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PLASTICOSUL #126

Date post: 22-Mar-2016
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PLASTICOSUL #126
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E screvo este editorial pensando nas inúmeras mudanças ocorridas no setor nos últimos 11 anos, des-de que acompanho essa fantástica

indústria da janela destas páginas que escrevo. A cadeia do plástico definiti-vamente já não é mais a mesma. Além da mudança natural de gestores e diri-gentes, de políticas e ações, houve a mudança do mercado. Este por sua vez fez a dança das cadeiras de uma forma veloz. Desde a redução no número de pe-troquímicas produtoras de resinas até a globalização, onde o produto importado entra e sai à vontade mostrando que a concorrência não é mais nosso vizinho, mas uma empresa de um país distante, muitas foram as transformações.

As reclamações são outras, as opor-tunidades, nem se fala, e o nível tecno-lógico das fábricas, meu Deus...nos faz pensar: “como podíamos viver, produzir e vender sem os aparatos inovadores que temos hoje?”

É, se a vida era mais fácil em al-guns quesitos, era muito mais difícil em outros tantos. Não tínhamos uma Copa do Mundo à vista, com centenas de pos-sibilidades. Não contávamos com uma população com tanto poder de consumo,

além do que, sustentabilidade ainda era assunto só para os ecochatos.

Olhem quantas novas oportunida-des a passagem do tempo permitiu ao plástico. Sua penetração em diversas áreas, incluindo o mundo maravilhoso da medicina. Observem as discussões da área de embalagem, quanta inovação em design e quanta proximidade com o consumidor, possibilitando um papo mais democrático sobre funcionalidade e praticidade. Percebam os depoimentos sobre as máquinas para extrusão. Mes-mo com índices abaixo do esperado para 2011, as empresas transpiram tecnolo-gia e desenvolvimento. Leiam a entre-vista com a Professora Ariane dos Reis, da ESPM. É um debate riquíssimo sobre o crescimento profissional dos gestores brasileiros onde sustentabilidade é o tema central.

É o mundo crescendo, o Brasil se desenvolvendo e o setor plástico acom-panhando junto toda essa mudança, aproveitando cada espaço para mostrar que o desenvolvimento está atrelado a este material que independente da opi-nião contrária, é o produto do século XXI. Algum leitor questiona?

Boa leitura!

Transformaçãoda transformação

Conceitual - Publicações Segmentadaswww.plasticosul.com.brAv. Ijuí, 280CEP 90.460-200 - Bairro PetrópolisPorto Alegre - RSFone/Fax: 51 3062.4569Fone: 51 [email protected]ção:Sílvia Viale SilvaEdição:Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844Redação: Gilmar BitencourtJúlio SorticaDepartamento Financeiro:Rosana MandrácioDepartamento Comercial:Débora Moreira, Leandro Salinose Magda FernandesDesign Gráfico & Criação Publicitária:José Francisco Alves (51 9941.5777)Capa: imagem promocional - Tron moviePlástico Sul é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral.Opiniões expressas em artigos assina-dos não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte.Tiragem: 8.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacionaldas Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

Expediente

Marca Registrada:

Editorial

Melina Gonçalves / [email protected]

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Gerir uma empresa com susten-tabilidade, administrando de forma bem sucedida os recur-sos econômicos, ambientais

e sociais, nem sempre é tarefa fácil no dia-a-dia agitado das pequenas e mé-dias corporações. Os empresários do se-tor plástico esmeram-se na busca pela eficiência de seus negócios, mas sempre ficam dúvidas sobre os passos corretos a seguir na busca por uma gestão mais eficiente no agitado século XXI.

De acordo com pesquisa realizada no II Fórum IBOPE de Negócios Sus-tentáveis, cerca de 46% das empresas brasileiras possuem políticas de susten-tabilidade, e 37% já contam com depar-tamentos dedicados às práticas de ações voltadas ao assunto. No entanto, o mes-mo estudo revela que tanto executivos como os demais cidadãos, ainda estão em estágios iniciais para o entendimen-to e desenvolvimento de estratégias efi-cazes de sustentabilidade.

Diante deste cenário e da necessi-dade de formar e orientar gestores nesta

área, a ESPM acaba de criar o Núcleo de Estudos e Negócios Sustentáveis, cujo objetivo é desenvolver e promover o co-nhecimento sobre o tema, aplicado aos negócios, bem como priorizar correntes de pesquisas e estudos que valorizem o “pensar sustentável”. Sob a coordenação da professora Ariane Reis, o novo proje-to tem como diferencial a participação de profissionais experientes e líderes em empresas reconhecidas pela atuação em Sustentabilidade. Entre os professores do Núcleo estão Carla Pires, diretora de Sustentabilidade da ETH Bioenergia e Beatriz Luz, executiva da Braskem.

Em entrevista exclusiva à revista Plástico Sul Ariane Reis fala sobre ges-tão sustentável no Brasil, aponta os de-safios do tema e nos leva a um maior entendimento sobre o conceito de sus-tentabilidade, dando dicas sobre como aprimorar o processo de administração dos seus negócios em 2012.

Revista Plástico Sul - Primeiramente, qual o seu conceito de sustentabili-dade?Ariane Reis - Sustentabilidade é o equi-líbrio na administração bem sucedida dos recursos econômicos, ambientais e sociais. Acredito que para tal resultado é necessário uma gestão que articula os envolvidos para o desenvolvimento de todos os envolvidos e a prosperidade do negócio. Logo um gestor Sustentável é um articulador que preza pelo equilíbrio.

Plástico Sul - Quais são as ferramen-tas essenciais para uma gestão sus-tentável?Ariane - Antes de mais nada, para ter-

mos uma gestão Sustentável eficiente e eficaz é necessário o alinhamento da diretriz de sustentabilidade com os va-lores e missão da empresa, isto posto teremos os cumprimentos dos temas mandatórios, tanto ambientais como sociais acompanhado das prioridades do Negócio. Então depois desta platafor-ma de conhecimento comum construída teremos ferramentas que auxiliarão na gestão do processo sustentável, na ges-tão da origem sustentável e na gestão do conceito sustentável.

Plástico Sul - A sustentabilidade não está atualmente muito focada em ações ambientais e ecologicamente corretas, onde muitas empresas esquecem o tri-pé econômico, ambiental e social?

“Gestor Sustentável éum articulador que preza pelo equilíbrio”A professora e especialista em negócios sustentáveis, Ariane Reis, coordenará o Núcleo de Estudos e Negócios Sustentáveis da ESPM. Em entrevista à Plástico Sul, ela ensina alguns passos aos que desejam tornar sua empresa mais próspera e sadia em 2012.

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Ariane - Não podemos generalizar. Acre-dito que no Brasil o planejamento e ges-tão é uma matéria que precisa ser valo-rizada e poderemos então demonstrar as etapas em que diferentes empresas estão atuando. Precisaríamos sim de algum in-centivo econômico como, por exemplo, prêmios nas vendas para empresas que cumprem as determinações exigidas e ainda investem em ações voluntarias.

Plástico Sul - Como você avalia a ges-tão do empresário brasileiro?Ariane - O empresário brasileiro precisa tomar gosto pela matéria Gestão e já que tem que conhecer e fazer melhor que tal já começar pela Gestão Sustentável?

Plástico Sul - Quais são as ações e prá-ticas para desenvolver a sustentabili-dade no país?Ariane - Visão de longo prazo seria a meu ver uma prática bem vinda aos ne-gócios brasileiros.

Plástico Sul - Quais são os segmentos que já estão avançados no que tange a gestão sustentável?Ariane - Poderia dizer que o setor quí-mico por que já foi muito cobrado tem a gestão mais bem elaborada e consegue repassar estes conceitos em um processo cultural dentro da empresa.

Plástico Sul - Quais são os principais obstáculos e oportunidades da empre-sas brasileiras para atingir uma gestão sustentável?Ariane - Um obstáculo seria a falta de incentivo e prêmio na venda do produto. A pergunta seria: o que eu ganho com isto? (curto prazo) Já a oportunida-de é ter processos mais eficientes com maior possibilidade de desenvolvimento e abertura para a inovação e por sua vez em longo prazo a perpetuidade do nego-cio. (médio/longo prazo).

Plástico Sul - Como a questão da sus-tentabilidade está sendo encarada e tratada pelas empresas no país?Ariane - Ainda por um processo sentimen-tal. Precisamos superar este passo e pas-sar a tratar sustentabilidade com a razão e pensamento resultando assim em um pro-cesso bom para o negócio!

Plástico Sul - A atenção para o assunto é mais restrita às grandes companhias ou também se nota nas pequenas e médias empresas a preocupação com a atuação sustentável?Ariane - Realmente as grandes compa-nhias que precisam garantir confiabilidade da marca investem muito mais em ações e processos sustentáveis. Quanto maior o negócio, se amplia o risco e a gestão sustentável prevê ciclos renovação e de-senvolvimento que minimizam impactos.

Plástico Sul - Em que consiste a atua-ção do Núcleo de Estudos Sustentáveis da ESPM?Ariane - Hoje nosso objetivo é valorizar boas práticas do mercado, expor ten-dências da gestão Sustentável aplicada ao negocio e educar gestores para uma perspectiva de consequências e resulta-dos ecossistêmicos.

Plástico Sul - O setor plástico está sendo colocado por alguns como um dos principais vilões do meio ambien-te. A adoção de políticas sustentáveis pelas empresas do setor, além de con-tribuir para o meio ambiente, também pode auxiliar a melhorar a imagem do material?Ariane - Primeiramente plástico não polui, é um material inerte. A política da reutilização e reciclagem é sim uma opção muito interessante. A nova lei de resíduos sólidos nos auxiliará na gestão sustentável e no processo de educa-ção dos consumidores. A ampliação de responsabilidade na cadeia do negócio ampliou responsabilidades de acultura-mento interno para o aculturamento do consumidor.Acredito até que teremos mais propa-gandas educativas valorizando ações sustentáveis. Agora mais do que nunca o produtor precisa que o consumidor seja responsável! Em breve teremos embalagens que em seus rótulos in-dicarão ganhos quantitativos para o meio ambiente.

Plástico Sul - O que está faltando para que as empresas do país tenham ações sustentáveis mais eficientes?Ariane - Entender que escolhas e deci-sões pautadas em sustentabilidade for-

talecem o negocio e os resultados! Este é o desafio do gestor que pensa e in-fluencia tendo como base uma platafor-ma de sustentabilidade.

Plástico Sul - Adoção de uma política sustentável, na relação custo benefí-cio, significa aumento nos custos de produção ou um diferencial compe-titivo?Ariane - Estamos falando em inovação e eficiência nos processos produtivos que é a busca do gestor responsável. Agora fazer isto integrado aos desenvolvimen-tos das pessoas e valorização do am-biente é ser sim competitivo.A escolha de uma tecnologia inovadora em curto prazo pode parecer mais one-rosa, mas em longo prazo é eficiência e garantia de perpetuidade e resultados garantidos. O gestor sustentável tem o dever de influenciar as decisões da com-panhia demonstrando indicadores de ga-nhos ampliados. Plástico Sul - Como estão os outros centros (como outros países do BRIC) em relação a gestão sustentável?Ariane - Para responder esta questão é necessário bastante equilíbrio, poderia dizer que na busca de mercados mais exigentes temos nos aprimorado mais nos quesitos de direitos humanos e am-bientais, mas é necessário analisar o todo e então caímos na questão de divi-são das rendas que nos encaminha para um processo heterogêneo conflitante em que geograficamente teremos regiões de desenvolvimento quase zero como pode-mos encontrar, por exemplo, na Índia e nestes casos a gestão é de necessidade e não de sustentabilidade.

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"Entender que escolhas e decisões pautadas em sustentabilidade

fortalecem o negócio e os resultados! Este é o desafio

do gestor que pensa e influencia tendo como

base uma plataforma de sustentabilidade."

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A indústria de embalagens como um todo tem acompanhado de perto as tendências de consumo nacio-nais e internacionais, que direta

ou indiretamente, influenciam o consumi-dor local. E o plástico particularmente é o material mais usado e que tem melhores condições de acompanhar estas necessida-des. Tanto é que o material é líder de mer-cado em diversas aplicações que vão desde embalagens alimentícias até potes de cos-méticos e produtos de higiene.

Os números do segmento de flexíveis comprovam a importância do plástico na in-dústria de embalagens. Entre os países ABC (Argentina, Brasil e Chile), o Brasil continua sendo o maior mercado e sua produção per capita de embalagens plásticas flexíveis pas-sou de 8,1 quilos/habitante em 2009 para 9,6 quilos/habitante em 2010. A indústria de alimentos ainda é o principal cliente do setor com um consumo de 565 mil tonela-das de resinas. Na sequência vêm aplicações industriais com 370 mil toneladas, varejo com 354 mil, bebidas 120 mil, higiene pes-soal e cosméticos 74 mil, pet food 60 mil e limpeza doméstica 40 mil. O presidente da Associação Brasileira de Embalagens Flexí-

veis (ABIEF), Alfredo Schmitt, revela que o setor fecha 2011 com um crescimento pra-ticamente igual ao crescimento do PIB na-cional, ou seja, com uma alta em volume e em faturamento ao redor de 3,2% sobre os números registrados em 2010, quando pro-cessou 1,790 milhão de toneladas de resinas e faturou quase R$ 11 bilhões. Os números de 2010 representam um aumento de 18,8% na produção e de 0,8% no preço médio em relação a 2009. Das embalagens flexíveis produzidas no Brasil, aproximadamente 24% são fabricadas na região Sul.

Sobre os tipos de resinas utilizados, uma pesquisa realizada pela Maxiquim, com exclusividade para a ABIEF, detectou que o PEBDL (polietileno linear de baixa densida-de) continua líder com 40% de participação, seguido por PEBD (polietileno de baixa den-sidade) com 24%. PP (polipropileno) e PEAD (polietileno de alta densidade) têm cada um, participação de 18%. Em 2010 as em-balagens flexíveis foram responsáveis pelo consumo de 79% de todo o PEBD produzido no país, 89% de todo o PEBDL, 33% de todo PEAD e 22% de todo o PP. Em 2011 a parti-cipação ficou bem similar.

Em relação à balança comercial, as análises da ABIEF mostram que o setor se manteve deficitário em 2011. Em valores, este déficit foi de US$ 335 milhões no perí-odo de Janeiro a Outubro, podendo chegar a US$ 400 milhões até o final do ano. As im-portações de transformados flexíveis nesse período (Janeiro a Outubro), em compara-ção ao mesmo período de 2010, aumentaram 17,5%. Já as exportações, em igual período, cresceram 11%.

Futuro PromissorO aumento das importações, associado

à nova configuração da indústria petroquí-mica nacional e mundial fazem com que a indústria de embalagens plásticas vivencie um cenário desafiador. Esse novo contexto, segundo o dirigente da ABIEF, precisa ser necessariamente desbravado e entendido para que se possa encontrar uma espiral po-sitiva de ações e de crescimento.

Mas nem mesmo esses desafios inti-

midam o futuro promissor do setor. O co-nhecimento dos novos hábitos do consu-midor, a adoção de políticas sustentáveis e a produção de embalagens funcionais e específicas para produtos de marca própria, por exemplo, poderão garantir o desenvol-vimento saudável das empresas. “Sempre, é claro, oferecendo custos competitivos e compatíveis com a realidade do setor”, lem-bra Schmitt. É preciso considerar, porém, que no modelo econômico/industrial atual as empresas de bens de consumo estão cada vez maiores, mais poderosas e exercem cada vez mais pressão sobre os preços das emba-lagens. Assim, soluções como a redução da espessura dos filmes e do peso das embala-gens rígidas, que vem sendo dada há alguns anos, são bem-vindas para garantir a compe-titividade das embalagens plásticas.

Outra característica desta indústria que permite seu crescimento nos próximos anos é o trabalho forte no sentido de garantir as propriedades barreira aos produtos bem como produzir de acordo com as normas de

O que eles querem?

>>>>

Na hora de produzir uma embalagem rígida ou flexível, é preciso atenção aos novos hábitos dos consumidores que não abrem mão de preço e funcionalidade no momento da escolha por um produto. Além claro, de uma absorção de produtos sustentáveis cada vez maior. A Plástico Sul foi a busca de informações sobre o desempenho do plástico nessa indústria e das principais tendências para 2012.

Especial - Embalagens

Para Schmitt, ofoco no consumidor

é essencial para odesenvolvimento das

empresas de embalagens

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segurança alimentar. “As embalagens flexí-veis atendem na plenitude as necessidades da indústria de alimentos”, avalia o presi-dente da instituição, enfatizando a cons-tante busca em oferecer inovações, como no caso das embalagens stand-up pouch retor-table, que possibilitam que o alimento seja cozido na própria embalagem.

Pauta presente nos principais de-bates da indústria, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é pleito antigo no setor de embalagens flexíveis. “Acreditamos que todas as ações de nossa indústria devam ser embasadas em sistemas limpos de produ-ção e em embalagens recicláveis/reutilizá-veis, além dos materiais de fonte renovável”, diz Schmitt. Para ele é preciso, mais do que nunca, estar atento à relação dos produtos com o meio ambiente, respeitando as dire-trizes da PNRS. “Há muito a ABIEF defende o consumo responsável como a chave para a questão. Coletar produtos e embalagens, reciclá-los e transformá-los em produtos di-ferenciados já é possível e a indústria está pronta para desempenhar este papel junto à sociedade”.

Tendências para 2012Fugindo um pouco das questões de

desempenho e mercado, é preciso colocar os olhos nas tendências para 2012, ten-do atenção para as exigências do consu-midor do século XXI na hora de escolher uma embalagem plástica. Das mais sim-ples às mais sofisticadas, há apostas para

cada aplicação, embora alguns pontos todas tenham em comum. Um dos fatores chaves é a busca por uma imagem mais positiva do plástico através de embala-gens sustentáveis e com apelo ecológi-co. Outro ponto em comum é a busca por novas formas de produção que reduzam espessura e desperdício.

Conforme a pesquisadora de merca-do Judy Galloway todos os aspectos do mundo, o meio ambiente, tecnologia, ciência, geopolítica, e a economia estão mudando a um ritmo assustador, onde o horizonte está se estreitando. “Há tam-bém opções mais disponíveis e mais ino-vação do que jamais existiram antes”, revela a executiva.

O movimento Eco, onde os consumi-dores, por conta das mudanças climáticas esperam produtos biodegradáveis, reciclá-veis e ambientalmente amigáveis é um for-te apelo para 2012 e os anos que seguem. Neste verão, por exemplo, a Johnson & Johnson coloca no mercado uma linha de embalagens ecologicamente correta. To-dos os frascos da linha regular do prote-tor solar Sundown que estão chegando ao mercado foram produzidos com material desenvolvido pela Braskem, composto de 40% de plástico reciclado e 60% de um material derivado do etanol da cana-de--açúcar. As embalagens 'verdes' são identi-ficadas pelo selo I'm Green. Com essa me-dida, a fabricante desse filtro solar deixará de consumir cerca de 100 toneladas de resina oriunda do petróleo. Outra empresa

que saiu na frente foi a Danone, que inves-tiu na fabricação de potinhos que reduzem em até 24% a emissão de gases poluentes na produção do Activa de 150 gramas e do Danoninho. Também produzida com o bio-plástico fabricado pela Braskem, o uso da resina verde é uma das iniciativas da Da-none para reduzir em 30% suas emissões de gases poluentes até 2012. "Marcas de sucesso entre o público adulto e infantil foram consideradas os melhores expoentes para incorporar a novidade nesse primei-ro momento", diz Adriana Matarazzo, di-retora de sustentabilidade da companhia. Caixas de leite longa vida com tampa de polietileno verde também entraram na vida do consumidor brasileiro. Há pouco mais de dois meses a Nestlé Brasil lançou, numa parceria com a Tetra Pak, a primeira embalagem do mundo com tampa produ-zida com cana-de-açúcar. Todas as novas embalagens dos leites UHT Ninho, Ninho Baixa Lactose e Molico são produzidas com essa tecnologia.

Além de proporcionar a competitivi-dade das indústrias de embalagens plásti-cas, a redução de espessura das embala-gens flexíveis e do peso das rígidas, como lembra o presidente da ABIEF, Alfredo Schmitt, é outra forte tendência para as gôndolas no ano de 2012. Segundo a pes-quisadora Judy Galloway, hoje os consu-midores se deslocam com mais frequência, têm menos espaço, evitam o desperdício, mas têm o desejo constante de experimen-tar, não necessariamente o de se compro-meterem com novos produtos. O preço, ela indica, é outro fator determinante, já que a crise financeira afeta todo o mundo. De acordo com Judy Galloway pequenas em-balagens devem ser incluídas em todos os grupos de design. A contradição é que o grande volume de pacotes tamanho gran-de em commodity crescerá em importância também. Por commodity, entenda-se aque-les produtos que, independente do preço, se usam regularmente. Estes são motiva-dos por considerações econômicas assim como a percepção de que os consumidores cada vez têm menos tempo para compras. É neste contexto que a The Dow Chemical >>>>

Especial - Embalagens

Embalagens feitascom o PE verde daBraskem estão nasgôndolas através de produtoscomo Sundown e Danone

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Company lançou em 2011 novas resinas para a produção de filmes industriais. Para filmes Shrink, a Dow apresentou ao mer-cado a nova resina Elite AT XUS 59999.18, um pós-metaloceno linear de baixa den-sidade (P-mLLDPE), especificamente dese-

nhada para uso em filmes shrink, os quais podem ser utilizados na unitização de garrafas de bebidas, latas em geral, pro-dutos de higiene e limpeza, entre outros. A nova solução apresenta a possibilidade de redução de espessura do filme, gerando

benefícios para cadeia, bem como o meio ambiente. “Esta resina viabiliza a modifi-cação da formulação normalmente usada, para um filme com alta porcentagem de Polietileno Linear, resultando na redução da sua espessura e melhoria das proprieda-des óticas”, explica Sérgio Coleoni, Geren-te de Marketing para Industrial, Consumer Packaging e Tubos. Segundo informações da empresa, o mercado de filmes termoen-colhíveis continua demandando o máximo desempenho das resinas de polietileno. “Dependendo do tipo de carga a ser uni-tizada e do processo de transporte usa-do, os requerimentos mecânicos do filme podem ser bastante altos. Somam-se a isso as constantes reduções de espes-suras que filmes termoencolhíveis vem sofrendo ao longo dos anos, obrigando sempre a mesma proteção, mesmo com menor volume de filme”, explica. >>>>

Especial - Embalagens

As variadas formas deaplicação permitem acriação de embalagenscada vez mais criativas eadequadas às suas finalidades

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Conforme a Associação Brasileira da Indústriade Embalagens (ABRE):• A perspectiva de crescimento da indústria de embalagens recuou para 1% este ano ante uma previsão de quase 2% de expansão no início do ano;• A previsão é de que o setor movimente em 2011 algo em torno de R$ 45,6 bilhões, alta de 10,9% ante o resultado de 2010;• No primeiro semestre do ano, segundo um es-tudo da FGV, a produção físicade embalagens cresceu 2,98% em relação ao mesmo período de 2010. • No primeiro trimestre, a taxa de crescimento alcançou 5,01%, enquanto, no segundo, caiu para 0,98%.

Funcionalidade “Os consumidores estão envelhe-

cendo, a luta por espaço e o desafio eco de resíduos, todos gritam por funcionali-dade”, aponta Galloway. Assim, o design de embalagem que ‘faz alguma coisa’ é inteligente, diz a pesquisadora. Ela reco-menda que as embalagens sejam fáceis e eficientes na maneira de abrir, seguras, que dispensem o produto perfeitamente e não vazem. Melhorias em funcionalidade é um ponto importante: “uma nova estraté-gia de recarga, ou novas opções multiuso ou um novo componente de estratégia de inter-mutabilidade,” sugere.

De acordo com ela, essas melhorias podem ser impulsionadas pelo design, por considerações utilitárias e aplicações ou preço. Em algum ponto elas atuarão sobre o componente peso: “Os materiais viajam longas distâncias o que quase certamen-te trará custos mais altos em energia,” considera Galloway. Um bom modelo de funcionalidade são as embalagens stand--up pouch que tomaram conta de vários setores, desde embalagens para alimentos de cães, passando por produtos de lim-peza e terminando no universo de tintas. Já muito utilizada no exterior, este tipo de embalagem ainda dá passos um pouco mais lentos no Brasil, mas a propagação é questão de tempo. A Cepêra, por exemplo, está aumentando sua linha de produtos com a marca do Senninha. A nova versão do ketchup é acondicionada em stand-up pouches plásticas de 200 gramas.

A indústria de embalagens A perspectiva de crescimento da in-

dústria de embalagens recuou para 1% este ano ante uma previsão de quase 2% de expansão no início do ano. De acordo com a Associação Brasileira de Embalagem (Abre), apesar dessa aparente desacelera-ção do setor, no entanto, o novo indicador está dentro do padrão em função da ma-turidade do setor. A previsão da entida-de é de que o setor movimente algo em torno de R$ 45,6 bilhões, alta de 10,9% ante o resultado de 2010. Essa projeção está melhor do que a própria entidade

da ABRE que traz as definições sobre as diferentes modalidades de rotulagem am-biental, a definição da simbologia técnica e as formas de emprego de cada uma no rótulo das embalagens.

Conforme o documento, a simbologia técnica tem natureza funcional que visa identificar os materiais e orientar o seu destino. A simbologia técnica do descar-te seletivo tem caráter informativo para o consumidor com o objetivo de orientar e incentivar o descarte seletivo da embala-gem para que esta tenha uma destinação adequada. A partir daí, a simbologia técni-ca de identificação de materiais orienta as cooperativas no processo de separação das embalagens para que sejam encaminhas para a indústria recicladora ou para uma disposição adequada em aterro. O acordo visa aumentar o número de empresas que usam o símbolo de descarte seletivo nas embalagens de seus produtos em substi-tuição ao símbolo do ‘anti littering’, que tinha como objetivo ensinar as pessoas a jogarem o lixo no lixo. E ao mesmo tempo o pacto visa educar o consumidor sobre o seu papel. “O primeiro elo da cadeia de reciclagem está nas mãos dos consumido-res”, explica Luciana Pellegrino diretora da ABRE. “O papel do consumidor é se-parar as suas embalagens para que sejam encaminhadas para uma cooperativa que saberá qual destino dar a cada uma delas levando em consideração a infraestrutura de reciclagem na região ou a alternativa de disposição afinal em aterro.”

estimava no ano passado. De acordo com os prognósticos feitos ao final de 2010, o setor de embalagens, em receita líquida deveria fechar 2011 com um crescimento um pouco mais modesto, com cerca de R$ 44 bilhões, 7% a mais do que o registra-do no ano de 2010. No primeiro semestre do ano, segundo um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a produção física de embalagens cresceu 2,98% em relação ao mesmo período de 2010. No primeiro trimestre, a taxa de crescimento alcançou 5,01%, enquanto, no segundo, caiu para 0,98%. Esse número representa uma ex-pansão de 4,18% entre junho de 2010 e junho de 2011 (12 meses). No consolidado de 2010, o setor aumentou a produção em 10% ante 2009.

Pacto setorial A ABRE e o Ministério do Meio Am-

biente assinaram o Pacto Setorial que visa promover o emprego da simbologia téc-nica de descarte seletivo em embalagens e de identificação de materiais. Firmaram o acordo Maurício Groke - Presidente da ABRE e Izabella Teixeira – Ministra do Meio Ambiente em encontro que aconte-ceu na sede do Ibama - Instituto Brasilei-ro do Meio Ambiente e dos Recursos Na-turais Renováveis, em Brasília, quando foi lançado oficialmente o Plano de Produção e Consumo Sustentáveis do MMA. O Pacto é baseado na Cartilha de Diretrizes de Ro-tulagem Ambiental desenvolvida pelo Co-mitê de Meio Ambiente e Sustentabilidade

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No detalhe: MaurícioGroke, presidente daABRE, firmou acordocom o Ministério do

Meio Ambiente

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Embalagemautoempilhável

Atenta às demandas de mercado, a Unipac, uma divisão de negócios do Gru-po Jacto, lançou a embalagem de 10 litros autoempilhável, que é indicada para o ar-mazenamento e transporte de produtos lí-

quidos da área de alimentos ou de substân-cias químicas, agroquímicas, entre outras que requerem homologação de acordo com as exigências da Norma UN - que classifica as embalagens e contentores para o trans-porte de produtos perigosos via marítima e terrestre. A embalagem de 10 litros auto-empilhável da Unipac tem um design pla-nejado e seu formato e geometria propor-cionam excelentes ganhos no processo de logística. Ela facilita o acondicionamento direto no palete e reduz o espaço neces-sário para o armazenamento, pois permite o empilhamento de até quatro bombonas (1+3), dependendo do peso e densidade do produto a ser envasado – e sem a necessi-

dade de outros meios como, por exemplo, caixas de papelão. Com esta configuração de empilhamento, é possível dispor até 100 bombonas em paletes de 1,00 x 1,2 metro. A embalagem é fabricada em polietileno de

Retrospectiva 2011

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LGAÇ

ÃOEmbalagem de 10 litrosautoempilhável da Unipac é

indicada para transportearmazenamento e

de produtos líquidos

Especial - Embalagens

O ano foi marcado por diversos lançamentos na área de transformação de embalagens plásticas. Para o leitor ficar atento ao que anda acontecendo por aí, selecionamos algumas novidades que marcaram o período.

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alta densidade (PEAD), pelo processo de sopro, e foi aprovada em todos os testes de homologação para transportes de pro-dutos perigosos via terrestre, conforme a Resolução 420/04, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), entre eles: resistência à queda (-18 °C), verificação de estanqueidade, teste de pressão hidráulica e empilhamento.

Envase e transporte de ArlaAinda a Unipac anunciou o lançamento

das embalagens específicas para envase e transporte de Arla 32 (Agente Redutor Lí-quido Automotivo), um aditivo que, ao ser injetado no escape dos veículos a diesel, re-duzirá quimicamente as emissões de gases provenientes do motor, liberando nitrogênio e vapor de água, que não são prejudiciais ao meio ambiente. As embalagens da Unipac chegam ao mercado a partir de dezembro com volumes de 10 ou 20 litros. Elas atende-rão à demanda de mercado gerada pela im-plantação da norma Proconve P7 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) – regulamentada pelo Conse-lho Nacional do Meio Ambiente (Conama), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambien-te, e que é uma versão brasileira do Euro 5 adotado na Europa. Essa legislação passa a vigorar no Brasil em janeiro de 2012 e exige o uso do aditivo Arla 32 nos caminhões e ônibus com motores movidos a diesel para reduzir a emissão de poluentes. Fabricadas pelo processo de sopro, as bombonas com 10 ou 20 litros atendem a norma da Asso-ciação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR ISO 22241 e, com base em seus requi-sitos, as embalagens Arla 32 passaram por diversos testes, como de queda, dimensio-nal, empilhamento, compatibilidade com o aditivo, segurança do veículo e do condutor, todas a fim de garantir o atendimento às ne-cessidades deste segmento.

Linha infantilO Sindicato da Indústria de Transfor-

mação do Plástico do Estado do Espírito Santo (Sindiplast-ES) homenageou em 2011 o empresário Marconi Arruda Leal, da Biotropic Cosmética com o Prêmio Sin-

diplast-ES 2011.Segundo o presidente do Sindiplast-ES, Leonardo de Castro, a em-presa vem realizando um ótimo trabalho de valorização do design da embalagem como estratégia comercial. Neste ano, a Biotropic foi vencedora do 20º Prêmio Bra-sileiro de Embalagem – Embanews 2011, categorias tecnologia e qualidade empre-gada, com o design diferenciado dos pro-dutos da linha infantil de Shrek. As emba-lagens arredondadas e verdes, com orelhas e expressões faciais, imitando o rosto do personagem do cinema, foram utilizadas em shampoo, condicionador e creme para pentear. “A empresa concorreu com indús-trias de todo o Brasil e explorou muito bem o design da embalagem. Isso faz toda a diferença na exposição dos produtos no varejo e nos resultados em vendas”, desta-ca o presidente do Sindiplast-ES.

Bisnaga em Braille

A C-Pack, empresa catarinense líder no mercado Latino Americano de embalagens plásticas no formato de bisnaga (tubo), ino-vou ao aplicar leitura em Braille em tubo de bisnagas plásticas. O grande diferencial da leitura em Braille é a decoração em alto rele-vo. A escrita é desenvolvida através do pro-cesso silk-screen, no qual o verniz especial é transferido da tela diretamente para o tubo. O sistema de leitura tátil possibilita que as pessoas portadoras de deficiência visual co-nheçam o produto apenas com o toque. Tal tecnologia amplia o acesso a um novo grupo de consumidores, restrito ao apelo visual.

Sonho de Valsaoltada para atender o setor de em-

balagens em sintonia com as demandas da sociedade, a Vitopel desenvolveu a nova embalagem selada para os bombons So-nho de Valsa, marca da Kraft Foods Brasil. A novidade do ano foi desenvolvida pelas empresas Zaraplast e Dixie Toga Flexíveis em conjunto com Vitopel, para atender à Kraft Foods Brasil, responsável pela marca.O objetivo do projeto foi tornar o fechamen-to da embalagem mais hermético, aliando propriedades do filme flexível com aplicação de uma cola (tecnologia “cold Seal”), para garantir a crocancia e o frescor do bombom por mais tempo. Além da maior proteção ao produto, esta nova embalagem, toda metali-zada, proporciona um aspecto diferenciado, principalmente quando exposto nos displays dos pontos de venda, chamando ainda mais a atenção do consumidor. “Sem falar no aspecto sustentável, uma vez que esta so-lução, além de reciclável, proporciona uma redução de mais de 20% no peso da embala-gem”, lembra Patrícia Lombardi, Gestora de Mercado e Produto da Vitopel.

Bombril com linha PETSeguindo uma tendência do mercado

de bebidas, a Bombril adquiriu uma linha blocada para o trabalho com embalagens de PET do tipo. Formada por um bloco sopra-dora-enchedora, a linha já está em funcio-namento na fábrica da Bombril em São Ber-nardo do Campo (SP), sendo utilizada para o envasamento do detergente líquido Limpol em frascos de 500 mililitros. De acordo com a Krones do Brasil, fornecedora do maquiná-rio, trata-se do primeiro caso de linha com sistema blocado fornecida para uma indús-tria nacional de higiene e limpeza. O siste-ma, de alta velocidade, é capaz de atingir um rendimento de 28.000 embalagens/hora. A construção em bloco ocupa menos espaço e simplifica a linha de produção, por dispen-sar equipamentos como o rinser, responsável por efetuar a lavagem de recipientes. Logo, não há consumo de água. O sistema elimina também o transporte aéreo das embalagens, garantindo redução do consumo energético ao longo do processo. A Bombril adquiriu o sistema blocado para substituir parte das embalagens de polietileno de alta densidade (PEAD) pelas de PET. Parcela das embalagens é de PET reciclado, o que permitiu uma re-dução do peso do recipiente. Houve, conse-qüentemente, uma diminuição também nos custos financeiros com resina.

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AÇÃOEmbalagem selada

para bombons Sonhode Valsa garante

proteção e aspectodiferenciado ao produto

Especial - Embalagens

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A Associação Brasileira da Indús-tria do Plástico (Abiplast) divul-gou em novembro o desempenho financeiro do setor de transfor-

mação de plástico em 2011 e as perspec-tivas para o próximo ano. Segundo o rela-tório, foi registrado no período uma queda de 3% na produtividade de produtos trans-formados, em comparação com 2010. Os investimentos em máquinas e equipamen-tos, também tiveram uma baixa de 4,7%. O valor investido foi na ordem de R$ 4,9 bilhões e previsão para o próximo ano é de manutenção destes números.

A área de Pesquisa & Inovação foi ou-tro segmento atingido pelos números nega-tivos. O setor recebeu investimentos de R$ 130 milhões, sofrendo uma redução de 38% frente ao que foi apurado no ano passado.

O setor de embalagens foi um dos mais atingidos, com um retrocesso de 4,1%. A in-dústria de máquinas para o segmento confir-ma o fraco desempenho em 2011. Conforme o gerente técnico da Rulli Standard, Carlos Alberto de Brito, os transformadores do se-tor têm enfrentado dificuldades, “principal-mente pela queda significativa na venda de embalagens”, acrescenta. Outro fator des-tacado pelo executivo foi a campanha para

proibição de sacolas plásticas nos supermer-cados, além das tentativas por parte de al-guma pessoas de transformar as embalagens plásticas em vilões da natureza.

O diretor comercial da Carnevalli, Wilson Carnevalli Filho, também destaca o fraco desempenho do setor. Observa que o mercado de embalagens em 2011, ao contrá-rio dos anos anteriores que tiveram vendas acima da capacidade produtiva, apresentou dificuldades. Ele fala que o ano foi de ajustes na produção de máquinas e de embalagens. “Piorado no segundo semestre devido a crise mundial, o que fez com que o consumo fosse adiado para os últimos meses do ano. Agora parece estar se estabilizando e voltando a crescer”, comenta o diretor.

Neste contexto a Rulli Stan-dard, que atua no mercado nacional e internacional fabricando linhas completas de extrusas monocamadas e multicamadas, coextrusão de até sete camadas para fa-bricação de blow filmes e chapas, salienta que a principal dificuldade enfrentada no período foi a queda na demanda. Em 2011 a empresa pode fechar o ano com uma que-da nas vendas de 2,5%, em relação a ano

passado, que teve um crescimento de 23%, frente a 2009. Para o próximo ano a meta da empresa é de atingir pelo menos 80% do faturamento do período que está se encer-rando. Brito explica que devido as incerte-zas enfrentadas pelos empresários do setor de transformação de plásticos dificultaram a decisão dos mesmos em realizar novos in-vestimentos, “apesar de saberem que com equipamentos obsoletos há custos mais elevados e qualidade que muitas vezes não atende às exigências atuais do mercado”.

Além disso, o executivo cita que o preço dos equipamentos têm prevalecido na decisão da compra, sem ser levado em consideração fatores como economia de energia elétrica, produtividade, qualida-de do material produzido, custo de ma-nutenção, entre outros pontos que são essenciais para a redução dos custos de fabricação. Brito informa que a diferença de preço paga em um equipamento mais produtivo tem um retorno em um prazo máximo de quatro meses, “gerando adicio-nal de lucro no restante da vida útil do equipamento”, salienta.

Para atender as exigências de redu-ção de custos, o engenheiro informa que a palavra chave é inovação. Neste senti-

Crescimento interrompido

Ao contrário de 2010, balanço deste ano aponta queda nos investimentos em máquinas, afetando a indústria de extrusoras. Mesmo assim, desempenho não afeta o aperfeiçoamento contínuo das empresas em busca de tecnologia e inovação.

DESTAQUE Extrusoras

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do, ele comenta que a Rulli tem investido na modernização e atualização de tecno-logia de seus equipamentos. “Isso tem sido comprovado através dos excelentes resultados no aumento da produtividade,

redução do consumo de energia elétrica e melhoria na qualidade do produto final dos transformadores”, frisa o gerente.

A Carnevalli destaca que a prin-

cipal exigência dos clientes é sem dúvida a busca pelo menor custo por quilo produ-zido, “ou seja, fazer com que seus custos de produção diminuam”, comenta o diretor comercial da empresa. Ele acrescenta ainda que outro ponto fundamental é o pós-venda, “motivo que nos fez duplicar nossa área de assistência técnica e para o próximo ano faremos mais uma ampliação”. A indústria atua principalmente no segmento de co-extrusoras, que de acordo com o executivo possibilitam fazer filmes técnicos com maior valor agregado e menor custo. Outra área de atuação da empresa é o segmento de máquinas menores, que atendem há vários tipos de embalagens.

Segundo Wilson Carnevalli Filho, as maiores dificuldades para os fabricantes de máquinas estão sempre relacionadas com as questões econômicas do mercado. Ele >>>>

Brito, da Rulli: “Paraatender os clientesem suas exigências deredução de custos apalavra-chave é inovação”

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fala que os clientes fazem maiores inves-timentos em tempos de crescimento e os últimos anos foram bons neste sentido. Entretanto, acrescenta que o aumento dos custos de produção motivado pelos altos impostos e pela alta dos preços das com-modities tem afetado o setor.

Com o objetivo de atender as ne-cessidades do mercado a empresa está apostando na produção de máquinas com maior tecnologia como as coextrusoras. O diretor acredita que este segmento deve crescer muito, “muitas fábricas ainda não têm uma coextrusora e o nosso objetivo é de produzir máquinas em maior escala e com a produção mais automatizada, a fim de abaixar os custos e poder atender todo tipo de cliente”, acrescenta.

O empresário salienta que a preocu-pação da empresa em baixar os custos visa sempre a redução dos gastos com energia, tempo de manutenção, aumento de pro-dutividade com o mesmo equipamento e tecnologias que aumentam a qualidade (como os controles automáticos de espes-sura) que possibilitam menor desperdício. Tudo isso aliado ao crescimento constante da qualidade dos produtos.

Esse ano a grande novidade da Carne-valli foi o lançamento das linhas de extrusão e coextrusão Polaris Plus. O executivo des-taca a Polaris Plus 65. Comenta que é uma máquina de médio porte que vem mudando o mercado, “pelo seu excelente custo be-nefício como aumento de produtividade de uma média de 160 kg/h nas versões ante-riores para incríveis 220Kg/h, isso com um

consumo de energia muito baixo e excelente plastificação”, comenta. Com as coextruso-ras a empresa salienta que também obteve os mesmos resultados, ampliando a produti-vidade, reduzindo o consumo e ampliando a qualidade de plastificação e espessura .

Ao falar sobre 2012, o diretor salien-ta que as expectativas são boas. Diz que está entusiasmado principalmente com a melhora do setor nesse final de ano e com os investimentos que serão feitos para essa nova geração de coextrusoras que serão acessíveis a todos os clientes.

Atuando na produção de ex-

trusoras para filmes de polipropileno para embalagens flexíveis, a Acmack também alerta para o desempenho do segmento. Destaca que o setor de PP não cresceu na mesma proporção da área de PE. Com o mer-cado morno crescem as dificuldades para os fabricantes de máquinas e equipamentos. Jonathan Ribeiro, do departamento de ven-das da empresa, comenta que atualmente o principal desafio é a “competitividade des-leal com a indústria de máquinas asiáticas, diante das nossas políticas governamentais”.

Para enfrentar a concorrência e im-pulsionar as vendas o representante da empresa conta que entre as metas da Ac-mack, está o desenvolvimento de um mix de produtos para atuar em outros segmen-tos não inerentes ao PP.

Frente a preocupação constante por parte dos transformadores e de seus clientes na redução de custos, Ribeiro observa que as extrusoras estão em aperfeiçoamento contí-

nuo. O objetivo é de elevar a produtividade e a redução de custos, com motores de alto desempenho, conexões elétricas e zonas de aquecimento mais inteligentes, evitando as-sim que a redução de custo no processo não afete a qualidade do produto final.

O mais recente lançamento da in-dústria é alinha Horizon 1100 Compact. ”É uma extrusora plana compacta tendo como resultado excelente planicidade, mínima variação de espessura com produ-ção máxima bruta de 250 kg/h rodando a 150m/min”, informa Ribeiro.

A Extrusão Brasil, fabricante de conjuntos completos de mono roscas e du-plas roscas contra rotantes e co-rotantes para extrusão de tubos, perfis, laminados e granulação, faz coro com os fabricantes de máquinas para a área de filmes ao destacar a queda na comercialização de máquinas. Leonardo Rocha Borges, da área de vendas técnicas, conta que foi gerada muita expec-tativa no início do ano sobre o aumento das vendas extrusoras, mas na realidade “o que se viu foi um ano fraco e não diferente dos outros, apenas de muita especulação”.

A concorrência internacional é aponta-da por Borges como um dos pontos que es-tão impactando negativamente o desempe-nho dos produtores brasileiros. Ele comenta que a entrada cada vez maior de equipamen-tos chineses está atrapalhando os fabrican-tes nacionais.

Com uma ampla atividade na área de extrusão, nessas horas difíceis a empresa canaliza a sua atuação para segmentos com >>>>

DESTAQUE Extrusoras

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mais oportunidades. Neste sentido Borges destaca que a indústria automobilística e da construção civil são os setores mais promis-sores na atualidade. Inclusive o bom desem-penho do setor da construção no país tem refletido na vendas de equipamentos da em-presa. “Este ano vendemos algumas linhas para perfis e tubos de PVC”, informa o re-presentante da Extrusão Brasil. Já em 2010 a maioria dos equipamentos vendidos pela empresa foram para este segmento.

Para enfrentar o mercado disputado algumas empresas têm adotado várias es-tratégias como inovações tecnológicas ou mudanças nas suas linhas de máquinas para diminuição do preço de venda. No caso da Extrusão Brasil, Borges salienta que a filoso-

fia da empresa é sempre de apresentar equi-pamentos com alta tecnologia, “dessa forma que enfrentamos o mercado cada vez mais competitivo”, complementa.

O último lançamento da companhia é o conjunto completo para tubos de PVC, composto por uma extrusora duplarosca pa-ralela de 75mm L/D 32 com multi-aciona-mento, por meio de dois motores de 20 CV controlados através de IF e CLP e tanque de calibragem á vácuo com sete metros, cons-truído em aço inox. O equipamento possui sistema de movimentação individual para lado acionado automaticamente, puxador Caterpillar duplo com acionamento indivi-dualizado por inversor de freqüência. Conta também com serras automáticas integradas

no mesmo cavalete, com acionamentos in-dividualizados e calha receptora pneumáti-ca com extratores individualizados.

Para 2012, o representante da em-presa informa que as metas são de in-cremento nas vendas, aplicação de novas tecnologias nos seus equipamentos e a participação na feira Interplast, em Join-ville, com novos lançamentos.

O gerente comercial da Milacron Brazil, Hercules Piazzo, informa que a em-presa está intensificando a sua atuação no mercado brasileiro. “Os resultados tem sido positivos e em breve teremos colocado mais uma linha de extrusão no mercado local”, diz. A companhia fornece máquinas para fa-bricação de tubos, perfis, WPC (composto de madeira) e produção de pellets (granulados).

Atualmente a empresa está com foco voltado para o seu crescimento no mercado nacional. Para isso está investindo em pes-soal, treinamento da equipe, no estoque de peças de reposição e “estamos de mudança para um local maior, o qual comportará um show room entre outros benefícios para nos-sos clientes parceiros”, conta o gerente.

Qualidade, preço competitivo e ser-viço pós-venda eficiente e ágil, são as principais exigências dos transformadores destacadas por Piazzo. Para atender esta demanda e ampliar a sua participação no >>>>

DESTAQUE Extrusoras

Segmento de máquinaspara produção de tubose perfis tem acompanhado obom momento da indústriada construção no país

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mercado, o gerente informa que a Milacron busca sempre otimizar processos de fabri-cação a fim de reduzir custos para refletir nos preços de seus equipamentos. “Para-lelamente buscamos inovar tecnologica-mente para fornecer mais por um preço mais competitivo”, acrescenta. Porém o executivo comenta que a falta de linhas de créditos para equipamentos importados impacta o setor.

Em relação às novidades, o gerente conta que a Milacron vai fazer um lança-mento internacional na feira NPE 2012, em Orlando, nos Estados Unidos. UA (ESA). “Será uma linha que trará mais flexibilida-de ao transformador e proporcionará mais lucratividade”, adianta.

Na área de reciclagem, a Wor-tex destaca que o mercado de extrusão apresenta altos e baixos, tendo como prin-cipais variáveis “o vai e vem“ dos preços das matérias-primas (nacionais e importa-das). De acordo com o diretor da empre-sa, Paolo de Filippis, a precariedade das fábricas de reciclagem existentes no Brasil atualmente, também contribui para esta oscilação de desempenho. Conforme o di-retor, o setor de reciclagem de plásticos já está mais profissionalizado. O segmento se caracterizou por ser composto por empre-sários iludidos com o ganho fácil e sem o conhecimento da área. Porém o executivo observa que ainda falta qualificação para estes investidores. “Os empreendedores

ainda têm poucas informações técnicas necessárias para tornar o empreendimento lucrativo”, acrescenta.

Assim como ocorre nos demais seg-mentos da extrusão, o baixo custo operacio-nal e a redução do consumo de energia, são exigências que preponderam entre os trans-formadores da área. Mas o diretor acrescenta que os equipamentos também devem asse-gurar a qualidade dos granulados e devem estar dentro nas Normas de Segurança e de Trabalho (NR10 E NR12).

A Wortex desenvolve e fornece máqui-nas para várias aplicações na área de reci-clagem, como de materiais flexíveis (filmes de polietileno, polipropileno, Bopp, ráfia, nylon, materiais de multicamadas e etc.), sem a necessidade de aglutinar. Também produz equipamentos para reciclagem de materiais rígidos de injeção, sopro, extru-são de tubos, chapas, perfis, entre outros. Segundo o diretor, a empresa tem se pau-tado em comercializar linhas de reciclagem completas, cujo percentual de crescimento em 2011 foi de 30%, comparando com 2010.

Para atender a demanda deste mer-cado a empresa lançou recentemente as li-nhas Challenger Recycler: com degasagens, alimentação forçada, corte na cabeça e sistemas de moagens específicos para ráfia, não tecidos, PS expandido, entre outros, integrados aos conjuntos.

DESTAQUE Extrusoras

Paolo De Filippis,da Wortex: empresadesenvolve e fornecemáquinas para as maisvariadas aplicações

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Setor da borracha no RS tem incremento de 51%

O setor da borracha no Rio Grande do Sul exportou US$ 341 milhões nos nove primeiros meses do ano, o que representou um incremento

de 51% na comparação com igual período de 2010, segundo informou o presidente do Sin-borsul e do grupo Vipal, Arlindo Paludo. Os pneumáticos participaram com 44% do total das vendas, com US$ 151 milhões, liderando a pauta os pneumáticos para motocicletas. O principal destino foi a Argentina, com US$ 38,8 milhões, sendo os pneumáticos para ôni-bus e caminhões o principal produto. Já as exportações de matéria-prima de borracha to-talizaram US$ 182 milhões (53% do total das vendas), sendo o principal produto a borra-cha de estireno-butadieno em forma primária.

O principal destino foi os EUA, com US$ 67 milhões. Finalmente, as exportações gaúchas de artefatos de borracha atingiram US$ 8 mi-lhões nos três primeiros trimestres de 2011, liderando as vendas, como principal produto, o item outras obras de borracha vulcanizada não endurecida, do qual a Argentina foi o principal importador, com US$ 2 milhões.

O resultado é inferior quando as vendas são medidas em reais, em função, principal-mente, da valorização do câmbio no período. Por este critério, o crescimento de 51% se re-duz para 30%. Por outro lado, os principais indicadores deixam claro o processo de desa-celeração do setor de borracha do Estado nos últimos meses, refletindo o desaquecimento global da economia. O nível de atividade regis-

trou queda de 1,44%, nos primeiros nove me-ses do ano, principalmente pela retração nas variáveis relacionadas ao mercado de trabalho, como emprego, horas trabalhadas e massa de salário. Embora o faturamento do setor ainda apresente taxa de crescimento de 2,3% no pe-ríodo de janeiro a setembro de 2011, a desa-celeração é acentuada. Após a queda de 17% no período da crise de 2008/2009, o setor se recuperou e terminou o ano de 2010 com 21% de expansão. Desde então, porém, o fatura-mento entrou em declínio e, em 12 meses, está com expansão de 4,7%. Além da menor atividade econômica interna e externa, outro motivo para o decréscimo é a elevada base de comparação que foi o resultado do ano passa-do, conclui Paludo.

Balanço

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Foi-se o tempo em que produto chi-nês era sinônimo de baixa qualida-de. Hoje além do país fabricar itens com mais apreço e sofisticação, os

chineses buscam os mesmos quesitos na hora da importação. Segundo o gerente executivo do Programa Export Plastic, Marco Wydra, a China representava um mercado de produtos de baixa qualidade, baixo custo e grandes volumes. “Hoje os grandes volumes se mantém, porém, há um investimento maior na agregação de valor, o que faz com que tenhamos tam-bém que investir na tecnologia e inova-ção para que o produto brasileiro possa competir”, observa.

De olho neste país bem como a fim de explorar novos mercados e conhecer as oportunidades de negócios para o setor de plásticos, o Programa Export Plastic foi à China conferir duas feiras voltadas para presentes, decoração e artigos para casa: a Canton Fair e a Megashow. A primeira ocorre na cidade de Guangzhou, é bienal, dura três semanas e é uma das maiores fei-ras do mundo. Já a segunda, a Megashow, ocorre em Hong Kong e conta com a parti-cipação de empresas de 32 países.

Segundo Marco Wydra, os dois even-tos apontaram como tendência produtos inovadores, com valor agregado. Ele si-naliza que as tendências são os produ-tos que ocupam pouco espaço, como os

dobráveis feitos em silicone. Em ambas as feiras, foi possível encontrar desde potes, canecas e jarras, até panelas com tais características.

“O silicone ganhou espaço no merca-do chinês, assim como entre os compra-dores norte-americanos e europeus, por ser durável, resistente e versátil”, afir-ma o executivo. E completa: “a utilidade doméstica feita de PE (polietileno) e PP (Polipropileno) leva a vantagem de ter um custo menor que o silicone, porém, o de-safio para os transformadores brasileiros é apresentar valor agregado e inovação para competirem”.

Outro aspecto observado foi a ques-tão ambiental. Segundo o gerente do Programa, os expositores não demons-traram muita preocupação com os pro-dutos ecologicamente corretos. Wydra lembra que, nesse aspecto, o avanço das pesquisas brasileiras na produção de plásticos com o apelo ambiental tem sido rápido e pode ser relevante para concorrer no mercado mundial.

O executivo afirma que os even-tos, apesar de contarem com grandes estandes na entrada, tinham, predomi-nantemente, estandes de três metros quadrados, bastante disputados para a efetivação de vendas. No entanto, a busca pelo melhor design e a inovação nos produtos chamou a atenção.

As tendências do mercado chinês

Exportação

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A Styrolution, joint venture esta-belecida entre a BASF e a INEOS, anuncia que o Luran® HH 120, plástico estirênico, será agora

utilizado pela indústria automobilística Skoda no exterior dos veículos. Esse mate-rial é um copolímero de estireno-acriloni-trila modificado, que combina vantagens do material tradicional com temperatura melhorada e resistência a intempéries.

A Dura Automotive Systems, uma filial alemã da fornecedora automobilís-tica americana de mesmo nome, também é parceira no desenvolvimento do mate-rial. A empresa fabrica os pilares A-, B- e

C- e recentemente começou a utilizar o Luran® HH 120 para a produção em série do pilar B- do automóvel Skoda Superb. Em comparação ao PMMA, plástico utiliza-do até então, a vantagem do plástico da Styrolution é a alta capacidade de desvio do calor. O alto brilho e transparência do material permitem que ele seja tingido no estilo chamado “piano black”, refletindo um tom preto cintilante.

O plástico amorfo era até então des-conhecido no setor automotivo. Além da alta temperatura de deflexão de calor e re-sistência aos raios UV, o material também é duro e resistente a produtos químicos

e arranhões. O Luran® HH 120 serve para aplicações em veículos, tais como compo-nentes decorativos (no exterior) e quadros e espelhos de rádio (no interior).

“Piano black” é o nome do jet-bla-ck de Luran® HH 120 sem revestimento feito pela Styrolution. Esse material foi adaptado para atender às exigências da indústria automobilística em termos de resistência à intempéries e profundidade da cor. Esse plástico estirênico está sen-do utilizado agora pela Styrolution para o desenvolvimento em parceria com a Dura Automotive de pilares para a porta do ve-ículo Skoda Superb.

Styrolution apresenta novo plástico de alto brilho para a indústria automotiva

Inovação

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Financiamento para exportações

O Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Latino-americano de Comercio Ex-

terior (Bladex) firmaram contrato de financiamento a exportações brasilei-ras de máquinas e equipamentos para países da América Latina e do Caribe. O financiamento será feito através de nova modalidade de apoio: o BNDES Exim Automático.

Foi estabelecida uma linha de cré-dito no valor equivalente a até US$ 50 milhões. O Bladex atuará por intermé-dio de sua sede no Panamá e poderá financiar importadores de maquinários brasileiros, cobrindo mais de 20 países latino-americanos e caribenhos.

O BNDES Exim Automático foi de-senvolvido pela Área de Comércio Exte-rior do BNDES e criado a partir da de-manda de exportadores brasileiros. O produto visa dar maior agilidade opera-

cional ao financiamento às exportações brasileiras de máquinas e equipamentos e demais itens de maior valor agregado, mediante a concessão de linha de crédi-to a bancos no exterior.

Desde que começou a operar, em abril deste ano, já foram realizadas operações do produto em oito países: Argentina, Chile, Paraguai, Peru, Pana-má, República Dominicana, Uruguai e Nigéria. Entre as exportações que de-verão ser incrementadas com essa nova linha de crédito, destacam-se máqui-nas e implementos agrícolas, máquinas industriais, ônibus e caminhões, má-quinas rodoviárias, geradores e trans-formadores e equipamentos de teleco-municações brasileiros.

O contrato firmado entre o BNDES e o Bladex foi na modalidade buyer cre-dit do BNDES Exim Automático. Nele, o Bladex, no Panamá, figura como o toma-dor do financiamento, assumindo o ris-

co da operação e viabilizando o crédito ao importador. Segundo informações da assessoria do banco, os desembolsos dos recursos serão realizados pelo BNDES, em reais, diretamente aos exportadores no Brasil, que receberão antecipadamen-te por suas vendas externas, sem correr riscos de natureza comercial e política. Nessas operações, não haverá remessa de recursos do BNDES para o exterior. A par-ceria firmada entre o BNDES e o Bladex proporcionará um importante instrumen-to de fomento ao comércio entre o Brasil e os países da América Latina e do Caribe. Com o BNDES Exim Automático, o BNDES pretende consolidar as parcerias com bancos credenciados na América Latina e também no continente africano, criando, assim, uma rede no exterior para financiar as exportações brasileiras. O Bladex é um banco supranacional, fundado original-mente pelos bancos centrais dos países latino-americanos e caribenhos.

Máquinas

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Os principais índices de volume do segmento de pro-dutos químicos de uso industrial mostram sinais de desaquecimento na demanda interna em outubro de 2011, na comparação com setembro: a produção caiu

0,16% e as vendas internas tiveram decréscimo de 7,91%. As in-formações foram divulgadas pela Associação Brasileira da Indús-tria Química (Abiquim), que aponta ainda que o consumo aparen-te nacional (CAN), que havia apresentado redução de 1,56% em setembro, sobre agosto, caiu pelo segundo mês consecutivo, com retração de 5,38% em outubro, sobre o mês anterior. A institui-ção destaca também, a queda no volume importado em outubro, de 15,94%, sobre setembro. De acordo com nota da entidade, “a desaceleração recente, estimulada pelo ambiente de incertezas gerais na economia, sobretudo com a piora da crise internacional, traz ainda mais preocupação ao segmento de produtos químicos de uso industrial. Os resultados alcançados em 2011, sobre 2010, mostram que a indústria local vem perdendo competitividade de forma acelerada, com relação à capacidade de atendimento da demanda interna”.

A Abiquim ressalta ainda, que “de janeiro a outubro de 2011, sobre igual período do ano passado, o índice de produção médio apresentou declínio de 3,99%, enquanto o de vendas in-ternas teve queda de 3,49%. O índice de utilização da capacidade instalada foi de apenas 81% na média dos primeiros dez meses deste ano, três pontos abaixo da média de igual período do ano passado. Na análise dos últimos 12 meses, encerrados em outu-bro, sobre igual período imediatamente anterior, o índice de pro-dução foi negativo em 3,52% e o de vendas internas teve recuo de 2,95%. No que se refere aos preços, após a queda verificada com a crise de 2008, a trajetória foi de recuperação neste ano, com o índice acumulando alta de 15,27% de janeiro a outubro, sobre os primeiros dez meses do ano passado”.

A entidade observa que “ o CAN dos produtos amostrados no RAC [todos possuem produção local], cresceu 9,45% de janeiro a outubro de 2011, em relação a igual período de 2010. Porém, como a produção caiu nesse período, todo o incremento na de-manda interna foi atendido por acréscimos na parcela de impor-tação, cujo volume subiu 27,65%, na mesma comparação”, frisa .

Os técnicos da Abiquim lembram também que, nos últimos 12 meses, findos em outubro, o déficit de produtos químicos su-perou a casa dos US$ 25 bilhões, maior valor registrado em toda a série histórica, e, “nesse cenário, a indústria química carece de um olhar atento e de ações urgentes, além de medidas de longo prazo, que possam estimular o preenchimento das atuais capaci-dades ociosas e atrair novos investimentos. Como mencionado em edições anteriores, a indústria química tem a capacidade e o po-der de agregar valor, transformando matérias-primas (ou commo-dities) em produtos de elevado conteúdo. Nesse processo, há um forte efeito multiplicador sobre a economia. Não é coincidência que não exista nenhuma economia desenvolvida sem uma química de base também forte”, defende a nota da Abiquim.

Queda no consumo aparente,nas vendase na produção preocupasetor químico

Indústria Química

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Em 2011, segundo as projeções da Maxiquim, consultoria contratada pela Associação Brasileira de Ma-teriais Compósitos (ABMACO), o

Brasil vai consumir 208.000 toneladas de compósitos, 1,8% a mais do que em 2010. O faturamento do setor, por conta das sucessivas altas nos insumos petro-químicos, deve fechar em R$ 2.847 bi-lhões, resultado 10,2% maior do que o aferido no ano passado.

Acreditando no potencial deste mer-cado no Brasil, a Gelcoat e a distribui-dora de matérias-primas e equipamento Mastergel, realizaram na cidade de Join-

ville (SC), o 1º Treinamento Internacional Mastergel de RTM Light. O curso foi mi-nistrado pelo espanhol Jose Manuel Bey, profissional com mais de vinte anos de experiência no processo de RTM.

RTM é a sigla de Resin Transfer Mold (em tradução livre, Moldagem por Trans-ferência de Resina). Trata-se de um dos processos mais empregados pelos molda-dores de materiais compósitos, tipo de plástico de alta performance consumi-do pelas indústrias da construção civil, transporte, geração de energia eólica, sa-neamento e náutica, entre outras.

“Demos ênfase à parte prática,

principalmente aos detalhes sobre a construção dos moldes, etapa crucial para o sucesso do RTM Light”, afirma Horst Peterhans, consultor técnico da Mastergel. A empresa é distribuidora ex-clusiva no Brasil da inglesa Composites Integration, maior fabricante de equipa-mentos para RTM do mundo. “Além dos ferramentais, os participantes puderam fabricar algumas peças, como um baga-geiro de teto para automóvel e uma ca-renagem”, detalha.

Mais de trinta pessoas participaram do treinamento, sendo a maioria repre-sentantes de empresas que atuam nos

Empresa de Joinville faz treinamento sobre RTM

Compósitos

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setores de transporte, construção civil e lazer. “São profissionais familiarizados com o processo de RTM Light, mas que buscavam dicas para melhorar o desem-penho das suas linhas produtivas”.

Papel do distribuidor Para Rosi Ana Peterhans Espindola,

diretora da Mastergel, os distribuidores de matérias-primas e equipamentos de-vem investir continuamente na capaci-tação dos seus clientes. Tanto é assim que a Mastergel passou a contar recente-mente com uma área de 400 m² voltada apenas para a simulação das tecnologias de moldagem de compósitos – além de RTM Light, os clientes da empresa podem repetir em pequena escala os processos de RTM convencional, casting (mármore sintético), spray-up e hand lay-up.

“O distribuidor tem a responsabili-dade de ajudar a preparar tecnicamente os seus clientes. Sempre, é claro, contan-do com a participação fundamental dos fabricantes de matérias-primas e equipa-

mentos”, observa. Em 2012, a Mastergel pretende organizar mais dois treinamen-tos sobre RTM Light, bem como diversos cursos focados nas demais tecnologias de processamento dos compósitos.

1º TreinamentoInternacional Mastergelde RTM Light ministrado

pelo espanhol JoseManuel Bey

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IPI será reduzido para empresas que compram resíduos de cooperativas

As empresas que utilizam resíduos só-lidos recicláveis adquiridos em cooperativas de catadores de lixo na fabricação de seus produtos terão desconto no IPI, até 31 de dezembro de 2014. O Decreto nº 7.619, publicado no dia 21 no “Diário Oficial da União”, estabelece que o material deve ser adquirido pelas empresas diretamente de cooperativas de catadores de materiais reci-cláveis, constituídas de, no mínimo, 20 coo-perados pessoas físicas, sendo vedada, neste caso, a participação de pessoas jurídicas. A redução do IPI será de acordo com o tipo e a quantidade de resíduos sólidos usados no produto final. Para resíduos de plástico e vidro a redução será de 50%. O descon-to para papéis e resíduos de ferro ou aço será de 30% e, resíduos de cobre, alumínio, níquel e zinco permitem o abatimento de 10% do valor do IPI. Para poder usufruir dos descontos, a compra deve ser comprovada pela emissão de nota fiscal e o valor des-contado dos produtos deve ser registrado na nota emitida pela empresa que adquiriu os resíduos para reciclagem. O decreto afirma, que os descontos só serão concedidos caso o produto final não esteja isento, suspenso ou imune de IPI.

Braskem reutiliza20% de água consumida em suas unidades

Projetos para a melhoria da eficiên-cia hídrica desenvolvidos pela Braskem resultaram na reutilização de 20% de toda a água consumida pela empresa no último ano, equivalente a 13,5 milhões

de metros cúbicos de água. E o índice de reuso continuará a crescer. Entre 2011 a 2016 a companhia pretende investir R$ 100 milhões que serão aplicadas em mais 94 iniciativas que, em conjunto, repre-sentam redução da ordem de 37% em re-lação aos níveis de consumo de 2010.

Para alcançar os padrões atuais, desde 2002 foram investidos cerca de R$ 150 mi-lhões para a redução no consumo de água. As principais iniciativas adotadas pela em-presa foram a conscientização maciça de integrantes e parceiros, aproveitamento da água de chuva, o reuso de efluente líqui-do e redução de perdas por evaporamento nas torres de resfriamento, recuperação dos efluentes dos filtros e vasos da unidade de tratamento de água, reuso de efluente de purga de caldeiras e fornos de pirólise e aproveitamento de água de chuva.

Braskem Água - Um dos projetos de destaque desenvolvidos pela petroquí-mica é o Braskem Água, iniciativa que vai recuperar a água de chuva na bacia de contenção do Polo Industrial de Cama-çari, na Bahia. Apenas este projeto será responsável por aumentar em 12% o reu-so de água da Braskem, após sua conclu-são em 2014. Em sua primeira fase, que deve ser concluída em março de 2012, foram reutilizados 500 m³/h ou mais de 4 bilhões de litros por ano. Essa quantidade corresponde a 1/3 do consumo de uma planta da Braskem.

Aquapolo - Outra importante ini-ciativa da Braskem é o Aquapolo, maior ini-ciativa de reutilização de esgoto tratado no Hemisfério Sul e quinta no mundo. A petro-

química firmou parceria com a Foz do Bra-sil e Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para o forne-cimento de 433 litros por segundo de água de reuso para fins industriais, tornando-se o principal cliente do projeto.

Governo paulista e Sindiplast atuarãojuntos para ampliar reciclagem do plástico

O secretário estadual do Meio Am-biente, Bruno Covas, e o presidente do Sindiplast (Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Pau-lo), José Ricardo Roriz Coelho, assinaram o protocolo de intenções destinado à re-alização de ações sustentáveis no setor. “Uma das prioridades é o aumento do volume de material reciclado, com efeti-vos ganhos ambientais”, salienta Roriz. O acordo prevê, ainda, estudos e avalia-ções para o estabelecimento de incenti-vos à reciclagem de plásticos no Estado de São Paulo, conforme estabelecido nas políticas nacional e estadual de resíduos sólidos. Outro objetivo refere-se à adoção contínua de boas práticas ambientais pe-las empresas do setor.

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Foco no Verde

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Roscas e cilindros são componentes essenciais para os equipamentos de moldagem de plásticos, garantindo produtividade e qualidade dos transformados.

Por Gilmar Bitencourt

Normalmente quem atua no segmento de transformação de plásticos sabe das funções básicas das roscas e cilindros.

Mas o que muitos ainda desconhecem ou realmente não dão a devida importân-cia é que a aplicação destas peças vai além de transportar, plastificar, misturar e homogeneizar o plástico no processo de moldagem. Segundo as empresas que fabricam e a fazem manutenção destes conjuntos, a sua função é mais amplas. Mas para isso é preciso que requisitos importantes sejam respeitados, tanto no projeto e confecção quanto na manuten-ção ou recuperação dos componentes.

Conforme os especialistas as roscas e cilindros não devem comprometer as características dos materiais processa-dos, para garantir a moldagem de pro-dutos de alta qualidade. Estes compo-nentes quando são bem projetados e utilizados corretamente, podem melho-rar o desempenho das máquinas. Para

isso é necessário operar com roscas ade-quadas para cada aplicação.

A importância das roscas e cilindros pode ser comprovada nas melhorias tec-nológicas apresentadas pela Miotto em suas máquinas, durante a feira Plastech Brasil, realizada este ano, em Caxias do Sul. Segundo o diretor da empresa, Enrico Miotto, as mudanças em grande parte não são aparentes aos olhos, mas são signi-ficativas no que corresponde ao desem-penho dos equipamentos e conseqüen-temente à produtividade e a qualidade. “Pode-se dizer que uma grande respon-sável por isso é a geometria das roscas e cilindros”, destaca o diretor.

O diretor comercial da Roscil-tec, Edivaldo Lopes, acrescenta que as roscas e cilindros têm papel de destaque, seja na máquina injetora, extrusora ou so-pradora, porque podem interferir de forma definitiva nas características físicas ou químicas das matérias-primas processa-

das, “costumamos dizer que é o coração da máquina”. Neste sentido ele comenta que a empresa segue a risca requisitos impor-tantes como o dimensionamento, utiliza-ção de aço apropriado, tratamento térmico e superficial condizentes, na fabricação de um conjunto. E na recuperação, o execu-tivo informa que são observados os tipos de revestimentos nas cristas dos filetes e tratamento superficial.

Conforme Lopes, obedecendo estes critérios, vários fatores surgem positi-vamente como a melhoria do desempe-nho das máquinas, evitando o excesso prematuro de desgaste por motivos de abrasão ou corrosão, o aumento da pro-dutividade e a melhoria da qualidade da matéria-prima processada e consequen-temente do produto final.

A escolha do tipo de rosca também é outro ponto que deve ser avaliado pelo transformador. Segundo o diretor o correto seria utilizar as dedicadas para cada tipo de resina, independente do processo de moldagem. Porém observa que isso esbar-ra na questão do investimento, porque são vários os tipos de matérias-primas, mais suas variações e blendas. “Assim as rocas gerais ainda são uma boa opção em termos de custo x beneficio”, afirma.

Lopes comenta que atualmente está crescendo o número de empresas da ter-ceira geração que estão atentando para a importância de ter o conjunto de rosca e cilindro em perfeitas condições. Neste sentido a Rosciltec tem procurado alertar os transformadores, através de campa-nhas no seu site e nas feiras que parti-cipa, sobre os benefícios que podem ter se fizerem uma manutenção constante destes componentes. “O resultado disso é que os mesmos vêm nos prestigiando e elegendo a Rosciltec como parceira na fa-bricação dos conjuntos e ou recuperação dos mesmos”, salienta.

Comemorando o bom desempenho em 2011, a empresa informa que realizou investimentos durante o ano. Ampliou o seu espaço físico e instalou novas máqui-nas. “Aumentamos nosso parque fabril via-bilizando fabricações ou recuperação de

O coração da máquinaTendências & MercadosRoscas e Cilindros

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mono roscas e entramos no segmento de dupla roscas paralelas e seus cilindros nas dimensões de Ø 25 a 160 mm x 5000 mm, para todas as marcas e modelos de injeto-ras, extrusoras e sopradoras para termo-plásticos, termofixo ou borracha”, informa Lopes. Para 2012 além da participação em feira e eventos do setor, o executivo fala que as metas são de realização de mais aquisições de máquinas e de aumentar o número colaboradores, para atender os clientes com mais agilidade e qualidade.

A Roscacil também enfatiza a im-portância das roscas e cilindros. O diretor comercial da empresa, José Leandro dos Santos Parra, comenta que um conjunto de roscas e cilindros com desgaste signifi-ca perda de dinheiro para o transformador de plásticos. A empresa é especializada na construção e manutenção destes compo-nentes, “porém nossa maior demanda é o recondicionamento”, acrescenta o diretor.

Parra destaca que a manutenção pre-ventiva nas roscas e cilindros é impres-

cindível, “automaticamente teremos uma qualidade do produto final em todos os processos”, acrescenta. Segundo o diretor a vida útil de um conjunto de cilindro e rosca, seja ele de uma máquina extruso-ra, injetora ou sopradora, depende muito do material plástico processado. Salienta que se a matéria plástica for virgem, sem nenhum tipo de mistura, o conjunto terá uma durabilidade maior do que um con-

junto que processa materiais reciclados ou que contenha reforços minerais (lã de vi-dro, carbonatos, fibra, etc.).

No processo de recondicionamento a empresa inicia com a limpeza e ava-liação do conjunto para confirmação da viabilidade técnica e comercial. Nas roscas independentemente do nível de desgaste é realizado o rebaixamento por retifica da crista dos filetes, aplicação uniforme de liga bi-metálica, retifica externa e dos flancos, regularização do núcleo, ajuste com Ø interno do cilindro e polimento.

Entre as tendências do mercado, o executivo informa que a empresa tem am-pliado a atuação junto aos transformado-res por injeção de peças com Nylon, com fibra de vidro, “muito abrasivo, o que nos leva a estar utilizando ligas bi-metálicas nas cristas dos filetes para aumento de durabilidade do conjunto, muitos de nos-sos clientes preferem a utilização destes tipos de liga, onde eles têm um melhor custo beneficio”, salienta.

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Sinplast homenageia o industrial Dante Bettanin com entrega do Prêmio “Attilio Bilibio 2011”O Sinplast (Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do RS) realiza, no dia 7 de dezembro, a solenidade de entrega do Prêmio “Attilio Bilibio” 2011 ao industrial Dante Bettanin, diretor vice-presidente de tecnologia da Bettanin. O evento acontece no Salão ILEX do DaDo Bier Bourbon Country (Av. Túlio de Rose, 80), na capital, às 20h, e reunirá empresários do setor, a diretoria do Sindicato e parceiros. A distinção é conferida a cada dois anos pelo Sinplast a um empresário do setor plástico gaúcho e leva o nome do ex-presidente da entidade Attilio Bilibio – faleci-do em 2007. Na oportunidade, o CSIG (Centro Sinplast de Inovação e Governança) realizará ainda o reconhecimento às empresas do setor diplomadas pelo Ciclo 2011 do Sistema de Avaliação da Gestão do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtivi-dade (PGQP).

Empresas Italianasem Caxias do SulUm grupo de empresas italianas promo-ve o Seminário Tecnológico Itinerante no Brasil e uma Rodada de Negócios. O evento, que acontece no dia 1º de dezembro, tem como objetivo proporcio-nar às empresas locais a oportunidade de realizar negócios com organizações italianas, que apresentarão as inovações tecnológicas no setor de máquinas para a indústria das duas cadeias. As empresas italianas que participam das rodadas de negócio atuam com extru-soras monorrosca, duplarrosca e linhas completas; com linhas de extrusão para perfis e respectivos equipamentos auxi-liares, cabeçotes e fieiras de extrusão; com termoformadoras; com soldadoras à

alta frequência; com moldes à injeção; com máquinas de rotomoldagem; com prensas e moldes à compressão para tampas e fechamentos e com máquinas sopradoras para peças plásticas (garra-fas/frascos).Quem promove é o evento é o Departa-mento para a Promoção de Intercâmbios da Embaixada da Itália e a Associação dos Fabricantes Italianos de Máquinas e Moldes para Matérias Plásticas e Bor-racha (Assocomaplast). As entidades contam com a colaboração da Associa-ção Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs) e do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás).

Ineal inicia processo de implantação da ISO 9001O ano de 2011 foi de reestruturação para a Ineal, empresa que possui 21 anos de existência. A Companhia obteve um crescimento acima das projeções dos últimos anos, e para manter sua qualidade nos produtos e nos serviços prestados viu a ne-cessidade de investir na melhoria dos seus processos de trabalho. A partir de 2012 A Ineal dará mais um passo em busca do principal objetivo, que é a excelência no atendimento, iniciando a implantação de um sistema de qualidade baseado nas normas ISSO 9001/2008 com intuito de certificação até o final deste ano.

Dirigente da Innovaassume SirespFlávio Barbosa, da Innova, é o novo presidente do Siresp – Sindicato da Indústria de Resinas Plásticas. Ele assume no lugar de Luiz de Mendonça, responsável pelas operações da Braskem América, que deixou o cargo devido a diversos compromissos nos Estados Unidos. Flávio Barbosa, foi eleito vice--presidente na chapa de Mendonça, em agosto de 2010, e assume a presidência do sindicato até agosto de 2013.

Bloco de Notas

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SIMPEP realiza festapara unir o setorCom o objetivo de unir o setor e fechar o ano com descontração, o SIMPEP – Sindi-cato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná realizou uma elegante festa de confraternização no Restaurante Mezza Notte, em Santa Felicidade.Segundo a presidente do SIMPEP, Denise Dybas Dias, 2011 foi um ano em que os empresários lutaram para superar os desa-

fios e se manter em pé. “A união do setor é indispensável para trocar experiências e encontrar alternativas para se manter competitivo. Em 2012, o sindicato vai continuar lutando para o desenvolvimento do setor”, diz.Durante o jantar, o presidente da FIEP, Edson Campagnolo, destacou a importân-cia do SIMPEP dentro da Federação das Indústrias e afirmou que em 2012 o setor vai contar com um fórum permanente do

plástico, na FIEP, para discutir constante-mente as demandas.Para o diretor da Madeplast, Hélio Bampi, a festa é importante para integrar o setor de maneira amiga, fora da agenda profissional, em um momento onde a concorrência fica de fora e a interação passa a ser em prol do setor. Segundo Bambi, a presidente Denise é muito competente e tem conseguido com muita determinação catalisar os interesses da classe para uma melhoria contínua.

Plast Mix

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Agende-se para 2012

Interplastica - Feira Internacionalde Plásticos e BorrachaDe 24 janeiro a 27 de janeiroMoscou (Rússia)www.interplastica.de

PlástIndiaDe 01 a 06 de fevereiroNova Deli – Índiawww.plastindia.org

NPE 2012De 01 a 05 de abrilCentro de Convençõesde Orange CountyOrlando, Flórida – EUAwww.npe.org

Plastshow 2012De 10 a 13 de abrilExpo Center Norte – Pavilhão AzulSão Paulo (SP)www.arandanet.com.br

Plast 2012 – Salão Internacionaldo Material Plástico e da BorrachaDe 8 a 12 de maioFiera Milano - Milão (IT)www.plastonline.org

Argenplás 2012 - XIV Exposição Internacional de PlásticosDe 18 a 22 de junho Centro Costa Salguero - Prédio de Exposição de Buenos Aires(AR)Buenos Aires(AR)www.argenplas.com.ar

Interplast 2012 - Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do PlásticoDe 20 a 24 de agostoPavilhões da ExpovilleJoinville (SC)www.messebrasil.com.br

Euromold Brasil –Feira Mundial de Construtoresde Moldes e Ferramentas,Design e Desenvolvimentode ProdutosDe 20 a 24 de agostoPavilhões Expoville Joinville (SC)www.brasilmold.deE-mail: [email protected]

Metalurgia – Feira eCongresso de Tecnologiapara Fundição, Forjaria,Alumínio e Serviços18 a 21 de setembroPavilhões ExpovilleJoinville (SC)www.metalurgia.com.br

Mercopar - Feira de Subcontrataçãoe Inovação IndustrialDe 18 a 21 de outubroCentro de Feiras e Eventos Festa da UvaCaxias do Sul (RS)www.mercopar.com.br

Powergrid Brasil – Feira e Congressode Energia (consumo eficiente)27 a 29 de novembroCentreventos Cau Hansen – Joinville (SC)www.powergridbrasil.com.br

AgendaAnunciantes

ActivasApemaArtekAtena

AX PlásticosBorbamec

BrasfixoChiang

Cristal MasterCromex

Detectores BrasilDigitrolFreewalG.A.M.

GabiplastGedel

Grupo ARCRIncoeItatexKraton

MecanofarMega Steel

Mercure HotelMulti União

NazkomNew Imãs

NPENZ Philpolymer

PevelitPlastimaster

ProcolorRadialReplas

RoneRosciltec

RulliSepro

Simpósio do PlásticoSolvay

StarmachTecktrilUnicor

Villares MetalsWortex

Zara

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Orlando (EUA)

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