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PORTUGALNIGHT MAG JULHO 2009

Date post: 28-Mar-2016
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Portugalnight Mag
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4_ Editorial 7_ Stars 8_ Moments10_ Portugal Night Awards 14_ Breves Profissionais15_ Space Ibiza 17_ Pacha Ibiza18_ Breves Profissionais 21_ Preto & Branco22_ Sensation White24_ Breves26_ Entrevista - Tiago Pinto Leite32_ Farol Design hotel34_ Campo Pequeno Garraida36_ In Club Lisboa38_ Jameson World Crisis40_ Capítulo V42_ Casino Estoril44_ Party People46_ Praia de Carcavelos48_ Kiss50_ Entrevista Jackspot53_ Breves djs54_ Suigeneris56_ In Seven Club58_ East Festival60_ Marina de Cascais + Alqueva Praxis61_ Andromeda62_ RS Dreams64_ Agenda Festivais66_ Breves Marcas

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editorial

Este ano, o Verão algarvio começou por ser uma bomba relógio e embora, o mais certo no curto prazo seja a montanha parir um rato, a médio as festividades prometem andar tremidas e a longo, a coisa vai mesmo entrar numa qualquer ordem que venha a ser decidida pelas forças políticas existentes.A razão de tudo isto, tem início no projecto Sasha Beach de Portimão, sucesso indiscutível desde a primeira hora, teve no facto primeiro, de estar localizado em Portimão e a seguir na boa camaradagem com os italianos proprietários do NoSolo Água muita da sua razão de viver em paz.Como no mundo e principalmente em Portugal um ovo é sempre um ovo, seguiu-se o Manta Beach, também este aceitável pelos empresários do sul, essencialmente por Vila Real de Santo António ser desde há muito a paz do Senhor durante a noite. Este ano, com a crise a atirar meio mundo para o desespero, Fátima Lopes, pelo Faces Tivoli em Vilamoura, Paulo Pescada e Eurico Santana com Salt Beach, primeiro por Silves e depois por Albufeira, colocaram os empresários do Algarve à beira de um ataque de nervos, situação que levou estes mesmos empresários a passarem da prosápia de café à intentona e consequentemente, a uma convulsão de situações, momentos, conversas e aglomerações como nunca antes ninguém havia visto.Sendo certo que ainda haverá muita coisa a perceber nos meandros de tudo isto, não deixará de ser verdade que a entrega destas “licenças”, “alvarás”, “explorações”, “associações”, “aglomerações”, “divisões”, terá que carecer obrigatoriamente de um concurso público para que de forma transparente e inequívoca, todos saibam do que se fala, do que se quer e principalmente, de quem ganha e como ganha o quê, nestas autênticas coutadas municipais.Pessoalmente perante o país que temos, sou a favor de espaços ao ar livres, de preferência na praia, com regras de segurança, higiene, etc, altamente rígidas, atribuídas por concurso mas, apenas a quem tem historial no mercado e com regras bem definidas. Transparência; não basta sê-lo, é essencial parece-lo…digo eu!Num ano em que o Turismo de Portugal vai apostar num conjunto de festas baptizadas de “All Dance”, seria no mínimo interessante também aqui perceber quais os critérios que levam estas festas a irem para aqui e não para ali, conhecer as razões, saber o porquê,

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conhecer os critérios de ser contratado este e não aquele Dj, esta e não aquela animação, etc, etc, etc, pois falamos de dinheiros públicos. É que, se a ideia é promover Portugal, então os melhores executantes do burgo tinham que estar presentes, bem como alguns dos melhores do mundo. Será exactamente isso que se irá passar? Cá estaremos em Setembro para desbravar os caminhos trilhados por toda esta gente na floresta.É claro, que as unhas só servem a quem pode tocar guitarra e se os empresários nocturnos do Algarve “berram”, têm as suas razões, já que pelo que tenho ouvido, o problema não é a abertura destes espaços, sequer os seus licenciamentos mas tão só, a forma como os Municípios fazem as coisas, estilo secretismo, como se um licenciamento ou concessão fosse coisa de ceita e a exigir silencio até à hora de tocar o gongo. Diríamos que estes empresários lutam para que não seja um Algarve Burkina Faso a imperar. Como se compreende, toda esta gente que tem um sem número de trabalhadores, paga os seus impostos e tem há muito nos meses de Julho e Agosto a captação de receitas que lhes permite manter as portas abertas na época baixa, perante tantas surpresas…não houve empresário que não saltasse da cadeira como uma mola.Como qualquer bolo-rei tem uma fava, será importante vir a perceber se haverá e quem será o mexilhão. Pelo que já vi, ouvi, li e senti, julgo-me apto para dar uma pequena aula a todos aqueles que queiram entrar nestas paródias a partir de 2010 e a primeira de todas, é que se torna imperativo perante os factos, que as estruturas nocturnas se aproximarem dos Municípios e Ministérios, nem que seja pagando um ordenado a uma toupeira. É que se nos States é possível, essencial e aconselhável a construção de lobbies, por cá, a coisa não é bem assim, mas em breve terá certamente que o vir a ser pois quem não chora na sala certa…não mama.Aqui chegados, desejo a todos um grande Verão, que se espera com muito sol, grandes banhocas e as necessárias noites de diversão que durante anos ninguém admitiu mas que são cada vez mais essenciais ao turismo nacional.Quanto ao resto, prometo já no próximo mês contar alguns apontamentos que vão certamente esclarecer ainda mais gente e dar a conhecer as voltas e reviravoltas deste mercado. Divirtam-se!

Miguel [email protected]

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HARDWELL Maio 2009

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All Kiss

All Love

All Sing All Song

All Drink

All Guru.

All Dance

All Rátátá

All Grant`s All Faces

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All Sing All Song

All Faces

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Na noite de segunda-feira, 15 de Junho, o Salão Preto&Prata do Casino do Estoril recebeu a 6ª Edição dos Portugal Night Awar-ds, evento que anualmente distingue os melhores de cada categoria do mercado nocturno português no ano transacto. A noite teve início com um cocktail de boas vindas, seguiu-se o jantar e pelo meio, teve início o momento mais esperado; começar a saber

quem foram os melhores dos melhores de 2008. Com o intervalo veio o fantástico espectáculo do Casino do Estoril, seguida de uma pequena homenagem ao empresário Betuxo Magalhães, referência da noite nacional recentemente falecido. Prosseguiu a entrega e finalmente a festa. A noite prosseguiu com os momentos que ficam para mais tarde recordar, recheado de gente gira e ao som do Dj Rui Remix e seus convidados. De realçar, a forma notável como a noite de Portugal voltou a aplaudir os vencedores aos Portugal Night Awards, conseguindo proporcio-nar mais uma noite mágica e notável. Eis os vencedores dos Portugal Night Awards 2008. Restaurante Noite - Alcântara Café | Músico – Otis | Site Nocturno - www.fashion-portugal.com | Animação - Elsa Oliveira Performance - Alcântara Dancers | Barmaid - Anastácia Avar | Barman - Sandro dos Santos | Porteiro - Paulo Drumond Relações públicas - Tito Elbling | VJ - The Eye | Produtor musical – MastikSoul | Dj Revelação – Jackspot | Dj Residente – Baratta Club Set - Eric Morillo Sasha Beach | Dj Set - David Guetta – Optimus Summer Spirit | Dj Internacional - Bob Sinclar Dj Nacional - Dj Vibe | Esplanada - NoSolo Agua | Bar Limítrofe - Wild&Co Albufeira | Bar nacional - BBC Lisboa Discoteca Limítrofe - Lagar`s Amares Braga | Discoteca Nacional - The Loft Lisboa | Clube de Verão – Tamariz Estoril | Club - Capítulo V | Espaço - Silk Lisboa | Club Party - Dimitri from Paris BBC | Festa - Djs Vibe & King Bizz NoSolo Agua Portimão Evento Marca - Malibu Get Your Island On Party – CCB | Evento - XX Aniversário Grupo K | Campanha de Promoção - Rock In Rio Marca - Grey Goose | Promotor - João Figueiredo, Zé Paulo do Carmo e Duarte Ribeiro | Produtor - Da Providers Gerente - Rui Caralinda | Agência - Heart&Soul | Festival – Sudoeste | Director - Anthony Pereira | Imagem noite - Sasha Summer Sessions | Empresário - Batata Cerqueira Gomes, Manuel Guedes | Personalidade 08/09 - Pedro Lorena

PORTUGAL NIGHT AWARDS

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A Portugalnight, esteve presente no 36º Aniversário do Pacha, o de Ibiza, noite sempre especial, já que é mais um dos marcos do início das festas na ilha mágica de Ibiza.

Depois de mais um dia de festa nas esplanadas de praia de Ibiza, onde o sol, a música e as pessoas são sempre o maravilhoso mundo novo, fomos recebidos de forma fabulosa por Francisco Ferrer, director dos Pacha Ibiza. A noite teve início com um luxuoso cocktail, onde despontavam muitas das caras que fazem de Ibiza o mun-do, seguindo-se a festa, ao ritmo do apaixonante Pacha. Animação, música, cor, paixão e envolvência total balançaram tudo e todos para um mundo que nos ia fazendo perder o avião. Com um cartaz novamente bem elaborado como é tradição, o Pacha Ibiza, garante para este Verão de 2009 algumas das melhores produções do mundo como sejam por exemplo a famosa F***Me I`m Famous! De Cathy e David Guetta.

36º

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PACHA IBIZAANIVERSÁRIO

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Fizemos parte de uma das cinco equipas de re-portagem de todo o mundo aceites para marcar presença na “Abertura do Space Ibiza 2009” e aqui fica.

Com um cartaz de luxo, como sempre, o Space Ibiza abriu portas ao Verão 2009 ao meio dia, apresentando um line-up que por si só dá uma ideia da dimensão deste Space no mundo. Rodeados de gente vinda dos quatro cantos do mundo que provoca o turbilhão repentino na ilha, tivemos acesso ao melhor. Por aqui, a base é a da mais pura diversão, a música, da melhor que há no mundo, o espírito, do totalmente aberto e as pessoas, fossem elas espanho-las, inglesas, nórdicas ou até portuguesas…únicas, belas, dadas, abertas, mágicas.3 pistas, duas cobertas e uma open air, permitiam entre o meio dia e as seis da manhã exacerbar os gostos mais requintados com na “Terraza” Óscar Cano, Satoshi Tommie, Steve Angelo, Paul Woolford, Tom Novy, Wally Lopez e 2ManyDjs, a “Discoteca” Guy Gerber, Javi Munoz, Cris Liebing, John Digweed&Sasha, Dubfire e Carl Cox. “Flight área” Guru Josh (Live), Élio Riso, Yousef, Deadmau5, Steve Lawler, Carl Cox, Sunset; Kris Di Angels, Dj Ralp, Camilo Franco, Oscar Colorado, Jonathan Ulysses, Valentin Huedo e Igor Marijuan e “Premier” Carlos Simon, Fernando D-Po, Jon Bye, Mr Doris, Deep Josh, José Padilla, Joan Ribas, Jose Maria Aramen. Red Box; Monique 69, Liz&baker, Clara da Costa, Aleksia, Tino Morgado e Dan Tait. Repetimos o seu regresso à ilha mágica de Ibiza pela porta grande. Mabel Oliver Arredondo e Victor Marcelino foram nossos anfitriões deste mar de emoções que nos levou a ser os primeiros portugueses e raros pro-fissionais do mundo a conseguir efectuar um report do Space Ibiza. Do outro mundo!

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Pedro Lorena, sem cometer loucuras e muito menos desperdícios encontra-se

numa fase brilhante da sua carreira. A opção de fazer sair a maioria dos promotores da The Loft provocou-lhe como seria de esperar a pancada, altura em que foi o primeiro a sair à rua e a dar a cara, situação que lhe assegurou a contenção da debandada, tendo de seguida recomeçado a construir. Possuidor de uma leitura que ao mesmo tempo que lhe permite não vacilar, ainda dá para terceiros se livrarem de algumas “batatas”, Lorena é hoje dos profissionais que possui leitura para este e muitos outros campeonatos.

Frederico Rocha é a moda e a moda, é Frederico Rocha. Depois de fazer um es-

forço para retirar os holofotes da ribalta que havia chamado a si, o director geral da Be One está completamente ao ataque, dedicando-se em pleno ao que mais gosta; os bastidores da estratégia e coordenação. Embora o encerramento temporário do Lollipop Lisboa tenha sido uma machadada inesperada, as respectivas obras, resultaram na ideia de atacar o Algarve e perante as hipóteses Portimão, Vilamoura e Castro Marim, o segundo Lollipop acaba de nascer em Castro Marim. Quanto ao Lollipop Lisboa, recebe agora eventos esporádicos e espera por Setembro para rebentar nova-mente. Eis o mago a trabalhar o factor multiplicação.

RealShaker

MJoão Figueiredo Ze Paulo e Duarte Ribeiro mantêm-se como pi-

lares de uma geração bonita, alegre e sempre muito animada. Para que dúvidas não restas-sem, os 3 Amigos optaram neste Verão de 2009 por se instalar na Esplanada do

Tamariz, baptizaram-se e bem de “Beach Boys” e distribuem novamente queques por todos os cantos de Lisboa. Onde estão os 3 Amigos está a moda e como tal, para onde vão, a multidão segue-os. Agosto será dividido entre o Sasha Beach Portimão e o Lollipop Castro Marim, seguindo-se em Setembro, mais um vendaval Tamariz e o regresso a Lisboa segundo se diz, ao Kubo.

Pedro Garcia, outrora Dj Pe-ter G é o novo homem forte de João Paulo Sá Couto

na discoteca Bela Cruz Porto. A nomeação de Pedro Garcia para este cargo acaba por ser o segui-mento lógico de uma relação que teve início ainda na discoteca Sound Planet Porto, que passou mais re-centemente para a gestão de agenda da casa e que culmina agora na gerên- cia do espaço de Sá Couto. Plenamente ciente de que o futuro próximo irá passar pela linha comercial, é de acreditar que muito em breve Pedro Gar-cia, pela sua veia conhecedora de Peter G venha a refinar nas apostas situação que pode vir a marcar um novo compasso na noite da Invicta.

Francisco Rafael, o homem que lidera com João Queiroga as noites de Évora é mais um dos

líderes que se prepara para fazer a trouxa e debandar rumo a Portimão. Com lugar cativo na linha da frente dos promotores alentejanos, ou não tivesse sido desde sempre esta, uma das zonas referência dos projectos de Luís Evaristo, Francisco Rafael,

acaba por ser a nova coqueluche que apadrinhado por Frederico Rocha passa a ter um lugar cativo na agitação urbana. Depois de alguns anos na defensiva, o IROMA Évora tem vindo a funcionar como espaço nuclear na aglomeração de massas, sinal que nos leva a garantir que por estes lados nada é feito por acaso. Quanto ao futuro, já existem muitas conversas circulantes, certezas é que não há ainda nenhuma. Está em alta.

Custódio Guerreiro, o major da intentona que ía mandando um sem número de projec-

tos algarvios para o “espaço”, tem já os eu Verão Kadoc 2009 desenhado. Depois de o ano passado ter conseguido inventar um Jimmy-E para a Kadoc que mexeu com um sem número de espaços, reti-rando o número de pessoas que

faz a diferença em qualquer festa, eis que este ano, Custódio Guerreiro, se tem arrancado com mais algum tempo poderia ter provocado o colapso a um sem número de empresários. Sendo dos espaços que mais irá sentir a abertura dos “Summer Beach’s”da moda, pois encher a Kadoc é no mínimo obra, Custódio Guerreiro terá agora que inventar um novo trunfo para não passar alguns calafrios este Verão. E o tempo urge!

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Fátima Lopes, João Magalhães e Bé de Melo Laranjo podem vir a ser

uma das maiores surpresas do Agosto que se avizinha. Ao contrário da maio-ria que perante as di-ficuldades rumou a

outras paragens, estes três promotores insistiram em Vilamoura, acreditaram que seria possível fazer mais e mel-hor e aí estão com o Faces Beach Club, espaço que não é uma discoteca mas o centro de eventos do Hotel Tivoli. Localizados no epicentro do Verão 2009, já mostraram um cartaz diferente, pomposo e até mesmo surpreendente pelo que no mínimo promete.Para os seus detractores a resposta; nada melhor do que acreditar e batalhar até ao fim.

Patricio Vairinhos, uma das cabeças da discoteca Black Jack Vilamoura, é mais um dos

empresários, que embora dis-cordando da forma como as coisas estão a ser feitas, preo-cupou-se essencialmente em manter o ritmo da sua casa. Depois de mais um Inverno em que conseguiu manter o caudal a que sempre se propôs, Patrício Vairinhos, preocupa-se agora em ter o Verão da praxe para que a “missa” prossiga. Para os menos atentos, nunca será demais informar que também a Black Jack há muitos anos atrás passou por um perío-do turbulento, já que o seu sucesso mexeu naturalmente com o mercado instituído e como as pessoas são sempre as mesmas… Certo mesmo, é que não vacila, pelo que este é mais um Verão que garantidamente dará muito trabalho.

Franco Lorenzi, o rosto mais visível do Grupo No-Solo Água regressa para

mais um Verão que se deseja no mínimo, ao nível dos anos anteriores. Mantendo a equipa que no verão de 2008 deu cartas e produziu al-guns dos grandes momentos desse Verão, Franco Lorenzi, forçou um pouco mais no cartaz dos espaços NoSolo Água Vilamoura e Portimão, sendo que Vilamoura, é uma história que só não é hoje um dos baluartes da noite algarvia, por há uns anos atrás, ter sofrido das dores de parto que o sucesso geralmente provoca a terceiros. Tendo por lema fazer, mas fazer bem feito, Franco e Mar-co Lorenzi têm conseguido ao longo dos anos provocar a diferença com requinte e educação e isso é cada vez mais uma coisa que não tem preço.

Anthony Pereira voltou a marcar o ritmo do início de Verão, desta feita, com

menos estardalhaço e peran-te a crise, muito mais eficácia. Numa altura em que meio mundo luta por direitos adquiridos ou a adquirir, An-thony Pereira optou por olhar para os seus espaços, programar eventos e fazer contratações,

de maneira a fazer frente ao temporal que se avizinha. Com o Wild&Company a fundo, o Liberto`s Bar a mostrar-se e o Kiss Club a mostrar que velhos são os trapos, Anthony Pereira lá vai dizendo que apenas deseja que as coisas se mantenham como estão. Obviamente, diremos nós.

Giusepe Dúrsi, mais um dos italianos que ano após ano tem ajudado impor

o ritmo da diferença nas noites do sul, reaparece este ano não na Kadoc, sequer no Jimmy-E, mas no Festival RockOne que irá ter lugar nos primeiros dias de Ago-sto no Autódromo de Portimão. Com uma capacidade de tra-

balho notável, Giusepe Dúrsi, para além de conseguir levar para a frente muito daquilo em que se mete, é senhor de uma força de vontade que raia o notável. Sem medo das palavras, sequer aceitando exprimir-se por me-ias palavras, Giusepe Dúrsi, no mínimo, merece ter sucesso em tudo aquilo que se meta pois é o verdadeiro vendaval. Merece tudo, até um lugar ao sol.

Paulo Pescada, pela sua história – foi um dos fundadores do Capítulo

V – optou por lançar com Eu-rico Santana o Salt Beach Club nos Salgados. O projecto é top, a equipa de luxo, o local imbatív-el e o cartaz, tirando algumas escolhas de todoincompreen-síveis, desenhado para as massas. Paulo Pescada é da terra e de-veria saber que em casa de ferreiro, espeto de pau. Se não abrir, o Verão 2009 perde um grande espaço, mas dará uma grande aula pois muito dificilmente alguém se voltará a me-ter em aventuras sem ter as licenças aprovadas no seu cofre. Como é normal, o chorrilho de gente envolvida e a tremer é imensa. De staff apalavrado, a fornecedores constituídos, para já não falar em imagem…os danos colaterais serão certamente tremendos.

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21&preto brancoA Esplanada do Tamariz abriu postas, este ano, reforçada com um naipe de reforços, na sua maioria constituído pela task-force de sempre que não vai certamente deixar os seus créditos por mãos alheias.

Tendo realizado obras de vulto, principalmente na chamada zona VIP com assinatura da designer Nini Andrade Silva que já este ano havia assinado a zona Deluxe do Sensation White Lisboa, o Tamariz promete um Verão para se escrever, sendo indiscutível que elevou bastante a fasquia.

No ano em que celebra vinte e um anos de vida, o T Clube e a Trigonometria Quinta do Lago apresentam uma força que no mínimo deixará muito boa gente a pensar.Desta feita, a estratégia de José Manuel Trigo

passou por dotar estas duas casas de renome do Algarve com um sponsor, tendo a Optimus, aceite proporcionar a diferença no verão 2009 da Quinta do Lago.Mantendo a estratégia de ter Lourenço Tamagnini como relações públicas do “T” e Henrique Pereira como cérebro da Trigonometria que para além de apresentar os Djs residentes Baratta e Pitta, tem como bomba a residência aos domingos do Dj Diego Miranda.

O Hit Club de Paulo Covas promete mais um Verão à moda antiga.Com um cartaz pensado e a seguir a tradição, o Hit Club irá oferecer muito daquilo que ao longo

dos anos habituou os seus clientes.Sem cometer excessos e a fazer as coisas ao ritmo que o mercado actualmente permite, o Hit Club promete continuar a apostar na irreverência, nas noites bonitas e nalguns dos melhores executantes do mercado.

O BBC Lisboa, a atravessar uma fase em que se prepara para ir de férias, prepara já a sua reentrada e desta feita, com o empresário João Meneses completamente decidido a fazer as coisas “à sua maneira”.

Embora a maioria do staff desta casa tenha visto os seus serviços requisitados para os mais diversos espaços nocturnos algarvios durante o mês de Agosto, sinal indiscutível de que por aqui há qualidade, a reentrada promete ter grandes novidades e ser para homens de barba rija.Depois de um semestre em que tentou algumas inovações, João Menezes irá certamente parar o trânsito até pelo facto de o Kubo se preparar para mexer com Lisboa.

A discoteca HK de Corroios, casa rainha da margem sul durante largos anos, viu agora o seu feudo abalado com a abertura do novíssimo RS Club também de Corroios.Sendo notório que quando estava no pico

deveria ter investido, o HK será agora obrigado a um esforço suplementar e a situação só não será mesmo muito complicada, por à frente da cabine ter João Reis, homem que percebe como poucos de música e do mercado em que está inserido.Sendo quase certo que o Verão será para deixar andar, nada nem ninguém se deve espantar se em Setembro, João Reis optar por entrar a fundo, é que quando se mexe, é para fazer a diferença.

João Rocha, o mais velho, dos dois cabeças do Grupo K lançou inesperadamente uma “K Urban Beach” para

o mercado, espaço que vai certamente mexer com o instituído.Cérebro, inovação, pujança e uma imagem do outro mundo mostram que há uma grande diferença entre inovar e copiar. Só não vê quem é cego. Mais uma aula!

José Manuel Trigo defendeu desde sempre o mesmo, prima pela coerência e depois de uns tempos a deixar andar a banda, mexeu-se e trouxe à tona coisas que a maioria ainda nem imaginou.Com o T Clube e Trigonometria bem lançados, mantendo Lourenço Tamagnini a pensar e executar, Trigo é já um dos vencedores deste Verão e a seguir se lhe meterem um microfone à frente…há quem vá mudar pelo menos de cor.

Luís Evaristo preparou a sua estratégia para 2009 e para já é sem dúvida um dos grandes vencedores da temporada.Primeiro a apresentar o cartaz, primeiro a fazer a sua apresentação, primeiro a dar início à campanha de promoção e publicidade, Evaristo e o seu Sasha Beach preparam-se para dar um festival.Pelo meio, ainda as festas “All Dance” com o apoio do Turismo de Portugal vão certamente leva-lo a ser coroado

senhor dos Algarves e tudo, ao som dos Xutos. Com que música? Adivinhem.

Fernando Alves, Milton Pinto, Samuel Lopes, Albino Rodrigues e Paulo Faria esperaram, esperaram, esperaram…e um ano depois obtiveram a totalidade das licenças e abriram portas de forma estrondosa.Esta, foi das raras aberturas sem que ninguém sentiu o cheiro da tinta, a casa estava pronta há meses e a festa deu-se. Conter a porta, equilibrar a casa e tudo sem cair em excessos é arte que se impõe. Com a experiência dos sócios não parece difícil, mas para quem esperou tanto, toda a

atenção será pouca.

Paulo Pescada, pela sua história – foi um dos fundadores do Capítulo V – optou por lançar com

Eurico Santana o Salt Beach Club nos Salgados. O projecto é top, a equipa de luxo, o local imbatível e o cartaz, tirando algumas escolhas de todo incompreensíveis.Paulo Pescada é da terra e deveria saber que em casa de ferreiro espeto de pau. Se não abrir, o Verão 2009 perde um grande espaço.

José Matos, proprietário do In Seven Club que não pára de dar lotações a Lisboa, optou por investir num novo espaço, o In Club Lisboa também nas “Docas”.Depois de virar a casa de pernas para o ar, José Matos, pensou em adiar quinze dias a abertura da casa, mas as pressões levaram-no a abrir portas contra a sua vontade e agora, vai ter ainda mais trabalho.Enquanto se guiou pela sua cabeça, deu-se bem, para quê

mudar?

Juan Pereira, cabeça do Grupo Oper, irá ver o Buddha Lisboa encerrar as suas portas e sem solução à vista.Depois de ser rei e senhor de um dos Grupos mais

poderosos deste sector em Portugal, sonhando até com os reinos dos Algarves, Juan Pereira e Benito Malvar vêm agora perder uma das suas bandeiras e isto, depois do pilar Maya também ter optado por sair.É certo, que a norte se preparam para abrir o Set, mas é curto, muito curto.

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Para uns, faltava publicidade, para outros, o preço dos bil-hetes era demasiado elevado e para outros ainda, o cartaz era curto. Confesso que para nós, a Sensation não é propria-

mente uma novidade, pelo que, a questão que se colocava era se Portugal tinha percebido que esta não é uma festa de Djs, mas sim um espectáculo em que o público se diverte fazendo parte da produção. Pela loucura que envolveu todo este evento nos últimos dias, foi fácil de perceber que Portugal iria aderir e isso, terá que ser reconfortante para o mercado, até mesmo para aqueles que julgaram ser esta uma missão impossível. O espaço, trouxe como grande novidade mundial um novo privado com selo Bacardi e que seria apenas para clientes com garrafa ou VIPs, situação rapidamente torpedeada pelo mercado luso, mas interes-sante. A chamada zona Deluxe, que tanto prometeu cumpriu em termos de espaço e pessoas falhando apenas na qualidade de som, coisa que as actuações das WLG e Pedro Cazanova conseguiram fazer esquecer. E a festa! Pois bem, em termos de festa, foi realmente uma monu-mental festa. Portugal percebeu que ter uma Sensation, no caso a The Ocean of White era ter a festa, pelo que não houve cara que faltasse. Já na área principal, os VIP Decks foram o espaço e só não foram a apoteose total, pois em vez de seguranças, deveriam ter contratado os melhores porteiros de Portugal e respectiva segurança e por fim, o repasto, falhou na essência. E os Djs? Pois bem, a festa começou cedo e a horas pouco habituais entre nós. Ainda o relógio não tinha batido nas vinte e três horas e a casa já explodia de emoções, cheia, recheada, bonita e como sempre branca. Erick E, esqueceu-se de tentar perceber o que é Portugal e convencido de que estaria numa Black Sensation entrou a escavacar, mas era som depois do silêncio. O público estranhou, mas aceitou. Diego Miranda, foi um fes-tival. Faltou-lhe potência de som e tempo para mostrar áreas que domi-na, mas com apenas nove músicas teve a possibilidade de ter o Pavilhão Atlântico a seus pés. MastikSoul, foi igual a si mesmo e embora haja quem tenha ficádo surpreso, MastikSoul é um dos reis do Beetport. Seguiu-se o Megamix, o espectáculo, a imponência, o delírio. Findo o deleite de som, luz, imagem e pirotecnia, Sebastian Ingrosso já com a potência sonora máxima, mostrou saber ao que vinha, Félix Da Housecat esteve num dos seus melhores registos e Tocadisco, foi realmente a essência de Tocadisco. A Sensation – The Ocean oh White encerrou cheia, branca e principalmente, sem nenhum dos atritos que geralmente acontecem nestas produções e esta sim, é a bandeira que deve ser desfraldada para mais tarde recordar.

SENSATIONTHE OCEAN OF WHITE

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Muito raramente se encontram duas verdadeiras máquinas de trabalho,

mais raramente ainda essas duas máquinas geralmente se dão bem

e por fim, é quase impossível entenderem-se ambas a trabalhar por

questões de vaidade.Pedro Lorena foi fazer a festa da The Loft à esplanada

do Tamariz Estoril onde geralmente Barreto impera e perante os resultados,

deixaram de existir margens para argumentos.Pedro Lorena e Gonçalo Barreto

são dois dos gigantes da praça, em comum, possuem ambos uma sofisticada

ânsia de vencer, a vontade imperativa de fazer bem-feito e principalmente a

lealdade de não darem a margem ao erro. São exemplos, difíceis de copiar é

certo pois não vivem de vaidades mas de objectivos e resultados.

Tiago Paiva, o famoso “rastilho” da capital, tal como Pedro Lamy, tem cara de miúdo mas…é muito rápido. Dócil por natureza, sempre pronto para uma brincadeira e com conversa contagiante, o mais novo dos amigos

reina pelo Tamariz como se desde sempre a velocidade fosse o seu lema. Enquanto a maioria testa palhinhas, copos e álcool, Tiago é o rastilho para qualquer momento de boa disposição e foi exactamente dessa forma que sempre pronto para a brincadeira lá nos foi dizendo que à conta das nossas graças ainda ia levar uma verdadeira bronca da namorada. Ossos do ofício, RP que é RP não vacila, deixa-se fotografar e depois vai fazer serenatas para a varanda.

Miguel Castro Fernandes, é o rosto mais visível do Silk Club e começa a ser visto como o representante do espírito de festa na cidade de Lisboa. Sempre pronto para animar e fazer despertar a boa disposição,

o homem forte das noites do Silk Lisboa, basta estar presente para que qualquer noite seja diferente. Por aqui, não há espaço para más disposições. Num país onde fazer a festa em espaço alheio é evitável, encontrar alguém que vive a vida e faz viver é motivo de regozijo e se a isso juntarmos o facto de ser detentor de um dos espaços mais espectaculares do mundo, rendam-se senhores e aprendam

No mercado nocturno, não falta quem questione quem são os homens que perderam a cabeça por um dos espaços mais bonitos do país; o Farol Design Hotel de Cascais.

Em noite de aniversário, a directora desta unidade hoteleira à beira mar plantada, Melanie Iten, fez questão de apresentar ao país o patronato e o bolo partiu-se com a merecida pompa e circunstância. Poucos seriam aqueles que acreditariam que os novos proprietários deste magnífico espaço continuassem a tudo fazer para que o Farol Design Hotel imperasse na noite da Linha. É certo, que a ordem passou a exigir limitador, mas o certo é que quando há festa é para nunca mais esquecer. Parabéns!

Francisco Bernardes, Martin Bustorf e André Cunha, são “outros” três amigos que se juntaram agora de novo no BBC Lisboa. Com ideias muito próprias de como estar, o que fazer e como

receber, Francisco, Martin e André merecem realmente tudo aquilo que estão a obter embora se note que com pressão lhes seria possível ir ainda mais além.Numa cidade habituada a ir pelo caminho mais fácil, encontrar profissionais que cumprem o seu trajecto com ideias clássicas é um dos grandes prazeres que felizmente ainda se podem encontrar.

ONLINE

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Terias feito melhor se tivesses tirado umas férias, concordas?Claro que sim, mas não me arrependo, é uma

forma de aprendizagem. As pessoas têm uma

ideia errada daqueles que trabalham à noite.

Eu chego ao escritório todos os dias por

volta das dez ou onze da manhã e cá estou

até às sete e oito da noite com a agravante,

de que às quintas, sextas e sábados também

trabalho à noite. É verdade que não tenho

que picar o ponto às nove da manhã, mas

trabalho muito mais. Trabalhar à noite é uma

coisa que está no nosso feitio.

Por falar em feitio; muita gente diz que tens mau feitio, ou pelo menos um feitio especial. É assim?Independentemente de muita gente o dizer

ou pensar, julgo que é um cliché e que as

pessoas estão enganadas. Saí do Twin`s Porto

para vir para o de Lisboa e a quantidade

de emails, telefonemas e mensagens no

facebook a dizer “volta mau feitio” ou “temos

saudades tuas” querem dizer qualquer coisa,

não?

Se tenho um feitio especial? Claro que sim,

como toda a gente, se calhar sou é sempre

directo, coisa com que nem toda gente se dá

muito bem.

Perante esse discurso é de acreditar que farás para sempre da noite a tua vida?É evidente que não quero acabar com

Tiago, iniciaste o projecto Twins, com o Batata Cerqueira Gomes, mas pelo meio saíste. Porquê?Há coisas que não se conseguem explicar.

Por razões particulares e até por algumas

pressões provavelmente estava um pouco

iludido. Na altura, essencialmente por razões

da minha vida particular, achei que a opção

certa seria arranjar um emprego de dia e

trabalhar para a família. Ser Pai era uma das

coisas que tinha no horizonte.

Como é natural, tudo isso causou-me

bastantes danos na minha vida, até por ter

perdido uma posição e condições que me

haviam custado a conquistar.

Sempre viveste a vida a fundo, ou seja, fazes parte de um grupo restrito que acompanhou todos os movimentos e tornaste-te uma referência. Pergunto; É possível uma pessoa com a tua história abandonar a noite?Infelizmente, uma pessoa só dá o real valor

às coisas depois de as perder. Depois de

deixar o meu trabalho de anos e começar

a trabalhar de dia, percebi não só o quanto

gostava de trabalhar à noite, como o prazer

que me dá.

Não sou nenhum atrasado que não consiga

ter o meu emprego de dia, mas depois de

cinco meses a trabalhar de dia, sentia uma

falta tremenda deste mundo que já é muito

meu.

sessenta anos na noite a fazer aquilo que

faço hoje, mas sinceramente acho que ainda

tenho muito para dar a noite.

Não crio metas, dedico-me a cem por cento

e sei para onde vou.

És um discípulo do Batata, ou seja, aprendeste muito com ele, da lógica de trabalho ao raciocínio. Como ou o que é que o Batata reagiu quando lhe comunicaste que ias passar para o dia?De facto, não só profissionalmente, mas

também em termos pessoais, de valores etc,

sempre fui muito próximo do Batata.

O Batata quando pensou no Twin`s e em

mim, tinha em mente obviamente um

Tiago solteiro, já que esta vida exige uma

dedicação total e dessa forma tinha muito

mais potencial. Perante a minha maneira

de pensar na altura ficou de imediato com

o pé atrás e como é evidente, é normal que

a minha entrega e dedicação não tenham

sido as esperadas pois não estava com a

cabeça ali. Gostava no entanto de referir,

como como seria de esperar, o batata agiu

sempre como o senhor que sempre foi, agiu

não como sócio, mas como Pai ou irmão mais

velho. Limitou-se a dizer-me que o Twin`s

tinha sido feito para mim e que a minha vida

tinha sido isto e que não achava correcto eu

sair a meio.

Mesmo assim, bateste com a porta.

TIAGO PINTO LEITEUM CASO APARTE

Tiago Pinto Leite é aos 41 anos de vida, um dos ícones da noite nacional. Com um percurso que é história, conseguiu sempre ser um caso à parte, jamais tendo abdicado dos seus valores e principalmente, dos princípios que possui.Polémico qb, é senhor de um feitio especial, mas uma figura apaixonante.Falar do seu trajecto é falar da história recente da noite da Invicta. Conhecer um pouco mais deste profissional na sua entrada no mercado da capital era a conversa que se impunha.

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TIAGO PINTO LEITEUM CASO APARTE

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Tudo o que ele me pudesse dizer naquela

altura não levaria a lado algum, estava

virado para outro lado, a minha cabeça não

estava para ali e não valia a pena pois tinha

interiorizado que iria mudar de vida e passar

em exclusivo para o dia.

De que forma se separa uma amizade de tantos anos da parte profissional? Onde e que começa e acaba a amizade?Evidentemente que não digo que o Batata

não ficou aborrecido comigo, evidentemente

que ficou não só aborrecido, como triste. Não

foi uma separação fácil e é claro que a nossa

relação de amizade esfriou muitíssimo mas,

temos uma relação de amizade que como

o próprio diz, às vezes parece que sou mais

irmão dele do que os próprios irmãos, e isso

diz tudo.

O dia seguinte foi fácil?Fica sempre um sentimento de culpa, a

pressão de questionar-me se estaria a agir

bem e por fim o arrependimento que me

levou a viver num stresse constante. Ao fim

de muito pouco tempo, o regresso na minha

cabeça passou a ser uma constante e a

partir daí seria tudo uma questão de tempo

e oportunidade.

De que forma se deu o teu regresso ao Twin`s?O Batata sabia que não estava satisfeito a

trabalhar de dia e um dia, ligou-me a pedir

uma opinião, provavelmente até já com o

fito de me convidar. Perguntou-se se gostaria

de voltar ao Twin`s; expressei de imediato

o meu agrado e foi a melhor coisa que me

aconteceu na vida. A partir daí as coisas

voltaram ao seu processo natural.

Foste bem recebido?Naturalmente que fui muito bem recebido.

Como é natural, tive que pagar o meu preço,

mas isso já o sabia. O importante é que

regressei e bem.

Como e que nasce a hipótese de vires para o

Twins Lisboa?

Há vinte e tal anos, existia a tendência de

reconhecer o Banana`s em Lisboa e o Twin`s

no Porto como clubes à parte. A partir de um

momento em que há um espaço em Lisboa

chamado Café Café – ex Banana Power – e

surge a possibilidade de negociar com

o Herman José que entretanto se queria

desfazer do espaço, foi tudo uma questão

de vontade e possibilidade dos sócios

realizarem o negócio.

Já existia vontade por parte dos sócios do Twin`s Porto de virem para Lisboa?Existiam conversas e delas existia a ideia

de abrir um Twin`s Lisboa que tivesse um

restaurante DÒliva no piso superior, situação

que acabou por não se concretizar mas nós

avançámos.

Como e que foram os primeiros meses do Twin`s Lisboa?Foram aquilo que toda a gente estava a

espera. De alguma forma correram muito

bem, o Twins Lisboa, quer se queira ou não,

tem uma imagem muito forte no país inteiro

o que é uma grande mais-valia. Isso aliado

ao factor novidade resultou naturalmente

como era esperado.

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Não achas que em termos de gestão isso tira algumas margens?Não. Se calhar foi por isso que os

grandes Grupos se afundaram. Acho que

independentemente de serem todos Twins,

cada um tem possuir uma gestão própria e

adaptada à realidade do mercado em que

está inserido.

É claro, que em termos financeiros, se um

espaço está a necessitar de investimento

e não o tem, terá que vir de outros Twin`s,

mas em termos de gestão, contas, compras

etc, cada caso é um caso. Desta forma,

existe a percepção exacta daquilo que

está a acontecer em cada pólo de negócio.

O que e que quis dizer a vinda do Tiago Pinto Leite para Lisboa?Essa pergunta não deveria ser feita à minha

pessoa, mas sim se calhar aos meus sócios.

De qualquer maneira, o que posso avançar é

que se sentiu a necessidade de ter em Lisboa

uma pessoa. Não que estivesse em casa a

idoneidade, já que as pessoas que estavam

à frente do Twin`s Lisboa eram seríssimas,

mas sentia-se alguma falta de acção. Em sete

meses, o Twin`s Lisboa nem meia dúzia de

festas teve e isso não é normal. Para além

disso, a ideia que passava era a de que a casa

não estava a chegar a um círculo de gente

mais alargado que nos interessa.

De qualquer maneira, a minha vinda teve

essencialmente a ver com a necessidade de

dar ao Twin`s Lisboa a identidade que o do

Porto possui e cá estou eu de corpo e alma a

dar o meu melhor como sempre fiz.

Que diferenças denotas hoje entre o mercado do Porto e o de Lisboa?Muitas, não só há mais gente a sair à noite

em Lisboa, como em termos de música o

Porto é muito mais exigente.

Para além disso, em Lisboa, a mesma equipa

de promotores promove à quinta uma festa

numa casa, à sexta noutra e ao sábado

noutra ainda e isso, inevitavelmente faz

com que os clientes de uma casa sejam

diferentes ao longo dos dias da semana. No

Porto isso é impensável, uma casa, se é pra

gente mais nova, é para gente mais nova, se

é para mais velha, é para mais velha e assim

O Twin`s Porto, ganhou ou perdeu com a abertura do Twin`s Lisboa?No início, penso que nem ganhou nem

perdeu, neste momento, penso que estão

finalmente ambos a ganhar pois existe

sintonia de projecto.

Entretanto abriram agora o Twin`s na Baixa do Porto. O que me podes dizer sobre isso?O Twin`s Baixa é um projecto giro e é mais

um Twin`s que vai ao encontro da procura

real existente no nosso mercado.

Instalado numa zona em crescimento, de

moda e alternativa, o Twin`s Baixa, é em si

mesmo uma oferta alternativa que uma vez

mais, não procura extremos e possui um

conceito próprio. Agora há naturalmente

que trabalha-lo.

Não te preocupa, o facto de quase todos os Grupos instalados no território nacional que tentaram crescer em zonas dispares, terem acabado com o tempo por se afundar?O que posso afirmar, é que numa altura de

crise, nós estamos a crescer. Possivelmente,

outras pessoas não o fariam, mas julgo que

cada caso é um caso.

A totalidade dos sócios do Grupo Twin`s,

são pessoas extremamente bem formadas,

com muita educação e acima de tudo, super

honestos. São pessoas que trabalham a sério

e desta forma, dificilmente um Grupo pode

ir abaixo.

As pessoas não sabem porque não vêem,

mas por exemplo o Batata para além de

ser um profissional de primeira, tem uma

capacidade de trabalho invulgar e leva tudo

ao pormenor, não deixa nada à sorte ou ao

acaso.

Aqui, em semanas melhores ou piores,

reunimos semanalmente, tomam-se

decisões, ajustam-se ideias e trabalha-se

muito.

Existe sintonia entre o investimento e o crescimento?Claro que sim, pelo menos até ao momento

as coisas têm crescido favoravelmente e

tem havido sintonia com o investimento

realizado.

A totalidade dos sócios é adepta deste crescimento?Evidentemente que sim.

A gestão feita tendo como base por exemplo uma central de compras ou é feita casa a casa?Cada caso é um caso.

sucessivamente.

Em termos musicais achas a diferença assim tão gritante?Em termos gerais e sem falar de nenhuma

casa em particular, sim. De qualquer maneira,

para além de estar muito satisfeito com o

meu Dj residente, o Jorge, posso afirmar

que gosto sinceramente muito, da música

do Diego Miranda e do Pedro Cazanova. São

dois casos à parte.

Como foi a mudança em termos de amigos, de vida e de hábitos? Mudaste?Como sabes já tinha muitos amigos em

Lisboa, mas era de facto muito bairrista. Se

há dois meses me dissessem que viria viver

para Lisboa, certamente diria que a pessoa

era completamente louca, mas aconteceu.

E?Estou a gostar imenso. De quinze em quinze

dias tenho que ir ao Porto e confesso que me

custa imenso e não me apetece nada. Estou

mesmo a adorar viver em Lisboa.

E as amizades?Quando trabalhamos a um nível elevado e

de dedicação total como é o meu caso até

por ser um empresário trabalhador, existe a

necessidade de ser 100% profissional.

Geralmente, quando trocamos de casa, há

sempre alguém que vem connosco, mas

como é normal, acabamos sempre por

nos deparar com uma realidade diferente

e isso vai-nos moldando as amizades,

conhecimentos, etc.

Uma pessoa quando trabalha de dia num

banco, vai criando amizades nesse meio e

tem os amigos com quem cresceu e à noite é

um bocado isso que acontece. Tenho o meu

grupo de amigos de infância e com quem

cresci e depois vou criando novas amizades

e novas pessoas com quem me dou. Para

mim tudo isto é natural e fácil.

Estás portanto inserido?Estou e tenho conhecido pessoas

interessantíssimas.

O Twins Foz ressentiu-se com a tua saída?É natural que sim. Era a grande referência

do Twin`s do Porto. As pessoas estavam

habituadas a minha presença e

principalmente, habituadas à forma como

as recebia e é natural que tenham sentido

alguma mudança de cariz pessoal. De

qualquer maneira, no Twin`s seja do porto

ou Lisboa nada é feito sem antes ser bem

pensado.

“Era a grande referência do Twin`s do Porto. As pessoas estavam habituadas a minha presença e principalmente, habituadas à forma como as recebia e é natural que tenham sentido alguma mudança de cariz pessoal. ”

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ouvir os outros e pese o meu mau feitio, sei

reconhecer quando estou errado. Aquele

ano e meio foi profundamente marcante,

vai ficar na minha história para sempre e os

erros cometidos ensinaram-me muitíssimo

e isso já é muito bom. Hoje com o que sei

e passados 10 anos, não iria certamente

cometer os erros que cometi e o Voice ainda

estaria aberto e seria um sucesso.

Foi em grande?A sensação que tenho é que me diverti

como nunca. Toda a gente fala no Voice e

sinceramente hoje acho que todo aquele

desequilíbrio, a falta de comunicação entre

nós e a falta de gestão gritante acabou por

ditar o fim de um projecto marcante. Foi

uma pena.

Como pessoa achas que viveste sempre a fundo?Vivo a vida de forma apaixonada e com

todos os meus sentimentos, seja a oito ou

a oitenta. Já passei por coisas muito boas e

menos boas mas sempre desta forma.

Sinto um prazer enorme em ver as pessoas

divertirem-se com um espectáculo que

estou a oferecer, isso a mim dá-me prazer, é

gratificante, dá uma adrenalina incrível.

De que forma encaras o futuro?Apenas desejo que Deus me dê muita saúde,

sem isso não podemos fazer nada.

No dia em que sentir que deixei de ser

uma mais-valia para a noite, espero ter o

discernimento de me retirar. Julgo que ainda

tenho muito para dar, não sou melhor nem

pior que outros, sinto é as coisas à minha

maneira.

Já fui um pouco de tudo, de apanha copos a

porteiro e até limpezas já fiz, gosto de dar a

minha opinião aos Djs ou Vjs tendo por base

a minha experiência e o que vou sentindo e

como vibro com grandes noites e grandes

momentos, é uma incessante busca.

Ainda existe alguma coisa daquele Tiago Pinto Leite que estava sempre de fatinho no bar Batata`s do Porto?Nessa altura, já tinha seis ou sete anos

de noite. Tinha 25 anos e estava ali para

me divertir e ganhar uns trocos. Foi uma

época, em que a noite do Porto era do

melhor que existia com o Cais 4.47, Swing e

Indústria a darem cartas. Foi aí que percebi

que o meu futuro iria passar pelo mercado

nocturno, que seria aí que iria ganhar o meu

sustento. A seguir, deu-se a evolução natural.

Que saldo fazes hoje da tua vida? Achas

O que achas que faz, com que o Batata Cerqueira Gomes continue a gostar de noite?O Batata tem um percurso na vida que é

idêntico ao meu, a única diferença, é que

ele casou aos 23 anos e a partir daí as suas

prioridades mudaram. Foi Pai muito cedo e

sempre colocou a família em primeiro plano,

o que o fez dedicar-se mais à produção de

eventos não deixando com isso a noite. No

entanto, o bichinho da noite agudizou-se e

acabou por abrir o Twin`s comigo e com o

Manuel Guedes. A partir daí já abriram mais

dois. É uma pessoa que começou desde muito

cedo a trabalhar à noite e para quem não

sabe, mesmo tendo estado durante sete anos

desligado directamente da noite, é uma das

figuras indiscutíveis da noite do Porto.

Quando olhas para traz, terás sempre que bater na maluqueira da discoteca “Voice”. O que ficou dessa época?Antes de mais e com muita pena minha a

velha máxima; “Fazes uma sociedade com

um amigo, perdes um amigo”. Aparte de ter

hipotecado a amizade com um dos meus

grandes amigos, ficou ano e meio de uma

experiência inesquecível gerido por três

grandes malucos. É bonito, ver como um

espaço que apenas durou um ano e meio

ficou na história da noite de Portugal. Ainda

hoje as pessoas falam do Voice, sinto pena por

ter resultado nesta forma.

O que é que vos faltou?Faltou a cada um saber para onde é que devia

canalizar as suas energias e o seu know-how,

para além disso, sinceramente, faltou ali um

bom gestor. Faltou um sócio que fosse um bom

gestor e que soubesse meter travão a muitas

coisas. Ali não havia rei e havia fartura, então,

toda a gente queria reinar e de alguma forma

derreteu-se dinheiro estupidamente, havia

quem trabalhasse e havia quem não fizesse

nada, a seguir com o desgaste normal caiu tudo.

Aceitas, que viveste uma coisa que poucos viveram?Claro que sim. Acima de tudo sou uma pessoa

humilde e honestíssima. Para além disso, sei

que não valeu a pena?Gosto particularmente de estar sozinho, é

aí que me encontro como pessoa e como

acredito que somos os nossos melhores

conselheiros, são momentos importantes. Só

nós temos conhecimento da totalidade das

situações que nos rodeiam, exactamente

por isso, nada melhor que sermos nós a

ponderar.

Há profissionais que conseguem ter a sua

vida estabilizada com mulher e filhos, ainda

não cheguei aí, não é uma coisa que procure

desesperadamente, é algo que quando tiver

que acontecer, acontecerá.

Em termos profissionais, julgo ter conseguido

marcar, dou sempre o máximo e o bom para

mim é curto. Procuro conseguir sempre

mais e melhor sabendo de antemão que a

perfeição é lugar-comum.

Estás então de bem com a vida?Felizmente, como te disse, no início foi

preciso ulguma atenção para descobrir que

gosto do que faço e da profissão que tenho.

O próprio Batata um dia disse ao meu pai

que eu tinha sido feito para isto e é uma

realidade. Uma pessoa depois de trabalhar

não sei quantos anos à noite fica, com

aquele bichinho e hoje acho que o saldo é

muito positivo.

O que e que pensas fazer daqui para a frente fazer?Para se estar neste mercado é necessário

estar-se sempre muito actualizado, perceber

as tendências, estar presente, acompanhar. O

caminho que me encontro a percorrer tem-

me vindo a abrir horizontes e tenho vindo

a crescer. Como sócio deste Grupo, estou

agora em Lisboa, é natural que dentro de

quatro ou cinco anos me comece a ter que

dividir mais entre Lisboa, Porto e sabe-se lá

hoje que terras mais e é isso que perspectivo

para o meu futuro.

Sempre tiveste um certo cuidado na tua maneira de vestir. És vaidoso?É claro que sou. Há muitos anos, tinha o

cabelo descolorado de branco e penso que

foi das alturas mais ridículas de toda a minha

vida, mas tinha um tio que já morreu, o Raul

Leitão, que me disse, “Nunca te envergonhes

do que és. Se o que queres é essa imagem, é

a diferença, marcas a diferença com isso”.

Toda a gente sabe que tenho uma forma

de me vestir muito própria, se calhar até

por vezes deveria andar mais de fato pelo

meio onde estou, mas sou assim, gosto da

diferença.

“Sinto um prazer enorme em ver as pessoas divertirem-se com um espectáculo que estou a oferecer, isso a mim dá-me prazer, é gratificante, dá uma adrenalina incrível.“

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Sábado, 6 de Junho, Cascais recebeu o segundo aniversário do Farol Design Hotel e como se previa, houve Festa em Cascais.Pouco passava das 22H00 quando Melanie Iten, directora do

Farol Design Hotel deu como abertos os festejos, dando acesso a um dos paraísos nacionais à beira mar plantados e o resultado viu-se, com os jardins do Farol Design Hotel a serem invadidos por um mar de gente bonita, produzida e pronta para a festa. Este segundo aniversário, foi de tal forma surpreendente, que pela primeira vez os festejos exteriores foram para lá das cinco e trinta da manhã oferecendo um ar especial à madrugada. Com a zona VIP entregue a Xenica e Mituxa Jardim, a noite começou com o concerto dos ABBA, que embora “alvo” por um apagão brilharam, seguindo-se o Dj João Garcia que proporcionou através da cabine junto à piscina a transformação dos jardins deste Farol Design Hotel num autêntico Olimpo do Pop/Rock. Os festejos foram encerrados pelo Dj Diego Miranda, que embora pagando o preço de tocar num espaço coberto, mais ainda tendo ao lado o Olimpo, terminou como sempre a noite em festival. Uma organização impecável, um leque de convidados “divino” e um serviço que fez toda a diferença levam tudo e todos apenas a lamentar que o Farol Design Hotel não opte por também produzir um encerramento de Verão.

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A DotGlobal de António Melara Dias, Jorge Car-rão e Diogo Marques voltou a produzir uma gar-raiada, desta feita, a II Garraiada do Caloiro e igual-

mente na Praça de Touros do campo Pequeno em Lisboa. Um ano depois, a tripla de produtores que tem por tra-dição assinar momentos ímpares voltou a juntar caloi-ros e veteranos à volta de uma paixão que tem nos toi-ros o motivo e nesta sua noite, os vitelos como tradição. Contrariamente aquilo que se verificou o ano passado com uma festa para mais de quatro mil pessoas, não se seguiu a festança com Djs no Campo Pequeno, recaindo o escape no exterior da Praça da capital. Recheada de caras bonitas e bem-dispostas como é tradi-ção destes eventos taurinos, houve direito a tirar a barriga de misérias com mais uma festa de eleição, mas algo insípi-da se comparada com a loucura verificada o ano transacto. Depois da Queima das Fitas de Coimbra, a Dot Global teva arte para manter a tradição e embora ninguém perceba a razão de não ter persiguido o sonho alcançado o ano passado, este é sem dúvida um dos bons eventos que Lisboa está a receber.

XX GARRAIADADO CALOIRO, GENTEBONITA MAS COM MAS COM UMAFESTA DIFERENTE

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XX GARRAIADADO CALOIRO, GENTE

MAS COM UMAFESTA DIFERENTE

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Lisboa recebeu em mais uma das suas quintas-feiras, um novo espaço nocturno, mais concretamente nas Docas de Sto. Amato em Alcântara; o In Club Lisboa.

Propriedade de José Matos, empresário com alguma tradição e forte sucesso na capital, o In Club aparece com a bitola bastante elevada e ao invés de esperar pelo mercado, assumiu o risco de impor o conceito. Assumidamente para uma clientela diferente daquela que habitual-mente povoa a noite das “Docas”, o in Club nasce com o objectivo de segurar muitos daqueles que jantam nos bons restaurantes da zona. Para apresentar o espaço, Tito Elbling, o cérebro da operação convidou Maya, Duarte Siopa, Mário Lopes, Varter Carvalho e Ari a cumprirem a tarefa de assinarem uma noite semanal no espaço, situação que irá certamente demorar o seu tempo a estabilizar já que impor uma qualquer tendência…é arte. E a festa? De forma surpreendente, pareceu-nos que José Matos poderia ter adiado esta inauguração, teria mais a ver com o seu estilo de fazer as coisas, mas não foi assim decidido, pelo que, o In Club não abriu a 100% pelo que, estará a aproveitar os dias para refinar as noites. Na cabine, Geninho e Daniel F dividem a residência. Nesta noite de abertura, Dj Poppy, ocupou lugar de destaque e sem enchentes, pois como informou o Grupo de relações públicas “esta não é uma casa de multidões”, a noite fez-se. O primeiro dia do resto da vida deste In Club aconteceu. É um espaço com algumas novidades, pormenores bastante interessantes mas que ainda não se encontravam no seu pleno. José matos e Tito Elbling têm muito trabalho pela frente, até pelo facto, de que mudar conceitos é trabalho que exige dias, semanas, meses e por vezes anos de trabalho.

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ABRIU AS PORTAS

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A marca de whisky Jameson, apresentou-de para 2009 com uma “The Seriously Playful Jameson World Crisis”, evento trabalhado e imbuído de um espírito anti-crise.

Apresentando como cabeça de cartaz o Dj / Produtor Ali “Dubfire” Shirazinia, esta festa, que decorreu no hall da Aula Magna de Lisboa, teve a assinatura da Maya Eventos, aqui re-forçada por Mário Lopes para a zona VIP e de Helga Barro-so, a liderar a equipa de promotores e com tamanhas forças, o resultado apenas puderia ser o que se verificou; a enchente. Foi desde cedo que o hall da Aula Magna em Lisboa encheu, diría-mos, que por certo com um público que na sua maioria tinha tudo a ver com Ali “Dubfire” e Luís Magone e nada, com o whisky Jameson e este pareceu o contra-senso da noite. Os amantes do minimalis-mo a raiar aqui e ali o techno, tiveram nesta noite da Aula Magna o seu príncipe perfeito e perante uma moldura humana que lotava por completo a área disponível para a festa, o Jameson, foi quem ajudou a que a passagem da mesa do restaurante para os bpms de Dubfire não provocasse uma gigantesca congestão.Nota mais para a zona VIP (1º piso), nota menos, para a hora de actuação de um Dj desta natureza. Uma produção cuidada e feliz, um som de péssima qualidade e felizmente, o Jameson para nos salvar.Para verdadeiros amantes de Jameson que tinham acabado de jantar e se encon-trava sem aditivos de qualquer espécie, sentimo-nos transportados para um mundo surreal, onde ficou a ideia de ver um Dj feliz por es-tar zangado com a mesa, mas decidido a esgotar o som disponível. Quanto à maioria do piso térreo, que é aquilo que interessa à marca, pareceu-nos extasiado e a adorar, já os outros, repetiram uma festa Jameson, uma festa bonita e social.

“THE SERIOUSLY PLAYFUL JAMESON WORLD CRISIS” NA AULA MAGNA

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“THE SERIOUSLY PLAYFUL JAMESON WORLD CRISIS” NA AULA MAGNA

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Como um relógio, utilizando a cabeça, jogando nos compassos. Uma vez mais, o Capítulo V será directa ou indirectamente um dos maiores visados da explosão

de espaços à beira mar plantados, mas o Capítulo V, é o cérebro do conceito club ou não vivesse Inverno após Inverno que descobrir formulas de se manter a funcionar sem hipotecar o conceito. Uma vez mais, as surpresas preparam-se, este ano, para lá dos nomes em cartaz que não são para alarvemente se deglutinar mas, apenas tão só degustar, seguir-se-á a apresentação do espaço exterior em novos moldes, com conceitos mais refinados e princi-palmente, com um dos melhores profissionais nacionais à sua frente. Curiosamente, para esta casa da Oura, abrir portas pelo comercial iria leva-la a rebentar noite após noite pelas costuras, mas como diz Rui Caralinda, a ideia “nunca passou por ganhar dinheiro à forquilha”, mesmo que alguns de sempre repentinamente se tenham moldado a outros valores. Estar diariamente a par do melhor, exige uma consulta a www.capitulo-club.com. É exactamente por aqui que começa a diferença.

VERÃO LOUCO

CAPÍTULOPROMETE

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Para mais uma “Estoril Dance Session”, o Casi-no do Estoril recebeu 2ManyDjs e como seria de esperar e o nome resultou na lotação e na fes-

ta. Desta feita, coube aos irmãos belgas Stephen e David Dewaele, mais conhecidos por 2ManyDjs fazerem as honras do cartaz da noite e quase que a comprovar a fórmula de que o público não se engana, o Casino do Estoril rebentou pelas costuras com mais de quatro mil almas em apoteose total. Com uma actuação ao seu estilo, que não sendo para todas as mentes, é realmente a diferença, esta foi uma noite verdadeiramente memorável para a totalidade dos presentes e claro, para o Casino do Estoril, que neste último ano tem vindo a fazer uma aproximação interessante ao público mais jovem ao mesmo tempo que o posicionamento escolhido, ajuda a reconhecer por parte do mercado institucional de forma inquestionável que os disk-jockey`s são já os artistas incontornáveis deste século. O público é cada vez mais conhecedor, os nomes, são criteriosamente seleccionados pelo mercado e como estas “Estoril Dance Sessions” comprovaram, não vale a pena ser mais alternativo que o alternativo. Grande noite, Portugal aguarda o regresso de Stephen e David Dewa-ele de braços abertos.

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Quantas vezes por semana,

frequenta o ginásio?

Não gosto de ginásio, sou

adepta de desporto ao ar livre.

Cuidar do visual é essencial?

Sempre.

Tem noites em que apanhe

grandes “secas”?

Infelizmente.

Qual a bebida, que

garantidamente nos coloca

bem-dispostos?

Gin Tonico.

Se de repente lhe oferecerem

flores, no que pensa?

Simpático.

E o que diz?

Obrigada.

O Champagne, é a bebida

certa para quê?

Início de noite.

Qual é o melhor whisky?

Black Label.

É Directora do Farol Design Hotel de Cascais. Gosta de viajar e ir a festas giras com

os amigos. Não perde um jogging no “Paredão” e tem no sorriso toda a diferença.

No Verão, nos dias escaldantes, faz a diferença na Praia do Amado ou no Castelo

em plena Costa de Caparica e é sem dúvida, uma das meninas que através da sua

presença faz a diferença em qualquer festa do país. Eis Melanie Iten.

O que faz nas horas livres?

Namorar, passear e sair à noite.

Quais os Djs, que nos

garantem sempre grandes

noites?

M´Dusa, Tabuada, Eddy Ferrer

e Gilvaia.

As mulheres, perdem-se com

quê?

Mimos, Jóias e uma boa

surpresa.

E os homens?

Massagens.

E refilam quando?

Uma “ladiesnight” é uma

noite…?

Boring.

Nas noites mortas, em que

pensa?

Na minha caminha.

E nas de enchente?

Festa de Sucesso.

MELANIE ITEN

O final de uma noite é…

Depende.

Um jantar tem que ter vinho?

Claaaro.

Branco ou tinto?

Tinto.

Propostas indecentes

aparecem?

Às vezes.

Para tirar as olheiras de uma

grande noite, o melhor é?

Dormir a sesta.

No Verão, em que praia o

podem encontrar?

Portimão - No Solo Água.

Qual é a personagem, que

sempre que aparece altera as

tuas noites?

Não existe.

O que lhe falta fazer?

Conhecer Las Vegas.

Ganhar ou perder é igual?

Depende

A noite é?

Mística.

De dia, adora… ?

Acordar e ver o mar.

Nas férias, não perde… ?

Um Muchito ao fim do dia.

Onde se janta bem em

Portugal?

The Mix (Farol Design Hotel).

Qual o sonho que tem por

realizar?

Ser mãe.

Qual foi o filme da sua vida?

Braveheart.

É a favor ou contra

o casamento entre

homossexuais?

A favor.

You can?

If you believe;)

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9 de Junho foi a data escolhida pelo Município de Cascais para pelo segundo ano consecutivo dar à Praia de Carcavelos, o lugar que esta desde sempre mereceu.

Com um cartaz de luxo, composto por David Guetta, Christian Sims, Diego Miranda e Dezperados, esta noite superou as melhores expectativas e eram bem altas - não só por em ter-mos de afluência ter ultrapassado em muito os números previs-tos, como por em termos de organização a Música do Coração ter dado mostras da razão de ser hoje uma das líderes do mercado. A noite teve início com um concerto dos Fingertips que ajudou a encorpar Carcavelos Beach dando-lhe assim o primeiro balanço. Já com dezenas de milhares presentes coube a Diego Miranda dar início à festa e fê-lo de forma memorável e arrebatadora. Seguiu-se Christian Sims que foi uma gigantesca surpresa e David Guetta, que sendo sempre Guetta, desta feita pareceu-nos algo surpreendido pelo embalo antes dado à festa por Diego Miranda e Christian Sims. Já com a Praia virada de pernas para o ar, os resistentes tiveram ainda direito a Dezperados. Do primeiro ano com Bob Sinclar para este ano com David Guetta, a abertura do Verão na Praia de Carcavelos agigantou-se. Em termos de segurança, nota máxima para a PSP, em tudo o resto, também nota máxima para a Música no Coração sendo portanto pelo vivido de acreditar que Carcavelos entrou definitivamente nos grandes palcos do mundo. Grande noite!

CARCAVELOS BEACHCOM GUETTA FOI GARANTEDE MAIS UM VERÃO EMGRANDE

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A discoteca Kiss voltou a cumprir a tradição de ser a primeira a despertar para mais um Verão, que se quer e deseja como todos os anteriores. Num ano em que

meio Algarve fala de crise, este espaço de Albufeira man-ter o ritmo de sempre será no mínimo um bom presságio. A receita para o sucesso, é explícita e não falha, ou não fosse este um dos espaços que garante festa no sul do país todo o ano, conseguindo o empresário Liberto Mealha com a Primav-era trazer até nós novas cores e com o Verão, obter ciclicamente a explosão que faz das lotações obtidas a festa de que se fala. Desta feita, a programação da Kiss Club refinou-se. Depois de abrir com Diego Miranda o Verão 2009, Guru Josh (o original) repetiu a diferença que já antes havia obtido em Lisboa e cu-riosamente, acaba por ser interessante constatar que os espa-ços mais antigos são os mais conhecedores não comprando e consequentemente não oferecendo ao público gato por lebre. Como o saber não ocupa espaço, Paul Walden e a sua equipa subiram ao palanque e hoje, apenas há que dizer que realmente assim, facilmente se percebe a razão da manutenção do sucesso. Grande noite!

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ao contrário pois geralmente no hip-hop começasse com as máquinas. Permitiu-me conhecer nomes que desconhecia e que começam a ser repescados actualmente com house com The Supremes, Aretha Franklin, etc. Nessa altura samplava muita coisa relacionada com Soul e Funk, entretanto para samplar, comecei a fazer colecção de sete polegadas e isso foi importante na minha aprendizagem não só pela métrica, como pela técnica que é fazer música.

Mais tarde surgiu então a paixão pelo downtempo, drum & bass e pelo breakbeat. Fala-nos dessa experiência?Cheguei a trabalhar na Valentim de Carvalho, essa foi mais uma etapa em que me deram a conhecer outras coisas e também nesse caso, foi a música electrónica que surgiu. Na altura, estava na moda o downtempo e comecei a “comer” essas coisas todas. Na altura, comprei uma máquina, a Roland DR5, que trabalhava com sons internos, uma máquina bastante boa que actualmente ainda a tenho e com que trabalho.

Deste então, fizeste uma pausa de cinco anos. A que se deveu?Na época achei que a cadência e tendência da música estavam estagnadas. Para além disso passei por uma fase menos boa da minha vida, existiam outros problemas que não me permitiram dedicar-me em pleno à música. A música exige paz de espírito, concentração e sossego, coisa que na altura não tinha. Decidi parar.

Como é que se deu o regresso?Conheci o Manuel Calapez que tinha um projecto chamado Noite CDR do qual cheguei a fazer parte e que consistia numa mostra de novos talentos. A partir daí, surgiu

Ainda estás a estudar?Sim, fiz o secundário e tirei um curso profissional na área dos Audiovisuais. Presentemente continuo a estudar, estou a estudar Audiovisuais e Multimédia na Escola Superior de Comunicação Social. Falta-me um ano para concluir o curso, mas presentemente estou a aplicar-me a fundo na produção de música.

Fala-nos um pouco do teu dia-a-dia?Actualmente é passado a produzir. Basicamente, estou concentrado na busca de som e soluções para as minhas músicas, na interacção e escuta com outros artistas de forma a que me seja possível retirar ideias. Passo mais de doze horas por dia em estúdio a tentar procurar algo que exprima as sensações e sentimentos que vão dentro de mim.

De que forma sentiste que a música poderia ser o teu caminho?Desde muito miúdo que gostava de música, mas só aos quinze anos é que comecei a ter acesso a instrumentos para explorar e foi a partir daí que equacionei ser essa a minha vocação. Diria que a paixão apareceu aos 8 com o Top+ mas só aos 15 se consumou em trabalho.

Estiveste ligado ao hip-hop, chegando até a lançar alguns temas. De que forma essa experiencia contribuiu para a música que fazes hoje?Antes de mais, abriu-me horizontes no que diz respeito a outras tendências musicais tais como o Soul e o Funk, coisas que até essa altura desconhecia. O facto de ter tido como professor o Sam The Kid, com quem estudei e tive uma banda - Official Nasty – onde curiosamente ele tocava baixo, portanto,

outro projecto, os Internal Sync e com ele novamente a vontade de fazer música. Mudei-me para os softwares, como o Reason, que explorei e com que obtive bons resultados.

Essa pausa de cinco anos limitou-te o crescimento?Claro que sim, diariamente evoluo, descubro e percebo coisas novas na produção. A música é completamente intemporal e encontram-se hoje vários nomes que só aparecem depois dos 30 anos. Se aos 8 anos tivesse percebido que era mesmo esta a minha vocação, possivelmente estaria hoje a tocar Jazz ou música clássica.Acho que a pausa me fez bem, permitiu-me orientar alguns aspectos negativos da minha vida, neste momento estou muito feliz com aquilo que estou a desenvolver, estou a preparar com o Diego Miranda o Álbum para a New Breed e acho que estou no caminho certo, sinto-me muito confiante.

És um Dj que vem de origens diferentes do que a maior parte dos djs que se encontram no mercado. Fala-nos um pouco desse teu percurso.Cada Dj é um Dj e cada um tem as suas influências e teve a sua experiência de vida. Todos lidaram desde muito jovens com música e todos procuram com essa experiência fazer o seu trabalho e transmitir aquilo que já viveram. Sou Alentejano e estou bastante ligado à música étnica, tenho amor às minhas raízes e aquilo que ouvi quando era mais pequeno e acho que tudo aquilo que nós fazemos é fruto do nosso passado e da nossa posição enquanto ser social. Não me identifico como sendo diferente de qualquer outro Dj. A arte e a beleza de ser Dj produtor, é de puder recriar

JACKSP TFilipe Furão é Dj Jackspot. Aos 28 anos e senhor de um percurso recheado, feito de

realidades mundanas, mas sempre na procura de sonoridades.Natural de Serpa, vive em Lisboa e já passou por alguns dos melhores espaços do

país deixando sempre trabalho que o faz regressar.As suas sonoridades são sempre uma viagem musical e exactamente por isso, acabou por vencer nos Portugal Night Awards o prémio Dj Revelação 08 e isto,

quando meio Portugal já o distingue como produtor.Eis um nome, que quando vir num cartaz nem deve hesitar. Um luxo!

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misturou-as. O que ele faz é de loucos.·

Faz-nos uma comparação entre um artista top nacional e um artista top estrangeiro. Achas que podem ser igualados?Obviamente que sim. Neste momento podes estar em Portugal e fazeres uma música que seja um hit e obviamente que a partir dai tu és igual a essa pessoa. Não conheço muitos Djs que sejam conhecidos por serem Djs, mas sim, Djs que são conhecidos pelo facto de serem produtores.

Não achas estranho haverem tantos djs estrangeiros a tocar em Portugal e só dois ou três djs Portugueses e que vão tocar lá para fora?Não vivi os tempos das grandes noites de Lisboa, com o João Daniel, com o dj Vibe, essas pessoas todas, no entanto, aquilo que sei, é aquilo que vejo. Após o Vibe ter criado aquele hit mundial, estavam criados os alicerces para que houvesse se calhar musicas, produzidas a dois, três, ou a quantas pessoas fosse e isso não aconteceu, e tudo isto estagnou. É obvio, que quando só uma pessoa atingiu aqueles objectivos é normal que só essa pessoa seja badalada.

Não achas que actualmente o movimento underground esta a perder uma certa força em Portugal?Obviamente que cada vez mais a qualidade da música e a indústria musical é bombardeada com novos sons todos os dias, com novos produtores e novas tendências. Quando alguém gosta de algo e está a produzir há bastante tempo, continua a ter um estilo. Se aparecerem outros estilos perde força, certo?

Consideras-te um artista?Não, apenas me considero um curioso que faz arte, ser artista é uma palavra muito forte. Para eu me classificar como artista penso que teria que ter dado muito a sociedade. Acho que e preciso estabelecer essa diferença, eu apenas faço música para a sociedade, para poder dançar e poder sorrir.

Em que ponto e que esta neste momento a tua carreira?Está no início. Esta a começar, mesmo.

O teu estilo musical tem sido bem aceite pelo público em geral?Lá esta, enquanto projecto Internal Sync, trata-se de música alternativa, musica para outros locais.

Que ambições possuis?A ambição é total, como é obvio, se estou em algo, estou para ser o melhor, ou pelo menos tentar. Neste momento não o sou, mas estou a lutar para o ser. Lembras-te do teu primeiro gig?Foi no dia 1 de Abril de 2006, foi muito engraçado, pois não estava à espera de ser convidado para tocar em lado algum e foi ai que me convidaram para tocar num bar. Toquei muito mal, mas no final as pessoas gostaram tanto daquilo, facto me ajudou a continuar.

um som que nunca ninguém ouviu. No meu caso, não treino passagens nem levo sets programados, penso tudo na altura. É uma coisa muito instantânea e muito espiritual. Não sei se isto faz com que seja diferente dos outros, pois eles provavelmente tentam fazer o mesmo, mas isto é o que faço. Para mim, o djing é uma coisa muito complexa. Temos que criar um impacto junto das pessoas.

Quando é que começaste a produzir a sério?Foi em 2006. Foi quando vim daquela grande paragem grande. Já andava a fazer qualquer coisinha, nada por ai além e então conheci o Manuel Calapez e tivemos então a ideia de fazer uma dupla. Ele era residente num bar e eu estava a começar a tocar, tocava muito virado para o electro clash e coisas do género. Estava completamente viciado no movimento do Lux e achava que era esse o caminho que devia seguir. Entretanto surgiu a oportunidade de fazer qualquer coisa com ele e cheguei à conclusão de que para evoluir ser apenas Dj não chegava e tinha que ter qualquer coisa editada no mercado para que pudesse evoluir.

As tuas produções são bastante sólidas, mas sempre com elementos místicos que lhes dão uma envolvência e um ritmo bastante apetecível. Onde vais buscar a tua inspiração?Lá esta, como tenho vindo aqui a referir eu gosto muito de musica étnica e penso que neste estilo de música se encontram muitos elementos que são groovies , como uma simples conga ou uma voz celta. Quando faço uma música, consigo-a visualizar totalmente. Portanto, sei aquilo que quero e quando procuro algo, já sei aquilo que quero, ou seja, oiço no espaço, e ouvir no espaço é conseguir passar para um projecto.Sou uma pessoa que gosta muito de sair para ouvir djs, gosto de ouvir live acts, gosto de estar com pessoas que me possam ajudar, dar pequenas dicas, pois o meu dia-a-dia é isto e eu não tenho qualquer problema em perguntar, por vezes até coisas básicas para outros produtores porque a minha vontade de evoluir é muita.

Referencia-me alguns artistas de tua eleição.Podia estar aqui horas e horas. No que diz respeito à musica de dança houve sempre uma pessoa que me fascinou pela sua historia e por aquilo que fez, essa pessoa é o Richie Hawtin, o Plastikman, mas neste momento já não e o estilo que procuro. Gosto muito do Laidback Luke e David Guetta, conseguem aliar o recente com a aquela sensação do Pop antigo, acho que é o equilíbrio. Em relação a produção, o nome do momento para mim é MastikSoul, não por ser amigo dele, mas pelo mérito naquilo que faz. Encontrou uma fórmula do sucesso e acho isso brutal. Quanto a Djs nacionais, gosto muito do trabalho do Diego Miranda e Magazino, mas para mim, o génio do djing nacional é o Dj Tiago Miranda, já o ouvi a tocar músicas impossíveis de misturar e ele

Já tiveste algumas residências?Sou residente no Lounge, mas não gosto de residências. Sou uma pessoa que se gosta de movimentar de um lado para o outro. Não me gosto de sentir preso a uma casa. À pouco tempo fiz a tour da Bacardi onde toquei em varias casas, toquei também nas festas da Eristoff Wolf Night, entre outras.

Para além de trabalhares como Jackspot, tens um projecto que se chama Internal Sync. São estilos diferentes, iguais?Internal Sync esta mais virado para a vertente techno, coisas com graves bem mais potentes, muita percussão, e por ai.

O marketing actualmente é importante na carreira de um Dj?Completamente. Acho que o marketing é a arma número um para o Dj ser ou não conhecido. Se houver bom marketing e boas pessoas atrás é logo um grande ponto de partida, o que não quer dizer que um artista que seja bom e não tenha grande marketing também não consiga, mas o marketing é demasiado importante pois os olhos também comem. E quando os olhos comem, o coração das pessoas abre-se. O que e que achas do actual movimento da música electrónica no nosso pais?O movimento perdeu força, mas cada vez há mais produtores e pessoas com excelentes ideias, eu sou uma pessoa que gosta muito de estar com outras pessoas e dar-lhes aquilo que sei pois acho que isso é importante.

Como e que defines as tendências actuais do nosso pais?Isso é uma pergunta muito complexa e complicada de responder, pois musica é musica e cada estilo tem os seus bons e maus momentos, na minha opinião, e acho que em Portugal, nós não estamos a querer chegar ao pondo de sermos bons ou muito bons, simplesmente estamos a querer mudar, estando a trabalhar no sentido da progressão.

Diz-nos alguns clubes de eleição por onde tenhas passado?Gostei muito da Sushi Electrónica, Lux, o Lounge, sei lá há tantas.

Como defines o que tocar quando chegas a um clube?Lá esta, antes de actuar seja em que clube for, faço uma pesquisa do que lá passa para poder entender o conceito e ir preparado.

Como defines o set perfeito?Não há sets perfeitos porque nós não somos máquinas, somos humanos.

Três músicas que te acompanhem sempre?Amê - Rej, Spastik e a nova remistura do Laidback Luke.

A tua mensagem final?Lutem sempre por tudo o que querem. Nunca baixem os braços e acreditem em vocês próprios. Tenham esperança e trabalhem.

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Miguel Rendeiro, Dj que começou o ano de 2009 como nenhum outro, ou seja de agenda cheia e a marcar o compasso das grandes noites não pára.Com uma carreira que já não tem muito a provar, Rendeiro, avançou agora também para o agenciamento de Djs, para além de manter-se como produtor da famosa Azurara Beach Party e de ter avançado para o Neo Pop de Viana do Castelo.Impressionante!

Dj Vibe continua a fazer toda a diferença, seja em termos nacionais ou internacionais.Convidado para figurar como cabeça de cartaz de um sem número de clubes mundo fora, este Dj nacional - o único que figura no Top 100 mundial – continua a ser o senhor da diferença, tendo pelo seu curriculum e história, adquirido já um estatuto sem paralelo entre nós.Este ano, Dj Vibe irá passar pelo Sasha Beach de Portimão e esta é uma noite que promete.

Kourosh Tazmini entrou definitivamente no rol de nomes a ter sempre debaixo de olho, até por serem realmente muito poucos, aqueles que se podem gabar de ver uma produção sua a figurar na track-list de Dj Tiesto.Amante do “trance”, Kourosh Tazmini, foi mais um dos nomes que demorou a assumir-se e talvez por isso tenha pago o seu preço e a sua opção actual de caminhar pela música com que se identifica pode ser difícil, ma vai certamente vingar pois seja como produtor ou Dj faz a diferença.

Os FunkYou2, dupla constituída por Daniel Poças e Francisco Praia, começaram por ser uma dupla quase que a brincar e com o tempo, estão a conseguir conquistar um lugar ao sol.Embora existam da parte de alguns “entendidos” desconfianças, essencialmente pela forma como apareceram, o certo, é que esta dupla de Djs tem vindo a crescer e está a ocupar um espaço seu, seja através de prestações em grandes noites, seja pela produção onde se começam a aplicar seriamente. Eis um nome a ter na agenda.

Pedro Tabuada, é especial. Dj que já esteve prestes a explodir por duas ou três vezes, encontra-se novamente numa fase de subida, sendo de realçar que na cabine, em noite sim, haverá poucos como ele.Desenhado para proporcionar a festa, sentiu a quebra pela paragem obrigatória de King Bizz, mas aí está, pelo que se tem visto com força para os dois.Com “alguém” a tratar da sua carreira e das suas obrigações é de acreditar que o segundo semestre de 2009 será de ouro para Tabuada, está a um nível formidável.

Pedro Tabuada

Funkyou2

Dj Vibe

Miguel Rendeiro

Mastiksoul

MastikSoul está finalmente a furar as barreiras do mercado nacional e por onde passa, dá festival.Nome que entrou no mercado nacional de costas, MastikSoul será dos raríssimos Djs nacionais a ter visto o sue estatuto confirmado fora de portas antes de Portugal dar por si.Como a produção é o seu forte, para que ninguém julgue que a obra é do acaso, cada tema deste Dj é cada explosão no Beetport, pelo que nada nem ninguém se deve espantar com a agenda internacional deste Senhor. O último trabalho de MastikSoul, colocado à venda este mês, dá pelo nome de “Aqui para Vocês” dos Buraka Som Sistema o que denota alguma vontade deste Dj Produtor em mexer com Portugal. Até pode haver quem se coce, mas contra factos não há argumentos.

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Kourosh Tazmini

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O SuiGeneris em Faro comemorou no passado mês dois anos de vida. Restaurante, bar, esplanada localizado na Ilha de Faro, viveu algumas noites fantásticas nos seus primeiros anos de vida,

essencialmente quando da passagem de djs de renome da linha mais alternativa.O tempo passou, Rui Borja, agora eleito para dirigir o SuiGeneris numa linha mais abrangente que não popularucha provocou a mudança e a diferença fez-se. Festa dividida em dois actos, o primeiro, uma beach party que juntou ao headliner Mário Roque, os djs China, WLG, Zélito e Rita Mendes e um segundo, uma club session que teve o Dj brasileiro Fabrício Medeiros o cabeça de cartaz com Czar responsável pelo warm-up.A Beach Party demorou a pegar essencialmente por as pessoas desconhecerem, as mudanças impostas, mas pegou. Com o final do dia e a noite vieram alguns dos momentos que vão ficar para mais tarde recordar. Rui Borja lançou a semente. Se terá ou não capacidade para manter este ritmo alucinante é aquilo que se irá ver, mas que meteu o SuiGeneris numa linha muito interessante, disso, não ficaram dúvidas para ninguém até pela abrangência de sonoridades previstas que não está amarrada a nada nem ninguém e essa liberdade sente-se e vive-se agora na ilha de Faro.

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O Dj produtor Alex Gaudino, nome que dispensa apre-sentações ou não fosse o produtor do hit mundial “Calábria” passou pelo In Seven Club em mais uma

véspera de “Domingo by Tito Elbling” e foi…alucinante. Com casa cheia, diremos mesmo que a rebentar pelas costuras como é tradição nos domingos desta casa, o In Seven Club, repetiu o festival com que tem vindo a brindar Lisboa de há quase dois anos a esta parte. Embora Alex Gaudino se encontre numa fase descendente e a necessitar urgentemente de novo hit que não um edit, é um dos incontornáveis e nome que na cabine faz sempre a diferença, pelo que, o registo verificado não pode espantar ou admirar seja lá quem for. O In Seven Club de José Matos, é uma casa que tem vindo a tudo fazer para que noite após noite a diferença exista e aconteça. É certo, que alguns dos nomes que por aqui têm passado terão que ser vistos como a vontade pessoal de José Matos em preencher o passaporte de estrelas do Djing mundial, mas não deixa de ser curioso, que seja que nome for, por estes lados tem que cumprir o ritmo imposto e desejado pela casa. Quanto ao In Seven Club, esta foi apenas mais uma noite, estar cheio já é tradição, mas em véspera de mais um “Domingo by Tito Elbling” pouco haverá a dizer, é arte.

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TIESTO &

10 de Junho foi a data escolhida pela produtora L.O.V.E. para abrir as portas do seu “East festival” em Castelo Bran-co. Tendo como palco o Estádio do Alcains e um cartaz

com Tiesto, Diego Miranda, Yves Larock e Eddy Ferrer, a fes-ta, que para muitos foi dada como de risco elevado, acabou por levar a Castelo Branco uma noite no mínimo, memorável. Com uma produção e organização que pode ficar como referência, este Festival foi realmente uma Festa, já que desde a entrada ao ser-viço de bares, passando pelas casas de banho, palco, som, camarins e sem esquecer a segurança, o Estádio do Alcains teve direito ao luxo. À chegada, o silêncio dos arredores fazia prever o pior e já só bem próximo do local do “East Festival” nos foi possível abrir a boca de es-panto. Dj Tiesto, ajudou, diríamos mesmo que num primeiro ano foi fulcral ao mobilizar uma enorme falange de espanhóis para esta zona, permitindo que Castelo Branco virasse epicentro do 10 de Junho num casamento perfeito entre portugueses e espanhóis à volta da festa. E como foi? A noite começou com Eddy Ferrer que cumpriu e não partiu, seguiu-se Diego Miranda que em excelente forma deu recital, prosseguiu Dj Tiesto e a casa veio abaixo, por fim, Ives Larock, que na ingrata tarefa de tocar a seguir a Tiesto, cumpriu com o que se lhe pedia permitindo um final de festa em pleno. Produzir um dos me-lhores Djs do mundo em Alcains é uma obra! Castelo Branco entrou no mapa dos festivais de referência, parabéns!

FORAM A FESTA DOEAST FESTIVAL

DIEGO MIRANDA

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BRILHOU EM CASCAISHARDWELL O parque de estacionamento subterrâneo da Marina de Cascais receber uma grande produção da B-Cool Productions que teve como cabeça de cartaz o Dj-produtor Hardwell, senhor de hits como “show me love”, “Cré sabe” ou “king of the beatz” e o resultado, acabou naturalmente por fazer explodir as melhores previsões de Luís Baptista cabeça do evento.Com três mil pessoas no interior e outras tantas ou mais do lado de fora, a B-Cool deve ter lamentado ter feito ouvidos de mercador a todos aqueles que lhes disseram para não delimitar o parque, já que o resultado foi de tal forma explosivo, que o calor que se fez sentir no interior do recinto chegou a imobilizar as máquinas fotográficas dos reportes presentes.Ainda do cartaz fizeram parte os djs MassiveDrum e Ricardo K, que perante este Hardwell, que nos fez lembrar a primeira passagem de Ladeback Luck entre nós acabaram por ser inevitavelmente a ramagem da flor.Num evento destes, um pouco mais de Policia seria ideal, fica a lição e claro, parabéns!

III BOAT TRIP

A LOUCURA FLUTUANTEMarcámos presence na 3º Boat Trip “ Spazio@Praxis “.Depois de muitos quilómetros de carro e outros tantos de autocarro, chegámos à festa de que já muitos falam e que tem nos dedos de Francisco Rafael e João Queiroga muita da alma dos momentos que se fazem, empurram e agigantam. A viagem teve início por volta das 17h00. Coube ao Dj Eddye Ferrer a tarefa de puxar o público para a pista, num início de viagem envergonhado e a pedir uns tragos de sumo para refrescar o corpo. Meia hora de rio, muito calor e algumas Caipirinhas depois à mistura, Francisco Rafael começou a impor o ritmo e a festa aconteceu.Já com a pista do barco bastante animada, e com o som sempre a subir, fez-se o delírio da primeira hora. Seguiu-se Luís Gilvaia que contou com a participação de Cyer G e Sérgio G na percussão e a expulsão passou a ser a constante. Dj Kosta, residente da Praxis Club Évora deu início à noite no barco na procura do KO técnico da movida. Mais de quatro horas depois do início, a primeira fase da festança chegou ao fim e como é de Évora e suas gentes que se fala, não houve convidado com outra guia de marcha que não a do Spazio. Com tudo na estaca zero, toca a encher barriguinhas e dar início a nova festa. Os homens de barba rija prosseguiram, nós ficámos por aqui. Grande dia!

PRAXIS@SPAZIO

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Passámos por mais um sábado da discoteca Androm-eda em Vila Real, numa noite em que esta casa de Vila Real não se apresentava esgotada, mas che-

ia e principalmente com o público que faz por si só a festa. Com uma moldura humana maioritariamente nova e sempre bastante bem disposta, esta foi mais uma noite em que tenham vindo de onde viessem, a totalidade dos presentes deu a sua escolha por muito bem em-pregue ou não andasse a Heineken a marcar pontos pelo interior do país. Na cabine, nada se inventa e com alma, o Dj de serviço proporciona aos presentes aquilo que estes querem ou-vir, conseguindo com isso agradar provocando as explosões de sentimentos que a paixão da idade tão bem entende. Depois de um ano de 2008 em que andou próximo do pleno através da contratação de um line-up de Djs que dificilmente pode voltar a ser repetido, aguarda-se a estratégia de Alberto Cabral para o Verão de 2009. O público está expectante!

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E o tão aguardado RS Dreams Corroios abriu portas. Um ano depois de tudo ter sido interrompido, Paulo Franco, Fernando Alves, Milton Pinto, Albino Rodrigues e Samuel Lopes, abriram

as luzes de um dos mais aguardados espaços da margem sul e fez-se luz. Como espaço, este RS Dreams é um potentado. Construído de raiz, tem o staff a circular por zonas internas, os abastecimen-tos não se vêm, os bares possuem amplitude para trabalho, o som é top, a divisão das áreas próximo do perfeito e o staff, onde destacamos a porta e segurança, dignos de ser apreciados. O que se viu nesta noite de abertura, apenas poderia acontecer pelas mãos de quem sabe exactamente o que é a noite, impressionante! E como foi? Pois bem, lotação esgotadíssima desde muito cedo e largas centenas se não mesmo milhares do lado de fora a quererem entrar numa casa que apresentou sempre a lotação ideal, e foi exactamente isso que permitiu uma inauguração para a história. Houve classe na margem sul! Esta foi uma abertura plenamente conseguida. Como se previa, nos próximos meses e se souberem gerir compassos, anos, o RS Dreams será completamente imbatível e vai exigir da concorrência investimento no melhor. Registo para o trabalho de Flávia Moreira e Rita Mendes, responsáveis pela zona VIP desta noite. Como uma inauguração é sempre uma inauguração, prometemos voltar.

VIROU MARGEM SULDE PERNAS PARA O AR

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Breves Marcas

Ficha Técnica - Director: Miguel Barreto ([email protected]) Redacção: Pedro Pessoa, Nuno Ribeiro, Sérgio Coelho, João Miranda, Paulo Araújo, Ricardo Escada, João Paulo Henriques » [email protected] Colaboradores: Nuno Elmano, Zé Mário, Helder Alves, Ivo Lopes, Luís Gonçalves, Paulo Araújo, Miguel Ferreira, Nuno Vasconcelos » Editor fotográfico: Nuno Ribeiro » [email protected] Revisão: Tiago Lopes » Publicidade: Sérgio Coelho » [email protected], Paulo Ferrão: [email protected] » Design gráfico: Jorge Silva » Contabilidade: José Ortigueira Editora: Dança da Lua, Lda » NIF: 508472113 Morada postal: Rua Júlio Dantas, Lt 2 – 2750-680 Cascais » Periodicidade: Mensal Registo DGCS sob nº: 124993 Depósito legal: 215886/04 Marca/Propriedade: Filipa Barbosa » [email protected] Web Master: Widescope, Lda. Url: http://www.portugalnight.com Agenda: [email protected] Todos os artigos e imagens estão sob protecção do código de direitos de autor, não podendo ser total ou parcialmente reproduzidos, sem autorização escrita da empresa editora. Portugalnight é uma marca registada.

100 º Aniversário Drambuie com nova imagem Drambuie celebra este ano o 100 º aniversário do seu primeiro engarrafamento, em Edimburgo, com uma nova imagem. Mantendo a mesma aparência desde a sua primeira garrafa em 1909, 2009 vê Drambuie

introduzir um novo design, mais jovem, empenhado em comunicar com uma nova geração de consumidores de uma marca versátil que pretende revolucionar o convencional consumo de licor depois do jantar.Drambuie apresenta-se finalmente exposto ao olhar de todos. Ao fim de 100 anos a viver na mesma garrafa opaca, revela-se agora num vidro transparente, em porte mais alto e elegante, exibindo o seu tom âmbar reluzente. Numa garrafa com incisões laterais nos ombros e pormenores no gargalo que cativam imediatamente a atenção, Drambuie alude a uma armadura de ferro que nos remete para as origens da marca aquando da famosa revolta de Jacobite em 1745.O rótulo ostenta um novo código de cores mais impactante que permite a Drambuie destacar-se das restantes marcas de licores por apresentar uma imagem mais moderna e actual. O novo logo Drambuie, “DD” entrelaçado, rodeado por quatro diamantes, representa os valores que motivaram Bonnie Prince Charlie – risco, rebelião, paixão e mistério. Drambuie, o mesmo licor de sempre com uma receita original de 1745, agora com uma nova garrafa para um melhor manuseamento e serviço, promete revolucionar a experiência de degustação de um licor verdadeiramente lendário. Criado há mais de 260 anos para o Príncipe Rebelde e transmitido ao longo de gerações, este espírito único oferece a qualquer apreciador uma experiência de singular – uma receita secreta de ervas, especiarias (açafrão, noz-moscada) e mel produzida artesanalmente com whiskies escoceses envelhecidos que se manteve inalterada desde 1745.O paladar complexo e único de Drambuie presta-se perfeitamente a uma vasta gama de refrescantes degustações. Experimente-o na sua forma tradicional, só com gelo, ou como “Caipirinha Escocesa” adicionando a Drambuie lima e gelo picado, ou simplesmente acrescentando Ginger Ale, e deixe-se levar pelo renascer da lenda Drambuie. Saiba mais sobre a lenda em www.drambuie.com

Na sua 3ª Edição Festival de Santa Cruz muda-se para a Praia de

Santa Rita

A organização do Santa Cruz Ocean Spirit – Festival Internacional de Desportos de Ondas e Música que se realiza de 23 de Julho a 2 de Agosto em Santa Cruz,

concelho de Torres Vedras, informou que, este ano, o festival terá lugar na Praia de Santa Rita. “A mudança de praia prende-se basicamente com o tamanho do areal. O Santa Cruz Ocean Spirit

Neo Pop Music Festival

O incontornável Sasha Beach, depois de ter visto colocarem no mercado a rolar que não iria abrir portas este Verão, deu como mais do que certo que se iria manter e forte como sempre. Embora tenha que estar a sentir o impacto da explosão de Beach Clubs um pouco por todo o Algarve, o que somado aos eventos que se

antevêem não dão a tarefa do Sasha Beach como fácil, há sempre o facto de que não existe amor como o primeiro.Certo mesmo, é que perante a avalanche de novidades, Frederico Rocha e Luís Evaristo optaram por informar que este seria o último ano do Sasha Beach – situação difícil de acreditar – ao mesmo tempo que reforçaram a sua presença no mercado dos promotores ao penetrarem em determinados nichos que até à data davam pouca importância.A esta hora, meio Portugal aguarda na expectativa pelos nomes que o Sasha Beach nos irá apresentar neste Verão de 2009, que terão naturalmente que ir muito para lá de Erick Morillo, Sebastien Ingrosso e Pete Tha Zouk.

está a crescer e precisa de uma praia com mais espaço para poder acolher mais infra-estruturas e mais público”, explicou Bruno Melo, mentor do festival.Após reunião com a Câmara Municipal de Torres Vedras, patrocinadora principal deste festival de características únicas, aliando desporto (dia) e música (noite), e que espera receber cerca de 15 mil pessoas por dia, a melhor solução foi passar o evento da Praia do Mirante para a Praia de Santa Rita na qual vão ser organizados os 15.800 m2 necessários para realizar o Santa Cruz Ocean Spirit.Um evento com estas características, que durante o dia tem competições de desportos de ondas e muitas outras actividades paralelas à disposição do público e à noite tem um festival de música pé-na-areia que dura até às 04h00 da manhã, precisa de muito espaço. Só de área coberta são 3.800 m2 distribuídos por 52 tendas, 50 casas de banho, 10 quiosques e 8 bilheteiras. A área descoberta terá cerca de 12.000 m2, onde vão decorrer actividades e estarão disponíveis várias infra-estruturas de suporte. Durante o dia, o acesso ao Santa Cruz Ocean Spirit é gratuito, bem como nas noites de 2ª, 3ª e 4ª feira. Nas noites de 5ª feira a domingo os bilhetes individuais para os concertos custam 15 euros. O Santa Cruz Ocean Spirit Music Fest está dividido em 2 actos: o ACTO I engloba os dias 23, 24, 25 e 26 de Julho e o ACTO II os dias 30, 31 de Julho, 1 e 2 de Agosto. Os bilhetes para cada acto (4 noites) custam 40 euros e os bilhetes para os dois actos (8 noites) custam 75 euros e ambos incluem acesso gratuito ao Parque de Campismo SCOS, situado na recta de Santa Cruz, ao lado do Campo de Tiro. Todas estas diferentes ofertas de bilhetes estão à venda na Ticketline, na FNAC e no Posto de Turismo de Torres Vedras.

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