SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros SAMPAIO, L.R., SILVA, M.C.M, OLIVEIRA, T.M., and LEITE, V.R. Semiologia nutricional. In: SAMPAIO, L.R., org. Avaliação nutricional [online]. Salvador: EDUFBA, 2012, pp. 23-47. Sala de aula collection. ISBN: 978-85-232-1874-4. https://doi.org/10.7476/9788523218744.0004.
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Semiologia nutricional
Lílian Ramos Sampaio Maria da Conceição Monteiro da Silva
Tatiane Melo de Oliveira Venusca Rocha Leite
Semiologia nutricional
Lílian Ramos Sampaio
Maria da Conceição Monteiro da Silva
Tatiane Melo de Oliveira
Venusca Rocha Leite
O termo semiologia, criado a partir do grego sèmeion (sinal) e logos (estudo, ciência), designa a ciência dos sinais, isto é, a ciência que estuda a organização dos sistemas significantes.
Na área da saúde, a semiologia compreende o es-tudo dos sinais e sintomas do indivíduo, no qual os sinais representam as manifestações clínicas de uma doença observadas pelo examinador por meio da inspeção, palpação ou ausculta. Os sintomas são sensações subjetivas, sentidas pelo indivíduo e não visualizada pelo examinador. E, para avaliação dessas alterações e/ou manifestações semiológicas, no que se refere aos problemas nutricionais, o nutricionista dispõe da anamnese nutricional para a identificação dos sintomas clínicos nutricionais e do exame físico na avaliação dos sinais clínicos nutricionais.
O exame clínico nutricional consiste em avaliar as alterações orgânicas expressas nos tecidos externos
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do indivíduo, ou mesmo a evolução de patologias já existentes no organismo. Estas situações possivelmente podem associar-se à inadequação alimentar, seja por deficiência ou excesso na inges-tão. Assim, por meio da semiologia nutricional, busca-se deter-minar as condições nutricionais do paciente, identificar os sinais e sintomas de carência ou excesso de nutrientes e correlacioná-los com os hábitos alimentares. É um indicador subjetivo, uma vez que sua avaliação não resulta em um valor, e sim nas impressões individuais do avaliador e do avaliado.
É importante lembrar que para o sinal clínico ser considerado consequência de problemas nutricionais ele deve ser primordial-mente bilateral. Sendo assim, a avaliação é realizada minuciosa-mente, sendo priorizados, no momento do exame, aqueles sinais referentes aos problemas de maior prevalência nas diferentes faixas etárias e considerando as informações obtidas a partir da avaliação da anamnese e do consumo alimentar.
Apesar da facilidade de aplicação desse método, a semiologia nutricional apresenta como principais limitações o fato de que as manifestações clínicas são evidenciadas apenas nos estados mais avançados de excesso e/ou carência nutricional, e para adequada identificação é necessário treinamento para melhorar a habilidade no reconhecimento dos sinais clínicos nutricionais.
Anamnese Nutricional
A palavra anamnese vem do grego anmnesis e significa recordar. Na prática clínica, significa a rememoração dos eventos rela-cionados à saúde e à identificação dos sintomas e sinais atuais, com o intuito principal de possibilitar entender, com a maior precisão possível, a história dos motivos que traz o paciente à
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consulta. Dessa forma, a anamnese ou história clínica é de grande relevância para se reconhecer e entender as três dimensões do diagnóstico: o paciente, a moléstia e as circunstâncias associadas. Além disso, a anamnese é indispensável para o alcance de uma relação entre paciente e profissional adequada. A importância deste tipo de relacionamento é evidente, já que dele dependerá, em sua maior parte, o grau de confiança que o paciente irá de-positar nesse profissional, a qualidade das informações que serão transmitidas ou mesmo a colaboração que o paciente oferecerá em relação à adesão da conduta terapêutica. Na nutrição, o suces-so da conduta é, em maior parte, dependente de mudanças nos hábitos alimentares, estes que, na maioria das vezes, representam um desafio, sendo imprescindível uma relação harmônica do binômio paciente-nutricionista.
Na avaliação nutricional, a história clínica é direcionada para identificação da situação nutricional e de fatores de determinação associados. O paciente deve então ser interrogado sobre fatores que interferem direta ou indiretamente no estado nutricional: perda ou ganho ponderal recente; sinais de doenças gastrointesti-nais, como náuseas, vômitos, diarreia; uso de medicamentos que interferem na absorção e na utilização dos nutrientes; presença de fatores limitantes na ingestão adequada, como anorexia, lesões bucais, dificuldades de mastigação; presença de doenças crônicas ou intervenções cirúrgicas e etilismo e tabagismo, além de fatores psíquicos que possam interferir na ingestão alimentar.
Apesar de importante, a história clínica nutricional não deve ser usada isoladamente, uma vez que a capacidade desse método de-pende de variáveis como: condição clínica e tipo de informante (em geral, o paciente ou acompanhante) e de entrevistador (no caso, o nutricionista) – situações estas que, quando não se apre-sentam de maneira positiva, podem comprometer a eficácia da
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anamnese. Na maioria das vezes, as dificuldades existentes estão na deficiência de comunicação entre o paciente e o profissional de saúde. Sendo assim, este último deve estar preparado e saber como irá atuar nas diversas situações listadas no quadro 1.
• Deficiência na fonação ou audição
• Diferenças de linguagem
• Depressão do estado de consciência
• Distúrbios mentais
• Crianças – Falta de objetividade – Incoerência
• Deficiência de memória e observação
• Concepções errôneas sobre a moléstia
• Falta de confiança na nutrição
• Inibição e/ou distração causadas pela presença de outras pessoas
Quadro 1 - Limitações da anamnese decorrentes do pacienteFonte: Adaptado de López e Medeiros (2001).
Além da anamnese geral, na avaliação nutricional temos a anam-nese alimentar. Esta representa o ponto de partida para a avaliação da ingestão alimentar. Feita com base nos inquéritos alimentares, busca-se fazer com que o paciente relate como é o seu padrão alimentar e os fatores relacionados.
Exame Físico
A realização do exame físico, tanto geral como específico, é im-portante, pois irá complementar a história clínica, alimentar e
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nutricional e proporcionar elementos capazes de apoiar hipóteses sobre o diagnóstico nutricional. O exame físico geral pode avaliar uma série de dados do paciente, incluindo os antropométricos e sinais clínicos. O exame físico engloba observações dos diversos tecidos de proliferação rápida, os quais refletem precocemente problemas nutricionais, quando comparados a outros tecidos, sistemas corporais (cardiovascular, respiratório, neurológico e gastrointestinal) dos tecidos adiposo e muscular e da condição hídrica do paciente, buscando sempre investigar a presença de alterações específicas.
Inicialmente, deve-se registrar a impressão sobre o estado geral do paciente por meio da observação e relato deste. Ânimo, de-pressão, fraqueza, tipo físico, estado de consciência, discurso e movimentos corporais devem ser investigados.
O exame deve ser realizado de forma sistemática e progressiva, a partir da cabeça até a região plantar. Inicia-se pelo cabelo, seguido dos olhos, narinas, face, boca (lábios, dentes, língua), pescoço (tireóide), tórax (abdome), membros superiores (unhas, região palmar) e inferiores (quadríceps, joelho, tornozelo, região plan-tar), pele e sistemas (cardiovascular, neurológico, respiratório e gastrointestinal), de acordo com quadro 2.
No caso do adolescente, deve-se examinar também o desenvol-vimento das mamas, pelos pubianos e genitália. A fase da pubes-cência pode ser avaliada através da observação do paciente sobre o seu próprio corpo e utilizando os estágios de Tanner.
Cada parte do corpo deve ser examinada de forma cuidadosa, para que, associada ao relato dos sintomas e de outras informações, seja possível a definição ou suspeita diagnóstica para subsidiar a solicitação dos exames laboratoriais.
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Região/ situação exa-minada
Característica(s) a ser(em) avaliada(s)
Características em condições normais
Cabelo Coloração, brilho, quantidade, espessu-ra, hidratação, ocorrência de alopecia.
Brilhantes, firmes e difíceis de arrancar, aparência normal e espessa, crescimento normal, macios ao tato e coloração adequada.
Face Estado geral, condição físico. Presença de edema ou depleção (sinal de chave – exposição do arco zigomático). Apre-sentação de: palidez, atrofia unilateral ou bitemporal. Fácies agudo: exausto, cansado, não consegue manter os olhos abertos por muito tempo; Fácies crôni-co: aparência deprimida, triste, pouco diálogo.
Bom Estado Geral, sem sinais de deple-ção ou edema.
Olhos Aspecto, cor das mucosas e membranas, sinais de excesso de nutrientes – xan-telasma, arco córneo lipídico, sinais de deficiência de nutrientes: desnutrição – olhos escavados, escuros e flacidez ao redor, hipovitaminoses – xeroftalmia, nictalopia, etc.
Brilhantes, membra-nas róseas e úmidas, sem manchas e boa adaptação visual no escuro.
Lábios Coloração da mucosa, presença de lesões decorrentes de hipovitaminoses.
Lábios macios e sem inflamações.
Língua Coloração, integridade papilar, edema, espessamento.
Língua vermelha, sem edema, com superfície normal e paladar preservado.
Gengivas Edema, porosidade e sangramento Ausência de sangra-mentos e edema.
Peças dentárias Presença de cáries, ausência de peças dentárias, uso de prótese (bem adaptada ou não), alterações em função de exces-so ou escassez de nutrientes.
Arcada dentária ín-tegra, sem ausência de peças dentárias ou uso de prótese bem adaptada – não ocasionar compro-metimento da mas-tigação.
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Região/ situação exa-minada
Característica(s) a ser(em) avaliada(s)
Características em condições normais
Pele Cor, pigmentação, integridade, turgor, presença de edema, brilho e temperatu-ra, manifestações decorrentes de defici-ência ou excesso de nutrientes.
Cor uniforme, lisa, aparência saudável, turgor preservados ou compatíveis com a idade (no caso de idosos).
Unhas Forma, ângulo, coloração, contorno, rigidez e presença de micoses.
Uniformes, arre-dondadas, lisas e firmes.
Abdôme Quanto à rigidez: flácido ou tenso; quanto ao volume: distendido, plano, globoso ou escavado; quanto à presença de gases: poucos gazes (normal), maciez (quando há tumor) ou timpânico.
Ausência das altera-ções referidas.
Tecido subcultâneo
Excesso de tecido adiposo, ou déficit de tecido subcutâneo – flacidez; presença de edema*.
Ausência das altera-ções referidas.
Tecido Muscular esquelético
Retração ou atrofia Ausência das altera-ções referidas.
Sistema nervoso Perdas do controle na contração ou parestesias
Ausência das altera-ções referidas.
Condição hí-drica
Desidratação ou edema* Ausência das altera-ções referidas.
Quadro 2 - Região do corpo a ser examinada e características específi-cas a serem avaliadas*O edema de causa nutricional deve ser: frio, mole, indolor, geralmente não forma cacifo e é bilateral
Fonte: Adaptado de Bevilacqua (1997); Martins (2008).
Antes de dar início à realização do exame, deve-se ter atenção aos critérios de preparação e organização:
• O profissional deve ter cuidado com a contaminação pessoal e ao paciente: deve-se ter uma higiene criteriosa, tanto das mãos do avaliador, quanto dos equipamentos que serão utilizados. Lembrando que essa higiene deve sempre
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acontecer antes do início da avaliação e entre um paciente e outro. Caso seja necessário, o profissional deve fazer uso de EPI’s (equipamentos de proteção): luvas, máscaras, jaleco, etc. Isso irá garantir uma maior segurança, tanto para o avaliador como para o paciente;
• O paciente deve ser preparado previamente para a reali-zação do exame; o avaliador deve explicar todos os proce-dimentos a serem realizados, os equipamentos utilizados, as posições necessárias e dar uma prévia do tempo de duração. Assim, o paciente melhor informado poderá co-laborar com a avaliação e evitar situações constrangedoras;
• A vestimenta deve ser adequada, tanto para o profissional como para o paciente, procurando sempre manter o corpo do avaliado o mais coberto possível, deixando descobertas somente as áreas a serem avaliadas;
• Realizar os procedimentos sempre em locais adequados: o paciente deve se sentir à vontade; é importante a privaci-dade, um ambiente silencioso, suficientemente iluminado e com temperatura confortável;
• Para avaliação do abdome, o paciente deve estar com a bexiga vazia. Os procedimentos como aferição do peso devem ser feitos, de preferência, antes das refeições. Em pacientes hospitalizados, recomenda-se que sejam feitas as aferições de peso com o paciente em jejum;
• Na aferição da tensão arterial, o paciente não deve estar agitado. A mensuração deve ser realizada quando o paciente estiver tranquilo, preferencialmente do meio para o final da consulta. Deve ser questionada ao paciente a realização de atividade física antes da consulta, bem como a ingestão de medicamentos e de alimentos energéticos e/ou estimu-
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lantes, uma vez que estes elevam a tensão arterial durante um período determinado de tempo, podendo influenciar na aferição da real pressão arterial desse paciente;
• Expressar sempre interesse e respeito pelo problema do paciente, por uma questão humanista e ética e pela con-tribuição que pode dar para a definição do estabelecimento do diagnóstico;
• Nunca manifestar tristeza ou formular julgamento a res-peito do relato da história do paciente. Lembre-se: você não é um juiz, além de que esse comportamento induz à omissão ou exacerbação das respostas.
Existem várias técnicas e procedimentos para a realização do exa-me físico. Dentre essas, abordaremos aqui as que são direcionadas para a avaliação nutricional:
• Inspeção: para esta técnica, o avaliador irá usar de sua vi-são, olfato e audição na avaliação do paciente. Por exemplo: verificar a presença de obesidade, caquexia, condição hí-drica, integridade da pele, cicatrização de feridas, icterícia, ascite, capacidade funcional, estado mental etc.
• Palpação: trata-se de uma avaliação táctil, onde seu uso tem como objetivo sentir pulsações e vibrações. Através desta técnica, o nutricionista pode avaliar as estruturas cor-porais como: textura, tamanho, temperatura, consistência e mobilidade. O Turgor, a elasticidade da pele, integridade da derme, tamanho de órgãos, edema periférico, mas-sas abdominais, ascite, perda de peso, entre outros, são exemplos de situações que podem ser detectadas pela técnica de palpação.
• Percussão: consiste na avaliação de “sons”, para determi-nar o contorno, formato e posição destes. Permite avaliar
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também se o órgão está sólido ou se há presença de líquido ou gases. Essa técnica não é sempre necessária no exame clínico nutricional.
• Ausculta: nesta técnica, serão avaliados os sons corpóreos que podem ser ouvidos com ou sem estetoscópio (ex.: sons do coração, dos pulmões – presença de líquidos, intestinais –, ruídos hidroaéreos e dos vasos sanguíneos).
Para algumas carências, este tipo de exame torna-se específico, como no raquitismo (vitamina D), bócio endêmico (iodo), mancha de Bitot/xerose da conjuntiva (vitamina A), bem como no excesso de tecido adiposo, em que é possível diagnosticar obesidade etc. Outros sinais e sintomas de alterações específicas encontrados no exame físico são apresentados na tabela 1.
Apesar de o exame físico ser de baixo custo, de simples execução e importante no reconhecimento da gravidade dos problemas nutricionais, ele necessita de treinamento e do olhar clínico do avaliador. Importante lembrar também a baixa sensibilidade e especificidade dos sinais e sintomas clínicos nutricionais para o diagnóstico nutricional, uma vez que outras situações que não a carência ou excesso de nutrientes podem manifestar-se da mesma forma. A identificação dos desequilíbrios nutricionais por este método é tardia, já que muitas manifestações exteriores só são perceptíveis quando as alterações internas já se encontram graves.
Avaliação muscular subjetiva – AMS
A AMS visa observar a atrofia de determinados grupamentos musculares, correlacionando-a com a atividade do músculo afetado. Esta é uma técnica facilmente aplicada por observadores treinados, pois não requer o uso de equipamentos e pode ser
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complementada pela história clínica. É de grande utilidade para a avaliação e o acompanhamento clínico da atenção nutricio-nal, por sua capacidade de detectar alterações morfológicas na musculatura responsável pela mastigação, deambulação e vida laborativa. Trata-se, portanto, de um exame físico orientado para quatro grupamentos musculares, envolvidos obrigatoriamente nas atividades rotineiras diárias:
1. Músculo temporal superficial e masseter, relacionados com a mastigação:
a. Atrofia leve: sem exposição do arco zigomático;
b. Atrofia moderada: exposição do arco zigomático;
c. Atrofia grave: quando é possível a visualização do contorno ósseo, envolvendo a órbita, o arco zigomático e o ramo ascendente da mandíbula, sugerindo o desenho de uma “chave”.
2. Músculo adutor do polegar, relacionado com a vida labo-rativa e déficit muscular.
a. Atrofia leve e moderada: depressão em graus variados do relevo muscular;
b. Atrofia grave: possibilidade de visualização de um con-torno ósseo do indicador e do polegar, formando uma concha.
3. Músculos interósseos da mão, relacionados com a vida laborativa e déficit muscular.
a. Tróficos: ausência de depleção;
b. Não tróficos: visualização de depleção (perda importante da musculatura).
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4. Músculos da panturrilha, relacionados com a deambulação e déficit muscular.
a. Tróficos: ausência de depleção;
b. Não tróficos: visualização de depleção (perda importante da musculatura).
Os estudos realizados com AMS sugerem complementação deste método com outras técnicas de avaliação nutricional. Sugere-se também a utilização e/ou criação de índices múltiplos, com o objetivo de aumentar a sensibilidade e a especificidade no diag-nóstico das alterações nutricionais, uma vez que, até o momento, não existe parâmetro tradicional isolado capaz de estabelecer diagnóstico nutricional fidedigno para o paciente hospitalizado.
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36 Semiologia nutricional
Avaliação nutricional.indb 36 04/09/2012 08:37:57
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Avaliação nutricional.indb 37 04/09/2012 08:37:57
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38 Semiologia nutricional
Avaliação nutricional.indb 38 04/09/2012 08:37:57
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Avaliação nutricional.indb 39 04/09/2012 08:37:58
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40 Semiologia nutricional
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Avaliação nutricional.indb 41 04/09/2012 08:37:58
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42 Semiologia nutricional
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