+ All Categories
Home > Documents > M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

Date post: 22-Apr-2015
Category:
Upload: internet
View: 107 times
Download: 1 times
Share this document with a friend
23
M.O. Patogênicos M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI
Transcript
Page 1: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

M.O. PatogênicosM.O. Patogênicos

Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI

Page 2: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

Gram-negativosE. coliE. coli

SalmonellaSalmonella

ShigelllaShigellla

Yersinia enterocoliticaYersinia enterocolitica

Vibrio choleraeVibrio cholerae

Vibrio parahaemolyticusVibrio parahaemolyticus

Vibrio VulnificusVibrio Vulnificus

Aeromonas hydrophilaAeromonas hydrophila

Plesiomonas shigelloidesPlesiomonas shigelloides

CampylobacterCampylobacter

Page 3: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

E. coli – 1971/queijosE. coli – 1971/queijos Não esporulados. Origem fecal – condições higiênico

sanitárias inadequadas. Temperatura - -2ºC a 50ºC pH – 4,4 a 9,0 Nutrientes – mínimos (glicose, N e

minerais).

Page 4: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

E. coli – 1971/queijosE. coli – 1971/queijos Divisão em 5 classes: de acordo com a

virulência, manifestações clínicas e epidemiologia; Enteropatogênica clássica (EPEC) Enteroinvasora (EIEC) Entero-hemorrágica (ETEC) Enteroagregativa (EAggEC) Facultativa patôgenica (FEEC) – somente em

alguns livros – surtos esporádicos de diarreia. (?)

Page 5: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

E. coli – E. coli – Enteropatôgenica Enteropatôgenica clássicaclássica Gastroenterite em crianças(recem nascidos e

lactentes. Vários sorotipos. Duração – 6horas a 3 dias (média 24h). Incubação – 17 horas a 72 horas (média de 36h). Sintomas: diarreia, vômitos, dor abdominal e

febre. Virulência – adesão à mucosa do intestino e à

destruição das microvilosidades. Adesão: plasmídeo – síntese de fator de entero

aderência EAF – adesão localizada Depois: alterações em citoesqueleto

(microvilosidades) produção de actina - intimina.

Page 6: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

E. coli – E. coli – Enteropatôgenica Enteropatôgenica clássicaclássica Surtos esporádicos – países desenvolvidos. Alto índice de mortalidade em lactentes –

países em desenvolvimento. No Brasil – 30% dos casos de diarreia aguda

em crianças < de 6m. Anos 60/70 – vários surtos com água e

alimentos contaminados – crianças e adultos.

Page 7: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

E. coli – E. coli – EnteroinvasoraEnteroinvasora Penetram nas células epiteliais Semelhante a gastroenterite provocada pela

Shigella. Desinteria, cólicas abdominais, febre e mal-estar,

eliminação de muco e sg nas fezes. Incubação – 8 a 24h (11h) Dose de infecção 106 a 108 (alta) Endocitose - ruptura da célula, multiplicação,

invasão da seguinte. Invasão: acúmulo de actina, desarranjo da célula. Alimentos/água e contato interpessoal

Page 8: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

E. coli – E. coli – EnterotoxigênicaEnterotoxigênica Produzem enterotoxinas – termolábil (I e II)

(60ºC/30min.) e termorresistente (I e II) (100ºC/30 min.)

Diarréia aquosa, febre baixa, dores abdominais e náuseas. Em forma mais severa – cólera – fezes aquosas (“agua de arroz”) e desidratação.

Incubação 8 a 44 horas (26h) Infecção 106 a 108 UFC. Duração: várias semanas – desidratação grave. Adesão a mucosa (fímbrias) – produção de

toxinas.

Page 9: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

E. coli – E. coli – EnterotoxigênicaEnterotoxigênica Epidemiologia – diarréia em países em

desenvolvimento. Atinge todas as faixas etárias. Diarréia do viajante. Água e alimentos contaminados.

Page 10: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

E. coli – E. coli – Entero-Entero-hemorrágicahemorrágica Colite hemorrágica – O157:H7, O26:H11 Temperatura – 44,5º C/45,5º C (não se

multiplicam) Dores abdominais severas e agudas,

diarréia sg. Grd qtdade de sg e não há febre (colite hemorrágica).

Evolução – Síndrome urêmica hemolítica – anemia hemolítica, trombocitopenia e falha renal.

Incubação – 3 a 9 dias (4d) Duração – 2 a 9 dias

Page 11: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

E. coli – E. coli – Entero-Entero-hemorrágicahemorrágica Produção de citotoxinas (verotoxinas ou

shiga-like). Inibição da síntese ptn enterócito e altera a

mucosa e epitélio (microvilosidades), ação em vasos.

Gado – reservatório natural. Hambúrgueres

Page 12: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

E. coli – E. coli – EnteroagregativaEnteroagregativa Recente. Adesão à mucosa intestinal – em cólon Diarréia persiste > 14 dias Altera o metabolismo celular do enterócito. Não foi relatada em alimentos.

Page 13: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

PREVENÇÃOPREVENÇÃO Condições higiênico sanitárias. Calor. Maiores cuidados – carne moída,

hambúrgueres, molho de carne. Temperaturas superiores a 70ºC/15s. Não armazenar depois de pronto em

temperaturas de 4,4ºC a 60ºC por mais de 3 a 4h.

Page 14: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

ShigellaShigella Não esporula. Muito semelhante a E. coli, mas estas

causam disenteria, diferente da maioria da E. coli.

T. ótima – 37ºC. (10ºC a 40ºC). Sal – 5 a 6%. Sensíveis ao calor. Via fecal-oral. Alimentos e água. Causam disenteria – fezes com sg e muco. Incubação – 1 a 7d (4). 10 a 102 UFC

Page 15: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

ShigellaShigella Sintomas – variação de intensidade.

Infecções assintomáticas ou fracas, sem febre Disenteria fulminante – desidratação, tenesmos,

convulsões etc. Epidemiologia.

Pessoa – pessoa, alimentos e água. Fezes humanas

Patogenia. Adesão as céls mucosa (íleo terminal e cólon) –

destruição. Shigella dysenteriae – toxina – endocitose – inibe

síntese ptn. Síndrome urêmica hemolítica - HUS

Page 16: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

ShigellaShigella Controle:

Higiene Contato pessoal – m.o. frágil.

Alimentos: Mariscos, frangos, crustáceos, frutas, vegetais. Contaminação fecal.

Page 17: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

SalmonellaSalmonella Não esporula, anaeróbios facultativos, não

são exigentes quanto aos nutrientes. S. typhi, S. cholerasuis e S. enteritidis, etc. pH – 7,0 (4,0 e 9,0 – bactericidas). Dependendo do tipo de ácido que determina

o pH do alimento a Salmonella pode ou não ser mais tolerante.

Acético, propionico e butírico + inibidores que clorídrico.

Sal – não > 9%. Aa limite 0,94 (pH7,0) Nitrito – inibitório. Temp. 70ºC

Page 18: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

SalmonellaSalmonella Características da doença

Salmonella typhi – febre tifóide, S. paratyphi – febre entérica, Outras – salmoneloses.

Febre tifóide – material fecal – humanos – água e alimentos. Sintomas – septicemia, febre alta, diarreia e

vômitos. Até 8 semanas. Penetração das cél epiteliais, invasão da lâmina

própria e entrada na corrente linfática. Fagocitados por macrófagos e multiplicam-se ali. Atingem outros órgãos

Page 19: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

SalmonellaSalmonella Febre tifóide – material fecal – humanos –

água e alimentos. Antibióticos (macrofagos) Reservatório – homem Leite cru, mariscos e vegetais crus.

Febre entérica – semelhante – sintomas mais brandos. Sintomas – septicemia, febre, diarréia e vômitos. Duração – 3 semanas Leite cru, mariscos, vegetais crus e ovos.

Page 20: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

SalmonellaSalmonella Salmoneloses

Sintomas – diarréia, febre, dores abdominais e vômitos.

Incubação – 12 a 36h Duração 1 a 4 dias. Tb atinge outros órgãos. Patologias associadas – maior gravidade.

Page 21: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

SalmonellaSalmonella Patogenia

Múltiplos fatores de virulência Mucosa delgado e cólon FT e FE – macrófago e monócitos – R.

inflamatória. Salmonelose – restrita a lâmina própria – N.

Sepce. R. inflamatória – prostaglandinas – adenilciclase

– excreção de água e eletrólitos. Endotoxinas – fração lipídica – efeito tóxico na

lise celular Enterotoxina – semelhante a toxina colérica. ADC

e Prostaglandinas

Page 22: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

SalmonellaSalmonella Patogenia

Múltiplos fatores de virulência Mucosa delgado e cólon FT e FE – macrófago e monócitos – R.

inflamatória. Salmonelose – restrita a lâmina própria – N.

Sepce. R. inflamatória – prostaglandinas – adenilciclase

– excreção de água e eletrólitos. Endotoxinas – fração lipídica – efeito tóxico na

lise celular Enterotoxina – semelhante a toxina colérica. ADC

e Prostaglandinas

Page 23: M.O. Patogênicos Profa. MSc. ALINE MOTA DE BARROS-MARCELLINI.

SalmonellaSalmonella Patogenia

Virulência – tipo de célula, teor lipídico, defesa do indivíduo.

Carnes e chocolates!!!! Surtos – freqüentes

Reservatório – TGI homens e animais. Leites, queijos, saladas de ovos, sorvetes...

Controle Calor Composição do alimento – sacarose Água - < resistência (ovos desidratados). Competição no TGI de aves e gados


Recommended