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Lição 04

Date post: 15-Jul-2015
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ESCOLA BÍBLICA 2015
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Page 1: Lição 04

ESCOLA BÍBLICA

2015

Page 2: Lição 04

TEMA

LIÇÃO

04

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Lição 04 - O CUIDADO AO FALAR

E A RELIGIÃO PURA

TEXTO ÁUREO

Page 4: Lição 04

Lição 04 - O CUIDADO AO FALAR

E A RELIGIÃO PURA

VERDADE PRÁTICA

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Lição 04 - O CUIDADO AO FALAR

E A RELIGIÃO PURA

LEITURA DIÁRIA

Êx 19.5 - Ouçamos a voz do Senhor

Ec 3.7 - Tempo de falar e de calar

Ef 4.26,29 - A ira é uma porta para o pecado

1Pe 1.23-25 - Gerados em amor pelo poder da

Palavra

Sl 68.5 - Deus é Pai dos órfãos e juiz das viúvas

Ef 1.3-6 - Santos e irrepreensíveis em amor

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Lição 04 - O CUIDADO AO FALAR

E A RELIGIÃO PURA

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Tiago 1.19-27

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Lição 04 - O CUIDADO AO FALAR

E A RELIGIÃO PURA

INTERAÇÃO

Ouvir não é uma atitude fácil. Demanda tempo,

paciência, perseverança e concentração. O ato de ouvir

é uma obra doadora. Quem ouve uma pessoa, doa o

seu tempo e a sua atenção. A princípio, quem ouve

pode aparentar uma atitude passiva, mas na verdade

esta pessoa realiza uma intensa atividade de pensar e

de raciocinar. E tratando-se da Palavra de Deus, a

atividade intensa de alimentar a própria alma. Então,

quando o crente abrir a sua boca para falar, falará de

maneira sábia e poderosa. Portanto, as Escrituras nos

aconselham a ouvir mais e a falar menos; para quando

articularmos as palavras, o fazermos com autoridade e

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Lição 04 - O CUIDADO AO FALAR

E A RELIGIÃO PURA

OBJETIVOS

Após esta lição, deveremos estar aptos a:

Aprender sobre estar “pronto para ouvir” e

“tardio para falar”.

Compreender a importância de ser

praticante, e não só ouvinte.

Saber qual é a religião pura e verdadeira.

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INTRODUÇÃO

Na lição dessa semana vamos estudar a maneira

adequada de o crente usar um instrumento

maravilhoso, mas ao mesmo tempo, potencialmente

perigoso: a fala. Este assunto está interligado à

temática da verdadeira religião que agrada a Deus. O

fenômeno da fala é uma das fontes de expressão do

pensamento humano, como também é responsável

pelo processo de comunicação e de formação da

identidade cultural de uma sociedade. As pessoas

querem falar às outras aquilo que pensam. O crente,

todavia, tem o compromisso de não apenas falar o

que pensa, mas agir como propõe o Evangelho.

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I. PRONTO PARA OUVIR E TARDIO

PARA FALAR

1. Pronto para ouvir. Para alguns crentes, a pessoa

sábia é a que sempre tem algo a falar. Ouvir é um

empreendimento trabalhoso e, por isso, ignorado por

muitos. Diferentemente, as Escrituras admoestam-nos a

ser prontos para ouvir. No versículo 19, Tiago introduz o

seu ensino sobre o “ouvir” e o “falar” destacando a

expressão sabei isto. Com essa expressão, ele

demonstra a sua preocupação pastoral com os seus

leitores. Outro termo no versículo 19 chama-nos a

atenção: pronto. No grego, a palavra significa “rápido”,

“ligeiro” e “veloz”. Ali, o escritor incentiva-nos a estar

disponíveis a ouvir. É uma atitude que depende de uma

disposição e também da decisão em ouvir o outro.

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I. PRONTO PARA OUVIR E TARDIO

PARA FALAR

A exemplo do profeta

Samuel, que desde a

sua infância foi ensinado

a ouvir a voz divina

(1Sm 3.1-10; 16.6-13), o

povo de Deus deve

persistir em escutar os

desígnios do Pai, pois

nesses últimos dias tem

Ele falado através do

seu Filho, o Verbo Vivo

de Deus (Hb 1.1; cf. Jo

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I. PRONTO PARA OUVIR E TARDIO

PARA FALAR

2. Tardio para falar. Quem ouve com atenção adquire arara capacidade de opinar acerca de qualquer assunto. Éjustamente por isso que a Carta de Tiago exorta-nos a sertardios para falar (v.19). Uma palavra dita sem pensar, forade tempo, e sem conhecimento dos fatos, pode provocarverdadeiras tragédias. Quem nunca se arrependeu de terfalado antes de pensar? Diante de Faraó, o imperador doEgito Antigo, o patriarca José aproveitou sabiamente ummomento ímpar em sua vida. Antes de responder àsperguntas sobre os sonhos do monarca, José as ouviu erefletiu sobre elas. Em seguida, orientado pelo Senhor,respondeu sabiamente Faraó (Gn 41.16). Temos deaprender a refletir sobre o que vamos dizer e falar notempo certo. Pese bem as palavras, e ore como o rei Davi:“Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guarda a

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I. PRONTO PARA OUVIR E TARDIO

PARA FALAR

3. Controle a sua ira. Uma terceira admoestação encontrada

no versículo 19 da carta de Tiago expressa o seguinte: tardio

para se irar. A ira é um profundo sentimento de ódio e rancor

contra a outra pessoa. Uma vez descontrolada, ela não produz

a justiça de Deus, mas uma justiça segundo o critério da

pessoa que sofreu o dano: a vingança. A Palavra de Deus não

proíbe o crente de ficar indignado contra a injustiça (Is 58.1,7;

Lc 19.45). Contudo, ao mesmo tempo, a Bíblia estabelece

limites para o nosso temperamento não se achar irrefletido,

descontrolado, deixando-nos impulsivamente irados (Ef 4.26;

Pv 17.27). O cristão, templo do Espírito Santo, tem de levar a

sua mente cativa a Cristo (2Co 10.5) e manifestar o fruto do

Santo Espírito: o domínio próprio (Gl 5.22). Fuja da aparência

do mal. Tenha autocontrole.

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II. PRATICANTE E NÃO APENAS

OUVINTE DA PALAVRA

1. Enxertai-vos da Palavra (v.21). A Palavra de

Deus é o guia maior do crente. E para que a

Palavra atinja efetivamente o coração do servo

de Deus, este precisa acolhê-la com pureza e

sinceridade. Isto é, firmar uma posição radical

rejeitando toda a imundícia e a malícia mundana

(v.19); recebendo o Evangelho com mansidão e

sobriedade. Leia os Evangelhos! Persiga em

conhecer a mensagem divina de Cristo Jesus,

mas, igualmente, abra o coração para ouvir a voz

do Senhor.

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II. PRATICANTE E NÃO APENAS

OUVINTE DA PALAVRA

2. Praticai a Palavra (vv.22-24). O escritor não tem

interesse em que o leitor da epístola apenas acolha a

Palavra no coração, antes deseja que o crente a

pratique (v.22). Não pode haver incoerência entre o

que se “diz” e o que se “faz” para quem é discípulo de

Jesus. Se amar a Deus e ao próximo são os maiores

dos mandamentos, então, devemos porfiar em vivê-

los. Quem acolhe a Palavra rejeita tudo o que é

imundo, maligno, perverso, injusto, dissimulado,

insincero. Não apenas isso, mas igualmente abre a

porta do coração para “tudo o que é verdadeiro, tudo

o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é

puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama”

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II. PRATICANTE E NÃO APENAS

OUVINTE DA PALAVRA

Do contrário, seremos

identificados com o homem

que contempla a própria

imagem no espelho e depois

se retira esquecendo-se

completamente dela. Há

pessoas que olham para o

Evangelho e ouvem, mas

sem memória e

perseverança, não dão

nenhuma resposta ou

sequência ao chamado de

Jesus Cristo (vv.23,24).

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II. PRATICANTE E NÃO APENAS

OUVINTE DA PALAVRA

3. Persevere ouvindo e agindo (v.25). Tiago conclui este

ponto da epístola da seguinte maneira: Quem é cuidadoso

para com a lei, nela persevera; não apenas ouvindo-a

negligentemente, mas praticando-a zelosamente. Felicidade

plena em tudo é a promessa para quem ousa viver o

Evangelho cônscio (Que conhece bem o que lhe diz

respeito) das implicações espirituais e das consequências

materiais. Alguém, um dia, disse que os evangélicos são

poderosos no discurso, mas fracos na prática do mesmo

discurso. Falamos, mas não vivemos! Precisamos analisar

nossa vida em amor e sinceridade. Entremos na presença

de Deus com o rosto descoberto, coração rasgado e alma

despida. No tempo em que vivemos não dá para passar

despercebidos na dissimulação, ou seja, fingindo ser algo

que na verdade não somos.

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III. A RELIGIÃO PURA E

VERDADEIRA

1. A falsa religiosidade. Apesar de algumas pessoas seconsiderarem religiosas por frequentarem um templo, asEscrituras revelam o significado da verdadeira religião. Elareprova todo o ativismo religioso feito em “nome de Deus”,mas em detrimento (prejuízo) do próximo. Aqui, a língua docrente tem um papel importante. Tiago diz que é possívelenganar o próprio coração quando deixamos de refrear anossa língua. Ora, o coração é a sede dos desejos, dossentimentos e das vontades. E a boca só fala daquilo queo coração está cheio (Mt 12.34). É incompatível com oEvangelho, viver a graça de Deus sem mergulhar no ReinodEle. Quem não se entrega inteiramente ao Senhor praticauma religião vã e falsa. Não podemos ser como a pessoacapaz de fazer uma belíssima oração por um faminto, edepois despedi-lo sem lhe dar um único grão de arroz.

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III. A RELIGIÃO PURA E

VERDADEIRA

2. A verdadeira religião (v.27). A religião pura, santae imaculada, de acordo com o autor, é suprir anecessidade do próximo: “Visitar os órfãos e as viúvasnas suas tribulações”. O problema hoje é que a nossaatenção, quase sempre, está voltada para o prazerpessoal. Temos os olhos fechados para osnecessitados que na maioria das vezes cultuam aDeus, assentados, ao nosso lado. Lembremo-nos davida de Jesus Cristo! Ele não apenas olhou para osmarginalizados, mas foi até eles e os acolheu emamor (Mt 25.35-45). A religião que agrada a Deus éaquela cujos discípulos professam e bendizem o Seunome, visitando e acolhendo os necessitados nasaflições.

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III. A RELIGIÃO PURA E

VERDADEIRA

3. Guardando-se da corrupção (v.27). Além de

recomendar a obrigatoriedade de visitarmos os órfãos

e as viúvas, a Epístola de Tiago menciona outro

aspecto da verdadeira religião: guardar-se da

corrupção do mundo. A religião falsa está mergulhada

no egoísmo, na corrupção e nos interesses maléficos

do sistema pecaminoso. A igreja deve manter-se longe

da corrupção. Estamos no mundo, mas não fazemos

parte do seu sistema! O Evangelho nada tem com os

seus valores e preceitos. Portanto, não flerte com o

modo corrupto de viver do mundo (Tg 4.4). Amemos e

desejemos o Evangelho de todo o nosso coração.

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CONCLUSÃO

Nessa semana aprendemos sobre o cuidado

que devemos ter com o ouvir e o falar.

Estudamos também acerca da religião pura e

imaculada que alegra a Deus: visitar os órfãos

e as viúvas nas tribulações e guardarmo-nos da

corrupção do mundo. Que os nossos ouvidos

estejam prontos para ouvir, a nossa língua para

falar sabiamente e a nossa vida para praticar

tudo quanto aprendemos do Evangelho.

Embora estejamos em um mundo turbulento,

devemos exalar o bom perfume de Cristo por

onde formos (2Co 2.15).


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