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Parmetros na Sala de Aula
Lngua Inglesa
Ensino Fundamental e Mdio
P A R M E T R O Spara a Educao Bsica do Estado de Pernambuco
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Parmetros para aEducao Bsica do
Estado de Pernambuco
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Parmetros para aEducao Bsica do
Estado de Pernambuco
Parmetros na sala de aulaLngua Inglesa
Ensino Fundamental e Mdio
2013
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Eduardo CamposGovernador do Estado
Joo Lyra NetoVice-Governador
Ricardo DantasSecretrio de Educao
Ana SelvaSecretria Executiva de Desenvolvimento da Educao
Ceclia PatriotaSecretria Executiva de Gesto de Rede
Lucio GenuSecretrio Executivo de Planejamento e Gesto (em exerccio)
Paulo DutraSecretrio Executivo de Educao Profissional
Undime | PE
Horcio ReisPresidente Estadual
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GERNCIAS DA SEDE
Shirley MaltaGerente de Polticas Educacionais de Educao Infantile Ensino Fundamental
Raquel QueirozGerente de Polticas Educacionaisdo Ensino Mdio
Cludia AbreuGerente de Educao de Jovens e Adultos
Cludia GomesGerente de Correo de Fluxo Escolar
Marta LimaGerente de Polticas Educacionaisem Direitos Humanos
Vicncia TorresGerente de Normatizao do Ensino
Albanize CardosoGerente de Polticas Educacionaisde Educao Especial
Epifnia ValenaGerente de Avaliao e Monitoramento
GERNCIAS REGIONAIS DE EDUCAO
Antonio Fernando Santos SilvaGestor GRE Agreste Centro Norte Caruaru
Paulo Manoel LinsGestor GRE Agreste Meridional Garanhuns
Sinsio Monteiro de Melo Filho
Gestor GRE Metropolitana NorteJucileide AlencarGestora GRE Serto do Araripe Araripina
Josefa Rita de Cssia Lima SerafimGestora da GRE Serto do Alto Paje Afogados daIngazeira
Anete Ferraz de Lima FreireGestora GRE Serto Mdio So Francisco Petrolina
Ana Maria Xavier de Melo SantosGestora GRE Mata Centro Vitria de Santo Anto
Luciana Anacleto SilvaGestora GRE Mata Norte Nazar da Mata
Sandra Valria CavalcantiGestora GRE Mata Sul
Gilvani PilGestora GRE Recife Norte
Marta Maria LiraGestora GRE Recife Sul
Patrcia Monteiro Cmara
Gestora GRE Metropolitana SulElma dos Santos RodriguesGestora GRE Serto do MoxotIpanema Arcoverde
Maria Dilma Marques Torres Novaes GoianaGestora GRE Serto do SubmdioSo Francisco Floresta
Edjane Ribeiro dos SantosGestora GRE Vale do Capibaribe Limoeiro
Waldemar Alves da Silva JniorGestor GRE Serto Central Salgueiro
Jorge de Lima BeltroGestor GRE Litoral Sul Barreiros
ESPECIALISTAS EM LNGUA INGLESA
Ana Carolina Ferreira de ArajoDiego Bruno Barbosa FlixElizabeth de Oliveira CameloFatiha Dechicha ParahybaLuciano Carlos Mendes de Freitas FilhoVera Lcia de Lucena Moura de Oliveira
CONSULTORES EM LNGUA INGLESA
Alexandre Jos Figueiredo LippiAna Francinete Vieira CavalcantiJulio Cesar Fernandes Vila NovaMnica Claudia Alves SaraivaRicardo Anderson Galvo SalesRozineide Novaes Ferraz
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Reitor da Universidade Federal de Juiz de ForaHenrique Duque de Miranda Chaves Filho
Coordenao Geral do CAEdLina Ktia Mesquita Oliveira
Coordenao Tcnica do ProjetoManuel Fernando Palcios da Cunha Melo
Coordenao de Anlises e PublicaesWagner Silveira Rezende
Coordenao de Design da ComunicaoJuliana Dias Souza Damasceno
EQUIPE TCNICA
Coordenao Pedaggica GeralMaria Jos Vieira Fres
Equipe de OrganizaoMaria Umbelina Caiafa Salgado (Coordenadora)
Ana Lcia AmaralCristina Maria Bretas Nunes de Lima
Las Silva Cisalpino
Assessoria PedaggicaMaria Adlia Nunes Figueiredo
Assessoria de LogsticaSusi de Campos Ewald
DiagramaoLuiza Sarrapio
Responsvel pelo Projeto GrficoRmulo Oliveira de Farias
Responsvel pelo Projeto das CapasCarolina Cerqueira Corra
RevisoLcia Helena Furtado Moura
Sandra Maria Andrade del-Gaudio
Especialistas em Lngua Inglesa
Maristela da Silva FerreiraPaula Zagotta de Oliveira
Regina Celia Martins Salomo Brodbeck
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SUMRIO
APRESENTAO ......................................................................................................................................... 11
INTRODUO ............................................................................................................................................13
CONSIDERAES INICIAIS .....................................................................................................................15
1. O ENSINO DE LNGUA INGLESA E A PRTICA DOCENTE: REFLEXES ................................16
2 A LNGUA INGLESA NA SALA DE AULA: ALGUMAS PROPOSTAS DE ATIVIDADES ..............26
3 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS........................................................................................................58
ANEXOS ........................................................................................................................................................61
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APRESENTAO
Em 2013, a Secretaria de Educao do Estado comeou a disponibilizar os Parmetros
Curriculares da Educao Bsica do Estado de Pernambuco. Esses parmetros so fruto
coletivo de debates, propostas e avaliaes da comunidade acadmica, de tcnicos
e especialistas da Secretaria de Educao, das secretarias municipais de educao e de
professores das redes estadual e municipal.
Estabelecendo expectativas de aprendizagem dos estudantes em cada disciplina e em
todas as etapas da educao bsica, os novos parmetros so um valioso instrumento de
acompanhamento pedaggico e devem ser utilizados cotidianamente pelo professor.
Mas como colocar em prtica esses parmetros no espao onde, por excelncia, a educao
acontece a sala de aula? com o objetivo de orientar o professor quanto ao exerccio
desses documentos que a Secretaria de Educao publica estes Parmetros em Sala de
Aula. Este documento traz orientaes didtico-metodolgicas, sugestes de atividades
e projetos, e propostas de como trabalhar determinados contedos em sala de aula. Em
resumo: este material vem subsidiar o trabalho do professor, mostrando como possvelmaterializar os parmetros curriculares no dia a dia escolar.
As pginas a seguir trazem, de forma didtica, um universo de possibilidades para que sejam
colocados em prtica esses novos parmetros. Este documento agora faz parte do material
pedaggico de que vocs, professores, dispem. Aproveitem!
Ricardo DantasSecretrio de Educao de Pernambuco
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INTRODUO
Aps a publicao dos Parmetros Curriculares do Estado de Pernambuco, elaborados em
parceria com a Undime, a Secretaria de Educao do Estado de Pernambuco apresenta os
Parmetros Curriculares na Sala de Aula.
Os Parmetros Curriculares na Sala de Aula so documentos que se articulam com os
Parmetros Curriculares do Estado, possibilitando ao professor conhecer e analisar propostasde atividades que possam contribuir com sua prtica docente no Ensino Fundamental,
Ensino Mdio e Educao de Jovens e Adultos.
Esses documentos trazem propostas didticas para a sala de aula (projetos didticos,
sequncias didticas, jornadas pedaggicas etc.) que abordam temas referentes aos
diferentes componentes curriculares. Assim, junto com outras iniciativas j desenvolvidas
pela Secretaria Estadual de Educao, como o Concurso Professor-Autor, que constituiu um
acervo de material de apoio para as aulas do Ensino Fundamental e Mdio, elaborado por
professores da rede estadual, os Parmetros Curriculares na Sala de Aulacontemplam todos
os componentes curriculares, trazendo atividades que podem ser utilizadas em sala de aulaou transformadas de acordo com o planejamento de cada professor.
Alm disso, evidenciamos que as sugestes didtico-metodolgicas que constam nos
Parmetros Curriculares na Sala de Aula se articulam com a temtica de Educao em
Direitos Humanos, eixo transversal do currculo da educao bsica da rede estadual de
Pernambuco.
As propostas de atividades dos Parmetros Curriculares na Sala de Aulavisam envolver os
estudantes no processo de ao e reflexo, favorecendo a construo e sistematizao
dos conhecimentos produzidos pela humanidade. Ao mesmo tempo, esperamos que estematerial dialogue com o professor, contribuindo para enriquecer a sua prtica de sala de
aula, subsidiando o mesmo na elaborao de novas propostas didticas, fortalecendo o
processo de ensino-aprendizagem.
Ana SelvaSecretria Executiva de Desenvolvimento da Educao
Secretaria de Educao do Estado de Pernambuco
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA
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CONSIDERAES INICIAIS
Os Parmetros na Sala de Aula de Lngua Inglesa para os anos do Ensino Fundamental
e Mdio apresentam-se de forma complementar ao documento Parmetros Curriculares
de Lngua Inglesa (2013). Este novo documento funciona como uma orientao que visa
contribuir com o fazer pedaggico a ser praticado nas aulas de ingls nos diversos anos
escolares, tendo em vista as Expectativas de Aprendizagem EAs relacionadas a cada
um dos quatro eixos previstos (oralidade, leitura, escrita e anlise lingustica), atravs de
sugestes de atividades para uso em sala de aula.
Com essa finalidade, o caderno dos Parmetros de sala de aula foi organizado em dois
captulos: 1. O ensino de Lngua Inglesa e a prtica docente: reexes iniciais pontua algumas
questes de ordem terico-metodolgicas que visam subsidiar o professor no seu
planejamento, enfatizando o uso de tecnologias, o ensino mediante gneros textuais, o
processo avaliativo bem como a incorporao da interdisciplinaridade e/ou a transversalidade
no ensino; 2. A Lngua Inglesa na sala de aula: algumas propostas de atividades apresenta
orientaes e sugestes de como abordar o ensino de ingls a partir de um planejamento
que contemple as concepes defendidas nos Parmetros Curriculares de Lngua Inglesa
(2013).
As atividades aqui propostas visam estabelecer uma ponte entre os Parmetros na Sala de
Aula e as Expectativas de Aprendizagem apresentados no documento acima mencionado
de forma a orientar o professor no planejamento de suas aulas. Ao mesmo tempo, cria
condies para que o docente, agindo com base no conhecimento slido acerca do ensino
da lngua inglesa, possa adaptar as atividades ajustando-as s realidades de cada grupo e de
cada escola.
Segundo as concepes terico-metodolgicas adotadas nos Parmetros Curriculares de
Lngua Inglesa, o eixo orientador na definio das atividades que contemplam a oralidade,
leitura e escrita foi a concepo de tipos de discurso e os gneros textuais a eles atrelados.
Portanto, foram selecionados alguns gneros textuais que orientaram a elaborao das
atividades propostas para os professores da Rede.
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PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
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1. O ENSINO DE LNGUA INGLESA E A PRTICADOCENTE: REFLEXES
Os Parmetros na Sala de aula de Lngua Inglesa reafirmam uma proposta de ensino alinhada
com as orientaes nacionais relativas ao ensino de lngua estrangeira, com os Parmetros
Curriculares de Lngua Inglesa para a Educao Bsica do Estado de Pernambuco e
comprometida com o objetivo de formar os alunos para usarem a lngua estrangeira com
autonomia e competncia.
A proposta de ensino aqui apresentada considera a natureza interacionista e sociodiscursiva
da linguagem, reconhece a oralidade como objeto de ensino. Ao mesmo tempo privilegia
prticas de uso da linguagem em ambiente escolar bem como fora dele, de forma a capacitar
o aluno a se comunicar na lngua estrangeira.
Nesse sentido, o ensino de Lngua Inglesa na escola regular deve contribuir para
estender o horizonte de comunicao do aprendiz para alm de sua comunidade lingusticarestrita prpria, ou seja, fazer com que ele entenda que h uma heterogeneidade no uso de
qualquer linguagem, heterogeneidade esta contextual, social, cultural e histrica. Com isso, importante fazer com que o aluno entenda que, em determinados contextos (formais, informais,oficiais, religiosos, etc.), em determinados momentos histricos (no passado longnquo, poucosanos atrs, no presente), em outras comunidades (em seu prprio bairro, em sua prpria cidade,em seu pas, como em outros pases), pessoas pertencentes a grupos diferentes em contextosdiferentes comunicam-se de formas variadas e diferentes (OCEM, 2006, p. 92).
Trata-sede um ensino voltado para o desenvolvimento das habilidades de ouvir, falar, ler
e escrever, de forma integrada, contribuindo para que o aluno aprenda a se comunicar na
lngua estrangeira e faa uso da mesma articulando os contedos pensados no currculo
escolar com os demais componentes curriculares e com temticas transversais, tais como
Direitos Humanos e cidadania, sustentabilidade e cultura de paz, desenvolvendo umareflexo sobre o seu lugar na sociedade, se est inserido ou excludo do processo social e
cultural que analisa, oportunizando, assim o desenvolvimento da cidadania (OCEM, 2006).
Essa perspectiva de ensino j apresentada aos professores e educadores pernambucanos
nos Parmetros Curriculares de Lngua Inglesa para a Educao Bsica do Estado de
Pernambuco implica a construo de prticas que, obviamente, no se limitam s aulas
expositivas, centradas na figura do professor e pautadas numa compreenso de ensino e
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA
17aprendizagem como transmisso/recepo de contedos descontextualizados. Alm disso,
prope-se a construo de espaos nos quais o aluno atue, sob a orientao do professor,
em prticas que promovam a integrao dos saberes nas atividades de Lngua Inglesa e
entre essas e os demais componentes do currculo e contextualizem o conhecimento, na
perspectiva do acesso cultura estrangeira como instrumento de expanso da aprendizagem
da lngua Inglesa, contribuindo para que a escola e suas prticas possam fazer sentido para
os alunos.
Somado a isso, refora-se a ampliao dos saberes e interao sociocultural do aluno de
Lngua Inglesa, a partir do acesso s novas tecnologias e canais multimdias. Atualmente, o
ensino de Lngua Estrangeira conta com novos recursos tecnolgicos que podem contribuir
para o processo de ensino-aprendizagem, luz das perspectivas sociointeracionista e
interacionista sociodiscursiva.
O documento Parmetros na sala de aula de Lngua Inglesa est, portanto, consoante com os
Parmetros de Lngua Inglesa para a Educao Bsica do Estado de Pernambuco, ancoradonas perspectivas tericas do sociointeracionismo e do interacionismo sociodiscursivo do
uso da linguagem, bem como do ensino-aprendizagem de lnguas.
1.1 O USO PEDAGGICO DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DO INGLS
O ensino de lnguas estrangeiras, especialmente nas duas ltimas dcadas, tem se
beneficiado com as contribuies oriundas das ferramentas tecnolgicas no mbito das
escolas. As novas tecnologias da informao e de comunicao, inseridas no processo
de ensino-aprendizagem, tm reforado o aspecto comunicativo e contribudo parao desenvolvimento da capacidade comunicativa do discente, bem como tm permitido
acesso e interao com diversos ambientes virtuais e seus gneros textuais, que por sua
vez ampliam as possibilidades de interlocuo e interao entre falante/ouvinte e escritor/
leitor, para alm dos limites entre tempo e espao. Segundo Marcuschi (2004) os ambientes
virtuais so extremamente versteis e hoje competem, em importncia, entre as atividades
comunicativas, ao lado do papel e do som.
Esse estreitamento de laos entre as prticas pedaggicas e os recursos tecnolgicos
permite um novo olhar sobre o ensino de lnguas, em especial sobre o ensino de Lngua
Inglesa. A articulao do ensino com as ferramentas tecnolgicas propicia ao docente
uma possibilidade de aperfeioamento de sua didtica bem como a sua diversificao. Ao
mesmo tempo, estimula a criatividade e outras potencialidades do aluno, a partir da inovao
apresentada nas metodologias utilizadas para o ensino em sala de aula ou fora dela.
Nesse sentido, nos Parmetros na sala de aula de Lngua Inglesa, destaca-se a relevncia
do uso das novas tecnologias no ensino de lngua, ora na condio de suporte discursivo
(constitudo de diversos gneros textuais), ora na condio de ferramenta didtica. Nesse
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18sentido, as ferramentas tecnolgicas constituem recursos essenciais para o ensino-
aprendizagem da lngua estrangeira. Contudo necessrio salientar que tais recursos no
podem ser utilizados de forma exclusiva, em substituio a outras prticas de ensino e outros
recursos essenciais, tais como os livros didticos e paradidticos, dicionrios, e a prxis da
interao face a face entre professor e aluno.
De acordo com Pinto (2001),
se fssemos comparar uma aula ministrada nos anos sessenta do sculo passado com uma aulaministrada nos dias de hoje, por exemplo, o que encontraramos? Talvez cause certa surpresanossa assertiva de que essa comparao no poderia ser feita to facilmente. H tanta diversidademetodolgica entre as duas fases que impede a existncia de uma maneira nica e aceitvel deensinar/aprender lnguas. (PINTO, 2001, p. 82)
A autora refora o nosso entendimento da importncia de inserir essas tecnologias na
perspectiva de ampliar possibilidades didtico-metodolgicas e no substituir ou transformar
as prticas pedaggicas j existentes para o ensino de lnguas. De acordo com a autora,
Se olharmos para a tecnologia mais como uma ampliao dos recursos disponveis do que comouma transformao dos mtodos educacionais, poderemos ver que os processos de ensino/aprendizagem podem evidenciar um melhor desempenho, apresentar resultados excelentes,alm de reduzir o tempo necessrio ao alcance das metas de aprendizagem. (PINTO, 2001, p. 84)
O uso sistemtico de computadores, Tablets, Ipads,smartphones, DVDs e, por conseguinte,
dos recursos inseridos neles, tais como softwares e aplicativos, permitem ao professor e ao
aprendiz da Lngua Inglesa um upgrade, respectivamente, no ensino e na aprendizagem,
um maior contato com a lngua de maneira heterognea, por meios de diversas formas
de linguagem em ingls. Esses recursos permitem, igualmente, o desenvolvimento de
uma proficincia mais ampliada e articulada a partir de novas formas de interao, seja ela
presencial ou distncia.
Nesse sentido, esse novo cenrio de ensino-aprendizagem mediante o uso das novas
ferramentas requer que: 1) O professor tenha uma formao e atualizao quanto ao
uso desses recursos tecnolgicos, das linguagens existentes neles, da (re)elaborao do
plano de aula, do uso de outros ambientes sociopedaggicos para o ensino, indo alm
da sala de aula; 2) A equipe gestora seja responsvel e atuante, na oferta de formao
continuada, na estruturao da escola para o acesso rede e a oferta de laboratrios
atualizados; 3) Os alunos, mediante esses novos recursos de aprendizagem, possam
desenvolver suas capacidades discursivas.
Ainda, de acordo com Pinto (2001),
Como consequncia da amplitude do uso do ingls no nosso mundo globalizado, seriaconveniente que, ao final do Ensino Mdio, os alunos tivessem passado por experincias bemsucedidas de aprendizagem que resultassem na apreenso de novas habilidades comunicativas.Tambm deveriam ser capazes de utilizar seus conhecimentos e suas habilidades com eficcia,ultrapassando barreiras de comunicao ao interagirem para atingirem com sucesso suas metas.(PINTO, 2001, p. 84).
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA
19Alm disso, evidenciamos a importncia de um olhar especial para o uso de tecnologias
inserido nas atividades propostas aos alunos de lngua inglesa para desenvolver suas
capacidades lingustico-discursivas bem como suas habilidades do ouvir, falar, ler e escrever.
Primeiramente, porque ao acessar diversos recursos tecnolgicos, que se configuram
tambm enquanto suportes textuais, a exemplo do computador, o aluno lida com uma
variedade de gneros textuais, orais e escritos, com uma diversidade de formas de linguagem,
tais como apresentao de pontos de vista, opinio e, principalmente, com hipertextos, que
vo alm da linearidade do texto escrito e falado. De acordo com Marcuschi e Xavier (2004),
a leitura do mundo, da realidade que circunscreve o leitor de Paulo Freire passa a ser profundamentealargada pelo hipertexto. Esse, em tese, deve expandir os horizontes de expectativa e de surpresado leitor a patamares inimaginveis. O hipertexto rene condies fsicas de materializar a propostapaulofreireana at s ltimas consequncias. Se para ler/entender a palavra necessrio saberler o mundo, conforme apregoava o educador, o hipertexto vem consolidar esse processo, umavez que viabiliza multidimensionalmente a compreenso do leitor pela explorao superlativa deinformaes, muitas delas inacessveis sem os recursos da hipermdia (MARCUSCHI & XAVIER,2004, p. 172).
Assim, coadunando com o autor supracitado, ratifica-se que o ensino em Lngua Inglesa
pode e deve fazer uso das tecnologias para estimular o aluno a desenvolver sua capacidade
lingustico-discursiva nos processos de interao comunicativa, uma vasta leitura de mundo,
em diversos contextos socioculturais. Ao lidar com um tabletou computador, por exemplo,
o docente de lngua inglesa pode estimular a pesquisa de contedos voltados para a temtica
de sua aula, sugerindo acesso a enciclopdias virtuais, plataformas de ensino (constitudas
de exerccios, textos suplementares, imagens informativas) ou estimular acesso a softwares
educativos. Esse mesmo docente pode fazer uso de sites de busca e/ou pesquisa como
o Google, ou propor videoconferncia por meio do skype, dentre outros aplicativos. Umsoftware educativo que apresente um dicionrio virtual ao estudante, por exemplo, pode
ser um instrumento de grande utilidade na sala de aula, ao articular acesso a significados e
aspectos fonticos da lngua, pelo fato de dispor de recursos que apresentam a pronncia
das palavras.
O fenmeno das novas tecnologias provocou uma mudana de paradigma no que se refere
s prticas de ensino e aprendizagem no mbito das escolas. Contudo, convm salientar
que devem ser utilizadas de forma criteriosa considerando que nem todas as informaes
oriundas das redes podem ser verdicas. Outro aspecto que deve ser salientado o uso tico
dessas informaes. O aluno precisa ser orientado nesse sentido para respeitar a autoria dequalquer texto que venha a utilizar. A facilidade de acesso a inmeros textos no autoriza a
apropriao de textos de outrem.
Outro ponto a se destacar diz respeito aos tradutores online. Recursos como os tradutores
automticos de textos, por exemplo, exercem um grande fascnio nos estudantes, em geral,
principalmente pela facilidade que representam para fins prticos e imediatos. No entanto,
uma abordagem cautelosa e criteriosa imperativa para que esses programas no levem a
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20uma distoro ou a uma compreenso equivocada do que vem a ser uma traduo. Outro
elemento que requer cuidado diz respeito aos softwares e plataformas educativas utilizadas
para o ensino de Lngua Inglesa. De acordo com os Parmetros Curriculares Nacionais de
Lngua Estrangeira (2008), o uso de softwares educativos requer do professor
uma atitude crtica ao examin-los a fim de certificar-se que no sejam meras reprodues deum tipo de instruo programada popular das dcadas de 60 e 70. Exerccios que no exijam oenvolvimento discursivo do aluno so incompatveis com a viso de linguagem e de aprendizagemde Lngua Estrangeira que visa a sociointerao. (MEC, 1998, p. 87).
Nesse sentido, necessrio que haja senso crtico, reflexo e discernimento no que se refere
ao uso dessas novas tecnologias, principalmente quando se trata doprocesso de ensino-
aprendizagem. Segundo Lopes (2012),
o uso de tecnologias se explorado de forma racional, ou seja, sem o alijamento do componentehumano, as novas tecnologias podero ser incorporadas pelas escolas de modo a tornar aindamais eficazes as prticas de ensino de lnguas estrangeiras. (LOPES, 2012, p. 4).
Em consonncia com os Parmetros Curriculares Nacionais de Lngua Estrangeira (MEC,
1998), evidencia-se a importncia do Ensino da Lngua Inglesa aliado ao uso de recursos
tecnolgicos, a fim de propiciar acesso ao mundo multilngue, multicultural, sem perder de
vista a Paz Comunicativa.
1.2 O USO DOS GNEROS TEXTUAIS EM SALA DE AULA
Um dos eixos norteadores para esses parmetros de sala de aula em lngua inglesa consiste
na adoo da abordagem dos gneros textuais como princpio didtico, tendo em vista
que, a prtica dos gneros constitui-se como um espao importante da aprendizagem
social (BRONCKART, 2006, p. 154) e de desenvolvimento intelectual. Ademais, como afirma
Marcuschi (2002, p. 22), a comunicao verbal s possvel por algum gnero textual.
Alm dessas dimenses, que caracterizam o gnero, Schneuwly e Dolz (2004) o consideram
como objeto de aprendizagem na medida em que constitui um instrumento que mediatiza
e potencializa o desenvolvimento das capacidades de linguagem e, portanto, a capacidade
do aluno de produzir um texto, seja ele na forma oral ou escrita.
Segundo os fundamentos do Interacionismo Sociodiscursivo, o gnero textual constitui a
base para o desenvolvimento das capacidades de linguagem do aprendiz. Partindo desse
pressuposto, os estudos de gneros trouxeram para o trabalho com a linguagem e ensino
uma variedade de possibilidades de abordagem de um idioma em sala de aula, pois trata da
natureza scio-histrica e cultural do uso da lngua, considerando seus aspectos enunciativos,
discursivos e lingusticos. Assim, a dinamicidade e variedade da lngua sero tambm tratadas
no trabalho com gneros, pois como Marcuschi (2006, p. 24) afirma, [...] assim como a
lngua varia, tambm os gneros variam, adaptam-se, renovam-se e multiplicam-se. o que
ocorre, por exemplo, com os verbetes. Ao migrarem dos seus suportes usuais, dicionrios
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA
21e enciclopdias, para revistas destinadas a leitores adolescentes, mantm sua funo social
de instruir os leitores, porm so tematicamente, ao invs de alfabeticamente organizados.
A concepo de linguagem e de gneros do Interacionismo Sociodiscursivo favorece o
ensino de lngua inglesa com um enfoque menos estrutural e mais dinmico. Trata-se de
um ensino sobre o agir de linguagem, na lngua estrangeira, socialmente situado. Nessesentido, um trabalho pedaggico com base nos gneros textuais se caracteriza por partir da
realidade concreta do aluno tornando, dessa maneira, sua aprendizagem mais significativa
propiciando
o desenvolvimento da autonomia do aluno no processo de leitura e produo textual comouma consequncia do domnio do funcionamento da linguagem em situaes de comunicao,uma vez que por meio dos gneros discursivos que as prticas de linguagem incorporam-se satividades dos alunos (LOPES-ROSSI, 2011, p. 71).
Nessa perspectiva, o professor potencializa a aprendizagem do aluno criando condies
para que os mesmos consigam identificar e apropriar-se de caractersticas peculiares adeterminados gneros, levando em considerao seus aspectos lingusticos, discursivos e
de funcionamento dentro de situaes reais de comunicao. A sala de aula torna-se o
espao de discusso e reflexes acerca dos gneros, seus usos e suas funes sociais.
Os gneros textuais possuem caractersticas favorveis ao processo de ensino e
aprendizagem, sua diversidade e flexibilidade permitem ao professor o desenvolvimento
de atividades criativas e significativas para o aluno, uma vez que ele poder relacionar o
conhecimento adquirido em sala de aula com a sua realidade, podendo assim participar
ativamente dela. De igual maneira, o professor toma como ponto de partida o conhecimento
prvio do aluno acerca da linguagem relacionada com o gnero textual, objeto de ensino,para em seguida planejar suas aulas.
O saber acerca dos gneros textuais e dos traos que os constituem contribui para o
desenvolvimento das capacidades de linguagem dos aprendizes. Alm disso, como mostra
Lopes-Rossi (2011, p. 105),
o domnio dos diferentes gneros pode auxiliar o aluno a ser o legtimo dono de sua fala, ou seja,pode levar o aluno a ocupar, com maior conscincia, os diferentes lugares a partir dos quais podefalar e escrever. Alm disso, o aluno a partir de um trabalho com diferentes gneros textuais,poder tanto exercitar a reproduo dos gneros, como tambm poder reinvent-los por meiodo exerccio de prticas de linguagem significativas proporcionadas na/pela escola, durante as
atividades de ensino/aprendizagem de lngua portuguesa e de outras disciplinas.
No caso do ensino de lngua inglesa, essa perspectiva de trabalho com gneros textuais pode
tambm contribuir para o desenvolvimento desse sujeito participativo, trabalhando com
prticas sociais e ativando as capacidades de ao, discursiva e lingustico-discursiva (Dolz
e Schneuwly, 2004) dos alunos, priorizando o trabalho com gneros como instrumentos
de referncia para o nosso agir com a linguagem. Lousada (2007, p. 35) explica que na
aprendizagem de uma lngua estrangeira, os aprendizes deveriam ser expostos a textos dos
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PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
22mais diferentes gneros, para que possam estar aptos a interagir e a agir nas diferentes
esferas da atividade humana. E nesse agir que o aluno pode desenvolver sua capacidade
de linguagem tanto na produo de textos orais quanto escritos na lngua inglesa, podendo
assim compreender tanto o funcionamento lingustico-discursivo quanto os aspectos
enunciativos que constituem os gneros em estudo.
O trabalho com gneros textuais proporciona para o ambiente da sala de aula reflexes
acerca do contedo, estrutura composicional e formas da lngua que constituem os mais
diversos gneros, tendo como resultado a produo e utilizao consciente de tais gneros,
por parte dos estudantes que sero capazes de adaptar seu discurso s caractersticas do
contexto de comunicao no qual esto inseridos, tendo em vista que
medida que passam a conhecer e a fazer uso dos vrios gneros discursivos, os alunos aprendema controlar a linguagem, o propsito da escrita, o contedo e o contexto. necessrio tambmque se conscientizem de como a linguagem funciona para transmitir o contedo oralmente oupor escrito. Devem, portanto, aprender a organizar os diferentes tipos de conhecimento e de
informao de acordo com a situao comunicativa especfica. (PINTO, 2003, p. 50)
No que se refere transmisso do contedo tanto na modalidade oral como escrita,
Marcuschi (2002) lembra que poucos gneros orais aparecem nos manuais de ensino de
lngua portuguesa, o que nos faz deduzir que o mesmo certamente ocorre em lngua inglesa
e, mesmo assim, s os gneros mais formais so includos e de maneira assistemtica. Deve,
portanto o professor suprir essa lacuna alm de auxiliar o aluno a desenvolver a oralidade
associada s outras habilidades lingusticas. Nesse sentido, os professores podero incentivar
por meio de atividades comunicativas variadas em sala de aula, a compreenso e produo
oral e escrita, assim como a reflexo sobre os diversos gneros, enfatizando o seu vis
sociodiscursivo, para que os alunos se apropriem dos
contedos, que se tornam dizveis atravs do gnero; da estrutura (comunicativa) especfica dostextos pertencentes ao gnero; e das configuraes especficas das unidades de linguagem queso, sobretudo, traos da posio enunciativa do enunciador e, os conjuntos particulares deseqncias textuais e de tipos discursivos que formam sua estrutura (PINTO, 2003, p. 49).
1.3 AVALIAO
As abordagens tradicionais de avaliao, de maneira geral, pautam-se na concepo de
avaliao somativa e focalizam exclusivamente o produto final do processo de ensino-
aprendizagem, deixando de lado o contexto e as condies de ensino-aprendizagem, bem
como as interaes que conduzem aos resultados. A abordagem terico-metodolgica da
aprendizagem que proposta nos Parmetros Curriculares de Pernambuco (2013) requer
um novo desenho da avaliao da aprendizagem de modo que esta no se limite a obter
resultados unidimensionais do processo de ensino-aprendizagem centrados apenas no
aluno, ou apenas nos contedos.
A avaliao um componente centralda atividade pedaggica, pois atravs dela possvel
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA
23perceber quais as aes que esto contribuindo para o sucesso da aprendizagem e quais
precisam ser revistas e redirecionadas. Ela permite que possamos contextualizar o ensino,
medida que considere as variveis existentes no processo, desde as condies de ensino,
os objetivos para a aprendizagem, os atores do processo, suas dificuldades e necessidades,
promovendo assim a aprendizagem de forma significativa e autnoma. Ela assume um
papel importante na aprendizagem na medida em que influencia o que e como os alunos
aprendem ou deixam de aprender.
preciso, ento, pensar a avaliao de forma multidimensional, voltada para os vrios
fatores que perpassam o processo de ensino-aprendizagem, de modo a apreender todos
os aspectos atinentes aos atores do processo de ensino-aprendizagem, quanto ao prprio
processo de avaliao, em toda a sua complexidade, de forma a reduzir os riscos de uma
viso parcial e fragmentada e at mesmo equivocada da aprendizagem do aluno.
A avaliao que sugerimos para o ensino da Lngua Inglesa, de acordo com os Parmetros
Curriculares de Pernambuco (2013) a avaliao formativa. Essa modalidade de avaliao seapresenta como forte aliada do processo pedaggico, tendo em vista que, em sua essncia,
constitui-se como elemento complementador, regulador e norteador do processo de ensino-
aprendizagem, sendo, portanto, concebida como elemento destinado aprendizagem, e
no somente comprovao de sua aquisio. A avaliao formativa toma como base as
capacidades existentes do aluno. Estas, por sua vez, permitiro ao professor elaborar as
prximas etapas de ensino, mais precisamente os ajustes necessrios que levam o aluno
aprendizagem de um determinado contedo.
A concepo aqui defendida est em estrita consonncia com os pressupostos assumidos
nos Parmetros Curriculares de Lngua Inglesa (2013): (1) a concepo de linguagem como
ao e interao; (2) a concepo dos eixos e seus desdobramentos prticos para o trabalho
em sala de aula; (3) e a distribuio das expectativas de aprendizagem ao logo dos anos
escolares.
Defendemos aes de avaliao que se articulem como elementos de mediao do ensino e
da aprendizagem. Nestes termos, a avaliao precisa estar comprometida com os seguintes
princpios (GUERRA, 2007):
Ser um fenmeno moral e no meramente tcnico, visto que tem um contedo
social, priorizando as funes que enriquecem o profissional e a instituio, tais como:
dialogar, compreender, apreender, aperfeioar, estimular, orientar etc.
Ser um processo e no um ato isolado, ocorrendo de forma contextualizada e levando
em conta as condies em que se produz a formao.
Ser um processo participativo, visto que quanto maior o envolvimento dos avaliados
no processo, mais formativa ela ser. Os avaliados precisam fazer parte do processo,
compreender os critrios e discutir a aplicao e o resultado dela.
Comprovar o aprendizado efetuado, mas tambm o porqu de ele no ter ocorrido.
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PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
24 Apresentar clareza em relao ao seu sentido e sua finalidade.
Garantir a diversidade de instrumentos para que tenha rigor.
Ser um catalizador do processo de ensino e de aprendizagem.
Apresentar contedo completo e globalizante, visto que, por exemplo, no a mesma
coisa avaliar a aquisio de um conceito ou o domnio de uma habilidade.
Levar em conta como se do os processos de aprendizagem.
Promover mudanas e ajustes no plano inicial, no tendo como nico objetivo medir
e classificar, ou seja, deve ser usada com os objetivos de compreender e aprender.
Ser submetida a um processo de metavaliao, o que ajudar a fazer com que todos
compreendam e mudem suas prticas quando necessrio.
E por fim, que no se converta num ato individualista. A avaliao diz respeito a todos
e serve a todos.
notrio que avaliar uma das coisas mais difceis, uma vez que impossvel dissociar o
carter subjetivo que a avaliao carrega na medida em que gera insegurana no professor-
avaliador fazer uma avaliao de forma objetiva.Assim, preciso compreender que parte
desta esta insegurana e, por vezes,angstia so geradas pela utilizao do termo avaliao
para abranger vrios processos de naturezas distintas: anlise de desempenho, valorizao
de resultados, medida de capacidade, apreciao do todo do aluno.
Tambm importante lembrar que a avaliao tem uma interferncia muito grande na
motivao dos estudantes (backwash1). Assim, avaliar as expectativas dos alunos e ajud-
los a estabelecer objetivos exequveis um passo importante; fazer que a avaliao revele
aprendizagens empreendidas e valorizar essas aprendizagens, tambm. (DONNINI, 2010, p
87). Isso significa que quando o aluno se reconhece a partir da avaliao, ele se torna tambmcomo mediador de sua aprendizagem e h uma maior tendncia de que se mantenha ativo
no processo.
Desta forma, no se pode pensar em realizar uma avaliao que apenas quantifique a
aprendizagem. Ao contrrio, preciso que a avaliao resulte em prticas que permitam
ora promover observao contnua, ora pontual, ora em grupos, ora individualmente, e que
permita delinear um percurso, e no pontos de partida e de chegada exclusivamente.
Para efeito de organizao do trabalho do professor, considera-se que a avaliao de
Lngua Inglesa nas escolas pblicas de Pernambuco deva adotar a perspectiva formativa,
privilegiando seu carter formador, orientador e regulador das aprendizagens, que levam o
aluno a desenvolver suas capacidades lingustico-discursivas na lngua estrangeira. Assume-
se, tambm, que pontualmente sejam sistematizados os resultados das avaliaes numa
perspectiva somativa que incida sobre as Expectativas de Aprendizagem para o bimestre, e
1 Diz respeito a como as prticas avaliativas desenvolvidas pelo professor vo impactar sobre a motivao dos estudantes. Esseefeito pode ocorrer positivamente, quando promove o encorajamento e empoderamento dos estudantes em relao ao seuprocesso de aprendizagem, ou negativamente, quando faz o inverso. (SNOW, 2007)
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25consequentemente do ano escolar.
Outra reflexo necessria diz respeito s formas como os alunos vm sendo tradicionalmente
avaliados. Quando se trata de mtodos de avaliao, a espinha dorsal dos processos
avaliativos em muitos sistemas educacionais so os testes ou provas escritas, como
costumamos chamar. Essa , geralmente, a forma de avaliao mais frequente qual osalunos so submetidos. Isso pode ter gerado o equivoco de assumir os termos teste/prova
como sinnimos de avaliao. Outro equivoco comum achar que variar os itens em um
mesmo teste/ prova (questes verdadeiro-falso; questes mltipla escolha etc.) diversifica a
avaliao. Essa forma de avaliao pode ser interessante para a sistematizao, e pode ser
usada em determinados momentos. Contudo, no representa um instrumento que permite
avaliar de forma abrangente a aprendizagem do aluno. Alm disso, continua sendo uma
forma pontual de avaliar, logo pode ter um impacto negativo sobre a aprendizagem dos
alunos, caso seja considerado como nico mtodo de avaliao.
Quando baseamos toda uma avaliao acerca do desempenho do aluno apenas nas informaesobtidas por meio de um nico instrumento, por mais bem elaborado que ele esteja, podemosfazer avaliaes imprecisas e distorcidas, que no necessariamente descrevem o progresso ou odesenvolvimento dos alunos. (DONNINI, 2010, p. 80)
Com isso no se est propondo a abolio dos testes, mas que sejam usados com
propriedade, nos momentos adequados e que no seja o nico mtodo que o professor
utiliza para avaliar seus alunos.
Neste sentido, ao avaliar seus alunos, muito importante que o instrumento2escolhido
esteja adequado aos propsitos desta ao. Convm salientar que h duas qualidades
da avaliao que independem dos instrumentos adotados (DONNINI, 2007, p 85) e queprecisam ser essencialmente mantidas: a validade, ou seja, a coerncia entre os objetivos
e os procedimentos adotados, e a confiabilidade, ou a conscincia da caracterizao
resultante da avaliao realizada. H de se ressaltar tambm a importncia de combinar
instrumentos de avaliao, que facilitam a sistematizao das informaes a fim de atender
s demandas administrativas.
Em resumo, o que os Parmetros Curriculares na sala de aula de lngua inglesa propem
uma avaliao que atenda acima de tudo as necessidades de aprendizagem do aluno e
que promova seu desenvolvimento bem como sua autonomia como aprendiz da lngua
estrangeira. Nesse sentido, a formao do professor fundamental tendo em vista que os
saberes sobre a avaliao orientam os objetivos pretendidos por essa prtica bem como a
prtica de ensino. A construo dos saberes sobre as prticas avaliativas necessria para
que haja mudanas nas prticas vigentes. Como Hadji mostra, (2001, p. 21) Uma avaliao
que no seguida por uma modificao das prticas do professor tem poucas chances de
ser formativa!
2 Verificar no anexo algumas sugestes em relao aos instrumentos de avaliao.
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2 A LNGUA INGLESA NA SALA DE AULA: ALGUMASPROPOSTAS DE ATIVIDADES
Este captulo prope subsidiar a prtica pedaggica do professor de Lngua Inglesa, a
partir de atividades que reafirmam as concepes de lngua, linguagem e ensino da lngua,
abordadas nos Parmetros Curriculares de Lngua Inglesa (2013), norteando o trabalho em
funo das Expectativas de Aprendizagem/EAs voltadas para o Ensino Fundamental e Mdio
e Educao de Jovens e Adultos.
importante que o Professor perceba que as atividades ora apresentadas so sugestes
didtico-metodolgicas que no esgotam as possibilidades para construo de outras
atividades e possveis adaptaes, considerando as particularidades educacionais de cada
grupo em sala de aula.
2.1 PARMETROS NA SALA DE AULA DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS
FINAIS
Gneros textuais da ordem do relatar
A Contextualizando a tipologia textual da ordem do relatar earticulando-a com o Ensino Fundamental
Segundo Dolz & Schneuwly (1996), o processo deensino/aprendizagem, a partir de gneros
textuais, orais e escritos, pode ser sistematizado em cinco categorias : narrar, relatar,
argumentar, expor e descrever. Essas categorias se configuram a partir de trs critrios: o
domnio social da comunicao a que pertencem; capacidades de linguagem envolvidas na
produo e compreenso desses gneros e sua tipologia geral.
Os autores afirmam que os gneros da ordem do relatar comportam textos pertencentes
ao domnio social da memorizao e documentao das experincias humanas, situando-
as no tempo. A exemplo disso podemos citar os relatos de experincias vividas, os dirios
ntimos, os dirios de viagem, as notcias,etc. Tais textos esto presentes no cotidiano dos
estudantes do Ensino Fundamental e permitem a utilizao dos conhecimentos prvios
como ponto de partida no somente para o conhecimento da tipologia abordada, como
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA
27tambm para inserir discusses que possibilitem a formao cidad.
Para o ensino de Lngua Inglesa voltado aos anos finais do Ensino Fundamental, o trabalho
com gneros textuais da ordem do relatar requer do docente a habilidade de mobilizar
no aluno as capacidades de ler, escrever, ouvir e falar acerca de fatos situados no tempo
(geralmente no passado), apresentados em ordem cronolgica, o que permite explorar oconhecimento sobre a memorizao e a documentao das experincias humanas.
Nas atividades abaixo, apontamos a articulao dos gneros textuais da ordem do
relatar com Expectativas de Aprendizagem/EAs que permitam a identificao do objetivo
comunicativo em situaes comunicativas definidas, ressaltando os aspectos lingustico-
discursivos para compreenso e produo de textos dessa tipologia.
1 PROPOSTA DE ATIVIDADE RELATO DE EXPERINCIA VIVIDA
Objetivo Relatar fatos e/ou experincias vividas, por meio de textos orais e escritos, bem
como identificar elementos coesivos e refletir sobre a funo dos mesmos na leitura de um
relato.
Desenvolvimento
1 etapa: CONTEXTUALIZAO: Realize uma atividade prvia leitura, apresentando aos
alunos figuras, videoclips, msica, etc. relacionados temtica do texto. O(a) professor(a)
pode ento utilizar o conhecimento prvio do aluno, ao elaborar perguntas sobre o assunto
abordado, a fim de apresentar o vocabulrio desconhecido e auxili-lo a antecipar o
contedo do texto a ser lido, o que facilita sua compreenso.
2 etapa: Apresente ao estudante trecho de um dirio de um viajante existente em um
Blog (Segue abaixo sugesto de um relato de viajante) . Pea que os estudantes faam a
leitura individual do trecho em questo. Em seguida, solicite que os mesmos, em grupos,
destaquem as seguintes informaes:
a) Qual o fato relatado?
b) Em que local e tempo o fato em questo ocorreu?
c) Quais as palavras-chave do trecho do dirio que evidenciam o fato, bem como o local
e o tempo em que ele ocorre ?
d) Existem advrbios de tempo e lugar, adjetivos presentes no relato? Se existem, qual aimportncia desses elementos para a compreenso do relato?
e) O trecho em questo faz parte de um dirio existente na Internet, inserido em um blog.
Quais as diferenas entre o Dirio manuscrito e o Dirio existente na Internet?
f) Qual o tipo de linguagem existente nesse trecho de Dirio, formal ou informal? Quais
os elementos presentes no trecho que justificam sua resposta? O nvel de formalidade e
recursos lingusticos empregados so adequados ao gnero em questo?
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Disponvel em www.diaryofabackpacker.com. Acesso em 19 dez. 2013.
3 etapa: Aps o trabalho em grupo, inicie um debate solicitando as respostas para cada
questionamento feito acima. Em seguida, pergunte aos estudantes se os mesmos j tiveram
acesso a blogs escritos em Lngua Inglesa que relatam viagens ou outros tipos de fatos
vividos. Em caso afirmativo, quais as caractersticas desse gnero textual e quais observaes
e/ou impresses foram obtidas a partir dessas leituras?
4 etapa: Sistematize com os alunos os elementos lingustico-discursivos essenciais do
gnero trabalhado, de modo que sejam evidenciadas a funo dos verbos na construo da
sequncia dos fatos, da escolha do lxico e do uso de conectores.
5 etapa: Na aula seguinte, apresente outros relatos de experincias vividas. Faa
questionamentos acerca do vocabulrio/linguagem utilizada nos relatos lidos, enfocando
diferentes funes exercidas pelos tempos verbais no gnero em questo. Reforce o
contedo do tempo verbal, explorando tambm locues adverbiais de tempo e lugar.
6 etapa:Apresente em Data-show um relato de experincia escritoem Lngua Inglesa, no
timelinede um Facebook.Aps essa apresentao, inicie um debate sobre as peculiaridades
dos relatos feitos na Internet, considerando, dentre outras coisas, a possibilidade de os
leitores interagirem com comentrios, compartilhamentos e com curtidas, bem como da
insero de imagens e vdeos. Compare relatos em textos lineares e em hipertextos. Nessa
etapa o professor pode refletir sobre a linguagem utilizada no Facebook, analisando, inclusive,
o nome da rede social e o sentido desta nominao.
7 etapa: Solicite aos estudantes que elaborem, em ingls, um relato de uma experincia
vivida no final de semana. Chame ateno dos alunos para que os relatos contemplem as
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29caractersticas pertinentes ao gnero, abordadas nas etapas anteriores. Esta etapa pode ser
proposta para ser realizada em casa. Na aula seguinte, organize os alunos em dupla e pea
para que eles troquem os textos, de modo que um avalie a produo do outro, sinalizando
se o relato est compreensvel, se contempla os elementos, se a linguagem est adequada,
entre outras questes. Nesse momento, o professor circula entre os alunos observando as
discusses, bem como orientando a reescrita dos textos.
8 etapa: Aps a reescrita dos textos, sugira a criao de um blog para postagem desses
relatos, formando um dirio virtual.
AVALIAO:Recolha as produes dos relatos, pois elas serviro como um bom diagnstico
da compreenso dos alunos no que diz respeito ao gnero abordado, sendo possvel
perceber a necessidade ou no de novas intervenes. A produo pode ser catalogada em
Portflios, para que seja possvel perceber a evoluo mediante a comparao com outras
atividades.
Ao analisar as referidas produes atente sobre o atendimento ou no das seguintes
expectativas de aprendizagem:
Oralidade: EA 15, EA16 / Anlise Lingustica EA13 e EA14
Leitura: EA 1, EA4/ Anlise Lingustica: EA1, EA2, EA4.
Escrita: EA8, EA9/ Anlise Lingustica: EA7 e EA8.
OUTRAS PRTICAS:
1) Outra possibilidade de atividade inserir na aula de Lngua Inglesa temticas transversais,
a partir de debates sobre relatos, comentrios de relatos, etc. existentes em Blogs ou
redes sociais, temticas essas que envolvam Direitos Humanos, Cidadania, etc. Citemoscomo exemplo a possibilidade de um debate rico sobre Cyberbullying.
2) Para o trabalho interdisciplinar, o professor de Lngua Inglesa pode propor atividades
de escrita e/ou leitura de relatos que descrevam paisagens, locais etc. (explorando o
componente de Geografia), relatos que descrevam fatos histricos (explorando o
componente de Histria) e assim por diante. Outra sugesto explorar o livro Dirio
de Anne Frank, na perspectiva de discutir contedos relacionados Historia Mundial
e temticas transversais acerca de preconceitos, discriminaes e horrores da Guerra.
2 PROPOSTA DE ATIVIDADE RELATO DE ROTINA DIRIA
Objetivo: Produzir relatos de vivncias cotidianas, a partir de textos orais e escritos,
considerando os aspectos socioculturais envolvidos nos contextos onde o/a estudante se
insere.
Desenvolvimento
1 etapa: CONTEXTUALIZAO Mostre uma foto de uma personalidade (a sugesto
didtica em questo, por exemplo, pressupe o uso da imagem do Papa Francisco) e
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30contextualize o texto utilizando o conhecimento prvio do aluno sobre seu contedo, ao
mesmo tempo em que ensina o vocabulrio desconhecido.
2 etapa: Entregueum texto aos alunos sobre o relato de rotina diria da personalidade
para leitura, que pode ser complementado por um texto gravado em udio ou vdeo (segue
abaixo sugesto de relato). Aps a leitura do texto pelos alunos, apresente as seguintesperguntas:
a) Quais as principais atividades do cotidiano da pessoa em questo?
b) Para voc, as atividades realizadas por ele/ela so comuns, se assemelham realidade
da rotina de outras pessoas?
c) Voc percebe semelhanas na rotina apresentada com a sua rotina?
d) Quais as principais diferenas?
e) O que voc pensa sobre a pessoa, cuja rotina descrita ?
Texto sugerido : A Day in the life of Pope Francis.
A day in the life of Pope Francis
Early starts and afternoon siestas are permanent features
Andrea Tornielli for Vatican Insider/La Stampa
Vatican City
July 15, 2013
Francis alarm clock goes off at 4:45 every morning in room 201 in St. Marthas House,
when everything is still pitch black. Such an early start to the day means Francis has to
have a siesta after lunch. Juan Pern called this time of rest an almost liturgical must
which made it possible for him to fit two mornings into his day.
The first few hours of Francis day are dedicated to prayer and meditation on the Readings
which the Pope comments on, in the brief homilies he gives in his morning masses in
the chapel of the place he likes to call the boarding school, commonly known as St.
Marthas House: a simple and modern building decorated with light-coloured marble
and stained glass. The Bishop of Rome sits in the pews at the back of the chapel to pray.
These spontaneous but not completely improvised morning preachings are one of the
most important changes of the new pontificate. And this is where the third leg of our
journey begins. The Pope is assisted by cardinals, bishops or visiting priests and the
masses are attended mostly by Vatican staff from IOR staff to rubbish collectors andtheir families.
Francis greets all of them one by one and then has breakfast in the St. Marthas House
common room. For Francis, being with people and hugging them one by one is in no
way a chore or a waste of time: in Argentina he would spend whole nights listening to
confessions without wearing his cardinals insignia, so anonymously, when big pilgrimages
to Our Lady of Lujn would take place.
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The man who deals with requests to participate in the Popes morning masses and sends
out invitations is a priest from the northern Italian city of Bergamo, Fr. Tino Scotti. The
Pope/parish priest breaks the Gospel down for and with the faithful who attend the mass,
in such a way that Vatican Radio is able to provide a summary of what Francis said, just
two hours later.Disponvel em: http://www.ucanews.com/news/a-day-in-the-life-of-pope-francis/68743
3 etapa: Aps a leitura das perguntas e resposta individual, solicite que alguns alunos
voluntariamente socializem suas respostas.
4 etapa: Volte ao texto e pea aos alunos para destacarem os verbos e as locues
adverbiais. Chame a ateno dos alunos para o uso do tempo verbal no presente ao falar
de aes que acontecem diariamente, daily routines. Aproveite o contexto para ensinar ou
revisar verbos no presente.
5 etapa: Entregue aos alunos uma tabela com sete espaos. No alto da tabela l-se:
Daily Routines. Em cada espao existe um dia da semana e a palavra hora em ingls. O
professor pede a cada aluno para escrever nos espaos as aes que ele faz em cada dia,
em determinado horrio e ensina as possveis perguntas a serem feitas: a) What do you do at
..... oclock on .......? B) Do you go to church / to the beach, etc on .?
6 etapa: Se o professor estiver revisando os verbos no presente para apresentar as aes na
terceira pessoa do singular, pode pedir para os alunos relatarem o que ouviram do colega,
exemplo: Maria goes to church on Sundays.
7 etapa: Com a ajuda do professor, em sala de aula, os alunos elaboram perguntas em
ingls sobre a rotina diria de um aluno de outra turma ou de um professor de sua escola
para,posteriormente, utilizar essas informaes num relato. A atividade deve ser realizada no
prazo de, pelo menos, 01 semana.
8 etapa: Recolha as entrevistas e relatos, para correo da produo escrita.
9 etapa: Na aula seguinte, devolva a cada aluno o seu texto com as observaes do
professor, para que o aluno o corrija. Em seguida, os alunos trocam seus textos e cada
um verifica se o relato est compreensvel, se contempla os elementos, se a linguagem
est adequada, entre outras questes. Nesse momento, o professor circula entre os alunos
observando as discusses, bem como orientando a reescrita dos textos.
AVALIAO: Analise as reescritas dos alunos, bem como os apontamentos realizados pelos
estudantes ao revisar o texto do colega. Na aula seguinte, apresente as maiores dificuldades
encontradas pelos alunos na produo dos seus textos, auxiliando-os a compreender essas
dificuldades e a super-las atravs da prtica em atividades diversas.
Ao analisar as referidas produes atente sobre o atendimento ou no das seguintes
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32expectativas de aprendizagem:
Oralidade: EA15, EA16 / Anlise Lingustica EA13 e EA14
Leitura: EA1, EA4/ Anlise Lingustica: EA1, EA2, EA4.
Escrita: EA8, EA9/ Anlise Lingustica: EA7 e EA8.
3 PROPOSTA DE ATIVIDADE BIOGRAFIA OU AUTOBIOGRAFIA
Objetivo: Estimular a habilidade de leitura e escuta em Lngua Inglesa, por parte dos
estudantes, observando-se as caractersticas do gnero biografia ou autobiografia.
Desenvolvimento
1 etapa: Leve seus estudantes ao laboratrio de informtica ou apresentar em sala de aula
um vdeo biogrfico sobre alguma personalidade nacional ou internacional (segue sugesto
abaixo).
2 etapa: Faa perguntas aos alunos, utilizando o seu conhecimento prvio, ao mesmotempo em que ensina o vocabulrio desconhecido,preparando-os para o texto escrito. Ex:
A) Que tipo de texto esse que vocs acabaram de assistir? B) Qual o assunto abordado? C)
O que vocs sabem sobre esta personalidade?
3 etapa: Aps assistirem ao vdeo apresentado, solicite que os estudantes leiam a biografia
da mesma personalidade em um texto suplementar, o qual deve ser disposto aos estudantes
nessa etapa da atividade (segue sugesto abaixo) .
4 etapa: Aps a leitura do texto fornecido, questione aos estudantes as informaes
similares relatadas no vdeo e no texto escrito, bem como as diferenas entre ambos.
5 etapa: Finalizada a etapa de comparao entre o vdeo e o texto escrito, apresente o
gnero e suas principais caractersticas.
6 etapa: Em seguida, apresente contedos relacionados aos adjetivos, locues adjetivas
e graus de adjetivos (caso eles estejam presentes no texto), a partir do vdeo e texto
apresentados.
7 etapa: Como atividade suplementar, solicite que os estudantes elaborem uma pequena
biografia sobre algum que ele/ela admira, a fim de socializar esta atividade em sala de aula.
Na aula seguinte, o estudante deve apresentar a biografia para entregar ao professor, quepor sua vez far a anlise da produo textual. Chame ateno dos estudantes acerca dos
aspectos lingustico-discursivos pertinentes ao gnero em questo.
Vdeos sugeridos (biografias de Luis Incio Lula da Silva):
1) http://goo.gl/DgGlye
2) http://www.youtube.com/watch?v=0Xt-Tmrrwcw
Texto sugerido:
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331) http://en.wikipedia.org/wiki/Luiz_In%C3%A1cio_Lula_da_Silva
AVALIAO: Recolha as produes das biografias, pois elas serviro como um bom
diagnstico da compreenso dos alunos no que diz respeito ao gnero abordado, sendo
possvel perceber a necessidade ou no de novas intervenes.
Ao analisar as referidas produes atente sobre o atendimento ou no das seguintes
expectativas de aprendizagem:
Oralidade: EA 15, EA16/Anlise Lingustica EA13 e EA14
Leitura: EA 1, EA4/Anlise Lingustica: EA1, EA2, EA4.
Escrita: EA8, EA9/Anlise Lingustica: EA7 e EA8.
OUTRAS PRTICAS
1) O Professor de Lngua Inglesa pode solicitar aos estudantes que pesquisem sobre a
biografia de personalidades da Histria do Brasil ou do mundo, que tenham destaque
nas discusses sobre Direitos Humanos, Meio Ambiente, dentre outras temticas
que explorem a transversalidade. Citemos como exemplo: Mandela, Madre Teresa de
Calcut, Gandhi, Martin Luther King, dentre outros. Nessa perspectiva, o professor ir
explorar tambm a interdisciplinaridade, considerando a abordagem de aspectos e/ou
contedos relacionados ao Componente de Histria.
Gneros textuais da ordem do argumentar
A Contextualizando a tipologia textual da ordem do argumentar earticulando-a com o Ensino Fundamental
De acordo com Dolz & Schneuwly (1996), os gneros da ordem do argumentar so os
gneros relacionados ao domnio social da discusso de assuntos sociais controversos,
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34objetivando um entendimento e um posicionamento frente a eles, exigindo para tanto,
sustentao, refutao e negociao de tomadas de posio. Podemos citar como exemplos:
textos de opinio, dilogos argumentativos, cartas de leitor, cartas de reclamao, cartas de
solicitao, debates regrados, editoriais, requerimentos, ensaios argumentativos, resenhas
crticas, artigos assinados, entre outros.
Para o Ensino de Lngua Inglesa voltada aos anos finais do Ensino Fundamental anos, o
trabalho com gneros textuais da ordem do argumentar requer do docente a habilidade de
mobilizar no aluno as competncias ler, escrever, ouvir e falar voltadas para a elaborao
de um texto que convena o interlocutor (ouvinte/leitor), a produo de um discurso que
o estudante possa refutar, discordar ou concordar com as ideias do outro, de modo que
as suas opinies ou pontos de vista provoquem reflexo ou resignifiquem o discurso de
outrem.
Nas atividades que se seguem, apontamos a articulao dos gneros textuais da ordem
do argumentar com Expectativas de Aprendizagem/EAs que permitam a identificaodo objetivo comunicativo em situaes comunicativas definidas, ressaltando os aspectos
lingustico-discursivos para compreenso e produo de textos dessa tipologia.
1 ATIVIDADE PROPOSTA DEBATE E DEBATE REGRADO
Objetivo: Cooperar com a elaborao de argumentos e ponto de vista do estudante,
estimulando a criticidade e autonomia para expresso de tais argumentos, em defesa de
ideias, conceitos ou propostas.
Desenvolvimento
1 etapa: CONTEXTUALIZAO - prepare o aluno para o vdeo. Introduza o contexto
fazendo perguntas aos alunos para que eles antecipem (imaginem) o contedo do texto a
ser assistido, ao mesmo tempo em que se ensina o vocabulrio desconhecido.
2 etapa: Proponha aos estudantes uma discusso acerca do tema Respeito s diferenas.
Para iniciar o debate, apresente um vdeo que explore algumas questes sociais que geram
polmicas sobre diferenas, diversidade, respeito aos diferentes (segue abaixo sugesto de
vdeo).
3 etapa: Aps a apresentao do vdeo, questione sobre a compreenso do mesmo, bemcomo a opinio dos estudantes acerca da temtica principal do vdeo.
4 etapa: Em seguida, explore conhecimento prvio dos estudantes para que os mesmos
citem casos de pessoas prximas ou personalidades que superaram alguns preconceitos ou
dificuldades similares ao da(s) pessoa(s) no vdeo apresentado.
5 etapa: Finalizado o debate, apresente um texto escrito acerca da mesma temtica ou
personalidade que aparece no vdeo (segue sugesto de texto abaixo). Para tanto, apresente
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PARMETROS NA SALA DE AULA DE LNGUA INGLESA
35o vocabulrio desconhecido, explorando inferncias a partir de palavras cognatas.
6 etapa: Faa uma atividade de compreenso de texto tipo TRUE or FALSE, etc.
7 etapa: Inicie a aula apresentando os elementos lingusticos presentes em um texto
argumentativo.
8 etapa: Para atividade a ser realizada em casa, apresente aos estudantes algumas charges e/
ou tirinhas que faam meno a temas relacionados ao respeito s diferenas; por exemplo,
cotas para negros em universidades, na perspectiva de fomentar tomadas de posio para
um debate regrado. Com o objetivo de auxiliar o aluno nessa tarefa, o professor o ajuda a
elaborar uma tabela, em ingls, em sala de aula, listando os argumentos que justifiquem
diferentes pontos de vista em relao ao tema.
9 etapa Na aula seguinte, divida a turma em grupos distintos. Aps os grupos serem divididos,
o professor solicita que os mesmos exponham os argumentos elaborados previamente
(etapa 8). Na medida em que um grupo apresenta seus argumentos, os demais estudantes
levantam plaquinhas que exponham opinio com I agree ou Idisagree. Escolha um grupo
que tenha discordado, para que o mesmo apresente um contra-argumento. Estabelea
regras de tempo, quantidades de rplicas e trplicas, para um debate regrado. Ao final, o
professor debate com a turma qual o posicionamento mais consensual.
10 etapa Sistematize com os alunos os elementos lingustico-discursivos essenciais do
gnero trabalhado, de modo que sejam evidenciadas a funo dos conectivos/conjunes
na construo dos argumentos e defesas de opinio, reconhecendo as relaes lgico-
discursivas a partir desses conectores (because, due to, therefore, besides, etc) .
11 etapa:Prepare o aluno para o texto a ser ouvido, a cano Heal the world, by Michael
Jackson, elaborando perguntas para contextualizar o tema, ao mesmo tempo em que
ensina o vocabulrio desconhecido. Em seguida, apresente a letra da msica, incluindo o
vocabulrio ensinado, e coloque o CD para atividade de udio.
12 etapa: A seguir, apresente as seguintes perguntas para trabalho individual:
a) Qual o sentido do ttulo da cano?
b) Das figuras de linguagem apresentadas na cano, quais voc destaca e por qual razo?
c) Qual (is) a(s) temticas exploradas no texto? O texto lhe lembra algum fato presente oupassado da Histria local ou mundial? Em casoafirmativo, qual?
d) Se voc fosse escolher outro ttulo para a cano, qual seria?
13 etapa: Solicite aos estudantes que voluntariamente apresentem suas respostas.
Aps socializao das respostas, inicie um debate sobre o enfrentamento das violncias,
preconceitos e demais desigualdades no mundo.
Sugesto de vdeo:
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PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
361) American Idol audition for Lazaro Arbos http://goo.gl/U7Zqca
2) Sugesto de texto: Lazaro Arbos speech impediment doesnt stop him from American
Idol success
Disponvel em: http://www.examiner.com/article/lazaro-arbos-speech-impedient-doesn-t-stop-him-from-american-idol-success. Acesso em: 16/12/2013.
AVALIAO: Solicite aos estudantes que elaborem desenhos e/ou faam colagens de
imagens que sintetizem uma opinio acerca do tema discutido, respeito s diferenas.
Ao analisar as referidas produes atente sobre o atendimento ou no das seguintes
expectativas de aprendizagem:
Oralidade: EA1, EA2, EA3, EA4, EA12, EA17/Anlise Lingustica:EA1, EA2, EA3, EA4, EA10,
EA15.
Leitura: EA1, EA2, EA3, EA4, EA22, EA23, EA26, EA27/Anlise Lingustica: EA1, EA2, EA3,
EA4, EA9, EA10, EA11, EA13.
OUTRAS PRTICAS
1) O Professor de Lngua Inglesa pode dispor de filmes, canes, poemas e demais gneros
textuais que explorem as temticas transversais de Direitos Humanos e Cidadania, a fim
de estimular debates e reflexes sobre tais temas.
Gneros textuais da ordem do narrar
A Contextualizando a tipologia textual da ordem do narrar earticulando-a com o Ensino Fundamental
Segundo Dolz & Schneuwly (2004), os gneros da ordem do narrar comportam textos
pertencentes ao domnio social da cultura literria ficcional e cuja capacidade de linguagem
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37dominante a mimese da ao por meio da criao ou reconstruo de uma intriga no
domnio do (in) verossmil. Exemplos desses gneros: conto de fadas, fbula, lenda, narrativa
de aventura, narrativa de fico cientfica, romance, crnica literria, etc.
Para o ensino de Lngua Inglesa voltado aos anos Iniciais do Ensino Fundamental, o trabalho
com gneros textuais da ordem do narrar requer do docente a habilidade de mobilizar noaluno as competncias de ler, escrever, ouvir e falar acerca de narrativas, sabendo, dentre
outras coisas, identificar tempo, espao, narrador, personagens e seus papeis na narrativa e
o conflito da histria, bem como sabendo produzir narrativas que evidenciem os elementos
textuais supracitados.
Nas atividades que se seguem, apontamos a articulao dos gneros textuais da ordem do
relatar com Expectativas de Aprendizagem/EAs que permitam a identificao do objetivo
comunicativo em situaes comunicativas definidas, ressaltando os aspectos lingustico-
discursivos para compreenso e produo de textos dessa tipologia.
1 proposta de atividade Pea teatral
Objetivo: Estimular nos estudantes a habilidade de lidar com o gnero pea teatral,
permitindo aos mesmos a capacidade de identificar os elementos pr-textuais e a conjectura
com o texto em questo.
1 etapa: CONTEXTUALIZAO Com a ajuda dos alunos, escreva no quadro-branco
palavras relacionadas pea Romeu e Julieta para facilitar a antecipao do contedo da
histria assim como a compreenso das palavras novas. Acrescente alguma palavra, se
necessrio.
2 etapa: Leia com os alunos um trecho da pea, Romeu e Julieta, em verso concisa e
simplificada. Inclua o vocabulrio desconhecido apresentado na 1 etapa. Ento, acione o
conhecimento prvio dos alunos, solicitando que os mesmos se dividam em grupos para
responder as seguintes questes:
a) What is the story about? Can you identify the location, time and characters of the story?
b) Who are Romeo and Juliet?
c) Have you ever heard anything about the author of this play, William Shakespeare? d)Why
is it a tragic play?
3 etapa: Aps uma discusso sobre a pea apresente, em ingls, uma breve biografia do
autor, William Shakespeare, incluindo um quadro com as palavras desconhecidas.
4 etapa: Sistematize com os alunos os elementos lingustico-discursivos essenciais do
gnero trabalhado, de modo que sejam evidenciadas a funo da linguagem potica e
elementos que remetam linguagem figurada, evidenciando tambm a funo dos adjetivos.
5 etapa: Solicite aos estudantes que formem grupos, considerando misturar rapazes e
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38moas em cada grupo. Sugira ao grupo a encenao de parte da pea Romeu e Julieta.
Solicite que os estudantes de cada grupo pensem, em ingls, na construo do final da
pea, optando por manter o aspecto trgico ou apresentar um final feliz.
6 etapa: Na aula seguinte, solicite que os grupos se organizem, faam os ensaios finais.
Aps alguns minutos, solicite que os grupos iniciem as encenaes.
Imagem sugerida:
Disponvel em: http://goo.gl/dX9ajk. Acesso em: 17 dez 2013.
AVALIAO: Recolha as produes dos alunos solicitadas na aula anterior, pois elas serviro
como um bom diagnstico no que diz respeito compreenso do gnero abordado, sendo
possvel perceber a necessidade ou no de novas intervenes.
Ao analisar as referidas produes atente para o atendimento ou no das seguintes
expectativas de aprendizagem:
Leitura:
EA1/ Anlise Lingustica : EA1 e EA2
EA4/ Anlise Lingustica: EA4
EA38/ Anlise Lingustica: EA23, EA24
EA39/Anlise Lingustica: EA25
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392.2 PARMETROS NA SALA DE AULA DO ENSINO MDIO
Gneros textuais da ordem do relatar
A Contextualizando a tipologia textual da ordem do relatar earticulando-a com o Ensino Mdio
Conforme exposto no tpico referente aos anos finais do Ensino Fundamental, Dolz &
Schneuwly (1996), afirmam que o processo deensino/aprendizagem a partir de gneros
textuais, orais e escritos, pode ser sistematizado em cinco categorias: narrar, relatar,
argumentar, expor e descrever. Essas categorias se configuram a partir de trs critrios: o
domnio social da comunicao a que pertencem; capacidades de linguagem envolvidas na
produo e compreenso desses gneros e sua tipologia geral.
Segundo os autores, os gneros da ordem do relatar comportam textos pertencentes ao
domnio social da memorizao e documentao das experincias humanas, situando-
as no tempo. Pensando nisso, na sala de aula de LI do Ensino Mdio, podemos trabalhar,
por exemplo, com Curriculum Vitae, Application Form, Notcias, Reportagens, etc. Tais textos
esto presentes no cotidiano dos estudantes do Ensino Mdio e permitem a utilizao
dos conhecimentos prvios como ponto de partida no somente para o conhecimento
da tipologia abordada, como tambm para inserir discusses que possibilitem a formao
cidad.
Para o ensino de Lngua Inglesa voltado ao Ensino Mdio, o trabalho com gneros textuais
da ordem do relatar requer do docente a habilidade de mobilizar no aluno as competncias
de ler, escrever, ouvir e falar acerca de fatos situados no tempo (geralmente no passado),
apresentados em ordem cronolgica, o que permite explorar o conhecimento sobre a
memorizao e a documentao das experincias humanas.
Nas atividades que se seguem, apontamos a articulao dos gneros textuais da ordem do
relatar com Expectativas de Aprendizagem/EAs que permitam a identificao do objetivo
comunicativo em situaes comunicativas definidas, ressaltando os aspectos lingustico-
discursivos para compreenso e produo de textos dessa tipologia.
1 ATIVIDADE PROPOSTA: APPLICATION FORMObjetivo: preencher adequadamente um Application Form para vaga de emprego,
considerando seu propsito comunicativo e a sequncia de fatos a ser relatada.
Desenvolvimento
Etapa 1: Monte um mural em torno da sala ou no quadro com diversos anncios de
emprego(No verso de cada um escreva o significado de possveis palavras desconhecidas).
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40Pea para que os alunos identifiquem a vaga que gostariam de ocupar entre os anncios e
tomem nota das informaes principais. Materiais:
Um formulrio de cadastro para
emprego (sugesto abaixo)
Anncios de emprego (pode
usar textos autnticos ou
produzidos pela turma)
Etapa 2: Organize a turma em grupos e distribua
Appliction Forms. Esclarea o significado de algumas
palavrase explique que, se necessrio, consultem ovocabulrio desconhecido que se encontra no verso
dosAppliction Forms. Perguntem se eles compreendem
que tipo de gnero textual este, para que serve, qual o seu objetivo discursivo...
Pea para que eles preencham o formulrio conforme a inteno das vagas que eles
gostariam de ocupar. Certifique-se de que todos compreenderam a proposta.
Etapa 3: Aps respondidas as questes, faa a checagem coletiva pedindo a alguns alunos
que apresentem o anncio escolhido e as respostas dadas por eles. Pergunte-lhes como eles
se sentiram preenchendo o documento, se eles imaginam que seriam escolhidos a partir desuas respostas e se a linguagem que usaram est adequada ao propsito comunicativo.
Chame a ateno para a inteno do formulrio de evidenciar o objetivo de registrar
experincias anteriores.
Employment Application
Personal Details:
Date of Application:
Name of Applicant:
Address (street, city, State Zip):
Personal Contact:House Telephone Number:
Cell Telephone Number:
Email Address
How did you get to know the company?
Applied Position:
Date willing to begin work:
Expected salary range:
Are you currently in employment?
Education background
Please list the institutions attended and your qualications beginning with the most recent in the space provided
Feel free to add in the space provided below your special skills if any and how they would contribute to the
performance of the job applied for
Disponvel em: http://www.sampleforms.org/wp-content/uploads/2009/11/EmploymentApplicationForm1.png.Acesso em: 10 dez. 2013.
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41Avaliao: Durante a atividade, faa apontamentos acerca da compreenso dos alunos
no processo, explicitadas a partir de sua interao. Recolha os formulrios e observe as
respostas dadas pelos alunos. Veja se condizem com as posturas apresentadas durante o
desenvolvimento da atividade.
Ao analisar as referidas produes atente sobre o atendimento ou no das seguintesexpectativas de aprendizagem:
Escrita: EA6, EA16, EA40, EA41 / Anlise Lingustica: EA1
OUTRAS PRTICAS
1) Se a turma tem um nvel de proficincia maior, voc pode usar templates de formulrios
mais detalhados. Sugesto: http://www.jobsapplicationonline.com/job-application-
forms/RiteAid_Employment_Application.pdf
2) possvel realizar esta atividade contextualizada de forma ldica, a partir de simulaes
de entrevistas de emprego (teatralizadas) onde o estudante precisasse preencher um
formulrio antes de falar com o entrevistador. As informaes prestadas por escrito
serviro de base para a entrevista e fariam o aluno perceber a importncia de preencher
com clareza este tipo de documento, visto que ele resgata experincias vividas.
Para possibilitar a entrevista com maior desenvoltura ajude o aluno a escrever as perguntas
assim como suas possveis respostas.
2 ATIVIDADE PROPOSTA: CURRICULUM VITAE (CV)
Objetivo: produzir um CV,considerando seu propsito comunicativo e a sequncia de fatos
a ser relatada, bem como a adequao lingustico-discursiva ao gnero em questo.
Desenvolvimento
Etapa 1: Organize a turma em grupos de 04 e distribua as KWL charts3. Pea para que
preencham as duas primeiras colunas. Em seguida pea para que um representante de cada
grupo leia as respostas e organize uma sistematizao em folhas maiores (cartazes) com
todas as respostas (evitando as repeties). Certifique-se a partir das respostas se eles tm
uma ideia do que um CV.
Materiais:
KWL Charts (cpia para os alunos) / KWL charts (verso em
cartazes grandes para sistematizao);
Cartes vermelhos (ou placas) e cartes verdes. Listas de
proposies sobre currculo (cpia para os alunos) sobre o
que se deve ou no fazer em um CV. (ver sugesto a seguir).
3 Observar orientaes sobre KWL Charts nos anexos deste caderno (instrumentos de avaliao).
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Fonte: http://www.findresumetemplates.com/basic-rules-for-writing-your-resume.html.Acesso em: 10 dez. 2013.
Etapa 2:Apresente aos alunos um Templatede CV para servir de parmetro para a produo.
Voc encontrar muitos modelos na internet. Auxilie os alunos a identificarem as partes do
CV (suas caractersticas) e o assunto contido em cada uma delas, ensinando o vocabulriodesconhecido. Explique que CVs so geralmente mais longos, enquanto resumes tm
apenas uma ou duas pginas.
Etapa 3:Distribua com os alunos a lista de proposies abaixo e pea para que leiam com
ateno auxiliando-os a entender o vocabulrio desconhecido. Eles devem assinalar DO
para as afirmaes que contemplem o que se deve fazer em relao ao currculo vitae e DO
NOT para aquilo que no se deve fazer. Em seguida faa uma checagem coletiva usando as
placas. As verdes devem ser erguidas para as afirmativas cuja marcao seja DO. As placas
vermelhas devem ser erguidas para DO NOT.
Auxilie os alunos a identificarem as partes do CV (suas caractersticas) e o assunto contido
em cada uma delas.
Etapa 4: Solicite que cada aluno produza seu prprio CV/ resume, em casa, conforme o
templateque voc sugeriu. Chame ateno para a linguagem usada e para os elementos que
foram pontuados at ento.
Etapa 5:Recolha os CVs produzidos pelos alunos, os analise e escreva suas observaes.
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43Etapa 6: Na aula seguinte, apresente as dificuldades mais recorrentes nos textos dos alunos
e os ajude a desenvolver sua habilidade escrita atravs de atividades feitas, em sala de aula.
AVALIAO:Ao final, retome a KWL Charte pea para que a ltima coluna seja preenchida.
Voc pode solicitar tambm uma produo noJournaldo aluno a respeito do tema e propor
perguntas para reflexo e questionamento. Solicite que eles comparem a diferena entreApplication Form e CV, quando cada um usado, as diferenas e semelhanas entre os
gneros.
Ao analisar as produes, certifique-se que as seguintes EAs foram atingidas:
Escrita: EA2, EA4, EA13/ Eixo Anlise Lingustica: EA3
Leitura: EA1, EA2, EA9, EA11, EA15, EA 19 / Eixo Anlise Lingustica: EA1, EA2.
OUTRAS PRTICAS
Ao longo das aulas os alunos tero percebido que um currculo retoma a trajetria do sujeito,
no que compete a sua formao e profissionalizao. Contudo, preciso faz-los refletir
sobre a relao entre a vida profissional e social, bem como as relaes sociais no ambiente
de trabalho. Para isso, propomos a leitura dos cartoons abaixo. Voc pode direcionar
perguntas sobre cada texto ou pedir que os alunos se expressem livremente (brainstorm).
Fonte: http://goo.gl/pr5TgY. Fonte: http://goo.gl/blXiFW
Acesso em: 10 dez. 2013.
Gneros textuais da ordem do descreverA Contextualizando a tipologia textual da ordem do descrever e
articulando-a com o Ensino Mdio
Com base em Dolz & Schneuwly (1996), j se afirmou que o processo deensino/aprendizagem
a partir de gneros textuais, orais e escritos, pode ser sistematizado em cinco categorias:
narrar, relatar, argumentar, expor e descrever. Bem como j ficou claro que essas categorias
se configuram a partir de trs critrios: o domnio social da comunicao a que pertencem;
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44capacidades de linguagem envolvidas na produo e compreenso desses gneros e sua
tipologia geral.
Segundo os autores, os gneros da ordem do descrever comportam textos pertencentes
ao domnio social que atua na regulao mutua de comportamentos, caracterizando
injunes e/ou prescries. Pensando nisso, na sala de aula de LI do Ensino Mdio, podemostrabalhar, por exemplo, com instrues de uso, anncios de emprego, instrues de
montagem, etc.. Tais textos esto presentes no cotidiano dos estudantes do Ensino Mdio
e permitem a utilizao dos conhecimentos prvios como ponto de partida no somente
para o conhecimento da tipologia abordada, como tambm para inserir discusses que
possibilitem a formao cidad.
Para o ensino de Lngua Inglesa voltado ao Ensino Mdio, o trabalho com gneros textuais da
ordem do descrever requer do docente a habilidade de mobilizar no aluno as competncias
de ler, escrever, ouvir e falar de modo a serem capazes de dar e receber comandos, entender
orientaes e requisitos prvios para determinadas aes, como fazer um bolo, montarum equipamento, seguir um POP (Procedimento Operacional Padro) de uma empresa, se
candidatar a uma vaga de emprego.
Nas atividades que se seguem, apontamos a articulao dos gneros textuais da ordem do
relatar com Expectativas de Aprendizagem/EAs que permitam a identificao do objetivo
comunicativo em situaes comunicativas definidas, ressaltando os aspectos lingustico-
discursivos para compreenso e produo de textos dessa tipologia.
1 ATIVIDADE PROPOSTA: Anncio de Emprego(Job Advertisement)
Objetivo: reconhecer o perfil de profissional adequado a partir da descrio e orientaes
dadas em um anncio de emprego, considerando seu propsito comunicativo e os
elementos lingustico-discursivos pertinentes.
Desenvolvimento
Materiais:
Ficha de exerccio com anncios
de emprego (textos autnticos em
ingls) e atividades sobre os textos.Ver sugesto abaixo.
Etapa 1: Organize a turma em grupos e distribua
a ficha de atividades. Inicie fazendo a leitura dos
textos com a turma. D-lhes 1 minuto para ler
o texto 1. As primeiras palavras que os alunosidentificaro provavelmente sero os cognatos.
Pergunte sobre o que trata o texto, de modo
geral. D-lhes mais 1 minuto para ler o texto 1. Isso far com que percebam que a cada
leitura eles iro se familiarizar com o texto e as informaes vo fazendo mais sentido. Faa
o mesmo com o texto 2.
Etapa 2:Ensine o vocabulrio desconhecido e pea para que eles respondam as perguntas
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45do exerccio. Oriente para que as respostas sejam dadas em ingls e que sejam objetivas.
Dependendo do nvel da turma, conveniente mostrar alguns elementos lingusticos
interessantes para ajud-los a compor as respostas (conjunes, preposies) bem como
relaes semnticas.
Look at the texts bellow and then think about the questions.
1. Have you ever seen this kind of text before? Where can we find it?
2. What is the main objective of these texts? Can we say that they both have the same
goals at first?3. Who is the possible sender of this message? And who is the possible receiver?
4. Lets compare the texts using the table. Follow the mo