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Revista Almost Paper | Iesa Rodrigues | Issue 003

Date post: 06-Apr-2016
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Angela Vieira, Casacão, Morar mais por Menos, Spas, Make, Notinhas, Moda, Viagens, Gastronomia, Dicas, Beleza, Decoração e muito mais com a assinatura de Iesa Rodrigues.
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ANGELA VIEIRA, TIPO CLASSE MORAR MAIS NO RIO MODA CASACÃO, JÁ! ANGELA VIEIRA, TIPO CLASSE
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ANGELA VIEIRA,TIPO CLASSE

MORAR MAISNO RIO

MODACASACÃO, JÁ!

ANGELA VIEIRA,TIPO CLASSE

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editoriale

xp

ed

iente

Diretora/EditoraIesa [email protected]

[email protected] RozarioEduardo Alonso

Direção de ArteRenata Bü[email protected]

Assistente de DesignInes Rozario

[email protected]

ViagensIesa [email protected]

De comer e de [email protected]

TecnologiaPedro [email protected]

Fotografia InternacionalParis: Marina SprogisNew York: Carla RobertoFlorença e Roma:Fabiana Marafiotti

Nesta edição também estão: Adriana Westerberg (organização), Nicole Derenzi (carioquices) e a NIna Kauffman

Envio de [email protected]

EditoraRR LETRAS LTDA.CNPJ 04.571.660/0001-83Gávea | Rio de Janeiro

DUN 897 488 563

Foto

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Intervalo entre verõesEsta é a impressão que dá, depois do calorão do verão 2014: já-já, chegamos ao calorão de 2015! O tempo corre, e mal nos impressionamos com os lançamentos de uma temporada, vem outra leva de eventos e muda tudo. Ok, é um ano atípico, de Copa, seca, pouco consumo, e o que importa é a adaptação a tantas mudanças.

Enquanto pensamos no caso, vamos contornando as pau-tas. Por exemplo: frio ou calor, as estampas continuam fortes. Pode ser um vestido de alcinhas ou uma saia lon-ga, para usar com rasteira ou boot, tanto faz. De man-gas compridas, faz inverno. Tomara que caia, faz verão. Escolhemos a locação, a Onda, do Casa Shopping, um dos shoppings mais competentes que conheço, no Rio de Janeiro. Esta cobertura de vidro, projetada pelo arquiteto israelense Nir Sivan, construída pela Seele (que assinou o projeto da loja da Apple em Nova York), com cálculos da firma alemã Knippers Helbig, foi batizada de Carioca Wave e serviu de luminoso fundo para nosso ensaio.

Nossa capa é a atriz Angela Vieira, porque está sempre elegante, tem histórias para contar e demos sorte, porque estava em intervalo de trabalho, prestes a viajar de férias. Com a amiga Silvia de Souza na produção, deu tudo certo.

Falando em história, ri muito com a Nikita. Quem não curte uma cena de academia?

Carla Roberto fez muito sucesso com sua coleção da blu-sas, desenvolvidas com a Lídia Azulay. Mas achou tempo para escrever sobre o Brooklyn – acho bom copiar e arqui-var as dicas para curtir este lado de lá de Nova York.

E assim vamos contornando o clima. Quem disse que pre-cisamos de inverno e verão para inventar moda?

Basta um leque e um cachecol, pronto, feito o guarda-rou-pa das estações. Vamos combinar que com estampa é bem mais divertido.

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L’Oreal Paris Infallible 24 HR Eye Shadow, Golden EmeraldL’OREALU$ 6,99

NA PRÓXIMA EDIÇÃOBROWN - BLUE - BLACK - RED

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Sombra Duda Molinos

DUDA MOLINOSR$ 26,

Esmalte Bourjois So Laque Glossy Aman-

de DefileBOURJOIS

R$ 28,90

Delineador Larger Than Life

Long-Wear Eyeliner

Rue de RivoliNARSR$ 95,

Couler Eye Gloss370 - Outremer

DIORR$ 115,

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A caminho de um jantar no shopping da Gávea, junto com Silvinha de Souza. Em uma das es-quinas dos corredores, em frente a um teatro, encontramos um grupo de famosas. Vera Holtz, com seus cabelos brancos e óculos pretos, sai em busca de algo. Fica Angela Vieira, em versão cachinhos! Pronto, encontro de mulheres falan-do de cabelos desencadeia uma conversa sobre megahair, figurinos, novelas, viagens. Epa, via-gem significa férias, quer dizer que a atriz está fora das gravações por um tempo! Finalmente, combinamos uma sessão de fotos, há tanto tem-po falada por nós três.

Só tinha que ser rápido, porque a viagem seria em menos de duas semanas. Um roteiro com a filha Nina, um encontro com o marido, Miguel Paiva, pela Itália e um grand finale na Croácia.

Este preâmbulo (ai, que palavrão! Vem de ambu-lare, se mover, junto com pré, de antes. Antes do movimento, pronto) apresenta nossas fotos fei-tas no estudio do Eduardo Alonso. O styling se-guiu o estilo da própria Angela, que chegou com seus cabelos encacheados, um sonho desde a infância. "quando todos na família tinham cabelos crespos, cheios e eu, com aqueles dois fios lisi-nhos...", contou Angela, que apesar deste sonho crespo se considera minimalista nos looks.

-- Normalmente, sou minimalista e monocromá-tica. Sem muita informação no look. Aliás, sinto ver que as pessoas aqui no Rio estão casuais demais. Principalmente os homens - é só bermu-da e camiseta, e nem é bermuda de linho, bonita. Vejo casais em que a mulher se produz toda bo-nita, e do lado, aquele bermudão largado...Adepta de macacões, vestidos, com a vantagem do eterno manequim 42 (que nada: na produção, vestiu modelos 38!), Angela só não aguenta mais saltos muito altos.

-- É sequela dos tempos de bailarina. Fui do Cor-

po de baile do Teatro Municipal de 1971 a 1978, épo-ca em que nem tínhamos boas sapatilhas por aqui. Meu pai trazia as inglesas ou francesas quando via-java, no dia a dia das aulas preferia as argentinas. Mas as horas nas pontas afetaram meus pés, por isso evito saltos altíssimos - contou enquanto experi-mentava as sandálias para as fotos.-- Em compensação, sou uma Imelda das bolsas, te-nho mania de bolsas. Ando com uma certa ideia fixa em uma Chanel, mas não consigo decidir a cor. Sei que não quero preta. Até hoje não me recuperei do roubo de uma birkin, em um hotel de Lisboa...

O fato de parar de dançar é compensado pela paixão pela corrida na Lagoa. Também aproveita o tempo livre para voltar à hidroginástica. "Desde 1998 faço trabalho de baixo impacto com a Stella Torreão".

Viagens também apaixonam. Para começar, há a li-gação com Portugal, uma segunda pátria. Adora a Itália, "principalmente com a visão do Miguel, que morou seis anos em Milão", gostou de Montevidéu, foi para a Patagônia. Buenos Aires é destino fre-quente para assistir a peças. "Agora, a paixão é por Berlim! Que maravilha, o design, o que fizeram na re-construção, a convivência do antigo com o moderno.

Além das viagens, Angela cultiva uma mania inusita-da: fazer obras! -- Tenho uma empreiteira dentro de mim. Atualmente estou arrumando o apartamento da minha filha. Dis-cuti a reprogramação dos tacos, queria tudo retinho - consegui convencer a arquiteta e ficou muito bom. Lá em casa, quando começo a olhar fixo para uma parede, o Miguel entra em pânico, porque pensa "ai, ela vai derrubar a parede!"

Bem humorada, a atriz fez a modelo perfeita, que veste todos os looks com a classe de uma persona-gem elegante. Com o gestual herdado da bailarina que trocou os tutus pelos figurinos da atriz, por uma razão tão minimalista quanto seu estilo de vestir:- Eu queria trabalhar com a palavra.

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Fotos: Eduardo AlonsoStyling: Silvia de SouzaAssistente de produção Ana Victoria FettBeleza: Muca de Sousa

Um favoritoMacacão preto ENJOYSandália de pedrarias ENJOY Brinco escaravelho LÍDICE CALDASBracelete VANESSA ROBERT

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Estampa azulCalça florida ENJOYBlusa de seda branca MARA MACCardigã branco CASUAL STREETSandália branca SCHUTZColar e pulseiras VANESSA ROBERT

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Navy cropped Calça reta azul-noite CASUAL STREETCorselet cropped vermelho JENESSEQUÁVeste branca estilo artes mar-ciais MARA MACSandália nude SCHUTZColar VANESSA ROBERT

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Longo exuberanteVestido estampado TEMPO4Sandália SCHUTZ

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Jogo transparenteTricô branco MARA MACsobre vestido estampado MARA MACColar LÍDICE CALDASSandália nude SCHUTZ

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Modelo Madri, na original, em versão metalizada, na Perere - R$ 242,

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Quem diria, um chinelo criado em 1774 – pelo me-nos foi quando o nome co-meçou a aparecer, da famí-lia alemã – continuaria co-biçada no século 21. Já ha-via feito sucesso nos anos 1990, mas agora voltou com força total e todas as versões a que têm direito os icons de moda, graças a duas coleções da Isa-bel Marant, francesa que sempre foi ótima em estilo rua parisiense. Mas corre o risco de se transformar em designer de sapatos, já que foi ela a autora dos célebres sneakers, os tênis de solado anabela, furor há dois anos atrás.

Nas fotos, a campanha de verão da Marant e as mui-tas propostas de birkens disponíveis no Brasil. Inclu-sive as originais, vendidas na Perere.

Nude, da coleção Summer Love, da Uncle K

R$ 149,

De tiras cruzadas, da Outer / R$ 119,90

Clássica, de fivelões, na Via Mia / R$ 129

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1. Zebrada da Andarella R$ 129,2. Bordada, Arezzo R$ 199,3. Étnica, da Schutz R$ 290,4. De tiras cruzadas Schutz R$ 300,

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Um X largo, de couro Mara Mac R$ 538,

Mostrando o solado clássico City Shoes R$ 109,70

Em tecido tipo lona azul ou nude Sollas R$ 99

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Metalizada cobre Dumond R$ 199

Com tira em T Pontapé R$ 89,90

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Isabel Marant

No desfile de verão Isabel Marant encantou com as rendas e sandálias

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Isabel Marant

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Isabel Marant

Na campanha, a designer priorizou looks de altíssimo

verão / férias

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Hoje com meu carro no conserto, só tendo duas pernas como transporte, pensei como seria bom es-tar em NY mais precisamente no Brooklyn. Assim como em Manhattan, o Brooklyn é um lu-gar para se andar. Nas vezes que lá fui, desde 2010, adoro xeretar esse lugar que vem crescendo e ficando muito bom de ir.

O Brooklyn não é o mesmo de antigamente. Os me-lhores restaurantes de NY já estão por lá, quem se mudou, nao pretende arredar pé, pois a qualidade de vida é ótima! Alugar um apê no Brooklyn hoje é tão caro quanto em Chelsea / Manhattan.

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Para visitar e explorar suas ruas, pegue a linha L, 2 ou 3, dependendo do destino e comece a explorar. Passeie calmamente, se ainda não co-nhece a área, comece por Williamsburg, ótimo para circular e descobrir novidades e também o Dumbo ou Bushwick: hoje, estes são bairros de referencia de Moda descolada e arte de rua de qualidade. De Manhattan ao Brooklyn de metrô são 15 a 20 minutos. Ou se quiser um belo passeio e tiver fôlego, pode ir de bicicleta ou a pé pela Brooklyn Bridge, leva 40 minutos( à pé ) e terá a vista mais linda e apaixonante!

Listo aqui algumas boas sugestões :

- A Bedford Ave. tem lojinhas ótimas! Já com-prei meias-calças fantásticas lá e também bi-jus, além de vestidinhos... Ali por perto fica o maior brechó que já vi, o Beacon’s Closet, um

grande centro de roupas usadas dos anos 20 aos dias de hoje, ótimo para acervos de pesqui-sa de moda ou para uso próprio, salvo com res-tauro e uma boa lavagem. Comprei uma saia que logo coloquei num saco plástico dei um nó e aqui, restaurei. Hoje é a saia mais linda que já tive ( paguei US$ 10) um achado! ( Beacon’s Closet: 88n, 11 st )

- Feira Smorgansbourg, aos sábados, com barraquinhas de comidas boas e vista linda! Rola nos fins de semana, o lugar é irado, com vista sensacional.

- Wythe Hotel em Williamsburg, Brooklyn Wa-ter Front - tem o Restaurante Raymond e o bar Ideas no último andar com a vista mais espeta-cular de Manhathan ao cair da tarde, atrai muita gente bonita neste horário.

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(Wythe Hotel: 80 Wythe Av. at N. 11 st, Williams-burg)

- Explore a Área Dumbo, onde tem um carros-sel e a vista sufoca de tão linda! Lá está a Ice Cream Factory e o super cheio e bom restau-rante Grimaldi’s, numa esquina, em uma casa de 1869 que foi o primeiro Safety Deposit Bank do Brooklyn. A fila é enorme nos fins de sema-na.

- Vá ao Prospect Park, o Brooklyn Bridge Park e o Fort Greene são ótimos para crianças e adultos, cada um destes espaços tem o seu website com a programação. São igualmen-te perfeitos para relaxar e esquecer que estão na maior metrópole do mundo, respire fundo e desfrute!

- Outro bom Park é o MacCarren, enquanto o frio do inverno não chega é delicioso. No ve-rão as pessoas pegam sol, fazem piquenique, jogam bola, enfim, aproveitam! Logo perto tem um bistrô mediterrâneo, o Lokal e os bar Berry Park.

- Um lugar imperdível é o Bothanica Park, com plantas exóticas, lago japonês, cerejeiras, na primavera é tudoooo! Funciona de graça às terças-feiras, aos sábados fecha ao meio dia.

- Nunca esqueça de ir ao Brooklyn Museum, arte e + arte! Em frente há um parque que cos-tuma ter shows de graça!

- Powerhouse Books, uma ótima livraria em meio a uma série de galerias

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- O River Café, inaugurado em 1974 foi pioneiro nesta época (fica às margens do Rio Hudson). Foi destruído pelo furacão Sandy em 2012, mas reinaugurou com sucesso e vem mantendo sua qualidade de sempre!

Outros lugares para comer, beber e se divertir :- Roberta’s Pizzaria, a melhor! A napolitana é divina, fina e crocante, hummmm! Aos sábados e domingos rolam shows do lado de fora, acho que porque os donos são músicos.

- Restaurante Blanca, do chef Carlo Mirar-chi: sofisticadissimo, serve só 12 pessoas por vez! Uma jornada gastronômica com mais de 25 pequenos pratos. Não é barato, sua clientela vai de Bill Clinton a Oprah Winfrey.

- Bar Radegast, rola musica ao vivo, animadíssi-mo! Comida nota 10!

- Brooklyn Brewry, cervejaria que dá para fa-zer uma degustação e provar todas as cervejas, pode sair «pinguço», kikikikiki!

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- Tiki Disco, no domingo à tarde, é hipster e ira-da, para quem gosta de estar junto de jovens e dançar!- Miss Favela, quer rir? Aos sábados, samba e aos domingos, forró, ver gringo dançando é D+! Sorry!

O Brooklyn é bom para todos, desde crianças, jovens e até os mais maduros. Os programas são muitos e os passeios, agradáveis! A cada vez que vou, descubro uma novidade. Alguns endereços e sugestões de restaurantes que menciono aqui não tive ainda oportunidade de

conhecer, mas conhecidos meus, moradores que amam o Brooklyn me recomendaram e es-tão na minha mira para minha próxima ida lá.

A cidade está se renovando mas conserva ainda em algumas ruas um ar anos 50, meio decadente, que é bem curioso! Aos sábados e domingos famílias circulam, e o comercio é movimentado, muitas feiras, cafés, igrejinhas, crianças, tudo como se fosse no interior mas com muita gente jovem, moderna e descolada! Vale a pena conhecer e desfrutar, além de ter a vista mais deslumbrante de Manhattan, NY!

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Nicole Derenzi

O MUNDO DE NIKITA

Mãe Copacabana

Eu morei em Copacabana por dez anos. Confesso que quando cheguei, entortei o nariz - eu estava trocando o Leblon de Manoel Carlos pela princesi-nha do mar e na época preferia mil vezes Manoel.

Achava um bairro confuso, onde senhorinhas muito senhorinhas dividiam espaço com gringos e bun-das e no meio disso uma lista enorme de butecos e farmácias.

Mas então Copacabana me abraçou, como abra-ça qualquer um que adentra seus limites e aí eu a aceitei, de verdade.

Indo embora hoje às cinco e meia da manhã cruzei com muitos bêbados, alguns esportistas indo para uma corrida, uma névoa que vai zicar minha deco-lagem, nenhum velhinho e o Stallos a pleno vapor.

A princesinha do mar é liberta, faz o que quer sem se importar com julgamentos. Copacabana pode ser a casa da mãe Joana, mas essa mãe é que faz tanta gente se sentir em casa sem preconceito al-gum. Meio Latino com seu “chega aí, pode entrar”.

Dizer que tudo funciona sempre na paz por aqui seria uma mentira, mas não é assim que funciona uma grande família?

Hoje, fora desse caos, posso dizer do fundo do meu coração: Como eu amo Copacabana!

No Whatsapp:

- Amor, hoje fui humilhada na academia. Aliás... Eu e todas as mulheres presentes no vestiário.

(...) tinha uma menina com a bunda apontando para a Lua. A bunda era tão bizarra que todas as mulhe-res olhavam de rabo de olho. Se era bomba eu não sei, mas a menina acertou na dose ou na malhação eterna, ou então na genética. Não mexia um átomo, aquela bunda!

(...) Enquanto para mim ela ainda era gente como a gente, estava lá amarradona trocando de roupa, até a hora que aquela bunda passou por mim. Fiquei tão sem graça com o senso gravitacional contrário da minha bunda, que na hora me enrolei na toalha de novo e por um instante devo até ter agarrado a inveja e plasmado um “bitchy” sem querer.

E depois de confessar minha frustração gravitacio-nal, ele responde:

“Hahahaha”

“Tirou foto?”

Lição do dia: Namorado não é amiga.

E a casa bem que poderia cair, mas a bunda já caiu primeiro.

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Alanka Nasser e Nina Kauffmann na inau-guração da Fabric Co no BarraShopping

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1- Ana Andrade e Angela Almeida | 2 - Gabriela Almeida e Bruna Cordeiro Guerra | 3 - Vera Loyola, Marilene Gomes de Matos e Sumaya Neves | 4 - Gabriela Itagiba e Sonia Simonsen | Na página ao lado: 5 - Ana Teresa Patrão e Stela Almeida

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A Fabric Co inaugurou loja no Rio Design Barra com coquetel e consul-toria de moda de Alanka Nasser.

Inauguração da Fabric Co no Rio Design Barra

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1- Jose Ronaldo Muller e Franklin Toscano | 2 - Alexandre e Carolina Alcure | 3 - Carla Pena e Agostinho Teixeira | 4 - Quentin Lewis, Marcia Romão e Genaro Perez | Na pá-gina ao lado: 6 - Elsaine Von Bla-ckenhagen, Philip Chang, Fabio Schimdt e Alain Branco | 7-Sonia Simonsen e Suely Bedran

P.F. Chang’s no CasaShopping

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Cofundador da rede P.F.Changs, o chinês Phillip Chang reservou uma noite para re-ceber 70 convidados no restaurante da marca no Casashopping. Foi um sucesso e super cool.

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1- Ana Licks e Fabiola Cabral | 2 - Andrea Nahas, Gloria Maria, Ingrid Guimarães e Nina Kauffmann | 3 - Andrea Nahas, Gilberto Junior e Nina Kauffmann | 4 - Rafaela Klein e Bruna Cordeiro | 5 - Daniela Arend e Melissa Januzzi | 6 - Maria Saucha e Ariadne Coelho. | Na página ao lado, 7- Lincoln e Roberta Graham | 8 - Izabel Vas-concelos e Daniele Correa | 9 - Carol Tepedino, Mariana Dantas e Carol Chequer | 10 - Liza Canha | 11-Liza Canha, Bebel Schimdt e Luciano Neves

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A Spezzato chegou ao Rio de Janei-ro desfilando o Verão 2015 no Copa-cabana Palace com presença de vips e muita solidariedade em prol das Ongs Casa Arte Vida e One by One.

Spezzatodesfilouno Copa

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1 - Inez Costa e Ruth Elizabeth 2 - Jaqueline Milone, Claudia Alencar e Denise Porca-ro 3 - Jaqueline Milone e Gloria Maria 4 - Denise Porcaro e Suzana Vieira 5 - Marga-reth Olilveira e Sandra Simplicio 6 - Nina Kauffmann, Gloria Maria e Denise Porcaro. Na pg ao lado, Suzana Vieira e a palestra de Gloria Maria

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Suzana Vieira e Gloria Maria pres-tigiaram a inauguração do W Spa no Barrashopping.A atriz Suzana Vieira foi eleita embaixatriz do W Spa e a jornalis-ta Gloria Maria fez palestra sobre SPA e beleza.As sócias Jaqueline Milone e De-nise Porcaro receberam com co-quetel by Monique Benoliel, mais a Dj Scarlet e a violinista Daianna Mazza.

Estrelas e palestrano W Spa

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1- Alice Tapajós e Carlos Lamoglia 2 - Ingrid França 3 -Yonne Seiller 4 -Taiza Barros e Tatiana GomesNa página ao lado: 5 - Nina Kauffmann e Michele Molon 6 - Ana Teresa Patrão, Marcia Romão e Vania Guimarães 7- Elsaine Von Blackenhagen, Nina Kauffmann e Thereza Chamas 8 - Gabriela Icaza e Renata Fraga

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Dezenas de convidados foram parabenizar Alice Tapa-jós pela abertura da loja Zibba no Barrashopping

Zibba noBarraShopping

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Fotos Ines RozarioModelo: Barbara DoriaBeleza: Monica FrançaProdução Nathani OzorioLocação: CasaShopping

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O americano Michael Kors afirma que não se admite Pri-mavera sem estampas. Há quem hesite em ter um vesti-do estampado - argumentos: porque cansa, porque fica visto, porque é difícil de combinar. Aceitando todos estes desvios, avisamos que será quase obrigatório ter algo florido ou colorido, abstrato ou figurativo nesta tempora-da de fim deste 2014.

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As opções variadas ajudam a se divertir nas escolhas. E o terceiro argumento, a dificuldade de combinar, ficou muito fraco, já que todas as misturas são admitidas. Estas são as linhas principais:

Tatoodesenhos de rosas e tribais. Já foram muito bem aproveitados por Galliano na Dior, nos anos 1990. Continuam firmes, em estampa cor-rida, além das localizadas em camisetas

Paisagema técnica digital possibilitou a estampa fotográ-fica. Paisagens turísticas são frequentes, além do por do sol na golden hour, comum no Insta-gram

Patchworkshá uma harmonia nos conjuntos que misturam flores, xadrezes, seja pelas cores ou pelos con-trastes. Melhor em peças menores, como cal-ças e tops

Manchasmais artesanal ou falsamente tie dye. Degra-dês. Quanto mais artesanal, mais luxo

Floresagora, são mais impressionistas, com formas de papoulas, orquídeas. Para o ano que vem, vamos aguardar margaridas em profusão

Folhasde palmeiras, multicoloridas. Simples ou misturadas com flores

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Abacaxié a fruta da moda. Aparece em forma de bolsas, pendentes e nas estampas. No exemplo, um croqui do Portinari

Chemise de seda com estampa de abacaxis LIXSandália salto grosso com detalhe gráfico CECCONELLOSacolinha com corrente dourada SEANITE

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Peixes a traço e rosas de tatuagem em fundo branco no macacão de cintura cortada e bolsos LIXSandália de gáspea alta, decorado em dourado CECCONELLOBrinco e pulseiras de lezard e cabeças de carneiro FISZPAN

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Flores e folhas de palmeira coloridas sobre o fundo branco do longo AFGHANSandália com filetes dourados CECCONELLO

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Flores impressionistas lembram os jardins de Giverny, vistos por Claude Monet, no vestido de alcinhas AFGHANSandália de tiras vermelhas e detalhes dourados CECCONELLOColar e brincos de turquesas FISZPAN

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Corte simples, skinny, para compensar a euforia do patchwork na calça KARAMELLOSandália de tiras finas VELLENOTricô flamé GILDA MIDANI para Dona CoisaBrincos prata velha FISZPAN

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A lagoa Rodrigo de Freitas no vestido de seda com babado no decote LIXBracelete ouro velho FISZPANSandália com filetes dourados no torno-zelo e no salto CECCONELLO

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Longo de malha pintura ar-tesanal GILDA MIDANI para Dona CoisaBracelete FISZPANSandália de faixas elásticas CECCONELLO

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Admirado por mitosDesenhista brasileiro é reconhecido por ícones de moda e música

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Desenhistas e criadores novos sempre merecem um espaço. Este trabalho é do baiano Nick-son Lubarino, que desenvolveu uma série de desenhos inspi-rado por Christian Louboutin e outros ícones. Até que rece-beu agradecimentos do próprio Louboutin, encantado com a homenagem vista no Facebook. Fala o Nick: Sempre admirei as pessoas que usavam essa marca, e achava estranho o próprio Louboutin ter escolhido como marca os solados dos sapatos. Algo que deixava a mulher mais sensual. Outro ponto que me impression-ou foi a criatividade com que ele se expunha em seus trabalhos, algo que me deixou mais curi-oso. Foi com essa curiosidade que no ano passado comecei a criar artes sobre a tal marca. Desenhei muito sobre a Loubou-tin, até que o próprio elogiou a minha arte duas vezes, quando postei no seu Facebook. Pen-sei: vou postar, quem sabe ele gosta da arte e comenta, critica ou elogia". De manhã, peguei meu celular e vi uma mensagem dizendo “Christian Louboutin co-mentou a sua publicação”. Nem tomei café fui entrando no com-putador e olhando minha rede social, pensei "é mentira". E lá estava escrito "Caro Nickson Lubarino, obrigado pelo seu post e por ter feito isso por nós! Os melhores cumprimentos da equipe Christian Louboutin!". Pensei, mais do que isso, impos-sível. Faz um ano que desenho os solados vermelhos! Denomi-nei de LouboutinART. Para mim

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não só sua estória de vida mas sim a trajetória da marca me impressionaram muito.

Outro caso começou quando eu desen-hava, ouvindo a música "Mirrors" de Sam Alves no smartphone. E daí veio a inspi-ração, desenhar Sam Alves. Cada passo a passo ia postando no meu Instagram, Facebook, Twitter e as "Samurais" iam curtindo, algumas colocando em suas páginas do Facebook e não sabiam o nome do artista, por conta da minha as-sinatura "NL", até que a arte ia ficando pronta. Em um certo dia vi no meu direct

que o próprio tinha curtido e colocado na sua página. Tendo em três dias mais de 2000 curtidas, comentários que me im-pressionaram de fãs como "Que fiquei feliz por saber, tudo que ele acha lindo, ele posta", "Se está a leilão!". E eu espe-ro um dia encontrar com ele para agrade-cer e presenteá-lo com a arte. E logo depois muitas páginas no Face-book e Twitter começaram a colocar outras artes minhas em suas páginas de noticias do Brasil como das cantoras Beyoncé, Lily Allen e do grande ícone da moda Christian Louboutin.

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Para contatos e encomendas

nicksonlubarinoillustration.blogspot.com.br/[email protected]: nicksonlubarinofacebook: nickson.oliveiralubarino

Na imaginação de Nick, Louboutin cria sapatos para Cinderelas modernas

Lily Allen tabém foi contemplada com uma ilus-tração de Nick, que está na foto à direita.

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Adriana Westerberg

COMO ORGANIZAR

SUAMAQUIAGEM

Toda mulher que curte maquiagem tem milhões de produtos diferentes. O proble-ma é saber como organizar e armazenar tudo. Qual será o lugar ideal para deixá-los e a melhor forma de armazenar estes tesouros?

Vejam algumas dicas para facilitar o seu dia a dia:

Primeiro separe o que costuma usar diariamente e coloque em uma néces-saire, de preferência que caiba na bolsa. Monte um kit básico com batom, rímel, lápis, sombra, corretivo e não esqueça de colocar cotonetes e lenço de papel. Em uma emergência é bom estar preparada!NUNCA deixe a nécessaire no carro. O calor pode estragar todos os seus produ-tos!

Os produtos menos utilizados devem ser guardados em lugar ventilado, sem umi-dade e sempre protegido do sol. Evite guardar suas maquiagens no banhei-ro, a umidade do ambiente altera a tex-

tura e consistência dos produtos, di-minuindo sua vida útil. Caso não haja opção e o único lugar para guardar for o banheiro, coloque o estoque dentro de gavetas juntamente com um pouco de bicarbonato de sódio em um recipiente aberto. O bicarbonato ajuda a combater a umidade, deixando as gavetas sequi-nhas. Mas lembre-se: isto não é o ideal, apenas um SOS!

Para não deixar as maquiagens espalha-das e soltas nas gavetas ou por cima da cômoda, opte por separar tudo por cate-goria. Por exemplo: boca (batom, gloss, lápis de boca) em um lugar, olhos (som-bra, lápis, rímel, delineador) em outro, pele (base, pó, blush, corretivos) em ou-tro lugar. Use e abuse das caixas, cestas e divisórias. Colocar tudo junto em uma caixa grande não resolve o problema!

Dê preferência às caixas e cestas de plás-tico, acrílico, vidro ou porcelana. Evite as caixas de madeira ou papelão, porque es-ses materiais absorvem muita umidade!

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Não tem como não se sujar maquiando, certo? Por isso, é imprescindível higieni-zar todos os pinceis, embalagens e até a bancada e espelhos sempre que pos-sível. Você pode usar um algodão ume-decido ou um pano úmido com a mistura de duas gotinhas de shampoo infantil ou detergente neutro em um recipiente com água para fazer a limpeza. Lave seus pincéis sempre que possível. Para uma pessoa que usa os pincéis apenas em si mesma, uma vez ao mês é suficiente. Os pincéis de base podem ser lavados uma vez por semana. Lembre-se de deixá-los secar naturalmente, longe do sol.

Não precisa sair comprando tudo o que encontrar pela frente para arrumar suas maquiagens. Muita coisa que você já tem em casa pode servir e deixar seu canti-nho um charme! Copos diferentes, cane-cas, potes coloridos - só descarte o que for feito de papel. Use a criatividade and have fun!

Adriana [email protected]

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Que venha o frio (ou o calor, tanto faz)

FAVEN NO MINAS TREND

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Que venha o frio (ou o calor, tanto faz)

Em Paris, MiuMiu foi a coleção com os mais lindos looks de saia-lápis e tops de babadinhos cobertos por casacões. Sim, em plena coleção para o verão 2015, casacos na altura dos joelhos – se a primeira impressão foi calorenta, no terceiro casaco já se pensava que tudo bem, ar condicionado existe para que?Já em Belo Horizonte, no Minas Trend Preview, apareceram casacões irresistíveis em tricô na Faven e na coleção do Lucas Magalhães, um dos grandes talentos da nova moda brasileira. Note-se que são completamente diferentes dos italianos – principalmente porque são para o inverno 2015!Mantô, casacão, 7/8 (esta denominação se aplica menos, porque o modelo não deixa pedaço da roupa de baixo aparente), é a peça que muda o look da moda.Em tempo, agora, em pleno outubro, vi uma menina de bermuda e casaco pelos joelhos, em malha, andando por Ipanema / Rio de Janeiro.

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STELLA MCCARTNEY

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POR RAFAEL MOURA

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O mineiro de São Sebastião do Paraíso, João Pimenta , é um dos grandes nomes quando o assunto é moda masculina. Seu trabalho está calcado em discutir o menswear, com a propos-ta de novas silhuetas em itens que antes eram restritos ao guardarroupa feminino - como body, camisetas justas e quadris marcados.

A carreira desse reinventor da silhueta masculi-na começou aos 16 anos, quando participou de um projeto do governo em Ribeirão Preto para inserir jovens no mercado de trabalho. A partir daí, o designer começou a trabalhar nas Casas Pernambucanas com elaboração de vitrine e costura. Foi o seu primeiro contato com o uni-verso da moda.

Aos 18, foi para São Paulo trabalhar na Rua Ca-etano, a famosa Rua das Noivas, passando em seguida pelo Mercado Mundo Mix, local que fez seu nome ganhar fama com seu trabalho com minissaias elaboradas em materiais inusitados, como frutas secas.

Em 2005, Pimenta abriu sua loja própria em São Paulo, o que fez com que as portas da Casa de Criadores (CdC) se abrissem em cinco edições do evento. Seu primeiro desfile na CdC foi des-

tinado ao público masculino, mas já na segunda apresentação o estilista começou a mesclar os gêneros e, no quinto desfile passou a trabalhar somente com o público masculino.

A partir de 2010 o designer entrou no line-up do São Paulo Fashion Week (SPFW), tendo uma dimensão maior do mercado, sem deixar o experimentalismo de lado. Atualmente, o esti-lista fechou as portas da loja própria, passando a vender suas peças apenas em multimarcas, apostando em um ateliê onde se dedica não so-mente aos negócios, como também às criações de sua linha exclusiva para noivos e atendimen-to com hora marcada.

“A cada coleção, estamos nos aproximando mais do consumidor final e isso é muito impor-tante pra mim, pois roupas são criadas para serem usadas. O caminho conceitual agora co-meça a migrar para a vida real, chegando mais próximo do meu objetivo”, conta o estilista.

João, que já ganhou notoriedade nacional, co-meçou a exportar suas peças para Portugal e ainda encontra tempo para produzir figurinos para empresas como Honda, TV Globo, Nokia, Sony, Volvo, Goodyear e Banco do Brasil.

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“Meus uniformes feitos para ações de marketing e feiras, são mais ca-ros que os do mercado, mas valem o preço: eu me preocupo com corte, tecido e acabamento”, diz João.

“Questionar o lugar comum é um de-safio ainda maior do que encontrar a forma ideal”, provoca na grife, onde a cada temporada mostra opções para reinterpretações da clássica do terno masculino, como por exemplo, mistu-rando o surf com a alfaiataria, numa espécie de “surf couture”, dando um aspecto mais leve e fresco aos seus costumes.

Como habitual no trabalho do estilis-ta, além da androginia, destacam-se os tecidos especiais, feitos a partir de uma grande pesquisa, com fios de alta torção e acabamentos espe-cíficos em composições têxteis mais resistentes, com aspectos encera-dos e acetinados. Mas mesmo com esse olhar para novos caminhos, vê-se sempre a “assinatura” de João Pimenta em cada uma de suas cria-ções.

Confira abaixo a conversa que tive-mos com o estilista:

Almost Paper: Qual é o estilo do homem brasileiro?João Pimenta: É um homem que vem de uma mistura de etnias. Ele é divertido e aberto a experimenta-ções. A maioria das pessoas acha que os homens brasileiros são qua-dradinhos. Eu discordo porque acho que ele busca novidades. Talvez ele não esteja acostumado à elegância como o italiano ou o francês. Exata-mente porque ele vem de uma mistu-ra; ele ainda está buscando um estilo próprio.

Almost Paper: Em sua percepção, o que os clientes da João Pimenta mais compram?JP: Os meus clientes procuram rou-pas mais próximas do corpo. Eu per-

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cebo também que essa moda streetwear, de ca-miseta e moletom, está cada vez mais distante do gosto da maioria – o que acho positivo. Eles têm buscado mais camisas, paletós. É uma di-ferença muito grande em relação há tempos atrás.

Almost Paper: Qual é a(s) peça(s) mais pro-curada(s) pelos seus clientes?JP: A peça que eu mais vendo é a calça, por-que eu gosto de desenhá-las e ofereço muitas opções. Os modelos com prega, com cara de vovô, são meus carro-chefe de vendas.

Almost Paper: Como seria o homem ideal para a marca João Pimenta? JP: Sonho com um homem livre. Um homem que não vê na roupa a definição sexual. Mui-ta gente projeta na roupa toda a necessidade de afirmação. As pessoas acham que a roupa fala mais do que as atitudes delas. E é mentira! A roupa é uma brincadeira. A mulher sabe lidar muito bem com isso. Tem dia que ela é homem, tem dia que ela é chic. Acredito num homem que também possa se divertir com a roupa. Não é porque eu visto uma roupa com uma cor ex-travagante que isso significa que eu sou sempre extravagante. As roupas servem para externali-zar nossas emoções, o “personagem” de cada dia. Isso não é falta de identidade e sim saber brincar. Eu acredito que os homens estão bus-cando isso agora, algo mais original. A mulher brigou muito para conquistar o espaço dela e se impor. Ela acabou passando na frente. Uma mulher vestida de homem é lindo. Um homem vestido de mulher é ridículo. Não que eu acredi-te que o homem tenha que se vestir de mulher, mas é que agora ele precisa conquistar tudo no-vamente: novas opções, novas formas.

Almost Paper: Você começou a fazer cole-ções masculinas porque no início você per-cebeu que alguns dos homens que iam à sua loja acabavam levando roupas femininas, in-clusive saias. E se fosse o inverso, mulheres indo com os seus parceiros e acabassem comprando algo para elas mesmas…JP: Sim! Eu coloco na minha modelagem pen-ces, acinturamento, quadril. Eu tento trazer um pouco dessa modelagem feminina até para me diferenciar do que é feito normalmente no mas-culino. Como a maioria do que é produzido para mulheres fica no tamanho “36”, as mulheres

que não são pequenas se encontram na minha roupa. O “P” do meu masculino quase chega a vestir uma mulher tamanho “G”. Então ela con-segue achar saias, peças acinturadas ou com quadril. Então sim, hoje acontece o contrário!

Almost Paper: Suas criações tem caracterís-ticas muito fortes. Sua “mão” é muito pre-sente. O que seria o DNA da João Pimenta?JP: Como desde o início eu me propus fazer experimentações, mesmo me apresentando num evento que não é experimental (São Paulo Fashion Week), eu acho que ainda estou nes-te momento de maturação de trabalho. O que tinha feito até então era inusitado, criou uma conversa, mas ainda não me satisfazia. Quero fazer uma roupa mais acessível. Eu tenho bri-gado para conseguir atingir um público maior e falar com mais pessoas.

Almost Paper: Atualmente, as parcerias com as redes de fast fashion estão aquecendo as vendas do mercado. Se você fosse convi-dado para assinar uma coleção masculina, aceitaria?JP: Sim, com certeza. Mas eu sei que a imagem que eu vinha mostrando na passarela não in-teressa aos empresários dessas marcas. Estou trabalhando agora para mudar essa percepção e chegar mais perto dos consumidores.

Almost Paper: Você é considerado um dos grandes nomes quando pensamos em ter-nos para noivos, algo que você fez no início da sua carreira. Como é retomar esse pro-cesso?JP: Decidi trabalhar novamente com roupas de casamento porque é o momento em que o ho-mem com certeza procura uma roupa sob me-dida. Mas estou investindo em ternos sob medi-da. Eu não me considero um alfaiate porque a alfaiataria que eu faço é experimental. A técnica é parecida com a de um alfaiate tradicional, mas acabo soltando mais a mão.

Almost Paper: E como tem sido?JP: Tem sido ótimo. Atendo no meu ateliê, às vezes vou até a casa deles. Aí você percebe que o homem que quer o sob medida é mui-to próximo da mulher na questão de exigência. Você percebe o quanto eles são conscientes do próprio corpo, como sabem o que querem melhorar com a ajuda da alfaiataria. Essa forma

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de trabalhar é uma escola, porque cada um tem um corpo diferente.

Almost Paper: Suas coleções parecem ser narrativas com personagens próprios. Qual é a importância de contar uma história com as suas roupas? JP: A vontade é de envolver as pessoas na his-tória e de desenvolver uma linguagem de moda. Acho muito frio ter uma coleção só pelas roupas. Todos os meus temas sempre têm algum ques-tionamento. Embora esteja dentro da moda, eu particularmente discordo com o elitismo dela, da lógica de quanto mais caro melhor. Quero mos-trar um outro lado. Por exemplo: quando olho para a Folia de Reis, tema de uma das minhas coleções, é porque tenho um interesse nessa festa que é considerada popular. Gosto de tra-balhar com temas populares para desmistificar o elitismo que a moda tenta criar. Quero falar do menino que veste a toalha de mesa e vira rei. Se você quer falar de moda brasileira, tem que olhar para dentro e não pra fora. Acho que há muitos estilistas querendo ser gringos. Eu ve-nho de uma família pobre, da roça. Então não tem por que eu querer vir agora tentar passar uma imagem oposta.

Almost Paper: Como você entende a identi-dade brasileira? JP: O mais importante para mim é esse olhar para dentro. Acho que o Brasil é inspiração para o mundo inteiro. Principalmente para estilistas porque existe uma grande mistura cultural, de etnias, grandes manifestações populares. En-quanto a gente fica com uma auto-estima baixa, tem muita gente grande lá fora se inspirando na gente. Temos tudo: as cores, os brilhos, as for-mas… Tudo para ter uma linguagem de moda muito forte.

Almost Paper: Em seus desfiles de Inverno 2013 você revisitou o malandro dos anos 1930. A apresentação teve uma série de ter-nos claros feitos de linho. Lembramos dos

ternos de linho usados em ocasiões como Primeira Comunhão. Ao que você associa essa “perda” da elegância brasileira?JP: Comentei no início que o homem brasilei-ro não tem um estilo definido. Mas agora, você falando, fica bem claro que isso se perdeu, não teve continuidade. Esse terno de linho branco é brasilidade, essa coisa do linho, do tecido na-tural, das cores claras, leves. Essa roupa mais elegante da década de 1930 quem vestia era os mais pobres, era usada pelos sambistas e ma-landros. Era do povo do Carnaval. É legal isso, porque a referência mais forte de elegância do Brasil vem desses homens pobres do samba. Talvez tivesse que ter evoluído dali a moda bra-sileira para o homem.

Almost Paper: Você comentou que elegância e dinheiro não dependem um do outro.JP: Não mesmo, não tem nada a ver. É lógico que um tecido de qualidade é mais caro. Mas um tecido mais simples com um bom corte tam-bém tem o seu mérito. Eu não acho que você ter dinheiro te faz mais elegante. Um exemplo é o Carnaval mesmo, quando os sambistas vestem terno e sapato bicolor. É incrível apesar deles não terem muito recursos.

Almost Paper: Como você vê o seu trabalho se desenvolvendo no futuro?JP: Eu quero fazer coleções com uma cara mais contemporânea e menos vintage. Nessa necessidade de contar histórias eu olho mui-to para trás. Queria também que as pessoas acordassem para o mercado de moda mascu-lina, principalmente a indústria têxtil. Ou você usa tecido italiano ou você não tem tecido para trabalhar. O linho agora está sendo produzido novamente, mas durante muito tempo ficamos sem. Não temos matéria prima! As empresas não querem arriscar nada. Se pelo menos hou-vesse um nicho em que fosse permitido ousar… O público masculino merece e está pronto para experimentar mais.

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Aos seis anos de idade, o lugar preferido da casa para Samantha Caldato era ao pé da mesa da cozinha. Observava sua avó pre-parar biscoitos de nata feitos com leite que era entregue em saquinhos na porta de casa. Também acompanhava o avô quando ele ia colher folhas no jardim para, depois, misturá-las no liquidificador e fazer o que ele chama-va de “coquetel purificador do sangue”.

Todos os dias, legumes, folhas e frutas eram colhidos na horta da casa. Tudo era consumi-do no momento da colheita.

A menina cresceu e morou em grandes cen-tros urbanos, como Nova York, Paris, Amster-dam e Los Angeles - nos quais o cultivo de uma horta é algo um tanto improvável, e a ali-mentação viva parecia uma impossibilidade. Repensar o aparentemente inconcebível e reafirmar que produzir seu próprio alimento é algo poderoso que se faz presente no cotidia-no de sua vida adulta. Nos últimos anos em Los Angeles, desenvolveu seu conhecimento e, em parceria com a californiana Lauri Kranz, descobriu ser viável a instalação e o monito-ramento de hortas orgânicas em diversos ti-pos de ambiente.

De volta ao Rio de Janeiro, se entusiasma com a produção de shiitake e mudas orgâni-cas do seu irmão no meio da Mata Atlântica. Decidem se unir e começar, assim, o projeto Paisagismo Comestível.

Esta é a boa notícia: o Paisagismo Comes-tível, sonho da Samantha, constrói, planta e mantém hortas orgânicas, ajudando qualquer pessoa interessada em ter um lindo jardim co-mestível em sua casa e a trazer saúde para a família. www.paisagismocomestivel.com

JardimComestível

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JardimComestível

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SPASMELHOR LONGE DE CASA

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A caminhada na água turbilhonante, um dos processos no spa do Mandarin Oriental de Hong Kong

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Claro: quem consegue relaxar en-quanto enfrenta o dia a dia normal, em sua própria cidade? Por esta ra-zão, os grandes hotéis abrigam os mais luxuosos espaços de massa-gens e tratamentos maravilhosos, que nos dão a sensação quase de nascer de novo. Juntamos a eufo-ria da viagem com o prazer de um cuidado especial em ambiente de sonhos.Um minuto de história: a palavra Spa deriva do nome da cidade bel-ga de Spa, conhecida nos tempos romanos como Aquae Spadanae. Há quem diga também que a pa-lavra vem das iniciais da expres-são sanitas per aquam (saúde pela água). No século 16 os ingleses curtiam as águas da estância ter-mal de Bath, que também remonta-

va ao período romano. Pronto, chega de história. Um bom spa continua a privilegiar a água em seus tratamentos, mas devidamente acrescida de outros processos não invasivos, como banhos de imersão em ofurô, sauna, exercícios anties-tresse, como meditação e ioga. O que também impressiona é o am-biente - basta admirar os spas de alguns dos hotéis que primam pela qualidade.Nos Mandarins - durante um agra-dável almoço no Olympe, no Rio de Janeiro, spas foram temas desenvol-vidos por três orgulhosos gerentes de hotéis da rede Mandarin Oriental: Jonas Schuermann (gerente- geral do Mandarin Oriental Hong Kong), Greg Liddell (gerente geral do The Landmark Mandarin Oriental Hong

Hong Kong Spa

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Spa e cidade de Singapura

Kong) e Robert O'Kennedy (diretor de vendas e marketing do Mandarin Oriental Bangkok). Os três fizeram questão de falar dos respectivos

Spas. Vendo as fotos, deu vontade de enfrentar o longo vôo até estas cidades, só para curtir uma sauna com o requinte da rede MO.

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Em Nova York - outro spa que mo-tiva a reserva é o Cornelia, dentro do hotel Surrey. Claro que os quar-tos são deslumbrantes, a recepção, impecável, o serviço, eficiente. Mas

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o Cornelia, com seus ambientes brancos e os tratamentos faciais, é irresistível. Chás, flores, produtos, tudo faz (quase) esquecer o agito da cidade.

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Em Lisboa - surpreendente, melhor definição para o spa do Altis Be-lém, em Lisboa. A rede Altis come-çou com estabelecimentos execu-tivos, no Centro, mas atualmente o

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hotel situado no bairro de Belém re-presenta uma maneira moderna de fazer hotelaria, desde a arquitetura minimalista até o spa com varandas para o rio.

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PAPEL CRAFT NA GÁVEAParece que foi ontem, mas a Papel Craft

está completando 20 anos! Para celebrar, ganhamos uma loja no shopping da Gávea!

Melhor ainda, a coleção de estreia parece ter sido feita para mim, pois inclui alças de mala,

porta-passaportes com estampas de chita, mapa mundi e bandeirias coloridas. Adorei.

Papel CraftShopping da Gávea, 2º piso | 21 2422-7398

www.papelcraft.com.br

LANCHEIRAS MODERNASDepois dos piqueniques, que driblam os altos preços dos

restaurantes, a nova ideia é reviver o hábito das lanchei-ras. A marca Feliz da Vida desenvolveu uma linha de

lancheiras adultas, em qua-tro estampas diferentes.

MAKE ECOLÓGICOPincéis de cabo de bambu e alumínio reciclado, cer-das de pelo sintético, muito macio, proporcionam aca-bamento impecável, além de srem ecologicamente corretos. Estão à venda na Loosho, em forma de kit, com necessaireLoosho.com

PEGADA BOHOAs cores da Natureza ins-piram a coleção Botanic, da City Shoes. As franjas e o nobuk garantem uma pegada Boho nas bolsas do verão 2015.

LEMBRANÇAS DE VIAGEMótimo para planejar a próxima viagem, o set de globos de metal, para decoração. Em dois tamanhos, para caber em qualquer ambiente. Novidade clássica na Area Objetos (a partir de R$ 220)

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Os novos brincos da Silvia Furmanovich, chegam às lojas em novembro. A franja, uma das tendências da temporada, está presente nas peças. Um brinco é placa de madeira, com detalhes de diamante e franjas de hematita. Já a outra peça, apresenta a pedra esmeralda, diamante e pompom de coral vermelho.

UNHAS E COPOSUm happy hour feminino, é o que promete o Unha Carioca, espaço onde é possível esmal-tar as unhas com opções entre mais de 300 esmaltes grifados com marcas internacionais, fazer uma massagem relaxante nas mãos e curtir um bom drink, enquanto acessa seus sites favoritos em tablets fornecidos pela equipe do Unha Carioca. Só não vale borrar o esmalte!Unha CariocaRua Visconde de Pirajá, 540, sala 202 – Ipanema/RJ www.unhacarioca.com

Na campanha Fall/Winter 2014/2015 da marca, a top Miranda Kerr apresenta

a linha de pulseiras “Stardust” da Swarovski. em material leve e flexível,

as peças parecem explodir em milhares de faíscas. O segredo por trás do

brilho intenso é uma rede translúcida, repleta de

cristais soltos capturados em

um tubo de nylon colorido para criar uma

silhueta 3D.

PELE DE PRIMAVERADepois do inverno, que resse-ca a pele, é preciso recuperar a maciez da pele. A Attitude,

marca californiana de cosméti-cos orgânicos e minerais trouxe para o Brasil o Organic Day (R$ 279) e o Organic Night Moistu-

rizer (R$ 289) dois produtos que contém Lonicera Japonica, plan-ta oriental que deixa a pele livre

de impurezas e o óleo de jojoba, umedecedor natural, com poder

cicatrizante. Vale testar!Attitude

www.attitudebrasil.com.br

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MÁSCARA DE RECONSTRUÇÃOQuem gosta de testar novos tratamentos fique sabendo que o Wagner Lisboa, hairstylist do Club Capelli, de Ipanema, lançou uma reconstrução capilar à base de proteína isolada, arginina, creatina, queratina e complexo B. É a Mask Protein, que segundo Wagner, "devolve o volume e o balanço natural dos fios. é um verdadeiro anabolizante dos fios."Club Capelli(21) 2511-2588

CARTIER EM TEMPORADA DE CELEBRAÇÕESAlém de festejar os 100 anos da Panthère Collection, as linhas de joias de panteras (aquelas maravilhas em forma de broches, anéis, tudo!), a Cartier lembra seus ícones de relojoaria masculina lançando o filme Shape your Time, dirigido pelo cineasta francês Bruno Aveillan. Em 90 segundos os modelos Tank, Santos e Ballon Bleu protagonizam uma viagem pelas oficinas, sob o impulso do ritmo dos mecanismos. São tesouros, relógios que passam de geração para geração, eternamente atuais.http://youtu.be/FNtZ3pPun3Y

Adriana Degreas buscou inspiração na paisagem tropical e cultura brasi-leira. A estilista, que se mudou para Miami no início deste ano, continua tocando o trabalho a todo vapor de seu headquarter, nos Estados Unidos, juntamente com seu time no Brasil, antenada 24h por dia.Prova disso são as estampas belíssi-mas, com o DNA de sua marca, que marcam a coleção e vão muito além do beachwear. O diferencial de Adriana Degreas são as peças Bain Couture, que carregam traços da alta costura tanto pela criatividade quanto pela qualidade de suas peças, minucio-samente bem acabadas, sempre em tecidos nobres.

Abriu mais uma loja Versace no Brasil. Aparente-mente, não é novidade, já há algumas pelo país afora. Mas esta, no Village Mall (Rio de Janeiro), é a primeira operada diretamente pela grife italia-na no Brasil. A própria Donatella Versace criou o conceito do espaço de 130 m2, em parceria com o arquiteto ingles Jamie Fobert. No ambiente da loja carioca figuram mosaicos de mármore, latão e acrí-lico – mas vamos ao que interessa: para celebrar a nova Versace, Donatella criou uma edição limitada da bolsa-ícone Olá Versace, em couro multicolor ou python. Botem o nome na lista!

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NEOPRENE NO PÉ

A Uncle K lança a coleção Hotel para o Verão 2015 com uma inspiração sporty

urbana. O neoprene surpreende em diversos shapes. E dá cara nova para

bolsas e calçados, como a sandália ras-teira Oneway (R$159), perfeita para a

praia e o pós-praia, e a sandália Dance Floor, elaborada com um mix de neo-

prene e pelica) www.unclek.com.br

SAPATOS (QUASE) ORGÂNICOSConhecida pelo jeito natural dos modelos, a Outer Shoes sai com a coleção Nativos, com formas orgâ-nicas, confortáveis e o conceito do antigo de cara nova, que remete ao afeto e à simplicidade. A camurça aged (envelhecida) estrela a cole-ção, nos modelos Brita, com solado de borracha ecológica (R$ 319,90) e a Tolena (R$ 249,90) em couro la-ranja, desenvolvido exclusivamente para a OuterOuter. ShoesRua Visconde de Pirajá, 540, térreo/Loja D – IpanemaTel.: (21) 2540-5774www.outershoes.com.br

PÉROLAS CONTEMPO-RÂNEAS

A Monte Carlo aposta no estilo anos 20 das joias de pérolas, como fazem

Chanel e Dior. Os brincos longos são lindos, delicados e completam looks de cabe-

los longos ou presos. www.montecarlo.com.br

As lojas e quiosques da Scarf Me recebem a partir

de outubro os lenços da nova coleção de alto verão da marca. Com inspiração

étnica, as estampas levam o DNA da marca e continuam

coloridas e irreverentes.

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A nova coleção da AMARO tem o toque

glamuroso das mulheres francesas. Em à lá Garçonne, o preto, branco e cinza

dominam o cenário, recheado de peças clássicas. Camisas, alfaiataria e o novo

pois são os grandes destaques.

CONTRA MANCHAS

A dermatologista Karla Assed (3202-4650) aposta no Spectra como tratamento queridinho da

temporada. O aparelho é composto por um sistema especial de Luz

Intensa Pulsada (LIP), que consiste em reduzir a temperatura da

epiderme, auxiliando na prevenção de dano térmico nos tecidos adjacentes à área tratada. É

indicado para o rejuvenescimento facial, fotoenvelhecimento,

manchas, melanoses solares, olheiras, vasos faciais, cicatrizes eritematosas de acne, acne em

atividade e rosácea.

A Acessorize completa 30 anos 30 anos de historia

no mercado mundial. Para a data, preparou um vídeo comemorativo com

divulgação nos mais de 70 países que está presente.

No Brasil, a Accessorize completa 12 anos.

Assista emvimeo.com/105638358

Eterna referência de estilo, Brigitte Bardot é a inspiração da Bo.Bô para a coleção Saint-

Tropez, que chega às lojas da marca em outubro. Inspirada pelo estilo dos anos 60 e pelo clima chic e descolado do balneário

francês - hot spot da turma mais descolada do planeta - a linha aposta em materiais

naturais, como o crochê, bordados feitos à mão e muitas fendas e assimetrias.

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Morar Mais por Menos, a casa original

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Estudio da blogueira / Aline Araújo

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A 11ª edição do evento criado por Ligia Schuba-ck aconteceu em uma casa na Joatinga. Esta é a edição carioca, já que o Morar Mais se reali-za em várias cidades brasileiras, a franquia deu certo - afinal quem não quer morar bem gastan-do menos?Desta vez, depois de sair pela direita depois do túnel da Barra (nem sabia que havia este cami-nho!), deixar o carro com manobrista e pegar o carrinho de golfe para subir e entrar no condo-

mínio, chegamos à grande casa de vários an-dares que recebeu os diversos ambientes.O conceito do “por menos” nem sempre ficou muito aparente, mas graças à eficiência das re-cepcionistas de cada ambiente surgem detalhes que primam pela criatividade e custo baixo. Como a escada que serve de apoio para lumi-nária e utensílios de cozinha, a parede feita de sobras de isopor, os pisos vinílicos que são re-sistentes e laváveis em quase todos os espaços.

Estudio da blogueira / Aline Araújo

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Ou os porta-toalhas feitos com pedais de bici-cleta no elegante banheiro da Mercia Caldas, a mesa que no “antes” era uma porta de banheiro e virou a mesa em trilhos e uma roda de bicicle-ta servindo de pé, que vai de um lado ao outro, base do projeto do Guilherme Soares Bezerra.E principalmente a descoberta dos pallets e caixotes de feira como objetos que servem de móveis e acessórios. Eles estão por toda parte, servindo de mesa, prateleiras ou como apoio

para plantas, na cor natural ou coloridas. Depois de algumas escadarias, alguns sobe e desces, a saída da casa é por um funicularzi-nho simpático, que reforça a beleza da vista da Barra da Tijuca, uma das atrações do evento, devidamente valorizado pelos participantes.

Vasos de alabastro do Egito

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Pendente para luz e utensílios em uma cozinha

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Estar carioca / Vera Escórcia e Ricardo Cunha

Banheiro com espelho veneziano e vaso sanitário tipo poltrona

Controle na suíte do fotógrafo / Tamires Ribas e Deise Maturana

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Varanda do mar / Geisa HartmannDestaque para a poltrona Acqua, da Sierra

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Quarto do Casal

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Quarto do Bebê

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Trocador | Quarto do Bebê

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Parede feita com sobras de isopor

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Suite da carioca / Camila Dekache, Anna Plachta e Paula Groishman

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A casa do Morar Mais


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