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Jornal Síndico News

Date post: 25-Mar-2016
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Jornal segmentado para os Síndicos
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GRATUÍTO PARA SÍNDICOS DE EDIFÍCIOS edição 251 JUNHO 2012 25.000 EXEMPLARES Indispensável GRATUÍTO PARA SÍNDICOS DE EDIFÍCIOS Foto: A/SN Caio Castanho É importante o síndico saber um pouco sobre piso e como realizar a limpeza sem danificá-lo, identifi- cando a hora de reformar ou trocar. pags 06 e 07 MANUTENÇÃO PISOS
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Page 1: Jornal Síndico News

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É importante o síndico saber um pouco sobre piso

e como realizar a limpeza sem danifi cá-lo, identifi -

cando a hora de reformar ou trocar. pags 06 e 07

MANUTENÇÃOPISOS

Page 2: Jornal Síndico News

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Rua Domingos de Morais, 1794 - Cj. 13Vila Mariana - 04010-200 - São Paulo - SP

PABX: (11) 5573-0333

SANTA LUIZA EDITORA LTDAEmpresa autorizada para uso

da marca Síndico News

Tiragem - 25.000 exemplaresDistribuição - Gratuita para síndicode condomíniosDirigido a - condomínios residenciaise comerciais, administradoras, hotéis, shoppings, construtoras.Público leitor - síndicos, zeladores,conselheiros, administradores, constru-tores, prestadores de serviços em geral.Periodicidade - mensalÁrea de distribuição - Capital de S Paulo, Santo André, Maúa, S. Caetano do Sul, S. Bernardo do Campo, Diadema.

Jornalista Responsável:Caio Girardi - MTB 39543Diagramação, Composição:Santa Luiza Editora LtdaO Jornal Síndico News é impressona Plural Editora e Gráfi ca Ltda

Outras Praças de Publicações Associadas:J. Pessoa - PB.............. (83) 3219.0000Diretor:............................. Inaldo DantasRecife - PE.................... (81) 3221.9083Diretor:............................. Inaldo DantasNatal - RN...................... (84) 3223.5593Diretor:............................. Inaldo DantasS. J. do Rio Preto - SP..... (17) 9708.2506Diretor:..........................Hércules GarciaFortaleza - CE............... (85) 3254.7415Diretor:............................. Inaldo DantasBrasília - DF.................. (61) 3226.8810J.Síndico..............(Fundação: Abril/84)Diretor:..............................Vicente Vecci

Proibida a reprodução total ou parcial semprévia autorização por escrito da SantaLuiza Editora.A Santa Luiza Editora não se responsabiliza por conceitos ou idéias emitidos em artigos ou matérias pagas ou assinadas e não expressa, necessariamente a opinião da Editora.A Santa Luiza Editora não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos anunciantes.A Santa Luiza Editora tem o direito denão editar publicidade sem fundamentarmotivação de recusa.

I n d i s p e n s á v e l EDITORIAL

www.sindiconews.com.br02 Junho/ 2012

DISTRIBUIÇÃO

Recentemente foi divulgado pela imprensa o aumento dos arrastões em condomínios e foi noticiado o seguinte: “Dados da Polícia Civil mostram que houve uma explosão de arrastões em São Paulo em 2012. A cada 11 dias, um condomínio re-sidencial da cidade é vítima desse crime. De 1º de janeiro até ontem, foram 13 arrastões, a mesma quan-tidade de ocorrências de todo o ano passado.” (Fonte: Portal Terra de 25 de maio de 2012). Observando e analisando os últimos fatos, perce-be-se que mais uma vez os ladrões

SEGURANÇA Controle de acesso efi ciente é essencial para a segurança

se aproveitaram da fra-gilidade do sistema de controle de acesso dos prédios para cometerem seus delitos e invadirem os condomínios, onde, através destas falhas, culminaram com os as-saltos. Para tanto deve-se to-mar algumas precauções

nas entradas dos condomínios, ini-ciando pela identifi cação de toda e qualquer pessoa que queira entrar no prédio, mas nunca se esquecen-do do detalhe de que esta triagem deve ser feita na parte externa do condomínio, ou seja, do lado de fora dos portões, perguntando o nome, de onde vem, com quem gostaria de falar ou visitar e, se for o caso, o assunto a ser tratado. Feito isto, deve-se entrar em contato com o morador, verifi cando a possibili-dade deste recebê-lo ou não. Sen-do autorizado, dever-se-á liberar a

entrada do visitante, anotando seus dados em livro, formulário próprio ou mesmo pelo sistema de segurança informatizado. Em seguida, indicado o caminho que o visitante percorrerá até a residência do morador.Caso esta pessoa for um prestador de serviços, deve-se seguir tudo o que foi citado anteriormente, acres-centando que deverá ser entregue um crachá próprio para identifi cá--lo no interior do condomínio, ou de outra forma, conforme normatiza-ção em assembleia de condôminos .Em caso de entregas de encomen-das, tais como fl ores, presentes, pizzas entre outros, o morador ou outra pessoa da residência deverá dirigir-se à portaria, retirar a enco-menda, ou mesmo algum funcio-nário do condomínio deverá levá-la até o apartamento, sendo que o en-tregador não deve entrar no prédio. Mas para que isto funcione, deve--se fazer algumas adaptações nas instalações da portaria, tais como

eclusa nos portões automáticos de pedestre e veículos, câmeras de CFTV instaladas na portaria e até uma portinhola para recebimento de mercadorias próximas do por-tão. Além de investir no sistema eletrônico de identifi cação e ca-dastramento. Acrescido a isto, os funcionários deverão ser treinados e preparados. Uma seleção efi cien-te e rigorosa no que diz respeito aos funcionários domésticos e do pré-dio também é necessária.Agindo preventivamente é que se poderá minimizar esses riscos e difi cultar o acesso daqueles que querem se aproveitar dessas vul-nerabilidades e nos fazer vítimas de suas artimanhas.

José Elias de GodoyEspecialista de Segurança em

Condomínios e autor dos livros“Manual de Segurança em

Condomínios’’ e “Técnicas deSegurança em Condomínios”.

[email protected]

O controle de acesso aos condo-mínios é um tema que entra em pauta todos os meses por causa dos casos e mais casos de violência dos últimos anos. E quem está ali, na linha de frente? Quem necessita de atenção redobrada durante todo o período de trabalho? É o querido - e muitas vezes criticado - porteiro.Parte das críticas tem fundamento, pois muitos casos de invasão, que poderiam ser evitados, acontece-ram pela porta da frente do condo-mínio. Seja por falha, ingenuidade ou despreparo deste importante profi ssional da portaria. O serviço

torna-se muito mais difícil quando ele não tem com quem dividir a res-ponsabilidade. Apenas os condomí-nios de padrão mais alto contratam seguranças extras. Quem nunca embicou o carro na frente de um portão de condomínio somente para manobrar o carro e, de repente, o portão se abriu? Essa falha é a mais comum. Tal tipo de desatenção pode custar caro a to-dos. Vale a pena criar uma cartilha e distribuir entre os funcionários. Ela deve conter as normas de seguran-ça e reconhecimento dos veículos dos condôminos.

Mas não podemos colocar toda cul-pa nas costas dos porteiros. A segu-rança do condomínio depende de uma ação conjunta entre porteiro, moradores e outros funcionários. Uma falha de qualquer um destes coloca o edifício em risco. Agora, se o profi ssional não estiver corres-pondendo às cobranças essenciais ao seu cargo, o síndico deve tomar uma providência. Não adianta insis-tir, depois de muitos toques, ensina-mentos ou broncas, manter aquele que não quer trabalhar corretamente. Por outro lado, não podemos nos esquecer de que a maioria dos

porteiros exerce muito bem o ser-viço. Ele, que está presente sempre quando saímos e voltamos para casa, acaba tornando-se parte de nossa família. É um amigo que precisa ser valorizado, na mesma intensidade em que é cobrado. Síndicos e síndicas, 9 de junho é o dia do porteiro. Poderia até ser 29 de junho, em alusão ao dia do “porteiro” mais importante, São Pedro. Mas os sindicatos preferi-ram o nono dia do sexto mês do ano. Então, aproveitem para cum-primentar e elogiar estes grandes profi ssionais do seu condomínio.

Pensamento do mês: “Tem pessoas que são tão pobres, mas tão pobres que a única coisa que eles possuem é dinheiro.” (Pedro de Lara)

Page 3: Jornal Síndico News

www.sindiconews.com.br 03Junho / 2012

TERCEIRIZAÇÃO Momento ideal para a terceirização

As preocupações que mais afl igem os síndicos e condôminos em geral são: 1. o alto custo da taxa condomi-nial; 2. a má qualidade dos empre-gados e, 3. a segurança. Como um processo de terceirização normal-mente se completa em 2 a 3 meses, e considerando que em outubro próximo ocorre o dissídio anual dos empregados próprios, este é o momento ideal para a terceirização dos serviços condominiais, através do qual é possível eliminar as três preocupações acima numa só taca-da. Sob o aspecto fi nanceiro, vemos duas vantagens com a eliminação do quadro próprio de empregados: evita-se o aumento dos custos com o reajuste dos salários previsto para outubro próximo e, elimina-se o pa-gamento do 13º salário, o FGTS, as férias anuais, e meia dúzia de taxas e contribuições que incidem sobre a folha de pagamento. Sob o aspecto funcional, a terceirização é incom-paravelmente superior ao regime de empregados próprios, e por inú-meros motivos. Citaremos apenas dois deles: a terceirizadora possui empregados folguistas disponíveis para pronta substituição em casos de ausências por doença ou proble-mas pessoais. Com muita frequên-cia ocorrem surtos de conjuntivite ou de virose. Qualquer resfriado já justifi ca um atestado médico de pelo menos 3 dias. O outro motivo é a ausência de passivo trabalhis-ta, ou seja, a qualquer momento em que o empregado demonstre desinteresse ou rebeldia, ele é de imediato substituído, sem qualquer preocupação com aviso prévio ou indenizações, simplesmente por não ser empregado próprio do con-domínio. Esse fator é crítico para o

síndico, pois restabelece a sua auto-ridade, lhe dá condições de impor a disciplina, impedindo a contamina-ção dos demais bons empregados. E pelo fato do condomínio não ter mais despesas extras com indeniza-ções, férias, 13º salário, ele poderá melhor administrar seu fl uxo de cai-xa, uma vez que o custo mensal da terceirização é reajustado uma vez ao ano. Além das vantagens comen-tadas, os empregados terceirizados são treinados e orientados para atender as necessidades específi cas de cada condomínio, de maneira a assegurar melhores condições de segurança para os seus moradores. Se o empregado não se adapta ao regime de trabalho e de disciplina do condomínio, ele é substituído tantas vezes quanto necessário, de maneira a se permitir a montagem

de uma equipe que atenda o perfi l desejado. Existem empresas tercei-rizadoras sólidas, que fi nanciam o valor da indenização trabalhista a ser paga aos empregados, a juros sim-bólicos e em tantos meses quanto necessários, pagando-se com a pró-pria economia proporcionada pela terceirização. Em outras palavras, o condomínio elimina seu passivo tra-balhista sem a necessidade de cha-mada para arrecadação extra. Antes, porém, de contratar essa empresa, assegure-se de que ela seja sólida e competente, exigindo certidões negativas e entrevistando com os síndicos indicados como referência. Elimine as preocupações que o afl i-gem numa só providência, com um simples telefonema.

Etore A. [email protected]

JURISPRUDÊNCIA

CONDOMÍNIO - DESPESAS CON-DOMINIAIS - COBRANÇA - MULTA - CANCELAMENTO - DANOS AO CONDOMÍNIO CAUSADOS POR FILHO DE CONDÔMINO - PRÉVIA NOTIFICAÇÃO OU APROVAÇÃO EM ASSEMBLÉIA - DESNECESSI-DADE - INADMISSIBILIDADE A imposição da multa e a cobrança dos danos verifi cados e imputados por ato praticado pelo fi lho do Re-querente, não dependia de prévia notifi cação do Apelante, nem exi-gia anterior aprovação em Assem-bleia, observada a faculdade do recurso à Assembleia Geral sobre os valores que entendesse inde-vidos, o que não consta dos autos tenha sido feito. IIº TAC/SP - Ap. c/ Rev. 664.805-00/0 - 10ª Câm. - Rel. Juiz IRINEU PEDROTTI - J. 6.8.2003.CONDOMÍNIO - DESPESAS CON-DOMINIAIS - AÇÃO ANULATÓRIA - MULTA - INFRAÇÃO À CONVEN-ÇÃO CONDOMINIAL - IMPOSIÇÃO PELA ASSEMBLEIA - CONVOCA-ÇÃO COM O FIM ESPECÍFICO DE APLICAR MULTA - AUSÊNCIA - IRRELEVÂNCIA - DESCABIMENTO Não constando nada da Convenção de Condomínio que diga que para a imposição de multa aos condô-minos seja necessária uma Assem-bleia Extraordinária com este fi m em específi co, correta se apresen-

ta a punição aplicada à condômina pela infração cometida. IIº TAC/SP - Ap. c/ Rev. 670.230-00/5 - 7ª Câm. - Rel. Juiz MIGUEL CUCINELLI - J. 12.8.2003.CONDOMÍNIO - DESPESAS CON-DOMINIAIS - PAGAMENTO - RA-TEIO - APROVAÇÃO EM ASSEM-BLÉIA GERAL - SUBORDINAÇÃO DE TODOS OS CONDÔMINOS - NECESSIDADE - APLICAÇÃO DO ARTIGO 24, § 1º, DA LEI 4591/64 Despesas devidamente aprovadas por ato assemblear enseja a res-ponsabilidade do condômino pelo pagamento das despesas, na res-pectiva quota-parte que lhe cou-ber em rateio (artigo 12 da Lei nº 4591/64). Demonstrando o Autor da ação de cobrança a existência da obrigação, cabe a Requerida provar a afi rmativa do fato extin-tivo (pagamento), nos termos do artigo 333, II, do Código de Pro-cesso Civil. A ausência dessa prova importa no reconhecimento de que a obrigação persiste e enseja condenação. IIº TAC/SP - Ap. s/ Rev. 658.139-00/9 - 7ª Câm. - Rel. Juiz ARMAN-DO TOLEDO - J. 13.5.2003. CONDOMÍNIO. LOJAS TÉRREAS. OBRIGAÇÃO DE CONTRIBUIR SEGUNDO A FRAÇÃO IDEAL. “Condomínio. Lojas térreas. Obri-gação de contribuir segundo a fra-ção ideal. O condômino proprietá-rio de lojas térreas, ainda que com entrada independente, deve con-tribuir com as despesas ordinárias na proporção de sua fração ideal. Despesas extraordinárias. Falta de prova de exigência. Negaram pro-vimento.” STJ, Rel. Ministro Carlos Alberto Menezes Direito, Agravo de Ins-trumento n° 563.995/RS, DJU 22/4/2004, p.267).

Page 4: Jornal Síndico News

www.sindiconews.com.br04 Junho / 2012

SINDICO NEWS RESPONDE

Há dois tipos de vagas de garagem em condomínios. As que são aces-sórias e as que se constituem em unidades autônomas.Dependendo do condomínio, a vaga de garagem é um bem imó-vel acessório ao principal, que é o apartamento ou a casa. Nessa hi-pótese, existe uma única matrícula no registro imobiliário. Na certidão do registro de imóveis consta que o apartamento ou casa tem uma de-terminada área total, composta da área útil (a do interior da unidade), a área da vaga de garagem, e uma por-centagem da área comum. Nesses casos, em geral, a vaga de garagem está situada em local indeterminado.Há condomínios, entretanto, em que a vaga de garagem é um bem imóvel separado do apartamento ou casa. Não é acessória. Constitui unidade autônoma. Nessa hipótese, há duas matrículas: uma do aparta-mento ou casa e outra da vaga de garagem. Geralmente, elas estão situadas em local determinado, com descrição de seu tamanho e confrontações.O bem acessório normalmente segue o principal. Assim, se vendido o apar-tamento ou casa, a vaga de garagem estará sendo vendida junto. Mas o artigo 1.339, parágrafo segundo, do Código Civil, prevê, no caso de parte acessória da unidade, a permissão de alienação a outro condômino, res-salvando, no entanto que só poderá

JURÍDICO Locação e venda de vagas de garagem em condomínios

“fazê-lo a terceiro se essa faculdade constar do ato constitutivo do con-domínio, e se a ela não se opuser à respectiva assembleia geral”.A Terceira Turma do Superior Tri-bunal de Justiça, decidindo sobre retifi cação do registro de imóvel, de apartamento e respectiva vaga de garagem, deixou assentado que, como direito acessório, a vaga de garagem adere à unidade, sendo, contudo, desta destacável para efeito de sua cessão a outro condômino. Admitiu assim que, apesar de no caso a vaga ser bem acessório à unidade condominial, é admissível a sua transferência para outro apartamento do mes-mo prédio. Na prática, a venda de parte aces-sória é bastante trabalhosa, prin-cipalmente no que diz respeito às alterações que terão de ser feitas no registro de imóveis, pois altera a área total da unidade vendedora e também da compradora.No caso de ser um bem independen-te, com matrícula própria, a vaga de garagem pode ser vendida separa-damente, sem qualquer problema, observada a convenção condominial.Daí a indagação: e para quem pode-mos vendê-la?O Código Civil, na parte que regula os condomínios edilícios (artigos 1.331 a 1.358), permitia que as va-gas que não são acessórias das uni-dades principais, fossem vendidas livremente por seus proprietários.A lei federal nº 12.607, que entrou em vigor em maio de 2012, alterou o parágrafo 1o do art. 1.331 do Có-digo Civil, com relação ao critério de fi xação da fração ideal e às dis-posições sobre alienação e locação de abrigos para veículos em con-domínios edilícios, que fi cou com a seguinte redação:

“As partes suscetíveis de utili-zação independente, tais como apartamentos, escritórios, sa-las, lojas e sobrelojas, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns, sujeitam-se a propriedade ex-clusiva, podendo ser alienadas e gravadas livremente por seus proprietários, exceto os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados à pes-soas estranhas ao condomínio, salvo autorização expressa na convenção de condomínio”.A alteração consistiu na proibição de alienação ou locação de vagas para estranhos ao condomínio, sal-vo previsão expressa da convenção. Criticada por alguns, elogiada por outros, essa alteração, na verdade, vem somente incluir na lei anterior entendimento jurisprudencial pre-dominante, de que as vagas somen-te podem ser vendidas a estranhos ao condomínio (pessoas que não detenham a propriedade dos apar-tamentos ou casas), se a convenção assim o permitir. Caso contrário, o condômino somente pode vender a outro condômino.Mas esta alteração é mal feita, por-que generalizou, não prevendo a existência dos condomínios mistos (residencial e garagem) nem os condomínios comerciais nos quais a garagem é terceirizada, onde o es-paço é explorado por empresas de estacionamento.Essa lei precisa urgentemente ser corrigida ou complementada, para o fi m de ser aplicada tão somente aos edifícios puramente residenciais.

Daphnis Citti de Lauro, Advogado, é autor do livro “Condomínio:

Conheça seus Problemas”[email protected]

Direito de condôminoNa Convenção do meu Condo-mínio, diz que o condômino que estiver inadimplente ou que já foi cobrado judicialmen-te não pode se candidatar aos cargos de síndico ou conselhei-ro. Acho um absurdo, uma vez que sempre que você é inadim-plente de algo, quitando a dívi-da você deixa de ser devedor e o seu nome volta a fi car limpo. Ou seja, você volta a ter crédito. Por que no caso de Condomínio é diferente? Questionei isso em reunião e alegaram que está previsto na Convenção, então é Lei. Argumentei que não existe uma lei no Brasil que seja eter-na. Fui inadimplente e cobrada judicialmente uma vez, então, nunca mais poderei participar do quadro administrativo do Condomínio? Em reunião, no-mearam uma comissão para fazer a mudança na Conven-ção, principalmente, com rela-ção a esta cláusula e até agora nada foi feito. Esta reunião foi em 19/04/2010 e já estamos em 2012 e nada foi resolvido. Logo, logo teremos uma nova reunião para eleição de Síndico e Conselheiros. Como devo pro-ceder para poder participar do quadro administrativo? R: Não resta dúvida que esta clau-sula da convenção do seu condo-mínio é abusiva e porque não dizer,

nula de pleno direito. A própria lei (Cod. Civil) já defi ne qual a punição para o condômino inadimplente. Diz o art. 1.335.São direitos do con-dômino:I - usar, fruir e livremente dispor das suas unidades;II - usar das partes comuns, confor-me a sua destinação, e contanto que não exclua a utilização dos demais compossuidores;III - votar nas deliberações da as-sembleia e delas participar, estando quite.Portanto, uma vez você estando quite, poderá participar da assem-bleia, votando e sendo votada. Para garantir este direito, já que sua convenção é “viciada” (contém er-ros), entre em juízo com pedido de liminar para que o juiz garanta seu direito de condômino.

Eleição de síndicoO Condomínio não possui Re-gimento, no entanto, como vai haver nova eleição e no Edital, o síndico solicitou que fosse feita a chapa com síndico, sub-síndico, 03 para conselho fi scal consultivo, e 02 para suplentes. A chapa da oposição, não colo-cou os suplentes. ela pode ser anulada? Como fazer?R: A eleição de síndico, sub e mem-bros do conselho tem sua forma de-fi nida na Convenção de cada condo-mínio. Para que o síndico “solicite” a formação de chapas, isto terá que estar muito bem previsto naquele instrumento (a convenção). Caso contrário, nada disso terá valor, se-quer a formação de chapas.

Inaldo Dantas - AdvogadoAdministrador de Condomínio -

Presidente do Secovi - PBe-mail: [email protected]

A lei federal nº 12.607, que entrou em vigor em maio de 2012, alterou o parágrafo 1o do art. 1.331 do Código Civil

Page 5: Jornal Síndico News

www.sindiconews.com.br 05Junho / 2012

Salário Contribuição (R$) ............................................AlíquotaAté R$ 1.174,86............................................................................. 8 %De R$ 1.174,87 até R$ 1.958,10 .................................................. 9 %De R$ 1.958,11 até R$ 3.916,20................................................11 %20% sobre a folha, como parcela do condomínio 2% sobre a folha, como seguro de acidente de trabalho (verifi car de acordo com o fator FAP de cada condomínio) 4,5% sobre a folha, contribuiçãode terceiros (Sesc, Senai, etc)

Zeladores .........................................................................R$ 878,70Porteiro, Vigia, Garagista, e Manobristas................................R$ 841,73Cabineiro ou Ascensorista ...............................................R$ 841,73 Faxineiro e demais ...........................................................R$ 804,75Acúmulo de cargo ..................................................................... 20%Adicional noturno ...................................................................... 20%Horas extras .............................................................................. 50%Folgas trabalhadas e feriados ................................................. 100%Cesta Básica ....................................................................R$ 130,00

Rendimento % Parc. DeduzirAté R$ 1.637,11 ............................................. isento De R$ 1.637,12 até R$ 2.453,50.................... 7,5% ......... R$122,78De R$ 2.453,51 até R$ 3.271,38.................. 15,0% ......... R$306,08De R$ 3.271,39 até R$ 4.087,65.................. 22,5% ......... R$552,15Acima de R$ 4.087,65 ................................ 27,5% .......... R$756,53Abatimento por dependente: .............................................. R$164,56 Salário Família à partir de 01/01/2012Até R$ 608,80 = R$ 31,22 por cotaAcima de R$ 608,81 Até R$ 915,05 = R$ 22,00 por cotaA cota do salário familia é paga para cada fi lho menor de 14 anos

- - - - - -

Admissão/Demissão • Comunicar ao Ministério do Trabalho até o dia 07 do mês seguinteRecolhimento do INSS conforme tabela ao lado: • Todo dia 20 do mês subseqüente.Recolhimento do FGTS, 8,0% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 7 de cada mês, ou no dia útil anterior.Recolhimento do PIS, 1% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 20, sem multa.• Após, multa de mora de 0,33% ao dia, limitado até 20%.Recolher à Receita Federal o Imposto de Renda.Recolher à Prefeitura Municipal ISS sobre Serviços Prestados. Reajuste de 8,75% com vigência a partir de 1o de outubro/11 até 30/09/12.

INDICADOR ECONÔMICO

PISO SALARIAL

INSS

OBRIGAÇÕES

MESES SALÁRIO INFLAÇÃO TR POUPANÇA Junho R$545,00 -0,18% 0,1114%

Julho R$545,00 -0,12% 0,1229%

Agosto R$545,00 0,44% 0,2076%

Setembro R$545,00 0,65% 0,1003%

Outubro R$545,00 0,53% 0,0620%

Novembro R$545,00 0,50% 0,0645%

Dezembro R$545,00 -0,12% 0,0937%

Janeiro/12 R$622,00 0,25% 0,0864%

Fevereiro R$622,00 -0,06% 0,0000%

Março R$622,00 0,43% 0,1068%

Abril R$622,00 0,85% 0,0227%

Maio R$622,00 1,02% 0,0468%

0,6120%

0,6235%

0,7086%

0,6008%

0,5623%

0,5648%

0,5942%

0,5868%

0,5000%

0,6073%

0,5228%

0,5470%* Índice de infl ação IGP-M da FGV ** Salário Mínimo Empregados Domésticos em SP - R$ 690,00

IMPOSTO DE RENDA EM 2012

Page 6: Jornal Síndico News

www.sindiconews.com.br06 Junho / 2012

Tudo o que você precisa saber

O síndico pode não ser um espe-cialista em pisos, mas é bom saber um pouco sobre os materiais mais utilizados, como realizar a limpeza sem danifi car e identifi car quando é hora de reformar ou trocar com-pletamente. Conversamos com dois profi ssionais do ramo para nos guiar nessa procura pelo piso de condomínio perfeito. “Os tipos de piso mais comuns nas áreas internas são granilite, nos halls de serviço e escadarias. Nos halls sociais, geralmente, é utiliza-do, além do granilite, mármores e granitos. Já nas áreas externas são utilizadas ardósia, pedras mineira ou goiás”, enumerou Silvio Roberto, diretor comercial da Agilimp. Produtos químicos potentes não são sinônimos de limpeza bem realiza-da. Gustavo Camps, profi ssional da Cambar Polimentos, é direto e pede para que não sejam utilizados cândi-da ou fórmulas multiuso. “Água e sa-bão de coco são sufi cientes durante a lavagem de todo o piso.

Silvio também reforça o coro. “Nun-ca utilizar produtos à base de ácido, cloro ou cândida, pois estes agentes atacam os poros do piso, deixando--o mais encardido e poroso. Produ-tos, detergentes ou desinfetantes neutros devem ser utilizados.

Outros pisos Os antiderrapantes são importantes em lugares com uma grande circu-lação de transeuntes, como o hall de entrada, corredores e até mesmo elevadores. Tudo depende do tipo da pedra a ser utilizado no piso, já que é preciso aplicar uma camada antiderrapante de um determinado material para cada estilo. Um ser-viço bem simples e extremamente rápido. Lembre-se sempre de manter um aviso visível quando os pisos estive-rem úmidos, durante e mesmo após a sua higienização. Assim as chances de tombo fi cam bem reduzidas.O piso mais simples é o cimento sem revestimento, que custa bem

pouco em comparação aos outros. Porém, mancha com facilidade e produz uma poeira fi na que pode causar irritação nos olhos. Os dois problemas são contornados com a aplicação de uma tinta e certos im-permeabilizantes para este mate-rial, dando uma coloração uniforme e tampando os pequenos poros.Os pisos de madeira não são ade-quados para as áreas comuns de prédios, pois riscam muito, mesmo que vendidos como pisos de baixa, média e alta resistência. É impor-tante evitar usar calçados de salto-alto fi no e ainda é preciso limpar bem os capachos, garantindo que as solas não retenham pedras ou sedimentos. Caso o piso de madeira seja molha-do, seque-o imediatamente para que não apodreça. Ainda assim, é um excelente material, manten-do o ambiente aquecido e sendo agradável para áreas pouco utili-zadas, como salões de festa ou de convivência.

ManuntençãoO tempo de manutenção do piso varia de acordo com seu desgaste. Estará na hora de mexer quando for possível perceber perda no brilho e um aspecto mais áspero do que o comum. “Dependendo do cuidado diário, a manutenção pode esperar de quatro a cinco anos”, completou Gustavo, da Cambar Polimentos.

“Quando o piso estiver muito en-cardido, áspero, manchado e opaco, deve-se chamar empresa especia-lizada”, explicou Silvio. “A troca do piso é necessária quando determi-

nados produtos químicos, como acido e cloro, queimarem pisos granitos ou cerâmicos”, fi nalizou o diretor da Agilimp.A manutenção do piso é feita com polimento total ou parcial, com acabamento em acrílico à base de água. “Fazemos a restauração de fissuras ou trincas com massa plástica e, logo depois, iniciamos o polimento integral dos pisos e escadarias com abrasivos resi-nados ou diamantados. Por fim, aplicamos o acabamento acríli-co”, sequenciou o profissional da Cambar. O diretor comercial da Agilimp, Silvio Roberto, conversou conosco sobre três assuntos primordiais, especialmente para sanar toda e qualquer dúvida sobre pisos. Con-fi ra então Restauração de már-mores, granitos e granilites; Lim-peza de pisos com tecnologia e economia; e Manutenção de pisos de granilite.

“ é bom saber um pouco so-bre os materiais mais utiliza-dos, como realizar a limpeza sem danifi car e identifi car quando é hora de reformar ou trocar completamente

MANUTENÇÃOPISOS

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to de pisos (que se torna bem mais econômico), a limpeza evita pro-blemas futuros como rachaduras, infi ltrações, desgastes e determi-nadas manchas que, incrustadas, não saem mais. O tratamento ade-quado proporciona maior durabili-dade, limpeza, brilho e facilidade de manutenção do piso. O proces-so de impermeabilização envolve uma série de etapas e tem como objetivo formar uma superfície de proteção.Quando o piso não é tratado, ge-ralmente mantido apenas com la-vagem com produtos como cloro, ácido e cera comum - altamente prejudiciais que provocam o des-gaste do piso - gera um alto con-sumo de água, sem contar o tempo gasto pelo pessoal da limpeza.Os pisos mais usados e que acei-tam tratamento/polimento são basicamente relacionados ao reves-timento frio, àqueles fabricados

Restauração de mármores, granitos e granilites

Há muito tempo, nos Estados Uni-dos, a restauração de pisos granilite tornou-se uma opção viável, além de extremamente saudável, econô-mica e ecologicamente correta, por gerar baixo consumo de água após o tratamento e fácil a manutenção. Já as rochas (mármore e granito) são produtos relativamente caros. São recursos naturais, que um dia podem se esgotar, e a implantação de uma restauração pode aumentar em até vinte vezes a sua vida útil. Ou seja,um piso que esta deterio-rado em dez anos, poderia chegar, com uma correta manutenção, até 200 anos. Qualidade nos produtos e equipa-mentos são essenciais para um piso corretamente polido ou imperme-abilizado. A qualidade dos discos adiamantados é o que determina o brilho no piso e, principalmente, a

durabilidade. O custo vai de R$ 40 o m2 do mármore e R$ 80 o m2 do granito. Após qualquer tipo de tratamento, é importante a manutenção corre-ta e diária com produtos adequa-dos. É importante contratar em-presas especializadas, com boas referências, para que se tenha certeza dos resultados e que o con-domínio seja bem orientado para a correta manutenção de limpeza e conservação. Isso dará maior dura-bilidade e beleza ao piso.

Limpeza de pisos com tecnologia e economia

Seja em condomínio comercial ou residencial, cada vez mais o quesito higiene ganha destaque no conceito valorização do patri-mônio. Cada dia mais presente, a limpeza passa a fazer parte do pla-nejamento geral. Além de todo o processo tecnológico de tratamen-

ou extraídos de pedras e jazidos naturais (granito, ardósia, már-more, granilite, etc.) e também de origem sintética (pavifl ex, plurigo-ma, etc.)

Manutenção de pisos de granilite

É uma questão de economia e higiene.Após o tratamento do piso, seja com polimento e/ou impermeabilização, o condomínio deve manter uma correta manutenção com produtos neutros, aplicados diariamente ou semanalmente, dependendo do tráfego nas áreas.Quando o condomínio tem ence-radeira industrial, facilita muito a manutenção. Os riscos são facil-mente removidos com a utilização do disco apropriado.A aplicação de uma nova camada (demão) de impermeabilização torna-se necessária em aproxi-madamente três meses. Após este

processo, pode ser aplicada pelos próprios funcionários do condo-mínio.Quando a impermeabilização já foi feita há algum tempo (geralmen-te há mais de um ano e meio), é necessário refazer o processo, mas sem necessidade de um novo po-limento. Ele dará novamente um brilho intenso, chegando a, aproxi-madamente, 20% do custo inicial (com polimento).

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Já é hora de proteger o jardim do invernoManutençãoJARDINAGEM

zar não fazendo a cobertura, mas terá que arcar com prejuízo poste-riores na tentativa de recompor o jardim", fi nalizou Daniela. Para tratar deste extenso e importan-te assunto completamente, separa-mos em tópicos nossa conversa com a Daniela, da Nature Paisagismo.

Jardins internos No inverno, pode haver menos lu-minosidade nos vasos ou jardins internos. Então, o ideal é reposicio-nar os vasos para o lugar de mais luminosidade ou, no caso do jar-dim, abrir outras janelas ou portas próximas a eles.

Material básico da empresa e do condomínio

Todas as ferramentas para realizar uma manutenção de jardim com qualidade ou um plantio bem fei-to. Já o condomínio não precisa ter. O material básico é por conta da contratada. O correto é o condo-mínio ter uma boa mangueira para regar todo o jardim ou aspersores automáticos. Também rastelo para

retirar o excesso de folhas até a pró-xima manutenção.

O zelador pode ajudar?Pode ajudar sim. Orientamos para que ele realize a rega e limpe as folhas do chão com um rastelo. Os outros cuidados como adubação, cobertura, manutenção em geral, são de respon-sabilidade da empresa contratada.

Moradores Independente do inverno,o síndico deve conscientizar os moradores, dos cuidados com o jardim. Eles não podem pisotear o gramado, levar o cachorro para urinar ou quebrar as plantas. A conscientização dos con-dôminos é imprescindível.

Jardim em más condiçõesMuitas vezes o síndico fi ca descon-tente, entrando em contato com a contratada, dizendo que não está cuidando bem do jardim. Mas nem sempre é assim. O dia a dia é muito importante, pois as empresas são contratadas para realizar manuten-ções mensais e, se for este o caso, a manutenção sendo bem feita, os outros dias do mês são de respon-sabilidade do condomínio (mora-dores, cachorro, etc.). Agora, se a empresa é contratada para prestar serviços diários ao condomínio, ela

tem a total responsabilidade. Para recuperar um jardim em pés-simas condições, deve-se orientar novamente o responsável pelo condomínio a respeito dos cuidados diários, realizar uma boa aduba-ção, substituir algumas plantas e continuar com a boa manutenção. A parceria entre a contratada e a contratante é essencial.

Empresas de paisagismoe jardinagem

Uma boa empresa precisa, primei-ramente, dar um ótimo atendimen-to ao seus clientes, ter funcionários experientes, supervisionar os tra-balhos com pessoas técnicas (pai-sagistas, engenheiros agrônomos,

Antes do inverno, virou tradição alertar nossos leitores quanto aos cuidados específi cos que devem ter com os jardins do condomínio. Não é exagero sempre chamar a atenção ao assunto, pois devemos dar valor à vida verde, que contribui para o bem estar e valoriza o imóvel. A engenheira agrônoma, Daniela Bittencourt, da Nature Paisagismo, recomenda inicialmente o cuidado com a rega, pois as chuvas dimi-nuem nesta época do ano e deve--se conservar a rega, de duas a três vezes por semana, logo no início da manhã ou no fi nal da tarde. "As pessoas se acostumam com as chuvas que eram frequentes todas as tardes e acabam esquecendo de regar", alertou. Durante a estação mais fria do ano, existem cuidados bastante especí-fi cos, pois as plantas entram quase em dormência e as ervas daninhas também, sendo assim, o ideal é realizar uma boa aplicação de her-bicida ou retirada manual de ervas daninhas (conforme a quantidade e espaço). Esta época é a mais pro-pícia para esse trabalho, devido ao pouco crescimento.É necessário continuar com a rega,

porque no frio as plantas também precisam de água (pelo menos duas vezes por semana), para que a terra fi que, no mínimo, 10cm umedecida."Outras ações imprescindíveis são a cobertura do gramado e calagem do solo (corrigir a acidez)", comentou a profi ssional da Nature Paisagismo. É desejável serem feitas anualmente, com terra preparada (isenta de ervas daninhas), pois favorecem o fecha-mento do gramado, melhoram a fer-tilidade do solo, protegem a grama do frio e do ar seco", completou.Apesar de todos os jardins precisa-rem de atenção, o trabalho é fácil quando feito de maneira adequa-da. O interessante é que algumas plantas se adaptam mais ao inverno como, por exemplo, as azaleias.Um serviço ruim no inverno pode acarretar na queima em alguns pontos, ou falhas no gramado sem cobertura. É possível perder a plan-ta no caso do descuido com a rega. "A falta de cuidado no inverno au-mentará o trabalho nas outras es-tações de adubação e rega. Mesmo assim, as perdas podem ser totais", chamou atenção a engenheira. "O gastos fi cam maiores nestes casos, pois o condominio pode economi-

SERVIÇOSAmbienty Jardinagemwww.ambienty.com.brPABX: 2674-3173Nature Paisagismowww.naturepaisagismo.com.brTel: 3479-0779ADS Paisagismowww.adspaisagismo.com.brTel: 3865-0880

arquitetos, etc.); oferecer qualidade e garantia em seu produtos (plan-tas, vasos, terra).


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