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RECENSÃO FINAL.docx

Date post: 08-Aug-2015
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Page 1: RECENSÃO FINAL.docx
Page 2: RECENSÃO FINAL.docx

INDICE

Ficha Técnica................................................................................................................................3

Biografia do Realizador................................................................................................................4

Filmografia...................................................................................................................................5

Curiosidades.................................................................................................................................6

Prémios........................................................................................................................................7

Guião Original..............................................................................................................................7

A Adaptação do Guião..................................................................................................................7

Tema............................................................................................................................................9

Sinopse.........................................................................................................................................9

Valor Temático.............................................................................................................................9

Actuação....................................................................................................................................10

Cenografia..................................................................................................................................10

Realização..................................................................................................................................12

Director de Fotografia................................................................................................................13

Som............................................................................................................................................14

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Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro de Fleet Street

Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street

Tim Burton. 2007

Ficha TécnicaRealizador: Tim Burton

Elenco: Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Alan Rickman, Timothy Spall, Sacha Baron Cohen, Jayne Wisener, Jamie Campbell Bower, Laura Michelle Kelly, Ed Sanders, Anthony Head, Peter Bowles.

Produção: John Logan, Laurie MacDonald, Walter F. Parkes, Richard D. Zanuck

Guião (Adaptado): John Logan

Fotografia: Dariusz Wolski

Designer de Produção: Dante Ferretti

Banda Sonora: Stephen Sondheim

Duração: 116 min.

Ano: 2007

País: EUA

Género: Musical/Suspense/ Terror

Cor: Colorido

Distribuidora: Não definida

Estúdios: Warner Bros. Pictures / DreamWorks Pictures / Parkes/MacDonald Productions / The Zanuck Company

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Classificação: 16 anos

Biografia do RealizadorNascido em Burbank a 25 de Agosto de 1958, Timothy William Burton é um dos mais geniais realizadores da actualidade. Fascinado por temáticas sombrias, este cineasta norte-americano dá um toque bastante característico a cada filme que realiza. A sua inspiração sombria, recorre á sua infância, onde renunciando em

parte á vida doméstica e á escola, lia os arrepiantes livros de Edgar Allan Poe, e assistia a filmes de terror de segunda categoria, onde viria mais tarde a homenagear Edward. D. Wood, Jr. no seu filme “Ed Wood”. Fazia parte de um grupo denominado por OW SHIT STUDIOS (O.S.S), onde viria a conhecer Johnny Depp, que viria a ser o seu maior colaborador durante toda a sua carreira, em grande parte por ser adaptar a todas as suas características invulgares. Após ganhar uma bolsa da Walt Disney, para estudar em Valencia, Califórnia no Instituto das Artes da California, onde estudou Animação durante três anos, Tim Burton foi contratado pela Walt Disney Studios como aprendiz de animador. Embora insatisfeito com um ou outro trabalho, foi nessa altura que o realizador dirigiu a sua primeira curta-metragem: “ Vincent”, inspirado num dos seus ídolos, Vincent Price, cuja filmografia viria a influenciar o realizador. Mais tarde, Tim Burton teve a oportunidade de chamar o seu ídolo para protagonizar um trabalho, que viria a ser provavelmente um dos seus melhores filmes: “Eduardo Mãos de Tesoura”.

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Filmografia 1982: Vincent (curta-metragem) 1984: Frankenweenie (curta-metragem) 1985: As Grandes Aventuras de Pee-Wee (Pee-wee's Big Adventure) 1988: Os Fantasmas Se Divertem (Beetlejuice) 1989: Batman 1990: Eduardo Mãos de Tesoura (Edward Scissorhands) 1992: Batman – O Retorno (Batman Returns) 1993: O Estranho Mundo de Jack 1994: Ed Wood 1996: Marte Ataca! 1999: A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça 2001: O Planeta dos Macacos 2003: Peixe Grade e as suas Histórias Maravilhosas 2005: A Fantástica Fábrica de Chocolate 2005: A Noiva Cadáver (Tim Burton’s Corpse Bride) 2007: Sweeney Todd, O Terrível Barbeiro de Fleet Street 2010: Alice no País das Maravilhas 2012: Sombras da Escuridão 2012: Frankenweenie

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Curiosidades• Helena Bonham Carter teve aulas de canto e de cozinha para se preparar para

sua personagem.• Sam Mendes foi inserido como realizador originalmente, com Russel Crowe no

papel principal.• Para provar as suas capacidades para a personagem e afastar acusações de

nepotismo, Helena Bonham Carter enviou a Stephen Sondheim 12 fitas da audição em que cantou. O compositor ficou impressionado com o material e aprovou sua inclusão no elenco.

• Helena Bonham Carter estava grávida de seu segundo filho com Tim Burton durante as filmagens.

• Na sua audição Sacha Baron Cohen cantou a banda sonora completa de “Um Violinista no Telhado (1971) ” para Tim Burton.

• De forma a se preparar da melhor forma para a sua personagem, Sacha Baron Cohen contratou o seu barbeiro pessoal como consultor, chegando a ter até cerca de 16 horas de aulas para aprender como manusear a navalha e barbear outra pessoa.

• Durante o 1º mês de filmagens Johnny Depp teve que se ausentar por 10 dias dos sets devido a uma doença contraída pela sua filha, que a levou ao hospital. Para que a produção não ficasse parada neste período Tim Burton rodou cenas em que a presença de Depp não era necessária.

• No início das filmagens estava prevista a inclusão da cena em que as vítimas de Sweeney Todd cantam a música "The Ballad of Sweeney Todd", que abre e encerra a versão teatral da história. Esta canção chegou a ser gravada, mas Tim Burton decidiu por excluí-la por considerá-la teatral demais para o filme.

• No final da canção "A Little Priest" os personagens Sweeney Todd e sra. Lovett ficam na mesma pose vista no material promocional usado na versão original da peça teatral na Broadway.

• Esta é a oitava adaptação para o cinema da história de Sweeney Todd. As anteriores foram Sweeney Todd (1926), Sweeney Todd (1928), Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street (1936), Bloodthirsty Butchers (1970), Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street (1982), O Barbeiro de Londres (1998) e Sweeney Todd (2006). As três últimas das listadas foram feitas para a TV.

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Prémios- Em 2008, conquistou o Óscar de Direcção de Arte e foi indicado aos de Figurino e Melhor Actor (Johnny Depp)

- Em 2008, foi indicado aos Bafta Film Awards de Figurino e Maquiagem

- Em 2008, conquistou os Globos de Ouro de Melhor Filme - Comédia/ Musical, Melhor Actor (Johnny Depp) e foi indicado aos de Direcção e Actriz (Helena Bonham Carter)

- Em 2008, conquistou o MTV Movie Award de Melhor Vilão (Johnny Depp)

Guião OriginalO texto original pertencia a um musical da Broadway, escrito por Stephen Sondheim e Hugh Wheeler em 1979. O próprio musical foi adaptado a partir de um mito popular, da literatura urbana britânica (em Portugal conhecida como “O Cordel”, em Inglaterra como "Penny Dreadfuls") por Christopher Bond, que Thomas Peckett Prest publicou em dezoito fascículos, entre 1846 e 47. A história original pouco se relaciona com a que corre hoje nas salas de cinema, a não ser na prática de horríveis crimes cometidos por Sweeney Todd, na sua solitária barbearia, enviando os cadáveres das vítimas directamente para a cozinha da sua pseudo-amada, que transformava a carne humana em saborosas empadas. Mas na história original não se fala do que hoje faz o slogan do filme: “nunca esquecer, nunca perdoar” (“Never Forget. Never Forgive.”). Até à versão de Christopher Bond nunca fora mencionado o facto de o barbeiro exercer assim a sua profissão para se vingar de um passado de injustiça.

A Adaptação do GuiãoO adaptação feita por John Logan, transforma os dois núcleos gramáticos da obra ( Sweeney Todd/Mrs Lovett – Anthony Hope/Johanna) numa espécie de zig-zag, de forma a não haver espaço para tempos mortos. Desta forma, quando Todd e Mrs. Lovett acabam de cantar uma determinada parte da sua cumplicidade, o drama é cortado por uma música dos apaixonados e assim sucessivamente. Não há canções que “sobrem”, porque todos impulsionam o drama que se segue. Com isso, os momentos musicais, de cada casal, cansam menos porque vêem intercalados e o filme torna-se dinâmico.

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Para complementar a adaptação do guião, temos que salientar a qualidade técnica. Numa das cenas de maior suspense do filme, ou seja no primeiro encontro entre Todd e Turpin na barbearia, a montagem e a edição de som são de louvar, no sentido em que as duas vozes se fundem e se complementam com os sons dos panos, da navalha e da cadeira e criam um clima de ansiedade para o público, com a incerteza de se Todd assassinará Turpin ou não.

Em termos visuais, conseguimo-nos aperceber que o estilo de Tim Burton está bem presente, no entanto este filme tem um visual bastante influenciado pelos filmes de terror dos anos 50, mais propriamente, aqueles concebidos pela produtora Hammer Films.

Características:

• Mudança de planos de câmara, bastante característicos de diversos clássicos de terror dos anos 50.

• Influência do Expressionismo Alemão

• Contrastes de Luz e Escuro propositados.

• Gótico Sombrio

• Cor Saturada

Este estilo ajuda a criar dois mundos no mesmo universo. Um exemplo que caracteriza bem isto: é a cena em que Mrs.Lovett, se imagina num relacionamento perfeito e amoroso com Todd na praia, mas no entanto tem uma realidade aterrorizante na sua loja. Os sonhos, os pesadelos e a realidade são confundidos. Esta técnica utilizada por Tim Burton não se prende ao facto de querer transparecer uma influência visual, mas sim psicológica, de forma a delinearmos os traços psicológicos das personagens bem como do seu papel dentro desse meio ambiente.

Embora Burton demonstre uma atmosfera sombria e retorcida, associada às forças do mal, ele na realidade pretende representar que tudo não passa de um mundo radiante e feliz. Até mesmo as próprias personagens possuem essa mesma divisão dentro se si. Ou seja, mesmo os mais inocentes cruzam a fronteira sombria. Como é o caso de Toby, em que no final quando pega na navalha de Todd, podemos ver nos seus olhos, a mesma escuridão que Todd tinha. Esta característica ganha outras dimensões quando fazemos um paralelismo a outras personagens de Burton de outros filmes. Onde casa personagem cria as suas próprias regras. Estas escolhas pretendem mostrar que qualquer género cinematográfico pode possuir um lado mais sombrio. Até mesmo um musical, que é sempre ligado ao entretenimento, pode transformar-se numa história aterrorizante, melancólica e triste.

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TemaO tema central está focado na vingança de um barbeiro, que fora preso injustamente.

SinopseBenjamin Barker, um simples barbeiro londrino da era vitoriana, mais tarde conhecido por Sweeney Todd (Johnny Depp), vê a sua vida desmoronar-se quando o corrupto Juiz Turpin (Alan Rickman) o manda para a prisão, acusando-o injustamente de um crime que não cometera. Quinze anos depois, com a ajuda do marinheiro Anthony Hope (Jamie Campbell Bower), sai da prisão, e regressas a Londres pronto para se vingar de todos os que o separaram da sua mulher e filha. Reabre então a sua barbearia, agora por cima da loja de empadas de Mrs. Lovett (Helena Bonham Carter), e juntos iniciam a vingança de Todd, tudo para que este fique com a sua filha Johanna (Jayne Wisener), prisioneira do terrível Juiz Turpin. Mas Sweeney Todd ainda vai ter de enfrentar o seu rival, Signor Adolfo Pirelli (Sacha Baron Cohen), um barbeiro de rua, seu antigo ajudante e aprendiz, assim como o acompanhante do Juiz Turpin, Beadle Bamford (Timothy Spall).

Valor TemáticoO valor temático deste filme para a actualidade, rege-se ao facto de haver cada vez mais corrupção nos órgãos judiciais e políticos. Desta forma, cada vez mais se gera um sentimento de revolta no povo, neste caso generalizado no barbeiro Benjamin Barker (Sweeney Todd), embora não tão exagerado como no filme, mas é esse o sentimento que o filme pretende transmitir ao nível temático, Tim Burton pretende também transmitir que tudo se pode transformar, inclusive os estilos teatrais ou cinematográficos, no sentido em que nunca ninguém imaginaria que um musical pudesse ser adaptado para algo de terror.

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ActuaçãoJohnny Depp desde sempre que nos tem habituado a estrondosas representações, com as suas características bastante invulgares, este actor consegue-nos surpreender em cada personagem. Pode ser devido á elevada fasquia que eleva, mas o seu papel em Sweeney Todd, por vezes ficava um pouco “perdido” e sem intensidade, ficando na sombra de Mrs.Lovett (Helen Bonham Carter). Outro dos aspectos é o facto de possuir alguns tiques e expressões do seu anterior filme “Pirata das Caraíbas”. No entanto, Johnny Depp, Helena Carter e Alan Rickman (entre outros), conseguem surpreender Hollywood e todo o público, com as suas capacidades vocais.

CenografiaOs cenários foram construídos nos estúdios de Pinewood em Londres de forma a ilustrar as ruas estreitas e as diversas lojas de uma sombria Inglaterra do século 18, com uma escura intensidade de contar a história de um barbeiro que procura vingança. As ruas surgem de forma estranha a partir da visão do talentoso Tim Burton. Burton e o designer de produção Dante Ferretti põem as suas cabeças a funcionar em conjunto, de forma a fazer nascer este cenário inconfundível, inspirado nos filmes de terror dos anos 50 a preto e branco. A ideia inicial era filmar os actores frente a um cenário de chroma key.

É então que entra a “Set Decorator Francesca Loschiavo SDSA”, cuja função era ajudar a dar vida aos cenários obscuros, ambientados no sec.18.

O filme aparece principalmente como uma versão notavelmente fantasmagórica de preto e branco, excepto para o vermelho intenso do sangue da vingança do barbeiro.

Desta forma, houve 3 olhares distintos para a barbearia de Sweeney Todd:

1) Um flashback para a casa da família, cheia de tons de ouro.

2) O apartamento vazio como Mrs. Lovett, tinha 'preservado' -um pouco pior, devido ao desgaste, durante os 15 anos em que Todd esteve preso.

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3) A barbearia de Todd - reflecte o escurecimento do negócio e a escassez de alma, tendo apenas o mais básico essencial de limpeza na sala: a cadeira, armário com espelho, um tronco, uma prateleira e um fogão.

Foram escolhidas de forma consideravelmente cuidadosa poucas, ou apenas as peças certas para ajudar a contar a história do barbeiro.

Burton e Loschiavo concordaram que o filme não se baseava em nenhuma data especifica, sendo assim, Burton proibiu todos os relógios dos cenários para ajudar á sua intenção intemporal.

A maioria dos elementos decorativos do filme foram desenhados e construídos para servir Burton e a equipa de design de cenários.

A Casa do juiz, a Biblioteca, o Salão de Baile, e o Tribunal, foram os únicos cenários que tinham apenas a sensação um pouco realista, inundado de cores voluptuosas e texturas.

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RealizaçãoTim Burton, consegue de forma gratificante conjugar a sua mente sombria com o musical, dando o seu toque tão característico. E realizar uma verdadeira obra-prima. Para complementar as suas ideias Tim Burton, dá um toque especial ao início do filme. O título de “Sweeney Todd” começa de uma forma ‘animada’ mostrando sangue, a cidade de Londres e uma barbearia. Estas imagens introduzem as ideias principais do filme. Não aparecem personagens nos 2 primeiros minutos do filme. Isto permite que o público se concentre apenas nos principais temas do filme. Os gráficos nesta cena de abertura são estilo de desenhos animados. Isso faz com que a abertura seja menos grave e mais cómico para o público a assistir.

Director de Fotografia

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Darius Wolki director de fotografia do filme, tem como mentores e inspirações nomes como: Sven Nykvist, Gianni Di Venanzo, Giuseppe Rotunno, Gordon Willis e Conrad Hall. Para ele a simplicidade é tudo, tanto que refere que acha possível fazer-se um filme com uma camara e apenas três lentes.

Depois de terminar o terceiro filme da saga “ Piratas das Caraíbas”, Johnny Depp apresentou Darius Wolki a Tim Burton e partilharam de imediato no momento sensibilidades cinematográficas. Dizendo até que “Parecia que se conheciam há anos!”. Foi a partir desta troca de ideias que surgiu a ideia de fazer um musical.

Darius Wolski ao longo da sua carreira sempre trabalhou em projectos de grande orçamento. Recentemente, trabalhou na elaboração dos filmes da saga “Piratas das Caraíbas”. Mas, foi com filme “ Sweeney Todd”, com a sua produção estética minimalista e altamente desprovida de cores, factor que acentuou o fluxo de sangue visível no filme, revelou que Wolski é um purista visual de coração. Ele diz que “ Se reparar-mos bem no filme, nós provavelmente utilizámos 5 ou 6 lentes e pronto! Nós não estávamos a inventar cenas pelo facto de serem vistosas ou espectaculares a nível visual. Tudo no filme é impulsionado pela história e, por isso, estávamos restritos.”.

“Sweeney Todd” com os seus deprimidos espaços estilo vitorianos e complexos pálidos, mantêm um ambiente estilizado de uma produção de teatro, mas Burton e Wolski usaram o seu constante humor para desaparecer com as tendências e clichés de um musical tradicional, transformando em algo diferente. Wolski salienta as sequências do filme em que aparecem flasbacks sentimentais, pois estes são intencionais. Estas cenas foram criadas para parecer um filme dos anos 80, onde se usou bastante luz de fundo, assim como difusões de luz, para tentar fazer parecer que tudo era muito feliz.

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Som O som é algo muito importante para este filme, visto tratar-se de um musical. O estilo de produção é muito semelhante ao processo de filmar um videoclip. Primeiro, os actores gravaram as suas canções e depois cantaram para reproduzir faixas em conjunto. Neste filme o comprimento total das canções não requer um aperto editorial pelo facto de este ser um musical, tornando-se um desafio pois o filme é simultaneamente um musical e um drama.

Lebenzon encontrava-se no projecto durante a produção nos estúdios Pinewood, em Inglaterra, trabalhando em conjunto com as filmagens. Às vezes, Tim Burton necessitava de encurtar ou alongar uma música para aumentar o drama de uma cena, o que leva a transformações na música, por exemplo através da adição ou remoção de alguns compassos da música. O produtor musical Michael Higham, fazia essas edições musicais para se reproduzirem no cenário. Ocasionalmente, Lebenzon acelerava ou desacelerava uma música para combinar com o drama, pois o objectivo não é mudar o drama para que se adequa-se à música.

Este é o quarto filme que Lebenzonn produz com apresentações musicais. A sua maior preocupação era a forma como se entrava e saia de cada canção. Teria de existir uma transição natural do diálogo e não apenas como se fosse retomar uma caanção abandonada a meio de uma cena. Para que isto seja possível, edita-se a primeira música e depois trabalha-se para trás para começar a partir do diálogo anterior á cena com a canção.


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