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POSSÍVEIS USOS PARA AS CONCHAS DE MOLUSCOS BIVALVES

Date post: 01-Dec-2015
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POSSÍVEIS USOS PARA AS CONCHAS DE MOLUSCOS BIVALVES Dádi Santos Silveira, Diego Chierighini, Eduardo da Luz Gil Marcos dos Santos, Lucas Welsh Miranda , Luiz Paulo da Luz Teixeira, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE ENGENHARIA DE AQUICULTURA DISCIPLINA: ENGENHARIA DE SISTEMAS
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POSSÍVEIS USOS PARA AS CONCHAS DE MOLUSCOS

BIVALVESDádi Santos Silveira,Diego Chierighini,

Eduardo da LuzGil Marcos dos Santos,Lucas Welsh Miranda,

Luiz Paulo da Luz Teixeira,

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINACENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIASCURSO DE ENGENHARIA DE AQUICULTURADISCIPLINA: ENGENHARIA DE SISTEMAS

Figura 1: Conchas de Ostras sem utilidade.

Introdução

Conchas sem destino são depositadas nos mares, terrenos sem ocupação ou diretamente ao lixo comum.

1.792 t de ostras 5,4 t de vieiras 10.663 t de mexilhões

Introdução

Lixo Reciclavel

A reciclagem das conchass pode dar origem a diversos produtos.

Impactos Gerados

Causa Assoreamento

Podem causar problemas como lesões a banhistas, dificuldades no trafegode embarcações, poluição visual, etc.

Quando as conchas são devolvidas ao mar.

Em consequência

O cultivo de moluscos em contato com o sedimento torna-se mais vulneravel ao aparecimento de doenças e predadores.

Impactos Gerados

Mal cheiro, relacionado com o material orgânico em decomposição.

Doenças provenientes de animais e insetos.Quando as conchas são

depositadas em terrenos desocupados.

Impactos Gerados

Quando as conchas são descartadas em lixo comum

Capacidade dos aterros sanitários

Desperdício de matéria prima

Desenvolvimento Sustentável

Eficiência Econômica

Responsabilidade Social

Consciência ecológica

Desenvolvimento Sustentável

Consciência ecológicaConsciência ecológica

Eficiência econômicaEficiência econômica

Responsabilidade social Responsabilidade social

Possibilidade de uso para as conchas

Carbonato de Cálcio (CaCO3) é o principal constituinte das conchas.

Cal virgem Cal hidratado Carga de polímeros

Blocos de pavimentação

Pasta de papel

Mármorecompacto

Nutrição animal construção de estradas

Cerâmica Industria de blocos

Industria de tintas

Fertilizantes e pesticidas

Fins medicinais

Polietilenos Produção detalco

Produção de vidro

Correção de solos

Industria de cimento

Manufatura de vernizes e borrachas

Possibilidade de uso para as conchas

A industria farmaceuticaUm exemplo, são os suplementos alimentares que auxiliam no combate e na prevenção de osteoporose.

Redução dos sintomas pré-menstruais em até 50%

a partir da casca de moluscos

Tratamento de água

Fitas pirolisadas à temperatura de 750 ° C por 1 hora e atmosfera de nitrogênio se tornam um produto com eficiência superior a 98% para a remoção de fosfato em águas residuais.

(SANT´ANNA et. al, 2007)

(KWON et. al, 2003 apud KUSTERKO et. al, 2005)

Fabricação de tubos de PVC

Possibilidade de uso para as conchas

Uasadas como carga principal de carbonato de cálcio (CaCO3) com partículas de tamanho menor do que 20 µm.

(BOICKO, HOTZA e SANT´ANNA, 2004)

Blocos de concreto e blocos de pavimentação

Estudos realizados por pesquisadores da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), demonstrou a viabilidade do uso de conchas de ostras e mexilhões na fabricação de blocos de concreto e blocos de pavimentação.

(BATISTA et. al, 2009)

ESTRUTURAS

Padronização

Respeito as normas existentes

PLDM

PLANOS DE DESENVOLVIMENTO

Maricultores x Pescadores

Retrospectiva

PLDM

PLANOS DE DESENVOLVIMENTO

PLANOS DE DESENVOLVIMENTO

Reorganização da Cooperativa (Cooperilha) da comunidade local

Reativar e utilizar, efetivamente a Cooperativa

Comercializar o produto sem a participação de “atravessadores”

Maior união entre os maricultores

Criar uma estrutura de beneficiamento: agregar valor ao produto

Identificar parceiros e formar parcerias: atingir mercados distantes

PLANOS DE DESENVOLVIMENTO

Integração com a Universidade para que ocorram iniciativas científicas multidisciplinares

Administração (criação e gerenciamento de negócios)

Marketing (divulgação e apresentação do produto)

Engenharia Ambiental (controle de emissão de poluentes, controle

sanitário)

Engenharia Mecânica (desenvolvimento de máquinas e

equipamentos)

Sociologia (estrutura da comunidade; relação do produtor com

técnicos e extensionistas)

PLANOS DE DESENVOLVIMENTO

Governo:

Incentivo ao turismo: durante todo o ano

Incentivo ao consumo: Campanhas Institucionais

Investimento na capacitação técnica dos produtores:

através de cursos, conferências, palestras, etc

Investimentos e Programas para a melhoria e otimização

das produções

Plano de desenvolvimento Pesqueiro

Objetivo:

Aumentar a produtividade através da auto-analise e implantação de novas práticas de manejo voltada à realidade local.

Aplicação A aplicação deve ser norteada pelo Diagnóstico Rural

Participativo (DRP).

O DRP é um conjunto de técnicas e ferramentas que permite que as comunidades façam o seu próprio diagnóstico e a partir daí comecem a auto-gerenciar o seu planejamento e desenvolvimento.

Em vez de confrontar as pessoas, a idéia é que os próprios participantes analisem a sua situação e valorizem diferentes opções para melhorá-la.

O objetivo principal do DRP é apoiar a autodeterminação da comunidade pela participação e, assim, fomentar um desenvolvimento sustentável.

AplicaçãoAlguns princípios:

Respeita a sabedoria e a cultura do grupo Analisa e entende as diferentes percepções Escutar todos da comunidade Visualização Triangulação Ignorância ótima Análise e apresentação na comunidade

aplicaçãoPrimeiros passos

Visitas iniciais- Estudo do meio ambiente e aproximação da comunidade

Apresentação para indivíduos da comunidade.Inserção gradual e informal na comunidade.

Estudo informal do interesse da comunidade em obter ajuda de um extensionista.Caso seja favorável, à partir das conversas e das visitas, montar um questionário sobre os anseios e dificuldades da comunidade.

Plano de desenvolvimento Pesqueiro

Práticas:

1. Tempestade de Idéias: Ouvir as idéias dos interessados no programa e anotar seus problemas e suas virtudes.

Plano de desenvolvimento Pesqueiro

2. Visita Técnica e Dia de Campo: Levar os participantes ao Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM) da UFSC para conhecer a produção das sementes com o intuito de despertar interesse na atividade de cultivo de ostras.

3. Palestras e cursos: Palestras sobre o cultivo, Palestras para ensinar novas técnicas de manejo e levar professores especialistas nessas áreas.

Plano de desenvolvimento Pesqueiro

4. Unidade demonstrativa: Fazer um “mini cultivo” para mostrar o certo e o errado, ensinar como preservar o meio ambiente sem impactos na produção.

Plano de desenvolvimento Pesqueiro

5. Oficinas: Para todos da comunidade (homens, mulheres e crianças) para mostrar idéias de artesanato e bloco verde.

Plano de desenvolvimento Pesqueiro

6. Cooperilha: Reativar a cooperativa com a intenção de oferecer cursos de administração de empresas.

7. Líder: Escolher um líder para representar a comunidade para futuras mudanças.

Conclusões- Em aquicultura o cultivo de moluscos bivalves é uma atividade que está mais próximo de um modelo sustentável.

- Não obstante o aproveitamento dos resíduos dessa atividade pode torná-la ainda mais sustentável.

-Estudos mostram que para os maricultores implementar uma planta de processamento de pequena escala deste material é um negócio pouco atraente. (PETRIELLI, 2008). No entanto, neste momento estudos mostram que cerca de 85% das conchas são cedidas pelos maricultores sem nenhum custo.

-Portanto, cabe as prefeituras ou empresas privadas que tomem conhecimento de causa e que deem o devido valor a esta matéria prima de qualidade que não está sendo utilizada de forma adequada em sua totalidade.

Referências

Arana, Luis Vinatea, Aquicultura e Desenvolvimento Sustentável: Subsídios para a Formulação de Políticas de Desenvolvimento da Aquicultura Brasileira. Florianópolis: Ed. Da UFSC. 310pp. 1999.

Batista, B. B., et. al. Bloco Verde – Reaproveitamento de Resíduos da Construção Civil e de Conchas de Ostras e Mariscos. [2009?]. Disponível em:<http://www.blocoverde.com.br/>. Acesso em: 06 de outubro de 2010.

Boicko, A. L., Hotza, D. & Sant´Anna, F. S. P. Utilização de Conchas Da Ostra Crassostrea gigas Como Carga Para Produtos de Policloreto de Vinila (PVC). Anais IV Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental. Porto Alegre, 2004.

CMMAD – Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Nosso Futuro Comum. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 430pp. 1988.

Kusterko, S. K. et. al. Perspectivas do Aproveitamento de Conchas de Ostras Crassostrea gigas Provenientes de Cultivos e Restaurantes em Florianópolis – SC. In: 24° Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Campo Grande – MS. Setembro, 2005.

Kwon, Hyok-Bo et al. Recycling waste oyster shells for eutrophication control. Resoucers, Conceservation and Recycling. Masan, Coréia Do Sul, N.41, p.75-82, 20 ago. 2003. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/>. Acesso em: 13 dez. 2005.

Machado, Márcia: Maricultura como base produtiva geradra de emprego e renda: estudo de caso para o distrito de Ribeirão da Ilha no município de Florianópolis – SC – Brasil, tese de doutorado em Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, 2002.

Nascimento, I. A. Cultivo De Ostras No Brasil: Problemas E Perspectivas. Ciência E Tecnologia, 1983.

Petrielli, F. A. da S. Viabilidade Técnica e Econômica da Utilização Comercial das Conchas de Ostras Descartadas na Localidade do Ribeirão da Ilha, Florianópolis, Santa Catarina. Dissertação de mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental – Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis – SC, 2008.

Sant´Anna, F. S. P. et. al. Projeto Valorização dos Resíduos da Maricultura. Sub-Projeto 3: Soluções Tecnológicas Para o Aproveitamento de Conchas de Ostras. Laboratório de Gestão Ambiental na Indústria. Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental – Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis – SC, Dezembro, 2007.

Referências


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