Monitorando VM na UTI
Octavio Messeder FCCPPneumologista /Intensivista
Coordenador UTI Geral do Hospital Portugues SSA-Ba
Monitorar
• ALARMES• Autopeep• Hemogasometria• O2sat• Pressão do balonete• FR• Infecção• Capnografia
• Pp• Ppt• Ve• Complacencia• Complacencia do
circuito• Resistencia das vias
aereas• Fluxo inspiratorio
Componentes da pressão inspiratória
Monitorização das trocas gasosas
• Oxigenação:PaO2 acima de 60 = saturação superior a 91%. Conteudo de O2 arterial
CaO2 = [HbxSaO2x1.36]+[0,0031xPaO2]Oferta de O2 DO2= CaO2xDCx10• O2SAT• Relação PaO2/FiO2• P(A-aO2) Atraves da equação do Ar alveolar
Determinação da saturação do Oxigenio. Oximetria de Pulso
• Método: Absorção de luz pela Hb• 4 tipos de Hb cada uma absorve quantidade
diferente de luz a um dado comprimento de onda.• Razões para resultados inacurados: vasoconstricção,
esmalte?, luz ambiente fluorescente? Ou excessiva,carboxihemoglobina, DVA (dano),hipotermia, anemia grave.
• Niveis baixos de saturação (75% a 83% = 8% viés)
Indices de Ventilação
• PaCO2VCO2= Va x PaCO2 PetCO2Analise da curva de CO2 em função do tempoCapnograma
A to B is post inspiration/dead space exhalation, B is the start of alveolar exhalation, BC is the exhalation upstroke where dead space gas mixes with lung gas, CD is the continuation of exhalation, or the plateau(all the gas is alveolar now, rich in C02).
Mecânica respiratória
• Fundamental a monitorização atraves das curvas de pressão volume e fluxo
• Medidas Pressão de Pico inspiratorio Pressão de platô Resistencia de vias aereas Complacencia estatica e dinamica
Pressão de Platô
Paciente sedado ou hiperventilado (IPPV), V fixo pausa insp pelo menos 2s
Medida do pressão de Platô
Medida de Pressão de Platô
Complacencia estatica
• Cst= variação de volume por unidade de pressão aplicada. VN 60 - 80ml/cmH2O
Cst= VC/platô – PEEPSendo uma medida estatica reflete a complacencia dos
pulmões e caixa toracica e não é afetada pela resistencia ao fluxo aereo
Diminuição da complacência estática (P. platô elevada)
• Redução do número de unidades alveolares ventiladas
(ressecção, intubação seletiva, pneumonia, atelectasia, edema
pulmonar)
• Restrição da parede torácica
• Derrame pleural, pneumotórax
• Restrição torácica pelo abdome (ascite, distensão abdominal,
diálise peritoneal)
Resistencia das vias aereas
• Corresponde à oposição ao fluxo de gases atraves do S. respiratório.
• Rsr= Ppi-Ppt/V insp 4 a 7 cmH2O/L/s• Elementos não pulmonares podem contribuir
com uma fração consideravel da resistencia total.
Complacencia dinamica
• Cdyn= VC/Pi – PEEPQueda na Cdyn pode ser devido a alteração
resistiva ou e ou parenquimatosa. Se Cst for normal a alteração de Cdyn deve ser secundaria a aumento de componente de resistencia ao movimento dos gases.
(broncoespasmo, obstrução do sistema)
Aumento da resistência
(Pressão de pico elevada com platô normal)
• Broncoespasmo
• Presença de secreção de vias aéreas
• Obstrução ou acotovelamento da cânula ou cânula pequena
• Altos fluxos inspiratórios
AUTO PEEP
Auto PEEP ocorre em pacientes com obstrução das vias aereas que não exalam completamente resultando em alçaponamento de ar que produz pressão positiva ao final da expiração. Pode levar a redução do DC como PEEP externo.
Pode ser medido em pacientes Ventilados com o artificio de interromper o fluxo no fimal da expiração antes do inicio do novo ciclo, permitindo a equalização de pressões nas vias aereas e circuito obtendo a pressão no manometro do respirador ou traçado.
Medida do PEEPi
Pressão
Tempo
P via aéreaP alveolar
Pausa expiratória
AUTOPEEP
Pacientes ventilados candidatos a PEEPi
• Portadores de obstrução brônquica
• Pacientes com freq. respiratória alta
• Sibilancia à ausculta até o fim da expiração
• Persistencia do fluxo expiratório até o início da nova inspiração
Consequencias do PEEPi
• Aumento do trabalho respiratório
• Dificuldade de disparo do ventilador pelo
paciente
• Comprometimento da hemodinâmica tanto
quanto o PEEP aplicado.
ALARMES
PRESSÃO INSPIRATÓRIA MÁXIMA
• Nível de ajuste: 50 cmH2O (SDRA 40cmH2O)
• Alarmando:
Redução da complacência estática
Redução da complacência dinâmica
Tosse
Assincronia
PRESSÃO INSPIRATÓRIA MÍNIMA
Ajuste: entre a PEEP e pressão de platô
Alarmando:
Desconexão do respirador da cânula
Balonete vazio ou furado
Vazamento de ar pelo circuito
Fuga aérea por fístula broncopleural
ALARMES
VOLUME MINUTO MÁXIMO
Nível de ajuste: 30 a 50% acima do vol minuto desejado
Significados:
Demanda ventilatória aumentada
Acidose metabólica
Demanda metabólica aumentada (febre, sepse,
SIRS, dor)
Assincronia
ALARMES DO RESPIRADOR
Causas potenciais de alarme VC/Ve baixos
• Perdas no circuito: vazamento no balonete, canula endotraqueal muito alta; vazamento no proprio circuito, fitula
BP de alto debito.• Em pacientes em PSV: deterioração da complacencia
pulmonar; piora do esforço do paciente; redução da FR; PSV
inadequada.• Em pacientes em PCV: piora da complacencia do
sistema respiratório.
Monitorando o balonete endotraqueal
• A pressão do balonete do tubo traqueal deve ser monitorada diariamente e deve ser mantida entre 20 e 34 cmH O (15 e 25 mmHg) afim de não ultrapassar a pressão capilar.
PSV