Date post: | 24-Mar-2016 |
Category: |
Documents |
Upload: | biblioteca-albergaria |
View: | 223 times |
Download: | 3 times |
1
Manual de Procedimentos do Tratamento Documental da Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha
Autora: Elsa Susana Ferreira da Silva Pinho
Albergaria-a-Velha, 2011 (última atualização 13 de março de 2012)
2
Ficha técnica Autor: Elsa Susana Ferreira da Silva Pinho Título: Manual de Procedimentos do Tratamento Documental da Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha Copyrights 2011 Albergaria-a-Velha, 2011 PINHO, Elsa Susana Ferreira da Silva Manual de procedimentos do tratamento documental da Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha / Elsa Susana Ferreira da Silva Pinho. – [S.l.: s.n.], cop. 2011. – 70 p. ; 23 cm Documento escrito, no âmbito da avaliação de desempenho - SIDAP, da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha I – Tít. CDU 025.3 Biblioteca - - Tratamento documental
3
Sumário 3 Introdução 5 Abreviaturas 6 Circuito Documental 7 Parte I - Chegada do Recurso 7 Parte II - Tratamento Preliminar 8
- Registo 8 - Carimbagem 10 - Documentos impressos: Monografias/ Obras de referência - Documentos não livro: CD Audio; DVD; CD-ROM; URL; Jogos - Fundo Local; - Secção Infantil. Parte III- Catalogação (Descrição Bibliográfica) 13 - Estrutura de uma ficha de catalogação 14 - Descrição das zonas/áreas (ISBD/RC) 17
- Monografias - Recursos contínuos - Analíticos
- Documentos não livro: CD Audio; DVD; CD-ROM; URL; Jogos Parte IV – Encabeçamento e Controlo de Autoridade 31 - Cabeçalhos - Entradas Parte V – Indexação / Classificação / Cotação 36 - Indexação - Classificação - Cotação Parte VI – Catalogação em Bibliobase (UNIMARC) 51
- Passos recomendados para iniciar a catalogação 51 - Importação de registos de outras bases de dados 52 - Metodologia a adoptar para a importação 52 - Campos e subcampos a preencher 54 - Cópia de segurança 65 Parte VII – Etiquetagem 66 Parte VIII – Monitorização 67 Parte IX – Arrumação 67 Parte X – Difusão da Informação 68 Conclusão 68 Anexos 69
4
"Política de Catalogação é um conjunto sintético, formalizado e tornado explícito, de orientações e princípios genéricos, que estabelecendo directrizes e limites para as acções dos indivíduos intervenientes no processo catalográfico, os auxilia a tomarem as decisões que este processamento requer. (...) Deverão ser complementadas por Manuais de Procedimentos, dos quais constem as orientações mais específicas. Estes manuais assistem os técnicos na aplicação das políticas."
(SILVA, Armando Jorge, 2009)
5
Introdução
A Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha tem funções de grande relevo no seio
da comunidade leitora. Ela é um centro de recursos impulsionador da dinamização
de actividades; é o local a partir do qual se realizam múltiplas aprendizagens, se
incentiva a aquisição de competências em literacia da informação, se formam
leitores, enfim, se divulga a cultura. Mas, para que a Biblioteca Municipal de
Albergaria-a-Velha possa desempenhar o seu papel, é necessário que a mesma
esteja organizada de modo a tornar fácil e célere o acesso à informação, no
respeito por critérios técnicos de biblioteconomia e das suas políticas específicas,
traçadas na convicção da necessidade de conceber uma organização que esteja
sempre ao serviço do utilizador.
É a organização da Biblioteca Municipal que permite conhecer os recursos
informativos que nela existem, para que se possa decidir sobre as aquisições
susceptíveis de responder aos interesses e necessidades dos seus utilizadores, de
acordo com a Política de Desenvolvimento da Colecção definida para a mesma.
Assim, desde o momento de detecção da necessidade de adquirir um documento
até ao momento em que o mesmo fica acessível ao utilizador, há uma série de
etapas de tratamento documental que devem ser percorridas de acordo com
padrões profissionais e no respeito pelas regras definidas em cada biblioteca.
Neste sentido, este manual regista uma série de procedimentos a adoptar na
Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha e está organizado de acordo com as
diversas etapas do circuito do documento: a entrada; o registo; a carimbagem; a
catalogação; a indexação; a classificação; a cotação e a arrumação na estante.
Referiremos ainda as formas de difusão da informação.
O Manual de Procedimentos do Tratamento Documental da Biblioteca Municipal de
Albergaria-a-Velha visa fixar e uniformizar os procedimentos relativos ao
tratamento técnico documental na Biblioteca Municipal. É um documento aberto,
em constante evolução, pelo que deve ser actualizado sempre que se manifeste
necessário, com sucessivas adendas, até à data da sua actualização anual.
Este documento não substitui, de forma alguma, a necessidade de aprofundamento
6
de conhecimentos por parte dos intervenientes (Técnicos da BMAV).
Abreviaturas Todas as abreviaturas ou siglas que irão ser utilizadas ao longo do manual. CDU – Classificação Decimal Universal
BMAV – Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha
FRBR – Requisitos Funcionais para Registos Bibliográficos
IFLA – International Federation of Librarian and Archivistics
ISBD – International Standard Bibliographic Description Consolidated
ISBN – International Standard Book Number
ISSN – International Standard Serial Number
ISO – International Standard Organization
MARC – Machine Readable Cataloging
PDC – Política de Desenvolvimento da Colecção
RC – Regras de Catalogação
UNIMARC – Universal Machine Readable Catalogue
7
Circuito Documental
Objectivos:
· Identificar as diferentes actividades relativas ao expediente da Biblioteca.
· Dominar a terminologia usada em ciências documentais.
· Conhecer e aplicar os vários passos para o tratamento técnico dos documentos.
Parte I - Chegada do Recurso
Qualquer documento que dê entrada na BMAV deve ser submetido a uma
verificação do seu estado físico, após a confirmação da factura, no caso de
aquisição; e da lista, no caso de ofertas ou permutas. Assim, nos documentos
livro analisar-se-á se os mesmos não apresentam falhas de impressão (páginas em
branco, imagens), páginas rasgadas, lombadas ou encadernação danificada…,
enquanto nos documentos não livro será testado o funcionamento do documento
para verificar se o mesmo não apresenta erros de leitura.
Se forem detectadas irregularidades, os documentos devem ser devolvidos para
troca ao fornecedor, para que sejam substituídos (aquisições), ou entregues ao
responsável da biblioteca para que este providencie a sua reparação, quando se
trate de ofertas consideradas significativas (cf. critérios a aplicar referidos no PDC).
Quando devolvidos ao fornecedor, só se procederá ao pagamento após a sua
substituição.
Em biblioteconomia fala-se de documentos qualquer que seja a sua natureza ou
suporte. Assim sendo podemos encontrar diversos tipos de documentos:
· Monografias - obras com uma unidade de conteúdo, com texto, por vezes com
ilustrações. Podem ser constituídas por um ou mais volumes publicados numa
mesma data ou em momentos diferentes, segundo um plano preestabelecido. São
o caso dos livros, actas, relatórios, etc.
8
· Obras de Referência - obras que permitem ao utilizador uma primeira
abordagem sobre qualquer assunto remetendo-o para outras leituras. São obras de
referência: as listagens bibliográficas, as enciclopédias, os dicionários, os atlas, os
directórios, etc.
· Publicações em série – um recurso contínuo publicado numa sucessão de
distintas de partes, que usualmente contêm uma numeração e que não têm uma
conclusão pré determinada ou com fim à vista. Exemplos de colecções de
monografias.
· Publicações Periódicas - documentos impressos, publicados em partes
sucessivas, com designação numérica e cuja publicação pressupõe uma
continuidade, com periodicidade variada. É o caso de: jornais, revistas, boletins
bibliográficos, boletins informativos, etc...
· Material Não Livro - A definição está implícita. É todo o documento que não se
inclui nos tipos anteriores e que serve de material de apoio pedagógico e de
informação. É grande a variedade deste tipo de documentos: mapas, cartazes,
transparências, fotografias, slides, objectos didácticos, jogos, CD Audio, CD-ROM,
DVD, URL, e de todos os formatos que forem sucessivamente aparecendo.
Parte II - Tratamento Preliminar Registo
Objectivos:
· Dominar as regras do tratamento técnico dos diversos tipos de documentos.
· Operacionalizar a inventariação dos vários tipos de documento.
O registo é uma operação administrativa que tem como objectivo a inventariação
patrimonial dos documentos que constituem o Fundo Documental ou a Colecção.
O registo patrimonial deve ser feito manualmente, no Livro de Registo,
disponibilizado para o efeito, em que na primeira página, em branco, deverá
9
constar um termo de abertura com a finalidade a que se destina o livro, datado e
assinado pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha.
Todas as folhas do livro, subsequentes à do termo de abertura, devem ser
numeradas e rubricadas no canto superior direito para que o controlo das obras
registadas seja eficaz.
Do registo deverão constar, sempre que possível, os seguintes elementos: Número
de registo; Data de entrada (ano, mês e dia em que a obra é registada); Autor(es);
Título; Publicação (Editora, Local e Data) nº Vol.; Aquisição; CDU; Observações.
Nota: Para o título deve ser apenas usada a primeira linha.
Exemplo:
Número
de
registo
Data de
entrada
Autores Título Publicação Nº
Vol.
Aquisição CDU Observações
Editora Local Data
06/08/2012
Todos os documentos, impressos e não impressos, pertencentes à Colecção da
BMAV, independentemente do seu suporte, deverão ser registados sequencialmente
no Livro de Registo. A numeração é sempre sequencial, independentemente do
ano, ou seja, se o último registo de 1999 for o nº 705, o primeiro número de 2000
será o 706.
Cada unidade física, mesmo que constituindo parte de um documento, deverá ter
um número de registo autónomo (exemplos: numa obra em vários volumes, cada
um deles tem um número diferenciado); vários exemplares da mesma obra, têm
números de registo diferentes; o material acompanhante no mesmo formato ou
diferente (livro; CD-ROM; CD Audio; DVD) constitui-se como um registo autónomo.
Nas publicações periódicas, devido à sua estrutura e efemeridade, o registo será
simplificado em folhas Excel adaptadas para o efeito. Não haverá um número de
registo, apenas se indicará o número/data da publicação.
10
Carimbagem
Objectivos:
· Identificar a pertença dos recursos da Colecção da BMAV;
· Assegurar a atribuição de um número de registo patrimonial, por ordem
sequencial de entrada, a todos os tipos de materiais e a sua carimbagem.
O carimbo é a marca de posse e deve identificar o Município ao qual pertence a
Biblioteca.
Deverão existir dois tipos de carimbos, de tamanhos diferentes, para utilização específica:
Carimbo de posse (chancela da CMAV) - Um carimbo mais pequeno, apenas
com a sigla da instituição, para ser usado na página de rosto, em local bem visível,
e numa ou mais páginas convencionais, por exemplo, nas páginas 11, 13 ou 15.
Sempre que a página seja ilustrada, ou tenha uma grande mancha de texto, o
carimbo deverá ser colocado na página imediatamente anterior ou seguinte,
evitando a carimbagem sobre ilustrações ou texto.
Exemplo:
(Sugestão da Equipa de Comunicação)
Carimbo de registo - Um carimbo grande que deve conter a sigla da instituição,
um espaço para o número de registo, data de entrada do documento e um espaço
para a cota (termo a ser explicado mais adiante). Este carimbo deverá ser colocado
na página de rosto do livro, no canto inferior direito. Sempre que a página seja
ilustrada, o carimbo deverá ser colocado na página imediatamente anterior ou
11
seguinte, evitando a carimbagem sobre ilustrações.
Exemplo:
(Sugestão da Equipa de Comunicação)
Documentos impressos: Monografias/Actas/Obras de referência
Todas as obras são carimbadas com o carimbo de posse.
A carimbagem é realizada na página de rosto e numa das páginas 11, 13, ou 15 do
documento, com o carimbo pequeno.
O carimbo grande coloca-se, preferencialmente, na página de rosto no canto
inferior direito. No seu interior colocam-se o número de registo e a data (a caneta)
e a cota (a lápis). O canto inferior direito da página de rosto do livro é a mais
apropriada para indicar o número de registo e a cota, uma vez que, tecnicamente
em termos biblioteconómicos assim está convencionado.1
Nas obras com folhas plastificadas ou com material em que a tinta não adere, a
carimbagem deverá ser efectuada numa etiqueta branca, a ser colocada no local
pré-estabelecido para carimbar.
No caso de obras profusamente ilustradas, a carimbagem restringir-se-á ao
carimbo de registo.
1 Todos os livros catalogados depois da Ação de Formação devem conter a sigla BT, na parte final do
carimbo.
12
Documentos impressos: Publicações periódicas
São carimbadas, com o carimbo de posse, apenas junto ao título (jornais) e junto
ao sumário (revistas). Este mesmo procedimento aplica-se a outros documentos
efémeros: brochuras, desdobráveis, folhetos.
Documentos não livro (CD Audio, DVD, CD-ROM, Jogos)
O registo aplica-se no próprio documento, grafando manualmente, com caneta de
acetato, o número de registo e a cota.
Na caixa será também usado o carimbo, colocado numa etiqueta branca, com o
número de registo e a data de entrada (a caneta) e a cota (a lápis).
Fundo Local
Os documentos pertencentes ao Fundo Local deverão ser carimbados à semelhança
dos Documentos impressos: Monografias/Actas/Obras de referência/Publicações em
série, acrescentando o carimbo onde se menciona a referência Fundo Local.
Exemplo:
13
Parte III - Catalogação (Descrição Bibliográfica)
Objectivos:
· Estabelecer os princípios e critérios para a descrição dos dados bibliográficos
associados a um documento com a finalidade de uma mais fácil identificação e
recuperação.
Define-se a catalogação como a operação que consiste na descrição dos dados
bibliográficos contidos num documento, num suporte variável - ficha
catalográfica- com a finalidade de o identificar para posterior recuperação. A
metodologia a seguir, com base nas Regras de Catalogação2 e ISBD3, pressupõe o
seguimento rigoroso dos princípios e critérios por estas estabelecidos e o
conhecimento das Fontes de informação donde se retiram os elementos de
descrição bibliográfica.
A catalogação compreende três partes: a descrição bibliográfica, a criação de
pontos de acesso e a atribuição de elementos de localização. Tem como função
descrever os documentos, individualizando-os, para que não sejam confundidos
entre si, reunindo-os pelas suas semelhanças, estabelecendo relações entre si e
permitindo a localização de um documento específico numa determinada colecção.
A catalogação de um documento é feita uma única vez, dando origem à chamada
ficha de base ou matriz.
2 SOTOMAIOR, José Carlos - Regras de catalogação: descrição e acesso de recursos bibliográficos nas bibliotecas de língua portuguesa. Lisboa: BAD - Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, 2008, ISBN: 978-972-9067-38-9. 3 IFLA International Standard Bibliographic Description (ISBD): Consolidated Edition [Em linha]. [Consult. 15 Junho 2011]. Disponível em www:<URL:http://www.ifla.org/files/cataloguing/isbd/isbd_wwr_20100510_clean.pdf >.
14
Estrutura de uma ficha bibliográfica
O suporte para a inscrição de todos estes elementos são as antigas fichas
bibliográficas de cartolina branca, em formato normalizado com as dimensões de 75
mm x 125 mm e perfuradas no centro da margem inferior. Actualmente, esta fichas
são em formato electrónico, embora mantenham, no essencial a informação a
reter.
Distribuição dos elementos pela ficha
Se os elementos excederem a área limitada, deverá continuar-se o registo numa
outra ficha, respeitando a respectiva área, que será agrafada à primeira.
Os elementos da descrição bibliográfica são retirados da própria monografia,
prioritária e principalmente da Página de rosto, e só quando forem insuficientes é
que devem ser retirados de outra fonte de informação auxiliar (ex. internet). Da
análise do documento, os elementos são enquadrados numa sequência lógica que
se divide em duas partes:
15
- O Cabeçalho = nome, palavra ou expressão que introduz uma entrada
bibliográfica para arrumação no catálogo
- O Corpo da Ficha ou Entrada = conjunto de elementos descritivos e
informativos da obra, distribuídos por zonas.
Cada zona, onde se vão inscrever os elementos da descrição, tem uma fonte
determinada - fonte principal de informação. Qualquer elemento retirado de
outra fonte, que não a principal, deve ser referenciado entre parênteses rectos [ ] ,
ou dado como nota.
O Corpo da Entrada é constituído por sete zonas que se inscrevem numa área
demarcada da ficha:
0. Zona da forma de conteúdo e do tipo de media
Área da forma de conteúdo e do tipo de media indica, no início do registo, tanto a forma ou formas fundamentais em que se expressa o conteúdo de um recurso e o tipo ou tipos de suportes utilizados para transmitir esse conteúdo, com o fim de auxiliar os usuários de catálogo na identificação e selecção de recursos adequados às suas necessidades. A Área da forma de conteúdo e o tipo de media compõe-se por três elementos, cada um extraído de listas fechadas: (1) a forma de conteúdo, um ou mais termos que reflectem as formas fundamentais em que se expressa o conteúdo de um recurso, (2) a qualificação de conteúdo, que especifica o tipo, a natureza sensorial, dimensão e / ou a presença ou ausência de movimento no recurso que se descreve, e (3) o tipo de media, que indica o tipo ou tipos de suporte utilizados para transmitir o conteúdo do recurso.
1. Zona do Título e Menção de Responsabilidade
"O título principal de um recurso, isto é, o título de um recurso na forma como figura na fonte de informação prescrita para a zona do título e da menção de responsabilidade.” (Regras de Catalogação, p. 975).
2. Zona da Edição Indicação da edição da obra e respectiva menção de responsabilidade.
3. Zona específica para Recursos Contínuos (Numeração)
4.Zona da publicação, distribuição, etc… Lugar da edição, nome do editor ou distribuidor e data da edição ou distribuição.
5. Zona da descrição física Número de páginas ou volumes, se é ilustrado, formato (em cm), menção de material acompanhante.
16
6. Zona da Colecção Título da colecção, série, número dentro da colecção.
7. Zona de Notas Todos os dados que não têm cabimento nas outras zonas da descrição.
8. Zona do número normalizado (ou alternativo) e modalidade de aquisição International Standard Book Number - Número internacional normalizado dos livros que identifica a edição de uma obra publicada por um editor
Fontes Principais de Informação para cada Zona
Zona Fonte Principal de Informação
0 - Forma de conteúdo e do tipo de media
Próprio recurso a ser descrito
1 - Título e Menção de Responsabilidade Página de rosto ou um seu substituto
2 - Edição Página de rosto, outras preliminares, capa, colofão, resto da publicação
3 - Zona específica para Recursos Contínuos (Numeração)
Primeiro e/ou último número ou parte publicados para cada sistema ou sequência
4 – Publicação, distribuição, etc… (Pé de Imprensa)
Página de rosto, outras preliminares, capa, colofão, resto da publicação
5 – Descrição física Toda a publicação
6 – Coleção Página de rosto da colecção, da monografia, outras preliminares, capa, colofão, resto da publicação
7 - Notas Qualquer fonte
8 – Número normalizado (ou alternativo) e modalidades de aquisição
Qualquer fonte
Outros elementos do Corpo da Entrada
Para além dos elementos das sete zonas do corpo da entrada, em termos de
catalogação manual, existem outros que se inscrevem fora da área demarcada:
- As Pistas: referenciam as entradas secundárias dum mesmo documento
- A Cota: Indicação para localização do documento na estante
- A Classificação: classificação do assunto de que trata o documento de acordo com um sistema predefinido. (Ex. C.D.U.)
17
- O Número de Registo: de entrada da obra no Livro de Registo.
- A Sigla: da Instituição
MACCARTHY, Cormac, 1933- Texto Este país não é para velhos / Cormac McCarthy ; tradução de Paulo Faria. - 2a ed.. - Lisboa : Relógio d' Água, 2008. - 226, [11] p. ; 24 cm. - (Ficções) Tít. orig.: No country for old men
ISBN 978-972-708-979-6
CDU
COTA
Nº de registo
PONTO DE ACESSO AUTORIZADO Forma do conteúdo e do tipo de media Título / menção de responsabilidade. – Edição. - Publicação, distribuição, etc.. – Descrição física. – (Colecção) Notas Número normalizado e modalidades de aquisição (ISBN) CDU COTA Nº de registo
Descrição das Zonas do Corpo da Entrada (ISBD/RC)
Catalogação de Monografias
Os elementos do Corpo da Entrada são separados por uma pontuação própria.
As diferentes zonas, à excepção da primeira, são separadas entre si por: ponto,
espaço, traço, espaço (. _ ).
1. Zona do Título e da Menção de Responsabilidade
O Título próprio da obra é o primeiro elemento desta zona.
O complemento de título ou subtítulo é o título adicional ao título próprio. Este, separa-se do título próprio, e entre si, por: espaço, dois pontos, espaço ( : ).
Existem também Titulo Paralelo e Informação de Outro Título.
Título Paralelo - equivalente do título próprio (ou do título de uma obra específica
que faça parte de uma publicação sem título colectivo) noutra língua e/ou escrita e
que se apresente como um equivalente do título próprio. Os títulos paralelos podem
também existir relativamente às menções de colecção e de sub-colecção.
18
Informação de outro título - palavra, expressão ou grupo de letras, ligado e
subordinado ao título próprio de uma publicação. A informação de outro título pode
também estar ligada e subordinada a outros títulos (por exemplo: títulos paralelos,
títulos de obras específicas contidas na publicação, títulos na menção de colecção e
sub-colecção). A informação de outro título precisa, explica ou completa o título ao
qual se aplica ou indica o carácter, o conteúdo, etc., da publicação ou das obras
que contém; pode indicar, também, o motivo, a oportunidade da produção da
publicação. O termo inclui subtítulos e antetítulos, mas não incluí variantes do título
(por exemplo título da lombada) que estão na publicação, mas não na página de
rosto nem na página de rosto substituta.
A Menção de Responsabilidade de uma publicação é o autor ou autores, mas
também o tradutor, o ilustrado, o revisor, o editor literário, o compilador, o
coordenador, etc., sendo que destes a menção de responsabilidade é secundária.
Se a obra é de um, dois ou três autores (co-autor), todos os seus nomes são
referenciados no corpo da entrada, separados por vírgula (, ).
Se a obra é da autoria de mais de três autores, referencia-se o nome do autor que
aparece em 1º lugar, seguido de reticências ( ... ) e da expressão " et al. " dentro
de parênteses rectos [ et al.]
A menção de responsabilidade secundária é separada da menção de
responsabilidade principal por ponto e vírgula ( ; ).
A Menção de Responsabilidade é separada do título por: espaço, barra oblíqua,
espaço ( / )
Esquema 1 :
Título : complemento de título / Menção de Responsabilidade, outra menção de responsabilidade; menção de responsabilidade secundária
Exemplo:
O malmequer das cem folhas : as aventuras de um pássaro / Lília da Fonseca ; il. Manuela Raimundo
19
Esquema de pontuação
A. Cada título paralelo é precedido de um espaço, sinal de igual, espaço ( = ).
B. Cada informação de outro título é precedido de um espaço, dois pontos, espaço (
: ), a não ser que haja na publicação uma palavra ou expressão que ligue uma
segunda ou subsequente informação de título a outra que a precede.
Exemplos
Título próprio = Título paralelo / menção de responsabilidade
Título próprio : informação de outro título / menção de responsabilidade
Título próprio : informação de outro título = Título / menção de responsabilidade
2. Zona da Edição e da Menção de Responsabilidade relativa à edição
Esta zona é precedida de ponto, espaço, traço, espaço (. _ ).
O número da edição é indicado em algarismos árabes e seguido de " ed.".
A Menção de Responsabilidade relativa à edição é seguida de espaço, barra oblíqua,
espaço ( / ). Só se menciona quando se refere a pessoas que tenham contribuído
para o prestígio da obra.
Esquema 2:
Título : complemento de título / Menção de Responsabilidade, outra menção de responsabilidade; menção de responsabilidade secundária. - ed. / responsável pela edição
Exemplo:
O malmequer das cem folhas : as aventuras de um pássaro / Lília da Fonseca ; il. Manuela Raimundo. - 3ª ed.. -
20
3. Zona específica para Recursos contínuos (Numeração)
A Zona 3, tal como o nome indica, é uma zona específica para os Recursos
Contínuos. É a zona de numeração, pois nela devem consistir a data do primeiro
fascículo e, se possível a data do último fascículo. Esta numeração é colocada entre
parêntesis rectos [].
No caso de não existir a fonte de informação do primeiro fascículo ou para o último,
esta informação pode ser dada na zona 7 (Zona de notas), bom como outras
informação relativas à numeração de qualquer outro fascículo que não seja o
primeiro e/ou último.
4. Zona de Publicação, distribuição, etc… (Pé de Imprensa)
Esta zona é precedida de ponto, espaço, traço, espaço (. _ ).
Local da edição e/ou da distribuição é o nome da localidade onde a obra foi editada
e/ou distribuída.
Se não vier expresso na fonte principal da recolha de informação para esta zona,
coloca-se entre parênteses rectos [ ].
Se o local oferece dúvidas regista-se com um ? dentro dos parênteses [Lisboa?]
Se não se souber o local regista-se entre parênteses rectos a abreviatura de " sine
loco" [S.l.]
Nome do Editor e/ou Distribuidor, precedido de dois pontos ( : ). Vulgarmente é o
nome da editora.
Ex.: Caminho (e não Editorial Caminho)
ASA (e não ASA Editora)
Escolar (e não Escolar Editora)
Nota : Uma das raras excepções é, por exemplo, obras editadas pelas Edições 70,
21
que se referenciam exactamente desta forma para evitar enganos.
Se não figurar o nome do editor e/ou dos distribuidor, regista-se entre parênteses
rectos a abreviatura de "sine nomine" [s.n.]4
Data da Publicação precedida de vírgula (, )
Se não houver data da publicação, esta pode ser substituída pela :
- do copyright - da impressão - do prefácio - do depósito legal
Caso não exista qualquer data, regista-se entre parênteses rectos a abreviatura
"sine data" [s.d.]
Esquema 4:
Título : complemento de título / Menção de Responsabilidade, outra menção de responsabilidade; menção de responsabilidade secundária. - 2ª ed. / responsável pela edição. - Local da edição : Nome do Editor e/ou distribuidor, data da edição
Exemplo:
O malmequer das cem folhas : as aventuras de um pássaro / Lília da Fonseca ; il. Manuela Raimundo. - 3ª ed. - Lisboa : Horizonte, 1984
5. Zona da Descrição Física
Esta zona é precedida de ponto, espaço, traço, espaço (. _ )
Paginação e/ou número de volumes:
A contagem de páginas inicia-se sempre a partir da 1ª página do lado direito.
4 Nas edições de autor, se não estiver referido o seu nome na folha de rosto ou na sua substituta, deve-se
colocar da seguinte forma [editado por].
22
Obras num só volume
- Se a numeração é contínua por ambas as faces da folha referencia-se o número
impresso da última página - Ex.: . - 101 p.
- Se a numeração abrange as duas faces, regista-se por folhas - Ex.: . - 52 f.
- Se as primeiras páginas são numeradas em algarismos romanos seguidas de
numeração árabe (I a XII seguidas de 13 a 50), referencia-se o total de páginas
Ex.: . - 50 p.
- Se as primeiras páginas são numeras em romano e continua com numeração
árabe independentemente da primeira numeração (I a XII e 1 a 50), referenciam-
se as duas numerações separadas por vírgula - Ex.: . - XII, 50 p.
- Se existirem páginas, e estas não estiverem numeradas, no início ou final da
obra, registam-se entre parênteses rectos [ ]. Ex.: 50, [15] p.
- Se a obra não for paginada, contam-se o número de páginas ou folhas e
registam-se entre parênteses rectos. Ex.: [120] p.
Obras em mais de um volume
Se a obra tem várias unidades físicas regista-se o número de unidades seguidas de
v.
Isto só é válido se a obra estiver completa, caso contrário pode fazer-se a
catalogação volume a volume.
No primeiro caso regista-se - Vol. I ( nº de páginas)
No segundo caso, na zona da descrição física regista-se apenas a abreviatura "v"
ou "vols" e na zona de notas, a descrevem-se os volumes e respectivo número de
páginas de cada um.
A Menção de Ilustração é precedida de dois pontos ( : ) e designada pela
23
abreviatura da palavra ilustração, "il." É um elemento que nem sempre é registável
pois a obra pode não ser ilustrada. Também podemos colocar: fot., mapas, planos,
fac-símiles, músicas…
O Formato corresponde à altura da capa medida pela lombada. É precedido de
ponto e vírgula ( ; ) e registado em centímetros. Só se utiliza se a publicação tiver
um formato invulgar, e menciona-se altura x largura.
Material acompanhante é aquele que vem em separado da obra, mas faz parte
integrante dela. É precedido do sinal mais (+) e deve ser indicada a sua natureza.
Ex. : + 1 cassete audio.
Esquema 5:
Título : complemento de título / Menção de Responsabilidade, outra menção de responsabilidade; menção de responsabilidade secundária. - 2ª ed. / responsável pela edição. - Local da edição : Nome do Editor e/ou distribuidor , data da edição. - Número de_ páginas : ilustração ; formato + material acompanhante
Exemplo :
O malmequer das cem folhas : as aventuras de um pássaro / Lília da Fonseca ; il. Manuela Raimundo. - 3ª ed. - Lisboa : Horizonte, 1984. - 63 p. : il ; 19 cm + CD-ROM
6. Zona da Colecção
Esta zona é precedida de ponto, espaço, traço, espaço (. - )
Regista-se entre parênteses ( ) :
- O título completo da colecção
24
- O número de ordem dentro da colecção precedido de ponto e vírgula ( ; )
Esquema 6:
Título : complemento de título / Menção de Responsabilidade, outra menção de responsabilidade; menção de responsabilidade secundária. - 2ª ed. / responsável pela edição. - Local da edição : Nome do Editor e/ou distribuidor , data da edição. _ Número de_ páginas : ilustração ; formato + material acompanhante. - (Título da colecção ; número dentro da colecção)
Exemplo :
O malmequer das cem folhas : as aventuras de um pássaro / Lília da Fonseca ; il. Manuela Raimundo. - 3ª ed. - Lisboa : Horizonte, 1984. - 63 p. : il ; 19 cm + CD-ROM. - (Horizonte juvenil ; 7)
7. Zona de Notas
Esta zona é precedida de parágrafo. Cada nota é separada entre si por ponto,
espaço, traço, espaço (. _ )
Nesta zona inscrevem-se os dados que pareçam relevantes e não tenham
cabimento em qualquer das outras zonas. A redacção das notas fica ao critério de
quem está a catalogar. O registo de notas é facultativo.
No caso de recursos que façam parte de alguma itenerância, deve-se colocar
sempre uma Nota ao Exemplar (Campo 966/$n) com o seguinte texto:
• No caso dos livros da Sacola/Baú/Cesto colocar "Livro a circular pelos
Jardins de Infância do concelho através do Projeto Leituras em Vai e Vem/ O
Livro Mágico" (no caso do Baú ou Cesto deve-se colocar o mesmo
25
texto mas com o nome de Projeto em causa);
• No caso do matarial acompanhante (CD/DVD) colocar "A circular pelos
Jardins de Infância do concelho através do Projeto Leituras em Vai e Vem/O
Livro Mágico".
No caso de recursos com material acompanhante (CD/DVD) que façam
parte de alguma itenerância, também devemos colocar uma Nota ao Exemplar
com o seguinte texto:
• No caso do livro devemos colocar a seguinte nota entre parenteses
curvos: (Inclui 1 CD-audio com o número de registo xxxxxx), a seguir ao
texto "Livro a circular pelos Jardins de Infância do concelho através do
Projeto Leituras em Vai e Vem/ O Livro Mágico";
• No caso do material acompanhante deve-se colocar a seguinte nota,
também entre parenteses curvos: (Pertence ao livro com o número de
registo xxxxxx), a seguir ao texto "A circular pelos Jadins de Infância do
concelho através do Projeto Leituras em Vai e Vem/ O Livro Mágico".
Esquema 7:
Título : complemento de título / Menção de Responsabilidade, outra menção de responsabilidade; menção de responsabilidade secundária. - 2ª ed. / responsável pela edição. - Local da edição : Nome do Editor e/ou distribuidor , data da edição. _ Número de_ páginas : ilustração ; formato + material acompanhante. - (Título da colecção ; número dentro da colecção) Nota . - Nota . – Nota
Exemplo:
O malmequer das cem folhas : as aventuras de um pássaro / Lília da Fonseca ; il. Manuela Raimundo. - 3ª ed. - Lisboa : Horizonte, 1984. - 63 p. : il ; 19 cm. - (Horizonte juvenil ; 7 ) *
* Neste caso não há notas a registar
26
8. Zona do ISBN (número internacional normalizado dos livros)
Esta zona é precedida de parágrafo. Nem sempre é conhecido o ISBN, mas quando
registado na obra deve ser sempre mencionado.
O número do ISBN regista-se precedido da sigla e exactamente como está inscrito
na obra.
A Modalidade de aquisição é precedida de dois pontos ( : )
Esquema 8:
Título : complemento de título / Menção de Responsabilidade, outra menção de responsabilidade; menção de responsabilidade secundária. - 2ª ed. / responsável pela edição. - Local da edição : Nome do Editor e/ou distribuidor , data da edição. _ Número de_ páginas : ilustração ; formato + material acompanhante. - (Título da colecção ; número dentro da colecção) Nota . - Nota . – Nota ISBN : compra ou oferta ou permuta
Exemplo :
O malmequer das cem folhas : as aventuras de um pássaro / Lília da Fonseca ; il. Manuela Raimundo. - 3ª ed. - Lisboa : Horizonte, 1984. - 63 p. : il ; 19 cm. - (Horizonte juvenil ; 7) *Compra
•••• Esta obra não tem ISBN, por isso inicia-se a zona com o modo de aquisição sem os dois pontos ( : )
Outros elementos do Corpo da Entrada
As Pistas - É nesta zona que se registam os cabeçalhos das fichas secundárias que
vão alimentar os vários catálogos definidos pelo catalogador, com a finalidade de
uma mais fácil recuperação da informação.
27
Indica-se:
- Com algarismos romanos os co-autores e outros responsáveis (tradutores,
ilustradores, etc.) e os títulos.
I. Tit.
II. Autor…
III. Trad.
- Com algarismos árabes o assunto ou assuntos de que trata a obra.
1. Literatura -- Conto
A Cota - É o código que permite a localização de uma espécie no meio das outras.
A sua construção será explicada na Parte V (pág. 48). Pode ser colocada no canto
direito inferior da ficha.
A Classificação - explicação dada na Parte V (pág. 43). Deve ser inscrita logo a
seguir às pistas.
O Número de Registo - É o número de entrada do livro de registo. Deve ser
colocado no canto superior direito da ficha.
A Sigla - da Instituição a que pertence a obra deve ser colocada no canto inferior
esquerdo da ficha.
Esquema 9: Este é o Corpo da Entrada de uma ficha bibliográfica.
Pontos de acesso
Nº registo
Título : complemento de título / Menção de Responsabilidade, outra menção de responsabilidade; menção de responsabilidade secundária. – 2ª ed. / responsável pela edição. - Local da edição : Nome do Editor e/ou distribuidor , data da edição. _ Número de_ páginas : ilustração ; formato + material acompanhante. - (Título da colecção ; número dentro da colecção) Nota . - Nota . – Nota ISBN número : modo de aquisição Pistas Sigla Cota
28
Catalogação de Recursos Contínuos
Exemplo:
REVISTA PORTUGUESA DE PEDAGOGIA. Coimbra,
1960
Revista portuguesa de pedagogia / Universidade de Coimbra, Faculdade de Psicologia das Ciências da Educação. - [Ano 1, No 1 (1960)] -. - Coimbra : Universidade de Coimbra, [1960] -. - 25 cm. - Anual. - Descrição baseada em: Ano 28, No 1 (1994)
ISSN Educação--Periódicos CDU 37(05)
PP-R
Catalogação de Analíticos
Exemplo :
2- Número de registo da publicação periódica onde se insere o artigo 3- Ano de Vida do Periódico - Ex.: Ano II 4- Número correspondente ao volume ou tomo 5- Ano em que o número em questão é publicado - Ex.: 1998
29
Catalogação de Documentos Não-Livro
A variedade de Material Não-Livro é muito grande e cada uma das espécies
acarreta problemas especiais que poderão ser resolvidos com eficiência através da
definição prévia dos elementos de informação essenciais a recolher.
Assim apresenta-se um quadro de apoio à catalogação do Material Não-Livro que
nos parece ser o mais usual em bibliotecas – CD-ROM; CD Audio; DVD; URL; Jogos.
A pontuação usada é semelhante à da catalogação de monografias.
Fontes de Informação dos elementos
Zona Fontes
Imagens Fixas Imagens
Animadas Som Multimédia
Título, autor, Produtor
Etiqueta/Embalagem. Texto que acompanha a imagem.
Etiqueta/ Embalagem Genérico Catálogo
Etiqueta/ Embalagem Genérico/Som
À escolha segundo os elementos
Endereço Etiqueta/Nota/Ficha ou Catálogo
Genérico Nota/Catálogo/ Ficha
Embalagem/ Etiqueta/ Catálogo
Descrição física
Embalagem/Etiqueta Documento físico Catálogo/Nota/Ficha
Embalagem/ Etiqueta Documento físico Catálogo/Nota/ Ficha
Embalagem/ Etiqueta Documento físico Catálogo/Nota/ Ficha
Colecção Série
Catálogo/Ficha/Nota Documento acompanhante
Catálogo/Ficha/ Nota Documento acompanhante
Catálogo/Ficha/ Nota Documento acompanhante
Notas Preço
O próprio documento Catálogo Outras fontes
O próprio documento Catálogo Outras fontes
O próprio documento Catálogo Outras fontes
O próprio documento Catálogo Outras fontes
30
Catalogação de um registo de áudio (CD Audio)
Exemplo:
BEETHOVEN, Ludwig van, 1770-1827 Ludwig van Beethoven. - [S.l.] : Media Sat Group, cop.1996. - (Enciclopédia Interactiva DN de Música Clássica ; 13). - CD audio.
Beethoven, Ludwig van, 1770-1827 -- Música Clássica --[CD Audio] 300 BEET
Catalogação de um registo de Vídeo (DVD)
Exemplo:
[41229] 791.43 ILH 21835 UMA ILHA NO TECTO DO MUNDO Uma ilha no tecto do mundo / realiz. Robert Stevenson ; argumento John Whedon. - Lisboa : Lusomundo, cop. 1999. - 1 DVD (ca 90 min.) : color., son. ; 20x12x3 cm. - (Disney Cinema Familiar). - Tít. orig.: The Island at the top of the world. - DVD de ficção. - Elenco: David Hartman, Donald Sinden, Jacques Marin, Mako, David Gwillim, Agneta Eckemyr. - Maiores de 6 anos Cinema de ficção--[DVD] CDU 791.43-252(086.8) Cota: 791.43 STEV
31
Catalogação de um registo multimédia (CD-ROM)
Exemplo:
DINOSSAUROS Dinossauros. - Porto : Porto Editora Multimédia,, cop. 1998. - 1 CD-ROM : col., son. 12 cm. - Requisitos do sistema : compatível IBM-PC, processador Pentium a 100 MHz, Windows 95, 8 MB de memória RAM, 30 MB de espaço em disco rígido, CD-ROM de quadrúpula velocidade, placa de som(16 bit), placa de video SVGA. Jogos de Computador- - Dinossauros - -[Publicação Infantil] - -[CD-ROM] CDU 598
Cota: 598 PORT
Catalogação de um Recurso electrónico (URL)
Exemplo:
ACADEMIC INFO Academic Info : educational subject directory, online degree programs, test preparation resources. - Phoenix : University of Phoenix,, cop.1998-2005. - http://www.academicinfo.net. - diretório especializado Educação [URL]
Catalogação de um Artefacto/3D (Jogo)
Exemplo:
DAMAS Damas. - Porto : Majora, [s.d.]. - 1 Tabuleiro de jogo + 24 peças. - Para 2 jogadores. - Maiores de 8 anos. Jogos de estratégia / [infantil] CDU 794.2 794.2 DAMA
32
Parte IV – Encabeçamento e Controlo de Autoridade
Os Cabeçalhos
Objectivos:
· Criar de pontos de acesso, para assegurar que um recurso seja sempre
recuperado aquando da realização de uma pesquisa;
· Determinar a forma do encabeçamento e estabelecer a forma autorizada dos
pontos de acesso seguindo as convenções e recomendações internacionais.
Depois de preenchido o Corpo da Entrada, teremos de atribuir o Cabeçalho da
Entrada Principal, assim como das entradas secundárias e remissivas.
A escolha do Cabeçalho não é arbitrária, existindo regras precisas que estabelecem
o Autor.
A autoria da obra pode ser Autor - pessoa física, Colectividade – Autor ou
Título.
Autor - Pessoa física
A regra básica para a constituição do cabeçalho é a inversão do último apelido e
do(s) nome(s) próprio(s), ou seja, o último APELIDO (em maiúsculas) seguido de
vírgula, espaço e o(s) nome(s) próprios. À palavra que sobressai em maiúsculas
chamamos "Palavra de ordem".
Ex.: Resposta a Matilde, de Fernando Namora
Corpo da entrada: Resposta a Matilde / Fernando Namora
Cabeçalho: NAMORA, Fernando
Sem ter a pretensão de abranger todas as possibilidades de constituição dos
cabeçalhos determinados pelas Regras de Catalogação, referenciamos algumas das
principais excepções:
33
1. Na língua portuguesa não existe a ligação de nomes através de hífen, daí que se
segue a regra geral da constituição do cabeçalho, com a excepção de autores
muito conhecidos pelo apelido composto.
Ex.: David Mourão-Ferreira
FERREIRA, David Mourão
Nota: Nos apelidos estrangeiros respeita-se o hífen
2. Na língua portuguesa quando o apelido é formado por um segundo elemento que
indica relação familiar com esse apelido (Júnior, Neto, Filho, Sobrinho...), este
segundo elemento faz parte do apelido, ou seja, da palavra de ordem.
Ex.: Artur Portela Filho
PORTELA FILHO, Artur
3. Quando o nome do autor é um nome de Santo, a palavra de ordem é o nome
próprio.
Ex. : São João de Brito
JOÃO DE BRITO, Santo
4. Autores espanhóis invertem-se os dois últimos apelidos.
Ex.: Gabriel García Marquez
GARCÍA MARQUEZ, Gabriel
5. Autores chineses não se inverte o nome
Ex.: Yung Shong
YUNG SHONG
6. Autores japoneses entram à europeia
7. Autores franceses, a palavra de ordem é o último apelido, mas constituem
também parte dela os seguintes artigos ligados a esse apelido: Du, De, Le, La, L',
Les.
34
Ex.: Charles de Gaulle DE GAULLE, Charles
8. Autores germânicos, a palavra de ordem é o último apelido, mas constituem
parte dela os seguintes artigos quando ligadas ao apelido: Van, Vom, Zur.
Ex.: Ludvig van Leer
VAN LEER, Ludvig
No entanto não se considera a preposição von
Ex.: BEETHOVEN, Ludvig von
9. Autores italianos, a palavra de ordem é o último apelido, mas constituem parte
dela os seguintes artigos: De, Da, Di, D', Del, Della
Ex.: D'ANNUNZI
10. Quando a obra é de mais do que um autor, a palavra de ordem do cabeçalho é
o autor referenciado em primeiro lugar na obra.
Ex.: Uma aventura no Porto, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Corpo da entrada: Uma aventura no Porto / Ana Maria Magalhães,
Isabel Alçada
Cabeçalho: MAGALHÃES, Ana Maria,
11. Quando a obra é de mais do que três autores, é considerada anónima e a
palavra de ordem do cabeçalho é o título.
Autor Colectividade
As obras produzidas ou editadas por uma entidade ou pessoa-colectiva têm como
cabeçalho a colectividade responsável por essa obra.
1. Quando o autor é um organismo oficial, a palavra de ordem do cabeçalho é
constituída pela hierarquia de dependência do referido organismo.
Se o organismo for hierarquicamente superior, a palavra de ordem será o país de
origem.
Ex.: Uma obra da responsabilidade de autoria do Ministério da Educação.
PORTUGAL. Ministério da Educação.
35
Uma obra da autoria do Departamento de Educação Básica
PORTUGAL. Ministério da Educação. Departamento de Educação Básica
2. Quando a obra é da autoria de um organismo oficial com autonomia, como
seja o caso das Universidades, Institutos e organismos afins, a palavra de
ordem é a do referido organismo.
Ex.: Uma obra editada pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
UNIVERSIDADE DE LISBOA. Faculdade de Letras
3. No caso das obras da responsabilidade de Congressos, Conferências, Encontros.
Ex.: X Congresso dos Professores de Matemática, 10-12 de Maio de 1998, Lisboa
CONGRESSO DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA. 10. Lisboa. 10-12 Maio
1998.
Outras situações
- No caso das obras onde a ilustração assume uma importância superior ao texto, o
encabeçamento deve ser o ilustrador;
- No caso da música clássica, o encabeçamento é sempre o autor do trecho/obra;
- No caso de outros géneros musicais, o encabeçamento deve ser o intérprete;
- No caso do vídeo, o encabeçamento deve ser o realizador;
- No caso dos documentos multimédia, o encabeçamento deverá ser o produtor;
- No caso dos recursos electrónicos, o encabeçamento deverá ser o autor da
informação se tal se encontrar explícito.
As Entradas
Entrada é a ordem lógica usada no registo dos elementos que identificam e
descrevem o documento.
Podem existir vários tipos de Entradas:
- Entrada Principal
36
- Entradas Secundárias
- Entradas Remissivas
- Entradas Remissivas Explicativas
Entrada Principal
1. Pelo nome do autor - descrição feita no ponto anterior
2. Pelo nome da colectividade - descrição feita no ponto anterior
3. Pelo Título - Quando a obra não tem indicação de autor principal e tem mais de
três autores, a Entrada Principal faz-se pelo título, pois a obra é considerada
anónima, mas alimenta o catálogo de autores.
São feitas entradas principais pelo título, de:
- Obras anónimas
- Obras de autoria não determinada
- Obras da responsabilidade de um compilador, coordenador ou editor/director
literário.
Entradas Secundárias
1. Pelo nome do(s) autor(es) - Se a obra é de dois ou três autores, a entrada
principal é feita pelo nome do primeiro autor citado e fazem-se entradas
secundárias para o/os co-autores.
Entradas Remissivas (ver)
A remissão ver orienta o utilizador de uma forma de cabeçalho para outra com a
finalidade de um melhor esclarecimento de situações menos conhecidas.
Ex.: ROCHA, Adolfo Correia
ver (v)
TORGA, Miguel
[Nome real e pseudónimo]
37
Entradas Remissivas Explicativas (ver também)
Quando é necessário dar ao utilizador certos princípios de orientação catalográfica
ou pormenores explicativos em relação a qualquer cabeçalho.
Ex.: SINDBAD O MARINHEIRO
ver também (v.t.)
MIL E UMA NOITES
Parte V - Indexação / Classificação / Cotação
Indexação, classificação e cotação são três vertentes especificas da análise
documental, isto é, actividades indispensáveis numa biblioteca organizada segundo
padrões normalizados e universais, que possibilitem uma recuperação rápida e
eficaz da informação.
Desde que o documento5 dá entrada na biblioteca, até ser disponibilizado, tem
necessariamente que passar por uma série de operações denominadas "cadeia
documental", a qual consiste num conjunto de técnicas definidas previamente e
realizadas preferencialmente por profissionais habilitados.
Indexação
Objectivos:
· Assegurar a recuperação de qualquer documento ou informação no momento em
que o utilizador procura um assunto num catálogo bibliográfico.
· Fazer a abordagem do documento, determinar o seu assunto principal, reconhecer
os elementos essenciais que devem ser realçados e descritos, extrair os conceitos,
estabelecer a sua correspondência em linguagem documental e verificar a
pertinência dessa representação, são as etapas sucessivas para transmitir, de
forma inequívoca, o conteúdo do documento com o objectivo final da difusão
correcta da informação.
5 “Documento” é nesta fase considerado exclusivamente em suporte de papel (monografias, recursos contínuos e analíticos). O tratamento documental de material não livro: CD Audio, DVD, CD-ROM, URL, jogos e outros será referido ulteriormente. Podemos desde já adiantar que as diferenças se situam mais a nível da forma que do conteúdo.
38
De acordo com a NP 3715 (1989) “Indexação é a acção que consiste em descrever
ou caracterizar um documento relativamente ao seu conteúdo, representando esse
conteúdo numa linguagem documental.”
Operação que visa representar, graças aos elementos de uma linguagem
documental previamente definida, os resultados conceptuais obtidos através da
análise de um documento, ou de parte deste, tendo em vista facilitar a posterior
pesquisa e recuperação do documento em questão.
A transcrição em linguagem documental faz-se graças às ferramentas da indexação
das quais se destaca o thesaurus. Este utensílio é constituído por descritores que
representam conceitos, que no seu conjunto constituem uma linguagem
documental controlada, baseada nas estruturas hierárquicas de uma ou mais áreas
do conhecimento, sendo as relações entre si representadas por sinais
convencionais. Tratando-se de um thesaurus especializado, isto é, circunscrito a um
domínio específico do conhecimento, os termos utilizados serão também mais
específicos e complexos, enquanto que um thesaurus mais abrangente –
“macrothesaurus” – se limita, através de conceitos abrangentes, a abarcar as
noções essenciais das áreas que cobre.
Assim, deverão seleccionar-se os conceitos a reter e escolher-se os descritores6
(palavras-chave) considerados apropriados para a recuperação de informação. Os
descritores ou palavras-chave são obtidos através de um Thesaurus.
Na BMAV o Thesaurus está a ser construído gradualmente e automaticamente, a
quando do preenchimento do Campo 600 do UNIMARC, no Programa Bibliobase.
Assim, os técnicos socorrem-se da Lista de Cabeçalhos de Assuntos para
Bibliotecas7 e do SIPORBASE: Sistema de indexação em português8
A indexação de um documento é a operação que complementa a classificação.
Graças à indexação é elaborado o levantamento da maior parte, ou mesmo de
todos os assuntos, dependendo do grau de exaustividade pretendido. Neste
levantamento há que considerar os assuntos susceptíveis de interessar o utilizador,
6 Descritores - é um termo que se utiliza em indexação para representar um determinado conceito, por vezes, também considerado termo preferencial, conforme consta da NP 4036 (1993). 7 BLAC-MONTAMYEUR, Martine; DANSET, Françoise – Lista de cabeçalhos de assuntos para bibliotecas. Lisboa: Caminho, 1999. 8 PORTUGAL, Biblioteca Nacional – SIPORBASE: sistema de indexação em português. 3ª edição revista e aumentada. Lisboa: BN, 1998.
39
o que obriga a ter em conta o seu "perfil", nomeadamente no caso das bibliotecas
hiper-especializadas. Será a partir desses assuntos que o utilizador estruturará a
sua pesquisa documental. Não se trata, pois, de elaborar um simples índex, mas
sim de transpor para uma linguagem documental o conteúdo de uma obra através
de uma série de operações mentais. A indexação não é uma tarefa fácil, visto que
demorada - estima-se entre l5 minutos e uma hora o tempo necessário para
indexar correcta, exaustiva e profundamente uma obra, o que torna esta faceta
biblioteconómica demorada e dispendiosa.
O exercício da indexação faz-se progressiva e ordenadamente, analisando as partes
que constituem um documento: partes internas e externas do documento,
introdução e conclusão, ficha técnica, resumo incluso, índice, colecção de que faz
parte...
Todos estes elementos podem fornecer pistas para uma visão abrangente que
permita retirar os mais relevantes conceitos que caracterizam a obra. Esses
conceitos serão transpostos para "palavras-chave", ou seja, os descritores contidos
no thesaurus utilizado.
Contexto documental da indexação
Um mesmo documento pode ser objecto de vários tipos de análise de conteúdo,
visando fins diferentes. O resumo que aparece na contracapa de um livro, escrito
ou não pelo próprio autor, é de um outro tipo que aquele que o indexador levará a
cabo tendo em vista a futura pesquisa do utilizador da biblioteca. Para poder
distinguir os diferentes níveis de análise de conteúdo tem-se em conta os seguintes
factores:
1. número de termos utilizados.
2. precisão e especificidade dos termos escolhidos.
3. organização estabelecida entre esses termos.
A análise dos diferentes documentos e a determinação do seu conteúdo e escolha
dos termos pertinentes para a indexação deverá ser feita de acordo com a NP3715,
equivalente portuguesa da norma ISSO 5963, adiante transcritas.
40
Fazer uma análise temática, independentemente do fim visado, consiste em
descobrir “núcleos de sentido” que compõem a comunicação e cuja presença ou
frequência significarão algo no contexto em questão.
No entanto, e apesar das semelhanças de certos procedimentos, existem diferenças
essenciais, consoante os objectivos.
- A documentação trabalha com documentos; a análise de conteúdo com
mensagens.
- A análise documental faz-se principalmente aplicando as técnicas de classificação
e indexação; a análise categorial temática é, entre outras, uma das técnicas de
análise de conteúdo.
- O objectivo da análise documental é a representação condensada da informação,
para consulta e armazenagem; o da análise de conteúdo é o “manuseamento” de
mensagens (conteúdo e expressão desse conteúdo), com o objectivo evidenciar os
indicadores que permitam inferir sobre uma outra realidade que não a da
mensagem.
Quanto mais elevados e precisos forem os valores acima referidos maior será o
grau de complexidade e exaustividade a que se terá chegado, excepto se a escolha
não tiver sido pertinente. Etapas na análise do documento, tendo em vista a
indexação:
1. Através de uma leitura de conjunto rápida e "em diagonal" - sem esquecer as
ilustrações - identificar o assunto principal. Para este primeiro nível de análise
existem zonas do documento que de imediato fornecem pistas, tais como a capa,
onde o título poderá ser mais ou menos equívoco, e a contracapa e badanas, onde
se poderá encontrar o resumo da obra ou excertos de comentários críticos, a
página de rosto e o índice.
2. Numa segunda leitura mais detalhada relevar as noções mais especificas e
determinar a pertença do documento a uma área bem especifica do saber.
41
Segue-se nessa perspectiva de aprofundamento a procura de elementos na
introdução e na conclusão assim como nos subtítulos dos capítulos, e a análise
detalhada de algumas das páginas.
Critérios de qualidade do resultado da análise tendo em vista a indexação
O resultado final deverá apresentar as seguintes características para poder ser
considerado de qualidade:
1. Pertinência - A descrição deve representar o documento e tão completamente
quanto possível
2. Precisão - A descrição deve ser tão precisa quanto possível, evitando
ambiguidades (só assim será possível respeitar a regra da pertinência)
3. Coerência - A descrição deve procurar manter homogeneidade e estabilidade,
apesar da variedade de textos, autores, utilizadores e... indexadores!
4. Ausência de Julgamento - A descrição deve ser objectiva e neutra e nunca
exprimir julgamentos nem valores pessoais
5. Concisão e Clareza - A descrição tendo como objectivo final a recuperação do
documento deve ser o mais breve e explícita.
Etapas do processo de indexação
O processo de indexação passa por cinco etapas distintas, embora na prática
possam parecer quase simultâneas ou indistintas:
1. Análise de conteúdo do documento a tratar.
2. Selecção dos conceitos mais pertinentes.
3. Passagem desses conceitos para a linguagem documental, isto é, escolha dos
descritores mais pertinentes constantes do thesaurus utilizado.
4. Ponderação dessa escolha.
42
5. Validação a posteriori dessa escolha no acto da indexação concluído.
Consoante o tipo de documento, assim varia o grau de exaustividade exigido.
Assim, os manuais escolares e as obras de referência são indexados só ao nível do
assunto principal. Quanto às obras musicais nunca são indexadas enquanto
abordando um determinado assunto, mas sim exclusivamente do ponto de vista
formal.
Método a utilizar (Responder às seguintes perguntas):
a) O documento trata de um assunto especifico, de um acontecimento, de um
fenómeno? Se sim, qual?
b) O documento aborda uma noção activa (uma acção, uma operação, um
processo)? Se sim, qual?
c) O assunto é tratado de um ponto de vista muito particular, normalmente a ele
não associado? Se sim, qual?
d) No documento existem variáveis dependentes ou independentes identificáveis?
Se sim, qual ou quais?
É no entanto necessário ter sempre presente que nem todos os assuntos abordados
num documento serão retidos pelo indexadores, os assuntos secundários podendo
ou não ser retidos e mencionados tão só em termos gerais
Os termos retidos podem, em função da sua importância, ser considerados como:
Essenciais
Importantes
Acessórios
A ponderação da sua importância ajudará a uma selecção mais pertinente e a um
menor ”ruído“ aquando da pesquisa. Em qualquer situação todos os conceitos serão
expressos em termos da linguagem documental escolhida previamente. A fim de
uniformizar ao máximo a indexação é conveniente comparar descritores já
anteriormente usados em documentos similares.
43
Regras de Indexação na BMAV:
a) Número de palavras por descritor
Os descritores podem ser formados por uma ou mais palavras, sendo importante
que expressem adequadamente o conceito.
Entretanto, recomenda-se que esse número de palavras seja o menor possível.
b) Uso de singular e do plural
Os termos do vocabulário controlado devem ser usados no singular, mas o plural é
admitido em determinadas circunstâncias.
A norma NP 4036 determina:
- Quando os termos são enumeráveis (quantos) aplica-se o plural.
- Quando os termos não são enumeráveis (quanto) aplica-se o singular
c) Sinónimos
Quando um conceito pode ser expresso por dois ou mais termos diferentes,
escolhe-se um deles como descritor, fazendo-se remissiva dos demais. O descritor
mais conhecido pelo utilizador deve ser escolhido como termo indexador.
Ex.: arte sacra
e não
arte religiosa
d) Descritores compostos
Nos descritores compostos as palavras são apresentadas na sua ordem natural.
Ex.: ensino em grupo
e não
grupo, ensino em
e) Termos homógrafos ou inconsistentes
Os termos homógrafos ou inconsistentes podem ser definidos pelo acréscimo de
palavras elucidativas. Esse acréscimo pode ser feito colocando-se palavras
elucidativas após o termo principal, que identifica o assunto de um documento
separando os descritores por dois pontos ( : )
Ex.: surrealismo -- arte
surrealismo -- literatura
44
f) Identificadores geográficos
Os descritores geográficos associados a um outro assunto devem ser representados
em ordem indirecta, excepto no caso de estarem relacionados com a literatura.
Ex.: filosofia - - ocidente
filosofia ocidental
pintura renascentista - - Itália
ou pintura renascentista italiana
ou pintura renascentista - -Itália
G) Outras Situações de forma geral
Literatura Adulta9
Ex.: Literatura Portuguesa -- Romance
Literatura Estrangeira -- Policial
Animais -- Enciclopédias
DVD
Ex.: Filmes -- [DVD]
Filmes – Comédia – [DVD]
CD-ROM
Ex.: Animais -- mamíferos -- [CD-ROM]
Literatura infantil10
Ex.: Literatura -- Conto -- [Publicações infantis]
Animais -- [Enciclopédia infantil]
DVD
Ex.: Filme -- [DVD Infantil]
9 Apoiamo-nos em: BLAC-MONTAMYEUR, Martine; DANSET, Françoise – Lista de cabeçalhos de assuntos para bibliotecas. Lisboa: Caminho, 1999. 10 Apoiamo-nos em: PORTUGAL, Biblioteca Nacional – SIPORBASE: sistema de indexação em português.
3ª edição revista e aumentada. Lisboa: BN, 1998.
45
CD-ROM
Ex.: Animais -- mamíferos -- [CD-ROM infantil]
Biografias
Balsac, Honoré de, 1799-1850 - - [Biografias]
Dionísio, Mário, 1916- --[Autobiografia]
Fundo Local
História local – Avanca -- 1910-1974 -- [Actas]
Classificação
Objectivos:
· Relacionar recursos através de estruturação de conceitos.
Estruturação de conceitos em classes e subdivisões de forma a exprimir as relações
semânticas existentes entre si, sendo as classes representadas através de uma
notação numérica. Elabora-se através da atribuição dos índices de um sistema de
classificação a dados ou documentos, visando a sua ordenação, recorrendo a uma
linguagem documental fundada na representação estruturada de um ou mais
domínios do conhecimento em classes, segundo um esquema predefinido como é o
caso da Classificação Decimal Universal (CDU).
Classificação Decimal Universal - Classificação bibliográfica em que os assuntos
se encontram divididos em dez11 grandes classes, cada uma dessas classes
subdividida em dez divisões, cada divisão por sua vez dividida em dez secções,
cada secção em dez subsecções e assim repetidamente, tantas vezes quanto a
11 O facto de o dígito 4 não se encontrar atribuído reduz na prática para 9 as
divisões da CDU.
46
análise do assunto o exigir, o que permite classificar cada tema de uma forma
muito específica e individualizada. As grandes classes do saber apresentam-se
distribuídas da seguinte forma:
0- Generalidades (Dicionários, Enciclopédias, Atlas)
1- Filosofia
2- Religião. Teologia
3- Ciências Sociais. Sociologia
4- Não atribuída actualmente
5- Ciências Exactas. Matemática. Ciências Naturais
6- Ciências Aplicadas. Tecnologia
7- Belas Artes. Divertimento e Lazer. Desportos
8- Linguística. Filologia. Literatura
9- Arqueologia. Geografia. Biografia. História
A CDU enquanto sistema rege-se por três princípios:
1. É uma classificação no sentido mais restrito.
2. É universal — inclui o conjunto de todos os saberes, não como simples
justaposição de elementos isolados, mas sim enquanto interligados.
3. É decimal — a notação que utiliza reflecte o princípio da sequência do geral para
o particular, graças à repartição dos saberes em dez grandes classes, cada uma
delas susceptível de ser subdividida decimalmente até ao grau de especificidade
julgado necessário.
Graficamente apresenta-se dividida em duas partes: na fila da esquerda os dígitos
escolhidos para representar cada saber, e à sua direita o saber em questão.
A aplicação da CDU pressupõe que se comece por analisar o documento, por
classificar e que se determine quais os seus assuntos mais relevantes, seguido da
procura das notações numéricas que os caracterizam.
A classificação pode ser completada através de notações gráficas de modo a
47
exprimir o tipo de obra, o tempo a que a obra se refere e as relações dos diferentes
conteúdos que encerra. Estas notações estão sempre associadas, nunca se
encontrando isoladas.
Alguns casos:
• Sinal de adição: +
Utiliza-se para ligar duas ou mais notações consecutivas, de modo a representar
um assunto composto e para o qual não existe uma notação específica.
Exemplo:
51+53 Matemática e Física
• Sinal de extensão /
Utiliza-se para ligar notações consecutivas, de forma a poder caracterizar um
assunto vasto ou uma série de conceitos.
Exemplo:
(52/59) Ciências da Natureza, abrangendo: 52 Astronomia, 53 Física e Mecânica 54 Química e Mineralogia 55 Geologia 56 Paleontologia e Fósseis 57 Biologia 58 Botânica 59 Zoologia
• Sinal de relação:
Utiliza-se para evidenciar uma relação lógica entre dois assuntos.
Exemplo:
794:371.3 Jogos para crianças
48
• Auxiliares comuns de forma (0x)
Encontram-se entre parêntesis sendo que o primeiro algarismo é sempre o número
0
Exemplos:
(038) Dicionários (07) Manuais escolares (082) Antologias (09) Estudos históricos e biográficos
• Auxiliares comuns de lugar
São também referenciadas entre parêntesis mas começam por outro algarismo que
não o 0.
Exemplos dos principais:
(4) Europa (5) Ásia (6) África (7) América do Norte (8) América Central e do Sul (9) Oceânia e regiões polares. Cada continente pode ser subdividido em países, regiões, etc.
Exemplo:
(4) Europa
(469) Portugal
(469.111) Lisboa
(469.9) Açores
• Auxiliares comum de tempo
49
“xy”
2 dígitos entre as aspas significam o século a que se refere o assunto principal da
obra. São anotados entre aspas e constituídos pelos primeiros dois algarismos do
século em questão. Aplicam-se unicamente à literatura.
Exemplo:
"17" para o século XVIII (1700-1799).
"19" para o século XX (1900-1999).
xxxx/xxxx
4 dígitos separados por uma oblíqua significa o período de tempo em que decorre o
assunto principal.
Exemplo: "1910/1980" significa o período de tempo compreendido entre 1910 e 1980.
• Auxiliares comuns de pessoa.
-05. . . (crescendo decimalmente)
Indica aspectos relativos a pessoas, tais como idade, graus de parentesco,
profissão, grau académico e estatuto social.
Exemplo:
-051 Pessoas enquanto sujeitos com deveres e direitos -053.9 Idosos -055.2 Mães -55.62 Filhos -057.16 Empregados em geral -057.85 Universitários -058.13 Classe média
Estes exemplos deixam claro que a estrutura da CDU é hierárquica, apoiando-se no
princípio de gradação de conceitos. Partindo do conceito considerado o mais geral,
50
considera que lhe estão subordinados outros conceitos mais restritivos e
específicos. O conceito mais geral determina a classe principal à qual pertence o
documento, podendo-se acrescentar tantas subclasses quantas o documento assim
o permitir e o perfil do utilizador assim o determinar. Para além de relação
hierárquica, a utilização dos sinais acima mencionados permite uma flexibilidade
classificativa e simultaneamente um crescente aprofundamento na apresentação
dos assuntos tratados na obra.
Nos documentos recursos Video sugere-se a utilização da Tabela de Classificação
proposta pela Federação Internacional dos Arquivos de Filmes - FIAF, para proceder
à Classificação dos mesmos.12
Cotação
Objectivos:
· Atribuir cotas alfanuméricas, com o recurso à Classificação Decimal Universal,
bem como à Tabela de Classificação proposta pela Federação Internacional dos
Arquivos de Filmes - FIAF.
A cota é o código que facilita a localização dum documento para além de
estabelecer uma ligação entre os dados relativos ao documento (descritos na ficha
bibliográfica) e o documento arrumado na estante.
É uma operação que consiste na atribuição de uma cota, constituída por um
conjunto de símbolos (letras, números e sinais) cuja função consiste em permitir
localizar qualquer documento, sobretudo numa biblioteca de livre acesso. Exprime a
hierarquização dos conceitos mais pertinentes, elaborada aquando da classificação,
visto exprimir aquele que foi considerado mais significativo.
Essa escolha exprime-se através dos dígitos da CDU ou da Tabela de Classificação
proposta pela Federação Internacional dos Arquivos de Filmes - FIAF, dígitos esses
desenvolvidos segundo a especificidade desejada, seguidos pelas quatro primeiras
letras do apelido do autor principal, e determinará posteriormente a arrumação do
documento na sala de leitura.
12 Usa-se a seguinte sequência: Lugar, tempo, forma e língua.
51
Este sistema permite que obras tratando de assuntos semelhantes se encontrem
perto umas das outras, enriquecendo e facilitando a escolha do utilizador quando
livremente circula entre as estantes. Evidentemente também na pesquisa em
catálogo manual ou informatizado a cota aparecerá sempre como um elemento
servindo à recuperação da informação.
É através da cota alfanumérica, a qual foi escolhida em função do assunto
considerado mais relevante e das quatro primeiras letras do apelido do autor, que
se procede à arrumação dos fundos nas estantes. É aposta na lombada do
documento através de uma etiqueta e determina o lugar que o documento irá
ocupar na sala de leitura. A classificação utilizada continua a ser a CDU, tentando
evitar-se a utilização de notações extensas e interligadas por sinais, apesar de
previstas teoricamente na CDU. Revelam-se, na prática, pouco adequadas.
Raramente um livro aborda um único assunto, pelo que essa cota atribuída
enquanto resultado final da classificação é quase sempre redutora de sentido.
Deve, pois, ter-se bem presente que uma cota é sobretudo um indicador lógico de
arrumação, que deixa por explorar a polissemia conceptual do documento.
Competirá à indexação fornecer os restantes dados, explicitando os conceitos
inclusos.
Sugestões de Cotação
Enciclopédias – 031 ENCI
Enciclopédia de geografia – 91(031) ENCI
Dicionário de Língua Portuguesa – 811.134.3(038) DICI
Literatura Adulta
Romance de José Saramago: 821.134.3-31 SARA
Teatro de Shakespeare: 82-2 SHAK
Literatura Infantil e Juvenil13
Uma Aventura…: 821.134.3-93 MAGA
Conto de Luísa Ducla Soares: 821.134.3-34 SOAR
Poesia de José Jorge Letria: 821.134.3-1 LETR
13 Aqui não ficam visíveis as idades, porque já estão definidas na indexação, a qual fica visível ao leitor.
52
Banda desenhada: 82-BD
Mais uma ovelha?, de Mij Kelly: 82-1 KELL
Monografias
Ex.: Lugares do tempo (monografia de Viseu): 908(469.312)
DVD ficção (uso da Tabela de Classificação proposta pela Federação Internacional
dos Arquivos de Filmes - FIAF)14, mais as 4 primeiras letras do apelido do autor, em
letra maiúscula.15
DVD não ficção (767:CDU)
Ex.: Descobrimentos Portugueses: 767:94(469)
Corpo Humano: 767:611
CD-ROM (uso da CDU)
CD Audio (uso da Tabela de Classificação proposta pela Federação Internacional dos
Arquivos de Filmes - FIAF), mais as 4 primeiras letras do apelido do autor, em letra
maiúscula
Fundo Local
Ribeira de Fráguas – A sua história: 908 (469.33) OLIV (FL)
14 Esta tabela encontra-se nos documentos da BMAV.
15 No caso de Instituições como autor ou responsável, devem ser usadas as iniciais, por exemplo: UC –
Universidade de Coimbra; APEE – Associação de Pais e Encarregados de educação.
53
Parte VI – Catalogação em Bibliobase (UNIMARC) Passos recomendados para iniciar a catalogação
1. Clicar 2 vezes no ícone BIBLIObase[ ] para aceder ao Módulo de
Catalogação. Surge a seguinte janela:
2. Surge a janela do “Login”:
Nome: _______________
Senha: ____________
Preencha os campos do login e clique em “Enter”.
3. Seleccione a base “Base Nova” (ou outra,
tendo em conta o nome que atribuíram à
base de dados da Biblioteca…) na caixa que
aparece e clique no botão “Seleccionar”.
4. Para criar um novo registo, seleccione,
na caixa que aparece, “Monografias –
Texto Impresso (MTI)” e clique no botão
“Seleccionar”.
5. Na janela seguinte, clique em novo registo.
6. Preencher os campos para a descrição bibliográfica do documento de acordo com as
indicações da tabela;
7. Gravar o registo.
54
Importação de registos de outras Bases de Dados
Para tornar o processo mais rápido de informatização do catálogo, procede-
se à importação de registos de outras bases. Na importação de registos de
monografias dar-se-á preferência às seguintes bases de dados:
Biblioteca Nacional – http://catalogo.bnportugal.pt/#focus Plano Nacional de Leitura
http://www.catalogopnl.planonacionaldeleitura.gov.pt/pnl/bin/wxis.exe/pnl/?IsisScript=pnl/bin/bibliopac.xic&db=PNL
Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira http://www.biblioteca.cm-feira.pt:8080/ Biblioteca Municipal Lúcio Craveiro da Silva http://www.blcs.pt/portal/pesquisa.aspx?q=&motor=opac Rede de Bibliotecas de Lisboa – http://catalogolx.cm-lisboa.pt/#focus Biblioteca Municipal de Oeiras http://catalogo.cm-oeiras.pt/screens/mainmenu_por.htm Biblioteca Municipal de Aveiro
http://catalogo.cmaveiro.pt/ipac20/ipac.jsp?session=I3RR150569366.390808&profile=bma&menu=search&ts=1313150569382#focus
Biblioteca Municipal de Sobral Monte Agraço http://www.bibliotecasobral.com.pt/bibliopac/bin/wxis.exe/bibliopac/?IsisScript=bibliopac/bin/bibliopac.xic&db=BIBLIO&lang=P&start=
Metodologia a adoptar para a importação:
Por exemplo:
1. no interface com a descrição abreviada, acedemos ao menu “Favoritos” e
escolhemos “Biblioteca Nacional”.
2. na caixa de diálogo que se abre, faz-se a pesquisa do documento
aconselhando-se que a mesma seja feita em primeiro lugar pelo ISBN e em
segundo pelo título;
3. na lista que aparecer como resultado da pesquisa efectuada, seleccionar o
registo que corresponde à edição do nosso documento;
55
4. seleccionar no quadro UNIMAR OU VER DETALHE BIBLIOGRÁFICO os
campos a importar seleccionando do campo 100 ao 800;
5. escolher a opção “ copiar”, usando o botão do lado direito do rato;
6. reabrir o Bibliobase, entretanto minimizando, e no menu “Editar”
seleccionar a opção” Colar registo especial formato “MARC”;
7. gravar os registo importados clicando no símbolo da disquete (canto
superior esquerdo);
8. seleccionar o registo importado, o qual aparece agora no fim da lista da
descrição abreviada dos registos, ir ao menu “Registos” e seleccionar “Alterar
Tipo de Documento”, seleccionando a opção adequada da lista que se abre;
9. editar o registo abrindo todos os campos de forma a verificar se os
mesmos estão preenchidos de acordo com os padrões definidos na biblioteca.
No caso de obras do catálogo do Plano Nacional de Leitura mantemos os
procedimentos referidos anteriormente, acedendo ao sítio referido anteriormente.
Campos e subcampos a preencher
56
Formato UNIMARC – Monografias / Registos Contínuos / Analíticos CAMPO Subcampo DESCRIÇÃO NOTAS/EXEMPLOS 931 Data de entrada no ficheiro 933 Ano da Publicação 1 Data em que o livro foi registado
no livro de registo manual = 100^a
010 ^a Número Internacional Normalizado dos Livros
O
021 ^a Nº Depósito Legal O ^b Código do país F
100
^a
Dados gerais do Processamento
O Livros adultos – código de audiência K (adulto sério)
101 ^a Língua da publicação O Português ^c Língua do documento original O No caso das traduções
102 ^a País da publicação F Portugal, por exemplo 105 ^a Dados codificados dos livros O 106 ^a Atributos físicos O 200 ^a Título próprio O
^d Título paralelo F Escrito em outra língua ^e Informação de outro título O ^f Primeira menção de responsabilidade O Até 3 autores, entram os 3
separados por vírgula; mais de 3 autores, coloca-se só o primeiro em ^f seguido de … [et al.]
^g Outras menções de responsabilidade F Ex. tradutor, ilustrador… 205 ^a Menção de edição O
^f Menção de responsabilidade relativa à edição
O
210 ^a Publicação, distribuição, etc. - Lugar da edição, distribuição
O
^c Publicação, distribuição, etc - Nome do editor, distribuidor
O Omite-se a palavra “editora/editorial” sempre que ela surja em 1º lugar. Ex. VERBO
^d Publicação, distribuição, etc – Data da publicação, distribuição
O Ano de edição, impressão, copyrith, depósito legal…
^f Menção de responsabilidade relativa à publicação
F
215 ^a Descrição física – Descrição Física O Sempre que as páginas não forem numeradas, coloca-se o número entre parêntesis recto [ ]
^c Descrição física - Outras indicações físicas
O Por ex. uma obra ilustrada ( il.)
^d Descrição física - Dimensões F Arredondado ao cm ^e Descrição física - Material
acompanhante O Ex. 1 CD
225 ^a Colecção - Título próprio da colecção O ^v Colecção - Indicação do volume O
300 ^a Notas gerais – texto da nota F Ex. Recomendado por Ler+Plano Nacional de Leitura Livro em Viagem pelos JI do Concelho
304 ^a Notas relativas a títulos originais O Tít. Orig. “…” 307 ^a Descrição física F 327 ^a Nota de conteúdo para obras em
volumes O
330 ^a Sumário ou resumo F 600 ^a Palavra de ordem O último nome do BIOGRAFADO
^b Outra parte do nome O 1º nome do BIOGRAFADO ^c Elemento de identificação ou
distinção O Ex. Rei de Portugal
^f Dados relativos a datas F 601 ^a Palavra de Ordem O Colectividade
57
F = Facultativo, O = Obrigatório
^b Outra parte do nome O Sigla – se tiver ^c Elementos de identificação O
606 ^a Nome comum usado como assunto O Tecla F2: base de autoridades/cabeçalhos
^j Subdivisão de forma O Ex:[DVD]; [CD-ROM] ^x Subdivisão de assuntos O ^y Subdivisão geográfica O
^2 Código do subsistema O Siporbase; CA 675 ^a CDU - Notação O Lit. Port. – (821.134.3-34)
Lit. estr. – (82-34) CDU ou FIAF
^v Edição CDU O BN ou FIAF ^z Língua da edição O Português
700 ^a Palavra de ordem O Apelido ^b Outra parte do nome O Outros nomes ^c Elementos de Identificação O ^f Datas F (nascimento e morte)
701 ^a Co-responsabilidade principal – Palavra de ordem
O Ex.: no caso das antologias pode ser repetido várias vezes
^b Co-responsabilidade principal – Outra parte do nome
O
^f Datas ^4 Código da função O
702 ^a Co-responsabilidade Secundária – Palavra de Ordem
O apelido
^b Co-responsabilidade Secundária – Outra parte do nome
O Nome próprio
^f Dados relativos a datas F ^4 Código da função O
710 ^a Colectividade (Responsabilidade Principal) – Palavra de Ordem
O Quando é uma editora
^f Dados relativos a datas F No caso de um seminário ou congresso, coloca-se a data de realização
^4 Código da função O ^e Local do Grupo eventual F
712 ^a Colectividade (Responsabilidade Secundária) – Palavra de Ordem
O
^f Dados relativos a datas F No caso de um seminário ou congresso, coloca-se a data de realização
^4 Código da função O ^e Local do Grupo eventual F
801 ^a Fonte de Origem - País da agência O Portugal ^b Agência O Sigla da entidade catalogadora:
BM, BE…. ^g Regras de Catalogação O RPC
856 ^u Localização e acesso electrónico – URL
O Procedimento a definir de acordo com a implementação do Portal da RBAAV 859 ^u Imagem da capa - URL O
^z Nota para a informação ao público Usar K 966 ^a Cota - Nº de Registo O
^c Nº de exemplares O ^l Sigla da Instituição O ^s Cota O CDU com as 4 letras do apelido
Ex: 038 DICI ^x Modalidade de aquisição O ^6 Empréstimo Domiciliário O ^7 Leitura de Presença O ^8 Tempo máximo de empréstimo O ^9 Disponível para empréstimo O
58
Formato UNIMARC – Recurso Audio (CD Audio)
CAMPO Subcampo DESCRIÇÃO NOTAS/EXEMPLOS 931 Data de entrada no ficheiro 933 Ano da Publicação 1 013 ^a Número Internacional Normalizado
da Música O
021 ^a Nº Depósito Legal O ^b Código do país F
071 ^a Nº de Editor F ^b Fonte F 100
^a
Dados gerais do Processamento
O
101 ^a Língua da publicação O Português ^c Língua do documento original O
102 ^a País da publicação F Portugal, por exemplo 126 ^a Dados codificados do registo sonoro
(geral) F
^b Dados codificados do registo sonoro (pormenor)
F
127 ^a Duração Registo Sonoro O 128 ^a Forma da Composição F
^b Instrumentos ou vozes para agrupamento
F
^c Instrumentos ou vozes para solistas F 200 ^a Título próprio O
^e Informação de outro título O ^f Primeira menção de responsabilidade O Até 3 autores, entram os 3
separados por vírgula; mais de 3 autores, coloca-se só o primeiro em ^f seguido de … [et al.]
^g Outras menções de responsabilidade F 205 ^a Menção de edição O
^f Menção de responsabilidade relativa à edição
O
210 ^a Publicação, distribuição, etc. - Lugar da edição, distribuição
O
^c Publicação, distribuição, etc - Nome do editor, distribuidor
O Omite-se a palavra “editora/editorial” sempre que ela surja em 1º lugar. Ex. VERBO
^d Publicação, distribuição, etc – Data da publicação, distribuição
O Ano de edição, impressão, copyrith, depósito legal…
^f Menção de responsabilidade relativa à publicação
F
215 ^a Descrição física – Descrição Física F ^c Descrição física - Outras indicações
físicas F
^d Descrição física – Duração F ^e Descrição física - Material
acompanhante O
225 ^a Colecção - Título próprio da colecção O ^v Colecção - Indicação do volume O
300 ^a Notas gerais – texto da nota F 600 ^a Palavra de ordem O
^b Outra parte do nome O ^c Elemento de identificação ou
distinção O
^f Dados relativos a datas F 601 ^a Palavra de Ordem O Colectividade
^b Outra parte do nome O Sigla – se tiver ^c Elementos de identificação O
606 ^a Nome comum usado como assunto O Tecla F2: base de autoridades/cabeçalhos
^j Subdivisão de forma O Ex:[CD Audio] ^x Subdivisão de assuntos O ^y Subdivisão geográfica O
675 ^a CDU - Notação O Tabela FIAF ^v Edição CDU O BN ou FIAF ^z Língua da edição O Português
59
F = Facultativo, O = Obrigatório
700 ^a Palavra de ordem O Apelido ^b Outra parte do nome O Outros nomes ^c Elementos de Identificação O ^f Datas F (nascimento e morte)
701 ^a Co-responsabilidade principal – Palavra de ordem
O
^b Co-responsabilidade principal – Outra parte do nome
O
~f Datas ^4 Código da função O
702 ^a Co-responsabilidade Secundária – Palavra de Ordem
O apelido
^b Co-responsabilidade Secundária – Outra parte do nome
O Nome próprio
^f Dados relativos a datas F ^4 Código da função O
801 ^a Fonte de Origem - País da agência O Portugal ^b Agência O Sigla da entidade catalogadora:
BM, BE…. ^g Regras de Catalogação O RPC
856 ^u Localização e acesso electrónico – URL
O Procedimento a definir de acordo com a implementação do Portal da RBAAV 859 ^u Imagem da capa – URL O
^z Nota para a informação ao público Usar K 966 ^a Cota - Nº de Registo O
^c Nº de exemplares O ^l Sigla da Instituição O ^s Cota O CDU com as 4 letras do apelido
xxx DICI xxx ENCI
^x Modalidade de aquisição O ^6 Empréstimo Domiciliário O ^7 Leitura de Presença O ^8 Tempo máximo de empréstimo O ^9 Disponível para empréstimo O
60
Formato UNIMARC – Recurso Video (DVD)
CAMPO Subcampo DESCRIÇÃO NOTAS/EXEMPLOS 931 Data de entrada no ficheiro 933 Ano da Publicação 1 021 ^a Nº Depósito Legal O
^b Código do país F 071 ^a Nº de Editor F ^b Fonte F 100
^a
Dados gerais do Processamento
O
101 ^a Língua da publicação O Português ^c Língua do documento original O
102 ^a País da publicação F Portugal, por exemplo 115 ^a Dados codificados do registo video
(geral) F
^b Dados codificados do registo video (pormenor)
O
200 ^a Título próprio O ^e Informação de outro título O ^f Primeira menção de responsabilidade O Até 3 autores, entram os 3
separados por vírgula; mais de 3 autores, coloca-se só o primeiro em ^f seguido de … [et al.]
^g Outras menções de responsabilidade F 205 ^a Menção de edição O
^f Menção de responsabilidade relativa à edição
O
210 ^a Publicação, distribuição, etc. - Lugar da edição, distribuição
O
^c Publicação, distribuição, etc - Nome do editor, distribuidor
O Omite-se a palavra “editora/editorial” sempre que ela surja em 1º lugar. Ex. VERBO
^d Publicação, distribuição, etc – Data da publicação, distribuição
O Ano de edição, impressão, copyrith, depósito legal…
^f Menção de responsabilidade relativa à publicação
F
215 ^a Descrição física – Descrição Física F ^c Descrição física - Outras indicações
físicas F Cor
^d Descrição física – Duração F ^e Descrição física - Material
acompanhante O
225 ^a Colecção - Título próprio da colecção O ^v Colecção - Indicação do volume O
300 ^a Notas gerais – texto da nota F 600 ^a Palavra de ordem O
^b Outra parte do nome O ^c Elemento de identificação ou
distinção O
^f Dados relativos a datas F 601 ^a Palavra de Ordem O Colectividade
^b Outra parte do nome O Sigla – se tiver ^c Elementos de identificação O
606 ^a Nome comum usado como assunto O Tecla F2: base de autoridades/cabeçalhos
^j Subdivisão de forma O Ex:[DVD] ^x Subdivisão de assuntos O ^y Subdivisão geográfica O
675 ^a CDU - Notação O Tabela FIAF ^v Edição CDU O BN ou FIAF ^z Língua da edição O Português
700 ^a Palavra de ordem O Apelido ^b Outra parte do nome O Outros nomes ^c Elementos de Identificação O ^f Datas F (nascimento e morte)
701 ^a Co-responsabilidade principal – Palavra de ordem
O
^b Co-responsabilidade principal – Outra O
61
F = Facultativo, O = Obrigatório
parte do nome ~f Datas ^4 Código da função O
702 ^a Co-responsabilidade Secundária – Palavra de Ordem
O Apelido
^b Co-responsabilidade Secundária – Outra parte do nome
O Nome próprio
^f Dados relativos a datas F ^4 Código da função O
801 ^a Fonte de Origem - País da agência O Portugal ^b Agência O Sigla da entidade catalogadora:
BM, BE…. ^g Regras de Catalogação O RPC
856 ^u Localização e acesso electrónico – URL
O Procedimento a definir de acordo com a implementação do Portal da RBAAV 859 ^u Imagem da capa – URL O
^z Nota para a informação ao público Usar K 966 ^a Cota - Nº de Registo O
^c Nº de exemplares O ^l Sigla da Instituição O ^s Cota O CDU com as 4 letras do apelido
do produtor Ex: Manhã submersa, de Vergílio Ferreira 821.134.3-34 OLIV (Manuel de Oliveira)
^x Modalidade de aquisição O ^6 Empréstimo Domiciliário O ^7 Leitura de Presença O ^8 Tempo máximo de empréstimo O ^9 Disponível para empréstimo O
62
Formato UNIMARC – Recurso Multimédia (CD-ROM)
CAMPO Subcampo DESCRIÇÃO NOTAS/EXEMPLOS 931 Data de entrada no ficheiro 933 Ano da Publicação 1 021 ^a Nº Depósito Legal O
^b Código do país F 071 ^a Nº de Editor F ^b Fonte F 100
^a
Dados gerais do Processamento
O
101 ^a Língua da publicação O Português ^c Língua do documento original O
102 ^a País da publicação F Portugal, por exemplo 115 ^a Dados codificados do registo
multimédia (geral) F
^b Dados codificados do registo multimédia (pormenor)
O
200 ^a Título próprio O ^e Informação de outro título O ^f Primeira menção de responsabilidade O Até 3 autores, entram os 3
separados por vírgula; mais de 3 autores, coloca-se só o primeiro em ^f seguido de … [et al.]
^g Outras menções de responsabilidade F 205 ^a Menção de edição O
^f Menção de responsabilidade relativa à edição
O
210 ^a Publicação, distribuição, etc. - Lugar da edição, distribuição
O
^c Publicação, distribuição, etc - Nome do editor, distribuidor
O Omite-se a palavra “editora/editorial” sempre que ela surja em 1º lugar. Ex. VERBO
^d Publicação, distribuição, etc – Data da publicação, distribuição
O Ano de edição, impressão, copyrith, depósito legal…
^f Menção de responsabilidade relativa à publicação
F
215 ^a Descrição física – Descrição Física F ^c Descrição física - Outras indicações
físicas F cor
^d Descrição física F ^e Descrição física - Material
acompanhante O
225 ^a Colecção - Título próprio da colecção O ^v Colecção - Indicação do volume O
300 ^a Notas gerais – texto da nota F 600 ^a Palavra de ordem O
^b Outra parte do nome O ^c Elemento de identificação ou
distinção O
^f Dados relativos a datas F 601 ^a Palavra de Ordem O Colectividade
^b Outra parte do nome O Sigla – se tiver ^c Elementos de identificação O
606 ^a Nome comum usado como assunto O Tecla F2: base de autoridades/cabeçalhos
^j Subdivisão de forma O Ex:[CD-ROM] ^x Subdivisão de assuntos O ^y Subdivisão geográfica O
675 ^a CDU - Notação O Tabela FIAF ^v Edição CDU O BN ou FIAF ^z Língua da edição O Português
700 ^a Palavra de ordem O Apelido ^b Outra parte do nome O Outros nomes ^c Elementos de Identificação O ^f Datas F (nascimento e morte)
701 ^a Co-responsabilidade principal – Palavra de ordem
O
^b Co-responsabilidade principal – Outra O
63
F = Facultativo, O = Obrigatório
parte do nome ~f Datas ^4 Código da função O
702 ^a Co-responsabilidade Secundária – Palavra de Ordem
O Apelido
^b Co-responsabilidade Secundária – Outra parte do nome
O Nome próprio
^f Dados relativos a datas F ^4 Código da função O
801 ^a Fonte de Origem - País da agência O Portugal ^b Agência O Sigla da entidade catalogadora:
BM, BE…. ^g Regras de Catalogação O RPC
856
^a Localização de documentos remotos - Host
F
^b Localização de documentos remotos – Número de acesso
F
^d Localização de documentos remotos - Endereço
F
^f Localização de documentos remotos – caminho electrónico
F
^g Localização de documentos remotos – nome uniforme do recurso
F
^u Localização de documentos remotos - URL
F
966 ^a Cota - Nº de Registo O ^c Nº de exemplares O ^l Sigla da Instituição O ^s Cota ^x Modalidade de aquisição O ^6 Empréstimo Domiciliário O ^7 Leitura de Presença O ^8 Tempo máximo de empréstimo O ^9 Disponível para empréstimo O
64
Formato UNIMARC – Recurso Electrónico (URL)
CAMPO Subcampo DESCRIÇÃO NOTAS/EXEMPLOS 931 Data de entrada no ficheiro 933 Ano da Publicação 1 021 ^b Código do país F 071 ^b Fonte F 100
^a
Dados gerais do Processamento
O
101 ^a Língua da publicação O Português ^c Língua do documento original O
102 ^a País da publicação F Portugal, por exemplo 135 ^a Dados codificados do registo
electrónico (geral) F
^b Dados codificados do registo electrónico (pormenor)
O
200 ^a Título próprio O ^e Informação de outro título O ^f Primeira menção de responsabilidade O Até 3 autores, entram os 3
separados por vírgula; mais de 3 autores, coloca-se só o primeiro em ^f seguido de … [et al.]
^g Outras menções de responsabilidade F 205 ^a Menção de edição O
^f Menção de responsabilidade relativa à edição
O
210 ^a Publicação, distribuição, etc. - Lugar da edição, distribuição
O
^c Publicação, distribuição, etc - Nome do editor, distribuidor
O Omite-se a palavra “editora/editorial” sempre que ela surja em 1º lugar. Ex. VERBO
^d Publicação, distribuição, etc – Data da publicação, distribuição
O Ano de edição, impressão, copyrith, depósito legal…
^f Menção de responsabilidade relativa à publicação
F
215 ^a Descrição física – Descrição Física F ^c Descrição física - Outras indicações
físicas F cor
^d Descrição física F ^e Descrição física - Material
acompanhante O
300 ^a Notas gerais – texto da nota F 600 ^a Palavra de ordem O
^b Outra parte do nome O ^c Elemento de identificação ou
distinção O
^f Dados relativos a datas F 601 ^a Palavra de Ordem O Colectividade
^b Outra parte do nome O Sigla – se tiver ^c Elementos de identificação O
606 ^a Nome comum usado como assunto O Tecla F2: base de autoridades/cabeçalhos
^j Subdivisão de forma O Ex:[CD-ROM] ^x Subdivisão de assuntos O ^y Subdivisão geográfica O
675 ^a CDU - Notação O Tabela FIAF ^v Edição CDU O BN ou FIAF ^z Língua da edição O Português
700 ^a Palavra de ordem O Apelido ^b Outra parte do nome O Outros nomes ^c Elementos de Identificação O ^f Datas F (nascimento e morte)
701 ^a Co-responsabilidade principal – Palavra de ordem
O
^b Co-responsabilidade principal – Outra parte do nome
O
~f Datas ^4 Código da função O
702 ^a Co-responsabilidade Secundária – O Apelido
65
F = Facultativo, O = Obrigatório
Palavra de Ordem ^b Co-responsabilidade Secundária –
Outra parte do nome O Nome próprio
^f Dados relativos a datas F ^4 Código da função O
801 ^a Fonte de Origem - País da agência O Portugal ^b Agência O Sigla da entidade catalogadora:
BM, BE…. ^g Regras de Catalogação O RPC
856 ^u Localização e acesso electrónico – URL
O Procedimento a definir de acordo com a implementação do Portal da RBAAV 859 ^u Imagem da capa – URL O
^z Nota para a informação ao público Usar K 966 ^a Cota - Nº de Registo O
^c Nº de exemplares O ^l Sigla da Instituição O ^s Cota O CDU com as 4 letras do apelido ^x Modalidade de aquisição O ^6 Empréstimo Domiciliário O ^7 Leitura de Presença O ^8 Tempo máximo de empréstimo O ^9 Disponível para empréstimo O
66
Formato UNIMARC – Recurso 3 dimensões, artefacto ou realia (Jogos)
CAMPO Subcampo DESCRIÇÃO NOTAS/EXEMPLOS 931 Data de entrada no ficheiro 933 Ano da Publicação 1 021 ^b Código do país F 071 ^a Nº de Editor F ^b Fonte F 100
^a
Dados gerais do Processamento
O
101 ^a Língua da publicação O Português ^c Língua do documento original O
102 ^a País da publicação F Portugal, por exemplo 115 ^a Dados codificados do registo 3 D
(geral) F
^b Dados codificados do registo 3D (pormenor)
O
200 ^a Título próprio O ^e Informação de outro título O ^f Primeira menção de responsabilidade O Até 3 autores, entram os 3
separados por vírgula; mais de 3 autores, coloca-se só o primeiro em ^f seguido de … [et al.]
^g Outras menções de responsabilidade F 205 ^a Menção de edição O
^f Menção de responsabilidade relativa à edição
O
210 ^a Publicação, distribuição, etc. - Lugar da edição, distribuição
O
^c Publicação, distribuição, etc - Nome do editor, distribuidor
O Omite-se a palavra “editora/editorial” sempre que ela surja em 1º lugar. Ex. VERBO
^d Publicação, distribuição, etc – Data da publicação, distribuição
O Ano de edição, impressão, copyrith, depósito legal…
^f Menção de responsabilidade relativa à publicação
F
215 ^a Descrição física – Descrição Física F ^c Descrição física - Outras indicações
físicas F cor
^d Descrição física F ^e Descrição física - Material
acompanhante O
225 ^a Colecção - Título próprio da colecção O ^v Colecção - Indicação do volume O
300 ^a Notas gerais – texto da nota F 600 ^a Palavra de ordem O
^b Outra parte do nome O ^c Elemento de identificação ou
distinção O
^f Dados relativos a datas F 601 ^a Palavra de Ordem O Colectividade
^b Outra parte do nome O Sigla – se tiver ^c Elementos de identificação O
606 ^a Nome comum usado como assunto O Tecla F2: base de autoridades/cabeçalhos
^j Subdivisão de forma O Ex:[CD-ROM] ^x Subdivisão de assuntos O ^y Subdivisão geográfica O
675 ^a CDU - Notação O Tabela FIAF ^v Edição CDU O BN ou FIAF ^z Língua da edição O Português
801 ^a Fonte de Origem - País da agência O Portugal ^b Agência O Sigla da entidade catalogadora:
BM, BE…. ^g Regras de Catalogação O RPC
966 ^a Cota - Nº de Registo O ^s Cota O ^c Nº de exemplares O ^l Sigla da Instituição O
67
F = Facultativo, O = Obrigatório
Cópia de Segurança
A segurança da base é um procedimento de extrema importância para a BMAV,
motivo pelo qual dela serão feitas sempre duas cópias. Esta será feita sempre que
se introduzam novos dados, em memória externa.
Assim, procede-se à gravação de Disco Externo com backup da Bibliobase e dos
ficheiros da Biblioteca e Espaço Internet.
Na parte de trás do disco externo, que está em cima da mesa de atendimento,
encontra-se o botão de ligar (acende uma luz azul na parte da frente do aparelho).
Acede-se à barra transparente, na parte superior do computador do Espaço
Internet e selecciona-se o seguinte símbolo (GFI Backup):
- Seleccionar No na abertura do programa
- Seleccionar My Tasks
- Clicar 2 vezes na Biblioteca_BackUP
- Seleccionar o separador Destination
- Mudar a drive H:\ para a actual
- Guardar no SAVE
No final, quando o backup estiver a 100% completo fecha-se a aplicação e desliga-
se o disco externo.
^s Cota O CDU + nome do jogo ^x Modalidade de aquisição O ^6 Empréstimo Domiciliário O ^7 Leitura de Presença O ^8 Tempo máximo de empréstimo O ^9 Disponível para empréstimo O
68
Parte VII– Etiquetagem
Tal como o nome indica, é a aposição, no fundo da lombada do documento, de uma
etiqueta que tem de conter a cota respectiva para arrumação do documento e sua
posterior recuperação nas estantes da sala de leitura.
Recursos infantis
Divisão dos títulos/livros por duas faixas etárias, ou seja 0-5 anos e 6-10 anos,
assinalada com a colocação de uma fita cor verde na lombada (além da etiqueta de
registo), como no exemplo abaixo.
Fita verde (6-10 anos)
Etiqueta com nº de registo Etiqueta com nº de registo
Fita verde (0-5 anos)
Fita verde (Juvenil)
Etiqueta com nº de registo
A etiqueta com o número de registo passará a ser colocada na parte inferior da
contra-capa. As Cotas passarão a ser colocadas na parte inferior da lombada.
69
Parte VIII – Monitorização
A monitorização está a cargo das Técnicas Superiores, as quais disponibilizarão 14
horas mensais do seu tempo de serviço para o efeito.
A monitorização contará com as tabelas disponíveis no Anexo do documento
Proposta de Metodologia de Planeamento do Tratamento documental / Catalogação.
Parte IX – Arrumação
Depois de todo o tratamento do documento este deverá ser arrumado em local
próprio, consoante o seu tipo, seguindo um critério temático de acordo com a
indexação e com a organização do espaço físico da Biblioteca.
Para o documento ser arrumado deve ter tido o tratamento técnico acima descrito:
carimbagem, registo, catalogação, classificação, indexação e cotação.
Como a atribuição da cota se baseou na notação C.D.U. (Classificação Universal
Décimal), os documentos irão ser arrumados por assuntos.
A arrumação dos documentos deve também respeitar critérios pré-definidos
generalizados:
• No caso dos livros começa-se a arrumação no sentido de cima para baixo e
da esquerda para a direita nas estantes, as quais não devem ultrapassar
determinadas dimensões, quer em comprimento, altura ou largura.
• Na abertura de um assunto, iniciamos sempre com Enciclopédias, depois
Dicionários, seguem-se as Coleções e, finalmente, colocamos os recursos de
A a Z.
• Se se tratar de material não livro, e sendo cada vez maior a disponibilidade
do mercado de mobiliário específico para bibliotecas, tiveram os fabricantes
dessas linhas, o cuidado de criar soluções, para a arrumação de fácil acesso,
dos diferentes suportes: recursos contínuos, CD Audio, DVD, CD-ROM, e
outros.
70
A facilidade de acesso aos documentos numa biblioteca é assim facilitada quer pela
correcta opção do mobiliário escolhido, quer pela correcta aplicação das normas
biblioteconómicas.
Parte X – Difusão da Informação
Todos os documentos que entram na biblioteca, depois de passado o circuito de
tratamento documental, tornam-se sugestões de leitura através do Portal da Rede
de Bibliotecas de Albergaria-a-Velha, bem como na Agenda Cultural e no Facebook.
Sugere-se:
• Criação de um Blogue da BMAV;
• Expositor de novidades no interior da BMAV;
• Boletim de novidades a enviar para a maillinglist, como forma de
comunicação interna e externa.
Conclusão Este manual de procedimentos foi criado por mim, Elsa Pinho, como Técnica
Superior, a exercer funções na Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha, desde
Abril de 2007.
O objectivo primordial deste manual é o registo dos procedimentos do Tratamento
Documental da Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha.
O manual reflecte sobretudo sobre as monografias, analíticos, recursos contínuos e
algum material não livro, nomeadamente os recursos audio (CD), os recursos
vídeos (DVD), recursos multimédia (CD-ROM) e os recursos electrónicos (URL).
71
Anexos
72
Albergaria-a-Velha, 13 de Março de 2012
A Técnica Superior,