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Preiattelli Et Al 2005 Distribuicao Vertical Zooplancton Lago Tupe

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    Diversidade BiológicaCapítulo 7

    Distribuição vertical do zooplâncton esua relação com as variáveisambientais

    RESUMO - A flutuação vertical da densidade zooplanctônica na coluna d'água foi estudadadurante um ciclo nictemeral, no período de seca (novembro de 2001), no Lago Tupé. Dosgrupos considerados, somente os adultos e os copepoditos de(Copepoda, Calanoida), (Cladocera) e(Cladocera) apresentaram um padrão de migração vertical noturna. Os outros grupos nãoapresentaram padrão de migração vertical, tendo no entanto, apresentado distribuiçãoheterogênea, com densidade maior de indivíduos nas camadas mais profundas durantetodo o período.A distribuição dos organismos, de uma maneira geral, está de acordo com a

    hipótese da mudança na luminosidade solar induzir a migração. Porém há organismos quepossuem um comportamento diferente do esperado e que provavelmente estão sob ainfluência de outros fatores como a distribuição do alimento e a estratificação térmica e de

     Aspinus acicularisBosmina longirostris Bosminopsis deitersi

    Daniel PREVIATTELLI1

    Edinaldo Nelson dos SANTOS-SILVA

    Assad José DARWICH

    2

    2&

    1

    2

    Mestrado em Biologia de Água Doce e Pesca Interior do Programa Integrado de Pós-Graduação emBiologia Tropical e Recuros Naturais INPA/UFAM

    Bolsista CNPq e-mail: [email protected]

    e-mail: [email protected] 

    Coodenação de Pesquisas em Biologia Aquática, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.e-mail: [email protected] 

    Biotupé: Meio Físico,Diversidade Biológica e Sociocultural do Baixo Rio Negro, Amazônia Central

    SANTOS-SILVA, APRILE, SCUDELLER,

    Editora INPA, Manaus, 2005

    Edinaldo Nelson Fábio Marques Veridiana VizoniSérgio MELO (Orgs.),

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    oxigênio, que são discutidos.

    PALAVRAS-CHAVE: migração vertical nictemeral, zooplâncton, águas pretas, AmazôniaCentral.

    110

    Previattelli  et al.

    Introdução

    A heterogeneidade na distribuição vertical, e emespecial a migração, é um fenômeno observado emdiferentes organismos zooplanctônicos. Segundo

    Hutchinson (1967), os primeiros registros dessefenômeno foram feitos por Weissmann (1877), Forel(1877), e posteriormente por Pavesi (1882) e Francé(1894). Trabalhos como os de Clarke (1934), Wells(1960), Ferrato (1967) e Green (1967) também trazemdescrições sobre a distribuição heterogênea depopulações zooplanctônicas, incluindo movimentosativos diuturnos na coluna d'água (migração verticalnictemeral), com destaque às possíveis implicaçõesecológicas relacionadas à predação por peixes e

    ciclagem de nutrientes entre diferentes estratos dacoluna d'água.São reconhecidos diferentes tipos de migração

    vertical nictemeral. A classificação mais usual leva emconta o horário do dia em que há deslocamento dosindivíduos de uma profundidade para outra na coluna d'água: quando há o deslocamento para camadas maissuperficiais e oxigenadas da água durante a noite, dá-seo nome de , que por ser a maisfreqüente é também chamada de ;quando este deslocamento ocorre durante o dia, dá-se o

    nome de (Lampert Sommer, 1997).A ocorrência de migração vertical é mais facilmente

    observada em lagos estratificados, onde existemdiferenças marcantes entre o epilímnio e o hipolímnio(Margalef, 1983; Wetzel, 1983), sendo que a migraçãonoturna tem uma relação direta com a profundidade,transparência e produtividade do lago (Hutchinson,1967). A migração vertical é também diretamenteassociada à respostas fisiológicas desencadeadas porestímulos ambientais como luz e temperatura. As

    hipóteses elaboradas para explicar a migraçãorelacionam esse comportamento à vantagensmetabólicas, em especial para organismos filtradores(Lampert Sommer, 1997; Lampert ., 1988), ou

    migração noturnamigração normal

    migração reversa

    et al

    &

    &

    como uma forma de evitar predadoresque se guiam pela visão (ZaretKerfoot, 1975; Zaret Stuffern, 1976;Arcifa-Zago, 1978), ambas conferindovantagem adaptativa.

    Estudos recentes procuraram

    compreender a ação desses fatores emconjunto. Dodson (1990) e HanStraškraba (2001) elaboraram modelosmatemáticos que prevêem seuc om po rt a me n to e m f un ç ão d edeterminadas variáveis ambientais(luz, temperatura, etc.) e biológicas(presença de predadores, movimentovertical de algas, etc.). Autores comoLampert (1989) e Dini Carpenter

    (1991), realizaram experimentos paraverificar as hipóteses citadas anterior-mente. Gaudy Verriopoulos (2004)usaram esses comportamentos paradescrever as espécies. Hays (2003) fezuma revisão a respeito do significadoadaptativo do deslocamento verticaldo zooplâncton e das conseqüênciasdeste fenômeno para o ecossistema.Seu trabalho aponta grandes diferen-

    ças no conhecimento em diferentesregiões do globo e faz duas colocaçõesimportantes: que a razão verdadeirapara a migração é a fuga de predadorese, devido aos recentes avanços tecno-lógicos, agora podemos investigar commaior precisão padrões específicos demigração de determinadas espécies,especialmente dos vertebrados.

    Mas apesar desse nível elevado deconhecimento, a desigualdade entreas regiões faz com que nas áreas ondeh á p o uc os e s tu d os , t r ab al ho sdescritivos sejam necessários. Oregistro da ocorrência desse fenômeno

    &&

    &

    &

    &

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    Distribuição vertical do zooplâncton e sua relação com as variáveis ambientais

    no Brasil até o momento está restrito à

    poucos ambientes (Arcifa-Zago, 1978;N og ue ir a Pa na re ll i, 1 99 7;Perticarrari ., 2003; Perticarrari

    ., 2004). Na região amazônica emespecial, Fisher . (1983)descreveram o fenômeno em águasbrancas. Brandorff (1978a) fez umestudo com o objetivo de comparar ozooplâncton em águas brancas e águaspretas. Hardy (1980) também fez essacomparação entre os lagos Cristalino eTarumã-Mirim (água preta) e os lagosRedondo, Jacaretinga e Castanho(água branca). Portanto, poucostrabalhos enfocaram a distribuiçãovertical do zooplâncton em águaspretas.

    Este estudo teve como objetivoverificar a distribuição vertical dozooplâncton, a ocorrência de migraçãovertical em lagos de águas pretas na

    Amazônia e apontar algumas de suasimplicações para a dinâmica dessesecossistemas, bem como discutir ainterferência da migração na metodo-logia de amostragem usada nos estu-dossobre zooplâncton na região.

    Por possuir diferentes graustróficos, em função do pulso deinundação, o lago Tupé é caracterizadocomo um lago distrófico, oligotrófico,

    momentaneamente meso-oligotrófi-co, chegando a ser, durante o períodode águas baixas (seca), meso-eutrófico(Rai Hill, 1982). Durante a seca, háum aumento da concentração denutrientes, especialmente fósforo,devido ao menor volume de água nosistema, alterando assim seu estadotrófico (Rai Hill, 1980; 1981a;1981b). Portanto, neste trabalho,

    inferências são feitas a respeito dadistribuição vertical do zooplânctondurante o período de águas baixas.Futuros estudos deverão ser realizados

    &

    &

    &

    et alet al

    et al

    para verificar possíveis diferenças entre os outros

    períodos do ciclohidrológico.

    O período de seca de 2001 (novembro), na estaçãoET10 (fig. 1b, Aprile ., 2005, neste volume), foicoletado um volume de 36l de água, em intervalos de 3horas, a cada metro de profundidade, da sub-superfícieaté o fundo do lago (4,5m), utilizando um coletorSchindler/Patalas de 12l. As amostras foram filtradas

    através de uma rede com abertura de malha de 55 m efixadas em formol neutralizado com tetraborato desódio, com uma concentração final de 6%. Os indivíduosforam identificados com o auxílio de literaturaespecializada (Goulden, 1968; Koste, 1978; Negrea,1983; Reid, 1985; Korovchinsky, 1992; Dussart Defaye,1995; Nogrady ., 1995; Segers, 1995; Elmoor-Loureiro, 1997) e contados utilizando-se microscópicoestereoscópico. Foram considerados os seguintesgrupos: Cladocera, Copepoda e Rotifera, assumindo que

    cada subgrupo possui um comportamento diferente e,conseqüentemente, uma distribuição diferente nacolunad'água.

    Simultaneamente foram medidos , atemperatura, o oxigênio dissolvido, o potencialhidrogeniônico e a condutividade elétrica da água, comodescritono capítulode Darwich . (2005).

    Os parâmetros físicos e químicos revelaram umaestratificação térmica e de oxigênio dissolvido, com ummetalímnio bastante marcado entre 2,5 e 3,0m (Figs. 1 e2).

    Os valores de oxigênio dissolvido e condutividade(Fig. 3) mostraram diferenças entre as profundidades. Ooxigênio dissolvido mostra números semelhantes entre asub-superfície e 2m (zona rica em oxigênio), declínioacentuado entre 2 e 3 m (oxiclina) e entre 3 metros deprofundidade e o fundo do lago uma nova semelhança devalores próximos a zero (zona anóxica). Essaconfiguração assemelha-se com a de um lagomeromítico, como observado por Darwich . (2005,

    MateriaiseMétodos

    Resultados e Discussão

    et al

    et al

    in s itu

    etal

    et al

    &

    111

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    neste volume). Ao longo do ciclo

    nictemeral estudado, flutuações maisacentuadas aparecem entre oshorários diurnos e nas camadassuperficiais da coluna d'água (até2m).

    A concentração hidrogeniônicamostrou pequena alteração entre oshorários e entre as profundidades (Fig.4). No entanto, há uma discretaalteração a 2m de profundidade,diminuindo de 5,0 para 4,5 entre 1 e 4metros, compico de alteraçãoa 2,5m.

    A distribuição das populações nacoluna d'água mostrou-se heterogê-nea, porém, foi observado um padrãogeral. Durante o dia os indivíduostendem a se concentrar nas regiõesmais profundas (abaixo de 2m), edurante a noite distribuem-se maishomogeneamente em toda a colunad'água. Esse comportamento seassemelha com a descrição da

    migração conhecida como ounormal (Hutchinson, 1967). Essecomportamento é mais claramenteconstatado entre os adultos ecopepoditos de(Copepoda, Calanoida), apresentadonas figuras 5 e 6 e(Cladocera) sendo menos notável em

    (Cladocera),como apresentado nas figuras 11 e 12.

    O fato destas três espécies seremfiltradoras ajuda a explicar o seudeslocamento, que pode estarrelacionado com a otimizaçãometabólica citada por LampertSommer(1997).

    A distribuição detambém apresentou uma

    distribuição heterogênea, com umnúmero maior de indivíduos entre três

    e quatro metros, durante todos oshorários (Fig. 13). Náuplios deCopepoda (Fig. 7) e os Rotiferaencontrados aparentemente não

    noturna

     Aspinus acicularis

    Bosmina longirostris

    Bosminopsis deitersi

    Holopediumamazonicum

    &

    Figura 1. Variação vertical nictemeral da saturaçãodo Oxigênio(%), representada por isopletas a intervalos de 20%, emnovembrode 2001.

    Figura 2. Variação vertical nictemeral da Temperatura (0 C),representada por isopletas a intervalos de 1 C , em novembrode2001.

    o

    o

    Previattelli  et al.

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    apresentam migração, apesar de

    terem apresentado uma distribuiçãovertical heterogênea (Fig. 14).Lass . (2000) realizaram

    experimentos com “plankton tower”para verificar a capacidade doscladóceros de ficar em ambienteanóxico, encontrando respostasdiferentes no padrão de migração emdiferentes níveis de concentração deoxigênio no hipolímnio, o que podeexplicar a presença de uma migraçãodiferente encontrada em ambientecom pouco oxigênio.

    Han Straškraba (2001) afirmamque o principal fator que induz amigração é a mudança relativa naintensidade luminosa. Mas a foto-resposta é modificada por outrasvariáveis ambientais: pressão depredação, alimento e a própriatemperatura.

    Winder . (2003) tambémdiscutiram a relação das condições dealimentação e as grandes profundidades. Kessler (2004) trabalhou com aotimização do “fitness” balanceandoalimento e temperatura em ,encontrando um menor gasto deenergia nos indivíduos em regiões maisfrias da coluna d'água em relação aosque permaneciam em temperatura

    mais alta.O fato de não haver mistura dascamadas mais profundas também podeinfluenciar na distribuição, uma vezque se não há mistura de água, não hádeslocamento de matéria ou energiapara os extratos mais superficiais. Issoinfluencia na distribuição do alimentona coluna d'água, fazendo com que boaparte da matéria fique em extratos

    mais profundos e, conseqüentemente,aqueles organismos que utilizam essematerial. Espécies como

    tem um comportamento queparece seguiressa distribuição.

    et al

    et al

    -

    Daphnia

    H. amazoni-cum

    &

    Figura 3. Variação vertical nictemeral da Condutividade( S.cm-1), representada por isopletas a intervalos 1 S.cm ,em novembro de2001.

    -1

    Figura 4. Variação vertical nictemeral do PotencialHidrogeniônico, representada por isopletas a intervalosde 0,1,em novembro de2001.

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    Distribuição vertical do zooplâncton e sua relação com as variáveis ambientais

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    Figura 5. Distribuição vertical nictemeralde adultos de, representada por isopletas,em novembro de 2001.

     Aspinusacicularis

    Figura 6. Distribuição vertical nictemeral de copepoditos de, representada por isopletas, em novembro

    de 2001. Aspinus acicularis

    Previattelli  et al.

     A. acicularis

     A. acicularis

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    Figura 7. Distribuição vertical nictemeral de nauplius de, representada por isopletas, em novembro

    de 2001.

     Aspinus acicularis

    Figura 8. Distribuição vertical nictemeral de adultosCyclopoida, representada por isopletas, em novembro de2001.

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    Distribuição vertical do zooplâncton e sua relação com as variáveis ambientais

     A. acicularis

    Cyclopoida

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    Figura 9. Distribuição vertical nictemeral de copepoditosCyclopoida, representada por isopletas,em novembro de 2001.

    Figura 10. Distribuição vertical nictemeral de nauplius deCyclopoida, representada por isopletas,em novembro de 2001.

    Previattelli  et al.

    horário (h)

    horário (h)

    Cyclopoida

    Cyclopoida

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    Figura 11. Distribuição vertical nictemeral derepresentada por isopletas, em novembro de

    2001.

    Bosminalongirostris,

    Figura 12. Distribuição vertical nictemeral de, representada por isopletas,em novembrode 2001.

    Bosminopsisdeitersi

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    Distribuição vertical do zooplâncton e sua relação com as variáveis ambientais

    B. deitersi

    B. longirostris

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    Figura 13. Distribuição vertical nictemeral derepresentada por isopletas, em novembro de

    2001.

    Holopediumamazonicum,

    Figura 14. Distribuição vertical nictemeral de sp.,representada por isopletas,em novembro de 2001.

    Brachionus

    Previattelli  et al.

    Conclusão

    Foi observada migração verticalnictemeral de alguns taxa componen-tes do zooplâncton, no Lago Tupé, noperíodo da seca. Adultos e copepoditosdo copépodo calanóide

    e os cladócerose

    apresentaram um padrão de migraçãovertical noturna. Os outros grupos nãoapresentaram padrão de migração

    vertical, tendo apresentado distribui-ção heterogênea, com densidademaior de indivíduos nas camadas maisprofundas durante todo o períododiurno.

    A distribuição dos organismos queapresentam migração vertical, de umamaneira geral está de acordo com ahipótese da mudança na luminosidades ol ar i nd u zi r a m ig r aç ão . O s

    organismos que possuem um compor-tamento diferente do esperadoprovavelmente estão sob a influênciade outros fatores como a distribuiçãodo alimento e a estratificação térmicae de oxigênio.

    Quanto às estratégias de amostra-gem, a constatação da presença destefenômeno implica em uma mudança nametodologia de coleta de zoo-

    plâncton. No lago Tupé, em virtude dosorganismos planctônicos analisados seconcentrarem abaixo dos 2m deprofundidade, a estratégia usual deamostragem próximo à superfícieresulta numa subestimativa dadiversidade e da abundância dozooplâncton. Mesmo que esse padrãonão se repita nos outros lagos de águapreta da região, estes resultadosindicam fortemente que, a partir deagora, em estudos desta natureza, sepasse a amostrartodaa coluna d'água enão apenas determinadas profundida-des.

     Aspinusacicularis Bosminalongirostris Bosminopsis deitersi

    Holopedium amazonicum

    Brachionus sp.

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