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M æ Os W-^-B-^it^Wnão representam // u-j aV- .a povos...

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'_/ ííé^|l^_-^Sj^^5^!-^®l f-nno IV- N. 63-t _ Ric.tO-2-928 ""^P^Tm? ^[»TCn iMÍTI] """" ^ *^-| ,—¦M æ_-1Director proprietário MARJO RODRIGUESF*? & &É/ •___'""'''"¦ ^«WB-WW-WIW-^-B-^it^W// u-j _aV- ."a AYCrHMH_.k-HM-MÍ-BB_l^.i^B-iO¦->¦¦¦i¦»¦»i^i•^^^^^,^,,--,^^^^^^^^^ Os congressistas de Havana não representam povos, mas governos! A língua nacional jjgjgjMÉlwpttrt IMil ili.ii laliü 0 Tribunal Superior de Justiça do Pflrá mmm mmm. -fl EDnE|ave pg|||i ^i»» He i iMP ¦ Ifií ..!. . . aviação nos paizes sol-tino innmlioho publica protesta A patriótica attitude dc nossa chancelaria Lc-; •>. vfl J rw MSfmm O ministro Octavio Manga- leira A conferência de liava- na se Lem perdido eni lon- ga serie de discussões imiteis. Entretanto, uma altitude da delegação bra- siléira ha de merecer sempre todos os louvores: o manifesto a propósito de levar ,a terras cslra- nhas,. onde. qucc.que .seja- a lingua nacional. Niío ha manifestação mais legitima de pátrio- tismo do que o culto da lingua. O ministro Octa- vio Mangabeira, no an- no passado, fez o discurso inaugural da Junta dos Jurisconsuitos cm portu- guez. Desla feita, em Cuba, o embaixador Raul Fernandes manteve a at- titu.de do chanceller e im- poz o nosso idioma, como uma das linguas officiaes da Conferência. Em verdade, nada mais justo. A reunião é de ame- ri canos. No novo conti- nente, o Brasil oecupa unia das grandes partes. Demais, a nossa lingua ainda é falada na Europa e na África, o que impor- ta dizer por muitos mi- lhões de pessoas. O- thesouro literário, que cila encerra, é precio- so.'Obras de fino lavor c alta transcendência ga- nharam as fronteiras ex- tremas e conquistaram mundo. Apenas ha um obsta- culo á expansão da men- talidade luso-brasileira : a ignorância da lingua. Com u divulgação, do portuguez, de que se vão creando cursos nas principaes universidades do mundo, a nossa nacio- nalidade se imporá ao con- certo ' das nações cultas. Demais, os primores da lingua, rica entre as ri- cas, ha dc seduzir o bom gosto dos literatos e phi- lologos estrangeiros. O portuguez ha de ca- mirihar, impohdo-se como se devem impor as gran- des nações. As vantagens cconomi- cas, que advirão desse fa- cto serão consideráveis: constituirá,um dos facto- res directos do desenvol- vimento do nosso com- mercio internacional. Em summa, exigindo-se o uso de nossa lingua af- firma-se a nacionalidade. São, pois, profundamen. te merecidas as manifes- tações ao ministro do Ex- terior do Brasil e aos nos- sos embaixadores cm Ha- varia. A alma nacional não pode mais admittir idio- mas estranhos. A nossa lingiia ha de maravilhar o mundo 'com sua belleza e com a reve- lação da nossa forte e vi- brante nacionalidade. Um dos mais prejudicados com o calor... I* v^ i S. PAULO, 9 (A. B.) A imprensa paulistana, na sua maioria, continua a comnienlar o voto ven- cido que o ministro ller- menegildo de Barros pro- feriu no processo contra os revolucionários de São Paulo. A primeira nota de ho- je do "Estado de São Pau- lo", oecupando-se do as- sumplo, começa dizendo que o voto cm apreço uma preciosa lição de psychologia.' Ficamos sabendo gra- ças a elle, que o movi- mento sedicioso abalou de tal maneira o animo da maioria do Supremo Tri- bunal que esta, para asse-, gurar a punição dos cri- minosos, se esqueceu da própria jurisprudência e, conlrariando-a presente- mente, deu effeito retroa- tivo á lei que transferiu do jury para o juiz singu- lar'o julgamento dos rèos processados por crimes políticos. E, depois de outras con- siderações, acerescenta: "Duas lições, ambas dc ordem politica, tiram-se do voto do ministro Hcr- -Bfcx-:-v^.*^5i_B fl-RÉiÍB _^Bv';- '-wJt-"v__m_I_¦___•_ tvIoRcnnrlo Csl-tio Cnlmbrn, llffaefnr.endo •» tlnínrnrin dos bt- g.jücs, a 30 á Noniliiu O viinistro Hrrmenegildo ãe Barros -menegildo dc Barros. Uma c que urge a appro- vação da lei que regula o estado dc sitio, afim de cohibir abusos inúteis dc políticos sem escrúpulos a quem a solerte, quasi sempre A'aria e capricho- sa, c raras vezes jusLa e cquilaliva, confia som- mas de poderes acima de suas forças moraes. A ou- Ira é que, sem a amnisfia não chegaremos á pa- -eificação dos espíritos. Os factos que, com a alta au- toridade de ministro do Supremo Tribunal, o .mi- nistro Hcrmenegildo de Barros, recordou, não der- ramam balsamos nas fe- ridas que se abriram. Ao contrario.,. De tudo quanto S. Ex. narrou, não ha brasileiro que comsiga extrahir ai- guma cousa que lhe jubilo e orgulho. O que não é triste, é mesquinho, quando não suecede que seja uma c outra cousa. a amnisitia. tanto pa- ra os homens da revolta, como para os homens do governo, poderá ler. a vir- tude dc apagar dos nos- sós espíritos a melanco- lica recordação de quadra tão sombria, e aba Tar cm nossas almas, a revolta contra os alteníad.os que de lado a lado se pratica- ram. Nossos pulmões récla- mam ares novos c nossos olhos pedem novas lu- zes." EmpÉ a opinião ysa a oioosl ,em n Oi , se e a imprensa do affeolado, os di 3m mm * fmm mm í^ V li Coolidge A Conferência de Havana em cujo seio, ao inaugurar-se, o Mr. Coolidge annunciava hysteri- eamente as intenções pacifistas da politica norte-americana, na hora mesma em que os seus fu- zileiros navaes oceupavam indebi- tamente o território nicaraguen- se não focalizara, segundo parece, o caso da pátria de San- dino. Trata-se, como se vê, dc uma obatinatjão cyniea, que beira, sob todos os pontos de vista, o terre- no do crime. Não foi por falta de protestos. A opinião ipuhiica da America levantou-se indignada para con- domnar a attitude dòs argõnlarios da Wall Street que têm no in- quilino actual da Casa Branca o seu mais alto testa de ferro. A imprensa mais autorizada do continente oppoz, numa attitude impressionante de energia e in- dependência, o seu protesto con- sciente á vandalica invasão da Nicarágua. O grito estentorico rebôou por toda a America e conseguiu mo- bilizar os espíritos, que levaram á naqâo martyr um formidável soccorro moral. a Conferência do Havana não ouviu nada, nada percebeu do movimento da opinião conti- nental, que se pôde classificar, com justeza, do movimento anti- imperialista. Não ouviu nem percebei, por- que, de antemão, os "gros:bç,n- nets" da politica colonizadora da nova Phenicia do Trópico de Can- cer, tiveram o cuidado de ama- nhar o terreno, fazendo crer aos diplomatas do cóhclave "soi- disant" pan-amerieanista que as forças "yankees" desembarcaram na Nicarágua a pedido dos pro- prios nicaraguenses. Ora, para oe fantoches da as- senrbtéa de Cuba, vale mais; a palavra dos agentes imperialis- tas Coolidge, Kellog "et ca- terva" que a dos verdadeiros representantes doa rjovos ameri- canos. O que querem os Estados Uni- dos é impor, pela força, um can- didato que, no futuro, lhes asse- gurai-á infallivelmente a posse do solo de Nicarágua para que, as- sim, possam construir um canal marítimo que communique o Atlântico com o Pacifico, o quo lhes garantirá não um meio formidável de expansão economi- ca, como também um ponto es- tratogieo admirável, que lhos as- segurará a preponderância mili- tar sobro os povos do continente asiático. Os'diplomatas de Havana nâo querem so inteirar destas reali- dades e so deixam ficar nas es- pheras eocainizadas das formu- las diplomáticas. Formulas e mais formulas ê tudo quanto lhes basta. O facto do desembarque doe ma- rinheiros anglo-saxõcs na Nica- ragua, sob o commando do gene- ral Lejeune é por esses titeres de ' governos pusillanimes analy- sado através do depoimento im- moral dos ehefões da politica imperialista da pilhagem e do sa- que. Dêm-lhes uma formula o estão conformados. Jías não são somente os .povos do continente que se levantam contra o assalto. O povo o grande numero de jornaes dos próprios Estados Uni- dos reffutam monstruoso o atten- tado. Assim, por exemplo. "The World", denuncia o aççôrdo ban- dalho feito entre Coolidge s Diaz como "contrario á justiça c ao decoro". _^_PAm\ _^_i -B_L''*'jilffit.4 '__iÍv_"''' '•':•'¦¦¦¦ !__________ ________! 2£"e7Io_r Um facto digno denota: o pae de um dos soldados norte-ame- rlcanos mortos em Nicarágua protesta contra o sacrifício sem glorias do seu filho. O senador Borah, por sua vez, pede ao Senado dos Estados Uni- dos que seja definida a politica no caso de Nicarágua. O continente, de ponta a ponta, ouve c sente estas coisas todas. Os gososos de Havana, poi* que não? Porque representam governos e não povos. falta que elles, dizendo-se órgão authenticoq do pensamen- to dos povos da America, accor- dem. entre si, em estabelecer a pena de juorte para os que de- fendem a liberdade e a indepen- dencia da pobre Nicarágua. Para justificar esta resolução, PQr. certo, hão de invocar o pre- cedente do archi-duque Maximi- liano. que assignou um decreto idêntico, condemnando á morte todo aquelle que lutasse pela in- dependência do México. falta isso... Fantazías a sair... Pil ";« --- ¦¦»' ¦• ^-SÍí^SSè -':*:¦:•:.:v^¦.•:¦S^:v^;^-:¦:v:¦Xv:•:¦'¦•_J___________|__________fe^;¦^ _!¦ fclkli ¦iiiiimWÊm M _P:-Ü mWÈÈ mmmW^^WÊÊM | m*m , •^mmmmmW- RS I Ki 8S-S*:^^_nÉ_S [«1^»^^^I_^_^v<^_sb_!I yiii mWjmW W$Vm^~''^ O aviaxior Ribeiro de Barroi PARIS,' 9 de fevereiro (A, -A.) O presidente da Liga Internacional de Aviadores, com sede nes- Ia capital, procurou o em. baixador Souza Dantas, informando-o de que a Commissão Exec u t i v a conferira, por unanimida- dc dc votos, ao aviador brasileiro Ribeiro de Bar- ros o tropheu nacional instituído pela mesma Li- g«i, premiando a melhor "perfomance' da. aviação nos Raízes sul-americano.,1 durante o anno de 1927. O embaixador Souza Dantas, agradecendo, in- formou que opportuna- mente seientificarâ o ar- rojado piloto da distin- cção de que acabar', de ser alvo. Persegí ' iiooo o banditismo —*— A acção co-jii-É das polícias do nordeste PARAHYBA, 9 (A. B.) A policia recebeu còmmunicação de que às forças parahybanase per- nambucanas que estão emftçnha- das no combate aos bandoleiros, se encontram nas proximida- des de Villa Bella. A politica Servia —*— Raditch vae formar ga- binete BELGRADO, 9 (A. A.) O "leader" croata Raditch acceitou a incumbência de formar um ga- binete de colligaçãó, em vista do fracasso das. negociações encami- nhadas pelo ex-presidente do con. selho, Sr. Vukitchevitch. Lisboa - Mela Partiu o aviador Bleck LISBOA, 9 (Americana) O aviador civil Carlos Bleck partiu ás 11 horas para a etapa Lisboa- Mèllila, do "raid" aéreo Portu- gal-lndia. O rei da Dinamarca viaja incógnito para Roma BERLIM, 9 (A. A.) Via- jando incógnito para Roma, pas- sou ante-hontem á noite por es- ta capital, S. M. o Rei Constan- tino X, da Dinamarca. Antonieo Trado. que. no Canmvnl, snirft fnntnsindo de intellifíciilc., no negot-io do empréstimo Partiu para o Rio o nosso ministro no Paraguay BUENOS AIRES. 9 (A. A.) A. bordo do vapor "Conte Rosso", partiu para o Rio de Janeiro, o Dr. Nabuco de Gouvéa. ministro tio Brasil em Assumpção. lei se bases o sr. Ioda sorte de em que oi para car AS ILLEGAL1DADES DO DICTADOR DO PARA A situação do Pará as- suníc, nesse momento, a |alta gravidade. Chamado a manifestar-se sobre os acontecimentos, o mais elevado tribunal de Justi- ça do Estado não escon- deu o seu protesto, dean- te das barbaridades com- mettidas, dia a diu, na nobre província do Norte, Em favor dos jornalis- tas Alcindo Cacella, Af- fonso Chermont e outros, foi impetrado unia ordem de "habeas-corpus", afim dc que possam, livremcn- te, sair da redacção da "Folha do Norte'. Não é preciso lembrar as razões que justifica* riam o pedido: é do co- nhecimento de todos a serie indecorosa de arbi- trariedades, a custa de que o Sr. Dionysio Ben- tos, acastellado pacata- mente em seu pahicio do governo, experimenta as melhores delicias de seu imperdoável autoritaris- mo. Os factos, cuja enormi- dade (5 do domínio pu- blico, foram narrados, om justras expressões,' aos mi- nistros do Tribunal pa- raensc. Suas Exccllcncias, aliás, não precisaram de informações; vivendo, em Belém, terão assistido, pessoalmente, ás atroei- dades diárias; terão vivi- do também momentos de indignação contra os dos- pptas do Poder, e terão protestado no intimo de suas consciências, deante das violências. O "habeas-corpus", que hontem, entrou cm jul- garnento serviu de pre- texto a que os illustres juizes (até onde ainda não chegou a vontade do tynannete do Pará) pu- dessem expandir-sc e, com a alta responsabilidade dc seus cargos, tivessem oc- rasião de fulminar as at- tudes intempestivas do actual detentor do Exc- cutivo. Embora não chegasse á solução final, porque o Tribunal, como é dc pra- xe, requisitou informa- ções á autoridade coticto- ra, comtudo as discussões travadas têm grande signi- fi cação. O desembargador San- tos Estanisláu, um dos que dispensaram os infor- mes, declarou taxativa- mente: "Os factos são no- torios. O jornal está com a circulação suspensa. Concedamos a ordem e aguardemos a palavra do chefe de policia, afim de verificiarmos .se são, ou ^^^AmmmmmmiÊ^il b m •^ÉHMiSÊfe» llll II ^^^^^ ¦¦''"SàáíS I «flHflHi w%^SBi__P^^>í- ÂWi®ftÈ& \ ' _l^*i^^-^3^^SI^'^-v:*í'¦'?__B_l_^*^_S_ra5_í* -t I £§&*^v*^B O Sr. Lauro Sodré, senador, polo Pará, cujo silfiic.ia sc ¦não justifica deante da enar- inulada dou ajjruladnii prátí- cados pçlo A')-. Dionysio .Rrn- tes não, procedentes as alie- gaçõos dos impetrantes". Como sc vè, o iilustre magistrado do Pam con- cedia, logo, a ordem, mes- mo antes das informações, Para que informações quando òs Cactos .são do domínio publico? De inteiro accòrjjq com esse juiz, niíihif estou-se o desembargador Burges Pe. reira, ile. quepi são essas palavras: "Deve conceclor- se o recurso pedido! Um dos impei rante*-, para evi- lar vexames ç liumil.lia- ções, cslá desdo lionlcni recolhido á redacção da "Folha do Norte'. Affirmou diluía sm* o fado allegádq peln impe- trante do lal veracidade, que não vae elle, desem-o bárgador, á "Fo|ha do Norle", pura se não Migei- lar ao vexiame ,l;i revista. Não foi menos eloquen- te o desembargador Júlio Cosia. S. Ex. concedia lo- go o pedido, e, depois de justificar cabalmente o ¦seu voto, intcrpellóu ao procurador geral: ".Pôde V. Ex, dizer-me cin que dispositivo legal se baseia o governo para impedir a circulação do "Estado do Pará"? Esses tópicos do julga- monto bastam pura pro- var a illégalidadq dos actos do Sr. Dionysio Bonfos. Qualquer que seja a ,so. I.üçãp a efuc venha che- gar o Tribunal, o Cacto cslá julgado: Ires éminen- tes magistrados, da mais alta graduação, condem- miram violentamente os desmandos de .Dionysio. Dearile dessa situação tremenda mais uma vez repetimos que a inter- verição federal poderá re- solver a crise. Acreditamos que o Sr. presidente da Republica não pactue com o lyran- nele de Belém e o faça voltar ao bom caminho. esembargadores do mais alto tribunal de Justiça protestam comra as violências e arbitrariedades do Sr. Dionysio Bentes :•'*!' •'.„¦ 1 '.-'¦lal '>rM ¦ m i n w m i
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Os congressistas de Havana não representam povos, mas governos!A língua nacional jjgjgjMÉlwpttrt IMil ili.ii laliü 0 Tribunal Superior de Justiça do Pflrámmm mmm. -fl EDnE|ave pg|||i ^i»» He i iMP ¦ Ifií

..!. . . aviação nos paizes sol- tino innmliohopublica protesta

A patriótica attitude dcnossa chancelaria

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O ministro Octavio Manga-leira

A conferência de liava-na se Lem perdido eni lon-ga serie de discussõesimiteis. Entretanto, umaaltitude da delegação bra-siléira ha de merecersempre todos os louvores:o manifesto a propósitode levar ,a terras cslra-nhas,. onde. qucc.que .seja-a lingua nacional.

Niío ha manifestaçãomais legitima de pátrio-tismo do que o culto dalingua. O ministro Octa-vio Mangabeira, já no an-no passado, fez o discursoinaugural da Junta dosJurisconsuitos cm portu-guez. Desla feita, emCuba, o embaixador RaulFernandes manteve a at-titu.de do chanceller e im-poz o nosso idioma, comouma das linguas officiaesda Conferência.

Em verdade, nada maisjusto. A reunião é de ame-ri canos. No novo conti-nente, o Brasil oecupa

unia das grandes partes.Demais, a nossa linguaainda é falada na Europae na África, o que impor-ta dizer por muitos mi-lhões de pessoas.

O- thesouro literário,que cila encerra, é precio-so.'Obras de fino lavor calta transcendência ga-nharam as fronteiras ex-tremas e conquistarammundo.

Apenas ha um obsta-culo á expansão da men-talidade luso-brasileira :a ignorância da lingua.

Com u divulgação, doportuguez, de que já sevão creando cursos nasprincipaes universidadesdo mundo, a nossa nacio-nalidade se imporá ao con-certo ' das nações cultas.

Demais, os primores dalingua, rica entre as ri-cas, ha dc seduzir o bomgosto dos literatos e phi-lologos estrangeiros.

O portuguez ha de ca-mirihar, impohdo-se comose devem impor as gran-des nações.

As vantagens cconomi-cas, que advirão desse fa-cto serão consideráveis:constituirá,um dos facto-res directos do desenvol-vimento do nosso com-mercio internacional.

Em summa, exigindo-seo uso de nossa lingua af-firma-se a nacionalidade.

São, pois, profundamen.te merecidas as manifes-tações ao ministro do Ex-terior do Brasil e aos nos-sos embaixadores cm Ha-varia.

A alma nacional nãopode mais admittir idio-mas estranhos.

A nossa lingiia ha demaravilhar o mundo 'comsua belleza e com a reve-lação da nossa forte e vi-brante nacionalidade.

Um dos mais prejudicadoscom o calor...

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S. PAULO, 9 (A. B.) —A imprensa paulistana,na sua maioria, continuaa comnienlar o voto ven-cido que o ministro ller-menegildo de Barros pro-feriu no processo contraos revolucionários de SãoPaulo.

A primeira nota de ho-je do "Estado de São Pau-lo", oecupando-se do as-sumplo, começa dizendoque o voto cm apreço "éuma preciosa lição depsychologia.'

Ficamos sabendo gra-ças a elle, que o movi-mento sedicioso abalou detal maneira o animo damaioria do Supremo Tri-bunal que esta, para asse-,gurar a punição dos cri-minosos, se esqueceu daprópria jurisprudência e,conlrariando-a presente-mente, deu effeito retroa-tivo á lei que transferiudo jury para o juiz singu-lar'o julgamento dos rèosprocessados por crimespolíticos.

E, depois de outras con-siderações, acerescenta:

"Duas lições, ambas dcordem politica, tiram-sedo voto do ministro Hcr-

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O viinistro Hrrmenegildo ãeBarros

-menegildo dc Barros.Uma c que urge a appro-vação da lei que regula oestado dc sitio, afim decohibir abusos inúteis dcpolíticos sem escrúpulosa quem a solerte, quasisempre A'aria e capricho-sa, c raras vezes jusLa ecquilaliva, confia som-mas de poderes acima desuas forças moraes. A ou-Ira é que, sem a amnisfianão chegaremos á pa--eificação dos espíritos. Osfactos que, com a alta au-toridade de ministro doSupremo Tribunal, o .mi-nistro Hcrmenegildo deBarros, recordou, não der-ramam balsamos nas fe-ridas que se abriram. Aocontrario.,.

De tudo quanto S. Ex.narrou, não ha brasileiroque comsiga extrahir ai-guma cousa que lhe dèjubilo e orgulho. O quenão é triste, é mesquinho,quando não suecede queseja uma c outra cousa.

Só a amnisitia. tanto pa-ra os homens da revolta,como para os homens dogoverno, poderá ler. a vir-tude dc apagar dos nos-sós espíritos a melanco-lica recordação de quadratão sombria, e aba Tar cmnossas almas, a revoltacontra os alteníad.os quede lado a lado se pratica-ram.

Nossos pulmões récla-mam ares novos c nossosolhos pedem novas lu-zes."

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Coolidge

A Conferência de Havana —em cujo seio, ao inaugurar-se, oMr. Coolidge annunciava hysteri-eamente as intenções pacifistasda politica norte-americana, nahora mesma em que os seus fu-zileiros navaes oceupavam indebi-tamente o território nicaraguen-se — não focalizara, segundoparece, o caso da pátria de San-dino.

Trata-se, como se vê, dc umaobatinatjão cyniea, que beira, sobtodos os pontos de vista, o terre-no do crime.

Não foi por falta de protestos.A opinião ipuhiica da America

levantou-se indignada para con-domnar a attitude dòs argõnlariosda Wall Street que têm no in-quilino actual da Casa Branca oseu mais alto testa de ferro.

A imprensa mais autorizada docontinente oppoz, numa attitudeimpressionante de energia e in-dependência, o seu protesto con-sciente á vandalica invasão daNicarágua.

O grito estentorico rebôou portoda a America e conseguiu mo-bilizar os espíritos, que levaramá naqâo martyr um formidávelsoccorro moral.

Só a Conferência do Havananão ouviu nada, nada percebeudo movimento da opinião conti-nental, que se pôde classificar,com justeza, do movimento anti-imperialista.

Não ouviu nem percebei, por-que, de antemão, os "gros:bç,n-nets" da politica colonizadora danova Phenicia do Trópico de Can-cer, tiveram o cuidado de ama-nhar o terreno, fazendo crer aosdiplomatas do cóhclave "soi-disant" pan-amerieanista que asforças "yankees" desembarcaramna Nicarágua a pedido dos pro-prios nicaraguenses.

Ora, para oe fantoches da as-senrbtéa de Cuba, vale mais; apalavra dos agentes imperialis-tas — Coolidge, Kellog "et ca-terva" — que a dos verdadeirosrepresentantes doa rjovos ameri-canos.

O que querem os Estados Uni-dos é impor, pela força, um can-didato que, no futuro, lhes asse-gurai-á infallivelmente a posse dosolo de Nicarágua para que, as-sim, possam construir um canalmarítimo que communique o

Atlântico com o Pacifico, o quolhes garantirá não só um meioformidável de expansão economi-ca, como também um ponto es-tratogieo admirável, que lhos as-segurará a preponderância mili-tar sobro os povos do continenteasiático.

Os'diplomatas de Havana nâoquerem so inteirar destas reali-dades e so deixam ficar nas es-pheras eocainizadas das formu-las diplomáticas.

Formulas e mais formulas êtudo quanto lhes basta.

O facto do desembarque doe ma-rinheiros anglo-saxõcs na Nica-ragua, sob o commando do gene-ral Lejeune é por esses titeresde '

governos pusillanimes analy-sado através do depoimento im-moral dos ehefões da politicaimperialista da pilhagem e do sa-que.

Dêm-lhes uma formula o estãoconformados.

Jías não são somente os .povosdo continente que se levantamcontra o assalto.

O povo o grande numero dejornaes dos próprios Estados Uni-dos reffutam monstruoso o atten-tado.

Assim, por exemplo. "TheWorld", denuncia o aççôrdo ban-dalho feito entre Coolidge sDiaz como "contrario á justiçac ao decoro".

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Um facto digno denota: o paede um dos soldados norte-ame-rlcanos mortos em Nicaráguaprotesta contra o sacrifício semglorias do seu filho.

O senador Borah, por sua vez,pede ao Senado dos Estados Uni-dos que seja definida a politicano caso de Nicarágua.

O continente, de ponta a ponta,ouve c sente estas coisas todas.

Os gososos de Havana, poi* quenão?

Porque representam governos enão povos.

Só falta que elles, dizendo-seórgão authenticoq do pensamen-to dos povos da America, accor-dem. entre si, em estabelecer apena de juorte para os que de-fendem a liberdade e a indepen-dencia da pobre Nicarágua.

Para justificar esta resolução,PQr. certo, hão de invocar o pre-cedente do archi-duque Maximi-liano. que assignou um decretoidêntico, condemnando á mortetodo aquelle que lutasse pela in-dependência do México.

Só falta isso...

Fantazías a sair...

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O aviaxior Ribeiro de Barroi

PARIS,' 9 de fevereiro(A, -A.) — O presidenteda Liga Internacional deAviadores, com sede nes-Ia capital, procurou o em.baixador Souza Dantas,informando-o de que aCommissão Exec u t i v aconferira, por unanimida-dc dc votos, ao aviadorbrasileiro Ribeiro de Bar-ros o tropheu nacionalinstituído pela mesma Li-g«i, premiando a melhor"perfomance' da. aviaçãonos Raízes sul-americano.,1durante o anno de 1927.

O embaixador SouzaDantas, agradecendo, in-formou que opportuna-mente seientificarâ o ar-rojado piloto da distin-cção de que acabar', de seralvo.

Persegí 'iiooo obanditismo

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A acção co-jii-É daspolícias do nordeste

PARAHYBA, 9 (A. B.) — Apolicia recebeu còmmunicação deque às forças parahybanase per-nambucanas que estão emftçnha-das no combate aos bandoleiros,já se encontram nas proximida-des de Villa Bella.

A politica Servia—*—

Raditch vae formar ga-binete

BELGRADO, 9 (A. A.) — O"leader" croata Raditch acceitoua incumbência de formar um ga-binete de colligaçãó, em vista dofracasso das. negociações encami-nhadas pelo ex-presidente do con.selho, Sr. Vukitchevitch.

Lisboa - MelaPartiu o aviador Bleck

LISBOA, 9 (Americana) — Oaviador civil Carlos Bleck partiuás 11 horas para a etapa Lisboa-Mèllila, do "raid" aéreo Portu-gal-lndia.

O rei da Dinamarca viajaincógnito para Roma

BERLIM, 9 (A. A.) — Via-jando incógnito para Roma, pas-sou ante-hontem á noite por es-ta capital, S. M. o Rei Constan-tino X, da Dinamarca.

Antonieo Trado. que. no Canmvnl, snirft fnntnsindo de intellifíciilc.,no negot-io do empréstimo

Partiu para o Rio o nossoministro no ParaguayBUENOS AIRES. 9 (A. A.) —

A. bordo do vapor "Conte Rosso",partiu para o Rio de Janeiro, oDr. Nabuco de Gouvéa. ministrotio Brasil em Assumpção.

lei se bases o sr.Ioda sorte de

em que oipara car

AS ILLEGAL1DADES DODICTADOR DO PARA

A situação do Pará as-suníc, nesse momento, a|alta gravidade. Chamadoa manifestar-se sobre osacontecimentos, o maiselevado tribunal de Justi-ça do Estado não escon-deu o seu protesto, dean-te das barbaridades com-mettidas, dia a diu, nanobre província do Norte,

Em favor dos jornalis-tas Alcindo Cacella, Af-fonso Chermont e outros,foi impetrado unia ordemde "habeas-corpus", afimdc que possam, livremcn-te, sair da redacção da"Folha do Norte'.

Não é preciso lembraras razões que justifica*riam o pedido: é do co-nhecimento de todos aserie indecorosa de arbi-trariedades, a custa deque o Sr. Dionysio Ben-tos, acastellado pacata-mente em seu pahicio dogoverno, experimenta asmelhores delicias de seuimperdoável autoritaris-mo.

Os factos, cuja enormi-dade já (5 do domínio pu-blico, foram narrados, omjustras expressões,' aos mi-nistros do Tribunal pa-raensc. Suas Exccllcncias,aliás, não precisaram deinformações; vivendo, emBelém, terão assistido,pessoalmente, ás atroei-dades diárias; terão vivi-do também momentos deindignação contra os dos-pptas do Poder, e terãoprotestado no intimo desuas consciências, deantedas violências.

O "habeas-corpus", quehontem, entrou cm jul-garnento serviu de pre-texto a que os illustresjuizes (até onde aindanão chegou a vontade dotynannete do Pará) pu-dessem expandir-sc e, coma alta responsabilidade dcseus cargos, tivessem oc-rasião de fulminar as at-tudes intempestivas doactual detentor do Exc-cutivo.

Embora não chegasse ásolução final, porque oTribunal, como é dc pra-xe, requisitou informa-ções á autoridade coticto-ra, comtudo as discussõestravadas têm grande signi-fi cação.

O desembargador San-tos Estanisláu, um dosque dispensaram os infor-mes, declarou taxativa-mente: "Os factos são no-torios. O jornal está coma circulação suspensa.Concedamos a ordem eaguardemos a palavra dochefe de policia, afim deverificiarmos .se são, ou

^^^AmmmmmmiÊ^ ilb m•^ÉHMiSÊfe» llll II^^^^^ • ¦¦''"SàáíS I«flHflHiw%^SBi__P^^>í- ÂWi®ftÈ& \ '_l^*i^^-^3^^SI^'^-v:*í'¦'?__B_l_^*^_S_ra5_í* -t I£§&*^v*^ B

O Sr. Lauro Sodré, senador,polo Pará, cujo silfiic.ia sc¦não justifica deante da enar-inulada dou ajjruladnii prátí-cados pçlo A')-. Dionysio .Rrn-

tes

não, procedentes as alie-gaçõos dos impetrantes".

Como sc vè, o iilustremagistrado do Pam con-cedia, logo, a ordem, mes-mo antes das informações,Para que informaçõesquando òs Cactos .são dodomínio publico?

De inteiro accòrjjq comesse juiz, niíihif estou-se odesembargador Burges Pe.reira, ile. quepi são essaspalavras: "Deve conceclor-se o recurso pedido! Umdos impei rante*-, para evi-lar vexames ç liumil.lia-ções, cslá desdo lionlcnirecolhido á redacção da"Folha do Norte'.

Affirmou diluía sm* ofado allegádq peln impe-trante do lal veracidade,que não vae elle, desem-obárgador, á "Fo|ha doNorle", pura se não Migei-lar ao vexiame ,l;i revista.

Não foi menos eloquen-te o desembargador JúlioCosia. S. Ex. concedia lo-go o pedido, e, depois dejustificar cabalmente o¦seu voto, intcrpellóu aoprocurador geral: ".PôdeV. Ex, dizer-me cin quedispositivo legal se baseiao governo para impedir acirculação do "Estado doPará"?

Esses tópicos do julga-monto bastam pura pro-var a illégalidadq dos actosdo Sr. Dionysio Bonfos.

Qualquer que seja a ,so.I.üçãp a efuc venha che-gar o Tribunal, o Cacto jácslá julgado: Ires éminen-tes magistrados, da maisalta graduação, condem-miram violentamente osdesmandos de .Dionysio.

Dearile dessa situaçãotremenda mais uma vezrepetimos que só a inter-verição federal poderá re-solver a crise.

Acreditamos que o Sr.presidente da Republicanão pactue com o lyran-nele de Belém e o façavoltar ao bom caminho.

esembargadores do mais alto tribunal de Justiça protestamcomra as violências e arbitrariedades do Sr. Dionysio Bentes

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A MANHA - Sexta-lolra, 10 dc Fevereiro dr 1928

1

...... "A Manhã"jblmior — MARIO RODRIGUES,

neflft(.ffir-t*liefu — Milton Ro-llWgiic-,,

¦ i ¦> Secretario — Dnnlnn .Inliln.„. Gerenlc •— Mnrlo Rudrlguca PI-ÍI,,,.'"' '* W ,' Tf,ti li n oorrpNponilcncla «om-

,*(iu rcliil deverá ner dirigida & gc-rcnt.in.

*«ÍSAdinlnlstrncilo o rettacçno —,-"Av. ,ltlo llrnnco. 173,;)(j (Edifício d'A MANnA))ji- ANKlgnntiirnat

...... 1'AIIA O lIRASILl'Anno mi„, 3S$000Semestre 201*000

i,.,l*ARA O lOSTUA.NGEIROívAiini» ...,...,...,. «OÍOOO

., ,*Si;iiii_*.trc .... 35*000

i" TelrpIioncN — Rcflacçfto, Cen-•m-irul f,207 — Gerencia, Central.,«5271 c 5205 — Offleinas, Con-

irai, r,59t.V'*í ¦

'.V/i Endereço telcgraphlco Amanha,

.-»]¦-Aos nossos annunciantesO not--so único cobrador ê o Sr.

,(|J. T. de Carvalho, que tem pro-¦. curnçüo para esto fim. Outroslm,'•*• <3ó serão valido» os recibos paa*¦iHradoa no tal/Io «Formula n. 0".

. Pnrn fvllnr exploraçOei" prelu»llleinex, ilccIlirnihnM quc o Sr. AU-

1 JTCUSTO NOGUEIRA GONÇALVES. ,* nosso unlco representante nn

»l)).-,ll,l.-iilc «lc retlnelnr, junto aAlfiintlcgo ilcsln capital.

V*t ¦»•¦•-«*..¦ •»"*..• .->..¦< ¦•..-»•¦•

A triste odysséa dos ope-_, .ti. -. mmWPnÊÊBtmatnmtmmwmmwmmmmJmmwaimmmm,¦¦ mWÊmWM0mmWfmWtfmmVmVÈmm™âmmMMmmmm*m™ „*.—.—- ¦•————————-*———

ranos rumaicos f¦ -„•..•..•..».*.••.••.•• ai

A cidade assistiu, commovida, oespectaculo da sua miséria

-OOOO-

0 Cônsul da Rumania mistigou a fome dos infelizesludibriados por um empreiteiro sem escrúpulos

,..*...•... »..»*?..*¦»¦*->

*-,EDIÇÃO DE HOJE:8 PAGINAS'Capital e Nictheroy, 100 rs.

INTERIOR, 200 RÉISk-f..* ..,«..*_-•-¦..». .a..*..-»., o «•..•.^M»-#..»..tH«».-«"#"««t»

»i*í-a,rtfiíS*ig*aift9/fffti—á>#,i>& H r! *i ma « ||I **H'a

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* - ' « ' °-¦iAàyAAAm^mAA"

Trinasembarca bole para a EuropaO conhecido artista viajará

no "Poconé"Trinas Pox embarcará, boje,

para a Europa, onde pretendo ex-

pôr seus admiráveis trabalhos decaricatura.

O lápis subtll tão conhecido ãopovo carioca irfi brilhar em Pa-l*ls, a capital do Velho Mundo.

Bohemlo Incorriglvel, artistaem toda a accepf;;"io da palavra,Trinas Pox, como é mais conhe-cido, Rubon.s Trinas, deixa no RIOum grande circulo de amigos queo admira pelo sou caracter ne-rcgrlno o pelo seu elegante osty-lo de desenhar. Com a purtldn doouerido earlcaturistu perde o Rioum dos poucos animadores dasua lnslpida vj_i nocturna e umdos seus melhores artistas dolápis.

O embarque do Trinas dur-se-fiíis 10 horas, no Cies do Porto, abordo do "Poconé".

in? I) Innrn lin insiiíÉ n ^\êi contra o

_j_________i

<Ai Ha vinte o cinco' annos que.;não nc repelia o phenomeno...

Correram cinco lustroS, por so.¦'«bre a-.historia política do Rio

.;,,••< Iruud o, sempre com o mesmoi 3D. Pqrtlrlo Insubstituível, pas-* «undo ti governo de Si para si"incHino.

A surpreza de agora, asslgna--lando uma passagem tle gover-Jio do fado, echoott como novi-

j^dtldo alvicareira, entre gregos e'" -troianos, na terra gaúcha.ilu A curiosidade natural, que so

observa na espectatlva do espè.' ''«ctaoillòs raros, nnnunclados comiv.lnrga antecedência, mobilizou n, aUetiqito dc todo nm povo.

Parecia, até, que estudlosoas¦ ^esi|iiiz;is tle uni Martin Gil, com-.a .jjmiiicai-a aos quatro ventos, a

[-sensacional cruzada de um des-¦**•' s.*s tumultos do espaço, que se,,-^nos apresentam com dilatados

, tnteryáflos;¦O muiidp official do Rio Gran-

iJtjto, os jovens turcon que ensaia-(rfiá-am eíi'a ínãgloa pomposa, espa-' 'lliarani convites por todos os re-v-*-'cantos do Brasil, pnra que mais„,„Jiiiponcnte se tornasse a duse.o-

lihecida" cerimonia.E os vossallos dns diversas

fj.jCprtos Pi-ovlnciaes. se-locomove-"ram pura ns bandas sulinas, sen--' "t Itnlo. naturalmente, no pisarem

. .ju solo Hiiócho, mais um aspectosberrunto da theotria dos con-' "'•'.'rnstes.

.;,, Oifsõryarain o episódio gran-yiioso du natureza pampéaria, of-"! i7rji'ècentlÒ largos horizontes, 11-Vremonte abortos it devassa doolhar, e, pensaram, dc certo, cmc.iuo um povo assim tão convi-

„.";tilarl,, ii liberdade, se deixara ty-riinnlKar por um sú homem, emtão grando periodo.

.,».,.,,_ lírros, talvez, nas leis da so-' çlològia...

,--;;- Jlas o ambiente, em todo o.. Justado, era sereno; us attitudes,""','U- syinnathlca espectatlva, me-

¦v:"nos pela" esperança de fnelhores5^ dias, que pela despedida, sem

saudades, do pesadelo dos pas-'''íefeados.•_.;¦¦- Os situacionistas, gralos ao

adversário que lhes proporcio-leu o magnífico acontecimento,liltinl lllhani-se numa nininsplicra

__rtc cordura, ilo esquecimento dos'-S Êrecentes embates, do,,' itrnndo1111.S palavras, nos gestos.» nusSiitenções, estarmos vizinhos de

,n{,,,lima nova époCa dc pnz o de. tra-ijalho, com muis adiiiinlstraçüo e

'"'¦'' "llieiiiis política,-líl-* !>'E mi hora da transmissão do

."poder, passadas tortas ns etttpas-*'•' ji'cste ambiente blandlcioso, uma•.s-./Siuvciii i,ilda o cêo, limpidnmente•oceparadò, levando a decepção il

totalidade dos presentes,«rev¦'-Poi o Sr, Pr. Álvaro Sérgio-....ÒMasera que assim empanou o"."calmo brilho daquella festa, na-

•'- Ruralmente, Indlcadít para assi-ignalar o inicio do uma áureajihuse. de cordialidade.

O seu discurso do saudaçüoiio ocenso, não foi um panegy-rico de saudade c reinenioraçõcs,por isto que só se preoccupou•Com o amargor do seu odlo, ati-

íjiando ns mais grosseira invee.ti-..Vás sobT-e os advorsnrios leaés.

Extrnnho caso, parti quem co-"flbi-cc o Dr. Álvaro Masòra...Xão se lioderia suppOr que

jiquella delicadeza personifica-ci,,, aquella voz de cariciii, eon-

ijtrastandò até oom o seu physi..rn rotundo, fosse capaz de ar-'*ina«oiiar tanto rancor, para ex-travnzar, nssiiu, na primeira oe-c.-isiãu, mesmo inopportuna.

Aius o ,li,t foi do surprezas...:'. Está explicado...

t.-finilllo Teixeira Mordo

Ainda hontem, a nota escttnda-losa do dia fol o caso dos pobresoperários rumaicos que, ludibria-dos na sua bôa fô por um em-preiteiro falho de escrúpulos, vio-ram utí* esta capital do acampa-mento, onde moram, na constru-cção da estrada de rodagem Rio-São Paulo, afim de reclamaremdo empreiteiro o produeto de tresmezes da sua rudo o honestafaina.

Chegaram exhauslos e osfomea-dos, Pudera, emquanto o "gros-bonnet" - empreiteiro almoçavalautamente na hospedaria de. lu-xo, onde 6 gerente, elles, ca, em-baixo, sob n, canicula tremendade um sol inclemente, curtiam amais negra das fomes.

O nababo banqueteava-se. El-leíj tinham a alma em fningalbose o estômago collado á. espinha.

A. nossa reportagem calou fim-do no animo de todos.

Vm grupo dos ínforlunados tra balhadores

apiediidos dos brasileiros o dos in-ntmVeroH estrangeiros quo menen-vam a cabeça deante daquelle

Os primeiros a nos darem aprova foram os próprios colunosrumaicos, quo vieram, todos el-les, á nossa redacção nos toste-muiihurem a sua. gratidão pelojusto interesse que a sua causanos inspirou. Nessa oceasiâo, comas lagrimas nos olhos, pcno8.,.pí].ra não esmorecermos, enssin} o faremos até o fim, istoc. titô que opsa gente soja satis-feita no seu sagrado direito: ate.que elles sejam pagos integrai-mente dos seus salários atruza-do do tros mezes, ainda que paratanto tenhamos de appellar, comoo fazemos desde já, para os po-deres competentes da administra-ção publica, afim de "que dêemnina urgento solução a este cs-candaloso calote dos infelizesoperários da Bcssarabitt.

Assim o exige o bom nome doBrasil, que não pôde estar sujei-to aos processos Indecorosos deum Si*. Castro Silva, empreiteirosem escrúpulos e desluimuno.

Na tarde tle hontem, movimen-tou-se o grupo de operários emdirecçao at) consulado da Ruma-nta, ondo o respectivo cônsul,Sr. Arthur Wraubeck, já quoCastro Silva nem os restos dacomida do seu hotel lhes deu,distribuiu aos rnisoros fa.rtus ru-qOes quo lhes minorou. o soffrl-ifiento atroz da fome.

E dizer-se qüe vivemos a ela-

Espulsos do território- nacional——*—

laijoü e Wilfielm Muller sãodois gatunos

mar por braços ! Desta maneira?Presea modalidade do attralrmosas immigrações estrangeiras I

O aspecto dos Infelizes colonosque aqui estiveram era o maisdçsolador.

A maior parte chorava copio-sumente, não se cansando do do-mõnstrar-nos, de toda a fôrma, agratidão de que estavam imbui-dos.

Antes de se dirigirem ao con-sulado da Rumniiiii, foram ntt' oConselho Nacional do Trabalho(que entidade abstfttcta !), de on-d© telégrapharani para o "presi-donte-trnbulhlsta" desembargadorAtaulpho de Paiva, «ora em docee remansosn, vllleglatura na en-cantadora Therezopolls...

Mais uma vez foi pedida a suaintervenção dii-octiir.í-nle no ca-so, que já tarda em assumpto detão alta relevância.

UMA SCENA QUE NOSDEPRIME

Na tardinha de hontem, quan-tio mais intenso era o movimentoda nossa, artéria, a Avenida RioBranco, uma scena dejirimentepara os nossos fôron clvlltsádos e

'dirim- f1° PB." acolbedo)* de immlgran-' tismo, foi a que se desenrolou

-»V« *!-••• •..»-?•••••••'••»•••••••¦'•'•••¦#•¦•< ¦•••t'»»-^"»*'!

Que edade tem ji a senhora ? II K8C0MII5I A VOSSA IDADE i1 ANTE» DB RESPONDER |

E Isso consisto apenas fnuma questão de apresentar |excellente pelle que apre- |sunta a mocidade, i

Use, pois, •

fle como a sua actividade se re-sume em trabalhar pelo aipento

dos próprios vencimentosNo momento de ser Installado,

o Instituto de Providencia foz sa-ber aos seus funecionarios quedentro do poucos mezes, teriamos vencimentos uugmontados,apezar de já serem gordamentecompensadores, os que lhes sãopagos agora,

Começando a agir, entretanto,o Instituto' logo verificou nâo serfácil, como parecia, o cumpri-mento da promessa leviana. K'que o funecionalismo fazia restri-cçOeso queixava-se da lei do ar-roxo que creíirn o Instituto, indoas suas reclamações repercutir noCongresso. Ahi sollreu o pri-meiro golpe nos seus projectosmegalomaniacos.com a concessãofeita a outras caixas para trunsi-girem com o funecionalismo, des-do que tivessem montepio asse-gurudor de pecúlio para as farhi-

m^tiiSnkeíí^

quadro vergonhoso para os nos-sos brios.

E o homemsinho dn. empreita-da, nem assim so decidia a pagaros seus operários explorados comtanta falta dc humanidade.SAO 32.000. OS RUMAICOS UL-

TIMAMI.ONTB CHEGADOSAO BRASIL

A. tanto se eleva o total doemigrantes de nacionalidade ru-muicii, chGgatlüs nestes dois ul-limos nnnos ao Brasil.

A maior parte delles estão bemcollocndos nas fazendas do eufôdo Estado de São Paulo, sendoque os 110 empregados na cons-trucçâo da estrada do rodagemRio-São Paulo, mais infelizes queos seus patrícios, foram contra-tados, poi* insistência dc um pre-posto do Castro Silva, o euge-nheiro Gussony. 13 ê essa a si-tuação a que os atiraram !

O NOVO APPPIiLOComo legítimos porta-vozes da

opinião geral, e como defensoresdos direitos sacratissimos dos hu-miltlos e honrados oporarios ru-mnteus, tão vilmente ludibriados

vista'' d*e" iodos"," rio trecho mais 1 por Castro Silva, esperamos quo

lUrvAuosA ecscoacHTa aiu-T»,

{emifregada diariamente por t' milhares de senhoras da alta fsoclodiido brasileira, nrgen- •tina, allomã o norte-amerl- ,cann, que deslumbram pola Tsua seduetora belleza. ;

Aa mnssagons feitas com .Pomada "ONKEN" no rosto, inos braços, no collo, nas jmãos, no pescoço, fazem des- t

Um desconhecido alvejou atiros o seu automóvel

GOYAZ, 9 (A. A.) - Quandoo "chauffcur" quo levava o se-nador Ramos Calado para a- sua

fazenda, retornava hontem, a es-ta capital, fol inopinadamente» de-tido, distante daquella fazehdacerca do 9 kilometros, por um ca-

valheiro que lhe perguntou so o

eenudor Cabulo estava em casa e

se a fazenda do parlamentar eramuito lonco dali. Obtida a res-posta o desconhecido tentou pren-der o "chauffeur" o que nao con-seguiu fazer, em virtude do mes-mo ter dado toda a força no souauto. No momento em quo o"chauffeur" procurava fugir, -o-rnm detonados vralos tiros con-tra o automóvel.

Logo quo a noticia chegou a

esta capital, foram tomadas pro-videncias policiaes, seguindo paraa fazenda do senador RamosCaiado, varios amigos.

apparecer, como por encanto, as manchas, sartlns, ru-gas, espinhas, por mnls ro-

[ beldos quo sojam.Nilo contem gerdura. — ?

, Perfumo suave n lnebriante.Em .o«lni4 ns phnrmaelnii,

«lrognrlns e perfumaria»riflo n eneontrniHlu nl)i. petjn |

A Cnlvn postal, üDUtt ;SAO rAULO |

;.»^..t.....t».t.'--«.»»*.i,.*..*""-**'*«"*"',"",'fci

0 canal Porto AlegreTorres

Gomo se envenenaa população...

Como desapparecemas verbas destina-

das ás obrasfederaes!

i

Á commissao de estudosda Lagoa Feia e Campos

de Santa Cruz consu-miu centenas de con-

tos sem nadaproduzir! !

A Saude Publica ainda não-pôde retomar os serviços reali-zatlos nos Campos de Santa Cruz.

Ali, como no município de Ma-cano, na Lagoa Pela, trabalha-so ha muito tompo, om serviçosde engenharia sanitária, confia-dos a direcçao do engenheiro Lu.cas Blcalho, da Inspectoria d*»Portos, Rios o Canaes.

Esses trabalhos sempre se ar-rastaram numa displicência •numa dossidla criminosa, consu-mindo-sé as verbas som nenhumresultado pratico para aa obra»em questão.

Na Lagoa Pela, O máximo queo Sr. Bicalho conseguiu, foi ins-tallar os maregraphos e fazel-o» ,funecionar, sob a fiscalização ao •uma turma do empregados. lóraisto, mais nada. A turma de cm-pregados levava a intenção derectlflcar o nivelamento da La-gôa Feia o da Barra do Furado,já realizados em 1920, oom ab-soluta segurança technica, polo

O ministro da Fazenda

O cônsul ita Rumania distribuiu do esmolas

movimentado daquelle perímetrourbano, em frente ao Palace Ho-tel, onde impera Castro Silva, ge-rente da hospedaria e patrão ca-loteiro dos pobres rumaicos.

Ali estavam elles a espera, ho-ras o horas, quo se decidissem apugul-os, oxpuslos aos olhares

-f '-•

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MM!Assaltou um templo e ia

loa

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Loteria fla Bahia iAMANHÃ 1

Inteiro, 1S$000 1

Dia 17 1

51 contespor 13$000 1

DIVIDIDOS PM DÉCIMOS I

Jogam somente 1S milhares B

HABILITAE-VOS! I-*-jB_ajHB____aB_~BMO_8

¦A +¦Pagamentos das contas no

M. da Viação¦>'** Havendo o Tribunal <1e Cuias-'lreso!vi,l„ receber processos rela-

raikivos ii paganièntos de dividas rio,':'. exercicio tle 102T, sónlente atô o'"'"dia

-.B de março próximo, o fer.;,': ministro da Viação recomuiçiiuou.•-".¦lis repartições que lhe estão affe-

ctas que taes processos sejam en-caminhados, á sua secretaria, ate<i dia 20 daquelle mez, üupreteri-jcçlinentü, ^i

S. PAULO, 9 (A. B.) — Emvirtude de portaria do Sr. minis-tro da Justiça, foram expulsos doterritório nacional, os indivíduosJacob Muller o Wilholm Muller,suissos, que estavam sendo pro-cessados pela Delegacia do Fur-tos, dcSta capital.

Ambos jã têm sido expulsos dovarios paizes europeus como la-drBes perigosos.

Em S. Paulo, Jacob Muller eWllhêlm Muller, tentaram, hatempos, nsflnltar uma casa daAvenida Paulista, residência deconhecido capitalista.

Jacob, no intuito do preparar oterreno para o assalto, em coin-bínação com Wilhelni, obteve ologar de criado da reTerida cn-sa, ondo serviu algum tempo. Oslarápios, todavia, não chegarama executar o roubo premeditado,porque a policia, auxiliada peloDeus acaso, seu padroeiro, lhesembargou os passos.

O novo consultor interinoda D. Fiscal ide Santa Ca-

tharinaO ministro da Fazenda uppro-

vou o neto do delegado fiscal emSanta Gatharina, nomeando o ba-citarei Otlion da Guina Lobo d'E(;apara exercer interinamente ns fim-cções tle consultor da respectivadelegacia fiscal.

Nomeações na PrefeituraPelo prefeito foram nomeados

houtem: o encarregado de nego-cios dn Directoria do Abasteci-incuto, Manoel Barbosa da Silva,para o logar de guarda da mesmadirectoria e o encarregado da of-ficina do Matadouro de SantaCruz, Álvaro Pontos Pereira, pa-ra servir, interinamente, comoajudante dn administrador do En-tropos to de São Diogo.

o Sr. desembargador Ataulpho dePaiva, presidente do Conselho Na.cionnl do Trabalho, concite o em-preiteiro faltoso a cumprir com assuas obrigações, pagando os ope-í-arios por ello contratados.

Para, tanto, tem S. S. a Íoi dotrabalho a sou favor.

0 caso Botafogo. Ba-hiano de Tennis

S. PAULO, 9 (Americana) —Noticias de Avaré dizem que au-dacioso ladrão penetrou na igre-ja matriz daquella, localidade,roubando paramentos finíssimos,dois ricos cálices, custodia, capao uma batina. Ejivasiando aindaos cofres ali existentes, o saóri-lego. com o fito de apagar ves-tigios, atoou fogo a todos os ai-tares da igreja..

Se a igreja, não foi totalmentedestruída pelo fogo, devo-se aofacto de por ali passar um popu-lar que, presentindo o fogo, cha-mou o vlgaflo da localidade que,com grande esforço e a báldoadágua, abafou us chnmmns.

No inquérito aberto a respeito,dopôz tun rapaz quo viu nessamadrugada, sair da iç.re.|a um pa-tire, suppondo-se sc.ia o ladrão,que. ap rctlrar-so, vestira a ba-tina. roubada.

A população tem feito verda-delra rolharia aquella igreja, on-dc as imagens, todas queimadas,apresentam tetrlco aspecto.

Vivos commentarios emS. Salvador

BAHIA, íl (A. Bi) — A quns-tão suscitada polo convite á dele-gnção tio Botafogo F. 0., pa suapassagem do norte, com tlesfino iioRio de Janeiro, parn jogar nestacapital, continua suscitando muitoscòirimcntnrios.

Um telicgraiiimá da AgenciaBrasileira reproduzindo declara-

ções feitas nnte-hontein no Riopelo Sr. Flavio Rumos foi aquipublicado com grande destaque. Uvespertino "A Tarde.,, no seu nu-mero do lioiit,ein, estampou essedespacho sob os titulos; "Alto lá!— Os spoi-linen bahianos nãomereantilizam,,.

Hoje alguns jornaes matutinosvoltam ao nssumplo.

A propósito, um director do Ba-hiano Tennis declarou-nos queapenas receba o seu club unia ros-posta do Botafogo, voltará ú car-ga, "contando poruienores da cs-tndia do Botafogo no Recife, osqun.es collocain a delegação domesmo em posição iiisustcntiivo!.,.

Um artigo do "Diário deNoticias"

PORTO ALEGRE., 9 (A. B.).— O "Diário do Noticias", sob otitulo de "Obra coudemniida", tra-ta do «ysteaitt de communieaçõesda região litorennu, e do canal dcPorto Alegre a Torres, com 250kilometros tle .extensão,

Esso canal, planejado em pro-porções grandiosas, destinava-se iitransformação da zinit, mas, affir-ma o referido jornal os constru-dores não imaginaram prévlamen-

Ho as ditflculdades que podiamapparecer e os varios tropeços, demaneira que a obra absorveu cercatle quarenta mil contos, ficando«penas construído um pequenotrecho, proeedentlo-se a retifica-ções ,e dragagens das lagoas e dealguns canaes artificaes. _ ,

A seguir, coninionta o "Diário

tle Noticias", que não sa deve prose-j;ii nesse plano, cuja tecliniea estáerrada c licónômit-ttínohte não cor-«¦npondo aos aviltados capitãesnelle empregados.

Uma melhor applleaçn,, dessaverba que, gasta dessa maneira,servirá apoiais para crear umaviação complicada, com varias bnl-tleitções poderia determinar a eon-Htrucciio da rodovia projetaria emniue-iiri-ini entre Porto Alegro eOoueooião do Arroio. consideradaindispensável om façcdo progres-so regional.

E' inútil persistir nos erros dasadministrações passadas, terminao nlluriirio jornal, uma voz que estávista ti impossiblidade du execuçãodo plano primitivo, devido ii dlf-fcrença do nível entre as lagoas.Torna-se. urgente um exumo, coracritério pratico, tle tão mOiiliOiltOsaquestão.

Uma estação radio no Pa-lacio Rio Negro

O capitão Silva Lima, foi de-signado para iristallar uma es-tação radio, no Palácio Rio Ne-lias. E esta não foi a unica der-gro, em Petrppolis,

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IflÉlateni-tolreliaBert Hinlilsr prosegue

no seu vôoROMA, 0 (Americana) — O

aviador australiano Bert Hinkler,que esta fazendo o "raid'-' Ingla-terra-Austrãlltt, deve chegar, ho-je, a, Ben-Crhàsi, na Cirqnaica,procedente de Jlojta.

NO EXERCITO

-»-O "João Alfredo" chegoua Recife

O chefe dò»Estado Maior daArmada recebeu, hontem, com-municaçfio que o "João Alfre-do", paquete quo eslá fazendocruzeiro com uma turma deguardas-marinha, havia chegado tou juramento, o novo governoa Recife -, ' " "' ' » 2uimis... " ~ -• _^

Tomou posse o gabinetegrego

ATffENAS, í) (A. A.) — Pres-

O illustre escriptor falaráno Instituto Nacional de

Musica, no dia 16No próximo dia 16, as ÜO ho-

ras, no salão nobre dó InstitutoNacional de Musica, o illustre os-criptot hespanhol Sr .José Vi-conte Fayá fará uma conferen-cin sobre o "Brasil sob o cúo deAudaluzia-Se vilha".

Nessa conferência, om honiciifi-gem ii Associação Brasileira deImprensai o Sr. .'José VicenteFayá lalara sobre: "Rio de .Ta-neiro, a cidade dos bríixedos. Se-villin. Ibéria, A exposição Ibero-Americana, A Basílica das Artese das Seienciiis. 0 monumentalGòllógio Ibero-Americíino. O tu-rismo na exposição. A Giralrla, OAlkn/.ar, A torro rie ouro, A Ca-ravellti Almirante, Concurso debelliizn feminina ibero-americana.Brasil visto por mim, Brasil e asua cultura, Brasil agdcolu e com-njerciul.,,/ ~-*¦ ' '

Foi absolvido o major AlzirI-Ia tempos, na Escola de Avia-

çã0 Militar, no Campo rios Affon-sos. houve um incidente entre omajor Alzir Rodrigues de Lima euni outro official quo não se con-tentando com uma solução amiga-vel. o que não soriu paru sürpre-endor, tratando-se rie velhos ca-hiarátlas, levou o easo para a Jus-tiçu Jlilitar.

Foi, então, organizado o Con-lhe de Justiça, cuja sentença con-cluiu pola absolvição do major Al-zir Rodrigues rie Lima, por nãotor ficado provado o que allegou osou aceusador.

rota. Outras vieram, como a dadispensa dos mutuários que ga-nhussem, mensalmente, atC> 300fJ,assim como daquelles que tlves-sem attingido corta idade uviin-cada, os sessenta annos, porexemplo.

Estas novidades introduzidas nalei erenrum o alarme no espiritodo Sr. Alfredo Rousscll e tle seusauxiliares, vendo a perspectiva denão terem mais os vencimentosaugmentados, E vae dahi a rc-solução tomada, agora, de fundara carteira ,de carta de fiança e ade liquidações com que fio pro-põem "tapear" a de empresti-mos, tudo pnra mostrar serviço opoder ploileur o augmento naabertura do Congresso, em maiopróximo.

Como Insistam na idóa fixa,provando, assim, que a unica utl-lidado do Instituto e a de torcrendo, o alimentar uma buro-crucia luxuosamente paga o ex-cessiva, publicamos ¦ n, inclusatabeliã de vencimentos do seupessoal, quo deixa bem claro osmotivos por que se empenhamem embah; a opinião.

A lei actual, do. Instituto, om-bora não seja um modelo de cia-veza, nem por isso necessita degrande erudição para ser Inter-protnda. Não entenderam, no en-tanto, nssim, os illustres mem-bros do conselho do Instituto dePrevidência.

A retirada, em massa, do gran-de numero de contribuintes, di-mlnuia as "massas" na thesou-rarla e, não seria possível o es-candaloso i.iugmento de venci-mentus numa repartição creada amenos de dois fj_nos.

Pura tanto, bastava pouca coi-sa. A lei facultava aos emprega-dos que contribuíssem obrigato-riamonto para as Caixas de Pen-soes e Aposentadorias a saída da-quelle Instituto. Os sábios her-meneutas que A. custa de sophis-mas descobrem obscuridiides nostextos mais claros das leis e asinterpretam em sentido contrario,aiTiiniarum, num abrir e fechardo olhos, uma excellente salda —crearam restricQões pura os titu-lados.

Dessa maneira, õ fácil pagarnuma epoen em que o funeciona-lisrof, mendiga o não de cada dia,os seguintes vencimentos:

Direetor-presldento, cinco con-tos de rCIs^ directot-sécretario,tres contos ç quinhentos; dire-ctoi-thesourelro, tres contos equinhentos: contador, dois con-tos e duzentos mil réis: sub-con-tador, um conto setecentos o. cin-coòrita mil réis: consultor, umconto e quinhentos mil réis: che-fo de secção, um conto c qul-nhentos mjl réis; avaliador, umconto duzentos e cincoenta milréis; official, um conto o duzen-tos mil réis; guarda-livros, umconto c quinhentos, mil réis; aju-danto de guarda-livros, um contode réis; escripturario, um contode réis; auxiliar de eserintururio,oitocentos mil réis; dnctylogra-pho, setecentos mil réis; proto-colllsta, oitocentos mil réis; nju-danto do pi*ot,ocol!lstii, seiscentosmil réis; cobrador, um conto doréis; auxiliar de cobrador, sete-centos e cincoenta mil réis; fiel,um coni o de réis; almoxnrifc, so-tecentos mil ré4s; auxiliar, qul-nhentos e cincoenta mil réis;porteiro, setecentos mil réis; con-tinuo, quatrocentos e cincoentamil réis; correio, quatrocentosmil réis; cabineiro, trezentos ocincoenta mil réis.

Gêneros deteriorados saemde lá para o consumo, bur-

lando a fiscalização daSaude Publica

O caso de que nos vamos oc-cupar é dos que merecem a mu-xima attenção dos poderes publi-cos e, igualmente, a maior ener-

gla na sua repressão. Não só éimprescindível esse correctivoenérgico, como um melo do mo-ralizai' fi repartição em que taesfactos se vêm de. longa data des-enrolando, como tambem «.««rque

os damnos causados à saude dopovo pelos funecionarios culposossão Inestimáveis.

Toda a gente enfronhada nosnegócios da Central esta. farta desaber que a estação de S. Diogoé fértil em "comidas", negociatas,participando dellas não poucaspossous. _.

Como chefe desta estação estauni ugento que, ao qu*) nffirmampor ahi, não pecca pela santidade.E, assim, multa mercadoria, dos-tinnda á estação Marítima, C aliesperada pelas partes que a fa-zem desembarcar e a rotVum.

Acontece, porém, que os gene-ros alimentícios devem, antes doserem entregues aos destinatários,soffrer o examo dos medicos daInspectoria de Fiscalização dosGêneros Alimentícios, ali desta-cados para esso fim.

Outr'ora, muitos gêneros eramali incinerados por serem julga-dos nocivos á saude. Depois, mltr-murou-se muito que genero.s jul-gados imprestáveis para o consu-mo, etn vez de serem incinerados,orani criminosamente entreguesaos destinurios pelos conferentesque recebiam para isso gordas re-

feSS-^-í^^H ___iw?S"*"« ^ • Jt%'J£a^B

Sr. Roméro Zander

III em tocos, feixes eachas por preçosmódicos e a do-mieilio. Telepho-ne Sul 94S.-?•

O director do Collegio Mi-litar do Ceará, chamado

ao RioO ministro da Guerra chamou

a esta capital o general ISUdoroCorrêa, director do Collegio Mi-lilar do, Cearãj "¦

Da Escola para a tropaPor ter incorrido no artigo 2',i

do respectivo regulamento, foidesligado da Escola Militar, onlnminvRamiro Jorge Palma LiasPinheiro.

Naturalizaram-sePor actos de hontem, o ministro

du Justiça concedeu naturalizaçãou Lauzctti Luigi, Lan/.eiti Cario,Lanzettti Mario e Lauzctti Giu-•scppc, ualuraos da Italia e resi-dente nesta capitul,.

compensas. E. agora, a impuni-dade constante das suas faltas,tem tornado os empregados cadadia mais arrojados, de modo queos gêneros imprestáveis c desti-nados aos "amigos" são ali reti-radõs sem o necessário exame dosmedicos da Saude Publica.

Assim, ha varias firmas que re-cebom batatas, cebolas c miintel-ga. e esses gêneros, fáceis de seestragarem, embora destinados áMarítima, são retirados em S. Dio-go pelos interessados e immcdia-tamente transportados para os es-tabelccimentos commerclues semo exame dos medicos.

Cada sacco de batatas, saidosem o exame do medico, rende uoconferente que autoriza .a retira-da a importância de 500 réis ecada lata, de manteiga rende 300réis, como rende 200 réis o saccodo cebola.

Acontec-e que ha (lias estavaum agente do 31 classe oecupadoem dar salda a um grande despa-cho de saccos do batatas, quandoum Sr. Rappsoi despa chapto, che-gou querendo retirar a toda apressa uma grande quantidade delatas do manteiga, afim de evitaro exame da Saude Publica. Oagente não o q.uiz attender, logo,pois, a batuta lhe dava resultadomaior o o Sr. Raposo foi ao chefeda estação que deu ordem paraelle ser attendido. Apesar disso, arr.___,tei,ra. não teve saída, de modoque .0 medico, chegando, fel-a in-Utilizar toda por estar estragada,ao passo que a batata, gentiimon-te desempedida, tinha saída livreda estação.

Ferido nos seus interesses, ochpfe da estação desenvolveu asua actividade e conseguiu a re-moção do outro para a estação doTeixeira Leite, no interior.UM INQUÉRITO QUE E' UMA

FARÇAA directoria da Central, scien-

te da existência do irregularidadesem S. Diogo, determinou a aber-tura de um inquérito o designoupara, secretarial-o o inspector doTrafego Lacòmbè, irmão de umagente de li" classe, que serve emS. Diogo como ajudante da renda,e tambem aceusado de graves ir-regularidades no serviço.

De accordo com us instrucçõespara o Serviço do Transporte,

O Sr. Vlc.lor Konder, ministro daVmção, que deve mandar exa-minar o que fez a conumissão

Lucas Bicalho

engenheiro Borges, tambem daInspectoria.

A turma foi até ao local e se-instnllou, nfio tando o que re-ctlflear. Tudo estava bem feito.O que a turma fez, entretanlo,está inquinndo de erro e nistose consumiram centenas de con-tos de réis.

Sinão foram realmente gastas,tão grandes quantias, pelo me-nos a commlBsfio serviu parajustificar ns contas do engenhei-ro chefe do serviço.

O governo deve mandar vori-ficar o que ullogamos, facto ab-solutamento verdadeiro. O di-nheiro da comniissão desappnrc-eeu, sem que fosse realizada nen-liuma melhoria pnra o publico.O Sr. Lucas Bicalho, jamais to-mou a sério a commissao. Ile!-xou-se ficar no seu lindo pala-cetc de Ipanema, absolutamenteIndifforentc á sorte que podiamler os dinheiros da nação, con-fiados íi sua guarda.

Em Macnhé a unica actividadedo Sr. Bicalho consistiu em fa-zer pôr em movimento uma dra-ga que estava em secco, servi-ço que consumiu quasi um annode trabalhos, quando podia serfeito em dois mezes. A dragaacabou indo para o fundo, per-dendo o governo o dinheiro doseu custo real e mais aquelleapplieado nas obras para fazel-atrabalhar.

O governo não deve esquecerque taes serviços servem apenaspara. justificai' o emprego e con-sumo das verbas.

Aqui em Santa Cruz, como a.fiscalIzaçfio podia fazer-se de ummomento para outro, se o Sr,Bicalho sempre disfarçou algunsnickeis para movimentar o pes-soai. Assim, Santa Cruz apre-senta alguma coisa, que não éentretanto, nem a quinta partedo que podia ser. Convém lem-brar, què o ministro esteve aliquatro vezes e o próprio presi-dente por líl passou, contribuía-do para que o engenheiro Bica-lho levasse a sério a sua com-missão.

Agora dizem que as obras deSanta f-ruz não recomeçam, por-que não ha quem as queira fazercom a verba limitada actual. Ogoverno está em embaraços. Epara que esta situação desappa-reça, nós apressamos on lem-brar que o Sr. Lucas Bicalho cs-tã ahi prompto para aceitar ou-tra vez a commissao.

Entre os seus collegas o se-nhor Bicalho desfruta a famade ser o profissional mais hábilna prestação de contas finaes..,

É só o governo experimentar...__ ——

0 substituto de Dou-glas Haig na Le-

gião Britannica—*—

Coube a honra ao heroeda Jutlandia

LONDRES, 9 (A. A.) — Omente eleito para substituir o fal-almirante Jollicoe, fol unanimo-lecido marechal Douglas Iialg,na presidência do Comitê Nacio-nal da Legião Britannica.«_#wm«. 9 >m ¦» '» ¦ •¦ »*«ç>ç-**^***^*r0

quando fôr por algum empregadocobrado frete ou qualquer outrotaxa a maior num despach< aparte tem o direito de reclamar aContudorla da Estrada e seráNÇ.n-tão. indemnizada da differença.Pois o agente, Irmão do inspect.orLacombe, ao conferir os talões dsS. Diogo. quando encontra algu-ma cobrança majornda, emenda-ae, se a parte reclama, é rcembol-sada, senão reclama...

Servindo de secretario do ínque-rito o irmão de um funecionarioassim culposo, pode-se esperaruma apuração criteriosa do queobcprre em S. Diogo?

à administração da Central pó-de acobertar as irregularidadesdos. funecionarios quo lhe sãosympathicos, mas devc'salvar umpouco as apparenciaii. fingindouma, certa moralidade. Demais,não lhe assiste o direito do per-rriíttír que se enveneno, a i*opiila-ção a troco de gorgetas.

Se a administração da Centralnão adóptar a.s medidas necessa-rias, conyiete á Saude Publica, in-tervir com toda, a energia, jiint.'do Sr. ministro da Viação para..compellll-a uo cumprimento dosseus deveres.

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Page 3: M æ Os W-^-B-^it^Wnão representam // u-j aV- .a povos ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00664.pdfM æ Os W-^-B-^it^Wnão representam // u-j aV- .a povos ...

k HANH-. — Scxta-rclra, 1D de Fevereiro de 1928'M

II QsregõnVII

Outro problema inquiotantepara -o livro desenvolvimentoda vida mexicana, foi o áo'latifundifiimo. De vez em vez,na historia agitada do grandepovo descendente dos a_.ec_s,a questão da,terra so aggra-vou e envolveu, poderosamen-te, kif/Orass-s políticos,

O latifundismo foi, desde asua origem, feudal. A autori-dado politica e o prestigio eco-inomico coexistiram. Do tempocolonial até a diotadura doPorfirio Diaz, a feudalidadoprosperou sempre, ora toman-do aspectos próprios á vidado H-spanlia, ora subsistindode accôrdo com o caudilhismoreinante.

O joven intellectual Casco• Montaldo, mo estudo feito so-bro os distinetos typos do la-.ifuTH-ismo na America, dissomuito bem que o feudalismocolonial resebeu um fortegolpe com a lei de desamoTti--ação dos bens do clero, frutoda Republica Liberal do Beni-to Juároz 'e Miguel Lerdo deTejada, mas um novo regimensurgiu para influir nas orga-nizações políticas federativas:o caudilhismo organizado oufeudal.

'Na época da Colônia,'as en-co-imondas do terra estabele-ceram gigantescas concentra-ções agrárias 'em mãos dumaminoria exploradora que inva-

diu a ordem moral e o dominiopolítico.

A Republica liberal, temidoem vista o depauperamento davida mexicana, o rachitismo damação, o contraste a_J_rranl-eda riqueza particular e da po-breza do governo, arremetteucontra o latifundismo, golpe-ando-o violentamente. -Mas alei de 1859 .não conseguiu ven-oeir o latifundismo. Ha, nassociedades humanas, forçaspod-erosas que resistem ás maisatrevidas legislações. Dahi,podor o insigne Carlos Peroy--a declarar, em 1921, que "tu-do o que so diga dos conflictossubstanciados entre 1833 o1867, parece ter um aspecto daacUialidade".

O labor dos liberaes não aeexerceu amplamente. Faltavaao podor publico, uma vúsfiointegral do problema.

__ do seio das discórdias .mais• -vVas, surgiu o caudilhismofeudal de Porfirio Diaz. O di-ctador protelou os grandes se-nhores _ os poderosos astutos,dando-lhes regalias escanda-los a s.

Nos debates constitucionaesdo século XX, o problema doslatifúndios foi dos primaciaespara a victoria das novas as-pirações. Sabiam muito bemos constituintes que a Consti-fcuição ete 1857 não conseguiudenrocar o "poder agrário".Apenas, o lado theorico do pro-btema permaneceu intacto. Narealidade, os bens de raiz pas-saram das mãos do clero paraas dos crioulos.- Estes forma-ram uma olygarcbia que foi avanguarda da dictadura porfí-riana.

A Coinsttiuição de 1917, noa-rt. 27, 'estabeleceu: "A Naçãoterá em todo tempo o direitode impor á propriedade pri-vada as modalidades que dicteo interesse publico, assim comoo de regalar o aproveitamentodos elementos naturaes susce-ptiveis de apropriações, parafazer uma distribuição equita-tiva de riqueza publica e .paracuidar de -5ua conservação. Se-rão dictadas, com este objecto,medidas necessárias para o•fraccionamento dos latifun-dios; para o desenvolvimentoda pequena propriedade; paraa creação de novos centros de.povoação agricola com as ter-ras e águas que lhes sejamindispensáveis; para o fomeu-io da aguncultura e para evitara destruição dos elementos ma-turaes e os damnos quo a pro-priedade pôde soffrer em pre-juizo da sociedade."

O dispositivo constitucionalRecitou uma nova concepçãoilu propriedade, opposta aoconceito philosop-ico erigido

\ em dogma pelos revoluciona-tíos frameeze-s de 89 e pelo in-

' tlividual.i_mo do Código do Napolcão. A idéa do interessesocial acima do interesse imdi-viduál, predominou na Con-stituiçãode 1917. O legisladormexicano compreendeu astransformações sociaes, e aoenvez de deixar os factos emluta contra o Código, parausarmos da linguagem de G.Mora, o grande professor deMoíntpoílier, resolveu moldar.orlo trabalho legislativo sc-

,&utido a vida nacional.No governo, o general Alva-

m Obregon, elaborou o decretod'e 2 de agosto de 1923, Porsua voz, Calles continuou a pra-ticar as imposições do famosodecreto. Em 1925, 2.337 agri-cultores oecuparam uma su-pea-ficio de 572.992 'hectaresde Lerrenos baldios e nacio-naes.

Na informação correspon-dente ao anno dc 1925, Callesoxprimiu, numa fôrma iricisi-va. o pensamento do governoiíui quesl-ão das terras, dizendor-uc ,;n Executivo não permit-i.ii",i nem que os povos sái-amdo camMio da lei. hostilizando

os interesses legítimos dosproprietários por meios vio-lentos, nem que os "terrateni-emites" hostilizem pela .forçaa posse que legalmente 'hajam'conseguido os povos".Ao mesmo tempo que obrigao cumprimento da Coinstitui-Cão, Plutaroho Elias Callesprovo o necessário para o pa-gamento das indemnlzaçõesconrespondente- ás torras ,.x-propriadas.¦Outras preocoupações e ao-tividades favorecem a'' mt-lho-•ria e a estabilização do refiri-mem Hboral. As leis de coloni-zação, de águas, de momopo-lios, etc, são outros tantosdispositivos que vôm firmar afelicidade collectiva. E emtrôas mais admiráveis concepçõesdo governo actual, cumpreexalçar a do Banco da Na-ção.

O presidente Calles, desde o•inicio do governo, tem pro-curado o equilíbrio orçamen-tario _ a prosperidade das fi-nanças, om concordância como próprio adeantamento daeconomia particular.

Durante o anno de 1925, ointeresse do prôsidente da Re-publica para o estabelecimentodo Banco da Nação se firmouna nomeação de uma commis-são que trabalhou efficiento-mente e apresentou 'as bas.ssólidas dum instituto de cre-dito indispensável aos inmpul-sos da actividade mexicana.

Sob a fôrma de SociedadeAnonyma, o Banco do Méxicoserá constituído por um capi-tal de $100.000,000.00 (cemmilhões de pesos), representa-do por acções nominativas decem posos cada uma e dividi-das em duas séries. Uma —denominada Série A — seráconstituída por 51 "]" do ca-pitai, podendo sor isi_._s_i_t.taapenas p&Io govenno; outra —sérrie B — poderá ser subscri-pta por particulares e pelo go-verno. Taes foram, as bases dobanco e propostas pela com-mi., são.

Agindo sempre em beneficiodo seu Jmiz, Calles, além dafundação do grande estabeleci-mento bancário (decreto de 25do agosto de 1925), tratou sem-pre da creação duma rede docredito capaz dé satisfazer aosmais log-tiraòs interesses dopaiz. Leis o decretos «ohr-eBancos Hy-poiibecarios, Insti-tu i ções de Crodito, Bancos deFideicomm-issSo, etc., fazemparte do arrojado plano admi-nistrativo de Calles.

Além de sua obra de fman-cista, Calles apresenta a desociólogo moderado que pro-cura diminuir os conflictos so-ciaes através duma l.gi_laçãoprotoctora do pequeno funecio-nario e do trabalhador. NoBanco da Nação, poz um ope-rario na Comn-issão Directiva.A Lei de Pe-sões estabeleceuo soeconro aoa íjerventuari-- doEstado quando chegam aos 65amnos de idade ou quando tèmmais de 15 armós consecutivosde serviço publico. O Depar-tamento de trabalho tém re-solvido prestemenle algunsconflictos que -pareciam tomarfeições gravíssimas. As J-tin-tas de Conciliação e Arbitra-gem, sempre que provocadaspor alguma questão operaria,tem agido com segurança ejustiça.

Muitas ou-liras leis e ièstM,-.-ções provam o desejo da admi-nistração em melhorar o es-tado social e econômico do Me-x-ico.

Emquanto o governo realizaum trabalho de penosa con-strucção riapionalista, fazendouma rede credito capaz deservir ao desenvolvimento dopaiz e formando uma legisla-ção justa, a ignorância, ser-vida pela má fé, proclama sero México uma terra de barrdi-tismo legalizado... Para osinimigos de Calles, contra fa*ctos ha argumentos...

OSCAR TENÓRIO.

ator Konder, e, o que ê mais, dasdo Sr. Washington Luis.

Estão ambos convencidos de

que o joven director da Centraldo Brasil é um "bluff" passado áactual administração do paiz, .,nssim sendo, o Sr. Zander poucotempo mais terá do mando emseu feudo actual.-*.

Já começaram, mesmo, a fazersentir ao Sr. Zander a necesslda-de de deaoccupar o becco, deixai.-âo o íógor vago para quem me-Ihor entenda do seu officio, O se-nhor Zander é que, por força domui falado instlnoto de conserva-

çâo, vao'fazendo ouvidos de mer-cador, desentendendo as demons-trações quo lhe são feitas do queê chegada a hora dolorosa de des-cer do trem governamental.

Mas nao 86 lamente o jovenengenheiro.

Ha mais gente na "black-Iist"

do Cdtteté.Os directores dos Telegraphos

o do Lloyd Brasileiro tambem es-tão para cair... de maduros.

B o Interessante ô que em-

quanto o Sr. Zander cáe doOlympo por excesso de veloclda-de, com os resultante- o naturaesatropelos, os seus dois compa-nheiros do infortúnio soffrem«igual pena, por motivo diametral-mepte opposto: por inoperosldade,fcor lesmlce, por falta Integral deenergia administrativa.

Na alternativa triste sempre émelhor a situação do Sr. Zander

qtié a do Sr. Boure Mariz, a

quem já so detinha própria aulade jantar do Cattete, o titulo

pouco recommendavel de "bobo

alegre". •

Pobres moços!

em seus cérebros tacanhos se po-desse gerar tão limpa e intelli-

gente "chantage".

A Arte do Furtar, no casarãoda praça Servulo Dourado, está,

por emquanto, em pleno períodorudimentar. Tem tanto de des-carada como de rasteira. Os ga-vlões que por lá fazem sua vl-da, são todos elles de vOo muitobaixo. Ao especialidades cultiva-das atê agora, ainda não passa-ram dos limites da simples

Dpttiisãini"achacação" vulgar de Llnneu.

A "chantage" denunciada pelavoz alvlçarelra daquelle boato év8o para "águias", para "condo-

res", e a malta dominante écomposta, toda ella, de míserose esfalmados "corvos", de rells-simoa "urubus", que se conten-tam com a carniça barata doscontrabandos e dos embarques a•preço fixo.

Da Grey do Lloyd s6 um ho-mem' talvez tivesse faro e azaspara tão altos surtos, — o Sr.Andrade Figueira. Esso sim, por-que, effectivamente não gosta demilho picado. x

Mas o Sr. Andrade Figueiraanda resabiado. Nâo mette a mãoem combuca, como bom macacovelho que é... Depoiís precisahonrar a qualidade, que tantoalardeia, de "amigo particular econdlscipulo do Sr. -Washington

Luis".Lóóóógo: a noticia é _alsa.

O Sr. Frontin vae...Estava-se no Senado sob o

grave receio de que o Sr. Fron-tin se recusasse, de facto, a to-mar parte na próxima conferen-cia Inter-parlamentar, na qual,por honrosa escolha de seus pa-res, será um dos representantesdo Brasil.

O conde de Frontin, é mesmoUm dos nomes mais cotados narepresentação brasileira aquellaconferência,,© sua recusa abririaem nossa embaixada parlamentarum vácuo considerável.

Mas o Sr. Azeredo, que é o po-litlco diplomata de sempre, mo-vlmentou-s-s junto ao conde, econvenceu-o, por fim, de que de-via desistir de sua recusa.

E o conde desistiu.Deante desse gesto de nobre

transigência, do representante doDistricto Federal em nossa Ca-mara Alta, a conferência inter-parlamentar já não ficará priva-da do brilho que darão a suasassembléa» a illüstração, a car-tollnhà 1870 e o guarda-chuvade castão de gancho do notáveltitular papalino.

Antes assim.Pelo menos terá a nossa brl-

Ihante representação aquella c*"".-ferência, onde abrigar com segu-rança suas illustrissimas theaes:èòb a copa ampla e hospitaleirado vasto guarda-chuva do con-de...

A fábula

Reflexo evidente da nossa origom — o habito do buscar entreos animaes os nossos éymbolosnão perdeu nada tia sua antigaimportância. Continuamos a serindioe, embora desbravemos mat-tas mentalmente, no conforto deum bom gabinete. Travamos co-nhecimento com a nossa faunanos compêndios de zoologia. Pa-ra o symbollsmo basta o emble-ma.

Actualmente uma esquisita bi-charada vae sendo collocada nosnich09 dos que procuram desper-tar o nosso braslleirisrho arman-do em eecco a nova Arca.

Já ha noticias da eeita do ja-boty. Certo club collocou no dis-tinetivo um carrapato, allusãodirecta — talvez — ao enthuslos-mo com que certos sócios se agar-ram á mesa nos banquetes...

Da propriedade ou não dessessymbolos, ê secundário Indagar.As affinldades entro ídolos e Ido-latras sao, ás vezes, tão subtlsque escapam á percepção do maisattento observador.

O que interessava saber é se osanimaes agradecidos já fundaramseitas — na floresta — com o no-me dos seus bons amigos huma-nos.

Houve tempo em que os bichosfalavam...

NOTA — No artigo alitenor —

VI — saiu um engano que é ne-cessario corrigir: leia-se simpl.es-mente Huerta, onde está cscnptoLa Huerta. Tambem deve ser cor-rígido — Elias Plutarco Oiilles: ocerto 6 Plutarcho Elias Oalles. .Ou-tros enganos .existem de menorimportância. Podem ser perdoa-do« Pe*8* generosidade do leitor.— O, T.

Si & iLIBERDADE DE OPINIÃO

Esta folha, que nasceu com um

programma do absoluto, radical li-berallsmo, affirmou aos saas col-laboradores, «m geral, a malacompleta liberdade para se mani-festarem em suas columnas. As*aim, uniformo de orlentáoiò nàaua

parte editorlai, ê uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco*Ihida franca, sem censura, alndáas fundamentalmente contrariasaos nossos pontos de vista.

Convém reiterar esta deolaração,afim do que não se dêem mai en*tendidos.

OSr. Homero Znmlcr

Politica alagoanaO Sr. Mendonça Martins em-

barca, hoje, para Maceió, em vi-sita, ao que se diz, a seu eleito-rado. E' a primeira vez que o se-nhor Mendonça se entreverá como Sr. Costa Rego, actual donata-rio político do Estado das Ala-gôas, depois do rompimento des-tô com o Sr. Fernandes Lima.

O , esguio senador alagoanoguarda em absoluta reserva osfins essenciaes dessa sua viagem,estendendo-se esea reserva atóseus mais Íntimos amigos e cor-religionarios,

A visita ào eleitorado é umajustificativa que não acha abrigonos cérebros mais idiotas,

E o Sr. Costa Rego, que é,"malgré tout", um hábil político,receberá o Sr. Mendonça em Ja-raguá com as mais InteHigentesmedidas de defesa, aconselháveisao caso.

Porque, de facto, o que o se-nhor Mendonça vae fazer a Ala-gôas é lançar, muito ã capucha,ás bases de um conchavo, desti-nado a dar o tombo no prestigiodo St*. Costa Rego, logo aos pri-meiros dias do governo do senhorÁlvaro Paes.

Aproveitando os desgostos queo actual governador e chefo ab-soluto da politica alagoana temprovocado, no Interior do Estado,e valendo-se da molleza do futu-ro governador, contam os ele-mentos fernandlstas reorganiza-rem-se, logo que o Sr. Paes subaao poder, para dar a rasteira noSr. Costa Rego.

O Sr. Mendonça jogará, nessecaso, com o "páo de dois bicos",tão uzado na conquista das po-sições em seu Estado.

De qualquer modo é admirávela coragem dupla do Sr. Mendon-ça, Indo affrontar as fúrias doSr. Costa Rego, e fazendo a via-

gem em um navio do Lloyd.E' verdade que S. Ex. tirou

carta de valente ha pouco tempo.Comtudo...

Terras de solA prova da férrea estruetura

do nortista não é apenas a suaresistência sobrehumana á dure-za do clima: é tambem o heróis-mo com que supporta os peque-nos azares que os conchavos po-liticos collocam no poder.

Batidas pelo sol, as Slberiascausticantes escondem as torpezasque em outros scenarios com-moveriam o mundo, através daspaginas vingadoras de Gorkl eTolstol.

Euclydes da Cunha morreu cê-do demais. O drama tenebrosodo Hhnterlahd brasileiro não cou-bo todo no aeu Sertõea. Haviamulto ainda a rovelar ao Brasilcontemplativo e quoel feliz docentro e do Sul.

Os apóstolos que correm o Nor-to fazendo estatísticas de lepro-sos e opilados sabem que a ver-dadeira praga não está ho bacilodo Hansen nem no necator.

O Norte enfermo ainda marcha-ria adieante acompanhando oProgresso.

O que o detém são as algemasdo uma tyrannla política, filhad_ ignorância crassa e da cruel-dade voluptuosa de alguns syba-ritas do poder.

Consinta o publico que eu insista sobre os acon-tecimentos do Pará. Não sei de caso mais grave nosúltimos tempos. E' a mor|e das liberdades publicas,é a negação de todos os princípios do direito, é umdeboche de tyrannia, o que ali se perpetra. Mas atorpeza dessa odysséa do pensamento, proseguida áforça dú tropelias de um asno máo, inspirou o pro-testo da Associação da Imprensa Brasileira. Esta éque é a verdadeira associação de imprensa — nobre,liberal, intrépida, generosa, bemdita. Basta para re-commendal-a á nossa estima o facto de a presidir aillustre figura do Dr. Alvim Horcades. A imprensaeu só a comprehendo feita de abnegação e pureza.Alvim Horcades tem as supremas qualidades dessaapostolacia ingrata, com o brilho intemerato dos sa-crificios modestos. Sabe amar á justiça e tem o fe-tchismo da liberdade. Em dous mezes de vigilânciano serviço da nossa triste classe, fez mais em prol dosnossos interesses do que todas as tertúlias negativasda nossa bohemia. Talento, cultura, nomeada, atra-vés do empenho sempre prompto da solidariedadehumana e grandiloqua, que o identifica com as nos-sas intempéries — eil-o. Prezo-o, como jamais pre-zei a qualquer vulto do jornalismo brasileiro, peloseu altruísmo, pela sua coragem, no amparar a causados desamparados, pela sua anonyma constância,quasi despercebida, na pratica do dever, entre oscardos do caminho, e pelo seu valor ignorado. Porisso mesmo, eu o louvo, applaudo e exalço, quandott disténde e repercute o seu grito, o maior que jásacodiu o paiz, deante do infame attentado. A res-posta que deu ao seu primeiro telegramma o abjectoDionysio Bentes aberra de covardia, de contradiccao,de incongruência. Alvim Horcades retruca numclaro e sonoro modelo de civismo. Nelle se af firmamas tradições mais legitimas do liberalismo nacional.Nelle sobreexcellem os máximos postulados da ci-vilisação brasileira. Nelle coexistem os nossos briosde povo, que se presume de adiantado, á compitacom o systema de garantias que nos prometteu a Re-publica, villipendiada, sôrna e mesquinha. Lá estáo "Estado do Pará" de officinas empasteiladas, láestá a "Folha do Norte", cuja typographia se offere-ceu ás necessidades do jornal glorioso, sob ameaçasde idêntica truculência, os jornalistas deixaram deviver em Belém, e Bentes, orneando na brutalidadeirresponsável do seu despotismo, o asno prematurodas misérias do arbitrio, fecha tudo, opprime tudo,disbarata tudo. Odeio-o e porque o odeio, alegra-mea attitude da Associação da Imprensa Brasileira, pelavoz do seu msigne presidente. Elle nos redimiu.Elle nos vingou. Elle honra a opinião, ferida nainércia dos outros elementos, que deviam clamar enão clamaram.

roy assim uma espécie do "Wall

Street...Megulomano, desfraldou, lia

dias, a bandíelra do seu program-ma —• um progrumma que 6 um

monumento do imaginativa abra-

zada e delirante...Executado o programma, então,

sim, o Sr. Eduardo Gomes seria

nino mais do quo o actual presl-dento da Associação Commercialdo outro lado...

Acontece, entretanto, que noseu delírio do grandeza, o senhorGomes está ameaçando subverteros próprios poderes públicos doEstado.

O Sr. Manoel Duarte que seacautole. Porquo o Sr. EduardoGomes está com tanto enthusias-mo, na direcção da AssociaçãoCommercial de Nictheroy o ahi

quer fazer tanta coisa o tanto ba-rulho em torno do seu nome, quenão será demais que amanhãtambem,. deseje residir no paláciodo Ingá, fazer nomeações de de*

legados o sub-delegados de poli-cia, dirigir as obras do São Lou-

renço, avançando, desta fôrma,em todas as ';rerogatlvaB do eml-

nente chefo do ExecuUvo fluml-nense...

luas âPu. Leões

MARIO RODRIGUESX->0OOOO0C*-OOOOOO.--**OO^De qualquer maneira, porém, oque elle logo evidencia 6 a neces-eidáde urgénto de installarem osconsulados de Conetantlnopla eBeyruth, necessidade essa, afl-nal, sobejamente demonstrada jápelas exigências cada vez maiscrescentes do nosso comme.ciocom o Oriente.

A noticia vae, com certeza, pvo-vocar um desafogo de vindicta no

espirito do proletariado e da mi-

liUmça do pret, moradora nos

subúrbios: o Sr. Homero Zondor

caiu dao búiu* graças Uo Sr. Vi- tapados e sujos de mais para que

O leilflo do Llord

Denuncia-se, á bocea pequena,o propósito em quo está a actualadministração do Lloyd Brasilei-ro de desvalorizar ao máximoaquella empresa, afim de que o

governo, desgostando-se, a entre-

gue, pelo preço da uva mijona,

a um syndieato de magnatas da

navegação costeira nacional.Fazemos aos Srs. admlnistraiio-

res do Lloyd a justiça de não

acreditar em semelhante hypo-tlieso. Aquelles cavalheiros são

Mulheres brasileiras noffreadopriva.Oes na Syria

Esse caso, agora divulgado, daexistência, na Syria, de numero-sas senhoras brasileiras que, ca-sudas com syrios mussúlmanos, láso acham em situação precarissi-ma, precisa, quanto antes;*' sersolucionado. Aliás, par_ce» queo ministro Mangabeira já estáestudando o meio melhor de pro-mover o repatriamento dessas pa-tricias, pois, ao que se informa,instrucções nesse sentido trans-mittlu recentemente ao Sr. Bar-ros Pimentel e ao Sr. Mario deHeis Fernandes, aquelle noseoministro no Egypto, este cônsulem Alexandria. Todas essasj com-plicações podem e devem ser at-tribuidas á falta de representa-ção consular do nosso paiz emConstantinopla e em Beyruth,

pois, se tal existisse, de promptoteriam recebido auxílios essas se-nhoras, O nosso consúl effectivoem Constantinopla é o Sr. Nico-láo Debaué, »ue é, de resto, umdos mais esforçados funeciona-'rios

do nosso serviço consular.Não sabemos porque, porém, ellecontinua por aqui, permanecendofechado, lá, o consulado.

O consulado do Beyruth de-

pende, ainda, da approvação, pe-Io Senado, do projecto quo au-toriza o governo a creal-o. Ocaso em apreço 6 mais sério emais grave do que á primeiravista pôde parecer, pois diz-se

que as autoridades syrias têmcreado difficuldades ao repatria-mento daquellas senhoras. E tan-lo assim (-, que o ministro do Ex-tenor já o submetteu ao parecerdo consultor Clovis

"Bovilaw.ua.

O Sr. Drnmmond é nm"trouxa"...

Antonlco Telha Quebrada, foihontem, visitar o Jardim Zoologi-co, e andou lá por dentro lar-

go tempo, admirando e mirandotodos os animalejos que o Sr.Carlos Drummond Franklin col-lecci-nou, no velho parque fun-dado pelo immortal inventor do

jogo do bicho.A macacada, ao vêr a caran-

tonha de Antonico, fez-lhe fes-tiva manifestação de apreço, jul-gando tralar-se de um novo col-lega. O Chico deu-lhe ainda maisexpressivas provas de carinhofraternal, ensinando a Antonicoaquellas suas conhecidas habilida-dea.

O cayallo pellado sympathlsoumais com o Sr. Cardim, por vernelle a reproducção physionomicade qualquer illustre ancestral seu.

Bepois de receber de cada umadas allmarias ali expostas, asmais significativas manifestaçõesde solidariedade de classe, o Sr.Pradinho Pancada retlrou-se.

Ao transpor o portão, para sair,teve um vasto suspiro de alll-vio !

Ufa!Escapara de boas !E escapara porque o Sr. Drum-

mond Franklin manifestara serum grande "trouxa", deixandosair de seu parque um specimenzoológico tão raro © tão bizarro,

O Pradinho, mettido numa jau-la, entre o kangurú e o porco-espinho, seria um "numero".

Mas agora é tarde, "seu"

Drummond!

Sr. J. ,T. Seabra será logo de-pois escolhido para presidir ãquel-la assembléa. Tudo parece de-monstrar, dc resto, quo a Bahiavae se libertando da lritolerari-cia politica e reéntrandp, assim,num regimen liberal de acata-monto á opposiçãoí A rece-pção do Sr. J. .1* Seabra cmSão Salvador é, sob esso ponto devista, muito significativa.

ISni príil de nossos créditos

Esso triste caso dos trabalha-

dores bessarabiunos, burlados e

furtados por um empreiteiro semescrúpulos, é mnls uma paginadessa historia negra de nossa im-

migração, interminável reperto-

rio do falsidades e do misérias,

praticadas contra os muito mi-

lhares de infelizes que para aqui

vêm, attraidos pelas riquezas de

nosso solo e pelas falazes promes.sas do nossos homens.

São esses factos os maiorescanãlísadores das nossas corren-tes europêas de colonisaçâo pa-ra a Republica Argentina. Gra-

ça-s a tnes extremos de deshones-ttrtade Ô que as levas de emi-

grantes, a cujo esforço deve São

Paulo grando parle de seu pro-grosso, passam hojo de viagom

por nossos portos, para irem pro-curar em terras estranhas a se-

gurança de seu amanhã.E, afinal do contas, o caso des-

ses pobres trabalhadores da Bes-

sai-abia, miseravelmente explora-dos e espoliados por um emprel-teiro de máo coração e de má te,ê um simples caso de policia, quese enquadra á vontado em va-rios artigos do Código Penal.

Mas esse trampoíinelro, locuple-tado com o ganho de seus tra-balhadores, é sooio dos Guinles,afim do Casino de Copaca-bana, hospedeiro do deputados esenadores, n por isso a policiadeixa do o prender, como simples

gatuno que ê.

O Brasil snffrerâ com Isso 7Não importa.

O que é preciso é que a fami-Ha do Casino de Copacabana nãoseja tolhida em seus vários pro-cessos do lesar o próximo, pro-cessos que vão da «roleta, para to-mar o dinheiro dos ricos, á"chantage", para lesar indefesostrabalhadores.

. O menino i*ro*H_*.Q estA erwecn»do emqnnnto aOam na palmas.K» horrível. Ninguém Inventouum sOro qnnlqner qne impedisseo desenvolvimento do sen corpo.O "loaloa" numero scro e n ro-seira nnâ tiveram mais sorte.Sempre nn mesma medida, dne-ridos por isso.. ,

Cada jttelt__e.ro de nltara nemenino prod lido é nm passo dra-mstlco para a normalidade. Elle-ae entrando na proneitao. osen corpo alcança o sen talentoqne desandara n correr na tren-te. Medem.se. Hombro eom fcom-bro. Mesmo tamanho.

B» horrível., Vocês eom eerte-r.n nunca sentiram — como tmsinto —- a desgraça do» menino»prodígios. O» lablo» eom bu.o.,A vo» conturbada dn adoleacen-cie. Um ridículo nspeeto da ma-teria «ue ae desharmonlaa á pro.cara da suu ultima harmoniosa"expresslo., A arte, que Jé nl*espanta peta* dl_»e_»«e» -ut-nnsenta» do artista.

Jackle Coosaa., Wllly U*»»ro. Gênios. Desse tamanlnho, mcaormldade da sua arte esta-rususpensn sob as aua» cabe.»»como rtoun (-altere» e-man-ado-re». Seus olho» ndo refl-cti»-. «-vido exterior t traclam rever*»-ros de incêndios Interno». Qua*-.do brincavam, Inquietavam» «O-mo se os brinquedos fossem '•

pretexto para um novo prodígio.Cresceram. Fumaram o »f_-

melro cigarro. Exultaram esntnu novas pelUReas e eom os i»he-nomenos curiosos da transi.»»,llebrn.srnm-se sobre a IWoprlnnntnrcaa eomo sobre um ll*rrode fignras maravilhosas. ForamMeando (elos. auasl home»»..-Uci.iu.nrsm qnast O Ifroprl»corpo.

K porque é dlf-iell «er ho.mera — prodígio, mor-terum.

HI2.MUHUK PONGET--

fcW.iil.l HI«.».K.<-i..| ¦_.!¦»«¦

justa e louvável, dado que o pi-rarucú conatituclonal está de em-

prestimo na bancada onde o Sr.Bernardes o collocou. Querer to»

mar, porém, logar do seu proto-ctor, ê um acto de extrema faltado elegância e quo s6 poderá en-contrar explicação entre os po-liticos...

Não morremos de amores peloSr. Pereira Lobo, homem cujaactuação no Senado mais de umavez temos atacado; mas, nessa

questão da senatoria, forçoso éreconhecer que o velho poiiticoestá sendo engulido com absolutafacilidade pelo Sr. Graccho, do

quem os maioraes do regimen an-dam enamorados, a começar pelopróprio presidente do seu Esta-do, coronel

"Miinoel Dantas, typosimplório e IVapaz de percebera acção subterrânea daquelle seudeputado,..

Emfim, são políticos, lá so en-tendam; mas, do qualquer ma-neira, é indubitavel que a attltu-de do Sr. Graccho não é boni-ta e revela uma falta de grati-dão do que sô mesmo um políticoseria capaz.

O EMBARQUE DO BB.MENDONÇA

C.Ji-ang'0 viinglorlii-sc

Chimango, apoiado do poder, foitomar banho na praia de Torres.Lá, entre as alvas areias e aselegâncias í-io-grandonsés, Chi-mango fez, para um redactor daAgencia Brasileira, um detalhadorelato do seus vinte o cinco a.nnosde governo, — espécie de "Mo-

morias posthumas dum homemvivo", do Affonso de Carvalho, —

e vangloriou-se de, apôs tão pro-longada súzeranla, ter deixado o

podor com as mãos abanando.E Chimango, cm parte, tem ra-

zão.Nesta terra, os homens que

cumprem seu dever estão pas-sando á categoria de excepções,de pró-homens, de semi-deuzes,quasi.

Cada cidadão que trepa doiscentímetros acima da craveiravulgar, ou seja a da ladroeira, dodesfalque, do extorno do verbaso dos avisos rezervados, tem logodireito ao titulo de heróe.

E com inteiro direito ao titulo.Porque so o réprobo de A'içosa

é senador o o Rei dos Collarçstem todas as honrai-las que tem,a Chico Chimango não se podoregatear o orgulho de ter sido ho-nesto durante tão largo prazo detempo.

A Bahia e o Sr. J. J. Seabra

Ao Sr. J. J. Seabra vae sorofferecido na Bahia, dentro depoucoe diae, um grande banquete,devendo fazer o discurso de sau-dação ao homenageado o Sr. Mo-niz Sodré. A esse banquete em-presta-se, no momento, grandesignificação politica, pois elle pa-rece ser o primeiro toque do reu-nir dos elementos opposicionistasesparsos pelo Estado e que se en-contram desarticulados. Ajpazarde ultimamente desmentidos, con-tinuam a circular, e com vigorde procedência e veracidade, osboatos da eleição, breve, do Sr.J. J. Seabra para o Senado Es-tadoal; os ine-mos boatos açore-atentam _uo, #leitto senador, o

Albino Mendes

Informam os jornaes, que Albino Mendes foi preso ante-hon-tem, á noite, por uma turma doagentes do ronda e, em seguida,recolhido ao xadrez da 4" dele-gacia auxiliar. E', esta, a tercei-ra ou quarta vez que o famosopersonagem é detido pela policiapor suspeitas que depressa sãoverificadas infundadas. Aindanão ha muito tempo elle teve atéde appellar para o juiz qun lheconcedeu a liberdade condicional,para se livrar do uma prisão in-justa que soffrera. E' naturalque um homem que tem o seu

passado, seja de perto observadopela policia, tão difficil é, real-mente, a regeneração de crimino-sos da sua espécie. O que não énatural, porém, e nem se justl-fica tampouco, é que essa obser-vação degenere em verdadeiraperseguição, quo outra coisa não(-. o que estão fazendo com Al-bino Mendes. A policia sabe per-feltamente que elle, desde quosaiu do cárcere, beneficiado pelo"sursis", tem vivido regularmen-to, trabalhando ora aqui, ora ali,mas trabalhando sempre. Porque, pois, essas prisões frequen-tes ? E o peor ê que essa per-següiçâo, além de despropositada,pôde vir a prejudicar a sua rege-neração, convencendo-o afinal dainutilidade do todo o esforço pa-ra viver honestamente.

Para Alagoas, Estado que repre-senta no Senado ha sete annos,segue, hoje, o Sr. Mendonça Mar-Uns, que ali deverá demorar-seaté melados de março, quando re-:gresàará ao Rio, seguindo logo-;após para uma estação de águas,cm MinuB Gemes.

HOMENAGEMNIIOR K_.l-.7U

AO BB-

Var estes dias, será offereeido<na Bahia, um grande banquete aoSr. J. J. Seabra, promovido pe-los innumeros amigos o admira*dores que o sympathlco inten-dente possue naquelle Estado.

Será orador o illustre Sr. Moni_Sodré, intelligencia viva o cujadedicação ao homenageado é dotodos conhecida.

VEM VELOS ARES

Dove chegar, hoje, a esta ca-pitai, vindo de Santa Catharlna,em avião, o Sr. Victor Kondor,ministro da Viação, cuja licençaáe dez dias está esgotada.

Para os outros ministros foidada igual licença; mas não sa-sabe se todos regressam hoje _»;suas respectivas pastas...

O Sr. Gomes delirn...

A falada creação de uma sua-cursai do Banco do Brasil em Ni-ctheroy, idéa absurda, cuja pa-ternidade so ignorava a quempertencia, já está definitivamentefulminada pelo bom senso, quenella vê apenas o pretexto parasinecuras e despezas com instai-lações custosas, absorventes, porcerto, de toda a minguada renda

quo problemáticas operações ban-carias pudessem produzir.

Eis, porém, que surge á liça,com um enlhusiasmo o um oari-nho denuhciadòi-cs, o pae da idéa-monstro,.o Sr. Eduardo Gomes.

O Sr. Gomes, que temos o pra-zer de apresentar aos leitores,além dc progenitor do "plieno-

meno" é, tambom, o presidenteda Associação Commercial deNictheroy.

Não so resigna, porém, a serapenas um decorativo, sentadonuma poltrona de nlto espaldar.

III POLÍTICA

A VOLTA DO SR.TACIO

ES-

A SENATORIA SER-G1PANA

Como se sabe, o Sr. GracchoCardoso, anda profundamente, em.

penhado em ser o senador porSergipe, na vaga do terço, daquia dois annos.

E' um direito seu, almeljar acadeira do Monroe. Poiitico co*mo os outros, deseja assegurar-se com um mandato que lhe dê

pelo menos novo annos de ven-cimentos.

O que é profundamente curió-so, porém, no caso, é saber-se queo Sr. Graccho quer desbancar,

precisamente, o Sr. Pereira Lo-bo, aquello quo lhe deu todas as

posições na profissão que o ex-

governador sergipano tem des-fruetado 1

Se elle quizesse por exemplo,avançai- na poltrona do Sr. Lo-

Quer fazer da praça Uo Nictho- pes Gonçalves, seria uma coisa

O Sr, Estacio Coimbra regres-*sara a Pernambuco no proxlmdidia 23, a bordo do "Gelria", de-vendo passar uma semana nestacapital, antes de seguir viagem.

NÃO SE ADAPTOT*,AINDA

O Sr. Costa Fernandes, depu**tado pelo Maranhão, não se ada-

ptou ainda á vida carioca. Ape-zar de estar aqui desde o começoda legislatura , a passear pelaAvenida, com o seu guarda-chu-va de cabo de ouro, o lycurgo davelha Athenas brasileira não por-deu ainda o seu geitão de matuto.Calça côr de cinza e casaco d»

padrão duvidoso, quem quizerivêl-o é ir â tarde ao centro da cl-dade. Para cima e para baixo, fa-zendo o "Çootlng", o mudo legis-lador maranhense desfruta pra*zenteiramente o farto subsidio

quo a nação lhe dá de mão boi*

jada.Ao contrario dos ourtos, não

foi ao Estado ver o seu "eleito-

rado", preferindo ficar por aqui a

gozar a posição que o Sr. Maga-

,lhães do Almeida lhe deu e para.a qual pouco terá concorrido como seu problemático valor indivi-,dujUii.

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A MAíVIIÃ — Sexta-feira, 10 tle Fevereiro de 1928a íHAimia —scxia-reira, iu uc buvcix-u-u uc ¦.«o ^^ —

-. —-.— - — -\^mj ..miwTmmmm*atÈmmn&mmaÊÊammmBm*maa0mmmmmma»mmmmmmm^mwmmvr7^mrmmmtmmaoasam^

•_________¦___¦«-_____________¦-_-_-«¦_¦-__¦•__* Mmmmmmnmmw%»f\ 19 ÀmmmmtMMMMWmMmmMMMamBÊWBJttt^^T -BBBTOWIi^Bf \ í__9___fi^r___'r*»' __________ I f *»"T / ^

PVo^ " ' „- -^_______HFflW^^p^^

Ampla reportagem d' "A Manhã" em todos os cantos da cidade. ~~ O ensaio geral, hoje, do bloco"Vira teus olhos p'ra lá".-O grande e importante concurso dos blocos será realisado depoisde amanhã na principal artéria da cidade.-O tradicional banho a phantasia da praia do Caju

será em homenagem a K. Nôa >;::-;;;:; ¦ -,:,;;:;, ;.-• -V, ,..,,.,'_¦—-

!Q«- »port*n«n. Onalter Coelho, umdos organizadores do grande

banlw a fantasia napraia do Caji

RESPEITA AS CARAS

Uma wmmunioação

Assignado por Dourado, o ee-cretario do bloco acima, e carna-vatesco velho do guerra, rece-bemos a seguinte communicação:

«'Secretaria do Bloco RespeitaRs Caras; 7 do fevereiro de 1928.

Caro K. Nôa,De ordem do presidente com-

tminico quo o nosso bloco apre-sentará este anno um prestitosimplesmente modesto não achan-do-se por isso apparelhado o emcondições de conquistar este ouaquelle titulo; no entretanto, nãodeixaremos do comparecer aoconcurso dosto jornal, c fazemosesta communicação om tempoafim de evitar más interpretaçõesa respeito do "Respeita"! Comonão deveis ignorar, a coisa cápor casa tem estado apertadissi-mu, razão pela qual não consl-gúircmbs talvez o brilho dos aii-nos anteriores, mae, queremosprovar quo somos carnavalescosdo verdade o não recuamos dean-t$ desses obstáculos, concorrendorom aquillo que está. a nosso ai-eance pára realce das "batalhas"de confettl.

Peço portanto a fineza do fazerinscrever-nos no concurso que tãogalhardamente vem sendo patro-cinado por esta folha c nôsaguardaremos melhores épocasern que possamos gritar "Res-peita as Canis" não tom compe-tidor. Isso do cnnimissão a cavai-In !• carro ullegoriò.o, não nos as-sombra porque somos apenas umbloco carnavalesco è nunca . umrancho ou sociedade grande. Pas-toras... tunibein nós passamos!Bloco -.'• bloco, e rancho •'• rancho.

•Srni iriaisi aqui estamos á tuadispesiçãõ im ruu ltapiru' 167.

Abraçar te o."

'Maurício Pacheco É o autor dosambn 11no abaixo publicamos de-diendo ao Bloco Respeita as Ca-ias:

ROOCA DE ROSA!

ci teu beijinhoFoi .bom gostosoMeu doeo anjinhoFoi saborosoMns com o rostoPintado assimPerdeu o gostoPois é só carinim!

V, qualquer pinlaFeia ou bonita,Só se usa. tinta

tE' da oscripta! — bis

O' moreninhaBoc.cri, de rosa33'a honitinhaE's bom formosa":

,';. (Muito cuidadoCom a beijoquinha i.Senão pintadoFico santinha!

0 maior acontentnentodeste carnaval

?

A effectuação depois de amanhãdo "Dia dos Blocos"

Ascende a 17 o numeroblocos inseriptos

ios

frj-BMttl-S__f^3i,^^i^?-----J^-lKS^fe-B-Í 1

i^H^^^*^S_S^j*-^--^^''*M-B-Bi-----M1

^°^**™*^P*-*-tÍBni ^-SSS*Si\?Í»ÍéÍ»---B------------í

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O dia de depois de amanhã, fi-cará assignalado nos annaes car-navalescos da cidade, com a rea-lizaçâo do "Dia dos Blocos", ini-ciativa do nosso companheiroK.Nôa.

E' fora de duvida quo esse cer-tamen será a nota sensacional docarnaval de 1928.

Ae adhesões que nos chegam atodo momento, indicam claramen-te o êxito que será a noite de do-mingo próximo, quando pela nos-sa principal artéria, desfilaremcom seus luxuosos cortejos osprincipaes blocos da cidade.

Entre os principaes prêmiosque foram adquiridos pola dire-cção desta folha para premiar osvencedores do concurso, figura alinda o riquíssima "Copa Soabri-na", offerta do industrial brasi-leiro F. tíoabra.

Esse prêmio será conferido jun-tamento com o d'A MANHÃ, aocampeão do "Dia dos Blocos".

BLOCOS INSCRIPTOSInscreveram-se, até hontem.

pela ordem da chegada das ins-cripções, os seguintes blocos:

Io, Língua .do Povo; 2", Caça-dores de Veado; 3o, Carlito Men-digo; 4o O nome? são vocêsque dão...; 5", O nome? é ou-tro...; 0°, Eu sósinho; 7", Res-peita as caras; 8o, Não posso moamofiná; 9o, Vira teus olhos prálá; 10", Innocentes do Yplran-ga; 11°, Paraíso dos Morcegos;12", Arranca gramma; 13", Blocodos Ballieros; 14", Flor de Bo-tafogo; 15°, Infantil das Pcre-ricas; 16° Você mo acaba; 17°,Destemidos do Inferno.

ENCERRARAM-SE, HONTEM,AS INSCRIPÇÕES

Ascende a dezesete o numerodos blocos inseriptos, que tomarãoparte na grande competição dosblocos, a se realizar depois deamanha. Hontem, ao entardecermandaram suas adhesões os bio-cos Você me acaba e Destemidosdo Inferno.

A COMMISSÃO JULGADORA

A commissão julgadora, aexemplo dos a.nnos anteriores, socomporá de chronistas carnava-lescos.

Da commissão, farão parte oschroniatas:

Vagalume, Barulho, Palamenta,K.Nôa, o Dr. Honorio NettoMachado.

Mareio Nery, nome laureadopela E. Bellos Artes, fará par-te da commissão como technlco.

AS BASES DO CONCURSOSão estas as bases dó concnr-

eo do "Dia dos Blocos", organi-zado pel'A MANHA:

Io — A eommissão julgadorado "Dia dos Blocos,, será consti-tuitta dc cinco chronistas carna-valescos, cuja escolha ficará ao

nosso critério. Presidirá o julga-mento o clironista carnavalescoK. Nôn, tendo ainda a commissãojulgadora a orientul-a o technicoMareio Nery.

2° — Os votos serão feitos porescripto, devidamente autliciiti-cados.

3° — O julgamento vierificar-sc-á depois de passado o ultimoprestito, dentro de hora marcada.

4° — O julgamento poderá serfeito com a presença dos blocosinteressados.

5» — Cada bloco deverá flxe-cutar um numero de seu reperto-ri0 musical, deante do coreto dacommissão julgadora para fins dojulgamento.

o" — Os blocos deverão desfi-lar deante do coreto da commis-são julgadora, das 19 horas á umahora.

7° — O concurso do "Dia dosblocos,, «era realizado no dia 12<le fevereiro do corrente, domin-go, de accordo com as bases ap-provadas.

8° — Todos os concorrentesdeverão estar devidamente inseri-ptos. encerrando-sc, porém, as in-cripções. tres dias antes da rea-lização do concurso.

0° — São condições principaespara os blocos a sc inscreveremneste concurso, possuírem sede. eestarem devidamente licenciadospela policia.

10" — Não será cobrada taxade espécie alguma, a pretexto deinscripção.

11° — Findo o desfile, a com*missão julgadora reiinir-se-á narédaeção d A MANHA, afim deresolver sobre as classificaçSèfi,podendo, porém, em caso de forçamaior, haver outra reunião para o"voralictum.,.

12° — Os blocos permanecerãodefronte á commissão julgadora otit-mpo necessário para o julga-mento..

1!?° — Os blocos classificadoscm qualquer logar desse concursonão poderão concorrer aos outrosprêmios.

14° — O artista ou um direclorde cada bloco deverá procurar acommbsão julgadora, afim de darinformações sobre o enredo, ou so-bre quaesquer duvidas que se ori-ginc na oceasião do julgamento.

DAS CLASSIFICAÇÕESAs classificações do "Dia dos

Blocos,,, obedecerão ao seguintecritério:

Primeiro logar—Cenjtmto (cam-peão).

2° logar — Conjunto (vice-cam-peão).

Primeiro prêmio — Harmonia.Prêmio de originalidade.2° prêmio — Harmonia.Prêmio de evoluções.Prêmio dc enredo.Prêmio de humorismo.Primeiro prêmio dc estandarte.

• Segundo prêmio de estandarte.

BLOCO MAMÃE, ME LEVA?!...

Fundado por um grupo de ra-pazes, admiradores de S. M.Momo, este luzido bloco carnava-lesco fará a sua primeira passeu-ta, no domingo próximo.

Para que a niiesma seja impo-nente, o lord Minha Mãe, estátrabalhando que nem uma fera.

Segundo elle, nos disse, esta lin-da cidade de São Sebastião, querodizer o povo, ficará abysinado comtanta riqueza ,e galhardia.

B' só esperar um pouco...A sua directoria 6 a seguinte:Presidente — Lord Patriota

(Alexandre Galvão).1° secretario — Lord cria bódc

(Acylino Rocha).2° secretário — Lord Gayamú

(Oswaldo Cnrvalliaies).Thesoureiro — Lord Goiaba

(Adlicrbal Carvalhacs).Cobrador — Lord Lilico (Ary

Korner Prado).Mestre sala —Lord Milão (Hen-

rique Mello).Mestre canto — Lord Minha Mãe

(Alerisio M. Perdigão).Fiscal — Lord seu Lobo tá hi

(Amadeu Torres).Comiii'. de Imprensa — Lord

Papae gordo (Fortunato Faffe).

PIERROTS DA CAVERNA

O grande baile do Grupo Sú paraMoer ¦

O "Grupo só para moer", agrande phalange dos "Pierrots",organizou para o próximo sabba-do ,um excellente baile a fanta-sia.

Foi contratada uma "jazz" me.donha que muito concorrerá pa-ra que ninguém estaciono no sa-lão.

A directoria do grupo preparasurpresas extraordinárias.

A commissão de carnaval estáassim organizada:

, Commissão central — Presi-dente, Dr. Alfredo Gomes de Je-sus; secretario. Dr. Santos Fi-gueiró; thesoureiro, Pedro Theo-tonio da Costa; chefe do barra-cão, M. Muratori Barreiros ;_au-xiliares; .1. Barreto, M. AmorimJúnior, Maur*o Pereira Rego,Raul Vieira; commissão de fren-te: José Barreto, .Miguel HuetBacellar do Oliveira; livro deouro: Iloraclo Moraes o EugênioBraga; Jornal "O Pierrot", J.Barreiros (Raboje); Pierrettes,J. Barreto, M. Muratori Barrei-ros e Raul Vieira; commissão In-

Também nessn oceasião serãoentregues os prêmios do Cama-vai dos Ranchos du Leopoldina,referentes ao prélio carnavalescode 1927.

A directoria do C. C. C, con-tinuu em sessão permanente todasas noites, no Club dos Tenentes,onde os interessados pelos convi-tes deste estupendo baile poderãoprocurai-os.

Pura maior grandiosidade destafesta, os salões do Grêmio rece-berão artística ornamentação aflores naturaes, offerecidas ama-velmentc pelos estabelecimentosFlor de S. Joaquim, Casa Flora,Floricultura Barbacena, Floricul-tura Pctropolitunn e Flor de Lo-tus. Também a Sra. D. EmilinLinhares Costa fez offerta de umnartística "corbeille" de flores ar-tificiaes.

As acreditadas companhias dccerveja Brahma, Hanseâtica c Po-lonia offerecem todo o "çhòpp"que nessa noite se consumir nafesta.

Adireotoria do C. O. C. re-gistn, também, com satisfação osseguintes offerecimentos: da Em

terna: Dr. Alfredo Gomes Jesus, I preza de Águas Mineraes banta

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Karcello Lavares, autor da mar-c/w "Despertar do Qigcunte", do"Vira teus olhos p'ra já"

O FEIRA LIVRE SE INSCREVE

De secretaria As> Feira Livre,recebemos o officio que segue, in-screvendo-se, assim, na liça de1. do cor.rento:"Bloco "Feira Livre" — Sede:rua Commendador Leonardo nu-moro '7.

Secretaria, S de fevereiro de192S.

Illmo. Sr. K. Nôa, festejadochronisía carnavalesco d'A MA-NHÃ.

Saudações.Tendo esse conceituado matutl-

tio em bôa hora instituído o di-vertido o apreciado concurso doDia dos Blocos Carnavalescos des-X-.\ c.Tpitíil, a directoria do es-treante bloco "Feira Livre" vempedir o vosso valioso auxilio afimdo quo façaes constar da listados concorrentes a esse concursoo seu bloco, cujo nome é o queai.-ima ficou mencionado.

Penhoramlo os seus agradeci-.mentos subscreve-se dc V. S.— Nelson Pereira, lord Fla-Flu."

DISFARÇA... e OLHA

A homenagem ao Jacob Palmieri

Não podia o bairro de SãoChristovão deixar dcjjpmmunieareoufiignâméntd a chcgíiaa do reida. 'Fdlia, S. M. Momo, jamaisquando tem á frente, nas com-•mómórações folionns, as figuraspipularcs de Alberto de Oliveira o''ebaAtioo dc Oiivcirr-.. Ássirri; pa-ra rt;i!- começo, j-i .-unaubü. estaoiK«-aízaÜ_, na aéde «ü XJc«fa**-

»»»»•»—»< I I I I 1 1 I I I I 1 M

ça..-.- e olha, o novel e victorio-so bloco da rua General Bruce2, um phantamasgorico baile afantasia, promovido pela "Ala dosJovens", ,s.m hsmenagem ao jo-ven-mór, o Jacob Pamieri.

Isto quer dizer: o que ha dechie em São Christovão correráamanhã para a sociedade de Al-berto de Oliveira.VIRA TEUS OLHOS P'RA LA»

O Arrsa-io geral hoje

Hoje realiza-se na "orbita" oensaio geral do Vira teus olhos.,.

E' a seguinte marcha que seráeneaiada, de autoria de M. La-varez:

DESPERTAR DO GIGANTE

Neste recanto onde dorme um gi-Igante

Bem fascinante pela naturezaA tua belleza encanta e seduzReluz a grandeza de tua belleza.

Em nosso efio representa o cru-Izeiro

Bem altaneiro o nosso pavilhãoBrilha no espaço cruzeiro do SulE's o Brasil de meu coração.

2* parteMostrae toda essa riquezaVem despertar o giganteCom a voz dorida de amorNesta luz tão fascinanteMostrae palpipanteTodo tou valor.

Que poss.ue em teu redilReúne toda bellezaEncanta a grandeza.Do nosso Brasil.

BLOCO VOCÊ ME ACABA

O seu ensaio geral e o seu onrodo

A' rua Firmino Fragoso, nu-mero 29, em Madureira, realizou-se o e.ns_io geraj d_.esc valorosobloco, tendo os trabalhos trans-corrido bastante animados.

Como se sabe, esse bloco carna-valesco concorrerá ao nosso cert"ymen do dia 12. denominado o "diados Wocos". 12' rnaig um com ooeeruinte enredu:

"Biga Romana", estando divi-dido em duas partes: 1* parte co-mrça, que está confiada a doze-seis criticoe suburbanos que secompromettem a trazer o publi-co em constante gargalhada, da-dasa originalidade-comica de suasfantasias; a 2" parte, allegorica,constará do duas partes, sendouma composta de 80 personagens,representando os ''PeregrinosTurcos", cujas fantasias, por cer-to, farão suecesso, não só pelo ca-pricho com que estão sendo con-feccionadas, como também pelasua originalidade: a 2* parte da.parte allegorica, constará, então,da allegorla "Blga Romana", quo6erá representada por um carroromano, todo illuminado a electri-cidade e puxado por 16 leõesguiados »jor um nobre romano,sendo então escoltada _í>r 60 sol-dados romanos.

E' organizador do prestito, otalentoso artista suburbano Au-gusto Martins Fernandes.

DESTEMIDOS DA CAVERNA0 ensaio, geral, amanhã

Será realizado amanhã, o en-saio geral dos "Destemidos da Ca-verna".

O Sr. .presidente, podo porno-sso intermédio, o comparecimen-to, no dia acima alludido, de todosos associados e pastoris, á ruado Engenho de Dentro, 134, ás 19horas em ponto. O ensaio teráinicio ás 20 horns.

Esse bloco já se inscreveu nonovo concurso do "Dia dos Bio-cos.,, a realizar-se domingo, 12 docorrente.BLOCO NAO POSSO ME AMO-

FINAROs preparativos no "Não pos-

so me amofinar". para entrar naslides carnavalescas tém sido in-eansaveis.

Já uma passeata foi realizada,alcançando os maiores applausosda ppoíilação suburbana.

Doniin.o então, o "Não possome iiiiiiifinar". descerá ii cidadeparu tomar .parte no nosso cer-tamen, denominado "dia dos bio-cos".

Lord Meu bigode ó decente (JoãoU. Passos).

Oomm. de recepção — Lord seuBebê ê moderato (Paulo G. Hilde-brnndt). Lord Ventania (José Fni>fe), Lord sô ôrevisor d,c francez(Amadeu Paiva), e Lord Saloiné(üimontino Gesteira).

CORDÃO DOS AMIGOS

O presidente desse valoroso cor-dão, Duarte Felix, com sede pro-visoria á rua Luiz de Camões, es-quina de Conceição, pede aos quenão .puderem comparecer na sédcdo cordão para combinarem o diae hora da sua primeira passeata,proeuiwm informações na secreta-ria com o Sr. Angelino Cardoso.

Outrosim avisa as damas quede-verão sc cutcnd.er com n Sra. Ar-gentina do Mauro, n0 atelier dasSras. Conceição e Dalila.

MOMO RECEBIDO EM FAMI-LIA...

A' ruu General Bellegnhl ri. 103.íwsideneia particular do Sr. Alber-to do Amaral, realiza-se umnnliã,um grandolofico e formidoliao bailea fantasia em homenagem n Momo.

Para que se revista esta home-nagem ao rei pagão, de uai cunhode pomposidade inconcebível, a casavem sendo ornamentada u capricho,assim eomo foi contratada a ja/.zAttilio Vcríangierê o o choro doeximio flauta Amarei.

FENIAN0SA noite c' do Grupo das Ando-

rinhasA noite do sabbado proxi-

mo pertence exclusivamente aosmembros componentes do "Grupodas Andorinhas".

Já foi contratada uma "jazz"e uma admirável banda militarpara fazer "o barulho".

A grande noitada está sendoesperada "em claro" pelas "an-dorinhas".

DEMOCRÁTICOS

Os bailes do 13°. Grupo dosTrouxas

Os trouxas ! E' sempre agrada-vel ao noticiarista recordar aactuação de um excellente con-juneto de foliões.

O "Grupo dos Trouxas" é na-da mais, nada menos que o maisaguerrido dos agrupamentos "ca-rapicús". Carangola, Estrariotes,Turquinho, Veneno, Chaby, £Dr.Hellenico, Tampinlia Tiquihho,Lanfranhudo o Paesinho são osmaioraes dos "Trouxas".

Amanhã, os trouxas comme-morarão o 13° anniversario de suafundação com um grande baile.No domingo, porém, a coisa serámais séria.

O pessoal está preparando oestômago para "engúllr" umasucçulentissima feijoada.

O Lacerda, isto é, o Cãrangola,está animado o diz que a coisanão está sopa, não !

Gcnle sadia dos Tenentes...

Dr. Santos Figuciró c PedroTheotonio Costa; Porta. Raul Vi-oira, thesoureiro; auxiliares: M.Atliorim Júnior, Miguel Huet Ba-cellar de Oliveira o Salvador Ce-lente; organização — cliefo dobarracão: Jayme Simas, M. Amo-rim Júnior, Alvaro Moraes, Pau-lo Monteiro Nocetti, HaydamoGama, Domingos Mauro e VictorManzulillo; artistas do prestito —Artista: Paulo de. Castro; escul-ptores: Moreira Júnior, comman-dante Armando Braga, Mario As-sis Mattos, Euclydes Fonseca cBarandier Cunha; machinistas:Ramiro Dominguez c AntônioRocha.

C. R. FLAMENGO

O pomposo baile a fantasia deamanhã

Vae revestir-so de um cunhoaltamente distineto o elegante, opomposo baile a fantasia que anova directoria do laureado cam-peão de mar e terra, Club da Re-gatas do Flamengo, offeroee aosseus associados e Exmafí. fnmi-lias. Para que esta festa alcan-ce êxito completo, os seus orga-nizadores não pouparam esforçosnem mediram sacrifícios.

O vasto rink do campeão da ci-dade, apresentar-se-á lindamen-te, ornamentado, estando eiicar-regado da parte artística, o hábilscèriògraphò Romano e o serviçoelectrico será feito pela conlie-cida casa Mayrink Veiga. O ser-viço de "buffet" e buvelte" estáa cargo da Confeitaria Palácio,sob a competente direcção do co-nhecido "Lord Sogra". Duas for-midàvels "juzz-bands" proporcio-narão as dansas, que terão inicioás 22 horas.

O trajo sara svnocking, brancoa rigor ou fantasia de luxo.

ALA DOS INFANTESSão convidados os componentes

desta Ala, n comparecerem domin-go, 12 do corrente, ás Hi horas naFortaleza.

Assumpt ode máxima importan-cia.CENTRO DE CHRONISTAS

CARNAVALESCOSA grande e formidável festa de

amanhãE' amanhã, como já noticiámos,

que o C. C. C. levará a effeitoo seu monumental baile a fanta-sia, c que está fadado a grandiososuecesso.

Essa festa, que se realizarános Kiimptuosos salões do GrêmioRepublicano 1'ortuguoz gentilmen-te cedidos pela directoria destainstituição lusri, terá o concursoilu banda do Corpo dr- Bombeiros,de duas embaixadas e cinco jazz-bands, estando o seu inicio mar-cado para ás- 22 horas, com umaimponente sessão solemne em queserá feita a distribuição dos pre-mios dn formidável batalha que o(,'. C. ('. realizou na Avenida RioBranco, c Mio* foi. sem contesta-ção, um verdadeiro aeon/ceimeuto

i>cla originalidade,.

Cruz, cinco caixas dc sua afamadaágua c do Café c Restaurante daEstação Pedro II, doze garrafasdc "Vermoim".

FLUMINENSE' F. C.O interessante banho a fantasia

do domingo próximoEstá despertando grande inte-

resse o orlsjnal banho a fantasiaquo o Fluminense F. C. realiza-rá, domingo próximo, 12 do cor-rente, nas suas piscinas o dedi-cado aos seus associados c fami-lias.

Como no anno passado, esseinteressante banho, naturalmen-te, alcançará um suecesso único.Ademais, os cuidados com queessa festa está sendo cuidadapela commissão espedal, demons-tram bem que existe todo inte-resso em fazer com quo essa tra-didonal festa alcance um gra.idcbrilhantismo.

Consta do programma a distri-buição de seis valiosos prêmios ásfantasias quo se destacarem pelaoriginalidade e belleza..

Esses prêmios, que foram of-ferecidos pelos Sj-s. LeonoldoStras.s e Carlos Medeiros, deverãoser conferidos logo após o desfi-lo dos carnavalescos concorren-tes,

A commissão julghdora estáassim constituída:

Dr, Arnaldo Guinle, SenhorasDr. Alceu de Azevedo e 1-Ienri-que Arthon. Dr. Mario Pollo eDr. J. Gomes da Cruz.

ALLIANÇA CLUB0 imponente baile do sabbado .

O Alliança Club. o antigo Uni-ão da Alliança", preparou paraamanhã um daquelles bailes quetantas recordações trazem quan-do se approxinia o Carnaval.

O grande campeão do carnaval,que ha muito 'oareee afastado dapublicidade, parece que reuniutodas as suas forças para appa-recer agora, com essa grandeza econcepção carnavalesca que tan-to o distingue.

O publico, que já está acostu-mudo a esso esplendor invulgárque reveste os festejos dos "ai-liancistas", será o melhor juiz dogrande baile de amanhã.

FLOR DA INFÂNCIAMais um bloco acaba de ser

fundado nos subjirbios, na popu-losa estação de Engenho de Den-tro, tendo á sua frente as figurasfolionas de Raul Cabral, AntheroDias e João Andrade. Essa "trin-ca" está em franca actividadepara a, próxima saída do bloco,que. segundo Raul Cabral, serádomingo, 12 do corrente.

CLUB DOS FRAJOLLAS

UMA OBRA MAGISTRAL, OCORETO DE MADUREIRA

Já nodemos hoje, dar uma no-ta exacta sobre a confecção docoreto de Madureira. q,ue, comoacontece todos os annos, é eri-gido na praça daquelle bairro,paj-a gáudio da população subur-buna.

O assumpto que dará ensejo áorecção daquella obra era. hapoucos dias, um castello africa-no; dado, pprém, a inconvenien-cia. do mesmo, ficou resolvido,então, a ser, como orientação do>icenographo, que ó o insigne ar-tista Carlos Franco, um pavilhãooTiental.

O projecto é simplesmente as-sombroso, tendo a figural-o ver-dadeiras artes, que farão o sec-nographo, certamente, em evl-dencia.

Vamos dar, a seguir, a descri-pção do magistral coreto:

Estylo — Pavilhão Oriental.Dimensões — As dimensões to-

madas para a sua construcção se-rão: 11 metros de comprimentopor seis metros do largura e por10 metros de altura.

Illuminação — Terá elle umafarta e profusa illuminação comcerca de i.000 lâmpadas multi-cores. ,

Dados — Terá o nayilhão ori-ental duas entradas oppostas,tendo, em cada lado, dois ele-phantes, que serão montados porquatro homens que empunharãoclarins; na parte superiqr tocaráuma. banda de musica íniütar. to-dos fantasiados de accordo com oestylo.

Custeio — A commissão, quenão tem poupado gastos, já or-çou o custeio do^coreto, inclusiveluz e licença, em approximada-mente, 15:00$000.

A commissão —A heróica com-missão qqe reagiu contra os ob-staculos que appareceram, até apouco, o que mereço os justoselogios pela fôrma verdadeira-mente valorosa que vem agindo,tem á frente, o benemérito capi-tão Alberto de Castro Amorim,Abrahão e Antônio Pereira.

FLOR DA INNOCENCIATrindade e João Oatumby. estão

em franca actividade para fazerque o novel bloco que encima es-tas linhas faça ruidoso suecessonas batalhas suburbanas.

O bloco que tem a sua sedena populosa estação do Engenhode Dentro dará proximamente suaprimeira saida.

ARAGAOSimplesmente phenomenaek os

últimos bailes realizados sabbadoc domingo últimos na sociedadeque João Guimarães é estrella deprimeira grandeza.

Tudo de fino que ha na Tijucaaccorreu para o Aragúo, encon-trando sempre alegria intensa emseus salões, conquistando, assimo Aragão, para seu já immensoacervo, mais uma victoria.

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VãMargarida Mcix, o idolo da peti-zada gue. vae dirigir pessoalmenteos baites' infantis do Sâo Pedro

durante o carnaval

BANHO DE MAR A FANTASIANA PRAIA DAS VIRTUDES

K. Nôa recebeu . a seguintecommunicação:

"Saudações — Temos o prazerde levar ao vosso conhecimentoque faremos realizar no próximodia 12 do corrente, um monumen-tal banho a fantazia. em home-nagem ao Club de Regatas Bo-queirão do Passeio, na praia dasVirtudes.

Tendo já autorização da poli-cia, pedimos a V. S. publicar novosso conceituado jornal:

Haverá distribuição de ricos evaliosos prêmios ás tres senhori-nhas que melhor se apresenta-rem; ao rapaz mais espirituoso eao melhor bloco.

O banho será abrilhantado coma presença do choro pertencenteao bloco "Não me toques, que eusou menor", que executará a.smais modernas can;;ões e mar-chás carnavalescas.

Contando com o apoio desseconceituado jornal, subscreverão-nos attenciosamente. anteci-pando os nossos agradecimentos.— Lord Sorvete (Carmo); lordParceiro (Sérgio): frei Tetéa(Soixas); lord Cotia (Benedicto);frei São João (Canedo) c lord Bi-jou (Joaquim.)"

Batalhas de confettiEstão annunciadas as seguintes

batalhas:HOJE

Na rua- Silo Luiz Gonxne/a, —No trecho compreheridido entre, oprincipio da rua São Luiz Gon-zaga á esquina da rua Em man-cipaçãò, realiza-so hoje, uma ba-

pre-

Francisco Trancoso, o autor deletra de todas as marchas da

"Língua do Povo"

AMANHANa estação dc Ramos — Pro-

movida por um grupo dc foliões,realizam-so nos dias 11 e 12 docorrente, duas monumentaes ba-talhas do confetti, na rua Ura-nos entre ás ruas Magdalena eQuatro de Novembro.

Tres artísticos coretos serão ar-mados, onde tocarão tres bandasde musica militares, havendo va-liosos prêmios, para ranchos efantasias.

Na rua Carollna Raydmer eEmilia (luimarücs — O coronelCaldeira Bastos, commandanto do6° batalhão da Policia Militar, sc-rá homenageado no próximo dia11 do corrente, pelos seus amigos,visinhos locaes c negociantes, comuma monumental batalha. osquaes, dedicaram-lhe-, num re-quinto do gentileza.

Fazem parto da commissão asseguintes senhorinhos e senhores:Ispcria Mouna, Estella o HildaAutran, Áurea Mesquita, Hiwlel-üidà o Maria da Silva: RomeuNicodemns .Pedro Paulo AutranJúnior, Antônio Paulo Autran,Antônio Marte-lotté e João Gpyo-so, quo constituíram o bloco "Eu

não to quero mais".Vários coretos serão armiuios,

e tres ba.ndas de musica militardeliciarão os foliões.

Na rua das Laranjeiras —Promovida pelos foliões Guilher-me Ribeiro o Rondon Vianna. notrecho entre a rua Leito Leal eHotel Metrópole.

Ar<i Avenida 2$ iflo Setembro —Terá grando pompa o carnaval,esto anno em Villa Izabel, cujosfestejos estão sendo preparadospor uma commissão «3e denotados jcarnavalescos, sob a, sábia dire- ,cção do indiscutível mestre em.assumptòs de batalhas, o pyrami- ,dal Lord Careca. '.

Assim serão travadas, nos diaa •11, 15 o 16 do corrente, tree ba- ítalhas de confetti, sendo qu"» a .'primeira por se tratar de meroensaio, comprchenderá apenas m> itrecho entro as ruas Visconde AoAbaeté e Dr. Silva Pinto. An Ioutras duas, quo serão dnomina-das "Batalhas das Rainhas" s»extenderá por toda a. magniflc»alameda o terão profusa illumi-nação e lindos coretos.

Na estação da Ponha — Pro-movida pelos morados e negocian-tes da rua Venina, na estação d*Penha, realiza-se amanhã, gran-de batalha dc confetti, em home-nagem ao Club dos Fcnianos.

Quatro artísticos coretos serãoarmados, sendo que um dellesserá para a commissão julgadora© os outros para as bandas domusica, havendo valiosos prêmiospara ranchos e fantasias.

O trecho da batalha, será vil-tosamente engalaiiado o illumi-nado a capricho, devendo compa-recerom as seguintes sociedades:Paraíso da Infância. União daMocidade, Parasitas de Ramos euma commissão do Club dos Ke-nianos.

Na Parada T.,nccts — Realiza-se amanhã, patrocinada' pela ca-ravana de Lucas e auxiliada pe-los moradores e commercio lo-cal, uma, batalha, acliando-se acommissão organizadora, repre-sentada por ,1. Ribeiro 1. JoséManoel 2, Fuad Moruiii 3. Fran-cisco Antunes de Sousa 4.

A commissão julgadora serácomposta dos seguintes foliões efolionns: Lord FosctúJiihá, LordChora não mama, Lard Méléca,Lord Chüpeta, Lord Phitomona,Lord Bailarina. Lord Anquinhu.Miss Roscoff, Miss Lotação, MissNavalha, Miss Xandòca e mui-tas outras sirigaitns o patuscosadeptos do Momo.

Na estação de. Olaria- — Pro-movida por incansáveis foliões,realiza-se boje o amanhã, na, es-tação de Olaria, duas monumen-taes batalhas dc confetti.

Cinco vistosos coretos serão er-guidos, toca mio varias bandas d"musica militares e serão distri-buidos vários prêmios, para ran-chos o fantasias.

Continuam animadíssimos, ospreparativos para o pomposobaile commemorativò da posse dai talha do confetti. K. r-ipanova directoria, a qual náo tem sidirá a commissão do jury.poupado esforços para o brllhan- E' esta. a comniissão organiza-tisníu do mesmo, ojii- realizar-se- ' dora: Sebastião Aguiar, Durvalú amanhã, <-m sua síflc. á rua ; Serra, Vicente Argerario, OscarVaz Lobo n. SI, cm .Madureira. i Loureiro e Calais Sobrinho.

Na, Avenida Suburbana — Nodia 7 do corrente, como foi pornós noticiado, foi levada a effei-to uma, imponente batalha doconfetti. na rua acima, álludlda,que alcançou um grande brilhun-Usino.

Para os dias 11 o 15 do cor-rente, já estão marcados outrosdois maravilhosos embates do con-fetti e serpentina, que, pelos pre-párativos e os esforços dispendi-dos' pela commissão, deverão co-mo s antecedentes, alcançar unisuecesso unlco.

Conformo deseio ds, conimis-são promotora, da lesta ntie sentilmente nos convidou, a tomarparte na comniissão julgadorapara. distribuição dos prêmios t|ii°serão conferidos aos blocos cranclios, esto jornal scríi repre-sentado na pessoa do nosso <xn>rido companheiro Ovidio Santos,"Gavinho", quo ê o único encar-regado da zona, suburbana da.Central.

A commissão promotora dn:empolgantes batalhas, "stá coai-posta dns seguintes cavalheiro-José Marques, M. C. Osório. ,i"s.'- Magalhães, Arthur Chaves «José Barbosa.

Li ostarcmo3.

Ir ,.*

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1

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A MANHA — Sexta-feira, 10 do Fevereiro dc 1923

SPORTS De pezames a Justiçano Ceará

FOOT-BALL"COMBINADO TAMOYO"

NOTA OFFICIALMotivos da não realização da ox-

cursão á Valenjar«;'lo presente levo ao conheci-

mento dos consocios deste eoinbi-nado e dos sportmen que pur mo-1ivos alheios a nossa vontade, con-¦correram pura a não realização daexcursão marcada para domingoultimo ã cidade de Valença. Cou-vidado desde quarta-feira pelo Sr.Eduardo Magalhães, repreiseatau-íe ne*.t.i capitai do S. C. Valeu-tíouo, organi«£(,iii esta dircètóriti

s embaixada, disso dando publiei-dade em alguns jornaes cariocas.

Até sabbado «is 17 112 horas,equclle senhor, affiiuiava terponiaiiinieailo :io Vnlenciaiio segui-nem no dia jmmediato pela nuinliã•ns nossos delegados. A's 22 lio-ra-s, do meanio sabbado, .procuradopor qual ro. dos nossos directores,o Sr. Magalhães uos supreendeucom a noticia d:i, traasfunencia,solicitada pelo Valericiiiho, «sob aallegacão de grandes chuvas.

Eis os motivos que obrigaramfesto eoi:*binado a nãó cumprir comO csülbeieeido.

Üutrosim, adiantamos, que estadirectoria já desistiu da marcaçãotle nova data.

Rio, S dc fevereiro do 192S. —Pela <Hreetoria, João dc SouzaMello Júnior, presdiente."A NOVA Dlr.ECTORIA DO

JARDIM F. CLUBEm assembléa geral ordinária

realizada uo din fl do cornente, foieleita a directoria abaixo, que re-gera oe destinos deste club noanuo corrente:

Presidente, Pedro Passini (rc-eleitol; vice-preeidente, JoaquimBento dos Santos: Io thesoureiro,Antônio Francisco Ariza (reelei-tol: 2" fli.'.'sonreiro, Joaquim dePinho: 1" secretario, Bento Du-arte (reeleito l; 2" secretario. '/.«-

noiz Cezar da Rosa (reeleito):•procurador, Xicolan Palagno; dire-¦ctor de sports,' tv.-iippe José Fans-lino; vice-director de «sports, JoãoMedeiros Cabral.

MAGNO F. C.O magistral baile tle sabbado em

bomenagem aos chronistas deuni vespertino

A directoria do valoroso MagnoT\ t'.. bastante sensibilizada coma âctuação, sempre imparcial, dos«ehroiiislas de uni vespertino, osqunes durante o anno

' fizeram achronica dos sen-; .jogos, num ges-1o dc agradecimento aquelleschronislas. resolveu realizar sttb-"burlo,

il! do corrente, um interes--umc baile a fantasia, em home-ungem aos mesmos.

Os preparativos para essa festatêm sido enorme e a directorianão tem poupado esforços* que a¦mesma alcance mn retumbantesuecesso.

Eoi-nos podido avisar aos Srs.associados qfie os convites para<'*-a festa, que, quasi já estão es-gotados, aehlllh-sc em liliio«* dosmembros da directoria.

Sports em Msctherov

corrido o parco, por duass senho-:rinhas,

Foram escaladas as seguintescommissões para o concurso de do-mingo:

Direcção geral do concurso —Srs. Agostinho Galatro c VirgílioBaptista.

Jaizet- de .partida c raia — Srs.Narciso Machado e Antônio SáFilho.

(,'hronometrista — Sr. Jjiiiz dcAzevedo.

Policia de raia — Srs. LeontinoMachado e Manoel Faria da Silva.

Privativo das seiídorau o senho-rinhas — Srs. José da Silva Mon-beiro e Arlindo P. Fonseca.

Redactorcs dos jornaes o pho-tographos — Sr. Jorge Oliveira.

A directoria do Grupo dos Aqau-ticos, previne aos Srs. sócios doClub Internacional de Regatas,que ns inscripções pura o referidoconcurso, acham-se a disposição dosnv.-ismos com os roupeiros.

fVElVSOCLUB AQUÁTICO DE RAMOS

Realiza-se no próximo domingo,na sede do Club Aquático de Ra-mos, á rua Dr. Nunes n. 14, Ola-ria, ás fi horas da manhã, umgrande festival para a entrega dasmedalhas aos- vencedores das pro-vas dc natação, realizadas napraia de Maria Angu. no dia 5do corrente mez.

Uma banda de musica abrilhan-tara o festival e um monumentalbanho dc mar ii fantasia será rea-liziiilo.A GRANDE REGATA DE LAN-

CHÁS PELO AUDAX CLUBReune-se amanhã, dia 12 do

corrente, ás 11 horas, na filial doclub, á rua Dr. Alexandre Mouran. 7, a còmmissão elaboradora doprogramma da grande regata de21 de abril próximo, com utu pro-gramma de dez provas, concorreu-do os seguintes clubs: Pinique,Gávea, Aquáticos de Ramos* e opromotor Auuax Club.

A còmmissão de recepção doAuilnx Club, será constituída pelosSrs. Alfredo Steffan Junior. Au-gusto Cruz, Augusto Monteiro,João Bittar e Dr. Oswaldo Go-mes. Como juizes, foram convida-dos os Srs.: 1" tenente aviadorSr. Álvaro Araujo. ministro F.IIerman («ade. Dadke Bhering. ai-mirante Bento de Burros Muchn-do, pomnmndante Américo Reis eRoberto de T.etoos' Lessa.

TURFJOCKEY-CLUB

CotaçõesPara a próxima corrida, foram

Foi concedido "habeas-corpus" ao chefe de

PoliciaFORT-AT-iUZA, 9 (A. B.) — O

Superior Tribunal de Justiça con-cedeu, por unanimidade, o "ha-beas-corpus" impetrado pelo che-fe de pojicia do Estado, Dr. VI-cenle de Paula Pessoa, no proces*so que lhe move o juiz de direi-to Dr. Livino do Carvalho, hatempos desacatado pela. referidaautoridade.

O diário local "A Esquerda",commentando a concessão da or-dem impetrada pelo chefe de po-licia, trouxe a sua primeira pagl-na tarjada, e diz que "ajoelha-

da no túmulo da Justiça, enviapezames á magistratura do Cea-rá".

 pesteameaça!

Vários casos dcbubônica na Travessa

do CommereioA peste ronda a cidade: ê o

quo nos estão a Indicar os factosregistados nestes últimos dias de

FEDERALAMANHA

100:000S000Por 9$000 em todas

as casas deloterias

VANTAGEM que offe-rece aos compradoresde seus bilhetes: Abso-luta e proverbial LI-SURA dos seus sorteios

Gomo se está nego-ciando a suceessão

parahybanaO futuro dono do Estado

é o Sr. João PessoaPARAHYBA, 9 (A. l%.) — Sa-

be-«se aqui, que o "Diário da Ma-nhã", em Recife, publica hoje, oseguinte cabogramma proceden-to do Rio:

"Soube-se do fonte fidedignaque o deputado estadoal parahy-bano Sr. Josó do Queiroz, áctual-mento nesta capital, trouxe car-tas do presidente Suassuna, en-dereçadas ao senador EpitacioPessoa o ministro João Pessoa,acceitando a candidatura deste ásua suceessão. N

Accrecenta-so que o vice-presi-dente será o deputado Pereirado Carvalho, abrindo-se assimuma yaga de deputado para oSr. Suassuna, estando tambemcombinado que o Sr. João Pes-soa renunciará o governo apósdois annos, elegendo-so senadorna vaga do Sr. Antônio Massa.Assim o Sr. Pereira de Carvalhogovernará como vice-presidenteem exercício no resto do perio-do".

VM <

^S, nO-x C0LB55HI s=^sW LW — STOCK

r ^-* t>-'-

JWA5 •/Relógios

abertas, hontem, as seguintes co-tações:

PRÊMIO "SEDAN" — 1.200metros.

¦GABV" —

Uejristoii-sp. nnte-liònteni " fT>as-..'iiii'iitn ilo estimado plttyerJjUdgern Carlos da «Silva centro;uirdio dn valoroso fÇicthoro.venso.

*i prematuro acontecimento, eo-1Iheu de sttrpjju.sa as camadas spor- ,Uvas, dado rr súbito falleciinentn '

dn saudoso "Rolla., como era eo- ;jiUccido enliv tod'os aquelles «ii'"tiveram o ensejo dc contar coinnm amigo.

Associaado-sc ijo transe Ai' dorcom «> infausto rogistoi fe*/. o Ni- IcUicroycnse se representar no sr- ipoltainento do joven sportistn ¦hontem, depositando em scii cs- •

qn;fc morluario uma coros c bem iassim collocando o pavilhão nlvi- inepro a meio pão.

Dotado de um impolltito espiri* .In. lúcido c affavel, encheu dò pi'"- [í*undo pezar. pois. ainda domingo, jpalestrara no canino min u nosso Irrpresentante.

A MANHA compartilliando no !rude golpe, envia á familia, os pe--ames.

NATAÇÃOGRUPO DOS AQUÁTICOS

Filiado ao Club Internacional rieRegatas

O punhado dc jovens que fôrmaa directoria do Grupo dos Aqtia-ticos, craiínrme -y noticiámos, le--cará a eff,«*it«o no dia 12 p. f., unimagnífico concurso de natação,eonstando o programam de lL' pro-vas quc prnmettem todas ellas; se-rrm disputadas com muito ardor,«lado aos treinos a que estão sceiihniettetndo o«s coneorront,es dasmesmas. _)' o seguinte o program-ma para o concurso:

1° pareô — Sr. Narciso Macha-do — 100 metros — Estreantesi— Nado livre.

2" pareô — Sr. Arlindo Pinto daFonseca —«• 100 metros — Xovis-çinios —. Xado de costas.'¦'•''

parco — Sr. Agostinho Ga-latro — -J0ll m.etros — Qualquerclasse A' Ia brasse.

1" pareô -— Sr. Jorge Oliveira-- .10 metros — Infantis — Qual-C*i"" categoria — Nado livre.

õ" pareô — Sr. Josó da SilvaMonteiro . :-{)Ó metros — Nnviis-rimos — Nado livre.

fi' careo —. Sr. Manoel Fariada Silva —• 100 metros — Ovaranu sid st rol; — Novíssimos —Não podendo correr os nadadoresque i."i fcatihiirath nesse estylu.

7" paYeb — Sr. Virgílio Rap-tkfi — HO metros — Senhoras esenhorinhas dc qualquer classe —Niiiln livre.

S" pareô — Sr. Antônio Sá Fi-ihn - - rSxiíQ metros — 1". infantil»ii. cl nado livre; 'J° q. c, nadolivre t* e .",". qualquer classe —¦i ia brosse'.'

íl" parco '—'¦ Directoria do Gliib

iiiternacifinál de Regatas — 100luclros — .Juniors* — Nado livre.

10" parco — Directoria do Ora-pe dos Aquáticos — 100 metros—Novíssimos — A' Ia brasse.

11" parco •— Sr. Salvador Nu-nes — l-OÍ) im-trós — fundog —Nado li.ve;

' .12» porco

'¦—Sr. T.eonidns Leon-

tino Machiido — õO meiros — F«s-treantes,— Nado livre.

Cots70 Realeza .•Ul Dakar .•10 Regaladois Sedan .•jri Gladiadorne Rctlucto6(1 Brilhante

PRÊMIOmetros:Cots2~, Baronezu •j."p Itiiquy•J.". Bastilha

¦ ii Domínio60 Ancorafil) Saia Rolhas . . .

PRÊMIO "DÁNUBIOí

inetros:Cots

I :m lho•'«o Gaby

I :«ii Gavéa¦ie Dunga'¦ 2~> Graciosa;'n< Itiiquêra

RREMIOmetros:

Não foram ainda desobs-truidas as linhas do ramal

de MangaratibaCom a queda dc varias bamei-

ras cm linhas do ramal dc Man-garatiba, o trafego da Central doBrasil -soffreu consideravelmentenaquelle trecho, tendo as barreirasquc tombaram interrompido cercade um kilometro de linha.;

Em conseqüência, a administra-cão da Central do Brasil resolveusuppriniir, ató segundo aviso, ostreníi MI 1 ,e MI 2, SI 1 c SI 2,entre Itacurussá e Mangaratiba. eos trens MI 3 e MI 4, entreIbicuhy e Mangaratiba.

Cíe77t«ntt?io Fraga

doentes contaminados e recolhi-dos ao Hospital São Sebastião.

Ainda hoatem, a Saude Publicateve. conhecimento de que na casan. 4 da travessa do Commereio,existia um doente, do nomo JosóMaria Magalhães, atacado depeste.

Era o seu medico assistente oDr. Mario Mello, que commun.l-cou o facto á Saude Publica que,por sua vez, removeu o doontepara o Hospital São Sebastião,onde veiu a fajlecer ás 24 horas.

Os ratos Infestam o quarteirãocommercial onde o facto se re-glstou e a prova «Je que a pestevao se alastrando está em queoutros doentes, cujos nomes nãoconseguimos apurar, têm saldodali para o Hospital São Sebas-tião.

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSKosarlo 102, sob.—Tel. Norte 2562

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PRÊMIO1.600 metros:Cots KilosÜO Cecy •ll'70 Moscou 52'M Fiilo 5250 Packard B.425 V;i Fleche '.. . 54SO Panurgo ........ 5450 Mac 5'160 Sirdar 5270 Tnoy 52

PRÊMIO "PERSONERO" —1.600 metros:Cots Kilos35 Patife 51!25 Patusco 5360 Tiny 5440 Ândromeda 5270 Aventureiro 5325 ttnberá 51

PRÊMIO "DOMÍNIO" — 1.600metros:Cots35 Inimigo30 Coringa25 Cônsulsu Trigo Roxo . . .35 Ttavissant ....50 D. Quixoto ....

PRE.MIO "ANCHOA

meiros:t:ols60 Batteur d'Or30 Pcrsonero35 Pachola25 Anchôn35 Bsplendor

PRÊMIO "MARANGCAPE

I.K00 metros:

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GARANTIMOS AQUALIDADE

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12 — Una Mliscricordlu — 12HIO DB JANEIRO

Foi decretada a fallencia deVieira Carvalho & C.

Scraphim Clare & (J., commer-ciantes estabelecidos ttfista capital,credores de Vieira Carvalho & 0«,negociante-* estabelecidos á ruaTheophilo Ottoni n. 104, pelaquantia de 26:000$, vencida, pro-testada c não paga a obrigação,requereram ao I>r. juiz de direi-tn da 3* Vara Civcl, a fallenciados devedores.

,Jn Por sentença deste juizo foi a¦mesma decretada, marcando o pra-zo dc 20 dias para habilitação decréditos e designando o dia 7 demarço vindouro, para l» assembléade credoTes.

Kilos. 51. 54. 54. 54. 54 !. 51 i2.000;

Kilos i. 51 !. 62

55 !• 5*. 531

Rei doscollarinhossem torro

tale

Kilos I. 51

OaboTiioversos pi"dallia-s dedo a ,oi); :*

uos vencedores dos di-c«i, ricas o mimosas me-irnta e dc bronze, «-.eu-¦:¦>. feita logo após ser

Cots30 Cid 30 Ilafles 52130 R.ifule 5425 Danúbio 52170 Quito 49

.lá poderá tomar parte na cor-rida de domingo, o hábil e honestojockey patrício Cláudio Ferreira, oque concorrerá para o reappareci-mento do nosso collega HaroldoC de Sá. que anda desapparecido.

— Vindo de Buenos Aires,achn-se no Rio, o turfman nr-frentino Sr. jUfredo Bononi. quepretende colloenr «aqui alguns pro-duetos do seu importante huras.

IMPOTÊNCIA Trr!,í,n,F,,,°efflcnr.. Preto

iiinili.o. Dr. «losí Albuquerque —Hun Carioca. "-. Dt 1 iia J 1|S.

LOTERIA BO RIOGRANDE 00 SOL

HOJE

Para o Rio, vieram, ape-nas, quatro passageirosTrazendo para esta capital 1311

passageiros, sendo 4 em Ia classe,3 em 2a e 129 cm 3", e conduzindo,em transito, cerca dc 640, lançouferro, hontem, pela manhã, naGuanabara, o paquete inglez "Des-ua,,', cujo estado sanitário foi en-contrado .perfeito pelas autoridadesmarítimas que oi inspecciiaaram.

O transatlântico da Mala RealIngleza procedeu do Lisboa c ou-froe portos intermediários de cs-cala, tendo realizado a travessiaom dezcseis.dias c algumas horas.

Entre os pas-sageiros trazidospolo "Desna,,, para o ltio, figuramos Srs. John Sherwood Eobertsou,eommereiante inglez, «e WilliamsMathcsnn. engenheiro da mesmanacionalidade.

O "D.csna,,, devidamente desem-baraçado, atracou ao Cães do Por-to, cm fr«ente ao armazém 17, de.onde partirá hoje, á tarde, comdestino a Santos, Montevidéu cBuenos Aires.

Actos do chefe de policiaO chefe dc policia assignou os

seguintes actos:Transferindo os supplentes de

delegados Heitor Vieira, do 0" paruo lã" districto; Mario GuimarãesAraujo «lorge, do KS" para o 0odistricto; Jardcintir Ricardo de São1'ietro, do 15 para 18° districto; oscommissario Sérgio Affotwo «Vives,do <S° para o 1° e Manoel AlipioLeal dente paru aquelle; Dr. Luizde Vaula e Silva do 18° para o 14"e Francisco Coelho Gomes, destepara aquelle.

Este ultimo delegado deverá cn-Irar breve no gozo dc licença'.

Reassumiu o cargo de delegadodo 15° districto do qual se achavaafastado, em virtude de licença pa-ra tratamento da saude, o Dr. Pe-riclèà de Souza Manso.

0 "Sierra Ventana"na Guanabara

O "Sierra Ventana", lionduzin-do elevado numero de passarei-ros, aportou, hontem, á Guana-bara, procedente de Brcmen.

Essa unidade allemã leva paraSantos 104 ihimigrántèá allesTães,com os ¦ respectivos, instrumentosde trnbalho, sondo «nlsuns dellcsespecialistas np plantio dc trigo edo algodão c Crutioültbres.

A bordo, aílm de desembarcaros immigrantes que aqui desem-barna.ram, esl.ive tim reprtsen-tante da Inspectoria de Inimf-graqão, que o.s transportou paraa ilha das Flôros.

i» ,

Dr. Castro AraujoCirurgião. Director do H. Bvan-

Vão ser summariadosNas -Uiversas varus criminaes

vão responder a summario de cul-pa, hoje, os réos seguintes: naPrimeira: José Ferreira dc Frei-tns, Emilio Alencastro e Josó Vil-lardi; na Segunda: Gentil José deCastro, José Nascimento Sobral,Jocelyn Ferreira Pacheco e Alei-des Menezes; na Quarta: AntônioD'Avila c João Borges; na Quia-tu: Pedro João Moura, Eloy Bor-ges Leal c Bcnedicto Mello San-tos, João Santos Barroso c Alba-no Pereira; na Sétima: Bcnedi-cto Marcellino Rodrigues; na Oi-tava: Antônio Gentil, SalvadorGil, Orlando Molinaro e JoaquimDias. Haverá tambem oa julga-mentos seguintes: na 5* Vara:Mathias Grosso e Militão Ray-mundo Souza.

- Minhas Jenhoraje meuj Jenhorejo noivo de minha

irmarí\jM personagem de

muita circumstancia,disso Stellinha.Chama-se Medeiros eé político, jornalista,orador e poeta. £' dovelo, meus senhores eminhas senhoras,quando ergue a vos nomeio da sala, a recitarum soneto que começaassim: "Eu te amocom amor que nadaeguala," e emquantorecita, olha a mana dssoslaio . . ."

w

^

EDEIROS, como to- ^ efJLVJL dos os homens qucse dedicam a trabalhos intellectuaes, sul)mettidos, constantemente, a forte tensãoespiritual, soffre de violentas dores decabeça, fadiga cerebral e abatimento nervoso. Mas e questãode minutos, pois que elle tem sempre á mão a

(frFiasPíRMãV

e, com dois comprimidos apenas, consegue rápido allivio e recu-

pera toda a energia para o trabalho. "Por isso, disse elle outrodia, sorrindo, á sua noiva: somente duas coisas levo sempre

çommigo á toda parte: o teu retrato e um tubo de Cafiaspirina."

tuxeellenie tambem puta as iatesde dentes e ouvidos; necraglicuenxaquecas, rheumatismo; con.seqüências de "noitadas" exce*-tos alcoólicos, etc. ÂUivia rápida-

¦mente, restaura as forças e nãoaffecte o coração nem os rin*.

í • ¦ A \(bayer)V E 1iii-Jii R Á\m

A próxima apresentação que .lhesfará Stellinha, é do Exmo. Snr.Doutor, personagem a quem todosrespeitam e estimam. Não deixemde fazer o seu conhecimento.

Créditos para varias dele-

gacias fiscaesA Directoria da Despeza Publi-

ca concedeu ás delegacias fiscaesdo Thesouro Nacional nos Estadosdo Amazonas, Alagoas e S« Pauloos créditos de 1:322$182, 300.?,130$ c 100$, para pagam.cnto aAbiathar jVffonso de ORveira cBrito, Octaviano Pereira de Car-valho, Hilário Escudeiro _e PauloFerraz da Silva Porto.

?

Inspectoria de VehieuiosEstão sendo chamados á Ins-

pecloria de Vehieuios, os moto-rlstas dos carros abaixo mencio-nados, responsáveis pelas seguin-tes faltas:

Desobediência ao signal: 3 omn.8 ómn. — 14 — 15 — 28 omn.29 omn. — 140 M. V. — 387

C —: 077 — 983 — 1156 C. —

1181 — 1292 — 1544 — 2*141 —

2624 omn. — 2668 — 29313 —

2972 — 3131 — 3196 — 3907 —

4489 _ 3917 _ 6156 omn. —•

6305 — 630S omn. — 6309 omn.6340 — 6380 omn. — 6404 —

681S — 6847 — 6870 omn. — 70457239 — 7447 — 7872 — 8032

omn. — 8043 omn. — 8173 omn.8215 omn. — 8216 omn. —-

8228 — 8423 — 8691 — 9120omn. — 1072 — 10697 —

30703 — 10826 — 9324 — 9943omn. 9653 — 10696 — 11069 —

11273 — 11611 — 11656 T. —

12S17 — 12641 omn. — 12778 omn.12779 — 12843 — 12947 —• 12974omn. — 12994 — 12995 — 1302S

13031., Excesso de velocidade — 95 C.

247 C. — 421 — 1731 — 4713_ 5196 — S031 — 8168 — 8748_ 10064 — 10191.

Contra mão: 342 C. — 930 —

2189 T.Dirigir de chapéo: 5468 —

1205S T.Estacionar em logar não per-

mlttido: 401 B. B. — 1181 —

2875 — 4613 — 7187 — 7321 —

8968 — 9347 — 9591 — 9645 —

11785-12271 -12792 — 12793.Meto fio e bonde: 479 T. —

2227.Não diminuir a marcha no cru-

zamento: 10691 — 12983.Interromper o transito: 730 —

844 T.Contra a mão do direcção: 1008

C- _ Usl _ 2574 — 5298 T. —

7920 — 12774.Desobediência, para accender as

lanternas: 4967 — 7313.Abandonado: 7626.

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Décimo, 5$000

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A

Falleceu na semanado seu julgamento

O morto era o criminoso"Papagaio"

PORTO ALEGP.E, 9 (A. B.) —O ' individuo Amadeu Guilherme,alcunhado de "Papagaio", ouefalleceu na Casa de Correcção,achava-se ali enfermo ha tresmezes.

"Papagaio" devia justamenteesta semana ser julgado pelo cri-mo quc praticou em 1920, quandocm um bondo atirou contra Hyp-polito Rogo Barros, matando-o, ocausando tambem a morte do Ly**gia Pontas, alcançada accidental-mento por um dos seus tiros.

-«¦—

Teve mais 3 mezes paraconcluir a estatística

O ministro da Fazenda proro-gou, por tros mezes, o prazo den-tro do qual o agente fiscal Alfrc-do Mnllel Soares deve ficar á dis-posição dn director dn Receita, pa-ra concluir a estatística era atra-zo do imposto de consumo.

Estão sendo chamados para sesubmetterem a exame, os seguin-tes candidatos a motorista, os

quaes devem comparecer, hoje,na Inspectoria de Vehieuios:

À's'8 horas: Joaquim Monteiroda Rocha. Alfredo Henrique Pln-to, Seraphim de Oliveira, JoséAugusto de Moraes, Petronio Ve-

reza Pereira Pinto, Casemiro Mu-rillo Amora Ferreira, José de Al-meida, Fernando Paes de Maga-lhães, Phileman Biirbosa Cordei-ro.

Prova pratica — Albano Tei-xelra e Francisco Dias Themedo.

Prova regulamentar — Anto-nio Leta, Sylvcstre Ferreira daSilva.

Turma supplementar — Anto-nio Martins Rocha, João Montei-ro Grau, «leão Joaquim de Fa-ria, João do Souz.a, Joaquim Lo-

pes e Alfredo Mattos.Exumo ás 12 1)2 horas: — Jo-

sé Jucá de Lima, Antônio ClaroPinto, Octávio Bandeira Boshido,Gil Goulart Filho, Waller da Sil-va Ramos, Albano Lopes da. Cos-ta, Ventura Lourenço Pedreira.Custodio da Costa Magalhães,Leonidio Ferreira Bastos, MarioFernandes Netto.

Prova regulamentar — Anto-nio Tameceei, Theotonio Bernar-des j\yres.

Turma .supplementar — Aline-rindo Monteiro, Cândido Joaqiumde Moura, José Dias da Costa eFirmino de A-ndrado Monteiro.

Na Feira das VaidadesANNIVERSARIOS

Fez annos, hontem. o Dr. Al-varo Rocha Pereira da Silva, se-enetario do Interior e Justiça doEstado do Rio de Janeiro.

, — Passou, hontem, o anniver-serio natalicio do Dr. MouraBrasil.CASAMENTOS

Effcctua-se, hoje. q casamentoda senhorinha Orminda. filha -Io

Sr. Alexandre Zuccoío. do nossaalto commereio, com o Sr. Ri-cliard Young Luraby, da StandardOil Company.

Effectuou-se cm Itajahy.Santa Catharina. o casamento dasenhorinha Marietta Konder. irmãdos Srs. Adolpho Konder e VictorKonder. respectivamente, gover-nador do Kstado de Santa Calha-rina e ministro da Viação. com oSr. Irineu Bornhausen, do om-m.ere.o daquella cidade.

NASCIMENTOSNasceu a.menina C.enr. filha tio

Sr. major,Antônio Gonçalves Ro-sas. estimado director da EmpresaStaffa. c de sua F.xma. esposa.D. Maria .Bath Rotas.

'

JANTARESTVeorreu jnn maior cordialidade

c distineção. o jantar nue o senh«>r \eonde Pereira Carneiro, uffereceti. jhontem, no pálacVte de sun resi- [dencia, aos chimicòs ináuetrfaes tdiplomados esta anno pela EscolaSuperior de Agricultura.

S. S. promoveu tão sympaUiícahomenagem, por tpr sido eseolhidfparan.vmpho daquella turma.

BAILES. No Fluminense F. Club haverá. •

lia segunda-feira de carnaval, um 1elegante baile a fantasia.

O Club de Regatas Botafog'-. lrealizará amanhã, na sua sede, um jbaile a fantasia.

Está marcado para o proxl-mo di al9. a realização de um jbaile no jVtlantieo Club. e:u eom- |memoração do primeiro auniversa-rio da fundação dessa sociedade.

ALMOÇOSO almoço que os bacharéis da

turma de "1915

da Faculdade Lt-vre dc Direito, offereceram na"Rotisserie Americana,., a» Dr.Aristeu de Aguiar, futuro presiden-te do Estado do Espirito Santo.esteve muito concorrido.

Falou ao "champagne" o Dr.Alcides Gentil, tendo o homena-geado pronunciado brlihante dis-curso dc agradecimento.

.^USE SABÃO RUSSO

(Solmlo Medicinal»Contra nssuduras c erupções da

pelle?—¦

Licenças na JustiçaO miui-ílli». «Ia Justiça resolveu

conceder. |>->ir acios és hontem, assegnintes Ikieeiças: de quatro me-zes. ao medirt» legista do InstitutoMedie*.» Legal do Kio de Janeiro.Dr. Luiz Antônio Moretz-sohnBarbvk-a: a» «i-s-.-TJj.nirario do mes-m»> Instital*». CeSio Paranhos F-er-reira. a oentar dc 12 de dezembrouitinw c durante o tempo c:n queestiver em -sirviçí» «lo Exercito, pa-ra que í*>i semeado: «.--is mezes,ao senrenie d-** 2' classe da Inspe-ctoria dos Serriçcts de Prophylá-*xia do> Dcipiatrtasuralo Nacional dcSande Publica, Gilberto dos SantosNetto.

Vão ser augmentados osvencimentos do funecio-

nalismo do MaranhãoMARANHÃO. 3 i.\. V..) — Foi

ree-íbintii coiii sraiidc satisfação ant*>tf"?È;i dè «íue c çoverno obterá.tu C^nar.-Nsso. na n-c-J-sima legisla-tura: o atigimenSioi ilíia voncimçntosdosí fumvMKiri.cs es.ladoaes.

O embaixador inglez estáem Campinas

S: PAULO, 9 (A. B.) — Sc-guiu bojo para Campinas, pelaestrada de rodagem, S. Ex., oSr. Bailby Alstoy, embaixador daInglaterra no Brasil.

Sir Alstoy viaja em companhiado cônsul iuglcz, no Rio dc Ja-iiejro, e ido Sr._ Arthur Abbott,cônsul orltaiinlco

?-nesta capital.

Reabre-se, amanhã, o res-taurant do Novo Hotel

RiachueloApôs a integral reforma porque

acaba de paesar, tornando-o umndas mais elegantes c confortáveiscasas dc gênero, reabre-se amanhão nestaurant do Novo Hotel Ria-chuc.o, ponto obrigatório da frn-qnencia de nos-so escol artístico,,jornalístico «e literário.

Sòlcnnizando a reabertura, o»proprietários do Novo Hotel Ria-chuelo. offcrecerão um "lunch,, á»pessoas amigas c freguezes d»casa. f

crioADo: so- acceitbm

CRUZWALDINADesinfrrlanle tle Rr.-iiulr í.oder haoteríoid*

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tadores de bilhetes ae qualquer |loteria que, sendo bonificados icom os finaes-recUime do Ao jMundo Lotfxieo — rua do Ouvi-dor, 139 — não os deve rasgar.-pois, no intuito de evitar abusos. ,não terão os mesmos valor ai- |gum. Hoje mais sortes grandesnos cnveloppes '-Maiscotte" — I45:000? por C$600. fracçSes á«B jSOO réis e lí. mais dois prêmiosde 100:000? a 30? cada. fraeç«Jes3$, com 10 finaes reclame e anui-nhã, 100 «'ontos da Federal per10$, fra«--i;ões l?, com lã fimitsreclame. Só ali:

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de Março2 de Abril

de Abrilde Maio

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A MANHA — Sexta-feira, 10 dc Fevereiro de 1928'""* r"1."'.1.

\* li'"'"''*'T*Y*T1*ti*'r1*^^ Ul I jj.uIH^;.jfjj.n.MUiW*M Wall »-ami nj-iiinm -»ii —¦¦ B-MM JUJJXll— ¦ — n ¦ au ¦ aal —...^i^U^II ¦ Wll—Ul Ul ¦ iiWJUIilãMrrirrTTiil —*-**— rr-^!^^J«g=-g frTT^~ .W'-'-'JTil"" -'""—-"" ~" ===== =1 * d,,™.,.-™PERFUMES — PRAÇA TIRADENTES 10 e 12

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A grande "festa do riso% na Carlos Gomes

O PROGRAMMA MONSTRO DA«TESTA UO RISO", HOJE,

NO CARLOS GOMESDespertou, como era «le esperar

grando entliusHasmo no nossomeio social, o programma quefoi elaborado para a "Posta doRiso", quo tor". logar hojo, im-protorlvolmente, ús 17,45 o 22 ho-rns, no Carlos Gomes, organiza-da por Goysa de Boscoli, cm ho-menagem aos críticos thoatraesda imprensa carioca. Obedecendo«V nova circular da policia, sobrea organização do acto variado,todos os sympathlcos artistas queoo promptlílcaram ao concurso

(Icnr.a Boscoli, o sympatliico se-cretario do Tro-ln-ln ,quc organi-sou a festa- do riso para hoje á

volte, no Carlos Gomas

d;, festa já asslgnarain a auto-rlziição, o que (-. uma prova doquo o progranima será cumpridofielmente, sem a, exclusão de nomesá ultima hora'. Não resta a me-nor duvida üu que o programmaa sor apresentado amanha.; noCai-los Gomes, o um progranimacomo raramente se vò em taesfestividades, dado o carinho comque o mesmo foi organizado oa gentileza com que foi recebi.dn a idóa da festu.

Trata a ''Fos.ta do Riso" dèapresentar uni programam e.x-trnmametite cômico, que faça opublico rir perdldamènto duran-to ns duns horas e meia de ea-poctaculòs, pois todos so apre-sentarão nns suas mais cômicascroaçSos, tendo sido instituídoum prêmio a quem provar quoTino deu mais de líiO gargalhadasno decorrer do espectaculo. Oseu organizador lom tanta con-fiança na parlo cômica do pro-Krãmiríu, qua se promptiflcouImrnodlalamento, n offereoer talprêmio. O programma (• mons-truoso: nn primólra, parto serãoaprosohtados somente os melho-rrs quadros cômicos da Irrcsis-tivr-l revista "Que buraco, seuLuis:", de Gastão Tojciro, com oconcurso dp toda a Trô-lo-ló. Asegunda parto constara da apre-sentaçfiò da revista "Sô no ri.so...", em um acto, onde serãoapresentados quatro ímpagabills-slhioà "sltetchos", novos para otheatro Carlos Gomes, intitulados"O centenário" (quadro cômicoda revista "Pó do arroz"), "Sor-viço militar..." (quadro comi.co ria revista "Oooli!..."), "Com-plienoões conjugues..." (quadrocômico da revista "P6 de ar.roz"), "Os maricás..." (quadrocômico da revista "Conheceu, pa-pudóV).. sondo todos elles inter-pretados pelos artistas DaniloOliveira, Leopoldo Prata, Aure.lio Corrêa, Dulce, de Almeida,trimando parte, por especial gen-tlléza, no quadro cômico "Com-pllcações conjugues...", a "es-t.rella" de comedia Amélia doOliveira. Na terceira parte 6 quoapparecer&o os artistas Proco-pio Ferreira, Pinto Filho, RestierJúnior ç Hortencla Santos, Cha-ves Filho, Marques Porto o LuizPeixoto. Bòscàrinho, Luiz Bar-reira, Danilo Oliveira, IldefonsoNorat, Stizetto Alex, Tho Synco-pated Jazz, de Americano deSouza, os Oito Batutas, do Assy-rio o a embaixada do Amorzinho.

Tal a oxcellencia do program-ma que Geysa de Boscoli enviouconvites espec.iaes aos orlticosque serão homenageados hoje.

«'O CAMPEÃO DE BOX», NO\ TRIANON

"O campeão do box" está mo-tlyando um snccesso ihvulgar noTrianon ,

A farça allemã suscita, todasas noites, a curiosidade acolhe-dom dn multidão, e desta mesmamultidão, a reclame da maiorutilidade, por isso que em cadaespectador vive a satisfação doum elogio.

.N'o "O campeão do box" Asacenas e urdidura, as situações,a invarosimilhanria raciocinadasão tanta impressão de graça osurprezas humorísticas, quo aplatéa numa algazarra desen.freada dc gargalhadas, pára 0desenrolar da farça e o movi-monto nos adores no palco.1'rocopto é tfio- inacreditávelna sua creação, que somente utr.vocábulo dirá o quo elle faz —o impossível.UM SÚCCESSO «UF, TENDE A

AUGMENTAR CADA VE/,MAIS

A' medida que so approximaos dias tle "Carnaval, tão nnsio-somente esperado pelo povo ca-rioca, crosce o interesse pela ro-presonlação da victorlosa revls-ta carnavalesca de Cardoso doMenezes "Gato, Baeta & Cara-plcu*", cuja assistência cada vezmais se mostra enthuslasmada;valendo a pena comparecer aoTheatro João Caetano só paraassistir ao delírio com que o po-vo rece.bè os grandes clubs nofinal do segundo neto, cuja re-prose.ntação, sob os clangoresdos clarins e o estropitar daspalmas dos espectadores, ehtrãn.do os clubs peln platéa, consti-tue a np*a de maior novidade notheatro," neste Carnaval.

Margarida Max, incontestável-mente a missa primeira artistade revista, lem na peça os seusmelhores papeis, sendo semprerecebida com sympathia e ap-plausos geraes,

A parto cômica, muito desen-volvida nesta revista, (-. um dosfaclores do seu extraordináriosnccesso, graças á optima actua.Cão da querida Luiza Del Valle(D. Chincha), do inexgòtavel Ju-venal Fontes (Jeca Tatu*), doformidável Augusto Annibal e doestupendo Vicente Marchclll, quopiaiuÉm a iiUtca cm franca gar-

galharla, coadjuvados com bri-lhantlsmo por Henrique Chaves,Edmundo Maia, Terras, PedroDias o Gervnslo.

Judlth de Souza, Carmen Lo-bato, Lydia Campos, Pepa Ruizo Roslta Rocha cooperam effl-efentomente para o brilho do es-pectaculo, Paoll, Noronha e Car-men Dora possuem na revista,lindos e applaudldos trechos decanto, Sosoff o suas maravilho-sas "girls"; Valery, Maria Lis-boa e q osplondldo corpo do bal-lc e do ensombllstas completam osúccesso sempre crescente da co-lossal revista oarnavalesoa "Ga-to, Baeta & Caraplcu'", quo pormulto tempo so conservará nocartaz do João Caetano.

"MASCARADOS" EM PI,ENOÊXITO NO S. JOSÉ*

A temporada carnavalesca doSao José prosegue na maior anl-maçao, mantendo-so em scena comtodo o exlto "Mascarados", oinais sympathisado cartaz do mo-mento.

Alda Garrido e Pinto Filho nainteressantíssima burleta-revis-

ta de Freire Júnior sao alvo deapplausos enthuslastlcos iodasás noites, mercê do suas hila-rlantes creaçoes, da comicldadea mais pittoresca; a nossa pri-meira actriz typica numa rocei-rinha como só olla sabe enoar-nar, o o nosso primeiro actor co-mico de revista num typo ama-landrado de ohefe de cordão car-havalesco,

A parte de fantasia de "Mas-carados", é alindada por Marlskao suas esbeltas "girls", que con-tlnuam blsando o "Bailado dosPandeiros". Toda a companhia"Zlg-Zag" anima brilhantementea representação, sendo dignos dedestaque pela felicidade do suaactuação. Arnaldo Coutinho, In-dia do Brasil o Olga Louro.

CASA DOS ARTISTASScsküo pnlillcn extraordinária do

Conselho Dellheralivo1* CONVOCAÇÃO

De ordem do Sr. presidente,são convidados todos os Sra. con.sélholros, no goso dos seus di-rr-itos associativos, para a sck-são publica extraordinária, domesmo Conselho, a realizar-se aIlido corrente, moia hora de-pois das 24 horas, na sede socialo com a seguinte ordem do dia.

a) eleição para membros damesa do Consolho, b) pronuncia-monto sobre o pedido dc denils-sâo de directores.

Rio de Janeiro, S do fevereiro,de 1928. — O 1» secretario in-terino, (a) Cândido Nazareth.I-01.ETIM MENSAL DA CASA

DOS ARTISTASAcha-so a disposição dos s«-

nhorca sócios, na Secretaria, oprimeiro numero do BoletimMensal, o qual trata do diversosassumptos do inturesses para osSrs. associados.SEXTA, SAnilADO 7 DOMINGO,

NOITES DE DESPEDIDADA COMPANHIA DO RE-

CREIOHojo, amanhã o depois de ama-

nhã, vao a grando companhia derevistas do Theatro Recreio pro-porcionar ao seu grando publi-co, com a revista "Língua de so-gra", a rainha «Ias peças cama-valescá*s, os últimos espectaculosda sua proveitosa e biilhantlssl-ma temporada.

E para que estes espectaculosde saudade o adeus ao Rio te-nham um cunho superiormenteapreciável* resolveu a empresaNoves, nestes tres dias, Inolusi.vo em a niatln6e de domingo, tor-nar particularmente ricas essasexhibições, nollas dando ensejoa que o publico possa entrar emcontacto com o mais bello e ad-mlravcl dos attractlvos quo selhe possa prodigalizar, quul se-ja o da actuação, na revista, can-tando e tocando, do um grupode croadores o Interpretes decanções e sambas brasileiros, en-tre os quaes se contam o popularSlnhô e o talentoso o inspiradoMalguttl, que se farão applaudirnum vasto e estupendo reperto-rio, todo elle formado, do miist-cas, vale repetir lidimamentebrasileiras.

Amanhã sabhâdo, no espe-ctaculo da segunda sessão, seráentregue ao cíúb vencedor dogrando concurso do carnaval,hontem encerrado no Recreio,uma rjqulsslma Taça, promloconferido pela empresa Neves, edomingo, de igual forma se faráentrega do prêmio á sociedadevencedora (rancho).

Como" se verifica a companhiado Rocrelo não poderia ter me-lhor opportunidade para o re-mate de sua brilhantíssima tem-porada.'

THEATRO REPUBLICAEstréa do ilIuxIonlNtn Flnrlo e

Sra. FloryO Theatro Republica teve hon-

tem duas enchentes magníficascom a ostréa do illusionista Cav.Pletro Florlo e da Sra. Flory,dois artistas precedidos- de mui-ta fama que elles souberam con-firmar com uma actuação bri-lhante e que, por vezes, dtsper-tou entJuiBiasmo conseqüente doInteresse do espectaculo.

Não ha duvida quo se trata deum hábil manipulador de um ar.tlsta que não tem que envorgo-nhar-so de sou trabalho peranteuma capital como a nossa quea grandes trabalhos de lllusio-nistas modernos tem conhecido.E se o cav. Florlo e assim, o elo-glo da Sra. Flory está feito pelomysterio e curiosidade que seespalhava em todos os rostascomo q"ue a querem decifrar ossegredos do seu trabalho.

O espectaculo & muito inte-ressante, divertido o tem toda anota do mysterio que faz faltaao mesmo tuínpo que não faltaa nota" cômica.

A empresa dará uma uicamatinée: domingo próximo, ocav. Florlo exhibirá o seu pro-gramma'"n. 1", como elle.o de-nomina porque apenas se roali-za em matinée. Pena é que tãobrilhantes artistas tão poucosdias possam exhlbir-se no Rio.

GAZETA THEATRALEstá desde hontem, circulando,

o numero da "Gazeta Theatral"correspondente a esta semana,que é um verdadeiro repositóriode noticias e notas interessantessobro theatro, cinema, sports,etc, além de bons artigos sobreas ultimas oceurrencias thâa-ira es.

Fartamente illustráda, oecupaa primeira pagina, uma excel-lente photographia da bailarinaTarcia, da companhia Tró-ló-ló.

MlliH MierciaesCAMBIO

O mercado de cambio, abrindofirme, funcclonou ainda, hontem,estável, com os tomadores dobancário multo retraídos e compoucas letras do coberturas of-ferecidas.

Os saques foram iniciados nasmesmas condições da véspera,Isto fi, a 5 31 [32 d., pelo Bancodo Brasil e a 5 123|128 d., pelosestrangeiros, contra o particulara 0 d., a quo permaneceu o fe-chou o mercado estacionado.SAQUES POR CABOGRAMMA.

A' vfsta — Londres, 5 S5|64 a5 57(64 d.; Paris, 330 a 331; No-va York, .8.365 a 8.410; Itália,444 a 44(1; Portugal, 404 a 414;Hespanha, 1.435 a 1.43Ü; Sulssa,1,615 a 1.617; Bélgica, papel,235 a 237; ouro, 1.170; Hollan-da, 3.385 a 3.390; Canadá, 8.370;Japão, 3.945 a 3.950; Suécia,2.260; Noruega, 2.240; Dinamar-ca, 2.255; Allemanha, 1.996 a2.002 o Montcvidéo, 8.595 a 8.600.OS BANCOS AFFIXARAM AS

SEGUINTES TAXAS PARACOBRANÇAS

A 90 d|v — Londres, 5 61|64 a5 3l|32 d.; Paris, 325 a 327; No-va York, 8.270 a 8.300 e Canadá,8.270.

A' vista — Londres, 5 57|64 a5 1151128; Paris, 328 a 329; No-va York, 8.3-15 a 8.360; Itália,442 a 444; Portugal, 400 a 418;Províncias, 406 a 428; Hespanha,1.422 a 1.435; Províncias, 1.430a 1.445; Suissa, 1.605 a 1.620;Buenos Aires, papel, 3.570 a ..-3.600; ouro, 8.150 a 8.180; Mon-tevidso, 8.570 a 8.630; Japão, ..3.925 a 3.930; Succla', 2.242 a2.260; Noruega, 2.222 a 2.230;Hollanda, 3.365 a 3.390; Canadá,8.350; Dinamarca, 2.239 a 2.245;Chile, 1.040 (peso ouro); Syria,328; Bélgica, papel 233 a 235; ou-ro, 1.162 a 1.170; Rumania, 055;Slovoquia, 248 a 249; Allemanha,1.990 a 1.995; Áustria, 1.179 a1.180 (por 10.000 coroas); café,329 a 330, por franco; soberanos,41.Í800 vendedores e 415300 com-pradòres; librás-papel, valor cor-rente, 42$000 vendedores o 41?500compradores; valor relativo, ...40$639 a -105742,705.

MOEDAS ESTRANGEIRASHontem, o Banco do Brasil co-

tou a libra-papel, a 'UÇ200; dol-lar, papel, a 8S460; idem, ouro, aR$420; pe«o uruguayo ouro, a8Ç620; peso argentino, papel, a3$610; peseta, a 1$439; escudo, a5414 e lira, a 5-145.

OS VALES OUROO Banco do Brasil emittiu os

vales-ouro para a Alfândega, hon.tom. á razão de 45566, pu,p*el, por1$000 ouro.

Esso banco cotou o dollar ávista a 85360 o a praso a 8$300.

CAFÉO mercado de café funecio-

nou, hohtefn, firme, com ummovimento regularmente acj.ivodo procura para novos negóciose com os preços na alta.

Com effeito, subiu o typo 7 ábaso de 365700, por arroba, aque foram colloeadiis, na aber-tura, 3.945 saccas e durante ostrabalhos do dia mais 2.258, nototal de 6.203 ditas.

O mercado fechou inalteradoe firme, com os vendedores exi-gentes.

COTAÇÕESTypos Por arrobaN. 405700N. 395700N. 385700N. 6.. 375700N. 365600N. 355200Pauta semanal.. .. 25470Imposto mineiro. .. 45570Entraram 650 saccas do café

manutenido e foram embarca-das 9.694, sendo 3.031 para osEstados Unidos, 2.586 liara aEuropa, 990 para o Rio da Pra-ta, 2.867 para o Cabo e 220 porcabotagem.

O ''stock", hontem, era de340.837 saccas, contra 256.830ditas, no anno passado.—— O mercado a termo func-clonou calmo, sem negócios aprazo, na 1* Bolsa.VIGORARAM AS SEGUINTES*

OPÇÕESMêzes — Fevereiro, por 10 ki-

los, 245750, vendedores e 245700,compradores; março, 245925 o245850; abril, 255250 e 255200;maio, 255250 o 255175; junho,255325 e 255200 e julho, 255450 e255275, respectivamente.

—- Em Santos, o mercado re-guiou calmo, dando o typo 4 abasa de 33S, por 10 kilos, contraa de 265500. no anno passado.

Entraram, nesse mercado,30.017 saccas*, sáiram 15.324 eficaram em "stock" 957.521,contra 953.619 ditas, no annopassado.

Em Nova York, a Bolsaaceusou baixa de quatro a seispontos nas opções do fechamen-to anterior.

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Armazém 6 — Interior e exte-rior — Vatoor nacional "Man-du'".

Armazém .6 — Interior e exte-

rior — Chatas diversas c|c. do"Santa Thereza".Armazém 7 — Interior e exte-

rior — Vapor hespanhol "AbodiMendi" — Serviço de carvão.

Armazém 8 — Interior e exte-rior — Vapor nacional "Cantua-ria Guimarães".

Armazém 8_-— Interior e exte-rior — Chatas diversas c|c. do"Cubano".,.yrFmazem 9 — Interior e exte-

rior — Vapor norueguez "LauraSkogland" —• Descarga ao Ar-mazem 1.

Pat. 10 — Interior o exteriorVapor inglez "Ethel Radclif-fe" — Serviço de carvão.

Armazém 10 — Interior e exte-rior — Pontão nacional "CarloBGomes» — Cabotagem.

Pat. 11 — Interior e exteriorVapor nacional "Amarahto"Cabotagem.

Pat. 11 — Interior o exterior—• Barca nacional "Saibrlna" —Cabotagem.

Armazém 17 — Interior e éxte-rior C — Vapor inglez "Desna".

ACTOS DA INSPECTORIAO. inspector fez expedir hon-•tem os seguintes offloloo:N. 234 — Ao inspector dd Al-

fandega de São Francisco, re-stituindo o processo relativo áquantia de 105080, devida pelocommandante do vapor Italiano"America", entrado neste portoem 23 de maio do anno passa-do, .pelo extravio de mercadoriasbaldeadas de bordo""do mesmo va-por. para o paquete nacional"Italpava", o iníoFmando- quea alludida quantia foi paga pè-los agentes do vapor "America".

N. 235 — Ao director dò Pa-trimonio Nacional, informandoque o escaler n. 7 ee acha nailha de Santa Barbara, á diepo-siçâo dáquella Directorià,, com-pletamente reparado e em boascondições de navegabilidade.

N. 236 — Ao delegado fiscalno Estado de São Paulo, râmet-tendo o processo relativo ao autode infracção e appreensao, lá-vrado em 3 do corrente mez, con-tra D. Julieta R. Lobre Pinto,proprietária da fabrica de fer-ragens sita á rua Fagundes nu-mero 3, naquella cidade, e soll-citando providencias no sentidodo ser a dita senhora intimada ompresentar dcifesa, dentro doprazo do trinta dias úteis.

Portaria n. 70 — Determinan-do ao continuo Ezequiel Tolles«lito intimo o indivíduo João An-tunes Cabral, residente á rua daHarmonia, ij. 30, nesta capital,a, no 'prazo'de_ 15 dias, contadosda data do respectivo sciònto,apresentar defesa no processo daapproensáo do um ongradado, fei-ta a bordo do vapor nacional"Ruy Barbosa", entrado em 8 dejaneiro ultimo, e que o mesmoIndivíduo confessou ser dc suapropriedade.MANIFESTOS DISTRIBUÍDOS

N. 253 —'Vapor nacional "RioNegro", de Southampton (lastro)consignarTo uo governo brasilel-ro, ao escripturário

' Solanés.

N. 254 — Vaipor inglez "Des-na", «lo Livenjool (vários gene-ros), consignado ú Mala RealIngleza, ao escripturário Bra-sil.

N. 255 — Vaipor allemão "Es-pana", de Buenos Aires (váriosgêneros), consignado a TheodorWille, ao escripturário Mamede.

N. 256 — Vapor nacional"Douro", do Montèvidéo (váriosgêneros)., consignado ao LloydNacional, ao escripturário J.Ramos.

N. 257 — Vapor inglez "Hes-leyside", de Rosário de SantaFê (em transito), consignado áBrazilian Coal, ao escrlpturarioLuiz de Almeida.

N. 258 — Vapor francez"Amiral Sallandruzz© Lamor-naix", de Rosário de Santa Fé(em transito), consignado á,Chargeurs Reunis, ao escriptu-rario Braulio.

N. 259 — Vapor inglez Bra-y.llan Prince", de Buenos Ai-

res), em transito), consignado áHoulder Brothers, ao escriptura-rio Ferreira.

N. 260 — Vapor inglez "Lan-gleeford", de Buenos Aires (emlastro), consignado a WilsonSons & C, ao escripturário J.Ramos.

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CINEMATOGRAPHICASQUANDO UM FILM TEM

TANTOS ARTISTAS BONS...Todo o inundo sa'be como. é pa-

go ura artista do cinema na Ame-rica do Norte. Por isso mesmovendo-se um film annunciado, comos nomes de grandes artistas, fi-ca-sc com a certeza, pelo menos,que se trata de.um film de custoc, nestas condições ha de, forço-saraente, tratar-se de um "grran-de" film. Sim, ninguém concebe-ria um gasto immenso em umfilm que nSo tenha valor artisti-co e de «ttraceão.

"Missão de nmor,, «1 um filmque possue a desempenhnl-o estesnomes: Betty Qompsop, Mary As-tor, James Kirkwoòd, Mary Carr.Georgc Cooper e George Marion.Ahi estão seis artistas mas seisastros da tola, a melhor garantiaque a First National nos dá déque se trata de uma obra de arteque todos devem vèr, B, assim,cumpre-nos acerescentar que essefilm e esses artistas nppnreccrãonn téln do Odeon dentro dc tresdias, na próxima segunda-feira.

"Missão de amor" é, realmen-te, um béllo romance. Vemos nel-le a figura de James Kirkwoòd.no papel de um charlatão que im-pinge a sua droga naR feiras, comgrande apparato do musicus e dan-ças, para que o seu pessoal pudes-se ii? fazendo, entre os especttulo-ros a sua colheita de relógios ecarteiras... E, como o negociocomeçasse a escussiar, ello resol-veu transformar a Mia troupeetn,,. missionária evangélica, como mesmo fito. Emquanto elle pre-gava, os seus trabalhavam, mas ásua moda... Mas a -verdade 6 que,homem intelligente, olle foi-se em-polgando pelos ensinamentos, osdictámes da Bíblia, a ponto de setornar na realidade um grandepregador e, então, «jotisa inaudi-tal ~ foram os do seu bando osprimeiros a se eònverterem. En-tre estes vemos duas mulheresque o amam —r e desses papeis soencarregam Mary Astbr e BettyOompson, surgindo um drama doamor cheio de emoçães. E o tra-balho de Mary Ciirr? Ella é n pri-ineira a se converter, e nôs que aprincipio nas espantamos' dc vel-acm um papel de ladra, logo nosconformamos quando a vemos, boavelhinha, chein d.e santidade quesabe desempenhur em outrosfilms.

Em sümma "Missão de «mor"«5 um film que todos devem ir versegunda-feira no Odeon.MÀE MARSH EM "O SEGREDO

DE UMA MULHER", NOGLORIA

No film que o Gloria vae pas-snr a exhibir na próxima segunda-feira, ha a sobresaliir, além do ro-mance e da montagem du UnitedArtists, o trabalho de Mae Marshque, assim, volta á Mia, depois deum largo estagio em que ella sededicou ao lar. á filhinha, apils oseu casamento e maternidade.

Nesse seu ultimo trabalho, abella artista tenl uma dns suasmais diffieeis caracterizações. Aprincipio fnz o papel de uma ra-pariga travessa e niã, mas cheiadc innocencia, trazendo o collegiosempre cm polvorosa. Depois vemn formatura, e sendo filha de umrico comraerci.into vae para Lon-dres, para tomar o seu logar dodona de casa. O pae prefere a vi-da do club, e a filha bem depressase recente de sua negligencia, quea deixa em solidão. E por essanegligencia^ do pae vem a nasceruma questão de amor quo chega aum ponto culminante. Apresenta-da á nlta sociedade por uma tia,ella se faz apaixonada de um lord,còm quem se casa, ignorando ellea tragédia que tinha ella no cora-ção por um amor antigo. E acon-tece qtie elle, advogado dc famn,tem de intervir... no caso deamores antigos delia, que tiveramconseqüências criminosas.;. En-tão Mae Marsh tem de «lesenvol-vor toda a sua força dramática,dando a este film o apparato for-midavel de drama de sensação, quehn dc agradar pelas e*noções quedesperta.LYA MARA, EM "SOMBRAS DO

PASSADO,,, E* A NOTADOMINANTE DESTA SEMANA

O grande acontecimento cinema-tographico desta semana, ê a gran-de actuação, da linda Lya Maraem "Sombras do passado", que oProgramma Urania vem exhibin-do, com immenso súccesso desdesegunda-feira, no Lyrico. LyaMara uma das adoráveis predile-ctas de nossas platéas, tem-a tra-z>do em constante emoção, au-gmentando desfarte o seu presti-gio que a sun belleza e o seu ge-nio artístico lhe grangearnm, des-de que surgiu victoriosa em "Ma-riposà do Danúbio" pftra se ira-por, de logo, como uma artista queo publico applnude e acolhe parasempre.

Lya Mara neste film ainda maisse impõe, n nossa admiração e da-hi a grande exito que o Program-ma Urania tem logrado com aapresentação, de "Sombras dopassado", que todos assistem, des-liihibrados, enlevadas, e cheios dcmais sibeero enthusiasmò."BRASIL ANIMADO, DO PRO-

GRAMMA URANIACompletando o súccesso de"Sombras do Passado", o Pro-

gramma Urania está exhibindo o2° numero dc "O Brasil nnimado"na espécie o que dc melhor aonosso ver, toni até hoje appareci-do entre nés.

Mostrando-nos aspectos lindesdo Bio, vemos também em "OBrasil animado", desenhos excel-lentes do fino cáricáturista LuizSeel, que com mão de mestre tra-Ca a existência da senhorita 1030toda empolgada peln Bndiocinema-togrnphia com a qual tudo vê tu-do faz.

"MEIAS INDISCRETAS,, E"TEM BOI NA LINHA,,, ACAUSA DAS PRÓXIMASENCHENTES DO S. JOSÉ'Basta citar os nomes dos que

figuram como principies persona-gens dos dois espleudidos filmsannuncindos para o próximo pro-gramma do S. José, para se teridéa tio súccesso, que os mesmosirão obter. James Hall já é umartista queridissimo de nossa pia-téa e o seu perfil se impõe comoa melhor rccommcndiição ao tra-bnlho em que surja. LouiseBrooks, tombem conquistou c ca-da vez vae se firmando como typoencantador dc mulher preferida,um nome que lembra mil bre.ieiri-ces e sorrisos dc malícia. Pois,estes dois "astros" 6 que farãoag delicias do publico na comedia

romântica que a Paramount vaeapresentar desde segunda-feira,"Meias indiscretas", quo tem tun-to «ie romance como de vida spor-tiva, a interessante vida dn vi-brante mocidade omericana, emmeio a seus jogos, seu ambientedc alegria é... de amor. A his-toria é bem interessante e, departe o ponto romântico, ha opti-mas opportunidades para. que Ja-mcs Hnll se nos mostre em todaa sua plenitude dc artista, numpapel cm que o nmor frntorno to-ma bom lognr. No outro film ve-mos Chcster Conklin e GeorgeBancroft, dnndo-nos os maisconvincentes motivos para o risontravés das irresistíveis sccnns dc"Tem boi na linha,,, que, aliás, sôveremos nns "mntinées". Hoje camanhã, ainda poderemos vêr, natela do Sâo José as producções"Madamc Pompudour", e "Menti-ru conjugai", sô cm "matinée,,, oprimeiro com Dorothy Gish o An-tonio Moreno; c o segundo comVera Beymolds o Victor Vnrco-ny, ambos distribuídos pela Pnrn-mount. No pnlco, a CompanhiaZig Zag continua n apresentar, nassesBSes de 8 e 10.20, o original deFreire Júnior, "Mascarados", umainteressantíssima revista burletaem que Alda Garrido e Pinto Fi-lho têm boas opportunidndcs pnrnfazer valer a já conhecida "duplaunica do riso".MADGE BELLAMY, HOJE, NO

PATHE'Madge Bellamy, synonimo dc

graça, de seducijão, do elegância cde belleza, é a interprete da su-pér-comedia Fox: "Confidciícins,,e isso bnsta para se ter a certezadc que se trata de muis um sue-cesso da inesquecível creadora deSondy.

"Confidencias,, é uma série doscenas impagáveis, em que Madge,a caixeirinha endiabrada, aprovei-ta às susa féri«« para veranearnuma praia elegante.

Ella tinha a mania de querer umnoivo ricaço, que lhe désae tudoquanto a sua fantasia iraugi-nasse.

Para isso,' cila acha que nãobasta o seu tentador pnlminho decara e tod» a graça que dasua galante figurinha dimana. E'preciso muis alguma coisa. E setosse uma celebridade ? O ,acasovem ara seu auxilio, e por um qui-pro-quô, elle é tomada como umafamosa mulher de sport, que pra-tica Coisas de arrepiar o cabello.

Infelizmente, porém, ella nudaentende disso. Mas é preciso «pró.-veitar a occaHÍão. Então lembra-sedo recurso da mentira, e Madgecom uma graça extrema conta umasérie de proezas, dc façanhas in-acreditáveis, vnlendo-se de umaminiiea impttgawl, deixando todosos ouvintes embasbacados.

Mas, chega o momento em quecila tem que provar o seu geuiosportivô.

Corridas de eavallos, de botes cde automóveis, têm logar, entre-meindas de «cenas cômicas.

Mas, Madge, sue-se bem da"embrulhada,, e acaba onfeitiçoridoo joven millionnrio que lhe offe-neco o seu amor.THOMAZ MEIGHAN E O SUC-CESSO DE "A CARTADA DA

VIDA"O programma do Capitólio re-

cebe ninda as mais vivas demons-trações de sympathias do publicodo Rio.

Nuo seria «-ompreheneivcl, quede outro modo acontecesse nine,numa época em que as inclina-ções affiectivns do publico estãode tal maneria limitadas, não seriatambém para estranhar se fossorelativo o triumpho alcançado por"A cartada da vida", o trabalhoadmirável que desde segunda-feiraa Paramount, está exhibindo noCapitólio.

Nesta quadra do anno, numaépoca ,em que a eleguncia da oi-dade emigrou e o qne resta, vive ásvoltas com as cogitações cama-valescns, um film que não reunaelementos verdadeiramente attra-henbes, elementos cnpazes de se-duzir c maravilhar o publico, 6um trabalho para o qual não sepôde presagiar franco succesi-o. Sômesmo os grandes films podem,nesta quadra, conquistar triumphose arrastar admiradores.

Justamente, porque é um gran-de film, era que lia (elementos donotável valor, ô que o drama «loCapitólio está conquistando desdoa sun appariçno exitos apôs exi-tos. Como attracção principal,elle tem o nome de Thomas Mei-ghan, o galã famoso da Paramount,o artista já consagrado por tantqse tão grandes triumphos.

Ao lado tlessa máscula figurada téln, appnrece Marietta Millner,uma mulher encantadora, uma ar-tista extraordinária, cuja actua-ção inicial no écran tem sido demolde a permittir que se espero

delia uma Tcrdndoira revelaçãode arte.

E, como se não bastasse, o filmapresenta ainda um primor initni-tavel de ambiente, uin «icnbnnieii-to que é verdadeiramente digno datieciinica admirável da Para-mount.

Por isso, por tudo isso de quefalámos, ê que "A cartada da vi-da", tem merecido o ínvor publicoe tem alcançado uma das maisruidosas consagrações já vistas emcinema.UM PAR DE LIGAS QUE PREN-

DE MUITA GENTEParece-nos natural, e de facto

seria naturalissimo, s,o ns ligasque Marie Prwost, ora estáapresentando no Império, ou se-jam, "As ligas dc Lilottta", ti-vessem poder de attracção apenassobre Charles Ray, o galã quocom rôlla trabalha.

Nada mais natural do que aascendência de uma "partenaire,,sobre o artista que cnm elle tra-bálha, sejn por effeito dn bellezaprópria, ou sejn por effeito da bel-leza do trabalho.

Mas, de maneira quasi extra-ordinária, o publico do elogantocinema de comédias aa Paramount,tem observado que a attrncção doMarie Prevost se irradia, extra-vasa da tela parece querer domi-nar todos aquelles que a vêm.Dir-se-in que ninguém conseguefugir no poder «le seducção que,do film «o estende sobre a platéa,maravilhando, seduzindo, arre-ba tando.

Seja porque o film é verdadei-ramente admirável como comediadramática, seja porque os artistasnelle apresentados são do« «ic-lhores com que hoje conta o ei-liema, o corto c que "As ligas dcLMotta", film como ha muito tem-po n sena muda não nos apre-senta, está merecendo do nossopublico unia sympathia que traduz

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Hoje, na tela, Lee Parry, em"Izabel Fraquinho,,.No palco, quatro sessões —

Contiiítiução do enorme exito datroupe Pim! Parn! Pum!, com arevuetto "Bírbé Chorão,,, em umacto e 15 quadros — 30 artistasno palco — Lindos números demusica — Scenarios «leslumbran-tes o mais los Beaioles — LosRodrigues — Lina dei Carmen,etc, etc.

O QUE O PARIENSE VAEEXHIBIR

O querido cinema da Avenida,que estã tendo niai« uma semanatriumphal, com a exhibição do ad-"niravel film "Alma Errante", so-berbo trabalho de Richard Bar-thelmess ,e Bessie Love, já nosannuucia um novo e soberbo pro-gramma para a semana próxima."Terrores da Fronteira" des-envolve-se em seis longas, fortese einocionantissimas portes, tendopor interpretes principaes KenJluynard e Kathlecn Collins."Frectaa-se de um nutrido,,, ooutro film, 6 tudo quanto ipodehaViBr dc ruidosa alegria, de sce-nas imprevistamente engrnçudas,dando margem a Sidney Chaplin,ao lado de Owen Moore, de fazercoisas do arco da velha, que tra-zem em constantes contorsões deriso a platéa.

Por todas as razões, o publicodeve esperar com impaciência apróxima eegunda-feira do Parisi-ense.

A divida estava prescriptaO ministro da Fazenda, resti-

tuindo ao seu collega da Guerrao processo relativo ao pagamen-to de vencimentos dos mezes donovembro o dezembro de 1912 aosargento-ajudanto, reformado doExercito, Angeüno dos SantosMadeira, declarou que, á vista,do que dispõe o paragrapho 10do art. 178 do Código Civil, adivida de que se trata está pre-scripta.

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SANTA CATHARINAExtraecilo em 9 de fevereiro dc192S — Sabe-se por telegramma:

1!)73 (Rio) . . . 100:000?12057 (S. Paulo) . . . 10:01"'112SS (Rio) 5:0003

3701 (Cid. R. Grande) 2:000{4350 (Rio) ...... 2:000?LOTERU. DO E. DO CEARA'

Extracção em 9 do fevereiro de1928 — Sabe-se por telegramma:

7370 (Ceara) 50:000$112-10 (Santarém) .

', . 5:000"2531! (Rio) ........ 2:0H0«

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—tmg.1 5

- PARIS, 9 (A. A.) -— Ncsla capital c em toda aFrança, foi, hontem, celebraldo o Centenário de JúlioYerne, o celebre romancista e anlecipador da scienciamoderna.

BRUXELLAS, fl (A. A.) — As negociações com-merciaes' franco-belgaa, momentaneamente interrom-pidas, serão restabelecidas segunda-feira próxima,nesta capital.

íl mnnln ilo j ri rim ni n ã I f I »Wà portugueza MS11 IIIIK II íl In II lll ai* ossemblgQs inter-n uiunu na '"P' »»« ¦

jahbII Ia, tato morplica, ipi-ano rosto e entrou no carro fio

D-re-tor-proprictario MARIO RODRIGUES---.------.---^-¦--mmb«-w*'í *i-i«-rn'-----rw-«m3-MMy;

A comedia deHavana

fi. I lÈâ'~ Foi um espectaculo eompun- , va que ella estivesse nos esterto-' gonte. I ros finaes,

O trem chegara âs 9,40 de Th.;-roüopoli.s, trazendo duas infelizesmorphcticas de uma citlatle ml-nelra.

Ecam mãe o filha, do nomes\ Izabel Rosa do Jesus e Leonidia'.Ttosa de Jesus.

Na estação, todos procuravam'fugir ás leprosas, chaguêntas)com feridas abertas, infuiulintlo-}hes pavor.

Desfartc, foi estabelecido um¦Isolamento natural entre os po-•pulares o as mocphctlcas. As des-.gragadns ficaram atiradas paru•um canto, porém, unidas na dus-.graça.

Nesse Ínterim, providencias¦eram dadas para quo fossem in-ternadas no Hospital de São Sc- pedida do cad.vlt de sbastião. Tardava, porém, a remo- beijou o rosto (I morte,

icão e o estado dá Infeliz Izabel no carro, a cli/:u'.ícao4Bggravava-se.Estirada no chão, tudo indica-

úbra da fatalidade

O espectaculo, macabro ombo-ra, consternava os assistentes.

A peqüonlta, filha delia, acarl-ciava os seus cabellos empasta?dos, minorando-lhe as agrurasdos últimos momentos.

Do repente/ Izabel ficou immo-vel.

Leonidia, então, dobruçou-sosobre o corpo, soluçando desespu-nulamente.

Orphã o só, numa cldado lm-mensa, pois que a mãe acabarade morrer, c, por cima, morplie-tica.

Era de cortar o coração !pouco depois chegava o carro

que devia conduzir a pobre orhãaos hospital dos morpbetlcos. _

Leonidia, no momento da dês-de sua mãe,

entrando

0 regoslio em PortugalLISBOA, 9 (Americana) -

ex-ministro de Estrangeiros!, se-nhor Vasco Borjre;-, publica, hoje,no "Diário de Noticias", um arti-go do fundo., no qual elogia asrecontes altitudes do chancellerbrasileiro Octavio Mangabeiraenaltecendo a língua luso-brasi-loira o procurando impol-a aomundo culto.

Lembram o articulista o dis-curso inaugural do Sr. OctavioMangabeira na Confeerncia ln-tcrnaclonal Parlamentar de Com-mercio do Rio de .TanelCP e o pro-cedimento, em defesa da lingua,do Dr. Raul Fernandes e dos de-mais delegados brasileiro? âactual Conferôncla do Havana.

Termina o Sr. Vasco Borgespedindo ao governo que, coj.nohom.enagem de apreço e gratidãode Portugal, o governo offereçaao chanceller do Brasil a CranCruz da Ordem de Santiago.

LISBOA, 9 .Americana) — Osjornaes celebrara, como signal doaffecto imporcciyel quo liga osdoís paizes, a decisão da CâmaraMunicipal-de AHjó de dar o no-me de Washington Luis a prin-cipal rua daquella villa, em ho-menagem ao presidente da Ro-publica do Brasil.

ápara cancüiar a situação

HAVANA, 9 (Americana) —

Continuam a circular boatos dapossibilidade de ser enviada ft Ni-caragua lupa delegação presidi-da pelo Sr. Hughes, que procura-rá conciliar a situação politicadaquella republica.

ACCEITAS AS RESERVASMEXICANAS

HAVANA. 9 (Americana) —Annuncla-se que todas as reser-vas

"mexicanas teitas na reunião

da sub-commissâo da Codificaçãodo Direito Internacional Privadoforam aceitas.» —

Albino Mendes voltaao "ecran" da pu-

blicidade

Espancavaa própria

mãe!A pobre velhinha tem

mais de cem annos

O perverso é tambémassassino

impressionante! iflÍSM_§iWw •o tenente ciinl muii jf§ P|Sj|| f§ Mlllíi ':

*—Miro ilo regimento,em Porque befoera de mais

iPerdeu ha tempos o bra-: ço esquerdo, teve ago-•*.. jra esmagada a perna

também esquerda

E o corpo da leprosa ficou ain»da ali, escorando conducção...

Y» feüv o BrasilGonMfio das"Ir"-""""

lm* peto ir

Aramas notas sobreque nâo falam nunca

A victima Joaquim Viam/na

Foi quasi obra do perversidade_d facto dc que foi única victimax> infeliz Joaquim Vianna, ópera-jrlo, que teve à sua perna, ésrha-•j?iida por um trem, entre ns es-:.tae,ões de Cascadura c Quintino(Boçáyúva.; Vianna, que é solteiro, brasi*'loiro o tem 21 annos de idado•apenas, mora com sua desolada-progenitora á, rna Barbosa, a'quem sustenta, arrimo que 6.1 A victima foi pura a platafôr--;ma esperai* que o trem arassejpani saltar.; Um outro pssageiro, que não''sabe

quem é, deu-lhe uj». pmpur?Vão que fez Vianna perder o/eq.uilibrio. Não tpndo braço es-;quèrdò; perdido, ha tempos., num•accidente. caiu ã linha, e ficou.com a perna esquerda tambémJesmagad.a.

O infeli/, foi internado, gm os-^'tado gravo no Prompto Soccorro,"depois de ter passado cia. Assis-'•tencia do Meyer, oned recebeu os^primeiros .curativos ão urgência.

^—' Com as autoridadesfluminense

-*—

Blasonando a protecçãode políticos, o assassino

passeia pelo Barreto,completamente des-._ preoecupado

O que nos suguem osla nula i'¦nm facto vcfdiidoÜ'ii.ne.it.c nltir-/•íwnitc ipio chegou n«> nosso en-ijiliccimonto, c quo muito depõeconlra a policia Cluniiiien.se.

Trata-se do um criminoso, autor, dc mu eovnrdc assassinato, liíi umi «mio. na wipitiil dn Estudo do Hioje «nio atfi liojo so ficha impune.J goznndfi, como nos disso a pes-1"!11'ino no,- informou, tln protçcçno dn5politica dominante nnqücllii torra.í Resumimos, porfim, o caso em',poucas linhas:i A 20 dc janeiro do anuo passa-«ido, ás primeiras horas dn irado,^em seus botequim :i travessa Car-

Ina Gomes, na visinhli cidade doNictlierov. n. 31, o ncgociiinto'Antônio

Torres Maia f"i covarde-¦monto assassinado a tiros dc 1"*-• tola.

A policia fluminense, diligenci-ando om torno do coso, foi sabe-doía, pola confissão de dois om-pregados do infeliz negocianto,cúmplices do crime, dc (|ue o autordaquclle oovaro> assassinio cru oex-dono do negocio, do qual _ avictima ora, na oceasião, próprio-iturio. . ..

Tratava-se, pois, do indivíduoEnrico Noves, que assassinara, noTorio da Vallii. lia tempos, o soudcsaffccto Alv.iro Linguado.

Colhidos essas informações, asautoridades da vizinha cidade, do(lilig-encia em diligencia, consegui-ram apurar o paradeiro (lo crimi-noso.

Na verdade, .pouco depois oraello proso. . .

Porem, processo algum foi m-("laurado conlra o bárbaro ussus-(-in«>.

K. hoje. dio anda n passiuar noBarreto, ufnnando-se <<¦< *¦'""stigio e propalando a píòtceçiío quelh" c dispensada pelos i>."i':''loeaes.

A sor isso verdade, que so po-dorá dizer das autoridades fltuni-

neusesü .,

Muita gento ignorara a exis-

tencia, em Tremembfi, a cann-

nho de São Paulo, de um enor-

me casarão medieval, sob cujos

tectos seculares vive uma com-

munldnde de religiosos que não j

falam nunca !São oa antigos monges de Cis-

ter quo, reformados, tomaram o

nome de "trapplstas".

E' interessante a vida desses

homens egressos do mundo e quoso votam a uma vida de peniten-cia, oração o trabalho, obrigadosa um mutismo que não conhecetréguas.

São abastados fazendeiros na

zona em que vivem e dos maio-res produetores de arroz em todo

ó Estado dc São Paulo.São esses homens beneméritos

quo vão deixar o Brasil, porqueentro nôs não ha vocações para"trappístas"...

Não haver vocações, não 6 bem

o caso, porquo, ao que nos illfoi-

maram ha alguns mezes, foi ad-

miltido no seio da communidado"trappista" um joven medico

paulista. Mus parece que o bra-

sileiro não foi feito para a medi-

tação o o silencio, porquo o medi-

co-monge foi obrigado a abando-

nar a communidado por não ter

resistido aos rigores da vida po-nitente.

Realmente, a vida de uni "trap*

pista" não c brincadeira.Quando o relógio das torres da

Marls Stella, assim se chama a

basílica do mosteiro, toca tres Uo-

ras da manhã, estão dc pfi. <->»

monastlcos habitantes.O dia é dividido entre a oração,

o estudo c... a enxada, que os

espera nas amplas várzeas em

que so perdem do vista os abun-

dantes arrozaes.!¦* quando <> sol morro o mon-

go, oslira o corpo penitente em

uma enxerga, miserável depois de

cantar os versículos do Miserere.

Entro nós ha pouca gente que

pretenda sugeitnr-se a esses ri*

gores e ô por. isso que a Trappa

vao para França, levando com

olia os homens mais silenciosos

do Brasil.

Morreu akafo um jovenalfaiate, na Quinta do Cají

•¦«"¦¦•«^¦¦^¦¦¦¦-•---•¦¦-"¦¦¦^"^

E foi por um negociode cães

Albino. Mendes 6 um nome quefoi realmente de temer para anossa policia. Mas agora estáquieto, regenerado, vivendo umavtda tranquilla e direita.

Mas a nossa policia 6 a nossapolicia, assim como a nossa im*prensa é a nossa imnrensa.

Arpbas têm uma parte bôa enutra mais podre que a Sapu-caia.

Assim sendo, hontem, pela ma-druga-da, quando Albino Mendessala de uma casa, no campo deSSo Ctiristovão 56, residência deAntônio Câmara, a policia pren-deu-o e recolheu-o ao xadrez.

Policia dizemos nôs, se 6 quoa. troa ou quatro desclassificados

j da 4* auxiliar que; andavam dei farra, de. automóvel, Aquellas ho.; ras, e que vendo Aíbino Mendes

acharam de o prender.•Miais idiotas ainda que a poli-

eia, vários "jornalistas" acharamtambém de noticiar o facto, rc-ticoncladamente, deixando suppòrum mAo procedimento na vida deAlbino Mendes.

Estúpidos, uns o outros! ¦ ¦.

O terror do Pará-*.

As Btcurrearás m frente a

Archimedes Júlio Dom&ngós, obarliaro assassino c espancador

de sua mãe

Coronel Zoroastroda Cunha

dcFalleceu n;i madrugadahoje, na Assistência

Achava-se gravemente,enfermo,no Hospital de Prompto Soccorroo coronel Zoroastro da Cunha, ex-eommandanto do Conpo do Bom?beires o político militante no D|s-trieto Federal, que. em varias lo*gislntura.-. representou a sua. co-marca no Coiisolho Municipal.

O coronel Zoroastro foi, sexta-feira, naquo.le hospital, operadopelo Dr. -João Baptista do Castro,a pedido do senador Irineu Ma*chado. O coronel soffria do umunU-nz, o como fosso diabético te-ve iwiuelle medico receio de opo-ral-o. Afim do minorar-lho ohterríveis padeciméntos, accedeu ásuggeslão do senador Irineu.

À"intervenção cirúrgica foi fel*ta com excellento exllfl. A partirda tardo de hontem, porem, o pa-ciente, começou a poorar vindo afallocer poucos minutos antes do1 hora ile hoje, apezar do iodosos cuidados dos facultativos daAssistência."a1"ropeImentos...

Mais duas vietimas]•*,' cada voz mais considerável o

numero do atropelamentos por au-tomovois. Ainda hontem, dois soclêriiui, . feliznionle som .íuüorèseousequeneias. lTni foi á rua Ro-drlgues iIoh Santos. Passava poeali' o vt-iulcilor ambulauto CésarAugusto. •"•! annos. solteiro, por-tuirnoz. quando fól colhido .]iovnato. cujo numero aim'horas, estão á proeui-

Hceebeu a victimaI p,,r lodo o cor.po, wmlo i"'-i rido pela Assistência _tmtiuuento cm sua rc6tdéncia_

a

ferimentosficando em

Aí«a)irfre Oontv, o victima

Uma nota dolorosa, a que seespalhou hontem pela manhã c queleve como theatro a Quinta doOajú. .

B' o caso do desventurado jo-ven Alexandre Conty, alfaiate, de22 annos, solteiro, brasileiro, filhode Fortunato Conty e que residecom sua familia á rua Viscondedc Pirassmiunga n. 36.

O joven Alexandre foi banhar-so naqüèlla praia em companhiade outras pessoas.

Não, sendo bom nadador, porquesô ha pouco ee iniciara na pra-tica desse sport, Alexandre aven-turon-ec. entretanto, afoitamente,ate" ura ponto mais afastado, sen-do então, tragado traiçoeiramentepelo mar. .

Quando os seus companheirosbanhistas, passados olgune in-stanles de urgente» esforços naposquiza do local, conseguiram re-tirar o corpo de Alexandre, já estehavia fallocido.

O seu cadavior foi parn o necro-torlo, de onde apds as formalida-

•dos legues, foi removido para acasa de seus paos.

O seu enterro foi realizado hon-tem mesmo, á tarde, no oemiteriode S. Francisco Xavier, eom des-usado acompanhamento, du resi-ciência acima referida.

ÃTtomada"da arma-ção e o heroe

DA LAPADuas commovedoras com-

memoraçõesA tomada da Armação, a 9 dc

fevereiro de 1804, fora uma dasmais encarniçadas paginas darevolta do 18113. Redueto revo-lúcionario, até essa data, a Ar-mação resistira aos mais sériosataques, consòrvandò-se fiel aCustodio do Mello o Saldanha daCama..

Mas Floriano. valendo-se aodenodado heroísmo dos batalhõespatrióticos "Tiradentes" c "Aca-

demico", determinou que na ma-dragada de 9 dc fevereiro so lon-tosse uma nova c mais forteostensiva, á qual não poude rc-sistir o baluarlo revoltoso, quonesse mesmo dia, á ouata de mui-to sangue", caiu em poder dps le-gnllstas.'

O Grêmio Floriano Peixoto, des-ta capital, commemoróti a passa-gem dessa data, realizando uiiü-romaria civica ao cemitério deMaruhy, onde, cm frente ao mo-nunièntò que guai*da os oesos doscombatentes caidos na peleja,usou da palavra o velho propa*gahdista da, Republica, Américodo Albuquerque, recordando osfeitos de quantos se sacrificarampela, Pátria, falando, depois, jun-to ao túmulo do bravo generalFonseca, Ramos, o general Morei-ra Guimarães.

O Gromio Floriano Peixoto de-positou ali palmas de flores na-tiirnea, todas com inscripções degrande significação de civismo.

Coincidindo essa data com a damorte dn general Comes Carnõl-ro, o heroe da Lapa, também fal-Icèido a fl de fevereiro de 1S93,-. ura anno antes, portanto, datomada, da, Armação. — teve odia de hontem mais uma eommo-vodora sôlennldade: a da inau-guràção do monumento mandadoerigir na cidade da Lapa, aquellebrioso e inesquecível militar.

A propósito desse aes.nteeimen-to social, o Centro Paranaense dl-rigiu ao Dr. Mario Comes Car-neiro, filho do general GomesCarneiro, o seguinte telegramma:

"Dr. Mario Comes Carneiro —Tjilpa _ Paraná — Centro Para-imenso apresenta sinceras con-grátulnqôes prelto justiça presta-ilo Paraná ao inòlvidayél pátrio*tu «onerai Comes Carneiro, eri-giinio monumento praça publicainvicta cidade, epopêa sons fei-tos. Cordiaes saudações., —¦

' Cunha Pitta, presidente." J/J»

BELÉM, 9 (A. B.) — A "Folha

do .Norte" faz, hoje, longos com-mentarios sobre as ultimas oceor-rencias desenroladas em frente ásua redacção, onde a policia man-tem uma forc.a permanente.

O referido jornal descreve aprisão de um dos seus redactoresque. saindo da-redacção, so oppôzâ exigência de deixar-se revistarpelos esbirros officiaes. Esse jor-nalista fOra conduzido aos em-purrões para a policia, emquantode uma ^is janellas do edifício oseu collega Martinho Pinto ver-berava energicamente o procedi-mento dos agentes.

O deputado Paulo Maranhão,dirsetor da "Folha Ao Norte", te-lephonou, então, ao governadorDionysio Bentes, que, em respos-ta, Ejomettera falar ao chefe dePolicia. Afinal, o jornalista presofoi solto tis 20 horas.

0 MOTORISTA EXAMi-NAVA 0 REVOLVER

E recebeu um tiro na coxaO diauffour José dos Santos,

portuguez, com 25 annos. : exami-nava hontem em seu domicilio, árua Jardim Zoológico n. 2S, umrevolver, a conversar com o seuamigo Antônio Silveira. Em certomomento, dcsculdando-se, deixoucair ao solo a arma que deflagrouindo o projectil attidgil-o na coxadireita .

O seu amigo Silveira o levou áAssistência, onde o imprudenterecebeu os curativos de. que caro-cia, rotirando-se após para a suaresidência.

Os passos tropcgoSj sob o pe«sode uma velhice macrobia, MariaDomingas do Rosário, com 101annos de idade, vive em Nilópolis,á rua Lücilia, 14.

. Ainda assim .olla locomoveu-se,ha (lios. para Xova lguassií. ondeprocurou o delegado regional, Dr.Abelardo Ramoc*. afim de lhe ex-pôr o seguinte facto, revoltante easqueiroso:

É' mãe do individuo Archi-ne-des Júlio Domingos.

Esse homem é um nion.-t.ro, se-gundo cffirma sua própria mãe,com os p,eoi*cs sentimentos destomundo, pois que. em novembro ul-timo. assassinou, friamente, umindividuo de nome Flávio FerreiraLima, om Dona Clara, fugindopara Niiopolis, onde se açoitou.

Madruço, Archimedes começoua explorar a sua pobre mãe, que,sob o peso dos com annos de ida-de, nem sempre podia ir ao en-contro' das exigências perversas Joseu filho desnaturado.

Km o bastante para quo o p«'r-verso individuo a espancasse dia-riamentej som dó nem piedade.

Não dava uma folga á pobr-e ve-lliiaha. que vivia num inferno.

Tudo tem um limite, até o amorde mãe!

Cansada de süpportar os mãostratos do hediondo fruto do seu

O chefe do Departamento doPessoal da Guerra, recebeu umacòmmunicasão telegrapliica, pro-1cedento do Campo Grande, no iEstado de Matto Grosso, infov- |mando ter-se suicidado ali o Io Itenente intendente Arycliõ Pinto ,Pereira. Chouzal, thesoureiro do I11" Regimento de Cavallaria In- •dependente, aqunrtellado em Pon-ta Porã, naquelle Estado. j

Ha pouco, esteve nesta capitalo tenente Chouzal, tendo vindo emcompanhia do capitão EpiphanioAlves Pequeno Filho, que aquiainda permanece.

Regressando a Matto Grosso, o |tenente Chouzal recebera, emCampo Grande, a importância dec-ein contos, para pagamento datropa do 11° R* C. 1., do que jera o thesoureiro.

Como se sabe, cm Campo Grtin- .de é a. Mecea da jogatina desen- ifreada naquellas paragens, repre-sentando um, constante perigopara os que so não dominam,taes as seduesões que offerecemo jogo o as mulheres.

Ao que af firmam, e é bem accei-tavel, Chouzal teria jogado _ç per-dido aquella considerável impor-tancia.

Desvairado, então, e não aclian-do outro meio para o caso, esma-gado sob o peso da fatalidade,brioso o muito estimado no seiodos seus còllegas, Chouzal suioi-dou-so.

O telegramma enviado ao chefedo Departamento do Pessoal daGuerra, foi confirmado por outro,enviado ao coronel Felippe Anto-nio Xavier* do Barros. director .da Intendeneia da Guerra, com-municando o suicídio e pedindo (a nomeação do um substituto. |Esse telegramma foi expedido ;pelo commandante da circums- |cripção militar em Campo Grande '

o aqui foi recebido domingo ul-timo.

Não tem fundamento, portanto, ;qualquer outra versão que se te- |

i ¦ ¦¦¦¦¦ii mmmt ¦ —PI— J *" m ' •^«•-¦««««•^-¦-¦¦"¦¦-¦ffiWii W*-*«••-'¦-¦"*«»» ¦WOI-Wffi!A'|lfMff

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I• Jl&*~.> %Y. '¦".'«-'¦'"' : 4*^l§i-?.' Y^l "(' - . -- ''¦'%.\<jF*-$i,yS SJi' —'¦....-¦¦ ¦ :,>$§££&*;... Vi***.- '••• -í-.í-v ¦ ¦ -.iU

Ao commissario de serviço na |delegacia da primeira circum- iscripção communlcou, hontem ti.tarde, o sargento commandanteda guarda da Directoria do Ar- |mamento no morro da Armaqão,eni Xietheroy, ter dado á costa |um cadáver íuuiuella enseada.

O commissario Raul partiu, en- |tão. para ali. afim de constatar aexistência do cadáver.

F.m chegando aquella enseada,verificou, logo, tratar-se da ver-dade, pois nue encontrou o ca-daver de um homem do côr bran-ca, de 45 annos presumíveis, re-

I gularmente trajado.Mandou reniovel-o para o ne-

croterio, não conseguindo, entro-! tanto, dados que identificassem! o morto.

Feito o exame pericial no ca-[ daver, não íoi constatado nenhumferimento.

Para investigações poiiciacs fu-turas, mandou o Dr. Euclydes

O ea-daver ___áò á praia

Corrêa, director do Gabinete* doIdentificação, tirar-lho as Imprcs-soes digltaes.

A policia foi informada de queo morto residira, durante algumtempo; nn avenida da rua Pa-rão do Amazonas n. 110, cruNlctheroy.0 MORTO FOI IDENTIFICADO

A' ultima hora, a poli.vi da. 1*Circumsv.ripção de Nictheroy,conseguiu restabelecer a idonti-dado dò afogado.

Trata-se ilo Manoel Forra;:, donavionaliilade portugueza, mora-dor íi rua Barão do Amazonasn. 130.

O infeliz cru vigia de um esta-bbiecimõnto da ponta da. Areia, navizinha, capital.

Apurou, ainda, n policia queFerraz, estivem, honteni, á noite,bebendo cerveja, om um bote-quim, prestiniindo-se, assim, quofosso devido á embriaguez nueello, caindo ao mar, so afogara.

horrível0 LUTO DA MAGISTRÂTUR.\

ventre, Maria Domingas resolveu, ide uma vez, acabar sua "via-cru-cis". e ioi queixar-se uo dele-gado.

O Dr. Abelardo Ramos», toman-do em consideração a sua justaqueixa, officiou ao sub-delegado «leNilópolis, ordenando-llie a imme-diata captura do perverso ban-dido.

nha formulado sobro um praten-dido assassinato.

O tenente Chouzal era casado e ¦

deixa na orphandado dois filho» |do menor edade. Sua familia. ao jque soubemos, reside no Meyer. ;Um cunhado do inditoso official. jpartiu ante-hontem, para Matto;Grosso, onde foi apurar o facto. Continuam as homenagens

iá memória do juiz EuricoCruz

Ainda não terminaram as ina-riifestações rte pesar polo passa-mento do bello espirito de juizque foi o Dr. Enrico Cruz.

Hontem, nas audiências, váriosforam ainda os votos dc pesar,mandados inserir cm acta.

Na 4» Pretória Civel, orou o- -, ,, , - , promotor Roberto Lyra, que

do na pensão da rua Rodrigo dos £BaUeceu os dotes do extineto,Santos. 4Í».

Por um motivo qualquer, e sobtim pretexto sem fundamento, re-

A MORTEDE UM MENOR

_v_

NÃO SATISFEITA COMA GAVETA... LEVOUA MALA, TAMBÉM...Aurora de tal é uma esperta-

llioiin de truz!Ila dias ai'1»"" «Mo um com*-*0'

O enterro do infeliz me-nino

0 carnaval nos bondes

Batalhou-se em um dalinha S. Januário

CAIU DE CINCO ME-TROS DE ALTURA!

Um operário da Light évictima de grave accidente

Trabalhava, hontem, á tarde,na Avenida Francisco Bicalho. ooperário da Light Floriano Sil-va, quo estava no alto de umaescada pintando um poste, quan-do falseando um pé. raiu ao so-lo, de uma altura de cerca decinco metros.

Floriano soffreu fractura dobraço esquerdo c recebeu váriosferimentos graves pelo corpo, ten*do sido socoorrido no, posto cen-trai de Assistência 0 depois remo.vido para o Hospital òo?> Inglezes.

A victima que 6 solteira o de 24annos, mora â rua do SanfAnnan. 165.

EMFIM, ANTESTARDE...

|.- -¦^•.¦¦y.y.- ••¦^'-^Éiim "lliillli—"lll

II !!¦¦¦ !¦ I ""L~J*

elvcti Aurora se mudar.Allegando não ter com que

transportar a sua roupa e os seuscacarecos, a esperta creatura pe-diu a uma outra inquilina a gave-ta de um movei, onde pudesec ar-rumar as suas cousas.

Foi acquioscida no seu pedido,mas «hi & «lue I'0"*"* ° no*

Aurora, não satisfeita com a ga-vota. levou, também, a mala dainquilina de nome Isaura San-tos. mala que continha roupas eobjectos de uso.

Xotando o furto, a lesada quei-xoti-se á policia.

0 ALTRUÍSMO DE UMANCIÃO——-•-¦

Quasi morreu para salvar

docom o

Uma batalha do confetti ongi-nal a que *-o realizou, Íiontem.peíii manhã, mun bonde da linhade São Januário.

O bonde que parte daquelle pon-lo ásT.lã horas veiti, em viagemalegre atfi o centro da cidade, nu-ma algazarra louca.

É'l?qué nelle so homenageava omotorneiro, que figura na gravu?ra acima; com uma animadíssimabatalha do confetti e serpentinas,durante todo p trajeclo üo bonde.

Quando o vehiculò chegou .'ipraça Tiradentes eslava quasi en-coberto pelas serpentinas multi-ooren.

um menor

O Sr. Victor da Silva Braga;com 74 annos de idade, casado,morador na estação da Piedade, ániu 1>. Manoel Victorino u* 203,quando hontem tomava um tremjá om movimento na estação aci-ma. viu que uni menor ia caindoá linha.

O ancião umn gesto nobre sal-vou 0 menor, mas o fez de talmodo que perdendo o equilíbriocaiu á linha, fracturaiulo n peruaesquerda o os tendões.

Km estado grave, o Sr. VictorBragu que é funecionario apósen-tudo tlu Central. foi sòccorridopola Assistência do Jle.vcr e in-tornado no Hospital de PromptoSoccorro.

cm palavras eloqüentes e cheiasde saudade.O PESAIS HO ..1.1/.0 I>A 5"

PRF.TOK.IA. Tl VEI.O Pr. Augusto Saboia. da Silva

Lima. juiz da 5a Pretória Civel,lançou em acta sentido voto dopezar, tendo lido palavrasprofunda saudade paramorto.

Falaram também os Drs. Cas-tüo Victoria e AiHiemar de Jielloe o escrivão capitão Iorio, tendotodos palavras do muito carinhoe do muita justiça para o sau-doso Dr. Eurico Cruz.

XA l1 VARA DE ORPIiAOSO Dr. Martinho Gárcez, juiz da

1» Vara de. Orpliãos e Ausentes,ao abrir a audiência de hontem,fez também inserir em acta umvoto do pezar, accentüando agrande perda soffrida pola ma-gistratura.

O I-EZAR NO FORO 1*1.1 Ml-NENSE

Os Drs. Macedo .Soares, juiz (Ta2' Vara Clvel do Nictheroy, e 01-domar Pacheco, juiz criminal,também inseriram em acta, nassuas audiências, votos do pro-fundo pezar.

I*".-—' ,-*¦¦ 'V-,.-,.. ¦¦¦:,, ',¦:-/:,-¦ :V..: ': I

fui '.'i'..l

i i«úm iiii i"i"i'h'ii*. ¦nTiimnTnn- — ' ¦¦*—¦—J

-«*-

COM UM TIRO NA CA-BECA

Josú dc Sousa Ribeiro

B já ilo domínio publico o tria-to desastre océorrido hontem narua da America, e, ilo que rcMil-lou a morto do infolli. monor ,losi.dc Souza Ribeiro, ile -ií 1I1IIIK

TANTAS VEZES VAE 0CÂNTARO A' FONTE...

Fortaleza vae erigir ummonumento a José de

AlencarFOKTAÍ.IO/.A. !> (A. A.l --

O Ur. (iodofredo Maciel, prefeitodosla capital, sanccionoii a lei iineconcede o auxilio dc 10:000?000para a construcção do ínoiiuiucutoa José dc Alencar.

CONVERSANDO, MÒR~-REU...

Em Santa Cruz

A ETERNA LMFRU-DENCIA

suicidio de um carvoeiroAnte-hontom, A noite, popula-

ros que passavam por um campono caminho da serra do Guandu,em Batis-rú, longínquo subúrbioda Central do Brasil, no ramaldo Santa Cruz, depararam com ocadáver dc um homem, lendo aolado uma garrucha; com umacápsula deflagrada.

Verificaram logo tratar-se doi velho carvoeiro italiano Luiz

Pcolleti, de 52 annos, morador naI serra do Guandu e que se suioi-1 dãra com uni tiro na cabeça.

Comniunicado o fado ás nulo-lidados do -•"•" districto, foi re-movido o cadáver (.'«> infeliz car-voeiro para o necrotério do Ins-titulo Medico Legal.

O operário foi apanhado'com o furto nos bolsos jNA QJJJ^p, DA AMEN-

O

umestas

Então, como vue. .lotsõ?.Pouco melhor: agora meemo

fui comprar esle remédio «li napliar.naeiti. .

B não p«*)de prosseguir o infelizhomem, pois, u morto subitamenteo colheu. .

A victima. o marítimo .losoddon. pardo, morador no logar de-noniiiiado Dumas, na estação deSanta Om*., estava .enfermo hnvários dias. Hontem, conversandocom Antônio Baptista, no armazomde propriedade deste, foi iiccom?mettido do uma indisposição, fallo-cendo, logo apõe. .

As autoridades do *-'7" di-tnctofizeram recolher o cadáver ao ne-croterio do cemitério de SaauíCruz...

auto-transporte tombou,ferindo duas pessoas

Hontem. o auto-lransporle 1 nr.*-..de propriedade do Sr. Antônio IV-rér*W .lnnior o dirigido polo moto-risiit Celestiuo Braz Ferreira, re»sidente ã rna Visconde de SaoVicente n. (52, passava pela ruaBhrão dó Boin Retiro coni exces-eivii velocidade. I3m «lado monicii-to rt-3 motorista accelerou mudannU o vchiculo com o intuito depassar á frente dn um bonde, eo fez com tal impericia que laiiynio auto de encontro á calçada, tom-biindo-o violentamente.

Em conseqüência disso, saíramferidos o ajudante do impnidontq"Clianftfeiir", Domingos Fiertieu;udn Silva, dc 27 annos.. casado oi-csidoute á

'rua Projeeta n. 11 o

o trabalhador Isidoro Dclplum doi Souza de 20 annos. solteiro, bra- I im

sileiro' e morador á rua Anna l.eo-nida ii. 32, no Engenho dc IVmi-tro. ,,

As duas vietimas que soffroru nferimentos em diversas partes docorpo foram sóiicorriâns uo Postodc Assistência do Meyei* C o"chauffeur,, culpado cvadiu-se..

Do ha. muito que o operário vi-nha, carregando material doLlovd Brasileiro para a casa evendendo-o. depois, a intrüjões.Mas ninguém dava pelo facto oello encorajado pelo suecessocontinuamente obtido, cada vezaugmentavn a sua acção.

Mas. lâ diz o velho adagio queum dia o cântaro fica mesmo nafonte, o o Miguel Alfredo dosSantos, o operário citado, foi. afl-nal, descoberto. E assim tinhamesmo que ser.

Quando os operários do Liloyaabandonavam o serviço na ilhaed MocanguS um vigia observouquo o Miguel Alfredo levava nosbolsos alguma coisa volumosa.Chamando-o de parto O exami-nando-o, verificou o vigia que oMiguel unha nos bolsos cerca de

jdez kilos de placas de bronze. j

Cominúnicado o facto ao chefe jdas officinus, este fez apresen-tal-o ao Dr. Evernrdo Ferra;:, jdelegado da 3* circumscripção «IeNictheroy.

Quando era autuado, o operárioconfessou o crime, aceréscentan?do não ser a primeira vez que ti-rava placas de bronze e ojie asvendia a um intrujão. morador á

Regente Feijô. Confessou,também, ser desertor do cruza-dor "Barroso", onde assentarapraça, com o nome dc João dosSantos.

Miguel, que mora nesta capitalfi rua Bento Ribeiro n. 34. foi re-colhido á Casa. de Detenção deXietheroy .

D0EÍRA—+-

Um auto virou, ficandoduas pessoas feridas

ideCorria numa velocidade oxeos-siva pela praia de Botafogo uiunulo quando, ao fazei* a celebrocurva da Aniondociru, virou re-saltando saírem feridos polo corpoligeiramente Tristão Martins, dnSO annos, casado, empregado noçommercio c residenle â rna dasLaranjeiras SIS c Roberto P.Leão ile 4.1 annos. casado, lambemempregado no çommercio c resi-dente a travessa Magalhães-, !)!).

Convenientemente medicados po-Ia Assistência as vietimas foram

filho do Sr. .losf' de Souza Ribei-ro, residente á ladeira do .Mondou-ca ii. 15.

.losó subira de nimii em compa-nliiji de outro menor. de nomoAdelino de Oliveira, com o filode compra rom biscoutos o ao atra-vessarom a rua du Amórica appa-rcceit-llies no eiimipho uma car-ruça cm disparada vertiginosa.Adelino, ou porque fosse mais adie mais- calmo do quo companheiro,oil porque primeiro se liotivosseapercebido da iipprOnimiiciio diicarroça, conseguiu llvriir-so, naoleiido *.i niesuni sorte o seu infelii.còinpanliciro quo foi colhido porella, ficando sob ns suas rodas.

A carroça aproveilaiulo-sc 'lnconfusão ilo nioineiilo, sempre emdisparada louca s'0guiu desnp-parecer (ín local, escapanilo iissinià ncção «Ia |iolicin.

Kmquniito isso, wirios popula-res procuravam soecoi'1'Ol' u infelizcroaiii-i. cliamiiuflo linmediiilamen-te a Assistência, ciijii umbuliincia,ao chegar lio local, linda mnis pon-do fazer, pois n monor nãii i'«"-Y-Lindo aos forimciilos i A^dos,siicciiinbira.

Transportado para " necrotério,foi p cadáver neeropsindo o depoistrunsportiido para n casa dç suadesolada familia, (lo onde .'is I"horas saiu o feretro com regularacóinpáiihiiiiiento pal-a <> cemilp-

de S. Francisco Xavier.rio

òlhidiis aos seus domicílios.

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