+ All Categories
Home > Documents > NEY AUGUSTO BARROS DE ALMEIDA AUDITORIA IN LOCO DE … · Tabela 01 – Check list .....15....

NEY AUGUSTO BARROS DE ALMEIDA AUDITORIA IN LOCO DE … · Tabela 01 – Check list .....15....

Date post: 10-Nov-2018
Category:
Upload: dangliem
View: 212 times
Download: 0 times
Share this document with a friend
57
NEY AUGUSTO BARROS DE ALMEIDA AUDITORIA IN LOCO DE OBRAS COM EMBASAMENTO NAS NORMAS REGULAMENTADORAS NATAL-RN 2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Transcript

NEY AUGUSTO BARROS DE ALMEIDA

AUDITORIA IN LOCO DE OBRAS COM EMBASAMENTO

NAS NORMAS REGULAMENTADORAS

NATAL-RN

2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Ney Augusto Barros de Almeida

Auditoria in loco de obras com embasamento nas normas regulamentadoras

Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade

Monografia, submetido ao Departamento de

Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio

Grande do Norte como parte dos requisitos

necessários para obtenção do Título de Bacharel em

Engenharia Civil.

Orientador: Prof. Dr. Marcos Lacerda Almeida

Natal-RN

2016

Catalogação da Publicação na Fonte

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Sistema de Bibliotecas

Biblioteca Central Zila Mamede / Setor de Informação e Referência

Almeida, Ney Augusto Barros de.

Auditoria in loco de obras com embasamento nas normas regulamentadoras

/ Ney Augusto Barros de Almeida. - 2016.

44 f. : il.

Monografia (Graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Centro de Tecnologia. Departamento de Engenharia Civil. Natal, RN, 2016.

Orientador: Prof. Dr. Marcos Lacerda Almeida.

1. Proteção no trabalho – Monografia. 2. Engenharia Civil – Monografia.

3. Normas regulamentadoras - Monografia. 4. Segurança e saúde ocupacional

- Monografia. 5. Segurança e medicina no trabalho - Monografia. I. Almeida,

Marcos Lacerda. II. Título.

RN/UF/BCZM CDU 331.45:624

Ney Augusto Barros de Almeida

Auditoria in loco de obras com embasamento nas normas regulamentadoras

Trabalho de conclusão de curso na modalidade

Monografia, submetido ao Departamento de

Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio

Grande do Norte como parte dos requisitos

necessários para obtenção do título de Bacharel em

Engenharia Civil.

Aprovado em 18, novembro de 2016:

___________________________________________________

Prof. Dr. Marcos Lacerda Almeida – Orientador

___________________________________________________

Prof. Dr. Rubens Eugênio Barreto Ramos – Examinador interno

___________________________________________________

Eng. Civil e de Segurança cel. sub. do corpo de bombeiros Laurêncio Menezes de Aquino –

Examinador externo

Natal-RN

2016

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, primeiramente, pois sem Ele nada é possível. Deus me

mostrou no decorrer do curso que mesmo nas adversidades, persistir é sempre

recompensador.

Agradeço ao meu Pai, Hermano Augusto de Almeida Filho, engenheiro, que

sempre me direcionou para este caminho vitorioso. Infelizmente não pôde estar em

presença durante todo este processo, mas que sempre esteve presente. Agradeço a

minha mãe, Maria Isabel Barros de Almeida, por todo o suporte que me deu e que

sem esse, nada disto seria possível.

Agradeço, de todo o meu coração, a toda minha família que sempre estão

dispostos a auxiliar no que for necessário, em especial ao meu avô Hermano Augusto

de Almeida, pelo grande exemplo de homem a ser seguido e admirado. Aos meus tios

Jânio e Luciana Cardoso por serem meus padrinhos de criação.

Agradeço por todo o apoio que recebi do meu orientador, Prof.º Marcos Lacerda

de Almeida. Fico orgulhoso por ter acreditado no meu trabalho e, dessa forma, aceitou

me orientar. Agradeço bastante pelo compartilhamento de conhecimento, pelo

fornecimento de materiais para aprofundamento colocados a minha disposição. Além

de sempre estar disposto a ajudar de todo o coração, muito obrigado por tudo.

RESUMO

As normas regulamentadoras (NR’s) são a base para orientar e regular

procedimentos obrigatórios de todas as empresas que se enquadrem na

Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), elas foram aprovadas pela Portaria N.º

3.214 de 8 de junho de 1978. As normas tratam diretamente sobre à segurança e

medicina no trabalho, tendo grande influência na redução no número de acidentes.

Será apresentada uma síntese de cada norma pertinente em questão.

Nesta monografia, serão abordadas em especial as NR’s referentes à

construção civil, em especial, ao procedimento de execução de um edifício

multifamiliar. Estas normas foram aplicadas no empreendimento através de um

diagnóstico inicial que resultou em um relatório, descriminando erros, soluções e

fundamentação teórica para adequação de não conformidades; deixando

predeterminado um período de 45 dias; ao final desse prazo foi realizada a auditoria

na obra tendo assim sua evolução registrada.

Palavras-chave: Normas Regulamentadoras, segurança e saúde ocupacional,

segurança e medicina no trabalho, diagnóstico técnico-participativo, auditoria.

ABSTRACT

The regulatory standards (RS) are the foundation for guiding and regulating

procedures required of all businesses falling under the Consolidation of Labor Laws

(CLL), they were approved by Ordinance No. 3214 of June 8th, 1978. The standards

deal directly about the safety and medicine at work, having a great contribution

reducing on the number of accidents. It will be presented a summary of each relevant

standard in question.

In this monograph, especially the RS will be addressed concerning the construction,

particularly the implementation procedure of a multi-family building. These standards

have been applied in the project through an initial diagnosis that resulted in a report,

discriminating errors, solutions and theoretical basis for adequacy of non-conformities,

leaving predetermined a period of 45 days at the end of this period the examination

was carried out in the work thus having its registered evolution.

Keywords: Regulatory Standards, safety and occupational health, safety and medicine

at work, technical and participatory diagnosis, examination.

FIGURAS

Figura 01 – Saliência chumbada a laje (mosca) .......................................................23

Figura 02 - Figura 02 – Resíduo de madeira ............................................................24

Figura 03 - Figura 03 – Resíduo de aço ...................................................................25

Figura 04 - Figura 04 – Instalação elétrica devidamente trancada e sinalizada .......26

Figura 05 - Poli corte não isolada das demais áreas ................................................27

Figura 06 - Bancada de serra não isolada das demais áreas ...................................28

Figura 07 - Porta instalada após o diagnóstico .........................................................29

Figura 08 - Lavatório subdimensionado ....................................................................30

Figura 09 - Mictório tipo calha subdimensionado ......................................................30

Figura 10 - Refeitório. ...............................................................................................31

Figura 11 - Fôrma e espera de aço para execução da escada .................................32

Figura 12 - Escada sem proteção contra escorregamento .......................................33

Figura 13 - Entrada da obra ......................................................................................34

Figura 14 – Entulho ...................................................................................................35

Figura 15 - Proteção coletiva e individual ..................................................................36

Figura 16 - Dispositivo de segurança contra queda, vão utilizado para guincho tipo

foguete........................................................................................................................38

Figura 17 - Bandeja principal e guarda corpo ...........................................................38

Figura 18 – Entrada da obra, devidamente isolada e protegida contra queda .........39

Figura 19 - Armário de fornecimento de capacete para visitantes ............................40

Figura 20 - Equipamentos elétricos devidamente aterrados .....................................40

Figura 21 - Sinalização visual ....................................................................................41

Figura 22 –Almoxarife e estoque de EPI’s ................................................................41

TABELAS

Tabela 01 – Check list ................................................................................................15

ABREVIATURAS E SIGLAS

ANA Agência Nacional de Águas

NR’s Normas Regulamentadoras

CLT Consolidação das Leis de Trabalho

MTE Ministério do Trabalho e Emprego

SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do

Trabalho

SST Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho

CAI Certificado de Aprovação de Instalações

CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas

CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

EPI Equipamento de Proteção Individual

CA Certificado de Aprovação

PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

DSS Diálogo Semanal de Segurança

Sumário 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 1

1.1 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................... 2

2 OBJETIVOS ............................................................................................................................................ 4

2.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................................... 4

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................................................ 4

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E CONTEXTO HISTÓRICO ....................................................................... 5

3.1 CONTEXTO HISTÓRICO .................................................................................................................. 5

3.2 NORMAS REGULAMENTADORAS .................................................................................................. 5

3.2.1 NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................... 6

3.2.2 NR 2 - INSPEÇÃO PRÉVIA ........................................................................................................ 6

3.2.3 NR 3 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO ........................................................................................ 6

3.2.4 NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO

TRABALHO (SESMT) ......................................................................................................................... 7

3.2.5 NR 5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA ..................................... 7

3.2.6 NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI ...................................................... 8

3.2.7 NR 7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL – PCMSO ................ 8

3.2.8 NR 8 – EDIFICAÇÕES ............................................................................................................... 8

3.2.9 NR 9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA ................................... 9

3.2.10 NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS DE ELETRICIDADE ......................................................... 9

3.2.11 NR 11 – TRANSPORTE, MANUTENÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS ...... 9

3.2.12 NR 12 – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ............................................................................. 10

3.2.13 NR 13 – CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO ......................................................................... 10

3.2.14 NR 14 – FORNOS ................................................................................................................. 10

3.2.15 NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES .............................................................. 10

3.2.16 NR 16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS ................................................................ 10

3.2.17 NR 17 – ERGONOMIA ......................................................................................................... 10

3.2.18 NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

....................................................................................................................................................... 11

3.2.19 NR 19 – EXPLOSIVOS .......................................................................................................... 11

3.2.20 NR 20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS ....... 11

3.2.21 NR 21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO ................................................................................... 11

3.2.22 NR 22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO ........................................ 12

3.2.23 NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS............................................................................ 12

3.2.24 NR 24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO ................ 12

3.2.25 NR 25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS ........................................................................................ 12

3.2.26 NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA .............................................................................. 13

3.2.27 NR 27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

(REVOGADA) .................................................................................................................................. 13

3.2.28 NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES .............................................................................. 13

3.2.29 NR 29 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

PORTUÁRIO ................................................................................................................................... 13

3.2.30 NR 30 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO ............................................ 13

3.2.31 NR 31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA

SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA ......................................................... 13

3.2.32 NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE ........................... 13

3.2.33 NR 33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS ................... 13

3.2.34 NR 34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E

REPARAÇÃO NAVAL ....................................................................................................................... 14

3.2.35 NR 35 – TRABALHO EM ALTURA ........................................................................................ 14

3.2.36 NR 36 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E

PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS. .............................................................................. 14

4 METODOLOGIA ................................................................................................................................... 15

4.1 MÉTODO DE LEVANTAMENTO DE DADOS. ................................................................................. 15

4.2 ANÁLISE DE DADOS ..................................................................................................................... 15

4.3 DIAGNÓSTICO .............................................................................................................................. 20

4.3.1 NR 4. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO

TRABALHO; .................................................................................................................................... 20

4.3.2 NR 5. CIPA; ............................................................................................................................ 21

4.3.3 NR 8. EDIFICAÇÕES; .............................................................................................................. 22

4.3.4 NR 9. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA); .................................. 23

4.3.5 NR 10. SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE; .............................. 25

4.2.6 NR 12. SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS; ............................ 26

4.2.7 NR 15. ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES; ................................................................. 28

4.2.8 NR 18. CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO; . 29

4.2.9 NR 23. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS; .............................................................................. 33

4.2.10 NR 25. RESÍDUOS INDUSTRIAIS; ......................................................................................... 35

4.2.11 NR 35. TRABALHO EM ALTURA; ......................................................................................... 36

5 ANÁLISE DOS RESULTADOS ................................................................................................................ 37

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................... 42

REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 44

1

1 INTRODUÇA O

Com a industrialização e a concorrência cada dia mais selvagem, empresas

tendem a focar mais na produção e lucro do que na saúde e bem-estar de seus

funcionários.

O número de acidentes de trabalho tende a crescer no decorrer dos anos se

nenhuma atitude for tomada, cenário encontrado na década de 30-40, na de 70 e nos

dias atuais. No primeiro caso, para combater este crescimento de acidentados, foi

criado a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), já nos anos 70, a intervenção

ocorreu devido a implantação das Normas Regulamentadoras (NR’s).

Atualmente com o aquecimento da indústria, principalmente até meados de

2010, o setor de construção civil, fez-se necessário uma nova intervenção dos órgãos

responsáveis.

Sendo assim foi prevista a publicação para 2017, da já aprovada, ISO 45001 –

Sistema de Gestão da segurança e saúde no trabalho.

A CLT foi criada devido a uma mudança no cenário econômico do Brasil, o

crescimento da atividade industrial e com ela o crescimento no número de

trabalhadores. A lei foi criada pelo decreto nº 5.452, de 1 de maio de 1943.

Com a maior quantidade de funcionários industriais, juntamente com o descaso

com a saúde e bem-estar deles, a quantidade de acidente cresceu exponencialmente,

sendo então necessária uma padronização nos locais de trabalho para redução no

número de acidentes. Foram então criadas as Normas Regulamentadoras pela

portaria nº 3.214, 8 de junho de 1978. Hoje existem 36 NR’s (1 tendo sido revogada),

que tratam diretamente sobre a saúde e segurança no trabalho, tendo resultados

imediatos na quantidade de acidentados.

Sendo assim, a criação das NR’s foi de suma importância para a padronização

e consequente organização dos canteiros de obra, obrigando aos empreendimentos

a darem o mínimo de condições salubres para seus funcionários, para Sampaio (1998)

se a empresa implementar um sistema de segurança e saúde no trabalho muitos

acidentes serão evitados, além de dar uma maior importância para a capacitação

desses operários.

2

Com um novo pico nos índices de ocorrências, a ISO 45001 foi redigida para

combatê-los. Trazendo um sistema de gestão e padronização para a segurança nos

locais de trabalho. Ainda não foi publicada, porém foi pensada para seguir os mesmos

parâmetros das ISO’s anteriores, sendo assim é possível se preparar para o

lançamento e já começar o processo de padronização da empresa afim de se adiantar

às concorrentes, tornando-se uma das primeiras certificadas.

1.1 JUSTIFICATIVA

A indústria da construção civil a cada ano tem se modernizado mais e mais,

principalmente do ano 2000 em diante, porém este crescimento nem sempre vem

aliado com cuidados com a segurança nos canteiros de obra, com a evolução nos

métodos construtivos, as obras se tornaram mais rápidas e tecnológicas, em

contrapartida, os índices de acidentes se mantiveram elevados, sendo entre os

trabalhos regidos pela CLT, um dos com maiores indicadores, inclusive de acidentes

fatais.

A segurança e saúde ocupacional enfrenta duas grandes barreiras: A

conscientização de empregadores e empregados; mas principalmente a falsa ideia

que cuidados com a segurança oneram desnecessariamente a obra, porém não é

levado em consideração, gastos com afastamentos e indenizações de funcionários,

sendo também de responsabilidade social a preocupação com a saúde do ser

humano. Seguindo esta ideia, Cesarino Jr (apud PACHECO JUNIOR, 1995) comenta:

“ As medidas de higiene e segurança do trabalho, sob certo ponto de vista pode

considerar-se que barateiam a produção, embora aparentemente trazendo maior ônus

ao empregador, pois é geralmente conhecido quanto aos acidentes de trabalho e as

moléstias profissionais representam de perdas em horas de trabalho e indenizações.

”.

Esta pesquisa realizou uma auditoria in loco de uma obra, para mostrar a

realidade encontrada no dia-a-dia de trabalho nos canteiros. Tendo também como

objetivo a conscientização de todos os envolvidos para uma maior atenção sobre o

assunto em questão.

3

Com o objetivo de começar o processo para a obtenção da ISO 45001, a

empresa que se mostrou interessada, se dispôs a passar pela auditoria, pois um dos

pontos principais para a aprovação do selo ISO é a adequação as normas de

segurança do país.

Trazendo assim um retorno social, com menos pessoas sofrendo por algum

tipo de doença ou sequela, um retorno em produção, pois menos trabalhadores serão

afastados, e pelo retorno publicitário, que o nome ISO estampado ao lado da logo da

empresa produz.

4

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Auditar uma obra com embasamento nas NR’s destacando acertos, erros e

soluções.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Através de um check list, encontrar falhas no canteiro de obra, acabando com

elas ou minimizando o máximo possível seus riscos.

Conscientização de empregados e empregadores no tocante a segurança.

Sanar dúvidas pertinentes sobre as leis, em especial as NR’s.

5

3 FUNDAMENTAÇA O TEO RICA E CONTEXTO HISTO RICO

3.1 CONTEXTO HISTÓRICO

A primeira lei que toca no assunto de segurança no trabalho data de 1919, que

tratava o risco profissional como algo natural ao trabalho exercido, com o aquecimento

industrial, o êxodo rural e a insatisfação da população, a CLT foi aprovada pelo decreto

de lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943. Imediatamente a quantidade de acidentes de

trabalho foi reduzida, porém nos anos 60 e 70 ocorreu um novo aquecimento

industrial, com nova injeção de dinheiro, privado mas principalmente público,

aumentando novamente os índices de risco, foi então em 1972 que o Ministério do

Trabalho e Emprego (MTE), deu início a formação do Serviço Especializado em

Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e em 1978 as NR’s

foram aprovadas pela portaria nº 3.214, regulamentando nas leis trabalhistas estes

profissionais, em especial na NR-4. Novamente tendo resultados expressivos na

diminuição dos acidentados.

Atualmente, além de novas tecnologias de métodos construtivos, as

informações têm maior facilidade em serem disseminadas, sendo assim, acidentes

que antes eram encobertos, ou até ignorados, começam a se tornarem públicos,

criando então, a demanda para uma nova intervenção sobre segurança e saúde

ocupacional no trabalho. Em pauta está a ISSO 45001, Sistema de Gestão para Saúde

e Segurança Ocupacional, com previsão de divulgação para o último bimestre de

2016, mostrando a preocupação mundial com este tema tão atual.

3.2 NORMAS REGULAMENTADORAS

Todas as empresas, públicas ou privadas, que mantiverem trabalhadores

empregados regidos pela CLT, deverão obrigatoriamente seguir o que diz as normas,

com o risco de serem multados ou até seu empreendimento embargado se não as

cumprirem.

6

As NR’s têm como objetivos a padronização de serviços, a regulamentação de

profissionais voltados a segurança, treinamento para funcionários em atividades de

risco, determinação de benefícios para determinadas profissões e condições de

trabalho, mas também tem o papel de conscientização de todos os envolvidos nas

atividades profissionais.

Ao todo, existe 36 normas (a NR-27, Registro Profissional do Técnico de

Segurança do trabalho foi revogada), este trabalho irá tratar em foco as normas que

são voltadas a construção civil, mais especificamente, as que se enquadrem na

construção de um prédio residencial, localizado no bairro de Petrópolis em Natal –

RN. Levando em consideração o estágio em que a obra se encontra, no caso, na parte

de execução da superestrutura.

À seguir, serão mostradas as NR’s pertinentes ao caso, e em seguida uma

síntese sobre o que ela se refere.

3.2.1 NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS

Determina que toda empresa, pública ou privada, que possua trabalhadores

regidos pela CLT, deverá obedecer obrigatoriamente ao que rege a norma. Foi

aprovada pelo decreto de lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943, nos artigos 154 a 159.

Determina, também, que o órgão responsável pela coordenação, controle e

supervisão é a Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SST).

Além de determinar as responsabilidades dos empregadores e empregados.

3.2.2 NR 2 - INSPEÇÃO PRÉVIA

Obriga a todo novo estabelecimento a solicitar a aprovação, por meio de uma

inspeção de suas instalações, ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego

a emissão do Certificado de Aprovação de Instalações (CAI).

Tem como objetivo que o novo empreendimento só possa iniciar os serviços,

livre de riscos de acidentes e doenças do trabalho. Podendo ser impedido funcionar

conforme estabelece o art. 160 da CLT.

3.2.3 NR 3 – EMBARGO OU INTERDIÇÃO

7

Embargo se define como a paralisação total de uma obra de construção civil,

já interdição pode ou não ser voltada para a construção civil, se referindo a um

estabelecimento como todo ou apenas um setor ou máquina especificamente.

Esta NR dá o direito de embargar ou interditar obras, setores ou máquinas,

mediante laudo técnico que ateste para graves riscos à segurança do trabalhador.

Define obra como: “Todo e qualquer serviço de engenharia de construção,

montagem, instalação, manutenção ou reforma. ” (subitem 3.3.1 da NR 3).

Garante que os funcionários, mesmo em período de embargo/interdição,

continuem recebendo seus salários.

3.2.4 NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM

MEDICINA DO TRABALHO (SESMT)

O SESMT é o grupo de profissionais especializados em segurança e saúde

ocupacional, ele é constituído por: Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do

Trabalho, Enfermeiro do trabalho, Auxiliar de Enfermagem do Trabalho e pelo Técnico

de Segurança do trabalho.

O que define se um estabelecimento deverá ou não formar um SESMT serão

dois fatores, o primeiro é o grau de risco em que a atividade principal da empresa se

enquadra, definida pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e

pelo quadro 1 desta NR. O outro fator determinante é o número de funcionários que o

estabelecimento ou empresa tem registrados. Com esses dois dados, a NR

dimensiona o SESMT de acordo com o quadro 2 da norma.

O SESMT tem como função a promoção de ações que visem a redução,

prevenção e correção dos riscos de acidentes, tornando assim, o lugar adequado para

a sua finalidade.

3.2.5 NR 5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA

Define que todas as empresas, dependendo do grau de risco e do número

mínimo de 20 funcionários, deverá formar uma CIPA. Assim como o SESMT este

8

dimensionamento vai variar de acordo com o grau de risco e o número de funcionários

do empreendimento.

Tem como função a prevenção de acidentes e conscientização dos

funcionários, deve trabalhar em conjunto com o SESMT, quando esse existir.

Ela é composta por representantes indicados pelo empregador, e votados pelos

funcionários. O cipeiro tem estabilidade no emprego, só podendo ser demitido por

justa causa.

3.2.6 NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

Obriga a empresa a fornecer todos os EPI’s necessários para a execução de

cada uma das atividades que serão realizadas no seu espaço de trabalho, não

podendo o valor destes itens serem repassados ao trabalhador, deverá ser entregue

gratuitamente.

Todo equipamento de proteção individual deverá possuir o Certificado de

Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho e Emprego. O EPI deve estar em bom

estado de conservação e ser inspecionado periodicamente.

3.2.7 NR 7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL –

PCMSO

O programa de controle serve para atenuar os riscos existentes nos locais de

trabalho, além disto define a obrigatoriedade de exames médicos obrigatórios para os

estabelecimentos, são ele: Exame admissional, periódico, de retorno ao trabalho,

mudança de função e demissional. Definindo cada um deles e seus períodos de

periodização.

O PCMSO deverá trabalhar em conjunto com o Programa de Prevenção de

Riscos Ambientais (PPRA), quando o PPRA não conseguir extinguir os riscos, esses

deverão ser o assunto que consta no PCMSO. Estes dois documentos, deverão estar

sempre presentes na obra, sendo prevista uma multa caso não seja obedecido.

3.2.8 NR 8 – EDIFICAÇÕES

9

Estabelece parâmetros mínimos de conforto que devem ser observados nas

edificações, para garantir salubridade e condições adequadas de trabalho. No caso

desta NR, como o país tem uma diferença de clima bastante significante, alguns

pontos são específicos para cada região nacional.

3.2.9 NR 9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

Obriga as empresas a elaborarem o Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais (PPRA), tem como objetivo a preservação da condição física do

funcionário, por meio de antecipação, análise, avaliação e redução ou até extinção

dos riscos que possam existir ou vir a existir. É um documento que deve estar sempre

disponível na obra para o estudo e análise de risco, podendo até ser passível de multa

a não presença deste item.

É uma importante ferramenta para a extinção e controle de riscos,

principalmente em obras de construção civil, desde que, levada a sério e com

envolvimento de todos os envolvidos

3.2.10 NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS DE ELETRICIDADE

Visa proteger todos aqueles que trabalhem como instalações elétricas,

independente do estágio, desde projeto até ampliação. Define como obrigatório o

treinamento do funcionário que será responsável pelos serviços elétricos.

Define condições de organização e segurança para as instalações,

aterramentos, proteção contra incêndio, diagramas unifilares e a proteção das caixas

de distribuição.

3.2.11 NR 11 – TRANSPORTE, MANUTENÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE

MATERIAIS

Determina quais os parâmetros para a utilização de elevadores, guindastes,

transportadores industriais e máquinas afins, define os cuidados com elevadores e

suas proteções coletivas, como guarda-corpo e portas de acesso.

10

3.2.12 NR 12 – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Padroniza como o equipamento devem ser protegidos e devidamente isolado

para que não corra o risco que pessoas não habilitadas usem estas máquinas, mostra

esquemas em anexo como deve ser feito a padronização para um trabalho mais

seguro para todos.

3.2.13 NR 13 – CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO

A obra em estudo não se enquadra nesta NR.

3.2.14 NR 14 – FORNOS

A obra em estudo não se enquadra nesta NR.

3.2.15 NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

A norma define atividades insalubre e em quais situações deve ser pago o

adicional de insalubridade, define, também, os agentes causadores e limites

admissíveis.

É de responsabilidade do Médico do trabalho ou do Engenheiro de Segurança

do Trabalho fazer a perícia e aferir níveis de ruído, vibração, insolação, agentes

químicos, poeiras minerais e radiação ionizantes.

3.2.16 NR 16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

Fixa em 30% sobre o salário do trabalhador que exercer uma atividade em

situação perigosa, ou seja quando tem potencial de causar dano grave e imediato ao

trabalhador, como por exemplo: inflamáveis e redes de alta tensão.

3.2.17 NR 17 – ERGONOMIA

11

A norma 17 trata do bem-estar no dia-a-dia na obra, define que um funcionário

só deve exercer a função que ele possua capacidade física e psicológica para tal sim,

define que em locais que existirá esforço intelectual deve ter condições de conforto

térmico e estrutura física para a realização do trabalho em condições aceitáveis. Trata

ainda sobre dimensionamento de cadeiras, mesas, equipamento para que esses

forneçam as condições ideais.

Cabe ao empregador a responsabilidade de realizar a análise ergométrica do

local de trabalho.

3.2.18 NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO

É a norma mais completa entre as 35 em vigor, ela se refere a todo o tocante

do canteiro de obra. Define dimensões mínimas para escadas, banheiros, áreas de

vivencia, bebedouros. Trata sobre trabalho em altura e os cuidados específicos ao

trabalho na construção civil.

A CIPA na construção civil tem algumas peculiaridades que devem ser

observadas nesta norma em conjunto a NR 5.

Define ainda condições para alojamento, refeitório, bandejas de proteção

coletiva, enfim, é a cartilha completa para segurança e saúde ocupacional dentro do

canteiro de obra, porém deve ser trabalhada em conjunto as demais normas que a

complementam.

3.2.19 NR 19 – EXPLOSIVOS

A obra em estudo não se enquadra nesta NR.

3.2.20 NR 20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E

COMBUSTÍVEIS

A obra em estudo não se enquadra nesta NR.

3.2.21 NR 21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO

12

Disserta sobre as proteções necessárias aos trabalhadores que realizam suas

funções sem abrigo contra intempéries. Define as condições mínimas aceitáveis para

este tipo de trabalho.

3.2.22 NR 22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO

A obra em estudo não se enquadra nesta NR.

3.2.23 NR 23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Atenta para as condições de segurança contra incêndio, cuidados gerais a

serem tomados, bem como posicionamento, dimensionamento, localização e

sinalização de dispositivos contra incêndio. Lista quais equipamentos são obrigatórios

a todo e qualquer empreendimento.

De forma a enriquecer a norma, devem ser levadas em consideração a

legislação estadual do corpo de bombeiros.

3.2.24 NR 24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE

TRABALHO

Esta norma busca, padronizar o dimensionamento mínimo para banheiros,

vestiários, refeitórios, alojamentos e outras condições de conforto.

É de responsabilidade da CIPA e do SESMT a fiscalização e o cumprimento

desta norma dentro no estabelecimento.

3.2.25 NR 25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS

Direciona a eliminação de resíduos produzidos no período de execução dos

serviços, define como e onde deve ser colocado cada tipo de lixo, facilitando assim

coletas seletivas e evitando acidentes, como o que aconteceu em Goiás com o césio,

material radioativo mal descartado que chegou até a população causando inúmeros

casos de problemas decorrentes da radiação ionizante.

13

3.2.26 NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Define as cores que devem ser utilizadas como prevenção a acidentes,

facilitando a identificação de riscos e locais perigosos, bem como chamando a atenção

no caso de distrações em locais de risco.

3.2.27 NR 27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO

TRABALHO (REVOGADA)

3.2.28 NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES

O trabalho proposto não se destina a definir penalidades.

3.2.29 NR 29 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO

TRABALHO PORTUÁRIO

A obra em estudo não se enquadra nesta NR.

3.2.30 NR 30 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO

A obra em estudo não se enquadra nesta NR.

3.2.31 NR 31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA,

PECUÁRIA SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA

A obra em estudo não se enquadra nesta NR.

3.2.32 NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

A obra em estudo não se enquadra nesta NR.

3.2.33 NR 33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

14

A obra em estudo não se enquadra nesta NR.

3.2.34 NR 34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL

A obra em estudo não se enquadra nesta NR.

3.2.35 NR 35 – TRABALHO EM ALTURA

Esta norma tem como função, garantir os requisitos mínimos de proteção para

trabalho em altura. Nesta norma se encontra a obrigatoriedade de planejar, organizar,

executar e principalmente, treinar os funcionários, garantindo assim, a condição que

todos trabalhem sem serem expostos ao risco de vida.

A queda de altura é uma das maiores causa de acidentes em canteiros de obra,

sendo assim, esta é uma norma que deve ser olhada de maneira mais meticulosa por

todos aqueles envolvidos na área de saúde e segurança no trabalho.

3.2.36 NR 36 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E

PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS.

A obra em estudo não se enquadra nesta NR.

15

4 METODOLOGIA

4.1 MÉTODO DE LEVANTAMENTO DE DADOS.

Através de um check list embasado nas normas regulamentadoras, foram

apontadas conformidades e não conformidades no canteiro de obra escolhido

anteriormente.

Obra de construção de um prédio de 20 pavimentos, com uma área de 200 m²

por pavimento tipo, localizado em Petrópolis, Natal – RN. No período de análise da

obra que corresponde a 5 de setembro de 2016 até 20 de outubro do mesmo ano, a

obra manteve no máximo de 26 funcionários.

O canteiro não possui dormitórios instalados.

No período estudado, a obra não contratou terceirizadas, com exceção para a

empresa de concreto usinado para concretagem de suas lajes.

4.2 ANÁLISE DE DADOS

A seguir será apresentado o check list já respondido da referida obra. Logo em

seguida serão apresentadas as não conformidades juntamente com as soluções e o

embasamento na norma.

Tabela 01 – Check list.

check list OBRA EM PETRÓPOLIS, NATAL - RN SIM NÃO

NÃO SE APLICA

NR NOME

2 INSPEÇÃO PRÉVIA

2.1 A obra solicitou ao MTb (Ministério do trabalho e emprego) o CAI

2.2 A obra possui o CAI (Certificado de aprovação de instalações)

3 EMBARGO OU INTERDIÇÃO

3.1 A obra apresenta motivo (s) para um embargo ou interdição

4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO

4.2

Dimensionamento do Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), Quadros I e II anexo a esta norma. Existe a necessidade de um SESMT

16

4.3 A empresa tem políticas de conscientização sobre segurança no trabalho e saúde ocupacional (4.12 f)

4.4 A obra faz o comunicado de acidentes de trabalho e mantem um banco de dados e comunica ao MTb (4.12 h,i)

5 CIPA

5.1 A obra possui CIPA

5.2 A CIPA tem poder atuante

5.3 A CIPA faz reunião mensal

5.4 a CIPA está dimensionada corretamente (grupo - C18 - a)

6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

6.1 A empresa fornece EPI quando necessário

6.2 A empresa oferece treinamento para a utilização correta dos EPI's

6.3 A empresa tem uma política de conscientização

7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

7.1 A obra mantém um PCMSO disponível no local de trabalho (escrito por funcionário devidamente qualificado)

8 EDIFICAÇÕES

8.1 A obra possui condições salubres a realização dos trabalhos a ela destinados

8.2 O piso não possui depressões nem saliências

9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

9.1 A obra mante um PPRA no local de trabalho (realizado por qualquer pessoa que a empresa julgue capaz 9.3.1.1)

10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.1 As instalações elétricas possuem aterramento

10.2 As instalações elétricas possuem proteção contra incêndio

10.3 As caixas de energia são devidamente protegidas

10.4 O funcionário responsável pelos serviços elétricos é devidamente treinado para tal

10.5 Manter o esquema uni filar

11 TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS

11.1 Os poços de elevadores são devidamente cercados, exceto as portas ou cancelas necessárias

11.2 Quando o elevador não estiver no andar, existe um dispositivo para isolamento da área

11.3 A estrutura de suporte dos elevadores, guinchos, foguetes, etc., foram projetadas e vistoriadas por pessoa habilitada

11.4 O equipamento tem vistoria constante

11.5 A carga máxima do equipamento fica visível

11.6 O funcionário responsável pela operação do equipamento, recebeu treinamento devido

12 SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

17

12.1 Áreas de maquinas e equipamentos são devidamente isoladas e demarcadas

12.2 As maquinas estacionárias estão sobre terreno estável, mantendo assim a estabilidade total do equipamento

12.3 As máquinas possuem proteção contra intempéries,

12.4 Os quadros das maquinas tem portas de acesso, que devem ser mantidas fechadas

12.5 Equipamentos como serra circular e poli corte só são utilizadas pela equipe destinada a esta função

13 CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES

14 FORNOS

15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

15.1 Existe estudos e medições, quanto as condições de insalubridade no local de trabalho

15.2 Existe funcionários trabalhando em ambiente insalubre

15.2.1 O adicional de insalubridade, caso exista, é pago e de forma adequada, referente ao grau de insalubridade

16 ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

16.1 Existe transporte de material inflamável, nos critérios para se tornar uma atividade insalubre

16.1.1 O funcionário recebe insalubridade

16.2 A obra realiza serviços em redes de alta tensão, ou próximo dela

16.2.1 O funcionário recebe insalubridade

17 ERGONOMIA

17.1

As condições ambientais de trabalho são adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

17.2 Nos locais de trabalho onde são realizados trabalho que exijam solicitação intelectual, existe condição para tal

18 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

18.1 A obra mantém um PCMAT disponível no local de trabalho (escrito por funcionário devidamente qualificado)

18.2 Área de vivencia, o canteiro possui:

18.2.1 Instalações sanitárias;

18.2.2 Vestiário

18.2.3 Alojamento*

18.2.4 Local de refeições;

18.2.5 Cozinha, quando houver preparo de refeições;

18.2.6 Lavanderia*

18.2.7 Área de lazer*

18.2.8 Ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinquenta) ou mais trabalhadores

18.3 As instalações sanitárias têm portas de acesso

18.3.1 Piso lavável, impermeável e antiderrapante

18.3.2 Não se ligar diretamente ao refeitório

18.3.3 Ser independente para homens e mulheres, quando necessário

18

18.3.4 Ter ventilação e iluminação adequadas

18.3.5 Ter instalações elétricas adequadamente protegidas

18.3.6 Ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município da obra

18.3.7

Estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento superior a 150 (cento e cinquenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e lavatórios

18.3.8

A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário 1m² e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro 0,8 m², na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração

18.4 Os lavatórios estão em bom estado de conservação

18.5 Vasos sanitários tem área mínima de 1,00m2, com porta no máximo a 15cm do chão e com trinco, com divisórias de 1,8m de altura

18.6 Os mictórios são de material lavável

18.6.1 Estão a 50 cm do chão

18.7 Chuveiros tem área de 80cm²

18.7.1 Estão a 2,1m do chão

18.8 Existe um vestiário que possua, armários, bancos, ventilação adequada, cobertura e piso correspondente ao uso

18.9 Existe um refeitório

18.9.1 Está devidamente dimensionado para o número de funcionários

18.9.2 As mesas são de material lavável

18.9.3 Tem dispositivo para destinação do lixo

18.9.4 Se situa fora do subsolo

18.10 Existe local para aquecimento de alimento

18.11 É fornecido um bebedouro, não sendo permitido o uso de copos coletivos

18.12 A serra circular é mantida em bom estado de conservação e utilização

18.13 Todas as pontas de aço verticais, se encontram devidamente protegidas

18.14 As formas e estruturas de suporte para o concreto são inspecionadas periodicamente

18.15 As confecções dos dutos de concreto têm material para impedir que se desconecte quando esse estiver sobre pressão

18.16 As escadas provisórias são constituídas de madeira de boa qualidade

18.16.1 Piso lavável, impermeável e antiderrapante

18.16.2 A cada 2,90m um patamar

18.16.3 A escada de mão pode ter até 7m, com degraus uniformes, com espaçamento de 25 a 30 cm

18.16.4 A escada de mão tem mais de um montante

18.16.5 Ultrapassa em 1,00m (um metro) o piso superior;

18.16.6 É fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento

18.17 Existe proteção coletiva contra quedas devidamente dimensionadas para tal (item 18.13.5)

18.18 Ter bandeja de proteção no perímetro do edifício (primária e secundária) devidamente dimensionada (item 18.13.6.1 e 18.13.7.1)

18.19 O guincho foi calculado por pessoa habilitada

18.19.1 Existe manutenção periódica no equipamento

18.20 Áreas da periferia são isoladas quando está se executando uma alvenaria nestes locais para proteção contra queda de material

19

19 EXPLOSIVOS

20 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

21 TRABALHO A CÉU ABERTO

21.1 É fornecido moradia coletiva

21.1.1 Unifamiliar ou somente de funcionários

22 SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO

23 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

23.1 A empresa treina seus funcionários para a utilização de dispositivos contra incêndio

23.2 No canteiro de obra, fica em fácil acesso os dispositivos de combate a incêndio

23.3 Existe dispositivo de alarme contra incêndio

23.4 Existe saída de incêndio

24 CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO

24.1 É mantido um local de trabalho em bom estado sanitário

24.2 Na residência coletiva e no canteiro de obra, existe uma organização para que as condições sanitárias se mantenham de acordo

25 RESÍDUOS INDUSTRIAIS

25.1 Existe um local especifico para o descarte do material

25.2 Existe uma coleta seletiva do material descartado

25.3 Existe uma política de reutilização ou reciclagem do material descartado

26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

26.1 A empresa usa a sinalização visual como método de prevenção de acidente e instrução para os funcionários

27 REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (REVOGADA)

28 FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES

29 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO PORTUÁRIO

30 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO

31 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA

32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

20

34 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL

35 TRABALHO EM ALTURA

35.1 A empresa do treinamento adequado aos funcionários sobre trabalho em altura

35.2 Existe dispositivos de segurança contra queda em locais de risco

35.2.1 Existe linha de vida

35.3 Todos os funcionários em áreas de risco, utilizam cinto tipo paraquedista o tempo todo atrelado a um local adequado

35.4 A empresa tem uma política de conscientização para trabalho em altura

35.5

É feito uma observação diária com os funcionários que trabalham em altura para identificar possíveis atitudes perigosas problemas psicológicos e/ou particulares, afim de evitar que estes trabalhem sem condições para tal

36 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS

A partir deste resultado, foi realizado um diagnóstico que foi apresentado à

administração do condomínio, que no mesmo instante se dispôs a se adequar.

4.3 DIAGNÓSTICO

Será apresentado com a seguinte legenda para melhor entendimento.

Modo de apresentação: NR (nº correspondente);

-Não conformidade;

#Sugestão de solução;

*Subitem da norma;

4.3.1 NR 4. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM

MEDICINA DO TRABALHO;

– A empresa deve criar e manter políticas de conscientização sobre segurança no

canteiro de obra.

# Por meio de reuniões periódicas semanais (DSS – Diálogo Semanal de Segurança),

compartilhar experiências e conselhos sobre o tema em pauta, apresentar vídeos

informativos, convidar profissionais para melhor acompanhamento.

# Realizar reuniões individuais com profissional capacitado na área de psicologia.

21

*Item 4.12 (f) “promover a realização de atividades de conscientização, educação e

orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças

ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração

permanente. ”

– A obra deve realizar e documentar o CAT (comunicado de acidentes de trabalho)

# Cipeiros, almoxarife ou responsável pela administração da obra, deverá realizar um

relatório sobre todo acidente que ocorra na obra, mesmo que sem afastamento de

funcionário.

*Item 4.12 (h,i)

“h) Analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos

na empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença

ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença

ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s)

indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s);

i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças

ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos

descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo o

empregador manter a documentação à disposição da inspeção do trabalho. ”

4.3.2 NR 5. CIPA;

– A CIPA não tem funcionalidade no tocante a segurança no canteiro de obra.

# A funcionalidade da CIPA deverá ser revista, dando poder a ela, para real atuação

entre funcionários, assim como poder de argumentação com a alta administração da

obra, respeitando sempre a hierarquia.

# Reuniões periódicas dos cipeiros para discursões sobre dúvidas pertinentes e boas

práticas no canteiro.

# Instalar uma caixa de “recomendações/dúvidas” na obra, para incentivar a maior

participação dos trabalhadores com a segurança, assim como, tirar dúvidas sobre

normas e afins.

22

*Item 5.16 “A CIPA terá por atribuição: a) identificar os riscos do processo de trabalho,

e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores,

com assessoria do SESMT, onde houver;

b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de

problemas de segurança e saúde no trabalho;

c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção

necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;

d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho

visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e

saúde dos trabalhadores;

e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano

de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;

f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;

g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo

empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de

trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;

h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina

ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos

trabalhadores;

i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros

programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;

j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como

cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e

saúde no trabalho;

l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da

análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução

dos problemas identificados;

n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;

o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna

de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT. ”

4.3.3 NR 8. EDIFICAÇÕES;

– O piso das lajes mantem por maior período de tempo que o necessário, pedaços de

madeira chumbados nela (moscas),

23

# Assim que houver a desforma dos pilares que necessitaram a utilização das moscas,

essas peças de madeiras devem ser retiradas simultaneamente.

*Item 8.3.1 ”. Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem

depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de

materiais. ”

Figura 01 – Saliência chumbada a laje (mosca) (Fonte: AUTOR, 2016).

Como observado na figura 01, “moscas” e “estribos” chumbados à laje,

continuam presentes mesmo sem mais utilidade, sendo portanto possíveis

causadoras de acidentes

4.3.4 NR 9. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA);

– A empresa deve manter políticas de controle de risco ambiental

# Realizar o documento do PPRA com planos de ação, reconhecimento de risco,

medidas de controle e acompanhamento das condições de trabalho.

# Utilizar baias para a separação de resíduos, tais como, madeira, aço, gesso;

podendo inclusive reverter valores obtidos com a reciclagem para os funcionários,

afim de incentivá-los.

24

*Item 9.3.1 “O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as

seguintes etapas:

a) antecipação e reconhecimentos dos riscos;

b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;

c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;

d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;

e) monitoramento da exposição aos riscos;

f) registro e divulgação dos dados. ”

Figura 02 – Resíduo de madeira (Fonte: AUTOR, 2016).

A figura mostra resíduos de madeira, aço, telhas, etc; depositados sem

cuidados nem tão pouco com algum tipo de seleção, sendo um grave risco ambiental.

25

Figura 03 – Resíduo de aço (Fonte: AUTOR, 2016).

Logo após a não conformidade ter sido exposta ao responsável da obra, este

de prontidão realizou a execução de uma “baia” de armazenagem para o aço,

mostrando disposição para melhoria.

Mostrou, também, que a maior barreira para uma adequação as normas,

diferentemente como se pensava, não é o descaso, mas sim a fata de atenção e

informação por meio de conscientização de funcionários e diretoria.

4.3.5 NR 10. SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE;

– O funcionário responsável pelas instalações elétricas, mesmo que provisórias, deve

possuir treinamento, sempre que possível atualizado, para tal função. A empresa deve

manter um esquema uni filar das instalações elétricas e seus aterramentos.

# Colocar o funcionário para fazer cursos especializados e reciclagem.

# Realizar o esquema unifilar.

*Item 10.2.3 “As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados

das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do

sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção. ”

26

*Item 10.6.1.1 “Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber

treinamento de segurança para trabalhos com instalações elétricas energizadas, com

currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo III

desta NR. ”

*Item 10.8 – “habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos trabalhadores”.

Figura 04 – Instalação elétrica devidamente trancada e sinalizada (Fonte: AUTOR, 2016).

O quadro elétrico se encontra em bom estado, e com os devidos cuidados

(exceto por ter sido feito em material combustível), porém o maior problema se

encontra no funcionário responsável pela elétrica.

O “eletricista” não possui qualquer treinamento, nem mesmo expirado, para

exercer a função, sendo designado como eletricista apenas pela a experi~encia que

possui.

4.2.6 NR 12. SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS;

– As áreas das máquinas; betoneiras, bancada de serra, poli corte, não são isoladas.

27

# Se não for possível isolar as áreas das máquinas, se faz necessário isolar um

caminho seguro para visitantes, deixando de fácil acesso as áreas que esses sejam

autorizados a visitar, com pelo menos 1,20 metros de largura.

*Item 12.6 “Nos locais de instalação de máquinas e equipamentos, as áreas de

circulação devem ser devidamente demarcadas e em conformidade com as normas

técnicas oficiais.”

*Item 12.6.1 “As vias principais de circulação nos locais de trabalho e as que

conduzem às saídas devem ter, no mínimo, 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de

largura. ”

Figura 05 –Poli corte não isolada das demais áreas (Fonte: AUTOR, 2016).

As áreas de risco não são isoladas, ou seja, qualquer visitante que adentrar a

obra, tem total acesso a qualquer região do canteiro, além do caminho de circulação

em alguns pontos específicos terem menos de 1,20 metros de largura.

28

Figura 06 –Bancada de serra não isolada das demais áreas (Fonte: AUTOR, 2016).

Segundo a direção da obra, esta bancada de serra foi imposição do Ministério

do Trabalho, em detrimento a bancada antiga, mais simples e com coifa comum.

Esta bancada mesmo sendo muito mais moderna, bem como mais segura, tem

menos funcionalidade, já que só serve para cortes extensos, sendo obrigado aos

funcionários a utilização de serras manuais, as quais são mais inseguras, tendo um

índice de acidentes mais elevado (exemplo constatado na própria obra, com um

acidente envolvendo uma serra manual).

Sendo assim, é necessário que quando se crie normas e obrigações, sejam

estudados não apenas as consequências diretas dessas imposições, mas também as

sub consequências decorrentes delas.

4.2.7 NR 15. ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES;

– A empresa deve manter estudo sobre as condições de trabalho dos funcionários.

# Por meio de equipamentos de aferimento e por pessoa capacitada, realizar

medições de ruído, insolação e umidade em locais de risco, quando se fizer

necessário.

*Item 16.3 “É responsabilidade do empregador a caracterização ou a

descaracterização da periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por Médico

29

do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, nos termos do artigo 195 da

CLT. ”

4.2.8 NR 18. CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO;

– A instalação sanitárias não possui porta de acesso.

# Instalar uma porta no acesso ao banheiro/vestiário.

*Item 18.4.2.3 (b) ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser

construídas de modo a manter o resguardo conveniente.

Figura 07 –Porta instalada após o diagnóstico inicial (Fonte: AUTOR, 2016).

Novamente mostrando disposição ao acerto, a administração de prontidão

instalou uma porta no banheiro/vestuário dos funcionários.

– O banheiro deve possuir para cada grupo de 20 funcionários, 1 lavatório, 1 sanitário

e um mictório (ou 60 cm de calha). E 1 chuveiro para cada 10.

# Instalar mais um lavatório e mais um mictório ou mais 60 cm de calha.

*Item 18.4.2.4 “A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário

e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte)

30

trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade

para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. ”

Figura 08 –Lavatório subdimensionado (Fonte: AUTOR, 2016).

Lavatório insuficiente, o necessário em função do número de funcionários seria

dois.

Figura 09 –Mictório tipo calha subdimensionado (Fonte: AUTOR, 2016).

31

Mictório insuficiente, deveria ser o dobro do comprimento, além de se encontrar

15 cm mais alto do que o valor máximo.

– Deve-se adequar as dimensões dos sanitários (1m²), da calha (50cm de altura),

# Alterar as medidas já mencionadas.

*Item 18.4.2.6.1 (a) “ter área mínima de 1,00m2 (um metro quadrado);”

*Item 18.4.2.7.1 (d) “ficar a uma altura máxima de 0,50m (cinqüenta centímetros) do

piso; ”

– Deve existir no refeitório um local para aquecimento do alimento.

# Colocar um dispositivo para que os funcionários possam esquentar seus alimentos.

*Item 18.4.2.11.3 Independentemente do número de trabalhadores e da existência ou

não de cozinha, em todo canteiro de obra deve haver local exclusivo para o

aquecimento de refeições, dotado de equipamento adequado e seguro para o

aquecimento.

Figura 10 –Refeitório (Fonte: AUTOR, 2016).

32

O refeitório se encontra em bom estado sanitário, a mesa a direita não se

encontra com material lavável pois era uma mesa nova, que ainda estava sendo

finalizada mas que ainda não estava em uso.

– Em caso isolados, algumas pontas de aço estão desprotegidas.

# Colocar ponteiras em todas as pontas de aço que tenham potencial para causar

acidentes.

*Item 18.8.5. É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço

desprotegidas.

Figura 11 –Fôrma e espera de aço para execução da escada (Fonte: AUTOR, 2016).

No momento da inspeção um auxiliar de carpintaria estava apoiado nestes

pequenos sarrafos na fôrma inclinada, ao ser questionado sobre o risco que corria, o

mesmo respondeu com a corriqueira frase “mas é rápido, vai ser só dez minutos”

mostrando que falta conscientização em alguns caso.

O agravante neste caso é que no almoxarifado existia em estoque as ponteiras

para proteção desse aço, mostrando que foi por negligência do funcionário e por falta

33

de informação. Foi constatado também que o mestre da obra, sempre que observa

algo fora de padrão chama a atenção, mas muito destes acabam corriqueiramente

cometendo inconformidades. Mostra então que novas intervenções deverão ser

tomadas, palestras, ações corretivas, incentivos ao bom funcionário, etc.

– As escadas provisórias não se encontram fixas nas extremidades.

# colocar dispositivos de travamento na base e no topo das escadas provisórias.

*Item 18.12.5.6 (b) “ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo

que impeça o seu escorregamento; ”

Figura 12 –Escada sem proteção contra escorregamento (Fonte: AUTOR, 2016).

Estas escadas deverias ter sistemas ante escorregamentos.

4.2.9 NR 23. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS;

– Deve ser feito treinamento com os funcionários sobre a utilização dos dispositivos

contra incêndio (extintores).

# Utilizar o DSS para treinar os funcionários.

34

– A obra não tem um alarme de incêndio.

# Treinar os funcionários para um determinado toque da campainha que sirva como

alarme de incêndio.

– A obra não tem saída de incêndio, tendo suas entradas fechadas por cadeado em

parte do horário de trabalho.

# colocar um dispositivo em uma das entradas com fechadura que só possa ser

utilizada internamente.

*Item 23.1.1 “O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores

informações sobre:

a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;

b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;

c) dispositivos de alarme existentes. ”

Figura 13 –Entrada da obra (Fonte: AUTOR, 2016).

Todas as entradas das obras são fechadas por cadeado, em um momento de

emergência e pânico, isso se tornará um problema de segurança.

35

Outro problema em relação ao combate a incêndio é que os trabalhadores não

têm treinamento para a ideal utilização dos extintores de incêndio. A utilização errada

pode se tornar um agravante no momento de um possível sinistro.

4.2.10 NR 25. RESÍDUOS INDUSTRIAIS;

– A empresa não tem política referente a resíduos industriais

# Por intermédio do PPRA criar estas políticas.

*Item 25.3 “Os resíduos industriais devem ter destino adequado sendo proibido o

lançamento ou a liberação no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que

possam comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores. ”

Figura 14 –Entulho (Fonte: AUTOR, 2016).

A questão com resíduos sólidos é um dos maiores problemas no canteiro, não

existindo nenhum tipo de organização para estes entulhos, tornando a obra

desorganizada neste aspecto.

36

4.2.11 NR 35. TRABALHO EM ALTURA;

– Treinar os funcionários para trabalho em Altura, fazer a análise de risco e a

permissão de trabalho.

# Obedecer a carga horária e a ementa do treinamento descrito nesta NR.

# Arquivar as análises de risco e as permissões de trabalho.

*Item 35.2.1 (b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável,

a emissão da Permissão de Trabalho - PT;

*Item 35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos

trabalhadores à realização de trabalho em altura.

Figura 15 –Proteção coletiva e individual (Fonte: AUTOR, 2016).

O treinamento realizado para trabalho em altura, não é o ideal, a carga horária

não é bem aproveitada. Mas todos os funcionários recebem este treinamento. Como

uma visão geral, a linha de vida tem um projeto específico, realizado por um

engenheiro. Já os guarda corpos, não são os ideais, são produzidos em aços

reutilizados que não tem sua resistência testada nem o rodapé.

37

5 ANA LISE DOS RESULTADOS

A obra apresenta algumas falhas, em especial na área de destinação de

resíduos e combate a incêndio, no mais, são não conformidades pontuais e de fácil

solução.

A administração da obra se prontificou a solucionar o mais rápido possível

estas falhas. Como por exemplo: começar a fazer o Diálogo Semanal de Segurança

(DSS), neste DSS será abordado na primeira reunião o treinamento para utilização

correta dos extintores de incêndio, definição de um toque de aviso de perigo de

incêndio; a empresa já começou a fazer baias para separação dos resíduos, resíduos

esses que serão vendidos ao final do ano e este valor será revertido para os

funcionários, ou como uma reunião com as famílias em um almoço bancado pela

reciclagem ou uma premiação para o funcionário da segurança. Já está acordado com

o mestre da obra a realização do isolamento da área para visitantes com sua devida

sinalização visual, Já foi fornecido a obra, um modelo de CAT para que comece a ser

construído um banco de dados de acidentes, para realização de estatísticas

possibilitando assim intervenções mais direcionadas.

Outras ideias de boas práticas que ainda serão pesadas quanto a seu benefício

serão: A colocação de uma caixa de dúvidas, para que funcionários tirem duvidas

pertinentes ao trabalho de maneira mais sigilosa sem constrangimento. Um local para

descanso para a hora de almoço, para que os funcionários voltem com mais

disposição ao trabalho.

A obra de maneira geral tem mais boas práticas do que irregularidades.

Principalmente sobre trabalho em altura, pauta que sempre está em discursão.

38

Figura 16 –Dispositivo de segurança contra queda, vão utilizado para guincho tipo foguete (Fonte: AUTOR, 2016).

Vão do elevador bem isolado e protegido por possível queda de material.

Figura 17 –Bandeja principal e guarda corpo (Fonte: AUTOR, 2016).

Visualmente, eles se encontram em bom estado de conservação, porém os

apoios para os guarda corpos não são as ideias, já que são utilizadas as escoras da

viga para tal.

39

Figura 18 –Entrada da obra, devidamente isolada e protegida contra queda (Fonte: AUTOR, 2016).

A entrada da obra tem o devido isolamento, sendo isolada a área não coberta

da entrada, porém este corredor possui menos de 1,20 metros de largura e a porta da

40

entrada tem o sentido de abertura “para dentro” da obra, o oposto determinado por

norma.

Figura 19 –Armário de fornecimento de capacete para visitantes (Fonte: AUTOR, 2016).

É fornecido já na entrada da obra o equipamento de segurança necessário para

visitantes.

Figura 20 –Equipamentos elétricos devidamente aterrados (Fonte: AUTOR, 2016).

41

Figura 21 –Sinalização visual (Fonte: AUTOR, 2016).

A obra possui placas de sinalização de segurança em locais estratégicos,

porém ainda muito distante do desejado.

Figura 22 –Almoxarife e estoque de EPI’s (Fonte: AUTOR, 2016).

O almoxarifado se encontra em bom estado de organização e possui estoque

adequado de EPI’s.

42

6 CONSIDERAÇO ES FINAIS

A segurança e saúde ocupacional é algo que deveria ser prioridade em todas

as empresas, não só pela parte social, pois é obrigação do empregado se preocupar

com a saúde e bem estar físico e psicológico, não apenas seu mas também de seus

funcionários, como também pela parte financeira, pode parecer à primeira vista, que

uma maior atenção possa onerar a obra, porém se for levado em consideração tempo

por afastamento, indenização, processos judiciais, o valor necessário para uma

adequação se torna irrisório.

Infelizmente, no período de análise desta monografia, ocorreu um acidente com

afastamento de 60 dias na obra, um carpinteiro ao utilizar a serra manual, acabou

tendo seu antebraço parcialmente cortado, atingindo profundamente até os tendões,

sendo necessário fisioterapia para que os movimentos não sejam afetados. Este caso

coloca em evidencia um fator, não adianta exigir e obrigar as empresas a se

adequarem a novos equipamentos modernos mais seguros, sem antes um estudo de

caso, por exemplo a bancada de serra da figura 6, ela com certeza é muito mais

segura que a bancada mais antiga, porém ela causa muito mais acidentes. Esta nova

bancada só pode ser utilizada para cortes de madeira de grandes dimensões,

obrigando assim os funcionários a utilizarem muito mais frequentemente a serra

manual, muito mais perigosa e com um índice de acidentes muito maior.

Este estudo constatou que a empresa em questão tem uma boa qualidade no

tocante a segurança, mesmo que possua erros pontuais. Por se tratar de uma

empresa com menos de 30 funcionários, tenderia a ter uma quantidade de não

conformidades maiores e mais relevantes, porém toda a administração se mostrou

bem receptiva com o trabalho de conscientização proposto. Indo na contramão do

observado normalmente, onde maiores empresas tendem a serem mais cuidadosas

e as pequenas mais desleixadas.

O maior fator de risco nesta obra observado foi o ato inseguro, que pode ser

erradicado com palestras de conscientização.

Em relação ao uso de EPI’s, o mestre da obra cobra constantemente aos

funcionários o uso, conseguindo assim uma boa adesão por parte dos funcionários, e

43

durante o período de estudo deste caso, não houve nenhuma situação de falta de

estoque, mostrando o comprometimento da empresa com a causa.

Um fator a ser observado é sobre o treinamento dos funcionários, normalmente

não é cumprida a carga horária necessária, porém com a implementação do DSS,

isso tenderá a ser minimizado.

Outro fator relevante é a funcionalidade da CIPA, em resumo, ela não existe, a

CIPA neste caso, tem como única finalidade a estabilização do funcionário na

empresa, algo que deve ser modificado o quanto antes, pois como a empresa não

precisa formar um SESMT, a CIIPA é o único tipo de organização sobre segurança no

trabalho que a obra possui, tornando assim, sua relevância muito maior.

Por fim, os erros encontrados são de baixa complexidade para serem resolvido

ou pelo menos atenuados, mas é necessário um envolvimento por parte da direção,

administração e funcionários para que o canteiro de obras se torne um local seguro

para o trabalho e realização dos serviços.

44

REFERE NCIAS

ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Normas regulamentadoras comentadas. 4. ed.v. 1 e

2, ver. ampl. e atual. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em:

<www.abnt.org.br>. Acesso em: 11 nov. 2013.

CÔRTES, Áquila Silva; SILVA, Luciano Souza da. A Importância da conscientização

dos trabalhadores da construção civil. TCC [Bacharel em Engenharia Civil] -

Faculdade de Engenharia da Universidade Vale do Rio Doce. Governador Valadares,

2011.

DUARTE, Nilson Batista. Análise do Atendimento à Norma Regulamentadora NR-18

das Medidas Contra Quedas de Altura em Canteiro de Obra – Estudo de Caso em

Edifícios

FRANZ, Lilian. Estudo comparativo dos custos de prevenção e dos custos dos

acidentes de trabalho na construção civil. Monografia [Graduação em Ciências

Contábeis] - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Florianópolis, 2006.

GUESSER, Leia. Acidente de Trabalho e o seu custo para a construção civil.

Monografia [Colação de grau de Bacharel em Engenharia Civil] - Universidade do

Estado de Santa Catarina. Joinville, 2011.

LOBO JÚNIOR, Antonio Carlos Cardoso. Segurança do Trabalho: perfil das empresas

de médio porte da Construção Civil de Feira de Santana. TCC [Bacharel em

Engenharia Civil] - Universidade Estadual de Feira de Santana. Feira de Santana,

2008.

PIZA, Fábio de Toledo. Informações básicas sobre saúde e segurança no trabalho.

São Paulo: CIPA,1997.


Recommended