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Marta Teresa da Cunha Pereira Avaliação do Impacte ... · ambiental, etc.. Com a presente...

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Uminho | 2013 Outubro de 2013 Marta Teresa da Cunha Pereira Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses Marta Teresa da Cunha Pereira Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses Universidade do Minho Escola de Engenharia
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2013

Outubro de 2013

Marta Teresa da Cunha Pereira

Avaliação do Impacte Ambiental de

Edifícios Hospitalares Portugueses

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Universidade do Minho

Escola de Engenharia

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Dissertação de Mestrado Mestrado Integrado em Engenharia Civil

Trabalho efetuado sob a orientação da

Professor Doutor Ricardo Mateus e do Professor Doutor Luís Bragança

Novembro de 2013

Marta Teresa da Cunha Pereira

Avaliação do Impacte Ambiental deEdifícios Hospitalares Portugueses

Universidade do Minho

Escola de Engenharia

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DECLARAÇÃO

Nome: Marta Teresa da Cunha Pereira

Endereço eletrónico: [email protected]

Número do Bilhete de Identidade: 13547596

Título da tese: Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

Orientador: Professor Doutor Ricardo Mateus Co-orientação de: Professor Doutor Luís Bragança

Ano de conclusão: 2013

Designação do Mestrado: Mestrado Integrado em Engenharia Civil

É AUTORIZADA A REPRODUÇÃO INTEGRAL DESTA DISSERTAÇÃO APENAS PARA EFEITO DE INVESTIGAÇÃO, MEDIANTE DECLARAÇÃO ESCRITA DO iNTERESSADO, QUE A TAL SE COMPROMETE; Universidade do Minho, ___/___/______

Assinatura:

_______________________________________________________________

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AGRADECIMENTOS

O presente documento marca o fim de um ciclo, o fim de uma etapa de trabalho e de

conquista.

Agradeço ao meu orientador Professor Doutor Ricardo Mateus, ao meu coorientador

Professor Doutor Luís Bragança e à Arquiteta Fátima Castro, pelo apoio, pela

disponibilidade e pelo auxílio que me cederam durante a execução desta dissertação de

mestrado.

À minha família pela compreensão e pelo apoio concedidos durante os cinco anos de

universidade. Um especial agradecimento aos meus avós por me terem criado como

uma filha, por me incentivarem sempre a estudar e por terem feito o possível e o

impossível para me darem a oportunidade de ingressar e terminar o ensino superior.

Agradeço à minha tia por me ter dado força e estar sempre pronta a ajudar em tudo. E

um muito obrigado aos meus afilhados pelas alegrias e carinho que me dão.

Agradeço ao Bruno Silva pela compreensão, pelo apoio, pela dedicação e por estar

sempre presente mesmo estando longe de mim.

À Sara Neiva (madrinha) por todo o auxílio durante estes cinco anos, por estar sempre

disponível para ajudar em qualquer situação.

A todos os meus amigos pelos bons e maus momentos que passamos e por estarem

sempre presentes quando eu mais precisei. Agradeço especialmente à Carla Silva pela

preciosa ajuda que me deu na realização desta dissertação e durante os quatro anos que

frequentamos juntas neste curso, à Rita Sá, ao “trio e à maravilha” e à Marisa Teixeira

por todo o apoio e incentivo que me deram durante estes cinco anos.

Agradeço também ao meu colega Leonel Lemos pela ajuda e por todo o

acompanhamento durante a realização desta dissertação.

Agradeço à ARS Norte e à ACSS pela disponibilidade de reunirem e fornecerem o

material necessário à realização desta dissertação.

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RESUMO

Os edifícios hospitalares consomem grandes quantidades de recursos naturais (renováveis e não renováveis) e produzem vastas quantidades de resíduos, devido às funções desempenhadas por estes. Assim, é de extrema importância o estudo do impacte ambiental associado a estes edifícios.

A sustentabilidade nos edifícios de saúde está a ganhar maior atenção nos últimos anos. Em contrapartida, os hospitais ainda não apresentam condições para que os utilizadores se sintam confortáveis, não apresentando ainda uma alta qualidade de desempenho e um menor consumo de energia. Assim, com o aparecimento do termo da sustentabilidade ligada à saúde, surge a necessidade de melhorar os serviços de saúde existentes, tais como minimização da produção de resíduos, o consumo de energia, o impacte ambiental, etc..

Com a presente dissertação efetuou-se a análise de impacte ambiental destes edifícios através do estabelecimento de benchmarks do consumo de recursos, produção de resíduos e impactes ambientais a estes associados, a nível da melhor prática e da prática convencional. Os impactes ambientais serão obtidos através da metodologia LCA, pois este é o método mais utilizado para a avaliação do impacte ambiental.

Desta forma, será possível aos projetistas introduzir medidas de minimização de impactes em construção de novos hospitais ou em operações de reabilitação, com o objetivo de minimizar o consumo de recursos, produção de resíduos e impactes ambientais. Será também possível que os gestores hospitalares verificar quais as práticas mais eficientes para o hospital e assim, proceder a alterações que permitam reduzir os consumos, produção de resíduos e os respetivos impactes ambientais por estes provocados.

Palavras-chave: Benchmarks; Sustentabilidade; Edifícios Hospitalares; Impacte Ambiental

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ABSTRACT

The hospital buildings consume large amounts of natural resources (renewable and non-renewable) and produce vast quantities of wastes due to the functions performed by them. Thus, is of utmost importance the study the environmental impact associated with these buildings.

Sustainability in healthcare buildings is gaining increased attention in recent years. In contrast, the hospitals do not have conditions in which users feel comfortable, neither have a high quality performance and lower power consumption. Thus, with the emergence of the term sustainability linked to health, there is a need to improve the existing health services, such as minimization of waste production, energy consumption, environmental impact, etc. .

With this dissertation, was performed the analysis of the environmental impact of the hospital buildings by establishing benchmarks of resources consumption, waste production and environmental impacts associated, at the level of best practice and standard practice. The environmental impacts will be obtained through the LCA methodology, as this is the most used method for the assessment of environmental impact.

In this way, designers will be able to introduce measures to minimize impacts of the construction of new hospitals or rehabilitation operations in order to minimize resource consumption, waste production and environmental impacts. It is also possible that the hospital managers see what are the most efficient practices to the hospital and thus make changes to reduce consumption of resources, waste production and the related environmental impacts caused by these.

Key-words: Benchmarks; Sustainable; Hospital buildings; Environmental impacts

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ÍNDICE

1. ENQUADRAMENTO ................................................................................................. 1

1.1. Introdução .......................................................................................................... 1

1.2. Objetivos ............................................................................................................ 3

1.3. Organização da dissertação ................................................................................ 4

2. ESTADO DA ARTE ................................................................................................... 7

2.1. Desenvolvimento sustentável e Sustentabilidade .............................................. 7

2.2. Construção Sustentável ...................................................................................... 9

2.3. Edifícios hospitalares ....................................................................................... 11

2.3.1. Sustentabilidade dos edifícios hospitalares .............................................. 11

2.3.2. Sistemas de avaliação da sustentabilidade dos edifícios .......................... 16

2.3.3. Sistemas de avaliação da sustentabilidade dos edifícios hospitalares ...... 22

2.3.4. Exemplos de medidas introduzidas em alguns casos de estudo ............... 23

2.3.5. Desenvolvimento de Benchmarks para edifícios hospitalares .................. 24

2.3.6. Casos de estudo da aplicação de Benchmarks .......................................... 26

3. METODOLOGIA DE RECOLHA E TRATAMENTO DE DADOS ....................... 35

3.1. Recolha de dados ............................................................................................. 35

3.2. Agrupamento de dados .................................................................................... 39

3.3. Conversão dos Consumos em Impacte Ambientais ......................................... 50

4. DESENVOLVIMENTO DE BENCHMARKS PARA OS EDIFÍCIOS HOSPITALARES PORTUGUESES ……………………………………………….53

4.1. Estabelecimento de benchmarks de consumos ................................................ 53

4.2. Estabelecimento de Benchmarks de impactes ambientais ............................... 66

5. CONCLUSÕES E PERSPETIVAS FUTURAS........................................................ 71

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 75

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Pilares do desenvolvimento sustentável ...................................................................... 8

Figura 2 – Princípios da Construção Sustentável ......................................................................... 9

Figura 3 – Evolução dos princípios que regem o setor da construção ....................................... 10

Figura 4 – Consumo de água e eletricidade por cama e por dia nos hospitais ........................... 12

Figura 5 – Consumos de água dos diferentes setores dos edifícios hospitalares ........................ 13

Figura 6 – Relação entre a poluição ambiental e a saúde ........................................................... 14

Figura 7 – Fases de implementação da Metodologia SBTool .................................................... 18

Figura 8 – Categorias consideradas pelas metodologias BREEAM e LEED Healthcare .......... 23

Figura 9 – Distribuição cumulativa de consumo de energia para aquecimento em 88 escolas

primárias ...................................................................................................................................... 28

Figura 10 – Grupos de Hospitais estudados ............................................................................... 31

Figura 11– Análise do hospital mais eficiente do grupo no indicador percentagem de consultas

realizadas em tempo adequado ................................................................................................... 32

Figura 12 – Regiões de Portugal Continental .............................................................................. 36

Figura 13 – Comparação dos hospitais existentes e dos hospitais em estudo ............................. 38

Figura 14 – Consumo de água dos três grupos de hospitais em estudo ...................................... 45

Figura 15 – Consumo de energia ativa dos três grupos de hospitais em estudo ......................... 46

Figura 16 – Consumo de energia reativa dos três grupos de hospitais em estudo ...................... 47

Figura 17 – Consumo de gás dos três grupos de hospitais em estudo ......................................... 48

Figura 18 – Produção de Resíduos dos três grupos em estudo.................................................... 49

Figura 19 – Exemplo do cálculo da curva de Gauss ................................................................... 54

Figura 20 – Comparação dos hospitais com melhores práticas ................................................... 65

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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1: Indicadores de Impacte ambiental considerados na base de dados de LCA

desenvolvida ............................................................................................................................... 20

Tabela 2: Relevância dos tipos de benchmarking e seus benefícios ........................................... 25

Tabela 3 – Cabeçalho da base de dados do programa de eficiência energética ECO.AP ........... 37

Tabela 4 – Comparação entre o Hospital H36 e o Hospital H8 .................................................. 39

Tabela 5 – Comparação entre o Hospital H16 e o Hospital H5 .................................................. 39

Tabela 6 – Hospitais e características constituintes do grupo 1 .................................................. 41

Tabela 7 – Hospitais e características constituintes do grupo 2 .................................................. 42

Tabela 8 – Hospitais e características constituintes do grupo 3 .................................................. 43

Tabela 9: Consumo de água por m2 e obtenção da “melhor prática” e da prática convencional 55

Tabela 10: Consumo de energia ativa por m2 e obtenção da “melhor prática” e da prática

convencional ............................................................................................................................... 57

Tabela 11: Consumo de energia reativa por m2 e obtenção da “melhor prática” e da prática

convencional ............................................................................................................................... 59

Tabela 12: Consumo de gás por m2 e obtenção da “melhor prática” e da prática convencional . 61

Tabela 13: Produção de resíduos e obtenção da melhor prática e da prática convencional ........ 63

Tabela 14: Valor da “melhor prática” e prática convencional para as categorias de impacte

ambiental do Grupo 1 por m2 ...................................................................................................... 67

Tabela 15: Valor da “melhor prática” e prática convencional para as categorias de impacte

ambiental do Grupo 2 por m2 ...................................................................................................... 68

Tabela 16: Valor da “melhor prática” e prática convencional para as categorias de impacte

ambiental do Grupo 3 por m2 ...................................................................................................... 69

Tabela A.17: Consumos e Produção de Resíduos dos hospitais ................................................. 82

Tabela A.18: Consumo de água por m2 com obtenção da “melhor prática”, prática convencional

e curva de consumos ................................................................................................................... 84

Tabela A.19: Consumo de energia ativa por m2 com obtenção da “melhor prática”, prática

convencional e curva de consumos ............................................................................................. 87

Tabela A.20: Consumo de energia reativa por m2 com obtenção da “melhor prática”, prática

convencional e curva de consumos ............................................................................................. 90

Tabela A.21: Consumo de gás por m2 com obtenção da “melhor prática”, prática convencional e

curva de consumos ...................................................................................................................... 93

Tabela A.22: Produção de resíduos por m2 com obtenção da “melhor prática”, prática

convencional e curva de consumos ............................................................................................. 96

Tabela A.23: Impacte do consumo de água ADP, impacte por m2 e obtenção da “melhor

prática” e prática convencional ................................................................................................... 99

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Tabela A.24: Impacte do consumo de água AP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e

prática convencional .................................................................................................................. 101

Tabela A.25: Impacte do consumo de água EP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e

prática convencional .................................................................................................................. 103

Tabela A.26: Impacte do consumo de água GWP, impacte por m2 e obtenção da “melhor

prática” e prática convencional ................................................................................................. 105

Tabela A.27: Impacte do consumo de água ODP, impacte por m2 e obtenção da “melhor

prática” e prática convencional ................................................................................................. 107

Tabela A.28: Impacte do consumo de água POCP, impacte por m2 e obtenção da “melhor

prática” e prática convencional ................................................................................................. 109

Tabela A.29: Impacte do consumo de água ENR, impacte por m2 e obtenção da “melhor

prática” e prática convencional ................................................................................................. 111

Tabela A.30: Impacte do consumo de água ER, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e

prática convencional .................................................................................................................. 113

Tabela A.31: Impacte do consumo de energia ativa ADP, impacte por m2 e obtenção da “melhor

prática” e prática convencional ................................................................................................. 115

Tabela A.32: Impacte do consumo de energia ativa AP, impacte por m2 e obtenção da “melhor

prática” e prática convencional ................................................................................................. 117

Tabela A.33: Impacte do consumo de energia ativa EP, impacte por m2 e obtenção da “melhor

prática” e prática convencional ................................................................................................. 119

Tabela A.34: Impacte do consumo de energia ativa GWP, impacte por m2 e obtenção da

“melhor prática” e prática convencional ................................................................................... 121

Tabela A.35: Impacte do consumo de energia ativa ODP, impacte por m2 e obtenção da “melhor

prática” e prática convencional ................................................................................................. 123

Tabela A.36: Impacte do consumo de energia ativa POCP, impacte por m2 e obtenção da

“melhor prática” e prática convencional ................................................................................... 125

Tabela A.37: Impacte do consumo de energia ativa ENR, impacte por m2 e obtenção da “melhor

prática” e prática convencional ................................................................................................. 127

Tabela A.38: Impacte do consumo de energia ativa ER, impacte por m2 e obtenção da “melhor

prática” e prática convencional ................................................................................................. 129

Tabela A.39: Impacte do consumo de gás ADP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática”

e prática convencional ............................................................................................................... 131

Tabela A.40: Impacte do consumo de gás AP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e

prática convencional .................................................................................................................. 133

Tabela A.41: Impacte do consumo de gás EP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e

prática convencional .................................................................................................................. 135

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Tabela A.42: Impacte do consumo de gás GWP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática”

e prática convencional ............................................................................................................... 137

Tabela A.43: Impacte do consumo de gás ODP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática”

e prática convencional ............................................................................................................... 139

Tabela A.44: Impacte do consumo de gás POCP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática”

e prática convencional ............................................................................................................... 141

Tabela A.45: Impacte do consumo de gás ENR, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática”

e prática convencional ............................................................................................................... 143

Tabela A.46: Impacte do consumo de gás ativa ER, impacte por m2 e obtenção da “melhor

prática” e prática convencional ................................................................................................. 145

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ABREVIATURAS

ACSS – Administração Central de Sistemas de Saúde

ADP – Esgotamento de recursos abióticos

AP – Potencial de acidificação do solo e água

ARS – Administração Regional de Saúde

CEN – Centro Europeu de Normalização

CML – CML 2 baseline 2000

ECO.AP – Programa de eficiência energética da administração pública

ENR – Energia não renovável

EP – Potencial de eutrofização

EPE – Entidade Pública Empresarial

ER – Energia Renovável

GWP – Potencial de Aquecimento Global

INE – Instituto Nacional de Estatística

IPO – Instituto Português de Oncologia

LCA – Life Cycle Assessment ou Avaliação do Ciclo de Vida

LCI – Inventário do Ciclo de Vida

ODP – Potencial de destruição da camada de ozono estratosférico

POCP - Potencial de formação de ozono troposférico

PPP – Parceria Público Privada

SD – Sem Dados

SNS – Serviço Nacional de Saúde

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1. ENQUADRAMENTO

1.1. Introdução A revolução industrial, no século XVIII, originou o crescimento acelerado do consumo

de recursos e da poluição do ambiente. Com o seu aparecimento, surgiu também a

necessidade da utilização de energias não renováveis, tais como o carvão e o petróleo,

resultando na emissão de gases poluentes aumentando, assim, drasticamente o impacte

ambiental associado a estes consumos (Garzone, 2006).

A construção civil é uma das maiores responsáveis pela exploração dos recursos

naturais existentes. Tais como, a água, a brita e a areia. Esta é também responsável pelo

excessivo consumo de recursos energéticos, originando um impacte ambiental

considerável (Garzone, 2006). Deste modo, surge a necessidade de implementar

medidas sustentáveis no setor da construção.

O termo sustentabilidade está explicitamente relacionado com três dimensões: a social,

a económica e a ambiental. O seu objetivo assenta na formação da sociedade para que as

suas atividades, preservem a biodiversidade e os ecossistemas naturais, de modo que as

gerações futuras possam usufruir do mesmo meio ambiente que a população presente

(Pessoa, 2009).

Assim, a construção sustentável tem como objetivo efetuar a construção de edifícios

com o menor impacte ambiental possível, incluindo a diminuição dos consumos

energéticos e de recursos. Estes objetivos podem ser alcançados através da utilização de

energias renováveis, redução dos consumos durante a estação de aquecimento e

arrefecimento, utilização de iluminação e ventilação natural sempre que possível, entre

outros (Pessoa, 2009).

Segundo Kibert, existem cinco princípios básicos a estabelecer na construção

sustentável: reciclagem e reutilização de recursos sempre que seja possível;

minimização do consumo de recursos; reciclagem de materiais no fim do seu ciclo de

vida; proteção da biodiversidade e dos ecossistemas; não utilização de materiais que

possuam substâncias tóxicas (Kibert, 1994).

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Além dos edifícios de habitação é importante efetuar o estudo da avaliação do impacte

ambiental dos hospitais, sendo que estes são grandes consumidores de recursos naturais

e energéticos. Estes consumos excessivos devem-se às funções que estes edifícios

desempenham, pois necessitam de grande quantidade de energia para aquecimento e

arrefecimento e operação dos equipamentos. Além do uso excessivo de energia, é

necessário focar outros aspetos, tais como, a utilização de recursos renováveis e não

renováveis; substâncias tóxicas; produtos descartáveis; e, como consequência, a

produção de vastas quantidades de resíduos (Castro, Mateus, Bragança, 2012).

Um dos métodos mais utilizados para efetuar a avaliação do impacte ambiental ao longo

do ciclo de vida de um edifício é o LCA (Life Cycle Assessment) (Bragança, 2005). Esta

metodologia permite, efetuar a quantificação de potenciais impactes ambientais, de um

produto ou serviço, durante ou na totalidade do ciclo de vida do edifício. Um dos

programas informáticos mais utilizado na avaliação do ciclo de vida é o programa

SimaPro. Este contém várias bases de dados, sendo possível aceder a informações

acerca do desempenho ambiental de materiais, transportes, tratamento e deposição de

resíduos, energia, entre outros (Boyle, 2005).

A avaliação de impacte ambiental dos edifícios hospitalares portugueses foi realizada

através da utilização da ferramenta informática de LCA SimaPro. Desta forma, é

possível através deste efetuar a conversão dos consumos obtidos em categorias de

impacte ambiental. Para a obtenção das categorias de impacte ambiental utilizaram-se

dois métodos, sendo eles o Cumulative energy demand o qual avalia os impactes

provocados pela utilização de energia renovável e não renovável incorporada aos

consumos e o método CML 2 baseline (2000) que avalia indicadores como o

aquecimento global, o potencial de eutrofização, o esgotamento de recursos abióticos,

entre outros.

Além da avaliação dos impactes é também necessário efetuar a elaboração uma análise

comparativa de vários edifícios desta tipologia de forma a obter as melhores práticas.

Esta análise foi efetuada através do desenvolvimento de benchmarks. O

desenvolvimento de benchmarks é assim uma atividade contínua de identificação de

produtos, serviços ou processos que constituem as melhores práticas, de forma a atingir

um desempenho mais eficiente (Santos, 2009). Assim, o principal objetivo do

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benchmarking é efetuar uma análise comparativa entre organizações e suas técnicas, de

modo a obter as melhores práticas (Farrou, Kolokotroni, Santamouris, 2012).

Para a obtenção da melhor prática utilizou-se a função estatística quartil inferior

obtendo-se assim, 25% dos valores mais baixos da amostra a analisar e a prática

convencional a qual se obteve através da função estatística média.

Com a realização desta dissertação foi possível identificar quais as melhores práticas

que os hospitais devem efetuar de forma a oberem um desempenho mais sustentável,

diminuindo os seus consumos de recursos e produção de resíduos e desta forma

diminuindo os impactes ambientais provocados pelos seus excessivos consumos.

Devido ao facto de não existirem estudos previamente desenvolvidos na avaliação do

impacte ambiental ou sustentabilidade ambiental de edifícios hospitalares, este trabalho

revela-se de elevada importância. Assim, com a realização do presente trabalho será

possível aos projetistas introduzir medidas de minimização de impactes ambientais em

construção de novos hospitais ou em operações de reabilitação, com o objetivo de

minimizar o consumo de recursos, produção de resíduos e impactes ambientais. Será

também possível que os gestores hospitalares verificar quais as práticas mais eficientes

para o hospital e assim, proceder a alterações que permitam reduzir os consumos,

produção de resíduos e os respetivos impactes ambientais por estes provocados.

1.2. Objetivos

Como já se referiu o objetivo primordial deste trabalho é a avaliação do desempenho

ambiental através do estabelecimento de benchmarks para os recursos consumidos e

resíduos produzidos, tendo por base um conjunto significativo de edifícios hospitalares

em Portugal.

Para se atingir este objetivo foi necessário efetuar o levantamento dos consumos de

água energia (ativa e reativa), gás e a produção de resíduos nestes edifícios. Deste

modo, pretende-se estabelecer benchmarks de consumos e de impactes ambientais, isto

é os níveis de prática convencional e de melhor prática, para grupos de edifícios

hospitalares semelhantes. Obtendo-se estas práticas é possível então identificar os

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

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hospitais em que se praticam as melhores práticas, ou seja, aqueles que apresentam um

consumo menor ou igual ao obtido para a melhor prática.

O estabelecimento de benchmarks é bastante importante, pois através da comparação

das práticas (consumo de recursos e produção de resíduos) efetuadas pelas diferentes

entidades hospitalares, será então possível identificar, quais as melhores práticas e assim

melhorar as medidas menos eficientes. Os projetistas poderão identificar as medidas a

introduzir nos hospitais novos ou nas operações de reabilitação, com o objetivo de

minimizar o consumo de recursos e respetivamente os impactes ambientais. Os gestores

hospitalares poderão também posicionar os edifícios hospitalares quanto à “melhor

prática” e prática convencional e identificar as medidas a introduzir nos edifícios

hospitalares de forma a minimizar os seus consumos e produção de resíduos.

1.3. Organização da dissertação

A presente dissertação encontra-se dividida em cinco capítulos. De seguida apresenta-se

a organização destes e uma breve apresentação do conteúdo de cada capítulo

O primeiro capítulo denominado de enquadramento pretende elucidar o leitor sobre o

tema que será desenvolvido ao longo da dissertação. Assim, primeiramente é efetuada

uma introdução ao tema explicitando a necessidade de estudar a avaliação do impacte

ambiental destes edifícios e a necessidade do estabelecimento de benchmarks entre estes

de forma a obter a “melhor prática” e a prática convencional para os consumos e

produção de resíduos.

No segundo capítulo, denominado estado da arte, apresentam-se os fundamentos

teóricos que foram tidos em consideração durante a execução da presente dissertação,

apresentando-se também a importância da avaliação de impacte ambiental de edifícios

hospitalares.

O terceiro capítulo refere-se à recolha e tratamento dos dados, onde se descrevem os

métodos utilizados para a sua obtenção. Explicitando-se também as entidades

fornecedoras dos respetivos dados para a elaboração deste estudo. Este capítulo divide-

se em dois subcapítulos sendo eles o agrupamento de dados e a conversão dos

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consumos em impactes ambientais. Assim para o subcapítulo agrupamento de dados

justifica-se a respetiva divisão e apresenta-se a divisão dos edifícios hospitalares bem

como características de cada hospital como o ano de construção, área populacional

abrangida e o número de camas. No segundo subcapítulo, realiza-se a quantificação dos

potenciais impactes ambientais apresentam-se as opções tomadas para a conversão

destes consumos, tendo em consideração todos os impactes possíveis associados a cada

um dos consumos.

O quarto capítulo refere-se ao estabelecimento de benchamarks dividindo-se este em

dois subcapítulos sendo eles o estabelecimento de benchmarks dos consumos e o

estabelecimento de benchmarks dos impactes ambientais. Assim o primeiro subcapítulo

apresenta a forma como se obteve a melhor prática e a prática convencional,

apresentam-se também os hospitais que têm os consumos por m2 inferior ou igual à

melhor prática. No que se refere ao subcapítulo dos benchamarks dos impactes

ambientais, para todas as categorias de impacte ambiental obteve-se a melhor prática e a

prática convencional, à semelhança do que se obteve no primeiro subcapítulo deste

capítulo.

O quinto capítulo refere-se às conclusões e às perspetivas futuras. Neste capítulo

estabelecem-se as conclusões obtidas das análises de resultados efetuadas durante esta

dissertação, bem como as dificuldades e obstáculos que surgiram durante o

desenvolvimento deste estudo. Além disto apresentam-se também melhorias que podem

ser efetuadas bem como propostas para estudos futuros baseados neste trabalho.

Nos anexos apresentam-se também os dados dos consumos e dos resíduos produzidos,

obtidas através do programa de eficiência energética ECO.AP. Apresenta-se também as

tabelas relativas aos consumos e produção de resíduos por m2 bem como a obtenção da

melhor prática e da prática convencional. Por fim apresentam-se todas as tabelas de

impacte ambiental, bem como os valores dos impactes ambientais por m2 e a obtenção

da melhor prática e da prática convencional.

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7

2. ESTADO DA ARTE

2.1. Desenvolvimento sustentável e Sustentabilidade

O termo sustentabilidade começou a ganhar maior notoriedade no final dos anos 70,

sendo que nessa altura este termo dava maior importância ao setor económico e pouco

interesse ao ambiental. Com o passar dos tempos, final da década de 80, este termo

surge associado ao setor ambiental, devido ao relatório de Bruntland (Leal, 2006).

O conceito de desenvolvimento sustentável começou a expandir-se com a

consciencialização da limitação dos recursos naturais. Deste modo, a problemática da

sustentabilidade é reconhecida, mas ainda não é compreendida na sua totalidade (Leal,

2006). Com a evolução do tempo o termo desenvolvimento sustentável tem sofrido

inúmeras evoluções.

Em 1988, segundo o relatório de Bruntland, o desenvolvimento sustentável define-se

como “desenvolvimento que atende às necessidades do presente, sem comprometer a

capacidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades”

(Bruntland, 1988).

EM 1992, na declaração do Rio sobre o ambiente e desenvolvimento, define

desenvolvimento sustentável “…com o objetivo de estabelecer uma nova e equitativa

participação global através da criação de novos níveis de cooperação entre as Nações,

os setores chave das sociedades e das populações trabalhando para os acordos

internacionais que respeitem os interesses de todos e protejam a integridade do

ambiente global e do sistema de desenvolvimento, reconhecendo a natureza e

interdependente da terra, a nossa casa…” (Declaração do Rio, 1992).

Em 1996, segundo o Civil Engineering Research Foundation (CERF), este termo

define-se como “…o desafio de responder às necessidades humanas de recursos

naturais, produtos industriais, energia, alimentos, transportes, a brigo e gestão de

resíduos efetiva, enquanto se conserva e protege a qualidade ambiental e a base de

recursos naturais para o desenvolvimento futuro” (CERF, 1996).

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Em 1997, no Tratado de Amesterdão, o desenvolvimento sustentável surge como

“Determinado para promover o progresso económico e social para os seus povos,

tendo em conta o princípio de desenvolvimento sustentável no contexto de atingir a

proteção do mercado interno, a coesão interna reforçada e a proteção ambiental, para

implementar políticas que assegurem que os avanços na integração económica são

acompanhadas por progressos paralelos noutras áreas” (Tratado de Amesterdão,

1997).

O desenvolvimento sustentável, procura a combinação de três vertentes social,

ambiental e económica, com o objetivo a possibilitar que as gerações futuras possam

satisfazer as suas necessidades (Figura 1) (Martins, 2004).

Figura 1 – Pilares do desenvolvimento sustentável (Mateus e Bragança, 2004)

Segundo Rijsberman, para se definir desenvolvimento sustentável existem quatro

noções principais, que devem ser tidas em conta, durante todo o desenvolvimento

sustentável, sendo estas: necessidades das gerações presentes; necessidades das

gerações futuras; capacidade de carga de sistemas de apoio; manter a integridade,

ambiental e hidrológica. Para este autor, “a Sustentabilidade obriga a que o

fornecimento dos recursos naturais seja mantido. A utilização de fontes renováveis, tais

como a água, não deve exceder a sua taxa de renovação, por outro lado, a utilização de

recursos não renováveis, como combustíveis fósseis, deve ser tal que estes recursos não

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se poderão esgotar antes de estarem disponíveis fontes alternativas diferentes. Com isto

está também implícito que todos os processos ecológicos fundamenta is e as suas

estruturas são mantidos quando terminarem as explorações de tais recursos”

(Rijsberman, Ven, 2000).

2.2. Construção Sustentável

A Primeira Conferência Mundial sobre a Construção Sustentável foi realizada em

Novembro de 1994, onde se discutiu o futuro da construção sustentável. A qual tem

como objetivo a aplicação de medidas sustentáveis ao setor da construção, devendo

estas ser efetuadas tendo por base que o ambiente construído deve estar baseado em

princípios ecológicos e no uso responsável de recursos (Pinheiro, 2003).

Nesta conferência acima citada, foram sugeridos os seguintes princípios, para a

construção sustentável: “1. Minimizar o consumo de recursos; 2. Maximizar a

reutilização dos recursos; 3. Utilizar recursos renováveis e recicláveis; 4. Proteger o

ambiente natural; 5.Criar um ambiente saudável e não tóxico; 6. Fomentar a qualidade

ao criar o ambiente construído”. Estes foram os princípios base para a elaboração do

conceito de construção sustentável (Pinheiro, 2003).

Assim, na Figura 2 apresentam-se os princípios fundamentais da construção sustentável.

Figura 2 – Princípios da Construção Sustentável (Pinheiro, 2003)

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Assim, o paradigma de construção sustentável, veio melhorar o conceito da construção

tradicional ou construção insustentável (Figura 3) (Barroso, 2010).

Figura 3 – Evolução dos princípios que regem o setor da construção (CIB, 1999)

A construção sustentável em grande parte do seu conceito engloba a utilização da

energia em edifícios. Estudos efetuados verificaram que, no Reino Unido, cerca de 66%

da energia total é consumida durante o ciclo de vida dos edifícios e com a sua

construção. Nos EUA os edifícios consomem cerca de um terço da energia total e dois

terços da eletricidade. Visualizando, estes dados verifica-se que é necessário reduzir o

consumo de energia gasta pelos edifícios (aquecimento do edifício e da água) (Boyle,

2005).

O setor da construção civil consome 40% dos recursos naturais, 40% da energia e

produz 40% de emissões de gases poluentes. Este consumo, implica consequências

extremamente gravosas sobre o meio ambiente, afetando assim toda a humanidade

(Martins, 2004). Deste modo, o impacte ambiental resulta de vários fatores, tais como a

emissão de poluentes, o consumo de água, energia e recursos, a degradação da terra,

produção de resíduos, perda da biodiversidade ao longo da vida do edifício a partir da

extração de matéria-prima processamento, construção, operação e demolição do edifício

(Boyle, 2005).

Estima-se que, cerca de 80% da população Europeia se encontra inserida em contexto

urbano, e 90% do seu tempo é passado no interior de edifícios (Castro, Mateus e

Bragança, 2012). Observando-se estes dados, é de fácil perceção a importância do

impacte ambiental associado aos edifícios e dos espaços envolventes para a qualidade

de vida dos utilizadores.

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

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A construção sustentável de edifícios deve ter em atenção os efeitos que irão ocorrer

durante o ciclo de vida do edifício, utilizando de forma sustentável os recursos

energéticos e ambientais necessários à sua execução. Para tal, é necessário considerar

todas as fases do ciclo de vida dos edifícios, para que seja possível detetar os impactos

atempadamente e assim introduzir as respetivas soluções de melhoria(Castro, Mateus e

Bragança, 2012).

Em Portugal, o conceito de construção sustentável tomou maior destaque na década de

90 do século XX (Castro, Mateus e Bragança, 2012).

2.3. Edifícios hospitalares

2.3.1. Sustentabilidade dos edifícios hospitalares

Um Hospital é um edifício com caraterísticas próprias para internamento e tratamento

de utentes doentes ou feridos. Os primeiros hospitais a surgir eram locais onde as

pessoas, com doenças graves, iam para terminar a sua vida. Atualmente, os hospitais são

conhecidos como edifícios complexos, com diversas especialidades médicas, sendo o

seu principal objetivo o tratamento de pessoas doentes (Oliveira, 2010).

O estudo dos hospitais no que respeita à avaliação ao impacte ambiental é de extrema

importância, visto que estes edifícios, são grandes consumidores de recursos e energia,

bem como grandes produtores de resíduos. Tal facto deve-se às funções que estes

edifícios desempenham, pois estes necessitam de grande quantidade de energia para

aquecimento e arrefecimento e para operações dos seus equipamentos. Além do uso

excessivo de energia, é necessário focar outros aspetos, tais como, a utilização de

recursos renováveis e não renováveis, substâncias tóxicas, produtos descartáveis e,

como consequência, a produção de vastas quantidades de resíduos (Castro, Mateus,

Bragança, 2012). Estes edifícios são empreendimentos que implicam grandes

investimentos na sua construção, compra de equipamentos adequados e na sua

manutenção (Martins, 2004).

A sustentabilidade nos edifícios de saúde está a ganhar maior atenção nos últimos anos.

Em contrapartida, os hospitais ainda não apresentam condições para que os seus

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pacientes se sintam confortáveis, não apresentando ainda uma alta qualidade de

desempenho e um menor consumo de energia. Assim, com o aparecimento do termo da

sustentabilidade ligada à saúde, surge a necessidade de melhorar os serviços de saúde

existentes, tais como minimização da produção de resíduos, o consumo de energia, o

impacte ambiental, entre outos. (Sheth, Price e Glass, 2012).

Os edifícios hospitalares são únicos quando comparados com outros edifícios. Tal

demonstra-se facilmente, uma vez que um hospital corresponde à junção de muitos tipos

de usos. Estes incorporam escritórios, laboratórios, restauração, transporte, depósitos,

alojamento, entre outros. Deste modo, conclui-se que este tipo de edifício é altamente

complexo pela incorporação de todos estes tipos de construção (Grant, Mohammed,

2012).

Estudos efetuados revelam que os edifícios hospitalares consomem, por metro

quadrado, cerca de dez vezes mais que um edifício de escritórios com laboratórios de

investigação. Além disto consomem mais eletricidade, por ano, que qualquer edificação

em Portugal (Castro, Mateus e Bragança, 2012).

Em Portugal, observa-se um consumo de água e energia bastante elevado por parte

destes edifícios, sendo que este consumo é ainda mais gravoso quanto mais antigo o

hospital. O aumento da dimensão dos hospitais e consequente aumento de camas traduz-

-se num aumento do consumo da água e de energia por cama e por dia (Figura 4)

(Fernandes, 2008).

Figura 4 – Consumo de água e eletricidade por cama e por dia nos hospitais (adaptado de Fernandes, 2008)

< 300 camas 300-600 camas > 600 camas

Consumo de água (l/(cama.dia)) 312 335 367

Consumo de Eletricidade (kWh/(cama.dia)) 228 241 261

0

50

100

150

200

250

300

350

400

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

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O consumo excessivo deste recurso explica-se com as pressões económicas, as quais

conduzem à necessidade de hospitais com maior capacidade e com maior eficiência para

atendimento dos pacientes (Ferreira, 2009).

Na Figura 5 apresenta-se o consumo de água, obtido a partir da análise de sete hospitais

aleatórios, dos diferentes setores que constituem estes edifícios.

Figura 5 – Consumos de água dos diferentes setores dos edifícios hospitalares (Ferreira, 2009)

Como se pode observar o maior consumo de água verifica-se nos dispositivos sanitários

e nos sistemas AVAC.

Atendendo a estes factos, países como o Reino Unido, estão a estudar medidas de

minimização do impacte ambiental dos serviços de saúde. Assim, o Ministério da Saúde

do Reino Unido desenvolveu um conjunto de metas com o objetivo de minimizar os

impactes ambientais deste tipo de edifícios, tais como (Domingo, Osmani e Price,

2010):

Redução do consumo de energia primária de cerca de 15%;

Redução de cerca de 60% das emissões de dióxido de carbono (CO2) até 2050

(com inicio no ano de 1990);

Reduzir o consumo de energia em cerca de 20% até 2020, utilizando 26 a 32%

de energias renoveis;

Aumento do uso de biocombustíveis em 10% nos transportes até 2020;

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Minimização dos resíduos e reciclagem.

Assim, a Figura 6, relaciona a saúde humana e a poluição do ambiente, sendo este o fator que afeta mais diretamente a saúde humana (Castro, Mateus e Bragança, 2012).

Figura 6 – Relação entre a poluição ambiental e a saúde (Robert, Guenther, 2006)

Deste modo, a ASHE (American Society of Healthcare Engineering) sugere um

desenvolvimento arquitetónico e construtivo com o incentivo de melhorar as

preocupações com a saúde em três dimensões (ASHE, 2002):

1. Proteger a saúde dos ocupantes dos edifícios, tal proteção é efetuada

repensando a qualidade do ambiente interior dos edifícios, através da adequada

escolha da ventilação, iluminação, materiais de construção, entre outros;

2. Proteger a saúde da população circundante, tendo em atenção a qualidade do

ar e da água local, a qual pode ser afetada pela construção, pois os materiais,

equipamentos e sistemas AVAC produzem compostos orgânicos voláteis,

partículas e outro tipo de substâncias que podem provocar problemas de saúde;

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3. Proteger a saúde da população global e os recursos naturais, pois a produção

dos materiais de construção pode libertar compostos tóxicos, cancerígenos, entre

outros, os quais se estendem para os locais para onde os materiais são

produzidos.

A ASHE propõe ainda a utilização de algumas práticas a aplicar no processo de projeto

de edifícios sustentáveis (ASHE, 2002):

Projetos integrados de conceção, com o objetivo de alcançar um projeto

eficiente e sustentável. Para tal é necessário a comunicação entre as entidades

intervenientes, otimizando assim todo projeto do edifício;

Local do Projeto, a implantação de um projeto em determinado local provoca

perturbações, as quais consequentemente afetam a saúde do ecossistema local. A

boa localização do edifício promove a integridade ecológica;

Água, com o objetivo da utilização eficiente da água, desenho de estratégias de

qualidade e quantidade de água;

Energia, redução significativa da energia, que se traduz numa redução do custo

de energia, avaliando a possibilidade da utilização de energias renováveis e de

melhorar a qualidade do ambiente interior;

Qualidade do ambiente interior, proporcionando ambientes mais confortáveis,

eficientes e não tóxicos aos pacientes, resultando simultaneamente numa melhor

produtividade para os trabalhadores;

Materiais e produtos, utilização de materiais mais sustentáveis, verificando as

suas especificações técnicas, melhorando deste modo, o desempenho ambiental

do edifício e o conforto dos pacientes;

Práticas de construção, desenvolvimento do projeto sustentável, tendo em

atenção os materiais, a qualidade do ambiente interior, a minimização de

resíduos, entre outros;

Comissionamento, a formação de comissões garante a todos os utilizadores e

proprietários que todos os equipamentos estão a funcionar corretamente;

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Operação e Manutenção, garantia e eficiência que se traduz no aumento do

ciclo de vida dos edifícios;

Inovação, incentivo à utilização de novas práticas e tecnologias de construção.

Segundo alguns autores os objetivos a acalçar com as políticas de construção de

edifícios hospitalares sustentáveis são, entre outras (Castro, Mateus e Bragança, 2012):

Melhorar a eficiência do atendimento e tratamento dos pacientes;

Minimizar o tempo de recuperação do doente;

Aumentar a produtividade e operacionalidade das funções;

Proporcionar qualidade de trabalho aos funcionários, com o objetivo da sua

fixação no local de trabalho, aumentando assim a confiança dos pacientes;

Implantar sistemas que proporcionem boa qualidade do ar interior e exterior;

Aumentar o ciclo de vida do edifício;

Aplicar medidas eficientes para a redução de custos de manutenção, operação e

construção.

2.3.2. Sistemas de avaliação da sustentabilidade dos edifícios

Atualmente existem várias técnicas e soluções possíveis para elaborar uma construção

sustentável e deste modo, surge a necessidade de comparar as soluções adotadas em

determinada construção de forma a identificar quais as mais sustentáveis e diferenciá-

las das que erradamente se autointitulam de sustentáveis. Assim, surge a necessidade de

utilizar métodos que avaliem a sustentabilidade dos edifícios, para que se identifiquem

quais os edifícios que mais potenciam a sustentabilidade da construção (Bragança,

2005).

Hoje em dia, grande parte dos países europeus possuem o seu próprio sistema de

avaliação sustentável de edifícios (Silva, Silva, Agopyan, 2012; Chuck, Jeong, 2011):

Estados Unidos – Leadership in Energy & Environmental Design (LEED);

Japão – Comprehensive Assessment System for Building Emvironmetal

Efficiency (CASBEE);

Reino Unido – Building Ressearch Establishmnt Environmental Assessment

Method (BREEAM);

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Austrália – Green Star;

França – Association pour la Haute Qualité Environmentale (HQE);

Sistema Internacional - Sustainable Building Tool (SBTool);

Entre outros.

A grande maioria dos métodos de avaliação da sustentabilidade foram desenvolvidos

tendo por base o modelo BREEAM e LEED (Chuck, Jeong, 2011).

O BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method) foi

o primeiro método de avaliação da sustentabilidade de edifícios e um dos mais

conhecidos. Este método foi desenvolvido no Reino Unido em 1990, baseando a sua

avaliação em checklists (Silva, Silva, Agopyan, 2012).

O sistema LEED (Leadership in Eergy and Environmental Design) foi desenvolvido

nos Estados Unidos, no ano de 1996. À semelhança do BREEAM este método também

baseia a sua avaliação em checklists, o qual faz uma atribuição de créditos para atender

a critérios pré estabelecidos (Silva, Silva, Agopyan, 2012).

O sistema SBTool resulta do trabalho conjunto de alguns países, trabalhos esses que

começaram no ano de 1996. O desenvolvimento deste método foi impulsionado pela

Iniciativa Internacional para sustentabilidade do Ambiente Construído (iiSBE). Na sua

génese este método teve um envolvimento internacional, pelo que este diferencia-se de

qualquer das outras metodologias, pois permite aos seus utilizadores adaptá-lo ao

contexto ambiental, económico e social onde estão inseridos (Mateus e Bragança 2011).

Os autores Mateus e Bragança (2011) apontam como metodologia a implementar em

Portugal o SBTool PT, o qual foi desenvolvido pelo capítulo português do iiSBE. Este

considera as três dimensões de desenvolvimento sustentável, sendo que estas englobam

nove categorias e vinte e cinco parâmetros (Figura 7). A avaliação final da

sustentabilidade do edifício depende da comparação do seu desempenho com dois

níveis de desempenho, a prática convencional e a melhor prática (Mateus e Bragança

2011).

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Figura 7 – Fases de implementação da Metodologia SBTool (Mateus e Bragança, 2009)

2.3.2.1. Avaliação do impacte ambiental

Um dos métodos mais utilizados para efetuar a avaliação dos impactes ambientais ao

longo do tempo de vida do edifício, ou seja, a Avaliação do Ciclo de Vida é

denominado por LCA (Life Cycle Assessment) (Bragança, 2005). Este método permite

quantificar o impacte ambiental associado a um produto ou serviço ao longo do seu

ciclo de vida, permitindo também efetuar uma comparação entre produtos e serviços,

podendo também efetuar-se uma análise de sensibilidade (Boyle, 2005). As principais

aplicações deste método são: a análise de grande parte das fases que contribuem para o

impacte ambiental e efetuar uma comparação entre produtos para a possibilidade de

uma comunicação interna ou externa (Bragança e Mateus, 2011).

A metodologia LCA é definida através de duas normas: ISO 14040 de 2006 e a ISO

14044 de 2006. A análise LCA é realizada em quatro fases (normas ISO 14040 e ISO

14044), sendo elas (Mateus, Bragança, 2011):

Definição do Objetivo e do Âmbito – segundo a norma ISO 14040 o “objetivo

de estudo de avaliação do ciclo de vida deve expor de forma não ambígua a

aplicação planeada, as razões para levar a cabo o estudo e a audiência

pretendida, ou seja, a quem irão ser comunicados os resultados”. No que

respeita ao âmbito este deve ser bem definido de forma a assegurar que a

extensão, a profundidade e o detalhe sejam compatíveis e suficientes, com vista

a atingir as metas definidas.

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Inventário de Ciclo de Vida (LCI) – esta fase consiste na recolha, descrição e

verificação de dados, mas também na modelação do sistema do produto. Nesta

incluem-se todos os inputs (por exemplo: materiais e energia utilizados) e

outputs (quantificação das emissões para a atmosfera, emissões para água e

resíduos sólidos);

Avaliação dos Impactes de Ciclo de Vida – define-se como sendo um “processo

técnico, quantitativo e qualitativo para caracterizar e avaliar os efeitos dos

fluxos identificados na fase do LCI”;

Interpretação – esta fase na maioria das vezes é considerada a mais importante,

pois é aqui que se analisam os processos e materiais que mais contribuem para

os impactes de um produto e onde são realizadas análises de sensibilidade e

incerteza.

2.3.2.2. Categorias de Impacte Ambiental no LCA

Um dos programas informáticos mais utilizado para efetuar a avaliação do ciclo de vida

é o SimaPro (Pieragostini, Mussati e Aguirre, 2012). Esta ferramenta foi desenvolvida

pela empresa Holandesa PRé Consultants, em 1990, e permite avaliar o impacte

ambiental de produtos ou serviços de forma consistente (Sousa, 2010).

O SimaPro contém várias bases de dados, sendo assim possível aceder a informação

acerca de materiais, transporte, deposição de resíduos, energia, entre outros, permitindo

ainda avaliar impactes ambientais segundo diferentes métodos. Este permite visualizar

partes do ciclo de vida em diferentes fases, fornecendo, também dados sobre o seu

desempenho global (Pieragostini, Mussati e Aguirre, 2012).

Este programa informático apresenta diversas vantagens, das quais se destacam (Pré

Consultants, 2012):

Fácil utilização e flexibilidade;

Versão multiutilizador, ou seja, toda a equipa pode trabalhar no mesmo banco de

dados em simultâneo, mesmo a partir de locais diferentes;

Possui métodos diferentes de avaliação de impactes;

Possui uma vasta quantidade de dados;

Facilidade em conectar-se com outras ferramentas informáticas.

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Esta ferramenta informática avalia, vários critérios, tais como: recursos (consumo de

combustíveis fósseis e recursos minerais); qualidade do ecossistema (uso do solo,

chuvas ácidas, ecotoxicidade, alterações climáticas) e a saúde humana (destruição da

camada do ozono, substâncias perigosas, efeitos no sistema respiratório, radiação

ionizante) (Lucas, 2008).

Para efetuar a avaliação de impacte ambiental é necessário conhecer as categorias de

impacte ambiental que são necessárias ao desenvolvimento de uma análise LCA. Assim,

o Centro Europeu de Normalização (CEN) tem como um dos objetivos tentar clarificar

as categorias de impacte ambiental que devem ser utilizadas na avaliação do

desempenho ambiental dos edifícios. Deste modo, segundo esta entidade as categorias

de impacte ambiental que devem ser avaliadas na quantificação de impactes

apresentam-se na Tabela 1 (Bragança e Mateus, 2011).

Tabela 1: Indicadores de Impacte ambiental considerados na base de dados de LCA desenvolvida (adaptado de Bragança e Mateus, 2011)

Impactes ambientais analisados

numa metodologia LCA

Impactes ambientais associados a

dados de inventário de ciclo de vida

(LCI), mas não expressos em

categorias de LCA

Esgotamento de recursos

abióticos (ADP);

Utilização de energia primária

não renovável (ENR);

Potencial de aquecimento global

(GWP);

Utilização de energia primária

renovável (ER).

Diminuição da camada de ozono

estratosférico (ODP);

Acidificação dos solos e da água

(AP);

Formação de ozono troposférico

(POCP);

Eutrofização (EP).

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21

Para obter as categorias de impacte ambiental apresentadas na Tabela 1 são utilizados

dois métodos, sendo eles:

CML 2000 para a obtenção das categorias de impacte ADP, AP, EP, GWP, ODP

e POCP;

Cumulative Energy Demand para ENR e ER.

As categorias de impacte ambiental caraterizam-se pelos seguintes objetivos e impactes

intermédios sobre o ambiente natural:

Esgotamento de recursos abióticos (ADP) – a qual tem como objetivo

fundamental a avaliação o impacte ambiental relacionado com a diminuição dos

recursos naturais;

Potencial de Aquecimento Global (GWP) – esta categoria relaciona-se com a

emissão de fases de efeito de estufa para a atmosfera;

Potencial de destruição da camada de ozono estratosférico (ODP) –avalia os

efeitos catastróficos que a destruição da camada de ozono pode provocar para a

humanidade;

Potencial de acidificação do solo e água (AP) – a acidificação é o processo

onde as emissões para o ar se convertem em substâncias ácidas, podendo estas

substâncias danificar materiais artificiais e naturais, podendo também causar

danos ao capital, à saúde humana e aos valores naturais.

Potencial de formação de ozono troposférico (POCP) – esta categoria é

expressa em oxidantes fotoquímicos, os quais correspondem à formação de

compostos químicos reativos (ozono) através da ação de raios ultravioleta. Os

níveis elevados de ozono troposférico causam graves problemas de saúde,

podendo originar mortes prematuras e causar danos graves na natureza. O ozono

troposférico é, atualmente, considerado um dos poluentes mais graves da

Europa;

Potencial de eutrofização (EP) – contém todos os impactes associados ao

excesso de nutrientes no ambiente, os quais são causados pelas emissões para o

ar, água e solo;

Energia não renovável (ENR) – a categoria de impacte em questão expressa, o

consumo de energia não renovável durante todo o ciclo de vida de um produto,

representando desta forma a contribuição deste para o esgotamento dos recursos

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

22

energéticos não-renováveis. Esta categoria de impacte inclui o consumo de

energia fóssil, nuclear e biomassa.

Energia Renovável (ER) – o consumo de energia renovável não está associada

a um impacto negativo. Na grande maioria dos casos este consumo demonstra a

preocupação de determinado utilizador ao utilizar fontes de energia renovável,

salvaguardando desta forma as fontes de energia não-renováveis.

2.3.3. Sistemas de avaliação da sustentabilidade dos edifícios hospitalares

Alguns países, já desenvolveram metodologias de avaliação da sustentabilidade para os

edifícios hospitalares.

Em 2008, foi desenvolvido a metodologia BREEAM Healthcare, sendo os seus

principais objetivos: melhorar as condições a que os pacientes estarão sujeitos;

desempenho eficiente das economias operacionais; proporcionar melhores condições

para o trabalho em equipa; incentivar a população a utilizar os serviços. Esta

metodologia foi aprovada pelas autoridades de saúde do Reino Unido, podendo ser

utilizada nas instituições de saúde públicas ou privadas (BRE, 2010). Este modelo

avalia dados tais como, gestão, saúde e o bem-estar, energia, transportes, água,

materiais, resíduos, ecologia e poluição.

Além do BREEAM Healthcare, foi ainda desenvolvido o LEED for Healthcare resulta

do trabalho conjunto entre o Green Guide for Health Care (GGHC) e a Health Care

Without Harm e o Center for Maximum Potencial Buildings Systems. Esta metodologia

tem como objetivo proporcionar o bem-estar dos pacientes e a eficiência das instalações

de atendimento ambulatório, bem como e eficiência das instalações de internamento a

longo prazo (Langston, 2011). Esta metodologia avalia critérios tais como, locais

sustentáveis, uso eficiente da água, energia, materiais, recursos, qualidade do ambiente

interior e inovação de projeto (LEED for Healthcare Changes, 2009).

O gráfico da Figura 8 ilustra o peso na avaliação global de cada uma das categorias de

sustentabilidade comtempladas pelos sistemas supracitados (Castro, Mateus, Bragança,

2012).

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23

Gestão12%

Saúde e Bem-estar15%

Energia19%

Transporte8%

Água6%

Materiais12%

Resíduos8%

Uso do Solo e Ecologia

10%

Poluição 10%

BREEAM Healthcare

Prioridade regional

5%

Sustentabilidade do lugar

18%

Água9%

Energia atmosfera

42%

Qualidade do ambiente

interior19%

Inovação de desempenho de

projeto7%

LEED for Healthcare

Figura 8 – Categorias consideradas pelas metodologias BREEAM e LEED Healthcare

(Castro, Mateus, Bragança, 2012)

2.3.4. Exemplos de medidas introduzidas em alguns casos de estudo

Atendendo a todos os factos acima mencionados, apresenta-se de seguida alguns casos

de estudo, onde foram implementadas medidas de minimização de impacte ambiental

dos serviços de saúde. Os seguintes estudos foram selecionados por apresentarem

medidas de minimização do consumo de recursos de forma a serem certificados pelo

método LEED e BREAM.

Providence Newbweg Medical Center (Oregon)

Este centro de saúde apenas utiliza eletricidade “verde”, a qual é obtida através de uma

combinação de energia eólica, geotérmica e hidroelétrica; utilização de ventilação

natural, utilizando luz natural e sensores “inteligentes” de iluminação, que se ajustam

em função da ocupação e hora do dia. Assim, com estas medidas e submetendo-se a

avaliação de impacte ambiental, utilizando a ferramenta LEED, este centro de saúde

atingiu a certificação de ouro. Revelando-se então num edifício sustentável (Hospitals &

Healthcare Networks, 2008).

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

24

Albion Road Clinic (Tyneside)

Este edifício trata-se de uma clinica de saúde, localizada no Norte de Shields em

Tyneside no Reino Unido. Esta clinica tomou medidas tais como: optar por caldeiras

com alta eficiência e baixa emissão de NOx, garantindo-se assim, uma melhor eficiência

energética e uma menor poluição; utilização de ventilação natural, evitando-se assim a

necessidade de ventilação ou refrigeração mecânica. Estas medidas além de melhorarem

a eficiência energética e resulta numa minimização das emissões de CO2. Este edifício

foi submetido à metodologia BREEAM Healthcare, resultando numa avaliação de

Muito Bom (BREEAM, 2010).

2.3.5. Desenvolvimento de Benchmarks para edifícios hospitalares

O desenvolvimento/aplicação de benchmarks ou benchmarking define-se como a

procura das melhores práticas que irão conduzir a um desempenho mais eficaz (Melo,

Carpinetti, 2001). O termo benchmarking é assim uma atividade contínua de

identificação de produtos, serviços e processos de organizações que constituem as

melhores práticas, tendo como finalidade atingir um melhor desempenho (Santos,

2009). Deste modo o principal objetivo do benchmarking é efetuar uma análise

comparativa de forma a obter as melhores práticas (Farrou, Kolokotroni, Santamouris,

2012). Uma das primeiras empresas a utilizar as técnicas de benchmarking, foi a Xerox,

com o objetivo de obter vantagem relativamente a outras empresas (Oliveira, Santos,

2012).

Existem vários tipos de benchmarking, sendo que estes podem ser divididos de duas

formas “com quem é comparado” e “contra quem é comparado”. Assim, relativamente a

“com quem é comparado” existem essencialmente três tipos de benchmarking: de

processo, de desempenho e o estratégico. O benchmarking de processo, realiza-se

através da identificação e análise de desempenho das atividades de outra organização de

forma a melhorar as suas práticas. No que concerne ao benchmarking de desempenho

realiza-se através de medidas de desempenho, financeiras ou operacionais. Por fim, o

benchmarking estratégico, consiste em analisar as alterações efetuadas por outras

organizações, com o objetivo de obter um melhor planeamento estratégico.

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25

No que se refere a “contra quem é comparado”, existem quatro tipos de benchmarking,

sendo eles o benchmarking competitivo, interno, funcional e genérico. Assim, o

benchmarking competitivo realiza-se através da comparação entre empresas, este tem

como objetivo a concorrência entre estas. No que concerne ao benchmarking interno

este é efetuado no interior da própria organização, tendo como objetivo a análise das

atividades internas. O benchmarking funcional, realiza-se efetuando a identificação das

melhores práticas de qualquer organização, que atingiu uma avaliação de excelência na

prática sujeita a benchmarking. Por último o benchmarking genérico consiste em

analisar e comparar funções e processos com os melhores, de forma a melhorar a sua

eficiência.

Deste modo, existem tipos de benchmarking mais relevantes que outros, assim a Tabela

2, mostra a relevância destes, bem como os seus benefícios (Santos, 2009).

Tabela 2: Relevância dos tipos de benchmarking e seus benefícios (adaptado de Santos, 2009)

Benchmarking

interno Benchmarking

competitivo Benchmarking

funcional Benchmarking genérico

Benchmarking de desempenho

Processo importante e necessário mas não permite saber qual o desempenho realmente possível

Oferece pontos de referência exteriores. Boa comparação de indicadores de desempenho

Útil em certos aspectos mas nem sempre permite uma comparação

Fraca Comparação de dados puros devido às diferenças nos processos e produtos

Benchmarking de processo

Bom ponto de partida e aprendizagem de benchmarking mas sem expectativa de ideias

Poderia ser muito útil mas apresenta limitações legais éticas na partilha de informação sobre processos

Boa maneira de encontrar novas ideias, com menores limitações legais e éticas que no benchmarking competitivo

Melhor maneira de encontrar novas ideias e promover melhorias fundamentais

Benchmarking

estratégico Dificuldade em encontrar pistas para melhores estratégias internas

Competidores são os melhores parceiros para obter ideias sobre estratégias e planeamento

Não muito útil devido às diferenças nas ideias de negócio

Não muito útil devido às diferenças nas ideias de negócio

Relevância significativa Relevência média Relevância baixa

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A consulta de empresas que desempenhem as mesmas funções pode desenvolver ideias

bastante úteis para aperfeiçoar as suas técnicas. Esta consulta a organizações que

desempenhem as mesmas funções pode ser elaborada, por exemplo, entre escolas,

prisões e hospitais (Zimmermann, Althaus, Haas, 2005).

Deste modo, os elementos chave do conceito de benchmarking, podem ser sintetizados

em três pontos, sendo eles (Hui, 2010):

A procura continua, de forma a identificar as melhores práticas;

O estudo minucioso, com o objetivo de encontrar as razões de sucesso;

Desenvolver e implementar soluções de melhoria.

2.3.6. Casos de estudo da aplicação de Benchmarks

O principal objetivo desta dissertação é o estabelecimento de benchmarks de forma a

obter valores das melhores práticas dos consumos de recursos, produção de resíduos e

impactes ambientais destes, que permitam aos gestores hospitalares a adoção de

medidas, de forma a minimizar o consumo de recursos em edifícios hospitalares. Para

tal será necessário obter os consumos energéticos e de água, materiais, resíduos

produzidos e emissão de gases poluentes destes edifícios.

Já existem alguns casos de estudo, de aplicação de benchmarks a edifícios. Em

contrapartida, ainda não existem aplicações de benchmarks aos edifícios hospitalares.

Assim, de seguida apresentam-se alguns casos onde se efetuou o estudo da aplicação de

benchmarks a tipologias de edifícios diversas, no sentido de se apoiar o

desenvolvimento da metodologia para o desenvolvimento de benchmarks para edifícios

hospitalares.

i) Aplicação de Benchmarks a Escolas Irlandesas

A recolha de dados para efetuar a aplicação de benchmarks foi efetuada através de

questionários. Os primeiros dados adquiridos têm como objetivo o estabelecimento de

modelos de referência, para edifícios de referência. Assim, o primeiro conjunto de

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questionários foi distribuído por 500 escolas da Irlanda, com o objetivo de recolha de

dados, sobre os edifícios, as atividades desempenhadas e consumos energéticos.

Dos questionários distribuídos cerca de 13% foram devolvidos, destes foi possível

retirar, os valores caraterísticos de edifícios de construção de referência. Os edifícios de

referência apresentam 1,5 renovações de ar por hora, representando as infiltrações e a

ventilação natural, e a eficiência da caldeira sazonal estimou-se em 70%.

O regulamento Irlandês (Building Regulations, 2005, Technical Guidance Document

Part L) foi considerado como referência para os novos edifícios, construídos de acordo

com o regulamento. Visto não existirem informações mais precisas foi selecionada uma

taxa de renovação de ar de 0,5, com o objetivo de refletir as melhores práticas

assumidas para a construção moderna e ventilação natural. Para a caldeira sazonal, foi

escolhido um valor por defeito, de 90% de forma a representar o valor que se poderia

atingir por uma caldeira de condensação nova.

O objetivo seguinte da recolha de dados foi a obtenção de pormenores do desempenho

energético. Os questionários distribuídos contêm perguntas sobre o consumo atual

medido. O principal objetivo destes questionários foi o de aferir o consumo energético

específico, através da amostra de instalações escolares. O resultado obtido mostra os

melhores e piores valores para o desempenho do setor. A primeira análise das

distribuições revelou-se distorcida, assim eliminaram-se os pontos que se distanciavam

mais de quatro desvios-padrão da média, de forma a aumentar a confiabilidade do

resultado final. Assim, o gráfico da Figura 9 reflete a distribuição cumulativa das oitenta

e oito respostas utilizadas.

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Figura 9 - Distribuição cumulativa de consumo de energia para aquecimento em 88 escolas primárias

Desta forma, os resultados para o consumo anual de energia para aquecimento obtidos

para o este estudo foram:

Consumo médio de 96kWh/m2. Este valor vai ser utilizado como valor de

referência ou prática convencional;

Os edifícios pertencentes ao quartil inferior apresentam 65kWh/m2 um consumo

menor ou igual a este valor utilizado como melhor prática, ou seja, para edifícios

de acordo com o regulamento.

Em suma, os dados obtidos por esta análise comparativa são muito limitados, devido à

reduzida recolha de dados e à simplicidade dos métodos usados. O desenvolvimento de

benchmarks para edifícios de referência requer requisitos e recolha de dados que se

pode traduzir numa tarefa árdua. Tal deve-se ao facto de os entrevistados poderem não

conhecer detalhes de construção, como por exemplo, o tipo de eficiência energética dos

equipamentos de aquecimento, sendo estes detalhes importantes para avaliação do

desempenho energético (Hernandez, Burke e Lewis, 2008).

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ii) Utilização de benchmarks para classificação de hotéis na Grécia

Os hotéis são grandes consumidores de energia devido às funções que estes

desempenham, pois têm como objetivo oferecer as melhores condições aos seus

hóspedes. O estudo apresenta um método de estabelecer benchmarks de energia de

forma a permitir a classificação de hotéis na Grécia, tendo como base o uso de energia e

petróleo.

Os dados foram obtidos através de questionários e visitas aos locais. O objetivo dos

questionários foi o de obter informações sobre as características gerais (localização, ano

de construção, etc.); consumo energético; presença ou não se sistema de gestão; tipo de

construção; sistema de construção (aquecimento, ventilação, etc.) e equipamentos

elétricos.

Para este estudo, foi efetuada uma análise através da distribuição de frequência, tendo

como objetivo encontrar a “melhor prática” e a “prática convencional”. Na generalidade

dos estudos a frequência cumulativa é utilizada para definir a mediana (50% da

amostra) e a fronteiras de quartil. A fronteira de quartil geralmente toma o valor de

25%, sendo os primeiros relativos às melhores práticas. Assim, análise comparativa,

benchmarkting, tem como principal objetivo a definição das melhores práticas.

Assim, dos 90 hotéis em estudo apenas 30 consomem petróleo. Deste modo, para o

consumo de energia dos 90 hotéis obteve-se que a prática convencional (50% da

amostra) toma o valor de 140kWh/m2/ano e a melhor prática (25% da amostra) toma o

valor de 58kWh/m2/ano. Para os 30 hotéis que também consomem petróleo o valor da

prática convencional toma o valor de 28kWh/m2/ano e a melhor prática de

11kWh/m2/ano.

O consumo médio de energia e consumo de energia térmica da amostra é calculado em

cerca de 290kWh/m2/ano para os hotéis em operação anual e de cerca de

200kWh/m2/ano em hotéis em operação sazonal. De salientar, que 50% dos hotéis

consomem cerca de 140kWh/m2/ano de energia e a melhor prática ronda os

58kWh/m2/ano. Conclui-se então que estes são um dos tipos de edifícios com maior

consumo de energia quando comparados com os hospitais (406,8kWh/m2/ano),

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30

escritórios (187kWh/m2/ano), edifícios de comércio (152kWh/m2/ano) e escolas

(92kWh/m2/ano).

Da análise destes edifícios, obtém-se as medidas que devem ser tomadas de forma a

minimizar o consumo de energia, em edifícios futuros (Farrou, Kolokotroni e

Santamouris, 2012).

Como se pode observar os edifícios hospitalares são os edifícios que consomem mais

energia na Grécia.

iii) Benchmarking de Hospitais EPE e PPP (Portugal)

O estudo de benchmarking dos hospitais EPE e PPP ter como objetivo fundamental

melhorar o desempenho económico-financeiro (ACSS, 2013).

O estabelecimento de benchmarks é efetuado em quatro parâmetros fundamentais

(ACSS, 2013):

Acesso – esta dimensão analisou os seguintes indicadores: “(1) percentagem de

consultas realizadas em tempo adequado e (2) percentagem de cirurgias

realizadas em tempo adequado”;

Qualidade – para este parâmetro os indicadores analisados foram: “(1)

percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias

ambulatorizáveis (GDH), (2) percentagem de reinternamentos em 30 dias, (3)

percentagem de internamentos com demora superior a 30 dias e (4) percentagem

de partos por cesariana”;

Produtividade - os indicadores analisados por este parâmetro foram: “(1)

Demora Média, (2) Taxa anual de ocupação em internamento, (3) Doentes

padrão/Médicos Equivalente em Tempo Completo (ETC) e (4) Doentes

padrão/Enfermeiros ETC (este número ETC foi calculado através do somatório

do número de horas/semana dos trabalhadores dividindo este valor pelo tempo

completo (35 horas). A estes indicadores acrescentam-se ainda indicadores que

são comuns ao parâmetro económico sendo eles: “(5) percentagem dos custos

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

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com horas extraordinárias e suplementos, (6) percentagem dos custos com

prestações de serviços, (7) Custos com Pessoal por Doente Padrão e (8) Custos

ajustados com Pessoal por Doente Padrão”;

Económica – os indicadores analisados por este parâmetro foram: “(1) Custos

Operacionais por Doente Padrão, (2) Custos com Material Consumo Clinico por

Doente Padrão, (3) Custos com Produtos Farmacêuticos por Doente Padrão, (4)

Fornecimento de Serviços Externos por Doente Padrão e (5) Fornecimento de

Serviços externos por m2 de área útil”.

Os hospitais, sobre os quais o estudo incide estão divididos em cinco grupos

homogéneos, os quais foram determinados através de clustering hierárquico, o que

permite uma comparação interpares. Este método, permite efetuar uma comparação

entre instituições similares, devido ao facto deste não ser perfeito, podem existir

instituições “fronteira”, podendo estas ser penalizadas pelo estabelecimento de

benchmarks. As instituições em estudo encontram-se na Figura 10 (ACSS, 2013).

Figura 10 - Grupos de Hospitais estudados (ACSS, 2013)

A determinação da eficiência de cada instituição é efetuada através da relação de custos

com a medida “doente padrão”, sendo o cálculo desta medida a única forma de efetuar a

comparação entre entidades hospitalares. O cálculo desta medida “baseia-se na

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

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transformação da atividade hospitalar por natureza heterogénea numa unidade de

produção única de forma a possibilitar o exercício de comparação entre entidades. De

salientar, que o cálculo desta medida não agrega especificidades particulares e todos os

serviços dos hospitais (ACSS, 2013).

Neste estudo as instituições são classificadas como (ACSS, 2013):

Instituições que divergem para além de 10% do melhor do grupo (vermelho);

Instituições que divergem até 10% do melhor do grupo (amarelo);

Instituições com melhor comportamento do seu grupo (verde).

Na Figura 11 apresenta-se a avaliação efetuada quanto à percentagem de consultas

realizadas em tempo adequado.

Figura 11: Análise do hospital mais eficiente do grupo no indicador percentagem de consultas realizadas em tempo adequado (ACSS, 2013)

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

33

De salientar que o valor mais eficiente do grupo depende do parâmetro a analisar, ou

seja, no parâmetro apresentado na Figura 11 o valor mais eficiente é o mais alto do

grupo, mas quando o parâmetro é, por exemplo, o parâmetro de custos com o pessoal o

valor mais eficiente do grupo já não é o valor mais elevado mas o mais baixo de cada

grupo. A avaliação de cada parâmetro depende da eficiência do hospital a nível de

tratamentos e a nível monetário (ACSS, 2013).

Este estudo teve como principal objetivo estimar as poupanças a nível de custos,

posicionando assim cada instituição relativamente à mais eficiente do grupo (ACSS,

2013).

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35

3. METODOLOGIA DE RECOLHA E TRATAMENTO DE DADOS

No desenvolvimento deste capítulo apresentam-se os métodos utilizados para a recolha e tratamento de dados necessários à concretização deste estudo. Deste modo, este capítulo será dividido em dois subcapítulos, sendo eles:

Recolha de dados;

Agrupamento de dados;

Conversão em Impactes Ambientais.

3.1. Recolha de dados

O Sistema Nacional de Saúde é composto por (SNS, 2012):

Agrupamentos de centros de saúde;

Estabelecimentos hospitalares;

Unidades Locais de Saúde.

A grande maioria dos estabelecimentos hospitalares encontra-se inserida em Centros

Hospitalares ou Unidades Locais de Saúde. Segundo o Decreto-Lei n.º 284/99 um

Centro Hospitalar define-se como uma pessoa coletiva pública que integra vários

estabelecimentos hospitalares. As Unidades Locais de Saúde são constituídas por

estabelecimentos hospitalares e centros de saúde, permitindo a sua integração numa

única entidade pública empresarial (SNS, 2008).

No presente capítulo apresenta-se a metodologia utilizada na recolha de dados de

instituições hospitalares. Assim, para a recolha de dados a metodologia assenta nas

seguintes etapas:

Análise de relatórios e contas anuais dos hospitais;

Contacto com as instituições hospitalares através de correio eletrónico;

Recolha de informação da base de dados ECO.AP (Plano estratégico baixo

carbono e programa de eficiência energética da administração publica).

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36

O primeiro método estipulado para a obtenção dos dados dos consumos e da produção

de resíduos foi através da análise dos relatórios e contas anuais dos hospitais. Durante a

análise destes constatou-se que esta informação não se encontrava disponível em grande

parte destes. Nos relatórios em que estes dados estavam presentes ou não estavam

totalmente claros ou então estavam totalizados para um centro hospitalar ou unidade

local de saúde, ou seja, os dados encontravam-se totalizados para hospitais e centros de

saúde abrangidos por determinado centro hospitalar ou unidade local de saúde.

Para a realização do segundo método foi necessário efetuar o levantamento das

instituições hospitalares existentes em Portugal, bem como os seus respetivos contactos.

Das entidades hospitalares existentes em Portugal Continental, 31 hospitais pertencem à

região Norte, 19 à região Centro, 26 à região de Lisboa e Vale do Tejo, 7 à região do

Alentejo e 3 à região do Algarve, perfazendo um total de 86 hospitais. Na Figura 12

pode observar-se as zonas que foram consideradas para a divisão dos hospitais por

regiões.

Figura 12 – Regiões de Portugal Continental

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37

De salientar que apenas se retiraram os contactos de entidades hospitalares excluindo os

IPO, as maternidades, e hospitais que apenas desempenhem tratamento de uma

especialidade de que são exemplo os hospitais psiquiátricos.

Após a recolha destes dados foi então possível contactar as instituições hospitalares

através de correio eletrónico. Algum tempo após o contacto destas instituições através

de correio eletrónico verificou-se que este método não foi o mais eficaz, visto que foram

reduzidas as respostas recebidas das instituições hospitalares.

Assim, tornou-se necessário estabelecer contacto com as administrações de saúde como

ARSNorte (Administração Regional de Saúde do Norte) e a ACSS (Administração

Central de Serviços de Saúde), deste contacto resultou o conhecimento e o fornecimento

de dados do programa de eficiência energética ECO.AP.

Este programa tem como objetivo fundamental a obtenção de um nível de eficiência

energética de cerca de 30% até 2020 nos organismos e serviços da Administração

Pública. Nestes organismos e Administrações estão englobados os edifícios hospitalares

EPE (Hospitais Públicos) e PPP (Hospitais em Parceria Público-privada). Este programa

tem como finalidade dois princípios fundamentais sendo eles: “Desenvolver o setor das

empresas de serviços e energéticos, potenciando a criação de um mercado de servições

de energia com elevado potencial” e “Combater o desperdício e a ineficiência dos usos

de energia em todas as suas vertentes, promovendo a alteração de hábitos e

comportamentos” (ACSS, 2012).

Da base de dados deste programa obtêm-se dados como a área útil e bruta, consumo de

água, consumo de energia (ativa e reativa), consumo de gás e produção de resíduos,

como se pode observar na Tabela 3.

Tabela 3 – Cabeçalho da base de dados do programa de eficiência energética ECO.AP

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38

Assim, a partir dos dados do ano 2012 que este programa conseguiu obter até a data foi

possível efetuar o estudo pretendido para a presente dissertação de mestrado. Da base de

dados do programa ECO.AP retiraram-se dados referentes a 55 hospitais, sendo que 51

são hospitais públicos e 4 são hospitais em parceria público-privada. Dos quais 15

encontram-se situados a Norte, 14 a Centro, 20 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 5 no

Alentejo e 1 na região do Algarve.

Assim, no gráfico da Figura 13 podem-se comparar a amostra de hospitais em estudo

relativamente aos hospitais existentes em Portugal.

Figura 13 - Comparação dos hospitais existentes e dos hospitais em estudo

Como se pode observar o número de hospitais em estudo é uma amostra significativa

quando comparada com os hospitais públicos e público-privados existentes em Portugal

Continental. Relativamente ao Norte analisam-se cerca de 50% dos hospitais, para a

região Centro analisam-se cerca de 77% dos hospitais, na região de Lisboa e Vale do

Tejo analisam-se cerca de 55% dos hospitais, na região do Alentejo analisam-se cerca

de 70% dos hospitais e na região do Algarve cerca de 40% dos hospitais existentes. Em

síntese efetua-se uma análise de 63,22% dos hospitais existentes, pelo que se constata

que os dados em estudo são uma amostra significativa deste edificado em Portugal.

Norte Centro Lisboa e

Vale do Tejo Alentejo Algarve

Hospitais Existentes 31 19 26 7 3

Hospitais em Estudo 15 14 20 5 1

0

5

10

15

20

25

30

35

de

Ho

spit

ais

Comparação entre a quantidade de Hospitais existentes em Portugal e em estudo

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39

De salientar que na recolha de dados se estabeleceu um compromisso de não revelar o

nome das instituições hospitalares que constituem este estudo, pelo que, os hospitais

serão designados por H1, H2, H3,…, H55.

3.2. Agrupamento de dados

Obtendo-se os dados pretendidos dos hospitais é necessário efetuar o seu agrupamento

de forma a possibilitar o estabelecimento de benchmarks em instituições similares. De

forma a obter mais informação sobre cada edifício hospitalar em análise recolheu-se

informação para cada hospital quanto ao número de camas, ano de construção e área de

abrangência. Estas informações foram recolhidas através da página de internet das

entidades hospitalares, da página do portal da saúde e através da ACSS, para obter a

área de abrangência foi necessário recorrer ao INE, mais especificamente aos Censos de

2011, de forma a recolher os dados quanto à população residente.

Depois de uma análise cuidada dos dados das instituições hospitalares observou-se que

os consumos e a produção de resíduos aumentavam com o aumento da área útil, tal

constatação pode observar-se nas Tabelas 4 e 5, em que os edifícios hospitalares são

semelhantes quanto à sua lotação (número de camas), mas apresentam áreas distintas.

Tabela 4 – Comparação entre o Hospital H36 e o Hospital H8

Nº de Camas

Área (m2)

Consumo de Água

(m3)

Consumo de Energia Ativa

(kWh)

Consumo de Gás

(kWh)

Produção de

Resíduos (kg)

H36 400 35.565 101.403 6.401.231 5.007.532 303.000

< < < < < H8 401 71.245 277.591 8.607.533 26.230.218 631.000

Tabela 5 – Comparação entre o Hospital H16 e o Hospital H5

Nº de Camas

Área (m2)

Consumo de Água

(m3)

Consumo de Energia Ativa

(kWh)

Consumo de Gás

(kWh)

Produção de

Resíduos (kg)

H16 331 27.833 61.917 6.355.666 4.216.764 434.330

< < < < < H5 337 48.960 81.616 7.433.796 37.106.067 577.490

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

40

Como se pode constatar nas Tabelas 4 e 5 atrás apresentadas em hospitais com lotação

semelhante, em que no máximo o número de camas difere de uma cama ou seis mas

com uma área diferente em cerca de 50% os consumos de água, energia e gás e a

produção de resíduos aumentam com o aumento da área do edifício hospitalar.

Assim, optou-se por agrupar os edifícios hospitalares através da sua área, para o efeito

utilizou-se o agrupamento dos hospitais através dos quartis, relativamente ao quartil

superior e inferior. Deste agrupamento resultaram três grupos, sendo eles:

Grupo 1 – edifícios hospitalares com área superior a 37.663,00 m2, equivalente

ao quartil superior;

Grupo 2 – edifícios hospitalares com área compreendida entre 8.805,00m2 e

37.663,00 m2;

Grupo 3 – edifícios hospitalares com área inferior a 8.805,00m2, equivalente ao

quartil inferior.

Nas Tabelas 6, 7 e 8 pode observar-se a divisão dos hospitais através dos quartis.

O grupo 1 é constituído por catorze hospitais sendo que quatro pertencem à região

Norte, dois pertencem à região Centro, 7 são localizados na região de Lisboa e Vale do

Tejo e 1 no Algarve. Constata-se que este grupo é predominantemente constituído por

hospitais localizados na região de Lisboa e Vale do Tejo. A nível do ano de construção

os edifícios presentes neste grupo é maioritariamente constituído por edificações do

século XX, existindo apenas 2 hospitais do século XIX e 4 hospitais do século XXI.

Quanto à área de abrangência esta é medida em número de habitantes abrangidos nessa

área pelo hospital em questão, sendo a maioria compreendida entre os 132.799 mil

habitantes e sendo o máximo 428.191mil habitantes. Quanto ao número de camas este

difere entre as entidades hospitalares em estudo em cada grupo sendo o mínimo de

camas de 186 e o máximo de camas de 1.076. Como se pode observar na Tabela 6.

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

41

Tabela 6 – Hospitais e características constituintes do grupo 1

Grupo 1

Hospitais Área Útil (m2) Ano de

Construção

Área de Abrangência Populacional

Nº de camas

H1 132.850 2011 284.407 705 H2 127.212 1959 236.528 1.076 H3 49.960 1995 132.249 528 H4 58.851 1991 381.799 556 H5 48.960 1996 174.478 337 H6 45.640 2011 388.436 246 H7 42.385 1985 345.933 414 H8 71.245 1844 360.638 401 H9 38.726 1928 33.510 295 H10 42.689 2000 87.981 279 H11 53.040 1997 301.562 627 H12 102.098 1954 398.624 984 H13 42.321 1877 428.191 186 H14 43.388 2012 287.119 424

O grupo dois é constituído por vinte e sete hospitais, dos quais sete situam-se na região

Norte, quatro localizam-se na região Centro, 11 na região Lisboa e Vale do Tejo e 5 no

Alentejo. Neste grupo a região com maior número de hospitais em estudo volta a ser a

região de Lisboa e Vale do Tejo. Relativamente ao ano de construção, tal como no

grupo 1, a maioria dos edifícios hospitalares foram construídos no século XX, existindo

também neste grupo apenas 1 do século XIX e 5 do século XXI. A área populacional

abrangida é muito diferente entre os hospitais, variando esta entre o mínimo de área

populacional abrangida de 28.492 mil habitantes e o máximo de 552.9711 mil

habitantes. O mesmo se verifica com a lotação destes variando esta desde um mínimo

de 89 camas até um máximo de 772 camas. Estes dados podem ser observados na

Tabela 7.

É importante salientar que não foi possível obter o número de camas do hospital H26,

por falta de informação.

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

42

Tabela 7 – Hospitais e características constituintes do grupo 2

Grupo 2

Hospitais Área Útil (m2) Ano de Construção Área de

Abrangência Populacional

Nº de camas

H15 16.020 1975 108.395 293 H16 27.833 1975 433.399 331 H17 21.000 1985 74.412 246 H18 33.798 1995 552.971 772 H19 29.172 2001 499.671 390 H20 16.947 1975 124.413 144 H21 19.638 1970 152.758 238 H22 21.048 2000 97.962 153 H23 17.105 1973 66.100 164 H24 18.498 1964 133.832 194 H25 28.281 2010 206.479 306 H26 15.106 1986 157.232 H27 11.482 1951 244.377 221 H28 8.834 1919 110.529 115 H29 9.468 1956 70.152 111 H30 30.000 1915 78.450 409 H31 12.711 1953 42.541 351 H32 33.330 1985 213.584 388 H33 36.600 2000 129.510 144 H34 23.108 1974 28.492 181 H35 12.518 1994 41.179 89 H36 35.565 1904 99.006 400 H37 27.088 1910 254.443 303 H38 22.150 1997 305.375 380 H39 34.512 2003 95.228 220 H40 31.484 1985 78.964 359 H41 24.772 1890 36.473 202

Por último o grupo três (Tabela 8) é constituído por treze hospitais em que 4 localizados

a Região Norte, oito na Região Centro e dois na Região Lisboa e Vale do Tejo. Sendo a

região predominante neste grupo a região Centro. No presente grupo, à semelhança do

que e passou nos outros grupos, o ano de construção da maioria dos hospitais remonta

ao século XX, sendo que um deles remonta ao século XIX e um ao século XXI. Quanto

à área de abrangência populacional esta varia desde um mínimo de 28.150 mil

habitantes e um máximo de 348.739 mil habitantes. Por fim, a sua lotação varia de um

mínimo de 20 camas e um máximo de 172 camas, sendo este o grupo com menor

lotação, pois é o grupo em que apresenta edifícios hospitalares com menos camas. Para

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

43

o hospital H42 também não foi possível obter o número de camas nem o ano de

construção por falta de informação a respeito.

Tabela 8 – Hospitais e características constituintes do grupo 3

Grupo 3

Hospitais Área Útil Ano de

Construção

Área de Abrangência Populacional

Nº de camas

H42 5.110 87.04 H43 6.266 1988 39.626 106 H44 5.138 1965 55.398 28 H45 4.435 1928 28.150 20 H46 7.976 1936 348.739 57 H47 8.776 2005 154.645 172 H48 6.427 1922 112.263 104 H49 3.513 1935 238.296 54 H50 6.459 1929 43.737 61 H51 6.573 1947 68.791 20 H52 3.020 1955 29.213 63 H53 3.920 1842 50.380 23 H54 3.839 1955 59.446 44 H55 7.687 1943 196.113 165

Assim, efetuando uma análise global de todos os grupos observa-se que a maioria dos

hospitais com maior área localizam-se na região Sul, e os hospitais com menor área

localizam-se na região Centro. Assim, constata-se que maioria dos hospitais de todos os

grupos a maioria pertence ao século XX (42 hospitais), sendo que quatro destes

hospitais foram construídos no século XIX e nove foram construídos no século XXI.

É importante referir que não se considerou o ano de construção dos hospitais para a sua

divisão por grupos pois não existem dados atualizados quanto às reabilitações sofridas

por estes edifícios.

Os dados alvo de estudo na presente dissertação são o consumo de água, o consumo de

energia, o consumo de gás e a produção de resíduos. De salientar que o consumo de

energia é dividido em energia ativa e energia reativa. A energia ativa é a que permite o

funcionamento de equipamentos elétricos. Esta é também o tipo de energia que pode ser

convertida em outra forma de energia. A energia reativa define-se como a energia que

se movimenta em campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada,

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

44

isto é, não produz trabalho. A importância deste tipo de energia reside no facto de esta

ser necessária para criar o fluxo magnético nas bobinas de motores, geradores,

transformadores, etc.. A utilização deste tipo de energia deve ser o mínimo possível,

pois o seu consumo em demasia pode originar uma baixo fator de potência na unidade

consumidora, necessitando de condutores de maior área e transformadores com uma

capacidade maior (EDP, 2011).

Assim, os recursos consumidos e os resíduos produzidos pelos 55 hospitais em estudo

podem ser visualizados na Tabelas A.17 que segue em anexo devidamente agrupados.

Numa primeira análise dos dados em estudo é importante ter conhecimento de quais os

parâmetros que têm maior influência no estudo, tal pode ser observado nos gráficos da

Figura 16. É importante referir que os valores indicados nos gráficos da Figura 16 são

valores médios.

Observando estes dados constata-se que os recursos mais consumidos pelos hospitais

portugueses são a energia ativa e o gás, sendo o gás o recurso mais consumido. Este

consumo excessivo deve-se aos equipamentos que constituem os edifícios hospitalares.

E os menores encontram-se associados à água, à produção de resíduos e à energia

reativa.

Nos gráficos da Figura 14, podem observar-se os consumos de água dos 3 grupos de

hospitais em estudo.

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

45

0,00

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

300.000,00

H1

H2

H3

H4

H5

H6

H7

H8

H9

H1

0

H1

1

H1

2

H1

3

H1

4

Co

nsu

mo

s (m

3 )

Hospitais

Grupo 1

0,000

50.000,000

100.000,000

150.000,000

200.000,000

250.000,000

300.000,000

H4

2

H4

3

H4

4

H4

5

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6

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7

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8

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9

H5

0

H5

1

H5

2

H5

3

H5

4

H5

5

Co

nsu

mo

s (m

3 )

Hospitais

Grupo 3

0,00

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

300.000,00

H1

5

H1

6

H1

7

H1

8

H1

9

H2

0

H2

1

H2

2

H2

3

H2

4

H2

5

H2

6

H2

7

H2

8

H2

9

H3

0

H3

1

H3

2

H3

3

H3

4

H3

5

H3

6

H3

7

H3

8

H3

9

H4

0

H4

1

Co

nsu

mo

s (m

3 )

Hospitais

Grupo 2

Figura 14 – Consumo de água dos três grupos de hospitais em estudo

Analisando os gráficos da Figura 14 observa-se que existem alguns hospitais que se

salientam devido ao seu elevado consumo de água em relação aos outros hospitais em

estudo em cada um dos grupos. Assim, no Grupo 1 salientam-se 3 hospitais sendo eles o

H2, H8 e H12, no Grupo 2 é o hospital H20 que tem maior consumo de água, por fim

no Grupo 3, os hospitais com maior consumo de água são o H55 e o H43. Todos estes

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

46

0,00

5.000.000,00

10.000.000,00

15.000.000,00

20.000.000,00

25.000.000,00

H1

H

2

H3

H4

H5

H6

H7

H8

H9

H1

0

H1

1

H1

2

H1

3

H1

4

Co

nsu

mo

s (k

Wh

)

Hospitais

Grupo 1

0,00

5.000.000,00

10.000.000,00

15.000.000,00

20.000.000,00

25.000.000,00

H1

5

H1

6

H1

7

H1

8

H1

9

H2

0

H2

1

H2

2

H2

3

H2

4

H2

5

H2

6

H2

7

H2

8

H2

9

H3

0

H3

1

H3

2

H3

3

H3

4

H3

5

H3

6

H3

7

H3

8

H3

9

H4

0

H4

1

Co

nsu

mo

s (k

Wh

)

Hospitais

Grupo 2

hospitais indicados apresentam uma percentagem de consumos relativamente elevada

quando comparada com outros do mesmo grupo, ou seja, com hospitais semelhantes.

Nos gráficos da Figura 15, apresentam-se os consumos de energia ativa para os grupos

de hospitais em estudo.

Figura 15 – Consumo de energia ativa dos três grupos de hospitais em estudo

Da análise dos gráficos da Figura 15 constata-se que existem hospitais que se destacam

no consumo de energia ativa sendo eles os hospitais H2 e H12 do Grupo 1, observando

os hospitais do Grupo 2 estes encontram-se minimamente equilibrados, sendo os

hospitais que se destacam mais o H15, H16, H18, H20, H30 e H36, por fim para o

0,000

5.000.000,000

10.000.000,000

15.000.000,000

20.000.000,000

25.000.000,000

H4

2

H4

3

H4

4

H4

5

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6

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0

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1

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4

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5

Co

nsu

mo

s (k

Wh

)

Hospitais

Grupo 3

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

47

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200.000,00

400.000,00

600.000,00

800.000,00

1.000.000,00

1.200.000,00

1.400.000,00

1.600.000,00

1.800.000,00

2.000.000,00

H1

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H3

H4

H5

H6

H7

H8

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H1

0

H1

1

H1

2

H1

3

H1

4

Co

nsu

mo

s (k

VA

rh)

Hospitais

Grupo 1

0,00

200.000,00

400.000,00

600.000,00

800.000,00

1.000.000,00

1.200.000,00

1.400.000,00

1.600.000,00

1.800.000,00

2.000.000,00

H1

5

H1

6

H1

7

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8

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9

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0

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1

H2

2

H2

3

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4

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5

H2

6

H2

7

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8

H2

9

H3

0

H3

1

H3

2

H3

3

H3

4

H3

5

H3

6

H3

7

H3

8

H3

9

H4

0

H4

1

Co

snu

mo

s (k

VA

rh)

Hospitais

Grupo2

0,00

200.000,00

400.000,00

600.000,00

800.000,00

1.000.000,00

1.200.000,00

1.400.000,00

1.600.000,00

1.800.000,00

2.000.000,00

H4

2

H4

3

H4

4

H4

5

H4

6

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7

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9

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0

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1

H5

2

H5

3

H5

4

H5

5

Co

nsu

mo

s (k

VA

rh)

Hospitais

Grupo 3

Grupo 3 os hospitais que se salientam mais são H43, H47 e H55, embora os dados

consumos deste grupo também estarem equilibrados.

No que concerne aos consumos de energia reativa estes apresentam-se nos gráficos da

Figura 16.

Figura 16 – Consumo de energia reativa dos três grupos de hospitais em estudo

No que concerne à energia reativa (Figura 16), existe uma quantidade considerável de

hospitais que não possui este tipo de energia, sendo assim no grupo 1 os hospitais que se

destacam são o H4 e o H6, no grupo 2 os hospitais que se destacam são o H34 e o H38,

por último no grupo 3 o hospital que mais se destaca é o H50.

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0,00

5.000.000,00

10.000.000,00

15.000.000,00

20.000.000,00

25.000.000,00

30.000.000,00

H15

H16

H17

H18

H19

H20

H21

H22

H23

H24

H25

H26

H27

H28

H29

H30

H31

H32

H33

H34

H35

H36

H37

H38

H39

H40

H41

Co

snu

smo

(kW

h)

Hospitais

Grupo 2

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

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2.500.000,00

3.000.000,00

H4

2

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3

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4

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5

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6

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7

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0

H5

1

H5

2

H5

3

H5

4

H5

5

Co

nsu

mo

s (k

Wh

)

Hospitais

Grupo 3

0,00

5.000.000,00

10.000.000,00

15.000.000,00

20.000.000,00

25.000.000,00

30.000.000,00

35.000.000,00

40.000.000,00

45.000.000,00

H1

H

2

H3

H4

H5

H6

H7

H8

H9

H1

0

H1

1

H1

2

H1

3

H1

4

Co

nsu

mo

s (k

Wh

)

Hospitais

Grupo 1

Na Figura 17 apresentam-se os gráficos relativos ao consumo de gás dos grupos de

hospitais em estudo.

Figura 17 – Consumo de gás dos três grupos de hospitais em estudo

Relativamente ao consumo de gás (Figura 17), no Grupo 1 destacam-se com um

consumo de gás mais elevado os hospitais H4, o H5 e H8, não sendo este valor muito

significativo, para o Grupo 2 os consumos de gás estão equilibrados à exceção do

hospital H38 que revela um consumo consideravelmente superior aos outros hospitais.

Por fim no Grupo 3 destacam-se com maior percentagem de consumo o hospital H43 e

o H47, não sendo esta diferença muito significativa.

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

49

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

H1

5

H1

6

H1

7

H1

8

H1

9

H2

0

H2

1

H2

2

H2

4

H2

5

H2

7

H2

8

H2

9

H3

0

H3

1

H3

2

H3

3

H3

4

H3

5

H3

6

H3

7

H3

8

H3

9

H4

0

H4

1

Co

nsu

mo

s (k

g)

Hospitais

Grupo 2

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

H1

H

2

H3

H4

H5

H6

H7

H8

H9

H1

0

H1

1

H1

2

H1

3

H1

4

Co

nsu

mo

(kg

)

Hospitais

Grupo1

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

H43 H44 H47 H50 H52 H53 H55

Co

nsu

mo

s (k

g)

Hospitais

Grupo 3

O consumo elevado de gás do hospital H38, respetivamente à sua área, deve-se ao facto

de este ser provido de uma central de cogeração a qual tem como objetivo produzir

também energia elétrica, sendo o seu combustível o gás. Existem outros hospitais

providos de central de cogeração embora o consumo de gás nestes não seja tão

acentuado sendo eles o H2, H4, H5, H7 e o H20, tal deve-se ao facto de estas centrais

abastecerem poucos edifícios, ou seja, a central de cogeração do H2, H5 e H7

abastecem apenas 1 edifício, a do H4 abastece 3 edifícios e a do H20 abastece 3

edifícios. Em contrapartida a central de cogeração do hospital H38 abastece 6 edifícios,

o que origina um maior consumo de gás.

Nos gráficos da Figura 18 apresentam-se os dados relativos à produção de resíduos dos

edifícios hospitalares em estudo.

Figura 18 – Produção de Resíduos dos três grupos em estudo

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50

Por último, nos gráficos da Figura 18 apresentam a produção de resíduos referentes aos

três grupos em análise, destacam-se os hospitais H2 e H12 pertencentes ao Grupo 1, os

hospitais H20, H15 H22, H27 e H38 referentes ao Grupo2, e os hospitais H44 e H50

pertencentes ao Grupo 3, devido à elevada percentagem de produção de resíduos

relativamente aos hospitais do mesmo grupo.

De referir que estes dados são relativos aos consumos e não aos consumos por m2 de

área útil.

3.3. Conversão dos Consumos em Impacte Ambientais A conversão dos consumos em Impactes Ambientais efetuou-se utilizando o programa

informático SimaPro 7.1. Para cada instituição hospitalar são obtidos oito parâmetros de

impacte ambiental sendo que seis destes são impactes expressos em categorias de LCA

e dois últimos (ENR e ER) baseados em dados de LCI mas não expressos em categorias

de LCA. Assim, as categorias de impacte ambiental que foram avaliadas no presente

estudo foram:

Esgotamento de recursos abióticos (ADP);

Potencial de Aquecimento Global (GWP);

Potencial de destruição da camada de ozono estratosférico (ODP);

Potencial de acidificação do solo e água (AP);

Potencial de formação de ozono troposférico (POCP);

Potencial de eutrofização (EP);

Energia não renovável (ENR);

Energia Renovável (ER).

É necessário salientar que esta conversão dos consumos em impactes ambientais apenas

foi efetuada para o consumo de água, energia e gás, pois no programa utilizado não

existe a possibilidade de converter a produção de resíduos em impacte ambiental.

Assim, na utilização da ferramenta informática acima mencionada é necessário efetuar

cálculos prévios de forma a possibilitar a introdução dos consumos, tais como a

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51

conversão para unidades de consumo presentes na ferramenta informática.

Posteriormente os dados são agrupados conforme a divisão dos hospitais.

Deste modo, para a conversão de impactes tornou-se necessário ter em consideração

algumas condições de forma a obter os impactes associados aos respetivos consumos.

Relativamente ao consumo de energia, para a sua conversão em impacte considerou-se

que esta seria de média voltagem e desta forma, o impacte associado à sua produção, à

sua importação, e às perdas de energia nas redes de distribuição.

De salientar que para a conversão do consumo de energia em impacte ambiental apenas

se considerou o impacte provocado pelo consumo de energia ativa a qual é medida em

kWh.

No que respeita à conversão do consumo de gás em impacte ambiental, foi necessário

ter em atenção o facto de existirem no estudo algumas diferenças no tipo de gás

consumido pelas instituições hospitalares. A grande maioria dos hospitais consome gás

natural, à exceção de 6 hospitais que consomem gás propano ou gás natural e gás

propano. Deste modo é necessário ter em conta o tipo de gás consumido para a sua

conversão em impacte ambiental. Assim, para a conversão do consumo de gás natural

assumiu-se que estes seriam providos de caldeiras de condensação, sendo assim, teve-se

em consideração o impacte associado à sua queima numa caldeira de condensação, pois

desta queima resultam emissões de gases; considerou-se também, os impactes

associados à sua importação dos países de origem; bem como os impactes associados ao

seu transporte na rede de distribuição (energia necessária no seu transporte e as funções

de manutenção da rede). Para a conversão do consumo de gás propano em impactes

ambientais considerou-se o impacte associado ao seu transporte num camião de média

frota com uma capacidade de 3,5 a 16 toneladas desde a refinaria, a qual se situa em

Matosinhos até aos hospitais em questão. Considerou-se também todos os impactes

associados à quantidade de gás propano na refinaria excluindo as emissões provenientes

de instalações de combustão.

Na conversão do consumo de água em impacte ambiental considerou-se o impacte

associado à energia utilizada para o seu tratamento, bem como o impacte associado ao

seu transporte até ao utilizador final.

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52

Assim os impactes ambientais resultantes dos consumos dos edifícios hospitalares

encontram-se nas tabelas A.23 a A.46 em anexo.

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53

4. DESENVOLVIMENTO DE BENCHMARKS PARA OS EDIFÍCIOS HOSPITALARES PORTUGUESES

O estabelecimento de Benchmarks dos grupos hospitalares tem como objetivo a

obtenção da “melhor prática” e da prática convencional. Para efetuar esta análise

utilizou-se para tal duas funções estatísticas o quartil inferior e a mediana.

Assim, o presente capítulo divide-se em dois subcapítulos:

Estabelecimento de benchmarks de consumos;

Estabelecimento de benchmarks de impactes ambientais.

4.1. Estabelecimento de benchmarks de consumos Como já se referiu o estabelecimento de benchmarks de consumos incide sobre a

obtenção da “prática convencional” e da “melhor prática” adotadas pelos hospitais.

A “melhor prática” referente aos edifícios que apresentam até a data consumos e

produção de resíduos mais eficientes e com menos impacte ambiental.

Deste modo, a prática convencional é obtida através da mediana dos consumos destes

edifícios por m2. A “melhor prática" será obtida através dos 25% dos melhores valores,

ou seja, os valores mais baixos dos consumos e da produção de resíduos. Para tal

utiliza-se a função estatística quartil, no presente caso como se pretendem os 25% dos

valores mais baixos, utiliza-se o quartil inferior.

A curva de consumos é obtida através da curva de gauss, a qual é obtida através da

média e do desvio padrão. Na Figura 19 pode observar-se a forma de cálculo da curva

de Gauss. Esta curva será obtida através do programa de análise estatística WinSTAT.

Assim, o valor obtido para a prática convencional corresponde ao valor central da curva

e o valor da “melhor prática” corresponde à fronteira dos 25% dos valores mais baixos.

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54

Figura 19 – Exemplo do cálculo da curva de Gauss

Para o estabelecimento de benchmarks de consumo irá considerar-se o consumo de

água, energia, gás e produção de resíduos. Relativamente à energia, o estabelecimento

de benchmarks efetua-se para a energia ativa e reativa separadamente, pois não é

possível somar estes dois tipos de energia, devido às unidades em que são medidas e na

impossibilidade de as converter para uma mesma unidade, a primeira é medida em kWh

e a segunda em kVarh.

Nas Tabelas 9, 10, 11, 12 e 13, apresentam-se os valores dos consumos por m2, bem

como a “melhor prática”, em que os valores são representados a verde, e a “prática

convencional”, para cada um dos grupos. Nestas tabelas destacam-se a cor verde os

valores iguais ou inferiores ao valor correspondente ao que foi calculado para a “melhor

prática”.

É de salientar que as tabelas encontram-se completas em anexo nas Tabelas A.18, A.19,

A.20, A.21 e A.22 com os respetivos consumos e curvas de consumos obtidas através

do programa de análise estatística WinSTAT

Na Tabela 9 apresentam-se os valores da “melhor prática” e da prática convencional

obtidos para cada grupo de hospitais em estudo para o consumo de água.

– Média ou Mediana - Desvio Padrão

Prática Convencional

Melhor Prática ( 25%)

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Tabela 9: Consumo de água por m2 e obtenção da “melhor prática” e da prática convencional

Grupos Hospitais Consumo de Água

(m3/m2/ano)

Prática Convencional (m3/m2/ano)

Melhor Prática

(m3/m2/ano)

Grupo 1

H1 0,74

1,87 1,64

H2 2,203

H3 1,87

H4 2,04

H5 1,67

H6 2,02

H7 2,06

H8 3,90

H9 1,63

H10 1,81

H11 0,32

H12 1,98

H13 1,31

H14 2,25

Grupo 2

H15 2,10

2,19 1,51

H16 1,89

H17 2,63

H18 2,22

H19 1,51

H20 6,69

H21 2,84

H22 2,27

H23 1,48

H24 1,51

H25 1,26

H26 3,74

H27 2,65

H28 3,32

H29 1,53

H30 2,19

H31 1,53

H32 3,51

H33 2,27

H34 1,34

H35 1,43

H36 2,85

H37 2,47

H38 3,54

H39 0,98

H40 1,65

H41 1,06

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56

Tabela 9: Consumo de água por m2 e obtenção da “melhor prática” e da prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais Consumo de Água

(m3/m2/ano)

Prática Convencional (m3/m2/ano)

“Melhor Prática”

(m3/m2/ano)

Grupo 3

H42 1,98

1,25 1,15

H43 3,36

H44 1,25

H45 1,14

H46 1,06

H47 1,58

H48 1,13

H49 1,77

H50 1,32

H51 1,15

H52 1,55

H53 1,22

H54 1,20

H55 5,83

A “melhor prática” para o consumo de água no Grupo 1, ou seja, para hospitais com

uma área útil superior a 37.663m2 é de 1,64m3/m2/ano e a prática convencional é de

1,87m3/m2/ano. Assim analisando-se os dados dos hospitais do presente grupo, constata-

se que os hospitais que têm um consumo igual ou inferior à “melhor prática” são os

hospitais H1, H9, H11 e H13.

Analisando o Grupo 2, hospitais com uma área compreendida entre 8.805m2 e

37.663m2, constata-se que a melhor prática destes é 1,51m3/m2/ano, e a prática mais

corrente prática convencional é 2,19m3/m2/ano. Visto isto os hospitais deste grupo que

apresentam melhores práticas a nível do consumo de água são os hospitais H19, H23,

H25, H34, H35, H39 e H41.

Por fim, para o Grupo 3 os valores da melhor prática e da prática convencional obtidos

foram de 1,15m3/m2/ano para a primeira e 1,25m3/m2/ano a segunda. Analisando os

dados obtidos, as entidades hospitalares que apresentam valores iguais ou inferiores ao

valor obtido para a “melhor prática”, isto é, aqueles que praticaram as práticas mais

eficientes durante o ano de 2012 são os hospitais H45, H46, H48, H51.

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57

No que concerne à Energia Ativa a Tabela 10 apresenta os valores da “melhor prática” e

da prática convencional para cada grupo de hospitais.

Tabela 10: Consumo de energia ativa por m2 e obtenção da “melhor prática” e da prática convencional

Grupos Hospitais Consumo de

Energia (kWh/m2/ano)

Prática Convencional

(kWh/m2/ano)

Melhor Prática (kWh/m2/ano)

Grupo 1

H1 75,12

152,06 116,38

H2 174,27 H3 152,28 H4 142,70 H5 151,83 H6 169,96 H7 115,51 H8 119,00 H9 97,22

H10 154,23 H11 202,04 H12 235,00 H13 104,54 H14 292,23

Grupo 2

H15 267,59

144,95 125,82

H16 205,32 H17 227,82 H18 220,07 H19 2,79 H20 286,70 H21 126,96 H22 207,76 H23 171,64 H24 105,02 H25 138,20 H26 187,51 H27 170,73 H28 185,64 H29 125,44 H30 151,46 H31 127,34 H32 165,42 H33 130,87 H34 132,69 H35 118,76 H36 179,99 H37 138,44 H38 250,13 H39 60,11 H40 89,30 H41 94,67

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58

Tabela 10: Consumo de energia ativa por m2 e obtenção da “melhor prática” e da prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais Consumo de

Energia (kWh/m2/ano)

Prática Convencional

(kWh/m2/ano)

Melhor Prática

(kWh/m2/ano)

Grupo 3

H42 161,65

135,03 104,05

H43 214,00

H44 118,34

H45 82,22

H46 133,83

H47 183,57

H48 95,92

H49 87,57

H50 174,13

H51 118,51

H52 136,22

H53 99,29

H54 226,15

H55 322,66

No que concerne ao valor da “melhor prática” para o consumo de energia ativa no

Grupo 1 é de 116,14kWh/m2/ano e a prática convencional é de 152,06kWh/m2/ano,

assim analisando os dados os hospitais do presente grupo, constata-se que os hospitais

que têm um consumo igual ou inferior à melhor prática são os hospitais H1, H7, H9 e

H13.

Para o Grupo 2, obteve-se o valor para melhor prática de 125,82kWh/m2/ano e para a

prática convencional de 144,95kWh/m2/ano. Deste modo, os hospitais do presente

grupo que apresentam consumos de energia ativa menores ou iguais à “melhor prática”

são os hospitais H19, H24, H29, H35, H39, H40 e H41.

Assim, para o Grupo 3 obteve-se o valor da melhor prática de 104,05kWh/m2/ano e o

valor da prática convencional de 135,03kWh/m2/ano. Desta forma os consumos das

entidades hospitalares que apresentam valores iguais ou inferiores à “melhor prática”

são os hospitais H45, H48, H49, H53.

Na Tabela 11, apresentam-se os valores obtidos para a “melhor prática” e prática convencional obtidos para o consumo de energia reativa para os grupos de hospitais em estudo.

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59

Tabela 11: Consumo de energia reativa por m2 e obtenção da “melhor prática” e da prática convencional

Grupos Hospitais Consumo de

Energia (kVArh/m2/ano)

Prática Convencional

(kVArh/m2/ano)

Melhor Prática (kVArh/m2/ano)

Grupo 1

H2 4,12

3,42 0,85

H4 31,05

H5 0,85

H6 41,29

H7 0,66

H8 1,81

H9 0,10

H10 3,42

H12 7,88

Grupo2

H18 8,28

4,03 2,04

H20 3,68

H21 4,94

H22 4,38

H23 0,31

H24 2,92

H25 12,18

H26 10,29

H27 2,27

H28 1,33

H29 6,90

H32 2,91

H33 0,45

H34 45,50

H35 34,48

H37 8,91

H38 35,14

H39 0,78

H40 0,75

H41 2,59

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Tabela 11: Consumo de energia reativa por m2 e obtenção da melhor prática e da prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais Consumo de

Energia (kVArh/m2/ano)

Prática Convencional

(kVArh/m2/ano)

Melhor Prática (kVArh/m2/ano)

Grupo 3

H43 6,55

6,55 2,31

H44 1,16

H45 10,28

H46 2,64

H47 7,80

H49 7,06

H50 1,98

H52 9,94

H53 23,07

H54 4,25

H55 0,88

No estabelecimento de benchmarks para o consumo de energia reativa foi necessário

não considerar alguns hospitais, uma vez que estes não consumem este tipo de energia.

Existem 15 hospitais nestas condições.

Assim, melhor prática para o consumo de energia reativa para o Grupo 1 é de

0,85kVAr/m2/ano e a prática convencional é de 3,42kVAr/m2/ano, sendo assim os

hospitais que apresentam práticas inferiores ou iguais ao valor obtido para a “melhor

prática” são os hospitais H5, H7 e H9.

Para o Grupo 2, o valor para melhor prática toma o valor de 2,04kVAr/m2/ano, e para a

prática convencional de 4,03kVAr/m2/ano. Deste modo, os hospitais do presente grupo

que apresentam consumos de energia ativa menores ou iguais à “melhor prática” são os

hospitais H23, H28, H33, H39 e H40.

Para o último grupo o valor da “melhor prática” foi de 2,31kVAr/m2/ano e o valor da

prática convencional de 6,55kVAr/m2/ano. Desta forma, os consumos dos hospitais que

apresentam valores iguais ou inferiores à melhor prática são os hospitais H44, H50,

H55.

Efetuando uma análise comparativa entre estes dois tipos de energia pode-se constatar

que os valores obtidos para a melhor prática e para a prática convencional são bastante

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61

inferiores aos obtidos para o consumo de energia ativa. Tal pode dever-se ao facto de

uma quantidade significativa de hospitais não possuir equipamentos que consumam este

tipo de energia.

No que respeita ao consumo de gás os valores obtidos para a “melhor prática” e para a

prática convencional podem ser observados na Tabela 12.

Tabela 12: Consumo de gás por m2 e obtenção da “melhor prática” e da prática

convencional

Grupos

Hospitais Consumo de

Gás (kWh/m2/ano)

Prática Convencional (kWh/m2/ano)

Melhor Prática

(kWh/m2/ano)

Grupo 1

H1 111,70

139,59 105,72

H2 103,73

H3 469,76

H4 684,22

H5 757,89

H6 139,94

H7 139,24

H8 368,17

H9 170,04

H10 17,80

H11 293,45

H12 18,02

H13 132,22

H14 25,08

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62

Tabela 12: Consumo de gás por m2 e obtenção da melhor prática e da prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais Consumo de

Gás (kWh/m2/ano)

Prática Convencional (kWh/m2/ano)

Melhor Prática

(kWh/m2/ano)

Grupo 2

H15 137,27

151,50 137,12

H16 267,08 H17 229,36 H18 151,50 H19 246,08 H20 0,30 H21 2,61 H22 182,86 H23 8,93 H24 186,70 H25 136,98 H26 42,98 H27 2,27 H28 269,22 H29 190,02 H30 211,35 H31 143,53 H32 459,46 H33 225,29 H34 166,96 H35 7,18 H36 140,80 H37 149,73 H38 1.284,08 H39 149,86 H40 159,07 H41 146,97

Grupo 3

H42 23,82

105,58 26,28

H43 464,79 H44 174,65 H45 12,85 H46 162,32 H47 233,79 H48 81,09 H49 130,06 H50 252,77 H51 33,68 H52 7,28 H53 18,44 H54 270,36 H55 44,99

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63

Assim, para o primeiro grupo obteve-se um valor de 105,72kWh/m2/ano para a “melhor

prática” e de 139,59kWh/m2/ano para a prática convencional. Os hospitais que neste

grupo adquirem consumos iguais ou inferiores à “melhor prática” são os hospitais H2,

H10, H12 e H14.

Para o Grupo 2 obteve-se o valor para a “melhor prática” de 137,12kWh/m2/ano e de

151,50kWh/m2/ano para a prática convencional. Assim os hospitais que praticam os

consumos menores ou iguais à “melhor prática” são os hospitais H20, H21, H23, H25,

H26, H27 e o H38.

Para o último grupo obteve-se o valor de 26,28kWh/m2/ano para a “melhor prática” e de

105,58kWh/m2/ano para a prática convencional. Dentre estes hospitais os que

consomem mais eficientemente o gás são os hospitais H42, H45, H52 e H53.

Na Tabela 13, podem ser observados os valores obtidos para as duas práticas

pretendidas para a produção de resíduos dos hospitais em estudo.

Tabela 13: Produção de resíduos e obtenção da melhor prática e da prática convencional

Grupos Hospitais Produção de

Resíduos (kg/m2/ano)

Prática Convencional (kg/m2/ano)

Melhor Prática

(kg/m2/ano)

Grupo 1

H1 3,12

12,35 6,35

H2 16,85

H3 5,51

H4 13,12

H5 11,80

H6 12,90

H7 17,10

H8 8,86

H9 4,83

H10 11,31

H11 20,41

H12 24,72

H13 2.82

H14 13.94

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64

Tabela13: Produção de resíduos e obtenção da melhor prática e da prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais Produção de

Resíduos (kg/m2/ano)

Prática Convencional (kg/m2/ano)

Melhor Prática

(kg/m2/ano)

Grupo 2

H15 33,86

9,03 4,65

H16 16,72

H17 5,50

H18 15,60

H19 3,18

H20 44,09

H21 11,48

H22 46,63

H24 5,65

H25 11,68

H27 100,16

H28 3,56

H29 2,95

H30 6,62

H31 15,45

H32 26,31

H33 6,66

H34 4,35

H35 10,21

H36 8,52

H37 9,53

H38 35,46

H39 4,64

H40 2,12

H41 3,40

Grupo 3

H43 2,71

5,07 4,88

H44 48,73

H47 3,90

H50 14,69

H52 5,07

H53 4,69

H55 9,57

Para a produção de resíduos foram também retirados hospitais do estudo, pois não se

conseguiram obter os dados destes quanto à produção de resíduos.

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Assim, para o Grupo 1 obteve-se o valor da “melhor prática” igual a 6,35kg/m2/ano e

para a prática convencional obteve-se o valor de 13,35kg/m2/ano, assim dos hospitais e

estudo neste grupo apenas o hospital H1, H3, H9 e H13 efetuam consumos iguais ou

inferiores à “melhor prática”.

No que respeita ao Grupo 2 a “melhor prática” toma o valor de 4,65kg/m2/ano e a

prática convencional o valor de 9,03kg/m2/ano para a prática convencional, sendo assim

os hospitais que desenvolvem melhores práticas são o H19, H28, H29, H34, H39, H40 e

H41.

Por último, o Grupo 3 apresenta o valor de 4,88kg/m2/ano para a melhor prática e o

valor de 5,07kg/m2/ano, deste grupo os hospitais que apresentam melhor desempenho

nas suas práticas são o H43 e o H47.

De forma, a efetuar uma análise dos hospitais mais eficientes obtiveram-se os resultados

presentes no gráfico da Figura 20. Assim, os hospitais que apresentam valor inferior ou

igual ao valor obtido para a “melhor prática” são apresentados na Figura 20. Cada

unidade representada no eixo vertical corresponde à “melhor prática” para um

determinado consumo de recursos ou produção de resíduos que esse hospital obteve

com o estabelecimento da “melhor prática”.

Figura 20: Comparação dos hospitais com melhores práticas

0

1

2

3

4

H1

H2

H3

H5

H7

H9

H1

0

H1

1

H1

2

H1

3

H1

4

H1

9

H2

0

H2

1

H2

3

H2

4

H2

5

H2

6

H2

7

H2

8

H2

9

H3

3

H3

4

H3

5

H3

9

H4

0

H4

1

H4

2

H4

4

H4

5

H4

6

H4

8

H4

9

H5

0

H5

1

H5

2

H5

3

H5

5

Comparação dos hospitais com melhores práticas

Consumo de Água Consumo de Energia Ativa Consumo de Energia Reativa

Consumo de Gás Produção de Resíduos

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66

Analisando o gráfico da Figura 23 observa-se que os hospitais que obtêm as melhores

práticas no total dos consumos e produção de resíduos são o H13 pertencente ao Grupo

1, pois possui a “melhor prática” no consumo de água, energia ativa, gás e na produção

de resíduos, o H39 o qual pertence ao Grupo 2, visto que possui a “melhor prática” no

consumo de água energia ativa, energia reativa e na produção de resíduos e o H45

pertencente ao Grupo 3, pois contém “melhor prática” no consumo de água, energia

ativa, gás e na produção de resíduos.

Além dos três hospitais referidos, também se salientam o hospital H1, sendo que este

hospital não consome energia reativa e apresenta a melhor prática para o consumo de

água e energia reativa, quanto ao consumo de gás este não apresenta os melhores

consumos mas o seu consumo fica abaixo do valor da prática convencional. É

importante referir que os hospitais H23, H35, H40 e H41 também apresentam uma

quantidade considerável de boas práticas, mas consomem energia reativa, e como já se

referiu atrás, também o consumo deste tipo de energia deve ser o mínimo possível.

4.2. Estabelecimento de Benchmarks de impactes ambientais

A análise estatística para os impactes ambientais efetuou-se do mesmo modo do

efetuado para os consumos destes edifícios. Sendo que para esta parte do estudo os

valores da prática convencional e da “melhor prática” são obtidos para todas as

categorias de impacte ambiental apresentadas no Subcapítulo 3.3 da presente

dissertação.

Deste modo, nas Tabelas 14, 15 e 16 apresentam-se os valores referentes às duas

práticas pretendidas para todas as categorias de impactes ambientais associados aos

consumos de água, energia ativa e gás. Assim, visto não ser possível apresentar as

tabelas completas dos impactes relativos aos consumos por m2, estas seguem em anexo

nas Tabelas A.23 a A.46. De salientar que cada tabela contém os impactes provocados

por estes consumos a uma categoria de impacte ambiental, isto quer dizer que existe

uma tabela para cada categoria de impacte ambiental.

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Tabela 14: Valor da “melhor prática” e prática convencional para as categorias de impacte ambiental do Grupo 1 por m2

Categorias de impacte

Ambiental

Consumo de Água Consumo de Energia Ativa Consumo de Gás

Prática Convencional

Melhor Prática

Prática Convencional

Melhor Prática

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

ADP (ks Sb eq)

2,56E-14 2,18E-14 4,43E-12 3,40E-12 5,19E-12 3,93E-12

AP (Kg SO2 eq)

8,27E-15 7,04E-15 2,59E-12 1,99E-12 1,83E-13 1,39E-13

EP (Kg PO4 eq)

1,27E-14 1,08E-14 1,10E-12 8,44E-13 5,78E-14 4,38E-14

GWP (Kg CO2 eq)

1,38E-14 1,18E-14 2,11E-12 1,62E-12 9,85E-13 7,46E-13

ODP (Kg CFC-11 eq)

2,52E-17 2,14E-17 4,84E-15 3,71E-15 9,90E-15 7,50E-14

POCP (Kg C2H4 eq)

1,79E-15 1,53E-15 2,99E-13 2,29E-13 5,11E-14 3,87E-14

ENR (MJ eq)

1,07E+01 9,07E+00 1,32E+03 1,01E+03 1,68E+03 1,28E+03

ER (MJ eq)

1,20E+00 1,02E+00 2,36E+02 1,81E+02 2,89E+00 2,19E+00

No que respeita ao consumo de água do Grupo 1 os hospitais que apresentam as

melhores práticas são o H1, o H9, H11 e o H13. Assim nas Tabelas

As melhores práticas para os impactes do consumo de energia ativa do Grupo 1 são

efetuadas pelos hospitais H1, H7, H9 e H13.

Por fim, as melhores práticas de consumo de gás são efetuadas pelos hospitais H2, H10,

H12 e H14.

Observando os valores das melhores práticas obtidas para as categorias de impacte

ambiental deste grupo observa-se que os hospitais que praticam as melhores práticas no

consumo de água, energia ativa e gás são os mesmos que se obteve nos respetivos

consumos por m2.

Na Tabela 15 podem ser visualizados os valores da melhor prática e da prática

convencional para as categorias do consumo de água, energia ativa e gás do Grupo 2.

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Tabela 15: Valor da “melhor prática” e prática convencional para as categorias de impacte ambiental do Grupo 2 por m2

Categorias de

impacte Ambiental

Consumo de Água Consumo de Energia Ativa Consumo de Gás

Prática Convencional

Melhor Prática

Prática Convencional

Melhor Prática

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 2

ADP (ks Sb eq)

2,95E-14 2,18E-14 4,44E-12 3,69E-12 5,64E-12 5,10E-12

AP (Kg SO2 eq)

9,41E-15 6,50E-15 2,59E-12 2,16E-12 1,99E-13 1,80E-13

EP (Kg PO4 eq)

1,44E-14 9,94E-15 1,10E-12 9,16E-13 6,28E-14 5,68E-14

GWP (Kg CO2 eq)

1,59E-14 1,09E-14 2,11E-12 1,75E-12 1,07E-12 9,67E-13

ODP (Kg CFC-11 eq)

2,90E-17 1,98E-17 5,84E-15 4,03E-15 1,07E-14 9,73E-14

POCP (Kg C2H4 eq)

2,04E-15 1,41E-15 2,98E-13 2,48E-13 5,55E-14 5,02E-14

ENR (MJ eq)

1,21E+01 8,38E+00 1,32E+03 1,10E+03 1,83E+03 1,66E+03

ER (MJ eq)

1,36E+00 9,41E-01 2,36E+02 1,97E+02 3,14E+00 2,84E+00

Na Tabela 15 como já se referiu encontram-se os valores da melhor prática e da prática

convencional dos impactes ambientais para o Grupo 2, assim os hospitais que

apresentam melhores práticas para o consumo de água são H19, H23, H25, H34, H35,

H39 e H41. Para o consumo de energia ativa, gás, as melhores práticas são efetuadas

pelos hospitais H19, H24, H29, H35, H39, H40 e H41. Por último para o impacte

provocado pelo consumo de gás os hospitais que efetuam as melhores práticas são o

H20, H21, H23, H25, H26, H27 e H35.

Nas Tabelas A.23 a A.46 (em anexo) podem ser visualizados os valores destas práticas

para as respetivas categorias do consumo de energia ativa. Observando os valores das

melhores práticas obtidas para as categorias de impacte ambiental deste grupo observa-

se que os hospitais que praticam as melhores práticas no consumo de energia ativa,

energia ativa e gás são os mesmos que se obteve nos respetivos consumos por m2.

Por fim na Tabela 16 apresentam-se os valores das “melhores práticas” efetuadas pelos

hospitais do Grupo 3 para o consumo de água, energia ativa e gás.

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Tabela 16: Valor da “melhor prática” e prática convencional para as categorias de impacte ambiental do Grupo 3 por m2

Categorias de impacte

Ambiental

Consumo de Água Consumo de Energia Ativa Consumo de Gás Prática

Convencional Melhor Prática

Prática Convencional

Melhor Prática

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

ADP (ks Sb eq) 1,71E-14 1,56E-14 3,94E-12 3,04E-12 6,98E-12 1,74E-12

AP (Kg SO2 eq) 5,53E-15 5,06E-15 2,31E-12 1,77E-12 1,39E-13 3,45E-14

EP (Kg PO4 eq) 8,44E-14 7,73E-15 9,81E-13 7,56E-13 6,72E-14 1,67E-14

GWP (Kg CO2 eq) 9,24E-14 8,46E-15 1,87E-12 1,45E-12 9,40E-13 2,33E-13

ODP (Kg CFC-11 eq) 1,69E-17 1,54E-17 4,31E-15 3,32E-15 1,28E-14 3,18E-15

POCP (Kg C2H4 eq) 1,20E-15 1,10E-15 2,66E-13 2,05E-13 3,86E-14 9,62E-15

ENR (MJ eq) 7,12E+00 6,51E+00 1,18E+03 9,06E+02 1,27E+03 3,17E+02

ER (MJ eq) 8,00E-01 7,32E-01 2,10E+02 1,62E+02 2,19E+00 5,44E-01

Para estudo dos impactes provocados pelos consumos dos hospitais do Grupo 3, a partir

dos valores acima apresentados (Tabela 16) e pelas Tabelas A.23 a A.46 (em anexo)

pode então identificar-se os hospitais que apresentam melhores práticas. Assim, para

impactes provocados pelo consumo de água, os hospitais que apresentam as “melhores

práticas” são o H45, H46, H48 e H51. Para os impactes provocados pelo consumo de

energia ativa os hospitais que apresentam as melhores práticas são o H45, H48, H49 e

H53. Para os impactes provocados pelo consumo de gás os hospitais que praticam as

melhores práticas são o H42, H45, H52 e H53.

Como se pode observar todos os hospitais analisados com as melhores práticas em cada

grupo são os mesmos em todas as categorias e coincidem com os hospitais com

melhores práticas nos seus consumos por m2.

Assim, tal como expectável, os hospitais que apresentam maiores impactes ambientais

são aqueles que apresentam maiores consumos.

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

71

5. CONCLUSÕES E PERSPETIVAS FUTURAS

5.1. Conclusões Como pode constatar pela análise dos resultados obtidos os edifícios hospitalares

consomem uma grande quantidade de recursos, principalmente água, energia e gás e

produzem grande quantidade de resíduos. Tal deve-se às funções que estes edifícios

desempenham.

A recolha de dados para este estudo foi um processo moroso, visto que as primeiras

opções tomadas não se revelaram as mais eficientes. Contudo, através dos contactos

estabelecidos com alguns hospitais, com a ARS Norte e a ACSS foi possível a recolha

dos dados necessários para a realização deste estudo.

Assim, para a organização do estudo foi necessário efetuar o tratamento de dados,

através do seu agrupamento em grupos semelhantes e da associação destes consumos a

impactes ambientais. Assim, efetuou-se uma análise cuidada dos dados e verificou-se

que os consumos de recursos e a produção de resíduos aumentava com o aumento da

área útil dos hospitais. Desta forma, para o Grupo 1 consideraram-se os hospitais com

uma área útil superior a 37.663m2, para o Grupo 2 consideraram-se hospitais com uma

área útil compreendida entre 8.805m2 e 37.663m2 e para o Grupo 3 os edifícios

hospitalares com uma área inferior a 8.805m2.

Os impactes ambientais associados aos consumos de recursos (água, energia ativa e gás)

efetuou-se utilizando método LCA (Life Cycle Assessement), o qual permite a

quantificação de impactes ambientais, durante o ciclo de vida de um produto ou serviço.

Nesta análise foram analisadas seis categorias de impacte ambiental, associadas a um

método de avaliação de impactes ambientais de ciclo de vida (LCA) e duas categorias

de impactes ambientais associados a dados de inventário de ciclo de vida (LCI), mas

não expressos em categorias LCA. Para esta avaliação teve-se em conta todos os

possíveis impactes associados aos consumos elevados destes edifícios.

Para além da execução da avaliação dos impactes desenvolveu-se elaboração uma

análise comparativa dos vários edifícios desta tipologia de forma a obter as melhores

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

72

práticas. Esta análise efetuou-se através do desenvolvimento de benchmarks, a nível da

melhor prática e da prática convencional.

Tal como já se referiu o objetivo desta dissertação foi a avaliação do desempenho

ambiental baseado no estabelecimento de benchmarks para os recursos consumidos e

resíduos produzidos. Esta análise envolveu um conjunto significativo de construções

tipo destes edifícios em Portugal. Quando se fala em estabelecimento de benchmarks é

fulcral a obtenção da melhor prática, sendo então possível constatar os edifícios com

menores consumos. Deste modo, o principal objetivo do benchmarking é efetuar uma

análise comparativa entre organizações e suas técnicas de modo a obter as melhores

práticas.

Assim, a obtenção das melhores práticas foi realizada através do quartil inferior. Este

quartil permitiu obter os 25% dos valores mais baixos dos consumos efetuados por estes

edifícios.

A partir destes valores as entidades hospitalares podem constatar qual o posicionamento

dos seus consumos relativamente aos benchmarks definidos. Estas diferenças são de

fácil observação uma vez que basta apenas ter conhecimento da área útil do edifício

hospitalar e observar o grupo a que pertence.

Assim, visto que as entidades hospitalares estão alertadas para a necessidade de efetuar

um consumo mais eficiente de recursos devido ao programa de eficiência energético

ECO.AP desenvolvido pela ACSS, espera-se com esta dissertação facilitar a análise das

práticas menos eficientes das entidades hospitalares e desta forma auxiliar na sua

avaliação interna de consumos.

É de salientar que durante a execução desta dissertação surgiram algumas dificuldades

fundamentalmente no que respeita à obtenção de dados. Esta obtenção foi extremamente

complicada visto que foi necessário desenvolver muitos contactos com entidades

hospitalares e administrações de saúde para conseguir ter conhecimento e obter os dados

correspondentes a uma amostra significativa deste tipo de edifícios em Portugal.

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

73

5.2. Perspetivas Futuras

Como perspetivas futuras seria interessante um estudo dos equipamentos que mais

consomem os recursos acima citados e verificar quais as entidades hospitalares que os

contêm, de forma a ser possível uma análise mais rigorosa das mesmas e efetuar o

estabelecimento de benchmarks para hospitais que os contenham.

Para trabalhos futuros sugere-se ainda a contínua melhoria deste estudo, mas também o

desenvolvimento de práticas sustentáveis que os projetistas e os gestores hospitalares

possam utilizar na construção de novos edifícios hospitalares ou em operações de

reabilitação ou na sua gestão.

Através dos contactos estabelecidos “abriu-se uma porta” que poderá auxiliar muito na

elaboração de trabalhos futuros mais pormenorizados, aumentando assim o estado da

arte para este tema.

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

80

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

81

ANEXOS

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

82

Tabela A.17: Consumos e Produção de Resíduos dos hospitais

Grupos Hospitais Consumo de Água

(m3/ano)

Consumo de Energia Ativa (kWh/ano)

Consumo de Energia Reativa

(kVArh/ano)

Consumo de Gás

(kWh/ano)

Produção de Resíduos (kg/ano)

Grupo1

H1 98.573 9.979.916 0 14.839.966 414.059 H2 280.185 22.169.785 524.267 13.195.183 2.144.000 H3 87.911 7.151.217 0 22.059.956 258.800 H4 120.304 8.397.954 1.827.375 40.267.302 771.887 H5 81.616 7.392.278 41.518 37.106.067 577.489 H6 92.139 7.756.900 1.884.505 6.386.747 588.664 H7 87.393 4.895.839 28.149 5.901.614 724.833 H8 277.591 8.478.282 129.251 26.230.218 631.224 H9 62.942 3.764.805 3.994 6.585.144 187.178

H10 77.223 6.583.828 145.830 759.971 482.780

H11 17.005 10.716.273 0 15.564.413 1.082.600 H12 201.725 23.992.535 804.788 1.839.433 2.523.500 H13 55.494 4.424.201 0 5.595.639 119.158 H14 97.671 12.679.474 0 1.088.103 605.030

Grupo 2

H15 59.492 7.567.688 0 3.882.023 957.677

H16 55.051 5.980.404 0 7.779.284 334.870

H17 42.157 3.649.677 0 3.674.413 88.090

H18 61.917 6.125.242 230.424 4.216.764 434.331

H19 31.746 58.670 0 5.167.689 66.800

H20 226.245 9.689.873 124.315 10.167 1.490.000

H21 48.211 2.151.618 83.738 44.178 194.518

H22 44.662 4.079.894 85.944 3.590.834 915.616

H23 31.057 3.612.723 6.567 187.926 SD

H24 25.880 1.796.282 49.897 3.193.470 96.580

H25 23.380 2.556.401 225.248 2.533.878 216.000

H26 56.568 2.832.473 155.414 649.274 SD

H27 30.372 1.960.301 26.101 26.101 1.150.000

H28 31.473 1.757.670 12.635 2.548.984 33.707

H29 13.522 1.108.605 60.971 1.679.364 26.110

H30 54.222 3.752.059 0 5.235.580 163.920

H31 45.883 3.820.258 0 4.305.833 463.587

H32 44.667 2.102.563 37.010 5.840.066 334.370

H33 75.582 4.361.772 14.890 7.508.984 221.972

H34 30.982 3.066.310 1.051.405 3.858.123 100.450

H35 17.872 1.486.737 431.596 89.923 127.780

H36 101.403 6.401.231 0 5.007.532 303.000

H37 66.799 3.750.043 241.336 4.055.934 258.170

H38 78.483 5.540.450 778.275 28.442.333 785.380

H39 35.754 2.199.939 28.671 5.485.021 170.000

H40 57.007 3.081.888 25.745 5.489.729 73.000

H41 33.342 2.980.546 81.571 4.627.167 107.000

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

83

Tabela A.17: Consumos e Produção de Resíduos dos hospitais (continuação)

Grupos Hospitais Consumo de Água

(m3/ano)

Consumo de Energia Ativa (kWh/ano)

Consumo de Energia Reativa

(kVArh/ano)

Consumo de Gás

(kWh/ano)

Produção de Resíduos (kg/ano)

Grupo 3

H42 10.100 826.017 144 121.715 SD

H43 21.042 1.340.942 41.044 2.912.352 16.976

H44 6.428 608.025 5.963 897.373 250.389

H45 5.035 364.640 45.586 56.993 SD

H46 8.486 1.067.462 21.041 1.294.680 SD

H47 13.837 1.611.005 68.418 2.051.726 34.270

H48 7.246 616.487 0 521.186 SD

H49 6.231 307.665 24.799 456.954 SD

H50 8.528 1.124.690 351.916 1.632.594 94.889

H51 7.552 779.019 12.818 221.406 SD

H52 4.677 411.364 30.009 21.971 15.310

H53 4.768 389.221 90.425 72.293 18.400

H54 4.598 868.205 16.319 1.037.919 SD

H55 44.810 2.480.250 6.761 345.835 73.540

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Avaliação do Im

pacte Am

biental de Edifícios H

ospitalares Portugueses

84

Tabela A

.18: Consum

o de água por m2 com

obtenção da “melhor prática”, prática

convencional e curva de consumos

Grupos Hospitais Consumo de Água

(m³)

Área Útil (m²)

Consumo de Água

(m³/m²/ano)

Desvio Padrão

MédiaPrática

Convencional (m³/m²/ano)

Melhor Prática

(m³/m²/ano)Gráfico de Distribuição Normal

H1 98.573 132.850 0,74

H3 87.911 46.960 1,87

H4 120.304 58.851 2,04

H5 81.616 48.960 1,67

H6 92.139 45.640 2,02

H7 87.393 42.385 2,06

H8 277.591 71.245 3,90

H9 62.942 38.726 1,63

H10 77.223 42.689 1,81

H11 17.005 53.040 0,32

H12 201.725 102.098 1,98

H13 55.494 42.321 1,31

H14 97.671 43.388 2,25

0,84Grupo 1 1,631,871,82

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Avaliação do Im

pacte Am

biental de Edifícios H

ospitalares Portugueses

85

Tabela A

.18: Consum

o de água por m2 com

obtenção da “melhor prática”, prática

convenciona e curva de consumos (continuação)

Grupos Hospitais

Consumo de Água

(m³)

Área Útil (m²)

Consumo de Água

(m³/m²/ano)

Desvio Padrão

MédiaPrática

Convencional (m³/m²/ano)

Melhor Prática

(m³/m²/ano)Gráfico de Distribuição Normal

H15 59.492 28.281 2,10

H16 55.051 29.127 1,89

H17 42.157 16.020 2,63

H18 61.917 27.833 2,22

H19 31.746 21.000 1,51

H20 226.245 33.798 6,69

H21 48.211 16.947 2,84

H22 44.662 19.638 2,27

H23 31.057 21.048 1,48

H24 25.880 17.105 1,51

H25 23.380 18.498 1,26

H26 56.568 15.106 3,74

H27 30.372 11.482 2,65

H28 31.473 9.468 3,32

H29 13.522 8.838 1,53

H30 54.222 24.772 2,19

H31 45.883 30.000 1,53

H32 44.667 12.711 3,51

H33 75.582 33.330 2,27

H34 30.982 23.108 1,34

H35 17.872 12.518 1,43

H36 101.403 35.565 2,85

H37 66.799 27.088 2,47

H38 78.483 22.150 3,54

H39 35.754 36.600 0,98

H40 57.007 34.512 1,65

H41 33.342 31.484 1,06

1,18 1,512,19Grupo 2 2,31

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Avaliação do Im

pacte Am

biental de Edifícios H

ospitalares Portugueses

86

Tabela A

.18: Consum

o de água por m2 com

obtenção da “melhor prática”, prática

convencional e curva de consumos (continuação)

Grupos Hospitais Consumo de Água

(m³)

Área Útil (m²)

Consumo de Água

(m³/m²/ano)

Desvio Padrão

MédiaPrática

Convencional (m³/m²/ano)

Melhor Prática

(m³/m²/ano)Gráfico de Distribuição Normal

H42 10.100 5.110 1,98

H43 21.042 6.266 3,36H44 6.428 5.138 1,25H45 5.035 4.435 1,14H46 8.486 7.976 1,06H47 13.837 8.776 1,58H48 7.246 6.427 1,13H49 6.231 3.513 1,77H50 8.528 6.459 1,32H51 7.552 6.573 1,15H52 4.677 3.020 1,55H53 4.768 3.920 1,22H54 4.598 3.839 1,20H55 44.810 7.687 5,83

1,30Grupo 3 1,151,251,82

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Avaliação do Im

pacte Am

biental de Edifícios H

ospitalares Portugueses

87

Tabela A

.19: Consum

o de energia ativa por m2 com

obtenção da “melhor prática”,

prática convencional e curva de consumos

Grupos Hospitais Consumo de

Energia Ativa (kwh)

Área Útil (m²)

Consumo de Energia

(kwh/m²/ano)

Desvio Padrão

MédiaPrática

Convencional (kwh/m²/ano)

Melhor Prática

(kwh/m²/ano) Gráfico de Distribuição Normal

H1 9.979.916 132.850 75,12

H2 22.169.785 127.212 174,27

H3 7.151.217 46.960 152,28

H4 8.397.954 58.851 142,70

H5 7.433.796 48.960 151,83

H6 7.756.900 45.640 169,96

H7 4.895.839 42.385 115,51

H8 8.478.282 71.245 119,00

H9 3.764.805 38.726 97,22

H10 6.583.828 42.689 154,23

H11 10.716.273 53.040 202,04

H12 23.992.535 102.098 235,00

H13 4.424.201 42.321 104,54

H14 12.679.474 43.388 292,23

152,06 116,38Grupo 1 57,72 156,14

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Avaliação do Im

pacte Am

biental de Edifícios H

ospitalares Portugueses

88

Tabela A

.19: Consum

o de energia ativa por m2 com

obtenção da “melhor prática”,

prática convencional e curva de consumos (continuação)

Grupos Hospitais Consumo de

Energia Ativa (kwh)

Área Útil (m²)

Consumo de Energia

(kwh/m²/ano)

Desvio Padrão

MédiaPrática

Convencional (kwh/m²/ano)

Melhor Prática

(kwh/m²/ano) Gráfico de Distribuição Normal

H15 7.567.688 28.281 267,59

H16 5.980.404 29.127 205,32H17 3.649.677 16.020 227,82H18 6.125.242 27.833 220,07H19 58.670 21.000 2,79H20 9.689.873 33.798 286,70H21 2.151.618 16.947 126,96H22 4.079.894 19.638 207,76H23 3.612.723 21.048 171,64H24 1.796.282 17.105 105,02H25 2.556.401 18.498 138,20H26 2.832.473 15.106 187,51H27 1.960.301 11.482 170,73H28 1.757.670 9.468 185,64H29 1.108.605 8.838 125,44H30 3.752.059 24.772 151,46H31 3.820.258 30.000 127,34H32 2.102.563 12.711 165,42H33 4.361.772 33.330 130,87H34 3.066.310 23.108 132,69H35 1.486.737 12.518 118,76H36 6.401.231 35.565 179,99H37 3.750.043 27.088 138,44H38 5.540.450 22.150 250,13H39 2.199.939 36.600 60,11H40 3.081.888 34.512 89,30H41 2.980.546 31.484 94,67

60,82 144,95 125,82Grupo 2

158,09

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Avaliação do Im

pacte Am

biental de Edifícios H

ospitalares Portugueses

89

TabelaA

.19: Consum

o de energia ativa por m2 com

obtenção da “melhor prática”,

prática convencional e curva de consumos (continuação)

Grupos Hospitais Consumo de

Energia Ativa (kwh)

Área Útil (m²)

Consumo de Energia

(kwh/m²/ano)

Desvio Padrão

MédiaPrática

Convencional (kwh/m²/ano)

Melhor Prática

(kwh/m²/ano)Gráfico de Distribuição Normal

H42 826.017 5.110 161,65

H43 1.340.942 6.266 214,00H44 608.025 5.138 118,34H45 364.640 4.435 82,22H46 1.067.462 7.976 133,83H47 1.611.005 8.776 183,57H48 616.487 6.427 95,92H49 307.665 3.513 87,57H50 1.124.690 6.459 174,13H51 779.019 6.573 118,51H52 411.364 3.020 136,22H53 389.221 3.920 99,29H54 868.205 3.839 226,15H55 2.480.250 7.687 322,66

Grupo 3 66,66 135,03 104,05153,86

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Avaliação do Im

pacte Am

biental de Edifícios H

ospitalares Portugueses

90

Tabela A

.20: Consum

o de energia reativa por m2 com

obtenção da “melhor prática”,

prática convencional e curva de consumos

Grupos Hospitais

Consumo de Energia Reativa (kVArh)

Área Útil (m²)

Consumo de Energia

(kVArh/m²/ano)Desvio Padrão Média

Prática Convencional

(kVArh/m²/ano)

Melhor Prática (kVArh/m²/ano)

Gráfico de Distribuição Normal

H18 230.424 27.833 8,28

H20 124.315 33.798 3,68

H21 83.738 16.947 4,94

H22 85.944 19.638 4,38

H23 6.567 21.048 0,31

H24 49.897 17.105 2,92

H25 225.248 18.498 12,18

H26 155.414 15.106 10,29

H27 26.101 11.482 2,27

H28 12.635 9.468 1,33

H29 60.971 8.838 6,90

H32 37.010 12.711 2,91

H33 14.890 33.330 0,45

H34 1.051.405 23.108 45,50

H35 431.596 12.518 34,48

H37 241.336 27.088 8,91

H38 778.275 22.150 35,14

H39 28.671 36.600 0,78

H40 25.745 34.512 0,75

H41 81.571 31.484 2,59

Grupo2 4,03 2,0413,07 9,45

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Avaliação do Im

pacte Am

biental de Edifícios H

ospitalares Portugueses

91

Tabela A

.20: Consum

o de energia reativa por m2 com

obtenção da “melhor prática”,

prática convencional e curva de consumos (continuação)

Grupos Hospitais

Consumo de Energia Reativa (kVArh)

Área Útil (m²)

Consumo de Energia

(kVArh/m²/ano)Desvio Padrão Média

Prática Convencional

(kVArh/m²/ano)

Melhor Prática (kVArh/m²/ano)

Gráfico de Distribuição Normal

H2 524.267 127.212 4,12

H4 1.827.375 58.851 31,05

H5 41.518 48.960 0,85

H6 1.884.505 45.640 41,29

H7 28.149 42.385 0,66

H8 129.251 71.245 1,81

H9 3.994 38.726 0,10

H10 145.830 42.689 3,42

H12 804.788 102.098 7,88

3,42 0,85Grupo 1 15,17 10,13

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Avaliação do Im

pacte Am

biental de Edifícios H

ospitalares Portugueses

92

Tabela A

.20: Consum

o de energia reativa por m2 com

obtenção da “melhor prática”,

prática convencional e curva de consumos (continuação)

Grupos Hospitais

Consumo de Energia Reativa (kVArh)

Área Útil (m²)

Consumo de Energia

(kVArh/m²/ano)Desvio Padrão Média

Prática Convencional

(kVArh/m²/ano)

Melhor Prática (kVArh/m²/ano)

Gráfico de Distribuição Normal

H43 41.044 6.266 6,55

H44 5.963 5.138 1,16

H45 45.586 4.435 10,28

H46 21.041 7.976 2,64

H47 68.418 8.776 7,80

H48 24.799 3.513 7,06

H49 12.818 6.459 1,98

H52 30.009 3.020 9,94

H53 90.425 3.920 23,07

H54 16.319 3.839 4,25

H55 6.761 7.687 0,88

Grupo 3 6,55 2,316,34 6,87

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Avaliação do Im

pacte Am

biental de Edifícios H

ospitalares Portugueses

93

Tabela A

.21: Consum

o de gás por m2 com

obtenção da “melhor prática”, prática

convencional e curva de consumos

Grupos Hospitais Consumo de

Gás (kwh)Área Útil

(m²)

Consumo de Gás

(kwh/m²/ano)

Desvio Padrão

MédiaPrática

Convencional (kwh/m²/ano)

Melhor Prática

(kwh/m²/ano)Gráfico de Distribuição Normal

H1 14.839.966 132.850 111,70

H2 13.195.183 127.212 103,73

H3 22.059.956 46.960 469,76

H4 40.267.302 58.851 684,22

H5 37.106.067 48.960 757,89

H6 6.386.747 45.640 139,94

H7 5.901.614 42.385 139,24

H8 26.230.218 71.245 368,17

H9 6.585.144 38.726 170,04

H10 759.971 42.689 17,80

H11 15.564.413 53.040 293,45

H12 1.839.433 102.098 18,02

H13 5.595.639 42.321 132,22

H14 1.088.103 43.388 25,08

Grupo 1 105,72245,09240,80 139,59

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Avaliação do Im

pacte Am

biental de Edifícios H

ospitalares Portugueses

94

Tabela A

.21: Consum

o de gás por m2 com

obtenção da “melhor prática”, prática

convencional e curva de consumos (continuação)

Grupos Hospitais Consumo de

Gás (kwh)Área Útil

(m²)

Consumo de Gás

(kwh/m²/ano)

Desvio Padrão

MédiaPrática

Convencional (kwh/m²/ano)

Melhor Prática

(kwh/m²/ano)Gráfico de Distribuição Normal

H15 3.882.023 28.281 137,27

H16 7.779.284 29.127 267,08

H17 3.674.413 16.020 229,36

H18 4.216.764 27.833 151,50

H19 5.167.689 21.000 246,08

H20 10.167 33.798 0,30

H21 44.178 16.947 2,61

H22 3.590.834 19.638 182,86

H23 187.926 21.048 8,93

H24 3.193.470 17.105 186,70

H25 2.533.878 18.498 136,98

H26 649.274 15.106 42,98

H27 26.101 11.482 2,27

H28 2.548.984 9.468 269,22

H29 1.679.364 8.838 190,02

H30 5.235.580 24.772 211,35

H31 4.305.833 30.000 143,53

H32 5.840.066 12.711 459,46

H33 7.508.984 33.330 225,29

H34 3.858.123 23.108 166,96

H35 89.923 12.518 7,18

H36 5.007.532 35.565 140,80

H37 4.055.934 27.088 149,73

H38 28.442.333 22.150 1284,08

H39 5.485.021 36.600 149,86

H40 5.489.729 34.512 159,07

H41 4.627.167 31.484 146,97

Grupo 2 137,12196,24240,16 151,50

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Avaliação do Im

pacte Am

biental de Edifícios H

ospitalares Portugueses

95

Tabela A

.21: Consum

o de gás por m2 com

obtenção da “melhor prática”, prática

convencional e curva de consumos (continuação)

Grupos Hospitais Consumo de

Gás (kwh)Área Útil

(m²)

Consumo de Gás

(kwh/m²/ano)

Desvio Padrão

MédiaPrática

Convencional (kwh/m²/ano)

Melhor Prática

(kwh/m²/ano)Gráfico de Distribuição Normal

H42 121.715 5.110 23,82

H43 2.912.352 6.266 464,79H44 897.373 5.138 174,65H45 56.993 4.435 12,85H46 1.294.680 7.976 162,32H47 2.051.726 8.776 233,79H48 521.186 6.427 81,09H49 456.954 3.513 130,06H50 1.632.594 6.459 252,77H51 221.406 6.573 33,68H52 21.971 3.020 7,28H53 72.293 3.920 18,44H54 1.037.919 3.839 270,36H55 345.835 7.687 44,99

Grupo 3 136,49 26,28133,44 105,58

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Avaliação do Im

pacte Am

biental de Edifícios H

ospitalares Portugueses

96 T

abela A.22: P

rodução de resíduos por m2 com

obtenção da “melhor prática”, prática

convencional e curva de consumos

Grupos Hospitais Produção de

ResíduosÁrea Útil

(m²)

Produção de Resíduos

(kg/m²/ano)

Desvio Padrão

MédiaPrática

Convencional (kg/m²/ano)

Melhor Prática

(kg/m²/ano)Gráfico de Distribuição Normal

H1 414.059 132.850 3,12

H2 2.144.000 127.212 16,85

H3 258.800 46.960 5,51

H4 771.887 58.851 13,12

H5 577.489 48.960 11,80

H6 588.664 45.640 12,90

H7 724.833 42.385 17,10

H8 631.224 71.245 8,86

H9 187.178 38.726 4,83

H10 482.780 42.689 11,31

H11 1.082.600 53.040 20,41

H12 2.523.500 102.098 24,72

H13 119.158 42.321 2,82

H14 605.030 43.388 13,94

6,35Grupo 1 12,356,53 11,95

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Avaliação do Im

pacte Am

biental de Edifícios H

ospitalares Portugueses

97

Tabela A

.22: Produção de resíduos por m

2 com obtenção da “m

elhor prática”; prática convencional e curva de consum

os (continuação)

Grupos Hospitais Produção de

ResíduosÁrea Útil

(m²)

Produção de Resíduos por (kg/m²/ano)

Desvio Padrão

MédiaPrática

Convencional (kg/m²/ano)

Melhor Prática

(kg/m²/ano) Gráfico de Distribuição Normal

H15 957.677 28.281 33,86

H16 486.870 29.127 16,72

H17 88.090 16.020 5,50

H18 434.331 27.833 15,60

H19 66.800 21.000 3,18

H20 1.490.000 33.798 44,09

H21 194.518 16.947 11,48

H22 915.616 19.638 46,63

H24 96.580 17.105 5,65

H25 216.000 18.498 11,68

H27 1.150.000 11.482 100,16

H28 33.707 9.468 3,56

H29 26.110 8.838 2,95

H30 163.920 24.772 6,62

H31 463.587 30.000 15,45

H32 334.370 12.711 26,31

H33 221.972 33.330 6,66

H34 100.450 23.108 4,35

H35 127.780 12.518 10,21

H36 303.000 35.565 8,52

H37 258.170 27.088 9,53

H38 785.380 22.150 35,46

H39 170.000 36.600 4,64

H40 73.000 34.512 2,12

H41 107.000 31.484 3,40

4,64Grupo 2 9,0321,64 17,37

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Avaliação do Im

pacte Am

biental de Edifícios H

ospitalares Portugueses

98 T

abela A.22: P

rodução de resíduos por m2 com

obtenção da “melhor prática”, prática

convencional e curva de consumos (continuação)

Grupos Hospitais Produção de

Resíduos (kg)

Área Útil (m²)

Produção de Resíduos

(kg/m²/ano)

Desvio Padrão

MédiaPrática

Convencional (kg/m²/ano)

Melhor Prática

(kg/m²/ano)Gráfico de Distribuição Normal

H43 16.976 6.266 2,71

H44 250.389 5.138 48,73

H47 34.270 8.776 3,90

H50 94.889 6.459 14,69

H52 15.310 3.020 5,07

H53 18.400 3.920 4,69

H55 73.540 7.687 9,57

5,07 4,30Grupo 3 16,39 12,77

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

99

Tabela A.23: Impacte do consumo de água ADP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Água (ks Sb eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Água (ks Sb eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 1,31E-09 132.850 9,87E-15

2,56E-14 2,18E-14

H2 3,73E-09 127.212 2,93E-14

H3 1,17E-09 46.960 2,49E-14

H4 1,60E-09 58.851 2,72E-14

H5 1,09E-09 48.960 2,22E-14

H6 1,23E-09 45.640 2,69E-14

H7 1,16E-09 42.385 2,74E-14

H8 3,69E-09 71.245 5,18E-14

H9 8,37E-10 38.726 2,16E-14

H10 1,03E-09 42.689 2,41E-14

H11 2,26E-10 53.040 4,26E-15

H12 2,68E-09 102.098 2,63E-14

H13 7,38E-10 42.321 1,74E-14

H14 1,30E-09 43.388 2,99E-14

Grupo 2

H15 7,91E-10 28.281 2,80E-14

2,95E-14 2,01E-14

H16 8,58E-10 29.127 2,95E-14

H17 5,61E-10 16.020 3,50E-14

H18 8,23E-10 27.833 2,96E-14

H19 4,22E-10 21.000 2,01E-14

H20 3,01E-09 33.798 8,91E-14

H21 6,41E-10 16.947 3,78E-14

H22 5,94E-10 19.638 3,02E-14

H23 4,13E-10 21.048 1,96E-14

H24 3,44E-10 17.105 2,01E-14

H25 3,11E-10 18.498 1,68E-14

H26 7,52E-10 15.106 4,98E-14

H27 4,04E-10 11.482 3,52E-14

H28 4,19E-10 9.468 4,43E-14

H29 1,80E-10 8.838 2,04E-14

H30 7,21E-10 24.772 2,91E-14

H31 6,10E-10 30.000 2,03E-14

H32 5,94E-10 12.711 4,67E-14

H33 1,01E-09 33.330 3,03E-14

H34 4,12E-10 23.108 1,78E-14

H35 2,38E-10 12.518 1,90E-14

H36 1,35E-09 35.565 3,80E-14

H37 8,88E-10 27.088 3,28E-14

H38 1,04E-09 22.150 4,70E-14

H39 4,76E-10 36.600 1,30E-14

H40 7,58E-10 34.512 2,20E-14

H41 4,43E-10 31.484 1,41E-14

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

100

Tabela A.23: Impacte do consumo de água ADP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Água (ks Sb eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Água (ks Sb eq)/ m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 1,34E-10 5.110 2,62E-14

1,71E-14 1,56E-14

H43 2,80E-10 6.524 4,29E-14

H44 8,55E-11 5.138 1,66E-14

H45 6,70E-11 4.435 1,51E-14

H46 1,13E-10 7.976 1,42E-14

H47 1,84E-10 8.776 2,10E-14

H48 9,64E-11 6.427 1,50E-14

H49 8,29E-11 3.513 2,36E-14

H50 1,13E-10 6.459 1,75E-14

H51 1,00E-10 6.459 1,55E-14

H52 6,22E-11 3.020 2,06E-14

H53 6,34E-11 3.920 1,62E-14

H54 6,12E-11 3.839 1,59E-14

H55 5,96E-10 7.687 7,75E-14

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

101

Tabela A.24: Impacte do consumo de água AP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Água (Kg SO2 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Água

(Kg SO2 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 4,24E-10 132.850 3,19E-15

8,27E-15 7,04E-15

H2 1,20E-09 127.212 9,43E-15

H3 3,78E-10 46.960 8,05E-15

H4 5,17E-10 58.851 8,78E-15

H5 3,51E-10 48.960 7,17E-15

H6 3,96E-10 45.640 8,68E-15

H7 3,76E-10 42.385 8,87E-15

H8 1,19E-09 71.245 1,67E-14

H9 2,71E-10 38.726 7,00E-15

H10 3,32E-10 42.689 7,78E-15

H11 7,31E-11 53.040 1,38E-15

H12 8,67E-10 102.098 8,49E-15

H13 2,39E-10 42.321 5,65E-15

H14 4,20E-10 43.388 9,68E-15

Grupo 2

H15 2,56E-10 28.281 9,05E-15

9,41E-15 6,50E-15

H16 2,37E-10 29.127 8,14E-15

H17 1,81E-10 16.020 1,13E-14

H18 2,66E-10 27.833 9,56E-15

H19 1,37E-10 21.000 6,50E-15

H20 9,73E-10 33.798 2,88E-14

H21 2,07E-10 16.947 1,22E-14

H22 1,92E-10 19.638 9,78E-15

H23 1,34E-10 21.048 6,37E-15

H24 1,11E-10 17.105 6,51E-15

H25 1,01E-10 18.498 5,46E-15

H26 2,43E-10 15.106 1,61E-14

H27 1,31E-10 11.482 1,14E-14

H28 1,35E-10 9.468 1,43E-14

H29 5,81E-11 8.838 6,57E-15

H30 2,33E-10 24.772 9,41E-15

H31 1,97E-10 30.000 6,57E-15

H32 1,92E-10 12.711 1,51E-14

H33 3,25E-10 33.330 9,75E-15

H34 1,33E-10 23.108 5,76E-15

H35 7,68E-11 12.518 6,13E-15

H36 4,36E-10 35.565 1,23E-14

H37 2,87E-10 27.088 1,06E-14

H38 3,37E-10 22.150 1,52E-14

H39 1,54E-10 36.600 4,21E-15

H40 2,45E-10 34.512 7,10E-15 H41 1,43E-10 31.484 4,54E-15

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

102

Tabela A.24: Impacte do consumo de água AP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Água (Kg SO2 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Água

(Kg SO2 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 4,34E-11 5.110 8,49E-15

5,53E-15 5,06E-15

H43 9,05E-11 6.524 1,39E-14

H44 2,76E-11 5.138 5,37E-15

H45 2,17E-11 4.435 4,89E-15

H46 3,65E-11 7.976 4,58E-15

H47 5,95E-11 8.776 6,78E-15

H48 3,12E-11 6.427 4,85E-15

H49 2,68E-11 3.513 7,63E-15

H50 3,67E-11 6.459 5,68E-15

H51 3,25E-11 6.459 5,03E-15

H52 2,01E-11 3.020 6,66E-15

H53 2,05E-11 3.920 5,23E-15

H54 1,98E-11 3.839 5,16E-15

H55 1,93E-10 7.687 2,51E-14

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

103

Tabela A.25: Impacte do consumo de água EP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Água (Kg PO4 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Água

(Kg PO4 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 6,48E-10 132.850 4,88E-15

1,27E-14 1,08E-14

H2 1,84E-09 127.212 1,45E-14

H3 5,78E-10 46.960 1,23E-14

H4 7,90E-10 58.851 1,34E-14

H5 5,36E-10 48.960 1,09E-14

H6 6,05E-10 45.640 1,33E-14

H7 5,74E-10 42.385 1,35E-14

H8 1,82E-09 71.245 2,55E-14

H9 4,14E-10 38.726 1,07E-14

H10 5,07E-10 42.689 1,19E-14

H11 1,12E-10 53.040 2,11E-15

H12 1,33E-09 102.098 1,30E-14

H13 3,65E-10 42.321 8,62E-15

H14 6,42E-10 43.388 1,48E-14

Grupo 2

H15 3,91E-10 28.281 1,38E-14

1,44E-14 9,94E-15

H16 3,62E-10 29.127 1,24E-14

H17 2,77E-10 16.020 1,73E-14

H18 4,07E-10 27.833 1,46E-14

H19 2,09E-10 21.000 9,93E-15

H20 1,49E-09 33.798 4,40E-14

H21 3,17E-10 16.947 1,87E-14

H22 2,93E-10 19.638 1,49E-14

H23 2,04E-10 21.048 9,69E-15

H24 1,70E-10 17.105 9,94E-15

H25 1,54E-10 18.498 8,30E-15

H26 3,72E-10 15.106 2,46E-14

H27 2,00E-10 11.482 1,74E-14

H28 2,07E-10 9.468 2,18E-14

H29 8,88E-11 8.838 1,01E-14

H30 3,56E-10 24.772 1,44E-14

H31 3,01E-10 30.000 1,00E-14

H32 2,93E-10 12.711 2,31E-14

H33 4,97E-10 33.330 1,49E-14

H34 2,04E-10 23.108 8,81E-15

H35 1,17E-10 12.518 9,38E-15

H36 6,66E-10 35.565 1,87E-14

H37 4,39E-10 27.088 1,62E-14

H38 5,16E-10 22.150 2,33E-14

H39 2,35E-10 36.600 6,42E-15

H40 3,75E-10 34.512 1,09E-14 H41 2,19E-10 31.484 6,96E-15

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

104

Tabela A.25: Impacte do consumo de água EP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Água (Kg PO4 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Água

(Kg PO4 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 6,64E-11 5.110 1,30E-14

8,44E-14 7,73E-15

H43 1,38E-10 6.524 2,12E-14

H44 4,22E-11 5.138 8,21E-15

H45 3,31E-11 4.435 7,46E-15

H46 5,58E-11 7.976 7,00E-15

H47 9,09E-11 8.776 1,04E-14

H48 4,76E-11 6.427 7,41E-15

H49 4,09E-11 3.513 1,16E-14

H50 5,60E-11 6.459 8,67E-15

H51 4,96E-11 6.459 7,68E-15

H52 3,07E-11 3.020 1,02E-14

H53 3,13E-11 3.920 7,98E-15

H54 3,02E-11 3.839 7,87E-15

H55 2,94E-10 7.687 3,82E-14

Page 125: Marta Teresa da Cunha Pereira Avaliação do Impacte ... · ambiental, etc.. Com a presente dissertação efetuou-se a análise de impacte ambiental destes edifícios através do

Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

105

Tabela A.26: Impacte do consumo de água GWP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Água (Kg CO2 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Água

(Kg CO2 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 7,09E-10 132.850 5,34E-15

1,38E-14 1,18E-14

H2 2,01E-09 127.212 1,58E-14

H3 6,32E-10 46.960 1,35E-14

H4 8,65E-10 58.851 1,47E-14

H5 5,87E-10 48.960 1,20E-14

H6 6,62E-10 45.640 1,45E-14

H7 6,28E-10 42.385 1,48E-14

H8 2,00E-09 71.245 2,81E-14

H9 4,53E-10 38.726 1,17E-14

H10 5,55E-10 42.689 1,30E-14

H11 1,22E-10 53.040 2,30E-15

H12 1,45E-09 102.098 1,42E-14

H13 3,99E-10 42.321 9,43E-15

H14 7,02E-10 43.388 1,62E-14

Grupo 2

H15 4,28E-10 28.281 1,51E-14

1,59E-14 1,09E-14

H16 4,64E-10 29.127 1,59E-14

H17 3,03E-10 16.020 1,89E-14

H18 4,45E-10 27.833 1,60E-14

H19 2,28E-10 21.000 1,09E-14

H20 1,63E-09 33.798 4,82E-14

H21 3,47E-10 16.947 2,05E-14

H22 3,21E-10 19.638 1,63E-14

H23 2,23E-10 21.048 1,06E-14

H24 1,86E-10 17.105 1,09E-14

H25 1,68E-10 18.498 9,08E-15

H26 4,07E-10 15.106 2,69E-14

H27 2,18E-10 11.482 1,90E-14

H28 2,26E-10 9.468 2,39E-14

H29 9,72E-11 8.838 1,10E-14

H30 3,90E-10 24.772 1,57E-14

H31 3,30E-10 30.000 1,10E-14

H32 3,21E-10 12.711 2,53E-14

H33 5,43E-10 33.330 1,63E-14

H34 2,23E-10 23.108 9,65E-15

H35 1,28E-10 12.518 1,02E-14

H36 7,29E-10 35.565 2,05E-14

H37 4,80E-10 27.088 1,77E-14

H38 5,64E-10 22.150 2,55E-14

H39 2,57E-10 36.600 7,02E-15

H40 4,10E-10 34.512 1,19E-14

H41 2,40E-10 31.484 7,62E-15

Page 126: Marta Teresa da Cunha Pereira Avaliação do Impacte ... · ambiental, etc.. Com a presente dissertação efetuou-se a análise de impacte ambiental destes edifícios através do

Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

106

Tabela A.26: Impacte do consumo de água GWP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Água (Kg CO2 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Água (Kg CO2 eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 7,26E-11 5.110 1,42E-14

9,24E-15 8,46E-15

H43 1,51E-10 6.524 2,31E-14

H44 4,62E-11 5.138 8,99E-15

H45 3,62E-11 4.435 8,16E-15

H46 6,10E-11 7.976 7,65E-15

H47 9,95E-11 8.776 1,13E-14

H48 5,21E-11 6.427 8,11E-15

H49 4,48E-11 3.513 1,28E-14

H50 6,13E-11 6.459 9,49E-15

H51 5,43E-11 6.459 8,41E-15

H52 3,36E-11 3.020 1,11E-14

H53 3,43E-11 3.920 8,75E-15

H54 3,31E-11 3.839 8,62E-15

H55 3,22E-10 7.687 4,19E-14

Page 127: Marta Teresa da Cunha Pereira Avaliação do Impacte ... · ambiental, etc.. Com a presente dissertação efetuou-se a análise de impacte ambiental destes edifícios através do

Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

107

Tabela A.27: Impacte do consumo de água ODP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Água (Kg CFC-11 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Água

(Kg CFC-11 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 1,29E-12 132.850 9,71E-18

2,52E-17 2,14E-17

H2 3,67E-12 127.212 2,88E-17

H3 1,15E-12 46.960 2,45E-17

H4 1,58E-12 58.851 2,68E-17

H5 1,07E-12 48.960 2,19E-17

H6 1,21E-12 45.640 2,65E-17

H7 1,14E-12 42.385 2,69E-17

H8 3,64E-12 71.245 5,11E-17

H9 8,25E-13 38.726 2,13E-17

H10 1,01E-12 42.689 2,37E-17

H11 2,23E-13 53.040 4,20E-18

H12 2,64E-12 102.098 2,59E-17

H13 7,27E-13 42.321 1,72E-17

H14 1,28E-12 43.388 2,95E-17

Grupo 2

H15 7,79E-13 28.281 2,75E-17

2,90E-17 1,98E-17

H16 8,45E-13 29.127 2,90E-17

H17 5,52E-13 16.020 3,45E-17

H18 8,11E-13 27.833 2,91E-17

H19 4,16E-13 21.000 1,98E-17

H20 2,96E-12 33.798 8,76E-17

H21 6,32E-13 16.947 3,73E-17

H22 5,85E-13 19.638 2,98E-17

H23 4,07E-13 21.048 1,93E-17

H24 3,39E-13 17.105 1,98E-17

H25 3,06E-13 18.498 1,65E-17

H26 7,41E-13 15.106 4,91E-17

H27 3,98E-13 11.482 3,47E-17

H28 4,12E-13 9.468 4,35E-17

H29 1,77E-13 8.838 2,00E-17

H30 7,10E-13 24.772 2,87E-17

H31 6,01E-13 30.000 2,00E-17

H32 5,85E-13 12.711 4,60E-17

H33 9,90E-13 33.330 2,97E-17

H34 4,06E-13 23.108 1,76E-17

H35 2,34E-13 12.518 1,87E-17

H36 1,33E-12 35.565 3,74E-17

H37 8,75E-13 27.088 3,23E-17

H38 1,03E-12 22.150 4,65E-17

H39 4,68E-13 36.600 1,28E-17

H40 7,47E-13 34.512 2,16E-17 H41 4,37E-13 31.484 1,39E-17

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

108

Tabela A.27: Impacte do consumo de água ODP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Água (Kg CFC-11 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de

Água (Kg CFC-11

eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 1,32E-13 5.110 2,58E-17

1,67E-17 1,54E-17

H43 2,76E-13 6.524 4,23E-17

H44 8,42E-14 5.138 1,64E-17

H45 6,60E-14 4.435 1,49E-17

H46 1,11E-13 7.976 1,39E-17

H47 1,81E-13 8.776 2,06E-17

H48 9,49E-14 6.427 1,48E-17

H49 8,16E-14 3.513 2,32E-17

H50 1,12E-13 6.459 1,73E-17

H51 9,89E-14 6.459 1,53E-17

H52 6,13E-14 3.020 2,03E-17

H53 6,25E-14 3.920 1,59E-17

H54 6,02E-14 3.839 1,57E-17

H55 5,87E-13 7.687 7,64E-17

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

109

Tabela A.28: Impacte do consumo de água POCP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Água (Kg C2H4 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Água

(Kg C2H4 eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 9,20E-11 132.850 6,93E-16

1,79E-15 1,53E-15

H2 2,61E-10 127.212 2,05E-15

H3 8,20E-11 46.960 1,75E-15

H4 1,12E-10 58.851 1,90E-15

H5 7,61E-11 48.960 1,55E-15

H6 8,60E-11 45.640 1,88E-15

H7 8,15E-11 42.385 1,92E-15

H8 2,59E-10 71.245 3,64E-15

H9 5,87E-11 38.726 1,52E-15

H10 7,20E-11 42.689 1,69E-15

H11 1,59E-11 53.040 3,00E-16

H12 1,88E-10 102.098 1,84E-15

H13 5,18E-11 42.321 1,22E-15

H14 9,11E-11 43.388 2,10E-15

Grupo 2

H15 5,55E-11 28.281 1,96E-15

2,04E-15 1,41E-15

H16 5,14E-11 29.127 1,76E-15

H17 3,93E-11 16.020 2,46E-15

H18 5,78E-11 27.833 2,08E-15

H19 2,96E-11 21.000 1,41E-15

H20 2,11E-10 33.798 6,25E-15

H21 4,50E-11 16.947 2,65E-15

H22 4,17E-11 19.638 2,12E-15

H23 2,90E-11 21.048 1,38E-15

H24 2,41E-11 17.105 1,41E-15

H25 2,18E-11 18.498 1,18E-15

H26 5,28E-11 15.106 3,49E-15

H27 2,83E-11 11.482 2,47E-15

H28 2,94E-11 9.468 3,10E-15

H29 1,26E-11 8.838 1,43E-15

H30 5,06E-11 24.772 2,04E-15

H31 4,28E-11 30.000 1,43E-15

H32 4,17E-11 12.711 3,28E-15

H33 7,05E-11 33.330 2,12E-15

H34 2,89E-11 23.108 1,25E-15

H35 1,67E-11 12.518 1,33E-15

H36 9,46E-11 35.565 2,66E-15

H37 6,23E-11 27.088 2,30E-15

H38 7,32E-11 22.150 3,31E-15

H39 3,34E-11 36.600 9,11E-16

H40 5,32E-11 34.512 1,54E-15

H41 3,11E-11 31.484 9,88E-16

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

110

Tabela A.28: Impacte do consumo de água POCP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Água (Kg C2H4 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Água

(Kg C2H4 eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 9,42E-12 5.110 1,84E-15

1,20E-15 1,10E-15

H43 1,96E-11 6.524 3,00E-15

H44 6,00E-12 5.138 1,17E-15

H45 4,70E-12 4.435 1,06E-15

H46 7,92E-12 7.976 9,93E-16

H47 1,29E-11 8.776 1,47E-15

H48 6,76E-12 6.427 1,05E-15

H49 5,81E-12 3.513 1,65E-15

H50 7,96E-12 6.459 1,23E-15

H51 7,05E-12 6.459 1,09E-15

H52 4,36E-12 3.020 1,44E-15

H53 4,45E-12 3.920 1,14E-15

H54 4,29E-12 3.839 1,12E-15

H55 4,18E-11 7.687 5,44E-15

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

111

Tabela A.29: Impacte do consumo de água ENR, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de Água (MJ eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de

Água (MJ eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 5,46E+05 132.850 4,11E+00

1,07E+01 9,07E+00

H2 1,55E+06 127.212 1,22E+01

H3 4,87E+05 46.960 1,04E+01

H4 6,66E+05 58.851 1,13E+01

H5 4,52E+05 48.960 9,23E+00

H6 5,10E+05 45.640 1,12E+01

H7 4,84E+05 42.385 1,14E+01

H8 1,54E+06 71.245 2,16E+01

H9 3,49E+05 38.726 9,01E+00

H10 4,28E+05 42.689 1,00E+01

H11 9,42E+04 53.040 1,78E+00

H12 1,12E+06 102.098 1,10E+01

H13 3,07E+05 42.321 7,25E+00

H14 5,41E+05 43.388 1,25E+01

Grupo 2

H15 3,30E+05 28.281 1,17E+01

1,21E+01 8,38E+00

H16 3,05E+05 29.127 1,05E+01

H17 2,34E+05 16.020 1,46E+01

H18 3,43E+05 27.833 1,23E+01

H19 1,76E+05 21.000 8,37E+00

H20 1,25E+06 33.798 3,70E+01

H21 2,67E+05 16.947 1,58E+01

H22 2,47E+05 19.638 1,26E+01

H23 1,72E+05 21.048 8,17E+00

H24 1,43E+05 17.105 8,38E+00

H25 1,30E+05 18.498 7,03E+00

H26 3,13E+05 15.106 2,07E+01

H27 1,68E+05 11.482 1,46E+01

H28 1,74E+05 9.468 1,84E+01

H29 7,49E+04 8.838 8,47E+00

H30 3,00E+05 24.772 1,21E+01

H31 2,54E+05 30.000 8,47E+00

H32 2,47E+05 12.711 1,94E+01

H33 4,19E+05 33.330 1,26E+01

H34 1,72E+05 23.108 7,44E+00

H35 9,90E+04 12.518 7,91E+00

H36 5,62E+05 35.565 1,58E+01

H37 3,70E+05 27.088 1,37E+01

H38 4,35E+05 22.150 1,96E+01

H39 1,98E+05 36.600 5,41E+00

H40 3,16E+05 34.512 9,16E+00

H41 1,85E+05 31.484 5,88E+00

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

112

Tabela A.29: Impacte do consumo de água ENR, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Água (MJ eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de

Água (MJ eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 5,60E+04 5.110 1,10E+01

7,12E+00 6,51E+00

H43 1,17E+05 6.524 1,79E+01

H44 3,56E+04 5.138 6,93E+00

H45 2,79E+04 4.435 6,29E+00

H46 4,70E+04 7.976 5,89E+00

H47 7,67E+04 8.776 8,74E+00

H48 4,01E+04 6.427 6,24E+00

H49 3,45E+04 3.513 9,82E+00

H50 4,72E+04 6.459 7,31E+00

H51 4,18E+04 6.459 6,47E+00

H52 2,59E+04 3.020 8,58E+00

H53 2,64E+04 3.920 6,73E+00

H54 2,55E+04 3.839 6,64E+00

H55 2,48E+05 7.687 3,23E+01

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

113

Tabela A.30: Impacte do consumo de água ER, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Água (MJ eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de

Água (MJ eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 6,14E+04 132.850 4,62E-01

1,20E+00 1,02E+00

H2 1,74E+05 127.212 1,37E+00

H3 5,47E+04 46.960 1,16E+00

H4 7,49E+04 58.851 1,27E+00

H5 5,08E+04 48.960 1,04E+00

H6 5,73E+04 45.640 1,26E+00

H7 5,44E+04 42.385 1,28E+00

H8 1,73E+05 71.245 2,43E+00

H9 3,92E+04 38.726 1,01E+00

H10 4,81E+04 42.689 1,13E+00

H11 1,06E+04 53.040 2,00E-01

H12 1,26E+05 102.098 1,23E+00

H13 3,45E+04 42.321 8,15E-01

H14 6,08E+04 43.388 1,40E+00

Grupo 2

H15 3,70E+04 28.281 1,31E+00

1,36E+00 9,41E-01

H16 3,43E+04 29.127 1,18E+00

H17 2,62E+04 16.020 1,64E+00

H18 3,85E+04 27.833 1,38E+00

H19 1,98E+04 21.000 9,41E-01

H20 1,41E+05 33.798 4,17E+00

H21 3,00E+04 16.947 1,77E+00

H22 2,78E+04 19.638 1,42E+00

H23 1,93E+04 21.048 9,17E-01

H24 1,61E+04 17.105 9,42E-01

H25 1,46E+04 18.498 7,89E-01

H26 3,52E+04 15.106 2,33E+00

H27 1,89E+04 11.482 1,65E+00

H28 1,92E+04 9.468 2,03E+00

H29 8,42E+03 8.838 9,53E-01

H30 3,37E+04 24.772 1,36E+00

H31 2,86E+04 30.000 9,53E-01

H32 2,78E+04 12.711 2,19E+00

H33 4,70E+04 33.330 1,41E+00

H34 1,93E+04 23.108 8,35E-01

H35 1,11E+04 12.518 8,87E-01

H36 6,31E+04 35.565 1,77E+00

H37 4,16E+04 27.088 1,54E+00

H38 4,88E+04 22.150 2,20E+00

H39 2,23E+04 36.600 6,09E-01

H40 3,55E+04 34.512 1,03E+00 H41 2,08E+04 31.484 6,61E-01

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

114

Tabela A.30: Impacte do consumo de água ER, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Água (MJ eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de

Água (MJ eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 6,29E+03 5.110 1,23E+00

8,00E-01 7,32E-01

H43 1,31E+04 6.524 2,01E+00

H44 4,00E+03 5.138 7,79E-01

H45 3,13E+03 4.435 7,06E-01

H46 5,28E+03 7.976 6,62E-01

H47 8,61E+03 8.776 9,81E-01

H48 4,51E+03 6.427 7,02E-01

H49 3,88E+03 3.513 1,10E+00

H50 5,31E+03 6.459 8,22E-01

H51 4,70E+03 6.459 7,28E-01

H52 2,91E+03 3.020 9,64E-01

H53 2,97E+03 3.920 7,58E-01

H54 2,86E+03 3.839 7,45E-01

H55 2,79E+04 7.687 3,63E+00

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

115

Tabela A.31: Impacte do consumo de energia ativa ADP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Energia Ativa

(ks Sb eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de

Energia Ativa (ks Sb eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 2,91E-07 132.850 2,19E-12

4,43E-12 3,40E-12

H2 6,47E-07 127.212 5,09E-12

H3 2,09E-07 46.960 4,45E-12

H4 2,45E-07 58.851 4,16E-12

H5 2,16E-07 48.960 4,41E-12

H6 2,27E-07 45.640 4,97E-12

H7 1,43E-07 42.385 3,37E-12

H8 2,48E-07 71.245 3,48E-12

H9 1,10E-07 38.726 2,84E-12

H10 1,92E-07 42.689 4,50E-12

H11 3,13E-07 53.040 5,90E-12

H12 7,01E-07 102.098 6,87E-12

H13 1,29E-07 42.321 3,05E-12

H14 3,70E-07 43.388 8,53E-12

Grupo 2

H15 2,21E-07 28.281 7,81E-12

4,44E-12 3,69E-12

H16 1,75E-07 29.127 6,01E-12

H17 1,07E-07 16.020 6,68E-12

H18 1,79E-07 27.833 6,43E-12

H19 6,04E-08 21.000 2,88E-12

H20 2,83E-07 33.798 8,37E-12

H21 6,28E-08 16.947 3,71E-12

H22 1,19E-07 19.638 6,06E-12

H23 1,05E-07 21.048 4,99E-12

H24 5,25E-08 17.105 3,07E-12

H25 7,46E-08 18.498 4,03E-12

H26 8,27E-08 15.106 5,47E-12

H27 5,72E-08 11.482 4,98E-12

H28 5,13E-08 9.468 5,42E-12

H29 3,24E-08 8.838 3,67E-12

H30 1,10E-07 24.772 4,44E-12

H31 1,12E-07 30.000 3,73E-12

H32 6,14E-08 12.711 4,83E-12

H33 1,27E-07 33.330 3,81E-12

H34 8,95E-08 23.108 3,87E-12

H35 4,34E-08 12.518 3,47E-12

H36 1,87E-07 35.565 5,26E-12

H37 1,10E-07 27.088 4,06E-12

H38 1,62E-07 22.150 7,31E-12

H39 6,42E-08 36.600 1,75E-12

H40 9,00E-08 34.512 2,61E-12

H41 8,70E-08 31.484 2,76E-12

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

116

Tabela A.31: Impacte do consumo de energia ativa ADP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo

de Energia Ativa

(ks Sb eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Energia

Ativa (ks Sb eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 2,41E-08 5.110 4,72E-12

3,94E-12 3,05E-12

H43 3,92E-08 6.524 6,01E-12

H44 1,78E-08 5.138 3,46E-12

H45 1,06E-08 4.435 2,39E-12

H46 3,12E-08 7.976 3,91E-12

H47 4,70E-08 8.776 5,36E-12

H48 1,80E-08 6.427 2,80E-12

H49 8,98E-09 3.513 2,56E-12

H50 3,28E-08 6.459 5,08E-12

H51 2,27E-08 6.459 3,51E-12

H52 1,20E-08 3.020 3,97E-12

H53 1,14E-08 3.920 2,91E-12

H54 2,54E-08 3.839 6,62E-12

H55 7,24E-08 7.687 9,42E-12

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

117

Tabela A.32: Impacte do consumo de energia ativa AP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Energia Ativa

(Kg SO2 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Energia Ativa

(Kg SO2 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 1,71E-07 132.850 1,29E-12

2,59E-12 1,99E-12

H2 3,79E-07 127.212 2,98E-12

H3 1,22E-07 46.960 2,60E-12

H4 1,44E-07 58.851 2,45E-12

H5 1,26E-07 48.960 2,57E-12

H6 1,33E-07 45.640 2,91E-12

H7 8,37E-08 42.385 1,97E-12

H8 1,45E-07 71.245 2,04E-12

H9 6,44E-08 38.726 1,66E-12

H10 1,13E-07 42.689 2,65E-12

H11 1,83E-07 53.040 3,45E-12

H12 4,10E-07 102.098 4,02E-12

H13 7,57E-08 42.321 1,79E-12

H14 2,17E-07 43.388 5,00E-12

Grupo 2

H15 1,29E-07 28.281 4,56E-12

2,59E-12 2,16E-12

H16 1,02E-07 29.127 3,50E-12

H17 6,24E-08 16.020 3,90E-12

H18 1,05E-07 27.833 3,77E-12

H19 3,54E-08 21.000 1,69E-12

H20 1,66E-07 33.798 4,91E-12

H21 3,68E-08 16.947 2,17E-12

H22 6,98E-08 19.638 3,55E-12

H23 6,18E-08 21.048 2,94E-12

H24 3,07E-08 17.105 1,79E-12

H25 4,37E-08 18.498 2,36E-12

H26 4,84E-08 15.106 3,20E-12

H27 3,35E-08 11.482 2,92E-12

H28 3,01E-08 9.468 3,18E-12

H29 1,90E-08 8.838 2,15E-12

H30 6,42E-08 24.772 2,59E-12

H31 6,53E-08 30.000 2,18E-12

H32 3,60E-08 12.711 2,83E-12

H33 7,46E-08 33.330 2,24E-12

H34 5,24E-08 23.108 2,27E-12

H35 2,54E-08 12.518 2,03E-12

H36 1,09E-07 35.565 3,06E-12

H37 6,41E-08 27.088 2,37E-12

H38 9,47E-08 22.150 4,28E-12

H39 3,76E-08 36.600 1,03E-12

H40 5,27E-08 34.512 1,53E-12

H41 5,10E-08 31.484 1,62E-12

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

118

Tabela A.32: Impacte do consumo de energia ativa AP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Energia Ativa

(Kg SO2 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de

Energia Ativa (Kg SO2 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 1,41E-08 5.110 2,76E-12

2,31E-12 1,77E-12

H43 2,29E-08 6.524 3,51E-12

H44 1,04E-08 5.138 2,02E-12

H45 6,24E-09 4.435 1,41E-12

H46 1,83E-08 7.976 2,29E-12

H47 2,75E-08 8.776 3,13E-12

H48 1,05E-08 6.427 1,63E-12

H49 5,26E-09 3.513 1,50E-12

H50 1,92E-08 6.459 2,97E-12

H51 1,33E-08 6.459 2,06E-12

H52 7,03E-09 3.020 2,33E-12

H53 6,60E-09 3.920 1,68E-12

H54 1,48E-08 3.839 3,86E-12

H55 4,24E-08 7.687 5,52E-12

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

119

Tabela A.33: Impacte do consumo de energia ativa EP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo

de Energia Ativa

(Kg PO4 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Energia Ativa

(Kg PO4 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 7,25E-08 132.850 5,46E-13

1,10E-12 8,44E-13

H2 1,61E-07 127.212 1,27E-12

H3 5,19E-08 46.960 1,11E-12

H4 6,10E-08 58.851 1,04E-12

H5 5,37E-08 48.960 1,10E-12

H6 5,62E-08 45.640 1,23E-12

H7 3,55E-08 42.385 8,38E-13

H8 6,16E-08 71.245 8,65E-13

H9 2,73E-08 38.726 7,05E-13

H10 4,78E-08 42.689 1,12E-12

H11 7,78E-08 53.040 1,47E-12

H12 1,74E-07 102.098 1,70E-12

H13 3,21E-08 42.321 7,58E-13

H14 9,21E-08 43.388 2,12E-12

Grupo 2

H15 5,49E-08 28.281 1,94E-12

1,10E-12 9,16E-13

H16 4,34E-08 29.127 1,49E-12

H17 2,65E-08 16.020 1,65E-12

H18 4,45E-08 27.833 1,60E-12

H19 1,50E-08 21.000 7,14E-13

H20 7,03E-08 33.798 2,08E-12

H21 1,56E-08 16.947 9,21E-13

H22 2,96E-08 19.638 1,51E-12

H23 2,62E-08 21.048 1,24E-12

H24 1,30E-08 17.105 7,60E-13

H25 1,86E-08 18.498 1,01E-12

H26 2,06E-08 15.106 1,36E-12

H27 1,42E-08 11.482 1,24E-12

H28 1,28E-08 9.468 1,35E-12

H29 8,05E-09 8.838 9,11E-13

H30 2,72E-08 24.772 1,10E-12

H31 2,77E-08 30.000 9,23E-13

H32 1,53E-08 12.711 1,20E-12

H33 3,17E-08 33.330 9,51E-13

H34 2,23E-08 23.108 9,65E-13

H35 1,08E-08 12.518 8,63E-13

H36 4,65E-08 35.565 1,31E-12

H37 2,72E-08 27.088 1,00E-12

H38 4,02E-08 22.150 1,81E-12

H39 1,60E-08 36.600 4,37E-13

H40 2,24E-08 34.512 6,49E-13

H41 2,16E-08 31.484 6,86E-13

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

120

Tabela A.33: Impacte do consumo de energia ativa EP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo

de Energia Ativa

(Kg PO4 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Energia

Ativa (Kg PO4 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 6,00E-09 5.110 1,17E-12

9,81E-13 7,56E-13

H43 9,74E-09 6.524 1,49E-12

H44 4,41E-09 5.138 8,58E-13

H45 2,65E-09 4.435 5,98E-13

H46 7,75E-09 7.976 9,72E-13

H47 1,14E-08 8.776 1,30E-12

H48 4,48E-09 6.427 6,97E-13

H49 2,23E-09 3.513 6,35E-13

H50 8,17E-09 6.459 1,26E-12

H51 5,66E-09 6.459 8,76E-13

H52 2,99E-09 3.020 9,90E-13

H53 2,83E-09 3.920 7,22E-13

H54 6,30E-09 3.839 1,64E-12

H55 1,80E-08 7.687 2,34E-12

Page 141: Marta Teresa da Cunha Pereira Avaliação do Impacte ... · ambiental, etc.. Com a presente dissertação efetuou-se a análise de impacte ambiental destes edifícios através do

Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

121

Tabela A.34: Impacte do consumo de energia ativa GWP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo

de Energia Ativa

(Kg CO2 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de

Energia Ativa (Kg CO2 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 1,39E-07 132.850 1,05E-12

2,11E-12 1,62E-12

H2 3,08E-07 127.212 2,42E-12

H3 9,94E-08 46.960 2,12E-12

H4 1,17E-07 58.851 1,99E-12

H5 1,03E-07 48.960 2,10E-12

H6 1,08E-07 45.640 2,37E-12

H7 6,81E-08 42.385 1,61E-12

H8 1,18E-07 71.245 1,66E-12

H9 5,23E-08 38.726 1,35E-12

H10 9,15E-08 42.689 2,14E-12

H11 1,49E-07 53.040 2,81E-12

H12 3,33E-07 102.098 3,26E-12

H13 6,15E-08 42.321 1,45E-12

H14 1,76E-07 43.388 4,06E-12

Grupo 2

H15 1,05E-07 28.281 3,71E-12

2,11E-12 1,75E-12

H16 8,31E-08 29.127 2,85E-12

H17 5,07E-08 16.020 3,16E-12

H18 8,51E-08 27.833 3,06E-12

H19 2,87E-08 21.000 1,37E-12

H20 1,35E-07 33.798 3,99E-12

H21 2,99E-08 16.947 1,76E-12

H22 5,67E-08 19.638 2,89E-12

H23 5,02E-08 21.048 2,39E-12

H24 2,50E-08 17.105 1,46E-12

H25 3,55E-08 18.498 1,92E-12

H26 3,94E-08 15.106 2,61E-12

H27 2,72E-08 11.482 2,37E-12

H28 2,44E-08 9.468 2,58E-12

H29 1,54E-08 8.838 1,74E-12

H30 5,22E-08 24.772 2,11E-12

H31 5,31E-08 30.000 1,77E-12

H32 2,92E-08 12.711 2,30E-12

H33 6,06E-08 33.330 1,82E-12

H34 4,26E-08 23.108 1,84E-12

H35 2,07E-08 12.518 1,65E-12

H36 8,90E-08 35.565 2,50E-12

H37 5,21E-08 27.088 1,92E-12

H38 7,70E-08 22.150 3,48E-12

H39 3,06E-08 36.600 8,36E-13

H40 4,28E-08 34.512 1,24E-12

H41 4,14E-08 31.484 1,31E-12

Page 142: Marta Teresa da Cunha Pereira Avaliação do Impacte ... · ambiental, etc.. Com a presente dissertação efetuou-se a análise de impacte ambiental destes edifícios através do

Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

122

Tabela A.34: Impacte do consumo de energia ativa GWP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo

de Energia Ativa

(Kg CO2 eq)

Área Útil

Impacto do Consumo de

Energia Ativa (Kg CO2 eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 1,15E-08 5.110 2,25E-12

1,87E-12 1,45E-12

H43 1,86E-08 6.524 2,85E-12

H44 8,45E-09 5.138 1,64E-12

H45 5,07E-09 4.435 1,14E-12

H46 1,48E-08 7.976 1,86E-12

H47 2,24E-08 8.776 2,55E-12

H48 8,57E-09 6.427 1,33E-12

H49 4,28E-09 3.513 1,22E-12

H50 1,56E-08 6.459 2,42E-12

H51 1,08E-08 6.459 1,67E-12

H52 5,72E-09 3.020 1,89E-12

H53 5,41E-09 3.920 1,38E-12

H54 1,21E-08 3.839 3,15E-12

H55 3,45E-08 7.687 4,49E-12

Page 143: Marta Teresa da Cunha Pereira Avaliação do Impacte ... · ambiental, etc.. Com a presente dissertação efetuou-se a análise de impacte ambiental destes edifícios através do

Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

123

Tabela A.35: Impacte do consumo de energia ativa ODP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Energia Ativa (Kg CFC-11 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Energia Ativa

(Kg CFC-11 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 3,18E-10 132.850 2,39E-15

4,84E-15 3,71E-15

H2 7,07E-10 127.212 5,56E-15

H3 2,28E-10 46.960 4,86E-15

H4 2,68E-10 58.851 4,55E-15

H5 2,36E-10 48.960 4,82E-15

H6 2,47E-10 45.640 5,41E-15

H7 1,56E-10 42.385 3,68E-15

H8 2,70E-10 71.245 3,79E-15

H9 1,20E-10 38.726 3,10E-15

H10 2,10E-10 42.689 4,92E-15

H11 3,42E-10 53.040 6,45E-15

H12 7,65E-10 102.098 7,49E-15

H13 1,41E-10 42.321 3,33E-15

H14 4,04E-10 43.388 9,31E-15

Grupo 2

H15 2,41E-10 28.281 8,52E-15

4,84E-15 4,03E-15

H16 1,91E-10 29.127 6,56E-15

H17 1,16E-10 16.020 7,24E-15

H18 1,95E-10 27.833 7,01E-15

H19 6,60E-11 21.000 3,14E-15

H20 3,09E-10 33.798 9,14E-15

H21 6,86E-11 16.947 4,05E-15

H22 1,30E-10 19.638 6,62E-15

H23 1,15E-10 21.048 5,46E-15

H24 5,73E-11 17.105 3,35E-15

H25 8,15E-11 18.498 4,41E-15

H26 9,04E-11 15.106 5,98E-15

H27 6,25E-11 11.482 5,44E-15

H28 5,61E-11 9.468 5,93E-15

H29 3,54E-11 8.838 4,01E-15

H30 1,20E-10 24.772 4,84E-15

H31 1,22E-10 30.000 4,07E-15

H32 6,71E-11 12.711 5,28E-15

H33 1,39E-10 33.330 4,17E-15

H34 9,78E-11 23.108 4,23E-15

H35 4,74E-11 12.518 3,79E-15

H36 2,04E-10 35.565 5,74E-15

H37 1,20E-10 27.088 4,43E-15

H38 1,77E-10 22.150 7,99E-15

H39 7,02E-11 36.600 1,92E-15

H40 9,83E-11 34.512 2,85E-15

H41 9,51E-11 31.484 3,02E-15

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

124

Tabela A.35: Impacte do consumo de energia ativa ODP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Energia Ativa (Kg CFC-11 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Energia Ativa

(Kg CFC-11 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 2,63E-11 5.110 5,15E-15

4,31E-15 3,32E-15

H43 4,28E-11 6.524 6,56E-15

H44 1,94E-11 5.138 3,78E-15

H45 1,16E-11 4.435 2,62E-15

H46 3,41E-11 7.976 4,28E-15

H47 5,14E-11 8.776 5,86E-15

H48 1,97E-11 6.427 3,07E-15

H49 9,81E-12 3.513 2,79E-15

H50 3,59E-11 6.459 5,56E-15

H51 2,49E-11 6.459 3,86E-15

H52 1,31E-11 3.020 4,34E-15

H53 1,24E-11 3.920 3,16E-15

H54 2,77E-11 3.839 7,22E-15

H55 7,91E-11 7.687 1,03E-14

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

125

Tabela A.36: Impacte do consumo de energia ativa POCP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo

de Energia Ativa

(Kg C2H4 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Energia Ativa

(Kg C2H4 eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 1,97E-08 132.850 1,48E-13

2,99E-13 2,29E-13

H2 4,37E-08 127.212 3,44E-13

H3 1,41E-08 46.960 3,00E-13

H4 1,65E-08 58.851 2,80E-13

H5 1,46E-08 48.960 2,98E-13

H6 1,53E-08 45.640 3,35E-13

H7 9,64E-09 42.385 2,27E-13

H8 1,67E-08 71.245 2,34E-13

H9 7,42E-09 38.726 1,92E-13

H10 1,30E-08 42.689 3,05E-13

H11 2,11E-08 53.040 3,98E-13

H12 4,73E-08 102.098 4,63E-13

H13 8,72E-09 42.321 2,06E-13

H14 2,50E-08 43.388 5,76E-13

Grupo 2

H15 1,49E-08 28.281 5,27E-13

2,98E-13 2,48E-13

H16 1,18E-08 29.127 4,05E-13

H17 7,19E-09 16.020 4,49E-13

H18 1,21E-08 27.833 4,35E-13

H19 4,07E-09 21.000 1,94E-13

H20 1,91E-08 33.798 5,65E-13

H21 4,24E-09 16.947 2,50E-13

H22 8,04E-09 19.638 4,09E-13

H23 7,12E-09 21.048 3,38E-13

H24 3,54E-09 17.105 2,07E-13

H25 5,04E-09 18.498 2,72E-13

H26 5,58E-09 15.106 3,69E-13

H27 3,86E-09 11.482 3,36E-13

H28 3,46E-09 9.468 3,65E-13

H29 2,18E-09 8.838 2,47E-13

H30 7,39E-09 24.772 2,98E-13

H31 7,53E-09 30.000 2,51E-13

H32 4,14E-09 12.711 3,26E-13

H33 8,59E-09 33.330 2,58E-13

H34 6,04E-09 23.108 2,61E-13

H35 2,93E-09 12.518 2,34E-13

H36 1,26E-08 35.565 3,54E-13

H37 7,39E-09 27.088 2,73E-13

H38 1,09E-08 22.150 4,92E-13

H39 4,33E-09 36.600 1,18E-13

H40 6,07E-09 34.512 1,76E-13

H41 5,87E-09 31.484 1,86E-13

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

126

Tabela A.36: Impacte do consumo de energia ativa POCP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Energia Ativa (Kg C2H4 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Energia

Ativa (Kg C2H4 eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 1,63E-09 5.110 3,19E-13

2,66E-13 2,05E-13

H43 2,64E-09 6.524 4,05E-13

H44 1,20E-09 5.138 2,34E-13

H45 7,18E-10 4.435 1,62E-13

H46 2,10E-09 7.976 2,63E-13

H47 3,17E-09 8.776 3,61E-13

H48 1,21E-09 6.427 1,88E-13

H49 6,06E-10 3.513 1,72E-13

H50 2,22E-09 6.459 3,44E-13

H51 1,53E-09 6.459 2,37E-13

H52 8,10E-10 3.020 2,68E-13

H53 7,67E-10 3.920 1,96E-13

H54 1,71E-09 3.839 4,45E-13

H55 4,89E-09 7.687 6,36E-13

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

127

Tabela A.37: Impacte do consumo de energia ativa ENR, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Energia Ativa (MJ eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de

Energia Ativa (MJ eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 8,70E+07 132.850 6,55E+02

1,32E+03 1,01E+03

H2 1,93E+08 127.212 1,52E+03

H3 6,23E+07 46.960 1,33E+03

H4 7,32E+07 58.851 1,24E+03

H5 6,44E+07 48.960 1,32E+03

H6 6,76E+07 45.640 1,48E+03

H7 4,27E+07 42.385 1,01E+03

H8 7,39E+07 71.245 1,04E+03

H9 3,28E+07 38.726 8,47E+02

H10 5,74E+07 42.689 1,34E+03

H11 9,34E+07 53.040 1,76E+03

H12 2,09E+08 102.098 2,05E+03

H13 3,86E+07 42.321 9,12E+02

H14 1,10E+08 43.388 2,54E+03

Grupo 2

H15 6,59E+07 28.281 2,33E+03

1,32E+03 1,10E+03

H16 5,21E+07 29.127 1,79E+03

H17 3,18E+07 16.020 1,99E+03

H18 5,34E+07 27.833 1,92E+03

H19 1,80E+07 21.000 8,57E+02

H20 8,44E+07 33.798 2,50E+03

H21 1,87E+07 16.947 1,10E+03

H22 3,56E+07 19.638 1,81E+03

H23 3,15E+07 21.048 1,50E+03

H24 1,57E+07 17.105 9,18E+02

H25 2,23E+07 18.498 1,21E+03

H26 2,47E+07 15.106 1,64E+03

H27 1,71E+07 11.482 1,49E+03

H28 1,53E+07 9.468 1,62E+03

H29 9,66E+06 8.838 1,09E+03

H30 3,27E+07 24.772 1,32E+03

H31 3,33E+07 30.000 1,11E+03

H32 1,83E+07 12.711 1,44E+03

H33 3,80E+07 33.330 1,14E+03

H34 2,67E+07 23.108 1,16E+03

H35 1,30E+07 12.518 1,04E+03

H36 5,58E+07 35.565 1,57E+03

H37 3,27E+07 27.088 1,21E+03

H38 4,83E+07 22.150 2,18E+03

H39 1,92E+07 36.600 5,25E+02

H40 2,69E+07 34.512 7,79E+02

H41 2,60E+07 31.484 8,26E+02

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

128

Tabela A.37: Impacte do consumo de energia ativa ENR, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Energia Ativa (MJ eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de

Energia Ativa (MJ eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 7,20E+06 5.110 1,41E+03

1,18E+03 9,06E+02

H43 1,17E+07 6.524 1,79E+03

H44 5,30E+06 5.138 1,03E+03

H45 3,18E+06 4.435 7,17E+02

H46 9,30E+06 7.976 1,17E+03

H47 1,40E+07 8.776 1,60E+03

H48 5,37E+06 6.427 8,36E+02

H49 2,68E+06 3.513 7,63E+02

H50 9,80E+06 6.459 1,52E+03

H51 6,79E+06 6.459 1,05E+03

H52 3,58E+06 3.020 1,19E+03

H53 3,39E+06 3.920 8,65E+02

H54 7,57E+06 3.839 1,97E+03

H55 2,16E+07 7.687 2,81E+03

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

129

Tabela A.38: Impacte do consumo de energia ativa ER, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Energia Ativa (MJ eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de

Energia Ativa (MJ eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 1,56E+07 132.850 1,17E+02

2,36E+02 1,81E+02

H2 3,46E+07 127.212 2,72E+02

H3 1,11E+07 46.960 2,36E+02

H4 1,31E+07 58.851 2,23E+02

H5 1,15E+07 48.960 2,35E+02

H6 1,21E+07 45.640 2,65E+02

H7 7,63E+06 42.385 1,80E+02

H8 1,32E+07 71.245 1,85E+02

H9 5,87E+06 38.726 1,52E+02

H10 1,03E+07 42.689 2,41E+02

H11 1,67E+07 53.040 3,15E+02

H12 3,74E+07 102.098 3,66E+02

H13 6,90E+06 42.321 1,63E+02

H14 1,98E+07 43.388 4,56E+02

Grupo 2

H15 1,18E+07 28.281 4,17E+02

2,36E+02 1,97E+02

H16 9,32E+06 29.127 3,20E+02

H17 5,69E+06 16.020 3,55E+02

H18 9,55E+06 27.833 3,43E+02

H19 3,22E+06 21.000 1,53E+02

H20 1,51E+07 33.798 4,47E+02

H21 3,35E+06 16.947 1,98E+02

H22 6,36E+06 19.638 3,24E+02

H23 5,63E+06 21.048 2,67E+02

H24 2,80E+06 17.105 1,64E+02

H25 3,99E+06 18.498 2,16E+02

H26 4,42E+06 15.106 2,93E+02

H27 3,06E+06 11.482 2,67E+02

H28 2,74E+06 9.468 2,89E+02

H29 1,73E+06 8.838 1,96E+02

H30 5,85E+06 24.772 2,36E+02

H31 5,96E+06 30.000 1,99E+02

H32 3,28E+06 12.711 2,58E+02

H33 6,80E+06 33.330 2,04E+02

H34 4,78E+06 23.108 2,07E+02

H35 2,32E+06 12.518 1,85E+02

H36 9,98E+06 35.565 2,81E+02

H37 5,85E+06 27.088 2,16E+02

H38 8,64E+06 22.150 3,90E+02

H39 3,43E+06 36.600 9,37E+01

H40 4,80E+06 34.512 1,39E+02

H41 4,65E+06 31.484 1,48E+02

Page 150: Marta Teresa da Cunha Pereira Avaliação do Impacte ... · ambiental, etc.. Com a presente dissertação efetuou-se a análise de impacte ambiental destes edifícios através do

Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

130

Tabela A.38: Impacte do consumo de energia ativa ER, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Energia Ativa (MJ eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de

Energia Ativa (MJ eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 1,29E+06 5.110 2,52E+02

2,10E+02 1,62E+02

H43 2,09E+06 6.524 3,20E+02

H44 9,48E+05 5.138 1,85E+02

H45 5,68E+05 4.435 1,28E+02

H46 1,66E+06 7.976 2,08E+02

H47 2,51E+06 8.776 2,86E+02

H48 9,61E+05 6.427 1,50E+02

H49 4,80E+05 3.513 1,37E+02

H50 1,75E+06 6.459 2,71E+02

H51 1,21E+06 6.459 1,87E+02

H52 6,41E+05 3.020 2,12E+02

H53 6,07E+05 3.920 1,55E+02

H54 1,35E+06 3.839 3,52E+02

H55 3,87E+06 7.687 5,03E+02

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

131

Tabela A.39: Impacte do consumo de gás ADP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacte do Consumo de

Gás (ks Sb eq)

Área Útil (m²)

Impacte do Consumo de Gás

(ks Sb eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 5,52E-07 132.850 4,16E-12

5,19E-12 3,93E-12

H2 4,91E-07 127.212 3,86E-12

H3 8,21E-07 46.960 1,75E-11

H4 1,50E-06 58.851 2,54E-11

H5 1,38E-06 48.960 2,82E-11

H6 2,38E-07 45.640 5,21E-12

H7 2,20E-07 42.385 5,18E-12

H8 9,76E-07 71.245 1,37E-11

H9 2,45E-07 38.726 6,33E-12

H10 2,83E-08 42.689 6,62E-13

H11 5,79E-07 53.040 1,09E-11

H12 6,84E-08 102.098 6,70E-13

H13 2,08E-07 42.321 4,92E-12

H14 4,05E-08 43.388 9,33E-13

Grupo 2

H15 5,10E-09 28.281 1,80E-13

5,64E-13 1,80E-13

H16 1,02E-08 29.127 3,51E-13

H17 4,82E-09 16.020 3,01E-13

H18 5,54E-09 27.833 1,99E-13

H19 6,79E-09 21.000 3,23E-13

H20 1,34E-11 33.798 3,95E-16

H21 6,84E-11 16.947 4,04E-15

H22 4,72E-09 19.638 2,40E-13

H23 2,99E-10 21.048 1,42E-14

H24 4,19E-09 17.105 2,45E-13

H25 3,33E-09 18.498 1,80E-13

H26 8,53E-10 15.106 5,64E-14

H27 3,43E-11 11.482 2,99E-15

H28 3,35E-09 9.468 3,54E-13

H29 2,21E-09 8.838 2,50E-13

H30 6,87E-09 24.772 2,78E-13

H31 5,65E-09 30.000 1,88E-13

H32 7,67E-09 12.711 6,03E-13

H33 9,86E-09 33.330 2,96E-13

H34 5,07E-09 23.108 2,19E-13

H35 1,42E-10 12.518 1,13E-14

H36 6,58E-09 35.565 1,85E-13

H37 5,33E-09 27.088 1,97E-13

H38 3,73E-08 22.150 1,69E-12

H39 7,20E-09 36.600 1,97E-13

H40 7,21E-09 34.512 2,09E-13

H41 6,08E-09 31.484 1,93E-13

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

132

Tabela A.39: Impacte do consumo de gás ADP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Gás (ks Sb eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Gás

(ks Sb eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 8,05E-09 5.110 1,58E-12

6,98E-12 1,74E-12

H43 1,93E-07 6.524 2,96E-11

H44 5,94E-08 5.138 1,16E-11

H45 3,77E-09 4.435 8,50E-13

H46 8,57E-08 7.976 1,07E-11

H47 1,36E-07 8.776 1,55E-11

H48 3,45E-08 6.427 5,37E-12

H49 3,02E-08 3.513 8,60E-12

H50 1,08E-07 6.459 1,67E-11

H51 1,47E-08 6.573 2,24E-12

H52 1,45E-09 3.020 4,80E-13

H53 4,78E-09 3.920 1,22E-12

H54 6,87E-08 3.839 1,79E-11

H55 2,29E-08 7.687 2,98E-12

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

133

Tabela A.40: Impacte do consumo de gás AP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacte do Consumo de

Gás (Kg SO2 eq)

Área Útil (m²)

Impacte do Consumo de Gás

(Kg SO2 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 1,95E-08 132.850 1,47E-13

1,83E-13 1,39E-13

H2 1,73E-08 127.212 1,36E-13

H3 2,90E-08 46.960 6,17E-13

H4 5,29E-08 58.851 8,99E-13

H5 4,87E-08 48.960 9,95E-13

H6 8,39E-09 45.640 1,84E-13

H7 7,75E-09 42.385 1,83E-13

H8 3,44E-08 71.245 4,83E-13

H9 8,65E-09 38.726 2,23E-13

H10 9,98E-10 42.689 2,34E-14

H11 2,04E-08 53.040 3,85E-13

H12 2,42E-09 102.098 2,37E-14

H13 7,35E-09 42.321 1,74E-13

H14 1,43E-09 43.388 3,29E-14

Grupo 2

H15 5,10E-09 28.281 1,80E-13

1,99E-13 1,80E-13

H16 1,02E-08 29.127 3,51E-13

H17 4,82E-09 16.020 3,01E-13

H18 5,54E-09 27.833 1,99E-13

H19 6,79E-09 21.000 3,23E-13

H20 1,34E-11 33.798 3,95E-16

H21 6,84E-11 16.947 4,04E-15

H22 4,72E-09 19.638 2,40E-13

H23 2,99E-10 21.048 1,42E-14

H24 4,19E-09 17.105 2,45E-13

H25 3,33E-09 18.498 1,80E-13

H26 8,53E-10 15.106 5,64E-14

H27 3,43E-11 11.482 2,99E-15

H28 3,35E-09 9.468 3,54E-13

H29 2,21E-09 8.838 2,50E-13

H30 6,87E-09 24.772 2,78E-13

H31 5,65E-09 30.000 1,88E-13

H32 7,67E-09 12.711 6,03E-13

H33 9,86E-09 33.330 2,96E-13

H34 5,07E-09 23.108 2,19E-13

H35 1,42E-10 12.518 1,13E-14

H36 6,58E-09 35.565 1,85E-13

H37 5,33E-09 27.088 1,97E-13

H38 3,73E-08 22.150 1,69E-12

H39 7,20E-09 36.600 1,97E-13

H40 7,21E-09 34.512 2,09E-13

H41 6,08E-09 31.484 1,93E-13

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

134

Tabela A.40: Impacte do consumo de gás AP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Gás (Kg SO2 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Gás

(Kg SO2 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 1,60E-10 5.110 3,13E-14

1,39E-13 3,45E-14

H43 3,82E-09 6.524 5,86E-13

H44 1,18E-09 5.138 2,29E-13

H45 7,48E-11 4.435 1,69E-14

H46 1,70E-09 7.976 2,13E-13

H47 2,69E-09 8.776 3,07E-13

H48 6,84E-10 6.427 1,06E-13

H49 6,00E-10 3.513 1,71E-13

H50 2,14E-09 6.459 3,32E-13

H51 2,91E-10 6.573 4,42E-14

H52 2,89E-11 3.020 9,55E-15

H53 9,49E-11 3.920 2,42E-14

H54 1,36E-09 3.839 3,55E-13

H55 4,54E-10 7.687 5,91E-14

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

135

Tabela A.41: Impacte do consumo de gás EP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacte do Consumo de

Gás (Kg PO4 eq)

Área Útil (m²)

Impacte do Consumo de Gás

(Kg PO4 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 6,15E-09 132.850 4,63E-14

5,78E-14 4,38E-14

H2 5,47E-09 127.212 4,30E-14

H3 9,14E-09 46.960 1,95E-13

H4 1,67E-08 58.851 2,84E-13

H5 1,54E-08 48.960 3,14E-13

H6 2,65E-09 45.640 5,80E-14

H7 2,44E-09 42.385 5,77E-14

H8 1,09E-08 71.245 1,53E-13

H9 2,73E-09 38.726 7,04E-14

H10 3,15E-10 42.689 7,38E-15

H11 6,45E-09 53.040 1,22E-13

H12 7,62E-10 102.098 7,46E-15

H13 2,32E-09 42.321 5,48E-14

H14 4,51E-10 43.388 1,04E-14

Grupo 2

H15 1,61E-09 28.281 5,69E-14

6,28E-14 5,68E-14

H16 3,22E-09 29.127 1,11E-13

H17 1,52E-09 16.020 9,50E-14

H18 1,75E-09 27.833 6,28E-14

H19 2,14E-09 21.000 1,02E-13

H20 4,21E-12 33.798 1,25E-16

H21 2,30E-11 16.947 1,36E-15

H22 1,49E-09 19.638 7,58E-14

H23 1,03E-10 21.048 4,91E-15

H24 1,32E-09 17.105 7,73E-14

H25 1,05E-09 18.498 5,67E-14

H26 2,69E-10 15.106 1,78E-14

H27 1,08E-11 11.482 9,42E-16

H28 1,06E-09 9.468 1,12E-13

H29 6,96E-10 8.838 7,87E-14

H30 2,17E-09 24.772 8,76E-14

H31 1,78E-09 30.000 5,95E-14

H32 2,42E-09 12.711 1,90E-13

H33 3,11E-09 33.330 9,33E-14

H34 1,60E-09 23.108 6,92E-14

H35 4,86E-11 12.518 3,89E-15

H36 2,07E-09 35.565 5,83E-14

H37 1,68E-09 27.088 6,20E-14

H38 1,18E-08 22.150 5,32E-13

H39 2,27E-09 36.600 6,21E-14

H40 2,27E-09 34.512 6,59E-14

H41 1,92E-09 31.484 6,09E-14

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

136

Tabela A.41: Impacte do consumo de gás EP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Gás (Kg PO4 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Gás

(Kg PO4 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 7,74E-11 5.110 1,51E-14

6,72E-14 1,67E-14

H43 1,85E-09 6.524 2,84E-13

H44 5,71E-10 5.138 1,11E-13

H45 3,62E-11 4.435 8,16E-15

H46 8,23E-10 7.976 1,03E-13

H47 1,30E-09 8.776 1,48E-13

H48 3,31E-10 6.427 5,15E-14

H49 2,91E-10 3.513 8,28E-14

H50 1,04E-09 6.459 1,61E-13

H51 1,41E-10 6.573 2,15E-14

H52 1,40E-11 3.020 4,64E-15

H53 4,60E-11 3.920 1,17E-14

H54 6,60E-10 3.839 1,72E-13

H55 2,20E-10 7.687 2,86E-14

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

137

Tabela A.42: Impacte do consumo de gás GWP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacte do Consumo de

Gás (Kg CO2 eq)

Área Útil (m²)

Impacte do Consumo de Gás

(Kg CO2 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 1,05E-07 132.850 7,88E-13

9,85E-13 7,46E-13

H2 9,31E-08 127.212 7,32E-13

H3 1,56E-07 46.960 3,31E-12

H4 2,83E-07 58.851 4,81E-12

H5 2,62E-07 48.960 5,35E-12

H6 4,50E-08 45.640 9,87E-13

H7 4,16E-08 42.385 9,82E-13

H8 1,85E-07 71.245 2,60E-12

H9 4,64E-08 38.726 1,20E-12

H10 5,36E-09 42.689 1,26E-13

H11 1,10E-07 53.040 2,07E-12

H12 1,30E-08 102.098 1,27E-13

H13 3,95E-08 42.321 9,33E-13

H14 7,67E-09 43.388 1,77E-13

Grupo 2

H15 2,74E-08 28.281 9,68E-13

1,07E-12 9,67E-13

H16 5,49E-08 29.127 1,88E-12

H17 2,59E-08 16.020 1,62E-12

H18 2,97E-08 27.833 1,07E-12

H19 3,64E-08 21.000 1,74E-12

H20 7,17E-11 33.798 2,12E-15

H21 4,48E-11 16.947 2,64E-15

H22 2,53E-08 19.638 1,29E-12

H23 2,02E-10 21.048 9,60E-15

H24 2,25E-08 17.105 1,32E-12

H25 1,79E-08 18.498 9,66E-13

H26 4,58E-09 15.106 3,03E-13

H27 1,84E-10 11.482 1,60E-14

H28 1,80E-08 9.468 1,90E-12

H29 1,18E-08 8.838 1,34E-12

H30 3,69E-08 24.772 1,49E-12

H31 3,04E-08 30.000 1,01E-12

H32 4,12E-08 12.711 3,24E-12

H33 5,30E-08 33.330 1,59E-12

H34 2,72E-08 23.108 1,18E-12

H35 1,04E-10 12.518 8,34E-15

H36 3,53E-08 35.565 9,93E-13

H37 2,86E-08 27.088 1,06E-12

H38 2,01E-07 22.150 9,06E-12

H39 3,87E-08 36.600 1,06E-12

H40 3,87E-08 34.512 1,12E-12

H41 3,26E-08 31.484 1,04E-12

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

138

Tabela A.42: Impacte do consumo de gás GWP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Gás (Kg CO2 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Gás

(Kg CO2 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 1,08E-09 5.110 2,11E-13

9,40E-13 2,33E-13

H43 2,59E-08 6.524 3,97E-12

H44 7,99E-09 5.138 1,56E-12

H45 5,07E-10 4.435 1,14E-13

H46 1,15E-08 7.976 1,44E-12

H47 1,83E-08 8.776 2,09E-12

H48 4,64E-09 6.427 7,22E-13

H49 4,07E-09 3.513 1,16E-12

H50 1,45E-08 6.459 2,25E-12

H51 1,97E-09 6.573 3,00E-13

H52 1,96E-10 3.020 6,49E-14

H53 6,43E-10 3.920 1,64E-13

H54 9,24E-09 3.839 2,41E-12

H55 3,08E-09 7.687 4,01E-13

Page 159: Marta Teresa da Cunha Pereira Avaliação do Impacte ... · ambiental, etc.. Com a presente dissertação efetuou-se a análise de impacte ambiental destes edifícios através do

Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

139

Tabela A.43: Impacte do consumo de gás ODP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais Impacte do

Consumo de Gás (Kg CFC-11 eq)

Área Útil (m²)

Impacte do Consumo de Gás

(Kg CFC-11 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 1,05E-09 132.850 7,92E-15

9,90E-15 7,50E-

15

H2 9,36E-10 127.212 7,36E-15

H3 1,56E-09 46.960 3,33E-14

H4 2,85E-09 58.851 4,85E-14

H5 2,63E-09 48.960 5,38E-14

H6 4,53E-10 45.640 9,93E-15

H7 4,19E-10 42.385 9,88E-15

H8 1,86E-09 71.245 2,61E-14

H9 4,67E-10 38.726 1,21E-14

H10 5,39E-11 42.689 1,26E-15

H11 1,10E-09 53.040 2,08E-14

H12 1,30E-10 102.098 1,28E-15

H13 3,97E-10 42.321 9,38E-15

H14 7,72E-11 43.388 1,78E-15

Grupo 2

H15 2,75E-10 28.281 9,74E-15

1,07E-14 9,73E-

15

H16 5,52E-10 29.127 1,89E-14

H17 2,61E-10 16.020 1,63E-14

H18 2,99E-10 27.833 1,07E-14

H19 3,67E-10 21.000 1,75E-14

H20 7,21E-13 33.798 2,13E-17

H21 1,33E-12 16.947 7,83E-17

H22 2,55E-10 19.638 1,30E-14

H23 5,72E-12 21.048 2,72E-16

H24 2,27E-10 17.105 1,32E-14

H25 1,80E-10 18.498 9,72E-15

H26 4,61E-11 15.106 3,05E-15

H27 1,85E-12 11.482 1,61E-16

H28 1,81E-10 9.468 1,91E-14

H29 1,19E-10 8.838 1,35E-14

H30 3,71E-10 24.772 1,50E-14

H31 3,05E-10 30.000 1,02E-14

H32 4,14E-10 12.711 3,26E-14

H33 5,33E-10 33.330 1,60E-14

H34 2,74E-10 23.108 1,18E-14

H35 2,79E-12 12.518 2,23E-16

H36 3,55E-10 35.565 9,99E-15

H37 2,88E-10 27.088 1,06E-14

H38 2,02E-09 22.150 9,11E-14

H39 3,89E-10 36.600 1,06E-14

H40 3,89E-10 34.512 1,13E-14

H41 3,28E-10 31.484 1,04E-14

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

140

Tabela A.43: Impacte do consumo de gás ODP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Gás (Kg CFC-11 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Gás

(Kg CFC-11 eq)/m²/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 1,47E-11 5.110 2,88E-15

1,28E-14 3,18E-15

H43 3,52E-10 6.524 5,40E-14

H44 1,09E-10 5.138 2,12E-14

H45 6,89E-12 4.435 1,55E-15

H46 1,57E-10 7.976 1,97E-14

H47 2,48E-10 8.776 2,83E-14

H48 6,30E-11 6.427 9,80E-15

H49 5,53E-11 3.513 1,57E-14

H50 1,97E-10 6.459 3,05E-14

H51 2,68E-11 6.573 4,08E-15

H52 2,66E-12 3.020 8,81E-16

H53 8,75E-12 3.920 2,23E-15

H54 1,26E-10 3.839 3,28E-14

H55 4,18E-11 7.687 5,44E-15

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

141

Tabela A.44: Impacte do consumo de gás POCP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacte do Consumo de

Gás (Kg C2H4 eq)

Área Útil (m²)

Impacte do Consumo de Gás

(Kg C2H4 eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 5,43E-09 132.850 4,09E-14

5,11E-14 3,87E-14

H2 4,83E-09 127.212 3,80E-14

H3 8,08E-09 46.960 1,72E-13

H4 1,47E-08 58.851 2,50E-13

H5 1,36E-08 48.960 2,77E-13

H6 2,34E-09 45.640 5,12E-14

H7 2,16E-09 42.385 5,10E-14

H8 9,60E-09 71.245 1,35E-13

H9 2,41E-09 38.726 6,22E-14

H10 2,78E-10 42.689 6,52E-15

H11 5,70E-09 53.040 1,07E-13

H12 6,73E-10 102.098 6,60E-15

H13 2,05E-09 42.321 4,84E-14

H14 3,98E-10 43.388 9,18E-15

Grupo 2

H15 1,42E-09 28.281 5,02E-14

5,55E-14 5,02E-14

H16 2,85E-09 29.127 9,78E-14

H17 1,35E-09 16.020 8,40E-14

H18 1,54E-09 27.833 5,55E-14

H19 1,89E-09 21.000 9,01E-14

H20 3,72E-12 33.798 1,10E-16

H21 1,16E-11 16.947 6,86E-16

H22 1,31E-09 19.638 6,69E-14

H23 5,02E-11 21.048 2,39E-15

H24 1,17E-09 17.105 6,83E-14

H25 9,28E-10 18.498 5,01E-14

H26 2,38E-10 15.106 1,57E-14

H27 9,55E-12 11.482 8,32E-16

H28 9,33E-10 9.468 9,86E-14

H29 6,15E-10 8.838 6,96E-14

H30 1,92E-09 24.772 7,74E-14

H31 1,58E-09 30.000 5,25E-14

H32 2,14E-09 12.711 1,68E-13

H33 2,75E-09 33.330 8,25E-14

H34 1,41E-09 23.108 6,11E-14

H35 2,41E-11 12.518 1,92E-15

H36 1,83E-09 35.565 5,15E-14

H37 1,48E-09 27.088 5,48E-14

H38 1,04E-08 22.150 4,70E-13

H39 2,01E-09 36.600 5,49E-14

H40 2,01E-09 34.512 5,82E-14

H41 1,69E-09 31.484 5,38E-14

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

142

Tabela A.44: Impacte do consumo de gás POCP, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Gás (Kg C2H4 eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de Gás

(Kg C2H4 eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 4,46E-11 5.110 8,72E-15

3,86E-14 9,62E-15

H43 1,07E-09 6.524 1,63E-13

H44 3,29E-10 5.138 6,39E-14

H45 2,09E-11 4.435 4,70E-15

H46 4,74E-10 7.976 5,94E-14

H47 7,51E-10 8.776 8,56E-14

H48 1,91E-10 6.427 2,97E-14

H49 1,67E-10 3.513 4,76E-14

H50 5,98E-10 6.459 9,25E-14

H51 8,11E-11 6.573 1,23E-14

H52 8,04E-12 3.020 2,66E-15

H53 2,65E-11 3.920 6,75E-15

H54 3,80E-10 3.839 9,90E-14

H55 1,27E-10 7.687 1,65E-14

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

143

Tabela A.45: Impacte do consumo de gás ENR, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacte do Consumo de

Gás (MJ eq)

Área Útil (m²)

Impacte do Consumo de Gás (MJ eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 1,79E+08 132.850 1,35E+03

1,68E+03 1,28E+03

H2 1,59E+08 127.212 1,25E+03

H3 2,66E+08 46.960 5,67E+03

H4 4,85E+08 58.851 8,24E+03

H5 4,48E+08 48.960 9,15E+03

H6 7,71E+07 45.640 1,69E+03

H7 7,12E+07 42.385 1,68E+03

H8 3,17E+08 71.245 4,44E+03

H9 7,95E+07 38.726 2,05E+03

H10 9,17E+06 42.689 2,15E+02

H11 1,88E+08 53.040 3,54E+03

H12 2,22E+07 102.098 2,17E+02

H13 6,75E+07 42.321 1,60E+03

H14 1,31E+07 43.388 3,03E+02

Grupo 2

H15 4,69E+07 28.281 1,66E+03

1,83E+03 1,66E+03

H16 9,39E+07 29.127 3,22E+03

H17 4,44E+07 16.020 2,77E+03

H18 5,09E+07 27.833 1,83E+03

H19 6,24E+07 21.000 2,97E+03

H20 1,23E+05 33.798 3,63E+00

H21 3,27E+04 16.947 1,93E+00

H22 4,33E+07 19.638 2,21E+03

H23 3,51E+05 21.048 1,67E+01

H24 3,85E+07 17.105 2,25E+03

H25 3,06E+07 18.498 1,65E+03

H26 7,84E+06 15.106 5,19E+02

H27 3,15E+05 11.482 2,74E+01

H28 3,08E+07 9.468 3,25E+03

H29 2,03E+07 8.838 2,29E+03

H30 6,32E+07 24.772 2,55E+03

H31 5,20E+07 30.000 1,73E+03

H32 7,05E+07 12.711 5,55E+03

H33 9,06E+07 33.330 2,72E+03

H34 4,66E+07 23.108 2,02E+03

H35 1,60E+05 12.518 1,27E+01

H36 6,04E+07 35.565 1,70E+03

H37 4,90E+07 27.088 1,81E+03

H38 3,43E+08 22.150 1,55E+04

H39 6,62E+07 36.600 1,81E+03

H40 6,63E+07 34.512 1,92E+03

H41 5,59E+07 31.484 1,77E+03

Page 164: Marta Teresa da Cunha Pereira Avaliação do Impacte ... · ambiental, etc.. Com a presente dissertação efetuou-se a análise de impacte ambiental destes edifícios através do

Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

144

Tabela A.45: Impacte do consumo de gás ENR, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacto do Consumo de

Gás (MJ eq)

Área Útil (m²)

Impacto do Consumo de

Gás (MJ eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 1,47E+06 5.110 2,88E+02

1,27E+03 3,17E+02

H43 3,52E+07 6.524 5,39E+03

H44 1,08E+07 5.138 2,11E+03

H45 6,88E+05 4.435 1,55E+02

H46 1,56E+07 7.976 1,96E+03

H47 2,48E+07 8.776 2,82E+03

H48 6,29E+06 6.427 9,79E+02

H49 5,52E+06 3.513 1,57E+03

H50 1,97E+07 6.459 3,05E+03

H51 2,67E+06 6.573 4,07E+02

H52 2,65E+05 3.020 8,78E+01

H53 8,73E+05 3.920 2,23E+02

H54 1,25E+07 3.839 3,26E+03

H55 4,17E+06 7.687 5,43E+02

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Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

145

Tabela A.46: Impacte do consumo de gás ativa ER, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional

Grupos Hospitais

Impacte do Consumo de

Gás (MJ eq)

Área Útil (m²)

Impacte do Consumo de

Gás (MJ eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 1

H1 3,07E+05 132.850 2,31E+00

2,89E+00 2,19E+00

H2 2,73E+05 127.212 2,15E+00

H3 4,57E+05 46.960 9,73E+00

H4 8,32E+05 58.851 1,41E+01

H5 7,68E+05 48.960 1,57E+01

H6 1,32E+05 45.640 2,90E+00

H7 1,22E+05 42.385 2,88E+00

H8 5,43E+05 71.245 7,62E+00

H9 1,36E+05 38.726 3,52E+00

H10 1,57E+04 42.689 3,69E-01

H11 3,22E+05 53.040 6,08E+00

H12 3,81E+04 102.098 3,73E-01

H13 1,16E+05 42.321 2,74E+00

H14 2,25E+04 43.388 5,19E-01

Grupo 2

H15 8,04E+04 28.281 2,84E+00

3,14E+00 2,84E+00

H16 1,61E+05 29.127 5,53E+00

H17 7,61E+04 16.020 4,75E+00

H18 8,73E+04 27.833 3,14E+00

H19 1,07E+05 21.000 5,09E+00

H20 2,11E+02 33.798 6,23E-03

H21 1,52E+02 16.947 8,97E-03

H22 7,43E+04 19.638 3,79E+00

H23 1,17E+03 21.048 5,54E-02

H24 6,61E+04 17.105 3,87E+00

H25 5,25E+04 18.498 2,84E+00

H26 1,34E+04 15.106 8,90E-01

H27 5,40E+02 11.482 4,71E-02

H28 5,28E+04 9.468 5,57E+00

H29 3,48E+04 8.838 3,93E+00

H30 1,08E+05 24.772 4,38E+00

H31 8,91E+04 30.000 2,97E+00

H32 1,21E+05 12.711 9,51E+00

H33 1,55E+05 33.330 4,66E+00

H34 7,99E+04 23.108 3,46E+00

H35 5,21E+02 12.518 4,17E-02

H36 1,04E+05 35.565 2,92E+00

H37 8,40E+04 27.088 3,10E+00

H38 5,89E+05 22.150 2,66E+01

H39 1,14E+05 36.600 3,10E+00

H40 1,14E+05 34.512 3,29E+00 H41 9,58E+04 31.484 3,04E+00

Page 166: Marta Teresa da Cunha Pereira Avaliação do Impacte ... · ambiental, etc.. Com a presente dissertação efetuou-se a análise de impacte ambiental destes edifícios através do

Avaliação do Impacte Ambiental de Edifícios Hospitalares Portugueses

146

Tabela A.46: Impacte do consumo de gás ER, impacte por m2 e obtenção da “melhor prática” e prática convencional (continuação)

Grupos Hospitais

Impacte do Consumo de

Gás (MJ eq)

Área Útil (m²)

Impacte do Consumo de Gás (MJ eq)/m2/ano

Prática Convencional

Melhor Prática

Grupo 3

H42 2,52E+03 5.110 4,93E-01

2,19E+00 5,44E-01

H43 6,03E+04 6.524 9,24E+00

H44 1,86E+04 5.138 3,62E+00

H45 1,18E+03 4.435 2,66E-01

H46 2,68E+04 7.976 3,36E+00

H47 4,25E+04 8.776 4,84E+00

H48 1,08E+04 6.427 1,68E+00

H49 9,46E+03 3.513 2,69E+00

H50 3,38E+04 6.459 5,23E+00

H51 4,58E+03 6.573 6,97E-01

H52 4,55E+02 3.020 1,51E-01

H53 1,50E+03 3.920 3,82E-01

H54 2,15E+04 3.839 5,60E+00

H55 7,16E+03 7.687 9,31E-01


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