10%M + 10%F + 10%A; S3 = 30%E + 30%S + 10%M + 10%F + 20%A; S4 = 20%E + 30%S + 10%M + 10%F + 30%A; S5 = 10%E + 30%S + 10%M + 10%F + 40%A; S6 = 50%E + 30%S + 10%M + 00%F + 10%A; S7 = 30%E + 30%S + 10%M + 20%F + 10%A; S8 = 20%E + 30%S + 10%M + 30%F + 10%A; S9 = 10%E + 30%S + 10%M + 40%F + 10%A; S10 = 50%E + 30%S + 0%M + 10%F + 10%A; S11 = 30%E + 30%S + 20%M + 10%F + 0%A; S12 = 20%E + 30%S + 30%M + 10%F + 0%A; S13 = 10%E + 30%S + 40%M + 10%F + 0%A. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 5 repetições de 5 mudas A semeadura ocorreu em 27 de fevereiro de 2016 e as coletas das alturas ocorreram aos 40, 70, 100 e 130 dias após a semeadura (DAS). As menores mudas foram observadas nos substratos que continham areia, variando de 20 a 40%. Substratos contendo mistura de esterco e vermiculita formaram as maiores mudas. Recomenda-se utilizar misturas de esterco e vermiculita, com no máximo 10% de areia. Palavras-chave: Esterco bovino, Hevea brasiliensis, vermiculita, recipientes Agradecimentos: IAC/Votuporanga-SP; Bolsas: FUNDECT; CNPq; CAPES; Projetos: PPP/FUNDECT 05/2011; PRONEM/FUNDECT/CNPq N° 15/2014.

1Mestrando no Programa de Pós-graduação em Agronomia, área de concentração em Sustentabilidade na Agricultura- UEMS, Unidade Universitária de Cassilândia, autor correspondente: [email protected] 2 Prof. Dr. UEMS/Cassilândia 3 Graduação UEMS/Cassilândia 4 Pesq. Dr. IAC/Votuporanga

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65. CRESCIMENTO DE PORTA-ENXERTO DE CARAMBOLEIRA ADUBADO COM BORO

Clariana Valadares Xavier1; William Natale2. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas. Dentre as plantas frutíferas, destaca-se a carambola devida suas propriedades nutricionais. Apesar do destaque dessa frutífera, informações sobre adubação de porta-enxertos de caramboleira são escassas. O presente trabalho propôs avaliar o efeito de diferentes doses de boro sobre o crescimento de porta-enxerto experimental de caramboleira. As mudas de caramboleira utilizadas no experimento tinham um ano e dois meses de idade e foram obtidas via propagação seminífera. Antes da aplicação dos tratamentos, duas caramboleiras do mesmo lote foram coletadas de forma aleatória a fim de avaliar os parâmetros biométricos iniciais. As caramboleiras selecionadas apresentaram as seguintes características: altura média (59,3 ± 0,2 cm); diâmetro médio do caule (4,8 ± 0,2 mm); número médio de folhas (11±1). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos, quatro repetições e três plantas por parcela, totalizando 60 caramboleiras, sendo um porta-enxerto por recipiente de 2 dm3. Os tratamentos foram doses de boro (B), na forma de ácido bórico (17% de B), tendo como referência a dose de 0,5 mg dm-3 de B sugerida por Malavolta (1980), para experimentos em vasos. As doses utilizadas foram: zero; 1; 2; 3 e 4 mg dm-3 de B que correspondem a: zero; 11,76; 23,53; 35,29 e 47,06 mg de ácido bórico (H3BO3) por unidade experimental, aplicadas na forma sólida na superfície do substrato em cada saco. Aos 170 dias, após a aplicação dos tratamentos, avaliou-se: a altura das plantas; o diâmetro do caule e o número de folhas. O porta-enxerto de caramboleira não respondeu às doses de boro aplicadas ao substrato, não influenciando nos parâmetros biométricos. A dose de até 4 mg dm-3 de B (800 % da dose recomendada de 0,5 mg de B) não produz sintomas de toxidez visuais na planta. Palavras-chave: micronutriente, adubação, carambola. Apoio financeiro: CAPES. 1Engenheira-Agrônoma, Mestre em Agronomia. Departamento de Solos e Adubos, UNESP/Jaboticabal, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, 14884-900, Jaboticabal, São Paulo, Brasil. [email protected] 2Engenheiro-Agrônomo, Professor Adjunto. Departamento de Solos e Adubos, UNESP/Jaboticabal, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, 14884-900, Jaboticabal, São Paulo, Brasil.

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66. CURVA DE ACÚMULO DE NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO PELO REPOLHO ‘FÊNIX’

Luiz Otávio Duarte Silva1; Ilídio Augusto Borges Caixeta2; Luiz Paulo Dornelas dos Santos3; Felipe Augusto

Reis Gonçalves4; Marcelo de Paula Senoski5; Leonardo Angelo de Aquino6. As cultivares de repolho utilizadas atualmente têm alto potencial produtivo e podem apresentar diferenças na absorção e utilização de nutrientes. Dessa forma, pesquisas com a quantificação do crescimento das plantas e da acumulação de nutrientes são básicas para melhorar a eficiência de fertilização do solo e otimizar a produção. Objetivou-se, com este trabalho, determinar as curvas de acúmulo de matéria seca (MS) e de nutrientes (N, P e K) pela cultura do repolho. Para isso, conduziu-se um experimento em área comercial no município de São Gotardo-MG com o repolho híbrido ‘Fênix’. Foram coletadas 12 plantas, em quatro repetições de três plantas cada, aos 10, 20, 30, 40, 50 e 60 dias após o transplante (DAT) e na colheita. Verificou-se que a curva de acúmulo de MS pode ser dividida em duas fases, uma inicial com menor taxa de acúmulo e a segunda com elevado acúmulo de MS a partir dos 30 DAT, com alcance de 12.995 kg ha-1 de MS. Constatou-se que o acúmulo de nutrientes é relacionado ao acúmulo de MS, com extração de 345 kg ha-1 de N, 67 kg ha-

1 de P e 535 kg ha-1 de K. Nas folhas internas (cabeça) foram acumulados 70, 76 e 69% do N, P e K extraídos, respectivamente. Com isso, atenção especial deve ser dada à reposição desses nutrientes via adubação para evitar empobrecimento do solo com colheitas sucessivas. Palavras-chave: Brassica oleracea var. capitata, extração de nutrientes, índice de colheita

1Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal), Bolsista da CAPES, Departamento de Produção Vegetal, FCAV/UNESP - Câmpus de Jaboticabal, [email protected]; 2Engenheiro Agrônomo, [email protected]; 3Mestre em Agronomia (Produção Vegetal), Agrimudas Ltda., [email protected]; 4Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal), Bolsista da CAPES, UFV - Campus Rio Paranaíba, [email protected]; 5Graduando em Agronomia, Bolsista PIBIC/CNPq, UFV - Campus Rio Paranaíba, [email protected]; 6Doutor em Fitotecnia, Professor Adjunto III, UFV - Campus Rio Paranaíba, [email protected]. Agradecimentos: à FAPEMIG e ao CNPq pelo auxílio financeiro; à CAPES pela concessão da bolsa de estudo ao primeiro autor; e ao grupo agrícola HF Fênix pelo apoio.

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67. DANOS A SOQUEIRA NA COLHEITA MECANIZADA CANA DE AÇÚCAR EM ESPAÇAMENTO COMBINADO E CANA “BISADA”

Rafael Henrique de Freitas Noronha1; André Ferreira Damasceno2; Antonio Tassio Santana Ormond3; Rouverson Pereira da Silva4; Cristiano Zerbato4; Carlos Eduardo Angeli Furlani4 A variedade mais plantada na região Centro-Sul do Brasil é a RB867515, perfazendo uma área total de 200 milhões ha-1, com 13% preferência de escolha para o plantio da safra 2016/2017. O sistema de colheita mecanizada pode buscar melhorias no processo utilizando ferramentas de qualidade e auxiliar na redução de perdas e aumentar a longevidade do canavial. Objetivou-se detectar o controle efetivo da variabilidade dos danos à soqueira de cana de açúcar, identificando se estas estão dentro dos padrões aceitáveis. Para tanto, foram amostrados 80 pontos em dois espaçamentos, sendo o tradicional (1,50 m) e o conjugado (0,90 x 1,60 m), além de duas idade de corte 12 e 24 meses para o corte, sendo está última classificada como “cana bisada”), em malhas retangulares (85 x 65 m) para determinação da altura de corte e dos danos a soqueira, utilizando-se armações de 0,25 m2. Foram mensurados a altura de corte e os tipos de danos (Sem danos, Danos Parciais e Fragmentados) na colheita mecanizada de cana de açúcar. A estatística utilizada foi descritiva para as variáveis altura de corte e danos a soqueira de cana-de-açúcar, além da análise de variância, utilizando-se o teste F a 5% de probabilidade e o teste de Tukey para comparação de médias e a utilização de controle estatístico de processo por meio de cartas de controle de processo. Os resultados apresentaram médias maiores para altura de corte na cana bisada, além de apresentar médias aproximadas a 80% de danos a soqueira. O processo colheita mecanizada apresentou maior instabilidade para o tratamento da cana bisada espaçamento simples. Palavras-chave: Qualidade, longevidade do canavial, controle estatístico de processo. 1 Doutorando Agronomia– Produção Vegetal, Universidade Estadual Paulista - FCAV/UNESP, Fone: (16)3209-7289, e-mail: [email protected]; 2 Mestrando Agronomia– Ciência do Solo, - FCAV/UNESP. 3 Doutorando Agronomia– Ciência do solo, - FCAV/UNESP. 4 Professor Doutor, Universidade Estadual Paulista -FCAV/UNESP, Fone: (16)3209-7487

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68. DESEMPENHO AGRONÔMICO DE ALFACE CRESPA FERTILIZADA COM DOSES DE NITROGÊNIO E POSTÁSSIO EM AMBIENTE PROTEGIDO

Gabriella Righetti1;Vinícius Fernades de Souza2; Letícia Bernabé Santos 3 ; Ana Luíza Pereira da Silva4; Luiz Fabiano Palaretti5 , Alexandre Barcellos Dalri6; Originária da Ásia, a alface (Lactuca sativa L.) é uma folhosa muito usada na alimentação humana. A principal variedade no Brasil é a crespa, pois sua estrutura é característica de planta aberta, facilitando seu cultivo e adaptação em muitas regiões. O cultivo da alface em ambiente protegido é bem explorado nas áreas de produção em todo o país e é uma atividade crescente em pequenas propriedades e que atende aos aspectos quali e quantitativos dos produtos. A irrigação em hortaliças como a alface pode ser feita por irrigação localizada por gotejamento, devido à água atingir somente a raiz da planta mantendo a umidade próxima a capacidade de campo e ao mesmo tempo economizando energia. Além disso, é recomendado que seja feito o correto manejo de adubação na cultura. Sendo assim o presente trabalho objetivou avaliar o rendimento da cultura da alface em função de doses de adubos nitrogenados e potássicos na região de Jaboticabal – SP. O experimento foi conduzido em ambiente protegido em delineamento experimental inteiramente casualizado, com sete tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram: 25, 50, 75, 100, 125, 150 e 175% da dose recomendada, de nitrogênio e potássio, para a cultura da alface, produzida em vaso. A fonte de nitrogênio foi a uréia e a de potássio, o cloreto de potássio, que foram aplicados em duas doses, uma no transplantio e outra, 11 dias após. O manejo da irrigação foi feito pelo método de tensão de água no solo, com o monitoramento de leituras em tensiômetros, considerando o valor de tensão crítica, para a alface, próximos a 20 kPa. A produção foi avaliada por meio da determinação da massa verde, da massa seca e da quantidade de folhas. Verificou-se um aumento de 0,885% na massa verde da alface na dose de 125%, em relação as demais doses. Palavras-chave: Lactuca sativa L., adubação, irrigação 1Eng°Agrônoma, Graduada, departamento de engenharia rural, FCAV/UNESP, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP. [email protected] 2Eng° Agrônomo, Graduando LABNEMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal - SP , [email protected] 3 Enga Agrônoma, Graduanda, LabNema, Departamento de Fitossanidade, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP. [email protected] 4Eng°Agrônoma, Graduanda, LSM, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]

5Engº Agrônomo, Prof. Doutor, Departamento de Engenharia Rural, FCAV-UNESP/Jaboticabal - SP, [email protected] 6Engº Agrícola, Prof. Doutor, Departamento de Engenharia Rural, FCAV-UNESP/Jaboticabal - SP, [email protected]

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69. DESEMPENHO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE ALFACE EM TRÊS MODALIDADES DE CULTIVO

Prínscilla Pâmela Nunes Chaves1; Tiago Alves Ferreira2; Valdilene Miranda Coutinho2; João Victor Gonçalves

Carline2; Eduardo Elias Zanatta2; Ildon Rodrigues do Nascimento2.

A alface (Lactuca sativa L) é a principal hortaliça folhosa cultivada no Brasil, tendo sua produtividade e qualidade limitada, de acordo com as épocas, ambientes, e o tipo de cultivar adotada. Objetivou-se com este trabalho verificar qual o melhor ambiente de cultivo para as características agronômicas das cultivares de alface Tainá e Rafaela, em três ambientes de cultivo (Túnel baixo em canteiros protegidos por mulching, canteiros protegido somente com mulching e canteiros sem nenhuma proteção) na região Centro-Sul do Estado do Tocantins. O experimento foi conduzido entre os meses de maio a julho de 2015 no Setor de Olericultura da Universidade Federal do Tocantins, Campus de Gurupi, em delineamento inteiramente casualizado, com análise em esquema fatorial (2x3). Ao término do período experimental avaliou-se as seguintes variáveis: Massa fresca das plantas (em g); comprimento do caule (em cm); diâmetro da cabeça (em cm); número de folhas por cabeça e produtividade (em Mg ha-1). O túnel baixo impede a incidência direta da luz sobre as plantas, possibilitando um melhor desenvolvimento, e por sua vez o mulching ajuda a manter a umidade do solo e diminui a competição com as plantas daninhas por nutrientes. Nas condições realizadas, pode se inferir que o túnel baixo associado ao mulching promoveu melhor desempenho agronômico para todas as características avaliadas, tendo a cultivar Tainá apresentado comportamento superior. Palavras-chave: Lactuca sativa L., ambiente, adaptação.

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70. DESEMPENHO DE ADITIVO DE UREIA NA CULTURA DO SORGO GRANÍFERO (Sorghum bicolor (L.) Moench)

Willian Fabel Dos Santos ¹; Ana Luiza Pereira da Silva ²; Luiz Fabiano Palaretti ³; Alexandre Barcellos Dalri 4;

Rogério Teixeira de Faria 5; Amanda Caivano Xavier Pereira 6.

O nitrogênio é um importante nutriente para as plantas, onde ele é constituinte de inúmeras moléculas, desde as constituintes estruturais às reações metabólicas. Dessa forma, a adubação nitrogenada se torna importante fonte desse nutriente para as culturas, influenciando diretamente em sua produtividade. Porém, as perdas por lixiviação e volatilização de nitrogênio provocam uma redução na eficiência desses adubos, ocasionando maiores prejuízos econômicos e ambientais. Uma das formas de diminuir tais perdas é através do uso do aditivo NzoneMax®, que tem como função diminuir a volatilização da uréia na forma de amônia (NH3)., atuando como uma barreira físico-química, além de manter, por mais tempo, a forma desse nutriente, no solo, na forma amoniacal (NH4+). Com isso, o objetivo neste trabalho foi avaliar a redução de perdas de nitrogênio pela quantificação de amônia volatilizada, da quantidade de amônio e nitrato presentes no solo, em dois tipos de solos (argiloso e arenoso), e as características biométricas da cultura do sorgo granífero, híbrido IG233, da empresa Dow Agrosciences. O experimento foi realizado em estufa agrícola na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP, campus de Jaboticabal, SP, no Departamento de Engenharia Rural, no setor de plasticultura. O delineamento utilizado foi o de inteiramente casualizado, em um arranjo fatorial 2x2, onde o primeiro fator considerado foi a uréia pura e a uréia tratada com o NzoneMax®, e o segundo os dois tipos de solos, argiloso e arenoso, coletados em Jaboticabal/SP e Monte Alto/SP, respectivamente. Observou-se que nos tratamentos que receberam a uréia tratada com NzoneMax® houve um aumento nas características biométricas do sorgo, bem como na massa seca do caule, folhas e raiz. Os resultados também foram significativos para o número de folhas e diâmetro de caule. O aditivo propiciou uma redução das perdas por volatilização de amônia (NH3).

Palavras-chave: adubação nitrogenada, volatilização, amônia.

1Acadêmico do curso de Agronomia, Faculdade de ciências agrárias e veterinárias, UNESP, Jaboticabal-SP, [email protected] 2Acadêmica do curso de Agronomia, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP. 3Engº Agrônomo, Prof. Doutor, Departamento de Engenharia Rural, FCAV-UNESP/Jaboticabal - SP, 4Engº Agrícola, Prof. Doutor, Departamento de Engenharia Rural, FCAV-UNESP/Jaboticabal - SP, 5Engº Agrônomo, Prof. Doutor, Departamento de Engenharia Rural, FCAV-UNESP/Jaboticabal - SP, 6Acadêmica do curso de Agronomia, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP.

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71. DESEMPENHO DE TRATOR AGRÍCOLA EM FUNÇÃO DO BIODIESEL DE BABAÇU E DIESEL

Thyago Augusto Medeiros Lira1; Ariston Pinto Santos1; Afonso Lopes1; Thaisa Calvo Fugineri Moreti1; Melina Cais Jejcic de Oliveira1; Priscila Sawasaki Iamaguti1. Ao longo das décadas tem se intensificado o uso de biodiesel em motores ciclo diesel. Levando em consideração esta informação, os objetivos deste trabalho foram avaliar o consumo de combustível de trator agrícola funcionando com diesel B S1800, B S50 e proporções com biodiesel de babaçu. Avaliaram-se os consumos de combustível horário, ponderal, volumétrico, específico. Realizaram-se testes preliminares, um utilizando escarificador acoplado a barra de um trator Valtra, que percorreu três parcelas de 40 m, obtendo-se força na barra de 25 kN. No segundo teste o escarificador foi substituído por um trator Valmet, encontrando-se para o câmbio deste a força de 25 kN desejada. Os ensaios ocorreram nas condições do segundo teste, no final dos percursos o trator foi estacionado e mediu-se a opacidade da fumaça. O biodiesel de babaçu apresentou 11,1% e 14,3% de aumento no consumo específico e redução de 68,2% e 58,0% na opacidade da fumaça, comparado ao diesel B S1800 e B S50. Conclui-se que o biodiesel de babaçu e proporções com diesel B S1800 e B S50 não comprometem o funcionamento do motor do trator agrícola. Palavras-chave: Biocombustível; Emissões; Energia renovável; Poluentes; Motor ciclo diesel; Orbinya martiana. AGRADECIMENTOS: À FAPESP (Número do processo 01/09972-8), CNPq, CAPES e ao laboratório associado BIOEM/IPBEN/UNESP pelo auxilio a pesquisa na compra da instrumentação, bem como à COOPERCITRUS e à VALTRA do Brasil pela disponibilidade dos tratores de teste. 1 Universidade Estadual Paulista, Departamento de Engenharia Rural, Laboratório associado BIOEM/IPBEN, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n 14884-900 – Jaboticabal-SP, Brazil. * *Corresponding author: [email protected] , Phone number: +551632097289

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72. DESENVOLVIMENTO DE PROTÓTIPO DE MUFLA PARA OBTENÇÃO DE BIOCARVÃO ATRAVÉS DA PIRÓLISE

1Ubajara Cesare Mozart Proença ;1Gilberto Aparecido Rodrigues; 1Wanderley José de Melo ; 1Rodolfo Lizcano Toledo .

A “Terra Preta de Índio” da Amazônia (TPI), distingue-se no cenário mundial como sendo um dos solos

de maior fertilidade do planeta. A partir de queima de restos de animais e vegetais há a produção de carvão com características próximas a TPI, sendo intitulado biochar. O protótipo da mufla foi desenvolvida com materiais recicláveis disponíveis em depósitos de sucatas. Dentre os materiais empregados estão uma panela de pressão de uso doméstico de alumínio, com espessura de 3 mm de diâmetro e 4,5 litros capacidade de volume, chapas de ferro de diâmetros variados, chapas galvanizadas, aparelho de solda elétrica, furadeira e lixadeira. O resíduo utilizado foi lodo de esgoto puro e consorciado com serragem de eucalipto e ossos de aves. Foi possível verificar que através de um modelo simples de mufla, é possível atingir temperatura e queima em pirólise (450°-550° C). Não foi possível monitorar a temperatura neste estudo, devido ao caráter rudimentar do equipamento. Os resultados visuais do bioproduto são animadores. A produção de uma máquina simples e de baixo custo para a conversão de biomassas, mostra-se totalmente viável, pois os resíduos lodo de esgoto e ossos de aves foram totalmente pirolisados. O que nos incentiva a prosseguir no desenvolvimento de equipamentos mais tecnológicos que irão proporcionar controle de tempo e temperatura ideais para cada matéria prima a ser convertida, contribuindo para o aumento da fertilidade do solo, gestão dos resíduos orgânicos, mitigando assim os impactos ambientais. Palavras-chave: Mufla, biochar, pirólise e resíduos orgânicos. 1 Mestrando em Agronomia, FCAV, Unesp, Jaboticabal, [email protected] 1 Prof. Dr do Curso de Agronegócio, Fatec-Tq, [email protected] 1 Prof. Dr. da FCAV-Unesp, Jaboticabal, [email protected] 1 Mestrando em Agronomia, FCAV, Unesp, Jaboticabal, [email protected]

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73. DESENVOLVIMENTO INICIAL DE QUIABEIRO ENXERTADO EM TRÊS ESPÉCIES DE VINAGREIRA

Edgard Henrique Costa Silva¹; Heloísa Oliveira Borges²; Renato Silva Soares³; Marcus Vinícius Marin²;

Roberta Luiza Vidal³; Leila Trevisan Braz4. Como ainda não se tem relatos de resistência genética à nematoides de galhas (Meloidogyne spp.) em quiabeiro, a enxertia torna-se uma técnica potencial no manejo destes fitoparasitas, uma vez que há a possibilidade de se utilizar porta-enxertos pertencentes a grupos taxonômicos próximos. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento inicial de quiabeiro Santa Cruz 47 enxertado em três espécies de vinagreira. O experimento foi conduzido no Setor de Olericultura e Plantas Aromático-Medicinais da UNESP-FCAV, Câmpus de Jaboticabal. Adotou-se delineamento inteiramente casualizados, em esquema fatorial 4x4, com dez repetições, sendo o primeiro fator candidatos à porta-enxerto e o segundo intervalos de semeadura entre enxerto e porta-enxerto (porta-enxerto semeado 5 dias antes, 5 e 10 dias depois do enxerto e semeadura simultânea). Genótipos resistentes à M. incognita raça 3, M. javanica e M. enterolobii e compatíveis para enxertia com quiabeiro ‘Santa Cruz 47’, vinagreiras roxa (Hibiscus cannabinus), flor-de-veludo (H. acetosella) e comum (H. sabdariffa) foram avaliadas como porta-enxerto. Utilizou-se quiabeiro ‘Santa Cruz 47’ autoenxertado como testemunha. As mudas foram enxertadas 15 dias após a semeadura pelo método de garfagem em fenda cheia. Após a enxertia, as mudas foram acondicionadas em câmara úmida do tipo floating. Aos 20 dias após a enxertia, transplantaram-se as mudas enxertadas para campo aberto, seguindo recomendações para a cultura do quiabeiro. Aos 40 dias após o transplantio, mensurou-se a altura de plantas, massa seca do enxerto e número de folhas. Verifica-se desempenho inferior da vinagreira comum para todas as características. Mesmo havendo compatibilidade inicial para enxertia com quiabeiro ‘Santa Cruz 47’, a vinagreira comum mostrou-se, ao longo do tempo, incompatível. As vinagreiras roxa e flor-de-veludo semeadas cinco dias após o enxerto proporcionaram desenvolvimento vegetativo semelhante aos tratamentos autoenxertados e devem ser avaliadas como porta-enxertos, afim de verificar os efeitos na produção de frutos. Palavras-chave: Abelmoschus esculentus; nematoide de galhas; enxertia; compatibilidade; manejo. ¹Pós-graduando em Agronomia (Produção Vegetal) pela UNESP-FCAV; ²Graduando em Engenharia Agronômica pela UNESP-FCAV; ³Pós-graduando em Agronomia (Genética e Melhoramento de Plantas) pela UNESP-FCAV; 4Docente do Departamento de Produção Vegetal da UNESP-FCAV. E-mail de contato: [email protected]

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74. DETERMINAÇÃO DE PIGMENTOS EM FOLHAS DE ACEROLA E DE DIFERENTES ESPÉCIES DE MARACUJÁ

João Paixão dos Santos Neto1; Cindy Emanuely Pereira Miranda1; Pedro Henrique Ferreira Tomé1. As folhas de acerola e maracujá podem ser empregada como uma alternativa viável na indústria de alimentos e farmacêutica. Os pigmentos oferecem a coloração dos alimentos devido a presença de substâncias que além de colorir, trazem efeitos benéficos à saúde humana, pois auxiliam na proteção do organismo e na prevenção de doenças. O objetivo deste estudo foi identificar os teores foliares de pigmentos clorofila A, clorofila B e licopeno em folhas de acerola (Malpighia glabra L.), maracujá amarelo (Passiflora edulis) e maracujá do mato (Passiflora serrato digitata). Os materiais vegetais foram colhidas em uma propriedade do município de Uberlândia-MG (18° 55' 08" S 48° 16' 37" O), após conduzidos até o laboratório de Bromatologia do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, Campus Uberlândia-MG. Foram analisados os teores de clorofila e licopeno segundo Nagata e Yamashita (1992). O delineamento foi inteiramente casualizado (DIC) e os resultados submetidos a análise de variância (ANOVA) e ao teste de Scott- Knott (p<0,05). O maracujá do mato apresentou os maiores índices de pigmentos, clorofila A (2,29 µg 100 g-1), clorofila B (6,04 µg 100 g-1) e licopeno (0,84 µg 100 g-1), demonstrando maior ação antioxidante em relação as folhas de acerola e o maracujá amarelo. Contudo, todas as folhas demonstram ser uma excelente fonte de compostos bioativos, pois apresentam efeitos funcionais. Diante das análises, conclui-se que as folhas dos materiais estudados elucidam o potencial antioxidantes, podem ser utilizado para o desenvolvimento de novos produtos alimentícios e fitoterápicos. Palavras-chave: antioxidante, funcional, bioativos. 1 Doutorando em Produção Vegetal – UNESP, Campus Jaboticabal. E-mail: [email protected] 1 Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos – IFTM, Campus Uberaba. 1 Professor Doutor – IFTM, Campus Uberlândia.

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75. DEZOITO APLICAÇÕES ANUAIS DE LODO DE ESGOTO EM LATOSSOLO: EFEITO SOBRE A PRODUTIVIDADE E MATÉRIA SECA DE PLANTAS DE MILHO

Denise de Lima Dias Delarica 1; Roberta Souto Carlos2; Riviane Maria Albuquerque Donha2; Letícia Fernanda Lavezzo2; Antonio Márcio de Souza Rocha2; Caio Eduardo Soria Roque3. Das alternativas para disposição final do lodo de esgoto (LE), o uso agrícola apresenta-se como uma das mais utilizadas em diversos países desenvolvidos. Porém, esta disposição exige manejo adequado a fim de evitar impactos negativos ao ambiente e para alcançar a produtividade máxima. O objetivo foi avaliar à produtividade e a produção de matéria seca de plantas de milho que vem recebendo há dezoito anos doses de LE. O experimento foi instalado em Jaboticabal/SP em Latossolo Vermelho distrófico em delineamento experimental em blocos casualizados com 4 tratamentos (T0= controle (fertilização mineral), T5 = 5 Mg ha-1 LE, T10= 10 Mg ha-1 LE e T20= 20 Mg ha-1 LE, (base seca)) e 5 repetições. A aplicação das doses de LE não proporcionou diferença significativa entre os tratamentos. A produtividade em T5 foi de 7,53 Mg ha-1, enquanto no tratamento T0 foi de 7,24 Mg ha-1. A produtividade obtida em todos os tratamentos, inclusive no que recebeu fertilização mineral, apresentou-se maior que a produtividade média nacional (5,21 Mg ha-1) para o mesmo ano agrícola (2014/15), mas poderia ter sido maior caso não houvesse déficit hídrico no período crítico da cultura. A produção de matéria seca também não diferiu entre o tratamento controle e os que receberam LE. No tratamento T0 a produção matéria seca foi de 12,11 Mg ha-1, enquanto no tratamento T20 foi de 11,91 Mg ha-1. Conclui-se que, no ano agrícola em estudo, doses de LE de 5, 10 e 20 Mg ha-1 (base seca), aplicadas por dezoito anos consecutivos e complementadas com potássio, foram eficientes para garantir produtividade equivalente à fertilização mineral. Palavras-chave: Sustentabilidade agrícola, biossólido, uso de resíduos na agricultura, Zea Mays L. 1 Doutoranda em Agronomia, FCAV, Unesp, Jaboticabal, [email protected] 2 Pós-graduandos em Agronomia, FCAV, Unesp, Jaboticabal, [email protected], rividonha @gmail.com, [email protected], [email protected] 3 Bolsista Iniciação Científica da FUNEP. FCAV - Unesp, Jaboticabal, [email protected]

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76. DIAGNÓSTICO DA FERTILIDADE DO SOLO E MANEJO ADOTADO EM ÁREA CULTIVADA COM CITRUS

Maria Gerleane Moreira de Araújo da Cunha1; Paulo Henrique Soares Silva2; Eduardo Cézar Medeiros

Saldanha3; Marluce Reis Souza Santa-Brígida4; Arthur Bernardes Cecílio Filho5 A citricultura está consolidada como uma importante atividade econômica para o país, e diante da importância da cultura dos citros há a necessidade de está avaliando a fertilidade do solo onde a mesma encontra-se implantada. Grandes áreas são ocupadas com citros em busca de altas produtividades, dessa forma pacotes tecnológicos são lançados ao campo, resultando na degradação do solo e do meio ambiente, e desrespeitando as leis de conservação do solo. O objetivo deste trabalho foi realizar o diagnóstico da fertilidade dos solos implantados com laranjeiras na região nordeste do estado do Pará, e comparar com valores encontrados na literatura (Recomendação de Adubação e Calagem para o Estado do Pará). A coleta de material para análise foi realizada no município de Capitão Poço/PA, microrregião do Guamá mesorregião do nordeste paraense, na Fazenda CITROPAR S.A, localizada nas coordenadas geográficas: 01º 48 ' 38'' de latitude Sul, 47º 11' 38'' de longitude Oeste de Greenwich. A área de estudo contém 59 talhões comercias de laranjeiras Pera rio enxertada em limoeiro Cravo, em Latossolo Amarelo Distrófico, textura franco arenosa. Foram verificados que os macronutrientes P, K encontraram-se abaixo dos níveis de suficiência proposto, enquanto para o Ca e Ca+Mg apresentaram teores médios no solo, o Al apresentou 0,8 cmolc dm-3 na classe de interpretação, teor de alumínio presente no solo é alto, para os micronutrientes Mn e B foram os únicos elemento que se apresentaram na classe de interpretação baixa, enquanto o elemento Zn apresentou valores médios 1,6 mg/dm-3, aos demais micronutrientes Cu e Fe apresentaram valores altos 2,6 mg/dm-3 e 76,2 mg/dm-3. Desta forma, é de fundamental importância à adoção de práticas de manejo conservacionista em solos que apresenta baixa fertilidade natural, em áreas implantadas com citros para melhor contribuição do equilíbrio nutricional e conservação dos solos.

Palavras–chave: fertilidade; manejo; solo 1Engenheira Agrônoma (UFRA/UDCP) e Mestranda/UNIOSTE-Marechal Rondon-PR, [email protected]; 2Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho, Mestrando em Ciência do Solo, Jaboticabal – SP, e-mail: [email protected]; 3Engenheiro Agrônomo, Dr. Especialista Agronômico da YARA Brasil, e-mail: [email protected]; 4Engenheira Agrônoma, Msc. Professora da UFRA- Campus de Capitão Poço, e-mail: [email protected]; UNESP-FCAV- Depto. Produção Vegetal, Via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n°, 14884-900 Jaboticabal-SP, E-mail: [email protected]

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77. DIAS PARA O PARTO E SEU IMPACTO ECONÔMICO EM BOVINOS DA RAÇA NELORE

Alejandro Barrera Carvajal 1; Natalia Vinhal Grupioni 2; Luara Afonso Freitas3;Jorge Augusto Petroli Marchesi 1; Priscila Arrigucci Bernardes4; Danísio Prado Munari 5. O elevado consumo de carne no mundo está exigindo maior eficiência da bovinocultura, por meio de um mercado mais competitivo e maior demanda, exigindo que os sistemas produtivos sejam mais eficazes e rentáveis. A característica reprodutiva dias para o parto (DPP) é calculada como o intervalo, em dias, do primeiro dia da estação de monta à data do parto subsequente, constituindo um importante parâmetro que permite a identificação de animais com maiores taxas de fertilidade. O objetivo desta revisão de literatura é ressaltar a importância econômica do uso desta característica nos rebanhos de bovinos da raça Nelore. Na literatura, reporta-se que as raças zebuínas possuem baixos índices reprodutivos, os quais podem resultar em prejuízos econômicos na produção, sendo esperado que uma vaca produza um bezerro a cada 13 meses. Contudo, o DPP apresenta grande variação, pois sofre influência de fatores genéticos e ambientais como mês, ano e número de partos, sexo do bezerro, peso ao nascimento, entre outras. A média do DPP encontrada na literatura variou de 13 a 23 meses em bovinos da raça Nelore. De acordo com a literatura consultada, condições adequadas de alimentação e manejo sanitário, garantem valores para DPP de 12 meses que são fisiologicamente possíveis e economicamente desejáveis, reduzindo os custos de produção. Em uma comparação a médio e longo prazo entre produção de DPPs de 12 e 23 meses, animais com menores DDPs possuem maior produção de carne e taxa de natalidade, resultando em aumento na receita bruta com a venda de animais mais pesados. Este parâmetro zootécnico esta relacionado com a reprodução e consequentemente com os lucros do produtor. Desta forma, é necessário reduzir a magnitude dos valores de DPP, com intuito de selecionar animais com maior taxa de fertilidade, a fim de se obter rápido retorno e maior lucro. Palavras-chave: dias ao parto, eficiência econômica, fertilidade, Nelore [email protected] 1Mestrando em Genética e Melhoramento Animal no Departamento de Ciências Exatas, FCAV / UNESP , Bolsista CAPES. 2 Pós-doutoranda em Genética e Melhoramento Animal no Departamento de Ciências Exatas, FCAV/UNESP, Bolsista CAPES/EMBRAPA. 3Mestranda em Genética e Melhoramento Animal no Departamento de Ciências Exatas, UNESP/FCAV Jaboticabal-SP, Bolsista FAPESP. 4 Doutoranda em Genética e Melhoramento Animal no Departamento de Ciências Exatas, FCAV/UNESP, Bolsista FAPESP. 5 Docente do Departamento de Ciências Exatas, FCAV/UNESP, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.

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78. DINÂMICA DO BANCO DE SEMENTES DE PLANTAS DANINHAS DO SOLO DE UM SISTEMA DE CULTIVO EM ALEIAS COM LEUCENA (Leucaena leucocephala).

Gustavo André de Araújo Santos.¹; Larissa Bradão Portela²; Joab Luhan Gonçalves Pedrosa²; Bruna Oliveira da Silva³; Glecio Machado Siqueira4; Alana das Chagas Ferreira Aguiar4. A alta produção de sementes é uma característica das plantas daninhas, então avaliar o banco de sementes em agroecossistemas é de extrema importância para o conhecimento da distribuição, diversidade e composição populacional para tomadas de decisão quanto ao manejo. Portanto objetivou-se com esse trabalho avaliar o banco de sementes de plantas daninhas em um sistema de cultivo em aleias com leucena. Para avaliação foi utilizado o método de germinação em bandejas. A amostragem foi realizada no povoado Acampamento, Brejo-MA. Foram feitas 10 amostragens compostas de solo em cada tratamento (LEUCENA e CONTROLE). Posteriormente o solo foi colocado em bandejas e levadas para casa de vegetação para se observar a emergência das plântulas. O delineamento experimental foi em DIC com 10 repetições. Foram feitas avaliações aos 30 e 60 dias, as variáveis avaliadas foram: Numero de famílias e espécies, densidade relativa e a frequência relativa das espécies. O tratamento com Leucena apresentou 70 plântulas aos 30 dias e 117 aos 60 quanto que o controle apresentou 26 aos 30 D e 54 aos 60D. No tratamento Leucena foram encontradas 6 famílias e 7 espécies as espécies que apresentam maior frequência relativa e dominância relativa nos 30 e 60 dias foram Eragrostis ciliaris (L.) R. Br. e Euphorbia Hirta Respectivamente, para o tratamento controle foram encontradas 4 famílias e 5 espécies e as espécies que apresentaram os índices de infestação mais representativos foram Mollugo verticillata L. aos 30 dias e Cyperus Iria L. aos 60 dias. Com base nos resultados podemos concluir que no sistema de cultivo em aleias com leucena apresentou maior predominância de dicotiledôneas, houve mais emergências de plântulas que o tratamento controle e a planta daninhas que apresentou maior número de emergência foi Euphorbia Hirta. Palavras Chave: Manejo Sustentável. Leguminosa Arbórea. Planta Invasora 1Estudante de Pós graduação em Agronomia- Ciência do Solo – Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal E-mail:[email protected]

2 Estudado de pós graduação da Universidade Federal do Maranhão

3Estudante de Pós graduação em Agronomia Produção Vegetal –Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal; 4 Professor Doutor da Universidade Federal do Maranhão;

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79. DISTRIBUIÇÃO DE PALHA NA COLHEITA MECANIZADA DE SOJA EM FUNÇÃO DE VELOCIDADES E PERÍODOS DE COLHEITA

Mailson Freire de Oliveira1; Tadeu Tomio Sudo2; Vantuir de Albuquerque Silva3; Thiago de Oliveira Tavares4;

Patricia Candida Menezes5; Rouverson Pereira da Silva6.

As perdas têm se tornado cada vez mais motivo de preocupação nas áreas produtivas de soja. Neste sentido, nos últimos anos, as novas máquinas que surgem no mercado buscam utilizarapresentam tecnologias que permitem a redução das mesmas, elevando a produtividade e a lucratividade. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi quantificar a distribuição de palha na colheita mecanizada de soja, em função da velocidade de deslocamento e do período da colheita em colhedora com plataforma de corte tipo esteira transportadora (draper). O trabalho foi realizado em área da Fazenda Independência, localizada no município de Santo Antônio do Leste – MT. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3 com quatro repetições totalizando 36 parcelas, sendo os fatores três turnos de colheita (10, 13 e 16 h) e três velocidades de deslocamento (5,0; 6,5 e 7,5 km h-1), os dados foram submetidos ao teste F sendo este significativo as medias foram comparadas pelo teste de Tukey. Os valores da percentagem de cobertura vegetal foram obtidos por meio de cordões de náilon de 12,3 m (equivalente a largura da plataforma de corte) com 123 pontos espaçados a cada 0,10 m, para determinar a distribuição de palha realizada pela colhedora, nos 36 pontos amostrais. Foram contadas as marcações, que sobrepunham a cobertura vegetal, obtendo-se a porcentagem de cobertura. No final da tarde houve maior distribuição da palhada (82,90%), a distribuição de palha no período do início da tarde foi igual à do período da manhã. A distribuição de palha foi maior no turno do final da tarde (16 h). Palavras-chave: turnos de colheita, Glycine max (L.) Merril, draper 1 Eng° Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), Laboratório de Máquinas e Mecanização Agrícola (LAMMA), Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal - SP [email protected]. 2 Eng° Mecânico, Doutorando (Ciência do Solo), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 3 Eng° Agrônomo, Professor do Colégio Técnico Centro Paula Souza, Espirito Santo do Pinhal – SP [email protected]. 4 Eng° Agrônomo, Doutorando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 5 Engª Agrícola, Doutoranda (Ciência do Solo), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 6 Eng° Agrícola, Prof. Livre Docente, Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected].

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80. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE NINFAS DE Piezodorus guildinii (Westwood, 1837) (HEMIPTERA: PENTATOMIDAE) NA CULTURA DA SOJA

Leticia Serpa dos Santos1; José Carlos Barbosa2; Leandro Aparecido de Souza3; Oniel Jeremias Aguirre-Gil3;

Antonio Carlos Busoli2.

Os percevejos são os principais insetos pragas da cultura da soja, e dentre as espécies responsáveis por causarem redução na produtividade e na qualidade dos grãos, destaca-se a espécie Piezodorus guildinii. O objetivo do trabalho foi determinar a distribuição espacial de ninfas de P. guildinii na cultura da soja. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2012/2013, em Jaboticabal, SP, numa área de 10.000 m2, subdividido em 100 parcelas de 10 m x 10 m. A cultivar utilizada foi a SYN 9070 RR, tolerante a herbicida. Nas amostragens foram anotados o número de ninfas do 1o ao 5º instar por metro de fileira de plantas, pelo método da “batida de pano”. Para o estudo da dispersão dos insetos na área, foram utilizados os seguintes índices: razão variância/média, índice de Morisita, Coeficiente de Green e expoente k da distribuição binomial. Para o estudo dos modelos probabilísticos que descrevem a distribuição espacial dos insetos, foram testados os ajustes às distribuições de Poisson e binomial negativa. Os números de ninfas de 1º ao 3º instares, 3º instar, 4º e 5º instares, apresentaram distribuição agregada. No teste de ajuste às distribuições de probabilidade, a distribuição binomial negativa apresentou um bom ajuste para ninfas de P. guildinii. Palavras-chave: Glycine max, dispersão, percevejo-verde-pequeno, binomial negativa. 1Doutoranda na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - FCAV, Campus de Jaboticabal-SP. [email protected]. 2Professor Doutor na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - FCAV, Campus de Jaboticabal-SP. [email protected]; [email protected]. 3Doutorando na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - FCAV, Campus de Jaboticabal-SP. [email protected]; [email protected].

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81. DOSES CRESCENTES DE ENXOFRE NA PRODUÇÃO DE ARROZ IRRIGADO

Adão Felipe dos Santos1; Hélio Bandeira Barros2; Elonha Rodrigues dos Santos3; Aristóteles Capone4; Rouverson Pereira da Silva5; Patrícia Cândida de Menezes6 O arroz é base alimentar de diversas famílias brasileiras, sua produção se dá em terras altas e em várzea irrigada. O Estado de Tocantins corresponde com 56% da produção nacional com produção em várzea, onde a absorção de nutrientes pode ser afetada, principalmente do enxofre, devido a sua redução em meio anaeróbico. Além disso, é importante ressaltar que o tipo de solo e o cultivar também exerce influencia nesse tipo de resposta. Desse modo, objetivou-se analisar o desempenho da cultura do arroz em dois tipos de solos de várzea irrigada sob diferentes doses de adubação com enxofre. O experimento foi na região de Formoso do Araguaia –TO, na safra 2013/2014, no delineamento experimental em blocos casualizados, em arranjo fatorial 2x7, sendo dois tipos de solo e sete doses de enxofre (0, 10, 20, 30, 40 ,50 ,60 ,70 kg/ha de S) proveniente da fonte sulfato de amônio, em quatro repetições, cultivar IRGA 424. As doses foram aplicadas no estádio de desenvolvimento V3-V4. O Enxofre proporcionou crescimento de plantas até as doses de 40 kg ha-1, sendo a dose econômica viável no solo 1. Com o aumento da dose acima de 60 kg ha-1 de S no solo 2 houve queda no número de panículas por m², possivelmente por esse elemento estar em competição na síntese de absorção com outros nutrientes, como por exemplo o nitrogênio. A maior produtividade foi observada no solo 2, o qual possuía maior teor de argila, na dose máxima testada (8800 kg ha-1), essa produtividade foi bem acima da média regional, discordando com resultados da literatura que afirmam que solos com baixos teores de argila respondem melhor a adubações sulfatadas. O solo 1 apresentou plantas com menor altura. Contudo, a dinâmica da adubação com enxofre em solos de várzea precisa ser melhor estudada. Palavras-chave: Adubação. Várzea irrigada. Oryza sativa L.

1 Eng° Agrônomo, Doutorando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 2 Eng° Agrônomo, Prof. Dr. Universidade Federal do Tocantins-Campus de Gurupi-TO, [email protected] 3 Engª Agrônoma, Dra. Universidade de Brasília- UNB, [email protected] 4 Engº Agrônomo, Pós doutorando, Universidade Federal do Tocantins-Campus de Gurupi-TO, [email protected] 5 Eng° Agrícola, Prof. Livre Docente, Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 6 Engª Agrícola, Doutoranda (Ciência do Solo), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]

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82. DOSES DE BIOZYME TF VIA TRATAMENTO DE SEMENTES DE ALGODÃO

Fernando Simoni Bacilieri1; Jeferson Oles2; Ediger Freitas2.

A cultura do algodão (Gossypium hirsutum L.) é de extrema importância pelo seu valor comercial bem como pela multiplicidade de produtos que dela se originam. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes doses do fertilizante Biozyme TF® (nitrogênio 1,5 + óxido de potássio 5,0 + boro 0,08 + ferro 0,4 + manganês 1,0 + enxofre 1,0 + zinco 2,0 + carbono orgânico total 3,5 % p/p) via tratamento de sementes de algodão. Um experimento foi conduzido na Fazenda Palmares I, no município de Barreiras, BA, no período de 24/12/2014 a 11/08/2015 com a cultivar 1227EEF. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com cinco tratamentos e seis repetições. As parcelas constituíram-se de 3,0 metros de largura por 5,0 metros de comprimento. Os tratamentos foram: 1- testemunha, 2- Biozyme (2 mL.p.c.kg de semente), 3- Biozyme (4 mL.p.c.kg de semente), 4- Biozyme (6 mL.p.c.kg de semente) e 5- Biozyme (8 mL.p.c.kg de semente). Para tratar as sementes adicionou-se água a dose indicada do produto até completar o volume de 5 mL. Em seguida, 500 gramas de sementes de algodão receberam os 5 mL da mistura (água + produto) em um saco plástico agitado manualmente até a total homogeneização. As variáveis avaliadas foram comprimento da raiz e da parte aérea, índice de velocidade de emergência, a massa da raiz e da parte aérea e a produtividade. Os dados das foram submetidos à análise de regressão. Diante dos resultados obtidos, conclui-se que a dose para máxima massa fresca de raiz é de 3,5 mL.kg-1 de sementes. Para máximo comprimento de raiz é de 5,44 mL.kg-1 de sementes. A aplicação do fertilizante favorece o índice de velocidade de emergência. A dose para maior produtividade é de 5,53 mL.kg-1 de sementes com ganho em relação à testemunha de até 44,74 @.ha-1. Palavras-chave: Gossypium hirsutum L, fertilizante liquido e produtividade. 1 Doutorando pela Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Ambientais e Agrárias – ICIAG, Av. Amazonas, s/n° Bloco 4C sala 112, Umuarama, Uberlândia, MG, CEP:38400-000, [email protected]. 2 Departamento técnico da Arysta Lifescience do Brasil, [email protected] e [email protected]

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83. DOSES DE BIOZYME TF® VIA TRATAMENTO DE SEMENTES DE BRAQUIÁRIA

Fernando Simoni Bacilieri1; Jeferson Oles2; Ediger Freitas2.

O gênero Brachiaria é o mais utilizado no Brasil devido apresentar alta produção de matéria seca, boa adaptabilidade, facilidade de estabelecimento, persistência, bom valor nutritivo, poucos problemas com doenças. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes doses do fertilizante Biozyme TF® (nitrogênio 1,5 + óxido de potássio 5,0 + boro 0,08 + ferro 0,4 + manganês 1,0 + enxofre 1,0 + zinco 2,0 + carbono orgânico total 3,5 % p/p) via tratamento de sementes de Brachiaria brizantha cv. Piatã. Um experimento foi conduzido no município de Formosa, GO, durante o período de 30/12/2014 a 09/05/2015. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com cinco tratamentos e seis repetições. As parcelas constituíram-se de 3,0 metros de largura por 5,0 metros de comprimento. Os tratamentos foram: 1- testemunha, 2- Biozyme (1 mL.p.c.kg de semente), 3- Biozyme (2 mL.p.c.kg de semente), 4- Biozyme (3 mL.p.c.kg de semente) e 5- Biozyme (4 mL.p.c.kg de semente). Para tratar as sementes adicionou-se água a dose indicada do produto até completar o volume de 5 mL. Em seguida, 500 gramas de sementes de capim piatã receberam os 5 mL da mistura (água + produto) em um saco plástico agitado manualmente até a total homogeneização. As variáveis avaliadas foram o comprimento da raiz e parte aérea, o índice de velocidade de emergência, a população de plantas, a massa fresca parte aérea e a produtividade. Os dados foram submetidos à análise de regressão. Desta forma conclui-se que o índice de velocidade de emergência tem tendência de aumento com aplicação de Biozyme TF® com incremento de 72,41%. Biozyme TF® proporciona resposta linear positiva à dose para o comprimento da parte aérea e da raiz. A produtividade de Brachiaria brizantha cv. Piatã é influenciada positivamente pela aplicação de Biozyme TF® nas sementes com incrementos de até 36,06%. Palavras-chave: Brachiaria brizantha cv. Piatã, fertilizante liquido e produtividade. 1 Doutorando pela Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Ambientais e Agrárias – ICIAG, Av. Amazonas, s/n° Bloco 4C sala 112, Umuarama, Uberlândia, MG, CEP:38400-000, [email protected]. 2 Departamento técnico da Arysta Lifescience do Brasil, [email protected] e [email protected]

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84. DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA PARA O FEIJOEIRO CULTIVADO EM SUCESSÃO AO CONSÓRCIO MILHO E CROTALÁRIA

Stefany Silva de Souza1; Victor D’Amico Damião2; Jordana de Araujo Flôres3; Pedro Afonso Couto Júnior4; Fábio Luíz Checchio Mingotte5; Leandro Borges Lemos6. O adequado fornecimento de nutrientes para o feijoeiro (Phaseolus vulgaris), é fator primordial para a produção satisfatória de grãos. Este fato é intensificado quando se trata do nitrogênio (N), visto que é o que a cultura necessita em maiores quantidades e, seu suprimento via adubação é um manejo difícil de ser realizado, com baixa eficiência e caráter poluidor. A inserção de espécies utilizadas como adubos verdes no sistema de produção do feijoeiro contribui para a produção sustentável, possibilitando redução da necessidade dos fertilizantes nitrogenados. O objetivo do trabalho foi avaliar a resposta do feijoeiro de inverno, cultivar IAC Alvorada, em sucessão ao cultivo de milho consorciado com Crotalaria spectabilis, no sistema plantio direto (SPD), em função de doses de N em cobertura. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, utilizando cinco doses de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1) aplicadas em cobertura no estágio V4-4 da cultura, em filete contínuo e incorporada com 15mm de lâmina d’agua via irrigação. As variáveis analisadas foram número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de 100 grãos e produtividade de grãos. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F, sendo os efeitos significativos avaliados por meio de regressão polinomial. Os tratamentos apresentaram efeito significativo para as variáveis número de vagens por planta e produtividade, sendo que os maiores índices corresponderam à dose de 150 kg ha-1 de N. Palavras-chave: Adubação nitrogenada, Crotalaria spectabilis, Phaseolus vulgaris, Zea mays. 1 Doutoranda em Agronomia (Produção Vegetal). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Univ. Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCAV/UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Departamento de Produção Vegetal. [email protected] 2 Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Univ. Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCAV/UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Departamento de Produção Vegetal. [email protected] 3 Doutoranda em Agronomia (Produção Vegetal). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Univ. Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCAV/UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Departamento de Produção Vegetal. [email protected] 4 Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Univ. Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCAV/UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Departamento de Produção Vegetal. [email protected] 5 Doutor em Agronomia (Produção Vegetal). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Univ. Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCAV/UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Departamento de Produção Vegetal. [email protected] 6 Professor Doutor da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Univ. Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCAV/UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Departamento de Produção Vegetal. [email protected]

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85. EFEITO DA ADUBAÇÃO FOSFATADA NOS TEORES DE ENXOFRE SOB A QUALIDADE PÓS-COLHEITA EM CULTIVARES DE CEBOLA

Luziano Lopes da Silva1; Kerolainny Cristina Gonçalves Pereira 2; Prínscilla Pâmela Nunes Chaves3;

Valdilene Coutinho Miranda2; Ildon Rodrigues do Nascimento2

A cebola é um condimento de grande importância econômica no Brasil, onde a adubação balanceada é de suma importância para a qualidade do produto colhido. O trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade pós-colheita e o teor de enxofre em cultivares de cebola, sob níveis de adubação fosfatada. O estudo foi realizado na área experimental do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), no município de Dianópolis, região sudeste do estado do Tocantins, no período de maio a novembro de 2014. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com quatro repetições e em esquema fatorial 4x5, sendo quatro cultivares de cebola (Diamantina®, Red Creole®, Baia Periforme® e Primavera®) e cinco níveis crescentes de superfosfato triplo definidos em razão da dose de fósforo, sendo: 0; 100; 200; 300 e 400 kg ha-1 de P2O5 aplicados na data de plantio. Aos 160 dias após o transplante, procedeu-se a colheita, no qual foi avaliado o teor de ácido pirúvico, através da metodologia de Schwimmer e Weston (1961), modificado por Anthon e Barrett (2003). A classificação quanto a pungência foi determinado pelo método de (Dhumal, Datir e Pandey, 2007). As cultivares Diamantina, Red Creole, Baia Periforme e Primavera apresentam pungência média, com exceção para Red Creole na dose acima de 270 kg ha-1 de P2O5, com alta pungência. O baixo nível de fósforo no solo (0 kg ha-1 de P2O5), desfavorece a absorção de enxofre pela planta de cebola. O teor de enxofre no bulbo apresenta relação direta com o teor de ácido pirúvico. Palavras-chave: Allium cepa L, adubação, pós-colheita, qualidade. 1 Luziano Lopes da Silva – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins. Rodovia TO – 040 – km 349, Loteamento Rio Palmeiras, Lote 01, 77300000, Dianópolis - TO. 2 UFT – Universidade Federal do Tocantins. Rua Badejós, Lote 7, Chácaras 69/72, Zona Rural, 77402-970. Gurupi - TO, 3 UNESP – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Ciências Agronômicas. Rua José Barbosa Barros, 1780, 18610307, Botucatu - SP. [email protected]; kerolainny22@hotmail; [email protected]; [email protected]; [email protected].

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86. EFEITO DA QUANTIDADE DE CAFÉ E DA VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO NAS EFICIÊNCIAS DE RECOLHIMENTO E LIMPEZA DA RECOLHEDORA

Bruno Rocca de Oliveira¹; Tiago de Oliveira Tavares²; Matheus Anaan de Paula Borba³; Mailson Freire de

Oliveira4; Vantuir de Albuquerque Silva5; Rouverson Pereira da Silva6.

Atualmente, diversas pesquisas têm tido como objetivo melhorar a operação de colheita do café, porém, devido

a problemas, principalmente nos sistemas de recolhimento das colhedoras, uma grande quantidade de café cai

no solo durante a colheita, tornando-se indispensável a operação de recolhimento do café caído sobre o solo.

Objetivou-se neste trabalho avaliar a operação de recolhimento mecanizado em quatro níveis de café caído no

solo, utilizando duas velocidades operacionais a fim de levantar indicadores práticos que permitam orientar na

escolha da melhor regulagem para cada quantidade de café. O experimento foi conduzido em uma lavoura da

variedade Catuaí IAC 144, em área agrícola do município de Presidente Olegário/MG. O conjunto mecanizado

foi um trator John Deere, 4x2 TDA, com 52,2 kW no motor, operado na marcha 1a A e/ou 2ª A (conforme o

tratamento), com velocidades de 1,26 km h-1 e 1,83 km h-1, respectivamente para as marchas, a 1700 rpm

tracionando uma recolhedora Master Café 2. O delineamento estatístico utilizado foi de blocos ao acaso, em

esquema fatorial, sendo os tratamentos compostos por quatro níveis de café no solo (equivalente a 5, 10, 20 e

40 sacos de café beneficiados ha-1) e duas velocidades operacionais (1,26 km h-1 e 1,83 km h-1) com quatro

repetições. Os resultados foram submetidos ao teste de normalidade e homocedasticidade, posteriormente ao

teste F de Snedecor, por fim, quando procedente aplicou-se análise de regressão de maior grau de significância.

Conclui-se que a medida que se reduz a quantidade de café a ser recolhida e a velocidade de deslocamento,

menores são as perdas, por outro lado, a eficiência de separação de impurezas foi satisfatória não sendo

influenciada pelos tratamentos.

Palavras-chave: Recolhimento mecanizado, Colheita mecanizada, colheita de café.

¹ Acadêmico Engº Agronômica, Faculdade Dr. Francisco Maeda, “FAFRAM”, Ituverava - SP [email protected] ² Eng° Agrônomo, Doutorando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, ³Eng° Agrônomo, Mestrando (Ciência do Solo), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 4 Eng° Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP 5 Eng° Agrônomo, Prof. do Colégio Técnico Moura Lacerda, Espírito Santo do Pinhal – SP

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6 Eng° Agrícola, Prof. Livre Docente, Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP,

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87. EFEITO DE DOSES DE Azospirillum brasilense E NITROGÊNIO NA CULTURA DO MILHO

Jamile Benetão1; Rita de Cassia Félix Alvarez2; Sebastião Ferreira de Lima3.

Na agricultura moderna, para se alcançar rendimentos máximos nos cultivos de cereais, como o milho, são necessários grandes quantidades de adubo nitrogenado sintético, com altos custos de obtenção e riscos ambientais. Neste contexto, existe interesse por alternativas que reduzam o uso de fertilizantes nitrogenados em substituição por inoculantes contendo bactérias que convertam o nitrogênio atmosférico em amônia, tornando-o disponível para a planta. O objetivo do trabalho foi avaliar a produtividade de milho submetido a doses de Azospirillum brasilense e nitrogênio. O experimento foi instalado em fevereiro de 2014 na área experimental da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Campus de Chapadão do Sul, MS. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de modos de aplicação de Azospirillum brasilense (inoculação de sementes e aplicação em sulco de semeadura nas doses de 450, 900 e 1350 mL ha-1), associado à doses de adubação nitrogenada (ausência de adubação, 10 kg ha-1 de N na semeadura e 50 kg ha-1 de N em cobertura, 20 kg ha-1 de N na semeadura e 100 kg ha-1 de N em cobertura). Foram avaliados: comprimento de espiga, diâmetro de espiga e de sabugo, número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, massa de grãos por espiga, massa de cem grãos e produtividade de grãos. Não houve significância para as variáveis diâmetro de espiga e diâmetro de sabugo. A aplicação da dose de 900 mL p.c. ha-1 do inoculante no sulco de semeadura associado a 10 kg ha-1 N na semeadura e 50 kg ha-1 N na cobertura proporcionaram maior produtividade de grãos, assim como resultados positivos em todas as demais variáveis avaliadas. Concluiu-se que o uso do inoculante associado a dose intermediária de nitrogênio afeta a cultura do milho, com aumento das médias das características avaliadas. Palavras-chave: adubação nitrogenada; bactérias diazotróficas; fixação biológica. Agradecimentos: CNPq 1Aluno do Curso de Agronomia da UFMS, bolsista de Iniciação Científica CNPq – PIBIC 2013/2014 2Professor da UFMS, Campus de Chapadão do Sul – Curso Agronomia; e-mail: [email protected] 3Professor da UFMS, Campus de Chapadão do Sul – Curso Agronomia.

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88. EFEITOS DA APLICAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE, COMPOSTO ORGÂNICO E URÉIA NA PRODUÇÃO DE FORRAGEM IRRIGADA

Natacha Colombo das Neves do Amaral¹; Amanda Caivano Xavier Pereira²; Luiz Fabiano Palaretti3; Juliana Bega Junqueira4; Jorge de Lucas Junior5; Letícia Bernabé dos Santos6 A pecuária brasileira é baseada no sistema extensivo, explorando a forragem como principal alimento para os animais, no entanto esta deve ser tratada como uma cultura, que requer manejo agronômico adequado, incluindo adubação e irrigação. O objetivo do trabalho foi o de avaliar o potencial de produção do capim Tanzânia (Panicum maximum), adubado com composto orgânico, biofertilizante e uréia com e sem irrigação e analisar o movimento do nitrato (NO3-) no perfil do solo. No total foram avaliados 16 blocos, com 4 parcelas cada, com o capim Panicum maximum Jacq. cv Tanzânia já instalado, o solo é classificado como latossolo vermelho distrófico. A reposição de água nas parcelas irrigadas foi feita por um sistema de aspersão convencional. Os extratores de solução de solo foram instalados a 35 e 70 cm de profundidade, obtendo 3 repetições por tratamento na parcela irrigada. Foi avaliada a condutividade elétrica (CE) e o pH da solução extraída do solo antes da adubação, e nas 24 h, 48 h e 72 h subsequentes a esta. Foram avaliadas a interceptação luminosa (IL), o índice de área foliar (IAF) e a produção de massa seca da forrageira. Foi observado que a uréia foi a fonte de nitrogênio que acarretou maior lixiviação de nitrato (NO3

-) no perfil do solo na coleta de 24 h, e depois de 72 h todas as fontes de nitrogênio se igualaram na profundidade de 70 cm. 1 Eng. Agrônoma, Departamento de Engenharia Rural, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal - SP [email protected] 2Eng. Agrônoma, Graduanda, APECOLAB, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 3Eng. Agrônomo, Prof. Doutor, Departamento de Engenharia Rural, FCAV-UNESP/Jaboticabal - SP, [email protected] 4Zootecnista, Departamento de Engenharia Rural, FCAV-UNESP/Jaboticabal – SP, [email protected] 5Eng. Agrônomo, PROFESSOR TITULAR, Departamento de Engenharia Rural, FCAV-UNESP/Jaboticabal – SP, [email protected] 6Eng. Agrônoma, Graduanda, LABNEMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]

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89. EFEITOS DE DIFERENTES PH E P2O5 NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO LÚPULO

Marcus Vinícius R. De Oliveira1; Everson K. Sbruzzi2; Élcio B. Bonfada3; Marcelo A. Moreira4; Jefferson L. M.Coimbra5.

O lúpulo (Humulus lupulus L.) é uma planta natural de zona temperada do Hemisfério Norte. Tendo sua principal importância na produção cervejeira. O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento do lúpulo sobre 4 diferentes dosagens de pH e adubações fosfatadas. Em vasos plásticos foram colocados 1,5 kg de solo seco com diferentes teores de acidez: pH4,9 (sem calagem); pH5,2; pH6 e pH6,5)e nesses solos foram aplicados 4 dosagens equivalentes de P2O5 (0; 90; 180 e 360kg.ha-1). O solo utilizado foi um Cambissolo Húmico Alumínico e o experimento foi realizado em casa de vegetação, fatorial 4x4 com 4 repetições.Os resultados foram divididos em massa seca de parte significativa de caule, massa seca de raiz, massa seca de restante da parte aérea, estatura de planta, clorofila na parte inferior, na parte mediana e na parte superior da planta, como equipamento utilizado o clorofilômetro (SPAD). Os parâmetros analisados que obtiveram significância seguiram os seguintes comportamentos: na estatura de planta observou-se que no pH4,9 o aumento da dose de P2O5 aumentou a estatura de planta, a massa seca do restante da parte aérea e a massa seca de raiz. A massa seca de raiz a pH 6,5 aumentou com a dose de P2O5, assim como a massa seca de caule a pH6. Com o aumento da dose de P2O5 diminui a produção de clorofila na parte média e na superior da parte aérea da planta a pH5,2; e também diminui a clorofila da parte inferior e superior a pH6. Na parte inferior a pH6,5 houve uma de absorção até 90kg.ha-1 P2O5; uma queda de até 180 kg.ha-1 P2O5; e uma ligeira subida de até 360kg.ha-1 P2O5; ocorrendo variação de absorção. Os parâmetros analisados influenciaram o crescimento e o desenvolvimento do lúpulo. Palavras-chave: Lúpulo; P2O5; pH; macronutrientes. 1- Mestrando em Ciência do Solo, CAV-UDESC, [email protected] 2- Mestrando em Ciência do Solo, CAV-UDESC, [email protected] 3- Mestrando em Ciência do Solo, CAV-UDESC, [email protected] 4- Professor do CAV-UDESC, [email protected] 5- Professor do CAV-UDESC, [email protected]

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90. EFICÁCIA DO HIDRÓXIDO DE COBRE NO CONTROLE DA MACRÓFITA SUBMERSA Hydrilla verticillata

Adilson Ferreira da Silva1; João Henrique Corte Cervoni2; Wilson Roberto Cerveira Júnior3; Claudinei da Cruz4; Dagoberto Martins5; Robinson Antonio Pitelli6. A macrófita submersa Hydrilla verticillata possui ampla capacidade de colonizar e substituir a flora nativa em ambientes aquáticos. É uma planta de difícil controle devido ao fato de produzir tubérculos subterrâneos, que são fonte de propágulos vegetativos para o surgimento de novas plantas. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do hidróxido de cobre no controle de H. verticillata em condição de laboratório. Para tanto foi realizado o transplante de três ponteiros com 13 cm de comprimento em frascos plásticos transparentes com capacidade para 1,3 L de água. Os frascos plásticos com as plantas foram mantidos por 24 horas para aclimatação em sala de bioensaio com temperatura de 25,0 ± 2,0 ºC, e fotoperíodo de 12hs a 1000 lux, logo após foi realizado a aplicação do hidróxido de cobre nas seguintes concentrações 0,25; 0,50; 0,75; 1,0 e 2,0 mg L-1, e um controle (sem adição do produto) com 6 repetições. A avaliação de eficácia foi realizada em 60 dias após a aplicação em que foi mensurado o comprimento (cm) e a biomassa fresca (g) dos ponteiros e o efeito de controle foi calculado pela equação proposta por Henderson e Tilton (1955). O hidróxido de cobre apresentou promoção do crescimento da biomassa da planta nas concentrações de 0,25; 0,50 e 0,75 mg L-1 com 118%, 80% e 18% e redução da biomassa nas concentrações de 1,0 e 2,0 mg L-1 com 11% e 22%. O hidróxido de cobre reduziu o comprimento da planta em todas as concentrações testadas com 5% em 0,25 mg L-1; 2% em 0,50 mg L-1; 7% em 0,75 mg L-1; 23% em 1,0 mg L-1 e 31% em 2,0 mg L-1. Dessa forma conclui-se que o hidróxido de cobre não foi eficaz para o controle da macrófita submersa H. verticillata em nenhuma das concentrações testadas. Palavras-chave: planta aquática; controle químico; corpos hídricos.

1Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal) da UNESP, Jaboticabal, SP; 2Brasil; Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais em Matologia (NEPEAM) da UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil; 3Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal) da UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil; 4Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, Barretos, SP, Brasil. 5Professor da FCAV-UNESP, Jaboticabal; 6ECOSAFE Agricultura e Meio Ambiente. E-mail de contato: [email protected]

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91. EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DA CO-INOCULAÇÃO EM SOJA CULTIVADA EM COLINA-SP

Ivana Marino Bárbaro-Torneli1; José Ari Formiga2; Fenando Bergantini Miguel3; Paloma Helena da Silva Libório4; Fabiana Mota da Silva5; Laerte Souza Bárbaro Junior6.

A co-inoculação em soja, combina uma prática já bem conhecida pelos produtores, a inoculação com bactérias do gênero Bradyrhizobium, com o uso do Azospirillum, uma bactéria até então conhecida por sua ação promotora de crescimento em gramíneas. Objetivou-se avaliar a eficiência desta tecnologia em resposta a diferentes doses e modos de aplicação de formulação contendo Bradyrhizobium e Azospirillum. Os experimentos foram conduzidos em campo e casa de vegetação, no ano agrícola 2015/16, na APTA de Colina-SP. Os tratamentos envolveram: T1 e T2 = co-inoculação no tratamento de sementes nas doses, respectivamente, de 100 e 200 mL de formulação teste por saca de 50 kg; T3 e T4 = co-inoculação no sulco de semeadura, nas doses, respectivamente, de 200 e 300 mL ha-1; T5 = testemunha; T6 = 200 kg ha-1 de N e T7 = inoculação tradicional (Bradyhizobium) nas sementes- dose de 100 mL por 50 kg. O delineamento foi em blocos casualizados, sendo a parcela constituída por seis linhas de cinco metros com 0,5 m entre linhas para campo e por um vaso contendo oito plântulas finais para casa de vegetação. Os micronutrientes foram aplicados via foliar no estádio fenológico V5. Em campo, avaliou-se parâmetros de crescimento e nodulação, índice de conteúdo de clorofila, teor de nitrogênio nas folhas e grãos, caracteres agronômicos e componentes do rendimento. Em casa de vegetação, procurou-se avaliar as mesmas variáveis, quando possível. A co-inoculação nas maiores doses (T2 e T4), foram equivalentes entre si e se destacaram em relação aos outros tratamentos testados com valores estatisticamente superiores para massa seca nodular e da parte aérea; índice de conteúdo de clorofila, teor de nitrogênio nos grãos, número de sementes, vagens, ramos, peso por planta, peso de mil grãos e produtividade de grãos. Os resultados em vasos, de modo geral, ratificaram os atinados em campo. Palavras-chave: Glycine max, inoculação mista, Azospirillum, doses, modo de aplicação. Apoio Financeiro: Projeto Fundag – Parceria APTA/Colina, SP e Empresa Stoller do Brasil Ltda. 1 Pesquisadora Científica Dra. da APTA/SAA- Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológico da Alta Mogiana, Colina, SP [email protected]; 2 Engenheiro Agrônomo Técnico da Empresa Stoller do Brasil Ltda; 3 Pesquisador Científico Dr. da APTA/SAA, Colina, SP; 4 Graduanda do curso de Agronomia do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, SP, UNIFEB; 5Pós-doutoranda em Genética e Melhoramento de Plantas do Departamento de Produção Vegetal da Unesp/FCAV, câmpus de Jaboticabal, SP; 6 Dr. em Agronomia (Produção Vegetal) pela Unesp/FCAV, câmpus de Jaboticabal, SP.

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92. EFICIÊNCIA DA ADUBAÇÃO FOSFATADA A LANÇO NA CULTURA DO REPOLHO

Luiz Otávio Duarte Silva1; Ilídio Augusto Borges Caixeta2; Luiz Paulo Dornelas dos Santos3; Marcelo de Paula

Senoski4; Felipe Augusto Reis Gonçalves5; Leonardo Angelo de Aquino6. O fósforo (P) é um dos nutrientes que as hortaliças mais respondem. Por essa razão, associado ao potencial produtivo baixo das recomendações de fertilizantes contidas em publicações oficiais, os agricultores têm aplicado a lanço altas doses de fertilizantes fosfatados (600 a 900 kg ha-1 de P2O5) em lavouras de alta produtividade (acima de 100 Mg ha-1). Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a produtividade do repolho e a eficiência da adubação fosfatada a lanço. Os experimentos foram conduzidos em solos classificados como Latossolo Vermelho-Amarelo de textura muito argilosa, com teores de P (extrator Mehlich-1) de 1,6 e 4,6 mg dm-3 (locais A e B, respectivamente), no município de Rio Paranaíba-MG. Utilizou-se a cultivar de repolho ‘Astrus Plus’ e foram testadas as doses de 0, 200, 400, 800 e 1600 kg ha-1 de P2O5, no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Avaliou-se a produtividade, a eficiência agronômica (EA) e a eficiência de recuperação (ER), com a definição das melhores doses (máxima eficiência econômica) como aquelas que permitiram o alcance de 95% da máxima produtividade estimada pelos modelos ajustados. Para a obtenção da máxima produtividade econômica, as doses estimadas foram de 252 e 284 kg ha-1 de P2O5, as quais corresponderam às produtividades de 119,7 e de 127,2 Mg ha-1, nos locais A e B, respectivamente. Nessas doses, a EA foi de 493 e de 345 kg kg-1 e a ER de 48,9 e de 30,0% nos locais A e B, respectivamente. Tanto a EA quanto a ER foram reduzidas com o aumento das doses. A maior disponibilidade de P no local B em relação ao local A proporcionou maior produtividade e menor EA e ER. Assim, constata-se que a eficiência da adubação fosfatada a lanço na cultura do repolho tem sido baixa. Palavras-chave: Brassica oleracea var. capitata, modos de aplicação de P, resposta de hortaliças

Agradecimentos: à FAPEMIG e ao CNPq pelo auxílio financeiro; à CAPES pela concessão da bolsa de estudo ao primeiro autor; e ao grupo agrícola HF Fênix pelo apoio.

1Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal), Bolsista da CAPES, Departamento de Produção Vegetal, FCAV/UNESP - Câmpus de Jaboticabal, [email protected]; 2Engenheiro Agrônomo, [email protected]; 3Mestre em Agronomia (Produção Vegetal), Agrimudas Ltda., [email protected]; 4Graduando em Agronomia, Bolsista PIBIC/CNPq, UFV - Campus Rio Paranaíba, [email protected]; 5Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal), Bolsista da CAPES, UFV - Campus Rio Paranaíba, [email protected]; 6Doutor em Fitotecnia, Professor Adjunto III, UFV - Campus Rio Paranaíba, [email protected].

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93. EFICIÊNCIA DE USO DE NITROGÊNIO EM CULTIVARES PRECOCES DE FEIJOEIRO COMUM

Hugo Dias Nunes1; Victor D’Amico Damião1; Stefany Silva de Souza1; Pedro Afonso Couto Junior1; Fábio Luiz Checcio Mingotte1; Leandro Borges Lemos1. O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris) é a espécie mais cultivada no mundo entre as demais do gênero Phaseolus, sendo o Brasil o maior produtor e consumidor. Apesar da baixa produtividade em nível nacional, o feijoeiro vem sendo explorado em uma diversidade de sistemas de produção em diferentes agroecossistemas. Dentre as várias causas para a baixa produtividade nacional destaca-se o manejo inadequado da adubação, principalmente em relação ao emprego do nitrogênio (N). O N é o nutriente mais empregado na cultura do feijoeiro, por este motivo, há grande interesse na definição de técnicas de manejo que maximizem a eficiência de absorção deste nutriente pelas plantas. Neste sentido, para diminuir o custo de produção se faz necessário a obtenção de cultivares mais eficientes na absorção e uso do N. Em regiões com baixa disponibilidade de capital financeiro para a produção agrícola é de extrema importância a obtenção de informações relacionadas ao uso e a eficiência de absorção de nutrientes. Atualmente, a maioria dos produtores de feijão buscam cultivares de ciclo precoce, com elevado potencial agronômico e altamente responsivas ao manejo e adubação, principalmente em relação à adubação nitrogenada. Nos últimos anos, tem aumentado o número de cultivares de feijoeiro de ciclo precoce disponibilizadas aos agricultores, as quais visam atender a demanda do mercado, bem como, a exigência dos produtores desta cultura. Assim sendo, pesquisas relacionadas ao uso e manejo de fertilizantes em cultivares precoces de feijoeiro é de grande valia, devido ao fato de existirem informações escassas sobre este tema. Além disso, estudos nesta área, podem contribuir para a obtenção de resultados sólidos e compatíveis com a realidade atual, tornando possível o uso racional de insumos agrícolas e o desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável. Palavras-chave: Phaseolus vulgaris, fertilização nitrogenada, manejo de N, grupo comercial carioca. 1 Faculdade de Ciências Agrarias e Veterinárias, UNESP - Univ Estadual Paulista, Câmpus Jaboticabal, Departamento de Produção Vegetal, Laboratório de Agricultura II

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94. EMERGÊNCIA DE MILHO SOB TRATAMENTO DE SEMENTE E PROFUNDIDADES DE SEMEADURA

Mailson Freire de Oliveira1; Matheus Anaan de Paula Borba2; Luan Pereira de Oliveira3; Adão Felipe dos

Santos4; Rafael de Graaf Corrêa5; Rouverson Pereira da Silva6.

O equilíbrio nutricional principalmente por parte dos micronutrientes e a profundidade de semeadura são fatores preponderantes para expressão do máximo potencial produtivo. Objetivou-se com esse trabalho, verificar a resposta de plantas de milho submetidas ao tratamento de semente com duas fontes do micronutriente zinco e sua relação com semeadura em profundidades variadas, com foco no desenvolvimento inicial de plântulas. O delineamento experimental adotado foi delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, em esquema fatorial 3x4, sendo duas fontes de zinco (sulfato e óxido de zinco) no tratamento de semente e uma testemunha (sem adição de zinco), combinado com quatro profundidades de semeadura (2, 4, 6, 8 cm). Avaliou-se o número de dias médio para emergência (NMDE), foi realizada a primeira contagem de emergência das plântulas, posteriormente realizada diariamente até o 13° dia após a semeadura, quando houve estabilização da emergência e estande de plântulas. Com os dados diários do número de plântulas emergidas, calculou-se o NMDE. Quanto ao número médio de dias para emergência, esse variou de acordo com a profundidade de semeadura. Quando a semeadura foi realizada com 8 cm de profundidade nota-se que o número médio de dias aumentou de forma linear quando comparado a semeadura à 2 cm. Tão logo, a menor profundidade testada teve um NMDE menor (5,60 dias) enquanto que as demais profundidades não diferiram estatisticamente entre si, com média de 6 dias para a emergência. Em situação em que se tem uma irrigação diária, pode-se tratar as sementes com zinco e semear a uma profundidade de 2 cm, pois será obtido um NMDE menor.

Palavras-chave: fonte zinco, Zea mays L, parâmetros germinativos.

1 Eng° Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), Laboratório de Máquinas e Mecanização Agrícola (LAMMA), Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal - SP [email protected]. 2 Eng° Agrônomo, Mestrando (Ciência do Solo), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 3 Eng° Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP [email protected]. 4 Eng° Agrônomo, Doutorando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 5 Tecnólogo em Mecanização na Agricultura de Precisão, Mestrando (Ciência do Solo), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 6 Eng° Agrícola, Prof. Livre Docente, Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected].

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95. EMISSÃO DE CO2 DO SOLO EM ÁREA DE PLANTIO DIRETO COM SUCESSÕES DE CULTURAS DE VERÃO E INVERNO

Gustavo André de Araújo Santos1;Mara Regina Moitinho¹; Bruna Oliveira da Silva², Clariana Valadares Xavier¹, José Eduardo Corá4, Newton La Scala Júnior4. A emissão de CO2 do solo (FCO2) em áreas agrícolas é um processo complexo resultante de diferentes fatores edafoclimáticos. Em adição, as práticas adotadas de manejos do solo e da cultura determinam a intensidade desse processo. Neste contexto, com o presente estudo objetivou-se avaliar o efeito dos resíduos remanescentes de culturas de verão e inverno em sistema de plantio direto na FCO2, temperatura e umidade do solo. O estudo foi conduzido em solos sob diferentes palhadas oriundas da combinação de duas sequências de culturas de verão (milho e soja), com duas culturas de inverno (milho e crotalária). Os tratamentos avaliados foram: milho/milho (MM), milho/crotalária (MC), soja/milho (SM) e soja/crotalária (SC). A análise de variância foi feita num delineamento em blocos casualizados. Ao final da colheita foram avaliadas a FCO2, temperatura (Ts) e umidade do solo (Us), ao longo do período de 49 dias. A FCO2 foi maior nos tratamentos MC (1,06 µmol m-2 s-1) e SC (1,05 µmol m-2 s-1), seguido por MM (0,95 µmol m-2 s-1sendo o menor observado em SM (0,86 µmol m-2 s-1). Em relação a Ts as maiores médias foram observadas nos tratamentos SC (20,5 ºC) e SM (20,3 ºC) e as menores nos tratamentos MM (19,9 ºC) e MC (19,6 ºC). A Us não diferiu entre os tratamentos. Entretanto, FCO2 foi relacionada (p<0,05) somente à Us em todos os tratamentos: MC (R²= 0,67), SC (R²= 0,45) SM, (R²= 0,36) e MM (R²= 0,26). A palhada residual favoreceu a redução da temperatura e a manutenção do teor de água do solo, uma vez que esta cobertura residual funcionaria como um isolante térmico. Em relação à FCO2, além desta cobertura, a quantidade e qualidade do resíduo em termos de sua relação C/N irá controlar a intensidade da emissão de CO2 do solo para a atmosfera. Palavras chave: manejo conservacionista, respiração do solo, temperatura e umidade do solo. ¹Estudante de Pós graduação em Agronomia- Ciência do Solo – Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal E-mail:[email protected]

²Estudante de Pós graduação em Agronomia Produção Vegetal –Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal; 4 Professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal

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96. EMISSÃO DE CO2 E SUA RELAÇÃO COM MACROPOROSIDADE, MICROPOROSIDADE E DENSIDADE DO SOLO APÓS PREPARO SOLO EM ÁREA SOB CULTIVO DE MILHO

Bruna de Oliveira da SILVA1; Gustavo André de Araújo Santos²; Mara Regina Moitinho²; Daniel de Bortoli

Teixeira³; Carolina Fernandes4, Newton La Scala Júnior4

A porosidade do solo coordena os processos de armazenamento e movimento de água e gases no interior do solo. Neste estudo objetivou-se caracterizar o efeito da macroporosidade, microporosidade e densidade do solo (Ds) na emissão de CO2 (FCO2) após preparo do solo. A área de estudo, localizada no município de Jaboticabal-SP em um Latossolo Vermelho eutrófico, é cultivada com milho em sistema de plantio direto a mais de seis anos. O experimento foi conduzido em três parcelas: (i) preparo com grade aradora (18 discos) e enxada rotativa (Preparo intensivo), (ii) preparo com grade aradora (Preparo reduzido) e, (iii) parcela sem distúrbio (SPD). Após o preparo do solo foram conduzidas avaliações para a caracterização da FCO2, Ds, macro e microporos em 14 pontos amostrais de cada parcela. A análise de variância foi realizada em delineamento inteiramente casualizado. O preparo reduzido apresentou maiores valores médios de micro (0,042 m3 m-3) e macroporosidade (0,331 m3 m-3), diferindo-se significativamente do SPD para ambos os atributos (0,033 m3 m-

3; 0,320 m3 m-3). Os valores de micro (0,036 m3 m-3) e macroporos (0,040 m3 m-3) do preparo intensivo não apresentaram diferenças em relação aos demais. Para a Ds, o SPD apresentou a maior média (1,71 Mg dm-3), seguido pelo preparo intensivo (1,66 Mg dm-3) e preparo reduzido (1,60 Mg dm-3). Para a FCO2 os maiores valores foram encontrados para o preparo intensivo (4,93 µmol m-2 s-1) seguido pelo preparo reduzido (3,47 µmol m-2 s-1) e SPD (2,07 µmol m-2 s-1). Não observou-se correlações significativas entre a FCO2, macroporosidade e Ds. A microporosidade, por outro lado, correlacionou-se positivamente (r=0,36, p<0,05) com a FCO2 apenas no SPD. A influência dos atributos físicos do solo na emissão de CO2 do solo é dependente da estruturação do solo, que por sua vez pode ser modificada pelo sistema de preparo aplicado. Palavras-chave: Atributos físicos; Respiração do solo; Revolvimento do solo. 1Estudante de Pós graduação em Produção Vegetal - Agronomia da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal; E-mail: [email protected]; 2 Estudante de Pós graduação em Ciência do Solo - Agronomia da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal 3 Estudante de Pós Doutorado - Agronomia da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal 4 Professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal;

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97. ESPÉCIES ARBÓREAS PRESENTES NO REMANESCENTE FLORESTAL DA ÁGUA DO CAIXÃO, BANDEIRANTES/PR

Cristina Batista de Lima1; Carla Gomes de Araújo1; Tamiris Tonderys Villela2; Thaís Franco Pires de Lemos3;

Carlos Alberto Michetti3; Kaíque Alves Colaboni3. Considerada um dos maiores centros de biodiversidade, com altos níveis de endemismo, a floresta atlântica está entre as oito áreas prioritárias do planeta, em termos de estratégias de conservação. Contudo, os remanescentes estão sujeitos a intervenções e ameaças constantes, pois se encontram próximos dos grandes centros urbanos ou envolvidos por vastas plantações de café, cana-de-açúcar e eucalipto. O presente estudo teve como objetivo incrementar as informações sobre a diversidade de espécies vegetais na Mata Atlântica, apresentando um levantamento florístico do remanescente florestal da água do caixão. Tal fragmento florestal da microbacia da Água do Caixão tem aproximadamente 216,44 ha, localizado a 3 Km da cidade, próximo à rodovia Gilberto Freire, sob as coordenadas geográficas de 23° 06' 36'' Latitude Sul e 50° 22' 03'' Longitude Oeste, a 440 m de altitude. Foram realizadas visitas periódicas ao remanescente desde março de 2013, semanalmente desde que houvesse condições de acesso e de clima (chuva) favoráveis. Nessas visitas foram coletados materiais vegetais férteis das árvores em período de florescimento, que foram herborizados para confecção de exsicatas e posterior identificação botânica. As exsicatas identificadas foram incorporadas a coleção do Centro de Educação e Pesquisa Ambiental da Universidade Estadual do Norte do Paraná, Campus Luiz Meneghel (UENP/CLM), Bandeirantes/PR. Foram realizadas 60 visitas ao remanescente, e preparadas 40 exsicatas sendo identificadas quatorze famílias, nove espécies e três gêneros. A família Fabaceae (16%) e a espécie Croton floribundus Spreng (16%) foram as de maior frequência. O sistema de rotação agrícola, as queimadas, aberturas de clareiras e a aplicação de defensivos químicos no entorno do remanescente, pode estar influenciando o processo biológico de reprodução das espécies arbóreas, pois, em 67% das visitas até o local de estudo, as árvores não estavam produzindo flores, frutos e/ou sementes e, portanto, não foi realizada a coleta de material vegetal fértil. Palavras-chave: Biodiversidade, floresta tropical, mata atlântica, inventário florístico. 1Professora Doutora, Universidade Estadual do Norte do Paraná, Campus Luiz Meneghel (UENP/CLM), Bandeirantes/PR, [email protected]; 2Professora Mestre (UENP/CLM), [email protected], 3Mestranda em Agronomia, Bolsista CAPES, UENP/CLM, [email protected]; 4Discentes do curso de agronomia UENP/CLM, [email protected]; [email protected]; [email protected].

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98. ESTABELECIMENTO DE NORMAS DRIS PARA O MANEJO FERTILIZANTES NA FAZENDA CITROPAR - PA

Paulo Henrique Soares Silva1; Maria Gerleane Moreira de Araújo da Cunha2; Eduardo Cézar Medeiros Saldanha3; Marluce Reis Souza Santa-Brígida4; Arthur Bernardes Cecílio Filho5. O desenvolvimento das normas e a aplicação preliminar do DRIS (Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação) na cultura da laranja são considerados uma ferramenta de grande valor prático e científico, uma vez que seu uso esta voltado para o monitoramento e avaliação do estado nutricional da cultura. O objetivo deste trabalho é desenvolver normas DRIS para aplicação no uso eficiente de fertilizantes na fazenda CITROPAR como estratégia de manejo para o melhor aproveitamento dos nutrientes. O solo local é do tipo Latossolo Amarelo Distrófico, textura média. A área de estudo contém 59 talhões comercias de laranjeiras Pera Rio, com idade média de 19,8 anos. Foram calculadas todas as relações possíveis entre os nutrientes dois a dois (em sua forma direta e inversa), com suas respectivas médias, desvio padrão, coeficiente de variação e variância dos teores foliares das safras 2011 a 2012. As normas DRIS para a cultura da laranja variedade Pera Rio enxertada em limoeiro cravo foram estabelecidas com base nas relações entre os nutrientes na população de alta produtividade (PAP). Das 110 relações entre os nutrientes obtidas, 55 relações foram selecionadas para compor as normas DRIS para a cultura da laranjeira. Os critérios para a escolha da ordem da razão dos nutrientes basearam-se em diferentes razões, no qual diferenças entre os critérios constatou-se que 41,82% das relações duais selecionadas (23 relações) foram concordantes (coincidentes) em ambos os métodos de seleção. Dentre as 55 relações verificou-se que nenhuma relação dos nutrientes apresentaram CV acima de 30%. Foram estabelecidos dois conjuntos de normas DRIS, com base nos critérios do valor F e do valor R, para a escolha da razão entre os nutrientes, das 55 relações selecionadas para compor o critério do Valor F e R, nenhuma das relações apresentaram coeficiente de variação acima de 30%. Palavras-chave: estado nutricional, população, produtividade 1Engenheiro Agrônomo e Mestrando em Ciência do Solo, Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho, Jaboticabal-SP, e-mail: [email protected]; 1Engenheira Agrônoma (UFRA/UDCP) e Mestranda /UNIOSTE - Marechal Rondon-PR, E-mail: [email protected]; 3Engenheiro Agrônomo, Dr. Especialista Agronômico da YARA Brasil, e-mail: [email protected]; 4Engenheira Agrônoma, Msc. Professora da UFRA-Campus de Capitão Poço, e-mail: [email protected]; UNESP-FCAV- Depto. Produção Vegetal, Via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n°, 14884-900 Jaboticabal-SP, E-mail: [email protected]

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99. ESTIMAÇÃO E VERIFICAÇÃO DE EVENTOS EXTREMOS DE PRECIPITAÇÃO PELO MODELO ECMWF NA AMAZONIA LEGAL UTILIZANDO MÉTODO DE K-MEANS E ANÁLISE DE FOURIER

José Reinaldo da Silva Cabral de Moraes 1*; Glauco de Souza Rolim 2; Lucas Eduardo de Oliveira Aparecido 3; João Trevizoli Esteves1; Taynara Tuany Borges Valeriano1; Victor Brunini Moreto 3. O ciclo hidrológico da bacia amazônica, tornou-se mais variável durante as últimas quatro décadas, com inundações e secas extremas frequentes. No Brasil, problemas técnicos e a baixa densidade de estações meteorológicas tem dificultado o estudo de series temporais hidrológicas, levando a busca de novas fontes de dados de modelos atmosférico. Nesse contexto, objetivou-se estimar os dados mensais de estações de superfície do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) a partir de dados do modelo global ECMWF (European-Center-for-Medium-Range-Weather Forecast) e avaliar a frequência dos eventos extremos na Amazônia Legal. O ECMWF está sendo utilizado em locais com falta de dados de superfície em diversas regiões do planeta como fonte alternativa de dados meteorológicos. Dados diários observados de precipitação pluvial, disponibilizados pelo INMET, proveniente da série histórica de 55 estações foram comparados com as informações do modelo global ECMWF, correspondendo ao período de 1990 a 2014. Por meio da precisão dos dados comparados pela estimativa do R2, realizou-se o agrupamento pelo método cluster de K-means em 6 (seis) grupos para variável mensal de chuva. Após processamento dos dados estatísticos foram gerados mapas com os índices espacialmente distribuídos e aplicada a transformada de Fourier para caracterização da frequência de eventos extremos entre os grupos de estações. Como resultado verificou-se que é possível a estimação dos dados do INMET pelos dados do modelo ECMWF permitindo a extrapolação para áreas sem estações de superfície. Entretanto, em áreas com oferta pluvial acima de 3000 mm ano-1, obteve-se R² menores que 0,50. Nas regiões onde a precipitação variou entre 1000 a 1500 mm ano-1, obteve-se uma melhor precisão, com R2 variando entre 0,70 e 0,80. A análise de Fourier permitiu inferir que existe uma frequência a cada 5 a 6 meses de eventos extremos de chuva nas diversas regiões analisadas. Palavras-chave: Big data, sensoriamento remoto, modelagem climática I Engenheiro Agrônomo, mestrando em Produção Vegetal – Agrometeorologia; Dep. Ciências Exatas, FCAV/UNESP – Jaboticabal; [email protected] II Professor Doutor em Agrometeorologia; Dep. Ciências Exatas, FCAV/UNESP – Jaboticabal III Engenheiro Agrônomo, doutorando em Produção Vegetal – Agrometeorologia; Dep. Ciências Exatas, FCAV/UNESP – Jaboticabal.

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100. ESTOQUE DE CARBONO POR ESPÉCIES ARBÓREAS EM SISTEMA AGROFLORESTAL

Monayse Rotta1; Julia Mazinini Rosa2; Guilherme Xavier Lucio dos Santos3; Paulo Sérgio Cordeiro Junior4; Bruna Aparecida Bettini5; Maria Teresa Nogueira Vilela Abdo6 Sistemas Agroflorestais(SAF) são sistemas de produção que incluem a produção agrícola com diferentes culturas e espécies arbóreas promovendo a biodiversidade e otimizando o uso da terra além de oferecer alternativas de renda para o proprietário. Áreas florestais nativas, plantios homogêneos ou mistos e sistemas agroflorestais têm atraído a atenção, pois contribuem significativamente para reduzir as emissões de carbono e mitigar a mudança climática reduzindo a emissão de carbono em países tropicais. O presente estudo avaliou o estoque de carbono por espécies arbóreas do SAF instalado em 2011no Pólo Centro Norte- APTA, Pindorama – SP, plantado sob diferentes manejos após 48 e 66 meses o plantio. Em 16 parcelas plantadas em diferentes manejos nos seguintes tratamentos: T1(plantio sem revolvimento de solo, em covas e sem cultura intercalar), T2(plantio de árvores sem revolvimento de solo, em covas com cultura intercalar em plantio direto), T3(plantio de árvores em sulco após gradagem e com cultura intercalar em sistema convencional), T4(plantio de árvores em sulco após gradagem sem cultura intercalar). Após 48 meses houve diferença significativa entre o tipo de manejo e crescimento das arvores onde T1(0,74t/ ha) e T2 (0,93t/ ha) foram significativamente superiores a T3(0,32t/ ha) e T4 (0,06t/ ha). Após 66 meses o tratamento T1, de manejo mais conservacionista , apresentou um estoque de carbono significativamente maior T1(2,82t/ ha) quando comparado a T2 (0,89t/ ha), T3(0,72t/ ha) e T4 (0,54t/ ha). A redução do estoque de carbono em T2 foi devido à morte de arvores no período avaliado. O estoque total de carbono das árvores do SAF após 48 meses foi 8,18 t / ha e após 18 meses foi 19,86 t / ha demonstrando que os SAFs são sistemas eficientes para estoque de carbono e que na área avaliada o carbono da vegetação arbórea aumentou 100% em 18 meses. Palavras-chave: espécies florestais nativas; mudanças climáticas; sequestro de carbono 1Graduanda em Ciências Biológicas - Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva, IMES Catanduva, SP. [email protected] 2Docente - Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva, IMES Catanduva, SP. [email protected]. 3Graduando em Agronomia – UNIRP – Centro Universitário de Rio Preto, São José do Rio Preto, SP. [email protected] 4Graduando em Agronomia – UNIRP – Centro Universitário de Rio Preto, São José do Rio Preto, SP. [email protected] 5Graduanda em Agronomia – UNIRP – Centro Universitário de Rio Preto, São José do Rio Preto, SP. [email protected] 6 Pesquisadora Científico – Polo Centro Norte –APTA- Pindorama, SP . [email protected]

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101. ESTUDO DA INTERAÇÃO CULTIVARES, TIPOS DE BACTÉRIAS E MICRONUTRIENTES NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SOJA POR MEIO DE ANÁLISES MULTIVARIADAS

Ivana Marino Bárbaro-Torneli1; Fabiana Mota da Silva2; Paloma Helena da Silva Libório3; Fábio Olivieri de Nóbile4; Antonio Orlando Di Mauro5; Fernando Bergantini Miguel6.

Para maximização da fixação biológica de nitrogênio em soja a identificação de caracteres relacionados ao processo simbiótico que auxiliem no processo seletivo de genótipos eficientes constitui em importante estratégia. Objetivou-se avaliar o desenvolvimento inicial em cultivares de soja submetidas a inoculação com diferentes tipos de bactérias e micronutrientes por meio de análises multivariadas. O experimento foi instalado em vasos, em casa de vegetação na APTA de Colina, SP, no verão de 2015. O delineamento foi em blocos casualizados, com quatro repetições, no esquema fatorial 4x4x2, com 32 tratamentos que consistiram da combinação entre as cultivares: Brasmax Flecha IPRO, BMX Potência RR, 5D634 RR e NS 7338 IPRO; tipos de bactérias: Testemunha, Bradyrhizobium, Azospirillum e Bradyrhizobium + Azospirillum, bem como, a ausência ou presença de cobalto e molibdênio nas sementes. Avaliou-se a porcentagem de germinação aos cinco (G5) e oito (G8) dias após a semeadura (das), comprimento da parte aérea (CPA) e raiz (CR), massa seca da parte aérea (MSPA) e raiz (MSR) aos 8 e 32 das e o número e a massa seca de nódulos (NNOD e MSNOD) aos 32 das. As análises multivariadas utilizadas foram as de componentes principais e o método não hierárquico k-médias. A análise de componentes principais resultou em quatro componentes principais (CP), os quais explicaram 80,7% da variância. As variáveis de maior contribuição na discriminação das cultivares em CP1 foram CR, MSPA, MSR avaliadas aos 32 das, CPA, CR, MSR aos 8 das e G5, seguido pelo CP2 com MSPA8, G5 e G8. O CP3 foi explicado pela nodulação e CP4 por CPA aos 32 das. Formaram-se nove grupos, por meio da análise de k-médias, sendo que dois se destacaram com altos valores, os quais foram concordantes com a análise de componentes principais. Palavras-chave: fixação biológica de nitrogênio, Glycine max, componentes principais, k-médias 1 Pesquisadora Científica Dra. da APTA/SAA- Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Polo

Regional de Desenvolvimento Tecnológico da Alta Mogiana, Colina, SP [email protected]; 2 Pós-

doutoranda em Genética e Melhoramento de Plantas do Departamento de Produção Vegetal da Unesp/FCAV,

câmpus de Jaboticabal, SP; 3 Graduanda do curso de Agronomia do Centro Universitário da Fundação

Educacional de Barretos, SP, UNIFEB; 4 Prof. Dr. do UNIFEB, Barretos, SP; 5 Prof. Dr. do Departamento de

Produção Vegetal da Unesp/FCAV, câmpus de Jaboticabal, SP; 6 Pesquisador Científico Dr. da APTA/SAA,

Colina, SP.

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102. ESTUDO EXPERIMENTAL DOS LIMITES DE INFLAMABILIDADE EM MISTURA ETANOL-AR-DILUENTE PARA PRESSÕES REDUZIDAS

Edwin Santiago Rios Escalante1,2,3; Eliana Vieira Canettieri2; João Andrade de Carvalho Junior2. Há tempo, temos escutado sobre acidentes por explosão de gases e a destruição que eles podem causar. Para poder preveni-lo requer do entendimento do que é uma explosão de gás e o que pode reduzir a frequência e consequências desses eventos. Se a nuvem de gás, formada por fuga de combustível, não está dentro dos limites de inflamabilidade então a nuvem de gás pode ser diluída e sumir. Os limites superior (LSI) e inferior (LII) de inflamabilidade são as concentrações máximas e mínimas de um combustível no ar, respectivamente, na qual uma chama se propagar, eles são considerados ferramentas chaves na predição do fogo, avaliando a possibilidade de explosão e projeto de sistemas de proteção. Existe interesse em encontrar os limites de inflamabilidade do etanol misturado com um diluente (ou gás inerte) para pressões reduzidas, como medida de segurança, para o futuro uso desse biocombustível em aplicações aeronáuticas tendo em conta a altitude típica de um avião comercial (<40 000 ft.). Neste trabalho foi avaliado experimentalmente a inflamabilidade do etanol hidratado e foi utilizado o nitrogênio como gás inerte. A bancada experimental consiste de um recipiente esférico de 20 litros, uma fonte de ignição por faísca elétrica, localizada na parte central da câmara, conforme norma ASTM E-681. O etanol foi injetado com uma seringa de precisão de 1ml de volume, o nitrogênio e ar foram injetados usando pressões parciais. O método para medir a inflamabilidade foi por e observação visual da propagação da chama. Os resultados plotados em função da adição de nitrogênio mostram que quando a pressão inicial diminui tanto o LSI quanto a concentração limite de oxigênio diminuem (CLO) e o limite inferior de inflamabilidade LII aumenta. Além disso a variação do LSI é mais perceptível que o LII quando a porcentagem de nitrogênio aumenta na mistura etanol/ar. Palavras-chave: Limites de inflamabilidade, diluente, etanol hidratado, critério visual, medição experimental. 1 Mestre em Engenharia Mecânica 2 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus de Guaratinguetá, Departamento de Energia 3 [email protected] Estudo do potencial de produção de biocombustíveis a partir da pirólise da casca de arroz Fábio Roberto Vieira; Carlos M. Romero Luna; Ivonete Ávila.

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103. EXCESSO DE AMÔNIO NO CRESCIMENTO DE PLANTAS DE ARROZ

Gilmara Pereira da Silva1; Renato de Mello Prado 2; Ricardo Perri Soares Ferreira 3; Raimundo Leonardo Lima de Oliveira4. O excesso de N na forma amoniacal pode induzir a diferentes desordens nutricionais no crescimento de plantas de arroz. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o crescimento de plantas de arroz em função de concentrações de amônio. O trabalho foi desenvolvido na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Câmpus de Jaboticabal-SP, Brasil, no período de fevereiro a maio de 2015, por meio de sistema hidropônico de cultivo, com plantas de arroz, cultivar IAC 203. Os tratamentos consistiram da combinação de cinco concentrações de amônio (10; 20; 40; 80 e 100 mmol L-1), dispostos em delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições. Cada unidade experimental constou de três mudas cultivadas em vaso de polipropileno. Utilizou-se solução nutritiva (pH) 5,5 proposta por Hoagland e Arnon (1950), com modificação na fonte de ferro Fe-EDTA para Fe-EDDHMA, sendo utilizado como fonte de N para compor os tratamentos o cloreto de amônio. Durante a fase de crescimento das plantas foi avaliada a altura de plantas; índice de cor verde, e a área foliar. O excesso de N na forma amoniacal em solução nutritiva promoveu na altura da planta um decréscimo quadrático e até a concentração de 29 mmol L-1 de amônio houve um incremento de 73 cm neste parâmetro, sendo o amônio considerado prejudicial em concentrações maiores que esta citada. Em relação ao índice de cor verde e a área foliar, houve decréscimo linear em função das concentrações de amônio, que se explica pelo o excesso de amônio ocasionar diminuição nos teores de clorofila (Wang et al., 2010), havendo mudanças na estrutura foliar, (Lopes e Araus, 2006) e indução de clorose e necrose foliar (Li et al., 2014). Pode-se concluir que o excesso de amônio é prejudicial para o crescimento de plantas de arroz. Palavras-chave: Oryza sativa, estresse abiótico, desordem nutricional. 1Doutoranda do programa de pós-graduação em Agronomia (Ciência do Solo) do Departamento de Solos e Adubos da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; [email protected]. 2 Professor Adjunto do Departamento de Solos e Adubos da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; [email protected]. 3 Graduando da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; [email protected]. 4 Mestrando do programa de pós-graduação em Agronomia (Ciência do Solo) do Departamento de Solos e Adubos da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; [email protected].

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104. FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS EMPREGADAS NO MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA SEMEADURA DE MILHO

Franciele Morlin Carneiro1; Patricia Candida de Menezes2; Elizabeth Haruna Kazama3; Antonio Tassio Santana Ormond4; Renata Fernandes de Queiroz5; Carlos Eduardo Angeli Furlani6

RESUMO: Durante o processo de semeadura existem alguns fatores que interferem em sua qualidade, afetando na distribuição das sementes e de fertilizantes. A semeadura é considerada uma das operações mais importantes por influenciar diretamente na produtividade. Dessa forma, objetivou-se avaliar a qualidade de semeadura direta por meio do Controle Estatístico de Qualidade (CEQ), para verificar os fatores e os problemas que contribuem no aumento da variabilidade do processo desta operação. O experimento foi realizado na fazenda Primavera em Matão - SP, na safra 2015/16. O delineamento experimental foi baseado nos princípios do Controle Estatístico de Qualidade, por meio do monitoramento dos indicadores de qualidade ao longo do tempo, desde a semeadura à colheita manual. Os fatores analisados foram duas velocidades da semeadora (6 e 9 km h-1) e dois híbridos de milho (H1 = Status Viptera 3 e H2 = Impacto Viptera 3). Para a realização da semeadura foi utilizada a semeadora-adubadora da Marchesan com acionamento elétrico e distribuidor da Precision Planting SeedSense, que foi acoplada a um trator Valtra, modelo BT210, com potência máxima de 215 cv. Os indicadores de qualidade foram espaçamentos normais, profundidade das sementes e produtividade, os quais foram analisados pelas cartas de controle de valores individuais e de amplitude móvel. Concluiu-se por meio destas análises que a operação com menor velocidade (6 km h-1) utilizando o híbrido H2 apresentou maiores qualidade e média do processo para o espaçamento normal e profundidade de sementes. Para a produtividade a maior qualidade foi com o híbrido H1 e a maior média com o híbrido H2, ambos na maior velocidade (9 km h-1). Palavras-chave: semeadora-adubadora; cartas de controle; Zea mays L. 1Engenheira Agrônoma, Doutoranda em Agronomia (Produção Vegetal), FCAV/UNESP. [email protected] 2Engenheira Agrícola, Professora do IFRO, Doutoranda em Agronomia (Ciência do Solo), FCAV/UNESP. [email protected] 3Engenheira Agrícola, Doutoranda em Agronomia (Produção Vegetal), FCAV/UNESP. [email protected] 4Engenheiro Agrícola, Doutorando em Agronomia (Ciência do Solo), FCAV/UNESP. [email protected] 5 Engenheira Agrônoma, Doutoranda em Agronomia (Ciência do Solo), FCAV/UNESP. [email protected] 6Engenheiro Agrônomo, Professor Titular, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/UNESP.

[email protected]

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105. FOSFATO NATURAL, TORTA DE FILTRO E BIOFERTILIZANTE EM MUDAS DE NONI

Gustavo Caione1; Cid Naudi Silva Campos1; Flávia Bastos Agostinho1; Leandro Rosatto Moda1; Renato de Mello Prado4; Rafael Ferreira Barreto4. Morinda citrifolia L., vulgarmente chamado de noni, é um membro da família Rubiaceae, da mesma família do café. O fruto do noni é um poderoso antioxidante natural e a sua ingestão diária como suco desenvolve o sistema imunológico humano. Apesar do elevado potencial econômico do noni e sua adaptação a diversas condições de clima e de solo, há falta de informações científicas sobre suas necessidades nutricionais em todo o mundo. Objetivou-se avaliar os efeitos do fósforo (P) via fosfato natural reativo, torta de filtro, turfa e biofertilizante no teor foliar de P e na altura das mudas de noni. Os tratamentos foram: controle (sem P); Bayóvar®; torta de filtro; Bayóvar®+ torta de filtro; Bayóvar®+ torta de filtro + turfa; e Bayóvar® + torta de filtro + turfa + biofertilizante. Todos os tratamentos foram repetidos quatro vezes e dispostos em um delineamento experimental inteiramente casualizado. Aos 90 dias após a emergência das plantas, foram realizadas as avaliações da altura de plantas e do teor de P na folha. Os tratamentos Bayóvar® + torta de filtro; Bayóvar® + torta de filtro + turfa e Bayóvar®+ torta de filtro + turfa + biofertilizante aumentaram o teor de P na folha e a altura de plantas, o que indicou não existir a necessidade de complementar a adubação de Bayóvar® + torta de filtro com turfa e biofertilizante. Palavras-chave: Morinda citrifolia, planta medicinal, fertilizantes fosfatados. 1Departamento de Agronomia, Universidade do Estado de Mato Grosso, (UNEMAT), Câmpus Universitário de Alta Floresta. Rodovia MT 208, km 147, Jardim Tropical, CEP 78580-000, Alta Floresta, MT; 1Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Rod MS 306, Km 105, CEP 79560000, Chapadão do Sul, MS; 1Louisiana State University, LSU AgCenter/CAPES, Câmpus Baton Rouge, Baton Rouge LA-EUA 1Departamento de Solos e Adubos, Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal (FCAV/UNESP), Via de acesso Prof. Paulo Castellane, s/n. CEP 14.884-900, Jaboticabal, SP. [email protected].

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106. FRACIONAMENTO SEQUENCIAL DE CHUMBO EM UM LATOSSOLO AMARELO

Elienai Ferreira da Silva1; Laércio Santos Silva2; Romário Pimenta Gomes3; Milene Moara4. A população mundial cresce acentuadamente e com isso há necessidade de explorar novas fronteiras e espaço agrícola para garantir alimentos de qualidade e na proporção suficiente para todos (Puggina, 2000). Porém, a grande preocupação em produzir alimentos, diz respeito à contaminação do solo por metais pesados: Chumbo (Pb), Cádmio (Cd), Zinco (Zn), Arsênio (As), Níquel (Ni), Crômio (Cr), Cobre (Cu), Ferro (Fe), Manganês (Mn) e Selênio (Se) que podem ser introduzidos na cadeia alimentar pela adição de fertilizantes, especificamente fosfatados (Conama, 2004) e agrotóxicos aplicados aos solos e culturas. Algumas propriedades do solo, como: teor de matéria orgânica, textura e estrutura do solo interferem na porosidade do solo e confere movimentação e adsorção dos metais pesados dentro do perfil (Filizola et al., 2001). Dentre estes metais pesados distribuídos em um solo contaminado, o Pb é apontado como o metal mais agressivo, de acordo com ATSDR (2008), por ter características distinta de acumulativas no solo e nos tecidos radiculares, acarretando no crescimento e produção das culturas. Pereira (2005), avaliando extração de Pb de solos com girassol e feijão- de-porco, verificou acúmulos elevados na parte aérea de girassol e feijão-de-porco. O presente trabalho objetivou quantificar o teor de Pb adsorvidos às frações trocável, matéria orgânica, óxido de ferro amorfo (OxFeA) e óxido de ferro cristalino (OxFeC). Os solos analisados, classificados como Latossolos Amarelo, foram de áreas produtoras de hortaliças na profundidade 0,0 – 0,30 m no estado de Pernambuco. Os resultados obtidos com a fração matéria orgânica, evidenciou maior concentração de Pb adsorvido em sua superfície, posteriormente OxFeA foi a que deteve menor concentração de Pb. Tendo como ordem de adsorção do metal pesado Pb nos solos analisados: M.org > trocável > OxFeA > OxFeC. Palavras-chave: elemento traço, forma trocável, adsorção específica, adsorção não específica. 1Doutorado em andamento pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal. e-mail: [email protected] 2Doutorado em andamento pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal. e-mail: [email protected] 3Mestrado em andamento pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal. e-mail: [email protected] 4Mestrado em andamento pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal. e-mail: [email protected]

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107. GASTOS COM COMBÚSTIVEL EM DUAS TÉCNICAS DE MANOBRA DE MÁQUINAS SOB DECLIVIDADES DO TERRENO NA COLHEITA DE CANA-DE-AÇÚCAR

Lígia Negri Corrêa1; Lucas Augusto da Silva Gírio2; Adão Felipe dos Santos3; Aline Spaggiari Alcântara4;

Leonardo Bernache5; Carlos Eduardo Angeli Furlani6.

Na colheita mecanizada da cana-de-açúcar, a análise da capacidade de campo operacional é fundamental, pois considera ineficiências inerentes à operação, tais como tempos de manobra, que têm relação direta com os gastos com combustível. Diante do exposto, e pressupondo-se que a inclinação do terreno interfere no desempenho operacional, objetivou-se com o trabalho determinar os gastos com combustível de duas técnicas de manobra, sob classes de declividade (5 e 12%). Na primeira técnica de manobra (A), ocorre pisoteamento em espiral na bordadura do talhão, o que gera impacto na produtividade da área total; e, na segunda técnica de manobra (B), esta é realizada de modo concentrado, em pontos inseridos a 50 metros de distância, preservando a bordadura, mas interferindo nos tempos de manobras. O experimento foi realizado em áreas agrícolas da região de Ribeirão Preto; o conjunto mecanizado é composto por uma colhedora e um trator-transbordo. Utilizou-se delineamento em faixas, com 20 repetições para cada tratamento. Realizou-se análise de tempos e movimentos, por meio de cronometragem de tempo contínuo para a variável tempo de manobra; e, determinação de consumo horário volumétrico de combustível. Com posse do valor médio de tempos, e do valor de consumo e preço de óleo diesel do conjunto mecanizado, determinaram-se os custos. Em área plana, a manobra B apresentou um custo de 48,5% maior em comparação à manobra A. Em área declivosa, apesar de a manobra B apresentar maiores tempos que a A, os custos foram os mesmos; pois, apenas nestas condições de declividade, ocorre a espera do trator pelo término da manobra da colhedora, que devido à condição limite de estabilidade ao tombamento lateral, necessita de maior cuidado e tempo dispendido com manobras. Visando a preservação da bordadura do talhão, a implantação de pontos fixos para manobras concentradas apresenta-se como uma alternativa viável para áreas declivosas. Palavras-chave: manobras de cabeceira; eficiência de campo; Saccharum Spp. 1 Eng° Agrônoma, Laboratório de Máquinas e Mecanização Agrícola (LAMMA), Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]

2 Eng° Agrônomo, Doutorando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]

3 Eng° Agrônomo, Doutorando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]

4 Eng° Agrônoma, Mestranda (Ciência do Solo), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]

5 Eng° Agronomo, Mestrando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 6 Eng° Agronomo, Prof. Titular, Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]

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108. GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE FACHEIRO DA CAATINGA PARAIBANA EM DIFERENTES SUBSTRATOS E TEMPERATURAS

Robson Luis Silva de Medeiros1; Vênia Camelo de Souza2; Ivan Sérgio da Silva Oliveira3; Paulo Alexandre Fernandes Rodrigues de Melo4; Miguel Avelino Barbosa Neto5; Leandro de Araújo6. A Caatinga é um ecossistema extremamente adaptado às condições de aridez, possuindo uma regeneração considerado de excelência. É de fundamental importância o conhecimento do comportamento germinativo das espécies da Caatinga para subsidiar ações conservacionistas desse ecossistema. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência de diferentes localidades, substratos e temperaturas na germinação de sementes de Pilosocereus catingicola (Gürke) Byles & Rowley subsp. salvadorensis (Werderm.) Zappi (Cactaceae). O experimento foi realizado em duas etapas: a primeira, avaliando a germinação e o vigor de sementes das três áreas selecionadas (Arara, Bananeiras e Boa Vista, no estado na Paraíba) em diferentes temperaturas (20ºC, 25ºC, 30ºC,35ºC, 40ºC e 20-30ºC) e a segunda etapa, testando diferentes substratos nas seguintes temperaturas (20ºC, 25ºC, 30ºC e 20-30ºC). Para o primeiro ensaio experimental, seguiu-se fatorial 3 x 6, sendo três localidades e seis temperaturas. No segundo ensaio, foi utilizado um esquema fatorial 3 x 4 (substratos x temperaturas), ambos com quatro repetições de 50 sementes. Houve efeito significativo quando as variáveis foram comparadas. Para a localidade de Arara-PB, o substrato germitest nas temperaturas de 20 e 25 ºC a germinação foi de 96%, e na temperatura mais elevada (30 ºC), a germinação foi de 86%, na temperatura alternada (20-30 °C) foi igual a 79%. A população de Arara no substrato vermiculita apresentou germinação superior, comparado as outras localidades. O substrato solo apresentou baixa germinação. As temperaturas de 25ºC, 30ºC e 20-30ºC apresentaram os melhores Índice de Velocidade de Germinação, com maiores valores no substrato papel germitest. O melhor Tempo Médio de Germinação (TMG) para os diferentes substratos foi na temperatura de 25ºC. Palavras Chave: Pilosocereus catingicola, Cactaceae, comportamento germinativo.

1 – Aluno de Pós Graduação em Agronomia (Produção Vegetal) FCAV/UNESP. Departamento de Produção Vegetal. [email protected] 2 – Professora Doutora em Agronomia, CCHSA/UFPB. Departamento de Ciências Básicas e Sociais; 3 – Aluno de Bacharelado em Agroecologia, CCHSA/UFPB. Departamento de Ciências Básicas e Sociais; 4 – Doutor em Agronomia (Peodução Vegetal), FCAV/UNESP. Departamento de Produção Vegetal; 5 – Aluno do Programa de Pós Graduação em Agronomia, CCA/UFPB. Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais; 6 – Aluno de Licenciatura em Ciências Agrárias, CCHSA/UFPB. Departamento de Agropecuária.

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109. HIDROCONDICIONAMENTO COM DIFERENTES QUALIDADES DE LUZ EM SEMENTES DE TOMATEIRO

Joel Cabral dos Santos1; Antonio Márcio Sousa Rocha1; Marina Alves Gavassi1; Leandra Matos Barrozo1; Vinicius Costa Galvão1, Rogério Falleiros Carvalho1. A escassez dos recursos hídricos pode comprometer a segurança alimentar visto que o déficit hídrico afeta a produtividade das culturas. O condicionamento fisiológico de sementes surge como uma alternativa promissora para indução de tolerância aos estresses abióticos. Aliado a isto, o fato de que a luz é fator limitante ou parte fundamental na indução da germinação de sementes e crescimento em muitas espécies, não seria surpresa pensar que o hidrocondicionamento associado a luz poderia induzir tolerância ao déficit hídrico. Desta forma, objetivou-se pré-tratar sementes de tomateiro com luz para indução da tolerância ao déficit hídrico. Para isto, sementes de tomateiro foram embebidas em água destilada e expostas a comprimentos de onda do vermelho, vermelho extremo, verde e azul por 20 horas. Além disso, sementes permaneceram no escuro ou não foram tratadas. Para as análises de germinação e crescimento, sementes foram colocadas para germinar em caixas tipo gerbox contendo 2 folhas de papel de filtro umedecidas com 20 mL de água ou solução com potencial osmótico de -0,1 MPa, induzido com polietilenoglicol. Durante 120 horas foram realizadas as contagens de germinação a cada 12 horas e, a partir delas, foram analisadas a porcentagem de germinação (PGM), tempo médio de germinação (TMG) e índice de velocidade de germinação (IVG). O baixo potencial osmótico da condição estressora reduziu a maioria das variáveis aqui estudadas, porém apenas o tratamento com luz vermelha durante 20 horas melhorou o TMG e IVG das sementes de tomateiro. Com isto, chegamos a conclusão de que o pré-tratamento com luz V durante 20 horas pode induzir nas sementes de tomateiro tolerância ao déficit hídrico. Palavras-chave: fitocromos, condicionamento fisiológico, Solanum lycopersicum L. 1 Doutorando em Agronomia/Produção Vegetal - Departamento de Biologia Aplicada a Agropecuária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista. [email protected] 1 Doutorando em Agronomia/Produção Vegetal - Departamento de Tecnologia, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista. [email protected] 1 Doutoranda em Biologia Vegetal - Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP / Campus Rio Claro. [email protected] 1 Professora Adjunta Centro de Estudos Superiores de Balsas, Universidade Estadual do Maranhão. [email protected] 1 Dr. em Genética de Plantas - Center for Integrative Genomics, Faculty of Biology and Medicine, University of Lausanne, CH 1015 Lausanne, Switzerland. [email protected] 1 Professor Assistente Dr. - Departamento de Biologia Aplicada a Agropecuária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista. [email protected]

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110. IBNm E PRODUTIVIDADE NA AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DA CANA-DE-AÇÚCAR PELO MÉTODO CND

Gilmara Pereira da Silva1; Renato de Mello Prado2; Paulo Guilherme Salvador Wadt3; Leandro Rossato Moda4; Gustavo Caione5. O uso de diferentes critérios para determinar a população de referência, aliado ao uso de índices nutricionais, pode definir o melhor conjunto de normas para o método da Diagnose da Composição Nutricional (CND) para a cana-de-açúcar. Nesse sentido, o propósito deste trabalho foi utilizar o Índice de Balanço Nutricional Médio (IBNm) e a produtividade para estabelecer o critério de definição das populações de referência para o método CND em cana-de-açúcar. O estudo utilizou dados coletados de cinco áreas experimentais cultivadas com cana-de-açúcar, na safra 2013, localizadas em três municípios do Estado de São Paulo, Brasil. As variedades de cana-de-açúcar cultivadas foram a CTC 15 e RB 855453. Criou-se o banco de dados a partir da produtividade de colmos e dos teores foliares de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn para a cana-de-açúcar, perfazendo um total de 720 amostras, composto por cinco populações de referência, que apresentaram produtividades acima de 172; 193; 214; 235 e 256 t ha-1. Os critérios utilizados para o estabelecimento das populações de referência foram a produtividade média; a produtividade média + 0,5 desvio-padrão; a produtividade média + 1,0 desvio-padrão; a produtividade média + 1,5 desvio-padrão e a produtividade média + 2,0 desvios-padrão. A análise de dispersão entre os valores de IBNm e a produtividade dos talhões, para as diferentes normas CND, indicou não haver ajuste linear entre o IBNm e a produtividade, uma vez que, para a faixa de baixos valores de IBNm, foram obtidos valores de produtividade variando de baixa a alta, conforme também encontrado por Hernandes et al. (2014) em laranja-pera, no munícipio de Bebedouro – SP. Assim conclui-se que as populações de referência apresentaram resultados que impossibilitam definir o melhor conjunto de normas a partir da análise da dispersão entre a produtividade e o índice IBNm. Palavras-chave: Saccharum spp; população de referência; índices nutricionais. 1Doutoranda do programa de pós-graduação em Agronomia (Ciência do Solo) do Departamento de Solos e Adubos da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; [email protected]. 2 Professor Adjunto do Departamento de Solos e Adubos da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; [email protected]. 3 Pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Rondônia; [email protected]. 4 Professor do Centro Universitário de Rio Preto (UNIRp); [email protected]. 5 Professor Adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT; [email protected].

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111. IMPORTÂNCIA DO ÍNDICE DE EFICIÊNCIA BIOECONÔMICA EM BOVINOS DE CORTE

Alejandro Barrera Carvajal 1; Natalia Vinhal Grupioni 2; Rafael Nakamura Watanabe 1; Jaqueline Oliveira Rosa 3; Tàssia Souza Bertipaglia Danísio Prado Munari 4. No Brasil, a cadeia produtiva de carne incorporou tecnologias com o intuito de melhorar a eficiência de produção de um dos maiores rebanhos de bovinos de corte do mundo. Contudo, devido à globalização e alta concorrência de preços, é importante que se desenvolva novas ferramentas a fim de identificar a eficiência econômica e definir a utilização da expressão bioeconômico e sua relação entre os componentes biofísicos e econômicos de um sistema. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura visando avaliar a importância do índice de eficiência bioeconômica (IEB) em bovinos de corte. Foi reportado na literatura a utilização do IEB em diversos grupos genéticos de bovinos de corte para o estudo de características de ganho de peso, consumo alimentar, eficiência reprodutiva e econômica. Com a implementação do IEB, foi possível uma redução da taxa de mortalidade de bezerros de 10 para 4%, redução na relação touro:vaca de 1:25 para 1:33, aumento na taxa de natalidade das vacas de 65 para 75% resultando em incremento da rentabilidade anual em 31%; aumento de 1% no ganho médio diário e rendimento de carcaça, redução de 1% no consumo alimentar e consequentemente nos custos de produção de 0,83–0,84% em uma produção de 14,68 kg de carne. O IEB também permite realizar avaliação de animais puros e cruzados, apresentando taxa interna de retorno econômico superior em animais zebuínos cruzados com raças europeias. Além disso, o IEB pode ser utilizado na identificação de custos de animais que são mantidos em sistema de confinamento ou pastagem, onde observa-se que animais mantidos em confinamento, apresentam redução de custos de 0,45% e animais submetidos ao sistema de pastagens 0,85%, para gerar 14,69 kg de carne, respectivamente. A implementação do IEB fornece melhoria na rentabilidade da eficiência biológica do sistema, reduzindo custos e gerando maiores lucros. Palavras-chave: custos, produção, rentabilidade, retorno econômico [email protected] 1Mestrando em Genética e Melhoramento Animal no Departamento de Ciências Exatas, FCAV / UNESP , Bolsista CAPES. 2 Pós-doutoranda em Genética e Melhoramento Animal no Departamento de Ciências Exatas, FCAV/UNESP, Bolsista CAPES/EMBRAPA. 3 Doutoranda em Genética e Melhoramento Animal no Departamento de Ciências Exatas, FCAV / UNESP , Bolsista CAPES. 4 Doutoranda em Genética e Melhoramento Animal no Departamento de Ciências Exatas, FCAV / UNESP , Bolsista CAPES/EMBRAPA. 4 Docente do Departamento de Ciências Exatas, FCAV/UNESP, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.

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112. ÍNDICE DE CLOROFILA ASSOCIADO À ADIÇÃO DE LIPO-QUITO-OLIGOSSACARÍDEOS EM SEMENTES DE MILHO E ADUBAÇÃO DE BASE

Rickiel Rodrigues Franklin da Silva1; Aguinaldo José Freitas Leal1; Sebastião Ferreira de Lima1; Gabriel Luiz Piati1; Eduardo Denadai Neves1; Christian Rones Wruck de Souza Osorio1

O uso de lipo-quito-oligossacarídeos (LCO) pode favorecer o aumento do crescimento radicular em plantas de milho e melhorar o aproveitamento de nutrientes do solo. O índice de clorofila, determinado por clorofilômetro, está fortemente associado à produtividade de grãos, pelo fato das clorofilas estarem relacionadas com a eficiência fotossintética. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar os índices de clorofila em plantas de milho que receberam adição de LCO no tratamento de sementes, associado a diferentes doses de adubação de base. O experimento foi conduzido sobre Latossolo vermelho distrófico de textura argilosa, em semeadura direta, na segunda safra. Os tratamentos consistiram da adição ou não de LCO ao tratamento de sementes (0,33 mL kg-

1) e três níveis de adubação de base com NPK (testemunha: sem adubação; 50% da recomendação: 50-40-30; 100% da recomendação: 100-80-60 kg ha-1), em esquema fatorial 2x3, distribuído em blocos casualisados com 6 repetições. A adição de LCO ao tratamento de sementes propiciou maior índice de clorofila (58,66) que em sua ausência (55,49); bem como o nível mais elevado de adubação (100% recomendado) também proporcionou maior índice de clorofila (62,33) que a testemunha (58,0) e que a metade da dose recomendada (59,82). Não houve interação entre os tratamentos. O uso de maior quantidade de nutrientes pode favorecer a formação de clorofila nas folhas de milho, pela disponibilidade dos elementos no momento de requerimento da planta. A adição de LCO provavelmente proporcionou maior aproveitamento de nutrientes no solo, devido sua capacidade de proporcionar aumento no crescimento radicular. Pode-se concluir que a aplicação LCO no tratamento de sementes de milho, bem como a utilização de 100% da adubação recomendada aumentam significativamente o índice de clorofila das plantas de milho. Palavras-chave: Zea mays, nutrição do milho, clorofilômetro. 1UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Chapadão do Sul. Rod MS 306, Km 105, CXP 112, Chapadão do Sul, MS, [email protected]

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113. ÍNDICES DE ÁREA VERDE E COBERTURA VEGETAL PARA AS PRAÇAS DO MUNICÍPIO DE JABOTICABAL, SÃO PAULO

Carla Rafaele Xavier Costa1; Renata Cristina Araújo Costa1; Gilberto Rostirolla Batista de Souza1; Kathia Fernandes Lopes Pivetta1; Claudia Fabrino Machado Mattiuz1. RESUMO As áreas verdes nos centros urbanos, atualmente são consideradas uma forma de interação das atividades humanas com o meio ambiente, e ainda são áreas relacionadas ao lazer e recreação, influenciando na melhoria da qualidade de vida. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a arborização das praças de Jaboticabal, SP. Através de índices de áreas verdes (IAV) e os Índices de Cobertura vegetal (ICV) que possam fornecer subsídios para o planejamento urbano. Os levantamentos dos dados foram feitos no perímetro urbano da cidade, onde se considerou as praças. Foram utilizadas técnicas de geoprocessamento e análise espacial com base em informações geográficas (SIG), a partir de dados cadastrais obtidos através de imagens gratuitas de satélites e processadas por softwares ArcGIS 10.1. O Índice de área verde (IAV) encontrado foi 3,42 m² de área verde por habitante. Valor abaixo do mínimo sugerido pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU) de 15 m² hab-1 (SBAU, 1996). Foi constatado que os índices obtidos nos bairros do município possuem características inferiores aos valores sugerido pelos órgãos competentes. Assim, para o índice de cobertura vegetal, que seguiu o procedimento adotado por Harder et. al. (2006), obteve-se o valor de ICV 0,39 m² por hab-1. Os baixos índices encontrados evidenciam a necessidade de buscar alternativas que visem sanar as políticas públicas que regem a implantação de áreas verdes nos municípios. Palavras-chave: Arborização Urbana, Planejamento urbano, SIG 1Discente do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Produção Vegetal), FCAV/UNESP. [email protected] 1 Discente do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Ciência do Solo), FCAV/UNESP 1 Discente do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Produção Vegetal), FCAV/UNESP 1 Docente do Departamento de Produção Vegetal, FCAV/UNESP 1 Docente na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo

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114. ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO APLICADOS AO OPERADOR DE MICROTRATOR AGRÍCOLA

Francisca Nivanda de Lima Estevam1; Renata Fernandes de Queiroz1; José Antonio Delfino Barbosa Filho2; Leonardo de Almeida Monteiro3; Isabela Oliveira Lima4; Marina Duarte de Val5. Na agricultura familiar é comum a utilização de microtrator agrícola que otimiza o trabalho abrangendo uma área maior em menor tempo, quando comparado a fontes de tração animal. O trabalho no campo é caracterizado como não estruturado, devido ser realizada em posturas inconvenientes, sem posto de trabalho fixo e por expor o trabalhador diretamente ao sol e outras intempéries. Quando a temperatura aumenta ocorre desconforto térmico no operador e estas condições podem interferir na saúde e no desempenho da atividade. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o ambiente do operador do microtrator agrícola, avaliando o conforto térmico durante a atividade. Utilizou-se um microtrator modelo TC14 Super, acoplado a uma enxada rotativa e para as medições das variáveis climáticas, do operador e do microtrator, foram utilizados sensores e aparelhos instalados nos mesmos. O delineamento experimental em esquema fatorial 3x5, utilizando-se três velocidades para cinco horários ao longo do dia. Os dados obtidos foram aplicados aos índices de conforto térmico e submetidos à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% probabilidade. Em todos os índices o trabalho realizado mostrou-se inadequado, excedendo as capacidades e limitações do operador. Concluiu-se que a atividade realizada pelo operador do microtrator nas situações do experimento pode ser considerada estressante, devido à elevada carga térmica e de trabalho que está submetido. Dessa forma, medidas devem ser tomadas para a melhoria do ambiente laboral, garantindo que o trabalho seja realizado sem afetar a saúde do operador. Palavras-chave: Saúde do operador, Carga térmica, Ergonomia. 1Engenheira Agrônoma, Doutoranda em Agronomia (Ciência do Solo), UNESP-Jaboticabal/SP, [email protected], [email protected]. 2Engenheiro Agrícola, Prof. Adjunto, Departamento de Engenharia Agrícola, Universidade Federal do Ceará/UFC, Fortaleza – CE, [email protected]. 3Professor Doutor em Mecanização Agrícola, Departamento de Engenharia Agrícola, Universidade Federal do Ceará/UFC, Fortaleza – CE, [email protected]. 4Mestra em Engenharia Agrícola, Departamento de Engenharia Agrícola, Universidade Federal do Ceará/UFC, Fortaleza- CE, [email protected] 5 Graduanda em Agronomia, FCAV/UNESP, [email protected]

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115. ÍNDICE SPAD EM PASTOS DE BRACHIARIA BRIZANTHA CV. XARAÉS MANEJADOS SOB NÍVEIS DO BIORREGULADOR STIMULATE®

Jonathan Versuti1; Lucas Ariel Tosi2; Estella Rosseto Janusckiewicz3; Elisamara Raposo4; Fabiana Marques de Assumpção5; Ana Cláudia Ruggieri6. Biorreguladores ou reguladores de crescimento vegetal são substâncias que quando adicionados em pastagem, podem resultar em aumento tanto na produtividade como qualidade da forragem. Assim, objetivou-se avaliar o efeito da aplicação de diferentes níveis de biorregulador nos valores SPAD de pastos de Brachiaria brizantha cv. Xaraés. O experimento foi conduzido em área do setor experimental de Forragicultura e Pastagens da FCAV/Unesp, Câmpus de Jaboticabal, SP. A área experimental é dividida em 24 parcelas (39,375m² cada), constituídas por pastagem de capim-Xaraés. Os tratamentos foram constituídos por seis níveis de aplicação de biorregulador (0; 0,25; 0,50; 0,75; 1,0 e 1,25 litros/ha). O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados. O biorregulador utilizado é o Stimulate® (Stoller do Brasil Ltda), este é composto por cinetina, ácido giberélico e ácido 4-indol-3-ilbutírico. Em setembro de 2016 determinou-se a clorofila a+b em valores SPAD (Soil Plant Analysis Development) através do clorofilômetro SPAD-502 que mede a transmissão de luz vermelha, quando ocorre absorção de luz pela clorofila e de luz infra-vermelha, sem absorção. Com base nestes valores o aparelho calcula o índice SPAD. As leituras foram realizadas no terço médio da lâmina da primeira folha recentemente expandida, escolhendo-se 30 perfilhos representativos em cada parcela, 36 dias após a aplicação via foliar do biorregulador. Os dados foram analisados utilizando o procedimento PROC GLM do programa estatístico SAS e os tratamentos foram analisados por meio de contrastes ortogonais para níveis equidistantes. As médias em índice SPAD para os tratamentos com 0; 0,25; 0,50; 0,75; 1,0 e 1,25 litros/ha de biorregulador foram respectivamente 45,87; 44,50; 45,50; 44,87; 45,02 e 44,85. Não houve diferença entre os tratamentos (P>0,05). As condições climáticas do mês de agosto, com poucas chuvas, fotoperíodo curto e alta amplitude térmica, não favoreceram o crescimento das plantas e são a provável causa da não diferença entre os tratamentos. Palavras-chave: gramínea, forrageira tropical, teores de clorofila AGRADECIMENTOS A empresa Stoller do Brasil Ltda. pela concessão de bolsas de estudos e parceria no desenvolvimento de pesquisas. *1 Graduando do curso Zootecnia - FCAV, Unesp, Jaboticabal, São Paulo, Bolsista Stoller. email*: [email protected]. 2 Graduando do curso Zootecnia - FCAV, Unesp, Jaboticabal, São Paulo, Bolsista Stoller. 3 Pós-doutoranda do Departamento de Zootecnia - FCAV, Unesp, Jaboticabal, São Paulo 4 Doutoranda do curso de Pós-graduação em Zootecnia - FCAV, Unesp, Jaboticabal, São Paulo, Bolsista Cnpq. 5 Graduanda do curso Zootecnia - FCAV, Unesp, Jaboticabal, São Paulo. 6 Prof. Assistente Doutora do Departamento de Zootecnia - FCAV, Unesp, Jaboticabal, São Paulo.

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116. INFLUÊNCIA DA APLICAÇÃO DE BIOESTIMULANTE CONTENDO SILÍCIO E MOLIBDÊNIO NA CONCENTRAÇÃO DE CLOROFILAS A, B E TOTAL EM FOLHAS DE ARROZ1

Ana Carolina Pereira de Vasconcelos1; Thiago Prudente Siqueira1; Angélica Cristina de Oliveira Silva1; Diego Tolentino de Lima1; Hamilton Seron Pereira1; Gaspar Henrique Korndörfer1. A aplicação de silício estimula várias ações na planta, como maior rigidez estrutural dos tecidos, fazendo com que as folhas fiquem mais eretas, com consequente diminuição do autossombreamento, podendo influenciar, dessa forma, na atividade fotossintética da cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de uma fonte bioestimulante contendo silício e molibdênio na concentração de clorofila na cultura do arroz, utilizando-se como parâmetro o índice SPAD, que fornece leituras que se correlacionam com o teor de clorofila presente na folha. Material e Métodos: O experimento (teste biológico) foi realizado em casa de vegetação pertencente à Universidade Federal de Uberlândia. Foram utilizados vasos de 5 kg, com solo classificado como Neossolo Quartzarênico. Utilizou-se a cultivar BRS Primavera (sequeiro). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de sete doses (0; 0,75; 1,50; 2,25; 3,00; 4,50; 6,00 L ha-1) de uma fonte bioestimulante contendo silicato de potássio e molibdênio, aplicadas via foliar. Foram avaliados os valores (leitura SPAD) de clorofilas A, B e Total, aos 35 DAE. Foram testadas as pressuposições dos dados obtidos, os quais foram submetidos à análise de regressão, a 0,05 de significância. Resultados e Discussão: Não houve diferenças significativas (p>0,05) nos valores das clorofilas A, B e Total em função das diferentes doses de bioestimulante, avaliados aos 35 DAE. Conclusão: A aplicação da fonte bioestimulante contendo silicato de potássio + molibdênio não altera os valores das clorofilas A, B e Total aos 35 DAE, em função das diferentes doses de bioestimulante, em condições de casa de vegetação. Palavras-chave: Agroquímicos de regulação hormonal; adubação foliar; Oryza sativa; silicato de potássio; teste biológico. 1 Agradecimentos: À CAPES pela concessão de bolsa durante todo o período de realização do projeto e à Timac Agro, pelo apoio, incentivo e colaboração nesse projeto. 1 Doutoranda em Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Agrárias, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. [email protected]. 1 Mestrando em Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Agrárias, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. [email protected]. 1 Engenheira Agrônoma, UDI Pesquisa & Desenvolvimento, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. [email protected]. 1 Doutorando em Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Agrárias, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. [email protected]. 1 Professor adjunto, Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Agrárias, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. [email protected]. 1 Professor titular, Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Ciências Agrárias, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. [email protected].

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117. INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO NITROGENADA E DA SALINIDADE NA QUALIDADE DE FRUTOS DE BERINJELA

Águila Silva Santos1, Rita de Cássia Alves1, Fernanda Géssica Q. Santos2, Francisco de Assis Oliveira3, Priscila Lupino Gratão4 A salinidade reduz a absorção de água pelas plantas através do efeito osmótico, tendo como consequência uma menor absorção de nutrientes. Alguns estudos já demonstraram que sob estresse salino, a nutrição mineral é alterada, principalmente o nitrogênio. Portanto, propôs-se, neste trabalho, avaliar a interação de níveis de salinidade da água de irrigação associada a concentrações de nitrogênio sobre a qualidade de frutos de berinjela. O delineamento foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 6 com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de seis concentrações de nitrogênio (N1-10, N2-15, N3-20, N4-25, N5-30 e N6-35 g planta-1) e dois níveis de salinidade (S1-0,50 e S2-4,00 dS m-1). Os frutos foram avaliados quanto aos seguintes parâmetros: espessura e firmeza de polpa, teor de sólidos solúveis e vitamina C. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de comparação de médias pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Para espessura de polpa, houve efeito significativo apenas para os níveis de salinidade, onde a salinidade S2 reduziu a espessura de polpa. Para a variável firmeza, observou-se maior firmeza de polpa nas concentrações N1, N2 e N5 dentro da S1, enquanto na S2 as concentrações de N não diferiram entre si. Para o teor de sólidos solúveis foi observado que tanto as salinidades quanto as concentrações de N não influenciaram nesta variável, contrariamente ao observado para vitamina C, onde as concentrações de N influenciaram de forma positiva dentro dos níveis de salinidade. Portanto, os resultados indicam que a salinidade reduziu a qualidade dos frutos, enquanto as concentrações de N influenciaram positivamente na qualidade dos mesmos. Palavras-chave: Solanum melongena L., Nitrogênio, estresse salino. Os autores agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo apoio financeiro para o desenvolvimento da pesquisa. 1 1 UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]; [email protected]; 2 UERN, Mossoró – RN; 3 UFERSA, Mossoró – RN; 4 Professora Drª. Priscila Lupino Gratão (Produção Vegetal), FCAV/UNESP, Jaboticabal/SP; [email protected]

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118. INFLUÊNCIA DA SAZONALIDADE SOBRE O TEOR RELATIVO DE CLOROFILA DE Erythroxylum simonis Plowman NO BREJO DE AREIA-PB

João Everthon da Silva Ribeiro1, Ana Jéssica Soares Barbosa1, Ester dos Santos Coelho2, Manoel Bandeira de Albuquerque3, Robson Luis Silva de Medeiros4

A Erythroxylum simonis é uma espécie pertencente à família Erythroxylaceae, encontrada na região Nordeste do Brasil. É considerada uma planta de sub-bosque e por isso está sujeita a oscilações sazonais da cobertura vegetal superior para regular a sua ecofisiologia. O presente estudo objetivou determinar o teor relativo de clorofila no limbo foliar de E. simonis, por meio do medidor portátil de clorofila SPAD (Soil Plant Analysis Development) em quatro pontos da folha para obtenção de uma média. As medições foram realizadas em 10 indivíduos escolhidos aleatoriamente na Reserva Ecológica Estadual Mata do Pau-Ferro (Areia-PB, Nordeste do Brasil), em duas épocas do ano: final da estação seca (Maio de 2015) e final da estação chuvosa (Setembro de 2015). As médias obtidas foram submetidas à análise de variância, sendo utilizado para efeito de comparação de médias, o teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Houve diferenças altamente significativas entre as médias do teor de clorofila nas duas estações do ano (p=0,0004), onde a espécie respondeu melhor ao final da estação chuvosa, apresentando maiores médias. Mediante tal fato, pode-se afirmar que a sazonalidade influenciou no teor relativo de clorofila de E. simonis. Essa diferença pode ser explicada pela alteração dos fatores abióticos (luminosidade, temperatura e disponibilidade hídrica) nas diferentes épocas ano. Palavras-chave: Erythroxylaceae, Variação sazonal, Mata Atlântica. 1 – Alunos do Programa de Pós Graduação em Agronomia, CCA/UFPB. Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais. [email protected] e [email protected]; 2 – Aluna de Bacharelado em Agronomia, CCA/UFPB. Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais. [email protected]; 3 – Professor Doutor, CCA/UFPB. Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais. [email protected]; 4 – Aluno do Programa de Pós Graduação em Agronomia (Produção Vegetal) FCAV/UNESP. Departamento de Produção Vegetal. [email protected].

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119. INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS CLIMÁTICAS SOBRE O CRESCIMENTO DE DIFERENTES ESPÉCIES DE EUCALIPTO

Sâmela Beutinger Cavalheiro1; Luiz Roberto Terra França Filho2; Nerison Luís Poersch3; Gustavo Henrique Miguel da Cruz4 O eucalipto é uma espécie com boa capacidade de adaptação e diversidade de espécies além de ampla diversidade de uso. Assim, esse trabalho teve como objetivo, identificar as variáveis climáticas determinantes no crescimento da mesma. O experimento contou com seis espécies/procedências de Eucalipto oriundas de sementes: Eucalyptus camaldulensis, Eucalyptus grandis, Eucalyptus urophylla, Eucalyptus saligna, Corymbia citriodora e Eucalyptus globulus, além do Clone (GG100). Avaliaram-se mensalmente os incrementos correntes mensais (diâmetro do colo e a altura de plantas), além dos dados climáticos (temperatura mínima, máxima e precipitação) por um período de 12 meses (Agosto de 2014 a Julho de 2015), foram obtidas estimativas de correlação entre os incrementos correntes mensais e as variáveis climáticas. O Incremento Corrente Mensal do Diâmetro do Colo (ICM D) não apresentou correlação com as variáveis climáticas avaliadas e o Incremento Corrente Mensal em Altura de Planta (ICM H) é fortemente correlacionado com a temperatura mínima para as espécies E. camaldulensis, C. citriodora, E. saligna, E. urophylla, E. grandis e o Clone GG100. A precipitação apresentou estimativas de correlação forte, positiva e significativa com o ICM H somente para o Clone e para E. urophylla. Esses resultados indicam que a temperatura mínima exerce grande influência sobre o crescimento em altura para todas as espécies/clone avaliadas, exceto para E. globulus. A redução das chuvas e das temperaturas influencia negativamente o crescimento em altura. Quando analisados conjuntamente o diâmetro do colo e altura de planta, observa-se que ao final de 12 meses de avaliação, as espécies/clone que apresentaram melhor adaptação foram E. urophylla, E. camaldulensis E. grandis, E. saligna e o Clone (GG100). Palavras-chave: Eucalyptus spp., adaptação, ambiente. 1 Mestranda em Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Chapadão do Sul, Programa de Pós-graduação em Agronomia, [email protected] 2 Acadêmico em Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Chapadão do Sul, [email protected] 3 Doutor, Professor Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Chapadão do Sul, [email protected] 4 Acadêmico em Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Chapadão do Sul, [email protected]

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120. INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE TRABALHO E DECLIVIDADE DO TERRENO NA OCORRÊNCIA DE ESPAÇAMENTOS FALHOS E DUPLOS DE UMA SEMEADORA

Rafael de Graaf Corrêa¹; Letícia Fernanda da Costa²; Matheus Anaan de Paula Borba³; Leonardo Bernache4;

Luan Pereira de Oliveira5; Carlos Eduardo Angeli Furlani6.

A semeadura é uma das mais importantes operações mecanizadas no processo produtivo do milho. De acordo com Kachman e Smith (1995) a precisão e os indices de duplos, falhos e aceitáveis podem descrever bem o desempenho de uma semeadora. A irregularidade da distribuição de sementes e as falhas na dosagem podem ser causadas entre outros fatores pela declividade do terreno e a velocidade de trabalho. Objetivou-se no presente trabalho analisar o efeito da declividade e da velocidade sobre a qualidade de uma semeadura. O experimento foi realizado em Pompéia-SP, foi utilizada uma semeadora pneumática de sete linhas, submetida a tratamentos combinando três velocidades (6, 9, e 12 km/h), com três declividades(0º, +23º, -23º), para a avaliação foram medidos os espaçamentos entre sementes na linha de semeadura, e avaliadas as ocorrências de falhas e duplas. Na variável falha, observou-se que o aumento da velocidade ocasionou o aumento na ocorrência das mesmas, sendo que os percentuais para 6, 9, e 12 km/h foram 1,88%, 5,68%, e 16,44% respectivamente. A influência da declividade não apresentou resultados significativos estatisticamente. Na ocorrência de espaçamentos duplos a semeadora reagiu negativamente tanto com a declividade quanto com a velocidade, sendo que variou de 1,68% a 6 km/h, à 7,27% a 12 km/h. Em relação a declividade, submetida a velocidade de 6 km/h, à 23% de inclinação transversal para o lado esquerdo, a semeadora apresentou maior ocorrência de duplas, trabalhando à 9 km/h a semedora sobre declividade de 23% para o lado direito apresentou maior percentual de duplas, e operando à 12 km/h os três níveis de inclinação não se diferiram estatisticamente. Concluiu-se que nas velocidades de 6 à 9 km/h o desempenho da semeadora foi classificado como ótimo em todas as declividades em que foi submetida, e classificado como bom na velocidade de 12 km/h. Palavras-chave: semeadura mecanizada, velocidade, inclinação transversal, declividade de trabalho. 1Tecnólogo em Mecanização em Agricultura de Precisão, mestrando Departamento de Engenharia Rural, FCAV/ Unesp Jaboticabal, [email protected] 2Graduanda em Engenharia Agronômica pela Universidade de Marília,UNIMAR -Marilia SP, [email protected] 3Engenheiro agrônomo, mestrando, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/Jaboticabal, [email protected] 4Engenheiro agrônomo, mestrando, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/Jaboticabal, [email protected]

5Engenheiro agrônomo, mestrando, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/Jaboticabal, [email protected] 6Professor titular, FCAV/Jaboticabal, [email protected]

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121. INOCULAÇÃO DAS BACTÉRIAS Burkholderia cepacia E Azospirillum brasilense EM MILHO EM CONDIÇÕES DE CAMPO

Ana Luiza Pereira da Silva¹; Roberta Mendes dos Santos²; Rafael Ferreira Barreto³; Amanda Caivano Xavier

Pereira4; Vinicius Fernandes de Souza5; Everlon Cid Rigobelo6.

Os nutrientes que mais limitam e encarecem a produção de milho no Brasil são o fósforo (P) e o nitrogênio (N). Uma alternativa para a diminuição da utilização de fertilizantes na cultura do milho seria o uso de bactérias promotoras de crescimento. Dessa forma, esse trabalho buscou avaliar se o uso da bactéria Azospirillim brasilense, fixadora de nitrogênio, e da Burkholderia cepacia, solubilizadora de fósforo, permitiram manter uma alta produtividade de milho com a redução da adubação fosfatada, tendo como fonte fosfato insolúvel. O experimento foi instalado na área experimental da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP, Campus de Jaboticabal. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial 3x3, correspondendo ao controle (sem inoculação bacteriana), inoculação com A. brasilense e B. cepacia e por 100%, 75% e 50% da adubação recomendada para fósforo no plantio segundo a análise de solo. A parcela experimental era composta por 15 m² e 5 linhas. A fonte de P utilizada foi Fosfato de Rocha Araxá. A adubação de cobertura de N não foi efetuada. Os dados foram submetidos à análise de variância e quando procedente empregou-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade. A A. brasilense promoveu a maior produção de matéria seca em estádio V10 quando comparado aos outros tratamentos e proporcionou uma maior produtividade quando a adubação fosfatada foi reduzida a 50% do recomendado para o plantio. Conclui-se que o A. brasilense promoveu o maior crescimento da matéria seca da parte aérea devido a mecanismos de produção de compostos que promovem o crescimento das plantas e que, a menor dose de adubação utilizada proporcionou a maior eficiência do A. brasilense. Palavras-chave: Zea mays, inoculantes, fixação de nitrogênio.

1Acadêmica do curso de Agronomia, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP. [email protected]. 2Mestranda em Microbiologia Agropecuária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP. 3Doutorando em Agronomia, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP. 4Acadêmica do curso de Agronomia, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP. 5Acadêmico do curso de Agronomia, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP. 6 Engº Agrônomo, Prof. Doutor, Departamento de Produção Vegetal, FCAV-UNESP/Jaboticabal – SP.

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122. INFLUÊNCIA DE DIFERENTES TIPOS DE PH E ADUBAÇÃO FOSFATADA NA ABSORÇÃO DE MACRONUTRIENTES NO LÚPULO

Marcus Vinícius R. De Oliveira1; Everson K. Sbruzzi2; Élcio B. Bonfada3; Ivan A. Sutil4; Marcelo A. Moreira5.

O lúpulo (Humulus lupulus L) é utilizado para a fabricação de remédios, produtos cosméticos e principalmente na produção cervejeira. O objetivo do estudo é avaliar o crescimento e o desenvolvimento do lúpulo em relação a 4 diferentes pH e doses equivalentes de P2O5 na absorção de macronutrientes no lúpulo. Em vasos plásticos foram colocados 1,5 kg de solo seco com diferentes teores de acidez: pH4,9 (sem calagem); pH5,2; pH6 e pH6,5 e nesses solos foram aplicados 4 dosagens equivalentes de P2O5 (0; 90; 180 e 360kg.ha-1). O solo utilizado foi um Cambissolo Húmico Alumínico e o experimento foi realizado em casa de vegetação, fatorial 4x4 com 4 repetições. Os teores dos macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e N) foram utilizados como parâmetros de análise na raiz, parte significativa do caule e do restante da parte aérea. Observou-se significância nos seguintes tratamentos: no pH4,9 obteve-se a máxima absorção de K no restante da parte aérea na dose de 130kg.ha-1 P2O5. O teor de fósforo da raiz apresentou um decréscimo na absorção de até 45 kg.ha-1 P2O5, em seguida teve um aumento na absorção de até aproximadamente 300kg.ha-1 de P2O5 até voltar ao decréscimo. No pH5,2 a absorção de K raiz, Mg raiz e P do restante da parte aérea aumenta com aumento de P2O5 entretanto o K restante da parte aérea diminui. Já no pH6,0 o N raiz e o K restante da parte aérea tiveram menor absorção e o P restante da planta e da raiz e o K da raiz aumentaram com o aumento de P2O5,sendo que a mínima absorção foi com 81kg.ha-1 P2O5 no Mg na raiz. Com diminuição de K no restante da parte aérea e aumento de absorção de P na raiz com o aumento P2O5 e a mínima absorção de P restante da parte aérea sendo 49,23kg.ha-1 P2O5 no pH6,5. Os tratamentos analisados influenciaram o crescimento e o desenvolvimento do lúpulo. Palavras-chave: Lúpulo; P2O5; pH. 1- Mestrando em Ciência do Solo, CAV-UDESC, [email protected] 2- Mestrando em Ciência do Solo, CAV-UDESC, [email protected] 3- Mestrando em Ciência do Solo, CAV-UDESC, [email protected] 4- Mestrando em Ciência do Solo, CAV-UDESC, [email protected] 5- Professor do CAV-UDESC, [email protected]

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123. INSTALAÇÃO E CALIBRAÇÃO DE LISÍMETROS DE PESAGEM PARA MEDIDAS DE EVAPORAÇÃO

Izabela Paiva Martins¹; Miquéias G. dos Santos²; João A. Fischer Filho³; Alexia M. da Silva Cascaldi4; Luís

Fabiano Palaretti5; Rogério Texeira de Faria6. Lisímetros de pesagem são utilizados para a determinação dos componentes do balanço hídrico, particularmente a evapotranspiração e evaporação. Apresentam maior precisão que os demais métodos, porém, para a obtenção de dados confiáveis, sua calibração deve ser executada in situ. O objetivo desse trabalho foi calibrar 6 lisímetros de pesagem para verificação da linearidade e existência de histerese das medidas, além de avaliar a precisão dos equipamentos. Os lisímetros apresentavam diâmetro e profundidade de 30 cm, com uma célula de carga em cada lisímetro, para a determinação da variação de massa, acoplada a um sistema de aquisição e armazenamento de dados. A calibração foi realizada por meio de carga e descarga de sacos plásticos com areia de massa conhecida. Os dados de calibração foram lineares, apresentando correlação significativa entre massa e voltagem. O erro absoluto variou de 0,05 a 0,21, mostrando a precisão dos lisímetros. Os coeficientes angular e linear variaram de 771,66 a 797,95 e -562,39 a -536,56, respectivamente, resultando, com essa aproximação de valores, na similaridade do sistema de pesagem. O índice de concordância de Willmott variou de 0,96 a 0,98, o que mostra a proximidade entre os dados observados e estimados. Os lisímetros não apresentaram histerese, e suas leituras foram lineares. A precisão constatada na obtenção da variação de massa foi de 0,79 mm, concluindo que os lisímetros são habilitados para a utilização em campo. Palavras-chave: evapotranspiração, célula de carga, balanço hídrico. ¹ Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Ciência do Solo), UNESP, Campus Jaboticabal. Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] ² Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Ciência do Solo), UNESP, Câmpus de Jaboticabal. Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] ³ Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Ciência do Solo), UNESP, Câmpus de Jaboticabal. Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] 4 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Ciência do Solo), UNESP, Campus Jaboticabal. Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] 5 Professor Doutor do Departamento de Engenharia Rural, UNESP, Campus Jaboticabal. Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected] 6 Professor Doutor do Departamento de Engenharia Rural, UNESP, Campus Jaboticabal. Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, CEP 14884-900, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected]

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124. INTERFERÊNCIA DA PRODUTIVIDADE NA QUALIDADE DO RECOLHIMENTO DE AMENDOIM

Luan Pereira de Oliveira1; Mailson Freire de Oliveira2; Leonardo Bernache3; Matheus Anaan de Paula Borba4;

Adão Felipe dos Santos5; Rouverson Pereira da Silva6.

A colheita mecanizada de amendoim é realizada em duas operações distintas, arranquio e recolhimento. No recolhimento as perdas podem ser devido a diversos fatores, dentre eles, a alta taxa de alimentação da colhedora, proveniente da elevada produtividade. Assim, objetivou-se avaliar a qualidade do recolhimento de amendoim em diferentes produtividades médias (4500 kg ha-1 e 5500kg ha-1). As perdas foram obtidas com a recolhedora em operação, em 15 pontos para cada tratamento, distanciados entre si por 100 metros, seguindo as premissas do CEP. Utilizou-se 3 armações circulares de 0,33m², vedadas com tela de sombrite totalizando 1m², estes foram lançados entre os eixos dianteiro e traseiro. As vagens encontradas acima da peneira foram consideradas como perdas da máquina no recolhimento (PMR), as vagens abaixo da peneira foram consideradas perdas visíveis no recolhimento (PVR), e o somatório dessas considerado perdas totais no recolhimento (PTR). As perdas no recolhimento de amendoim se mantiveram sob controle estatístico, ou seja, em nenhum ponto os índices ultrapassaram os limites de controle (LSC e LIC), independentemente da produtividade. O processo de perdas da máquina (PMR) com produtividade média de 4500 kg ha-1 apresentou melhor qualidade, apresentando menor variabilidade. Estes resultados podem ser aliados ao fluxo de material na plataforma da recolhedora, ou seja, quanto menor o fluxo, maior será a capacidade da recolhedora processar o material vegetal, e consequentemente menor as perdas. As perdas visíveis no recolhimento (PVR) apresentaram melhor qualidade do processo em altas produtividades, entretanto, as médias de perdas das duas produtividades não apresentaram grande variabilidade. As perdas totais apresentaram processo de melhor qualidade quando o processo se deu em áreas de produtividade média de 4500 kg ha-¹. Deste modo sabe-se que as perdas no recolhimento do amendoim estão relacionadas a produtividade, onde um maior fluxo de material dentro da máquina afetará na qualidade do recolhimento. Palavras-chave: mecanização; colheita; controle estatístico. 1 Eng° Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), Laboratório de Máquinas e Mecanização Agrícola (LAMMA), Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 2 Eng° Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 3 Eng° Agrônomo, Mestrando (Ciência do Solo), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 4 Eng° Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 5 Eng° Agrônomo, Doutorando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 6 Eng° Agrícola, Professor Livre Docente, Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected].

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125. MANEJO CULTURAL DA GOIABEIRA NO CONTEXTO DO CONTROLE DE DOENÇAS DE PRÉ E PÓS-COLHEITA

Larissa Nogueira de Souza1; Andressa de Souza Pollo2; Roberta Cristina Delphino Carboni3, Antonio de Goes4.

A goiabeira representa uma excelente alternativa econômica para os pequenos agricultores. Além disso, do ponto social possibilita a geração de empregos e fixação da mão-de-obra na zona rural. Os frutos são destinados ao mercado in natura, onde recebem bons preços, e também à industrialização. No primeiro caso, é fundamental frutos que atendam às exigências do mercado. Neste aspecto, frutos sadios e com boa aparência representam maiores chances de bons negócios. Nos últimos anos, entretanto, algumas doenças, de natureza ainda desconhecida, vêm ocorrendo de forma sistemática, causando elevados prejuízos aos produtores. Estudos realizados visando determinar o agente causal indicaram tratar-se de várias doenças resultantes de um complexo fúngico, com predomínio de antracnose (Colletotrichum gloeosporioides e C. acutatum), pinta preta (Phyllosticta psidicola) e uma terceira, ainda não descrita, cujos estudos taxonômicos do agente causal encontram-se em andamento. Trata-se de uma doença nova, cujos sintomas caracterizam-se pela presença de manchas de cor castanho-claras, que posteriormente se tornam castanho-escuras, deprimidas, de bordas bem definidas, de cor castanho-escuras. A partir de tais lesões podem advir infecções secundárias, incluindo as causadas por fungos do gênero Colletotrichum e eventualmente alguns parasitos facultativos. Testes de patogenicidade mostraram-se positivos, estando os Postulados de Koch já concluídos. Estudos conduzidos a campo indicaram as alternativas mais viáveis de manejo da doença. Sugestões de manejo, de caráter cultural, foram avaliadas, assim como discutidas as possíveis razões do insucesso do controle da doença, quando da sua adoção pelos produtores. Palavras-chave: Psidium guajava, manejo, doenças. 1 Mestranda em Agronomia (Produção Vegetal). UNESP/FCAV, Jaboticabal – SP.Bolsistas CAPES. [email protected] 2 Assistente de Suporte Acadêmico IV/ FCAV-UNESP - Campus de Jaboticabal. Doutorado em Agronomia (Genética e Melhoramento de Plantas). [email protected] 3 Doutoranda em Agronomia (Genética e Melhoramento de Plantas) da UNESP/FCAV. [email protected]; Bolsista Capes 4 Professor Doutor do Departamento de Fitossanidade - UNESP/FCAV. [email protected]

Agradecimentos: À Capes pela concessão das bolsas, aos Produtores de goiabas da região de Jaboticabal pelo apoio e concessão de amostras e áreas para estudos.

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126. MATÉRIA SECA DE CRAMBE CULTIVADO EM SUCESSÃO AO MILHO EM SOLO ADUBADO COM LODO DE ESGOTO

Roberta Souto Carlos1; Denise Dias De Lima Delarica2; Danilo Olandino de Souza1; Wanderley José de Melo3, Gabriel Maurício Peruca Melo4, Ademir Sérgio Ferreira de Araújo5 O crescimento populacional e urbano acarreta aumento considerável na produção de resíduos, muitas vezes descartados de forma inadequada, causando riscos ao ambiente e à saúde. Um destes resíduos é o lodo de esgoto, produto do tratamento do esgoto, que apresenta em sua composição nutrientes das plantas e matéria orgânica. Desta forma, seu uso na agricultura vem sendo constantemente estudado, visando aproveitamento como fertilizante e condicionador de solo. Objetivou-se nesta pesquisa, avaliar a produção de matéria seca de crambe cultivado em sucessão ao milho em um solo tratado com lodo de esgoto. O trabalho foi conduzido nas parcelas de um experimento de longa duração (1997-2015) em um Latossolo Vermelho eutroférrico no Município de Jaboticabal-SP. O delineamento experimental foi blocos casualizados com 4 tratamentos (0, 5, 10 e 20,0 t ha-1 lodo de esgoto, base seca) e 5 repetições. Parcelas que não receberam aplicação de lodo de esgoto receberam adubação mineral. As sementes de crambe foram semeadas após a colheita do milho, sem nova adubação. A amostragem de plantas foi realizada aos 51, 66, 81 e 90 dias após a semeadura. A aplicação de lodo de esgoto afetou a produção de matéria seca apenas na primeira coleta. O tratamento que causou maior produção em relação aos demais nessa época foi o que recebeu 10 t ha -1 de lodo de esgoto. Na amostragem aos 81 dias houve a maior produção de matéria seca, em média de 21,05 g por planta. Conclui-se que a aplicação de lodo de esgoto por 18 anos consecutivos nas doses de 5, 10 e 20 t ha -1 não influenciou a produção de matéria seca pelas plantas de crambe, quando cultivadas em sucessão ao milho. Palavras-chave: bioenergia, biossólido, latossolo, manejo do solo, sucessão de culturas 1 Mestranda em Agronomia (Ciência do solo). Departamento de Tecnologia - UNESP, Jaboticabal - SP, [email protected] 2 Doutoranda em Agronomia (Ciência do solo). Departamento de Tecnologia - UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 3 Professor Titular. Departamento de Tecnologia - UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 4 Professor Assistente - Unicastelo, Descalvado – SP, [email protected] 5 Professro Adjunto - Universidade Federal do Piauí. Terezina, PI. e-mail: [email protected]

Apoio financeiro: Capes, CNPq.

127. MAXIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE MILHO POR MEIO ARRANJOS ESPACIAIS

Rafael Henrique de Freitas Noronha1; Antonio Tassio Santana Ormond2; Aline Spaggiari Alcântara3; Matheus Annann de Paula Borba4; Patricia Cândida de Menezes2; Carlos Eduardo Angeli Furlani5 Resumo: A baixa produtividade do milho no Brasil em relação a outros países está relacionada aos fatores, tais como: fertilidade do solo, arranjo espacial das plantas, uso de cultivares com potencial produtivo limitado, deficiência na disponibilidade de água e de nutrientes, época de semeadura inadequada, controle deficiente de

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pragas e plantas daninhas, sendo as linhas gêmeas uma forma reduzir o impacto destes fatores e aproveitar melhor a luminosidade. Objetivou-se, avaliar as variáveis produtivas da cultura do milho nos arranjos espaciais com dois espaçamentos e três populações de milho. O experimento foi conduzido em Jaboticabal-SP em um Latossolo Vermelho Eutroférrico, com delineamento em blocos casualizados, em fatorial 2x3 por meio de espaçamento padrão (EP) e linhas gêmeas (LG), com as populações de 55000, 60000 e 65000 plantas ha -1, com 4 repetições. As variáveis produtivas foram produtividade (PROD), Massa de 100 grãos (M100), Número de Fileiras na espiga (NFIL), grãos na fileira da espiga (NGRA), Altura da espiga (ALTE), espaçamento entre plantas (ESPP) na linha de semeadura do milho. Quanto ao espaçamentos, as linhas gêmeas em relação ao espaçamento padrão, apresentou um aumento de 7,31% e 8,96% na produtividade de milho e na altura da espiga de milho, respectivamente, com redução de 5,00% e 7,35%, na massa de 100 grãos e quantidade de plantas na linha de semeadura, sem apresentar diferenças quanto ao número de fileira e grão na fileira da espiga. Não houve interação entre os tratamentos avaliados. Conclui-se que a maior produtividade foi obtida pelo espaçamento de linhas gêmeas com a população de 65000 plantas ha-1. Palavras-chave: linhas gêmeas, populações, altura espiga. 1 Doutorando Agronomia– Produção Vegetal, Universidade Estadual Paulista - FCAV/UNESP, Fone: (16)3209-7289,e-mail: [email protected]; 2 Doutorando Agronomia– Ciência do Solo, - FCAV/UNESP. 3 Mestranda Agronomia– Ciência do solo, - FCAV/UNESP. 4 Graduando em Agronomia, Faculdade Doutor Francisco Maeda – FAFRAM. 5 Professor Doutor, Universidade Estadual Paulista -FCAV/UNESP, Fone: (16)3209-7487,

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128. METODOLOGIA DE CRIAÇÃO PARA MULTIPLICAÇÃO DO PREDADOR Xylocoris afer (REUTER, 1884) (HEMIPTERA: ANTHOCORIDAE) EM LABORATÓRIO

Natalia Fernanda Vieira1; Caio Cesar Truzi2; Alessandra Marieli Vacari3; Sergio Antonio De Bortoli4.

A utilização de inimigos naturais como agentes de controle biológico está intimamente associada à sua produção em laboratório. A criação e o estabelecimento de uma metodologia para produção de insetos é um grande desafio nos estudos da manutenção de artrópodes em laboratório. Nesse sentido, a metodologia de criação massal precisa ser eficiente, ter uma fonte alimentar de baixo custo, recipientes para manutenção dos indivíduos de fácil manuseio, além da avaliação periódica da qualidade dos insetos produzidos, sendo as técnicas de criação e multiplicação de insetos muito importantes em estudos de biologia e de métodos de controle. Visando desenvolver uma metodologia de multiplicação para Xylocoris afer (Reuter, 1884) (Hemiptera: Anthocoridae), em condições de laboratório, foi estabelecida uma colônia utilizando nos recipientes de criação pequenos rolos de algodão como substrato para oviposição e fonte de umidade, objetivando obter as melhores condições de sobrevivência e multiplicação desses insetos. Esses rolos de algodão foram testados em substituição às inflorescências de picão preto (Bidens pilosa L.), normalmente empregadas para tal finalidade. Com o desenvolvimento dessa técnica, que proporcionou bons resultados, e dos recursos utilizados na criação, obteve-se um incremento na quantidade de indivíduos produzidos, bem como na metodologia de produção. Palavras-chave: criação massal, biologia de insetos, percevejo predador, inimigos naturais.

1Mestre em Agronomia (Entomologia Agrícola), Universidade Estadual Paulista FCAV/UNESP, Departamento de Fitossanidade, Jaboticabal, SP, Brasil. E-mail: [email protected] 2Mestrando em Agronomia (Entomologia Agrícola), Universidade Estadual Paulista FCAV/UNESP, Departamento de Fitossanidade, Jaboticabal, SP, Brasil. 3Pós-doutoranda, Universidade Estadual Paulista FCAV/UNESP, Departamento de Fitossanidade, Jaboticabal, SP, Brasil. 4Professor Titular, Universidade Estadual Paulista FCAV/UNESP, Departamento de Fitossanidade, Jaboticabal, SP, Brasil.

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129. MODELOS AGROMETEOROLÓGICOS DE ESTIMAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE MANDIOCA DE MESA

Victor Brunini Moreto1; Lucas Eduardo de O. Aparecido; José Reinaldo da S. C. de Moraes2; Taynara T. B. Valeriano2; João T. Esteves2; Glauco de Souza Rolim3. A influência do ambiente nos cultivos agrícolas é evidente, sendo as condições climáticas, as maiores reguladoras da produção. Os modelos agrometeorológicos são ferramentas de auxilio no entendimento desta influência sendo capazes de fornecer informações que facilitem o manejo e o planejamento das atividades na área. A produtividade média de mandioca no estado de São Paulo é a maior do Brasil, destacando-se pelo aumento de área destinada à produção das variedades de mesa. Atualmente a mandioca é o sétimo cultivo mais produzido no mundo, sendo uma planta nativa e tradicional da América do Sul, que apresenta nutrientes essenciais para a saúde humana. Tolerante a condições de alta precipitação a extensa estiagem e normalmente cultivada em solos de baixa fertilidade a mandioca pode-se tornar o principal exemplo de agricultura sustentável do século 21. Este estudo tem o objetivo de desenvolver modelos agrometeorológicos de estimativa de produtividade (PROD) de mandioca de mesa para o estado de São Paulo e, com isso, identificar quais variáveis climáticas são mais influentes na PROD durante o ciclo. Os modelos foram construídos em regressão linear múltipla e posteriormente classificados pelos índices estatísticos de erro percentual absoluto médio (MAPE), coeficiente de determinação ajustado (R² ajustado) e valor-p. Foi identificado influência da temperatura média do ar na produtividade durante todo o ciclo de mandioca no estado. Deficiência hídrica e armazenamento de água no solo apresentaram maior influência no início e no final do ciclo. A acurácia dos modelos variou entre as regiões sendo os mais acurados com 3,11%, 6,40%, 6,77% e 7,15% para Registro, Mogi Mirim, Assis e Jaboticabal, respectivamente. Palavras-chave: modelagem de cultivos, Manihot esculenta, temperatura, clima, produtividade. I Engenheiro Agrônomo, doutorando em Produção Vegetal – Agrometeorologia; Dep. Ciências Exatas, FCAV/UNESP – Jaboticabal; [email protected] II Engenheiro Agrônomo, mestrando em Produção Vegetal – Agrometeorologia; Dep. Ciências Exatas, FCAV/UNESP – Jaboticabal III Professor Doutor em Agrometeorologia; Dep. Ciências Exatas, FCAV/UNESP – Jaboticabal

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130. MODELOS DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DIÁRIA PARA A REGIÃO DE JANAÚBA, MG

Miquéias Gomes dos Santos1*; João Alberto Fischer Filho2; Izabela Paiva Martins3; Carolina de Vasconcelos Castelini4; Alexia Morello da Silva Cascaldi5; Rogério Teixeira de Faria6

O manejo de irrigação baseado no monitoramento de elementos meteorológicos requer o conhecimento da

evapotranspiração de referência (ET0). Para tal, é importante que estes métodos empreguem um número menor

de variáveis, além de serem simples e práticos. Objetivou-se com este estudo comparar modelos de

evapotranspiração de referência com o modelo padrão de Penman-Monteith para a região de Janaúba, MG,

em base diária. O clima regional segundo a classificação de Köppen, é do tipo BSwh (clima quente de caatinga),

com precipitação média anual de 877 mm, distribuída no verão e períodos secos bem definidos no inverno,

apresentando temperatura média anual de 24,2°C. Os modelos testados foram: Hagreaves-Samani (HS),

Camarco (CAM), Jobson (JOB), Benevidez-Lopes (BL), Thornthwaite (THO), Hamon (HAM) e Turc (TUR). A

avaliação se deu com uma série histórica de 10 anos de dados meteorológicos diários, de 2005 a 2014, por

meio dos seguintes índices estatísticos: erro percentual absoluto médio (Mape), coeficiente de determinação

(R2) e erro sistemático (SE). O Mape, que expressa a acurácia, variou de 13,2% a 35,4%, para o modelo TUR

e HAM, respectivamente. Os modelos em geral, apresentaram baixa precisão, demonstrado pelos valores de

R2 que estiveram entre 0,16 (THO) e 0,69 (TUR). Em relação à tendência, os modelos apresentaram valores

de Se de 0,88 a 1,82, para BL e JOB, em respectivo. Nota-se que o modelo TUR apresentou boa acurácia e

baixa tendência, tornado uma alternativa para se estimar a evapotranspiração de referência, sobretudo, quando

se dispõe apenas dos dados de temperatura do ar. Entretanto, a tendência apresentada pelo modelo, 1,12 mm

dia-1, indica a necessidade de correção dos valores.

Palavras-chave: comparação de modelos, Penman-Monteith, variáveis climáticas 1 Eng. Agrônomo, Doutorando em Agronomia (Ciência do Solo), Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, Fone: (16)98245-0680, [email protected] 2 Eng. Agrônomo, Doutorando em Agronomia (Ciência do Solo), FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP 3 Eng. Agrícola, Mestranda em Agronomia (Ciência do Solo), FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP 4 Estudante de Eng. Agronômica, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP 5 Eng. Agrônoma, Mestranda em Agronomia (Ciência do Solo), FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP 6 Eng. Agrônomo, Prof. Assistente Doutor, Depto. Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP

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131. MICROTERRAÇOS: ALTERNATIVAS PARA MECANIZAÇÃO NA CAFEEICULTURA DE MONTANHA

Tiago de Oliveira Tavares¹; Vantuir de Albuquerque Silva²; Rouverson Pereira da Silva3; Bruno Rocca de Oliveira4; Estela Silva Okida5; Murilo Aparecido Voltarelli6. Grande parte das lavouras de café do mundo estão inseridas em regiões de montanhas, fato que dificulta o manejo da cultura principalmente por limitar ou impedir uso de máquinas. Recentemente produtores vêm adotando o sistema de microterraços, técnica que reduz o efeito da declividade por meio de terraplanagem das entrelinhas da cultura. Desta forma, todas as operações mecanizadas podem ser realizadas normalmente, com exceção da colheita devido ao tipo de trabalho a cavaleiro, estando os rodados da colhedora um em cada entrelinha de plantas, que em microterraços chegam a ter 2 metros de desnível entre ruas subsequentes. Uma opção seria a utilização de colhedoras unilaterais, que colhem um lado por vez, porém, não se tem pesquisas com essas máquinas em microterraços para aferir seu desempenho, assim como a comparação dos demais métodos de colheita nessas regiões. Sabendo da indisponibilidade e da oneração da mão de obra, é de suma importância que se busque alternativas viáveis de colheita para a cafeicultura de montanha, objetivou-se neste trabalho avaliar o desempenho da colheita mecanizada em microterraços comparando-a com a colheita manual e semimecanizada. O estudo foi realizado em área agrícola do município de Ouro Fino/MG, em lavoura adulta e microterraços feitos seis anos antes do experimento. Os três tratamentos utilizados foram distribuídos em faixas e consistiram em: Colheita mecanizada - colhedora unilateral com armazenamento em bag; Manual - colhedores experientes da região e; Semimecanizada - com derriçadores portáteis. Por meio da análise de tempos e movimentos, aferiu-se a eficiência operacional e as capacidades de campo operacional e efetiva. Conclui-se que, a adoção de microterraços permite mecanizar com eficiência áreas antes impossibilitadas à mecanização. A colhedora unilateral é uma potencial ferramenta para a substituição parcial da mão de obra na colheita, realizando serviço equivalente a 17 pessoas colhendo manualmente e 8 pessoas colhendo semimecanizadamente. Palavras-chave: Cultivo em patamares, colheita mecanizada, desempenho operacional. 1 Eng° Agrônomo, Doutorando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 2 Eng° Agrônomo, Prof. Etec Dr. Carolino da Motta e Silva - Colégio Agrícola, Espirito Santo do Pinhal – SP, [email protected] 3 Eng° Agrícola, Prof. Livre Docente, Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 4 Acadêmico Engº Agronômica, Faculdade Dr. Francisco Maeda, “FAFRAM”, Ituverava - SP [email protected] 5 Acadêmico Engº Agronômica, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP, Jaboticabal - SP [email protected] 6 Eng° Agrônomo, Prof., Depto. de Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa - MG, [email protected]

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132. MODALIDADES E PERSPECTIVAS DOS SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA (iLPF)

Fábio Luíz Checchio Mingotte1; Jordana de Araújo Flôres1; Stefany Silva de Souza1; Hugo Dias Nunes1; Victor D'Amico Damião1; Leandro Borges Lemos1. Os sistemas iLPF baseiam-se na diversificação, rotação e consorciação ou sucessão de atividades agropecuárias, de forma conjunta, implantando-se árvores e lavouras de culturas graníferas, além da atividade pecuária. O Sistema Barreirão foi muito utilizado na década de 1980, no cerrado brasileiro, consistindo na recuperação de pastagens degradadas pelo consórcio entre arroz e gramíneas forrageiras. Entre 1990 e 2000 foi amplamente difundido o Sistema Santa-Fé, baseado no consórcio entre espécies graníferas (milho, sorgo, arroz de terras altas e soja) e forrageiras, especialmente as braquiárias, em solos parcialmente corrigidos. O conceito de rotação e sucessão de culturas passou a ser encarado como essencial à sustentabilidade dos agroecossistemas. Logo, leguminosas forrageiras foram inseridas em consórcio com o milho, conhecido como Sistema Santa Brígida, visando melhorar a qualidade nutricional das pastagens e, ao mesmo tempo reduzir a necessidade de fertilizantes nitrogenados no sistema de produção devido ao favorecimento do processo de fixação biológica de nitrogênio. Recentemente, a iLP e iLPF foi inserida por meio da implantação de pastagens de braquiária no período de outono-inverno em sucessão com a cultura da soja, conhecida como Sistema São Mateus, conferindo sustentabilidade dos sistemas de produção em solos arenosos. Outras modalidades de iLPF vem sendo desenvolvidas; objetivando a recuperação de pastagens com produção de silagem, bem como a recuperação de pastagens com dessecação parcial, e a sobressemeadura de forrageiras no final do ciclo das culturas graníferas; conhecidos como Sistema Santa Ana, Sistema Vacaria e Sistema São Francisco, respectivamente. Os sistemas iLPF permitem a produção sustentável de alimentos, fibras e energia; a recuperação de solos degradados; a redução da emissão de gases do efeito estufa, principalmente o CO2; a redução do consumo de fertilizantes minerais e de defensivos, contribuindo para preservação do meio ambiente; gerando emprego e diversificação de renda no campo. Palavras-chave: integrated crop-livestock systems, sistemas integrados, cultivos consorciados, consórcio milho-braquiária, sobressemeadura. 1 Departamento de Produção Vegetal, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Univ. Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCAV/UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Email: [email protected]; [email protected]

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133. MUDANÇA DO USO DO SOLO NO PERÍODO DE 2004 A 2014 NO ESTADO DO PARÁ, BRASIL

Pedro Henrique Guimarães de Medeiros¹; Mara Regina Moitinho²; Daniel de Bortoli Teixeira3; Marcos Adami4;

Newton La Scala Junior5.

Nas fronteiras agrícolas brasileiras, a conversão do uso do solo “Floresta-pastagem-agricultura” é muito comum devido à expansão agropecuária. No estado do Pará essa conversão intensificou-se ao longo dos últimos anos, alterando o estoque de carbono do solo e biomassa, e consequentemente contribuindo para a emissão de gases do efeito estufa. Com este estudo objetivou-se avaliar a dinâmica temporal do uso do solo no estado do Pará no período de 2004 a 2014. Para tal foram analisados dados obtidos por meio de imagens orbitais via sensoriamento remoto disponíveis por meio do projeto “Terraclass”. Com as imagens é possível a identificação dos seguintes usos do solo: floresta, agricultura anual, pastagens, entre outros (hidrografia, área urbana, vegetação secundária, etc.). A avaliação da dinâmica temporal do uso do solo foi realizada por meio da comparação destas imagens nos anos de 2004, 2008, 2010, 2012 e 2014. As taxas de mudanças do uso do solo apresentaram dois períodos distintos, 2004 a 2008 e 2008 a 2014. As áreas sob floresta sofreram uma redução de 27.637,47 km² (3,1%) no primeiro período e posteriormente uma nova redução de 16.746,94 km² (1,9%) de 2008 a 2014. As áreas agrícolas apresentaram um acréscimo de 1.588,76 km² (410,6%) de 2004 a 2008 e de 1.090,9 km² (151,94%) de 2008 a 2014. As áreas referentes às pastagens apresentaram um incremento de 24.594,24 km² (23,3%) de 2004 a 2008 e na fase 2 um novo incremento de 11.536,53 km². (8,8%). As áreas sob floresta apresentaram a maior redução em todo este período e as áreas de pastagem apresentaram o maior incremento na extensão de suas áreas. Palavras-chave: Desflorestamento; Pará; Cobertura de terra; Terra class. 1; Estudante da Graduação – Agronomia da Universidade Estadual Paulista – Campus de Jaboticabal 2; Estudante de Pós graduação em Ciência do Solo - Agronomia da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal 3; Estudante de Pós Doutorado - Agronomia da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal 4; Pesquisador adjunto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais no Centro Regional da Amazônia (INPE/CRA) 5; Professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal

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134. NITROGÊNIO EM LATOSSOLO APÓS APLICAÇÃO DE LODO DE ESGOTO POR DEZOITO ANOS CONSECUTIVOS

Riviane Maria Albuquerque Donha¹; Denise de Lima Delarica 2; Wanderley José de Melo3 ; Antônio Márcio Rocha4; Letícia Fernanda Lavezzo5; Gabriel Maurício Peruca de Melo6 A aplicação de lodo de esgoto (LE) como condicionador do solo em áreas agrícolas é um a alternativa para sustentável para a reutilização deste rejeito orgânico. O experimento foi instalado em Jaboticabal, SP com delineamento experimental em blocos casualizados com 4 tratamentos e 5 repetições: T0= controle (fertilização mineral, sem aplicação de LE), T5 = 5 Mg ha-1 LE, T10= 10 Mg ha-1 LE e T20= 20 Mg ha-1 LE, (base seca). O objetivo foi avaliar o efeito da aplicação de doses crescentes de LE por dezoito anos consecutivos quanto à concentração de nitrogênio (N) de um Latossolo Vermelho eutroférrico, até a profundidade 0,60 m. Não foi observada diferença significativa entres os tratamentos quanto ao teor de N na planta inteira e folha diagnose. Houve maior teor de N total na profundidade de 0-0,20 m em relação às demais profundidades. Na profundidade 0-0,20 m e 0,20-0,40 cm não houve diferença entre os tratamentos quanto ao N total do solo. Na profundidade 0,40-0,60 foi observado maior concentração de N no solo nos tratamento de 10 e 20 Mg ha-1 LE. A concentração de amônio, nitrato e nitrito no solo foram afetadas em função da profundidade de amostragem e das doses de LE adicionadas. O teor de amônio foi maior no tratamento T5. O teor de nitrito foi maior no T20, sem diferença entre os demais tratamentos. O teor de nitrato não demonstrou diferença entre as doses de LE utilizadas, sendo maior que o na testemunha. A fertilização com LE é eficiente em fornecer o nitrogênio assim como a adubação mineral. Após aplicações sucessivas de LE os tratamentos com a dose de 20 Mg ha-1 apresentaram maior teor de N mineral (nitrato e nitrito) no solo, assim como N total em profundidade 0,40-0,60 m. Palavras-chave: Sustentabilidade agrícola, Nitrato, Amônio.

1 Doutoranda em Agronomia, FCAV, Unesp, Jaboticabal, [email protected] 2 Doutorando em Agronomia, FCAV, Unesp, Jaboticabal; 3 Prof. Dr da FCAV-Unesp, Jaboticabal; 4 Doutorando em Agronomia, FCAV, Unesp, Jaboticabal; 5 Doutoranda em Agronomia, FCAV, Unesp, Jaboticabal; 6 Prof. Dr da Unicastelo, Descalvado.

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135. NÍVEIS DE ÁGUA E SUBSTRATOS NA EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DE Bauhinia scandens L.

Francisco Elder Carlos Bezerra Pereira1; Tatiane Sanches Jeromini2; Julia Ferreira de Melo3; Luiza Madona De Simone3; Givanildo Zildo da Silva1; Cibele Chalita Martins4. O gênero Bauhinia L., pertencente à família Leguminosae, tem merecido destaque de pesquisadores na área da farmacognosia. Dentro do gênero, a espécie B. scandens foi estudada e relatado que em suas folhas há uma substância chamada glicerol 1-O-alquilo, que possui propriedade antitumoral, aceito internacionalmente pelo teste de toxicidade de Brine Shrimp. Entretanto não há na literatura informações sobre o comportamento germinativo da espécie. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar o substrato e nível de água mais adequados para a emergência de plântulas de B. scandens. Sementes de B. scandens, foram colhidas em diferentes matrizes no município de Botucatu-SP, e encaminhadas ao Laboratório de Análise de Sementes da UNESP, Jaboticabal, SP. Foi realizada superação da dormência com ácido sulfúrico (H2SO4) por 60 minutos. Após o tratamento, as sementes foram semeadas em tubetes com substrato areia, vermiculita e comercial (Basaplant®) e mantidas com quatro níveis de água (25, 50, 75 e 100% da capacidade de campo dos substratos) em casa de vegetação. Foi avaliada a emergência final, índice de velocidade de emergência e tempo médio de emergência. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4, com três repetições de 25 sementes cada. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey e ajustadas por análise de regressão, ambas a 5% de probabilidade. As máximas porcentagens de emergência foram observadas nos substratos areia, com capacidade de campo de 50% e vermiculita com 100% da capacidade de campo, 56,2 e 71,7%, respectivamente. Entretanto, ao verificar a velocidade de emergência pelo tempo e índice de velocidade de emergência, os melhores resultados foram utilizando substrato vermiculita à capacidade de retenção de água de 100%. Para maior emergência de plântulas de B. scandens em menor tempo a semeadura deve ser realizada em substrato vermiculita com 100% de capacidade de retenção de água. Palavras-chave – capacidade de campo, Leguminosae, medicinal. 1 Doutorando em Produção Vegetal, Departamento de Produção Vegetal, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Jaboticabal-SP. [email protected], [email protected] 2Mestranda em Produção Vegetal, Departamento de Produção Vegetal , Universidade Estadual Paulista, “Júlio de Mesquita Filho”Jaboticabal-SP. [email protected] 3Acadêmico de Agronomia, Departamento de Produção Vegetal, Universidade Estadual Paulista, “Júlio de Mesquita Filho”Jaboticabal-SP. [email protected]. [email protected] 4 Professor, Departamento de Produção Vegetal, Universidade Estadual Paulista, “Júlio de Mesquita Filho”, Jaboticabal-SP. [email protected]

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139 Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

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136. OCORRÊNCIA DE MOSCA-DAS-FRUTAS (DIPTERA: TEPHRITIDAE) EM FRUTOS DE DIFERENTES ACESSOS DE GOIABEIRA

Juliana Altafin Galli 1; Marcos Doniseti Michelotto1; Maria Beatriz Bernardes Soares1; Ivan Herman Fischer1.

A goiaba apresenta lugar de destaque entre as frutas tropicais. A exportação da goiaba ainda é inexpressiva, pela presença de pragas quarentenárias, dentre elas as moscas-das-frutas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a flutuação populacional de mosca-das-frutas e a infestação de frutos em 85 genótipos de goiabeira cultivados em sistema orgânico, pertencentes ao Banco Ativo de Germoplasma, e estudar as possíveis correlações entre essa praga e os fatores meteorológicos. Para o estudo da flutuação populacional, foram utilizadas 20 armadilhas adesivas amarelas. As avaliações tiveram início em abril de 2013, e duração de um ano. As armadilhas foram mantidas no campo durante todo o período do experimento, e as avaliações foram feitas a cada 15 dias, por ocasião da substituição das armadilhas por novas. Com os dados, foram calculadas as correlações simples entre as moscas-das-frutas do gênero Anastrepha spp., a temperatura e precipitação pluviométrica. Nove frutos por acesso, na fase de maturação, foram avaliados quanto à infestação de mosca-das-frutas pelo corte longitudinal do fruto. As médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. O gênero Anastrepha foi o encontrado em maior quantidade, e não houve correlações entre os fatores meteorológicos e flutuação populacional. A maioria dos frutos dos genótipos avaliados apresentou infestações altas por mosca-das-frutas. O genótipo “IAC – 4 – Cica” merece destaque por não apresentar nenhum fruto infestado, sem diferir do genótipo “Taquaritinga comum”, ambos vermelhos. Os genótipos “Torrão de Ouro”, “Supreme BA”, “L2P4” e “Supreme” também apresentaram baixo número de frutos atacados, podendo ser indicados para programas de melhoramento. Palavras-chave: Psidium guajava, resistência varietal, flutuação populacional. Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios/ APTA Polo Regional Centro Norte, Rodovia Washington Luiz, Km 372, CEP 15830-000, Pindorama-SP, Brasil. Caixa Postal 24. E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected] APTA Polo Regional Centro Oeste, Av. Rodrigues Alves, 40-40, Horto Florestal, CEP 17030-000, Bauru-SP, Brasil. E-mail: [email protected]

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140 Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

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137. ÓLEOS ESSENCIAIS NO CONTROLE in vitro DE Colletotrichum gloeosporioides, AGENTE ETIOLÓGICO DA ANTRACNOSE DE MANGAS ‘PALMER’

João Emmanuel Ribeiro Guimarães1,2; Ana Carolina Correa Muniz3; Vanessa Voigt3; Carlos Lisardo Inestroza3; Josiane Pereira Silva3; Ben-Hur Mattiuz3.

A antracnose causada pelo gênero Colletotrichum é a principal doença de frutos em pós-colheita, principalmente em mangas e goiabas, sendo considerada uma doença de elevada importância econômica no Brasil. O objetivo do trabalho foi avaliar diferentes óleos essências em diferentes concentração na inibição in vitro do crescimento micelial de Colletotrichum gloeosporioides. Para padrão da espécie Colletotrichum gloeosporioides, foram utilizados isolados identificados molecularmente. Foram utilizados 3 óleos essenciais nas seguintes concentrações: capim-limão (C. citratrus) 0; 5; 10; 50; 100; 250 μL L-1; óleo de tomilho (Thymus vulgaris) 0; 5, 10; 50; 100; 500; 1000 e 1500 μL L-1 e óleo de Eucalipto-comum (Eucalyptus globulus) 0; 5; 10; 50; 100; 500; 1000; 1500; 2000; 2500 e 3000 μL L-1. Os óleos foram dissolvidos em Tween 80 a 0,01%, após isto, foram incorporados em meio de cultura BDA (batata, dextrose e ágar) autoclavado, vertidos sob condições assépticas (câmera de fluxo laminar), em placas esterilizadas de 9 cm de diâmetro. Após a solidificação do meio, foram transferidas colônias de 5 mm de diâmetro, retiradas da borda das culturas, para o centro de placas contendo meio BDA. As placas contendo o fungo, foram mantidas a 27±1 ºC e fotoperíodo de 12h por 7 dias. O óleo de capim limão demostrou-se eficiente invivo no crescimento micelial a partir da concentração de 250 ppm. O óleo de tomilho apresentou inibiação em todas as concentrações testadas. O óleo de eucalipto comum não foi eficiente em inibir o crescimento micelial do fungo. Palavras-chave: Colletotrichum gloeosporioides, produtos naturais, controle alternativo. Agradecimentos à FAPESP (Proc. nº 2013/10397-5) e a empresa Aruá. 1Faculdades ITES. 2Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro Victório Cardassi. 3Depto. de Tecnologia da FCAV-UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected]

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138. OPACIDADE DA FUMAÇA DO TRATOR AGRÍCOLA COM BIODIESEL DE BABAÇU X DIESEL B S1800 EM HORÁRIOS DO DIA

Thaisa Calvo Fugineri Moreti1; Afonso Lopes1; Thyago Augusto Medeiros Lira1; Melina Cais Jejcic de Oliveira1; Priscila Sawasaki Iamaguti1; Murilo Coelho Theodoro Neves1. Produzido a partir de fontes renováveis, o biodiesel como combustível tem sua relevância no uso total ou parcial em motores ciclo diesel, pois além de isentar-se de componentes fósseis, este combustível também implica em melhorias na qualidade do ar em mérito à redução de gases poluentes nas emissões de escape. Com este propósito, o presente trabalho tem por objetivo medir a opacidade da fumaça do trator agrícola da marca Valtra, modelo BM125i, 4x2, com tração dianteira auxiliar (TDA), potência máxima no motor de 91,9 kW (125 cv) a 2.300 rpm (ISO1585), equipado com sistema turbocompressor e intercooler. Para aferir os dados utilizou-se o opacímetro da marca Tecnomotor, modelo TM 133, compatível com as normas NBR 13037, Inmetro e CEE 72/306. Utilizou-se, também, de um controlador serial e software denominado IGOR®. Os ensaios foram realizados sob o método de aceleração livre. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 3, tendo 18 tratamentos e três repetições, totalizando 54 observações. Os fatores foram compostos pelos horários de execução do ensaio (2 h, 6 h, 10 h, 14 h, 18 h e 22 h) e três tipos de combustível (diesel B S1800 (B0), 50% de biodiesel etílico de babaçu adicionado ao diesel (B50) e biodiesel sem misturas (B100). O trabalho foi conduzido no Laboratório BIOEM, do Instituto de Pesquisa em Bioenergia (IPBEN), departamento de Engenharia Rural, UNESP, Câmpus de Jaboticabal - SP Concluiu-se que a opacidade da fumaça fora influenciada pelos fatores climáticos, diminuindo nos horários de menor temperatura ambiente e maior umidade relativa do ar. Notou-se, também, que a opacidade da fumaça mostrou-se menor ao acrescentar proporções de biodiesel à mistura com diesel B S1800, tornando-se assim um método eficiente para redução da opacidade da fumaça em motores de ciclo diesel. Palavras-chave: Biocombustível; Bioenergia; Poluição; Orbignya sp. AGRADECIMENTOS: À FAPESP (Número do processo 01/09972-8), CNPq, CAPES e ao laboratório associado BIOEM/IPBEN/UNESP pelo auxilio a pesquisa na compra da instrumentação, bem como à COOPERCITRUS e à VALTRA do Brasil pela disponibilidade dos tratores de teste. 1 Universidade Estadual Paulista, Departamento de Engenharia Rural, Laboratório associado BIOEM/ IPBEN. Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n 14884-900 – Jaboticabal-SP, Brazil. *Corresponding author: [email protected] , Phone number: +551632097707

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139. OPACIDADE DA FUMAÇA DO TRATOR AGRÍCOLA COM BIODIESEL DE DENDÊ, MAMONA E TUCUMÃ EM PROPORÇÕES COM DIESEL

Thaisa Calvo Fugineri Moreti 1; Leomar Paulo de Lima1; Afonso Lopes; Melina Cais Jejcic de Oliveira1; Thyago Augusto Medeiros Lira1; Priscila Sawasaki Iamaguti1. Devido à expressiva extensão territorial brasileira, o Brasil é destaque no fornecimento de fontes oleaginosas para produção de biodiesel. Dentre elas, tucumã, dendê e mamona são indicados para esta produção. O uso deste biocombustível tem se caracterizado como uma atividade de grande interesse, pois além da geração de empregos e fomento à mão de obra familiar, sua utilização possibilita ganhos ambientais já que se resigna a substituição de recursos fósseis pelos renováveis. O trabalho tem como objetivo mensurar a opacidade proveniente das emissões de escape de um trator agrícola. Para a realização do experimento utilizou-se um opacímetro de modelo TM 133 da marca Tecnomotor e a máquina agrícola da marca Valtra modelo BM125i, 4x2, provido de tração dianteira auxiliar e potência máxima no motor de 125 cv, providos de intercooler e turbocompressor. O software denominado IGOR® auxiliou na coleta de dados. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com esquema fatorial 6x3 (6 proporções de mistura: B0, B5, B25, B50, B75 e B100 e 3 tipos de biodiesel: tucumã, dendê e mamona). Para análise da variável opacidade da fumaça utilizou-se o modelo de ajuste de regressão. Verificou-se que os valores de opacidade diminuíram conforme houve incremento da quantidade de biodiesel na mistura. Também pode- se concluir que não houve diferença significativa para os tipos de biodiesel de dendê e mamona sob as proporções de B5, B25 e B100. O biodiesel de tucumã exibiu os melhores resultados para os fatores de tipo e proporção de biodiesel em relação à opacidade da fumaça. Palavras-chave: Astrocaryum aculeatum; Bioenergia; Elaeis guianeensis L.; Emissões de escape; Ricinus communis L. AGRADECIMENTOS: À FAPESP (Número do processo 01/09972-8), CNPq, CAPES e ao laboratório associado BIOEM/IPBEN/UNESP pelo auxilio a pesquisa na compra da instrumentação, bem como à COOPERCITRUS e à VALTRA do Brasil pela disponibilidade dos tratores de teste. 1 Universidade Estadual Paulista, Departamento de Engenharia Rural, Laboratório associado BIOEM/IPBEN. Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n 14884-900 – Jaboticabal-SP, Brazil. * Corresponding author: [email protected] , Phone number: +551632097707

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140. OPACIDADE DA FUMAÇA DE TRATOR AGRÍCOLA UTILIZANDO DIESEL B S1800 E DIESEL B S10 EM HORARIOS DO DIA

Thyago Augusto Medeiros Lira1; Melina Cais Jejcic de Oliveira1; Priscila Sawasaki Iamaguti1; Afonso Lopes1; Thaisa Calvo Fugineri Moreti1; Murilo Coelho Theodoro Neves1. Emissões de poluentes por transportes terrestres são alvo de discussões e estudos relacionados às questões ambientais geradas pelo aumento da demanda. Destaca-se que dentre os maiores responsáveis por estas emissões estão os transportes e máquinas equipados com motores diesel. Levando em consideração esta informação, os objetivos deste trabalho foi avaliar a opacidade da fumaça de um trator agrícola em função da umidade relativa do ar, temperatura ambiente e tipo de combustível. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Biocombustível e Ensaio de Máquinas – BIOEM, pertencente ao Instituto de Pesquisa em Bioenergia – IPBEN, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP. Para realização do testes de opacidade da fumaça utilizaram-se o diesel B S1800 e diesel B S10, no qual foi determinada, conforme descrito por TECNOMOTOR. Os resultados mostraram que a opacidade da fumaça reduziu nos horários de menor temperatura ambiente e maior umidade relativa do ar; observou-se, também a opacidade da fumaça foi menor em todos os horários do ensaio para o diesel B S10, podendo ser explicado pela menor quantidade de enxofre nesse diesel quando comparado ao B S1800. Conclui-se que a opacidade da fumaça reduziu 22% para o diesel B S10 em horário de menor temperatura ambiente e maior umidade relativa do ar e a opacidade da fumaça foi menor em todos os horários do ensaio para o diesel B S10 em comparação ao diesel B S1800. Palavras-chave: Biocombustível; Emissões; Energia renovável; Poluentes; Orbinya martiana. AGRADECIMENTOS: À FAPESP (Número do processo 01/09972-8), CNPq, CAPES e ao laboratório associado BIOEM/IPBEN/UNESP pelo auxilio a pesquisa na compra da instrumentação, bem como à COOPERCITRUS e à VALTRA do Brasil pela disponibilidade dos tratores de teste. 1 Universidade Estadual Paulista, Departamento de Engenharia Rural, Laboratório Associado BIOEM/IPBEN, Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n 14884-900 – Jaboticabal-SP, Brasil. * *Corresponding author: [email protected] , Phone number: +551632097289

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141. PAPEL DA AUXINA E ETILENO NA ABSORÇÃO E ACUMULO DE NUTRIENTES

Leticia Rodrigues Alves¹; Tiago Tezotto²; Priscila Lupino Gratão¹.

Os hormônios vegetais são fundamentais em diversos aspectos do crescimento e desenvolvimento das plantas. Além disso, estudos apontam que a auxina e etileno podem ter relação na absorção e transporte de nutrientes. Os mutantes hormonais podem ser utilizados como ferramenta de estudos e auxiliar na compreensão do papel desses hormônios na absorção e transporte de nutrientes. O objetivo deste estudo é caracterizar as diferenças no conteúdo de P, K, Ca, Mg, Cu, Fe, Mn e Zn entre a cultivar de tomate Micro-Tom (MT) e seus mutantes hormonais diageotropica (dgt) e Never ripe (Nr), que apresentam baixa sensibilidade aos hormônios auxina e etileno, respectivamente. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em vasos Leonard com solução de Hoagland adaptada, Após 75 dias da germinação, as plantas foram coletadas, lavadas e levadas a estufa de ventilação forçadada a 60ºC. A partir da massa seca foi determinado o conteúdo de nutrientes pelo método de X-ray fluorescence (EDXRF). Foi observado que as raízes dos mutantes hormonais Nr e dgt apresentaram queda no acumulo de Mg e K em relação ao cultivar MT e não houve alteração nos demais nutrientes. Ao passo que não houve variação no conteúdo de P, Mg e Cu nas folhas dos genótipos. No entanto, o mutante Nr exibiu menor concentração de Ca, e S em relação ao cultivar MT, enquanto que as folhas de dgt apresentaram queda na concentração de S, K, Mn, e Zn, e houve aumento expressivo no conteúdo de Fe em relação a MT. Houve tendências distintas no acumulo de nutrientes entre os genótipos e o tecido vegetal, o que indica o envolvimento da auxina e do etileno na absorção e transporte dos nutrientes. Palavras-chave: diageotropica, Never ripe, hormônios vegetais. ¹UNESP – Univ. Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias-FCAV, Depto. de Biologia Aplicada à Agropecuária (DBAA), 14884-900 Jaboticabal, SP, Brasil [email protected] ²Unifeob -Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos, 13874-149, São João da Boa Vista, SP, Brasil

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142. PARÂMETROS FITOTÉCNICOS DO MILHO EM FUNÇÃO DA POPULAÇÃO E DO CONSÓRCIO COM FORRAGEIRAS DO GÊNERO Uroclhoa

Renata Fernandes de Queiroz1; Antonio Tassio Santana Ormond 2; Rafael Henrique Freitas Noronha3; José Maria do Nascimento4; Carlos Alessandro Chioderoli5, Carlos Eduardo Angeli Furlani6. A consorciação de culturas produtoras de grãos com forrageiras tropicais vem sendo utilizada por técnicos e agricultores no intuito de antecipar a implantação da forrageira, principalmente em regiões onde o inverno é seco e não permite bom desenvolvimento de culturas de safrinha. A população de semeadura é uma fator importante que interfere diretamente na qualidade do milho e em sua produtividade. O objetivo foi avaliar os parâmetros fitotécnicos do milho consorciado com diferentes forrageiras do gênero Urochloa. O delineamento experimental em blocos ao acaso, em esquema fatorial (2x3), com quatro repetições, perfazendo um total de 24 parcelas. Os tratamentos foram constituídos por duas populações de plantas de milho (55.000 e 75.000 plantas ha-1) consorciado com três forrageiras (Urochloa brizantha, Urochloa decumbens e Urochloa ruziziensis) semeadas na entrelinha no estádio V4 do milho. Foram avaliados: altura da planta, altura de inserção de primeira espiga, número de fileiras por espiga e números de espigas por hectare. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparados pelo teste de tukey a 10% de probabilidade. A distribuição espacial de plantas de milho com população de 55.000 plantas ha-1 permitiu que na menor população ocorresse uma altura maior de inserção de primeira espiga, favorável a colheita mecanizada, principalmente em sistema de integração lavoura-pecuária, em que as forrageiras possuem crescimento rápido após a maturação fisiológica do milho. O número de espigas ha-1 foi proporcional a população de plantas, com exceção para o consórcio de milho com Urochloa decumbens na população de 75.000 plantas ha-1 proporcionando um número de espigas inferior ao número de plantas, diferindo do consórcio com as demais espécies forrageiras para a mesma população. Demonstrando que a espécie U. decumbens consorciada com populações de milho mais elevadas pode prejudicar a produção de grãos. Palavras-chave: arranjo espacial do milho, braquiária, sistema plantio direto.

1Eng.a Agrônoma, Doutoranda em Agronomia (Ciência do Solo), UNESP – Jaboticabal/SP, [email protected], [email protected]

2Eng.o Agrícola, Doutorando Agronomia (Ciência do Solo), UNESP – Jaboticabal/SP, [email protected] 3Eng.o Agrônomo, Doutorando Agronomia (Produção Vegetal), UNESP – Jaboticabal/SP, [email protected]

4Eng.o Agrônomo, Prof. Adjunto, Unidade Universitária de Aquidauana, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Aquidauana/MS, [email protected] 5Eng°Agrônomo, Prof. Adjunto, Depto. Engenharia Agrícola, Universidade Federal do Ceará/UFC, Fortaleza – CE, [email protected]

6Eng° Agrônomo, Prof. Titular, Depto. de Engenharia Rural, UNESP – Jaboticabal/SP, [email protected]

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143. PARCELAMENTO DO NITROGÊNIO NOS ATRIBUTOS PRODUTIVOS DO FEIJOEIRO EM SUCESSÃO A Urochola ruziziensis

Jordana de Araujo Flôres1; Victor D’Amico Damião1; Pedro Afonso Couto Jr1;Stéfany Silva de Souza1; Fábio

Luíz Checchio Mingotte1; Leandro Borges Lemos1.

Apesar de se conhecer os benefícios do Sistema de Plantio Direto e sua relação com a adubação nitrogenada, ainda são necessárias mais informações com relação às culturas antecessoras e época de aplicação do N, visando melhorar as condições do solo para que a planta possa captar todos os recursos disponíveis, possibilitando melhorias nos atributos produtivos do feijoeiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do parcelamento da adubação nitrogenada em cobertura nos atributos produtivos do feijoeiro em sucessão a Urochola ruziziensis. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2012/13, em delineamento de blocos casualizados. As parcelas foram compostas por oito combinações de parcelamento do nitrogênio em cobertura no feijoeiro na dose de 90 kg ha-1 via ureia, fornecidas na formação do primeiro trifólio (V3), na presença da terceira folha trifoliolada (V4) e no pré-florescimento (R5), sendo 30+60+00, 60+30+00, 30+00+60, 60+00+30, 00+60+30, 45+45+00, 00+45+45 e 45+00+45, bem como dose única em V4 (00+90+00) e ausência da aplicação do nutriente totalizando 10 tratamentos. O parcelamento da adubação nitrogenada em cobertura não altera os atributos produtivos do em sucessão a Urochola ruziziensis. Palavras-chave: Phaseolus vulgaris, braquiária, nitrogênio em cobertura 1 Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus Jaboticabal, Departamento de Produção Vegetal, Laboratório de Agricultura II

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144. PASTOS DE CAPIM-XARAÉS MANEJADOS SOB ÍNDICES DE ÁREA FOLIAR E O IMPACTO SOBRE A ATIVIDADE DA CELULASE NO SOLO

Elisamara Raposo1; Leandro Galzerano2; Alan Rodrigo Panosso3; Estella Rosseto Janusckiewicz4; Mariana Vieira Azenha5; Ana Cláudia Ruggieri6. O índice de área foliar residual (IAFr) é um indicador na avaliação do manejo das pastagens, mas pouco se sabe sobre sua influência na atividade da celulase, que é uma enzima do solo que participa da decomposição da serrapilheira e, consequentemente, está envolvida no ciclo do carbono. O experimento objetivou quantificar atividade da celulase no solo sob pastos de capim-xaraés manejados sob diferentes resíduos pós-pastejo nas condições edafoclimáticas de Jaboticabal, SP. A área de capim-xaraés era de 2.795,9 m² e foi dividida em 12 piquetes. Os tratamentos consistiram de quatro IAFr = 0,8; 1,3; 1;8 e 2,3. Estes foram estimados com auxílio do aparelho analisador de dossel. Os pastos foram manejados em lotação intermitente, utilizando-se vacas da raça holandesa. Os pastejos ocorriam quando o dossel atingia 95% de interceptação de luz e terminavam

quando o IAFr pré-determinado fosse atingido. As avaliações da atividade da celulase no solo foram feitas a cada

30 dias na profundidade de 0-20 cm durante os meses de janeiro a outubro de 2011. A atividade média da celulase foi de 3,80, 3,21, 4,07 e 4,15 mg glicose kg-1 TFSE h-1, respectivamente nos IAFr 0,8, 1,3, 1,8 e 2,3. Não foi verificado efeito dos IAFr e dos meses de avaliação (MA) sobre a atividade da celulase (P > 0,05), também não houve interação entre IAFr e MA (P > 0,05). Os IAFr utilizados não provocaram mudanças na atividade dos microrganismos do solo e por consequência não alteraram a atividade da celulase durante o período de avaliação Entre os meses de amostragem, esperava-se que aqueles meses com menores incidências de chuvas e diminuição da temperatura poderiam reduzir a atividade dos microrganismos e por consequência a atividade da celulase no solo, porém este comportamento não foi observado. Os IAFr estudados não interferem na atividade da celulase do solo. Palavras-chave: Brachiaria brizantha, ciclagem de nutrientes, resíduo pós-pastejo *1 Doutoranda do curso de Pós-graduação em Zootecnia - FCAV, Unesp, Jaboticabal, São Paulo, Bolsista Cnpq. email*: [email protected] 2 Professor do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), Manaus, Amazonas. 3 Professor do Departamento de Ciências Exatas, FEIS, Unesp, Ilha Solteira, São Paulo. 4 Pós-doutoranda do Departamento de Zootecnia - FCAV, Unesp, Jaboticabal, São Paulo. 5 Pós-doutoranda na Embrapa Pecuária Sudeste, São Carlos, São Paulo. 6 Prof. Assistente Doutora do Departamento de Zootecnia - FCAV, Unesp, Jaboticabal, São Paulo, Bolsista Cnpq

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148 Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

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145. PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DE QUATRO CULTIVARES PRECOCES DE CANA-DE-AÇÚCAR

Leonardo Bernache¹; Amanda Caivano Xavier Pereira²; Lígia Negri Corrêa³; Luan Pereira de Oliveira3 ; Lucas

Augusto da Silva Girio5; Rouverson Pereira da Silva6.

A mudança do sistema de colheita mecanizada de cana-de-açúcar trouxe inúmeros benefícios ao setor canavieiro como menor agressão ao meio ambiente, diminuição dos custos com o volume de mão de obra empregada e o acúmulo de palha no solo, Porém essa mudança implicou em algumas desvantagens entre elas, a necessidade de mão de obra especializada, aquisição de máquinas e perdas na quantidade e qualidade da matéria-prima (maiores impurezas). As perdas na colheita podem ser divididas em invisíveis (serragem, estilhaço e caldo) e visíveis, classificadas em: cana inteira, pedaços de cana, lascas, rebolos, toco e cana ponta; que posteriormente podem ser quantificadas em campo. Dessa forma o objetivo deste trabalho foi dividir e quantificar as perdas em toneladas de quatro cultivares precoces de cana-de-açúcar. O experimento foi realizado em março de 2013 na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNESP- Jaboticabal. As cultivares avaliadas foram CTC 9, CTC 17, RB855453 e RB966928. A área amostral do experimento foi de aproximadamente 10m ² (3,0 m x 3,33m), onde as perdas foram classificadas e pesadas. A partir da massa quantificada, os valores foram extrapolados para t ha-1. Os dados foram submetidos à análise de variância e quando procedente empregou-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade. As perdas do tipo toco, cana inteira, rebolos e lascas, não apresentaram diferença significativa entre as variedades. Para as perdas relacionadas a pedaços, a cultivar CTC 17 apresentou o maior resultado (1,43 t ha-1). Comparando-se os valores de perdas totais, novamente a cultivar CTC 17 obteve os maiores valores de perdas (4,85 t ha-1). Concluímos que o cultivar CTC 17 é pouco indicado para o sistema atual de colheita, por apresentar grandes perdas, proporcionando maior prejuízo ao produtor, evidenciando que escolha dos cultivares é importante na condução e manejo do canavial. Palavras-chave: colhedora, Saccharum spp, variedades, ciclo de maturação. 1Eng° Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), LAMMA,FCAV/UNESP, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal - SP , [email protected]. 2Eng°Agrônomo, ApecoLab, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] ³Eng°Agrônomo, LAMMA,FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 4Eng°Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), LAMMA,FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 5Eng°Agrônomo, Doutorando (Produção Vegetal), LAMMA,FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 6Eng°Agrícola, Prof. Livre Docente, Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected].

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146. PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DE CANA DE AÇÚCAR EM ESPAÇAMENTO COMBINADO

Letícia Fernanda da Costa1;Rafael Henrique de Freitas Noronha2;André Ferreira Damasceno3; Antônio Tassio

Santana Ormond4; Tiago Oliveira Tavares5; Carlos Eduardo Angeli Furlani6

O espaçamento de combinado pode ser uma alternativa para o aumento da lucratividade nos setor canavieiro, por meio da maior quantidade de cana colhida em um mesmo deslocamento da colhedora, aumentando eficiência do processo de colheita mecanizada de cana de açúcar, sendo que a utilização das ferramentas de qualidade para auxiliar na redução de perdas na colheita. Objetivou-se detectar o controle efetivo da variabilidade das perdas em área produtiva de cana de açúcar, identificando se estas estão dentro dos padrões aceitáveis. Para tanto, foram amostrados 40 pontos em dois espaçamentos, sendo simples e combinado, em malhas retangulares para determinação das perdas totais, utilizando-se armações de 10 m2, por meio da estatística descritiva para a variável de perdas totais de cana-de-açúcar, além da análise de variância, utilizando-se o teste F a 5% de probabilidade e o teste de Tukey para comparação de médias e a utilização de controle estatístico de processo por meio de cartas de controle de processo. Houve um acréscimo na quantidade de perdas totais para espaçamento simples em relação ao combinado aproximado de 25%, ambos espaçamentos estiveram sob controle no processo de colheita mecanizada. Palavras-chave: cartas de controle, lucratividade, variabilidade. 1Discente em Engenharia Agronômica pela Universidade de Marília, UNIMAR, [email protected] 2DoutorandoAgronomia–Produção Vegetal, -FCAV/UNESP, e-mail:[email protected] 3 Mestrando Agronomia– Ciência do solo, - FCAV/UNESP. [email protected] 4 Doutorando Agronomia– Ciência do solo, - FCAV/UNESP. [email protected] 5 Doutorando Agronomia– Ciência do solo, - FCAV/UNESP. [email protected] 6Professor Doutor, Universidade Estadual Paulista -FCAV/UNESP, Fone: (16)3209-7487, [email protected]

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PLANTIO DE LEGUMINOSAS DE COBERTURA NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM POMAR DE LIMA ÁCIDA TAHITI.

Bruna Aparecida Bettini1; Maria Beatriz Bernardes Soares2; Ludmila de Paula1; Leonardo Antonio Bergamo

Rodrigues1, Adolfo Valente Marcelo3. Em busca de práticas que reduzam os custos de produção, a inclusão de leguminosas como cobertura vegetal nas entrelinhas dos pomares apresenta-se como boa alternativa. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o cultivo de quatro espécies leguminosas nas entrelinhas do limoeiro sobre a população de plantas daninhas. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições, totalizando 20 parcelas. Os tratamentos constituíram do cultivo de quatro espécies de leguminosas nas entrelinhas do limoeiro do tipo Thaiti com nove anos de idade, e uma testemunha, mantida com a vegetação espontânea. As leguminosas usadas foram: Crotalária spectabilis (Crotalaria spectabilis); Feijão guandu (Canajus cajan); Tremoço-branco (Lupinus albus); Crotalária juncea (Crotalaria juncea). Na ocasião do corte das plantas de cobertura foi avaliada a massa fresca e seca destas e também avaliada a massa seca das plantas daninhas. Os resultados foram submetidos a analise de variância e as médias comparadas pelo teste de Duncan. As plantas daninhas mais abundantes na área foram identificadas. O tremoço-branco apresentou a maior de massa fresca (17,62 t ha-1) e as plantas espontâneas apresentaram a menor massa fresca (2,995 t.ha-1), no entanto não houve diferença significativa entre as massas secas das coberturas vegetais. Quanto à massa seca de plantas daninhas, a testemunha apresentou os maiores resultados (0,89t.ha-1) e as parcelas de C. juncea, os menores (0,29t.ha-1). Os demais tratamentos apresentaram comportamento massa secas de plantas daninhas intermediárias. As espécies de plantas daninhas mais abundantes na área foram Digitaria insularis, Urochloa decumbens e Cynodon dactylon. Palavras-chave: limão, Citrus latifólia, crotalária, feijão-guandú, tremoço-branco 1 Graduandos em Agronomia no Centro Universitário de Rio Preto (UNIRP). [email protected], 2 Pesquisadora na APTA Centro Norte. Caixa Postal 24. CEP: 15830-000. Pindorama-SP, Brasil. mailto:. 4. Docente no Centro Universitário de Rio Preto (UNIRP).

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147. PERDAS NA VARRIÇÃO E RECOLHIMENTO MECANIZADO DO CAFÉ EM QUATRO MANEJOS DO SOLO

Matheus Anaan de Paula Borba¹; Bruno Rocca de Oliveira²; Luan Pereira de Oliveira³; Mailson Freire de

Oliveira4; Tiago de Oliveira Tavares5; Rouverson Pereira da Silva6.

A cafeicultura moderna é caracterizada pelo alto incide de mecanização, o que implica em alto tráfego de máquinas nas entrelinhas, ocasionando assim uma compactação do solo não desejada, visto que prejudica o desenvolvimento radicular da planta. Sendo assim, torna-se necessário realizar os manejos do solo com o objetivo de executar a descompactação do mesmo. Objetivou-se monitorar, por meio do controle estatístico de processo, duas operações mecanizadas em quatro manejos de solo, com intuito de diminuir as perdas de ambos os processos mecanizados. O delineamento experimental seguiu os princípios do controle estatístico de processo, com amostras coletadas ao longo do tempo (a cada 10 minutos). Foram coletadas 15 amostras, para cada tratamento, com intervalo de 30 metros, na entrelinha da cultura, totalizando 60 parcelas. Cada parcela foi constituída de 7,5 m onde utilizou-se 1,0 m para proceder as avaliações. Anteriormente ao recolhimento procedeu-se a caracterização em espaço de 7,5 m escolhidos aleatórios, uma amostra por rua, nas quatro utilizadas no experimento. Pelos resultados obtidos nota-se que, na média, as perdas na varrição mecanizada do café em solo não subsolado foi em torno do equivalente a 1,19 sacas beneficiadas ha-1, sendo esse estipulado como a meta para os demais manejos estudados. Neste sentido, constata-se que o manejo com média mais próxima foi obtida no triturador posterior a subsolagem (ST), com média de 1,93 sacas beneficiadas ha-¹. Observa-se que na média, as perdas no recolhimento mecanizado do café em solo não subsolado (controle) foi equivalente a 1,18 sacas beneficiadas ha-1. Dentre os manejos com subsolagem, a realização posterior de uma gradagem seguida de trituração possibilita a menor média de perdas, bem como, melhor qualidade operacional, apresentando maior confiabilidade na redução de perdas no processo de recolhimento mecanizado de café. Palavras-chave: colheita mecanizada, controle estatístico de processo, eficiência de máquinas. 1 Eng° Agrônomo, Mestrando (Ciência do Solo), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 2 Acadêmico Engº Agronômica, Faculdade Dr. Francisco Maeda, “FAFRAM”, Ituverava - SP [email protected] 3 Eng° Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP [email protected] 4 Eng° Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP [email protected] 5 Eng° Agrônomo, Doutorando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 6 Eng° Agrícola, Prof. Livre Docente, Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected].

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148. PRODUÇÃO DE FITOMASSA DE MILHO E BRAQUIARIA EXCLUSIVO E EM CONSORCIO

Jordana de Araujo Flôres1; Hugo Dias Nunes1; Stéfany Silva de Souza1; Pedro Afonso Couto Jr1; Fábio Luíz

Checchio Mingotte1; Leandro Borges Lemos1.

A eficácia do sistema de plantio direto depende da capacidade de produção de palhada estável e seu recobrimento do solo, o qual se têm encontrado sérias limitações para sua viabilização e implantação em regiões mais quentes do país, principalmente no cerrado. O milho e a braquiária por serem gramíneas de alta relação C/N, possuem potencial para elevada produção de fitomassa, importante para manutenção dos sistemas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a quantidade de fitomassa de milho e braquiária exclusivo e consorciado, a fim de avaliar sua viabilidade de uso no sistema de plantio direto (SPD). O experimento foi conduzido no ano agrícola 2012/13, em delineamento de blocos casualizados. As parcelas foram compostas por três sistemas milho exclusivo, milho consorciado com Urochola ruziziensis e U. ruziziensis exclusiva, com 10 repetições. . A quantidade de fitomassa e recobrimento do solo no cultivo de milho e U. ruziziensis, promovem produção adequada de fitomassa, com destaque para U. ruziziensis média de 14,9 t ha-1 quando comparada aos demais resíduos vegetais. Porém em uma analise geral em todas as modalidades avaliadas, os resultados de quantidade e recobrimento de biomassa foram satisfatórios, suprindo a necessidade do sistema que é de 6 t ha-1 e 70% respectivamente, indicando a possibilidade de sua utilização em SPD. Palavras-chave: Zea mays, Urochola ruziziensis, sistema de plantio direto, produção de palhada. 1 Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias UNESP - Univ Estadual Paulista, Campus Jaboticabal, Departamento de Produção Vegetal, Laboratório de Agricultura II

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149. PRODUÇÃO DE PALHADA EM SISTEMAS DE CULTIVO DE MILHO CONSORCIADO COM CROTALÁRIA E BRAQUIÁRIA

Victor D’Amico Damião1; Hugo Dias Nunes1; Pedro Afonso Couto Junior1; Stefany Silva de Souza1; Jordana de Araujo Flôres1; Leandro Borges Lemos1. O uso de sistemas conservacionistas para produção de grãos tem se intensificado mundialmente, apresentando premissas como a formação e manutenção da palhada no solo. Recentes evidências mostram que a origem do material vegetal é essencial para determinar a qualidade da cobertura do solo, afetando a dinâmica de nutrientes como o nitrogênio (N). Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o recobrimento do solo e o acúmulo de N na palha de milho cultivado no verão em sistema exclusivo (M), consorciado com Urochloa ruziziensis (M+B) e Crotalaria spectabilis (M+C) em plantio direto, tendo como cultura antecessora o Pennisetum americanum (L.) na primavera. Para isso, aos 30 dias após a colheita do milho, foi determinado o recobrimento do solo (RS), quantidade de palhada (QP), teor e acúmulo de N (TN e AN) nos três sistemas de cultivo (M, M+B e MC). Comparado ao sistema de milho exclusivo (M), os consórcios (M+B e M+C) apresentaram maior RS e QP, justificada pelo superior acúmulo de biomassa durante o ciclo vegetativo das culturas em consórcio com o milho, destacando o elevado RS do sistema de cultivo M+B. Os maiores valores da QP corroboraram para o aumento do TN e consequentemente AN nos sistemas consorciados em relação ao milho solteiro. Embora no sistema M+B obteve-se maiores valores para a QP em média, a combinação M+C apresentou maior TN, sendo a crotalária uma excelente opção para o consócio com milho de primeira safra, visando o aporte de N para as culturas subsequentes. Portanto, sistemas de cultivo de milho consorciado com Urochloa ruziziensis e Crotalaria spectabilis favorecem a produção de palhada, possibilitando a manutenção do plantio direto de qualidade. Palavras-chave: Zea mays L., Urochloa ruziziensis, Crotalaria spectabilis, plantio direto, sistema Santa Brígida 1 Faculdade de Ciências Agrarias e Veterinárias, UNESP - Univ Estadual Paulista, Câmpus Jaboticabal, Departamento de Produção Vegetal, Laboratório de Agricultura II

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150. PRODUTIVIDADE DE MILHO DOCE EM FUNÇÃO DE DOSES DE MOLIBDÊNIO EM DIFERENTES ÉPOCAS

Miguel Angel López Aguilar1 Juan Waldir Mendoza Cortez2 Arthur Bernardes Cecílio Filho3 O molibdênio (Mo) é um micronutriente que participa como constituinte de várias enzimas e no metabolismo do nitrogênio, podendo potencializar o crescimento e produtividade das culturas. Em solos ácidos, o Mo está presente na solução do solo como molibdato, podendo competir com o sulfato, além disso, com decréscimo de pH de 6,5 para abaixo de 4,5 afeita-se a absorção pelas plantas, sendo assim necessária a aplicação de Mo via foliar para suprir essa necessidade. Assim, objetivou-se avaliar a produtividade de plantas de milho doce em função da aplicação de Mo em diferentes épocas. O experimento foi realizado na fazenda experimental da FCAV-Unesp entre agosto e novembro de 2015, sendo os tratamentos organizados em esquema fatorial 4 x 5, com quatro doses de Mo (0, 150, 300 e 450 g ha-1) aplicadas via foliar e cinco épocas de aplicação (M1=100% 15 DAE; M2=100% 30 DAE; M3=100% 45 DAE; M4=50% 15 + 30 DAE, M5=33,3% 15+30+45 DAE), utilizando-se delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram avaliadas a produtividade de espigas comerciais sem palha, comprimento da espiga e teor de N e Mo na folha diagnóstica. As doses de Mo e as épocas de aplicação não influenciaram a produtividade de espigas sem palha, porém efeito das doses foi constatado no comprimento de espiga, obtendo-se maior valor (18,73 cm) com 450 g de Mo ha-1. Com relação aos teores de N e Mo na folha diagnostica, os maiores valores (27,60 g de N kg-1 e 2,65 mg de Mo kg-1) foram obtidos nas doses de 225,60 e 450 g ha-1, respetivamente. A aplicação foliar de Mo no milho doce com ou sem parcelamento das doses não interferem na produtividade, mas efeito apenas das doses é perceptível no comprimento das espigas e teores de N e Mo na folha diagnostica. Palavras-chave: Zea mays convar. saccharata var. rugosa, micronutriente, nutrição de plantas. 1Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Produção Vegetal na UNESP-FCAV. Universidade Estadual Paulista, Departamento de Produção Vegetal, Avenida Professor Paulo Donato Castellane s/n, CEP: 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil. [email protected] 2Pós doutorado em Agronomia - Produção Vegetal na UNESP-FCAV. Universidade Estadual Paulista, Departamento de Produção Vegetal, Avenida Professor Paulo Donato Castellane s/n, CEP: 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil. 3 Professor Dr. na UNESP-FCAV. Universidade Estadual Paulista, Departamento de Produção Vegetal, Avenida Professor Paulo Donato Castellane s/n, CEP: 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil. [email protected]

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151. PRODUTIVIDADE DE MILHO SUPERDOCE EM FUNÇÃO DE DOSESDE NITROGÊNIO E MOLIBDÊNIO

Juan Waldir Mendoza Cortez1; Natália Barreto Meneses1; William James Tizoco2; Arthur Bernardes Cecílio Filho3

Embora a deficiência de molibdênio (Mo) não seja um problema em solos brasileiros, muitas vezes sua importância está em potencializar o aumento da capacidade da planta em assimilar o nitrogênio (N) - segundo nutriente mais exigido pelo milho-doce - devido ser componente da enzima redutase de nitrato, indispensável no metabolismo do N e, portanto, com efeito indireto sobre o crescimento e produtividade das culturas. Nesse sentido, foi realizado um experimento de 24/08 a 24/11/2015, em Jaboticabal, São Paulo, com o objetivo de avaliar doses de N (0, 120, 240 e 360 kg ha-1) e doses de Mo (0, 150, 300 e 450 g ha-1), sobre a produtividade do milho-superdoce ‘GSS 4000’. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial, com 16 tratamentos e 4 repetições. Foram avaliadas a produtividade total, produtividade comercial, produtividade de grãos, comprimento de espiga, diâmetro de espiga e teores de N e Mo na folha diagnóstica. Somente foi verificado efeito significativo da interação entre as doses de N e Mo sobre a produtividade total de espigas, obtendo-se o máximo valor (20.765,96 kg ha-1) com 319 g ha-1 de Mo, associado com a dose de 120 kg ha-1 de N. A aplicação foliar de Mo aumentou linearmente o teor desse nutriente na folha, sem contudo afetar a produtividade. A aplicação de doses crescentes de nitrogênio e molibdênio em interação afetou somente a produtividade total de espigas, porém não se traduziu em aumentos sobre os outros componentes da produção do milho superdoce ‘GSS 4000’. Palavras-chave: Zea mays convar. saccharata var. rugosa, adubação, nutrição de plantas 1Doutorandos no Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Produção Vegetal na UNESP-FCAV. Universidade Estadual Paulista, Departamento de Produção Vegetal, Avenida Professor Paulo Donato Castellane s/n, CEP: 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil. [email protected]; [email protected]; [email protected] 2Graduando em Agronomia - Produção Vegetal na UNESP-FCAV. Universidade Estadual Paulista, Departamento de Produção Vegetal, Avenida Professor Paulo Donato Castellane s/n, CEP: 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil. 3 Professor Dr. na UNESP-FCAV. Universidade Estadual Paulista, Departamento de Produção Vegetal, Avenida Professor Paulo Donato Castellane s/n, CEP: 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil. [email protected]

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152. PRODUTIVIDADE DA SOJA SOB ADUBAÇÃO POTÁSSICA E SUA CORRELAÇÃO COM A CONDUTIVIDADE ELÉTRICA

Francisca Maria Souza Chaves1; Maryzélia Furtado de Farias2; Kamila Cunha de Meneses3; Francisca

Gyslane de Sousa Garreto4; Khalil de Menezes Rodrigues5. O potássio é o nutriente absorvido em maior quantidade pela cultura da soja (Glycine max L.). Há problemas na soja quando a condutividade elétrica é elevada no sulco de plantio. O ambiente salino pode influenciar negativamente na formação do rhizobium e consequentemente afetar a produtividade. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a produtividade da soja em função da adubação potássica e sua correlação com a condutividade elétrica. O experimento foi realizado em casa de vegetação na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em Chapadinha–MA. O solo utilizado foi classificado como Latossolo Amarelo Distrófico, textura franco arenosa. Utilizou-se a cultivar BRS Tracajá, o delineamento foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram: 0, 50, 100, 200 e 300 kg ha-1 de K2O, tendo como fonte o cloreto de potássio. Cada parcela experimental foi constituída por um vaso com duas plantas, totalizando 25 parcelas. Foram avaliadas as seguintes variáveis: condutividade elétrica do extrato do solo saturado (CEes), massa fresca da parte aérea (MFPA), massa seca da parte aérea (MSPA), comprimento da parte aérea (CPA), altura da primeira vagem (APV), número de ramos (NR), número de vagem (NV), comprimento da vagem (CV) e produtividade (PROD). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). As doses de 200 e 300 kg ha- 1 K2O apresentaram maior massa fresca e seca da parte aérea da cultura. As variáveis CPA, APV, NR, NV, CV e PROD não foram influenciadas pelas doses de potássio. As maiores doses de K+ não promoveram aumento da condutividade elétrica do extrato de solo saturado. Palavras-chave: Glycine max; Produção; Potássio.

1 Discente do Curso de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão -CCAA/UFMA, Chapadinha, MA, Brasil; E-mail: [email protected] 2 Professora Dra. do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão – CCAA/UFMA, Chapadinha, MA, Brasil; E-mail: [email protected] 3 Discente do Curso de Mestrado do Programa de Agronomia/Ciência do Solo, Unesp, Jaboticabal, SP, Brasil; E-mail: [email protected] 4 Discente do Curso de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão -CCAA/UFMA, Chapadinha, MA, Brasil; E-mail: [email protected] 5 Professor Dr. do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão – CCAA/UFMA, Chapadinha, MA, Brasil; E-mail: [email protected]

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153. PROLIFICIDADE DAS VAGENS DO FEIJOEIRO EM FUNÇÃO DO PARCELAMENTO DA ADUBAÇÃO NITROGEADA

Pedro Afonso Couto Junior1; Hugo Dias Nunes1; Jordana de Araujo Flôres1; Victor D’Amico Damião1; Fábio

Luíz Checchio Mingotte1; Leandro Borges Lemos1.

O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é cultivado em quase todo o território brasileiro, em diferentes épocas e sistemas de cultivo, sendo considerado um dos mais importantes constituintes da dieta alimentar da população brasileira. Uns dos fatores limitantes para produção de qualidade, é a demanda da cultura por nutrientes, principalmente pelo nitrogênio (N). Objetivou-se neste trabalho avaliar a prolificidade das vagens do feijoeiro cultivar IAC Alvorada, em função do parcelamento da dose de N em cobertura. Os tratamentos correspondem a diferentes modalidades de parcelamento da adubação nitrogenada no feijoeiro na dose de 90 kg ha-1 em cobertura, fornecida em dose única ou parcelada em três estádios fenológicos da cultura do feijoeiro, sendo na formação do primeiro trifólio (V3), presença do terceiro trifólio (V4) e em pré-florescimento (R5), contendo um total de

10 parcelamentos: T1- 0/0/0; T2- 90/0/0; T3- 0/90/0; T4- 0/0/90; T5- 45/45/0; T6- 0/45/45; T7- 30/60/0; T8- 0/60/30; T9- 60/30/0; T10- 30/30/30. O experimento foi conduzido na fazenda experimental no campus da UNESP-Jaboticabal, na safra de inverno do ano de 2015, sendo que o delineamento experimental foi em blocos casualisados e os resultados submetidos à análise estatística pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Os resultados obtidos, não apresentaram diferenças estatísticas quanto aos parcelamentos adotados, corroborando com as avaliações feitas no campo, uma vez que a quantidade e qualidade das vagens na colheita estavam visualmente homogêneas. Conclui-se neste experimento que, o parcelamento das doses de N, não interferiu na prolificidade das vagens. Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L, viabilidade das vagens, nitrogênio. 1 Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP – Univ. Estadual Paulista, Câmpus Jaboticabal, Departamento de Produção Vegetal, Laboratório de Agricultura II

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154. PROTEÍNA, FIBRA E ENERGIA EM SILAGENS DE MILHO SEGUNDA SAFRA E ADENSADAS, EM DIFERENTES MOMENTOS DE CORTE

David Campos Leite Junior1; Fernanda Delfino Prudente1; Kleber Augusto Gastaldi2; Mônica Cristina Rezende Zuffo Borges1; Ueslei Carlos de Freitas1. Resumo – No Brasil, a ensilagem é um dos principais processos de conservação de plantas forrageiras, para garantir a alimentação dos animais ruminantes durante o período seco do ano. Consiste em um método de conservação da forragem em condições de anaerobiose, com a finalidade do desenvolvimento de bactérias produtoras de ácido lático, a partir de substratos como açúcares solúveis, ácidos orgânicos e compostos nitrogenados solúveis. Nesse processo, ocorre diminuição do pH, aumento de temperatura e aumento de nitrogênio amoniacal na massa ensilada. O trabalho teve por objetivo avaliar a silagem de milho produzida em três diferentes momentos de corte da planta (102, 109 e 116 dias após a semeadura), na segunda safra e cultivada de forma adensada (45 cm entre as linhas). O experimento foi realizado na Fazenda Padrão, no município de Chapadão do Sul, no ano agrícola de 2013. A área experimental foi dividida em quatro partes, sendo que em cada uma foram feitas as colheitas de quatro amostras, nos três diferentes momentos de corte avaliados. As plantas foram pesadas, trituradas e homogeneizadas, sendo, posteriormente, ensiladas em microsilos de PVC, que foram abertos após 30 dias. Após abertura dos microsilos, o material foi novamente homogeneizado e foram retiradas as amostras laboratoriais. Em laboratório, foram feitas análises para determinação dos teores de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente ácido e estimados os teores de nutrientes digestíveis totais (NDT). A partir dos dados obtidos, pode-se identificar que o melhor momento de corte da planta de milho de segunda safra para confecção de silagem foi aos 116 dias após a semeadura. Palavras-chave: microsilos, ponto de colheita, qualidade, silagem, Zea mays. Agradecimentos: Coodetec pelo auxilio e material. 1Aluno do Curso de Agronomia da UFMS. 2Professor da UFMS, Campus de Chapadão do Sul – Curso Agronomia; e-mail: [email protected]

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155. QUALIDADE DA LEITURA DO SENSOR ÓPTICO ATIVO NA CULTURA DO MILHO

Franciele Morlin Carneiro1; Cristiano Zerbato2; Rafael Scabello Bertonha3; Patricia Candida de Menezes4; Lucas Augusto da Silva Gírio5; Carlos Eduardo Angeli Furlani6

RESUMO: Sabe-se que a área de uma lavoura não possui uniformidade, por isso é essencial a adoção de novas técnicas, como a Agricultura de Precisão (AP), que permitam o monitoramento e conhecimento da variabilidade espacial e temporal. Assim, técnicas de sensoriamento proximal estão sendo utilizadas para o monitoramento do ciclo da cultura, verificando as condições do seu desenvolvimento por meio do índice de vegetação. Dessa forma, objetivou-se monitorar a qualidade da leitura do GreenSeeker no desenvolvimento da cultura de milho. O experimento foi realizado na safrinha 2016, em Jaboticabal - SP, em área agrícola da FEPE (Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão) da UNESP – Câmpus de Jaboticabal. O híbrido semeado na área experimental foi AS1633PRO, população 45.000 plantas ha-1, 4,3 sementes m-1 e com espaçamento entrelinhas de 0,90 m. O delineamento experimental utilizado foi o Controle Estatístico de Qualidade para o monitoramento do índice de vegetação obtido pelo GreenSeeker ao longo do tempo aos 30, 60 e 90 dias após a semeadura (DAS). As coletas foram realizadas em 32 pontos amostrais com área útil de 4,5 m2. Utilizou-se como indicador de qualidade o NDVI (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada) que foi analisado por meio das cartas de controle de valores individuais e amplitude móvel. Verificou-se nas cartas de controle que aos 60 DAS os valores do NDVI apresentaram média superior e maior qualidade na leitura, em virtude da biomassa da parte aérea e a coloração mais verde das folhas. Sendo que, aos 60 DAS o milho estava com o máximo do metabolismo, maior área foliar e porte da planta, por isso apresentou menor variabilidade dos dados. PALAVRAS-CHAVE: sensoriamento proximal; índice de vegetação; Controle Estatístico de Qualidade. 1Engenheira Agrônoma, Doutoranda em Agronomia (Produção Vegetal), FCAV/UNESP. [email protected]. 2 Engenheiro Agrônomo, Professor Assistente Doutor I, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/UNESP. [email protected] 3 Engenheiro Agrônomo, Pós-doutorando, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/UNESP. [email protected] 4 Engenheira Agrícola, Professora do IFRO, Doutoranda em Agronomia (Ciência do Solo), FCAV/UNESP. [email protected] 5 Engenheiro Agrônomo, Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal), FCAV/UNESP. [email protected] 6 Engenheiro Agrônomo, Professor Titular, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/UNESP. [email protected]

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156. QUALIDADE DA SEMEADURA MECANIZADA DE AMENDOIM EM FUNÇÃO DOS TEORES DE ÁGUA E CLASSES TEXTURAIS DO SOLO

Rafael de Graaf Corrêa¹; Cristiano Zerbato²; Vítor Almeida Ferraz³; Mailson Freire de Oliveira4; Aline

Spaggiari Alcântara5; Carlos Eduardo Angeli Furlani6.

O sucesso da implantação de uma cultura depende, dentre vários fatores, da qualidade da semeadura, do desempenho das máquinas, do tipo e das condições de solo. Objetivou-se avaliar a qualidade operacional da semeadura mecanizada de amendoim em três classes texturais (Arenoso, Médio e Argiloso) e condições de teor de água do solo. O experimento foi conduzido em três localidades do estado de São Paulo, Brasil, sob esquema amostral disposto em faixas e 80 pontos amostrais para cada tipo de solo. Por meio da estatística descritiva e controle estatístico de processo (CEP) foi avaliada a qualidade de indicadores da semeadura mecanizada de amendoim. Verificou-se que as variáveis apresentaram distribuição normal dos dados e estáveis sob a óptica do CEP. O solo Médio apresentou a menor qualidade para densidade de semeadura, espaçamentos normais e estande inicial de plântulas, sendo que para essas três variáveis o solo Argiloso obteve qualidade superior seguido do Arenoso. Os solos Arenoso e Argiloso apresentaram qualidade semelhante quanto à profundidade de semeadura, porém inferiores ao solo Médio. No geral, concluiu-se que o solo Argiloso, mesmo possuindo teor de argila superior ao recomendado para a cultura do amendoim, por suas condições de melhores teores de água obteve qualificação superior aos demais solos estudados. Palavras-chave: ambiente do solo, Arachis hypogaea L., controle estatístico de processos, semeadora-adubadora. 1Tecnólogo em Mecanização em Agricultura de Precisão, mestrando Departamento de Engenharia Rural, FCAV/ Unesp Jaboticabal, [email protected]; 2Engenheiro Agrônomo Prof. Dr. do Departamento de Engenharia Rural FCAV/ Unesp Jaboticabal; 3Graduando em Engenharia Agronômica na FCAV/Unesp Jaboticabal, [email protected] 4Engenheiro agrônomo, mestrando, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/Jaboticabal; 5Engenheira agrônoma, mestranda, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/Jaboticabal; 6Professor titular, FCAV/Jaboticabal.

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157. QUALIDADE DE FRUTOS DE LIMA-ÁCIDA TAHITI SOBRE DIFERENTES PORTA-ENXERTOS

Maria Beatriz Bernardes Soares1; Juliana Altafin Galli, Bruna Aparecida Bettini; Mariângela Cristofani-Yaly;

Fernando Alves de Azevedo; Andreia de Haro Moreno O objetivo do presente estudo foi de caracterizar em relação à qualidade, os frutos de lima-ácida Tahiti cultivada sobre 29 genótipos de porta-enxertos. O trabalho foi conduzido no Polo Regional Centro Norte-APTA, na cidade de Pindorama-SP. Os frutos foram oriundos de plantas formadas por clone nucelar de Tahiti, denominado IAC-5, enxertado em 26 citrandarins (híbridos de tangerina Sunki x Poncirus trifoliata), limão Cravo (LC), trifoliata Flying Dragon (FD) e tangerina Sunki (TS), em pomar com três anos de idade. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com 9 repetições. Foram avaliadas as características: teor de suco (TS), pH, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), ratio (SS/AT) e índice tecnológico (TS x SS x 27/10000). Em relação ao teor de suco (TS) os frutos dividiram-se em quatro grupos: 53,97% (5 citrandarins), 48,83% (FD, TS e 8 citrandarins), 44,36% (LC e 9 citrandarins) e 39,63% (4 citrandarins), todos atendendo padrões de consumo in natura, com apenas os 3 primeiros atendendo os padrões industriais; o pH não apresentou diferença significativa entre os frutos (2,40),; FD apresentou o maior teor de sólidos solúveis (9,4°Brix), seguido por TS e 7 citrandarins (8,01°Brix). O grupo com FD e 12 citrandarins apresentou maior acidez titulável (5,61) em comparação aos demais. Os porta-enxertos Flying Dragon e citrandarin 143 apresentaram maior ratio. O uso dos porta-enxertos Flying Dragon e citrandarins 128 e 14 permitiram maior índice tecnológico (1,37, 1,32 e 1,26 kg de SS/caixa, respectivamente). O teor de vitamina C foi maior em FD e 11 citrandarins (48,85 mg/100g de suco). O porta-enxerto Flying Dragon destacou-se na maior parte das características de qualidade avaliadas, exceto rendimento do suco. Palavras-chave: limão, Citrus latifolia; ratio; ácido ascórbico

1 Pesquisadoras na APTA Centro Norte. Caixa Postal 24.CEP:15830-000.Pindorama-SP, Brasil. [email protected],

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158. QUALIDADE DE MUDAS DE CANA-DE-AÇÚCAR CULTIVADAS EM SUBSTRATO CONTENDO RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS

Rickiel Rodrigues Franklin da Silva1; Sebastião Ferreira de Lima1; Osvaldir Feliciano dos Santos1; Hugo Manoel de Souza1; Leticia Vieira da Silva1; Rita de Cássia Félix Alvarez1 A qualidade das mudas pré-brotadas é essencial para garantir o estande ideal em lavouras de cana-de-açúcar, além de permitir um melhor controle da vegetação invasora. A produção de mudas em substratos permite o controle mais adequado da nutrição mineral e da irrigação e o seu sucesso depende da qualidade do substrato. Diante disso, o presente trabalho objetivou avaliar a qualidade de mudas de cana-de-açúcar cultivadas em diferentes substratos oriundos de resíduos agroindustriais. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, com quinze tratamentos (arranjos realizados com misturas dos produtos torta, fuligem, bagaço e solo), em blocos casualizados, com quatro repetições. A variedade utilizada foi a RB 966928. Foram avaliados a relação altura da planta e diâmetro de colmo (RAD), a relação da matéria seca da parte aérea e da raiz (RPAR), e o índice de qualidade de Dickson (IQD), que é apontado como bom indicador de qualidade de mudas, pois utiliza a robustez (RAD) e o equilíbrio da distribuição da biomassa (RPAR). A qualidade das mudas foi fortemente influenciada pela composição do substrato utilizado. O substrato contendo 33,3% de torta, 16,7% de fuligem e de bagaço, e 33,3% de solo em sua composição apresentou o menor valor de RAD, desenvolvendo mudas com maior capacidade de sobrevivência e de estabelecimento na área do plantio definitivo. O substrato contendo 28,6% de torta, de fuligem e de bagaço, e 14,2% de solo em sua composição apresentou maior valor de IQD (0,18) quando comparado aos demais substratos, desenvolvendo mudas com melhor padrão de qualidade. Concluiu-se que a composição do substrato interfere na qualidade de mudas de cana-de-açúcar e que as variáveis avaliadas são favorecidas por composições distintas de substrato. Palavras-chave: Saccharum officinarum, subprodutos, viveiro, mudas pré-brotadas.

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159. QUALIDADE DE SISTEMAS DE PLANTIO EM LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO

Aline Spaggiari Alcântara1, André Ferreira Damasceno2, Lígia Negri Correa3; Mailson Freire de Oliveira3; Rafael Henrique de Freitas Noronha5, Carlos Eduardo Angeli Furlani6 O correto plantio da cana é uma etapa muito importante para sua produção. A profundidade de plantio dos colmos é importante para que haja uma densidade ideal de plantas na colheita assim como o espaçamento entre sulcos, deve ser ideal para ser combinado entre as rodas do maquinário, evitando a compactação do solo, reduzindo danos a cultura e maximizando a produtividade. Diante disso, propôs-se avaliar a qualidade de operação de duas cultivares de cana-de-açúcar em dois diferentes sistemas de plantio visando maior produtividade. O trabalho foi realizado em uma fazenda no estado de São Paulo, no município de Monte Alto. As cultivares usadas foram: RB835054 e SP813250 nos seguintes sistemas de plantio: semi mecanizado e mecanizado. O delineamento estatístico baseou-se na ótica do controle de qualidade sendo dois sistemas de colheita, sendo os indicadores de qualidade: profundidade e espaçamento entre sulcos e porcentagem de falha na deposição de mudas.Concluimos que é necessário fixar um valor de gemas por metro de sulco variando o consumo de mudas por unidade de área. Para profundidade de sulcos tivemos valores de qualidade de operação melhores para o plantio semi mecanizado, mas para espaçamento entre sulcos o sistema de plantio mecanizado se mostrou mais vantajoso. Palavras-chave: Mecanização, Eficiência Varietal, Controle de qualidade 1 Engenheira Agrônoma, mestranda, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/Unesp Jaboticabal-SP, [email protected]. 2 Engenheiro Mecânico, mestrando, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/ Unesp Jaboticabal, [email protected]. 3 Engenheiro Agrônoma, FCAV/Unesp Jaboticabal-SP, [email protected] 4 Engenheiro Agrônomo, mestrando, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/Unesp Jaboticabal-SP, [email protected] 5 Engenheiro Agrônomo, doutorando, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/Unesp Jaboticabal-SP, [email protected]

6 Professor Titular, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/ Unesp Jaboticabal-SP, [email protected]

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160. QUALIDADE DO MILHO CONSORCIADO COM Uroclhoa ruziziensis E MILHO SOLTEIRO EM DOIS ESPAÇAMENTOS

Renata Fernandes de Queiroz1; Franciele Morlin Carneiro2; Francisca Nivanda de Lima Estevam1; Patricia Candida de Menezes3; Carlos Alessandro Chioderoli4, Carlos Eduardo Angeli Furlani5.

Para manutenção da longevidade e sustentabilidade do Sistema Plantio Direto, são necessárias práticas que permitam o aumento de material vegetal na superfície, tais como, adoção de sistemas consorciados, rotação e sucessão de culturas e correta adequação e manejo de equipamentos mecanizados. O objetivo foi avaliar os parâmetros fitotécnicos do milho, consorciado e solteiro, em diferentes espaçamentos e modalidade de semeadura da forrageira no sistema plantio direto. O delineamento foi em blocos casualizados (DBC), esquema fatorial 2x3+2 com 4 repetições totalizando 32 unidades experimentais, dois espaçamentos do milho (0,45 e 0,90 m), três modalidades de semeadura da Urochloa ruziziensis (semeada na linha do milho; a lanço junto a semeadura do milho; a lanço no estádio V4 do milho) + Testemunha (milho solteiro). Foram avaliados: altura da planta, altura de inserção de primeira espiga, diâmetro do colmo, número de fileiras por espiga e números de grão por fileira. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparados pelo teste de Dunnett a 5% de probabilidade. O arranjo espacial da cultura do milho em ambos os espaçamento, modalidades de semeadura da forrageira e milho solteiro não interferiram nas características fitotécnicas do milho como altura de planta, diâmetro do colmo, número de fileiras de grãos por espiga e número de grãos por fileira, demonstrando que o consórcio do milho com Urochloa ruziziensis não interfere nas características fitotécnicas do milho. Palavras-chave: arranjo espacial do milho, braquiária, sistema plantio direto, ciclo de maturação. 1Eng.a Agrônoma, Doutoranda em Agronomia (Ciência do Solo), UNESP – Jaboticabal/SP, [email protected], [email protected]. 2Eng.a Agrônoma, Doutoranda Agronomia (Produção Vegetal), UNESP – Jaboticabal/SP, [email protected]. 3Eng.a Agrícola, Profa. do IFRO, Doutoranda em Agronomia (Ciência do Solo), UNESP – Jaboticabal/SP, Jaboticabal – [email protected]

4Eng°Agrônomo, Prof. Adjunto, Depto. Engenharia Agrícola, Universidade Federal do Ceará/UFC, Fortaleza – CE, [email protected]. 5Eng° Agrônomo, Prof. Titular, Depto. de Engenharia Rural, UNESP – Jaboticabal/SP, [email protected].

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161. QUALIDADE EM SISTEMAS DE PLANTIO EM DUAS VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR

Aline Spaggiari Alcântara1; André Ferreira Damasceno2; Lígia Correa Negri3; Rafael De Graaf Corrêa4; Rafael Henrique de Freitas Noronha5, Carlos Eduardo Angeli Furlani6

A cana-de-açúcar é uma cultura que perfilha, e esse perfilhamento pode afetar o desempenho da planta. A produtividade da cultura pode se dar devido a essa fase de perfilhamento, onde suas gemas podem gerar perfilhos sobreviventes e produtivos ou não. Neste cenário, propôs-se avaliar a qualidade de operação de duas cultivares de cana-de-açúcar em dois diferentes sistemas de plantio visando maior produtividade, para o latossolo vermelho distrófico argiloso. O trabalho foi realizado em uma fazenda no estado de São Paulo, no município de Monte Alto. As cultivares usadas foram: RB835054 e SP813250 nos seguintes sistemas de plantio: semi mecanizado e mecanizado. Foram utilizadas oito glebas na área, sendo quatro glebas para plantio mecanizado e quatro, para plantio semi mecanizado. O delineamento estatístico baseou-se na ótica do controle de qualidade sendo dois sistemas de colheita e duas variedades. Os indicadores de qualidade analisados foram: gemas totais e gemas viáveis. O sistema de plantio semi mecanizado ainda apresenta vantagens sobre o mecanizado no que se refere à qualidade de operação de plantio, especificamente para as variáveis gemas totais e gemas viáveis. Palavras-chave: Mecanização, Eficiência Varietal, Controle de qualidade. 1 Engenheira Agrônoma, mestranda, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/Unesp Jaboticabal-SP, [email protected]. 2 Engenheiro Mecânico, mestrando, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/ Unesp Jaboticabal-SP, [email protected] 3 Engenheiro Agrônoma, FCAV/Unesp Jaboticabal-SP, [email protected] 4Tecnólogo em Mecanização em Agricultura de Precisão, mestrando Departamento de Engenharia Rural, FCAV/ Unesp Jaboticabal-SP, [email protected] 5 Engenheiro Agrônomo, doutorando, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/Unesp Jaboticabal-SP, [email protected]

6 Professor Titular, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/ Unesp Jaboticabal-SP, [email protected]

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162. QUALIDADE NA OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE PLANTIO DE DIFERENTES VARIEDADES DE CANA DE AÇÚCAR QUANTO À FALHA NA DEPOSIÇÃO DE MUDAS

André Ferreira Damasceno1; Rafael Henrique de Freitas Noronha2; Aline Spaggiari Alcântara3; Carlos

Eduardo Angeli Furlani4; Cristiano Zerbato5; Remo Marini Zoia6.

Diversos fatores interferem na produção da cultura da cana-de-açúcar, sendo um dos principais a quantidade de falhas na deposição de mudas na operação de plantio, entendida como espaços vazios nas fileiras de plantio. Isto se deve pelo custo da muda ser um dos maiores gargalos para o setor sucroalcooleiro, elevando consideravelmente o custo de produção quando há desperdícios. A quantidade de mudas a ser depositada depende de fatores como idade da muda, porte, potencial produtivo e qualidade. Teve-se como objetivo, neste trabalho, avaliar as falhas na deposição de mudas, em diferentes sistemas de plantio e duas variedades da cultura de cana-de-açúcar, identificando os fatores que interferem na qualidade da operação de plantio. O trabalho foi desenvolvido na safra 2014 em fazenda situada no munícipio de Monte Alto, estado de São Paulo, em uma área comercial de uma usina de cana-de-açúcar. O delineamento experimental foi de blocos inteiramente casualizados, em um esquema fatorial 2x2, com dois sistemas de plantio (semimecanizado e mecanizado) e duas variedades de cana (RB835054 e SP813250), avaliando-se parcelas de dez metros de comprimento útil em cada tratamento, com o auxílio do Controle Estatístico de Processos, avaliando-se cartas de controle de valores individuais, visando identificar a qualidade do processo de plantio de cana. Segundo os parâmetros da estatística descritiva, a variável estudada apresentou coeficiente de variação acima de 30%, sendo caracterizado como muito alto. De acordo com a análise de variância, houve interação entre os fatores estudados, havendo diferença significativa entre as médias para cada sistema de plantio, como também entre as variedades. A variedade 3250 apresentou maiores valores de falha para o sistema mecanizado, enquanto a 5054 apresentou para o sistema semimecanizado. Observou-se que, o sistema de plantio semimecanizado ainda apresenta vantagens no que se refere à qualidade de operação em relação ao plantio mecanizado. PALAVRAS-CHAVE: controle estatístico de processo; mecanização; qualidade do processo; Saccharum officinarum.

1Engenheiro Mecânico, Mestrando em Agronomia (Ciência do Solo), Departamento de Engenharia Rural, Unesp/FCAV, [email protected]; 2 Engenheiro Agrônomo, Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal), Departamento de Engenharia Rural, Unesp/FCAV; 3Engenheira Agrônoma, Mestranda Agronomia (Ciência do Solo), Departamento de Engenharia Rural, Unesp/FCAV; 4Professor Titular, Departamento de Engenharia Rural, Unesp/FCAV; 5Professor Assistente Doutor, Departamento de Engenharia Rural, Unesp/FCAV; 6Engenheiro Agrônomo, Unesp/FCAV;

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163. QUALIDADE NO PLANTIO CONVENCIONAL E MECANIZADO DE CANA-DE-AÇÚCAR

Tais Pereira de Oliveira Carneiro1; Lucas Augusto da Silva Girio2; Aline Spaggiari Alcântara3; Rafael De Graaf Corrêa4; Carlos Eduardo Angeli Furlani5.

A qualidade do plantio de uma cultura influencia muito na sua produtividade. Neste contexto, objetivou-se avaliar a qualidade do plantio convencional (semi-mecanizado) e mecanizado da cana-de-açúcar por meio do controle estatístico de processo e cartas de controle. Os dados foram coletados no município de Monte Alto (SP), em área cedida pela Usina São Carlos, de 12 ha para sistema convencional e 29 ha para o sistema mecanizado, sendo coletados 40 amostras em cada tratamento, totalizando 80 amostras, cada uma possuía 10 metros de avaliação. O delineamento estatístico baseou-se na ótica do controle de qualidade. Os indicadores de qualidade avaliados foram: número total de gemas, número e porcentagem de gemas viáveis, profundidade de sulcação, altura de cobrição, paralelismo entre linhas de plantio e perfilhamento aos 30 e 60 dias após brotação. A qualidade do plantio apresenta variações em função dos dois sistemas, sendo o controle de qualidade eficaz para o monitoramento destas operações. Os indicadores de qualidade número de gemas viáveis e altura de cobrição apresentam estabilidade para os dois sistemas. As variáveis paralelismo e perfilhamento aos 30 e 60 dias demonstraram uma maior variabilidade dos resultados no plantio convencional, enquanto para gemas viáveis e altura de cobrição, expressaram estabilidade para ambos os sistemas de plantio. Palavras-chave: mecanização agrícola, controle estatístico do processo, cartas de controle. 1Engenheira agrônoma, Mestre em Agronomia, Unicastelo/ São Paulo; 2Engenheiro agrônomo, doutorando, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/Unesp Jaboticaba; 3Engenheira agrônoma, mestranda, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/Jaboticabal; 4Tecnólogo em Mecanização em Agricultura de Precisão, mestrando Departamento de Engenharia Rural, FCAV/ Unesp Jaboticabal; 5Professor titular, FCAV/Jaboticabal.

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164. QUALIDADE NO RECOLHIMENTO DE AMENDOIM EM FUNÇÃO DO TEOR DE ÁGUA NA LEIRA

Luan Pereira de Oliveira1; Matheus Anaan de Paula Borba2; Mailson Freire de Oliveira3; Leonardo Bernache4;

Adão Felipe dos Santos5; Rouverson Pereira da Silva6. A colheita é uma das operações mais importantes no processo produtivo de qualquer cultura, sendo que falhas na gestão dessa, compromete a rentabilidade e a qualidade do produto final. Na cultura do amendoim, é fundamental manter o controle da gestão no momento da colheita, principalmente quanto a umidade da leira, pois essa pode interferir na eficiência de limpeza da máquina. Assim, objetivou-se avaliar o grau de impurezas no recolhimento de amendoim em diferentes médias de teor de água nas leiras. Durante o recolhimento, a cada 100 metros foram coletados 1L de amostra no tubo de descarga da máquina, o delineamento seguiu as premissas do CEP. Em seguida foram separadas em impurezas minerais (IM) e impurezas vegetais (IV), sendo considerado como impurezas minerais: terra e torrões; e impurezas vegetais: galhos, folhas e ginóforo. Para avaliar a qualidade do recolhimento em função do teor de água da leira de amendoim, considerou-se duas médias de teores de água (15% e 22%), coletando 15 pontos amostrais para cada um. As impurezas minerais e vegetais no recolhimento de amendoim se mantiveram sob controle estatístico, ou seja, em nenhum ponto os índices ultrapassaram os limites de controle superior e inferior (LSC e LIC), independentemente do teor de água nas ramas. O Processo de impureza vegetal com teor de água médio de 22% apresentou melhor qualidade em relação ao teor médio de 15%, ou seja, quando a leira está mais seca, tem-se maior quantidade de impurezas vegetais na operação de recolhimento. As impurezas minerais apresentaram médias semelhantes nos dois teores médios de água nas leiras. Portanto, com base nos resultados, é possível inferir que quanto maior o teor de água na leira, (em média 22%), melhor será a qualidade da operação de recolhimento com relação a impurezas vegetais e minerais na operação de recolhimento de amendoim. Palavras-chave: mecanização; colheita; controle estatístico. 1 Eng° Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), Laboratório de Máquinas e Mecanização Agrícola (LAMMA), Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 2 Eng° Agrônomo, Mestrando (Ciência do Solo), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 3 Eng° Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP [email protected]. 4 Eng° Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 5 Eng° Agrônomo, Doutorando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]. 6 Eng° Agrícola, Professor Livre Docente, Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected].

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165. REAÇÃO DE GENÓTIPOS SELECIONADOS DE ALGODOEIRO A Meloidogyne incognita RAÇA 3

Edgard Henrique Costa Silva¹; Renato Silva Soares²; Marcus Vinícius Marin³; Heloísa Oliveira Borges³; Carolina Andrade Franco²; Leila Trevisan Braz4.

A resistência genética é comumente citada como estratégia-chave no manejo racional de nematoides de galhas. Na cultura do algodoeiro, há muito se conhece fontes de resistência que poderiam ser transferidas para cultivares comerciais, no entanto, poucas são as cultivares disponíveis. Neste sentido, objetivou-se com este trabalho identificar fontes de resistência à Meloidogyne incognita raça 3, para posterior melhoramento genético da cultura do algodoeiro. O trabalho foi desenvolvido em ambiente protegido no Setor de Olericultura e Plantas Aromático-Medicinais da UNESP-FCAV, Câmpus de Jaboticabal. As cultivares FM 966 e M315-RNR foram utilizadas como testemunha de suscetibilidade e resistência, respectivamente. Utilizaram-se sete repetições em delineamento inteiramente casualizado. Avaliaram-se acessos de algodoeiro Gossypium hirsutum var. marie galante mocó (PI0430, RR0458, CE0415 e CE0517) e Gossypium barbadense (PA04-158, AP0460, MT03-185, PA0419, GO0405 e MT0303). As mudas produzidas em bandejas de poliestiresno expandido foram transplantadas para vasos plásticos de cinco litros preenchidos com a mistura terra, areia e esterco bovino na proporção 1:1:1, previamente autoclavada (120°C, 1 atm, 1h). Inocularam-se, no momento do transplantio, com o auxílio de uma pipeta digital, 5.000 ovos de juvenis de segundo estádio por planta. As plantas foram coletadas para extração dos nematoides aos 90 dias após a inoculação. Para classificar os acessos quanto à resistência, utilizou-se o fator de reprodução (FR), onde materiais resistentes devem ter FR<1 e, consequentemente, os suscetíveis FR>1. As testemunhas utilizadas apresentaram o comportamento esperado, assegurando a viabilidade do inóculo utilizado. Os acessos PA04-158 e AP0460, com FR de 0,67 e 0,21, respectivamente, foram classificados como resistentes à Meloidogyne incognita raça 3. Os demais acessos, por apresentarem FR>1, foram classificados como suscetíveis por aumentar a população inicial. Assim, os acessos PA04-158 e AP0460, podem ser utilizados em programas de melhoramento genético de algodoeiro, como fonte de resistência ao Meloidogyne incognita raça 3. Palavras-chave: Gossypium hirsutum var. marie galante mocó; Gossypium barbadense; nematoides de galhas; resistência genética. Agradecimentos: Embrapa Algodão e Dr. Marc Giband (CIRAD / Embrapa Algodão) ¹Pós-graduando em Agronomia (Produção Vegetal) pela UNESP-FCAV; ²Pós-graduando em Agronomia (Genética e Melhoramento de Plantas) pela UNESP-FCAV; ³Graduando em Engenharia Agronômica pela UNESP-FCAV;4Docente do Departamento de Produção Vegetal da UNESP-FCAV. E-mail de contato: [email protected]

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166. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS POR MINERAÇÃO NA FLORESTA NACIONAL DO JAMARI, RO: CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DE FERTILIDADE

Greiscyléia Togo Côrte Ribas1; Wanderley José de Melo2; Roberta Souto Carlos3; Antonio Sérgio Ferraudo4; Gabriel Maurício Peruca de Melo5; Regina Márcia Longo6. É fundamental a recuperação de áreas degradadas por mineração para que haja manutenção da atividade física, química e biológica dos solos que foram modificados por práticas que removeram e/ou alteraram sua camada fértil. Para a revegetação dessas áreas, são necessários planejamentos e métodos específicos para cada região. O objetivo deste trabalho foi avaliar a evolução da recuperação ao longo de quatro anos de uma região denominada mina Serra da Onça após anos de exploração de cassiterita, baseado nos atributos químicos de fertilidade do solo, comparando com área de mata nativa e capoeira da mesma região. Foram coletadas amostras de solo na camada 0-20 cm em onze áreas, em áreas sob mata nativa e sob vegetação de capoeira localizadas no entorno. As áreas degradadas foram descritas conforme o tipo de substrato existente, constituídas por rejeito capeado, rejeito seco e piso de lavra todos provenientes do processo de exploração do minério. O local de estudo situa-se na Floresta Nacional do Jamari, município de Itapuã do Oeste – RO. Devido a estrutura de dependência contida nas variáveis originais os dados foram submetidos à análise de componentes principais, que utiliza projeções ortogonais para redimensionar o espaço original de p variáveis em novas variáveis latentes m (m<p) preservando a informação relevante na tentativa de compreender os processos contidos na base original dos dados. Os resultados demonstraram mudanças nos padrões de cada grupo referente aos anos de 2013, 2014, 2015, 2016. De acordo com os atributos de fertilidade dos solos avaliados e distribuição nos gráficos biplot, o plano de recuperação apresenta eficiência, consolidando evolução ao longo dos anos, condição importante, uma vez que a área explorada situa-se na Floresta Amazônica. P resina, H + Al, matéria orgânica e potássio foram os principais indicadores para as áreas em recuperação aproximarem-se das áreas com mata e capoeira. Palavras-chave: cassiterita, análise de componentes principais, qualidade do solo, Amazônia. 1 Pós-Graduanda em Agronomia – Ciência do Solo, bolsista CAPES, FCAV/UNESP. [email protected] 2 Professor Titular. Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Jaboticabal, SP. [email protected] 3 Pós-Graduanda em Agronomia – Ciência do Solo, FCAV/UNESP. [email protected] 4 Professor Adjunto. Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Jaboticabal, SP. [email protected] 5 Professor. Universidade Camilo Castelo Branco, Descalvado, São Paulo, Brasil. [email protected] 6 Professora. Pontífica Universidade Católica de Campinas. [email protected]

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167. RELAÇÃO DO ATAQUE DE BROCA-DA-CANA-DE-AÇÚCAR COM O SISTEMA DE MUDAS PRÉ-BROTADAS

Lucas Augusto da Silva Gírio1; Jonas Sitta Innocente2; Franciele Morlin Carneiro3; Patricia Candida de

Menezes4; Mailson Freire de Oliveira5; Rouverson Pereira da Silva6.

Nos últimos anos, o plantio da cana-de-açúcar tem passado por diversas mudanças visando otimizar o rendimento de suas operações e aumentar a longevidade dos canaviais. Com isso, surgiram as mudas pré-brotadas (MPB) como uma alternativa que tem chamado atenção por revolucionar a maneira como a cana é plantada, porém, ainda são poucos os resultados quanto ao comportamento da cana neste sistema de plantio. Resultados recentes evidenciam que o sistema de MPB forma canaviais mais uniformes, mas não há relatos se essa uniformidade influencia na incidência de pragas ou doenças. Sendo assim, objetivou-se avaliar a incidência da broca-da-cana (Diatraea saccharalis) nos sistemas de mudas pré-brotadas e de rebolos utilizando o controle estatístico de processo (CEP). O experimento foi desenvolvido na fazenda Cambuhy em Nova Europa, SP, em dois talhões, um com MPB e outro com rebolos. Nos dois talhões a cultivar utilizada foi a RB86 7515. O delineamento experimental seguiu as premissas do CEP, com 72 pontos avaliados no espaço (36 para cada sistema). Foram avaliados: a massa por colmo aos 270 e 365 dias, a infestação de broca-da-cana aos 270 dias e a intensidade de infestação dos colmos pela broca aos 365 dias. Com relação a massa por colmo aos 270 e 365 dias, a variabilidade dos dados foi menor para MPB, porém as médias foram maiores para rebolos, enquanto que a infestação aos 270 dias e a intensidade de infestação aos 365 dias tiveram menor variabilidade para rebolos e as maiores médias foram observadas no MPB. Conclui-se que o MPB apresenta menor variabilidade em relação ao rebolo para variáveis relacionadas a planta, porém esta uniformidade se mostrou favorável a infestação por brocas, sendo, talvez, o primeiro relato desta possível relação. Palavras-chave: Diatraea saccharalis, cartas de controle, MPB

1 Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal), FCAV/UNESP, [email protected] 2 Graduando em Agronomia, FAFRAM, [email protected] 3 Doutoranda em Agronomia (Produção Vegetal), FCAV/UNESP, [email protected] 4 Professora IFRO, Doutoranda em Agronomia (Ciência do Solo), FCAV/UNESP, patrí[email protected] 5 Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal), FCAV/UNESP, [email protected] 6 Professor Adjunto, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, [email protected]

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168. RESISTÊNCIA DE CULTIVARES DE FEIJOEIRO A NEMATOIDES DE GALHA

José Moretti Júnior1; Letícia Bernabé Santos²; Vinícius Fernandes de Souza 3; Ana Luiza Pereira da Silva4; Amanda Caivano Xavier Pereira5; Pedro Luiz Martins Soares6.

A família Fabacea, na qual o feijoeiro pertence, pode ser considerada a mais estudada da América Latina devido sua grande importância econômica, sendo a principal fonte de proteína com custo de produção mais baixo quando comparado com proteínas animais. Dentre os problemas fitossanitários que acometem o feijoeiro, um dos que se destacam são os causados pelos nematoides. Perdas ocasionadas por espécies de Meloidogyne são significativas para maioria das culturas agrícolas devido a agressividade, podendo ocasionar perdas de até 90% no feijoeiro. O objetivo do trabalho foi avaliar seis cultivares de feijoeiro do tipo carioca quanto à resistência a M. javanica e M. incognita. Após a obtenção de mudas feitas em substrato orgânico (Bioplant) das cultivares BRSMG Madrepérola, IAC Alvorada, IPR Campos Gerais, IPR 139 Juriti Claro, Pérola e IAC Formoso o experimento foi implantado em casa de Vegetação na UNESP de Jaboticabal, com 6 repetições (para cada cultivar e espécie de nematoide) e delineamento inteiramente casualizado. Cada repetição colocada em vasos com capacidade de 5 litros contendo a mistura de terra e areia (1:2) autoclavada e inoculada com 3 mL de suspensão obtidas anteriormente, contendo 3.000 ovos e J2 de M. javanica e M. incognita. Para validar o inóculo, foi utilizado a soja ‘BRS Valiosa RR’ e de berinjela ‘Anápolis’ para M. javanica e M. incognita, respectivamente, e que apresentaram o FR>1, confirmando a viabilidade do inoculo utilizado. Após 92 dias, extração se deu pela técnica de Hussey e Barker (1973), foi feita a estimativa da população e determinado o fator de reprodução, sendo FR > 1 suscetível e FR < 1 considerada resistente. A cultivar IPR 139 Juriti Claro apresentou FR = 0,5, portanto resistente a Meloidogyne javanica e Meloidogyne incognita e os demais materiais BRSMG Madrepérola, IAC Alvorada, IPR Campos Gerais, Pérola e IAC Formoso são suscetíveis a ambas as espécies de nematoides de galha, pois evidenciaram FR > 1, sendo classificadas como susceptíveis. Palavras chave: Produtividade; espécies de nematoide de galha; feijão resistente. 1Eng° Agrônomo, Graduado, LabNema, Departamento de Fitossanidade, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP. 2EngaAgrônoma, Graduanda, LabNema, Departamento de Fitossanidade, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP. [email protected] 3Eng° Agrônomo, Graduando, LabNema, Departamento de Fitossanidade, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP. [email protected] 4EngaAgrônoma, Graduando, ApecoLab, Departamento de Fitossanidade, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP. [email protected] 5EngaAgrônoma, Graduanda, Laboratório de Microbiologia do Solo, Departamento de Microbiologia, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP. [email protected] 6Eng°Agrônomo, Prof. Assistente Doutor, Nematologista, LabNema, Departamento de Fitossanidade, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, [email protected]

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169. RESISTÊNCIA MECÂNICA DO SOLO À PENETRAÇÃO EM SISTEMAS DE USO E MANEJO DE SOLO NO CERRADO MARANHENSE

Pedro Henrique dos Santos Costa1, Carlos Eduardo Linhares Feitosa2, Maryzélia Furtado de Farias3,

Kamila Cunha de Meneses4, Khalil de Menezes Rodrigues5.

A compactação do solo traz um aumento na densidade do solo, o que reduz a porosidade total, a infiltração de água no solo, o armazenamento de água no solo, restringindo o fluxo de gases e a resistência ao crescimento de raízes. O objetivo do trabalho foi avaliar a resistência mecânica do solo à penetração em sistemas de uso e manejo do solo no município de Chapadinha –MA, nos meses de fevereiro a maio de 2015. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco sistemas de manejo e cinco repetições. Os sistemas de manejo foram: mata nativa (M.N), roça de toco (R.T), pastagem, (P), semidireto (S.D) e plantio convencional (P.C). Avaliou-se os seguintes atributos físico-hídricos nos diferentes sistemas: densidade do solo, umidade volumétrica, condutividade hidráulica saturada de campo, velocidade de infiltração, curva de retenção de água do solo e resistência do solo à penetração do solo. Os maiores valores de resistência mecânica do solo à penetração foram obtidos nos sistemas semidireto e de plantio convencional. Os sistemas de mata nativa, roça de toco e pastagem obtiveram os menores valores de resistência do solo à penetração. A pastagem e roça de toco obtiveram os maiores valores de retenção de água no solo devido ao teor de matéria orgânica e argila encontrados nos mesmos. Palavras-chave: Penetrômetro; Infiltração, Curva de retenção de água no solo 1 Discente do Curso de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão -CCAA/UFMA, Chapadinha, MA, Brasil; E-mail: [email protected] 2 Discente do Curso de Mestrado do Programa de Agronomia/Solos e Nutrição de Plantas, UFC, Fortaleza, Ceará, Brasil, E-mail: [email protected] 3 Professora Dra. do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão – CCAA/UFMA, Chapadinha, MA, Brasil; E-mail: [email protected] 4 Discente do Curso de Mestrado do Programa de Agronomia/Ciência do Solo, Unesp, Jaboticabal, SP, Brasil; E-mail: [email protected] 5 Professor Dr. do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão – CCAA/UFMA, Chapadinha, MA, Brasil; E-mail: [email protected]

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- ISSN 2525-9113 -

170. SELEÇÃO DE ACESSOS DE TOMATE Solanum spp. RESISTENTES À Helicoverpa armigera (HÜBNER) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE)

Nayara Cecília Rodrigues Costa1; Walter Vieira da Cunha2; Juno Ferreira Silva Diniz3; Ronnie Carlos Pereira4;

Carine Rezende Cardoso5; Flávio Lemes Fernandes6. Lagartas broqueadoras de frutos do tomate causam prejuízos econômicos, destacando-se principalmente Helicoverpa armigera (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae). O principal método de controle é por de inseticidas, entretanto, o uso excessivo causa vários problemas. Para tanto, intensificou-se o uso de cultivares resistentes, e também, a demanda pela conservação das características silvestres que contribuem para o desenvolvimento de plantas mais resistentes a pragas. Objetivou-se selecionar acessos de tomate resistentes pela categoria de antibiose à H. armigera. Realizou-se dois bioensaios: 1°- cultivo de tomate em vasos com 9 tratamentos [8 acessos do Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade Federal de Viçosa (BGH-UFV) + ‘Santa Clara’], com quatro repetições no delineamento em blocos casualizados, até a obtenção de frutos. 2°- mistura de frutos em dieta artificial para testes antibióticos com 9 tratamentos (8 acessos BGH-UFV + ‘Santa Clara’), com 20 repetições em delinemaneto inteiramente casualizado. Foram avaliados os parâmetros biológicos: razão sexual, duração em dias por estádio de desenvolvimento, número e porcentagem de deformações e ganho de massa diário e total. Os dados não obedecerão às pressuposições de homogeneidade de variância e normalidade dos erros, e foram submetidos à análise de variância não-paramétrica de Kruskal-Wallis, no nível de 5% de probabilidade. Em geral houve variação nos níveis de resistência dos acessos de tomate à H. armigera em função do tipo de parâmetro biológico avaliado. Os acessos resistentes apresentaram efeitos negativos sobre os parâmetros biológicos dessa praga, evidenciando categoria de resistência antibiótica. As peculiaridades de cada acesso refletiram na dessemelhante dos parâmetros avaliados devido as características de baixa qualidade nutricional do alimento, espessura do pericarpo, efeitos antibióticos, presença de metabólitos secundários e diferentes concentrações deles (KOUHI et al. 2014) que podem afetar de diferentes formas o desenvolvimento de H. armigera. Os acessos resistentes à H. armigera foram os BGHs 985, 2029, 2030, 2100 e 2121. Palavras-chave: espécies silvestres, defesa de plantas, antibiose, lagartas broqueadoras 1 Engenheira Agrônoma, Mestranda em Produção Vegetal, Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba. E-mail: [email protected] 2 Engenheiro Agrônomo, M.Sc., D.Sc. e Professor, Instituto de Ciências Agrárias, Centro Universitário de Patos de Minas, Patos de Minas. E-mail: [email protected] 3 Engenheiro Agrônomo, M.Sc., Doutorando em Fitotecnia, Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Viçosa, Campus Viçosa. E-mail: [email protected] 4 Estudante de Agronomia, Instituto de Ciências Agrárias, Centro Universitário de Patos de Minas, Patos de Minas, e técnico de pesquisa pelo Laboratório de BioControle Farroupilha, Grupo Farroupilha, Patos de Minas. E-mail: [email protected] 5 Engenheira Agrônoma, M.Sc., D.Sc, Pesquisadora pelo Laboratório de Bio Controle Farroupilha, Grupo Farroupilha, Patos de Minas. E-mail: [email protected] 6 Engenheiro Agrônomo, M.Sc., D.Sc. e Professor, Instituto de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba. E-mail: [email protected]

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175 Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

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171. SILÍCIO E AMÔNIO NA NUTRIÇÃO E NO CRESCIMENTO DE BRÁSSICAS

Claudio Ferreira Barreto1; Renato de Mello Prado1; Aguinaldo José Freitas Leal2; Gabriel Barbosa da

Silva Júnior3; Rafael Ferreira Barreto1; Luiz Cláudio Nascimento dos Santos1

O fornecimento de nitrogênio amoniacal promove redução na demanda de energia metabólica para a planta assimilá-lo. Contudo, o aumento das concentrações de amônio no meio de cultivo pode induzir a toxicidade e o silício é um elemento benéfico que pode aliviar estresse. Apesar da importância econômica e nutricional das brássicas, são incipientes estudos avaliando a relação amônio e silício no crescimento dessas plantas. Dessa forma, tem-se a hipótese de que o uso do Si na solução nutritiva pode potencializar a resposta da planta ao amônio ou diminuir riscos de eventual toxicidade no brócolis e no repolho. Objetivou-se avaliar a interação de amônio com o silício sobre o crescimento de plantas de brócolis e repolho. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com 4 repetições, em esquema fatorial 5 x 2, correspondendo a cinco concentrações de amônio (1,3; 2,7; 5,5; 8,3 e 11,1 mmol L-1) na ausência e na presença de silício (1,0 mmol L-1). Foram realizadas as seguintes avaliações: área foliar, matéria fresca da parte aérea, matéria seca da parte aérea e da raiz. O fornecimento de Si na solução nutritiva potencializou a resposta em crescimento das plantas de brócolis ao amônio, não havendo efeito no repolho. Para o cultivo do brócolis e do repolho é indicado as concentrações de amônio de 8,6 e 7,3 mmol L-1, respectivamente, associado ao silício apenas para o brócolis. Palavras-chave: Brassica oleracea, fertilização amoniacal, elemento benéfico, estresse nutricional. 1 Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista - Unesp, Via de Acesso Paulo Donato Castellane, s/n., CEP 14870-900, Jaboticabal, SP. [email protected]; 2 Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, Av. Rio Paranaíba, 1229, CEP 38280-000, Iturama – MG; 3 Universidade Federal do Piauí – UFPI, Centro de Ciências Agrárias-Teresina/PI CEP: 64049-550. Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista - Unesp, Via de Acesso Paulo Donato Castellane, s/n., CEP 14870-900, Jaboticabal, SP. [email protected];

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176 Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

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172. SILÍCIO E ÁCIDO SALICÍLICO NA CULTURA DO MILHO: EFEITO NA PRODUTIVIDADE

Thaís Chagas Barros1; Carolina Malheiros Sônego2; Arthur Felipe Bernardes da Silva2; Clara Degli Esposti3; Renato de Mello Prado4; Cassiano Garcia Roque5. O silício (Si) é considerado elemento benéfico para diversas plantas, principalmente gramíneas, com efeitos positivos quanto a estresses bióticos e abióticos, melhora a arquitetura da planta, interferindo positivamente na fotossíntese e, consequentemente, na produtividade. O ácido salicílico (AS) também pode conferir as plantas caráter de resistência a alguns patógenos, além de participar de diversas rotas fotossintéticas. Objetivou-se avaliar o efeito do Si e do AS, via foliar, sobre as variáveis de produção e produtividade de grãos de milho. O experimento foi conduzido na área experimental da UFMS, Chapadão do Sul, MS. Adotou-se o delineamento experimental de blocos casualizado, em esquema fatorial 2x2 (presença e ausência de Si, presença e ausência de AS) constituído por 4 tratamentos: presença de Si (3,6 g L-1 de Si) e de AS (210 mg L-1 de AS); presença de Si e ausência de AS; ausência de Si e presença de AS; ausência de Si e de AS, com 5 repetições. As aplicações foram feitas no pré-pendoamento, 15 dias após o pendoamento e 15 dias após a última aplicação. Após a maturação fisiológica, foram determinados: massa de 100 grãos, comprimento de espiga, número de espigas, número de fileiras e de grãos por fileira, diâmetro de sabugo e produtividade. Também foi determinado o teor foliar de Si. Avaliando os componentes de produção, a aplicação de Si levou ao aumento da produtividade, quando na ausência de AS. Houve aumento da massa de 100 grãos com a aplicação de Si. As demais variáveis de produção não apresentaram diferença significativa para aplicação de Si ou de AS. A aplicação foliar de AS não potencializou o efeito da aplicação foliar de Si em plantas de milho nas condições experimentais testadas. A aplicação de Si via foliar, é capaz de fornecer este elemento benéfico às plantas e aumentar a produtividade do milho. Palavras-chave: elemento benéfico, hormônio vegetal, Zea mays L. Apoio financeiro: Capes. 1 Doutoranda em Agronomia (Ciência do solo). Departamento de Solos e Adubos - UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 2 Estudante de Agronomia - UFMS, Chapadão do Sul-MS, [email protected] e [email protected] 3 Estudante de Agronomia - UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 4 Professor Adjunto. Departamento de Solos e Adubos - UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 5 Professor Adjunto - UFMS, Chapadão do Sul-MS, [email protected]

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173. SILÍCIO EM EUCALIPTO: EFEITO NA BIOMETRIA E NO ACÚMULO DE Si EM MUDAS

Marcilene Machado dos Santos Sarah1; Thais Chagas Barros2; Jonas Pereira de Souza Júnior3; Renato de

Mello Prado4; Rinaldo Cesar de Paula5.

O silício, elemento benéfico, é absorvido de forma passiva pelas raízes das plantas, na forma de ácido monosilícico (H4SiO4). Algumas espécies vegetais se classificam como acumuladoras (<4% de SiO2), intermediárias (2-4% de SiO2 ) e não acumuladoras (>2% de SiO2) na matéria seca da parte aérea. O objetivo do trabalho foi avaliar a absorção de silício por mudas de eucalipto. O experimento foi realizado em casa de vegetação da FCAV/UNESP, entre junho a agosto de 2015. Foram utilizadas mudas de eucalipto (clone H13). O delineamento utilizado foi em esquema fatorial inteiramente casualizado, sendo 3 doses de Si e uma testemunha (0, 1, 2 e 3 mmol L-1), 5 repetições e 3 plantas por repetição, totalizando 60 mudas. Foram realizadas diariamente duas aplicações de 5 ml de solução nutritiva à 25% da concentração nos períodos da manhã e final de tarde, e 5 ml de água ao meio do dia por duas semanas . Posteriormente, aumentou-se a concentração da solução nutritiva para 50%, a qual se manteve até o final do período experimental. Ao final dos experimentos analisou-se o acúmulo de Si na parte aérea das mudas de eucalipto, a altura, diâmetro e área foliar. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância pelo teste F, utilizando-se o software estatístico AgroEstat 1.1. Não foi observado efeito significativo entre as doses de silício no acúmulo deste elemento pela parte aérea (2,9 mg /planta-1), classificando a cultura como não acumuladora de silício. De forma análoga, não houve efeito significativo dos tratamentos para altura (21,51cm), diâmetro (2,59 mm) e área foliar (348,26 cm2). Diante destes resultados, pode-se concluir que o Eucalipto (Clone H13) não é acumulador de Si, e que as doses não influenciaram nas variáveis analisadas. Palavras chave: elemento benéfico, Eucalyptus spp., Si 1 Eng. Agrônoma, mestranda do Programa de Pós Graduação em Agronomia (Ciência do Solo)/Unesp- FCAV. Email: [email protected] 2 Eng. Florestal, doutoranda do Programa de Pós Graduação em Agronomia (Ciência do Solo)/Unesp- FCAV 3 Eng. Agrônomo, mestrando do Programa de Pós Graduação em Agronomia (Ciência do Solo)/Unesp- FCAV 4 Eng. Agrônomo, Professor Adjunto – Unesp/FCAV 5 Eng. Florestal, Professor Adjunto – Unesp/FCAV

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174. SILÍCIO EM EUCALIPTO: EFEITO NA PRODUÇÃO DE MASSA SECA E CAPACIDADE FOTOSSINTÉTICA DE MUDAS

Marcilene Machado dos Santos Sarah1; Thais Chagas Barros2; Jonas Pereira de Souza Júnior3; Renato de

Mello Prado4; Rinaldo Cesar de Paula5 Para planta, o silício apresenta um papel importante, podendo fornecer um aumento na resistência do vegetal. Alguns estudos associam indiretamente o silício a um aumento no teor de clorofila e capacidade fotossintética, além de aumentar a produção e absorção de nutrientes. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência de doses de silício na produção de massa seca e na capacidade fotossintética de mudas de eucalipto. O experimento foi realizado em casa de vegetação da FCAV/UNESP, entre junho a agosto de 2015. Foram utilizadas mudas de eucalipto (clone H13). O delineamento utilizado foi em esquema fatorial inteiramente casualizado, sendo 3 doses de Si e uma testemunha (0, 1, 2 e 3 mmol L-1), 5 repetições e 3 plantas por repetição, totalizando 60 mudas. Foram realizadas diariamente duas aplicações de 5 ml de solução nutritiva à 25% da concentração nos períodos da manhã e final de tarde, e 5 ml de água ao meio do dia por duas semanas. Posteriormente aumentou-se a concentração da solução nutritiva para 50%, a qual se manteve até o final do período experimental. Ao final dos experimentos analisou-se a massa seca das mudas, a condutância estomática através do aparelho Porômetro, e se estimou a eficiência quântica do fotossistema II através do Fluorômetro. Os dados obtidos foram submetidos a analise de variância pelo teste F e, utilizando-se o software estatístico AgroEstat 1.1. Não foi observado efeito significativo das doses de silício no total de massa seca (4,84 g/planta), igualmente para a condutância estomática (136,00 mmol m-2 ) e para eficiência quântica do fotossistema II (0,75 mmol m-2 ). Diante destes resultados, pode-se concluir que o silício não influenciou no aumento dos teores de massa seca, condutância estomática, nem na fotossíntese para mudas de Eucalipto (Clone H13). Palavras chave: elemento benéfico, Eucalyptus spp., Si, fotossíntese 1 Eng. Agrônoma, mestranda do Programa de Pós Graduação em Agronomia (Ciência do Solo)/Unesp- FCAV. Email: [email protected] 2 Eng. Florestal, doutoranda do Programa de Pós Graduação em Agronomia (Ciência do Solo)/Unesp- FCAV 3 Eng. Agrônomo, mestrando do Programa de Pós Graduação em Agronomia (Ciência do Solo)/Unesp- FCAV 4 Eng. Agrônomo, professor adjunto – Unesp/FCAV 5 Eng. Florestal, Professor Adjunto – Unesp/FCAV

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175. SIMULAÇÃO DA INTERFERÊNCIA DE DIFERENTES NÍVEIS DE PALHADA NA PRODUTIVIDADE E NO BALANÇO DE NITROGÊNIO NA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR

Alexia Morello da Silva Cascaldi1; Izabela Paiva Martins1; Mariana Bárbara Lopes Simedo1; Rogério Teixeira de Faria1; Miquéias Gomes dos Santos1; João Alberto Fischer Filho1. Diante da importância econômica da cultura da cana-de-açúcar no país, é evidente a necessidade do monitoramento das lavouras canavieiras, a elaboração de cenários agrícolas futuros e análises de performance e processo evolutivo da planta, tornando os modelos de simulação de crescimento ferramentas importantes para o manejo da cultura. A colheita mecanizada da cana-de-açúcar está sendo cada vez mais utilizada, contribuindo para o sequestro de CO2 atmosférico e possibilitando a melhora da fertilidade do solo. Diante desse cenário, o objetivo desse trabalho é simular a interferência da palhada na produtividade e no balanço de nitrogênio na cultura da cana-de-açúcar no município de Jaboticabal-SP, Brasil. Para a realização das simulações foram utilizados o software DSSAT®, os modelos CANEGRO e CENTURY e a cultivar RB 86-7515. Foram realizadas simulações para duas épocas de plantio, com diferentes níveis de palhada sobre o solo: sem palhada (0%), 2.500 kg ha-1 (25%), 5.000 kg ha-1 (50%), 7.500 kg ha-1 (75%), 10.000 kg ha-1 (100%). Concluiu-se que a quantidade de palha na superfície do solo tem relação direta com o balanço hídrico do solo e a produtividade da cultura. Em relação aos aspectos orgânicos do solo, quanto maior a quantidade de palha, maior a quantidade de compostos orgânicos. Entretanto, essa quantidade de palha não interferiu na nitrificação, que é o principal processo de disponibilização de nitrogênio para a planta. Palavras-chave: DSSAT; cobertura do solo; Saccharum officinarum 1 Eng.ª Agrônoma, Mestranda em Agronomia (Ciência do Solo), Depto. de Engenharia Rural, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 1 Eng.ª Agrícola, Mestranda em Agronomia (Ciência do Solo), Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 1 Tecnóloga em Agronegócio, Mestranda em Agronomia (Ciência do Solo), Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 1 Engº. Agrônomo, Prof. Assistente Doutor, Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 1 Engº. Agrônomo, Doutorando em Agronomia (Ciência do Solo), Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 1 Engº Agrônomo, Doutorando em Agronomia (Ciência do Solo), Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]

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176. SIMULAÇÃO DO RENDIMENTO DO MILHO SAFRINHA IRRIGADO VIA GOTEJAMENTO EM FUNÇÃO DE DOSES DE NITROGÊNIO UTILIZANDO O MODELO CERES-MAIZE

Alexia Morello da Silva Cascaldi1; João Alberto Fischer Filho1; Izabela Paiva Martins1; Miquéias Gomes dos Santos1; Rogério Teixeira de Faria1; Luis Fabiano Palaretti1. Tradicionalmente as culturas anuais são irrigadas por sistema de aspersão, portanto pouco se conhece sobre a eficiência do uso do gotejamento nestas culturas, entre elas o milho, sendo assim o uso da simulação possibilita prever o crescimento, desenvolvimento e produtividade das culturas sob diferentes condições de manejo, contribuindo para o planejamento da produção agrícola. Objetivou-se avaliar o efeito de doses de nitrogênio nos teores do solo, das folhas e na produtividade do milho safrinha irrigado por gotejamento em Jaboticabal-SP, Brasil. Utilizou-se a cultivar de milho AG9010, e os tratamentos consistiram de quatro doses de N (50, 100, 150 e 200 Kg ha-1) e um sem aplicação de N, e sem déficit hídrico, com semeadura em 15 de março. As simulações foram realizadas em longo período, com dados meteorológicos de 14 anos, utilizando o modelo CERES-MAIZE do programa DSSAT®. Os maiores valores de N no solo e na folha, respectivamente 106 e 24,5 kg ha-1, foram obtidos com a dose de 200 Kg ha-1, entretanto a dose de 100 Kg ha-1 proporcionou maiores produtividades, superiores a 15 t ha-1. Em razão que, doses mais baixas resultam em menor desenvolvimento da planta, menor acúmulo de fotoassimilados e menor produção de grãos, enquanto que doses mais elevadas prorrogam a fase vegetativa das plantas, ocasionando menor acúmulo de carboidratos. Conclui-se que o milho safrinha irrigado por gotejamento foi eficiente em razão da adubação nitrogenada. Palavras-chave: modelagem, adubação nitrogenada, Zea mays 1 Engª Agrônoma, Mestranda em Agronomia (Ciência do Solo), Depto. de Engenharia Rural, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 1 Engº Agrônomo, Doutorando em Agronomia (Ciência do Solo), Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 1 Engª Agrícola, Mestranda em Agronomia (Ciência do Solo), Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 1 Engº Agrônomo, Doutorando em Agronomia (Ciência do Solo), Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 1 Engº Agrônomo, Prof. Assistente Doutor, Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 1 Engº Agrônomo, Prof. Assistente Doutor, Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected]

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177. SISTEMA PLANTIO DIRETO: UM MODELO CONSERVACIONISTA

Fábio Luíz Checchio Mingotte1; Jordana de Araújo Flôres1; Stefany Silva de Souza1; Victor D'Amico Damião1; Hugo Dias Nunes1; Leandro Borges Lemos1. Estima-se que a produção mundial de alimentos deverá aumentar em 20% para atender sua demanada em 2050. No entanto, os modelos de sustentabilidade exigem, além da preservação dos recursos naturais, melhorias nos índices de produtividade de alimentos. Neste cenário, o Brasil apresenta potencial de aumento na produtividade agrícola em 40%, principalmente devido à inserção de sistemas de produção de baixo impacto ambiental. O sistema plantio direto (SPD) preconiza o não revolvimento do solo, a rotação/sucessão de culturas e a formação de cobertura morta ou palhada em sua superfície, sendo também as premissas básicas da agricultura conservacionista. A área brasileira ocupada com culturas produtoras de grãos é de 57 milhões de hectares, onde 32 milhões de hectares estão sendo cultivados no SPD. No entanto, apenas 17 milhões de hectares satisfazem plenamente os requisitos do SPD. Quanto à formação de palhada, sistemas que resultam em apenas 30% de cobertura do solo não devem ser considerados como conservacionistas. Com relação ao uso de rotação ou associação de culturas maximizando a biodiversidade, deve-se utilizar pelo menos três espécies diferentes. Recentemente, a manutenção de raízes vivas no campo vem ganhando importância, semeando-se uma nova cultura antes que a lavoura precedente seja colhida, com maior viabilidade em regiões sem deficiência hídrica na entressafra. Contudo, um dos maiores desafios para sustentabilidade do SPD em regiões tropicais, principalmente no cerrado está na formação e manutenção da palhada em razão da alta taxa de decomposição dos resíduos vegetais e da dificuldade de sua produção em cultivos de entressafra. Neste sentido, o consórcio entre culturas graníferas e forrageiras gramíneas e/ou leguminosas tem se destacado como alternativa sustentável na recuperação de pastagens degradadas, permitindo sucesso na implantação de sistemas de implantação do SPD, bem como de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF) em regiões tropicais e subtropicais. Palavras-chave: no-tillage, crop system, cultivo consorciado, agricultura conservacionista, sustentabilidade. 1 Departamento de Produção Vegetal, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Univ. Estadual Paulista

“Júlio de Mesquita Filho” – FCAV/UNESP, campus de Jaboticabal-SP. Email: [email protected];

[email protected]

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178. SPATIAL INTERPOLATION METHODS APPLIED TO PRECIPITATION DATA FOR THE PARANAPANEMA RIVER BASIN

Miriam Rodrigues Silvestre1; Vinicius Carmello2; Edilson Ferreira Flores3.

The spatial interpolation is a technique used to estimate local values that have not been sampled, by using data values observed in known locations. It is quite usual in climatology map-making and monitoring of climatic elements from data collected at weather stations. However, usually the elements are spatially correlated, and in these cases it may be feasible to use interpolation methods to consider the presence of correlation between observations, such as the Geostatistics. In this work are analyzed precipitation data for the Paraná branch of Paranapanema River Basin and compared the results with the application of various methods of interpolation between them, Geostatistics and deterministic methods: Inverse Distance Weighted (IDW) interpolation global Polynomial (GPI), Radial basis Function (RBF) and interpolation Local Polynomial (LPI). The results were evaluated by the statistics root mean square error (RMSE) and visual analysis of the produced map, basically if it has artifacts, which are unwanted features. They were compared isotropic and anisotropic models generated in Variowin® 2.21 software and ArcMap® 10.1, in Default and Optimized versions, and deterministic models for the dry crop year 1999/00 and the rainy crop year 2009/10. For the dry year, the Exponential Geostatistical model was more suitable and between deterministic methods highlighted the LPI method. As for the rainy year, the most suitable was the Gaussian Geostatistical model and between deterministic methods, the best was the IDW. Regarding the visual analysis of the results produced by the methods, it was observed that the maps obtained with the application of Geostatistics technique with the parameters set by the user in the Variowin software, provides more smoothed out, and without the artifacts that are found in other methods. Keywords: spatial interpolation, geoestatistics, precipitation, paranapanema river basin. 1 Dra. Geografia, Profa. UNESP, Campus de Presidente Prudente, Dep. Estatística, [email protected] 2 Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia, UNESP, Campus de Presidente Prudente, [email protected] 3 Dr. Geociências e Meio Ambiente, Prof. UNESP, Campus de Presidente Prudente, Dep. Estatística, [email protected]

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183 Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

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179. SPBL:01, A RAÇA DE Bremia lactucae MAIS IMPORTANTE EM ALFACE NO ESTADO DE SÃO PAULO

Marcus Vinícius Marin1; Carolina Andrade Franco2; Renato Silva Soares2; Edgard Henrique Costa Silva3; Rita

de Cássia Panizzi4; Leila Trevisan Braz5. No inverno, o míldio da alface, causado pelo agente etiológico Bremia lactucae, ocorre em praticamente todas as regiões de cultivo. Sua principal forma de controle consiste no uso de cultivares resistentes, devido a sua maior eficiência e menor custo. Entretanto, uma das dificuldades enfrentadas é o fato desse patógeno sofrer mutações frequentes, provocando o surgimento de novas raças. Por tratar-se de um patógeno biotrófico, avaliar todas essas raças nas inúmeras linhagens obtidas nos programas de melhoramento de alface dispenderia muito tempo e seria muito oneroso. Assim, visando à obtenção de informações que auxiliem no direcionamento desses programas para resistência ao míldio, o objetivo do trabalho foi identificar a raça de B. lactucae mais importante dentre as identificadas, no período de 2003 a 2015, no estado de São Paulo. Desde 2003, entre julho e agosto, coletaram-se amostras de folhas de alface com sintomas e esporulações visíveis de míldio, e cada amostra coletada, referia-se à um isolado. Os isolados coletados foram multiplicados e posteriormente inoculados em um conjunto de cultivares diferenciadoras, denominado “Sextet”, sendo que as avaliações foram realizadas no mesmo dia do aparecimento da primeira esporulação na cultivar suscetível, Green Tower. Após a diferenciação, observou-se a constituição da virulência e a frequência de ocorrência das raças em cada ano e entre os anos avaliados. No período avaliado, identificou-se 17 patótipos. Com base nas frequências de ocorrência, e no maior número de fatores de virulência, a raça mais importante é a SPBl:01, cujo código “Sextet” é 63/63/51/00. Assim, essa raça pode ser considerada como chave para programas de melhoramento, uma vez que com apenas essa, o melhorista é capaz de avaliar os fatores de virulência mais frequentes na população do patógeno. Portanto, para avaliar a resistência ao míldio em programas de melhoramento genético de alface, recomenda-se a utilização da raça SPBl:01. Palavras-chave: Lactuca sativa L., míldio, resistência, melhoramento genético. Agradecimentos: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). 1Graduando em Engenharia Agronômica pela UNESP-FCAV; ²Pós-graduando em Agronomia (Genética e Melhoramento de Plantas) pela UNESP-FCAV; 3Pós-graduando em Agronomia (Produção Vegetal) pela UNESP-FCAV; 4Docente do Departamento de Fitossanidade da UNESP-FCAV; 5Docente do Departamento de Produção Vegetal da UNESP-FCAV. E-mail de contato: [email protected]

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184 Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

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180. TAXA DE CRESCIMENTO NO TOMATEIRO RASTEIRO SUBMETIDO A DOSES DE NITROGÊNIO E POTÁSSIO

Leonardo Correia Costa1; Arthur Bernardes Cecílio Filho2; Antonio Marcio Souza Rocha3; Rodrigo Hiyoshi

Dalmazzo Nowaki3; Rodolfo Gustavo Teixeira Ribas4; Alexson Filgueiras Dutra1.

O acúmulo de matéria seca e o crescimento da área foliar, quantificados em função do tempo, são usados na estimativa de muitos índices fisiológicos relacionados à performance de plantas em muitos estudos ecofisiológicos. Com este trabalho objetivou-se avaliar o efeito de doses de nitrogênio e potássio sob índices fisiológicos no tomateiro rasteiro. O experimento foi instalado, no município de Barretos-SP, sob delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições. Os fatores avaliados foram: doses de nitrogênio (0, 60, 120 e 180 kg ha-1 de N) e de potássio (0, 100, 200, 300 e 400 kg ha-1 de K2O), nas fontes ureia e cloreto de potássio, respectivamente. Utilizou-se o híbrido Heinz 9553, no espaçamento de 1,2 x 0,25 m. As análises de crescimento foram realizadas em nove épocas aos 14, 28, 42, 56, 70, 84, 98, 112 e 126 dias após o transplante (DAT). As avaliações constaram de Razão de área foliar (RAF), Área foliar especifica (AFE) e Razão de massa foliar (RMF). A RAF apresentou tendência semelhante nos tratamentos, sendo que os maiores índices ocorram aos 14 DAT e os menores aos 126 DAT, destacando-se a dose 120 kg ha-1 de N, com 400 kg ha-1 de K2O, que obteve a maior RAF aos 14 DAT. A AFE teve ajuste quadrática, atingindo os maiores índice aos 14 DAT, nas doses de 120 kg ha-1 de N, com 300 kg ha-1 K2O e 180 kg ha-1 de N, com 100 kg ha-1 K2O. Na RMF todos os tratamentos tiveram redução acentuada a partir dos 56 DAT, porém a exceção ficou na dose de 180 kg ha-1 de N, com 400 de kg ha-1 de K2O que teve a sua maior RMF aos 72 DAT. Palavras-chave: Solanum lycopersicon L.; adubação; índices fisiológicos. 1 – Pós-graduando em Agronomia – Ciência do Solo da FCAV/UNESP, [[email protected]], [[email protected]] 2 – Professor Adjunto Dr. da FCAV/UNESP, [email protected] 3 – Pós-graduando em Agronomia – Produção Vegetal da FCAV/UNESP, [[email protected]], [[email protected]] 4 – Professor EBTT do IFRO, Pós-graduando em Agronomia – Produção Vegetal da FCAV/UNESP, [email protected]

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181. TAXA DE CRESCIMENTO RELATIVO E ABSOLUTO, ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR DE TOMATEIRO RASTEIRO SUBMETIDO A DOSES DE NITROGÊNIO E POTÁSSIO

Rodolfo Gustavo Teixeira Ribas1; Arthur Bernardes Cecílio Filho2; Leonardo Correia Costa3; Alexson Filgueiras Dutra1; Julia Amoroso Lopes de Carvalho4; Hilário Júnior de Almeida5. Dentre as hortaliças, o tomateiro rasteiro (Solanum lycopersicon L.) é uma das espécies mais exigentes em adubação, tornando-se de suma importância para o êxito da cultura conhecer suas exigências nutricionais, e conseguir correlacionar com o desenvolvimento da cultura durante seu ciclo. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de doses de nitrogênio e potássio no crescimento e área foliar do tomateiro rasteiro. O experimento foi instalado em junho de 2015, em Barretos-SP, em DBC, esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições. Os fatores avaliados foram: doses de nitrogênio (0, 60, 120 e 180 kg ha-1 de N) e de potássio (0, 100, 200, 300 e 400 kg ha-1 de K2O), nas fontes ureia e cloreto de potássio, respectivamente. Foi utilizado o híbrido Heinz 9553, em espaçamento de 1,2 x 0,25 m. As avaliações de crescimento foram realizadas em nove épocas: 14, 28, 42, 56, 70, 84, 98, 112 e 126 dias após o transplante (DAT). As avaliações constaram de Índice de área foliar (IAF), taxa de crescimento absoluto (TCA) e taxa de crescimento relativo (TCR). As curvas ajustadas para o IAF nos diferentes períodos de avaliação após o transplante indicam que os valores máximos foram obtidos aos 126 DAT nas doses de 180 kg ha-1 de N, com 200, 300 ou 400 kg ha-1 de K2O, e na dose de 120 kg ha-1 de N com 300 kg ha-1 de K2O. As curvas de juste da TCA tiveram os maiores acúmulos de crescimento nas doses de 180 kg ha-1 de N com 100 kg ha-1 de K2O, aos 126 DAT com 9,04 g dia-1, já a TCR que apresentou seu ponto máximo aos 110 DAT, foi máxima, 5,50 g dia-1, nas doses 180 kg ha-1 de N com 200 kg ha-1 de K2O. Palavras-chave: Solanum lycopersicon L.; adubação; índices fisiológicos. 1 – Professor EBTT do IFRO, Pós-graduando em Agronomia – Produção Vegetal da FCAV/UNESP, [email protected] 2 – Professor Adjunto Dr. da FCAV/UNESP, [email protected] 3 – Pós-graduando em Agronomia – Ciência do Solo da FCAV/UNESP, [[email protected]], [[email protected]] 4 – Graduanda em Agronomia da FCAV/UNESP, [email protected] 5 – Engenheiro Agrônomo Dr., Pós-Doutorando em Agronomia – Produção Vegetal da FCAV/UNESP, [email protected]

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182. TEOR DE N FOLIAR E ÍNDICE SPAD EM CULTIVARES DE FEIJOEIRO EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA EM COBERTURA

Hugo Dias Nunes1; Victor D’Amico Damião1; Pedro Afonso Couto Junior1; Jordana de Araujo Flôres1; Stefany Silva de Souza1; Leandro Borges Lemos1. A busca por cultivares de feijoeiro (Phaseolus vulgaris) que apresentem eficiência no uso do nitrogênio (N) é de relevante importância em sistemas de produção irrigado, onde as perdas deste nutriente são potencializadas em preparo de solo convencional. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de cultivares de feijoeiro comum em função da ausência e presença de N em cobertura. Foram semeados cinco cultivares de feijão de ciclo médio-tardio na safra de inverno, sendo aplicada em cobertura no estádio V4-4 (quarta folha trifoliolada completamente expandida) doses baixa e alta de N (0 e 100 kg há -1 de N). No estádio R6 (florescimento pleno) foram realizadas as avaliações referentes ao teor de N foliar (%N) e índice SPAD (iS), verificando assim as influencias dos fatores de estudo nas variáveis em questão. Houve interação entre os cultivares utilizados e as doses aplicadas na variável iS, mostrando superioridade dos tratamentos com aplicação de N em relação aos sem aplicação de N em todos os materiais em questão. Dentro dos cultivares, o que obteve o maior valor de iS foi o IAC Milênio demonstrando maior eficiência no uso do N, sendo os menores valores encontrados no BRS Estilo. Em relação ao %N, verificamos diferença significava apenas nas doses, apresentando os maiores %N na presença do nutriente aplicado. Podemos concluir que os cultivares de feijoeiro apresentaram comportamentos distintos em relação ao uso do N, demonstrando também maior assimilação quando o N está presente. Palavras-chave: Phaseolus vulgaris, clorofilômetro, nitrogênio foliar, grupo comercial carioca. 1 Faculdade de Ciências Agrarias e Veterinárias, UNESP - Univ Estadual Paulista, Câmpus Jaboticabal, Departamento de Produção Vegetal, Laboratório de Agricultura II

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183. TEOR DE N FOLIAR EM FUNÇÃO DE DOSES DE N EM COBERTURA NO FEIJOEIRO EM PLANTIO DIRETO

Victor D’Amico Damião1; Hugo Dias Nunes1; Jordana de Araujo Flôres1; Pedro Afonso Couto Junior1; Fábio Luíz Checchio Mingotte1; Leandro Borges Lemos1. O feijoeiro irrigado de inverno vem sendo cultivado em regiões graníferas de alto nível tecnológico, favorecido pelo sistema de semeadura direta que assegura altas produtividades de grãos. O tempo de implantação desse sistema, da mesma maneira que a espécie vegetal utilizada como palhada é determinante na disponibilidade do nitrogênio (N) aplicado em cobertura, nutriente essencial para o crescimento e desenvolvimento da cultura. O objetivo do trabalho foi avaliar os teores de N foliar no feijoeiro irrigado de inverno, em função das doses de N em cobertura, após o cultivo no verão de milho consorciado com Crotalaria spectabilis, no primeiro ano de implantação do sistema de plantio direto (SPD). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, utilizando cinco doses de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1) aplicadas em cobertura no estágio V4 do feijoeiro, sendo posteriormente avaliadas no florescimento pleno da cultura (R6) as variáveis teor de N foliar (%N) e índice SPAD (iS). Embora o %N não tenha sido alterado pelos tratamentos (doses de N), provavelmente pelo fato de ocorrer intensa imobilização do N na implantação do SPD, houve diferença significativa no iS, com superioridade dessa variável nas maiores doses aplicadas em cobertura. Verificamos que após o cultivo do consórcio milho e Crotalaria spectabilis as doses de N não influenciaram os teores de N foliar no feijoeiro, sendo observados na dose de 200 kg ha-1 os maiores valores da variável iS, indicando o incremento no índice relativo de clorofila neste tratamento. Investigaremos o efeito das doses de N ao quantificar o teor de proteína bruta no grão por ocasião da colheita do feijão. Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L., Zea mays L., Crotalaria spectabilis, agricultura conservacionista

1 Faculdade de Ciências Agrarias e Veterinárias, UNESP - Univ Estadual Paulista, Câmpus Jaboticabal, Departamento de Produção Vegetal, Laboratório de Agricultura II

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184. TEMPOS E MOVIMENTOS NO ARRANQUIO MECANIZADO DO AMENDOIM EM TRÊS FORMATOS DE TALHÕES

Matheus Anaan de Paula Borba¹; Bruno Rocca de Oliveira²; Tiago de Oliveira Tavares3; Gabriel Victoriano de

Oliveira4; Mailson Freire de Oliveira5; Rouverson Pereira da Silva6.

A mecanização da cultura do amendoim vem aperfeiçoando ao longo do tempo, ocorrendo alguns empecilhos que possa influenciar a qualidade das operações, sendo que os fatores que podem afetar o desempenho do conjunto mecanizado é o comprimento e a geometria dos talhões. Sendo assim, objetivou-se avaliar o possível efeito do formato dos talhões na operação de arranquio mecanizado de amendoim por meio do monitoramento de tempos e movimentos. Os tempos foram aferidos em faixas, sendo que cada linha percorrida pelo conjunto mecanizado representava uma repetição. Foram cronometrados os seguintes tempos: operação, manobra e parada (manutenção e problemas) para cada formato de talhão. Foram avaliados três talhões com diferentes formatos: talhão 1 assemelhando-se a um trapézio (26,35 ha); talhão 2 triangular (7,18 ha); e talhão 3 irregular (7,85 ha). O mapeamento da área foi feito com auxílio de um receptor GPS, da marca Garmin modelo eTrex®. Após a aquisição dos dados na propriedade, calcularam-se as variáveis relacionadas com a operação (tempo total, tempo operação, tempo manobras, tempo de parada e relação comprimento/largura do talhão) e as eficiências da operação, utilizando algumas equações. A capacidade de campo efetiva foi maior para o talhão trapezoidal (1,15 ha h-1), enquanto que o talhão irregular apresentou 0,92 ha h-1, resultando no menor valor. Este fato observado no talhão trapezoidal está relacionado com o menor tempo gasto com manobras e tamanho das faixas, mesmo sendo estabelecida a mesma velocidade de deslocamento do conjunto trator-arrancador para os três talhões. Ao se comparar os três talhões em relação ao tempo de manobra, nota-se que o talhão triangular apresentou o maior valor (19,17%). O formato dos talhões influencia no desempenho e na qualidade da operação mecanizada de arraquio do amendoim, tendo os melhores resultados para o cultivo em talhão com maior relação comprimento/largura, por favorecer a operação e reduzir os tempos perdidos. Palavras-chave: Arachis hypogaea, colheita mecanizada, desempenho operacional. 1 Eng° Agrônomo, Mestrando (Ciência do Solo), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 2 Acadêmico Engº Agronômica, Faculdade Dr. Francisco Maeda, “FAFRAM”, Ituverava - SP [email protected] 3 Eng° Agrônomo, Doutorando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected] 4Acadêmico Engº Agronômica, Faculdades ITES, Taquaritinga - SP [email protected] 5 Eng° Agrônomo, Mestrando (Produção Vegetal), LAMMA, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP [email protected] 6 Eng° Agrícola, Prof. Livre Docente, Depto. de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, [email protected].

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185. TESTES DE VIGOR PARA AVALIAÇÃO DE SEMENTES DE RÚCULA (Eruca sativa Mill.)

Cristina Batista de Lima1; Tamiris Tonderys Villela2; Thaís Franco Pires de Lemos3; Kaíque Alves Colaboni3;

Carlos Alberto Michetti3. A rúcula é uma hortaliça da família Brassicaceae, originária do sul da europa e da parte ocidental da Ásia, sendo uma hortaliça folhosa de grande importância econômica. O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho dos testes de condutividade elétrica e envelhecimento acelerado, na diferenciação do potencial fisiológico de sementes de rúcula. O trabalho foi realizado no laboratório de análise de sementes da Universidade Estadual do Norte do Paraná, Campus Luiz Meneghel, Bandeirantes/PR. Foram utilizados 5 lotes de sementes de rúcula ‘Cultivada’, caracterizados inicialmente pelas determinações do teor de água, teste de germinação e primeira leitura da germinação, conforme as regras para análise de sementes. O Envelhecimento acelerado foi conduzido com 200 sementes de cada lote e as amostras foram mantidas a 41 ºC por 24, 48, 72 e 96 horas. Após esses períodos as sementes foram colocadas para germinar e as avaliações foram realizadas no quarto dia, registrando-se o número de plântulas normais (folhas cotiledonares expandidas). O teste de condutividade elétrica foi realizado com 4 repetições de 50 sementes por lote, mantidos em câmara de germinação a 25 °C por 4 horas. A condutividade da solução foi determinada com condutivímetro, sendo os valores expressos em μS cm-1 g-1 semente. O delineamento experimental foi casualizado, com 4 repetições, sendo os dados de cada parâmetro, submetidos à análise de variância e as médias agrupadas pelo teste de Scott-Knott a 5%. Concluiu-se que o teste de condutividade elétrica e o de envelhecimento com solução salina, durante 24 horas foram eficientes para classificação dos lotes de rúcula, indicando o lote 4 como o de menor vigor. Palavras-chave: análise de sementes, hortaliças, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica. 1Professora Doutora, Universidade Estadual do Norte do Paraná, Campus Luiz Meneghel (UENP/CLM), BandeirantesPR, [email protected]; 2Mestranda Bolsista Capes, (UENP/CLM), [email protected]; 3Discentes do curso de Agronomia (UENP/CLM), [email protected]; [email protected]; [email protected].

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186. TROCAS GASOSAS E ÁREA FOLIAR DO TOMATE RASTEIRO EM FUNÇÃO DE DOSES DE NITROGÊNIO

Alexson Filgueiras Dutra1; Leonardo Correia Costa1; Rodrigo Hiyoshi Dalmazzo Nowaki1; Rodolfo Gustavo Teixeira Ribas2; Arthur Bernardes Cecílio Filho1. O suprimento de nutrientes às plantas é um fator que influencia diretamente o crescimento e a produção, sendo os processos fisiológicos os primeiros a serem afetados pela nutrição inadequada. Dentre os nutrientes, o nitrogênio (N) destaca-se por atuar no metabolismo vegetal, participando intimamente da síntese de proteínas e indiretamente nos processos fisiológicos através do metabolismo do carbono. Assim, conhecer e manejar adequadamente a adubação nitrogenada é importante para não comprometer o desempenho fisiológico e produtivo. Com o objetivo de avaliar as trocas gasosas e área foliar do tomateiro para indústria sob diferentes doses de N, conduziu-se um experimento, no setor de olericultura da FCAV/Unesp, com cinco doses de N (0, 50, 100, 150 e 250 kg ha-1) no delineamento em blocos ao acaso, com cinco repetições. O transplante das mudas foi realizado no espaçamento de 1,25 x 0,33 m utilizando-se a cultivar Heinz 9553, sendo a parcela constituída por três linhas de 7 m de comprimento. A fertilização com P e K foi realizada de acordo com recomendações para a cultura, aplicando-se 180 kg ha-1 de P2O5 (superfosfato simples) e 120 kg ha-1 de K2O (cloreto de potássio). Já as doses de N (ureia) corresponderam aos tratamentos, sendo divididas em três parcelas aplicadas no plantio, 25 e 50 dias após transplante (DAT). Aos 65 DAT analisou-se a concentração interna de CO2 (Ci), transpiração (E), condutância estomática (gs), fotossíntese (A) e área foliar (AF). As doses de N afetaram significativamente todas as variáveis analisadas, exceto Ci. Houve aumento da E, gs, A e AF com o incremento na disponibilidade de N, sendo constatados valores máximos com doses estimadas de 146, 165, 146 e 200 kg de N ha-1, respectivamente. O desempenho das taxas fisiológicas foi reduzido com doses de N acima de 200 kg ha-1 com possível reflexo na produção. Palavras-chave: Solanum lycopersicum, variáveis fisiológicas, rendimento 1 Doutorando em Agronomia (Ciência do Solo), Departamento de Produção Vegetal, Unesp/FCAV, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected]; [email protected] 1 Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal), Departamento de Produção Vegetal, Unesp/FCAV, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected]; [email protected] 1 Prof. Dr. Departamento de Produção Vegetal, Unesp/FCAV, Jaboticabal-SP. E-mail: [email protected]

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187. UNIFORMIDADE DE APLICAÇÃO DE GOTEJADORES NÃO AUTOCOMPENSANTES USANDO EFLUENTE DE TRATAMENTO DE ESGOTO

João Alberto Fischer Filho1*; Miquéias Gomes dos Santos2; Izabela Paiva Martins3; Alexia Morello da Silva

Cascaldi4; Alexandre Barcellos Dalri5; José Renato Zanini6 A uniformidade de aplicação de água residuária é importante na eficiência de sistemas de irrigação por interferir diretamente na lâmina total necessária pela cultura. Objetivou-se avaliar a uniformidade de aplicação de quatro modelos de gotejadores não autocompensantes de um sistema de irrigação usando efluente de estação de tratamento (EET) de esgoto. Um sistema de irrigação por gotejamento com quatro modelos de gotejadores (E1, E2, E3 e E4) foi instalado na FCAV/UNESP. O EET procedia da estação de tratamento de esgoto de Jaboticabal-SP, sendo filtrado por um filtro de disco (120 mesh). Foram realizadas sete avaliações dos gotejadores (após 0, 100, 200, 300, 400, 500 e 600 horas de funcionamento), operando a 100 kPa. A uniformidade de aplicação de água foi expressa pelos coeficientes de uniformidade: Christiansen (CUC), Estatístico (CUS) e Distribuição (CUD). Verificou-se que, com o funcionamento do sistema, ocorreu efeito negativo nos coeficientes avaliados. Os valores de CUD com tempo igual a 0 hora variaram entre 98,8% e 84,5%, e foram reduzidos entre 2,5 e 8,3% no final do experimento, os valores de CUC foram entre 97,8 e 89,8% no início do experimento e reduziram entre 1,0 e 3,4%, já os valores de CUS com 0 hora variaram entre 98,5 e 86,3% com redução em 600 horas entre 1,4 e 8,3%. Os gotejadores foram classificados com boa a excelente uniformidade e os resultados obtidos permitem afirmar que o tempo de uso do EET pouco afeta os coeficientes de uniformidade dos gotejadores não autocompensantes. Palavras-chave: água de reuso, desempenho, emissores 1 Eng. Agrônomo, Doutorando em Agronomia/Ciência do Solo, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP, Fone: (19)98292-8964, [email protected] 1 Eng. Agrônomo, Doutorando em Agronomia/Ciência do Solo, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP 1 Eng. Agrícola, Mestranda em Agronomia/Ciência do Solo, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP 1 Eng. Agrônoma, Mestranda em Agronomia/Ciência do Solo, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP 1 Eng. Agrícola, Prof. Assistente Doutor, Depto. Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP 1 Eng. Agrônomo, Prof. Assistente Doutor, Depto. Engenharia Rural, FCAV/UNESP, Jaboticabal – SP

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188. USO DE DIFERENTES SUBSTANCIAS NO TRATAMENTO DE SEMENTE DE SERINGUEIRA

Abimael Gomes da Silva1; Edilson Costa2; Flávio Ferreira da Silva Binotti3; Geraldo Candido Cabral Gouveia4; Erivaldo José Scaloppi Júnior5; Aécio Busch6

O tratamento de sementes é um método que pode possibilitar maior expressão do potencial fisiológico das sementes resultando em mudas vigorosas. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o diâmetro de mudas de seringueiras submetidas ao tratamento de sementes com diferentes soluções. O experimento com a formação de mudas de seringueira foi desenvolvido na UEMS, em Cassilândia – MS. As sementes de clones GT1 foram colhidas no IAC (Votuporanga – SP). O semeio ocorreu 7 dias após a coleta. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com 6 tratamentos com 4 repetições cada. Os tratamentos foram constituídos por 3 tratamentos por hidratação das sementes (1- água deionizada, 2 - nitrato de cálcio a 0,2% e 3 - nitrato de potássio a 0,2%) e 3 tratamentos por hidratação do substrato (1- água deionizada, 2 - nitrato de cálcio a 0,2% e 3 - hidratação do substrato com nitrato de potássio a 0,2%). A pré-embebição em solução foi feita por imersão das sementes em recipientes plásticos com a solução do respectivo tratamento pelo período de 24 horas em temperatura constante de 25º C. A hidratação do substrato ocorreu pela primeira rega de acordo com a máxima capacidade de retenção de água do substrato. As sementes apresentavam 25% de grau de umidade antes do início dos tratamentos. As análises ocorreram aos 28 dias após semeadura. Todos os tratamentos por pré-embebição utilizados não diferiram apenas do tratamento por hidratação do substrato com nitrato de potássio e promoveram mudas com diâmetros maiores. O tratamento por hidratação do substrato com nitrato de cálcio proporcionou menores diâmetros de colo. Recomenda-se para a produção de mudas de seringueira do clone GT1 o tratamento de semente por pré-embebição com água.

Palavras-Chave: Hevea brasiliensis, pré-embebição, nitrato de potássio Agradecimentos: IAC/Votuporanga-SP; Bolsas: FUNDECT; CNPq; CAPES; Projetos: PPP/FUNDECT 05/2011; PRONEM/FUNDECT/CNPq N° 15/2014. 1 Mestrando no Programa de Pós-graduação em Agronomia, área de concentração em Sustentabilidade na Agricultura. UEMS, Unidade Universitária de Cassilândia, autor correspondente: [email protected] 2 Prof. Dr. UEMS/Cassilândia 3 Mestrando no Programa de Pós-graduação em Agronomia, área de concentração em Sustentabilidade na Agricultura. UEMS, Unidade Universitária de Cassilândia 4 Pesq. Dr. IAC/Votuporanga 5 Graduação. UEMS, Unidade Universitária de Cassilândia

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189. USO DE MUTANTE EM ETILENO NA ENXERTIA DE TOMATEIRO PARA ESTUDAR A SINALIZAÇÃO DESSE HORMÔNIO DURANTE O DÉFICIT HÍDRICO

Carla Constanza Manganelli1; Anieli Baldo2; Lucas Aparecido Gaion3; Rogério Falleiros Carvalho4. RESUMO – O déficit hídrico é uma das principais restrições para o cultivo de espécies agroeconômicas no mundo. Estimativas preveem que a situação será ainda mais grave nos próximos anos, em função das mudanças climáticas. Estudos realizados verificaram que o etileno atua como um regulador negativo no desenvolvimento de plantas crescidas em condição de estresse. Portanto, este trabalho teve como objetivo avaliar a sinalização do etileno entre raiz e parte aérea durante condição de déficit hídrico. Foi utilizado o mutante de tomateiro Never ripe (Nr), que apresenta baixa sensibilidade ao hormônio vegetal etileno, e a cultivar Micro-Tom (MT). Pé-franco de ambos os genótipos (MT e Nr) foram utilizadas como testemunha e, por meio da técnica de enxertia por fenda cheia, os dois genótipos foram autoenxertados e combinados (MT/MT; Nr/Nr; MT/Nr; Nr/MT). Para gerar o déficit hídrico foi feita a isenção total da irrigação durante 7 dias, enquanto o controle recebeu irrigação continuamente. Foram avaliadas a massa seca, altura, área foliar, comprimento, densidade e diâmetro de raiz, clorofilas e carotenoides, malondialdeído (MDA) e temperatura foliar. As maiores alturas foram observadas em Nr e Nr/Nr. Para as análises de comprimento e densidade e diâmetro das raízes não foram observadas diferenças entre as condições hídricas, somente entre indivíduos enxertados e não enxertados. Comparadas às plantas enxertadas, foi observado maior acúmulo de massa seca da parte aérea em plantas não enxertadas, sendo os maiores acúmulos em plantas Nr e na condição irrigada. Em relação ao acúmulo de MDA, não houve diferenças significativas entre condições e tratamentos. Em condições de estresse foi observada a maior temperatura foliar e a maior pigmentação, com exceção do Nr/Nr. Conclui-se que a menor sensibilidade ao etileno favorece o desenvolvimento vegetal em condições bem irrigadas, no entanto não podemos afirmar o mesmo para a condição de estresse hídrico. Palavras-chave: enxerto, estresse abiótico, etileno, micro-tom, Solanum lycopersicum. Agradecimentos: Ao CNPq pela concessão da bolsa.

1 Mestranda em Agronomia ( Produção vegetal) da Universidade Estadual Paulista – FCAV, Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária, [email protected]. 2 Graduada em Engenharia agrônoma da Universidade Estadual Paulista – FCAV, [email protected] 3 Doutorando em Agronomia (Produção vegetal) da Universidade Estadual Paulista – FCAV, Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária. [email protected] 4 Professor, Doutor da Universidade Estadual Paulista – FCAV, Departamento de Biologia Aplicada à Agricultura, [email protected].

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190. USO DE SUBSTRATOS NA PRODUÇÃO DE MUDAS PRÉ-BROTADAS DE CANA-DE-AÇÚCAR

Osvaldir Feliciano dos Santos1; Hugo Manoel de Souza1; Leticia Vieira da Silva1; Sebastião Ferreira de Lima1;

Rita de Cássia Félix Alvarez1; Gabriel Luiz Piati1.

Tradicionalmente, o plantio de cana-de-açúcar ocorre com a utilização de toletes, mas ultimamente tem aumentado o plantio de áreas utilizando mudas pré brotadas (MPB), passando toda cadeia inicial de estabelecimento dessa cultura para o viveiro. Tendo em vista a busca pela sustentabilidade das cadeias produtivas e a redução de impactos ambientais, o aproveitamento de resíduos agroindustriais pode vir a ser uma alternativa para diminuição dos custos na formação das MPB. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade do uso de substrato composto por resíduos da agroindústria canavieira, na produção de MPB de cana-de-açúcar. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quinze tratamentos (arranjos realizados com misturas dos produtos torta, fuligem, bagaço e solo) e quatro repetições. O experimento foi instalado em casa de vegetação entre abril e junho de 2015, utilizando a variedade de cana-de-açúcar RB 966928, contendo uma gema para cada tubete. Foram avaliados aos 75 dias após o plantio, altura de planta, diâmetro de colmo e matéria seca da parte aérea. Todos os tratamentos que apresentavam maior concentração de torta no substrato obtiveram maiores médias tanto em altura, quanto diâmetro de colmo e matéria seca, destacando-se os tratamentos com 40% de torta, 20% fuligem, 20% bagaço e 20% de solo e com 18,6% de torta, 14,2% fuligem, 28,6% bagaço e 28,6% de solo. Este aumento nas médias das variáveis avaliadas pode estar relacionado a maior concentração de nitrogênio observado na torta de filtro, que consequentemente melhorou o desenvolvimento da planta. Concluiu-se que a utilização de substrato composto da mistura de resíduos da indústria sucroalcooleira propicia maior crescimento de mudas de cana-de-açúcar, dependendo da proporção utilizada de cada produto. Palavras-chave: Saccharum officinarum, minirrebolos, viveiros de mudas. 1UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Chapadão do Sul. Rod MS 306, Km 105, CXP 112, Chapadão do Sul, MS, [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected].

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191. USO DO HERBICIDA 2,4-D NO CONTROLE DA MACRÓFITA AQUÁTICA EMERSA Myriophyllum aquaticum

Wilson Roberto Cerveira Júnior1; Nathalia Garlich2; João Henrique Corte Cervoni3; Adilson Ferreira da Silva2;

Sâmela Generoso da Silva3; Claudinei da Cruz4.

O crescimento excessivo de macrófitas aquáticas, decorrente das ações antrópicas, prejudica os usos múltiplos da água e o manejo químico pode ser uma forma viável de controle. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do herbicida 2,4-D no controle do Myriophyllum aquaticum, em casa de vegetação. Para tanto, 3 ponteiros do M. aquaticum (7 cm) foram transplantados em recipientes de 2,5 L contendo substrato areia, adubo orgânico e solo (1:1:1 vv-1) e mantidos em casa de vegetação até crescimento vigoroso. As concentrações testadas foram 0,5; 1,5; 2,5; 3,5 e 4,5 mg L-1 e um controle sem adição do herbicida, com dez repetições. A aplicação foi realizada com pulverizador costal pressurizado (CO2), pressão de 25 p.s.i.; consumo de calda 200 L ha-1, com barra munida de quatro pontas tipo jato plano DG 11002VS espaçamento de 0,5 m. As avaliações foram realizadas em 3, 7, 15, 21, 30, 45 e 60 dias após a aplicação (DAA) por meio de notas de controle (0 a 100%). A biomassa seca (g) da raiz e da parte aérea das plantas foram mensuradas em 60 DAA. O 2,4-D apresentou controle moderado com 5,0 mg L-1, de 60 a 70%, em 7, 15, 21, 30 e 45 DAA e em 60 DAA o controle foi inexpressivo, 50%, devido a rebrota das plantas a partir de 30 DAA. Nas demais concentrações o controle foi satisfatório em 3 DAA com 91%. Em 7, 15, 21, 30, 45 e 60 DAA o controle foi excelente, 100% de mortalidade das plantas. A biomassa seca da parte aérea e da raiz reduziram 96% e 70% em 0,5 mg L -1, respectivamente e nas demais concentrações a redução foi de 100% . Dessa forma o 2,4-D é eficaz para o controle de M. aquaticum utilizando concentrações a partir de 1,5 mg L-1. Palavras-chave: controle químico, eficácia, planta daninha 1Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal) da UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil; 2Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal) da UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil; 3Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais em Matologia (NEPEAM) da UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil; 4Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, Barretos, SP, Brasil. E-mail de contato: [email protected]

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192. USO DO HIDRÓXIDO DE COBRE NO CONTROLE DE ALGA FILAMENTOSA

Adilson Ferreira da Silva1; João Henrique Corte Cervoni2; Wilson Roberto Cerveira Júnior3; Sâmela Generoso

da Silva2; Nathalia Garlich1; Claudinei da Cruz4. A eutrofização dos corpos hídricos, devido às ações antrópicas contribui para redução da riqueza de espécies e favorece as espécies com maior potencial competitivo, como as algas filamentosas. Assim, o uso de algicidas pode ser uma ferramenta para controlar o crescimento desordenado de determinadas espécies de algas e permitir o aumento da riqueza de espécies nos ambientes aquáticos. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de controle do hidróxido de cobre para alga filamentosa Pithophora kewesis. Para tanto, a espécie P. kewesis foi cultivada em caixas de amianto com capacidade de 400 L no setor de cultivo de laboratório sobre as macrófitas Hydrilla verticillata, Ceratophyllum demersum e Egeria najas. As algas foram coletadas e colocadas em erlenmeyer de 500 ml contendo 300 ml de água, uma grama da alga filamentosa e 50 ml de meio de cultivo Hoagland’s e permaneceram por um período de aclimatação de 24 horas. Após esse período foi aplicado às seguintes concentrações 0,25; 0,50; 0,75; 1,00; 1,50 e 2,00 mg L-1 do hidróxido de cobre em 150 ml de água e um controle com seis repetições por concentração. .Os ensaios foram realizados em sala de bioensaio em condição controlada de temperatura (23 a 27°C), fotoperíodo (12 horas) e luz (1000 lux.). Após 7 dias de exposição da alga ao hidróxido de cobre foi realizado a avaliação da biomassa (gramas) e os resultados obtidos foram transformados em porcentagem de controle. O hidróxido de cobre apresentou controle insatisfatório da alga com 27,77% em 0,25 mg L-1; 40,55% em 0,50 mg L-1; 56,32% em 0,75 mg L-1; 52,54% em 1,0 mg L-1; 51,50% em 1,5 mg L-1 e 32,46% em 2,0 mg L-1. Assim, conclui-se que o hidróxido de cobre não foi eficaz para o controle da alga filamentosa P. kewesis. Palavras-chave: corpos hídricos; algicida; eutrofização. 1Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal) da UNESP, Jaboticabal, SP; 2Brasil; Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais em Matologia (NEPEAM) da UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil; 3Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal) da UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil; Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, Barretos, SP, Brasil. E-mail de contato: [email protected]

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193. UTILIZAÇÃO DO ALGICIDA CLORO NO CONTROLE DA ALGA FILAMENTOSA Pithophora kewesis

Adilson Ferreira da Silva1; Nathalia Garlich1; João Henrique Corte Cervoni2; Wilson Roberto Cerveira Júnior3;

Sâmela Generoso da Silva2; Claudinei da Cruz4. A utilização de algicidas de maneira consciente é uma estratégia de manejo que pode proporcionar redução dos danos ambientais oriundos de elevadas colonizações monoespecíficas ou pouco diversificadas de algas em corpos hídricos. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de controle do algicida cloro (Dicloro isocianurato de sódio dihidratado) no controle da alga filamentosa Pithophora kewesis em condição de bioensaio. Para tanto a alga foi cultivada no biotério do laboratório NEPEAM. As algas foram coletadas e colocadas em erlenmeyer de 500 ml contendo 300 ml de água, uma grama da alga filamentosa e 50 ml de meio de cultivo Hoagland’s. Após o período de aclimatação (24 horas) foi aplicado o cloro com 150 ml de água. Foram utilizadas as seguintes concentrações: 1,0; 2,5; 5,0; 7,5; 15,0 e 30,0 mg L-1, e um controle (sem adição do produto) com 6 repetições por concentração. O ensaio foi conduzido em condição de laboratório com temperatura (23 a 27 °C), fotoperíodo (12 h) e intensidade luminosa (1000 lux.). Foi realizada aeração das unidades experimentais com sistema artificial, promovido por soprador de ar e mangueiras. Após sete dias foi realizada a desmontagem do experimento e avaliada a biomassa final (gramas) da alga e os resultados obtidos foram transformados em porcentagem de controle. O cloro apresentou controle moderado para alga filamentosa com 67,27% em 1,0 mg L-1; 62,13%, 2,5 mg L-1; 57,89%, 5,0 mg L-1; 59,06%, 7,5 mg L-1; 70,33%, 15,0 mg L-1 e 77,73% em 30,0 mg L-1. Dessa forma o cloro não eficaz para o controle da alga filamentosa P. kewesis em nenhuma das concentrações testadas. Palavras-chave: eutrofização; controle químico; corpos hídricos. 1Doutorando em Agronomia (Produção Vegetal) da UNESP, Jaboticabal, SP; 2Brasil; Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais em Matologia (NEPEAM) da UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil; 3Mestrando em Agronomia (Produção Vegetal) da UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil; 4Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, Barretos, SP, Brasil. E-mail de contato: nathalia.garlich@gmail

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194. VARIABILIDADE DAS PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DE SOJA EM FUNÇÃO DO FLUXO DE GRÃOS

Patricia Candida de Menezes1; Isabela Tondato2; Rouverson Pereira da Silva3; Lucas Augusto da Silva Gírio4;

Franciele Morlin Carneiro 4; Antonio Tassio Santana Ormond5. As perdas na colheita mecanizada de soja tem grande importância no processo produtivo da cultura. Com o monitoramento da operação é possível saber o que está ocasionando e onde estão ocorrendo as perdas para intervir e minimizá-las. O fluxo de material que entra na máquina e é processado nos mecanismos da colhedora, pode influenciar na quantidade de perdas na colheita. Diante disso, objetivou-se com este trabalho verificar a influência do fluxo de grãos na variabilidade das perdas na colheita mecanizada de soja, utilizando o controle estatístico de processo (CEP). O experimento foi realizado em uma área agrícola no município de Florínea-SP. O delineamento experimental foi estabelecido de acordo com as premissas do CEP. Coletou-se 39 pontos distanciados a cada 100 metros. Utilizou-se uma colhedora com sistema de trilha axial, modelo STS 9470, equipada com plataforma de corte de 7,62 m de largura e tanque graneleiro com capacidade de 6750 L. O fluxo de grãos da colhedora foi obtido por meio de equação que leva em consideração a largura da plataforma de corte, a velocidade de deslocamento e a produtividade de grãos. Para determinar as perdas na colheita foram utilizadas quatro armações circulares com área de 0,25 m², totalizando aproximadamente 1 m². Após a passagem da plataforma da colhedora, as armações foram lançadas, de maneira que duas ficassem fora e duas dentro do traçado do rodado da colhedora. Foram coletados todos os grãos e vagens encontrados nas armações após a passagem da colhedora. A análise da variabilidade do processo de colheita foi realizada por meio do CEP utilizando como ferramenta as cartas de controle de valores individuais e de amplitude móvel. O processo foi estável, para o fluxo de grãos, não apresentando pontos fora de controle. A variabilidade das perdas foi influenciada pela uniformidade do fluxo de grãos na colhedora. Palavras-chave: Controle estatístico de processo, qualidade da colheita, colhedora de grãos. 1 Professora do IFRO, Doutoranda em Agronomia (Ciência do Solo), FCAV/UNESP, Telefone: (16) 99616-9602, [email protected] 2 Graduanda em Agronomia, FCAV/UNESP, [email protected] 3 Professor Adjunto, Departamento de Engenharia Rural, FCAV/UNESP, [email protected] 4 Doutorando (a) em Agronomia (Produção Vegetal), FCAV/UNESP, [email protected], [email protected]

5 Doutorando em Agronomia (Ciência do Solo), FCAV/UNESP, [email protected]

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195. VARIABILIDADE ESPACIAL DAS PERDAS NA COLHEITA MECANIZADA DO ALGODÃO NO CERRADO MATOGROSSENSE

Elizabeth Haruna Kazama1; Mailson Freire de Oliveira2; Lígia Negri Correa3; Adão Felipe dos Santos4; Antônio

Tássio Santana Ormond5; Franciele Morlin Carneiro4. As perdas na colheita podem ou não apresentar variabilidade espacial, uma vez que a variável sofre fortes influências da máquina, ou pode estar associada à planta. Diante disto, objetivou-se modelar a distribuição espacial e mapeamento das perdas na colheita mecanizada do algodão, por meio da geoestatística, correlacionando-a com variáveis agronômicas. O experimento foi conduzido em Lucas do Rio Verde-MT, Brasil. Foram marcados 48 pontos amostrais, sendo 36 pontos a cada 5 m, os demais distanciados a cada 30 m, velocidade de colheita a 7 km h-1, em um talhão de 0,81 ha. Em cada ponto da malha amostral foram avaliadas variáveis agronômicas das plantas e as perdas de algodão no solo, na planta (dividida em terços inferior, médio e superior) e a somatória de ambas, perda total. O alcance da dependência espacial das perdas foi em média 50 a 70 m. A perda no terço médio está relacionada à menor área de contato com os fusos, capulhos menores e menor número de capulhos por planta. Quanto maior a perda no terço inferior da planta, maior a perda no solo. Houve dependência espacial para todas as variáveis de perda na colheita, demonstrando como a arquitetura da planta e as condições de campo afetam a eficiência de colheita, ocasionando variabilidade dependente no espaço. Os mapas gerados mostram as regiões de maiores perdas no solo e na planta, mostrando a concordância com os resultados obtidos na correlação. Palavras-chave: Gossypium hirsutum, mapeamento, correlação de Pearson. 1 Engenheira agrícola e ambiental, doutoranda em Agronomia (Produção Vegetal), LAMMA, Departamento de Engenharia Rural, [email protected]; 2 Engenheiro agrônomo, mestrando em Agronomia (Produção Vegetal), LAMMA, Departamento de Engenharia Rural; 3 Engenheira agrônoma; 4 Engenheiro agrônomo, doutorando em Agronomia (Produção Vegetal), LAMMA, Departamento de Engenharia Rural; 5 Engenheiro agrícola e ambiental, doutoranda em Agronomia (Ciência do solo), LAMMA, Departamento de Engenharia Rural.

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196. VARIABILIDADE ESPACIAL DE ALTURA INDIVÍDUOS DE POVOAMENTOS DE PINUS NA FLORESTA ESTADUAL DE BATATAIS-SP

Teresa Cristina Tarlé Pissarra1; Felipe Laurato2; Marcelo Zanata3, Juan Gabriel Cristhoffer4, Sergio Campos5. RESUMO - O Pinus é o segundo gênero de árvores mais plantado no Brasil. Com madeira versátil, alta produção de fibras e resinas, é uma das espécies arbóreas mais procuradas para fornecimento de produtos do setor florestal. Este trabalho teve como objetivo analisar a variabilidade espacial de da altura de árvores de povoamentos de Pinus, em uma área do Instituto Florestal de Batatais-SP, correlacionando com atributos químicos do solo. A área de estudo está localizada na Estação Experimental de Batatais do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, latitude de 20o 40” S e longitude de 47o 49” W Gr., com altitude de 550 m. O clima é classificado como tropical do Brasil Central, sub-quente e úmido, tendo duas estações bem definidas, uma chuvosa e outra seca. A precipitação média anual é de 1433 mm e a temperatura média anual de 21,7oC. Para a coleta de solos foram selecionados 120 pontos de amostragem e uma malha com intervalos regulares de 36 m, nas profundidades de 0 – 0,20 m e 0,20 – 0,40 m. Os valores dos teores dos atributos químicos do solo: matéria orgânica; pH e fósforo foram determinados em Laboratório de Análise de Solos da Unesp/FCAV. Os valores da altura de 9 indivíduos por ponto foram anotados e foi obtida a média de cada amostra. Os dados foram analisados por meio de técnicas geoestatística. A variabilidade espacial de cada atributos apresenta um semivariograma ajustados ao modelo esférico, com média variabilidade. As árvores de Pinus que apresentaram maior crescimento foram observadas nas regiões em que os teores dos atributos químicos do solo foram maiores. Os atributos químicos que foram mais sensíveis em discriminar as espécies de Pinus avaliadas foram pH e fósforo. A matéria orgânica não apresenta correlação com a altura dos indivíduos de povoamentos de Pinus. Palavras-chave: geoestatística, mapeamento, manejo florestal. Agradecimentos: ao CNPq pelo auxílio financeiro. Este projeto faz parte de uma parceria entre a Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Instituto Florestal (IF) para definir diretrizes de manejo em atividades florestais. 1Professor na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP – Univ Estadual Paulista, Câmpus de Jaboticabal, Departamento de Engenharia Rural. [email protected] 2 Estudante do Curso de Agronomia, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP – Univ Estadual Paulista, Câmpus de Jaboticabal, Departamento de Engenharia Rural. 3 Doutor em Agronomia, área de concentração em Produção Vegetal, na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP – Univ Estadual Paulista, Câmpus de Jaboticabal, Departamento de Engenharia Rural. 4 Doutor em Agronomia, área de concentração em Ciência do Solo, na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP – Univ Estadual Paulista, Câmpus de Jaboticabal, Departamento de Engenharia Rural. 5Professor na Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP – Univ Estadual Paulista, Câmpus de Botucatu, Departamento de Engenharia Rural. [email protected]

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197. VARIABILIDADE TEMPORAL DA EMISSÃO DE CO2 APÓS PREPARO DO SOLO EM ÁREA SOB CULTIVO DE MILHO

Bruna de Oliveira da SILVA1; Gustavo André de Araújo Santos², Mara Regina Moitinho²; Daniel de Bortoli

Teixeira³; Clariana Valadares Xavier², Newton La Scala Júnior4.

O preparo do solo é responsável pela perda de carbono do solo contribuindo assim para a elevação da concentração de CO2 na atmosfera. Neste estudo objetiva-se caracterizar a variabilidade temporal da emissão de CO2 do solo (FCO2) após a aplicação de sistemas de preparo do solo durante período chuvoso. A área de estudo localiza-se no município de Jaboticabal-SP. No local cultiva-se milho para a silagem sob sistema de

plantio direto a mais de seis anos. O experimento foi conduzido em três parcelas, medindo 55 21 m cada, sendo que em uma parcela não houve nenhuma atividade de preparo (Test), a segunda foi preparada com grade aradora (18 discos) e enxada rotativa (Preparo intensivo - Pint) e a terceira foi somente com grade aradora (Preparo reduzido – Pred). Após o preparo do solo, foram conduzidas 17 avalições para a determinação da FCO2 em cada parcela, em um período total de 29 dias. Neste período foram verificados eventos de precipitação nos dias 1(10 mm), 8 (12,3 mm), do dia 11 a 19 houve um acumulado de 122 mm, e do dia 21 a 29 de 49,1 mm após o preparo. A maior amplitude nos valores de FCO2 foi observada no Pint variando de 12,02

à 2,25 µmol m-2 s-1 (14º dia), seguido pelo Preduz (7,40 a 1,77 µmol m-2 s-1) e Test (3,02 a 1,55 µmol m-2 s-1). Após os eventos de precipitação observa-se um aumento em FCO2 nas parcelas onde o preparo do solo foi conduzido. Tal fato pode ser explicado pela maior facilidade de entrada de água e oxigênio no interior do solo o que favorece a atividade microbiana. A precipitação influencia a variabilidade temporal da FCO2, sendo os preparos intensivo e reduzido os mais influenciados a esta. Palavras-chave: Respiração do solo; Precipitação; Palha 1 Estudante de Pós graduação em Produção Vegetal - Agronomia da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal; E-mail: [email protected]; 2 Estudante de Pós graduação em Ciência do Solo - Agronomia da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal 3 Estudante de Pós Doutorado - Agronomia da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal 4 Professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal;

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202 Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

- ISSN 2525-9113 -

198. VARIABILIDADE TEMPORAL DA EMISSÃO DE CO2 APÓS PREPARO DO SOLO EM ÁREA SOB CULTIVO DE MILHO

Bruna de Oliveira da SILVA1; Gustavo André de Araújo Santos², Mara Regina Moitinho²; Daniel de Bortoli

Teixeira³; Clariana Valadares Xavier², Newton La Scala Júnior4.

O preparo do solo é responsável pela perda de carbono do solo contribuindo assim para a elevação da concentração de CO2 na atmosfera. Neste estudo objetiva-se caracterizar a variabilidade temporal da emissão de CO2 do solo (FCO2) após a aplicação de sistemas de preparo do solo durante período chuvoso. A área de estudo localiza-se no município de Jaboticabal-SP. No local cultiva-se milho para a silagem sob sistema de

plantio direto a mais de seis anos. O experimento foi conduzido em três parcelas, medindo 55 21 m cada, sendo que em uma parcela não houve nenhuma atividade de preparo (Test), a segunda foi preparada com grade aradora (18 discos) e enxada rotativa (Preparo intensivo - Pint) e a terceira foi somente com grade aradora (Preparo reduzido – Pred). Após o preparo do solo, foram conduzidas 17 avalições para a determinação da FCO2 em cada parcela, em um período total de 29 dias. Neste período foram verificados eventos de precipitação nos dias 1(10 mm), 8 (12,3 mm), do dia 11 a 19 houve um acumulado de 122 mm, e do dia 21 a 29 de 49,1 mm após o preparo. A maior amplitude nos valores de FCO2 foi observada no Pint variando de 12,02

à 2,25 µmol m-2 s-1 (14º dia), seguido pelo Preduz (7,40 a 1,77 µmol m-2 s-1) e Test (3,02 a 1,55 µmol m-2 s-1). Após os eventos de precipitação observa-se um aumento em FCO2 nas parcelas onde o preparo do solo foi conduzido. Tal fato pode ser explicado pela maior facilidade de entrada de água e oxigênio no interior do solo o que favorece a atividade microbiana. A precipitação influencia a variabilidade temporal da FCO2, sendo os preparos intensivo e reduzido os mais influenciados a esta. Palavras-chave: Respiração do solo; Precipitação; Palha 1 Estudante de Pós graduação em Produção Vegetal - Agronomia da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal; E-mail: [email protected]; 2 Estudante de Pós graduação em Ciência do Solo - Agronomia da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal 3 Estudante de Pós Doutorado - Agronomia da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal 4 Professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal

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203 Proceedings of the International Plant Production Symposium - Encontro de Pós-Graduandos da UNESP – Jaboticabal

- ISSN 2525-9113 -

199. VARIABILIDADE TEMPORAL DA EMISSÃO DE CO2 APÓS PREPARO DO SOLO EM ÁREA SOB CULTIVO DE MILHO

Bruna de Oliveira da SILVA1; Gustavo André de Araújo Santos², Mara Regina Moitinho²; Daniel de Bortoli

Teixeira³; Clariana Valadares Xavier², Newton La Scala Júnior4.

O preparo do solo é responsável pela perda de carbono do solo contribuindo assim para a elevação da concentração de CO2 na atmosfera. Neste estudo objetiva-se caracterizar a variabilidade temporal da emissão de CO2 do solo (FCO2) após a aplicação de sistemas de preparo do solo durante período chuvoso. A área de estudo localiza-se no município de Jaboticabal-SP. No local cultiva-se milho para a silagem sob sistema de

plantio direto a mais de seis anos. O experimento foi conduzido em três parcelas, medindo 55 21 m cada, sendo que em uma parcela não houve nenhuma atividade de preparo (Test), a segunda foi preparada com grade aradora (18 discos) e enxada rotativa (Preparo intensivo - Pint) e a terceira foi somente com grade aradora (Preparo reduzido – Pred). Após o preparo do solo, foram conduzidas 17 avalições para a determinação da FCO2 em cada parcela, em um período total de 29 dias. Neste período foram verificados eventos de precipitação nos dias 1(10 mm), 8 (12,3 mm), do dia 11 a 19 houve um acumulado de 122 mm, e do dia 21 a 29 de 49,1 mm após o preparo. A maior amplitude nos valores de FCO2 foi observada no Pint variando de 12,02

à 2,25 µmol m-2 s-1 (14º dia), seguido pelo Preduz (7,40 a 1,77 µmol m-2 s-1) e Test (3,02 a 1,55 µmol m-2 s-1). Após os eventos de precipitação observa-se um aumento em FCO2 nas parcelas onde o preparo do solo foi conduzido. Tal fato pode ser explicado pela maior facilidade de entrada de água e oxigênio no interior do solo o que favorece a atividade microbiana. A precipitação influencia a variabilidade temporal da FCO2, sendo os preparos intensivo e reduzido os mais influenciados a esta. Palavras-chave: Respiração do solo; Precipitação; Palha 1 Estudante de Pós graduação em Produção Vegetal - Agronomia da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal; E-mail: [email protected]; 2 Estudante de Pós graduação em Ciência do Solo - Agronomia da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal 3 Estudante de Pós Doutorado - Agronomia da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal 4 Professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista – Campus Jaboticabal;

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200. VOLÁTEIS DE AROMA IDENTIFICADOS EM TRATAMENTO PÓS-COLHEITA COM METIL JASMONATO EM MAMÕES (Carica papaya L. cv ‘Golden’)

De Fusco1, D.O.; Guimarães2, J.E.R.; Purgatto3, E.

A produção brasileira de mamão corresponde a 12,5% da produção mundial. O armazenamento destes frutos ocorre utilizando-se cadeia de frio, normalmente a uma temperatura de cerca de 10ºC durante a exportação para a Europa e Estados Unidos. Podem ocorrer prejuízos aos compostos voláteis de aroma do fruto e assim, a aplicação de metil jasmonato (MJ), pode ser uma alternativa para manter ou modificar os voláteis de aroma do mamão ‘Golden’. A aplicação foi realizada pelo método de evaporação de 10 ppm de MJ em 24h. Os voláteis de aroma foram analisados em CG-MS utilizando-se micro-extração em fase sólida. Os critérios estabelecidos para selecionar estes compostos foram presença de notas aromáticas e espectros de massa com índice de similaridade de no mínimo 70% com os espectros da biblioteca NIST 2008. Entre eles, foram identificados compostos de diferentes classes bioquímicas como linalool, hexanal, nonanal, óxidos de linalool, β-ciclocitral, 1-hexanol, trans-geranil acetona, metil benzoato e isoamil butirato. A presença destes compostos assim como sua menor ou maior abundância está relacionada não só a aplicação hormonal como também a fatores como cultivar, época do ano, presença ou ausência de chuvas, estádio de maturação em que o fruto foi colhido, etc. O que torna o tema da aplicação hormonal pós-colheita bastante complexo e exploratório. Palavras-chave: mamão, voláteis, aroma, metil jasmonato. 1Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”. Faculdade de Ciências Farmacêuticas. Departamento de Alimentos e Nutrição. Rod. Araraquara-Jaú, Km 1. Araraquara, SP, Brasil. 2Faculdades Ites/Instituto Municipal de Ensino Superior de Bebedouro Victório Cardassi - IMESB 3Universidade de São Paulo, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Departamento de Alimentos e Nutrição

Experimental. Av. Lineu Prestes 580, Bl. 14, 05508-900. São Paulo-SP, Brasil.

Email: [email protected]

Agradecimento: Fapesp (Processo: 2012/12649-9)

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201. VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E HISTÓRICO DE DESASTRES NATURAIS NA ÁREA URBANA DE CARAGUATATUBA SP, PERÍODO DE 2000 A 2015

Katia Cristina Bortoletto1; Maria Isabel Castreghini de Freitas2.

A presente pesquisa tem como área de estudo a área urbana do município de Caraguatatuba (SP) que apresenta um histórico de desastres naturais e de comunidades que vivem em áreas de riscos. Os estudos de vulnerabilidade socioambiental (VSA) têm se mostrado de grande importância na modelagem espacial de riscos. O objetivo desta pesquisa é analisar a vulnerabilidade socioambiental e o histórico de desastres na área urbana de Caraguatatuba SP (período de 2000 a 2015), tendo por base os trabalhos realizados por Cutter (1996) e Mendes et al. (2009). O histórico de desastres associado à série histórica da precipitação mensal e à vulnerabilidade na área de estudo mostram que os meses de ocorrência de desastres foram janeiro, fevereiro, março, abril, outubro e dezembro e a precipitação média mensal foi de 120mm a 400mm. O número de afetados por esses processos foi de 494 e os bairros afetados foram: Olaria, Casa Branca, Perequê Mirim, Pegorelli, Travessão e Golfinho - inseridos na classe de VSA muito alta; na classe VSA alta - Jaraguazinho e Barranco Alto. Nas classes VSA média a baixa, os bairros Porto Novo, Pontal Sta Marina, Morro do Algodão, Jardim Primavera e Estrela D’Alva. Verifica-se assim que os bairros inseridos na classe de VSA alta e muito alta localizam-se em áreas com características de urbanização precária e ocupadas por população com renda de até 2 salários mínimos e incidência de população jovem entorno a 23%. A modelagem espacial da vulnerabilidade socioambiental propiciou a identificação de grupos vulneráveis e dos indicadores socioambientais que contribuem para definição da vulnerabilidade das pessoas e dos lugares que integrada às ações desenvolvidas pela defesa civil, permitem o delineamento de cenários compatíveis com a realidade dos desastres naturais e poderão servir para análises e futuras intervenções do poder público nas ações de RRD. Palavras-chave: Vulnerabilidade. Modelagem espacial. SIG. Desastres. Agradecimentos à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela concessão da bolsa de estudos. 1 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia Unesp/Rio Claro 2 Profa. Dra. Departamento de Planejamento Territorial e Geoprocessamento da Unesp/Rio Claro

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202. ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO PARA A CULTURA DO URUCUM (BIXA ORELLANA L.) NO ESTADO DE MINAS GERAIS, BRASIL

Lucas Eduardo de Oliveira Aparecido1*; Glauco de Souza Rolim2; José Reinaldo da Silva Cabral de Moraes3; Taynara Tuany Borges Valeriano3; Victor Brunini Moreto1; João Trevizoli Esteves3. As condições climáticas predominantes na região é um fator essencial para a escolha da cultivar a ser implantada. Uma maneira de realizar essa avaliação é por meio do zoneamento agroclimático, que consiste em uma técnica aplicada para identificar regiões climáticas favoráveis ao desenvolvimento dos cultivos. Assim, buscando desenvolver uma ferramenta para à expansão do Bixa orellana L. elaborou-se o zoneamento agroclimático da cultura para o Estado de Minas Gerais. Minas Gerais tem o mesmo tamanho territorial de países como a Espanha e Portugal juntos e ainda apresenta condições climáticas subtropicais. Foram utilizados dados normais de temperatura do ar (TAIR) e precipitação pluviométrica (PANNUAL) de 852 estações agrometeorológicas do Estado de Minas Gerais, do período de 1961 a 1990. As regiões foram classificadas em aptas, marginais e inaptas ao cultivo. Para uma região ser considerada apta deve apresentar as seguintes características climáticas: TAIR entre 22 e 27º C e PANNUAL variando entre 800 a 1600 mm e inapta apresentar 22 < TAIR < 27°C e PANNUAL < 800 mm. Existem poucas informações da influência climático no cultivo urucum. Assim, visando fornecer mais informações, realizou-se uma caracterização da variabilidade climática das áreas aptas e inaptas. Esses resultados permitiram a realização de zoneamentos mais acurados em outras áreas. O zoneamento agroclimático para o Bixa orellana L. foi acurado e indica que o cultivo pode ser implantado em grande parte do Estado de Minas Gerais, pois a região oeste (triângulo mineiro), noroeste e leste demonstraram condições climáticas favoráveis. As regiões sul, sudeste, sudoeste e centro-oeste foram classificadas como inaptas ao Bixa orellana L. Palavras-chave: Risco climático, modelagem climática, precipitação, agrometeorologia

I Engenheiro Agrônomo, doutorando em Produção Vegetal – Agrometeorologia; Dep. Ciências Exatas, UNESP/FCAV. [email protected]; II Professor Doutor em Agrometeorologia; Dep. Ciências Exata, UNESP/FCAV; III Engenheira Agrônomo, mestrando em Produção Vegetal – Agrometeorologia; Dep. Ciências Exatas, UNESP/FCAV.


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