ESTREIA Já nas salas
TITULO ORIGINAL Mv ,1
REALIZAÇÃO Sam Mendes
ELENCO Daniel Craig, Judi Dench,
Javiec Bardem, Ralph Fiennes,Naomie Harris, Berenice Marlohe,Ben Whíshaw
DURAÇÃO 86 mm,
.
Um disco rígido que lista
todos os agentes da NATO infiltrados
em organizações terroristas
e roubado e usado para denegrir M,
a diretora dos serviços secretos
britânicos. Embora fora de forma
após uma experiência de quasemorte, o agente James Bond parte
para recuperar o disco, sendo
conduzido ao misterioso Silva, umhomem com um plano de vingança.
A OPINIÃO SOBRF O MANDATO
«fel3taA#£raig como James Bond ate
IJlfp^flji^ífttor começou de fornia
par& iÔsß." aniversário da saga,as pontas sollas do enredo de (. usina
e Ouantuui são deixadas ;io venio,
enquanto tini herói mais experientee calcado lida com um vilão
do passado cia sua chefe. Se ( \isuu>
Royule voltou as origens da série
ao retrai ar os primeiros dias de Bond
com licença para matar, este
reencontra-o numa fase posteriorda sua carreira como se tivesse vividotodos os outros títmes. de AgenteSecreto a Xlorrc Si nitro /)/</. desde
a úllima vez que o vimos.
A sequência pré-erédilo\ que poracaso passa por um bazar turco \ isto
este ano em Takcn A Diiya/içancmAryo, deixa claro que Saiu Mendes
chamado para elevar um poucoo tom é tào capaz de filmar unia
sequência de luta no topo de um
comboio como qualquer outro.
A contratação mais ousada para este
round foi o cinematógrafo Rogei[ )eakins, que nos oferece a-; imagens
mais impressionantes que a série
conhece desde a década de 1 960.
Sk\fall lamais será confundido
com um filme mtiospeUvu emboiaos falecidos e raramente mencionados
pais de Bond sejam apresentados
£?/í/C!inslophcr Nolan. de uma
lonna que o alinha com lodos
os outros heróis e super-heróis órfãos
do cinema atual.
O desafio de produzir o episódiode uma série e apresentar os elementos
obrigatórios a sequência de créditos,
as miúdas, os canos, os locais,
as acrobacias, os vilões, os animais.
os gadgets de formas inovadoras
e surpreendentes. Os habituais
lUiiomsias Neal Pumse Rohert Wade.
acrescidos de John I.ogan. recorrem
a algum palavreado informático
e ;í politíquiees. e depois acertam
em todas as notas necessárias com
as relercncias especiais cie aniversário
a praticamente todos o> filmes Bond
anteriores, incluindo o Cumiu* Rovulc
de David Ní\en. enquanto conta
uma história que nào adere
estritamente ao formato de
enesiino-remake-de-.li.'í7//( -Si creio
esgotado durante as eras de RogcrMooree Pierce Brosnan. Entre outras
mov açòes, este é o primeiro Bond
a fazer lealmente ustule cenários
britânicos espetacukircs. tlenlro c fora
cie l ondres. qu;indo um enredo
chocado em locais exóticos volta a casa
para deitar abaixo o poder instalado.
Craigcai numa sequência de
créditos surreal e macabra, ao som
de Adele. depois passa cerca cie umabobina como náufrago barbudo quenào consegue disparara direito e exibe
sina is de trauma psicológico. Fsta
é uma extensão de personagem que
Cruigiíere melhor que Brosnan
em Morre \oiuro />/</. sobretudo
porque se recompõe e barbeia.
numa >ensiial sequência com a
também agente F.ve < Naomie I íarns)
com um esforço credível L uma
leitura do p;ipel saída dos últimos
romances de lan Fleniing. aqueles
cujos títulos foram usados em filmes
qtie. lóra isso, desperdiçaram o seu
material, c muito de Skyfaíl pareceo tipo de thrillers pos-John Buchan/
Bulklog I )rummond escritos porFleming, em vez dos fantasiosos filmes
de "ficção científica" deles derivados.
A enérgica .\niper do Ml 6de Harrisc a sedutora mulher misteriosa de
Berenice Marlohe têm algumas cenas
boas. mas a principal Bond Girl aquic a própria Judi Dench, cuja Mé atormentada por burocratas
e políticos que desejam a sua reforma,mas que tem de tnanter-se no cargo
para lidar com o seu próprio legado,
o seu passado nem sempre imaculado.
O \ ilào de Jav ier Bardem faz uma
grande entrada, caminhando do fundodo enquadramento até ao primeiro
piano enquanto debita uma parábolaacerca de ratazanas num barril,
e depoi.i entranha-se mais
profundamente na pele no herói
âo que qualquer psiquiatra, atirando-o
para reflexões acerca da sua
dependência de álcool e fármacos
e da sua identidade sexual que teriam
fulo Sean Connery estremecer Silva
c uma criação flcminguescaum estrangeiro repugnante com
unia deformidade oculta (e macabra)
. mas Bardem juntH-lhc um poucode Hannibal Lecter (sobretudo numa
sequência passada em Londres} e até
se torna um assassino de filmesde íerror para um clímax
surpreendentemente gótico e realista.
Raiph Hermes representa um papel
ambíguo como rival político de M,ma> tem algumas cenas boas mais
adiante, e Ben Whishaw reinventa
o papel de Q, que agora é tanto o géniointórmátieo icoiu um belo jargão)como o contramestre. E o ator
veterano Albert Finney traz calor
e seriedade a um papel crucial na
rela final. KN
Um Bond elegante, moderno mas
respeitador da tradição, sério nas
emoções e complexo nas personagens.Estamos prontos para mais... k-k-k-k
MATA-OSSUAVEMENTEO crime não compensa (muito
ESTREIA 29 de novembro
TÍTULO ORIGINAL KilLing Tbem
SoftLy
REALIZAÇÃO Ardrow Dominik
ELENCO Brad Pitt, Scoct McNairy',
3en Mendelsohn, Richs r d Jer<ins,
James Gondolfim, Ray Liotty
DURAÇÃO 97 mr:". -rK. .";¦:.:¦ 0 burlão Frank;e lMcNair/1
e o seu amigo drogado Russell
[Mendelsohn] sàc contratados oara
rouoar um jego de cartas organizadooelo gangster Loca! Mark.e Trartman
[Liotta!. Markie é o suspeito obvio,
Tias asvítTtas chamam Jackie
Cogan |Pittl para achar os culpados.
A I'LTIMA COLABORAÇÃOde Brad Pitt c Andrew Dominik
iVniilLoii no iremcnop ncoueslcr:i de
:007 O.Usu.ssbwnh-JwJaws /H;
Cohiínic Rohcn }rn\i Como sena
e-nlàu quando >e reunissem pai li um
\~. ln ie de t:anizsicrs passado a sombra
u,i entrega dos Ul'A por Georiie \V.
Bus!i ;i Barack Obama. cm 200 N?
Depois do refinado . I w/w///*;,com o seu rico detalhe de epoeae paleta terrosa. Muia-0.-* Suawm^uc
parca. 1 algoem/ento e aie vulgar.
Ignora os últimos 20 anos de filmes
de gangsters pos- larantmo paraevocar a peca de 1975 de David
Mamet Anuviam Bufhilo, uma
metalavào sobre crime eca^igodurante a recessão. O dialogomnmetiano é o maior exemplo tio quenão está heni. Domimk tem aqui i;m
elenco de e\ce!cnie> alores
anicncanos. mas a maioria parece
estar a o ser. iço de um guião nào Lã o
arguto nem pei^picaz como íulga m.t.
A musica ic o próprio miiii) ú um
problema secundário. Ao longo do
filme, televisores gruam noucuK
tecendo ura con>tar.le comeníãriu
cru M."ibre o nuuido maior. -\^. opcòes
musicais i ílcrnin dos The Vchel
L 'nderground para .mi estado
nairótico) são igualmente pe->adav
Surprcendenten-enie. poivm.Mafíhev Suaivn:cwc acaba porresultar à justa í 'rucial para tal e
mais uma entrega soberba de lJ ut.
como outro dos -,eib aut:-heiois
iiuiigaados: elegância de estrela
de cinema, iastio de thnller unir.
rna> moiivadc* porclg'.» rcconhcciwl
e psicologicamente :val. F. Pitt quemvende este lilmc. ao naxegar pelo cao^
jxini o qual foi puxado, um inundo
onde gangsters roubam os seus
próprios |ogos ilegais só por piada
e ov.de assassinos contratados, os
solitários de tempos ido-., se tornaramfalhados prostrados c falíveis.
Muhi-i." Smnr/naUc não sabe
bera sobre o quee. De\ r ia oferecer
mais. e embora consiga mais ao falhar
lio que a maioria dos filmes ao serem
bem-suoeciidos. c triste constatar quedi/ tào pouco sobre o aluai estado
complexo dos FUA como diz. DW
Um thriller bom e eficiente,
prejudicado pelo comentário social
pesado, mas erguido por excelentes
atuações, incluindo a melhor
interpretação recente de Pitt. •••
0 CÔNSUL DE BORDÉUS
WFO 3 Cénsjl de RordeLS, /Q C min/Já nas
salasßEALEAÇMJcàoCorea, r rancscoManso QUICO Vítor Noi 10, Carlos Paulo
Anstidesde Sousa Mendes quecorno Cônsu. de Portugal emBordéus durante a Segunda Guerra
Mundial, salvou -riais de 30.000
vidas encuanto punha a sus em
risco. A história ó contada através
de Aarcn Apelman., um Tiaesuc
que, na sus infância, corheceu
o Schirdier português",acrescentando assim um dramadccionai a narrativa. Sente-se queó j'r fftrio lur.itario, com elementoscomo a nictancoiia o a saudade bemca r regados ao tenge do mesmo.Existem pontes imperfeitos masnáo deixa de ser uma estátua
digna a jm dos maiores heróisda nossa rvstóna. JM***
CÉSAR DEVE MORRER
INFO Cesare Deve min /já nas
salas REALIZAÇÃO Paolc Tavian, VittoricToviani ELENCO Cosinic Rega, Sc:fvvitr ; xSrnaro, GiovGin Arcur
OS IRMÃOS TAVINI COLOCAM UM
desafio: recria" a oeca Júi<o César,
de Shakespccire, numa prisão usanao
c.s seus recluso? corro atoreí..
Urra prem ssa interessante e ajdaz.
Apobbu r ivoncíonc e monecrómico,
somes 'evades por confrontos quese dão ruma h stóna de traição e
ccnspiracdc rras que gamam paralelo
eco*; as historias cie quem th es dá vida.
Baseado em sucessivos ensaies
teatrais, o filme tona rematar o podertransrormista que a arte teve nos
reclusos, iludindo sobre o o je o ficção
ou real Prima pelas interpretações e
ideia cnginal mas exige disponioilidadeemocicnal ao espetader JM ***
0 SUBSTITUTO
INFO Detachment/97 nir./.á nas salas
REALIZAÇÃO Tony Keye ELENCO Adrien
Brody, Chnstina Henri r cks, i.i-y :_ii.
UMA HISTORIA DE SOLIDÃO E
isolamento, tanto físico como mertal.0 subst :uto e alguém com pouco na
vida e pouco a querer dela, re^i.qin-seem ser apenas um p"ofe r
.,r,oi
substituto saltand:>ce escola
err escola, evita assim passar longos
períodos num Iccal e a ooss.uil Jadt
oe raízes e re.açõescje isso acarreta,ao mesmo tempo que não eonsenue
deixar de estende'' a rnao a c jem
precisa. 0 'ilme irá '.cear o espetador
depencendo do c jao prox mo
destes senlimentes estej d,
mas náo podemos gnora"oabuscde cl ches e o exagero dramat cc queacomoanhami o filn^e, com Tory Kave
a sacrificar o realismo em r avor
REALIZAR 0 IMPOSSÍVEL
INFO Chasing Maver cks/1 16 nin./Jánas salas REALIZAÇÃO Mictiael Apted,Curtis Hmsor ELENCO Jonny Weston,
Genardßuilei,tliSdbe:hShuc
A HISTÓRIA VERÍDICA DE JAY
Monarity acompanna-o numa jornadarumo ao domínio de Mavencks, as
maices ondas do m jndo. 0 filme é
uma longa espera pelo clímax e até Ia
acaba por perder tempo com dramas
secundários pouco consistentes.
No entanto, quando chega o clímax
prometido, sente-se a falta de um
espetáculov : suale emocionai quetoda a temática do surf conseguiriadar, tendo em conta a paixão de
Mor.anty. No final, sooressai o drama
e a procura de questões quo vao paraa '.em do desafio físico, resvalando
umpouce na ntensidadeoueAotea
e Hanson procuravam. JM **
ANNA KARENINADoutor Jivago cm interiores
ESTREIA Já nas salas
TITULO ORIGINAL Karenina
REALIZAÇÃO JoeWnghtELENCO Kcif a Knighiley, Aa-on
Tavlor-Jchnson, Ji.do Law,
Matthew Macfadyen
DURAÇÃO 13Cmm.
Na Rúss :
o imperial, a
socialite Arma Ks^enna ÍKniqnteyj,
que vive jrn casamento sem p 3xáo
com g fiável diplomata Kcrcnin (Law!,
apaixona-se peto arrebatador oficial
de cavalaria Conde Vrons^y
(Taylor-Johnsorj e começa urr
romance que vva o seu nundo o a
sociedade russa de pernas para o ar
íúim'mfr\srv/,õkspura acolher, se \XdO prezar.a adaptação de Joe YVnght do épicode i!v3-7 7 cle Tolstov Apesar dos
deslumbrantes adornos de época.
cio> muiios olhares cie ânsia e dos
abanares de leques, .\iuui Kc/raiiiiii
nfioquer de rodo, serapena.s outro
drama de época: ataca as pesadas
preocupações da literatura russa
(hipocrisia, ciúmes, fidelidade.
0 pastoral \ersus o urbano, enormes
bigodes i com asuicia e \igor. Melhor
ainda, canah/a cada iorma de arte.
da pintura e ballet à representaçãode f a mochos, permanecendototalmente ci nema logra iieo.
A ideia de Wright e dramali/aras muitas da-- SOO páginas de ToUioyno interior de um leatro delapidadoó^ século XIX. para sugerir a
falsidade da sociedade russa, só
deambulando para o mundo "real"
para seguir o iovem e romântico
1 e\in (um espaniOMi Donihmill
Gleeson) na sua demanda por uma
vida "autentica ". Assim, o M'f passa
de secretarias de contabilizas a
trabalhar ritmicamente para um
comboio à escala real a entrar numa
estação mo\ imeiilada e para unia
corrida furiosa pelo palco, tudo
dentro das paredes do teairo.
(.) melhor de tudo e o suuipl liosp baile
onde o ea\aletro de Aaron
la} Íor-Johnson arrebata a Armade Ke:ra Kiugluíev. L um vídeo
de .Adam Anl reati/ndo[
h i Visconli.
e Lanto mais esplêndido per isso.
Wnght nào deixa que isto afeie
as interpretações. laUitr-.lolmson e
Knieht!e\ o habitair Arma e Woiv-ks.
mas mais tocante é o romance entre
o Le\ m de Gleeson e a Kitls de Alicia
Yikander a cena e:n que confessam
o> seus ->eniimentos em blocos de
leti as e das nm> comoventes cenas
de amor que vimos c-ste ano.
hm torno dos casais centrais.
inna serie de ro^lo-. familiares a|tida
a na\eí!..ir pelo derio .Irumttíis
I>í'l'\í>!;ji o - destaques incluem Jade
Liw como o sóbrio mando de Arma
e uni '.lahuletiU' Maítheu Mac:ad)cncomo ]]'iiiào vie Arma . mas este
i o liimc do realizador. * Hisado.
i ;i i agi nativo, estimulante e arde:ue.
\tinu /w;;v7'//,\7 coloca V\rsi!hl na linha
da frente da rcali/acào britânica
1.: mundial. IF
Mesmo que não lhe prenda o coraçãocomo é provável que prenda, ArmaKareninaèum drama de época
no seu mais excitante, intoxicante
e moderno. Fasr inante». * * * *
DESTE LADO DA
RESSURREIÇÃORegresso ao mundo dos vivos
ESTREIA Ja nas salas
TÍTULO ORIGINAL Deste Lado
do Ro^surroiçno
REALIZAÇÃO Joaquim SapinhoELENCO Pedrc Sousa, Joana Barata,Sofia GriUo, Pedro Carmo
DURAÇÃO! IS mn. Rafael surta ro Guinche
depois ce regressar da Austrália,
A iTT.à vive os primeiros desgostosamorosos e quer ser s.jrf ista.
bm casa, a mãe de anbos, soít com
o afastamento do filho c com d ralta
do marido que ia deixeu este munoo.
So que Rafael nào esteve r ia
Austrália, nas sim riLim convento,..
JO.VQriM SAPINHO NÃO
íe/csie ninie. Í-Sie lilmeé cjue escolheu
o realizador para sei' leito,
Num processo quedeinoioii de/ anos,
o realizador deixou-se mergulhar num
numdo que antes apenas observara
e que parece ter-lhe tocado no ombro
para fie o colocar na tela.
Ao som do barulho do maré de
um \ento que parece querei também
assumir uni papel de protagonista.Deste ! mio do RctsunvieCh) não apelaà lógica e à estrutura de um guião.
.Apela sobretudo aos lidos
e convida o espetador a deixar
embalar-se nas ondas inquietasdo Guincho.
Rafael c um jo\ern perdido. ..
Desafia o mar como quem deambula
numa rua sem sentido e som saber
c) uai da> direeòesqucr tomar. Cnire
o regressei ac> mar turbuicnlo. queteima em nào lhe dar respostas.
o jovem surlísta ciebate-se i otn a \ ida
de um conxento iiiuie enl r>u paraencontrar ;i>:nc^nas repostas.Do lado de tora. tem a irnm mais 'unaea mãe protelora que liberou o hlho
mas que sofre todas as noiies.
também ela perdida entre «> l] Lie
a na'ure/a ofereceu a toda 1- as mães
ea liberdade que a ind;vidi. alidade
tio filho escolheu.
Imeiso em cenas de incomoda
violência hsica e sobretudo psicológicaDc\!c Líhloíht RcsMirTeicCh' eviiie que
paremos por quase duas horas. qi:enos quesiionenios e que em remos d;i
mente de alguém que anda "perdido".
Recorrendo a pouco^ diá!og*>s
.-¦ re\ is:tando locais csleticameiite
privilegiados. Sapinho deka ao \\\ re
arbiti u! de caca i:m 11 destino de
Rafael mas as>im como muitos ainda
não encontraram u seu caminho,
e possível que nem iodos estejam
preparados pira --ciem que>Uonadossobiv isso mesmo. No una!, estaremos
ou não preparados para recomeçar'.'
SARA AFONSO
Um exercício de contemplação queembalará nas ondas do mar apenasos que aceitarem o desafio. *•*•
FIM DE TURNOPolícia! Câmara! Ação!
ESTREIA Já nas saias
TÍTULO ORIGINAL End of Watch
REALIZAÇÃO David Aycr
ELENCO Jake Gyllenhaal,
MichaelPeria, Arma Kendrick,
America Ferrera
DURAÇÃO 109 min
Taylor (Gyllenhaal) e Zavala
(Pena] são um par de polícias de LA
cujos dias consistem em pôr fim
a lutas e lidar com membros de
gangues, até que, acidentalmente,
descobrem algo que poderá destruir
um violento cartel de drogas e
recusam-se a abandonar o caso
HA PEQUENOS DESLIZES- inconsistências estilísticas,
personagens pouco desenvolvidas
- que impedem Fim ck Turno de ser o
excelente policial que unha o potencial
para ser, mas o que o drama de drogas
e armas de Dnvid Ayer tem
cm abundância compensatoria e
atmosfera e uma história que. apesar
de ser uma montagem de inúmeros
filmes passados, é. pelo menos, uma
montagem das melbores panes.
R o confirmado enredo de policias
sarcásticos que tropeçam num caso
acima das suas competências. evpondo
uma enorme operação de drogas
no seu turno. O agenle Taylor (Jake
Gyllenhaal) e umexibicionista tagarela
que tanto prega partidas como et etua
detenções, enquanto o agente Zavala
( M iebael Peiia i é o empenhado chefe
de família que. embora partilhe
do humor do seu parceiro, preferia
que este se locasse mais no trabalho
A química entre Gvllenhaal e Pena
e soberba, com a sua camaradagem
óbvia a Miavi?ar as suas personalidades
vincadas. Ha tanto entretenimento na
sua troca de insultos no carro como em
vè-los perseguir criminosos armados.
O realizador dirige o filme
como um reality showde policias, com
a câmara a circundara açào. entrando
em esquinas sujas e confrontando loda
a gente. l caos controlado e Ircnclico.
mas nunca confuso, f az ainda uso
de filmagens captadas por laylor
para um projeio documental obscuro,
e presumivelmente ilegal, inicialmente,
parece que vamos assist ir a tudo
através da câmara deTa\lor. mas
A\er abdtea dela sempre que uma
cena requer uma visão mais ampla
ou quando a aulofilmagem nào
la/ sentido.
Os vilões estão muito mal escritos,
possuindo uni \oeabulario que não vai
muito além do pragueiar furioso e
imbuído da profundidade e psicologia
de um subvilào de Clniml T/ic/l,hiio.
Ainda assim, nào deprecia
particularmente a experiência.
O mundo de Taylor c Zavala e
cm ol\ ente o suficiente para .t sua
sobrevivência nos bailai. No linai.
taUe/ não consiga entender o seu
inimigo, mas mesmo assim não vai
querer que ele os ai veie. OR
É um conjunto de clichés policiais,
mas apresentado com talento e
atuações fortes suficientes parafazer a viagem valer a pena. * *••
AS VOLTASDA VIDAO Último Olheiro
ESTREIA Já nas salas
TÍTULO ORIGINAL TroubleWith
The Curve
REALIZAÇÃO Robert Lorenz
ELENCO Clint Eastwood, Amy Adams,
Jusíin Timbertake, John Goodman
DURAÇÃO 111 min.
. Gus (Eastwood) é um ícone
entre olheiros de basebol. mas a sua
visão está a traí-to, os empresários
começam a duvidar delo e a sua filha
Mickey (Adams] nem sequer o
conhece realmente. Irá ele deixá-la
aproximar-se e resistir no campo?
AS VOLTAS DA VIDA NADAtema ver com o que significa o título
original do filme no contexto do
próprio, mas não deixa de ser verdade
que a vida dá muitas voltas c nem
sempre sabemos onde nos Se\ a
a próxima "curva".
Neste filme assinado por Robert
Loieiv_- o produto! delonga data
de Fastwood. a curva le\a-nos a uma
performance fantástica do alor. quemantém aquele ar agressivo c contido
de Onm lohno num papel do alguém
queestã a perder faculdades. Desta vcv
ele c Gus. um olheiro de basebol. e a
visão e o sentido mais aictado de uni
pro;issiona! que já está mais perto da
reforma do que de manter o seu lugar
nas bancadas a procura do próximo
número um para a sua equipa.Ao mesmo tempo somos apresentador
à sua filha Mickey (em honra do
jogador fa\oniodo pai), uma
ad\ogada com quem mantém unia
relação fria. como se não soubes.se
cxtenon/ai o que sente poi cia ou
justificar o seu abandono a seguir a
morle da esposa, quando Míckev
tinha seis anos. Sedenta pela
aprouieào do pai. cia c um verdadeiro
dicionário de hasebol.
Paralelamente. e\is(e um antigo
protegido de<.nis_ o Jobunv de Justm
Timbertake. que, >cm surpresa, parece
ter estado a sua vida toda à oporáda i\d\ ogada. que não esta disponível
para o amor. também sem surpresa.Ale aqui não lemos nada cie novo
no argumeuloe \ai perceber
perlcitamente para onde caminha
o filme, iiuim LaXe/o importanteseja mesmo a oportunidade de estar
0 mais perto de um f .astuood nunca
antes ião \ ulnenuel. Am> Adams já
;ieu provas Ja Mia maturidade artística
e. apesar de nào >uperar o velho Dirty1 lany consegue estar a sua altura.
O seu romance com Justm é que lem
pouco brilho e acaba por ser apenas
urna história secundána sem grande
intensidade.
No íinal.e deponde iodas as
\oltas. e interessante reler e|ue na \ida
muitas \c/.esa falta de uni do^ sentidos
apura exponencialmente o poder dos
outros SARA AFONSO
0 filme não reserva surpresas ,
mas ainda assim vale a pena ver
um Clint rezingão e a grunhir,num papel que poderá mesmoser o último. *#•
FORÇA RALPHHonra aos \ ideojogos!
ESTREIA Já nas salas
TÍTULO ORIGINAL .r i It Raíph
REALIZAÇÃO Rich Moore
ELENCO Pedro Laqmha,Carla Garcia, Alexandre Carvalho.
José Raposo, Vasco Palmeirim
DURAÇÃO 10: min.
CHRIOO Um vilão de um clássica
dos videojooQS entra numa espéciede depressão e assoeia -se ao grupodos 'Vilões anónimos" para
ultrapassar o drama, mas o seu
bdo bem dcaha por aflo r ar.
IMKILMF DF RISCO
para a Disiiev, inspirado no universo
dos \ideojogos. que apo-la no poderda nostalgia para os adultos o nu
linguagem Jireia dos \ ideojogos parareduzir abonanças. Na \erdade, I'orçn
Rtiipii tinha tudo paia correr mui.
mas 110 Hm acaba por ser um filme
brilhante para qualquer amante
de videojogos divertido para as
crianças e aeeilável para o espetador
comum, Seja qual for a métrica de
cada um destes latores. Ivtxii Rulph
teve o melhor hnx oj/uv de estreia
de um filme de animação, superandoclássicos como O Rei Leão ou o nvd\>
recente l-Jiírclaecuh^.
Mas voltemos a Ralph. lista
personagem é um vilào de um clássico
logo (/fVf/f/í f que no final tio dia se
junui com os seus homónimos numa
espécie de área secreta do salão de
jogos, h é aqui que ->e reúnem outras
personagens de múltiplas séries
da Nintendo ou da Sega. do clássico
Pi/cMítn, ouiiohcdíí/a up Slrce!
F&jtfcr ¦ alerta para todo> os tas
de videojogos pois existe muilomais
e. a meio da película, o mais provável
e que ja nao contenha as gargalhadas
(especialmente n.i reíerénca a \lt'ttt!(hwSoínl).
No entanto, Ralph esla depr imido
por ser um vilào e junta-se aos Vilões
Anónimos que contam com
a presença de Dr. liggman (Sonii ).
SuhZero { Morta! Konihut) ou Bowser
[Super Mário) para supetaro problema. Vias esla teulUiva
de reconhecimento leva-o a entrar
noutros jogos e a colocai" em causa
o equilíbrio de cada uma das
maquinas an ode envolvida s.
A história é ritmada e o drama
habitual àoi> contos da Disney está
presente, mas desta ve/ tudo \oliaa ganhar mais imensidade i\o queleni sido hábito nos último-, tempos
(•-m lermos de animação existe
um esforço colossal em criar universos
credíveis entre jogo.-» atuais e clássicos
pi\eli/ados. ma>é sobretudo no
humor associado a esta industria
que o realizador marca a diferença.i oí\íi Ralpíi é um exercício
incomtim de criatividade e uma das
mais arriscada^ apostas da Disue\
dos últimos anos, que no final
entretém como poucos. Sem dúvida
um dos melhores filmem de animaçãodoano NUNOCATARINO
\ KllLíiii "í O = Uma
das obras dê animação mais originaisdos últimos tempos e indispensável
para amantes de videojogos. *¦*?*
CENTURIÃOEspadas, machados e sangue
ESTREIA Já nas salas
TÍTULO ORIGINAL Vn!REAUZAÇÃOI. Marshall
ELENCO MichaeL Fassbender, Olga
Kurylenko, Ancireas Wisniewski,Dave Leqeno
DURAÇÃO 99 -min.
£?ÍRED(S Depois cie urna batalha
falhada contra os pictos,
um pequeno gruoo de soldados
romanos Ideredos por Quintus Dias
[Michael Fassbender] tenta fugir até
á fronteira do Império Romano,
lutando pela sua sobrevivência
enquanto é incessantemente caçadooelo inimigo
•NI M.MAkSHAIJ .VOLTAa jogar com a fórmula já exploradanos seus anteriores lilmes (.( De.v iiin
e Li>!his.
h.sas,siiio,\ para dar alguns
exempk»); um grupo de personagens
que foge pelas suas vidas enquantoo perigo as persegue sem descanso.
Desta vc/a perseguição passa -se
no antigo Império Romano. Ou
melhor, na Caledónia, um território
perdido pelo mesmo na batalha
inicial do filme. Com os sobreviventes
romanos a contarem-se pelos dedos,
partem rumo a í romeira mais próximado Império, perseguidos por um grupode pitetos liderado peta impiedosaTtain (í)lga Kurylenko).
C 'viiiuriào assume o seu papeide entretenimento, principalmentese gostar de aeào histórica, que nào
poupa na violência e nogniw O filme
prima exatamente por isso. com cada
combate a ser diferente do anterior
e sempre com uma pitadade impre\ isibilidade
Destaque para os combates com
a carismática Etain, que consome toda
a ateneào do espelador quando esla
em cena. Uma guerreira muda que
viveu uma experiência traumática
às màosdos romanos durante a sua
infância, e que cresceu para se tornar
uma caçadora irr^"^"^! de soldados
do Império.Infelizmente, o filme de Neil
Marshall perde-se pelos elienés
e\eer>Mvose pela tal ta de moxaçào.
Nào será surpresa que os v uliiera\eis
soldados se vão reduzindo em número
com o passar do filme, nem que nào
poderia faltar um interesse amoroso
para a personagem principal (algo quedesta vez poderia ter ficado de fora 1.
aúív outros elementos nanativus que
já foram usados centenas de vezes.
Por momentos, sente-se queMarshai tenta enar um AjHH-alypto
na era romana, mas a sua missào
acaba por falhai; Fassbender votta
a ser competente, mas com erros
de argumento e momentos com
ausência de mentido, o filme está
longe de ser épico ou memorável.
No entanto, os apreciadores do géneronÀo sairão defraudados. JM
\ \.\\\- uK.ii *
Um filme brutal e violento que dá o seu
foco as espadas, lanças e machados,
deixando no esquecimento a história
das personagens. *+ *
AMORllaneke rclombra
a mortalidade
ESTREIA 6 oc dezembro
TÍTULO ORIGINAL Amcur
REALIZAÇÃO Mícnaei Haneke
ELENCO Jean-Louis'
rintignam,Emmanuelle Riva, IsabeLc huopert
DURAÇÃO 12 n n
Geoiges l^rintrjnant)
e Annc (Riva), um casa! nos SO anos,
cnfi entam o maior teste ao seu
ame" quando Annp começa a
mostrar sintomas de demência,
assinalados pela ráp.da
dete^oracão do seu corpo e mente.
\\ PIOR I'ARTi: DE SFR
veiho é relembrar quando era->
jovem", iilirma sabiamente Alvm
Siraiibi em í nui fUsió-ríci SimpL^.de D;i\id I vnch. mas o \encedor
tia Palma de Ouro do realizador
ansirí.ieo [ kmeke >ugere uma
re;tiidade meno-, enigmática:
,i parte mais dilieil ,\d leroetra idade
pode ser. na \erdade. observar de
forma impotente enquanto quemanumos sucumbe lentamente
a ação destruiu a Ja \eihice
Jean-Loui^ Trmlipnanr. o aior
l'ianei> veterano, leni uma auia^àosensível e nao sentimental como
(ico:-ges. o antigo profesM>rde
música que luut eorajo:>amente paialidar Lom o lacto de a sua an;ada
esposa >e lornar uma sombra do
que era. No início do filme. í ieor;_vs
conta ama história a Arma uue.
como d:/ a esposa, pode m.moív.r
a im.^cm que tem cicie. í.
uma
a>i",\ei'sa notável, pois (ieorge^esta prestes a tesíemurha:" a lenia
desintegração de tudo o que Anr.e
represcnia.já que nnui seiie
de ataque- e a subsequente
demência redu/e:n-r.a a pouc- > ir:ais
do que Lima enanv >- s eri capaeiiiadc
para locar ou secucr .ipreeiara musica que loi o :er.lro da -na
\ ida. enquanto o -eu errai :co
Cíimporlamenio lesta i 1 iimor.
tolerfniLia e compaivão de ( icoigc--
a um bmiíc sobre-luimano.
Parece uma experiência
dcjiniucnlc. e paia mui:os será
iiisiiporur, el mente Inste, mas
a ! iuorosa ;psislèneia de I laneke
em relação ;i honestidade emocional
-.ier. il ic;i que as lágrimas \ert!cUis
-,ào merecidas, não ha manipulaçãoe o filme e de->pro\ ido de
sentimentalismo. O titulo não
e acidental: durante duas horas.
Manei-vC sugere que o denadeiro
lesie pLira a {\ii\ao o'e unia \ ;da esta
na compaixão dos seus últimos o! ias.
v diie^ar de o a:iior não vencer
a mnr'e. consegue iluminar os seus
dias ma.s negros. Wto de-te ângulo..¦!/;;,,(• iorr.a-se não >o um dos
melhore^ I'tlmes alguma vc/ leitos
-ohro a \e!i;ice. mas Lambem uma
Ihlor.a de amor n:coinpará\el. DH
0 vencedor da Palma de Ouro
de Haneke é desconfortável,resoluto, intransigentee absolutamente ímperdível.A velhice pode não ser uma
realidade que deseja confrontar,mas é obrigatório ver este filme.
ATIVIDADEPARANORMAL4
INFO Paranom-al Act v ty ú/87 miiVjanas saIasREALIZADORES Hen-v .oest,Anel Schulman ELENCO Brady Alen.Ka'.ie Featherstor, Kdlhiyn Nlcwttn
KATIE IKATIE FEATHERSTON),
quo tinha sido pcsíLida err PAI,
rruoa-se para perlo ao adolescente
assombrado deste ano IKathryn
Nevvion! e deixa Roboit 1 (Bi'aciyÂllon),
um tniúco assustador, com a famil"R
da hrmha enejanto eta esta no
hospital. As câmaras sâo ligadas
e coisas estranhas acontecem
de nove. Como em PA3, é seguida
uma abordagem, .menos se ia aos
rhoqocs e sjstos do avassalador
oriairal, Newtcn bnlna intensameme,
Atlen e uni bom miúdo assustador,
existe uma mviravolta de enredo bem
feira e os momentos de sooressalio
contirjam a funcionar KN ¦*¦**
SPARKLE
INFO Sparkle/T 6 ir-m /Ja n<y-\ sa.,^,
REAUZACAO Sotim AkiL ENREDO Jo-dir
Sp^rks, Whitney I leustor, Carnen Ejcgo
COMO UMA COVER, 0 REMAKE
do filme de 1976 muda a histcia
da aspirante a cantjici-LOHipijbitorjda Hariírn ods jiics 1 ?M pa r a
j Det-oit dos ano?"
9óO, mas de resto,
•mantém a maor parte da letra
no sitio A mus^s 9 irehor do que
o enredo, que teca em algucL> pontoa
rsnii L dicb (afibicac, jqcn a, otc] ac
mesmo tempo cue Sparkle ? as suas
irmãs Litam para ir/içar as s jascarreiras enquanto tentam nàc
alienara sua mae suporcstitlj quo se
virou pji"j d rol qiciD IWh' ! nev Hnuston).
Spa r ks \çt\ es seas momentos, mas e
ul.traoassaca por Houston. 0 f [me teci
alnia, '"nas so garhc r.trro quando ha
OPERAÇÃO OUTONO
INFO Ojjei -jc.tK") OutO'io/92 nin/Ja rassalas REALIZAÇÃO [iruno de A.mcida
ELENCO Johr Ventin-glia, Nur:i L-epeL-,
CnrlosSartcb. Pocru Eh\ Am,i R.íJmu
BASEADO NA BIOGRAFIA
oe h.jinborto Delqadoesc- ta peio
seu biOGrafo e reto este e ur^i 'slrr-e
cenupcia sem e o assassínio ;lu
General 1965, a forma corro fni
òtidído para \u~~t ra fromera de
Espanna e o polemico julcamento cos
envoiv dos na Operação Ojtono, uue
decorreu no inicio cos ano^ 1980 Na 3
procurando agradai l- a to ti;: a monte.
Opei 3Çòo Outono o oojct vo no ""¦laío
dos fartos, nao fa/endo de Humnento
Delgado Uchn Venhmiglia, aa seno
Os Sopranos] heici, nao tonar.do
pci'".idco. mostra'"ido, ar) c om dos
D-vid Cnmbo, o sistema repressivo
qte o vitimou. NF+**
AS PALAVRAS
INFO T h e Wcros/9? rr'ns,,'Ja -ias salas
REALIZAÇÃO Bi i. ri Kluc/non, 1 cc
Sl-i mhaIELENCO Bradle/ Cocoe-,~?msCuais, 01iv : a Wilde
RORY JANSEN VÊ 0 SEU LIVRO A
:e r J sua pLotccçào constantemente¦ eje-taca Num goi.pe de destino,
¦i .aspirante a escritor encortra as
fc.has daca .c que se "~evela como um
uvro perc do ne tempo, nàc resistindo
em pubt:ca .0 em seu nome. Fsta
cc L'''err ssa principal, mas vai sendo
rvndidn nor cutras duas narrativas
me, emhca interl :
qadas ent^e si
njehmiT a T.mo daquilo qje o
espetado"" quer realmente vei : urna
h sto' a de.icaija qti.' nos toca em
pon!o i: rremurs. mas que devia
e aoa a :er sido me-;hor aprofuncada
se a atenção Co time tivesse sido
colocada apenas jebre si. JM ¦*¦¦**
- AMANHECER PARTE IIA SAGA TWILIGHT
A imortalidade ate não vos fica mal
ESTREIA Já nas salas
TÍTULO ORIGINAL The Twilght
Saga: Breakng Dawr - Pari /REALIZAÇÃO BillCondcn
ELENCO Knsten Stewart, í^obert
Pattinson, Taylor Lautner,
Mackenzie Foy
DURAÇÃO 1 GO mm
Bella (S^ewarLjjá é um
varnDro ctudo parece co Ter bem
a :.éao momento em ave os Voltu r!
ficam a sober da existência de
Renesmee (Foyl, e a condenam
ao pensarerr q-jo se trata do uma
criança imortal. É essencial tnrtoda a família Dará o combate final.
Parle I e da sensação de vazio que ficou
com a deterioração de Bella iStevuiru
Jui unto li gestação de uni ser com
m-TUIS DA I)I,S \P()M AM E
sangue humano ode simipno.o esiòmago voit.i a n.inhar af^uni
sustento com as primeiras cenas de
líella ja em estado \amptro o a ies.ur
os m_*us novos podeies;. eas primeiras
imagens (X i da pequem; Renesmeeque
cresce a um rumo acelerado. A famil:a
CAillen esla ioda reunida c Jaeob
ti autner)cominua de guarda
eproieçào ao no\o membro.
Oamordeßcllael-.dvvard
íPuUuisOi\)c-.ta de pedia e cal. e Ta\k>r.
ma is conformado com o seu peso no
triângulo amoroso, ainda t;raa i-shirl
para mostrar o >eu v/a ~p<i< L firme
eavunlaiado,
Tudo pareeecstar "normal"
e decorre a um rumo monótono,
necessário para n conte\luaii/açào do
que se vai seguir. Mas cis que os Volturi
sào a\ ividos de que e\iste uma criança
que [iode ser imortal, e issoe punive!
com a moiieíleia-searraneiva cabeça)
no inundo di>^ \amnaos-
\'.;i parlirdaqutqueMdaa aeao
comera H necessário reunir loda--
as [eslemuulias do lado da família
( 'ullen piww que o-- Voltm-j .icreciilem
i;ào >e liaUir de uma criança im^i Ia!,
mas sim meia \ampii'a e meu:
humana. Nesta demanda cos Onlcu
sào rc\isiladas algumas personagenssecundanase ira/idas ihium^.
(itniando um leque \anatlo e queala>ia a iuirrati\a do lontance iiímni>o
do ú'mc anlerior Ascena^ vlc bala lha
que se seguem em espaço abe. aocoberto de neve eeram dinâmica
e assumem-se cuino as niíjlliores da
¦sai Y a. osereilc^csneeta^c-lã"* mais
realislíise iodos os a: ores esiàc n^aisa
voni.ide na peie das suas pervon;igen->.
EXMa \e/. o realizador aec; Ui
melhor as coordenadas e a narrai: v a
eaímnlu malse^t^!Uli\n.^a p;trn o
derradeiro ti uai. que nos deixa mi
duvida se wii ser mesmo um final
1".. no enluiHo. o Ima! de que Iwtb.^iu
precisava
1- unia saga que la/ historia no
cmema enq na nlo arte'. 1 lalve/ não.
\la-> não deí\u de ser um n;areo no
que loca ao emrelenirnenio com uma
hi'.lói'ia mais orientada para o público
feminino e uue. de alguma forma,
alterou o paradigma do cinema SA
\ 1 {;> tíH '!'!= Um
final que agradará aos fãs desta saga
que, goste-se ou não, já fez história
enquanto fórmula de sucesso. *?*
NOWIS GOODA Escolha do Amor
fl: Escolha Errada
ESTREIA 13 de dezemb-o
TITULO ORIGINAL Now s Goori
REALIZAÇÃO 01 Parker
ELENCO Dakota Ranning, Jercmytrvine, Paddy Considre
DURAÇÃO 103 min.
Tessa !Fann'ng], 1 7, tem
leucemia e dcc : dc viver o resto es
sua vida co :náx:mo. 0 seu vizinho
Adam (irvipe) cia-lhe tima ainda.
0 pDi de Tessa (Considinct está
preocupado e a amiga Zoey iKaya
Scodelario) tem outros proolemas.
DAKOTA FAVNING TORNA-SEbritânica: 6 uma opção arrojada paiaa estrela e o, realizador ncsAe di";\ma
baseado no romance.\aics i/c llu
Xfnm-v. lannmgé a vecem-rebelde
Tessa. uma heroina decidida
a experimentar drogas, perder
a virgindade e. basicamente, por ioda
a rexolta adolescente nos mesc^de vida
qvie ainda tem.
Ragiadáw! t> filme nàose tornar
uma exagerada \ isão da rapariga
a morrer, pnnetpaimenie nas cenas
de lesta e drogas. Kxiste um semidu
de li umorligei ra menle irreverente
nessas cenas e naquelas em que surge
Olivia Williams, a mãe de lessa.
uma hedonista que tem uma autude
divertida em relação as ambie-oe-;
da filha. Mai^eeticoc o inandvi
de Williams íPadd\ C"or.>idinei.
um pai que preteria fechar li --tia hlha
a sele eha\eN do une dei.\u-la siir erim
os amigos.romvnienteniemc. exisie uiV:
mcio-termo no \ i/:nhi^ Xdan > Jercmv
Jrvinci. um adolescente sen.sucl que
e capa/, de dar longos pa^--eu^ com
"Tesvt mas lambem oV lhe lirar
a \ irgmdavle. I Ia algo demasiaolo
virtuoso sobre Adanr o romance
é encanladoí'. mas nunca e ameaçado
poi nada para alem da morte trisie
e meviláxe! de Fess,a. 1 para alem ôo
seu dcMmo trágico, naoe íacil criar
uma iigaçàoeom Te^-si: i;;Ke? seia
o giuao que vão con>cgue duv mais
profundidade a personagem.
ÍL[r.lamei!tJCom a sensação incómoda
de vjue fanning não e>lú coniortável
cn^oioinglèv\<>h ;\ ( ;(;'^/laS\e/ se|a mais
memorável nas breve^ mas
cnleriiccedoia^ cenas do hospital,
quando o-, pai-- antagónicos de. Tesrva
reconhecem calmamenleas foj\\'í-s
um do outro, c comovente o mostm
os [alentos do elenco adulto mais
exponente.
Apesar de todas j- falhas do filme,
niíunenloicomo esti> nàn podemdeivardeíocar. AS
\ ; í '. ; ¦¦( '!OOrealizadoreargumentistaOlParker mostra um trabalhomelhor do que o que fez na
comédia lésbica imagina Só
com este desequilibrado maseficaz filme emocional com
grandes atuações de Considinee Williams, que suplantamo elenco mais jovem. •**