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MOTOR 1.6 y 2.0

Date post: 14-Apr-2018
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  • 7/30/2019 MOTOR 1.6 y 2.0

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    Treinamento - Assistncia Tcnica

    Motores 1.6 l e 2.0 lPolo

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    ndice

    Introduo ................................................................................................. 2Mecnica do motor - 1.6 l 8V ......................................................................... 3

    Novo motor 1.6 l 8V ............................................................................ 3

    Dados tcnicos ......................................................................... 4Cabeote .......................................................................................... 5Coletor de admisso ........................................................................... 6Bloco do motor ................................................................................... 7Carter do leo .................................................................................... 7rvore de manivelas ............................................................................ 8rvore do comando de vlvulas ............................................................. 8Acionamento das vlvulas .................................................................. 9

    Configurao ................................................................................... 10Elemento hidrulico de apoio .............................................................. 11Pistes ........................................................................................... 13Bielas ............................................................................................. 14Flange do vedador traseiro ............................................................ 15Bomba de leo duocntrica ................................................................. 16Filtro de ar .............................................................................. 18Sincronismo do motor 1.6 l ................................................................. 19

    Mecnica do motor 2.0 l 8V .......................................................................... 20Novo motor 2.0 l 8V .......................................................................... 20Dados tcnicos ................................................................................ 21Cabeote ........................................................................................ 22Coletor de admisso .......................................................................... 23Bomba de leo .................................................................................. 23Bomba do lquido de arrefecimento ...................................................... 25Vlvula termosttica ......................................................................... 25Circuito de arrefecimento ................................................................... 26

    Sincronismo do motor 2.0 l ................................................................ 27Monitoramento da presso do leo ................................................................ 28

    Sistema de controle dinmico da presso de leo .................................... 28Sistema de grenciamento do motor .............................................................. 29

    Quadro geral do sistema ................................................................... 32Distribuio esttica de alta tenso .................................................... 34Sensor de rotao do motor G28 ....................................................... 35Sensor de fase HALL G40 - motor 1.6 l .............................................. 36Sensor de fase HALL G40 - motor 2.0 l .............................................. 38

    Sincronizao para partida rpida do motor 1.0 l e 2.0 l ....................... 39Esquema eltrico do motor 1.6 l .................................................................. 40Esquema eltrico do motor 2.0 l .................................................................. 41

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    Introduo

    As novas geraes de motores EA 111 1.6 l eEA 113 2.0 l do Polo foram desenvolvidas com odesafio de reduzir o peso dos componentes,aumentar a suavidade de funcionamento, aumentar

    o conforto na conduo, reduzir o consumo,otimizao das curvas de torque/potncia e mantermnimo o impacto no custo do produto, atravs dautilizao de componentes comuns a outrasverses de motores.

    Para atender a maioria dessas metas, foramintroduzidos sistemas de gerenciamento do motorcom a filosofia TORQUE, a qual ser explicadacom detalhes neste caderno didtico.

    A filosofia TORQUE de gerenciamento implicounuma srie de mudanas no controle do motor,originando a necessidade de inmeros testesexperimentais at se chegar ao produto final,cumprindo todos os requisitos de desempenhodeterminados para o veculo.

    2

    Durante a sua leitura fiqueatento a estes smbolos que

    identificam informaesimportantes.

    Novo Ateno

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    Novo motor 1.6 l 8V

    Para o novo motor da famlia EA 111 1.6 l do Poloforam tomadas medidas de melhoria nas trs

    eficincias que determinam a performance final deum motor de combusto interna:

    - Volumtrica

    - Trmica

    - Mecnica Essas medidas vieram acompanhadas da introduode um sistema de ignio sem distribuidor e do

    corpo de borboleta com acionamento eletrnicoEGAS.

    O gerenciamento do motor segue a tendncia dogrupo VW, utilizando no software a filosofiaTorque cujas vantagens para a dirigibilidade seroapresentadas adiante.

    Entre outras coisas, veja as tecnologias existentesnesses novos motores:

    Coletor de admisso de material plstico

    Cabeote com tampa mancal da rvore de comando de vlvulas

    Acionamento das vlvulas atravs de balancins roletados

    Bloco do motor em ferro fundido reforado com titnio

    Bomba de leo duocntrica

    Coletor de escape projetado para favorecer torque

    Unidade de Comando do Motor Bosch ME 7.5.10

    Mecnica do Motor - 1.6l 8V

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    Dados tcnicos

    Com rotao de 3250 rpm o motor desenvolve um torque mximo de 140 Nm. Sua potnciamxima de 74 kW (101cv) quando a rotao alcana 5.500 rpm.

    Ficha tcnica

    Prefixo

    Famlia

    Cilindrada

    Dimetro dos cilindros

    Curso dos pistes

    Taxa de compresso

    Potncia especfica

    Torque especfico

    Sistema de gerenciamento do motor

    Controle de emisso de poluentes

    BAH

    EA 111

    1598 cm

    76,5 mm

    87 mm

    10,8:1

    46 kW/l (63 cv/ l )

    87,5 Nm/ l

    Bosch Motronic ME 7.5.10

    Regulagem Lambda e Catalisador

    3

    80

    60

    40

    20

    0

    1000 2000 4000 5000 6000

    160

    140

    120

    100

    80

    P o t

    n c i a

    ( k W )

    T o r q u e

    ( N m

    )

    4

    3000

    RPM

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    Cabeote

    O cabeote do novo motor derivado domotor EA-111 1.6 l do Golf.

    A eficincia trmica foi ampliada atravs dataxa de compresso, possvel graas aodesenho da cmara de combusto, aoadequado valor de TUMBLE (movimento damistura dentro do cilindro em torno de seueixo), e refrigerao dos pistes.

    Estas caractersticas melhoram odesempenho em plena carga e reduzem oconsumo do motor em cargas parciais.

    Os dutos de escape do cabeote, aocontrrio dos de admisso, formam canaisconvergentes, e sua caracterstica maisimportante a baixa restrio.

    capas dos mancais da rvorede comando de vlvulas

    A tampa do cabeote fundida em alumnio

    incorpora as capas dos mancais da rvore decomando de vlvulas.

    Esse sistema une em uma s operao amontagem dos mancais e da prpria tampa.

    A usinagem dos mancais feita com a tampamontada no cabeote.

    cabeote

    A vedao entre a tampa de vlvulas e o cabeote feita por meio de junta lquida.

    No deve ser aplicada cola em excesso, pois a quantidade exagerada pode gerarvazamento de leo ou entupimento dos canais de lubrificao da rvore de comando devlvulas, causando danos ao motor.

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    Coletor de admisso

    A eficincia volumtrica foi ampliada atravs dautilizao de sistemas de admisso, cujo desenho

    permitiu menor restrio ao fluxo, obtendo o efeitode TUMBLE decisivo para uma boa combusto.

    Especificamente no motor 1.6 l 8V os injetores so montados no prpriocabeote logo acima da vlvula de admisso.

    Como acontece em toda a famliaEA 111 (exceto Turbo 1.0 l 16V), o materialutilizado o termo plstico poliamida, reforadocom fibra de vidro.

    Este material capaz de suportar altastemperaturas (at 190 C), ao ataque qumico e

    oferece um acabamento superficial de baixssimarugosidade.

    No coletor de admisso de plstico esto instaladosos seguintes componentes:

    - Corpo de borboleta

    - Sensor de temperatura e presso doar de admisso

    coletor de admisso

    corpo de borboleta

    No coletor de admisso tambm est montada avlvula de alvio de presso para casos de retornode chama (Back Fire).

    Vlvula de alvio de presso

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    Bloco do motor

    O bloco do motor de ferro fundido enriquecido comtitnio, padro para os produtos VW.

    O projeto praticamente o mesmo daquele utilizadopelo motor turbo 1.6 l 16V.

    Esse bloco possui maior rigidez, e contribui com osvalores de blow-by (ventilao interna do motor) deconsumo de leo ao longo da vida do motor.

    Carter de leo

    Para o motor 1.6l

    EA 111 foi desenvolvido umcarter hbrido, ou seja, a parte superior em alumniofundido e a parte inferior em ao estampado.

    A parte superior serve como complemento dafixao do motor transmisso gerando seis pontosde fixao. Isto reduz a amplitude das vibraes doconjunto motor/transmisso (devido a maior rigidez)

    j a partir de 3000 rpm, auxiliando a melhora dascaractersticas acsticas do veculo.

    A parte inferior de ao estampado torna adequada autilizao do veculo em rodovias em mau estado deconservao, j que pode absorver impactos semtrincar.

    Parte inferior(ao estampado)

    Parte superior(alumnio fundido)

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    contrapeso contrapeso

    contrapesosmancais principais

    rvore de manivelas

    rvore de comando de vlvulas

    Est montada no cabeote e fixada pela prpriatampa de vlvulas, que tem a funo de mancal

    Na parte traseira da rvore de comando devlvulas existem quatro dentes que geram o pulsopara o sensor de fase do Sistema deGerenciamento do Motor, cujo funcionamento serexplicado adiante.

    rvore decomando devlvulas

    Tampa devlvulas

    cabeote

    rvore de manivelas

    A rvore de manivelas de ferro fundido e possuiapenas quatro contrapesos. Isso no a diferencia

    de uma rvore de manivelas com oito contrapesos,pois possui as mesmas propriedades defuncionamento.

    Os casquilhos dos mancais principais da rvore demanivelas possuem trs especificaes deespessura, para o perfeito ajuste das folgas durantea sua montagem na linha de produo:

    - Vermelha- Amarela

    - AzulO ajuste preciso destas folgas torna ofuncionamento do motor ainda mais suave,aumentando sua vida til.

    As letras de identificao encontram-se na face de assentamento do carter(bloco) e nos contrapesos da rvorede manivelas.

    Cor dos casquilhos do mancal Espessura (mm)R - vermelha FinaG - amarela MdiaB - azul Grossa

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    Acionamento das vlvulas

    Para melhorar a eficincia mecnica do motor foiintroduzido no cabeote um conjunto composto por:

    - Vlvulas- Balancins roletados- Elementos hidrulicos de apoio

    Esse sistema de acionamento de vlvulas um dosgrandes destaques deste motor, o qual denominado RSH (em alemo: Rollenschlepphebel)que significa balancins acionados por roletes.

    A tecnologia RSH traz a vantagem de um menor

    atrito, uma vez que os cames no se arrastamsobre os tuchos, mas deslizam sobre um rolamento.

    O atrito do conjunto de vlvulas no tem um pesopercentual grande na curva de plena carga. Porm,para cargas baixas, ele passa a responder por umagrande parcela das perdas de um motor decombusto interna.

    onde o sistema RSH apresenta seu benefcio,melhorando o consumo, principalmente em situaes

    de transito urbano cada vez mais carregado e delongos perodos em marcha lenta.

    A curva de abertura das vlvulas de admisso temgrande influncia no formato da curva de torque domotor para atendimento aos requisitos de potncia.O sistema RSH no somente proporcionou baixasperdas de atrito, como permitiu maior liberdade nadefinio do desenho dos cames.

    Essas vantagens surgem pelo fato que o

    acionamento da vlvula feito por contato do camecom um rolamento (menor atrito) em um pontointermedirio entre o apoio do balancim (que ocorresobre um tucho hidrulico) e a vlvula,proporcionando um desenho mais suave do perfil docame.Tambm vlido salientar que este conceito decabeote utiliza alojamentos menores para ostuchos, possibilitando maiores cmaras d'gua,melhor refrigerao e maior taxa de compresso.

    ConclusoO motor aplica menos fora para mover a rvore decomando de vlvulas.

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    Configurao

    O balancim roletado composto de uma pea dechapa estampada e de um rolamento de contato

    com o came, de um lado, o elemento hidrulico deapoio e no outro extremo, a vlvula.

    O funcionamento do elemento hidrulico de apoioequivale a um tucho hidrulico. Serve para apoiar obalancim e para compensar a folga entre a vlvulae o came.

    presilha

    elemento hidrulicode apoio

    came

    rolete

    balancim

    vlvula

    rolamento de esferado rolete

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    Elemento hidrulico de apoio

    Serve de apoio para o balancim e compensa a folgada vlvula.

    Configurao

    O elemento hidrulico de apoio est em contato como circuito de leo. composto por:

    - mbolo- cilindro- mola do mbolo

    Uma pequena esfera, em conjunto com uma mola,

    forma uma vlvula de nica via na cmara de leoinferior.

    Compensao da folga na vlvula

    Para eliminar a folga entre a vlvula e o rolete,enquanto a vlvula no est sendo acionada, a molapressiona o mbolo para cima at que o balancim seapie no came. Isso faz com que a presso nacmara inferior diminua. A vlvula de nica via seabre, permitindo que entre leo na cmara inferior.

    A vlvula se fecha quando a presso de leo dacmara inferior se igualar com a presso da cmarasuperior, que a mesma do circuito de leo.

    Acionamento da vlvula

    Quando o came pressiona o rolete aumenta apresso da cmara inferior. Como o leo no podeser comprimido, o calo hidrulico gerado na cmarainferior no deixa o mbolo descer. O elementohidrulico de apoio dessa forma atua como elementorgido, sobre o qual se apia o balancim.

    mbolo

    cilindro

    cmarade leosuperior

    cmara

    de leoinferior

    mola dombolovlvula de

    uma via

    canal depressode leo

    folga da vlvula

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    Lubrificao

    A lubrificao feita entre o elemento hidrulico deapoio e o balancim roletado, assim como entre o

    came e o rolete do balancim, atravs de um dutode leo no elemento hidrulico de apoio.

    O leo projetado para o rolete do balancimatravs de um orifcio localizado na parte superiordo elemento hidrulico de apoio.

    Funcionamento

    O elemento hidrulico de apoio faz o ponto de giropara o movimento do balancim. O came atua sobreo rolete e comprime o balancim para baixo.O outro extremo do balancim aciona a vlvula.

    Devido a alavanca entre o rolete e o elementohidrulico de apoio, se consegue um grandedeslocamento da vlvula com uma forarelativamente pequena.

    Os elementos hidrulicos de apoio no podem ser desmontados.

    canal depresso de leo

    rolete jato deleo

    came

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    Pistes

    Os pistes so fundidos em alumnio e tem sualateral grafitada, de maneira a proporcionar menor

    desgaste (durante a fase de aquecimento do motor)e menor nvel de rudo.

    Os anis utilizados seguem a mesma tecnologiaempregada nos outros motores EA 111. O perfil daregio de contato dos anis no foi alterado, porm,atravs do processo de fabricao, foi possvelreduzir as folgas do primeiro anel.

    Isto garantiu que os bons valores de consumo deleo e blow-by (ventilao interna do motor) fossem

    mantidos, mesmo com uma maior presso mdiados cilindros.

    Lubrificao e arrefecimento dos pistes

    Para melhorar a lubrificao dos pistes, suarefrigerao, e permitir uma taxa de compressootimizada, foi introduzido o injetor de leo queproporciona melhor aproveitamento do avano daignio, gerando maior torque e potncia em todasas faixas de rotaes. Este injetor se abre a uma

    presso compreendida entre 1,4 e 1,7 bar.Os injetores so fixados por presso no bloco domotor, na regio de assentamento dos mancaisprincipais e no devem ser removidos.

    camadade grafite

    Injetor deleo

    Jato deleo

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    Bielas

    Os pistes so submetidos grandes esforosmecnicos, por isso as bielas possuem

    internamente um canal, de olhal olhal, quepermite lubrificar, por presso, o pino do pisto.

    Atualmente existem 2 processos para a fabricaodas bielas:

    - corte- craqueamento

    Corte

    No procedimento de corte, a biela e sua capa sofabricadas em uma nica pea, com materialsobressalente para serem separadas,posteriormente, atravs de usinagem.

    Craqueamento

    No processo de craqueamento, a biela e sua capaso produzidas em uma nica pea e depois, pormeio de uma ferramenta, que exerce uma grandefora, se obtm a separao das duas peas.

    Este o tipo de processo utilizado no novo motor1.6 l EA 111.

    Vantagens:- Se produz uma superfcie de fratura

    inconfundvel. Dessa forma, a biela e sua capasomente se encaixam, caso pertenam ao mesmoconjunto.

    - Mtodo de fabricao mais barato.- Ajuste perfeito das folgas.

    As bielas sempre so substitudas por jogos. No esqueade marcar as bielas com seus respectivos cilindros.

    MOT_27

    MOT_28

    canal delubrificao dopino

    biela

    capa

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    Flange do vedador traseiro

    A flange do vedador traseiro incorpora a rodageradora de impulsos para o sensor de rotao do

    motor G28, e o elemento de vedao composto deum material chamado PTFE.

    PTFE significa poli - tetra - fluor - etileno.

    mais conhecido como teflon e designa um tipoespecfico de plstico resistente a efeitos do calor edesgaste.

    O vedador de PTFE sela a passagem entre a flange ea rvore de manivelas. Dessa forma no necessita de

    nenhuma junta elastmera adicional.

    Para a montagem da Flange necessrio utilizar a ferramenta

    T10017 para garantir o correto posicionamento da rodageradora de impulsos na vore de manivelas.As instrues de montagem esto no Manual de Reparaes.

    rvore de manivelas

    Vedador dePTFE

    Sensor de rotao domotor G28

    Flange traseira

    Roda geradora de impulsos

    Roda geradora de impulsos

    Flange traseira

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    Bomba de leo duocntrica

    uma bomba de leo acionada pela rvore demanivelas. Isso significa, que o rotor interno

    alojado diretamente na ponta dianteira da rvore demanivelas.

    Com esse desenho especfico, conseguiu-se umdimetro pequeno da bomba de leo, cerca de62 mm, junto com menor atrito e reduo no peso,melhorando as condies acsticas do motor emfuno do acionamento direto pela rvore demanivelas.

    O conceito de duocntrico descreve a forma

    geomtrica dos dentes que tm os rotores interno eexterno.

    A carcaa da bomba de leo estabelece ofechamento do bloco do motor na parte dianteira.

    Pontadianteira dervore demanivelas

    Carcaa

    Rotor externo

    Rotor interno

    Placa de cobertura

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    Funcionamento

    O rotor interno, fixado na ponta da rvore demanivelas, impulsiona o rotor externo.

    Devido a diferena de posicionamento dos eixos derotao entre os rotores interno e externo, produz-seum aumento do espao de suco entre os dentes,quando esses rotores comearem a girar.

    O leo sugado atravs de uma tubulao(captador) e transportado at o lado de compressoentre os rotores.

    No lado de compresso se reduz novamente oespao entre os dentes dos rotores. O leo secomprime at o circuito de lubrificao.Uma vlvula limitadora de presso evita que seultrapasse a presso admissvel do leo, por

    exemplo, em alta rotao do motor.

    Vlvula limitadora depresso

    Rotor externo

    Rotor interno

    rvore de manive las

    Espao decompresso

    Espao de

    suco

    Captador

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    Filtro de ar

    O filtro de ar no ligado ao corpo de borboletaatravs de um duto flexvel. Uma nica pea

    fixada por quatro pontos coxinizados e incorpora ofiltro de ar e a cobertura para o motor.

    As vantagens do novo filtro so a maior facilidadede remoo e instalao, com a conseqentereduo do risco de penetrao de poeira pormanuseio incorreto.

    A adoo da cobertura foi por argumento estticopara promover a organizao do compartimento domotor.

    O filtro de ar teve seu desenvolvimento baseadonos critrios usuais da VW, que resultam em umcompromisso entre a performance (baixa restrioao fluxo), acstica (atenuao do rudo deaspirao e de ressonncia dos dutos de admisso),vedao e posicionamento de tomada de ar (a fimde evitar absoro de poeira e/ou gua).

    Cobertura para omotor

    Tomada de ar para ocorpo de borboleta

    Coxins

    Elemento filtrante

    Entrada de ar fresco

    Coxin

    Entrada dosvapores de leo domotor (Blow by)

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    Sincronismo do motor 1.6 l

    Correia dentada

    Aciona a bomba do lquido de arrefecimento e arvore de comando de vlvulas, atravs da rvore demanivelas.

    Uma polia tensora automtica proporciona a corretatenso de trabalho da correia dentada em qualquerfase de funcionamento do motor.

    correia dentada

    polia dentadada rvore demanivelas

    polia tensoraautomtica

    bomba dolquido dearrefecimento

    referncia napolia darvore docomando devlvulas

    refernciana tampaplstica deproteo

    refernciaP.M.S. (2V)

    Refernciado dentechanfradodaengrenagemda rvoredemanivelas

    Procedimento

    O sincronismo do motor feito atravs dasreferncias existentes na polia da rvore docomando de vlvulas e na engrenagem da rvore demanivelas.

    O ponto ideal de tensionamentoda correia dentada ocorrequando as duas setas da polia

    tensora coincidirem uma com aoutra

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    Novo motor 2.0 l 8V

    O motor 2.0 l do Polo tem sua origem emcomponentes da famlia anterior de motores

    denominada EA 113, de montagem transversal.

    Este motor apresenta as seguintes caractersticas:

    Carter de leo de alumnio fundido presso com pontos para fixao do motor.

    Coletor de admisso em plstico poliamida formado por duas partes.

    Rotor da bomba do lquido de arrefecimento em plstico.

    Vlvulas com haste de 6 mm de dimetro.

    Bloco do motor em ferro fundido reforado com titnio.

    Tampa de vlvulas de alumnio fundido que incorpora o separador de vapores de leo.

    Bomba de leo duocntrica acionada pela rvore de manivelas atravs de corrente, nonecessitando eixos de acionamento intermedirios.

    Sistema de controle dinmico da presso de leo.

    Mecnica do motor - 2.0 l 8V

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    Dados tcnicos

    Com rotao de 2400 rpm o motor desenvolve umtorque mximo de 170 Nm. Sua potncia mxima

    de 85 kW (116 cv) quando a rotao alcana 5200rpm.

    Ficha tcnica

    Prefixo

    Famlia

    Cilindrada

    Dimetro dos cilindros

    Curso dos pistes

    Taxa de compresso

    Potncia especfica

    Torque especfico

    Sistema de gerenciamento do motorControle de emisso de poluentes

    BBX

    EA 11331984 cm

    82,5 mm

    92,8 mm

    10,5:1

    43 kW/ l (58 cv/ l )

    85,5 Nm/ l

    Bosch Motronic ME 7.5.10Regulagem Lambda e Catalisador

    0

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    40

    60

    80

    100

    P o t

    n c i a

    ( k W )

    0

    T o r q u e

    ( N m

    )

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    100

    150

    200

    1000 2000 4000 5000 60003000

    RPM

  • 7/30/2019 MOTOR 1.6 y 2.0

    23/46

    separador de vaporplstico

    junta

    tampa de vlvulasestampada

    tampa de vlvula emalumnio

    separador de vapor

    Cabeote

    Tampa de vlvulas

    O motor EA 113 2.0 l da verso anterior possuauma tampa de vlvulas confeccionada em aoestampado, e o separador de vapor em materialplstico montado sobre a tampa.

    A tampa de vlvulas do novo motor EA 113 2.0 l do Polo confeccionada em alumnio e traz oseparador de vapor incorporado, dispensando autilizao da junta de vedao.

    22

  • 7/30/2019 MOTOR 1.6 y 2.0

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    Coletor de admisso

    As caractersticas e vantagens do coletor deadmisso de plstico do motor EA 113 2.0 l so

    idnticas a do motor EA 111 1.6 l .O coletor de admisso possui um novo desenho econsiste em duas peas, sendo uma de plsticopoliamida e a outra de alumnio.

    A parte de alumnio aloja os injetores, tubodistribuidor de combustvel e regulador de presso.

    A vedao entre a parte plstica e a parte dealumnio feita atravs de coifas de borracha.

    Esta configurao proporciona um espao maior emrelao ao painel dianteiro, facilitando o acesso acertos componentes do motor.

    Tensor guia com molaCorrente de acionamento

    Bomba de leo uma bomba com engrenagens duocntricassemelhante do motor EA 111 1.6 l , mas comacionamento diferente.

    O acionamento da bomba de leo realizado pelarvore de manivelas atravs de uma corrente.

    A tenso correta de trabalho desta corrente garantida por um tensor guia, atravs da ao deuma mola.

    23

    Coifas de borracha

  • 7/30/2019 MOTOR 1.6 y 2.0

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    Circuito de lubrificao

    Suporte do filtrode leo comradiador e filtro

    Vlvula desobrepresso

    Bombade leo

    Vlvula reguladorade presso

    Interruptor depresso de leo

    Vlvula desobrepresso(filtro)

    Vlvula anti-retornode leo (filtro)

    Tuchos hidrulicos

    rvore do comando de vlvulas

    Vlvula anti-retorno docabeote

    O crter do leo vedado na unio do bloco do motor comum vedador lquido. Consulte o Manual de Materiais Qumicospara correta aplicao do produto.

    24

  • 7/30/2019 MOTOR 1.6 y 2.0

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    Bomba do lquido de arrefecimento

    A bomba do lquido de arrefecimento est alojada nobloco do motor, acionada pela correia dentada, e seu

    rotor de plstico.Este tipo de construo apresenta as seguintesvantagens:

    - Menos componentes

    - Menor peso

    necessria uma ateno especial na hora deremover a bomba do motor para que esta no caia

    no cho, danificando seu rotor de plstico.

    Existe uma posio especfica para a montagem da vlvula termosttica nobloco do motor. Consulte o Manual de Reparaes para verificar aprocedimento de montagem correto.

    Bomba do lquidode arrefecimento

    Correia dentada

    Vlvula termosttica

    Vlvula termosttica

    A vlvula termosttica est localizada esquerda do bloco do motor, e fixada atravsda flange de plstico da mangueira doradiador.

    Com essa construo no necessrio utilizarum alojamento especfico para o componente

    25

  • 7/30/2019 MOTOR 1.6 y 2.0

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    No circuito de arrefecimento utilizado o aditivo anticongelante e anticorrosivo G12,que proporciona tima troca de calor do lquido de arrefecimento e o motor. Consulte oManual de Reparaes para verificar a proporo correta do aditivo na gua.

    Circuito de arrefecimento

    Reservatrio de expanso

    Bomba dolquido de arrefecimento

    Vlvula termosttica

    Trocador de calor(circuito de leo

    do motor)

    Trocador de calor dolquido de arrefecimento

    Interruptor trmico do radiador

    Sensor para temperaturado lquido de arrefecimento

    Trocador de calor paraaquecimento interno

    Unidade de Comandovlvula de borboleta

    26

  • 7/30/2019 MOTOR 1.6 y 2.0

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    Sincronismo do motor 2.0 l

    Correia dentada

    Aciona a bomba do lquido de arrefecimento e arvore de comando de vlvulas, atravs da rvore demanivelas.

    Uma polia tensora automtica no cabeote,proporciona a correta tenso de trabalho da correiadentada em qualquer fase de funcionamento domotor.

    Procedimento

    O sincronismo do motor feito atravs dasreferncias existentes na polia da rvore docomando de vlvulas e na engrenagem da rvore demanivelas.

    Refrencia natampa de vlvulasdo cabeote

    Refrencia na poliada rvore docomando devlvulas

    Polia dentada

    Bomba do lquidode arrefecimento

    Ponto ideal

    27

    O ponto ideal de tensionamento da correiadentada ocorre quando as duas setas dapolia tensora coincidem uma com a outra

  • 7/30/2019 MOTOR 1.6 y 2.0

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    Chave de ignio ligada,motor parado

    InstrumentoCombinado

    Sinal depressode leo

    Sinal do nmero derotaes do motor

    28

    Circuito eltrico

    Sistema de controle dinmico dapresso de leo

    Este sistema acionado em determinadas

    condies de funcionamento do motor, sendo que oaviso de falta de presso de leo sonoro e visual.

    O processador montado no Instrumento Combinadomemoriza determinadas situaes defuncionamento do motor.

    Condies de funcionamento

    Para advertncia visual, a luz indicadora de pressode leo permanece piscando.

    Para a advertncia sonora o indicador acstico soatrs vezes, caso ocorram as seguintes condies:

    - Chave de ignio ligada, motor parado,interruptor de presso de leo F1 fechadoenquanto deveria estar aberto.

    - Rotao do motor acima de 1500 rpm,interruptor de presso de leo F1 abertoenquanto deveria estar fechado.

    Particularidades do indicador de advertncia:

    Existe um retardo de tempo para o incio daindicao, para evitar possveis alarmes falsos,devido movimentao do leo no carter emsituaes que o veculo descreve curvas fechadasem alta velocidade.

    Funcionamento normal

    Com motor funcionando

    A luz indicadora de presso de leo acende e se apaga em3 segundos, para indicar a perfeita condio defuncionamento

    A luz indicadora de presso de leo fica apagada

    J285

    10 11

    6

    F 1

    O interruptor de presso de leo est aberto se no h presso no sistema, e fechado aoser alcanada a presso de trabalho de lubrificao.

    Monitoramento da presso do leo

    J220

  • 7/30/2019 MOTOR 1.6 y 2.0

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    1413

    12

    11

    10 98

    5

    43

    2

    1

    Sistemas de gerenciamento do motor

    Para acompanhar os avanos construtivos dosmotores, os sistemas de gerenciamento eletrnico

    trazem inovaes marcantes em hardware eprincipalmente em software, seguindo umatendncia do grupo VW em todo o mundo.

    A nova gerao de motores equipada com osistema de gerenciamento Bosch, denominadaME 7.5.10.

    Nesses sistemas, a vazo de ar medida pelo sensorde presso e temperatura, deixa de ser o parmetrocentral para o controle do motor, ou seja, o clculo

    da quantidade de combustvel injetada e o avano daignio, passam a ser um parmetro determinadopela Unidade de Comando a partir do torque que omotorista requer ao pisar no pedal de acelerador.

    a chamada filosofia Torque de Gerenciamento doMotor.

    Sistemas de Gerenciamento do Motor

    29

    1 - Filtro de carvo ativado2 - Eletrovlvula do filtro de

    carvo ativado3 - Sensor integrado de

    presso e temperatura do ar4 - Tubo distribuidor de

    combustvel / injetores5 - Transformador de

    ignio / velas de ignio6 - Sensor de fase

    9 - Sensor de temperaturado lquido de arrefecimento

    12 - Bomba de combustvel

    14 - Unidade de Comando do

    Motor - Motronic ME 7.5.10

    7 - Pedal do acelerador eletrnico8 - Sensor de oxignio

    10 - Corpo de borboleta doacelerador eletrnico

    11 - Sensor de rotao

    13 - Sensor de detonao

    1

    2

    36

    7

  • 7/30/2019 MOTOR 1.6 y 2.0

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    Novo conceito de gerenciamento

    O primeiro passo para reduzir as restries impostaspela ligao mecnica entre o pedal do acelerador e

    o corpo de borboleta, foi eliminar o cabo BOWDENe tornar esta ligao eltrica (sistema EGAS).

    EGAS

    Este sistema apresenta uma srie de vantagens, porexemplo:

    - Elimina as complicaes com o roteiro de cabono compartimento do motor.

    - Facilita a execuo de funes do tipo dash-pot(retorno mais lento da borboleta para reduo daemisso de poluentes).

    - Melhora o controle da rotao de marcha lenta.

    - Protege melhor os componentes do motor contraregime de rotao excessiva.

    - Compensa melhor a queda de rotao de marchalenta causada pela ativao de sistemas eltricosde alto consumo de corrente (exemplo:Aquecedores de vidro traseiro, Ar-condicionado,Faris, etc.).

    - Melhora a dirigibilidade.

    - Reduz o consumo.

    Borboleta

    X

  • 7/30/2019 MOTOR 1.6 y 2.0

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    Neste novo conceito de software, quandoo pedal do acelerador acionado, elegera um sinal de tenso que no sertransformado diretamente em ngulo de

    borboleta.Com a filosofia Torque, esse sinal serinterpretado pela Unidade de Comandocomo o Torque Objetivo (expresso emNewtons-metro) que o motor devefornecer, e no como ngulo deborboleta.

    Uma vez sabendo qual o torque que omotorista est pedindo, a Unidade de

    Comando far o clculo da quantidade dear (abertura da borboleta), da vazo decombustvel (tempo de injeo) e doavano da ignio (entre outrosparmetros) necessrios para obter otorque solicitado atravs do pedal doacelerador.

    Atravs de um motor de correntecontnua, a borboleta aceleradora serposicionada pela Unidade de Comando

    para que o motor obtenha a massa de arnecessria para produzir o TorqueObjetivo.

    Os sensores existentes no corpo deborboleta enviam um sinal de tenso paraa Unidade de Comando checar a posiode abertura da borboleta aceleradora.

    Unidade de Comando

    Sinal de tenso transmitido doacelerador para a UnidadeVariao na posiodo pedal acelerador

    Acelerador eletrnico

    Variao de tenso do sensor

    Sinal de comandopara o motor decorrente contnua

    31

    Sinal de tenso dossensores de posio daborboleta (FEEDBACK)

  • 7/30/2019 MOTOR 1.6 y 2.0

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    Quadro geral do sistema

    Sensor de rotao do motor 1.6 - G28

    Sensor de fase do motor 1.6 - G40

    Sensores de posio do atuadorda borboleta - G 187 e G 188

    Sensor de temperatura do lquido dearrefecimento - G 62

    Sensor integrado de presso etemperatura do ar de admisso -G 71 e G 42

    Sensor de oxignio - G 39

    Sensor de detonao - G 61 eSensor de detonao - G66(para motor 2.0)

    Interruptor da embreagem - F 36

    Interruptor do pedal e das luzes defreio - F e F 47

    Sensores de posio do pedal doacelerador - G 79 e G 185

    Sinais suplementares de entradaSolicitao do ar-condicionadoSinal de velocidadeSinal de carga do alternador

    Conector dediagnsticos

    32

    Sensor de fase do motor 2.0 - G40

    Sensor de rotao do motor 2.0 - G28

    SENSORES

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    Rel da bomba eltrica decombustvel - J 17Bomba eltrica de combustvel - G 6

    Atuador da borboleta - G 186

    Eletrovlvula do filtro de carvoativado - N 80

    Sinais suplementares de sadaSinal de rotao do motorSinal para dasativao docompressor do ar-condicionado

    Injetores - N 30... N 33

    Transformador de ignio - N 152

    Resistncia de aquecimento dosensor de oxignio - Z 19

    Luz indicadora de avariado sistema EGAS - K 132

    Unidade de Comandodo Motor J 220

    33

    EPC

    ATUADORES

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    Distribuio esttica de alta tenso

    O transformador de ignio para distribuio estticade alta tenso est alojado na extremidade posteriordo cabeote no motor 1.6 l e na parte superior dofiltro de no leo motor 2.0 l .

    Vantagens:

    - No existe desgaste mecnico (sem manuteno).

    - No existem componentes rotativos (distribuidor).

    - Reduz a possibilidade de falhas de ignio.

    - Maior energia de ignio.

    - Menor quantidade de cabos.

    A Unidade de Comando do Motor calcula o momentoda centelha entre os ciclos de ignio, atravs dosparmetros de rotao e carga do motor.

    Outros fatores influentes so, por exemplo, atemperatura do lquido de arrefecimento e aregulagem de detonao.

    A Unidade de Comando do Motor encontra omomento exato da centelha em qualquer estado defuncionamento do motor. Com isso se eleva orendimento do motor, reduzindo o consumo decombustvel e melhorando o comportamento deemisses de poluentes.

    Funcionamento

    No transformador de ignio esto agrupados em um

    s componente, o estgio final de potncia e asbobinas de ignio.

    Trata-se de um sistema de bobina dupla, onde cadauma das bobinas de ignio atende a dois cilindros(1-4 e 2-3). Enquanto um cilindro recebe a centelhano final do ciclo de compresso, o seu cilindrogmeo recebe a centelha no final do ciclo deescape.

    A Unidade de Comando possui uma estratgia

    especial para evitar o fenmeno Back-Fire (queimada mistura ar/combustvel nos dutos do coletor deadmisso) para o cilindro que recebe a centelha nofinal do ciclo de escape.

    J220

    PQ

    34

    Circuito eltrico

    Transformador de ignio N152

  • 7/30/2019 MOTOR 1.6 y 2.0

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    Sensor de rotao do motor G28

    Motor 1.6 l

    O sensor de rotao do motor G28 est alojadona flange de vedao traseira fixado por umparafuso, e trabalha segundo o princpio Hall.

    O sensor gera os sinais atravs de uma rodageradora de impulsos, com 58 dentes e um vodo tamanho de dois dentes, que utilizadacomo marca de referncia. A roda geradora deimpulsos est montada em uma posioespecfica na rvore de manivelas.

    Essa posio somente obtida atravs dautilizao da ferramenta T 10017, durante amontagem da flange traseira.

    Motor 2.0 l

    O sensor de rotao do motor G28 est alojadono bloco do motor e sua roda geradora deimpulsos de 58 dentes fixada rvore demanivelas, e trabalha segundo o princpio deinduo magntica.

    Aplicao do sinal (Motor 1.6 l e 2.0 l )

    Atravs do sinal de rotao do motor se registrao regime de cotao e a posio exata darvore de manivelas. Com esta informao sedefinem os parmetros de injeo e ignio.

    A Unidade de Comando faz o reconhecimentodos dois dentes faltantes e inicia a contagem de14 dentes para determinar o PMS do 1 e 4

    cilindros, e de 44 dentes para o PMS do 2 e 3cilindros.

    Este sensor, em conjunto com o sensor de faseG40, determina Unidade de Comando doMotor o PMS de ignio do primeiro cilindro.

    Efeitos no caso de ausncia de sinal (Motor1.6 l e 2.0 l )

    O motor no funciona pois no existe funo de

    emergncia da Unidade de Comando do Motorpara substituir o sinal do sensor G28.

    Sensor de rotaodo motor - G28 (motor 1.6 l )

    35

    Flange de vedao

    Roda geradora de impulsos

    Marca de referncia(vo de dois dentes)

    rvore de manivelas

    Vo de dois dentes(marca de referncia)

    Sensor de rotaodo motor G28(motor 2.0 l )

    Roda geradorade impulsos

    rvore de manivelas

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    Sensor de fase Hall G40 - Motor 1.6 l

    O sensor da fase G40 est alojado na partetraseira, sobre a rvore de comando de

    vlvulas.A rvore de comando de vlulas possui 4 dentesna sua extremidade traseira, utilizados pelosensor para determinar a fase dos cilindros domotor. Trabalha segundo o princpio Hall.

    Aplicao do sinal

    Atravs desse sensor e do sensor de rotaodo motor se detecta o PMS de ignio doprimeiro cilindro. Esta informao necessria

    para a regulagem seletiva de detonao porcilindros e para a injeo sequencial decombustvel.

    Efeitos no caso de ausncia do sinal

    Sem esse sinal o motor continua funcionando,conseguindo-se dar a partida novamente.A Unidade de Comando do Motor entra emfuno de emergncia, fazendo com que ainjeo de combustvel seja de forma paralela e

    no sequencial (injeo banco a banco).

    Sensor de fase G40

    rvore de comando devlvula com 4 dentes

    36

  • 7/30/2019 MOTOR 1.6 y 2.0

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    Funcionamento bsico

    Cada vez que um dente passa pelo sensorde fase Hall induzida uma tenso.

    O tempo de durao desta tenso, queequivale ao tamanho do dente em questo, transmitido Unidade de Comando paraanlise.

    Deteco do PMS de ignio do 1 cilindro

    Quando a Unidade de Comando recebe umatenso do sensor de fase referente ao 2dente maior e o sinal de referncia do sensorde rotao G28 (vo dos 2 dentes), significaque o motor se encontr no PMS de igniodo 1 cilindro aps a passagem do 14 denteda roda geradora de impulsos da rvore demanivelas.

    A Unidade de Comando conta os dentes daroda geradora (60-2 dentes) a partir dareferncia, e desta forma, calcula a posioda rvore de manivelas, para determinar omomento e ordem de ignio do motor.

    Deteco para partida rpida

    Com a ajuda dos 4 dentes possveldetectar o sincronismo da rvore decomando de vlvulas em relao rvorede manivelas. A Unidade de Comandoreconhece a fase do motor com menos de400 de giro da rvore de manivelasdurante a fase de partida, fazendo com queo motor funcione rapidamente atravs

    da injeo precisa de combustvel (nocilindro em fase de admisso) e da ignio(no cilindro em fase de compresso).

    Incio do dente

    Sensor de fase G40

    Largura do sinalequivalente aotamanho do dente

    Vista traseira do cabeote

    Sinal do sensorde rotao do motor(vo dos 2 dentes)

    Final do 2 dente maior

    Campo magnticono sensor

    37

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    Sensor de fase Hall G40-Motor 2.0 l

    O sensor de fase G40 est localizado atrs dapolia da rvore de comando de vlvulas.

    O disco com 4 janelas est fixado polia darvore de comando de vlvulas.Quando uma janela passa a frente do sensor, gerado um sinal de tenso para a Unidadede Comando.

    Aplicao do sinal

    O sinal do sensor, em conjunto com o sinal dosensor de rotao do motor G28, utilizadopara identificar o PMS de ignio do 1

    cilindro, reconhecer a ordem de injeo eexecutar as estratgias antidetonao dosdiferentes cilindros.

    Efeitos no caso de ausncia do sinal

    A Unidade de Comando do Motor desativa aestratgia antidetonao e reajusta o ngulode ignio, pois no possvel relacionar ossintomas da detonao aos cilindros. Apesardisto o motor continua funcionando.

    Graas ao sistema de ignio esttica comtransformador de bobina dupla tambm possvel uma nova partida, porm com umaligeira demora no funcionamento do motor.Ainjeo de combustvel deixa de serseqncial para ser banco a banco (injeosimultnea nos cilindros 1-4 e 2-3)

    Funcionamento bsico

    O princpio de funcionamento com relao deteco do PMS de ignio do 1 cilindro epartida rpida so semelhantes do sensor defase G40 do motor 1.6 l .

    Disco com 4 janelas

    Sensor de faseHall - G40

    38

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    Sincronizao para partida rpida do motor 1.6 l e 2.0 l

    A Unidade de Comando sincroniza a injeo de combustvel, com base na informao da posioangular da rvore de manivelas em relao rvore de comando de vlvulas.

    Graas ao rpido reconhecimento desta posio angular, possvel iniciar a combusto noscilindros em menor tempo, o que ajuda a reduzir as emisses de hidrocarbonetos (HC), semqueimar, durante os momentos iniciais de funcionamento do motor.

    720 de Giro da rvore de manivelas

    Diagrama dos sinais G28 x G40

    Cil.1

    Cil.3

    Cil.4

    Cil.2

    Sinal G28(motor 1.6 le motor 2.0 l )

    Injeo Centelhaperdida

    Centelha

    PMS 1 PMS 3 PMS 2PMS 4

    Sinal G40(Motor 1.6 l )

    Sinal G40(Motor 2.0 l )

    39

    14 dentes 44 dentes 14 dentes 44 dentes

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    Componentes

    A BateriaF Interruptor da Luz do Freio

    F36 Interruptor do Pedal da EmbreagemF47 Interruptor do Pedal do FreioG Sensor do Nvel de CombstivelG2 Sensor de Temperatura do Lquido de

    ArrefecimentoG6 Bomba de CombustvelG28 Sensor de Rotao do MotorG39 Sonda Lambda (Sensor de Oxignio)G40 Sensor de FaseG61 Sensor de Detonao (cilindros 1 e 2)G62 Sensor de Temperatura do Lquido de

    ArrefecimentoG71 Sensor de Presso do Coletor de AdmissoG72 Sensor de Temperatura do Ar de AdmissoG79 Sensor 1 para Posio do Pedal do AceleradorG185 Sensor 2 para Posio do Pedal do AceleradorG186 Atuador da Vlvula-borboleta do AceleradorG187 Sensor 1 do ngulo de Posio para

    Comando da Vlvula-borboleta do AceleradorG188 Sensor 2 do ngulo de Posio para Comando

    da Vlvula-borboleta do AceleradorJ17 Rel da Bomba de Combustvel

    J285 Unidade de Comando do InstrumentoCombinadoJ220 Unidade de Comando do MotorJ338 Unidade de Comando Corpo de BorboletaJ362 Unidade de Comando do ImobilizadorJ519 Unidade de Comando Rede de BordoJ533 Unidade de Comando da Interface (Gateway)J643 Rel pr-funcionamento da Bomba de

    CombustvelM9/M8 Lmpadas das Luzes do FreioN30 Injetor do Cilindro 1

    N31 Injetor do Cilindro 2N32 Injetor do Cilindro 3N33 Injetor do Cilindro 4N80 Eletrovlvula Para Filtro de Carvo AtivadoN152 Transformador de Ignio

    P Conector das Velas de IgnioQ Velas de IgnioS Fusveis Sinais

    A Sinal Carga Alternador

    B Sinal de VelocidadeC Conector DiagnsticoK Linha de Comunicao

    Esquema eltrico motor 1.6 l

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    M

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    Componentes

    A BateriaF Interruptor da Luz do Freio

    F36 Interruptor do Pedal da EmbreagemF47 Interruptor do Pedal do FreioG Sensor do Nvel de CombstivelG2 Sensor de Temperatura do lquido de

    ArrefecimentoG6 Bomba de CombustvelG28 Sensor de Rotao do MotorG39 Sonda Lambda (Sensor de Oxignio)G40 Sensor de FaseG61 Sensor de detonao (cilindros 1 e 2)G66 Sensor de detonao (cilindros 3 e 4)

    G62 Sensor de Temperatura do Lquido deArrefecimentoG71 Sensor de Presso do Coletor de AdmissoG72 Sensor de Temperatura do Ar de AdmissoG79 Sensor 1 para Posio do Pedal do AceleradorG185 Sensor 2 para Posio do Pedal do AceleradorG186 Atuador da Vlvula-borboleta do AceleradorG187 Sensor 1 do ngulo de Posio 1 para

    Comando da Vlvula-borboleta do AceleradorG188 Sensor 2 do ngulo de Posio para Comando

    da Vlvula-borboleta do Acelerador

    J17 Rel da Bomba de CombustvelJ285 Unidade de Comando do InstrumentoCombinado

    J220 Unidade de Comando do MotorJ338 Unidade de Comando de Corpo de BorboletaJ362 Unidade de Comando do ImobilizadorJ519 Unidade de Comando Rede de BordoJ533 Unidade de Comando da Interface (Gateway)J643 Rel pr-funcionamento da Bomba de

    CombustvelM9/M8 Lmpadas das Luzes do Freio

    N30 Injetor do Cilindro 1N31 Injetor do Cilindro 2N32 Injetor do Cilindro 3N33 Injetor do Cilindro 4N80 Eletrovlvula Para Filtro de Carvo AtivadoN152 Transformador de Ignio

    P Conector das Velas de IgnioQ Velas de IgnioS Fusveis

    Sinais

    A Sinal Carga AlternadorB Sinal de VelocidadeC Conector Diagnstico

    Esquema eltrico motor 2.0

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