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Pintor 1 Eesidencial

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    G O V E R N O D O E S T A D O D E S O P A U L O

    1

    Pintor

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    1

    Pintor

    C O N S T R U O C I V I L

    emprego

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    GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO

    Geraldo Alckmin

    Governador

    SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO,

    CINCIA E TECNOLOGIA

    Rodrigo Garcia

    Secretrio

    Nelson Baeta Neves Filho

    Secretrio-Adjunto

    Maria Cristina Lopes Victorino

    Chefe de Gabinete

    Ernesto Masselani Neto

    Coordenador de Ensino Tcnico, Tecnolgico e Profissionalizante

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    Antonio Rafael Namur MuscatPresidente da Diretoria Executiva

    Hugo Tsugunobu Yoshida Yoshizaki

    Vice-presidente da Diretoria Executiva

    Gesto de Tecnologias aplicadas Educao

    Direo da reaGuilherme Ary Plonski

    Coordenao Executiva do ProjetoAngela Sprenger e Beatriz Scavazza

    Gesto do PortalLuiz Carlos Gonalves, Sonia Akimoto e

    Wilder Rogrio de Oliveira

    Gesto de ComunicaoAne do Valle

    Gesto do processo de produo editorial

    Gesto EditorialDenise Blanes

    Equipe de Produo

    Assessoria pedaggica:

    Ghisleine Trigo SilveiraEditorial:

    Airton Dantas de Arajo, Beatriz Chaves,Camila De Pieri Fernandes, Carla Fernanda Nascimento,Clia Maria Cassis, Daniele Brait, Fernanda Bottallo,Lvia Andersen, Lucas Puntel Carrasco, Main Greeb Vicente,Patrcia Maciel Bomfim, Patrcia Pinheiro de SantAna,Paulo Mendes e Sandra Maria da Silva

    Direitos autorais e iconografia:Aparecido Francisco,Beatriz Blay, Hugo Otvio Cruz Reis, Olvia Vieira daSilva Villa de Lima, Priscila Garofalo, Rita De Luca eRoberto Polacov

    Apoio produo:Luiz Roberto Vital Pinto, Maria ReginaXavier de Brito, Valria Aranha e Vanessa Leite Rios

    Diagramao e arte:

    Jairo Souza Design Grfico

    Fundao Carlos Alberto Vanzolini

    Concepo do programa e elaborao de contedos

    Geraldo Biasoto Jr.

    Diretor Executivo

    Lais Cristina da Costa Manso Nabuco de Arajo

    Superintendente de Relaes Institucionais e Projetos Especiais

    Coordenao Executiva do Projeto

    Jos Lucas Cordeiro

    Equipe TcnicaAna Paula Alves de Lavos, Bianca Briguglio,

    Dilma Fabri Maro Pichoneri, Emily Hozokawa Dias,

    Karina Satomi, Las Schalch, Selma Venco e

    Walkiria Rigolon

    Textos de Referncia

    Maria Helena de Castro Lima

    Fundao do Desenvolvimento Administrativo Fundap

    Secretaria de Desenvolvimento Econmico, Cincia e Tecnologia

    Coordenao do ProjetoJuan Carlos Dans Sanchez Equipe TcnicaCibele Rodrigues Silva e Joo Mota Jr.

    Agradecemos aos seguintes profissionais e instituies que colaboraram na produo deste material:

    CTP, Impresso e AcabamentoImprensa Oficial do Estado de So Paulo

    Abrafati, Anamaco, Daniel Pereira Coutinho, Mabel Llis, Ricardo Martins de S e Telma Florencio

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    Caro(a) Trabalhador(a)

    Estamos felizes com a sua participao em um dos nossos cursos do Programa

    Via Rpida Emprego. Sabemos o quanto importante a capacitao profissionalpara quem busca uma oportunidade de trabalho ou pretende abrir o seu prprio

    negcio.

    Hoje, a falta de qualificao uma das maiores dificuldades enfrentadas pelo

    desempregado.

    At os que esto trabalhando precisam de capacitao para se manter atualizados ou

    quem sabe exercer novas profisses com salrios mais atraentes.

    Foi pensando em voc que o Governo do Estado criou oVia Rpida Emprego.

    O Programa coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econmico, Cincia

    e Tecnologia, em parceria com instituies conceituadas na rea da educao profis-

    sional.

    Os nossos cursos contam com um material didtico especialmente criado para

    facilitar o aprendizado de maneira rpida e eficiente. Com a ajuda de educadores

    experientes, pretendemos formar bons profissionais para o mercado de trabalho

    e excelentes cidados para a sociedade.

    Temos certeza de que iremos lhe proporcionar muito mais que uma formao

    profissional de qualidade. O curso, sem dvida, ser o seu passaporte para a

    realizao de sonhos ainda maiores.

    Boa sorte e um timo curso!

    Secretaria de Desenvolvimento Econmico,Cincia e Tecnologia

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    Caro(a) Trabalhador(a)

    Voc acaba de iniciar um novo aprendizado, parabns por essa iniciativa!O objetivo do ProgramaVia Rpida Emprego ampliar seus conhecimentos, paraalm dos contedos especficos da ocupao de pintor de obras.

    Neste curso voc ter a oportunidade de aprender sobre o ofcio de pintor, conhecendoo histrico dessa ocupao, desde sua origem at os dias de hoje. importante noapenas aprender as tcnicas de pintura, mas compreender seus avanos ao longo dotempo.

    Esse Programa parte do princpio de que voc j tem muitos saberes, experinciase vivncias, e tudo isso ser valorizado e potencializado nesse processo.

    A Unidade 1 trata da histria da construo civil e da ocupao de pintor de obras.Nela voc estudar, dentre outras coisas, como a arte e as tcnicas de construoevoluram nos diferentes perodos histricos, percebendo que sempre existirampintores que exerceram essa atividade das mais variadas formas.

    Na Unidade 2 voc far um levantamento especfico de tudo o que j sabe, refletindosobre suas experincias, porque muitas vezes temos conhecimentos que nem

    percebemos.As ferramentas e os instrumentos bsicos para o exerccio da ocupao de pintor deobras o tema da Unidade 3. Ela inclui tambm os equipamentos de proteoindividual, to importantes para os profissionais da pintura.

    Na Unidade 4 voc conhecer os procedimentos de escolha das tintas e vernizes maisutilizados e conhecidos no mercado, analisando suas cores, suas combinaes e seusefeitos.

    Como calcular a quantidade de tintas e vernizes o tema da Unidade 5. Nela voctambm aprender a planejar o trabalho que vai fazer, organizando planilhas paramelhor apresentar um oramento aos clientes.

    J est pronto para comear? Ento, mos obra!

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    SUMRIO

    Unidade 19

    HISTRIADACONSTRUOCIVILEDAOCUPAODEPINTORDEOBRAS

    Unidade 225

    CONHECIMENTOSDAOCUPAOEMEUSCONHECIMENTOS

    Unidade 337

    FERRAMENTASEINSTRUMENTOSBSICOSDETRABALHO

    Unidade 457

    COMOESCOLHERTINTASEVERNIZES

    Unidade 569

    COMOCALCULARQUANTIDADES

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    FICHA CATALOGRFICA

    S A M - CRB-/T S M A - CRB-/

    So Paulo (Estado). Secretaria de Desenvolvimento Econmico, Cincia e Tecnologia. ViaRpida Emprego: construo civil: pintor, v.1. So Paulo: SDECT, 2012.

    il. - - (Srie Arco Ocupacional Construo Civil)

    ISBN: 978-85-65278-26-3 (Impresso)978-85-65278-24-9 (Digital)

    1. Ensino profissionalizante 2. Construo civil - Qualificao tcnica 3. Pintura dehabitao 4. Pintura de edifcio I. Secretaria de Desenvolvimento Econmico, Cincia eTecnologia II. Ttulo III. Srie.

    CDD: 371.425698.1028

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 9

    UNIDADE 1

    Histria da construocivil e da ocupao depintor de obras

    Ao observarmos nossa cidade, podemos perceber uma infinidadede construes feitas com os mais diversos materiais. Mas nem

    sempre foi assim.Os seres humanos sempre procuraram locais para se protegerdo frio, da chuva, do ataque de animais, do excesso de sol etc.E essa procura, possivelmente, foi uma de suas primeiras moti-vaes para a construo de um lugar seguro para moradia.

    Mas, de fato, entre buscar abrigo e comear a criar e construirespaos para morar, muito tempo se passou. Pesquisas confirmamque os primeiros seres humanos abrigavam-se em cavernas e

    interferiam muito pouco para modificar esses ambientes.

    IaraMorselli/Abrafati

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    10 A O CONSTRUO C IV IL Pintor 1

    O ato de construir ou, mais propriamente, de criar espaos diferenciados, comtcnicas tambm distintas, novas teve incio no fim da Pr-histria e comeo daIdade Antiga.

    Para delimitar as vrias etapas do desenvolvimento da humanidade e facilitar a compreenso dos acon-tecimentos, os estudiosos dividiram a Histria em grandes perodos de tempo:

    Pr-histria (ou sociedades sem estado) da origem do homem, h cerca de 5 milhes de anos, ataproximadamente 3500 a.C. (antes de Cristo), quando surgiu a escrita.

    Antiguidade (ou Idade Antiga) do surgimento da escrita at a queda do Imprio Romano, no ano 476d.C. (depois de Cristo).

    Idade Mdia da queda do Imprio Romano at 1453, com a tomada de Constantinopla pelos turcosotomanos.

    Idade Moderna da tomada de Constantinopla at 1789, data da Revoluo Francesa.

    Idade Contempornea da Revoluo Francesa at nossos dias.

    difcil afirmar que a ideia de construo j existisse naquela poca, embora sesaiba que as pinturas decorativas faziam parte do dia a dia dos homens pr-histri-cos. Alis, a principal interveno em moradias foi a pintura de paredes, nas quaiseram retratados aspectos da vida cotidiana.

    Essas pinturas ficaram conhecidas como arte rupestre. A palavra rupestre refere---se rocha, local onde essa forma de arte era expressa.

    Pintura rupestre. Wadi Anshal nos montes Tadrart Acacus. Deserto de Acacus, Lbia.

    JosFusteRaga/age-fotostock/Easypix

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 11

    Desde as primeiras construes de que se tem notcia, como Stonehenge, na Ingla-terra obra construda (acredita-se) h, aproximadamente, 5 mil anos...

    ... at as ultramodernas edificaes dos sculos XX (20) e XXI (21), como oprdio da Filarmnica de Berlim, na Alemanha, e o Museu GuggenheimBilbao, na Espanha, muito se evoluiu na arte e nas tcnicas de construo.

    Com a diversificao dos materiais utilizados em construes (pedra, argamassa,concreto, madeira, vidro, estrutura metlica, entre outros), houve tambm a evoluode tintas, vernizes e materiais de revestimento.

    PNT_C1_002

    hiperlink stonohnge

    Hans Scharoun. Sala de concertos daFilarmnica de Berlim, 1960-1963. Berlim,Alemanha.

    Stonehenge, Inglaterra.

    Frank Gehry. Museu Guggenheim Bilbao, 1992-1997.Bilbao, Espanha.

    Raine

    rJunker/123RF

    AdamEastland/Easypix

    flaperval/123RF

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    12 A O CONSTRUO C IV IL Pintor 1

    Principalmente a partir do sculo XIX (19), com a Re-voluo Industrial e a consolidao do modo de produ-o capitalista na Europa, as mudanas passaram a sermuito rpidas.

    Vamos ver com um pouco mais de proximidade comose deu a evoluo das tintas e dos materiais de pintura?

    Pr-histria e Antiguidade

    Nas chamadas sociedades sem estado, como j vimos,as pinturas decorativasconstituam-se de cenas repre-

    sentativas da vida diria animais, imagens de caa etc. nos locais que serviam de moradia.

    Essas pinturas eram feitas com tintas compostas de umamistura de ossos queimados, cal, terra e minrios em p,acrescentando-se gua ou gordura animal. Com elas, oshomens que viveram nessa poca deixaram retratados,gravados nas paredes, aspectos de sua histria. E essespuderam ser conhecidos por ns.

    Foram encontradas pinturas rupestres em vrios pases,como Frana, Espanha, frica do Sul, Austrlia e Brasil,especificamente no Parque Nacional Serra da Capivara,no Piau.

    Veado com filhote. Desenhos da Pr-histria brasileira. Toca do Boqueiro da PedraFurada, Parque Nacional Serra da Capivara, no Piau.

    Voc sabia?O perodo entre o fim dosculo XVIII (18) e a primei-

    ra metade do sculo XIX(19, 1789-1848) chamadopor um importante histo-riador, Eric Hobsbawm, de

    A Era das Revolues,porque nele se concentra-ram acontecimentos quecausaram mudanas pro-fundas no modo de vidaeuropeu, com reflexos napoltica, na cultura e nas

    relaes econmicas e detrabalho.

    Dois processos revolucio-

    nrios ocorreram parale-lamente nesse perodo: aRevoluo Industrial e aRevoluo Francesa.

    Conforme o historiador

    Fabio Luis Barbosa dosSantos: Apesar de asduas revolues (a In-dustrial e a Francesa)terem acontecido em lu-gares distintos, a primei-ra na Inglaterra e a se-

    gunda na Frana, essesprocessos apontam parauma mesma direo: oamadurecimento do ca-pitalismo na Europa.

    Fonte: Educao de Jovens e

    Adultos (EJA) Mundo do

    Trabalho: Caderno do Estudan-

    te Geografia, Histria e Traba-

    lho: 6 ano do Ensino Funda-

    mental. So Paulo: Secretaria

    de Desenvolvimento Econmi-

    co, Cincia e Tecnologia

    (SDECT), 2011. p. 122.

    PalZuppani/PulsarImagens

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 13

    Na Idade Antiga, por sua vez, a pintura comeou a se diversificar: ganhou novascores e passou a ser feita com tintas compostas de outros produtos.

    A civilizaoegpcia uma das culturas mais relevantes no mundo antigo em vir-

    tude dos conhecimentos desenvolvidos nos campos da matemtica, escrita, agricul-tura, arquitetura e artes, entre outros fabricava tinta com minrios e outros ma-teriais extrados da terra. Com isso, os egpcios obtinham uma gama bastantevariada de cores, que assumiam funes simblicas nas pinturas.

    O branco, por exemplo, obtido do calcrio, estava associado pureza, verdade, alegria e ao triunfo. Os tons de pele resultavam de minrios de ferro, assim como overmelho, que representava o poder, a sensualidade e a energia. Azul e verde, extra-dos do cobre e da malaquita, eram utilizados para representar a vida e a gua do

    Rio Nilo. Com carvo, conseguia-se o preto, cor associada morte, noite, mastambm fertilidade.

    Veja, a seguir, um exemplo de pintura egpcia que retrata Nefertari, esposa do faraRamss II.

    No ImprioRomano (domnio que se estendeu da regio onde hoje a Itlia at oOriente), como apontam os registros, as tintas eram empregadas na decorao e sua

    fabricao teria sido aprendida com os egpcios.

    Detalhe do mural de Nefertari em seu tmulo no Vale das Rainhas, Egito.

    RogerWood/Corbis/Latinstock

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    14 A O CONSTRUO C IV IL Pintor 1

    Runas de cidades e estradas construdas pelos romanos que datam do perodo de maior expanso desse imp-rio revelam a utilizao de pinturas em cermica,formando mosaicos sofisticados.

    Ainda na Idade Antiga, algumas civilizaes na siadominaram as tcnicas de fabricao de vernizes naturaisa partir de resina de rvores e secreo de insetos, ante-cessores dos revestimentos utilizados atualmente.

    Na China, fabricava-se um tipo de verniz extrado daresina de uma rvore, a Rhus vernicifera. De cor preta,esse verniz (ou laca) era utilizado na decorao de vasose outros objetos.

    Na ndia, a secreo de insetos era utilizada na prepara-o do verniz usado tanto para ornamentar objetos comopara revestir e proteger superfcies de madeira.

    Os primeiros usos de tintas na construo civil tinham

    objetivo decorativo. Aparentemente, elas resultavam da

    Voc sabia?Segundo os historiado-res, Conmbriga (que fi-cava no territrio que

    hoje pertence a Portugal)estava localizada em uma

    via ocupada pelos roma-

    nos no ano 139 a.C. (antesde Cristo). No sculo I (1),

    a cidade passou por umprocesso de urbanizaono reinado de Csar Au-

    gusto. Vestgios de obrasdessa poca continuambem conservados.

    Voc sabia?Acredita-se que egpciose chineses tenham sidoos primeiros povos a uti-lizar tintas para escrever.

    Embora no se saiba exa-tamente quando o nan-quim foi inventado, hmanuscritos chineses deaproximadamente 2000a.C. (antes de Cristo) es-

    critos com nanquim.

    Mosaicos da Casa da Cruz Sustica, runas de Conmbriga, Portugal.

    JosElias/age-fotostock/Easypix

    AshleyCooper/Corbis(DC)/Latinstock

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 15

    mistura de calcrio e gua, e eram utilizadas nas paredes das casas para proteg-lasda ao do tempo.

    Atividade 1UMPOUCOMAISSOBREAIDADEANTIGA

    As regies que tinham maior destaque no mundo na Idade Antiga no so as mes-mas de hoje. Egito (no norte da frica), Mesopotmia (atualmente, parte do Iraque,no Oriente Mdio, onde viveram os sumrios, acdios, babilnios, assrios, persasetc.), China, Grcia e Roma constituam alguns dos lugares de maior expressopoltica, econmica e cultural daquela poca.

    1. Agora, organizem-se em cinco grupos. Cada grupo vai pesquisar uma dessas

    civilizaes e preparar uma apresentao para os colegas.Grupo 1 -Egito

    Grupo 2 -Mesopotmia

    Grupo 3 -China

    Grupo 4 -Grcia

    Grupo 5 -Roma

    2. Cada pessoa da classe pode escolher em qual grupo prefere ficar, de acordo comseu interesse, mas importante que cada grupo tenha pelo menos trs pessoas.A classe deve combinar o dia das apresentaes.

    3. No laboratrio de informtica, a pesquisa pode ser feita na internet, com aajuda do monitor. importante que cada grupo registre as caractersticas geo-grficas dessas regies e como era a organizao social e poltica desses povos.Indiquem em um mapa-mndi onde ficavam essas civilizaes e a que pasescorrespondem atualmente.

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    16 A O CONSTRUO C IV IL Pintor 1

    4. Para compartilhar com os colegas o que cada grupodescobriu, planejem a diviso das tarefas entre os par-ticipantes do grupo. Depois, faam um ou mais car-tazes e preparem uma apresentao de aproximada-

    mente 20 minutos, com cada integrante falando umaparte. Vocs podem organizar algumas anotaes parano se perderem na hora da apresentao. Mos obra!

    Idade Mdia e Idade Moderna

    Nesses dois perodos, a utilizao de tintas e vernizes nasconstrues ganhou importncia crescente. Igrejas, resi-

    dncias e prdios pblicos passaram a ser decorados compinturas.

    Para a pintura de quadros e afrescos, vrios artistas eartesos fabricavam as prprias tintas, mantendo as re-ceitas em segredo.

    Por que dividir a apresentao demodo que cada pessoa fale uma

    parte? No seria mais fcil um nicocolega falar tudo?

    Sugerimos que todos falem porquefalar em voz alta e conseguir explicar

    um assunto para um grupo depessoas um saber importante para

    qualquer profissional.

    Afrescos so pinturas artsticas feitas sobre paredes de argamassa de gesso ou cal ainda molhadas/frescas. Sua origem remota, mas seu uso foi intenso entre os pintores italianos no fim da Idade

    Mdia e incio da Idade Moderna, entre os anos de 1300 e 1500. Esse perodo ficou conhecido como

    Renascimento.Mas ateno: alm de se referir ao movimento artstico que aconteceu na Europa entre os sculos

    XIV (14) e XVI (16), o termo Renascimento delimita um perodo de mudanas profundas na socieda-de, na poltica, na religio, na economia e na cultura europeia.

    Rafael Sanzio. A escola deAtenas, 1509-1510. Afresco,770 cm largura. Stanza dellaSegnatura, Palcio Vaticano,Roma, Itlia.

    Album/Oronoz/Latinstock

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 17

    No comeo da Idade Moderna -sculos XV (15) e XVI (16) -, a produo artsti-ca relacionada pintura estava bastante disseminada na Europa. Com a circulaode artistas pelo continente europeu, as pinturas acabaram conquistando as igrejase os palcios, sempre retratando figuras religiosas, pessoas da nobreza, paisagens e

    os prprios pintores. O pintor holands Rembrandt Van Rijn (1606-1669), porexemplo, produziu cerca de 90 autorretratos.

    Vrios movimentos artsticos sucederam-se a partir de ento. Por exemplo, no s-culo XVII (17), na Europa, surgiu o movimento que ficou conhecido como Barro-co, marcado por fortes contrastes entre luz e sombra/claro e escuro, uso de vriascores, sensao de profundidade, figurao de diferentes camadas sociais, opo porcenas realistas e intensas.

    Veja, a seguir, um quadro do pintor italiano Michelangelo Merisi da Caravaggio(1571-1610) e um quadro do pintor espanhol DiegoVelzquez (1599-1660), doisrepresentantes desse movimento, em cujas obras se observam algumas das caracte-rsticas j destacadas.

    Com a expanso da pintura artstica, ampliou-se tambm a pintura em paredes,

    tanto para decorao como para revestimento.

    Idade Contempornea

    Chegamos Revoluo Industrial. Definitivamente, o trabalho assalariado e asfbricas passaram a ocupar o lugar dos artesos e da produo artesanal. O modode produo capitalista foi instalado.

    Como outros tantos produtos, vernizes e tintas comearam a ser fabricados nas unidades

    de produo recm-criadas, com mudanas tecnolgicas no modo de produzi-las.

    Michelangelo Merisi da Caravaggio. A ceia em Emas, 1601. leosobre tela, 141 cm x 196,2 cm. Galeria Nacional, Londres, Inglaterra.

    Diego Velzquez. As fiandeiras, c. 1657. leo sobre tela,220 cm x 289 cm. Museu do Prado, Madri, Espanha.

    Image

    AssetManagement/age-fotostock/Easypix

    Album/akg-images/Latinstock

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    Alm das mquinas, os avanos relacionados aos conhe-cimentos da Qumica impulsionaram a indstria demateriais de revestimento.

    Em 1867, os fabricantes introduziram as primei-ras tintas preparadas no mercado. O desenvol-

    vimento de novos equipamentos de moer e

    misturar tintas no fim do sculo XIX (19) possi-

    bilitou a produo em larga escala.

    Fonte: Tintas &Vernizes:Cincia &Tecnologia. Volume 1.

    Associao Brasileira dos Fabricantes de Tintas

    (Abrafati).

    importante observar que o rebaixamento do valor decomercializao dos produtos ampliou o nmero de con-sumidores desse tipo de material e permitiu que sua aplica-o se tornasse cada vez mais constante na construo civil.

    A evoluo continuou no sculo XX (20), com o desen-volvimento das indstrias automobilstica, qumica e, maistarde, petroqumica. Tintas e vernizes sintticos, reduo

    do tempo de secagem, multiplicao das possibilidades decores, produtos especficos para cada tipo de material a serrevestido so alguns resultados dessa evoluo.

    A ocupao de pintor de obras temuma histria?

    Vimos at aqui um pouco da evoluo referente fabri-cao de tintas, vernizes e resinas, no mesmo?

    Mas como ser que surgiu a ocupao de pintor de obrasno mundo do trabalho?

    difcil reconstituir toda a histria dessa ocupao por-que sempre houve pintores que exerceram essa atividadede diferentes maneiras, remunerados ou no: pintores detelas dos mais variados tipos, retratistas, pintores de afres-cos, aplicadores de revestimento em construes, pinto-

    res de madeira, entre outros.

    Voc sabia?No Brasil, as primeirasindstrias de tinta forammontadas, em 1886, nacidade de Blumenau, noEstado de Santa Catari-na, e em 1904, na cidadedo Rio de Janeiro, ento

    capital da Repblica.Em ambos os casos, osfundadores eram imi-grantes alemes, que vie-ram para o Brasil no s-culo XIX (19).

    Fonte: Tintas no Brasil. Asso-ciao Brasileira dos Fabrican-tes de Tintas (Abrafati). Dispo-nvel em: . Acesso em:

    30 maio 2012.

    Voc sabia?A pintura completa dosprimeiros automveis fa-bricados podia demorarat um ms e meio emfuno do tempo de se-cagem das tintas a leo,que eram aplicadas emvrias camadas. Com astintas de secagem rpidae o uso de pistolas, noincio do sculo XX (20)o tempo de pintura pas-sou a ser de 15 horas.

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 19

    E h situaes em que essas atividades se confundiam.A ltima ceia, de Leonardo da Vinci (1452-1519), por exem-plo, foi pintada para decorar a parede do refeitrio de ummosteiro de Milo.

    E hoje conhecida e admirada como uma das mais belaspinturas da humanidade.

    Mais importante do que determinar a origem da ocupa-o de pintor parece ser o reconhecimento de que, emtodas essas situaes e realidades, a pintura sempre mis-

    turou tcnica e arte.Esteve, tambm, constantemente associada necessida-de e ao desejo de retratar as formas de vida e os diferen-tes modos de ver o mundo, de ajudar a proteger e aconservar objetos e espaos de moradia, ou simplesmen-te de encantar os demais, tornando o mundo mais colo-rido e bonito para todos.

    Voc sabia?O Dia do Pintor come-morado em 18 de outu-bro. Esse dia foi escolhi-do em homenagem aLucas, o evangelista, de-pois reconhecido comosanto pela Igreja Catlica(So Lucas). Ele pintou

    Jesus e Maria.

    Leonardo da Vinci. A ltima ceia, 1495-1497. Afresco, 460 cm x 880 cm. MonastrioSanta Maria della Grazie, Milo, Itlia.

    BridgemanArtLibrary/Keystone

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    Atividade 2VOC CONHECEOGRAFITE?

    1. Leia, junto com a classe e orientado pelo monitor, o texto a seguir que trata dahistria do grafite.

    Histria do grafite

    A palavra grafite de origem italiana e significa escritas feitas com carvo.

    Os antigos romanos tinham o costume de escrever manifestaes de

    protesto com carvo nas paredes de suas construes. Tratava-se de

    palavras profticas, ordens comuns e outras formas de divulgao de

    leis e acontecimentos pblicos. Alguns destes grafites ainda podem

    ser vistos nas catacumbas de Roma e em outros stios arqueolgicosespalhados pela Itlia.

    No sculo XX (20), mais precisamente no final da dcada de 60, jovens

    do Bronx, bairro de Nova Iorque (EUA), restabeleceram esta forma de

    arte usando tintas spray. Para muitos, o grafite surgiu de forma para-

    lela ao hip-hop cultura de periferia, originria dos guetos americanos,

    que une o RAP (msica muito mais falada do que cantada), o break

    (dana robotizada) e o grafite (arte plstica do movimento cultural).Nesse perodo, academias e escolas de arte comearam a entrar em

    crise e jovens artistas passaram a se interessar por novas linguagens.

    Com isso, teve incio um movimento que dava crdito s manifestaes

    artsticas fora dos espaos fechados e acadmicos. A rua passou a ser

    o cenrio perfeito para as pessoas manifestarem sua arte.

    Os artistas do grafite, tambm chamados de writers(escritores), cos-

    tumavam escrever seus prprios nomes em seus trabalhos ou chamar

    a ateno para problemas do governo ou questes sociais.

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    Na Europa, no incio dos anos 80, jovens de Amsterd, Berlim, Paris

    e Londres passaram a criar seus prprios atelis em edifcios e fbricas

    abandonadas. O objetivo era conseguir um espao para criarem livre-

    mente. Nesses locais, surgiram novas bandas de msica, grupos de

    artistas plsticos, mmicos, atores, artesos e grafiteiros.

    Muitos grafiteiros europeus e norte-americanos que viveram e

    trabalharam nesses espaos alternativos conseguiram mostrar

    suas obras alm das fronteiras de seus pases. Alguns exemplos

    desse movimento so: Jean-Michel Basquiat, Keith Haring e

    Kenny Scharf.

    Haring e Scharf expuseram seus trabalhos na XVII [17] Bienal Interna-

    cional de So Paulo, em 1983, exercendo forte influncia entre os

    artistas do grafite no Brasil. A XVIII [18] Bienal, em 1985, lanou nomes

    de grafiteiros brasileiros, tais como Alex Vallauri, Matuck e Zaidler.

    Grafite como projeto social

    Muitas pessoas viam os trabalhos dos grafiteiros apenas como um

    amontoado de letras rabiscadas e sem nexo, ou como pura poluio

    visual e ato de vandalismo contra o patrimnio pblico.

    Grande parte das crticas feitas contra a atividade se deve s inme-

    ras fachadas, monumentos, igrejas e todo um conjunto de locais

    pichados indiscriminadamente. Esse tipo de comportamento dos

    pichadores tem diversas consequncias negativas para as cidades.

    Uma delas a depredao de obras de arte e cenrios histricos, o

    que causa prejuzo imediato ao turismo. Alm do fato de estarem

    desrespeitando a privacidade das pessoas ao, por exemplo, fazerem

    pinturas em muros sem a autorizao do seu proprietrio. E muitaspichaes esto relacionadas a conflitos entre grupos rivais.

    Para reverter esses problemas e aproveitar o aspecto positivo dessas

    manifestaes, atualmente os artistas do grafite so convidados a

    participar de projetos que visam embelezar as cidades. Com isso,

    espera-se que as pessoas interessadas nessa atividade possam conti-

    nuar expressando sua arte, mas sem causar prejuzos ao planejamen-

    to urbano.

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    Para citar alguns exemplos, a Universidade de So Paulo (USP) co-

    meou a organizar a primeira cooperativa brasileira de grafiteiros,

    muitos deles ex-pichadores. O objetivo profissionalizar esses artistas.

    Todos sero orientados por professores de artes plsticas e designers

    para fazerem seus trabalhos em painis e muros especialmente des-tinados para exibio de seus trabalhos.

    O Rio de Janeiro tambm investe em projetos como este. A prefeitu-

    ra da cidade j formou uma turma de grafiteiros, com direito a certi-

    ficado e tudo. Entre os diplomados, esto moradores de reas caren-

    tes como Manguinhos, Jacarezinho e Vigrio Geral.

    O Departamento Nacional de Trnsito (Denatran) lanou em Braslia

    o Projeto Grafitran. O objetivo incentivar grafiteiros de oito grandes

    cidades brasileiras a divulgar mensagens favorveis humanizao do

    trnsito, atravs de painis espalhados por locais pblicos, prximos

    s rodovias e ruas movimentadas.

    O que grafite? IBGE Teen. Disponvel em: . Acesso em: 14 maio 2012.

    2. Veja agora o que diz um grafiteiro -pessoa que faz grafites em muros e em outros

    tantos espaos da cidade:

    Grafite liberdade, voc se apropria da cidade. Ningum te diz como

    fazer e o que fazer, livre. Voc escolhe a superfcie que vai pintar e

    muitas vezes obrigado a improvisar. Voc investe seu dinheiro, colore

    a cidade, mas muitas vezes mal interpretado. A polcia pode te prender

    por crime ambiental, mas voc usou apenas tinta, no destruiu nada.

    SUBTU (1987, So Paulo).

    Foto:

    VictorVencoMoriyama

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    3. Reflita sobre o que voc leu a respeito de grafites e o trabalho dos grafiteiros. Nasua opinio, os grafites embelezam a cidade? Por qu?

    4. Organizem, na classe, um debate sobre essa questo. De um lado estaro os

    que gostam de grafites e os consideram uma manifestao artstica. De outro,os que so contra esse tipo de interveno na cidade.

    importante que cada um dos dois grupos se rena e converse antes do debatepara preparar seus argumentos. Eles podem ser escritos para que vocs se lembremde todos os aspectos que levantaram no momento do debate.

    5. Terminado o debate, anote, com suas palavras, a concluso a que chegaram.

    Atividade 3

    PORQUESERPINTORDEOBRAS

    1. Pense a respeito do caminho que voc pretende seguir. Escreva um texto sobre oque significa a pintura em sua vida e o que se faz nessa ocupao.

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    2. Se quiser, leia seu texto para os colegas, ou apenas guarde-o com voc.

    Trs famosos pintores brasileiros que vivenciaram as primeiras dcadas no sculo XX (20) iniciaram-se

    na arte da pintura a partir da ocupao de pintor de obras. So eles: Alfredo Volpi (1896-1988), Francisco

    Rebolo (1902-1980) e Mrio Zanini (1907-1971).Outros artistas importantes dessa poca tambm vieram de famlias pobres e tinham outras ocupaes(ferrovirios, professores, mecnicos etc.), desenvolvendo sua arte principalmente nos fins de semana eem horrios livres. Eles acabaram se unindo para formar o Grupo Santa Helena, referncia ao local ondeficavam os atelis desses artistas: um prdio situado na Praa da S, conhecido como Palacete Santa

    Helena, demolido em 1971 para dar lugar ao metr.

    Clvis Graciano. Vaso de Flor, 1941. Monotipia, 44 cm x 32 cm, n 059-0168. Acervo da famlia do artista.

    FbioPraa

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    UNIDADE 2

    Conhecimentos daocupao e meusconhecimentos

    Com tantas obras espalhadas pelas cidades e diversos muros eparedes precisando de uma boa demo de tinta em nossa casaou na casa de parentes e amigos, bem provvel que voc co-nhea o ofcio do pintor de obras.

    Pode ser tambm que voc j tenha pintado quadros ou feitografites em muros, telas ou cartazes, por gosto ou apenas parase divertir.

    Vamos iniciar esta Unidade pensando sobre sua experincia.

    Atividade 1REFLITASOBRESUAEXPERINCIA

    1. Pense em tudo o que voc j fez e registre o que tiver relaocom a ocupao de pintor de obras. No deixe nada de fora,pois muitas vezes pequenas coisas que aprendemos, comocombinar cores de roupa, podem ser importantes no futuro.

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    2. Entregue a lista que voc fez ao colega que estiver aolado e receba a dele. Explique a ele por que, para voc,cada uma das experincias indicadas poder ajud-loa ser um bom pintor de obras. Depois, oua os argu-

    mentos dele em relao ao que ele escreveu. Esta ati-vidade poder auxili-los a descobrir qualidades econhecimentos importantes para vocs.

    O pintor de obras e as leis

    O Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE) produzum documento chamado Classificao Brasileira de

    Ocupaes (CBO), que descreve 2 422 ocupaes einforma o que preciso para exerc-las: a escolaridadenecessria, o que cada profissional deve fazer, ondepode atuar etc.

    A CBO organiza as ocupaes em grupos. O grupoque nos interessa neste momento o dos pintores deobras e revestidores de interior. nele que vamos en-contrar a especificao dos conhecimentos necessrios

    para um trabalhador que pretende ser pintor de obras.A ocupao de revestidor de interior no ser aborda-da neste curso.

    De forma resumida, a CBO indica o que faz o pintor deobras.

    Elabora oramento de pinturas.

    Organiza ferramentas, acessrios e equipamentos.

    Corrige e prepara as superfcies para aplicao dastintas.

    Prepara materiais para fazer os acabamentos.

    Aplica tintas.

    Vamos detalhar a seguir cada um desses itens.

    Voc sabia?A descrio de cadaocupao da CBO feita

    pelos prprios trabalha-dores. Dessa forma, te-mos a garantia de que asinformaes foram dadaspor pessoas que atuamno ramo e, portanto, co-nhecem bem a ocupao.Para consultar esse do-cumento na ntegra, aces-

    se o site da CBO (dispo-nvel em: , acesso

    em: 14 maio 2012.) no la-boratrio de informtica.

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    Atividade 2OSCONHECIMENTOS PREVISTOSNA CBO

    ESEUSCONHECIMENTOS

    O monitor ou um de vocs vai ler em voz alta os itensseguintes e as atividades correspondentes. Acompanheatentamente a leitura, assinalando ao lado de cada umadas atividades:

    as que voc sabe fazer;

    as que voc conhece pouco e precisa aprimorar;

    as que no sabe fazer ou no tem ideia do que se trata.

    Elaborar oramentode pinturas

    O quesei fazer

    O que sei fazermais ou menos

    O que nosei fazer

    Tirar medidas em uma obra

    Calcular as reas a serem

    trabalhadas

    Discriminar servios

    Definir material (qualidade e tipo)a ser utilizado

    Calcular a quantidade de

    materiais a serem utilizados

    Estimar custo de material e demo de obra

    Definir cronograma de execuo

    Apresentar o oramento

    Se voc no entendeu algumapalavra ou frase, pea que a leitura

    seja interrompida.Mantenha um dicionrio prximo econsulte o significado das palavras

    que voc no conhece, paracompreender totalmente o texto.O monitor tambm pode ajud-lo

    nesta etapa, explicando osignificado de termos e

    esclarecendo algumas atividades.

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    Organizar ferramentas,acessrios e equipamentos

    O que seifazer

    O que sei fazermais ou menos

    O que nosei fazer

    Relacionar e providenciarferramentas, acessrios eequipamentos de proteoindividual (EPI) conforme oservio discriminado

    Verificar equipamentos desegurana e EPI

    Montar equipamentos(andaimes, cavaletes,

    escadas etc.)

    Corrigir e preparar assuperfcies para o

    acabamento,especificamente no

    que se refere pintura

    O quesei fazer

    O que sei fazermais ou menos

    O que nosei fazer

    Verificar as condiesde superfcies a seremtrabalhadas

    Corrigir superfciesutilizando massade cimento

    Aplicar selador para isolar asuperfcie, de forma

    que a porosidade no absorvamuita tinta e/ou massa eque se crie um campomelhor de adeso

    Aplicar fundo preparadorpara corrigir manchas,depois de eliminaro mofo

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    PVA: Acetato de polivinila,

    usado na produo de mas-

    sa corrida e tinta ltex.

    Preparar omaterial para

    acabamento daobra,

    especificamenteno que se

    refere pintura

    O quesei fazer

    O que seifazer maisou menos

    O que nosei fazer

    Misturar e diluiras tintas

    Corrigir e preparar assuperfcies para o

    acabamento,especificamente no

    que se refere pintura

    O quesei fazer

    O que sei fazermais ou menos

    O que nosei fazer

    Aplicar massa corrida (PVA)para corrigir imperfeiesde reas internas, e massaacrlica para corrigirimperfeies de reas

    externas

    Proteger superfciesque no vo ser trabalhadas

    Remover pinturas,revestimentos antigos oudanificados

    Lixar tetos e paredescom reboco emassa (a mo)

    Lixar pisos de madeira(com mquina)

    Limpar superfcies a seremtrabalhadas

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    Aplicar tintas O quesei fazerO que sei fazermais ou menos

    O que nosei fazer

    Aplicar esmalte base de guacom rolo

    Aplicar verniz base de gua emparede, madeira ou concreto

    Aplicar tintas

    Produzir efeitos de decoraoem pinturas (texturizao eoutros)

    Se voc no conhece a maior parte dessas atividades ou no sabe faz-las correta-mente, no se preocupe. Este curso de qualificao, entre outros objetivos, pretendedesenvolver esses conhecimentos tcnicos, diretamente relacionados ocupaode pintor de obras.

    O que mais diz a CBO

    So tambm contemplados na CBO conhecimentos relacionados:

    escolarizao formal e formao profissional dos trabalhadores, por meio decursos e experincias de trabalho;

    s atitudes pessoais que interferem no desempenho profissional.

    Vamos fazer, com relao a esses conhecimentos, o mesmo exerccio que fizemos.

    Escolarizao e formao/experincia profissional

    Saberes quetenho

    Saberes quepreciso

    aprimorar

    Saberes queno tenho

    Ensino Fundamentalcompleto

    Curso de qualificao de nvelbsico

    Experincia de trabalho emobras

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    Aspectos relacionados satitudes no mbito pessoal e

    no ambiente de trabalho

    Saberes quetenho

    Saberes quepreciso

    aprimorar

    Saberes queno tenho

    Manter limpo o ambiente detrabalho

    Respeitar normas de segurana

    Agir com tica profissional

    Demonstrar criatividade einiciativa

    Manter-se atualizado sobrenovos materiais e tcnicas

    Demonstrar habilidade paratrabalhar em grandes alturas

    Zelar pelos equipamentos,mquinas e acessrios

    Planejar trabalhos

    Demonstrar eficincia ecomprometimento com o trabalho

    Antes de continuar, lembre-se: voc deve ter construdo uma parte desses aprendi-zados em trabalhos que j realizou ou em vivncias no diretamente ligadas cons-truo civil ou, mesmo, pintura.

    Afinal, existem conhecimentos...

    ... de tipos diferentes relacionados comunicao (fala e escrita), aos nmeros, aos

    esportes, s habilidades manuais etc.;

    ... que aprendemos em lugares diferentes na escola, no trabalho, na vizinhana,na reunio da associao de bairro etc.;

    ... que aprendemos de formas diferentes olhando os outros fazerem (ou seja, peloexemplo), lendo, exercitando.

    Por isso, relembre sua histria de vida; analise seus conhecimentos, experincias e per-cepes que podem ser teis no dia a dia de um pintor de obras; e descreva no caderno

    quais so eles.

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    Atividade 3EXPERINCIADEVIDA

    1. Relembre por mais algum tempo sua experincia de vida e faa as anotaes

    no quadro a seguir. Procure se lembrar de tudo o que voc j fez, no trabalhoe fora dele.

    Tipos de saberes Exemplos Saberes que tenho

    Saberes relacionados sminhas experincias detrabalho

    Fui ajudante debalco numapadaria.

    Saberes relacionados ameu jeito de ser e agir

    Gosto de ficarsozinho, mas, seestou com outraspessoas, gosto deconversar com elas.

    Outras coisasque sei/aprendi

    Cuidar de crianase ajudar nostrabalhos de escola.

    Ajudar na cozinha.

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    2. Depois de preencher esse quadro, releia o que vocescreveu, identificando quais conhecimentos podemajudar em sua futura ocupao profissional.

    3. Agora, volte ao quadro e faa as alteraes que consi-derar adequadas.

    Outras formas de conhecer a ocupao

    Como j vimos, o que um pintor de obras precisa saberest na CBO, mas os profissionais que trabalham nessarea podem dar dicas importantes para quem est come-ando na ocupao.

    Eles podem falar sobre aspectos positivos e negativos dotrabalho que, normalmente, no investigamos. Entre eles:

    o prazer de trabalhar com tintas e criar combinaesnovas nas pinturas;

    a necessidade de trabalhar vrias horas seguidas, parano deixar a pintura de um cmodo pela metade, o quepode gerar pequenas diferenas de tonalidade nas cores;

    a importncia de conciliar a pressa dos clientes com otrabalho meticuloso, bem-feito;

    a importncia de conversar com lojistas e consultar sitesde empresas fabricantes de tintas, de modo a conhecer asltimas tendncias do mercado para apresent-las aosclientes;

    a dificuldade de arrumar clientes em determinados

    perodos.

    Atividade 4REFLEXOSOBREOTRABALHO

    1. Pense sobre os aspectos listados e imagine como sero seu dia a dia como pintor de obras: O que vocimagina que ser prazeroso? Com quais dificuldades

    voc imagina que ter de lidar?

    Se voc no tem certeza sedeterminada experincia de vida pode

    ser aproveitada, converse com ocolega do lado.

    Um ajudar o outro a reconhecer e aextrair, das respectivas vivncias,

    saberes que podem ser teis para aocupao que vocs esto buscando.Alis, saber ouvir e aprender com os

    outros so prticas fundamentais paraqualquer ocupao.

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    2. Com base na sua reflexo, liste, a seguir, os pontos positivos e negativos daocupao de pintor de obras.

    Pontos positivos Pontos negativos

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    Atividade 5ENTREVISTACOMPINTORESDEOBRAS

    1. Para ampliar informaes e ter uma viso mais completa da ocupao de pintorde obras, a classe vai entrevistar alguns profissionais da rea. Cada grupo de

    quatro colegas deve escolher um profissional para entrevistar.Considerando o conhecimento e as facilidades de cada um, organizem-se demodo que cada grupo entreviste pintores de obras que trabalhem em diversoslugares e faam variados servios nas obras. Por exemplo: o grupo 1 pode entre-vistar algum que trabalhe com textura e pintura de fachadas; o grupo 2 podeconversar com um profissional especializado em pinturas decorativas; o grupo 3pode escolher algum que pinte paredes simples. E assim por diante.

    O importante tentar coletar diferentes olhares e experincias sobre a ocupao,pois isso vai ajud-lo a descobrir se esse mesmo o caminho a ser seguido e deque forma vai tentar trabalhar no futuro.

    Indicamos a seguir um roteiro de entrevista, mas cada grupo pode acrescentaroutras perguntas consideradas importantes:

    a) Quem o entrevistado? Homem ou mulher? Quantos anos tem? Qual a suaescolaridade? Ainda estuda ou pretende voltar a estudar?

    b) Onde trabalha? O que faz?

    c) Como escolheu essa ocupao?

    d) Como aprendeu a ocupao? Fez algum curso de capacitao antes ou depois decomear a trabalhar na rea para se especializar?

    e) Quais so os pontos positivos e negativos nesse trabalho?

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    f) Quais so os conselhos do entrevistado para quemest iniciando na carreira?

    Acrescentem as perguntas que vocs gostariam de fa-zer para esse profissional. Verifiquem as oportunidades

    de trabalho para quem exerce essa ocupao.

    2. Feita a entrevista, hora de compartilhar o que vocsaprenderam. Cada grupo deve organizar as principaisinformaes coletadas e apresentar os resultados daentrevista aos demais colegas. importante planejar essa apresentao: um cartaz,um relato etc. Lembre-se de que ela deve conter in-formaes sobre o entrevistado, os argumentos que

    ele usou para relatar como a ocupao profissionale as concluses do grupo a respeito da entrevista.

    A essa altura, todos na classe j sabem um pouco maissobre o que e como ser um pintor de obras.

    Portanto, est na hora de irmos adiante, comeando pelaapresentao dos principais instrumentos com os quaisvoc vai lidar.

    No dia da entrevista, levem asperguntas escritas e anotem as

    respostas.

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    UNIDADE 3

    Ferramentas einstrumentos bsicosde trabalho

    As ferramentas e os materiais de trabalho do pintor de obrasno so muitos, mas a lista pode ser ampliada considerando quea ocupao evolui constantemente. Por essa razo, ferramentase instrumentos de trabalho esto sempre sendo criados e, de

    tempos em tempos, voc precisar se atualizar.Nesta Unidade, vamos ver as ferramentas e os materiais bsicospara o exerccio da ocupao. Voc vai conhecer outros tantosquando estiver trabalhando, decorrentes do tipo de obra e dolocal onde o servio vai ser executado.

    IaraMorselli/Abrafati

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    Pincis

    Pincis e rolos so as ferramentas de trabalho mais importantes para o pintor deobras. Como h diferentes tipos, fundamental escolher o mais adequado para aexecuo do trabalho.

    Os pincis se diferenciam pelo material de que so feitos e pelo tamanho. A escolhado tipo de pincel a ser usado depende, alm dessas variveis (material e tamanho),do local onde sero utilizados e do tipo de produto de revestimento a ser aplicado.

    Quanto ao material, os pincis podem ser de pelos naturais de animais, tais comoporco, cavalo, camelo, e de cerdas sintticas, geralmente feitas de nilon. Os pincisde pelos naturais so melhores, pois retm mais tinta do que os sintticos. Almdisso, sua durabilidade maior.

    H tambm pincis que contm um pedao de espuma de poliuretano no lugar dascerdas. Os menores so bastante utilizados para pintar cantos, tanto externos comointernos.

    MontagemcomfotosEditoraBlucher/Abrafati,NikolayMoroz/123RFeCMC

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    Para escolher que tipo de pincel usar, considere que hpincis especficos para diferentes tipos de produto:

    para tintas base de leo;

    para tintas base de gua; e para vernizes e stain.

    A escolha do pincel tambm deve considerar as dimensesdas superfcies onde sero feitas as pinturas. Sob esseaspecto, os principais tipos de pincel se dividem em:

    De reas extensas: espalham maior quantidade de tin-

    ta e tm entre 7,5 cm e 10 cm de largura. De remate ou recorte: tm cerca de 5 cm de largura e

    so ideais para pintar pequenas superfcies, como aoredor de janelas, portas e cantos antes de pintar asreas mais extensas das paredes com um rolo.

    De trincha: inclinados na ponta das cerdas e menores(2,5 cm, 4 cm ou 5 cm de largura), facilitam o traba-lho em reas pequenas, especialmente na hora de pin-

    tar caixilhos de janelas.

    Stain: Produto para realara tonalidade da madeira.

    1. Compre pincis de boa qualidade.2. Para pintar, as mos devem estarconfortveis no pincel. O cabo no

    deve machucar. Experimente o pincelantes de compr-lo.

    Como saber se um pincel bom?

    1. Espalhe as cerdas sobre uma mesa. Quanto mais separadas as

    pontas das cerdas, melhor a qualidade do pincel.

    2. Puxe as cerdas como se estivesse limpando o pincel e observe seh perda considervel de cerdas. A perda de algumas cerdas normal,mas a perda de muitas indica a baixa qualidade do produto.

    3. Os pincis de melhor qualidade possuem cerdas longas e estreitas. mais fcil pintar cantos e superfcies pequenas com cerdas longas.

    O tamanho da cerda deve ser cerca de uma vez e meia maior do

    que a largura do pincel (com exceo dos pincis mais largos, cha-mados de pincis de parede), dizem especialistas do ramo. Um

    pincel de 3,8 cm de largura, por exemplo, deve ter cerdas de

    5,7 cm de comprimento.

    Fonte: Ferramentas para pintar. Como tudo funciona.

    Disponvel em: . Acesso em:

    14 maio 2012.

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    Bandejas

    Em geral feitas de plstico, as bandejas so usadas para transportar e acondicionaras tintas, facilitanto o contato dos rolos ou pincis com a tinta.

    Elas podem ter 10 cm, 18 cm ou 23 cm e no possuem ganchos para pendur-lasem escadas. As bandejas de 23 cm permitem o uso de rolos de tamanhos maiores.

    So lavveis e duram bastante. H pintores que preferem cobri-las com papel-alu-mnio, para facilitar a limpeza. Tambm existem refis de plstico transparente para

    bandeja de pintura.Armaes de rolo

    De metal ou plstico, so utilizadas para a colocao de rolos removveis.

    As de metal so as mais usadas, por serem mais fceis de limpar.

    MindyFaw

    ver/Alamy/OtherImages

    CMC

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 41

    Rolos removveis

    Encaixados nas armaes, os rolos so usa-dos em pintura de superfcies grandes e

    planas, possibilitando um acabamento maisuniforme. Para pequenos espaos e cantos,encontramos rolos menores, especficos paracantos. (Pode-se tambm, nesses casos, fa-zer uso de pincis.)

    H rolos de diferentes larguras: 4 cm,9 cm, 18 cm e 23 cm. O mais utilizado ode 23 cm, pois facilita a pintura de paredes

    extensas.Quanto ao material de que so feitos, exis-tem, entre outros, rolos de l natural ousinttica, algodo sinttico (antigota), ace-tato ou espuma de poliuretano.

    A escolha deve se dar de acordo com a tinta ou com o tipo de material a ser utili-zado na pintura. Os de l (natural ou sinttica) so mais adequados para a aplicaode tintas base de gua, acrlicas ou ltex. Para a aplicao de esmaltes, tintas base

    de leo e vernizes, os rolos de espuma so melhores.H tambm rolos mais ou menos adequados, a depender do tipo de superfcie a serpintada. Para superfcies lisas, os rolos de pelos mais curtos so melhores. Parapintar superfcies com relevo ou textura (no lisas), prefira os rolos com pelos maisaltos ou longos.

    Rolos de remate

    Assim como os rolos removveis, esses rolos tm comofuno bsica a aplicao de tintas em superfcies,mas em superfcies menores. Seu tamanho varia entre4 cm e 5 cm.

    SteveHathaway/GettyImages

    CMC

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    42 A O CONSTRUO C IV IL Pintor 1

    Rolos de efeito

    Especialmente desenvolvidos para texturizao de super-fcies. Embora de uso mais especfico do que os anterio-

    res, ter esse material entre suas ferramentas sinaliza quevoc conta com um diferencial: sabe fazer texturas, as-sunto que ser tratado na Unidade 7.

    Extenses de cabo/armaes de rolo

    As extenses so utilizadas para ampliar o cabo das armaes de rolo, podendoalcanar de 3 m a 5 m, a depender do fabricante. Dessa forma, permitem movimen-

    tao mais ampla e rpida dos rolos, no caso de paredes extensas e tetos.

    CMC

    Ia

    raMorselli/Abrafati

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 43

    Esptulas e desempenadeiras(lisas, dentadas)

    So utilizadas para aplicao de massa corrida (PVA),massa acrlica, gesso e massa para textura, tendo em vis-ta corrigir imperfeies das superfcies que sero pintadas,

    e, no caso da desempenadeira de l, para texturizao.

    Escadas

    As escadas so necessrias para a pintura em paredesaltas e tetos.

    Existem escadas de madeira, alumnio, ao, entre outrosmateriais.

    Os tamanhos nmero de degraus e metragem que al-canam tambm variam bastante e devero ser esco-lhidos conforme a necessidade do trabalho.

    Trabalhar em escadas requercuidados especiais. Alm do uso deequipamentos de segurana comoos cintures de proteo , que sero

    abordados mais adiante, a escadadeve estar firme e a ateno deve ser

    redobrada.

    Fotos:VichayaKiatying-A

    ngsulee/123RF

    BlissPlaypictures/F1online/GettyImages

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 45

    Atividade 1CONHEAASFERRAMENTASEOSINSTRUMENTOSDETRABALHO

    1. Agora que voc j viu no papel as ferramentas maiscomuns do pintor de obras, hora de ir ao laboratrioda escola para conhecer cada uma delas ao vivo.Leve este Caderno com voc.

    2. No laboratrio, procure as ferramentas vistas at aquipara se familiarizar ainda mais com elas. Manipule-as.

    3. Observe, em particular, os vrios pincis e rolos exis-

    tentes, sem perder de vista para que serve cada umdeles. Reveja tambm como identificar os pincis deboa qualidade e teste um ou dois deles no laboratrio.

    Materiais bsicos do pintor de obras

    As tintas

    So os principais produtos utilizados pelos pintores nas

    obras. Atualmente, h grande variedade de tipos de tin-ta no mercado.

    Alm da infinidade de cores e tons existentes, as tintaspodem ser classificadas: pela base de fabricao: gua ouleo; pela gradao de brilho ou de opacidade: foscas,acetinadas, semibrilho e brilhantes; pelo tipo: acrlica,esmalte, ltex, leo ou epxi.

    A escolha da tinta a ser utilizada em cada situao vaidepender de vrios fatores e ser discutida na Unidade 4.As tintas, de modo geral, tm quatro componentes: pig-mentos, resinas, solventes e aditivos. Vamos ver o que e para que serve cada um deles.

    Pigmentos

    Os pigmentos so substncias que do cor s tintas edeterminam seu brilho ou opacidade e sua capacidade

    de cobertura ou de resistncia.

    As tintas base de leo esto em viasde desaparecer. Por isso, habitue-secom o uso de tintas base de gua.

    Se tiver dvida, pea ajuda aoscolegas e ao monitor.

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    Resinas

    A resina a parte da tinta responsvel pela cor da cama-da protetora nas paredes ou em outras superfcies depois

    que a tinta aplicada, o chamado filme. Ela tambm responsvel por aglutinar os pigmentos, aditivos e sol-ventes (a parte lquida). Caso contrrio, a parte slida sedecantaria.

    Para tintas base de leo sinttico usa-se uma resinachamada de resina alqumica.

    Uma boa resina determinante para a qualidade das tin-tas. No caso de tintas base de gua, quanto mais acr-

    lica for a resina, melhor. A tinta se torna mais resistente,podendo at mesmo ganhar um aspecto emborrachado.

    Solventes

    O solvente utilizado durante a fabricao das tintas,para dispersar seus pigmentos e dilu-las deixando-asmais fceis de serem aplicadas.

    Estamos falando, neste momento, de solventes que j

    esto misturados s tintas processo que ocorre duran-te a sua fabricao. Mas tambm existem solventes quepodem ser comprados separadamente. Falaremos dessessolventes adiante.

    Aditivos

    Os aditivos so substncias acrescentadas s tintas paralhes dar caractersticas especiais. Eles aumentam a qua-

    lidade e durabilidade das tintas e facilitam o processo deaplicao.

    Existem aditivos de vrios tipos e com diferentes funes,a depender da necessidade. H, por exemplo, aditivosque fazem a tinta adquirir a consistncia ou espessuraadequada depois de aplicada e seca; outros impedem quea tinta fique espessa/grossa demais, impossibilitando suaaplicao; e h os que agem sobre as cores, garantindo a

    manuteno da tonalidade antes e depois de aplicadas.

    Voc sabia?Os estudiosos da Fsica eda Qumica (na Idade M-

    dia, chamados de alqui-mistas), ao observaremos materiais existentes,perceberam que as ma-trias podem se apresen-tar em trs estados:

    slido, como a terra, oferro, a madeira etc.;

    lquido, como o leite;

    gasoso, como o vapor de

    gua, quando ela aque-

    cida.

    A gua uma matriaque pode se apresentarem trs estados: slido(como gelo), lquido (co-mo gua para beber) e

    gasoso (como vapor degua).

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 47

    H tambm aditivos com a funo de combater bactrias, inibir a ao de fungos(aditivo presente principalmente em tintas utilizadas em ambientes midos ou emparedes externas) e impedir a formao de bolhas aps a aplicao de tintas com-postas em agitadores ou aplicadas com rolos (os chamados antiespumantes).

    Os vernizes

    Por vezes confundidos com as tintas, os vernizes so, na realidade, um acabamento,recomendado para aplicao sobre superfcies de madeira.

    Diferentemente das tintas, os vernizes no criam um filme que cobre as superfciesnas quais eles so aplicados. Eles no possuem cargas de tintas.

    Existem trs tipos principais de verniz:

    o verniz acrlico, base de gua, indicado para superfcies internas e externas;

    o verniz sinttico alqudico ( base de leo), indicado para aplicao sobre super-fcies de madeira em interiores. Os que contm filtro solar podem ser aplicadosem superfcies externas;

    o verniz poliuretnico ou martimo, o mais adequado para superfcies em exte-riores. Em relao ao verniz alqudico, possui maior resistncia ao mau tempo. tambm adequado para pinturas martimas, por ter elevada resistncia gua.

    Quanto ao acabamento, os vernizes podem ser foscos, acetinados ou brilhantes.

    Existem vernizes transparentes e com cores de madeira como imbuia e ip, entreoutros.

    Outros materiais essenciais para uma obra

    Alm das tintas, preciso ter sempre mo alguns outros materiais, pois eles soimportantes para o trabalho cotidiano do pintor de obras. So os seguintes:

    Lixas de diferentes graus de granulao

    So essenciais, j que todas as superfcies, antes de receberem demos de tinta,precisam ser lixadas.

    Independentemente de a parede j ter sido pintada vrias vezes ou no, lixar garan-te que a pintura fique melhor, pois os defeitos e as imperfeies desaparecem.

    Mesmo que a superfcie j tenha sido pintada antes e, aparentemente, esteja lisa,

    lixar importante, pois a tinta nova vai aderir melhor (com mais facilidade) se o

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    excesso da tinta anterior, bem como as marcas de rolo que possam ter sido deixadasna pintura, forem retirados.

    As lixas so classificadas de acordo com a granulao, que vai de 36 a 600. Quanto

    mais baixo o nmero, mais grossa a lixa; quanto mais alto, mais fina a lixa.A escolha da granulao vai depender de dois tipos de informao:

    Sobre qual material a tinta vai ser utilizada: madeira, alvenaria (tijolos, blocos deconcreto, pedras etc.) ou metais (esquadrias de janela de alumnio, geladeiras,lustres de ferro etc.).

    Qual a natureza do trabalho: pintura nova, repintura, aplicao de verniz etc.

    Informaes precisas sobre as lixas ideais em cada caso podem ser obtidas com os

    fabricantes ou com os lojistas, quando voc for compr-las.A tabela a seguir pode ser til em seus primeiros trabalhos. Voc deve consult-lasempre, mas, com o tempo, saber o que usar em cada caso.

    Superfcies de alvenaria

    Superfcie Situao Granulaoda lixa Finalidade

    Reboco Pintura nova 80 a 150Remover impurezas (restos de

    areia, poeira, graxa, leo etc.).

    Massa corrida emassa acrlica

    Pintura nova 180 a 220Nivelar e uniformizar a superfcie.

    Dar acabamento.

    Gesso Pintura nova 150 a 220 Nivelar e uniformizar a superfcie.

    Ltex (fosco)Pintura nova e

    repintura (lixamentoentre demos)

    150 a 220 Dar acabamento.

    Tinta acrlica Pintura nova erepintura (lixamento

    entre demos)150 a 220

    Dar acabamento nos casos depintura.

    Deixar a superfcie mais sperapara melhorar a aderncia datinta.

    Esmalte basede gua

    Pintura nova erepintura (lixamento

    entre demos)180 a 220

    Dar acabamento nos casos depintura.

    Deixar a superfcie mais sperapara melhorar a aderncia da

    tinta nos casos de repintura.

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 49

    Superfcies de madeira

    Superfcie Situao Granulaoda lixa

    Finalidade

    Madeira Pintura nova 120 a 220

    Remover farpase substnciascomo graxa, leoetc.

    Madeira Pintura nova 150 a 220Nivelar euniformizar asuperfcie.

    Esmaltesinttico

    Pintura nova:lixamento entre

    demos

    150 a 220 Dar acabamento.

    Esmalte basede gua

    Repintura 100 a 180Melhorar aancoragem.

    MadeiraEnvernizamento

    novo220 a 600

    Remover farpase substnciascomo graxa,leo, poeira etc.

    VernizEnvernizamentonovo: lixamentoentre demos

    220 a 600

    Remover farpas.

    Dar acabamento.

    Remover poeiraou pequenasbolhas entre umademo e outra.

    Verniz

    Envernizamentoe repintura:

    lixamento entre

    demos

    220 a 600

    Afinar oacabamento.

    Remover poeiraou pequenasbolhas entre umademo e outra.

    Melhorar a ancoragem:Criar uma superfcie parareceber a nova camada de

    tinta ou verniz com uma me-lhor adeso.

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    Superfcies de metal

    Superfcie SituaoGranulao

    da lixa Finalidade

    Metal: ferro,alumnio, aogalvanizado e

    chapas zincadas

    Pintura nova,preparao demetais ferrososantes de aplicar

    primer/pintura defundo base de

    gua

    150 a 220

    Remover ferrugem efarpas de metal.

    Deixar a superfciemais spera paramelhorar a adernciada tinta.

    Primer/fundo

    Pintura nova,preparao de

    superfcies pintadascom primer/pintura

    de fundo

    180 a 220 Uniformizarsuperfcies.

    Esmalte basede gua

    Pintura nova(lixamento entre

    demos)180 a 220

    Dar acabamento,eliminando impurezascomo p ou possveisbolhas.

    Esmalte basede gua Repintura (lixamentoentre demos) 120 a 180

    Deixar a superfciemais spera para

    melhorar a adernciada tinta.

    Dar acabamento.

    Fitas adesivas

    As fitas adesivas so fundamentais no dia a dia dopintor de obras. Elas so utilizadas nos cantos dasparedes e em pontos de encontro das paredes com piso/

    cho, teto, armrios, portas, janelas etc., contribuindopara preservar a limpeza de seu trabalho e evitandoque as linhas que unem duas paredes fiquem tortas.A fita crepe no deve ser deixada por mais de 24 horasno local onde foi colocada. Dessa forma, evita-se quea cola da fita se fixe na superfcie e que, ao remov-la,o acabamento seja danificado.

    Primer (fala-se primer):Funciona como tinta de fundopara a colagem das mantas.

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 51

    O fundo preparadorno evita mofo.O mofo um problema que acontecepor razes diversas, como a umidade,

    e atinge a pelcula das tintas.

    Massa corrida ( base de acetato de polivinila ou PVA)

    e massa plstica

    So produtos indicados para uniformizar e corrigir im-

    perfeies em paredes de reas internas, deixando-aslisas, sem defeitos que podero ficar aparentes depois dapintura.

    Podem ser usados em superfcies de reas externas, masseu uso prefervel em ambientes internos.

    As principais diferenas entre os produtos so:

    em relao resistncia, aderncia e gua: a massa

    acrlica mais resistente; em relao aplicao: a massa corrida mais fcil de

    ser aplicada.

    So vendidas em latas de diversos tamanhos 0,900 ,3,600 e 18 , prontas para ser usadas.

    Selador acrlico e base de gua

    Produto utilizado antes de pintar uma parede pela pri-meira vez ou, ainda, antes de aplicar massa PVA, acrli-ca ou gesso.

    O selador penetra e preenche os poros (pequenos bura-quinhos) dessa superfcie, melhorando, assim, o acaba-mento e aumentando o rendimento da tinta.

    ideal para paredes com reboco, concreto, blocos decimento e fibrocimento.

    Fundo preparador de paredes base de gua

    Esse fundo tem funo semelhante do selador. Servepara selar superfcies que tm acabamento de massas(massa PVA, acrlica e gesso), antes de receberem a pin-tura. Assim, deve ser aplicado antes da utilizao detintas.

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    52 A O CONSTRUO C IV IL Pintor 1

    Ele evita manchas e descascamento das tintas, aumen-tando sua durabilidade. No possui, entretanto, proprie-dade impermeabilizante.

    O fundo preparador de parede penetra na massa, au-mentando seu isolamento; melhora-se, por consequn-cia, o poder de adeso da tinta. Ele tambm evita quea massa absorva muita tinta do rolo, diminuindo a pro-babilidade de acontecerem manchas.

    Ao comprar esse produto, verifique as instrues de usodadas pelo fabricante. Alguns fabricantes pedem que sedilua o produto. Em outros casos, ele j vem pronto.

    Solventes

    Utilizados para fazer a limpeza das ferramentas e dosinstrumentos usados na pintura, os solventes tambmso necessrios para fazer a diluio das tintas e dos ver-nizes, o que melhorar seu alastramento e nivelamento,facilitando a aplicao.

    Os solventes mais comuns so a prpria gua, utilizada

    para diluir produtos base de gua, e a aguarrs, indi-cada para diluir produtos como os esmaltes sintticos eauxiliar nos processos de secagem.

    Panos para limpeza e papel-toalha

    So utilizados o tempo todo durante o trabalho. Tenha---os sempre mo.

    Equipamentos de Proteo Individual:to essenciais quanto os demais

    Os EquipamentosdeProteoIndividual (EPI) no po-dem ser esquecidos, pois eles so fundamentais para suasegurana.

    Muita gente acha que se preocupar com isso desperdciode tempo e dinheiro. Mas no bem assim. Vrios aciden-

    tes podem acontecer nas obras quando menos esperamos.

    Tner deriva do ingls thinner, palavraque significa solvente ou diluenteem geral (incluindo gua). No Brasil,entretanto, a palavra comumente

    usada para designar solventesqumicos.

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 53

    Mesmo que voc entre em uma obra quase concluda, estar em contato com ma-teriais e ferramentas cortantes ou que podem machuc-lo: pregos, farpas de madei-ra, pedaos de ferro, blocos de concreto, tijolos, martelos, ps, enxadas. Sem contara possibilidade de sofrer quedas de pequenas ou grandes alturas.

    Por isso, as normas do MTE definem os EPI como indispensveis em qualquercanteiro de obras.

    Atividade 2EQUIPAMENTOSDEPROTEOINDIVIDUALESSENCIAIS

    PARAPINTORESDEOBRAS

    1. Em dupla, converse com o colega ao lado sobre os EPI que vocs consideramessenciais e justifiquem suas respostas.

    Equipamentos de Proteo Individual Uso obrigatrio: sim ou no?Justificativa: por que us-los.

    Luvas de borracha e/ou de raspa (maisresistentes do que as de borracha)

    Capacete plstico

    Botas de segurana, de preferncia combiqueira de ao, para proteger os ps no casode queda de uma lata de tinta, por exemplo

    Norberto

    Lauria/123RF

    PauloSavala

    IgorPushkar/123RF

  • 8/9/2019 Pintor 1 Eesidencial

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    Equipamentos de Proteo Individual Uso obrigatrio: sim ou no?Justificativa: por que us-los.

    culos

    Respiradores

    Cintures de segurana para trabalho em altura

    Se vocs consideraram todos eles essenciais, esto certos. A depender do tama-

    nho e do tipo de obra, nenhum desses equipamentos dispensvel, e o moni-tor pode ajud-lo a identificar por qu, caso a segunda coluna de sua tabelaesteja incompleta.

    Alm desses, h equipamentos de proteo mais especficos para quem trabalha emobras, em condies especiais: sob grandes temperaturas ou manipulando produtosqumicos txicos, por exemplo. H tambm equipamentos coletivos, que devem serprovidenciados pelos empregadores. o caso de prendedores de cintos de seguran-a para grandes alturas, telas protetoras, andaimes seguros, roupas isolantes, capas

    de chuva, entre outros.

    ViachaslauBondarau

    /123RF

    LesCunliffe/123RF

    Imagebroker/Alamy/OtherIm

    ages

  • 8/9/2019 Pintor 1 Eesidencial

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 55

    Conforme artigo de Renata vila na revista Equipe de obra:

    EPI (Equipamento de Proteo Individual) todo dispositivo de uso individual

    que protege o trabalhador de riscos sua segurana e [sua] sade no ambien-

    te de trabalho. Alguns so usados por todos os funcionrios na obra, como ocapacete e as botas. Outros so de uso mais especfico. O uso de EPIs depen-

    de do risco a que o trabalhador est exposto. O empregador deve adquirir os

    EPIs, exigir o seu uso, orientar e treinar o funcionrio, trocar os EPIs danifica-

    dos e responsabilizar-se pela higienizao e manuteno. J o funcionrio deve

    utilizar o EPI corretamente, responsabilizar-se pela guarda e conservao e

    falar para o empregador se o equipamento estiver sem condies de uso. [...]

    VILA, Renata. Equipamentos de Proteo Individual. Equipe de Obra. Disponvel em:

    .Acesso em: 14 maio 2012.

    De acordo com a Norma Regulamentadora no18 (NR-18) do Ministrio do Trabalho e Emprego, os equi-pamentos de proteo individual devem ser fornecidos gratuitamente aos empregados de qualquer

    ocupao profissional. Essa norma somente dispensada se houver medidas de proteo coletivas queofeream completa segurana aos operrios.

    Fonte: Ministrio do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora n 18. Disponvel em: . Acesso em: 17 maio 2012.

    Capacete de segurana

    culos de seguranaAbafador de rudo

    Mscara filtradora

    Cinto de segurana

    Camisa ou camiseta

    Luvas de raspa

    Cala comprida

    Calado fechado

    Obs.: Todos os equipamentos desegurana devem possuircertificado de autencidade.

    GilTokio/Pingado

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    Atividade 3ACIDENTEDETRABALHONA

    PINTURADEOBRAS

    Observe o quadro O pedreiro ferido, de Francisco de Goya (1746-1828).

    1. O que o pintor retrata nesse quadro?O que voc sente diante dessa pin-tura? Que outro ttulo poderia serdado a essa pintura?

    2. Existem equipamentos de seguranacoletivos nessa obra? Os operriosesto fazendo uso de equipamentosde proteo individual?

    3. No laboratrio de informtica, pes-quise na internet outras obras de

    Francisco de Goya.Francisco de Goya. O pedreiro ferido, 1786-1787. leo sobre tela,268 cm x 110 cm. Coleo particular.

    Album/akg-images/Latinstock

  • 8/9/2019 Pintor 1 Eesidencial

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 57

    UNIDADE 4

    Como escolher tintase vernizes

    So cinco os tipos de tinta mais conhecidos e utilizados nomercado, alm dos vernizes. Vamos conhecer um pouco maiscada um, antes de vermos como escolher a tinta adequada paracada ocasio.

    Ltex PVA ou vinlica: base de gua, trata-se de um tipo

    de tinta fcil de aplicar e que seca rapidamente, possibili-tando a aplicao de nova demo depois de 3 a 4 horas. resistente ao do tempo (intempries). A tinta ltexno totalmente lavvel. A superfcie em que foi colocadapode ser lavada, mas corre-se o risco de manchar a tinta. uma tinta grossa e seu acabamento fosco. Como asdemais tintas foscas, tem a vantagem de disfarar imper-feies das paredes e demais locais onde aplicada.

    Tinta acrlica ou ltex acrlico: como o ltex, a tinta acrlicatambm base de gua e fcil de aplicar. Uma segundademo pode ser aplicada 4 horas aps a primeira. um pou-co mais grossa do que a tinta ltex PVA. Em relao ao ltexPVA, trata-se de um tipo de tinta mais resistente ao esfrega-mento, devido resina acrlica. Pode ser lavada e tem acaba-mento fosco, semibrilho e brilhante.

    Tinta a leo: base de leo, esse tipo de tinta ideal para a

    pintura de superfcies de metal e madeira. um tipo de tintabastante resistente s intempries. Mas, em relao aos demaistipos, seu tempo de secagem bem maior: deve-se esperar umdia inteiro (24 horas) entre uma demo e outra. Outro aspec-to negativo da tinta leo que amarela com o tempo.

    Esmalte sinttico: feito com uma resina em laboratrio. Essaresina, por sua vez, pode ser base de um leo sinttico,chamado resina alqudica, ou base de gua, chamada resina

    acrlica.

    Intempries: Fenmenosnaturais, como chuva, tempes-tade, eroso, furaco etc.

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    O leo sinttico ou (esmalte sinttico) e a resina acrli-ca (ou esmalte acrlico) so tipos de tinta que resistembem s intempries. O primeiro (leo sinttico) foi de-senvolvido para ter o mesmo efeito da tinta a leo; po-

    rm sua secagem mais rpida (4 horas). A resina acr-lica tem a vantagem de secar mais rapidamente: 2 horasentre demos e 4 horas no total. Ela apresenta ainda asvantagens de ter menos cheiro e no amarelar com otempo. Entre esses dois tipos de tinta, o manuseio doleo sinttico tende a ser um pouco mais difcil emfuno de sua viscosidade. Alm disso, e de sua secagemser relativamente mais lenta, conforme j apontado,

    preciso lembrar que cores claras, como o branco, ama-relam com o tempo nas tintas base de leo sinttico.

    Epxi base sinttica: um tipo de tinta indicado paraaplicao em superfcies de alvenaria e concreto, emlugares onde normalmente so utilizados revestimen-tos frios, substituindo azulejos e laminados plsticos.Resistncia, facilidade de limpar, acabamento semibri-lhante e dureza o tornam um produto adequado para

    aplicao em cozinhas, banheiros e equipamentos desade (hospitais, postos de sade etc.). Para usar esseproduto necessria a mistura de dois componentes:base e agente de cura (secagem).

    Verniz: resistente ao do tempo e transparente, overniz bastante adequado para aplicao em madei-ras que ficam em reas externas e internas. Porm,pode ser usado tambm em tijolos, blocos e concreto,

    substituindo as resinas apropriadas para essas superf-cies. O tempo de secagem e a resistncia dos vernizesvariam de acordo com o tipo de verniz: acrlico, sin-ttico alqudico ou poliuretnico. O verniz acrlicopermite nova demo entre 2 e 6 horas aps a primeiraaplicao. Para os demais (alqudico ou poliuretnico)o ideal que se espere 10 horas entre uma demo eoutra.

    At experimentar diferentes tipos de tinta e se familiari-zar com esse mundo to diversificado, provvel que

    Toda superfcie nova,independentemente de ser madeira,ferro, gesso, alvenaria etc., semprelevar uma demo de fundo paraselar e isolar a superfcie e depois

    mais duas demos de tinta para totalproteo e durabilidade. Para cada

    superfcie existe um fundo de adeso.

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 59

    voc tenha dvidas sobre o produto mais adequado a cada tipo de pintura. Emgeral, essa escolha tem relao direta com o material que vai ser trabalhado.

    A tabela a seguir poder auxili-lo na escolha, mas no hesite em consultar os fa-

    bricantes e os lojistas, caso tenha dvida sobre o melhor produto para cada ocasioe tipo de pintura.

    Tipo de tinta Superfcieonde aplicarNmero de

    demosTempo desecagem

    Outrascaractersticas

    Ltex PVA

    Alvenaria

    Reboco

    Concreto

    Gesso

    2 a 3

    2 a 3 horasentre demos.

    Secagem total:

    8 horas.

    basede gua.

    Tinta acrlica(ou ltexacrlica)

    Alvenaria

    Reboco

    Tijolo/concreto

    Cimentados*Piso cermico*

    3 (1 demo defundo e 2de tinta)

    2 a 3 horasentre demos.

    Secagem total:8 horas.

    base de gua.

    Seus tipos deacabamentoso: brilhante,

    semibrilho,acetinado efosco.

    Tinta a leo

    Ferro/ao**

    Madeira**

    Alvenaria

    2 a 3 24 horas

    base de leo.

    Adere bem a

    diferentessuperfcies.

    Resistente aintempries.

    * Nesses casos, a tinta acrlica deve ser especfica, indicada para pisos.** O fundo nesses casos dever ser: a leo para madeira e xido de zinco ou zarco para metais.

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    Atividade 1TIPOSDETINTAEMDIVERSASSUPERFCIES

    1. Vamos ao laboratrio, onde esto disponveis diferentes tipos de tinta e amostrasde diversos materiais e superfcies.

    2. Em trio, separem amostras de vrios materiais:

    a) Trs pedaos de madeira.

    b) Trs pedaos de material metlico: ferro, ao ou alumnio.

    c) Trs tijolos ou blocos de concreto.

    d) Trs azulejos.3. Separem pincis, tintas, solventes e bandejas.

    4. Vocs vo pintar um pedao de cada material com tintas de diferentes tipos.Anotem ao lado do material pintado o tipo de tinta utilizado e a hora da pintu-ra. Se necessrio, faam a segunda demo com o mesmo tipo de tinta.

    5. Depois de secos, comparem as pinturas feitas, discutam e respondam, em relaoa cada um dos materiais, s seguintes perguntas:

    a) Qual foi a escolha mais adequada para a pintura de(madeira, ferro, ao, alumnio, tijolo, concreto, azulejo, piso cermico)? Por qu?

    b) Nos casos das escolhas consideradas menos adequadas para cada material:

    Quais foram as dificuldades percebidas na aplicao das tintas?

    Quais foram os problemas observados nos resultados?

    6. Depois de conversar com os colegas e responder s perguntas no prprio grupo,

    discuta os resultados com toda a classe e com o monitor.

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    Cores, combinaes e efeitos

    Alm de informaes mais tcnicas que ajudam a definire escolher as tintas mais adequadas para cada trabalho,

    conhecer cores bsico para o pintor de obras.Embora, de modo geral, os clientes tenham uma ideiapredeterminada das cores que vo utilizar, conhecer ascores e suas caractersticas vai ajud-lo no momento dedialogar com clientes e construtores. Voc pode opinarsobre as cores escolhidas para cada situao ou local eorient-los caso tenham alguma dvida sobre o que ficoudecidido.

    Conhecer as cores a primeira etapa. Mas voc j pensoude que maneira elas podem ser combinadas? Ser queuma cor que fica bem na parede da sala tambm ficarbem no quarto, na cozinha ou na fachada da casa? Comosaber qual ser o resultado da mistura de duas cores?Todas essas perguntas podem ser respondidas se estu-darmos alguns aspectos da teoria das cores.

    Vamos comear pelo crculo cromtico. Voc j ouviu

    falar dele?Trata-se de um crculo com 12 corescolocadas de modoque possamos perceber as relaes entre elas.

    Cromtico:Do latim chro-

    maticus, relativo a cor.

    1a

    1a 1a

    2a

    2a2a

    3a

    3a

    3a

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    3a

    3aJairoSouzaDesignGrfico

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 63

    No crculo, as cores esto classificadas da seguinte forma:

    Cores primrias (1a)

    So chamadas de cores puras por no ser possvel obt-las a partir da mistura de

    outras cores. Elas so a base para a criao de todas as demais cores. So elas: oazul, o amarelo e o vermelho.

    Cores secundrias (2a)

    So aquelas formadas por meio da mistura de duas cores primrias em partesiguais. Por exemplo: o laranja resultado da mistura do amarelo com o vermelho;o verde, do azul com o amarelo. E o violeta? Quais so as cores que precisamosmisturar para obter essa cor?

    Cores tercirias (3a)

    So aquelas formadas por meio da mistura de uma cor primria (azul, amareloou vermelho) e uma ou mais cores secundrias. Exemplos: amarelo-alaranjado,prpura, azul-escuro.

    E o preto e obranco? Por que no esto no crculo cromtico?

    Porque so chamadas cores neutras, assim como o cinza em todas as suas tonalidades.

    Escala de valores ou escala de cinza

    HudsonCalasans

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    Ao misturarmos uma nica cor com o branco ou com opreto, alteramos sua tonalidade, deixando-a mais suave/clara ou mais forte/escura. Chamamos essa gradao deescalamonocromtica.

    Veja a seguir duas escalas monocromticas: a primeira,formada a partir da mistura de vermelho com branco;a segunda, a partir da mistura de azul com branco ecom preto.

    Atividade 2CRIECORES

    1. Vamos ao laboratrio novamente, desta vez para ob-servar a reao das cores quando misturadas.

    2. Separe as cores primrias e as secundrias e experi-mente as combinaes possveis. Anote no caderno ascores utilizadas e os resultados das misturas. Use lpisde cor.

    Por exemplo:

    azul + verde =

    3. Escolha agora uma cor para fazer uma escala mono-cromtica. Acrescente branco ou preto aos poucos,para perceber as mudanas graduais da tonalidade da

    cor escolhida.

    Escala monocromtica:Escala de uma s cor (mono,um; cromtico, relativo a cor).

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    4. Compartilhe os resultados de seu trabalho com a classe. Voc vai perceber que,embora misturando as mesmas cores, nem sempre alcanamos resultados exata-mente iguais.

    Atualmente, a mistura de cores produzida pelos fabricantes feita em mquinas,respeitando propores exatas, calculadas em computadores. Esse sistema de mis-tura chamado tintomtrico nas casas que comercializam tintas. Com esse proce-dimento, caso a tinta acabe na metade da pintura de uma parede, voc no preci-sar acertar a mistura a olho, com base na memria.

    Alm disso, as tonalidades possveis so incontveis. Veja, a seguir, um exemplo decatlogo.

    Observe mais uma vez o crculo cromtico. As cores que ficam em lados opostos nocrculo so chamadas complementares. Elas apresentam maior contraste entre si.

    So cores complementares:

    o vermelho e o verde;

    o amarelo e o roxo;

    o azul e o laranja.

    Elas devem ser utilizadas em paredes para reforar contrastes.

    NevenMilinkovi/123RF

    1a

    2a

    1a

    2a

    1a

    2a

    JairoSouzaDesignGrfico

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    J as cores vizinhas no crculo cromtico so as que apresentam menos contrasteentre si. Elas so chamadas cores anlogase podem ser usadas para colorir umambiente sem chamar muita ateno para as diferenas entre as cores.

    Por fim, outra diviso possvel entre as cores chamadas frias (ou com tonalidadesfrias) e quentes (ou com tonalidades quentes).

    Elas podem ser combinadas de diferentes maneiras em uma casa. Mas importan-te voc saber que as cores quentestornam os ambientes mais descontrados, alegres,com maior luminosidade. Por isso, em geral, ficam bem em salas de visita, sales

    de festa, corredores e ambientes de uso coletivo.J as cores friasso adequadas para ambientes mais sbrios, formais, nos quaisa concentrao e a tranquilidade so indispensveis. o caso, por exemplo, doslocais de estudo e de trabalho em uma casa. Tambm so cores mais recomen-dadas para quartos, tendo em vista que so lugares onde as pessoas buscamrelaxar para dormir.

    Veja as cores quentes e as cores frias no crculo cromtico e nas faixas a seguir.

    JairoSouzaDesignGrfico

    JairoSouzaDesignGrfico

  • 8/9/2019 Pintor 1 Eesidencial

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 67

    Esse conhecimento bsico sobre cores, como vimos, poder ajud-lo a dialogar comos clientes e orient-los no caso de dvidas.

    aconselhvel que voc demonstre interesse e conhecimento relativos sua rea deatuao profissional, mantendo o cuidado de no parecer aquele que sabe tudo.

    Alm de estudar e procurar aprimorar seu conhecimento sobre tintas e cores, importante que voc sempre consulte sitese catlogos de fabricantes para ver o queh de novo no mercado.

    IvanB

    arta/Alamy/OtherImages

    MichaelFreeman/Alamy/OtherImages

  • 8/9/2019 Pintor 1 Eesidencial

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    68 A O CONSTRUO C IV IL Pintor 1

    Consultar revistas de decorao, e at mesmo ter algumasem mos quando for visitar um novo cliente, tambmpode ser til para voc saber e mostrar as ltimas ten-dncias na rea de pintura e o que est na moda.

    Atividade 3TRAGAUMANOVIDADEPARAACLASSE

    1. Em dupla, pesquisem na internet, no laboratrio de

    informtica, em revistas ou jornais uma reportagemque fale sobre o que est sendo feito atualmente narea de pintura de paredes. Pode ser sobre ambientesinternos de casas e escritrios, sobre fachadas etc. Oimportante que o assunto seja pintura de paredes.

    2. Faam um cartaz sobre a reportagem para apresentar classe. No deixem de colocar:

    o resumo dos principais pontos da matria;

    um desenho ou recorte que ilustre o assunto tratado;

    a fonte de onde vocs retiraram as informaes e os au-tores da reportagem original (se estiverem identificados).

    3. Definam os dias em que todos possam apresentar osresultados da pesquisa. Os cartazes devem ser afixadosem local adequado para consultas futuras.

    Para alargar corredores: se a altura(p-direito) do corredor for superior a

    3 m, para dar sensao de que somais largos, as extremidades dos

    corredores e o teto devem serpintados com cor mais escura do que

    as das paredes. Ao contrrio, se oteto for baixo, uma cor escura podedar a sensao de um espao mais

    apertado ou rebaixado.Para encurtar paredes: aplique tom

    mais escuro na parte de cima e pintea parte de baixo com tom mais claro.

    Para alongar paredes: aplique tommais claro na parte de cima e pinte aparte de baixo com tom mais escuro.Para alongar ambientes quadrados:pinte uma cor mais escura em duasparedes, uma de frente para a outra.Para rebaixar o teto: basta pint-lo emtom mais escuro do que o das paredes.

    Para elevar o teto: aplique cor maisclara do que a usada nas paredes.

    Quando voc estiver em ambienteinterno (dentro da loja) e for

    escolher tintas para ambientesexternos, escolha sempre um tomacima (mais fechado) daquele que

    deseja. A luz do sol que incide sobresuperfcies externas total e, por

    isso, abre as tonalidades.Tintas com brilho destacam as

    imperfeies das superfcies. Paraparedes com salincias e

    rugosidades, indicado o uso detintas foscas.

    Espao &cor. Faz Fcil. Disponvelem: .Acesso em: 14 maio 2012.

    AshleyMorrison/Alamy/OtherImages

  • 8/9/2019 Pintor 1 Eesidencial

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    Pintor 1 A O CONSTRUO C IV IL 69

    UNIDADE 5

    Como calcularquantidades


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