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Manual do Voluntário ValeComo participar e desenvolver ações do Programa Voluntários Vale

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Sumário

1| O Programa Voluntários Vale 5

2 | O Voluntário 11

3 | A Ação de Voluntariado Corporativa 19

4 | O Comitê 27

5 | Responsabilidades 41

6 | Reconhecimento e Mobilização 49

4 A P r e S e N T A ç ã o

Apresentação

Desde 2004, a Vale reconhece e valoriza as iniciativas de seus empregados que, por terem vocação solidária e a vontade de contribuir para causas sociais nas comunidades onde vivem e trabalham, atuam como voluntários nas ações propostas e incentivadas pelo Programa Voluntários Vale.

Através das atividades realizadas pelos comitês regionais, o voluntariado corporativo traz resultados positivos para todos: para a comunidade, diretamente beneficiada por ações que buscam desenvolver e transformar a realidade local, para o empregado, que exerce cidadania e responsabilidade social individual e para a empresa, que pode estreitar sua relação com as comunidades e de aumentar o legado positivo que deixa para os territórios onde atua.

Com o objetivo de orientar a participação dos empregados e o desenvolvimento de ações voluntárias alinhadas com os valores e a atuação social da empresa, a Diretoria de Relações com Comunidade, através da Gerência de Voluntariado Corporativo Global, lança o Manual Voluntários Vale. O manual tem como base as diretrizes de documentos normativos como a Política de Voluntariado Corporativo Global, construída considerando informações levantadas junto

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aos comitês regionais, e às áreas jurídica e normativa da Vale. Em uma linguagem mais simples e direta, este manual traduz as regras e orientações necessárias para que o trabalho voluntário na Vale seja realizado de forma ética, segura e organizada, potencializando o seu resultado positivo.

Entende-se que este é um documento que pode ser revisado, a partir da reflexão sobre as práticas e processos, da futura expansão do Programa ou mesmo da evolução do voluntariado realizado na empresa. As orientações que hoje compõem o manual são uma forma de garantir que o trabalho voluntário na empresa é realizado com responsabilidade, minimizando riscos e preservando relações. Também contribuem para alcançar o objetivo de fazer do voluntariado corporativo uma ferramenta de desenvolvimento local e humano.

Agradecemos especialmente aos comitês regionais de voluntariado, por fornecerem a visão do voluntário, seus desafios e sucessos – que são a base deste manual; também por serem os principais guardiões e disseminadores do voluntariado e das diretrizes do Programa nas diversas localidades onde a Vale está presente.

Diretoria de Relações com Comunidade

do interesse coletivo. Em 2011, com o objetivo de organizar e mobilizar voluntários, além de estimular a cultura do voluntariado dentro da empresa, foi criada, já na Vale, a Gerência de Voluntariado Corporativo Global.

Até o início de 2013, o Programa era composto no Brasil por 37 comitês locais em 11 estados brasileiros: Bahia, Espírito Santo, Pará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Sergipe e Piauí. No exterior, o programa já estava implantado em Omã e na Malásia, e em fase de implantação em Moçambique e na Austrália.

O Programa Voluntários Vale

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O Programa Voluntários Vale é a iniciativa da empresa para organizar, promover e incentivar a realização de ações voluntárias pelos seus empregados, contratados e familiares. A partir da percepção da empresa de que o voluntariado pode contribuir positivamente para a sociedade, a Vale incentiva a participação em atividades voluntárias que promovam o exercício da cidadania e da solidariedade entre seus empregados.

O Programa foi criado na Fundação Vale em 2004, para incentivar os empregados a dedicarem tempo e talento em nome de causas

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Do ponto de vista do negócio, os programas de voluntariado corporativo contribuem para fortalecer o diálogo social e apoiar o desenvolvimento das localidades em que a empresa atua. Também influencia na melhoria do clima organizacional e no desenvolvimento de competências dos empregados. Já o ganho dos voluntários está relacionado ao exercício da cidadania e a participação social, permitindo que os empregados se engajem em iniciativas que efetivamente podem transformar realidades, o que resulta em realização pessoal e alinha os valores individuais do voluntário com os valores da empresa.

Um programa de Voluntariado Corporativo é um conjunto de ações promovidas e facilitadas pela empresa com o objetivo de incentivar e apoiar a participação e engajamento dos voluntários para que estes dediquem tempo e conhecimento a causas sociais.

O voluntariado corporativo é percebido como uma iniciativa que traz ganhos para a empresa, para seus empregados e para a comunidade. Do lado social, desenvolve ações que resultam em melhoria da qualidade de vida, colaborando na construção de uma sociedade mais justa e trabalhando em favor do objetivo da empresa de deixar um legado positivo nas comunidades onde atua.

1.1. Definição de Voluntariado Corporativo

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e demais diretrizes, como Instruções Normativas, guias e manuais, os modelos de governança do Programa e dos Comitês;

Potencializar as ações dos Comitês Regionais de Voluntariado, através de apoio à mobilização, organização, capacitação e reconhecimento;

Contribuir com o desenvolvimento humano dos empregados e das comunidades;

Orientar as ações voluntárias no exterior, com apoio às áreas corporativas nos países que desejam implantar o Programa.

Através do Programa de Voluntariado Corporativo, a área responsável pelo tema na Vale mobiliza, organiza e reconhece o trabalho voluntário dos empregados, e é a referência sobre o tema na empresa. Dessa forma, o Programa tem os seguintes objetivos:

Fortalecer o voluntariado como ferramenta de desenvolvimento local e de relacionamento com as comunidades onde a Vale está inserida;

Normatizar as questões referentes ao tema na empresa, o que significa desenvolver a Política Global de Voluntariado Corporativo (ver na página 8)

1.2. Objetivos do Programa

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Focos de atuação da Gerência de Voluntariado Corporativo Global

Criar oportunidades e fornecer recursos para a atuação de empregados como voluntários, considerando sua disponibilidade, seu talento e suas preferências.

Apoio e Organização Reconhecimento

Determinar diretrizes e orientações para a atuação e organização de comitês regionais e seus voluntários, levando conhecimento sobre a área e ferramentas de planejamento e resultados.

Disseminar e valorizar as iniciativas realizadas pelos voluntários e a relevância do tema para empresa, empregados e comunidade, fortalecendo a cultura do voluntariado.

Mobilização

Política de Voluntariado Corporativo Global

Para estabelecer diretrizes e princípios para o desenvolvimento do Programa de Voluntariado Corporativo da Vale e expressar o compromisso da empresa com o incentivo e apoio ao voluntariado,

foi desenvolvida a Política de Voluntariado Corporativo Global, que norteia a participação dos empregados no Programa. Estas orientações devem ser respeitadas por todos aqueles que desejem participar de qualquer ação de voluntariado promovida em nome da empresa, e são adotadas pela Vale e suas coligadas.

o P r o g r A M A V o l U N T Á r i o S V A l e

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Algumas das principais disposições da Política são:

A participação dos Voluntários no Programa, sejam eles empregados ou não, é totalmente voluntária, desassociada das atividades laborais, não gera direitos trabalhistas ou previdenciários, nem qualquer vantagem para o voluntário, tais como pré-requisito para promoção, desenvolvimento profissional, contratação ou ligação com a Vale.

A Vale não utilizará o Programa Voluntários Vale como meio para a gestão de impacto socioeconômico dos seus empreendimentos junto às comunidades, nem fará qualquer imposição aos seus empregados, fornecedores ou clientes de participar no Programa.

As ações voluntárias do Programa devem ser realizadas fora do horário de trabalho, a menos que haja restrição legal no país que está implementando o Programa.

O voluntário não deve realizar atividades de voluntariado com cunho religioso ou político-partidárias.

É vedado ao voluntário identificar-se como representante do Programa ou da Vale em ações desvinculadas do Programa.

Não é permitida a participação no comitê de voluntários que possuam cargos públicos ou candidatos a cargo público.

Participantes do Programa não poderão constituir organizações sociais, organizações da sociedade civil ou institutos com o nome da Vale ou do Programa Voluntários Vale, e com o objetivo de ser beneficiado pelas ações do Programa.

O Programa possui uma identidade visual única definida pela Vale que deve ser respeitada.

O documento completo está disponível no Portal Voluntários Vale (www.voluntariosvale.com), e deve ser conhecido e respeitado por todos os participantes do Programa.

cultura, lazer e meio ambiente, projetos de apoio às crianças, adolescentes e idosos, socorro a vítimas de catástrofes naturais, entre outras atividades.

O Voluntário Vale escolhe, de acordo com sua disponibilidade e preferências, participar das ações promovidas pelo Programa, que devem ser realizadas no tempo livre do empregado. Em casos especiais, o gestor pode liberar o empregado no horário de trabalho para realizar estas atividades, desde que não comprometa o cumprimento de suas funções e sempre com a autorização do seu gestor.

O Voluntário

O voluntário é todo cidadão que, motivado pelos valores de participação e solidariedade, disponibiliza seu tempo, conhecimento e talento de maneira espontânea e não remunerada para causas sociais e de interesse comunitário.

São indivíduos que, incentivados pelo espírito de solidariedade e pela percepção de seu papel como cidadãos, atuam em iniciativas que visam beneficiar instituições e comunidades, exercendo a sua cidadania e responsabilidade social. No Programa Voluntários Vale, essa atuação se dá através de campanhas e ações voltadas à educação, saúde,

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atividades do Programa é permitida desde que acompanhados dos responsáveis legais, que devem fornecer uma autorização formal. Menores de 14 anos não devem realizar trabalho voluntário. As atividades precisam ser eventuais, em horários que não comprometam a atividade escolar e não devem apresentar riscos físicos ou morais para o menor.

Podem fazer parte do Programa empregados, estagiários, aposentados da Vale, seus familiares, empregados de empresas contratadas, fornecedores, e todas as pessoas que, convidadas por um dos três primeiros, pretenderem ser voluntários Vale, desde que devidamente cadastradas no Portal Voluntários Vale e que participem de ações promovidas pelos comitês regionais. Já a participação de menores entre 14 e 18 anos nas

2.1. Quem pode ser Voluntário Vale


A Política de Voluntariado Corporativo Global determina as diretrizes para a participação do voluntário, entre elas:

Cadastrar-se no Portal Voluntários Vale (www.voluntariosvale.com)

Respeitar todas as crenças e diversidades culturais, repudiando qualquer tipo de discriminação ou assédio.

Não realizar atividades de voluntariado com cunho religioso ou político-partidárias.

O primeiro passo para ser um voluntário participante do Programa de Voluntariado Corporativo da empresa é estar disposto a contribuir, de forma espontanea, comprometida e não remunerada causa social. A empresa entende que, a partir dessa vontade e vocação para o trabalho voluntário, cabe ao empregado agir com honestidade, responsabilidade, transparência, confiança, respeito pelo próximo e imparcialidade, evitando situações em que possa ocorrer conflito de interesses no desenvolvimento das atividades do Programa.

2.2. Como ser um Voluntário Vale

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Limitar-se a falar publicamente apenas sobre a atividade voluntária realizada. Não é permitido falar publicamente em nome da empresa ou do Programa, devendo observar a Política de Divulgação de Informações da Vale.

Preservar e proteger equipamentos, instalações e materiais eventualmente utilizados para a realização das atividades voluntárias.

Respeitar a Política de Voluntariado Corporativo Global e todos os demais documentos normativos do Programa.

Não aceitar solicitações de recursos ou solicitar recursos ao poder público. Realizar parcerias e solicitar a utilização de espaços públicos, quando necessário, através da área responsável por relações institucionais em cada localidade.

Firmar compromissos, parcerias, ou solicitar recursos em nome do Programa perante o setor privado somente mediante a prévia anuência por escrito da empresa.

Observar os aspectos de segurança e saúde necessárias para o desenvolvimento das atividades voluntárias, tendo em vista os locais de atuação.

Participar de ações realizadas pelos comitês regionais.

o V o l U N T Á r i o

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2.3. O seguro para o Voluntário Vale

Para trazer mais segurança e dar mais tranquilidade aos voluntários durante a realização de ações voluntárias, a Vale fornece seguro de acidentes pessoais que cobrem os eventos realizados pelos comitês regionais reconhecidos pela Gerência de Voluntariado Corporativo Global e que sigam as regras e diretrizes do Programa Voluntários Vale.

O seguro cobre os eventos ocorridos em qualquer parte do território brasileiro, em qualquer período desde que o acidente ocorra dentro do local do evento

ou durante o trajeto para o local do evento. São cobertas pelo seguro todos os participantes do evento, ou seja, voluntários durante atividades do Programa Voluntários Vale e respectivo público beneficiado.

Caso o voluntário possua a cobertura da Assistência Médica Suplementar (AMS), cabe a ele decidir se acionará o seguro ou utilizará a AMS. Nesse caso, o seguro não cobre o valor de coparticipação pago pelo empregado.

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Coberturas contratadas e capitais contratados:

Morte Acidental

Morte Acidental, Capital segurado em caso de morte acidental é de R$ 10.000,00.

Invalidez permanente por acidente

Em caso de invalidez permanente por acidente o capital segurado irá levar em consideração o grau da lesão com cobertura máxima de R$ 10.000,00.

Despesas Médico Hospitalares e Odontológicas

Cobertura garante ao segurado o reembolso de despesas medico hospitalares realizadas sob orientação médica iniciada nos 30 primeiros dias, contados da data do acidente pessoal coberto, limitado ao valor contratado de R$ 2.000,00.

A seguradora indenizará as despesas medico hospitalares e odontológicas incorridas a critério do médico, necessárias para o restabelecimento do segurado. Cabe ao segurado a escolha dos prestadores de serviços médico hospitalares e odontológicos, desde que habilitados.

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Como proceder em casos de sinistros?

1) O responsável pelo Evento deve enviar o Aviso de Sinistro para a GASUF (Gerência de Seguros América do Sul e Central), com cópia para voluntá[email protected]. O responsável pelo evento deve ainda orientar o segurado quanto à documentação básica a ser enviada à Seguradora (procedimento completo está disponível no site www.voluntariosvale.com);

2) O segurado deve enviar documentação para GASUF (*)

3) A Seguradora paga ao segurado a indenização e/ou reembolso de despesas médicas dentro do prazo previsto (até 30 dias úteis, após recepção da documentação completa).

Se houver envio de documentação complementar, o prazo se reiniciará após recepção dos mesmos - outros documentos poderão ser solicitados pela seguradora durante o processo de análise da documentação.)

O documento completo com todas as informações sobre o Seguro de Acidentes Pessoais está disponível para consulta no Portal Voluntários Vale.

GASUF:

Contatos:

Rachel Souza [email protected]

Patrícia Marins [email protected]

Endereço: Rua Graça Aranha, 26 - 13º andar Centro – Rio de Janeiro CEP: 20.030-900

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A Ação de Voluntariado Corporativa

Uma ação voluntária acontece quando o indivíduo exerce seu papel como cidadão ao se engajar em uma causa social, de maneira espontânea, sem esperar algo em troca. É uma maneira organizada – com início, meio e fim – de se determinar um objetivo e planejar atividades que levem a um resultado positivo, tanto para quem atua como voluntário, quanto para quem é beneficiado pela solidariedade do outro.

É através da ação voluntária que o conceito de voluntariado corporativo se concretiza – quando o exercício da responsabilidade social dos indivíduos e da empresa é desenvolvido de forma efetiva e sistematizada.

Características de uma ação do Programa

Para ser reconhecida como ação do Programa Voluntários Vale, a iniciativa voluntária deve ter as seguintes características:

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Ser uma ação proposta pelo comitê regional e aprovada pela área corporativa responsável pelo programa (no Brasil, a Gerência de Voluntariado Corporativo Global - GAVGV; no exterior, a área responsável será definida localmente, com o apoio da GAVGV, a partir do interesse de formação de comitês) ou ser ação institucional;

Estar cadastrada no Portal Voluntários Vale (www.voluntariosvale.com);

Envolver um grupo de no mínimo cinco empregados;

Ter como fim o benefício direto de no mínimo dez pessoas de comunidades ou atendidas por instituições sociais;

Obedecer às diretrizes da Política Global de Voluntariado Corporativo, Instrução Normativa local, caso haja, e legislações locais.


As ações realizadas através do programa estão necessariamente inseridas em quatro categorias:

Projetos Institucionais criados e desenvolvidos pela Vale, com o objetivo de oferecer oportunidades de atuação voluntária;

Campanhas Institucionais propostas pela Vale para arrecadação e doações, em períodos determinados, com adesão voluntária dos comitês regionais;

Campanhas Emergenciais para mobilização de Voluntários e arrecadação de recursos materiais e financeiros,

voltadas para auxiliar atingidos em catástrofes naturais e desastres ambientais.

Ações dos Comitês Regionais, iniciativas pontuais ou sistemáticas propostas por comitês de voluntários reconhecidos pela gestão global do Programa, que organizam e executam atividades voluntárias nas localidades.

Projetos institucionais

Os Projetos institucionais são propostos, desenhados, executados e monitorados pela Gerência de Voluntariado Corporativo Global ou pela área corporativa responsável

3.1. Tipos de ação do Programa


pelo Programa em cada país. A intenção, ao se desenvolver um projeto institucional, é de oferecer oportunidades para um maior número de voluntários através de uma ação estruturada, com objetivos e metas claros e mensuráveis, potencializando o que os empregados têm a oferecer de melhor: suas competências pessoais e profissionais.

Ao considerar as necessidades das instituições ou comunidades e o perfil dos empregados, a Vale desenvolve um projeto que permite ao voluntário fazer parte de uma iniciativa adequada à realidade do local onde vive, de acordo com o seu talento e disposição. Na maioria dos casos, os projetos institucionais são ações voluntárias skill based – uma vertente do voluntariado corporativo que estimula o desenvolvimento de ações que permitam ao voluntário utilizar suas competências profissionais em benefício de uma causa social.

A realização de projetos institucionais depende da avaliação da Gerência de Voluntariado Corporativo Global ou da área responsável pelo programa na localidade, que deve definir os locais que recebem o projeto e o período de realização da ação, além de inserir a iniciativa em seu planejamento estratégico e garantir a realização de todas as etapas planejadas para a ação.

São exemplos de projetos institucionais a ação Engenheiros na Escola, a primeira deste tipo realizada pelo programa. Na ação, o voluntário utiliza suas habilidades profissionais para realizar o Levantamento da Situação Escolar (LSE), uma ferramenta desenvolvida pelo Ministério da Educação (MEC) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para avaliar as redes escolares municipais brasileiras, com o objetivo de direcionar e otimizar os investimentos no setor.


Já o projeto Roda de Aprender mobiliza voluntários que reforçam conteúdos de língua portuguesa e matemática para alunos do 5º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal do Rio de Janeiro.

Campanhas institucionais

Assim como os projetos, as campanhas institucionais são propostas pela Gerência de Voluntariado Corporativo Global ou pela área corporativa responsável pelo Programa em cada país. São lançadas, a cada ano, de acordo com um calendário definido pela gestão, e cabe aos comitês regionais aderirem, voluntariamente, à proposta de iniciativas programadas.

As campanhas são uma excelente oportunidade para engajar empregados, pois são uma porta

de entrada para aqueles que ainda não atuam regularmente como voluntários nas iniciativas do Programa. Podem ser campanhas de arrecadação, como as campanhas de Páscoa e do Agasalho, ou ações pontuais, como o Dia V – dia anual de realização de ações e mobilização de voluntários para a atuação em atividades voluntárias, propostas e executadas pelos comitês.

A realização de campanhas depende do planejamento anual das áreas corporativas responsáveis pelo Programa, no entanto é comum e já tradicional que algumas campanhas sejam realizadas anualmente, como a Árvore da Solidariedade, de arrecadação de presentes de Natal, e o próprio Dia V, promovido desde 2004 no primeiro domingo do mês de dezembro, em referência ao Dia Internacional do Voluntário, comemorado em 5 de dezembro.


Campanhas emergenciais

As campanhas emergenciais acontecem quando os empregados mobilizam esforços para atender comunidades em situação de calamidade, como desastres ambientais, catástrofes naturais ou outros incidentes que deixem pessoas e comunidades vulneráveis. São realizadas arrecadações de donativos localmente, coordenadas pelos comitês regionais, ou nos casos de mobilização nacional, a campanha é lançada exclusivamente pela Gerência do Programa ou área corporativa responsável pelo Programa em cada país.

Em alguns casos, validados pela Diretoria Executiva da Vale, o Programa lança campanhas de arrecadação financeira

com matching (compensação da empresa através de um valor equivalente, proporcional ao que foi arrecadado). A campanha estimula o depósito de qualquer valor em uma conta aberta pela Fundação Vale ou na conta de instituição definida pela área corporativa, e ao fim do período de arrecadação, a Vale equipara o total na proporção de 2 para 1. Ou seja, o valor arrecadado na conta é triplicado pela empresa.

Foi o que aconteceu em 2011, na campanha que beneficiou 500 famílias vítimas das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro com kits domésticos (móveis, eletrodomésticos e utensílios), kits produtivos (materiais de trabalho e geração de renda) e construção e reforma de 22 casas. Já em 2012, em Minas Gerais, foram adquiridos, com o recurso doado por empregados e a compensação


da Vale, 151 kits domésticos para famílias atingidas pelas enchentes em Belo Vale, Congonhas,

Brumadinho e Itabirito.

Ações dos comitês regionais

Desde a criação do Programa, o voluntariado na Vale tem sido promovido principalmente através da composição de comitês regionais, grupos de empregados voluntários, reconhecidos pela Gerência de Voluntariado Corporativo Global ou pela área corporativa responsável pelo Programa no exterior que organizam e executam atividades nas localidades.

Cabe aos comitês organizar as iniciativas de voluntariado corporativo nas localidades e estimular à participação dos empregados no Programa,

determinando o foco das ações através de planejamento e considerando as necessidades dos beneficiados. Têm autonomia para propor iniciativas de voluntariado adequadas a cada realidade, sempre de acordo com as diretrizes do Programa, sendo apoiados, acompanhados e reconhecidos pela gestão do voluntariado corporativo da Vale.

Para fortalecer e potencializar as ações realizadas pelos comitês regionais, a Gerência de Voluntariado Corporativo Global, a partir de 2014, disponibilizará recursos financeiros para a realização de dois projetos ao ano: a ação pontual que será realizada no Dia V e a Seleção de Projetos de Voluntariado (ver Capítulo 6), para contemplar uma ação sistemática desenhada pelo comitê.

O Comitê

Os comitês regionais são grupos de empregados voluntários reconhecidos pela Vale que organizam e executam as atividades voluntárias nas localidades. Por terem um papel tão relevante no fortalecimento da cultura do voluntariado na empresa, os comitês têm posição central na disseminação do Programa e no engajamento dos empregados, pois criam oportunidades para que o trabalho voluntário seja realizado e beneficie instituições e comunidades.

Para permitir o fortalecimento destes grupos e evitar a dispersão das

atividades e esforços, é permitida a criação de somente um comitê por unidade operacional, e o comitê será identificado pelo nome do município ou da área operacional.

Os comitês devem ainda ser constituídos respeitando o Modelo de Governança (página 29) definido pela gestão global do Programa, que compreende a participação de três empregados nas funções de agente de mobilização, agente de disseminação e agente de articulação e resultados. Estes agentes devem obrigatoriamente ser empregados Vale com no mínimo um ano de empresa.

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na empresa e tenha interesse em atuar como agente, deve enviar um e-mail solicitando a criação do comitê para a Gerência de Voluntariado Corporativo Global ou para a área corporativa responsável pelo programa no exterior. Neste e-mail, deve anexar o Formulário de Criação de Comitê Regional (disponível no Portal Voluntários Vale), acompanhado da assinatura de dez empregados da unidade, além do Gerente Geral e do superior imediato de cada um dos três candidatos a agentes de voluntariado.

2) A gestão do Programa vai analisar a solicitação, considerando as regras para a criação de comitê.

Para que seja criado um comitê, é preciso que haja o interesse e comprometimento de um grupo de empregados na unidade ou município de atuação da Vale, para que a promoção do trabalho voluntário seja realizada de forma efetiva e organizada. Antes de solicitar a criação de um comitê, é preciso verificar se já existe um comitê que atenda àquela unidade operacional.

Passo-a-passo para a criação de comitê

1) Um empregado Vale elegível para as funções de agente de voluntariado, ou seja, que esteja trabalhando há no mínimo um ano

4.1. Criação de um comitê


ou para a área corporativa responsável pelo Programa nos países.

5) Cabe a Gerência de Voluntariado Corporativo Global comunicar aos gestores dos agentes de voluntariado e a Diretoria local sobre a composição do Comitê, assim como o papel dos agentes e a importância do comitê para o voluntariado realizado na empresa.

6) A partir do comunicado da GAVGV para os gestores dos agentes de voluntariado, o comitê deve passar por uma capacitação inicial, oferecida pela gestão do Programa, no prazo máximo de dois meses.

3) A partir da resposta positiva para a solicitação, é preciso realizar uma reunião com a participação da Gerência de Voluntariado Corporativo Global ou da área corporativa responsável pelo programa na localidade, do analista de Comunicação local e analista de Relações com Comunidade, com os possíveis agentes de voluntariado e demais interessados em participar do comitê.

4) Após a realização da reunião, a ata, que deve conter a confirmação dos nomes dos agentes de voluntariado, deve ser enviada por e-mail para a Gerência de Voluntariado Corporativo Global

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Fluxo de criação do comitê

Responsabilidade do Comitê Responsabilidade da Gerência de Voluntariado Corporativo Global (GAVGV)

Envio para a GAVGV

•Formuláriode Criação do Comitê

•Assinaturade dez empregados

•Assinaturado GG dos agentes

Realização de Reunião

•Confirmaçãodos Facilitadores de RC e Comunicação

•Definiçãodosagentes de voluntariado

Envio para a GAVGV

• Atadereunião

• Confirmaçãodos agentes de voluntariado

Envio para gestores

• Comunicadoda criação do comitê e nome dos agentes

Envio para o Comitê

•Marcaçãodereunião

•Indicaçãodosfacilitadores de RC e comunicação

Modelo de governança do comitê

Para o bom funcionamento dos comitês regionais, foi definido em 2012 o modelo de governança destes comitês, que deve ser adotado por estes grupos de voluntários reconhecidos pela Vale, no Brasil e no exterior. O modelo tem como principal objetivo distribuir atividades de acordo com

a preferência e interface de cada agente de voluntariado – como são chamados os empregados que estão à frente dos comitês – assim como busca descentralizar as decisões e atribuições que devem ser assumidas por estes voluntários.

As posições de agente de mobilização, agente de disseminação e agente de articulação e resultados são iguais em importância,


Modelo de Governança dos Comitês

não havendo hierarquia no comitê, e devem ser ocupadas por empregados que se identifiquem com o Programa, respeitem a Política de Voluntariado

Corporativo Global e demais documentos normativos vigentes no país, além de serem organizados e possuírem bom relacionamento com os colegas.

DIRCDiretoria de Relações com Comunidade

Comitê

GAVGVGerência de Voluntariado Corporativo Global

Facilitador de Comunicação

Agente de disseminação

Agente de mobilização

Áreas de Suporte

Agente de articulação e resultados

Facilitador de Relações com Comunidade

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É papel dos comitês disponibilizar e arquivar os termos de adesão assinados entre os voluntários e as organizações beneficiadas nas atividades voluntárias.

Os comitês devem realizar um mínimo de duas ações ao ano, e serão desativados aqueles que descumprirem esta regra.

Também serão desativados os comitês que não prestarem conta dos recursos aplicados pela Vale em suas ações em um prazo máximo de um mês após a conclusão da ação.

Participam do Encontro Nacional representantes dos comitês que tenham realizado pelo menos

Para serem reconhecidos pelo Programa, os comitês regionais devem atuar de acordo com a Política de Voluntariado Corporativo Global e demais documentos normativos, incluindo este manual. No Brasil, as principais diretrizes para a atuação dos comitês regionais são as seguintes:

A participação no comitê não representa cargo na empresa ou conta como atividade profissional, ou seja, não é remunerada e não gera benefícios trabalhistas e previdenciários. Por ser uma atividade voluntária, realizada espontaneamente, não implica em vantagem ou desvantagem para o empregado.

4.2. Atuação dos comitês


Dia V e na Seleção de Projetos de Voluntariado. Em ambos os casos, é necessário:

a) Contemplar oportunidades de voluntariado para grupos de empregados e aposentados Vale;

b) Garantir que as organizações beneficiadas sejam não governamentais, apartidárias, sem fins lucrativos, devidamente constituídas e serem inscritas no Conselho Municipal de Assistência Social, com demonstração contábil.

Recursos disponibilizados por outras diretorias ou gerências para a realização das atividades dos comitês regionais devem respeitar os mesmos critérios.

duas ações no ano, a prestação de contas do Dia V e demais projetos apoiados financeiramente pelo Programa no ano anterior ao encontro, que tenham cadastrado o resultado das ações do comitê no Portal Voluntários Vale, além de novos comitês criados no ano corrente da realização do evento.

O número de vagas para a participação dos comitês no Encontro Nacional é divulgado anualmente pela gerência do Programa em função do planejamento do evento.

Recursos financeiros

As ações voluntárias dos comitês regionais receberão recursos no

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do Programa em suas contas pessoais ou de terceiros.

Projetos e ações que recebem recursos da Vale podem passar por auditoria e serem solicitados a apresentar documentações, quando for necessário.

Quando forem realizadas arrecadações, os recursos devem ser destinados diretamente para a organização.

Comunicação

O comitê conta com o apoio de um Facilitador de Comunicação

Doações de produtos, materiais ou equipamentos da Vale deverão ser destinados diretamente a uma organização social, indicada pelo comitê regional, e esta organização também deve ser devidamente constituída.

Participantes do Programa Voluntários Vale não podem criar contas bancárias conjuntas ou em nome de representantes do comitê regional, nem depositar recursos arrecadados ou disponibilizados para a realização de atividades


Só podem ser divulgadas nos meios de comunicação internos ações cadastradas no Portal, realizadas com o conhecimento do comitê regional.

Toda e qualquer ação do Programa Voluntários Vale deve respeitar o Manual de Uso de Marca da Vale e os Orientadores de Comunicação do Programa Voluntários Vale*, seguindo as determinações da área de comunicação.

local para garantir a divulgação das ações de voluntariado, interna e externamente. O facilitador elabora o plano de comunicação do comitê regional, com a participação e apoio do grupo.

Já o comitê tem como responsabilidade o registro das ações e seus resultados, em fotos, vídeos, depoimentos, etc. para divulgações e geração de indicadores do Programa. Além disso, é o comitê que publica as ações e seus resultados no Portal Voluntários Vale.

*Documento disponível no Portal Voluntários Vale

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De acordo com o Modelo de Governança dos comitês, cada grupo deve ser composto por empregados, sendo que três deles atuam como agentes de voluntariado e são os pontos focais na unidade operacional ou região atendida pelo comitê. Para haver a distribuição de responsabilidades no grupo, é preciso que cada agente tenha conhecimento das suas principais atividades, e cabe ao empregado considerar as suas competências pessoais e disponibilidade no momento em que se dispor a ocupar uma das posições de agente.

O agente de disseminação faz a interface entre o comitê e a comunicação regional:

1) Deve alimentar o Portal Voluntários Vale com informações das próximas ações e, posteriormente, seus resultados e

2) Acompanhar o plano de comunicação do analista de comunicação local.

O agente de mobilização faz a interface entre o comitê e os empregados:

1) Deve sensibilizar e mobilizar voluntários para se engajarem

4.3. Atuação dos agentes de voluntariado

Obs.: Por já ocuparem a posição de facilitadores, analistas locais de Relações com Comunidade e Comunicação não podem ocupar o papel de agentes nos comitês.


nas iniciativas propostas pelo comitê e

2) Orientar voluntários sobre as regras para atuação do Programa, acompanhando a participação do empregado nas ações.

O agente de articulação e resultados faz a interface entre o comitê e a comunidade, alinhado com o analista de relações com comunidade local.

1) Deve coletar os resultados e principais indicadores das ações voluntárias e

2) Realizar a prestação de contas dos recursos utilizados nos projetos.

Os empregados definidos como agentes de voluntariado ficam à frente do comitê por no máximo dois anos consecutivos. Com isso, o Programa busca manter um ciclo saudável que permite a participação e o engajamento de um maior número de empregados com o voluntariado realizado na empresa. Para definir a nova composição do comitê, basta que o grupo realize uma nova reunião, nos mesmos moldes da realizada para a criação do comitê, e envie a ata para a Gerência de Voluntariado Corporativo Global ou a área corporativa responsável pelo Programa no país.

4 0 o C o M i T Ê

É importante que o comitê exerça suas atividades respeitando e disseminando aos demais voluntários a Política de Voluntariado Corporativo Global e documentos normativos referentes ao tema vigentes no país. Isso garante o bom funcionamento do Programa e o fortalecimento do voluntariado na empresa, dentro dos limites éticos e dos princípios de responsabilidade social e sustentabilidade e preservando a empresa, o Programa e o próprio empregado.

O agente de voluntariado que descumprir a Política ou demais

documentos normativos, fica impedido de ocupar qualquer uma das posições de agente de voluntariado, ou mesmo de participar do comitê regional.

Já o comitê que, após dois anos consecutivos com a mesma formação, não definir novos agentes de voluntariado, será desativado, e terá que realizar o mesmo processo de criação de comitê (ver página 26) para ser considerado ativo novamente.

Enquanto o comitê estiver desativado, a sua página será ocultada do Portal Voluntários Vale.

4.4. Suspensão dos comitês e dos agentes de voluntariado

Responsabilidades

543

Uma das principais características de um programa de voluntariado corporativo é a integração de diversas áreas, cada uma envolvida com algum aspecto relacionado ao fortalecimento da cultura do voluntariado na empresa – seja através de comunicação, reconhecimento dos voluntários ou desenvolvimento de competências dos empregados.

Conheça os papéis e responsabilidades de cada área diretamente envolvida com o voluntariado no Brasil e no exterior.

4 4 r e S P o N S A b i l i d A d e S

Elaborar e revisar os documentos normativos relacionados ao tema;

Coordenar campanhas nacionais de arrecadação para situações emergenciais e, nos casos onde houver arrecadação financeira, definir a estratégia de aplicação dos recursos;

Identificar possíveis riscos para a Vale consequentes da ação voluntária;

Acompanhar os casos em que haja má conduta e desrespeito ao Código de Ética da empresa pelo empregado durante as atividades voluntárias, orientando o gestor a tomar as devidas providências;

Definir modelo de governança dos comitês regionais, e avaliar a necessidade de adaptação para a realidade local;

Aprovar a formação de novos comitês;

Identificar a necessidade e capacitar os comitês de voluntariado regionais;

Comunicar os respectivos gestores da participação dos empregados à frente dos comitês regionais como agentes de voluntariado do Comitê.

Reconhecer e valorizar as iniciativas dos comitês regionais;

Gerir ferramentas para controle, geração de indicadores e disseminação do programa internamente;

Monitorar por meio do Portal Voluntários Vale as iniciativas de voluntariado cadastradas pelos comitês regionais e administrar o conteúdo do Portal;

Representar a Vale em conselhos nacionais e internacionais e participar de grupos e eventos de discussão sobre voluntariado corporativo;

Aprovar todas as peças de comunicação elaboradas pela Comunicação Corporativa e Local;

5.1. Gerência de Voluntariado Corporativo Global (GAVGV)


Participar do planejamento anual dos comitês;

Realizar o contato com o poder público para solicitação de autorizações necessárias para realização de ações voluntárias dos comitês regionais em espaços ou instituições públicas.

Participar das capacitações realizadas com os comitês regionais, quando indicado pela área corporativa responsável pelo programa;

Orientar os comitês regionais sobre possíveis riscos relacionados a organizações

sociais e comunidades que possam ser beneficiadas com ações de voluntariado do Programa;

Identificar possíveis riscos para a Vale consequentes da ação voluntária, dando os devidos encaminhamentos;

5.2. Diretoria de Relações com comunidade no território


Desenvolver o planejamento da estratégia de comunicação global do Programa;

Alinhar as equipes de comunicação locais sobre a estratégia de comunicação;

Divulgar as iniciativas do Programa, as ações dos comitês regionais e seus resultados nos veículos internos da empresa e em mídia externa.

Criar identidade visual e peças de comunicação para campanhas e ações institucionais.

5.3. Comunicação Corporativa


Participar das capacitações realizadas com os comitês regionais, quando indicado pela área corporativa responsável pelo Programa;

Elaborar e acompanhar o plano de comunicação dos comitês regionais, definindo a estratégia de divulgação e visibilidade do tema e das ações voluntárias junto ao público interno e externo.

Produzir e executar processos e produtos de comunicação previstos no planejamento, para o apoio das campanhas

corporativas e ações dos comitês regionais;

Adaptar as peças criadas para campanhas institucionais, quando necessário, de acordo com cenário e perfil da localidade;

Apoiar a realização de eventos e encontros regionais promovidos pelo Programa ou pelos comitês regionais

5.4. Comunicação local/regional


Aprovar os projetos de ação voluntária enviados pelos comitês;

Fornecer recursos para a realização dos projetos aprovados;

Acompanhar a realização dos projetos aprovados, a prestação de contas dos recursos aplicados e os resultados das ações voluntárias;

Participar das capacitações dos comitês regionais, realizadas pela área responsável pelo programa em âmbito global;

Identificar possíveis riscos para a Vale consequentes da ação voluntária, além de orientar os comitês regionais sobre possíveis riscos relacionados a atuação voluntária em organizações sociais e comunidades.

5.5. Área corporativa responsável pelo Programa no exterior


Valorizar e reconhecer o trabalho voluntário como uma iniciativa alinhada com a estratégia da empresa, assim como uma oportunidade de exercício da responsabilidade social individual e corporativa;

Reconhecer que a participação no programa é uma iniciativa que depende da vontade de cada empregado, sendo proibido qualquer tipo de imposição para a participação de empregados no programa. Da mesma forma, cabe ao gestor garantir que o empregado que participe de ações voluntárias não seja recriminado por este motivo.

Compreender que a atividade voluntária não pode ser utilizada

como ferramenta de gestão de impacto, ação de relacionamento, ou para estímulo a competições internas e metas gerenciais;

Avaliar a possibilidade de liberação do empregado que deseje participar em ações voluntárias, planejamento dos comitês, capacitações e outras atividades promovidas pelo programa durante o horário de trabalho;

Tomar conhecimento, a partir de comunicação da Gerência de Voluntariado Corporativo Global, da participação de seus subordinados na formação e composição dos comitês regionais.

5.6. Lideranças

Reconhecimento e mobilização

Para disseminar a cultura do voluntariado na empresa e valorizar o trabalho realizado pelos comitês regionais, o Programa Voluntários Vale promove iniciativas de mobilização e reconhecimento, através da Gerência de Voluntariado Corporativo Global.

Estas frentes de atuação aumentam a visibilidade do tema na empresa, e fazem parte do planejamento estratégico da gerência do Programa, que regularmente promove estas ações com o objetivo de fortalecer o voluntariado na Vale.

651

5 2 r e C o N H e C i M e N T o e M o b i l i Z A ç ã o

Divulgar as atividades realizadas pelos comitês é uma das formas de reconhecer o trabalho realizado pelos voluntários, além de ser uma oportunidade de trocar experiências e fortalecer as ações. Com o objetivo de aproximar os voluntários nas diversas áreas onde o programa está representado pelos comitês regionais, foi criado o Portal Voluntários Vale, disponível no endereço www.voluntariosvale.com, que registra as ações e permite a gestão das atividades de cada comitê.

Em 2011, o Portal Voluntários Vale foi reformulado para fornecer ferramentas de divulgação e gestão, e possibilitar a troca

de informações entre os participantes do programa de forma mais efetiva. Desde a publicação da Política de Voluntariado Corporativo Global, ficou definido que todos os voluntários Vale deve ser cadastrados no Portal, a fim de garantir o conhecimento das diretrizes do voluntariado realizado na empresa e a adesão do voluntário ao Programa.

Cada comitê possui uma página no Portal, onde as ações são cadastradas, divulgadas e registradas. Os voluntários criam seus perfis, e em um formato de rede social, adicionam outros voluntários a sua lista de contatos.

6.1. Portal Voluntários Vale


Todos os materiais de referência do Programa, como relatórios, pesquisas, editais e manuais ficam disponíveis para os usuários cadastrados no Portal. É através dele que a Gerência de Voluntariado Corporativo Global se comunica com os comitês regionais e demais voluntários, através das notícias, informativos e outras ferramentas de divulgação disponíveis.

O cadastro de voluntários é liberado para usuários com e-mails com a terminação “@vale.com” e demais domínios da empresa. Para outros domínios, o voluntário deve ser convidado por um usuário

do portal. Já as ações são criadas por qualquer usuário cadastrado no portal, no entanto, somente são reconhecidas como ações do Programa Voluntários Vale caso estejam associadas à página de algum comitê regional – essa associação é feita por um dos agentes de voluntariado.

A partir da alimentação de dados na página de resultados da ação, somente disponível para o voluntário que criou a ação, são gerados os indicadores do Programa. Quando a ação é finalizada, o voluntário é convidado a preencher formulário online informando os resultados da ação.


Como se cadastrar no Portal Voluntários Vale

Na página principal do Portal, clique em Cadastre-se.

Preencha as informações que são pedidas. O campo Crie seu login só aceita letras minúsculas, número, _ e -, sem espaços; a Sua senha precisa ter seis caracteres, entre letras e números; após preencher todos os campos, clique no botão Cadastre-se.

O seu cadastro foi enviado para o sistema! Agora, você deve conferir sua caixa de entrada, e não se esqueça de verificar também a caixa de spam. Você terá recebido um e-mail pedindo que confirme o seu cadastro. Basta clicar no link presente no corpo do e-mail, e seu cadastro será finalizado.

Caso tenha alguma dificuldade com o cadastro,

orienta-se o uso do Fale Conosco do Portal.


O Relatório Anual do Programa Voluntários Vale foi produzido pela primeira vez em 2010, para retratar o desempenho e os avanços do programa ao longo do ano e divulgar internamente as ações realizadas pelos voluntários. Desde então, anualmente o relatório traz os resultados, personagens e histórias do voluntariado na empresa, seus principais atores, beneficiados e apoiadores – como as lideranças que incentivam a realização do voluntariado em suas localidades durante o ano.

Tem destaque as principais ações realizadas pelos comitês, ações de reconhecimento e mobilização e indicadores das iniciativas do voluntariado na empresa, como o número de ações, de voluntários envolvidos e de beneficiados. Todo o conteúdo do Relatório Anual é produzido a partir das informações atualizadas pelos comitês do Portal Voluntários Vale.

A versão digital do Relatório Anual está disponível no Portal Voluntários Vale.

6.2. Relatório anual


Para reconhecer as ações de destaque dos comitês regionais, o Programa realiza anualmente o Prêmio Voluntários Vale, que reconhece as ações e premia as instituições que elas beneficiam com recursos financeiros.

A partir da publicação do edital no Portal Voluntários Vale, os comitês são convidados a inscrever as ações realizadas durante o ano. A gerência de Voluntariado Corporativo Global analisa e define as dez ações que mais se destacam, considerando a contribuição que trazem para o desenvolvimento local através da instituição social beneficiada.

Definidas as dez ações finalistas, Diretores da Vale avaliam as ações pontuando-as a partir dos critérios de:

sintonia com as necessidades das comunidades, que se divide em

a) intencionalidade, o planejamento da ação e envolvimento dos Voluntários Vale e participação da instituição beneficiada; e

b) consistência e estruturação da ação, que consideram a clareza e coerência quanto aos objetivos, atividades desenvolvidas e resultados apresentados;

impacto nas pessoas: transformação, que é o potencial da ação de alterar de forma efetiva a realidade da comunidade envolvida, gerando mudanças positivas, e

sustentabilidade, que avalia a perspectiva de continuidade da ação a longo prazo, assim como legado deixado para os beneficiados com o projeto.

A entrega do Prêmio é realizada no Encontro Nacional, e as iniciativas recebem, conforme a sua colocação, o prêmio em forma de doação para as instituições que apoiam.

6.3. Prêmio Voluntários Vale


O Encontro Nacional conta com a participação de representantes dos comitês regionais e finalistas do prêmio. É um momento de troca de experiências e celebração das atividades realizadas ao longo do ano. Como encerramento do Encontro Nacional, é feita a divulgação da posição dos finalistas e a entrega do Prêmio Voluntários Vale.

O encontro tem como objetivo principal a troca

de informações e interação com os voluntários, a realização de capacitações para alinhar diretrizes do Programa e a transmissão de conhecimentos e conteúdos do tema. Na sua programação, estão sempre presentes atividades de capacitação, palestras, oficinas e atividades de trabalho para desenvolver os comitês e seus agentes de voluntariado, assim como orientar o planejamento das ações do grupo.

6.4. Encontro nacional


Desde 2004, o Programa Voluntários Vale promove anualmente um dia de realização de ações voluntárias, o Dia V. Comemorado sempre no primeiro domingo de dezembro, em referência ao dia Internacional do Voluntário, definido pela ONU como 5 de dezembro, é uma data já tradicional, quando procura-se disseminar a importância do voluntariado na sociedade e incentivar que mais empregados realizem e participem das ações voluntárias realizadas pelo Programa neste dia.

Em média, cerca de 50 ações pontuais acontecem simultaneamente no Dia V, através dos comitês regionais localizados em 11 estados no Brasil e nos países onde o programa foi implantado. As ações recebem um recurso

da Gerência de Voluntariado Corporativo Global para cobrir os custos de logística e contratação de serviços. Uma prática comum é a realização de um evento de lazer em comemoração as ações desenvolvidas durante todo o ano em uma instituição – uma forma de comemorar e beneficiar as organizações apoiadas regularmente pelos comitês.

É papel dos comitês apresentar uma instituição devidamente constituída que irá receber o recurso disponibilizado pelo Programa. O grupo deve também desenvolver um projeto em conjunto com a instituição para a aplicação dos recursos, envolvendo oportunidades de voluntariado, e garantir a prestação de contas ao final da ação.

6.5. Dia V


Para apoiar a realização de ações sistemáticas e projetos de voluntariado dos comitês, a Gerência de Voluntariado Corporativo Global lançará, a partir de 2013, um edital para a Seleção de Projetos de Voluntariado, que serão avaliados e aprovados para receber recursos a serem aplicados numa instituição social que será beneficiada pela ação dos voluntários do Programa.

Anualmente, serão abertas as inscrições para que os comitês submetam seus projetos. Somente podem inscrever projetos os comitês ativos, que tenham recebido a capacitação inicial do programa e estejam atuando no modelo

de governança, ou seja, que tenham três empregados nas funções de agente de voluntariado. São características esperadas dos projetos:

Contemplar oportunidades de voluntariado para no mínimo dez voluntários, considerando que cinco devem ser empregados da Vale;

Beneficiar uma instituição social sem fins lucrativos;

Beneficiar no mínimo vinte pessoas atendidas pela instituição social;

Respeitar, em seu orçamento previsto, o valor máximo de repasse, conforme edital do ano.

6.6. Seleção de Projetos de Voluntariado


Iniciar no mínimo três meses após a data final de inscrição de projetos.

A estrutura do projeto é livre, no entanto, para que ele seja avaliado em condições iguais com os outros inscritos, aconselha-se que contenha os seguintes itens:

Justificativa: Por que fazer? O que move o grupo a tomar esta iniciativa?

Objetivo: O que fazer? Quais são os objetivos e metas a serem alcançados?

Grupo de trabalho: Quem está disposto a fazer parte?

Público alvo: A quem se destina este projeto de voluntariado?

Plano de ação: Como fazer? Quais são as fases e atividades necessárias?

Cronograma: Quando? Qual o tempo necessário para cada fase?

Recursos: Quanto é necessário para a realização do projeto – em recursos materiais, humanos e financeiros?

Resultados esperados: Quais indicadores serão coletados?

Só será aprovado um projeto por comitê a cada edital lançado. Cabe ao comitê acompanhar e divulgar a realização do projeto regularmente, através das evidências da sua realização, como registro fotográfico, depoimentos de voluntários e beneficiados, os indicadores definidos no projeto, assim como a prestação de contas dos recursos.

Para garantir a credibilidade do Programa e do comitê, aqueles que não apresentarem evidências da realização do projeto e a prestação de contas do recurso em um prazo máximo de um mês após a conclusão do mesmo ficam impedidos de inscreverem outros projetos de voluntariado até regularizarem a situação.

l â m i n a m a n U a l D O V O l U n T Á R i O V a l E

Para garantir a realização das atividades voluntárias do Programa de Voluntariado Corporativo – Voluntários Vale, de acordo com as regras da empresa, e potencializar os seus resultados positivos, a Vale reforça aos comitês regionais de voluntariado e a todos os participantes as determinações abaixo:

Orientações sobre a utilização de recursos financeiros e repasse de doações

Não é permitido arrecadar recursos financeiros para as atividades dos comitês regionais do Programa nas dependências da empresa. Isso inclui solicitações realizadas via e-mail, telefone ou pessoalmente. Caso o empregado insista em realizar qualquer arrecadação entre os colegas de trabalho, fica exclusivamente responsável por qualquer consequência deste ato, e poderá eventualmente ter que responder sobre o destino e utilização do recurso.

Qualquer doação de material ou outros bens pela Vale para os comitês regionais deve ser diretamente direcionada para as instituições sociais beneficiadas. O empregado deve somente indicar a instituição e pode, a seu critério, acompanhar ou realizar a entrega dos itens. A destinação do item doado é de responsabilidade da instituição, não sendo permitido ao voluntário comercializá-lo ou mantê-lo sob sua responsabilidade.

* As doações não podem ser direcionadas para instituições do poder público – escolas e creches municipais, hospitais públicos, etc.

Divulgação de ações e utilização da rede de comunicação interna da Vale

Ações individuais e grupos de voluntários que não estejam ligados aos comitês regionais do programa não podem utilizar os veículos internos ou externos da Vale para mobilizar voluntários ou divulgar informações. Isso inclui todos os veículos da Rede Vale de Comunicação Interna e demais produtos sob a gestão da Comunicação Corporativa ou Regional.

Também é desaconselhada a utilização de ferramentas corporativas, como endereços eletrônicos e envio de SMS em dispositivos móveis da empresa, para troca de informações sobre estas ações – realizadas individualmente ou sem o conhecimento da Gerência de Voluntariado Corporativo.

São consideradas boas práticas de divulgação de informações da Vale o uso consciente da banda de internet e dos aparelhos móveis com planos empresarias, o que diminui custos e gera um volume menos de informações dispensáveis. Estas ferramentas devem ser utilizadas prioritariamente para fins profissionais. No caso do voluntariado, orienta-se o envio de e para e-mails corporativos, de forma moderada, somente de mensagens relacionadas as ações que fazem parte do programa de voluntariado corporativo, ligadas aos comitês regionais ou à gestão local do Programa.

Caso qualquer empregado ou participante do programa não siga as orientações acima, assim como todas as diretrizes disponíveis no manual do Voluntário Vale, caberá a ele arcar com a responsabilidade sobre as consequências das suas ações

l â m i n a m a n U a l D O V O l U n T Á R i O V a l E

6 2 M A N U A l d o V o l U N T Á r i o6 2 M A N U A l d o V o l U N T Á r i o V A l e

Gerência de Voluntariado Corporativo Global – GAVGV

Fernanda Castanheira

[email protected](21) 3814-4120

Aline Barino


Roberta Brasil


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www.voluntariosvale.com

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