Informativo Científico da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas de São Caetano do Sul - Ano XIV - nº 83 - Jan/Fev/Mar de 2011
EDITORDR. FRANCISCO GOUVEIA
CONSULTORES CIENTÍFICOSDENTÍSTICA E LASERPROF. DR. JOSÉ EDUARDO PELIZON PELINO
ENDODONTIAPROF. CELSO LUIS CALDEIRA
PROF. LUCIANO NATIVIDADE CARDOSO
ODONTOLOGIA ESPORTIVAPROF. ALEXANDRE BARBERINI
ODONTOLOGIA DO TRABALHOPROFA. DRA. DAGMAR DE PAULA QUELUZ
ODONTOPEDIATRIAPROFA. DRA. LOURDES A. MARTINS DOS
SANTOS PINTO
ORTODONTIAPROF. DR. ARY DOS SANTOS PINTO
PROFA. DRA. CRISTINA ORTOLANI
PATOLOGIA BUCAL E SEMIOLOGIAPROF. DR. WALTER NICCOLI FILHO
PROFA. DRA. FRANCINE CRISTINA SILVA ROSA
PROF. CAETANO BAPTISTA
PERIODONTIAPROFA. DRA. FABÍOLA LEITE
PROF. DR. PAULO MAZZINI
PROF. DR. RENATO JOIAS
RADIOLOGIA ODONTOLOGIA E IMAGINOLOGIAPROF. DR. EDUARDO KAZUO SANNOMIYA
PROF. DR. LUCIANO PEREIRA ROSA
Ao Leitor Nosso Editorial
Expediente
Corpo Editorial
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE CIRURGIÕESDENTISTAS DE SÃO CAETANO DO SUL
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Caros colegas, devido as constan-tes novidades na área da odontolo-gia, estamos tão preocupados em nosatualizarmos que às vezes nos esque-cemos de conceitos básicos.
É exatamente um destes conceitoso assunto de hoje: a proteção mútua,o estado apresentado em uma oclu-são equilibrada, estável e fisiológica.
Então o que vem a ser a proteçãomútua? É a situação emque, quando os dentes pos-teriores trabalham, ou seja,nos toques em cêntrica quesó ocorrem na deglutição ena fonética, ou quando vo-luntariamente cerramos osdentes durante um esforçofísico, por exemplo, os den-tes anteriores descansam. E quandoos dentes anteriores trabalham, ouseja, nos toques em excêntrica, queocorrem quando fazemos movimen-tos em que a mandíbula desliza parafrente e para trás ou para os ladosdireito e esquerdo, durante o cortedos alimentos, por exemplo, os den-tes posteriores descansam.
A proteção dos dentes anteriores édada pelo toque dos dentes posterio-res em relação cêntrica.Neste momen-to, nenhum dente anterior deve se to-car; ou, se o fizer, pelo menos deve terum toque muito sutil que não rasgueum carbono colocado e puxado entreos dentes anteriores.
Já a proteção dos posteriores é da-da por um guia anterior efetiva, quan-do fazemos lateralidade para direitaou para esquerda, guia canina, nãopodemos apresentar tropeços nos
dentes posteriores nem do lado detrabalho e nem do lado de balanceio.Função em grupo já é o início de pa-tologia. Além disso, no movimento deprotusão da mandíbula também nãopodemos apresentar toques nos den-tes posteriores.
Entre as situações clínicas que su-gerem que nosso paciente perdeu aproteção mútua, podemos citar: Co-
roas que soltam após a ci-mentação sem causa apa-rente, pacientes com doresmusculares, retrações gen-givais, abfrações, desgastedas pontas de cúspide dosdentes posteriores, desgas-tes do bordo incisal dosdentes anteriores inferio-
res, apinhamento na região anteriorinferior, desgaste na face palatina dedentes anteriores superiores, diaste-mas entre os dentes anteriores supe-riores.
O diagnóstico da perda da prote-ção mútua é tão importante que de-veria nortear a nossa conduta clínica.
Com pacientes que apresentamoclusão fisiológica, isto é, com prote-ção mútua, devemos seguir com otratamento odontológico normal-mente, por que tudo que fizermos vaidar certo. Já com os pacientes que seapresentarem sem a proteção mútua,devemos prioritariamente recomen-dar uma reabilitação oral, pois é umpaciente de risco para prótese, im-plante, periodontia, endodontia e to-das as especialidades.
Dr. Francisco Candido Gouveia
Proteção mútua: a garantia de uma odontologia de sucesso
Revista Espelho Clínico 2 Jan/Fev/Mar de 2011
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www.apcdscs.com.br 3 Revista Espelho Clínico
Prof. CAIO MARCO P. BERZAGHI
Coordenador do curso de especialização em Cirurgia e
Traumatologia Buco Maxilo Faciais da APCD São Caetano
do Sul
RESUMO
Este trabalho tem por finalidade acrescentar um pouco
de conhecimento relativo às hemorragias bucais, suas cau-
sas, prevenções, tratamento e orientações, voltado princi-
palmente aos estudantes. Hemorragias são assim chama-
das quando existe extravasamento anormal de sangue pe-
los vasos, podendo ser duradouro ou não, imediatos, tar-
dios, recorrentes e, de causas variadas. Este estudo será des-
crito objetivamente e não pretende outra coisa além de
ajudar a lembrar os procedimentos às vezes esquecidos ou
negligenciados. Nos ateremos às exodontias, sem especifi-
cação quanto ao procedimento em suas variações.
INTRODUÇÃO
Fatores diversos podem
levar às hemorragias, alguns
evitáveis uma vez detecta-
dos previamente, ou corrigi-
dos no atendimento. Im-
portantíssimos são os proce-
dimentos anteriores à cirur-
gia como a anamnese cuida-
dosa, exames pré-operató-
rios, radiografias, planeja-
mento, material adequado ao procedimento em si, técnicas
cirúrgicas corretas,pós-operatório acompanhado e orienta-
ções efetivas. A prevenção em todas as suas formas é ainda
o melhor procedimento. Obviamente, existem pacientes
com patologias hematológicas e que mesmo assim neces-
sitam de cirurgias. Se o planejamento é imprescindível e de
importância enorme, aqui se torna absoluto. As exodontias
em sua grande maioria terminam com sucesso, sem com-
plicação ou acidente e talvez por isso alguns passos sejam
negligenciados ou esquecidos. Também é rotineiro, infeliz-
mente, que os pacientes acometidos por essa complicação
procurem os hospitais para a resolução e desse modo im-
pedindo o profissional do 1º atendimento saber a real si-
tuação de seu paciente, achando que tudo vai bem. Assim,
na maioria dos casos o cirurgião buco maxilo é quem termi-
na por resolver a complicação, e quase sempre o colega
que realizou o procedimento não fica sabendo do resulta-
do de sua intervenção. Destarte, isso contribui para que
procedimentos equivocados continuem.
Unitermos: Hemostasia, prevenção, hemorragia, suturas.
CAUSAS
Locais
Os pequenos sangramentos decorrentes de exodontias,
em sua maioria absoluta cessam em pouco tempo, não re-
presentando riscos ao paciente. Por outro lado, existe uma
minoria que complica (figuras 1 e 2), sangrando ininterrup-
tamente e mesmo quando em pequeno volume,tornam-se
expoliativas pelo tempo decorrido.Mais importantes são as
decorrentes de remoção de dentes retidos, devido aos
procedimentos serem mais invasivos do aqueles em dentes
irrompidos totalmente. Claro que esta observação não é re-
gra, pois sabemos que em alguns irrompidos a cirurgia po-
de ser mais complexa que nos retidos. Algumas causas são
detectáveis no estudo, como segue:
alvéolos sem sutura
suturas inadequadas e/ou sem função
traumas excessivos em tecidos moles e duros (figuras 1 e 2)
fraturas de tábuas ósseas, deixadas sem tratamento
Prevenção e tratamentodas hemorragias alvéolo-dentárias
Figura 1 e 2- Exodontia traumática
Revista Espelho Clínico 4 Jan/Fev/Mar de 2011
focos apicais não removidos ou removidos parcialmente
lacerações não tratadas
pós-operatório incorreto
orientações inadequadas ou não seguidas pelo paciente
Gerais
patologias sanguíneas
patologias sistêmicas ou de base
outras
Idiopáticas
sem causas determinadas
CONSEQUÊNCIAS
hemorragias expoliativas
impossibilidade ou dificuldade de se alimentar
dor presente na maioria dos relatos
hipertermia em 40%
coágulo gigante em 50%
hipotensão em 50%
mal estar em 40%
infecção em 30%
estado geral debilitado em 40%
Protocolo de atendimento sugerido na vigência de he-
morragia
tomada da P.A. (e breve anamnese, detectando-se possí-
veis causas pelo relato do paciente)
irrigação com soro fisiológico, aspiração da boca e região
afetada, removendo o coagulo presente
hemostasia parcial com gase, por compressão
anestesia da região e busca da causa
TRATAMENTO
Local
tábuas ósseas desgarradas do periósteo:remover e suturar
tábuas ósseas sem desgarramento do periósteo: reduzir e
suturar
focos devem ser removidos totalmente e suturar
alvéolos sem sutura,após procedimentos indicado,suturar
alvéolos com sutura, removê-la para pesquisa e trata-
mento indicado
alvéolos com ou sem sutura e exposição óssea, realizar
osteoplastia e sutura oclusiva
lacerações: debridar e suturar
vasos: pinçar e ligar ou esmagamento, cera para osso, es-
ponjas de fibrina e suturar
Geral
Pacientes com doenças que interferem de alguma ma-
neira e contribuem para sangramento, devem ser avaliados
pelo profissional médico especialista posteriormente se
não for possível no momento do atendimento.
Medicamentos úteis
Para ajuda em conter a hemorragia
trombina
vitamínicos
constrictores
estrógenos
antifibrinolíticos
Para reposição
sangue total (componentes e volume)
hemacel (volume)
soluções isotônicas ou dextroses
RECUPERAÇÃO DA PERDA SANGUÍNEA
O volume médio de um indivíduo é de 6 litros e, quando
há a perda acima de 2 lts, poderá se tornar fatal.
A recuperação se dá por:
liquidos plásmáticos: vem dos tecidos vizinhos, hipotôni-
cos em relação ao sangue, que o diluem diminuindo sua
viscosidade
proteínas: a massa protéica de reserva é 20 a 30 vezes
maior que as plasmáticas, e no entanto com alimentação
normal a recuperação se dá ao redor de 6 dias.
hematopoiese: o baixo número de hemácias circulantes
determina baixa de oxigênio nos tecidos, estimulando a
medula a produzir novas células
EXAMES COMPLEMENTARES
TS, TC, Tempo de recalcificação do plasma, TTP, TTPA, TP,
TT, RC, Prova do laço, Plaquetometria.
CONCLUSÕES
As hemorragias odontológicas em sua maioria são de-
correntes de falhas no pré, trans ou pós-operatório, segun-
do nossa observação. Uma parte menor deve-se às patolo-
gias sistêmicas ou locais, porisso mesmo detalhamos os
procedimentos para melhor entendimento.
SUMMARY
The author make considerations about haemorrhages cau-
sed by dental extraction, its consequence, prevention and
treatment.
This article is based on author´s experience over 30 years.
Avaliação comparativa da resistência à fratura de próteses com e sem esplintagem rígida na área de cantileverpara reabilitação de mandíbulas edêntulas
CRISTIANO SCHROEDER - Mestre em Implantodontia
SLMandic; Especialista em Prótese Dentária e Implantodontia
FABIANA MANTOVANI - Doutora em Odontologia
CAROLINA CLAUSSON - Especialista em Saúde Bucal
CAIO BARRETO DOS SANTOS - Cirurgião Dentista
COMPARATIVE EVALUATION OF THE FRACTURE RESISTANCE OF
IMPLANTS WITH AND WITHOUT RIGID SPLINTING IN THE AREA OF
CANTILEVER FOR REHABILITATION EDENTULOUS MANDIBLE
RESUMO
Nesse estudo foi comparada a resistência a fratura dos
cantilevers de dois tipos de reabilitações com próteses do
tipo protocolo de Branemark alternativo com três implan-
tes para a reabilitação de mandíbulas edêntulas: com e sem
esplintagem rígida. O método utilizado foi
o ensaio mecânico realizado em máquina
universal de ensaio.Os resultados demons-
traram que o sistema com esplintagem
rígida apresentou maior resistência a fratu-
ra. Concluiu-se que a esplintagem rígida é
importante para garantir resistência à
compressão na área de cantilever aos pro-
tocolos de reabilitação protética sobre
implantes na área de cantilever.
Palavras-chave: Resistência a fratura. Sis-
tema rígido. Novum.
ABSTRACTS
In this study, we compared the fracture
resistance of two types of cantilevers with
prosthesis and rehabilitation protocol of
Branemark implants with three alternative
for the rehabilitation of edentulous mandi-
bles with and without rigid splinting. The
method used was the test conducted using a
universal mechanical testing. The results
demonstrated that the system with rigid
splinting showed greater resistance to frac-
ture was concluded that the rigid splinting is
important to ensure resistance to compres-
sion in the area of cantilever to the protocols of prosthetic
rehabilitation on implants in the area of cantilever.
Keywords: Fracture strength. Rigid system.Novum.
INTRODUÇÃO
Branemark et al. (1977) apresentaram um protocolo cirúr-
gico onde instalava-se 5 a 6 implantes na região anterior da
mandíbula edêntula conhecido como Protocolo de Brane-
mark. Em 2001, Branemark et al apresentaram uma modifi-
cação da técnica utilizando de apenas 3 implantes de largo
diâmetro instalados com uso de guias cirúrgicas padroniza-
das. Maló et al. (2003) descreveu o conceito “All-on-four”
com a inclinação dos implantes distais para a diminuição
do cantilever. Silva et al (2009) instalou três implantes con-
vencionais para sustentação de uma prótese do tipo proto-
colo de Branemark convencional.
PROPOSIÇÃO
O presente estudo teve como objetivo
comparar in vitro a resistência à fratura na
região de cantilever do protocolo de rea-
bilitação inferior utilizando três implantes
com e sem esplintagem rígida.
MATERIAIS E MÉTODOS
Foram utilizados dez próteses do tipo
protocolo alternativo com implantes com
esplintagem rígida e dez próteses do tipo
protocolo alternativo sem esplintagem rí-
gida. Foi utilizado uma base em aço simu-
lando mandíbula edêntula (fig 1) com os
orifícios (simulando implantes já instala-
dos) para a colocação dos componentes
protéticos de acordo com a técnica estu-
dada. Nesta base foram posicionados os
componentes protéticos e parafusadas as
próteses com e sem esplintagem rígida
com um torque de 10 Ncm2 (fig 2).
O teste de compressão foi realizado em
Maquina de Universal de Ensaios, Emic DL
2000 (fig 3) com um carregamento axial
de compressão, a uma velocidade de 0,5
Figura1 - Base de prova com
componentes em posição.
Figura 2 - Aferição torque 10Ncm2.
Figura 3 - Máquina de Ensaios
Universal
www.apcdscs.com.br 5 Revista Espelho Clínico
Revista Espelho Clínico 6 Jan/Fev/Mar de 2011
mm por minuto com compressão utilizan-
do-se célula de carga 2000 kgf (França et
al., 2005). A ponta do dispositivo utilizado
para o teste de compressão foi colocado em
contato com as vertentes das cúspides do
último dente do cantilever o mais central-
mente possível de maneira que a esfera de
aço ficasse mantida em posição durante o
teste de compressão (fig 4).
RESULTADOS
Na tabela 1 e no gráfico 1 observa-se que a esplintagem rí-
gida das próteses proporcionou maior resistência à fratura
na região de cantilever com diferença estatística do grupo
sem reforço metálico.As fraturas se deram na resina na região
do implante distal mais próximo da área de compressão.
Tabela 1 - Médias, desvios padrão e limites do intervalo de
confiança da média (95%) dos dados de resistência (Kgf) nos
diferentes níveis do fator esplintagem.
Gráfico 1 - Médias (desvios padrão), limites de confiança da
média (95%) e teste F para comparação das médias de Re-
sistência (Kgf) nos níveis do fator esplintagem rígida.
DISCUSSÃO
O protocolo inicial para instalação de implantes consistia
na instalação de 4 a 6 implantes na região intermentoniana
em dois estágios cirúrgicos, sendo que no primeiro estágio
cirúrgico os implantes são instalados no osso e após um
período de cicatrização os implantes são expostos ao meio
bucal e assim inicia-se o processo de instalação da prótese
(Branemark et al., 1977). Entretanto Branemark, Svensson et
al., 2001 desenvolveram o sistema Novum
que consiste no uso de barras pré fabrica-
das de alta precisão que possibilitam uma
adaptação passiva de componentes pro-
téticos, diminuição do tempo cirúrgico,
uso de apenas três implantes, previne o
torque unitário e multidirecional no
implante unitário durante a fase de cicatri-
zação inicial ,porem Maló et al. (2003) des-
creveram o conceito “All-on-four”que con-
sistia em uma nova técnica cirúrgica e
protética utilizando-se de 4 implantes do sistema Bra-
nemark onde inclinavam-se os implantes distais para di-
minuir o cantilever distal,já Silva et al. (2009) descreveram
uma técnica com a utilização de 3 implantes porém sem
uso de barras pré fabricadas para facilitar o trabalho e
diminuir os custos.
CONCLUSÃO
A partir dos resultados obtidos foi possível observar que
a esplintagem rígida proporcionou maior resistência à fra-
tura na região de cantilever às próteses do que o sistema
sem esplintagem rígida.
REFERÊNCIAS
Brånemark PI, Hansson BO, Adell R, Breine U, Lindström J,
Hallén O et al. Osseointegrated implants
in the treatment of the edentulous jaw.
Experience from a 10-year period. Scand J
Plast Reconstr Surg Suppl. 1977;16:1-132.
Brånemark PI, Svensson B (editores).
Brånemark novum:protocolo para reabili-
tação bucal com carga imediata (some –
day teeth): uma perspectiva global. São
Paulo: Quintessence; 2001.
Maló P, Rangert B, Nobre M. "All-on-Four"
immediate-function concept with Bråne-
mark System implants for completely edentulous mandi-
bles: a retrospective clinical study. Clin Implant Dent Relat
Res. 2003;5(Suppl 1):2-9.
França FM, Worchech CC, Paulillo LA, Martins LR, Lovadino
JR Fracture resistance of premolar teeth restored with diffe-
rent filling techniques J Contemp Dent Pract. 2005 Aug;
6(3):62-9
Silva RR, Mureb HC, Embacher Filho A. Protocolo do tipo
Branemark com carga precoce sobre três implantes: relato
de caso clínico [texto na internet]. 2009 [citado 2009 nov
23].Disponível em: http://www.emfils.com.br/emfils/down-
loads/carga_precoce.pdf
Limite de confiança da média Desvio (95%)
Esplintagem rígida n Média padrão superior inferiorCom 10 57,928 A 11,499 66,154 49,702Sem 10 35,064 B 6,613 39,795 30,333
Figura 4 - Corpo de prova monta-
do em dispositivo específico para
receber a carga de compressão.
www.apcdscs.com.br 7 Revista Espelho Clínico
Estudo comparativo dos sinais vitais depacientes ASA I e ASA II, submetidos àsedação com Midazolam associado aoFentanil para cirurgia de implantodontia1
CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA BARROS 2
RUI BARBOSA DE BRITO JUNIOR 3
RAPHAEL AUGUSTO SAAB DE ALMEIDA BARROS -
Graduando em Medicina.
RENATO TIOSSO - Especialista em CTBMF
COMPARATIVE STUDY OF CLINICAL RECORDS OF ASA I AND
ASA II PATIENT WHO WERE SEDATED WITH MIDAZOLAM ASSO-
CIATED TO FENTANILA INTAVENOUS FOR IMPLANTOLOGY
SURGERY
RESUMO
O objetivo deste estudo foi analisar os dados contidos
nos prontuários clínicos, de pacientes que foram sedados
com midazolam associado ao citrato de fentanil, adminis-
trados por via endovenosa; e avaliar o benefício desta téc-
nica em relação ao conforto dado ao paciente durante ci-
rurgia de Implantodontia, em relação à estabilidade dos
sinais vitais desses pacientes evitando situação de emer-
gência médica. Os dados analisados foram: Frequência car-
díaca, pressão arterial, saturação de Oxigênio. Os sinais
vitais se mantiveram estáveis, não saindo dos padrões fisio-
lógicos e biologicamente aceitos, o que vem a confirmar
que a sedação endovenosa é uma técnica que pode ser uti-
lizada para procedimentos odontológicos mais invasivos
em paciente ASA I e ASA II.
Palavras-chave: Sedação endovenosa. Implantodontia. Mi-
dazolam.
ABSTRACT
The aim of this study was to analyze the data in clinical
records of patients who were sedated with midazolam asso-
ciated to fentanila intravenous, and evaluate the benefit of
such technique compared to the comfort given to the patient
during the dental implant surgery in relation to the stability of
the patients’ vital signs in order to avoid medical emergency.
The data used in this study were: Systolic and diastolic blood
pressure (SBP) and (DBP); heartbeat per minute (CB/M), partial
oxygen saturation (SpO2). As demonstrated by the analysis of
statistical data, vital signs were stable, not being out of the
range of physiological biologically acceptable standards,
which confirms that intravenous sedation is a technique that
should be used for more invasive dental procedures in patients
ASA I and ASA II.
Keywords: Intravenous sedation. Implantology. Midazolan.
INTRODUÇÃO
O controle da ansiedade do paciente odontológico é im-
portante para a prevenção de emergências médicas, tais
como: lipotimia, hipoglicemia, hipertensão arterial, hiper-
ventilação, entre outras(1).
Misch(2) recomenda que todos os pacientes a serem
submetidos à implantodontia e classificados ASA II, devem
ser sedados para a redução da ansiedade e do estresse. Pa-
ciente com hipertensão essencial ou idiopática têm susce-
tibilidade 3 vezes maior a doenças coronárias,4 vezes maior
a deficiência cardíaca e 7 vezes maior a acidente vascular
cerebral (AVC). Para o paciente diabético, a complicação
mais séria que pode ocorrer durante os procedimentos
odontológicos é a hipoglicemia que,geralmente,ocorre co-
mo resultado de um nível excessivo de insulina, drogas hi-
perglicêmicas ou ingestão inadequada de alimento, mas
também, pelo estresse da cirurgia que pode provocar a li-
beração de hormônios reguladores, que comprometem a
regulação da insulina e podem resultar em hiperglicemia
em estado catabólico.
Os benzodiazepínicos são os fármacos de primeira esco-
lha para o controle da ansiedade na odontologia(3), pois
são eficazes e com uma boa margem de segurança clínica.
Neste trabalho, o benzodiazepínico utilizado com a fina-
lidade de sedação moderada, dos pacientes submetidos às
cirurgias de Implantodontia foi o midazolam administrado
por via endovenosa, associado ao citrato de fentanil, que é
um fármaco opiáceo. Isto, sob a responsabilidade do médi-
co anestesista, devido às circunstâncias especifica, no Brasil,
a via endovenosa deve ser executada exclusivamente por
médicos(4).
1 Artigo elaborado a partir da dissertação de Barros CAA, intitulada “Estudocomparativo dos sinais vitais de pacientes Asa I e Asa II, submetido à se-dação com Midazolam associado ao Fentanil para Cirurgia de Implan-todontia”. Centro de Pós-Graduação/Centro de Pesquisas OdontológicasSão Leopoldo Mandic, 2010.
2 Mestrando em Implantodontia pelo Centro de Pesquisas OdontológicasSão Leopoldo Mandic.
3 Professor Doutor do Programa de Pós-Graduação do CPO São LeopoldoMandic.
Revista Espelho Clínico 8 Jan/Fev/Mar de 2011
MATERIAL E MÉTODO
O presente estudo foi realizado
com os dados do arquivo da Clínica de
Anestesia em Odontologia, médico
responsável Dr. Luís Gonzaga Mor-
ganti Leite, especialista em anestesia
CRMESP 44.830. Foram incluídos neste
estudo os prontuários dos pacientes
que sofreram cirurgia para implantodontia, no período
compreendido entre o ano de 2006 a 2009, e foram classifi-
cadas pelo médico anestesista de acordo com o seu histó-
rico médico, suas respostas ao questionário de anamnese e
avaliação do exame de sangue. Esta classificação foi realiza-
da conforme os critérios estabelecidos pela Associação
Americana de Anestesiologia em 1962, a qual classifica o
paciente de acordo com o seu relatório do histórico de
saúde. O número amostral de 95 pacientes que foram sele-
cionados dos 930 prontuários da Clínica de Anestesia e
Sedação Odontológica de forma aleatória, e incluindo
somente cirurgia de implantodontia, sendo que deste, 46
foram classificados como ASA I e 49 como ASA II. O pacien-
te classificado como ASA I é aquele que não apresenta
nenhuns transtornos orgânicos, fisiológicos, bioquímicos
ou psicológicos. Os pacientes que apresentam pequenos
ou moderados transtornos gerais, seja pela enfermidade
que indica intervenção ou outra, tais como cardiopatia leve,
diabetes leve ou moderada, anemia, hipertensão arterial
controlada, idoso, obesidade, são considerados como ASA
II. A metodologia utilizada para realização da sedação se-
guiu o protocolo: todos os pacientes foram instruídos a não
comer e beber por 8 horas antes da sedação, a levar um
acompanhante junto no dia da cirurgia, e informados sobre
os riscos e benefícios da sedação endovenosa. A análise da
anamnese do paciente e avaliação da P.A. (pressão arterial)
realizados pelo médico anestesista, foram classificados den-
tro da norma da ASA. Foi realizada a administração da me-
dicação sedativa via oral com Midazolam com o nome co-
mercial de Dormonid® (Roche), conforme a idade do pa-
ciente. Os pacientes com idade superior a 50 anos a dose
utilizada foi de 7,5 mg e os pacientes que menos de 50 anos
a dose foi de 15 mg.
Após 30 minutos da administração oral, foi realizado um
suporte por via endovenosa através de uma bomba de in-
fusão (figura 1), marca Samtronic modelo ST 670 (Sam-
tronic, São Paulo – SP – Brasil), micro computadorizada, on-
de foi instalada uma seringa com 20 ml de volume, conten-
do uma solução de um frasco ampola com 3 ml de Dormo-
nid ® (Roche) 15 mg, (Midazolan), um frasco ampola de 2 ml
de Fentanil Fentanesl® (Cristália) 0,05 mg/ml (Fentanil) e 15
ml de soro fisiológico com cloreto de sódio à 0,9 %. O volu-
me e velocidade da infusão desta bomba são calculados de
mililitro por hora (ml/hora), de acordo com o tempo previs-
to para a cirurgia. Por exemplo, uma cirurgia que tem 3 ho-
ras de duração o volume de infusão é de 0,1 ml por minuto
de solução, o que significa que a infusão por minuto é de
0,75 mg de Dormonid® e de 0,0005 mg de Fentani®. O
monitoramento da P.A. (pressão arterial), batimento cardía-
co por minuto e saturação de oxigênio, foi realizado pelo
Monitor de pressão arterial (figura 2), modelo EMAI PX 200
(EMAI TRANSAMI Equip.Médicos e Hospitalares,São Paulo –
Brasil). Este aparelho foi programado para medir a pressão
arterial com o intervalo de tempo de 10 minutos, e o bati-
mento cardíaco por minuto e a saturação de oxigênio san-
guíneo foi monitorada constantemente.
RESULTADOS
A análise estatística realizada demonstrou que não houve
diferenças estatisticamente significantes,entre a distribuição
do gênero e perfil ASA (p=0,8490), anestésicos e o perfil ASA
(p=0,1313) Tabela 1. Com relação ao anestésico e a frequên-
cia cardíaca, pressão arterial e saturação de O2. Somente a
pressão arterial sistólica (Kruskal-Wallis, p=0,0592) sofreu
variação significante abaixo da basal nos primeiros 90 minu-
tos gráfico 3 (Kruskal-Wallis,p=0,0592),os restantes se manti-
Gênero
Tipo Média Idade (anos) Feminino Masculino Total geral
ASA I 34,22 30 (50%) 16 (45,7%) 46 (48,4%)
ASA II 59,75 30 (50%) 19 (54,3%) 49 (51,6%)
Total geral 60 (100%) 35 (100%) 95 (100%)
Tabela 1 - Distribuição dos voluntários de acordo com ogênero e perfil ASA dos pacientes e suas médias de idade.
Gráfico 1 - Distribuição em função do perfil ASA e dos anestésicoslocais.
www.apcdscs.com.br 9 Revista Espelho Clínico
veram estáveis não demostrando diferença estatisticamente
significante conforme pode ser visto nos gráficos 4 e 5.
DISCUSSÃO
Com o aumento significante da expectativa de vida da
população, após a aposentadoria, a possibilidade de o pa-
ciente odontológico estar dentro da classificação ASA II é
cada vez maior, portanto, o dentista deve oferecer para es-
tes pacientes uma técnica de redução da ansiedade e do
estresse(2).
Neste estudo foi avaliada, a sedação endovenosa com as
drogas midazolam associado ao fentanil, que leva o pacien-
te ao estado de sedação consciente descrito por Bennet(8),
este conceito foi modificado pela ASA em 2002 para seda-
ção moderada. A utilização destes fármacos leva o paciente
a ficar cooperativo durante todos os procedimentos cirúrgi-
cos, onde o paciente não perde a consciência e responde
ao comando de voz(5). Promove a amnésia anterógrada,
que significa não registrar os acontecimentos durante o
efeito da droga. A associação com o fentanil faz com que
aumente o limiar de dor no sistema central, pois, o fentanil
é 100 vezes mais potente a morfina(9).
Este estudo de análise dos dados dos sinais vitais dos
pacientes, demonstrou que independentemente do tipo
da classificação ASA do paciente e do anestésico local utili-
zado,articaína 4% ou mepivacaína 2% ambos com epinefri-
na a 1:100.000, os sinais vitais permaneceram dentro dos
padrões biologicamente aceitos.
A pressão arterial sistólica e diastólica quando compara-
da em função dos anestésicos utilizados, não demostraram
diferenças significantes, mas houve uma queda inicial da
PAS que após 90 minutos voltou ao valor basal. A PAD se
manteve estável durante todo o período. Assim, é possível
considerar que os anestésicos não influenciaram nos valo-
res das PAs ao longo do período estudado. O mesmo resul-
tado foi observado quando se comparou as PAD com o per-
fil ASA I e II, sendo que os valores se mantiveram abaixo do
valor basal e 90 minutos depois voltaram para os valores
basais.Os pacientes ASA II apresentaram os maiores valores
de PAS. Com relação à PAD, ela se manteve estável durante
Gráfico 2 - Perfil da distribuição do tempo de procedimento odontológico em função dos anestésicos e classificação ASA.
Gráfico 3 - Médias (± erro padrão) de duração deste atendimentoem função dos anestésicos e classificação ASA.
* - Indicam diferenças estatisticamente significantes (Mann-Whitney, p>0,05).
Gráfico 4 - Médias (± erro padrão) da pressão arterial sistólica ediastólica em função dos anestésicos locais.
Revista Espelho Clínico 10 Jan/Fev/Mar de 2011
todo o período para os pacientes ASA I, mas para os ASA II
houve um aumento significativo na PAD após os 10 minu-
tos, o qual perdurou até o final. Estas diferenças de PA são
devidas provavelmente ao fato de que os pacientes com
perfil ASA I terem os níveis pressóricos basais mais adequa-
dos e receberam em maior percentual o anestésico Arti-
caina, que apresenta uma duração média de 75 minutos
para polpa e de até 180 minutos para o tecido mole,confor-
me os estudos de Malamed(10). Segundo a publicação do
VII Joint National Committee 2003, que forneceu uma nova
classificação para hipertensão arterial, onde os valores defi-
nidos para a pressão arterial normal são: menor que 120
mmHg para a PAS e de menor que 80 mmhg para a PAD11.
Uma das vantagens no uso dos benzodiazepínicos é que
eles mantêm a pressão arterial em níveis aceitáveis(3,4)
(Ranali et al., 2005; Andrade, 2006).
Com relação à frequência cardíaca, o grupo ASA I apre-
sentou uma diminuição na frequência cardíaca, que pode
ser relacionada com o efeito do fármaco opiáceo utilizado,
pois segundo Brunton(9), que este fármaco diminui a fre-
quência cardíaca. Com relação ao grupo ASA II apresenta-
ram a frequência cardíaca mais alta, isto provavelmente,
devido ao fato que nos pacientes ASA II apresentar algum
tipo de doença basal, ou pelo fato de estar sentido alguma
dor,pois, receberam em maior percentual o anestésico local
mepivacaína cujo tempo de duração de anestesia é em mé-
dia de 60 minutos(10) (Malamed, 2006). Também, pode
estar relacionado com uma das características farmacológi-
cas da Atropina que na dose de 0.5 mg eleva a frequência
cardíaca, e também, dos benzodiazepínicos, que em dose
pré anestésica eles diminuem a pressão arterial aumentam
a frequência cardíaca(9) (Goodmam, Gilmann, 2006), isto
como resposta fisiológica do organismo.
Com relação ao perfil ASA, o grupo ASA I apresentou
menores valores, isto deve estar relacionado provavelmen-
te ao fato de que os pacientes com perfil ASA I apresenta-
rem frequências cardíacas basais mais adequadas, Pois, nos
indivíduos normais a frequência cardíaca varia da seguinte
forma: Dormindo 70 a 75 bpm, Andando 80 a 85 bpm,
Sentado 75 bpm, Correndo 110 a 120 bpm e Descansando
70 a 75 bpm11.
Quanto SpO2 em função dos anestésicos utilizados e do
perfil ASA a analise demonstrou que eles não influenciaram
significativamente nos níveis de SpO2. Como demonstrado
na análise houve um pequeno aumento sobre os valores
basais. Isto por que todos os pacientes receberam suple-
mento de O2 via cateter nasal no volume de 2 ltr/min du-
rante todos os procedimentos cirúrgicos. Sutley & Kraut(12)
recomendaram em seu trabalho a utilização de suporte de
O2 devido a depressão respiratória causada pelo midazo-
* - Indicam diferenças estatisticamente significantes (Mann-Whitney, p>0,05).
Gráfico 5 - Médias (± erro padrão) da frequência cardíaca emfunção dos anestésicos locais.
* - Indicam diferenças estatisticamente significantes (Mann-Whitney, p>0,05).
Gráfico 6 - Médias (± erro padrão) da pressão parcial de oxigênio(SpO2) em função dos anestésicos locais.
* - Indicam diferenças estatisticamente significantes (Mann-Whitney, p>0,05).
Gráfico 7 - Médias (± erro padrão) da pressão arterial sistólica ediastólica em função da classificação ASA.
www.apcdscs.com.br 11 Revista Espelho Clínico
lam. Os pacientes classificados com ASA II tiveram os níveis
de SpO2 mais baixo, possivelmente por apresentar algum
tipo de problema respiratório de base,por exemplo: fuman-
te, bronquite asmática, deficiência cardíaca. Foi observado
que os pacientes que receberam anestesia com articaína
tiveram maior estabilidade em todos os sinais. Provavel-
mente devido a qualidade de anestesia que ela oferece ao
paciente, colocando-o em condições de maior conforto.
Como ficou demonstrada no estudo, a sedação endove-
nosa é uma técnica que deve ser empregada para a redu-
ção do estresse para a realização de tratamento odontoló-
gicos de maior complexidade, tanto para os pacientes ASA
I, mas principalmente para os ASA II que pode ter o seu pro-
blema de saúde agravado pelo estresse.
CONCLUSÃO
Como ficou demonstrado pela analise dos dados, os si-
nais vitais se mantiveram estáveis nos paciente ASA I e ASA
II, não saindo dos padrões fisiológicos biologicamente acei-
tos, o que vem a confirmar que a sedação endovenosa com
midazolam associado ao fentanil é uma técnica que deve
ser utilizada para procedimentos odontológicos mais inva-
sivos, para dar maior conforto e qualidade de vida para o
paciente.
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logia. 2a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2004.
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gia. 2a ed. São Paulo: Artes Médicas; 2006.
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zolam-Fentanyl. Anesth Prog. 1989 May-June;36(3):93-7.
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logia da Universidade de São Paulo; 2008.
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* - Indicam diferenças estatisticamente significantes (Mann-Whitney, p>0,05).
Gráfico 9 - Médias (± erro padrão) da pressão parcial de oxigênio(SpO2) em função da classificação ASA.
* - Indicam diferenças estatisticamente significantes (Mann-Whitney, p>0,05).
Gráfico 8 - Médias (± erro padrão) da frequência cardíaca emfunção da classificação ASA.
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