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ESTREIA nas salas TITULO ORIGINAL Mv ,1 REALIZAÇÃO Sam Mendes ELENCO Daniel Craig, Judi Dench, Javiec Bardem, Ralph Fiennes, Naomie Harris, Berenice Marlohe, Ben Whíshaw DURAÇÃO 86 mm, Um disco rígido que lista todos os agentes da NATO infiltrados em organizações terroristas e roubado e usado para denegrir M, a diretora dos serviços secretos britânicos. Embora fora de forma após uma experiência de quase morte, o agente James Bond parte para recuperar o disco, sendo conduzido ao misterioso Silva, um homem com um plano de vingança. A OPINIÃO SOBRF O MANDATO «fel3taA#£raig como James Bond ate IJlfp^flji^ífttor começou de fornia par& i Ôsß." aniversário da saga, as pontas sollas do enredo de (. usina e Ouantuui são deixadas ;io venio, enquanto tini herói mais experiente e calcado lida com um vilão do passado cia sua chefe. Se ( \isuu> Royule voltou as origens da série ao retrai ar os primeiros dias de Bond com licença para matar, este reencontra-o numa fase posterior da sua carreira como se tivesse vivido todos os outros títmes. de Agente Secreto a Xlorrc Si nitro /)/</. desde a úllima vez que o vimos. A sequência pré-erédilo\ que por acaso passa por um bazar turco \ isto este ano em Takcn A Diiya/içancm Aryo, deixa claro que Saiu Mendes chamado para elevar um pouco o tom é tào capaz de filmar unia sequência de luta no topo de um comboio como qualquer outro. A contratação mais ousada para este round foi o cinematógrafo Rogei [ )eakins, que nos oferece a-; imagens mais impressionantes que a série conhece desde a década de 1 960. Sk\fall lamais será confundido com um filme mtiospeUvu emboia os falecidos e raramente mencionados pais de Bond sejam apresentados £?/í/C!inslophcr Nolan. de uma lonna que o alinha com lodos os outros heróis e super-heróis órfãos do cinema atual. O desafio de produzir o episódio de uma série e apresentar os elementos obrigatórios a sequência de créditos, as miúdas, os canos, os locais, as acrobacias, os vilões, os animais. os gadgets de formas inovadoras e surpreendentes. Os habituais lUiiomsias Neal Pumse Rohert Wade. acrescidos de John I.ogan. recorrem a algum palavreado informático e politíquiees. e depois acertam em todas as notas necessárias com as relercncias especiais cie aniversário a praticamente todos o> filmes Bond anteriores, incluindo o Cumiu* Rovulc de David Ní\en . enquanto conta uma história que nào adere estritamente ao formato de enesiino-remake-de-.li.'í7//( -Si creio esgotado durante as eras de Rogcr Mooree Pierce Brosnan. Entre outras mov açòes, este é o primeiro Bond a fazer lealmente ustule cenários britânicos espetacukircs. tlenlro c fora cie l ondres. qu;indo um enredo chocado em locais exóticos volta a casa para deitar abaixo o poder instalado. Craigcai numa sequência de créditos surreal e macabra, ao som de Adele. depois passa cerca cie uma bobina como náufrago barbudo que nào consegue disparara direito e exibe sina is de trauma psicológico. Fsta é uma extensão de personagem que Cruigiíere melhor que Brosnan em Morre \oiuro />/</. sobretudo porque se recompõe e barbeia. numa >ensiial sequência com a também agente F.ve < Naomie I íarns) com um esforço credível L uma leitura do p;ipel saída dos últimos romances de lan Fleniing. aqueles cujos títulos foram usados em filmes qtie. lóra isso, desperdiçaram o seu material, c muito de Skyfaíl parece o tipo de thrillers pos-John Buchan/ Bulklog I )rummond escritos por Fleming, em vez dos fantasiosos filmes de "ficção científica" deles derivados. A enérgica .\niper do Ml 6 de Harris c a sedutora mulher misteriosa de Berenice Marlohe têm algumas cenas boas. mas a principal Bond Girl aqui c a própria Judi Dench, cuja M é atormentada por burocratas e políticos que desejam a sua reforma, mas que tem de tnanter-se no cargo para lidar com o seu próprio legado, o seu passado nem sempre imaculado. O\ ilào de Jav ier Bardem faz uma grande entrada, caminhando do fundo do enquadramento até ao primeiro piano enquanto debita uma parábola acerca de ratazanas num barril, e depoi.i entranha-se mais profundamente na pele no herói âo que qualquer psiquiatra, atirando-o para reflexões acerca da sua dependência de álcool e fármacos e da sua identidade sexual que teriam fulo Sean Connery estremecer Silva c uma criação flcminguesca um estrangeiro repugnante com unia deformidade oculta (e macabra) . mas Bardem juntH-lhc um pouco de Hannibal Lecter (sobretudo numa sequência passada em Londres} e até se torna um assassino de filmes de íerror para um clímax surpreendentemente gótico e realista. Raiph Hermes representa um papel ambíguo como rival político de M, ma> tem algumas cenas boas mais adiante, e Ben Whishaw reinventa o papel de Q, que agora é tanto o génio intórmátieo icoiu um belo jargão) como o contramestre. E o ator veterano Albert Finney traz calor e seriedade a um papel crucial na rela final. KN Um Bond elegante, moderno mas respeitador da tradição, sério nas emoções e complexo nas personagens. Estamos prontos para mais... k-k-k-k
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ESTREIA Já nas salas

TITULO ORIGINAL Mv ,1

REALIZAÇÃO Sam Mendes

ELENCO Daniel Craig, Judi Dench,

Javiec Bardem, Ralph Fiennes,Naomie Harris, Berenice Marlohe,Ben Whíshaw

DURAÇÃO 86 mm,

.

Um disco rígido que lista

todos os agentes da NATO infiltrados

em organizações terroristas

e roubado e usado para denegrir M,

a diretora dos serviços secretos

britânicos. Embora fora de forma

após uma experiência de quasemorte, o agente James Bond parte

para recuperar o disco, sendo

conduzido ao misterioso Silva, umhomem com um plano de vingança.

A OPINIÃO SOBRF O MANDATO

«fel3taA#£raig como James Bond ate

IJlfp^flji^ífttor começou de fornia

par& iÔsß." aniversário da saga,as pontas sollas do enredo de (. usina

e Ouantuui são deixadas ;io venio,

enquanto tini herói mais experientee calcado lida com um vilão

do passado cia sua chefe. Se ( \isuu>

Royule voltou as origens da série

ao retrai ar os primeiros dias de Bond

com licença para matar, este

reencontra-o numa fase posteriorda sua carreira como se tivesse vividotodos os outros títmes. de AgenteSecreto a Xlorrc Si nitro /)/</. desde

a úllima vez que o vimos.

A sequência pré-erédilo\ que poracaso passa por um bazar turco \ isto

este ano em Takcn A Diiya/içancmAryo, deixa claro que Saiu Mendes

chamado para elevar um poucoo tom é tào capaz de filmar unia

sequência de luta no topo de um

comboio como qualquer outro.

A contratação mais ousada para este

round foi o cinematógrafo Rogei[ )eakins, que nos oferece a-; imagens

mais impressionantes que a série

conhece desde a década de 1 960.

Sk\fall lamais será confundido

com um filme mtiospeUvu emboiaos falecidos e raramente mencionados

pais de Bond sejam apresentados

£?/í/C!inslophcr Nolan. de uma

lonna que o alinha com lodos

os outros heróis e super-heróis órfãos

do cinema atual.

O desafio de produzir o episódiode uma série e apresentar os elementos

obrigatórios a sequência de créditos,

as miúdas, os canos, os locais,

as acrobacias, os vilões, os animais.

os gadgets de formas inovadoras

e surpreendentes. Os habituais

lUiiomsias Neal Pumse Rohert Wade.

acrescidos de John I.ogan. recorrem

a algum palavreado informático

e ;í politíquiees. e depois acertam

em todas as notas necessárias com

as relercncias especiais cie aniversário

a praticamente todos o> filmes Bond

anteriores, incluindo o Cumiu* Rovulc

de David Ní\en. enquanto conta

uma história que nào adere

estritamente ao formato de

enesiino-remake-de-.li.'í7//( -Si creio

esgotado durante as eras de RogcrMooree Pierce Brosnan. Entre outras

mov açòes, este é o primeiro Bond

a fazer lealmente ustule cenários

britânicos espetacukircs. tlenlro c fora

cie l ondres. qu;indo um enredo

chocado em locais exóticos volta a casa

para deitar abaixo o poder instalado.

Craigcai numa sequência de

créditos surreal e macabra, ao som

de Adele. depois passa cerca cie umabobina como náufrago barbudo quenào consegue disparara direito e exibe

sina is de trauma psicológico. Fsta

é uma extensão de personagem que

Cruigiíere melhor que Brosnan

em Morre \oiuro />/</. sobretudo

porque se recompõe e barbeia.

numa >ensiial sequência com a

também agente F.ve < Naomie I íarns)

com um esforço credível L uma

leitura do p;ipel saída dos últimos

romances de lan Fleniing. aqueles

cujos títulos foram usados em filmes

qtie. lóra isso, desperdiçaram o seu

material, c muito de Skyfaíl pareceo tipo de thrillers pos-John Buchan/

Bulklog I )rummond escritos porFleming, em vez dos fantasiosos filmes

de "ficção científica" deles derivados.

A enérgica .\niper do Ml 6de Harrisc a sedutora mulher misteriosa de

Berenice Marlohe têm algumas cenas

boas. mas a principal Bond Girl aquic a própria Judi Dench, cuja Mé atormentada por burocratas

e políticos que desejam a sua reforma,mas que tem de tnanter-se no cargo

para lidar com o seu próprio legado,

o seu passado nem sempre imaculado.

O \ ilào de Jav ier Bardem faz uma

grande entrada, caminhando do fundodo enquadramento até ao primeiro

piano enquanto debita uma parábolaacerca de ratazanas num barril,

e depoi.i entranha-se mais

profundamente na pele no herói

âo que qualquer psiquiatra, atirando-o

para reflexões acerca da sua

dependência de álcool e fármacos

e da sua identidade sexual que teriam

fulo Sean Connery estremecer Silva

c uma criação flcminguescaum estrangeiro repugnante com

unia deformidade oculta (e macabra)

. mas Bardem juntH-lhc um poucode Hannibal Lecter (sobretudo numa

sequência passada em Londres} e até

se torna um assassino de filmesde íerror para um clímax

surpreendentemente gótico e realista.

Raiph Hermes representa um papel

ambíguo como rival político de M,ma> tem algumas cenas boas mais

adiante, e Ben Whishaw reinventa

o papel de Q, que agora é tanto o géniointórmátieo icoiu um belo jargão)como o contramestre. E o ator

veterano Albert Finney traz calor

e seriedade a um papel crucial na

rela final. KN

Um Bond elegante, moderno mas

respeitador da tradição, sério nas

emoções e complexo nas personagens.Estamos prontos para mais... k-k-k-k

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MATA-OSSUAVEMENTEO crime não compensa (muito

ESTREIA 29 de novembro

TÍTULO ORIGINAL KilLing Tbem

SoftLy

REALIZAÇÃO Ardrow Dominik

ELENCO Brad Pitt, Scoct McNairy',

3en Mendelsohn, Richs r d Jer<ins,

James Gondolfim, Ray Liotty

DURAÇÃO 97 mr:". -rK. .";¦:.:¦ 0 burlão Frank;e lMcNair/1

e o seu amigo drogado Russell

[Mendelsohn] sàc contratados oara

rouoar um jego de cartas organizadooelo gangster Loca! Mark.e Trartman

[Liotta!. Markie é o suspeito obvio,

Tias asvítTtas chamam Jackie

Cogan |Pittl para achar os culpados.

A I'LTIMA COLABORAÇÃOde Brad Pitt c Andrew Dominik

iVniilLoii no iremcnop ncoueslcr:i de

:007 O.Usu.ssbwnh-JwJaws /H;

Cohiínic Rohcn }rn\i Como sena

e-nlàu quando >e reunissem pai li um

\~. ln ie de t:anizsicrs passado a sombra

u,i entrega dos Ul'A por Georiie \V.

Bus!i ;i Barack Obama. cm 200 N?

Depois do refinado . I w/w///*;,com o seu rico detalhe de epoeae paleta terrosa. Muia-0.-* Suawm^uc

parca. 1 algoem/ento e aie vulgar.

Ignora os últimos 20 anos de filmes

de gangsters pos- larantmo paraevocar a peca de 1975 de David

Mamet Anuviam Bufhilo, uma

metalavào sobre crime eca^igodurante a recessão. O dialogomnmetiano é o maior exemplo tio quenão está heni. Domimk tem aqui i;m

elenco de e\ce!cnie> alores

anicncanos. mas a maioria parece

estar a o ser. iço de um guião nào Lã o

arguto nem pei^picaz como íulga m.t.

A musica ic o próprio miiii) ú um

problema secundário. Ao longo do

filme, televisores gruam noucuK

tecendo ura con>tar.le comeníãriu

cru M."ibre o nuuido maior. -\^. opcòes

musicais i ílcrnin dos The Vchel

L 'nderground para .mi estado

nairótico) são igualmente pe->adav

Surprcendenten-enie. poivm.Mafíhev Suaivn:cwc acaba porresultar à justa í 'rucial para tal e

mais uma entrega soberba de lJ ut.

como outro dos -,eib aut:-heiois

iiuiigaados: elegância de estrela

de cinema, iastio de thnller unir.

rna> moiivadc* porclg'.» rcconhcciwl

e psicologicamente :val. F. Pitt quemvende este lilmc. ao naxegar pelo cao^

jxini o qual foi puxado, um inundo

onde gangsters roubam os seus

próprios |ogos ilegais só por piada

e ov.de assassinos contratados, os

solitários de tempos ido-., se tornaramfalhados prostrados c falíveis.

Muhi-i." Smnr/naUc não sabe

bera sobre o quee. De\ r ia oferecer

mais. e embora consiga mais ao falhar

lio que a maioria dos filmes ao serem

bem-suoeciidos. c triste constatar quedi/ tào pouco sobre o aluai estado

complexo dos FUA como diz. DW

Um thriller bom e eficiente,

prejudicado pelo comentário social

pesado, mas erguido por excelentes

atuações, incluindo a melhor

interpretação recente de Pitt. •••

0 CÔNSUL DE BORDÉUS

WFO 3 Cénsjl de RordeLS, /Q C min/Já nas

salasßEALEAÇMJcàoCorea, r rancscoManso QUICO Vítor Noi 10, Carlos Paulo

Anstidesde Sousa Mendes quecorno Cônsu. de Portugal emBordéus durante a Segunda Guerra

Mundial, salvou -riais de 30.000

vidas encuanto punha a sus em

risco. A história ó contada através

de Aarcn Apelman., um Tiaesuc

que, na sus infância, corheceu

o Schirdier português",acrescentando assim um dramadccionai a narrativa. Sente-se queó j'r fftrio lur.itario, com elementoscomo a nictancoiia o a saudade bemca r regados ao tenge do mesmo.Existem pontes imperfeitos masnáo deixa de ser uma estátua

digna a jm dos maiores heróisda nossa rvstóna. JM***

CÉSAR DEVE MORRER

INFO Cesare Deve min /já nas

salas REALIZAÇÃO Paolc Tavian, VittoricToviani ELENCO Cosinic Rega, Sc:fvvitr ; xSrnaro, GiovGin Arcur

OS IRMÃOS TAVINI COLOCAM UM

desafio: recria" a oeca Júi<o César,

de Shakespccire, numa prisão usanao

c.s seus recluso? corro atoreí..

Urra prem ssa interessante e ajdaz.

Apobbu r ivoncíonc e monecrómico,

somes 'evades por confrontos quese dão ruma h stóna de traição e

ccnspiracdc rras que gamam paralelo

eco*; as historias cie quem th es dá vida.

Baseado em sucessivos ensaies

teatrais, o filme tona rematar o podertransrormista que a arte teve nos

reclusos, iludindo sobre o o je o ficção

ou real Prima pelas interpretações e

ideia cnginal mas exige disponioilidadeemocicnal ao espetader JM ***

0 SUBSTITUTO

INFO Detachment/97 nir./.á nas salas

REALIZAÇÃO Tony Keye ELENCO Adrien

Brody, Chnstina Henri r cks, i.i-y :_ii.

UMA HISTORIA DE SOLIDÃO E

isolamento, tanto físico como mertal.0 subst :uto e alguém com pouco na

vida e pouco a querer dela, re^i.qin-seem ser apenas um p"ofe r

.,r,oi

substituto saltand:>ce escola

err escola, evita assim passar longos

períodos num Iccal e a ooss.uil Jadt

oe raízes e re.açõescje isso acarreta,ao mesmo tempo que não eonsenue

deixar de estende'' a rnao a c jem

precisa. 0 'ilme irá '.cear o espetador

depencendo do c jao prox mo

destes senlimentes estej d,

mas náo podemos gnora"oabuscde cl ches e o exagero dramat cc queacomoanhami o filn^e, com Tory Kave

a sacrificar o realismo em r avor

REALIZAR 0 IMPOSSÍVEL

INFO Chasing Maver cks/1 16 nin./Jánas salas REALIZAÇÃO Mictiael Apted,Curtis Hmsor ELENCO Jonny Weston,

Genardßuilei,tliSdbe:hShuc

A HISTÓRIA VERÍDICA DE JAY

Monarity acompanna-o numa jornadarumo ao domínio de Mavencks, as

maices ondas do m jndo. 0 filme é

uma longa espera pelo clímax e até Ia

acaba por perder tempo com dramas

secundários pouco consistentes.

No entanto, quando chega o clímax

prometido, sente-se a falta de um

espetáculov : suale emocionai quetoda a temática do surf conseguiriadar, tendo em conta a paixão de

Mor.anty. No final, sooressai o drama

e a procura de questões quo vao paraa '.em do desafio físico, resvalando

umpouce na ntensidadeoueAotea

e Hanson procuravam. JM **

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ANNA KARENINADoutor Jivago cm interiores

ESTREIA Já nas salas

TITULO ORIGINAL Karenina

REALIZAÇÃO JoeWnghtELENCO Kcif a Knighiley, Aa-on

Tavlor-Jchnson, Ji.do Law,

Matthew Macfadyen

DURAÇÃO 13Cmm.

Na Rúss :

o imperial, a

socialite Arma Ks^enna ÍKniqnteyj,

que vive jrn casamento sem p 3xáo

com g fiável diplomata Kcrcnin (Law!,

apaixona-se peto arrebatador oficial

de cavalaria Conde Vrons^y

(Taylor-Johnsorj e começa urr

romance que vva o seu nundo o a

sociedade russa de pernas para o ar

íúim'mfr\srv/,õkspura acolher, se \XdO prezar.a adaptação de Joe YVnght do épicode i!v3-7 7 cle Tolstov Apesar dos

deslumbrantes adornos de época.

cio> muiios olhares cie ânsia e dos

abanares de leques, .\iuui Kc/raiiiiii

nfioquer de rodo, serapena.s outro

drama de época: ataca as pesadas

preocupações da literatura russa

(hipocrisia, ciúmes, fidelidade.

0 pastoral \ersus o urbano, enormes

bigodes i com asuicia e \igor. Melhor

ainda, canah/a cada iorma de arte.

da pintura e ballet à representaçãode f a mochos, permanecendototalmente ci nema logra iieo.

A ideia de Wright e dramali/aras muitas da-- SOO páginas de ToUioyno interior de um leatro delapidadoó^ século XIX. para sugerir a

falsidade da sociedade russa, só

deambulando para o mundo "real"

para seguir o iovem e romântico

1 e\in (um espaniOMi Donihmill

Gleeson) na sua demanda por uma

vida "autentica ". Assim, o M'f passa

de secretarias de contabilizas a

trabalhar ritmicamente para um

comboio à escala real a entrar numa

estação mo\ imeiilada e para unia

corrida furiosa pelo palco, tudo

dentro das paredes do teairo.

(.) melhor de tudo e o suuipl liosp baile

onde o ea\aletro de Aaron

la} Íor-Johnson arrebata a Armade Ke:ra Kiugluíev. L um vídeo

de .Adam Anl reati/ndo[

h i Visconli.

e Lanto mais esplêndido per isso.

Wnght nào deixa que isto afeie

as interpretações. laUitr-.lolmson e

Knieht!e\ o habitair Arma e Woiv-ks.

mas mais tocante é o romance entre

o Le\ m de Gleeson e a Kitls de Alicia

Yikander a cena e:n que confessam

o> seus ->eniimentos em blocos de

leti as e das nm> comoventes cenas

de amor que vimos c-ste ano.

hm torno dos casais centrais.

inna serie de ro^lo-. familiares a|tida

a na\eí!..ir pelo derio .Irumttíis

I>í'l'\í>!;ji o - destaques incluem Jade

Liw como o sóbrio mando de Arma

e uni '.lahuletiU' Maítheu Mac:ad)cncomo ]]'iiiào vie Arma . mas este

i o liimc do realizador. * Hisado.

i ;i i agi nativo, estimulante e arde:ue.

\tinu /w;;v7'//,\7 coloca V\rsi!hl na linha

da frente da rcali/acào britânica

1.: mundial. IF

Mesmo que não lhe prenda o coraçãocomo é provável que prenda, ArmaKareninaèum drama de época

no seu mais excitante, intoxicante

e moderno. Fasr inante». * * * *

DESTE LADO DA

RESSURREIÇÃORegresso ao mundo dos vivos

ESTREIA Ja nas salas

TÍTULO ORIGINAL Deste Lado

do Ro^surroiçno

REALIZAÇÃO Joaquim SapinhoELENCO Pedrc Sousa, Joana Barata,Sofia GriUo, Pedro Carmo

DURAÇÃO! IS mn. Rafael surta ro Guinche

depois ce regressar da Austrália,

A iTT.à vive os primeiros desgostosamorosos e quer ser s.jrf ista.

bm casa, a mãe de anbos, soít com

o afastamento do filho c com d ralta

do marido que ia deixeu este munoo.

So que Rafael nào esteve r ia

Austrália, nas sim riLim convento,..

JO.VQriM SAPINHO NÃO

íe/csie ninie. Í-Sie lilmeé cjue escolheu

o realizador para sei' leito,

Num processo quedeinoioii de/ anos,

o realizador deixou-se mergulhar num

numdo que antes apenas observara

e que parece ter-lhe tocado no ombro

para fie o colocar na tela.

Ao som do barulho do maré de

um \ento que parece querei também

assumir uni papel de protagonista.Deste ! mio do RctsunvieCh) não apelaà lógica e à estrutura de um guião.

.Apela sobretudo aos lidos

e convida o espetador a deixar

embalar-se nas ondas inquietasdo Guincho.

Rafael c um jo\ern perdido. ..

Desafia o mar como quem deambula

numa rua sem sentido e som saber

c) uai da> direeòesqucr tomar. Cnire

o regressei ac> mar turbuicnlo. queteima em nào lhe dar respostas.

o jovem surlísta ciebate-se i otn a \ ida

de um conxento iiiuie enl r>u paraencontrar ;i>:nc^nas repostas.Do lado de tora. tem a irnm mais 'unaea mãe protelora que liberou o hlho

mas que sofre todas as noiies.

também ela perdida entre «> l] Lie

a na'ure/a ofereceu a toda 1- as mães

ea liberdade que a ind;vidi. alidade

tio filho escolheu.

Imeiso em cenas de incomoda

violência hsica e sobretudo psicológicaDc\!c Líhloíht RcsMirTeicCh' eviiie que

paremos por quase duas horas. qi:enos quesiionenios e que em remos d;i

mente de alguém que anda "perdido".

Recorrendo a pouco^ diá!og*>s

.-¦ re\ is:tando locais csleticameiite

privilegiados. Sapinho deka ao \\\ re

arbiti u! de caca i:m 11 destino de

Rafael mas as>im como muitos ainda

não encontraram u seu caminho,

e possível que nem iodos estejam

preparados pira --ciem que>Uonadossobiv isso mesmo. No una!, estaremos

ou não preparados para recomeçar'.'

SARA AFONSO

Um exercício de contemplação queembalará nas ondas do mar apenasos que aceitarem o desafio. *•*•

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FIM DE TURNOPolícia! Câmara! Ação!

ESTREIA Já nas saias

TÍTULO ORIGINAL End of Watch

REALIZAÇÃO David Aycr

ELENCO Jake Gyllenhaal,

MichaelPeria, Arma Kendrick,

America Ferrera

DURAÇÃO 109 min

Taylor (Gyllenhaal) e Zavala

(Pena] são um par de polícias de LA

cujos dias consistem em pôr fim

a lutas e lidar com membros de

gangues, até que, acidentalmente,

descobrem algo que poderá destruir

um violento cartel de drogas e

recusam-se a abandonar o caso

HA PEQUENOS DESLIZES- inconsistências estilísticas,

personagens pouco desenvolvidas

- que impedem Fim ck Turno de ser o

excelente policial que unha o potencial

para ser, mas o que o drama de drogas

e armas de Dnvid Ayer tem

cm abundância compensatoria e

atmosfera e uma história que. apesar

de ser uma montagem de inúmeros

filmes passados, é. pelo menos, uma

montagem das melbores panes.

R o confirmado enredo de policias

sarcásticos que tropeçam num caso

acima das suas competências. evpondo

uma enorme operação de drogas

no seu turno. O agenle Taylor (Jake

Gyllenhaal) e umexibicionista tagarela

que tanto prega partidas como et etua

detenções, enquanto o agente Zavala

( M iebael Peiia i é o empenhado chefe

de família que. embora partilhe

do humor do seu parceiro, preferia

que este se locasse mais no trabalho

A química entre Gvllenhaal e Pena

e soberba, com a sua camaradagem

óbvia a Miavi?ar as suas personalidades

vincadas. Ha tanto entretenimento na

sua troca de insultos no carro como em

vè-los perseguir criminosos armados.

O realizador dirige o filme

como um reality showde policias, com

a câmara a circundara açào. entrando

em esquinas sujas e confrontando loda

a gente. l caos controlado e Ircnclico.

mas nunca confuso, f az ainda uso

de filmagens captadas por laylor

para um projeio documental obscuro,

e presumivelmente ilegal, inicialmente,

parece que vamos assist ir a tudo

através da câmara deTa\lor. mas

A\er abdtea dela sempre que uma

cena requer uma visão mais ampla

ou quando a aulofilmagem nào

la/ sentido.

Os vilões estão muito mal escritos,

possuindo uni \oeabulario que não vai

muito além do pragueiar furioso e

imbuído da profundidade e psicologia

de um subvilào de Clniml T/ic/l,hiio.

Ainda assim, nào deprecia

particularmente a experiência.

O mundo de Taylor c Zavala e

cm ol\ ente o suficiente para .t sua

sobrevivência nos bailai. No linai.

taUe/ não consiga entender o seu

inimigo, mas mesmo assim não vai

querer que ele os ai veie. OR

É um conjunto de clichés policiais,

mas apresentado com talento e

atuações fortes suficientes parafazer a viagem valer a pena. * *••

AS VOLTASDA VIDAO Último Olheiro

ESTREIA Já nas salas

TÍTULO ORIGINAL TroubleWith

The Curve

REALIZAÇÃO Robert Lorenz

ELENCO Clint Eastwood, Amy Adams,

Jusíin Timbertake, John Goodman

DURAÇÃO 111 min.

. Gus (Eastwood) é um ícone

entre olheiros de basebol. mas a sua

visão está a traí-to, os empresários

começam a duvidar delo e a sua filha

Mickey (Adams] nem sequer o

conhece realmente. Irá ele deixá-la

aproximar-se e resistir no campo?

AS VOLTAS DA VIDA NADAtema ver com o que significa o título

original do filme no contexto do

próprio, mas não deixa de ser verdade

que a vida dá muitas voltas c nem

sempre sabemos onde nos Se\ a

a próxima "curva".

Neste filme assinado por Robert

Loieiv_- o produto! delonga data

de Fastwood. a curva le\a-nos a uma

performance fantástica do alor. quemantém aquele ar agressivo c contido

de Onm lohno num papel do alguém

queestã a perder faculdades. Desta vcv

ele c Gus. um olheiro de basebol. e a

visão e o sentido mais aictado de uni

pro;issiona! que já está mais perto da

reforma do que de manter o seu lugar

nas bancadas a procura do próximo

número um para a sua equipa.Ao mesmo tempo somos apresentador

à sua filha Mickey (em honra do

jogador fa\oniodo pai), uma

ad\ogada com quem mantém unia

relação fria. como se não soubes.se

cxtenon/ai o que sente poi cia ou

justificar o seu abandono a seguir a

morle da esposa, quando Míckev

tinha seis anos. Sedenta pela

aprouieào do pai. cia c um verdadeiro

dicionário de hasebol.

Paralelamente. e\is(e um antigo

protegido de<.nis_ o Jobunv de Justm

Timbertake. que, >cm surpresa, parece

ter estado a sua vida toda à oporáda i\d\ ogada. que não esta disponível

para o amor. também sem surpresa.Ale aqui não lemos nada cie novo

no argumeuloe \ai perceber

perlcitamente para onde caminha

o filme, iiuim LaXe/o importanteseja mesmo a oportunidade de estar

0 mais perto de um f .astuood nunca

antes ião \ ulnenuel. Am> Adams já

;ieu provas Ja Mia maturidade artística

e. apesar de nào >uperar o velho Dirty1 lany consegue estar a sua altura.

O seu romance com Justm é que lem

pouco brilho e acaba por ser apenas

urna história secundána sem grande

intensidade.

No íinal.e deponde iodas as

\oltas. e interessante reler e|ue na \ida

muitas \c/.esa falta de uni do^ sentidos

apura exponencialmente o poder dos

outros SARA AFONSO

0 filme não reserva surpresas ,

mas ainda assim vale a pena ver

um Clint rezingão e a grunhir,num papel que poderá mesmoser o último. *#•

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FORÇA RALPHHonra aos \ ideojogos!

ESTREIA Já nas salas

TÍTULO ORIGINAL .r i It Raíph

REALIZAÇÃO Rich Moore

ELENCO Pedro Laqmha,Carla Garcia, Alexandre Carvalho.

José Raposo, Vasco Palmeirim

DURAÇÃO 10: min.

CHRIOO Um vilão de um clássica

dos videojooQS entra numa espéciede depressão e assoeia -se ao grupodos 'Vilões anónimos" para

ultrapassar o drama, mas o seu

bdo bem dcaha por aflo r ar.

IMKILMF DF RISCO

para a Disiiev, inspirado no universo

dos \ideojogos. que apo-la no poderda nostalgia para os adultos o nu

linguagem Jireia dos \ ideojogos parareduzir abonanças. Na \erdade, I'orçn

Rtiipii tinha tudo paia correr mui.

mas 110 Hm acaba por ser um filme

brilhante para qualquer amante

de videojogos divertido para as

crianças e aeeilável para o espetador

comum, Seja qual for a métrica de

cada um destes latores. Ivtxii Rulph

teve o melhor hnx oj/uv de estreia

de um filme de animação, superandoclássicos como O Rei Leão ou o nvd\>

recente l-Jiírclaecuh^.

Mas voltemos a Ralph. lista

personagem é um vilào de um clássico

logo (/fVf/f/í f que no final tio dia se

junui com os seus homónimos numa

espécie de área secreta do salão de

jogos, h é aqui que ->e reúnem outras

personagens de múltiplas séries

da Nintendo ou da Sega. do clássico

Pi/cMítn, ouiiohcdíí/a up Slrce!

F&jtfcr ¦ alerta para todo> os tas

de videojogos pois existe muilomais

e. a meio da película, o mais provável

e que ja nao contenha as gargalhadas

(especialmente n.i reíerénca a \lt'ttt!(hwSoínl).

No entanto, Ralph esla depr imido

por ser um vilào e junta-se aos Vilões

Anónimos que contam com

a presença de Dr. liggman (Sonii ).

SuhZero { Morta! Konihut) ou Bowser

[Super Mário) para supetaro problema. Vias esla teulUiva

de reconhecimento leva-o a entrar

noutros jogos e a colocai" em causa

o equilíbrio de cada uma das

maquinas an ode envolvida s.

A história é ritmada e o drama

habitual àoi> contos da Disney está

presente, mas desta ve/ tudo \oliaa ganhar mais imensidade i\o queleni sido hábito nos último-, tempos

(•-m lermos de animação existe

um esforço colossal em criar universos

credíveis entre jogo.-» atuais e clássicos

pi\eli/ados. ma>é sobretudo no

humor associado a esta industria

que o realizador marca a diferença.i oí\íi Ralpíi é um exercício

incomtim de criatividade e uma das

mais arriscada^ apostas da Disue\

dos últimos anos, que no final

entretém como poucos. Sem dúvida

um dos melhores filmem de animaçãodoano NUNOCATARINO

\ KllLíiii "í O = Uma

das obras dê animação mais originaisdos últimos tempos e indispensável

para amantes de videojogos. *¦*?*

CENTURIÃOEspadas, machados e sangue

ESTREIA Já nas salas

TÍTULO ORIGINAL Vn!REAUZAÇÃOI. Marshall

ELENCO MichaeL Fassbender, Olga

Kurylenko, Ancireas Wisniewski,Dave Leqeno

DURAÇÃO 99 -min.

£?ÍRED(S Depois cie urna batalha

falhada contra os pictos,

um pequeno gruoo de soldados

romanos Ideredos por Quintus Dias

[Michael Fassbender] tenta fugir até

á fronteira do Império Romano,

lutando pela sua sobrevivência

enquanto é incessantemente caçadooelo inimigo

•NI M.MAkSHAIJ .VOLTAa jogar com a fórmula já exploradanos seus anteriores lilmes (.( De.v iiin

e Li>!his.

h.sas,siiio,\ para dar alguns

exempk»); um grupo de personagens

que foge pelas suas vidas enquantoo perigo as persegue sem descanso.

Desta vc/a perseguição passa -se

no antigo Império Romano. Ou

melhor, na Caledónia, um território

perdido pelo mesmo na batalha

inicial do filme. Com os sobreviventes

romanos a contarem-se pelos dedos,

partem rumo a í romeira mais próximado Império, perseguidos por um grupode pitetos liderado peta impiedosaTtain (í)lga Kurylenko).

C 'viiiuriào assume o seu papeide entretenimento, principalmentese gostar de aeào histórica, que nào

poupa na violência e nogniw O filme

prima exatamente por isso. com cada

combate a ser diferente do anterior

e sempre com uma pitadade impre\ isibilidade

Destaque para os combates com

a carismática Etain, que consome toda

a ateneào do espelador quando esla

em cena. Uma guerreira muda que

viveu uma experiência traumática

às màosdos romanos durante a sua

infância, e que cresceu para se tornar

uma caçadora irr^"^"^! de soldados

do Império.Infelizmente, o filme de Neil

Marshall perde-se pelos elienés

e\eer>Mvose pela tal ta de moxaçào.

Nào será surpresa que os v uliiera\eis

soldados se vão reduzindo em número

com o passar do filme, nem que nào

poderia faltar um interesse amoroso

para a personagem principal (algo quedesta vez poderia ter ficado de fora 1.

aúív outros elementos nanativus que

já foram usados centenas de vezes.

Por momentos, sente-se queMarshai tenta enar um AjHH-alypto

na era romana, mas a sua missào

acaba por falhai; Fassbender votta

a ser competente, mas com erros

de argumento e momentos com

ausência de mentido, o filme está

longe de ser épico ou memorável.

No entanto, os apreciadores do géneronÀo sairão defraudados. JM

\ \.\\\- uK.ii *

Um filme brutal e violento que dá o seu

foco as espadas, lanças e machados,

deixando no esquecimento a história

das personagens. *+ *

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AMORllaneke rclombra

a mortalidade

ESTREIA 6 oc dezembro

TÍTULO ORIGINAL Amcur

REALIZAÇÃO Mícnaei Haneke

ELENCO Jean-Louis'

rintignam,Emmanuelle Riva, IsabeLc huopert

DURAÇÃO 12 n n

Geoiges l^rintrjnant)

e Annc (Riva), um casa! nos SO anos,

cnfi entam o maior teste ao seu

ame" quando Annp começa a

mostrar sintomas de demência,

assinalados pela ráp.da

dete^oracão do seu corpo e mente.

\\ PIOR I'ARTi: DE SFR

veiho é relembrar quando era->

jovem", iilirma sabiamente Alvm

Siraiibi em í nui fUsió-ríci SimpL^.de D;i\id I vnch. mas o \encedor

tia Palma de Ouro do realizador

ansirí.ieo [ kmeke >ugere uma

re;tiidade meno-, enigmática:

,i parte mais dilieil ,\d leroetra idade

pode ser. na \erdade. observar de

forma impotente enquanto quemanumos sucumbe lentamente

a ação destruiu a Ja \eihice

Jean-Loui^ Trmlipnanr. o aior

l'ianei> veterano, leni uma auia^àosensível e nao sentimental como

(ico:-ges. o antigo profesM>rde

música que luut eorajo:>amente paialidar Lom o lacto de a sua an;ada

esposa >e lornar uma sombra do

que era. No início do filme. í ieor;_vs

conta ama história a Arma uue.

como d:/ a esposa, pode m.moív.r

a im.^cm que tem cicie. í.

uma

a>i",\ei'sa notável, pois (ieorge^esta prestes a tesíemurha:" a lenia

desintegração de tudo o que Anr.e

represcnia.já que nnui seiie

de ataque- e a subsequente

demência redu/e:n-r.a a pouc- > ir:ais

do que Lima enanv >- s eri capaeiiiadc

para locar ou secucr .ipreeiara musica que loi o :er.lro da -na

\ ida. enquanto o -eu errai :co

Cíimporlamenio lesta i 1 iimor.

tolerfniLia e compaivão de ( icoigc--

a um bmiíc sobre-luimano.

Parece uma experiência

dcjiniucnlc. e paia mui:os será

iiisiiporur, el mente Inste, mas

a ! iuorosa ;psislèneia de I laneke

em relação ;i honestidade emocional

-.ier. il ic;i que as lágrimas \ert!cUis

-,ào merecidas, não ha manipulaçãoe o filme e de->pro\ ido de

sentimentalismo. O titulo não

e acidental: durante duas horas.

Manei-vC sugere que o denadeiro

lesie pLira a {\ii\ao o'e unia \ ;da esta

na compaixão dos seus últimos o! ias.

v diie^ar de o a:iior não vencer

a mnr'e. consegue iluminar os seus

dias ma.s negros. Wto de-te ângulo..¦!/;;,,(• iorr.a-se não >o um dos

melhore^ I'tlmes alguma vc/ leitos

-ohro a \e!i;ice. mas Lambem uma

Ihlor.a de amor n:coinpará\el. DH

0 vencedor da Palma de Ouro

de Haneke é desconfortável,resoluto, intransigentee absolutamente ímperdível.A velhice pode não ser uma

realidade que deseja confrontar,mas é obrigatório ver este filme.

ATIVIDADEPARANORMAL4

INFO Paranom-al Act v ty ú/87 miiVjanas saIasREALIZADORES Hen-v .oest,Anel Schulman ELENCO Brady Alen.Ka'.ie Featherstor, Kdlhiyn Nlcwttn

KATIE IKATIE FEATHERSTON),

quo tinha sido pcsíLida err PAI,

rruoa-se para perlo ao adolescente

assombrado deste ano IKathryn

Nevvion! e deixa Roboit 1 (Bi'aciyÂllon),

um tniúco assustador, com a famil"R

da hrmha enejanto eta esta no

hospital. As câmaras sâo ligadas

e coisas estranhas acontecem

de nove. Como em PA3, é seguida

uma abordagem, .menos se ia aos

rhoqocs e sjstos do avassalador

oriairal, Newtcn bnlna intensameme,

Atlen e uni bom miúdo assustador,

existe uma mviravolta de enredo bem

feira e os momentos de sooressalio

contirjam a funcionar KN ¦*¦**

SPARKLE

INFO Sparkle/T 6 ir-m /Ja n<y-\ sa.,^,

REAUZACAO Sotim AkiL ENREDO Jo-dir

Sp^rks, Whitney I leustor, Carnen Ejcgo

COMO UMA COVER, 0 REMAKE

do filme de 1976 muda a histcia

da aspirante a cantjici-LOHipijbitorjda Hariírn ods jiics 1 ?M pa r a

j Det-oit dos ano?"

9óO, mas de resto,

•mantém a maor parte da letra

no sitio A mus^s 9 irehor do que

o enredo, que teca em algucL> pontoa

rsnii L dicb (afibicac, jqcn a, otc] ac

mesmo tempo cue Sparkle ? as suas

irmãs Litam para ir/içar as s jascarreiras enquanto tentam nàc

alienara sua mae suporcstitlj quo se

virou pji"j d rol qiciD IWh' ! nev Hnuston).

Spa r ks \çt\ es seas momentos, mas e

ul.traoassaca por Houston. 0 f [me teci

alnia, '"nas so garhc r.trro quando ha

OPERAÇÃO OUTONO

INFO Ojjei -jc.tK") OutO'io/92 nin/Ja rassalas REALIZAÇÃO [iruno de A.mcida

ELENCO Johr Ventin-glia, Nur:i L-epeL-,

CnrlosSartcb. Pocru Eh\ Am,i R.íJmu

BASEADO NA BIOGRAFIA

oe h.jinborto Delqadoesc- ta peio

seu biOGrafo e reto este e ur^i 'slrr-e

cenupcia sem e o assassínio ;lu

General 1965, a forma corro fni

òtidído para \u~~t ra fromera de

Espanna e o polemico julcamento cos

envoiv dos na Operação Ojtono, uue

decorreu no inicio cos ano^ 1980 Na 3

procurando agradai l- a to ti;: a monte.

Opei 3Çòo Outono o oojct vo no ""¦laío

dos fartos, nao fa/endo de Humnento

Delgado Uchn Venhmiglia, aa seno

Os Sopranos] heici, nao tonar.do

pci'".idco. mostra'"ido, ar) c om dos

D-vid Cnmbo, o sistema repressivo

qte o vitimou. NF+**

AS PALAVRAS

INFO T h e Wcros/9? rr'ns,,'Ja -ias salas

REALIZAÇÃO Bi i. ri Kluc/non, 1 cc

Sl-i mhaIELENCO Bradle/ Cocoe-,~?msCuais, 01iv : a Wilde

RORY JANSEN VÊ 0 SEU LIVRO A

:e r J sua pLotccçào constantemente¦ eje-taca Num goi.pe de destino,

¦i .aspirante a escritor encortra as

fc.has daca .c que se "~evela como um

uvro perc do ne tempo, nàc resistindo

em pubt:ca .0 em seu nome. Fsta

cc L'''err ssa principal, mas vai sendo

rvndidn nor cutras duas narrativas

me, emhca interl :

qadas ent^e si

njehmiT a T.mo daquilo qje o

espetado"" quer realmente vei : urna

h sto' a de.icaija qti.' nos toca em

pon!o i: rremurs. mas que devia

e aoa a :er sido me-;hor aprofuncada

se a atenção Co time tivesse sido

colocada apenas jebre si. JM ¦*¦¦**

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- AMANHECER PARTE IIA SAGA TWILIGHT

A imortalidade ate não vos fica mal

ESTREIA Já nas salas

TÍTULO ORIGINAL The Twilght

Saga: Breakng Dawr - Pari /REALIZAÇÃO BillCondcn

ELENCO Knsten Stewart, í^obert

Pattinson, Taylor Lautner,

Mackenzie Foy

DURAÇÃO 1 GO mm

Bella (S^ewarLjjá é um

varnDro ctudo parece co Ter bem

a :.éao momento em ave os Voltu r!

ficam a sober da existência de

Renesmee (Foyl, e a condenam

ao pensarerr q-jo se trata do uma

criança imortal. É essencial tnrtoda a família Dará o combate final.

Parle I e da sensação de vazio que ficou

com a deterioração de Bella iStevuiru

Jui unto li gestação de uni ser com

m-TUIS DA I)I,S \P()M AM E

sangue humano ode simipno.o esiòmago voit.i a n.inhar af^uni

sustento com as primeiras cenas de

líella ja em estado \amptro o a ies.ur

os m_*us novos podeies;. eas primeiras

imagens (X i da pequem; Renesmeeque

cresce a um rumo acelerado. A famil:a

CAillen esla ioda reunida c Jaeob

ti autner)cominua de guarda

eproieçào ao no\o membro.

Oamordeßcllael-.dvvard

íPuUuisOi\)c-.ta de pedia e cal. e Ta\k>r.

ma is conformado com o seu peso no

triângulo amoroso, ainda t;raa i-shirl

para mostrar o >eu v/a ~p<i< L firme

eavunlaiado,

Tudo pareeecstar "normal"

e decorre a um rumo monótono,

necessário para n conte\luaii/açào do

que se vai seguir. Mas cis que os Volturi

sào a\ ividos de que e\iste uma criança

que [iode ser imortal, e issoe punive!

com a moiieíleia-searraneiva cabeça)

no inundo di>^ \amnaos-

\'.;i parlirdaqutqueMdaa aeao

comera H necessário reunir loda--

as [eslemuulias do lado da família

( 'ullen piww que o-- Voltm-j .icreciilem

i;ào >e liaUir de uma criança im^i Ia!,

mas sim meia \ampii'a e meu:

humana. Nesta demanda cos Onlcu

sào rc\isiladas algumas personagenssecundanase ira/idas ihium^.

(itniando um leque \anatlo e queala>ia a iuirrati\a do lontance iiímni>o

do ú'mc anlerior Ascena^ vlc bala lha

que se seguem em espaço abe. aocoberto de neve eeram dinâmica

e assumem-se cuino as niíjlliores da

¦sai Y a. osereilc^csneeta^c-lã"* mais

realislíise iodos os a: ores esiàc n^aisa

voni.ide na peie das suas pervon;igen->.

EXMa \e/. o realizador aec; Ui

melhor as coordenadas e a narrai: v a

eaímnlu malse^t^!Uli\n.^a p;trn o

derradeiro ti uai. que nos deixa mi

duvida se wii ser mesmo um final

1".. no enluiHo. o Ima! de que Iwtb.^iu

precisava

1- unia saga que la/ historia no

cmema enq na nlo arte'. 1 lalve/ não.

\la-> não deí\u de ser um n;areo no

que loca ao emrelenirnenio com uma

hi'.lói'ia mais orientada para o público

feminino e uue. de alguma forma,

alterou o paradigma do cinema SA

\ 1 {;> tíH '!'!= Um

final que agradará aos fãs desta saga

que, goste-se ou não, já fez história

enquanto fórmula de sucesso. *?*

NOWIS GOODA Escolha do Amor

fl: Escolha Errada

ESTREIA 13 de dezemb-o

TITULO ORIGINAL Now s Goori

REALIZAÇÃO 01 Parker

ELENCO Dakota Ranning, Jercmytrvine, Paddy Considre

DURAÇÃO 103 min.

Tessa !Fann'ng], 1 7, tem

leucemia e dcc : dc viver o resto es

sua vida co :náx:mo. 0 seu vizinho

Adam (irvipe) cia-lhe tima ainda.

0 pDi de Tessa (Considinct está

preocupado e a amiga Zoey iKaya

Scodelario) tem outros proolemas.

DAKOTA FAVNING TORNA-SEbritânica: 6 uma opção arrojada paiaa estrela e o, realizador ncsAe di";\ma

baseado no romance.\aics i/c llu

Xfnm-v. lannmgé a vecem-rebelde

Tessa. uma heroina decidida

a experimentar drogas, perder

a virgindade e. basicamente, por ioda

a rexolta adolescente nos mesc^de vida

qvie ainda tem.

Ragiadáw! t> filme nàose tornar

uma exagerada \ isão da rapariga

a morrer, pnnetpaimenie nas cenas

de lesta e drogas. Kxiste um semidu

de li umorligei ra menle irreverente

nessas cenas e naquelas em que surge

Olivia Williams, a mãe de lessa.

uma hedonista que tem uma autude

divertida em relação as ambie-oe-;

da filha. Mai^eeticoc o inandvi

de Williams íPadd\ C"or.>idinei.

um pai que preteria fechar li --tia hlha

a sele eha\eN do une dei.\u-la siir erim

os amigos.romvnienteniemc. exisie uiV:

mcio-termo no \ i/:nhi^ Xdan > Jercmv

Jrvinci. um adolescente sen.sucl que

e capa/, de dar longos pa^--eu^ com

"Tesvt mas lambem oV lhe lirar

a \ irgmdavle. I Ia algo demasiaolo

virtuoso sobre Adanr o romance

é encanladoí'. mas nunca e ameaçado

poi nada para alem da morte trisie

e meviláxe! de Fess,a. 1 para alem ôo

seu dcMmo trágico, naoe íacil criar

uma iigaçàoeom Te^-si: i;;Ke? seia

o giuao que vão con>cgue duv mais

profundidade a personagem.

ÍL[r.lamei!tJCom a sensação incómoda

de vjue fanning não e>lú coniortável

cn^oioinglèv\<>h ;\ ( ;(;'^/laS\e/ se|a mais

memorável nas breve^ mas

cnleriiccedoia^ cenas do hospital,

quando o-, pai-- antagónicos de. Tesrva

reconhecem calmamenleas foj\\'í-s

um do outro, c comovente o mostm

os [alentos do elenco adulto mais

exponente.

Apesar de todas j- falhas do filme,

niíunenloicomo esti> nàn podemdeivardeíocar. AS

\ ; í '. ; ¦¦( '!OOrealizadoreargumentistaOlParker mostra um trabalhomelhor do que o que fez na

comédia lésbica imagina Só

com este desequilibrado maseficaz filme emocional com

grandes atuações de Considinee Williams, que suplantamo elenco mais jovem. •**

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