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OSTEOMIELITE. Infecção piogênica do tecido ósseo, em região metafisária (hematogênica) ou...

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OSTEOMIELITE
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Page 1: OSTEOMIELITE. Infecção piogênica do tecido ósseo, em região metafisária (hematogênica) ou diafisária (ferimentos penetrantes e fraturas expostas) ou meta-epifisária.

OSTEOMIELITE

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OSTEOMIELITE

Infecção piogênica do tecido ósseo,

em região metafisária (hematogênica) ou

diafisária (ferimentos penetrantes e fraturas

expostas) oumeta-epifisária em

recém-natos e idosos.

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Referências::• Goldman L, et all. Cecil Medicine. USA. Elsevier, 2007• Mandell L G, et all. Principles and Practice of

Infectious Diseases. Fifth ed. - USA: Churchill Livingstone, 2005.

• Tavares W, et all. Rotinas de Diagnóstico e Tratamento das Doenças Infecciosas e Parasitárias. São Paulo; Atheneu, 2010.

• Tierney LM, et all. Current Medical Diagnosis & Treatment. 47.ª ed. – USA: McGraw-Hill, 2008.

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OSTEOMIELITE• Infecção óssea envolvendo canal medular,

osso esponjoso e cortical.

• Propagação rápida, com extensa destruição óssea e tendência à cronificação.

• De fácil diagnóstico e potencialmente curável na fase inicial.

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CLASSIFICAÇÃO

• Osteomielite hematogênica aguda

• Osteomielite pós-traumática

• Osteomielite crônica

• Osteomielite específica (TB)

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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

– dor produzida pela pressão

– enrubescimento pela hiperemia

– tumefação pela infiltração celular

– exsudação local (polimorfonucleares)

– perda da função pela dor

– derrame articular reacional

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• Hematogênica• Ferida penetrante• Fratura exposta• Infecções cutâneas e IVAS• Tuberculosa• Doenças sistêmicas (leucemia,

agamaglobulinemia, anemia falciforme) • Micoses (blastomicose, aspergilose,

actinomicose)

TIPOS DE INFECÇÃO

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• Staphylococcus aureus (90%)

• Pneumococos

• Streptococcus

• Escherichia coli

• Pseudomonas

• Haemophilus influenzae (crianças entre 4 meses e 6 anos)

ETIOLOGIA

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PATOGENIA

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Sistema de Havers e osteócito

Lamelas concênctricas

canalículosOsso Compacto Vaso

linfático

Canal medular

Canais Haversianos

Trabéculas do osso esponjoso

Periósteo

Canais de Volkmann

Vasos sangüíneos Periósteo Canais de

Havers

Lacuna

Osteócito

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– alojamento das bactérias nos vasos metafisários

– multiplicação bacteriana– obstrução vascular– foco infeccioso inicial– abscesso metafisário (48h)– invasão cortical (Havers e Volkmann)– descolamento periostal– necrose óssea (seqüestro)– neoformação óssea periostal (invólucro)

PATOGENIA

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OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA

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Classificação

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DIAGNÓSTICO

EMINENTEMENTE CLÍNICO

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A presença de dor aguda, tumefação, enrubescimento e calor em área

metafisária da extremidade de uma criança, é uma osteomielite

hematogênica até prova em contrário.

DIAGNÓSTICO

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MÉTODOS DIAGNÓSTICOS AUXILIARES

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EXAMES COMPLEMENTARES

• Hemograma completo• VHS• Hemocultura• Cultura e antibiograma• Radiologia • Ultra-sonografia• Cintilografia• Tomografia computadorizada• Ressonância Nuclear magnética

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BIOQUÍMICA– Hemocultura (resultado em 24h, positividade

de 60%)– Leucograma (leucocitose acima de 10.000,

predominância de polimorfonucleares) (descartar leucemia)

– VHS ( gradual durante a 1ª semana;

independente do tratamento)– ASLO, PCR, Mucoproteínas– Eletroforese de proteínas (deficiência

globulínica)

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RADIOLOGIA

– tumefação de partes moles (2º - 4º dia)

– rarefação óssea (abscesso)

– neo-formação óssea periostal (15º dia)

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RADIOLOGIA

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RADIOLOGIA

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RADIOLOGIA

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RADIOLOGIA

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CINTILOGRAFIA

– polifosfato de tecnécio99

– citrato de gálio67

– diagnóstico na fase de hiperemia

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ASPIRAÇÃO ÓSSEA

– fase do descolamento periostal

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Com a drenagem operatória do material necrótico, o quadro tende

a se tornar menos intenso.

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A osteomielite aguda é de tratamento relativamente fácil uma vez que ainda não se formou uma caverna avascular ou uma região

de seqüestro ósseo.

A partir daí o prognóstico tende a ficar mais sombrio

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• Intervenção operatória – irrigação intramedular– sequestrectomia

• Terapia antimicrobiana– Antibiótico adequado por

4 a 6 semanas

TRATAMENTO

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Staphylococus aureus

• são os agentes etiológicos mais comuns da forma aguda

• na osteomielite crônica são quase sempre resistentes aos -lactâmicos (penicilinas e algumas cefalosporinas) pela produção da enzima -lactamase que digere o anel -lactâmico que é o composto ativo da penicilina .

• Sensíveis à Penicilina – Penicilina cristalina Cefalosporinas de 1ª G

• Resistente à Penicilina – Oxacilina• Resistente à Oxacilina - Vancomicina

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Hemophilus influenzae

• agente freqüente de osteomielite em paciente menores de 2 anos de idade.

• sensível a cefalosporinas

Bactérias Gram negativas

•Conforme o antibiograma, quinolonas, cefalosporinas

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Pseudomonas

• infecção óssea extremamente rara e a presença desta ocorre somente quando há fatores complicadores.

• o tratamento é baseado no antibiograma, aminoglicosídios, cefalosporinas de 3ª ou 4ª geração, antipseudomonas, carbapenêmicos .

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Osteomielite EspecíficaTuberculoseMal de Pott

Evolução insidiosa:

•Febre baixa

•Dor moderada

•Vértebras; joelho e quadril

•Deformidade

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Mal de Pott

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Osteomielite EspecíficaTuberculoseMal de Pott

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Mal de Pottmenino, 2 anosLesão em T11 (RNM)Destruição da vértebrae abcesso para-espinal


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