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Referência do Documento Nome do Projeto
4300-00-06-00-002-PE D.O. - Designer Outlet do Algarve, S.A.
Lote 2 do Loteamento - Almancil - Loulé
Tipo do Documento Número do Projeto
Condições Técnicas Especiais 3454
Fase Especialidade
Projeto de Execução 06 – Instalações Elétricas
Versão Data Ficheiro 3454-03-02-06-04-02-02-003
00 30/05/2016
Descrição Emissão das Condições Técnicas Especiais de Instalações e Equipamentos Elétricos, de Telecomunicações e de Segurança para Execução
Preparado Revisto Aprovado
VSA CAZ RNC MLS RSS PPE
Versão Data Ficheiro 3454-03-02-06-04-02-02-003
01 19/07/2016
Descrição Emissão da Revisão das Condições Técnicas Especiais de Instalações e Equipamentos Elétricos, de Telecomunicações e de Segurança para Execução
Preparado Revisto Aprovado
VSA CAZ RNC MLS RSS PPE
Versão Data Ficheiro
Descrição
Preparado Revisto Aprovado
Versão Data Ficheiro
Descrição
Preparado Revisto Aprovado
Versão Data Ficheiro
Descrição
Preparado Revisto Aprovado
Versão Data Ficheiro
Descrição
Preparado Revisto Aprovado
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Descrição
Preparado Revisto Aprovado
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Descrição
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Preparado Revisto Aprovado
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instalações e equipamentos elétricos, de telecomunicações e de segurança
projeto de execução / maio 2016 condições técnicas especiais
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ÍNDICE
0.1. GENERALIDADES .................................................................................................................................. 6
0.2. TRABALHOS E OBRIGAÇÕES COMPREENDIDOS NA EMPREITADA ....................................................... 7
0.3. COLMATAGENS CORTA-FOGO ........................................................................................................... 9
1. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS........................................................................................ 10
1.1. Postos de transformação ................................................................................................................ 10
1.1.1. Tipo .................................................................................................................................... 10
1.1.2. Equipamento Elétrico ........................................................................................................... 10
1.1.3. Quadro MT ......................................................................................................................... 10
1.1.4. Transformador de potência ................................................................................................. 11
1.1.5. Encravamentos/acessos ....................................................................................................... 11
1.1.6. Quadro Geral de Baixa Tensão do PTD (QGBT) .................................................................. 11
1.1.7. Ligação Transformador QGBT ............................................................................................. 11
1.1.8. Ligação da cela MT de proteção, ao transformador ............................................................. 12
1.1.9. Outros equipamentos elétricos do PTD ................................................................................ 12
1.1.10. Acessórios a incluir no PTD ................................................................................................ 12
1.1.11. Circuito de terras de proteção e serviço do PTD ................................................................. 12
1.1.12. Rede de distribuição em baixa tensão ................................................................................ 12
1.1.13. Normas e Regulamentos ................................................................................................... 13
1.1.14. Dúvidas e Casos Omissos ................................................................................................. 13
1.2. Condutores Elétricos ....................................................................................................................... 13
1.2.1. Instalações embebidas ........................................................................................................ 13
1.2.2. Instalações à vista ............................................................................................................... 13
1.2.3. Instalações em caminhos de cabos ...................................................................................... 14
1.3. Tubos ............................................................................................................................................. 14
1.4. Caixas............................................................................................................................................ 14
1.4.1. Caixas de Derivação para Manutenção de Funcionamento E30, E60 e E90 ......................... 15
1.5. Caixas de pavimento quadradas .................................................................................................... 15
1.6. Caminhos de cabos........................................................................................................................ 16
1.7. Manutenção de funções em Instalações de Segurança .................................................................... 17
1.8. Valas .............................................................................................................................................. 18
1.9. Aparelhagem de manobra ............................................................................................................. 19
1.10. Tomadas de Usos Gerais e Força ................................................................................................. 19
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1.11. Iluminação ................................................................................................................................... 20
1.11.1. Iluminação normal e de emergência ................................................................................. 20
1.11.2. Iluminação de sinalização ................................................................................................. 21
1.12. Quadros elétricos ......................................................................................................................... 22
1.13. Quadros de Distribuição de Forte Potência: .................................................................................. 30
1.14. Descarregadores de sobretensão .................................................................................................. 35
1.15. Rede de terras e ligações equipotenciais ....................................................................................... 36
1.15.1. Ligação à terra .................................................................................................................. 37
1.16. Botoneiras de Emergência ............................................................................................................ 38
1.17. Posto de Transformação ............................................................................................................... 38
1.17.1. Descrição das Instalações .................................................................................................. 38
1.17.2. Condições Técnicas de Execução ....................................................................................... 42
1.17.3. Equipamento Eletromecânico ............................................................................................ 42
1.18. UPS .............................................................................................................................................. 50
1.19. Grupos Eletrogéneos .................................................................................................................... 52
1.19.1. Grupo Gerador de Emergência 30 kVA ............................................................................. 52
1.20. Porteiro Elétrico ............................................................................................................................ 58
1.21. Toldos elétricos ............................................................................................................................ 58
2. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELETROMECÂNICOS ........................................................................ 58
2.1.1. Regulamentos e normas ...................................................................................................... 59
2.1.2. Âmbito do projeto de transporte vertical .............................................................................. 60
2.1.3. Requisitos mínimos .............................................................................................................. 60
2.1.4. Conforto ............................................................................................................................. 61
2.1.5. Economia de Energia .......................................................................................................... 62
2.1.6. Segurança ........................................................................................................................... 63
2.1.7. Proteção Ambiental ............................................................................................................. 64
2.1.8. Capacidade de Tráfego ....................................................................................................... 64
2.1.9. Economia de Espaço e de Custos de Construção ................................................................. 64
2.1.10. Características gerais do ascensor ..................................................................................... 65
2.1.11. Dispositivos de comando, sinalização, alarmes e intercomunicação ................................... 66
2.1.12. Cabina e complementos .................................................................................................... 67
2.1.13. Acabamentos .................................................................................................................... 68
2.1.14. Características gerais dos equipamentos ........................................................................... 69
2.1.15. Facilidades operativas ....................................................................................................... 72
2.1.16. Receção ............................................................................................................................ 73
2.1.17. Garantia ........................................................................................................................... 73
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3. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES ................................................................ 73
3.1. Infraestruturas de Telecomunicações ............................................................................................... 73
3.1.1. Cabos ................................................................................................................................. 74
3.1.2. Tubos .................................................................................................................................. 74
3.1.3. Enfiamentos de cabos em calhas técnicas e caminhos de cabos ........................................... 75
3.1.4. Caixas ................................................................................................................................ 75
3.1.5. Abertura e tapamento de ranhuras para colocação de tubos ............................................... 75
3.1.6. Tomadas ............................................................................................................................. 76
3.1.7. Derivadores, repartidores, terminadores, amplificadores e atenuadores ............................... 76
3.1.8. Dispositivos de ligação ........................................................................................................ 76
3.1.9. ATE – Armário de Telecomunicações do Edifício................................................................... 77
3.1.10. Bastidor ............................................................................................................................ 77
4. SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA .................................................................................... 78
4.1. Cabos e Condutores ...................................................................................................................... 78
4.2. Tubos ............................................................................................................................................. 79
4.3. Enfiamentos de cabos..................................................................................................................... 79
4.4. Tensões de Utilização ..................................................................................................................... 79
4.5. Unidade de Supervisão................................................................................................................... 80
4.6. Software de Supervisão .................................................................................................................. 80
4.7. Controladores DDC ....................................................................................................................... 81
4.7.1. Controladores Programáveis – Xenta 300 e 401 .................................................................. 83
4.7.2. Módulos de Entradas e Saídas – Xenta 4x1 E Xenta 4x2 ....................................................... 86
4.8. Analisadores de rede ...................................................................................................................... 91
4.9. Rede de Comunicação ................................................................................................................... 91
4.10. Equipamentos de Campo ............................................................................................................. 92
4.10.1. Sonda de Luminosidade Exterior ........................................................................................ 92
5. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ATIVA ..................................................................... 92
5.1. Sistemas de Canalizações ............................................................................................................... 92
5.1.1. Cabos e condutores ............................................................................................................ 92
5.1.2. Tubos .................................................................................................................................. 93
5.1.3. Caixas ................................................................................................................................ 93
5.1.4. Instalação de tubos e caixas ................................................................................................ 93
5.1.5. Colmatagens Corta-fogo ..................................................................................................... 94
5.2. Sistema Automático de Deteção de Incêndio - SADI ........................................................................ 94
5.3. Central de comando e sinalização .................................................................................................. 95
5.4. Sensores óticos de fumos .............................................................................................................. 100
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5.5. Sensores térmicos ......................................................................................................................... 101
5.6. Sensores ótico-térmico .................................................................................................................. 103
5.7. Sensores interativos ótico de fumos / térmico com sirene integrada ............................................... 104
5.8. Detetor de Aspiração PRO POINT PLUS ........................................................................................ 106
5.9. Botões de alarme manual (interiores) ............................................................................................ 107
5.10. Botões de alarme manual (Exteriores) ......................................................................................... 107
5.11. Sirenes de alarme (interior) ......................................................................................................... 108
5.12. Ótico-acústico alimentado pela loop (Exterior) ............................................................................ 109
5.13. Interface analógico ..................................................................................................................... 110
5.14. Interface analógico de zona/alarme ........................................................................................... 111
5.15. Transmissor de alerta aos bombeiros .......................................................................................... 112
5.16. Retentor de porta ....................................................................................................................... 112
5.17. Fonte de alimentação com caixa – 5A ........................................................................................ 113
5.18. Fonte de alimentação com caixa – 3A ........................................................................................ 113
5.19. Ensaios e programação do SADI ................................................................................................ 114
5.20. Sistema Automático de Deteção de Intrusão ................................................................................ 114
5.20.1. Central de comando ....................................................................................................... 116
5.20.2. Teclado de operação....................................................................................................... 117
5.20.3. Interface de endereçamento RIO ..................................................................................... 117
5.20.4. Fonte de Alimentação ...................................................................................................... 118
5.20.5. Detetores volumétrico por dupla tecnologia ..................................................................... 118
5.20.6. Contacto magnético de superfície .................................................................................... 119
5.20.7. Sirene de exterior auto-protegida e autoalimentada ......................................................... 119
5.20.8. Ensaios e programação do SADIR ................................................................................... 120
5.21. Sistema de videovigilância - CCTV .............................................................................................. 120
5.21.1. Gravador IP de 64 canais ................................................................................................ 121
5.21.2. Computador para software de gestão.............................................................................. 122
5.21.3. Câmara Speed Dome IP .................................................................................................. 122
5.21.4. Câmara fixa IP ................................................................................................................ 123
5.21.5. Caixa de proteção exterior com termóstato ...................................................................... 124
5.21.6. Notas Finais .................................................................................................................... 124
5.22. Sistema automático de controlo de acessos ................................................................................. 125
5.22.1. Descrição do sistema....................................................................................................... 125
5.22.2. Controlador local ............................................................................................................ 126
5.22.3. Módulo expansor ............................................................................................................ 126
5.22.4. Leitores ........................................................................................................................... 127
5.22.5. Testa elétrica ................................................................................................................... 127
5.22.6. Contacto magnético ........................................................................................................ 127
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5.22.7. Botão .............................................................................................................................. 128
5.22.8. Sirene de interior ............................................................................................................. 128
5.22.9. Fonte Alimentação .......................................................................................................... 128
5.22.10. Cablagem ..................................................................................................................... 129
5.23. SISTEMA AUTOMÁTICO EXTINÇÃO DE INCÊNDIO - saei .......................................................... 129
5.23.1. Tubagem de distribuição ................................................................................................. 131
5.23.2. Redes de distribuição de IG55 (PROINERTE) .................................................................... 131
5.23.3. Equipamentos de comando e sinalização ........................................................................ 132
5.23.4. Grelha de Despressurização ............................................................................................ 135
5.24. Extintores ................................................................................................................................... 135
5.24.1. Extintores Portáteis ........................................................................................................... 135
5.24.2. Extintores de pó químico seco polivalente ........................................................................ 136
5.24.3. Extintores de CO2 ............................................................................................................ 136
5.24.4. Sinalização de Segurança ............................................................................................... 136
5.25. Notas Finais ............................................................................................................................... 139
5.26. Localização de Equipamentos Visíveis ......................................................................................... 139
6. NOTAS FINAIS ..................................................................................................................................... 139
7. DÚVIDAS E CASOS OMISSOS .............................................................................................................. 139
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0.1. GENERALIDADES
O Caderno de Encargos inclui as Memórias Descritivas e as Condições Técnicas Especiais devendo ainda
todas as instalações ser executadas de acordo com os desenhos do projeto.
Nota: As Condições Técnicas Gerais, a seguir apresentadas, apenas serão consideradas na parte aplicável,
uma vez que compreendem a generalidade das instalações.
Para além do especificado no presente Caderno de Encargos (CE), o adjudicatário deverá atender a toda a
legislação aplicável e também ao que é exigido pela boa técnica de execução.
Assim, qualquer eventual omissão ou lapso existente no projeto ou no CE não poderá servir de pretexto para
uma execução deficiente ou insegura dos trabalhos, pois fica concretamente especificado que o Empreiteiro
terá, à face da legislação, total responsabilidade pelo funcionamento perfeito e seguro das instalações.
Todas as eventuais alterações ao projeto que o Empreiteiro entenda dever propor à Fiscalização, só poderão
ser efetivadas após concordância do projetista e pré-aprovação deste. Só assim o Empreiteiro poderá ser
indemnizado, se for caso disso.
Todos os materiais serão da melhor qualidade existente no mercado e as suas características mínimas, terão
de respeitar o especificado no CE e demais elementos escritos e desenhados do projeto.
Sempre que haja dúvidas sobre a qualidade dos materiais, estes poderão ser mandados ensaiar, a custas do
adjudicatário.
Deverão ser apresentadas aos projetistas amostras de todos os materiais a aplicar em obra para aprovação.
É da responsabilidade do empreiteiro geral a apresentação de uma proposta de “Layout” de todos os
equipamentos a instalar nos compartimentos e/ou locais técnicos, assim como a obtenção, junto dos
subempreiteiros das diferentes especialidades envolvidas de toda a informação necessária. Esta proposta será
apresentada aos projetistas para aprovação.
A localização exata de todos os equipamentos, fora dos locais referidos no parágrafo anterior, será definida
em obra pelo Arquiteto responsável.
Todas as instalações serão entregues ao dono de obra completas, ensaiadas e a funcionar.
Caberá ao adjudicatário efetuar todas as ações necessárias à contratação de ramais e marcação das
vistorias previstas na lei, tanto para as instalações de telecomunicações como para as instalações elétricas.
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Salvo outra indicação por parte do Dono da Obra, convenientemente registada, valem ainda todas as
condições técnicas e jurídicas estabelecidas para as restantes empreitadas do projeto.
0.2. TRABALHOS E OBRIGAÇÕES COMPREENDIDOS NA EMPREITADA
Fazem parte desta obra o fornecimento e montagem de todas as instalações seguintes:
a) Fornecimento e montagem de cabos elétricos, de telecomunicações e segurança;
b) Fornecimento e montagem de tubos;
c) Fornecimento e montagem de caixas de parede para aparelhos e para passagem de cabos;
d) Fornecimento e montagem de caixas de derivação, passagem, fim de cabo e transição;
e) Fornecimento e montagem de caixas de derivação e passagem estanques;
f) Fornecimento e montagem de caixas de aparelhagem;
g) Fornecimento e montagem de armaduras de iluminação e projetores completos, com acessórios
e lâmpadas;
h) Fornecimento e montagem de comandos e controlos de iluminação;
i) Fornecimento e montagem de aparelhagem de manobra;
j) Fornecimento e montagem de botoneiras de emergência;
k) Fornecimento e montagem de letreiros de saída;
l) Fornecimento de tomadas de usos gerais e força;
m) Fornecimento e montagem de quadros elétricos completos;
n) Fornecimento e montagem de caminhos de cabos, calhas de rodapé e caixas de pavimento;
o) Fornecimento e montagem de redes de terras;
p) Fornecimento e montagem de tubos (enterrados, embebidos e à vista sobre braçadeiras), caixas
de passagem, caixas de blocos, caixas de aparelhagem e câmaras de visita para as instalações
elétricas, de telecomunicações e de segurança ativa projetadas.
q) Fornecimento e montagem de cabos, para todos os sistemas elétricos de telecomunicações e de
segurança ativa projetados, em tubos, calhas técnicas de pavimento e/ou de parede e em
caminhos de cabos (esteiras).
r) Fornecimento, montagem e colocação em serviço de instalações para dados e telefone;
s) Execução de ensaios destinados a verificação do funcionamento de todas as instalações e
equipamentos de telecomunicações instalados incluindo a sua colocação em serviço.
t) Fornecimento, montagem e colocação em serviço de todas as instalações e equipamentos de
segurança ativa contra incêndio, sistema de extinção de incêndio, CCTV e controlo de acessos
projetados.
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u) Execução de ensaios destinados a verificação do funcionamento de todos os sistemas de
segurança ativa instalados.
v) Todas as instalações e equipamentos serão entregues ao Dono-de-obra limpos, prontos e a
funcionar, devendo este ser consultado para especificar parâmetros programáveis dependentes
da utilização, nos casos dos equipamentos e sistemas em que aquela informação é fundamental
para a sua correta colocação em serviço, nomeadamente no que respeita aos sistemas de
segurança, de telecomunicações.
w) Execução de ensaios destinados a verificação do funcionamento de todas as instalações e
equipamentos elétricos e de telecomunicações instalados incluindo a sua colocação em serviço.
x) Execução e fornecimento das telas finais da obra conforme executada; 1 cópia em poliéster, 2
em papel e 1 cópia em suporte informático.
y) Fornecimento de 1 original e 2 cópias dos manuais técnicos e de utilização de todos os sistemas
e equipamentos instalados e de todos os seus componentes. Estes manuais deverão conter
informação que permita ao Dono de Obra operar corretamente cada um dos sistemas e
programar as ações de manutenção necessárias (periódicas ou não).
z) Preparação e fornecimento de ações de formação para operação e manutenção de todas as
instalações equipamentos e sistemas executados a pessoal a designar pelo Dono-de-obra.
Estão igualmente incluídos nesta empreitada, todos os acessórios de montagem, como o emprego de
ferramentas correntes ou especiais, "bucins", esquadros, chumbadouros, etc., bem como todos os trabalhos
inerentes à execução dos trabalhos acima descritos.
Fazem ainda parte os trabalhos de construção civil, tais como: caixas de alvenaria e manilhas (se for caso
disso), vala para ligação de cabos, abertura e tapamento de roços, abertura de nichos para os quadros e
fixação dos mesmos, etc.
Relativamente à instalação de tubagem para o posterior enfiamento de cabos fica desde já estabelecido que
serão observados os princípios seguintes:
Canalizações com traçado pelo teto; serão estabelecidas sobre as lajes, descendo nos pontos assinalados nos
desenhos, após a colocação do betão e antes da colocação das camadas de acabamento do mesmo, pelo
que os tubos deverão ser protegidos, imediatamente após a sua colocação, por uma camada de argamassa
pobre com pelo menos 3 cm de espessura e de modo a evitar o seu esmagamento.
Canalizações com traçado pelo pavimento; serão estabelecidas sobre as lajes dos pavimentos, após a
colocação do betão e antes da colocação das camadas de acabamento do mesmo, pelo que os tubos
deverão ser protegidos imediatamente após a sua colocação por uma camada de argamassa pobre com
pelo menos 3cm de espessura e de modo a evitar o seu esmagamento. O anteriormente dito não se aplica
quando as canalizações andam em caminhos de cabos.
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Canalizações em paredes de betão; serão estabelecidas na cofragem, antes da colocação do betão e das
camadas de acabamento, pelo que os tubos deverão ser convenientemente amarrados às armadura de ferro
devendo ser tomados os cuidados necessários para evitar o seu esmagamento e/ou rutura, uma vez que não
será permitida a abertura de ranhuras para colocação de tubos
Canalizações em paredes de alvenaria; serão estabelecidas em ranhuras abertas para o efeito.
Canalizações enterradas para cabos enfiados em tubos; os tubos serão colocados nas valas entre câmaras
de visita, as valas serão fechadas e só depois se procederá ao enfiamento dos cabos. No interior das
câmaras de visita os cabos deverão contornar pelo menos metade do seu perímetro (fazendo um seio).
Furos em elementos de betão armado; os furos a executar (com 30 mm) serão sempre abertos com
carotadora, não sendo permitido em qualquer caso o emprego de martelos ou outro tipo de furadoras para
abertura de furos seja qual for o seu diâmetro e posição.
O preço da empreitada incluirá pois a execução de todos os trabalhos mencionados nas peças escritas e
desenhadas bem como todos os trabalhos subsidiários daqueles e que sejam necessários para a completa e
perfeita execução da empreitada.
0.3. COLMATAGENS CORTA-FOGO
Todos os espaços livres nos atravessamentos de fronteira de compartimentos corta-fogo, resultantes de
trabalhos de furação para atravessamentos de tubagem, serão colmatados com materiais intumescentes do
tipo Tria / Sistema BWK-bst ou equivalente, com o grau de resistência ao fogo adequado a cada caso.
Este sistema é constituído por painéis de lã mineral de alta densidade, 120 a 140 Kg/m3, revestido em ambas
as faces com DMA coating (bst tipo A) resina termoplástica intumescente e interligados com DMK mastic (bst
tipo K). Em caso de incêndio, desenvolve um isolamento térmico ativo que a partir dos 190ºC ( 15%)
expande criando uma barreira termo-isolante com uma espessura até 50 vezes a espessura inicial,
permitindo o preenchimento de vazios.
Deverá igualmente proteger-se a tubagem 150mm para ambos os lados das faces da selagem, com DMA
coating ou DMK mastic (1100g/m2) ou equivalente.
O ducto técnico a selar deverá ser preenchido com painéis FIREPANEL ou equivalente, cortados à medida,
tendo em conta os atravessamentos existentes. Deverá ser aplicado DMK mastic ou DMA coatig ou
equivalente, nos topos dos painéis a utilizar, contornar todos os atravessamentos e preencher as juntas e ocos
com DMK mastic ou equivalente. O conjunto deverá ser revestido em ambas as faces com DMA coating, ou
equivalente
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Observação: A realização das colmatagens corta fogo consideram-se incluídas no fornecimento e montagem
das diferentes tubagens.
1. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
1.1. Postos de transformação
Os Postos de Transformação (PT) serão do tipo pré-fabricado e instalados em espaço público.
As chegadas serão subterrâneas, alimentadas em anel com previsão de uma derivação da rede de Média
Tensão de 10 KV, frequência de 50 Hz.
Todos os postos de transformação serão executados de acordo com os desenhos anexos e com as
especificações técnicas que fazem parte desta memória descritiva.
1.1.1. Tipo
Serão de construção pré-fabricada de betão armado, do tipo KIOBET da Schneider Eletric ou equivalente,
sendo o PTD1 e PTD2 do modelo M11T2L.
1.1.2. Equipamento Elétrico
Será de acordo com o indicado nos documentos normativos, DMA’s da EDP – Distribuição, para estes
equipamentos. Equipamentos e configuração em desenhos anexos.
1.1.3. Quadro MT
Conjunto compacto do tipo BRA (Bloco de Rede em Anel) de corte em SF6, com as seguintes características
principais:
Função interruptor (entrada e saída do anel MT) com uma corrente estipulada de 630A, tensão
estipulada de 24kV, equipadas com motorização, 48V, corrente contínua, para futuro
telecomando.
Função interruptor – seccionador fusível, com uma corrente estipulada de 200A, tensão
estipulada de 24kV, em que a fusão de um dos elementos fusíveis provoca a abertura do
interruptor – seccionador fusível tripolar.
Fusíveis FUSARC CF, calibre de 50 A.
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1.1.4. Transformador de potência
O PTD1 terá dois transformadores e o PTD2 terá um transformador de potência, em banho de óleo,
hermético, de refrigeração por ventilação natural, com as seguintes características principais:
Potência 630 kVA (potências normalizadas: 100, 250, 400, 630 kVA)
Tensão primária 15 000 V +/- 2,5% +/- 5 %
Tensão secundária 420/242 V
Grupo de ligação Dyn05 com neutro acessível
Tensão de curto-circuito 4 %
1.1.5. Encravamentos/acessos
O interruptor combinado com fusíveis (cela de função proteção do transformador), terá um encravamento
por fechadura com a porta da cela do transformador.
A cada interruptor estão associados contactos de ligação à terra, sendo o sistema de comando concebido de
forma a garantir o necessário encravamento mecânico entre os contactos principais e os contactos de terra,
bem como entre estes e a porta da cela respetiva.
Os interruptores deverão poder ser encravados com cadeados, a acordar com a distribuidora.
O acesso ao PTD só será permitido à distribuidora através da porta de entrada, a qual terá fechadura
normalizada.
1.1.6. Quadro Geral de Baixa Tensão do PTD (QGBT)
Tipo R630CDJ, com o seguinte equipamento principal:
Corte geral tetrapolar com a posição dos contactos móveis sinalizados por um dispositivo
indicador seguro ou com a distância de seccionamento visível, do tipo AC-22B, valores
estipulados mínimos de 1000 A e de 400 V.
Neutro BT do TP liga diretamente à barra de Neutro.
Três saídas para a rede BT por triblocos de corte tripolar, classe AC-22B, T2, para In 400 A.
Uma saída protegida por disjuntor de corte tetrapolar para uma corrente nominal de 1000 A
equipado com relés para regulação de 0,4 a 1 da corrente nominal e uma tensão de 400 V.
1.1.7. Ligação Transformador QGBT
Canalização a utilizar: 3x (2x LSVV 380mm2) + 1x LSVV 380mm2.
Terminais: De aperto mecânico por ligadores do tipo “BCM”.
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1.1.8. Ligação da cela MT de proteção, ao transformador
Três condutores unipolares para MT tipo LXHIOZ1 (be) de 120 mm2.
1.1.9. Outros equipamentos elétricos do PTD
Circuito para iluminação normal interior e exterior;
Circuito para iluminação de emergência (lanterna autónoma);
Circuito para tomada;
1.1.10. Acessórios a incluir no PTD
Conforme o previsto no regulamento em vigor (RSSPTS).
1.1.11. Circuito de terras de proteção e serviço do PTD
Terra de proteção e serviço independentes.
De acordo com o sistema adotado, os circuitos de terra e todas as ligações para proteção das pessoas contra
contactos diretos/indiretos, bem como os materiais a utilizar, serão conforme o definido no documento
normativo da EDP – Distribuição, referência DRE-C11-040/N, de Julho de 2015.
1.1.12. Rede de distribuição em baixa tensão
1.1.12.1. Tipo
Subterrânea com cabos armados LSVV e distribuição radial, entubado. Constituição e traçado conforme
plantas em anexo.
1.1.12.2. Dimensionamento da rede de distribuição em baixa tensão
O dimensionamento da rede de cabos BT teve em conta as potências a instalar, as quedas de tensão
(máximo 8 %, recomendável 5 %), as intensidades máximas admissíveis, as correntes de curto-circuito, a
fadiga térmica das canalizações elétricas e a seletividade das proteções, de acordo com o estipulado no
Regulamento de Segurança de Redes de Distribuição de Energia Elétrica em Baixa Tensão (Anexo ao Decreto
Regulamentar nº 90/84).
No dimensionamento da rede de BT, as cargas em cada troço da rede foram calculadas aplicando à
potência total das instalações de utilização do troço em causa, os seguintes coeficientes de simultaneidade C:
C=0,2+(0,8)/√n para locais residenciais ou de uso profissional (incluindo serviços comuns).
C=0,5+(0,5)/√n para os restantes casos.
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Sendo “n” a quantidade de instalações de utilização da rede ou do segmento de rede.
Apresenta-se em folha anexa o resultado do dimensionamento da rede de baixa tensão.
1.1.13. Normas e Regulamentos
O presente projeto de infraestruturas de eletricidade foi elaborado tendo em conta as Normas e
Regulamentos aplicáveis em vigor, nomeadamente:
Regulamento de Segurança de Subestações e Postos de Transformação.
Regulamento de Segurança das Redes de Distribuição de Energia Elétrica em Baixa Tensão
(Decreto Regulamentar nº 90/84 de 26 de Dezembro).
Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (Portaria 949-A/2006).
Decreto-Lei 446/76 e Portaria 401/76.
Portaria 454/2001.
1.1.14. Dúvidas e Casos Omissos
Qualquer dúvida, levantada no âmbito do presente projeto, será esclarecida pelo técnico responsável pelo
mesmo.
Em todos os casos omissos, serão observadas as leis, regulamentos e normas em vigor, bem como os
preceitos da arte e estética na execução de todos os trabalhos aqui projetados.
1.2. Condutores Elétricos
1.2.1. Instalações embebidas
Nestas instalações serão empregues condutores do tipo V, código NP 2356 (H07V-U) e cabos do tipo XG tipo
RZ1-K (Zh) enfiados em tubos e XAV diretamente enterrados no solo.
1.2.2. Instalações à vista
Para estes modos de instalação serão empregues cabos do tipo XG, XV e H1VV-U ou R, de acordo com os
desenhos juntos.
As instalações elétricas que andarão à vista, serão fixas por abraçadeiras, espaçadas regularmente.
Os tubos a utilizar, nas instalações embebidas, serão em PVC do tipo VRM, quando embebidos em betão e
VRM ou VD com código ICA 3421 e IRL 3221 nos restantes casos. Nas instalações enterradas serão
instalados tubos de Polietileno com os diâmetros indicados nos desenhos juntos.
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As canalizações no fosso do elevador andarão à vista fixas por braçadeiras espaçadas regularmente de
acordo com o RTEIBT.
NOTE BEM: Não se aceitam emendas nos cabos.
1.2.3. Instalações em caminhos de cabos
Os cabos para instalação à vista serão do tipo VV, XV, XG e NHXH, sendo que quando instalados fora de
caminhos de cabos ou calhas, serão entubados e/ou fixos por meio de braçadeiras, espaçadas conforme
regulamento em vigor.
1.3. Tubos
Os tubos a utilizar na proteção mecânica de cabos e condutores terão os diâmetros especificados nos
desenhos juntos e serão dos seguintes tipos consoante a sua instalação:
a) Tubos embebidos ou à vista fixos por braçadeiras do tipo VD com código ICA 3421 e IRL 3221,
ISOGRIS ou equivalente, de cor branca, livres de halogéneos.
b) Tubos enterrados do tipo PVC, PEAD ou PET ou equivalente.
Em todos os tubos em que não forem enfiados cabos, devem ser deixadas guias de arame de ferro zincado
com 1,75mm de diâmetro, ou de outro material igualmente resistente, ficando uma ponta de fora com 30cm
em cada uma das extremidades do tubo.
Nota: todos os tubos utilizados no interior dos edifícios deverão ser do tipo livre de halogéneos.
1.4. Caixas
Os tipos de caixas a utilizar são as seguintes:
a) Caixas de aparelhagem, para montagem embebida.
b) Caixas de aparelhagem com garras, para montagem em paredes e tetos falsos.
c) Caixas de baquelite, de montagem embebida, para a entrada de cabos.
d) Caixas de derivação estanques, de montagem saliente, com bornes.
e) Caixas de baquelite, equipadas com bornes de ligação monofásicos e trifásicos.
f) Caixas de derivação equipadas com ligadores monofásicos em cerâmica.
g) Caixas para telecomunicações.
h) Caixas para os sistemas de segurança.
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Nota: As caixas de derivação de montagem saliente deverão ser equipadas com bucins do tipo SKINTOP ou
equivalente para a passagem e aperto dos cabos.
Todas as caixas utilizados no interior dos edifícios deverão ser do tipo livre de halogéneos.
1.4.1. Caixas de Derivação para Manutenção de Funcionamento E30, E60 e E90
As caixas aplicadas aos sistemas de segurança deverão ter características de resistência ao fogo.
As caixas de derivação, passagem e terminais salientes, deverão ser fabricadas na cor laranja de RAL 2003,
em material sintético duroplástico resistentes ao fogo e isento de halogéneo, não contendo flúor, cloro e
bromo. Deverão ser providas de marcação CE de acordo com a Diretiva BT/73/23.
A nível construtivo, as caixas deverão apresentar um grau de proteção IP65, segundo teste de proteção contra
a penetração de corpos sólidos e de água (DIN EN60529) e suportar uma tensão nominal 660V. As caixas
consoante a sua dimensão deverão permitir a entrada de cabos de secção 6mm2 até 16mm2, para aperto
numa régua de bornes cerâmica pré-montada.
A régua de bornes deverá ser equipada com um borne de terra independente que permita a
equipotencialização das peças metálicas. As tampas deverão ser de aperto mecânico através de parafusos
metálicos.
As soluções a serem aplicadas deverão ter as seguintes dimensões: B 100 E (122x122x58,5mm), B 160 E
(168x143x70mm) e B 250 E (243x168x82,5mm), com pré-cortes para a montagem de bucins cónicos, que
permitam a instalação de cabos, sem meios auxiliares através de perfuração.
As caixas inseridas nas instalações de segurança, deverão garantir a total manutenção de funcionamento
durante pelo menos uma hora, de acordo com a Secção 8001.2.1.2.2 das “RTIEBT”. Deverão, ainda, estar
de acordo com a norma DIN 4102 Parte 12 (Classificações E30, E60 e E90).
Marca de referência: Firebox da OBO Bettermann
1.5. Caixas de pavimento quadradas
As caixas de pavimento serão próprias para instalação em pavimento de betão, com aro e tampa em aço
inox, para 6 aparelhos conforme desenhos. As tampas serão rebaixadas e reforçadas, com enchimento da
tampa com material igual ao do pavimento circundante, devendo ser coordenado o enchimento da tampa
com a empreitada de fornecimento dos pavimentos de forma que não se verifique desencontro de juntas
sempre que o caso se apresente.
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Todas as caixas deverão ser equipadas com espelhos e suportes para a totalidade da sua capacidade,
devendo o seu fornecimento incluir espelhos cegos para cobrir os módulos não equipados e todos os demais
acessórios necessários à sua correta instalação e posterior funcionamento.
Nos casos em que se prevê derivações nas caixas de pavimento serão instaladas caixas de derivação ou
outro dispositivo adequado.
Marca de referencia: OBO ACKERMANN ou equivalente;
1.6. Caminhos de cabos
Os caminhos de cabos deverão ser em material isolante termoplástico, sem halogéneos, cor RAL7035, com
paredes maciças e elementos de união entre troços com espessura igual ou superior aos caminhos de cabos
a unir e preparados para absorver dilatações, e deverão garantir a conformidade e o cumprimento dos
requisitos aplicáveis de acordo com:
Diretiva de Baixa Tensão (2014/35/UE);
Diretiva RoHS (2011/65/UE);
RTIEBT – Regras Técnicas de Instalações Elétricas de Baixa Tensão (Portaria 949/A de 2006);
Manual ITED 3ª edição.
Características técnicas mínimas (EN 61537):
Temperatura mínima/máxima de utilização: -20 ºC a + 90 ºC;
Resistência ao choque mecânico: 20 J a -20 ºC (exceto 60x100: 10 J);
Comportamento frente à corrosão húmida ou salina: inerentemente resistentes;
Propriedades elétricas: sem continuidade e com isolamento elétrico (exceto elementos de
suportes metálicos);
Não propagador de chama;
Ensaio do fio incandescente: grau de severidade 960ºC (EN 60695-2-11:2001);
Outras características:
Rigidez dielétrica (EN 60243-1:1998): >20 kV/mm;
Classificação de comportamento ao fogo (NF F 16-101:1998): classe I3 F2;
Conteúdo em halogéneos (EN 50267-2-1): <0,5%;
Comportamento à intempérie: bom comportamento aos raios UV e à intempérie.
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O fabricante acreditará o cumprimento da norma EN 61537 mediante homologações e marcas de
qualidade, emitidas por organismos de normalização e certificação internacionalmente reconhecidos.
Marca de referência: Caminhos de cabos 66 em U41X, RAL7035, Unex.
1.7. Manutenção de funções em Instalações de Segurança
Na aceção das disposições aplicáveis, a manutenção das funções de instalações de cabos elétricos é
entendida como a manutenção do fornecimento de energia elétrica em caso de incêndio. Isto não se aplica,
no entanto, à globalidade do fornecimento de energia de um edifício, mas apenas aos circuitos elétricos
relevantes do ponto de vista da segurança.
Constituem exemplos típicos desta situação o fornecimento de energia elétrica para manter a
operacionalidade da instalação de iluminação de emergência, de alarme, de alerta e de sinalização em caso
de incêndio e ainda da instalação de ventilação e desenfumagem.
Norma de ensaio DIN 4102, Parte 12
A manutenção das funções tem de ser comprovada através de um ensaio de resistência ao fogo nos termos
da norma DIN 4102, Parte 12. De acordo com a duração da manutenção das funções determinada no
ensaio, os resultados são divididos em três classes.
A norma estabelece ainda que, para fins da manutenção das funções de uma canalização elétrica, contam
não só os cabos e as linhas elétricas, como o próprio sistema de suportagem e fixação. A norma DIN 4102,
Parte 12, edição de Novembro de 1998, define três sistemas normalizados para esse efeito:
Colocação dos cabos em caminhos para cabos
Colocação dos cabos em calhas para cabos
Colocação individual do cabo sob o teto
Toda e qualquer instalação baseada na norma supra escrita exigem a elaboração de um dossier técnico
onde conste:
Características técnicas de todos os materiais necessários para sua boa implementação
Declaração de conformidade CE de todos os materiais necessários para a sua boa
implementação
Relatórios de ensaios segundo a norma onde seja atestado a validade dos:
Caminhos de cabos segundo DIN 4102, Parte 12
Sistema de suportagem e fixação DIN 4102, Parte 12
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Conjunto Caminho de cabos+Suportagem DIN 4102, Parte 12
Certificados de galvanização
Certificado DIN EN ISO 9001:2000
1.8. Valas
As valas para a instalação dos tubos e cabos terão largura mínima de 0,60m, serão abertas à profundidade
de 1,0m no caso geral e 1,20m no caso das travessias, e executadas da forma seguinte:
O fundo das valas será regularizado com uma camada de areia de rio apertada a mação com
pelo menos 10 cm por cima da qual serão pousados os tubos;
Quando o fundo da vala for em rocha, aprofundar-se-á a vala mais 0,2m e este espaço será
preenchido com areia ou terra cirandada apertada a mação;
Após a colocação dos tubos será depositada nova camada de areia de rio apertada a mação
até pelo menos 10cm acima dos tubos;
Em seguida será depositada uma camada de terra cirandada compactada com 10cm sobre a
qual será colocada uma fita de sinalização plástica, com 50cm de largura, cor vermelha e com
o sinal normalizado “Alta Tensão - Perigo de Morte” gravado ou outro de acordo com o fim a
que se destina a vala;
Procede-se em seguida ao enchimento da vala com terra removida da escavação, em camadas
sobrepostas de 0,2m, regando-as e compactando-as sucessivamente.
Por fim serão repostos os pavimentos existentes e/ou colocados os pavimentos novos de acordo
com o projeto de arquitetura e/ou das vias.
Nas travessias serão colocadas lajetas de betão ou dispositivo equivalente, tendo a função de proteção
mecânica do tubo.
Nos cruzamentos e vizinhanças entre canalizações elétricas e outras serão respeitadas as distâncias mínimas
seguintes:
A distância entre canalizações de BT e canalizações de MT, nos cruzamentos e vizinhanças, será
sempre superior a 25cm.
As distâncias entre canalizações de BT e canalizações de Telecomunicações, será igual ou
superior a 25cm no caso dos cruzamentos e igual ou superior a 40cm no caso nas vizinhanças.
A distância entre qualquer canalização elétrica e canalizações de água, de gás e de esgoto, nos
cruzamentos e vizinhanças, será sempre igual ou superior a 25cm.
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1.9. Aparelhagem de manobra
A aparelhagem de manobra de montagem embebida será de cor branca, para 10A, do tipo
GIRA ou equivalente;
Para instalação saliente estanque a aparelhagem será de cor branca, do tipo JUNG serie
WG800 ou equivalente;
Detetores de movimento para montagem saliente, de cor branca, IP 55, alimentação 230V/10A,
do tipo GIRA ou equivalente;
O posicionamento de toda a aparelhagem de manobra deverá ser alvo de aprovação por parte do autor do
projeto de arquitetura.
NOTE BEM: Toda a aparelhagem de comando, para montagem embebida deverá ser fixa às caixas de
aparelhagem por meio de parafusos galvanizados.
1.10. Tomadas de Usos Gerais e Força
As tomadas serão do tipo Schuko, para 16A+N+T e das seguintes referências, de acordo com o modo de
instalação previsto:
Para instalação embebida do tipo GIRA ou equivalente, cor branca, com alvéolos protegidos;
Para instalação embebida do tipo GIRA ou equivalente, cor branca, com alvéolos protegidos,
com tampa quando aplicada nas circulações;
Para instalação saliente estanque do tipo JUNG WG800, cor branca, com alvéolos protegidos;
Para instalação trifásica do tipo Legrand ou equivalente, cor branca;
Para instalação em caixa de pavimento quadrada do tipo OBOBettermann, branca de acordo
com a alimentação.
Todas as tomadas a instalar serão de alvéolos protegidos.
Todas as tomadas deverão ser do tipo Schuko e deverão ser fixas às caixas de aparelhagem por meio de
parafusos galvanizados.
O posicionamento das tomadas e caixas de fim de cabo destinadas à alimentação dos equipamentos de
telecomunicações, segurança e outras instalações deverá ser coordenado com as respetivas empreitadas.
Não obstando o anterior, o posicionamento de todos os aparelhos deverá ser alvo de aprovação por parte
do autor do projeto de arquitetura.
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1.11. Iluminação
As armaduras e projetores serão fornecidas completas, incluindo balastros eletrónicos, arrancadores,
lâmpadas, condensadores, reactâncias, transformadores e todos os acessórios necessários ao seu correto
funcionamento.
O comando da iluminação exterior, corredores e circulações será programada através do SGTC interligado
ao sistema de controlo de iluminação da Helvar, permitindo ativar qualquer circuito de iluminação quando o
nível de iluminação exterior for inferior a um determinado valor quer através de programação horária,
permitindo por exemplo ativar apenas metade da iluminação das circulações e a outra metade apenas no
horário de maior circulação. A programação deverá ser feita pelo empreiteiro seguindo as indicações a
fornecer pelo dono-de-obra.
A iluminação nos WC’s será comandada por detetores de presença e som.
Faz parte dos trabalhos desta empreitada a realização de pelo menos 2 ensaios de iluminação, em período
noturno. Para o ensaio o empreiteiro terá de disponibilizar meios humanos, extensões de energia e
armaduras de iluminação incluindo a sua colocação e todos os meios necessários para a sua realização,
conforme indicações em obra.
1.11.1. Iluminação normal e de emergência
Considera-se que no fornecimento de todas as armaduras de iluminação estão contempladas as lâmpadas e
todos os acessórios ao seu correto posicionamento e entrada em funcionamento, incluindo todos os
acessórios necessários e trabalhos de instalação.
Tipo Descrição
A1 Luminária do tipo downlight, da Etap, refª D13R1/LEDN20SX1, redonda, encastrada, IP20, dissipador de calor (alumínio injetado), suportes e moldura (chapa de aço), RAL 9003 (branco), moldura fina, refletor alumínio brilhante com brilho elevado, UGR<19, módulo LED COD (21,2W), 4000K (branco neutro), 2100lm, 220x120mm, estático, alimentação direta a 230V, incluindo todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.
A2 Luminária do tipo downlight, da Etap, refª D13R1/LEDN10SX1, redonda, encastrada, IP20, dissipador de calor (alumínio injetado), suportes e moldura (chapa de aço), RAL 9003 (branco), moldura fina, refletor alumínio brilhante com brilho elevado, UGR<19, módulo LED COD (21,2W), 4000K (branco neutro), 2100lm, 220x120mm, estático, alimentação direta a 230V, incluindo todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.
A3 Luminária do tipo downlight de instalação saliente, da Softlight, IP55, IK10+/50J, RAL 9003 (branco), difusor policarbonato opalino, driver corrente constante 350mA, 800lm, alimentação direta a 230V, incluindo todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento (quando instalada como luminária de kit de emergência deverá possuir telecomando).
A4 Aparelho de iluminação do tipo industrial, para montagem saliente, com corpo em poliéster reforçado para montagem em tetos, difusor no mesmo material, equipado com balastro eletrónico e uma lâmpada fluorescente do tipo T5 de 49W, IP66, IK08, Inclui todos os acessórios necessários à sua correta instalação, do tipo DISANO 921 HYDRO ou equivalente.
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Tipo Descrição
A5 Luminária do tipo downlight, da Etap Softlight LED, retangular, encastrada, IP20, RAL 9210, corpo em chapa de aço lacado, difusor em metacrilato – HaloOptics, LED LP30,5W, 4000K (branco neutro), 4045lm, 596x596x85mm, 650ºC, incluindo todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.
A6 Luminária do tipo projetor saliente, com refletor assimétrico 8ºx170º, do tipo “window-washer”, com driver incorporado, equipado com 2x3W LED, alimentação 220V-240V, IP65, da Softlight, refª 401101 Hydrowave LED, incluindo todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.
A7 Luminária do tipo lanterna para instalação mural, modelo Valentino da Schreder, equipado com fonte: 32 leds – 700ma - temperatura de cor: branco quente - difusor: vidro plano - tensão & classe de segurança elétrica: 230v CL II, para funcionar com telegestão Sistema Owlet, incluindo consola mural e todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.
A8.1 Sem efeito
A8.2 Luminária do tipo lanterna para instalação em coluna, modelo Valentino da Schreder, equipado com 2 lanternas cada uma com fonte: 32 leds – 700ma - temperatura de cor: branco quente - difusor: vidro plano - tensão & classe de segurança elétrica: 230v CL II, para funcionar com telegestão Sistema Owlet, incluindo consoola mural e todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.
A8.3 Luminária do tipo lanterna para instalação em coluna, modelo Valentino da Schreder, equipado com 4 lanternas cada uma com fonte: 32 leds – 700ma - temperatura de cor: branco quente - difusor: vidro plano - tensão & classe de segurança elétrica: 230v CL II, para funcionar com telegestão Sistema Owlet, incluindo consola mural e todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.
A9 Sem efeito
A10 Luminária do tipo olho-de-boi, equipado com lâmpada de 11W E27, refª Exit, da Cristher, IP44, incluindo todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.
A11 Luminária para aplicação no exterior, do tipo projetor com braço, NEOS 2 LED da Schreder, com fonte de 48 LEDs-500mA. Temperatura de cor: branco neutro, difusor: vidro plano; Tensão & Classe de segurança elétrica: 230v CL II, incluindo todos os acessórios necessários ao seu correto funcionamento.
Para qualquer uma das luminárias apresentadas, quaisquer soluções alternativas devem garantir as mesmas
dimensões, aparência, estética e características técnicas e luminotécnicas da solução de projeto, descritas nas
condições técnicas ou nas fichas técnicas anexas.
As armaduras indicadas em planta com “K”, possuem kit de emergência.
NOTA: Todas as armaduras devem ter a aprovação do arquiteto.
1.11.2. Iluminação de sinalização
Os letreiros de saída serão para montagem embebida ou saliente em parede ou teto, permanentes e não
permanentes, de face simples ou de dupla face, de acordo com a necessidade dos locais e com as indicações
das peças desenhadas, com bloco autónomo, para o mínimo de uma hora de autonomia.
Tipo Descrição
E1.T Armadura de sinalização de saída, refª K9R432/1X1S4 da Etap, bloco autónomo (230V AC), permanente ou n/ permanente, retangular, base em Zamak, montagem de parede, IP42, IK04, RAL9003, pelicula com matriz de pontos, 1x1W LED, 72lm, 324x58x26mm, 850ºC, EST+ (autoteste), Classe II, 1h autonomia, NiMh 4,8V 1,25Ah, preparada para telecomando. “D” – Dupla Face
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Tipo Descrição
E1.P Armadura de sinalização de saída, refª K9R242/1X1S4 da Etap, bloco autónomo (230V AC), permanente ou n/ permanente, retangular, base em Zamak, montagem saliente de teto, IP42, IK04, RAL9003, pelicula com matriz de pontos, 1x1W LED, 72lm, 324x46x60mm, 850ºC, EST+ (autoteste), Classe II, 1h autonomia, NiMh 4,8V 1,25Ah, preparada para telecomando. “D” – Dupla Face
E2 Armadura de sinalização de saída, refª K232/3S4 da Etap, bloco autónomo (230V AC), permanente ou n/ permanente, retangular, saliente, IP65, IK10, cinzenta, difusor opalino, 1x3W LED, 40lm, 358,8x179,3x99,6mm, 850ºC, EST+ (autoteste), Classe II, 1h autonomia, NiMh 4,8V 1,1Ah, preparada para telecomando
E3 Armadura de sinalização de saída, refª K232/3S4 da Etap, bloco autónomo (230V AC), permanente ou n/ permanente, retangular, saliente, IP65, IK10, cinzenta, difusor opalino, 1x3W LED, 40lm, 358,8x179,3x99,6mm, 850ºC, EST+ (autoteste), Classe II, 1h autonomia, NiMh 4,8V 1,1Ah, preparada para telecomando
O sinalizador ótico acústico da casa de banho dos deficientes deverá ser com caixa em aço inoxidável e
painel em acrílico gravado e serigrafado, para montagem embebida, do tipo Legrand ou equivalente,
completos com lâmpada, besouro, interruptor de fio.
1.12. Quadros elétricos
Os quadros elétricos indicados nos desenhos e a instalar nas diversas dependências, deverão ter IP mínimo
conforme a classificação de locais.
QUADRO BT DE DISTRIBUIÇÃO
Todos os quadros elétricos, pertencentes a esta empreitada serão do tipo metálico do Tipo UNIVERSO da
Hager até 630 A, classe II de isolamento ou Quadro Plus da Hager se a corrente dos mesmos for superior a
630A, de montagem saliente ou embebida, de proteção de IP44, IK09.
Os quadros deverão possuir isolamento classe II até 630 A e isolamento equivalente classe II a partir dos 630 A.
A aparelhagem será inteiramente fixa a uma estrutura do tipo bastidor, amovível (com robustez suficiente
para suportar não só a mesma, como também os esforços resultantes das respetivas manobras) feita com
perfilados laminados ou de chapa quinada tipo Zincor. No caso de se utilizarem perfilados, deverão os
mesmos ser metalizados a zinco por imersão a quente.
Marcas de referência da aparelhagem a instalar nos quadros elétricos:
Interruptores de corte em carga .................................................................. Hager ou equivalente
Contatores e interruptores com bobine: ....................................................... Hager ou equivalente
Telerruptores: ............................................................................................. Hager ou equivalente
Disjuntores: ................................................................................................ Hager ou equivalente
Int. S.C. D. : ............................................................................................... Hager ou equivalente
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Bornes: ........................................................................................ Phoenix Contact ou equivalente
Fusíveis de a.p.c.: ....................................................................................... Hager ou equivalente
Relógios e células: ...................................................................................... Hager ou equivalente
Fontes de alimentação: .............................................................................. Hager ou equivalente
Calhas: ...................................................................................................... Hager ou equivalente
Lâmpadas de sinalização e suportes: .......................................................... Hager ou equivalente
Descarregadores de sobretensões: ............................................................. Hager ou equivalente
Sistema de ligação: ................................................................................... Hager ou equivalente
Disjuntores de Proteção IN 63A
Os disjuntores modulares estarão de acordo com as normas IEC 60898 e IEC 60947-2 / EN 60898 e
EN 60947-2, com opção de proteção contra defeitos de isolamento por adição de um bloco diferencial. Para
cada aparelho, as características devem estar indicadas no esquema unifilar conforme a norma IEC / EN
60947-2:
Numero de polos,
Corrente estipulada,
Poder de corte,
Tipo, de acordo com a classificação de disparo instantâneo
Os valores especificados de poder de corte devem ser igualmente válidos em caso de curto-circuito entre a
fase e a terra de proteção (Icn1).
Se não estiver especificado no esquema unifilar, o poder de corte deve ser no mínimo de 6000 A.
Os disjuntores deverão funcionar a temperaturas até 50ºC, sem desclassificação do valor de disparo por
sobrecarga relativamente à sua corrente estipulada de serviço.
Os disjuntores até 32A devem ser do tipo limitador de corrente (categoria 3 conforme EN60898 apêndice
ZA). Para os disjuntores de 16 A, a dissipação térmica durante um curto-circuito, nos circuitos em causa não
deve ultrapassar:
16000 A2s para uma corrente de curto-circuito presumível de 6 kA rms (400 V trifásico),
25000 A2s para uma corrente de curto-circuito presumível de 10 kA rms (400 V trifásico).
Quando a alimentação do quadro elétrico estiver protegida por um disjuntor de 125 A ou mais, o mesmo
deverá ser totalmente seletivo relativamente aos disjuntores montados no quadro (até 63 A, tipo B ou C).
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Em conformidade com as normas IEC 60364 / EN 60364 /, secção 411.3.3, os disjuntores de proteção de
tomadas de energia com uma corrente estipulada até 20 A devem possuir uma proteção adicional contra
contactos diretos. Estes aparelhos estarão em conformidade a norma IEC 61009 / EN 61009 e ter uma
corrente estipulada de serviço residual igual a 30 mA.
As posições do contacto devem estar claramente indicadas na face frontal dos equipamentos e marcadas:
"I - ON", para equipamentos com os contactos fechados, circuito ativo,
"O - OFF" com fundo verde, para equipamentos com contactos abertos, circuito desligado.
Os equipamentos de proteção terão:
Indicação frontal no equipamento que permitirá identificar claramente um disparo por defeito.
Face frontal de classe 2 para uma tensão de isolamento Ui de 500V, segundo a norma IEC 61140.
Temperatura de referência de 50ºC e o grau de poluição é de nível 3.
Tensão estipulada de comportamento ao choque Uimp de 6Kv
Grau de proteção IP40 (conforme a norma IEC 60529).
Resistência elétrica 10 000 ciclos; Resistência mecânica 20 000 ciclos.
Equipamento de referência: Hager ou equivalente
Disjuntores de proteção IN 125A
Os disjuntores modulares da HAGER são disjuntores em conformidade com as principais normas, com opção de
proteção contra defeitos de isolamento por adição de um bloco diferencial e combinam as seguintes funções:
Proteção dos circuitos contra as correntes curto-circuito,
Proteção dos circuitos contra as correntes de sobrecarga,
Aptidão para o seccionamento no sector industrial de acordo com a norma IEC / EN 60947-2,
O disparo em caso de defeito é indicado através de uma sinalização mecânica vermelha situada
na face frontal do disjuntor.
Os disjuntores terão as seguintes características:
Grau poluição 3;
Resistência elétrica 10 000 ciclos até 63A / 5 000 ciclos 63A-125A;
Resistência mecânica 20 000 ciclos.
Equipamento de referência: HAGER.
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Disjuntores de proteção de 100A IN 1600A
Serão tetra polares equipados com disparadores magneto térmicos ou eletrónicos para proteção contra
sobrecargas e curto-circuitos, com os calibres indicados nas peças desenhadas, com corte de neutro, com
poder de corte indicado nos esquemas unifilares, compactos, de alta resistência e com opção de proteção
contra defeitos de isolamento por adição de um bloco diferencial até 630 A e a partir de 630 A proteção
contra defeitos de isolamento será feita por relé diferencial, toros e bobine de disparo.
Os disjuntores H3 terão as seguintes características:
Classe 2 frontal;
Grau poluição 3;
Compatibilidade eletromagnética;
Manobras elétricas – 8000 a 50000 (In/2) e 4000 a 30000 (In) (conforme calibre aplicado);
Manobras Mecânicas – 15000 a 50000 (conforme calibre aplicado).
Sinalização na face frontal
Equipamento de referência: H3 da HAGER.
Disjuntores de proteção de 1600A IN 4000A
Serão tetra polares equipados com disparadores magneto térmicos para proteção contra sobrecargas e
curto-circuitos, com os calibres indicados nas peças desenhadas, com corte de neutro, com poder de corte
indicado nos esquemas unifilares, compactos, de alta resistência.
Os disjuntores HWT terão as seguintes características:
Classe 2 frontal;
Grau poluição 3;
Equipamento de referência: HWT da hager.
Interruptores diferenciais modulares
Os Interruptores de proteção diferencial estarão de acordo com as normas IEC 61008 / EN 61008.
Para cada aparelho, as características devem estar indicadas no esquema unifilar conforme a norma IEC /
EN 61008:
Número de polos (secção 4.3),
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Corrente estipulada (secção 5.2.2),
Corrente diferencial estipulada de funcionamento (secção 5.2.3).
As capacidades de corte e de fecho (secções 5.2.6 e 5.2.7) devem ser pelo menos iguais a 1.5 kA tanto para
correntes de defeito entre condutores ativos (Im) como para correntes de fuga à terra (I∆m).
Os interruptores diferenciais localizados a montante das cargas a seguir indicadas devem ter um nível de
desempenho reforçado, para evitar ao mínimo as interrupções de energia, de maneira a garantir a
segurança dos utilizadores:
Circuitos de iluminação fluorescente, circuitos de iluminação de halogéneo alimentados através
BT ou MBT.
Grupos de Pc’s e postos de trabalho
Motores acionados por variadores de velocidade
etc.
O desempenho reforçado significa que o interruptor diferencial não pode disparar nas seguintes situações:
Corrente de fuga contínua a 1kHz, 8 vezes maior que o intervalo de disparo estipulado (de
acordo com a norma IEC 60479-1),
Correntes de fuga e sobretensões devido a descargas atmosféricas, comutação, descargas
capacitivas, etc.
6 kV tensão de pico para uma onda 1,2/50 us (IEC/EN 61000-4-5)
3kA corrente de fuga para uma onda 8/20 us (IEC/EN 61000-4-5)
400 A corrente de fuga para uma onda sinusoidal amortecida 0,5 us / 100 kHz (IEC/EN
61008),
Corrente residual igual a 5 vezes a corrente estipulada de serviço residual para uma duração
igual ou inferior a 10 ms
Elevadas perturbações induzidas ou conduzidas (a partir de 150 kHz)
Os interruptores diferenciais devem disparar para correntes de defeito com um componente CC (tipo A
conforme a norma IEC 60755, super imunizado).
O mesmo é exigido para interruptores diferenciais montados a jusante de UPS’s.
Os interruptores diferenciais para variadores de velocidade trifásicos devem ser do tipo B de acordo com a
norma 60755.
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Os equipamentos de proteção diferencial terão:
Indicação frontal no equipamento que permitirá identificar claramente um disparo por defeito.
Face frontal de classe 2 para uma tensão de isolamento Ui de 500V, segundo a norma
IEC 61140.
Temperatura de referência de 60ºC e o grau de poluição é de nível 3.
Tensão estipulada de comportamento ao choque Uimp de 6kV.
Duração de vida elétrica 16 a 63A – 15 000 ciclos / 80 a 100A – 10 000 ciclos.
Resistência mecânica de 20 000 ciclos.
Equipamento de referência: CDC ou CFC da hager
RELÉ DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL
Os relés HR, através do toro associado, medem a corrente de fuga à terra de uma instalação elétrica.
Estes relés comandam a abertura do disjuntor a que estão associados, quando o nível de sensibilidade da
corrente de fuga I é ultrapassado.
O nível de sensibilidade do relé é regulável de 0,03 A a 30 A e a sua temporização de 0 a 4,5s.
Os relés estão preparados para proteger circuitos de tensão nominal até 600 V CA e frequência 50/60 Hz.
Equipamento de referência: HAGER HR
Interruptores seccionadores de 40 IN 125A
Os interruptores seccionadores são apropriados para o seccionamento de acordo com IEC/EN 60947-3,
permitem a presença do indicador verde para garantir abertura física dos contactos para realizar intervenção
segura no circuito.
Os equipamentos terão:
Resistência mecânica de 50 000 ciclos.
Equipamento de referência: SBN DA HAGER.
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Interruptores Corte GERAL 40 A <IN 160 (S/Auxiliares)
Serão de fecho e abertura rápido, independentes da velocidade do operador, com contactos paralelos de
dupla rutura e previstos para elevado número de manobras, sendo todos tetra polares e para os calibres
indicados nas peças desenhadas.
Terão ainda as seguintes características:
Do tipo compacto de comando rotativo:
Corrente de curta duração admissível (1s):>= 300 – 5500 (A rms);
Poder de fecho em C.C. (kA de crista): ..................... >= 15 - 20 kA(min)/ 75–154KA(disj);
Número de manobras elétricas: ...................................................................... >= 1 500;
Número de manobras mecânicas: .................................................. >= 20 000 - 15 000;
Classe II isolamento frontal
Nível Poluição III
Equipamento de referência: H3 DA HAGER .
Interruptores Corte GERAL 250 A <IN 630 (S/Auxiliares)
Serão de fecho e abertura rápido, independentes da velocidade do operador, com contactos paralelos de
dupla rutura e previstos para elevado número de manobras, sendo todos tetra polares e para os calibres
indicados nas peças desenhadas.
Terão ainda as seguintes características:
Do tipo compacto de comando rotativo:
Corrente de curta duração admissível (1s): ............................. >= 8500 – 20 000 (A rms);
Poder de fecho em C.C. (kA de crista): ...........................>= 30 - 50 kA(min)/ 330KA(disj);
Número de manobras elétricas 440 V (ciclos FO): ............................................ >= 1 500;
Número de manobras mecânicas (ciclos FO): ................................. >= 15 000 – 10 000;
Classe II isolamento frontal
Nível Poluição III
Equipamento de referência: HA DA HAGER .
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Interruptores corte GERAL 800A <IN 2500A (S/Auxiliares)
Serão de fecho e abertura rápido, independentes da velocidade do operador, com contactos paralelos de
dupla rutura e previstos para elevado número de manobras, sendo todos tetra polares e para os calibres
indicados nas peças desenhadas.
Terão ainda as seguintes características:
Do tipo compacto de comando rotativo:
Corrente de curta duração admissível (1s): .......................... >= 35 000 – 50 000 (A rms);
Poder de fecho em C.C. (kA de crista): ...................... >= 105 kA(min)/ 330 - 105KA(disj);
Número de manobras elétricas 440 V (ciclos FO): ............................................. >= 5 00;
Número de manobras mecânicas (ciclos FO): .................................................. >= 3 000
Classe II isolamento frontal
Nível Poluição III
Equipamento de referência: HA DA HAGER .
Interruptores Corte GERAL 100A <IN 630A (C/Auxiliares)
Serão de fecho e abertura rápido, independentes da velocidade do operador, com contactos paralelos de
dupla rutura e previstos para elevado número de manobras, sendo todos tetra polares e para os calibres
indicados nas peças desenhadas.
Terão ainda as seguintes características:
Poder de fecho em C.C. KA (Icm) ....................................... >= 2,6 – 8,5 kA(min)/ 330 KA(disj.);
Número de manobras elétricas .................................................................. >= 20 000 – 3 000;
Número de manobras mecânicas ............................................................ >= 50 000 – 15 000;
Classe II isolamento frontal
Nível Poluição III
Equipamento de referência: H3 DA HAGER.
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Interruptores Corte GERAL 800A IN 1600A(C/Auxiliares)
Serão de fecho e abertura rápido, independentes da velocidade do operador, com contactos paralelos de
dupla rutura e previstos para elevado número de manobras, sendo todos tetra polares e para os calibres
indicados nas peças desenhadas.
Terão ainda as seguintes características:
Poder de fecho em C.C. KA (Icm) ................................................. >= 50 kA(min)/ 330 KA(disj.);
Número de manobras elétricas .................................................................... >= 2 000 – 1 000;
Número de manobras mecânicas ............................................................................ >= 10000;
Classe II isolamento frontal
Nível Poluição III
Equipamento de referência: H3 DA HAGER.
O QE deverá possuir tomada de energia do tipo Schuko, para instalação em calha DIN, com proteção
diferencial de 300mA, protegida por um disjuntor de 16A.
Modelo de referência: tomada tipo SN016 da Hager ou equivalente
As dimensões dos quadros, bem como a disposição da aparelhagem nos mesmos, deverá ser previamente
estudada com a equipa projetista e fiscalização, sem o que nunca poderão ser aceites.
O poder de corte da aparelhagem será no mínimo de 6KA (consultar folha de calculo).
Os contactores a instalar nos quadros elétricos, deverão ser montados com dois intercalares, um de cada
lado, de modo a facilitar a refrigeração das bobinas respetivas.
Todos os quadros deverão ser devidamente identificados e deverão ainda ficar assinalados em todos os
quadros, por meio de chapas escritas, os destinos das canalizações ali localizadas através de placas de
trafolite pretas com letras gravadas a branco.
1.13. Quadros de Distribuição de Forte Potência:
Os quadros de Distribuição serão do tipo Universo ou quadro Plus e G, da hager ou equivalente, com as
seguintes características:
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Lote 2 do Loteamento - Almancil - Loulé
instalações e equipamentos elétricos, de telecomunicações e de segurança
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QUADRO PLUS A PARTIR DOS 630 A:
Os armários a instalar deverão ser do tipo Quadro Plus da Hager ou equivalente com as seguintes
características:
Armário componível com montagem em pedestal permitindo associações horizontais, constituído
por grupo base/topo reversível, montantes em aço que formam a estrutura, painéis para grupo
base/topo cegos ou abertos, rodapé metálico, acessível pelos 4 lados, fundo e painéis laterais
em chapa de aço com 1,2mm de espessura. Todos os elementos são na cor RAL 9010 exceto o
pedestal na cor RAL 7042. As portas são reversíveis, opacas em chapa de aço 2mm, com
dobradiças e fechadura.
Índices de proteção (EN 60529):
IP30, IK08 sem porta
IP55, IK10 com porta
Proteção contra contactos indiretos Classe I, tensão nominal de isolamento 690V, intensidade
nominal de curto-circuito 70kA
Não sendo possível que o quadro em questão seja de fabrico classe II de isolamento o quadro
deverá ser dotado de condições de isolamento de modo a garantir o isolamento equivalente
Classe II, de acordo com o RTIEBT como indicado nas secções 803.2.2 e 413.2.
Deste modo, deverá ser instalado um dispositivo de diferencial associado ao dispositivo de
entrada não diferencial. Para além disso os referidos equipamentos devem ser separados do
invólucro metálico por um isolamento suplementar.
UNIVERSO ATÉ 630 A:
Os armários a instalar deverão ser do Tipo Universo Classe II da Hager ou equivalente com as
seguintes características:
UNIVERSO IP44 (ATÉ 250 A)
Os armários elétricos a instalar serão do tipo monobloco com possibilidade de acoplamento
vertical e horizontal, para aparelhagem do tipo modular ou do tipo caixa moldada, construídos
em chapa de aço tipo “Zincor” com uma espessura de 1mm, devidamente tratada e pintada em
époxy na cor RAL 9010, para um acabamento perfeito e resistente. Todas as características dos
equipamentos, nomeadamente as referentes às condições de corrente nominal, curto-circuito,
isolamento, resistência mecânica, segurança de funcionamento, segurança de pessoas e ensaios,
deverão estar em conformidade com as normas aplicáveis, das quais se destacam as indicadas:
Conjunto de aparelhagem de baixa tensão: EN 60439
Classe de proteção garantido pelos invólucros (Códigos IP): EN 60259
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Graus de proteção contra as ações mecânicas (Códigos IK): EN 50102
A proteção dos armários, quanto à penetração de sólido e de líquidos deverá ser adequada ao
local onde serão instalados, não devendo nunca ter um índice inferior ao IP44com porta
fechada. Para garantir a robustez mecânica contra impactos diretos, o índice a adotar deverá
ser no mínimo o IK09, com porta, segundo as normas em vigor.
Como referência a modulação será em múltiplos de 250mm em largura e 150mm de altura,
sendo que a altura e largura do mesmo será tal que permita alojar a aparelhagem indicada no
respetivo esquema e protegê-la contra contactos diretos ou outras ações por todas as faces. A
profundidade do armário será de 205mm.
O armário a instalar deverá possuir certificação para a classe II de isolamento por construção,
conforme as normas em vigor, sem a utilização de dispositivos complementares para tal.
UNIVERSO IP54 (ATÉ 630 A)
Os armários elétricos a instalar serão do tipo monobloco com possibilidade de acoplamento
vertical e horizontal, para aparelhagem do tipo modular ou do tipo caixa moldada, construídos
em chapa de aço tipo “Zincor” com uma espessura não inferior a 1,5mm, devidamente tratada
e pintada em époxy na cor RAL 7032, para um acabamento perfeito e resistente.
Todas as características dos equipamentos, nomeadamente as referentes às condições de
corrente nominal, curto-circuito, isolamento, resistência mecânica, segurança de funcionamento,
segurança de pessoas e ensaios, deverão estar em conformidade com as normas aplicáveis, das
quais se destacam as indicadas:
Conjunto de aparelhagem de baixa tensão: EN 60439
Classe de proteção garantido pelos invólucros (Códigos IP): EN 60259
Graus de proteção contra as ações mecânicas (Códigos IK): EN 50102
A proteção dos armários, quanto à penetração de sólido e de líquidos deverá ser adequada ao
local onde serão instalados, não devendo nunca ter um índice inferior ao IP54 com porta
fechada. Para garantir a robustez mecânica contra impactos diretos, o índice a adotar deverá
ser no mínimo o IK10, com porta, segundo as normas em vigor.
Como referência a modulação será em múltiplos de 250mm em largura e 150mm de altura,
sendo que a altura e largura do mesmo será tal que permita alojar a aparelhagem indicada no
respetivo esquema e protegê-la contra contactos diretos ou outras ações por todas as faces. A
profundidade do armário será de 275mm ou 350mm, conforme as necessidades.
O armário a instalar deverá possuir certificação para a classe II de isolamento por construção,
conforme as normas em vigor, sem a utilização de dispositivos complementares para tal.
O armário será para montagem saliente e com porta metálica e de possibilitarem um pedestal
para assentamento no solo, caso seja necessário
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1.13.1.1. Barramentos
Para facilitar as ligações, o barramento principal será implantado na parte superior das colunas, a conceção
permite a ligação de cabos ou de Canalizações Elétricas Pré-Fabricadas por cima, por baixo, à frente ou
atrás sem alterar a localização do barramento ou a altura do quadro.
Será compacto, de peso reduzido e favorecerá a convecção natural através da utilização dos canais das
barras de alumínio. De modo a assegurar um bom contacto elétrico, as barras de alumínio serão cobertas
em todo o seu comprimento por cobre projetado a alta velocidade.
Para reduzir o volume do cobre dentro do quadro elétrico, custo e peso, o dimensionamento deverá
contemplar a associação dos barramentos horizontal e vertical.
O objetivo do barramento horizontal é fornecer energia a todos os barramentos verticais.
O objetivo do barramento vertical é distribuir energia a todos os consumidores.
1) Se utilizar esta arquitetura de barramento horizontal irá reduzir o comprimento dos condutores
dentro do quadro em 20%, consequentemente irá reduzir o custo global do projeto.
2) Simplicidade de montagem é consequência da arquitetura de barramento horizontal/vertical,
economizando tempo de montagem, devido à utilização de ligações pré-fabricadas.
1.13.1.2. Unidades funcionais
Todos os aparelhos deverão ser instalados em platinas dedicadas, projetadas para receber um ou mais
aparelhos do mesmo tipo. O objetivo é agrupar todo a aparelhagem de proteção e/ou comando do mesmo
tipo e identificar a função de cada aparelho ou grupo de aparelhos.
Estas platinas terão um sistema de fixação independente, permitindo a sua mobilidade dentro do quadro
elétrico. Assim como facilitar a instalação e evolutividade.
1.13.1.3. Instalação, manutenção e evolutividade
Devido às alterações constantes das necessidades de energia elétrica nos edifícios e fábricas, os quadros
elétricos de distribuição devem ser dimensionados para se adaptarem facilmente.
Para tal devem responder aos seguintes requisitos:
Para maior rapidez e simplicidade, o quadro elétrico deverá incluir componentes dedicados para
a associação de um ou mais quadros/armários no local. Para facilitar as operações de
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manutenção, ex: medição de temperatura por infravermelhos, a zona de aparelhagem deverá
estar acessível numa só operação.
O fabricante assegura peças de reserva até 10 anos, após o final de comercialização da oferta,
para assegurar as operações de manutenção.
Para operações de manutenção, será possível remover uma cela do centro do quadro e reintroduzi-la sem
afetar as colunas adjacentes.
O instalador/quadrista terá a necessária capacidade e disponibilidade, meios humanos, ferramentas e peças
necessárias para qualquer intervenção. O fabricante deverá fornecer os procedimentos adequados, e, se for
caso disso, prestar apoio logístico.
O fabricante compromete-se a fornecer peças sobressalentes para um período de vida útil de 10 anos a
partir da data de final de comercialização.
1.13.1.4. Características sísmicas
Se o quadro for explorado em zona sísmica de nível 1 a 4 segundo a norma IEC 60721-2-6, o fornecedor
será informado dos níveis de aceleração requeridos. Este último irá determinar a configuração do quadro
adaptada para as tensões mecânicas envolvidas. Os certificados de testes serão fornecidos com o quadro e
remeterá para as normas IEC 60721-2-6, ou IBC HN20E53 Nuclear.
A continuidade de serviço será assegurada pela montagem do equipamento e as ligações terão que prever
micro interrupções durante deformações temporárias do quadro relacionado com a atividade sísmica.
1.13.1.5. Características de ambiente corrosivo
O fornecedor será informado se alguns poluentes estão presentes no local (por exemplo, SO2, H2S), deverá
fornecer revestimentos apropriados nos condutores (barramentos e ligações) e elementos metálicos
(mecanismos, estruturas, revestimentos). O fornecedor irá precisar as desclassificações a efetuar, dependendo
do tipo de revestimento utilizado nas partes condutoras. A superfície das partes em cobre será tratada de
modo a prevenir os efeitos da corrosão.
As ligações aparafusadas serão revestidas com 30 mícrons de estanho. Todas as ligações de contacto por
fricção serão revestidas com 20 mícrons níquel, devido ao desgaste por fricção. O nível de proteção do
quadro é conforme a norma IEC 721-3-3.
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1.13.1.6. Características de arco interno
Para garantir a segurança das pessoas e dos edifícios, e facilitar a rápida reparação, o quadro elétrico
deverá ser concebido de forma a limitar os riscos associados à propagação de um defeito "Arco interno."
Deverá limitar o defeito dentro da unidade funcional de acordo com a norma AS 3439-1 ou dentro da
coluna pela possível adição de um ecrã de proteção complementar de acordo com a norma IEC 61641 v2.
1.13.1.7. Características marítimas
O quadro estará de acordo com as especificações Marítimas DNV (DET Norsk Veritas). Será fornecido
certificado de ensaios sobre os esforços vibratórios. O quadro será equipado com acessórios de segurança
recomendados nos equipamentos de bordo, o grau de proteção mínimo de IP22. Cumprirá as principais
normas de instalações elétricas a bordo de navios CEI92.
As tabelas de desclassificação a aplicar serão as previstas para uma temperatura ambiente de 45º C.
1.14. Descarregadores de sobretensão
Como medida de proteção contra os efeitos de sobretensões na instalação, aplicar-se-ão descarregadores de
sobretensões, da classe de proteção C que deverão ser eletrificados segundo o esquema 3+1, terem as
seguintes características e serem instalados de acordo com esquemas elétricos:
QGBT - Descarregador Tipo 1+2
Descarregadores de sobretensões SPN 802R em conformidade com as normas IEC 61643-1/EN 61643-11.
Características
Poder de escoamento:
I imp.: ...................................................................... 100 kA (N/PE), para onda 10/350 µs
I nom.: ..................................................................................... 25 kA, para onda 8/20 µs
Nível de proteção: ................................................................................................... Up = 1,5kV
Uc tensão max., em regime permanente: ........................................................................... 255V
De acordo com as normas 61643-1/EN 61643-11, o descarregador será associado a um órgão de proteção
dedicado. Esse órgão de proteção dedicado será um disjuntor do tipo H3 125A curva C, de acordo com a
norma IEC / EN 60 947-2.
Modelo de referência: SPN802R TIPO 1+2 3P+N, da HAGER ou equivalente.
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Q. PARCIAIS - Descarregador Tipo 2
Descarregadores de sobretensões SPN440D em conformidade com as normas IEC 61643-1/EN 61643-11
Características
Cartuchos extraíveis para uma fácil substituição
Poder de escoamento:
I max.: ....................................................................................... 40kA, para onda 8/20 µs
I nom.: ..................................................................................... 15 kA, para onda 8/20 µs
Ic corrente de funcionamento permanente < 1 mA
Nível de proteção: ................................................................................................... Up = 1,5kV
Uc tensão max., em regime permanente: ........................................................................... 255V
Sinalização através de indicação mecânica na face frontal:
VERDE - em funcionamento normal
VERMELHO - fim de vida, substituir cartucho
Indicador à distância de fim de vida por contacto NA/NF
De acordo com as normas 61643-1/EN 61643-11, o descarregador será associado a um órgão
de proteção dedicado. Esse órgão de proteção dedicado será um disjuntor do tipo NFN432 32
A curva C, de acordo com a norma IEC / EN 60 947-2.
Modelo de referência: SPN440D TIPO 2 3P+N ou 1P+N, da HAGER ou equivalente.
1.15. Rede de terras e ligações equipotenciais
As terras de serviço serão compostas por um emalhado de cobre nu, de 95mm2 e por elétrodos de terra
enterrados na vertical, em todas as mudanças de direção, até conseguir um valor não superior a 1 ohm,
medida nas condições mais desfavoráveis (em tempo seco).
A rede de terras será composta por cabo do tipo H1VV-R1G95 (azul claro), enfiado em tubo PVC. Nas
instalações exteriores serão realizadas com condutor de cobre nu de secção 95mm².
Será ainda instalada uma rede de terra de proteção que constituirá um para-raios e um anel de terras,
estando prevista a ligação à cobertura do edifício.
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Ao circuito de terra ligarão ainda, para além da estrutura do edifício, a canalização de abastecimento de
água ao edifício, que no troço de entrada será constituída por tubos de material isolante numa extensão não
inferior a 5,00 m de forma a evitar a propagação de um eventual defeito.
Para execução das leituras dos valores das terras, de serviço e de proteção, serão instalados ligadores
amovíveis independentes para cada uma delas.
Caso as leituras das terras referenciadas, quando interligadas, seja inferior a 1Ω, em tempo seco, as mesmas
poderão e deverão ser eletricamente interligadas.
Os piquets de terra serão constituídos por vareta de aço cobreado, com ponteira e cabeça, enfitados a cobre
ou cobreados. Cada piquete terá, pelo menos, um comprimento de 2,0m e um diâmetro exterior de 20mm,
sendo enterrados verticalmente a uma profundidade não inferior a 0,80m a contar da parte superior
(cabeça) dos elétrodos, até conseguir um valor não superior a 1 ohm, em tempo seco.
As terras de proteção destinam-se a assegurar a proteção de pessoas juntamente com a utilização de
aparelhos sensíveis à corrente diferencial residual (sistema TT) englobando todas as ligações a efetuar à Terra
das partes metálicas, normalmente sem tensão mas suscetíveis de, por defeito, apresentarem potenciais
perigosos ao serem tocadas simultaneamente.
As terras de equipotencialização destinam-se a fixar o mesmo potencial em todas as estruturas metálicas e
liga-las à terra para que todas as correntes parasitas possam ser rapidamente ligadas à terra. Deverão ser
ligadas a terra todas as estruturas metálicas, nomeadamente as que incorporam o teto falso, as canalizações,
os caminhos de cabos, etc.
1.15.1. Ligação à terra
Para efeitos de constituição da terra de proteção, será estabelecido um elétrodo de terra em forma de anel
constituído por condutor plano 30x2mm em cobre estanhado. O condutor de terra ficará instalado a uma
profundidade mínima de 80cm a 1m de afastamento do perímetro do edifício. Do emalhado de terra
derivará troços no mesmo material para interligação com o ferro dos pilares e estruturas metálicas por
soldadura aluminotérmica.
Como reforço da rede de terras, serão instaladas varetas de características iguais aos dos elétrodos de terra
dos para-raios. O elétrodo da terra de proteção será ligado ao elétrodo de terra dos para-raios raios
estabelecendo uma terra única.
Todas as ligações ao nível da rede de terras serão feitas por soldaduras aluminotérmicas CADWELD
garantindo uma continuidade superior aos ligadores de aperto mecânico
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Modelo de referência: Qenergia ou equivalente
REDES DE TERRA ESPECIFICAS
Quando houver lugar à instalação de redes de terras especificas, estabelecer-se-ão elétrodos de terra
independentes, constituídos pelo menos, por 3 elétrodos, idênticos aos atrás mencionados, de terra enterradas,
segundo os vértices de um triângulo equilátero com 4m de lado e interligados por meio de cabo de cobre nú de
secção mínima especificada no quadro 54A das RTIEBT, nas mesmas Condições atrás expostas.
1.16. Botoneiras de Emergência
As botoneiras de emergência para corte geral de energia elétrica serão de cor vermelha, para montagem
semi-embebida e para montagem saliente. Serão colocadas conforme peças desenhadas.
Faz parte do fornecimento destas botoneiras o fornecimento e instalação de uma placa sinalética
fotoluminescente sinalizadora das mesmas. Deverá igualmente ficar assinalada a que zona do edifício estão
associadas bem como a sua função: corte de rede normal, emergência ou socorrida.
Nos locais onde venham a ser instaladas igualmente botoneiras pertencentes a outras empreitadas, deverá
ser coordenada entre as diversas empreitadas o posicionamento e localização de todas as botoneiras,
devendo ser efetuado um layout do seu posicionamento, o qual deverá ser aprovado pela fiscalização.
Não obstando o anterior, o posicionamento de todas as botoneiras deverá ser alvo de aprovação por parte
do autor do projeto de arquitetura.
Marca de referência: Schneider Eletric ou equivalente
1.17. Posto de Transformação
1.17.1. Descrição das Instalações
Os Postos de Transformação (PT) serão do tipo pré-fabricado e instalados em espaço público.
As chegadas serão subterrâneas, alimentadas em anel com previsão de uma derivação da rede de Média
Tensão de 15 KV, frequência de 50 Hz, sendo a Empresa Distribuidora a Energias de Portugal, Distribuição.
Todos os postos de transformação serão executados de acordo com os desenhos anexos e com as
especificações técnicas que fazem parte desta memória descritiva.
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1.17.1.1. Construção Civil dos PTs
Os PTs serão instalados em cabinas independentes destinadas unicamente a essa finalidade.
Serão de construção pré-fabricada de betão armado, do tipo KIOBET da Schneider Eletric ou equivalente,
sendo o PTD1 e PTD2 do modelo M11T2L, com uma porta de acesso, com dimensões 7.750 x 2.400 e altura
útil 2.310 mm, homologados pela Direção Geral de Energia, arquivo nº 13224, processo nº 29/239.
A envolvente exterior dos postos de transformação terá grau de proteção IP44, exceto as grelhas de
ventilação que terão IP43.
A base de cada PT será constituída por uma cuba pré-fabricada de betão armado, com malha eletro soldada
de aço, montada em mesa vibratória. Será colocada num fosso do terreno No fundo, a fim de se obter um
leito elástico, será colocada uma camada nivelada de areia lavada de 15 cm de espessura. Esta base irá
dispor de orifícios para a entrada e saída de cabos de MT e BT, e na zona imediatamente inferior da posição
do transformador colocar-se-á uma cuba de recolha de óleo.
Os tetos serão compostos por elementos de características similares às das paredes, apresentando uma
inclinação mínima de 2% para evitar a acumulação de água. Duplas juntas de neopreno, seladas
posteriormente com resina epoxy, garantem a estanquicidade da coberta e da união paredes com tetos.
Os pavimentos serão constituídos por elementos planos, pré-fabricados de betão armado, montados em
mesas vibratórias, de composição adequada para se conseguir uma grande resistência mecânica. Colocados
sobre a base por gravidade, constituem o piso do edifício pré-fabricado. Sobre estes colocam-se as celas de
MT, quadros de BT e restantes elementos dos PTs. Nestes pavimentos existem orifícios que permitem o acesso
às celas e aos quadros elétricos. Na parte central dispõem-se tampas metálicas de pouco peso que permitem
o acesso à parte interior da base, a fim de facilitar a realização das pontas, ligações dos cabos, entre outros.
As cubas de recolha de óleo farão parte da própria conceção do Kiobet. Cada cuba terá uma capacidade de
760 litros, estando assim dimensionada para recolher no seu interior todo o óleo do transformador sem que
este se derrame pela base. Na parte superior disporá de um tabuleiro corta-fogo de aço galvanizado
perfurado e coberto por cascalho. Um par de carris situado sobre a cuba permitirá uma fácil instalação do
transformador no interior do PT, que se realizará ao nível do solo por deslizamento
Uma malha metálica impedirá o acesso direto à zona dos transformadores desde o interior do edifício. Será
de construção robusta.
As estruturas de todos os Postos de Transformação deverão garantir uma ótima estabilidade e serão
concebidas de forma a evitar, no futuro, o aparecimento de fendas quer nas paredes quer na cobertura.
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Considerando a cobertura do edifício plana, esta será isolada com tela, para impermeabilização de
infiltrações eventuais.
As portas e grelhas de ventilação serão de chapa de aço galvanizada de 2 mm de espessura, pintada por
eletrolisação com epoxy polimerizada a quente. As grelhas poderão ser desmontadas por meio de parafusos
do interior de modo que a introdução e extração dos transformadores se realize a nível do solo sem
necessidade de gruas de grande potência e permite efetuar a substituição destas peças em qualquer altura.
Serão instaladas finas malhas metálicas que impedem a penetração de pequenos insetos ou outros animais
de pequeno porte sem diminuir a capacidade de ventilação.
O acesso aos PT’s será restrito ao pessoal da Empresa Distribuidora. Os PT’s serão dotados de portas cujas
fechaduras serão normalizadas pela empresa distribuidora de energia.
Nas peças desenhadas que compõem este projeto, encontram-se representadas a localização e a
configuração destes Postos de Transformação.
1.17.1.2. Equipamentos Eletromecânicos
O PTD 1 comportará, no essencial, o seguinte equipamento:
2 Transformadores MT/BT óleo herméticos de 630 kVA
1 Conjunto compacto tipo RM6 2I+2Q, 20 KA/3s da Schneider Eletric
2 Quadros de distribuição BT tipo R630 CIP
Cabos de MT e BT, ligados
Iluminação do PT, circuito de tomadas e circuitos de terras
O PTD 2 comportará, no essencial, o seguinte equipamento:
1 Transformador MT/BT óleo herméticos de 630 kVA (Espaço de reserva para uma 2ª fase onde
se instalará o 2º transformador).
1 Conjunto compacto tipo RM6 2I+2Q, 20 KA/3s da Schneider Eletric
1 Quadros de distribuição BT tipo R630 CIP (Espaço de reserva para uma 2ª fase onde se
instalará o 2º QGBT).
Cabos de MT e BT, ligados
Iluminação do PT, circuito de tomadas e circuitos de terras
Além destes, estão ainda previstos os seguintes equipamentos e acessórios:
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Bobine de disparo;
Encravamentos mecânicos;
Fusíveis MT;
Chicotes de cabos p/ MT;
Chicotes de cabos p/ BT;
Portas e estruturas metálicas para as celas de transformação;
Acessórios e materiais de segurança regulamentares.
Em peças desenhadas apresentamos o esquema elétrico unifilar dos PT’s, bem como os pormenores relativos
à implantação dos vários equipamentos propostos.
1.17.1.3. Proteção de Pessoas e Bens
De acordo com as Normas Regulamentares em vigor serão executados em cada PT dois circuitos de terra distintos:
Um elétrodo para terra de proteção e respetivo circuito;
Um elétrodo para terra de serviço e correspondente circuito.
Ao circuito da terra de proteção serão ligadas todas as peças metálicas não ativas existentes no interior do
PT, isto é, que não se encontrem sob tensão mas que o possam vir a estar em resultado de um acidente
fortuito (Artº 52 do R.S.S.P.T.S.).
Ao circuito da terra de serviço deverá ser ligada a barra de neutro do barramento dos Quadros Gerais de
Distribuição em baixa tensão e, consequentemente o neutro dos transformadores de potência.
Estes elétrodos de terra deverão ser executados suficientemente afastados um do outro, recomendando-se
que o afastamento entre o primeiro elemento de cada um deles seja, no mínimo, de 20 metros. Por outro
lado, na escolha do local para o seu estabelecimento deverão evitar-se locais de acesso de pessoas ou ainda
depósitos de combustível ou de substâncias e materiais corrosivos.
A natureza, constituição e secção nominal dos condutores de terra está indicada em peças desenhadas e
esquemas unifilares. A sua continuidade elétrica, estabelecimento, identificação e ligação deverá obedecer ao
disposto na secção 802.2.3 das R.T.I.E.B.T. Teve-se ainda em atenção o estipulado nas secções 131.2.2,
411, 413, 471.2, 481.3, 528.2.4, 531.2.1.5 e 531.2.6.2 das mesmas Regras.
A ligação à Terra de Serviço dos PT’s, entre o barramento de neutro dos quadros de BT e o conjunto de
elétrodos de terra será efetuada em cabo VV-1x95mm2, com bainha exterior de cor preta e a bainha interior
em cor azul.
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A resistência de contacto entre cada um destes circuitos e a terra não poderá exceder os 20, medida nas
condições mais desfavoráveis, devendo os elétrodos de terra ser instalados nas condições regulamentares,
nomeadamente atendendo ao disposto nas secções 242, 243, 542 e Anexo IV das R.T.I.E.B.T. Estes serão
estabelecidos preferencialmente em local afastado da passagem de pessoas.
1.17.2. Condições Técnicas de Execução
1.17.2.1. Características Elétricas
Todos os varões que constituem a armadura de reforço que conforma o edifício, estão electrossoldadas entre
si, de forma a garantir que entre cada uma das peças exista continuidade elétrica, obtendo-se assim uma
superfície equipotencial. A própria armadura da malha electrosoldada, garantirá a equipotencialidade de
todo o conjunto.
Cumprindo os regulamentos, as portas e grelhas de ventilação estão isoladas eletricamente da malha
equipotencial.
Entre esta malha e as portas ou grelhas de ventilação, obter-se-á uma resistência elétrica superior a
10.000.
1.17.2.2. Características Funcionais
Para permitir a passagem de cabos de MT ou BT, os edifícios dos PTs disporão de orifícios, conforme
desenhos, permitindo o acesso ou saída de cabos desde o interior do Posto até à canalização com uma
perda mínima de espaço.
A ventilação dos PTs realiza-se através das persianas situadas nas paredes dos espaços destinados à
transformação, e através de grelhas instaladas nas portas dos PT’s possuindo estas um elevado grau de
proteção. A ventilação é realizada por correntes naturais de circulação de ar.
1.17.3. Equipamento Eletromecânico
Os PT’s serão equipados com o material a seguir discriminado, distribuído em observância das posições
relativas referidas no esquema unifilar.
O poder de corte da aparelhagem será de 630 A, eficazes nas funções de entrada e de 16 KA nas funções
de proteção (por fusíveis ou por disjuntor).
O poder de fecho de todos os interruptores será de 40 KA crista.
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Todas as funções (tanto as interruptor como as de proteção) incorporarão um seccionador de terra de 40 KA
crista de poder de fecho.
Deverá existir uma sinalização positiva da posição dos interruptores e seccionadores de terra. O seccionador
de terra deverá ser diretamente visível através de visores transparentes.
O barramento será sobre dimensionado para suportar sem deformação permanente os esforços dinâmicos,
em caso de curto-circuito.
1.17.3.1. Características Gerais do Compacto RM6
Tensão estipulada 24 kV
Tensão suportada entre fases, e entre fases e terra
Curta duração (50Hz / 1 min) 50 kV eff.
À onda de choque (1,2/50 µs) 125 kV crista
Intensidade estipulada função interruptor 630 A
Intensidade estipulada função fusível 200 A
Intensidade estipulada de curta duração admissível
Durante 3 segundos 20 kA eff.
Valor de crista da intensidade estipulada de curta duração admissível 40 kA
1.17.3.2. Celas
O PT1 será equipado com um conjunto compacto tipo RM6 2I+2Q, 20 KA/3s, equipado com duas funções
interruptor e duas funções de proteção do transformador por fusíveis, com as dimensões:
1.619 mm de largura
710 mm de profundidade
1.142 mm de altura
O PT2 será equipado com um conjunto compacto tipo RM6 2I+2Q, 20 KA/3s, equipado com duas funções
interruptor e duas funções de proteção do transformador por fusíveis , com as dimensões:
1.619 mm de largura
710 mm de profundidade
1.142 mm de altura
Serão estanques em atmosfera de hexafluoreto de enxofre, de tensão estipulada 24 KV e intensidade
estipulada de 630 A nas funções interruptor e de 200 A nas funções de proteção.
Os compactos RM6 incorporam:
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Dispositivos de deteção de presença de tensão em todas as funções
Sinalizadores luminosos (um por fase) para ligar aos dispositivos de deteção.
Travessias de tipo aparafusáveis de 630 A nas funções de interruptor.
Travessias encaixáveis de 200 A na função de proteção.
Braçadeiras para cabos nas funções interruptor
Corta-circuitos fusíveis de alto poder de corte e baixa dissipação térmica tipo CF, de 24 KV,
calibre de 50 A
Motorização do comando das funções interruptor em 48V DC.
Encravamento por fechadura entre a função de proteção fusível e a porta do transformador do Tipo R7
1.17.3.3. Celas de Transformação
Cada cela será equipada com um transformador de potência, MT/BT óleo hermético, com as seguintes
características principais:
Potência ........................................................................................................................ 630 kVA
Perdas .......................................................................... extra reduzidas (segundo DMA’s da EDP)
Montagem ........................................................................................................................ interior
Arrefecimento ................................................................................................................... natural
Número de fases ...................................................................................................................... 3
Frequência ........................................................................................................................ 50 Hz
Tensão no primário .............................................................................................. 15.000 V 5%
Tensão no secundário ............................................................................................... 420 / 240 V
Tensão de curto-circuito .......................................................................................................... 4%
Tipo de ligações ......................................................................... triângulo/estrela (grupo Dyn05)
Normas ............................................................................................................................... DMA
Os transformadores serão trifásicos herméticos, enrolamentos com isolamento uniforme, separados, em
cobre, imersos em óleo mineral do tipo "para cabine" para montagem apoiada.
Os transformadores propostos serão da Schneider Eletric ou equivalente, devendo ser fornecidos com óleo
isolante e equipados com os seguintes acessórios:
Comutador de tomadas de alta tensão manobrável a partir do exterior,
sem tensão (-5%; -2,5% – 0% - +2,5%; +5%);
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Dispositivo de esvaziamento e amostragem de óleo;
Termómetro para proteção térmica do transformador, incorporado no mesmo, e as ligações à
alimentação ao elemento disparador da proteção correspondente, devidamente protegidas
contra sobreintensidades.
1.17.3.4. LIGAÇÃO NO LADO PRIMÁRIO (MT) :
Para cada transformador, um conjunto de 3 pontas de cabos de MT, unipolares de isolamento seco
termoestável de polietileno reticulado, tensão de isolamento 15/24 KV, secção transversal de 120 mm² em
alumínio com os respetivos elementos de ligação.
1.17.3.5. LIGAÇÃO NO LADO SECUNDÁRIO (BT) :
A ligação entre cada transformador e o respetivo quadro BT será por cabos unipolares com alma de alumínio
e com isolamento e bainha de PVC, do tipo LSVV, tensão de isolamento 0,6/1 KV, de 2 x 380 mm² por fase e
de 1 x 380 mm² para o neutro.
1.17.3.6. Barramento Geral do Compacto RM6
O barramento geral dos conjuntos compactos RM6 será constituído por tubos cilíndricos de cobre semiduro
(F20) de 16 mm de diâmetro.
1.17.3.7. Isoladores de passagem do Compacto RM6
As travessias para a ligação dos cabos isolados de Média Tensão procedentes do exterior, serão do tipo
encaixáveis para ambas as funções (interrutor e proteção).
1.17.3.8. Segurança nos Compactos de Média Tensão
Nos conjuntos compactos estão previstos encravamentos de tipo mecânico que relacionam entre si os
elementos que os compõem.
O sistema de funcionamento do interruptor com três posições, impedirá o fecho simultâneo do
mesmo e a sua ligação à terra, assim como a sua abertura e ligação imediata à terra.
Em posição fechada bloquear-se-á a introdução da alavanca de acionamento no eixo da manobra
para a ligação à terra, mesmo assim, são bloqueáveis por cadeado todos os eixos de
acionamento.
Um dispositivo antirreflexo impedirá qualquer tentativa de reabertura imediata de um
interruptor.
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A posição de ligação à terra será visível, assim como a instalação de dispositivos para a
indicação de presença de tensão.
O compartimento de fusíveis, totalmente estanque, será inacessível por bloqueio mecânico na
posição de interruptor fechado, sendo possível a sua abertura somente quando este estiver na
posição de ligação à terra e, neste caso, graças à sua metalização exterior, será colocado à
terra todo o compartimento, garantindo-se assim a total ausência de tensão no caso do
compartimento estar acessível.
1.17.3.9. Quadros de distribuição em BT
Cada QGBT será do tipo R630 CIP, segundo DMA-C62-813/N da EDP e equipado com o seguinte material:
1 interruptor de corte tetrapolar 4x1000 A equipado com comando manual da Schneider Eletric
ou equivalente;
3 transformadores de intensidade com a relação 1000A / 5A;
1 comutador da rede de IP de três posições(1-0-2), 1x10A;
1 contactor tripolar para comando da rede de IP, 63A;
6 grupos tripolares de seccionadores fusíveis do tipo vertical, constituídos por triblocos tamanho
T2, seccionáveis polo a polo, um em cada circuito de saída;
6 bases corta circuitos fusível 14x51, 50A;
3 bases corta circuitos fusível 22x58, 63A;
3 bases corta circuitos fusível 10x38, 10A;
1 base corta circuitos fusível 10x38, 10A;
1 Disjuntor diferencial 2 x 10A / 30mA (Alimentação da URR);
1 Disjuntor diferencial 2 x 10A / 30mA (Tomada do PT);
1 Disjuntor diferencial 2 x 10A / 30mA (Iluminação do PT).
Restantes equipamentos conforme esquemas unifilares;
Placas identificadoras em cada um dos circuitos em BT.
1.17.3.10. Proteção de Pessoas e Circuitos de Terra
Os elétrodos das terras de proteção e serviço serão constituídos por varetas de cobre ou de aço com as
dimensões mínimas de 15mm de diâmetro exterior, com um revestimento de cobre de 0,8mm de espessura e
2 metros de comprimento, enterradas verticalmente no solo para que o topo superior das varetas se
encontre, pelo menos, a 1 metro de profundidade e em número tal que a resistência óhmica seja inferior a
20Ω no elétrodo da terra de proteção e 10 Ω no elétrodo da terra de serviço (valor global).
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Os elétrodos de terra são estabelecidos no exterior dos postos de transformação, fora das zonas de
passagem e em terreno tão húmido quanto possível, de preferência terra vegetal ou preparada para o efeito
e fora de terrenos com sais corrosivos.
Para medição das resistências de terra será instalado um ligador amovível em cada um dos circuitos.
Para o circuito da terra de proteção usar-se-á cabo de cobre do tipo VV com secção de 95mm2, entre o
elétrodo e o ligador amovível.
Todas as peças metálicas, nomeadamente celas, persianas de ventilação, estrutura metálica do quadro geral
de B.T., cuba do transformador, serão interligadas através de condutor de cobre eletrolítico nu, com a secção
de 16mm2, pintado na cor preta, em toda a sua extensão até ao ligador amovível.
Para o circuito da terra de serviço usar-se-á cabo de cobre do tipo VV com secção de 95mm2, cor azul com
bainha exterior da cor preta.
Os elétrodos de terras distintas deverão distar entre si, no mínimo, vinte metros.
Na eventualidade de ser necessário melhorar o valor de terras, montar-se-á o número de varetas necessárias
até se conseguir o valor regulamentar exigível.
1.17.3.11. Regime do neutro de Baixa Tensão
O regime de neutro em BT será do tipo TN, neutro ligado diretamente à terra.
1.17.3.12. Acessórios
Cada PT disporá dos seguintes equipamentos:
Um mapa para registo da leitura da resistência de terra;
Um estrado / tapete isolante para 24 kV;
Um quadro regulamentar com indicações de primeiros socorros;
Placas de “PERIGO DE MORTE”;
Um par de luvas dielétricas 24 kV;
Uma cartucheira adequada à montagem de fusíveis BT de reserva;
Uma lanterna elétrica recarregável.
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1.17.3.13. Medidas da energia elétrica
Em cada Quadro de Distribuição BT, serão instalados dois tipos de sistemas de contagem de
energia elétrica:
Contagem geral, que estará no circuito de entrada principal do QGBT.
Contagem de energia para a iluminação pública.
1.17.3.14. Tomada e Iluminação dos PTs
Em cada PT será instalada uma tomada monofásica do tipo Schuko 2P+T/16A/250V, montagem exterior,
colocada na parede do Posto de Transformação.
A instalação do cabo de alimentação à iluminação será à vista e efetuada em cabo VV. Serão utilizadas
luminárias estanques com lâmpada fluorescente de 36W.
1.17.3.15. Cálculos Justificativos
1.17.3.15.1. Valor da intensidade na média tensão
Num sistema trifásico, a intensidade no primário Ip é determinada pela expressão:
U3
SpI
Sendo:
S = Potência do transformador em kVA
U = Tensão composta primária = 15 KV
Ip = Intensidade no primário em A
Substituindo os valores, teremos:
Potência do Transformador (kVA) Intensidade no primário (A)
630 24,24
sendo a intensidade total no lado primário de 36,37A.
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1.17.3.15.2. Valor da intensidade na baixa tensão
Num sistema trifásico a intensidade no secundário do transformador Is é determinada pela expressão:
U3
cuWfe
WSIS
Sendo:
S = Potência do transformador em kVA
Wfe = Perdas no ferro
Wcu= Perdas nos enrolamentos
U = Tensão composta em carga do secundário = 0.40 KV
Is = Intensidade no secundário em A
Substituindo os valores, teremos:
Potência do Transformador (kVA) Intensidade no secundário (A)
630 900.73
1.17.3.15.3. Correntes de curto-circuitos
O cálculo das intensidades de curto-circuito determina-se em função da potência de curto-circuito de
350MVA da rede de distribuição (dado fornecido pela Empresa Distribuidora).
1.17.3.15.4. Cálculo das correntes de curto-circuito
Para o cálculo das correntes de curto-circuito utilizaremos as expressões:
1.17.3.15.5. Intensidade primária em curto-circuito no lado de Média Tensão:
U3
ccSccpI
Sendo:
Scc = Potência de curto-circuito da rede em MVA
U = Tensão primária em kV
Iccp = Intensidade de curto-circuito no lado primário em kA
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1.17.3.15.6. Intensidade primária com curto-circuito no lado de Baixa Tensão:
Não se calcula dado que será inferior à calculada no ponto anterior.
1.17.3.15.7. Intensidade secundária em curto-circuito no lado de Baixa Tensão (desprezando a impedância
da rede de Média Tensão):
SCC
CCS
U100
U3
SI
Sendo:
S = Potência do transformador em kVA
Ucc = Tensão de curto-circuito do transformador em percentagem
Us = Tensão no lado secundário em carga em Volts
Iccs = Intensidade de curto-circuito no lado secundário em kA
1.17.3.15.8. Intensidade de curto-circuito na Média Tensão
Com os dados característicos da rede:
Scc = 350 MVA
U = 15 kV
Substituindo-os na fórmula anterior teremos uma intensidade primária máxima em curto-circuito no lado da
AT de:
Iccp = 13,47 kA
1.17.3.15.9. Intensidade de curto-circuito na Baixa Tensão
Utilizando a fórmula anterior e substituindo os valores, teremos:
Iccs = 21,75 kA
1.18. UPS
Inclui-se na empreitada o fornecimento e montagem de sistemas de alimentação ininterrupta (UPS),
agregadas aos quadros elétricos, para garantir a quantidade de serviço do QEPPS em caso de falha de
energia. Garantindo deste modo o funcionamento contínuo dos equipamentos de segurança durante pelo
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menos 1 hora. Esta UPS será de montagem em armário, com transformador de isolamento incluindo, com
autonomia para 60min.
O sistema de alimentação ininterrupta (UPS), de potência nominal de 10kVA, com entrada e saída trifásicas,
com autonomia indicada à plena carga, deverá ser constituído por ponte retificadora a tirístores ou IGBTs,
carregador de baterias com gestão inteligente de recarga, inversor a IGBTs controlado digitalmente por
microprocessador e módulos de comutador estático automático e de bypass manual para manutenção.
O UPS será do tipo On-Line de dupla conversão permanente, em conformidade com os seguintes requisitos:
Autonomia de 60 minutos
Potência ativa de saída a 40 °C (kW) 9
Fator de potência de saída 0,9
Intervalo da tensão de entrada à carga máxima (V) 228 - 478
Tolerância de tensão do bypass (%) selecionável de -40% a +20%
Tolerância da frequência de entrada (Hz) 40 - 70
Fator de potência de entrada 0,99
Frequência nominal de saída (Hz) 50
Intervalo de sincronização da frequência (Hz) 2 Hz (selecionável de 0,5 a 3 Hz)
Velocidade de controlo da frequência (Hz) 1 Hz
Capacidade de sobrecarga do inversor (%) 105% contínua; 125% 5 min.; 150% 1 min.
Eficiência de dupla conversão (%) >94%
Eficiência no modo Eco (%) até 98%
Ruído a 1 m (dBA) <58
Nível de proteção IP21
Cor da estrutura ZP-7021
Visor LCD gráfico com vários idiomas
Baterias VRLA herméticas, estacionárias e sem manutenção, com vida estimada igual ou superior
a 5 anos a 20ºC, instaladas em armário(s) ou no interior do UPS
Conformidade com as principais normas de referência no mercado de UPS, nomeadamente IEC
62040-3 VFI, IEC 62040-1, IEC 62040-2, marca CE, ISO 9001
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A UPS deverá funcionar do seguinte modo:
Normal
Quando a rede está presente ou apresenta-se dentro de valores admissíveis, o retificador/carregador
AC/DC alimenta o respetivo inversor DC/AC com corrente DC e simultaneamente carrega as
baterias com uma corrente de “floating”. A carga encontra-se permanentemente alimentada e
protegida através do inversor DC/AC
Em bateria
Após uma falha da rede ou quando a rede se encontrar fora dos parâmetros admissíveis, o inversor
DC/AC continua a fornecer energia à carga, desta forma através das baterias, durante o tempo de
autonomia indicado, e sem qualquer corte ou microcorte na utilização
Recarga da bateria
Quando a rede de alimentação é reposta, ou os seus parâmetros regressam aos valores admissíveis,
o retificador/carregador AC/DC volta a fornecer energia ao inversor DC/AC, sem haver qualquer
corte ou microcorte na carga, e ao mesmo tempo recarrega o banco de baterias
Transferência a ByPass
No caso de haver uma sobrecarga na utilização, que exceda a capacidade do sistema (curto-
circuitos, correntes de pico elevadas, etc), a carga é automaticamente transferida para a rede, sem
qualquer interrupção, através do comutador estático. A nova transferência para o inversor DC/AC é
efetuada automaticamente ou manualmente, sem qualquer corte na alimentação á carga
Modelo de referência: UPS Liebert NXC 10kVA Chloride.
1.19. Grupos Eletrogéneos
O grupo eletrogéneo destinam-se a alimentar as instalações de emergência e de conforto, em caso de falha
de energia da rede pública, garantindo deste modo o funcionamento contínuo da instalação.
1.19.1. Grupo Gerador de Emergência 30 kVA
A alimentação de Socorro e de Segurança do complexo, será assegurada por 1 fonte de produção interna, a
partir de 1 grupo eletrogéneo, com canópia insonorizada, de arranque automático, com uma potência de 33
kVA em emergência (ESP) e 30 kVA em prime (PRP), FP=0,8, 50 Hz às 1.500 rpm.
Como referência de qualidade, apresenta-se o grupo eletrogéneo da marca SDMO, representada pela Auto
Sueco, modelo T33K.
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Estará instalada em local reservado para o efeito conforme as peças desenhadas e entrará em serviço
automático, após a falha da rede de alimentação normal ou, eventualmente, após falha parcial originada
por disparo do sistema de proteções.
Serão previstos os encravamentos necessários para evitar, em qualquer situação, o paralelo com a rede.
1.19.1.1. Normas e Regulamentos
O adjudicatário obriga-se a cumprir o estipulado nas presentes condições técnicas, bem como seguir os
regulamentos nacionais em vigor, nomeadamente as Regras Técnicas de Instalações Elétricas de Baixa
Tensão, e na sua ausência seguirá por ordem prioritária as normas europeias, CEI e DIN.
1.19.1.2. Características Gerais
O grupo deverá ser constituído por motor Diesel a 4 tempos com regulação eletrónica de velocidade,
alternador de carga de baterias e motor de arranque elétrico, acoplado a alternador trifásico de rolamento
único, síncrono do tipo autoexcitado e com regulação eletrónica de tensão, assentes em base metálica de
grande robustez, em aço rígido, pintada a verde escuro, sob apoios antivibráticos (amortecedores), com
olhais laterais para elevação/movimentação do conjunto e baterias ácidas de arranque.
A placa de características técnicas e indicação de certificação CE do grupo deverá ser metálica e cravada à
base do gerador.
Velocidade de rotação nominal (rpm): ................................................................................ 1500
Fator de potência: ................................................................................................................. 0,8
Tensão nominal - composta / simples (V): .................................................................... 400 / 230
Frequência (Hz): ..................................................................................................................... 50
Potência em contínuo (kVA/kW): ............................................................................................. 30
Potência em emergência (kVA/kW): ........................................................................................ 33
Corrente elétrica nominal (A/fase):.......................................................................................... 32
1.19.1.3. Sistema de Arranque
Será elétrico e automático por falha de tensão da rede, devendo permitir também o arranque manual.
Em conjunto com o grupo deverá ser fornecido um carregador de baterias com dois regimes - carga rápida e
carga de manutenção.
1.19.1.4. Indicadores
Terá que possuir alarmes óticos e acústicos, com paragens automáticas por:
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Elevação de temperatura da água de circulação ou do motor;
Queda de pressão do óleo de lubrificação;
Sobre velocidade do motor;
Falhas no sistema de arranque.
1.19.1.5. Silenciosos
O grupo será fornecido com silenciosos apropriados a zonas residenciais e flexível sendo obrigatória a
indicação dos níveis de ruído, tanto mecânicos como de escape.
1.19.1.6. Aquecimento Elétrico
O motor possuirá aquecedor elétrico da água de circulação do circuito primário de modo a permitir o
arranque instantâneo e em qualquer altura deste.
O referido aquecedor será comandado por termóstato e ficará ligado à rede de 230 volts.
1.19.1.7. Quadro Elétrico de Controlo
Deste quadro farão parte os seguintes equipamentos fundamentais:
Botão de arranque;
Botão de paragem;
Manómetro de óleo com contacto;
Termómetro de água e óleo;
Contador de horas de serviço;
O quadro será assente por meio de amortecedores antivibráticos na carcaça do motor.
1.19.1.8. Sistema de Escape
Terá os seguintes elementos fundamentais:
Junta de dilatação de escape;
Silencioso de escape residencial;
Tubagem de escape de interligação dos elementos atrás descritos.
1.19.1.9. Montagem Local do Grupo
Faz parte da empreitada o fornecimento e montagem do grupo eletrogéneo no interior do edifico, em zona
técnica, fazendo parte desta empreitada o aluguer do camião grua assim como as licenças camarárias
necessárias para a execução dos trabalhos.
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1.19.1.10. Quadro de Comando Automático, Medida, Proteção
1.19.1.10.1. Quadro de Transferência de Cargas
A transferência de cargas será efetuada no QTC, conforme esquema elétrico unifilar.
1.19.1.10.2. Quadro de Comando do Grupo
Este quadro deverá ser constituído por um painel executado em chapa de aço zincor de 2 a 3 milímetros de
espessura, pintado com uma demão de primário anticorrosivo, uma demão de subcapa e uma demão de
esmalte de secagem à estufa de cor a definir.
Na eletrificação deste quadro deverão ser respeitados os seguintes princípios que a seguir se enumeram:
O painel será equipado com uma trança metálica que assegure a continuidade elétrica.
Será prevista uma bolsa plástica a localizar, destinada a receber os esquemas dos quadros;
A cablagem interior será realizada em toro ou calha e ligada a um conjunto de bornes
devidamente referenciados por algarismos e letras;
A proteção de todos os circuitos deverá ser realizada por disjuntores e ou por fusíveis;
Será expressamente proibido utilizar acessórios e materiais cuja ligação possa provocar corrosão
eletrolítica;
Todos os circuitos e aparelhos do quadro terão etiquetas em trafolite, gravadas e aparafusadas
à chapa do quadro com a identificação do circuito.
Os quadros de comando deverão permitir o comando de arranque do grupo a partir do QG.
1.19.1.10.3. Equipamentos
Para além do normal e indispensável ao seu bom funcionamento, os equipamentos fundamentais distribuídos
pelos dois quadros serão:
Comutador-seletor de funcionamento do grupo com as seguintes posições:
automático
manual
ensaio
desligado;
Aparelhagem de medida com quadrante 96x96 milímetros:
três amperímetros e respetivos transformadores de intensidade.
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um voltímetro com comutador de fases para três tensões simples e três compostas.
um frequencímetro.
Dispositivo para efetuar três tentativas de arranque consecutivo com possibilidade de sinalização em caso de
falha de arranque; tipo eletrónico.
Dispositivo para arranque e paragem automática do grupo quando houver oscilações ou falhas de tensão na
rede; do tipo eletrónico.
Alarmes acústicos e luminosos permanecendo até serem reconhecidos e extinguidos, para os seguintes casos:
falha no arranque
sobreaquecimento do óleo
sobreaquecimento da água
baixa pressão do óleo
sobre velocidade do motor
Disjuntor tetra polar de proteção do alternador equipado com:
três relés térmicos de acordo com In do alternador.
três relés eletromagnéticas reguláveis entre 3 e 10 In do alternador
Contacto inversor global (sintetizador) isento de tensão, sinalizando qualquer uma das avarias para poder ser
transmitida ao quadro sinótico.
1.19.1.10.4. Interface com a gestão técnica
Este grupo deverá ser fornecido com os seguintes contactos, livres de potencial, para eventual ligação a um
futuro Sistema de Gestão Técnica Centralizada:
Indicação do estado do disjuntor do quadro do grupo;
Indicação de disparo por defeito do disjuntor do quadro do grupo;
Indicação do estado (arranque/parado) do grupo;
Indicação do estado (falso arranque/defeito) do grupo;
Tensão da bateria baixa;
Defeito do carregador;
Sobrecarga do motor;
Pressão de óleo baixa;
Temperatura elevada;
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Sinalização do ventilador de arrefecimento;
Nível de gasóleo baixo.
NOTA: Assim que o grupo entrará em funcionamento, serão deslastradas cargas não prioritárias, tais como
as bombas das fontes alimentadas pelos respetivos Quadros elétricos das áreas técnicas.
1.19.1.11. Instalação Elétrica
Faz parte da presente empreitada toda a instalação elétrica necessária ao eficaz funcionamento dos grupos e
equipamentos inerentes.
Deverá ser instalada uma terra de serviço para o alternador que será independente de todas as terras
existentes conforme definido no capítulo respetivo das presentes Condições Técnicas.
1.19.1.12. Modo Geral de Funcionamento do Grupo
O grupo terá um comando manual e automático de arranque selecionáveis por comutador isto é, estando o
comutador do grupo na posição automático, sempre que se verifique uma falha de tensão da rede em
qualquer um dos quadros que possuem transferência de carga, numa ou mais fases, é dada ordem de
arranque ao grupo conforme referido no capítulo seguinte.
Este arrancará ao atingir uma tensão aceitável, fechará o contactor após 3 a 5 segundos alimentando com
energia o sector de emergência; logo que reapareça a tensão na rede de abastecimento normal, após 5 a 10
segundos verificar-se-á a comutação de tensão gerador-rede, mantendo-se o grupo a rodar em vazio
durante 120 a 180 segundos, terminado este tempo o grupo pára.
1.19.1.13. Ensaios
Todos os ensaios serão realizados no local da instalação do grupo e custeados pelo adjudicatário, devendo
todos os equipamentos necessários ser do fornecimento, transporte e responsabilidade deste.
Para além dos ensaios que o adjudicatário entenda efetuar são exigidos os seguintes:
1 hora com 50% da carga
3 horas com 100% da carga
1 hora com 100% da sobrecarga;
a pedido poderão ser efetuados os seguintes ensaios do alternador:
vazio e curto-circuito
rendimento
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resistência e impedância dos enrolamentos
funcionamento do regulador de tensão
disparo das proteções.
NOTA: Todos estes ensaios deverão ser feitos com Banco de Resistências.
1.19.1.14. Canópia
O grupo deverá ser equipado com canópia alta insonorizada (SA) e grelha protetora do calor.
1.20. Porteiro Elétrico
Foi projectado um sistema de vídeo-porteiro eléctrico, destinado ao controlo de acessos à zona de cais de
descarga.
Este sistema será composto por 8 terminais exteriores e 1 terminal interior instalado na sala do posto de
segurança.
Os terminais exteriores serão instalados em colunas, estão o terminal superior a 1,7m e o inferior a 0,8m.
Modelo de referência: Elvox, da Morgado & Companhia, ou equivalente.
1.21. Toldos elétricos
O complexo será dotado de um sistema de toldos eléctricos em todas as fachadas viradas ao público, tal
como representado nas peças desenhadas.
Este sistema será controlado exclusivamente pelo shopping, e através da gestão técnica do edifício, haverá
condicionantes na simultaneidade do accionamento dos toldos. Cada circuito eléctrico alimenta no máximo 5
toldos, e será programado para não haver nenhum circuito em modo de abertura/fecho em simultâneo.
Optou-se por esta solução para evitar o sobredimensionamento dos Quadros Elétricos dos Serviços Comuns.
2. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELETROMECÂNICOS
Neste edifício aplicam-se 2 elevadores. Para os meios eletromecânicas a instalar no edifício, aplicam-se as
normas a seguir descritas.
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2.1.1. Regulamentos e normas
Os ascensores deverão ser executados de acordo com as normas e regulamentos atualmente em vigor e
aplicáveis ao caso concreto, nomeadamente:
Decreto-Lei 295/98 de 22 de Setembro: Estabelece os princípios gerais de segurança relativos
aos ascensores e respetivos componentes, transpondo para Direito Nacional a Diretiva
Comunitária nº 95/16/CE de 29 de Junho - "Diretiva Ascensores";
Decreto-Lei 163/06 de 08 de Agosto: Estabelece as normas técnicas a ter em conta na definição
das condições de acessibilidade a satisfazer no projeto e na construção de espaços públicos,
equipamentos coletivos e edifícios públicos e habitacionais;
Decreto-Lei 320/02 de 28 de Dezembro: Estabelece as disposições aplicáveis à manutenção e
inspeção de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes;
Decreto-Lei 9/2007 de 17 de Janeiro: Define o Regulamento Geral do Ruído;
Decreto-Lei 226/2005 de 28 de Dezembro: Define que o estabelecimento e a exploração das
instalações elétricas de utilização de energia elétrica de baixa tensão, bem como as instalações
coletivas de edifícios e entradas obedeçam a regras técnicas específicas;
Portaria 949-A/2006 de 11 de Setembro: Aprova as Regras Técnicas das Instalações Elétricas de
Baixa Tensão (RTIEBT);
Norma Portuguesa NP EN 81-1:2000 - Regras de segurança para o fabrico e instalação de
elevadores - Parte 1: Ascensores Elétricos com respetiva adenda A3 de 2009.
Norma Europeia EN 81-28:2003 - Regras de segurança para o fabrico e instalação de
elevadores - Ascensores - Parte 28: Dispositivo de alarme remoto para ascensores e ascensores
de carga;
Norma Portuguesa NP EN 12016:2000 - Compatibilidade eletromagnética - Norma da família
de produtos para ascensores, escadas mecânicas e tapetes rolantes - Imunidade;
Norma Alemã VDI 4707:2009 - Ascensores - Eficiência Energética;
Norma Alemã VDI 2566 parte 2:2004 - Ascensores sem casa de máquinas - nível sonoro.
Norma Portuguesa NP 2059 - Elevadores, cargas e velocidades;
Norma Portuguesa NP EN 81.1 - Elevadores, cargas e velocidades;
Norma Portuguesa NP 2060 - Elevadores - Dimensões para a instalação de ascensores das
classes I, II e III;
Norma Portuguesa NP 2061 - Elevadores - Dimensões para a instalação de ascensores das
classes IV;
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2.1.2. Âmbito do projeto de transporte vertical
Resumidamente apresentam-se em seguida os trabalhos a incluir:
Fornecimento e montagem de ascensores elétricos sem casa das máquinas, com as
características indicadas na memória descritiva;
Fornecimento e montagem de todas as instalações elétricas no interior das caixas essenciais à
obtenção do licenciamento dos ascensores, como iluminação e respetiva tomada na caixa;
Inclusão do quadro elétrico de proteção incorporado no quadro de comando do ascensor com
todos os disjuntores adequados à potência dos equipamentos a instalar;
Fornecimento da escada de acesso ao poço e todos os elementos metálicos (vigamentos)
essenciais à suspensão da cabina e contrapeso;
Fornecimento e montagem de separação em rede a toda a altura da caixa quando existam
caixas comuns com dois ou mais elevadores;
Fornecimento e montagem de Sistema de Tele-Emergência (comunicação bidirecional) entre as
cabinas dos elevadores e a Central de Gestão Técnica Centralizada do Edifício;
Fornecimento dos projetos de instalação dos equipamentos a instalar, que deverão ser
submetidos à aprovação da Fiscalização da Obra;
Realização de todos os testes e ensaios essenciais ao bom funcionamento dos ascensores;
Treino do pessoal do Dono de Obra.
2.1.3. Requisitos mínimos
O fornecedor dos ascensores deverá possuir, no mínimo, os seguintes Requisitos:
Certificado de Qualidade ISO 9001:2000
Certificado de Garantia total – Módulo H
Certificado de Qualidade EN13015:2001 – Manutenção, Regras e Instruções de Manutenção
Sistema certificado para a Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional, segundo a norma
OHSAS 18001
Certificado de Empresa de Manutenção de Ascensores (EMA), de acordo com o Dec. Lei 320/02
de 28 de Dezembro
Alvará de Obras Públicas para a 9ª Subcategoria da 4ª Categoria – Instalações Elétricas e
Mecânicas – para o valor da empreitada
Certificado DIN EN ISO 14001 : 2009 – GESTÃO AMBIENTAL
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2.1.4. Conforto
Estes elevadores elétricos deverão ter um funcionamento suave e isento de ruídos e vibrações que permitam
um elevado padrão de conforto. Devem, por isso, ser dotados com as especificações, tecnologias e soluções
a seguir indicadas:
O sistema de suspensão deverá suspender a cabina impreterivelmente pelo seu centro de
gravidade de forma a permitir uma marcha sem ruídos e vibrações;
Preferencialmente possuir cintas de tração em aço revestidas a poliuretano ou outro material
similar, em lugar dos clássicos cabos de aço com os inerentes ruídos do efeito “metal – contra –
metal” resultantes do atrito do cabo nos gornes da roda de tração;
O sistema de controlo de velocidade deverá ser baseado numa plataforma a
microprocessadores com funcionamento em anel digital fechado, por forma a assegurar que a
velocidade efetiva do elevador esteja de acordo com o padrão estabelecido para todas as fases
de viagem, isto é, aceleração, velocidade nominal e desaceleração. Todas essas fases deverão
ser controladas independentemente da carga e do sentido de marcha. Este tipo de controlo de
movimento digital, ao garantir uma informação precisa em anel fechado, independentemente
da posição da cabina e da respetiva carga, permitirá uma elevada precisão de paragem.
Os requisitos de performance, que deverão ser comprovados nos ensaios finais dos equipamentos em obra,
são os seguintes:
A precisão de paragem destes elevadores deverá ser de ± 2 mm em 96% dos casos e,
garantidamente, ± 3 mm em 100% dos casos;
O “jerk”, como parâmetro associado ao desconforto sentido pelos passageiros, devido a
acelerações bruscas, deverá estar limitado a 1,4 cm/ s3.
Relativamente ao ruído os níveis máximos admissíveis são:
No interior da cabina em movimento: 50 dBA;
A 1 m de distância das portas de patamar: 53 dBA (referente também ao ruído provocado pelo
próprio movimento de abertura e fecho da porta de patamar).
No que concerne às vibrações, os valores máximos admissíveis são os seguintes:
Vertical: 12 mili-g;
Horizontal: 12 mili-g.
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O Concorrente deverá descrever na sua Proposta, os sistemas de tração e de suspensão e de controlo de
movimento dos elevadores que propõe e, se necessário, anexar catálogos, esquemas e outra informação
complementar que permita uma melhor avaliação da sua solução.
2.1.5. Economia de Energia
A economia de energia é um fator importante, a considerar nos custos de exploração deste empreendimento,
será obrigatório que as soluções propostas pelos Concorrentes contemplem as seguintes tecnologias e
soluções:
2.1.5.1. Máquinas compactas sem redutor (“gearless”)
Como padrão de qualidade pretendido, referem-se as máquinas de construção radial com motor síncrono de
indução permanente que permitem altos níveis de eficiência. Essas máquinas de dimensões relativamente
reduzidas terão menor inércia que as máquinas convencionais conduzindo a uma redução da intensidade da
corrente elétrica durante a aceleração;
2.1.5.2. Elevadores Equipados com drive Regenerativa “REGEN DRIVE”
Esta tecnologia de poupança de energia que reduz o uso de energia em 75% relativamente ao sistema não
regenerativo. Este sistema vai de encontro às atuais iniciativas ecológicas dos edifícios através do
fornecimento de uma solução poderosa que reduza significativamente a exigência de energia e reduza os
custos de energia totais do edifício.
O sistema convencional de um elevador consiste em três componentes: a máquina, a cabina e o contrapeso.
O contrapeso está desenhado para equilibrar meia carga da cabina. Logo, o contrapeso é mais pesado que
uma cabina vazia ou levemente carregada, mas mais leve que uma cabina totalmente carregada. Esta
diferença permite que o elevador utilize a gravidade para viajar para cima com uma carga vazia e desça
com uma carga pesada. Quando a cabina utiliza a gravidade, a máquina gera energia tal como um
gerador.
Num sistema convencional a eletricidade gerada pela máquina é desperdiçada. Esta é reencaminhada
através do sistema elétrico do elevador e dissipada sob a forma de calor no edifício através das resistências,
quando é acionado o travão.
No Sistema Regen Drive esta energia é reaproveitada. Combinado com a eficiente máquina Gearless, este
sistema devolve a energia produzida para a rede elétrica interna do edifício para ser reutilizada, na
alimentação de outros aparelhos ligados à mesma rede.
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O Sistema ReGen Drive reduz o consumo da energia e apresenta-se como a escolha acertada para edifícios
com iniciativas ecológicas, pois otimiza todo o sistema operativo do elevador.
Através da redução do consumo de energia durante os períodos em que está a ser utilizada a carga máxima
da cabina, este sistema fornece uma economia de energia substancial.
O Sistema ReGen Drive reduz, também, a distorção harmónica, que resulta em menor poluição do sistema
elétrico do edifício, protegendo, deste modo, o equipamento sensível do edifício.
Pelo facto de ser uma máquina robusta, resiste a flutuações de voltagens significativas e está preparado para
funcionar com tensões padronizadas desde 170Volts até 528Volts, criando a escolha ideal para uma vasta
variedade de aplicações.
2.1.5.3. Iluminação
Os botões de chamada nos pisos e os botões de envio na cabina deverão utilizar a tecnologia LED que
garante um baixo consumo de energia. Iluminação Led na cabina.
2.1.6. Segurança
Os elevadores propostos pelo Concorrente devem contemplar os seguintes requisitos complementares de
segurança:
As unidades de tração devem ser instaladas no topo da respetiva caixa. Não serão aceites, por
motivos de segurança integral do pessoal de manutenção e de proteção contra eventuais
infiltrações acidentais de água nos poços das caixas, soluções em que as máquinas e demais
sistemas sejam instalados no poço da caixa;
Um sistema de bloqueio que impeça a abertura indevida de portas de cabina, quando a cabina
estiver nas zonas entre dois pisos consecutivos, independentemente da distância entre a porta de
cabina e a parede frontal da caixa;
Dispositivo que impeça automaticamente o funcionamento em modo normal dos elevadores, no
caso de abertura inadvertida de uma porta de patamar. Nessa situação, o simples fecho da
porta não deverá permitir a entrada em funcionamento do elevador, sem execução prévia do
“reset” no quadro de comando;
As portas de cabina deverão ser dotadas com um sistema de deteção de obstáculos por cortina
de raios infravermelhos, de feixe plano. Se o sistema detetar um obstáculo, as portas deverão
interromper o movimento de fecho e abrirem suavemente evitando o contacto;
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Elevada precisão de paragem, garantindo aos passageiros o acesso e saída seguros, através de
controlo de movimento digital que permite uma informação precisa em anel fechado,
independentemente da posição da cabina e da respetiva carga;
O estado das cintas e/ ou dos cabos de tração devem ser monitorizados permanentemente,
através dos sistema PULSE da OTIS ou equivalente, de forma a garantir a segurança integral da
instalação e não apenas por observação visual durante a visita mensal de conservação. O
Concorrente deverá indicar na sua Proposta qual o processo existente no seu equipamento que
assegure este requisito.
2.1.7. Proteção Ambiental
Na construção deste empreendimento é dada elevada importância à utilização de materiais e equipamentos
que reduzam o impacto ambiental.
Os elevadores deverão, por isso, possibilitar a economia de energia e, consequentemente, contribuírem para
a diminuição das emissões de dióxido de carbono para atmosfera.
A redução dos resíduos contaminantes provenientes da lubrificação dos componentes dos elevadores, é um
fator importante no contributo para a proteção ambiental por parte dos elevadores.
O Concorrente deverá descrever na sua Proposta, quais são as particularidades do equipamento que propõe
e que conduzem à proteção do ambiente. Se necessário deverá anexar catálogos, esquemas e outra
informação complementar que permita uma melhor avaliação da sua solução.
2.1.8. Capacidade de Tráfego
Sendo a capacidade de tráfego um aspeto muito importante no projeto de transporte vertical, os elevadores
deverão ser equipados com sistema de controlo de movimento VF em anel fechado e com tecnologia de
controlo vetorial de forma a assegurar um correto posicionamento e velocidade da cabina, permitindo assim
viagens rápidas sem comprometer o conforto.
Os operadores de portas de cabina deverão ser equipados com sistemas VF em anel fechado, para
permitirem a otimização dos tempos de abertura e fecho das portas.
2.1.9. Economia de Espaço e de Custos de Construção
Os custos de construção e a economia do espaço necessário para a instalação destes elevadores, será um
aspeto importante na seleção do equipamento de transporte vertical.
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Por esse motivo, serão devidamente apreciadas as soluções que incluam máquinas “gearless” compactas que
correspondam a necessidades reduzidas do extra-curso. O Concorrente deverá indicar na sua proposta, qual
a altura mínima de extra-curso requerida pelo seu equipamento para este projeto em concreto.
Serão também consideradas relevantes as soluções em que o sistema de tração seja instalado sobre as guias
de cabina e do contrapeso, de forma a que não existam vigas de apoio do sistema. Dessa forma todas as
cargas serão transmitidas para o fundo do poço, reduzindo os custos de construção do edifício.
2.1.10. Características gerais do ascensor
Os elevadores elétricos sem casa de máquinas a instalar deverão possuir as seguintes características técnicas
específicas.
Modelo Otis GeN2
Quantidade 2
Carga / Capacidade 630 Kg / 8 Pessoas.
Velocidade 1,0 m/ s. Velocidade Variável, por
variação de tensão e frequência (ACVVVF).
Paragens / Acessos 2/2
Curso 6 m
Máquina Máquina compacta radial, do tipo “gearless”.
Motor Síncrono de indução permanente.
Operações / Hora 150.
Controlo de Movimento Otis OVF – Variação de tensão e frequência em anel fechado e com controlo vetorial ou equivalente.
Controlo de Gestão Otis modular MCS, com comando
eletrónico por microprocessadores ou equivalente.
Tipo de Operação Seletivo coletivo à Descida e subida, em simplex.
Porta de Cabina
Automática de abertura 800 e revestida a aço inoxidável escovado. Vão livre de 800 mm e altura útil de 2000 mm. Equipada com detetor eletrónico de obstáculos e operador de velocidade variável.
Portas de Patamar Automática de abertura 800 com acabamento em Primário. Vão livre de 800 mm e altura útil de 2000 mm.
Grau de Proteção das Portas de Patamar Pára-chamas 60 minutos (PC60).
Para-quedas Progressivo na cabina.
Amortecedores De mola.
Precisão de Paragem 3 mm.
Energia Elétrica 400 V – 50 Hz.
Dimensões da Cabina 1100 mm (Largura) 1400 mm
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(Profundidade) 2200 mm (Altura).
Dimensões da Caixa 1650 mm (Largura) 1650 mm
(Profundidade).
Poço 1000 mm.
Pé Direito do Último Piso (Extra- Curso) 3400 mm.
2.1.11. Dispositivos de comando, sinalização, alarmes e intercomunicação
Nos patamares, deverão existir os seguintes dispositivos de comando e sinalização, sem necessidade de
abertura de negativos para instalação dos mesmos, com exceção do furo para o cabo elétrico de ligação:
Deverá existir um dispositivo de chamada, constituído pelo botão de chamada sensitivo de
microcurso com registo luminoso anelar por LED e espelho em aço inoxidável escovado;
Sobre a porta de patamar do piso principal, sinalização digital de posição e sentido de marcha,
por tecnologia LCD, com espelho em aço inoxidável escovado;
Chave para serviço de bombeiros no piso principal.
No interior da cabina, existirá um painel de comando a toda a altura da cabina e que deverá incorporar os
seguintes dispositivos de comando, sinalização e alarme:
Sinalização digital, de posição e sentido de marcha por painel de cristais líquidos (LCD);
Botões de envio aos pisos, sensitivos de microcurso com registo luminoso anelar por LED; o do
piso de entrada deve ser saliente 5mm e com anel verde de identificação, de acordo com a
EN81-70;
Botão de alarme;
Botão de abertura de portas;
Indicador sonoro e luminoso de sobrecarga;
Interruptor de chave para o comando de bombeiros;
Intercomunicador cabina – Centro de Atendimento Permanente;
Instalação de sistema de televigilância Otis REM ou equivalente, com comunicação bidirecional
com o Centro de Atendimento Permanente do Adjudicatário.
Deverá existir no painel de comando ou nos botões e interruptores acima referidos, inscrições em Braille ou
em relevo para os utentes invisuais.
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2.1.12. Cabina e complementos
As cabinas deverão apresentar as dimensões I.S.O. para as cargas pretendidas. Serão de construção robusta,
em estrutura metálica de forma a que possam resistir com toda a segurança aos esforços resultantes da ação
dos para-quedas ou por impacto nos amortecedores do poço dos elevadores. Todas as aberturas para
ventilação deverão estar convenientemente protegidas.
As cabinas deverão ser montadas numa arcada, podendo esta última fazer parte integrante da cabina,
constituída por perfis metálicos e dimensionada para um funcionamento em segurança. A arcada deverá
possuir roçadeiras auto-lubrificantes e para-quedas. A ligação cabina – arcada será executada com um
isolamento específico e especial de forma a que não haja transmissão de vibrações originadas pelo
movimento.
O teto deverá ser suficientemente reforçado, por forma a suportar sem qualquer deformação o peso de 2000 N.
Para segurança dos técnicos de manutenção deverá ser prevista a existência de uma balaustrada, instalada
no teto superior da cabina, para proteção durante as operações de manutenção e conservação dos
equipamentos.
2.1.12.1. Iluminação de Emergência
No painel de comando da cabina deverá existir um bloco autónomo de iluminação de emergência, com
autonomia não inferior a 90 minutos.
2.1.12.2. Sistema de Intercomunicação e Monitorização à Distância
Em cada cabina deverá existir, no respetivo painel de comando, um intercomunicador para comunicação
com um centro de atendimento permanente. O intercomunicador é ativado pelo botão de alarme existente no
painel de comando.
O Empreiteiro Geral deverá disponibilizar uma linha telefónica (tomada RITA) no topo da caixa, junto a um
dos quadros de manobra para a ligação do sistema de comunicação bidirecional e sistema de monitorização
à distância, entre a cabina e um centro de atendimento permanente.
O sistema de Monitorização à distância deve assegurar a fiabilidade do elevador.
Vinte e quatro horas por dia, o sistema monitoriza constantemente as funções do elevador – detetando os
componentes deteriorados, anomalias intermitentes e pequenas falhas que poderiam, de outra forma, passar
despercebidas. O Adjudicatário deverá indicar na sua Proposta as suas principais características.
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2.1.12.3. Sobrecarga Acústica e Luminosa
O painel de comando da cabina, deverá ser equipado com um dispositivo de sobrecarga acústica e luminosa
intermitente, que se ativará quando a carga no interior da cabina ultrapassar em 10% a carga nominal do
elevador.
O elevador permanecerá imobilizado com as portas abertas, até que se retirem os passageiros suficientes
para restabelecer a carga normal.
A medição da carga no interior da cabina deverá ser efetuada antes do fecho das portas. Quando as portas
se fecham o dispositivo fica desativado.
2.1.12.4. Gong
Os elevadores deverão ser equipados com um dispositivo de sinal sonoro, tipo gong, que soará no momento
da sua aproximação ao piso de paragem, de forma a avisar os passageiros da sua chegada.
2.1.13. Acabamentos
2.1.13.1. Cabina
Os materiais de acabamentos e decoração das cabinas, em materiais de boa qualidade e de elevada
durabilidade, deverão ser os que a seguir se indicam.
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Cabina modelo Otis Optima com os acabamentos a seguir indicados:
Teto – Plano
Painel frontal – Em aço inoxidável escovado
Painéis laterais e de fundo – Aço Inox
Pavimento – Preparado para Pedra
Painel de controlo da cabina em Aço inox a toda a altura da mesma.
Iluminação permanente por luz LED incorporada no painel de controlo.
2.1.14. Características gerais dos equipamentos
Neste ponto são indicadas as especificações gerais requeridas para os equipamentos de transporte vertical.
2.1.14.1. Sistema de Tração e Travagem
O sistema de tração dos elevadores será do tipo elétrico e preferencialmente com:
Máquina compacta radial, do tipo “gearless” (sem redutor), com motor síncrono de indução
permanente;
Deverá existir um sistema de manobra manual que permita deslocar facilmente a cabina para o
piso mais próximo, em caso de avaria ou falha de energia. No primeiro caso, o seu
funcionamento só será possível depois de cortada a alimentação ao elevador. Os sentidos de
subida e de descida deverão estar claramente assinalados;
Para segurança dos técnicos de manutenção, a roda/ veio de tração da máquina deverá possuir
uma guarda metálica ou outro dispositivo similar por forma a impedir o entalamento ou prisão
de corpos e peças de vestuário.
O sistema de travagem dos elevadores deverá apresentar as seguintes características:
Funcionamento silencioso;
Sistema de travagem atuará sempre que haja interrupção de corrente;
A travagem deverá ser sempre igual e com o mínimo de desgaste.
2.1.14.2. Sistema de Comando
Os sistemas de comando dos elevadores deverão ser instalados num armário metálico com tampa, devendo
a chapa metálica do mesmo, possuir proteção anticorrosiva.
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Deverão ser de arquitetura modular a microprocessadores com componentes de qualidade comprovada e
facilmente substituíveis. O seu sistema de arquitetura modular deverá permitir a eventual inclusão de outras
facilidades operativas, que se venham a revelar necessárias no futuro.
Controlo de movimento – Sistema digital de regulação contínua da tensão e frequência variável. Precisão de
paragem 3 mm.
Controlo de manobra – Por sistema modular e programa de resposta relativa para despacho de chamadas.
2.1.14.3. Dispositivos Elétricos de Segurança
Os elevadores deverão ser equipados com todos os sistemas e dispositivos de segurança estipulados pela
norma NP EN 81.1 e com os a seguir indicados.
Interruptores e Tomadas de Inspeção e Conservação
Sobre a cabina deverá existir uma botoneira para manobra de revisão conforme o regulamento.
Interruptor de Fim de Curso
Os interruptores de fim de curso serão do tipo mecânico.
2.1.14.4. Complementos Mecânicos de Montagem
Guias
As guias da cabina serão de aço especial, de perfil em T, aplainadas e com ligação macho –
fêmea, permitindo a sua livre dilatação.
Serão dimensionadas e fixadas por forma a suportarem com segurança, os esforços dinâmicos
durante a marcha da cabina, mesmo que com cargas descentradas ou por motivo de atuação
do para-quedas.
Roçadeiras
A arcada de cabina e o contrapeso terão, cada um, quatro jogos de roçadeiras móveis, dois
montados superiormente e dois inferiormente, de funcionamento silencioso, com aros de
material sintético ou borracha, garantindo um perfeito deslizamento sem vibrações em qualquer
dos três sentidos. A lubrificação será automática.
Cintas ou Cabos de Aço de Tração
O concorrente indicará o número e características das cintas ou cabos de aço de tração
selecionados de acordo com as normas Europeias para ascensores.
Para-quedas e Limitadores de Excesso de Velocidade
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De acordo com a norma portuguesa EN81-1.
Contrapeso
Os pesos do contrapeso deverão ser colocados no interior de uma estrutura em aço. Serão
constituídos por elementos de betão e elementos de ferro fundido.
Amortecedores
Deverão ser previstos amortecedores para a cabina e para o contrapeso, no fundo do poço da
caixa dos elevadores, dimensionados para o amortecimento de uma eventual descida
descontrolada da cabina.
2.1.14.5. Portas de Cabina
As portas de cabina dos elevadores serão do tipo, dimensão e com os acabamentos indicados anteriormente.
O seu funcionamento deverá ser seguro e silencioso com acionamento conjugado com as portas de patamar.
O motor das portas e respetivos comandos deverão estar adequadamente protegidos.
O sistema de atuação das portas ficará montado na parte superior da cabina e as portas serão dotadas de
um sistema de segurança do tipo contacto elétrico que não permita que a cabina se movimente quando as
portas estiverem abertas.
O operador das portas de cabina, deverá ser de velocidade variável com controlo de movimento por
frequência variável, de forma a permitir um funcionamento suave e silencioso, controlo de velocidade e
maior capacidade de tráfego e de segurança dos passageiros.
A porta de cabina dos elevadores será equipada com um detetor de obstáculos cujo funcionamento consiste
no seguinte:
Através de uma cortina de raios infravermelhos que abrange aproximadamente toda a altura e
vão livre da porta, a presença de passageiros ou objetos interrompe o circuito de raios
infravermelhos, provocando a abertura automática das portas, durante um tempo pré-
determinado, findo o qual tentam fechar novamente. Deste modo não existe qualquer contacto
entre as portas e os passageiros ou objetos.
2.1.14.6. Portas de Patamar
As portas de patamar dos elevadores serão do tipo, dimensão e com os acabamentos indicados
anteriormente.
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O movimento das portas de patamar será solidário com a porta de cabina por arrastamento das primeiras,
sendo guiadas em cima e em baixo, de forma a garantir a sua estabilidade e segurança em funcionamento.
O seu funcionamento deverá ser silencioso, suave e sem vibrações.
Em caso algum a cabina se poderá pôr em marcha, sem que as portas de patamar estejam fechadas e
encravadas ou estas se poderão abrir, à passagem da cabina.
2.1.15. Facilidades operativas
Os elevadores deverão contemplar a execução/ operação das seguintes facilidades operativas e funções:
Comando de incêndio
Comando de Bombeiros
2.1.15.1. Funcionamento Normal
Os elevadores, no regime normal de funcionamento, responderão às ordens de comando efetuadas pelos
passageiros através dos botões de chamada, existentes em cada piso, e dos botões de comando, existentes
no painel de controlo no interior da cabina.
As ordens acima referidas, deverão ser condicionadas na eventualidade do elevador se encontrar num dos
seguintes regimes de funcionamento.
2.1.15.2. Comando de Incêndio
Em caso de incêndio, o sistema de comando de cada elevador receberá um sinal enviado pela central de
deteção de incêndios, através de contactos livres de potencial. A partir deste sinal o elevador dirigir-se-á
automaticamente ao piso designado para evacuação, sem qualquer paragem intermédia, onde permanecerá
imobilizado com as portas abertas.
O elevador neste regime de funcionamento não atenderá a qualquer ordem, com exceção das ordenadas
pelos interruptores de chave do comando de bombeiros, a seguir referido.
O Adjudicatário deverá indicar o tipo de sinal e o respetivo cabo elétrico, que lhe deverá ser disponibilizado
no topo da caixa para ligação à central de incêndios.
2.1.15.3. Comando de Bombeiros
Neste regime de operação, os bombeiros poderão operar os elevadores, através dos interruptores de chave
existentes no painel de controlo de cabina.
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O funcionamento com comando de bombeiros, só será possível se se tiver verificado no sistema de comando
do elevador, o sinal de incêndio referido no ponto anterior.
O regime de funcionamento relativo ao serviço de bombeiros deverá manter-se até que se verifiquem as
seguintes condições:
O comando de bombeiros seja desligado;
O elevador regresse ao piso de evacuação com respetiva abertura de portas.
Os sistemas de segurança do elevador, prevalecerão sobre as ordens enviadas pelo comando de bombeiros.
2.1.15.4. Manobra de Emergência
Em caso de falta de energia na rede de alimentação, os elevadores descerão automaticamente ao piso
inferior com respetiva abertura das portas.
2.1.16. Receção
2.1.16.1. Receção provisória
Antes da entrada em funcionamento, deverá ser elaborado um Auto de Receção Provisória entre a empresa
instaladora e o Dono de Obra. Caso a situação o exija, poderão existir receções parciais dos equipamentos.
2.1.16.2. Receção Definitiva
Após o prazo de garantia, será feita a receção definitiva dos equipamentos perante o Dono de Obra. Caso a
situação o exija, poderão existir receções parciais dos equipamentos.
2.1.17. Garantia
A garantia será de 2 (dois) anos após a receção provisória, devendo o instalador durante este período,
reparar por sua conta todos os equipamentos, que apresentem deficiências de fabrico ou má montagem.
Exclui-se da natureza da presente garantia atos de vandalismo ou má utilização dos equipamentos, de
acordo com o disposto no Dec. Lei 67/2003 de 08 de Abril.
3. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES
3.1. Infraestruturas de Telecomunicações
As infraestruturas de telecomunicações serão constituídas por uma rede de tubagens e cabos, aparelhagem
de ligação e por diversos equipamentos terminais.
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Será prevista uma linha de transmissor de alarme para a central de segurança do complexo, linhas para
telefone público e MB, uma linha para cada elevador e linhas para telecontagem, estas derivações serão
feitas nos bastidores dos serviços comuns.
Genericamente as canalizações para as instalações de telecomunicações serão ocultas ou embebidas.
3.1.1. Cabos
3.1.1.1. RCE - Rede de cablagem estruturada
A ligação à totalidade das tomadas RJ45 Cat.6A blindada da rede de cablagem estruturada (RCE) será
efetuada através de cabos livres de halogéneos do tipo S/FTP 4x2x23AWG, categoria 6A, Teka ou
equivalente.
Foram ainda utilizados os seguintes cabos de fibra ótica:
Cabos com Fibra Ótica Dielétrico Int./Ext. LSZH 4Fibras SM 9/125 da Teka ou equivalente.
3.1.1.2. Cabos Coaxiais
Os cabos coaxiais a utilizar serão do tipo N48HV3 TK (RG11 LSZH) da Teka ou equivalente na distribuição
vertical, isto é, na ligação aos bastidores dos espaços comerciais, da rede CATV/MATV, conforme indicado
em plantas e esquemas. A impedância característica dos cabos coaxiais será de 75 para distribuição de
sinais de radiodifusão sonora e televisiva e deverão ser no mínimo da categoria TCD-C-H.
3.1.2. Tubos
Os tubos a utilizar na proteção mecânica de cabos e condutores de telecomunicações, serão do tipo VD ou
ERM ou equivalente, para instalação embebida, e de PEAD, PVC ou PET-4kg/cm2, para instalações
enterradas, com os diâmetros internos especificados nos desenhos juntos.
NOTA: todos os tubos utilizados no interior dos edifícios deverão ser do tipo livre de halogéneos.
A tubagem para instalação embebida em paredes e/ou lajes de betão será estabelecida antes da
betonagem, não sendo permitida a posterior abertura de ranhuras para o efeito.
Em todos os tubos em que não forem enfiados cabos, deverão ser deixadas guias de arame de ferro zincado
com 1,0mm de diâmetro, ou com uma tensão de rutura de 50 kg quando de outro material, ficando uma
ponta com 30cm em cada uma das extremidades do tubo.
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3.1.3. Enfiamentos de cabos em calhas técnicas e caminhos de cabos
O fornecimento e montagem de calhas técnicas e de caminhos de cabos faz parte da empreitada de
instalações e equipamentos elétricos e serão conforme especificados nos capítulos respetivos.
O projeto prevê o estabelecimento de cabos dos sistemas de telecomunicações em calhas técnicas e
caminhos de cabos. Assim, estes cabos serão instalados nos canais destinados a cabos de sinal e os
trabalhos deverão ser coordenados entre os diversos intervenientes de forma a evitar danos nos cabos
presentes.
Nota: todas as calhas plásticas utilizadas no interior dos edifícios deverão ser do tipo livre de halogéneos.
3.1.4. Caixas
Sempre que necessário poderão ser utilizadas caixas de passagem em PVC para facilitar o enfiamento de
cabos, embora esta situação seja de evitar o mais possível.
A localização destas caixas, quando estabelecidas fora de compartimentos e armários técnicos, deverá ser
convenientemente justificada e proposta pelo Empreiteiro e submetida a aprovação prévia do Arq.
responsável.
As caixas de aparelhagem, para instalação embebida em paredes e/ou lajes de betão serão estabelecidas
antes da betonagem, não sendo permitida a posterior abertura de ranhuras para o efeito.
As caixas de telecomunicações serão estabelecidas de acordo com os desenhos juntos e conforme
especificações ICP/ Anacom referidas na M.D.
NOTA: todas as caixas plásticas utilizadas no interior dos edifícios deverão ser do tipo livre de halogéneos.
3.1.5. Abertura e tapamento de ranhuras para colocação de tubos
Nas paredes de alvenaria ligeira poderão ser abertas as ranhuras necessárias à colocação de tubos e
consequente tapamento.
Sempre que se verifique, a reposição dos acabamentos será de acordo com o existente ou de acordo com o
projeto de arquitetura conforme os casos.
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3.1.6. Tomadas
Os mecanismos para as tomadas RJ45, próprias para montagem embebida, simples ou duplas, serão do
tipo GIRA ou equivalente, cor branca.
Para montagem saliente, estanque os mecanismos para as tomadas RJ45, serão do tipo Legrand ou
equivalente.
Em caixa de pavimento quadradas os mecanismos serão do tipo OboBettermann, e em caixas de pavimento
do tipo redonda serão da serie Mosaic da Legrand.
As tomadas de saída para TV/R serão terminais, próprias para montagem em caixas embebidas, com todos
os acessórios necessários, do tipo GIRA ou equivalente, de cor branca, quando de instalação saliente serão
do tipo Legrand ou equivalente.
3.1.7. Derivadores, repartidores, terminadores, amplificadores e atenuadores
Estes dispositivos serão, blindados e com as características especificadas no esquema de cabos e cálculos
próprios para redes de distribuição CATV e MATV. Os modelos para os derivadores, os repartidores, os
terminadores e demais acessórios do sistema de distribuição de sinal de TV, serão do tipo Fracarro ou
equivalente, de acordo com o representado nos esquemas e plantas.
3.1.8. Dispositivos de ligação
Os RG-PC’s, instalados no interior dos bastidores dos operadores, de dimensões indicadas nos esquemas e
plantas, serão constituídos por um número de módulos – DDE ou DDS no primário e DDE no secundário -
indicado nos esquemas e quadro de dimensionamento, com o primário localizado na área superior e o
secundário abaixo do primário, para montagem em rack 19’’. Dos RG-PC´s sairá a ligação aos PDS que por
sua vez ligaram aos ATI’s das lojas, conforme o projeto.
As fichas do repartidor geral devem ficar junto do mesmo em bolsa de plástico.
Os RG-CC’s para CATV e MATV, serão constituídos por repartidores e derivadores, instalados no interior dos
bastidores (PDS), de dimensões indicadas nos esquemas e plantas.
O RG-FO será constituído por patch panel de FO instalado em rack 19´´ para cabos de interior/exterior e
capacidade até 24 posições do tipo Teka ou equivalente, com respetivos adaptadores SC/APC ou
equivalente.
Estes dispositivos fazem parte dos respetivos armários de telecomunicações (ATE, PDS e ATI’s).
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É da responsabilidade do empreiteiro executar todos os ensaios de acordo com a categoria da instalação e
apresentar os respetivos certificados de conformidade com a mesma.
3.1.9. ATE – Armário de Telecomunicações do Edifício
O ATE que funciona como ponto de confluência de todas as redes de telecomunicações, é constituído por três
bastidores dotados de portas com chave tipo RITA. O ATE localizado no compartimento técnico das
telecomunicações, comportará os RG-PC’s, os RG-CC’s e os RG-FO’s dos operadores.
Neste armário serão instaladas seis tomadas monofásicas, 230V/50Hz, tipo schuko, com terminal de terra e
embebidas, sendo alimentadas por um circuito monofásico, a condutores XG-U3G2,5 enfiados em tubo VD
embebido, proveniente do QE dos serviços comuns e aí protegido por disjuntor magneto térmico, com
proteção diferencial de 16A, bem como um barramento geral de terras – BGT, instalado em caixa de plástico
de dimensões apropriadas – onde ligarão as terras de proteção das ITED. Por sua vez, o BGT deve ser ligado
ao barramento geral de terras do edifício, por meio de condutor H07V-R de 25mm2 de secção, cor
vermelho/amarelo e dotado de ligador amovível. A ligação entre o BGT e as caixas dos RGs será feita a
condutor H07V-U1,5 enfiado em tubo VD de instalação embebida.
Será feito a ligação de uma das linhas de 4/ pares, para fazer a comunicação com o sistema de CCTV para
envio de informação.
No edifício optou-se pela distribuição através de uma rede estruturada existindo três bastidor (um por
operador), instalados no Data Center, para o efeito.
Os cabos/tubos de saída deverão ser devidamente identificadas com numeração a que corresponda a respetiva
tomada ou equipamento terminal, permitindo facilmente o reconhecimento de cada ligação. Por sua vez, o ATE
deve ser identificado com a palavra “TELECOMUNICAÇÕES”, gravado na face exterior da porta.
Modelo de referência: Teka ou equivalente.
3.1.10. Bastidor
Os bastidores de telecomunicações, de distribuição horizontal, será do tipo armário metálico de 19”,
equipado com portas e fechaduras e dispondo de todos os acessórios intrínsecos à fixação dos componentes
a incorporar.
Os painéis laterais e as portas de fundo serão em chapa de aço com tratamento de pintura de esmalte,
podendo os painéis laterais ser facilmente retirados para acesso ao interior do bastidor. No teto do bastidor
existirão ranhuras para a sua ventilação natural.
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Os bastidores serão dotados de ligadores próprios para ligação à terra, aos quais deverão ser interligados os
painéis laterais.
Os bastidores serão constituídos por armário metálico com perfis ajustáveis assentes diretamente no chão ou
por meio de rodízios, com acessibilidade pelos quatro lados, dotado de porta frontal e traseira, bem como
tampas laterais com fechadura.
Estes Racks, deverão ser fornecidos completos, de acordo com os desenhos e anexos, com o equipamento
suficiente para o perfeito funcionamento da mesma e constituída pelos seguintes equipamentos, da Teka, ou
equivalente.
Armário 42U: Teka, ou equivalente
Armário 15U: Teka, ou equivalente
3.1.10.1. Ensaios e certificação de conformidade da rede de cablagem estruturada
É da responsabilidade do empreiteiro executar todos os ensaios de Categoria 6a e apresentar os respetivos
certificados de conformidade com a mesma.
Exige-se a apresentação da Garantia de 25 do Fabricante da solução de cablagem para todos os canais de
comunicações, esta Garantia deverá incluir todos os cabos e componentes de cobre e fibra ótica instalados –
cabos de distribuição, painéis de distribuição, tomadas RJ45 e cordões de ligação.
Esta Garantia deverá cobrir:
Garantia de Produto;
Garantia de EMC/EMI;
Garantia de Aplicações;
Garantia de Transferência de Proprietário;
Garantia de Substituição Integral.
4. SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA CENTRALIZADA
4.1. Cabos e Condutores
Os cabos a utilizar na cablagem do SGTC são os especificados para cada caso nas peças desenhadas juntas.
Assim, serão utilizados cabos:
LiYCY de 1mm2 com o número de condutores especificados nos desenhos.
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OLFLEX Classic 110 de 1mm2 com o número de condutores especificados nos desenhos.
BELDEN #8471 para comunicação entre os controladores.
Junto aos pontos de ligação dos diferentes equipamentos e dispositivos serão deixadas pontas de cabo com
comprimento suficiente para efetuar as ligações respetivas e nunca inferiores a 20cm.
No âmbito desta empreitada está previsto o fornecimento, instalação e ligação de cablagem da rede de
comunicação entre os diversos quadros. Está ainda contemplada a cablagem à sonda de luminosidade, aos
quadros de instalações hidráulica e de AVAC, entre outros.
O fornecimento destas canalizações compreende a sua identificação e ligação em ambas as extremidades.
4.2. Tubos
Para instalação embebida ou à vista, deverão ser do tipo VD, ISOGRIS ou equivalente, livres de halogéneo,
com as dimensões especificadas nas peças desenhadas.
Para instalações enterradas serão do tipo PEAD - 6Kgf/cm2.
4.3. Enfiamentos de cabos
Os enfiamentos dos cabos far-se-á em tubos próprios que lhe são destinados e os trabalhos deverão ser
coordenados entre os diversos intervenientes de forma a evitar danos em eventuais cabos presentes.
É previsto ainda o enfiamento de cabos em tubagem à vista e em tubagem embebida, devendo ser
respeitadas as tubagens destinadas ao sistema de gestão técnica centralizado.
Foi também previsto o enfiamento de cabos de GTC em caminhos de cabos destinados a correntes fracas.
4.4. Tensões de Utilização
A tensão para aquisição dos sinais digitais de entrada deverá ser de 24V corrente contínua e para comando
de contactores e bobines de disjuntores deverá ser de 24V corrente alternada.
Os quadros onde se alojarão os equipamentos do Sistema de Gestão Técnica deverão prever fontes de
alimentação necessárias ao fornecimento destas tensões.
Neste capítulo são referidas as principais características técnicas dos equipamentos a utilizar nesta instalação
ao nível dos controladores e software de supervisão.
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4.5. Unidade de Supervisão
O Posto de Supervisão deverá ser constituído por um computador com as seguintes características principais
mínimas:
Interface KVM com o operador;
CPU Intel® Core I5® ou superior, na sua versão mais atual;
4 GB de RAM, DDR-SDRAM; Porta Ethernet 10/100 Mbps;
Disco rígido de 500 GB;
4 portas USB no mínimo;
DVD-R/W
Monitor de cristal líquido (LCD) LED dual de 22”com resolução de 1280 x 1024, pixel 0.264 x
0.264 mm, luminosidade de 260 cd/m², taxa de contraste de 450:1 e ângulo de visualização de
70° em qualquer direção, com alto-falantes incorporados;
Teclado alfanumérico e mouse ótico PS2/USB;
Dispositivo de armazenamento sem partes móveis (Flash Disk) redundante com capacidade
suficiente para execução com desempenho otimizado do programa de supervisão e de banco de
dados correspondentes ao armazenamento de todas as variáveis por pelo menos um ano de
operação;
Sistema Operativo Microsoft Windows 7 Professional
Microsoft Excel 2010
Impressora de jacto de tinta a cores para papel A4 (tinteiros separados preto e cores)
Marca de referência: HP Compaq ou equivalente
NOTA: Todos os equipamentos mencionados neste item deverão ser atualizados para as versões mais atuais
e deverão continuar a atender aos requisitos mínimos especificados.
4.6. Software de Supervisão
O sistema de exploração do SGTC será executado sobre Sistema Operativo Windows Professional 7 em
Português.
O Software previsto para o Posto de Supervisão deverá apresentar as facilidades principais seguintes:
Diálogo entre o operador e o sistema simples, claro e intuitivo;
Interação com o sistema deverá ser feita por intermédio de rato e teclado;
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Acesso por “login” e “password”, devendo ser previstos, no mínimo, 3 níveis de acesso:
Visualização (apenas permite ver os estados atuais dos diversos equipamentos);
Parametrização (além da visualização, permite também dar ordens, alterar parâmetros e fazer o
reconhecimentos de alarmes);
Gestor (permite todas as funções do nível anterior e também a gestão de utilizadores e
respetivos níveis de acesso).
Sinóticos das diferentes instalações do tipo gráfico, com elementos dinâmicos em tempo real e
com uma reprodução tanto quanto possível fiel das instalações que o sistema supervisiona,
devendo ser monitorizados todos os pontos físicos em pelo menos um sinótico. A(s) licença(s) de
software instaladas não deverão ter qualquer limite no número de pontos a monitorizar (“tags”);
Pré-programação dos diversos equipamentos, com horários diferenciados para dias normais e
especiais;
Registo automático dos acontecimentos mais relevantes da instalação, nomeadamente os
comandos manuais com identificação do respetivo operador;
Registo automático de alarmes, devendo ser possível a sua organização por data/hora,
prioridade ou tipo. O reconhecimento dos alarmes deverá igualmente ser registado, podendo
estes acontecimentos poderão ser impressos, automaticamente (a fio de água);
Relatórios, automáticos ou a pedido do operador, da contabilização horária dos equipamentos,
dos consumos de energia, da evolução de variáveis da instalação, etc. Estes relatórios deverão
ser exportáveis (manual ou automaticamente) para folha de cálculo.
Modelos de Referência: Vista 5 da TAC e Office 2010 da Microsof ou equivalente.
4.7. Controladores DDC
Deverão ser dimensionados de acordo com a Lista de Pontos.
Os controladores DDC, assegurarão a aquisição e tratamento dos sinais do campo. Deverão possuir
capacidade de funcionamento isolado, por forma a que em caso de falha nas comunicações se mantenha o
controlo na respetiva área de influência.
Deverão ainda permitir a implementação de todos os algoritmos previstos e necessários para o correto
funcionamento do sistema.
Como características principais, salienta-se:
Equipamentos compatíveis com LonMarkTM;
Capacidade para armazenamento de programas e dados;
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Alimentação a 24V;
Memória de programas não volátil do tipo EEPROM;
Capacidade para funcionamento em "stand - alone" ou em rede;
Interface para ligação direta de computador portátil para operação / programação;
Interface para ligação direta de consola portátil para operação / configuração;
Relógio de tempo real integrado;
Entradas digitais para contactos livres de potencial;
Entradas analógicas para sensores passivos e sensores ativos com sinal na gama 0..10Vdc;
Entradas de contagem de impulsos com duração mínima de 20ms;
Saídas digitais por relé (220V / 2A);
Saídas analógicas com sinal na gamas 0..10Vdc;
Capacidade para realização de controlo do tipo PID e das principais funções matemáticas e
aritméticas;
Processador diferenciado para o interface com a rede de comunicações;
Endereçamento automático por atuação em botão de pressão;
Possibilidade de extrair o controlador da respetiva base, sem necessidade desligar qualquer
condutor ou ficha;
Equipamento com dimensões semelhantes à da aparelhagem modular, com instalação das
bases em calha DIN.
Uma outra característica importante é o facto de a comunicação entre os controladores e as suas cartas de
expansão ser realizada usando também a rede de comunicação LonWorksTM o que permite que estas não
estejam fisicamente junto do controlador.
O endereçamento das cartas de expansão deverá ser feito exatamente da mesma forma que o dos
controladores, podendo uma carta de expansão ser associada a qualquer controlador por simples alteração
de software.
Marcas de referência:
Controladores - Xenta 300 e Xenta 400 da TAC ou equivalente.
Cartas expansão – Xenta 400 da TAC ou equivalente.
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4.7.1. Controladores Programáveis – Xenta 300 e 401
A T.A.C. dispõe atualmente na sua linha de produtos, 3 gamas diferentes de controladores programáveis.
São controladores LonMark obedecendo em termos de arquitetura do sistema às normas da LonMark
Association. Faz parte da constituição de todos os controladores um processador “neuron chip” da Echelon,
sendo utilizado o “transciver” TP/FT-10 (78kbps).
As 3 gamas distintas de controladores programáveis –Xenta 300 e Xenta 400 – distinguem-se, entre outras
características por:
Xenta 300 – permite até 2 módulos de entradas / saídas
Xenta 401 – permite até 10 módulos de entradas / saídas
Xenta 401C – permite até 15 módulos de entradas / saídas
Algumas das características técnicas comuns mais importantes são:
Tensão de Alimentação: 24 Va.c. ±20%, 50/60 Hz ou 19 – 40 Vd.c.
Temperatura Ambiente:
Operação: de 0ºC a +50ºC
Armazenamento: -20ºC a +50ºC
Humidade Ambiente: max. 90% Hr (sem condensação)
Relógio em tempo real (com bateria para 72h)
Memória de programas não volátil do tipo EEPROM
Capacidade para funcionamento em "stand-alone" ou em rede
Interface para ligação direta de computador portátil para operação / programação
Interface para ligação direta de consola portátil para operação / configuração
Entradas digitais (X) para contactos livres de potencial
Tensão em contacto aberto: 33Vd.c.
Corrente em contacto fechado: 4mA
Duração mínima do impulso para contagem: 20ms
Entradas universais (U) configuradas por software
como entradas digitais
Tensão em contacto aberto: 26Vd.c.
Corrente em contacto fechado: 4mA
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Duração mínima do impulso para contagem: 20ms
como entradas analógicas para sensores passivos (termistor)
Sensores tipo NTC 1800 (1800 a 25ºC)
Gama de medição: de -50ºC a +150ºC
como entradas analógicas para sensores ativos
Tensão de entrada: 0..10 Vd.c.
Impedância de entrada 100kΩ
Erro de leitura: inferior a 1%
Entradas analógicas para sensores passivos – termistor (B)
Sensores tipo NTC 1800 (1800Ω a 25ºC)
Gama de medição: de -50ºC a +150ºC
Saídas digitais (K) por relé
Tensão máxima: 230Va.c.
Corrente máxima: 2A
Saídas analógicas (Y)
Tensão de saída: 0..10Vd.c.
Proteção contra curto-circuitos: max. 2mA
Erro máximo: 1%
Comunicações
Porta Série: 9600bps, RS232, RJ45 (só para programação)
Porta Lon: TP/FT-10
Standards LonMark: LONMARK Interop. Guidelines v 3.0 LONMARK Functional Profile:
Plant Controller
Certificações
Emissões: EN 50081-1
Imunidade: EN 50082-1
Standard do produto: EN 61326-1
Segurança: EN 61010-1 (CE), UL916 e UL 94 V-0
Endereçamento automático por atuação em botão de pressão ou manualmente por software
Possibilidade de extrair o controlador da respetiva base, sem necessidade desligar qualquer
condutor ou ficha
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Equipamento com dimensões semelhantes à da aparelhagem modular, com instalação das
bases em calha DIN
Todos os controladores são programados através do software T.A.C. Menta
Xenta 300
Existem 3 modelos de controladores Xenta 300, com configurações próprias de 20 Pontos, atingindo um
máximo de 40 Pontos com a instalação de módulos de entradas / saídas.
Como características próprias destes modelos, destacam-se:
Número de módulos entradas / saídas: max. 2
Consumo: max. 5W
Classe de proteção: IP20
Dimensões (h x l x p): 180 x 110 x 75 mm
Peso: 1kg
Número de canais para arquivos (trend logs): 50
Intervalos de arquivo possíveis: 10 s a 530 semanas
Capacidade de arquivo:
32.000 valores digitais
4.000 valores inteiros
2.000 valores reais
Canais de relógio (horários): sem limite
Memória disponível para programas / aplicações
Programa: 56kB
Parâmetros: 64kB
As configurações de cada um dos modelos são as seguintes:
Xenta 301
Entradas Digitais - 4
Saídas Digitais - 6
Entradas Analógicas Ativas - 4
Entradas Analógicas Passivas - 4
Saídas Analógicas - 2
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Xenta 302
Entradas Digitais - 4
Saídas Digitais - 4
Entradas Analógicas Ativas - 4
Entradas Analógicas Passivas - 4
Saídas Analógicas - 4
Xenta 401
O controlador Xenta 401 não dispõe de qualquer entrada ou saída. Assim a sua configuração depende
apenas do número de módulos de entradas / saídas que se adicionarem, tendo com máximo 10 módulos
(15 no caso do Xenta 401C), podendo com essa configuração atingir um máximo de 100 Pontos (150 no
caso do Xenta 401C).
Como características próprias deste modelo, destacam-se:
Consumo: max. 5W
Classe de proteção: IP20
Dimensões (h x l x p): 90 x 110 x 75mm
Peso: 0,5kg
Número de canais para arquivos (trend logs): 15
Intervalos de arquivo possíveis: 10 s a 530 semanas
Capacidade de arquivo:
32.000 valores digitais
4.000 valores inteiros
2.000 valores reais
Canais de relógio (horários): sem limite
Memória disponível para programas / aplicações
Programa: 234kB
Parâmetros: 234kB
4.7.2. Módulos de Entradas e Saídas – Xenta 4x1 E Xenta 4x2
Os módulos de entradas e saídas da série Xenta permitem expandir a capacidade dos controladores Xenta
300 e Xenta 401, podendo ser instalados no mesmo bastidor de gestão técnica ou numa qualquer outra
localização, desde que dentro da mesma sub-net (mesmo router).
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Existem 5 tipos distintos de módulos:
Xenta 411 / Xenta 412 – entradas digitais
Xenta 421A / Xenta 422A – entradas universais e saídas digitais
Xenta 451A / Xenta 422A – entradas universais e saídas analógicas
Xenta 471 – entradas analógicas (tensão ou corrente)
Xenta 491 – saídas analógicas
A diferença básica entre os modelos Xenta 4x1 e Xenta 4x2 reside basicamente na existência nos segundos de
sinalização das entradas por intermédio de LEDs e na possibilidade de comando manual das saídas (digitais
e analógicas) por intermédio de comutadores e reóstatos.
Algumas das características técnicas comuns a todos os modelos:
Tensão de Alimentação: 24 Va.c. ±20%, 50/60 Hz ou 19 – 40 Vd.c.
Temperatura Ambiente:
Operação: de 0ºC a +50ºC
Armazenamento: -20ºC a +50ºC
Humidade Ambiente: max. 90% Hr (sem condensação)
Dimensões (h x l x p): 90 x 110 x 75 mm
Comunicações
Porta Lon: TP/FT-10
Endereçamento automático por atuação em botão de pressão ou manualmente por software
Possibilidade de extrair o módulo da respetiva base, sem necessidade desligar qualquer
condutor ou ficha
Equipamento com dimensões semelhantes à da aparelhagem modular, com instalação das
bases em calha DIN
Comunicação com o controlador por intermédio da rede LonTalk
A associação dos módulos a um determinado controlador é feito através de software, podendo em qualquer
momento ser alterada.
As configurações de cada um dos modelos e as respetivas características distintivas, são as seguintes:
Xenta 411 / Xenta 412
Consumo: max. 2W
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Entradas digitais (X) para contactos livres de potencial
Quantidade: 10
Tensão em contacto aberto: 26Vd.c.
Corrente em contacto fechado: 4mA
Duração mínima do impulso para contagem: 20ms
Indicação de estado por intermédio de LEDs (só no Xenta 412)
Quantidade: 10
Cor: vermelho ou verde, selecionável por seletor
Xenta 421A / Xenta 422A
Consumo: max. 4W
Entradas universais (U) configuradas por software
Quantidade: 10
como entradas digitais
Tensão em contacto aberto: 20Vd.c.
Corrente em contacto fechado: 3mA
Duração mínima do impulso para contagem: 20ms
como entradas analógicas para sensores passivos (termistor)
Sensores tipo NTC 1800 (1800Ω a 25ºC)
Gama de medição: de -50ºC a +150ºC
como entradas analógicas em tensão
Tensão de entrada: 0..10 Vd.c.
Impedância de entrada >100kΩ
Erro de leitura: +/- (7mV + 0,2% da leitura)
como entradas analógicas em corrente
Corrente de entrada: 4..20 mA
Impedância de entrada: 47kΩ
Erro de leitura: +/- (0,03 mA + 0,4% da leitura)
Indicação de estado por intermédio de LEDs (só no Xenta 422A)
Quantidade: 4
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Cor: vermelho ou verde, selecionável por software
Saídas digitais (K) por relé
Quantidade: 4
Tensão máxima: 250Va.c.
Corrente máxima: 2A
Comutador para comandos manuais (só no Xenta 422A)
Quantidade: 5
Posições possíveis: Manual / 0 / Automático
Indicação do estado das saídas (só no Xenta 422A)
LED verde, se comutador em Automático
Xenta 451A / Xenta 452A
Consumo: max. 3W
Entradas universais (U) configuradas por software
Quantidade: 8
como entradas digitais
Tensão em contacto aberto: 20Vd.c.
Corrente em contacto fechado: 3mA
Duração mínima do impulso para contagem: 80ms
como entradas analógicas para sensores passivos (termistor)
Sensores tipo NTC 1800 (1800Ω a 25ºC)
Gama de medição: de -50ºC a +150ºC
como entradas analógicas em tensão
Tensão de entrada: 0..10Vd.c.
Impedância de entrada >100kΩ
Erro de leitura: +/- (7mV + 0,2% da leitura)
como entradas analógicas em corrente
Corrente de entrada: 4..20mA
Impedância de entrada 47kΩ
Erro de leitura: +/- (0,03mA + 0,4% da leitura)
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Indicação de estado por intermédio de LEDs (só no Xenta 452A)
Quantidade: 8
Cor: vermelho ou verde, selecionável por software
Saídas analógicas (Y)
Quantidade: 2
Tensão de saída: 0..10Vd.c.
Proteção contra curto-circuitos: max. 2mA
Erro máximo: 1%
Comutador para comandos manuais (só no Xenta 452A)
Quantidade: 2 + 2
Posições possíveis: Manual / Automático (comutador) 0..10,5 Vd.c. (reóstato)
Xenta 471
Consumo: max. 10W
Entradas universais (U) configuradas por software
Quantidade: 8
como entradas analógicas em tensão
Tensão de entrada: 0..1Vd.c. ou 0/2..10Vd.c.
Impedância de entrada >100kΩ
Erro de leitura: max. 0,01Vd.c.
como entradas analógicas em corrente
Corrente de entrada: 0/4..20mA
Impedância de entrada: 20kΩ
Erro de leitura: max. 0,02mA
Fonte interna de tensão para sondas de corrente
Tensão: 24Vd.c. +/- 2V
Corrente limite: máx. 200mA
Xenta 491 / Xenta 492
Consumo: max. 2W
Saídas analógicas (Y)
Quantidade: 8
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Tensão de saída: 0..10Vd.c.
Proteção contra curto-circuitos: max. 2 mA
Erro máximo: 1%
Comutador para comandos manuais (só no Xenta 492)
Quantidade: 8 + 8
Posições possíveis: Manual / Automático (comutador) 0..10 Vd.c. (reóstato)
4.8. Analisadores de rede
Nos painéis elétricos serão instalados analisadores de rede com as seguintes características:
Formato compacto: 6 módulos DIN
Display LCD de grande contraste
4 contadores: Energia Ativa, Reativa e Aparente
Quantificação da corrente de Neutro
35 parâmetros elétricos medidos e apresentados no display
Porta de comunicação LonTalk FT-10 @ 78kbps
Duas saídas por impulso para energia
Relação dos Tis programável
Classe de precisão 1 ou 2 em conformidade com a norma EN62053 (ex EN61036)
Marca de referência: UPT210-Lon da Algodue ou equivalente.
4.9. Rede de Comunicação
Como já foi referido, os controladores serão interligados entre si por intermédio de uma rede de
comunicação LonWorksTM através de adaptadores para protocolo LonTalkTM.
A velocidade de comunicação entre controladores não deverá ser inferior a 78kbps.
O suporte físico destas redes é constituído por um cabo de 2 condutores entrançados, do tipo BELDEN 8471.
Esta rede deverá permitir a ligação de pelo menos 64 Controladores DDC sem repetidores e 128 com
repetidores LON.
O método de acesso à rede deverá ser tal que estando um dos controladores fora de serviço, a comunicação
se mantenha entre os restantes.
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4.10. Equipamentos de Campo
Os equipamentos de campo das instalações mecânicas e hidráulicas são descritos nos respetivos projetos.
4.10.1. Sonda de Luminosidade Exterior
A sonda de luminosidade exterior será própria para montagem à intempérie e converterá a luz medida num
sinal elétrico. Serão resistentes a luz UV. Terão duas gamas de sensibilidade para níveis de luz:
0 – 400 lx (ex para controlo da luz exterior) e
0 – 20 lx (para controlo de sistemas de estores).
Como características principais, salienta-se:
Sinal de saída: .............................................................................................................. 4–20mA;
Nível de Tensão: ................................................................................... min: 15Vdc, max: 36Vdc;
IP........................................................................................................................................... 65;
Sensibilidade .................................................................................................................. 600nm;
Marca de referência: SLO300 da TAC ou equivalente.
5. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ATIVA
As instalações projetadas no âmbito da segurança ativa são as seguintes:
Sistema automático de deteção de incêndio – SADI;
Sistema automático de deteção de intrusão – SADIR;
Sistema de videovigilância – CCTV;
Sistema de controlo de acessos – CA;
Rede de extintores e Placas sinaléticas de Segurança.
Será da responsabilidade do adjudicatário da obra, a execução das redes de cabos, de tubagem e a
colocação em serviço das instalações e equipamentos de segurança integrada projetados.
5.1. Sistemas de Canalizações
5.1.1. Cabos e condutores
Os cabos a utilizar na cablagem dos sistemas de segurança são os seguintes:
SADI – Cabo LIHCH FE180 PH90 2x1,5mm2 e cabo NHXH 3G2.5mm2;
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SADIR – Cabo ACN (2x0,5 + 4x0,25), ACN (2x0,5 + 8x0,25), ACN (2x0,5) e H05VV-F2x1,5;
SAEI – Cabo NHXH – 3G2,5 mm2;
CONTROLO ACESSOS – Cabos LIHCH FE180 PH90 2x1mm2; LIYCY 2x1 e LIYCY-6x0,75;
Junto aos pontos de ligação dos diferentes equipamentos e dispositivos serão deixadas pontas de cabo com
comprimento suficiente para efetuar as ligações respetivas e nunca inferiores a 0.20m.
5.1.2. Tubos
Os tubos a utilizar na proteção mecânica de cabos e condutores de energia e de sinal, serão do tipo VD ou
VRM ou equivalente, para instalação embebida, com os diâmetros internos especificados nos desenhos
juntos.
No exterior serão utilizados tubos do tipo PVC, PET ou equivalente, com as dimensões indicadas nos
desenhos anexos.
5.1.3. Caixas
Sempre que necessário poderão ser instaladas caixas de passagem em PVC, do tipo Legrand ou equivalente,
para facilitar o enfiamento de cabos e para fixação de aparelhagem, embora esta situação seja de evitar o
mais possível.
A localização de caixas de passagem, quando fora de compartimentos e armários técnicos, deverá ser
convenientemente justificada e proposta pelo Empreiteiro e submetida a aprovação prévia do Autor do
projeto de arquitetura.
No exterior, será necessário a instalação de caixas de visita, para passagem de cabos. As tampas destas
caixas de visita deverão ser rebaixadas de modo a permitir o acabamento igual ao do pavimento envolvente.
5.1.4. Instalação de tubos e caixas
Os tubos e caixas para instalação embebida em paredes e/ou lajes de betão serão estabelecidos nas
cofragens, antes da betonagem, não sendo permitida a posterior abertura de ranhuras para o efeito.
Nas paredes de alvenaria ligeira poderão ser abertas as ranhuras necessárias à colocação de tubos e caixas
e consequente tapamento.
Sempre que se verifique, a reposição dos acabamentos será de acordo com o existente ou de acordo com o
projeto de arquitetura conforme os casos.
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5.1.5. Colmatagens Corta-fogo
Todos os espaços livres nos atravessamentos de fronteira de compartimentos corta-fogo, resultantes de
trabalhos de furação para atravessamentos de tubagem, serão colmatados com materiais intumescentes do
tipo Tria / Sistema BWK-bst ou equivalente, com o grau de resistência ao fogo adequado a cada caso.
Este sistema é constituído por painéis de lã mineral de alta densidade, 120 a 140 Kg/m3, revestido em ambas
as faces com DMA coating (bst tipo A) resina termoplástica intumescente e interligados com DMK mastic (bst
tipo K). Em caso de incêndio, desenvolve um isolamento térmico ativo que a partir dos 190ºC ( 15%)
expande criando uma barreira termo-isolante com uma espessura até 50 vezes a espessura inicial,
permitindo o preenchimento de vazios.
Deverá igualmente proteger-se a tubagem 150mm para ambos os lados das faces da selagem, com DMA
Coating ou DMK Mastic (1100g/m2) ou equivalente.
Os ductos técnicos a selar deverão ser preenchidos com painéis FIREPANEL ou equivalente, cortados à
medida, tendo em conta os atravessamentos existentes. Deverá ser aplicado DMK Mastic ou DMA Coating ou
equivalente, nos topos dos painéis a utilizar, contornar todos os atravessamentos e preencher as juntas e ocos
com DMK Mastic ou equivalente. O conjunto deverá ser revestido em ambas as faces com DMA Coating, ou
equivalente.
5.2. Sistema Automático de Deteção de Incêndio - SADI
Nas plantas anexas estão posicionados os diversos equipamentos que compõem o SADI, podendo, no
entanto, a sua localização sofrer alguns ajustamentos finais (muito embora tenha sido realizada a análise
prévia conjunta dos componentes dos vários sistemas), não significativos, para harmonização com os
restantes equipamentos, nomeadamente armaduras de iluminação, grelhas de ventilação, etc., devendo ser
consultado para o efeito o projetista responsável pela segurança.
O SADI será constituído pelas unidades funcionais seguintes:
Central de sinalização, comando com módulo dia/noite e impressora térmica;
Sensores óticos de fumos pontuais;
Sensores óticos de temperatura pontuais;
Sensores de dupla tecnologia (óticos de fumos e de temperatura) pontuais;
Detetor de feixe linear;
Botões de alarme manual;
Sinalizadores acústicos de alarme;
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Interfaces de comando (elementos de compartimentação, registos corta-fogo e ventilações);
Transmissor de alarme (alerta) aos bombeiros;
Fontes de alimentação;
Redes de tubagem e rede de cabos.
Outras exigências dos SADI:
Deverá estar conforme com a Diretiva Europeia de baixa tensão;
Deverá estar conforme com a Diretiva Europeia de Compatibilidade eletromagnética;
Deverá estar conforme normas e regulamentos portugueses aplicáveis, EN 54, bem como outras
normas europeias na falta de normas portuguesas quer ao equipamento e acessórios quer à sua
instalação, ensaio e colocação em serviço.
O dimensionamento do SADI foi efetuado com base na norma EN54-14.
5.3. Central de comando e sinalização
A CDI prevista será do tipo “Endereçável-Analógico”, microprocessada, com anéis de deteção, instalada em
armário metálico, pintado e protegido contra a corrosão, incorporando alimentação de socorro constituída
por baterias estanques, isentas de manutenção e com autonomia para 72 horas, de acordo com a Norma
Europeia EN54-14. Os anéis abrangerão todas as zonas consideradas, de acordo com a distribuição
apresentada nas plantas anexas e serão organizados em linhas ou circuitos de deteção a dois condutores, ou
seja, com ida e volta à central, com um comprimento máximo de 2000m.
A CDI será dotada de várias saídas programáveis, para a realização dos diversos comandos e alarmes que
lhe estarão adstritos, sendo toda a programação dos elementos endereçáveis ativos (detetores, botões de
alarme, interfaces de comando, etc...), realizada na própria central, com o seu teclado, através do qual serão
também efetuadas as necessárias temporizações, para a emissão de ordens, alarmes e inibições.
A CDI será localizada na Central de Segurança, onde serão recebidas as informações fornecidas pelos
detetores e botões de alarme, e a qual estarão atribuídas algumas funções devidamente temporizadas para
serem ativadas aquando do aparecimento de um alarme de incêndio. Assim, e dentro dos preceitos de
segurança a adotar numa situação de alarme de incêndio confirmado, ou expirada a temporização prevista,
e conforme já anteriormente referido, caso não se realize o “reset” da CDI, competirá a esta (através das
saídas programáveis ou de interfaces de comandos inseridos nos anéis do SADI) providenciará os seguintes
comandos:
Alarme de evacuação (através de dispositivos acústicos, do tipo multi-tom e cuja localização se
assinala nas plantas anexas;
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Corte imediato dos equipamentos de ventilação atuando sobre os respetivos quadros elétricos;
Transmissão remota de alarmes.
As temporizações das várias fases para emissão das ordens emanadas pela CDI serão estabelecidas "a
posteriori" após ensaios a realizar localmente. Para a realização das funções anteriormente referenciadas
serão utilizados interfaces de comando, os quais estarão inseridos nos anéis de deteção, ou através de
circuitos de comandos executados a partir das saídas livremente programáveis da CDI.
Tanto as informações de alarme como os de avaria técnica serão dadas por sinalizadores acústicos de som
forte e simultaneamente por sinalizadores óticos, existentes na CDI. Serão registados, obrigatoriamente, todas
as ocorrências verificadas no SADI. As informações de alarme terão sempre prioridade sobre as informações
de avaria técnica, pelo que em caso de ocorrência simultânea de um incêndio e uma avaria técnica, os
últimos serão automaticamente preteridos, sendo os primeiros indicados de forma sequencial no visor da
CDI. O processo de alarme é desencadeado quando um detetor atinge o nível de alarme ou/e é acionada
uma botoneira de alarme manual. Após a receção das informações provenientes dos detetores, a CDI
acionará os sinalizadores acústicos e óticos e iniciará uma temporização de reconhecimento (de acordo com
as características do empreendimento). Finda esta temporização e caso não se verifique uma intervenção
manual na CDI, serão acionadas as funções auxiliares previstas. No caso de sinais provenientes de
botoneiras de alarme manual, o processo será idêntico, porém sem qualquer temporização. O comando
manual de “aceitação de alarme” na CDI, não cancelará o funcionamento dos sinalizadores óticos,
mantendo-se a sinalização de alarme enquanto o sistema não for reposto, e no caso de uma avaria técnica,
enquanto as respetivas causas persistirem. O comando manual “aceitação de alarme” será automaticamente
anulada pela ativação de uma outra qualquer informação de alarme proveniente dos elementos ativos.
A CDI deverá possuir facilidade de comutação para posições diferenciadas de dia/noite e terá organização
de alarmes, de acordo com o critério dia/noite, segundo o qual durante os períodos de expediente (situação
dia) qualquer transmissão de alarmes à central de segurança estará sujeita a uma dupla temporização
(presença e reconhecimento), de modo a permitir a prévia confirmação/verificação dos mesmos pelo
funcionário responsável pela segurança. Durante o período noturno/não funcionamento das instalações os
alarmes serão transmitidos aos bombeiros sem temporização.
Todas as ordens de comando a efetuar pela CDI serão realizadas a 24Vcc, pelo que todos os quadros ou
equipamentos elétricos a comandar serão dotados de contactores com bobinas adequadas a esta tensão.
Nos casos em que o SADI apenas comanda um dispositivo (sem lhe fornecer alimentação), este deverá
igualmente estar preparado para receber um sinal de 24Vcc, ou em alternativa, receber o sinal através de
contactos livres de potencial.
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Nos casos em que o comando e alimentação de dispositivos, por imperativo técnico, tenha de ser efetuado a
uma tensão diferente de 24Vcc, caberá aos responsáveis pelo fornecimento e montagem dos dispositivos a
comandar efetuar as adaptações necessárias para que os mesmos possam receber os sinais de comando à
tensão de 24Vcc (por exemplo: interpondo relés repetidores entre os dispositivos de saída do SADI e o
dispositivo a comandar), cabendo neste caso a resolução do problema da alimentação de energia
igualmente aos responsáveis pelo fornecimento e montagem dos dispositivos.
Assim, todas as adaptações eventualmente necessárias consideram-se incluídas nos equipamentos a
comandar.
A central de sinalização e comando deverá fazer a monitorização de todos os periféricos e cablagem do
sistema de aproximadamente 2 em 2 segundos, sendo a sensibilidade de cada sensor mantida a nível
constante independentemente da contaminação ou fatores ambientais por recalibração automática todas as
24 horas. Esta recalibração será feita por comparação com dados armazenados.
Quando um sensor estiver suficientemente contaminado para requerer manutenção, a central de deteção
será por ele notificada e emitirá uma mensagem em conformidade.
A central obterá informação analógica precisa de cada sensor acerca da quantidade de fumo ou temperatura
presente, permitindo decisões acerca das condições ambientais num compartimento.
A sensibilidade de cada sensor deverá ser individualmente ajustada (em pelo menos 4 níveis diferentes),
podendo ser feita manual ou automaticamente na central.
Deverá ser totalmente eletrónica e microprocessada, integrando todos os meios técnicos adequados a uma
operação autónoma e independente de outras instalações ou sistemas.
Deverá incorporar uma unidade central de processamento onde residirá, em memória não volátil, todo o
conjunto de programas de utilização que constituem o seu sistema operativo, bem como a respetiva base de
dados e os relativos à instalação.
Deverá integrar uma unidade de comunicação bidirecional a partir da qual se estabelece o diálogo com os
equipamentos de campo assim como a monitorização e controlo dos algoritmos simples ou complexos
instalados em cada elemento ativo e sua verificação de adequabilidade face ao risco de cada
compartimento.
Incluirá cartas eletrónicas de linhas, devendo poder coexistir na mesma central eletrónicas de diferentes
tecnologias de sistema, nomeadamente coletivas e analógicas/endereçáveis.
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As cartas de linhas devem assegurar o seu fecho em anel ou loop de acordo com a norma UL classe A,
permitindo o seu funcionamento nos dois sentidos.
Cada linha de deteção, analógica/endereçável, deverá admitir a ligação de um máximo de 126 elementos
ativos, individualmente endereçados e, como tal, reconhecidos pela central.
A criação de zonas ou grupos lógicos, derivados da conjugação de um ou mais elementos ativos e
individualmente endereçados, deverá ser livre e apenas limitada pelo número máximo de elementos ativos.
Deverá ser também possível criar zonas ou grupos lógicos com elementos ativos de linhas diferentes.
Deverá incorporar ainda toda a eletrónica necessária para alimentação elétrica, incluindo transformador de
entrada de rede (220Vac/24Vac), com equipamento de proteção contra sobretensões, eletrónica de
tratamento para a sua utilização de modo adequado e estabilizado à tensão de funcionamento geral do
sistema (24Vcc) e sistema próprio de baterias com carregador, conjunto que deverá assegurar uma
autonomia de funcionamento global ao sistema de 72h acrescidas de 30 minutos em alarme.
Também deverá ser incluído equipamento eletrónico para vigilância e controlo do sistema de carga de
baterias, conforme à norma EN54-4, dando origem a sinalização de anomalia de alimentação em caso de
falha.
As baterias deverão ser do tipo ácido, estanques, isentas de manutenção, com termosensor exterior para
controlo de sobrecarga/temperatura ligado ao módulo de controlo e vigilância das baterias.
Complementarmente deverá incorporar cartas eletrónicas para realização de comandos sobre os dispositivos
acústicos de alarme, assim como para atuação sobre instalações técnicas de conforto e utilização, conforme
previsto em CE.
Todo o conjunto de equipamentos eletrónicos componentes da central deverão ser interligados, internamente,
de forma a assegurar redundância nas comunicações entre si, pelo que existirá uma rede interna tipo BUS.
Relativamente ao modo operativo a central deverá dispor de relógio interno de referência e memória buffer
para 2000 ocorrências.
Do ponto de vista de exploração a central deverá permitir:
atribuição livre de endereços aos diferentes elementos ativos;
a programação dos algoritmos a instalar nos elementos ativos e sua constante monitorização e
vigilância assim como a sua correção automática em caso desajuste face ao risco;
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a parametrização das curvas de resposta algorítmicas dos detetores em função de zonas
horárias;
funções de interdependência entre níveis de resposta, eventualmente diferentes, gerados pelos
detetores interativos;
organização de alarmes conforme DIA/NOITE;
saídas de comandos programáveis por software dependentes da resposta de um ou vários
eventos isolados ou relacionados;
saída para transmissão aos bombeiros compatível com a Central Telefónica dos Bombeiros.
Na aplicação presente a central disporá de um total de 3 (três) linhas analógicas/endereçáveis em anel.
Especificações elétricas
Alimentação – 230Vac 50Hz
Tensão de operação – 21,5dc a 30Vdc
Baterias – 24V 10Ah
Carregador – 24V/3A
Consumo normal – 170mA acrescido do consumo dos equipamentos que lhe estão
interligados.
Intensidade de corrente de alarme – 345mA acrescido do consumo dos equipamentos de
campo e equipamentos em alarme.
Saídas monitorizadas programáveis – 4 (24V/1A)
Saídas programadas auxiliares – 1 (24 V/1A)
Saída de alimentação auxiliar - 1
Especificações mecânicas
Caixa em policarbonato com fechadura.
Painel frontal com sinalização e comandos.
Bloco de terminais com capacidade para cabos até 1,5 mm
Gama de funcionamento ambiental
Temperatura – 0 a +40ºC
Humidade relativa – até 85% não condensado
Índice de Proteção – IP30
Marca de referência: Protec 6304 ou equivalente.
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5.4. Sensores óticos de fumos
O sensor interativo ótico a utilizar é construído de acordo com a norma EN54-Part 7. O detetor é eletrónico,
de baixo perfil, não possuindo partes moveis. Possuirá:
Led indicador de ação na base
Saída para acionar um indicador remoto
Sensibilidade para partículas com diâmetros compreendidos entre os 0,5-10 microns
(apropriados para deteção de fumos visíveis)
Regulador de tensão de modo a garantir sensibilidade constante
Proteção contra ruídos elétricos
As bases de montagem são separadas, de modo a permitirem uma fácil remoção dos sensores para
manutenção. Os sensores e as bases são construídas em policarbonato branco auto-extinguível. Todos os
circuitos têm proteção contra humidade e fungos. O sensor poderá ser instalado em diversas opções de
bases da série 6000 como por exemplo:
Base normal do tipo 6000/Base
Base com sirene alimentada pela loop, do tipo 6000/ASB2
Base com sirene e flash incorporado alimentada pela loop, do tipo 6000/ASBEA
Base com isolador duplo de curto-circuito, do tipo 6000/DIB
Base com sirene com alimentação autónoma a 24Vdc, do tipo 6000/SB
Base com sirene e flash incorporado com alimentação autónoma a 24 VDC, do tipo
6000/SBEA
O sensor funciona de acordo com o princípio do espalhamento da luz. O sensor adequa-se às condições
ambientais em que se insere, aplicando decisões interativas e algoritmos que lhe permitem uma grande
estabilidade de modo a compensar os valores analógicos e otimizar o funcionamento.
Os dados do sensor são avaliados por algoritmos Protec Algo-Tec 6000 que garantem ao detetor a máxima
sensibilidade à deteção do fumo e em simultâneo uma alta resistência a falsos alarmes devidos a velocidades
de ar, insetos, poeiras ou interferência de radiofrequência.
Cada sensor possui de fábrica um número de série embebido no firmware. Este número de série está
também colado em código de barras no próprio sensor. O endereço exclusivo de cada sensor na obra será
dado pela leitura deste código de barras interrelacionando-o com o local onde está instalado, evitando assim
qualquer possibilidade de erros no endereçamento do equipamento.
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Por intermédio da Função RVAV o sensor tem capacidade de ser testado remotamente a partir da central de
comando. Ao ser testado, o LED do sensor responderá com um código de impulsos correspondente ao
endereço, permitindo assim confirmar o endereço e consequentemente se a sua localização é a correta.
O aumento de sujidade ou contaminação do sensor provoca uma alteração gradual na saída, pelo que a
central de comando, interpretará esta mudança lenta, e a um nível pré-estabelecido dará informação de que
o sensor necessita de manutenção.
O equipamento possui as seguintes especificações técnicas:
Temperatura ambiental: -10ºC a +50ºC
Humidade: 0% a 95% RH não condensado
Índice de proteção: IP41
Tensão de operação: alimentado pela loop
Consumo normal: 350 mA
Intensidade de corrente de alarme: 3mA
Protocolo de funcionamento: Algo tec 6000
Marca de referência: Protec 6000/OP ou equivalente.
5.5. Sensores térmicos
O sensor interativo térmico a utilizar é construído de acordo com a norma EN54-Part 5 classes A1; A2 e B. O
detetor é eletrónico, de baixo perfil, não possuindo partes moveis. Possuirá:
Led indicador de ação na base
Saída para acionar um indicador remoto
Sensor por termistor
Regulador de tensão de modo a garantir sensibilidade constante
Proteção contra ruídos elétricos
As bases de montagem são separadas, de modo a permitirem uma fácil remoção dos sensores para
manutenção. Os sensores e as bases são construídas em policarbonato branco auto-extinguível. Todos os
circuitos têm proteção contra humidade e fungos. O sensor poderá ser instalado em diversas opções de
bases da série 6000 como por exemplo:
Base normal do tipo 6000/Base
Base com sirene alimentada pela loop, do tipo 6000/ASB2
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Base com sirene e flash incorporado alimentada pela loop, do tipo 6000/ASBEA
Base com isolador duplo de curto-circuito, do tipo 6000/DIB
Base com sirene com alimentação autónoma a 24Vdc, do tipo 6000/SB
Base com sirene e flash incorporado com alimentação autónoma a 24 VDC, do tipo
6000/SBEA
O sensor funciona por recurso a um termistor de resposta rápida a variações de temperatura de modo
permitir uma deteção atempada do incêndio. O sensor adequa-se às condições ambientais em que se insere,
aplicando decisões interativas e algoritmos que lhe permitem uma grande estabilidade de modo a
compensar os valores analógicos e otimizar o funcionamento.
Os dados do sensor são avaliados por algoritmos Protec Algo-Tec 6000 que garantem ao detetor a máxima
sensibilidade e em simultâneo uma alta resistência a falsos alarmes.
Cada sensor possui de fábrica um número de série embebido no firmware. Este número de série está
também colado em código de barras no próprio sensor. O endereço exclusivo de cada sensor na obra será
dado pela leitura deste código de barras interrelacionando-o com o local onde está instalado, evitando assim
qualquer possibilidade de erros no endereçamento do equipamento.
Por intermédio da Função RVAV o sensor tem capacidade de ser testado remotamente a partir da central de
comando. Ao ser testado, o LED do sensor responderá com um código de impulsos correspondente ao
endereço, permitindo assim confirmar o endereço e consequentemente se a sua localização é a correta.
O aumento de sujidade ou contaminação do sensor, provoca uma alteração gradual na saída, pelo que
central de comando, interpretará esta mudança lenta, e a um nível pré-estabelecido dará informação de que
o sensor necessita de manutenção.
O equipamento possui as seguintes especificações técnicas:
Temperatura ambiental: -10ºC a +50ºC
Humidade: 0% a 95% RH não condensado
Índice de proteção: IP41
Tensão de operação: alimentado pela loop
Consumo normal: 350mA
Intensidade corrente de alarme: 3mA
Protocolo de funcionamento: Algo tec 6000
Marca de referência: Protec 6000/TEMP ou equivalente.
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Na zona de permanência de animais no Biotério deverá ser desligado o piloto LED testemunho de carga.
5.6. Sensores ótico-térmico
O sensor interativo ótico/térmico a utilizar é construído de acordo com a norma EN54-Part 5 e Part 7. O
detetor é eletrónico, de baixo perfil, não possuindo partes moveis. Possuirá:
Led indicador de ação na base
Saída para acionar um indicador remoto
Sensibilidade para partículas com diâmetros compreendidos entre os 0,5-10 microns
(apropriados para deteção de fumos visíveis)
Regulador de tensão de modo a garantir sensibilidade constante
Proteção contra ruídos elétricos
As bases de montagem são separadas, de modo a permitirem uma fácil remoção dos sensores para
manutenção. Os sensores e as bases são construídas em policarbonato branco auto-extinguível. Todos os
circuitos têm proteção contra humidade e fungos.
O sensor poderá ser instalado em diversas opções de bases da série 6000 como por exemplo:
Base normal do tipo 6000/Base
Base com sirene alimentada pela loop, do tipo 6000/ASB2
Base com sirene e flash incorporado alimentada pela loop, do tipo 6000/ASBEA
Base com isolador duplo de curto-circuito, do tipo 6000/DIB
Base com sirene com alimentação autónoma a 24Vdc, do tipo 6000/SB
Base com sirene e flash incorporado com alimentação autónoma a 24VDC, do tipo
6000/SBEA
O sensor funciona de acordo com o princípio do espalhamento da luz em interação com um termistor de
resposta rápida de modo realçar a parte ótica e consequentemente permitir uma deteção precoce de
incêndios.
Os canais de funcionamento ótico e térmico podem ser controlados de forma independente de acordo com a
organização Dia/Noite.
Por escolha de curvas de algoritmos apropriadas ao local onde vai ser instalado, o sensor adequa-se às
condições ambientais em que se insere, aplicando decisões interativas e algoritmos que lhe permitem uma
grande estabilidade de modo a compensar os valores analógicos e otimizar o funcionamento.
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Os dados do sensor são avaliados por algoritmos Protec Algo-Tec 6000 que garantem ao detetor a máxima
sensibilidade à deteção do fumo e em simultâneo uma alta resistência a falsos alarmes devidos a velocidades
de ar, insetos, poeiras ou interferência de radiofrequência.
Cada sensor possui de fábrica um número de série embebido no firmware. Este número de série está
também colado em código de barras no próprio sensor. O endereço exclusivo de cada sensor na obra será
dado pela leitura deste código de barras interrelacionando-o com o local onde está instalado, evitando assim
qualquer possibilidade de erros no endereçamento do equipamento.
Por intermédio da Função RVAV o sensor tem capacidade de ser testado remotamente a partir da central de
comando. Ao ser testado, o LED do sensor responderá com um código de impulsos correspondente ao
endereço, permitindo assim confirmar o endereço e consequentemente se a sua localização é a correta.
O aumento de sujidade ou contaminação do sensor, provoca uma alteração gradual na saída, pelo que
central de comando, interpretará esta mudança lenta, e a um nível pré-estabelecido dará informação de que
o sensor necessita de manutenção. O equipamento possui as seguintes especificações técnicas:
Temperatura ambiental: -10ºC a +50ºC
Humidade: 0% a 95% RH não condensado
Índice de proteção: IP41
Tensão de operação: alimentado pela loop
Consumo normal: 350mA
Intensidade da corrente de alarme: 3mA
Protocolo de funcionamento: Algo tec 6000
Marca de referência: Protec 6000/OPHT ou equivalente.
5.7. Sensores interativos ótico de fumos / térmico com sirene integrada
O sensor interativo ótico/térmico a utilizar é construído de acordo com a norma EN54-Part 5 e Part 7.
O detetor é eletrónico, de baixo perfil, não possuindo partes moveis.
Possuirá:
Led indicador de ação na base
Saída para acionar um indicador remoto
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Sensibilidade para partículas com diâmetros compreendidos entre os 0,5-10 microns
(apropriados para deteção de fumos visíveis)
Sensor por termistor
Regulador de tensão de modo a garantir sensibilidade constante
Proteção contra ruídos elétricos
As bases de montagem são separadas, de modo a permitirem uma fácil remoção dos sensores para
manutenção.
Os sensores e as bases são construídas em policarbonato branco auto-extinguível. Todos os circuitos têm
proteção contra humidade e fungos.
O sensor funciona de acordo com o principio do espalhamento da luz em interação com um termistor de
resposta rápida de modo realçar a parte ótica e consequentemente permitir uma deteção precoce de
incêndios.
Os canais de funcionamento ótico e térmico podem ser controlados de forma independente de acordo com a
organização Dia/Noite.
Por escolha de curvas de algoritmos apropriadas ao local onde vai ser instalado, o sensor adequa-se às
condições ambientais em que se insere, aplicando decisões interativas e algoritmos que lhe permitem uma
grande estabilidade de modo a compensar os valores analógicos e otimizar o funcionamento.
Os dados do sensor são avaliados por algoritmos Protec Algo-Tec 6000 PLUS que garantem ao detetor a
máxima sensibilidade à deteção do fumo e em simultâneo uma alta resistência a falsos alarmes devidos a
velocidades de ar, insetos, poeiras ou interferência de radiofrequência.
Cada sensor possui de fábrica um número de série embebido no firmware. Este número de série está
também colado em código de barras no próprio sensor. O endereço exclusivo de cada sensor na obra será
dado pela leitura deste código de barras interrelacionando-o com o local onde está instalado, evitando assim
qualquer possibilidade de erros no endereçamento do equipamento.
Por intermédio da Função RVAV o sensor tem capacidade de ser testado remotamente a partir da central de
comando. Ao ser testado, o LED do sensor responderá com um código de impulsos correspondente ao
endereço, permitindo assim confirmar o endereço e consequentemente se a sua localização é a correta.
O aumento de sujidade ou contaminação do sensor, provoca uma alteração gradual na saída, pelo que
central de comando, interpretará esta mudança lenta, e a um nível pré-estabelecido dará informação de que
o sensor necessita de manutenção.
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O sensor deverá incorporar uma sirene alimentada pela loop, onde poderemos programar através da
central, o tipo de som numa de 3 tonalidades:
Continuo, pulsante ou ondulante.
Ainda a partir da central poderemos programar a potência sonora para 65, 75 ou 85 Db(A).
O sensor incorporará um isolador duplo de curto-circuito, de modo a garantir a integridade do sistema de
deteção de incêndios e a cumprir com a norma EN 54.
O equipamento possui as seguintes especificações técnicas:
Temperatura ambiental ...................................................................................... -10ºC a +50ºC
Humidade .................................................................................. 0% a 95% RH não condensado
Índice de proteção ................................................................................................................ IP41
Tensão de operação ................................................................................... Alimentado pela loop
Consumo normal .............................................................................................................. 0.2mA
Intensidade de Corrente de alarme ................................................................................... 5.4mA
Protocolo de funcionamento.......................................................................... Algo tec 6000 PLUS
Marca de referência: Protec 6000PLUS/OPHT/S ou equivalente
5.8. Detetor de Aspiração PRO POINT PLUS
O detetor de aspiração Pro Point PLUS incorpora 4 canais independentes de deteção. O detetor Pro Point
PLUS permite, no máximo, 200metros de tubo de aspiração (4x50m). O ar aspirado deverá no máximo
demorar 120 segundos a ser aspirado.
A sensibilidade do detetor poderá ser configurada em 3 níveis diferenciados.
No display do equipamento são apresentados diferentes níveis de alarme: Pré alarme e alarme de fogo por
tubo de aspiração.
O detetor de aspiração possui 3 entradas monitorizadas.
O equipamento possui 5 relés livres de potencial com um poder de corte de 1A @ 30 Volt para comando de
equipamentos.
O detetor possui memória para armazenamento dos últimos 20000 eventos.
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Características técnicas:
Tensão de operação ................................................................................................... 21-24 Volt
Potência consumida ..........................................................................................9.6 Watt( normal)
Gama de Temperaturas ......................................................................................... 0ºC a +38ºC
Gama de temperatura do ar aspirado ............................................................... -20ºC a + 60ºC
Gama de Humidade .......................................................................... 10 a 95% não condensado
Índice de Proteção ................................................................................................................ IP30
Comprimento do tubo de aspiração ................................. Total de 200 metros de tubo de 25mm
Quantidade de orifícios .................................................................Máximo de 8 por tubo/detetor
Dimensões: 380x250x137 mm
Marca de referência: Pro Point PLUS ou equivalente
5.9. Botões de alarme manual (interiores)
Os botões de alarme serão vermelhos e fabricados em policarbonato auto-extinguível. Serão fornecidos com
caixa vermelha também em policarbonato auto-extinguível para montagem exterior. Têm a frontaria em “
vidro de quebrar“ ou outro material não cortante. Este vidro será protegido com película protetora para
impedir o seu estilhaçamento e com a inscrição “ Partir em caso de incêndio” ou semelhante. Por recurso a
chave apropriada, terão a possibilidade de teste sem necessidade de partir o vidro
Os botões de alarme manual incorporam um módulo de comunicação compatível com a central.
O módulo de comunicação terá capacidade de ultrapassar qualquer outra transmissão em curso, informando
imediatamente a central de comando que o vidro foi quebrado.
A norma EN 54, não permite que em caso de curto-circuito nas cablagens do sistema de deteção de
incêndios fique qualquer botão de alarme fora de serviço. Assim os botões de alarme a instalar serão
equipados com isolador duplo de curto circuito que permita pôr fora de serviço o ramal da loop que estiver
em defeito, mantendo o botão a funcionar pelo outro lado.
Marca de referência: Protec 6000 MCP ou equivalente.
5.10. Botões de alarme manual (Exteriores)
Os botões de alarme serão vermelhos e fabricados em policarbonato auto-extinguível. Serão fornecidos com
caixa vermelha também em policarbonato auto-extinguível para montagem exterior. Têm a frontaria em
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“vidro de quebrar“ ou outro material não cortante. Este vidro será protegido com película protetora para
impedir o seu estilhaçamento e com a inscrição “ Partir em caso de incêndio” ou semelhante. Por recurso a
chave apropriada, terão a possibilidade de teste sem necessidade de partir o vidro.
Possuem índice de proteção IP67, o que permite que seja instalado em diversos ambientes externos
onde a água e sujeira são suscetíveis de estar presentes, já que são à prova de água e próprios para serem
instalados à intempérie.
Os botões de alarme manual incorporam um módulo de comunicação compatível com a central. O módulo
de comunicação terá capacidade de ultrapassar qualquer outra transmissão em curso, informando
imediatamente a central de comando que o vidro foi quebrado.
A norma EN 54, não permite que em caso de curto-circuito nas cablagens do sistema de deteção de
incêndios fique qualquer botão de alarme fora de serviço. Assim os botões de alarme a instalar serão
equipados com isolador duplo de curto-circuito que permita pôr fora de serviço o ramal da loop que estiver
em defeito, mantendo o botão a funcionar pelo outro lado.
Marca de referência: Protec 6000 / MCP / WP ou equivalente.
5.11. Sirenes de alarme (interior)
As sirenes serão de muito baixo consumo, ligadas diretamente à loop e funcionam em função do detetor,
zona, loop ou em alarme geral consoante a programação que lhe for atribuída. Serão do tipo piezo de modo
a garantir uma elevada potência sonora. Possuem uma saída de 100dB(A) a um metro. A partir da central
poderemos programar o tipo de som da sirene numa de 3 tonalidades:
Continuo, pulsante ou ondulante.
Ainda a partir da central poderemos programar a potência sonora para 100, 95 ou 75dB(A).
A sirene incorporará um isolador duplo de curto-circuito, de modo a garantir a integridade do sistema de
deteção de incêndios e a cumprir com a norma EN 54.
Cada sirene possui de fábrica um número de série embebido no firmware. Este número de série está também
colado em código de barras na própria sirene. O endereço exclusivo de cada sirene na obra será dado pela
leitura deste código de barras interrelacionando-o com o local onde está instalada, evitando assim qualquer
possibilidade de erros no endereçamento do equipamento. O equipamento possui as seguintes
especificações técnicas:
Temperatura ambiental: -10ºC a +55ºC
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Humidade: 0% a 85% RH não condensado
Índice de proteção: IP65
Tensão de operação: alimentado pela loop
Consumo normal: 700mA
Intensidade da corrente de alarme: 5mA
Protocolo de funcionamento: Algo tec 6000
Marca de referência: Protec 6000/SSR ou equivalente.
5.12. Ótico-acústico alimentado pela loop (Exterior)
O ótico-acústico é constituído por uma sirene de elevada saída sonora e um flash de alta intensidade de luz.
Serão de muito baixo consumo, ligadas diretamente à loop e funcionam em função do detetor, zona, loop ou
em alarme geral consoante a programação que lhe for atribuída.
A sirene e o flash serão ativados em simultâneo.
A sirene possui uma saída de 100 Db(A) a um metro. O flash de alta intensidade possui uma frequência de
funcionamento de 1 Hz.
A partir da central poderemos programar o tipo de som da sirene numa de 3 tonalidades:
Continuo
pulsante
ondulante
Ainda a partir da central poderemos programar a potência sonora para 100, 95 ou 75 Db(A).
O ótico-acústico incorporará um isolador duplo de curto-circuito, de modo a garantir a integridade do
sistema de deteção de incêndios e a cumprir com a norma EN 54.
Cada ótico-acústico possui de fábrica um numero de série embebido no firmware. Este número de série está
também colado em código de barras no corpo do equipamento. O endereço exclusivo em obra será dado
pela leitura deste código de barras interrelacionando-o com o local onde está instalado, evitando assim
qualquer possibilidade de erros no endereçamento do equipamento.
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O equipamento possui as seguintes especificações técnicas:
Temperatura ambiental …… ........................................................................... .. -10ºC a +55ºC
Humidade - ……………… ................................................... …… 0% a 85% RH não condensado
Índice de proteção……… .............................................................................................. ….. IP65
Tensão de operação……… ................................................................... …. Alimentado pela loop
Consumo normal…………… ....................................................................... … 700 microampere
Intensidade Corrente de alarme.…… ............................................................................ …. 10mA
Protocolo de funcionamento................................................................................. Algo tec 6000
Marca de referência: Protec 6000/SSR/LED ou equivalente (NOTA IMPORTANTE – O ACÚSTICO DAS
SIRENES ONDE CIRCULA PÚBLICO SERÁ DESATIVADO, ficando a funcionar apenas o ótico. Nas zonas
técnicas as sirenes serão instaladas com som).
5.13. Interface analógico
O interface analógico de monitorização e comando é um equipamento endereçável que se destina ao
comando remoto de equipamentos sem cablagem adicional e/ou à monitorização de equipamentos de
segurança como por exemplo válvulas, centrais de bombagem ou sistemas de sprinklers.
O Interface analógico de monitorização e comando é ligado diretamente à loop. Dá-nos um contacto
inversor para o comando de equipamentos e uma entrada monitorizada para receber informações de
equipamentos auxiliares de incêndios. Tanto os contactos do relé inversor como os de monitorização tem
uma resistência dielétrica de 230V e um poder de corte de 5A.
Cada interface possui de fábrica um número de série embebido no firmware. Este número de série está
também colado em código de barras no próprio corpo do equipamento. O endereço exclusivo em obra será
dado pela leitura deste código de barras interrelacionando-o com o local onde está instalado, evitando assim
qualquer possibilidade de erros no endereçamento do equipamento.
Apesar de ocupar apenas um endereço na central, o equipamento possui uma função dupla. O acionamento
do relé é programado por software na central e pode ser estabelecido a partir do funcionamento de um
botão de alarme de um detetor de uma zona, de uma loop e inclusive a partir do próprio endereço (se o
sector de monitorização tiver sido ativado).
O interface incorporará um isolador duplo de curto-circuito, de modo a garantir a integridade do sistema de
deteção de incêndios e a cumprir com a norma EN 54. O equipamento é apropriado para montagem em
caixa elétrica com 47mm de profundidade. O equipamento possui as seguintes especificações técnicas:
Temperatura ambiental: -10ºC a +55ºC
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Humidade: 0% a 85% RH não condensado
Índice de proteção: IP30
Tensão de operação: alimentado pela loop
Consumo normal da loop: 130mA
Intensidade da corrente de alarme da loop: 5mA
Protocolo de funcionamento: Algo tec 6000
Marca de referência: Protec 6000/MICCO ou equivalente.
5.14. Interface analógico de zona/alarme
O interface analógico de zona e alarme é um equipamento endereçável de entrada de dados e saída de
comando que se destinada a servir de interface entre detetores de incêndio convencionais e a central de
controlo analógica, mas também permite fazer o comando de sirenes.
Este interface possui uma entrada de deteção que monitoriza os detetores convencionais quanto a situações
de ocorrência de situações de alarme de fogo ou de avaria como sejam curtos-circuitos, circuitos abertos e
remoção de detetores da base. Possui também 1 circuito monitorizado para ligação de sirenes permitindo
uma carga máxima de 1A a 24 Vdc.
A unidade de interface está projetada para monitorizar até 20 detetores convencionais. A ligação da unidade
de interface aos detetores convencionais é feita a dois condutores.
As Interface analógico de zona e alarme é ligado diretamente à loop. O circuito de sirenes funciona em
função do detetor, zona, loop ou em alarme geral consoante a programação que lhe for atribuída.
Cada interface possui de fábrica um número de série embebido no firmware. Este número de série está
também colado em código de barras no próprio corpo do equipamento. O endereço exclusivo em obra será
dado pela leitura deste código de barras interrelacionando-o com o local onde está instalado, evitando assim
qualquer possibilidade de erros no endereçamento do equipamento.
O interface possui terminais para ligação da loop de comunicação e para alimentação exterior de 24 Vdc.
O interface incorporará um isolador duplo de curto-circuito, de modo a garantir a integridade do sistema de
deteção de incêndios e a cumprir com a norma EN 54.
O equipamento é apropriado para montagem em caixa elétrica com 45mm de profundidade.
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O equipamento possui as seguintes especificações técnicas:
Temperatura ambiental -10ºC a +55ºC
Humidade - 0% a 85% RH não condensado
Índice de proteção IP30
Tensão de operação - Alimentado da loop. Necessita alimentação externa a 24Vdc para
os detetores convencionais e sirenes que lhe estão ligados.
Consumo normal da loop - 600 microampere
Intensidade de Corrente de alarme da loop - 4mA
Protocolo de funcionamento - Algo tec 6000
Marca de referência: Protec 6000/ZAI ou equivalente.
5.15. Transmissor de alerta aos bombeiros
Deverá ser considerada a ligação do sistema ao corpo de bombeiros local ou por telefone ao responsável
pela segurança das instalações. Isto significa que em caso de alarme e/ou avaria do SADI, esta informação
será transmitida, com uma temporização previamente determinada.
Este transmissor deverá estar homologado pelo ICP para ligação à rede telefónica pública.
Caberá ao adjudicatário obter a autorização necessária à ligação à central receção de alarmes do Corpo de
Bombeiros local e verificar se o equipamento proposto é compatível com a mesma.
Marca de referência: Protec SCAN 660P ou equivalente;
5.16. Retentor de porta
São dispositivos eletromagnéticos para retenção de portas, tendo desbloqueio automático ditado pelas
centrais de deteção de incêndio e manual através de botão incorporado no próprio equipamento.
São para aplicação de superfície com força de 100kg fechando em caso de incêndio para evitar a
propagação de chamas às divisões contíguas. O equipamento possui as seguintes especificações técnicas:
Tensão de operação: 24Vcc
Corrente de operação: 40-100mA
Temperatura ambiente: -10 ºC-55ºC
Grau de proteção: IP40
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Força de Atraque: 100kg / 980N
Peso: 1kg
Dimensões (L x A x P): 95 x 95 x 40mm
Marca de referência: CSA1360 da MENVIER-CSA ou equivalente.
5.17. Fonte de alimentação com caixa – 5A
A fonte de alimentação a utilizar deverá ser provida de caixa protetora equipada com LED indicativo de
tensão de saída.
Deverá possui uma tensão de riple extremamente baixa e serem do tipo anti-curto-circuito.
Deverá possuir as seguintes características técnicas:
Tensão primária : 230 Volt AC
Tensão Secundária: 27,4 Volt Dc
Intensidade nominal : 5 A
Deverá possuir um circuito de carga e monitorização de baterias. Deverá ser equipada com duas baterias de
12 Volt / 7Ampere Hora.
Outras Características:
Dimensões: 330x290x90mm (LxAxP)
Marca de referência : PSU 24-5 da Sepreve
5.18. Fonte de alimentação com caixa – 3A
A fonte de alimentação a utilizar deverá ser provida de caixa protetora equipada com LED indicativo de
tensão de saída.
Deverá possui uma tensão de riple extremamente baixa e serem do tipo anti-curto-circuito.
Deverá possuir as seguintes características técnicas:
Tensão primária : 230 Volt AC
Tensão Secundária: 27,4 Volt Dc
Intensidade nominal : 3 A
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Deverá possuir um circuito de carga e monitorização de baterias. Deverá ser equipada com duas baterias de
12 Volt / 7Ampere Hora
Outras Características:
Dimensões: 330x290x90mm
Marca de referência : PSU 24-3 da Sepreve
5.19. Ensaios e programação do SADI
A programação será realizada de acordo com o princípio dia/noite, devendo ser consultado o Dono da obra
para apuramento de horários de funcionamento e outros parâmetros a programar.
Para além do prescrito sobre o assunto na EN54-14, serão realizados ensaios funcionais com fumos e
atuação dos botões de alarme manual do SADI de forma a apurar o seu bom funcionamento.
O adjudicatário fornecerá ao Dono da obra a documentação técnica e manuais de operação dos
equipamentos instalados e promoverá uma ação de formação ao pessoal de segurança a designar pelo
Dono da obra.
5.20. Sistema Automático de Deteção de Intrusão
Este sistema destina-se a dotar o edifício de proteção contra intrusão, garantindo o alarme e alerta de
intrusos através de todos os vãos em comunicação com o exterior do edifício.
A instalação e cablagem do SADIR será de acordo com os desenhos do projeto juntos e com o que adiante se
refere sobre o mesmo, devendo em todos os casos a localização dos equipamentos visíveis deste sistema ser
confirmada em obra e previamente aprovada pelo Autor do projeto de arquitetura.
Opta-se por um sistema de deteção com base essencialmente em detetores volumétricos dotados de
processadores de sinal, como forma de reduzir a probabilidade de ocorrência de falsos alarmes e a
possibilidade de violação do mesmo. Dadas as características do edifício, foi considerado um controlo
remoto na garagem, existindo ainda um na central do sistema, destinados à introdução de códigos pelos
utilizadores e programação do sistema.
O acesso aos teclados remotos será por códigos ("password") a atribuir a cada um dos diferentes
responsáveis pelo seu manuseamento, que permitirá a ativação / desativação dos detetores das zonas
pretendidas.
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O alarme de intrusão será transmitido à distância para empresa de segurança e/ou para telefone (em ambas
as situações o destino será definido pelo Dono-de-obra), cabendo ao responsável pela segurança tomar as
medidas que estiverem estabelecidas para uma situação de alarme de intrusão.
O SADIR será constituído pelas unidades funcionais seguintes:
Central de comando com alimentação de reserva para 72h.
Teclado de programação e controlo, inserido na central e outros remotos.
Detetores de dupla tecnologia (PIR+W) de grande abertura (>90º) e alcance até 15m, de
instalação em paredes.
Rede de tubagem e rede de cabos;
Sirene exterior.
Outras exigências do SADIR:
deverá estar conforme com a Diretiva Europeia de baixa tensão;
deverá estar conforme com a Diretiva Europeia de Compatibilidade eletromagnética;
deverá estar conforme normas e regulamentos portugueses (ou normas europeias na falta de
normas portuguesas) aplicáveis quer ao equipamento e acessórios quer à sua instalação,
ensaio e colocação em serviço.
O SADIR será constituído pelas unidades funcionais seguintes, ou outras equivalentes:
Central de deteção de intrusão, do tipo Galaxy GD-96, 16 zonas de base ampliáveis a 96 por
adição de interfaces (RIO), Grau 2 de Segurança, painel de controlo e teclado de operação e
programação, 50 utilizadores, partição de pelo menos 4 grupos/zonas, ligação de até 8
teclados, 500 eventos de memória, preparada para comunicação por Ethernet e GSM/GPRS;
Comunicador telefónico GSM/GPRS, do tipo BTEL-GT, 4 canais permitindo o envio de até 3
mensagens de SMS por canal, envio de SMS até 8 números de telefone diferentes, 3 saídas
programadas de coletor aberto para comando ou verificação do estado de equipamentos;
Teclado remoto, do tipo MK7, display alfanumérico com 32 caracteres, proteção por Tamper,
compatível com as centrais Galaxy;
Detetor volumétrico de dupla tecnologia "Infravermelhos + Micro-Ondas", do tipo KX15DT, com
grande imunidade a R.F. e à luz fluorescente, alcance de 15x15 metros uma cobertura
horizontal de 90º, deteção a partir do ângulo 0 do detetor, Grau 2 de Segurança;
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Sirene de exterior Auto protegida e autoalimentada, do tipo Multibox-G2 com caixa LEO, caixa
exterior de proteção e flash anticorrosão em policarbonato, proteção contra rotura, remoção e
abertura de linha de alimentação, 115 dB a 1metro, tamper, Grau 2 de Segurança;
Fonte de Alimentação, 230/13,5Vdc/3A, do tipo SPS12100, com caixa protetora, bateria de
12V, 7A/h, Grau 2 de Segurança, circuito de carga e monitorização de baterias com corte de
alimentação em caso de descarga brusca.
5.20.1. Central de comando
A central de deteção de intrusão, a instalar deverá ser do tipo endereçável e disporá de um painel de
controlo e de um teclado de operação e programação.
Deverá permitir a pesquisa rápida de acontecimentos em memória com data e hora.
A central deverá permitir para além da deteção de intrusão, associar a função de controlo de acessos. A
central deve estar equipada/preparada para a instalação de painéis de comando TouchCenter, controlo de
portas e permitir ligação à rede IP e RDIS. Deverá permitir a partição em 16 grupos.
A caixa da central deverá ser equipada com um sensor de anti-sabotagem mecânico.
A central a instalar deverá cumprir com a norma EN50131-1:2006 +A1:2009 e testada para a norma
EN50131-3:2009; com grau de segurança mínimo Grau 2; Classe Ambiental II.
Deverá possuir as seguintes características técnicas:
Zonas: 16 zonas de base ampliáveis a 96 por adição de interfaces (RIO)
Possibilidade de acrescentar 10 RIO´s
Rede Bus RS485 = 2
Circuito de tamper por circuito
Memória de alarme para os últimos 1500 eventos
Possibilidade de ligação de até 7 teclados com leitores de proximidade
Possibilidade de ligar até 10 Leitores de Proximidade (Max)
Possibilidade de ligação de até 16 teclados
Utilizadores = 250
Capacidade de controlar através da placa DCM até 32 portas
Possibilidade de ligação até 16 placas DCM
Leitores de Proximidade = 16
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Possibilidade de ligar 2 teclados Galaxy Dimension TouchCenter
Possibilidade de Envio de SMS
Comunicador telefónico Integrado (V22)
Temporizador de 7 dias de calendário = 35
Módulo Ethernet opcional
Permitir que os alarmes sejam auto-armados.
Interface Áudio = 1
Marca de referência: Galaxy GD-96 da Sepreve ou equivalente.
5.20.2. Teclado de operação
Teclado de design elegante compatível com as centrais Flex. O teclado permite controlo total do sistema e
pode ser montado diretamente à central até distâncias de 1000m.
Características:
Display alfanumérico iluminado com 32 caracteres.
Proteção por Tamper
Dimensões:14,9x9.1x3,1(AxLxP)cm
Marca de referência: MK7, ou equivalente de qualidade não inferior.
5.20.3. Interface de endereçamento RIO
O interface de endereçamento a utilizar deverá ser compatível com centrais endereçáveis do tipo Galaxy.
O interface possuirá 8 circuitos de entrada para ligação a detetores ou zonas de detetores e ainda 4 saídas
para comandos auxiliares tais como sirenes.
A caixa do interface deverá ser equipada com um sensor de anti-sabotagem mecânico.
Deverá ser alimentado a 12 Volt de corrente contínua.
Marca de Referência: RIO (compatível com a central GALAXY) ou equivalente de qualidade não inferior.
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5.20.4. Fonte de Alimentação
A fonte de alimentação a utilizar deverá ser provida de caixa protetora. Deverá possuir 3 saídas protegidas
contra curto-circuitos com corrente limitada a 4A.
A fonte de alimentação a utilizar deverá ser supervisionada com controlo eletrónico, voltímetro e amperímetro
em cada saída.
Deverá possuir as seguintes características técnicas:
Tensão primária: 230 Volt AC (+/- 15%), 50Hz
Tensão Secundária: 13,5 Volt Dc
Intensidade nominal: 3 A
Deverá possuir um circuito de carga e monitorização de baterias com corte de alimentação em caso de
descarga brusca. Deverá ser equipada com bateria de 12 Volt / 7Ampere Hora.
A fonte de alimentação a utilizar deverá possuir aprovações de Grau 2 de Segurança
Outras Características:
Relé de indicação de falha
Entrada para saídas de alimentação comutadas
Supervisão de consumo da corrente de saída
Deteção de falha à terra
Carregador de baterias
Memória de 100 eventos
Besouro e Display gráfico LCD
Dimensões: 325x325x80mm (LxAxP)
Homologada segundo EN54
Marca de referência: SPS12100 ou equivalente de qualidade não inferior.
5.20.5. Detetores volumétrico por dupla tecnologia
O detetor a instalar será fiável e possuirá grande imunidade a R.F. e à luz fluorescente. Será do tipo
infravermelhos e micro-ondas com possibilidade de ajuste do micro-ondas.
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Deverá ter um alcance de 15x15 metros uma cobertura horizontal de 90º.
O detetor a instalar deverá permitir a deteção a partir do ângulo 0 do detetor.
De forma a reduzir os falsos alarmes, o detetor a utilizar deverá ter a função de compensação digital de
temperatura e possuir uma tecnologia Blue Wave (BWT) de forma a tornar o detetor imune a interferências
infravermelhas presentes no meio ambiente.
O detetor deverá ter um grau de segurança de pelo menos Grau 2.
Marca de referência: KX15DT ou equivalente.
5.20.6. Contacto magnético de superfície
O contacto magnético deverá ser utilizado para proteger possíveis tentativas de intrusão através de abertura
de portas e/ou janelas.
O contacto magnético a utilizar é constituído por duas lâminas metálicas com contactos nas extremidades, e
que será atuado quando uma das lâminas se afastar da outra lâmina.
O contacto a utilizar deverá ser imune a interferências magnéticas.
O contacto deverá ser dotado de terminais de aperto mecânico e facultar saída em N/F. O contacto a utilizar
deverá ser protegido por tamper e possuir um grau de segurança de Grau 2.
Outras características:
Dimensões: 65x13x13mm
Classe ambiental: II
Cor: branca ou castanha
Terminais:4
Marca de referência: SC517/WH/G2 – Sepreve ou equivalente.
5.20.7. Sirene de exterior auto-protegida e autoalimentada
A sirene de exterior a utilizar deverá possuir caixa exterior de proteção e flash anticorrosão em policarbonato.
Deverá possuir proteção contra rotura, remoção e abertura de linha de alimentação.
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A sirene a utilizar deverá poder reproduzir o som de alarme de forma alternada ou contínua. A sirene deverá
ter reproduzir um elevado nível sonoro 115 dB a 1metro.
Para alem do alarme sonoro, a sirene a utilizar deverá possuir 1 Strobe do tipo Xénon, para que o alarme
seja também dado de forma ótica.
A Sirene a utilizar deverá ser protegida por tamper e possuir aprovações de segurança de Grau 2 e
aprovações de Classe Ambiental IV.
Outras Características:
Cor: Branca
Dimensões: 178x262x75 mm
Consumo: 360mA em Alarme
Bateria: Ni-MH 7.2V 330mAh
Temporização: 3min/5min/ Intermitente
Marca de referência: Multibox-G2 C/CX LEO da Sepreve, ou equivalente.
5.20.8. Ensaios e programação do SADIR
A programação do SADIR será precedida de consulta ao Dono de obra para apuramento de horários de
funcionamento e outros parâmetros a programar.
Após a programação deste sistema serão realizados ensaios funcionais na presença do responsável pela
segurança da agência a designar pelo Dono-de-obra e da Fiscalização.
5.21. Sistema de videovigilância - CCTV
Será instalado um sistema de Vídeo Vigilância para controlo das zonas comuns do complexo. Pretende-se
desta forma garantir um nível de segurança elevado, com recurso a gravação e registo de imagens.
O sistema de videovigilância contra intrusão e vandalismo, será constituído por tecnologia de comunicação
IP. Para visionamento existe uma central de segurança, onde será instalado o comando e gravação digital e
monitores LCD de 20” para visionamento das imagens.
O software de gestão poderá ser instalado em computador existente na central de segurança ou
remotamente e utilizando monitores existentes para a sua visualização.
As câmaras a utilizar serão com captação de imagem fixa e câmaras speed dome.
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O software de gestão de vídeo deverá proporcionar um modo fácil e rápido de gerir, configurar e controlar
todo o seu sistema de vídeo de segurança a partir de qualquer lugar, em qualquer altura.
Deverá tirar vantagem das redes informáticas ao:
Utilizar a infraestrutura física existente;
Poder criar uma rede paralela sem custos acrescidos;
Ter a capacidade de utilização de algoritmos de compressão;
Aumentar a flexibilidade e facilitar o acesso à informação;
Ser expansível;
Poder ser utilizado em pequenas ou grandes aplicações;
Utilizar as capacidades de armazenamento em rede.
O sistema de CCTV será composto por câmaras a cores de alta resolução, as quais enviam imagens para
uma sala de segurança onde serão emitidas em monitores, gravadas e controladas pelos Operadores.
Todos os equipamentos a instalar, deverão ser do mesmo fabricante, não sendo de admitir sistemas com
características e funcionalidades inferiores aos modelos de referência indicados.
5.21.1. Gravador IP de 64 canais
O gravador IP terá capacidade para gravar, gerir e reproduzir simultaneamente imagens provenientes de até
64 câmaras IP.
O gravador terá a capacidade para armazenar e transmitir imagens de alta qualidade (HD).
O software de gestão incorporado no gravador terá capacidade para:
Monitorização de zonas;
Gestão dos alarmes e eventos do sistema;
Gestão automática da qualidade das imagens a reproduzir/armazenar em função da largura de
banda disponível;
Gestão de prioridades e utilizadores.
O gravador deverá permitir reproduções e gravações de imagens até 5MP e terá uma capacidade mínima de
armazenamento de 32TB.
Outras Características:
Discos instalados: 8 de 4TB
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Entradas de Alarme: 16 NO/NC
Saída de Alarme: 4
Rede: 2 portas RJ45 10/100 Base-T
Alimentação: 100-240Vac
Consumo: Máximo de 170W
Dimensões: 440x88x426.8 mm (LxAxP)
Peso: 6.2Kg
Temperatura de funcionamento: 0º a 40ºC
Marca de referência: SRN-1000 da Sepreve ou equivalente de qualidade não inferior.
5.21.2. Computador para software de gestão
Os requisitos a considerar para o computador onde será instalado o software de gestão/visualização são os
seguintes:
Sistema operativo: Windows 7, Windows 7PRO-64Bits, XP PRO, Vista -32Bits)
CPU: Xeon Dual Quad Core
Placa Gráfica: 2xNVIDIA Dual
Memória RAM: 4GB
Disco Duro: 80 GB
Placa de Gráfica: ATI Radeon Toxic HD3870
Placa de rede: Gigabit
5.21.3. Câmara Speed Dome IP
A câmara rotativa Speed Dome IP será do tipo pendente e poderá ser utilizada em aplicações a cores e a
preto e branco, permitindo suportes para fixação ao teto, paredes e postes.
Terá um sensor 1/ 2.8” 2.38M CMOS (varredura progressiva), com uma resolução de 2MP de forma a obter
imagens de alta qualidade.
A câmara será capaz de captar imagens de alta resolução e será equipada com zoom digital de até 32 vezes
(lente varifocal: 4.44 a 142.6mm), permitindo captar imagens com diferentes resoluções.
De forma a garantir imagens de boa qualidade, mas de forma a que a transmissão destas, ocupe a menor
largura de banda possível, a câmara utiliza o modo de compressão H.264.
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A câmara Speed Dome IP utilizará um estabilizador de imagem e permitirá uma velocidade de 250º/s para
rotações horizontais e verticais.
A câmara Speed Dome IP será alimentada por POE+ (IEEE802.3atclass3).
Outras Características:
Principais Funções: Deteção de Rosto, Manipulação, Linha virtual
Protocolos principais: TCP, UDP, ICMP,IGMP, SNMP, HTTP, HTTPs RTP
Consumo: Máximo de 65W
Dimensões: 223.4x293.6 mm
Peso: 3.3Kg
Temperatura de funcionamento: -50 a 55ºC
Alarmes: 4 entradas e 2 saídas de Relé
Índice de Proteção: IP66
Marca de referência: Câmara SNP-6320H da Sepreve ou equivalente; Adaptador de parede SBP-300WM1 e
adaptador de teto SBP-300CM da Sepreve ou equivalente.
5.21.4. Câmara fixa IP
A câmara fixa IP a utilizar terá um sensor CMOS de 1/3” com uma resolução de 1.3MP (1312x1069 Pixéis).
De forma a ser possível ajustar a imagem a captar a câmara virá equipada com uma lente varifocal 2.8-
8.2mm.
A câmara permitirá captar imagens com diferentes resoluções, tais como: 720p,480p,240p a 30 frames por
segundo. De forma a garantir imagens de boa qualidade, mas de forma a que a transmissão destas, ocupe a
menor largura de banda possível, a câmara deverá utilizar o modo de compressão H.264.
A câmara poderá ser alimentada através do mesmo cabo de transmissão de sinal (Power Over Ethernet –
802.3AF).
Outras Características:
Protocolos principais: TCP, UDP, ICMP,IGMP, SNMP, HTTP, HTTPs RTP
Alimentação: 12VC ou POE
Dimensões: 74.3x55.3x114.3 mm
Peso: 170 gr
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Consumo: Máximo 4.3W
Temperatura de funcionamento: -30º a 50ºC
Marca de referência: Câmara SNB-5001 da Sepreve ou equivalente e lente SLA-M2882 da Sepreve ou
equivalente.
As câmaras para instalação interior deverão ser fornecidas com suporte.
As câmaras para instalação exterior deverão ser fornecidas com suporte e caixa dotadas das seguintes
características:
5.21.5. Caixa de proteção exterior com termóstato
Para proteção das câmaras no exterior foi prevista a instalação de caixas de alumínio, do tipo compacto. As
caixas terão um índice de proteção IP66 de modo a assegurar uma estanquicidade completa em relação a
água e poeiras.
Serão equipadas com termóstato de forma a evitar o embaciamento.
Características:
Dimensões:184 x 127 x 460mm
Alimentação:230 Vac
Marca de referência : SHB-4300H2 da Sepreve ou equivalente
5.21.6. Notas Finais
A localização de todos os equipamentos visíveis deste sistema será confirmada em obra e previamente
aprovada pelo Arquiteto responsável.
Todas as marcas referidas pretendem apenas indicar um padrão orientador das normas a que devem
obedecer, das características técnicas e da qualidade mínima a exigir aos dispositivos e equipamentos a que
dizem respeito.
Caberá sempre ao Arquiteto responsável pronunciar-se e dar parecer sobre questões estéticas, sendo este
aspeto igualmente determinante na aceitação dos materiais e equipamentos.
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5.22. Sistema automático de controlo de acessos
O projeto de Segurança contemplará um sistema de Controlo de Acessos, destinado à abertura das portas de
acesso restrito, através de leitores de proximidade.
5.22.1. Descrição do sistema
O sistema de controlo de acesso a instalar será dotado de leitor de cartões proximidade com cartões Mifare.
Os dados mais importantes do sistema estarão distribuídos pelos vários controladores e mantidos em
memórias não voláteis, providenciando respostas mais rápidas e garantindo o funcionamento em off-line.
O sistema poderá começar por ser instalado com as suas capacidades mínimas, e ser expandido
gradualmente, sem que haja a necessidade de fazer alterações na estrutura existente, quer de hardware quer
de software.
Esta funcionalidade permitirá que o sistema seja expandido até às suas capacidade máximas, sem ser
necessário interromper o normal funcionamento do equipamento existente.
O sistema estará concebido de modo a que, mesmo que quando se integre equipamento com versões de
software mais recentes, esta característica seja expandida a todo o sistema, sem necessidade de troca de
qualquer componente.
O gestor do sistema poderá criar automatismos, de modo a tornar o sistema mais eficaz e independente do
operador.
Dentro dos automatismos, salientam-se os seguintes:
Abertura/Fecho de portas por controlo horário;
Inibição/Desinibição de entradas por controlo horário;
Emissão de relatórios;
Exportação de dados para gestão de ponto;
Inter bloqueamento de portas;
Anti-PassBack
Estes automatismos não estão previsos no presente projeto.
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5.22.2. Controlador local
Elemento fundamental do sistema, o controlador local, deverá possuir capacidade de processamento local,
não necessitando de estar on-line, para efetuar as decisões mais importantes
O Controlador tem as seguintes características técnicas:
Alimentação ................................................................................. 220 Vac/12 Vcc 125mA
Baterias ...................................................................................................... 1x12V @ 3A/h
Autonomia (baterias) ............................................................................................ 24 horas
Temperatura de operação ................................................................................0C a 49C
Número de leitores ......................................................................................................... 2
Tipos de Leitores ........................................... com cartões Mifare, Longo alcance por rádio
Distancia máx. – Leitor/controlador ......................................................................... 150 m
Número de portas..................................................................... 2 só com leitor de entrada
Pontos entrada ................. 4 (botões abertura porta, monitorização porta e outros alarmes)
Distancia máx. - Pontos monitorizados ..................................................................... 150m
Saídas por relê .......................................4 (2 para abertura de porta e 2 saídas auxiliares)
Portas de comunicação ................................................................................ RS485/RS232
Velocidades de comunicação ................................................................. até 57.600 bauds
Memória interna .................................................................... Protegida por bateria de lítio
Dimensões ......................................................................................................... 326x263x97mm
Marca de referência: AC-225 ou equivalente de qualidade não inferior
5.22.3. Módulo expansor
Os Controladores, que efetuarem o controlo de 2 portas, devem incorporar um módulo expansor compatível,
que permitirá o controlo de mais duas portas, e terá as seguintes características técnicas:
Alimentação ................................................................. 12Vcc, diretamente do controlador
Número de leitores ........................................................................................................ 2
Entradas ............................................................................................................. 4 ( 5Vcc)
Relés de Saídas ....................................... 4 ( 5A – N. Aberta; N. Fechada; Supervisionada)
Consumo .................................................................................................. 35mA (Máximo)
Dimensões .......................................................................................... 100x75.9x32.5 mm
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Marca de referência: MD-02 ou equivalente de qualidade não inferior
5.22.4. Leitores
Os leitores deverão ser ligados diretamente aos controladores, sem necessidade de qualquer alimentação
suplementar. A tecnologia do leitor projetado, será por proximidade com cartões Mifare.
5.22.4.1. Leitores de Proximidade Cartões Inteligentes Mifare
Leitor AC-M25
Tensão de Alimentação 5 a 16Vcc
Consumo 105mA repouso
140mA atuado
Alcance 80mm
Tipo de Construção Epoxy Branco
Grau de proteção IP65
Dimensões 135x44x29mm
Peso 178g
Temperatura de funcionamento -30ºC a 65ºC
Formato de transmissão Weigand-26, 32, 34 e 40 Bit e Data e Clock
Retro Iluminado Sim
Tipo de Cartões/Tags Smartcard 13.56 MHz ISO1443A-3
Teclado Não
Possibilidade de funcionamento Standalone Não
Marca de referência: Leitor proximidade Mifare (IP65) AY-M25 ou equivalente de qualidade não inferior (O
cartão a utilizar deverá ser do tipo Contactless 1Kbytes Mifare ATT521)
5.22.5. Testa elétrica
A testa elétrica a utilizar deve ser adaptada às portas onde vão ser utilizadas.
A abertura da porta deverá ser feita por falta de tensão e deverá operar a uma tensão de 12V DC.
Marca de referência : EFF EFF
5.22.6. Contacto magnético
O contacto magnético deverá ser utilizado para proteger possíveis tentativas de intrusão através de abertura
de portas e/ou janelas.
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O contacto magnético a utilizar é constituído por duas lâminas metálicas com contactos nas extremidades, e
que será atuado quando uma das lâminas se afastar da outra lâmina.
O contacto magnético a utilizar, faculta um bom enquadramento estético (dispõe de tampas de acabamento).
O contacto deverá ser dotado de terminais de aperto mecânico e facultar saída em N/F.
Outras características:
Dimensões: 65.1x13.9x17.7 mm
Cor: Bege
Marca de referência: DC202, ou equivalente de qualidade não inferior.
5.22.7. Botão
Nas portas onde só seja necessário um leitor de entrada, deverá ser colocado, no lado interior, um botão de
saída devidamente assinalado.
Marca de referência: REX da Sepreve, ou equivalente de qualidade não inferior.
5.22.8. Sirene de interior
A sirene de interior a utilizar deverá ser protegida contra inversão de polaridade e possuir tecnologia do tipo SMD.
Será do tipo Piezo-elétrica com uma alimentação a 12v contínuos e potência sonora de 118 Db a 1metro.
O consumo da sirene não deverá exceder 500 mA.
Marca de referência: Wave/w da Sepreve, ou equivalente de qualidade não inferior.
5.22.9. Fonte Alimentação
A fonte de alimentação a utilizar deverá ser provida de caixa protetora equipada com LED indicativo de
tensão de saída.
Deverá possui uma tensão de riple extremamente baixa e serem do tipo anti-curto-circuito.
Deverá possuir as seguintes características técnicas:
Tensão primária: 230 Volt AC
Tensão Secundária: 13,7 Volt Dc
Intensidade nominal: 3 A
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Deverá ser equipada com bateria de 12 Volt / 7Ampere Hora
Marca de referência : Maxenergy 12-3 da Sepreve, ou equivalente de qualidade não inferior.
5.22.10. Cablagem
O tipo de cabo para ligação às testas, fechaduras, contactos magnético, sinalizadores acústicos/luminosos e
botões de abertura porta deverá ser do tipo LiYCY 2x1 ou equivalente.
O cabo de comunicação entre leitores e controlador e o cabo de Bus RS485 deverá ser do tipo UTP cat. 6 ou
superior ou Liycy 2x1,5 (que é o considerado em projeto).
A ligação entre o Interface de comando do SADI e os controladores será realizada com cabo resistente ao
fogo, do tipo LIHCH-TP FE180 PH90 2x1mm2.
Toda a cablagem associada ao sistema, deverá estar devidamente assinalada e etiquetada de modo a uma
correta identificação.
Não serão permitidas emendas ou derivações nos cabos, devendo todas as ligações ser efetuadas em bornes
apropriados no interior dos dispositivos que compõem o sistema com a exceção das derivações indicadas em
projeto. Estas deverão ser feitas em caixas apropriadas por meio de soldaduras ou ligadores próprios.
Todas as caixas deverão ser identificadas como pertencentes ao sistema.
5.23. SISTEMA AUTOMÁTICO EXTINÇÃO DE INCÊNDIO - saei
O nosso projeto prevê a instalação de um sistema de extinção por Proinerte (IG55), destinado ao
compartimento das reservas e ao data-center, calculado de acordo com a norma NFPA 2001.
O Proinerte (IG-55) é um agente de extinção assim designado e aprovado pela norma NFPA 2001 (Clean
Agent Fire Extinguishing systems) para locais com ocupação humana e listado na edição de 2000 na tabela
1-5.1.2.
O Proinerte é uma mistura de gases inertes:
50 % de Argon
50 % de Nitrogénio
A localização de todos os equipamentos visíveis deste sistema será confirmada em obra e previamente
aprovada pelo Arquiteto responsável.
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Os sinais aviso de “sistema de extinção em defeito” serão enviados ao quadro de comando de extinção, que
por sua vez os enviará ao quadro de comando e sinalização do SADI.
O sistema de extinção deverá possuir aprovações LPCB.
Foram projetados três sistemas independentes, a saber:
Data Center 1 – Zona A2 – 32,12m2 - 4 cilindros de Proinerte;
Sala IT + Sala PSS – Zona A2 – 10,20m2 + 17,15m2 - 4 cilindros de Proinerte;
Data Center 2 – Zona A1 – 24,30m2 - 3 cilindros de Proinerte;
As salas acima mencionadas são dotadas de teto falso e chão falso.
Os sistemas serão constituídos por cilindros de 80 litros a 300 Bar carregados cada um com 32,1Kg de
Proinerte e, fabricados de acordo com a norma EN 1964-2.
Todos os cilindros deverão possuir um rótulo em Português onde conste obrigatoriamente:
O nome do fabricante, o conteúdo do cilindro e a pressão.
Instruções de operação manutenção e recarga
Precauções.
Cada cilindro deverá ser equipado com uma válvula de descarga por pressão controlada, de modo a que o
total de agente extintor do sistema seja descarregado de forma uniforme durante os 60 segundos da
descarga, evitando assim grandes sobrepressões no compartimento protegido.
Cada uma das válvulas de descarga dos cilindros será equipada com manómetro e pressostato. O
pressostato fechará o contacto de alarme quando a pressão do cilindro descer abaixo dos 270 Bar.
A abertura das válvulas de descarga dos cilindros far-se-á por intermédio de um disparador pneumático
instalado para o efeito e, com um funcionamento a 22 Bar.
A atuação do sistema será feita por intermédio de um conjunto de atuação elétrica composto essencialmente
por uma válvula de solenoide de funcionamento a 24 Volt DC e um cilindro de nitrogénio recarregável.
A válvula deste cilindro possuirá um manómetro e pressostato e um disparador manual.
Os cilindros serão interligados por intermédio de mangueiras flexíveis de descarga a um coletor de descarga.
Este coletor de descarga será equipado com uma válvula de descarga de segurança calibrada para 55 Bar.
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A fixação dos cilindros à parede deverá obrigatoriamente ser feita em dois níveis.
Os difusores a utilizar deverão ser equipados com orifício calibrado e permitir uma descarga num ângulo de
360º.
Os difusores deverão estar de acordo com os requisitos expressos na norma ISSO 14520 e EN 12094-7.
O sistema será localizado e implantado conforme desenhos.
NOTA IMPORTANTE – Apesar da ferramenta que possuímos para o cálculo do SAEI (Software fornecido pelo
fabricante) que foi usada para o cálculo da rede, o sistema de extinção de incêndio é um sistema com
bastantes particularidades que poderão influenciar os valores finais, pelo que deverá o instalador, em fase de
proposta confirmar com o fornecedor todo o dimensionamento do sistema, em função do volume final do
compartimento, de forma a não originar trabalhos a mais em fase de obra.
Marca de referência: FIKE ou equivalente de qualidade não inferior
5.23.1. Tubagem de distribuição
A tubagem a utilizar na rede de distribuição do agente de extinção será do tipo schedule 40 com acessórios
3000 lbs. A tubagem será firmemente suportada de modo a evitar as solicitações mecânicas durante o
período de descarga, bem como as dilatações devidas ao calor do incêndio e as contrações do arrefecimento
durante a descarga.
O nosso projeto prevê os diâmetros de tubagem que consideramos adequados. Estes diâmetros deverão
contudo ser confirmados por cálculo computorizado a apresentar pelo instalador antes de proceder à
instalação.
5.23.2. Redes de distribuição de IG55 (PROINERTE)
O empreiteiro deverá apresentar cálculo hidráulico dos SAEI após confirmação em obra dos traçados das
redes de extinção. O cálculo a apresentar deverá ser efetuado com software homologado pela “VDS” para
este tipo de redes e os critérios de cálculo referidos no caderno de encargos.
Fica desde já estabelecido que não será permitida a execução de qualquer trabalho nestas redes sem a
apresentação destes cálculos aos projetistas e a aprovação dos mesmos.
Após a aprovação dos cálculos deverão ser fornecidas ao Dono de Obra duas cópias dos mesmos, assim
como os desenhos finais do sistema (telas finais).
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Estas redes, a estabelecer nos locais representados nas peças desenhadas, serão constituídas por tubos de
aço sem costura, “T’s”, dispositivos de fixação e difusores do gás extintor.
As normas a que devem obedecer os materiais a empregar nestas redes encontram-se especificadas no
desenho junto com o traçado e pré-dimensionamento das redes de tubagem.
Após a conclusão dos trabalhos de instalação as redes serão ensaiadas à pressão de 100 bar.
5.23.3. Equipamentos de comando e sinalização
Os equipamentos de comando e sinalização deverão ser integralmente compatíveis com os do SADI, uma vez
que o seu funcionamento é interdependente e o quadro de comando de extinção deverá comunicar com
aquele sistema diretamente preferencialmente, através de 2 "Loop" de comunicação. No Data Center 2, por
se tratar de um compartimento mais distante, e por não existirem dois loop distintos junto a este
compartimento, apenas um loop passa pelo interior do compartimento.
Seguem-se as especificações destes equipamentos:
a) Quadro de comando de extinção
O quadro de comando de extinção de incêndios fará o interface entre a central de deteção de
incêndios e o sistema automático de extinção de incêndios.
Deverá ter funcionamento totalmente analógico e ser instalados no "loop" de deteção do SADI
ocupando um endereço naquele sistema.
A central de deteção de incêndios deverá dispor de controlo e sinalizações conforme as normas
Europeias EN 12094-1 Part 1 e EN 54-2 e EN 54-4, especificações estas para centrais de deteção,
sinalização e comando de extinção de incêndios.
A central deverá ser interligada com a loop analógica da deteção de incêndios, pelo que deverá ser
equipada com 2 interfaces.
A central deverá possuir aprovações para o efeito passadas pela LPCB.
A central funciona a partir do carregador e baterias de 24 volt, alimentando as zonas, controle,
comandos e sinalizações.
O controle e sinalizações, funcionam mesmo em falha de corrente ou das baterias.
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A central possui basicamente as seguintes indicações:
Indicação de avaria (falta) de zona
Indicação de avaria (falta) comum
Operação contínua do sistema quando da falha de corrente ou baterias
Monitorização das linhas de deteção e de disparo de extinção
Monitorização da alimentação (230V e baterias)
Monitorização dos fusíveis
Aceitação dos alarmes de todas as zonas
Operação de controle, besouro interno e sirenes externas durante um alarme
Especificações:
Dispõe de 1 circuito
Dispõe de 20V estabilizados para a saída dos detetores
Monitorização 5 mA
Limite 60 mA por linha
Dupla sinalização de fogo
Repetição de fogo 250 mA por zona
Desativação zona a zona
Desativação do primeiro nível de alarme
Desativação do relé de primeiro nível de extinção
Desativação do relé de segundo nível de extinção
Desativação do relé de comando de ventilação
Desativação do disparo de extinção
Temporização do alarme de detetores e botões
Temporização do disparo da extinção até 60 segundos em 5 intervalos de tempo
programáveis.
Deteção de falha de carregador e baterias
Deverá dispor de 3 relés inversores programáveis para sirenes
Deverá dispor de modo de teste “ por uma pessoa”.
Deverá dispor no borne de ligações de saída a 24 Vdc para comandos auxiliares
Consumo em repouso – 2,4 watt
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Especificações elétricas
Alimentação - 230 Vac 50 Hz
Baterias - 24V 7Ah
Carregador - 24V /0,7 A
Especificações mecânicas
Caixa em ferro pintado com fechadura.
Painel frontal com sinalização e comandos.
Bloco de terminais com capacidade para cabos até 1,5 mm
Sinalização acústica/luminosa
Fogo por zona
Avaria por zona
Falta de alimentação
Avaria geral
Acústicos descativados
Extinção descativada
Disparo manual descativado
Comandos descativados (1º Nível; 2º Nível e ventilação).
Indicação de extinção ativada
Indicação de avaria nos circuitos de alarme
Indicação de disparo iminente
Indicação de bloqueio de extinção
Indicação de avaria da zona de extinção e de pressão baixa
Comandos
Isolamento zona a zona
Sirenes de evacuação geral
Silenciamento dos alarmes acústicos
Reiniciar sistema
Testes de lâmpadas do display
Saída de relé para corte ao ar condicionado/quadros elétricos
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Saída para ligação do emissor de alarmes aos bombeiros
Saída para painéis repetidores e sinóticos
Ativar/Desativar a temporização
Bloqueio de acesso aos controlos a pessoas não autorizadas
Autonomia
40 horas, para funcionamento em repouso
Marca de referência: Protec Ext201, ou equivalente de qualidade não inferior.
b) Sirenes para primeiro alarme de extinção
Estas sirenes serão próprias para montagem embebida, com cor branca, funcionarão a 24Vcc e
emitirão um som distinto do utilizado para os restantes alarmes (sejam estes de fogo ou de intrusão).
Marca de referência: MENVIER MFS 324 ou equivalente
c) Sinalizadores ótico e acústicos de aviso de descarga de gás de extinção
Estes sinalizadores serão para montagem embebida, terão caixa em aço inoxidável lacado a branco e
espelho em acrílico serigrafado, de acordo com desenho do Arquiteto responsável. Funcionarão a
24Vcc e para além de pelo menos 2 lâmpadas incorporarão, no seu interior, uma sirene idêntica à
referida no ponto anterior embora com um toque distinto da mesma.
5.23.4. Grelha de Despressurização
Está prevista uma grelha de despressurização, para cada compartimento a proteger, que permite retirar o
excesso de pressão no interior do compartimento. Assim, quando a pressão excede os 5mBar as grelhas
abrem.
A grelha será instalada na parede, conforme desenhos anexos.
Marca de referência: PR-VENT300L HIGH-X e PR-VENT200L HIGH-X
5.24. Extintores
5.24.1. Extintores Portáteis
A localização de todos os equipamentos visíveis destes sistemas foi coordenada com arquiteto responsável
que criou nichos próprios para instalar os extintores, o que garante que não haverá o perigo de algum
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acidente eventual, o que poderia acontecer com os extintores salientes. No entanto o Arquiteto responsável
deverá previamente aprovar a localização.
Seguem-se as especificações técnicas dos equipamentos projetados.
5.24.2. Extintores de pó químico seco polivalente
Estes extintores portáteis pressurizados serão carregados com 6kg de pó químico seco polivalente, tipo Brand
P6G, ou equivalente, utilizarão azoto como agente propulsor, com suporte de aço inox para fixação em
suspensão a cerca de 1,20m do pavimento ou no interior de caixa junto às bocas de Incêndio, nos locais
assinalados nos desenhos juntos.
Marca de referência: Brand P6G ou equivalente.
5.24.3. Extintores de CO2
Estes extintores portáteis serão carregados com 5kg de dióxido de carbono, do tipo Brand KS5, ou
equivalente, com suporte de aço inox para fixação em suspensão a cerca de 1,20m do pavimento nos locais
assinalados nos desenhos juntos.
Marca de referência: Brand KS5 ou equivalente.
5.24.4. Sinalização de Segurança
Serão sinalizados por intermédio de placas fotoluminescentes com pictogramas normalizados os
equipamentos seguintes:
Os meios de primeira e segunda intervenção (extintores e carretéis),
Os botões de alarme manual,
Os acessos ao elevador,
A presença dos interruptores de corte de energia elétrica gerais e parciais, bem como, todos os
comandos manuais de segurança,
Todos as portas dispostas ao longo das vias de evacuação e que não sejam utilizáveis para este
fim, nomeadamente as de acesso a compartimentos técnicos.
Para além do estabelecido do parágrafo anterior, nas entradas e junto das saídas dos pisos, em local bem
visível, serão afixadas instruções em português relativas à conduta a seguir, em caso de incêndio, pelo
pessoal e pelo público, bem como uma planta do piso devidamente orientada relativamente à posição do
observador, destinada a informar o público e os bombeiros da localização:
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Das escadas e caminhos de evacuação,
Dos meios de intervenção disponíveis,
Dos dispositivos de corte das instalações de energia elétrica,
Dos dispositivos de comando manual das instalações de ventilação de controlo de fumos.
Marca de referência: SINALUX ou equivalente, com as referências a seguir apresentadas:
Tipo de sinal Dimensões
3 - Botão de alarme manual
D1-100x100mm
D2-150x150mm
D3-200x200mm
7 - Boca de alimentação de coluna húmida
D1-150x150mm
D2-200x200mm
D3-300x300mm
12 - Central deteção de incêndio
D1-200x100mm
D2-300x150mm
D3-400x200mm
15 - Corte geral de energia
D1-200x100mm
D2-300x150mm
D3-400x200mm
18 - Posto de transformação
D1-150x200mm
D2-200x300mm
D3-300x400mm
19 – Perigo de Eletrocussão
D1-150x200mm
D2-200x300mm
D3-300x400mm
20 - Válvula de corte das instalações de gás
D1-150x200mm
D2-200x300mm
D3-300x400mm
21 - Grupo de emergência
D1-200x100mm
D2-300x150mm
D3-400x200mm
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Tipo de sinal Dimensões
32 - Grupo de emergência
D1-200x100mm
D2-300x150mm
D3-400x200mm
33 - Central de bombagem de incêndio
D1-200x100mm
D2-300x150mm
D3-400x200mm
37 - Proibição do uso dos elevadores em caso de incêndio
D1-150x200mm
D2-200x300mm
D3-300x400mm
44 - Plano de emergência
D1-200x300mm
D2-400x300mm
D3-600x400mm
45 – Extintor (Panorâmico)
D1-150x150mm
D2-200x200mm
D3-300x300mm
46 - Boca de incêndio (Carretel) (Panorâmico)
D1-150x150mm
D2-200x200mm
D3-300x300mm
47 - Botão de alarme manual (Panorâmico)
D1-150x150mm
D2-200x200mm
D3-300x300mm
58 – Saída de emergência – apoiar sobre a barra para abri
D1-150x150mm
D2-200x200mm
D3-300x300mm
60 - Extintor
D1-150x150mm
D2-200x200mm
D3-300x300mm
61 - Boca de incêndio (Carretel)
D1-150x150mm
D2-200x200mm
D3-300x300mm
Tipos de fixação:
T1 - sinal de única face e de aplicação paralela à parede
T2 - sinal de duas faces e de aplicação perpendicular à parede
T3 - sinal de duas faces e de aplicação por suspensão no teto
T4 - sinal de duas faces, em que estas formam, com a parede, um ângulo de 45º
(panorâmicos).
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Como modo de instalação das placas fotoluminescentes, deverá ser utilizado de instalação mural, paralela à
parede.
5.25. Notas Finais
Todas as marcas referidas pretendem apenas indicar um padrão orientador das normas a que devem
obedecer, das características técnicas e da qualidade mínima a exigir aos dispositivos e equipamentos a que
dizem respeito.
Caberá sempre ao Arquiteto responsável pronunciar-se e dar parecer sobre questões estéticas,
sendo este aspeto igualmente determinante na aceitação dos materiais e equipamentos.
5.26. Localização de Equipamentos Visíveis
A localização de todos os equipamentos visíveis dos sistemas de segurança, será confirmada em obra e
previamente aprovada pelo autor do projeto de arquitetura.
6. NOTAS FINAIS
Todas as marcas referidas pretendem apenas indicar um padrão orientador das normas a que devem
obedecer, das características técnicas e da qualidade mínima a exigir aos dispositivos e equipamentos a que
dizem respeito.
Caberá sempre ao Arquiteto responsável pronunciar-se e dar parecer sobre questões estéticas, sendo este
aspeto igualmente determinante na aceitação dos materiais e equipamentos.
O construtor deverá garantir apoio técnico ao cliente, incluindo permanência de uma equipa de apoio
técnico durante a totalidade da 1ª semana de funcionamento do edifício (24 horas)
7. DÚVIDAS E CASOS OMISSOS
Qualquer dúvida, levantada no âmbito do presente projeto, será esclarecida pelo técnico responsável pelo mesmo.
Em todos os casos omissos, serão observadas as leis, regulamentos e normas em vigor, bem como os
preceitos da arte e estética na execução de todos os trabalhos aqui projetados.
Todas as marcas referidas pretendem apenas indicar um padrão orientador das normas a que devem
obedecer, das características técnicas e da qualidade mínima a exigir aos dispositivos e equipamentos a que
dizem respeito.
Caberá sempre ao Arquiteto responsável pronunciar-se e dar parecer sobre questões estéticas, sendo este
aspeto igualmente determinante na aceitação dos materiais e equipamentos.