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Manual MNPT - Famig

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  • 7/27/2019 Manual MNPT - Famig

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    ManuPublica

    2012

    Adaptao/Organizao

    Gilmar Moura da Silva

    Moura

    l para Normal

    es Tcnico-c

    1 Edi o

    izao de

    entficas

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    CRDITOS

    Jnia Lessa FranaAna Cristina de Vasconcellos

    Colaborao

    Maria Helena de Andrade Magalhes

    Stella Maris Borges

    Sebrae

    Cludio Afrnio Rosa

    Apoio e adaptao : docentes e discentesFAMIG

    Gilmar Moura da Silva Prof. em Regime

    Prof.Eliane Fonseca

    Marcelo Alves dos Santos

    Diagramao

    Rafael Rodrigues dos Santos

    Belo Horizonte

    FAMIG 2012

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    Sumrio

    APRESENTAO ..................................................................... ................................................................ .................. 4

    CONHEA A ABNT .................................................................. ............................................................... ................... 5

    OBJETIVOS ............................................................................................................................................................... 6

    1. PLANEJAMENTO E ESTRUTURA DE PROJETOS .............................................................. ....................................... 7

    1.1ESTRUTURAS ................................................................................................................................................. 8

    1.1.1 Elementos pr-textuais ....................................................................................................................... 10

    1.1.2 Elementos textuais .............................................................................................................................. 11

    1.1.3 Elementos ps-textuais ....................................................................................................................... 14

    1.2ITENSESPECFICOSESTRUTURADEPROJETOSDESERVIOS ................................................................... 15

    1.3ARTIGOSDEPUBLICAESPERIDICAS ......................................................... ............................................. 16

    1.3.1 Elementos pr-textuais de um artigo ............................................................ ...................................... 16

    1.3.2 Elementos textuais de um artigo ........................................................................................................ 17

    1.3.3 Elementos ps-textuais de um artigo.................................................................................................. 18

    2. PLANO DE NEGCIOS ........................................................................................................................................ 20

    2.1ESTRUTURADOPLANODENEGCIOS ......................................................................................................... 20

    2.1.1 Sumrio Executivo ............................................................................................................................... 20

    2.1.2 Descrio do Projeto ........................................................................................................................... 21

    2.1.3 Dados dos Empreendedores, Perfis e Atribuies ............................................................................... 21

    2.2APRESENTAODAEMPRESA .................................................................................................................... 21

    2.2.1 Dados do Empreendimento .................................................................... ............................................. 21

    2.2.2 Setor de Atividades ............................................................................................................................. 22

    2.2.3 Forma Jurdica ..................................................................................................................................... 22

    2.2.4 Enquadramento Tributrio ................................................................................................................. 23

    2.2.5 Capital Social ....................................................................................................................................... 23

    2.3PLANODEMARKETING ............................................................................................................................... 24

    2.3.1 Descrio dos Principais Produtos .............................................................. ......................................... 24

    2.3.2 Estudo dos Clientes ............................................................................................................................. 24

    2.3.3 Estudo dos Concorrentes ........................................................................ ............................................. 26

    2.3.4 Estudo dos Fornecedores .................................................................................................................... 27

    2.3.5 Estratgias Promocionais ....................................................................... ............................................. 28

    2.3.6 Estrutura de Comercializao ............................................................................................................. 29

    2.4PLANOOPERACIONAL ................................................................................................................................. 302.4.1 Localizao do Negcio .............................................................. ......................................................... 30

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    2.4.2 Layout ................................................................................................................................................. 31

    2.4.3 Capacidade Produtiva e/ou Comercial ............................................................ .................................... 32

    2.4.4 Processo de Produo e/ou Comercializao ........................................................ .............................. 32

    2.4.5 Necessidade de Pessoal....................................................................................................................... 32

    2.5PLANOFINANCEIRO .................................................................................................................................... 33

    2.5.1 Estimativa do Investimento Total ....................................................................................................... 33

    2.5.1.1 Estimativa dos Investimentos Fixos.................................................................................................. 33

    2.5.1.2 Estimativa dos Investimentos Financeiros ....................................................................................... 33

    2.5.1.3 Estimativa dos Investimentos Pr-operacionais............................................................................... 34

    2.5.2 Estimativa do Faturamento Mensal da Empresa ................................................................................ 34

    2.5.3 Estimativa dos Custos com Materiais e/ou Insumos ........................................................................... 35

    2.5.4 Apurao do Custo dos Materiais e/ou Mercadorias Vendidas .......................................................... 35

    2.5.5 Estimativa dos Custos de Comercializao ......................................................................................... 36 2.5.6 Estimativa dos Custos com Mo-de-obra ........................................................................................... 36

    2.5.7 Estimativa do Custo com Depreciao ................................................................................................ 36

    2.5.8 Estimativa dos Custos Fixos Mensais .................................................................................................. 37

    2.5.9 Demonstrativos de Resultados ................................................................... ......................................... 38

    2.5.10 Indicadores de Viabilidade ................................................................................................................ 38

    2.5.10.1 Ponto de Equilbrio ......................................................................................................................... 38

    2.5.10.2 Lucratividade ............................................................ ................................................................ ...... 38

    2.5.10.3 Rentabilidade ................................................................................................................................. 392.5.10.4 Prazo do Retorno do Investimento ............................................................ ..................................... 39

    2.6AVALIAODOPLANODENEGCIO........................................................................................................... 39

    2.7DOCUMENTAODEAPOIO ................................................................. ...................................................... 40

    2.8ONDEBUSCAR MAISINFORMAES ................................................................ .......................................... 40

    3. NORMALIZAO PARA TRABALHOS ACADMICOS ........................................................................................... 41

    3.1MONOGRAFIAS ........................................................................................................................................... 41

    3.2DISSERTAO .......................................................... ................................................................ .................... 41

    3.3TESE ............................................................... ............................................................... ............................... 41

    3.4.ESTRUTURADOTRABALHOACADMICO ................................................................... ................................ 42

    3.4.1 Elementos pr-textuais ....................................................................................................................... 42

    3.4.1.1 Capa ................................................................................................................................................. 43

    3.4.1.2 Folha de Rosto ............................................................ ................................................................ ...... 44

    3.4.1.3 Folha de Aprovao ......................................................................................................................... 45

    3.4.1.4 Resumo na Lngua Verncula ................................................................... ........................................ 46

    3.4.1.5 Resumo na Lngua Estrangeira ........................................................................................................ 47

    3.4.1.6 Sumrio ............................................................................................................................................ 48

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    3.4.2 Elementos textuais .............................................................................................................................. 48

    3.4.2.1 Introduo ................................................................... ................................................................ ..... 49

    3.4.2.2 Desenvolvimento ...................................................................... ........................................................ 49

    3.4.2.3 Concluso ......................................................................................................................................... 49

    3.4.3 Elementos ps-textuais ....................................................................................................................... 50

    3.5FORMATOGRFICO .................................................................................................................................... 51

    3.5.1 Papel ................................................................................................................................................... 51

    3.5.2 Fonte ................................................................................................................................................... 51

    3.5.3 Margem .............................................................................................................................................. 51

    3.5.4 Espacejamento .................................................................................................................................... 51

    3.5.5 Ttulos dos Captulos ........................................................................................................................... 52

    3.5.6 Ttulos dos Subcaptulos ...................................................................................................................... 53

    3.5.7Ttulo sem Indicativo Numrico .......................................................................................................... 543.5.8 Sem Ttulo e Sem Indicativo Numrico ........................................................... ..................................... 54

    3.5.9 Paginao ........................................................................................................................................... 54

    3.5.10 Pargrafo .......................................................................................................................................... 55

    3.6APRESENTAOGRFICA ........................................................................................................................... 56

    3.6.1 Citao ................................................................................................................................................ 56

    3.6.2 Citao Direta (textual) ............................................................... ........................................................ 56

    3.6.2.1 Citao Direta Curta (Escrito em at trs linhas) ............................................................................. 56

    3.6.2.2 Citao Direta Longa (Escrito em mais de trs linhas) ..................................................................... 573.6.3 Citao Indireta (livre ou parfrase) ................................................................................................... 57

    3.6.4 Citao de Citao .............................................................................................................................. 58

    3.6.5 Referncia ........................................................................................................................................... 58

    4. NOVO ACORDO ORTOGRFICO DA LNGUA PORTUGUESA .............................................................................. 60

    5. CONCLUSO ...................................................................................................................................................... 62

    6. REFERNCIAS ..................................................................................................................................................... 63

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    APRESENTAO

    Preocupados com a padronizao da produo cientfica da FAMIG Faculdade Minas

    Gerais, que o NDE Ncleo Docente Estruturante, decidiu-se pela elaborao sinttica

    desseManual para Normalizao de Publicaes Tcnico-Cientficas.

    O presente Manual inclui tambm uma noo geral sobre Planejamento, Estruturao de

    Projetos, Regras para Publicao de Artigos em Peridicos, um breve Resumo do Novo

    Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa e ainda as instrues para a Elaborao de um

    Plano de Negcio, visto que a nova matriz curricular do Curso de Administrao de Empresas

    adota a Metodologia de Projetos para a construo do Plano de Negcios como condioimprescindvel para a formao de seu alunado.

    Vale lembrar, que o Manual dever ser adotado por todo o corpo docente e discente da

    FAMIG Faculdade Minas Gerais, atendendo as especificidades de cada curso.

    Ressaltamos que todo o contedo aqui apresentado uma compilao do Manual original

    sobre normalizao desenvolvidos pelas autoras Jnia Lessa Frana e Ana Cristina de

    Vasconcellos e suas colaboradoras Maria Helena de Andrade Magalhes e Stella MariaBorges e doManual Como Elaborar um Plano de Negcio da Rede Sebrae de Atendimento,

    de autoria de Cludio Afrnio Rosa. Sendo assim, ficam reservados a esses autores todos os

    direitos autorais pelos contedos divulgados. As adaptaes e a organizao do presente

    Manualsode inteira responsabilidade doprofessor Gilmar Moura da Silva, integrante do

    NDE.

    Certos de que essa padronizao poder conferir maior qualidade apresentao dos trabalhos

    acadmicos desenvolvidos pela FAMIG Faculdade Minas Gerais e contando com a adeso

    de toda a comunidade acadmica para o uso adequado desse Manual, agradecemos a

    iniciativa do NDE Ncleo Docente Estruturante do Curso de Administrao, pela busca

    constante da excelncia na formao de nossos alunos e desenvolvimento do nosso corpo

    docente.

    Por

    Gilmar Moura da SilvaBelo Horizonte, 31 de Agosto de 2012.

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    CONHEA A ABNT

    Fundada em 1940, a Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o rgo

    responsvel pela normalizao tcnica no pas, fornecendo a base necessria aodesenvolvimento tecnolgico brasileiro.

    uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como nico Foro Nacional de

    Normalizao atravs da Resoluo n. 07 do CONMETRO, de 24.08.1992. membro

    fundador da ISSO (InternationalOrganization for Standardization), da COPANT (Comisso

    Panamericana de Normas Tcnicas) e da AMN (Associao Mercosul de Normalizao)1.

    A ABNT estabeleceu normas e padres formais para a apresentao dos trabalhos acadmicos

    ditas na Norma Brasileira (NBR) n 14724. A exigncia de um padro na apresentao dos

    trabalhos acadmicos possui como objetivo primordial o registro de dados tcnicos obtidos e

    analisados em carter permanente proporcionando a outros pesquisadores, fontes de pesquisas

    fidedignas, capazes de nortear futuros trabalhos. Alm de garantir a qualidade na circulao,

    comunicao e intercmbio das informaes geradas pelos pesquisadores. (FRANA;

    VASCONCELLOS, 2008).

    __________________

    1.Texto extrado http://www.abnt.org.br

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    OBJETIVOS

    Estabelecer uma padronizao para a apresentao dos Trabalhos Acadmicosdesenvolvidos na FAMIG Faculdade Minas Gerais.

    Especificar os princpios gerais para a elaborao de Trabalhos Acadmicospreconizado pela ABNT na NBR n 14724 de 2005.

    Apresentar as Definies, a Estrutura, as Formas Grficas e de Apresentao dosTrabalhos Acadmicos segundo estabelece a ABNT.

    Apresentar as Noes de Planejamento, Estruturao de Projetos, Publicao deArtigos em Peridicos e Plano de Negcios.

    Apresentar um Resumo do Novo Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa.

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    1.1ESTRUTURAS

    Os projetos podem obedecer s seguintes estruturas bsicas, cujos elementos sero detalhados

    abaixo2

    (FIG.1 e 2).

    ELEMENTOS PR-TEXTUAIS

    - capa

    - folha de rosto

    - sumrio

    ELEMENTOS TEXTUAIS

    - introduo ou apresentao

    - justificativa

    - objetivos

    - estratgias de ao ou metodologia

    - oramento fsico-financeiro

    - cronograma

    - acompanhamento, avaliao e controle- equipe tcnica

    ELEMENTOS PS-TEXTUAIS

    - referncias

    - apndice(s)

    - anexo(s)

    FIGURA 1 Estrutura de projetos de servios

    _________________

    2. Os elementos apresentados em negrito nas FIG. 1 e 2 caracterizam-se como essenciais publicao; osdemais

    so opcionais.

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    ELEMENTOS PR-TEXTUAIS

    - capa

    - lombada

    - folha de rosto

    - lista de ilustraes

    - lista de tabelas

    - lista de abreviaturas e siglas

    - lista de smbolos

    - sumrio

    ELEMENTOS TEXTUAIS

    - introduo

    breve histrico

    justificativa(pode constar ou no da introduo)

    objetivos (pode constar ou no da introduo)definies conceituais

    definio de variveis

    hipteses

    - referencial terico

    - metodologia

    mtodos e tcnicas

    caracterizao do objeto de pesquisadefinio da rea fsica

    plano de amostragem

    procedimentos de coleta de dados

    apurao e anlise de dados

    - plano de desenvolvimento

    cronograma de execuo

    - recursos necessrios

    humanos

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    materiais

    financeiros

    ELEMENTOS PS-TEXTUAIS

    - referncia

    - glossrio

    - apndice(s)

    - anexo(s)

    - ndice

    FIGURA 2 Estrutura de projetos de pesquisa

    Obs.: Os elementos acima compem uma estrutura ampla dos projetos de pesquisa, o que no significa que

    sejam obrigatrios em todos os projetos.

    1.1.1 Elementos pr-textuais

    a) capa

    deve conter, nesta ordem, nome da instituio a qual o projeto ser submetido, nome

    do(s) autor(es), ttulo, subttulo, se houver, diferenciadas tipograficamente do ttulo,

    local, ano de depsito (entrega);

    b) lombada

    elemento opcional.

    c) folha de rosto

    inclui os seguintes elementos identificadores do projeto de pesquisa:

    -autor: nome completo do autor e/ou do coordenador e dos membros da equipe

    tcnica devero ser apresentados no alto da folha de rosto, indicando-se a

    qualificao e funo de cada um. No caso de projeto de pesquisa, para fins de

    dissertao ou tese, incluir o nome do professor orientador,

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    - justificativa

    Consiste na apresentao de forma objetiva e precisa do problema a ser estudado.

    Deve conter a delimitao do tema e as razes de ordem terica e/ou prtica quejustificam o interesse ou a relevncia da investigao proposta. Devem ser

    considerados os objetivos da instituio e os benefcios que os resultados da pesquisa

    iro obter. Aconselha-se incluir uma breve argumentao do tema em trabalhos

    relevantes da rea, podendo-se empregar conceitos que elucidem o problema a se

    pesquisar.

    - objetivos

    Indica-se o que se pretende com o desenvolvimento da pesquisa e quais os resultados

    esperados para contribuir na resoluo do problema proposto; dependendo da natureza

    do projeto, procede-se apresentao do objetivo geral e dos especficos,

    separadamente,

    - definies conceituais

    em projetos de pesquisa que tratam de temas complexos faz-se necessria a definio

    clara e precisa dos conceitos a serem utilizados, que podem ser respaldados por uma

    reviso de literatura,

    - definio das variveis

    as variveis referem-se a diferentes aspectos do tema a ser pesquisado e so adotadas

    para conferir maior preciso aos enunciados cientficos, especialmente objetivos e

    hipteses,

    - hipteses

    consiste em oferecer uma soluo possvel, atravs de uma proposio testvel que

    pode ser considerada verdadeira ou falsa ao final da investigao e que conduziro o

    desenvolvimento da pesquisa;

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    b) referencial terico

    a parte conceitual que fundamenta o projeto, e relaciona matria sobre o tema sob

    diferentes aspectos e posies, permitindo ao pesquisador maior clareza e seguranana formulao e delimitao do problema a ser pesquisado. Muitas vezes, essa parte

    abordada na introduo, mas, dependendo da quantidade de elementos referenciais

    levantados em uma reviso de literatura ou bibliografia pode-se criar um captulo

    para este tpico;

    c) metodologia

    deve-se apresentar a metodologia, indicando-se os mtodos e tcnicas a serem

    adotados para a realizao da pesquisa. aqui que se trata o delineamento da

    pesquisa que pode ser:descritiva (descoberta e observao de fenmenos procurando

    descrev-los, classific-los e observ-los), experimental(descoberta do modo e das

    causas que levam o fenmeno a ser produzido) (RUDIO, 1997). A pesquisa pode ter

    uma ou mais abordagens que podem ser qualitativa (dados geram interpretao,

    reflexo), quantitativa (dados contveis, mensurveis), naturalista (coleta de dados

    feita no ambiente natural), longitudinal (delimita os perodos de observao). As

    pesquisas descritivas podem ser: pesquisa de opinio, estudo de caso, pesquisa

    documental, dentre outras. As pesquisas experimentais podem ser: de campo, de

    laboratrio, etc.

    - caracterizao do objeto de pesquisa: deve-se descrever minuciosamente o

    tamanho e a composio do universo considerado para estudo,

    -definio da rea fsica: quando se trata de pesquisa de campo, deve-se identificar

    a rea e delimit-la com preciso,

    - plano de amostragem: definir tipo, tamanho e formas de composio da amostra,

    -procedimentos de coleta de dados: identificar a estratgia a ser adotada e os

    instrumentos necessrios para a realizao da pesquisa, como questionrios,

    formulrios, roteiro para as entrevistas, observao assistemtica ou sistemtica,

    manuais de tabulao e outros,

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    -apurao e anlise de dados: indicar tipo de apurao e tempo previsto para sua

    realizao, definir os procedimentos para tabulao, anlise e interpretao dos dados

    como o uso de tabelas e outros procedimentos estatsticos;

    d) plano de desenvolvimento

    deve-se estabelecer as etapas e os passos necessrios realizao dos objetivos

    pretendidos. Para isso ser necessrio traar um cronograma de execuo fixando

    as etapas consecutivas, fazendo-se uma estimativa o mais vivel possvel do tempo

    necessrio, delimitando-se o incio e o final de cada etapa. Essa informao pode ser

    apresentada em tabelas ou grficos (barras ou setores);

    e) recursos necessrios

    - humanos: relacionar o pessoal envolvido no projeto, informando suas funes e

    atividades,

    -materiais: listar os materiais de consumo e permanentes necessrios pesquisa,

    - financeiros: devem ser previstas todas as despesas da pesquisa, agrupando-as por

    tipo, como: gastos com pessoal (tcnico e de apoio), dirias, passagens, servios,materiais e reserva tcnica, quando permitida; quanto ao financiamento, elaborar um

    quadro de entidades que financiaro a pesquisa e a parcela que caber a cada uma.

    Obs.: Seguir modelos propostos pelas entidades financiadoras, que, alm de formulrios prprios, j

    tm definidas polticas de ressarcimento e contrapartida em recursos financeiros. Para teses e

    dissertaes, seguir o roteiro para elaborao de projetos do curso pretendido.

    1.1.3 Elementos ps-textuais

    a) referncias

    relacionar todas as fontes que foram consultadas para elaborao do projeto.

    Instrues sobre a normalizao e apresentao das referncias constam na parte II

    deste manual;

    b) glossrio

    pode-se acrescentar um glossrio para as palavras e expresses tcnicas ou pouco

    conhecidas com as definies correspondentes;

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    c) apndice(s) e/ou anexo(s)

    devem ser acrescentados ao texto documentos complementares que possam

    enriquecer e elucidar o projeto, tais como: mapas, plantas, fotos, quadros, tabelas,etc.;

    d) ndice

    relao detalhada de assuntos e/ou nomes de pessoas, nomes geogrficos e outros

    com a indicao de sua localizao no texto. O ndice deve ser elaborado por um

    profissional e de acordo com as orientaes especficas (consultar captulo 17 do

    Manual para Normalizao da Jnia Lessa) e da NBR 6034 (ABNT, 2004a).

    1.2 ITENS ESPECFICOS ESTRUTURA DE PROJETOS DE SERVIOS

    a) estratgias de ao ou metodologia

    A estratgia de ao, tambm denominada de Memorial Descritivo ou

    Metodologia, refere-se ao detalhamento das etapas previstas para o

    desenvolvimento do trabalho. As atividades necessrias para atingir o(s) objetivo(s)desejado(s) devem ser enumeradas e descritas, explicando-se como a equipe

    pretende desenvolv-las. Uma estratgia de ao consistente aquela que:

    demonstra a capacidade da equipe em viabilizar o projeto, detalha os objetivos e mostra claramente as etapas previstas para a

    realizao do projeto,

    prev o tempo de durao de cada etapa,

    relaciona e descreve as parcerias ou contrapartidas que possam existir, demonstra coerncia com o oramento proposto;

    b) cronograma de atividades

    deve-se planejar as atividades a serem executadas, fazendo-se uma estimativa o mais

    vivel possvel do tempo necessrio ao seu desenvolvimento, delimitando-se o incio e

    o final de cada atividade. Pode-se elaborar o cronograma em forma de tabela ougrfico (barras ou setores);

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    c) acompanhamento, avaliao e controle

    definio dos mecanismos e informaes necessrios a acompanhamento, avaliao e

    controle das atividades desenvolvidas no projeto;

    d) equipe

    espao destinado relao e assinatura dos participantes do projeto.

    1.3 ARTIGOS DE PUBLICAES PERIDICAS

    As orientaes que se seguem destinam-se normalizao de artigos a serem publicados em

    revistas tcnicas e cientficas. Normas gerais:

    a) para submeter um artigo aprovao do Conselho Editorial de uma revista, o autor

    dever tomar conhecimento das normas editoriais da revista e adot-las.

    b) no se deve enviar, para publicao, artigo que j tenha sido editado ou aceito para

    publicao em outras revistas.

    1.3.1 Elementos pr-textuais de um artigo

    a) cabealhoinclui os seguintes elementos:

    - ttulo do artigo: deve ser claro e objetivo, podendo ser completado por um

    subttulo diferenciado tipograficamente, ou separados por dois-pontos (:). Deve ser

    escrito na mesma lngua do texto, evitando-se abreviaturas, parnteses e frmulas

    que dificultem a compreenso do contedo do artigo. Quando se tratar de uma

    traduo , o(s) nome(s) do(s) tradutor(es) e o ttulo original do trabalho devem

    constar em nota de rodap.- nome do autor e colaborador(es): deve-se indicar o nome por extenso, depois do

    ttulo; suas credenciais (referentes ao assunto do artigo), endereo postal e eletrnico

    sero indicados em nota de rodap por asterisco;

    b) resumo

    um resumo de contedo, redigido na lngua do texto, elemento obrigatrio, no

    devendo ultrapassar 250 palavras;

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    c) palavras-chave

    indicao de palavras significativas do contedo do artigo, para facilitar a

    elaborao posterior de um ndice de assunto; so separadas entre si por ponto.

    1.3.2 Elementos textuais de um artigo

    O texto de artigo de publicao peridica, como qualquer outro trabalho cientfico, divide-se

    basicamente em trs partes:

    a) introduo

    exposio breve do tema tratado, apresentando-o de maneira geral e relacionando a

    literatura consultada com o assunto do artigo. A introduo deve expor

    preliminarmente o tema; apresentar definies, conceituaes, pontos de vista e

    abordagens; justificativa da escolha do tema; objetivos e plano adotado para o

    desenvolvimento da pesquisa ou do estudo; deve situar o problema da pesquisa no

    contexto geral da rea e indicar os pressupostos necessrios sua compreenso. No

    se aconselha a incluso de ilustraes, tabelas e grficos, na introduo;

    - reviso de literatura

    pode ser includa na introduo ou apresentada separadamente. Deve citar textos que

    tenham embasado o desenvolvimento do trabalho. A reviso de literatura citada deve

    ser apresentada preferencialmente em ordem cronolgica, conforme a evoluo do

    assunto, observando-se as normas para citao no texto, segundo orientao deste

    manual;

    b) desenvolvimento

    ncleo do trabalho onde o autor expe, explica e demonstra o assunto em todos os

    seus aspectos. Deve adotar o sistema de numerao progressiva (ver manual original

    de Jnia Lessa Frana) para a diviso do tema. Para relatos de pesquisa, o artigo

    pode apresentar a seguinte subdiviso:

    - material e mtodos (metodologia)

    descrio do material e dos mtodos para o desenvolvimento da pesquisa eindicao breve das tcnicas e processos utilizados na investigao. Modelos de

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    questionrios, entrevistas ou qualquer outro material complementar usado na

    pesquisa devem ser apresentados em anexo,

    - resultados e discusso

    esse item visa discutir, confirmar ou negar hipteses e/ou confirmar resultados da

    pesquisa indicados anteriormente na introduo. Expe de forma detalhada, racional,

    objetiva e clara o resultado da pesquisa, permitindo ao leitor completa assimilao

    da investigao realizada. Dependendo do estilo do autor ou da necessidade, a

    discussopode ser apresentada separadamente dos resultados.

    c) concluso

    a parte final do trabalho e deve incluir, antes de tudo, uma resposta para aproblemtica do tema proposto na introduo. uma decorrncia lgica e natural de

    tudo que a precede. Deve ser breve, concisa e referir-se s hipteses levantadas e

    discutidas anteriormente. O autor pode expor seu ponto de vista pessoal com base

    nos resultados que avaliou e interpretou. Esse item pode incluir tambm

    recomendaes e/ou sugestes de outras pesquisas na rea.

    1.3.3 Elementos ps-textuais de um artigo

    a) ttulo e subttulo em lngua estrangeira

    a NBR 6022 (ABNT, 2003b) recomenda a apresentao do ttulo e subttulo (se

    houver) em lngua estrangeira, diferenciadas tipograficamente ou separadas por dois

    pontos (:);

    b) resumo em lngua estrangeira

    apresentar o resumo no idioma exigido pelas normas da revista;

    c) palavras-chave em lngua estrangeira

    incluir palavras-chaves identificadoras do(s) assunto(s) abordado(s) no artigo;

    d) notas explicativas

    devem ser reduzidas ao mnimo e colocadas em rodap. A primeira pgina do artigo

    poder conter as seguintes notas: qualificaes, ttulos ou credenciais do(s) autor(s),

    endereo postal e eletrnico;

    e) referncias

    relao das fontes utilizadas pelo autor. As instrues sobre a normalizao e

    apresentao das referncias constam no tpico 3 neste manual.

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    f) glossrio

    relao da terminologia tcnica e de palavras estrangeiras adotadas no artigo,

    seguidas da respectiva definio ou traduo;

    g) anexos e apndices

    constituindo-se de material complementar ao texto, devem ser includos somente

    quando imprescindveis sua compreenso;

    h) agradecimento

    elemento ps-textual a ser apresentado, opcionalmente;

    i)data de entrega

    data de entrega dos originais redao do peridico, para publicao.

    RECOMENDAES

    a) ilustraes

    grficos, mapas, gravuras, fotografias, tabelas e outras objetivam complementar o

    texto, explicando e simplificando seu entendimento. Devem localizar-se to perto

    quanto possvel do lugar onde so mencionadas no texto.

    b) artigos publicados em partes

    seja em dois ou mais fascculos, devem conter as palavras continua, no fim do textopublicado, continuao, depois do ttulo do texto subsequente, e fim, depois do

    ttulo da ltima parte. Pode-se tambm optar pelo acrscimo ao ttulo do nmero de

    cada parte, devendo a ltima ser indicada. Os artigos devem comear no alto da

    pgina, preferencialmente mpar;

    c) artigo extenso

    deve-se evitar a fragmentao de um artigo longo em diversas partes no mesmo

    fascculo;d) observar

    paranumerao das sees, abreviaturas e siglas e citaes no texto, consultar a

    parte 3 deste manual e os captulos 10, 11 e 14 respectivamente, do manual original

    da Jnia Lessa Frana e Ana Cristina de Vasconcellos e colaboradores, disponvel na

    biblioteca da FAMIG Faculdade Minas Gerais.

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    2. PLANO DE NEGCIOS

    O que e para que serve

    Um plano de negcios um documento que descreve (por escrito) quais os objetivos de um

    negcio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcanados,

    diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negcios permite identificar e restringir

    seus erros no papel, ao invs de comet-los no mercado.

    O plano ir ajud-lo a concluir se a sua ideia vivel e a buscar informaes mais detalhadas

    sobre o seu ramo, os produtos e servios que pretende oferecer, seus clientes, concorrentes,

    fornecedores e, principalmente, sobre os pontos fortes e fracos do seu negcio.

    Ao final, seu plano ir colaborar para que voc possa responder seguinte pergunta: vale a

    pena abrir, manter e ampliar o meu negcio?

    A preparao de um plano de negcio no uma tarefa fcil, exige persistncia,

    comprometimento, pesquisa, trabalho duro e muita criatividade.

    2.1ESTRUTURA DO PLANO DE NEGCIOS

    2.1.1 Sumrio Executivo

    O que e como fazer

    O sumrio executivo um resumo do PLANO DE NEGCIOS. No se trata de uma

    introduo ou justificativa do projeto e, sim, de um sumrio das definies principais do

    projeto. Nele constar:

    Descrio do projeto

    Dados dos empreendedores, perfis e atribuies dos sciosFique de olho

    Embora o Sumrio Executivo compreenda a primeira parte do Plano, ele s deve ser

    elaborado aps a concluso de todo o plano.

    3. Especfico para o Curso de Administrao de Empresas. As informaes aqui constantes so uma adaptao

    da proposta para elaborao de um plano de negcio estabelecido pelo SEBRAE.

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    Ao ser lido por interessados, ele dever deixar clara a ideia e a viabilidade de sua

    implantao. O detalhamento vir nas partes seguintes.

    2.1.2 Descrio do ProjetoAo descrever o projeto, faa um breve relato das principais caractersticas dele. Mencione:

    O que o negcio; Quais os principais produtos e/ou servios; Quem sero seus principais clientes; Onde ser localizada a empresa; O montante de capital a ser investido; Qual ser o faturamento mensal; Que lucro espera obter do negcio; Em quanto tempo espera que o capital investido retorne.

    2.1.3 Dados dos Empreendedores, Perfis e AtribuiesO que e como fazer

    Aqui voc ir informar os dados dos responsveis pela administrao do negcio. Faa

    tambm uma breve apresentao do seu perfil, destacando seus conhecimentos, habilidades e

    experincias anteriores. Pense em como ser possvel utilizar isso a favor do seu

    empreendimento.

    2.2 APRESENTAO DA EMPRESA

    2.2.1 Dados do Empreendimento

    O que e como fazer

    Nesta etapa, voc ir informar o nome da empresa e o nmero de inscrio no CNPJ

    Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas, se a mesma j estiver registrada. Caso contrrio,

    indique o nmero do seu CPF.

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    2.2.2 Setor de Atividades

    O que e como fazer

    Defina qual o negcio de sua empresa e, em seguida, assinale em qual(is) setor(es) suaempresa pretende atuar. Para ajud-lo, leia a seguir as explicaes sobre os principais setores

    da economia.

    AgropecuriaSo negcios cuja atividade principal diz respeito ao cultivo do solo para a produo

    de vegetais e/ou a criao e tratamento de animais.

    IndstriaSo as empresas que transformam matrias-primas, com auxlio de mquinas e

    ferramentas ou manualmente, fabricando mercadorias. Abrangem desde o artesanato

    at a moderna produo de instrumentos eletrnicos.

    ComrcioSo as empresas que vendem mercadorias diretamente ao consumidor no caso do

    comrcio varejista ou aquelas que compram do fabricante para vender ao varejista comrcio atacadista.

    Prestao de ServiosSo as empresas cujas atividades no resultam na entrega de mercadorias e, no

    oferecimento do prprio trabalho ao consumidor.

    2.2.3 Forma Jurdica

    O que e como fazer

    O primeiro passo para que uma empresa exista a sua CONSTITUIO. Para tanto,

    necessrio definir qual a sua forma jurdica. A forma jurdica determina a maneira pela qual

    ela ser tratada pela lei, bem com o seu relacionamento jurdico com terceiros. A seguir, esto

    informaes bsicas sobre as formas jurdicas mais usuais para micro e pequenas empresas.

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    Sociedade SimplesSociedade Simples aquela constituda por pessoas que reciprocamente se obrigam a

    contribuir com bens e servios, para o exerccio de atividade econmica e a partilha,

    entre si, dos resultados. So formadas por pessoas que exercem profisso intelectual,

    de natureza cientfica, literria ou artstica, mesmo se contar com auxiliares ou

    colaboradores. Ex.: dois dentistas constituem um consultrio odontolgico.

    Sociedade EmpresriaA Sociedade Empresria aquela que exerce profissionalmente atividade econmica

    organizada para a produo ou circulao de bens ou de servios, constituindo

    elemento de empresa, devendo inscrever-se na Junta Comercial. Ex.: duas ou mais

    pessoas unem-se para constituir uma empresa cuja atividade ser comrcio varejista

    de suprimentos de informtica.

    Empresrio aquele que exerce profissionalmente atividade econmica organizada para a

    produo ou circulao de bens ou de servios, ou melhor, a pessoa fsica,

    individualmente considerada, sendo obrigatria a sua inscrio na Junta Comercial.A caracterstica fundamental dessa forma jurdica, o fato de que o patrimnio

    particular do proprietrio confunde-se com o da empresa. A conseqncia que as

    dvidas da empresa podem ser cobradas da pessoa fsica.

    2.2.4 Enquadramento Tributrio

    Basicamente, a pequena empresa utiliza-se do Regime Simples ou do Regime Normal para o

    clculo e o recolhimento dos impostos devidos em nvel federal.

    2.2.5 Capital Social

    O capital social representado por todos os recursos (dinheiro, equipamentos, ferramentas,

    etc.) colocado(s) pelo(s) proprietrio(s) para a montagem do negcio. Mais adiante, ao

    elaborar o plano financeiro do seu empreendimento, voc saber o total do capital a ser

    aplicado.

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    Se pessoas jurdicas (outras empresas)

    Em que ramo atuam? Que tipo de produtos ou servios oferecem? Quantos empregados possuem? H quanto tempo esto no mercado? Possuem filial? Onde? Tm uma boa imagem no mercado?

    2 passo: identificando os interesses e comportamento dos clientes

    Com que frequncia compram esse tipo de produto ou servio? Onde costumam comprar?

    3 passo: identificando o que leva essas pessoas a comprar

    O preo? A qualidade dos produtos e/ou servios? A marca? O prazo de entrega? O prazo de pagamento? O atendimento da empresa?

    4 passo: identificando onde esto os seus clientes

    Qual o tamanho do mercado em que voc pretende atuar?

    apenas sua rua? O seu bairro? Sua cidade? Todo o estado? O pas todo ou outros pases? Seus clientes encontraro sua empresa com facilidade?

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    Fique de olho

    Uma dica escolher apenas uma parte do mercado para atender, isto , encontre um grupo de

    pessoas ou empresas com caractersticas e necessidades parecidos e trate-os de maneiraespecial. Um exemplo desse tipo de estratgia uma loja de roupas que se especializa em

    atender crianas ou ento uma confeitaria que fabrica sobremesas dietticas.

    Uma empresa vivel quando tem um nmero suficiente de clientes com poder de compra

    necessrio para gerar vendas que cubram todas as despesas, obtendo lucro.

    Voc pode utilizar diversas tcnicas para conhecer melhor seu mercado consumidor. Essas

    tcnicas vo desde a aplicao de questionrios e entrevistas a conversas informais com seus

    futuros clientes e a observao dos concorrentes.

    2.3.3 Estudo dos Concorrentes

    O que e como fazer

    Voc pode aprender lies importantes observando a atuao da concorrncia. Procure

    identificar quem so seus principais concorrentes. A partir da, visite-os e examine seus

    pontos fortes e fracos.

    Lembre-se de que concorrentes so aquelas empresas que atuam no mesmo ramo de atividade

    que voc e que atendem o mesmo tipo de cliente.

    Faa comparaes entre a concorrncia e seu prprio negcio. Enumere as vantagens e

    desvantagens em relao a:

    Qualidade dos materiais empregados cores, tamanhos, embalagens, variedade, etc.; Preo cobrado; Localizao; Condies de pagamento prazos concedidos, descontos prticos, etc.; Atendimento prestado; Servios disponibilizados horrio de funcionamento, entrega em domiclio, tele-

    atendimento, etc.;

    Garantias oferecidas.

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    Aps fazer essas comparaes, tire algumas concluses.

    Sua empresa poder competir com as outras que j esto h mais tempo no ramo? O que far com que as pessoas deixem de ir aos concorrentes para comprar de sua

    empresa?

    H espao para todos, incluindo voc? Se a reposta for sim, explique os motivos disso. Caso contrrio, que mudanas devem

    ser feitas para voc concorrer em p de igualdade com essas empresas?

    2.3.4 Estudo dos Fornecedores

    O que e como fazer

    Voc deve levantar quem sero seus fornecedores de equipamentos, ferramentas, mveis,

    utenslios, matria-prima, embalagens, mercadorias e servios.

    Relaes de fornecedores, geralmente, podem ser encontradas em catlogos telefnicos e de

    feiras, nos sindicatos e no prprio SEBRAE, que disponibiliza esse tipo de informao. Outra

    fonte rica em informaes a internet.

    Mantenha um cadastro atualizado desses fornecedores. Isso ir facilitar a coleta deinformaes. Pesquise, pessoalmente ou por telefone, questes como: preo, qualidade,

    condies de pagamento e o prazo mdio de entrega. Mais tarde, essas informaes sero

    teis para determinar o investimento inicial e as despesas do negcio.

    Para obter um bom relacionamento com os fornecedores importante pensar a longo prazo.

    preciso ter um fluxo constante (ainda que pequeno) de compras e pagamentos em dia. Tratar

    desse aspecto fundamental, pois, a troca de fornecedores durante um processo operacional,

    normalmente, prejudica os resultados da empresa, atingindo, consequentemente, os clientes.

    Fique de olho

    Algumas dicas importantes na seleo de fornecedores

    Analise pelo menos trs empresas para cada artigo necessrio; Mesmo escolhendo um entre vrios fornecedores, importante manter contato com

    todos eles, ou pelo menos os principais, de tempos em tempos, pois no possvel

    prever quando um fornecedor enfrentar dificuldades;

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    Ao adquirir materiais, equipamentos ou mercadorias faa um breve estudo deverificao tcnicas dos fornecedores. Todo fornecedor deve ser capaz de suprir o

    material ou as mercadorias desejadas na qualidade exigida, dentro do prazo estipulado

    e com o preo combinado;

    A tomada de preos facilita a coleta de informaes sobre aquilo que se desejaadquirir. Atravs da comparao entre os dados obtidos, h a possibilidade de se tomar

    decises mais acertadas.

    2.3.5 Estratgias Promocionais

    O que como fazer

    Promoo todaaao que tem por objetivo apresentar, informar, convencer ou lembrar os

    clientes de consumir o seus produtos ou contratar os seus servios e no os dos seus

    concorrentes.

    A seguir, esto relacionadas algumas estratgias que voc pode utilizar em sua empresa.

    Propaganda em rdio, jornais e revistas; Amostras grtis; Mala direta, folhetos e cartes de visitas; Catlogos; Brindes e sorteios; Descontos (de acordo com os volumes comprados); Participao em feiras e eventos.

    Determine de que maneira voc ir divulgar seus produtos, pois todas as formas de divulgao

    implicam em custos. Leve em conta qual o retorno que essa estratgia trar, seja na imagem

    do negcio, no aumento do nmero de clientes ou no acrscimo de receita da empresa.

    Existem diversos tipos de divulgao. Use a criatividade para encontrar as melhores maneiras

    de divulgar a empresa ou, ento, observe o que os seus concorrentes fazem.

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    Fique de olho

    Os catlogos de produtos apresentam a empresa de forma organizada e detalhada.Inclua em seu catlogo fotos, informaes tcnicas e formas de utilizao.

    Panfletos e volantes podem ser entregues em locais com grande fluxo de pessoas.Neles, voc deve colocar informaes bsicas (nome da empresa, endereo, telefone,

    etc.) e sobre os produtos e servios.

    Uma alternativa interessante a divulgao em revistas especializadas de seu setor ounos jornais de bairro. Anncios nesse tipo de publicao so mais baratos e atingem

    diretamente o seu pblico-alvo.

    As feiras so bons locais para apresentar sua empresa a um pblico selecionado, porjuntar clientes, especialistas, concorrentes e fornecedores, alm de possibilitar vendas

    de seus produtos e/ou servios.

    Uma marca bem trabalhada pode contribuir para o sucesso do empreendimento. Crieuma marca (nome e logotipo) que seja fcil de pronunciar e memorizar. Antes de levar

    ao mercado, o nome e a logomarca, faa uma consulta junto ao INSTITUTO

    NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL INPI, para certificar-se de que

    poder fazer uso de ambos. Busque mais informaes no site do INPI

    (www.inpi.gov.br).

    2.3.6 Estrutura de Comercializao

    O que e como fazer

    A estrutura de comercializao diz respeito aos canais de distribuio, isto , como seus

    produtos e/ou servios chegaro at os seus clientes. A empresa pode adotar uma srie de

    canais para isso: vendedores internos e externos, representantes, etc.

    Reflita sobre quais sero os meios mais adequados para se alcanar os clientes. Para isso,

    pense no tamanho dos pedidos, na quantidade de compradores e no comportamento dos

    clientes, isto , se tm por hbito comprar pessoalmente, por telefone ou outro meio.

    Fique de olho

    A comercializao dos produtos e/ou servios pode ser feita pelos proprietrios, porvendedores ou por outras empresas. Independente da forma, o importante que issoseja feito.

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    Uma opo montar uma boa equipe interna de vendas, que conhea bem os produtosda empresa e as vantagens sobre a concorrncia.

    Outra alternativa a contratao de representantes comerciais. Isso vivel quando seexplora uma regio extensa e desconhecida. Ao trabalhar com representantes, tome

    cuidado com questes trabalhistas e no se esquea de elaborar um contrato

    especfico. Consulte um contador ou um advogado sobre o assunto.

    O telefone um instrumento de vendas muito utilizado atualmente. Pode serconjugado com a divulgao dos produtos e servios da empresa.

    2.4 PLANO OPERACIONAL

    2.4.1 Localizao do Negcio

    O que e como fazer

    Neste momento, voc deve identificar qual a melhor localizao para a instalao de seu

    negcio e justificar os motivos da escolha desse local. A definio do ponto est diretamente

    relacionada com o ramo de atividades da empresa.

    Um bom ponto comercial aquele que gera resultados e um volume razovel de venda. Porisso, se a localizao fundamental para o sucesso de seu negcio, no deixe de levar em

    considerao os seguintes aspectos:

    Analise o contrato de locao, as condies de pagamento e o prazo do aluguel doimvel;

    Verifique as condies de segurana da vizinhana; Observe a facilidade de acesso, o nvel de rudo, as condies de higiene e limpeza e a

    existncia de locais para estacionamento;

    Fique atento para a proximidade dos clientes que compram seus produtos e o fluxo depessoas na regio;

    Lembre-se de se certificar da proximidade de concorrentes e similares; Avalie a proximidade dos fornecedores, pois isso influencia no prazo de entrega e no

    custo do frete;

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    Visite o ponto pelo menos trs vezes, em horrios alternados, para verificar omovimento de pessoas e de veculos no local.

    Fique de olho

    A compra de um imvel para a instalao da empresa uma opo pouco comum.Agindo assim, voc imobiliza a maior parte dos recursos, comprometendo os valores

    que seriam destinados para capital de giro.

    Escolha a localizao tendo em mente o tipo de empreendimento. Voc pode acharconveniente montar um bar em um espao que voc j tem disponvel. Cuidado, pois

    voc pode estar forando um negcio em um local que pode no ser o mais adequado.

    Se voc j possui um local, procure encontrar o negcio mais adequado para o mesmo.

    Caso venha alugar um imvel comercial, no feche o contrato de locao sem antesverificar se, naquele local, permitida a atividade prevista. Essa consulta feita junto

    Prefeitura de sua cidade. Verifique, tambm, se existem implicaes junto a rgos

    como a Vigilncia Sanitria e Corpo de Bombeiros.

    2.4.2 Layout

    O que e como fazer

    Por meio do layout ou arranjo fsico, voc ir definir como ser a distribuio dos diversos

    setores da empresa, de alguns recursos (mercadorias, estantes, gndolas, vitrines, prateleiras,

    equipamentos, mveis, etc.) e das pessoas no espao disponvel. Um bom arranjo fsico traz

    uma srie de benefcios, como por exemplo:

    O aumento da produtividade; Diminuio do desperdcio e do retrabalho; Maior facilidade na localizao dos produtos pelos clientes na rea de vendas; Melhoria na comunicao entre os setores e as pessoas.

    O ideal contratar um profissional qualificado para ajud-lo nessa tarefa, mas, se isso no for

    possvel, faa voc mesmo um esquema, distribuindo as reas da empresa, os equipamentos,

    mveis e as pessoas de forma racional e sensata.

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    2.4.3 Capacidade Produtiva e/ou Comercial

    O que e como fazer

    importante estimar a capacidade instalada da empresa, isto , o quanto pode ser produzidoou quantos clientes podem ser atendidos com a estrutura existente. Com isso, possvel

    diminuir a ociosidade e o desperdcio.

    Fique de olho

    Seja realista e leve em considerao, na projeo do volume de produo, de vendas ou de

    servios: o tipo de mercadoria ou servio que colocar no mercado, as suas instalaes e

    maquinrios, sua disponibilidade financeira, o fornecimento de matrias-primas e/oumercadorias.

    Leve em conta, tambm, a sazonalidade, isto , as oscilaes do mercado, em funo daquilo

    que ir produzir ou revender.

    2.4.4 Processo de Produo e/ou Comercializao

    O que e como fazer

    Este o momento de se registrar como a empresa ir funcionar. Voc deve pensar em comosero feitas as vrias atividades do negcio, descrevendo, etapa por etapa, como se dar a

    fabricao dos produtos, a venda de mercadorias, a prestao de servios e, at mesmo, as

    rotinas administrativas.

    Identifique que trabalhos sero realizados, quais sero os responsveis, assim como os

    materiais e equipamentos necessrios.

    Para isso, voc mesmo poder elaborar um roteiro com tais informaes.

    2.4.5 Necessidade de Pessoal

    O que e como fazer

    necessrio que voc faa uma projeo de todo o pessoal que necessitar para que o negcio

    funcione. Esse item inclui o(s) scio(s), familiares que trabalharo na empresa, se for o caso, e

    as pessoas a serem contratadas.

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    2.5 PLANO FINANCEIRO

    2.5.1 Estimativa do Investimento Total

    Nessa etapa, voc ir determinar o total de recursos que deve ser investido para que a empresacomece a funcionar. O investimento total formado pelos;

    Investimentos Fixos; Investimentos Financeiros; Investimentos Pr-operacionais.

    2.5.1.1 Estimativa dos Investimentos Fixos

    O que e como fazer

    O investimento fixo corresponde a todos os bens que voc deve comprar para que seu negcio

    possa funcionar de maneira apropriada.

    Relacione todos os equipamentos, mquinas, mveis, utenslios, ferramentas e veculos a

    serem adquiridos, a quantidade necessria, o valor de cada um e o total a ser desembolsado.

    2.5.1.2 Estimativa dos Investimentos Financeiros

    O que e como fazer

    Os investimentos financeiros so aqueles destinados formao de capital de giro para o

    negcio. O capital de giro o montante de recursos em dinheiro necessrios para o

    funcionamento normal da empresa, compreendendo a compra de matrias-primas ou

    mercadorias, financiamento das vendas, pagamento de salrios e demais despesas.

    A Estimativa de Estoque Inicial

    O estoque inicial composto por todos os materiais (matria-prima, embalagens,

    etc.) indispensveis para a fabricao de seus produtos ou pelas mercadorias que

    sero revendidas.

    Identifique quais materiais ou mercadorias devem ser comprados, as quantidades

    necessrias, seu preo unitrio e o total a ser gasto. Para isso, leve em considerao

    a sua capacidade de produo, o tamanho do mercado e o potencial de vendas da

    empresa.

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    Fique de olho

    Faa uma ampla pesquisa junto aos seus fornecedores. Pechinche, pois, ao negociarbons preos e condies de pagamento, voc reduzir as despesas, oferecendo preoscompetitivos e aumentaro as receitas e o lucro da empresa.

    Tenha um controle apurado dos seus estoques, pois, somente assim, voc saberquando o momento ideal para adquirir novos materiais e produtos.

    D preferncia aos itens de maior giro, ou seja, aqueles que tm maior sada eaceitao dos clientes. Estoque parado por muito tempo, na maior parte das vezes,

    representa prejuzo.

    B Estimativa de Capital de Giro

    Reserva de caixa um valor em dinheiro que toda empresa precisa ter disponvel

    para cobrir os custos at que as contas a receber comecem a entrar no caixa.

    2.5.1.3 Estimativa dos Investimentos Pr-operacionais

    O que e como fazer

    Compreendem todos os gastos realizados antes do incio das atividades da empresa, isto ,antes que o negcio abra as portas e comece a faturar. So exemplos de investimentos pr-

    operacionais: despesas com reforma do imvel (pintura, instalao eltrica, troca de piso, etc.)

    ou mesmo as taxas de registro da empresa.

    2.5.2 Estimativa do Faturamento Mensal da Empresa

    O que e como fazer

    Esta talvez, seja uma das tarefas mais difceis de um novo negcio, principalmente se voc

    ainda no iniciou as atividades.

    Uma forma de estimar o quanto a empresa dever faturar por ms multiplicar a quantidade

    de produtos a serem oferecidos pelo seu preo de venda, baseando-se nas informaes de

    mercado. Para isso, considere:

    O preo praticado pelos concorrentes diretos e Quanto os seus potenciais clientes esto dispostos a pagar.

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    Fique de olho

    As previses de vendas devem ser baseadas na avaliao do potencial do mercado emque voc dever atuar e na sua capacidade de produo.

    Faa suas estimativas de faturamento para um perodo de, pelo menos, 12 meses. Sejacauteloso ao projetar as receitas e verifique se h sazonalidade no seu ramo, isto , se

    existem pocas em que as vendas aumentam ou diminuem, como no Natal ou nas

    frias escolares.

    Voc notou que, ao estimar as suas vendas, foi considerado o preo de mercado.Porm, necessrio voc saber que existem outros meios para se precificar um

    produto. Podemos citar, como exemplo, o preo de venda calculado com base noscustos da empresa.

    2.5.3 Estimativa dos Custos com Materiais e/ou Insumos

    O que e como fazer

    Aqui, ser calculado o custo com materiais (matria-prima + embalagem) para cada unidade

    fabricada. Essa informao importante, caso voc deseje abrir uma indstria.

    Os gastos com matria-prima e embalagem so classificados como custos variveis numa

    empresa industrial, assim como as mercadorias, nas atividades comerciais. Como o prprio

    nome diz, variam (aumentam ou diminuem) de acordo com o volume produzido ou vendido.

    2.5.4 Apurao do Custo dos Materiais e/ou Mercadorias Vendidas

    O que e como fazer

    Nesta etapa, voc dever apurar o CM Custos com Materiais (para a indstria) ou CMV

    Custos das Mercadorias Vendidas (para o comrcio).

    O custo dos materiais ou das mercadorias vendidas representa o valor que dever ser baixado

    dos estoques da empresa pela sua venda efetiva. Para calcul-lo, basta multiplicar a

    quantidade estimada de produtos a serem vendidos pelo seu custo de fabricao ou de

    aquisio.

    O custo com Materiais e/ou de Mercadorias Vendidas classificado como custo varivel, isto

    , um gasto que aumenta ou diminui em funo do volume de produo ou de vendas.

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    2.5.5 Estimativa dos Custos de Comercializao

    O que e como fazer

    Aqui, sero registrados os gastos com impostos e comisses a vendedores ou representantes.Esse tipo de despesa incide diretamente sobre as vendas e, assim como o custo dos materiais

    ou mercadorias vendidas, considerado como um custo varivel.

    Para calcul-los, basta aplicar, sobre o total das vendas previstas, o percentualdos impostos e

    das comisses a serem pagos.

    2.5.6 Estimativa dos Custos com Mo-de-obra

    O que como fazer

    Agora, voc dever definir quantas pessoas sero contratadas (se necessrio) para realizar as

    diversas atividades do negcio. Pesquise e determine quanto cada empregado receber

    mensalmente.

    No se esquea de que, alm dos salrios, deve ser considerado o custo com encargos sociais

    (FGTS, frias, 13 salrio, INSS, horas-extras, aviso prvio, etc.).

    Sobre o total de salrios, voc deve aplicar o percentual relativo aos encargos sociais.

    Somando-os aos salrios, voc saber qual o custo total com mo-de-obra.

    Fique de olho

    Um contabilista poder inform-lo sobre quais os encargos sociais devidos pela suaempresa. Pesquise, junto ao sindicato patronal, o piso salarial a ser pago a seus

    funcionrios e quais os benefcios devidos.

    2.5.7 Estimativa do Custo com Depreciao

    O que e como fazer

    Lembre-se de que as mquinas, equipamentos e ferramentas a serem utilizados vo se

    desgastando ou tornando-se ultrapassados com o passar dos anos, fazendo com que seja

    necessria sua reposio. O reconhecimento da perda do valor dos bens pelo uso chamado

    de depreciao.

    Para calcular a depreciao dos investimentos fixos, voc dever seguir os passos abaixo:

    Relacione as mquinas, equipamentos, ferramentas, utenslios, veculos, etc.utilizados;

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    Determine o tempo mdio de vida til (em anos) desses bens; Divida o valor do bem pela sua vida til em anos para saber o valor anual da

    depreciao;

    Divida o custo anual com depreciao por 12, para saber a depreciao mensal dessesbens.

    Fique de olho

    Apesar de ser um custo fixo e influenciar na formao do preo, a depreciao norepresenta um desembolso. Entretanto, dependendo da situao financeira e das

    estratgias do negcio, pode ser feita uma reserva para a troca do bem aps o trmino

    de sua vida til.

    2.5.8 Estimativa dos Custos Fixos Mensais

    O que e como fazer

    Os custos fixos so todos os gastos que no se alteram em funo do volume de produo ou

    da quantidade vendida em um determinado perodo.

    Por exemplo, imagine que, em um determinado ms, uma empresa venda uma quantidade

    pequena de itens. Ainda assim, ter que arcar com as despesas de aluguel, energia, os salrios,

    etc. Esses valores so considerados custos fixos porque devem ser pagos normalmente,

    mesmo que a empresa no fature.

    Fique de olho

    Ao levantar os custos fixos mensais, voc deve assumir uma postura mais cautelosa.J diz o ditado que o seguro morreu de velho; por isso, trabalhe com alguma

    margem de segurana na hora de estimar esses gastos. Sem perder a qualidade, procure reduzir ao mximo os custos fixos. Adote prticas

    que contribuam para a diminuio do desperdcio e do retrabalho.

    O pr-labore a remunerao do trabalho do dono e deve ser consideradomensalmente como um custo. Lembre-se de, caso voc no disponha de outra fonte de

    renda, ser atravs do pr-labore que ir pagar seus compromissos pessoais.

    No se esquea de relacionar o valor da depreciao das mquinas e equipamentoscalculado anteriormente.

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    2.5.10.3 Rentabilidade

    O que e como fazer

    um indicador de atratividade dos negcios, pois mede o retorno do capital investido aosscios. obtido sob a forma de percentual por unidade de tempo (por exemplo, ms ou ano).

    calculado atravs da diviso do lucro pelo investimento total. A rentabilidade deve ser

    comparada com os ndices no mercado financeiro.

    2.5.10.4 Prazo do Retorno do Investimento

    O que e como fazer

    Assim como a rentabilidade, tambm um indicador de atratividade. Indica o tempo

    necessrio para que o empreendedor recupere o que investiu no seu negcio. calculado

    dividindo-se o investimento total pelo lucro lquido/ano.

    2.6AVALIAO DO PLANO DE NEGCIO

    O Plano de Negcio desenvolvido por voc um valioso instrumento de planejamento. Por

    ser o seu mapa de percurso, ele deve ser consultado a todo instante e acompanhado

    permanentemente.

    Avalie cada uma das informaes encontradas por voc. Lembre-se de que o plano de negcio

    tem por objetivo ajud-lo a responder pergunta lanada no incio deste captulo: Vale a

    pena abrir, manter ou ampliar o meu negcio?

    Saiba que o mundo e o mercado esto sujeitos a vrias mudanas. A cada dia surgem novas

    oportunidades e ameaas. Assim sendo, procure adaptar seu planejamento s novas

    realidades. por este motivo que um plano de negcio feito a lpis, para que possa sercorrigido, alterado e ajustado ao longo do caminho.

    Empreender sempre um risco, mas empreender sem planejamento um risco que pode ser

    evitado. O plano de negcio, apesar de no ser a garantia de sucesso, ir auxili-lo a tomar

    decises mais acertadas, assim como a no se desviar de seus objetivos.

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    2.7 DOCUMENTAO DE APOIO

    Esta a ltima parte do seu plano de negcio. Aqui voc deve colocar toda a documentao

    de apoio. Esses documentos tm o objetivo de dar mais credibilidade ao seu planejamento efornecer informaes complementares ao seu projeto; por isso, so uma rica fonte de consulta.

    A seguir, esto relacionados alguns documentos que podem ser includos como anexos em seu

    plano de negcio:

    Contrato de aluguel; Currculo do(s) proprietrio(s); Oramentos das mquinas, equipamentos, mveis, matria-prima e servios a serem

    contratados;

    Artigos de jornais e revistas sobre o ramo em que voc ir atual; Logomarca da empresa; Fotos dos principais produtos a serem comercializados; Qualquer outro documento importante.

    2.8 ONDE BUSCAR MAIS INFORMAES

    1. SEBRAE MINAS

    2. IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA

    www.ibge.gov.br

    3. INPI INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL www.inpi.gov.br

    4. BDMG BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS www.bdmg.gov.br

    5. BNDES BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO E SOCIAL

    www.bndes.gov.br

    6. OUTROS exemplo: sindicatos, associaes comerciais, federaes, etc.

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    3. NORMALIZAO PARA TRABALHOS ACADMICOS

    3.1 MONOGRAFIAS

    Mons = um s + Graphein = escrever

    um documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do

    assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, mdulo, estudo

    independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenao de um

    orientador (mestre).

    3.2 DISSERTAO

    Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposio de um

    estudo cientfico retrospectivo, de tema nico e bem delimitado em sua extenso, com

    objetivo de reunir, analisar e interpretar informaes. feito sob a coordenao de um

    orientador (doutor), visando obteno do ttulo de mestre.

    3.3 TESE

    Deve ser elaborado com base em investigao original, constituindo-se em real contribuio

    para o especialista em questo. feito sob a coordenao de um orientador (doutor) e visa

    obteno do ttulo de doutor, ou similar.

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    3.4.1.1 Capa

    Elemento obrigatrio para proteo externa do trabalho e que fornece informaes

    indispensveis sua identificao. Deve conter:

    Nome da Instituio (opcional); Nome do autor; Ttulo e subttulo se houver; Local e ano de depsito.

    RAFAEL RODRIGUES DOS SANTOS

    AUTORIDADE DOCENTE E VNCULO EDUCATIVO CONTEMPORNEO

    Belo Horizonte

    2012

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    3.4.1.2 Folha de Rosto

    Elemento obrigatrio que contm os elementos essenciais identificao do trabalho. Esta

    folha, embora considerada a primeira pgina do trabalho, no recebe numerao. . Deve

    conter:

    Nome do autor; Ttulo e subttulo se houver; Local e ano de depsito; Nome do orientador, informaes sobre a natureza e objetivo do trabalho devem ser

    apresentadas alinhadas e justificadas.

    RAFAEL RODRIGUES DOS SANTOS

    AUTORIDADE DOCENTE E VNCULO EDUCATIVO CONTEMPORNEO

    Belo Horizonte

    2012

    Trabalho apresentado ao Prof.Gilmar Moura da Silva dadisciplina de Administrao deRecursos Humanos II comorequisito parcial para obteno de

    nota semestral.

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    3.4.1.3 Folha de Aprovao

    Elementos obrigatrios localizado aps a folha de rosto e as assinaturas so feitas aps a

    apresentao do trabalho. Deve conter:

    Autor, ttulo e subttulo se houver; Local e data de aprovao; Nome assinatura e instituio dos membros componentes da banca examinadora.

    RAFAEL RODRIGUES DOS SANTOS

    AUTORIDADE DOCENTE E VNCULO EDUCATIVO CONTEMPORNEO

    Aprovada em _______de_____________de________.

    BANCA EXAMINADORA

    _______________________________________________

    Prof.Ms. (Nome do Professor)

    Orientador (Instituio de Origem)

    ________________________________________________

    Prof.Ms. (Nome do Professor)

    Membro (Instituio de origem)

    ____________________________________________

    Prof.Ms. (Nome do Professor)

    Membro (Instituio de origem)

    Belo Horizonte

    2012

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    3.4.1.4 Resumo na Lngua Verncula

    Elemento obrigatrio, onde traz uma sequncia de frases objetivas e concisas e no de uma

    simples enumerao de tpicos, no ultrapassando 500 palavras, deve ressaltar o objetivo, o

    resultado e a concluso, assim como o mtodo e a tcnica empregada para a elaborao,

    conforme a NBR 6028.

    RESUMO

    A autoridade tem sido insistentemente questionada no cotidiano da sala de aula e nos demais

    espaos da escola. Fenmenos recorrentes de recusa escolar, desrespeito, indisciplina e atos

    de violncia, parecem dar forma ao que se nomeia como crise de autoridade docente. A cada

    manifestao do que considera ato de indisciplina no ambiente da escola surge uma norma

    como nico recurso para estabelecer a ordem desejada. Entretanto, tal estratgia vem se

    mostrando ineficaz. A principal proposta desse trabalho de pesquisa responder questo o

    que a autoridade e para tal se prope a buscar na filosofia em especial, em Hegel, Kjeve

    e Arendt e na psicanlise em especial, em Freud, Lacan e contemporneos uma

    teorizao sobre o tema, para da depreender consideraes acerca do vnculo educativo atual

    e os modos de construo da autoridade, mediante o fracasso da norma escolar.

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    3.4.1.5 Resumo na Lngua Estrangeira

    Elemento obrigatrio que consiste em uma verso do resumo em idioma de divulgao

    internacional e aparece logo aps o resumo na lngua verncula.

    RSUM

    Lautorit a tinstammentquestionnedansle quo tidien de la classe et danslautres espaces

    scolaire. Evnementsrcurrents de refusscolaire,irrespect, indiscipline, et actes de

    violencesemblentdonner forme pourcequi est nommlacrise d'autoritdansl'enseignement.

    Chaquemanifestation de cequ'ilconsidrecommeunacte d'indiscipline enmilieuscolairesurgit

    une normecommeleseuleressourcepourtablirlordredsir. Cependant, tellestratgieviens a

    prouvinefficaces. La principalepropositiondecetravail de recherche est rpondre a

    laquestionQu'estce que l'autorit? etpourtelle, ils se propos de recherchedanslaphilosophie

    enparticulier, da ns Hegel, Kojve et Arendt et danslapsychanalyse enparticulier, dans

    Freud, Lacan et auteurscontemporains unethorisationsurlethme,

    cariln'yinfresconsidrationssurlevinculeducatifactuelle et lesmodes de construction

    dautorit, parmilchec de lanormescolaire.

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    3.4.1.6 Sumrio

    Elemento obrigatrio. Enumerao das principais divises, sees e outras partes do trabalho,

    na mesma ordem e grafia em que a matria nele se sucede. Deve ser elaborado de acordo com

    a NBR 6027.

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    3.4.3 Elementos ps-textuais

    Obrigatrio

    Referncias

    Opcionais

    Glossrio; Apndices;

    Anexos; ndices.

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    3.5 FORMATOGRFICO

    3.5.1 Papel

    Branco; A4; Digitado somente o anverso das folhas; Impresso em cor preta, podendo utilizar cores somente para as ilustraes.

    3.5.2 Fonte

    Cor preta; Tamanho 12 para o texto e tamanho menor e uniforme para as citaes de mais de trs

    linhas, notas de rodap, paginao, legendas das ilustraes e tabelas;

    A tipologia da fonte fica a critrio do autor, normalmente define-se em Arial ouTimes New Roman.

    3.5.3 Margem

    3 cm a esquerda e superior;

    2 cm a direita e inferior.

    3.5.4 Espacejamento

    Texto em espao 1,5 entre linhas;Citao de mais de 3 linhas, as notas, as referncias, as legendas, a ficha catalogrfica,

    natureza do trabalho e objetivos devem ser em espao simples.

    2 cm

    3 cm

    3 cm 2 cm

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    3.5.5 Ttulos dos Captulos

    indicado por nmero arbico, a partir do 1 (um) e seguido de seu ttulo, alinhado esquerda, separado por um espao de caractere;

    Os captulos so sempre iniciados em uma nova folha;Os ttulos devem iniciar na parte superior da pgina e serem separados dos textos que os

    sucede por dois espaos de 1,5 entrelinhas.

    1. A NOO DE AUTORIDADE E O CAMPO EDUCATIVO

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    3.5.6 Ttulos dos Subcaptulos

    So indicados por nmero arbico, alinhamento de ttulo das subsees esquerda, separado

    por um espao de caractere e separados do texto que os precede ou que os sucede por dois

    espaos de 1,5.

    1. A NOO DE AUTORIDADE E O CAMPO EDUCATIVO

    1.1.Teoria Geral: os quatro tipos puros de autoridade

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    3.5.7 Ttulo sem Indicativo Numrico Devem ser centralizados; Errata, agradecimento, listas, resumo, sumrio, referncia, glossrio, apndice,

    anexos e ndice.

    3.5.8 Sem Ttulo e Sem Indicativo Numrico

    Folha de aprovao, dedicatria e epgrafe.3.5.9 Paginao

    Utiliza-se algarismo arbico e fica no canto superior, direito da folha. Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, so contadas, mas no

    numeradas, s colocado o nmero de pginas a partir da primeira folha da parte

    textual (Introduo).

    Havendo apndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contnua, deve-

    se dar seguimento do texto principal.

    1

    INTRODUAO

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    3.5.10 Pargrafo

    Tanto a NBR 14724 (2005) e a NBR 15287 (2005) estabelecem que o pargrafo ficaem critrio do autor em relao ao pargrafo a ser usado.

    Pargrafo tradicional a 2 cm da margem a esquerda; Pargrafo moderno com o texto todo na margem a esquerda e o pargrafo marcado por

    dois espaos entre eles.

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    3.6 APRESENTAO GRFICA

    3.6.1 Citao

    Conforme a NBR 10520 (ABNT, 2002b) citaes so trechos transcritos ou informaesretiradas das publicaes consultadas para a realizao do trabalho. So utilizadas para

    esclarecer ou complementar as ideias do autor. Deve-se informar a fonte obrigatoriamente a

    fim de atestar as ideias do trabalho. Classificadas como:

    Citaodireta; Citaoindireta;

    Citao de citao.

    3.6.2 Citao Direta (textual)

    So transcries exatas de trechos extrados da fonte, onde so apresentadas as palavras do

    prprio autor. Podem ser:

    3.6.2.1 Citao Direta Curta (Escrito em at trs linhas)

    A citao deve ser escrita em at trs linhas. Deve vir incorporada ao pargrafo, entre aspas

    duplas. No final da citao deve se mencionar:

    Entre parnteses (AUTOR, data e pgina do documento). O sobrenome do autor devevir em letras maisculas.

    A anlise do papel do profissional de sade deve considerar que as diferentes significaes

    no so, necessariamente, excludentes entre si, instituindo s vezes mais, ou menos, a

    implicao desses trabalhadores no hospital (PEREIRA, 2004, p.88).

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    3.6.2.2 Citao Direta Longa (escrito em mais de trs linhas)

    A citao deve ser escrita em mais trs linhas. Deve ser apresentada em pargrafo

    independente, com recuo de 4 cm da margem esquerda, com espao simples e fonte menor

    que as do texto, sem aspas. Como mostra a seguir.

    3.6.3 Citao Indireta (livre ou parfrase)

    Ocorre quando se reproduzem ideias e informaes do documento, sem, entretanto,

    transcrever as prprias palavras do autor. Neste caso, no se usam aspas. Quando o nome doautor ou o ttulo da obra citada forem mencionados na sentena, apenas a data acrescentada

    entre parnteses.

    O processo educativo na opinio de Enricone, Clemente e Mosquera (1976), deve

    respeitara natureza natural de cada aluno.

    Como lembra Martins (1984), o futuro desenvolvimento da informao est cada mais

    dependente de um plano unificado de normalizao.

    os trabalhadores que comungam normas que definem o institudo, exatamentepor estarem implicados na instituio, so capazes de questionar, alm dessasnormas, as relaes no interior da instituio. Assim, o sentimento depertencimento torna-se profcuo e instituinte somente quando as relaes no

    tomam uma direo de mo nica, ou seja, as pessoas precisam ser escutadas evalorizadas nas suas competncias: o que expressam em suas entrevistas.(PEREIRA, 2004, p. 120).

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    3.6.4 Citao de Citao

    feita quando no se teve acesso direto obra. Neste caso usa-se o termo citado por

    seguida do sobrenome do autor da obra efetivamente consultada. Pode-se usar tambm a

    palavra do latim apud(citado por).

    Ao fazer a referncia de uma citao de citao, deve ser adotada a seguinte ordem:

    Referncia do autor das ideias citadas deve ser colocada em nota de rodap; Referncia da obra consultada deve vir no final do trabalho, juntamente com as

    demais.

    No corpo do texto e nota de rodap:

    Fragoso Filho1 (1999, apud Corra, 2004, p. 42) define a religiosidade como aquela que

    provm dos costumes da populao.

    ________________________

    1FRAGOSO FILHO, Carlos. Religiosidade popular. In: FRAGOSO FILHO, Carlos.

    Adoecer psquico do subproletariado. Belo Horizonte: Segrac, 1990. 256 p.

    3.6.5 Referncia

    A referncia bibliogrfica um conjunto de elementos que permite a identificao de

    publicaes, no todo ou em parte. Sua apresentao deve ser feita em ordem alfabtica (pelo

    sobrenome do autor). As referncias bibliogrficas devem apresentar apenas as obras que

    foram efetivamente citadas no corpo do texto.

    LIVROAUTOR. Ttulo: subttulo. Edio. Local (cidade) de publicao: Editora, data.

    Nmeros de pginas ou volumes. (Nome, nmero da srie).

    GALLO, Joseph. Assistncia ao idoso: aspectos clnicos do envelhecimento. 5. ed.

    Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 635 p.

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    ARTIGO DE PERIDICOAUTOR. Ttulo do artigo. Ttulo do peridico, Local de publicao, volume,

    fascculo, pginas inicial-final, ms ano.

    BRITO Murilo Carlos Amorim; REGO, Joakim Cunha; BEZERRA, Patrcia Gomes.

    Fibrose Cstica. Revista de Pediatria do Cear, Cear, v. 2, n. 3, p. 5-8, set. 2001.

    DOCUMENTO ELETRNICO

    O QUE clula-tronco. Estado de So Paulo. 2005. Disponvel em:

    . Acesso em: 04 out. 2009.

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    4. NOVO ACORDO ORTOGRFICO DA LNGUA PORTUGUESA

    Resumo do Novo Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa

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    Fonte: http://www.eletras.net/novoacordo2009.htm - acesso em 26/08/2012.

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    5. CONCLUSO

    Conclumos com o presente trabalho a importncia do uso padronizado das normas para oPlanejamento, a Estruturao de Projetos e Plano de Negcios, bem como aquelas

    preconizadas pela ABNT na realizao dos trabalhos acadmicos, no sentido de direcionar o

    processo de formulao e aplicao de regras para o tratamento ordenado da produo

    cientifica. As normas tcnicas brasileiras so pilares fundamentais para uma comunicao

    escrita efetiva, alm de certificar e padronizar medidas, documentos e formas. Alm disso,

    apontamos para a importncia do uso da grafia correta da Lngua Portuguesa conforme

    estabelece o Novo Acordo Ortogrfico.

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    6. REFERNCIAS

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14724-2005:

    informao e documentao: trabalhos acadmicos: apresentao. Rio de

    Janeiro, 2005.

    BRASIL. Ministrio da Educao. ABNT: Biblioteca Central da Universidade

    Federal de Piau. 2009. Disponvel em . Acesso em 6 out 2009.

    FRANA, Jnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para

    normalizao de publicaes Tcnico-Cientficas. 8 ed. Belo Horizonte: Ed.

    UFMG, 2007. p. 1-255.

    ROSA, Cladio Afrnio. Como elaborar um plano de negcio. Belo Horizonte:

    SEBRAE/MG, 2004. p. 1-98.

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