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N do CadernooN de Inscriçãoo
ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo
Nome do Candidato
Outubro/2009PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA
SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS - SEMA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SEMEC
Professor, classe D, Nível IMatemática
Concurso Público para provimento de cargos de
Língua Portuguesa
Legislação Educacional
Didática
Conhecimentos Específicos
P R O V A
INSTRUÇÕES
VOCÊ DEVE
ATENÇÃO
- Verifique se este caderno:
- corresponde a sua opção de cargo.
- contém 60 questões, numeradas de 1 a 60.
Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.
Não serão aceitas reclamações posteriores.
- Para cada questão existe apenas UMAresposta certa.
- Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa.
- Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu.
- Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.
- Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.
- Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:
- Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta preta.
- Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.
- Responda a todas as questões.
- Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora.
- Você terá o total de 3 horas e 30 minutos para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas.
- Ao término da prova, chame o fiscal da sala para devolver os Cadernos de Questões e a sua Folha de Respostas.
- Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.
A C D E
Caderno de Prova ’B02’, Tipo 001 MODELO
0000000000000000
MODELO1
00001−0001−0001
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2 PMPIP-LP-LE-Didática1
Língua Portuguesa
Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado a seguir.
Uma das mais incômodas questões para pais de estu-
dantes em todos os níveis de ensino é como despertar nos
filhos a curiosidade intelectual e fazê-los cultivar o apreço pelo
estudo. Para tarefa tão complexa não existe uma fórmula
mágica que, aplicada à risca pela família, resultará num aluno
exemplar. A excelência, afinal, é produto de muitas variáveis,
tais como o talento individual e os estímulos providos pela
própria escola, e não apenas de um ambiente favorável ao
aprendizado em casa. O que já se sabe, no entanto, é que a
participação dos pais é fundamental, se não decisiva, para um
bom rendimento escolar. O conjunto de medidas que surtem
resultado, uma vez adotadas com persistência em casa, chama
atenção pela simplicidade. Incentivar o filho a fazer lição de
casa e ir à escola todos os dias, providenciar um lugar tranquilo
onde ele possa estudar e comparecer às reuniões de pais tem o
efeito de elevar as notas.
As boas práticas não fogem muito do que sugere o
senso comum. Tome-se o exemplo da lição de casa. Como não
têm a menor ideia de como responder a dúvidas de matemática
ou física, muitos pais se angustiam. Mesmo quando dominam
um assunto, ficam na dúvida: até que ponto prestar ajuda
quando são requisitados? Na verdade, tudo o que é necessário
é incentivar uma leitura mais atenta do enunciado, indicar fontes
de pesquisa ou estimular uma nova reflexão sobre o problema.
Jamais dar a resposta certa, procedimento cuja repetição está
associada à queda no rendimento do aluno.
Os especialistas concordam com a ideia de que não
cabe aos pais agir como professores em casa – confusão co-
mum, e sem nenhum reflexo positivo. O que sempre ajuda é
demonstrar, desde cedo e de forma concreta, quanto se valoriza
a educação. Daí a relevância de montar uma biblioteca em casa
ou de manter o hábito de conversar com os filhos sobre o que
se passa na escola. Isto se traduz numa série de indicadores
positivos, como mais vontade de ir às aulas, um comportamento
melhor na escola e expectativas mais elevadas sobre o futuro.
Os pais brasileiros estão longe de figurar entre os mais
participativos na rotina escolar. Parte do desinteresse se deve à
baixa escolaridade de uma enorme parcela, que não perma-
neceu na escola tempo suficiente para aprender a ler, tampouco
para consolidar o hábito do estudo para passá-lo adiante. Outra
explicação para a distância está numa ideia incrustada no
pensamento do brasileiro: a de que a escola deve se encar-
regar, sozinha, do processo educativo. A esse caldo cultural
somam-se ainda os efeitos do que se seguiu aos anos 60. A
partir daí inicia-se no Brasil um forte processo de contestação à
hierarquia, tendo como pano de fundo a escalada dos
movimentos estudantis e a contracultura. Na relação entre pais
e filhos, o conceito de liberdade passou a ser confundido com
permissividade. "A inabilidade das famílias em estabelecer limi-
tes em casa faz com que elas deleguem à escola tarefas que
deveriam ser delas também", diz a educadora Tania Zagury. (Adaptado de Monica Weinberg e Marana Borges. Veja, 5 de agosto de 2009, p. 123 a 126)
1. A afirmativa correta, segundo o texto, é:
(A) A escola, por apresentar desde os anos 60 uma estrutura mais sólida, que preserva os princípios da sociedade, passou a ser também a guardiã dos valores familiares.
(B) A educação brasileira tem passado por um processo
de mudanças a partir dos movimentos estudantis e com a participação dos pais, atentos ao desem-penho dos filhos.
(C) A observação de especialistas tem comprovado que
os valores transmitidos pela escola podem compen-sar certo desinteresse dos pais no desempenho escolar dos filhos.
(D) A atuação dos pais, como maior atenção no mo-
mento de os filhos fazerem suas lições de casa, constitui uma das maneiras de levar os estudantes ao sucesso escolar.
(E) Os pais brasileiros gostam de ajudar os filhos a re-
solver suas dificuldades, principalmente nos conteú-dos considerados mais difíceis, como matemática ou física.
_________________________________________________________
2. Em relação ao último parágrafo, está correto o que se afirma em:
(A) Os comentários que nele aparecem justificam as
razões da afirmativa de que os pais brasileiros estão longe de figurar entre os mais participativos na vida escolar dos filhos.
(B) A transcrição da opinião de uma educadora é uti-
lizada como defesa da atuação dos pais, apesar da inabilidade das famílias em estabelecer limites em casa.
(C) A noção de que a escola deve se encarregar, so-
zinha, do processo educativo vem a ser a ideia cen-tral do desenvolvimento do parágrafo.
(D) A referência à baixa escolaridade de uma enorme
parcela de pais tenta esclarecer as razões de ser a escola a única responsável pelo processo educativo no Brasil.
(E) A imagem de um caldo cultural tem por objetivo as-
sinalar os limites entre a liberdade no processo educativo e a permissividade que impera nas casas.
_________________________________________________________
3. No texto as autoras
(A) censuram a atitude desinteressada e despreparada de boa parte das famílias em relação ao que ocorre com seus filhos nas escolas.
(B) apontam resultados insatisfatórios do sistema esco-
lar brasileiro, a partir do flagrante desinteresse dos jovens pelos conteúdos transmitidos.
(C) denunciam a má qualidade do ensino brasileiro, com
alunos desinteressados e pouco estudiosos, conse-quência da falta de autoridade paterna.
(D) defendem a ideia de que a escola é a instituição ca-
pacitada a fornecer educação de qualidade, devendo ser, portanto, a única responsável por esse pro-cesso.
(E) relatam problemas comuns na relação entre escola e
família, que comprometem o pleno desenvolvimento dos alunos.
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4. Identifica-se relação mútua de causa e efeito nas afirma-tivas seguintes, EXCETO em:
(A) Para tarefa tão complexa não existe uma fórmula
mágica que, aplicada à risca pela família, resultará num aluno exemplar.
(B) Incentivar o filho a fazer lição de casa e ir à escola
todos os dias, providenciar um lugar tranquilo onde ele possa estudar e comparecer às reuniões de pais tem o efeito de elevar as notas.
(C) Como não têm a menor ideia de como responder a
dúvidas de matemática ou física, muitos pais se angustiam.
(D) Os especialistas concordam com a ideia de que não
cabe aos pais agir como professores em casa – confusão comum, e sem nenhum reflexo positivo.
(E) A inabilidade das famílias em estabelecer limites em
casa faz com que elas deleguem à escola tarefas que deveriam ser delas também.
_________________________________________________________
5. Os pais brasileiros estão longe de figurar entre os mais
participativos na rotina escolar. Parte do desinteresse se
deve à baixa escolaridade de uma enorme parcela, que
não permaneceu na escola tempo suficiente para apren-
der a ler, tampouco para consolidar o hábito do estudo
para passá-lo adiante.
O segmento acima está transcrito com outras palavras, com lógica, correção e clareza, sem alteração do sentido original, em:
(A) A baixa escolaridade de uma enorme parcela cujos
pais não ficaram um tempo suficiente para aprender a ler na escola, e também consolidar o hábito do estudo, esses pais brasileiros não é de figurar entre os mais participativos na rotina escolar e do estudo para passá-lo adiante.
(B) O baixo nível de escolaridade de grande parte dos
pais, que não frequentaram a escola o suficiente para um real aprendizado de leitura nem para perceber o valor do estudo para transmiti-lo a seus filhos, resulta em desinteresse e pouca participação no processo de aprendizagem.
(C) Os pais brasileiros é que estão longe de ser os mais
participativos na rotina dos filhos na escola, cujo o desinteresse vem de uma baixa escolaridade, que não teve tempo suficiente para aprender a ler, ou de manter o hábito do estudo para passar os ensi-namentos para a frente.
(D) Uma boa parte dos pais brasileiros que não perma-
neceu na escola tempo suficiente para aprender a ler, nem tampouco para manter o hábito do estudo e passar para os filhos, onde estão longe de ser os mais participativos na rotina escolar, sendo o desin-teresse por causa da baixa escolaridade.
(E) O processo de aprendizagem dos filhos de uma
enorme parcela, que não permaneceu na escola para aprender a ler com tempo suficiente, nem con-solidaram o hábito do estudo põem os pais bra-sileiros longe de figurar entre os mais participativos na rotina escolar, parte por desinteresse.
Atenção: Para responder às questões de números 6 e 7, considere o trecho abaixo.
Outra explicação para a distância está numa ideia incrus-
tada no pensamento do brasileiro: a de que a escola deve se
encarregar, sozinha, do processo educativo. (último parágrafo)
6. O pronome grifado acima substitui, no texto,
(A) a baixa escolaridade de uma enorme parcela de pais.
(B) a participação familiar na rotina escolar. (C) uma ideia incrustada no pensamento do brasileiro. (D) a distância dos pais da vida escolar dos filhos. (E) a escola deve se encarregar, sozinha, do processo
educativo. _________________________________________________________
7. Os dois-pontos introduzem, considerando-se o contexto,
(A) citação exata de opinião de especialista no assunto tratado.
(B) repetição de uma mesma ideia, desnecessária no
parágrafo. (C) frase característica de um diálogo entre especialistas. (D) sequência enumerativa de alguns fatos específicos. (E) segmento de sentido explicativo, por sua função
apositiva. _________________________________________________________
8. Mesmo quando dominam um assunto ... (2o parágrafo)
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está na frase:
(A) ... resultará num aluno exemplar. (B) ... que a participação dos pais é fundamental ... (C) ... e ir à escola todos os dias ... (D) ... ou estimula uma nova reflexão sobre o problema ... (E) ... ficam na dúvida ...
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9. "A inabilidade das famílias em estabelecer limites em casa faz com que elas deleguem à escola tarefas que deveriam ser delas também", diz a educadora Tania Zagury. (final do texto)
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:
(A) ... que surtem resultado ... (B) ... onde ele possa estudar ... (C) ... muitos pais se angustiam ... (D) ... de que não cabe aos pais ... (E) ... quanto se valoriza a educação.
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10. A concordância verbal e nominal está inteiramente correta na frase:
(A) Já são comprovados os benefícios resultantes de
haver em casa um local adequado para fazer as lições de casa e estudar, sendo possível aos alunos maior concentração.
(B) É importante a relevância das lições de casa e a
seriedade com que deve ser feita, mas os pais devem apenas orientar os filhos, não corrigi-los, o que é tarefa do professor.
(C) Agenda lotada, com muitas atividades fora da esco-
la, podem prejudicar um aluno, pois o cansaço pro-vocado pelo excesso de atividades comprometem o rendimento escolar.
(D) O lazer é essencial na vida das pessoas, e não
podem ser suprimidos da rotina escolar, sob pena de prejudicarem a atenção necessária às explicações do professor.
(E) A valorização do desempenho escolar deve ser
constante na vida familiar e os pais precisam passá-lo adiante para que os filhos entendam ser neces-sário os estudos.
_________________________________________________________
Legislação Educacional
11. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB − Lei no 9394/96), no seu artigo 10, ao definir formas de colaboração na oferta do Ensino Fundamental entre Esta-dos e Municípios, as quais devem assegurar distribuição proporcional das responsabilidades, estabelece como cri-térios:
(A) a população a ser atendida e os recursos financeiros
disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público.
(B) as notas obtidas na Prova Brasil e o cumprimento
das metas do Indicador de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
(C) a comparação entre o número de alunos atendidos
no Ensino Médio e o da Educação Infantil. (D) a existência de critérios próprios de avaliação do
desempenho escolar e a oferta de transporte para os alunos.
(E) a capacidade de endividamento dos municípios e o
valor do custo-aluno estadual calculado pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB).
_________________________________________________________
12. A LDB (artigo 14) ao estabelecer que os sistemas de ensino definirão a participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes regulamentou
(A) o currículo comum a todas as escolas. (B) a existência de projeto pedagógico em todas es-
colas. (C) o direito de todos à educação. (D) o compromisso com a educação. (E) a gestão democrática.
13. Assinale a alternativa que indica, corretamente, a orienta-ção presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais.
(A) A indicação da organização por ciclos refere-se às
séries iniciais do Ensino Fundamental pela sua especificidade e, principalmente, pela formação de professores para a atuação multidisciplinar.
(B) Os ciclos propiciam uma ordenação do tempo
escolar em unidades maiores e mais flexíveis, todavia desfavorecem o trabalho dos professores devido às dificuldades de aprendizagem dos alunos.
(C) Os ciclos propiciam uma ordenação do tempo esco-
lar em unidades maiores e mais flexíveis, de forma a favorecer o trabalho com as diferenças e estilos de aprendizagem dos alunos, sem que o professor e a escola deixem de ter em vista as exigências de aprendizagem postas para cada período.
(D) A organização e estrutura do Ensino Fundamental
em ciclos são organizadas pela LDB no 9394/96, sendo que nos Parâmetros Curriculares Nacionais a organização curricular apresentada se baseia na seriação, pois a avaliação da aprendizagem proposta pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) é organizada pela comprovação do conhecimento adquirido pelo aluno, ano a ano, a partir dos livros e apostilas distribuídos pelo Ministério da Educação.
(E) A opção de organização da escolaridade em ciclos,
tendência predominante nas propostas mais atuais é abordada mas não referendada pelos PCNs, como uma tentativa de superar a segmentação excessiva produzida pelo regime seriado.
_________________________________________________________
14. No Plano Nacional de Educação (PNE − Lei no 10.172/2001) apresenta-se como objetivo e prioridade, dentre outros, a garantia de ensino fundamental a todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria ou que não o concluíram. Desta forma são diretrizes para a Educação de Jovens e Adultos:
I. A erradicação do analfabetismo, considerando-se a
alfabetização de jovens e adultos como ponto de partida e parte intrínseca desse nível de ensino.
II. A necessidade de contínuo desenvolvimento de ca-
pacidades e competências para enfrentar as trans-formações do mundo contemporâneo desenvol-vendo-se o conceito de educação ao longo de toda a vida, que há de se iniciar com a alfabetização.
III. O atendimento dessa clientela, numerosa e hetero-
gênea no que se refere a interesses e competên-cias adquiridas na prática social, diversificando-se os programas de atendimento aos jovens e adultos com o envolvimento das organizações da socie-dade civil.
IV. A especialização do corpo docente através da for-
mação em cursos específicos de graduação de nível superior em que a educação de jovens e adultos seja o foco principal.
Estão corretas APENAS as alternativas (A) I e II. (B) III e IV. (C) I, II e III. (D) II, III e IV. (E) II e III.
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15. Como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) são uma referência curricular nacional para o Ensino Funda-mental de 5a a 8a séries, eles são abertos e flexíveis, uma vez que por sua natureza exigem adaptações para a construção do currículo propondo uma abordagem de questões sociais na forma de
(A) Estudos Sociais.
(B) reconhecimento das diferenças de gênero, raça e origem.
(C) inclusão dos alunos com deficiência.
(D) temas transversais.
(E) diálogo. _________________________________________________________
16. Dentre as Diretrizes presentes no Plano Nacional de Educação (PNE) para a educação infantil, primeira etapa da Educação Básica, consta que:
I. A educação infantil terá um papel cada vez maior
na formação integral da pessoa, no desenvolvimen-to de sua capacidade de aprendizagem e na eleva-ção do nível de inteligência das pessoas, mesmo porque inteligência não é herdada geneticamente nem transmitida pelo ensino, mas construída pela criança, a partir do nascimento, na interação social mediante a ação sobre os objetos, as circunstân-cias e os fatos.
II. Devem ser tomadas medidas administrativas
conducentes à melhoria da qualidade dos serviços oferecidos, medidas de natureza política, tais como decisões e compromissos políticos dos governantes em relação às crianças, medidas econômicas relativas aos recursos financeiros necessários e medidas administrativas para articulação dos setores da política social envolvidos no atendimento dos direitos e das necessidades das crianças, como a Educação, a Assistência Social, a Justiça, o Trabalho, a Cultura, a Saúde e as Comunicações Sociais, além das organizações da sociedade civil.
III. A partir de 2014, a criança estará obrigada a
frequentar uma instituição de educação infantil, mesmo que sua família não deseje ou necessite, devendo o Poder Público planejar a expansão da rede direta de atendimento.
IV. A partir de 2010, o poder público poderá deixar de
oferecer o atendimento direto em creches (zero a 3 anos de idade), só se responsabilizando pelas crianças de 4 e 5 anos de idade.
Estão corretas APENAS as alternativas (A) I.
(B) II e IV.
(C) I, II e III.
(D) I e II.
(E) III e IV.
17. No Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA − Lei no 8.069/90) está previsto que é direito dos pais ou responsáveis
(A) garantir vagas no Ensino Fundamental para seus
filhos no período que lhes for mais conveniente. (B) participar do Conselho de Escola com direito a voz e
voto. (C) ter ciência do processo pedagógico, bem como
participar da definição das propostas educacionais. (D) reivindicar bolsa de aprendizagem para seu filho
adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, garantindo horário de tempo integral para essas atividades.
(E) matricular seus filhos em programa social gratuito
que tenha por base o trabalho educativo, uma vez que a remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado desfigura seu caráter educativo.
_________________________________________________________
18. De acordo com o ECA, os dirigentes de estabelecimentos de ensino deverão comunicar ao Conselho Tutelar os casos de:
(A) Maus tratos envolvendo crianças matriculadas na
Educação Infantil; as faltas reiteradas e elevados níveis de repetência dos alunos matriculados no Ensino Fundamental e Ensino Médio regulares.
(B) Casos de abuso sexual envolvendo crianças matri-
culadas na Educação Infantil e as faltas reiteradas dos alunos do Ensino Fundamental, sendo que os casos de repetência deverão ser discutidos e resolvidos no âmbito do Conselho de Escola.
(C) Maus tratos envolvendo seus alunos; reiteradas fal-
tas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares e elevados níveis de repetência.
(D) Trabalho de menores de quatorze anos, mesmo na
condição de aprendiz e condição especial para o exercício das atividades.
(E) Frequência de crianças desacompanhadas, menores
de dez anos, em locais de apresentação ou exibi-ções de diversões e espetáculos públicos.
_________________________________________________________
19. São fundamentos das Diretrizes Curriculares do Município de Teresina:
I. A formação do homem como um ser social, que
interage com o meio, participante ativo da sua comunidade, exercendo sua função de cidadão de deveres e direitos para o engrandecimento de sua comunidade, sendo esperada, ainda, a sua inser-ção no mundo do trabalho, o desenvolvimento social e a participação ativa no mundo globalizado.
II. Uma concepção de educação pautada numa visão
holística.
III. Uma concepção de escola, de currículo e de ensino aprendizagem amparados pela dialética.
IV. Tornar o homem cada vez mais capaz de conhecer
os elementos de sua situação para intervir nela, transformando-a no sentido de uma ampliação da liberdade, da comunicação e colaboração entre os homens.
Estão corretas as alternativas
(A) I, II, III e IV. (B) I, apenas. (C) II e III, apenas. (D) I e IV, apenas. (E) I, III e IV, apenas.
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20. Nas Diretrizes Curriculares do Município de Teresina, a concepção de currículo considera:
I. Uma unidade dialética de processo e produto
decisório sobre a prática educativa, abrangendo as dimensões filosóficas (intencionalidades), política (relações de poder), social (inter-relação escola-sociedade) e pedagógica (concepção do processo ensinoaprendizagem), integrando a participação in-dividual e coletiva dos sujeitos escolares.
II. Um conjunto de conteúdos, disciplinas, métodos,
experiências e objetivos. III. Resultado de uma reflexão contínua e conjunta de
todos que participam da escola, em função das características, interesses e necessidades da instituição escolar e da comunidade.
IV. Como indicador principal do sucesso ensinoapren-
dizagem o percentual de 5% de defasagem do nú-mero de alunos ingressantes e dos seus concluin-tes numa determinada série histórica.
Estão corretas APENAS as alternativas (A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV. _________________________________________________________
Didática 21. Considera-se o ensino e a aprendizagem como processo
quando (A) ao ensinar, o professor transmite um conjunto de
conhecimentos ao aluno que o apreende como saberes elaborados.
(B) ensinar não é um esforço de transmissão do chama-do conhecimento acumulado que faz uma geração à outra, e aprender não é a pura recepção do objeto ou do conteúdo transferido.
(C) ensinar é um ato de sabedoria do ensinante ao aprendente que pode ser constatado quando o sujeito escreve o que sabe, utilizando a forma culta.
(D) ao ensinar os conteúdos escolares, os professores preocupam-se em incorporar a realidade local dos alunos para que haja uma aprendizagem significativa e rápida.
(E) os saberes elaborados pelos alunos e suas expe-riências de vida cotidiana e de vida escolar geram novas habilidades e competências que podem ser medidas quantitativamente.
22. Se existe uma noção central à teorização educacional e curricular crítica é a de poder. É a visão de que a educação e o currículo são profundamente implicados em relações de poder que dá à teorização educacional crítica seu caráter fundamentalmente político. Os teóricos críticos compreendem que o currículo (A) é um elemento inocente e neutro de transmissão
desinteressada do conhecimento social.
(B) tem como propósito mais amplo planejar cientifica-mente as atividades pedagógicas.
(C) é uma construção científica que objetiva desenvolver os aspectos cognitivos e psicológicos dos sujeitos para sua inserção no mercado de trabalho e ampliação de sua qualidade de vida.
(D) representa um conjunto de saberes historicamente acumulados pela humanidade.
(E) não é um elemento transcendente e atemporal. Ele tem uma história, vinculada a formas específicas e contingentes de organização da sociedade e da educação.
_________________________________________________________
23. Na avaliação da aprendizagem dos alunos considera-se, dentre outros fatores, um currículo libertador, visando provocar a crítica, de modo a libertar o sujeito de condicionamentos deterministas.
Esta é uma concepção de avaliação (A) de conteúdos.
(B) emancipatória.
(C) científica.
(D) de processo.
(E) de produto. _________________________________________________________
24. A crítica à concepção da educação "bancária", realizada por Paulo Freire, tem como fundamento que nela os educandos
(A) não desenvolvem plenamente suas habilidades e
competências.
(B) são meros objetos do processo educacional.
(C) definem os conteúdos curriculares.
(D) não respeitam os seus professores gerando uma crise de autoridade.
(E) são confundidos com os opressores, deixando sua condição de sujeitos.
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PMPIP-LP-LE-Didática1 7
25. Para Paulo Freire, ensinar exige (A) improvisação do professor para aprender o saber
popular.
(B) despreendimento social e dedicação.
(C) conhecimento técnico e amor às crianças.
(D) conhecimentos das funções psicológicas e sociais dos educandos.
(E) competência técnica e compromisso político. _________________________________________________________
26. Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino.
Portanto,
(A) os cursos de formação de professores por não abordarem a pesquisa como um procedimento didá-tico-metodológico geram nas escolas públicas baixa qualidade de ensino.
(B) ensinar e aprender tem naturezas similares enquan-to a pesquisa pertence à natureza técnico científica, nem sempre presente nas escolas de educação básica.
(C) ensinar e aprender enquanto se ensina já é em si um ato que exige o rigor dos procedimentos da pesquisa científica.
(D) no processo de ensino e aprendizagem, a pesquisa objetiva orientar os alunos quanto ao ato de buscar informações nos diferentes meios de comunicação, especialmente os da mídia eletrônica.
(E) o que há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou uma forma de ser ou de atuar que se acrescente à de ensinar. Faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca e a pesquisa.
_________________________________________________________
27. O planejamento da ação pedagógica é concebido pelos teóricos críticos como
(A) um ato processual e dialético onde os aspectos
educacionais e sociais não se dão separadamente e em que educadores mantêm-se coerentes entre o pensar e o agir.
(B) um ato de natureza técnica que implica no conheci-mento das etapas de desenvolvimento cognitivo e psicológico dos alunos aos quais o planejamento se destina.
(C) um ato de organização voltado aos objetivos pro-postos, com a necessária seleção crítica dos con-teúdos, procedimentos e avaliação processual.
(D) um ato burocrático que deveria ser abolido quando nas escolas predominar uma concepção progres-sista de educação.
(E) um ato político pedagógico necessário nas escolas para se garantir a implementação das políticas governamentais.
28. Compreender a diversidade cultural, as contradições da sociedade, desmitificando e questionando é possível quando entre professores e alunos há (A) responsabilidade e autoridade.
(B) aceitação e tolerância.
(C) diálogo e respeito às diferenças.
(D) discriminação e discernimento.
(E) diálogo e compaixão. _________________________________________________________
29. Em uma escola na periferia da cidade de Teresina, mais de 300 alunos gritam ao mesmo tempo porque querem ser dispensados para assistir a um jogo de futebol. Não são atendidos e colocam fogo nas carteiras.
O episódio revela um dos problemas de violência urbana que as escolas vêm enfrentando com frequência. Para os teóricos críticos da educação, uma das possibilidades ao enfrentamento destas dificuldades é a escola
(A) obrigar os alunos envolvidos no ato infracionário a
arcarem com o ônus financeiro da reposição dos materiais.
(B) convocar o Conselho de Escola para discutir o Regimento Escolar, explicitando com rigor as nor-mas e disciplinas.
(C) convocar o Conselho de Escola e em parceria com o Conselho Tutelar da Cidade definir as punições aos alunos que cometeram o ato infracionário.
(D) organizar um projeto político pedagógico, discutindo as transformações do mundo contemporâneo e o cotidiano da escola.
(E) reorganizar os espaços internos e os seus horários, evitando a concentração de alunos adolescentes com as crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental.
_________________________________________________________
30. A escola é um espaço público, lugar de debate e diálogo, fundado na reflexão coletiva.
Por esta razão (A) a construção do Projeto Político-Pedagógico passa
pela autonomia da escola e pela sua capacidade de delinear sua própria identidade.
(B) a educação é um direito de todos, devendo os alunos mais velhos ter prioridade na matrícula.
(C) os Conselhos de Escola têm caráter consultivo, uma vez que a participação de todos os segmentos não pode ficar restrita às reuniões regulares.
(D) recomenda-se que a avaliação dos alunos seja feita por critérios externos ao Projeto Político-Pedagógico escolar.
(E) as Secretarias de Educação precisam selecionar professores competentes e competitivos.
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8 PMPIP-Matemática-B02
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
31. A figura indica uma caixa usada para embalar separa-
damente quatro peças de um equipamento, sendo que as três divisórias da caixa são paralelas às faces A e B da caixa e têm espessura desprezível.
1 2 3Face A
Face B
A tabela a seguir indica algumas das distâncias entre as divisórias e as faces A e B.
Divisórias 1 2 3
Distância até a face A (em cm) 3 x 13
Distância até a face B (em cm) 12 8 y
Analisando a situação descrita, os únicos números que podem ser colocados nos lugares das letras x e y, respec-tivamente, são (A) 6 e 2.
(B) 6 e 3.
(C) 8 e 2.
(D) 7 e 3.
(E) 7 e 2. _________________________________________________________
32. O instrumento indicado serve para medir o comprimento de uma linha e funciona conforme descrito ao lado da figura.
Passando o mecanismo ao longo da linha, o ponteiro indicado no mostrador cir-cular gira em sentido horá-rio. Cada giro completo desse ponteiro correspon-de a 10 cm de comprimen-to da linha. O mostrador está dividido em 25 partes iguais.
Usando esse instrumento para medir o comprimento de uma linha, constatou-se que o ponteiro deu 3 voltas com-pletas mais 8 partes do mostrador circular, o que indica que o comprimento da linha é, em cm, (A) 34,15.
(B) 31,25.
(C) 30,20.
(D) 33,80.
(E) 33,20.
33. Em um mapa rodoviário de escala 1:1000, a distância entre as cidades A e B mede 12 milímetros. Com relação a esse mapa, um quadrado de diagonal representada pela distância entre as cidades A e B tem, na realidade, lado de medida, em metros, igual a
(A) 2120 .
(B) 26 .
(C) 212 .
(D) 260 .
(E) 23 . _________________________________________________________
34. Júlia tem que distribuir certo número de balas em 99 em-balagens de forma que todas as embalagens fiquem com o mesmo número de balas. Sua remuneração para a tarefa será o número de balas que sobrarem. Fazendo uso de uma calculadora, Júlia dividiu o total de balas por 99, obtendo como resultado no visor o núme-ro 9,86868686. Para descobrir qual será sua remunera-ção, Júlia deve pegar o número indicado no visor da calcu-ladora, (A) somar 9 e multiplicar o resultado por 99.
(B) somar 99 e dividir o resultado por 9.
(C) subtrair 9 e multiplicar o resultado por 86.
(D) subtrair 9 e multiplicar o resultado por 99.
(E) subtrair 9 e multiplicar o resultado por 986.
_________________________________________________________
35. Com centros nos pontos que representam a casa, o lago, o pomar e a horta de um sítio totalmente plano, marcamos circunferências de raio 1 km, como indica a figura.
lago
horta
pomar
casa
Considerando as representações da casa, do lago, da horta e do pomar como sendo pontos em um mesmo plano, é correto afirmar que (A) a casa está a 1 km do pomar. (B) existe apenas um ponto que está a 1 km da horta e
do lago. (C) não existe ponto que esteja a 1 km do lago, do po-
mar e da horta. (D) o pomar está a 1 km da horta. (E) existem três pontos no sítio que estão a 1 km da ca-
sa e da horta.
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36. A figura indica um piso plano formado pelo encaixe de ladrilhos pentagonais idênticos.
x100o
Neste caso, x tem que ser (A) 80°. (B) 70°. (C) 100°. (D) 90°. (E) 60°.
_________________________________________________________
37. Os ramais telefônicos de Alberto (A), Bernardo (B), Cláudia (C) e Dinorah (D) estão conectados diretamente entre si, o que indica que existem 6 linhas telefônicas interligando os quatro funcionários da empresa.
A B
D C
Se essa empresa contratar seis novos funcionários, cada um tendo seu ramal próprio, o número de linhas telefô-nicas interligando entre si os dez funcionários terá que ser igual a (A) 48. (B) 38. (C) 36. (D) 45. (E) 50.
38. O gráfico indica o nível de água em um reservatório, em um dia, e o nível de água estimado para o mesmo horário desse dia.
0
5
10
15
20
25
8h 9h 10h 11h 12h 13h
Em milharesde litros
Nível de água
Estimativa donível de água
De acordo com as informações do gráfico, é correto afirmar que (A) a maior diferença entre o nível de água do reser-
vatório e a estimativa correspondente de nível se deu às 11 h.
(B) as 10 h o nível de água do reservatório era superior
a 15 mil litros. (C) depois das 9 h as estimativas do nível de água sem-
pre aumentaram. (D) entre 8 h e 13 h o nível de água se igualou às esti-
mativas em dois instantes. (E) em quatro instantes do dia o nível de água do reser-
vatório esteve em 10 mil litros. _________________________________________________________
39. A figura indica uma fotografia de parte do céu, tirada em uma noite estrelada.
0 1 2 3 4 5 6 7 8
0
1
2
3
4
5
6
Uma estimativa razoável para o número de estrelas que aparecem nessa fotografia é (A) 1000. (B) 7000. (C) 3000. (D) 5000. (E) 500.
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40. A caixa indicada na figura 1 possui base quadrada e foi feita a partir da colagem de cinco pedaços, que foram obti-dos recortando-se uma cartolina retangular, como indica a figura 2.
figura 1figura 2
Se a altura da caixa é 2 cm e seu volume 128 cm3, então, o perímetro da cartolina que deu origem a caixa, em cm, é (A) 24. (B) 36. (C) 64. (D) 56. (E) 48.
_________________________________________________________
41. Todos os alunos da 6a série de uma escola escolheram um (e apenas um) idioma para estudar, além do portu-guês. As três opções de escolha foram inglês, francês ou espanhol. O gráfico indica a distribuição de escolhas dos alunos.
InglêsEspanhol
65%20%
Francês15%
Juntando-se os alunos que escolheram estudar francês e espanhol, o ângulo central correspondente no gráfico de setores da figura tem a mesma medida que o ângulo interno de um triângulo isósceles cujos ângulos da base medem, cada um, (A) 25°. (B) 32°. (C) 27°. (D) 31°. (E) 28°.
42. A partir do instante que foi identificado um vazamento em
um tanque de água, os técnicos afirmaram que a quan-
tidade total, em litros, de água no tanque, indicada por
Q(t), após t horas de vazamento, seria dada pela função
144t24t)t(Q 2 +−= . Dividindo-se o total de água no tan-
que no instante em que o vazamento foi identificado pelo
total de horas que ele levou para esvaziar totalmente,
pode-se concluir que o escoamento médio nesse intervalo,
em litros por hora, foi igual a
(A) 12. (B) 14. (C) 13. (D) 13,5 (E) 12,5.
_________________________________________________________
43. Uma loja vende um armário para pagamento à vista por
R$ 1.600,00. Uma segunda opção de pagamento é dar, de
entrada, 41
do preço à vista, e financiar o restante para
pagamento depois de 1 mês da compra. Sabendo-se que
na segunda opção de pagamento o armário sairá por
R$ 1.800,00 para o cliente, a taxa de juro mensal cobrada
pela loja nessa venda está entre
(A) 18% e 20%. (B) 9% e 11%. (C) 6% e 8%. (D) 15% e 17%. (E) 13% e 14%.
_________________________________________________________
44. Admitindo-se x ≠ 0, quando multiplicamos
5x , x
1x + e
3x
3x2
1 ++ , o produto será um
polinômio de grau
(A) 2. (B) 3. (C) 6. (D) 7. (E) 8.
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45. O painel abaixo é formado por 12 ladrilhos quadrados com 20 cm de lado em cada ladrilho. Cada triângulo de interior cinzento desse painel tem um vértice no centro de cada ladrilho e outros dois vértices coincidindo com 2 vértices do ladrilho. A área da parte branca desse painel é, em cm2, de
(A) 4800. (B) 3600. (C) 2800. (D) 2400. (E) 1200.
_________________________________________________________
46. Um jovem tinha 200 reais para comprar um par de sapatos e uma camisa. Gastou 90 reais no par de sapatos e com-prou uma camisa. Assim, podemos afirmar que o preço p, pago pela camisa foi tal que (A) p ≥ 110
(B) p < 110
(C) p ≤ 110
(D) p > 110
(E) p = 110
_________________________________________________________
47. Se os números naturais A e B são tais que: − mmc(A,B) = 840, − mdc(A,B) = 12, − A = 2x . 15 e B = 2y . 21, com x > y,
então, A + B é igual a (A) 204. (B) 900. (C) 490. (D) 852. (E) 432.
_________________________________________________________
48. No estoque de uma loja há 16 vestidos, 12 blusas e 4 saias. Em função de uma grande compra realizada na loja, um cliente ganhou de brinde uma peça de roupa sor-teada ao acaso, dentre as peças do estoque. A proba-bilidade desse cliente ter ganho de brinde um vestido ou uma saia é (A) 62,5% (B) 20% (C) 56,5% (D) 32% (E) 84,2%
49. Numa parede de 2 m de comprimento, por 2 m de altura e 0,3 m de espessura foi feito um buraco, como mostra a figura ao abaixo. Tanto a parede quanto o furo têm a forma de paralelepípedo reto retângulo. Se o espaço ocupado pelo furo representa 20% do espaço total da parede (parede sem o furo), podemos afirmar que x mede, em m, aproximadamente
x
x
(A) 1,2. (B) 0,9. (C) 1,0. (D) 0,8. (E) 1,5.
_________________________________________________________
50. Uma torre foi fincada perpendicularmente ao solo e esco-rada por dois cabos de aço de 4 m cada um como mostra a figura.
solo
A distância entre os pontos de amarração dos cabos de aço também é de 4 m. A altura dessa torre, em m, é de aproximadamente (A) 4,3. (B) 2,8. (C) 3,2. (D) 1,4. (E) 3,4.
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51. Numa história de terror, um homem foi condenado a encher de água um aquário, com a forma de paralelepípedo reto retângulo, com um conta-gotas.
12
34
5
12
34
5
O aquário tinha dimensões de 52 cm por 25 cm por 30 cm e paredes de espessura desprezível. Se a capacidade total do conta-gotas era de 5 mL, o menor número de vezes que ele teve de encher o conta-gotas para encher o aquário foi (A) 7 (B) 78000 (C) 7800 (D) 78 (E) 780
52. Um professor de Matemática propôs a seus alunos o problema abaixo para avaliar se eles desenvolveram a habilidade de
Todos os triângulos da figura ao lado são equiláteros. Se a área do maior triângulo é de 192 cm , então quanto vale a área da parte cinza dessa figura?
2
(A) determinar a área de uma figura plana a partir de seu perímetro. (B) identificar polígonos numa configuração triangular. (C) associar a multiplicação ao número de elementos dispostos em configuração retangular. (D) determinar a área de uma figura plana pela composição e decomposição de figuras de área conhecida. (E) associar ângulos ao cálculo da área de triângulo.
53. Vários pacotes de papel sulfite foram empilhados como mostra a figura.
Para saber quantos pacotes tem esse empilhamento podemos proceder do seguinte modo: (A) 5 × 3 + 2 × 1 (B) (5 × 4) + (3 × 3) + (2 × 2) + 3 (C) (5 × 3 × 2 × 1) + (4 × 3 × 2 × 2) (D) (5 + 4) + (3 + 3) + 2 + 2) + 3 (E) (5 × 4) + (3 × 4) + (2 × 4) + 3
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54. Ao observar uma configuração formada por cubos idênticos, Marli desenhou numa folha as vistas frontal, superior e lateral dessa configuração.
Vista frontal
Vista superior
Vista lateral
Uma configuração possível observada por Marli é
(A) (B) (C) (D) (E)
Vista frontal
Vista lateral
Vista superior
(A)
Vista superior
Vista lateral
Vista frontal
(B)
Vista frontal
Vista lateral
Vista superior
(C)
(D) Vista superior
Vista lateral
Vista frontal
Vista frontal
Vista lateral
Vista superior
(E)
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55. O gráfico seguinte representa a variação da velocidade de dois carros, P e Q, durante alguns segundos em que foram observados.
100
70
40
30
0
0 10 15 40 70 Tempo (s)
Velocidade(km/h)
P
Q
Assim, podemos afirmar que durante o tempo em que foram observados (A) P e Q não apresentaram a mesma velocidade em qualquer instante. (B) P apresentou maior velocidade do que Q, em todos os instantes. (C) No 70o segundo de observação P e Q apresentavam a mesma velocidade. (D) No 40o segundo de observação, a velocidade de P era 150% maior do que a de Q. (E) A partir do 40o segundo de observação a velocidade de P passou a ser o dobro da velocidade de Q.
56. Para representar o número 2 por um ponto da reta numérica, um aluno procedeu da seguinte maneira:
Construiu uma reta numérica, -1 0 1 2 3
Construiu um triângulo ABC, retângulo isósceles, com um cateto sobre o
segmento de extremidades em 0 e 1 e o outro perpendicular à reta em 1.
-1 0 1 2 3A C
B
Com centro em A, traçou uma circunferência de raio AB e marcou sobre a
reta o ponto P que representa o número 2 . -1 0 1 2 3
A C
B
P
Para fazer essa construção com compreensão, o aluno deve ter desenvolvido, previamente, algumas habilidades, dentre as quais podemos mencionar as seguintes: (A) identificar um triângulo retângulo, operar com números reais na forma de radical e compreender que um número irracional
não pode ser escrito na forma a/b, com a e b inteiros e b ≠ 0. (B) identificar triângulo retângulo isósceles, estabelecer a relação pitagórica entre os lados de um triângulo retângulo e
construir uma perpendicular a uma reta por um ponto da mesma. (C) identificar o triângulo como polígono de 3 lados, determinar o mmc de dois números naturais, fazer construções
geométricas e compor e decompor figuras planas. (D) construir um triângulo isósceles, identificar um número racional como aquele que pode ser escrito na forma a/b, com a e b
inteiros e b ≠ 0 (E) multiplicar e dividir números irracionais, construir um triângulo conhecidas as medidas de seus três lados e determinar a
área de um triângulo retângulo por composição e decomposição de figuras planas. 57. A armação de uma pipa foi construída como na figura abaixo: quatro triângulos retângulos, sendo dois deles isósceles. Se o lado
menor da pipa mede 30 cm e o ângulo assinalado na figura mede 60° então, o comprimento da maior vareta central dessa armação pode ser expresso, em cm, por
(A) 15( 2 + 6 ). (B) 30 6 . (C) 30 2 . (D) 15 8 . (E) 30( 2 + 6 ).
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58. Uma empresa teve igual lucro em cada um dos meses de janeiro e de fevereiro deste ano. Entretanto, nos três meses seguintes ela teve o mesmo prejuízo em cada um deles, de modo que o balanço total, ao final desses cinco meses, apresentou um lucro de 4 milhões de reais. Como a diferença entre o lucro de fevereiro e o prejuízo de março, nessa ordem, foi de 7 milhões de reais, podemos afirmar que o lucro e o prejuízo, nos meses de janeiro e abril, foram respectivamente, em reais, de (A) 7 milhões e 4 milhões. (B) 1 milhão e 5 milhões. (C) 5 milhões e 2 milhões. (D) 3 milhões e 4 milhões. (E) 4 milhões e 4 milhões.
59. Na figura abaixo, as circunferências são concêntricas e o raio da maior é o dobro do raio da menor. O quadrado ABCD é inscrito
na circunferência maior e o quadrado PQRS é circunscrito à circunferência menor.
A B
CD
P Q
RS
Então, a razão entre o comprimento do lado do quadrado maior e o do menor vale
(A) 21
(B) 22
(C) 2
22
(D) 22
(E) 2 60. Cada sólido de madeira da figura foi identificado com um número.
I II III IV V VI
Ao serem serrados com um serrote convencional, sempre numa mesma direção, os sólidos que nunca apresentarão uma região circular na região do corte, por onde passa o serrote, são apenas (A) I, III e VI.
(B) I, II e III.
(C) V e VI.
(D) II, IV e V.
(E) II e III.
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