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Manual do Cinelerra CV · Em termos de estabilidade, ao contrario de outros programas, a...

Date post: 10-Feb-2019
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Manual do Cinelerra CV Editor de v´ ıdeo n~ ao-linear para GNU/Linux Community Version 2.3 Edi¸ c~ ao 1.48.pt˙BR Heroine Virtual Ltd Equipe do Cinelerra CV
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Manual do Cinelerra CVEditor de vdeo n~ao-linear para GNU/Linux

Community Version 2.3Edic~ao 1.48.ptBR

Heroine Virtual LtdEquipe do Cinelerra CV

Copyright c 2003, 2004, 2005, 2006 Adam Williams - Heroine Virtual Ltd.Copyright c 2003 - 2016 Cinelerra-CV Team.

Este manual e livre. Voce pode redistribui-lo e/ou modifica-lo sob os termos da GNU GeneralPublic License, conforme publicada pela Free Software Foundation; tanto a vers~ao 2 da Licenca,quanto (a sua escolha) qualquer vers~ao posterior.Este documento e distribudo na expectativa de que sera util, mas SEM QUAISQUERGARANTIAS DE QUALQUER TIPO, nem mesmo as garantias de COMERCIALIZAC~AOou ADEQUAC~AO A PROPOSITOS PARTICULARES. Veja a GNU General Public Licensepara mais detalhes.Voce deve ter recebido uma copia da GNU General Public License junto com o seu Cinelerra.Caso n~ao a tenha recebido, escreva para: The Free Software Foundation, Inc., 51 Franklin Street,Fifth Floor Boston, MA 02110-1301, USA.

i

Sumario

Captulo 1: Introduc~ao 1

1 Introduc~ao

1.1 Sobre o Cinelerra

Por anos algumas pessoas desejaram uma forma de editar seu vdeo e audio em um lugar quefosse t~ao fluido como os em que se escreve textos. Cinelerra tenta ser um local unico para todasas suas necessidades que envolvam edic~ao de vdeo e audio. Toda a gravac~ao, edic~ao e exibic~ao("playback") pode ser feita aqui. O software tambem pode ser usado como um reprodutor deaudio. Ele pode ser usado para gravar audio ou vdeo. Ele pode ate ser usado para retocar fotos.

Existem dois tipos de pessoas que apreciam vdeos: produtores que querem criar novosconteudos, voltando a seus conteudos futuramente para um melhor refinamento, e consumidores,que querem adquirir o conteudo e assisti-lo. O Cinelerra n~ao visa consumidores. O Cinelerrapossui varios recursos para conteudo n~ao-comprimido, processamento de alta resoluc~ao e com-posic~ao, com muito poucos atalhos. Produtores precisam dessas func~oes devido a necessidade deretocar varias gerac~oes de gravac~ao com alterac~oes no formato, o que torna o programa muitocomplexo. Existem varias outras ferramentas padr~ao para consumidores, como MainActor, Kinoou Moxy, que voce pode considerar antes de usar o Cinelerra.

1.2 As duas vers~oes do Cinelerra

Existem duas vers~oes do Cinelerra. Uma pode ser encontrada no enderecohttp://www.heroinewarrior.com e a outra em http://cinelerra-cv.org. Estadocumentac~ao esta focada no Cinelerra-CV (Community Version).

O Cinelerra e desenvolvido de forma "upstream" por uma entidade a quem chamaremos deHV que e uma entidade que compartilha, mas que n~ao e do tipo "comunidade". HV preferetrabalhar em sua propria copia do Cinelerra por conta propria, lancando um novo codigo emuma base de seis em seis meses mais ou menos. Alguns desenvolvedores decidiram que seria in-teressante melhora-la de uma forma comunitaria, mas n~ao queriam exatamente dividir ("fork")o desenvolvimento. Basicamente, mantemos uma copia que e bastante similar a publicac~ao ofi-cial. Porem, aplicamos nossas correc~oes de erros, correc~oes de compilac~ao ("compiler compliancefixes") e alguns melhoramentos ao SVN. Nos tentamos mandar os patches aos desenvolvedoresoficiais. Assim, a vers~ao do Cinelerra CV possui um numero de caractersticas que a vers~aooficial n~ao possui.

Em termos de estabilidade, ao contrario de outros programas, a publicac~ao que o HV faz n~aopode ser descrita como uma publicac~ao "estavel". Apos a vers~ao do Cinelerra HV e lancada,normalmente ha quest~oes relacionadas a erros ("bugs") ou usabilidade. Alem disso, nem todas asimplementac~oes do Cinelerra CV conseguem entrar na vers~ao oficial (por exemplo, renderizac~aopara um pipe YUV). Desta forma, quando ha um novo lancamento, um dos membros (j6t)funde ("merge") o codigo do HV com o do Cinelerra CV, pegando as melhorias do HV e re-arranjando o codigo para ser mais similar ao do HV (espacos em branco, nomenclatura defunc~oes, nomenclatura de diretorios, leves mudancas nas implementac~oes, etc). Apos a fus~ao,a ultima vers~ao do Cinelerra CV e possivelmente um pouco instavel ate que todas as quest~oesdo novo codigo HV adicionadas sejam reparadas, usuarios encontrem erros e conforme o tempopermita corrigi-los. O Cinelerra CV pode ser visto como uma tentativa da comunidade deestabilizar a publicac~ao do HV e tambem como um esforco de adicionar melhorias de uma formacomunitaria onde podemos comentar as implementac~oes de cada plug-in de cada um. De fato, aHV fica de olho no que fazemos e, eventualmente, diz algumas palavras aqui ou ali sobre nossasimplementac~oes.

Dada a discuss~ao acima, pode-se dizer que obter o SVN logo antes de uma fundic~ao entreos codigos ("merge") seja uma vers~ao estavel, mas voce provavelmente encontrara problemasde arquivos de descric~ao de projetos n~ao serem mais compatveis. Alem disso, a HV tambem

http://www.heroinewarrior.comhttp://cinelerra-cv.org

2 Captulo 1: Introduc~ao

acha erros que nos n~ao havamos encontrado. Em alguns casos, tambem corrige erros quehavamos apontado mas n~ao conseguamos corrigir. Assim, o que e "estavel" torna-se realmentequestionavel e para voce decidir, mas se voce se mantiver conosco, provavelmente conseguira secomunicar melhor com a gente do que com a HV.

1.3 Sobre este manual

Esta edic~ao e a 1.48.ptBR, valida para a vers~ao 2.3 da vers~ao do Cinelerra CV. Voce poderedistribui-lo e/ou modifica-lo sob os termos da GNU General Public License, conforme publi-cada pela Free Software Foundation; tanto a vers~ao 2 da Licenca, quanto (a sua escolha) qualquervers~ao posterior.

Este manual se origina do "Secrets of Cinelerra", um excelente manual escrito porAdam Williams do Heroine Virtual Ltd. Em 2003, Alex Ferrer criou um Wiki baseadonaquele manual e adicionou um monte de capturas de tela e novas informac~oes. Naquela epoca,o Cinelerra CV ainda n~ao tinha seu proprio manual e informac~oes relacionadas a Vers~ao daComunidade do Cinelerra estavam jogadas pela internet (listas de discuss~ao, IRC, sites, wiki,etc). Em 2006, Nicolas Maufrais combinou o "Secrets of Cinelerra" original com o conteudodo Wiki de Alex Ferrer em um unico documento.

Mantenedores da documentac~ao do Cinelerra-CV:Ingles: Nicolas Maufrais (coordenador)Frances: Jean-Luc CoulonPortugues do Brasil: Flavio Soares

Outros contribuintes para este manual s~ao: Alexandre Bourget, Kevin Brosius, CarlosDavila, Cillian de Roiste, Rafael Diniz, Pierre Dumuid, Mike Edwards, Martin Ellison,Graham Evans, Scott Frase, Joe Friedrichsen, Gus Gus, Terje Hanssen, Mikko Huh-tala, Ben Jorden, Nathan Kidd, Marcin Kostur, Joseph L., Valentina Messeri, Sean Pap-palardo, Herman Robak, Dana Rogers, Jim Scott, Andraz Tori, Raffaella Traniello,Hermann Vosseler.

Agradecemos a equipe do projeto GNU, e particularmente a Karl Berry, maintenedor doGNU Texinfo, pela preciosa ajuda que nos deu durante a elaborac~ao deste manual.

Nota: A intenc~ao deste manual e que ele seja impresso em duplex. Portanto, e normal nomanual em PDF que algumas paginas pares sejam deixadas em branco.

Para conseguir as fontes do manual, instale o cogito e o git-core em seu computador em rode:cg-clone git://scm.pipapo.org/cinelerra-nicolasm

1.4 Buscando ajuda

Voce pode conseguir ajuda em:

Canal IRC: #cinelerra no Freenode Lista de discuss~ao: https://init.linpro.no/mailman/skolelinux.no/listinfo/cinelerra Site do Cinelerra CV: http://cinelerra-cv.orgVeja undefined [Reportando erros], Pagina undefined, caso voce queira preencher um

reporte de erros.

1.5 Tutoriais

Alguns tutoriais est~ao disponveis na internet: Cinelerra Tutorial - Getting Started, por Rob Fisher

http://www.robfisher.net/video/cinelerra1.html

https://init.linpro.no/mailman/skolelinux.no/listinfo/cinelerrahttp://cinelerra-cv.orghttp://www.robfisher.net/video/cinelerra1.html

Captulo 1: Introduc~ao 3

Cinelerra video tutorials, por The Source - tutorials (conversa e vdeo de telas capturadas),dentro de The Source Showhttp://www.thesourceshow.org/node/11- #1 esta no Episodio 6, "The Return Of The Pixel", do min 45 ao min 60 (Introduc~aoao Cinelerra e edic~ao n~ao-linear, a interface de 4 janelas, atributos de projeto, carregandoarquivos).- #2 esta no Episodio 1, "The Filesystem Menace", do min 32 ao min 54 (Armando trilhas,aproximac~ao de amostragem, caixas de selec~ao, edic~ao em dois monitores, edic~ao por recortee cola, adicionando e movendo as trilhas, edic~ao de arrastar e soltar, trimming, transic~oes).- #3 esta no Episodio 2, "Attack Of The Elephants (Dream)", do min 45 a 1:12 (Quadros-chave, camera e projetor, mascaras, ttulos, efeitos).

Beginners Guide to Exporting Video from Cinelerra, por Scott Frasehttp://content.serveftp.net/video/renderTest/guideToCinExport.html

Capturing desktop screens in Cinelerra, vdeo de telas capturadas por Scott Frasehttp://www.youtube.com/watch?v=MhaOgNQ0Bbc

Guide dutilisation de Cinelerra, em franceshttp://www.funix.org/fr/linux/cinelerra.htm

Faire un montage video tutorial em frances para iniciantes no Cinelerra HV, por LaurentBellegardehttp://laurent.bellegarde.free.fr/lprod/tutoriels/tutoriel_cinelerra_niv1_debutant.pdf

Capturando e editando video usando Software Livre, em Portugues, por Rafael Dinizhttps://docs.indymedia.org/view/Sysadmin/Cinelerra

Tutorial Cinelerra, em Portugues, por Leo Germanihttp://www.estudiolivre.org/tiki-index.php?page=Cinelerra

Edicion de video bajo GNU/Linux (Cinelerra), em espanhol, por Gustavo I~niguez Goyahttp://kutxa.homeunix.org/cinelerra

1.6 Links diversos

Links diversos: What is Deinterlacing? Facts, solutions, examples

http://www.100fps.com

MPEG-2 FAQhttp://bmrc.berkeley.edu/frame/research/mpeg/mpeg2faq.html

"Exporting edited HD content back to the camcorder" (HDV related)http://dvinfo.net/conf/showthread.php?t=76674

A Quick Guide to Digital Video Resolution and Aspect Ratio Conversionshttp://lipas.uwasa.fi/~f76998/video/conversion

Colour specification and image codinghttp://www.poynton.com/notes/colour_and_gamma/ColorFAQ.html

lprod - Libre Production um Wiki frances cheio de recursos para edic~ao de vdeo em OpenSource, especialmente para o Cinelerra HV (entre eles, um pacote para Ubuntu)http://fr.lprod.org/wiki/doku.php

http://www.thesourceshow.org/node/11http://content.serveftp.net/video/renderTest/guideToCinExport.htmlhttp://www.youtube.com/watch?v=MhaOgNQ0Bbchttp://www.funix.org/fr/linux/cinelerra.htmhttp://laurent.bellegarde.free.fr/lprod/tutoriels/tutoriel_cinelerra_niv1_debutant.pdfhttp://laurent.bellegarde.free.fr/lprod/tutoriels/tutoriel_cinelerra_niv1_debutant.pdfhttps://docs.indymedia.org/view/Sysadmin/Cinelerrahttp://www.estudiolivre.org/tiki-index.php?page=Cinelerrahttp://kutxa.homeunix.org/cinelerrahttp://www.100fps.comhttp://bmrc.berkeley.edu/frame/research/mpeg/mpeg2faq.htmlhttp://dvinfo.net/conf/showthread.php?t=76674http://lipas.uwasa.fi/~f76998/video/conversionhttp://www.poynton.com/notes/colour_and_gamma/ColorFAQ.htmlhttp://fr.lprod.org/wiki/doku.php

Captulo 2: Instalac~ao 5

2 Instalac~ao

Todos os pacotes do Cinelerra contem os seguintes itens: Traduc~oes para outras lnguas - que est~ao dentro do diretorio /usr/share/locale Executavel do Cinelerra - no diretorio /usr/bin Cinelerra plugins - no diretorio /usr/lib/cinelerra nos sistemas 32 bits e em

/usr/lib64/cinelerra nos sistemas 64 bits. soundtest - Utilitario para determinar o tamanho do buffer da placa de som. mplexlo - Multiplexac~ao de streams MPEG primitivos sem a conformancia padr~ao, no

entanto com mais eficiencia. mpeg3cat - Utilitario para ler arquivos MPEG de um determinado padr~ao e envia-los para

uma sada stdout. mpeg3toc, mpeg3cat, mpeg3dump - Utilitarios para indexac~ao e leitura de arquivos MPEG

mpeg3peek - Utilitario para mostrar a compensac~ao de bytes de um frame (quadro) de umarquivo MPEG.

2.1 Requisitos de hardware

O Cinelerra n~ao e um programa leve. A demanda de leitura, decodificac~ao e reproduc~ao devdeo pode sobrecarregar completamente seu sistema. A performance e, consequentemente, ausabilidade do cinelerra esta diretamente relacionada a velocidade, I/O - portas de entrada esada, vdeo e a memoria do seu hardware e ao tipo de stress a que voce pretende submetero sistema. Para os/as usuarios/as que trabalham apenas com audio ou com formatos leves devdeo, um computador menos potente pode ser suficiente. No entanto, para alguem que desejatrabalhar com arquivos no formato DV, varias faixas de audio e um bom conjunto de efeitose transic~oes e necessario uma melhor configurac~ao de hardware. Como regra geral, e sugeridorodar o Cinelerra em sistemas com, no mnimo, as seguintes especificac~oes: Velocidade da CPU

No mnimo, um processador de 500MHz, menos que isso sera inutilizavel. Processadoresdual-core e SMP aumentam consideravelmente a velocidade do cinelerra.

MemoriaAo se trabalhar com vdeo, e aconselhavel ter uma grande quantidade de memoria disponvelpara evitar que se utilize a partic~ao swap e para manter os recursos prontamente acessveis.Para ter uma ideia do que o cinelerra e capaz de fazer, voce precisa ter no mnimo 256Megabytes de memoria. Para utilizar o cinelerra em projetos maiores, sera necessario disporde mais memoria (> 1 Gb).

Disco rgidoOs requisitos de disco rgido s~ao baseados nas suas necessidades particulares de edic~ao devdeo. Se voce espera produzir vdeos longos em formatos pesados (DV utiliza cerca de3.5 Mb por segundo, ou 12 Gb por hora), e necessario ter um HD grande (>200 Gb) erapido. Para projetos menores, e possvel fazer ate com 1Gb de espaco livre. Edic~ao devdeo sobrecarrega bastante as portas de entrada e sada (I/O). Para melhores resultados,utilize um disco rgido rapido e configure-o apropriadamente.

Placa de vdeoDesde a vers~ao 2.1, o Cinelerra pode utilizar os benefcios da acelerac~ao de hardwareOpenGL. Tenha certeza que sua placa de vdeo suporta OpenGL2.0 para aproveitar esserecurso. Placas Nvidia series 7 (como a 7600GS) s~ao conhecidas por ter um bom desem-penho. Se voce estiver interessado em enviar a sada de vdeo diretamente para uma TVou um gravador de vdeo, verifique se a placa de vdeo traz essa possibilidade.

6 Captulo 2: Instalac~ao

Multiplos monitoresVoce pode usar os recursos do XFree86 Xinerama para trabalhar com varios monitores devdeo. Utilizando dois ou mais monitores, facilita bastante a visualizac~ao da linha do tempoe dos vdeos.

Sada para TVCaso sua placa de vdeo tenha a opc~ao de TV-Out (envio de sinal para TV), pode ser utilpara visualizar como seu vdeo ficara numa tela de TV.

Captura de vdeoSe voce tiver uma camera de vdeo analogica, ou quiser capturar o vdeo de um videocassete,sera necessario utilizar um dispositivo de captura de vdeo. Esses dispositivos s~ao suportadospelo cinelerra atraves do driver Video4Linux.

FirewireFirewire e a forma mais rapida de transferir vdeo para seu computador. A menos quevoce transfira material de vdeo para seu computador atraves de CDs, DVDs ou qualqueroutro formato pre-capturado (ou ainda por meio de uma placa de captura analogica), seranecessario uma placa firewire no seu computador.

Cameras digitaisHa uma grande variedade de cameras digitais que podem ser usadas com o Cinelerra. Prati-camente toda camera que puder ser conectada a porta firewire ira funcionar. O importante eajustar os parametros apropriados no sistema de captura de vdeo para que estes coincidamcom os parametros da camera.

2.2 Requisitos de software

Para instalar o Cinelerra voce precisa ter uma vers~ao atual do Linux com o Sistema de JanelasX (por exemplo, X.org) e com algum software controlador de audio funcionando corretamente.Voce tambem precisara instalar as seguintes bibliotecas (lista parcial):

a52dec dv faac ffmpeg fftw lame libavc1394 libfaad2 libraw1394 mjpegtools OpenEXR theora x264

Voce tambem vai precisar dos cabecalhos ("headers") para todas as bibliotecas requeridas.Para varias distribuic~oes, isso significa que voce precisara instalar os pacotes "-dev" ou "devel"que correspondam aos pacotes de bibliotecas que voce possui instalados. Alem das bibliotecaslistadas aqui, assegure-se de ter os cabecalhos ("headers") do X. A falta desses cabecalhosnormalmente resultara em uma falha na compilac~ao com mensagens cifradas de erro.

Captulo 2: Instalac~ao 7

2.3 Compilando Cinelerra CV

2.3.1 Processo comum de compilac~ao

Voce pode instalar Cinelerra CV obtendo o codigo fonte e compilando-o. Este e o metodo quevoce deve utilizar caso deseje compilar a vers~ao mais atual do Cinelerra CV.

O codigo fonte do Cinelerra-CV esta disponvel no repositorio Subversion (SVN). O Subver-sion esta disponvel para download em http://subversion.tigris.org/, mas muito provavel-mente a sua distribuic~ao possui pacotes pre-compilados. A documentac~ao completa do subver-sion esta disponvel em http://svnbook.red-bean.com/nightly/en/index.html.1. Primeiro voce deve baixar o codigo fonte do Cinelerra CV no repositorio SVN (aproximada-

mente 170Mb). Execute o comando:svn checkout svn://svn.skolelinux.org/cinelerra/trunk/hvirtualO comando svn acima criara em sua pasta atual de trabalho um diretorio chamado hvirtualque contem os fontes.

2. Entre no diretorio hvirtual:cd hvirtual

3. Crie o arquivo ./configure executando:autoreconf -i --force

4. Ent~ao execute o arquivo .configure:./configure --with-buildinfo=svn/recompileEsta opc~ao faz com que o numero da revis~ao seja exibido na aba Sobre da janela de Pre-ferencias. Voce pode dar uma olhada nas outras opc~oes disponveis executando o comando:./configure --helpA maioria das dependencias que estiverem faltando devem ser listadas apos a execuc~ao destecomando.

5. Agora execute o make:make Se voce quer gerar um registro para o resultado do make para buscar erros, estecomando pode ser usado:make 2>&1 | tee logfile

6. Finalmente, instale o Cinelerra CV:sudo make install

Notas:

SMP machine:Se voce for compilar o Cinelerra CV numa maquina com multiprocessador (SMP), nosrecomendamos a adic~ao da opc~ao -j 3 ao make para aproveitar melhor os recursos dessesprocessadores.

Somente para processadores x86:Voce provavelmente desejara habilitar o suporte a MMX. Para fazer isto, adicione aopc~ao --enable-mmx ao ./configure. Se voce fizer isto, devera usar tambem a opc~ao--without-pic, caso contrario, a compilac~ao pode falhar.

Para Pentium-M:Aqui est~ao algumas flags uteis ao compilador../configure --prefix=/usr --enable-x86 --enable-mmx --enable-freetype2--with-buildinfo=svn/recompile CFLAGS=-O3 -pipe -fomit-frame-pointer-funroll-all-loops -falign-loops=2 -falign-jumps=2 -falign-functions=2-ffast-math -march=pentium-m -mfpmath=sse,387 -mmmx -msse

Para 64bits:Como root, execute:

http://subversion.tigris.org/http://svnbook.red-bean.com/nightly/en/index.html

8 Captulo 2: Instalac~ao

./autogen.sh

./configureSubstitua a opc~ao -prefer-non-pic pela opc~ao -fPIC \ em seu arquivoquicktime/ffmpeg/libavcodec/i386/Makefile.am.makemake install

Atualizando o codigo fonte:Se voce ja baixou o codigo fonte de uma revis~ao desatualizada, voce pode atualiza-lo paraa mais recente usando o comando:svn update

Instalando revis~oes antigas:Se voce quer instalar uma revis~ao antiga, execute o comando:svn checkout -r svn://svn.skolelinux.org/cinelerra/trunk/hvirtual

Instalando varias vers~oes:Se voce deseja instalar mais de uma vers~ao do Cinelerra CV no seu computador, crieum diretorio /usr/local_cinelerra, e utilize as seguintes opc~oes no ./configure(substitua xxx pelo numero da vers~ao que voce quer compilar):--prefix=/usr/local_cinelerra/rxxx --exec-prefix=/usr/local_cinelerra/rxxx--program-suffix=_rxxxVoce tera de executar o Cinelerra CV do lugar onde ele esta instalado em seu computador:cd /usr/local_cinelerra/rxxx./cinelerra_rxxx Se voce instalar o Cinelerra utilizando este metodo, os arquivos detraduc~ao .po n~ao ser~ao instalados corretamente. Se voce quer rodar o Cinelerra em outralngua, veja Veja undefined [Variaveis de ambiente], Pagina undefined, para instruc~oesespecficas.

Vers~ao do Automake:Voce precisara da vers~ao 1.7 do automake. A vers~ao 1.4 n~ao funcionara. Autoconf 2.57tambem e exigido.

2.3.2 Compilando com smbolos de depurac~ao

Quando o Cinelerra CV trava, voce pode compilar com smbolos de depurac~ao e executa-lodentro do gdb. A informac~ao exibida pelo gdb e muito mais detalhada e, dessa maneira, osdesenvolvedores ter~ao informac~oes mais uteis para a corrigir os erros ("bugs").

Primeiro, baixe as fontes do SVN da mesma forma que foi descrito anteriormente. Depois,execute os seguintes comandos:cd hvirtualnice -19 autoreconf -i --forcemkdir ../hvdbgcd ../hvdbgnice -19 ../hvirtual/configure CXXFLAGS=-O0 -g CFLAGS=-O0 -g --with-buildinfo=svn/recompilecd quicktime/ffmpegnice -19 make CFLAGS=-O3cd ../..nice -19 makenice -19 make install

Veja undefined [Reportando erros], Pagina undefined, para informac~ao a respeito da ex-ecuc~ao do Cinelerra dentro do gdb.

Captulo 2: Instalac~ao 9

2.4 Executando o Cinelerra

A maneira mais simples de executar o cinelerra e atraves do comando /usr/bin/cinelerraEsse comando esconde uma interface em linha de comando com muito mais recursos. Executecinelerra -h para ver uma lista de opc~oes para linha de comando. A utilidade dessas opc~oes edescrito em varias sec~oes. Para renderizac~ao atraves da linha de comando veja Veja undefined[Renderizando arquivos], Pagina undefined.

Se esta mensagem aparecer quando voce estiver rodando o Cinelerra pela primeira vez:

WARNING:/proc/sys/kernel/shmmax is 0x2000000, which is too low

veja Veja undefined [Liberando mais memoria compartilhada], Pagina undefined, paradetalhes.

2.5 Live CDs

Pode-se tentar usar o Cinelerra em um computador sem que seja preciso instala-lo no disco rgido.Isso e possvel pelo uso de Live CDs, que est~ao em distribuic~oes GNU/Linux que d~ao boot peloCD, sem instalac~ao no disco rgido. Aqui est~ao alguns dos Live CDs que conhecidamente contemo Cinelerra:

Knoppix - a LiveDistro baseada em Debian "original" - http://www.knoppix.org dyne:bolic - para produc~ao multimdia - usa o gerenciador de janelas Window Maker -

http://www.dynebolic.org

Elive - Live CD baseado em Debian que usa o gerenciador de janelas Enlightenment -http://www.elivecd.org

x-evian - Live CD baseado em Debian para criac~oes multimdia - http://x-evian.org Mediainlinux - baseado no Knoppix - http://www.mediainlinux.org/ pho (garbure) - dedicado a edic~ao de vdeo - http://garbure.org/pho/ Slo-Tech - baseado em Debian e Morphix - http://linux.slo-tech.com

2.6 Arch Linux

O Cinelerra CV esta incluso no repositorio da comunidade Arch Linux.Para instalar o pacote cinelerra, voce deve habilitar o repositorio da comunidade (vejahttp://wiki.archlinux.org/index.php/AUR_User_Guidelines para mais informac~oes).Apos habilitar o repositorio da comunidade, use o seguinte comando a partir de um terminal:pacman -Sy cinelerra-cv

2.7 ArkLinux

O Cinelerra CV esta incluso no repositorio de pacotes ArkLinux.Para instalar o pacote cinelerra, use a ferramenta Install Software em Mission Control ou rodeos seguintes comandos a partir de uma linha de comando:apt-get updateapt-get install cinelerra.

2.8 Debian

2.8.1 Pacotes binarios para Debian

Andraz Tori mantem instruc~oes de empacotamento para Debian Sid. Ele tambem faz pacotesbinarios .deb para Sid. Estes s~ao empacotados a partir de releases n~ao-oficiais do SVN. Pacotespara Debian Sid podem ser encontrados aqui:

http://www.knoppix.orghttp://www.dynebolic.orghttp://www.elivecd.orghttp://x-evian.orghttp://www.mediainlinux.org/http://garbure.org/pho/http://linux.slo-tech.comhttp://wiki.archlinux.org/index.php/AUR_User_Guidelines

10 Captulo 2: Instalac~ao

Repositorio do Apt para i386:deb http://www.kiberpipa.org/~minmax/cinelerra/builds/sid/ ./

Repositorio do Apt para Pentium4 (otimizado):deb http://www.kiberpipa.org/~minmax/cinelerra/builds/pentium4/ ./

Repositorio do Apt para Pentium-M (otimizado):deb http://www.kiberpipa.org/~minmax/cinelerra/builds/pentiumm/ ./

Repositorio do Apt para AthlonXP (otimizado):deb http://www.kiberpipa.org/~minmax/cinelerra/builds/athlonxp/ ./

Valentina Messeri tambem construiu o Repositorio do Apt para Opteron (AMD64) (otimizado):

deb http://giss.tv/~vale/debian64/ ./

Nota: Se o Cinelerra apresentar o seguinte erro:cinelerra: relocation error: /usr/lib/libavcodec.so.0.4.8: undefined symbol:faacDecOpenVoce pode resolver o problema com o seguinte comando (como root):apt-get install --reinstall libfaad2-0=2.0.0-0.5

2.8.2 Pre-requisitos para Debian

Voce precisara de algumas dependencias que n~ao s~ao encontradas nos repositorios oficiais daDebian. Adicione ao /etc/apt/sources.list a seguinte linha do repositorio de ChristianMarillat:deb http://www.debian-multimedia.org/ sid main

Para usar este repositorio, e necessario adicionar ao seu gerenciador de chaves gpg a chavegpg do Marillat:gpg --keyserver hkp://wwwkeys.eu.pgp.net --recv-keys 1F41B907gpg --armor --export 1F41B907 | sudo apt-key add -Se voce n~ao usa sudo, use o seguinte comando como root:gpg --armor --export 1F41B907 | apt-key add -

2.9 Ubuntu

2.9.1 Repositorios de pacotes Ubuntu

deb http://ppa.launchpad.net/cinelerra-ppa/ppa/ubuntu main

where is your installed version of Ubuntu (precise, trusty, etc).

2.9.2 Instruc~oes para a instalac~ao de pacotes no Ubuntu

Escolha um dos repositorios acima de acordo com o tipo de sua CPU e instale o pacote.Aqui est~ao 3 formas de se fazer isso:

Com o gerenciador de pacotes Synaptic:

Abra a janela de repositorios do programa.Voce pode fazer isso de duas formas:- Va para Sistema -> Administrac~ao -> Gerenciador de pacotes synaptic- Dentro do programa: va para Configurac~oes -> Repositorios.Assegure-se de habilitar as fontes universe, multiverse e restricted na primeira aba.Clique em Repositorios de Terceiros ("Third Party"). Clique no bot~ao Adicionar e informe seurepositorio escolhido (dos mencionados acima).Clicar em Adicionar Fonte exibira o novo repositorio habilitado na janela de recursos do pro-grama.

Captulo 2: Instalac~ao 11

Voce deve agora ser capaz de encontrar o Cinelerra na sua lista de pacotes disponveis no Synap-tic.Siga as instruc~oes do Synaptic para a instalac~ao.

Pela linha de comando:

Edite diretamente o seu arquivo /etc/apt/sources.list.Assegure-se de estar com os repositorios universe, multiverse e restricted habilitados checandose a seguinte linha esta descomentada (se n~ao ha um "#" na frente dela):

deb http://archive.ubuntu.com/ubuntu dapper universe multiverse restricted

Adicione a linha completa do APT de seu repositorio escolhido (a partir da lista acima).Instale o Cinelerra digitando em seu terminal:apt-get update

e ent~aoapt-get install cinelerra

Com o instalador de pacotes GDebi:

Mande o Firefox para o endereco de rede do repositorio(por exemplo http://www.kiberpipa.org/~muzzol/cinelerra/edgy-i386/.)Clique no link .deb de seu pacote Cinelerra escolhido(por exemplo cinelerra 2.1.0+svn20070109-0ubuntu1 i386.deb)Uma janela de dialogo pedira a confirmac~ao de sua intenc~ao para abrir este arquivo com oinstalador de pacotes GDebi.Clicar em OK iniciara o download.Se durante o processo voce obter erros sobre dependencias n~ao satisfeitas, tente instalar asbibliotecas problematicas pelo mesmo metodo a partir da mesma pagina.

HOWTOs para a instalac~ao de pacotes ou compilac~ao a partir do codigo fonte

Instalac~ao do pacote Cinelerra no Ubunty Feisty AMD64:https://help.ubuntu.com/community/CinelerraOnFeistyAMD64

Compilac~ao a partir do codigo fonte no Ubuntu 6.10 Edgy Eft:http://www.ubuntuforums.org/showthread.php?t=320701&highlight=cinelerra

Compilac~ao a partir do codigo fonte no Ubuntu Breezy:http://placide.home.sapo.pt/cinelerra02.html

Compilac~ao a partir do codigo fonte no Ubuntu Dapper Drake (para iniciantes, em italiano):https://faberlibertatis.org/wiki/Cinelerra_CV_su_Ubuntu

2.10 Gentoo

A instalac~ao no Gentoo Linux e bastante simples. Simplesmente digite:emerge cinelerracomo root e o Cinelerra sera instalado e ira rodar sem problemas. Note que voce pode precisarcolocar o cinelerra em seu arquivo /etc/portage/package.keywords para poder usa-lo:echo "=media-video/cinelerra-cvs-20061020" >> /etc/portage/package.keywords

Veja http://www.gentoo.org/doc/en/handbook/handbook-x86.xml?part=3&chap=3 paradetalhes.

Observac~ao: O ebuild do Gentoo media-video/cinelerra-cvs-20061020 n~ao possui cones demodos de edic~ao. Veja Veja undefined [Modos de edic~ao], Pagina undefined, para maisinformac~oes.

https://help.ubuntu.com/community/CinelerraOnFeistyAMD64http://www.ubuntuforums.org/showthread.php?t=320701&highlight=cinelerrahttp://placide.home.sapo.pt/cinelerra02.htmlhttps://faberlibertatis.org/wiki/Cinelerra_CV_su_Ubuntuhttp://www.gentoo.org/doc/en/handbook/handbook-x86.xml?part=3&chap=3

12 Captulo 2: Instalac~ao

2.11 Fedora

O Cinelerra esta incluso no repositorio Freshrpms em http://freshrpms.net. O jeito maisfacil de instalar pacotes do Freshrpms e incluir o repositorio na configurac~ao do yum. Tambemassegure-se que o repositorio Fedora Extras esteja habilitado. Este e o caso por padr~ao no Fedora5 e 6, e Core e Extras s~ao unidos em um no Fedora 7.

No Fedora 6, como usuario root, rode:

rpm -ivh http://ftp.freshrpms.net/pub/freshrpms/fedora/linux/6/\ freshrpms-release/freshrpms-release-1.1-1.fc.noarch.rpm

No Fedora 5, faca:

rpm -ivh http://ftp.freshrpms.net/pub/freshrpms/fedora/linux/5/\ freshrpms-release/freshrpms-release-1.1-1.fc.noarch.rpm

Ent~ao digite:

yum -y install cinelerra

para obter e instalar o Cinelerra e todas as suas dependencias, incluindo o ffmpeg e o mjpeg-tools. Caso isso n~ao funcione, cheque o arquivo /etc/yum.conf e assegure-se que a configurac~aodo Freshrpms seja inclusa no arquivo /etc/yum.repos.d.

Observac~oes:

A colec~ao de pacotes do Freshrpms pode conflitar ou sobrepor outros repositorios de terceiroscomo o Livna, que tambem pode carregar as bibliotecas de audio e vdeo e o Cinelerra.Tambem pode ser uma boa ideia manter-se fiel a um repositorio e n~ao misturar pacotes devarios repositorios de terceiros.

O arquivos de cabecalho de varias bibliotecas s~ao necessarios para a compilac~ao doCinelerra a partir do codigo-fonte. Os arquivos de cabecalho est~ao inclusos em variospacotes devel separados que est~ao inclusos nos repositorios Fedora e Freshrpms e podemser instalados com o yum. Pelo menos os seguintes s~ao necessarios:OpenEXR-devel SDL-devel a52dec-devel alsa-lib-devel e2fsprogs-devel faac-develfaad2-devel ffmpeg-devel fftw-devel imlib2-devel lame-devel libXv-devel libXxf86vm-devellibavc1394-devel libdv-devel libiec61883-devel libogg-devel libraw1394-devel libsndfile-devellibtheora-devel libvorbis-devel mjpegtools-devel x264-devel xvidcore-devel

Se voce quer compilar o Cinelerra a partir do codigo fonte no Fe-dora Core 6, detailed instruc~oes detalhadas sobre como instalaros arquivos de dependencia necessarios pode ser encontrados em:http://crazedmuleproductions.blogspot.com/2007/03/fedora-core-6-cinelerra-dependencies.html

2.12 Mandriva

Pacotes do Cinelerra para Mandriva s~ao feitos por PLF e est~ao prontos para serem instalados.Leia http://plf.zarb.org/packages.php para mais informac~ao.

2.13 Slackware

Rafael Diniz mantem pacotes do Cinelerra para Slackware.

For x86:http://slack.sarava.org/packages/slackware/slackware-11.0/multimedia/

For slackintosh:http://slack.sarava.org/packages/slackintosh/slackintosh-11.0/multimedia/

http://freshrpms.nethttp://crazedmuleproductions.blogspot.com/2007/03/fedora-core-6-cinelerra-dependencies.htmlhttp://plf.zarb.org/packages.phphttp://slack.sarava.org/packages/slackware/slackware-11.0/multimedia/http://slack.sarava.org/packages/slackintosh/slackintosh-11.0/multimedia/

Captulo 2: Instalac~ao 13

2.14 Suse

RPMs para SuSE 9 s~ao construdos de fontes SVN por Kevin Brosius, e disponveis emhttp://cin.kevb.net/files/RPM/

RPMs para OpenSUSE 10.1 e 10.2, arquiteturas i586 e x86 64, s~ao construdosa partir do SVN por Leon Freitag em Packman. Eles est~ao disponveis emhttp://packman.links2linux.org/package/cinelerra/16413.

Os pacotes RPM podem ser instalados como root em um terminal usando este comando:rpm -Uvh package_name.rpm

O caso seguinte de instalac~ao mostra quatro capturas de tela para uma instalac~ao baseadano GUI do Cinelerra SVN no OpenSUSE 10.2 i586 usando YaST2. Primeiro adicionando orepositorio do packman YaST2 como uma fonte de instalac~ao YaST2, e depois a instalac~ao dopacote com o YaST2 Software Manager.

Inicie o centro de controle do YaST no OpenSUSE 10.2 e adicione a senha de root quandopedido:

Inicie a ferramenta de instalac~ao YaST2, selecione o protocolo HTTP e adicione o servernamepara packman conforme mostrado. A sincronia com o Zenworks pode levar algum tempo, espereate que esteja terminada.

http://cin.kevb.net/files/RPM/http://packman.links2linux.org/package/cinelerra/16413

14 Captulo 2: Instalac~ao

Inicie o YaST2 Software Management. Enter "Cinelerra" no campo de busca a esquerda ehabilite as caixas para os pacotes do Cinelerra na janela da direita. Se uma vers~ao mais antigado Cinelerra for instalada e fique visvel com um smbolo de trava, apague-a. Possivelmente,tente fazer uma atualizac~ao antes.

Clique em Accept para comecar a instalac~ao do pacote e depois em Next para termina-la.

2.15 MacOSX

conserte-me

Captulo 3: Configurac~ao 15

3 Configurac~ao

Devido a sua variedade de usos, o Cinelerra n~ao pode ser usado de uma forma otima sem que hajauma configurac~ao precisa, voltada para suas necessidades especficas. Muito poucos parametross~ao ajustaveis a hora da compilac~ao. A configurac~ao na hora de rodar o programa ("runtime")e a unica opc~ao para a maioria das configurac~oes, devido a multitude de parametros.Aqui nos discutimos n~ao apenas as opc~oes de configurac~ao, mas quais das diferentes APIs s~aosuportadas em GNU/Linux.Va para configurac~oes->preferencias para ver mais opc~oes.

3.1 Variaveis de ambiente

Nos derivativos de UNIX, variaveis de ambiente s~ao variaveis globais no terminal ("shell") quetodas as aplicac~oes s~ao capazes de ler. Elas s~ao configuradas com um comando como setVARIABLE=value. Todas as variaveis de ambiente podem ser vistas com um comando tipo env.O Cinelerra reconhece as seguintes variaveis de ambiente: LADSPA PATH

Se voce quer usar plugins LADSPA, isto deve ser definido: uma lista separada por vrgulade diretorios onde ser~ao buscados os plugins LADSPA. Estes n~ao s~ao plugins nativos doCinelerra. Veja undefined [Efeitos ladspa], Pagina undefined.

GLOBAL PLUGIN DIRO diretorio onde o Cinelerra deve procurar por plugins nativos. O padr~ao e/usr/lib/cinelerra, mas voce pode precisar de um diretorio alternativo se vocecompartilha o mesmo diretorio executavel entre varias maquinas via NFS. Plugins dediferentes formatos binarios precisam estar em diretorios diferentes.

LANG e LANGUAGEO Cinelerra esta traduzido em varias lnguas. As configurac~oes de lngua do Cinelerranormalmente s~ao lidas a partir de suas configurac~oes de lngua no Linux. Para rodar oCinelerra em uma lngua diferente da selecionada em seu sistema, mude as variaveis deambiente LANG e LANGUAGE.Por exemplo, abra um terminal e digite: export LANG=es_ES LANGUAGE=es_ES, e depoisrode o Cinelerra a partir do mesmo terminal. Ele abrira com os textos dispostos em espan-hol.Lnguas disponveis s~ao: en EN - English es ES - Espanhol sl SI - Esloveno fr FR - Frances eu ES - Euskera (Basco) de DE - Alem~ao pt BR - Portugues do Brazil it IT - Italiano

Em alguns casos (por exemplo, se voce compilou o Cinelerra especificando uma opc~ao--prefix= diferente do arquivo /usr/local), os arquivos .po traduzidos n~ao s~ao in-stalados. Se voce n~ao consegue rodar o Cinelerra em sua lngua escolhida, tente rodar osseguintes comandos antes de mudar as variaveis de ambiente LANG e LANGUAGE:cd hvirtual./configure prefix=/usrcd po

16 Captulo 3: Configurac~ao

sudo make install

3.2 Drivers de Audio

Os drivers de audio s~ao usados tanto para gravac~ao quanto para reproduc~ao para gerar dadospara o e a partir do hardware. Uma vez que os mesmos drivers s~ao usados tanto para gravac~aoquanto para reproduc~ao, sua funcionalidade esta descrita aqui em uma sec~ao separada.

3.2.1 Atributos do Driver de Som

Caminho do dispositivoNormalmente um arquivo no diretorio /dev/ que controla o dispositivo.

BitsO numero de precis~ao de bits que o Cinelerra deve configurar o dispositivo para usar. Issoas vezes possui um significado figurativo. Alguns drivers de com precisam ser configuradospara 32 bits para performar uma reproduc~ao de 24 bits e n~ao tocar~ao nada quando con-figurados para 24 bits. Alguns drivers de som precisam ser configurados para 24 bits parareproduzirem em 24 bits.

PortaO padr~ao IEEE1394 especifica algo conhecido como porta. Isso provavelmente sera o numerode sua placa firewire.

CanalO padr~ao IEEE1394 especifica algo conhecido como canal. Para cameras DV ele sempresera 63.

DispositivoO dispositivo escolhido.

Parar exibic~ao travaEsta caixa de habilitac~ao esclusiva para ALSA e requerida se, ao se parar a reproduc~ao, osoftware trava.

3.2.2 OSS

Este foi o primeiro driver de som GNU/Linux. Ele possua uma implementac~ao open source euma implementac~ao comercial com mais cart~oes de audio suportados. Era o driver padr~ao desom ate o GNU/Linux 2.4. Ainda e o unico driver de som que um binario i386 pode usar quandorodando em um sistema x86 64.

3.2.3 OSS Envy24

A vers~ao comercial do OSS possua uma variante para cart~oes 24 bits / 96 KHz. Esta varianterequeria mudancas significativas no modo como os drivers de som eram usados, sendo para istoque o OSS Envy24 foi criado.

3.2.4 Alsa

ALSA e o driver de som mais comum no GNU/Linux 2.6. Ele suporta a maioria das placas de somagora. Ele usa as vantagens das caractersticas de latencia baixa do GNU/Linux 2.6 para obteruma performance melhor do que o OSS possua no 2.4, mas marginalmente a mesma performanceque o OSS tinha no 2.0. Infelizmente, o ALSA esta constantemente mudando. Um programaque funcione com ele um dia pode n~ao funcionar no dia seguinte. Novos "wrappers" est~ao sendodesenvolvidos pelo ALSA no presente momento; planejamos suporta-los em intervalos regulares,n~ao a cada novo lancamento de um novo "wrapper".O ALSA n~ao e mais portavel entre i386 e x86 64. Se um binario i386 tenta fazer uma reproduc~aonum kernel x86 64, ele n~ao funciona. Para este cenario, use o OSS.

Captulo 3: Configurac~ao 17

3.2.5 Esound

ESOUND era um servidor de som que estava acima do OSS. Ele era escrito para um geren-ciador de janelas chamado Enlightenment, suportando um numero limitado de bits e possualatencia alta se comparado aos tempos modernos, mas multiplexava fontes de audio multiplas.E desconhecido se este driver ainda funciona.

3.2.6 Raw 1394

Esta era a primeira interface entre softwares GNU/Linux e as cameras firewire. Era o modomenos confiavel de tocar audio para uma camera. Consistia numa biblioteca acima dos comandosde kernel.

3.2.7 DV 1394

A segunda re-escritura do suporte a cameras DV no GNU/Linux. Este era o modo mais confiavelde se tocar audio para uma camera, pois consistia em comandos diretos do kernel.

3.2.8 IEC 61883

A terceira re-escritura do suporta a cameras DV no GNU/Linux. Esta e uma biblioteca acimada RAW 1394, que e uma biblioteca acima dos comandos de kernel. E menos confiavel que aDV 1394, mas mais confiavel que a RAW 1394. A proxima re-escritura deve corrigir isso.

3.3 Drivers de Vdeo

Os drivers de vdeo s~ao usados para reproduc~ao ("playback") de vdeo nas janelas de composic~aoe visualizac~ao.

3.3.1 Atributos do Driver de Vdeo

Exibic~aoA interface e voltada para sistemas com dois monitores. Dependendo do valor para "Dis-play", a Janela de Composic~ao aparecera em um monitor diferente do resto das janelas.

Caminho do dispositivoNormalmente um arquivo no diretorio /dev/, que controla o dispositivo.

Trocar camposFaz das linhas pares mpares e das linhas mpares pares mesmo quando enviando ao dispos-itivo. Em um monitor NTSC ou 1080i, os campos podem precisar ser trocados para quen~ao haja tremor nos movimentos.

Canal de sadaDispositivos com multiplas sadas podem precisar de um conector especfico para enviar ovdeo.

PortaO padr~ao IEEE1394 especifica algo conhecido como a porta. Este e provavelmente o numeroda placa firewire do sistema.

CanalO padr~ao IEEE1394 especifica algo conhecido como canal. Para cameras DV, este valor esempre 63.

3.3.2 X11

Este era o primeiro metodo de reproduc~ao de vdeo em qualquer sistema UNIX, valido ate 1999.Ele simplesmente escreve a trade RGB para cada pixel diretamente na janela. E o metodo maislento de reproduc~ao. Ainda e util como recurso caso o hardware de grafico n~ao consegue lidarcom quadros ("frames") muito largos.

18 Captulo 3: Configurac~ao

3.3.3 X11-XV

Este era o segundo grande metodo de reproduc~ao de vdeo do UNIX, comecando em 1999.Ele converte YUV para RGB no hardware por escala ("scaling"). E o metodo prefervel dereproduc~ao, mas n~ao consegue lidar com tamanhos de quadro grandes. O tamanho maximo devdeo para o XV e normalmente 1920x1080.

3.3.4 X11-OpenGL

O metodo mais poderoso de reproduc~ao de vdeo e o OpenGL. Com este driver, a maioriados efeitos e feita no hardware. O OpenGL permite tamanhos de vdeo ate o maximo dotamanho de textura, que e normalmente mais largo do que o XV suporta, dependendo do driverde grafico. Para habilita-lo, voce precisa de um binario construdo com suporte a OpenGL. Aopc~ao configure (de configurac~ao) para habilitar o OpenGL e --enable-opengl. Voce precisade uma placa que suporte OpenGL 2.0. Placas de vdeo nVidia recentes devem funcionar. Vocetambem precisa de um driver de vdeo que suporte OpenGL 2.0, como o driver binario da Nvidia.Para saber se seu driver de vdeo suporta OpenGL 2.0, digite o seguinte comando: glxinfo |grep "OpenGL version". Driver de vdeo que suporta renderizac~ao de hardware OpenGL 2.0:

OpenGL version string: 2.0.2 NVIDIA 87.74

Driver de vdeo que n~ao suporta renderizac~ao de hardware OpenGL 2.0:OpenGL version string: 1.4 (2.0.2 NVIDIA 87.74)

O OpenGL utiliza PBuffers e shaders para fazer a renderizac~ao de vdeo. A placa de graficodeve suportar OpenGL 2 e o Cinelerra deve ser necessariamente compilado com suporte aOpenGL 2. Isso requere uma compilac~ao em um sistema com os headers ("cabecalhos") doOpenGL 2. PBuffers s~ao conhecidos por serem voluveis. Se a placa de grafico n~ao possuimemoria suficiente ou n~ao tem os visuais corretos, os PBuffers n~ao funcionar~ao. Tente buscarvarios quadros ("frames") ou reiniciar o Cinelerra se o OpenGL n~ao funcionar.

Limitac~oes:

OpenGL n~ao afeta a renderizac~ao. Ele apenas acelera a reproduc~ao ("playback") do vdeo. X11-OpenGL processa tudo em modelos de cor 8 bits, embora a diferenca entre YUV e

RGB seja mantida. OpenGL n~ao trabalha com quadros de tamanho maior que 4096x4096.

Aqui esta o que aparece escrito no console quando ele trabalha com quadros largos:BC_Texture::create_texture frame size x biggerthan maximum texture 4096x4096.

A equac~ao de escala configurada na janela de preferencias e ignorada pelo OpenGL. OpenGLsempre utiliza escalamento linear.

Tamanhos de project e trilha devem ser multiplos de 4 para que o OpenGL funcione. Para obter a acelerac~ao maxima, efeitos de OpenGL-habilitado devem ser colocados apos

os efeitos que usam somente o software. Toda a renderizac~ao feita antes do ultimo efeitoapenas-software e feita em software. As operac~oes de nucleo do Cinelerra, como camera eprojetor s~ao obviamente OpenGL.

Nem todos os efeitos suportam acelerac~ao OpenGL. Os seguintes efeitos suportam OpenGL:Brilho ("Brightness"), Chromakey, Chromakeyhsv, Balanceamento de Cor ("Color bal-ance"), Desentrelacamento ("Deinterlace"), Diffkey, Dissoluc~ao ("Dissolve"), Invers~ao("Flip"), Quadros para Campos ("Frames to fields"), Congelar quadro ("Freeze frame"),Gama ("Gamma"), Gradiente ("Gradient"), Histograma ("Histogram"), Hue saturation,Interpolar Pixels ("Interpolate Pixels"), Inverter Vdeo ("Invert video"), Linear blur, Over-lay, Perspectiva ("Perspective"), Radial blur, RGB601, Rotacionar ("Rotate"), Scale,Threshold, Zoomblur.

Captulo 3: Configurac~ao 19

3.3.5 Buz

Este e um metodo para reproduzir arquivos "motion JPEG-A" diretamente para um sinalanalogico composite. Ele utiliza um hack popular do driver Video4Linux 1 de 2000 para de-scomprimir o JPEG em hardware. Infelizmente, ainda que sada analogica seja obsoleta, novosdrivers substituram o BUZ.

3.3.6 Reproduc~ao do vdeo por Raw 1394

Esta era a primeira interface entre softwares GNU/Linux e cameras firewire. Era a forma menosconfiavel de enviar vdeo para uma camera. Consistia em uma biblioteca acima dos comandosde kernel.

3.3.7 Reproduc~ao do vdeo por DV 1394

A segunda re-escritura do suporte a cameras DV no GNU/Linux. Era a forma mais confiavelde reproduzir vdeo em uma camera. Consistia em comandos diretos do kernel.

3.3.8 Reproduc~ao do vdeo por IEC 61883

A terceira re-escritura do suporte a cameras DV no GNU/Linux. Esta e uma biblioteca acimado RAW 1394, que e uma biblioteca acima dos comandos de kernel. E menos confiavel que oDV 1394, mas mais confiavel que o RAW 1394. A proxima re-escritura deve consertar isso.

3.4 Reproduc~ao

3.4.1 Sada de Audio

Determinam o que acontece quando voce reproduz som a partir da Linha do Tempo. Tamanho do buffer de reproduc~ao

Para reproduzir audio, pequenos fragmentos de som s~ao lidos no disco e processados em umconsole virtual sequencialmente. Um valor mais alto aqui causa uma latencia maior quandovoce muda os parametros de mixagem, mas resulta em uma reproduc~ao mais confiavel.Algumas placas de audio n~ao permitem modificar a mudanca do fragmento de console. As-sim, a latencia permanece sem modificac~oes, n~ao importa qual seja este valor.Anteriormente, uma boa forma de assegurar uma reproduc~ao de alta qualidade era ler frag-mentos maiores a partir do disco e quebra-los em fragmentos menores para a placa de som.Isso mudou quando o console virtual mudou do modelo de empurrar ("push model") parao modelo de puxar ("pull model"). Uma vez que diferentes estagios do pipeline de render-izac~ao podem mudar a taxa da informac~ao que chega, seria agora muito difcil desconectarpedacos dos fragmentos do console dos pedacos dos fragmentos lidos do disco.

Deslocamento de audioA habilidade de informar a posic~ao exata de reproduc~ao nos drivers de audio GNU/Linuxe bastante ruim, se e que e disponvel. Uma vez que esta informac~ao e requerida parauma sincronia decente de vdeo, ela precisa ser acurada. O parametro Deslocamento deaudio permite aos usuarios ajustar a posic~ao que retorna do driver de audio para refletir arealidade. O deslocamento de audio ("audio offset") n~ao afeta a reproduc~ao de audio ou arenderizac~ao. Ele simplesmente muda a sincronia da reproduc~ao de vdeo.O jeito mais facil de configurar o deslocamento de audio e criar uma Linha do Tempo com1 trilha de vdeo e 1 trilha de audio. Expanda a tilha de audio e centre o pan de audio.A taxa de quadros ("frame rate") deve ser algo acima de 24 fps e a taxa de amostragemdeve ser acima de 32000. O tamanho do quadro deve ser pequeno o suficiente para queseu computador o renderize a taxa de quadros inteira. Selecione uma regi~ao da Linha doTempo comecando aos 10 segundos e terminando aos 20 segundos. Coloque um efeito degradiente na trilha de vdeo e configure-o para estar claramente visvel. Coloque um efeito

20 Captulo 3: Configurac~ao

de sintetizador no audio e configure-o para estar claramente audvel.Toque a Linha do Tempo a partir do 0 e observe para ver se o efeito de gradiente comecaexatamente quando o audio comeca. Se n~ao, expanda a trilha de audio e ajuste o deslo-camento ("nudge"). Se o audio comecar antes do vdeo, diminua o valor do deslocamento.Se o audio comecar apos o vdeo, aumente o valor do deslocamento. Uma vez que a re-produc~ao das trilhas toque sincronizada, copie o valor do deslocamento ("nudge") para ovalor de Deslocamento de audio nas preferencias.Observac~ao: se voce mudar os drivers de audio ou se voce mudar o valor de Usar softwarepara posicionar informac~ao, voce devera mudar o deslocamento de audio porque os driversde audio s~ao inequalmente inacurados.

Vis~ao segue a reproduc~aoIsso faz com que a janela da Linha do Tempo ande quando o cursor de reproduc~ao semovimenta. Isso pode travar o servidor X ou fazer a janela da Linha do Tempo ficar presapor longos perodos de tempo conforme se desenham os blocos de vdeo("assets").

Usar software para posicionar informac~aoA maioria das placas de som e drivers de som n~ao d~ao uma informac~ao confiavel sobre onumero de amostras que a placa acabou de reproduzir. Quando se esta reproduzindo vdeo,voce precisa desta informac~ao para a sincronizac~ao. Esta opc~ao faz com que o driver desom seja ignorado e um software marcador de tempo seja usado para a sincronizac~ao.

Reproduc~ao de audio em tempo realDe volta aos tempos em que 150 MHz era o maximo, isso permitia reproduc~ao ininterruptade cargas pesadas. Esta opc~ao forca a reproduc~ao de audio para a prioridade maxima dokernel. Hoje, isso e mais util para atingir latencias muito baixas entre as movimentac~oesno console e a sada da placa de audio. Voce dever ser super-usuario ("root") para obterprioridade de tempo real.

Driver de audioExistem varios drivers de audio para GNU/Linux. Esta opc~ao permite selecionar um driverde audio e configurar parametros especficos para ela. Os drivers de som e seus parametrosest~ao descritos na sec~ao de drivers de som. Veja undefined [Drivers de Audio], Pagina un-defined.

3.4.2 Sada de Vdeo

Determina como o vdeo sai da Linha do Tempo e chega a seus olhos.

Reproduzir todos os quadrosFaz com que todos os quadros do vdeo sejam reproduzidos, mesmo que isso signifique queeles fiquem para tras da reproduc~ao do audio. Esta opc~ao deve estar sempre habilitada,a n~ao ser que voce use codecs sem compress~ao em sua maioria. A maioria dos codecscomprimidos n~ao suportam mais que quadros sejam pulados ("frame dropping").

Taxa de quadros alcancadaO numero de quadros por segundo sendo exibidos durante a reproduc~ao. Este numero so eatualizado durante a exibic~ao.

Decodificar quadros de forma assncronaSe voce possui bastante memoria e mais de uma CPU, esta opc~ao pode melhorar a perfor-mance de reproduc~ao decodificando o vdeo em uma CPU o mais rapido possvel enquantodedica a outra CPU apenas para reproduzir vdeo. Ela assume que todas as operac~oes dereproduc~ao estejam a frente ("forward") e que nenhum quadro seja saltado ("dropped").Operac~oes envolvendo reproduc~ao reversa ("reverse playback") ou salto de quadros s~ao im-pactadas negativamente.Uma vez que esta opc~ao requere enormes quantidades de memoria, ela pode dar pau casoos quadros de entrada sejam muito grandes.

Captulo 3: Configurac~ao 21

Equac~ao de escalaQuando a reproduc~ao do vdeo envolve qualquer tipo de escalamento ou translac~ao, estealgoritmo e utilizado. Ele n~ao afeta reproduc~ao 1:1. Vizinho mais proximo aumento e reduc~ao

qualidade pior, mas mais rapido. Produz bordas desiguais e movimentac~ao desigual. Aumento bicubico e reduc~ao bilinear

qualidade mais alta, mas mais lento. Para aumento, interpolac~ao bicubica e utilizada,o que desfoca um pouco mas n~ao revela passos de escada. Para reduc~ao, uma inter-polac~ao bilinear e usada, o que produz imagens bastante acuradas e reduz o rudo.As imagens bilineares reduzidas podem ser agucadas ("sharpened") com um efeito deagucar ("sharpen") com menos rudo do que uma imagem em tamanho normal.

Aumento bilinear e reduc~ao bilinearQuando se precisa fazer um aumento leve, um aumento bilinear fica melhor do que umaumento bicubico.

Pre-carregar buffer para QuicktimeO decodificador Quicktime/AVI consegue lidar com fontes DVD melhor quando esta porvolta de 10000000. Isso reduz a quantidade de busca ("seeking") requerida. Infelizmente,quando se le fontes com taxas de bits altas a partir de um disco rgido, esta opc~ao tende adeixar o processo mais lento. Para uso normal, ela deve estar em 0.

Legenda do DVD a ser exibidaArquivos DVD IFO normalmente contem trilhas de legendas. Estas devem ser decodificadaspelo decodificador MPEG. Selecione Habilitar legendas para habilitar a decodificac~ao delegendas. Normalmente, ha varias trilhas de legendas, comecando do 0. A trilha de legendaa ser decodificada para todas as faixas de MPEG vai na legenda do DVD para reproduziruma caixa de texto. Va para o bloco de vdeo ("asset") correspondente ao arquivo MPEGna Janela de Recursos e clique nele com o bot~ao direito do mouse. Escolha "Info". Onumero de trilhas de legendas aparece na parte de baixo.

Interpolar imagens CR2Habilita a interpolac~ao de imagens CR2. Esta opc~ao e requerida, uma vez que imagensbrutas em arquivos CR2 est~ao em um padr~ao Bayer. A interpolac~ao usa a interpolac~aointerna ("built-in") do dcraw e e muito lenta. Esta operac~ao pode ser desabilitada e oefeito Interpolar Pixels usado ao inves dela para pre-visualizac~ao rapida.

Balancear Branco Imagens CR2Habilita o balanceamento de branco para imagens CR2 se a interpolac~ao tambem estiverhabilitada. Ela usa a matriz de camera que esta contida no arquivo CR2. O balanceamentode branco n~ao e feito se a interpolac~ao n~ao for feita, ja que o balanceamento de brancorequere uma mescla ("blending") de todas as tres cores primarias.Desabilitar o balanceamento de branco e util para operac~oes envolvendo subtrac~ao dequadros escuros. O quadro escuro e a longa exposic~ao precisam ter a mesma matriz decor.Se voce desabilitar o Interpolar imagens CR2 e usar o efeito Interpolar Pixels, saiba que oefeito Interpolar Pixels sempre faz tanto a interpolac~ao quanto o balanceamento de brancousando a matriz de camera, independentemente das configurac~oes nas Preferencias. A sub-trac~ao de quadros escuros precisa ser realizada antes do Interpolar Pixels.

Driver de VdeoNormalmente, o vdeo na Linha do Tempo vai para a Janela de Composic~ao durante areproduc~ao contnua e quando o ponto de inserc~ao e reposicionado. Ao inves de enviar ovdeo para a Janela de Composic~ao, o driver pode ser configurado para enviar o vdeo paraoutro dispositivo de sada durante a reproduc~ao contnua. Entretanto, isso n~ao afeta ondeo vdeo vai quando o ponto de inserc~ao e reposicionado.

22 Captulo 3: Configurac~ao

Os drivers de vdeo e seus parametros est~ao descritos na sec~ao de drivers de vdeo. Vejaundefined [Drivers de Vdeo], Pagina undefined.

3.5 Gravac~ao

Os parametros aqui influenciam no que acontece quando voce vai para Arquivo->Gravar.... Aintenc~ao era fazer o Arquivo->Gravar... ir o mais rapido possvel para a Janela de Monitoramentode Gravac~ao, sem uma caixa de dialogo extensa para configurar o formato de arquivo. Ao invesdisso, o formato de arquivo para gravac~ao e configurado aqui e e aplicado a todas as gravac~oes.Tambem configurado aqui e o hardware para gravac~ao, ja que o hardware determina os formatosde arquivo suportados na maioria dos casos.

3.5.1 Formato de arquivo

Determina o formato de arquivo de sada para gravac~oes. Depende muito do tipo de driver usado.A interface e a mesma que a intercafe de renderizac~ao. A opc~ao Gravar trilhas de audio deveestar habilitada para gravar audio. A opc~ao Gravar trilhas de vdeo deve estar habilitada paragravar vdeo. O bot~ao de ferramenta a esquerda de cada opc~ao abre um dialogo de configurac~aopara configurar o codec correspondente para audio de vdeo. O audio e o vdeo s~ao empacotadosem um container definido pelo menu Formato de arquivo. Containers diferentes podem gravarapenas audio, apenas vdeo ou ambos.

Alguns drivers de vdeo so conseguem gravar em determinados containers. DV, por exemplo,consegue apenas gravar para Quicktime com DV como compress~ao de vdeo. Se o driver devdeo e modificado, o formato de arquivo pode ser atualizado para dar a sada suportada. Sevoce mudar o formato de arquivo para um formato n~ao suportado, ele pode n~ao funcionar como driver de vdeo.

3.5.2 Entrada de Audio

Determina o que acontece quando voce grava o audio. Driver de Gravac~ao

Usado para a gravac~ao de audio na Janela de Gravac~ao. Pode ser compartilhado com odriver de gravac~ao para vdeo se o audio e o vdeo estiverem empacotados na mesma faixa.Leva parametros variaveis dependendo do driver. Note que os drivers s~ao os mesmos que osdisponveis em Preferencias->Reproduc~ao. Veja undefined [Drivers de Audio], Pagina un-defined.

Amostras para gravar no disco por vezO audio e primeiramente lido em pequenos fragmentos a partir do dispositivo. Muitospequenos fragmentos s~ao combinados em um grande fragmento antes de ser escrito no disco.O processo de gravac~ao no disco e feito em uma etapa diferente. O valor aqui determinaqu~ao grande sera a combinac~ao de fragmentos para cada gravac~ao no disco.

Taxa de amostragem para gravac~aoIndependentemente de quais sejam as configurac~oes do projeto, esta e a taxa de amostragemusada para gravac~ao. Deve ser o mais alto que o dispositivo de audio suporta.

3.5.3 Entrada de Vdeo

Determina o que acontece quando voce grava o vdeo. Driver de Gravac~ao

E usado para a gravac~ao de vdeo na Janela de Gravac~ao. Pode ser compartilhada com odriver de gravac~ao de audio se o audio e o vdeo estiverem empacotados em uma mesma faixa.Leva parametros variaveis dependendo do driver. Note que os drivers s~ao os mesmos que osdisponveis em Preferencias->Reproduc~ao. Veja undefined [Drivers de Vdeo], Pagina un-defined.

Captulo 3: Configurac~ao 23

Quadros a serem gravados no disco por vezQuadros s~ao gravados em um pipeline. Primeiro, os quadros s~ao bufferizados no dispositivo.Eles ent~ao s~ao lidos em um buffer mais largo para serem escritos no disco. A gravac~ao nodisco e feita em uma etapa diferente da leitura do dispositivo. Para certos codecs, a gravac~aono disco usa multiplos processadores. Este valor determina quantos quadros ser~ao gravadosno disco por vez.

Quadros para bufferizar no dispositivoO numero de quadros a serem armazenados no dispositivo antes de serem lidos. Deter-mina quanto de latencia pode existir em um sistema antes que se salte quadros ("framesdropping").

Usar software para posicionar informac~aoVdeo usa audio para a sincronizac~ao, mas a maioria das placas de som n~ao d~ao informac~oesacuradas de posic~ao. Esta opc~ao calcula uma estimativa da posic~ao de audio no softwareao inves do hardware para a sincronizac~ao.

Sincronizar drives automaticamentePara gravac~ao de taxas de bits altas,os drives devem ser rapidos o suficiente para armazenara informac~ao, mas o GNU/Linux pode esperar varios minutos e atrasar, conforme escrevevarios minutos de informac~ao de uma vez. Esta opc~ao forca o GNU/Linux a descarregarseus buffers a cada segundo ao inves de a cada alguns minutos e produz um comportamentolevemente mais tempo-real.

Tamanho do quadro capturadoEste e o tamanho dos quadros gravados. E independente do tamanho de quadro do projeto,ja que a maioria dos dispositivos de vdeo gravam apenas um tamanho fixo de quadro. Seo tamanho de quadro informado aqui n~ao for suportado pelo dispositivo, o Cinelerra podedar pau.

Taxa de quadros para gravac~aoA taxa de quadros gravada e diferente da configurac~ao do projeto. Esta opc~ao configura ataxa de quadros a ser gravada.

3.6 Performance

Voce passara amaior parte do tempo configurando esta sec~ao. O foco principal da performances~ao os parametros de renderizac~ao que n~ao est~ao disponveis no dialogo de renderizac~ao.

Itens de cachePara aumentar a velocidade do render, varios blocos de vdeo ("assets") s~ao mantidosabertos simultaneamente. Este parametro determina quantos s~ao mantidos abertos. Umnumero muito alto pode exaurir sua memoria bem rapido e resultar no programa dandopau. Um numero muito baixo pode resultar em uma reproduc~ao ("playback") lenta umavez que os blocos de vdeo ("assets") precisam ser reabertos mais frequentemente.

Segundos para renders prerollAlguns efeitos requerem um certo perodo de tempo para se ajustarem. Este parametroconfigura um numero de segundos a serem renderizados sem que sejam escritos no discoantes que a regi~ao selecionada seja renderizada. Quando usando a fazenda de renderizac~ao("renderfarm"), voce precisara as vezes fazer um "preroll" para conseguir transic~oes tran-quilas entre os trabalhos. Cada trabalho em uma fazenda de renderizac~ao faz um "preroll"levando este valor em considerac~ao. Ele n~ao afeta, entretanto, a renderizac~ao de fundo("background rendering"). Renderizac~oes de fundo usam um valor diferente de "preroll".

Forcar uso de processador unicoO Cinelerra tenta usar todos os processadores do sistema por padr~ao, mas as vezes elequerera usar apenas um processador, como em um cliente de uma fazenda de renderizac~ao

24 Captulo 3: Configurac~ao

("renderfarm"). Este parametro forca o uso de apenas um processador. O sistema op-eracional, entretanto, normalmente usara o segundo processador de qualquer forma paraacessar o disco rgido, ent~ao esta opc~ao e na verdade um modo de 1.25 processador. O valordeste parametro e usado em clientes de fazendas de renderizac~ao.

3.6.1 Renderizac~ao de fundo

A renderizac~ao de fundo ("background rendering") foi originalmente concebida para permitirque efeitos HDTV fossem exibidos em tempo-real. A renderizac~ao de fundo faz com que a sadatemporaria seja constantemente renderizada enquanto a Linha do Tempo esta sendo modificada.A sada temporaria e exibida durante a reproduc~ao sempre que possvel. E bastante util paratransic~oes e previs~oes de efeitos que s~ao muito lentos para serem reproduzidos em uma quantiarazoavel de tempo. Se a fazenda de renderizac~ao ("renderfarm") estiver habilitada, a fazenda eusada para a renderizac~ao de fundo, dando-lhe o potencial para efeitos em tempo-real caso hajabanda ou nodulos de CPU suficientes.

A renderizac~ao de fundo e habilitada na aba Performance da Janela de Preferencias. Elapossui uma func~ao interativa Menu configurac~oes -> Ajustar renderizac~ao de fundo. Isso marcaonde a renderizac~ao de fundo comeca para onde o ponto de entrada estiver. Se algum vdeoexiste, uma barra vermelha aparece na barra de tempo, mostrando o que foi renderizado aofundo.

E normalmente util inserir um efeito ou uma transic~ao e selecionar Menu configurac~oes ->Ajustar renderizac~ao de fundo logo antes do efeito para pre-visualiza-lo a taxas de quadrosinteiras. Quadros por cada trabalho de renderizac~ao ao fundo

Este parametro so funciona caso a fazenda de renderizac~ao ("renderfarm") estiver sendousada.Do contrario, a renderizac~ao de fundo criara um trabalho unico para toda a Linhado Tempo. O numero de quadros especificado aqui e escalado para a valocidade relativa deCPU dos nodulos de renderizac~ao e usado em um unico trabalho de fazenda de renderizac~ao.O numero otimo esta entre 10 - 30, ja que a banda de rede e usada para iniciar cadatrabalho.

Quadros para preroll ao fundoEste e o numero de quadros a serem renderizados a frente de cada trabalho de renderizac~aode fundo. A renderizac~ao de fundo e degradada quando o "preroll" e utilizado, ja queos trabalhos s~ao pequenos. Quando estiver usando renderizac~ao de fundo ("backgroundrendering"), este numero e idealmente 0. Alguns efeitos podem requerer 3 quadros de"preroll".

Sada para renderizac~ao ao fundoA renderizac~ao de fundo gera uma sequencia de arquivos de imagem em um certo diretorio.Este parametro determina o prefixo do nome de arquivo dos arquivos de imagem. Deveser configurado para um disco rapido, acessvel a cada nodulo da fazenda de renderizac~ao("renderfarm") pelo mesmo caminho. Uma vez que centenas de milhares de arquivos deimagem ser~ao normalmente criados, comandos ls n~ao funcionar~ao no diretorio de render-

izac~ao de fundo. O bot~ao para esta opc~ao tambem normalmente n~ao funcionara, maso bot~ao de configurac~ao para esta opc~ao funcionara.

Formato de arquivoO formato de arquivo para a renderizac~ao de fundo deve ser uma sequencia de imagens. Oformato da sequencia imagens determina a qualidade e a velocidade da reproduc~ao. JPEGcostuma ser uma boa opc~ao na maioria das vezes.

3.6.2 Fazenda de renderizac~ao

Para usar a fazenda de renderizac~ao, configure estas opc~oes. Ignore-as no caso de um sistemaunico.

Captulo 3: Configurac~ao 25

Usar a fazenda de renderizac~ao para renderizarQuando selecionada, todas as operac~oes de arquivo->render usar~ao a fazenda de render-izac~ao.

NodulosExibe todos os nodulos da fazenda de renderizac~ao e quais est~ao ativos. Nodulos s~ao adi-cionados ao se informar o nome do hospedeiro ("host name") do nodulo, verificando o valorda porta e clicando em adicionar nodulo. Nerds de computador ficar~ao mais contenteseditando o arquivo ~/.bcast/.Cinelerra_rc ao inves deste caso tenham centenas denodulos. Lembre-se que o arquivo .Cinelerra_rc e sobrescrito sempre que uma copia doCinelerra sair do programa.Selecione a coluna Ligado para ativar e desativar nodulos uma vez que sejam criados. Osnodulos podem ser editados selecionando uma fileira e clicando em Aplicar Mudancas.

HostnameEdite o nome de hospedeiro ("hostname") de um nodulo existente ou informe o nome dehospedeiro de um novo nodulo aqui.

PortaEdite a porta ("port") de um nodulo existente ou informe a porta de um novo nodulo aqui.

Aplicar mudancasQuando editando um nodulo existente, clique aqui para enviar ("commit") as mudancaspara o hostname e a porta. As mudancas n~ao ser~ao enviadas ("committed") se voce n~aoapertar este bot~ao.

Adicionar noduloCria um novo nodulo com as configuarc~oes de hostname e porta.

Apagar noduloApaga quaisquer nodulos que estejam selecionados na lista de nodulos.

Ordenar nodulosOrdena a lista de nodulos baseado no nome de hospedeiro ("hostname").

Zerar taxasZera a taxa de quadros de todos os nodulos. Taxas de quadros s~ao usadas para escalar ostamanhos de trabalhos baseados na velocidade de CPU do nodulo. Taxas de quadros s~aocalculadas apenas quando a fazenda de renderizac~ao ("renderfarm") esta habilitada.

Total de trabalhos a serem criadosDetermina o numero de trabalhos a serem despachados para a fazenda de renderizac~ao("renderfarm"). Quanto mais trabalhos voce criar, melhor balanceada a fazenda de render-izac~ao se tornara.Voce pode determinar o total de trabalhos a ser criado multiplicando o numero de nodulosincluindo o nodulo-mestre por algum numero. Multiplique-os por 1 para ter um trabalhodespachado para cada nodulo. Multiplique-os por 3 para ter tres trabalhos despachadospara cada nodulo. Se voce tem 10 nodulos-escravos e um nodulo-mestre, especifique 33para ter uma fazenda de renderizac~ao balanceada.

3.7 Interface

Estes parametros afetam unicamente como a interface do usuario funcionara. Formato de Tempo

Varias representac~oes de tempo s~ao fornecidas. Selecione a mais conveniente. A repre-sentac~ao de tempo tambem pode ser mudada pela tecla CTRL clicando na barra de tempo.

Arquivos de ndice v~ao aquiDe volta aos tempos em que 4 MB/seg era uma velocidade extra-terrestre para um discorgido, arquivos de ndice foram introduzidos para aumentar a velocidade do desenho das

26 Captulo 3: Configurac~ao

trilhas de audio. Esta opc~ao determina onde os arquivos de ndice ser~ao criados no discorgido.

Tamanho do arquivo de ndiceDetermina o tamanho de um arquivo de ndice. Tamanhos grandes de ndice permitemque arquivos menores sejam desenhados mais repidamente, enquanto deixam mais lentosos desenhos para arquivos grandes. Tamanhos menores de ndices permitem que arquivosgrandes sejam desenhados mais rapidos enquanto diminuem a velocidade para arquivospequenos.

Numero de arquivos de ndice para manterPara evitar que o diretorio dos arquivos de ndice se torne sem regras, arquivos de ndiceantigos s~ao apagados. Este parametro determina o numero maximo de arquivos de ndicea serem mantidos no diretorio.

Apagar ndices existentesQuando voce muda o tamanho de ndice ou quando voce quer limpar arquivos excessivosde ndice, esta opc~ao apaga todos os arquivos de ndice.

Usar miniaturasA Janela de Recursos exibe pre-visualizac~oes em miniatura ("thumbnails") dos blocos devdeo ("assets") por padr~ao. Isso pode levar bastante tempo para acontecer. Esta opc~aodesabilita as pre-visualizac~oes.

Arrastar as bordas de edic~ao fazO Cinelerra n~ao permite apenas que voce faca edic~oes arrastando as bordas de edic~ao, mastambem define tres operac~oes separadas que podem acontecer quando voce arrasta umaborda de edic~ao. Para cada bot~ao de mouse, voce pode selecionar um comportamento nestajanela. O uso de cada modo de edic~ao esta descrito na sec~ao de edic~ao. Veja undefined[Redimensionando ("trimming")], Pagina undefined.

DB Mn para medidorAlgumas fontes de som possuem uma entrada de rudo mais baixa do que outras. Tudoabaixo da entrada de rudo e n~ao-significativo. Esta opc~ao configura o medidor para fazerum recorte abaixo de um certo nvel. Placas de som de nvel consumidor normalmentechegam ate -65. Placas de som profissionais chegam a -90. Veja undefined [Janela demedidores de nvel de som], Pagina undefined.

DB Max para medidorConfigura o nvel maximo de som representado pelos medidores de som. Independentementede qual seja este valor, nenhuma placa de som consegue reproduzir som acima de 0 dB. Estevalor e apresentado meramente para mostrar qu~ao fora do limite uma onda sonora podeestar. Veja undefined [Janela de medidores de nvel de som], Pagina undefined.

TemaO Cinelerra suporta temas variaveis. Selecione um aqui e reinicie o Cinelerra para ve-lo.

3.8 Sobre, janela

Esta sec~ao te da informac~oes sobre direitos autorais, quando o build presente foi criado, a faltade uma garantia e as vers~oes de algumas bibliotecas. Esteja certo de concordar com os termosde falta de garantia.

Captulo 4: Atributos do projeto 27

4 Atributos do projeto

4.1 Janela de configurac~ao de formato

Quando voce reproduz arquivos de mdia no Cinelerra, os arquivos de mdia possuem um certonumero de trilhas, uma certo tamanho de quadro, um certo tamanho de amostragem e assimpor diante. N~ao importa o que o arquivo de mdia possui; entretanto, ele ainda sera reproduzidode acordo com os atributos do projeto. Se uma taxa de amostragem de audio for diferentedos atributos do projeto, ela sera refeita. Se o tamanho do quadro de um arquivo de vdeofor diferente dos atributos do projeto, ele sera composto a um quadro preto, ou recortado ouencaixado dentro de bordas pretas.

Os atributos do projeto s~ao ajustados em Configurac~oes->Ajustar Formato e, de uma formaalgo mais limitada, em Arquivo->Novo. Quando voce ajusta as configurac~oes do projeto emArquivo->Novo, uma nova linha do tempo e criada sem informac~oes. Cada linha do tempocriada a partir deste ponto usara as mesmas configurac~oes. Quando voce ajusta asconfigurac~oesem Configurac~oes->Formato, a linha do tempo n~ao e recriada sem informac~oes, mas cada linhado tempo criada a partir deste ponto usara as mesmas configurac~oes.

Janela de configurac~ao de Formato

Alem das configurac~oes tradicionais de taxa de amostragem, taxa de quadros e tamanho deimagem, o Cinelerra usa algumas configurac~oes pouco usuais como posic~oes de canais, modelode cor e raz~ao de aspecto.

4.2 Pre-configurac~oes

Selecione uma opc~ao deste menu para ter todas as configurac~oes de projeto marcadas para umdos padr~oes conhecidos.

4.3 Atributos de audio

TrilhasMarca o numero de trilhas de audio que o novo projeto devera ter. Trilhas podem seradicionadas ou apagadas depois, mas opc~oes s~ao dadas aqui por uma conveniencia.

Taxa de amostagemMarca a taxa de amostragem do audio. A taxa de amostragem do projeto n~ao tem que sera mesma da taxa de amostragem das mdias que voce carregar. A mdia tera sua taxa deamostragem refeita para se adequar a do projeto.

28 Captulo 4: Atributos do projeto

CanaisMarca o numero de canais de audio que o novo projeto devera ter. O numero de canais deaudio n~ao precisa ser o mesmo do numero de trilhas.

Posic~oes dos canaisOs canais de audio atualmente habilitados e suas posic~oes s~ao exibidos no desenho deposic~oes de canais.

A ferramenta de posic~ao do canal

Os canais s~ao numerados. Quando renderizados, a sada do canal 1 e renderizada para aprimeira trilha de sada no arquivo ou para o primeiro canal da placa de audio. Outros canaisser~ao renderizados para suas trilhas sucessivamente numeradas.

Os locais dos canais de audio correspondem a onde na panoramica cada sada de audio esta.Qu~ao mais perto a posic~ao da panoramica estiver se uma das sadas de audio, mais sinal o falanteobtera. Clique em um cone de falante e arraste para mudar a localizac~ao do canal de audio.

Os falantes podem estar em qualquer orientac~ao. Um arranjo diferente de falantes e ar-mazenado para cada numero de canais de audio ja que normalmente voce n~ao quer que o mesmoarranjo de falantes para numeros diferentes de canais.

As posic~oes de canais s~ao a unica configurac~ao que n~ao afetam a sada necessariamente. Esimplesmente uma conveniencia, ent~ao quando mais de dois canais s~ao usados, os controles depanoramica na linha do tempo podem distinguir entre eles. Isso n~ao tem nada a ver com oarranjo real dos falantes.

Mas canais diferentes podem ser posicionados muito proximos um ao outro para fazer comque tenham a mesma sada.

Veja undefined [Fazendo um pan nas trilhas de audio], Pagina undefined.

4.4 Atributos de vdeo

TrilhasMarca o numero de trilhas de vdeo que o novo projeto deve ter. Trilhas podem ser adi-cionadas ou apagadas mais tarde, mas opc~oes s~ao dadas aqui por uma conveniencia.

Taxa de quadrosMarca a taxa de quadros do vdeo. A taxa de quadros do projeto n~ao precisa ser a mesmadas mdias que voce vai carregar para dentro dele. Elas ter~ao as suas reajustadas para seadequar a do projeto.

Tamanho da telaMarca o tamanho da sada de vdeo. Cada trilha tambem possui seu proprio tamanho dequadro. Inicialmente, o dialogo Novo Projeto cria trilhas de vdeo cujos tamanhos todos seadequam a sada de vdeo, mas os tamanhos de trilha de vdeo podem ser mudados maistarde sem que se mude a sada de vdeo.

Raz~ao de aspectoMarca a raz~ao de aspecto. A raz~ao de aspecto e aplicada a sada de vdeo. A raz~ao de

Captulo 4: Atributos do projeto 29

aspecto pode ser diferente do numero de pixels horizontais / pixels verticais. Marcar umaraz~ao de aspecto diferente do que o numero de pixels resulta em pixels n~ao-quadrados.

Raz~ao de aspecto automaticaCaso esteja habilitado, o dialogo Novo Projeto sempre recalculara a configurac~ao de Raz~aode aspecto quando o Tamanho da tela for mudado. Isso assegura que os pixels sempre sejamquadrados.

Modelo de CorMarca o modelo de cor para os quais os intermediarios de vdeo no projeto v~ao ser ar-mazenados.O modelo de cor e importante para a reproduc~ao do vdeo ja que o vdeo possui a desvan-tagem de ser muito lento. Embora n~ao seja notavel, intermediarios de audio contem muitomais informac~ao que o audio no disco e que o audio que esta sendo reproduzido. O audiosempre usa o intermediario de banda mais alto porque e rapido.Intermediarios de vdeo devem usar a menor quantidade de informac~ao para a qualidaderequerida porque ele e lento, mas os intermediarios de vdeo ainda usam um modelo de corcom uma banda mais alta do que o vdeo que esta armazenado ou que esta sendo repro-duzido. Isso permite que mais processamento seja feito com menos destruic~ao da informac~aooriginal.O vdeo e armazenado no disco em um modelo de cor, normalmente comprimido usando umderivativo YUV. Quando reproduzido, o Cinelerra o descomprime do formato de arquivodiretamente no formato do dispositivo de sada. Caso efeitos sejam processados, a descom-press~ao e em um modelo de cor intermediario primeiro e o modelo de cor intermediario eent~ao convertido no formato do dispositivo de sada. A selec~ao do modelo de cor inter-mediario determina qu~ao preciso e rapido ser~ao os efeitos.Os modelos de cor do Cinelerra s~ao descritos usando uma certa ordem de empacotamento decomponentes e um certo numero de bits para cada componente. A ordem de empacotamentoe impressa a esquerda e a alocac~ao de bit e impressa a direita. RGB-888

Aloca 8 bits para os canais R, G e B e nenhum alfa. E normalmente usado para mdiadescomprimida com abrangencia dinamica baixa.

RGBA-8888Aloca um canal alfa ao modelo de cor RGB de 8 bits. E usado para sobrepor multiplastrilhas.

YUV-888Aloca 8 bits para Y, U e V. E usado para operac~oes de abrangencia dinamica baixanas quais a mdia e comprimida no espacamento de cor YUV. A maioria das mdiascomprimidas esta em YUV e isso permite que elas sejam processadas rapidamente coma menor degradac~ao de cor.

YUVA-8888Aloca um canal alfa ao modelo de cor YUV de 8 bits para transparencia.

RGB-FloatAloca um float 32 bit para os canais R, G e B e nenhum alfa. E usado para processa-mento de abrangencia dinamica alta sem transparencia.

RGBA-FloatAdiciona um float 32 bit para alfa ao RGB-Float. E usado para processamento deabrangencia dinamica alta com transparencia.

Para fazer efeitos que envolvem um canal alfa, um modelo de cor com canal alfa deve serselecionado. Esses s~ao RGBA8888, YUVA8888 e RGBA Float. Os modelos de cor de 4canais s~ao notoriamente mais lentos do que os de 3 canais, sendo o mais lento o RGBAFloat. Alguns efeitos como fade conseguem trabalhar sem a necessidade de um canal alfa,

30 Captulo 4: Atributos do projeto

enquanto outros como o chromakey requerem um canal alfa para fazer qualquer coisa, ent~aoe uma boa ideia tentar o efeito sem canais alfa para ver se ele funciona antes de configuraro projeto com um canal alfa e deixa-lo mais lento.Os modelos de cor YUV s~ao normalmente mais rapidos do que os modelos de cor RGBquando se usa material comprimido. Eles tambem destroem menos cores do que os modelosRGB. Se um material armazenado como JPEG ou MPEG for processado muitas vezes emRGB, as cores v~ao esvanecer enquanto isso n~ao acontecera caso sejam processadas em YUV.Anos trabalhando com material com abrangencia dinanica alta mostraram que o RGB componto flutuante ("floating point RGB") e o melhor formato para abrangencia dinamica alta.Enquanto os integradores ("integers") de 16 bit eram usados no passado, eles tinham muitaperda ("lossy") e eram muito lentos para a quantidade de melhorias.O RGB float n~ao destroi a informac~ao quando usado com um material fonte YUV. Eletambem suporta brilho acima de 100%. Saiba que alguns efeitos, como o Histograma, aindarecortam acima de 100% quando usados com ponto flutuante.

Captulo 5: Carregando e salvando arquivos 31

5 Carregando e salvando arquivos

5.1 Formatos de arquivo suportados

Aqui esta a maioria dos formatos de arquivo suportados e notas sobre sua compress~ao. Vocepode ser capaz de conseguir carregar outros formatos n~ao descritos aqui.O formato do arquivo afeta o que o Cinelerra faz com ele. Editar as Listas de Decis~ao de Edic~ao(EDL) substitui as configurac~oes do projeto. Formatos que contem mdia mas n~ao edic~oes dedecis~oes apenas adicionam informac~oes as trilhas. Se a taxa de amostragem de seu projeto e 48kHz e voce carregar um arquivo de audio a 96khz, voce ainda o estara reproduzindo a 48 kHz.Se voce carregar um arquivo EDL a 96khz e a taxa de amostragem do projeto atual for de 48kHz, voce o mudara para 96 kHz.Alguns formatos de arquivo s~ao exibidos muito lentamente na Linha do Tempo. Normalmente,eles possuem vdeos que est~ao altamente comprimidos. Desenhar nos vdeos altamente com-primidos pode ser muito lento - desabilite o desenho ("picon drawing") para estes arquivos coma opc~ao Desenhar mdia para aumentar a velocidade das operac~oes.

Atributos de trilha

Atualmente, s~ao suportados os seguintes formatos:

WAV PCM AIFF audio AC3

5.1.1 Quicktime

Quicktime n~ao e o padr~ao para UNIX, mas nos o usamos porque ele e bem documentado. Todosos vdeos Quicktime na internet s~ao comprimidos. O Cinelerra n~ao suporta a maioria dos vdeosQuicktime comprimidos, mas suporta alguns. Se o programa der pau quando tentar carregarum vdeo Quicktime, isso significa que o formato provavelmente n~ao era suportado.O Quicktime e um container para 2 codecs, um codec de vdeo e um codec de audio. Os codecsde vdeo e audio s~ao pegos separadamente. A codificac~ao prefervel de sada para Quicktimee vdeo em MPEG-4 e audio em MPEG-4. Este formato toca nos reprodutores comerciais doWindows e possui uma boa qualidade de compress~ao. Para uma melhor compress~ao, use vdeoem H-264. Infelizmente, a decodificac~ao do H-264 e t~ao lenta que ele n~ao consegue reproduzirtamanhos de quadros muito grandes.O Cinelerra suporta 2 codecs n~ao-padr~ao: vdeo em Dual MPEG-4 e vdeo em Dual H.264. Elesn~ao tocar~ao em nada alem do Cinelerra e do XMovie. Eles s~ao desenhados para vdeos nos quaisos quadros foram divididos em 2 campos ("fields"), cada campo sendo exibido sequencialmente.Os codecs Dual sobrep~oem ("interleave") as duas faixas de vdeo para melhorar a eficiencia semrequerer mudancas maiores no reprodutor ("player").

32 Captulo 5: Carregando e salvando arquivos

5.1.2 Audio MPEG-4

E o mesmo que o Quicktime com MPEG-4 como codec de audio.

5.1.3 Sequencia de imagens

Renderizar uma sequencia de imagens n~ao e o mesmo que renderizar uma unica imagem. Quandose renderiza uma sequencia de imagens, o Cinelerra gera um arquivo de tabela de conteudos("TOC") para a sequencia de imagens e faz uma imagem diferente para cada posic~ao da Linhado Tempo. A tabela de conteudos pode ser carregada ao inves das imagens individuais paraobter uma performance melhor. Para aprender mais sobre os diferentes formatos de imagenssuportados em uma sequencia de imagens, leia sobre imagens estaticas (a seguir).

Para evitar importar no Cinelerra uma sequencia de imagens como uma serie de quadrosunicos e para configurar manualmente sua durac~ao na linha do tempo, (o que seria muito lentoe consumiria muitos recursos do sistema), voce pode usar um "arquivo de lista". Um "arquivode lista" e um arquivo de texto com um formato especfico contendo caminhos absolutos paratodos os quadros da sequencia mais informac~oes adicionais como resoluc~ao da imagem, formatode arquivo e taxa de quadros da sequencia. Esta lista pode ser escrita manualmente (n~ao muitoagradavel, especialmente quando se lida com longos caminhos de arquivo e muitos quadros)ou com a ajuda do IMG2LIST 0.1.5., um pequeno aplicativo escrito por Claudio "malefico"Andaur. Este script gera uma lista a partir de um quadro de uma sequencia de imagens eauto-detecta todos os parametros dela, incluindo o numero de quadros, formato de arquivo eresoluc~ao de imagem. Para saber mais sobre este Gerador de Listas do Cinelerra e para baixa-lo,veja http://argoslabs.com/~malefico/software/img2list.html.

5.1.4 Imagens estaticas

5.1.4.1 Carregando imagens estaticas

Renderizar uma unica imagem faz com que o arquivo de imagem seja sobrescrito para cadaposic~ao da Linha do Tempo. Nenhuma tabela de conteudos e criada. Quando carregada nalinha do tempo, a imagem ocupa a durac~ao de um quadro ("frame"). Aproxime a Linha doTempo para ve-la. Para extender sua durac~ao, arraste suas bordas como voce faria com recortesde vdeo. Voce pode arrastar as bordas de uma imagem estatica tanto quanto quiser. Imagensno Cinelerra possuem durac~ao infinita.O Cinelerra permite que voce defina a durac~ao inicial dos recortes carregados. O parametropara isto esta na sec~ao Imagens da janela Configurac~oes->Preferencias->Janela de gravac~ao.A menos que seu material original venha de uma fonte digital (como uma camera de fotografiadigital), a primeira coisa que voce deve fazer antes de usa-la e de alguma forma capturar osblocos ("assets") em um meio digital utilizavel.Para fotos antigas, mapas em papel, desenhos ou diagramas, voce pode querer usar um scannerpara le-los e transforma-los em arquivos PNG, TIF, TGA ou JPG. Voce pode querer usar o pro-grama Gimp para pos-processar as imagens, limpar areas danificadas ou corrigir sua colorac~ao.Se suas imagens vem de uma fonte digital como uma camera digital ou uma captura de tela,assegure-se de capturar o material usando a melhor resoluc~ao possvel. Isso te ajudara quandoestiver trabalhando com o material dentro do Cinelerra.

5.1.4.2 Tamanho de imagens estaticas

Importante: Imagens importadas sempre ficam em seu tamanho original. Assim, voce deve levarem considerac~ao a raz~ao de aspecto de seu vdeo no Cinelerra e eventualmente redimensionarsuas imagens antes de importa-las no Cinelerra.Por exemplo, a raz~ao de aspecto de imagens PAL e 4:3, mas 720x576 e 5/4. Para que suasimagens importadas sejam exibidas corretamente, voce precisa redimensionar o tamanho hori-zontal:

http://argoslabs.com/~malefico/software/img2list.html

Captulo 5: Carregando e salvando arquivos 33

Novo tamanho horizontal=(5/4)/(4/3) x Tamanho horizontal originalPara vdeos PAL, voce tem que multiplicar o tamanho horizontal das imagens que voce querimportar por um fator de 0.9375.Aqui esta um pequeno script shell que, quando rodado a partir de uma pasta contendo imagensjpg, redimensiona essas imagens e as coloca em uma nova pasta chamada redimensionadas:

#/bin/shmkdir redimensionadasfor element in ls . | grep jpg;do

size=identify ${element}width=echo ${tamanho} | sed +s+.*JPEG ++ | sed +s+x.*++height=echo ${tamanho} | sed +s+.*JPEG [0-9]*x++ | sed +s+DirectClass.*++let new_width=${largura}*9375/10000convert -resize "${nova_largura}x${altura}!" -quality 100 ${element} resized/${element}

done

5.1.4.3 Abrindo imagens EXR

Voce pode n~ao conhecer o Open EXR. Este formato armazena imagens de pontos flutuantesRGB ("floating point RGB images"). Ele tambem suporta um pequeno grau de compress~ao.Projetos que renderizam para EXR devem estar em um modelo de cor de ponto flutuante paraobter vantagem dele Veja undefined [Atributos do projeto], Pagina undefined. Varias opc~oesde compress~ao est~ao disponveis para EXR.

PIZ: Compress~ao "lossless wavelet". Esta e a melhor compress~ao. ZIP: Algoritmo gzip "lossless". RLE: Codificac~ao "lossless run length". Esta e a compress~ao mais rapida e pior. PXR24: Compress~ao "lossy", na qual os numeros de pontos flutuantes s~ao convertidos para

24 bits e comprimidos com gzip.

Selecione Usar alfa se o modelo de cor do projeto possui um canal alfa e voce quer mante-lono arquivo. De outro modo, as cores primarias ser~ao multiplicadas pelo canal alfa.

5.1.4.4 Imagens brutas de cameras digitais

Imagens brutas ("RAW") de cameras digitais s~ao um tipo especial de arquivo de imagem que oCinelerra apenas importa. Elas devem ser processadas em um espaco de cor de ponto flutuanteuma vez que estejam na Linha do Tempo. Imagens brutas de cameras Canon s~ao as unicasque foram testadas. Elas precisam que lhes seja aplicado o efeito Gama para corrigir o gama.Uma vez que imagens brutas levam um bom tempo para interpolar, elas normalmente s~ao vistasprimeiro em um arquivo proxy e depois tocadas.

Primeiro aplique o efeito Gama em uma trilha de imagens brutas e configure-o para Au-tomatico com gama em 0.6. Depois, renderize a Linha do Tempo para um arquivo QuicktimeJPEG. Apenda ("Append") o arquivo Quicktime JPEG em uma nova trilha e desabilite a re-produc~ao ("playback") da trilha antiga. Agora, a copia de cada imagem bruta com o gamacorrigido pode ser pre-visualizada relativamente rapido na mesma posic~ao da Linha do Tempoda imagem original.

5.1.5 AVI

AVI com codecs de audio e vdeo variados. Uma vez que o AVI e t~ao fragmentado, sua sorte vaivariar.

34 Captulo 5: Carregando e salvando arquivos

5.1.6 Arquivos MPEG contendo vdeo

Arquivos MPEG contendo vdeo podem ser carregados diretamente no Cinelerra. Se o arquivofor suportado, uma tabela de conteudos (TOC) sera construda. Se o arquivo n~ao for suportado,o programa n


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