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r. Tl l J • » ¦ ¦¦» - . •¦¦ AV.O VIIUO -IK J « .». QU41...

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¦ ¦__. r. _Tl l __J •______»_¦ ¦¦»_-_._•¦¦__ AV.O VIIUO -IK J___«_.». QU41__-FEIU4, *iO DE SETEMBRO DE 1911 _ Sil ^BtISA-SE«p^Ft" _«p^àEMMfeRlO fl ^fç 4 jL&^A T_kl_;_Slf ._,„_ f£11. ÇÉB_P__E2_DA5#5 W?£__Í_y ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRA.DOS OS SEUS ASSIONANTES |^_OS OHOUANS pro. ura'ue -revolução lranceza oscamponezesd r-Vol^endé . commandados pelos fidalgos, cotn Ur _-se contra a Republica. Elles usavam __._ f .í.n_l de aviso o pio da coruja,que imitavam am: os republicanos estão perto; trer pios queriam dizer; o inimigo vem em grande numero. Entre os chouans havia um rapaz chamado Daviâ, que tinha um irmão cha- 3) Esse ultimo, tendo vivido sempre em Paris,não era monarchista como David; occupava ate o logar. de official no exercito republicano e foi mandado para a Vendéa com seu batalhão. lr -o e-faavndo á Vendéa el,e s0,lbe . e seu. mesmo contra seu irmão. Um dia.depois 6) Nesse momento osChouans, que estavam aPaixonadVpeitT,tropaiStdosC/l?"aní'miS de ter atravessado uma floresta, permiltiu que occultos entre as hervas altas, apparecem Vldo a cumprir seu de.«_° de _e_ubl_no" seu batalhão descançasse e afastou-se um pouco como por encanto e travam combate terrível. para repousar tambem ^_r~ Tito H)—Sim, sou eu, deixa-me passar—res- pondcu o official—Não posso I—disse David —Mas eu devo passar—exclamou Tho fu- rioso— Aqui não és meu irmão : és um ini- migo da Republica. E disparou as pistolas.. . Coruja em francez 6 chouette, por isso esses revoltados eram chamados Chouans. Pronuncia-se chúans tíias " •"J> ouvindo rumor de tTros, quiz voltar, c*aido l_ rCceu' deonte d'elle um Chouan, ve- . e Ha Passagem. De repente o Chouan, ' -ão ¦? 1)avia—exclamou : Tito I E's tu, meu 9,... .Felizmente não acertou em seu irmão, que se afastou dizendo :—Perdoo-te porque tu estis doido de cólera. Chegando afinal . _ . „¦ , ( Continua na pagina seguinte.) I _5 _. O ¦o > 3 O O < h CO
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AV.O VI IUO -IK J___«_.». QU41__-FEIU4, *iO DE SETEMBRO DE 1911 _ Sil

^BtISA-SE«p^Ft"«p^àEMMfeRlO fl ^fç 4 jL&^A T_kl_;_Slf ._,„_ f£11.

ÇÉB_P__E2_ DA5 #5 W?£__Í_y

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRA. DOS OS SEUS ASSIONANTES

|^_ OS OHOUANS

pro. ura'ue -revolução lranceza oscamponezesd

r-Vol ^endé . commandados pelos fidalgos,cotn Ur _-se contra a Republica. Elles usavam

__._ f .í.n_l de aviso o pio da coruja,que imitavam

am: os republicanos estãoperto; trer pios queriam dizer; o inimigo vemem grande numero. Entre os chouans havia umrapaz chamado Daviâ, que tinha um irmão cha-

3) Esse ultimo, tendo vivido sempre em Paris,nãoera monarchista como David; occupava ate o logar.de official no exercito republicano e foi mandadopara a Vendéa com seu batalhão.

lr -o e-faavndo á Vendéa el,e s0,lbe . e seu . • mesmo contra seu irmão. Um dia.depois 6) Nesse momento osChouans, que estavamaPaixonadVpeitT,tropaiStdosC/l?"aní'miS de ter atravessado uma floresta, permiltiu que occultos entre as hervas altas, apparecemVldo a cumprir seu de.«_° de _e_ubl_no" seu batalhão descançasse e afastou-se um pouco como por encanto e travam combate terrível.para repousar tambem

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Tito H)—Sim, sou eu, deixa-me passar—res-pondcu o official—Não posso I—disse David—Mas eu devo passar—exclamou Tho fu-rioso— Aqui não és meu irmão : és um ini-migo da Republica. E disparou as pistolas..

. Coruja em francez 6 chouette, por isso esses revoltados eram chamados Chouans. Pronuncia-se chúans

tíias " •"J> ouvindo rumor de tTros, quiz voltar,c*aido l_

rCceu' deonte d'elle um Chouan, ve-. e a Passagem. De repente o Chouan,' -ão ¦? 1)avia—exclamou : Tito I E's tu, meu

9,... .Felizmente não acertou em seuirmão, que se afastou dizendo :—Perdoo-teporque tu estis doido de cólera. Chegandoafinal . „ _ . „¦ ,( Continua na pagina seguinte.)

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OS CHOUANS O TICO-TICCI

10) ... A clareira em que deixara seus solda-dos viu quo estes, colhidos de surpresa, ti-nham sido vencidos. Julgou-se deshonrado eapanhando a pistola...

11). .. de um soldado morto deu um tiro na 12)... David tirou-lhe a farda e vestiu-lhecabeça. Pouco depois pavid, preoccupado com uma roupa de camponez, para que não o reco-o irmão, voltou do campo de batalha. Titã ainda nhecessem. Carregou-o e curou-o do ferimento.respirava Durante o tratamento..

\'d) Tito fez o possível para convencer seu ir-mão de que devia abandonar os monarchistas.Este porém não quiz. Entretanto cada qual ti-nha horror aquella luta fratricida. Nesses dias detratame- *

.__j14) ...ouviu fallar nos costumes das corujas, 15) Um mez depois, já curado, Tito foi para

que só piam quando estão cm logar deserto. Paris, mas logo recebeu ordem de voltar paraDesde que apparece alguém calam-se. a Vendéa, á frente de outro batalhão.i ^^i^^n

10) No dia seguinte,encarregado de espionar 17) Como era seu dever, Tito foi contar ao ge-o inimigo,descobriu aolonge um grande bando neral o que vira. Mas ficou afílicto por encon-de chouans dormindo. Só a sentinella estava trar um meio de avisar seu irmão para evitaracordada c essa sentinella era David. que os chouans fossem cercados...

18) ... andando pelos arredores do campviu uma coruja que estava silenciosa po/havealli gente. Tito apanhou pedras...

19) ... c enxotou-a para um campo deserto.Chegando alli a coruja começou a plar,í\o ii-i. i iro pio os chouans, julgando-se avisa-do. por um amigo,levantaram o acampamento.

20) Dias depois o principal grupo de chouansfoi derrotado. Por isso iodos os outros desaui-maram c cada chouan retirou-sc para sua aldeia.David, que gostava da vida militar...

21)...foi alistar-se cm um batalhão do eXP'aCta-que ia partir para a guerra na- Itália. l'-*a 0smente para seu batalhão foi nomeado Tit° jl,dous irmãos, agora amigos,fizeram juntos a %riosa campanha. j

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E _X _P ZE DIE HXT T ECondições da assignatura:

interior: I anno, 11$000, 6 mezes 6$000exterior: 1 » 20S000, 6 » 12$000

Numero avulso, 200 réis. Numero atrazado, 500

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®réis.

O TICO-TICO

A empreza d'0 Malho publica todas as quartas-feiras,O Tico-Tico, jornal illustrado paracreancas.no qual collabo-ram escriptores e desenhistas de nomeada.

PEDIMOS AOS NOSSOS assi«_v_ vri_s.í»Jas assignatura* lei-minaram cm 30 de JUNHO'¦laiKlareiii reformai -a * para que não fiquem desfal-c»«las SUAS UOUI.UUUOES.

l'f)í%^La_J/íKI/ /Meus netinhos :

Todos vocês conhecem a armação de umaí^ casa. Pois bem, essa armação é o nosso

esqueleto. Graças a elle póde-se dizer^ue moramos numa casa articulada onde os músculos,as. cartilagens e as membranas formam as paredes consti-umdo a pelle uma espécie de tapeçaria.

São numerosos os animaes, que têm esqueleto ?A esta pergunta vão me citar primeiramente todos os•"amiferos, cães, gatos, ursos e leões. Em seguida os pas-saros, os peixes e os reptis. E depois ?—Os insectos?—Mas, sim ; os insectos têm um esqueleto, a saber :

ma pelle relativamente dura ou consistente, que conserva'-"umas vezes certa flexibilidade, mas que apresenta, emseral, uma consistência cornea. O esqueleto é articulado°mo o nosso, mas de um modo differente. E' geralmente

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Carangucijo—Esqueleto externo

anjnposto de anneis moveis. Devem-se citar ainda outrosiae.maes como, por exemplo, os crustáceos, o camarão e asso.H 3S" Todos vocês, meus netinhos, sabem o quanto éri> ° ° envolucro ou esqueleto que protege os corposcsses animaes.

••*. duas espécies de esqueletos, o interno e o externo.arrna -'Stem tamDCm esqueletos molles. Este gênero deem c2ao se en,;ontra nos animaes de grande elasticidade,qUe,prtos peixes, como por exemplo, nas arraias. Seus es-resist S5° fí,rmados por uma substancia branca, muitotente e flexível, denominada cartilagem.

Vovô

ANIMAES MYSTERIOSOSINSECTOS FABRICANTES DE CORES

Já mostrámos aos nossos amiguinhos como os antigosextrahiam a purpura de uma concha, o murex brandaris.

Vamos ver agora como um pequeno insecto, a cocho-nilha, nos fornece a seu turno o escarlate, o vermelhocarmezim e o carmim.

A cochonilha é uma espécie de pulga encontrada emcertospaizes, principalmente no México. E, o que é curioso,empregaram-na durante muito tempo na industria semsaber que se tratava de um insecto.

Com effeito, quando morta, a cochonilha apresenta-sesob a forma de pequenos grãos írregulares.de um vermelhoescuro. Os mexicanos achavam-na sob as plantas e cha-mavam erradamente grãos vermelhos.

Examinando-os attentamente reconheceram, mais tarde,os caracteres de um insecto. Desde então interessavam-segrandemente por esses«fabricantes de cores» eos sábios que os estuda-iam, posteriormente,for-neceram-nos todas asexplicações necessáriasa esse respeito.

Os mexicanos tiram icochonilha de sobre oscactos selvagens e.quan-do conseguemreunirumbom numero d'ellas, es-palham-nas sobre aplan-ta denominada nopal.Esta é um vegetal deum metro ou metro emeio de altura, compôsto de grandes folhas carnosas, cobertas de pequenos grupos de espinhos, finos e acerados,como agulhas.

As folhas têm, nosbordos, grandes floresvermelhas que dão logar, mais tarde.a fruetos que contêmmuita polpa e que são de uma linda côr vermelha.

Os mexicanos não só collocam sobre o nopal os insectosem questão, como também pequenos pacotes de musgo,contendo cada um uma dúzia de ninhos de cochonilha.

Os raios do sol dentro em pouco fazem desenvolver aspequenas larvas contidas nesses ninhos e vermes imperce-ptiveis cobrem a planta, enterrando a tromba nas partesmais delicadas do vegetal, sugando o que elle contem.

Sob a acção d*este excellente alimento, as larvas trans-formam-se em insectos semelhantes aos da nossa gravura,mas infinitamente menores. Os insectos engordam, conti-nuando a se alimentar do sueco do nopal.

Está hoje provado que o alimento escolhido especial-mente para esses animaes dá-lhes melhores qualidades.O que se dá com os outros animaes acontece ta~ibem coma cochonilha. O nopal transforma-a em breve em pequenosrepositórios de tinta escarlate.

Uma vez chegando ao ponto pretendido, são as cocho-nilhas retiradas do «nopal» collocadas em secc3dor.s apro-priados, de onde, depois de uma r reparação especir', sãoexpedidas para diversos pontos do globo.

nopfít¦ in i i

A cochonilla

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Nossos camaradas Ary-Ka_rner, Lucilia, Octacilio eNair Mignon

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O TICO-TICOCREANÇAS

Pallitlas, Lympliívtieas, ÉserophnlosasRiicliítieii.s ou oneiísioas

0 JuglandinodeGiffoní é um ex-cellentc «recons-tituinte geral»dos organismosenfraquecidosdas creanças, po-deroso tônico, de-puralivo anli-es-crophuloso, quenunca falha n<->tratamento dasmoléstias con-sumplivas acimaapontadas.

E' superior aoolco de fígado debacalhau e suasemulsões, porquecontém em muitomaior proporçãoo iodo vegetalisa-do, intimamentecombinado aotannino da no-gueira (juglansregia) e o phos-

phoro physiologico, medicamento eminentemente vitalisa-dor, sob uma fôrma agradável e inteiramente assimilável.

E' um xarope saboroso que não perturba o estômago cos intestinos, como freqüentemente suecede ao óleo e áscmulsoes ; d"ahi a preferencia dada ao Juglandino pelosmais distinetos clínicos, que o receitam diariamente aosseus próprios filhos. Para os adultos preparamos o Vinhoiodo-tannico glrcero-phosphatado.

Encontram-se ambos nas boas drogarias e pharmaciasd'csta cidade c dos Estados e no deposito geral:

j$Sí%». -;K

0ÊÊm' .-* " *^— . . .

Pharmacia e drogaria de Francisco Giffoni & C.RUA PRIMEIRO DE MARÇO, 17-Rio de Janeiro-

-LÊRCOIV! ATTENÇÃO-:AOS QUE PRECISAM DE DENTADURAS I

Muitas pessoas que precisam de dentaduras, devUo á exiíjui-dade doa seus recursos, «fio, muitas ve7.es, forçadas a procurarprofic6H'Hr.es menos hábeis, que as illudem em Iodos üv seu-tidos, pois esses trabalhos exigem muita pratica e conheci-mentos especiaes.

Para evitar laes prejuízos e facilitar a todos obter dentaduras,dentes a pivot, coroas de ouro, bridge-work, etc, o que hade piau perfeito nesse prenero, resolveu o abaixo ansi-naUo reduzirO mais possível a sua antiga tnbelia de preços, que ticani d'e^semi.do ao alcance dos menos favorecidos da fortuna. No seunovu conáultorto, t. rua do Carmo n. 71, (canto Ua Mo Ouvidor)dá Informações completas a todos que as desejarem. Acerta c fazfunecionar perfeitamente qualquer dentadura que não estejabem na bocea e concerta as que se quebrarem, por preçosInsignificantes.Os clientes que não puderem vir ao consultório serão

attendidos em domicilio, sem augmento dc preçoDR. SÁ REGO (Especialista)

mudou-se RUA DO CARMO 71 , Conto dado Ouvidor

P cir ei obter a suaPhospfaatine Palièr es?

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CADA GrOTTA

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FÍGADO de bacalahu

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PAUL J. CHRISTOPH"RIO DE! JANEIRO

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Os Srs. chefes de família encontram .o mais bello, mais varia-do e mais barato «stock» de roupas para meninos de 3 a 12 afl|nos, desde o preço de 3$ a 40$, assim como gorros, bonets e cha-peus u.e paina para os mesmos, o»

1 •- RUA TJRTJGKÜA Y AH A. --1PONTO DOS B0NDS

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m Laranjal—Estado de S. Paulo—Alumnos mais adeantados da escola de estudos de agricultura nos arredores de Laranja?.A' esquerda o professor da cadeira, Sr. João Moraes Setúbal e á direita o director das escolas reunidas,Sr. Ibrahim Carlos Madeira.

° TXA.jzZlZ IDO VICTORINOHISTORIA SEM PE' NEM CABEÇA

tini, Vict°nno«nha umUma

Mutamba era um homem muito feio,nariz tão grande que parecia uma casa.noite, tendo elle viajado muito, adormeceu node uma grande estrada, retirada da cidade. Uns viajei-

ros que passavam viram aquelle grande nariz e dis-seram :

Hoje não sabemos onde descansaremos.Oral aqui dentro d'este grande nariz.

E ahi se hospedaram; accenderam o fogo e quandoVictorino sentiu o calor deu tão forte espirro que os hes-pedes foram terão fim do mundo...

Zulmira Soares

SI ¦¦ .JfJêê, ____!»»____,______-^¦ </*f

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# Admiradores do "Chiquinho"

o2:'e ITAMAR, de trezdos?8 ??, cdadc- fi"ho

V Alfredo Domingosd?s Santos, com-"Ciente „a Capital

ROBERTO LAPAGESSEEl LHO,

residente em Barão deMesquita

— Esiado do Rio

_______1^^B_ W»\ V VwtYWt. %%¦¦'¦¦¦

álÉ^__^': 1 m\mJm Hf7_É*,. T,'ak_^ÉH __^lí_flB

Kg":': - . : fi K -| ^3

i. <ü_Os meninos AMÉRICO e

CARLOS, intelligentes e ga-lantes leitores d'0 Tico-Tico. São filhos do Sr. Fre-

derico Monteiro

MARIO eJOSE' DO AMA-RAL MASCARENHAS,

leitores d'0 Tico-lico, queresidem cm Rio das

Pedras. Estado deS. Paulo

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O TICO-TICO 6

Vastuao© Ninou

EvRAraro

Este vestuário deve ser feito com fazenda levetal como liii-n, o nansouk ou a baptista e de coresclaras, o branco de preferencia.

O vestuário Ninon compõe-se de trez partes: o

I ! ':b.,lkii. "ÍL

babado, a pala e a saia.A pala qualquer uma de

vocês sabe fazer; basta olharpara a figura.

A saia é feita com um únicopedaço de fazenda cujo fio di-reilo meça Omllõ de altura ; nãoé preciso cortar mais nada. Do-brem esse pedaço dc fazendaem dous, no sentido do compri-mento, e fechem a saia por umacostura fina rebatida, deixando0m07 para a maneira.

A costura deve ser feita nadirecção da altura, já se vô,Façam uma pequena tainha decada lado da fazenda que con-stitue a «maneira». Na barra dasaia façam outra bainha di0m02 de altura.

WMmnrrtà

/'íjrl\lií ¦ 1\Cl

Quando a pala estiver prompta, façam na beiradado lado de baixo uma bainha de meio centímetro,na qual devem coser, pelo avesso com pontos peque-nos, o entremeio como indica a figura 1. Isto feito,marquem o meio da saia e o da pala e dêm ahi umponto. Para que o franzido fique, dividido egual-metite. comecem a cozer do meio da saia e de trez emtrez pontos façam uma prega, salvo em baixo dosbraços onde tem menos largura. Os babados devemficar promptos antes de serem cosidos no vestido-Uma vez feitos são presos nos hombros pelo avessoe também nas costas da pala. Colloquem nestapequenos botões para abotoal-a. Este vestido, feitocomo acabo de explicar, tem um lindo aspecto, quemuito agradará ás nossas amiguinhas.

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GALERIA DE HOMENS CELEBRESHERACLIO

Ileraclio, imperador bysantino, nasceu em 575 e falle-ceu em 041, da era christã. Vivia com seu pai em Cathar-go quando houve uma sublevação no império por cau.ada tyrania de Phocas. Chamadoentão ao throno, sendo corajosobom general, trabalhador, masde vontade fraca, deixou que ospersas conquistassem a Syria, aPalestina e o Egypto.

Deixou roubar de Constan-tinopla a verdadeira Cruz ondefora crucificado Christo, que foiuovamente levada para Jcrusa-lém. Desesperado por tantos de-sastres pensava mudar a capitaldo império de Constantinopla(Bysancio) para Carthago, quan-do a energia do patriarcha Ser-gio fez d'elle o salvacfBr doChristianismo e do império.

Reconstituído suas forçascomeçou em 022 a guerra con-tra a Pérsia vencendo esta, suecessivamente, na Capa-docia e Armênia. No emtanto, os persas, auxiliados pelosavaros, sitiaram Constantinopla ; mas deposto o rei da Per-sia em virtude de uma revolução, seguiu-se a paz. Hera-clio entrou tiiumphante em Bysancio, mas em breve veiu adecadência do império, porque tantos triumphos tinhamsido comprados á custa do-abandono da Pamonia e da Dal-macia aos Croatas e aos Servios, perdendo-se também aHespanha. Influenciado pelo patriarcha Sérgio, quasi só-mente preoecupado com a questão religiosa, assistiu ira-potente, aos progressos da invasão árabe e viu desmem-braram-se do império, a Syria, a Palestina e o Egypto. Do-ente e enfraquecido, morreu deixando o império na maislamentável anarchia.

Os prêmios d'O TI CO-TI COPagámos durante as ultimas semanas os prêmios se-

guintes:Lady Machado, residente á rua Francisco Fragoso, 19*

10$ do concurso n. 571.Cleta Nora Carujo, rua das Laranjeiras, 214. 10$ do

concurso n. 580.Luiza Pinheiro, moradora á rua José dos Reis, 18-»

Engenho de Dentro, 10$ do concurso n. 57.

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iit PRECISA-SE DUM RAPAZ...

^09i/Vi

Inclinado sobre aescrivaninha o Sr. Gui-marães escrevia:

«Precisa-se de umrapaz de treze a quator-ze annos, para serviçosleves. Dirigir se á ruada Alfândega, n. 4.

A Sra. Guimarãeseu e releu o pequeno annuncio destinado aos jornaes."-Creio que d'esta vez vamos arranjar um rapaz de con-fiança, sério, ao qual possamos entregar os meninos de vezem quando, para passearem.Paulo e Luiza, as creanças de que fallava a Sra. Gui-jnarães, tinham 10 e 11 annos. Ambos gostavam muito debrincar, de saltar.de correr por roda a casa,o que não agra-dava a um medico e ao advogado, que tinham escriptoriono mesmo prédio. ¦

O Sr. Guimarães poz o annuncio para sahir nosabbadoe no domingo pela manhã, quando Paulo e Luiza tomavamcafé, ouviu-se tocar a campainha da porta.—Mande entrar para a sala de jantar—disse a Sra. Gui-mames.Pouco depois um operário com o chapéu na mão efazendo caminhar na sua frente um menino, pobrementevestido, passa para o logar indicado pelo creado.—Aqui tem o rapaz que pedem. E' de bom cara:ter e_ito serviçal, como provam o attestado que traz da casaem que esteve.A Sra. Guimarães correu os olhos pelo papel e disseconhecer intimamente a pessoa que o recommendava.Nessa carta um amigo, advogado, dizia ser o rapazmuito bom e trabalhador e que se o havia despedido fora

Porque linha passado o escriptorio a outra pessoa.—Está bem—acudiu a senhora—não preciso maior re-commendação; se nos agradar dat-lhe-emos um bom or-denado.—Muito agradecido—disse o operário.—Se quizerellepode ficar desde já com a senhora. Amanhã trarei a roupa.

Sim, sim e comose chama elle . — per-fiuntou o Sr. Guimarães-ue acabava de entrarAdolpho — res-

pondeu o rapaz.Então, Adolpho.acompanhe Maria que'ne vai dar um avental

Para não sujar a roupa.Pouco depois o ra-

Pa7-. com um grandeavental na cintura, ser-v'a á mesa trocando osP'atos com uma gravi-«ade, que divertia a fa-¦.ma Guimarães, prin-clPalmente as crean;as.Parece-me umcom rapaz—disse ao ter-£>

lnar o jantar a Sra.Guimarães ao marido.—Como está peque-no para a edade oue«jm acudiu Paulo. Sou"¦ais moço que elle dousannos e, no entanto.sou?a!s a*to que elle umaeuo, não é papai?

„ ~E' por isso que<-»e anda tão «emperti-

«_ ."¦•— disse Luizasorridente.

..^jf-se-hia que elleenguhu

que não se pôde endireitar. Passados alguns dias o Sr.Guimarães mandou fazer para Adolpho uma libre de crea-do. Escolhera-lhe uma fazenda verde com soutache preto.

j- t, *VvglL

________¦ S__

._áB_**^í

*^

uma espada ePouco depois um operário com

_ chapéu na mão...

...e com as mãos no assoalho caminhou até a faca...

O dolman era enfeitado com botões prateados.Quando Adolpho entrou pela primeira vez na sala, as-sim vestido as creanças, riram-se a mais não poder.— Como estás bonito, Adolpho I Estás todo «smartt....O rapaz não sorriu e limitou-se a tirar o chapéu.Certa vez fora visitar a família Guimarães, um alto per-sonagem.Assim que Adolpho chegou á porta e annunciou que o

jantar estava servido a pessoa em questão, não poude con-ter o riso, ante o aspecto grave do criado.—E' um verdadeiro criado inglez—disse elle. E' raro talseriedade numa pessoa d'essa édade.—Não lhe parece que enguliu uma espada? perguntou—E' verdade—responde o personagem—tem o pescoçotuo duro.—Eu vou ver o que elle tem lá dentro-volve de re-

pente Paulo.Quando elle entrar na sala vou deixar cahir uma faca

ao chão e quero vel-o curvar-se para a apanhar.Na occasião em que Adolpho, trazendo um bello pas-telao entrou na sala, Paulo deixou cahir ao chão uma faca.—Adolpho, apanha a faca, que cahiu—diz a Sra. Gui-marães.

—Vocô parece que é de páu ; aqui em casa nós todosgostamos de pessoas ágeis.

Ouvindo isso o rapaz «plantou uma bananeirai e com.as mãos no assoalho caminhou até á faca.

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O TICO-TICO i3

Foi grande o assombro das pessoas presentes e maisainda do personagem.—Parece um acrobata de circo—disse este ultimo.

—Dize-me Adolpho—acudiu o Sr. Guimarães—como óque parecendo tão duro te pudeste dobrar d'essa maneira?

Se assim me mantinhatão duro era porque julgava serbonita essa posição para umcriado da elite.

Sou até o mais lesto dobra-diço dos criados.

—Onde aprendeste essa gy-mnasuca ? — perguntou a Sra.Guimarães ?

Vou contar-lhe patroa.Antes de me empregar comocopeiro, trabalhei muito tempocomo palhaço, numcirco de meu(,pae. Isso nada quer dizer —acudiu o Sr. Guimarães —esta-mos contentes comtigo e podesficar cá em casa o tempo quequizeres.

O rappz agradeceu muito eo jantar terminou regularmente.

elles no quarto e, pelo buraco da fechadura,poude surpre-hendel-os.

Atravessando a sala tinham posto uma corda bem es-ticadae sobre esta estava Luiza vestida de bailarina, comduas vassouras na mão para servirem de equilíbrio.

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'mmPaulo cahira do cavallo Jazendo um enorme «gallo» na lesta

ásA família Guimarães tinha um quarto destinadocreanças onde se via uma infinidade de brinquedos.

O Sr. Guimarães dissera a Adolpho que vigiasse ascreanças.emquanto brincavam,pois podia acontecer-lhes ai-guma cousa.

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Paulo esta a fantasiado de palhaço

D'esse dia em deante o medico e o advogado teciam milt. Vgios ao creado,pois conseguira acabar com o barulho quetanto os perturbava.

O casal Guimarães soube d'isso quando.encontrando-fctom elles.lhes disse que esse socego era devido a Adolpho.

Assim, durante o dia, o rapaz encerravase no quartocom as creanças e brincavam a valer.

Ora,certa vcz.quiz a Sra. Guimarães saber o que faziam

Luiza ajoelhava-se, levantava-se e comprimentava asparedes, como que dirigindo-se ao publico.

Paulo, com um. grande «gallo» na testa, pois havia ca-hido do cavallo e fantaziado de palhaço, fazia mil «gatima-nhasn sob a inspecção de Adolpho.

Ora, úm dia Luiza foi dizer a seu pai que queria irtrabalhar numcirco, que devia ser uma cousa lindíssimasaltar sobre um cavallo, e muitas outras cousas... ,

O Sr, Guimarães ficou muito contrariado, pois via queeram as insinuações do creado que assim viravam a cabeçados filhos e resolveu despedil-o com grands desgostode Paulo e Luiza.

Tempos depois Adolpho,aos saltos num circo da cida-de, dizia com seus botões,que era melhor ser acrobata doque servir uma mesa com seriedade.

O ARREPENDIMENTOPor entre os bosques verdejantes. voejava um delicado

e alegre passarinho. Desde que o horisonte começava a seenvolver nas gazes multicolores e vaporosas da madrugada,elle, todo garboso c satisfeito, estampava no puro e matu-tino ambiente, altaneiros e jubilosos hymnos, saudandoenthusiasticamente o sol que, trilhando o espaço azul, as-cendía airosamente.

Por cima das colunas que se erguiam para os lados donascente, tingidas pela côr saudosa da esperança,já se via,brilhando na sagrada e cerulea faxa do firmamentò, os re-llexos de sua vivida e maravilhosa irradiação.

Eo pássaro no seio das mattas.trinava sua canção, quelevada pelos suspiros meigos de Zephiro, perdia-se entre odoce faifalhar das ramagens e o terno rumorejardos rega-tos crystallinos.. .

Assim vivia a formosa avesinha,emquanto os dias cor-riam rápidos como o pensamento.

Em uma lindíssima, manhã, quando o exímio cantoroflerccia ao louro Phebo, seus cantos burilados pela har-monia, viu-se repentinamente entre as grades de um car-cerc acanhado e horrendo.

Esse cárcere, em que cahira, descuidadamente, o mi-moso pássaro, era um alçapão, que uma creança maldosa-mente armara.

Esta, ao vel-o na armadilha, foi contente buscal-o epol-o numa gaiola dourada.

Mas, jamais aquella curta arca poderia confundir occom a plena liberdade que a Natureza lhe offertãra.

Desde o dia em que se viu çaptivo, nunca mais deixouescapar, do peito, um canto por mafs simples que fosse.

Poise tornando progressivamenre triste, até que umdia a irnpicdosa creança o encontrou agonisante.

Com o coração envolto cm insólitas tristezas, o meni-no debruçado sobre o corpo ainda quente da avezinhachorou arrependido da acção maldosa que praticara.

CapitalArlindo Mariz Garcia

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AO Bibllotheca. d'0 Tico-Tico YAYA' 37Eu tinha uma, mas já está sem ca-

beca. Raymunda quebrou-a. Eu gostariade ver a tua.

A malvada Aubry to-mou-a e escondeu-a sem du-vida.

Eu vou pedii-a.Voltou pouco depois tra-

zendo uma esplendida bonc-ca negra nos braços. Quandotornou a ver Nana, — era onome de sua boneca,— Yayasentiu emoção violenta.

—E' bem parecida com aminha pobre Baba' 1 — disseella a Heloísa.

E começaram a brincar;mas já o vestuário exqbesitoda boneca tinha impressiona-do as pensionistas. Algumaschegaram-se, pedindo paravel-a de perto; tendo Yaya'recusado, Helena Coelho to-mou bruscamente Nana' clevou-a correndo. Isso foigeralmente reprovado.

—Ella vai quebral-a. Ar-ranca-lhe os braços l Arras-

—Xão se incommoda Mlle. Aubry, portão pouca cousa—disse Heloísa.

__!___. """"^ ÁlV""" "' ""--V-. •»«.

O lindo quarto de Yayá na fazenda

ta-a pelo chão 1 Naná perdeu o turbante,gritou Yaya desesperada. Vou dizer aMlle. Aubry l

Um creado do collegio

— E Mlle. Ignez que estáalli em baixo ?

Mlle. Ignez, apezar de fin-gir que ia passeando de umlado para o outro, via tudocom effeito, e já ralhava se-veramente com os carrascos_e Yaya.

—Espera 1—repetiu Heloisarepentinamente inspirada. —Eu vou te fazer entregar aboneca.

Não trouxestes doces ?—Uma grande cesta cheia.—Pois bem I eu corro para

lhes dizer que promettes rc-galai-as no recreio das quatrohoras se te entregarem Nana.

—E me pedirem perdão —acerescentou Yaya.

Yaya obteve logo não só aboneca, mas ainda as deseul-pas pedidas. Naná tinha, éverdade, o nariz um poucomais esborrachado que antes;bordados de sua camisa esta-

vam sujos de lama,o collar de coral es-tava rebentado e todas as articulaçõesestavam ligeiramente deslocadas. Mas

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Acompanhou-a, no entanto, de cabeçaalta.

Mlle. Ignezfel-aatravessar oparlatorio;depois um quarto, depois uma espéciede galeria cercada dos dous lados de pe-quenas camas brancas, abrigadas ptircor-tmados. O silencio era profundo ; apenases respirações de umas trinta meninasformavf.m um ligeiro murmúrio. Umameia luz, produzida pelas lamparinas,reinava nessa sala consagrada ao somno,Mlle.Agnez mostrou uma das camas aYayá.

—Deite-se—disse ella.E ajudou-a delicadamente a se despir.

Cinco minutos depois, F_y_!,com os olhosfechados, dava-se por muito teliz por terescapado do castigo,que bem merecia.

Só abriu os olhos muito tempo depois,para os fechar muito depressa e até paraesconder a cabeça nas colchas. Era umpesadcl o ? A magestosa cabeça de Mlle.Aubry curvava se sobre ella? Se ) ayátivesse tido menos prevenções, teria po-dido notar que as feições severas da di-rectora não exprimiam maldade, mas an-tes uma attenta solicitude.

As raras pessoas que se tivessem fami-üarizo com a expressão de seus olhos, te-tiam talvezsurprehendidoa emoção,senãopiedade. O rostosinho abatido e sulcadopelas lagrymas,que repousava febril sobreo travesseiro,causava-lhe,evidentemente,piedade.

CAPITULO XIV

A AULA E O RECREIO

Um barulho de sineta despertou Yayásobresaltada. Assentou-se e viu uma por-ação de meninas, que se vestiam a todaa pressa. Encolheu-se de novo dentro doslençóes, tentando continuar o somno,masuma gorda criada sacudiu-a, sem ceremo-nia :

— Vamos, tedos já estão na aula.Pobre Yayá I Que contraste com o seu

acordar de outr'ora I Era o riso de suairmãsinha, que vinha sempre arrancal-a,alegremente, ao somno! Depois sua mãeentrava com alguma bella flor,aberta du-ranteanoite e ainda carregada de orvalho,cujo perfume enchia todo o quarto. Ascreanças corriam para o banho como para

uma festa.com a alegria de patinhos, cujoprimeiro instineto é de mergulhar.

Foi preciso muito tempo para desem-baraçar a cabelleira de Yayá, «um mat-to»,dizia a criada encarregada d'esse ser-viço.

Teve que tomar quasi frio o fraco café,que substituía agora,para para ella, o deli-cioso café adoçado a seu go_to, e acom-panhado de saborosos biscoutos feitospor Babá; depois empurraram-n'a parauma grande sala, onde doze meninas,uniformemente vestidasde preto,estavamoecupadas em escreverem uma fileira deescrevaninhas. Mlle. Ignez, sentada emuma cadeira mais alta explicava algumalição de grammatiça. A' sua direita ha-via um globo terrestre; á esquerda, umquadro preto, rabiscado dc operações dearithmetica.

Os olhos de Yaya' fixaram-se primeirosobre esses dous objectos desconhecidos.

No entanto, um murmúrio corria entreas alumnas : eram cochichos, risos aba-fados; a recém-chegada excitava,ao maisalto ponto, a curiosidade geral.

Apezar das precauções tomadas peladirectora para conservar secreto esteacontecimento, contavam já que ella ti-nha querido bater em alguém, que ogrande espelho de salão tinha recebido ogolpe destinado a Mlle. Aubry.que a ba-hianinha, em uma palavra, era uma espe-cie de animal feroz.

Muitas das meninas esperavam vêr ai-guma creatura negra.e de carapinha.comum turbante e vestida á bahiana. A de-cepção foi completa, á primeira vista. *

Yaya' era de altura rara na sua idade,e isso tornava ainda mais singular a pre-sença de uma menina tão crescida, naaula das pequenas.

Uma palavra de Mlle. Ignez restabele-ceu o silencio e a ordem; ella convidou anova alumna a se sentar na extremidadede um dos bancos econtinuou a sua lição.Esta lição era, como se deve crêr.absolu-tamente inintelligivel para Yaya'.Tratava-se de participios, cousa que ella não co-nhecia;assim, depois de ter olhado disfar-damente para cada uma das figuras que acercavam e que lhe pareciam ter todasa me«ma physionomia zombeteira, come-çou a aborrecer-se muito. Nunca ella seconservava sentada muito tempo.

Começou a mover-se no banco; as alu-

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38 Bibliotheca d'0 Tico-Tico

mnas acotovelavam-se significativamen-te; depois Yaya levantou-se para olhar deperto para a esphera e para o quadro ne-gro e então uma ruidosa gargalhadaobrigou Mlle. Ignez a interromper a suademonstração e voltou-se para a novata,pedindo-lhe, para que fosse para o seulogar. Yaya obedeceu logo; mas, che-gando alli, tirou do bolso uma tesoura,tomou com a outra mão um caderno novocollocado sobre a escrivaninha e, paramostrar os seus talentos, começou a re-cortar bonecos nas bellas pagjnas bran-cas. Novas gargalhadas.

Mlle. Ignez, vendo todas as attençõesconcentradas em Yaya, chamou esta ulti-ma para junto de si, ordenando ás outrasalumnas que reparassem nas lições.

—Por sua vez, minha amiguinha—disseella—vamos ler um pouco.

O livro que ella abriu era impresso emlettras grandes; no emtanto, Yaya sole-trou de tal maneira, estropiando todas aspalavras, que a hilaridade recomeçou.

Meninas—disse gravemente Mlle.Ignez, peço-lhe que reparem que, setidbem alguma cousa, é porque lhes en-sinaram. Talvez esia creança não tenhasido tão feliz como vocês.

Yaya interrompeu-a em voz baixa. Pa-recia-lhe que accusavam indirecta e in-justamente seus pais.Não—disse ella—íui eu que não quizaprender.

Quando toda a aula se levantou, nin-guem offercceu a mão á recém-chegada,confusa e envergonhada; ninguém, salvouma menina que Yaya não tinha ainda

. visto, porque estava na extremidade op-posta do banco.

Felizmente no collegio o grupo dasmais ajuizadas e estudiosas tem a autori-dade que acaba de prevalecer sobre osalumnas. As ruins do collegio Au-bry eram a filha de um rico negociante,Raymundo da Cunha, e Helena Coelho.Ambas tinham por seus modos desem-baraçados, uma falsa reputação de espi-rituosas.

Até a chegada de Yaya, Heloísa Pa-pança, tinha sido a mais perseguida porcausa do seu nome.

Essa menina era mais era mais enfe-zada do que feia. As constantes judiarias

.de suas companheiras augmentavam ain-da mais seu acanhamento. Nesse momen-

to, no entanto, a compaixão pelos soffri-mentos que ella conhecia bem foi maisforte que a timidez de cüo maltratado,queadistinguia, de ordinário.

Ousou atravessara aula, e, com um re-ceioso sorriso, que deu a Yaya algumacoragem, tomou-lhe a mão para a condu-zir ao refeitório,cuja sineta já tocara.

Fazem um bom pari—disse Helenaa Raymunda.

As alumnas das aulas superiores já ti-nham corrido ao chamado da sineta eYaya se achou, ao entrar, no centro deuma imponente assembléa de grandes,das quaes muitas tinham dezeseis e dese-sete annos.

Desgraçadamente suas maneiras, comoveremos depressa, não eram para a suaidade. No refeitório, também nenhummau sentimento podia se expandir porqueera prohibido fallar.

Mlle. Aubry presidia ao almoço semtomar parte ; nada escapava ao seu olharpenetrante.

Mlle. Ignez começou a ler alto a his-toria de um heróe da antigüidade, tão des-conhe»ido para Yayá como os participios.

Yayá,acostumada ás comidas á bahiana,muito temperadas, achou mau o almoço.Provou uma cenoura, depois largou. Adirectora reparou.

Edith de Oliveira — disse ella semdeixar seu logar — não ha regulamentoque obrigue a tomar do prato de qu_ nãose gosta ; mas, uma vez servido, deve secomer.

Terminado o almoço, o bando de pen-sionistas correu para o jardim,-bem gran-de e do qual todos os caminhos davama um lugar que chamavam o labyrin-tho, e onde havia uma espécie de torre.Este labyrintho, era rodeado por umabarreira sempre fechada.

Mlle. Aubry era a única que lá entra-va, e desconfiavam que ella estava pre-sente aos recreios, vigiando os brinque-quedos das pensionistas, do alto de suatorre. Este pensamento inspirava umreceio salutar que, no entanto, não basta-va para impedir muitas tolices.

Yayá, sahindo da mesa, foi rodeadapor suas companheiras, e as maiores fi-zeram-lhe um verdadeiro interrogatório.As respostas innocentes da pobre meni-na eram logo ridicularisadas.

Helena Coelho, que se distinguiu pela

YAYA 39

indiscreção de suas pciguntas imperti-nentes, foi de repente cahir, meia tonta,sobre a gramma dos canteiros.

Yaya, apezar da pequenez de suasmãos e da finura de seas braços, era devigor extraordinário. Varias pensionistas"ahiram sobre ella ao mesmo tempo, com

Yaya com o rosto arranhado, o vestidorasgado, foi se sentar em um canto comHeloísa.

—Isso é porque tu és novata,—explicouHeloísa. — Ha de passar. Eu é que aindasou atormentada, apezar cte estar aquiha dous annos.

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_Yayá e Heloísa

o pretexto de vingar a sua companheira.As mais razoáveis estavam de parte.Yaya defendia-se;ajudadasó por Heloísa,que, depressa esmagada pelo numero,teve de bater em retirada.

Mas as aggressoras também se espa-lharam.

—Porque ?—Porque sou feia e estúpida—replicou

a pobre Heloísa córando.Yara abraçou-a.—Eu acho-te bonita—disse ella.—Vamos brincar—disse Heloísa muito

contente. Tu não tens uma boneca .

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IZAXIIVEBOWN EM FJ^NTÁSIOJPOIjIíS

ti It II 1 ÃTkl ' ^ípftlH lüIüleU'.' >' ^ I, 2) .Pipoca cahisse do alto. Foi um des- -.7^ M^|sÉ|j|g^PM pS^^V-' ¦ r*¦ l/ff'l i In II 1 iiT\Ln " "IU- !• " " astre- ° B°ndegó não fizera tamanho estrago "" ''Tl^g^' ' ^^ -—"m — . _^_-jç==^

1) A cabeça de Fipoca fico j.tão cheia de Viuvas Ais- / -_7^\||k V*v /( \- © wW" ' ¦ "<vv .-.—¦!- • ¦-.¦¦¦ -. -¦¦ /*"^r—","-s*-"t^^^^ greí que, tornando-se pesada, fez com que. ffT^««. |y^^?A) IA. r j^-^T* *^-7SY I

^^\. ¦T>>7

Õfacto foi communtcado á redacção ãa Gazela de Fantasiopolis, que sempre tem assumptos e uma hora depois.

4) appareceu na rua o jornal,, com as caricaturas de Kaximbown eque só possuía um tostão, comprou o jornal e esperou para aprender a ler

:ompanhia. Pistolão,(Continua)

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12 UMA CONSPIRAÇÃO NO TEMPO DE BONAPARTE.XVII (CONTINUAÇÃO)

O TICO-TICO,

I; Os agentes de policia, que acompa-nhavam Fouché, seguraram brutalmente amoça pelos braços para afastal-a da porta.

2) Mas nesse momento Miguel, desembaraçadodos camponezes conspiradores.que tinham fugidovendo seu chefe ferido, entrou furioso...

3) . . .e atirou-se contra os agentes. MjjJestando também ferido não teve forças pafíjmais e cahiu desmaiado. Bonaparte entrofllogo depois e soube qus os agentes de p°Jliei a.

4) depois de baterem cm vão toda a fio-resta tinham encontrado o caminho da pe-dreira mysteriosa, graças aos pedacinhos depapel que Miguel espalhara pela estrada.

5) Depois de ouvir tudo isso Bonaparte pe-diu a Isabel que o conduzisse á presença deseu avô. O velho marquez estava aindamuito incommodado. Bonaparte perguntou...

6) ...ao medico se elle poderia sern Pfirigo supportar uma emoção. O medlC'respondeu que sim. Então Bonapatte $>proximou-se do marquez e disse-lhe ."jmuita cousa feita por elle...

-__í7) . .parecia arbitrariedade, mas era para obem da pátria. Depois disse : — Sei que toda asua fortuna foi seqüestrada pela revolução. Voudai ordem para que lhe restituam tudo. E'assim que Bonaparte se vinga.

8) E antes que o marquez ou Isabet lheagradecessem foi para a outra sala,onde en-controu Miguel. O ferimento do rapaz nãoera grave, e elle se dirigiu a Bonaparte pe-dindo-lhe...

9) ...que o acceitasse no seu exercito'soldado. Bonaparte pegou-lhe familiarm^-]na orelha e disse: —Você moscrou-se » Jtão bravo e dedicado que já merece scrPmovido. Nomeio-o tenente...

lOi Avisados pela polici i \i tinham chegado bs ajudantes dc ordens de Bonaparte,que

tou a cavallo e partiu Miguel ia rc-tirar- m

11) ...quando Isabel lhe perguntou :—«.'or-que quer ir para a guerra?» «Para morrer,por-que só eu era sincero—respondeu Miguel—Iodos representavam uma comedia.

12) «Eu também não fingia—disse lsat>quando mostrei sympathia pelo senhorsincera». «Nesse caso irei á guerra aPepara conquistar gloria»—disse Miguel.

(Çonclue no rioinno num

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O TICO-TICO UMA MOSCA QUE SABE VIVER 13_ .1 |l ¦¦¦¦¦ ¦¦ ¦_-¦—¦ ¦ - MM. I ., I ¦.. I .

0 E uma mosca que se parececom qualquer outra, mas é muitoesperta2) Quando ve um menino

deante dc uma appetitosa ti-jella de café com leite...

3).. .espera que a creançaleve a tijella á bocea. Entãopousa sobre seu nariz.. -

4) Com as cócegas que issolhe faz, o menino deixa cahir atijella ..

5>.-..oa mesaaPrecial-

leite escorre sobree a mosca pode

o com calma.

6) No hotel, que ella freqüenta,a mosca só se dirige á mesa de umfreguez que só tem um braço...

7).. .porque esse não a pôde en-xotar. Depois toma um banho devapor em cima de um copo de leitequente. .

8)...e vae se perfumar pas-seando sobre a cabeça de um ra-paz muito tolo, que anda semprecheio de perfumes.

vinv, DeP°is bebe um pouco denn° no fundo de um copo...10).. .faz a sua sobremesa so-

bre um pedaço de marmelada...11) Se sente frio, aquece-se

junto a uma ponta de charuto.12)se sente calor vae des-

cansar na borda de umagarrafa de água gelada.

Jm dia porém aconteceu-lhecah_u S8Taca- Passeando no hotelu °m uma teia dc aranha..

14) Parecia perdida a pobre mos-ca. Já a aranha ia se apoderard'ella. .quando...

15).. .um creado abriu umagarrafa de champagne. A ro-lha saltando ao tecto matoua aranha.. .

10)...e a mosca retirou-sesatisfeita, para continuar suavida tranquilla

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MACACQ v^ TICO-TICO

N>

14 ZE MACACC^p O

1) Estava Ze Macaco convalescendo da tremenda cacetada que o havia restituido á civilização,quando Baratinha entrou aospulos e radiante para dizer ao papai que lá fora estava uma multidão que o procurava com banda de musica á frente! Zé Ma-caco de momento não comprehendeu o que aquiilo queria dizer; mas reflectindo ordenou que fizessem entrar toda aquella gente

_. ______ _ __V "

l íil(- -_ fC-M (.«NHClBÍOiT^ -—./__^^^ib____í^_^v_é^\^va^^2*^) r"pes°cü^° r -v

V<__^í^ _Él_Íi__i

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2) Effecti vãmente todo o pessoal d'0 Tico-Tico, com o Jagunço, Chiquin ho, "Pipoca, Vovô etc.,, etc

estava alli enthusiasmado, para saudar ao querido e heróico Zé Macaco, que tinha voltado ao seio dosseus companheiros, depois das mais arriscadas e tremendas aventuras... Zé Macaco só tivera duas ma-nifestações na vida, uma de porcos e outra de burros, de maneira que ficou profundamente commovidoquando viu que esta era de gente. _Cs .^ .

2) Chiquinho fez um grande discurso de saudação c no meio da maior solemnidade e silencio entregou-lhe o busto d'um macaco,que elle e seus companheiros lhe offcrcciarn.como symbolo da sua vida,que fora um mixto de homem e de selvagem I Todos chor aramdc emoção A Fauslina, o Totó, o Baratinha e o Chocolate Nesse meio tempo ouviu-se grande estampido, lira o Antenor, phot ogi"6"pho d XI Jllitslraçâo Brazileira, que tirara um instantâneo da ceremonia com magnesio.

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15 O TICO-TICO

OS ANÕES DO REI STANISLÁOJSBm) TANISLAO LECZINSKI, o primeiroduque que reinou em Lorena, deixou

neste paiz, por sua simplicidade, bon-dade e tino administrativo, uma Iem-branca que nunca mais se apagará.

Foi um scberano verdadeiramen-te popular e tanto assim que chama-vam-no de Bemfeitor.

Rechaçado da Polônia, appli-cou se, bem que já em idade avan-cada, a tornar o ducado de Lorenaem território florescente, que deveriatornar á França por sua morte.

Stanislao tornara pouco a poucoNancy a sua capital; preferia a Iran-quilla morada do castello de Lune-ville, onde se cercava de artistas, desábios e de altos funccionarios daan-tiga corte.

Entre estes, o anão Baralawski—que era familiarmente chamado de'I-iki—occupava logar proeminente,

cnnL -nSo somente ao seu togar de bobo como aos seusonnecimentos vastos e variados.nh ",vaa,-umas línguas, cantava bem e se acompa-ric .

a n'uma vi°la, era poeta e nas horas vagas fazia a ca-?ra de todas as personagens que iam visitar o castello.

to ç s'.mu't0 gabado e gozando de todos os favores jun-sp

a,Stanis'aP» tornara-se invejoso de todos áquelles quee chegavam ao monarcha.Pedro, o novo soldado do castello, cujo porte altivo earcial era admirado atravez das grades, um enorme gi-*f «te que não fora poupado pela verve sarcástica do anão,rnara-se o principal objecto de suas vinganças.*J rei nctou isso e disse :

not "~Q,Je tens, meu pobre Kiki. De algum tempo para cá[o que emmagreces consideravelmente. Estás doente?

te2 ~T Não.alteza — respondeu o maldoso bobo—vossa ai-a toi victima de uma illusão d'optica : não sou eu quememrna l óptica : nao sou eu quem

grece, é vossa alteza que está engordando. Cuidado

Se .."T Com effeito, Stanislao, amante da boa carne, já havia'tido algumas manifestações d'essa terrível moléstia.Cr

~"Comtudo parece-me que estás aborrecido,— ac-g,

scentou Stanislao. — Quero dar-te um companheiro,um raPaz de tua edade, pouco mais ou mencs, mas deSa

a estaíura ainda inferior á tua; pode ser embalado numtai;, Elle não pertence a nenhuma família illustre; por-""tonada tem a temer.£J„ " "-1" - 1-U1C1m ler nem escrever.

Além d'isso, não sabe, parece-me,

Santesco Pedro começava a sympáthisar com o anão

*lui>r, eriUo um filho de camponezes ; será para mim1'0 atrr.. l_„„l _._•_. _•_. 1,•__--- _:_.: _ -_ = _-Ma tfraJavel dar-lhe algumas licções, — disse o anão.

Bebê — foi assim que baptisaram o reçcm-chegado«»tornou-se em breve, como o anão imaginara, uma creaturaao serviço de todas as suas fantasias.

Primeiramente ligou-se a elle numa attençao fingida,levando-o comsigo por todos os cantos do castello e fasci-nando-o com a sua superioridade.Muito satisfeito por haver deixado a sua cabana por um

palácio, feliz por saber que seus pais, aos quaes Stanislaohavia dado uma pensão, estavam bem amparados, Bebê,na ingenuidade rústica de sua natureza, devia obedecercegamente ao seu falso companheiro.

Elle pensara em servir-se d'elle como um instrumentopara rebaixar o gigantesco Pedro.

Para chegar a seus fins cessou suas perseguições aosoldado e começou a tratai-o contrariamente como umamigo, passando alguns instantes, todas as manhãs, emsua companhia e de Bebê.Pedro começou a sympáthisar com o pequenoloreno ; fazia-o saltar em seus hombros, cobria-o com seuenorme chapéu tricornio e ajudava-o a subir ao longo desua pequena albarda.Era com esta familiaridade que contava o anão.— Escuta—disse elle um dia a Bebê, emquanto brin-cavam num dos quartos do castello. Amanhã haverá festano castello. Deve vir muita gente estrangeira que o rei

quer distrahir e agradar. Vamo-nos divertir muito com oamigo Pedro e Sua Alteza nos dará depois uma boa recom-pensa.

_^« rensou comsigo mesmo :__ farei d'elle meu creado...»• • • muito agradecido, Alteza, — disse elle por fim-

tas& _í^

O cortejo encaminhou-se para o castetto..

Que vamos então fazer? — perguntou Bebê_ — Primeiramente você, na oceasião em que os con-vidados se approximarem do palácio,tem que montar sobreo gigante e enfeitar, sem que elle note, seu chapéu e ai-barda, com o que eu te puzer no bolso.Está dito camarada. E depois ?Depois teremos outras diversões; isso não é senãoo começo dos jogos e das surprezas.Que bello dia vamos passar, hein ?

, ,, ~~

£ verdade. durante muito tempo teremos de quefallar. Ora, os visitantes illustres que esperava receber nodia seguinte eram sua filha, rainha Maria Leczinska escugenro Luiz XV, rei de França.

Ao romper d'Alva, o castello, em grande polvorosa eraenfeitado magnificamente com flores e bandeiras lorenàs efrancezas, e, á hora fixada, toda a corte reunida na portaprincipal do castello esperava os augustos visitantes d-Stanislao.Pedro, em seu posto, mostrava galhardamente seuenorme busto, rutilante como o sol.Foi nesse momento que Bebê, sob o pretexto de lhe darbom dia, se approximou do soberbo soldado.Bom dia, pequenito 1 Daqui a pouco quero abra-

çar-te. Não, já; estás tão bonito IVamos, depressa IPedro abaixou-se para lhe dar o rosto a beijar ; mas o

anão num salto pulou-lhe no hombro.—Queres ou não ir embora I—disse o gigante massadoe inclinando se para deital-o por terra.

Bebê, firmemente montado, carregou alguns segundossobre elle. como fazia ordinariamente, depois saltou em

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O TICO-TICO !Gterra e foi reunir-se a Kiki, que o esperava no grupo defunccionarios e altos signatários da corte.

A' excepção do anão, ninguém notara essa operação ra-pida.

De repente a chegada dos soberanos foi annunciadapor algumas exclamações; as tropas formadas em fileirasna avenida do castello apresentaram armas. O rei Stanis-láo, que fora ao encontro de seus filhos, desceu com elle deuma soberba carruagem.

O cortejo adeantou-se para o castello tendo na frenteum musico tocando violoncello. Chegou por fim, a rece-pção foi sclemne. O monarcha estava radiante e seuscortezãos também.

Ao penetrarem no castello ouviram-se clangores declarins que paniam dos zimborios ; tudo sorria e o resto dahabitação tinha um ar festivo.

De repente porém, ao passar o soberano e seus convi-dados pela porta que dava para o jardim,ouviu-se uma ex-clamação:

—Olhem IVoltaram-se todos. O duque ficou rubro de raiva, mas

não poude sorrir.Pedro, o gigantesco soldado, estava de pé, grave e

marcial, tendo por dragonas algumas folhas de couve, porpluma uma flor de abóbora e na lançada albarda uma ce-noura enterrada.

Foi uma gargalhada geral; o anão e Bebe riam-se abandeiras despregadas e a única solução que o soberanopoude dar 10 caso foi esta :

— E' uma brincadeira de meus bobos...Mais tarde porém dava elle castigos rigorosos ao anão

e a Bebê, pela vorgonha por que tinham feito passar oseu melhor soldado.

ASTHMAA respiração dificultosados asthmaticos, a expecto-ração copiosa, tosse e de-mais symptomas d'estaangustiosa doença curam-se rapidamente com a

Emulsão de ScottEXIJA-SE A LEGITIMA

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,'_m__- __.' V ._-—_ .- _________ _________ ¦-.._' ___¦_____.. _____ .

um annoCompletou mais

XjYlfpr'* mez, a intelligente menina Da-gmar Corção Braga, alumna'

do 3- anno dc piano do Insti-tuto Nacional dc Musica.

A anniversariantc foi muitofelicitada pelas suas collegas e amiguinhas. A essas felici-tações O Tico Tico embora um tanto tarde,junta mais uma.

No dia „0 do mez passado fez annos o menino Nel-son Brioso, um dos muitos amigos do Chiquinho.

Esperança San Martin, nossa graciosa leitora e ami-puinha viu passar a 15 do corrente a data do seu anniver-surio natalicio.

A' Esperança [Nina] o Tico Tico deseja felicidades.Uma das nossas sinceras camaradinhas, a menina Laís

Campello completou mais um anno de edade no dia 28 deAgosto, motivo parque foi muito felicitada por suas innu-meras amigas.

A ¦'!! de Agosto passou a data do anniversario damenina Diva P. Giglioni.

0 Sr. "X" e sua paginaO BOM URSO

Leopoldo, duque da Lorena, tinha um urso chamadoMarco, que deu provas de grande sensibilidade.

Durante o inverno de 1909, um pequeno camponez,prestes a morrer de frio numa granja onde morava seu pa-trão com alguns compa-

VrfflVjiiilTi^Tr^l-' ___7^__. -'-

nheiros.teve certa noite aidéia de entrar no ninhode Marco, sem meditarsobre o perigo que corria,entregando-se completa-mente ao animal que ooecupava.

No emtanto, ao envezde fazer mal á creança,Marco, tomando-a entre aspatas e aqueceu-o aper-tando-o contra si. e assimo conservou durante mui-to tempo,até o dia seguin-te, deixando-o partir parao trabalho.

Na noite seguinte omenino voltou ao ninho,onde foi acolhido com a mesma affeição.

Durante muito tempo assim viveram ambos semque ninguém nem mesmo o duque se apercebessem d'essaamizade. Mas um dia, alguém indo dar de comer a Marco,mais tarde que de costume, descobriu a creança dormindoentre as patas do urso.

O duque foi prevenido e ao romper d'alva a creançadespertou confusa; esperando ser descoberto temia o casti-go que iria receber pela sua temeridade.

Leopoldo ficou encantado com a camaradagem que seformara entre o seu pensionista c o menino.

Para não os separar, tomou a creança a seu serviço eessa intimidade singular entre o urso e seu joven amigdurou emquanto viveu o animal.

_*?. ____-_-__ ^fe>s.

O menino dormia entre as pa-tas do urso...

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A VERDADE EM VERSO

Maldita tosse, terrível,Que não cessa nem a páu.Logo passa [E' quasi incrível ljCom um xarope que não é mauNem dc preço, nem dc gosto.Centenas dc curas, milJá tem feito e eu apostoQue esse xarop_ é o BROMIL.

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17 O TICO-TICOOS RECURSOS DE UM BOMBEIRO

Hü.Um bombeiro, em viagem, hospedou-se um dia em um

"Otel.onde lhe deram um quarto muito decente.

(Vi

0 bombeiro deitou-se e começou a ler um jornal,muitotranquillo. Mas o somno era maior do que o interessedas noticias...

1©*.- ..£,

¦•-e o bombeiro ferrou no somno, deixando a vela ac-^ssa na cabeceira da cama.

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ini

^ Mas o bombeiro não se perturbou. Vestiu-se rápida-

1 Ytó 0U ll m£&\ —1

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Lih-mas a cama ficara reduzida a cinzas. O bombeiro

fls para um canto, e enxugou o chão...

DESENHO DE CREANÇA

-í.__ JSS%. V/ y^S _f~l ¦!

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desenho de João Martins de Oliveira

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O resultado foi um principio de incêndio. A vela com-municou fogo ao jornal e este aos lençóes.

...e atirou alguns baldes d'agua sobre as chamma».O.fogo não se communicou á casa...

«M V <%_t_, «í^^** \&Jm-*^^

Quando o creado appareceu no dia seguinte o bom-beiro disse:

—Você tem um hotel muito ordinário. Deu-me umquarto que nem cama tem. E retirou-se antes que ocreado voltasse a si do assombro.

Olhai para o futuro de vossos filhosDai-lhes Morrhuina (principio activo do óleo d«

fígado de bacalhau) de

COELHO BARBOSA & C. -"^SSgffifío*assim os tomareis fortes e livres de

muitas moléstias na juventude

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O TICO-TICO 18

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19 O TICO-TICO

m^p^^^Êmmm resultado do concursoÉmÊÈÊÊÊk N-581

wÊÊÈSmPara nós, O Tico-Tico, os gran-

des existos alcançados pelos con-cursos não são, em absoluto, mo-tivode surpreza. Pois isso é tãocommum. que não nos assombrou

o numero de soluções recebidas para o concurso n. 581: —17428 !

CHOCOLATESolução do concurso n. 5SI

Todas essas dezesetc mil e tantas soluções entraramno sorteio, cujo resultado foi o seguinte :

1-—premio—10$.

Hayde jP. •Giglionide 12 annos de edade, moradora á rua Miguel Barcellos,n. 108, Pelotas.

2— premio 10$.Araey Fróes

12 annos—rua Duque de Caxias, n,Grande do Sul.

100—Porto Alegre, Rio

Enviaram soluções:Lorival de S. Braga, Adelinha Santos Dumont, Pedro

Machado Sobrinho, José da Rocha Martins, Álvaro Fernan-des da Silva Dias, Arlindo Mariz Garcia, Silvina Lima Affa-le, Octavia C. Lage, Margarida Muniz Moreira, Maria An-tonietta Guimarães Domingues, Luiz Guimarães, AugustoNurr.an, Margarida Pospissil Guimarães, Alberto VeigaFilho, Marfisa E. Cardoso, Joaquim A. Naegele, Elvira M.Ribeiro, Maria P. Costa, Julieta Araujo, Inah Halembeck,Gabriel de Oliveira, Oscar Mauricio da Rocha, José Mar-quês Luiz, Álvaro 13. M. Guimarães, Cremilde Lima, José'Vicente

Júnior, Luiz Marinho Maia, Djalma AlcogoradoLima, Helena Dolabella, Edgar O' Reilly de Souza, Fillan-disea Sócrates, Alda de Araujc, Zoraida Araujo Faria, Edi-son Lacerda, Claudomiro Terra, Lucilia Reis, Odette Go-mes dc Oliveira, Othon P. Ribeiro, Aluizio S. de Macedo,Baanergã Thaumaturgo, Maria Amalia Ribeiro, AgenorGuerra, Nair Fragoso de Mendonça, José dos Santos Dias,Antonia Eugenia de Britto, Aracy Barbosa P_.heco, IzaiasJosé Vianna, Beatriz Pinheiro Baptista, João Rodrigues doLago, Luiz Haas, Magide Pedro, Hayde P. Giglioni, Hei-tor Fernandes Moreira, João dos Santos Silva, Gugu da1'aixão Ileury Curado, Augusto Barcellos, Nellia L. Col-Üer, Alberto Pellereno, EUy E. de Abreu, Gustavo E. deAbreu, Severir.a Caldas, Isa Fontoura, Nidia R. A. d'A. F.,Zoroasto Cardoso, Alfredo Seclinger Fleury, FranciscoA. Curzio, Erico Motta, Arcilio Samarani, Noemi da CostaCoutinho, Marincla Peixoto, Nylsa Pinheiro. Aracy Froes,Álvaro de Brito Macedo, Júlio Gacrtncr Filho, Álvaro dAvilla B. Mello, Helena de Ávila Machado, José Ansteude Carvalho, Abilio Pontes da Cunha, Rachel AraujoCarvalho, Leticia Rodrigues Bastos, Maria Marques deOliveira, José Caldas Júnior, Zilda Alves, Juracy RozaAurora Nunes, Ataulpho Soler, João Luiz de Campos, JoãoJacques Boiteux, Aiba Fonseca, Maria Oliva de Azevedo eSilva, João Guilhcm, Hilda Albuquerque Costa, Adolardo8. de Freitas, Armando Lopes, Adaucto de Asas, Taunes

de Souza e Sil-a,, Júlio Valois Ferreira, José da Silva Vi-eira, Clelia Cunha Pereira, Maria Carmelina Barros Góes,Jacy Z. Reis, Hilda C. Oliveira, Benicio A, Vieira, LeonorCoppi, Cândida Sobral, Waldemar A. Vieira, LupercioRozo Rodrigues,Maria Feoia, Clotilde de C. Louzada, LodyMachado Aryenes Mig-not, Edgar de Mattos Faria, OswaldoPaim, Waldemar J. Paim, Eurydice Paim, Mario Vieira,Antony Machado, Flodeardo Lima da Silveira, TheotonioMonteiro de Barros Júnior, Jusfredo Santini, Luiz de Aze-vedo, Roberto Piragibe da Fonseca, Nelson Tinoco, Mariado Carmo Dias Leal, Donguinha Dias Leal, Homero DiasLeal, Filhote Dias Leal, Adelia Soares d'o'iveira, AraripeTorres, Scylla Freitas, Alberto Filicio dos Santos, Mariade Lourdes Braga, Oswaldo Cochrane Filho, Clovis No-gueira, Maria Clemente, Dulce Corroa, Maria CarolinaBransford, Maria Farani, Julieta da Gloria Fernandes,Maria Victoria Alves, Oswaldinho Cruz, José Duarte Pinto,Hercilia Bento de Mello e Alvim, Victor da Silva, LuizCardieri Netto, Cecilia Karam, José Augusto da Silva,Dulce de Campos Fleming, Mario de Oliveira Brandão;Virgínia Giudice Romeiro, José Marques de Oliveira,Conceição Braziel, Antônio da Costa, José Lafaiette Ri-beiro, Maria da Gloria Costa, Annita Bastos, Pedro Alvesde Moraes, Octacilio Tíkman, Melita Schrveitzer, Yara No-brega de Almeida, Floriano Ramos, João Andrés, JoãoLas-Casas A,, Martha Duarte de Vasconcellos, Ary Piai-sante, Amadeu Zalli, Waldemar da Silva Gomes, Mauriciode Castro, M. de Aragão, Hypolito N. Valente, FredericoGodoy, Waldemar Martins da Veiga, Antônio Ferreira,José Canedo, José Nogueira de Carvalho, Olga de Mes-quita, Albina de Pinho Vinagre, Américo Justino Pereira,Iracema B. Souza Lima, Antônio da Silva Masson, CarmenLorena Boisson, Jorge Feijo, Mario S. Pedroso, Mario Por-tugal, Sabino Portugal, José Bastos da Silva, Mario Zoega,Zelia Machado Villela, Jacy P. da Costa, Domingos M.Fonseca, Carmita Berthe, Simão Pedro, Waldomiro Coe-lho Dias, Yvone Serzedello, Jacyra da Rocha Azevedo,Sylvio Coelho, Djalma Carvalho, Marcellino Pereira deOliveira, José de Carvalho Chaves, Jurandyr Azevedo eSilva, Clotilde R. Maia, Octavio Guimarães, Armando Di-niz, Raul Motta, Waldemar Ramos Pacheco, Sylvia A.Maria Luiza Teixeira, Abilio José de Oiiveira, Maria deLourdes Brazil, Sylvio Carvalho Espinheira, Ormindo daRocha Santos. Haydée M. Cardoso, Cleantho dAlbuquer-que, Maria Magdalena Moreira de Araujo, Luiz PizarroDias Carneiro, Miguel Abilio M., Eugenia da Silva, Alta-mir Werneck Alexandrino, Newton Sampaio,Manoel Duar-te Filho, Gjntran Mury, Ada Mury Netto, João José daSilva, Gilberto Ribeiro de Carvalho, Henriqueta Trilles,Álvaro Rodrigues Martins, Carlinda Tinquitella, LafayetteL., José Pereira da Silva, Carlos Frederico Braga, LuizWerneck, Gaspar Gasparian, Almir de Oliveira Braga, Ma-ria da Conceição Halfeld, Maria Carmenzita Ribeiro deCarvalho, Alfredo Moraes Júnior, João Manoel PontualRibeiro, Aida Amorim Guimarães, Olivio Lyra, RoqueMasson, Alice Dias Cardoso, Carlos Martins de Alcanta-rino, M. Tybiriçá Sarmento, Renato De Vivo, Raymundode Miranda Filho, José Faustino da Silva Vianna, CarlosVelloso César, Irene Ribeiro de Britto, Gizelda C. Cony,Pedro José Ricardo Júnior, Frederico Ludwif., UlvssesVieira Ferreira, Altamiro O' Reilly, Ruth de Mello e ÃlvimJoão de Mello Alvarenga, Helena C. Suplicy, Adhemar deAndrade Werne R., Ormandina Moraes, Gastão Cavalcantede Albuquerque, Walfrido Albertino da Cunha, MariaAntonietta Uchôa de Lyra, Aracy de Carvalho Rego, Fio-riano Álvaro Xavier, Arthur Napoleâo Goulart, Alda San-tos, Irineu Rodrigues Chaves, Lenina dos Santos Pereira,Tiburcio Benedicto Gonçalves, Maria Luiza de Oliveira,Iracema Coulomb Barroso, Ithalia Loquente, Marie Char-

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O TICO-TICO 20íotte Owstein, Lúcia Wrcncher, Argeu Barbosa Amaral,Edelvira Moraes, Maria de Lourdes Foeppel, Armando Lo-pes de Araujo, Carlos Fernandes, Horacio M. Fitipaldi,Stella Garcia da Silva, Celio Baptista, Guiomar Maltez,Julia Barbosa de Siqueira, Oswaldo Lessa, João AlfredoCosta Lima, Guilherme Frederico Schumacker, EugênioAló, Domingos da Gama Filho, Maria Benedicta da Silva,Mario Menezes Duarte, César A. Cataldo, Eduardo SouzaFilho. Luiz Moreira de Lemos, Aluizio Gibson, Carlos Cas-tini, Hugo Tapajós, Regina Corrêa, Álvaro Perriraz, Al-berto Leite Praça, Jorge J. Ristom, Guilherme dos SantosPimentel, Guiomar Dantas Goulart, Oswaldo José FerreiraCarvalho, Antônio Corrêa Jorge, Irene Astréa de Assump-ção, Alice Bastos, Edgalde Barbosa Porto,Edeltrudes A.M,Orlando Taschi,Lúcia Barbosa,Aristóteles Dach, Antonia deLourdes, Dory Menezes, Dulce B. Aurora Luz, Delfino Freirede Rezende Junior, Mario Bezerra, João Baptista Furtado,Jonathas Pinheiro, Maria Luiza Gouvêa, Maria de Lourdesde Segadas, Assis Irabulsi, Rosa Rodrigues Fernandes, Al-fredo de Almeida Soares, Nicomedes M. dos Santos, Carmende Mello, Fioriano Salvaterra Dutra, Antevês SalvaterraDutra, Wilton Sarmento da Cunha, Agenor Belmonte dosSantos, Tullio Meirelles Costa, Waldemar Pinto de Souza,Nair Coelho Matheus, Jayme Lucas, João Dolbeth Lucas,Jeronymo de Brito, Antônio Corroa Pinto, Aracy Villaça,Uswalio Dias Gomes, Nelson Costa, Orlando de AlmeidaCardoso, Gcminiano Henrique da Silva, Stenio de CamposTeixeira, Nestor Burlamaqui, Pedro Fernandes da CostaMattos, Maria da Gloria Corrêa, Aladym Condeixade Azevedo, Célia de Oliveira Fausto, Oswaldo Jover, MariaRabello, Djalma Licon, Arlindo Fernandes de Carvalho,Maria de Lourdes Q. Nogueira, Lúcia Perez de Araujo, An-tonio de Almeida Cardoso Junior, Pedro Moreira Padrão,Maria Magdalena C. Ferraz, Emilia Rodrigues Teixeira, Ce-lestina da Conceição Costa, Áurea Mayrink de Azevedo,Sylvio Magarinos, Lydia dos Santos, Maria Ottilia Boa-vista, Manuel da Silva Mello, Amélia Pacheco, Manuel Vaz,Beatriz Alves de Almeida, João Netto, Nelson Coelho deFaria, Jorge Peixoto, Aloysio Meirelles. Manuel Victorino

^Pereira, Joaquim Ferreira Neves, Yára Dezouzart, ManuelMoreira Machado, Sylvio Canizares da Veiga, Hercyna Pro-scrpina de Assumpção, Luiz de Almeida Pimentel Pereira,Nahor Rodrigues, Alcindo Ferreira, Catharina do CarmoNeves, HeraldoBarbosa, Maria FerreiraEiras, Romeu Prezia,Maria Luiza Monteiro, Jorge A. Tinoco, Celestino Barata daSilveira, Ducila Castro, Mario Espíndola Motta, FranciscoBranco Sobrinho, Lupercio Cresler, Oscar de Sá Rego, JoãoTelles Guimarães, José Fernandes de Almeida Pernambuco,Antônio RosaBorges, Antônio Luiz Gonçalves, Nelson Vas-concellos Almeida, Horacio Martins Raymundo, NayadeMiller Susini, Thereza Ganga, Jalvara Corrêa, Gezualdo deFaria Alvim,Leonor Morandi,Stella Calmont, Graciema An-tunes Pereira, Geraldina da Costa Mattos, Guido Mozzini,Aldora de Mello Feijó, Jorge José Salomão, Hermengar-da Mamede, João Baptista Rodrigues, Wilton Corrêa Bar-bosa, Mariette Coquillon, Orlando Brait, Celina Kuchem-buck. Helena dos Santos, Jandyra Andrade, Jayme Gon-çalves Melgaço, Homero Lattari, Octavio de Oliveira, The-tezilla Veiga, Roberto Coquillon, João Fina Sobrinho, Er-nesto Welte Junior, Maria de Lourdes de Souza Queiroz,Ernestina Chaves Penna, 1. Pires de Noronha Galvão,Edgar Rumann Soares, Maria Carqueja, Zoraido Lima, Ce-lita Pontes, Gualter Silva, Elvira de Oliveira, Maria LúciaAndrade Magalhães, Maximiano Paim, Ignez Varisano,lnah Gonçalves, Carlos Pinto Cardoso, Gastão Pinto Trin-dade, Hygino Esteves, Isaura da Rocha Passos, Dalila Al-ves de Moraes, Julio Marcucci, Luiza Precht, Beatriz Ccr-queira, Maria Nogueira Pinto, Heitor Francisco da Matta,Elizer do Amaral e Silva, Jayme Villalonga, Diana Ribei-ro, Maria Joanna dos Santos, Felicidade Martins, Guilher-me Tillmann, José Maria Albuquerque, Anany Ribeiro Vi-dal. Luiza Pereira Duarte Silva, Maria A. Naegele, AdhailVieira Salazar, Maria B. Gallo, José Simões, AlfredoWelz, Helena da Gama Lobo d'Eça, Olga de Souza, Ama-lia Teixeira, José Amador Junior, Jandyra Rocha Pinto,Noel Falcão, Raphael Rocco, Antônio Hcnriques MattosoLeal, Joaquim Rodrigues, Eloy Teixeira Bastos, FernandoMurtinho, Cecilia S. Martins, Maurício da Costa, RaulMeirelles, Theophilo Leão de Moura, Cornelio Alvares,Durval Barroso Braga, Nelson Delduque, Yolanda C. Fer-raz, Maria P. dc Souza, Sylvia Cysneiros Vianna, GentilEloy de Figueiredo, Isolina Soares da Silva, Pedro Pintode Souza, Éd. Luiz e José M. Naegele.

RESULTADO DO CONCURSO N. 594RESPOSTAS :

1*—Soldado2—Astro-Gildo

3—Em ter tronco4-—Elila—Elsa e muitos outros.5-—Nobreza.

Eis abaixo o resultado do sorteio :1— prêmio—10S.

Joaquim A. Naegele11 annos, residente em Santa Rita do Rio Negro.

2—prêmio—10$.•Hylda Pinto Rezende

13 annos de edade, residente nesta Capital, á rua dosAraujos, n. 64.

Recebemos soluções dos leitores seguintes :João Maurício, Euclydes Reis, Max Oliveira da Silva,

Edesio Neves de Alencar Araripe, Clotilde de R. Maia,Oswaldo Cordeiro de Farias, Nadir Neiva Magaihães, El-pidio Amaral Santos. Zalma Garcia, Aracy Villaça, Del-fino Freire de Rezende Junior, Hylda Pinto de Rezende,Maria de Lourdes Brazil, Iracema Rosa. Maria de Lour-des Lima Alvares, Martha Duarte de Vasconcellos, Na-poleão Lorena Marinho, Maria das Dores Loureiro, Bea-triz Elvira de Sampaio, Olga Ramos Falcão, Maria doCarmo Dias Leal, Donguinha Dias Leal, Homero Dias Leal,Filhote D. Leal, Armando Paiva de Lacerda, Arlindo Vi-anna, Affonso Henriques Cardoso, Maria Candelária S.Diniz, Adhemar Paulo Ferres, Adjalme Alegria, Sebas-tião Lopes de Castro, Newton Sampaio, Maria Monteirode Souza, Maria de Oliveira Brandão, Nicanor Pedro Fer-reira, Ascendino de Sampaio, José Lopes, Alfredo de Al-meida Soares, Ângelo Maria da Cruz Fromet, Mcria Do-lores Pinto Coelho, Antenor Casimiro Loures, Elvira da S.Barbosa, Amiando Moraes, Walter Lima Torres, ZelmoCondeixa de Azevedo, Lina Pontes da Costa, Tasso deOliveira Tinoco, Walter Ramos Maia. Stella Garcia daSilva, Ocirema d'Albuquerque, José Marques de Oliveira,Cleantho d'Albuquerque, João José da Silva, José DuartePinto, Pedro Souza, Hercyna Proserpina de Assumpção,Waldemar Ramos Pacheco, Dagmar Lepage, Maria daConceição de Castro Silva, Antônio Gonçalves, AloysioMeireilles, Edith Clara Alves Corte, Tilandizia Sócrates,Senna Leitão, Irene Moreira Valle, Antônio Chaves, He-lena de Ávila Machado, Daisy Joly, Guiomar Sampaio,Martha dos Santos Abreu, Gustavo E. de Abreu, Elly E. deAbreu, Gontran Mury, Filhinha de Carvalho, Alba Fonseca,Amalia Teixeira, Noemi Cotrin Moreira de Carvalho, Lydiados Santos, Maria da Gloria Corrêa, Armando Gomes, Joa-quim Antônio Naegele, José M. M. Naegele, Maria Car-menzita Ribeiro de Carvalho, João Felizardo, João Dolbe-the Lucas, lnah Gonçalves, Antônio Luiz Gonçalves, Octa-vio Magarinos, Aracy Novaes, Victorino Luiz Pereira, Nel-son Tinoco.

CONCURSO N. 600PARA OS LEITORES DOS ESTADOS PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAL

Perguntas :1»—Qual é o sobrenome que está na ave?( De José Marques de Oliveira )

2- — Elle é de luz, petizada ;Caludal devagarinho IVais ficar arreliada.Tem paciência, colleguinhas,Quero castello fazerD'esta minha pere-untinha.Mas vou agora dizer,Não te rales, amiguinho,Ahi tens, queres saber?Ella é um animal marinho.

Que ê ?(Enviada por Maria Candelária S. Diniz)3- — Está nos olhos eé composta de uma nota musi

cal c uma vasilha.Que é ?(Remettida oor Max KoenowJ4- — Qual é o vulcão que está no piano se uma lettra

lhe trocarmos?(Cleveland de Souza Lima)£>• —Qualê o numero que, lido de traz para deante,

nos mostra o parente ?(De Maria Oliva de Azevedo e Silva)Haverá dous prêmios de 10$ cada um, distribuidos

por sorteio. Todo concurrente deverá collar á margem dasrespostas o vale n. 600 e fazer acompanhal-a dc sua edade,assignatura e residência. Este concurso encerrar-se-á nodia 3 de Outubro.

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21 O TICO-TICOconcurso isr. se©

para os leitores dos estados e d'esta CAPITAL SEIS PKEMIOS POR SORTEIOSO CIRCO DE MISTER TONY

13 ^^b. *^ ^ v tW ^1 v! ~*yy$À

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O TICO-TICO 22CONCURSO N. 599

Entrem I Enlreml Venham vôr o maior assombro doséculo I Venham vero único especimen do Kamellogallo-restruz I Estapafurgico e mysterioso animal 1 Entrem paraapreciar uma das maiores preciosidades, que possuímos.Entrem 1 Para conseguirem vôr o esquisito animal;vocês nãodevem pr upar esforços I Cá o temos I...

E Mister Tony tanto apregoou, tonto reclame fez de seuprecioso Kamellogallovcslruz, que a pequenada abriu mãode suas economias e foi vêr o fantástico animal.

Surpreza I Indignação I Mister Tony passara o contodo vigário. Do vigário ? I Do bispo I...

Realmente o animal não existia. Havia apenas 6 figu-ras, que Tony mostrou á petizada, dizendo que as manhasque ellas possuíam eram,nada mais, nada menos, do que oKamellogallovesti uz feito em bocados.

E o era.Qjeremos nós a_rora que os leitores, os concurrentes,

recortem aquellas manchas pretas e com ellas armem o tãoraro animal.

Cada solução deverá trazer, collado á mars-em, o valen. 599 e ser acompanhada da residência e edade do mesmoconcurrente. que assignar a solução. Serão cilas recebidasaté o dia 14 de Novembro.

Por sorteio serão distribuídos os seguintes premios :»_• prêmio—Uma assignatura annual do Tico Tico.2- prêmio— 10$.3- prêmio — 10$._• prêmio— Un:a interessantíssima boneca, offerecida

pe!a conceituada Casa Vieira Nunes, estabelecida na Ave-nida Central, 142, capital.

5- prêmio — Outra boneca offerecida pela mesmacasa.

6- prêmio—Uma assignatura semestral d'0 Tico-Tico.

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José da Silva França (Soro-caba) — Suas perguntas sãocuriosas. 1' — «Quem suecedeuao imperador do Oriente noanno 378?». Ora o Império doOriente foi fundado no anno 395,depois da morte do imperadorTheodosio. Portanto não pode-ria haver imperador do Orientea substituir em 378. 2- peigunta—«Em que anno começou a lutacontra César?» Qual d'ellas ?César passou a vida em varia-das lutas. As duas ultimas po-dem ter resposta. Ahi vão ellas—Bajazet I foi sultão dos Tur-cos de 1389 a 1402, epocha emque foi vencido por Tamerlão.Este foi um conquistador Tar-taro. Venceu Llajazet na batalha

de Ancyra e morreu no anno 1405, quando ia iniciar a con-quista da China.

Severino Carneiro de Albuquerque — José Mery foi umfamoso romancista francez, Kichard de La^rrade um poetafrancez, Vittrl erudito philosopho e philologo auetor domelhor Diccionario da Lingua Eranccza.

Ileleophilo Santos [S. Paulo] — A melhor definição deTempo é a seguinte «Medida de duração das cousas». Tam-bem pôde ser considerado espaço.

Dermcval Schlithler [S. Paulo]—Já houve sobre issogrande discussão aqui mesmo no Tico-Tico. Parece-me quoa maior palavra da lingua portugueza é anteconstituciona-lissimamente. Tem 13 syllabas c 29 lettras.

Jorge J. Riston — As iniciaes U. S. A. significam Uni-tes States America, que em inglez quer dizer Estadr«f tfni-dos da America. Assombração é um uma tolice; nunca«xistiu-

Arlette Marry — Hamlet foi um principe da Jutland[Dinamarca], que, segundo uma legenda contada porSaxo Grammaticus, viveu no século V e simulou loucurapara vingar o assassinato de seu pai. Shakespeare immor-talisou-o fazendo sobre o assumpto uma admirável tragédia.

Ruth da Fonseca — Mas seriamente a minha amiguinhaquer que eu escreva pontos de Botânica para seus estudos ?Isso não é possivel. Melhor seria publicar um tratado com-pleto sobre o assumpto.

José Carneiro Duarte — Não tenho tempo para perderem bobagens.

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Guiomar Sampaio (Forte deS..Pedro, Bahia ) —Mande o re-trato que será publicado e devol-vido, desde que o procurem em

*\~IIHi.>53 l>S**,*crf_.f_! nossa redacção. As soluções en->\ V_V^C\f l|f trarão no sorteio, onde serão ou

não premiadas.Paulo Pereira e Souza (Es-

cola Estacio de Sá, Capital) —Não nos convém publicar duasvezes um mesmo jogo, porém,talvez para satisfazer, publique-mos o próprio Jogo da Gloria.

João Baptista Leite (Juquery) — Vovô e seus netinhosestão em villegiatura na Europa; todavia breve reappare-cerão no nosso jornal.

João Gaston (l.io) — Ainda existem alguns exem.plares, que custam 3S0Ó0 cada um.

Marietta de Mello (Jaboatão, Pernambuco) — Muitoagradecidos. Já infligimos á plagiadorao castigo preciso.

João "Watson Dias (Rio) — Leia o que respondemos

a Marietta de Mello.Clovis de Almeida Miranda, Carlos Leite de Castro

e Maria Lázara — As photographias que nos enviaram nãodão reproducção.

Carlos Frederico Braga (S. Paulo)— Estimamos muitoque o passeio lhe seja divertido. Gratos.

Adaucto de Assis — Vamos providenciar para quesejam publicados seus trabalhos.Francisco G. Azevedo L. ( Espirito Santo do Pinhal)

— Nós publicamos todos os trabalhos bons recebidos indis-tinetamente de leitores, quer sejam assignantes, quernão osejam.

Mande os trabalhos e concursos.Jair Bastos de Pinho e Silva — Juquinha passa -bôa e

venturosa vida.Agradece-lhe.José Apparecida —E' possivel que não tenhamo.

reeebido.

AVISONo intuito de evitar que sejamos ludibriados, publi-

cando, como já tem acontecido, trabalhos de outrem, assi-gnados por creanças, pedimos aos nossos innuineros e gen-tis leitores, que nos avisem quando tal acontecer, afim deque não publiquemos mais trabalhos assignados pelos in-fractores d'este regulamento.

Assim, pois, todos os nossos collaboradores ficam, des-de agora, scientesde que os trabalhos enviados só verão aluz.da publicidade quando forem de sua inteira autoria.

Não estão incluídas no presente regulamento as tradu-cções, que devem, comtudo, ser feitas pelas creanças, queasassignarem c vierem acompanhadas da nota—Traducção.

Pedimos aos nossos collaboradores que, quandonos enviarei» trabalhos (perguntas, desenhos, ver-sos, contos, ele.) o façam cm pnpcl separado «los con-cursos c que escrevam cm um só lado do papel. Asperguntas devem vir acompanhadas das respectivassoluções.

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ROBINSON SÜISSO — CONTINUAÇÃO 43s\ V ¦"¦ tlll H v*n<--"./4 7

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Preparando um acampamento

Chegando perto de mim, saltou para o chão e foi ajudar sua mãi a descer.Accendi logo as velas. Cada um se apoderou de uma, levando outra no bolso e

uma arma na mão. Fizemos nossa entrada na gruta com precaução.Um magnífico espectaculo offereceu-se repentinamente a nossos olhos : em torno

de nós as paredes scintillavam como um céu estrellado. Do alto da abobada pendiaminnumeraveis crystaes de mil feitios differentes, e a luz de nossas seis velas, rellectidavarias vezes, fazia o effeito de uma brilhante illuminação. Parecia estarmos em um pa-lacio de fadas.

0 chão da gruta era liso, coberto de areia branca e fina, e bem secca. Os crystaes,visto a seccura do logar, não podiam ser o producto da infiltração das águas, e des-cobri, com grande alegria, que estávamos em uma gruta de sal.

Avançando na gruta, reparámos em figuras singulares que a matéria salina tinhaproduzido. Havia pilares inteiros que subiam desde o chão até a abobada e pareciamsustel-a. Uns scintillantes como diamantes, outros opacos como o alabastro.

Não nos cansávamos de percorrer essa maravilha. Já tínhamos accendido asnossas segundas velas, quando reparei que no chão havia, em vários logares, grandequantidade de fragmentos de crystaes, que pareciam cahidos da abobada.

Esta queda podia se repetir e ofíerecer perigo. Uma d'essas lâminas crystalisadas,cahindo sobre a cabeça de um de meus filhos, poderia matal-o; porém um exame maisminucioso provou que esses pedaços não tinham cahido por si mesmos, porque erammuitos sólidos. Fize-mos então, Fril: e eu*,um exame serio detodos os lados, balen-do á direita e á es-querda com longasvaras; mas nada ca-hiu

Socegados quantoá solidez d'essa mo-rada, occupámo-nosem preparar tudo paranos installar-mos.

Foi resolvido que oNinho do Falcão serianossa casa só para aestação quente e nagruta do rochedo te-riamos uma habitação

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de inverno quente clara e commoda. Resolvi começar logo a abrir as janellas. Tomei para isto a medida das do Ninho do Falcão,que eram inúteis, porque eu não queria mais morar alli senão no verão. A porta preferi fazel-a de casca de arvore, de modo anão chamar a attençao dc indios, se apparecessem por alli.

Quando a gruta ficou terminada por fora oecupei-me da divisão interior.Dividi-a em dous grandes aposentos quadrados: o da direita para nossa morada, o da esquerda para abrigo dos animaes.

Resolvi collocar ao fundo d'essa ultima, onde não havia janella, a adega e os armazéns; tudo devia ser separado por paredes ecómmunicar-se por portas. , _ „ . „ .

A parte que tínhamos destinado para nós foidiviaida em três quartos: o primeiro, ao lado da cavallança.foi reservado paraquarto de dormir meu e de minha mulher; o segundo para sala de jantar; o terceiro para quarto de dormir de meus quatro filhos.O primeiro e o ultimo d'esses dous quartos teve vidros nas janellas; a sala de jantar só teve uma grade grosseira. Fiz na cozinhaum fogão perto da janella;furei o rochedo um pouco por cima, e quatro taboas pregadas juntas e passadas por essa abertura forma-vam uma espécie de chaminé que conduzia a fumaça para fora O espaço que reservámos para nossa sala de trabalho foi bastantegrande. Emfim a cavallariça foi dividida em quatro compartimentos, para separar as differentes espécies de animaes."

Lucrámos muito com a permanência na Casa da Tenda. Muitas vezes appareciam por alli enormes tartarugas,que punhamseus ovos na areia e nos forneciam deliciosos manjares; resolvemos em seguida apanhar as tartarugas vivas para comel-as auandoquizesaemos. Logo que viamos uma na praia corríamos para viral-a de costas, amarrávamos uma corda na sua concha.com a outraextreinííade presa em um poste o mais perto da agua possível, depois a tornávamos a pôr em pé; ella se apressava em fugir, masvendo seus esforços inúteis se resignava e ficava á nossa disposição.

Uma manhã deixamos cedo o Ninho do Falcão. Quando chegámos perto da Bahia da Salvação vimos, com admiração,no mar, um sigular cspectaculo. Uma extensão de agua bem considerável parecia estar em ebulição. Elevava-se e se abaixavaem espuma; t por cima voava uma quantidade de pássaros, gaivotas e outras aves que não conhecíamos.

Todos esses pássaros soltavam gritos agudos; depois precipitavam-se todos na superfície da agua e elevavam-se voandoem circulo e perseguindo-se por todos os lados

Na agua também se via alguma cousa de aspecto singular; de todos os lados elevavam-se pequenas luzes como cham-mas, que se apagavam logo e se reproduziam a cada movimento

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Minha melhor distração era a caça **'

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Disparámos alguns tiros sem resultado

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*^f" O ornilhòrnicoojI

¦Reparamos que esse-bãndõ^H

se dirigia para a Bahia àa Salva-* |ção, e para lá corremos para vermelhor. Reconheci que era umbanco de arenques, quer dizeruma enorme quantidade d'essespeixes, que vêm do mar Glacial eatravessam o Oceano. Estes ban-cos são sempre seguidos de umaporção de peixes grandes, que osdevoram; elles attrahem, também,bandos de pássaros, que apanhamos que podem. ,

Chegámos á praia quasi aomesmo tempo que os arenques, eem vez de perder o tempo em osadmirar, apressámo-nos em entrarna água para apanhar os peixescom as próprias mãos, á falta deanzóes; mas, como não sabíamosonde collocar todos os que apa-nhavamos, lembrei-me de trazerpara terra o bote de tinas, quetinha mais utilidade. Fui buscarsal na gruta, e levantei uma tendade lona na praia, para poder meoccupar em salgar os peixes, ape-zar do calor.

Fritz ficou na água para apa-nhar os arenques e atiral-os paranós. ., Ernesto e sua mãi lim-pavam-os com uma faca. Jackjuntava o sal. Franz ajudava atodos.

Eu arrumava os arenques nosbarris, com uma camada de salno fundo, depois uma de aren-quês, todos com a cabeça para ocentro; depois nova camada desal, depois outra de peixes, coma cabeça para aborda, e sempreassim até encher os barris. Col-loquei sobre a ultima camada desal {grandes folhas de palmeira;

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Soube mais tarde que era um ornilhòrnicopor fim um pedaço de lona presa com duas taboas que carreguei de pedras, e quando estavam cheias foramlevadas para a gruta. No fim de alguns dias, o peixe, tendo abatido mais, fechei ainda melhor as tinas comuma camada de barro amassado com estopa.

Trabalhando desde manhã até a noite só pudemes encher dous barris, e queríamos que os oito ficassemcheios. Por isso esse trabalho nos occupou muitos dias. Pouco tempo depois appareceu um bando de cães ma-rinhos, dos quaes matamos grande numero, A carne demos aos cães, á águia e ao chacal, e guardámos as pellese a gordura que reservámos para a lâmpada.

Ao mesmo tempo fiz uma melhoria na nossa grade, para transportar mais facilmente nossas provisões parao Ninho do Falcão. Prendi-a sobre duas vigas, preguei dos lados as rodas de canhão trazidas do navio E assimobtivemos um carro, leve, commodo e não muito alto.

CAPITULO XXVI

CESSO—OS SALMÕES —OS ESTORJÕF.S — AS OVAS SALGADAS — O ALGODÃO

Continuando a fazer do arranjo da gruta nosso trabalho habitual, julguei descobrir ahi espato gessoso, edecidi recolher a maior porção possivel; mas, como a gruta me parecia bastante grande, procurei um logar para-fazer saltar uma mina. Consegui e levei para a cozinha os pedaços; colloquei-os no fogo, e, quando, ficaram cal-cinados e frios, reduzi-os a pó com a maior facilidade; tinha fabricado o gesso.

Um mez depois d'esse trabalho, tivemos uma visita também bem útil.A Bahia da Salvação e as margens vizinhas appareceram cheias de peixes enormes, que se esforçavam para

penetrar no interior do rio, vencendo a correnteza afim de ahi porem suas ovas.

Officinas _ithog-_ph.icas d'0 MALHO


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