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02-01-2007 Introduo s psicoterapiasCarlos Mota Cardoso
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Psicoterapias
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Inspiraes Tericas
Psicanaltica
ComportamentalSistmica
Existencial
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Perspectiva
Analtica
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Perspectiva psicanalticaPsicoterapias dinmicas
Quase todas se baseiam na teoria freudiana.Todas decorrem da psicanlise cura-tipo
Relao dual
Relao grupal
Relao grupalcom a instituio
Psicoterapia breve
Psicoterapia focal
Psicoterapia de inspirao analtica
Grupanlise
Psicoterapia de grupo
Psicodrama de inspirao analtica
Terapia familiar de inspirao analtica
Relaxamento
Psicoterapia institucional
Podem assumir asseguintes formas.
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Perspectiva psicanalticaPsicoterapias dinmicas
Psicoterapia de inspirao analtica
Tem como finalidadeprincipal a resoluo
de sintomas e dirige-sequase sempre a
quadros neurticosclssicos
Procura-se estimular a associaolivre, mas o terapeuta desempenha
um papel mais activo do que nacura-tipo
Tudo leva a crer que, parauma aplicao massiva da nova
teraputica, seremos obrigadosa misturar ao ouro puro daanlise uma quantidade
considervel de chumbo dasugesto directa (Freud, 1918)
Alargamento da aplicao a maiornmero de casos
Flexibilidade da tcnica permitindo aassociao com outras teraputica
Aplicao a casos onde a cura-tipoest contra-indicada
Vantagens sobre acura-tipo
Tcnica
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Perspectiva psicanalticaPsicoterapias dinmicas
Psicoterapia breve
planificadadesde o incio
No ambiciona
alteraesestruturaisprofundas
Princpios
Delimitao:
No tempo (previamente fixado)
Na finalidade (alvio sectorial dos sintomas)
No tratamento (centrado sobre um foco)
No nvel de interpretao (s sobre o material actual)
Princpio de evitamento da neurose detransfert (os
princpios anteriores ajudam a evit-la)
Princpio da proximidade com o real (Manter arealidade externa como ponto de refer4ncia)
Princpio da actividade do terapeuta (abandono dapassividade dos mtodos clssicos)
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Perspectiva psicanalticaPsicoterapias dinmicas
Psicanlise Cura-Tipo
Mtodo
Objectivos
Regras gerais
Alm duma tcnica tambm uma arte pessoal
Comeou a partir do estudo das tcnicas sugestivas (hipnose)Associao livre (regra fundamental)
Ponto de vista dinmico
Ponto de vista tpicoPonto de vista econmico
Ponto de vista gentico
No so rgidas, mas devem favorecer uma atitude geral derelaxamento do controlo pessoal, mas mantendo conservada acapacidade de observao
Indicaes Devem ser observadas caso a caso
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Perspectiva psicanalticaPsicoterapias dinmicas
Psicanlise Cura-Tipo Mtodo
Alm duma tcnica tambm uma arte pessoal
Comeou a partir do estudo das tcnicas sugestivas (hipnose)
Associao livre (regra fundamental) do processo analtico
Posicionamento psquico por parte do analisando (depende da motivao, fora do ego,
capacidade de insight
Posicionamento psquico por parte do analista manuteno de: regras de abstinncia,ateno flutuante, neutralidade benevolente
Relao emocional que se estabelece entre o terapeuta e o sofrente- A questo do transferte
contra-transfert
Anlise interpretativa da relao interpessoal
A neurose de transfertrepete a neurose infantil servindo para a rememorao do passado que sepretende e que ajudar a uma organizao psquica diferente do sofrente.
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Perspectiva psicanalticaPsicoterapias dinmicas
Psicanlise Cura-Tipo Objectivos
Ponto de vista dinmico: pretende-se que o funcionamento psquico se torne
menos rgido e menos projectivo que conduzir a uma diminuio do sentimentodo conflito interno e a uma maior maleabilidade no jogo dinmico entre o sistemapulsional e as respectivas defesas, ou entre as vrias instncias do aparelhopsquico.
Ponto de vista tpico: Pretende-se que a dinamizao interna aos poucosconseguida, conduza a uma diminuio da rigidez do Superego (culpabilidade) e auma mais adequada referncia ao Ideal doEgo (melhor sentimento de identidade)
Ponto de vista econmico: pretende-se uma livre distribuio e troca de energia
entre os vrios sistemas, entre as foras pulsionais e entre os investimentosnarcsicos e objectais.
Ponto de vista gentico: ao contrrio do se pensava nos tempos de Freud, apsicanlise constitui uma cincia inter-relacional e no uma teoria psicogentica.
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Perspectiva psicanalticaPsicoterapias dinmicas
Psicanlise Cura-Tipo Regras gerais
Indicaes
No so rgidas, mas devem favorecer uma atitude geral de relaxamento do controlo
pessoal, mas mantendo conservada a capacidade de observao.O analista vivido na relao como outrora foi vivida a relao do analisando com os pais.
Procura-se que o analisando no encontre na cura , sem dar por isso, as satisfaessubstitutivas para as suas carncias actuais.
Devem ser observadas caso a caso.Porm, toda a psicopatologia, bem como a normalidade, passvel de seranalisada.. Mas, a eficcia teraputica, est reduzida apenas aos casos com boaindicao para este tipo de tratamento.
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Bibliografia:
Jaime Milheiro (1986): Manual de Psiquiatria Clnica de J.C. Dias Cordeiro, Ed.Fundao C. Gulbenkian, Lisboa
Sigmund Freud (1976): Ed. Standard das Obras Psicolgicas Completas, ImagoEditora Ld, Rio de Janeiro
Aldert Collette (1971): Introduo Psicologia Dinmica, Ed. C EditoraNacional, S. Paulo.
Perspectiva psicanaltica
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Perspectiva
Comportamental
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Perspectiva comportamental
A designao Teraputica comportamental deve-sea Arnold Lazarus (1958). Desenvolveu um mtodoteraputico baseado nas teorias da aprendizagem.
J Watson (1920) tinha demonstrado que certos
transtornos emocionais poderiam ser precocementeadquiridos por mecanismos de condicionamentoclssico.
Actualmente o modelo comportamental utilizatcnicas derivadas do condicionamento clssico,, docondicionamento operante e da modelao.
Bases clnicase teraputicas
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Perspectiva comportamentalBases clnicase teraputicas
Psicologia do
comportamento
Teraputica docomportamento
Modificao docomportamento
Anlise aplicada docomportamento
Dessensibilizao sistemtica;Imploso; Imerso; Prtica
macia; Prtica negativa; Terapiaaversiva
Tcnicas
operantes
Avaliao emprica dastcnicas aplicadas
Psicologia clnica
Interveno na comunidadeou na escola
Grupos de estudo
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Perspectiva comportamental
Onde aplicar as terapias do comportamento?
No h nenhuma situao clnica de raiz
psicolgica onde no seja possvel tentaruma abordagem comportamental.
Bases clnicase teraputicas
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Perspectiva comportamental
Finalidade
Compreender as diversas manifestaescomportamentais da situao clnica
Projectar uma estratgia de interveno,tendo em conta que o sofrente um ser
concreto que vive o seu distrbio de formanica e global (Homem Total)
Bases clnicase teraputicas
B l i
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Perspectiva comportamental
O xito de qualquer interveno no campo
teraputico depende:
Da tcnica em si Da motivao do indivduo para se tratar
Do terapeuta
Bases clnicase teraputicas
B l i
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Perspectiva comportamental
A tcnica em si mesma:
O xito depende muito da estratgia
escolhida. Atravs duma tcnicaadequada, o terapeuta conduz otratamento visando modificar o
comportamento considerado desajustado.
Bases clnicase teraputicas
B l i
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Perspectiva comportamental
Motivao do doente para o tratamento:Porque falha o tratamento?
O sofrente nunca se habituou a enfrentar as suas dificuldades.
Foge de responsabilidades (mesmo as inerentes ao tratamento).
Est frustrado com insucessos anteriores.
A execuo de determinadas tarefas pedidas evocam emoesnegativas.
Transtornos comportamentais socialmente censurveis. O doenteesconde e defende-se, no permitindo a aproximao do terapeuta.
Medo de perder ganhos secundrios.
Bases clnicase teraputicas
Bases clnicas
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Perspectiva comportamental
A pessoa do terapeuta
Para ganhar (e manter) a confiana dosofrente torna-se necessrio possuirum conjunto de atributos tcnicos e
pessoais.
Bases clnicase teraputicas
Bases clnicas
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Perspectiva comportamentalBases clnicase teraputicas
Terapia analtica os sintomas no so a doena.. Esta reside numagente patognico (conflito) que deve ser procurado no inconsciente.A interveno centra-se na relao terapeuta doente e na interpretao
do material verbal e emocional que emerge durante o acto teraputico.Objectivo: modificao intra-psquica.
Terapia centrada no cliente parte do pressuposto de que o indivdua
tem em si as condies necessrias para a sua auto-regulao. Oterapeuta usando a empatia como instrumento bsico aposta nacapacidade do paciente para alcanar a cura.
Objectivo: modificao intra-psquica.
Terapia comportamental contrariamente s outras duas o terapeutavaloriza, sobretudo, a relao do paciente com o meio ambiente e no arelao com o prprio terapeuta.
PsicanliseTer. Comportamental
Ter. Centrada nopaciente
Diferenasentre
Bases clnicas
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Perspectiva comportamental
Atributos essenciais da Terapia Comportamental
Os sintomas no so mais do que comportamentosseleccionados para a mudana.
Os comportamentos seleccionados para a mudana tm
circunstncias controladoras antecedentes econsequentes que preciso conhecer.
Ao pretender-se estabelecer uma modificaocomportamental preciso quantificar.
A teraputica do comportamento costuma ser directiva
Bases clnicase teraputicas
Bases clnicas
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Perspectiva comportamental
Atributos essenciais da Terapia Comportamental
Os sintomas no so mais do que comportamentos
seleccionados para a mudana.
O modelo comportamental considera que os sintomas tmum valor relativo, influenciado por fenmenos scio-
culturais. A psicologia transcultural oferece-nosargumentos paradigmticos que demonstram a forados factores culturais e sociais na gnese, valorizao emanejo de muitos sintomas psquicos.
Indivduos diferentes podem sofrer da mesma doena porcausas diferentes, carecendo de interveno teraputicadiversa. Ex: neurose fbica.
Bases clnicase teraputicas
Bases clnicas
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Perspectiva comportamental
Atributos essenciais da Terapia Comportamental
Os comportamentos seleccionados para a mudana tm circunstnciascontroladoras antecedentes e consequentes que preciso conhecer.
Os transtornos do comportamento s se podem esclarecer a partir doconhecimento das circunstncias antecedentes e consequentes que osdeterminam. Umas e outras podem estar dentro ou fora do indivduo.
Um registo atento dos antecedentes e dos consequentes permite fazeruma anlise funcional de cada caso que diferente da anlisetopogrfica, sendo esta a base tradicional do diagnstico clnico.
A anlise funcional deve esgotar todas as situaes que envolvem antese depois o aparecimento dos sintomas por forma a captar (se possvel) umdenominador comum.
Bases clnicase teraputicas
Bases clnicas
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Perspectiva comportamental
Atributos essenciais da Terapia Comportamental
Ao pretender-se estabelecer uma modificaocomportamental preciso quantificar.
Tendo o modelo comportamental nascido da teoria daaprendizagem e da psicologia experimental estimbudo da necessidade de rigor.
necessrio quantificar para podermos estabelecertermos comparativos na evoluo do doente.
Bases clnicase teraputicas
Bases clnicas
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Perspectiva comportamental
Atributos essenciais da Terapia Comportamental
A teraputica do comportamento costuma ser directiva
A forma como o terapeuta, selectivamente, prestaateno e se torna um reforador positivo ou
punitivo dum certo comportamento, influencia amudana desejada.
Por outro lado a postura do terapeuta funcionacomo um modelo que imprime uma certadireco a essa mesma mudana.
Bases clnicase teraputicas
Bases clnicas
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Perspectiva comportamental
Bibliografia
Adriano Vaz Serra (1986): Manual de Psiquiatria Clnica de J.C. DiasCordeiro, Ed. Fundao C. Gulbenkian, Lisboa
Lewis R. Wolberg, M. D. (1970): Psicoterapia Breve, Editorial Gredos,S.A., Madrid
Ovide Fontaine (1978): Introduction aux thrapies comportementales, PierreMardaga editeur, Bruxelles
Frederick H. Kanfer & Jeanne S. Phillips (1974): Os Princpios daAprendizagem na Terapia Comportamental, Editora Pedaggica e Universitria,S. Paulo
Bases clnicase teraputicas
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Perspectiva
Sistmica
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Perspectiva Sistmica
O homem um sistema bioantroposocial
H muitos milhares de anos a espcie humanacomeou a organizar-se, provavelmente com afinalidade de proteger os seus membros mais
jovens e tambm mais idosos, em pequenosagregados chamados famlias.
Estas, para alm da funo protectora, passou a
ter, com o tempo, tambm uma funopedaggica e formativa, sobretudo, em relaos condies externas (meio ambiente).
F li
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FamliaSentido gregrio
Perspectiva Sistmica
F li
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Perspectiva SistmicaFamliaSentido gregrio
F li
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Perspectiva SistmicaFamliaSentido gregrio
F li
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Perspectiva SistmicaFamliaSentido gregrio
F li
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FamliaSentido gregrio
Perspectiva Sistmica
Perspectiva Sistmica
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Psicologia familiar e comunitria
Psicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
Do individual ao colectivo no contexto da famlia. Viver e existir.
Da personalidade ao cl familiar.
Famlia. Viso antropolgica do conceito.
O homem no dilogo com o seu mundo.
A teoria dos sistemas.
Terapia familiar. O que significa. Histria da evoluo do conceito.
Freud e as primeiras abordagens
A gerao de 50.A gerao de 60 e 70.
Panormica actual.
Aspectos clnicos.
Perspectiva Sistmica
A famlia
Psicologia familiar e comunitria
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Psicologia familiar e comunitriaPsicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
A famlia um padro universal doviver humano. a unidade docrescimento, da aprendizagem e da
experincia; do xito e do fracasso; etambm da sade e da doena.
Natham W Adkerman
O que a famlia?
Psicologia familiar e comunitria
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H muitos milnios que a espcie humana secomeou a organizar, certamente com oobjectivo de proteger os seus membros mais
jovens por forma a prepar-los para oembate com o mundo exterior.
Nesse sentido surgem pequenas agregados
sociais que constituem na sua dimensomais reduzida as famlias.
Qual a origem da
famlia?
Psicologia familiar e comunitriaPsicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
Psicologia familiar e comunitria
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A espcie humana comeou aorganizar-se h alguns milnios empequenas unidades sociais (famlias)
com dois objectivos fundamentais:Proteco dos seus membros mais
jovens.Promover a adaptao destes s
condies do meio ambiente.
Psicologia familiar e comunitriaPsicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
A famlia
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A actual crise de confiana no seiodesta unidade acontece por:
Modificao rpida dos hbitos eregras sociais.
Mutaes bruscas de estilos de vida
provocadas por uma cultura que evoluide forma mais acelerada do que o fluxo
de geraes.
Psicologia familiar e comunitria
Psicologia, psicopatologia e psicoterapia familiarA famlia
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O estreito convvio entre os membrosda famlia por um lado e a interacodeles com a comunidade em geral por
outro, criam um conjunto de interacesrelacionais com evidente repercussoao nvel do desenvolvimento dacomunicao.
A famlia
Psicologia familiar e comunitria
Psicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
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Hoje existe uma crise na prpria defesanatural; (fechar-se temporariamente sobre simesma a fim de reforar as regras de
funcionamento interno). Tal atitude desadaptaria ainda mais a famlia
a um meio social em mutao acelerada.
Colidiria com os actuais princpios vigentesde tolerncia, abertura e compreenso.
A famlia
Psicologia familiar e comunitria
Psicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
Psicologia familiar e comunitriaPsicologia psicopatologia e psicoterapia familiar
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A palavra personalidade deriva do latimpersona e esta do grego prosopon quesignificava trs coisas:
Mscara usada pelos actores teatrais. Atributos histrinicos do actor enquanto
actor.
Qualidades que faziam sobressair algum noseu jogo social.
A famlia
A personalidade colectiva
Psicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
Psicologia familiar e comunitria
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Epistemologia - Modo global de encarar o universo.(Gr: perspectiva que tem um observador colocadonum ponto elevado). Exemplo na cultura ocidental:Todas as coisas encerram uma essncia que
actua como princpio causador de fenmenosdiversos (Aristteles).
Paradigma - Modo de encarar uma determinadacincia. Na Sade Mental existem actualmente 3paradigmas: biolgico, psicolgico e sociolgico.
Terapia FamiliarEpistemologia e paradigma
Psicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
Psicologia familiar e comunitria
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Terapia FamiliarUma nova epistemologia e novos paradigmas
Da viso epistemolgica aristotlica (ascoisas encerram uma essncia que actuacomo princpio causador de fenmenos
diversos), passou-se a partir dos anos 40 eatravs de novas conceptualizaesbaseadas na teoria geral dos sistemas para
entendimentos, nos planos social epsicolgico, mais globais e, portanto, maisdinmicos e funcionais.
Psicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
Psicologia familiar e comunitriaPsicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
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Terapia Familiar
Mudana epistemolgica em Freud
Na obra de Freud assistimos a uma mudanade epistemologia entre os primeiros escritos
(os sintomas neurticos derivariam de umprincpio causador- traumatismos infantis) eos escritos ulteriores (os sintomas neurticos
resultariam da interaco dinmica entre asvrias instncias internas).
Psicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
Psicologia familiar e comunitriaPsicologia psicopatologia e psicoterapia familiar
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Nova epistemologia - Teoria Geral dos Sistemas
O foco j no est na causa ligada aaspectos intrnsecos prprios da pessoadoente, mas nas funes que cada um
representa no sistema familiar. Lado a lado nestas novas abordagens
sistmicas utilizam-se elementos doparadigma sociolgico e psicolgico.
Terapia Familiar
Psicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
Psicologia familiar e comunitriaPsicologia psicopatologia e psicoterapia familiar
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Antes de Freud a doena psquica era atribuda,segundo o princpio aristotlico a uma essnciacausal - s a conteno e o controlo externo acorrigiriam.
Freud ao relacionar o sofrimento psquico comcircunstncias particulares do desenvolvimentoprecoce da personalidade, tornou possvel a criaodum mtodo de tratamento destinado a corrigir aperturbao psicolgica.
Terapia Familiar
Psicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
Gnese psquica do sofrimento
Psicologia familiar e comunitriaPsicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
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Terapias familiares
O incio
A psicanlise, ao relacionar certas perturbaes psquicas com
circunstncias particulares do desenvolvimento precoce dapersonalidade, tornou possvel a criao dum mtodo baseado emajudar o paciente a elaborar o conflito intra psquico e a encontrarpara ele soluo.
O espao relacional entre o cliente e o analista seria, segundoFreud, a zona instrumental de aco teraputica. Neste espao, opaciente projectaria no terapeuta (transferncia) problemas vividosnoutras relaes significativas.
Alguns terapeutas alteraram este modelo, fazendo deslocar o seufoco de aco teraputica para o espao das relaesinterpessoais entre o paciente e as pessoas significativas que o
rodeiam.
Psicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
A famliaPsicologia familiar e comunitria
Psicologia psicopatologia e psicoterapia familiar
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Terapia Familiar
Freud escolheu, como zona instrumental de aco
teraputica (para acesso e elaborao dos conflitosintra psquicos) o espao da relao entre o cliente eo analista, onde o primeiro projecta (transferncia)problemas e padres de interaco vividos noutrasrelaes significativas (por ex. com os pais).
Alguns terapeutas deslocaram o foco de acoteraputica para o espao das relaes inter-pessoais entre o cliente e as pessoas significativasque o rodeiam. Desta tendncia iriam nascer asterapias de famlia.
A famlia Psicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
Psicologia familiar e comunitriaPsicologia psicopatologia e psicoterapia familiar
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Terapia Familiar
Os primeiros passos
Freud e a histria do pequeno Hans. Os primeiros movimentos resultaram da
conjugao de duas profisses:Conselheiros conjugais social warkers
Tcnicos de sade mental inspirados nas
linhas da psiquiatria social e psicanaltica dacriana e do psictico.
Psicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
Psicologia familiar e comunitriaPsicologia psicopatologia e psicoterapia familiar
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Terapia Familiar
A gerao de 50
John Bell - o envolvimento da famlia noprocesso teraputico.
Nathan Ackerman - a famlia como unidade
Rosen - o espelho unidireccional Bateson - o grupo de Palo Alto.
Don Jackson - psicoterapia interaccional dafamlia. A ciberntica e a teoria geral dossistemas.
Psicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
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Terapia Familiar
A psicopatologia, os sintomas e os dadossemiolgicos so entendidos como sinais dealarme integrados no comportamento doindivduo (o membro da famlia maisafectado) e adquirem um significadoprofundamente comunicacional (Fonseca, F).
A famlia
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Conceito de ciberntica de Gregrio Bateson
Todo o indivduo est inserido e assimiladopor um sistema cultural de comunicao queno um sistema linear, mas de tipo circular
em que os prprios efeitos reagem sobre ascausas e vice-versa.
Esses mecanismos de retro-aco permitem
que o sistema familiar se auto-regule efuncione em equilbrio (Fonseca, F.).
A famliaPsicologia, psicopatologia e psicoterapia familiar
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Classificao de sistemas familiares
Sistemas funcionais - os que velam pela maturao dos seus
membros, estabelecendo entre eles limites inter-relacionaisbem definidos, permitindo que em data oportuna se possaoperar a separao equilibrada dos que o desejem fazer.
Sistemas transitoriamente disfuncionais - dificuldades em
superar certas crises do ciclo vital. A comunicao , noentanto, suficientemente clara para permitir famlia operarmudanas no sentido do equilbrio (s ou com ajuda dumterapeuta).
Sistemas cronicamente disfuncionais - distncia emocionalentre os seus membros. Por vezes inverso dos papeis. Ascrises do ciclo vital so enfrentadas com muitas dificuldades.
(Fonseca, F.).
A famliag , p p g p p f
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Terapia FamiliarO duplo vnculo double binde
Em famlias estruturalmente perturbadas o indivduo
pode ser submetido aco de emissescontraditrias simultneas, que lhe induzem umaverdadeira patologia da comunicao.
A emisso repetida deste tipo mensagens, impede acriana de validar e ter confiana nas suas prpriaspercepes, ligando-a aos pais (patologicamente)
por um duplo vnculo double binde. Algumas formas de esquizofrenia parecem derivar
deste transtorno da comunicao intra-familiar.
g , p p g p p f
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Terapias familiaresA esquizofrenia, a nova epistemologia e os novos paradigmas
A partir de Bateson a esquizofrenia passou a ser
estudada como uma doena resultante dumaperturbao funcional da comunicao, no s noindivduo portador da anomalia, mas em todo o
sistema relacional, designadamente na famlia. Anova epistemologia, na sua pureza, valoriza muitomais as funes do que as pessoas.
Porm, na prtica clnica, mantm-se ainda ligada antiga epistemologia, utilizando lado a ladoparadigmas sociolgicos e psicolgicos clssicos.
P i t i F ili
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Psicoterapia FamiliarOs vrios modelos
Comportamental - os sintomas no so mais do que
condicionamentos (Patterson) defeituosamenteadquiridos (aprendidos).
Psicanaltico - os sintomas espelham frustraes que
resultam de insatisfaes pulsionais. (Ackerman) Transgereccional (Bell), Rede (Speck), Estrutural
(Minuchin).
Estratgico - sistmico. Modelo sobre o qual seorganiza a prpria estrutura familiar.
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Psicoterapias integradasConceito de Fernandes da Fonseca
Contraco ou sntese entre vrias tcnicaspsicoteraputicas.
Terapias associadas - combinao de diversosmeios teraputicos (fsicos e/ou psquicos).
Ter sempre em conta que as teraputicaspsiquitricas devero ter como objectivofundamental, o reequilbrio e a recuperao datotalidade psicofsica da pessoa doente.
Terapia familiar
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Terapia familiar
A segunda gerao
Enquanto na 1 gerao a teraputica seinspirava no modelo analtico, na 2 gerao
surgiram doutrinas relativamente claras sobreo funcionamento do grupo familiar em crise esobre os factores susceptveis de operar uma
mudana teraputica do sistema.
Terapia familiar
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Terapia familiar
A 2 gerao
Salvador Minuchin - Escola estrutural.
A estrutura da famlia dever assentar em regrasclaras de funcionamento ao nvel do relacionamentoentre os diversos membros, tais como: fronteiras
(barreiras simblicas entre geraes), hierarquia,alianas e poder.
Minuchim baseou-na na observao da estrutura
catica das famlias dos marginais de Nova Yorkcontrastando com as famlias conservadoras detradio vitoriana que, no fundo, haviam inspirado a
teoria psicanaltica freudiana.
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Terapia familiar Escola estrutural Principais recursos tcnicos
Estimulara aliana entre os membros dum subsistema (pais, irmos...)
Reenquadramento (destinado a mudar a percepo do problema)
Criao de limites (condies para que os pais exeram eficazmente a
sua autoridade) Encenao (o terapeuta recria condies para que se repitam nasesso as interaces que ajudam a manter o problema por forma aidentificar a sequncia patognica.
Desequilibragem para ultrapassar o stato quo. (Exemplo: aliana doterapeuta com um dos pais, considerado pelo outro pouco competente)
Realinhamento (corrigindo alianas).
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Terapia familiarO Mental Research Institute de Palo Alto
Ateno particular aos sintomas como instrumentos de comunicao. Todos os sintomas e problemas que as pessoas transportam para a sesso
podem ser considerados problemas de interaco.
Uma histria longa de um problema pode corresponder a uma soluoinapropriada para uma dificuldade inicial que constitui o verdadeiro problema.
O objectivo da terapia interromper o ciclo vicioso de comportamento einformao retroactiva feedback.
A terapia encarada de modo pragmtico, orientada pelo sintoma, visando aresoluo do problema.
O objectivo da mudana teraputica deve ser realista e possvel de atingir. Os meios para atingir estes fins incluem intervenes paradoxais destinadas a
interromper ciclos viciosos. Intervenes baseadas no senso comum ajudammuitas vezes a reforar a velha soluo.
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Terapia familiarO Centro per lo studio della famiglia de Milo
Metodologia de inspirao psicanaltica
Modelos rigorosos de processamento de informao. Utilizao dum processo extremamente dinmico (terapeuta e
famlia por um lado e entre ambos e a equipa pelo outro).
Resoluo dos paradoxos (no fundo a famlia diz:mude-nos,mas sem nos mudar.
O terapeuta deve implicitamente transmitir a mensagem de queestaro todos envolvidos no problema que ocasionou o sintoma
no doente designado. Compreender e respeitar o ciclo homeosttico da famlia
(compatibilizar a tendncia para a mudana e para aestabilidade ao longo da vida).
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Terapia familiarPanormica contempornea
Correntes de inspirao analtica (Kaplan) Correntes experenciais - simblicas (Whitaker)
Correntes sublinhando os vnculos com o passado e
as geraes anteriores (Bowen) Correntes inspiradas na teoria dos sistemas e dacomunicao
Estratgica (Salvini, Ackerman) Interaccional (M.R.I.)
Estrutural (Minuchin, Haley)
Correntes behaviouristas (Jacobson, Gordon)
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Terapia familiarClnica - indicaes priori trias
Existncia de crise relacional no grupo familiar (conflito conjugal, psicose
puerperal, folie deux, negligncia de cuidados parenterais, violncia,incesto).
Doente insuficientemente individualizado e dependente em relao a um oumais membros Incluem-se neste grupo:
Quase todas as situaes de infncia e adolescncia Jovem-adulto incapaz de autonomia scio-profissional.
Situaes de psicoterapia individual em que: O tratamento estagna sem explicao
O cliente mantm a famlia informada de tudo o que diz nas sesses (incapacidade deestabelecer uma aliana com algum fora da famlia)
O cliente passa as sesses a falar dos seus problemas com a famlia
As melhoras do cliente so neutralizadas pelas reaces a elas do resto da famlia
As melhoras do cliente so seguidas pela descompensao de outro membro da famlia.
Terapia familiar
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Terapia familiarModalidades tcnicas de interveno
Terapeutas que preferem a presena de toda a famlia nuclear
em cada sesso (Escola de Milo). Terapeutas que escolhem para cada caso a configurao mais
operacional (Escola estruturalista).
Terapeutas que aceitam mesmo trabalhar com um nicomembro da famlia numa perspectiva sistmica (P. Alto)
Terapeutas inspirados em tcnicas de grupo (casais,terapiasfamiliares mltiplas)
Equipa teraputica e co-terapia (Escolas estratgicas ligadas aogrupo de Milo).
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Bibliografia
Pedro Gonalves (1986): Manual de Psiquiatria Clnica de J.C. Dias
Cordeiro, Ed. Fundao C. Gulbenkian, Lisboa Fernandes da Fonseca (1987): Psiquiatria e Psicopatologia, Ed.
Fundao C. Gulbenkian, Lisboa
Lewis R. Wolberg, M. D. (1970): Psicoterapia Breve, EditorialGredos, S.A., Madrid
Perspectiva Sistmica
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Perspectiva
Existencial
erspectiva existencialerspectiva existencial
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Recordando a psicologia do
sofrimento
AfectividadeAfectividade
Recordando a psicologia do sofrimento erspectiva existencialerspectiva existencial
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AnAnlise etimollise etimolgicagica
AnsiedadeAnsiedade -- (latim)(latim) anxiaanxia ideia deideia de aperto, afliaperto, afliooAngAngstiastia -- (latim)(latim) angereangere apertar, estreitarapertar, estreitar
SolidoSolido -- (latim)(latim) solussolus,, solitassolitasatisatis isolado,isolado,desacompanhadodesacompanhado
Triste, TristezaTriste, Tristeza (latim)(latim) trististristis,, tristitiatristitia magoado,magoado,aflito, sem alegriaaflito, sem alegria
AfectividadeAfectividade
Recordando a psicologia do sofrimento erspectiva existencialerspectiva existencial
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AnsiedadeAnsiedadeExperincia corporal avisosExperincia corporal avisos neuroneuro--vegetativosvegetativos..
Experincia psExperincia psquica temor face aoquica temor face aodesconhecido que se esconde no futuro.desconhecido que se esconde no futuro.
Experincia prExperincia prxima do medo.xima do medo.
AngAngstiastiaExperincia corporal desconforto internoExperincia corporal desconforto interno
difuso que emerge das profundidades do serdifuso que emerge das profundidades do serExperincia psExperincia psquica apreenso face ao devirquica apreenso face ao devir
com as suas promessas e ameacom as suas promessas e ameaas.as.
AfectividadeAfectividade
Recordando a psicologia do sofrimento erspectiva existencialerspectiva existencial
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AnsiedadeAnsiedade uma sensauma sensao; experinciao; experincia
vivenciadavivenciada algures no corpo, que constrange,algures no corpo, que constrange,que magoa, mas que empolga o ser na luta pelaque magoa, mas que empolga o ser na luta pelavida. Estado de contvida. Estado de contnua preparanua preparao perante aso perante as
circunstncias da vida.circunstncias da vida.
AngAngstiastia um sentimento; emerge do fundoum sentimento; emerge do fundo
do ser. Que constrange, que se difunde por tododo ser. Que constrange, que se difunde por todoo pensar e todo o sentir.o pensar e todo o sentir.
AfectividadeAfectividade
Recordando a psicologia do sofrimento erspectiva existencialerspectiva existencial
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AngAngstia existencialstia existencial
Experincia corporalExperincia corporal
Constrangimento que emerge do nConstrangimento que emerge do ncleo do sercleo do ser
Experincia psExperincia psquicaquicaApreenso face ao futuro explicitadaApreenso face ao futuro explicitada
fenomenologicamente sob a forma de sentimento defenomenologicamente sob a forma de sentimento deinseguraninseguranaa
Mas, afinal, o que a angustia
existencial? erspectiva existencialerspectiva existencial
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AngAngstia existencialstia existencial uma inquietauma inquietaoo
permanente que brota dos npermanente que brota dos nveis maisveis maisprofundos do ser, relacionada com aprofundos do ser, relacionada com a
dolorosa ignorncia a respeito do futurodolorosa ignorncia a respeito do futuro(sentido da vida).(sentido da vida).
AfectividadeAfectividade
Da angstia existencial
angstia neurtica erspectiva existencialerspectiva existencial
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DiferenDiferena entre anga entre angstia existencial e angstia existencial e angstia neurstia neurticatica
AngAngstia existencialstia existencial
Assenta na inquietaAssenta na inquietao que invade o homem quandoo que invade o homem quandoeste se confronta com o nada da no existncia.este se confronta com o nada da no existncia.
AngAngstia neurstia neurticaticaEstEst muito mais relacionada com a vivncia da mortemuito mais relacionada com a vivncia da morte
entendida esta como desagregaentendida esta como desagregao fo fsica.sica.
AfectividadeAfectividade
AfectividadeAfectividade
O SER mergulhado na
angstia neurtica erspectiva existencialerspectiva existencial
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AngAngstia neurstia neurticatica
IntraIntra--pspsquicaquicaEscorre da luta (conflito) entre os diversos nEscorre da luta (conflito) entre os diversos nveis daveis dapersonalidade (vital, anpersonalidade (vital, anmico e espiritual) face a vivnciasmico e espiritual) face a vivnciasntimas.ntimas.
ExtraExtra--pspsquicaquicaEmerge directamente da relaEmerge directamente da relao do homem com o mundo,o do homem com o mundo,
da forma como o homem respondeda forma como o homem responde s situas situaes limitees limite(Jaspers) que ele no pode ultrapassar.(Jaspers) que ele no pode ultrapassar.
Afectividadef
AfectividadeAfectividade
Recordando a psicologia do sofrimento erspectiva existencialerspectiva existencial
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Uma das faces da angUma das faces da angstia neurstia neurticaticarelacionarelaciona--se com a dinmica relacionalse com a dinmica relacionalHomemHomem Mundo (modo de respostaMundo (modo de resposta ss situasituaes limitees limite ). Uma destas situa). Uma destas situaeses aa
morte. Cada um se relaciona com ela demorte. Cada um se relaciona com ela deforma especforma especfica e de acordo com o seufica e de acordo com o seu estar no mundoestar no mundo ..
Recordando a psicologia do sofrimento erspectiva existencialerspectiva existencialA Morte e o TempoA Morte e o Tempo
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A vidaA vida um acontecimento entalado entre duas mortesum acontecimento entalado entre duas mortes (Agra)(Agra)
Presentee
Presente doPassado
Nascimento PassadoMorte
ObjectivaFuturo
Morteda
matria
Morteda
Vida
Morteimanente
. . . . . . . . .
Tempo Vivido
Projectos
OO PPthosthos
O devirO devir uma promessauma promessa
ExpectativasExpectativas
Questes de Sentido
O SER e o nada da no existncia
OO PPthosthos erspectiva existencialerspectiva existencial
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Sem projectos, desertificaSem projectos, desertifica--se o devir e a morte assumese o devir e a morte assume--sesecomo probabilidade, no scomo probabilidade, no sposspossvel, mas muitas vezesvel, mas muitas vezesiminente.iminente.Sem projectos ajustadosSem projectos ajustados s circunstncias existenciais, os circunstncias existenciais, ofuturo densificafuturo densifica--se e frequentemente cristaliza, paralisandose e frequentemente cristaliza, paralisandoo ser na atmosfera do nada. Oo ser na atmosfera do nada. O nico ponto de luz (negranico ponto de luz (negra
embora) que ilumina o presente emana do farol da morte.embora) que ilumina o presente emana do farol da morte.
A teraputica deve preocuparA teraputica deve preocupar--se com as questes dose com as questes dosentido da vida e com os projectos existenciais do SER.sentido da vida e com os projectos existenciais do SER.
Logo:Logo:
erspectiva existencialerspectiva existencial
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OO PPthosthos
DesconstruindoDesconstruindoo SERo SERprocura doprocura doPPthosthos
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker)) Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
O sujeito emprico enquanto sistema complexo tem o poder de autopoise
Reflexes extradas da teoria - Sujeito Autopoitico (Agra) OO PPthosthos erspectiva existencialerspectiva existencial
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Introduo s Psicoterapias 81Carlos Mota Cardoso
O sujeito emprico, enquanto sistema complexo, tem o poder de autopoise
Enquanto estrutura compe-se de subsistemas sujeitos a uma hierarquia:personalidade, comportamento, signif icao
Sujeito
Transcendental
Corpo Objecto
CampoFenomenal
PlanosExistenciais
Logo: O grau de complexidade funo da natureza dos planos existenciais e dotipo de articulao entre os subsistemas
Os graus de autopoiese variam em funo do grau de complexidade
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker))Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
Reflexes extradas da teoria - Sujeito Autopoitico (Agra)
Sujeito
OO PPthosthos erspectiva existencialerspectiva existencial
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Transcendental
Corpo Objecto
CampoFenomenal
PlanosExistenciais
Perspectiva funcional:
Sistema regulado pela hierarquia dos planos designif icao existencial ao nvel das relaesinternas e ao nvel das relaes com o tempo e com
o espao.Cada plano integrador do sistema e estabelecefinalidades (intencionalidades) de acordo com atopologia na arquitectura do sistema.
Logo:
As escolhas (f inalidades) so funo da hierarquia dosistema. Sobem com esta.
Com a subida aumenta o poder auto-organizador.
O grau de liberdade funo das finalidades e do grau deautopoise.
LiberdadeIntencionalidadeAutopoise
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker))Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
Reflexes extradas da teoria - Sujeito Autopoitico (Agra)
Perspectiva desenvolvimental:
OO PPthosthos erspectiva existencialerspectiva existencial
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SujeitoTranscendental
Corpo Objecto
CampoFenomenal
PlanosExistenciais
p
A progressiva emergncia de planos superioresobriga reorganizao dos planos bsicos.
As mudanas de planos implicam novas relaesdo sistema com o tempo e com o espao.
Recm-nascido
Tempo - o momento imediato
Espao - o espao imediato (mama)
Finalidade - satisfao dos instintos fisiolgicos
Tempo - abre-se ao futuro
Espao alarga-se seguindoas coordenadas do meio
Finalidade - as funes psico-fisiolgicas so colocadas aoservio da comunicao
O processo de diferenciao
e integrao de planosdepende no s dareorganizao interna, mastambm da transformaodas relaes entre o meiointerno e o meio externo notempo do sis tema.
Infncia
Vida Adulta
Adolescncia
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker))Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
Reflexes extradas da teoria - Sujeito Autopoitico (Agra)
Sujeito
OO PPthosthos erspectiva existencialerspectiva existencial
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Transcendental
Corpo Objecto
CampoFenomenal
PlanosExistenciais
O sistema do sujeito enquanto processo desubjectivao progride no sentido daorganizao projectiva do si-mesmo.
DeterminismoSi-mesmo
Organismo
Autonomia
DependnciaIndeterminismo
Planos deSignificaoexistencial
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker)) Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
Reflexes extradas da teoria - Sujeito Autopoitico (Agra) OO PPthosthos erspectiva existencialerspectiva existencial
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Os Quatro Grandes Planos de SignificaOs Quatro Grandes Planos de Significao Existencialo Existencial
HomoHomo simplexsimplex inin vitalitatevitalitate determinadeterminao de si por outroo de si por outro
Homo duplexHomo duplex inin humanitatehumanitate determinadeterminao de si por outroo de si por outro CausaCausa suisui determinadeterminao de si por sio de si por si
SensoriumSensorium communecommune determanadetermanaoo do outro por sido outro por si
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker))
Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra(Agra))
Reflexes extradas da teoria - Sujeito Autopoitico (Agra))
Planos de Significao Existencial
OO PPthosthos erspectiva existencialerspectiva existencial
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SujeitoTranscendental
Corpo Objecto
Campo
Fenomenal
Planos
Existenciais
Plano material de existncia na formaorgansmica.
Neste primeiro plano a auto-organizao maisobra do organismo do que do sujeito.
A subjectividade confunde-se com a percepo.
A mediao entre o afecto e o acto corre porconta do poder e do saber organsmico.
Finalidade: satisfao das necessidades que na teleologia do organismo visam aconservao.Espao o da percepo motivada pelos fins do sistema.Tempo definido pelos bio-rtmos motivados pelos fins do sistema.
Homo simplex in vitalitate
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker)) Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
Reflexes extradas da teoria - Sujeito Autopoitico (Agra) SujeitoTranscendental
H d l i h it t
OO PPthosthos erspectiva existencialerspectiva existencial
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Corpo Objecto
CampoFenomenal
PlanosExistenciais
As formas de subject ividade afluem da complexidade doAs formas de subject ividade afluem da complexidade dosistema cultural e social.sistema cultural e social.
O poder autoO poder auto--organizador acontece pela via da absororganizador acontece pela via da absoroodas normas sociais.das normas sociais.
O processo daO processo da subjectivasubjectivaoo , por um lado,, por um lado, heterohetero--determinadodeterminado (as normas so sociais, portanto externas);(as normas so sociais, portanto externas);
por outro lado, autopor outro lado, auto--determinado, porque o sujeito intervdeterminado, porque o sujeito intervmmna apropr iana apropr iao das normas.o das normas.
A mediaA mediao entre as afeco entre as afeces e o comportamento corre,es e o comportamento corre,predominantemente, por conta do poder e do saber dapredominantemente, por conta do poder e do saber daregularegulao social, embora tambo social, embora tambm haja alguma autom haja alguma auto--regularegulao por parte do sujeito.o por parte do sujeito.
OO Complexo AntropolComplexo Antropolgico Bgico Bsicosico (afecto, acto, saber,(afecto, acto, saber,poder) ganha a 1poder) ganha a 1 diferenciadiferenciao.o.
FinsFins: orgnicos e sociais. Destes, alguns,: orgnicos e sociais. Destes, alguns,tornamtornam--se pessoais pela via da normatividadese pessoais pela via da normatividade
O grau de dependncia do meio interno emO grau de dependncia do meio interno emrelarelao ao meio externo determina o grau deo ao meio externo determina o grau de
interveninterveno do sistema de autoo do sistema de auto--organizaorganizaoosempre que ocorrem modificasempre que ocorrem modificaes no meioes no meioexterno.externo.
Homo duplex in humanitate
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker)) Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
Reflexes extradas da teoria - Sujeito Autopoitico (Agra)
SujeitoTranscendental
C i
OO PPthosthos erspectiva existencialerspectiva existencial
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Corpo Objecto
CampoFenomenal
PlanosExistenciais
O sistema do sujeito constitui-se, funciona etransforma-se por auto-referncia.
A relao de si a si do sujeito assinala o domnio dapsicopoise (criao de si por si).
1. Reduo fenomenolgica aplicada vida boa em Homo Simplex invitalitate e Homo duplex in humanitate
2. Reduo fenomenolgica aplicada teleologia social e organsmica e suas
relaes
3. Tomada de conscincia da iluso da liberdade
4. Descoberta do psquico como vazio e a experincia da finitude
5. Reconstituio psicolgica de si e definio de uma psicoteleologia
integradora da materialidade somtica e socionormativa
Descobrindo-se criador de si prprio e do mundo, o poder e o pensamento dosujeito psicolgico que domina a experincia: o afecto e o acto esto agora sob ogoverno da vontade de poder e de saber.
A coordenada temporal passou a ocupar umlugar determinante sob a forma de tensonarrativa entre biografia e teleologia.
Assim, da psicopoitica emerge:
Uma narrativa de libertao.
Uma esttica da existncia.
Causa sui
A psicopoiesecompreende
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker)) Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
Reflexes extradas da teoria - Sujeito Autopoitico (Agra)
S i
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SujeitoTranscendental
Corpo Objecto
CampoFenomenal
PlanosExistenciais
Sensorium commune
Na experincia da existncia individual vemNa experincia da existncia individual vemartucularartucular--sese a experincia da existncia colectiva. Aa experincia da existncia colectiva. Ateleologia do sistema consiste na abertura ao sujeitoteleologia do sistema consiste na abertura ao sujeito
transcendental na imanncia datranscendental na imanncia da intersubjectividadeintersubjectividadehisthistricorico--socialsocial aa habita, agora, umhabita, agora, um sujeitoquesujeitoqueescolheu como meio o espaescolheu como meio o espao comunicacional doo comunicacional do
justo, do bom, do verdadeiro e do belo.justo, do bom, do verdadeiro e do belo.
O sistema do sujeito pe a suaO sistema do sujeito pe a sua matmatriaria psicolpsicolgicagicaao serviao servio dos planos da materialidade de outroso dos planos da materialidade de outrossistemas (sistemas (exex: sistema social).: sistema social).
Este aparente sacri fEste aparente sacrifcio de si (visto que importa decio de si (visto que importa defora) vem, paradoxalmente reforfora) vem, paradoxalmente reforar o poder autoar o poder auto--organizador do sujeitoorganizador do sujeito
Efeitos que emergem do sistema:Efeitos que emergem do sistema:
NarratividadeNarratividade universaluniversal
EstEsttica da existncia colectivatica da existncia colectiva
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker)) Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
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SujeitoTranscendental
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Corpo Objecto
CampoFenomenal
PlanosExistenciais
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito
A sA sntese entre ontese entre o corpocorpo--objectoobjecto e oe o corpocorpo--sujeitosujeito condicondio do sentir. Sinto nessa unidade queo do sentir . Sinto nessa unidade que o EUo EU--CORPO, conjunto de signif icaCORPO, conjunto de significaes vividas.es vividas.
O corpo que eu represento como objectosituado no mundo , antes, o corpo que situa omundo em mim, mo apresenta e nessaapresentao constitui espao subjectivado da
minha existncia.
SNTESE
EU do CORPO
Corpo-Objecto Corpo-Sujeito
Corpo-Objecto
Corpo-Sujeito
Sofrimento
Prazer
Facto
Valor
Valor
Facto
Sntese
EU doCorpo
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker)) Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
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SujeitoTranscendental
O hO h bj t tbj t t j itj it
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Corpo Objecto
CampoFenomenal
PlanosExistenciais
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito
A sA sntese entre ontese entre o corpocorpo--objectoobjecto e oe o corpocorpo--sujeitosujeito condicondio do sentir. Sinto nessa unidade queo do sentir . Sinto nessa unidade que o EUo EU--CORPO, conjunto de signif icaCORPO, conjunto de significaes vividas.es vividas.
O corpo que eu represento como objectosituado no mundo , antes, o corpo que situa omundo em mim, mo apresenta e nessaapresentao constitui espao subjectivado da
minha existncia.
Corpo-Objecto
Corpo-Sujeito
Sofrimento
Prazer
Facto
Valor
Valor
Facto
Sntese
EU doCorpo
A morbilidadeA morbilidade
acontece quando aacontece quando assntese se vntese se v
ameaameaada,ada,
distorcida oudistorcida ou
bloqueadabloqueada
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker)) Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
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SujeitoTranscendental
O hO h bj t tbj t t j itj it
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CampoFenomenal
PlanosExistenciais
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito
A sA sntese entre ontese entre o corpocorpo--objectoobjecto e oe o corpocorpo--sujeitosujeito condicondio do sentir. Sinto nessa unidade queo do sentir . Sinto nessa unidade que o EUo EU--CORPO, conjunto de signif icaCORPO, conjunto de significaes vividas.es vividas.
O corpo que eu represento como objectosituado no mundo , antes, o corpo que situa omundo em mim, mo apresenta e nessaapresentao constitui espao subjectivado da
minha existncia.
Corpo-Objecto
Corpo-Sujeito
Sofrimento
Prazer
Facto
Valor
Valor
Facto
Sntese
EU doCorpo
O sofrimento funO sofrimento fun
oo
dodo PPthosthos..
OO sofrentesofrente funfuno dao daangangstiastia
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker)) Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
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SujeitoTranscendental
O homemO homem m objecto q e contum objecto que contm m s jeitom um sujeito
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Corpo Objecto
CampoFenomenal
PlanosExistenciais
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito
A sA sntese entre ontese entre o corpocorpo--objectoobjecto e oe o corpocorpo--sujeitosujeito condicondio do sentir. Sinto nessa unidade queo do sentir . Sinto nessa unidade que o EUo EU--CORPO, conjunto de signif icaCORPO, conjunto de significaes vividas.es vividas.
O corpo que eu represento como objectosituado no mundo , antes, o corpo que situa omundo em mim, mo apresenta e nessaapresentao constitui espao subjectivado da
minha existncia.
Corpo-Objecto
Corpo-Sujeito
Sofrimento
Prazer
Facto
Valor
Valor
Facto
Sntese
EU doCorpo
A angA angstia empasta ostia empasta o
tempo, acorda a mortetempo, acorda a morte
imanente, empecilhaimanente, empecilha
os projectos, apaga oos projectos, apaga o
futuro.futuro.
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker)) Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
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Corpo Objecto
CampoFenomenal
PlanosExistenciais
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito
A sA sntese entre ontese entre o corpocorpo--objectoobjecto e oe o corpocorpo--sujeitosujeito condicondio do sentir. Sinto nessa unidade queo do sentir . Sinto nessa unidade que o EUo EU--CORPO, conjunto de signif icaCORPO, conjunto de significaes vividas.es vividas.
O corpo que eu represento como objectosituado no mundo , antes, o corpo que situa omundo em mim, mo apresenta e nessaapresentao constitui espao subjectivado da
minha existncia.
Corpo-Objecto
Corpo-Sujeito
Sofrimento
Prazer
Facto
Valor
Valor
Facto
Sntese
EU doCorpo
E coloca o SER ante oE coloca o SER ante oNADA da noNADA da no
existncia.existncia.
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker)) Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
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A psicoterapia de inspirao analtico
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Corpo Objecto
CampoFenomenal
PlanosExistenciais
Corpo-Objecto
Corpo-Sujeito
Sofrimento
Prazer
Facto
Valor
Valor
Facto
Sntese
EU doCorpo
E a MORTEE a MORTE
impregna o todo doimpregna o todo do
SER enquantoSER enquanto
destruidestruio fo fsicasica
A psicoterapia de inspirao analtico -existencial orienta-se pelos seguintes eixos:
Anlise da sntese entre o objecto e o sujeitoque habitam o mesmo corpo.
O cruzamento dos vrios planos existenciais.A relao Homem-Mundo
O projecto existencial, enquanto sntese dosvrios projectos de vida.
Abertura do SER ao futuro
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker)) Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
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A psicoterapia de inspirao analtico -
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Corpo Objecto
CampoFenomenal
PlanosExistenciais
A psicoterapia de inspirao analtico -existencial orienta-se pelos seguintes eixos:
Anlise da sntese entre o objecto e o sujeitoque habitam o mesmo corpo.
O cruzamento dos vrios planos existenciais.A relao Homem-Mundo
O projecto existencial, enquanto sntese dosvrios projectos de vida.
Abertura do SER ao futuro
Do HOMEM consigoDo HOMEM consigo
prprprioprio
Do HOMEM com oDo HOMEM com o
MUNDOMUNDO
ProjectoProjecto EncontroEncontro
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker)) Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
Reflexes extradas da teoria - Sujeito Autopoitico (Agra) OO PPthosthos erspectiva existencialerspectiva existencial
Psicoterapia de inspiraPsicoterapia de inspiraoo analanalticotico--existencialexistencial
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SujeitoTranscendental
Corpo Objecto
CampoFenomenal
PlanosExistenciais
FUTURO
PROJEC
TO
PROJEC
TO
HH MMENCONTRO
ENCONTRO
Psicoterapia de inspiraPsicoterapia de inspiraoo analanalticotico--existencialexistencial
Ao encontro das Psicoterapias
Agra, Cndido ((1986): Science, Maladie Mentale et Dispositifs de LEnfance, Inst. N. Invest. Cient. Lisboa
Agra, Cndido Sujeito autopoitico e transgressoBi P i i t i i t i l
Bibliografia GeralBibliografia Geral
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g , Binswanger Psiquiatria existencial Cardoso, C. Mota Os caminhos da Esquizofrenia (2002): Climepsi Editores, Lisboa Cardoso, C. Mota Pelos Trilhos da Angstia, Revista Sade Mental Vol. III. N 1 Pg. 21-27 Cardoso, C. Mota O Deprimir Anlise Fenomenolgica, Revista S. Mental Vol. II. N 6 Pg. 11-14 Cardoso, C. Mota Busca de sentido em tempos de angstia (Humanstica e Teologia, 2003, 24, 397- 420)
Conrad, Klaus La Esquizofrenia Incipente Ey, Henri., Bernard, Brisset Tratado de Psiquiatria Fernandes, Barahona O homem Perturbado Fernandez, Alonso Fundamentos de la Psiquiatria Actual Fonseca, A. Fonseca Psiquiatria e Psicopatologia Frederick M. Kanfer & Jeanne S. Phillips Os princpios da terapia comportamental
Freud, Sigmund Obras Psicolg icas Completas Gomes de ArajoAnotaes fenomenologia do delrio Gonalves, Pedro Manual de Psiquiatria de Dias Cordeiro Ibor, Lopez La Angustia Vital Jaspers, Karl Psicopatologia Geral Lewis R. Wolberg, M. D. Psicoterapia Breve
Merleau-Ponty, M Fenomenologa de la Percepcin Milheiro, Jaime Manual de Psiquiatria de Dias Cordeiro ScharfetterIntroduccion a la Psicopatologia General Schneider, Kurt Patopsicologia Clnica Serra, Adriano Vaz Manual de Psiquiatria de Dias Cordeiro
O homemO homem um objecto que contum objecto que contm um sujeitom um sujeito ((WeizsaeckerWeizsaecker)) Um sujeito empUm sujeito empricorico um sistema complexoum sistema complexo (Agra)(Agra)
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