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André Costa Modelo de Estrutura do Conhecimento Badmínton Professora Orientadora – Professora Doutora Eunice Lebre Professora Cooperante – Professora Doutora Felismina Pereira
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André Costa2011/2012

Modelo de Estrutura do Conhecimento

Badmínton

Professora Orientadora – Professora Doutora Eunice

Lebre

Professora Cooperante – Professora Doutora Felismina

Pereira

Estudante Estagiário – André Filipe Alves Costa

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2011/2012

Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Índice

Introdução..........................................................................................................3Módulo 1- Análise da Modalidade....................................................................4

Cultura Desportiva...........................................................................................7

Fisiologia do Treino e Condição Física..........................................................21

Conceitos Psicossociais.................................................................................25

Módulo 2- Análise do Contexto......................................................................36Recursos Espaciais e Materiais.....................................................................37

Recursos Temporais......................................................................................38

Recursos Humanos........................................................................................38

Módulo 3- Análise dos Alunos.......................................................................39Módulo 4- Extensão e Sequência dos Conteúdos.......................................57Módulo 5- Determinação dos Objetivos........................................................60Módulo 6- Configuração da Avaliação..........................................................64

Definição dos momentos de avaliação..........................................................66

Domínios a avaliar.........................................................................................67

Avaliação de alunos dispensados da componente prática............................69

Módulo 7 – Criação de Progressões de Aprendizagem...............................71Módulo 8 - Aplicação......................................................................................79

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Introdução

Este documento surge no âmbito do Estágio Profissional, integrado no 2º

ano do 2º Ciclo em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e

Secundário, referente ao ano letivo 2011/2012.

A elaboração do presente documento requisitou vários auxiliares

determinantes no processo de ensino-aprendizagem, tais como Programa de

Educação Física, o Projeto Curricular de Educação Física, o Regulamento

Interno da Escola e o Projeto Educativo de Escola.

Este documento é um auxiliar precioso para um planeamento eficaz do

processo de ensino-aprendizagem. Este engloba uma análise da modalidade

em questão, uma análise do contexto onde a modalidade será lecionada, uma

análise da população alvo, que neste caso serão os alunos da minha turma.

Após a fase de análise, surge a fase das decisões. Nesta determinarei a

extensão e a sequência da matéria (conteúdos a lecionar e seu

encadeamento), definirei os objetivos, e procederei à configuração da avaliação

a utilizar (inicial, e sumativa) criando para isso as progressões de ensino.

No final de todo este processo, surge a fase de aplicação, onde se

encontra a Unidade Didática da modalidade com a respetiva distribuição dos

conteúdos pelas aulas previstas.

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Módulo 1- Análise da Modalidade

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Módulo 1

Análise da Modalidade

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Este primeiro módulo é considerado como uma estrutura declarativa

uma vez que apresenta o conteúdo da matéria. É também uma estrutura

baseada na transdisciplinaridade pois recorre ao conhecimento de várias áreas

do saber relacionadas com as ciências do desporto de forma a reunir um

conjunto de informações precisas referentes à atividade abordada.

O que se pretende é contemplar a ligação ao antes e ao depois –

periodização do ensino, ou seja, no final da unidade didática de badmínton

queremos perceber se os nossos alunos apresentam melhorias ao nível das

quatro categorias transdisciplinares. Procuraremos, então, utilizar a riqueza de

situações que esta modalidade proporciona, para induzir o desenvolvimento de

competências inerentes a estas quatro categorias.

Deste modo, pretendemos desenvolver a cultura desportiva através do

desenvolvimento, em todas as aulas, dos seguintes pontos: regras básicas do

jogo e as respetivas sinaléticas, terminologia específica, características da

modalidade e finalmente a sua história.

Iremos desenvolver em todas as aulas os aspetos psicossociais, dando

maior incidência ao empenho, a atenção, a motivação, ao respeito, ao espírito

de equipa, e também à cooperação/competição.

A condição física será abordada ao longo de todas as aulas, indo de

encontro à especificidade das exigências da modalidade de andebol, sendo

enfatizadas a força, a velocidade de execução e a coordenação dinâmica geral.

Vejamos com maior pormenor o desenvolvimento de cada uma delas.

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Módulo 1- Análise da Modalidade

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Badmínton

1- Cultura Desportiva

1.1- História do Badmínton

1.2- Caracterização da Modalidade

1.3 - Regulamento

1.4 - Regras de Segurança

2- Fisiologia do Treino e Condição

Física3- Conceitos Psicossociais

4-Habilidades Motoras

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1 - CULTURA DESPORTIVA

1.1-HISTÓRIA DO BADMÍNTON

Há 2000 anos, na Grécia, praticavam-se jogos muito parecidos com o

badmínton, como o didschiandsi e o cibano. Outros jogos também parecidos

com o badmínton foram praticados no Japão e pelos Incas.

Na Europa, apenas se conhece a existência de um jogo idêntico, no

século XVIII, como se pode constatar em numerosos escritos e pinturas.

Chardin, por exemplo, pintou um quadro que se tornou célebre: A menina do

volante.

Contudo, atualmente, acredita-se que o jogo da poona, de origem

indiana e trazido para a Europa pelos oficiais ingleses, esteja na origem do

badmínton. Em 1873, em Badmínton House, pertencente ao ducado de

Beaufort, jogou-se a poona, utilizando raquetes de ténis com volantes de penas

improvisados. Este jogo viria a ficar conhecido para sempre como “aquele jogo

em Badmínton!”. Daí o nome por que atualmente é conhecido.

As regras do jogo foram publicadas em 1877 pelo coronel H. O. Selby,

em Carachi, e em 1893 foi criada a Associação Inglesa de badmínton.

Os primeiros torneios de carácter internacional realizaram-se em

Westminster (Londres), em 1899.

Em 1934 foi fundada a Federação Internacional de Badmínton (IBF), de

que faziam parte Canadá, Dinamarca, Escócia, França, Holanda, Inglaterra,

Nova Zelândia e País de Gales. A sua sede situa-se em Gloucestershire. Faz

parte do calendário olímpico nas variantes de singulares femininos e

masculinos e na de pares, femininos e masculinos, desde 1992, aquando dos

Jogos Olímpicos de Barcelona. Hoje em dia existem 130 países membros da

IBF, e o número tende a crescer.

Atualmente existem seis torneios principais promovidos pela IBF:

Thomas Cup (campeonato mundial masculino por equipas), Uber Cup

(campeonato mundial feminino por equipas), Sudirman Cup (equipas mistas),

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World Campionship, World Júnior e World Grand Prix Finals. Em 1995, o

badmínton foi incluído nos XIII Jogos Pan-Americanos, em Winnipeg, Canadá.

A primeira vez que o badmínton figurou numa olimpíada foi nos Jogos

Olímpicos de 1972, em Munique, como desporto de demonstração. Em Seul,

1988, o badmínton foi jogado como desporto de exibição. O Comité Olímpico

reconheceu a magnitude da modalidade e, a partir dos Jogos Olímpicos de

Barcelona, em 1992, passou já à fase competitiva.

A popularidade deste desporto foi comprovada nesta ocasião, quando

mais ou menos 1,1 biliões de pessoas puderam assistir, durante oito dias, à

sua competição na televisão.

Como já se esperava, os países asiáticos conquistaram a maioria das

medalhas em jogo. Nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, a categoria de

duplas mistas foi incluída nas competições.

O badmínton em Portugal:

Em Portugal existem registos da prática da modalidade desde 1895, na

Figueira da Foz, ano em que foi oferecido um par de raquetes ao escritor Prof.

Dr. João de Barros, segundo relato de Henrique Pinto. Em 1924, na Ilha da

Madeira, através de cidadãos ingleses residentes nesse local, em 24 de Julho,

organizou-se um encontro, na Quinta Gertrudes (Vale Formoso – Funchal),

entre as equipas “Azul” e “Branco” disputando uma taça de prata. A equipa

vencedora foi a “Branco”, em que fizeram parte os seguintes elementos: Eng.

Luís Peter Clode, Srª Portugal da Silveira, Maria Helena Ferreira de Andrade,

Maria Ernestina Jardim, José de Santa Clara Gomes, entre outros.

Em Lisboa, 1926, no Triângulo Vermelho Português, existiam campos de

Badminton marcados e alguns sócios realizavam jogos de badmínton, entre

eles o Eng. Osterlande e suas filhas.

Mas foi com Sr. Henrique Pinto, por volta de 1953, este gerente da

Livraria Portugal, que aos fins-de-semana jogava com os seus empregados e

amigos na sua casa em Agualva, Cacém, que a divulgação da modalidade foi

feita em vários pontos do país. A 19 de Fevereiro de 1954, Henrique Pinto

remeteu a todos os clubes uma circular de forma a realizar-se uma reunião

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(realizada a 10 Março de 1954) para estabelecer as bases para uma futura

direção da Federação Portuguesa de Badmínton. A 1 de Julho de 1954 foi

criada a Federação Portuguesa de Badminton cujo primeiro presidente foi o

próprio Henrique Pinto. O primeiro torneio foi organizado pelo Lisboa Ginásio

Clube.

Por três ocasiões, Portugal conseguiu o apuramento e esteve

representado nos Jogos Olímpicos. Em Barcelona através de Fernando Silva e

Ricardo Fernandes e em Sidney e Atenas através de Marco Vasconcelos.

Presentemente a Federação Portuguesa de Badmínton, encontra-se

sediada na cidade das Caldas da Rainha, existindo onze Associações

Regionais as quais cobrem praticamente todo o território Nacional.

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1.2-CARACTERIZAÇÃO DA MODALIDADE

O badmínton é um desporto de raquete, que pode ser praticado

individualmente ou em pares, sendo disputado num court por dois ou quatro

jogadores, respetivamente singulares e pares.

Os jogadores utilizam raquetes para baterem o

volante de um lado para o outro sobre a rede

que divide o court em duas áreas iguais.

O volante pode ser sintético ou de pluma: o

primeiro é utilizado na iniciação do desporto, e

o outro para atletas de alto nível competitivo. Nos dois casos, a sua base é

recoberta de pele.

A raquete pode ser metálica ou de carbono: a primeira é mais pesada e

menos flexível. As cordas são de fibra sintética e estão presas na armação da

raquete.

O jogo realiza-se num campo retangular, dividido ao meio por uma rede

suspensa em dois postes colocados sobre as linhas laterais (de pares). É

delimitado por duas linhas laterais e duas de

serviço e deve estar livre de qualquer obstáculo

até 7m de altura (mínimo) a partir do solo, e

rodeado por uma zona livre de 0,5m e 1,00m,

respetivamente, da linha lateral e da linha de

serviço.

O jogo é dirigido por uma equipa de arbitragem

composta por um árbitro que assegura o cumprimento das leis do jogo e por

dois juízes de linha, que têm como função verificar se o volante, quando cai no

chão, sai ou não do campo.

O objetivo do jogo é fazer passar o volante por cima da rede,

respeitando as regras do jogo, fazendo-o tocar no campo do adversário – ação

ofensiva, e impedir que o volante toque no seu próprio campo – ação

defensiva. O set é jogado em condições normais até aos 21 pontos.

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1.2.1 - Especificidade do Jogo de Badminton

Apesar da sua peculiaridade, o badmínton inclui, sem dúvida alguma,

todas aquelas características referidas anteriormente. No entanto, possui

outras, próprias, que lhe confere requisitos interessantes e que justificam a sua

abordagem na disciplina de Educação Física.

Forma estrutural do Jogo

Intervenção espacial dos jogadores – Sem invasão do campo adversário.

Natureza da disputa da bola indireta. Uma vez que possui a rede como

elemento separador.

Trajetória predominante do objeto do jogo (volante) – meio aéreo.

Especificidade do Jogo

O envio do objeto de jogo faz-se por intermédio de uma raquete,

passando por cima da rede de forma a atingir o terreno adversário. Isto obriga

a adotar uma atitude específica, especialmente estar sempre com a rede no

seu campo de visão.

Não é permitido agarrar o volante. Tal implica uma brevidade nos

contactos, tendo o jogador, desta forma, um menor tempo de decisão.

O número de contactos é limitado, tendo que reenviar o volante de

imediato. Isto leva a que as ações ofensivas e defensivas sejam condicionadas.

Todo o espaço de jogo do adversário constitui o alvo, não há balizas nem

cestos como na maioria dos JDC. Este facto requer rapidez na análise e

tomada de decisões.

Intervenção dos jogadores limita-se ao espaço frontal e lateral.

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Incidência Formativa-educativa do badmínton

Ausência de contacto direto Possibilita a participação de jogadores com

idades e morfologias diferentes.

Queda do volante no solo implica paragem do jogo. Solicita a

participação intensa das capacidades coordenativas e condicionais. (Adaptado

de Mesquita, 1989)

Requisitos Percetivos Motores fundamentais no badmínton

Exigências ao nível da atitude específica;

Apreciação de trajetória;

Pré-dinamismo;

Antecipação.

Inclusão do badmínton na Escola

Analogia entre badmínton e os JDC, ao nível das principais ações:

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Preparação para ação futura

Novo deslocamento

Ocupação de um espaço

Deslocamento (específico e notório)

Receção e envio da bola (quanto menos percetível melhor)

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A grande exigência dos jogos desportivos coletivos (JDC) verifica-se ao

nível da relação jogador-bola. Compreende-se nesta relação a análise das

trajetórias, o alinhamento Jogador/ Bola/Alvo e o Princípio do reenvio.

Será então a qualidade dos processos cognitivos que determinará a

relação jogador-bola. A análise de trajetórias no badmínton, assim como no

voleibol é particularmente difícil pois é feita num plano aéreo, muito superior ao

que se está habituado no dia-a-dia. A análise percetiva causa problemas pois

tem dois objetivos, o de receber e o de analisar o seu reenvio, já que não se

pode agarrar o volante.

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1.3-REGULAMENTO

1.3.1 - Espaço de Jogo

1.3.2 – Principais Regras

Os Jogadores

O jogo pode ser disputado por dois jogadores de cada lado (pares), ou

por um jogador de cada lado (singulares).

O lado a que pertence o direito de servir deverá ser chamado “servidor”

e o lado oposto deverá ser chamado “recebedor”.

O Sorteio

Antes de iniciar o jogo, o árbitro deverá realizar o sorteio. O lado

vencedor poderá escolher se vai servir ou receber primeiro, ou ainda escolher o

campo.

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A Pontuação (novo sistema)

Um jogo é disputado à melhor de 3 sets de 21 pontos, com pontos

ganhos em todas as jogadas;

Se a pontuação for 20-20, o set será ganho pelo jogador ou par que

consiga uma vantagem de dois pontos;

Se a pontuação for de 29-29, o set será ganho pelo jogador ou par que

realizarem o ponto seguinte;

O jogador ou par que ganhar um set começará a servir no set seguinte

(1º set – Sorteio);

Quando um dos lados chegar aos 11 pontos, haverá um intervalo de

60s;

Entre jogos é permitido um intervalo de 120s;

O lado que ganhar o jogo é quem serve primeiro no jogo seguinte;

Sempre que o volante cai ao chão ou algum jogador comete falta, é de

imediato assinalado ponto.

Mudança de Campo

Os jogadores devem mudar de campo:

no fim do primeiro set;

antes do início do terceiro jogo (se o houver);

no terceiro set, quando um dos lados atingir os 11 pontos;

O Serviço

Num serviço correto:

nenhum dos lados deverá causar um atraso indevido na execução do

serviço;

tanto o servidor como o recetor deverão encontrar-se dentro das áreas

de serviço, diagonalmente opostas, sem pisar as linhas limite respetivas; os

pés do servidor e do recebedor devem permanecer em contacto com a

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superfície do campo, numa posição estacionária, até que o serviço seja

executado;

a raquete do servidor deverá contactar a cabeça do volante,

encontrando-se toda a cabeça da raquete posicionada abaixo da cintura do

servidor e a apontar para o chão;

o serviço considera-se executado quando, uma vez iniciado, o volante é

batido pela raquete do servidor, ou quando o volante cai na superfície do court.

Singulares

Os jogadores devem servir e receber dentro da área de serviço do lado

direito, sempre que a pontuação do servidor seja uma pontuação par ou zero;

Os jogadores devem servir e receber dentro da área de serviço do lado

esquerdo, sempre que a pontuação do servidor seja um número ímpar;

O volante é batido, alternadamente, pelo servidor e pelo recetor, até ser

cometida uma ”falta”, ou até que o volante deixe de estar em jogo;

Se o recebedor comete um “falta” ou o volante deixa de estar em jogo,

pelo facto de tocar a superfície do campo do recebedor, o servidor marca um

ponto. Então, o servidor volta a servir da sua outra área de serviço;

Se o servidor comete uma “falta” ou o volante deixa de estar em jogo,

pelo facto de tocar a superfície do campo do servidor, o servidor perde o direito

ao serviço, e o recebedor torna-se então no servidor, ganhando assim o ponto;

Sempre que servidor perde o ponto perde também o direito de servir.

Faltas

Considera-se falta quando:

o serviço não for correto;

o servidor, na tentativa de servir, falhar o volante;

no serviço, o volante ficar preso na rede, em cima dela ou ainda passar

por baixo da mesma;

em jogo, o volante:

cair fora das linhas limites do campo;

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passar através ou sob a rede;

não conseguir passar sobre a rede;

tocar o teto ou as paredes laterais;

tocar o corpo ou vestuário de um jogador.

em jogo, o ponto inicial de contacto do volante com a raquete não é

executado do lado da rede do jogador que executa o batimento; no entanto, o

jogador que executa o batimento pode seguir o volante, por cima da rede, com

a raquete, na sequência de um batimento;

em jogo, o volante:

é apanhado e seguro na raquete;

é batido duas vezes sucessivas pelo mesmo jogador;

um jogador for culpado por flagrantes, repetidas ou persistentes ofensas.

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1.4- REGRAS DE SEGURANÇA

Os alunos só poderão entrar/sair do recinto desportivo com a

autorização do professor;

Não iniciar nenhuma ação ou exercício sem a devida autorização do

professor;

Não utilizar o material sem a devida autorização do professor.

Sempre que o professor interrompe um exercício, os alunos deverão

parar com as raquetes e volantes;

Concentrar-se nos elementos técnicos a realizar (sem brincadeira),

adotando uma postura séria e responsável;

Realizar um aquecimento responsável para evitar lesões;

Não efetuar as aulas com o cabelo solto (alunas), usar brincos, colares,

pulseiras, relógio e a mastigar chiclete.

Arrumar o material devidamente no final da aula.

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Badmínton

1 - Cultura Desportiva

2 - Fisiologia de Treino e Condição

Física

2.1 - Ativação Geral

2.2 - Retorno à Calma

2.3 - Condição Física

2.3.1 - Capacidades Condicionais

2.3.1.1 - Força2.3.1.2 -

Velocidade de Reação

2.3.1.3 - Resistencia

2.3.2 - Capacidades

Coordenativas

3 - Conceitos Psicossociais

4 - Habilidades Motoras

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Badmínton

1 - Cultura Desportiva

2 - Fisiologia de Treino e Condição

Física

2.1 - Ativação Geral

2.2 - Retorno à Calma

2.3 - Condição Física

2.3.1 - Capacidades Condicionais

2.3.2 - Capacidades

Coordenativas

2.3.2.1 - Equilíbrio 2.3.2.2 - Ritmo 2.3.2.3 - Reação

3 -Conceitos Psicossociais

4 - Habilidades Motoras

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2-FISIOLOGIA DO TREINO E CONDIÇÃO FÍSICA

2.1-ATIVAÇÃO GERAL

A principal importância da ativação geral reside no facto de ser o

primeiro meio de prevenção de lesões no decorrer da aula e por criar uma

predisposição motora e psíquica do aluno para a parte fundamental da mesma.

Em todas as aulas devem ser realizados exercícios de ativação geral e

específica, de forma a mobilizar os grandes grupos musculares e as principais

articulações que serão solicitadas no decorrer da aula.

O aquecimento poderá ainda ser aproveitado para apelar a alguns

conteúdos programáticos, sob forma lúdica, procurando assim realizar o

transfer para a parte fundamental da aula, assim como motivar e predispor o

aluno para a mesma.

2.2-RETORNO À CALMA

Depois do esforço despendido durante a aula, há a necessidade de

recompensar a atividade, pelo que é necessário ter presente um momento de

relaxamento das principais articulações e músculos solicitados. Este espaço de

aula pode ser utilizado para reforçar musculaturas menos solicitadas e para

alongar os principais grupos musculares.

Será importante que o aluno recupere ativamente, preparando-se física

e psicologicamente para as atividades seguintes do seu dia. Deste modo, e

mediante as características da aula, promoveremos algum tempo no seu final,

para a realização de exercícios de alongamento, tempo este que para além de

promover a recuperação dos alunos, poderá igualmente ser aproveitado para

dialogar com os mesmos no sentido de reforçar as ideias da aula e de lhes

fornecer informações acerca da importância do que estão a realizar.

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2.3-CONDIÇÃO FÍSICA

A condição física é um aspeto que será trabalhado e desenvolvido

durante toda a UD. É de extrema importância o desenvolvimento das

capacidades condicionais e coordenativas que servem de apoio e de

complemento à modalidade.

O exercício físico cria novas adaptações e novas capacidades para

suportar uma dada carga ou uma determinada carga de esforço, assim como a

capacidade de produção e obtenção de energia. Tudo isto, porque são

solicitados um conjunto de mecanismos; estruturas e sistemas (sistema ósseo,

estrutura muscular, aparelho cardiovascular, etc.) que se adaptam

determinando certos efeitos nos mesmos, no sentido da promoção da condição

física. Neste sentido, o organismo realiza novas adaptações, que

inclusivamente, estão diretamente relacionadas com o tipo, intensidade e

duração do esforço. Esses mesmos exercícios devem conduzir ao

desenvolvimento das capacidades coordenativas e condicionais.

O quadro seguinte demonstra as diferentes formas como as

capacidades vão ser trabalhadas ao longo da UD.

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CAPACIDADES CONDICIONAIS

Resistência Aeróbia

Capacidade de realizar exercício durante um período de tempo alargado realizando ações de forma

repetida e de elevada intensidade, com potência mantendo a precisão e eficácia das habilidades

técnicas e capacidade de recuperar rapidamente.

Trabalhadas sob a forma de exercícios de aquecimento e situações de Jogo.

Velocidade de Reação

Capacidade de responder o mais rapidamente possível a um estímulo ou sinal. Indispensável num

jogo como o Badminton, onde a imprevisibilidade constante gera nos alunos a necessidade de se

adaptarem rapidamente a novas situações.

ForçaNo fundo, toda a causa suscitável de alterar o estado de repouso da matéria. O exercício físico e o

rendimento desportivo são possíveis pelas forças geradas pelos músculos das quais resultam ações.

Trabalhada sob a forma de exercícios de condição física.

CAPACIDADES COORDENATIVAS

Ritmo

Qualidade necessária à perceção, acumulação e interpretação de estruturas temporais e dinâmicas

pretendidas ou contidas na evolução do movimento. No Badmínton, esta capacidade é fundamental

para que os alunos consigam coordenar e encadear as ações técnicas na construção tática do jogo,

como as mudanças de direção e de intensidade.

Capacidade de Reação

Permite executar com rapidez ações motoras em resposta às informações, conhecidas ou

inesperadas, recebidas e analisadas. É extremamente importante, também, do ponto de vista

defensivo (atitude do defensor). No Badmínton evidenciam-se as reações do tipo de escolha,

provenientes das informações do colega de equipa (jogo de pares), dos adversários, do treinador e

da situação de jogo.

Equilíbrio

Qualidade necessária para a conservação ou recuperação do equilíbrio pela modificação das

condições ambientais e para a conveniente solução de tarefas motoras que exigem pequenas

alterações de plano. Esta capacidade assume especial importância, na medida em que é

determinante para a recuperação da posição base após qualquer ação ou deslocamento.

Quadro 5 – Capacidades Condicionais e Coordenativas.

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Badmínton

1 - Cultura Desportiva

2 - Fisiologia de Treino e Condição

Física3 - Conceitos Psicossociais

3.1- Conceitos Psicológicos

3.1.1-Responsabilidade/

Autonomia

3.1.2-Empenho/Disciplina

3.1.3-Motivação

3.2- Conceitos Sócioafectivos

3.2.1- Cooperação 3.2.2- Respeito/Fair Play

4 - Habilidades Motoras

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3-CONCEITOS PSICOSSOCIAIS

3.1-CONCEITOS PSICOLÓGICOS

3.1.1-Responsabilidade/Autonomia

Neste campo pretendemos que os alunos sejam responsáveis pelas

suas atitudes enquanto aprendizes. Deverão para tal, adotar uma correta

postura na aula, esforçando-se por controlar as suas emoções e por manifestar

uma atitude crítica relativamente ao tempo e qualidade de execução dos

colegas da turma. Para além disso, deverão ser proactivos realizando os

exercícios propostos na aula, sem a constante supervisão do professor e

deverão fazer respeitar as regras de segurança bem como colaborar de uma

forma espontânea na arrumação do material.

3.1.2-Empenho/Disciplina

Para que o sucesso nas tarefas se evidencie é crucial que os alunos se

apresentem em cada situação de aprendizagem concentrados, empenhados

mas também entusiasmados. Aliado a este empenho apresenta-se a disciplina.

A disciplina deve ser entendida num sentido amplo, através do respeito por

tudo, e por todos. Segundo Costa (2002) é necessário o respeito pelas regras,

o respeito pelo adversário, e a disputa sem violência física ou verbal.

Julgamos que a disciplina é importante, entre outras, pelo reflexo que

tem nas atitudes e valores dos alunos, e pelo que permite o confronto numa

atividade desportiva sã, bem como a cooperação e a autocrítica. No fundo os

alunos deverão ser capazes de aproveitar o processo ensino – aprendizagem

para potencializar as suas capacidades.

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3.1.3-Motivação

A motivação pode ser definida como a totalidade de fatores, que

determinam a atualização de formas de comportamentos dirigidos a um

determinado objetivo. Esta é caracterizada como um processo ativo, intencional

e dirigido a uma meta o qual depende de fatores pessoais (intrínsecos), e

ambientais (extrínsecos).

A motivação do aluno na aula, revela grande importância no contexto da

Educação Física. Muitos alunos não se sentem confortáveis nas aulas de

Educação Física, mostrando-se por vezes desinteressados nas modalidades. É

função do professor procurar estratégias para incrementar os índices

motivacionais. Contudo, os alunos também deverão ter que procurar construir

alicerces que os mantenham entusiasmados e com prazer dentro de cada

situação de aprendizagem

3.2 CONCEITOS SÓCIOAFECTIVOS

3.2.1-Cooperação

Com objetivos traçados tem que haver uma dinâmica que nos

impulsione para a superação. Motivos internos e externos devem existir. A

oposição /competição, deixa-nos sujeitos a vários tipos de tensão. Pressão do

tempo que não nos deixa amadurecer decisões, pressão para ultrapassar

fadiga, pressão para decidir bem no mais curto espaço de tempo, pressão para

ultrapassarmos a frustração desencadeada pela derrota. Os nossos

adversários não são os nossos inimigos mas os que connosco cooperam na

árdua tarefa de nos superarmos (Araújo, 2002).

Assim associado a este binómio de cooperação/oposição está a

superação. Autossuperação e cooperação para superarmos o adversário e

para nos transcendermos. Nesta lógica, os alunos deverão cooperar com os

demais colegas em todas as situações da aula, escolhendo sempre as ações

mais favoráveis para o seu melhor aproveitamento e da turma, admitindo as

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indicações que lhe dirigem e aceitando as opções e possíveis falhas de seus

colegas.

3.2.2-Respeito/Fair Play

Este conceito será, eventualmente, aquele se poderá destacar na lógica

das carências dos valores da sociedade. Talvez o respeito pelo outro será

aquele bem mais escasso. Assim, e tendo em conta todas as características

inerentes ao desporto procuraremos fazer cumprir tanto o respeito como o Fair

Play.

Assim os alunos deverão ser conscientes das diferenças de capacidade

entre os colegas bem como aceitá-las, deverão acatar as decisões do

professor e tratar com igual cordialidade e respeito os colegas.

Os alunos deverão ainda encarar a Educação Física e o Desporto de

forma positiva e saudável, demonstrando respeito pelas regras dos jogos e

pelos seus intervenientes. Deverão elevar o “Fair Play” através do respeito

pelos colegas, respeito pelos adversários, respeito pelas normas, regras de

jogo, saber ganhar e saber perder, e fazer valer jogo limpo.

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Badmínton

1 - Cultura Desportiva

2 - Fisiologia de Treino e

Condição Física

3 - Conceitos Psicossociais

4 - Habilidades

Motoras

4.1 - Pega da

Raquete

4.2 - Posição

Base4.3 - Serviço

Longo 4.4- Clear 4.5 - Amorti 4.6 - Lob 4.7- Remate

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4.1 – Pega da Raquete

Componentes críticas

Pega Universal: Apontando a cabeça da raquete de perfil, para a frente e para baixo, segundo uma

linha no prolongamento do braço, os dedos envolvem o cabo da raquete, com o

indicador e o polegar a formar um “V”;

Colocar a raquete de modo a que faça um ângulo com o membro superior de

aproximadamente 90º;

A face que fica no cimo do cabo da raquete deverá estar a meio do ângulo formado

pelos dois dedos indicador e polegar.

Pega Esquerda: Pegando na raquete, como se descreve na pega direita, se a rodarmos ligeiramente

para fora sobre o dedo indicador, ficamos com uma das faces mais largas do cabo

da raquete voltada para cima, em que sobre essa face colocamos o polegar;

Para tornar ainda mais firme esta pega acabamos por “aconchegar” o cabo à mão.

Desta forma, a face da cabeça da raquete que ficou para baixo será utilizada nos

batimentos à esquerda.

Erros mais frequentes

Batimento com a raquete acima da cintura;

MS em flexão;

Trajetória alta;

Colocação incorreta dos pés.

4.2 – Posição Base

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Componentes críticas Colocar os pés à largura dos ombros, com um pé ligeiramente à frente do outro e os

ombros ligeiramente avançados;

Distribuir de forma uniforme o peso do corpo sobre os apoios;

Fletir ligeiramente os MI;

Inclinar tronco à frente;

Semiflexão dos MS;

Dirigir o olhar para a frente;

Colocar a raquete à altura do ombro.

Erros mais frequentes

MI em extensão;

Colocação incorreta dos apoios.

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4.3 – Serviço Longo

Componentes críticas

Colocar os pés à largura dos ombros;

Colocar o pé esquerdo à frente com o peso do corpo sobre a perna da retaguarda

(jogadores destros);

Segurar o volante entre o polegar e o indicador, com o braço estendido à altura do

ombro;

Acelerar o movimento de trás para a frente e debaixo para cima, batendo o volante

com um movimento de chicotada;

Imprimir uma trajetória alta e profunda ao volante de modo que este caia perto da

linha final do campo adversário.

Erros mais frequentes

Batimento com a raquete acima da cintura;

MS em flexão;

Paragem do braço batedor após o batimento;

Colocação incorreta dos pés.

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4.4 - Clear

Componentes críticas

Rodar os ombros e as pernas;

Fletir o braço que tem a raquete com a mão ao nível da nuca;

Bater de modo explosivo, por cima e à frente da cabeça, com extensão final do MS

executor;

Bloquear o pulso e a rotação do tronco no momento final do batimento;

Imprimir ao volante uma trajetória alta e longa de modo a cair perto da linha final do

campo adversário.

Erros mais frequentes

Não rotação dos ombros e MI;

Não armar o braço batedor;

Batimento atrás da cabeça;

MS executor fletido.

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4.5 - Amorti

Componentes críticas

Rodar os ombros e as pernas;

Bater por cima e à frente da cabeça;

Estender o braço, acompanhado de uma desaceleração no final do movimento;

Imprimir uma trajetória descendente e lenta de modo que o volante caia próximo da

rede do campo adversário.

Erros mais frequentes

Braço batedor fletido;

Não armar do braço;

Bater ao lado do corpo;

Trajetória alta e queda do volante longe da rede.

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4.6 - Lob

Componentes críticas

Colocar o pé direito à frente (jogador destro);

Bater de modo explosivo, à frente do corpo e abaixo da cintura;

Imprimir ao volante uma trajetória ascendente, alta e profunda, para que o volante caia

perto da linha de fundo do campo adversário.

Erros mais frequentes Colocação do pé da mão livre à frente;

Não trabalhar com o pulso.

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4.7 - Remate

Componentes críticas

Rodar os ombros e as pernas;

Fletir o braço executor, cotovelo voltado para cima e para a frente, mão ao nível da

cabeça;

Bater o volante de forma explosiva, por cima e à frente da cabeça, com extensão final

do braço e acentuada flexão do pulso;

Imprimir uma trajetória descendente e rápida ao volante de modo que este caia no

meio do campo adversário, com o máximo de velocidade possível.

Erros mais frequentes

Não rodar os ombros e pernas;

Inexistência do armar o braço batedor;

Batimento atrás da cabeça;

Braço executor fletido.

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Módulo 2- Análise do Contexto

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Módulo 2

Análise do Contexto

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Módulo 2- Análise do Contexto

A análise do contexto da escola bem como do envolvimento foi

elaborada pelo Núcleo de Estágio de Educação Física da Escola EB2/3 de Rio

Tinto e constará detalhada no MEC geral. Contudo, para o planeamento do

MEC de Badmínton procedi a uma análise do contexto mais restrita, que

compreende um diagnóstico dos recursos espaciais e materiais, recursos

humanos e recursos temporais.

Recursos Espaciais e Materiais

As aulas de Badmínton irão decorrer no pavilhão de Educação Física.

Socorrendo-me agora do inventário realizado pelo grupo de disciplina de

Educação Física posso constatar:

Modalidade MaterialQuantidad

eLocal Observações

Badmínton

Postes de Badmínton

4 Pavilhão

Raquetes de Badmínton

51Arrecadação

de EF25 novas

Raquetes de Badmínton de Competição

5Arrecadação

interiorNovas com capa

Redes de Badmínton

5Arrecadação

de EF

Volantes 36Arrecadação

de EF18 novos

Quadro 6 – Recursos Materiais de Badmínton.

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Recursos Temporais

De acordo com a Planificação Anual, a Unidade Didática de Andebol irá

contar com 12 aulas. Estas aulas irão ser distribuídas por blocos de 45 e de 90

minutos.

Recursos Humanos

A turma é composta por 24 alunos, tendo 13 rapazes e 11 raparigas. É

uma turma um pouco extensa o que dificulta um pouco o processo de ensino.

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Módulo 3- Análise dos Alunos

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Módulo 3

Análise dos Alunos

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Módulo 3- Análise dos Alunos

Para que o processo de ensino seja bem conseguido é crucial que antes

de se planificar algo, o professor se aproprie das características, capacidades e

motivações dos alunos a quem vai dirigir esse mesmo processo.

Deste modo, para além da análise da turma pormenorizada que consta

no MEC geral, procedi à elaboração da Avaliação Diagnóstica dos alunos na

modalidade de Badmínton, no que se refere às suas capacidades, tendo em

conta os conteúdos programáticos estabelecidos.

Para o devido efeito, utilizei a grelha de avaliação que consta abaixo.

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Avaliação DiagnósticaAvaliação Diagnóstica

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Alunos

Ana

Val

ente

Ana

San

tos

Ana

Soa

res

Âng

ela

Car

los

Cát

ia

Clá

udio

Dia

na

Edua

rdo

Fláv

io

Inês

Joan

a

João

Jorg

e

José

Luís

Mar

cos

Mic

hael

Paul

o

Raf

aela

Rita

Rúb

en

Sand

ro

Sofia

PegaDedo polegar e indicador formam um "V"; R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R

ServiçoPés à largura dos ombros, com o Pé contrário ao do lado de batimento avançado; R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R RMovimento pendular da raquete, de trás para a frente e de baixo para cima, em simultâneo com o largar do volante; NR NR R NR R NR R NR NR R NR NR R R R NR R R R NR NR NR NR R

Volante alto e no fundo do campo; R NR R NR R NR R NR R R NR NR R R R NR R NR R NR R NR R R

Em situação de jogo; R NR R NR R NR R NR R R NR NR R R R NR R R R NR R NR R RLob

Realização do afundo com a perna do lado do batimento; NR R R NR R NR R NR R R R R R R R R R R R R NR R NR R

Volante alto e no fundo do campo; NR NR R R R R R NR NR R R R R R NR NR R R NR R NR R R NR

Contacto abaixo do nível da rede; R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R

Em situação de jogo; NR NR R NR R NR R NR R R NR NR R R R R R NR NR R NR R NR RClear

Corpo colocado atrás do volante; R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R NR NR NR R

Pé contrário ao do lado de batimento adiantado; R NR R NR R R R NR NR R NR R R R R R R R R R R R R R

Contacto com o volante por cima da cabeça; R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R

Volante alto e no fundo do campo; NR NR R R R NR R NR R R NR NR NR R R R R R R R NR R NR R

Em situação de jogo; R NR R R R R R NR R R NR NR R R R R R R R R R R R RAmorti

Corpo colocado atrás do volante; R R R R R R R R R R R R R R R NR R NR NR R R R NR R

Contacto com o volante por cima da cabeça; R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R

Trajetória descendente; NR NR R NR R NR NR NR R NR NR NR R NR NR NR NR R NR NR NR NR NR R

Volante cai junto da rede; NR NR R NR R NR NR NR R R R R R R R R R R R R R R R R

Em situação de jogo; NR NR NR NR R NR NR NR NR R NR NR R R R R R R R NR NR R NR NRRemate

Corpo colocado atrás do volante; NR NR R R NR R NR R R R NR R R R R R R R R R R R R R

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Critérios

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Contacto com o volante por cima da cabeça; R NR R R NR NR NR NR R NR R NR R R R R R R NR R R R R R

Batimento enérgico com trajetória descendente; R NR NR NR R R R NR NR R NR NR NR NR R R NR NR NR NR NR NR NR NR

Em situação de jogo; NR NR NR NR NR NR NR NR NR R NR NR R R R R R R R NR NR R NR NR1x1

Posição base; NR NR NR NR R NR NR R R R NR NR R R R R R R NR R NR R NR NR

Pega correta; R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R

Intenção de pontuar; R NR R NR R R R NR R R R NR R R R R R R R R R R R R

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Relativamente à pega da raquete, todos os alunos a realizaram

corretamente. Sendo este um dos conteúdos abordados no ano anterior, este

resultado espelha o bom trabalho realizado pelo professor do ano transato.

Aquando da instrução do exercício os próprios alunos sabiam referir que o

dedo polegar e o indicador devem formar um “V”, pelo que este conteúdo não

terá de ser abordado isoladamente mas será merecedor de atenção ao longo

de todas as aulas da Unidade Didática (UD).

No que ao serviço diz respeito, todos os alunos colocam o pé contrário

ao braço de batimento avançado. Contudo, tal como está explícito no gráfico

abaixo, mais de metade da turma evidencia dificuldades em realizar o

movimento pendular da raquete. O facto de não conseguirem cumprir com o

critério anterior vai acabar por prejudicar a trajetória do volante que é outro

critério de avaliação.

44

Dedo polegar e indicador forma um "V"

0

4

8

12

16

20

2424

Pega da Raquete

Pega da Raquete

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No lob, os

alunos na sua

totalidade realizam o

contacto com o projétil abaixo do nível da rede. Na sua maioria os alunos

realizam o afundo com aperna do lado do batimento, contudo este aspeto

verifica-se mais em situação analítica pois em situação de jogo, com o

pensamento totalmente direcionado para o conseguir do ponto, este aspeto tal

como o contacto abaixo do nível da rede são esquecidos.

O clear é, na minha opinião, o batimento que os alunos executam com

mais eficiência. Isto é corroborado pelo gráfico que se encontra abaixo, onde é

possível verificar que todos os alunos contactam com o volante acima da

cabeça e na sua maioria cumprem com os critérios de êxito do batimento. Creio

que no final da UD, apesar da sua curta extensão, os alunos dominarão este

conteúdo.

45

0

8

16

2424

11 14 15

Serviço

Serviço

Afundo com a perna do lado do ba-

timento

Volante alto e no fundo do

campo

Contacto abaixo do

nível da rede

Situação de jogo

048

12162024

1815

24

13

Lob

Lob

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O amorti é

um batimento

de difícil execução

pois para além de exigir um controlo da força aquando do contacto com o

projétil, necessita da colocação da raquete numa posição específica para que,

desde o momento do contacto, a trajetória seja descendente. Tal como está

espelhado no gráfico, os alunos cumprem com os dois primeiros critérios de

forma satisfatória e até colocam o volante perto da rede, mas a trajetória deste

não é descendente desde o seu contacto com a raquete. O facto de os alunos

colocarem a cabeça da raquete a apontar para cima faz com que o projétil

adote uma trajetória curvilínea com uma pequena ascensão no seu início. Em

situação de jogo, como era esperado após a avaliação em situação analítica,

os alunos não conseguem, na sua maioria, realizar o batimento corretamente.

Assim, este é um batimento que requer bastante exercitação e

acompanhamento constante da minha parte.

46

0

8

16

24 21 1924

1520

Clear

Clear

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Passando a analisar o remate, é justo afirmar que a par do amorti, é o

batimento que os alunos mais dificuldades evidenciam. Através da análise do

gráfico rapidamente se percebe que o problema não está em colocar o corpo

atrás do volante nem em realizar o batimento acima da cabeça. O grande

problema está em realizar o batimento enérgico no volante imprimindo a este

uma trajetória descendente. Esta dificuldade dos alunos resulta do facto de no

ano anterior não ter sido atenção a este batimento em virtude de ser o primeiro

contacto com a modalidade. Sendo assim, tal como foi referenciado na análise

do amorti, este é um batimento que irá ser alvo de bastante atenção e

exercitação.

47

0

8

16

24 2024

6

18

10

Amorti

Amorti

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Em

situação de jogo 1x1, para além dos diferentes batimentos que já foram sendo

analisados, foram avaliadas a posição base, a pega correta e a intenção de

pontuar. Quanto aos dois últimos, os resultados foram muito bons. Já

relativamente à posição base, metade da turma não a realiza corretamente.

Uma das causas para esta situação é o próprio desconhecimento sobre qual a

posição base a adotar, pelo que irei dedicar alguns momentos das aulas da UD

a trabalhar este aspeto.

48

0

8

16

24 1916

7 9

Remate

Remate

Posição base Pega correta Intenção de pontuar0

4

8

12

16

20

24

12

24

20

1x1

1x1

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Avaliação SumativaAvaliação Sumativa

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Alunos

Ana

Val

ente

Ana

San

tos

Ana

Soa

res

Âng

ela

Car

los

Cát

ia

Clá

udio

Dia

na

Edua

rdo

Fláv

io

Inês

Joan

a

João

Jorg

e

José

Luís

Mar

cos

Mic

hael

Paul

o

Raf

aela

Rita

Rúb

en

Sand

ro

Sofia

PegaDedo polegar e indicador formam um "V"; R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R

ServiçoPés à largura dos ombros, com o Pé contrário ao do lado de batimento avançado; R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R RMovimento pendular da raquete, de trás para a frente e de baixo para cima, em simultâneo com o largar do volante; NR N

R R NR R N

R R NR NR N

R NR NR R R R NR R R R R R NR NR R

Volante alto e no fundo do campo; R NR R R R N

R R NR R R R NR R R R R R R R NR R R R R

Em situação de jogo; R NR R R R R R N

R R R R NR R R R R R R R R R R R R

LobRealização do afundo com a perna do lado do batimento; R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R

Volante alto e no fundo do campo; NR NR R R NR N

R NR NR NR R NR R N

R NR R NR R R NR R NR N

R R NR

Contacto abaixo do nível da rede; R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R

Em situação de jogo; NR NR R R R R R N

R NR R NR R R R R NR R NR NR R NR R NR R

Clear

Corpo colocado atrás do volante; R NR NR R R R R N

R NR R NR NR R NR R NR R R R R NR R R NR

Pé contrário ao do lado de batimento adiantado; NR R R NR R N

R R NR NR R NR NR R R R R R R R R R R R R

Contacto com o volante por cima da cabeça; R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R

Volante alto e no fundo do campo; NR NR R R NR N

R R NR NR R NR NR R R R R R R R R R R R R

Em situação de jogo; R R R R R NR R N

R NR R NR NR R R R R R R R R R R R R

Amorti

Corpo colocado atrás do volante; NR R R R R NR R R R R R NR R R R R R NR R R R R NR R

Contacto com o volante por cima da cabeça; R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R

Trajetória descendente; R NR NR N

R R NR NR N

R R NR NR NR N

R R R NR NR NR R NR NR R NR NR

Volante cai junto da rede; NR N

R R NR R N

R R R R R NR NR R R R NR R R NR R R N

R R R

Em situação de jogo; NR N R N R N NR R R N NR NR R R R NR R R N NR NR R R R

50

Critérios

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

R R R R RRemate

Corpo colocado atrás do volante; NR R R R R R R R NR R R R R R R R R R R R R R R R

Contacto com o volante por cima da cabeça; R NR R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R

Batimento enérgico; NR NR NR N

R NR NR R N

R NR R R NR NR R N

R R R R R NR R NR NR NR

Em situação de jogo; NR NR NR N

R NR NR NR N

R NR R R NR NR NR N

R NR NR NR N

R NR NR R NR NR

1x1

Posição base; R NR NR N

R R NR NR N

R NR R R NR R NR NR R R R N

R R R R NR R

Pega correta; R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R

Intenção de pontuar; NR NR R N

R R R R NR R R NR NR R R R R R R R NR R R R NR

51

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Conversão das notasCONVERSÃO PARA PERCENTAGEM1 0 - 24 %2 25 - 49 %3 50 - 66 %4 67 - 83 %5 84 - 100 %

26 valores 100%

X valores …%

Aluno Valor Obtido Percentagem Nota Final

Ana Valente 14 53,8 3

Ana Santos 11 42,3 2

Ana Soares 21 80,7 4

Ângela 17 65,3 3

Carlos 22 84,6 5

Cátia 13 50 3

Cláudio 21 80,7 4

Diana 12 46,1 2

Eduardo 15 57,6 3

Flávio 23 88,4 5

Inês 15 57,6 3

Joana 11 42,3 2

João 22 84,6 5

Jorge 22 84,6 5

José 23 88,4 5

Luís 18 69,2 4

Marcos 24 92,3 5

Michael 22 84,6 5

Paulo 20 76,9 4

Rafaela 20 76,9 4

52

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Rita 20 76,9 4

Ruben 22 84,6 5

Sandro 19 73 4

Sofia 20 76,9 4

53

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Relativamente à pega da raquete, todos os alunos a realizaram

corretamente, à semelhança da Avaliação Inicial. Este é, portanto, um

conteúdo dominado pelos alunos e que apenas necessitará de uma pequena

revisão no próximo ano de forma a reavivar a memória dos alunos.

No que ao serviço diz respeito, todos os alunos colocam o pé contrário

ao braço de batimento avançado. Contudo, tal como está explícito no gráfico

abaixo, mais de metade da turma evidencia dificuldades em realizar o

movimento pendular da raquete, algo que já acontecia na Avaliação Inicial (AI),

não se verificando evolução neste aspeto. Ainda assim, apesar de o movimento

pendular da raquete ainda não estar completamente de acordo com o que é

pretendido, já melhorou ao ponto de permitir aumentar o número de alunos a

colocar o volante com uma trajetória alta e no fundo do campo (de 14 na AI

para 19 na Avaliação Sumativa).

54

Dedo polegar e indicador forma um "V"

0

4

8

12

16

20

2424

Pega da Raquete

Pega da Raquete

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Em relação

ao lob, tal como na

AI todos os alunos

realizam o contacto com o projétil abaixo do nível da rede. Algo que melhorou

substancialmente ao longo da UD foi o afundo com a perna do lado do

batimento. Onde na AI apenas 15 alunos cumpriam com este critério, na AS

todos os alunos o realizam corretamente. Contudo convém realçar que alguns

alunos apenas avançam a perna do lado do batimento ao invés de realizar o

afundo pretendido. Isto justifica-se pelo facto de o lob ser um batimento que

deve ser realizado abaixo do nível da rede em resposta, por exemplo, ao

amorti, mas muitas vezes a trajetória do volante não era a correta o que

impedia os alunos de realizar o afundo corretamente.

Tal como referi na AI, o clear é o batimento onde os alunos se sentem

mais à vontade. Comparativamente à AI não se registaram grandes melhorias,

55

0

8

16

2424

1219 21

Serviço

Serviço

Afundo com a perna do lado do ba-

timento

Volante alto e no fundo do

campo

Contacto abaixo do

nível da rede

Situação de jogo

048

12162024

24

15

24

14

Lob

Lob

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2011/2012

Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

com os diferentes critérios de êxito a serem executados sensivelmente pelo

mesmo número de alunos.

Tal como

referido na Avaliação

Inicial, este era um

batimento onde os alunos revelavam algumas dificuldades. À semelhança da

avaliação realizada no início da UD, os alunos cumprem satisfatoriamente os

critérios: corpo colocado atrás do volante, contacto com o volante acima da

cabeça e volante cai junto da rede.

Registou-se uma ligeira melhoria nos critérios “trajetória descendente” e

“situação de jogo” que passaram de um sucesso de 6 para 7 e de 10 para 12

respetivamente. O principal problema que leva a turma a ter um valor tão baixo

no critério trajetória descendente é o facto de os alunos colocarem a cabeça da

raquete a apontar para cima, o que faz com que o projétil adote uma trajetória

curvilínea com uma pequena ascensão no seu início.

56

0

8

16

2417 17

2417 18

Clear

Clear

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Passando a analisar o remate, é justo afirmar que a par do amorti, é o

batimento que os alunos mais dificuldades evidenciam, tal como na Avaliação

Inicial. Ao analisarmos o gráfico verificamos que comparativamente ao início da

UD os alunos melhoraram a sua colocação face à posição do volante, pois o

valor registado no critério “corpo colocado atrás do volante” passou de 19 para

22 alunos. O contacto com o volante acima da cabeça também aumentou com

apenas um aluno a não cumprir com este critério, registando-se uma evolução

de 16 para 23 alunos.

A grande diferença que pode ser observada é o decréscimo no valor de

alunos a aplicar o remate em situação de jogo de 9 para 3 alunos. Na verdade,

este decréscimo pode não estar relacionado com a performance dos alunos

mas sobretudo com um erro na Avaliação Inicial dos alunos que foi corrigido

com uma maior experiência em visualizar o jogo.

57

0

8

16

24 1924

7

1512

Amorti

Amorti

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

58

0

8

16

24 22 23

93

Remate

Remate

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Em situação de jogo 1x1, para além dos diferentes batimentos que já

foram sendo analisados, foram avaliadas a posição base, a pega correta e a

intenção de pontuar. Quanto aos dois últimos, os resultados foram satisfatórios.

Já relativamente à posição base, metade da turma não a realiza. Este aspeto já

não se encontra relacionado com o facto de os alunos não saberem como

fazer, mas pelo facto de esta não estar rotinada e por isso os alunos não a

realizam continuamente.

59

Posição base Pega correta Intenção de pontuar0

4

8

12

16

20

24

12

24

16

1x1

1x1

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Módulo 4- Extensão e Sequência dos Conteúdos

60

Módulo 4

Extensão e Sequência dos Conteúdos

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Módulo 4- Extensão e Sequência dos Conteúdos

Após realizar a necessária análise dos planeamentos já existentes na

escola e analisar os programas nacionais de Educação Física, os conteúdos

escolhidos para abordar na Unidade Didática de Badmínton são:

Habilidades Motoras

Habilidades técnicas Pega da Raquete;

Posição Base;

Serviço Longo;

Clear;

Amorti;

Lob;

Remate;

Habilidades táticas

Jogo 1x1;

Cultura Desportiva

Aplicação das regras básicas de jogo;

Utilização da terminologia e sinalética específicas da modalidade;

Fisiologia do treino e condição física

Capacidades Coordenativas Ritmo;

Equilíbrio;

Capacidade de reação;

Capacidades Condicionais Força;

Resistência anaeróbia;

Velocidade de reação;

61

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Conceitos Psicossociais

Respeito;

Empenho;

Atenção;

Espírito de equipa;

Cooperação;

Motivação;

62

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Módulo 5- Determinação dos Objetivos

63

Módulo 5

Determinação dos Objetivos

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Módulo 5- Determinação dos Objetivos

Após a análise efetuada anteriormente, assim como, a definição da

estrutura e sequência dos conteúdos, é agora fundamental definir metas a

atingir, ou seja, definir objetivos. Os objetivos servem o propósito de indicar a

direção e intencionalidade do processo de ensino – aprendizagem (o que se

pretende que seja aprendido), de facilitar a comunicação entre responsáveis

pelo sistema curricular e professores, entre professores e alunos, entre

professores e pais ou outros interessados no processo e, ainda, de clarificar a

avaliação da aprendizagem pretendida.

Assim, e de forma a pormenorizar este módulo, os objetivos

estabelecidos serão discriminados pelas quatro categorias transdisciplinares:

Cultura Desportiva;

Fisiologia do Treino e Condição Física;

Habilidades Motoras;

Conceitos Psicossociais.

CULTURA DESPORTIVA

Aspetos gerais Orientações metodológicas do treino das capacidades motoras

relacionadas com a saúde.

Aspetos específicos Conhecer a História do Badmínton:

Local e data do seu nascimento;

A sua chegada à Europa e Portugal;

Primeira regulamentação da modalidade;

Nascimento da IBF;

Entrada da modalidade nos Jogos Olímpicos;

Países com mais popularidade na modalidade.

Conhecer e identificar o regulamento atual da modalidade;

Características do jogo:

64

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Instrumentos do jogo;

Formas de jogo – singulares e pares;

Terreno de jogo;

Objetivos do jogo.

FISIOLOGIA DO TREINO E CONDIÇÃO FÍSICA

Capacidades condicionais Desenvolver as capacidades condicionais (força, resistência,

velocidade de reação) necessárias ao desenvolvimento das

habilidades abordadas;

Capacidades coordenativas Desenvolver as capacidades coordenativas (ritmo, equilíbrio,

capacidade de reação) necessárias ao desenvolvimento das

habilidades abordadas.

CONCEITOS PSICOSSOCIAIS

Revelar uma atitude autónoma durante as aulas, através da

exercitação sem supervisão por parte do professor;

Manter o respeito durante toda a aula pelos colegas, adversários e

professor;

Desenvolver a entreajuda/cooperação durante a realização dos

exercícios e do jogo;

Melhorar os resultados individuais através do esforço constante para

o alcance dos objetivos gerais e específicos da aula (superação)

assim como empenhar-se de modo a conseguir tais feitos.

Aceitar as decisões dos árbitros e tratar com igual cordialidade e

respeito os colegas de equipa e os adversários, evitando ações que

ponham em risco a sua integridade física;

65

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

HABILIDADES MOTORAS

Realizar a posição base e utilizá-la em todos os momentos de jogo;

Realizar a pega correta da raquete;

Executar eficiente e eficazmente as seguintes habilidades motoras:

Pega da Raquete

Posição Base

Serviço longo

Clear

Amorti

Lob

Remate

Realizar sequências simples de batimentos;

Realizar sequências complexas de batimentos (com mais de dois

batimentos diferentes);

Realizar o Jogo 1x1 utilizando os diferentes batimentos em função da

trajetória do volante e do posicionamento do adversário.

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Módulo 6- Configuração da Avaliação

67

Módulo 6Configuração da

avaliação

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Módulo 6- Configuração da Avaliação

A avaliação está diferenciada em três momentos distintos: inicial com

carácter diagnóstico, intermédia com carácter formativo e final com carácter

sumativo.

Esta UD constará de três momentos de avaliação, sendo eles a

Avaliação Diagnóstica, Avaliação Formativa e Avaliação Sumativa.

O sucesso do processo de ensino-aprendizagem é representado pelo

domínio do conjunto das capacidades e competências, que se encontram

especificadas nos objetivos (gerais e comportamentais). O desenvolvimento do

aluno na modalidade a que a UD se refere corresponde à qualidade

demonstrada na interpretação prática dessas capacidades e competências nas

situações características, bem como na assimilação dos exercícios de

aprendizagem que decorrem nas aulas.

A avaliação recai necessariamente sobre comportamentos concretos

que se reportam à consecução dos objetivos estabelecidos, que por sua vez

foram perseguidos, com o ensino realizado.

A congruência da avaliação materializa-se no que vai ser exigido aos

alunos. Deve centrar-se, por isso, no que se definiu como essencial e que foi

alvo de um processo de apropriação.

Os critérios de avaliação, foram definidas pelo grupo de EF e serão

aplicados pelo professor, no sentido de classificar o aluno em função do seu

desempenho nas situações de prova selecionadas para a demonstração das

qualidades visadas. Estas provas ou exercícios critério têm por base os

utilizados na Avaliação Inicial (avaliação diagnóstica), permitindo aferir

eventuais progressos dos alunos após a lecionação da UD.

68

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Definição dos momentos de avaliação

Avaliação DiagnósticaA avaliação diagnóstica será realizada no início da UD. Assim, este tipo

de avaliação tem como principal objetivo recolher informações sobre os

conhecimentos e aptidões que o aluno possui, verificando em que níveis se

encontram os mesmos e prognosticando o nível que poderão atingir, sendo

assim possível estabelecer ou não diferentes níveis dentro da turma.

Avaliação FormativaA avaliação formativa faz parte integrante do processo ensino -

aprendizagem, sendo assim utilizada durante todo o processo. Tem como

finalidade dar feedbacks ao professor e ao aluno relativamente à evolução

deste e das suas dificuldades, detetar os problemas de ensino aprendizagem,

assim como localizar erros de modo a permitir a utilização de outros processos

de ensino.

Esta avaliação será contínua, ou seja, realizada em todas as aulas,

tomando em atenção o grau de empenho, evolução e prestação motora dos

alunos. Serão consideradas as dificuldades e/ou facilidades dos alunos para

fazer reajustes aos conteúdos a lecionar.

Avaliação SumativaEste tipo de avaliação tem como principal objetivo o balanço final da UD.

É após a realização desta avaliação que o professor analisa se os objetivos

inicialmente propostos foram, ou não, cumpridos. É também um ponto de

partida para a aquisição de um maior desempenho do professor, na medida em

que se este fizer uma reflexão crítica, poderá ver o que de melhor ou pior se

verificou no processo ensino-aprendizagem.

É realizada nas últimas aulas da UD, sendo constituída por exercícios

idênticos aos realizados nas aulas, permitindo observar os comportamentos

dos alunos nos conteúdos abordados, de forma a aferir a sua progressão na

aprendizagem e a consolidação dos conhecimentos.

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O nível final do 3.º ciclo será atribuído numa escala de 0 a 5 valores, em

que o valor 3 corresponde à nota mínima positiva.

Domínios a avaliar

Serão considerados três domínios na avaliação e nos quais estão

contemplados os objetivos comportamentais das unidades didáticas:

Domínio Psicomotor

Neste domínio serão avaliadas as competências dos alunos na

realização e aplicação dos gestos técnicos, princípios de jogo ou aspetos

táticos das diferentes matérias abordadas.

Este domínio tem um peso de 50% do nível final.

Componente Técnica

A avaliação desta componente será efetuada através de situações de

jogo que englobam os principais gestos técnicos desta UD, considerando as

suas componentes críticas fundamentais.

A avaliação deste domínio resulta da média dos diferentes níveis obtidos

em cada um dos conteúdos a avaliar. É de realçar que os exercícios utilizados

para a avaliação final devem estar em consonância com o nível da turma.

Nível 1Nunca aplica os critérios de correção técnica e regulamentar na

realização das tarefas propostas para cada prática desportiva.

Nível 2Raramente aplica os critérios de correção técnica e regulamentar na

realização das tarefas propostas para cada prática desportiva.

Nível 3Aplica algumas vezes os critérios de correção técnica e regulamentar

na realização das tarefas propostas para cada prática desportiva.

Nível 4Aplica quase sempre os critérios de correção técnica e regulamentar

na realização das tarefas propostas para cada prática desportiva.

Nível 5Aplica sempre os critérios de correção técnica e regulamentar na

realização das tarefas propostas para cada prática desportiva.

Quadro 8 – Níveis de avaliação do Domínio Psicomotor Domínio Cognitivo

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Neste domínio serão avaliados todos os conteúdos teóricos transmitidos

ao longo das UD – regras, aspetos técnico-táticos, de organização e formas de

participação, etc. A avaliação deste domínio integra a realização de um teste

escrito que é cotado de 0 a 100 pontos percentis.

Este domínio tem um peso de 20% do nível final.

Nível 1 Não conhece os fundamentos das unidades dadas.

Nível 2 Conhece deficientemente os fundamentos das unidades dadas.

Nível 3 Conhece razoavelmente os fundamentos das unidades dadas.

Nível 4 Conhece e compreende os fundamentos das unidades dadas.

Nível 5 Aplica e critica os fundamentos das unidades dadas.

Quadro 9 – Níveis de avaliação do Domínio Cognitivo.

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Domínio Sócio afetivo

Este domínio contempla 30% do nível final dos alunos, e diz respeito às

relações que o aluno estabelece com o professor, com os colegas, com a

atividade e com o material. Desses 30%, 20% são para a organização das

atividades e do material necessário e 10% para as atitudes e valores.

Nível 1Revela fraca participação e desinteresse pelas atividades. Integra-se

com dificuldade e não colabora com os companheiros.

Nível 2Revela deficiente participação e interesse pelas atividades. Integra-se

e colabora com os companheiros, com dificuldade.

Nível 3Revela interesse e participa nas atividades. Integra-se e colabora com

o grupo.

Nível 4Revela bastante interesse e participa nas atividades. Integra-se,

colabora e estimula a participação no grupo.

Nível 5Revela empenhamento nas atividades e é responsável. Integra-se,

colabora e estimula a participação no grupo.

Quadro 10 – Níveis de avaliação do Domínio Sócio afetivo.

Avaliação de alunos dispensados da componente prática

Os alunos dispensados da componente prática não são avaliados no

domínio psico-motor pelo que a ponderação a ser aplicada será diferente.

Domínio Cognitivo

Este domínio tem um peso de 60% da nota final.

- Relatórios das aulas

- Teste Escrito

- Trabalho teórico com um tema a definir

Os trabalhos por Unidade Didática, os relatórios das aulas e os testes

escritos são cotados de 0 a 100 valores.

Domínio sócio afetivo

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

Este domínio tem um peso de 40% da nota final, sendo os critérios de

avaliação iguais aos descritos acima embora o seu peso seja diferente no nível

final. Desses 40%, 30% são para a organização das atividades e do material

necessário e 10% para as atitudes e valores.

73

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Módulo 7 – Criação de Progressões de Aprendizagem

74

Módulo 7

Progressões de Aprendizagem

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Módulo 7 – Criação de Progressões de Aprendizagem

Exercícios de Ativação (sem uso da Rede)

Jogo Organização Descrição Objetivo Regras Aspetos Importantes

Pega

da

Raq

uete Alunos dispersos

pelo espaço

1 Raquete por jogador

Os alunos, deslizam a mão pelo braço da raquete até ao cabo rodeando-o com os dedos até encontrar a pega correta.

- Utilizar a pega correta da raquete.

- Faz de conta que estás a dar um “aperto de mão” à raquete.

- Dedos a envolver o cabo da raquete sobre a diagonal, com o indicador por baixo e o polegar ao lado.

- Dedo mínimo está junto ao final do cabo da raquete.

Toca

na

raqu

ete

Alunos dispersos pelo espaço

1 Raquete por jogador

Em grupos de dois com uma raquete cada, colocá-la atrás das costas, de modo a que, a cabeça desta, fique à vista. Cada jogador terá que tentar tocar com a mão na raquete do opositor. Vence o aluno que conseguir mais toques na raquete do adversário.

- Melhorar a agilidade e tempo de reação.

- Estar sempre de frente para o colega.- Cabeça da raquete sempre visível acima da linha dos ombros.

- Ser rápido nos deslocamentos

Rec

ebe

o vo

lant

e

Alunos dispersos pelo espaço

1 Volante para cada par

Em grupos de dois, cada jogador atira o volante, dizendo anteriormente ao colega a zona do corpo com que este terá de receber o volante. Trocar sucessivamente de funções.

- Melhorar a leitura de trajetórias e relação corpo/volante

- Receber com a parte do corpo destinada mas passar para o parceiro sempre com a mão.

- Deslocar-se para tocar com sucesso no volante.

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Escola EB 2/3 de Rio Tinto_________Núcleo de Estágio de Educação Física da FADEUP

O v

olan

te re

buça

do

Alunos dispersos pelo espaço

1 Volante para cada par

Em grupos de dois, atiram o volante um para o outro:

- por cima da cabeça

- entre o ombro e a cintura

- abaixo da cintura

O volante deve ser sempre apanhado e lançado alternadamente com a mão esquerda e com a direita.

- Melhorar a relação corpo/volante

-Alternar sempre a mão que recebe e lança o volante.

O v

olan

te b

omba Alunos dispersos

pelo espaço

1 Volante para cada par

O aluno sem volante descola-se para um local, ao alcance do seu parceiro. O aluno com volante vai tentar passá-lo para o seu colega. Alternar sucessivamente de funções.

- Melhorar a perceção da localização do parceiro tal como a leitura de trajetórias.

- O jogador sem volante, terá que colocar-se num local onde seja possível passar o volante.

- O passe apenas pode ser feito com a mão.

- Utilizar (harmoniosamente) todos os segmentos do corpo para realizar os lançamentos.

Pass

es c

om v

olan

te

Alunos dispersos pelo espaço

1 Volante para cada par

Em grupos de dois, passar sucessivamente o volante com uma das seguintes partes do corpo, sem que o volante caia no solo:

- Pé- Cabeça- Mãos (apenas com um toque)- Todos os anteriores

- Melhorar a leitura de trajetórias e relação corpo/volante.

- Receber e passar apenas com a parte do corpo definida.

- Deslocar-se para tocar com sucesso no volante.

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Pega

da

raqu

ete

Alunos dispersos pelo espaço

2 Raquetes e 1 Volante por par

Em grupos de dois, cada jogador, com a pega correta da raquete, realiza os seguintes batimentos, passando de seguida para o seu parceiro:

- 3 batimentos curtos e 2 longos,- 3 batimentos longos e 2 curtos,- 3 batimentos curtos alternado a face de batimento da raquete.

- Melhorar a leitura de trajetórias e relação volante/raquete.

-Passar corretamente para o parceiro.

- Controlar a raquete mais pela ação dos dedos do que da palma da mão.- Pulso solto.- Dedo mínimo ao nível da base.- Dedo polegar e indicador formam um “V”

O v

olan

te m

osca Alunos dispersos

pelo espaço

1 Raquete e 1 Volante por par

Em grupos de dois, um atira o volante com a mão para qualquer espaço que rodeia o corpo do seu colega e este, por sua vez, com a raquete tenta acertar-lhe. O lançador deve de seguida correr para apanhar o volante, antes que este atinja o solo.Ao final de 5 repetições trocar as funções.

- Melhorar a relação volante/raquete.

- Passar para o espaço que rodeia o corpo do parceiro com raquete.- Apanhar o volante com a mão antes que este atinja o solo.

- Controlar a raquete mais pela ação dos dedos do que da palma da mão.- Pulso solto.- Salta para apanhar o volante com a mão.

O e

limin

ador Alunos dispersos

pelo espaço

1 Raquete e 1 Volante por jogador

Fazer ressaltar o volante na raquete o número de vezes que o treinador/capitão disser, agarrando o volante com a outra mão no final. Quem deixar cair é eliminado.

- Melhorar a sensibilidade ao volante e à raquete.

- Apenas utilizara raquete para realizar os batimentos.

- Controlar a raquete mais pela ação dos dedos do que da palma da mão.

- Pulso solto.

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O a

rco

Alunos dispersos pelo espaço

1 Raquete e 1 Volante por jogador

Realizar batimentos da esquerda para a direita e vice-versa de forma a fazer passar o volante em arco sobre a cabeça.

- Melhorar a manipulação da raquete.

- Os batimentos do lado direito devem ser realizados com a pega de direita e os do lado esquerdo com a pega de esquerda.

- Dedo polegar e indicador formam um “V” (pega de direita)- Rotação externa da raquete, em relação à pega de direita, com o polegar numa posição superior ao indicador (pega de esquerda).

Jogo

do

Vai e

Vem

Alunos dispersos pelo espaço

2 Raquetes e 1 Volante por par

Em grupos de dois, cada jogador tenta verificar qual consegue lançar o volante mais alto, passando sempre na direção do seu parceiro.

- Melhorar a manipulação da raquete.

- Os batimentos devem ser realizados com as diferentes pegas.

- Dedo polegar e indicador formam um “V” (pega de direita)- Rotação externa da raquete, em relação à pega de direita, com o polegar numa posição superior ao indicador (pega de esquerda).

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Iniciação ao Jogo

Jogo Esquema Descrição Objetivo Regras Aspetos Importantes

Jogo

da

Pont

aria

Todos os jogadores de um

lado da rede

1 Raquete e 1 volante por

jogador. Arcos

Cada aluno serve, de modo a colocar o volante na zona pré-determinada pelo professor.

- Melhorar a eficácia do serviço.

- O volante tem que cair no espaço delimitado pelo arco.

- Pé esquerdo adiantado a um ângulo de 45graus da rede e o pé direito atrás, paralelo a esta- Segurar o volante com a mão esquerda à altura do ombro- Transferir o peso do corpo para o pé mais recuado- Largar o volante e ao mesmo tempo o MS descreve um movimento pendular para baixo e para a frente

Jogo

da

resp

osta

Cada jogador no seu lado da rede

2 Raquetes e 1 volante por par.

Um aluno serve enquanto o outro tem que se deslocar para apanhar o volante, sem que este atinja o solo. Passar novamente o volante com a mão. Trocar de funções ao fim de 8 repetições.

- Melhorar a eficácia do serviço.

- O volante tem que cair no espaço de jogo.

- Os mesmos do exercício anterior.

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Cle

ar

Cada jogador no seu lado da rede

2 Raquetes e 1 volante por par

Jogo dos Toques:Frente a frente, realizar o clear consecutivamente entre si tentando dar o maior número de toques possível, sem deixar cair o volante.Jogo do toca e foge:Realizar clears, indo tocar com a raquete na linha de serviço curto, após cada batimento.

- Melhorar a execução do Clear.

- O volante não pode cair no chão.

- Realizar o batimento segundo as componentes críticas identificadas.- Enviar o volante para junto da linha final.

Am

orti

Cada jogador no seu lado da rede

1 Raquete e 1 volante por par

O jogador sem raquete envia o volante com a mão para uma zona do campo, obrigando o jogador com raquete a realizar o amorti. Após o batimento o jogador sem raquete, desloca-se para apanhar o volante com a mão e reiniciar assim o exercício. Realizar 8 repetições e trocar de funções.

- Melhorar a execução do Amorti.

- O volante não pode cair no chão.

- Realizar o batimento segundo as componentes críticas identificadas.- Enviar o volante para junto da rede.

Lob

Cada jogador no seu lado da rede

1 Raquete e 1 volante por par

O jogador sem raquete envia o volante com a mão para uma zona próxima da rede, obrigando o jogador com raquete a realizar o lob. Após o batimento o jogador sem raquete, desloca-se para apanhar o volante com a mão e reiniciar assim o exercício. Realizar 8 repetições e trocar de funções.

- Melhorar a execução do Lob.

- O volante não pode cair no chão.

- Realizar o batimento segundo as componentes críticas identificadas.- Enviar o volante para junto da linha final.

Rem

ate

Cada jogador no seu lado da rede

1 Raquete e 1 volante por par

O jogador sem raquete envia o volante com a mão para uma zona do campo, obrigando o jogador com raquete a realizar o remate. Após o batimento o jogador sem raquete, desloca-se para apanhar o volante com a mão e reiniciar assim o exercício. Realizar 8 repetições e trocar de funções.

- Melhorar a execução do Remate.

- O volante não pode cair no chão.

- Realizar o batimento segundo as componentes críticas identificadas.- Enviar o volante com velocidade e um movimento retilíneo para o campo adversário

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Exercícios de Sequências de Batimentos

Jogo Esquema Descrição Objetivo Regras Aspetos Importantes

Am

orti

e Lo

b

Cada jogador no seu lado da rede2 Raquetes e 1 volante por par

Realizar a seguinte sequência:

(S. Longo) – Amorti - Lob

- Melhorar a execução dos respetivos batimentos.

- O volante não pode cair no chão.- Sempre que o volante atinge o solo reiniciar a sequência com o serviço.

- Realizar os batimentos segundo as componentes críticas identificadas.

Am

orti,

Cle

ar e

Lob

Cada jogador no seu lado da rede2 Raquetes e 1 volante por par

Realizar a seguinte sequência:

(S. Longo) – Clear – Amorti – Lob…

- Melhorar a execução dos respetivos batimentos.

- O volante não pode cair no chão.- Sempre que o volante atinge o solo reiniciar a sequência com o serviço.

- Realizar os batimentos segundo as componentes críticas identificadas.

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Módulo 8 - Aplicação

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Módulo 8

Aplicação

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Unidade Didática - BadmíntonMês Out Out Out Nov. Nov. Nov. Nov. Nov. Nov.Dia 20 25 27 3 8 10 15 17 22

Aula 1 2/3 4 5 6/7 8 9/10 11 12

Hab

ilida

des

mot

oras

Serviço Longo

Ava

liaçã

o D

iagn

óstic

a

I/E E E E E E/C

Ava

liaçã

o S

umat

iva

Pega I/E E E E E E/C

Clear I/E E E E E E/C

Amorti I/E E E E E E

Lob

Ava

liaçã

o D

iagn

óstic

a

I/E E E E E

Posição Base I E E E/C

Remate I/E E E

Tátic

a

Jogo 1X1 I/E E E

Cul

tura

de

spor

tiva

Regras básicas de jogo Situações de Jogo

Terminologia Situações de Aprendizagem e Situações de Jogo

Fisi

olog

ia d

o Tr

eino

e

cond

ição

físi

ca Cap

. C

ondi

cion

ais Força

Exercícios de aquecimento e Situações de JogoResistência

Velocidade de Reação Situações de Jogo

Cap

. C

oord

enat

ivas Ritmo

Situações de Aprendizagem e Situações de JogoEquilíbrio

Cap. Reação

Con

ceito

s Ps

icos

soci

ais

Con

ceito

s Ps

icos

soci

ais Respeito

Estas competências serão desenvolvidas e estimuladas em todas as aulas desta Unidade Temática

Empenho

Atenção

Espírito de equipa

Cooperação

Motivação

Justificação da Unidade Didática

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A presente Unidade Didática (UD) distribui-se ao longo de 12 aulas,

durante o 1º período. A primeira aula destina-se à Avaliação Diagnóstica (AV),

que como o próprio nome indica, realiza-se no sentido de poder recolher

indicadores que me permitam situar os alunos e a turma dentro de um nível de

competências.

Na segunda aula da UD pretendo terminar a AD pois o tempo disponível

na primeira aula será suficiente.

Após a AD os conteúdos serão introduzidos tendo em conta a lógica e a

sequência de jogo. Contudo, pelo facto de não ter conseguido avaliar o lob,

este não pôde surguir em simultâneo com o amorti. Assim, decidi manter os

mesmos exercícios da primeira para a segunda/terceira aula.

Penso ser merecedor de justificação a não introdução do serviço curto

nos conteúdos a serem abordados. Optei por excluir o serviço curto por este

ser um serviço, essencialmente, característico do jogo de pares. Ora, este tipo

de jogo (de pares), é de difícil abordagem e sobretudo de grande dificuldade

para os alunos neste ano de escolaridade. Aliás, o jogo de pares só deverá, na

minha ótica, surgir num 12º ano, ou então numa turma do ensino secundário,

em que o nível dos alunos seja muito elevado.

Seguindo a ordem de ideias atrás enunciada, introduzirei e exercitarei o

lob na quarta aula da UD, o que já me vai permitir realizar algumas sequências

de jogo fluido, utilizando o serviço longo para iniciar a jogada e de seguida

optando pelos batimentos clear, amorti e lob.

Visto que a quinta aula é composta por apenas um bloco de 45 minutos

e o tempo útil destas aulas rondar os 30 ou 35 minutos, decidirei exercitar os

conteúdos até aqui abordados permitindo aos alunos refinar a técnica dos

mesmos e consequentemente melhorar a qualidade do jogo nas aulas futuras.

Na parte final da aula, aproveitarei para introduzir a posição base no

badmínton. Assim, espero que os alunos interiorizem as informações

fornecidas de modo a que na aula seguinte já o exercitem cumprindo os

critérios de êxito deste conteúdo que é bastante acessível.

Sendo a aula do dia 8 de novembro (6/7) de 90 minutos, pretendo

introduzir e exercitar o remate, sendo um batimento mais complexo e que

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necessita de bastante controlo e tempo para exercitar. Esta opção foi tomada,

pela natureza do próprio batimento, e pelas informações obtidas na AD. Ainda

nesta aula será introduzido e exercitado o jogo 1x1. Aguardei por esta aula

para introduzir o jogo de oposição pois sem o remate, os alunos não iria jogar

com intencionalidade de pontuar, pois o clear e o lob não são propriamente

batimentos de ataque e o amorti não sendo fácil de realizar, poderá ainda não

estar consolidado. Assim, até esta aula irei realizar jogos de cooperação onde

os alunos não terão de ter como objetivo a pontuação, mas sim a sustentação

do volante, permitindo ainda aos alunos aperfeiçoar a técnica dos batimentos

sem ser numa situação analítica.

Nas aulas de dia 10 e 15 de novembro pretendo que os alunos

continuem a exercitar os conteúdos abordados anteriormente. Devido à

reduzida dimensão da UD penso não ser possível consolidar todos os

conteúdos abordados. Ainda assim, irei procurar consolidar a posição base, a

pega da raquete, o serviço longo e o clear pois estes apresentam-se como

conteúdos com um reduzido nível de dificuldade e passíveis de consolidação.

As duas últimas aulas serão utilizadas para a Avaliação Sumativa.

Os Conceitos Psicossociais serão uma preocupação constante em todas

as aulas, pois comportam atitudes e comportamentos inerentes, não apenas às

aulas de Educação Física mas, também em tudo o que envolve a participação

do aluno.

Tanto as capacidades coordenativas bem como as capacidades

condicionais estarão presentes em todas as aulas, não se realizando exercícios

específicos para elas. Isto prende-se pelo facto de que os exercícios apelam a

todas estas capacidades.

A cultura desportiva também será transversal a toda a UD. Tentarei

procurar que os alunos se familiarizem com a linguagem própria do badmínton

e reconheçam as principais regras que fazem parte do regulamento.

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