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Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Date post: 18-Mar-2016
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A revista Panorama Hospitalar apresenta ao administradores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnologias e os principais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor.
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P anorama www.revistapanoramahospitalar.com.br Gestão - Tecnologia - Mercado As opções de sistemas que facilitam os processos hospitalares Softwares para saúde ARMÁRIOS DESLIZANTES Hospital de Câncer de Barretos instalar armários deslizantes para arquivos e lâminas. ENTREVISTA DO MÊS Fernando Torelly, CEO do Hospital Moinhos de Vento, fala sobre as atuais metas do hospital. Ano 1 • N o 10 • Novembro/2013 N O V E M B R O A Z U L C Â N C E R D E P R Ó S T A T A
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Page 1: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Panorama

www.revistapanoramahospita lar.com.brGestão - Tecnologia - Mercado

As opções de sistemas que facilitam os processos hospitalares

Softwares para saúde

ARMÁRIOS DESLIZANTESHospital de Câncer de Barretos instalar armários deslizantes para arquivos e lâminas.

ENTREVISTA DO MÊSFernando Torelly, CEO do Hospital Moinhos de Vento, fala sobre as atuais metas do hospital.

Ano 1 • No 10 • Novembro/2013

NOVEMBRO AZUL

CÂNCER DE PRÓSTATA

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Novembro, 2013 3

Editorial

Economia de espaço e organização de arquivos

Nesta edição a Panorama Hospitalar reuniu diversas matérias que enfocam as facilidades atuais aos gestores de hospitais, laboratórios e mesmo clínicas.

Para isso, a matéria especial da edição fala de softwares para hospitais, onde mostramos algumas das soluções que digitalizam, organizam e oferecem relatórios digitais. Mostramos como tais sof-twares é importante para grandes, médias e pequenas instituições. Tem opções de soluções para todos os casos! Assim, o gestor pode ter a economia de tempo – seu e de seus funcionários – e claro, de papel, já que o arquivamento de prontuários e outros documentos dispensam a necessidade de salas e até andares dedicadas apenas para arquivos.

Entretanto, para aquelas que necessitam guardar prontuários e lâminas com exames, seja para o uso no dia a dia e em pesquisas, existe a opção de sistemas deslizantes para arquivos – como mostra a matéria de Case Study do Hospital de Câncer de Barretos. Lá, duas salas receberam dois sistemas de armários deslizantes, que economi-zou espaço e facilitou e agilizou o trabalho dos funcionários.

E saindo do assunto das facilidades, e contribuir com as ações do Novembro Azul, que abrange não só a saúde da próstata, mas também o controle de diabetes, temos duas matérias na seção Mun-do Hospitalar que expõem as atuais tecnologias e discussões que o setor abordou no mês através de divulgações e eventos.

Boa leitura!

Presidência e CEOVictor Hugo Piiroja

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7501

FinanceiroRodrigo Oliveira

e. [email protected]. + 55 (11) 4197.7761

Assistente AdministrativoMichelle Visval

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MarketingIronete Soares

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DesignersCristina Yumi

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João Azambujae. [email protected]

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João Corityace. [email protected]

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Web DesignerRobson Moulin

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Analista de SistemasFernanda Perdigão

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SistemasWander Martins

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EditoraViviam Santos

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Publicidade - Gerente ComercialChristian Visval

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Gerente de MarketingTomás Oliveira

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Publicidade - Gerente de ContasRosana Alves

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Publicidade - Gerente de ContasIsmael Pagani

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A RevistaA revista Panorama Hospitalar apresenta aos administradores de hospitais e clínicas notícias atualizadas sobre o mercado, entrevistas e reportagens sobre novas tecnologias e os princi-pais temas do segmento, além de coberturas jornalísticas dos eventos do setor.

Panorama Hospitalar Onlines. www.revistapanoramahospitalar.com.br

Tiragem: 15.000 exemplaresImpressão: HR Gráfica

Alameda Amazonas, 686, G1 - Alphaville Industrial06454-070 - Barueri – SP • + 55 (11) 4197 - 7500

www.vpgroup.com.br

Edição: Ano 1 • N° 10 • Novembro de 2013

c o m u n i c a ç ã o i n t e g r a d a

c o m u n i c a ç ã o i n t e g r a d a

Panorama

Viviam SantosEditora

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Panorama Hospitalar

Sumário NESTA EDIÇÃO

4

CASE STUDY

MUNDOHOSPITALAR

40

30

Sistemas deslizantes de arquivos do Hospital de Câncer de Barretos.

DIABETES Presidente da

Sociedade Brasileira de Diabetes revela

novas metas da entidade e fala sobre os temas do evento.

NOTÍCIAS

EINSTEIN CRIA serviço de assistência a idosos

PROJETO EM SERGIPE IMPLANTA telemedicina no atendimento pediátrico

ANAHP inaugura sede de Brasília

TESTE PARA DIAGNÓSTICO DE ESCLEROSE MÚLTIPLA e neuromielite óptica chega ao Brasil

HOSPITAL ALVORADA IMPLANTA PROTOCOLO de atendimento para idosos com fraturas

EINSTEIN RECEBE PRÊMIO DE MELHOR VÍDEO de cirurgia robótica nos EUA

NOVO ESTUDO sobre lavanderia hospitalar

06

07

07

08

09

10

12

FICHA TÉCNICA

FLEXIMAG E BABYMAG

Magnamed16

UPDATE48

AGENDA50

PHILIPS

TELEHELP14

PRODUTOS E SERVIÇOS

FERNANDO TORELLYCEO do Hospital

Moinhos de Vento, fala sobre as atuais metas do hospital.

ENTREVISTA

18

MUNDO HOSPITALAR

SOFTWARE

Algumas das empresas e softwares que fornecem facilida-des ao setor de saúde no Brasil.

NOVEMBRO AZUL

Em campanha de Novembro Azul, boas notícias saíram em relação a

tratamentos de próstata e para pós-cirurgia de câncer de próstata.

32

38

PONTO DE VISTA

LUIZ VICENTE RIZZO cirurgia robótica

FABRIZIO ROSSO

Padrão de excelência no atendimento:

sua empresa tem isso por escrito?

44

46

Page 5: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

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Panorama Hospitalar6

Einstein criaserviço de assistência a idosos

O Serviço de Assistência Domiciliar do Hospital Israelita Albert Einstein (Home Care Einstein), com a expertise de oferta de serviços próprios,

criou o Family Care: uma proposta inovadora, abran-gente, integrada e personalizada de atenção à saúde do idoso, com foco na segurança do paciente e na qualidade e humanização do atendimento.

O Family Care conta com módulos customizados de produtos voltados a idosos independentes e ati-vos, assim como para aqueles total ou parcialmente dependentes. Abrange ações de promoção de saúde, prevenção de doenças e oferta continuada de cuida-dos especializados - de acordo com o grau de neces-sidade do paciente.

Utilizando-se de equipe multiprofissional especializada e em constante aprimoramento, o serviço contempla atividades domiciliares perso-nalizadas, com entrevista inicial, elaboração do Plano de Atenção Continuado, gerenciamento de doenças crônicas, oficinas de orientação e preparo para o autocuidado, programas multiprofissionais de reabilitação, coletas laboratoriais e programa de imunização no domicílio, serviço de acompa-nhante, entre outros.

Para pacientes com maior demanda, existe ain-da a modalidade de Internação Domiciliar, com enfer-magem por 12 ou 24 horas/dia, com visita médica e de supervisão de enfermagem periódicas.

Notícias

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Novembro, 2013 7

Notícias

Projeto em Sergipe implanta telemedicina no atendimento pediátricoUm projeto-piloto da Cisco em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) vai encurtar dis-

tâncias e agilizar o atendimento a pacientes. Com o uso de telemedicina será possível atender crianças na zona rural e menos povoada de Sergipe, das cidades de Lagarto e Tobias Barreto com o auxílio de hospitais e especialistas de Aracaju, capital do Estado, e de São Cristovão - onde está o campus da UFS. A meta é melho-rar o acesso ao atendimento especializado e a qualidade no serviço e na vida das crianças e de suas famílias.

O projeto faz parte do programa global de responsabilidade social da Cisco “Connected Healthy Chil-dren” e combina os esforços da UFS, instituição reconhecida pela excelência em Ciências Médicas, e dos pres-tadores de assistência médica nos municípios envolvidos. Conta com o apoio também da Secretaria de Estado da Saúde, Ministério da Saúde e das Prefeituras das cidades de Tobias Barreto e Lagarto.

As consultas das crianças de Tobias Barreto e Lagarto em clínicas de saúde da família serão acompanhadas em tempo real por especialistas no Hospital Universitário de Aracaju e no campus da UFS em São Cristóvão.

As equipes médicas poderão avaliar conjuntamente caso por caso, sem que seja necessário saírem de seus municípios. Graças à qualidade de som e da imagem em alta definição da solução de telemedicina da Cisco TelePresence, os especialistas poderão ver e conversar com as crianças, acessar resultados e auxiliar o médico generalista local com uma segunda opinião.

Anahpinaugura sede de Brasília

A Anahp promoveu no dia 8 de novembro a primei-ra reunião do Conselho de Administração na nova sede da Associação, em Brasília (DF). O novo escri-

tório é um dos marcos estratégicos da atual gestão e está associada ao desejo dos hospitais membros da entidade, de ampliar a representatividade da Associação perante o setor. O novo escritório da Anahp possui 100 m² e está localizado na Asa Sul da cidade.

“As discussões que envolvem a saúde têm ga-nhado cada vez mais espaço nos últimos tempos e a participação da Anahp nas decisões legais regulató-

rias se faz cada vez mais necessária”, explica Carlos Figueiredo, Diretor Executivo da Entidade.

Para Francisco Balestrin, Presidente do Conselho de Administração da Associação, a sede de Brasília reflete o amadurecimento da Anahp como entidade representativa. “O Brasil vive um momento decisivo na saúde e a maior participação política da Associa-ção é fundamental nesse momento. Esse novo núcleo certamente vai otimizar as discussões e a participação da entidade em assuntos que impactam a sustentabi-lidade do setor”, comenta.

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Panorama Hospitalar8

Notícias

esclerose múltipla e neuromieliteTeste para diagnóstico de

óptica chega ao Brasil

Já está disponível para os laboratórios clínicos bra-sileiros o teste Aquaporina, de extrema importân-cia no diagnóstico diferencial entre neuromielite

óptica e esclerose múltipla. A finalidade do teste é a detecção de anticorpos anti-aquaporina 4, que serve para diferenciar a Neuromielite Óptica da Esclerose Múltipla, principalmente nos pacientes em fases pre-coces, que apresentaram um único ataque de mielite longitudinal extensa e que provavelmente vão evoluir para a NMO clássica. O kit está sendo comercializados pela Genese Produtos Diagnósticos e já possui regis-tro no Ministério da Saúde.

A neuromielite óptica (NMO) é uma doen-ça neurológica que sofreu grandes mudanças em seu entendimento fisiopatológico nos últimos anos. Classificada previamente como uma forma variante da esclerose múltipla (EM), passou a integrar o grupo das canalopatias imunomediadas.

Na neuromielite óptica há produção de autoanticor-pos que provoca uma inflamação que leva a destruição com perda de células e fibras nervosas na medula espinal (mielite) e fibras nervosas no nervo óptico (neurite óptica). Vários outros locais podem também ser envolvidos.

A doença é mais frequente em populações da Ásia e da África e afeta pessoas de qualquer idade, embora seja mais comum em adultos de meia idade. As mulheres são mais susceptíveis à doença, numa proporção de até 8 mulheres para cada homem afetado. A neuromielite óptica é mais comum no Brasil que na América do Norte e na Europa, provavelmente por causa de fatores raciais.

Aquaporinas são moléculas proteicas que constituem um canal transmembranoso que per-mite a passagem de água e outras pequenas mo-léculas através da membrana celular. Há poucos anos foi descoberta a expressão da aquaporina 4 (AQP4) no cérebro.

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Notícias

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Hospital Alvorada implanta protocolo de atendimento para idosos com fraturasO Hospital Alvorada, localizado em São Paulo (SP) e especializado em ortopedia, implantou um proto-

colo de atendimento específico para pacientes idosos internados com fraturas, que permite a realização de procedimentos cirúrgicos com mais agilidade, acelerando o processo de reabilitação. No Alvorada, após o início da utilização do protocolo, em agosto, 59% dos idosos com fraturas e em boas condições clínicas foram operados em até 48 horas após a internação e tiveram alta médica em apenas sete dias.

Durante toda a internação, desde a entrada no pronto-socorro, o cliente é acompanhado por uma equipe multiprofissional que segue um protocolo criado especificamente para o melhor cuidado do paciente com mais de 65 anos e com fratura ortopédica, que necessita de tratamento cirúrgico. Há um profissional res-ponsável por gerenciar todas as ações necessárias para minimizar o tempo de hospitalização, intermediando o contato com os médicos para que o procedimento possa ser realizado em até 48 horas.

“Com esse novo protocolo, dispomos de um acompanhamento específico e realizado por uma equipe especialmente treinada, que abrange as fases pré, durante e pós-tratamento do idoso com fraturas. Nosso objetivo é proporcionar um atendimento cada vez mais ágil e reduzir ao máximo a estada do paciente no hospital”, explica o diretor técnico do Hospital Alvorada, Fernando Moisés José Pedro.

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Panorama Hospitalar10

Notícias

Einstein recebe prêmio de melhor vídeode cirurgia robótica nos EUA

O programa de cirurgia robótica do Hospital Israe-lita Albert Einstein ganhou o prêmio de melhor vídeo (entre 96 vídeos enviados) do congresso

da Clinical Robotic Surgery Association, ocorrido na primeira semana de outubro, em Washington, EUA. O vídeo, de uma cirurgia que utilizou as técnicas de laparoscopia e robótica, foi realizado pela equipe do cirurgião Antonio Macedo, para o tratamento de um câncer de pâncreas.

O vídeo se destacou entre cirurgias enviadas por centros de todo o mundo, notadamente EUA, Europa e Asia. A premiação demonstra o reconhecimento da

competência técnica e qualidade da cirurgia realizada no Einstein.

O Hospital Albert Einstein já completou a maior marca em cirurgias robóticas na América Latina, ten-do realizado 2 mil operações. Desde 2008, quando adquiriu o sistema robótico da Vinci, o Einstein vem apresentando um patamar de utilização superior ao dos hospitais dos Estados Unidos.

Atualmente, a instituição conta com 25 ci-rurgiões robóticos habilitados, sendo sete cirurgi-ões-preceptores preparados para capacitar novos usuários.

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Acesso VigilânciaAutomaçãoRastreabilidade Eficiência Energética

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controlados, ativos fixos, equipamentos de informática, inventário instantâneo (vigilância de ativos), rastreamento de docume-

tos, controlar saídas de funcionários com determinados equipamentos e controle de produtos consignados em outros locais.

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identificação do último local por onde passou o item, quais pessoas estavam ao redor do item quando ele foi lido pela última vez,

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ocorrências, e disponibilização online.

integração da imagem digital da última ocorrência do item, identificação de ativo fixo ou equipamento em área não permitida,

N RFID

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Notícias

lavanderia hospitalarNovo estudo sobre

A empresa Indeba, que atua no segmento de higie-nização e limpeza, apresentou seu Laboratório de Microbiologia no III Congresso de Lavanderia de

São Paulo, que aconteceu nos dias 7 e 8 de novembro em São Paulo (SP). No estande da Indeba foi mostrado como é feito o controle microbiológico no processo de lavagem de roupas hospitalares e os níveis de bactérias existentes em cada fase da limpeza.

O estudo “Biossegurança do Profissional de La-vanderias: área suja x área limpa”, apresentado pelo engenheiro químico e gerente técnico da Indeba, Marcelo Pierri, foi desenvolvido durante um ano e meio em lavanderias industriais hospitalares, em par-ceria com Teresinha Covas Lisboa. O objetivo do estu-do foi evidenciar como a Infecção Hospitalar pode ser transmitida por roupas e enxoval não adequadamen-te higienizados.

A primeira fase da pesquisa concluiu que a uti-lização dos procedimentos corretos de lavagem e o uso de produtos químicos adequados garante roupa limpa e desinfetada. A segunda, mostra a necessida-de de se criar procedimentos de higienização, assim como o uso de equipamento de proteção individual por todos os profissionais da lavanderia, para conse-guir 100% de redução de microrganismos, que po-dem levar a diversos tipos de contaminação, desde uma simples micose à tuberculose.

Porém, ainda há grande resistência na utilização desses mecanismos. “Os hospitais focam sempre na limpeza dos apartamentos, mas dão pouca atenção à roupa e higienização da lavanderia. Estamos mostrando com esse estudo que a lavanderia pode ser um dos ca-nais de infecção e deve ter atenção redobrada, tanto nos equipamentos quanto com os profissionais”, diz Pierri.

Panorama Hospitalar12

Page 13: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

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Panorama Hospitalar14

Produtos e Serviços

A TeleHelp traz ao Brasil seu serviço já consolidado nos Estados Unidos e na Europa de teleassistência, que visa melhorar a vida de pessoas que moram sozinhas e necessitam de cuidados específicos, especialmente

os idosos. A empresa conta com os produtos TeleHelp ID, uma pulseira que traz o nome completo e os dados da central de atendimento, e um celular devidamente elaborado para a terceira idade, com teclas grandes e de fácil utilização. O uso desses serviços reduz custos para operadoras de planos de saúde e hospitais e pode evitar custos com enfermagem. O software utilizado pela TeleHelp monitora milhões de idosos no exterior há mais de 30 anos e foi totalmente adaptado para o Brasil.

Novo serviço de teleassistência no Brasil

Monitor LED ecológico da Philips

Para auxiliar as companhias a reduzirem custos operacionais, a Envision Philips desenvolveu o Monitor LED ecológico 221B3LPCB com PowerSensor, uma tecnologia inteligente que detecta a

presença do usuário e ajusta o consumo de energia, economizando até 80% nas contas de eletricidade. O modelo possui tela de 21,5” e o botão ZeroWatt que, em modo OFF é totalmente desligado, sem ficar

em standby, resultando em consumo zero de energia. Para levar maior conforto ao ambiente corporativo, o monitor tem a função Compact Ergo Base, que

permite ajustar altura, inclinação e pivotagem. O produto ainda possui Hub USB com duas portas para facilitar as conexões, controles SmartTouch modernos e alto-falantes internos evitando a necessidade de caixas de som, contando com 3 anos de garantia Onsite

Page 15: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Informe publicitário

Revolução na limpeza edesembaçamento das óticas

Sistema é o primeiro desenvolvido para manter lente de laparoscópio limpa e desembaçada do começo ao fim do procedimento cirúrgico.

A empresa Partners trouxe ao Brasil um produto inovador para a limpeza e desembaçamento das óticas, o D-HELP, um kit de cuidados com laparoscópios contra o embaçamento da lente, do fabricante New Wave Surgical - dos Estados Unidos.

Nos Estados Unidos já é um produto muito utilizado, principalmente para os procedimentos com robótica, onde o investimento aplicado é altíssimo. Durante o Congresso Regional de Videocirurgia – Sobracil, realizado em Búzios (RJ), e na feira e fórum Hospitalar 2013, em São Paulo (SP), a Partners apresentou pela primeira vez o produto no Brasil.

O D-HELP é um sistema criado para manter a lente do laparoscópio limpa e desembaçada do começo ao fim do procedimento cirúrgico. Atualmente os métodos utilizados nas salas cirúrgicas, em geral, não são tão seguros para eliminar o embaçamento da lente. Normalmente são utilizadas garrafas térmicas, equipamentos de microondas e solução salina – itens que podem causar danos ao equipamento e acidentes com os pacientes e equipes médicas. Com este novo produto, é possível a economia de tempo, dinheiro e a garantia de segurança e eficácia.

O kit é composto de: D-HELP com redutor, compatível com todos os laparoscópios; dois MicroPads, lenços cirúrgicos com mais de 200 mil fios de microfibra; e um TrocarWipe, limpador de trocater com extremidades, para todos os tipos de trocateres. Todos os itens são radiopacos.

Mais informações: www.partners.com.br

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Ficha Técnica

Panorama Hospitalar16

FlexiMag e BabyMag

Ficha Técnica

Fabricante: MagnamedLançamento: 2013Tipo de aparelho: Ventilador pulmonarPrincipais diferenciais:•Ventiladesdepacientesneonataisdeextremobaixopesoatéadultos;•Mantémohistóricodefuncionamentodasúltimas24horas;•Fácilidentificaçãodoalarmeacionado/ativo;•Interfaceamigável,comtelatouchscreen.Principais diferenciais do BabyMag:•Célulaparamagnéticapermanente(opcional),semnecessidadedetrocaerecalibração;•Fácilidentificaçãodoalarmeacionado/ativo;•Interfaceamigável,comtelatouchscreen.

A empresa brasileiro Magnamed lançou este ano o ventilador pulmonar FlexiMag, especialmente desenvolvido para Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O equipamento ventila desde pacientes neonatais de baixíssimo peso até adultos. No modo neonatal, ficam disponíveis somente as modalidades ventilatórias utilizadas na neonatologia: PLV, P-SIMV, CPAP e DualPAP. Já vem com sugestão segura, conforme o peso do paciente, e com identificação fácil do alarme acionado. Além deste produto, a Magnamed também lançou o BabyMag, ventilador pulmonar especialmente desenvolvido para UTIs neonatais. Nele, é possível monitorar os principais parâmetros ventilatórios, como volume corrente, com controle de parâmetros precisos e estáveis. Basta inserir o peso do paciente e o BabyMag orienta os ajustes dos controles e alarmes dentro de uma faixa segura. Tanto o FlexiMag quanto o BabyMag são compactos, possuem as opções de monitores de 10,4’’ ou 15’’ com tela sensível ao toque, e com bateria para três horas de duração.

Page 17: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

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Entrevista

Panorama Hospitalar18

FERNANDO TORELLY

Reconhecimento internacional

Por Viviam Santos

Com padrões que muitos hospitais do País bus-cam ter, o Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), conquistou um patamar de reconhe-

cimento que fez com que, em 27 de agosto deste ano, o Hospital se afiliasse à Johns Hopkins Medicine International, braço international da Johns Hopkins Medicine – do Hospital Johns Hopkins, o melhor dos Estados Unidos de acordo com a avaliação da News and World Report.

Além disso, o Hospital Moinhos de Vento é con-siderado pelo Ministério da Saúde um dos seis hospi-tais de excelência no Brasil e, desde 2002, é acredita-do pela Joint Commission International (JCI).

O superintendente executivo e CEO do Hospital Moinhos de Vento, Fernando Andreatta Torelly, conver-sa exclusivamente com a Panorama Hospitalar para falar dos padrões, metodologias e inovações do hospital.

Panorama Hospitalar - Fale um pouco sobre sua carreira até o momento.

Fernando Torelly: Estou completando em 30 anos na área da saúde em 2014, já ocupei funções de geren-te de materiais, recursos humanos, fui vice-presidente administrativo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, depois vim pro Hospital Moinhos de Vento como supe-rintendente administrativo e há um ano e meio sou o superintendente executivo, CEO, do Moinhos de Ven-to. De formação sou economista com mestrado em administração de empresas. Sou um gestor de saúde. Também sou professor e dou aula nos cursos da Funda-ção Getúlio Vargas (FGV), de MBA de gestão em saúde que é oferecida em Porto Alegre e na Escola Superior de Gestão e Ciências da Saúde, do Instituto de Admi-nistração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS).

PH - Comente como surgiu o acordo entre o Jo-hns Hopkins Medicine International e o Hospital Moinhos de Vento?Fernando: Em 2012 nós revisamos todo o planeja-mento estratégico do hospital e definimos um plano

O CEO do Hospital Moinhos de Vento, Fernando Andreatta Torelly, é economista com mestrado em administração de empresas e professor.

e referência no Brasil

Fernando Torelly, CEO do Hospital Moinhos de Vento, fala sobre os padrões da instituição que levaram de reconhecimento no Sul, no Brasil e no exterior.

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FERNANDO TORELLY Entrevista

Novembro, 2013 19

de 2013 a 2016. Definimos, em nossa visão, que o hospital deve ter todo o seu foco de atuação da ges-tão médica assistencial e na segurança do paciente, pois a meta é que o Moinhos de Vento seja reconhe-cido internacionalmente pela prática médica assis-tencial. A partir dessa definição estratégica passamos a revisar a estrutura organizacional e a buscar refe-rências internacionais, para que pudéssemos capaci-tar nossa equipe, buscar benchmarking, e conhecer modelos de outros países. Nos Estados Unidos já há bastante tempo o Johns Hopkins Hospital é conside-rado o melhor hospital americano, e vimos que eles possuem possui um braço, o Johns Hopkins Medicine International, que trabalha com hospitais de todo o mundo em regime de afiliação, criando uma grande comunidade internacional para poder difundir os pa-drões de excelência que ele possui. A partir de então, após contato com o Jonhs Hopkins, fechamos o acor-do de afiliação que tem duração de 10 anos e o nosso objetivo é obter a capacitação da Johns Hopkins para a nossa equipe e em projetos específicos como o de segurança do paciente, projetos de qualificação mé-dica e de enfermagem. A partir de agora nós estamos com eles montando todo o plano de trabalho que vai originar e vai desenvolver essa parceria. Normalmente as grandes afiliações internacionais começam em São Paulo, mas o interessante é que pela primeira vez co-meçou pelo Sul do País.

Para se ter uma ideia de ações, em outubro tive-mos duas enfermeiras da Johns Hopkins com a nos-sa equipe de enfermagem, porque existe um modelo de certificação internacional só da enfermagem. Os hospitais hoje são acreditados por inteiro, mas exis-tem modelos de acreditação específicos, como o de enfermagem. Estamos de acordo com a metodologia da Associação Americana de Enfermagem (“American Nurses Association”) e com as enfermeiras aqui pode-mos trabalhar esses critérios e conceitos para qualificar nosso trabalho em assistência do paciente.

PH - Como o Johns Hopkins e o Hospital Moinhos de Vento irão contribuir na parceria?Fernando: Há o processo de associação de marca, ou seja, a marca do Hospital Moinhos de Vento tem junto ao nome “afiliado a Johns Hopkins Medicine International”;passamosaserreferênciadelesnoRioGrande do Sul, teremos projetos de parceria tanto em enfermagem quanto na área médica, em segurança do paciente e em algumas áreas como em oncologia, radiologia, cardiologia, neurologia, e vamos desen-volver trabalhos em conjunto. Além disso, poderemos

fazer referenciamento de um paciente do Moinhos de Vento que queira complementar um tratamento ou tersegundaopiniãonoJohnsHopkinsHospital;tere-mos um programa interno, institucional, com orienta-ção e encaminhamento desses pacientes.

PH - Acredita que essa parceria irá melhorar quais fatores do hospital em médio e longo prazo?Fernando: Eu entendo que o Brasil hoje tem uma grande distorção, porque nós não temos uma avalia-ção dos hospitais, não temos indicadores. Como, por exemplo, o Johns Hopkins foi considerado o melhor hospital dos Estados Unidos? Por um ranking de pa-tologias e desfechos, ou seja, os resultados de trata-mentos. O nosso objetivo é poder trabalhar no Brasil e no Rio Grande do Sul com os melhores referenciais de qualidade médica a determinadas áreas e patologias. Então saberemos qual o percentual de cura de um pa-ciente que tem um atendimento neurológico, a taxa média de infecção de um paciente cirúrgico, etc. Ou seja, ter referências médicas de alto padrão que que-remos trabalhar no Brasil, e trabalhar focado no pa-ciente e nas patologias prevalentes que necessitam de atendimento. Tudo isso vai fazer com que o Hospital Moinhos de Vento cada vez mais se comparar aos pa-drões internacionais e trabalhar junto com a Hopkins para obtermos qualificações. Três superintendentes nossos já passaram uma semana no Johns Hopkins Hospital, acompanhando como eles fazem para mo-nitorar indicadores de qualidade médica assistencial, como trabalham protocolos assistenciais, entre outras coisas. Portanto, eu diria que em médio e longo prazo nós efetivamente vamos ter um ganho na maneira de fazer a gestão de um hospital focado em gestão mé-dica e de assistência.

PH - Há ações atuais relacionadas a pesquisas?Fernando: Sim. Estamos inclusive com um projeto para criar a Faculdade Moinhos de Vento, porque hoje nós formamos um número importante dos nos-sos técnicos de enfermagem. Temos o curso de téc-nico de enfermagem e 22 cursos de pós-graduação. Além da faculdade, queremos fomentar a nossa pes-quisa. Não há nada pior que um hospital privado que não tem tradição em pesquisa e que não pode ser comparado aos melhores centros universitários do Brasil. Entendo que um bom hospital hoje, mesmo sendo privado, tem que trabalhar com assistência ao paciente, atividades de educação e de pesquisa. Esta-mos atualmente em fase de finalização do projeto da faculdade para entregar ao Ministério da Educação

Todos os hospitais do Brasil deveriam ter um selo de acreditação.”

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Entrevista

Panorama Hospitalar20

FERNANDO TORELLY

(MEC). Se tudo der certo criamos a faculdade já em 2014. A ideia é que comecemos com cursos da enfer-magem e depois avaliamos quais outras áreas vamos iniciar. Como a nossa atividade em pós-graduação já é muito forte, vamos começar com a graduação em Enfermagem juntamente com os 22 cursos de pós. Temos uma parceria com um colégio ao lado do Hos-pital onde funcionam nossos cursos atualmente.

PH - O Hospital Moinhos de Vento foi o primei-ro na América Latina a realizar o implante de marca-passo diafragmático para esclerose lateral amiotrófica. Como foi essa cirurgia para o Hospi-tal e o que ela representa para a instituição, para o Sul e mesmo para o Brasil?Fernando: O ponto principal é o Moinhos de Vento se tornar um hospital que traz inovações em saúde. Recentemente fomos o primeiro hospital privado de Porto Alegre a fazer o procedimento de Radioterapia Guiada por Imagens (IGRT), estamos também pionei-ros em procedimento com válvulas na área de enfi-sema pulmonar. A ideia é que cada vez mais a gente estimule nossos médicos para que o hospital seja um hospital do Sul com reconhecimento nacional, além da referência internacional.

PH - O Hospital Moinhos de Vento é referência, sendo considerado um Hospital de Excelência pelo Ministério da Saúde e acreditado pela JCI. Quais são os fatores que fizeram o hospital che-gar neste patamar?

Fernando: O Hospital Moinhos de Vento completou este ano 86 anos, e foi fundado por imigrantes da Alemanha com o propósito de ter no Sul do Brasil um hospital com os mesmos padrões que, na época, tinha na Europa. Esse é o DNA da criação do hospital. Isso sempre trouxe às pessoas que trabalham aqui, aos ges-tores e médicos, a ideia de que o Moinhos tem que estar sempre à frente dos processos de medicina e gestão as-sistencial. Quando começou o movimento de acredita-ção no Brasil, o Moinhos de Vento foi um dos pioneiros neste processo. Quando o Ministério da Saúde criou a fi-gura de hospitais de excelência de apoio ao SUS, o Moi-nhos de Vento foi também um dos primeiros hospitais, juntamente com cinco hospitais de São Paulo, e hoje é parceiro do Ministério da Saúde no desenvolvimento de projetos institucionais. Então isso tudo está dentro do escopo do modelo de gestão do Hospital Moinhos de Vento, de trabalhar com a ponta do conhecimento, com projetos de gestão bem estruturados, e temos tra-balhado há 9 anos com um planejamento estratégico utilizando a metodologia “Balanced Scorecard”, dos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton. O hospital foi um dos primeiros a aderir aos programas de qualidade total, depois de processos de profissionalização da gestão. A consequência disso é o reconhecimento do padrão da JCI, com a qual já tivemos três reacreditações. A ideia é ter um hospital sustentado no processo de sustentabilidade econômica na gestão, mas que seja reconhecido como um hospital onde o paciente quer ir para ser atendido para ter um padrão internacional de medicina e assistência.

Steven J. Thompson, na assinatura do acordo.

CRÉDITO: Guilherme Dias

Page 21: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

FERNANDO TORELLY Entrevista

Novembro, 2013 21

PH - E quanto às inovações e novas tecnologias, como hospital investe nisso?Fernando: Temos um plano de investimento do hos-pital em obras e equipamentos que, no períodos de cinco anos, atinge 320 milhões de reais. O Moinhos hoje tem 354 leitos e até o final de 2014 nós chegare-mos a 510 leitos. Estamos investindo na ampliação de três prédios do hospital e adquirindo equipamentos de última geração como PET-CT, ressonância magné-tica, entre outros. A cada ano o hospital tem crescido muito, a taxa de crescimento a cada ano tem supe-rado os 20%, e hoje a nossa dificuldade é conseguir atender todas as pessoas que nos procuram. Nós te-mos um hospital privado que está totalmente lotado praticamente todos os dias, com uma lista de espera de pacientes. Juntamente com isso estamos finalizan-do a obra de um hospital de 120 leitos, que é o Hos-pital Restinga e Extremo Sul, que faz parte do projeto de filantropia do Hospital Moinhos de Vento, e vai atender 100% SUS. Nós construímos o hospital e es-tamos terminando o projeto médico-assistencial, após isso vamos ser responsáveis também pela operação do hospital. Esse projeto do bairro da Restinga é parte da parceria com o Ministério da Saúde de hospitais de excelência e com a Prefeitura de Porto Alegre, para a criação de um sistema regional de saúde. Nesse hospital teremos o postos de estratégia de saúde da família, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) hospitalar e uma escola de formação. Já formamos mais de 100 técnicos de enfermagem no bairro para serem trabalhadores do hospital.

PH - Quais são os próximos passos do Hospital em inovação e diferenciais?Fernando: O que nós queremos é que o Moinhos seja reconhecido cada vez mais como a principal op-ção hospitalar aos pacientes de maior complexidade. Estamos investindo muito na reorganização da estru-tura médica e assistencial. Ou seja, ter alta qualidade de atendimento, que atenda de forma personalizada, mas que tenha a melhor opção médica e assistencial em termos de complexidade.

PH - Qual é a posição do Hospital Moinhos de Vento em relação ao envelhecimento populacio-nal, que vem sendo muito discutido no setor?Fernando: Temos a convicção que vão ter que surgir modelos novos. O modelo atual da estrutura hospi-talar não é necessariamente o melhor modelo para atender o paciente crônico da terceira idade, que sempre acaba reinternando e ficando muito tempo dentro do hospital. Estamos estudando alternativas de áreas assistenciais ou unidades de internação foca-das nesses pacientes de doenças crônicas ou de maior idade, o que está se fortalecendo no Moinhos de Ven-to, pensando em qual estrutura teremos que investir para atender de forma mais adequada, utilizando os recursos necessários, os pacientes da terceira idade. Ou seja, deixar no hospital a complexidade, mas dei-xar alternativas à sociedade. Muitos reclamam que o hospital está lotado com pacientes crônicos, mas eles não têm pra onde ir. Não há ainda um lugar inter-mediário de assistência médica hospitalar, de cuida-

dos mínimos ou de promoção e prevenção. Mas principalmente, e inclusive isso foi muito discutido no Congresso Nacional de Hospitais Privados (Co-nahp), do qual participei, esse fato obriga os hos-pitais a incluir programas de prevenção e promo-ção à saúde. Porque todos ficaremos idosos, mas se nos cuidarmos seremos idosos com saúde. Isso a gente viu muito forte nos hospitais norte-ameri-canos, incluindo o Johns Hopkins Hospital: a ques-tão da educação ao paciente. No Brasil podería-mos ter um incidência de doenças muito menor, mas não temos por falta de campanhas de preven-ção e educação. É mais que eventos e palestras, é inserir nos processos de cuidados. Quando o paciente é internado ele deve receber orientações e educação da enfermeira, do farmacêutico e do médico. Existem grandes causas mundiais, como o Outubro Rosa, então o hospital deve assumir es-sas causas. O marketing do hospital não pode ser apenas “venha para o hospital para fazer exame” ou para “conhecer uma área nova”, e sim a defesa das causas importantes de prevenção e promoção à saúde. É ter uma postura ativa na sociedade.

PH - Você tem sugestões a outras instituições de saúde? Com base em sua experiência no Moi-nhos de Vento.Fernando: Há alguns pontos importantes. O gestor tem que investir fortemente na profissionalização da gestãodohospital;esteéopontocentral.Tambémtem que trabalhar com padrões assistenciais reconhe-cidos internacionalmente. Eu acredito que todos os hospitais do Brasil deveriam ter um selo de acredita-ção, nacional ou internacional, para que a sua institui-ção possa ter referendado os seus métodos de quali-dade. A gente vê que no Brasil se fala muito sobre a acreditação, mas o número de hospitais acreditados é muito pequeno, então nós temos que buscar no País cada vez mais indicadores de qualidade. Os hospitais que não forem acreditados vão perder significativa-mente a referência da comunidade.

Outro ponto importante é investir em seguran-ça do paciente, aderindo as metas internacionais de segurança. Hoje no Moinhos de Vento todos os supe-rintendentes e gerentes possuem metas vinculadas à segurança do paciente. Depois é preciso ter por parte das operadoras de saúde tudo isso o reconhecimento que toda essa qualidade custa dinheiro, e que os hos-pitais e os médicos devem ser remunerados de modo compatível a essa qualidade. Não adianta investir se não há esse reconhecimento. Essa qualidade é defi-nitivamente melhor ao paciente, mas tem um custo diferente. Não se deve gastar mais do que se deve, mas deve-se gastar o necessário para se ter alta qua-lidade. Resumindo, minha sugestão aos gestores de saúde é investir em qualidade, em processos de acre-ditação e em programas de segurança do paciente, mas fundamentar tudo isso dentro de uma estratégia de posicionamento de mercado, para gerar sustenta-bilidade e para que as pessoas queiram um plano de saúde onde o hospital esteja inserido. E que aceitem, inclusive, a pagar mais por isso para ter uma qualida-de diferenciada.

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Panorama Hospitalar22

Curso de Direitoda Saúde

Publicação da Editora Saraiva expõe 97 temas que envolvem a saúde no Brasil e como o direito abrange o setor.

Seja pela abrangência da tutela da saúde, seja pelos avanços e desafios crescentes, o direito à saúde ganha cada vez mais destaque. Entrela-

çando normas pertinentes a vários ramos do Direito, vem assumindo a qualidade de direito heterogêneo, um complexo de vários direitos que, com base em cri-térios políticos, protegem interesses conflitantes.

O Curso de Direito da Saúde, lançamento da Editora Saraiva, nasceu do reconhecimento do as-pecto multiprofissional na assistência à saúde, da importância das prerrogativas profissionais, das regulamentações destas, da proteção da socieda-de como um todo e da divisão de tarefas e respon-sabilidades.

Deumlado,ospacientes;deoutro,ospresta-doresdeserviços;deoutro,ainda,as indústrias far-macêuticas e de equipamentos médico-hospitalares. Cada um desses interesses possui legitimidade, e conjugá-los dentro da legalidade é o desafio de quem atua na área.

A autora apresenta sistematicamente os concei-tos, os agentes, as normas e a jurisprudência, relativos ao direito da saúde, dissecando o tema em suas minú-cias sem perder a essência do todo.

A obra tem 760 páginas com 97 capítulos abor-dando temas como conceitos de vários tipos de doen-ças, sobre leis em saúde, políticas nacionais em diversos aspectos, atendimento e internação domiciliar (home care), medicalização excessiva, sobre o ambiente de tra-balho em saúde – abordando assédio, burnout, estresse e depressão -, regimes de contratação, ética e legislação na saúde, direitos dos médicos, entre outros.

Karyna Rocha Mendes é advogada, especialista em Direitos Difusos e Coletivos pela Escola Superior do Ministério Público de São Paulo (ESPM), mestre na mesma área pela Universidade Metropolitana de Santos (Unimes). Professora no Curso de Gestão Hos-pitalar, palestrante, membro efetivo das Comissões de Sustentabilidade e Meio Ambiente, Estudos sobre Planos de Saúde e Assistência Médica, Direito Sani-tário e Direito da Saúde e Responsabilidade Médico--Hospitalar, todas da OAB/SP. PH

Ficha Técnica:Autora: Karyna Rocha MendesEditora Saraiva, 20131.ª edição, brochura, 760 páginasISBN: 978-85-02-20379-2

Por Viviam Santos

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Espaço Gestor

Panorama Hospitalar24

A Royal Philips e a Accenture, empresa de con-sultoria, tecnologia e outsourcing, anunciaram a criação de uma prova conceito para o visor

do Google Glass como forma de pesquisar modelos para melhorar a eficácia de procedimentos cirúrgicos. A demonstração conecta o Google Glass e o Philips IntelliVue Solutions e prova o conceito de transferên-cia contínua de sinais vitais em Google Glass, poten-cialmente fornecendo aos médicos o acesso à infor-mação clínica crítica.

O novo conceito mostra como um médico pode monitorar simultaneamente os sinais vitais de um pa-ciente usando o visor e, ainda, pode reagir a desen-volvimentos processuais cirúrgicos sem a necessidade de afastar-se do paciente ou do procedimento. Um médico também pode monitorar os sinais vitais de um paciente remotamente ou recorrer à assistência de médicos em outras localidades.

“Vivemos em um mundo onde ser ágil é funda-mental e a indústria de ideias precisa ser convertida

para soluções práticas que as pessoas possam usar”, disse o CEO para a prática de Patient Care and Clinical Informatics da Philips Healthcare, Michael Mancuso. “Esta pesquisa explora a forma como os médicos po-dem conseguir melhorar o acesso à informação certa, no momento certo, para que eles possam se concen-trar no atendimento ao paciente mais eficiente e efi-caz. É um primeiro passo na pesquisa que mostram como as tecnologias existentes podem ser aplicadas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes”.

Pesquisadores da Philips, do recém-criado Digital Accelerator Lab – uma plataforma de inovação interse-torial com laboratórios baseados na Holanda e na Índia –, colaboraram com pesquisadores da Accenture Tech-nology Labs para explorar o potencial de uso do Google Glass em ambientes clínicos. O objetivo era criar a pri-meira prova de conceito para o Google Glass e Philips IntelliVue Solutions e, em seguida, começar a explorar oportunidades adicionais para integrar o Google Glass perfeitamente com as soluções de saúde da Philips.

GOOGLE GLASS

Prova conceito é criada paraGoogle Glass em cirurgias

Teste da Philips e Accenture conectou visor com o IntelliVue Solutions, para visualização de sinais vitais.

Por Viviam Santos

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Espaço Gestor

Novembro, 2013 25

GOOGLE GLASS

“O trabalho da Accenture com a Philips apresenta um uso poderoso de dispositivos no setor de saúde, aju-dando os médicos a realizar suas tarefas de forma mais eficaz e melhorar o atendimento aos pacientes”, disse o chefe de tecnologia (CTO) da Accenture. “Este emo-cionante trabalho destaca o potencial das tecnologias digitais para transformar a forma como trabalhamos e vivemos. E estamos satisfeitos por ter colaborado com a Philips para ajudar a trazer essa visão para a vida”.

Além da possibilidade de operar em um “am-biente de mãos livres”, o Google Glass IntelliVue Solution foi desenvolvido para explorar formas de aumentar a mobilidade de um clínico, permitindo a transferência contínua de informações do paciente mesmo em movimento. Outras pesquisas podem indi-car como médicos podem manter seu foco no pacien-te e ao mesmo tempo obter uma visualização ao vivo de dados de monitoramento de pacientes críticos. PH

O estudo ainda pode incluir outros testes, como os descritos pela Philips abaixo:

• AcessoaumaalimentaçãoquaseemtemporealdesinaisvitaisnoGoogleGlass;

• Chamadade imagenseoutrosdadosdopa-ciente pelos médicos de qualquer lugar no hospital;

• Acessoauma listadeverificaçãodesegurançapré-operatório;

• Ofereceraosclínicosapossibilidadedeveropa-cientenasaladerecuperaçãopós-operatório;

• Conduziraovivo,eemprimeirapessoa,video-conferênciascomoutroscirurgiõesoumédicos;

• Gravaçãodecirurgiasparafinsdetreinamento.

Tópicos adicionais para a pesquisa

Page 26: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Espaço Gestor

Panorama Hospitalar26

IBCC

O Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) acaba de receber uma tecnologia avançada de imagem molecular utilizada para exames de

mama e que contribui para detecção precoce do cân-cer. Trata-se do inovador Discovery NM 750b da GE Healthcare, capaz de aumentar o nível de detecção precoce do câncer de mama, em tumores de apenas cinco milímetros. O exame ainda oferece mais confor-to às pacientes por não exercer pressão nas mamas. Esse é o segundo equipamento instalado no Brasil e também na América Latina.

O IBCC é referência no tratamento oncológico no estado de São Paulo. A nova solução permitirá atender mais de 100 mulheres por mês e os exames com essa nova tecnologia serão cobertos pelo SUS (Sistema Úni-co de Saúde). “Teremos mais um equipamento para o diagnóstico do câncer de mama. O IBCC está elabo-rando os protocolos de utilização do equipamento”,

afirma a Dra. Marcia Garrido Modesto Tavares, respon-sável pela Medicina Nuclear no IBCC.

O equipamento de imagem molecular de mama da GE Healthcare oferece qualidade de imagem até três vezes melhor para pacientes com mamas mais densas – que são menos suscetíveis a se beneficiar da mamografia convencional. “O equipamento tem boa sensibilidade para detecção do câncer de mama precoce e o IBCC se interessou por trata-se de uma instituição dedicada ao tratamento dessa patologia”, explica a Dra. Márcia. “O Discovery NM 750b será útil na identificação de lesões em mamas densas, na res-posta ao tratamento quimioterápico, na detecção de recidiva tumoral do câncer de mama e na avaliação do controle pós-procedimentos cirúrgicos do câncer de mama”, acrescenta.

O equipamento permite imagens em alta re-solução das mamas e do tórax e, por isso, consegue

IBCC adquire nova tecnologia da GE para detecção

Com o modelo Discovery NM 750b, que não comprime os seios, instituto atenderá mais pacientes.

Por Viviam Santos

de câncer de mama

Page 27: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

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Page 28: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

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Panorama Hospitalar28

detectar micro tumores. “Isso se dá por conta de uma tecnologia que utiliza marcadores de cádmio, zinco e telúrio em estado sólido (CZT). São eles que possibili-tam a aquisição de imagens milimétricas, facilitando o exame nesse tipo de seio e também identificando alte-rações celulares com características cancerígenas, antes mesmo de se apresentarem modificações anatômicas na mama”, explica o diretor de Imagem Molecular da GE Healthcare para a América Latina, Marcos Corona.

Ainda de acordo com ele, “aproximadamente 40% das mulheres submetidas à mamografia têm te-cido mamário denso, e a imagem mamográfica con-vencional tem uma sensibilidade de apenas 50% a 85% para as lesões detectadas nessas mulheres. Com isso, esse equipamento promete ajudar a melhorar a precisão do exame”.

O primeiro foi instalado no ano passado na clíni-ca IMEB (Imagens Médicas de Brasília), localizada no Distrito Federal, “e já realizou mais de 350 exames até o momento”, diz Corona.

EstudosA GE realizou recentemente, nos Estados Uni-

dos, um estudo com mulheres com mamas densas. Essa avaliação comprovou que a sensibilidade para identificação de lesões com essa tecnologia de ima-gem molecular é de 92%, comparada com 54% da mamografia convencional.

“Sabemos que, no Brasil, aproximadamente 40% das mulheres submetidas à mamografia tem tecido mamário denso. Por isso, acreditamos que ao trazer o Discovery NM 750b para o País vamos aju-dar a melhorar a precisão do exame de diversas bra-sileiras, que possuem seios com essa característica. O IBCC será a primeira instituição de saúde no Estado de São Paulo a realizar estudos com esse equipamen-to”, conta o diretor.

Os modelos de estudos ainda não foram defini-dos, segundo ele, “pois estão em fase de protocolos e serão avaliados pelo comitê de pesquisa clínica e comissão de ética interna do IBCC”. PH

Discovery NM 750b, da GE, é a nova aquisição do IBCC.

IBCC

Page 29: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Atuando no limite do conhecimento, para alcançar as melhores taxas de cura do câncer infantojuvenil

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O GRAACC é uma instituição que trabalha

no limite do conhecimento científico, perseguindo de forma determinada a cura de crianças e adolecentes com câncer.

Para isso, administra e mantém um hospital, o Instituto de Oncologia Pediátrica (IOP/GRAACC/Unifesp), preparado para realizar um tratamento eficaz e humano, que o coloca em igualdade com os maiores centros de oncologia pediátrica do mundo.

A união de profissionais capacitados, recursos tecnológicos, equipamentos e tratamentos avançados permite a realização de cirurgias complexas, para os mais diversos tipos de tumores. Tudo isso acrescido do suporte social aos pacientes e seus familiares.

Trabalhando em parceria técnico-científica com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o GRAACC opera em regime de hospital-dia, beneficiando seus pacientes com os resultados das atividades realizadas nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, além de formar novos mestres e doutores que levam o conhecimento avançado e o tratamento de qualidade em oncologia pediátrica para todas as regiões do país.

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Page 30: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Mundo Hospitalar

Panorama Hospitalar30

O mês de novembro na área de saúde, além de ter ações voltadas à saúde da próstata, também conscientiza sobre a diabetes – devido ao Dia

Mundial do Diabetes, 14 de novembro. Para abordar temas que envolvem as atuais tecnologias em trata-mento da doença e demais questões entorno do dia a dia dos diabetologistas, o XIX Congresso da Socie-dade Brasileira de Diabetes (SBD) – Diabetes 2013 –, realizado de 9 a 11 de outubro deste ano em Floria-nópolis (SC), reuniu cerca de 3,5 mil inscritos e mais de 4 mil pessoas.

No evento o que foi muito discutido, segundo o presidente da SBD, Dr. Balduíno Tschiedel, foi a hemo-globina glicada para diabetes tipo 1 e sobre o Sistema de Infusão Contínua de Insulina (Sici ou bomba de insulina).

O Dr. Tschiedel revela que, até então, a SBD se-gue até então as metas de hemoglobina glicada da American Diabetes Association (ADA), mas que está começando a seguir as ideias da International Socie-ty for Pediatric and Adolescent Diabetes (Ispad). “A Ispad preconiza, pra diabetes tipo 1, independente-mente da idade, uma meta abaixo de 7,5% de hemo-globina glicada. A ADA preconiza metas diferenciadas por faixa etária. Achamos que a idade mais fácil de

conseguir controle da diabetes é na faixa pré-púbere, porque quando a criança entra na puberdade é muito mais difícil de controlar a doença. Quando fica mais difícil de controlar, a ADA estabelece uma meta mais baixa”, diz o presidente da SBD.

Além disso, houve discussões sobre a aplicação de insulina e, durante os dias do congresso, foram ministrados workshops pela Roche e Medtronic, em-presas fabricantes de bombas de insulina vendidas no Brasil, sobre o uso dos aparelhos pelos pacientes. O sistema contém uma bomba e um cateter, ambos os quais são cirurgicamente implantados sob a pele no abdômen. A bomba é um dispositivo redondo que ar-mazena e libera a insulina. O Sici da Roche é o Accu--Check Combo e o da Medtronic é o MiniMed.

“Foi mostrado no congresso que na Alemanha crianças abaixo de 6 anos com diabetes, aproximada-mente de 85% já estão utilizando esse sistema. Antes a gente tinha dúvida quanto a crianças pequenas utili-zarem esse sistema, agora temos certeza que é o ideal para este público”, conta Tschiedel.

A novidade mais recente em bomba de insulina é essa tecnologia de aplicação de bolus, embora o Sici esteja há alguns anos no mercado. “Sempre há

CONAHPDIABETES

Diabetes:

Presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes revela novas metas da entidade e fala sobre os temas do evento.

congresso e atuais debates

Por Viviam Santos

Page 31: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Mundo Hospitalar

Novembro, 2013 31

DIABETES

Sistemas de Infusão Contínua de Insulina da Medtronic e da Roche são os comercializados no País.

Achamos que a idade mais fácil de conseguir controle da diabetes é na faixa pré-púbere.”

inovações nessa tecnologia, seja no software ou no aparelho”, afirma.

A Roche fabrica o Accu-Chek Combo, que tem um software embutido onde o usuário introduz o va-lor de sua glicemia naquele momento, após o teste, informa quantas gramas de carboidratos está preten-dendo ingerir e o software então saberá há quanto tempo a última dose de insulina foi aplicada e ele sugere a partir desse e de outros dados fornecidos, a utilização de um bolus com certa quantidade de in-sulina. “O sistema ajuda muito o usuário a saber qual é a melhor dosagem. É claro que isso exige um usuá-rio esperto em tecnologia, mas presume-se que todo usuário de bomba tem um nível bom de compreensão desse sistema”, diz.

A principal vantagem da bomba, segundo ele, é que não há diversas picadas durante o dia. “Quando o usuário decide comer um pouco mais que previu, ele tem que parar de comer e fazer novamente o pro-cesso para saber quantas doses a mais deve aplicar, e fazer mais uma picada. Com isso, os pacientes aca-bam pulando essa dose extra, resultando no aumento acentuado de glicose. No Sistema de Infusão Con-tínua de Insulina isso não ocorre, porque o usuário ordena a bomba, através de um controle remoto, a aplicação de mais doses de insulinas em bolus, o que permitirá o metabolismo da quantidade extra de ali-mento”, lembra ele.

Outra vantagem é a bomba utilizar só um tipo de insulina, diferentemente da aplicação manual pelo

usuário. “A mesma insulina será liberada de forma basal ou bolus, conforme o que se programou. Por exemplo, se eu coloco que o meu basal será de 20 unidades por dia, divido o basal em quanto eu quiser e de hora em hora ele pode sofrer uma mudança. Se eu indico fazer 0,8 unidades em determinada hora, a bomba irá ainda subdividir essa quantidade em 1/20 a cada três minutos. Ou seja, terei micro doses de insuli-na, o que o organismo não-diabético faz naturalmen-te. Quando eu comer qualquer coisa, vou precisar de um bolus de insulina, que será feito com a mesma insulina”, explica Tschiedel. “Além disso, o diabéti-co não tem a possibilidade de interagir com algo, no caso, com esse software da bomba que aconselha as dosagens”, acrescenta.

Próximos eventosO próximo congresso da SBD será em Porto Ale-

gre em 2015, no qual o Dr. Balduíno Tschiedel será o presidente do evento. Em abril de 2014, do dia 24 a 26, haverá um congresso para a região da América Latina e América Central, realizado pela International Diabetes Federation, junto com a Associação Latino--Americana de Diabetes e a Sociedade Brasileira de Diabetes, em Foz do Iguaçu (PR). “Serão essas três en-tidades trabalhando juntas, com um corpo docente de toda a região. Terá um foco bem interessante, na edu-cação sobre a diabetes, políticas de saúde ao diabético no contexto dos diversos países da América Central e do Sul”, adianta o presidente da SBD. PH

Page 32: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Panorama Hospitalar32

SOFTWARES

Softwares para hospitaisAlgumas das empresas e softwares que fornecem

facilidades ao setor de saúde no Brasil.

Ganhar mais tempo, consumir menos papel, aces-sar arquivos importantes em diversos dispositi-vos e de onde estiver, garantir que os arquivos

não se percam, além de organizar prontuários e exa-mes num só lugar – além de funcionalidades que o papel quase nunca garante. Com tantos benefícios que os softwares em saúde oferecem, cada vez mais hospitais e clínicas estão implantando sistemas que conectam os setores e fazem com que o acesso aos documentos seja mais rápido e eficiente.

Para esclarecer os focos de algumas das empre-sas desenvolvedoras de software de saúde presentes no mercado brasileiro, além de tentar ajudar o gestor a optar pelo o qual melhor atenderá suas expectati-vas, a Panorama Hospitalar mostra quais são algumas das opções.

BennerA Benner oferece uma única solução para Ges-

tão Hospitalar, Gestão de Prática Clínica e Gestão Ad-ministrativa-Financeira. O software pode ser utilizado por Hospitais (Privados/Públicos), Clínicas, Centro de Diagnósticos, Saúde Pública e Operadoras de Saúde.

“O sistema é um conjunto de aplicativos inte-grados que objetiva contemplar as necessidades dos profissionais da saúde, que executam as atividades relacionadas ao Atendimento de Pacientes, profissio-nais da administração que operam, supervisionam e controlam os processos administrativos, de custos, materiais e financeiros, da diretoria e alta administra-ção”, afirma o diretor da vertical de saúde pública e hospitais da Benner, Ernani Amada.

DedalusÚnica empresa atualmente a ser revendedora

“premier” da Google Apps no País. A plataforma em nuvem reúne diversas ferramentas como e-mail, chat, videoconferência, colaboração em documentos na nuvem e agenda. “É uma solução ampla, não é uma plataforma para saúde especificamente, mas atende também o setor de saúde. Em 2013 fechamos 12 contratos com hospitais para essa solução”, declara o presidente da Dedalus, Maurício Fernandes.

Ele revela que um dos clientes mais antigos a uti-lizar o serviço é o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “O HC,

Por Viviam Santos

Mundo Hospitalar

Page 33: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Softwares para hospitais

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Page 34: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Mundo Hospitalar

Panorama Hospitalar34

A cirurgia robótica se torna cada vez mais conhecida e sua maior eficácia mais comprovada”. – Dr. Paulo Zimmer

SOFTWARES

por exemplo, informa na Agenda os horários que sa-las de reunião estarão ocupadas. Ou seja, mesmo não sendo um sistema especializado no setor, acaba resol-vendo os problemas específicos da instituição”, diz.

eWaveA eWave Medical do Brasil, do Grupo eWave de

Israel, possui cinco softwares que podem ser usados pelos hospitais: Plataforma de Telemedicina para me-dições de sinais vitais e consultas médicas remotas e Prontuário Eletrônico; Sistema de Agendamento deConsultasMédicas;OtimizaçãodeArmazenamentoedeComprasdeMedicamentos;SistemadeGestãodeMateriaiseCompras;eSistemadeGestãoPatrimo-nial. “Todas as atuais versões operam na web e já se utilizam de dispositivos móveis de comunicação como smartphones, tablets e coletores de dados”, explica o engenheiro diretor comercial da eWave Medical do Brasil, Dalton Rosa de Freitas.

A plataforma de telemedicina Artec, por exem-plo, tem uma proposta diferente das que estão no mercado: permite a tomada de sinais vitais de um paciente remotamente. De um centro hospitalar, um médico credenciado acessa os dados e queixas do paciente em visita ao posto, de forma remota.

IntersystemsA InterSystems atua com dois produtos para

a área de saúde: a solução de Prontuário Eletrônico InterSystems TrakCare, e o carro-chefe, o InterSyste-ms HealthShare - um sistema que consolida em uma única fonte de consulta, dados clínicos de diversas origens. “Ele foi desenvolvido com uma tecnologia modular que permite adquirir somente o que você precisa agora e ativar o resto das funcionalidades in-tegradas quando suas exigências e objetivos evoluí-rem”, explica o diretor para a área de saúde da Inter-Systems no Brasil, Fernando Vogt.

O HealthShare possibilita a integração das in-formações clínicas dos pacientes em um visualizador único, que traz em detalhes todos os processos que envolvem o atendimento ao paciente e seu histórico clínico - cadastro, exames realizados, medicação, do-enças crônicas, alergias, etc.

TotvsA Totvs oferece produtos para hospitais, médi-

cos, laboratórios e centros de diagnóstico, a operado-

ras de planos de saúde e ao governo. A companhia possui um portfólio com mais de 400 soluções que ajudam na gestão de centros clínicos e hospitais, des-de a geração de resultados financeiros (backoffice), resultados operacionais de processos (HIS) e resulta-dos clínicos (PEP).

“Entre as soluções oferecidas pela Totvs destaco o prontuário eletrônico. O sistema garante a distri-buição simultânea dos dados para as equipes, onde e quando precisarem, segurança dos dados e agilidade na tomada de decisões do corpo clínico, o que reduz custos com internações prolongadas, exames desne-cessários e tratamentos errados”, salienta o diretor do segmento de Saúde da Totvs, Nelson Pires.

VectorA Vector possui dois softwares: Gestão Hospita-

lar (Sigh-Vector) e Gestão da Saúde Municipal (SIG--SM); este último voltado para Secretarias de Saú-de. “A utilização do Sigh-Vector tem o objetivo de prover informações operacionais de controle de to-dos os processos e, principalmente, de informações gerenciais para tomada de decisão e adequação de processos”, diz o sócio e diretor comercial da Vector, Francisco Sato.

O Sigh-Vector controla todos os processos clínicos e administrativos de um hospital, desde o agendamen-to do paciente, pronto atendimento, internação, centro cirúrgico, prontuário do paciente, laboratório, farmácia, imagens, etc. Além disso, controla toda a parte admi-nistrativa, como a área financeira, faturamento (SUS, Convênios, Particular), compras, patrimônio, etc.

WirelineA Wareline possui o sistema de gestão hospitalar

Proware. O sistema é certificado pelo Conselho Fede-ral de Medicina (CFM) e pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), garantindo critérios de usabilidade e segurança da informação para o setor. “Hoje atendemos mais de 300 hospitais filantrópicos, universitários e particulares, além de redes municipais de saúde”, revela a gerente de marketing da Wireline, Paula Usier.

O software abrange todos os processos hospita-lares em um único núcleo de informações gerenciais, possui uma arquitetura de desenvolvimento baseada nos fluxos hospitalares, que permite a utilização do sistema em diversas realidades do setor. PH

Page 35: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

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O MELHOR DA TECNOLOGIAE GESTÃO HOSPITALAR,na plataforma que você escolher:

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Page 36: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Mundo Hospitalar

Panorama Hospitalar36

SOFTWARES

Os diferenciais expostos

Empresa Software(s) Aplicações/funções Forma(s) de contratação

Personalização Atualização Suporte

Benner

Benner Saúde, solução única

para Gestão Hospitalar,

Gestão de Prática Clínica e Gestão Administrativa-

Financeira.

Duas aplicações:

1. Gestão hospitalar:

Atendimento, Suprimentos, Faturamento,

Gestão administrativa;

2. Gestão de Operadora de

Saúde: Gestão de planos,

Prevenção, Informação.

Diferentes modelos

comerciais.

Sim, na utilização,

em relatórios, processos

sistêmicos e específicos.

Sim, a cada 6 meses

contendo novas funcionalidades.

Durante a implantação

e auxílio na solução de erros

e dúvidas.

Dedalus

Google Apps. Para todos os setores que precisem de

e-mail, chat, videoconferência,

agenda, colaboração em documentos na

nuvem.

Contratação anual por

usuário.

Sim, visualmente.

Constante, pela Google.

Três pacotes de suporte, em

níveis diferentes, fornecidos pela

Dedalus.

eWave do Brasil

Cinco produtos:

1. Artec;

2. Agendamento de Consultas

Médicas;

3. Otimização de Armazenamento

e Compras de Medicamentos;

4. Gestão de Materiais e

Compras;

5. Gestão Patrimonial.

Na respectiva ordem:

1. Gerência Médica e de

Enfermagem;

2. Gerência Médica;

3. Gerência de planejamento de

materiais;

4. Gerência de materiais/financeira de

compras e estoque;

5. Gerência de patrimonial e materiais das

instalações.

Diferentes modelos de

licenciamento e pagamento.

Sim, de módulos e funcionalidades

adicionais, geração de

consultas e relatórios específicos.

Sim, mas depende

do modelo de suporte

contratado: novas versões e

ajustes.

Diferentes modelos de

suporte, depende do produto e das

necessidades

Page 37: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Mundo Hospitalar

Novembro, 2013 37

4KSOFTWARES

EmpresaSoftware(s) Aplicações/

funçõesForma(s) de contratação

Personalização Atualização Suporte

InterSystems

Dois produtos:1. InterSystems

TrakCare;2. InterSystems

HealthShare

Na respectiva ordem:

1. Prontuário eletrônico para

médicos e enfermeiros;

2. Gestão clínica com diversas informações

para hospitais, laboratórios ou

clínicas.

Depende do número de leitos e

usuários do sistema.

Tecnologia modular que

permite adquirir somente o que é

necessário.

Sim, quando necessário.

Sim, mesmo após

contratação.

Totvs

Gestão Hospitalar

Diversas soluções para

setores de hospitais,

consultórios, laboratórios,

operadoras de planos de saúde

e governo.

Diversas formas, por licenças de

uso, serviço e manutenção,

e algumas soluções

(hardware) por meio de

aluguel.

Sim, de acordo com as necessidades.

Atualizado periodicamente,

com novas funcionalidades.

Sim, com help desk para

suporte.

Vector

Dois produtos:1. Gestão

Hospitalar (Sigh-Vector);

2. Gestão Da Saúde

Municipal (Sig-Sm).

Na respectiva ordem:

1. Gestão administrativa

e clínica;2. Secretarias

de Saúde municipal.

Pagamento de custo

inicial para implantação e

personalização e pagamento mensal para

manutenção, atualização e

suporte.

Sim, de acordo com as necessidades.

Atualização mensal,

com novas funcionalidades.

Sim, de diversas formas – por

telefone, online ou presencial.

Wireline

Proware Administrativo, com

informações hospitalares.

Pagamento de locação do

software.

Não. Sim, constantemente.

Sim, por tele-fone, presen-

cial ou pelo site de relacio-

namento.

Page 38: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Mundo Hospitalar

Panorama Hospitalar38

NOVEMBRO AZUL

Em novembro a Agência Nacional de Saúde Su-plementar (ANS) divulgou que os pacientes terão direito ao esfíncter urinário artificial para incon-

tinência grave masculina, problema que pode ocorrer após a remoção cirúrgica de câncer de próstata.

Outra doença que pode ser identificada no exa-me de próstata é a hiperplasia prostática – o aumen-to benigno na glândula que acomete cerca de 80% dos homens com mais de 50 anos. Para ela, a cirurgia menos invasiva que ainda é considerada a melhor é a chamada GreenLight, que vem sendo adotada por diversas instituições de saúde.

Pacientes terão acesso a esfíncter urinário artificial

A partir de janeiro de 2014, os planos de saúde terão que cobrir a implantação do esfíncter uriná-rio artificial, considerado padrão ouro na medicina para tratamento de incontinência urinária masculina grave, de acordo com decisão da ANS. A incapaci-dade de controlar o ato de urinar é consequência, na maioria dos casos, de procedimentos cirúrgicos na próstata - que podem afetar o funcionamento do esfíncter - prejudicando a vida social, profissional e sexual do homem.

Estudos mostram que cerca de 5% dos homens com câncer submetidos à remoção cirúrgica da prós-tata apresentam incontinência urinária um ano após a cirurgia, precisando recorrer a fraldas para contro-lar o problema.

Um homem que, aos 50 anos, por exemplo, ficou incontinente após câncer de próstata, pode passar gran-

de parte da vida utilizando fraldas, situação que causa uma série de problemas e, de acordo com estudos, está associada a casos de depressão e estresse crônico.

“Esta inclusão é uma grande notícia para os pa-cientes, que até então não tinham qualquer opção e precisavam recorrer à justiça para garantir seu direito. O esfíncter artificial é o tratamento mais eficaz para a incontinência urinária masculina grave, com taxa de eficácia de 80% a 90% e considerado o padrão ouro da medicina”, explica o urologista e responsável pelo Ambulatório de Disfunções Miccionais do Hospital AC Camargo Cancer Center e da Clínica Uro Care, em São Paulo, Carlos Sacomani. “A busca agora é a inclu-são no Sistema Único de Saúde”, afirma.

O esfíncter artificial substitui o mecanismo natu-ral de continência por meio de uma prótese totalmen-te contida no corpo e imperceptível. Um bombinha - que fica dentro do saco escrotal - é acionada pelo homem quando tem vontade de urinar, fechando na-turalmente assim que a bexiga se esvazia. No restante do tempo, o esfíncter permanece fechado, tornando possível levar uma vida normal, sem se preocupar com a perda de urina involuntária.

Cirurgia verde para hiperplasia prostáticaGreenLight, equipamento da empresa American

Medical Systems, permite que a cirurgia de hiperpla-sia prostática seja menos invasiva.

A doença de próstata mais comum que acomete homens com mais de 50 anos é a hiperplasia prostática, que pode – assim como o câncer – ser detectada atra-vés do exame de próstata. Uma tecnologia para trata-

Novembro azul

Em campanha de Novembro Azul, boas notícias saíram em relação a tratamentos de próstata e para pós-cirurgia de câncer de próstata.

Por Viviam Santos

Page 39: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Mundo Hospitalar

Novembro, 2013 39

mento minimamente invasivo têm melhorado a vida de pacientes com hiperplasia prostática (HPB), doença que provoca o crescimento da próstata e atinge 80% dos homens com mais de 50 anos, causando uma série de problemas que afetam negativamente a qualidade de vida. Considerada o tratamento mais inovador e eficaz para a HPB, a cirurgia a laser, chamada GreenLight, é um método não invasivo, mais rápido e que minimiza os riscos para o paciente, reduzindo o tempo de internação e recuperação quando comparado à cirurgia tradicional. Nos Estados Unidos, 80% das cirurgias de Hiperplasia Benigna da Próstata já utilizam esta tecnologia, o que ainda não é realidade no Brasil.

“Com a redução considerável do tempo de in-ternação de três para um dia comparado à cirurgia tradicional, os hospitais podem triplicar a capacidade de atendimento com o laser verde. Os custos desta tecnologia também são menores, considerando as possíveis complicações do pós-operatório no método convencional”, afirma o urologista Alcides Mosconi Neto, da Santa Casa de Poços de Caldas, em MG.

De acordo com o especialista, a disponibilidade do tratamento com laser verde é ainda um avanço para pacientes com doenças do coração - condição comum nesta faixa etária - que precisam utilizar drogas antico-agulantes e antes não tinham alternativas de cirurgia. No entanto, ainda falta acesso e informação sobre as opções de tratamento, de acordo com o urologista. Não há estimativas no país, mas especialistas indicam que, de seis milhões de pessoas que precisariam receber atenção ao problema, apenas 300 mil estão em tratamento.

A hiperplasia benigna da próstata é a doença mais comum da próstata e resulta no crescimento be-nigno da glândula, o que comprime a bexiga e obstrui a uretra, prejudicando o fluxo normal da urina. Quem tem hiperplasia de próstata urina com maior frequên-cia, especialmente à noite, o que compromete a quali-dade do sono. Viajar, dirigir, ir ao cinema ou participar de uma reunião mais longa tornam-se tarefas difíceis para homens com HPB, já que eles precisam ir ao ba-nheiro constantemente.

Casos levem de hiperplasia prostática são trata-dos com medicamento, mas cerca de 30% dos pa-cientes precisam fazer uma cirurgia para a redução da próstata. O procedimento pode ser tradicional – de ressecção transuretral (RTU) para retirada do exces-so de tecido da próstata pela uretra - ou a laser, que vaporiza a próstata de forma minimamente invasiva, removendo o tecido.

Enquanto o método cirúrgico convencional exi-ge internação geralmente de 3 a 4 dias, repouso de mais de 30 dias no pós-operatório e apresenta grande risco de sangramento, o laser verde precisa de inter-nação de 12 a 24 horas, repouso relativo de uma se-mana e com pequeno risco de sangramento. Em uma semana, o paciente já pode dirigir. PH

NOVEMBRO AZUL

O sistema é composto de um manguito – espécie de anel preenchido com líquido estéril, balão regulador de pressão e bomba de controle conectados por tubos.

1. O manguito reproduz a função do esfíncter natural, comprimindo levemente a uretra para manter a uri-nanabexiga;

2. Ao sentir vontade de urinar, o homem pressiona a bombadecontrole,queficanointeriordoescroto;

3. Acionada, a bomba transfere o líquido do manguito para o balão regulador, abrindo a uretra e permitin-doamicção;

4. Após alguns instantes, o líquido retorna automa-ticamente para o manguito, fechando a uretra.

Como funciona um esfíncter artificial

Bomba

Bomba de desativação

Manguito

Balão

Bexiga

Uretra

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Case Study

Panorama Hospitalar40

HUFFIX

de Câncer de Barretos

Armários da Huffix foram implantados em três setores do hospital, que ganhou mais espaço e aumentou a capacidade de armazenamento.

Sistemas deslizantes de arquivos do Hospital

Por Viviam Santos

Arquivo deslizante utilizado no Hospital de Câncer de Barretos.

Embora os hospitais invistam em digitalização de prontuários médicos, há a Resolução do Conse-lho Federal de Medicina (CFM) Nº 1.821/07º que

obriga os hospitais a terem os prontuários médicos arquivados em papel por 20 anos, caso não tenham sido arquivados eletronicamente – quando se encon-tra num sistema digital, a guarda deve ser perma-nente. Para antigos e novos prontuários médicos e lâminas com amostras de sangue e tecido, o Hospital de Câncer de Barretos (HCB) instalou neste segundo semestre do ano quatro armários com sistemas desli-zantes, fornecidos pela empresa Huffix.

Os armários, que podem economizar até 70% da área física dos setores, facilitaram o dia a dia nos setores de Patologia, no Serviço de Arquivo Médico e Estatística (Same) e na área de Pesquisa Clínica do hospital. Em média, cerca de 3 mil prontuários são utilizados mensalmente para pesquisas.

No setor de Patologia, um armário especial é uti-lizado para guarda de lâminas, com funcionalidade de caixilhos que podem ser manuseados facilmente. Os pesquisadores tiram da gaveta os caixilhos de lâminas das gavetas, levam para o local de análise e depois retornam às gavetas. Para se ter uma ideia, em cada caixilho são armazenadas cerca de 350 lâminas, sen-do que cada gaveta comporta 30 caixilhos, um total de 10.350 lâminas por gaveta.

No Same do Hospital Infantil do HCB foi instala-do um armário deslizante, com três metros de profun-didade e com 42 faces, para arquivamento de prontu-ários. No Setor de Pesquisa Clínica foram implantados dois armários deslizantes, um com três metros de profundidade e 15 faces, e outro com dois metros de profundidade e 12 faces, ambos com altura especial e com kit anti-tombamento, para arquivamento de pas-tas de trabalho para pesquisas.

Page 41: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Case Study

Novembro, 2013 41

HUFFIX

Arquivo deslizante utilizado no Hospital de Câncer de Barretos.

Funcionária do HCB manuseia lâminas armazenadas nos armários deslizantes no setor de Patologia.

Nos últimos anos, o Same desenvolveu um pro-jeto modelo de digitalização dos prontuários, possibi-litando um acesso mais rápido às informações clínicas e minimizando a circulação do prontuário físico pelo hospital. Porém, o arquivamento físico do prontuário médico ainda é necessário no hospital, por isso o de-partamento realizou a implantação desses sistemas.

O HCB escolheu esses sistemas deslizantes, principalmente, pela falta de espaço, segundo o en-genheiro civil do hospital, Boian Petrov. “O hospital foi crescendo e geralmente o gestor se preocupa com atendimento e tratamento, e essas áreas ficam cada vez menores. Tínhamos um arquivo grande, mas eram estantes comuns e a capacidade ficou pequena. Então buscamos esse sistema, que foi a melhor ma-neira. No mesmo espaço triplicamos a capacidade de armazenamento”, relata.

O engenheiro civil conta que o HCB tem atu-almente mais de 250 mil prontuários armazenados, que podem chegar a 450 ou 500 mil. “Além disso, temos mais de 300 mil lâminas de exame de sangue e tumores, que devem ficar arquivadas por 20 anos e são objetos de estudo. Às vezes, quando achamos um caso raro, encontramos por exemplo uns 300 casos parecidos nesses arquivos. Ou seja, podem ser estu-dados e devem ser muito bem arquivados”, lembra.

Os arquivos ativos, antes colocados em vários lugares, acabavam dificultando a administração e a distribuição. “A vantagem é, primeiro, armazenar tudo num lugar só, porque facilita a administração do hospital com menos gente trabalhando. Os prontuá-rios médicos são manuseados todos os dias e, como o hospital tem uma atuação forte em pesquisa, temos arquivos de 50 anos. Se está tudo concentrado, fica

Page 42: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Case Study

Panorama Hospitalar42

HUFFIX

mais fácil para os profissionais localizarem e utilizarem esses materiais. Ficou tudo concentrado num lugar só, com estantes flexíveis”, diz o engenheiro civil.

A sala tem 16 por 35 metros e os sistemas deslizantes ocupam cerca de 80% desse espaço, de acordo com Petrov. “Ficam arquivados no Same os prontuários médicos do hospital inteiro, sendo que o HCB tem 56 departamentos”, afirma. O Hospital de Câncer de Barretos, após tal experiência, vai implan-tar os armários de sistemas deslizantes em suas filiais. “Temos oito filiais e vamos colocar esses sistemas de arquivamento em todas elas. Começamos no hospital infantil, mas vamos partir logo mais para as outras”.

Outro benefício é a melhor preservação dos ar-quivos, uma vez que todo o conjunto dos sistemas deslizantes do HCB pode ser fechado para restringir ou controlar o acesso ao material armazenado, com a vantagem adicional de proteger da exposição à poeira, umidade, luminosidade e demais agentes que possam comprometer a integridade dos mate-riais armazenados.

Quem usa os armários diariamente é a assis-tente administrativo do Same, do Hospital Infan-tojuvenil do HCB, Gisele Alves dos Santos, que confirma as vantagens. “Melhorou muito a parte de arquivamento dos prontuários médicos. Compa-rando com as prateleiras fixas, abertas, o sistema deslizante conserva melhor o prontuário e as lâmi-

nas, além de as prateleiras ocuparem um corredor. Fica mais organizado, mais fácil de procurar, cabem mais arquivos e o sistema economiza bastante es-paço na sala”, conta. Ela lembra que o fluxo dos funcionários também melhorou na sala de arqui-vos, além do tempo que ganham diariamente. “A manutenção é mais barata, porque não há gasto com muitas pastas, materiais e com o tempo gasto pelos funcionários na procura dos arquivos”, acresce.

De acordo com a Gerente de Marketing da Hu-ffix, Patrícia Rozanelli, o impacto dos sistemas na área de saúde é maior que em outros setores, “uma vez que a área de ocupação de um hospital representa os metros quadrados mais caros, em qualquer cidade em que esteja localizado, tornando a otimização de espaço imprescindível”.

Com sede no município de Barueri, a Huffix está presente no mercado de mobiliário corporativo há 12 anos e desenvolve arquivos deslizantes para diversos públicos e segmentos como escritórios, hospitais, bancos, seguradoras, indústrias, comércios e institui-ções públicas e privadas. Seus arquivos são projetados para proporcionar otimização de espaços, conforto, organização, produtividade e segurança aos usuários. Seus produtos foram aprovados por laudos emitidos por laboratórios acreditados pelo Inmetro, sendo a Huffix a única empresa do setor com Selo Sustentax e Rótulo Ambiental ABNT. PH

No mesmo espaço triplicamos a capacidade de armazenamento.” Boian Petrov

Page 43: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Case Study

Novembro, 2013 43

HUFFIX

Faces com portas de correr facilitam acesso aos materiais.

A Huffix atendeu diversos centros de saúdes públicos e privados, mas em hospitais privados, destacam-se as instalações mais recentes nos hospitais da cidade de São Paulo listados abaixo.

• Hospital Edmundo Vasconcelos – Sistema des-lizante utilizado no setor de almoxarifado para estocagemdeprodutosmédicoshospitalares;

• Hospital Santa Paula – Sistemas Deslizantesutilizados:

• Setorderouparia,paraguardadeitensdeen-xovaldohospitaledoCentrodeOncologia;

• Cozinhahospitalar,paraestocagemdeprodu-tosalimentícios;

• Farmácia,paraestocagemdemedicamentos.• Hospital do Rim e Hipertensão (Fundação Álvaro

Ramos)–Sistemadeslizanteinstaladonafarmácia;• HospitaleMaternidadeSantaJoana–Sistema

instalado na Cozinha Hospitalar para guarda de produtos alimentícios.

Outros hospitais que adotaram os sistemas deslizantes

Page 44: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

Panorama Hospitalar44

Ponto de Vista INOVAÇÃO E PESQUISA

Cirurgia robótica

À medida que mais e mais centros introduzem esta prática, haverá resultados científicos mais precisos.”

Em pouco mais de uma década, a cirurgia robótica já penetrou todas as subespecialidades cirúrgicas e, ainda, a otorrinolaringologia e a ginecologia.

Enquanto os primeiros resultados científicos mostra-ram resultados mistos de onde a utilização da técnica robótica aparecia com melhores e piores resultados, no mesmo tipo de procedimento, resultados mais re-centes mostram resultados no mínimo comparáveis, com benefícios claros em alguns quesitos.

Não há dúvidas que, à medida que mais e mais centros introduzem esta prática, haverá re-sultados científicos mais precisos. Como consequ-ência, também está se mapeando as limitações dos aparelhos que há hoje e dos novos equipamentos - alguns com nichos específicos, assim como o software apropriado, estão sendo desenvolvidos e apontam para uma segunda revolução robótica na próxima década.

Há também desenvolvimentos logísticos e le-gais que precisam ser resolvidos para que a promessa de telecirurgia se concretize, mas em termos atuais,

ainda estamos anos distantes de eventos como estes serem práticas comuns. Ainda há que se considerar que muitos procedimentos robóticos precisam ser va-lidados em termos de resultados para o paciente, mas também na relação custo-benefício.

Entretanto, a grande inovação em cirurgia robó-tica está também atrás do console do robô. O Hospi-tal Israelita Albert Einstein foi pioneiro na adoção de um sistema de treinamento e credenciamento para permitir que somente cirurgiões apropriadamente treinados e amparados por colegas pudessem realizar cirurgias com o auxílio do robô.

Esta discussão, que somente em 2010 tomou proporções mundiais, é interessante, pois pressupõe corretamente que, diferente da adoção de outras ferramentas cirúrgicas, esta exige não só um treina-mento inicial como um acompanhamento contínuo de resultados, certificação específica e que deve ser renovável e não permanente. Isto também é um con-ceito inovador e extremamente benéfico para o prin-cipal interessado: o paciente. PH

Luiz Vicente Rizzo é Diretor Superintendente do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa - IIEP – Hospital Israelita Albert Einstein.

Page 45: Panorama Hospitalar 10 - Novembro 2013

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Dr. S. Goga, Departamento de Anestesia de KwaZulu Natal, África do Sul

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Panorama Hospitalar46

Ponto de Vista

Padrão de excelênciano atendimento: sua empresa tem issopor escrito?

Nos últimos anos percebemos que, quando uma instituição quer resultados na qualidade do atendimento dos seus clientes, não pode

mais acreditar que apenas um treinamento isolado de Excelência no Atendimento irá resolver seus proble-mas, curar suas chagas e milagrosamente encantar os clientes/pacientes.

Ainda há gestores que, ao passarem diante da recepção e presenciarem um atendimento pouco acolhedor, dizem: “A qualidade está uma porcaria, manda esse pessoal da recepção fazer um cursinho de atendimento!”. E o pior de tudo: “Tem gente que acredita em milagre de Excelência no Atendimento!”. E então, mandam as coitadas das recepcionistas para um cursinho de 4 ou 8 horas de aula de qualidade na atenção ao cliente.

Se o curso é bem formatado, dentro da lingua-gem da empresa, com exemplos e simulações de atendimento estruturados, é capaz ainda de gerar ou resgatar alguma motivação nos funcionários, que ge-ralmente dura só até o próximo plantão no hospital. Quando eles voltam do curso com vontade e ideias, escutam logo do “chefe” que na “teoria tudo é muito bonito, mas a prática é outra”. Conclusão: tempo e dinheiro jogados no lixo.

Qual é a estrada correta para melhorar a tal da “humanização” dentro dos nossos hospitais e trans-formar radicalmente os resultados no atendimento ao cliente? O caminho, que nessa última década tem dado resultados concretos, é quando a empresa se propõe a fazer “Gestão da Excelência” ao invés de fi-

car mandando a recepcionista para um cursinho. Isso significa estabelecer uma equação estratégica:

Padrão + Capacitação + Acompanhamento = Resultados concretos

Padrão: com apoio de consultores seniores (prefe-rencialmente administradores hospitalares e psicólogos) é possível mobilizar toda a liderança do hospital para a criação técnica de um Padrão de Excelência. Primeiro passo para se ter credibilidade: Cuidado com a leitura rápida e a interpretaçãoerrada; criar umpadrão semapoio externo e especializado, via de regra, é um de-sastre e não tem nem aderência, nem resultado. Evite caminhos curtos, nessa área, não existe atalho.

Capacitação: Com o padrão, o próximo passo é criar um projeto educacional (muito diferente do “cursinho” de 4 horas) para capacitar e oferecer fer-ramentas de excelência a todos os colaboradores.

Acompanhamento: Tem que haver auditoria, no bom sentido. A experiência que tivemos no Hospital Adventista de Manaus nos fez acreditar que esse é o grande segredo do sucesso: acompanhar e cobrar resultados de forma justa e assertiva.

Enfim, é melhor repensar o conceito de “exce-lência”, senão sua instituição continuará perpetuando o grande equívoco de acreditar que qualidade pode ser comprada. Na verdade, qualidade é construída e por profissionais altamente especializados! Pense nisso quando for mandar a recepcionista para outro cursinho. PH

Fabrizio Rosso é professor, administrador hospitalar, mestre em Recursos Humanos e sócio e diretor-executivo da Fator RH.

GESTÃO DE PESSOAS

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EDUCAÇÃOUpdate

Panorama Hospitalar 48

O Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) está com inscrições abertas para as turmas de janeiro de 2014 do curso de Pós-graduação lato sensu em

Administração. O Certificate in Business Administra-tion (CBA) tem como principal objetivo oferecer o preparo necessário para a gestão de processos organi-zacionais integrados à estratégia organizacional quer individualmente ou por meio de uma equipe.

Voltado àqueles que estão em início de carreira, com até três anos de experiência em diferentes áreas de empresas de médio e grande porte, o programa visa ainda aprimorar capacidades relacionadas à ges-tão de equipes, análise de processos organizacionais e identificação de soluções para problemas, com visão multifuncional. Com 482 horas/aula, o programa tem duração de aproximadamente 18 meses.

O CBA tem três módulos que abrangem diver-sos temas. Seu último módulo inclui simulações de cenários organizacionais, na qual os alunos utilizam

e integram todas as habilidades e ferramentas estu-dadas nas suas decisões dentro destes contextos. Ao finalizar os seis trimestres do programa, o profissional pode optar por uma dupla titulação voltada à “Ges-tão de Projetos de Negócios” – para isso, é necessário cursar um módulo adicional específico.

Para os interessados no programa, é possível participar de um “Encontro com a Coordenação”. Marcados para 25/11 e 2/12, os eventos são uma oportunidade para que o candidato conheça melhor o CBA, esclareça suas dúvidas e tenha subsídios para fazer a escolha certa para seu desenvolvimento profis-sional. Além disso, é possível saber mais sobre a Co-munidade Alumni, o Centro de Empreendedorismo e o Núcleo de Carreiras do Insper.

Para participar, basta realizar a inscrição por meio do link: http://www.insper.edu.br/pos-gra-duacao/certificates/encontro-com-coordenacao--certificates/.

Pós-graduação em Administração no Insper

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Panorama Hospitalar 50

DEZEMBRO 2014

FIQUE POR DENTROAgenda

Ì ESTRATÉGIAS DE GESTÃO EM URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

Seminário que irá propor soluções através das melhores práticas para os problemas mais críticos do pronto socorro, pronto atendimento e áreas críticas hospitalares. Haverá cases dos maiores hos-pitais nacionais, que apresentarão os temas que permeiam processos, custos e outros desafios en-frentados pelo PS e PA.

10 de dezembroLocal: Golden Tulip Park PlazaSão Paulo, SPwww.informagroup.com.br/urgencia

Ì CONGRESSO DE ENFERMAGEM NEONATAL 2013 (BRASIL NEO)

O evento inédito na cidade de Salvador busca reunir num só espaço a difusão de conhecimentos e experiências para as pessoas que atuam ou visam atuar no mundo da neonatologia. A temática adota-da pelo congresso ratifica a importância da enferma-gem neonatal em ampliar suas conquistas e vislum-bra a correlação de teoria e prática no processo de formação de novas ações e conhecimentos.

12 a 14 de dezembroLocal: Unijorge – Campus ParalelaSalvador, BAwww.brasilneo.com.br

Ì SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR DE URO-ONCOLOGIA

Com a presença de experts internacionais e nacionais, o evento discutirá temas e atualizações relacionados a câncer de próstata, bexiga, rim e testículos, com abordagem multidisciplinar e ampla discussão de casos, bem como temas controversos dentro da especialidade.

14 e 15 de fevereiro de 2014Local: Hospital Israelita Albert Einstein - Auditório Moise SafraSão Paulo, SPwww.einstein.br/Ensino/eventos/Paginas/simposio-internacional--de-tratamento-multidisciplinar-de-uro-oncologia.aspx/

Ì OPERADORAS DE PLANO DE SAÚDE

Evento focado em discutir os principais temas que as operadoras lidam, propondo debates, cases e outros pontos que envolvem o cenário atual, ge-rando assim soluções estratégicas para cada mode-lo de negócio.

18 e 19 de março de 2014Local: Pergamon HotelSão Paulo, SPwww.informagroup.com.br/operadoras

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