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Parasitologia Esquistossomose Mansônica

Date post: 23-Feb-2016
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Escola Superior da Amazônia – ESAMAZ Curso Superior de Farmácia. Parasitologia Esquistossomose Mansônica. Professor: MSc . Eduardo Arruda. Introdução. Classe: Trematoda ; Família: Schistosomatidae ; Subfamília: Schistosomatine ; Espécies: S. haematobium ; S. japonicum ; - PowerPoint PPT Presentation
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PARASITOLOGIA ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA Professor: MSc. Eduardo Arruda Escola Superior da Amazônia – ESAMAZ Curso Superior de Farmácia
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Page 1: Parasitologia Esquistossomose  Mansônica

PARASITOLOGIAESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA

Professor: MSc. Eduardo Arruda

Escola Superior da Amazônia – ESAMAZCurso Superior de Farmácia

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Introdução Classe: Trematoda; Família: Schistosomatidae; Subfamília: Schistosomatine; Espécies:

S. haematobium; S. japonicum; S. intercalatum; S. mekong; S. mansoni (única no Brasil)

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Introdução Bilhartz (1852): Distoma haematobium; Weiland: Schistosoma (schisto: fenda;

soma: corpo); Sambon (1907): Schistosoma mansoni Brasil (Século XVI): Escravos da Costa da

Guiné, Angola, Congo e Moçambique > Recife- PE;

Pirajá da Silva (1919): Primeiro caso autóctone no Brasil;

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Introdução Gênero Schistosoma: Parasitos dos plexos

venosos da parede intestinal ou da bexiga onde causam inflamação e fibrose;

A doença recebe os nomes de esquistossomíase, esquistosomose ou bilharziose;

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Morfologia Verme Adulto:

Sexos separados e um acentuado dimorfismo sexual;

O macho: 1 cm de comprimento e extremidade anterior apresenta 2 ventosas: a oral e o acetábulo;

O restante do corpo enrola-se ventralmente de modo a formar um canal longitudinal - o canal ginecóforo - onde a fêmea adulta está normalmente inserida.

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Morfologia O tegumento do macho é inteiramente

revestido de espinhos e tubérculos; A fêmea é delgada e cilíndrica em toda sua

extensão, mais longa que o macho e tem o tegumento liso. Suas ventosas são pequenas.

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Morfologia Ovo:

Mede 110 a 180 µm de comprimento e possui duplo envoltório;

A casca externa mostra um espinho lateral característico;

Em geral ele já contém o embrião formado, quando eliminado com as fezes;

No meio externo, o ovo pode sobreviver 2 a 5 dias, em fezes formadas, devendo logo ganhar o meio líquido;

Não suporta a dessecação.

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Morfologia Miracídio:

Em contato com a água o ovo rompe-se e libera o miracídio;

Alongado e revestido por um epitélio ciliado que lhe permite nadar rapidamente;

Sua expectativa de vida é curta, devendo penetrar em um molusco no mesmo dia da eclosão;

Apresenta acentuado fototropismo, pelo que tende a nadar próximo da superfície líquida.

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Morfologia Cercária:

Corpo piriforme e uma cauda bifurcada;

O corpo possui duas ventosas (oral e acetabular), um esboço de tubo digestivo, um conjunto de glândulas de penetração;

A eliminação de cercárias pelos moluscos inicia-se por volta das 9 horas da manhã, com pico em torno das 11 horas e declina em seguida;

Seu poder infectante dura cerca de 8 horas.

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Vetores Schistosoma mansoni é transmitido por moluscos

pulmonados aquáticos da família Planorbidae e do gênero Biomphalaria;

Esses moluscos caracterizam-se pela concha enrolada em espiral plana, sem opérculo, e por terem sangue vermelho, com o que se distinguem dos demais moluscos encontrados em águas doces.

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Vetores No Brasil, as espécies envolvidas são

essencialmente três:

Biomphalaria glabrata B. straminea B. tenagophila

Conchas vazias das três espécies, vistas pelo lado direito e com a face esquerda voltada para cima, a fim de mostrar a depressão

umbilical.

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Vetores O B. glabrata é o mais importante

hospedeiro intermediário nas Américas; Elimina cercárias durante toda a vida.

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Ciclo Biológico Fezes > ovos maduros > água >

miracídio > nada em círculos > molusco (Biomphalaria) > esporocisto I > esporocisto II > cercarias;

Há grande mortandade no período pré- patente e muitos morrem no período patente (perda de hemolinfa);

Ciclo: 25 – 35 dias; 01 molusco: 4.500 cercárias / dia;

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Ciclo Biológico Cercárias > água > homem >

esquistossômulos > circulação sanguínea e linfática > coração > pulmão > fígado > veias mesentéricas > adultos (28 – 48 dias) > ramos intra-hepáticos > cópula > ovo > luz intestinal (passagem 6 dias) > fezes;

Fêmea: 400 ovos / dia; 50% luz intestinal / 50% fígado, baço,

intestinos, pulmões etc. (Granuloma); Ovos: 5 semanas após infecção / 20

anos.

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Epidemiologia OMS (2004): 200 milhões de infectados;

600 milhões em área de risco; 75 países com transmissão;

Brasil (2003): 6 milhões de infectados; 25 milhões em área de risco; Pará – Paraná; 1998 – 2007: 1059 internações e 491

óbitos;

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Epidemiologia

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Patogenia

Fase inicial desapercebida (10% sintomáticos): Dermatite cercariana:

prurido, micropápulas etc.;

S. mansoni x Sistema Imune (Paradoxal): Mecanismos de escape

do parasito; Dermatite cercariana

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Patogenia Fase Aguda:

Assintomáticos (maioria); Febre súbita e elevada; Anorexia; Dor abdominal; Cefaleia; Eosinofilia;

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Patogenia Fase Crônica:

Ovos: granulomas no fígado, intestinos e outros órgãos;

Hipertensão portal; Varizes no esôfago; Hiperesplenismo; Diminuição dos elementos sanguíneos; Hipertensão pulmonar; Aterosclerose; Glomerulonefrite etc.

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Patogenia Crônica: Fase Toxêmica

Rara (pessoas que não habitam a área endêmica);

Febre elevada; Dor abdominal; Náuseas; Vômito; Diarreia; Hepatoesplenomegalia; Hipotensão arterial; Toxemia (choque séptico).

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Patogenia Crônica: Forma Intestinal

Mais frequente; Diarreia; Dor no cólon etc.;

Crônica: Forma Pulmonar Hipotensão pulmonar; Dor torácica; Febre; Escarro hemópticos;

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Patogenia Crônica: Forma Hepática

(hepatoesplênica) Aumento do fígado e baço; Hipertensão porta; Ascite; Varizes de esôfago; Ascite; Hipopotassemia; Circulação colateral no abdome;

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A: Corte de fígado esquistossomótico mostrando zonas claras de fibrose nos espaços porta (seta).

B: Superfície do fígado fibrosado, com retração nas áreas de fibrose.

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Diagnóstico Métodos parasitológicos:

Sedimentação Espontânea (qualitativo); Kato-Katz (quantitativo);

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Diagnóstico Métodos histopatológicos:

Biópsia (Reto e fígado);

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Diagnóstico Métodos imunológicos (pesquisa de

anticorpos): Imunofluorescência; ELISA; Radioimunoensaio;

Métodos moleculares: Reação em cadeia da polimerase (PCR):

DNA nas fezes.

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Tratamento Específico:

Oxamniquine: 15mg/Kg (adultos) e 20mg/Kg (crianças) em dose única;

Praziquantel: 40 – 60mg/Kg em dose única;

Inespecífico: Clínico: corrigir a anemia, dieta

hipercalórica e hiperproteica, reposição de cálcio e vitaminas;

Cirúrgico: Tratar e prevenir os sangramentos (varizes do estômago e esôfago).

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Profilaxia Educação Sanitária; Saneamento Ambiental.

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A vacina anti-helmintico bivalente, cuja patente pertence à Fiocruz, é a primeira tentativa no mundo em se combater com eficácia o parasita Schistosoma mansoni. Desde 1972 a pesquisadora Miriam Tendler trabalha no desenvolvimento de uma vacina contra esquistossomose, desenvolvida pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro, doença que afeta 10 milhões de brasileiros e 200 milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo estimativas da própria pesquisadora, o projeto de vacina de esquistossomose consumiu durante todos esses anos em torno de 4 milhões de dólares.

Vacina


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