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Revista Abla - Nº 25

Date post: 20-Feb-2016
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Revista da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis - ABLA
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Revista da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis ANO IV - Nº 25 - Outubro/Novembro - 2008 Paulo Saab assume a presidência executiva da ABLA Entrevista exclusiva com o ministro Luiz Barretto, do Turismo Os preparativos para o Salão do Automóvel 2008 Setor de locação mostra sua força para a realização de novos negócios na Feira das Américas - ABAV 2008 Evolução no turismo
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Revista da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis

ANO IV - Nº 25 - Outubro/Novembro - 2008

Paulo Saab assume a presidência executiva da ABLA

Entrevista exclusiva com o ministro Luiz Barretto, do Turismo

Os preparativos para o Salão do Automóvel 2008

Setor de locação mostra sua força para a realização de novos negócios na Feira das Américas - ABAV 2008

Evolução noturismo

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�editorial

Foi em Manaus (AM), durante recente reunião do Conselho Nacional do Turismo, que tivemos a sa-tisfação de anunciar o nome do primeiro presidente executivo contratado pela ABLA: Paulo Saab.

Advogado e jornalista, Saab já está conosco, com a responsabilidade de coordenar e executar as ações da nossa entidade, voltadas ao setor de loca-ção de automóveis como um todo.

A escolha do presidente executivo, na prática, coloca a ABLA no mesmo patamar de profissionali-zação das empresas que fizeram do setor de locação de automóveis um dos mais admirados do País. Um setor forte, que cresce rapidamente, com uma im-portância econômica e social também inegável.

Senão vejamos: o setor faturou no último ano R$ 3,49 bilhões, cresceu 10% em relação a 2006, reúne uma frota superior a 283 mil automóveis e atendeu mais de 15 milhões de usuários em 2007. A chegada de Paulo Saab é, portanto, coerente com esse atual momento, e aperfeiçoa a estrutura da ABLA para que o setor siga nesse invejável ritmo de expansão.

Além disso, com o presidente executivo a ABLA segue a tendência das empresas do próprio setor, adotando práticas modernas de governança corpo-rativa. Saab irá concretizar as políticas de ação defi-nidas pelo Conselho Nacional da entidade, atuando como um interlocutor de peso entre as diferentes esferas corporativas e governamentais.

Seu principal foco será o de fortalecer o mer-cado de locação de automóveis no país, utilizando a força da ABLA como instrumento de apoio para todas as locadoras associadas, sejam redes, inde-pendentes, franqueadas, sejam de grande porte, as médias, as pequenas empresas do setor.

Para a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis, não existem e não existirão diferentes categorias de locadoras, mas sim uma só. Pensamos e agimos como uma grande empresa de 283 mil automóveis. Existem sim redes, locadoras indepen-dentes, franqueadas, empresas de grande porte, as

Habemus presidente!

médias, as pequenas. Mas todas são Locadoras de Automóveis.

Nosso presidente executivo também coorde-nará os programas de desenvolvimento que o setor irá promover, novamente voltados a todas as loca-doras. Entre eles o nosso Programa de Capacitação e Qualificação, criado em parceria com o Ministério do Turismo.

Também não podemos nos esquecer, neste mo-mento importante da história da entidade e do pró-prio setor, dos nossos principais parceiros. Montado-ras, toda a cadeia produtiva do turismo, os agentes e operadores de viagens, as concessionárias, oficinas, despachantes, seguradoras, enfim, uma série de em-presas e de profissionais direta ou indiretamente ligados ao nosso negócio. Todos terão, com Paulo Saab, um novo estímulo para aprimorar o já muito bom relacionamento existente com o nosso setor.

Portanto, contar com Saab para atingir essas e outras metas e objetivos nos gera segurança. E tam-bém tranqüilidade. Para quem começa a conhecê-lo agora, com sua chegada ao setor, vale dizer que ele acompanhou, na teoria e na prática, toda a mudança de atitude e de posicionamento das entidades de classe no Brasil. Hoje, a realidade econômica local – e mundial – exige que as organizações setoriais atuem fortemente para o desenvolvimento de seus mercados, sempre com bases de relacionamento éticas e transparentes.

Esse é o modelo compa-tível com a importância que o setor de locação de auto-móveis alcançou no país. E é o modelo que Paulo Saab co-nhece como a palma da mão. Muito boa sorte presidente. E conte com todos nós.

*José Adriano Donzelli é presidente do Conselho Nacional da ABLA

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� regionais

Marco Antonio de Almeida LemosA Regional ABLA no estado participou de várias atividades que

envolveram a discussão sobre o turismo local. Entre eles o encontro com a senadora Marisa Serrano, e a reunião para planejamento es-tratégico do Convention Bureau.

Simone PinoA Regional Bahia participou de um almoço com o deputado

federal Luiz Argolo, ao lado de outros empresários locais. O objeti-vo foi debater questões como as multas de trânsito no estado e a responsabilidade civil dos veículos alugados.

AlagoasLusirlei Albertini

A Regional ABLA em Alagoas se reuniu com o comando do órgão de policiamento de trânsito do seu estado, o BPTRAN, para solicitar a não-exigência do porte de comprovante de pagamento do IPVA no veículo em caso de parada pelos policiais. Segundo o diretor regional Lusirlei Albertini, essa ação da polícia pode colocar o locatário em situação constrangedora, já que o documento não é obrigatório para a condução do veículo. O pedido foi prontamente atendido pelo comando BPTRAN. Ainda em Alagoas, Albertini foi reeleito presidente da Sindloc no estado, dessa vez para o biênio 2009-2010.

Bahia

Mato Grosso do Sul

Otávio Meira LinsA Regional ABLA/SE representou o setor na 10ª Reunião Or-

dinária do Fórum Estadual de Turismo, e também esteve presente em nome da ABLA na posse do presidente da Funcaju (Fundação Cultural Cidade de Aracaju).

Sergipe

Antônio Pimentel A Regional ABLA participou do almoço da diretoria do Sin-

dloc/PE e ainda esteve presente, representada pelo diretor Antonio Pimentel, no lançamento do projeto “Recife, sempre Recife”, promo-vido pelo trade turístico local.

Pernambuco

Célio FonsecaA diretoria regional da ABLA em Roraima visitou, ao lado da

Confederação Brasileira de Conventions and Visitor Bureaux (C&VB/RR) e do prefeito de Boa Vista, os equipamentos da Vila Olímpica e do Centro de Difusão Tecnológica do município, abordando ques-tões de interesse para o turismo esportivo e de negócios.

Roraima

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04 RegionaisAtividades da ABLA em todo o país

índice

ExpedienteConselho Gestor

José Adriano Donzelli; Afonso Celso de B. Santos;Alberto de Camargo Vidigal; Alberto Faria;

Antonio Carlos R. de Lemos; Antônio Cláudio Resende; Edwardde La Paz; Erozalto do Nascimento; Marcelo W Simonsen;

Nildo Pedrosa; Paulo Gaba Júnior; Paulo Roberto do Val Nemer

Conselho Gestor (suplentes)Carlos César Rigolino; Cássio Lemmertz; Eduardo Vanucci;João Regueira; José Salim Mattar; Luis Antonio Cabral; Luiz

Mendonça; Paulo Bonilha; Valmor Emilio Weiss; WanessaRamos; Wilson Pereira Santos; Wilson Tadeu Domingues

Conselho FiscalCarlos Malagoni; Carlos Roberto P. Faustino; Carlos Teixeira; João Carlos de Abreu Silveira; Raimundo Nonato de Castro

Teixeira; Saulo Tomaz Fróes

Conselho Fiscal (suplentes)Eládio Paniágua; Fernanda Duarte; Hélio Godoi Martins Netto; Luiz Carlos Lang; Mauro Roberto Alves Ribeiro; Nelson Reis

Presidente ExecutivoPaulo Saab

Diretor-SuperintendenteWeber de Oliveira Mesquita

Redação e EdiçãoRAF Comunicação ([email protected])

Jornalista ResponsávelOlivo Pucci (MTb 22.949)

Produção GráficaMatiz Design ([email protected])

FotosDivulgação ABLA, exceto quando indicado

Gráfica DuografTiragem

12 mil exemplaresFoto da Capa

Rio C&VB

É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que citada a fonte.Locação é uma publicação da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), distribuída gratuitamente a Empresas Locadoras de Automóveis, Clientes das Locadoras de Automóveis, Montadoras , Revendedores Autorizadas das diversas marcas, Importadoras de Veículos, Líderes Empresariais, Empresas e Entidades da cadeia produtiva do Turismo Nacional, do Mercado Financeiro e Jornalistas especializados.

Endereço Rua Estela, 515 – Bloco A – 5º andar

CEP 04011-904 – São Paulo/SPTelefone: (11) 5087-4100 – Fax (11) 5082-1392

E-mail: [email protected]ço Eletrônico: www.abla.com.br

BrasíliaSAS Quadra 01 Conjunto J, 6º Andar, Sala 602, Edifício CNT

CEP 70070-944Telefone: (61) 3225 6728

Fax: (61) 3226 2072

12 TurismoBrasil é referência em eventos

13 TurismoO novo ministro, Luiz Barretto, fala para as locadoras

16 ABLA em AçãoEntrevista com o Presidente Executivo Paulo Saab

18 Eventos SindlocsEncontros no Espírito Santoe Minas Gerais

19 FrotaSalão do Automóvel em SP

20 FrotaModelos aguardados já estão no mercado

22 OpiniãoReflexões sobre a conjuntura e a indústria de locação

06 CapaABLA na ABAV: Como o agente de viagem pode ganhar mais oferecendo locação

15 Locação DiáriaEm época de F-1, vale a pena conferir os melhores roteiros rodoviários de São Paulo

14 Locação DiáriaO crescimento do turismo de roteiros

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capa

Talvez o momento mais aguardado da Feira das Américas – ou pelo menos um dos que mais causam emoção – o Concurso Cultural ABLA chega à quin-ta edição em 2008, sempre com o apoio da General Motors. As inscrições podem ser feitas nos dias 22 e 23 de outubro, no estande da ABLA na Feira. A esco-lha do vencedor acontece no dia 24, data de encer-ramento do evento.

O Concurso Cultural ABLA premia o ganhador com um automóvel zero quilômetro, oferecido pela General Motors. Todo agente de viagem ou ope-rador “abaviano” devidamente comprovado pode participar. Para isso, basta se identificar no estande da ABLA, e criar uma frase de incentivo à locação de veículos ao turista. As respostas serão avaliadas por um júri composto por Diretores e Conselheiros da ABLA. Na seqüência do Concurso, todas as respostas aprovadas poderão ganhar brindes e concorrerão a um Celta novinho, que será entregue na cidade do vencedor, e terá a cor escolhida por ele.

“Para a Chevrolet, é muito importante estar com a ABLA a cada ano juntos neste grande acon-tecimento dentro da Feira das Américas. Temos au-mentado nossa participação no segmento de loca-ção de automóveis nos últimos anos, e sabemos que os agentes de viagem são parte fundamental para garantir esse crescimento”, lembra Dawson Zane-telli, da General Motor.

Por meio do Concurso, a ABLA procura forta-lecer a relação entre a locação de automóveis e os agentes de viagem, que se tornam, cada vez mais, parceiros de negócios do setor.

Estande ABLA e movimentação na feira em 2007: a escolha do vencedor do Concurso ABLA/GM tornou-se um dos momentos mais aguardados do evento

Em parceria com a General Motors, iniciativa volta a premiar um agente de viagens com um Celta 0km

Concurso Cultural ABLA movimenta a Feira das Américas

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capa

Galeria dos vencedoresNo ano passado, o vencedor do Concurso Cul-

tural ABLA foi o paraibano Serafim Ribeiro Coutinho, da agência Societá, de João Pessoa (PB). Ele sempre inclui o carro alugado nos seus pacotes. “O carro alu-gado oferece liberdade e conforto para os turistas”, justifica.

Serafim participou entre mais de 1.300 inscri-tos. “Com o concurso, estreitamos laços com aqueles que aproximam as locadoras de automóveis e os tu-ristas”, avalia o presidente do Conselho Nacional da ABLA, José Adriano Donzelli, que entregou a chave do Celta ao vencedor no ano passado.

Em 2006, o agente Elcio Rocha da Cruz, que tra-balha em Resende (RJ), foi o premiado. Assim como ele, outros ganhadores comemoraram em edições passadas: Genilde Perondi Virgílio, de Rondônia, em 2004; e Ibraim Aragão Oliveira, do Maranhão, em 2005.

Lugar de destaque no eventoA Feira das Américas ocupará 5 pavilhões do

Riocentro, um total de 27.280 m², que abrigam 700 expositores. A expectativa é receber 25.000 profis-sionais de diversos segmentos da cadeia produtiva do turismo no Brasil.

O estande da ABLA, que já se tornou referên-cia no evento, está no pavilhão 3. No local, o público encontra informações sobre o mercado de locação e as locadoras de automóveis, seus serviços e impor-tância para o setor de turismo.

O estande ABLA está localizado na rua principal do pavilhão 3, próximo do acesso ao pavilhão 4.

Elcio (abaixo) e Serafim, os mais recentesvencedores do Concurso

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� capa

No ano passado, durante a Feira das Américas, a ABLA alertou as agências de viagens sobre as opor-tunidades que o segmento desperdiça quando não inclui a locação de automóveis em seus produtos de prateleira. Agora, na edição 2008 do evento, quando se discutem as mudanças no trade turístico, o setor volta a destacar uma realidade nem sempre perce-bida pelo agente: a locação de automóveis ajuda a gerar bons negócios.

Quando utiliza a força das locações de veícu-los em seu dia-a-dia, o agente de viagens ganha de

várias formas. Ao adicionar de forma efetiva essa modalidade de negócios ao seu “mix” de produtos, ele passa a ter lucros crescentes com um serviço tu-rístico que está em franco desenvolvimento no país. Com isso, segue a tendência internacional de valori-zação do turismo de roteiros, aquele que prioriza o microcosmo, a experiência singular e não massiva.

O serviço, porém, ainda é um canal de vendas pouco explorado entre os agentes, mesmo conside-rando o fato de que, nos últimos dois anos, tem cres-cido o faturamento das agências de viagem com a venda da locação de automóveis. Um sinal desse aumento foi a maior duração média das diárias por cliente, que subiu de 3,6 dias há dois anos, para 6 dias. Informações colhidas no mercado mostram que, entre as agências de viagens que mais eleva-ram seu faturamento, muitas também utilizaram a

Oferecer locação aumenta lucro do agente de viagens

De malas prontas: o turista nem sempre tem a informação de que pode alugar o carro a partir da agência de viagens

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locação de automóveis como propulsor para o in-cremento da receita.

Além do faturamento, outra questão importan-te para as agências que “compram” a idéia da loca-ção é a da imagem. O carro alugado é um fator de fidelização, à medida que agrega valor à viagem. A locação é um instrumento que o agente tem para transformar a viagem do cliente numa experiência inesquecível, melhor do que ele podia imaginar. Ob-jeto de desejo para a maioria das pessoas, o automó-vel é um produto ideal para o agente surpreender o cliente e, assim, torná-lo fiel aos seus serviços.

Uma das funções da ABLA, como representan-te do setor de locação, é difundir as vantagens co-merciais do serviço, para que mais negócios sejam gerados e a atividade econômica cresça, com refle-xos positivos para toda a sociedade. Quem não está ganhando comissão com a locação de automóveis é porque ainda não despertou para o potencial deste negócio.

Nesta edição da revista Locação, que circula na ABAV 2008, reunimos especialmente para o agente de viagens algumas razões para que ele tenha o alu-guel de automóveis como aliado em sua constante busca de um maior faturamento. Acompanhe na pá-gina 10.

Serviço eleva faturamento ao ser agregado ao “mix” de produtos da agência

“A locação é um instrumento que o agente tem para transformar

a viagem do cliente numa experiência inesquecível”

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10 capa

• Ofereça a locação. Mostre ao turista o enorme leque de possibilidades que o auto-móvel alugado proporciona. Ressalte que o cliente pode usar o automóvel para

sair sempre que quiser, almoçar, passear, dançar ou conhecer roteiros próximos (o que somente é possível, sem depender de horários fixos, se tiver um carro à disposição). Isso torna a viagem muito

mais interessante.

• Muitas vezes, por não saber que o agente de viagens pode ser um facilitador nas locações, o cliente aluga um automóvel por conta pró-

pria ao chegar ao seu destino. Antecipe-se, oferecendo a locação.

• Informe o cliente que, na maior parte das vezes, o aluguel de um automóvel é mais vantajoso do que andar só de taxi. O preço de uma corrida de táxi a partir dos

aeroportos mais afastados praticamente representa o valor do aluguel de um carro por 24 horas.

• Saiba que, em épocas de baixa estação, as locadoras realizam promoções especiais; quanto maior o número de diárias con-tratadas, mais econômica fica a locação. Apresente ao cliente esta opção.

• Lembre-se: o aluguel de automóveis representa uma boa opção de test-drive para quem deseja adquirir um carro novo. Muitos turistas gostam de experimentar novos modelos en-

quanto estão viajando.

O Portal da ABLA (www.abla.com.br) traz o programa “Aluguel para Todos”, no qual os agentes de viagens encontram a relação de todas

as locadoras associadas no Brasil. É possível também ter acesso, pelo site, a infor-mações sobre aluguel de modelos diferenciados, caso seja este o desejo do cliente.

Como vender locação de automóveis

Por que locação?• Porque ela é, sempre que bem trabalhada, uma

fonte de receitas segura e convidativa para o agente de viagens. O agente que deixa de ofe-recer a locação do automóvel no momento da venda precisa saber que, depois, boa parte de seus clientes aluga por conta própria, ao che-gar aos seus destinos. Ou seja, o agente perde a oportunidade de vender e ganhar sua comis-são, pois muitas vezes o cliente deseja o auto-móvel, mas não sabe que o agente de viagens pode ser um facilitador da locação.

• O automóvel alugado é ferramenta essencial para o turista usufruir seu próprio roteiro. Com o carro, ele ganha um enorme leque de possi-bilidades, seja no turismo de negócios ou lazer.

Apenas o automóvel alugado assegura total li-berdade ao cliente das agências

• Porque oferecer a locação de automóveis aos clientes agrega valor à imagem da agência de viagens.

• A viagem ganha um novo colorido porque o carro garante liberdade. A locação está intrin-secamente ligada com este conceito de liber-dade.

• Porque o potencial de crescimento da locação é enorme. Hoje, o mercado registra 15 milhões de usuários, mas o potencial é de mais de 50 milhões de pessoas

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12 turismo

Japoneses, estrangeiros e brasileiros lotaram os 10 mil m² do Parque Yoyogi, em Tóquio, durante a realização do 3º Brazil Day Festival no Japão. O es-tande de divulgação do Brasil promoveu destinos, serviços e produtos turísticos ao público – estima-do em 150 mil pessoas ao longo de todo o evento. A programação incluiu muita música, com desta-que para a presença de Jorge Benjor e grupo Olo-dum. O Japão é o principal emissor de turistas para o Brasil na Ásia. Em 2007, mais de 63 mil japoneses viajaram para cá.

Turismo de eventosO Brasil foi o único país latino-americano a figurar

na lista “Top 10” das nações que mais sediam eventos no mundo. Uma boa notícia para o trade, que acompa-nha com interesse os esforços da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) para expandir ainda mais esse potencial e, dessa forma, gerar mais negócios para toda a cadeia turística.

Recentemente, a Embratur participou do encontro internacional Expoeventos 2008, em Buenos Aires. Fo-ram apresentadas estratégias para capitalizar a proxi-midade do Brasil com seus vizinhos latino-americanos, no sentido de que eles possam aproveitar a oportuni-dade do evento para realizar outros roteiros no país, em cidades como Rio de Janeiro (foto), Foz do Iguaçu, Sal-vador e São Paulo.

Hoje, segundo a ICCA (International Congress and Convention Association), o Brasil é o oitavo no ranking mundial de eventos internacionais. Na América Latina, é o líder, e só perde dos Estados Unidos nas Américas. Desde 2003, o país subiu 11 posições nesse ranking – naquele ano era apenas o 19º colocado.

Brazilian DayMais de 1,5 milhão de pessoas participaram

das comemorações do Brazilian Day em Nova York. A festa, realizada há mais de 25 anos na “Big Apple”, contou com a presença da Embratur para divulgar o Brasil como destino turístico. A idéia foi usar a cele-bração como vitrine do Brasil no exterior.

O mercado norte-americano, segundo maior emissor de turistas para o Brasil, é considerado prio-ritário para a promoção turística internacional. Em 2007, foram recebidos no país quase 700 mil visitan-tes norte-americanos.

Vitrine no Japão

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1�turismo

Confirmado à frente do Ministério do Turismo após a saída de Marta Suplicy, Luiz Barretto já está cumprindo extensa agenda de divulgação do Bra-sil no Exterior, e é presença confirmada na Feira das Américas – ABAV 2008. Em sua primeira entrevista concedida à revista Locação, ele lembrou da impor-tância do setor para a evolução do turismo no país e garantiu a manutenção do diálogo entre as locado-ras e o Ministério. Acompanhe a entrevista:

Revista Locação: Quais são os planos do Mi-nistério para o desenvolvimento do setor de loca-ção de automóveis?

Luiz Barretto: As locadoras de automóveis es-tão se expandindo e ocupam lugar importante em praticamente todo o Brasil, incluindo cidades do in-terior. Essa capilaridade aponta para o segmento um lugar na cadeia produtiva do turismo bem maior do que ocupa hoje. O Ministério do Turismo mantém um diálogo com a ABLA nesse sentido. Os carros de aluguel podem ter um papel maior no receptivo ao turista, por exemplo, sugerindo destinos turísticos próximos, ou mesmo se incorporando em pacotes comercializados por agências e operadoras. Enfim, as locadoras podem se aproximar mais do consumi-dor final do turismo.

Locação: Quais os maiores desafios do Turismo neste momento?

Luiz Barretto: O maior desafio para o setor de turismo, sem dúvida alguma, é a recepção de mi-lhões de pessoas que virão para os jogos da Copa do Mundo em 2014. Temos seis anos para nos pre-pararmos bem, abraçando com garra as oportu-nidades que um evento desse porte oferece a um país. Estaremos expostos ao mundo. É uma janela de oportunidades e precisamos saber aproveitá-las.

Locação: Quais os planos e perspectivas do Ministério para a Copa do Mundo de 2014? O que deverá ser feito até lá?

Luiz Barretto: Essa fase inicial é de planeja-mento. E o Ministério do Turismo trabalha firme nis-so. Depois de conhecer in loco as experiências de al-guns países que receberam ou irão receber grandes eventos desportivos mundiais – como China e África do Sul, nós realizamos em abril passado o Seminário Internacional Perspectivas e Desafios para o Turis-mo – Copa de 2014. Encomendamos também um estudo à Fundação Getúlio Vargas sobre as cidades que estão se candidatando a sediar os jogos. Nosso objetivo é que, em março, quando a FIFA divulgar

Ministro vê potencial da locação de automóveis

as escolhidas, nós já tenhamos pronto o diagnóstico delas. E assim já saberemos quais as necessidades e quais investimentos precisam ser feitos.

Locação: Como o poder público participa des-ses esforços?

Luiz Barretto: Temos que ter claro que a Copa do Mundo de Futebol é um evento da iniciativa pri-vada. O papel do poder público é planejar e inves-tir, direta ou indiretamente, naquilo que é política pública, como infra-estrutura para acessibilidade, qualificação de pessoas e de serviços, infra-estrutu-ra turística. Por exemplo: o governo não vai construir um hotel, mas ele indica onde é necessário construir e que tipo de empreendimento seria mais adequa-do. A mobilidade das pessoas, de maneira que elas possam se locomover mais facilmente e mais rapi-damente, também é parte da responsabilidade do governo e os investimentos estão previstos no PAC.

Locação: Qual a importância da Lei Geral do Turismo para todo o setor?

Luiz Barretto: A lei é o marco regulatório que faltava ao setor e vem consolidar o turismo como política de Estado. Na prática, ela dá sustentação ao turismo como atividade econômica de impor-tância fundamental no desenvolvimento do País. Com a lei, o Presidente Lula atende às três principais reivindicações do setor: um ministério específico; diretrizes; e uma legislação única. Ela nos abre um grande leque de realizações futuras num ambiente mais seguro para ações e investimentos, a partir do momento em que disciplina a prestação de serviços turísticos.

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locação diária1�

Turismo deroteiros em alta

O turismo que privilegia destinos próximos, mencionado pelo ministro Luiz Barretto em sua entrevista, é uma das principais tendências da ati-vidade. O chamado “turismo de roteiros” é hoje uma aposta do mercado, apoiada pelos órgãos oficiais de fomento, como o Ministério do Turismo e a Embratur, por meio de programas de regio-nalização turística e o apoio ao turismo rodoviário.

O turismo de roteiros não é exatamente um con-ceito que surgiu para se opor ao “turismo de destinos”, mas sim um desdobramento des-se último. A experiência de viajar é sempre redescober-ta pelo homem. Conseqüen-temente, a própria atividade turística se renova a cada ciclo, procurando satisfazer a necessidade de o viajante estar em contato com novas experiências.

O Brasil possui cente-nas de roteiros turísticos com grande potencial de desenvolvimento, em todas as regiões do país. Todos eles são produtos muito

atrativos – tanto para o turista, quanto para o agen-te de viagens –, porém nem todos já foram devida-mente “descobertos” como roteiros. Em sua maioria, são produtos que só se tornarão realidade a partir do uso do automóvel, uma alternativa que vem ga-

nhando cada vez mais espa-ço na preferência do turista brasileiro.

A locação de automó-vel, essencial para descobrir esses roteiros, é um serviço com excelente relação custo/benefício, cujas tarifas estão “congeladas” há vários anos. Em dólar, segundo estudos comparativos da ABLA, a di-ária brasileira é a menor do mundo.

Além dessas vantagens comerciais, já evidentes para os agentes de viagens, o setor de locação está se empenhando em projetos e parcerias para a qualificação e treinamento de seu pesso-al, a fim de proporcionar um atendimento que supere as expectativas desse turista

ávido por novas descobertas.

Praia do Forte, um dos roteiros possíveis, a partir de Salvador (BA)

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“O Brasil possui centenas de roteiros

turísticos com grande potencial de

desenvolvimento, que só se tornarão

realidade a partir do uso do automóvel”

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locação diária

Durante o final de semana de 1º e 2 de novem-bro, o automóvel será a grande estrela em São Pau-lo. A cidade recebe nestas datas todo o aparato do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, que, mais uma vez, coincidirá com a realização do Salão do Auto-móvel (leia mais na página 19).

O setor de locação ganha destaque neste perí-odo. Segundo dados do Anuário ABLA 2008, a frota das locadoras da cidade de São Paulo gira em tor-no de 85 mil veículos, e parte dessa estrutura fica à disposição do evento, facilitando o transporte das equipes, organizadores, jornalistas e todo o público que chega para acompanhar a corrida. A demanda por locações diárias aumenta – afinal, a mobilidade e o prazer de dirigir obtidos com o carro alugado são benefícios valorizados pelos fãs da Fórmula 1.

Há vários roteiros turísticos no Estado de São Paulo que o torcedor pode vir a fazer antes ou depois do Grande Prêmio, utilizando automóvel alugado, seja nos arredores da cidade ou mesmo em distân-cias maiores, a partir da capital. Confiram alguns des-ses roteiros, indicados pelo diretor regional da ABLA São Paulo - Interior, Marcelo Ribeiro Fernandes.

No ritmo da Fórmula 1

Roteiro 1 Viagem pelo litoral, usando a rodovia Rio-São Paulo, do Guarujá até Parati (RJ)

Roteiro 2 Campos do Jordão e Vale do Paraíba até Itatiaia (RJ), usando a Via Dutra/Trabalhadores e estradas locais

Roteiro 3 Circuito das Águas (Serra Negra, Lindóia e outras cidades)

Roteiro 4 Grandes Lagos, na região de Rio Preto e cidades vizinhas, visitando atrações que margeiam os rios Grande, Paraná e Tietê

Roteiro 5 Usinas do Rio Tietê, de Barra Bonita até Ilha Solteira/Juquiá.

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is Em época de Fórmula 1 e Salão do Automóvel, atrações na capital e no interior de São Paulo são boas opções turísticas para quem aluga um automóvel

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ABLA em ação

“As locadoras que atuam no Bra-sil atingiram um alto grau de com-petência e estão prontas para sur-preender o cliente. A ABLA vai traba-lhar para mostrar essa realidade ao país”. Com essa segurança e entu-siasmo, o executivo Paulo Saab assu-miu a presidência da ABLA. Formado em jornalismo e

em direito, Saab estava no grupo Bandeirantes e já foi presidente da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos). Em seu currículo também constam a Abradif (Associação Brasileira dos Distribuidores Ford) e a Associação Comercial de São Paulo. Veja o que o primeiro pre-sidente executivo contratado pela ABLA já tem em mente para o setor.

Locação ABLA: Qual sua visão sobre o papel da ABLA na indústria do aluguel de automóveis?

Paulo Saab: Bem, parto do principio que para melhorar sempre a qualidade do serviço que presta ao cliente, a loca-dora não pode desviar o foco de sua atividade-fim, que é a de locar automóveis. As empresas do setor, portanto, precisam ter na entidade que as represen-ta profissionais atentos às necessidades de expan-são do mercado. E uma estrutura compatível para servir como suporte às suas ações. Manteremos o

Com Paulo Saab, ABLA ganha mais força para mostrar a realidade do setor

Foco no qubom relacionamento com toda a cadeia produtiva do setor, trabalharemos para desenvolver o negócio ‘locação’ e, em última análise, trabalharemos para que a indústria do aluguel de automóveis contribua ainda mais para o crescimento do país.

Locação ABLA: Então a filosofia será a de dar mais condições para que as locadoras associadas atendam seus clientes?

Paulo Saab: Sim, eu vejo as entidades de clas-se como parte viva da sociedade, com obrigação de interagir com o mercado, com o poder público e com outras entidades de forma objetiva. Isso sig-nifica estar focada no apoio ao desenvolvimento da atividade-fim de suas associadas. No caso da ABLA, devemos garantir apoio para o desenvolvimento do negócio “locação” e tomar para nós a missão de nos relacionarmos, sempre em nome das associadas, com o poder público, com outras forças de mercado e com entidades congêneres. Temos de ser o princi-pal alicerce das locadoras.

Locação ABLA: O que é possível assegurar desde já ao setor?

Paulo Saab: Digo a todos que meu capital é exatamente a credibili-dade e a transparência, que me credenciaram a aceitar essa nomeação do Conselho da ABLA. Posso assegurar às lo-cadoras associadas que cada uma delas será im-portante e decisiva para a entidade ser mesmo um instrumento de de-senvolvimento do ne-

gócio. Respeito-as profundamente e é legítimo rei-vindicar, em nome de todos que compõem a ABLA, uma demanda recíproca. Asseguro que trabalharei com afinco e lealdade para que o negócio de cada locadora possa evoluir.

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“A ABLA será o principal alicerce das locadoras

no desenvolvimento do negócio”

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ABLA em ação

Locação ABLA: Como sua experiência na dire-ção de outras entidades vai ajudá-lo nessa emprei-tada?

Paulo Saab: Já estou colocando o que aprendi nas últimas décadas a serviço do setor de locação de automóveis. Existem situações de defesa de in-teresses que precisam ser mostradas ao público de maneira correta, porque são capazes de contribuir para o desenvolvimen-to do próprio país. São posições transparentes que não podem ser ob-servadas apenas como se fossem interesse setorial. Essa experiência já está sendo utilizada em favor do nosso setor, que está afinado com essa visão moderna.

Locação ABLA: E o que já está em prática para isso?

Paulo Saab: Nesse momento, já estamos fi-nalizando um diagnósti-co que irá balizar as ações iniciais, tanto entre o pú-blico interno, que são as locadoras de automóveis, quanto entre os públicos de fora entidade, como clientes, parceiros, fornecedores, autoridades etc. O plano de ação que vamos implantar vai conciliar o conhecimento que a nova presidência executiva adquiriu sobre o setor, com as diretrizes já traçadas pelo Conselho da ABLA. Estamos afinando os instru-mentos para que a orquestra logo esteja tocando de forma harmônica.

e interessaLocação ABLA: A partir disso, já é possível pre-

ver resultados? Paulo Saab: Sim, vejo o setor a partir de uma

perspectiva de crescimento e de aperfeiçoamento na qualidade de serviços. Para isso, também contri-buem o momento favorável da economia brasileira

e o interesse consolidado das locadoras de alcan-çarem um grau bem mais elevado de profissionali-zação e visibilidade. Nos-sos números já refletem esse potencial. Além dis-so, as locadoras estão em todo o território brasilei-ro. Isso é um elemento importante para que se desenvolva a cultura da locação no país todo. Va-mos esperar que a atual crise internacional não tenha impactos no Brasil, além daqueles previstos pelo governo e pelos economistas.

Locação ABLA: Você já vê o setor maduro, pro-fissionalizado?

Paulo Saab: Isso é fato, mas profissionaliza-ção é, sem dúvida, um de-safio constante. Ela está acontecendo também na

ABLA com uma diretriz básica, que segue a evolu-ção e o amadurecimento do próprio país, em suas relações empresariais e sociais. O mercado de loca-ção de automóveis atingiu uma etapa em sua vida associativa em que se faz necessário acompanhar as mudanças, que vêm desde o período da abertura democrática, e que agora estão se consolidando. Es-tamos, sem dúvida, trilhando o caminho certo.

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“Profissionalização é um desafio constante. Na ABLA, ela acontece

com uma diretriz básica, que segue a evolução e o amadurecimento do próprio país, em suas

relações empresariais e sociais”

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1� Eventos Sindlocs

Representada pelo presidente do Conselho Na-cional, José Adriano Donzelli, e pelo presidente exe-cutivo da associação, Paulo Saab, a ABLA participou do II Grande Encontro do Sindicato das Empresas Locadoras de Automóveis de Minas Gerais (Sindloc-MG), realizado em setembro, em Tiradentes. Parti-

11º Encontro de Sindlocs no ES

2º Encontro do Sindloc-MGem Tiradentes

A ABLA esteve presente no 11º Encontro de Sindlocs (Sindicatos das Empresas Locadoras de Automóveis), de 9 a 11 de outubro, no hotel Bristol Century Plaza, em Vitória (ES). O evento contou com apoio da associação e foi promovido pelo Sindloc do Espírito Santo, que tem como presidente Paulo Nemer, também integrante do Conselho Nacional da ABLA.

ciparam também do evento diretores regionais e membros do Conselho Gestor da entidade. Na oca-sião, o presidente do Sindloc mineiro, Saulo Fróes, foi homenageado pela ABLA pelos relevantes serviços prestados ao setor.

O objetivo do Encontro foi promover a capaci-tação entre as locadoras associadas e discutir as prin-cipais questões que afetam a atividade. Patrocinado pelas montadoras Fiat e General Motors, o evento contou com a participação de quase 300 pessoas, 70 locadoras de veículos e 180 congressistas. A pro-gramação foi composta de palestras com temas va-riados. A palestra de abertura ficou aos cuidados de José Salim Mattar, do Conselho Nacional da ABLA.

“O índice de aprovação dos participantes do Encontro foi excelente, sinal de que cumprimos nos-so objetivo de integração, relacionamento e auto-conhecimento”, comentou Saulo Fróes, também di-retor regional da ABLA no estado.

Paulo Saab, Saulo Fróes (recebendo

homenagem da ABLA) e José

Adriano Donzelli, durante o evento

Participantes do Encontro discutiram os principais temas que afetam o setor

O presidente do Conselho Nacional, José Adria-no Donzelli, e o presidente executivo, Paulo Saab, participaram dos trabalhos, debatendo com os pre-sidentes dos Sindlocs de todo o país os principais temas do setor.

“O nível de discussão desse evento foi excelen-te e o balanço do Encontro é muito positivo”, afirmou Paulo Nemer ao encerramento das atividades.

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frota

Começou a contagem regressiva para o aguar-dado Salão do Automóvel.

Será a vigésima quinta edição do evento – que acontece mais uma vez em São Paulo, no Pavilhão de Exposições Anhembi, entre os dias 30 de outubro e 9 de novembro –, e os organizadores pretendem realizar o maior Salão até aqui. A feira reúne as prin-cipais marcas automotivas do Brasil e do exterior para estréia de modelos lançados, exibição de novos produtos e acessórios.

Neste ano, pela primeira vez, o Salão Interna-cional do Automóvel vai integrar oficialmente o calendário Motorshows da OICA (Organização Inter-nacional de Fabricantes de Veículos Automotores). Isso equivale dizer que o Salão ganha o mesmo sta-tus dos maiores eventos mundiais do setor, como os de Detroit, nos Estados Unidos, e Frankfurt, na Alemanha. Marcas como a Fiat, Volkswagen, General Motors, Toyota, Lamborghini, Lotus, Mercedes-Benz, Porsche, Renault, Ford, BMW, Chrysler e Ferrari, entre outras, estarão presentes.

Cerca de 600 mil visitantes são esperados por mais de 150 expositores. O evento acontece nova-mente no mesmo período do GP Brasil de Fórmula 1, marcado para o dia 2 de novembro (no autódro-mo de Interlagos).

O Salão conta com patrocínio da Anfavea (As-sociação Nacional dos Fabricantes de Veículos Au-

Salão Internacional do Automóvel em SP

25º Salão Internacional do AutomóvelData:

30 de outubro a 9 de novembro de 2008Horário:

30 de outubro a 8 de novembro, das 14h às 22h (entrada até às 21h); 9 de novembro, das 11h às 19h (entrada até às 17h)

Local:Pavilhão de Exposições do Anhembi – Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana - São Paulo - SP

Ingressos:Bilheteria: Adultos e maiores de 12 anos: R$ 30,00 / Crianças de 5 a 12 anos: R$ 20,00 / Menores de 5 anos e maiores de 65 anos: entrada franca. Os ingressos também estarão à venda pela inter-net, no site www.salaodoautomovel.com.br, onde podem ser obtidas mais informações sobre paco-tes promocionais.

Serviço

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tomotores) e co-patrocínio da Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) e do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Auto-motores).

Edição do ano passado: todos os grandes lançamentos do mercado automotivo reunidos no evento

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ção

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frota

Novo Camaro 2010

A Chevrolet apresentou em Detroit, nos EUA, a versão 2010 do conceituado esportivo Camaro, que tem como características de design a longa dian-teira em “V” e a traseira curta. O carro passará a ser comercializado no primeiro trimestre de 2009. Nas versões LS e LT, fará 11km/litro, contando com ge-renciamento ativo de combustível, que permite alto desempenho com economia, motor de seis cilindros com injeção direta, transmissão de seis marchas, sis-tema de suspensão independente nas quatro rodas e direção hidráulica variável. Os grandes destaques internos são conectividade Bluetooth, sistema de Áudio Premium Boston Acoustics, conectividade USB, e rádio com satélite.

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Honda Insight

A Honda apresentou em outubro, no Salão do Automóvel de Paris, o carro-conceito Honda Insight, que será o ponto de partida para a nova geração do híbrido (utiliza fontes alternativas de energia). O veículo deve começar a ser vendido no primeiro semestre de 2009, inicialmente nos mercados euro-peu, norte-americano e japonês. A montadora pla-neja transformar o Honda Insight no modelo mais acessível da categoria. A estimativa de comercializa-ção gira em torno de 200 mil unidades/ano.

Ka Tecno

A Ford lançou em sua linha o sistema My Connection, que reunirá Bluetooth, USB e MP3, per-mitindo a conexão de diversos recursos tecnológi-cos como celular, iPod e pen drive ao veículo, sem a necessidade de fios. O novo sistema equipará em 2009 os modelos do EcoSport, Fiesta (hatch e Sedan) e da Ranger, além do Ka Tecno – versão do compac-to popular. O novo Ka, que traz o recurso, tem como destaque as calotas especiais, painel com novo de-senho, alto-falantes, rodas aro 14 e sistema com có-digo eletrônico para inibir roubo e furto.

Sandero Stepway

A Renault apresentou o seu mais novo mode-lo desenvolvido para o Brasil, o Renault Sandero Stepway, que começa a ser vendido a partir de ou-tubro no país. O veículo acompanha a tendência de modelos urbanos com design esportivo. Por isso, várias foram as modificações implantadas em rela-ção ao Sandero, tais como: realce do desenho ex-terno esportivo, suspensões elevadas, entre outras. O Sandero Stepway virá equipado com o motor 1.6 16V Hi-Flex, bicombustível, fabricado no Brasil pela montadora.

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frota

Visual novo na Hilux

A Toyota apresentou na Tailândia os primeiros retoques na aparência da picape Hilux, trazendo mudanças na grade e nos pára-choques. Na Hilux SW4, os faróis foram alterados também. O veículo também passará a ser comercializado em versão mais barata e com motor a gasolina. Atualmente, o modelo fabricado na Argentina só sai com mecâni-ca a diesel. Não há previsão para a chegada do novo desenho ao Brasil neste ano.

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Fiat Linea

A Fiat apresentou em São Paulo sua maior no-vidade neste ano, o sedã Linea. A versão Absolute tem motor 1.9 quatro cilindros 16V bicombustível, câmbio automático Dualogic e vários itens de série. O público presente ao lançamento, em São Paulo, elogiou a decisão da Fiat de disputar o mercado de sedãs médios com o Linea. O lançamento teve show exclusivo de Roberto Carlos e Caetano Veloso. O se-tor de locação esteve presente no evento, represen-tado pela ABLA Nacional.

Polo 2009

O Polo 2009 passa a oferecer novos itens op-cionais, anunciou a Volkswagen. O piloto automá-tico, por exemplo, estará disponível para as versões equipadas com motor 1.6. Entre os principais desta-ques estão os retrovisores. agora pintados na mes-ma cor da carroceria, calotas “Ascari” de aro 15’’ e 10 raios, computador de bordo e bancos com novo revestimento, também presentes na versão Sedan. Além disso, a linha 2009 da montadora traz a nova geração de motores EA111 VHT 1.6 Total Flex, com aumento de torque sem redução de potência e maior conforto acústico.

O luxuoso Mohave

Um dos lançamentos da Kia no Salão do Auto-móvel deste ano (o outro é o compacto Rio), o Mo-have é um utilitário esportivo importado, conhecido no mercado norte-americano como Borrego. Chega para complementar a família de veículos esportivos da marca. Superior ao Kia Sorento, o Mohave é um SUV de grande porte, com design “clean” e excepcio-nal espaço interno, com três fileiras de bancos. Na lista de equipamentos do veículo estão itens como câmera para facilitar o estacionamento do veículo.

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22 opinião

Ao analisarmos os indicadores disponíveis da indústria de aluguel de automóveis, observamos que eles apresentam um desempenho bem acima do crescimento da economia brasileira. Este é um dado extremamente importante, pois revela que o setor tem grande dinamismo e capacidade de gerar bons negócios às suas empresas.

O PIB brasileiro cresceu, no último quadriênio, a taxa média de 4,5%, um valor bem abaixo dos in-dicadores setoriais de faturamento do setor e cres-cimento da frota, que registraram cifras de 10,39% e 11,74%, respectivamente. Estas informações permi-

tem estabelecer uma importante relação de causa e efeito entre o PIB e a demanda por locação de auto-móvel, mostrando que cada 1% de crescimento da economia produz uma expansão maior que 2% para o setor de locação de veículos.

O valor econômico desta informação está liga-do ao esforço de estimar os movimentos do merca-do, permitindo a cada empresa planejar o melhor caminho da sua expansão. Porém, o conforto desta percepção, que permite projetar o futuro, pode se desfazer se ponderarmos que o recente momento de prosperidade no Brasil foi impulsionado pelo ex-pressivo crescimento da economia mundial e pela incorporação de uma nova classe de consumidores à sociedade brasileira.

Isto significa dizer que, se não soubermos como a recessão mundial modificará o PIB, não saberemos qual impacto terá sobre a dinâmica de locação de veículos no Brasil. E se não tivermos indicadores que

*Renaldo A. Gonsalves

traduzam o comportamento dos novos consumi-dores em demanda de aluguel de autos, ficaremos fragilizados na nossa capacidade de antecipar os movimentos do mercado.

Desta forma, podemos afirmar que a contri-buição da análise macroeconômica para estimar o comportamento específico do setor de locação de veículos é reduzida e limitada. Um cenário macro-econômico, com projeções para 3 anos ou mais, é a moldura dentro da qual se revelam as expectativas de expansão ou crise e se fundamentam as premis-sas para estabelecerem o comportamento de todos os mercados.

O sucesso no planejamento de ações corpora-tivas, que ajustam rapidamente a empresa aos mo-vimentos do mercado, está ligado à disponibilidade de estatísticas que revelem o pulso dos principais consumidores dos serviços de locação de automó-veis. Estamos falando das empresas que estão foca-das no seu “Core Business”, terceirizando as demais atividades.

Para aumentar a eficiência dos ajustes ao mer-cado, devemos dispor de dados representativos dos setores que são “backward linkage” (fornecedores) como as montadoras de veículos, seguradoras, em-presas de cartões de crédito, oficinas e empresas de fornecimento de peças, e os “forward linkage” (os clientes) que são as empresas privadas e públicas, os turistas e executivos.

As informações sobre o comportamento des-ses dois setores têm expressivo valor econômico e estratégico, pois permitem a compreensão da dinâ-mica de expansão e de contração dos ciclos de ne-gócios do setor de locação de veículos.

As informações abertas por segmento que compõem o PIB do turismo – serviços de alojamen-to, alimentação, transporte rodoviário,locação de bens móveis e outros – permitiriam um melhor pla-nejamento das ações de cada uma das empresas do setor locação de autos, pela maior sensibilidade em relação aos consumidores destes serviços.

* Renaldo A. Gonsalves é professor do Departamento de Ciências Atuariais da PUC/SP, Doutor em Ciências Políticas pela PUC/SP, mestre em economia pela USP, especialista e consultor em economia setorial.

Indicadores deconjuntura e locação

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