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Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

Date post: 21-Jun-2015
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Como fazer compostagem e vermicompostagem na Escola
43
“Mudar o Presen MANUAL D VERMICOMPO nte, Garantir o Futuro” DE COMPOSTAGEM E OSTAGEM NAS ESCOL Nelson M E LAS Miguel Guerreiro Lourenço
Transcript
Page 1: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

“Mudar o Presente, Garantir o Futuro”

MANUAL DE

VERMICOMPOSTAGEM NAS

“Mudar o Presente, Garantir o Futuro”

ANUAL DE COMPOSTAGEM E

ERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Nelson Miguel Guerreiro Lourenço

OMPOSTAGEM E

SCOLAS

Nelson Miguel Guerreiro Lourenço

Page 2: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

O conteúdo do seguinte Projecto é da exclusiva

propriedade da Futuramb – Gestão Sustentável de

Recursos.

Caso pretenda o conteúdo do presente Projecto

registe-se como Bioparceiro.

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

O conteúdo do seguinte Projecto é da exclusiva

Gestão Sustentável de

Caso pretenda o conteúdo do presente Projecto

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Page 3: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

questões relacionadas com a gestão dos resíduos, e consequentemente, com a qualidade ambiental.

Como se sabe, um dos maiores problemas ambientais dos nossos dias é a e

(leia-se resíduos) que todos produzimos.

A compostagem e a vermicompostagem permitem, não só reduzir a quantidade de resíduos que de

outra forma seriam depositados em

(composto e vermicomposto) que poderá ser utilizado no solo.

Este manual tem como objectivo incentivar as crianças a reciclar alguns dos resíduos produzidos no

refeitório e no jardim das respectivas escolas, bem como aprenderem práticas como a compostagem

a vermicompostagem, tomando ao mesmo tempo contacto directo com a fauna envolvente nos

processos.

Através destes processos, estes resíduos são transformados num produto orgânico e estável, que

poderá ser novamente utilizado no jardim da escola, como fertilizante

Contamos com o apoio e entusiasmo de todos para que este proj

juntos possamos construir um

Com a publicação deste manual de compostagem e vermicompostagem, possibilitamos ainda que

todos possam desenvolver em sua casa, apartamento ou quintal um sistema de compostag

vermicompostagem, bastando apenas um pouco de paciência e afinco. O nosso ambiente agradece!

Para uma melhor compreensão, e sempre que surgirem dúvidas da parte do aluno, sugere

presença de um professor.

“Mudar o presente, garantir o futuro”

Nelson Lourenço

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

A publicação do Manual de Compostagem e Vermicompostagem

Escolas que colocamos à disposição, entre outros, de todos os que à

Educação se encontram ligados, constitui, a par de diversos manuais e

guias acerca da temática, mais um elemento no domínio da

sensibilização e educação ambiental, procurando incentivar a uma

maior preocupação e consequentemente uma maior participação nas

questões relacionadas com a gestão dos resíduos, e consequentemente, com a qualidade ambiental.

Como se sabe, um dos maiores problemas ambientais dos nossos dias é a enorme quantidade de lixo

se resíduos) que todos produzimos.

A compostagem e a vermicompostagem permitem, não só reduzir a quantidade de resíduos que de

utra forma seriam depositados em Aterro Sanitário, mas também produzir um fertilizante orgânico

(composto e vermicomposto) que poderá ser utilizado no solo.

Este manual tem como objectivo incentivar as crianças a reciclar alguns dos resíduos produzidos no

refeitório e no jardim das respectivas escolas, bem como aprenderem práticas como a compostagem

a vermicompostagem, tomando ao mesmo tempo contacto directo com a fauna envolvente nos

Através destes processos, estes resíduos são transformados num produto orgânico e estável, que

poderá ser novamente utilizado no jardim da escola, como fertilizante e correctivo

Contamos com o apoio e entusiasmo de todos para que este projecto seja um êxito e para que todos

juntos possamos construir um melhor ambiente.

Com a publicação deste manual de compostagem e vermicompostagem, possibilitamos ainda que

todos possam desenvolver em sua casa, apartamento ou quintal um sistema de compostag

vermicompostagem, bastando apenas um pouco de paciência e afinco. O nosso ambiente agradece!

Para uma melhor compreensão, e sempre que surgirem dúvidas da parte do aluno, sugere

“Mudar o presente, garantir o futuro”

3

Vermicompostagem nas

que colocamos à disposição, entre outros, de todos os que à

Educação se encontram ligados, constitui, a par de diversos manuais e

guias acerca da temática, mais um elemento no domínio da

curando incentivar a uma

maior preocupação e consequentemente uma maior participação nas

questões relacionadas com a gestão dos resíduos, e consequentemente, com a qualidade ambiental.

norme quantidade de lixo

A compostagem e a vermicompostagem permitem, não só reduzir a quantidade de resíduos que de

Aterro Sanitário, mas também produzir um fertilizante orgânico

Este manual tem como objectivo incentivar as crianças a reciclar alguns dos resíduos produzidos no

refeitório e no jardim das respectivas escolas, bem como aprenderem práticas como a compostagem e

a vermicompostagem, tomando ao mesmo tempo contacto directo com a fauna envolvente nos

Através destes processos, estes resíduos são transformados num produto orgânico e estável, que

e correctivo natural do solo.

ecto seja um êxito e para que todos

Com a publicação deste manual de compostagem e vermicompostagem, possibilitamos ainda que

todos possam desenvolver em sua casa, apartamento ou quintal um sistema de compostagem e

vermicompostagem, bastando apenas um pouco de paciência e afinco. O nosso ambiente agradece!

Para uma melhor compreensão, e sempre que surgirem dúvidas da parte do aluno, sugere-se a

Page 4: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO

2. COMPOSTAGEM

2.1. Principais Noções sobre Compostagem

2.2. Porquê fazer Compostagem

2.3. Prática da Compostagem

2.3.1. Material Necessário

2.3.2. Modelo

2.4. Instalação do Compostor

2.5. Actividades que podemos desenvolver

2.6. Tipos de Compostores

2.7. Preparação dos Materiais

2.8. Perguntas Frequentes

2.9. Problemas Frequentes

2.10. Manutenção do compostor

2.11. O que se deve colocar no compostor

3. VERMICOMPOSTAGEM

3.1. Principais noções sobre Vermicompostagem

3.2. Objectivos

3.3. Fauna envolvida no processo

3.4. O Vermicompostor

3.5. Escolha do local de in 3.6. Construção do Vermicompostor

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Principais Noções sobre Compostagem

Porquê fazer Compostagem

Prática da Compostagem

Material Necessário

Modelo

Instalação do Compostor

Actividades que podemos desenvolver

Tipos de Compostores

Preparação dos Materiais

Perguntas Frequentes

Problemas Frequentes

Manutenção do compostor

deve colocar no compostor

Principais noções sobre Vermicompostagem

Fauna envolvida no processo

Vermicompostor

Escolha do local de instalação do vermicompostor

trução do Vermicompostor

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MANUAL DE

3.7. Manutenção do Vermicompostor

3.8. Problemas Frequentes

3.9. O que se deve

3.10. As minhocas

3.11. Perguntas Frequentes

3.12. Separação das minhocas 3.13. Vantagens da aplicação do vermicomposto

ANEXOS Glossário

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Manutenção do Vermicompostor

Problemas Frequentes

O que se deve colocar no vermicompostor

Perguntas Frequentes

Separação das minhocas do vermicomposto

Vantagens da aplicação do vermicomposto

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Page 6: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

1. INTRODUÇÃO

As características físico-químicas e biológicas de um solo influenciam em grande parte a qualidade

final dos produtos e bens alimentícios provenientes das práticas agrícolas, pois as culturas só

poderão ser produzidas em quantidade e qualidade se, além de

tiverem à sua disposição durante os períodos de crescimento e desenvolvimento todos os

nutrientes essenciais bem como fauna edáfica (macrorganismos

microrganismos – bactérias e fungos) nas proporçõ

adequadas, o que implica em muitos casos o recurso

desmesurado de fertilizantes químicos e de síntese,

fitossanitários de modo a aumentar (porventura) a

fertilidade e a produtividade dos solos bem como a

resistência a pragas e doenças.

A lentidão generalizada de formação de húmus natural

(decomposição da matéria orgânica) para restabelecer a

fertilidade de um solo, o elevado custo dos fertilizantes

químicos e a contaminação consequente das águas e solo,

têm conduzido à procura de outros fertilizantes pr

biologicamente. Uma das opções de melhoria da qualidade do solo passa pela aplicação, na terra,

ou directamente junto às plantas, do húmus produzido pelas minhocas ou vermicomposto.

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

químicas e biológicas de um solo influenciam em grande parte a qualidade

final dos produtos e bens alimentícios provenientes das práticas agrícolas, pois as culturas só

poderão ser produzidas em quantidade e qualidade se, além de condições climatéricas favoráveis

tiverem à sua disposição durante os períodos de crescimento e desenvolvimento todos os

nutrientes essenciais bem como fauna edáfica (macrorganismos – minhocas e insectos, e

bactérias e fungos) nas proporções

adequadas, o que implica em muitos casos o recurso

desmesurado de fertilizantes químicos e de síntese,

fitossanitários de modo a aumentar (porventura) a

fertilidade e a produtividade dos solos bem como a

resistência a pragas e doenças.

alizada de formação de húmus natural

da matéria orgânica) para restabelecer a

fertilidade de um solo, o elevado custo dos fertilizantes

químicos e a contaminação consequente das águas e solo,

têm conduzido à procura de outros fertilizantes produzidos

biologicamente. Uma das opções de melhoria da qualidade do solo passa pela aplicação, na terra,

ou directamente junto às plantas, do húmus produzido pelas minhocas ou vermicomposto.

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químicas e biológicas de um solo influenciam em grande parte a qualidade

final dos produtos e bens alimentícios provenientes das práticas agrícolas, pois as culturas só

condições climatéricas favoráveis

tiverem à sua disposição durante os períodos de crescimento e desenvolvimento todos os

minhocas e insectos, e

biologicamente. Uma das opções de melhoria da qualidade do solo passa pela aplicação, na terra,

ou directamente junto às plantas, do húmus produzido pelas minhocas ou vermicomposto.

Page 7: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

C

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

2.

COMPOSTAGEM

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Page 8: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

2. COMPOSTAGEM

2.1. Principais noções sobre Compostagem

A compostagem é um processo biológico através do qual microrganismos e insectos

decompõem a matéria orgânica numa substância homogénea, de cor castanha, com aspecto

de terra e com cheiro a floresta

Este processo também decorre sem a

animais e vegetais mortos são decompostos e transformados em húmus

estabilizada e resistente à decomposição

natural para que a matéria orgânica se

condições e com os melhores resultados.

A Mãe Natureza encarrega

de devolver a si tudo o que dela já fez parte

capaz de ser um excelente fertilizante para plantas, hortofrutícolas e demais variedades

cultivares. Possibilita

substancialmente a sua fertilidade, are

2.2. Porquê fazer Compostagem

Ao fazeres compostagem

vermicompostagem

resíduos vegetais da tua casa, escola, jardim ou horta, que

teriam como destino final o Aterro Sanitário.

Assim, ao reciclares esta matéria orgânica estás a produzir

um fertilizante natural que não polui o solo com p

químicos e servirá também para as plantas da tua horta e/ou

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Principais noções sobre Compostagem

A compostagem é um processo biológico através do qual microrganismos e insectos

decompõem a matéria orgânica numa substância homogénea, de cor castanha, com aspecto

de terra e com cheiro a floresta - o Composto.

Este processo também decorre sem a intervenção do Homem. Na natureza os restos de

animais e vegetais mortos são decompostos e transformados em húmus

estabilizada e resistente à decomposição. No entanto, o Homem interfere neste processo

natural para que a matéria orgânica se decomponha mais rapidamente, nas melhores

condições e com os melhores resultados.

A Mãe Natureza encarrega-se, de forma lenta e natural, através de macro e microrganismos,

de devolver a si tudo o que dela já fez parte – a isto chamamos de matéria orgâni

sentido mais abrangente, de húmus. A

compostagem pode ser entendida como um

processo de degradação da matéria orgânica em

condições controladas pelo Homem.

Deste processo resulta assim, a formação de um

produto – denominado composto e o

vermicomposto, de características muito próprias,

capaz de ser um excelente fertilizante para plantas, hortofrutícolas e demais variedades

cultivares. Possibilita, ainda, a melhoria das características do solo, aumentando

substancialmente a sua fertilidade, arejamento e retenção de nutrientes, quando adicionado.

Porquê fazer Compostagem

es compostagem e, consequentemente,

vermicompostagem estás a reciclar os restos de comida e

resíduos vegetais da tua casa, escola, jardim ou horta, que

teriam como destino final o Aterro Sanitário.

Assim, ao reciclares esta matéria orgânica estás a produzir

um fertilizante natural que não polui o solo com produtos

químicos e servirá também para as plantas da tua horta e/ou jardim cresçam

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A compostagem é um processo biológico através do qual microrganismos e insectos

decompõem a matéria orgânica numa substância homogénea, de cor castanha, com aspecto

intervenção do Homem. Na natureza os restos de

animais e vegetais mortos são decompostos e transformados em húmus, matéia orgânica

o Homem interfere neste processo

decomponha mais rapidamente, nas melhores

se, de forma lenta e natural, através de macro e microrganismos,

a isto chamamos de matéria orgânica, ou, num

sentido mais abrangente, de húmus. A

compostagem pode ser entendida como um

processo de degradação da matéria orgânica em

condições controladas pelo Homem.

Deste processo resulta assim, a formação de um

denominado composto e o

omposto, de características muito próprias,

capaz de ser um excelente fertilizante para plantas, hortofrutícolas e demais variedades

a melhoria das características do solo, aumentando

jamento e retenção de nutrientes, quando adicionado.

jardim cresçam saudáveis.

Page 9: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

O compostor é o recipiente onde é "armazenada" toda a matéria orgânica e é dentro dele que

todo o processo de compostagem se vai desenrolar. Posteriormente, o con

compostor é transferido para um outro depósito, o vermicompostor, no qual são melhoradas

as características físico

2.3. Prática da Compostagem

O tipo de compostagem mais indicado para

aquela onde o processo é feito em pequena escala, dentro de recipientes pequenos

(compostores) e não exige grande quantidade de resíduos orgânicos, sendo suficientes os

produzidos na escola. Com a ajuda dos profes

construção do compostor e do vermicompostor, podes construir uma horta biológica,

utilizando como fertilizante o composto (húmus da minhocas) resultante dos resíduos

produzidos.

Podes ainda construir um compostor em tua casa, se o espaço o permitir, bastando contares

com a ajuda e dedicação dos teus pais

2.3.1. Material necessário

Antes de se iniciar o processo de compostagem, é fund

e os resíduos necessários:

A

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

O compostor é o recipiente onde é "armazenada" toda a matéria orgânica e é dentro dele que

todo o processo de compostagem se vai desenrolar. Posteriormente, o con

compostor é transferido para um outro depósito, o vermicompostor, no qual são melhoradas

as características físico-químicas do produto final, resultante da acção das minhocas.

Prática da Compostagem

O tipo de compostagem mais indicado para a tua escola é a compostagem doméstica. É

aquela onde o processo é feito em pequena escala, dentro de recipientes pequenos

(compostores) e não exige grande quantidade de resíduos orgânicos, sendo suficientes os

produzidos na escola. Com a ajuda dos professores e da Futuramb, que fornece e

construção do compostor e do vermicompostor, podes construir uma horta biológica,

utilizando como fertilizante o composto (húmus da minhocas) resultante dos resíduos

Podes ainda construir um compostor em tua casa, se o espaço o permitir, bastando contares

ajuda e dedicação dos teus pais que, com certeza, te auxiliarão nessa tarefa.

Material necessário

Antes de se iniciar o processo de compostagem, é fundamental possuir um compostor

e os resíduos necessários:

A B

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O compostor é o recipiente onde é "armazenada" toda a matéria orgânica e é dentro dele que

todo o processo de compostagem se vai desenrolar. Posteriormente, o conteúdo do

compostor é transferido para um outro depósito, o vermicompostor, no qual são melhoradas

químicas do produto final, resultante da acção das minhocas.

a tua escola é a compostagem doméstica. É

aquela onde o processo é feito em pequena escala, dentro de recipientes pequenos

(compostores) e não exige grande quantidade de resíduos orgânicos, sendo suficientes os

turamb, que fornece e auxilia na

construção do compostor e do vermicompostor, podes construir uma horta biológica,

utilizando como fertilizante o composto (húmus da minhocas) resultante dos resíduos

Podes ainda construir um compostor em tua casa, se o espaço o permitir, bastando contares

te auxiliarão nessa tarefa.

amental possuir um compostor

Page 10: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

C D

E

Outros utensílios

Luvas de látex;

Sacos;

Ancinho;

Regador / mangueira (água);

Balde;

Bloco de notas.

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

C D

E

Outros utensílios necessários para iniciares a actividade são os seguintes:

Luvas de látex;

Sacos;

Ancinho;

Regador / mangueira (água);

Balde;

Bloco de notas.

Legenda:

A: Compostor;

B: Resíduos;

C: Peneira;

D: Termómetro;

E: Forqueta de arejamento.

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necessários para iniciares a actividade são os seguintes:

Legenda:

Compostor;

Resíduos;

Peneira;

Termómetro;

Forqueta de arejamento.

Page 11: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

Todos os materiais orgânicos são compostáveis, ou seja, todos eles podem sofrer

degradação, sendo esta mais

Possuem uma mistura de carbono (

Para obter melhores resultados na pilha de compostagem recomenda

relação C:N

Os produtos que contêm carbono são em geral de cor castanha, como as folhas das

árvores no Outono. Os materiais que contêm azoto são em geral de cor verde, como

resíduos de cozinha e resíduos de relva.

Em geral recomenda

entre os elementos carbono e azoto

materiais castanhos (carbono) e materiais verdes (azoto).

Em baixo apresenta

verdes que podem ser compostados.

Resíduos Verdes

Estes resíduos

Folhas verdes;

Ervas daninhas;

Restos de vegetais (crus) e frutas;

Restos de relva cortada;

Borras de café;

Sacos de chá;

Casca de ovos (esmagada)*;

Pão *;

Flores.

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Todos os materiais orgânicos são compostáveis, ou seja, todos eles podem sofrer

degradação, sendo esta mais ou menos variável de acordo com a sua composição.

Possuem uma mistura de carbono (C) e azoto (N), conhecida como a relação

Para obter melhores resultados na pilha de compostagem recomenda

C:N seja de 30:1, ou seja, 30 partes de carbono para 1 parte de azoto.

Os produtos que contêm carbono são em geral de cor castanha, como as folhas das

árvores no Outono. Os materiais que contêm azoto são em geral de cor verde, como

resíduos de cozinha e resíduos de relva.

Em geral recomenda-se que para obter um balanço aproximadamente equilibrado

re os elementos carbono e azoto sejam utilizadas iguais quantidades de

materiais castanhos (carbono) e materiais verdes (azoto).

Em baixo apresenta-se uma pequena lista de exemplos de materiais castanhos e

verdes que podem ser compostados.

Verdes - Ricos em Azoto

resíduos são, geralmente, húmidos e podem ser os seguintes:

Folhas verdes;

Ervas daninhas;

Restos de vegetais (crus) e frutas;

Restos de relva cortada;

Borras de café;

Sacos de chá;

Casca de ovos (esmagada)*;

Pão *;

Flores.

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Todos os materiais orgânicos são compostáveis, ou seja, todos eles podem sofrer

ou menos variável de acordo com a sua composição.

), conhecida como a relação C:N.

Para obter melhores resultados na pilha de compostagem recomenda-se que a

no para 1 parte de azoto.

Os produtos que contêm carbono são em geral de cor castanha, como as folhas das

árvores no Outono. Os materiais que contêm azoto são em geral de cor verde, como

ra obter um balanço aproximadamente equilibrado

sejam utilizadas iguais quantidades de

se uma pequena lista de exemplos de materiais castanhos e

húmidos e podem ser os seguintes:

Page 12: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

Resíduos Castanho

Estes resíduos são geralmente secos, e podem ser os seguintes:

Agulhas de pinheiros;

Folhas secas;

Restos de relva cortada

Casca de batatas;

Palha;

Resíduos resultantes de cortes e podas;

Papel *;

Serradura *.

* Estes materiais devem ser utilizados em quantidades limitadas porque se

decompõem mais lentamente, visto serem bastante ricos em celulose e lenhina.

2.3.2. Modelo

O modelo que sugerimos serve os

interesses de uma família que queira

desenvolver esta actividade ou um

estabelecimento de ensino que

pretenda aderir ao projecto

FuturEscolas. Qualquer das

situações apresenta grande

simplicidade de execução.

A Futuramb irá colaborar com a

Escola através da recolha de materiais que sirvam para construíres o compostor.

Podes, se for caso disso, trazer material de tua casa.

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Castanho - Ricos em carbono

são geralmente secos, e podem ser os seguintes:

Agulhas de pinheiros;

Folhas secas;

Restos de relva cortada secos;

Casca de batatas;

Palha;

Resíduos resultantes de cortes e podas;

Papel *;

Serradura *.

* Estes materiais devem ser utilizados em quantidades limitadas porque se

decompõem mais lentamente, visto serem bastante ricos em celulose e lenhina.

O modelo que sugerimos serve os

interesses de uma família que queira

desenvolver esta actividade ou um

estabelecimento de ensino que

pretenda aderir ao projecto

FuturEscolas. Qualquer das

situações apresenta grande

simplicidade de execução.

A Futuramb irá colaborar com a

Escola através da recolha de materiais que sirvam para construíres o compostor.

Podes, se for caso disso, trazer material de tua casa.

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* Estes materiais devem ser utilizados em quantidades limitadas porque se

decompõem mais lentamente, visto serem bastante ricos em celulose e lenhina.

Escola através da recolha de materiais que sirvam para construíres o compostor.

Page 13: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

Um compostor é uma estrutura robusta de aproximadamente 1,0 m

1,0 m de comprimento x 1,0 de largura), apresentando inúmeros espaços para a

circulação do ar, possuindo uma rede na base

de modo a evitar a entrada de roedores e uma

tampa para que se evite a entrada de água

quando chove. O compostor de

sobre a terra, para que se facilite a entrada de

organismos decompositores (bactérias,

minhocas, fungos, etc.) e

águas de escorrência.

Exemplo de um compostor que podes

construir na Escola ou no quintal em tua casa

Outros modelos de compostores são sugeridos posteriormente, como irás ver.

2.4. Instalação do compostor

Devemos colocar o compostor sobre o solo, debaixo de uma árvore, ou algo que proporcione

alguma protecção, de modo a evitar temperaturas elevadas nos

chuva nos meses de Inverno.

vermicompostor pois esta contém produtos químicos que podem ser prejudiciais aos

microrganismos.

Em climas quentes e secos, a localização ideal

árvore, proporcionando esta sombra durante parte do dia, evitando a secagem e

arrefecimento dos materiais dentro do compostor.

De outro modo, em climas chuvosos e húmidos, o compostor deve ser coberto

adequadamente devido ao facto do excesso de água atrasar a decomposição.

o 1º Passo - Escolha do local do compostor

1. Fácil acessibilidade;

2. Debaixo de uma árvore de folha caduca;

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Um compostor é uma estrutura robusta de aproximadamente 1,0 m

1,0 m de comprimento x 1,0 de largura), apresentando inúmeros espaços para a

circulação do ar, possuindo uma rede na base

de modo a evitar a entrada de roedores e uma

tampa para que se evite a entrada de água

quando chove. O compostor deve ser colocado

sobre a terra, para que se facilite a entrada de

organismos decompositores (bactérias,

minhocas, fungos, etc.) e facilitando a saída de

águas de escorrência.

Exemplo de um compostor que podes

construir na Escola ou no quintal em tua casa

Outros modelos de compostores são sugeridos posteriormente, como irás ver.

Instalação do compostor

Devemos colocar o compostor sobre o solo, debaixo de uma árvore, ou algo que proporcione

alguma protecção, de modo a evitar temperaturas elevadas nos meses de maior calor

chuva nos meses de Inverno. Não devemos utilizar madeira tratada para a construção do

vermicompostor pois esta contém produtos químicos que podem ser prejudiciais aos

Em climas quentes e secos, a localização ideal de um compostor deve ser debaixo de uma

árvore, proporcionando esta sombra durante parte do dia, evitando a secagem e

arrefecimento dos materiais dentro do compostor.

De outro modo, em climas chuvosos e húmidos, o compostor deve ser coberto

devido ao facto do excesso de água atrasar a decomposição.

Escolha do local do compostor – o que deves ter em atenção

Fácil acessibilidade;

Debaixo de uma árvore de folha caduca;

13

Um compostor é uma estrutura robusta de aproximadamente 1,0 m3 (1,0 m de altura x

1,0 m de comprimento x 1,0 de largura), apresentando inúmeros espaços para a

Outros modelos de compostores são sugeridos posteriormente, como irás ver.

Devemos colocar o compostor sobre o solo, debaixo de uma árvore, ou algo que proporcione

meses de maior calor e a

Não devemos utilizar madeira tratada para a construção do

vermicompostor pois esta contém produtos químicos que podem ser prejudiciais aos

de um compostor deve ser debaixo de uma

árvore, proporcionando esta sombra durante parte do dia, evitando a secagem e

De outro modo, em climas chuvosos e húmidos, o compostor deve ser coberto

devido ao facto do excesso de água atrasar a decomposição.

o que deves ter em atenção

Page 14: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

3. Protecção do vento;

4. Local que possui sol e sombra;

5. Solo que

O compostor deve ser colocado sobre o solo de modo a que possam ser introduzidos

naturalmente organismos

Se o compostor ficar exposto em demasia ao sol, deveremos ter em atenção a

humidade, visto o composto poder s

microrganismos não consegue sobreviver a temperaturas superiores a 70ºC.,

dificultando assim a decomposição.

o 2º Passo – Preparação do Compostor

Devem ser colocados no fundo do compostor

modo a permitir o arejamento do sistema. Em seguida, coloca

como é o caso de restos de alimentos e folhas

colocados em camadas para que o processo de compostagem possa ser mais rápido e

elaborado da forma mais correcta.

o 3º Passo – Monitorização do processo de compostagem

Durante o processo de compostagem, é necessário controlar alguns factores tais como

a temperatura, a humidade, o oxigénio, o pH, os resíduos e a altura da pilha (entre

1,0m e 1,5m).

• No que respeita à

exceda os 70ºC, pois a partir deste valor não só se eliminam os seres patogénicos

como também se elimina a fauna microbiana responsável pela degradação dos

resíduos. Saliente

• Quanto à

Para se verificar o teor de humidade basta agarrar um pouco de composto e aperta

se com a mão. Se a água existente no composto

significa que a humidade do composto é adequada, se por outro lado a água verter

em fio significa que a humidade é excessiva;

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Protecção do vento;

Local que possui sol e sombra;

Solo que permita a infiltração da água da chuva.

O compostor deve ser colocado sobre o solo de modo a que possam ser introduzidos

naturalmente organismos.

Se o compostor ficar exposto em demasia ao sol, deveremos ter em atenção a

humidade, visto o composto poder secar em demasia. A grande maioria dos

microrganismos não consegue sobreviver a temperaturas superiores a 70ºC.,

dificultando assim a decomposição.

Preparação do Compostor

Devem ser colocados no fundo do compostor, primeiramente, alguns ramos

modo a permitir o arejamento do sistema. Em seguida, coloca-se os materiais húmidos

como é o caso de restos de alimentos e folhas verdes. Estes materiais devem ser

colocados em camadas para que o processo de compostagem possa ser mais rápido e

borado da forma mais correcta.

Monitorização do processo de compostagem

Durante o processo de compostagem, é necessário controlar alguns factores tais como

a temperatura, a humidade, o oxigénio, o pH, os resíduos e a altura da pilha (entre

1,0m e 1,5m).

No que respeita à temperatura, é necessário controlá-la para que a mesma não

exceda os 70ºC, pois a partir deste valor não só se eliminam os seres patogénicos

como também se elimina a fauna microbiana responsável pela degradação dos

. Saliente-se que o máximo admissível é os 65ºC;

Quanto à humidade, é importante manter os resíduos suficientemente húmidos.

Para se verificar o teor de humidade basta agarrar um pouco de composto e aperta

se com a mão. Se a água existente no composto verter sob a forma de gotas isso

significa que a humidade do composto é adequada, se por outro lado a água verter

em fio significa que a humidade é excessiva;

14

O compostor deve ser colocado sobre o solo de modo a que possam ser introduzidos

Se o compostor ficar exposto em demasia ao sol, deveremos ter em atenção a

ecar em demasia. A grande maioria dos

microrganismos não consegue sobreviver a temperaturas superiores a 70ºC.,

, alguns ramos secos de

se os materiais húmidos

Estes materiais devem ser

colocados em camadas para que o processo de compostagem possa ser mais rápido e

Durante o processo de compostagem, é necessário controlar alguns factores tais como

a temperatura, a humidade, o oxigénio, o pH, os resíduos e a altura da pilha (entre

la para que a mesma não

exceda os 70ºC, pois a partir deste valor não só se eliminam os seres patogénicos

como também se elimina a fauna microbiana responsável pela degradação dos

, é importante manter os resíduos suficientemente húmidos.

Para se verificar o teor de humidade basta agarrar um pouco de composto e aperta-

verter sob a forma de gotas isso

significa que a humidade do composto é adequada, se por outro lado a água verter

Page 15: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

• Para que o processo de compostagem decorra correctamente há que existir

oxigénio (meio aeróbio)

a pilha do composto de forma periódica (pelo menos uma vez por semana). Para

executar esta tarefa é indispensável possuir ferramenta

composto, tal como uma forqueta de are

• O pH regula os teores de acidez de meio, sendo que os melhores teores para a

sobrevivência dos microrganismos que degradam os resíduos se situam entre os 5

e os 8;

• Os resíduos

para poderem crescer, reproduzir

em quantidade equilibrada (relembrar relação C:N);

• A altura da pilha deve sempre seguir as dimensões do compostor, ou seja, possuir

aproximadamente 1,0 m

o 4º Passo – Utilização do composto

Após 3 a 4 meses do inicio do processo, o

composto está pronto a ser utilizado, basta que:

• Possua um aspecto homogéneo;

• Possua uma textura semelhante a terra;

• Possua uma cor acastanhada;

• Não tenha cheiro (inodoro).

Pergunta:

Como medes a temperatura do composto ao longo da sua maturação?

2.5. Actividades que podemos desenvolver

De modo a fazer a manutenção do compostor, sugere

actividade:

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Para que o processo de compostagem decorra correctamente há que existir

oxigénio (meio aeróbio), para regular a presença do mesmo é necessário revolver

a pilha do composto de forma periódica (pelo menos uma vez por semana). Para

executar esta tarefa é indispensável possuir ferramentas que possibilite

composto, tal como uma forqueta de arejamento;

regula os teores de acidez de meio, sendo que os melhores teores para a

sobrevivência dos microrganismos que degradam os resíduos se situam entre os 5

resíduos são, obviamente, o alimento de que os microrganismos necessitam

poderem crescer, reproduzir-se, e claro está, sobreviver. Devem sempre existir

em quantidade equilibrada (relembrar relação C:N);

da pilha deve sempre seguir as dimensões do compostor, ou seja, possuir

aproximadamente 1,0 m3 (1,0 m de altura x 1,0 m de comprimento x 1,0 de largura).

Utilização do composto

meses do inicio do processo, o

composto está pronto a ser utilizado, basta que:

um aspecto homogéneo;

uma textura semelhante a terra;

uma cor acastanhada;

Não tenha cheiro (inodoro).

Como medes a temperatura do composto ao longo da sua maturação?

Actividades que podemos desenvolver

De modo a fazer a manutenção do compostor, sugere-se a realização da seguinte

15

Para que o processo de compostagem decorra correctamente há que existir

para regular a presença do mesmo é necessário revolver

a pilha do composto de forma periódica (pelo menos uma vez por semana). Para

que possibilitem revolver o

regula os teores de acidez de meio, sendo que os melhores teores para a

sobrevivência dos microrganismos que degradam os resíduos se situam entre os 5

são, obviamente, o alimento de que os microrganismos necessitam

se, e claro está, sobreviver. Devem sempre existir

da pilha deve sempre seguir as dimensões do compostor, ou seja, possuir

,0 m de comprimento x 1,0 de largura).

Como medes a temperatura do composto ao longo da sua maturação?

se a realização da seguinte

Page 16: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

a) Insere o termómetro no interior da pilha de composto;

b) Após 10 minutos, regista a sua temperatura num bloco de notas;

c) Realizar medições de temperatura semanalmente ao longo de todo o processo, ao

longo de cerca de 4 meses;

d) Constrói, com a ajuda do teu professor de matemática um gráfico em papel milimétrico

com o registo das medições; O eixo das abcissas terá os valores da temperatura e no

eixo das ordenadas as datas da medição;

e) Com a ajuda do professor,

f) Registar as diferenças observadas entre a compostagem e a vermicompostagem

(processo que será abordado mais à frente).

2.6. Tipos de compostores

Como anteriormente foi referido, existem várias formas e, por conseguinte, vários

passíveis de ser utilizados para construir um compostor. Em seguida, apresentam

modelos de compostores mais vulgarmente utilizados:

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Insere o termómetro no interior da pilha de composto;

Após 10 minutos, regista a sua temperatura num bloco de notas;

Realizar medições de temperatura semanalmente ao longo de todo o processo, ao

longo de cerca de 4 meses;

com a ajuda do teu professor de matemática um gráfico em papel milimétrico

com o registo das medições; O eixo das abcissas terá os valores da temperatura e no

eixo das ordenadas as datas da medição;

e) Com a ajuda do professor, analisa o gráfico (utilizar, o Microsoft Excel);

Registar as diferenças observadas entre a compostagem e a vermicompostagem

(processo que será abordado mais à frente).

Tipos de compostores

Como anteriormente foi referido, existem várias formas e, por conseguinte, vários

passíveis de ser utilizados para construir um compostor. Em seguida, apresentam

modelos de compostores mais vulgarmente utilizados:

16

Após 10 minutos, regista a sua temperatura num bloco de notas;

Realizar medições de temperatura semanalmente ao longo de todo o processo, ao

com a ajuda do teu professor de matemática um gráfico em papel milimétrico

com o registo das medições; O eixo das abcissas terá os valores da temperatura e no

, o Microsoft Excel);

Registar as diferenças observadas entre a compostagem e a vermicompostagem

Como anteriormente foi referido, existem várias formas e, por conseguinte, vários materiais

passíveis de ser utilizados para construir um compostor. Em seguida, apresentam-se os

Page 17: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

L

e

g

2.7. Preparação dos materiais

Para que o processo decor

compostor em várias camadas, i

materiais húmidos(estrumes e resíduos verdes).

Em primeiro lugar deves sempre colocar alguns ramos secos para que o oxigénio possa

penetrar na pilha de compostagem.

Por cada vez que colocares materiais secos, deves adicionar água para manter a humidade.

A última camada deverá ser sempre de materiais secos para evitar que a pilha perca

temperatura e humidade, ou que até tenha humidade em

2.8. Perguntas frequentes

� Porque é que se deve realizar a compostagem?

Legenda:

A: Compostor de duplo balde;

B: Compostor de cerca;

C: Compostor de

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Preparação dos materiais

Para que o processo decorra de um modo correcto e rápido deverás colocar os materiais no

em várias camadas, intercalando os materiais secos (folhas secas e ramos) com

materiais húmidos(estrumes e resíduos verdes).

Em primeiro lugar deves sempre colocar alguns ramos secos para que o oxigénio possa

etrar na pilha de compostagem.

Por cada vez que colocares materiais secos, deves adicionar água para manter a humidade.

A última camada deverá ser sempre de materiais secos para evitar que a pilha perca

temperatura e humidade, ou que até tenha humidade em excesso em caso de chuva.

Perguntas frequentes

Porque é que se deve realizar a compostagem?

: Compostor de duplo balde;

: Compostor de cerca;

: Compostor de arame;

D: Compostor de madeira triplo;

E: Compostor em plástico;

F: Compostor em madeira unitário;

G: Compostor em bidon.

17

deverás colocar os materiais no

ntercalando os materiais secos (folhas secas e ramos) com

Em primeiro lugar deves sempre colocar alguns ramos secos para que o oxigénio possa

Por cada vez que colocares materiais secos, deves adicionar água para manter a humidade.

A última camada deverá ser sempre de materiais secos para evitar que a pilha perca

excesso em caso de chuva.

: Compostor de madeira triplo;

: Compostor em madeira unitário;

Page 18: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

A matéria orgânica apresenta extrema importância para a fertilidade do solo, melhorando a

textura, estrutura e fertilidade deste, e, indirectamente a sua

representa um método de baixo custo.

� Qual o tempo de dura

compostagem?

O tempo de duração é variável, dependendo

ainda assim da utilização final

protecção de árvores e arbustos

A partir do momento em que se controlem

todos os parâmetros essenciais, o composto

encontra-se produzido em 1 ou 2 meses.

Em sistemas de vermicompostagem, ou, de outra forma, após os resíduos compostados

serem introduzidos num vermicompostor em 3

resíduos em húmus de minhoca (vermicomposto).

O tempo de duração da compostagem, depende também, da fauna envolvida no processo.

� Qual a fauna envolvida na compostagem?

Da fauna fazem parte as bactérias e os fungos entre outros, em

intervalos de temperatura adequados ao crescimento e desenvolvimento.

� Quais os benefícios da compostagem?

A compostagem permite que valorizes grande parte dos resíduos (lixo) que é produzido

pelo Homem. Dele faz parte o lixo orgânico

Aterro Sanitário. Com o composto aumentamos o tempo de vida útil dos Aterros.

2.9. Problemas frequentes

Em seguida apresentam

compostagem, as suas

mesmos:

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

A matéria orgânica apresenta extrema importância para a fertilidade do solo, melhorando a

textura, estrutura e fertilidade deste, e, indirectamente a sua produtividade. Além disso,

representa um método de baixo custo.

Qual o tempo de duração do processo de

O tempo de duração é variável, dependendo

ainda assim da utilização final – plantação ou

protecção de árvores e arbustos – mulching.

rtir do momento em que se controlem

todos os parâmetros essenciais, o composto

se produzido em 1 ou 2 meses.

Em sistemas de vermicompostagem, ou, de outra forma, após os resíduos compostados

serem introduzidos num vermicompostor em 3 – 6 meses as minhocas processam os

resíduos em húmus de minhoca (vermicomposto).

O tempo de duração da compostagem, depende também, da fauna envolvida no processo.

Qual a fauna envolvida na compostagem?

Da fauna fazem parte as bactérias e os fungos entre outros, em

intervalos de temperatura adequados ao crescimento e desenvolvimento.

Quais os benefícios da compostagem?

A compostagem permite que valorizes grande parte dos resíduos (lixo) que é produzido

pelo Homem. Dele faz parte o lixo orgânico que pode ser valorizado e não ser levado para

Com o composto aumentamos o tempo de vida útil dos Aterros.

Problemas frequentes

Em seguida apresentam-se os problemas mais frequentes associados ao processo de

compostagem, as suas causas, bem como as soluções propostas para a resolução dos

18

A matéria orgânica apresenta extrema importância para a fertilidade do solo, melhorando a

produtividade. Além disso,

Em sistemas de vermicompostagem, ou, de outra forma, após os resíduos compostados

minhocas processam os

O tempo de duração da compostagem, depende também, da fauna envolvida no processo.

Da fauna fazem parte as bactérias e os fungos entre outros, em que cada qual possui

intervalos de temperatura adequados ao crescimento e desenvolvimento.

A compostagem permite que valorizes grande parte dos resíduos (lixo) que é produzido

que pode ser valorizado e não ser levado para

Com o composto aumentamos o tempo de vida útil dos Aterros.

se os problemas mais frequentes associados ao processo de

causas, bem como as soluções propostas para a resolução dos

Page 19: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

Problema

Processo lento

Cheiro desagradável

Presença de pragas

Temperatura muito baixa

Temperatura muito alta

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Causa

Os materiais que foram adicionados

ou são muito ricos em carbono ou

muito grandes

Adiciona mais materiais ricos em

Deves regar

Aumentar as dimensões da pilha do

Excesso de água

Falta de oxigénio

Adiciona mais resíduos castanhos

Revira a pilha de compostagem

Presença d restos de carne, peixe,

ossos, fritos ou gordura

Retirar estes materiais

Pilha muito pequena

Arejamento insuficiente

Excesso de humidade

Demasiados materiais ricos em

carbono

Aumentar as dimensões da pilha

Adicionar mais materiais ricos em

Pilha demasiado grande Diminuir o tamanho da pilha

O arejamento é insuficiente

Revirar a pilha

Demasiados materiais constituídos

por azoto

Adicionar mais materiais ricos em

19

Solução

Adiciona mais materiais ricos em

azoto

Deves regar – existe falta de água

Aumentar as dimensões da pilha do

compostor

Adiciona mais resíduos castanhos

Revira a pilha de compostagem

Retirar estes materiais

Aumentar as dimensões da pilha

Adicionar mais materiais ricos em

azoto

Diminuir o tamanho da pilha

Revirar a pilha

Adicionar mais materiais ricos em

carbono

Page 20: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

2.10. Manutenção do compostor

Depois de devidamente escolhido o local de instalação do vermicompostor adequado às

circunstâncias do local e dos objectivos pode ser dado início à colocação dos resíduos

dentro do mesmo.

a) No fundo do compostor colocar

compactação dos resíduos a colocar, permitindo um correcto arejamento no

compostor,

b) Seguidamente, colocar uma camada de 5 a 10 cm de materiais castanhos;

c) Colocar ainda, composto já pronto e um pouco de terra, de modo

organismos;

d) Colocar, por cima, uma camada de resíduos verdes, como por exemplo, relva verde,

restos de hortaliças e legumes, etc.;

e) Cobrir esta última com uma camada de resíduos castanhos, não adicionando mais

terra;

Lembra-te que mesmo os res

organismos para iniciar o processo de compostagem; Ter em atenção que o

adicionar de mais terra irá compactar os resíduos, reduzindo o volume útil do

compostor;

f) Regar cada uma das camadas de forma a manter

Realizar o teste da esponja.

Teste da esponja:

O teste da esponja

espremer uma pequena quantidade

de resíduos a compostar. Se a

mão ficar húmida, mas não

a mistura terá humidade suficiente.

Se escorrerem algumas gotas a

mistura terá humidade em excesso.

g) Repetir todo este processo a

adicionadas de uma

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Manutenção do compostor

devidamente escolhido o local de instalação do vermicompostor adequado às

circunstâncias do local e dos objectivos pode ser dado início à colocação dos resíduos

No fundo do compostor colocar ramos grossos de forma aleatória

compactação dos resíduos a colocar, permitindo um correcto arejamento no

, bem como teores de humidade adequados;

Seguidamente, colocar uma camada de 5 a 10 cm de materiais castanhos;

Colocar ainda, composto já pronto e um pouco de terra, de modo

organismos;

Colocar, por cima, uma camada de resíduos verdes, como por exemplo, relva verde,

restos de hortaliças e legumes, etc.;

Cobrir esta última com uma camada de resíduos castanhos, não adicionando mais

te que mesmo os resíduos que adicionas-te já contém grande número de

organismos para iniciar o processo de compostagem; Ter em atenção que o

adicionar de mais terra irá compactar os resíduos, reduzindo o volume útil do

Regar cada uma das camadas de forma a manter os teores de humidade desejados.

Realizar o teste da esponja.

Teste da esponja:

O teste da esponja consiste em

espremer uma pequena quantidade

de resíduos a compostar. Se a tua

mão ficar húmida, mas não pingar,

a mistura terá humidade suficiente.

Se escorrerem algumas gotas a

mistura terá humidade em excesso.

g) Repetir todo este processo até se atingir 1 m de altura. As camadas podem ser

adicionadas de uma de entre duas maneiras:

20

devidamente escolhido o local de instalação do vermicompostor adequado às

circunstâncias do local e dos objectivos pode ser dado início à colocação dos resíduos

ramos grossos de forma aleatória para impedir a

compactação dos resíduos a colocar, permitindo um correcto arejamento no

Seguidamente, colocar uma camada de 5 a 10 cm de materiais castanhos;

Colocar ainda, composto já pronto e um pouco de terra, de modo a introduzir

Colocar, por cima, uma camada de resíduos verdes, como por exemplo, relva verde,

Cobrir esta última com uma camada de resíduos castanhos, não adicionando mais

te já contém grande número de

organismos para iniciar o processo de compostagem; Ter em atenção que o

adicionar de mais terra irá compactar os resíduos, reduzindo o volume útil do

os teores de humidade desejados.

As camadas podem ser

Page 21: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

� À medida que os

� Todas de uma só vez.

h) A última camada

são estes que irão diminuir os possíveis problemas com maus adores;

i) Após ser obtida uma pequena quantidade de composto

minhocas, continuando o processo

adicionado ao solo, uma vez por ano, na altura das sementeiras, na Primavera ou no

Outono.

Sugerimos ai

biológica da tua escola.

2.11. O que se deve colocar no compostor

No quadro seguinte, estão indicados alguns dos resíduos que produzes na escola e na tua

casa e, também, quais deles podes ou não colocar no compostor:

Resíduos

Hortaliça

Cascas de frutas

Cascas de ovos

Café

Pão

Cascas de batatas

Comida (cozinhada)

Carne / Peixe

Ossos / Espinhas

Excrementos de animais herbívoros

Aparas de relva

Folhas / ervas

Cinzas / lenha

Cinzas / beatas de cigarros

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

À medida que os materiais vão ficando disponíveis;

Todas de uma só vez.

A última camada a adicionar deverá ser sempre de resíduos castanhos, uma vez que

são estes que irão diminuir os possíveis problemas com maus adores;

Após ser obtida uma pequena quantidade de composto este pode ser introduzido nas

minhocas, continuando o processo – vermicompostagem ou, em alternativa, ser

adicionado ao solo, uma vez por ano, na altura das sementeiras, na Primavera ou no

Sugerimos ainda que aproveites o composto que produzis-te p

biológica da tua escola.

O que se deve colocar no compostor

No quadro seguinte, estão indicados alguns dos resíduos que produzes na escola e na tua

quais deles podes ou não colocar no compostor:

Colocar

Colocar em menor quantidade

1)

Cascas de batatas

Comida (cozinhada) 3)

Excrementos de animais herbívoros

2)

2)

Cinzas / beatas de cigarros

21

de resíduos castanhos, uma vez que

são estes que irão diminuir os possíveis problemas com maus adores;

este pode ser introduzido nas

vermicompostagem ou, em alternativa, ser

adicionado ao solo, uma vez por ano, na altura das sementeiras, na Primavera ou no

te para colocar na horta

No quadro seguinte, estão indicados alguns dos resíduos que produzes na escola e na tua

Colocar em menor quantidade Não colocar

Page 22: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

Ramos / arbustos

Palha / feno

Caruma

Papel / cartão

Serradura

Cortiça

Legenda: 1) Esmagadas;

2) Cortar em pequenos pedaços;

3) Tapar com terra;

4) Cortado e molhado.

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

2)

2)

4)

Cortar em pequenos pedaços;

22

Page 23: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

VERMICOMPOSTAGEM

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

3.

ERMICOMPOSTAGEM

23

ERMICOMPOSTAGEM

Page 24: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

3. VERMICOMPOSTAGEM

3.1. Principais noções sobre vermicompostagem

A vermicompostagem não é mais que um processo no

qual as minhocas (na sua grande maioria) e outros

seres intervêm no processo normal (controlado por ti)

de degradação da matéria orgânica, ou seja, da

compostagem. A vermicompostagem é, portanto, um

complemento do processo de compostagem,

promovendo uma qualidade

o húmus de minhoca

ricos em nutrientes e fauna microbiana. Qualquer um de nós pode realizar

vermicompostagem, devolvendo ao solo a matéria orgânica de que este

bastando apenas um pouco de paciência e dedicação!

A vermicompostagem pode ser realizada em:

� Grandes unidades de cará

� Em sistemas de vermicompostagem caseira;

� Na tua escola (quer no exterior como no interior);

� Em ecossistemas agrícolas.

A vermicompostagem também denominada lombricompostagem ou compostagem realizada

quase exclusivamente por minhocas pode ser realizado ao ar livre, num jardim ou num quintal,

mas claro está, em qualquer habitação ou apartamento, ou até mesm

de estudo.

Para o processo de vermicompostagem nas escolas é indicado o método da

vermicompostagem em caixas ou embalagens de reduzido volume, uma vez que um processo

em leiras ou canteiros

3.2. Objectivos

Para realizares vermicompostagem deverá cumprir os seguintes passos:

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Principais noções sobre vermicompostagem

A vermicompostagem não é mais que um processo no

minhocas (na sua grande maioria) e outros

seres intervêm no processo normal (controlado por ti)

de degradação da matéria orgânica, ou seja, da

compostagem. A vermicompostagem é, portanto, um

complemento do processo de compostagem,

promovendo uma qualidade superior ao produto final,

o húmus de minhoca – estável e de pH neutro, em resultado dos excrementos das minhocas,

ricos em nutrientes e fauna microbiana. Qualquer um de nós pode realizar

vermicompostagem, devolvendo ao solo a matéria orgânica de que este

bastando apenas um pouco de paciência e dedicação!

A vermicompostagem pode ser realizada em:

Grandes unidades de carácter industrial;

Em sistemas de vermicompostagem caseira;

Na tua escola (quer no exterior como no interior);

mas agrícolas.

A vermicompostagem também denominada lombricompostagem ou compostagem realizada

quase exclusivamente por minhocas pode ser realizado ao ar livre, num jardim ou num quintal,

mas claro está, em qualquer habitação ou apartamento, ou até mesm

Para o processo de vermicompostagem nas escolas é indicado o método da

vermicompostagem em caixas ou embalagens de reduzido volume, uma vez que um processo

em leiras ou canteiros necessita de maior espaço disponível.

Para realizares vermicompostagem deverá cumprir os seguintes passos:

24

estável e de pH neutro, em resultado dos excrementos das minhocas,

ricos em nutrientes e fauna microbiana. Qualquer um de nós pode realizar

vermicompostagem, devolvendo ao solo a matéria orgânica de que este tanto necessita,

A vermicompostagem também denominada lombricompostagem ou compostagem realizada

quase exclusivamente por minhocas pode ser realizado ao ar livre, num jardim ou num quintal,

mas claro está, em qualquer habitação ou apartamento, ou até mesmo em salas de aula ou

Para o processo de vermicompostagem nas escolas é indicado o método da

vermicompostagem em caixas ou embalagens de reduzido volume, uma vez que um processo

Para realizares vermicompostagem deverá cumprir os seguintes passos:

Page 25: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

1. Escolha do local onde será instalado o vermicompostor;

2. Escolha do vermicompostor;

3. Construção/aquisição do vermicompostor;

4. Alimentação das minhocas;

5. Muda de cama e recolha

vermicompostagem e constituído pelos excrementos de minhocas);

6. Responder às seguintes perguntas:

a) Qual as principais diferenças que encontras

vermicompostagem?

b) Planta uma alface, couve,

composto e o vermicomposto obtidos. Observa as diferenças.

3.3. Fauna envolvida no processo

A espécie Eisenia Foetida é

Encontra-se em terrenos

minhoca vermelha gera, em condições óptimas, cerca de 1500 crias por ano.

Esta minhoca consegue adaptar

realiza vermicompostagem.

3.4. O Vermicompostor

Para a construção de um vermicompostor pode ser utilizada uma gaveta velha ou até um

aquário, ou, se quiser fazer algum investimento, construir uma caixa em madeira ou adquirir

uma de plástico em qualquer estabelecimento.

O vermicompostor deve

minhocas e os microrganismos necessitam deste para sobreviver. Assim sendo, faça uns

furos com um berbequim da tampa e nas zonas laterais da caixa. Os furos devem ser de

tamanho tal que não perm

utilizada uma rede para esse objectivo.

As minhocas alimentam

possuir muito maior superfície em relação à altura, de modo que a degra

seja facilitada.

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Escolha do local onde será instalado o vermicompostor;

Escolha do vermicompostor;

Construção/aquisição do vermicompostor;

Alimentação das minhocas;

Muda de cama e recolha do vermicomposto (composto originado na

vermicompostagem e constituído pelos excrementos de minhocas);

Responder às seguintes perguntas:

Qual as principais diferenças que encontras entre

vermicompostagem?

Planta uma alface, couve, feijão verde ou uma planta aromática utilizando o

composto e o vermicomposto obtidos. Observa as diferenças.

Fauna envolvida no processo

Eisenia Foetida é reconhecida facilmente como minhoca vermelha da terra.

se em terrenos húmidos e é muito frequente nas zonas rurais portuguesas. Uma

minhoca vermelha gera, em condições óptimas, cerca de 1500 crias por ano.

Esta minhoca consegue adaptar-se às mais variadas condições, sendo a preferida por quem

realiza vermicompostagem.

micompostor

Para a construção de um vermicompostor pode ser utilizada uma gaveta velha ou até um

aquário, ou, se quiser fazer algum investimento, construir uma caixa em madeira ou adquirir

uma de plástico em qualquer estabelecimento.

O vermicompostor deve possuir orifícios para a circulação do oxigénio, dado que as

minhocas e os microrganismos necessitam deste para sobreviver. Assim sendo, faça uns

furos com um berbequim da tampa e nas zonas laterais da caixa. Os furos devem ser de

tamanho tal que não permitem a entrada de moscas e outros insectos. Também pode ser

utilizada uma rede para esse objectivo.

As minhocas alimentam-se de baixo para cima, de modo que o vermicompostor ideal deve

possuir muito maior superfície em relação à altura, de modo que a degra

25

do vermicomposto (composto originado na

vermicompostagem e constituído pelos excrementos de minhocas);

a compostagem e a

feijão verde ou uma planta aromática utilizando o

composto e o vermicomposto obtidos. Observa as diferenças.

reconhecida facilmente como minhoca vermelha da terra.

húmidos e é muito frequente nas zonas rurais portuguesas. Uma

minhoca vermelha gera, em condições óptimas, cerca de 1500 crias por ano.

se às mais variadas condições, sendo a preferida por quem

Para a construção de um vermicompostor pode ser utilizada uma gaveta velha ou até um

aquário, ou, se quiser fazer algum investimento, construir uma caixa em madeira ou adquirir

possuir orifícios para a circulação do oxigénio, dado que as

minhocas e os microrganismos necessitam deste para sobreviver. Assim sendo, faça uns

furos com um berbequim da tampa e nas zonas laterais da caixa. Os furos devem ser de

item a entrada de moscas e outros insectos. Também pode ser

se de baixo para cima, de modo que o vermicompostor ideal deve

possuir muito maior superfície em relação à altura, de modo que a degradação dos resíduos

Page 26: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

No teu caso, a Futuramb disponibiliza um vermicompostor em madeira para que possas

realizar vermicompostagem.

3.5. Escolha do local de instalação do vermicompostor

O vermicompostor, qualquer que seja o material que sirva

apropriado para a reprodução e crescimento das minhocas, apresentando as características

enunciadas:

• Humidade;

A humidade possibilita a realização das trocas gasosas entre o meio e a pele da

minhoca, razão

torno dos 30%. As tiras de jornal humedecidas são a melhor forma de manter o meio

húmido adequadamente.

• Luminosidade

As minhocas são fotofóbicas, isto é, detestam a presença da luz. Assim s

vermicompostor deve encontrar

à sombra (temperatura entre os 15 e os 30 ºC).

• Localização

Se o vermicompostor se encontrar no exterior, a área deve ser ligeiramente

de modo a evitar o

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

No teu caso, a Futuramb disponibiliza um vermicompostor em madeira para que possas

realizar vermicompostagem.

Escolha do local de instalação do vermicompostor

O vermicompostor, qualquer que seja o material que sirva de construção, deve ser um local

apropriado para a reprodução e crescimento das minhocas, apresentando as características

A humidade possibilita a realização das trocas gasosas entre o meio e a pele da

minhoca, razão pela qual deve ser regularmente controlada sendo o valor ideal em

torno dos 30%. As tiras de jornal humedecidas são a melhor forma de manter o meio

húmido adequadamente.

Luminosidade;

As minhocas são fotofóbicas, isto é, detestam a presença da luz. Assim s

vermicompostor deve encontrar-se abrigado da luz, frio e calor, devendo ser colocado

à sombra (temperatura entre os 15 e os 30 ºC).

Se o vermicompostor se encontrar no exterior, a área deve ser ligeiramente

de modo a evitar o encharcamento no Outono e Inverno preferencialmente;

26

No teu caso, a Futuramb disponibiliza um vermicompostor em madeira para que possas

de construção, deve ser um local

apropriado para a reprodução e crescimento das minhocas, apresentando as características

A humidade possibilita a realização das trocas gasosas entre o meio e a pele da

pela qual deve ser regularmente controlada sendo o valor ideal em

torno dos 30%. As tiras de jornal humedecidas são a melhor forma de manter o meio

As minhocas são fotofóbicas, isto é, detestam a presença da luz. Assim sendo, o

se abrigado da luz, frio e calor, devendo ser colocado

Se o vermicompostor se encontrar no exterior, a área deve ser ligeiramente inclinada

encharcamento no Outono e Inverno preferencialmente;

Page 27: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

Facilidade em termos de

A escolha do local para colocação do vermicompostor deve ser criteriosa, nomeadamente em

relação aos vários factores que influenciam o metabolismo das minhocas.

Estes factores dizem respeito à sua capacidade, devendo ser adequada à quantidade de

resíduos que pretenda valorizar; ao espaço disponível e aos custos

processo.

Tudo isto deve ser contabilizado.

A título de exemplo, em caso de utilizar madeira não tratada, o tempo de duração do

vermicompostor fica reduzido para 4 a 5 anos, ap

Sendo assim, um vermicompostor em plástico apresenta

Ainda assim, apresentam

Canteiros em alvenaria, madeira;

Canteiros aproveitando fluxos de resíduos,

Vermicompostores posicionados na vertical, modelo

Constituídos por diversas caixas posicionadas na vertical;

Vermicompostores em madeira, plástico ou vidro;

Devem apresentar ma

3.6. Construção do vermicompostor

Para construíres o vermicompostor deves

1. Forrar uma mesa com jornal ou cartão;

2. Calçar luvas de látex;

3. Com um berbequim, fazer vários furos no topo (tampa) e lados da caixa de modo

existir ventilação e no fundo para que o excesso de água possa ser eliminado e

guardado (convém ser o teu professor a fazer os furos);

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Facilidade em termos de acessos (se o vermicompostor se situar no exterior)

A escolha do local para colocação do vermicompostor deve ser criteriosa, nomeadamente em

relação aos vários factores que influenciam o metabolismo das minhocas.

Estes factores dizem respeito à sua capacidade, devendo ser adequada à quantidade de

que pretenda valorizar; ao espaço disponível e aos custos

contabilizado.

A título de exemplo, em caso de utilizar madeira não tratada, o tempo de duração do

vermicompostor fica reduzido para 4 a 5 anos, apodrecendo a madeira devido à humidade.

Sendo assim, um vermicompostor em plástico apresenta-se como a solução mais vantajosa.

Ainda assim, apresentam-se três soluções:

Canteiros em alvenaria, madeira;

Canteiros aproveitando fluxos de resíduos, nomeadamente pneus usados;

Vermicompostores posicionados na vertical, modelo “Ninho box”

onstituídos por diversas caixas posicionadas na vertical;

Vermicompostores em madeira, plástico ou vidro;

Devem apresentar maior área superficial relativamente à altura.

Construção do vermicompostor

es o vermicompostor deves:

Forrar uma mesa com jornal ou cartão;

Calçar luvas de látex;

Com um berbequim, fazer vários furos no topo (tampa) e lados da caixa de modo

existir ventilação e no fundo para que o excesso de água possa ser eliminado e

guardado (convém ser o teu professor a fazer os furos);

27

(se o vermicompostor se situar no exterior).

A escolha do local para colocação do vermicompostor deve ser criteriosa, nomeadamente em

relação aos vários factores que influenciam o metabolismo das minhocas.

Estes factores dizem respeito à sua capacidade, devendo ser adequada à quantidade de

que pretenda valorizar; ao espaço disponível e aos custos que envolvem todo o

A título de exemplo, em caso de utilizar madeira não tratada, o tempo de duração do

odrecendo a madeira devido à humidade.

se como a solução mais vantajosa.

nomeadamente pneus usados;

“Ninho box”.

onstituídos por diversas caixas posicionadas na vertical;

ior área superficial relativamente à altura.

Com um berbequim, fazer vários furos no topo (tampa) e lados da caixa de modo a

existir ventilação e no fundo para que o excesso de água possa ser eliminado e

Page 28: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

4. Juntar 3 ou 4 chávenas de terra num canto da caixa. Esta solução possibilita inocular

ainda, o sistema com macro e mi

dos resíduos introduzidos no vermicompostor. Chamamos de simbiose ao processo que

possibilita o ajudar à digestão das minhocas. Tais poderão ser centopeias, bichos de

conta, aranhas, formigas, fungos, bac

5. Pode-se, ainda

vermicompostor que já se encontre em actividade;

6. De modo a evitar o ataque de predadores (se o vermicompostor se situar no exterior),

aconselha-se a colocação

cedidos pela Futuramb apresentam uma tampa que possibilita a protecção das minhocas

contra predadores;

7. A dimensão dos orifícios deve ser suficiente que não permita a passagem de moscas e

outros insectos;

8. A cama das minhocas deve ser construída utilizando

aproximadamente 2 a 3 cm de largura. Estas tiras devem ser bem amarrotadas e

humedecidas sendo a proporção exacta de 1 parte de jornal para 3 partes de água. O

humedecer é feito mergulhando o jornal em água retirando

Devem ser evitadas tiras de jornal que possuam tinta visto as minhocas acumularem

metais pesados, sendo estes tóxicos

3.7. Manutenção do vermicompostor

Para fazeres a manutenção do vermicompostor deves ter o seguinte material:

Peneira, de modo a se poder obter

Balde e coador, de modo a obter

Luvas de látex,

Ancinho, de modo a poder remove a cama;

Pequena pá, para poder

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Juntar 3 ou 4 chávenas de terra num canto da caixa. Esta solução possibilita inocular

o sistema com macro e microrganismos que ajudarão as minhocas na degradação

dos resíduos introduzidos no vermicompostor. Chamamos de simbiose ao processo que

possibilita o ajudar à digestão das minhocas. Tais poderão ser centopeias, bichos de

conta, aranhas, formigas, fungos, bactérias e actinomicetes;

ainda, adicionar de forma alternada a cama de minhocas de outro

vermicompostor que já se encontre em actividade;

De modo a evitar o ataque de predadores (se o vermicompostor se situar no exterior),

se a colocação de tela ou rede sombra. Contudo, os vermicompostores

cedidos pela Futuramb apresentam uma tampa que possibilita a protecção das minhocas

contra predadores;

A dimensão dos orifícios deve ser suficiente que não permita a passagem de moscas e

;

A cama das minhocas deve ser construída utilizando-se tiras de papel de jornal com

aproximadamente 2 a 3 cm de largura. Estas tiras devem ser bem amarrotadas e

humedecidas sendo a proporção exacta de 1 parte de jornal para 3 partes de água. O

feito mergulhando o jornal em água retirando-o antes que ele ensope.

Devem ser evitadas tiras de jornal que possuam tinta visto as minhocas acumularem

metais pesados, sendo estes tóxicos, também, para o vermicomposto.

Manutenção do vermicompostor

Para fazeres a manutenção do vermicompostor deves ter o seguinte material:

Peneira, de modo a se poder obter-se vermicomposto;

Balde e coador, de modo a obter-se o bionutriente ou chá de vermicomposto;

Luvas de látex, para podereres manusear as minhocas;

Ancinho, de modo a poder remove a cama;

Pequena pá, para podereres recolher o húmus produzido;

28

Juntar 3 ou 4 chávenas de terra num canto da caixa. Esta solução possibilita inocular,

crorganismos que ajudarão as minhocas na degradação

dos resíduos introduzidos no vermicompostor. Chamamos de simbiose ao processo que

possibilita o ajudar à digestão das minhocas. Tais poderão ser centopeias, bichos de

adicionar de forma alternada a cama de minhocas de outro

De modo a evitar o ataque de predadores (se o vermicompostor se situar no exterior),

de tela ou rede sombra. Contudo, os vermicompostores

cedidos pela Futuramb apresentam uma tampa que possibilita a protecção das minhocas

A dimensão dos orifícios deve ser suficiente que não permita a passagem de moscas e

se tiras de papel de jornal com

aproximadamente 2 a 3 cm de largura. Estas tiras devem ser bem amarrotadas e

humedecidas sendo a proporção exacta de 1 parte de jornal para 3 partes de água. O

o antes que ele ensope.

Devem ser evitadas tiras de jornal que possuam tinta visto as minhocas acumularem

para o vermicomposto.

Para fazeres a manutenção do vermicompostor deves ter o seguinte material:

o bionutriente ou chá de vermicomposto;

manusear as minhocas;

recolher o húmus produzido;

Page 29: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

Regador, para poder

Pulverizador, para poder

Termómetro, para medir

Resíduos.

Observação

Restos de alimentos, de origem vegetal (os de origem animal poderão libertar odores

desagradáveis).

• O alimento –

As minhocas alimentam

pedaços. Contudo, não devem ser adicionados ao vermicompostor produtos de

natureza animal.

O grau de humidade da cama de minhocas deve ser regularmente controlado. Se as

minhocas se acumularem nas zonas superiores é sinal que existe excesso de água,

sendo necessário retirar a tampa de modo a que evapore alguma. Se, pelo contrário, as

minhocas se acumularem no fundo, deve ser adicionada água, borrifando a cama.

• Renovação da cama

A cama das minhocas deve ser renovada

para que se evite que as minhocas se alimentem apenas dos seus excrementos, que

lhes são tóxicos.

• Humidade

A minhoca respira através da pele sendo o oxigénio

é fundamental que o meio se encontre com a humidade adequada, nunca em excesso

nem em falta.

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Regador, para podereres molhar a cama das minhocas;

Pulverizador, para podereres molhar as minhocas;

Termómetro, para medires a temperatura da cama;

Resíduos.

Restos de alimentos, de origem vegetal (os de origem animal poderão libertar odores

resíduos orgânicos

As minhocas alimentam-se de quaisquer tipos de vegetais desde que cortados em

pedaços. Contudo, não devem ser adicionados ao vermicompostor produtos de

natureza animal.

O grau de humidade da cama de minhocas deve ser regularmente controlado. Se as

s se acumularem nas zonas superiores é sinal que existe excesso de água,

sendo necessário retirar a tampa de modo a que evapore alguma. Se, pelo contrário, as

minhocas se acumularem no fundo, deve ser adicionada água, borrifando a cama.

Renovação da cama das minhocas

as minhocas deve ser renovada todos os meses, ou sempre que necessário

para que se evite que as minhocas se alimentem apenas dos seus excrementos, que

lhes são tóxicos.

A minhoca respira através da pele sendo o oxigénio fornecido pela água. Assim sendo,

é fundamental que o meio se encontre com a humidade adequada, nunca em excesso

29

molhar a cama das minhocas;

Restos de alimentos, de origem vegetal (os de origem animal poderão libertar odores

se de quaisquer tipos de vegetais desde que cortados em

pedaços. Contudo, não devem ser adicionados ao vermicompostor produtos de

O grau de humidade da cama de minhocas deve ser regularmente controlado. Se as

s se acumularem nas zonas superiores é sinal que existe excesso de água,

sendo necessário retirar a tampa de modo a que evapore alguma. Se, pelo contrário, as

minhocas se acumularem no fundo, deve ser adicionada água, borrifando a cama.

todos os meses, ou sempre que necessário

para que se evite que as minhocas se alimentem apenas dos seus excrementos, que

fornecido pela água. Assim sendo,

é fundamental que o meio se encontre com a humidade adequada, nunca em excesso

Page 30: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

3.8. Problemas Frequentes

Frequentemente poderão surgir problemas no teu vermicompostor, com os quais terás de lidar

com paciência e espírito crítico.

Assim sendo, terás de saber identificar a causa do problema para que

solução adequada. No quadro abaixo indicamos o

em vermicompostagem e as soluções para os resolver:

PROBLEMA

Minhocas acumulam-se nas camadas

superiores do vermicompostor; cama

muito húmida

Minhocas acumulam-se no fundo do

vermicompostor; cama muito seca (ou

seja, se não escorrerem gotas de água

ao espremer um punhado de matéria

orgânica do vermicompostor)

Odores desagradáveis

As minhocas começam a alimentardos seus próprios excrementos, sendo

tóxicos para elas

Excesso de resíduos no vermicompostor

Presença de moscas e outros insectos

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Problemas Frequentes

Frequentemente poderão surgir problemas no teu vermicompostor, com os quais terás de lidar

com paciência e espírito crítico.

Assim sendo, terás de saber identificar a causa do problema para que

solução adequada. No quadro abaixo indicamos os problemas mais usualmente encontrados

em vermicompostagem e as soluções para os resolver:

CAUSA

se nas camadas

superiores do vermicompostor; cama

Excesso de água

Deves renovar a cama;

jornal secas e não adicione comida com

muita água, como o melão ou o tomate

se no fundo do

vermicompostor; cama muito seca (ou

seja, se não escorrerem gotas de água

ao espremer um punhado de matéria

ostor)

Falta de água

Odores desagradáveis

Cama com falta de oxigénio

Adição de alimentos em excesso

Interromper a adição de alimentos e

Retira cebolas e bróculos se os tiveres, pois estes não cheiram

As minhocas começam a alimentar-se dos seus próprios excrementos, sendo

Pouca comida

Cama precisa de ser mudada

Excesso de resíduos no vermicompostor

moscas e outros insectos

Adição de comida em excesso

Interrompe a adição de comida e revolve

30

Frequentemente poderão surgir problemas no teu vermicompostor, com os quais terás de lidar

Assim sendo, terás de saber identificar a causa do problema para que possas dar uma

s problemas mais usualmente encontrados

SOLUÇÃO

Deves renovar a cama; junta mais tiras de

jornal secas e não adicione comida com

muita água, como o melão ou o tomate

por exemplo

Borrifa a cama com água

Interromper a adição de alimentos e revolver bem a cama.

Retira cebolas e bróculos se os tiveres, pois estes não cheiram bem quando

decompostos

Adiciona mais resíduos

Renova a cama

Interrompe a adição de comida e revolve o material

Page 31: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

Cheiro a bafio

Aparecimento de moscas e outros insectos

3.9. O que se deve colocar no vermicompostor

Resíduo

Restos de alimentos cozinhados

Restos de carne e peixe

Ossos e espinhas

Restos de legumes

Cascas de ovos

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Alimentos difíceis de compostar, como

carne, peixe, lacticínios e gorduras

Não deixes estes resíduos no

Aparecimento de moscas e outros

Decomposição lenta

pH muito ácido (excesso de laranjas ou

limões)

Colocar uma taça com vinagre

juntamente com uma gota de detergente

de louça perto do vermicompostor

Não adicionar muitos citrinos

Coloca o vermicompostor ao ar sem luz

directa a incidir no mesmo durante3 ou 4

Retira as minhocas e faz uma nova cama

que se deve colocar no vermicompostor

Resíduo Colocar Colocar

Pouca Quantidade

alimentos cozinhados x

Restos de carne e peixe

Ossos e espinhas

Restos de legumes x

Cascas de ovos x

31

Não deixes estes resíduos no vermicompostor

Colocar uma taça com vinagre

juntamente com uma gota de detergente

de louça perto do vermicompostor

Não adicionar muitos citrinos (laranjas e

limões)

Coloca o vermicompostor ao ar sem luz

directa a incidir no mesmo durante3 ou 4

horas.

Retira as minhocas e faz uma nova cama

Pouca Quantidade Não

x

x

Page 32: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

Cascas de frutos

Ovos

Restos de alimentos com gordura

Pão

Café e borras de café

Sacos de chá

Cascas de noz ou outro fruto seco

Relva

Folhas secas

Cabelo

Leite, iogurtes, manteiga ou queijo

Plantas contaminadas com doenças

ou insectos

Papel

Serradura

Cortiça

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Cascas de frutos x

x

Restos de alimentos com gordura

x

Café e borras de café x

Sacos de chá x

Cascas de noz ou outro fruto seco x

x

Folhas secas x

x

Leite, iogurtes, manteiga ou queijo

Plantas contaminadas com doenças

ou insectos

x

x

32

x

x

x

x

Page 33: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

Palha e feno

Ramos e arbustos

Flores

Aparas de madeira

Cinzas

3.10. As minhocas

O filo Annelida é constituído aproximadamente de 8700 espécies, agrupados em 3 classes:

Polychaeta, Oligochaeta e Hirundinea. As minhocas, pertencentes ao filo Annelida, são

animais caracterizados por apresentarem uma nítida segmentação ou metamerização

externa e interna, incluindo músculos, nervos e órgãos circulatórios (quer excretores quer

reprodutores).

As minhocas possuem também 5 pares de corações e 1 par de rins e o sangue percorre

todo o corpo por 5 vasos sanguíneos e ca

aproximadamente o seu peso em alimento (1g no estado adulto), expelindo através do

60% do alimento consumido.

ramificações capilares (respiração cutânea), daí a necessidade de

substrato.

A minhoca é fotofóbica, tendo, portanto, necessidade de se afastar da luz solar, natural ou

artificial. Exposta ao sol po

mas são sensíveis ao tacto.

minhoca tem a capacidade de auto

posterior).

Quando o ambiente e a temperatura são favoráveis, a reprodução das minhocas dura

durante quase todo o ano, principal

preferencialmente, à noite, podendo nessa altura serem vistos os casulos.

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

ha e feno x

Ramos e arbustos x

x

Aparas de madeira x

O filo Annelida é constituído aproximadamente de 8700 espécies, agrupados em 3 classes:

Polychaeta, Oligochaeta e Hirundinea. As minhocas, pertencentes ao filo Annelida, são

animais caracterizados por apresentarem uma nítida segmentação ou metamerização

terna e interna, incluindo músculos, nervos e órgãos circulatórios (quer excretores quer

As minhocas possuem também 5 pares de corações e 1 par de rins e o sangue percorre

todo o corpo por 5 vasos sanguíneos e capilares. Consomem diariamente,

aproximadamente o seu peso em alimento (1g no estado adulto), expelindo através do

60% do alimento consumido. A sua respiração é feita através da pele, através de

ramificações capilares (respiração cutânea), daí a necessidade de humidade suficiente no

A minhoca é fotofóbica, tendo, portanto, necessidade de se afastar da luz solar, natural ou

artificial. Exposta ao sol por alguns minutos, ela morrerá. Não possuem visão nem audiç

mas são sensíveis ao tacto. Quando seccionada na parte dianteira até o nono anel, a

minhoca tem a capacidade de auto-regenerar-se (regenerando totalmente a sua parte

Quando o ambiente e a temperatura são favoráveis, a reprodução das minhocas dura

durante quase todo o ano, principalmente nos períodos quentes e húmidos e,

preferencialmente, à noite, podendo nessa altura serem vistos os casulos.

33

x

O filo Annelida é constituído aproximadamente de 8700 espécies, agrupados em 3 classes:

Polychaeta, Oligochaeta e Hirundinea. As minhocas, pertencentes ao filo Annelida, são

animais caracterizados por apresentarem uma nítida segmentação ou metamerização

terna e interna, incluindo músculos, nervos e órgãos circulatórios (quer excretores quer

As minhocas possuem também 5 pares de corações e 1 par de rins e o sangue percorre

Consomem diariamente,

aproximadamente o seu peso em alimento (1g no estado adulto), expelindo através do ânus

A sua respiração é feita através da pele, através de

humidade suficiente no

A minhoca é fotofóbica, tendo, portanto, necessidade de se afastar da luz solar, natural ou

Não possuem visão nem audição,

cionada na parte dianteira até o nono anel, a

se (regenerando totalmente a sua parte

Quando o ambiente e a temperatura são favoráveis, a reprodução das minhocas dura

mente nos períodos quentes e húmidos e,

preferencialmente, à noite, podendo nessa altura serem vistos os casulos.

Page 34: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

O seu ambiente não deverá encontra

Cada minhoca, em condições ideais, pode deixar de 100 a 140 descendente

Levando em consideração que as suas filhas e netas também procriarão, podemos afirmar

com absoluta convicção que, num ano, uma minhoca

Incrivél não é?

As minhocas são hermafroditas incompletos

acasalem para que os ovos de ambas sejam fecundados, pois não existe auto

A cada sete ou dez dias, ou de três em três dias, cada minhoca produz um casulo com o

formato de um pequeno grão (da qual saem as suas crias

entre 2 a 15 ovos, podendo

entre os 10 a 21 dias, se as condições do meio forem favoráveis. Caso contrário, os ovos

não eclodirão, o que só ocorrerá quando, naturalme

seu desenvolvimento.

ter a cor pela qual são conhecidas à medida que

A maturidade sexual é atingida entre os 60 e os 90 dias de i

Embora a minhoca possua estrutura frágil, ela pode remover material (terra e demais

resíduos) em quantidade até 60 vezes o seu próprio peso. Esse movimento constante

proporciona ao solo um aumento da sua porosidade e permeabilidade, a

que o torna mais macio, arejado, solto e leve, melhorando fisicamente a sua estrutura e

composição,

Este movimento torna então, mais fá

das raízes e da água é facilitada, o que possibil

originando melhores condições para revolver o solo e como ma

produtividade. A minhoca possui a capacidade para ingerir diariamente uma quantidade de

alimento igual ao seu próprio peso.

3.11. Perguntas Frequentes

• Quais as espécies mais utilizadas em vermicompostagem?

A espécie mais vulgarmente utilizada nos processos de vermicompostagem, é a

Eisenia Foetida. Esta espécie pertence ao filo Anelidea e é conhecida pelo nome de

minhoca vermelha da Califórnia, muito embora o seu nome verdadeiro seja minhoca

do estrume ou dos resíduos orgânicos. Nesta espécie incluem

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

O seu ambiente não deverá encontrar-se nem seco nem húmido em excesso.

Cada minhoca, em condições ideais, pode deixar de 100 a 140 descendente

Levando em consideração que as suas filhas e netas também procriarão, podemos afirmar

com absoluta convicção que, num ano, uma minhoca pode ter até 1500 descendentes!

s são hermafroditas incompletos sendo, portanto, nec

acasalem para que os ovos de ambas sejam fecundados, pois não existe auto

A cada sete ou dez dias, ou de três em três dias, cada minhoca produz um casulo com o

formato de um pequeno grão (da qual saem as suas crias). Dentro de cada casulo, existem

entre 2 a 15 ovos, podendo ter sido fertilizados ou não. O período de incubação pode variar

entre os 10 a 21 dias, se as condições do meio forem favoráveis. Caso contrário, os ovos

não eclodirão, o que só ocorrerá quando, naturalmente, as condições forem propíc

seu desenvolvimento. Aquando do seu nascimento, as minhocas são brancas, passando a

ter a cor pela qual são conhecidas à medida que se forem alimentando.

A maturidade sexual é atingida entre os 60 e os 90 dias de idade aproximadamente.

Embora a minhoca possua estrutura frágil, ela pode remover material (terra e demais

resíduos) em quantidade até 60 vezes o seu próprio peso. Esse movimento constante

proporciona ao solo um aumento da sua porosidade e permeabilidade, a

que o torna mais macio, arejado, solto e leve, melhorando fisicamente a sua estrutura e

Este movimento torna então, mais fácil o seu manejo para cultivo. Nesse solo, a penetração

das raízes e da água é facilitada, o que possibilita um desenvolvimento maior das plantas,

originando melhores condições para revolver o solo e como ma

A minhoca possui a capacidade para ingerir diariamente uma quantidade de

alimento igual ao seu próprio peso.

ntas Frequentes

Quais as espécies mais utilizadas em vermicompostagem?

A espécie mais vulgarmente utilizada nos processos de vermicompostagem, é a

etida. Esta espécie pertence ao filo Anelidea e é conhecida pelo nome de

minhoca vermelha da Califórnia, muito embora o seu nome verdadeiro seja minhoca

do estrume ou dos resíduos orgânicos. Nesta espécie incluem

34

se nem seco nem húmido em excesso.

Cada minhoca, em condições ideais, pode deixar de 100 a 140 descendentes num ano.

Levando em consideração que as suas filhas e netas também procriarão, podemos afirmar

pode ter até 1500 descendentes!

necessário que duas se

acasalem para que os ovos de ambas sejam fecundados, pois não existe auto-fecundação.

A cada sete ou dez dias, ou de três em três dias, cada minhoca produz um casulo com o

de cada casulo, existem

O período de incubação pode variar

entre os 10 a 21 dias, se as condições do meio forem favoráveis. Caso contrário, os ovos

nte, as condições forem propícias para o

Aquando do seu nascimento, as minhocas são brancas, passando a

alimentando.

dade aproximadamente.

Embora a minhoca possua estrutura frágil, ela pode remover material (terra e demais

resíduos) em quantidade até 60 vezes o seu próprio peso. Esse movimento constante

proporciona ao solo um aumento da sua porosidade e permeabilidade, ao mesmo tempo

que o torna mais macio, arejado, solto e leve, melhorando fisicamente a sua estrutura e

Nesse solo, a penetração

ita um desenvolvimento maior das plantas,

originando melhores condições para revolver o solo e como maiores índices de

A minhoca possui a capacidade para ingerir diariamente uma quantidade de

Quais as espécies mais utilizadas em vermicompostagem?

A espécie mais vulgarmente utilizada nos processos de vermicompostagem, é a

etida. Esta espécie pertence ao filo Anelidea e é conhecida pelo nome de

minhoca vermelha da Califórnia, muito embora o seu nome verdadeiro seja minhoca

do estrume ou dos resíduos orgânicos. Nesta espécie incluem-se as subespécies

Page 35: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

Eisenia foetida foetida e

climas temperados.

A Eisenia foetida andrei é conhecida pela minhoca do terriço, de cor vermelha e

comprimento no estado adulto entre os 50 e os 90 mm.

A Eisenia foetida foetida ou a minhoca

superior à primeira, apresentando em cada anel uma banda vermelha alternada com

uma zona pigmentada.

• Que factores não são desejados pelas minhocas?

Todas estas condições devem ser controladas da melhor forma de mod

o seu correcto crescimento e desenvolvimento.

6,5 e 7,5 são considerados óptimos.

Contudo, a minhoca tolera valores de pH compreendidos entre 5,0 e 9,0 embora com

prejuízo na sua actividade, quando fora deste intervalo óptimo.

1. Luz

As minhocas são anima

procurando sempre ambientes

minhocas em pouco tempo.

2. Temperatura

Acima dos 40 ºC as minhocas morrem rapidamente e abaixo dos 15 ºC o seu

metabolismo baixa bastante, perdendo bastante peso e a sua actividade

reprodutora é inibida ou

Abaixo dos 0 ºC a minhoca congela e morre visto o seu corpo ser constituído

maioritariamente por água.

O intervalo de temperatura ideal para a sua sobrevivência situa

os 25 ºC.

3. Humidade e Oxigénio

O corpo das minhocas é compo

o seu movimento seja facilitado é necessário que o meio que a rodeia tenha um

teor semelhante a este. Para teores de humidade demasiado baixos existirá a

compactação do meio, existindo então falta de oxigénio

destas, visto a sua respiração ser feita através da pele. Humidade e oxigénio estão

intimamente ligados e devem portanto, ser correctamente controlados!

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Eisenia foetida foetida e Eisenia foetida andrei e são as que melhor se adaptam aos

climas temperados.

A Eisenia foetida andrei é conhecida pela minhoca do terriço, de cor vermelha e

comprimento no estado adulto entre os 50 e os 90 mm.

A Eisenia foetida foetida ou a minhoca zebrada do estrume, possui comprimento

superior à primeira, apresentando em cada anel uma banda vermelha alternada com

uma zona pigmentada.

Que factores não são desejados pelas minhocas?

Todas estas condições devem ser controladas da melhor forma de mod

o seu correcto crescimento e desenvolvimento. Valores de pH compreendidos entre

6,5 e 7,5 são considerados óptimos.

Contudo, a minhoca tolera valores de pH compreendidos entre 5,0 e 9,0 embora com

prejuízo na sua actividade, quando fora deste intervalo óptimo.

As minhocas são animais fotofóbicos, isto é, são sensíveis à presença de luz,

procurando sempre ambientes escuros. As radiações ultravioleta matam as

minhocas em pouco tempo.

Temperatura

Acima dos 40 ºC as minhocas morrem rapidamente e abaixo dos 15 ºC o seu

metabolismo baixa bastante, perdendo bastante peso e a sua actividade

reprodutora é inibida ou reduzida.

Abaixo dos 0 ºC a minhoca congela e morre visto o seu corpo ser constituído

maioritariamente por água.

O intervalo de temperatura ideal para a sua sobrevivência situa

Humidade e Oxigénio

O corpo das minhocas é composto por aproximadamente 80 % de água e para que

o seu movimento seja facilitado é necessário que o meio que a rodeia tenha um

teor semelhante a este. Para teores de humidade demasiado baixos existirá a

compactação do meio, existindo então falta de oxigénio, dificultando o metabolismo

destas, visto a sua respiração ser feita através da pele. Humidade e oxigénio estão

intimamente ligados e devem portanto, ser correctamente controlados!

35

Eisenia foetida andrei e são as que melhor se adaptam aos

A Eisenia foetida andrei é conhecida pela minhoca do terriço, de cor vermelha e

zebrada do estrume, possui comprimento

superior à primeira, apresentando em cada anel uma banda vermelha alternada com

Todas estas condições devem ser controladas da melhor forma de modo a possibilitar

Valores de pH compreendidos entre

Contudo, a minhoca tolera valores de pH compreendidos entre 5,0 e 9,0 embora com

prejuízo na sua actividade, quando fora deste intervalo óptimo.

s fotofóbicos, isto é, são sensíveis à presença de luz,

escuros. As radiações ultravioleta matam as

Acima dos 40 ºC as minhocas morrem rapidamente e abaixo dos 15 ºC o seu

metabolismo baixa bastante, perdendo bastante peso e a sua actividade

Abaixo dos 0 ºC a minhoca congela e morre visto o seu corpo ser constituído

O intervalo de temperatura ideal para a sua sobrevivência situa-se entre os 18 ºC e

sto por aproximadamente 80 % de água e para que

o seu movimento seja facilitado é necessário que o meio que a rodeia tenha um

teor semelhante a este. Para teores de humidade demasiado baixos existirá a

, dificultando o metabolismo

destas, visto a sua respiração ser feita através da pele. Humidade e oxigénio estão

intimamente ligados e devem portanto, ser correctamente controlados!

Page 36: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

4. Nutrientes

As minhocas não suportam meios com elevado teor de azoto am

estrume fresco de galinhas, por exemplo, não são colonizados inicialmente pelas

minhocas, sendo necessário uma compostagem prévia, passando a existir uma

temperatura mais adequada.

Resíduos domésticos, como frutas e hortofrutícolas, misturados c

ricos em celulose (como por ex. folhas secas) fornecem um excelente meio para a

colonização das minhocas.

Carne e lacticí

gordura, dando origem a odores desagradáveis em resultado d

por ser alvo

Os dejectos de animais (cães e gatos) poderão conter microrganismos

patogénicos, sendo potencialmente nocivos para a saúde humana.

• Qual o destino a dar aos grãos e borras de café?

Pode colocá-los no vermicompostor. As minhocas adoram o café, sendo muito útil

quando deseja separar as minhocas do vermicomposto. Pode atraí

camada na base da pilha de compostagem.

• Qual o tempo de vida de uma minhoca?

Uma minhoca pode

pode viver ou até ultrapassar os cinco anos. Devido a ser constituída maioritariamente

por água, quando morre, o seu corpo rapidamente é degradado.

• Será benéfico existirem insectos no vermico

Existe uma grande diversidade de organismos que podem interagir com as minhocas

no processo de degradação da matéria orgânica. Essa diversidade de fauna inclui

bichos de conta, formigas, aranhas, centopeias e lesmas. Todos são solução. Contudo,

as moscas da fruta são fruto da

não os colocar em demasia.

• Que cuidados deveremos ter com as minhocas?

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

4. Nutrientes

As minhocas não suportam meios com elevado teor de azoto am

estrume fresco de galinhas, por exemplo, não são colonizados inicialmente pelas

minhocas, sendo necessário uma compostagem prévia, passando a existir uma

temperatura mais adequada.

Resíduos domésticos, como frutas e hortofrutícolas, misturados c

ricos em celulose (como por ex. folhas secas) fornecem um excelente meio para a

colonização das minhocas.

Carne e lacticínios não deverão ser utilizados, devido ao seu elevado teor em

gordura, dando origem a odores desagradáveis em resultado d

ser alvo, também, de atracção de insectos e roedores.

Os dejectos de animais (cães e gatos) poderão conter microrganismos

patogénicos, sendo potencialmente nocivos para a saúde humana.

Qual o destino a dar aos grãos e borras de café?

los no vermicompostor. As minhocas adoram o café, sendo muito útil

quando deseja separar as minhocas do vermicomposto. Pode atraí

camada na base da pilha de compostagem.

Qual o tempo de vida de uma minhoca?

Uma minhoca pode viver até um ano. Contudo, se as condições lhe forem favoráveis

pode viver ou até ultrapassar os cinco anos. Devido a ser constituída maioritariamente

por água, quando morre, o seu corpo rapidamente é degradado.

Será benéfico existirem insectos no vermicompostor?

Existe uma grande diversidade de organismos que podem interagir com as minhocas

no processo de degradação da matéria orgânica. Essa diversidade de fauna inclui

bichos de conta, formigas, aranhas, centopeias e lesmas. Todos são solução. Contudo,

moscas da fruta são fruto da presença de excesso de citrinos, sendo aconselhado

não os colocar em demasia.

Que cuidados deveremos ter com as minhocas?

36

As minhocas não suportam meios com elevado teor de azoto amoniacal. O

estrume fresco de galinhas, por exemplo, não são colonizados inicialmente pelas

minhocas, sendo necessário uma compostagem prévia, passando a existir uma

Resíduos domésticos, como frutas e hortofrutícolas, misturados com materiais

ricos em celulose (como por ex. folhas secas) fornecem um excelente meio para a

devido ao seu elevado teor em

gordura, dando origem a odores desagradáveis em resultado da decomposição e

Os dejectos de animais (cães e gatos) poderão conter microrganismos

patogénicos, sendo potencialmente nocivos para a saúde humana.

los no vermicompostor. As minhocas adoram o café, sendo muito útil

quando deseja separar as minhocas do vermicomposto. Pode atraí-las colocando uma

viver até um ano. Contudo, se as condições lhe forem favoráveis

pode viver ou até ultrapassar os cinco anos. Devido a ser constituída maioritariamente

por água, quando morre, o seu corpo rapidamente é degradado.

Existe uma grande diversidade de organismos que podem interagir com as minhocas

no processo de degradação da matéria orgânica. Essa diversidade de fauna inclui

bichos de conta, formigas, aranhas, centopeias e lesmas. Todos são solução. Contudo,

presença de excesso de citrinos, sendo aconselhado

Page 37: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

As minhocas necessitam de humidade, oxigénio e alimento (nutrientes) para poderem

sobreviver. Todas

sensíveis à luz, sendo designadas por fotofóbicas.

• É necessário adicionar minhocas a um compostor?

Não. A compostagem numa pilha acontece com ou sem estas. Contudo, com a

presença destas, a

resultado da relação simbiótica que as minhocas estabelecem com os microrganismos

aumentando o teor de substâncias húmicas e diminuindo a granulometria final.

3.12. Separação das minhocas

As minhocas podem ser separadas do vermicomposto através de

Em seguida apresentam

Método da migração;

Método do b

Método da luminosidade;

Método da separação manual.

• Método da migração

Arrasta-se todo o conteúdo do vermicompostor para um dos lados da caixa. Na

metade que fica vazia põe

borras de café

composto para o lado fresco. Este método é lento mas exige pouco trabalho. É o mais

aconselhável para quem tenta separar composto e minhocas pela primeira vez.

• Método do balde

Despeja-se todo o conteúdo do vermicompostor num balde e adiciona

água fria. As minhocas não terão problemas durante 1 ou 2 minutos. De seguida,

passa-se o conteúdo do balde através de um coador para outro balde. O líquido

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

As minhocas necessitam de humidade, oxigénio e alimento (nutrientes) para poderem

sobreviver. Todas estas condições devem ser controladas da melhor forma.

sensíveis à luz, sendo designadas por fotofóbicas.

É necessário adicionar minhocas a um compostor?

Não. A compostagem numa pilha acontece com ou sem estas. Contudo, com a

presença destas, a qualidade final do composto produzido aumenta de qualidade em

resultado da relação simbiótica que as minhocas estabelecem com os microrganismos

aumentando o teor de substâncias húmicas e diminuindo a granulometria final.

Separação das minhocas do vermicomposto

As minhocas podem ser separadas do vermicomposto através de alguns métodos.

Em seguida apresentam-se os principais métodos de separação:

migração;

étodo do balde;

Método da luminosidade;

Método da separação manual.

Método da migração

se todo o conteúdo do vermicompostor para um dos lados da caixa. Na

metade que fica vazia põe-se uma nova cama e começa-se adicionar comida

borras de café só a esse lado. Ao fim de um tempo as minhocas já migraram do

para o lado fresco. Este método é lento mas exige pouco trabalho. É o mais

aconselhável para quem tenta separar composto e minhocas pela primeira vez.

Método do balde

se todo o conteúdo do vermicompostor num balde e adiciona

água fria. As minhocas não terão problemas durante 1 ou 2 minutos. De seguida,

se o conteúdo do balde através de um coador para outro balde. O líquido

37

As minhocas necessitam de humidade, oxigénio e alimento (nutrientes) para poderem

estas condições devem ser controladas da melhor forma. São muito

Não. A compostagem numa pilha acontece com ou sem estas. Contudo, com a

qualidade final do composto produzido aumenta de qualidade em

resultado da relação simbiótica que as minhocas estabelecem com os microrganismos

aumentando o teor de substâncias húmicas e diminuindo a granulometria final.

alguns métodos.

se todo o conteúdo do vermicompostor para um dos lados da caixa. Na

se adicionar comida ou

só a esse lado. Ao fim de um tempo as minhocas já migraram do

para o lado fresco. Este método é lento mas exige pouco trabalho. É o mais

aconselhável para quem tenta separar composto e minhocas pela primeira vez.

se todo o conteúdo do vermicompostor num balde e adiciona-se um pouco de

água fria. As minhocas não terão problemas durante 1 ou 2 minutos. De seguida,

se o conteúdo do balde através de um coador para outro balde. O líquido

Page 38: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

coado chama

para regar as plantas, após diluição. As minhocas, a cama e a comida não degradada

são colocadas de novo no vermicompostor;

• Método da luminosidade

Dispõe-se o composto em pequenas pilhas e co

alguns minutos. As minhocas sentem a luz e movem

parte mais superficial de cada pilha fica sem minhocas e pode ser retirada. Vai

repetindo este procedimento até ficar só um bolo centr

o vermicompostor.

• Método de separação manual

Espalha-se o conteúdo do vermicompostor no chão, em cima de uma lona ou plástico.

Colhem-se as minhocas. Este procedimento pode continuar até que a maior parte das

minhocas tenha

3.13. Vantagens da aplicação do vermicomposto

As vantagens da aplicação do vermicomposto são as seguintes:

Melhora a estrutura, porosidade e capacidade de retenção de água nos solos;

Melhora a oxigenação nos solos;

Protege as raízes de condições adversas, nomeadamente temperaturas extremas;

Controla o aparecimento de infestantes e ervas daninhas;

Funciona como tampão, mantendo constante o pH do solo, impedindo variações

bruscas, protegendo as culturas

Melhora as caracter

capacidade de troca catiónica e de retenção de água, estabilidade do pH e

temperatura, etc.)

Disponibiliza lenta e prolongadamente os nutrientes vegetais (minerais);

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

coado chama-se chá de composto e, como anteriormente foi referido, pode ser usado

para regar as plantas, após diluição. As minhocas, a cama e a comida não degradada

são colocadas de novo no vermicompostor;

Método da luminosidade

se o composto em pequenas pilhas e coloca-se uma luz forte por cima durante

alguns minutos. As minhocas sentem a luz e movem-se para o interior da pilha. A

parte mais superficial de cada pilha fica sem minhocas e pode ser retirada. Vai

repetindo este procedimento até ficar só um bolo central de minhocas, que volta para

o vermicompostor.

Método de separação manual

se o conteúdo do vermicompostor no chão, em cima de uma lona ou plástico.

se as minhocas. Este procedimento pode continuar até que a maior parte das

minhocas tenha sido separadas do composto.

Vantagens da aplicação do vermicomposto

As vantagens da aplicação do vermicomposto são as seguintes:

Melhora a estrutura, porosidade e capacidade de retenção de água nos solos;

Melhora a oxigenação nos solos;

raízes de condições adversas, nomeadamente temperaturas extremas;

Controla o aparecimento de infestantes e ervas daninhas;

Funciona como tampão, mantendo constante o pH do solo, impedindo variações

, protegendo as culturas;

Melhora as características físico-químicas do solo (textura, arejamento,

capacidade de troca catiónica e de retenção de água, estabilidade do pH e

temperatura, etc.);

Disponibiliza lenta e prolongadamente os nutrientes vegetais (minerais);

38

de composto e, como anteriormente foi referido, pode ser usado

para regar as plantas, após diluição. As minhocas, a cama e a comida não degradada

se uma luz forte por cima durante

se para o interior da pilha. A

parte mais superficial de cada pilha fica sem minhocas e pode ser retirada. Vai-se

al de minhocas, que volta para

se o conteúdo do vermicompostor no chão, em cima de uma lona ou plástico.

se as minhocas. Este procedimento pode continuar até que a maior parte das

Melhora a estrutura, porosidade e capacidade de retenção de água nos solos;

raízes de condições adversas, nomeadamente temperaturas extremas;

Funciona como tampão, mantendo constante o pH do solo, impedindo variações

químicas do solo (textura, arejamento,

capacidade de troca catiónica e de retenção de água, estabilidade do pH e

Disponibiliza lenta e prolongadamente os nutrientes vegetais (minerais);

Page 39: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

Protege os nutrientes contra a

comunidades biológicas;

Aumenta a capacidade de retenção de água em solos arenosos e possibilita a sua

correcta drenagem e circulação

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Protege os nutrientes contra as perdas de água (lixiviação), viabilizando

comunidades biológicas;

Aumenta a capacidade de retenção de água em solos arenosos e possibilita a sua

correcta drenagem e circulação de água em solos argilosos.

39

ua (lixiviação), viabilizando vastas

Aumenta a capacidade de retenção de água em solos arenosos e possibilita a sua

Page 40: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

A

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

ANEXOS

40

Page 41: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

Glossário

o Bionutriente

Solução de nutrientes principais de aplicação nas raízes ou folhas de uma planta;

o Cama de minhocas

Conjunto de tiras de jornal ou cartão contendo humidade bem como algum substrato;

o Chá de vermicomposto

Solução de nutrientes principais de aplicação nas raízes ou folhas de uma planta (O

mesmo de Bionutriente);

o Composto

Produto resultante d

o Ecossistema

Conjunto formado por todos os factores

simultaneamente sobre determinada região;

o Fotofóbico

Qualquer animal fotofóbico é

o Forqueta de arejamento

Utensílio que permite revirar o material existente no compostor;

o Inocular

Introduzir algo;

o Húmus

Matéria orgânica no seu estado mais simples;

o Lixiviação

Arrastamento de matéria por acção da

o Matéria mineral

Estado da matéria que possibilita a sua assimilação pelas plantas;

o Matéria orgânica

Componente do solo vital para a manutenção da fertilidade do solo.

o Maturação

Estado final do processo de compostagem;

o Minhoca

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Solução de nutrientes principais de aplicação nas raízes ou folhas de uma planta;

Cama de minhocas

Conjunto de tiras de jornal ou cartão contendo humidade bem como algum substrato;

Chá de vermicomposto

Solução de nutrientes principais de aplicação nas raízes ou folhas de uma planta (O

mesmo de Bionutriente);

Produto resultante da degradação da matéria orgânica;

Conjunto formado por todos os factores bióticos e abióticos

simultaneamente sobre determinada região;

Qualquer animal fotofóbico é aquele que tem “medo” ou fobia da luz;

Forqueta de arejamento

permite revirar o material existente no compostor;

Matéria orgânica no seu estado mais simples;

Arrastamento de matéria por acção da água;

Estado da matéria que possibilita a sua assimilação pelas plantas;

Matéria orgânica

Componente do solo vital para a manutenção da fertilidade do solo.

Estado final do processo de compostagem;

41

Solução de nutrientes principais de aplicação nas raízes ou folhas de uma planta;

Conjunto de tiras de jornal ou cartão contendo humidade bem como algum substrato;

Solução de nutrientes principais de aplicação nas raízes ou folhas de uma planta (O

abióticos que actuam

aquele que tem “medo” ou fobia da luz;

Estado da matéria que possibilita a sua assimilação pelas plantas;

Componente do solo vital para a manutenção da fertilidade do solo.

Page 42: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

Animal invertebrado pertencente ao filo Annelida;

o Monitorização

Controle de diversos parâmetros;

o Pilha

Monte de resíduos durante o processo de vermicompostagem;

o Troca catiónica

Troca de iões com carga positiva;

o Vermicomposto

Produto resultante da

excrementos das minhocas;

o Vermicompostor

Pequena caixa em madeira ou em plástico.

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

Animal invertebrado pertencente ao filo Annelida;

Controle de diversos parâmetros;

Monte de resíduos durante o processo de vermicompostagem;

Troca de iões com carga positiva;

Produto resultante da degradação da matéria orgânica que sofreu já compostagem

excrementos das minhocas;

Vermicompostor

Pequena caixa em madeira ou em plástico.

42

degradação da matéria orgânica que sofreu já compostagem – os

Page 43: Manual Compostagem e Vermicompostagem - Escolas (2008)

MANUAL DE

ANUAL DE COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM NAS ESCOLAS

43


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