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P r o d u ç ã o

Date post: 10-Jan-2017
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Produção 105 CHEMICAL COMPOSITION OF MILK FROM MEDITERRANEAN BUFFALO COWS RAISED IN BRAZIL. MACEDO; M.P.; SOUZA, J.C.; WECHSLER, F.S.; RAMOS, A.A.; KAWATOKO, M.; CAMARGO, D.F.V.; MATTOS, J.C.A.; AMARAL, J.B. The objective of this study was to evaluate some chemical characteristic of milk from Mediterranean cows raised in Western São Paulo. A total of 1438 observations were collected from 152 lactations that occurred between 1985 and 1995, at the Experimental Station of Andradina. The statistical model for milk production had month and lactation as fixed effects. The model for chemical constituents included milk yield as covariant. All effects were significant (P<0.0001). The overall means were 4.52 kg; 4.13%; 6.59% and 17.01%, for milk production, protein, fat and total solids, respectively. 5 th WORLD BUFFALO CONGRESS - Proceedings, Royal Palace, Caserta Italy, october 13-16, p. 213-216, 1997.
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Produção 105

CHEMICAL COMPOSITION OF MILK FROMMEDITERRANEAN BUFFALO COWS RAISED IN BRAZIL.

MACEDO; M.P.; SOUZA, J.C.; WECHSLER, F.S.; RAMOS, A.A.;KAWATOKO, M.; CAMARGO, D.F.V.; MATTOS, J.C.A.; AMARAL, J.B.

The objective of this study was to evaluate some chemical characteristicof milk from Mediterranean cows raised in Western São Paulo. A total of 1438observations were collected from 152 lactations that occurred between 1985and 1995, at the Experimental Station of Andradina. The statistical model formilk production had month and lactation as fixed effects. The model for chemicalconstituents included milk yield as covariant. All effects were significant(P<0.0001). The overall means were 4.52 kg; 4.13%; 6.59% and 17.01%, formilk production, protein, fat and total solids, respectively.

5th WORLD BUFFALO CONGRESS - Proceedings, Royal Palace, Caserta Italy, october 13-16, p. 213-216,1997.

Produção106

“O BÚFALO DÁ LEITE”.

RAMOS, A.A.

O II Torneio Leiteiro de Búfalas do Brasil Central, promovido pela Fa-culdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp, Campus de Botucatu,através do seu Departamento de Produção e Exploração Animal, AssociaçãoBrasileira de Criadores de Búfalos (ABCB) e Secretaria da Agricultura do Es-tado de São Paulo, através da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral(CATI), realizou-se no período final de abril (21 a 24), em prosseguimento aotrabalho iniciado pelo Prof. João Barisson Villares em outra oportunidade, jus-tamente porque é nessa época que os animais atingem o pico máximo da curvade lactação, em decorrência das parições ocorrerem em maiores porcentagensnos meses de fevereiro-março do seu ciclo de reprodução anual.

Participaram produtores dos estados de São Paulo, Minas Gerais, MatoGrosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e Goiás, e 165 búfalas foram controladaspor profissionais, colaboradores do torneio, de acordo com as normas técnicasfixadas para a sua realização.

O quadro I mostra a distribuição das raças participantes, a freqüência e aprodução média de leite e gordura. Observou-se um equilíbrio entre os animaisdas raças jafarabadi, murrah e um número ligeiramente inferior de búfalas me-diterrâneas, aqui também incluídas as búfalas mestiças, com 35,76, 36,36 e27,88 por cento, respectivamente.

Quadro I – II Torneio Leiteiro de Búfalas do Brasil Central

Revista A Granja, v.21, n.U, p.30-32, 1987.

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Observou-se a produção média de 8,58 kg de leite por búfalas/dia para os165 animais participantes, independente de raça, número de ordenhas e regimede alimentação. Tal resultado permite dizer que a produção de leite nos animaisdessa espécie é bastante promissora. Embora a produção de leite das búfalasjafarabadi tenha sido de 16,37 e 10,97 por cento superior a das raças murrah emediterrânea, pode-se concluir que a habilidade de produção das três raças ésemelhante. Quanto à produção de gordura, a situação foi diferente: os animaisda raça murrah mostraram-se 3,40 e 31,43 por cento superiores às raçasjafarabadi e mediterrânea, respectivamente. No entanto, a produção média de0,616 kg de gordura ou a porcentagem de 7,18 confirmou a destacada riquezada gordura do leite nos bubalinos.

Já o Quadro II mostra as produções médias das quatro melhores búfalasdas raças jafarabadi, murrah e mediterrânea.

Revista A Granja, v.21, n.U, p.30-32, 1987.

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Uma participante do torneio superou a marca dos 15 quilos de leite/dia,além das produções médias das quatros melhores búfalas de cada raça teremsido superiores a 10 quilos. Embora tenham se destacado os jafarabadi, a supe-rioridade deles se deve mais, talvez, ao tamanho do que a habilidade da raça,uma vez que as diferenças apontadas pelo conjunto (Quadro I) são mínimas.Vale ressaltar, todavia, que os animais daquela raça conquistaram os quatroprimeiros lugares, sendo os demais distribuídos entre os murrah e mediterrânea.

O quadro III reúne as 10 búfalas mais leiteiras do Brasil Central,selecionadas de uma amostra populacional constituída de 165 animais que fo-ram submetidos ao controle de leite por ocasião da realização do II TorneioLeiteiro, realizado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (Unesp),Campus de Botucatu, através do seu Departamento de Produção e ExploraçãoAnimal e demais patrocionadores.

Verificou-se que mais da metade das 10 colocações foi conquistada porrepresentantes da raça jafarabadi, com seis búfalas produzindo as médias de12,478kg de leite, 0,847kg de gordura e 6,74 por cento de gordura, revelando agrande aptidão leiteira da espécie.

As representantes murrah e mediterrâneo, duas búfalas cada, mostra-ram as mesmas habilidades: 11,317kg, 0,622kg, 5,85 por cento e 11,244kg,0,557kg e 4,95 por cento de produção de leite, gordura e porcentagem de gordu-ra por dia, respectivamente. Os resultados do torneio sugerem aos criadores não

Revista A Granja, v.21, n.U, p.30-32, 1987.

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só a manutenção dos representantes das raças jafarabadi e murrah como produ-toras de leite, como também investir na raça mediterrânea. Com isso, multipli-ca-se o material biológico existente em decorrência dos resultados apresentadosno conjunto de animais, 8,39kg de leite por dia, como revela o Quadro I, quandose coloca em posição superior aos murrah. Esta, por sua vez, nos dois torneiosrealizados, não conseguiu sustentar a forma adquirida nos torneios leiteirosconvencionalmente realizados no Brasil, Índia e outros países.

Revista A Granja, v.21, n.U, p.30-32, 1987.

Produção110

III - TORNEIO LEITEIRO DE BÚFALAS DO BRASILCENTRAL

RAMOS, A.A.

Participaram do III - TORNEIO LEITEIRO DE BUFALAS DO BRA-SIL CENTRAL, no ano de 1988, 14 criadores dos estados de São Paulo, MinasGerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul, cada um com lotes constituídos decinco animais, de mesma raça, totalizando 130 búfalas assim distribuídas: 40representantes, ou 30,77%, da raça Jafarabadi, 15 ou 38,46% da raça Mediter-rânea, 25 ou 19,23% de animais Mestiços e 50 ou 38,46% da raça Murrah.Esses animais tiveram suas produções de leite e percentagem de gordura, con-trolados durante quatro dias consecutivos, sob condições de pasto e submetidasà duas ordenhas por dia, todas sob a supervisão de um profissional qualificado(Agrônomo, Médico Veterinário, Zootecnista ou Técnico em Agropecuária),para a oficialização do mesmo.

O QUADRO I, revela a distribuição dos grupos genéticos, número debúfalas ordenhadas, freqüência, e sua produção média de leite e gordura por diade lactação.

QUADRO I. III - Torneio Leiteiro de Búfalas do Brasil Central 1988, produçãomédia de leite e gordura, em kg/dia dos diferentes grupos genéti-cos.

Med. - Mediterrânea; Jaf = Jafarabadi; Mest. - Mestiça; Mu = Murrah

Revista a Granja, Porto Alegre, v.1, n. U, p. 15-19, 1986.

Produção 111

A produção média de 8,438kg de leite por búfalas dia, para os animaisparticipantes, independentes de raça, revela ser promissora habilidade dessaespécie, levando-se em conta, que os animais não eram alimentados adequada-mente e que no momento do controle leiteiro muitos já tinham ultrapassado opico de produção ou, ainda não o tinham atingindo e que somente algumas, seencontrava nele. Embora os animais da raça Mediterrânea e Jafarabadi tenhamapresentado ligeira superioridade aos animais Mestiços e da raça Murrah, essanão foi significativa como também já ocorrera anteriormente.

Isso permite concluir que os diferentes grupos apresenta habilidade deprodução semelhantes.

A produção média de gordura, 0,543 kg por búfala dia, ou 6,44% con-firmou mais uma vez a destacada superioridade da espécie quando comparadaaos resultados apresentados pelos bovinos europeus e zebuínos.

O QUADRO II, mostra as cinco melhores búfalas de cada grupo gené-tico, seus proprietários e suas produções media de leite e gordura por dia. Emprimeiro lugar, destaca-se os representantes da raça Jafarabadi com a média14,187 kg/dia seguidos dos Mestiços, Murrah e Mediterrâneas, com 11,787,11,377 e 11,095 kg/dia, respectivamente.

Observa-se que uma das participantes do Torneio superou a marca de16,5 kg de leite em média por dia, durante a realização da prova e, todo oconjunto, a média dos 11.0 quilos. A superioridade dos representantes da raçaJafarabadi, se deve mais, talvez, ao tamanho dos indivíduos, do que a habilida-de da raça, uma vez que no conjunto, as diferenças foram pequenas como revelao QUADRO I.

Entre as 10 búfalas mais leiteiras do Brasil Central, selecionadas deuma amostra populacional constituída de 130 animais verifica-se que a metadefoi conquistada pelas representantes da Jafarabadi, produzindo em média 14,187kg de leite e 0,871 kg de gordura por dia, e a outra metade se acha distribuída

entre os demais grupos ou seja: Mediterrânea-2, Mestiças-2 e Murrah-1.

O QUADRO III mostra a classificação dos participantes com os lotesde cinco animais representantes de cada grupo genético, ordenhados duas vezes

ao dia e sob condição de campo. Observa-se que entre os cinco primeiros criado-

Revista a Granja, Porto Alegre, v.1, n. U, p. 15-19, 1986.

Produção112

res, três deles são representantes da raça Jafarabadi, os demais da raça Mediter-rânea e das Mestiças.

QUADRO II. III-TORNEIO LEITEIRO DE BUFALOS DO BRASIL CEN-TRAL - 1988, Produção de leite e gordura em kg/dia, dos cincomelhores animais, segundo o grupo genético.

J = Jafarabadi; D - Desconhecido; Mu = Murrah.

Revista a Granja, Porto Alegre, v.1, n. U, p. 15-19, 1986.

Produção 113

QUADRO III - III - TORNEIO LEITEIRO DO BRASIL CENTRAL ~ 1988,classificação dos participantes com pelo menos cinco animaisrepresentante de cada grupo genético e submetidos a duas or-denhas por dia, sob condição de campo.

Jaf.= Jafarabadi; Med.= Mediterrânea; Mest.= Mestiça, Mur.= Murrah.

Entre os 26 lotes de cinco animais, os sete primeiros num total de 35búfalas, apresentaram média superior a 10,0kg de leite, tendo representantes detodos os grupos genéticos. Isso revela, que independente, de raça a espécie cons-titui numa alternativa de produção de leite para o país. Além disso, o seu altoteor de gordura, quantidade de matéria-seca do leite e demais constituintes, pro-porcionam a confecção de produtos derivados de mais alto valor quando com-parados ao mesmo produto obtido dos bovinos europeus e dos zebuínos emdecorrência de sua alta qualidade comercial.

Revista a Granja, Porto Alegre, v.1, n. U, p. 15-19, 1986.

Produção114

POTENCIAL LEITEIRO DO BÚFALO

RAMOS, A.A.

No momento não se realiza um melhoramento efetivo nos rebanhosbubalinos leiteiros, demonstrando a necessidade de se definir a implantação deprogramas de melhoramento regionalizados, com a finalidade de se explorarmelhor o potencial genético que a espécie possui;

Deve-se promover a massificação do serviço de controle leiteiro pelasentidades oficiais, corno: órgãos de fomento, pesquisa e ensino e pelas associa-ções de produtores, para identificação dos animais superiores, objetivando umrápido melhoramento genético dos rebanhos;

Deve-se, urgentemente, redefinir os rumos das pesquisas com bubalinosno país, regionalizando-se as prioridades, implantando-se regras bem definidasde seleção, tendo como base um sistema de acompanhamento a nível de fazen-da, a fim de que se possa, num futuro não muito distante, submeter os animaisàs provas de desempenho produtivo.

É necessária a realização de estudos para identificação do grau de heterosedos rebanhos bubalinos do país, em outras linhas de pesquisa onde há deficiên-cia de informações.

Búfalos. Ed. ABCB, p.29-36, 56p., 1991.

Produção 115

REVISÃO: ASPECTOS DO COMPORTAMENTO PRODUTIVOE REPRODUTIVO E DE MELHORAMENTO GENÉTICO DOS

BUBALINOS

RAMOS, A.A.; POLASTRE, R.; ROCHA, G.P.

A presente revisão trata da importância do búfalo nos países da Euro-pa, Rússia, África, Ásia, as Américas do Norte, Sul e Central e Ocêania. Comoprodutos de carne fez-se referência ao peso ao nascer, ao desmame, peso e idadeao abate, rendimento da carcaça e características da carne e os fatores capazesde alterá-los. Como produtos de leite viu-se a composição do mesmo, compa-rando com o de outra espécies, a sua habilidade de produção e suas causas devariações levantou-se os produtos derivados do leite, sua capacidade de traba-lho, seu desempenho reprodutivo e dentro desses a idade a puberdade e à pri-meira cobertura, à primeira parição, período de gestação, serviço, intervalo departos, duração da lactação, período seco, número de serviços por concepção,sua eficiência reprodutiva e os seus parâmetros genéticos após consultar 180referências bibliográficas.

Anais do Simpósio sobre Produção Animal, Piracicaba, SP., p. 231-304, 1982.

Produção116

CONTROLE DE CARNE E DE CARCAÇA DE BUBALINOSDAS RAÇAS JAFARABADI E MURRAH

VILLARES, J.B.; ROCHA, G.P.; RAMOS, A.A.

Um grupo de 6 búfalos machos e inteiros, representativos de um lote de20, após o término da prova de ganho de peso em 140 dias de confinamento,metade da raça Jafarabadi e metade da raça Murrah, com registros genealógicosna Associação Brasileira de Criadores de Búfalos, foi abatido para controle decarne e características da carcaça no Matadouro Frigorífico de Araçatuba, em1979. Antes do abate, os búfalos foram pesados e a seguir, anotados os pesos desuas carcaças, vísceras, cabeças, patas e pele. Dois exemplares sofreram oretalhamento de carcaça, segundo os cortes de açougue, separação de músculose outros tecidos cárneos, gorduras e ossos, alem da quantificação da qualidademercadológica das carnes, conforme segue. 1) Por ocasião do abate, os búfalos Jafarabadi pesaram em Média 449,5 kgaos 16,7 meses de idade e os Murrah obtiveram 406,5 kg aos 19,7 meses, após140 dias de confinamento; 2) Os pesos das carcaças quentes foram de 234,0 e207,9 kg para os búfalos Jafarabadi e Murrah, correspondendo aos respectivosrendimentos quentes de 52,13 e 51,41%; 3) A estrutura tissular das carcaçaspode ser representada por 75,9% de tecido muscular e outros; 4,7 % de tecidogorduroso e 19,4 % de tecido ósseo para os búfalos Jafarabadi, sendo que osMurrah revelaram receptivamente 76,9%; 5,0% e 18,1% ; 4) Para as qualida-des mercadológicas da carcaça, os búfalos Jafarabadi e Murrah exibiram res-pectivamente 12,8% e 14,0% para as carnes especiais; 24,0 e 23,6% para assuperiores; 21,6 e 21,3% para as médias e 41,3% e 41,6% para as de qualidadeinferior; 5) Tanto os pesos da pele, como das patas ou da cabeça foram maiselevados nos búfalos Jafarabadi, do que nos Murrah, mas, proporcionalmenteao peso do corpo, aqueles segmentos ficaram quase iguais, com respectivamen-te 11,2 e 11,3% para pele; 1,98 e 1,75% para as patas e 2,4 e 2,4% para acabeça; 6) Conquanto o número de búfalos deste ensaio seja reduzido, os dadosobtidos inicialmente não revelam diferenças marcantes em relação aos zebuínose produtos de cruzamento para as característica da carcaça.

Os Búfalos, FEALQ, São Paulo, p.119-36, 1981.

Produção 117

EFEITO DA UTILIZAÇÃO DA SOMATOTROPINA BOVINARECOMBINANTE (bST) SOBRE A PRODUÇÃO DE LEITE

EM BÚFALAS

JORGE, A.M.; GOMES, M.I.F.V.; HALT, R.C.

Em face das características físico-químicas particulares do leite de búfala,como por exemplo, teores de matéria seca, gordura e caseína, 41,1; 88,5 e 47,7%superiores, respectivamente, ao do leite bovino, variando em função do nívelnutricional, a industrialização do mesmo tem gerado produtos diferenciados(como a mozzarella italiana, provolone e ricota, entre inúmeros outros) que têmrecebido remuneração superior aos produtos oriundos do leite bovino. Dada aprodutividade limitada que a búfala apresenta, o aumento da quantidade de leiteproduzido sem alteração da qualidade e da composição do mesmo pode determinarum melhoria da rentabilidade. Baseando-se nestas informações, realizou-seexperimento na Área de Produção -Bubalinos, do Departamento de Produção eExploração Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, daUniversidade Estadual Paulista, campus de Botucatu objetivando avaliar o efeitoda utilização da somatotropina bovina recombinante (bST) sobre a produção deleite em bubalinos. Foram utilizadas 28 búfalas multíparas da raça Murrahdivididas em dois grupos homogêneos de 14 animais, recebendo os seguintestratamentos: Grupo 1 - Controle (solução salina) e Grupo 2 - 500 mg de bST/cabeça a cada 14 dias, durante 7 meses. Realizou-se controle leiteiro a cada 28dias, onde coletaram-se amostras de leite para realização das análises dos teoresde proteína e gordura. Observou-se que búfalas tratadas com bST apresentaramincrementos de 42,82%, 27,49% e 27,51 % nas produções total de leite, corrigidapara 270 dias de lactação e média diária, respectivamente. A somatotropinaaumentou a produção total de gordura sem alterar a porcentagem de gordura doleite. A administração de bST não afetou a porcentagem de proteína do leiteenquanto a produção total de proteína foi aumentada. Com o intuito de se obtera melhor relação custo/beneficio sugere-se ampliar o volume de informaçõessobre o assunto, com pesquisas envolvendo um maior número de animais ediferentes dosagens de somatotropina bovina (bST).

In: 5º Mostra Científica da FMVZ/UNESP, Botucatu, SP, 04-05/11/2001.

Produção118

TESTES DE GANHO DE PESO E PERFIL METABÓLICO EMBÚFALOS

VILLARES, J.B.; RAMOS, A.A.; NUNES, J.R.V.

Há evidências estatística de que os bubalinos expandem-se nas zonastropicais, onde teriam utilidades múltiplas, como produtores de leite, carne, tra-balho e matéria orgânica. É preciso que o melhoramento genético promova tam-bém o desempenho produtivo desta espécie. Payne e colaboradores procuramaplicar o teste de perfil metabólico não só para prevenir as “doenças da produ-ção”, como fazer a seleção de estirpes de bovinos superiores do ponto de vistagenético.

A alta herdabilidade do teor de glicose, hemoglobina e potássio sangüíneos,seu caráter ligado á individualidade e sua correlação com a performance doprocesso produtivo, justifica a inclusão de bubalinos nesta linha de pesquisa noBrasil.

O núcleo de búfalos da Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas deBotucatu forneceu 10 bubalinos de 660 dias, machos, em teste de ganho depeso, sob confinamento por 140 dias, em 1973-74. Ao final da prova, colhe-ram-se amostras de sangue para dosagem de glicose pelo método de Dubowski:hemoglobina pelo de Hainline e potássio pelo de Burini e Campana, segundo oteste de perfil metabólico.

O quadro 1 e tabela 1 reproduzem os resultados médios e as correlaçõesentre os testes de ganho de peso e de perfil metabólico.

Os bubalinos conseguiram ganhar 166,0 quilos em 140 dias ou 1,19 qui-los por dia, superando ligeiramente um grupo de zebuínos Nelore contemporâ-neos. As correlações entre ganho de peso e alguns componentes do perfil meta-bólico foram sempre Não significantes, embora negativas para glicose e positi-vas para hemoglobina e potássio, diferindo dos resultados obtidos com zebuínosNelore pelos mesmos autores.

Atualidades Veterinárias, v.3, n.18, p.77, 1974.

Produção 119

Quadro 1. Valores médio das variáveis estudadas

Bubalinos Nº Ganho de peso Glicos mg% Hemogl. gr% K meg/l

Grupo 140 10 166,03±1,51 61,70±0,34 15,74±0,34 4,27±0,07

Tabela 1. Correlações entre as variáveis

Conclusão:

(1) Pelo teste de ganho de peso, os bubalinos ganharam 166,0 quilos em 140dias ou 1,19 quilos por dia.

(2) O perfil metabólico de 10 búfalos demonstrou resultados normais de glicosee hemoglobina em relação aos padrões de bovinos, sendo o potássio leve-mente mais baixo.

(3) Não se registraram correlações significantes entre os testes de ganho depeso e de perfil metabólico.

(4) Não Há ciências que assegurem a seleção de bubalinos superiores em gan-ho de peso pelo teste de perfil metabólico.

Atualidades Veterinárias, v.3, n.18, p.77, 1974.

Produção120

PROVA ZOOTÉCNICA DE TORNEIO LEITEIRO DEBUBALINOS NO BRASIL CENTRAL.

VILLARES, J.B.; RAMOS, A.A.

Com o objetivo de conhecer a habilidade leiteira de bubalinos de raçasJafarabadi, Mediterrânea e Murrah no Brasil-Central, foi realizado um torneioLeiteiro, durante 3 dias consecutivos, com 2 ordenhas, em 201 búfalas, perten-centes a 18 proprietário rurais, nos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Gros-so do Sul, por controladores agrônomos, veterinários e zootecnistas, cujos re-sultados, para a produção máxima da curva e lactação, podem fornecer as se-guintes conclusões:1. Independentemente de raça, as 201 búfalas produziram as médias de 7,625

kg leite, com 6,28% de gordura por dia, no estágio da lactação em torno dopico de produção.

2. As búfalas representantes da raça Jafarabadi alcançaram as médias e 9,707kg de leite, com 6,29% de gordura e 0,611 kg de gordura diariamente; as 38búfalas Mediterrânea as médias de 8,130 kg de leite, com 6,28% de gordurae 0,436 kg de gordura por dia.

3. Os rebanhos bubalinos controladas nos Estados de São Paulo e Paranáobtiveram produções leiteiras semelhantes, de respectivamente 8,492 e 8,658kg de leite, com 6,29 e 6,33% de gordura e 0,534 e 0,548 kg de gordura pordia, ao passo que as do Estado de Mato Grosso do Sul conseguiram asmédias de 6,340 kg de leite, com 6,25% de gordura e 0,396 kg de gorduradiariamente.

4. As produções individuais mais elevadas atingiram 15,270 kg de leite, com6,88% de gordura e 1,051 kg de gordura para búfalas Jafarabadi e de 15,230kg de leite, com 6,34% de gordura e 0,965 kg de gordura para búfala Medi-terrânea, enquanto que a mais destacada búfala Murrah conseguiu 11.500kg de leite, com 7,17% de gordura e 0,824 kg de gordura diariamente.

5. Organizado especialmente para revelar os resultados possivelmente mais

Anais do III Congresso de Zootecnia do Estado de São Paulo, 10 a 13 de maio, Botucatu, p.238-49, 1983.

Produção 121

elevados do estágio da lactação, o presente torneio leiteiro exibiu informa-ções promissoras para a exploração leiteira de búfalas no Brasil-Central,merecendo a atenção para novas provas zootécnicas, tanto de curta, comode longa duração, nos próximos anos, a fim de promover e estimular omelhoramento da habilidade leiteira dos bubalinos, rumo ao tipo misto deprodução animal.

Anais do III Congresso de Zootecnia do Estado de São Paulo, 10 a 13 de maio, Botucatu, p.238-49, 1983.

Produção122

BUBALINOS EM ESTABULAÇÃO LIVRE. I. PRODUÇÃO DEMATÉRIA ORGÂNICA EXCREMENTAL.

VILLARES, J.B.; RAMOS, A.A.; NUNES, J.R.V.

Além de proteger homeotérmicos contra temperaturas ambientais extre-mas, a estabulação livre é justamente pela possibilidade de obter matéria orgâ-nica excremental para adubação de plantas. Nas regiões tropicais ocorre rápidadestruição de matéria orgânica do solo, segundo a curva de Corbert. Objetiva-se conhecer a magnitude da produção de esterco por búfalos.

Excrementos de 20 búfalos adultos os bubalinos não tiveram cama, naEstação Experimental Presidente Médici, Botucatu.1. Há alguma relação entre o peso dos bubalinos e a produção de matéria

excremetal: 100 kg de peso vivo dão 7,4 kg de excrementos, por dia. 2.Búfalos de 598 kg, produziram 16.152 kg de matéria orgânica/ano. 3. Deagosto a outubro, caiu 19,0% o peso dos bubalinos, diminuindo de 24,5% aprodução de excrementos.

Anais da III Jornada Científica da Associação dos Docentes do Campus de Botucatu, Seção 04, v.3, n.12,

p.47, 1973.

Produção 123

BUBALINOS EM ESTABULAÇÃO LIVRE. V. TESTE DEGANHO DE PESO EM 140 DIAS.

RAMOS, A.A.; VILLARES, J.B.; NUNES, J.R.V.

Com idade média de 20,3 meses ao final do teste, o grupo de 10 búfalosobteve o ganho médio de 166,63 ± 5,57 kg em 140 dias de confinamento, supe-rando ligeiramente um grupo mais novo de Nelore contemporâneo e submetidosao mesmo teste.

Ocupou o primeiro lugar, com a mais alta classificação, um indivíduocom 204,0 kg de ganho e em 10º um exemplar que conseguiu 142,0 kg, tendo oconjunto 10,5% de coeficiente de variação.

Com o ganho médio de 1,190 ± 0,033 kg por dia, não apareceu no grupoestudado nenhum indivíduo com menos de 1,0 kg de ganho por dia, uma vez queas variações oscilaram entre os extremos elevados de 1,014 e 1,457 kg.

O ganho de peso por dia de vida de 10 bubalinos alcançou o nível de0,740 ± 0,027 kg, com coeficiente de variação de 3,65%, tido como incrementosatisfatório para bezerros com pouco leite.

Durante o teste de ganho de peso em 140 dias, o índice de conversãoalimentar foi de 10,0 kg de ração seca por 1 kg ganho.

Anais da IV Jornada Científica da Associação dos Docentes do Campus de Botucatu, Seção 04, v.4, n.12,

p.16-7, 1974.

Produção124

BUBALINOS EM ESTABULAÇÃO LIVRE. VI - TESTES DEGANHO DE PESO E PERFIL METABÓLICO EM BÚFALOS.

VILLARES, J.B.; RAMOS, A.A.; NUNES, J.R.V.

O grupo de 10 bubalinos ganhou a média de 166,03 ± 1,51 kg em 140dias de confinamento e revelou 61,70 ± 3,10 mg/% de glicose no sangue; 15,74± 0,34 gr/% de hemoglobina e 4,27 ± 0,07 mg/l de potássio sangüíneo. Ascorrelações entre o ganho de peso e os componentes do perfil metabólico orapositivas, ora negativas, mas sempre sem significância.1. Pelo teste de ganho de peso, os bubalinos ganharam 166,0 quilos em 140

dias ou 1,19 quilos por dia.2. O perfil metabólico de 10 búfalos demostrou resultados normais de glicose

e hemoglobina em relação aos padrões de bovinos, sendo o potássio leve-mente mais baixo.

3. Não se registraram correlações significantes entre os testes de ganho depeso e de perfil metabólico de bubalinos.

4. Não há evidências que assegurem a seleção de bubalinos superiores emganho de peso pelo teste de perfil metabólico.

Anais da IV Jornada Científica da Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu/UNESP, p. 08,1974.

Produção 125

BUBALINOS EM ESTABULAÇÃO LIVRE. VII. INVENTÁRIOZOOTÉCNICO TRIENAL

RAMOS, A.A.; VILLARES, J.B.; ROCHA, G.P.

1 – Os hábitos de vida reprodutiva não evidênciaram mudanças entre os bubalinosconfinados, uma vez que as percentagens de nascimento permaneceramelevadas, com 89,47% em 1972; 78 , 95% em 1973 e 90,53% em 1974.

2 – O índice de sobrevivência de neonascidos até desmame evoluiu favoravel-mente de 82,55% para 94,44% para os anos respectivos de 1972 e 1974como indício de adaptação ao confinamento.

3 – O crescimento ponderal do nascimento a desmama revela ganho de peso de0,620 e 0,641 kg/dia respectivamente para 1972 e 1974 parece satisfatórioa bezerros criados com pouco leite.

4 – O peso dos búfalos macho e fêmeas adultos alcançou a média de 538, 632 e623 kg até setembro de cada um dos respectivos anos do período de 1972/1974.

5 – A produção total de leite progrediu de 12570 kg em 1972, para 15543 kg em1973 e 16511 kg em 1974, por estimativa, com base real até setembro noúltimo ano.

6 – Ademais, cada tonelada de bubalinos elaborou 27 t. de excremento por ano.

Anais da IV Jornada Científica da Associação dos Docentes do Campus de Botucatu, Seção 04, v.4, n.12,

p.14, 1974.

Produção126

BUBALINOS EM ESTABULAÇÃO LIVRE. VIII. EFEITO DEANABOLIZANTE SOBRE FUNÇÕES ECONÔMICAS

RAMOS, A.A.; VILLARES, J.B.; DOMINGUES, C.A.C.

Com o objetivo de conhecer os efeitos de anabolisantes sobre o cresci-mento e produção de leite dos bubalinos utilizou-se duas categorias de animais,constituídas por 20 garrotes e novilhas e por 16 vacas em lactação, sob regimede estabulação livre, foram divididas em grupos tratados e não tratados comRalgro, anabolisante do comércio, na Estação Experimental “Presidente Médici”,em Botucatu.

Inicialmente, os bubalinos em período de crescimento pesaram 200,7 kgpara o lote implantado e 194,8 kg para o lote de controle. No fim de 126 dias, ospesos alcançaram 225,8 e 220,9 kg, respectivamente.

De início, os lotes de vacas implantadas e testemunhas pesaram respecti-vamente 551,7 e 575,3 kg. Ao cabo de 126 dias, os pesos atingiram 589,6 e621,5 com os ganhos de 37,9 kg para o lote implantado é 46,2 kg para a teste-munha. A produção leiteira foi de 3,2 e 3,5 kg para o implantado e testemunha.Em nenhum caso registrou-se diferença significante pela análise estatística.

Concluindo, os bubalinos, quer vacas adultas em lactação, quer garrotesou novilhas em crescimento, não responderam ao tratamento do anabolisanteusado, em comparação aos lotes testemunhas, para as funções econômicas,empregadas para avaliação e sob as condições do ensaio.

Anais da V Jornada Científica da Associação dos Docentes do Campus de Botucatu, Seção 04, v.5, n.12,

p.14, 1975.

Produção 127

BUBALINOS EM ESTABULAÇÃO LIVRE. XI. CONTROLEDE CARCAÇA.

RAMOS, A.A.; VILLARES, J.B.; DOMINGUES, C.A.C.

Admite-se que a criação de bubalinos em regime de estabulação livreconduza a obtenção de um tipo mixto de produção de carne e leite, além dofornecimento de matéria orgânica para fins agrícolas.

A função de produção de carne de bubalinos é ainda pouco conhecida emtermos técnico-científicos, comparativamente á função leiteira. Convém, porisso mesmo, aplicar o caráter métrico de ganho de peso no período após desma-me para medir a produção de carne em termos de crescimento e depois estudaras especificações das características da carcaça após abate, a fim de fazer esti-mativas das possibilidades dos bubalinos como animal de açougue.

O conhecimento da carcaça e dos demais componentes dos animais pro-dutores de carne tem considerável importância mercadológica.

Objetivo: Tem-se o propósito de proceder ao abate de bubalinos paramedir os vários componentes do indivíduo levado ao matadouro, a partir dopeso vivo e incluindo carcaça, cabeça, patas, pele, rabada, vísceras, bem comoas suas magnitudes e proporções.

Material e Métodos: Dos 10 bubalinos, machos inteiros, nascidos e cria-dos em regime de estabulação livre e submetidos a prova de ganho de peso em140 dias, utilizaram-se 7 indivíduos para abate e controle de carcaça aos 24meses de idade.

Adotaram-se os métodos usuais em matadouro - frigorífico para o abate,retirada da pele, visceração, separação da cabeça e patas, anotando-se os res-pectivos pesos.Conclusões: Um grupo de 7 búfalos, machos inteiros, com 24 meses, ao cabo de140 dias de confinamento e 462,1 kg de peso vivo, foi abatido, fornecendo asseguintes informações iniciais:1. As carcaças pesaram em média 245,1 kg, correspondendo a 53% de rendi-

Boletim da II Reunião Técnico-Científica sobre Bubalinos, promovida pelo Departamento de Zootecnia daFaculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, CESESP, 1975, pg. 19-21, 29p.

Produção128

mento quente, figurando os quartos trazeiros com 61,9 e os dianteiros com 38,1%da carcaça, podendo-se ainda notar considerável aumento de gordura cavitaria.2. Representando 61,1 kg ou 13,2% do peso vivo ao abate, a pele constitui umdos mais valiosos componentes dos bubalinos ao abate, pela sua espessura eoutras qualidades.3.As patas, cabeça, rabada e vísceras entraram, pela ordem, na composição dopeso vivo dos bubalinos com 2,5; 3,4; 0,4; e 27,5%.

Boletim da II Reunião Técnico-Científica sobre Bubalinos, promovida pelo Departamento de Zootecnia daFaculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, CESESP, 1975, pg. 19-21, 29p.

Produção 129

BUBALINOS EM ESTABULAÇÃO LIVRE. XII – ESTUDO DOARMAZEMENTO DO LEITE

BONASSI, I.A.; VILLARES, J.B.; GOLDONI, J.S.

Este estudo teve por objetivo verificar a variação em acidez, lactose enúmero de microorganismos do leite de búfala submetido a armazenamento emdiferentes temperatura por um período de 72 horas.

O leite recém ordenhado foi dividido em porções iguais recebendo osseguintes tratamentos: a) permaneceu cru; b) pasteurizado pelo processo lento;c) pasteurizado pelo processo lento e inoculado com Escherichia spp; d) pas-teurizado pelo processo lento e inoculado com Aerobacter spp; e) pasteurizadopelo processo lento e inoculado com Escherichia spp e Aerobacter spp. Efe-tuou-se inicialmente a prova de redutase e determinações de acidez e lactose.Em seguida cada tratamento foi armazenado em temperatura ambiente (16 a26º C) e temperaturas controladas de 5, 10 e 30º C. Em intervalos de 24 horasforam efetuadas prova de redutase e determinações de acidez e lactose.

Inicialmente os valores encontrados foram: acidez 17 a 18º D; lactose5,71 a 5,94% e prova de redutase com menos de 500.000 germens por ml. Após24 horas de armazenamento, todos os tratamentos mantidos à temperatura ele-vada. Os armazenados às temperaturas de 5º C e 10º C por um período de 72horas, permaneceram com acidez de 17,0 a 18,5º D e classificado no teste deredutase com bom ou tolerável, com exceção do leite cru que em uma das repe-tições foi classificado como ruim. Observou-se uma pequena diminuição noteor de lactose para os tratamentos armazenados à temperatura ambiente à 30ºC.

Boletim da II Reunião Técnico-Científica sobre Bubalinos, promovida pelo Departamento de Zootecnia daFaculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, CESESP, 1975, pg. 19-21, 29p.

Produção130

BUBALINOS EM ESTABULAÇÃO LIVRE. XIV. FATORESQUE AFETAM O PESO AO NASCIMENTO DE BÚFALOS DA

RAÇA MEDITERRÂNEA

VILLARES, J.B.; RAMOS, A.A.; ROCHA, G.P.

O objetivo do presente estudo foi avaliar os principais fatores capazes demodificar o peso ao nascer de búfalos da raça Mediterrânea, quando submeti-dos ao regime de estabulação livre.

Para isso, utilizaram-se 97 produtos, dos quais 49 eram machos e 48fêmeas, todos filhos de um único reprodutor, que serviu durante o período de1972 a 1978 um rebanho de 20 reprodutores, todos pertencentes ao Departa-mento de Produção e Exploração Animal da Faculdade de Medicina Veterináriae Zootecnia de Botucatu – UNESP.

Para a análise dos dados, foi utilizado o método do quadrados mínimos,ajustados os pesos para as causas de mês e ano de parição e sexo do produto.

A média do peso ao nascer foi de 33,80 ± 1,08 kg, com coeficiente devariação de 16,72%. Não se verificou efeito significativo para as causas de mêsde parição e sexo do produto. Todavia, foi significativo o efeito de ano (P <0,05).

O peso ao nascer dos animais do presente estudo se encontra no intervaloestabelecido pelos diversos pesquisadores, quer com animais das regiões tempe-radas, quer com os das tropicais, embora tenha sofrido um declínio, ao longo doperíodo estudado.

Bubalinos, 1ª Ed.; Campinas, 1979, p.43-54, 323p.

Produção 131

V - DAIRY TOURNEY OF BUFFALOES OF CENTRAL BRASIL1990

RAMOS, A.A.; BLASI, A.C.

During four days in june of 1990 the V DAIRY TOURNEY, gatharedone hundred animals, beloging to eleven breedrs of São Paulo, Goiás, MatoGrosso do Sul and Bahia states. The animals were milked twice a day, the milkwas weighed and homogenized for fat determination.The animals were mantainedunder pasture conditions and received a concentrate supplementation duringmilking.

The average of tem mains animals of V Dairy Tourney are in the followingtable.

In: III - World Buffalo Congress. Varna, Bulgária. Proceeding., v.III, p.500-506, 1991.

Produção132

HEAT TOLERANCE AND METABOLIC WEIGHT GAIN OFMEDITERRANEAN BUFFALOES

BACCARI JR, F.; BLASI, A.C.; CURI, P.R.

Tem Mediterranean steers were used in a free-housing system (loose

housing). Concentrate ration (1.0 kg/animal/day) and Pennisetum purpureumgrass, mineral salts and water ad libitum were provided. The animals weresubmetted to the Dowling test od heat tolerance during six days. The time ofrecovery (minutes) of the rectal temperature was determined through themultivariate analysis. The average ambient temperature (AT), relative humidity(RH) and THI during the test of heat tolerance (October and November) were26.3ºC, 50% and 69, respectively. The metabolic waight gain was recorded inthe summer (Decamber to Febrary, 60 days). The average minimum andmaximum AT, the average RH and the average THI during the summer were19.2ºC, 28.0ºC, 81% and 73, respectively. There was a significant negativecorrelation, r = 0,71 (P<.05) between tolerance and metabolic weight gain. Ther2 value showed that approximately 49% of the variation of the weight gainwere explained by heat tolerance ability.

Anais da X Jornada Científica da Associação dos Docentes do Campus de Botucatu/UNESP, p. 22,

1981.

Produção 133

V - DAIRY TOURNEY OF BUFFALOES OF CENTRAL BRASIL1990. II - THE AVERAGE BY BREEDS

RAMOS, A.A.; BLASI, A.C.

The purpose of this paper was to identify the main animals of differentgenetic groups, to know the dairy buffaloes herds, to use them and to stimulatethe breeders to do the milk control of animals in the near future to plan naimprovement genetic program. During four days in June of 1990 the V DAIRYTOURNEY, gathered one hundred animals, belonging to eleven breeders in SãoPaulo, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul and Bahia states. The animals weremilked twice a day, the milk was weighed and homogeneized for fat determination.These animals were maintained under pasture conditions and receveid aconcentrate supplementation during milking.

The average by breeder with at least five animals are in the follwingtable:

In: III - World Buffalo Congress. Bulgaria. Proceeding, Varna, Bulgaria, v.II, p.75, 1991.

Produção134

MILK YIELD PER DAY IN BUFFALOES

MARQUES, J.R.F.; RAMOS, A.A.; BARBOSA, C.; TRAAD DASILVA, M.E.; COSTA, N.L.; MEDEIROS, E.L.; STASIAK, L.;

BERNARDES, O.

Were analysed 1.582 data obtained over a period of 23 years (1966-89)from six genetic groups Jaffarabadi (Ja), Italian buffalo (It), Murrah (Mu), 1/2Mu 1/2 It (1/2 Mu) 1/4 It (3/4 Mu) and ≥ 7/8. Overall means adjusted were,respectively, 4,86 ± 0,17; 5,79 ± 0,08; 5,61 ± 0,27; 6,10 ± 0,11; 6,57 ± 0,15 and6,94 ± 1,35 kg. All the values were significantly differents (P < 0,01) by Tukey.The general mean non adjusted was 6,47 ± 1,35 kg (CV = 20,79%). The GG,year and season calving and parity affected significantly the train. Parity (P)exerced quadratic effect on milk yield per day alike equation Y = 6,22 – 0,06(P–6,5)2, R2 = 74,99% and Ymax. = 6,25. The repeatibility stimate calculatedas intraclass correlation was 0,455 ± 0,52. The herutability coefficientdeterminated by correlation among paternal half-sibs, were 0,412 ± 0,181.

In: III - World Buffalo Congress. Proceeding, Varna, Bulgaria, v.I, p.38, 1991.

Produção 135

BÚFALAS MOSTRAM APTIDÃO

VILLARES, J.B.; RAMOS, A.A.

Utilizou-se 1.000 aves da linhagem “Kennebec”, sendo 50% de cadasexo, mantidas em condições normais de criação ate 49 dias de idade.Os tratamentos constaram da substituição porcentual de metionina (MET) porcolina (COL) conforme segue: A = 100% MET; B = 75% MET e 12% COL; C= 50% MET e 23% COL; D = 25% MET e 35% COL e E = 47% COL.

Para a fase inicial encontrou-se diferenças estatisticamente significati-vas (P<0,05) somente para o consumo de ração sendo que o tratamento B teveum maior consumo em relação a A. Para as demais variáveis e demais fases decriação não se encontrou diferenças significativas, havendo porém uma tendên-cia ‘a melhor ganho de peso com 25% de suplementação de metionina por 12%de colina.

A Granja, v.426, n.7, p.145, 1983.

Produção136

A PRODUÇÃO DE CARNE DE BÚFALOS MEDITERRÂNEOEM SÃO PAULO (CONTROLE DE CARNE, PROPORÇÃO E

RENTABILIDADE DE CARCAÇA)

VILLARES, J.B.; RAMOS, A.A.; ROCHA, G.P.

Um grupo de 15 búfalos da raça Jafarabadi, incluindo 10 machos e 5fêmeas, nascidos, criados e terminados no sistema de estabulação livre, na Es-tação Experimental “Presidente Médici”, em Botucatu, foi abatido para o estu-do de controle de carne, da proporção de tecidos carne, ossos e gorduras, segun-do classes de qualidade mercadológica, com as seguintes condições:1. O grupo de 15 búfalos tinha, ao tempo do abate, o peso vivo médio de

364,07 ± 46,10 quilos, com idade média de 24 meses, o que correspondiaao ganho de 0,452 quilos por dia de vida.

2. Abatidos, os 15 indivíduos forneceram carcaças com o peso médio de 183,36± 13,65 quilos que, com rim e gorduras cavitárias, proporcionaram o rendi-mento quente de 52,72%.

3. A proporção das carcaças com estruturas tissulares revelou 64,10% demúsculos e outros tecidos comestíveis não separáveis, 17,64% de gordura e17,09% de ossos. A relação músculo-osso esteve representada por 3,75 : 1.

4. O retalhamento da carcaça e segmentos, sendo 5 classes de qualidademercadológico, demostrou a existência de 42,08% de carnes de qualidadeinferior, 19,04% de qualidade média, de 26,0% de qualidade superior e de12,52% de qualidade especial, coincidente com os resultados obtidos commestiços Chianina-Guzerá na mesma região.

5. A classe de segmentos de qualidade inferior englobou 26,97% de carnes dacarcaça; 10,53% de ossos e 9,21% de gorduras, desdobrados em 5,07% degordura comestível e 4,14% de gordura industrial.

6. A classe de segmentos de qualidade média 12,43% de carnes de carcaça:0,99% de ossos e 2,0% de gorduras da carcaça, enquanto que as de qualida-de superior forneceram respectivamente 16,57% das carnes da carcaça;3,70% dos ossos e 3,63% de gordura.

Bubalinos, 1a. Ed; Campinas, 1979, p.277-99, 323p.

Produção 137

7. A classe de carnes de qualidade especial reuniu 8,03% das carnes da car-caça; 1,88% de ossos e 2,78% de suas gorduras.

8. As partes não comestíveis, representadas por cabeças, patas e pele, pesa-ram, respectivamente, 16,9 ± 2,2 quilos ou 4,65%; 8,61 ± 0,76 quilos ou2,36% e 36,14 ± 0,54 quilos ou 9,93% do peso vivo.

9. Algumas vísceras e órgãos, em número de 8, totalizaram o peso de 26,25quilos ou 7,2%.

10. O controle de carne de búfalos, à exceção do rendimento de carcaça, que émais baixo, e das proporções de pele, cabeças e patas, que são maiores,assemelhou-se aos de bovinos e zebuínos, tendo sempre gordura branca.

Bubalinos, 1a. Ed; Campinas, 1979, p.277-99, 323p.

Produção138

CONTROLE DE CARNE E DE CARCAÇA DE BUBALINOSDAS RAÇAS JAFARABADI E MURRAH.

VILLARES, J.B.; ROCHA, G.P.; RAMOS, A.A.

Um grupo de 6 búfalos machos e inteiros, representativos de um lote de20, após o término da prova de ganho de peso em 140 dias de confinamento,metade da raça Jafarabadi e metade da raça Murrah, com registros genealógicosna Associação Brasileira de Criadores de Búfalos, foi abatido para controle decarne e características da carcaça no Matadouro Frigorífico de Araçatuba, em1979. Antes do abate, os búfalos foram pesados e, a seguir, anotados os pesosde suas carcaças, vísceras, cabeças, patas e pele. Dois exemplares sofreram oretalhamento da carcaça, segundo os cortes de açougue, separação de músculose outros tecidos cárneos, gorduras e ossos, além da quantificação da qualidademercadológica das carnes, conforme segue:1. Por ocasião do abate, os búfalos Jafarabadi pesaram em média 449,5 kg

aos 16,7 meses de idade e os Murrah obtiveram 406,5 kg aos 19,7 meses,após 140 dias de confinamento.

2. Os pesos das carcaças quentes foram de 234,0 e 207,9 kg para os búfalosJafarabadi e Murrah, correspondendo aos respectivos quentes de 52,13 e51,41%.

3. A estrutura tissular das carcaças pode ser representada por 75,9% de tecidomuscular e outros; 4,7% de tecido gorduroso e 19,4% de tecido ósseo paraos búfalos Jafarabadi, sendo que os Murrah revelaram respectivamente76,9%; 5,0% e 18,1%.

4. Para as qualidades mercalógicas da carcaça, os búfalos Jafarabadi e Murrahexibiram respectivamente 12,8% e 14,0% para as carnes especiais; 24,0 e23,6% para as superiores; 21,6 e 21,3% para as médias e 41,3% e 41,6%para as de qualidade inferior.

5. Tanto os pesos da pele, como das patas ou da cabeça, foram mais elevadosnos búfalos Jafarabadi, do que nos Murrah, mas, proporcionalmente ao

Os Búfalos. Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz. Piracicaba, SP, p.119-136, 1981.

Produção 139

peso do corpo, aqueles segmentos ficaram quase iguais, com respectiva-mente 11,2 e 11,3% para pele; 1,98 e 1,75% as patas e 2,4 e 2,4% para acabeça.

6. Conquanto o número de búfalos deste ensaio seja reduzido, os dados obti-dos inicialmente não revelam diferenças marcantes em relação aos zebuínose produtos de cruzamento para as características da carcaça.

Os Búfalos. Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz. Piracicaba, SP, p.119-136, 1981.

Produção140

CONTROLE DE CARNE DE 200 NOVILHAS BUBALINOS, EMCUIABÁ, MT

VILLARES, J.B.; ROCHA, G.P.; RAMOS, A.A.; CORREA, A.Z.R.

Há poucos informes sobre a habilidade de produção de carne do búfalo,porque na Índia a espécie é explorada para leite e trabalho. No Brasil, os dadosdisponíveis referem-se à poucos bubalinos, restando incerteza sobre o desempe-nho de suas carcaças. É indispensável maior volume de informações para co-nhecer as características dos bubalinos como produtores de carne, a fim deordenar a comercialização e a seleção da espécie.

Utilizou-se um lote de 200 novilhos de búfalos, terminados em pasto decapim Colonião e procedentes da mesma fazenda. Empregaram-se os métodosconvencionais de abate e controle de carne, no frigorífico Sadia, em Cuiabá.

Seguem os principais informações colhidas no controle de carne.

1. Com apenas 2,87 mudas dentárias, os búfalos alcançaram 566,9 kg de pesovivo.

2. O rendimento de carcaça de 53,99% compara-se ao de bovinos de igualidade.

3. As carcaças tinham boa cobertura gordurosa, sem exagero, explicando orendimento.

4. A pele, cabeça e mocotós representavam 11,4; 3,6 e 1,8% de peso vivo.

Anais da X Jornada Científica da Associação dos Docentes do Campus de Botucatu, UNESP, p.35, 1981.

Produção 141

CONTROLE LEITEIRO DE BÚFALOS MURRAH,JAFARABADI, MEDITERRÂNEA E OUTRAS

VILLARES, J.B.; CORREA, A.Z.R.; ROCHA, G.P.; RAMOS, A.A.;BLASI, A.C.

Um dos sub-projetos mais relevantes do Projeto Probata em Araçatuba,refere-se a Avaliação da Produção Leiteira de Búfalas Murrah, Jafarabadi,Mediterrânea e outras, uma vez que não é viável obter progressos genéticosquantitativos sem medir a habilidade leiteira dos indivíduos, ano após ano, ge-ração após geração. No caso dos bubalinos, o assunto adquire importância es-pecial entre nós, porque apenas um pecuarista no Estado de São Paulo estáparticipando do controle leiteiro oficial, com limitado número de búfalas, semraça bem definida. Está fora de dúvida a conveniência de aumentar o número denúcleos de búfalas sob controle leiteiro, para correspondente crescimento dapopulação controlada, mediante ainda a participação das várias raças de búfa-los, em situação comparativa de contemporaneidade. O sub-projeto 2 objetivanão só avaliar a produção leiteira do grupo de búfalos das raças Murrah,Jafarabadi, Mediterrânea e outras em Araçatuba, mas também estimular e pro-mover a ampliação do controle leiteiro no Brasil, como prática indispensável aomelhoramento genético da espécie.

O núcleo de 63 búfalas do Projeto Probata, em Araçatuba, obteve 101parições no biênio de 1980-82, possibilitando realizar o respectivo, em regimede uma ordenha e no sistema de pasto sistema de pasto, com as seguintes con-clusões:1. Independentemente de raça e outros fatores, as 101 lactações de búfalas

produziram a média de 1.329,5 kg de leite, com 6,4% de gordura e 84,1 kgde gordura, ajustadas a 305 dias, no biênio de 1980-82.

2. As búfalas de raça Murrah destacaram-se pela produção média, em 25lactações, de 1.574,9 kg de leite, com 6,0% de gordura e 93,0 kg de gordu-ra, no período de 1980-82.

3. As búfalas da variedade Palitana com 22 lactações e as de raça Mediterrâ-

Anais do III Congresso de Zootecnia do Estado de São Paulo e IV Semana de Zootecnia de Botucatu, 10 a13 de maio, Botucatu, SP., p.224-37, 1983.

Produção142

neo com 28 respectivamente 1.359,3 e 1.355,6 kg de leite, com 6,6 e 6,4%de gordura e 86,2 e 87,7 kg de gordura no biênio de 1980-82.

4. As búfalas Jafarabadi registraram, em 26 lactações, a produção média de1.025,8 kg de leite, com 6,8% de gordura e 67,7 kg de gordura, em doisdias.

5. Tanto a produção leiteira das búfalas, como a duração do período de lactaçãosofreram reduções entre 1980-81 e 1981-82, de cerca de 19,4% para leite ede 3,6% para lactação, ao passo que a taxa de gordura aumentou de 11,9%possivelmente devido a insuficiência de produção forrageira e outros fato-res.

6. Entre 1980-81 e 1981-82, as búfalas da raça Murrah tiveram destacadodesempenho comparativo, uma vez que sua produção leiteira declinou deapenas 7,7%, ao passo que os de outras raças sofreram a queda média de23,7%, sob as mesmas condições de contemporâneas, por causas ainda nãoidentificadas.

Anais do III Congresso de Zootecnia do Estado de São Paulo e IV Semana de Zootecnia de Botucatu, 10 a13 de maio, Botucatu, SP., p.224-37, 1983.

Produção 143

FACTORS AFFECTING PRODUCTIVE CHARACTERÍSTICSOF BUFFALOES UNDER TROPICAL CONDITIONS.

RAMOS, A.A.; MARQUES, J.R.F.; BLASI, A.C.

The Brazilian buffalo population has show na annual growth rate above

12% and is becoming a significant alternative for milk and meat production.The main purpose of this study is to evaluate the non-genetic factors affectingmilk characteristics and components. Two thousand, two hundred and eighty-five lactations of jaffarabad, Mediterranean, Murrah and crossbred cows wereanalyzed by least-squares, the variables being genetic group, parturition orderand the linear effect of lactation lenght and calving interval. Mean productionswere: 1454.66 ± 495.88 kg, 6.79 ± 1.00%, 100.61 ± 41.05 kg, 6.00 ± 1.77 kg,1828.59 ± 540.77 kg, 2085.76 ± 773.86 kg and 2612.36 ± 834.51 kg,respectively, for milk yield per lactation, fat percentage, fat yield per lactation,milk yield per day of lactation and day of calving interval, 4% fat-correctedmilk yield, and 305 day milk and fat-corrected milk yield. The analysis of varianceshowed significant effects (p<0.01) of group, month and year of parturition,Sex, milking frequency, parturition order and linear effects of lactation lenghtand calving interval for all traits, with the exception of the effect of calvinginterval on fat percentage and yield.

In: Proceeding do IV - Congresso Mundial de Criadores e Búfalos, São Paulo, p. 156-158, 1994.

Produção144

MILK YIELD PER DAY OF CALVING INTERVAL (MY/DCI) INBRAZILIAN BUFFALOES

MARQUES, J.R.F.; LOURENÇO JR, J.B.; RAMOS, A.A.; MOURACARVALHO, L.O.; COSTA, N.A.

Other economic characteristic, besides those of daily milk yield, mayalso determine the performance of milk-production herds, given the necessity ofa parameter that has highheritability and a desirable genetic correlation withother characteritic of lactation. Among them, one of the economic measuresdeveloped by research (1), is the milk yield per day of calving interval, whichcan fulfill these requeriments, probably supplying a superestimate of heritability.Some authors have studied the characteristic (2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) and theextreme values gathered from literature were 3.71 and 4.70 kg, with na amplitu-de of 0.69 kg. Despite the few references for heretability the variation was 0.20to 0.40 and for repeatibility was 0.34 to 0.63. The most important causes ofvariation were: farm, year and seson. The milk yield per day of calving intervalconstitutes an expressive rate of productivity because it takes into account, besidesthe total yield of milk, the calving interval.

A total of 8,055 records of 1,933 female buffaloes, were utilized, fromtwelve properties in the stats of Pará, São Paulo and Paraná, covering the timeperiod from 1950 to 1988. A description of the properties may be found inseveral papers (10, 11, 12, 13 and 14). Six genetic groups were utilized:Jafarabadi, Mediterrâneo, Murrah, 1/2 Murrah – 1/2 Mediterrâneo (1/2 Mu),3/4 Murrah – 1/4 Mediterrâneo (3/4 Mu) and 7/8 Murrah – 1/8 (7/8 Mu orabove) Mediterrâneo with the data being analyzed by the System of Genetic andStatistical Analyses-SAEG (15) and by the Least Squares and MaximumLikelihood Method, throgh the LSIMMV Program – 87 (Least Squares andMaximum Likelihood Computer Program, models 1, 2 and 3. The coeficients ofheritability and repeatability were estimated from variance components obtainedin models 2 and 3 described by the correlation between paternal half-sibs, forheritability and the interclass correlation, for repeatability. The pattern error for

Proceeding do IV - Congresso Mundial de Criadores de Búfalos, São Paulo, 27-30 de junho, 1994.

Produção 145

the estimate of heritability ans repeatability was calculated according toSWIGER.

The general average was 3.75 ± 1.23 kg of milk per day of calving interval,with VC = 32.74% for a total of 1.587observations. The main causes of variationwere genetic group, year, season and order of calving. Year of calving wasresponsible for 15.46% of the total variation and it was confirmed that the highestaverage occurred in 1971, that is, 5.75 ± 0.29 and the lovest 2.18 ± 0.38 kg ofmilk in 1969. The diference between the averages of the two years was highestin the yearly average, superior to 0.18 kg of mil. Several reasons may exist forsuch occurrences none the less, the scarcity of data and its distribution does notpermit their identification, thus they may be considered as casual occurences.Regarding the effect of the season of calving data from this study confirm reportsin literature that also found significant effect of season (2, 3, 7). Other authors(5) observed the same effect, affecting the characteristic, that is, the year, seasonand order of calving. Females calving from Dec -–Feb, and from Mar – May,presented better performance in milk yield per day of calving interval than doescalved in other seasons. The same occurred with data on milk yield and fat perlactation analyzed in the previous items. Order of calving exercided linear effectsand significant squars (P < 0.01). The repeability coeficient was obtained throughthe buffaloes interclass correlation for 365 calving intervals, produced by 165animals with the average number of observation per female being 2.09. Theestimate reached, 0.344 ± 0.065, had the data adjusted for the effects of thefemale and year of calving. The estimate of repeatability is similar to that ofsame authors (3), however it is inferior to the value of 63% reported by orders(8). The estimates value represents only an intermediate number, not constitutinga reliable parameter for estabilishing programs of genetic improvement, throughmass selection, based on the repetition of data obtained, it presents a smallerror. The estimate of heritability was calculated utilizing 348 observation fromfemale offspring of fourteen breaders through interclass correlation off paternalhalf-sisters with k = 20.43, the values being adjusted for significant effects ofherds, father within herd and order of calving (P < 0.01). The value obtained,0.262 ± 0.153 for the estimate of heritability is superior to that of some authors(2, 3, 7). It is however, compatible with the variation present by others (5 andProceeding do IV - Congresso Mundial de Criadores de Búfalos, São Paulo, 27-30 de junho, 1994.

Produção146

9). In this particular case, the supositon of GILL (1) are not confirmed becausethe heritability achieved for milk yield per day presented an even much higheraverage than that estimated in this present study for this characteristic. In gene-ral, the literature consulted likewise did not confirm this suposition because thevalues for heretability for milk yield per day of calving interval presented levelssimilar to those found for milk yield per day. An improvement program willprobably be more effective in this present study utilizing milk yield per day thanmilk yield per day of calving interval.

Proceeding do IV - Congresso Mundial de Criadores de Búfalos, São Paulo, 27-30 de junho, 1994.

Produção 147

A PRODUÇÃO DE LEITE DE BÚFALOS EM SÃO PAULO (RE-SULTADOS DE 15 ANOS DE CONTROLE LEITEIRO DE

BÚFALAS EM SÃO PAULO)

VILLARES, J.B.; SANTIAGO, A.A.; BATTISTON, W.C.

No período de 1964-78, acumularam-se os dados de controle leiteiro de194 búfalas, com 614 lactações registradas pela Associação Brasileira de Cria-dores, por delegação oficial do Ministério da Agricultura, que estabeleceu nor-mas técnicas, fez inspeção dos trabalhos e homologou os resultados de produ-ção leiteira quantitativa e qualitativa, para efeito do melhoramento genético dosrebanhos bubalinos de empresários privados no Brasil. Decorridos agora 15anos de atividade do Serviço de Controle Leiteiro de Búfalas, pareceu oportunofazer levantamento e estudo da habilidade leiteira dos bubalinos em São Paulo,com as seguintes conclusões:1. Sob regime de 2 ordenhas, cerca de 194 búfalas, em 614 lactações, produ-

ziram a média de 1.616,1 ± 16,7 quilos de leite e 113,1 ± 1,1 quilos degordura, em 221,4 ± 1,6 dias de lactação, correspondendo à média de 7,229quilos de leite por dia, com a taxa de 6,98% de gordura, no período de1964-78.

2. Para conhecer a estrutura da população produtora, fez-se a divisão do ma-terial de estudo em classes de produção leiteira, sendo que a de 1.000-1.500quilos de leite reuniu 43,8% das lactações; a de 1.501-2.000 congregou41,5%; na de 2.001-2.500 figuraram 10,9%; a de 2.501-3.000 contou com2,9%; a 3.001-3.000, apenas com 0,7%, e afinal, a demais de 3.500, só0,2% das lactações controladas.

3. A evolução do processo ao longo do período de 1964-78 foi estimada pelacomparação entre quinquênios, sendo que o de 1964-68 conseguiu, em 41lactações a produção média de 1.327,6 quilos de leite; o de 1969-73 obtevea média de 1.662,4 quilos de leite para 188 lactações, com diferenças esta-tisticamente significantes entre o 1o e o 2o ou entre o 1o e o 3o, mas não entreo 2o e o 3o quinquênios.

Fundação Cargill – Bubalinos, Campinas/SP, p. 253 – 276, 1979.

Produção148

4. Ainda no mesmo sentido de avaliar o progresso leiteiro entre quinquênios,verificou-se que, em 1964-68, não havia nenhuma búfala com produçãoinscrita nas classes acima de 2.000 quilos de leite, ao passo que, em 1969-73, surgiram 42 lactações nas classes de 2.001-3.500 quilos de leite e, em1973-78, ocorreu tendências de estabilidade no nível de produção, mas apopulação submetida ao controle leiteiro dobrou de 188 para 385, incluin-do o registro da primeira búfala, com mais de 3.500 quilos de leite porlactação.

5. Os registros Especiais de Controle Leiteiro receberam a inscrição de 46lactações ou 7,5%, com a média de 166,9 quilos de gordura, as quais sedividiram em 12 lactações, ou 2,0% no Livro de Mérito, com 183,5 quilosde gordura e 34 lactações, ou 5,5%, no Livro de Escol, com 161,1 quilos degordura, no período de 1964-78.

6. O ponto desfavorável residiu no declínio do período de lactação que, noquinquênio inicial de 1964-68, foi de 241,4 dias; no quinquênio atual, de1974-78, reduziu-se para 214,0 dias, ficando em situação intermediária, de234,5 dias, o quinquênio de 1969-73.

7. De um lado, os resultados obtidos em 15 anos de controle leiteiro permiti-ram afirmar que, tanto a média da população, como os recordes individuaisno Brasil ombreiam-se com as seguidos na Índia, Egito, Itália e Bulgária,para informes oficiais. De outro lado, apenas a descoberta e identificaçãode população bubalina, em número crescente e com produção em progressode 5,5 quilos, em 1964-68, para 7,6 quilos, em 1974-78, constitui trabalhoconsciente, pertinaz e patriótico de raros empresários de São Paulo, apoia-dos pelo Serviço de Controle Leiteiro.

8. Dentre as sugestões emanadas do presente estudo, destacaram0se a convo-cação de maior número de participantes no controle leiteiro oficial, a reali-zação de provas de progênie para descobrir touros de méritos provados, ainstituição do Livro de Produção Vitalícia e o estudo de pontos desfavorá-veis, como a duração de lactação e outras.

Fundação Cargill – Bubalinos, Campinas/SP, p. 253 – 276, 1979.

Produção 149

DRY PERIOD (DP) IN BRAZILIAN BUFFALOES

MARQUES, J.R.F.; MOURA CARVALHO, L.O.; RAMOS, A.A.;COSTA, N.A.; LOURENÇO JR, J.B.

The period extending from the end of lactation to calving, in which thefemales stops producing milk in order to build up energy for calving and thenext lactation is know as the dry period. Its extension is important to productivemanagement of mixed or dairy herds. The few studies found in the literatureconsulted on the dry period in buffaloes (1, 2, 3, 4, 5, 6 and 7) show a variationbetween 116.38 and 267.90 days. Very few of them dealt with genetic parameters,none the less the heritability estimates avaible may serves as a basis for thisstudy regardless of the great variation encountered, that is, 0.00 to 0.41. Theonly referenced value for repeatability was 0.20. Principal cause of variationwere farm, period of years and season of calving.

A total of 8,055 records of 1,933 female buffaloes were utilized comingfrom, twelve properties in the states of Pará, São Paulo and Paraná, describedin 8, 9, 10, 11 and 12. Six genetic groups were utilized: Jafarabadi (1/2 Mu), 3/4 Murrah, 1/4 Mediterrean (3/4 Mu) and 7/8 Murrah – 1/8 Mediterrean (7/8Mu or above), the data being analyzed through the genetic and Statistical AnalysisSystem – SAEG (13) by the Least Squares and Maximum Likelihood Methodthrough the ISLMMW program – 87 – Least Squares and Maximum LikelihoodComputer Program (14), models 1, 2 and 3. The heritabilityand repeatabilitycoeficients were estimated from variance components obtained in models 2 and3 described through the correlation between paternal half-sibs for heritabilityand interclass correlation for repeatability (15).

The general average obtained for 1,395 dry periods of female buffaloeswas 151.31 ± 58.91 days with VC = 38,93%. These results are equivalent tothose reported for Egypt (1) and India (2). On the other hand, the dry periodsencountered by some authors (4, 5 and 7) were longer. None the less, the value

obtained of 116.19 ± 4.3 days (3), is the lowest of the literature consulted. It can

Anais da X Jornada Científica da Associação dos Docentes do Campus de Botucatu/UNESP, p. 22, 1981.

Produção150

be deduced by the value obtained in this paper that the present farm mangementis innefficient fot the milk-producing buffalo herds, which needs to observeelementary practices of productive management, particulary those involvinglactating females. The principal factors, influencing the dry period were thegenetic group, the year and season of calving. The year of calving caused thelargest effect, followed by the genetic group and the season of calving. In India,with Murrah buffaloes, calving season , farm, period of years and age of calvingsignificantly affected the characteristic (2). In a report (3) was found that onlythe herd influenced the characteristic, is in concordance with other authors (4)in which references were also made to the calving season, and the farm x seasoninteraction. In this study the effects od herd and or farm may be associated to thegenetic groups. The ½ Murrah group presented the shortest dry period and theMediterraneo group the longest. There is, however, equivalence between samegroups, most of them being significantly different (P < 0.01) among them selves.For the calving year cause, the longest dry period was observed in 1977, 176.01± 7.31 days, while the shortest average duration was, in 1971, 111.61 ± 16.26days. Perhaps the first is justified by climatic changes in the two previous years,with frost, especially in the south and southeast of Brazil. This reduced thequality of plants for forrage and, as a consequence, caused a longer dry period.The second period, besides other causes not indentified in this study. It wasobserved that females calving from Dec-Feb obtained shorter average dry periods,followed by those calving from Mar-May. The repeatability estimate of the dryperiod was obtained by the Least Squares Method, through buffaloes interclasscorrelation, adjusted for causes of genetic group, females within genetic groupand year of calving, involving 1,243 records with k = 3.75 controls per animal.The observed value was 0.183 ± 0.030, mear the estimate of 0.20 ± 0.12 reportedin the literature (16) for the characteristic. In any case, it is not a reliable mannerto support a selection program based on previous productions. The heritabilitywas calculated in only 282 observations from female offspring of 10 breeders,with na average number of observations per breeder of k = 26.12 female offspring.The obtained estimate, 0.072 ± 0.103, through the method of interclass correlationof paternal half-sisters had dry period values adjusted for effects of herd, bullwithin herd, season and order of calving. In general, the estimated values adjustedAnais da X Jornada Científica da Associação dos Docentes do Campus de Botucatu/UNESP, p. 22, 1981.

Produção 151

for effects of herd, bull within herd, season and order of calving. In general, theestimated values found in the literature are close to zero, according to somecitations ( 2 and 6). To serve as a basis, the highest value observed in literaturewas 0,41 ± 0,65 (5). Yet, there is no lack of estimates equivalent the averageobtained here, that is 0,03 and 1,12 ± 0,06 ( 1 and 4) . These results confirm thegreat dependency of the characteristic on environmental factors. Bettermanagement, especially with regard to feeding, can increase the persitency oflactation in buffaloes during the dry period.

Anais da X Jornada Científica da Associação dos Docentes do Campus de Botucatu/UNESP, p. 22, 1981.

Produção152

O PAPEL DO BÚFALO NO MINIFUNDIO PAULISTA

VILLARES, J.B.

O parcelamento da terra avança rapidamente no Brasil, de modo que, emmuitas regiões, o minifúndio com menos de 10 hectares já representa perto de50% do número de propriedade agrícolas. Não é, todavia, fácil integrar a pe-quena propriedade agrícola nas classes de empresas de elevada eficiência pro-dutiva, como requer o desenvolvimento da sociedade dos homens.

Esforços devem ser feitos para evitar a subdivisão excessiva da terra,uma vez que o minifúndio revela tanto rigidez estrutural, como incompatibilida-des com a moderna tecnologia agropecuária. Ademais, é realmente preciso des-cobrir e experimentar novas composições para ordenar o processo produtivo,capazes de adaptar-se às características fundiárias, econômicas e sociais dapequena propriedade rural.

Com o propósito de viabilizar a exploração da pequena propriedade ruralem São Paulo, idealizou-se uma série de medidas, geradas pela experiência de10 anos e aplicáveis aos minifúndios existentes no Estado, como segue, emresumo.1. Introduzir a criação e a exploração de búfalos na pequena propriedade agrí-

cola com finalidade de estabelecer os elos do sistema de equilíbrioagropecuário, mediante produções combinadas de adubo animal, leite e carne,ao lado da melhoria das culturas de plantas perenes e anuais.

2. Os bubalinos teriam o papel de abrir a intensificação dos processos de pro-dução agrícola e pecuária na pequena propriedade rural, graças a sua habi-lidade de produzir leite, carne e adubo animal em sistema de estabulaçãolivre, sem afetar a saúde, vigor e reprodutibilidade animal.

3. Com as composições e arranjos sugeridos, espera-se, sob bons fundamen-tos, erguer o nível de produtividade agrícola, bem como diversificar o elen-co de produtos de origem animal, além de fortalecer a renda rural e melho-rar os padrões de alimentação da família campesina.

Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiróz, São Paulo/SP, p.157-185, 1981.

Produção 153

HEAT TOLERANCE AND SUMMER WEIGHT GAIN OFBUFFALOES IN A FREE HOUSING SYSTEM

BACCARI JR, F.; BLASI, A.C.; SILVA, U.F. ; FRÉ, C.A.

This work was carried out at the Faculty of Veterinary Medicine andZootechny Experiment Station, Unesp, botucatu Campus, São Paulo, Brazil.Twelve Mediterranean buffaloes (6 steers and 6 heifers) were used in a free-housing system (loose housing). Concentrate ration (1.0 kg/animal/day) andPennisetum purpureum grass, mineral salts and water ad libitum were provided.The animals were submitted to the Dowling test of heat tolerance during sixdays. The time of recovery (minutes) of the rectal temperature was determinedthrough the multivariate analysis. The average ambient temperature (AT), relativehumidity (RH) and THI during the test of heat tolerance (October and Nobember) were 26.3ºC, 50% and 69, repectively. The summer weight gain was recordedfrom December to February (60 days). The average minimum and maximumAT, the average RH and average THI during the summer period were 19.2ºC,28.0ºC, 81% and 73, respectively. For the 12 animals altogether there was asignificant negative correlation, r = -0.69 (P<0.05), between heat tolerance andsummer weight gain. The r2 value showed that approximately 48% of the weightgain were explained by heat tolerance ability. When the sexes were studiedseparately the following coeficients were obtained: males, r = -0.85 (P<0.05),females, r = 0.52 (NS). These results sugest that a difference between sexesmay exist with regard to summer weight gain related to heat tolerance. Furtherresearch with a larger number of animals is needed for a better evaluation.

In. International Symposium on applied ethology. Godollo, agosto 1981, 104.

Produção154

V - DAIRY TOURNEY OF BUFFALOES OF CENTRAL BRASIL1990. I - THE AVERAGE OF THE MAINS ANIMALS

RAMOS, A.A.; BLASI, A.C.

During four days in June of 1990 the V DAIRY TOURNEY, gatharedone hundred animals, belonging to eleven breeders of São Paulo, Golias, MatoGrosso do Sul and Bahia states. The animals were milked twice a day, the milkwas weighed and homogeneized fo fat determination. The animals were mantainedunder pasture conditions and received a concentrate supplementation duringmilking.

The average of ten mains animals of V Dairy Tourney are in the followingtable.

In: III - World Buffalo Congress. Proceeding, Varna, Bulgaria, v.II, p.34, 1991.

Produção 155

LACTATION CURVE FOR COWS MURRAH BREED MILKESBUFFALOES, SÃO PAULO, BRAZIL

RAMOS, A.A.; BERNARDES, O.

The objetive of this study was to estimate the lactation graph of 143

buffaloes submitted to a semimonthly milking control, during the 1983 to 1987period, and through the decomposition of the number of controls in non orthogonalpolynomial regression. For the data analysis there were taken 6.892 controlswhich were adjusted by the least squares method to the effects of age group,calving year and number of lactation controls. The was of 4.14 ± 1.65 kg percontrol accomplished in one single milking having the female buffaloes withconditions. It was observed a significant effect, P<.01, of all the variation cau-ses on milk production por control. Decomposing the variation causes in nonorthogonal polynomial regression, it was observed a linear, quadratic and cubicsignificant effect, P <.01 of the milk production on the studied causes, to exceptionof the effect for the calving year as show the follwing equations: milk productionper control: y = 4,121 – 0,06272 (X – 3) – 0,01985 (X – 3)2 + 0,1002 (S – 3)3,R2 = 99,99%, milk production per control 96,52%; milk production per controlnumber of controls: y = 4,066 –0,2046 (X – 10,5) + 0,0004685 (X – 10,5)2 +0.001165 (X – 10,5)3; R2 = 95,74%. It was observed that the productions occuredin cows on advanced ages that is, more than 14 years old. On the other land, itwas observed a fall of milk production per control attainning the minimum in1985 ans recovering during the following year. That fact may have been due theclimatic condition alternations in that year of intense dry winter. As far as theeffects of the controls, it was obtained the maximum production between the 3rd

and the 4th periods, that is, between 45 and 60 days after calving.

Anais do II World Buffalo Congress, New Delhi, India, p.165, 1988.

Produção156

PRODUTIVE CHARACTERISTIC EVALUTATION FORMURRAH BREED FEMALE BUFFALOES, SÃO

PAULO, BRAZIL.

RAMOS, A.A.; BERNARDES, O.

The buffaloes have shown, not only in Asiatic countries but also in the

whole occident and particulary in Brazil, a great adaptive capacity, highreproductive efficiency, longevity and rusticity. Because of its aptitude that havestimulated in the last decade high interest in national and international breedersnow a days, these breed of animals were explorated for milk and meat productionin almost all the national territory. Although, its economic participation is notexpressive yet because of the small population number that today is evaluated in1.6 million, against 145 millions of zebus and bovines. The objective of thisstudy is to evaluate the productive performance for a buffalo’s herd of the Murrahbreed, starting in 1983 with 75 females in lactation and growing up to 124female finished lactation buffaloes in 1987 under pasture conditions. It wasevaluated 499 lactations, that were distributed on five age groupes: less than 59months, from 60 to 95, from 96 to 131, from 132 to 167, and more than 168months or 14 years old. The lactation duration and the milk total production perlactation were evaluted through the least squares method and having as variationcauses the age groups and the calving month and year. It was found the followingaveraged values: 261.07 ± 37,79 days; CV = 12.18%, 1, 050.63 ± 448.29 kg ofmilk and CV= 42.66% for lactation lenght and milk total production per lactation,respectively. The age groups showed a significative effect for both characteristic,P< .01. For lactation lenght it happened a significant linear effect, P<.01 with b= 5.22 days for each enity increased on the animals average age. The month andthe year of calving showed also to have a significant interference over thischaracteristic, P<.01. It was observed linear effects, P< 01. and quadratic effects,P<.05, for milk production per lactation for the age groups b1 = 48.55 and b2 =42.28 kg of milk respectively. The lactation peak was observed on cows whichwere more than 14 years old with an average of 6.84 ± 0.68 kg while the ones

Anais do II World Buffalo Congress, New Delhi, India, p.166, 1988.

Produção 157

which were less than 5 years old produced an average of 4.65 ± 0.21 kg . Therepetibilities that were estimated for 421 observations obtained from 133 animalswith two or more lactations, k = 3.06 were the following: 0.11 ± 0.05, and 0.43± 0.05 respectively for the medium total milk production per each control andfor the lactation peak. The present study data allow us to conclude that thebuffaloes,under pasture condition, constitute themselves an alternative systemfor milk production in Brazil. The average productivity showed 310 kg morethan the average milking herd in Brazil, the easiness of animal management;their docifity, rusticity and endoparasite and ectoparasite resistance besides theirefficiency and longevity are some of the reasons for recomending then for meatand milk production.

Anais do II World Buffalo Congress, New Delhi, India, p.166, 1988.

Produção158

Produção 159

Produção160 Melhoramento

Produção 161

MELHORAMENTO GENÉTICO, SELEÇÃO ECRUZAMENTO

RAMOS, A.A.

Concluímos que há necessidade de avaliações mais detalhadas sobre odesempenho dos búfalos de água e de pântano, quer nos seus ambientes deorigem, quer sob condições de manejo e de alimentação uniformes nos diferen-tes ecótipos.

Os sistemas de avaliação e de seleção de reprodutores (as) são aindainsatisfatórios. Há necessidade de reunir os pequenos rebanhos de mesma raçapara se desenvolver os testes de progênie. Para isso, precisamos implantar umsistema uniforme de coleta de dados do animais. A escolha de reprodutoras paramães de touros, a seleção dos touros, o uso da inseminação artificial e até atecnologia de ovulação múltipla de embriões, precisam ser desenvolvidas para aconservação dos recursos genéticos, evitando a perda de germoplasmas superi-ores e aumentando o ganho genético através de seleção e do uso do materialgenético disponível.

O emprego do mesmo germoplasma em raças puras ou cruzadas precisaser separado para determinar as diferenças inter e intra raça dentro de linha-gens, e ainda para melhorar as raças e o desenvolvimento dos sistemas de cria-ção.

Os resultados revelam também que as raças dos búfalos de rio podem serusadas para melhorar as raças para a produção de leite, carne e trabalho.

O Búfalo no Brasil, Cruz das Almas: UFBA, Escola de Agronomia, 1997 pag. 45-77

Melhoramento

Produção162

PARÂMETROS GENÉTICOS DE CARACTERÍSTICASPRODUTIVAS DE BÚFALOS (Bubalus bubalis L.) LEITEIROS

MARQUES, J.R.F.; LOURENÇO JR., J.B.; MOURA CARVALHO, L.O.,NASCIMENTO, C.N.B.; COSTA, N.A.; BARBOSA, C.; BATISTA,H.A.M.; SA RIBEIRO, M.J.P.S.; RAMOS, A.A.; PIMENTEL, E.S.

Foram analisados 3.991 partos provenientes de 1.086 fêmeas bubalinaspertencentes a cinco rebanhos dos Estados do Pará e São Paulo, abrangendo operíodo de 1963 a 1989. Os animais pertenciam a vários grupos raciais:Jafarabadi (Ja), Mediterrâneo (Me), Murrah (Mu), 1/2 Mu - 1/2 Me (1/2 Mu),3/4 Mu – 1/4 Me (3/4 Mu) e ≥ 7/8 Mu. Os objetivos do trabalho foram deestimar os parâmetros genéticos, as correlações genéticas, fenotípica e de ambi-ente das características produtivas, bem como as mudanças genética, fenotípicae de ambiente. Utilizou-se o método dos quadrados mínimos e da máxima veros-similhança para as análises de dados e determinação dos parâmetros genéticos.As características estudadas foram: duração da lactação (DL), produção deleite (PL), e de gordura (PGO) por lactação e percentagem de gordura (GO). Osprincipais resultados obtidos foram os seguintes: os coeficientes de repetibilidade- PL, 0,456 ± 0,048; PGO, 0,452 ± 0,048 e GO 0,496 ± 0,046. As herdabilidadesrevelaram as seguintes estimativas: 0,304 ± 0,151 para PL; 0,396 ± 0,177 paraa GO e 0,049 ± 0,072 para a PGO

Belém. EMBRAPA - CPATU, 1991. p.26 (Boletim de Pesquisa, 123).

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Produção 163

EFEITOS AMBIENTES E GENÉTICOS SOBRE O PESO AO210 DIAS DE BEZERROS BUBALINOS DA RAÇA

MEDITERRÂNEA

MACEDO, M.P.; SOUZA, J.C.; RAMOS, A.A.; WECHSLER, F.S.;KAWATOKO, M.; CAMARGO, D.F.V.; MATTOS, J.C.A.

O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos ambientes e genéticossobre o peso aos 210 dias de 157 bezerros da raça Mediterrâneo, filhos de 51vacas, colhidos no período de 1985 a 1994. Os dados foram analisados porquadrados mínimos, tendo como causas de variação o efeito aleatório de vaca,e os efeitos fixos de sexo do bezerro, estação e ano de nascimento. Verificou-seefeito significativo (P < 0,01) de vaca, ano e estação de nascimento. O pesomédio aos 210 dias foi 125,31 (DP = 22,99) kg. A repetibilidade estimada foi0,35 0,0896.

In. Anais da XXXII Reunião Anual da SBZ, 17-21 de julho, Brasília, DF., p.723-724, 1995.

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Produção164

PROVA DE GANHO DE PESO DE BUBALINOS PARA FINSDE MELHORAMENTO GENÉTICO

VILLARES, J.B.; DOMINGUES, C.A.C.; RAMOS, A.A.;ROCHA, G.P.

Os dados das provas de ganho de peso realizadas na Estação Experimental “Pre-sidente Médici”, com 37 bubalinos das raças Mediterrânea, Jafarabadi e Murrah,foram analisados estatisticamente com o objetivo de avaliar os efeitos de ano, raça esexo sobre os pesos e ganhos de peso em 112 e 140 dias de confinamento, bem comoa relação dessas características em função do peso inicial. O material de estudo cons-titui-se de 22 bubalinos da raça Mediterrânea, 10 Jafarabadi e 5 Murrah, sendo 31machos e 6 fêmeas, submetidos às provas de ganho de peso realizadas em 1973,1976 e 1977. Nas três provas, os animais tiveram idêntico plano de alimentação,cuidados higiênicos-sanitários e manejo. A análise dos dados de peso e ganho depeso em 112 e 140 dias foi feita através do método dos quadrados mínimos, segundoHARVEY (1996), com os seguintes resultados:1) As médias de peso aos 112 e 140 dias e de ganho de peso em 112 e 140 dias,ajustadas para o efeito de ano, foram, respectivamente, de 373,46 kg; 402,08 kg;127,87 kg e 154,16 kg. O efeito de ano mostrou-se significativo a P < 0,05 em todosos casos, evidenciando a necessidade de comparações entre indivíduos contemporâ-neos ou, pelo menos, na mesma estação do ano; 2) Ao ajustar para os efeitos da raça,sexo e regressão em função do peso inicial, as médias foram de 353,43±6,47 kg e378,20±5,07 kg, para peso aos 112 e 140 dias, e de 116,23±4,56 kg e 138,70±5,08kg, para ganho de peso em 112 e 140 dias; 3) O ganho de peso médio por dia duranteo teste foi de 0,991 kg, sendo que a raça que obteve o maior ganho médio foi aJafarabadi, com 1.057 kg/dia, seguida da Mediterrânea, com 1,032 kg/dia e, porúltimo, a Murrah, com 0,883 kg/dia; 4) As três raças estudadas não apresentaramdiferenças estatísticas entre elas para o peso aos 112 e 140 dias e ganho de peso em140 dias, mas sim para ganho de peso em 112 dias (P<0,05), evidenciando o fatorraça como não importante causa de variação; 5)Os efeitos de sexos mostraram dife-renças significativas (P<0,05), a favor dos machos, em todos os casos estudados, àexceção do peso aos 112 dias, sugerindo a separação dos resultados segundo os se-xos; 6) As regressões dos pesos em 112 e 140 dias, bem como o ganho de peso em112 dias, em função do peso inicial, mostraram-se significativas (P<0,05), indicandoa necessidade de ajustamentos daquelas variáveis em função dos diferentes pesosiniciais entre os indivíduos.

Bubalinos, 1a. Ed; Campinas, 1979, p.235-52, 323p.

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Produção 165

A PROVA DE GANHO DE PESO DE BUBALINOS DAS RAÇASJAFARABADI E MURRAH

VILLARES, J.B.; MOURA, J.C.; RAMOS, A.A.; ROCHA, G.P.

As provas zootécnicas de ganho de peso, como parâmetros para a produ-ção de carne, tornaram-se universais para o melhoramento de bovinos e zebuínos,mas só agora começam a ser aplicadas aos bubalinos. Nos últimos anos, osbúfalos despertaram grande interesse no Brasil, convindo então conduzir o pro-cesso produtivo pelos modernos métodos de seleção, apoiados em atributosmétricos, como o ganho de peso, sob condições padronizadas.

Em prosseguimento às seis provas zootécnicas já realizadas no períodode 1968-77, foram agora submetidos 20 búfalos, machos, inteiros, ao teste deganho de peso em 140 dias, sendo 10 de raça Jafarabadi e 10 de raça Murrah,com cerca de 1 ano de idade, na Estação Experimental “Presidente Médici”, emBotucatu, com os seguintes resultados:1. Os 10 búfalos da raça Jafarabadi obtiveram o ganho de peso médio de

104,9 ± 3,5 quilos, figurando quatro indivíduos superiores, com respectiva-mente 117,0; 115,0 113,9 e 112,0 quilos de ganho em 10 dias.

2. Os 10 búfalos da raça Murrah alcançaram o ganho de peso médio de 122,4± 2,2 quilos, destacando-se quatro indivíduos com os ganhos respectivos de134,5; 128,4; 128,3 e 125,7 quilos em 140 dias.

3. O grupo de búfalos Jafarabadi registrou crescimento rápido no período depré-teste, do nascimento ao início da prova de ganho de peso, com 395,4quilos aos 353 dias de idade, o que corresponde ao ganho de 1,121 quilospor dia de vida.

4. O grupo de búfalos Murrah conseguiu aos 397 dias de idade o peso de261,7 quilos, o que dá a média de 0,659 quilo por dia de vida.

5. O ganho de peso comparativamente alto de 0,874 quilos por dia para amédia do grupo Murrah, no período de 140 dias, poderia refletir algumefeito de ganho compensatório, que costuma contemplar o crescimento de

Os Búfalos. Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiróz. Piracicaba, SP, p.119-136, 1981.

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Produção166

primido anteriormente, não se podendo reconhecer o mesmo para o ganhode peso de 0,750 quilo no grupo Jafarabadi.

6. Dentro de cada raça, a prova de ganho de peso foi válida para descobrir,identificar e classificar os indivíduos, de acordo com as suas habilidadesgenéticas de crescimento ponderal para fins de melhoramento da produçãode carne.

Os Búfalos. Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiróz. Piracicaba, SP, p.119-136, 1981.

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Produção 167

PROVA ZOOTÉCNICA DE GANHO DE PESO DE BÚFALOS,EM 1982

VILLARES, J.B.; ROCHA, G.P.; CORREA, A.Z.R.; RAMOS, A.A.

Em prosseguimento ao programa de Provas Zootécnicas de Ganho dePeso, organizadas pelo Campus Universitário de Botucatu, em colaboração coma Associação Brasileira de Criadores de Búfalos e a Secretaria da Agricultura,realizou em Araçatuba a prova de ganho de peso de 1982, para descobrir omérito de indivíduos e de touros. Participaram do evento 28 búfalos machos,com cerca de 12 meses de idade, divididos em 10 Jafarabadi, 6 Palitana, 9Mediterrâneo e 3 Murrah, nascidos e criados no Posto Experimental de Araçatubae submetidos à ração seca, à vontade, com 64% de NDT e 11-12% de proteína,durante 140 dias de confinamento, com pesagens iniciais, finais e a cada 28dias, concluindo-se, como segue:1. Independentemente de raça os 28 búfalos ganharam em média 134,8 kg em

140 dias ou 0,963 kg diariamente, como resultado apenas razoável, frente àoutras provas.

2. Os representantes da raça Jafarabadi foram os únicos que, em média, obti-veram mais de 1,0 kg de ganho por dia ou exatamente 1,024 kg, seguidos dePalitana com 0,946 kg; de Murrah com 0,943 kg e, afinal, de Mediterrâneocom apenas 0,906 kg por dia.

3. Os indivíduos do mais lato mérito registraram os ganhos de 160,0 kg paraJafarabadi; de 155,9 kg para Palitana; de 143,7 kg para Mediterrâneo e de142,3 kg de ganho de peso em 140 dias para Murrah.

4. Observou-se que 70% dos indivíduos Jafarabadi, conseguiram ganhar maisde 140 kg em 140 dias, ao passo que só 33% dos Palitana ou Murrah eapenas 11% dos Mediterrâneos, tiveram o mesmo desempenho.

5. Pelo desempenho da sua descendência, um único reprodutor receberia apro-vação para encabeçar a melhoria genética do ganho de peso. Trata-se detouro Jafarabadi, que já conquistara destaque nas provas de ganho de pesode Botucatu, comprovando o dinamismo do processo de seleção.

Anais do III Congresso de Zootecnia do Estado de São Paulo e IV Semana Zootecnia de Botucatu, 10 a 13de maio, Botucatu, SP., p.215-23, 1983.

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Produção168

A CONTRIBUIÇÃO DA TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕESPARA O MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL

POLASTRE, R.; RAMOS, A.A.

Os problemas da imprecisão do valor genético das fêmeas, aumento dointervalo entre gerações proporcionado pela TE e os custos relativamente altosdessa tecnologia são os principais fatores que entravam sua difusão comercial.

O uso da TE, no Brasil, de acordo com nossa realidade sócio-econômicaatual, deverá ficar restrita apenas aos centros de pesquisa e Universidade, osquais, no decorrer do tempo, deverão em paralelo com o desenvolvimento datecnologia, efetuar estudos sobre a viabilidade econômicas do seu uso em escalacomercial. Portanto, devem ser estimulados a criação de Grupo de Pesquisado-res relacionados com as áreas de Fisiologia, Embriologia, Genética, a fim deque sejam somados esforços para que futuramente possamos Ter efetivo retornoeconômico da TE.

Anais do III – Congresso de Zootecnia do Estado de São Paulo, p. 269 - 284, 1983.

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